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Aula 06

Curso Preparatório para Residências em Psicologia


Professores: Lucas Magalhães, Verena Dalton

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Residência Multiprofissional 2017
Teorias e Técnicas Psi em Hospitais Parte II
Prof. Lucas Magalhães e Profª. Verena Dalton Aula 04

AULA 04: TEORIAS E TÉCNICAS PSI EM HOSPITAIS – PARTE II

SUMÁRIO PÁGINA

1. Informações iniciais 01

2. Psicoterapias Breves 04

a. Características Gerais 05

b. Vertentes 09

c. Indicação 10

d. Tarefas 12

3. Psicoterapia de Apoio 15

4. Interconsulta 19

5. Questões comentadas 27

6. Lista de questões apresentadas 36

7. Gabarito 44

8. Referências 45

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INFORMAÇÕES INICIAIS

Bem vind@s à Parte II da nossa aula 04!


Nesta aula, daremos seguimento ao conteúdo de Teorias e
Técnicas Psi em Hospitais mergulhando nas Psicoterapias Breves e na
Interconsulta, tópicos muito frequentes nos editais de programas de
Residência e, principalmente, nas suas provas.
O edital deste ano do programa que você escolheu já saiu?
Confira lá se eles colocaram conteúdo programático contemplando

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esses tópicos. Alguns editais de programas não incluem conteúdo
programático, só bibliografia, e há aqueles que nem bibliografia tem!
Seja como for a situação do seu edital, nesta aula, você encontra um
material com altíssima probabilidade de estar, no mínimo, em duas
questões da sua prova específica!
Em nossa Aula 01, falamos sobre Interconsulta, tanto ao compor
o panorama geral da Psicologia Hospitalar quanto ao definir as
tarefas e funções d@ Psicólog@ no contexto hospitalar. Já as
Psicoterapias Breves tiveram pequenas citações na Aula 01, ao
caracterizar a atuação Psi no Hospital, e dentro de algumas questões
da Aula 02. Vamos relembrar?

A Interconsulta surgiu, primeiramente, sob o nome de


Psiquiatria de Ligação, no mesmo contexto de necessidade de
expansão do saber sobre saúde e doença, numa transição do modelo
biomédico para o biopsicossocial que deram a luz à Medicina
Comportamental, Medicina Psicossomática (ou Psicologia Médica), à
Psicologia da Saúde e à Psicologia Hospitalar.
Uma das coisas que a Interconsulta e a Psicologia Hospitalar têm
em comum é a função de ligação entre a Psicologia e a Medicina. No
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entanto, atualmente, a Interconsulta é definida muito mais como uma


estratégia, uma prática exercida no contexto hospitalar do que como
área do saber e/ou profissão distintas.

A intervenção na Psicologia Hospitalar é orientada pelas


Psicoterapias Breves e/ou de Emergência, de Apoio e Suporte, sendo
focal e fundamentada na Teoria da Crise. No entanto, As Psicoterapias
Breves estão presentes em muitos campos de atuação da Psicologia,
para além dos ambientes hospitalares.

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As principais referências bibliográficas sobre psicoterapias


breves das provas de Residência são de autores da linha
psicodinâmica. Foram esses autores que consultamos para a
construção de nossa aula e, por conta disso, algumas vezes
chamaremos “psicoterapeutas” de “analistas” e “psicoterapia” de
“análise”.
Só lembramos que, como explicamos na introdução da Parte I,
isso não invalida esse material como subsídio para seus estudos para
as provas de Programas de Residência de outras abordagens ou sem
abordagem definida.

PSICOTERAPIAS BREVES

Na Psicologia Hospitalar, muito se fala sobre a utilização de


psicoterapias breves. Elas podem atender o público das mais diferentes
etapas do ciclo de vida, podem ser aplicadas não apenas no contexto
hospitalar, mas nos mais variados espaços como consultórios e instituições, e
ser de caráter individual, grupal, familiar e de casal.

As psicoterapias breves podem ser fundamentadas a partir de diversas


teorias, como a psicanálise, as abordagens humanistas, o psicodrama, a teoria
cognitivo-comportamental, a perspectiva egóica. São muitas as abordagens
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da Psicologia que conseguiram desenvolver um formato breve,


ocasionalmente chamado de focal. E, dentro dessas abordagens, há vertentes
diferenciadas, como veremos adiante.

Para um encontro ser chamado de Psicoterapia, a finalidade tem que


ser terapêutica e é necessário um enquadre, que diz respeito às constantes:
tempo, espaço, horário, continuidade, etc. Em termos de enquadre, uma
Psicoterapia tem uma periodicidade ou frequência definida, DIFERENTE de

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uma intervenção breve, que citamos na Aula 02 como prática mais utilizada
pel@s Psicólog@s nas Emergências/Prontos-Socorros.

As intervenções breves numa Unidade de Emergência, por exemplo,


ainda que tenham finalidade terapêutica e se repitam, não poderiam utilizar o
termo “psicoterapia” justamente por não terem encontros programados. Isso
é o que distingue Psicoterapia Breve de Intervenção Breve.

Psicoterapias Breves ≠ Intervenções Breves

Encontros COM periodicidade Encontros SEM periodicidade


definida, tendo continuidade definida e, frequentemente,
programada. únicos.

Contextualização básica feita, podemos explorar mais detalhes...

Características Gerais

Temporalidade: A Psicoterapia Breve pode durar poucos meses


ou, no máximo, um ano. Seu tempo é limitado, mas a duração das
sessões e a frequência na semana podem variar.

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Muitas psicoterapias podem durar menos tempo que a Psicoterapia


Breve, mas não é por isso que devem ser consideradas Psicoterapias
Breves. Há uma diferença entre uma psicoterapia que foi encurtada pelas
circunstâncias e uma psicoterapia que, na sua proposta de trabalho inclui o
limite de tempo, que é o caso da Psicoterapia Breve.

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Nem todos os autores defendem a necessidade de preestabelecer o
prazo de término já no início da psicoterapia. Alguns definem o limite ao
longo do processo.

Esse modelo de psicoterapia é breve, mas seria um equívoco


confundir isso com superficialidade ou achar que é feita apenas para
atender as demandas de rapidez do contexto atual. No caso do hospital, por
exemplo, é sensato utilizar a técnica breve pela operatividade dela dentro
deste ambiente, e não pela velocidade exigida pela modernidade nem
exclusivamente pelas limitações impostas pelos planos de saúde.

O limite de tempo, por ser um dado real, pode servir de conteúdo a


ser trabalhado, pois @ paciente pode vivenciar problemáticas ligadas a
como lida com o limite, o término, à castração. Podem surgir vivências
de abandono, de perda, mas também pode surgir alívio. @ analista
também pode ter reações diante da separação, inclusive é importante
que ele(a) cuide do seu narcisismo diante desse afastamento.

Ao final da Psicoterapia Breve, é pertinente marcar um retorno,


geralmente, após 6 meses. Para isso, pode-se perguntar ao(à) paciente o que
acha desse retorno e se faz sentido para ele(a).
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É importante pontuar, também, que o limite de tempo não esgota o


processo de análise, pois esse não se dá apenas com a presença d@ analista.
Por isso, os efeitos do processo de Psicoterapia Breve não se finalizam
com o término da psicoterapia, mas são duradouros.

O TEMPO da Psicoterapia pode ser BREVE.


Mas os seus EFEITOS podem ser DURADOUROS.

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Focalização – Na Psicoterapia Breve, o foco depende da vertente
teórica. Alguns teóricos, como Gilliéron, consideram que o foco é feito
espontaneamente pel@ cliente e não é necessário uma focalização ativa por
parte d@ terapeuta, mas outros, como Hegenberg escolhem como foco
características da personalidade ligadas ao motivo da consulta.

No caso de Hegenberg, não se utiliza a atenção seletiva ou negligência


seletiva, mas seguem-se as associações d@ paciente. Mantém-se o foco
presente, mas sem se ater ou permanecer com a atenção concentrada no
foco, pois isso pode prejudicar a escuta d@ terapeuta.

Ter foco é também diferente de ser superficial. Segundo Hegenberg:


“A Psicoterapia Breve tem um foco e, mesmo assim, as questões são
trabalhadas em profundidade, não importa qual seja sua definição.
Trabalha-se o passado do sujeito, suas relações primitivas, ocorrem insights,
interpretam-se atos falhos e sonhos, o foco pode ser pré-edípico, algumas
questões são elaboradas de diversas formas ao longo de meses, da mesma
forma como ocorreria em uma análise longa”.

E a diferença entre a Psicoterapia Breve e a de longa duração?

Segundo Hegenberg:

“O que distingue uma Psicoterapia Breve de uma psicoterapia de


longa duração não é sua brevidade (um ano pode ser considerado
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tempo breve?), mas, dependendo do autor, é sua focalização em


torno de uma questão específica, são os objetivos limitados, ou é o
prazo definido da terapia”.

Ou seja, uma dessas três coisas costuma ser tida como diferencial:

 Focalização em torno de uma questão específica;


 Objetivos limitados, e
 Prazo definido da terapia.

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Justamente porque não é a brevidade que traz suas características
principais que há críticas à denominação Psicoterapia Breve!

QUESTÃO COMENTADA

1. (Residência Multiprofissional UNIFESP 2013) Preencha as lacunas


corretamente:

“Iniciativa pessoal do terapeuta, individualização, focalização, flexibilidade são


traços peculiares da ____________(1) que tornam esta técnica suscetível de
____________(2).

A) psicoterapia comportamental (1) e adequação (2)

B) psicoterapia psicanalítica (1) e subjetivação (2)

C) psicoterapia breve (1) e objetivação (2)

D) psicoterapia rogeriana (1) e aplicação (2)

E) psicoterapia analítica (1) e objetivação (2)

Resolução:

 Essa é um tanto óbvia, não é? Mas trouxemos aqui para compartilhar


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essa definição de Fiorini: “Iniciativa pessoal do terapeuta,


individualização, focalização, flexibilidade são traços peculiares
da psicoterapia breve que tornam esta técnica suscetível de
objetivação.” Fiorini considera que as características citadas da
Psicoterapia Breve permitem uma objetivação da técnica, se
aproximando de uma formalização, o que é importante no
processo de supervisão e ensino da técnica.

Alternativa correta: C)

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Vertentes

A Psicoterapia Breve de fundamentação psicanalítica segue a


perspectiva geral da Psicanálise, acrescentando o limite de tempo
delimitado e um foco na angústia apresentada pel@ paciente. Segundo
Hegenberg, a perspectiva dessa Psicoterapia Breve se baseia nos seguintes
pilares da Psicanálise:
i. Interpretação
ii. Análise da transferência
iii. Utilização das associações livres
iv. Respeito à neutralidade

Apesar de haver críticas que questionam o status psicanalítico da


Psicoterapia Breve de orientação psicanalítica, nota-se que, baseando-se nos
pilares, não há uma ruptura ou algo que desvirtua a Psicanálise, mas apenas
traz uma mudança no enquadre.

Abaixo, segue um resumo das vertentes adotadas por alguns teóricos:

Alexander e French – Uso de diálogos e não apenas associação


livre; frequência variável nas consultas; sugestões na vida cotidiana; e
usa o conceito de “Experiência Emocional Corretiva” que diz respeito
a novas experiências vividas no ambiente seguro da terapia que
podem contribuir para ressignificar antigas experiências traumáticas,
podendo se dar na transferência com o terapeuta ou em outras
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situações da vida.
Malan – Utiliza atenção e negligência seletiva; tempo limitado
estabelecido desde o início com 30 a 40 sessões; posição face a face;
baseia-se numa hipótese psicodinâmica explicativa da problemática
principal d@ paciente; faz “interpretações transferenciais explicitadas
no triângulo de insight de Menninger (relação primitiva, relação atual
e relação transferencial)”.

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Gilliéron – Término pré-fixado; segue a associação livre d@s
pacientes ao invés da atenção e negligencia seletiva de Malan; agrega
a teoria sistêmica na perspectiva da psicoterapia corporal de
fundamentação psicanalítica.
Hegenberg – considera prazo para término da psicoterapia;
utiliza o face a face, considera importante a interpretação
transferencial e a avaliação da problemática principal; apoia-se em
Ferenczi e Winnicot, ao invés de agregar a teoria sistêmica; considera
a pessoa real d@ analista no diagnóstico.
Sifneos – Denomina o seu trabalho de “Psicoterapia Breve
provocadora de ansiedade” (STAPP) e indica essa psicoterapia para
pacientes com problemática edípica; utiliza uma abordagem
pedagógica e confrontações que geram ansiedade e estimulam a
introspecção; não segue a associação livre, estabelecendo um foco
edípico de trabalho; acredita que se deva centrar o problema focal
antes que se instale a neurose de transferência; estabelece duração de
12 a 18 sessões.
Fiorini – Conceitua a “Psicoterapia de Esclarecimento”; faz um
trabalho egóico com base psicanalítica, utiliza um papel pedagógico e
cognitivo fazendo sugestões e utilizando interpretações
transferenciais nos momentos de obstáculos; sua duração é de 03 a 06
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meses.

Indicação

Como citamos no início da aula, a Psicoterapia Breve pode ser indicada


não apenas de maneira individual, mas para casais e também pode ser uma
porta de entrada para psicoterapia de longa duração. Também pode ser
recomendada a Psicoterapia Breve quando se sabe que @ paciente tem um
limite de tempo,

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A Psicoterapia Breve pode atender a demanda de quem, por exemplo,
não deseja uma psicoterapia longa ou que vai mudar de cidade, ou no
contexto hospitalar, por conta de uma doença terminal. Nesse sentido,
atende-se a demanda da necessidade do tempo, mas repetimos: por ela ser
breve não quer dizer que ela seja superficial!

A indicação, contudo, varia muito de cada profissional e, também,


de cada teórico da área. Sifneos, por exemplo, indica Psicoterapia Breve para
pessoas com conflito edípico, enquanto que Hegenberg considera que
pessoas com conflitos pré-edípicos também podem fazer a Psicoterapia Breve.

De maneira geral, Hegenberg considera que é o motivo que leva o


sujeito à terapia que irá definir a indicação. Além disso, a pessoa estar em
crise ou não influencia na indicação.

QUESTÃO COMENTADA

2. (Residência Multiprofissional USP 2016) Dentre as indicações de


Psicoterapia Breve, Hegenberg (2012) afirma que:

A) qualquer pessoa, em qualquer situação psíquica poderá se beneficiar desse


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tipo de terapia.

B) esse tipo de terapia é indicado para atender a demanda da sociedade por


superficialidade, sendo breve e pouco profunda nos seus propósitos.

C) não é indicada no caso de terapia de casal ou familiar, já que para esses


casos há a necessidade de terapias de longo prazo e sempre em conjunto.

D) pode ser indicada quando existe algum limite de tempo pré-determinado,


por exemplo, mudança de cidade.

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E) o viés pessoal do terapeuta não interfere na indicação e no maior ou menor
preconceito com relação ao assunto.

Resolução:

 Há indicações específicas para a realização da Psicoterapia Breve. Por


isso, não é possível dizer que seja indicada para todos, sem critério. Não
esqueçamos que Sifneos a restringe apenas àqueles com
problemática edípica. Em contrapartida, Hegenberg discorda dessa
indicação, acreditando que o tipo de personalidade não é um bom
critério para indicação. É preciso ver o motivo d@ paciente para
buscar psicoterapia.

 Já repetimos um punhado de vezes na aula que a Psicoterapia Breve


não é superficial! Essa não é sua indicação nem seu propósito.

 A Psicoterapia Breve pode, sim, ser indicada para o caso de terapia de


casal ou familiar.

 Ter limite pré-determinado é um critério possível de indicação.

 @ terapeuta influencia na indicação e não há um padrão em que tod@s


terapeutas sigam o mesmo critério.

Alternativa correta: D)

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Tarefas

Antes do início do processo terapêutico, existem quatro tarefas a


realizar, pela proposta de Hegenberg. Essas quatro tarefas de Hegenberg
orientam a Psicoterapia, propondo um enquadre específico, diferente da
análise clássica, mas não se desviam do vértice psicanalítico. As tarefas são:

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I. Formular uma intervenção inicial baseada na angústia que


motivou a procura por auxílio – Essa é uma intervenção verbal
baseada na angústia d@ paciente, sendo permeada pela escuta
do motivo da consulta e da avaliação inicial da personalidade.

II. Reconhecer se há crise ou não – Identifica-se indagando @


paciente sobre sentido de existência, pretensões quanto ao
futuro, perspectivas de vida. A crise acontece quando há uma
ruptura no sentido da vida e geralmente necessita de um tempo
maior de psicoterapia.

III. Distinguir o foco – Se @ paciente estiver em crise, o foco se


torna a crise. Caso não esteja, o foco será uma característica da
personalidade que esteja relacionada com a angústia, a queixa e
os sintomas. O foco deve facilitar o insight, a compreensão do
que se passa e do seu problema atual.

IV. Decidir a indicação – Momento do contrato. Há que se ter clareza


sobre “demanda de análise, possibilidade de atravessar a crise,
possibilidade de focalização, existência ou não de crise, além de
uma avaliação do tipo de personalidade do paciente”. Assim,
decide-se pelo formato da Psicoterapia que se seguirá (Breve, de
longa duração, de apoio) ou se haverá um fechamento apenas
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com essas quatro tarefas..

E aonde se quer chegar com essas tarefas? De que adiantam se pode


ser que nem se siga com a Psicoterapia?
Segundo Hegenberg:
“Concluídas as quatro tarefas, supostamente, o paciente deveria
ter melhor noção do que se passa com ele, já teria discutido seu
conflito atual, tanto na relação com o analista como em suas relações

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primitivas, já teria consciência se tem ou não demanda para mudar ou
apenas deseja retornar ao equilíbrio anterior, se está em crise ou não,
por exemplo.
Após as sessões iniciais, a proposta é que o cliente seja capaz de
compreender o motivo da consulta, entenda a razão de seus sintomas
e decida se deseja ou não empreender, com aquele analista específico,
uma terapia longa, breve, ou se pretende parar o atendimento,
baseado em dados mais objetivos do que simplesmente aceitar a
autoridade do terapeuta”.

Nota-se que Hegenberg valoriza a avaliação diagnóstica da


personalidade como essencial para fundamentar a maior parte das tarefas,
desde a intervenção inicial (1ª), a focalização (3ª) e a decisão sobre a
indicação (4ª).

Espera! Se a personalidade é tão importante, por que, na 2ª tarefa, não


se fala nela e a ênfase é descobrir se a pessoa está em crise ou não?

A resposta pode ser dada por texto dele próprio:

“(...) a crise e seus contornos ocupam espaço de reflexão que vai


além da compreensão das características de personalidade. A
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complexidade da crise abrange questões diversas, sendo as


características de personalidade apenas uma delas”.

Hegenberg estabeleceu três tipos de personalidade: N, P e EL. Suas


influências foram os estudos da personalidade de Bergeret (Neurótico,
Psicótivo e Estado-Limite) e os tipos libidinais de Freud (Obsessivo, Narcísico e
Erótico). Nos tipos N, P e EL, pode haver a normalidade e a patologia, ou
seja, todas as pessoas teriam um pouco de cada tipo de personalidade, pois
seriam formas de viver e funcionar no mundo.

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Falaremos agora sobre outro formato específico de Psicoterapia que é
muito frequente no contexto hospitalar e que, ocasionalmente, "dá as
caras" em provas: a Psicoterapia de Apoio.

PSICOTERAPIA DE APOIO

De acordo com a perspectiva de Fiorini, o objetivo da Psicoterapia de


Apoio é atenuar ou suprimir a ansiedade e outros sintomas clínicos,
visando o retorno d@ paciente à situação anterior à crise ou
descompensação.

O vínculo com @ terapeuta deve ser tranquilizador, protetor e deve


oferecer as condições para a influência corretiva, o que Fiorini chama de
“Experiência Emocional Corretiva”. Nesse formato, não é importante a
compreensão dos significados inconscientes do transtorno.

Nessa proposta, @ terapeuta atua com sugestões e de maneira


diretiva, procurando modificar padrões de comportamento e ensaiando
novos comportamentos. Interpretações são opcionais e, se usadas, deve-
se ter precaução.

Os papéis não podem ficar confusos ou mal definidos. A postura ativa


d@ terapeuta é estratégica e complementar ao papel do cliente, ficando
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“paciente em papel subordinado” e “terapeuta em posição superior”.

QUESTÕES COMENTADAS

3. (Residência Multiprofissional IMIP 2014) Consistem em técnicas


utilizadas na Psicoterapia Breve:

I. O uso da Experiência Emocional Corretiva, que representa a possibilidade do

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paciente reviver situações traumáticas do passado penosamente reprimidas,
reexperimentando-as na relação com o terapeuta, no contexto relacional de
segurança, aceitação e ausência de censura.

II. O psicólogo vai adotar uma postura deliberadamente diferente da atitude


da pessoa significativa do passado do paciente, a fim de facilitar para que este
possa chegar a uma reformulação interna de seus conflitos e a uma
reestruturação de sua vivência de ansiedade frente a situações emocionais
antes insuportáveis.

III. A aceleração do processo psicoterápico, para que não se torne longo, e


assim dificulte o trabalho elaborativo do paciente.

IV. A facilitação, através de intervenções, da reaparição das recordações


reprimidas geralmente se produz após se haver experimentado e dominado
na situação de relação terapêutica o mesmo tipo de constelação emocional. A
experiência antiga poderá ser desfeita por uma experiência corretiva obtida na
relação terapeuta-paciente, bem como nas relações da vida cotidiana, ou mais
provavelmente por ambas.

A resposta CORRETA é:

A) Apenas III

B) I, III, IV

C) I, II, IV
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D) II, IV

E) Nenhuma das alternativas anteriores

Resolução:

 Trazemos nesta questão uma boa descrição do uso da Experiência


Emocional Corretiva, que acabamos de ver na aula.

 A segunda alternativa explana a postura diferenciada que o terapeuta

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assume na relação terapêutica, de modo que @ paciente possa
reformular os seus conflitos.

 Desde quando um processo psicoterápico longo dificulta o trabalho


elaborativo? E desde quando a Psicoterapia Breve “acelera” esse
processo a fim de evitar ser longo? Já vimos que a principal diferença
entre a Psicoterapia Breve e a de longa duração não é sua brevidade.

 A quarta assertiva traz o trabalho com as emoções relacionadas a cenas


reprimidas no processo terapêutico e a possibilidade de uma nova
experiência corretiva, sustentada pelo vínculo terapêuta-paciente.

I, II e IV são as assertivas certas. Portanto, alternativa C).

4. (Residência Multiprofissional SESAB 2013) Paciente, 56 anos de idade,


acaba de ficar viúvo, após ter vivido 21 anos de relacionamento conjugal
simbiótico. Para ele, essa relação era a repetição do que tinha vivenciado com
a mãe, da qual só pôde se separar após a morte dela. Ele relata passar o dia
todo trancado no quarto, revendo fotos e alimentando as lembranças dos
bons momentos que passou com sua mulher, com quem não teve filhos.
Chora muito, recusa alimentar-se e a sair, mesmo que o convite seja de sua
irmã ou de amigos.

A partir do fragmento desse caso, quanto aos objetivos de uma intervenção


em psicoterapia psicanalítica breve para o paciente, é incorreto afirmar:
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A) O processo psicoterápico breve, de bases psicanalíticas, deve ter como um


dos objetivos possibilitar que o paciente tome consciência de que o
sofrimento vivido hoje, com a viuvez, tem as suas origens em experiências
anteriores, como a dependência que estabeleceu com sua mãe, em seguida
com a esposa, agora vivenciada na forma de um desamparo.

B) Conforme postula a psicoterapia psicanalítica breve, será indicada ao


paciente uma situação terapêutica com pequeno número de sessões
semanais, no máximo três, processo de curta duração e cenário terapêutico

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constituído pelo paciente assentado diante do analista, não sendo feito o uso
do divã.

C) No processo psicoterápico breve, para o paciente, é fundamental adotar


procedimentos extrassessões, como indicações de leituras, incentivo para
participar de atividades sociais e entrevistas com familiares.

D) O papel do psicólogo que atua em psicoterapia psicanalítica breve com o


paciente deve ser diretivo e realístico, apontando a necessidade de que o
paciente invista em novos laços sociais, podendo planejar de modo
deliberado, em vista de resultados, como inseri-lo em atividades grupais.

E) Observa-se um déficit de recursos egóicos, e a indicação é fazer uma


extensa avaliação psicológica do paciente com o uso de testes para averiguar
a extensão do seu comprometimento emocional.

Resolução:

Questões com casos clínicos são ótimas para testar os conhecimentos


recém-adquiridos! Atenção, pois a questão pede a alternativa FALSA.

 Hegenberg traz como objetivos da Psicoterapia Breve “a


elaboração do foco, a compreensão da angústia subjacente à
demanda e o estabelecimento de uma comunicação
significativa”. Se estiver de acordo com o foco planejado, a
psicoterapia de fundamentação psicanalítica trabalha com os processos
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transferenciais que @ paciente está vivenciando. No caso exposto, isso


se mostra com o sofrimento com a atualização de experiências
anteriores.

 A segunda alternativa elenca algumas características da Psicoterapia


Breve. Elas variam de autor para autor, mas essas características
abrangem a linha psicanalítica.

 Alguns teóricos na Psicoterapia Breve tem um enfoque mais

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pedagógico, fazem indicações de livros, de viagens, etc.

 Essa postura de sugerir atividades e novos laços sociais também pode


ser encontrado na Psicoterapia Breve.

 Essa recomendação de fazer uma extensa avaliação psicológica com uso


de testes não está adequada à proposta da Psicoterapia Breve. Lembra
que na Parte I desta aula falamos que, no diagnóstico em Psicologia
Hospitalar, cujas intervenções são orientadas pelas Psicoterapias Breves,
o principal é o olhar clínico d@ psicólog@?

Alternativa INcorreta: E)

Na pequena revisão do início da aula, relembramos muitos aspectos


da Interconsulta. No próximo tópico, os detalharemos.

INTERCONSULTA

A Interconsulta surge em 1930, nos Estados Unidos, e é pivô de uma


aproximação lenta entre a Medicina e a Psiquiatria, quando, até então, a
última se encontrava confinada aos asilos. Alguns autores até consideram a
Interconsulta uma subespecialidade da Psiquiatria e integrante da
Psicossomática, atribuindo-lhe o nome de Psiquiatria de Ligação.

Nessa área, o termo “ligação” é bastante utilizado, pois enfatiza


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justamente à interface entre a Medicina Geral e às áreas de saber em


Saúde Mental, fazendo que as questões psicossociais sejam consideradas
no tratamento.

Hoje em dia, com a perspectiva interprofissional da Interconsulta, há


discussões e questionamentos sobre o uso dos termos “Interconsulta
Psiquiátrica” ou “Psiquiatria de Ligação”. Alguns autores preferem, de forma a
contemplar as diferentes áreas do saber, utilizar o termo “Interconsulta em
Saúde Mental”.

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A Interconsulta acontece quando um(a) profissional (geralmente, de


Medicina ou Enfermagem) sem especialização na área de Saúde Mental
solicita a contribuição de um(a) profissional da Saúde Mental para o
atendimento de um caso. Ela pode se dar por um atendimento conjunto
d@ profissional que a solicitou e d@ interconsultor(a) com @ paciente,
mas também pode se dar indiretamente, por meio de discussão de caso,
por exemplo.

A maioria das solicitações surge por conta de pacientes que estão


manifestando um humor depressivo, uma ansiedade elevada ou algum
outro fenômeno psicossocial e @ profissional se encontra com
dificuldades no atendimento ou percebe que existem fatores
psicossociais que estão atuando de maneira comórbida com a doença
d@ paciente.

A Interconsulta, portanto, diz respeito à atuação interprofissional


e interdisciplinar de um(a) profissional de Saúde Mental em interface
com outr@s profissionais de saúde (geralmente Médic@s) que não são
especializad@s nessa área.
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Em outras palavras, a Interconsulta está muito


mais atrelada ao papel desempenhado pel@
profissional de Saúde Mental para a equipe que
atende um caso, em contribuição às tomadas de
decisão sobre o tratamento d@ paciente.

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Como dissemos no início da aula, a Interconsulta é


definida muito mais como uma estratégia, uma
prática exercida no contexto hospitalar do que como
área do saber e/ou profissão distintas.

Sobre os objetivos da Interconsulta, Carvalho e Lustosa, citando


Martins, comentam:

 “A modificação do padrão de assistência centrada no trabalho


para uma que dê ênfase ao paciente;

 A valorização do papel da relação médico-paciente;

 Aprofundamento do estudo da situação do paciente e dos


profissionais nas instituições médicas”.

Além disso, a Interconsulta também atua no auxílio ao ensino, sendo


bastante presente em Hospitais Universitários e também na pesquisa, que
investiga, segundo De Marco:

 “Estudo das correlações entre funções fisiológicas e fenômenos


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psicossociais e seu interjogo tanto no desenvolvimento normal como


na instalação e evolução de todas as doenças;

 Defesa de uma abordagem biopsicossocial nas intervenções


terapêuticas.”

Vemos no estudo que a Interconsulta realiza um paradigma


multicausal da doença, procurando analisar o adoecimento a partir de sua
complexidade.

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QUESTÃO COMENTADA

5. (Residência Multiprofissional UFJF 2016) No texto de Carvalho e Lustosa


(2008) as autoras citam os objetivos da interconsulta na visão de Martins
(1992). Nas opções abaixo, marque FALSO (F) ou VERDADEIRO (V) em relação
a estes objetivos:

( ) Modificação do padrão de assistência centrada no trabalho para uma que


dê ênfase ao paciente.

( ) Inserção da família no tratamento do paciente.

( ) Valorização do papel da relação médico-paciente.

( ) Aprofundamento do estudo da situação do paciente e dos profissionais


nas instituições médicas.

Assinale a opção CORRETA:

A) F, V, V, F.

B) V, V, V, V.

C) F, V, F, V.

D) V, F, V, V. 05366601312

E) F, F, F, F.

Resolução:

 Acabamos de ver isso na aula. Dessas quatro assertivas, só uma não faz
sentido. Afinal, “inserir” a família no tratamento não é um dos objetivos.

Portanto, a sequência correta é V-F-V-V: Alternativa D)

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A Interconsulta pode ser feita a partir da solicitação sob a forma de
consultoria ou sob a forma de ligação. Vamos explicar essas duas funções
que, no Brasil, são denominadas Interconsulta:

Botega (2002) resume da seguinte forma:

“Consultoria - Refere-se à atuação de um profissional de saúde


mental que avalia e indica um tratamento para pacientes que estão
sob os cuidados de outro especialista. A presença é episódica,
responde a uma situação específica.

Ligação - Implica um contato de forma contínua, com serviços


do hospital geral, como uma enfermaria ou unidades especializadas
em hemodiálise, transplantes, oncologia, etc. O profissional de saúde
mental, nesse caso, passa a ser um membro efetivo da equipe médica,
participando de reuniões clínicas, atendendo aos pacientes e lidando
com aspectos da relação estabelecida entre equipe assistencial,
paciente e instituição”.

QUESTÃO COMENTADA
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6. (Residência Multiprofissional UFRJ 2014) A Interconsulta é um recurso


utilizado por profissionais de saúde mental no trabalho nas instituições de
saúde. Segundo Nogueira Martins, a Interconsulta é, em essência, uma
atividade interprofissional e interdisciplinar e envolve o trabalho de
consultoria e de ligação. A que tipo de atividade se refere o trabalho de
ligação:

A) A pontual desenvolvida por profissionais de saúde mental que tem como


objetivo aprimorar a qualificação profissional

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B) Aquela entre os diferentes profissionais que atuam nas enfermarias de
hospitais de ensino

C) A destinada a consolidar a residência multiprofissional nas unidades de


saúde

D) A constante que é desenvolvida por profissionais de saúde mental em


conjunto com outros profissionais

Resolução:

 A atividade de ligação não é pontual, mas contínua. Trocaram para


confundir.

 A definição da segunda alternativa está muito abrangente, muito vaga.

 Interconsulta ser um trabalho para consolidar a residência


multiprofissional? É brincadeira?! Mas esses estudos que você está
fazendo com nosso material é bastante sério e se destina a facilitar seu
ingresso numa Residência Multiprofissional! =)

 Agora, sim! O trabalho de ligação é constante ou continuamente


desenvolvido pel@s profissionais de Saúde Mental junto a outr@s, em
sua maioria, Médic@s e Enfermeir@s.

 Alternativa correta: D)

Para exemplificar o que foi exposto nas definições e para


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contextualizarmos com a tarefa d@ Psicólog@, podemos trazer uma situação.


Em um Centro Especializado no tratamento de Diabetes, um Endocrinologista
solicita a colaboração de uma Psicóloga junto a uma situação que está tendo
dificuldades para lidar: um paciente que recebeu o diagnóstico de Diabetes e
está depressivo.

Na situação exposta, vemos um Médico (não Psiquiatra) solicitar


Interconsulta a uma profissional da Saúde Mental (no caso, a Psicóloga), que
poderá fazer uma entrevista conjunta, auxiliando na compreensão dos

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aspectos psicossociais, no diagnóstico, no tratamento e/ou planejamento do
tratamento. Podem também ser realizadas discussões de caso e
acompanhamento indireto.

É importante que essas reuniões de Interconsulta se deem em um


espaço apropriado como uma sala de reunião. Nos encontros de discussão
que frequentemente acontecem em corredores, há a possibilidade de ficarem
superficiais e não se abordar temáticas importantes. Mas mesmo assim, é
importante estar atento ao timing da interconsulta, pois nem sempre é
possível ter as condições ideais.

Em muitas situações, o pedido por uma Interconsulta se dá depois


que @ Médic@ já não aguenta mais a angústia que a situação lhe
mobiliza. Por isso, a situação da interconsulta geralmente é emergencial.

Motivos para a solicitação de Interconsulta psicológica, existem


vários. Segundo Gazotti e Prebianchi:

1. “Colaboração para o diagnóstico 2. Persistência de


diferencial de patologias orgânicas e comportamento queixoso do
psicológicas; paciente;

3. Comportamento de paciente que 05366601312

4. Sensibilização da equipe
altera o funcionamento da enfermaria; pelas atitudes do paciente;

5. Dificuldade da equipe em lidar com


6. Risco e/ou tentativa de
sentimentos e reações decorrentes do
suicídio;
adoecer;

7. Pacientes com transtornos psiquiátricos e desajustes na relação


médico-paciente”.

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QUESTÃO COMENTADA

7. (Residência Multiprofissional SESAB 2015) Em unidades de


internamento, o psicólogo pode ser solicitado para realizar o que se
denomina interconsulta. Dentre as opções abaixo, a que mais se aproxima ao
papel do psicólogo como interconsultor é:

A) quando o paciente deseja receber visita de seu líder religioso

B) quando o médico se recusar a prestar assistência ao paciente

C) quando o paciente deseja ser informado sobre seu diagnóstico clínico

D) quando o paciente solicita uma avaliação para decidir se ele deve ou não
submeter-se a um procedimento cirúrgico, onde a opinião do psicólogo é
definidora da decisão do paciente

E) quando há complicações somáticas decorrentes de distúrbios psicológicos


ou psiquiátricos, como, por exemplo, síndrome de abstinência alcoólica,
anorexia nervosa, tentativas de suicídio ou distúrbios psicossomáticos, tais
como: asma brônquica e retocolite ulcerativa

Resolução:
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Essa é mais uma questão com exemplos de situações reais que


colaboram para o aprendizado. Vamos resolvê-la com um resumo:

 Considerando que a Interconsulta é solicitada para situações em que há


correlação entre funções fisiológicas e fenômenos psicossociais, e a
influência dessa correlação no adoecimento, somente uma alternativa
traz esse contexto.

Alternativa correta: E)

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De maneira geral, é pertinente perceber o que está implícito nas


solicitações de parecer feitas à equipe de Psicologia e há um grande avanço
em sair da situação de solicitar “apenas um parecer”, para realizar uma
Interconsulta. Isso exige uma boa relação entre Médic@ e Psicólog@, e
podem haver resistências a esse processo.

Uma situação que pode ocorrer é ouvir o argumento de que a entrevista


conjunta pode inibir @ paciente, fato que geralmente não se observa na
prática. O que pode facilitar o processo de aceitação da Interconsulta é trazer
a opção d@ Médic@ procurar a pessoa do setor de Psicologia que sente mais
empatia para realizar a Interconsulta.

Depois desta aula cheia de exemplos e exercícios, ainda temos outros


vários para que você pratique o raciocínio a respeito da temática e se
anime para a reta final do nosso curso!

Lembre que estamos à disposição para tirar quaisquer dúvidas!

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QUESTÕES COMENTADAS

8. (Residência Multiprofissional FMUSP) Segundo Fiorini (2013), as


características que conferem à psicoterapia breve uma estrutura própria são:

A) passividade do terapeuta, generalização, planejamento, focalização e


flexibilidade.

B) iniciativa pessoal do terapeuta, individualização, planejamento, foco e


rigidez.

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C) iniciativa pessoal do terapeuta, generalização, planejamento, focalização e
rigidez.

D) passividade do terapeuta, individualização, planejamento, foco e rigidez.

E) iniciativa pessoal do terapeuta, individualização, planejamento, focalização


e flexibilidade.

Resolução:

 Vimos que Fiorini utiliza uma proposta pedagógica e dá sugestões,


portanto as questões que falam sobre iniciativa pessoal do terapeuta
estão corretas. O tratamento é específico para cada indivíduo e,
portanto, individualizado.

 Nesse momento, as que falam sobre iniciativa pessoal e


individualização são a B e a E. As duas trazem sobre planejamento e
foco que também é correto na psicoterapia breve. Elas divergem quanto
a flexibilidade e rigidez.

 A avaliação durante o processo de tratamento e os reajustes são


importantes e, por isso, exigem flexibilidade do terapeuta. A assertiva
que elenca todas as características da Psicoterapia Breve na perspectiva
de Fiorini é a...

Alternativa correta: E)
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9. (Residência Multiprofissional SESAB 2014) Umas das formas de


intervenção do psicólogo no contexto hospitalar é a psicoterapia breve. Esta é
caracterizada por:

A) Acontecer em, no máximo 20 minutos, motivo pelo qual é chamada de


breve, além de serem apenas 12 sessões.

B) Estabelecer objetivos claros que levam em consideração as demandas, o


tempo disponível e as condições psíquicas do paciente.

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C) Defender que as intervenções breves são mais eficazes e produtivas do que
as psicoterapias longas que, no futuro serão extintas.

D) Visar prioritariamente às mudanças na estrutura da personalidade do


paciente principalmente na modalidade psicoterapia breve de apoio.

E) Oferecer poucos estudos que explicitem suas indicações e


contraindicações, apesar de ser uma técnica muito usada.

Resolução:

 A Psicoterapia Breve não tem esse limite estabelecido quanto à


frequência e o tempo de sessão.

 A segunda assertiva descreve corretamente as características da


Psicoterapia Breve.

 A Psicoterapia Breve não se caracteriza por fazer esse tipo de defesa.

 A Psicoterapia Breve de Apoio visa dar suporte e reduzir a ansiedade,


não mudar a estrutura da personalidade.

 Tem muitos autores que descrevem as indicações. Não há um consenso,


mas a Psicoterapia Breve não é caracterizada por oferecer poucos
estudos nessa área.

Alternativa correta: B)
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10. (Residência Multiprofissional USP 2016) Sobre a Psicoterapia Breve,


Hegenberg (2012) afirma que:

A) é uma psicoterapia com tempo limitado, sendo estabelecido um


tratamento em 12 sessões.

B) o encurtamento da terapia coloca limites que o analista não está


acostumado a enfrentar.

C) é possível abordar todas as questões trazidas pelo paciente, não tendo a

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necessidade de manter o foco na problemática central.

D) é fundamental que o terapeuta trabalhe com sessões de 50 minutos, não


sendo admitido sessões com tempo inferior.

E) a sua principal característica é não ter uma proposta de um trabalho


específico para um tempo determinado.

Resolução:

 Apesar de esse ser o número estipulado por muitos planos de Saúde,


para ser Psicoterapia Breve, o tratamento não precisa ter,
necessariamente, 12 sessões.

 Verdadeira. O analista pode se deparar com algumas questões como,


por exemplo, o seu narcisismo ao ter limites (estabelecido pelo foco)
em termos de uma “compreensão completo” do caso: muitos podem
vivenciar isso como se estivessem fazendo um trabalho incompleto.

 Uma das características da Psicoterapia Breve é a focalização.

 O tempo da sessão pode variar.

 Falsa. O que caracteriza a Psicoterapia Breve é justamente ter uma


proposta de um trabalho específico para um tempo determinado.

Alternativa correta: B)
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11. (Residência Multiprofissional UFG 2014) “Trata-se de uma ação de


saúde interprofissional e interdisciplinar que tem o objetivo de integrar e
promover a troca de saberes de diferentes atores que atuam nos serviços de
saúde, visando ao aprimoramento da tarefa assistencial. Faz-se por meio de
parecer, discussão de caso e consulta conjunta”.

Esta descrição, encontrada em Mello Filho et al. (2010), refere-se

A) ao estudo de caso clínico.

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B) à interconsulta.

C) ao matriciamento.

D) à visita ao leito.

Resolução:

 Como vimos na aula, esta definição é dada por Mello Filho à


interconsulta.

Alternativa correta: B)

12. (Residência Multiprofissional UESPI 2014) A utilização da interconsulta


nas instituições de saúde tem como resultado a ampliação de discussões,
principalmente sobre:

A) ressocialização do paciente.

B) a qualidade da relação entre a equipe de profissionais da saúde.

C) necessidade de diagnóstico precoce.

D) relação do paciente e familiares.

E) racionalização da assistência à saúde.

Resolução:

 Não discutimos sobre ressocialização de paciente quando abordamos o


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tema da interconsulta.

 A interconsulta exige a interdisciplinaridade, a troca de saberes e um


bom relacionamento entre a equipe. Por isso, a interconsulta pode
trazer a ampliação da discussão desse tema.

 A interconsulta não traz a necessidade de diagnóstico precoce.

 A atuação da interconsulta pode abordar a relação d@ paciente e os


seus familiares, que é uma das práticas que são frequentemente

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debatidas como fundamentais na prática hospitalar. Contudo, o que a
interconsulta traz em termos de ampliação de discussão é a relação
entre @s profissionais da equipe, a relação Médic@-Paciente e uma
abordagem ao(à) paciente numa perspectiva biopsicossocial. Portanto,
na prática da interconsulta pode se abordar problemáticas paciente-
família, mas em termos de ampliação da discussão, a interconsulta traz
principalmente outros temas.

 Esse também não é um dos temas que a interconsulta amplia a


discussão.

Alternativa correta: B)

13. (Residência Multiprofissional UESPI 2014) Em relação aos objetivos da


interconsulta psiquiátrica, assinale a alternativa INCORRETA:

A) Decidir junto com o médico assistente as intervenções clínicas e os


procedimentos invasivos a serem adotados em situações de prognóstico
reservado.

B) Prover tratamento específico a pacientes acometidos por transtornos


mentais.

C) Modificar a estrutura assistencial centrada na doença para uma forma de


trabalho centrada no paciente.

D) Valorizar o papel da relação médico-paciente.


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E) Aprofundar o estudo da situação do doente e dos profissionais nas


instituições médicas.

Resolução:

 A questão é para identificar a incorreta. A primeira assertiva mostra-se


claramente incorreta, pois não é objetivo da interconsulta psiquiátrica
decidir os procedimentos invasivos em situações de prognóstico

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reservado.

 A interconsulta traz a possibilidade do tratamento para pacientes


acometidos por transtornos mentais.

 A terceira assertiva também traz um dos objetivos que é atingido a


partir da abordagem biopsicossocial, onde se tira o foco da doença.

 A relação médic@-paciente é trabalhada na tarefa da interconsulta.

 Também traz um objetivo correto.

Alternativa INcorreta: A)

14. (Residência Multiprofissional UFJF 2016) Carvalho e Lustosa (2008)


destacam a interconsulta como uma atividade interprofissional e
interdisciplinar, citando os autores Schmitt e Gomes (2005). Entre os principais
objetivos da interconsulta, segundo o texto, assinale aquela em que a
descrição está INCORRETA.

A) Atuar na interface com a Medicina em geral.

B) Promover a transdiciplinaridade.

C) Auxiliar na assistência ao paciente de hospital geral, ajudando no


diagnóstico e no tratamento de pacientes com comorbidade entre doença
clínica e doença psiquiátrica.

D) Colaborar na abordagem psicossocial do paciente.


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E) Auxiliar na tarefa de ensino e pesquisa.

Resolução:

 A questão é para identificar a incorreta. Vimos na aula que é objetivo da


interconsulta atuar na interface com a Medicina em geral.

 Essa questão tenta confundir. O que se discute sobre interconsulta é a


atuação interdisciplinar e não transdisciplinar. Atenção!

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 Verdadeira. A interconsulta auxilia na assistência, diagnóstico e
tratamento de pacientes com comorbidade entre doença clínica e
doença psiquiátrica.

 Também colabora na abordagem psicossocial.

 E auxilia na tarefa de ensino e pesquisa.

Alternativa INcorreta: B)

15. (Residência Multiprofissional SESAB 2014) Sobre as interconsultas no


hospital, analise as assertivas a seguir:

I. As interconsultas podem ser consideradas como intervenções breves e


emergenciais que ocorrem em um momento crítico. Em muitos casos, podem
ser consideradas profiláticas.

II. A interconsulta é sempre solicitada quando a equipe multidisciplinar não


consegue mais manejar a situação e suas dificuldades.

III. A interconsulta, segundo compreende se Marcos (2006), é uma intervenção


orientada a partir do campo interacional.

A alternativa que contém a(s) assertiva(s) verdadeira(s) é:

A) I.
B) II.
C) III. 05366601312

D) I e III.
E) II e III.

Resolução:

 A interconsulta aborda um caso em um momento específico, sendo


breve, e que muitas vezes @ Médic@ já não consegue mais lidar, sendo
portanto, emergencial. Essa intervenção pode ser considerada
profilática.

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 Em algumas situações a interconsulta acontece pelos motivos citados,
mas não sempre.

 A interconsulta age na relação médic@-paciente e, portanto, pode ser


considerada uma intervenção orientada a partir do campo interacional.

Alternativa correta: D)

Anotação Complementar

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LISTA DE QUESTÕES

1. (Residência Multiprofissional UNIFESP 2013) Preencha as lacunas


corretamente:

“Iniciativa pessoal do terapeuta, individualização, focalização, flexibilidade são


traços peculiares da ____________(1) que tornam esta técnica suscetível de
____________(2).

A) psicoterapia comportamental (1) e adequação (2)

B) psicoterapia psicanalítica (1) e subjetivação (2)

C) psicoterapia breve (1) e objetivação (2)

D) psicoterapia rogeriana (1) e aplicação (2)

E) psicoterapia analítica (1) e objetivação (2)

2. (Residência Multiprofissional USP 2016) Dentre as indicações de


Psicoterapia Breve, Hegenberg (2012) afirma que:

A) qualquer pessoa, em qualquer situação psíquica poderá se beneficiar desse


tipo de terapia.

B) esse tipo de terapia é indicado para atender a demanda da sociedade por


superficialidade, sendo breve e pouco profunda nos seus propósitos.

C) não é indicada no caso de terapia de casal ou familiar, já que para esses


casos há a necessidade de terapias de longo prazo e sempre em conjunto.
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D) pode ser indicada quando existe algum limite de tempo pré-determinado,


por exemplo, mudança de cidade.

E) o viés pessoal do terapeuta não interfere na indicação e no maior ou menor


preconceito com relação ao assunto.

3. (Residência Multiprofissional IMIP 2014) Consistem em técnicas


utilizadas na Psicoterapia Breve:

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I. O uso da Experiência Emocional Corretiva, que representa a possibilidade do
paciente reviver situações traumáticas do passado penosamente reprimidas,
reexperimentando-as na relação com o terapeuta, no contexto relacional de
segurança, aceitação e ausência de censura.

II. O psicólogo vai adotar uma postura deliberadamente diferente da atitude


da pessoa significativa do passado do paciente, a fim de facilitar para que este
possa chegar a uma reformulação interna de seus conflitos e a uma
reestruturação de sua vivência de ansiedade frente a situações emocionais
antes insuportáveis.

III. A aceleração do processo psicoterápico, para que não se torne longo, e


assim dificulte o trabalho elaborativo do paciente.

IV. A facilitação, através de intervenções, da reaparição das recordações


reprimidas geralmente se produz após se haver experimentado e dominado
na situação de relação terapêutica o mesmo tipo de constelação emocional. A
experiência antiga poderá ser desfeita por uma experiência corretiva obtida na
relação terapeuta-paciente, bem como nas relações da vida cotidiana, ou mais
provavelmente por ambas.

A resposta CORRETA é:

A) Apenas III
B) I, III, IV
C) I, II, IV 05366601312

D) II, IV
E) Nenhuma das alternativas anteriores

4. (Residência Multiprofissional SESAB 2013) Paciente, 56 anos de idade,


acaba de ficar viúvo, após ter vivido 21 anos de relacionamento conjugal
simbiótico. Para ele, essa relação era a repetição do que tinha vivenciado com
a mãe, da qual só pôde se separar após a morte dela. Ele relata passar o dia
todo trancado no quarto, revendo fotos e alimentando as lembranças dos
bons momentos que passou com sua mulher, com quem não teve filhos.

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Chora muito, recusa alimentar-se e a sair, mesmo que o convite seja de sua
irmã ou de amigos.

A partir do fragmento desse caso, quanto aos objetivos de uma intervenção


em psicoterapia psicanalítica breve para o paciente, é incorreto afirmar:

A) O processo psicoterápico breve, de bases psicanalíticas, deve ter como um


dos objetivos possibilitar que o paciente tome consciência de que o
sofrimento vivido hoje, com a viuvez, tem as suas origens em experiências
anteriores, como a dependência que estabeleceu com sua mãe, em seguida
com a esposa, agora vivenciada na forma de um desamparo.

B) Conforme postula a psicoterapia psicanalítica breve, será indicada ao


paciente uma situação terapêutica com pequeno número de sessões
semanais, no máximo três, processo de curta duração e cenário terapêutico
constituído pelo paciente assentado diante do analista, não sendo feito o uso
do divã.

C) No processo psicoterápico breve, para o paciente, é fundamental adotar


procedimentos extrassessões, como indicações de leituras, incentivo para
participar de atividades sociais e entrevistas com familiares.

D) O papel do psicólogo que atua em psicoterapia psicanalítica breve com o


paciente deve ser diretivo e realístico, apontando a necessidade de que o
paciente invista em novos laços sociais, podendo planejar de modo
deliberado, em vista de resultados, como inseri-lo em atividades grupais.
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E) Observa-se um déficit de recursos egóicos, e a indicação é fazer uma


extensa avaliação psicológica do paciente com o uso de testes para averiguar
a extensão do seu comprometimento emocional.

5. (Residência Multiprofissional UFJF 2016) No texto de Carvalho e Lustosa


(2008) as autoras citam os objetivos da interconsulta na visão de Martins
(1992). Nas opções abaixo, marque FALSO (F) ou VERDADEIRO (V) em relação
a estes objetivos:

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( ) Modificação do padrão de assistência centrada no trabalho para uma que
dê ênfase ao paciente.

( ) Inserção da família no tratamento do paciente.

( ) Valorização do papel da relação médico-paciente.

( ) Aprofundamento do estudo da situação do paciente e dos profissionais


nas instituições médicas.

Assinale a opção CORRETA:

A) F, V, V, F.
B) V, V, V, V.
C) F, V, F, V.
D) V, F, V, V.
E) F, F, F, F.

6. (Residência Multiprofissional UFRJ 2014) A Interconsulta é um recurso


utilizado por profissionais de saúde mental no trabalho nas instituições de
saúde. Segundo Nogueira Martins, a Interconsulta é, em essência, uma
atividade interprofissional e interdisciplinar e envolve o trabalho de
consultoria e de ligação. A que tipo de atividade se refere o trabalho de
ligação:

A) A pontual desenvolvida por profissionais de saúde mental que tem como


objetivo aprimorar a qualificação profissional
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B) Aquela entre os diferentes profissionais que atuam nas enfermarias de


hospitais de ensino

C) A destinada a consolidar a residência multiprofissional nas unidades de


saúde

D) A constante que é desenvolvida por profissionais de saúde mental em


conjunto com outros profissionais

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7. (Residência Multiprofissional SESAB 2015) Em unidades de
internamento, o psicólogo pode ser solicitado para realizar o que se
denomina interconsulta. Dentre as opções abaixo, a que mais se aproxima ao
papel do psicólogo como interconsultor é:

A) quando o paciente deseja receber visita de seu líder religioso

B) quando o médico se recusar a prestar assistência ao paciente

C) quando o paciente deseja ser informado sobre seu diagnóstico clínico

D) quando o paciente solicita uma avaliação para decidir se ele deve ou não
submeter-se a um procedimento cirúrgico, onde a opinião do psicólogo é
definidora da decisão do paciente

E) quando há complicações somáticas decorrentes de distúrbios psicológicos


ou psiquiátricos, como, por exemplo, síndrome de abstinência alcoólica,
anorexia nervosa, tentativas de suicídio ou distúrbios psicossomáticos, tais
como: asma brônquica e retocolite ulcerativa

8. (Residência Multiprofissional FMUSP) Segundo Fiorini (2013), as


características que conferem à psicoterapia breve uma estrutura própria são:

A) passividade do terapeuta, generalização, planejamento, focalização e


flexibilidade.

B) iniciativa pessoal do terapeuta, individualização, planejamento, foco e


rigidez. 05366601312

C) iniciativa pessoal do terapeuta, generalização, planejamento, focalização e


rigidez.

D) passividade do terapeuta, individualização, planejamento, foco e rigidez.

E) iniciativa pessoal do terapeuta, individualização, planejamento, focalização


e flexibilidade.

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9. (Residência Multiprofissional SESAB 2014) Umas das formas de
intervenção do psicólogo no contexto hospitalar é a psicoterapia breve. Esta é
caracterizada por:

A) Acontecer em, no máximo 20 minutos, motivo pelo qual é chamada de


breve, além de serem apenas 12 sessões.

B) Estabelecer objetivos claros que levam em consideração as demandas, o


tempo disponível e as condições psíquicas do paciente.

C) Defender que as intervenções breves são mais eficazes e produtivas do que


as psicoterapias longas que, no futuro serão extintas.

D) Visar prioritariamente às mudanças na estrutura da personalidade do


paciente principalmente na modalidade psicoterapia breve de apoio.

E) Oferecer poucos estudos que explicitem suas indicações e


contraindicações, apesar de ser uma técnica muito usada.

10. (Residência Multiprofissional USP 2016) Sobre a Psicoterapia Breve,


Hegenberg (2012) afirma que:

A) é uma psicoterapia com tempo limitado, sendo estabelecido um


tratamento em 12 sessões.

B) o encurtamento da terapia coloca limites que o analista não está


acostumado a enfrentar.
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C) é possível abordar todas as questões trazidas pelo paciente, não tendo a


necessidade de manter o foco na problemática central.

D) é fundamental que o terapeuta trabalhe com sessões de 50 minutos, não


sendo admitido sessões com tempo inferior.

E) a sua principal característica é não ter uma proposta de um trabalho


específico para um tempo determinado.

11. (Residência Multiprofissional UFG 2014) “Trata-se de uma ação de


saúde interprofissional e interdisciplinar que tem o objetivo de integrar e

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promover a troca de saberes de diferentes atores que atuam nos serviços de
saúde, visando ao aprimoramento da tarefa assistencial. Faz-se por meio de
parecer, discussão de caso e consulta conjunta”.

Esta descrição, encontrada em Mello Filho et al. (2010), refere-se

A) ao estudo de caso clínico.

B) à interconsulta.

C) ao matriciamento.

D) à visita ao leito.

12. (Residência Multiprofissional UESPI 2014) A utilização da interconsulta


nas instituições de saúde tem como resultado a ampliação de discussões,
principalmente sobre:

A) ressocialização do paciente.

B) a qualidade da relação entre a equipe de profissionais da saúde.

C) necessidade de diagnóstico precoce.

D) relação do paciente e familiares.

E) racionalização da assistência à saúde.

13. (Residência Multiprofissional UESPI 2014) Em relação aos objetivos da


interconsulta psiquiátrica, assinale a alternativa INCORRETA:
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A) Decidir junto com o médico assistente as intervenções clínicas e os


procedimentos invasivos a serem adotados em situações de prognóstico
reservado.

B) Prover tratamento específico a pacientes acometidos por transtornos


mentais.

C) Modificar a estrutura assistencial centrada na doença para uma forma de


trabalho centrada no paciente.

D) Valorizar o papel da relação médico-paciente.

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E) Aprofundar o estudo da situação do doente e dos profissionais nas
instituições médicas.

14. (Residência Multiprofissional UFJF 2016) Carvalho e Lustosa (2008)


destacam a interconsulta como uma atividade interprofissional e
interdisciplinar, citando os autores Schmitt e Gomes (2005). Entre os principais
objetivos da interconsulta, segundo o texto, assinale aquela em que a
descrição está INCORRETA.

A) Atuar na interface com a Medicina em geral.

B) Promover a transdiciplinaridade.

C) Auxiliar na assistência ao paciente de hospital geral, ajudando no


diagnóstico e no tratamento de pacientes com comorbidade entre doença
clínica e doença psiquiátrica.

D) Colaborar na abordagem psicossocial do paciente.

E) Auxiliar na tarefa de ensino e pesquisa.

15. (Residência Multiprofissional SESAB 2014) Sobre as interconsultas no


hospital, analise as assertivas a seguir:

I. As interconsultas podem ser consideradas como intervenções breves e


emergenciais que ocorrem em um momento crítico. Em muitos casos, podem
ser consideradas profiláticas.
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II. A interconsulta é sempre solicitada quando a equipe multidisciplinar não


consegue mais manejar a situação e suas dificuldades.

III. A interconsulta, segundo compreende se Marcos (2006), é uma intervenção


orientada a partir do campo interacional.

A alternativa que contém a(s) assertiva(s) verdadeira(s) é:

A) I.
B) II.
C) III.

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D) I e III.
E) II e III.

GABARITO

1) C 2) D 3) C 4) E

5) D 6) D 7) E 8) E

9) B 10) B 11) B 12) B

13) A 14) B 05366601312

15) D

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REFERÊNCIAS

2011. Psicologia da Saúde: Um novo significado para a prática clínica.


Angerami-Camon.

2004. Psicologia da Saúde x Psicologia Hospitalar: Definições e Possibilidades


de Inserção Profissional. Castro.

2007. A face humana da Medicina. De Marco (org.).

2004. Psicoterapia Breve. Hegenberg.

1986. Concepção Psicossomática: Visão Atual. Mello Filho.

2005. Princípios para a Prática da Psicologia Clínica em Hospitais. Romano.

2016. Manual de Psicologia Hospitalar: O Mapa da Doença. Simonetti.

2007. A Psicologia em Diálogo com o SUS. Spink.

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