A Leishmaniose é uma doença infecciosa causada pelo parasita Leishmania, que pode ser tegumentar americana (LC) ou visceral (LV). A LC causa lesões de pele como úlceras, enquanto a LV causa febre, aumento do fígado e baço, e pode ser fatal. O diagnóstico é clínico e laboratorial e o tratamento é com antimonial por 20-30 dias.
A Leishmaniose é uma doença infecciosa causada pelo parasita Leishmania, que pode ser tegumentar americana (LC) ou visceral (LV). A LC causa lesões de pele como úlceras, enquanto a LV causa febre, aumento do fígado e baço, e pode ser fatal. O diagnóstico é clínico e laboratorial e o tratamento é com antimonial por 20-30 dias.
A Leishmaniose é uma doença infecciosa causada pelo parasita Leishmania, que pode ser tegumentar americana (LC) ou visceral (LV). A LC causa lesões de pele como úlceras, enquanto a LV causa febre, aumento do fígado e baço, e pode ser fatal. O diagnóstico é clínico e laboratorial e o tratamento é com antimonial por 20-30 dias.
O caso é autóctone ou importado? durante ou após o aparecimento da lesão. Caso autóctone: contraído pelo enfermo na zona de A úlcera típica de LC é geralmente indolor e sua residência. costuma localizar se em áreas expostas da pele; tem Caso importado: contraído fora da zona onde se fez o formato arredondado ou ovalado; mede de alguns mm diagnóstico. até alguns cm. A Leishmaniose é uma doença infecciosa, LC Cutânea - Representa o acometimento causada por parasitas do gênero Leishmania. primário da pele. A lesão é geralmente do tipo úlcera. Dois tipos: tegumentar americana (LTA ou LC) LC Disseminada – incomum. Caracterizada pelo e visceral (LV). aparecimento de múltiplas lesões papulares. TRANSMISSÃO LC Recidiva Cútis - ativação da lesão nas bordas, após cicatrização da lesão, mantendo se o fundo com aspecto cicatricial. LC Difusa – Inicia de maneira insidiosa, com lesão única e má resposta ao tratamento evolui de forma lenta com formação de placas e múltiplas nodulações não ulceradas recobrindo grandes extensões cutâneas. Leishmaniose visceral: Conhecida como “barriga dágua”, calazar. Fase aguda/período inicial: caracteriza o início da sintomatologia que na maioria dos casos inclui febre com duração inferior a quatro semanas, palidez cutâneo mucosa e hepatoesplenomegalia. O estado geral do paciente está preservado, o baço geralmente não ultrapassa a 5 cm do rebordo costal esquerdo.
Período de estado: febre irregular, geralmente
associada a emagrecimento progressivo, palidez cutâneo mucosa e aumento da hepatoesplenomegalia. Período Final: sem diagnóstico e tratamento, evolui progressivamente para o período final, com febre contínua e comprometimento mais intenso do estado geral. Instala se a desnutrição (cabelos quebradiços, cílios alongados e pele seca), edema dos membros inferiores que pode evoluir para anasarca. Nestes pacientes, o óbito geralmente é determinado por infecções bacterianas e/ou sangramentos. DIAGNÓSTICO LC: o período de incubação varia entre 2 Com base na característica da lesão que o semanas e 2 meses. paciente apresenta, associado a anamnese, na qual os LV: Período de Incubação: O período de dados epidemiológicos são de grande importância. incubação é bastante variável tanto para o homem Deve ser feito o diagnóstico diferencial de (entre 2 a 6 meses) como para o cão (de 3 a 7 meses). outras dermatoses granulomatosas que apresentam MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS lesões semelhantes à LTA e que podem ser Leishmaniose Cutânea: confundidas, como tuberculose cutânea, hanseníase, Mácula (1-2 dias) pápula que aumenta infecções por fungos blastomicose e esporotricose progressivamente úlcera. úlcera tropical e neoplasmas. Laboratorial: exame em esfregaços corados, LMucosa: indivíduo com presença de lesão de exame histopatológico, cultura, inóculo em animais. mucosa de vias aéreas superiores, principalmente Outros métodos diagnósticos são: Pesquisa do nasal, em paciente residente ou exposto à área de DNA do parasito; Teste de Montenegro; Reação de transmissão. Imunofluorescência Indireta. A LT é uma doença de notificação compulsória, TRATAMENTO em que todo caso confirmado deve ser notificado e Atualmente utiliza se um antimonial, investigado pelos serviços de saúde, por meio da ficha pentavalente, Glucantimeo (antirnoniato de N de investigação. metilglucamina). Classificação epidemiológica de caso O MS preconiza o uso de 20 mgSb5 +/kg autóctone ou importado. peso/dia, durante 20 dias, para a leishmaniose cutânea Uma vez detectado um caso importado, após e 30 dias para leishmaniose cutaneomucosa. sua investigação, este deverá ser notificado no Sinan e Recomenda se a continuação do tratamento ao serviço de saúde estadual ou municipal do local até completa cicatrização da úlcera. provável de infecção. A via de administração é geralmente intramuscular, mas também pode ser feito endovenoso ou local. A droga não deve ser utilizada em pacientes cardíacos e nem em mulheres grávidas, pois o antimônio pode provocar alterações eletrocardiográficas e também é abortivo. As lesões ulceradas podem sofrer contaminação secundária, razão pela qual devem ser prescritos cuidados locais como limpeza com água e sabão e se possível compressas com KMn04 (permanganato de potássio) na diluição de 115 000 ml de água.
EFEITOS COLATERAIS DOS MEDICAMENTOS
Artralgia, mialgia, inapetência, vômitos, pirose, prurido, febre, fraqueza, tontura, insônia, hepatite com aumento de transaminases e FAL, dor abdominal, insuficiência renal aguda e cefaleia. CRITÉRIO DE ALTA São essencialmente clínicos: O desaparecimento da febre é precoce e acontece por volta do 5.º dia de medicação, a redução da hepatoesplenomegalia ocorre logo nas primeiras semanas. Ao final do tratamento o baço geralmente apresenta redução de 40% ou mais, em relação à medida inicial. A melhora dos parâmetros hematológicos(hemoglobina e leucócitos) surgem a partir da segunda semana . O ganho ponderal do paciente é visível, com retorno do apetite e melhora do estado geral. O seguimento do paciente tratado deve ser feito aos 3, 6 e 12 meses após o tratamento e na última avaliação se permanecer estável, o paciente é considerado curado. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Definição de caso suspeito: LC: indivíduo com presença de lesões de pele ulceradas ou não com três semanas ou mais de evolução em paciente residente ou exposto à área de transmissão.