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FERIDAS
FASES DA CICATRIZAÇÃO
⮚ FASE INFLAMATÓRIA: células da pele é exposta a sinais de fase aguda, sendo a hemostasia o primeiro estágio
da cicatrização, onde ocorre a interrupção do sangramento após dano vascular. De 48 -96h após a lesão, ocorre
a vasodilatação e a lesão apresenta sinais clínicos de inflamação (dor, calor, edema, rubor).
⮚ FASE PROLIFERATIVA: tem início em torno do 4º dia após a lesão. Mada por três etapas: epitelização,
angiogênese e formação de tecido de granulação. É a fase responsável pelo fechamento da lesão.
⮚ FASE DE MATURAÇÃO: fase de deposição organizada de colágeno e maturação da ferida.
O metabolismo muda de acordo com a idade da pessoa. A cicatrização depende de alguns fatores como idade, estado
nutricional, sistema imunológico, psicológico.
✔ Contusas: As feridas contusas são produzidas por objeto rombo e são caracterizadas por traumatismo das
partes moles, hemorragia e edema. São caracterizadas por forma estrelada, borda irregular e escoriadas, fundo
irregular, vertentes irregulares, pouco sangrantes.
✔ Lacerantes: normalmente causadas por compressão ou tração, a pele é esmagada de encontro com o objeto
causador da lesão. Possui bordas irregulares e normalmente pequenas aberturas na pele
✔ Perfurantes: provocadas por instrumentos com ponta e gume. São caracterizadas por pequenas aberturas na
pele, mas internamente pode haver comprometimento de órgãos.
✔ Limpas: são produzidas em ambiente cirúrgico, sendo que não foram abertos sistemas como digestório,
respiratório e genito-urinário.
✔ Limpas-contaminadas: também chamadas de potencialmente contaminadas. Há contaminação grosseira, como
nas ocasionadas por facas ou em situações cirúrgicas que houve abertura de sistema contaminados.
✔ Contaminadas: há reação inflamatória, são as que tiveram contato com fezes, terra. Também são consideradas
contaminadas as que já se passou 6 horas após o ato que resultou a ferida
✔ Infectadas: apresentam sinais nítidos de infecção.
⮚ NECROSE LIQUEFATIVA: é praticamente a junção de outros dois tipos de necrose, em geral ocorre em membros
como os inferiores. Ocorre a necrose coagulativa por falta de suprimento de oxigênio levando as células a
sofrerem hipoxia e junto com a necroso coagulativa, ocorre a necrose liquefativa devido a infecção por
microrganismos oportunistas, fazendo com que mais leucócitos sejam recrutados ao local da lesão. A zona
necrosada adquire consistência mole, pastosa ou mesmo liquefeita (esfacelo).
Esfacelo é um tecido necrótico que se apresenta como uma massa branca, cinza ou amarelada, que cobre a
ferida e impede a cicatrização.
BIOFILME: são agregados bacterianos incorporados em uma barreira fina de açucares e proteínas. Esta barreira protege
os microrganismos do sistema imunológico. O biofilme é a causa mais importante de cicatrização tardia e persistente
em feridas. Deve-se suspeitar de biofilme em feridas cicatrizáveis, que não cicatrizam, quando todas as medidas
apropriadas foram tomadas.
✔ Dor noturna;
✔ Pele brilhante;
✔ Pele fria
Fatores de risco para úlceras arteriais são: tabagismo, diabetes descontrolada e dislipdemias.
O tratamento normalmente é cirúrgico e a compressão e CONTRAINDICADA.
⮚ ÚLCERA VENOSA: são causadas pela má circulação sanguínea, consequência, nas maiorias das vezes de fatores
genéticos. A úlcera venosa consiste na dificuldade do retorno do fluxo sanguíneo dos membros inferiores para o
coração. Causando estagnação do sangue nas pernas, causando varizes e edema, prejudicando a oxigenação
tecidual.
✔ Bordas irregulares;
✔ Exsudativas
✔ Edema;
ATENÇÃO!
Os tratamentos para as úlceras venosa e arterial são bastante distintos. A úlcera arterial não pode ter compressão local;
já para a úlcera venosa, a compressão local é indicada.
TIPOS DE EXSUDATO
Exsudação é uma parte natural da cicatrização. O exsudato possui o papel de fornecer nutrientes para ativar o
metabolismo celular e regular a umidade da região lesionada. O exsudato pode ser classificado como:
⮚ Seroso: coloração clara, originado a partir do soro do sangue e secreções celulares. Geralmente surge nas fases
de desenvolvimento de reações inflamatórias agudas e nos estágios precoces de infecção bacteriana.
⮚ Sanguinolento: coloração vermelho vivo e indica ruptura de vasos.
⮚ Serosanguinolento: vermelho claro ou rosado.
⮚ Purulento: coloração amarelada, esverdeada, marrom e pode apresentar odor fétido. Geralmente indica
infeção.
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
Existem três formas pelas qual uma ferida cicatriza, que vai depender da quantidade de tecido lesionado ou danificado e
da presença ou não de infecção.
⮚ Primeira intenção: é o tipo de cicatrização que ocorre quando as bordas são apostas ou aproximadas, havendo
perda mínima de tecido, ausência de infecção e mínimo. A formação de tecido de granulação não é visível.
⮚ Segunda intenção: ocorre perda excessiva de tecido com presença ou não de infecção. A aproximação das
bordas não é possível. As feridas são deixadas abertas e se fecharão por meio de contração e epitelização.
⮚ Terceira intenção: designa a aproximação das margens da ferida após o tratamento aberto inicial. Isto ocorre
principalmente quando há presença de infecção na ferida, que deve ser tratada primeiramente, para então ser
suturada posteriormente.
TIPOS DE CURATIVOS
⮚ Curativo oclusivo: não permite a entrada de ar ou fluidos, atua como barreira mecânica, impedindo a perda de
fluidos. Também promove isolamento térmico e veda a ferida, para impedir formação de crosta.
⮚ Curativo compressivo: permite a redução do fluxo sanguíneo.
⮚ Curativo semi-oclusivo: curativo absorvente, é realizado em feridas cirúrgicas, drenos e feridas exsudativas.
⮚ Curativo úmido: usado para irrigar a lesão com determinada solução tópica;
Os curativos dividem-se em:
✔ Primários: quando usado em contato direto com o tecido lesada.
PERIODO PERIOPERATÓRIO
⮚ Pré-operatório: inicia quando se identifica a necessidade de uma intervenção cirúrgica e termina com a
transferência do paciente para a mesa cirúrgica. Divide-se em:
✔ Pré-operatório mediato: vai do momento da decisão cirúrgica até 24 h antes da cirurgia.
⮚ Transoperatório: inicia-se no momento que o paciente é admitido no cc e termina quando é admitido na SRPA.
⮚ Pós-operatório: tem início com a admissão na SRPA e termina após avaliação na unidade de internação ou no
consultório médico. Pode ser dividido em:
✔ Pós-operatório imediato: vai da admissão na SRPA até as primeiras 24h após a cirurgia.
✔ Pos operatório tardio: a partir das 48 h da cirurgia e persiste enquanto o paciente necessitar de
cuidados.
TIPOS DE CIRURGIA
⮚ Quanto a finalidade:
✔ Verificação da integridade: antes de serem usados os pacotes devem ser inspecionados para garantir
que as embalagens não estejam danificadas e que os indicadores mostrem que a esterilização foi
eficiente.
✔ Validade da esterilização: as datas de validade devem ser respeitadas. Após o vencimento, os materiais
devem retornar e um novo processo deve ser realizado.
⮚ Distribuição: os materiais esterilizados são distribuídos para as várias unidades e salas cirúrgicas dentro do
hospital conforme necessário. Envolve a entrega segura e eficiente de instrumentos e suprimentos esterilizados
as áreas usuárias. Engloba algumas etapas:
✔ Sistema de distribuição:
Ativa: os materiais são levados as unidades solicitantes pela equipe da CME.
Passiva: as unidades requisitantes vêm buscar os materiais na CME.
Sistema misto: combina os dois métodos.
✔ Programação: a distribuição dos materiais deve ser programada de acordo com as necessidades das
áreas usuárias. Isso pode ser feito com base em uma programação regular ou conforme a necessidade.
✔ Transporte: os materiais esterilizados devem ser transportados de maneira que proteja sua integridade
e esterilidade. Isso pode envolver carrinhos fechados ou embalagens protetoras.
✔ Entrega: ao entregar os materiais, deve-se verificar se os itens corretos estão sendo entregues ao local
certo. Deve-se confirmar a recepção e garantir que sejam armazenados corretamente.
✔ Registro: a CME deve manter registro precisos da distribuição de materiais. Isso pode incluir
informações como tipo e quantidade de itens distribuídos, data e hora da distribuição e local de
entrega.
✔ Segurança: durante todo o processo de distribuição, a segurança do pessoal e a manutenção da
esterilidade dos materiais devem ser priorizadas.
⮚ Controle de qualidade: durante todo o processo, devem ser realizados controles de qualidade para garantir que
todas as etapas sejam executadas corretamente e que os materiais estejam efetivamente estéreis. Isso inclui a
verificação do funcionamento das máquinas, testes de indicadores biológicos e químicos para confirmar a
eficácia da esterilização, e a monitorização das condições de armazenamento. Esse processo envolve alguns
processos:
✔ Monitoramento dos processos de limpeza e desinfecção: envolve a verificação visual dos itens para
garantir que estão limpos, assim como a utilização de indicadores químicos ou testes de biocarga para
confirmar a eficácia de desinfecção.
✔ Controle de qualidade na esterilização: inclui o uso de indicadores químicos e biológicos para garantir
as condições adequadas de esterilização foram alcançadas. Deve confirmar a integridade das
embalagens.
✔ Monitoramento de equipamentos: envolve a manutenção regular e inspeção de todos os
equipamentos utilizados na CME, incluindo lavadoras, autoclaves e esterilizadores. Os registros de
manutenção devem ser mantidos.
✔ Treinamento e educação de funcionários: os profissionais devem ser treinados e educados sobre os
procedimentos corretos de limpeza, desinfecção e esterilização.
✔ Auditoria e inspeção: devem ser realizados regularmente para verificação de conformidade com as
diretrizes e regulamentos de controle de infecção.
✔ Documentação e registro: todas as atividades de controle de qualidade devem ser documentadas e
registradas para permitir a rastreabilidade e a revisão dos processos.
CENTRO CIRÚRGICO
Centro cirúrgico é um ambiente especializado dentro de um hospital onde são realizadas cirurgias e outros
procedimentos invasivos. Trata-se de um espaço complexo e tecnicamente equipado, projetado para garantir a eficácia
e segurança de procedimentos cirúrgicos, bem como para prevenir a ocorrência de infecções. Este ambiente é dividido
em zonas:
⮚ Zona de proteção: é a área do centro cirúrgico que está em contato direto com o restante do hospital, dessa
forma, estando mais propensa a contaminação. É nela que se dá toda a entrada e saída de pessoas e materiais
do centro cirúrgico. É composta de:
✔ Vestiário;
✔ Área de transferência (local de entrada e saída dos pacientes, onde ocorre a troca da maca da
enfermaria pela maca do centro cirúrgico);
✔ Expurgo (área de recebimento, limpeza, desinfecção e guarda de materiais e objetos utilizados no
centro cirúrgico, de onde seguirão para serem esterilizados e acondicionados para uso.
⮚ Zona limpa: é composta pelos setores de apoio e suporte no centro cirúrgico. São elas:
✔ Sala de operação.
⮚ preparação para a cirurgia: é responsável pela preparação adequadas dos pacientes para cirurgia, o que pode
incluir avalição pré-operatória, aconselhamento e preparação física.
⮚ Cuidados pré-operatório: responsável pelo monitoramento dos pacientes enquanto eles de recuperam da
anestesia, pela gestão da dor e pela detecção e tratamento de possíveis complicações;
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES
A prevenção de infecções é uma prioridade absoluta no centro cirúrgico, dado que os pacientes estão em um estado
vulnerável durante e após a cirurgia.
Aqui estão algumas das práticas mais importantes para a prevenção de infecções:
⮚ Higiene das Mãos: A higiene adequada das mãos é a medida mais simples e eficaz para prevenir a transmissão
de infecções. Isso inclui a lavagem das mãos com água e sabão ou a utilização de um desinfetante à base de
álcool antes e depois de cada contato com o paciente.
⮚ Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI): A equipe deve usar EPI adequado, que pode incluir luvas,
máscaras, óculos de proteção, aventais e outros, dependendo do procedimento.
⮚ Esterilização de Instrumentos e Equipamentos: Todos os instrumentos e equipamentos utilizados na cirurgia
devem ser adequadamente limpos e esterilizados para eliminar microrganismos.
⮚ Preparação do Sítio Cirúrgico: O sítio cirúrgico deve ser adequadamente preparado e desinfetado antes da
cirurgia. Isso pode incluir a remoção de pelos, a limpeza da pele com um antisséptico adequado e a aplicação de
campos estéreis para isolar a área.
⮚ Profilaxia Antibiótica: Quando indicado, os pacientes devem receber antibióticos antes da cirurgia para prevenir
infecções. A seleção, o tempo e a duração do antibiótico devem ser adequadamente escolhidos.
⮚ Manejo de Resíduos e Fluidos Corporais: Resíduos e fluidos corporais devem ser adequadamente manuseados
e descartados para evitar a propagação de infecções.
⮚ Controle de Fluxo de Pessoas: O número de pessoas e o movimento dentro do centro cirúrgico devem ser
minimizados para reduzir o risco de infecção.
⮚ Monitoramento e Vigilância: As taxas de infecção devem ser constantemente monitoradas, e qualquer
aumento deve ser investigado para identificar e corrigir as causas subjacentes.
Cada membro da equipe do centro cirúrgico tem um papel a desempenhar na prevenção de infecções, e a adesão
consistente a essas práticas é essencial para manter a segurança do paciente.
Verificação Pré-operatória
A verificação pré-operatória é um componente crucial da segurança do paciente no centro cirúrgico. Este processo
envolve uma série de checagens e preparações para garantir que o paciente esteja pronto para a cirurgia e que todos os
aspectos do procedimento estejam corretamente planejados e comunicados à equipe cirúrgica.
Alguns dos elementos principais da verificação pré-operatória incluem:
⮚ Confirmação de Identidade: A equipe deve confirmar a identidade do paciente, geralmente verificando o nome
completo, a data de nascimento e outras informações identificáveis. Isso é feito para garantir que o paciente
certo esteja sendo preparado para a cirurgia correta.
⮚ Verificação de Consentimento: O consentimento livre informado do paciente para o procedimento cirúrgico
deve ser verificado. Isso inclui a confirmação de que o paciente compreendeu os riscos e benefícios da cirurgia,
as alternativas disponíveis e o que esperar durante a recuperação.
⮚ Verificação do Procedimento e do Local Cirúrgico: A equipe deve verificar o procedimento que será realizado e
o local cirúrgico. Isso pode envolver a marcação do local da cirurgia no corpo do paciente, se aplicável.
⮚ Avaliação de Saúde: A condição de saúde do paciente deve ser avaliada, incluindo quaisquer condições médicas
existentes, alergias e a utilização de medicamentos. Testes pré-operatórios, como exames de sangue ou
imagens, também podem ser revistos neste momento.
⮚ Jejum: A equipe deve confirmar que o paciente seguiu as instruções de jejum para minimizar o risco de
aspiração durante a anestesia.
⮚ Preparação para Anestesia: A equipe de anestesia deve revisar a avaliação pré-anestésica do paciente e
confirmar o plano de anestesia.
⮚ Checklist de Segurança Cirúrgica da OMS: Muitos centros cirúrgicos utilizam a Lista de Verificação de Segurança
Cirúrgica da Organização Mundial da Saúde, que é uma ferramenta desenvolvida para reduzir os erros e os
eventos adversos que podem ocorrer durante a cirurgia.
Esses passos ajudam a garantir que o paciente esteja pronto para a cirurgia e que todos os membros da equipe
cirúrgica estejam cientes e preparados para o procedimento planejado. A verificação pré-operatória é um
componente chave da segurança do paciente e ajuda a prevenir erros cirúrgicos.
ANESTESIA X SEDAÇÃO
⮚ Anestesia são medicamentos potentes onde ocorre a perda de qualquer tipo de sensibilidade dolorosa com
perda de consciência e certo grau de amnesia.
⮚ Sedação são medicamentos que induzem a perda da sensibilidade à dor com conservação das demais
sensações, incluindo a consciência.
TIPOS DE ANESTESIA
⮚ Geral (inalatória, intravenosa e balanceada): modalidade anestésica indicada para cirurgias mais complexas e
de grande porte. Compreende um estado inconsciente e reversível, obtido por via inalatória e/ou endovenosa
que é caracterizado por:
✔ Amnesia (perda temporária de memória);
✔ Inconsciência (hipnose);
✔ Relaxamento muscular;
✔ Bloqueio dos reflexos autonômicos;
Não são passiveis de serem acordados, mesmo com estímulos dolorosos e perdem a capacidade da função
respiratória e necessitam de um suporte ventilatório.
⮚ Regional (periduaral, raquidiana e bloqueio de plexo nervoso): é usada em cirurgias mais simples, onde o
paciente pode permanecer acordado. Bloqueia a dor em apenas uma determinada região do corpo. A
complicação mais comum das anestesias raquidianas e peridural é a dor de cabeça, que ocorre quando há
extravasamento de liquor pelo furo feito pela agulha no canal espinhal. Essa perda de líquido provoca uma
redução da pressão do liquor ao redor de todo o sistema nervoso central, sendo esta a causa da dor de cabeça.
⮚ Combinada (geral e regional): é a utilização das duas anestesias – ministrando a peridural junto com uma
pequena dose de raquidiana.
⮚ Local: é usada para bloquear a dor em pequenas regiões do corpo.
FASES DA ANESTESIA
⮚ Indução anestésica: fase em que o paciente vai receber os primeiros medicamentos para início da cirurgia.
⮚ Fase transoperatória: o paciente mante-se anestesiado recebendo um fluxo constante de anestésico e oxigênio.
Nesta fase é administrado quantidades de soro adequadas para manter a PA e para o perfeito funcionamento
dos rins.
⮚ Recuperação pós-anestésica: fase do despertar do paciente. O tempo que o paciene leva para acordar é
variável.
TEMPO CIRÚRGICO
Todas as intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro tempos básicos:
⮚ Diérese (dividir, separar, cortar): consiste na separação dos planos anatômicos ou tecidos para possibilitar a
abordagem de um órgão ou região. Pode ser mecânico ou físico.
⮚ Hemostasia (hemo= sangue + stasis = deter): processo através do qual se previne, detem ou impede o
sangramento. Pode ser feito por pinçamento ou ligadura dos vasos, eletrocoagulação ou compressão.
⮚ Exérese (cirurgia propriamente dita): é o tempo cirúrgico fundamental, que consiste na realização do
tratamento cirúrgico.
⮚ Síntese cirúrgica (junção, união): procedimento utilizado para aproximar ou coaptar as bordas de uma ferida,
com a finalidade de estabelecer a continuidade dos tecidos e facilitar as fases do processo de cicatrização.
As complicações cirúrgicas são condições ou eventos adversos que ocorrem após o procedimento cirúrgico. As
amis comuns incluem: hemorragia, infecções, lesões em órgão circundantes eventos tromboemboliticos
venosos, complicações da anestesia, dor, hipotermia, náuseas e vômitos, arritmias, hipertensão, hipoxia,
hipertermia, hipotensão, oliguria, agitação.
É importante ressaltar que pontuações positivas mostram sinais de agitação, e pontuações negativas, sedação.
ESCALA DE GLASGOW
É uma escala utilizada com intuito de definir estado neurológico a partir da análise de seu nível de consciência.
Nem todos os pacientes podem ser aliados da mesma forma. Pacientes amputados e pacientes surdos, por exemplo,
não terão uma avaliação fidedigna, por isso podemos usar o campo NÃO TESTAVEL – NT.
Após fazer o somatório dos itens analisados, deve-se fazer análise da reação pupilar.
● Entre 13 e 15 – LEVE;
● Entre 9 e 12 – MODERADA;
● Entre 3 e 8 – GRAVE;
● Menor que 3 – COMA;
Paciente C.S.A, 48 anos, internada desde 09/10/2023, enfermaria 7, leito 5, realizou cirurgia de retirada de pólipo
uterino no dia 10/10/2023. Orientada autopsiquicamente e temporoespacialmente, Glasgow 15. Nega alergia, etilismo e
tabagismo. Relata hipotireoidismo, DM, hernia de disco região lombar e Soropositiva.
Ao exame físico:
CABEÇA:
● FACE:
✔ Olhos simétricos, pálpebras sem alterações, globo ocular sem alterações, esclerótica esbranquiçada,
conjuntiva normocoradas, pupilas isocóricas, fotorreagentes, córneas claras e transparentes.
✔ Nariz: simétrico, septo nasal alinhado, narinas pérvias, ausência de secreções.
⮚ Gengivas integras.
⮚ Palatos: íntegros.
CERVICAL: mobilidade preservada. Forma e voluma normais. Linfonodos não palpáveis. Pulso carotídeo rítmico,
TÓRAX:
● SISTEMA RESPIRATORIO:
● SISTEMA CIRCULATORIO:
● ABDOME:
● GENITALIA: ausência de linfonodos palpáveis em região inguinal. Diurese espontânea. SIC, eliminação intestinal
ausente desde a cirurgia. Genitália não examinada.
● REGIÃO POSTERIOR TORAX: pele integra, curvaturas normais, mobilidade preservada, dor em regão lombar
(relata hernia de disco).
● MMSS: força motora preservada, tônus muscular presente, linfonodos axilares não palpáveis, pulsos periféricos
palpáveis, enchimento capilar menor que 3seg., cacifo (-), AVP MSE, cateter 20, D2, sem sinais flogísticos,
fixação com filme transparente.
● MMII: força motora preservada, tônus muscular preservado, pulsos palpáveis, enchimento capilar menor 3
seg., cacico (-), sinal da bandeira (+).
DIAGNÓSTICO PRESCRIÇÃO
Risco de nível sanguíneo de glicose instável devido a 1- Realizar HGT 30’ antes das refeições e 2 h após.
condição de saúde. 2- Realizar rodízio dos locais de exame;
3- Realizar rodízio dos locais de aplicação da insulina.