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ONCÓLICAS
Isabella Rayane
LINFADENOMEGALIAS
TECIDO LINFOIDE habitam as células imunológicas (linfócitos T e
B e as células NK) responsáveis pela resposta imunológica
antígeno-específica.
• Maior parte dele encontra-se nos linfonodos, mas também está
presente no baço, nas tonsilas, no timo e na mucosa do TGI, do
pulmão e do TGU (chamados de MALT).
• LINFONODOS: aglomerados de linfócitos envolvidos por uma
cápsula de tecido fibroso, que recebem os vasos linfáticos
aferentes que drenam a linfa para o seio subcapsular
• LINFA fluido que se acumula no interstício dos órgãos,
carreando proteínas, microorganismos e partículas antigênicas).
• A linfa entra nos linfonodos pelos vasos linfáticos aferentes,
percorre em sentido cortéx-paracortéx-medula e sai pelos vasos
eferentes.
• Dentro do linfonodo fluido entra em contato com as células
do sistema imune, permitindo a sensibilização destas. Ocorre
apresentação e reconhecimento do antígeno, seguida por uma
expansão clonal e diferenciação em linfócitos efetores.
• Dessa forma, a linfa sai do linfonodo rica em linfócitos e
plasmócitos sensibilizados.
LINFONODOS
• Os gânglios/linfonodos possuem
camadas:
• Camada cortical (+ externa) é
formada por folículos linfoides (que
podem ser primários ou secundários –
se tiverem centro germinativo), onde
se encontra os LINFÓCITOS B
• Região paracortical/parafolicular
(intermediária): é rica em LINFÓCITOS
T
• Camada medular (central) rica em
plasmócitos.
LINFADENOPATIAS
• Lindodenopatias:
• < 30 anos: em 80% dos casos, é
reacional (infecções).
• > 30 anos: 40% são reacionais
• > 50 anos: 80% tem
probabilidade de ser neoplasia.
• OBS: febre em jovens sugere
infecções (linfomas são
exceções), já sintomas sistêmicos
como perda de peso, sudorese
noturna e febre baixa em pcte
com linfadenopatia localizada
sugerem o diagnóstico de
linfoma.
ABORDAGEM DAS LINFADENOMEGALIAS
• - ANAMNESE: devemos
observar o tempo e a
velocidade do aumento,
dados epidemiológicos e
sinais e sintomas
associados. Além de
analisar, idade do
paciente, histórico de
infecção, trauma,
medicamentos, viagens
recentes e neoplasias
prévias.
ABORDAGEM DAS LINFADENOMEGALIAS – EXAME FÍSICO
Localização: fornece informações importantes sobre a causa. • Consistência: fibroelástica ou
• - Acometimento generalizado: leucemias agudas, leucemias pétreos/endurecidos. Pode indicar a
linfoides crônicas, linfomas não Hodgkin, na sarcoidose, no
lúpus eritematoso sistêmico, nas reações a drogas, e em etiologia: gânglios duros e indolores estão
algumas infecções. mais associados a neoplasias.
• - Envolvimento regional: doenças infecciosas, comprometendo • Adesão ou não a planos profundos
as áreas de drenagem dos locais envolvidos.
• - Aumento de gânglios supraclaviculares: geralmente • Sensibilidade: doloroso ou indolor (gânglios
associado a metástases tumorais ou a linfomas. dolorosos têm menos probabilidade de
• - Gânglio sentinela de Virchow: consistência endurecida, serem cancerosos)
localizado na região supraclavicular esquerda, está geralmente
associado a neoplasia gastrointestinal. • Fistulização: Na linfadenomegalia infecciosa
• Tamanho do linfonodo em duas dimensões (geralmente quanto pode haver a formação de pus, que pode ser
maior o tamanho maior é a probabilidade de ser neoplásico). seguida da sua drenagem espontânea
• O tamanho varia com a idade do paciente, localização, duração através de uma fístula.
e progressão da linfadenomegalia.
• Crianças tem mais gânglios palpáveis (pois estão • Presença de sinais inflamatórios
continuamente expostas a novos antígenos). linfadenite
• Normalmente, os únicos gânglios palpáveis nos adultos, são
os da região inguinal (0,2 a 2,0 cm). E nas crianças é comum
• Além disso, o exame das áreas de drenagem
encontrar gânglios pequenos (de 0,5 a 1,0 cm) palpáveis na dos gânglios afetados deve ser
região cervical. cuidadosamente realizado.
• 14 A 21 DDIAS REAVALIAR PODE SER REACIONAL
BIOPSIA EXICIONAL
ESPLENOMEGALIA
O baço é o maior órgão linfático do corpo, ele participa da resposta imune
primária à invasão de micro organismos e proteínas heterólogas, mas tb funciona
como filtro para o sangue e é responsável por remover da circulação as hemácias
senescentes, assim como células do sangue e outras células cobertas por
imunoglobulinas.
Polpa vermelha ocupa mais da metade do volume do baço e está no local onde
as células vermelhas senescentes são identificadas e destruídas, e os fragmentos
destas hemácias são removidos.
Polpa branca contém macrófagos, linfócitos B e linfócitos T, participa do
reconhecimento de micro-organismos e proteínas heterólogas e está envolvida na
resposta imune primária.
• DISSEMINAÇÃO PELO BAÇO INFILTRAÇÃO NEOPLÁSICA.
ESPLENOMEGALIA
Não deve ser considerada uma doença e sim, parte de um quadro clínico mais
amplo.
Identificação: feita pela palpação bimanual do baço.
Em alguns casos (em pequenos aumentos), pode se indentificada pela palpapação
feita na posição de Schuster (pcte em decúbito lateral direito, com perna esquerda
flexionada) e também pode ser identificado pela submacicez do Espaço de Traube
(normal é se timpânico).
O aumento do baço pode não ser identificado na palpação, nesses casos: realiza-se
US abdominal ou mesmo TC.
Diagnóstico diferencial: inclui os tumores intraperitoneais e retroperitoneais,
como os tumores renais.
ESPLENOMEGALIA - MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Sensação de peso e desconforto no hipocôndrio ou hemiabdome esquerdo.
Dor a palpação, gerada pelo crescimento rápido (infecções agudas), mas maioria
das vezes é indolor.
Caso ocorra infartos: episódios agudos de dor moderada-intensa, que podem
perdurar alguns dias.
Compressão medular pode indicar que a doença já estava avançada pq pode ser uma
metástase óssea.
SÍNDROME DA LISE TUMORAL
A síndrome é uma emergência
oncológica que se caracteriza por
um conjunto de distúrbios
hidroeletrolíticos (DHE) que surge
devido à rápida destruição de um
grande número de células
malignas.
A lise celular aguda gera a
liberação de produtos
intracelulares ácido úrico,
fosfato, cálcio e potássio
ultrapassando a capacidade dos
DIMINUI CALCIO HIPOCALCEMIA
mecanismos de homeostase do AUMENTA K arritmia
organismo de poder lidar com eles.
SÍNDROME DA LISE TUMORAL