Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Epidemiológia
Incidencia 3,5 a 8,7 / 100 mil habitantes
Prevalencia 14 a 50/100 mil hab
Mulheres 10:1 homem
Todas as raças porem, negras 4x que brancas
Faixa etá ria principal entre 15 e 50 anos
Etiopatogenia
Genetica : vá rios gens, combinaçã o.
Fatores ambientais
Agentes infecciosos
Hormonais ( aumento da relaçã o estró geno/andró geno) por que prevalece mais em
mulheres entã o imagina-se que tenha envolvimento de fatores hormonais.
Lesã o tecidual mediada por imunocomplexos característica da doença, sejam os IC formados
a distancias ou in situs que depositam no tecido.
Forte fator hereditá rio.
Quadro Clinico:
Variado espectro de manifestaçõ es clinicas
Periodos de atividade e remissã o parcial ou total
Diversos ó rgã os e sistemas
Constitucional (febre, adinamia, fadiga, inapetência, emagrecimento)
Cutâ neo (80% dos casos)
o Rash Malar (60%) mais característica do lú pus, lesã o hiperemiada malar , descrita
como asa de borboleta e é fotossensível, exacerba a exposiçã o UV, polpa prega naso
labial, e indica atividade da doença. Esse se resolve sem deixar cicatriz ou
despigmentaçã o tecidual.
o Lesoes Discoide:Lesoes circulares em fase em á reas expostas ao sol, mú ltiplas, tem
borda elevada papular e centro atró fico. Essas lesõ es se resolvem deixando cicatriz.
o Lesões bolhosas: podem causar dor
o Lupos Eritrematoso subagudo: Macropapulares, geográ ficas, se resolvem sem deixar
cicatriz, e saem em á reas exposta ao sol.
o Fotossensibilidade
o Paniculite nó dulos dolorosos que podem ulceras.
Vasculite da uma isquemia prolongada e pode levar um processo critico e até amputaçã o
Acometimento de Mucosa: Ulceras Orais ou Nasais, halo de hiperemia, dolorosas e numerosas e com
tempo de resoluçã o maior que uma afita comum.
Biopsia dessas lesõ es mostra processo inflamató rio com deposiçã o entre a epiderme a derme de IC.
Quadro Clinico:
Artrite
o Simétrica grandes e pequenas articulaçõ es
o Oligoarticular ( < 4 articulaçõ es acometidas).
o Raramente erosiva
o Eventualmente deformante
o Raramente monoarticular
o Nã o observa sinovite
Hematológico
o Anemia de doença crô nica (normocitica e normo crô nica)
o Anemia hemolítica auto imune – destruiçã o periférica das hemá cias por anticorpos anti
eritrocitos , leva uma hemó lise (15%)
o Leucopenia (leve e sem grandes repercussã o) /Linfocitopenia (50%)
o Plaquetopenia Grave (10%)
o Aplasia de Medula (raro)
Comprometimento Renal
o Proteinú ria > 0,5 g /24 horas
Pode fazer sindrome:
Nefritica: é associaçã o de hipertensã o, edema em membros inferiorese
alteraçã o de funçã o renal.
Nefrotica: edema puro de membros inferiores com proteinuria nefrotica
que leva uma reduçã o de albumina serica e leva um extravasamento de
Liquido intravascular para o extravascular
Mista
o Hematú ria e/ou leucocitú ria estéril
o HAS
o Edema MMII até anasarca
o Aumento da ureia e creatinina reduçã o progressiva do debito uriná rio levando
anuria
Nefrite Lúpica
o Classificação (OMS)
Tipo I: normal
Tipo II: mesangial (proliferaçã o de células do mesangio, que sã o as células do
sistema macrofagiais isolada, nã o confere consequência clinica)
Tipo III: GN proliferativa focal (menos de 50% do acometimento renal).
Tipo IV: GN proliferativa difusa (ha proliferaçã o de células inflamató rias que
acomete mais que 50% do glomérulo).
Tipo V: GN membranosa (há um espessamento da membrana basal glomerular
que leva uma perda de proteína e sindrome nefrotica pura).
Quadro Clinico
Quadro Clinico:
Pulmonar: pneumonite, doença de brô nquios (bronqueolite),
Cardiaco: miocardite, endocardite, pancardite
Vascular: vasculite
TGI: vasculite do TGI
Ocular (conjuntivite, uveite, vasculite retiniana)
Diagnostico:
Critérios diagnostico:
o Eritema malar
o Fotossensibilidade
o Lesã o discoide
o Ulceras orais ou nasais
o Artrite
o Serosite
o Neurologico (convulsã o ou psicose)
o Nefrite
o Hematologico
o Anti corpo anti nú cleo positivo
o Anti DNA, Anti SM e/ou anticorpo antifosfolípide
Laboratório:
Hemograma
Reagentes de fase aguda
Sedimento uriná rio
FAN
ANti DNA: altamente especifico para Lupos 99%porem sensibilidade 50%, associado a uma
doença mais grave com acometimento renal e de SNC. Além do diagnostico, os seus títulos
podem correlacionar com a atividade da doença.
Anti SM: virtualmente patognomico do lupos, a especificidade é pró xima a 100% é muito ú til
para o diagnostico da doença e sensibilidade em torno de 30% . Está associado a uma doença
mais grave e está associado com nefrite lupica mais grave. Os títulos de anticorpo e nã o
correlaciona com a atividade da doença. FAZ DIAGNOSTICO E PROGNOSTICO.
Anti RO e ANti La
Anti ribossoma p: altíssima especificidade do lú pus associada a doença SNC, sao poucos
laborató rios que realizam esse exame.
Anti corpos antifosfolipides: potencial ou junto com sindrome anti fosfolipedes
Fator Reumatoide: 40% dos pacientes com lú pus nao é especifico
Dosagem de albumina: para avaliar a nefrite
C3 e C4: paciente com nefrite lupica em atividade tem consumo de complemento, a reduçã o de
C3 e C4 pode estar associada a atividade renal ou multissistemica
Proteinuria de 24 horas
Coloraçao por imunoflourescencia
Tratamento
Gerais:
o Proteçao solar – leva a atividade da doença
o Dieta – nã o existem paciente que melhore ou piore o lupus
o Atividade física
o Controle de comorbidades
o Cessar tabagismos
Sã o pacientes de risco para aterogenese acelerada.
Cutâneo:
o Corticoide tó picos ou infiltraçõ es de corticoides
o Antimalá ricos
o Corticoides sistêmicos
o Dapsona
o Metrotrexatos, azatioprina ou talidomida (esta nã o indicar para mulheres em idade
fértil ou sem método contraceptivo definitivo).
Articular:
o AINE
o CE em baixas doses
o Antimalaricos
o MTX
Serosite
o AINE
o CE (<0,5mg/peso)
o CE em altas doses se tamponamento cardíaco.
Hematológico:
o CE em doses de 0,5 a 2 mg /peso conforme a gravidade
o Imunoglobulina EV
o Danazol
o Rituximab (ANTI CD 20) – agente biologico anti cd 20 que faz depressã o em células B
que reduz a formaçã o de alto anticorpos.
Nefrite
o Trata conforme a lesã o histopatoligica e gravidade do caso
o CE 1 a 2 mg/kg ou em forma de pulseterapia (EV) com metilprednisolona com altas
doses por 3 dias consecutivos
o Pulseterapia com ciclofosfamida (EV) mensal
o Azatioprina
o Micofenolato mofetil
Neurológico
o Em casos graves como convulsã o, coma, vasculite, desmielinizaçã o ou mielite usar
Corticoides em altas doses (oral ou pulse EV) associado com ciclofosfamida (EV)
mensal.
Imunossupressão
Maior risco de Infecçõ es
Alteraçã o hematoló gica aplasia de medula
Toxicidade renal
Maior risco de neoplasia
A. Critérios clínicos: 1. Lúpus cutâneo agudo 2. Lúpus cutâneo crónico 3. Úlceras orais 4. Alopécia não
cicatrizante 5. Sinovite 6. Serosite 7. Lesão renal 8. Sinais e sintomas neurológicos 9. Anemia hemolítica 10.
Leucopenia ou Linfopenia 11. Trombocitopenia
B. Critérios imunológicos: 1. Valores de anticorpos anti-nuclear (ANAs) acima dos limites de referência
laboratoriais 2. Valor de anticorpos anti-DNA de cadeia dupla (anti-dsDNA) acima dos limites de referência
laboratoriais 3. Anticorpos anti-Sm positivo 4. Anticorpo anti-fosfolípidos positivo 5. Fatores do
complemento diminuídos 6. Teste de Coombs directo.
Para a classificação do LES deverão estar presentes pelo menos 4 critérios clínicos e
imunológicos (pelo menos 1 critério tem de ser clínico e 1 imunológico) ou o doente deverá ter
nefrite lúpica confirmada por biópsia na presença de ANAs ou anti-dsDNA. Esta nova
classificação foi mais sensível (97% para 83%; P < 0,0001) do que a classificação atualmente
usada mas menos específica (84% para 96%; P<0,0001). Algumas das falhas dos critérios
anteriores foram colmatadas, nomeadamente em relação às manifestações cutâneas, deixou de
ser necessária a documentação da artrite por radiografia, a razão proteínas/creatinina na urina
passou a ser suficiente para avaliação da proteinúria, são incluídos mais sintomas neurológicos, o
critério hemático foi dividido em 3 e foram incluídos os valores diminuídos dos fatores do
complemento.