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Avaliação da

linfadenopatia

A informação clínica correta e disponível exatamente onde é necessária

Última atualização: Feb 16, 2017


Tabela de Conteúdos
Resumo 3

Visão geral 4
Etiologia 4

Emergencies 7
Considerações de urgência 7
Sinais de alarme 7

Diagnóstico 8
Abordagem passo a passo do diagnóstico 8
Visão geral do diagnóstico diferencial 12
Diagnóstico diferencial 15

Recursos online 52

Referências 53

Aviso legal 59
Resumo

◊ A linfadenopatia é definida como linfonodos que apresentam tamanho, consistência ou número


anormais. A extensão da linfadenopatia é definida como localizada, regional ou generalizada. A
linfadenopatia é comumente encontrada pelos médicos na prática clínica e requer uma avaliação
abrangente. Ao iniciar uma investigação, o médico deve prestar especial atenção ao tamanho,
local, consistência e número dos linfonodos aumentados, bem como à idade do paciente e
quaisquer sintomas associados. A linfadenopatia pode ser decorrente de neoplasias malignas,
hipersensibilidade, infecção, doença vascular do colágeno, distúrbios linfoproliferativos atípicos,
doenças granulomatosas e diversas outras causas.[1] [2] [3]
Avaliação da linfadenopatia Visão geral

Etiologia
O diagnóstico diferencial da linfadenopatia é amplo e pode ser considerado sob as seguintes categorias
(acrônimo CHICAGO):[2]
OVERVIEW

• Cancer (malignancy) [Câncer (neoplasia maligna)]


• Hypersensitivity syndromes [Síndromes de hipersensibilidade]
• Infections [Infecções]
• Collagen vascular disease [Doença vascular do colágeno]
• Atypical lymphoproliferative disorders [Distúrbios linfoproliferativos atípicos]
• Granulomatous disease [Doença granulomatosa]
• Other causes (miscellaneous) [Outras causas (diversas)].

Neoplasias malignas
A prevalência de etiologias malignas durante a avaliação da linfadenopatia no âmbito da atenção primária é
geralmente baixa e é relatada como 1.1% entre os pacientes.[4] A prevalência de linfadenopatia relacionada
à neoplasia maligna é muito maior em centros de referência, com uma taxa de 40% a 60%.[2]

Uma etiologia maligna é mais comumente encontrada em pacientes idosos, com carcinomas
frequentemente diagnosticados em pacientes que têm 50 anos ou mais. Anamnese e exame físico
cuidadosos podem fornecer pistas para a possibilidade de uma neoplasia maligna subjacente.

Neoplasias malignas hematológicas, linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin, e leucemia linfocítica
crônica (LLC) geralmente apresentam sintomas constitucionais ou sintomas B, incluindo febre, erupção
cutânea e perda de peso, e também esplenomegalia.

A história de câncer prévio deve suscitar uma avaliação para possível câncer recorrente ou doença
metastática.

Síndromes de hipersensibilidade
As seguintes síndromes de hipersensibilidade podem estar associadas à linfadenopatia reativa:

• Doença do enxerto contra o hospedeiro


• Doença do soro.

A linfadenopatia associada a medicamento geralmente ocorre alguns meses depois do início do


medicamento e remite dentro de algumas semanas após sua interrupção. Os medicamentos que podem
causar linfadenopatia incluem:

• Alopurinol
• Atenolol
• Captopril
• Carbamazepina
• Hidralazina
• Penicilinas
• Fenitoína
• Quinidina
• Sulfametoxazol/trimetoprima e outros.[5]

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Avaliação da linfadenopatia Visão geral

Infecção
Infecção é uma etiologia subjacente comum da linfadenopatia e é especialmente observada em pacientes
jovens, nos quais a mononucleose infecciosa deve ser inicialmente descartada.

OVERVIEW
Pode haver sintomas e sinais de localização sugestivos de infecção, como ulceração cutânea, faringite ou
picadas de insetos; pode haver sintomas constitucionais como febre ou sudorese noturna; ou pode haver
uma história de viagem (por exemplo, para o sul dos EUA, Índia, Ásia, América do Sul, África Ocidental),
contato com animal (por exemplo, gatos), ingestão de carne malcozida, comportamentos sexuais de alto
risco ou uso de medicamentos intravenosos ou transfusão.

A linfadenopatia pode estar presente nas seguintes infecções por vírus, bactérias, fungos, protozoários,
clamídias, parasitas ou rickettsial:

• Vírus: mononucleose infecciosa (vírus Epstein-Barr), citomegalovírus, hepatite B, hepatite C,


adenovírus, herpes-zóster, herpes simples, vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus linfotrópico
humano de células T do tipo 1 (HTLV-1), caxumba, sarampo, rubéola
• Bactérias: infecções por estafilococos e estreptococos (particularmente faringite), doença por
arranhadura do gato, tuberculose, micobactérias atípicas (como Mycobacterium avium-intracellulare),
sífilis primária e secundária, tularemia, brucelose, cancroide, leptospirose
• Fungos: histoplasmose, coccidioidomicose, criptococose
• Clamídias: linfogranuloma venéreo
• Parasitas: toxoplasmose, leishmaniose
• Rickettsias: febre maculosa das Montanhas Rochosas.

Doença vascular do colágeno


A linfadenopatia na presença de artralgias, mialgias, rigidez matinal ou erupção cutânea deve levantar uma
preocupação para a presença de uma doença vascular do colágeno subjacente:

• Lúpus eritematoso sistêmico (LES): a linfadenopatia é observada em 50% dos pacientes[6]


• Artrite reumatoide
• Dermatomiosite
• Síndrome de Sjögren.

Linfadenopatia atípica
A linfadenopatia pode ser um sintoma de apresentação de diversas doenças sistêmicas raras de etiologia
desconhecida que também apresentam sintomas sistêmicos, incluindo febre e hepatoesplenomegalia:[3]

• Doença de Castleman[7]
• Doença de Kikuchi (linfadenite histiocítica necrosante)[8]
• Pseudotumor inflamatório[9]
• Transformação progressiva de centros germinativos (PTGC)[10]
• Doença de Rosai-Dorfman (histiocitose sinusal com linfadenopatia maciça)[11]
• Doença de Kawasaki.

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Avaliação da linfadenopatia Visão geral

Doença granulomatosa
Os granulomas representam um tipo especial de inflamação crônica ou reação de hipersensibilidade tardia
em que macrófagos e linfócitos predominam, e que podem apresentar células macrófagas gigantes.
OVERVIEW

A sarcoidose é caracterizada por granulomas não caseosos em linfonodos mediastinais e periféricos.

A doença de Crohn e a granulomatose de Wegener estão associadas à linfadenopatia granulomatosa.

A linfadenopatia granulomatosa é comumente associada a infecções micobacterianas, incluindo infecção


por Mycobacterium tuberculosis , Mycobacterium leprae e infecções micobacterianas atípicas como
Mycobacterium avium-intracellulare (MAI).

A linfadenopatia granulomatosa também está associada a infecções causadas por outras bactérias,
incluindo a brucelose; a infecções fúngicas, mais comumente histoplasmose e toxoplasmose; e a sífilis
secundária.

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Avaliação da linfadenopatia Emergencies

Considerações de urgência
(Consulte Diagnóstico diferencial para obter mais detalhes)

Síndrome da veia cava superior


Ocorre quando a veia cava superior torna-se obstruída ou comprimida. Linfoma e câncer pulmonar são
neoplasias malignas comuns associadas à síndrome da veia cava superior (SVCS), embora condições
benignas também possam resultar nessa síndrome. Na maioria dos casos, a SVCS não é uma emergência
médica, a menos que haja sintomas neurológicos. Uma biópsia deve ser realizada antes do início da terapia.
As biópsias geralmente podem ser obtidas a partir de linfonodos mais acessíveis e periféricos. Se nenhum
linfonodo periférico puder ser amostrado, pode ser necessária uma mediastinoscopia para o diagnóstico.

Sinais de alarme

EMERGENCIES
• Linfoma não Hodgkin

• Linfoma de Hodgkin

• Tumor metastático sólido

• Vírus da imunodeficiência humana (HIV)

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Avaliação da linfadenopatia Diagnóstico

Abordagem passo a passo do diagnóstico


A história pode ser diagnóstica, sugestiva ou não diagnóstica em relação à causa da linfadenopatia. O
médico deve determinar o tamanho, a mobilidade e a consistência dos linfonodos e se a linfadenopatia é
localizada ou generalizada.[1] [12] Se uma linfadenopatia localizada estiver presente, as regiões drenadas
pelos linfonodos deverão ser examinadas quanto a evidências de infecção, lesões cutâneas ou neoplasias.
No âmbito da atenção primária, aproximadamente três quartos dos pacientes apresentarão linfadenopatia
localizada, comparados a um quarto com aumento generalizado dos linfonodos.[12] Quando a história e
os sinais físicos são diagnósticos para um transtorno específico, como uma infecção cutânea localizada ou
faringite, nenhum teste adicional é indicado e o tratamento deve ser iniciado.

História
Os principais aspectos da história do paciente que auxiliam na investigação diagnóstica e no diagnóstico
diferencial são:

• Idade do paciente: em um estudo de um centro de referência, 79% das biópsias realizadas em


pacientes jovens (<30 anos de idade) foram benignas; no entanto, 60% das biópsias realizadas
em pacientes com mais de 50 anos de idade apresentaram etiologia maligna, principalmente do
subtipo carcinoma.[13] No âmbito da atenção primária, a prevalência relatada de neoplasia maligna
encontrada durante a investigação de linfadenopatia é provavelmente muito mais baixa
• Sintomas de infecção: eles incluem faringite, conjuntivite, ulceração cutânea, sensibilidade localizada,
feridas ou secreção genitais, febre e sudorese noturna
• Sintomas de neoplasia maligna metastática: com conhecimento dos padrões de drenagem dos
linfonodos regionais, os sintomas constitucionais da neoplasia maligna, como perda de peso
e sudorese noturna, podem estar associados com sintomas localizados, como dificuldade de
deglutição, rouquidão e dor (em câncer de cabeça e pescoço), tosse e hemoptise (em câncer
pulmonar)
• Sintomas constitucionais ou sintomas B: febre, sudorese noturna e/ou perda de peso inexplicada
maior que 10% do peso corporal ao longo de 6 meses são preocupantes em relação a linfomas;[14]
DIAGNOSIS

artralgias, erupção cutânea e mialgias sugerem a presença de doença vascular do colágeno


• Indícios epidemiológicos: exposição a animais de estimação, exposições ocupacionais, viagem
recente ou comportamentos de risco elevado podem sugerir transtornos específicos
• História do uso de medicamentos: a hipersensibilidade medicamentosa (por exemplo, fenitoína) é uma
causa comum de linfadenopatia.
Duração da linfadenopatia: a linfadenopatia persistente (mais que 4 semanas) é indicativa de infecção
crônica, doença vascular do colágeno ou neoplasia maligna subjacente, enquanto a linfadenopatia
localizada de curta duração geralmente acompanha algumas infecções (por exemplo, mononucleose
infecciosa e faringite bacteriana).[12]

Exame físico
Os achados mais importantes do exame físico são tamanho, consistência, mobilidade e distribuição dos
linfonodos:

1. Tamanho: o tamanho dos linfonodos varia de acordo com a localização. Por exemplo, linfonodos
inguinais podem ter até 2 cm em indivíduos saudáveis. O significado de linfonodos aumentados deve ser
analisado no contexto de sua localização, da duração e dos sintomas associados, além da idade e do

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Avaliação da linfadenopatia Diagnóstico
gênero do paciente. Como regra geral, linfonodos medindo menos que 1 cm raramente são clinicamente
significativos. Por outro lado, linfonodos maiores que 2 cm que persistem por mais de 4 semanas devem ser
cuidadosamente avaliados[1]

2. Consistência: em geral, a consistência dos linfonodos não deve ser usada para diferenciar etiologias
malignas e benignas. Entretanto, linfonodos rígidos são mais comumente observados em neoplasias
malignas, enquanto linfonodos sensíveis à palpação geralmente sugerem um transtorno inflamatório[2]

3. Mobilidade: linfonodos fixos ou emaranhados sugerem carcinoma metastático, enquanto linfonodos


totalmente móveis podem ocorrer em infecções, doença vascular do colágeno e linfoma. A avaliação da
mobilidade de linfonodos supraclaviculares é melhorada se o paciente realizar uma manobra de Valsalva

4. Distribuição: na maioria dos casos, a linfadenopatia generalizada é um sinal de doença sistêmica,


especialmente quando associada com esplenomegalia. Em certos locais, a linfadenopatia localizada pode
fornecer indícios da possível etiologia subjacente. Os linfonodos inguinais ocasionalmente podem estar
aumentados em indivíduos saudáveis, enquanto linfonodos supraclaviculares aumentados levantam a
suspeita de uma neoplasia maligna subjacente ou infecção. A distribuição da linfadenopatia pode ser
localizada (linfonodos aumentados em uma região); regional (linfonodos aumentados em 2 ou mais regiões
contíguas); ou generalizada (linfonodos aumentados em 2 ou mais regiões não contíguas).[1]

• Linfadenopatia cervical: os linfonodos cervicais drenam o couro cabeludo, a pele, a cavidade oral, a
laringe e o pescoço. As causas mais comuns de linfadenopatia cervical incluem:

• Infecção
• Neoplasia maligna
• Faringite bacteriana
• Abscesso dentário
• Infecções otológicas
• Mononucleose infecciosa
• Câncer de cabeça e pescoço (pacientes mais velhos com história de tabagismo)
• Câncer de tireoide

DIAGNOSIS
• Linfoma
• Tuberculose.
• Linfadenopatia supraclavicular: esse grupo de linfonodos drena o trato gastrointestinal, o trato
geniturinário e os pulmões. Linfonodos supraclaviculares aumentados levantam uma forte suspeita
de neoplasia maligna.[15] A prevalência de neoplasia maligna na presença de linfadenopatia
supraclavicular é relatada no intervalo de 54% a 85%.[13] [16] [17] O nódulo de Virchow (aumento
patológico de um dos linfonodos supraclaviculares esquerdos) está associado à presença de
neoplasia abdominal ou torácica.[18] Outras causas comuns da linfadenopatia supraclavicular
incluem:

• Linfoma de Hodgkin
• Linfoma não Hodgkin
• Carcinoma broncogênico
• Carcinoma de mama
• Infecção.
• Linfadenopatia axilar: esse grupo de linfonodos drena os membros superiores, a mama e o tórax. As
causas da linfadenopatia axilar incluem:

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Avaliação da linfadenopatia Diagnóstico

• Doença por arranhadura do gato[19]


• Infecção cutânea estreptocócica ou estafilocócica
• Carcinoma de mama metastático
• Melanoma metastático.
• Linfadenopatia epitroclear: esse grupo de linfonodos drena a ulna, o antebraço e a mão. A
linfadenopatia epitroclear é um achado raro em pessoas saudáveis.[20] As causas da linfadenopatia
epitroclear incluem:

• Linfoma
• Leucemia linfocítica crônica (LLC)
• Mononucleose infecciosa
• Infecções locais nos membros superiores
• Sarcoidose
• Sífilis secundária
• Vírus da imunodeficiência humana (HIV).
• Linfadenopatia inguinal: esse grupo de linfonodos drena o abdome inferior, a genitália externa (pele),
o canal anal, o terço inferior da vagina e os membros inferiores. O aumento dos linfonodos inguinais
em 1 a 2 cm de tamanho pode ser encontrado em adultos saudáveis.[2] Em uma investigação
diagnóstica, a biópsia dos linfonodos inguinais mostrou oferecer o menor rendimento diagnóstico.[16]
As causas da linfadenopatia inguinal incluem:

• Celulite
• Doença venérea
• Linfoma de Hodgkin
• Linfoma não Hodgkin
• Melanoma metastático
• Carcinoma de células escamosas (metastáticas das regiões peniana e vulvar).
• Linfadenopatia mediastinal: o diagnóstico diferencial é extenso. A linfadenopatia mediastinal
unilateral pode ser secundária a etiologias de infecções ou de neoplasias malignas. A linfadenopatia
DIAGNOSIS

mediastinal bilateral pode ser causada por sarcoidose ou doença granulomatosa crônica e por
diversas afecções malignas. Linfonodos calcificados nesse local podem ser decorrentes de
tuberculose, histoplasmose ou silicose. A avaliação do aumento do linfonodo mediastinal pode exigir
procedimentos invasivos como a mediastinoscopia. A biópsia por agulha transbrônquica guiada por
ultrassonografia endobrônquica está surgindo como uma abordagem alternativa menos invasiva para
a avaliação da linfadenopatia mediastinal (ou hilar). [21]
• Linfadenopatia abdominal: a linfadenopatia limitada ao espaço mesentérico ou retroperitoneal é
altamente suspeita de doença maligna subjacente. Os linfonodos aumentados periumbilicais (que
também incluem depósitos de tumor metastático) são conhecidos como nódulos da Irmã Maria José e
são um sinal clássico de adenocarcinoma gástrico.
• Esplenomegalia: pode estar associada à linfadenopatia nas seguintes afecções:

• Mononucleose infecciosa
• Algumas neoplasias malignas hematológicas
• Linfoma
• Tuberculose
• HIV

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Avaliação da linfadenopatia Diagnóstico
• Doença vascular do colágeno.

Investigações
Se a história e o exame físico forem sugestivos, mas não diagnósticos para uma desordem específica, serão
necessários testes adicionais. As investigações iniciais incluem:

• Hemograma completo com contagem diferencial de leucócitos


• Cultura faríngea
• Teste Monospot
• Teste para vírus da imunodeficiência humana (HIV)
• Sorologias para hepatite
• Teste com derivado proteico purificado (PPD)
• Radiografia torácica.
Se o risco estimado para neoplasia maligna for baixo, os pacientes com linfadenopatia localizada e com
estudos iniciais não diagnósticos serão observados por 3 a 4 semanas.

Quando houver suspeita de neoplasia maligna, a investigação de primeira linha é a biópsia por excisão do
linfonodo e o exame histológico. Essa é a única maneira de diagnosticar e classificar o linfoma de Hodgkin e
o não Hodgkin. As indicações para biópsia por excisão e exame histológico incluem:

• Pacientes com linfadenopatia generalizada, nos quais os estudos iniciais são não diagnósticos
• Pacientes com linfadenopatia persistente localizada, estudos iniciais não diagnósticos e risco elevado
de neoplasia maligna.
Considerações importantes para diagnósticos histológicos:

• Em geral, as biópsias por excisão dos linfonodos são preferidas, particularmente se houver suspeita
de linfoma
• A aspiração com agulha fina (AAF) de um linfonodo é ocasionalmente útil para o diagnóstico de
carcinomas subjacentes ou neoplasias malignas recorrentes

DIAGNOSIS
• As biópsias devem ser obtidas do local que apresente maior anormalidade ou com maior linfonodo
• A biópsia do linfonodo inguinal deve ser evitada, uma vez que o rendimento diagnóstico desse local é
geralmente baixo[1]
• A terapia empírica com corticosteroides ou antibióticos deve ser evitada em pacientes com
investigações não diagnósticas, pois ela pode confundir os resultados de uma biópsia de linfonodo
por causa de seu efeito linfolítico
• As biópsias interpretadas pelo patologista como hiperplasia linfoide atípica devem ser consideradas
não diagnósticas em vez de negativas para neoplasia maligna, e esses pacientes devem ser
cuidadosamente acompanhados e uma biópsia adicional dos linfonodos deve ser fortemente
considerada
• Para pacientes nos quais a suspeita de uma neoplasia maligna subjacente é alta, uma biópsia de
linfonodo não reveladora deve ser considerada não diagnóstica em vez de negativa para neoplasia
maligna, e uma investigação adicional deve ser realizada.

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Visão geral do diagnóstico diferencial

Comum

Mononucleose infecciosa (EBV)

Vírus da imunodeficiência humana (HIV)

Adenovírus

Citomegalovírus (CMV)

Herpes-zóster

Faringite por estreptococos

Incomum

Linfoma não Hodgkin

Linfoma de Hodgkin

Leucemia linfocítica crônica (LLC)

Tumor metastático sólido

Linfadenopatia associada a medicamentos


DIAGNOSIS

Doença do soro

Doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH)

Vírus linfotrópico humano de células T do tipo 1 (HTLV-1)

Caxumba

Sarampo

Hepatite B

Hepatite C

Doença por arranhadura do gato

Tuberculose

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Avaliação da linfadenopatia Diagnóstico

Incomum

Hanseníase

Mycobacterium avium-intracellulare (MAI)

Sífilis

Tularemia

Brucelose

Febre maculosa das Montanhas Rochosas

Histoplasmose

Coccidioidomicose

Criptococose

Linfogranuloma venéreo (LGV)

Toxoplasmose

Leishmaniose

Lúpus eritematoso sistêmico (LES)

Artrite reumatoide

DIAGNOSIS
Dermatomiosite

Síndrome de Sjögren

Sarcoidose

Doença de Crohn

Doença de Kawasaki

Doença de Castleman (hiperplasia do linfonodo angiofolicular)

Doença de Kikuchi (linfadenite necrosante histiocítica)

Pseudotumor inflamatório

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Avaliação da linfadenopatia Diagnóstico

Incomum

Transformação progressiva de centros germinativos (PTGC)

Doença de Rosai-Dorfman (histiocitose sinusal com linfadenopatia maciça)

Rubéola

Herpes genital

Cancroide

Leptospirose
DIAGNOSIS

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Avaliação da linfadenopatia Diagnóstico

Diagnóstico diferencial

Comum

◊ Mononucleose infecciosa (EBV)

História Exame 1° exame Outros exames

tríade de febre, faringite linfonodos aumentados »testes de »hemograma


e linfadenopatia que mais comumente anticorpos completo e
atinge o pico durante encontrados na heterófilos: positivos contagem
a primeira semana região cervical Testes que usam diferencial de
da doença; fadiga posterior, e também conveniente leucócitos: linfócitos
extrema[40] nas áreas axilar e atípicos (≥10%)
inguinal; petéquias aglutinação em látex presentes em
no palato mole; ou imunoensaio esfregaço de sangue
hepatoesplenomegalia; de fase sólida periférico
raramente, icterícia são relativamente Linfocitose atípica
específicos. Esses serve como um dos
testes tendem a ser critérios diagnósticos
menos sensíveis chave, juntamente
durante as primeiras com febre, faringite,
semanas da adenopatia e teste
infecção.[42] Eles sorológico positivo.
também são menos Esses critérios
sensíveis em pacientes exigem ao menos
<12 anos.[42] 50% de linfócitos
e 10% de linfócitos
atípicos.[40] Um estudo
mostrou aumento da

DIAGNOSIS
sensibilidade e da
especificidade para
diagnosticar EBV com
o aumento do número
de linfócitos atípicos no
esfregaço de sangue
periférico.[41]

◊ Vírus da imunodeficiência humana (HIV)

História Exame 1° exame Outros exames

síndrome parecida a linfadenopatia axilar, »anticorpos anti-HIV »Western blot:


com gripe, erupção cervical e occipital (ELISA): positivos positivo
cutânea, exposição pode diminuir de Os ELISAs Teste confirmatório
a hemoderivados, tamanho depois de recombinantes tornam- após um ELISA ou
comportamentos uma apresentação
de alto risco (uso aguda de HIV; se positivos 22 a 27 teste rápido positivo.
de drogas por via entretanto, ela Durante o período de
normalmente persiste

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Avaliação da linfadenopatia Diagnóstico

Comum

◊ Vírus da imunodeficiência humana (HIV)

História Exame 1° exame Outros exames


intravenosa, relação depois que a infecção dias depois da infecção janela, o resultado
sexual sem proteção) aguda diminui aguda. do ELISA ou do
teste rápido pode ser
»nível de ácido
falsamente negativo ou
ribonucleico
(RNA) viral do HIV indeterminado.
(carga viral): ensaio
quantitativo de carga
viral
Detecção precoce
de HIV1 pode ser
observada em ensaios
para quantificar o nível
plasmático de RNA do
HIV (carga viral).[43]

»teste rápido de
anticorpo anti-HIV:
positivo
Pode fornecer
um resultado em
pouco tempo, cerca
de 20 minutos. A
sensibilidade e
a especificidade
desse teste são
DIAGNOSIS

semelhantes ao ensaio
imunoenzimático
padrão. Assim como
para os testes mais
antigos, ele deve ser
sucedido pela análise
Western blot, para
confirmação.[44]

◊ Adenovírus

História Exame 1° exame Outros exames

gripe ou sintomas linfadenopatia axilar, »nenhum: o »isolamento viral do


tipo gripe, infecção cervical e occipital diagnóstico é clínico soro ou secreções:
respiratória, positivo
gastroenterite, cistite, »reação em cadeia
erupção cutânea da polimerase para

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Avaliação da linfadenopatia Diagnóstico

Comum

◊ Adenovírus

História Exame 1° exame Outros exames


adenovírus do soro
ou secreções: positiva
para adenovírus
»sorologia: positivo
para anticorpos
antiadenovírus

◊ Citomegalovírus (CMV)

História Exame 1° exame Outros exames

geralmente dependente do »anticorpos do tipo »reação em cadeia


assintomática; local da infecção; imunoglobulina da polimerase para
maior probabilidade inclui linfadenopatia, M (IgM) e CMV: positiva
de sintomas no hepatoesplenomegalia, imunoglobulina G »teste de
imunocomprometido e alterações na retina (IgG) contra o CMV: antigenemia para
inclui febre, mal-estar, positivos CMV: positivo
sudorese noturna,
Detecta a presença
artralgia, fraqueza,
perda de peso, de proteínas do CMV
sintomas específicos no esfregaço de
do local da infecção sangue periférico;
(por exemplo, visão
mais útil em pacientes
reduzida, pneumonia,
encefalite, diarreia) imunocomprometidos.

»biópsia tecidual:
positiva para partículas

DIAGNOSIS
virais de CMV
Pode ser necessária
para infecção
localizada.

»testes da
função hepática:
transaminases
elevadas
»hemoculturas:
positivas
Os resultados levam 3
semanas.

»culturas de urina:
positivas

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Avaliação da linfadenopatia Diagnóstico

Comum

◊ Herpes-zóster

História Exame 1° exame Outros exames

erupção cutânea linfadenopatia axilar, »nenhum: o »raspado


vesicular distribuída cervical e occipital; diagnóstico é clínico intradérmico
em um padrão de erupção cutânea O diagnóstico é clínico, e anticorpo
dermátomo unilateral, eritematosa, dolorida mas os exames fluorescente direto:
linfadenopatia positivo para o VZV
laboratoriais podem
Varicela é uma
ajudar a distinguir o
infecção comum da
vírus do herpes simples
infância e herpes-
(HSV) do vírus do
zóster é comumente
herpes-zóster (VZV).
observado em
pessoas mais velhas e
imunocomprometidas.

»raspado
intradérmico e
reação em cadeia
da polimerase para
VZV: positivo para VZV
»biópsia de pele
e histopatologia:
vesículas intraepiteliais
características de VZV

◊ Faringite por estreptococos

História Exame 1° exame Outros exames


DIAGNOSIS

história de infecção orofaringe eritematosa, »swab faríngeo com »testes rápidos de


por Streptococcus linfadenopatia cervical, cultura de bactéria detecção de antígeno
pyogenes , febre, amígdalas aumentadas e microbiologia: (RADTs): positivos
calafrios, faringite; positivo »ensaio de
infecção sistêmica Mais comumente imunoadsorção
está associada à febre devido a estreptococo enzimática (ELISA)
reumática
do grupo A (GAS) para antígeno
bacteriano: positivo
Streptococcus
pyogenes , mas
pode ocorrer com
estafilococos. A cultura
faríngea pode levar até
48 horas.

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Avaliação da linfadenopatia Diagnóstico

Incomum

◊ Linfoma não Hodgkin

História Exame 1° exame Outros exames

linfonodos linfadenopatia »biópsia por excisão »hemograma


persistentemente generalizada do linfonodo: completo: avaliação
aumentados, local ou regional; histologia e imuno- para citopenias
possivelmente locais hepatoesplenomegalia histoquímica, A anemia
extranodais, sintomas pode estar presente; citogenética, citometria hipoproliferativa
constitucionais ou possível envolvimento de fluxo e análise
sintomas B (febres, cutâneo com linfoma genética molecular pode ser secundária
sudorese noturna e/ confirmam o tipo e grau à inflamação ou
ou perda de peso) e do linfoma à substituição da
ocasionalmente prurido A biópsia por medula óssea, e
excisão completa frequentemente
é o procedimento manifesta índices
diagnóstico de escolha, normocíticos
pois a preservação da normocrômicos.
arquitetura do linfonodo Alternativamente, a
é crucial para um anemia pode resultar
diagnóstico adequado, de hemólise autoimune
principalmente quando (teste de Coombs
houver suspeita de positivo) associada a
uma etiologia maligna, um linfoma subjacente.
como linfoma. Embora
a aspiração com agulha »lactato
desidrogenase
fina (AAF) seja um
(LDH): elevada; é um
procedimento seguro sinal de atividade da
e acessível, algumas doença e um marcador

DIAGNOSIS
vezes pode ser difícil de prognóstico
A LDH é um importante
diferenciar etiologia
marcador da atividade
benigna e maligna
da doença em
usando essa técnica.
linfomas. Ela é usada
rotineiramente para
o prognóstico na
determinação do
Índice Prognóstico
Internacional (IPI) e
do índice prognóstico
internacional para
linfoma folicular
(FLIPI) para pacientes
com linfoma não
Hodgkin.[22] [23]

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Avaliação da linfadenopatia Diagnóstico

Incomum

◊ Linfoma não Hodgkin

História Exame 1° exame Outros exames


»biópsia de medula
óssea: indicada
para estadiamento
de linfomas recém-
diagnosticados
O comprometimento
da medula óssea em
linfomas não Hodgkin
é mais comum do
que em linfoma de
Hodgkin e ocorre
em 30% a 50% dos
pacientes com linfoma
não Hodgkin.[24]

»TC de pescoço,
tórax, abdome e
pelve: avaliação
da extensão da
linfadenopatia
e realização de
estadiamento acurado
A TC também
fornece informações
importantes sobre os
locais de envolvimento
DIAGNOSIS

extranodais e
esplênicos.

»tomografia
por emissão de
pósitrons (PET)
de corpo inteiro
ou tomografia
computadorizada
por emissão de
pósitrons (PET/CT)
integrada: as regiões
afetadas pelo linfoma
parecerão estar muito
ativas metabolicamente
na PET
A PET usando a
atividade da 18F-
FDG mostrou-se
mais sensível que a
avaliação por TC para

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Incomum

◊ Linfoma não Hodgkin

História Exame 1° exame Outros exames


o estadiamento de
linfomas malignos.[25]
[26] A PET ou PET/
CT integrada são úteis
no estadiamento de
muitos subtipos de
linfoma não Hodgkin.
Um estudo mostrou
detecção >97% de
locais de doença por
PET em pacientes com
linfoma maligno.[27]
Há estudos ainda em
curso para determinar
o uso da PET em
relação à orientação
do tratamento
do linfoma.[28]
A intensidade da
captação do 18F-
FDG, conhecida como
valor padronizado
de captação (SUV),

DIAGNOSIS
está correlacionada
à agressividade do
tumor no linfoma não
Hodgkin.[29]

»sorologia
para vírus da
imunodeficiência
humana (HIV): pode
ser positiva
Os pacientes com
HIV apresentam
risco elevado para
desenvolvimento de
linfoma. Além disso, o
linfoma é considerado
um diagnóstico
definidor de síndrome
de imunodeficiência

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Incomum

◊ Linfoma não Hodgkin

História Exame 1° exame Outros exames


adquirida (AIDS). Um
estudo mostrou que
12% dos pacientes
recém-diagnosticados
com linfoma maligno
são HIV-positivos.[30]

»sorologia para
hepatite B e C: pode
ser positiva
Assim como com o
HIV, as infecções por
hepatites B e C estão
correlacionadas a um
aumento do risco para
o desenvolvimento de
linfoma maligno. Além
disso, o tratamento do
linfoma está associado
ao aumento do risco
de reativação dessas
enfermidades virais.[31]
[32]
DIAGNOSIS

◊ Linfoma de Hodgkin

História Exame 1° exame Outros exames

linfadenopatia cervical linfadenopatia »biópsia por excisão »hemograma


e/ou supraclavicular generalizada do linfonodo: as completo: avaliação
indolor em um local ou regional; células de Hodgkin para citopenias
adulto jovem é hepatoesplenomegalia podem ser uma célula A eosinofilia pode ser
comum; sintomas de Reed-Sternberg observada no linfoma
constitucionais ou característica ou suas
sintomas B (febre, variantes, como a de Hodgkin e acredita-
sudorese noturna e/ célula lacunar no se que seja secundária
ou perda de peso); subtipo esclerose à produção anormal de
ocasionalmente, nodular; no linfoma citocina.[34]
prurido; possivelmente de Hodgkin com
dor em locais de predominância de
O nível de hemoglobina
linfadenopatia após a linfócito nodular, a
ingestão de álcool[33] célula característica e a contagem de
é a célula linfocítica e leucócitos e de
histiocítica (célula L&H linfócitos são partes
ou célula em "pipoca")
importantes do

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Incomum

◊ Linfoma de Hodgkin

História Exame 1° exame Outros exames


A biópsia por escore de prognóstico
excisão completa internacional para
é o procedimento pacientes com
diagnóstico de escolha, linfoma de Hodgkin
pois a preservação da avançado.[35]
arquitetura do linfonodo
»biópsia de medula
é crucial para um
óssea: indicada
diagnóstico adequado, para estadiamento
principalmente quando de linfomas recém-
houver suspeita de diagnosticados
O exame da medula
uma etiologia maligna,
óssea é parte
como linfoma. Embora
da avaliação do
a aspiração com agulha
estadiamento
fina (AAF) seja um
de linfoma de
procedimento seguro
Hodgkin. Em geral,
e acessível, é difícil
o comprometimento
diagnosticar o linfoma
da medula óssea
de Hodgkin dessa
é encontrado em
maneira.
cerca de 5% de todos
os casos recém-
diagnosticados e
está frequentemente
associado à doença

DIAGNOSIS
avançada.[36]

»tomografia
computadorizada
(TC) de pescoço,
tórax, abdome e
pelve: avaliação
da extensão da
linfadenopatia
e realização de
estadiamento acurado
A TC também
fornece informações
importantes sobre os
locais de envolvimento
extranodais e
esplênicos.

»tomografia
por emissão de

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◊ Linfoma de Hodgkin

História Exame 1° exame Outros exames


pósitrons (PET)
de corpo inteiro
ou tomografia
computadorizada
por emissão de
pósitrons (PET/CT)
integrada: as regiões
afetadas pelo linfoma
parecerão estar muito
ativas metabolicamente
na PET
A PET usando a
atividade da 18F-
fluordesoxiglucose
(18F-FDG) mostrou-
se mais sensível que
a avaliação por TC
para o estadiamento
de linfomas malignos
e especificamente de
linfoma de Hodgkin.[25]
[26] Há estudos
ainda em curso
para determinar
o uso da PET em
relação à orientação
DIAGNOSIS

do tratamento do
linfoma.[28]

◊ Leucemia linfocítica crônica (LLC)

História Exame 1° exame Outros exames

algumas vezes febre, adenopatia periférica »hemograma »biópsia de medula


perda de peso, envolvendo áreas completo com óssea: infiltração de
adenopatia, fadiga, cervicais, axilares diferencial: linfócitos
sangramento ou ou inguinais é o linfocitose: >5,000/ A avaliação da medula
história de infecções achado mais frequente; microlitro, anemia, óssea mostrará uma
recorrentes; a maioria hepatoesplenomegalia trombocitopenia
dos pacientes também pode estar celularidade global
Uma contagem de
assintomáticos é presente, assim como normal ou aumentada
linfócito periférico
diagnosticada por sinais de anemia ou com alto número de
exames de sangue trombocitopenia sustentada >5,000/
linfócitos. O padrão
periféricos de rotina microlitro é necessária
de comprometimento
para diagnosticar a
da medula óssea

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◊ Leucemia linfocítica crônica (LLC)

História Exame 1° exame Outros exames


leucemia linfocítica é de importância
crônica ou LLC.[37] prognóstica. Um
padrão difuso de
Anemia e infiltrados de linfócitos
trombocitopenia em da LLC na medula
pacientes com LLC óssea carrega um
podem ser secundárias prognóstico pior que
à doença avançada o padrão nodular da
com extensa infiltração infiltração.
da medula óssea
ou destruição de »tomografia
eritrócitos ou de computadorizada
(TC): avaliação
plaquetas mediada da extensão da
imunologicamente. linfadenopatia,
esplenomegalia e
»esfregaço de hepatomegalia
sangue periférico: Uma avaliação por TC
linfocitose madura
é útil para pacientes
e manchas de
Gumprecht com LLC, para os
As manchas de quais o tratamento está
Gumprecht são os sendo considerado.
artefatos produzidos A extensão da
pelos danos aos linfadenopatia e
linfócitos durante a a presença de

DIAGNOSIS
preparação da lâmina. hepatomegalia ou
esplenomegalia
»citometria de
são importantes no
fluxo de sangue
periférico: população estadiamento da
clonal de linfócitos com LLC.[38]
imunofenótipo de LLC
A imunofenotipagem
e a clonalidade dos
linfócitos B podem
frequentemente ser
determinadas usando
sangue periférico.

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◊ Tumor metastático sólido

História Exame 1° exame Outros exames

história de um câncer sinais inespecíficos »biópsia e exame »hemograma


prévio na presença de como perda de peso, histológico: presença completo: presença
nova linfadenopatia ocasionalmente febre e de neoplasia maligna de anemia, contagem
deve levantar suspeita palidez; outros achados em linfonodos ou local de leucócitos elevada e
de doença metastática no exame físico variam primário aumento de plaquetas;
ou recorrente; o local de acordo com o tipo Local e técnica da ou redução na
da linfadenopatia irá de câncer biópsia irão variar de contagem de leucócitos
variar de acordo com e na contagem
o tipo de câncer; os acordo com o tipo de plaquetária se a
pacientes também câncer. No câncer medula óssea estiver
podem reclamar de pulmonar, o uso de infiltrada
fadiga, perda de peso aspiração por agulha »TC: imagem de
e outros sintomas
transbrônquica guiada acordo com o tipo de
associados com seu câncer para possível
tipo de câncer por ultrassonografia
biópsia e estadiamento
endobrônquica pode
ser útil para avaliar
a linfadenopatia
mediastinal e hilar sem
mediastinoscopia.[39]

◊ Linfadenopatia associada a medicamentos

História Exame 1° exame Outros exames

história de exposição a febre, erupção »tentativa »hemograma


DIAGNOSIS

certos medicamentos, cutânea, poliartralgia/ terapêutica de completo: linfocitose


incluindo fenitoína, poliartrite (articulações interrupção de reativa, eosinofilia e
alopurinol, antibióticos metacarpofalângicas, medicamento: trombocitopenia leve
betalactâmicos, punhos, tornozelos, remissão dos sintomas »VHS e proteína C-
hidralazina e ombros e joelhos), reativa: elevadas
medicamentos linfadenopatia,
Achado inespecífico
sulfaderivados; esplenomegalia
cefaleia, mudanças na devido ao estado
visão inflamatório ativo.

»análise da urina:
proteinúria leve
»estudos de
complemento (C3,
C4): diminuídos
Nível de C3 e C4
deprimido pode ser
observado em casos
graves decorrente

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◊ Linfadenopatia associada a medicamentos

História Exame 1° exame Outros exames


do consumo do
imunocomplexo.

◊ Doença do soro

História Exame 1° exame Outros exames

história de injeção febre, erupção »biópsia e »hemograma


de antígeno, cutânea, poliartralgia/ histopatologia dos completo: linfocitose
medicamentos, soro, poliartrite (articulações órgãos envolvidos: reativa, eosinofilia e
terapia com anticorpo, metacarpofalângicas, histopatologia mostra trombocitopenia leve
terapia com antitoxina, punhos, tornozelos, vasculite de pequenos »VHS e proteína C-
cefaleia e alterações ombros e vasos mediada por reativa: elevadas
visuais joelhos), vasculite, imunocomplexo
Achado inespecífico
linfadenopatia, (leucocitoclástica)
esplenomegalia devido ao estado
»estudos de
complemento (C3, inflamatório ativo.
C4): diminuídos
»análise da urina:
Nível de C3 e C4
proteinúria leve
deprimido pode ser
observado em casos
graves decorrente
do consumo do
imunocomplexo. Essa
é a clássica doença do

DIAGNOSIS
imunocomplexo.

◊ Doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH)

História Exame 1° exame Outros exames

história de transplante febre, erupção cutânea »biópsia de pele »hemograma


de órgão sólido, (eritematosa ou e histopatologia: completo: linfocitose
transplante alogênico bolhosa), poliartrite diagnóstico e reativa, eosinofilia e
de medula óssea ou (articulações classificação das trombocitopenia leve
transfusão de sangue, metacarpofalângicas, reações da DECH »VHS e proteína C-
dermatite, hepatite, punhos, tornozelos, reativa: elevadas
enterite, alterações ombros e joelhos),
Achado inespecífico
visuais, poliartralgia, linfadenopatia,
cefaleia esplenomegalia devido ao estado
inflamatório ativo.

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◊ Vírus linfotrópico humano de células T do tipo 1 (HTLV-1)

História Exame 1° exame Outros exames

viagem para áreas sons pulmonares »reação em cadeia


equatoriais, uveíte, anormais, da polimerase para o
artrite, dor muscular, sensibilidade muscular, antígeno do HTLV-1:
ceratoconjuntivite, linfadenopatia positiva
tosse A razão de anticorpos
anti-HTLV-1 no LCR/
soro também é >1.

◊ Caxumba

História Exame 1° exame Outros exames

faringite, glândulas parotidite, »nenhum: o »isolamento viral


salivares aumentadas e linfadenopatia diagnóstico é clínico de swab faríngeo:
dolorosas submandibular, positivo
linfadenopatia cervical »sorologia para
e occipital imunoglobulina
M (IgM) e
imunoglobulina G
(IgG) contra o vírus:
positiva
»reação em cadeia
da polimerase
em soro para
identificação viral:
positiva
DIAGNOSIS

◊ Sarampo

História Exame 1° exame Outros exames

febre, tosse, erupção cutânea »teste de »sorologia para


conjuntivite, erupção (manchas de Koplik), imunoglobulina IgG contra o vírus:
cutânea linfadenopatia tipo sanduíche positiva
generalizada (captura) para vírus Adequada para o
do sarampo: título uso em período
de IgM contra o vírus
positivo convalescente.
Adequado para uso nos
»isolamento viral de
primeiros 30 dias após swab nasofaríngeo:
o início da erupção positivo
cutânea.

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◊ Hepatite B

História Exame 1° exame Outros exames

urina escura, fezes icterícia, linfadenopatia, »antígeno de »ultrassonografia


claras, dor abdominal, hepatomegalia superfície da abdominal:
náuseas e vômitos, hepatite B: positivo na hepatomegalia; cirrose
fadiga, perda de hepatite B em doença crônica
apetite, perda de peso, »testes da »biópsia hepática:
febre baixa função hepática: pode indicar inflamação
transaminases ou fibrose
elevadas

◊ Hepatite C

História Exame 1° exame Outros exames

transmissão icterícia, linfadenopatia, »exame de sangue »testes da


por sangue e hepatomegalia para anticorpo da função hepática:
hemoderivado, história hepatite C: positivo transaminases
de HIV-positivo, história Pode levar de 6 a elevadas
de uso de drogas 24 semanas após a ALT pode estar
intravenosas (IV), aumentada na infecção
história de transfusões, infecção inicial para
história de tatuagens, que se desenvolva aguda por hepatite C.
urina escura, fezes sorologia positiva para
»ultrassonografia
claras, dor abdominal, hepatite C. abdominal:
náuseas e vômitos,
hepatomegalia ou
fadiga, inapetência, »teste para ácido cirrose em doença
perda de peso, febre ribonucleico (RNA) crônica
baixa do vírus da hepatite

DIAGNOSIS
C: positivo »biópsia hepática e
histopatologia: pode
Detecta a carga viral
indicar inflamação ou
dentro de 2 semanas fibrose
de infecção. Ele Histologia hepática
também pode ser é realizada para
usado como uma linha determinar a gravidade
basal para medir a do dano ao fígado e o
resposta ao tratamento. grau de fibrose e para
auxiliar na escolha do
tratamento.

◊ Doença por arranhadura do gato

História Exame 1° exame Outros exames

história de exposição lesão cutânea (estágio »sorologia para »reação em cadeia


a gatos; o risco é inicial), linfadenopatia Bartonella henselae: da polimerase
maior com exposição positiva para B henselae

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◊ Doença por arranhadura do gato

História Exame 1° exame Outros exames


a filhotes, que têm axilar (estágio Sensibilidade de 82% em linfonodos ou
maior probabilidade avançado) a 95% em paciente biópsia de lesão de
de ter bacteremia com pele: positiva
o agente causador imunocompetente.[19]
O teste mais sensível,
Bartonella henselae entretanto não está
[19] »biópsia da lesão
cutânea ou de prontamente disponível
linfonodos: positiva em todos os centros.
Biópsia de linfonodo
ou lesão de pele
podem fornecer um
diagnóstico definitivo.
A coloração de prata
de Warthin-Starry pode
detectar B henselae
nas amostras de
biópsia.[19]

◊ Tuberculose

História Exame 1° exame Outros exames

história de exposição linfadenopatia »biópsia por excisão


prévia; nascimento, insensível à palpação, do linfonodo com
residência ou viagem mais comumente coloração álcool-
para país endêmico linfonodos cervicais ácido e cultura
DIAGNOSIS

para tuberculose micobacteriana:


(TB); coexistência de positiva
HIV; febres, sudorese Esse é o teste definitivo
noturna, perda de para diagnosticar
peso; linfonodos
cronicamente linfonodo infectado
aumentados[45] com tuberculose. AAF
não é recomendada
em decorrência
de seu rendimento
variável. A reação em
cadeia da polimerase
para Mycobacterium
tuberculosis
pode aumentar a
sensibilidade da
AAF.[45]

»teste tuberculínico
cutâneo: positivo

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Avaliação da linfadenopatia Diagnóstico

Incomum

◊ Tuberculose

História Exame 1° exame Outros exames


A maioria dos
pacientes com
linfadenite tuberculosa
terá um teste cutâneo
positivo.[45]

◊ Hanseníase

História Exame 1° exame Outros exames

viagem para região gânglios linfáticos »raspado e esfregaço »biópsia de


endêmica (áreas aumentados, indolores, intradérmicos: linfonodo ou de pele
de Angola, Brasil, com consistência Mycobacterium leprae e histopatologia:
República Centro- de borracha macia, são observadas em coloração positiva
Africana, República particularmente hanseníase multibacilar para bacilos álcool-
Democrática do Congo, gânglios femorais, ácido resistentes
Índia, Madagascar, inguinais e epitroclear; (BAAR) observados na
Moçambique, Nepal lesão(ões) cutânea(s) coloração de Wade-Fite
e República Unida da hipopigmentada(s) ou
Tanzânia) avermelhada(s) com
perda de sensibilidade;
envolvimento de
nervos periféricos,
demonstrado pela
perda de sensibilidade
e fraqueza dos
músculos das mãos,

DIAGNOSIS
pés ou face

◊ Mycobacterium avium-intracellulare (MAI)

História Exame 1° exame Outros exames

história de infecção por febre, linfadenopatia »swab de lesões »hemograma


Mycobacterium avium- generalizada, cutâneas ou completo e
intracellulare , história linfadenopatia cervical microbiologia e diferencial:
de imunossupressão cultura de escarro: anemia, leucocitose,
(decorrente de vírus positivo para leucopenia e
da imunodeficiência Mycobacterium avium- hipogamaglobulinemia
humana [HIV], intracellulare »níveis de fosfatase
esteroides, A cultura pode demorar alcalina sérica:
transplante), infecção de 2 a 4 semanas. elevados
pulmonar, sinovite,
úlceras cutâneas, »biópsia de pele
osteomielite e histopatologia:
histopatologia mostra
granulomas; coloração

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Avaliação da linfadenopatia Diagnóstico

Incomum

◊ Mycobacterium avium-intracellulare (MAI)

História Exame 1° exame Outros exames


de Ziehl-Neelsen
mostra BAAR
»teste de HIV: deve
ser realizado em caso
de suspeita de MAI

◊ Sífilis

História Exame 1° exame Outros exames

história de infecção por linfadenopatia »teste Venereal


sífilis, dor lancinante generalizada Disease Research
ou crise gástrica (tabes (geralmente uma Laboratory (VDRL)
dorsalis) característica de sífilis sérico e reagina
secundária); lesões plasmática rápida
genitais; erupção (RPR): positivos
cutânea difusa, VDRL e RPR podem
afetando tipicamente as ser não reativos na
palmas das mãos e as
solas dos pés; pupila sífilis secundária.
de Argyll Robertson
»teste de absorção
(tabes dorsalis)
do anticorpo
treponêmico
fluorescente (FTA-
ABS) sérico e
ensaio de micro-
hemaglutinação
DIAGNOSIS

para Treponema
pallidum (MHA-TP):
positivos
Testes treponêmicos
séricos (FTA-ABS e
MHA-TP) devem ser
realizados.

»teste de HIV: deve


ser realizado em caso
de suspeita de sífilis

◊ Tularemia

História Exame 1° exame Outros exames

de áreas endêmicas linfadenopatia, febre, »soroaglutinação


(América do Norte, úlceras cutâneas, em tubo: título de
Europa e Ásia);contato pneumonia anticorpo ≥1:160
com animais infectados

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Avaliação da linfadenopatia Diagnóstico

Incomum

◊ Tularemia

História Exame 1° exame Outros exames


ou insetos vetores; O agente infeccioso é
febre de início abrupto, a bactéria Francisella
calafrios, cefaleia, mal-
estar tularensis . Os
vetores primários
são carrapatos e
moscas do veado.
Dependendo do local
da infecção, a tularemia
tem 6 síndromes
clínicas características:
ulceroglandular (o
tipo mais comum),
glandular, orofaríngea,
pneumônica,
oculoglandular e tifoide.

◊ Brucelose

História Exame 1° exame Outros exames

contato com animais febre, linfadenopatia, »hemocultura: »cultura de medula


ou ingestão de hepatoesplenomegalia positiva para Brucella óssea: positiva para
produtos lácteos não spp. Brucella spp.
pasteurizados; febre,

DIAGNOSIS
sudorese, mal-estar,
fadiga, artralgias,
depressão, perda de
peso

◊ Febre maculosa das Montanhas Rochosas

História Exame 1° exame Outros exames

picada de carrapato ou febre, erupção cutânea »imunofluorescência


conhecida exposição tipo petéquias, indireta: títulos de
a carrapato; febre, confusão, letargia, anticorpo >1:64
mialgia, cefaleia, linfadenopatia A doença por
náuseas, erupção rickettsias mais comum
cutânea
dos EUA. A doença é
causada por Rickettsia
rickettsii , uma
espécie de bactéria
que é transmitida

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Incomum

◊ Febre maculosa das Montanhas Rochosas

História Exame 1° exame Outros exames


para humanos por
carrapatos da família
Ixodidae (carraças
duras). O diagnóstico
é confirmado com
a demonstração de
um aumento de 4
vezes ou mais no
título entre amostras
séricas de fases aguda
e convalescente.

◊ Histoplasmose

História Exame 1° exame Outros exames

história de exposição linfadenopatia, »cultura de »hemograma


a Histoplasma esplenomegalia, escarro: positiva completo: anemia
capsulatum (endêmica hepatomegalia para Histoplasma leve, com pancitopenia
nos vales dos rios capsulatum na doença disseminada
Ohio, Mississippi »radiografia »sorologia: positiva
e Missouri nos torácica: nódulos
EUA e na América pulmonares e
Central); infecção mediastinal
pulmonar em pacientes
DIAGNOSIS

imunocompetentes; »teste de HIV: deve


infecção disseminada ser realizado em
em pacientes caso de suspeita de
imunocomprometidos histoplasmose
com febre, dor
abdominal, dor nas
articulações, tosse,
sintomas tipo gripe,
cefaleia

◊ Coccidioidomicose

História Exame 1° exame Outros exames

história de possível erupção cutânea, »cultura de escarro: »sorologia para IgG


exposição a linfadenopatia, positiva e IgM: positiva
Coccidioides immitis hepatoesplenomegalia »ensaios de reação
no solo ou como em cadeia da
trabalhador rural; febre, polimerase em
tosse, dor torácica, escarro: positivos
fadiga

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Incomum

◊ Criptococose

História Exame 1° exame Outros exames

história de infecção erupção cutânea, »teste de aglutinação


por Cryptococcus lesões de pele, em látex (AL)
neoformans , febre, linfadenopatia sérico: positivo
tosse, contato com generalizada para Cryptococcus
pombos, pássaros neoformans
domésticos ou solo, »ensaio de
história de lesões de imunoadsorção
pele enzimática (ELISA)
para antígenos
fúngicos: positivo
Teste sensível.

◊ Linfogranuloma venéreo (LGV)

História Exame 1° exame Outros exames

história de infecção linfadenopatia inguinal, »teste de fixação »biópsia de


por Chlamydia úlcera genital, febre de complemento: linfonodo ou de pele
trachomatis , história um título superior a e histopatologia:
de parceiro com 1:64 ou um aumento histopatologia típica,
infecção sexualmente de 4 vezes entre dependendo do
transmissível (IST), espécimes das fases estágio da doença;
úlceras genitais aguda e convalescente coloração de Giemsa
indolores, linfonodos é sugestivo de LGV ou coloração de iodo
inguinais aumentados ativo podem mostrar os
microrganismos
Chlamydia trachomatis

DIAGNOSIS
Existem formas
primárias, secundárias
e terciárias. Linfadenite
necrosante pode estar
presente.

◊ Toxoplasmose

História Exame 1° exame Outros exames

história de infecção linfadenopatia cervical »microscopia »TC abdominal:


por Toxoplasma gondii insensível à palpação de linfonodos linfadenopatia
, contato com solo, ou aspirado de mesentérica e
contato com fezes lesão: positiva para retroperitoneal
de gato, ingestão o microrganismo »exame
de carne malcozida; Toxoplasma gondii oftalmoscópico:
assintomática »teste de HIV: deve coriorretinite
na maioria das ser realizado em
infecções agudas, mas

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Incomum

◊ Toxoplasmose

História Exame 1° exame Outros exames


possivelmente com caso de suspeita de »teste de Sabin-
febre e faringite; pode toxoplasmose Feldman para IgG:
causar encefalite nos positivo
imunossuprimidos

◊ Leishmaniose

História Exame 1° exame Outros exames

história de Leishmania linfadenopatia, »isolamento e »sorologia: positiva


spp. infecção (por esplenomegalia cultura de swabs »ELISA para
protozoário) por cutâneos: positivos antígeno de
picada da fêmea do para Leishmania spp. Leishmania: positivo
mosquito palha do
gênero Phlebotomus »reação em cadeia
(Velho Mundo) ou da polimerase em
Lutzomyia (Novo tecido ou soro:
Mundo); associação positiva
com hospedeiros »hemograma
animais, incluindo completo: anemia
cachorros, lobos, normocrômica,
raposas e roedores leucopenia,
em áreas endêmicas neutropenia,
(Brasil, Sudão, Índia) trombocitopenia podem
ocorrer em decorrência
da infiltração parasitária
na medula óssea na
leishmaniose visceral
DIAGNOSIS

»testes da função
hepática: leves
elevações nos
níveis de fosfatase
alcalina, aspartato
aminotransferase (AST)
e ALT

◊ Lúpus eritematoso sistêmico (LES)

História Exame 1° exame Outros exames

geralmente mulheres, rash malar em »FAN: positivo »hemograma


artrite, erupção asa de borboleta, A positividade do FAN completo: anemia,
cutânea facial, anormalidades é um dos critérios de leucopenia ou
fadiga relacionada a neurológicas, trombocitopenia
anemia secundária linfadenopatia diagnóstico para LES.
Anormalidades
a anormalidades hematológicas servem
»anticorpos
hematológicas
antiácido como um dos critérios
desoxirribonucleico

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Incomum

◊ Lúpus eritematoso sistêmico (LES)

História Exame 1° exame Outros exames


de dupla hélice de diagnóstico para
(ds-DNA), anti- LES.
Smith (anti-SM) e
antifosfolipídeos: »urinálise: avaliação
positivos para a presença de
Presença de proteína
autoanticorpos como A presença de
os anticorpos ds-DNA, proteína é um sinal
antifosfolipídeos e anti- de comprometimento
SM é um dos critérios renal. Esse é um dos
diagnósticos para LES. critérios diagnósticos
para LES.

◊ Artrite reumatoide

História Exame 1° exame Outros exames

mais comumente em poliartrite simétrica »fator reumatoide: »hemograma


mulheres, rigidez principalmente positivo completo: anemia,
matinal de pelo nas articulações Observado em 70% trombocitose,
menos 1 hora, metacarpofalângicas a 80% dos pacientes. leucocitose
edema simétrico das e interfalangianas A anemia é devido à
articulações afetando proximais (IFP); Sensibilidade limitada
presença de doença
a função, amplitude de nódulos subcutâneos; já que o exame pode
movimentos limitada linfadenopatia crônica. A contagem
ser positivo em muitas
(reativa ou decorrente plaquetária pode
outras doenças do

DIAGNOSIS
de distúrbio estar elevada como
linfoproliferativo tecido conjuntivo.
um reagente da fase
subjacente)
»anticorpos aguda. A leucocitose
antipeptídeo pode estar presente
citrulinado cíclico
durante a doença ativa
(anti-CCP) séricos
contra peptídeos ou tratamento com
citrulinados cíclicos esteroide.
(CCP): positivos
Sensibilidade de 67%, »radiografia:
especificidade de evidência de erosões
da cartilagem e do
95%. Valor preditivo osso
para desenvolvimento
»ressonância
de uma doença com nuclear magnética
características erosivas (RNM): evidência de
graves.[46] erosões da cartilagem
e do osso
A RNM é mais sensível
que uma radiografia

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◊ Artrite reumatoide

História Exame 1° exame Outros exames


simples. Um estudo
constatou que o exame
por RNM é 7 vezes
mais sensível que a
radiografia simples.[47]

◊ Dermatomiosite

História Exame 1° exame Outros exames

fraqueza simétrica rash heliotrópico em »creatina quinase »eletromiografia


proximal progressiva, áreas expostas à luz, (enzima muscular): (EMG): alterações
prurido, erupção calcinose da pele ou elevada consistentes com lesão
cutânea descamativa, músculo, linfadenopatia muscular
»anticorpos anti-Mi2
queda de cabelos e anti-Jo 1: elevados »biópsia muscular
e histopatologia:
»fator antinuclear
inflamação perivascular
(FAN) sérico: elevado
e interfascicular
e degeneração/
regeneração muscular
»biópsia de pele e
histopatologia: uma
dermatite de interface,
semelhante ao lúpus
»RNM muscular:
DIAGNOSIS

áreas de inflamação

◊ Síndrome de Sjögren

História Exame 1° exame Outros exames

visão turva, olhos polineuropatia, »anticorpos anti- »teste de Schirmer


secos, boca seca, sensibilidade SS-A e anti-SS-B: da secreção lacrimal:
garganta seca, nas articulações, positivos reduzido na síndrome
dificuldade de linfadenopatia, de Sjögren
»FAN sérico: positivo
mastigação e aumento bilateral das »VHS: elevada em
deglutição, dor nas parótidas 80% dos pacientes
articulações, edema
nas articulações, »fator reumatoide:
rigidez, erupções positivo em >50% dos
cutâneas, fadiga pacientes
»biópsia e
histopatologia do
lábio e das glândulas
salivares menores:

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Incomum

◊ Síndrome de Sjögren

História Exame 1° exame Outros exames


infiltração linfocitária de
glândulas exócrinas
»biópsia de
linfonodos e
histopatologia:
linfonodos aumentados
na síndrome de
Sjögren geralmente
mostram alterações
reativas benignas
10% dos pacientes
com síndrome de
Sjögren apresentam
um distúrbio
linfoproliferativo. A
biópsia de linfonodo
e a histopatologia
são, portanto,
aconselhadas.

◊ Sarcoidose

História Exame 1° exame Outros exames

geralmente geralmente »biópsia do órgão »radiografia

DIAGNOSIS
assintomática linfadenopatia cervical envolvido, exame torácica:
e encontrada e submandibular, histológico e linfadenopatia hilar
incidentalmente na raramente coloração de Ziehl- bilateral com ou sem
radiografia torácica generalizada; sibilância Neelsen: positivo infiltrados pulmonares
de rotina; sintomas decorrente do para granulomas não O estádio da doença é
constitucionais podem comprometimento caseosos de células classificado de acordo
incluir fadiga, sudorese das vias aéreas; epitelioides
noturna, perda de peso; hepatomegalia; com os achados da
A biópsia deve ser
locais múltiplos de manifestações típicas radiografia torácica;
obtida do órgão mais
comprometimento do de pele incluem eritema entretanto, esses
órgão; ocasionalmente nodoso e lúpus pérnio acessível. Uma vez
estádios não se
pode se apresentar realizada a biópsia,
agudamente com correlacionam com a
colorações especiais
artrite e eritema doença clínica.[48]
para bacilos álcool-
nodoso (síndrome de
Lofgren)[48] ácido resistentes e
outros microrganismos
são solicitados para
descartar uma etiologia
infecciosa.[48]

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◊ Doença de Crohn

História Exame 1° exame Outros exames

dor abdominal, inflamação das »colonoscopia: »enema de bário:


diarreia, febre, fadiga, articulações, uveíte, ulcerações com ulcerações extensas,
hemorragia digestiva massa ou sensibilidade aspecto pavimentoso, nodularidade, estenose
baixa, hábito intestinal abdominal, fístula retal, reto normal ileocecal, fístulas
alterado, inapetência, exame de sangue »séries
perda de peso oculto nas fezes gastrointestinais
positivo, linfadenopatia altas: inflamação,
anormalidades de
preenchimento, fístulas

◊ Doença de Kawasaki

História Exame 1° exame Outros exames

ancestralidade asiática, erupção cutânea »hemograma »ultrassonografia


idade de 3 meses a 4 polimorfa, hiperemia completo: anemia, da vesícula biliar:
anos; história de febre conjuntival, linfonodos leucocitose e hidropisia da vesícula
e extrema irritabilidade, cervicais aumentados, trombocitose biliar em alguns
dor e edema nas alterações cutâneas No estádio agudo, pacientes
articulações nos membros observa-se anemia Pode ser necessária
periféricas; se houver suspeita de
manifestações normocrômica
neurológicas, leve a moderada, disfunção da vesícula
gastrointestinais, juntamente com biliar ou do fígado.
urológicas e outras elevação moderada
manifestações »ultrassonografia de
dermatológicas podem a alarmante de testículos: epididimite
DIAGNOSIS

ocorrer, mas são contagem leucocitária nos homens com


incomuns com um desvio à envolvimento testicular
No caso de
esquerda. Durante o
envolvimento testicular,
estádio subagudo, a
deve ser realizada
elevação da contagem
uma ultrassonografia
plaquetária é um
escrotal para avaliação
marcador excelente.
de epididimite. A
As plaquetas começam
epididimite é um
a aumentar na
processo inflamatório
segunda semana e
que pode ocorrer em
continuam elevadas
diversas vasculites e
durante a terceira
afeta meninos de 9 a
semana, geralmente
14 anos. Ela pode ser
com níveis de até
observada em meninos
1 milhão/microlitro,
mais jovens com
mas contagens
púrpura de Henoch-
tão altas quanto 2
milhões/microlitro

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◊ Doença de Kawasaki

História Exame 1° exame Outros exames


são ocasionalmente Schönlein e doença de
observadas. Kawasaki.

»velocidade de »punção lombar:


hemossedimentação meningite séptica em
(VHS): elevada alguns pacientes
Durante o estádio Pode ser necessária
agudo, vários em pacientes que
marcadores de apresentem febre alta
reagentes da fase e rigidez da nuca.
aguda, como VHS, Alguns pacientes
proteína C-reativa, podem ter meningite
ferritina sérica e alfa asséptica. A meningite
1-antitripsina, estão asséptica pode ser um
elevados de forma dos efeitos adversos
significativa. Esses do tratamento com
exames tendem a voltar imunoglobulina
aos níveis normais no intravenosa.
final da fase subaguda
em direção à fase de
convalescença.

»proteína C-reativa:
elevada
Durante o estádio

DIAGNOSIS
agudo, vários
marcadores de
reagentes da fase
aguda, como VHS,
proteína C-reativa,
ferritina sérica e alfa
1-antitripsina, estão
elevados de forma
significativa. Esses
exames tendem a voltar
aos níveis normais no
final da fase subaguda
em direção à fase de
convalescença.

»testes da função
hepática: enzimas
hepáticas elevadas;
baixo nível de albumina

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◊ Doença de Kawasaki

História Exame 1° exame Outros exames


Hepatite ictérica e
anictérica podem
se desenvolver,
com elevações
leves nos valores de
aminotransferase
observadas em 40%
dos pacientes. Níveis
elevados de alanina
aminotransferase (ALT)
podem indicar uma
evolução mais grave.
Os níveis de bilirrubina
estão elevados em
10% dos pacientes.

»urinálise: piúria
estéril
Mostrará piúria estéril
leve a moderada de
origem uretral em 50%
dos pacientes.

»radiografia
torácica:
DIAGNOSIS

cardiomegalia ou, mais


raramente, pneumonite
Pesquisa de
cardiomegalia no
caso de pericardite,
miocardite ou
pneumonite subclínica.
Deve ser realizada para
avaliar os achados da
linha basal e confirmar
qualquer suspeita
clínica de insuficiência
cardíaca congestiva
(ICC).

»eletrocardiograma
(ECG): anormalidades
de condução e/ou
infarto do miocárdio

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◊ Doença de Kawasaki

História Exame 1° exame Outros exames


Deve ser realizado
para avaliar diversas
anormalidades de
condução. As crianças
com doença de
Kawasaki podem
também ter infarto
agudo. Taquicardia,
um intervalo PR
prolongado, alterações
na onda ST-T e
diminuição da tensão
de ondas R podem
indicar miocardite.
Alterações na onda
Q ou na ST-T podem
indicar infarto do
miocárdio (IAM).

»ecocardiografia:
dilatações ou
aneurismas da artéria
coronária
Anormalidades da
artéria coronária

DIAGNOSIS
(principalmente
aneurismas) se
desenvolvem em
aproximadamente 20%
a 25% dos pacientes
não tratados.

◊ Doença de Castleman (hiperplasia do linfonodo angiofolicular)

História Exame 1° exame Outros exames

geralmente linfadenopatia maciça, »biópsia de »sorologia para


assintomática esplenomegalia, linfonodo: subtipo herpes-vírus
e encontrada hepatomegalia hialinovascular: humano tipo 8
incidentalmente na linfonodo hiperplásico (HHV-8): positiva
radiografia torácica com centros O HHV-8 foi
de rotina; pacientes germinativos pequenos, encontrado em cerca
sintomáticos têm escleróticos; subtipo
dor, tosse crônica e plasmocítico: centros de 25% dos casos de

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◊ Doença de Castleman (hiperplasia do linfonodo angiofolicular)

História Exame 1° exame Outros exames


obstrução pulmonar, germinativos são doença multicêntrica,
febres, sudorese proeminentes principalmente em
noturna, fadiga, com lâminas de
perda de peso; mais plasmócitos nas áreas pacientes com vírus
comum com vírus interfoliculares; benigno da imunodeficiência
da imunodeficiência Dois subtipos humana (HIV).[3]
humana (HIV) conhecidos: subtipo
hialinovascular, que
é mais comum (80%
dos casos), e subtipo
plasmocítico.[3]

◊ Doença de Kikuchi (linfadenite necrosante histiocítica)

História Exame 1° exame Outros exames

mais comumente em comumente linfonodos »biópsia de


mulheres; linfonodos cervicais posteriores linfonodo:
cervicais aumentados; aumentados (2-4 presença de focos
ocasionalmente cm), algumas vezes de necrose com
sintomas linfadenopatia fragmentos nucleares
constitucionais (febre, generalizada e proliferação de
calafrios, perda de histiócitos[9] [8]
peso)

◊ Pseudotumor inflamatório
DIAGNOSIS

História Exame 1° exame Outros exames

adultos jovens; massa a massa pode afetar »biópsia de


de crescimento lento, qualquer local linfonodo:
pode ter história de miofibroblastos
infecção local ou fusiformes e histiócitos
trauma com infiltrado
inflamatório reativo
misto[8] [49]

◊ Transformação progressiva de centros germinativos (PTGC)

História Exame 1° exame Outros exames

adultos jovens; linfadenopatia »biópsia de


geralmente generalizada ou linfonodo: hiperplasia
assintomático, localizada, persistente folicular e perda de
linfadenopatia ou recorrente por vários demarcação entre os
persistente ou anos

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Avaliação da linfadenopatia Diagnóstico

Incomum

◊ Transformação progressiva de centros germinativos (PTGC)

História Exame 1° exame Outros exames


recorrente por vários centros germinativos e
anos[10] [50] a zona do manto
Uma pequena
porcentagem (cerca
de 2.5%) evoluirá para
o desenvolvimento de
linfoma de Hodgkin.[3]

◊ Doença de Rosai-Dorfman (histiocitose sinusal com


linfadenopatia maciça)

História Exame 1° exame Outros exames

adultos jovens; linfadenopatia cervical »biópsia de


linfadenopatia cervical indolor; a maioria linfonodo: dilatação
indolor, que pode estar dos casos envolve da cápsula do
associada com febre, a cabeça e a região linfonodo e proliferação
hipergamaglobulinemia do pescoço; cerca de histiocítica por todos os
policlonal e velocidade 40% dos casos são seios nasais[3] [11]
de hemossedimentação extranodais
(VHS) elevada

◊ Rubéola

História Exame 1° exame Outros exames

DIAGNOSIS
história de imunização exantema »IgM antirrubéola: »IgG antirrubéola:
incompleta, exposição maculopapular positiva em soro da soroconversão ou
a contatos infecciosos eritematoso distinto fase aguda aumento de 4 vezes
e viagem internacional; que começa na cabeça Mais comumente usada entre os títulos
história de mal- e se dissemina para em teste diagnóstico. das fases aguda e
estar e sintomas os pés; linfadenopatia convalescente
constitucionais leves retroauricular, cervical ELISA de captura
O soro da fase aguda
posterior e occipital é o teste preferido.
deve ser coletado o
(leve) pode preceder A sensibilidade das
a erupção cutânea mais cedo possível
abordagens de ensaios
em 1 semana; febre; (idealmente entre
artralgia; febre baixa; comerciais é de 100%
os dias 7 a 10 do
sintomas no trato e a especificidade
início dos sintomas) e
respiratório superior alcança de 77%
leves novamente em 2 a 3
a 96%.[51]Testes
semanas.
positivos devem ser
confirmados pela »a cultura viral pode
medição da IgG ser positiva: pode ser
positiva
antirrubéola em soros

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Incomum

◊ Rubéola

História Exame 1° exame Outros exames


pareados das fases O vírus da rubéola
aguda e convalescente, pode ser isolado a
cultura viral ou teste de partir da nasofaringe,
amplificação de ácido garganta, urina, sangue
nucleico. e LCR cerca de 1
semana antes a 2
semanas após o início
da erupção cutânea.
As culturas virais não
são rotineiramente
realizadas por
serem trabalhosas e
realizadas somente
em laboratórios
de referência
especializados. O
isolamento viral é
importante a partir
de uma perspectiva
epidemiológica e
deve ser tentado caso
haja forte suspeita de
rubéola. Os espécimes
DIAGNOSIS

devem ser obtidos


o mais rapidamente
possível no início da
evolução da doença.
As informações
estão disponíveis a
partir dos protocolos
de laboratório dos
Centros de Controle
e Prevenção de
Doenças (CDC). [CDC
laboratory protocols:
rubella]

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Incomum

◊ Herpes genital

História Exame 1° exame Outros exames

história de HIV úlceras genitais »cultura viral: vírus »ensaio sorológico


ou medicação dolorosas, múltiplas; presente de tipo específico:
imunossupressora; linfadenopatia inguinal Usada inicialmente anticorpo positivo para
história de sensível à palpação para estabelecer o HSV-1 ou HSV-2
comportamento sexual presente durante os Solicitado para
de risco; disúria em episódios iniciais e diagnóstico quando
estabelecer a
mulheres; sensação de recorrentes; febre no lesões estão presentes.
parestesia antes de a episódio inicial apenas; infecção por HSV e
Maior rendimento
lesão surgir cefaleia/ meningite no rastreamento de
se as vesículas
asséptica incomum e doença sexualmente
presente no primeiro puderem ser rompidas,
transmissível
episódio apenas possibilitando passar
(DST).[54] Se for
um swab Dacron na
negativo e ainda
base de uma úlcera.
houver suspeita de
Swab colocado em
infecção primária,
um meio de transporte
repita o teste em 6 a 12
viral.
semanas.[55]
»reação em cadeia
da polimerase para
HSV: positiva
Realizado quando
as lesões estiverem
presentes. Maior
rendimento se as
vesículas puderem

DIAGNOSIS
ser rompidas,
possibilitando passar
um swab Dacron
na base de uma
úlcera. Swab colocado
em um tampão de
reação em cadeia da
polimerase. Pode não
estar disponível em
alguns locais. Maior
sensibilidade que a
cultura viral.[52]

»ensaio de
imunofluorescência
direta viral: positivo
Realizado quando
as lesões estiverem
presentes. Maior

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Incomum

◊ Herpes genital

História Exame 1° exame Outros exames


rendimento se as
vesículas puderem
ser rompidas,
possibilitando passar
um swab Dacron na
base de uma úlcera.
Swab colocado em
um meio de transporte
viral.[53]

◊ Cancroide

História Exame 1° exame Outros exames

história de pápulas genitais, »coloração de Gram »sorologia do


comportamento sexual úlceras genitais; dos swabs da úlcera Haemophilus
de alto risco, abuso de linfadenite inguinal e aspirados do ducreyi: positiva
substâncias, ausência unilateral ou bilateral; bubão: cocobacilos Reservada para casos
de circuncisão formas de linfadenite Gram-negativos ou em que a cultura
(homens); história de supurativa flutuante bacilos finos em um
disúria, corrimento (bubão) em estádios padrão de trilhos de não é diagnóstica.
vaginal, dispareunia avançados; fístula ferrovia ou de corrente Não diferencia
(mulheres), dor ou retovaginal, úlceras (distintiva disposição infecção atual de
sangramento retal extragenitais (coxas, em "cardume de infecção pregressa.
dedos, orofaringe, peixes")
mamas) são raras Útil para estudos de
Pode ser útil,
DIAGNOSIS

soroprevalência.[56]
especialmente se a
[65]
aparência clássica for
observada. A coloração »teste de
de Gram tem baixa sensibilidade a
sensibilidade (5% a antibióticos do
Haemophilus
63%) e especificidade
ducreyi: sensível a
(51% a 91%).[56] [57] rifamicinas, quinolonas,
macrolídeos e
»cultura dos estreptomicina
swabs da úlcera e Não é habitualmente
aspirados do bubão:
identificação do usado em virtude
Haemophilus ducreyi de dificuldades na
Teste padrão ouro cultura de H ducreyi,
para o diagnóstico, falta de padronização
apesar da sensibilidade e falta de diretrizes
relativamente baixa para interpretação.
(53% a 92%). Cultura Reservado para casos

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Incomum

◊ Cancroide

História Exame 1° exame Outros exames


em 2 tipos de meio: em que a resposta
ágar GC-HgS ou HM- à antibioticoterapia
HB. As colônias não é fraca. Estudos
formam esporos, são mostraram resistência
não mucoides; podem in vitro a tetraciclinas,
ser de translúcidas a sulfonamidas,
opacas de coloração penicilinas e
marrom-clara, amoxicilina/ácido
amarelada ou cinza- clavulânico. Os
amarelada. As cepas isolados permanecem,
são negativas para em sua maioria,
catalase, positivas suscetíveis a
para oxidase e rifamicinas, quinolonas,
betalactamase, macrolídeos e
e requerem fator estreptomicina.[66] [56]
X, mas não fator [67]
V, para crescer.
Como característica,
elas são altamente
autoaderentes e podem
ficar intactas quando
movidas pelo ágar.[56]
[58] [57]

DIAGNOSIS
»reação em cadeia
da polimerase
para Haemophilus
ducreyi: positiva
Mais sensível e
específico que
outros métodos em
vários estudos. A
sensibilidade chega a
98% e a especificidade
é de 53% a 90%.
Usada principalmente
em laboratórios de
referência.[59] [60] [61]
[62] [63] [64]

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◊ Leptospirose

História Exame 1° exame Outros exames

história de contato sufusão »hemograma »ensaio da reação


direto ou indireto conjuntival bilateral completo e em cadeia da
com urina de animais (patognomônica); diferencial: polimerase:
infectados (por sensibilidade muscular; leucocitose; sequenciamento
exemplo, roedores e linfadenopatia, plaquetopenia genético do isolado
pequenos mamíferos); arritmias cardíacas, (de soro, urina e outros
»urinálise: proteinúria
enchente ou ciclone esplenomegalia, tecidos; soro é melhor)
leve, piúria, hematúria
recentes; envolvimento hepatomegalia, e cilindros granulares »radiografia
em esportes aquáticos; alterações do estado ou hialinos durante o torácica: pequenas
história de febre, mental e exantemas estádio inicial densidades nodulares
cefaleia, mialgia, maculopapulares não e infiltrados alveolares
náuseas, vômitos, pruriginosos podem »exame de campo
irregulares, nódulos do
diarreia, fotofobia, ocorrer, mas são escuro: presença de
espaço aéreo
anorexia, astenia incomuns espiroquetas
Envolvimento pulmonar
Visualização direta
presente durante
de espiroquetas em
a fase imune na
espécimes de sangue
leptospirose.[68] [69]
ou urina. Possivelmente
Casos nos quais a
positiva na fase aguda.
radiografia torácica
O exame em campo detecta nódulos
escuro tem uma baixa do espaço aéreo
sensibilidade (40.2%) e foram associados à
especificidade (61.5%). leptospirose grave.[69]

»hemocultura: »ECG: fibrilação


positiva após 1 semana atrial, flutter atrial,
DIAGNOSIS

a 4 meses taquicardia; contrações


As leptospiras podem ventriculares
ser isoladas do sangue prematuras ou
taquicardia ventricular
durante os primeiros
Também se recomenda
7 a 10 dias (estádio
monitoramento
agudo ou inicial).
cardíaco durante o
»cultura do líquido tratamento.
cefalorraquidiano
(LCR): positiva após 1
semana a 4 meses
As leptospiras podem
ser isoladas do LCR
durante os primeiros
7 a 10 dias (estádio
agudo ou inicial).

»teste de aglutinação
microscópica (MAT):
aumento de quatro

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Avaliação da linfadenopatia Diagnóstico

Incomum

◊ Leptospirose

História Exame 1° exame Outros exames


vezes entre as fases
aguda e convalescente
é diagnóstico
Soros das fases aguda
e convalescente
colhidos com 2
semanas de intervalo.

»ELISA (IgM): positivo


durante a fase imune
O ELISA é comumente
utilizado para o
diagnóstico precoce.

DIAGNOSIS

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Avaliação da linfadenopatia Recursos online

Recursos online
1. CDC laboratory protocols: rubella (external link)
ONLINE RESOURCES

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NOTA DE INTERPRETAÇÃO: Os numerais no conteúdo traduzido são exibidos de acordo com a


configuração padrão para separadores numéricos no idioma inglês original: por exemplo, os números de 4
dígitos não incluem vírgula nem ponto decimal; números de 5 ou mais dígitos incluem vírgulas; e números
menores que a unidade são representados com pontos decimais. Consulte a tabela explicativa na Tab 1. O
BMJ não aceita ser responsabilizado pela interpretação incorreta de números em conformidade com esse
padrão especificado para separadores numéricos.Esta abordagem está em conformidade com a orientação
do Serviço Internacional de Pesos e Medidas (International Bureau of Weights and Measures) (resolução de

DISCLAIMER
2003)

http://www1.bipm.org/jsp/en/ViewCGPMResolution.jsp

Estilo do BMJ Best Practice

Numerais 10,000
de
5
dígitos

Numerais 1000
de
4
dígitos

Numerais 0.25
<
1

Tabela 1 Estilo do BMJ Best Practice no que diz respeito a numerais

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Colaboradores:

// Autores:

Michael E. Bromberg, MD, PhD


Chief
Section of Hematology and Medical Oncology, Professor of Medicine, Thrombosis Research, and
Pharmacology, Temple University School of Medicine, Department of Medicine, Philadelphia, PA
DIVULGAÇÕES: MEB declares that he has no competing interests.

// Reconhecimentos:
Temple University School of Medicine Department of Medicine Philadelphia PA ED declares that she has no
competing interests.

// Colegas revisores:

Paneesha Shankaranarayana, MBBS


Consultant Hematologist
Heartlands Hospital, Birmingham, UK
DIVULGAÇÕES: PS declares that she has no competing interests.

Rebecca Connor, MD
Chief Fellow
Section of Hematology and Oncology, Department of Internal Medicine, Wake Forest University Baptist
Medical Center, Winston-Salem, NC
DIVULGAÇÕES: RC declares that she has no competing interests.

Han Myint, MD, FRCP, FRCPath


Professor of Medicine
Director, Hematology Malignancies and Blood & Marrow Transplant Program, University of Colorado at
Denver and Health Sciences Center, Denver, CO
DIVULGAÇÕES: HM declares that he has no competing interests.

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