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• Ativação do complemento;
• Processo inflamatório.
LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: Sintomas gerais (53-77%): adinamia, fagida, perda de peso,
diminuição do apetite, febre, poliadenopatias.
MANIFESTAÇÕES MUSCULOESQUELÉTICOS (+ FREQUENTE: 75-
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença 85%): ○
inflamatória autoimune multissistêmica de etiologia
• Poliartrite não erosiva de pequenas e grandes
desconhecida.
articulações;
Apresenta alterações da resposta imunológica (sistema • ARTROPATIA DE JACCOUD - frouxidão das estruturas
imune inato e adaptativo) com presença de anticorpos periarticulares e afeta especialmente as articulações
dirigidos contra proteínas do próprio organismo e formação das mãos - reversível; ○ Mialgias e artralgias;
de imunocomplexos que se depositam em vasos e tecidos.
Sua evolução é crônica, caracterizada por períodos de
atividade e de remissão, porém a remissão completa e
permanente é rara;
Grande variedade fenotípica (manifestações leves, graves e
até morte).
EPIDEMIOLOGIA
Mais prevalente em mulheres na idade reprodutiva (15 a 45 MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS (70-80%):
anos) e afrodescendentes; Pode ocorrer em crianças e idosos
Relação com exposição solar e atividade de doença;
(mais raro); Prevalência geral: 40-50 casos por 100 mil
habitantes; Brasil (2000): incidência de 8,7 casos novos por • Fotossensibilidade;
100 mil habitantes/ano; Homens e crianças: mais raro porém • Lúpus cutâneo agudo:
mais grave; o Rash malar - “asa de borboleta” – polpa sulco
nasolabial
Pior prognóstico: acometimento renal e do SNC;
o Eritema na região malar e no dorso do nariz,
Infecção: principal causa de morte associada ao tratamento. poupa sulco nasolabial;
MORTE: Sequelas acumuladas da doença + Atividade atual + o Duração: dias a semanas;
Intercorrências infecciosas e cardiovasculares.
ETIOLOGIA:
Desconhecida, provavelmente multifatorial:
Lúpus cutâneo
subagudo:
Lesão cutânea
distinta, que é
generalizada,
não deixa
cicatrizes, não é endurecida;
PATOGENIA desencadeada ou exacerbada
Reconhecimento anormal de autoantígenos pelo sistema pela exposição solar.
autoimune; Lúpus cutâneo crônico: Lúpus
• Perda da tolerância imunológica; discoide: Lesões crônicas,
• Falha nos mecanismos supressores e de persistentes e podem regredir
imunorregulação; deixando áreas cicatriciais
• Ativação policlonal de linfócitos B; discrômicas, além de
• Produção de autoanticorpos; telangiectasias e alopecia cicatricial.
• Formação e deposição de imunocomplexos; Lúpus cutâneo crônico: Paniculite lúpica: nódulos
eritematosos subcutâneos, duros, bem definidos.
Alopécia:
o Forma difusa: acompanha os períodos de atividade
da doença, é transitória e não deixa retração
cicatricial;
o Forma localizada: produzida por lesões discoides
(permanente).
Fenômeno de Raynaud;
Vasculites;
Livedo reticular.
MANIFESTAÇÕES MUCOSAS:
o ÚLCERAS ORAIS OU NASOFARÍNGEAS;
MANIFESTAÇÕES NEUROPSIQUIÁTRICAS:
o Em geral são rasas, base escura e bordos
hiperemiados, e habitualmente dolorosas; o Convulsão;
o Psicose;
MANIFESTAÇÕES PULMONARES:
o Mononeurite múltipla;
o Pleurite (30-60%): dor, derrame pleural, atrito; o Mielite;
o Outras (mais raras, maior mortalidade): pneumonite o Neuropatia periférica/craniana;
lúpica, síndrome do pulmão encolhido, hipertensão o Estado confusional agudo/delirium;
pulmonar e hemorragia pulmonar. o Cefaleia;
Nem sempre têm associação com atividade da doença.
Manifestações hematológicas:
Leucopenia e linfopenia:
o Leucócitos <4000, Linfócitos <1000;
Relação com atividade de doença, imunossuprressores;
Anemia:
o Anemia de doença crônica - leve, períodos de
atividade de doença;
o Anemia hemolítica: + raro, Coombs direto positivo,
aumento de reticulócitos e LDH;
Trombocitopenia: <100.000.
SAF: SINDROME ANTICORPO ANTIFOSFOLIPIDE: pode ocorrer
de maneira espontânea ou por lupus
Diátese trombótica autoimune (pacientes com ou sem LES);
Anticorpos antifosfolipídeos:
o Anticardiolipinas IgA, IgM, IgG;
o Anticoagulante lúpico;
o Anti-beta2-glicoproteína 1;
Associam-se a prolongamento do TTPa in vitro;
VDRL falso-positivo;
Fenômenos tromboembólicos (arteriais e venosos) e abortos
de repetição.
MANIFESTAÇÕES RENAIS (ATÉ 74%):
É uma das manifestações mais graves – um dos principais
determinantes da morbimortalidade; Deposição de
imunocomplexos (anti-DNA, C1q); Glomerulonefrite;
Síndrome nefrítica ou nefrótica; Sedimento urinário ativo:
hematúria, leucocitúria e proteinúria (EQU, IPC). Biópsia
renal: presença e gravidade da nefrite.
MANIFESTAÇÕES CARDÍACAS: EXAMES LABORATORIAIS:
o Pericardite: dor, derrame, atrito, alteração ECG. Não há um teste único que determina se uma pessoa tem
o Outras: miocardite, endocardite de Libman-Sacks, lúpus; Vários exames laboratoriais podem ajudar o médico a
aterosclerose acelerada. fazer o diagnóstico; Monitorização de atividade inflamatória
da doença.
o Provas inflamatórias (VSG, PCR);
o Diminuição de complementos (C3, C4, CH50)
o Presença de autoanticorpos.
AUTOANTICORPOS:
Autoanticorpos são imunoglobulinas capazes
de reconhecer antígenos presentes nas
células e órgãos do próprio indivíduo; Sua
presença não implica doença autoimune →
deve ser interpretada dentro do contexto
clínico;
o Doenças inflamatórias
crônicas;
o Outras doenças
autoimunes;
o Neoplasias;
o Pessoas hígidas;
o Idosos.
FAN:
Fator antinúcleo/anticorpos antinúcleo;
Células HEp-2 (American Type Culture
Collection CCL-23) – linhagem de células de
carcinoma epitelial de laringe de origem
humana; Alta sensibilidade para o diagnóstico
de LES → 99%. Baixa especificidade → 20%
(até 15% das pessoas saudáveis)
Teste negativo → forte evidência contra LES
o Presença ou não de autoanticorpos;
o Título:
• 001:80 baixos
• 1:160, 1:320 moderados
• 1:640 altos
o Padrão de fluorescência.
anti-Sm: mais específico para LES;
anti-SSA/Ro: Lúpus cutâneo subagudo,
bloqueio cardíaco (eco de repetição)
congênito, síndrome de Sjögren;
anti-SSB/La: Lúpus, síndrome de Sjögren;
anti-histona: Lúpus fármaco-induzido;
resposta e prevenir recidivas. Os objetivos do tratamento incluem a
anti-DNA: 95% especificidade para LES; atividade de doença sobrevida do paciente a longo prazo, a prevenção de danos aos
(renal); órgãos e a otimização da qualidade de vida.
anti-P ribossomal: específico para LES, atividade de doença HIDROXICLOROQUINA (5MG/KG/DIA);
(neuropsiquiátrica). A HCQN é recomendada para todos os pacientes com LES,
DIAGNÓSTICO: salvo contraindicação, em dose não superior a 5 mg/kg. Na
Manifestações clínicas características + exames laboratoriais; ausência de fatores de risco para toxicidade retiniana, triagem
Critérios classificatórios: oftalmológica (por exame de campos visuais e/ou OCT) deve
ser realizada no início do quadro, após 5 anos e anualmente
o ACR 1997 a partir de então.
o SLICC 2012 – MN LAB: antiTNA, FAN, SSA, SSB,
ANTICARDIOLIPIDNAS, COMPLEMENTO BAIXO, Muito eficazes nos sintomas cutâneos, articulares e constitucionais
e como adjuvantes no LES grave.
VDLR BAIXO, Coombs positivo
o EULAR/ACR 2019 Reduz atividade da doença, redução de novos surtos de atividade,
aumento da sobrevida dos pacientes com LES. Melhora do perfil
TRATAMENTO: lipídico, melhora da glicemia e redução do risco de trombose. Não
O LES é uma doença multissistêmica—ocasionalmente limitada a um aumentam risco de infecções, seguro na gestação. Efeitos colaterais:
ou poucos órgãos—diagnosticada clinicamente na presença de toxicidade ocular, náusea, diarreia, rash, prurido cutâneo,
anormalidades sorológicas características. O tratamento do LES é hiperpigmentação, miopatia, cefaleia, aumento intervalo QT,
multidisciplinar, baseado em uma decisão compartilhada entre bloqueio cardíaco.
paciente e médico e deve considerar os custos individuais, médicos GLICOCORTICÓIDE (GC):
e sociais. O tratamento de LES com risco de vida/ameaça de órgão
inclui um período inicial de terapia imunossupressora de alta O GC pode ser usado em doses e vias de administração que
intensidade para controlar a atividade da doença, seguido por um dependem do tipo e gravidade do envolvimento do órgão.
período mais longo de terapia menos intensiva para consolidar a Pulsos de metilprednisolona intravenosa (geralmente 250–
1.000 mg por dia, por 1–3 dias) fornecem efeito terapêutico GC em altas doses, podem ser adicionados metotrexato,
imediato e permitem o uso de menor dose inicial de GC oral. retinóides, dapsona ou micofenolato.
Para tratamento crônico de manutenção, o GC deve ser Doença neuropsiquiátrica: A atribuição de manifestações
minimizado para menos de 7,5 mg/dia (ou equivalente de neuropsiquiátricas relacionadas ao LES - em oposição a não
prednisona) e, quando possível, suspenso. O início imediato LES - é essencial e pode ser facilitada por neuroimagem,
de agentes imunomoduladores pode acelerar a investigação do líquido cefalorraquidiano, consideração dos
redução/descontinuação do GC. fatores de risco (tipo e momento da manifestação em relação
o AINES: Uso por curto período. Febre, dores de cabeça, ao aparecimento do lúpus, idade do paciente, atividade do
mialgias, artralgias, artrite e / ou serosite. lúpus não neurológico, presença de ACLs) e exclusão de
o Metotrexate: Manifestações cutâneo-articulares, como fatores de confusão. O tratamento da doença
poupador de corticoide.
neuropsiquiátrica relacionada ao LES inclui glicocorticóides
o Leflunomida: Manifestações cutâneo-articulares.
/imunossupressores para manifestações consideradas como
o Belimumabe (uso EV): Inibidor específico do estimulador
dos linfócitos B (BLyS); Não deve ser usado em LES grave, refletindo um processo inflamatório e
com nefrite ou doença do SNC; Limita-se a pacientes com antiplaquetários/anticoagulantes para manifestações
atividade leve a moderada da doença. aterotrombóticas/relacionadas a ACLs.
o Glicocorticoides sistêmicos: Atividade de doença, nefrite, Doença renal: O reconhecimento precoce dos sinais de
psicose.
envolvimento renal e, quando presente, a realização de uma
o Azatioprina: Acrescentados aos glicocorticoides para
tratar o LES grave.
biópsia renal diagnóstica são essenciais para garantir
o Micofenolato de mofetila: LES moderado a grave, nefrite. resultados ideais. Micofenolato ou ciclofosfamida intravenosa
o Ciclofosfamida: Administrado em pulsos IV por 3-6 meses em baixa dose são recomendados como tratamento inicial
seguido por manutenção com micofenolato de mofetila (indução), pois apresentam a melhor eficácia/taxa de
ou azatioprina. toxicidade. Em pacientes com alto risco de insuficiência renal
o Imunoglobulina intravenosa: LES com anemia hemolítica e (taxa de filtração glomerular reduzida, presença histológica
trombocitopenia refratárias e na doença severa refratária. de crescentes fibrosos ou necrose fibrinóide ou atrofia
o Rituximabe: Doença refratária. tubular/fibrose intersticial), regimes semelhantes podem ser
o SAF: warfarina
considerados, mas ciclofosfamida intravenosa em altas doses
IMUNOSSUPRESSORES: também pode ser usada.
Terapias imunossupressoras: Em pacientes que não Para terapia de manutenção, deve-se usar micofenolato ou
respondem a HCQN (sozinho ou em combinação com GC) ou azatioprina. Em casos com função renal estável/melhorada,
pacientes incapazes de reduzir GC abaixo das doses aceitáveis mas resposta renal incompleta (proteinúria persistente >0,8–
para uso crônico, adição de agentes 1 g/24 horas após pelo menos 1 ano de tratamento
imunomoduladores/imunossupressores como metotrexato, imunossupressor), a repetição da biópsia pode distinguir
azatioprina ou micofenolato devem ser considerados. lesões renais crônicas de ativas. O micofenolato pode ser
Agentes imunomoduladores/imunossupressores podem ser combinado com uma dose baixa de um inibidor de
incluídos na terapia inicial em casos de doença com risco de calcineurina na síndrome nefrótica grave ou resposta renal
órgão. A ciclofosfamida pode ser usada para LES grave com incompleta, na ausência de hipertensão não controlada, alto
risco de órgãos ou com risco de vida, bem como terapia de índice de cronicidade na biópsia renal e/ou TFG reduzida.
"resgate" em pacientes que não respondem a outros agentes
imunossupressores. SAF (Síndrome antifosfolípide): Todos os pacientes com LES
devem ser rastreados no momento do diagnóstico para ACLs.
IMUNOBIOLÓGICOS:
Pacientes com LES com perfil ACLs de alto risco (títulos
Em pacientes com resposta inadequada ao tratamento médios/altos persistentemente positivos ou positividade
padrão (combinações de HCQN e GC com ou sem agentes múltipla) podem receber profilaxia primária com agentes
imunossupressores), definido como atividade de doença antiplaquetários, especialmente se outros fatores
residual que não permite redução gradual dos ateroscleróticos/trombofílicos estiverem presentes, após
glicocorticóides e/ou recidivas frequentes, o tratamento ponderar o risco de sangramento. Para prevenção secundária
adicional com Belimumabe deve ser considerado. Em (trombose, complicação/perda da gravidez), a abordagem
doenças refratárias que ameaçam o órgão ou com terapêutica deve ser a mesma da SAF.
intolerância/contra-indicações a agentes imunossupressores
Doenças infecciosas: Os pacientes com LES devem ser
padrão, o rituximabe pode ser considerado.
avaliados quanto a fatores de risco gerais e relacionados à
A atividade da doença geralmente afeta múltiplos sistemas de doença para infecções, como idade avançada/fragilidade,
órgãos sem um padrão previsível, mesmo no mesmo paciente. Na diabetes mellitus, envolvimento renal, terapia
prática clínica, a história do paciente, o exame físico e os achados
imunossupressora/biológica e uso de GC. Recomendam-se
laboratoriais orientam principalmente a avaliação da atividade da
doença e a eficácia do tratamento. A história e o exame físico do medidas preventivas gerais (incluindo imunizações) e
paciente devem ser abrangentes com foco no envolvimento reconhecimento precoce e tratamento de infecção/sepse.
característico do LES. Determinar melhora/ piora / estabilidade dos Doença cardiovascular: Pacientes com LES devem ser
sintomas. Detectar gatilhos: exposição solar, infecções, trauma, submetidos a avaliação regular para fatores de risco
outras doenças auto-imunes associadas.
tradicionais e relacionados à doença cardiovascular, incluindo
Lesões de pele: O tratamento de primeira linha da doença de doença persistentemente ativa, duração aumentada da
pele no LES inclui agentes tópicos (GC, inibidores de doença, títulos médios/altos de ACLs, envolvimento renal
calcineurina - tacrolimo), antimaláricos (HCQN) e/ou GC (especialmente proteinúria e/ou TFG.
sistêmicos. Em casos não responsivos ou que necessitem de
MONITORIZAÇÃO: Fatores ambientais: infecções virais (CMV, HIV, HTLV-1, HCV,
A atividade da doença geralmente afeta múltiplos sistemas de coxsackievirus);
órgãos sem um padrão previsível, mesmo no mesmo Fatores hormonais: hipoestrogenismo (predominância em
paciente. Na prática clínica, a história do paciente, o exame mulheres no período menopausal).
físico e os achados laboratoriais orientam principalmente a
avaliação da atividade da doença e a eficácia do tratamento.
A história e o exame físico do paciente devem ser abrangentes
com foco no envolvimento característico do LES. Determinar
melhora/ piora / estabilidade dos sintomas. Detectar gatilhos:
exposição solar, infecções, trauma, outras doenças auto-
imunes associadas.
SÍNDROME DE SJÖGREN
ESCLEROSE SISTÊMICA:
Mecanismo vascular: Lesão endotelial crônica → adesão A. Esclerose sistêmica cutânea limitada;
plaquetária, ativação do sistema fibrinolítico, aumento B. Esclerose sistêmica cutânea difusa.
permeabilidade vascular, adesão leucocitária à parede C. Esclerose sistêmica sem esclerodermia.
vascular; Vasoconstrição por aumento da endotelina-1; ○ Esclerodermia localizada:
Hipóxia tecidual → angiogênese e vasculogênese; Morfeia: placas eritematosas ou violáceas que tornam-se
Síntese excessiva da matriz extracelular (MEC): Migração e escleróticas, podendo haver hipercromia. Evolução
proliferação de células musculares lisas para cama íntima dos autolimitada.
vasos e ativação de fibroblastos → síntese e deposição da Esclerodermia linear:
MEC, deposição de colágeno, fibrose com perda da induração linear que acomete
elasticidade e redução progressiva do lúmen vascular. tronco ou membros, podendo
atingir musculatura e ossos
adjacentes.
Esclerodermia em golpe de
sabre: lesão que acomete face,
caracterizada por atrofia da
pele, musculatura e ossos, deprimida e podendo causar
alopecia local.
ESCLEROSE SISTÊMICA:
ESCLEROSE SISTÊMICA CUTÂNEA LIMITADA:
o Envolvimento cutâneo restrito às extremidades: até
Mecanismo imunológico: Envolvimento do sistema imune cotovelos e joelhos, além da face;
inato e adaptativo; Infiltração de células mononucleares; o Ritmo lento, calcinose comum;
Proliferação e ativação das células vasculares e do tecido o Envolvimento órgãos internos mais tardia.
conjuntivo, especialmente fibroblastos, mediadas pelas o Autoac: anticentrômero.
interações intercelulares que estimulam a produção e ESCLEROSE SISTÊMICA CUTÂNEA DIFUSA:
o Envolvimento cutâneo difuso (face, tronco e o Fenômeno de Raynaud: Manifestação vascular mais
membros); frequente da ES (95-98% dos pacientes); Fenômeno
o Rápida progressão cutânea, contraturas articulares, de hiperreatividade vascular, exacerbado por frio e
crepitações tendíneas; alterações emocionais, que deriva episódios
o Envolvimento de órgãos internos precoce (fibrose hipóxicos-isquêmicos, geralmente irreversíveis, da
pulmonar, crise renal); periferia; Alterações de cor das extremidades são
o Autoac: anti-SCL70, anti-RNA polimerase III. fisiológicas, principalmente reativas a alterações de
Esclerose sistêmica sem esclerodermia (raro): temperatura; Há necessidade de ao menos duas das
seguintes alterações, na ordem abaixo, para definir
o Características da ES quanto ao envolvimento a presença de Raynaud: Palidez → cianose → rubor.
visceral e/ou sorológico, mas SEM espessamento da
COMPLICAÇÕES:
pele.
AUTOANTICORPOS: ■ Pitting scars;
Positivos em 95% dos pacientes (pelo menos um positivo); ■ Úlceras cutâneas (locais de trauma e/ou isquemia);