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Motivos para você parar tudo o que está fazendo para fazer o
concurso da Prefeitura de Uberaba!!!
Esse é o tipo de concurso que quanto mais eu pesquiso, mais eu descubro
coisas boas! É tanta coisa que terei de separar por tópicos! Sim, esse é o
VERDADEIRO CONCURSO UNIFICADO! Você poderá se inscrever nos 3 cargos
de psicologia, estudando por apenas um curso, e fazer as provas no mesmo final
de semana!
Veja o que está no edital:
5.6.2 O candidato poderá efetuar inscrição para mais de um cargo
do Concurso Público, desde que a prova objetiva seja realizada
em períodos distintos para cada cargo, devendo observar os
períodos de aplicação da prova (manhã e tarde) estabelecidos no
Anexo I deste Edital.
5.6.3 No caso de duas ou mais inscrições de um mesmo candidato,
para o mesmo período de realização da prova, será considerada a
última inscrição realizada com data e horário mais recente,
independente da data em que o pagamento tenha sido realizado.
As demais inscrições serão canceladas automaticamente, não
havendo ressarcimento do valor pago, ou transferência do valor
pago para outro candidato, ou, ainda, para inscrição realizada para
outro cargo.
1
Prefeitura de Uberaba 2024
Psicologia – Aula 01 (Instituto AOCP)
Professor Alyson Barros
Sobre os cargos
Vejamos um breve resumo:
Cargos de Psicólogo
Especialista Especialista
Analista (409)
Saúde (420) Serviços (494)
Vagas CR 2 + CR 30 + CR
Vencimentos R$ 7.721,77 R$ 4.115,43 R$ 4.628,75
Benefícios Plano de Saúde Plano de Saúde
Plano de Saúde +
+ Auxílio + Auxílio
Auxílio alimentação
alimentação alimentação
R$1.000,00
R$1.000,00 R$1.000,00
Carga Horária
30h 30h 30h
Semanal
Prova 19/05/2024 19/05/2024
18/05/2024 (Tarde)
(Manhã) (Tarde)
2
Prefeitura de Uberaba 2024
Psicologia – Aula 01 (Instituto AOCP)
Professor Alyson Barros
1
http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/conteudo,31046
3
Prefeitura de Uberaba 2024
Psicologia – Aula 01 (Instituto AOCP)
Professor Alyson Barros
4
Prefeitura de Uberaba 2024
Psicologia – Aula 01 (Instituto AOCP)
Professor Alyson Barros
2
Sim, na tabela está escrito 20 horas, mas acredito que aplique-se também ao cargo de 30 horas.
5
Prefeitura de Uberaba 2024
Psicologia – Aula 01 (Instituto AOCP)
Professor Alyson Barros
ANALISTA DE AUDITORIA, REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DA SAÚDE
Carga Horária: 20 Horas
Quantidade de Cargos: 90
CLASSE A B C D E F
% PROMOÇÃO - 10,00% 15,00% 30,00% 50,00% 75,00%
TABELA
NÍVEL DE APERFEIÇOAMENT DOUTORAD PÓS
SUPERIOR PÓS LATO SENSU MESTRADO
ENQUADRAMENTO O 180 HORAS O DOUTORADO
01 - 10,00% 15,00% 30,00% 50,00% 75,00%
02 1,20% 11,32% 16,38% 31,56% 51,80% 77,10%
03 2,40% 12,64% 17,76% 33,12% 53,60% 79,20%
04 3,60% 13,96% 19,14% 34,68% 55,40% 81,30%
05 4,80% 15,28% 20,52% 36,24% 57,20% 83,40%
06 6,00% 16,60% 21,90% 37,80% 59,00% 85,50%
07 7,20% 17,92% 23,28% 39,36% 60,80% 87,60%
08 8,40% 19,24% 24,66% 40,92% 62,60% 89,70%
09 9,60% 20,56% 26,04% 42,48% 64,40% 91,80%
10 10,80% 21,88% 27,42% 44,04% 66,20% 93,90%
11 12,00% 23,20% 28,80% 45,60% 68,00% 96,00%
12 13,20% 24,52% 30,18% 47,16% 69,80% 98,10%
13 14,40% 25,84% 31,56% 48,72% 71,60% 100,20%
14 15,60% 27,16% 32,94% 50,28% 73,40% 102,30%
15 16,80% 28,48% 34,32% 51,84% 75,20% 104,40%
16 18,00% 29,80% 35,70% 53,40% 77,00% 106,50%
17 19,20% 31,12% 37,08% 54,96% 78,80% 108,60%
18 20,40% 32,44% 38,46% 56,52% 80,60% 110,70%
19 21,60% 33,76% 39,84% 58,08% 82,40% 112,80%
20 22,80% 35,08% 41,22% 59,64% 84,20% 114,90%
60
21 24,00% 36,40% 42,60% 61,20% 86,00% 117,00%
22 25,20% 37,72% 43,98% 62,76% 87,80% 119,10%
23 26,40% 39,04% 45,36% 64,32% 89,60% 121,20%
24 27,60% 40,36% 46,74% 65,88% 91,40% 123,30%
25 28,80% 41,68% 48,12% 67,44% 93,20% 125,40%
26 30,00% 43,00% 49,50% 69,00% 95,00% 127,50%
27 31,20% 44,32% 50,88% 70,56% 96,80% 129,60%
28 32,40% 45,64% 52,26% 72,12% 98,60% 131,70%
29 33,60% 46,96% 53,64% 73,68% 100,40% 133,80%
30 34,80% 48,28% 55,02% 75,24% 102,20% 135,90%
31 36,00% 49,60% 56,40% 76,80% 104,00% 138,00%
32 37,20% 50,92% 57,78% 78,36% 105,80% 140,10%
33 38,40% 52,24% 59,16% 79,92% 107,60% 142,20%
34 39,60% 53,56% 60,54% 81,48% 109,40% 144,30%
35 40,80% 54,88% 61,92% 83,04% 111,20% 146,40%
36 42,00% 56,20% 63,30% 84,60% 113,00% 148,50%
37 43,20% 57,52% 64,68% 86,16% 114,80% 150,60%
38 44,40% 58,84% 66,06% 87,72% 116,60% 152,70%
39 45,60% 60,16% 67,44% 89,28% 118,40% 154,80%
40 46,80% 61,48% 68,82% 90,84% 120,20% 156,90%
Especialista de saúde:
6
Prefeitura de Uberaba 2024
Psicologia – Aula 01 (Instituto AOCP)
Professor Alyson Barros
ESPECIALISTA DE SAÚDE I
Carga Horária: 30 Horas
Quantidade de Cargos: 485
CLASSE A B C D E F
% PROMOÇÃO - 10,00% 15,00% 30,00% 50,00% 75,00%
TABELA
NÍVEL DE APERFEIÇOAMENTO
SUPERIOR PÓS LATO SENSU MESTRADO DOUTORADO PÓS DOUTORADO
ENQUADRAMENTO 180 HORAS
01 - 10,00% 15,00% 30,00% 50,00% 75,00%
02 1,20% 11,32% 16,38% 31,56% 51,80% 77,10%
03 2,40% 12,64% 17,76% 33,12% 53,60% 79,20%
04 3,60% 13,96% 19,14% 34,68% 55,40% 81,30%
05 4,80% 15,28% 20,52% 36,24% 57,20% 83,40%
06 6,00% 16,60% 21,90% 37,80% 59,00% 85,50%
07 7,20% 17,92% 23,28% 39,36% 60,80% 87,60%
08 8,40% 19,24% 24,66% 40,92% 62,60% 89,70%
09 9,60% 20,56% 26,04% 42,48% 64,40% 91,80%
10 10,80% 21,88% 27,42% 44,04% 66,20% 93,90%
11 12,00% 23,20% 28,80% 45,60% 68,00% 96,00%
12 13,20% 24,52% 30,18% 47,16% 69,80% 98,10%
13 14,40% 25,84% 31,56% 48,72% 71,60% 100,20%
14 15,60% 27,16% 32,94% 50,28% 73,40% 102,30%
15 16,80% 28,48% 34,32% 51,84% 75,20% 104,40%
16 18,00% 29,80% 35,70% 53,40% 77,00% 106,50%
17 19,20% 31,12% 37,08% 54,96% 78,80% 108,60%
18 20,40% 32,44% 38,46% 56,52% 80,60% 110,70%
19 21,60% 33,76% 39,84% 58,08% 82,40% 112,80%
20 22,80% 35,08% 41,22% 59,64% 84,20% 114,90%
71
21 24,00% 36,40% 42,60% 61,20% 86,00% 117,00%
22 25,20% 37,72% 43,98% 62,76% 87,80% 119,10%
23 26,40% 39,04% 45,36% 64,32% 89,60% 121,20%
24 27,60% 40,36% 46,74% 65,88% 91,40% 123,30%
25 28,80% 41,68% 48,12% 67,44% 93,20% 125,40%
26 30,00% 43,00% 49,50% 69,00% 95,00% 127,50%
27 31,20% 44,32% 50,88% 70,56% 96,80% 129,60%
28 32,40% 45,64% 52,26% 72,12% 98,60% 131,70%
29 33,60% 46,96% 53,64% 73,68% 100,40% 133,80%
30 34,80% 48,28% 55,02% 75,24% 102,20% 135,90%
31 36,00% 49,60% 56,40% 76,80% 104,00% 138,00%
32 37,20% 50,92% 57,78% 78,36% 105,80% 140,10%
33 38,40% 52,24% 59,16% 79,92% 107,60% 142,20%
34 39,60% 53,56% 60,54% 81,48% 109,40% 144,30%
35 40,80% 54,88% 61,92% 83,04% 111,20% 146,40%
36 42,00% 56,20% 63,30% 84,60% 113,00% 148,50%
37 43,20% 57,52% 64,68% 86,16% 114,80% 150,60%
38 44,40% 58,84% 66,06% 87,72% 116,60% 152,70%
39 45,60% 60,16% 67,44% 89,28% 118,40% 154,80%
40 46,80% 61,48% 68,82% 90,84% 120,20% 156,90%
7
Prefeitura de Uberaba 2024
Psicologia – Aula 01 (Instituto AOCP)
Professor Alyson Barros
ESPECIALISTA EM SERVIÇOS PÚBLICOS
Carga Horária: 30 Horas
Quantidade de Cargos: 460
CLASSE A B C D E F
% PROMOÇÃO - 10,00% 15,00% 30,00% 50,00% 75,00%
TABELA
NÍVEL DE APERFEIÇOAMENTO
SUPERIOR PÓS LATO SENSU MESTRADO DOUTORADO PÓS DOUTORADO
ENQUADRAMENTO 180 HORAS
01 - 10,00% 15,00% 30,00% 50,00% 75,00%
02 1,20% 11,32% 16,38% 31,56% 51,80% 77,10%
03 2,40% 12,64% 17,76% 33,12% 53,60% 79,20%
04 3,60% 13,96% 19,14% 34,68% 55,40% 81,30%
05 4,80% 15,28% 20,52% 36,24% 57,20% 83,40%
06 6,00% 16,60% 21,90% 37,80% 59,00% 85,50%
07 7,20% 17,92% 23,28% 39,36% 60,80% 87,60%
08 8,40% 19,24% 24,66% 40,92% 62,60% 89,70%
09 9,60% 20,56% 26,04% 42,48% 64,40% 91,80%
10 10,80% 21,88% 27,42% 44,04% 66,20% 93,90%
11 12,00% 23,20% 28,80% 45,60% 68,00% 96,00%
12 13,20% 24,52% 30,18% 47,16% 69,80% 98,10%
13 14,40% 25,84% 31,56% 48,72% 71,60% 100,20%
14 15,60% 27,16% 32,94% 50,28% 73,40% 102,30%
15 16,80% 28,48% 34,32% 51,84% 75,20% 104,40%
16 18,00% 29,80% 35,70% 53,40% 77,00% 106,50%
17 19,20% 31,12% 37,08% 54,96% 78,80% 108,60%
18 20,40% 32,44% 38,46% 56,52% 80,60% 110,70%
19 21,60% 33,76% 39,84% 58,08% 82,40% 112,80%
20 22,80% 35,08% 41,22% 59,64% 84,20% 114,90%
78
21 24,00% 36,40% 42,60% 61,20% 86,00% 117,00%
22 25,20% 37,72% 43,98% 62,76% 87,80% 119,10%
23 26,40% 39,04% 45,36% 64,32% 89,60% 121,20%
24 27,60% 40,36% 46,74% 65,88% 91,40% 123,30%
25 28,80% 41,68% 48,12% 67,44% 93,20% 125,40%
26 30,00% 43,00% 49,50% 69,00% 95,00% 127,50%
27 31,20% 44,32% 50,88% 70,56% 96,80% 129,60%
28 32,40% 45,64% 52,26% 72,12% 98,60% 131,70%
29 33,60% 46,96% 53,64% 73,68% 100,40% 133,80%
30 34,80% 48,28% 55,02% 75,24% 102,20% 135,90%
31 36,00% 49,60% 56,40% 76,80% 104,00% 138,00%
32 37,20% 50,92% 57,78% 78,36% 105,80% 140,10%
33 38,40% 52,24% 59,16% 79,92% 107,60% 142,20%
34 39,60% 53,56% 60,54% 81,48% 109,40% 144,30%
35 40,80% 54,88% 61,92% 83,04% 111,20% 146,40%
36 42,00% 56,20% 63,30% 84,60% 113,00% 148,50%
37 43,20% 57,52% 64,68% 86,16% 114,80% 150,60%
38 44,40% 58,84% 66,06% 87,72% 116,60% 152,70%
39 45,60% 60,16% 67,44% 89,28% 118,40% 154,80%
40 46,80% 61,48% 68,82% 90,84% 120,20% 156,90%
8
Prefeitura de Uberaba 2024
Psicologia – Aula 01 (Instituto AOCP)
Professor Alyson Barros
Psicologia da saúde: fundamentos e prática. 8. Programas em
saúde mental: atuação em programas de prevenção e tratamento,
intervenção em grupos vivenciais e informativos. 9. Ética
profissional. 10. Educação em saúde. 11. Planejamento e
programação, monitoramento e avaliação de programas em saúde
Sobre os conteúdos
Pouca coisa na parte de psicologia, de verdade. Vejamos:
9
Prefeitura de Uberaba 2024
Psicologia – Aula 01 (Instituto AOCP)
Professor Alyson Barros
1. Relações humanas.
2. Trabalho em equipe interprofissional: relacionamento e competências.
5. Tratamento e prevenção da dependência química.
6. Técnicas de entrevista.
Sobre a banca
Instituto AOCP.
Banca boa, com tradição, consistente e que não irá nos dar trabalho.
Estudar por outro curso (até pelo curso nosso de prefeituras) será um erro.
Ética profissional.
Código de Ética: Resolução CFP Nº 010/05
10
Prefeitura de Uberaba 2024
Psicologia – Aula 01 (Instituto AOCP)
Professor Alyson Barros
profissão, um código de ética não pode ser visto como um conjunto fixo de
normas e imutável no tempo. As sociedades mudam, as profissões transformam-
se e isso exige, também, uma reflexão contínua sobre o próprio código de ética
que nos orienta.
Dois pontos importantes: todo código de ética é
determinado historicamente e o nosso foi influenciado pela
Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A formulação deste Código de Ética, o terceiro da profissão de psicólogo
no Brasil, responde ao contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do
país e ao estágio de desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e
profissional. Este Código de Ética dos Psicólogos é reflexo da necessidade,
sentida pela categoria e suas entidades representativas, de atender à evolução
do contexto institucional-legal do país, marcadamente a partir da promulgação
da denominada Constituição Cidadã, em 1988, e das legislações dela
decorrentes.
Consoante com a conjuntura democrática vigente, o presente Código foi
construído a partir de múltiplos espaços de discussão sobre a ética da profissão,
suas responsabilidades e compromissos com a promoção da cidadania. O
processo ocorreu ao longo de três anos, em todo o país, com a participação direta
dos psicólogos e aberto à sociedade.
Ô drama do CFP, essa é dispensável.
Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se
mais de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem
seguidas pelo psicólogo. Para tanto, na sua construção buscou-se:
Eis a lista dos pressupostos que nortearam a construção do
nosso código de ética que todo candidato deve saber.
a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos que devem
orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades
profissionais e a ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas
demandam uma contínua reflexão sobre o contexto social e institucional.
b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limites e
interseções relativos aos direitos individuais e coletivos, questão crucial para as
relações que estabelece com a sociedade, os colegas de profissão e os usuários
ou beneficiários dos seus serviços.
c. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a
crescente inserção do psicólogo em contextos institucionais e em equipes
multiprofissionais.
d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não
em suas práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se
restringem a práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.
Ao aprovar e divulgar o Código de Ética Profissional do Psicólogo, a
expectativa é de que ele seja um instrumento capaz de delinear para a sociedade
as responsabilidades e deveres do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua
formação e balizar os julgamentos das suas ações, contribuindo para o
fortalecimento e ampliação do significado social da profissão.
Vou destacar as utopias os objetivos:
11
Prefeitura de Uberaba 2024
Psicologia – Aula 01 (Instituto AOCP)
Professor Alyson Barros
a. a) delinear para a sociedade as responsabilidades
e deveres do psicólogo
b. b) oferecer diretrizes para a sua formação
c. c) balizar os julgamentos das suas ações
d. d) contribuir para o fortalecimento e ampliação
do significado social da profissão
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade,
da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores
que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das
pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas
de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Atente para a expressão “contribuirá para a eliminação”.
III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e
historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo
aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da
Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.
V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da
população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços
e aos padrões éticos da profissão.
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com
dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
Aqui não tem escolha, em situações que o psicólogo presencie a
degradação da psicologia, deve agir obrigatoriamente.
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e
os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais,
posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios
deste Código.
Uma dica: decore o VII. Cai na literalidade na maioria das
bancas em que trabalhei,
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trabalho do psicólogo (Exemplo, Código de Ética do Poder
Executivo para psicólogos servidores do poder executivo).
d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou
de emergência, sem visar benefício pessoal;
O que isso realmente significa na prática? Significa que o
psicólogo deve se apresentar para o trabalho em situações de
calamidade pública ou de emergência, mesmo que seja sem
remuneração. Esse preceito está de acordo com o humanismo
da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
e) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos
do usuário ou beneficiário de serviços de Psicologia;
Nada de preços ou condições exorbitantes.
f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,
informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo
profissional;
Esse “a quem de direito” é o usuário do serviço e/ou seu
responsável.
g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação
de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para
a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário;
h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a
partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que
solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho;
i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo,
guarda e forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam
feitas conforme os princípios deste Código;
j) Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais,
respeito, consideração e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar
com estes, salvo impedimento por motivo relevante;
k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos
justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os
assumiu inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações
necessárias à continuidade do trabalho;
l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal
ou irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste
Código ou da legislação profissional.
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quando do exercício de suas funções profissionais;
c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas
psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de
violência;
d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou
favoreçam o exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer
outra atividade profissional;
e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou
contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços
profissionais;
f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de
atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não
estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão;
g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico científica;
h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas
psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas;
i) Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços;
j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha
vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos
objetivos do serviço prestado;
k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus
vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a
qualidade do trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da
avaliação;
l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando
benefício próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com
a qual mantenha qualquer tipo de vínculo profissional;
m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo
que possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes
de informações privilegiadas;
n) Prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais;
o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens
outras de qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim
como intermediar transações financeiras;
p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de
serviços;
q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar
resultados de serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma
a expor pessoas, grupos ou organizações.
Mas Alyson, não podemos realizar diagnóstico? Isso é culpa do
tal do Ato Médico? Não. Veja bem, não podemos realizar
diagnóstico que exponha pessoas, grupos ou organizações.
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Código.
Parágrafo único: Existindo incompatibilidade, cabe ao psicólogo recusar-se a
prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente.
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responsáveis, observadas as determinações da legislação vigente:
Ao menos um dos responsáveis deverá autorizar o atendimento
de criança, adolescente ou interdito. Isso não significa que seja
necessariamente um dos pais. Pode ser a avó ou, como expresso
no parágrafo seguinte, o Juiz da Infância e Adolescência, por
exemplo.
§1° – No caso de não se apresentar um responsável legal, o atendimento deverá
ser efetuado e comunicado às autoridades competentes;
§2° – O psicólogo responsabilizar-se-á pelos encaminhamentos que se fizerem
necessários para garantir a proteção integral do atendido.
Cuidado, esse segundo parágrafo somente se aplica ao caput do
artigo oitavo. Já caiu em concurso:
IBFC – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2020
Sua avaliação foi solicitada por um vizinho, pois sua esposa de 29 anos (em
tratamento psicológico e psiquiátrico por Depressão Maior) está sinalizando
através de discurso verbal, que sente desejo de cometer autoextermínio. De
acordo com o código de ética, analise as afirmativas abaixo sobre a(s)
condição(ões) necessária(s) para realização(ões) do atendimento e dê valores
Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) Obtenha autorização de ao menos um de seus responsáveis, observadas as
determinações da legislação vigente.
( ) Responsabilizar-se-á pelos encaminhamentos que se fizerem necessários
para garantir a proteção integral do atendido.
( ) Seja caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço,
quando dará imediata ciência ao profissional.
( ) Seja pedido do profissional responsável pelo serviço.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V, V, V, F
b) V, F, V, F
c) F, F, V, F
d) F, V, V, V
e) F, F, F, F
Gabarito: C
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Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar
informações, considerando o previsto neste Código.
E comunicará apenas o necessário.
SE LIGA AI:
Segundo a Resolução CNS n° 466/12 (Projetos de pesquisa envolvendo
seres humanos deverão atender a esta Resolução):
II.23 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE - documento no
qual é explicitado o consentimento livre e esclarecido do participante e/ou de
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seu responsável legal, de forma escrita, devendo conter todas as informações
necessárias, em linguagem clara e objetiva, de fácil entendimento, para o mais
completo esclarecimento sobre a pesquisa a qual se propõe participar;
II.24 - Termo de Assentimento - documento elaborado em linguagem acessível
para os menores ou para os legalmente incapazes, por meio do qual, após os
participantes da pesquisa serem devidamente esclarecidos, explicitarão sua
anuência em participar da pesquisa, sem prejuízo do consentimento de seus
responsáveis legais.
[...]
IV.8 - Nos casos em que seja inviável a obtenção do Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido ou que esta obtenção signifique riscos substanciais à
privacidade e confidencialidade dos dados do participante ou aos vínculos de
confiança entre pesquisador e pesquisado, a dispensa do TCLE deve ser
justificadamente solicitada pelo pesquisador responsável ao Sistema
CEP/CONEP, para apreciação, sem prejuízo do posterior processo de
esclarecimento.
CEP = COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA
CONEP = COMISSÃO NACIONAL DE ÉTICA EM PESQUISA
Para saber mais, consulte:
http://www.conselho.saude.gov.br/Web_comissoes/conep/aquivos/resolucoes
/resolucoes.htm
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categorias profissionais;
h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais.
Leu todo o nosso código de ética? Leia de novo. O que tenho para te falar
não é animador: decore o código de ética. Você precisa saber das definições aqui
utilizadas. O código é pequeno, mesmo assim, devo fazer algumas considerações
esquematizadas para você não mais esquecer.
Pontos Principais
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seguintes situações:
a. a) A pedido do outro profissional responsável pelo serviço;
b. b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário;
c. c) Quando o trabalho do outro profissional estiver
encerrado;
d. d) Quando for a metodologia adotada.
Outro ponto importante é que, no atendimento de crianças,
adolescentes ou interditos, ao menos um dos responsáveis deverá autorizar o
atendimento. De que forma ocorre essa autorização? Bom, a legislação vigente
não fala nada específico sobre isso, e, como você deve saber, a autorização
verbal acaba sendo suficiente.
O psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo apenas na situação em
que busque o menor prejuízo. E, mesmo assim, deverá apenas prestar as
informações estritamente necessárias (isso vale para a quase totalidade dos
processos de comunicação oficiais do psicólogo).
O que fazer com os arquivos confidenciais? Essa é fácil, atente para os
dois casos: em caso de demissão ou exoneração do psicólogo, seu material deve
ser passado para quem o vier a substituir ou deve lacrar o material para posterior
utilização; em caso de extinção do serviço de psicologia, o psicólogo informará
a extinção ao Conselho Regional de Psicologia, que ficará responsável pela
destinação do material.
Na hora de fazer propaganda, o psicólogo deve informar seu nome
completo, número de registro e CRP. Além disso:
a. a) Poderá divulgar qualificação profissional e
qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas e práticas
que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão;
b. b) Não poderá divulgar o preço, divulgar expectativa de
resultados (de forma taxativa), se promover em detrimento de
outros profissionais e nem fará sensacionalismo sobre sua
atividade profissional.
E, por fim, a lista das penalidades aplicadas:
a) Advertência;
b) Multa;
c) Censura pública;
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad
referendum do Conselho Federal de Psicologia;
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho
Federal de Psicologia.
Observe que o código de ética não estipula os casos em que as
penalidades são aplicáveis. Isso ocorre por meio de outras legislações, julgados,
posicionamentos e pelo julgamento através de comissão de ética para cada caso
apresentado.
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1. AOCP – Prefeitura de Juiz de Fora – Psicólogo – 2016
Segundo a apresentação do Código de Ética Profissional do Psicólogo, um
Código de Ética serviria para
(A) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de
modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas
consequências no exercício profissional.
(B) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis,
desenvolvendo senso crítico com relação à profissão.
(C) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis,
com interesse de produção de conhecimento necessário ao estabelecimento da
profissão.
(D) formalizar a fiscalização da profissão, configurando-se como poder de
polícia e punindo irregularidades.
(E) normatizar a atuação do psicólogo, que por sua vez passa a normatizar as
demandas para a psicologia.
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Sobre o Código de Ética do psicólogo e os princípios de confidencialidade e sigilo
profissional, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s)
correta(s).
I. A confidencialidade garante sigilo profissional às pessoas, grupos ou
organizações em que o psicólogo exercer a profissão.
II. Em situações em que se configure conflitos entre a exigência de
confidencialidade e os princípios do Código, o psicólogo poderá decidir
sobre a quebra de sigilo profissional.
III. Caso requisitado a depor em juízo, o psicólogo não deve prestar
informações, mantendo a confidencialidade e sigilo do caso, visando ao
menor prejuízo.
A Apenas I.
B Apenas II.
C Apenas III.
D Apenas I e II.
E Apenas II e III.
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A Mesmo que não esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente, o psicólogo
não deve se negar a assumir responsabilidades profissionais, caso esteja
realizando trabalho em equipe multidisciplinar.
B O psicólogo não deve fornecer informações concernentes ao seu objetivo
profissional, tampouco aos resultados decorrentes da prestação de serviços
psicológicos.
C Ao encaminhar o usuário do serviço público para um serviço particular, o
psicólogo pode receber porcentagem.
D É permitido ao psicólogo realizar diagnósticos e divulgar procedimentos de
serviços psicológicos em meios de comunicação, com a finalidade de socializar
os conhecimentos da ciência psicológica.
E O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam
sendo efetuados por outro profissional, quando se tratar de trabalho
multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia adotada.
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(D) É a responsabilidade da organização em entregar seus produtos.
(E) Define-se pela forma como as organizações atendem seus clientes.
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(E) Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar todo o
material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização
pelo psicólogo substituto.
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(E) O psicólogo poderá utilizar o preço do serviço como forma de propaganda,
atingindo as classes menos favorecidas.
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(E) Não receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento
de serviços.
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B Somente II está correta
C Somente I e III estão corretas
D Todas estão corretas
E Todas estão incorretas
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iii. trata-se de um conjunto de normas a serem seguidas pelo
psicólogo.
Assinale a alternativa que indique a opção correta de cada um dos três conjuntos
de afirmações:
A I; y; ii.
B I; x; iii.
C III; y; i.
D II; z; ii.
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C V; V; F.
D V; F; F.
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IV. Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,
informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo
profissional;
Indique a afirmativa correta:
A I e II estão corretas.
B I e III estão corretas.
C II e III estão corretas.
D II e IV estão corretas.
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39. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013
De acordo com o Código de Ética do Psicólogo, os arquivos relacionados aos
atendimentos prestados por um psicólogo demitido de um serviço de Psicologia
deverão ser
a) encaminhados ao Conselho Regional de Psicologia.
b) destruídos pelo psicólogo demitido.
c) levados pelo psicólogo demitido.
d) lacrados e deixados para o psicólogo substituto.
e) encaminhados à alta administração da instituição.
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C) Prolongar, sem necessidade, a prestação de serviços profissionais.
D) Induzir qualquer pessoa a recorrer a seus serviços.
E) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de
orientação sexual, quando do exercício de suas funções profissionais.
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menos verdade: não são só políticas, são questões éticas que desafiam o nosso
sentido ético.
Sobre a ética na contemporaneidade, assinale a alternativa correta.
A) O bem e o mal existem apenas nas consciências individuais, mas também
nas próprias estruturas institucionalizadas de um sistema.
B) A ética contemporânea preocupa-se, assim como as tendências
fundamentais da moral, com o julgamento do sistema sociocultural.
C) A ética contemporânea aprendeu a preocupar-se, ao contrário das
tendências positivistas da moral, com o julgamento do sistema econômico como
um todo.
D) A crítica atual continua a insistir na injustiça que reside no fato de só
alguns possuírem os meios da riqueza, e a crítica à propriedade continua
reduzida aos meios de produção e exorta a ideia de que “toda propriedade é um
roubo”.
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D) Basear o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade,
da igualdade e da integralidade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Constituição da República Federativa do Brasil.
E) Trabalhar visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das
coletividades e contribuir para a eliminação de quaisquer formas de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
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A) F, F, F, F. B) F, F, V, F. C) V, V, F, V. D) V, V, V, V.
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§ 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo responsável
informará ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação
dos arquivos confidenciais.
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Comentários: Art 11. Quando requisitado a depor em juízo, o
psicólogo poderá prestar informações, considerando o previsto neste Código.
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D É permitido ao psicólogo realizar diagnósticos e divulgar procedimentos de
serviços psicológicos em meios de comunicação, com a finalidade de socializar
os conhecimentos da ciência psicológica.
E O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam
sendo efetuados por outro profissional, quando se tratar de trabalho
multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia adotada.
Gabarito: E
Comentários: Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços
psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes
situações: a) A pedido do profissional responsável pelo serviço; b) Em caso de
emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço, quando dará
imediata ciência ao profissional; c) Quando informado expressamente, por
qualquer uma das partes, da interrupção voluntária e definitiva do serviço; d)
Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da
metodologia adotada.
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9. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Organizacional
- 2014
Sobre o tema “Ética e responsabilidade social na organização”, assinale a
alternativa correta.
(A) É a atuação responsável dos membros da organização, de suas atividades e
compromissos com a sociedade em geral.
(B) É a forma como cada colaborador realiza suas atividades de trabalho.
(C) É a sociedade que se configura como fator determinante na organização.
(D) É a responsabilidade da organização em entregar seus produtos.
(E) Define-se pela forma como as organizações atendem seus clientes.
Gabarito: A
Comentários: É a ética dos membros da organização. Isso não está no Código
de Ética, é preciso pensar um pouco.
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modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas
consequências no exercício profissional. NÃO desenvolve senso crítico (vide o
caso do CFP e dos CRPs que não servem para nada de útil). Não tem como
objetivo a produção de conhecimento (deixe o pessoal engravatado da academia
fazer isso). Formalizar a fiscalização? De onde?
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14. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar - 2014
Assinale a alternativa que corresponde à função do Código de Ética Profissional
do Psicólogo.
(A) Estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas pela
respectiva categoria profissional e pela sociedade.
(B) Responsabilizar o Conselho de Classe (CRP) por ações e suas consequências
no exercício profissional.
(C) Normatizar a natureza técnica do trabalho.
(D) Servir como um conjunto fixo de normas e ser imutável no tempo.
(E) Afastar-se de um instrumento de reflexão valorizando as normas
preestabelecidas.
Gabarito: A
Comentários: Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões
esperados quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria
profissional e pela sociedade, procura fomentar a auto-reflexão exigida de cada
indivíduo acerca da sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e
coletivamente, por ações e suas conseqüências no exercício profissional. A
missão primordial de um código de ética profissional não é de normatizar a
natureza técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro de valores
relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de
conduta que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria.
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(B) estabelecer, com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha
vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos
objetivos do serviço prestado.
(C) levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou
irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes do código de ética
ou da legislação profissional.
(D) estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do
usuário ou beneficiário de serviços de psicologia.
(E) fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,
informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo
profissional.
Gabarito: B
Comentários: j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que
tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos
objetivos do serviço prestado;
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(C) prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de
emergência, sem visar benefício pessoal.
(D) informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de
serviços psicológicos, transmitindo todas as informações para a tomada de
decisões, que afetem o usuário ou beneficiário.
(E) sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos
justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu
inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à
continuidade do trabalho.
Gabarito: D
Comentários: g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da
prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário
para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário;
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singularidade. Essa postura ética pode ser uma conduta do clínico no trabalho
hospitalar. O enunciado refere-se ao construto teórico
(A) da fenomenologia.
(B) do existencialismo.
(C) da psicanálise.
(D) do humanismo.
(E) da visão holística do ser.
Gabarito: C
Comentários: Essa ética individualista, diante das alternativas apresentadas, é
a da psicanálise. Ela singulariza o ser.
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contrato ou no edital de concurso que o selecionou, ou definido por seu
sindicato.
(C) é dever fundamental do psicólogo compartilhar somente informações
relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter
confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as
receber, de preservar o sigilo.
(D) registrará, o psicólogo, nos documentos que embasam as atividades em
equipe multiprofissional, todas as informações que possam contribuir com os
objetivos institucionais e o planejamento do trabalho em grupo.
Gabarito: A
Comentários: g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da
prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário
para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário;
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Comentários: Percebeu que a IBFC pode fazer questões na pedindo algo errado?
Atente para isso. A suspensão é por até 30 dias.
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Comentários: Da introdução do Código de Ética Profissional, temos: Este Código
de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um instrumento
de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo.
Para tanto, na sua construção buscou-se: [...]
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A Testes, desenhos, relatos, devem ficar em pasta de acesso exclusivo do
psicólogo.
B Deve ir para registro no prontuário somente o resultado final da avaliação.
C Tanto a análise como a interpretação que o profissional fez como resultado da
aplicação dos instrumentos, devem ser registrados no prontuário.
D Resultado, análise e interpretação, obtidos através de instrumentos de
avaliação psicológica, não devem ser objeto de registros no prontuário do
paciente, mas em arquivo pessoal do psicólogo.
Gabarito: C
Comentários: Sentiu que a questão não tem nada a ver com o Código de Ética,
não é? Mesmo eles garantindo que sim, quero que entenda que é mera fumaça
ninja. A IBFC sempre faz isso (ainda hoje). Considere o prontuário. O que deve
estar lá? O que for relevante e puder ser compartilhado da análise, interpretação
e resultado da avaliação psicológica. Lembre-se que prontuário é o documento
coletivo da equipe.
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do contexto institucional-legal do país, marcadamente a partir da promulgação
da denominada Constituição Cidadã, em 1988, e das legislações dela
decorrentes. [...] Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de
aproximar-se mais de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de
normas a serem seguidas pelo psicólogo.
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A F; F; V.
B F; F; F.
C V; V; F.
D V; F; F.
Gabarito: D
Comentários: O psicólogo deve registrar o essencial. Deve compartilhar apenas
o essencial.
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O Código de Ética do Psicólogo, em seu artigo 2°, discrimina as ações que são
vedadas ao profissional de psicologia exercerem na sua prática profissional.
Dentre as ações vedadas por este código constam:
I. Ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;
II. Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para
as quais esteja capacitado pessoal, teórico e tecnicamente;
III. Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas,
religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito,
quando do exercício de suas funções profissionais;
IV. Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,
informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo
profissional;
Indique a afirmativa correta:
A I e II estão corretas.
B I e III estão corretas.
C II e III estão corretas.
D II e IV estão corretas.
Gabarito: B
Comentários: Olha a malandragem da IBFC:
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para
as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;
f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,
informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo
profissional;
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a) receber ou oferecer remuneração por encaminhamento de serviços.
b) emitir documentos com informações baseadas em entrevistas.
c) delatar às instâncias competentes o exercício irregular da profissão.
d) divulgar informações contidas no Código de Ética Profissional da categoria.
e) depor em juízo com base em atendimento prestado.
Gabarito: A
Comentários: Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:
p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de
serviços;
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afirmações abaixo com V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) A missão primordial de um código de ética profissional não é normatizar a
natureza técnica do trabalho, mas assegurar, dentro de valores relevantes para
a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta que
fortaleça o reconhecimento social daquela categoria.
( ) É dever do psicólogo informar, a quem de direito, os resultados decorrentes
da prestação de serviços psicológicos, transmitindo todas as informações daí
decorrentes que afetem o usuário ou beneficiário.
( ) É vedado ao psicólogo praticar ou ser conivente com quaisquer atos que
caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou
opressão.
( ) É dever do psicólogo zelar para que a comercialização, a aquisição, a doação,
o empréstimo, a guarda e a forma de divulgação do material privativo do
psicólogo sejam feitos conforme os princípios do código de ética profissional.
( ) Não é dever do psicólogo levar ao conhecimento das instâncias competentes
o exercício ilegal ou irregular da profissão, as transgressões a princípios e
diretrizes do código de ética ou da legislação profissional.
( ) O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos,
compartilhará todas as informações necessárias para qualificar o serviço
prestado, sendo de responsabilidade de quem as receber preservar o sigilo em
relação ao caráter confidencial das comunicações prestadas.
A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
(A) V–V–F–V–V–F.
(B) V–F–V–V–F–F.
(C) V–F–F–V–V–F.
(D) F–V– V–F–V–V.
(E) F–F–V–F–F–V.
Gabarito: B
Comentários: O psicólogo transmitirá apenas o necessário (segunda assertiva
errada). Não É dever do psicólogo levar ao conhecimento das instâncias
competentes o exercício ilegal ou irregular da profissão, as transgressões a
princípios e diretrizes do código de ética ou da legislação profissional
(penúltima assertiva errada). O psicólogo em trabalho multiprofissional
compartilhará apenas o necessário para qualificar o serviço (última assertiva
errada).
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Comentários: O psicólogo pode participar de greves e paralizações, desde que
respeito o que está descrito no Código de Ética (aviso prévio aos usuários e
atendimento aos casos de urgência).
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tecnologia, na vida cotidiana dos filhos. Diante das referidas considerações, é
possível afirmar que se é verdade que as grandes reformas necessárias ao nosso
país não são questões apenas éticas, mas também políticas, o inverso não é
menos verdade: não são só políticas, são questões éticas que desafiam o nosso
sentido ético.
Sobre a ética na contemporaneidade, assinale a alternativa correta.
A) O bem e o mal existem apenas nas consciências individuais, mas também
nas próprias estruturas institucionalizadas de um sistema.
B) A ética contemporânea preocupa-se, assim como as tendências
fundamentais da moral, com o julgamento do sistema sociocultural.
C) A ética contemporânea aprendeu a preocupar-se, ao contrário das
tendências positivistas da moral, com o julgamento do sistema econômico como
um todo.
D) A crítica atual continua a insistir na injustiça que reside no fato de só
alguns possuírem os meios da riqueza, e a crítica à propriedade continua
reduzida aos meios de produção e exorta a ideia de que “toda propriedade é um
roubo”.
Gabarito: C
Comentários: Essa questão saiu daquele livro que provavelmente você leu no
primeiro ano de faculdade: O que é Ética (Álvaro Valls). Ilustra bem a variedade
de bibliografias que a banca utiliza para compor as questões.
Vejamos (páginas 68 e 69):
[...] Assim, hoje em dia, os grandes problemas éticos se encontram nestes três
momentos da eticidade (família, sociedade civil e Estado), e uma ética concreta
não pode ignorá-los.
1) Em relação à família, hoje se colocam de maneia muito aguda as
questões das exigências éticas do amor. O amor não tem de ser livre? O que
dizer então da noção tradicional do amor livre? Ele é realmente livre? E como
definir, hoje, o que seja a verdadeira fidelidade, sem identificá-la com formas
criticáveis de possessividade masculina ou feminina? Como fundamentar, a
partir dos progressos das ciências humanas, os compromissos do amor, como
se expressam na resolução (no sim) matrimonial? E como desenvolver uma nova
ética para as novas formas de relacionamento heterossexual? E como
fundamentar hoje as preferências por formas de vida celibatária, casta ou
homossexual? As transformações histórico-sociais exigem hoje igualmente
reformulações nas doutrinas tradicionais éticas sobre o relacionamento dos pais
com os filhos. Novos problemas surgiram com a presença maior da escola e dos
meios de comunicação na vida diária dos filhos. [Cabeçalho da questão] As
figuras tradicionais, paterna e materna, não exigem hoje uma nova reflexão
sobre os direitos e os deveres dos pais e dos filhos? Em especial, a reflexão sobre
a dominação das chamadas minorias sociais chamou a atenção para a
necessidade de novas formas de relacionamento dentro do próprio casal. O
feminismo, ou a luta pela libertação da mulher, traz em si exigências éticas, que
até agora ainda não encontraram talvez as formulações adequadas, justas e
fortes. A libertação da mulher, como a libertação de todos os grupos oprimidos,
é uma exigência ética, das mais atuais. E, como lembraria Paulo Freire, em seu
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Pedagogia do Oprimido, a libertação não se dá pela simples troca de papéis: a
libertação da mulher liberta igualmente o homem.
2) Em relação à sociedade civil, que para Hegel também significaria a
forma histórica da sociedade burguesa, os problemas atuais continuam os
mais urgentes: referem-se ao trabalho e à propriedade. Como falar de ética
num país onde a propriedade é um privilégio tão exclusivo de poucos? E não é
um problema ético a própria falta de trabalho, o desemprego, para não falar das
formas escravizadoras do trabalho, com salários de fome, nem da dificuldade de
uma auto-realização no trabalho, quando a maioria não recebe as condições
mínimas de preparação para ele, e depois não encontram, no sistema
capitalista, as mínimas oportunidades para um trabalho criativo e gratificante?
Num país de analfabetos, falar de ética é sempre pensar em revolucionar toda a
situação vigente. Assim, se é verdade que as grandes reformas de que nosso país
necessita não são questões apenas éticas, mas também políticas, o inverso não
é menos verdade: não são só políticas, são questões éticas que desafiam o nosso
sentido ético. [Cabeçalho da questão] A ética contemporânea aprendeu a
preocupar-se, ao contrário das tendências privativistas da moral, com o
julgamento do sistema econômico como um todo. [Assertiva B, a preocupação
é com o julgamento do sistema econômico e não com o sistema sociocultural.
Esse trecho valida a Assertiva C] O bem e o mal não existem apenas nas
consciências individuais, mas também nas próprias estruturas
institucionalizadas de um sistema. [Assertiva A, faltou o NÃO na assertiva]
Antigos compêndios de moral, de inspiração católica, ainda afirmavam, há
cinquenta anos, por exemplo, que o socialismo seria intrinsecamente mau,
enquanto o capitalismo permitiria corrigir os seus erros eventuais. Hoje
dificilmente um livro de ética teria a coragem de fazer uma afirmação deste tipo.
Por outro lado, as experiências socialistas destes últimos cem anos ensinaram
aos teóricos de esquerda a revalorizar a importância que a propriedade tem para
a auto-realização humana. A crítica atual insiste muito mais, agora, sobre a
injustiça que reside no fato de só alguns possuírem os meios da riqueza, e a
crítica à propriedade se reduz sempre mais apenas aos meios de produção,
enquanto pensadores do século XIX ainda afirmavam que "toda propriedade é
um roubo". [Assertiva D, portanto, errada] A propriedade particular aparece
agora, nas doutrinas éticas, principalmente como uma forma de extensão da
personalidade humana, como extensão do seu corpo, como forma de aumentar
a sua segurança pessoal, e de afirmar a sua autodeterminação sobre as coisas do
mundo.
3) Em relação ao Estado, os problemas, éticos são muito ricos e
complexos. A ética política revisou, entre outros, os ideais de um
cosmopolitismo indeterminado de um Kant, e soube reconhecer as análises de
um Hegel a respeito do significado da nacionalidade e da organização estatal
como o ápice do edifício da liberdade. A liberdade do indivíduo só se completa
como liberdade do cidadão de um Estado livre e de direito. As leis, a
Constituição, as declarações de direitos, a definição dos poderes, a divisão destes
poderes para evitar abusos, e a própria prática das eleições periódicas aparecem
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hoje como questões éticas fundamentais. Ninguém é livre, numa ditadura; a
velha lição de Hegel se confirmou até os nossos dias.
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Art. 2 d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou
favoreçam o exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer
outra atividade profissional;
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A Resolução CFP nº 010/05 aprovou o Código de Ética Profissional do Psicólogo,
em vigor. Do art. 1º ao art. 20 são tratadas as responsabilidades do psicólogo.
O art. 2º veda ao psicólogo, EXCETO:
A) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que
possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de
informações privilegiadas.
B) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo
com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do
serviço prestado.
C) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando o benefício
próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual
mantenha qualquer tipo de vínculo profissional.
D) Participar de greves ou paralisações, mesmo que as atividades de emergência
não sejam interrompidas e com a prévia comunicação da paralisação aos
usuários ou beneficiários dos serviços atingidos pela mesma.
E) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos
pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do
trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação.
Gabarito: D
Comentários: Já aprendeu que o IDECAN quer saber se você “decorou” a lista do
art. 2º? Pois é. A letra D pertence ao art. 5º.
Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá
que:
a) As atividades de emergência não sejam interrompidas;
b) Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários
dos serviços atingidos pela mesma.
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A) I, II e III. B) I, apenas. C) I e II, apenas. D) I e III, apenas. E) II e
III, apenas.
Gabarito: D
Comentários: A II não é um princípio geral, mas um dever!!!
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação,
empréstimo, guarda e forma de divulgação do material privativo
do psicólogo sejam feitas conforme os princípios deste Código;
Mas Alyson, as outras alíneas não são Princípios Fundamentais!!!
Eu sei! A banca firmou posição aqui. A lista de alíneas que aparecem no
nosso Código de Ética antes dos Princípios Fundamentais é, segundo o IDECAN,
uma lista de PRINCÍPIOS GERAIS3:
Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de
aproximar-se mais de um instrumento de reflexão do que de um
conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo. Para tanto, na sua
construção buscou-se:
a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes
eixos que devem orientar a relação do psicólogo com a
sociedade, a profissão, as entidades profissionais e a ciência,
pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas demandam
uma contínua reflexão sobre o contexto social e institucional.
b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos
limites e interseções relativos aos direitos individuais e
coletivos, questão crucial para as relações que estabelece com a
sociedade, os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários
dos seus serviços.
c. Contemplar a diversidade que configura o exercício
da profissão e a crescente inserção do psicólogo em contextos
institucionais e em equipes multiprofissionais.
d. Estimular reflexões que considerem a profissão como
um todo e não em suas práticas particulares, uma vez que os
principais dilemas éticos não se restringem a práticas
específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.
3
Eu sei, a interpretação da banca é questionável. Mas, guarde isso em seu coração: estamos
falando de um posicionamento da banca!
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D) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de
Psicologia.
E) Suspensão do exercício profissional ao promover publicamente seus serviços
por quaisquer meios: individual ou coletivamente.
Gabarito: E
Comentários: A última assertiva não está na lista de penalidades.
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Quinze anos depois, incríveis quinze anos, foi lançada a Resolução CFP nº
4/2019 . Essa resolução, apresentou uma série de erros de técnica legislativa e
4
teve vida curta, nem entrou em vigência e foi corretamente substituída pela
Resolução CFP nº 6/2019.
A Resolução CFP nº 6 de 2019, motivo do presente estudo, não é uma
mera continuidade da resolução de 2003, mas uma nova forma de ver os
documentos psicológicos e lidar com a comunicação entre profissionais. Temos
mudanças significativas!
A vida profissional, no entanto, vai além dessa resolução. Continuaremos
tendo documentos próprios de cada tribunal, documentos multiprofissionais já
estabelecidos em cada rede hospitalar, prontuários diferenciados, modelos
diferentes dos relatórios psicossociais, modelos de relatórios judiciários que não
serão coerentes com o que veremos a seguir, requisições de parecer psicológico
que serão entendidos como laudos psicológicos, etc. Na vida real, temos
centenas de outros documentos e situações que impedirão a aplicação completa
do que está proposto na Resolução CFP nº 6 de 2019. Mesmo assim, pelo menos
o básico deve ser sempre seguido: o disposto no Código de Ética (Resolução CFP
nº 10 de 2005).
O presente estudo, indicado para psicólogos concurseiros e psicólogos
não concurseiros, é um trabalho dedicado a explicar a nova resolução, apontar
modelos úteis para a prática profissional e identificar os pontos mais delicados
da resolução.
4 A Resolução CFP nº4 de 2019 não chegou nem a entrar em vigor. Estava com uma série de problemas técnicas e foi considerada
uma resolução natimorta. Sobre isso, veja o comunicado do Conselho Federal de Psicologia: https://site.cfp.org.br/publicada-
nova-resolucao-sobre-elaboracao-de-documentos-escritos/
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O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso das atribuições
legais e regimentais conferidas pela Lei no5.766, de 20 de dezembro de 1971;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o), no exercício profissional,
tem sido solicitada(o) a apresentar informações documentais com objetivos
diversos e a necessidade de editar normativas que forneçam subsídio à(ao)
psicóloga(o) para a produção qualificada de documentos escritos;
CONSIDERANDO os princípios éticos fundamentais que norteiam a
atividade profissional da(o) psicóloga(o) e os dispositivos sobre avaliação
psicológica contidos na Resolução CFP nº 10/2005, que institui o Código de Ética
Profissional do Psicólogo - diploma que disciplina e normatiza a relação entre as
práticas profissionais e a sociedade que as legitima -, cujo conhecimento e
cumprimento se constitui como condição mínima para o exercício profissional;
CONSIDERANDO que a Psicologia no Brasil tem, nos últimos anos,
se deparado com demandas sociais que exigem da(o) psicóloga(o) uma atuação
transformadora e significativa, com papel mais ativo na promoção e respeito aos
direitos humanos, ponderando as implicações sociais decorrentes da finalidade
do uso dos documentos escritos produzidos pelas(os) psicólogas(os);
CONSIDERANDO que, com o objetivo de garantir a valorização da
autonomia, da participação sem discriminação, de uma saúde mental que
sustente uma vida digna às pessoas, grupos e instituições, a(o) psicóloga(o)
encontra-se inserida(o) em diferentes setores de nossa sociedade, conquistando
espaços emergentes que exigem normatizações que balizem sua ação com
competência e ética;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve pautar sua atuação
profissional no uso diversificado de conhecimentos, técnicas e procedimentos,
devidamente reconhecidos pela comunidade científica, que se configuram nas
formas de avaliação e intervenção sobre as pessoas, grupos e instituições;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve atuar com autonomia
intelectual e visão interdisciplinar, potencializando sua atitude investigativa e
reflexiva para o desenvolvimento de uma percepção crítica da realidade diante
das demandas das diversidades individuais, grupais e institucionais, sendo
capaz de consolidar o conhecimento da Psicologia com padrões de excelência
ética, técnica e científica em favor dos direitos humanos;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve: construir argumentos
consistentes da observação de fenômenos psicológicos; empregar referenciais
teóricos e técnicos pertinentes em uma visão crítica, autônoma e eficiente; atuar
de acordo com os princípios fundamentais dos direitos humanos; promover a
relação entre ciência, tecnologia e sociedade; garantir atenção à saúde; respeitar
o contexto ecológico, a qualidade de vida e o bem-estar dos indivíduos e das
coletividades, considerando sua diversidade;
CONSIDERANDO a complexidade do exercício profissional da(o)
psicóloga(o), tanto em processos de trabalho que envolvem a avaliação
psicológica como em processos que envolvem o raciocínio psicológico, e a
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necessidade de orientar a(o) psicóloga(o) para a construção de documentos
decorrentes do exercício profissional nos mais variados campos de atuação,
fornecendo os subsídios éticos e técnicos necessários para a elaboração
qualificada da comunicação escrita;
CONSIDERANDO que toda a ação da(o) psicóloga(o) demanda um
raciocínio psicológico, caracterizado por uma atitude avaliativa, compreensiva,
integradora e contínua, que deve orientar a atuação nos diferentes campos da
Psicologia e estar relacionado ao contexto que origina a demanda;
CONSIDERANDO que um processo de avaliação psicológica se
caracteriza por uma ação sistemática e delimitada no tempo, com a finalidade
de diagnóstico ou não, que utiliza de fontes de informações fundamentais e
complementares com o propósito de uma investigação realizada a partir de uma
coleta de dados, estudo e interpretação de fenômenos e processos psicológicos;
CONSIDERANDO a função social do Sistema Conselhos de Psicologia
em contribuir para o aprimoramento da qualidade técnico-científica dos
métodos e procedimentos psicológicos;
CONSIDERANDO a Resolução CFP nº 01/1999, que estabelece normas
de atuação para as(os) psicólogas(os) em relação à questão da Orientação Sexual;
Resolução CFP nº 18/2002, que estabelece normas de atuação para as(os)
psicólogas(os) em relação ao preconceito e à discriminação racial; a Resolução
CFP nº 01/2009, alterada pela Resolução CFP nº 005/2010, que dispõe sobre a
obrigatoriedade do registro documental decorrente da prestação de serviços
psicológicos; a Resolução CFP nº 01/2018, que estabelece normas de atuação
para as(os) psicólogas(os) em relação às pessoas transexuais e travestis e a
Resolução CFP nº 09/2018 que estabelece diretrizes para a realização de
Avaliação Psicológica no exercício profissional da(o) psicóloga(o), regulamenta
o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos - SATEPSI e revoga as Resoluções
n° 002/2003, nº 006/2004 e n° 005/2012 e Notas Técnicas n° 01/2017 e 02/2017;
CONSIDERANDO que as(os) psicólogas(os) são profissionais que
atuam também na área da saúde, em conformidade com a caracterização da
Organização Internacional do Trabalho, Organização Mundial da Saúde e
Classificação Brasileira de Ocupação;
CONSIDERANDO que o artigo 13, parágrafo 1°, da Lei n° 4.119, de 27
de agosto de 1962, estabelece que é função da(o) psicóloga(o) a elaboração de
diagnóstico psicológico;
CONSIDERANDO a Resolução nº 218, de 06 de março de 1997 do
Conselho Nacional de Saúde, que reconhece as(os) psicóloga(os) como
profissionais de saúde de nível superior;
CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em sessão realizada no dia
23 de fevereiro de 2019;, resolve:
CAPÍTULO I
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DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. Iº Instituir as regras para a elaboração de documentos escritos produzidos
pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional.
Parágrafo único: A presente Resolução tem como objetivos orientar a(o)
psicóloga(o) na elaboração de documentos escritos produzidos no exercício da
sua profissão e fornecer os subsídios éticos e técnicos necessários para a
produção qualificada da comunicação escrita.
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Novamente, em relação a Resolução anterior, o Sistema Conselhos tá
#seAchani ao dizer que firma jurisprudência. Vamos deixar uma coisa clara,
Conselho de Classe não é tribunal e não tem competência para firmar
jurisprudência. Essa é uma atecnia vergonhosa dessa resolução.
Mas, para fins de concurso, reproduza o que está escrito, mesmo que esteja
errado. Perceba que quem faz essa orientação e firma jurisprudência são os
Conselhos Regionais de Psicologia e não o Conselho Federal de Psicologia.
Lei n° 5.766/1971
Art. 6º São atribuições do Conselho Federal:
g) servir de órgão consultivo em matéria de Psicologia;
h) julgar em última instância os recursos das deliberações dos Conselhos
Regionais;
Decreto n° 79.822/1977
Art. 13. Compete aos Conselhos Regionais:
XII - sugerir ao Conselho Federal as medidas necessárias à orientação e
fiscalização do exercício profissional;
Resolução CFP nº 10/2005
Art. 22 – As dúvidas na observância deste Código e os casos omissos serão
resolvidos pelos Conselhos Regionais de Psicologia, ad referendum do
Conselho Federal de Psicologia.
CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
SEÇÃO I
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS NA ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
PSICOLÓGICOS
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Documento Psicológico
Art. 4º O documento psicológico constitui instrumento de comunicação escrita
resultante da prestação de serviço psicológico à pessoa, grupo ou instituição.
Existe documento psicológico verbal? NÃO! Ah Professor Alyson, e se for em
juízo? Nesse caso será um depoimento e não um documento psicológico. Não
existe documento psicológico não escrito.
Todo documento psicológico decorre da prestação de um serviço psicológico
a
1. pessoa
2. grupo ou
3. instituição
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no processo possuem o direito de receber informações sobre os objetivos e
resultados do serviço prestado, bem como ter acesso ao documento produzido
pela atividade da(o) psicóloga(o).
TODO mundo que estiver envolvido em um serviço psicológico prestado por
um psicólogo tem o direito de ter acesso a documento produzido em
decorrência da atividade exercida E de receber informações sobre os
objetivos e resultados do serviço prestado.
Princípios Técnicos
Art. 5º Os documentos psicológicos devem ser elaborados conforme os
princípios de qualidade técnica e científica presentes neste regulamento.
Quais são os princípios técnicos? São dois: a qualidade técnica e
científica.
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e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e
na legislação profissional.
Resolução CFP nº 10/2005
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho
dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios,
conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamenta- dos na ciência
psicológica, na ética e na legislação profissional;
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Resolução CFP nº 10/2005
Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger,
por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou
organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.
Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências
decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios
fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o
psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na
busca do menor prejuízo.
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo,
o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente
necessárias.
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Resolução CFP nº 01/1999
Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da
Orientação Sexual.
Resolução CFP nº 018/2002
Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação ao preconceito
e à discriminação racial.
Resolução CFP nº 01/2018
Estabelece normas de atuação para as psicólogas e os psicólogos em relação
às pessoas transexuais e travestis.
Princípios éticos
Art. 7º Na elaboração de documento psicológico, a(o) psicóloga(o) baseará suas
informações na observância do Código de Ética Profissional do Psicólogo, além
de outros dispositivos de Resoluções específicas.
§ 1º - De modo especial, deverão ser observados os Princípios Fundamentais e
os seguintes dispositivos normativos:
I - Artigo 1º, alíneas 'b', 'c', 'f', 'g', 'h', 'i', do Código de Ética Profissional do
Psicólogo;
II - Artigo 2º, alíneas 'f', 'g', 'h', 'j', 'k', 'q', do Código de Ética Profissional do
Psicólogo;
III - Artigo 11, do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
IV - Artigo 12, do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
V - Artigo 18, do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Ou seja, deve observar o Código de Ética.
A questão da prestação de serviços psicológicos de qualidade (art. 1º, alínea c
do CFP), é tanto um princípio técnico quanto um princípio ético.
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A questão do sigilo profissional (artigos 9 e 10 do CEP) faz parte dos princípios
técnicos e também dos princípios éticos.
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Veja bem, o psicólogo fica responsável ética e disciplinarmente pelos
princípios éticos. E pelos outros? Também. Mas está explícito isso apenas
aqui.
SEÇÃO II
MODALIDADES DE DOCUMENTOS
Art. 8º Constituem modalidades de documentos psicológicos:
I - declaração;
II - Atestado Psicológico;
III - Relatório;
a) Psicológico;
b) Multiprofissional;
IV - Laudo Psicológico;
V - Parecer Psicológico;
São 6 os documentos psicológicos!
SEÇÃO IV
CONCEITO, FINALIDADE E ESTRUTURA
Estrutura
§ 2º - A declaração deve apresentar as informações da estrutura detalhada
abaixo, em forma de itens ou texto corrido:
I - Título: "declaração".
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II - Expor no texto:
a) Nome da pessoa atendida: identificação do nome completo ou
nome social completo;
b) Finalidade: descrição da razão ou motivo do documento;
c) Informações sobre local, dias, horários e duração do
acompanhamento psicológico.
III - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de
emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo
da(o) psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional e assinatura.
E se a declaração possuir mais de uma página? Provavelmente rubricaremos
as primeiras e assinaremos a última.
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§ 3º - A emissão de atestado deve estar fundamentada no registro documental,
conforme dispõe a Resolução CFP nº 01/2009 ou aquelas que venham a alterá-la
ou substituí-la, não isentando a(o) psicóloga(o) de guardar os registros em seus
arquivos profissionais, pelo prazo estipulado nesta resolução.
§ 4º - Os Conselhos Regionais podem, no prazo de até cinco anos, solicitar à(ao)
psicóloga(o) a apresentação da fundamentação técnico-científica do atestado.
Por isso é preciso guardar não só o atestado, mas os papéis de trabalho
envolvidos na avaliação psicológica.
O prazo é de 5 anos para os Conselhos Regionais requererem essa
fundamentação técnica-científica? Não! É a qualquer tempo!
Estrutura
§ 5º - A formulação desse documento deve restringir-se à informação solicitada,
contendo expressamente o fato constatado.
I - As informações deverão estar registradas em texto corrido, separadas
apenas pela pontuação, sem parágrafos, evitando, com isso, riscos de
adulteração.
II - No caso em que seja necessária a utilização de parágrafos, a(o)
psicóloga(o) deverá preencher esses espaços com traços.
§ 6º - O atestado psicológico deve apresentar as informações da estrutura
detalhada abaixo:
I - Título: "Atestado Psicológico";
II - Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome
completo ou nome social completo e, quando necessário, outras
informações sócio-demográficas;
III- Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento,
especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por
empresas, instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do
processo de trabalho prestado ou por outros interessados;
IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V - Descrição das condições psicológicas do beneficiário do serviço
psicológico advindas do raciocínio psicológico ou processo de
avaliação psicológica realizado, respondendo a finalidade deste.
Quando justificadamente necessário, fica facultado à(ao) psicóloga(o) o
uso da Classificação Internacional de Doenças (CID) ou outras
Classificações de diagnóstico, científica e socialmente reconhecidas,
como fonte para enquadramento de diagnóstico;
VI - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de
emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome social
completo da(do) psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional,
com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima
lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
Cuidado: eu posso ter um atestado de apenas uma página.
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identificação, que possui caráter sigiloso e que se trata de documento
extrajudicial.
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II - Deve ser construído com base no registro documental elaborado
pela(o) psicóloga(o), em conformidade com a Resolução CFP nº 01/2009
ou resoluções que venham a alterá-la ou substituí-la.
III - O relatório psicológico não corresponde à descrição literal das
sessões, atendimento ou acolhimento realizado, salvo quando tal
descrição se justifique tecnicamente. Este deve explicitar a demanda, os
procedimentos e o raciocínio técnico-científico da(o) profissional, bem
como suas conclusões e/ou recomendações.
Estrutura
§ Iº O relatório psicológico deve apresentar as informações da estrutura
detalhada abaixo, em forma de itens ou texto corrido.
Identificação
§ 2º - Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I - Título: "Relatório Psicológico";
II - Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome
completo ou nome social completo e, quando necessário, outras
informações sócio-demográficas;
III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento,
especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por
empresas, instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do
processo de trabalho prestado ou por outros interessados;
IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V - Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome
social completo da(o) psicóloga(o) responsável pela construção do
documento, com a respectiva inscrição no Conselho Regional de
Psicologia.
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Descrição da demanda
§ 3º Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever as
informações sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho prestado,
indicando quem forneceu as informações e as demandas que levaram à
solicitação do documento.
I - A descrição da demanda constitui requisito indispensável e deverá apresentar
o raciocínio técnico-científico que justificará procedimentos utilizados,
conforme o parágrafo 4º deste artigo.
Procedimentos
§ 4º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do relatório deve apresentar o
raciocínio técnico-científico que justifica o processo de trabalho utilizado na
prestação do serviço psicológico e os recursos técnico-científicos utilizados,
especificando o referencial teórico metodológico que fundamentou suas
análises, interpretações e conclusões.
I - Cumpre, à(ao) psicóloga(o) autora(or) do relatório, citar as pessoas ouvidas
no processo de trabalho desenvolvido, as informações objetivas, o número de
encontros e o tempo de duração do processo realizado.
II - Os procedimentos adotados devem ser pertinentes à complexidade do que
está sendo demandado.
Análise
§ 5º Neste item devem constar, de forma descritiva, narrativa e analítica, as
principais características e evolução do trabalho realizado, baseando-se em um
pensamento sistêmico sobre os dados colhidos e as situações relacionadas à
demanda que envolve o processo de atendimento ou acolhimento, sem que isso
corresponda a uma descrição literal das sessões, atendimento ou acolhimento,
salvo quando tal descrição se justificar tecnicamente.
I - A análise deve apresentar fundamentação teórica e técnica.
II - Somente deve ser relatado o que for necessário para responder a demanda,
tal qual disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
III - É vedado à(ao) psicóloga(o) fazer constar no documento afirmações de
qualquer ordem sem identificação da fonte de informação ou sem a devida
sustentação em fatos e/ou teorias.
IV - A linguagem deve ser objetiva e precisa, especialmente quando se referir a
informações de natureza subjetiva.
Conclusão
§ 6º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do relatório deve descrever suas
conclusões, a partir do que foi relatado na análise, considerando a natureza
dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo.
I - Na conclusão pode constar encaminhamento, orientação e sugestão de
continuidade do atendimento ou acolhimento.
II - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão,
carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo da(o)
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psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional, com todas as laudas
numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o)
psicóloga(o) na última página.
III - É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório, que este não
poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação,
que possui caráter sigiloso, que se trata de documento extrajudicial e que não se
responsabiliza pelo uso dado ao relatório por parte da pessoa, grupo ou
instituição, após a sua entrega em entrevista devolutiva.
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O Relatório será elaborado a partir da demanda e/ou da solicitação, com
base no registro documental, ressaltando-se, porém, que não se trata de
transcrição ou de sistematização em texto desses registros. Os registros abrangem
todas as informações referentes aos serviços psicológicos ou, em equipes
multiprofissionais, também a outros atendimentos, providências e decisões
tomadas. A construção do Relatório deve tomar esses registros como base, mas não
se limita ao seu conteúdo. Portanto, se os registros são a base do Relatório, então o
trabalho desenvolvido, a demanda atendida ea finalidade da solicitação do
documento fazem parte de sua estrutura, e devem direcionar a argumentação
analítica e/ou a comunicação informativa, a depender dos objetivos da solicitação
e dos direitos das(os)usuárias(os), salvo contextos previstos no Código de Ética
Profissional do Psicólogo e nas legislações vigentes.
Conforme o Código de Ética Profissional do Psicólogo, a solicitação de
documentos decorrentes de serviços psicológicos é condicionada ao acordo de
trabalho ou aos objetivos do serviço prestado, o que depende da relação e
contratualidade entre psicóloga(o) e pessoa(s) atendida(s) e de deveres legais.
Um apontamento importante é esse artigo parecer conflitar com as disposições da
Resolução CFP n.º 08/2010, quando diz que é vedado: “I -Produzir documentos
advindos do processo psicoterápico com a finalidade de fornecer informações à
instância judicial acerca das pessoas atendidas, sem o consentimento formal destas
últimas à exceção de Declarações, conforme a Resolução CFP n.º 07/2003.”
Contudo, a Resolução define que se apresente a finalidade do documento e
a descrição da demanda de modo a propiciar a diferenciação necessária a partir de
cada contexto de solicitação. Isto é, a(o) psicóloga(o) tem autonomia para decidir
quais procedimentos, observações e análises serão comunicados, a depender dos
contextos de solicitação, o que estará condicionado a resguardar as diretrizes,
normativas e princípios éticos da profissão, os quais são orientados pelo respeito e
defesa dos direitos e dignidade da pessoa humana e das coletividades, destacando-
se, especialmente, as alíneas de “e” a “h”, do artigo 1.º, bem como as alíneas “a”,
“b”, “c”, “f”, “g”, “j” e “k” do artigo 2.º do Código de Ética Profissional.
Os procedimentos a serem descritos no Relatório dizem respeito a descrição
de toda e qualquer atividade, técnica, argumentação técnico-científica e
considerações éticas utilizadas na prestação de serviço psicológico e devem basear-
se em evidências científicas.
O Relatório abrange descrições e narrativas que sejam referidas aos
procedimentos adotados, à demanda da solicitação e à evolução do trabalho,
quando houver. Pode referir-se a ações e a relatos pontuais, como nos casos de
encaminhamentos e de relatórios de visitas, ou pode referir-se a uma exposição
analítica maior, quando necessário. Ainda que contemple análises ou
considerações críticas, não cabe juízos de valor e opiniões pessoais que não
possuam respaldo na ciência psicológica. As descrições literais apenas serão
justificáveis quando forem necessárias à argumentação desenvolvida no texto e
para evidenciar o contexto de que se trata, e não como resposta a solicitações que
extrapolem a condição dos serviços psicológicos e que prejudiquem o sigilo e
outras prerrogativas éticas da profissão.
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Recomenda-se que, na conclusão, seja retomada a finalidade da emissão do
documento, registrado a entrevista devolutiva para a entrega do documento,
indicadas as possibilidades de encaminhamento ou de continuidade dos serviços
psicológicos, além de outras orientações. Essas recomendações são fundamentais
em contextos nos quais os Relatórios Psicológicos possam subsidiar decisões
pessoais e institucionais que tragam impactos para a vida da(s) pessoa(s) atendidas,
o que ocorre regularmente nos serviços públicos e em contextos que envolvem
processos judiciais. Nesse sentido, além dos prazos definidos pelas normativas e
manuais referentes a métodos e técnicas de avaliação psicológica, que podem ser
considerados aqui por analogia, devem ser explicitados na conclusão argumentos
técnicos e éticos que delimitem não apenas a finalidade do documento, mas
também a validade temporal das informações prestadas no documento,
ressaltando-se a natureza dinâmica e não cristalizada do objeto de estudo bem
como das intervenções, ações ou análises realizadas.
Estrutura
§ Iº O relatório multiprofissional deve apresentar, no que tange à atuação da(o)
psicóloga(o), as informações da estrutura detalhada abaixo, em forma de itens
ou texto corrido.
I - O Relatório Multiprofissional é composto de 5 (cinco) itens:
a) Identificação
b) Descrição da demanda
c) Procedimento
d) Análise
e) Conclusão
ID-PAC
Identificação
§ 2° § 2º - Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
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I - Título: "Relatório Multiprofissional";
II - Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome
completo ou nome social completo e, quando necessário, outras
informações sócio-demográficas;
III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento,
especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por
empresas, instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do
processo de trabalho prestado ou por outros interessados;
IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V - Nome das autoras(res): identificação do nome completo ou nome
social completo das(os) profissionais responsáveis pela construção do
documento, com indicação de sua categoria profissional e o respectivo
registro em órgão de classe, quando houver.
Descrição da demanda
§ 3º Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever as
informações sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho
multiprofissional, indicando quem forneceu as informações e as demandas que
levaram à solicitação do documento.
I - A descrição da demanda constitui requisito indispensável e deverá apresentar
o raciocínio técnico-científico que justificará procedimentos utilizados pela(o)
psicóloga(o) e/ou pela equipe multiprofissional, conforme o parágrafo 4º deste
artigo.
Procedimento
§ 4º - Devem ser apresentados o raciocínio técnico-científico, que justifica o
processo de trabalho realizado pela(o) psicóloga(o) e/ou pela equipe
multiprofissional, e todos os procedimentos realizados pela(o) psicóloga(o),
especificando o referencial teórico que fundamentou suas análises e
interpretações.
§ 5º - A descrição dos procedimentos e/ou técnicas privativas da Psicologia deve
vir separada das descritas pelos demais profissionais.
Análise
§ 6º - Neste item orienta-se que cada profissional faça sua análise
separadamente, identificando, com subtítulo, o nome e a categoria profissional.
§ 7º - A(o) psicóloga(o) deve seguir as orientações que constam no §5º do Art. 11
desta resolução (item Análise do Relatório Psicológico).
I - O relatório multiprofissional não isenta a(o) psicóloga(o) de realizar o registro
documental, conforme Resolução CFP nº 01/2009 ou outras que venham a alterá-
la ou substituí-la.
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Conclusão
§ 8º A conclusão do relatório multiprofissional pode ser realizada em conjunto,
principalmente nos casos em que se trate de um processo de trabalho
interdisciplinar.
§ 9º - A(o) psicóloga(o) deve elaborar a conclusão a partir do relatado na análise,
considerando a natureza dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo,
podendo constar encaminhamento, orientação e sugestão de continuidade do
atendimento ou acolhimento.
I - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão,
carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo dos
profissionais, e os números de inscrição na sua categoria profissional, com todas
as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a
assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
II- É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório
multiprofissional, que este não poderá ser utilizado para fins diferentes do
apontado no item de identificação, que possui caráter sigiloso, que se trata de
documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao relatório
multiprofissional por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega
em entrevista devolutiva.
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se que as demandas em equipes multiprofissionais possam gerar solicitações que
extrapolem as atribuições da psicologia ou que excedam a possibilidade de
observação e análise a partir dos procedimentos realizados, ou ainda, que não
sejam pertinentes aos referenciais técnicos da(o) profissional. Reforça-se também
a observância das alíneas de “e” a “h”, no artigo 1.º do Código de Ética Profissional,
que concernem aos direitos de usuárias(os) dos serviços psicológicos, que devem
ser inegociáveis nos diversos contextos de solicitação desses Relatórios e de outros
documentos psicológicos, ainda que sejam solicitações feitas não pela(o)
usuária(o), mas por outros profissionais, serviços e agentes públicos, inclusive
quando advindas de demandas e determinações do judiciário. O Relatório
Multiprofissional é proveniente da atuação multidisciplinar, interdisciplinar ou
transdisciplinar. Cabe observar, quanto à atuação em equipe multiprofissional,
que diversos procedimentos e referenciais são empregados e construídos de modo
inter ou transdisciplinar e, portanto, sua escrita pode ser em conjunto com outros
profissionais. Contudo, quando a atividade desenvolvida no atendimento a
pessoa/grupo/instituição consistir em métodos e técnicas privativos da Psicologia,
estes devem ser relatados em itens diferente dos demais profissionais, destacando
que foram utilizados apenas pela(o) psicóloga(o)da equipe. Em todos os casos, a
estrutura do Relatório Multiprofissional deve contemplar o estabelecido
Resolução, e conforme haja acordo com as regulamentações das outras profissões
envolvidas. A orientação para que a análise seja destacada na organização textual
também se direciona a evidenciar argumentações, referenciais, observações,
métodos e técnicas específicos e privativos da Psicologia. Caso as informações
relatadas não se baseiem em métodos e técnicas privativas da Psicologia, a redação
deste item pode ser em conjunto com outros profissionais, nos casos em que se
trate de processos de trabalho interdisciplinares. Recomenda-se, porém, que essa
compreensão seja explicitada no texto, conforme regulamentação das demais
categorias profissionais envolvidas. Assim como na Análise, a Conclusão pode ser
redigida em conjunto com outros profissionais no caso sem que se trate de
processos de trabalho interdisciplinares. É importante o profissional encerrar o
documento com data, local e assinatura a fim de atestar a veracidade das
informações apresentadas no documento. Da mesma forma, a rubrica em todas as
páginas assim como a numeração das mesmas é uma segurança ao profissional do
conjunto do documento elaborado.
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I - O laudo psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico. Deve
conter narrativa detalhada e didática, com precisão e harmonia, tornando-se
acessível e compreensível ao destinatário, em conformidade com os preceitos
do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
II - Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o)
psicóloga(o), em conformidade com a Resolução CFP nº 01/2009, ou outras que
venham a alterá-la ou substituí-la, e na interpretação e análise dos dados obtidos
por meio de métodos, técnicas e procedimentos reconhecidos cientificamente
para uso na prática profissional, conforme Resolução CFP nº 09/2018 ou outras
que venham a alterá-la ou substituí-la.
III - Deve considerar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-
científico da profissional, fundamentado teórica e tecnicamente, bem como
suas conclusões e recomendações, considerando a natureza dinâmica e não
cristalizada do seu objeto de estudo.
IV - O laudo psicológico deve apresentar os procedimentos e conclusões gerados
pelo processo de avaliação psicológica, limitando-se a fornecer as informações
necessárias e relacionadas à demanda e relatar: o encaminhamento, as
intervenções, o diagnóstico, o prognóstico, a hipótese diagnóstica, a evolução
do caso, orientação e/ou sugestão de projeto terapêutico.
V - Nos casos em que a(o) psicóloga(o) atue em equipes multiprofissionais, e
havendo solicitação de um documento decorrente da avaliação, o laudo
psicológico ou informações decorrentes da avaliação psicológica poderão
compor um documento único.
VI - Na hipótese do inciso anterior, é indispensável que a(o) psicóloga(o) registre
informações necessárias ao cumprimento dos objetivos da atuação
multiprofissional, resguardando o caráter do documento como registro e a
forma de avaliação em equipe.
VII - Deve-se considerar o sigilo profissional na elaboração do laudo psicológico
em conjunto com equipe multiprofissional, conforme estabelece o Código de
Ética Profissional do Psicólogo.
Estrutura
§ Iº O laudo psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada
abaixo, em forma de itens.
I - O Laudo Psicológico é composto de 6 (seis) itens:
a) Identificação
b) Descrição da demanda
c) Procedimento
d) Análise
e) Conclusão
f) Referências
ID-PAC – Referências
Identificação
§ 2º - Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
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I - Título: "Laudo Psicológico";
II - Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome
completo ou nome social completo e, quando necessário, outras
informações sócio-demográficas;
III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento,
especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por
empresas, instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do
processo de trabalho prestado ou por outros interessados;
IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V- Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome
social completo da(do) psicóloga(o) responsável pela construção do
documento, com a respectiva inscrição no Conselho Regional de
Psicologia.
Descrição da demanda
Procedimentos
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Análise
III - A(o) psicóloga(o) não deve fazer afirmações sem sustentação em fatos
ou teorias, devendo ter linguagem objetiva e precisa, especialmente
quando se referir a dados de natureza subjetiva.
Conclusão
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Referências
§ 7º - Na elaboração de laudos, é obrigatória a informação das fontes científicas
ou referências bibliográficas utilizadas, em nota de rodapé, preferencialmente.
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área da saúde mental, tais como a Classificação Internacional das Doenças (CID)
ou o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) em suas
edições mais atuais, bem como outras teorias reconhecidas na psicologia, desde
que devidamente referenciadas. Deve-se consultar a legislação vigente a fim de
garantir a escrita apropriada a demanda.
A citação de referências é obrigatória no Laudo Psicológico. Orienta-se que
sejam colocadas em notas de rodapé a fim de que o documento seja finalizado com
a data e assinatura do profissional. Não deve ser colocada em folha a parte, pois
esta poderia ser destacada do conjunto do documento, o que o tornaria incompleto.
Destaca-se que as referências, além de descritas em nota de rodapé, devem ser
citadas ao longo do texto como usual em materiais técnico-científicos. Por
exemplo, ao nomear um instrumento de avaliação usado, apresentar no texto a
citação do manual com sobrenomes e data e, no local apropriado (nota de rodapé),
apresentara citação completa.
Estrutura
§ Iº O parecer psicológico deve apresentar as informações da estrutura
detalhada abaixo, em forma de itens.
I - O Parecer é composto de 5 (cinco) itens:
a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Análise;
d) Conclusão;
e) Referências.
ID-ACR
Identificação
§ 2º Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
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I - Título: "Parecer Psicológico";
II - Nome da pessoa ou instituição objeto do questionamento (ou do
parecer): identificação do nome completo ou nome social completo
e, quando necessário, outras informações sócio-demográficas da
pessoa ou instituição cuja dúvida ou questionamento se refere;
III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o
documento, especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder
Judiciário, por empresas, instituições públicas ou privadas, pelo
próprio usuário do processo de trabalho prestado ou outros
interessados;
IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V - Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome
social completo da(o) psicóloga(o) responsável pela construção do
documento, com a respectiva inscrição no Conselho Regional de
Psicologia e titulação que comprove o conhecimento específico e
competência no assunto.
Descrição da Demanda
§ 3º Destina-se à transcrição do objetivo da consulta ou demanda. Deve-se
apresentar as informações referentes à demanda e finalidades do parecer.
I - A descrição da demanda deve justificar a análise realizada.
Análise
§ 4º A discussão da questão específica do Parecer Psicológico se constitui na
análise minuciosa da questão explanada e argumentada com base nos
fundamentos éticos, técnicos e/ou conceituais da Psicologia, bem como nas
normativas vigentes que regulam e orientam o exercício profissional.
Conclusão
§ 5º Neste item, a(o) psicóloga(o) apresenta seu posicionamento sobre a questão-
problema ou documentos psicológicos questionados.
I - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de
emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo
da(o) psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional, com todas as laudas
numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o)
psicóloga(o) na última página.
II- É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do parecer, que
este não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de
identificação, que possui caráter sigiloso, que se trata de documento
extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao parecer por parte da
pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega ao beneficiário, responsável
legal e/ou solicitante do serviço prestado.
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Referências
§ 6º Na elaboração de pareceres psicológicos, é obrigatória a informação das
fontes científicas ou referências bibliográficas utilizadas, em nota de rodapé,
preferencialmente.
SEÇÃO IV
GUARDA DOS DOCUMENTOS E CONDIÇÕES DE GUARDA
Art. 15. Os documentos escritos decorrentes da prestação de serviços
psicológicos, bem como todo o material que os fundamentaram, sejam eles em
forma física ou digital, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 (cinco)
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anos, conforme Resolução CFP nº 01/2009 ou outras que venham a alterá-la ou
substituí-la.
Apenas os documentos escritos devem ser guardados pelo mínimo de 5 anos?
Não! Os materiais que fundamentaram a produção do documento,
independente de serem impressos ou virtuais, também devem ser guardados.
Lembrando: esse prazo de 5 anos pode ser ampliado, desde que requerido por
lei específica.
§ 2° Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por
determinação judicial, ou em casos específicos em que as circunstâncias
determinem que seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo.
Já falamos isso. =]
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de repasse à nova profissional que venha a assumir o serviço ou lacre junto à fiscal
do CRP da jurisdição. Destaca-se que cabe à(ao) psicóloga(o) que realizou o serviço
ou intervenção concluir o trabalho com a emissão do documento que atenda à
demanda realizada. Assim, não restarão pendências em sua atuação, mesmo por
ocasião do desligamento.
SEÇÃO V
DESTINO E ENVIO DE DOCUMENTOS
Art. 16. Os documentos produzidos pela(o) psicóloga(o) devem ser entregues
diretamente ao beneficiário da prestação do serviço psicológico, ao seu
responsável legal e/ou ao solicitante, em entrevista devolutiva.
É obrigatória a entrevista devolutiva? Sim, sempre! Mas e quando isso não
puder ocorrer? Esqueça o “mas”, isso aqui é concurso público, sempre dará
certo.
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paciente, sugere-se o registro do contato e tentativa de devolutiva no prontuário do
mesmo. Ressalta-se que os documentos que podem ser entregues às(aos) pacientes
são os aqui apresentados nesta Resolução e não protocolos de testes psicológicos.
Sugere-se a guarda física deste material; porém, em caso de registros ou
prontuários eletrônicos, todo material adicional à intervenção que tenha sido
utilizado precisa estar salvaguardado, por exemplo, em caso de uso detestes
psicológicos, a folha de protocolo deve ser escaneada e anexada ao registro digital.
SEÇÃO VI
PRAZO DE VALIDADE DOS CONTEÚDOS DOS DOCUMENTOS
Art. 17. O prazo de validade do conteúdo do documento escrito, decorrente da
prestação de serviços psicológicos, deverá ser indicado no último parágrafo do
documento.
Onde fica esse prazo de validade? No último parágrafo.
Qual documento não tem como ter um o prazo de validade? O parecer
psicológico, pois é proibido que decorra de serviço psicológico ou avaliação
psicológica.
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por meio de informação cronológica, que pode estar relacionada as normativas que
dizem respeito aos procedimentos utilizados, ou a outras normativas inerentes ao
próprio processo de avaliação psicológica (por exemplo, em um concurso público a
avaliação realizada terá validade somente para aquele fim). De outra forma a validade
pode estar relacionada aos aspectos qualitativos de uma determinada fase do
desenvolvimento do sujeito envolvido no processo de trabalho da(o) psicóloga(o)
como, por exemplo, em um processo de psicoterapia de um adolescente, fase esta
onde muitas mudanças são esperadas e que o funcionamento dos fenômenos
psicológicos podem alterar-se e, portanto, há necessidade de um acompanhamento
frequente e sistemático. Neste item a(o) psicóloga(o)também pode considerar uma
validade a partir de um prognóstico favorável levando em consideração a efetivação
do encaminhamento sugerido. Da mesma forma com um prognóstico desfavorável
caso não haja intervenção sugerida, podendo assim recomendar nova avaliação em
um tempo cronológico determinado pelo resultado do raciocínio psicológico do
profissional que resultou no prognóstico. Assim, é importante que a(o) psicóloga(o)
compreenda que não há um modelo de prazo de validade para todos os casos. O que
vai prevalecer para esta determinação é o entendimento da natureza do que está
sendo avaliado e da finalidade do documento que está sendo produzido. É importante
que seu documento expresse a dinamicidade dos fenômenos psicológicos assim como
os condicionantes históricos e sociais que atuam sobre eles.
SEÇÃO VII
ENTREVISTA DEVOLUTIVA
Art. 18. Para entrega do relatório e laudo psicológico, é dever da(o) psicóloga(o)
realizar ao menos uma entrevista devolutiva à pessoa, grupo, instituição
atendida ou responsáveis legais.
A entrevista devolutiva deve ser feita com pessoa, grupo ou instituição
nos casos de relatório (psicológico ou multiprofissional) e laudo.
ARMADILHA: Mas Professor Alyson, não deveria ser em todo
documento psicológico? Sim!
É o que diz o artigo 16 dessa mesma resolução;
Art. 16. Os documentos produzidos pela(o) psicóloga(o) devem ser entregues
diretamente à solicitante ou ao solicitante da prestação do serviço
psicológico, ou responsável legal em uma entrevista devolutiva.
E como fica então? Não fica. Se a questão citar o artigo 18, vale o que está no
18, se falar do 16, vale o que está no 16.
E se for impossível realizar a entrevista devolutiva? Veja o parágrafo seguinte.
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Art. 19. Esta resolução entrará em vigor em 90 dias a partir da data de sua
publicação.
Art. 20. Revogam-se a Resolução CFP nº 15/1996, a Resolução CFP nº 07/2003 e a
Resolução CFP nº 04/2019, sem prejuízo das demais disposições em contrário.
--//--
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d) A descrição dos procedimentos ou técnicas privativas da Psicologia deve vir
separada das descritas pelos demais profissionais
e) O Relatório Multiprofissional deve ser composto dos itens: Identificação,
Descrição da demanda, Procedimento, Análise e Conclusão
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E) Entrevista Devolutiva.
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Profissional do Psicólogo e as Resoluções CFP nº 01/1999, 18/2002 e 01/2018, ou
outras que venham a alterá-las ou substituí-las).
E) Os documentos psicológicos devem ser escritos de forma impessoal, na
terceira pessoa, com coerência que expresse a ordenação de ideias e a
interdependência dos diferentes itens da estrutura do documento.
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A) É uma peça de natureza e valor técnico-científico. Deve conter narrativa
detalhada e didática, com precisão e harmonia, tornando-se acessível e
compreensível ao destinatário.
B) Deve ser construído com base no registro documental elaborado pelo
psicólogo e na interpretação e análise dos dados obtidos por meio de métodos,
técnicas e procedimentos reconhecidos cientificamente.
C) Deve considerar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-
científico da profissional, fundamentado teórica e tecnicamente, não sendo
necessário o relato das conclusões e recomendações, pois a natureza dinâmica
de seu estudo pode mudar a qualquer momento.
D) O laudo psicológico deve apresentar os procedimentos e conclusões gerados
pelo processo de avaliação psicológica, limitando-se a fornecer as informações
necessárias e relacionadas à demanda.
E) Nos casos em que o psicólogo atue em equipes multiprofissionais, e havendo
solicitação de um documento decorrente da avaliação, o laudo psicológico ou
informações decorrentes da avaliação psicológica poderão compor um
documento único.
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( ) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de
serviços psicológicos, transmitindo todos os resultados possíveis para a tomada
de decisões do usuário ou beneficiário.
( ) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas
e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos
e técnicas reconhecidamente fundamentados somente na ética e na legislação
profissional.
( ) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis,
não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente,
fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do
trabalho.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A) V – V – F – V – F.
B) V – F – F – F – V.
C) V – F – V – F – V.
D) F – V – V – V – F.
E) F – V – F – F – V.
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( ) Os envolvidos no processo possuem o direito de receber informações sobre
os objetivos e resultados do serviço prestado, contudo não têm acesso ao
documento produzido pelo profissional.
( ) A confecção do documento psicológico deve ser realizada mediante
solicitação do usuário do serviço de Psicologia.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A) V – V – V – V.
B) V – F – F – V.
C) F – V – V – F.
D) V – F – V – F.
E) F – V – F – V.
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prognóstico e a sugestão de projeto terapêutico para o caso. De acordo com a
resolução CFP 06/2019, ela estará fornecendo
(A) um parecer.
(B) um atestado.
(C) um relatório.
(D) um laudo.
(E) uma declaração.
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( ) documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico
psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento
psicológico, com a finalidade de afirmar as condições psicológicas de
quem, por requerimento, o solicita.
A ordem correta, de cima para baixo, é:
(A) 2, 4, 3, 1;
(B) 3, 2, 4, 1;
(C) 3, 2, 1, 4;
(D) 3, 4, 2, 1;
(E) 2, 1, 4, 3.
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D Orienta-se que cada profissional faça sua análise separadamente,
identificando, com subtítulo, o nome e a categoria profissional.
E O relatório multiprofissional deve considerar a natureza dinâmica de seu
objeto de estudo, deve ser pautado nos atendimentos já realizados e não deve
conter encaminhamentos, orientações ou sugestões.
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Segundo o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo
psicólogo, o documento que é fundamentado e resumido sobre uma questão
focal do campo psicológico com resultado indicativo ou conclusivo
denomina-se
A Laudo Psicológico.
B Relatório Psicológico.
C Atestado Psicológico.
D Declaração.
E Parecer.
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Está correto o que consta APENAS de
(A) I, II, III, VII, VIII e X.
(B) III, IV, V, VII, VIII e IX.
(C) II, III, V, VI, VIII e X.
(D) I, III, IV, VII, VIII e X.
(E) III, IV, V, VI, IX e X.
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(B) De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, o psicólogo no
exercício de sua profissão tem autonomia para decidir sobre a escrita de
documentos, desde que não exclua os itens Identificação, Análise e Conclusão.
(C) A não-observância da presente norma que regula as modalidades de
documentos apresentados pela(o) psicóloga(o) não constitui falta ético-
disciplinar, porém o psicólogo será chamado para submeter-se à orientação.
(D) Toda e qualquer comunicação por escrito, decorrente do exercício
profissional da(o) psicóloga(o), deverá seguir as diretrizes descritas nesta
Resolução.
(E) O documento psicológico sistematiza uma conduta profissional na relação
indireta de um serviço prestado à pessoa, grupo ou instituição.
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(D) necessita conter narrativa detalhada e didática, por ser conclusivo.
(E) precisa utilizar linguagem acessível por ser um instrumento técnico.
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34. FCC – TJMA – Psicólogo – 2019
No final do processo seletivo de alguns cargos, a empresa pode pedir ao
psicólogo a emissão de um parecer psicológico. Para elaboração do documento,
de acordo com a Resolução do Conselho Federal de Psicologia, no 06 de 29 de
março de 2019, é correto asseverar:
(A) É facultativo à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do parecer, que este não
poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação.
(B) O parecer responde a uma questão-problema do campo psicológico, por
meio de uma análise técnica, visando desfazer dúvidas do solicitante.
(C) O parecer é o resultado de um processo de avaliação psicológica; tem o
objetivo de subsidiar decisões, por meio de apresentação de informações
técnicas e científicas.
(D) Na elaboração do parecer é facultativa a apresentação e informação das
fontes científicas ou referências bibliográficas utilizadas para a elaboração do
documento.
(E) O resultado do parecer psicológico é conclusivo, pois é um documento
resultante do processo de avaliação ou intervenção psicológica.
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(E) qualidade e precisão na produção desses documentos, sendo que a Resolução
no 10/2019 do Conselho Federal de Psicologia aponta uma distinção entre o
Relatório Psicológico ou Jurídico e o Laudo Psicossocial.
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A respeito do documento escrito elaborado pelo psicólogo conhecido como
Parecer Psicológico, assinale a alternativa incorreta.
a) Tem como finalidade apresentar uma análise técnica, respondendo a uma
questão-problema do campo psicológico ou a documentos psicológicos
questionados
b) Visa a dirimir dúvidas de uma questão- problema, sendo considerado uma
resposta a uma consulta
c) Sua elaboração não exige do psicólogo conhecimento específico e
competência no assunto
d) Seu resultado pode ser indicativo ou conclusivo e) O parecer psicológico não
é um documento
resultante do processo de avaliação psicológica ou de intervenção psicológica
Gabarito: C
Comentários: Queremos a incorreta. Sua elaboração não exige do psicólogo
conhecimento específico e competência no assunto
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Gabarito: C
Comentários: Guarda de 5 anos.
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Conforme a Resolução nº 6/2019, a qual “institui regras para a elaboração de
documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional”,
qual é o tipo de documento que se destina ao registro objetivo e sucinto de
informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários do serviço
realizado?
A) Declaração.
B) Atestado Psicológico.
C) Relatório Psicológico.
D) Parecer Psicológico.
E) Entrevista Devolutiva.
Gabarito: A
Comentários: A Declaração é o documento psicológico mais objetivo e sucinto
entre todos. Responde a solicitações pontuais que visam a informar situações
que envolvem dia(s), horários e tempo de atendimento da(o) paciente/cliente
e/ou da pessoa que a(o) acompanha.
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E) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens outras de
qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim como intermediar
transações financeiras.
Gabarito: B
Comentários: A letra B faz sentido? Sim... Mas não está na lista das vedações do
nosso Código de Ética Profissional!
O que tem é o seguinte:
É vedado ao Psicólogo:
d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou
favoreçam o exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de
qualquer outra atividade profissional;
Percebeu a diferença? A banca é boa!
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E) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de
Psicologia.
Gabarito: D
Comentários: Uai... Não eram 30? Eram 30.
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necessário o relato das conclusões e recomendações, pois a natureza dinâmica
de seu estudo pode mudar a qualquer momento.
D) O laudo psicológico deve apresentar os procedimentos e conclusões gerados
pelo processo de avaliação psicológica, limitando-se a fornecer as informações
necessárias e relacionadas à demanda.
E) Nos casos em que o psicólogo atue em equipes multiprofissionais, e havendo
solicitação de um documento decorrente da avaliação, o laudo psicológico ou
informações decorrentes da avaliação psicológica poderão compor um
documento único.
Gabarito: C
Comentários: III - O relatório psicológico não corresponde à descrição literal
das sessões, atendimento ou acolhimento realizado, salvo quando tal descrição
se justifique tecnicamente. Este deve explicitar a demanda, os procedimentos e
o raciocínio técnico-científico da(o) profissional, bem como suas conclusões
e/ou recomendações.
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V – documentos resultantes da aplicação de instrumentos de avaliação
psicológica deverão ser arquivados em pasta de acesso exclusivo do
psicólogo.
VI – cópias de outros documentos produzidos pelo psicólogo para o
usuário/instituição do serviço de psicologia prestado, deverão ser
arquivadas, além do registro da data de emissão, finalidade e destinatário”.
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III. A guarda dos registros de atendimento individual ou de grupo é de
responsabilidade do profissional psicólogo ou responsável técnico.
IV. Quando em serviço multiprofissional, o registro deve ser realizado em
prontuário próprio do psicólogo, diverso do prontuário geral.
Quais estão corretas?
A) Apenas I e II.
B) Apenas I e III.
C) Apenas II e IV.
D) Apenas III e IV.
E) I, II, III e IV.
Gabarito: B
Comentários: Resolução CFP n 1 de 2009: Art. 5º. Na hipótese de o registro
documental de que trata o art. 1º desta Resolução ser realizado na forma de
prontuário, o seguinte deve ser observado:
I – as informações a ser registradas pelo psicólogo são as previstas nos incisos
I a V do art. 2º desta Resolução;
II – fica garantido ao usuário ou representante legal o acesso integral às
informações registradas, pelo psicólogo, em seu prontuário;
III – para atendimento em grupo não eventual, o psicólogo deve manter, além
dos registros dos atendimentos, a documentação individual referente a cada
usuário;
IV – a guarda dos registros de atendimento individual ou de grupo é de
responsabilidade do profissional psicólogo ou responsável técnico e obedece
ao disposto no Código de Ética Profissional e à Resolução CFP nº 07/2003, que
institui o Manual de Documentos Escritos, produzidos pelo psicólogo,
decorrente de avaliação psicológica.
Art. 6°. Quando em serviço multiprofissional, o registro deve ser realizado em
prontuário único.
Parágrafo único. Devem ser registradas apenas as informações necessárias ao
cumprimento dos objetivos do trabalho.
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C) F – V – V – F.
D) V – F – V – F.
E) F – V – F – V.
Gabarito: B
Comentários: Resolução CFP n 6 de 2019:
Art. 6º O documento psicológico constitui instrumento de comunicação que tem
como objetivo registrar o serviço prestado pela(o) psicóloga(o).
[...]
§ 4º De acordo com os deveres fundamentais previstos no Código de Ética
Profissional do Psicólogo, na prestação de serviços psicológicos, os envolvidos
no processo possuem o direito de receber informações sobre os objetivos e
resultados do serviço prestado, bem como ter acesso ao documento produzido
pela atividade da(o) psicóloga(o).
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CFP nº 04/2019”, qual é a modalidade de documento psicológico que consiste em
um documento escrito cuja finalidade é registrar, de forma objetiva e sucinta,
informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização?
A) Atestado Psicológico.
B) Relatório.
C) Declaração.
D) Laudo Psicológico.
E) Parecer Psicológico.
Gabarito: C
Comentários: Essa Resolução diz o seguinte:
Art. 9° declaração consiste em um documento escrito que tem por
finalidade registrar, de forma objetiva e sucinta, informações sobre a
prestação de serviço realizado ou em realização, abrangendo as seguintes
informações: [...]
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Comentários: Fumaça ninja. Respondemos pelo código de ética mesmo. Só vai
compartilhar aquilo que for necessário.
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(A) certifica uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico,
com a finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por
requerimento, o solicita.
(B) pode gerar orientações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à
situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir
diagnóstico psicológico.
(C) corresponde à descrição literal das sessões, devendo explicitar a demanda,
os procedimentos e o raciocínio técnico-científico do profissional, bem como
suas conclusões e/ou recomendações.
(D) visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento psicológico
que está interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, uma resposta a
uma consulta.
(E) é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de
subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda.
Gabarito: Anulada
Comentários: O gabarito seria a letra E. A questão foi anulada por na época a
Resolução 6/2019 não estar vigente (e no edital só constava a antiga). A primeira
alternativa trata do atestado, a segunda do relatório, a terceira não pode admitir
a descrição literal das sessões e a quarta trata do parecer.
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A Fica garantido ao usuário ou representante legal o acesso integral às
informações registradas pelo psicólogo em seu prontuário.
B O prontuário psicológico tem caráter sigiloso e se constitui de informações que
contemplam, sucintamente, o trabalho prestado, a descrição e a evolução do
caso e os procedimentos técnico-científicos adotados.
C O período de guarda do registro documental deve ser de, no mínimo, 02 anos,
podendo ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial ou,
ainda, em casos específicos em que seja necessária a manutenção da guarda por
mais tempo.
D O registro documental e o prontuário psicológico são instrumentos
obrigatórios ao uso do psicólogo, envolvendo informações importantes e
sigilosas sobre os serviços prestados.
Gabarito: A
Comentários: O que estiver no prontuário é de conhecimento do paciente ou
responsável.
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focal do campo psicológico com resultado indicativo ou conclusivo
denomina-se
A Laudo Psicológico.
B Relatório Psicológico.
C Atestado Psicológico.
D Declaração.
E Parecer.
Gabarito: E
Comentários: E, ainda, respondido na forma de itens!
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IX. Relatório Autodescritivo.
X. Parecer Psicológico.
Está correto o que consta APENAS de
(A) I, II, III, VII, VIII e X.
(B) III, IV, V, VII, VIII e IX.
(C) II, III, V, VI, VIII e X.
(D) I, III, IV, VII, VIII e X.
(E) III, IV, V, VI, IX e X.
Gabarito: D
Comentários: Vejamos:
Art. 8º Constituem modalidades de documentos psicológicos:
I - declaração;
II - Atestado Psicológico;
III - Relatório;
a) Psicológico;
b) Multiprofissional;
IV - Laudo Psicológico;
V - Parecer Psicológico;
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Gabarito: A
Comentários: Vejamos:
Art. 10 - Atestado psicólogo consiste em um documento que
certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico, uma
determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com
a finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por
requerimento, o solicita.
A letra B trata da Declaração:
Art. 9° declaração consiste em um documento escrito que tem por
finalidade registrar, de forma objetiva e sucinta, informações
sobre a prestação de serviço realizado ou em realização,
abrangendo as seguintes informações: [...]
A letra C trata do Relatório Psicológico:
Art. 11. O relatório psicológico consiste em um documento que,
por meio de uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada,
considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo
ou instituição atendida, podendo também ter caráter informativo.
Visa a comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em
diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em
desenvolvimento, podendo gerar orientações, recomendações,
encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação descrita
no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico
psicológico.
A letra D trata do Relatório Multiprofissional:
Art. 12. O relatório multiprofissional é resultante da atuação da(o)
psicóloga(o) em contexto multiprofissional, podendo ser
produzido em conjunto com profissionais de outras áreas,
preservando-se a autonomia e a ética profissional dos envolvidos.
A letra E trata do Laudo:
Art. 13. O laudo psicológico é o resultado de um processo de
avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar decisões
relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta
informações técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos,
considerando os condicionantes históricos e sociais da pessoa,
grupo ou instituição atendida.
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(B) De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, o psicólogo no
exercício de sua profissão tem autonomia para decidir sobre a escrita de
documentos, desde que não exclua os itens Identificação, Análise e Conclusão.
(C) A não-observância da presente norma que regula as modalidades de
documentos apresentados pela(o) psicóloga(o) não constitui falta ético-
disciplinar, porém o psicólogo será chamado para submeter-se à orientação.
(D) Toda e qualquer comunicação por escrito, decorrente do exercício
profissional da(o) psicóloga(o), deverá seguir as diretrizes descritas nesta
Resolução.
(E) O documento psicológico sistematiza uma conduta profissional na relação
indireta de um serviço prestado à pessoa, grupo ou instituição.
Gabarito: D
Comentários: Vejamos:
Art. 3º Toda e qualquer comunicação por escrito, decorrente do exercício
profissional da(o) psicóloga(o), deverá seguir as diretrizes descritas nesta
Resolução.
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Gabarito: B
Comentários: Vejamos:
§ Iº O relatório multiprofissional deve apresentar, no que tange à atuação
da(o) psicóloga(o), as informações da estrutura detalhada abaixo, em
forma de itens ou texto corrido.
I - O Relatório Multiprofissional é composto de 5 (cinco) itens:
a) Identificação
b) Descrição da demanda
c) Procedimento
d) Análise
e) Conclusão
ID-PAC
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conjunto com profissionais de outras áreas, preservando-se a autonomia e a
ética profissional dos envolvidos.
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A Resolução CFP no 06/2019 instituiu orientações sobre a elaboração de
documentos escritos produzidos pelo(a) psicólogo(a) no exercício profissional e
aponta que o resultado de uma avaliação psicológica deve ser apresentado em
forma de
(A) exame de caso.
(B) relatório psicológico.
(C) laudo psicológico.
(D) declaração de avaliação psicológica.
(E) resumo do estudo de caso.
Gabarito: C
Comentários: Vejamos:
Art. 13. O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação
psicológica, com finalidade de subsidiar decisões relacionadas ao
contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações técnicas e
científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes
históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.
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[...]
II- É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do parecer, que este
não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de
identificação, que possui caráter sigiloso, que se trata de documento
extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao parecer por
parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega ao beneficiário,
responsável legal e/ou solicitante do serviço prestado.
[...]
Referências
§ 6º Na elaboração de pareceres psicológicos, é obrigatória a informação das
fontes científicas ou referências bibliográficas utilizadas, em nota de rodapé,
preferencialmente.
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Psicologia – Aula 01 (Instituto AOCP)
Professor Alyson Barros
V - Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome
social completo da(o) psicóloga(o) responsável pela construção do
documento, com a respectiva inscrição no Conselho Regional de
Psicologia.
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Artigos 10 e 11 do Código de Ética Profissional do Psicólogo, o psicólogo pode
romper a confidencialidade para fundamentar afirmações conclusivas.
(B) nunca deve apresentar registro de sintomas, estados psicológicos, ou
qualquer outra informação que diga respeito ao funcionamento psicológico da
pessoa atendida.
(C) sempre deve apresentar registro de sintomas, estados psicológicos, ou
qualquer outra informação que diga respeito ao funcionamento psicológico da
pessoa atendida, para que esteja devidamente fundamentada.
(D) eventualmente pode apresentar registro de sintomas, estados psicológicos,
ou qualquer outra informação que diga respeito ao funcionamento psicológico
da pessoa atendida, se necessário for para obter dispensa laboral.
(E) deve apresentar registro de sintomas, estados psicológicos, ou qualquer
outra informação sobre pessoas, grupos ou organizações, pois segundo o Art. 9o
do Código de Ética Profissional do Psicólogo, o psicólogo pode romper a
confidencialidade para fundamentar indicações em documentos escritos.
Gabarito: B
Comentários: §1º - É vedado o registro de sintomas, situações ou estados
psicológicos na declaração.
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