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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI

6° PERÍODO DA BACHAREL DE MEDICINA


TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC)

ANA RITA NOGUEIRA PEREIRA

INFLUENZA

TERESINA
2023
.

ANA RITA NOGUEIRA PEREIRA

INFLUENZA

Trabalho de origem reflexiva presente na


grade curricular com objetivo de integrar
aprovação semestral da disciplina de
Clínica Integrada (CI) do 6° período, do
Curso de Graduação em Medicina do
Centro Universitário UNINOVAFAPI

Prof.ª Ana Beatriz Mendes Rodrigues

TERESINA
2023
COMANDO 1: O que significam as letras H e N?
A influenza ou gripe ocorre durante todo o ano, mas é mais frequente no
outono e no inverno, sendo uma doença aguda do sistema respiratório, causada pelo
vírus Influenza, Myxovirus influenzae, pertencente à família Orthomyxoviridae, contém um
genoma RNA segmentado e fita simples, com alta transmissibilidade. Todas as infecções
são causadas pelo mesmo vírus, porém eles apresentam diferentes características
genéticas (Costa e Merchan-Hamann, 2016).
Ademais, o vírus Influenza pode apresentar proteínas de superfície diferentes, que
são identificados pelas letras H (Hemaglobulina) e N (Neuramidase), as duas proteínas
presentes na superfície do vírus influenza de tipo A (Brasil, 2017). Hemaglutinina é uma
glicoproteína, que tem como principal função ligar o vírus ao receptor da célula hospedeira.
Já as Neuraminidases são enzimas que clivam as ligações glicosídicas de ácido
neuramínico. Quando enumeradas estas letras, referem-se à ordem em que foram
registradas essas proteínas (Costa e Merchan-Hamann, 2016).

COMANDO 2: Quais os tipos de Influenza?


O vírus da gripe se subdivide, de acordo com suas características genéticas,
em três diferentes tipos: A, B ou C. Tipo A infectar humanos e animais, tendo
relação direta com casos epidêmicos e pandêmicos, já o tipo B,somente afeta
humanos, sendo ligado a surtos leves e moderados; e o vírus C, mais estável,
acomete humanos e suínos, causa doença subclínica, sem potencialidade
epidêmica. Porém, os vírus A e B têm alta transmissibilidade e capacidade de
mutação, que se configuram como preocupação para a saúde pública pela maior
morbidade e mortalidade (Costa e Merchan-Hamann, 2016).
Em 2011 um novo tipo de vírus da gripe foi identificado. O vírus influenza D, o
qual foi isolado nos Estados Unidos da América (EUA) em suínos e bovinos e não
são conhecidos por infectar ou causar a doença em humanos (Brasil, 2017).
A nomenclatura completa do vírus Influenza segue padrão universal a qual
considera o tipo viral, o hospedeiro de origem, o local geográfico do primeiro
isolamento, o número de registro da amostra no laboratório e o ano do isolamento
(Costa e Merchan-Hamann, 2016). A informação referente ao hospedeiro é
suprimida no caso de origem humana. Para o vírus da influenza do tipo A, a
descrição antigênica, entre parênteses, segue a designação da cepa e inclui as
informações dos subtipos de HA e NA (Costa e Merchan-Hamann, 2016).
COMANDO 3: Quais os tratamentos específicos promissores desta patologia?
Para evitar que a infecção aconteça é essencial a vacinação da população,
de preferência uma vacinação em rebanho, mas caso não seja possível ao menos
vacinar as populações que se encontram vulneráveis (Brasil, 2017). São critérios de
indicação à vacinação: idade maior ou igual a 60 anos, enfermidades,
Imunossupressão, distúrbios neuromusculares, gestantes e mulheres que planejam
engravidar, mulheres em amamentação, residentes de lares de idosos, potenciais
transmissores dos vírus, cuidadores domiciliares de crianças e população indígena
(Brasil, 2017).
Já em um ambiente onde a patologia já se instalou, indica-se o uso de
antivirais para todos os casos de síndrome respiratória aguda grave e casos de
síndrome gripal com condições e fatores de risco para complicações (Brasil, 2017).
Utiliza-se o fosfato de oseltamivir (Tamiflu®) e zanamivir (Relenza®) são
medicamentos inibidores de neuraminidase, classe de drogas planejadas contra o
vírus influenza (Brasil, 2017).

Tabela 1: Tratamento, posologia e administração apra os antivirais recomendados na Influenza.

Fonte: Ministérios da Saúde, 2017.

Visando o estudado, é essencial compreender as formas de manejo da


Influenza e por que ela é tão potencialmente fatal e mutável. Nos tornando médicos
curiosos e cuidadosos quanto a possíveis endemias e pandemias, e estimulando a
ciência em busca de soluções para os próximos anos.
REFERÊNCIA
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de tratamento de Influenza:
2017/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018.
Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_tratamento_influenza_2017.p
df .Acesso em: 17 set. 2023.
COSTA, Ligia Maria Cantarino da; MERCHAN-HAMANN, Edgar. Pandemias de
influenza e a estrutura sanitária brasileira: breve histórico e caracterização dos
cenários. Revista Pan-Amazônica de Saúde, [S.L.], v. 7, n. 1, p. 11-25, mar. 2016.
Instituto Evandro Chagas. http://dx.doi.org/10.5123/s2176-62232016000100002 .
Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/pdf/rpas/v7n1/2176-6223-rpas-7-01-11.pdf .
Acesso em: 17 set. 2023.

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