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“ Influenza (Gripe)
10.37885/201001751
RESUMO
Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica a fim de explicar os mais recentes aspectos
etiológicos, epidemiológicos, de transmissão, clínicos, diagnósticos, de tratamento e
preventivos sobre a Influenza. Método: Trata-se de uma revisão de literatura, especial-
mente de relatórios de órgãos governamentais e agências não governamentais, reco-
mendações de sociedades médicas e pesquisas secundárias, publicadas em periódicos.
Resultados: Os resultados evidenciaram a importância clínica e epidemiológica do vírus
Influenza, o quadro clínico, fatores para o diagnóstico, bases terapêuticas, medidas
preventivas gerais e vacinação. Considerações Finais: É necessário o monitoramento
epidemiológico constante do vírus Influenza, a fim de identificar o surgimento de novas
cepas virais e orientar as medidas de prevenção específicas para essas, evitando a
ocorrência de graves epidemias.
A Influenza, ou gripe, é uma infecção viral aguda do trato respiratório, comunitária, com
distribuição global e elevada transmissibilidade. Anualmente, predominantemente durante
os meses do inverno, há um pico em sua incidência, colocando em risco principalmente
pacientes idosos e com comorbidades.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as epidemias de gripe sazonal
causam de 3 a 5 milhões de casos graves e mais de 650 mil mortes por ano, especialmen- te
entre jovens, idosos e pessoas com comorbidades. Além dos efeitos no sistema de saúde, a
gripe sazonal possui um alto custo para a economia dos países onde ocorrem as epidemias,
devido ao absenteísmo no trabalho e na escola 1.
OBJETIVOS
Realizar uma revisão bibliográfica a fim de explicar os mais recentes aspectos etioló-
gicos, epidemiológicos, de transmissão, clínicos, diagnósticos, de tratamento e preventivos
sobre a Influenza.
METODOLOGIA
RESULTADOS
DISCUSSÃO
Etiologia
Os agentes etiológicos que causam a influenza são myxovirus, ou seja, vírus da família
Orthomyxoviridae, um grupo de vírus RNA de fita negativa. Dentro dessa família, 4 gêne-
ros são responsáveis pela influenza: Alphainfluenzavirus (Influenza A), Betainfluenzavirus
(Influenza B), Gammainfluenzavirus (Influenza C) e Deltainfluenzavirus (Influenza D), sen-
do as espécies relevância clínica em humanos². Influenza A e B estão asso- ciadas com a
Influenza sazonal e com muitos surtos e epidemias respiratórias; a Influenza tipo B, porém,
não tem causado pandemias. O vírus da Influenza A está presente na natureza, em diversas
espécies, incluindo humanos, aves, suínos, cavalos, focas e baleias. O vírus Influenza B tem
como reservatório somente seres humanos e focas. A Influenza C é principalmente humana,
mas foi detectada em porcos, cachorros e gado, já sendo registrada, porém rara, transmissão
de porcos para humanos. O vírus da Influenza D foi detectado no gado e em suínos, mas
não se sabe se é capaz de infectar ou causar doenças nas pessoas 3.
Os vírus Influenza A são os que apresentam maior variabilidade, sendo divididos em
subtipos, de acordo com as diferenças de suas glicoproteínas de superfície, denominadas
hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA). Essas glicoproteínas podem passar por 2 tipos de
mutações antigênicas que garantem maior variabilidade ao vírus: as maiores e as menores.
Com relação às maiores (antigenic shift), há trocas de moléculas causadas por rearranjo
de segmentos gênicos nessas duas glicoproteínas e demais genes do core viral. Essa alte-
ração maior leva ao surgimento de um novo subtipo da Influenza A, que pode resultar em
pandemia, devido à ausência de imunidade prévia da população ao novo subtipo 4.
Em relação às mutações antigênicas menores (antigenic drift), são causadas por mu-
tações gênicas pontuais no mesmo subtipo da Influenza A, e podem resultar nas epide-
mias sazonais devido à evasão imune na população acometida. Essas pequenas mutações
ocorrem aleatoriamente e podem determinar ausência de compatibilidade entre as cepas
vacinais, e os anticorpos formados contra as cepas anteriores podem não responder ade-
quadamente contra as cepas novas do vírus. Faz-se necessária, por isso, uma nova com-
posição da vacinação anual 4.
Atualmente, são conhecidos 18 subtipos de HA e 11 subtipos de NA. Historicamente, três
subtipos de HA (H1, H2 e H3) adquiriram a habilidade de serem transmitidos eficientemente
Epidemiologia
Todo ano, ocorre no Brasil uma epidemia de gripe sazonal, geralmente entre abril e
outubro, sobretudo nos estados onde as condições climáticas são mais definidas.
O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de dezembro de 2019 aponta que,
até 07 de dezembro deste ano, foram notificados 39190 casos de síndrome respiratória
aguda grave (SRAG), sendo confirmados 5714 casos de influenza, com predomínio do
vírus Influenza A H1N1pdm09 (3399), seguido de Influenza A H3N2 (894), Influenza A não
subtipado (772) e Influenza B (694). Do total de casos, 40,7% ocorreram na região sudeste,
sendo essa também a região de maior número de notificações 9.
Transmissão
Fisiopatologia
Após a infecção viral, o vírus da Influenza irá replicar-se nas vias aéreas superiores
e inferiores, causando alterações em células epiteliais, glândulas, interstício e em células
ciliadas. A HA se liga às células respiratórias, permitindo a infecção. Em seguida, a respos-
ta imune provocada pela presença do vírus gera uma reação inflamatória exacerbada e,
consequentemente, leva à infiltração ceelular do parênquima pulmonar e ao dano tecidual.
Dessa forma, o mecanismo básico de lesão é a própria inflamação. Os quadros não fatais
atingem predominantemente vias aéreas superiores, enquanto os que cursam com óbitos
estão mais relacionados à infecção de via aérea inferior, com pneumonia associada 17.
No trato respiratório superior, o acometimento viral leva aos sintomas de faringites,
traqueítes e traqueobronquites. Inicialmente, ocorre a destruição do epitélio pseudoestra-
ti- ficado ciliado respiratório, associado a edema e congestão da submucosa. Por vezes,
observa-se também a presença de material mucopurulento ou sangue. Com o decorrer da
infecção, há infiltração mononuclear inflamatória no local, além de metaplasia, citonecrose
e descamação do epitélio, com deposição celular no lúmen, o que altera a estrutura da via
aérea. Todavia, a infiltração neutrofílica não costuma ser massiva; portanto, caso presente,
é preciso suspeitar de outra infecção concomitante 17.
Os mecanismos de dano às vias aéreas inferiores são similares aos descritos, podendo
ser mais proeminentes devido à estrutura mais simples dos bronquíolos, chegando a ocorrer
perda completa da camada epitelial. O interstício apresenta-se edematoso, com depósitos de
fibrina e números variáveis de neutrófilos. Nos casos de pneumonia associada à influenza,
pode ocorrer trombose venosa e capilar, com alterações estruturais no interstício, além de
formação de membrana hialina e graus diversos de dano, necrose focal, edema e hemor-
ragia intra-alveolares. Em pneumonias bacterianas secundárias, a infiltração neutrofílica é
massiva, com edema e hemorragia menos proeminentes 17.
Quadro Clínico
Influenza complicada
Diagnóstico
Prevenção
Vacina
O vírus Influenza induz altas taxas de mutação durante a fase de replicação nas suas
duas glicoproteínas de superfície (HA e NA). Estas mutações ocorrem de forma indepen-
dente e provocam, habitualmente, o aparecimento de novas variantes, para as quais a
população ainda não apresenta imunidade, já que a infecção prévia por determinada cepa
confere pouca ou nenhuma proteção contra os vírus de surgimento mais recente. O efeito da
vacina garante apenas um período de 6 a 10 meses de imunização, fazendo-se necessária
a vacinação anualmente 4, 33.
A rede de vigilância epidemiológica da gripe, coordenada pela Organização Mundial
de Saúde (OMS), é realizada em vários países. As cepas de vírus Influenza coletadas, nos
vários países, inclusive no Brasil, são classificadas e catalogadas de acordo com os critérios
estabelecidos pela OMS. Após essa análise, determina-se a composição das cepas dos vírus
Influenza A e B a serem incluídas na composição da vacina que será disponibilizada no ano
seguinte. Por exemplo: a cepa A/Sydney/5/97 (H3N2) é uma variante do tipo A, de origem
humana, isolada na cidade de Sydney em 1997, com antígenos de superfície H3 e N2 34.
Vem-se observando menor proteção da vacina da Influenza contra o vírus A (H3N2),
por vários anos. Embora não haja evidência definitiva em relação às mutações antigênicas
menores (drift) nos vírus da Influenza A (H3N2) que estão circulando atualmente, sabe-se
que os vírus A H3N2 mais recentes, como o A H3N2 Hong Kong e suas clades subsequentes,
têm apresentado razoável dificuldade para a produção de vacina. Além disso, caracterizar
antigenicidade do vírus A (H3N2) circulante recentemente é um desafio, pois muitos dos
vírus A (H3N2) não podem ser caracterizados por ensaios de inibição da hemaglutinação,
sendo necessárias técnicas adicionais de neutralização para avaliar características antigê-
nicas. É muito importante, por conseguinte, determinar a relação existente entre as cepas
circulantes estudadas numa temporada da gripe e sua analogia com as cepas vacinais no
mesmo período, recomendadas pela OMS 35.
Indicação geral
Todas as pessoas devem vacinar-se, exceto crianças abaixo de seis meses. Não existe
nenhuma contraindicação a pessoas saudáveis. Todas as crianças abaixo de nove anos de
idade que estejam tomando a vacina para Influenza pela primeira vez devem receber duas
doses, com um mês de intervalo 14,38.
Gestantes e lactantes
Os idosos são altamente beneficiados pela vacinação, uma vez que a vacina fornece
elevada proteção contra as complicações associadas à gripe, frequentes nessa faixa etária
e responsáveis por internações e óbito. A frequência da vacina, entretanto, pode ser menor
nesse grupo do que no grupo dos jovens saudáveis. Essa vacina foi primeiramente aprovada
em 2009 e contém 4 vezes mais antígenos do que a dose regular da vacina inativada para
Gripe, de forma a aumentar a resposta imune 41.
Existem dois tipos de vacina: a trivalente (A- H1N1, H3N2; B- Victoria) e a quadrivalente
(A- H1N1, H3N2; B- Victoria, Yamagata). Uma dose de vacina trivalente cobre os dois subtipos
do vírus Influenza A e um subtipo da Influenza B. Em 2020, as cepas de Influenza A foram a
A/Brisbane/02/2018 (H1N1) pdm09 like-virus e A/South Australia/34/2019 (H3N2), enquanto
a tipo B usada foi a cepa B/Washington/02/2019 (linhagem Victoria). A vacina quadrivalente
oferece ainda proteção para um segundo subtipo da influenza B, B/Phuket/3073/2013 (linhagem
Yamagata). Ambas as vacinas, trivalente e quadrivalente, são recomendadas pela Organização
Mundial de Saúde (OMS), mas o Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza apenas
a vacina trivalente, sendo a quadrivalente ofertada por clínicas particulares 42.
Sabemos que a Gripe é uma doença sazonal, que ocorre principalmente no inverno.
Assim, a OMS analisa os dados recolhidos pelos centros colaboradores e recomenda as
cepas a serem incluídas na produção de vacinas, considerando, separadamente, as infor-
mações dos Hemisférios Norte e Sul. As recomendações são passadas para as companhias
Eficácia da vacinação
a gripe e suas complicações. Embora, em alguns casos, a vacinação não possa impedir um
indivíduo de desenvolver a doença, ela pode reduzir a gravidade e/ou a duração da doença
e prevenir complicações graves adicionais, além de proporcionar impacto indireto na dimi-
nuição do absenteísmo no trabalho, nas escolas, nos gastos com o sistema de saúde e,
sobretudo, evitar complicações secundárias e mortes 34,60.
Como já discutido, a eficácia da vacina é menor para o vírus A(H3N2). Isso ocorre, pois
a intensa taxa de mutação, principalmente na região dos sítios antigênicos de HA, determina
discrepâncias entre a cepa circulante e a presente na vacina. Além disso, o Influenza A(H3N2)
parece ser mais suscetível a alterações antigênicas durante o processo de crescimento viral
nos ovos, como comentado anteriormente. As respostas imunes à vacinação diferem de
acordo com a idade, infecção prévia ou história de vacinação e podem afetar a proteção da
vacina. Apesar da baixa cobertura, alguma proteção contra o vírus H3N2 é melhor do que
nenhuma, e outros componentes da vacina, como o H1N1 e a Influenza B, provavelmente
fornecem excelente proteção 35,61.
Por ser aplicada por injeção, a vacina pode causar desconforto no local da aplicação
e um mal-estar leve e passageiro (no máximo 24 horas após a aplicação), como se fosse o
início de um resfriado 62.
O timerosal presente nas vacinas de Influenza pode gerar um ligeiro edema e verme-
lhidão no local da injeção, mas não está associado a nenhuma complicação grave nem a
curto nem a longo prazo 46.
Como todas as vacinas disponíveis atualmente são compostas por vírus inativado, não
há risco de desenvolvimento de influenza após a aplicação, mesmo em indivíduos imuno-
comprometidos ou com doenças crônicas 43.
Diversos estudos publicados têm relatado que o risco de anafilaxia associada à vacina
para Influenza em pacientes alérgicos à proteína do ovo é muito baixo. Segundo as novas
recomendações do CDC/EUA, mesmo as pessoas com alergia à proteína do ovo podem
receber a vacina Influenza. Entretanto, pessoas com histórico de reação alérgica grave (com
sintomas além de urticária, como angioedema, desconforto respiratório, tontura e vômitos)
devem tomá-la em hospital sob supervisão médica. Nos casos em que ocorra uma reação
adversa grave, como reação anafilática grave, SOR ou SGB, a vacina passa a ser con-
traindicada. A vacinação deve ainda ser adiada caso o indivíduo apresente doença aguda
moderada ou severa que curse com ou sem febre 63,71.
Perspectivas
Está sendo pesquisada uma vacina universal para Influenza, que poderia proteger, de
forma duradoura, todas as faixas etárias contra múltiplas linhagens de gripe, inclusive aquelas
que podem causar uma pandemia. Entretanto, segundo pesquisadores, muitos obstáculos
ainda deverão ser ultrapassados.
Em outubro de 2020, pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT)
revelaram ter feito progresso no desenvolvimento de uma vacina universal, por meio de uma
técnica que já vem sendo discutida há alguns anos. Essa vacina seria elaborada através de
nanopartículas revestidas por proteínas virais (principalmente HA) que elicitariam uma res-
posta de células B contra o porção longa da HA (HA2 - região conservativa, “tronco”), e não
contra a porção globular (HA1 - região variável, “cabeça”), como normalmente é feito. Como
a porção globular é a que sofre a grande maioria das mutações, a porção longa é altamente
conservada entre diversas cepas do vírus. Dessa forma, poderiam ser criados anticorpos de
ampla neutralização que atacassem a região HA2 72,73,74 . Nesse estudo, os pesquisadores
usaram modelos computacionais para determinar o motivo pelo qual há uma preferência pela
porção globular da HA, o que se chama de imunodominância. Estudando os efeitos da geo-
metria na imunodominância e estimulando o processo de maturação de afinidade, os modelos
apresentados pelos cientistas demonstraram que é possível obter êxito com essa técnica 74,75.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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