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Condução da dor
Cirurgia ambulatorial
Anestésicos locais
Propriedades físico-químicas
› Potência : solubilidade lipídica
› Bloqueio diferencial sensoriomotor : concentração
› Duração da ação : afinidade proteica
› Latência : pKa
Toxicidade
› Neurológicos : parestesia da língua e lábios, gosto metálico, cefaleia, tinido,
turvação visual, sonolência, convulsão tônico-clônica.
› Cardiovasculares : hipotensão, taquicardia ventricular, fibrilação ventricular,
bloqueio AV, parada cardíaca.
› Respiratórios : apneia.
Lidocaína
› Mais utilizada
› Potência intermediária
› Baixa toxicidade sistêmica
› Início de ação : 1 a 2 minutos
› Duração : 1 a 2 horas
› Clinicamente, utiliza-se solução a 1% ou 2% com ou sem adrenalina
Bupivacaína
› Um dos anestésicos locais mais utilizados
› Anestésico aminoamida mais potente
› Início de ação : 5-10 minutos
› Duração : 4-8h
› Clinicamente é utilizada a solução a 0,5% com ou sem adrenalina
@lucianazds I medicina I 6° período
Vasoconstritor
› Prolongar a ação do anestésico
› Eficácia e segurança
› Observar o local a ser infundido
› Adrenalina
Anestésico ideal
› Ação em área delimitada
› Reversível
› Baixa agressão tecidual
› Início rápido, duração suficiente e potência adequada
› Boa penetração tecidual
› Não desencadear reações alérgicas
Técnicas anestésicas
› Tópica
› Infiltrativa
› Bloqueio de campo
› Bloqueios regionais (plexo braquial, nervo radial, nervo ulnar, nervo mediano,
nervos digitais, pentabloqueio do pé)
› Bloqueios do neuroeixo (epidural e raquianestesia)
Casos clínicos para cálculo de anestésico
1-Homem, 37 anos, 60 kg, comparece à sala de pequena cirurgia queixando-se
de ferimento em antebraço, que ocorreu há aproximadamente 1h, após quebrar
acidentalmente um espelho. Ao exame: lesão corto-contusa em antebraço
esquerdo, superficial, medindo aproximadamente 4cm, com discreto sangramento
ativo e sem contaminação grosseira. Você dispõe de Lidocaína 2%, sem
vasoconstritor, para a realização da sutura. Calcule a dose máxima, em ml, da
solução anestésica que poderá ser utilizada neste caso hipotético.
Cicatrização de feridas
Cuidados com a ferida cirúrgica
Mecanismos de cicatrização
› Primeira intenção : sutura, enxerto, retalho
› Segunda intenção: ferida deixada propositalmente aberta,
granulação/contração.
› Terceira intenção: ferida incialmente deixada aberta, remoção de
debrís/antibioticoterapia, fechamento mecânico.
Fatores que influenciam na cicatrização
› Infeção
› Hipóxia tecidual/ anemia
› Diabetes mellitus
› Radiação ionizante
› Idade avançada
› Desnutrição
› Deficiências de vitaminas e minerais
› Drogas
Cicatrização anormal
› Hipertrófica : respeita as bordas, melhora e regridem
› Queloide : não respeita as bordas, não regridem e predisposição genética
Complicações da ferida cirúrgica
› Seroma = acúmulo de fluido seroso em um tecido do corpo, geralmente em
uma área onde houve cirurgia ou trauma. Esse fluido é um líquido claro e
amarelado composto principalmente por plasma e proteínas.
› Hematoma = é um acúmulo de sangue fora dos vasos sanguíneos normais
do corpo, geralmente dentro de um tecido ou órgão. Ocorre quando um
vaso sanguíneo é danificado e o sangue vaza para os tecidos
circundantes, formando uma bolsa de sangue coagulado.
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Infecção em cirurgia
Cirurgia ambulatorial
Terminologia
› Infecção de sítio cirúrgico : ocorrem quando os patógenos se multiplicam
no local ou próximo de uma incisão cirúrgica, resultando em uma infecção.
Cursando em até 30 dias ou em até 1 ano, se próteses.
› Infecção cirúrgica : são aquelas decorrentes de uma complicação
cirúrgica. Geralmente elas comprometem qualquer tecido, órgão ou
cavidade envolvido na cirurgia.
Patogênese
Os fatores de risco associados ao hospedeiro são diabetes melitus, idade
avançada, desnutrição, tabagismo, obesidade, terapia imunossupressora, uso
sistêmico de corticosteroide, doença vascular periférica, malignidade e
tratamento neoplásico, sítio de infecção remoto concomitante, infecção pelo vírus
da imunodeficiência humana, insuficiência hepática e insuficiência renal.
Classificação
› Infecção de sítio cirúrgico superficial : acomete pele e tecido celular
subcutâneo
› Infecção de sítio cirúrgico profunda : acomete fáscia e músculo
› Infecção de sítio cirúrgico órgão/espaço : acomete sítios inferiores à
camada muscular, por exemplo a cavidade peritoneal.
ISC incisional superficial
A infecção ocorre em 30 dias após o procedimento cirúrgico e envolve apenas
a pele e o tecido subcutâneo da incisão, e o paciente apresenta pelo menos um
dos seguintes achados : drenagem purulenta a partir da incisão superficial,
organismos isolados a partir de uma cultura obtida assepticamente de amostras
de liquido ou tecido da incisão superficial, pelo menos um dos sinais ou sintomas
de infecção (dor ou sensibilidade, inchaço localizado, vermelhidão ou calor,
cultura positiva), diagnóstico de ISC incisional superficial estabelecido pelo
cirurgião ou pelo médico atendente.
ISC incisional profunda
A infecção ocorre em 30 dias após o procedimento cirúrgico se nenhum
implante permanente for feito, ou em 1 ano quando um implante é colocado e a
infecção parece estar relacionada ao procedimento cirúrgico, e envolve os
tecidos moles profundos da incisão. Acrescentado ainda, pelo menos um dos
seguintes achados: drenagem purulenta de uma incisão, mas não a partir do
@lucianazds I medicina I 6° período
Quadro clínico
› Geralmente 5-6 dias após
› Sinais flogísticos
› Ponto de flutuação
› Drenagem
Tratamento
› Estabelecimento de diagnóstico clínico de infecção e/ou sepse;
› Estabelecimento de “suposição com base em evidência” sobre a provável
natureza do(s) agente(s);
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Traumatismos superficiais
Cirurgia ambulatorial
Introdução
Os traumatismos superficiais podem ser fechados ou abertos. Traumatismos
fechados são as contusões leves causando edemas traumáticos, como as
equimoses, os hematomas superficiais. Os traumatismos abertos são os ferimentos.
O traumatismo é superficial quando o agente causador atinge a pele, o tecido
celular subcutâneo ou mesmo as aponeuroses e músculos.
A profundidade do ferimento superficial pode ser classificada em três graus:
primeiro grau (epiderme), segundo grau (derme) e terceiro grau (tecido
subcutâneo). A complexidade do ferimento superficial pode ser classificada em
simples ou complexo. A contaminação do ferimento superficial pode ser
classificada em limpo, limpo-contaminado, contaminado e infectado. O
tratamento dos traumatismos superficiais depende da classificação do ferimento
e deve ser realizado por um profissional de saúde.
› Estrutural : abertos ou fechados
› Profundidade : superficial ou profundo
Classificação
› Agente causador: incisos, contusos, perfurantes, perfuroincisos,
perfurocontusos e cortocontusos.
› Grau de contaminação : limpos, limpos-contaminados, contaminados, sujos.
› Complexidade : simples e complexo.
Agente causador
› Ferimentos incisos ocorre devido a instrumentos cortantes, possuem bordas
regulares e extremidades mais superficiais.
› Ferimentos contusos ocorre devido a instrumentos contundentes, possuem
bordas irregulares e retraídas, pontes dérmicas.
└ Edema traumático
└ Equimose
└ Escoriações
└ Hematomas
└ Feridas contusas
› Ferimentos perfurantes ocorre devido a instrumentos com extremidades
pontiagudas, possuem profundidade maior que diâmetro,
penetrante/transfixante.
@lucianazds I medicina I 6° período
└ 10 a 14 dias = orelha
└ 8 a 10 dias = tronco
└ 12 a 14 dias = dorso e extremidade
└ 10 a 14 dias = mão, pé e sola
└ +2 a 3 dias = adicionar para superfícies extensoras
Ferimentos em regiões especificas
› Couro cabeludo
└ Ferimentos superficiais = ponto simples com nylon 3-0/2-0, alopecia.
└ Moderada perda tecidual = retalhos
└ Grandes avulsões de couro cabeludo = periósteo integro, boa
vascularização, enxerto.
› Face
└ Pálpebras = sutura precoce com nylon 5-0/ 6-0.
└ Nariz = regularizar as bordas com nylon 4-0/5-0. Em mucosa utilizar fio
absorvível.
└ Orelhas = curativos compressivos, caso necessite de sutura utilizar nylon
3-0/4-0.
└ Lábios = sutura por planos com nylon 4-0/5-0. Em mucosa utilizar fio
absorvível.
› Extremidades digitais
└ Geralmente são complexos
└ Profundos (músculo, tendão, vascular, ósseo)
└ Utilizar nylon 3-0
└ Retalho/enxerto
└ Hematoma subungueal
Pequenos = gelo e analgesia
Maiores = drenagem e excisão
Tratamento específico
› Superficiais fechados
└ Resfriamento local
└ Imobilização
└ Elevação
└ Analgesia
› Superficiais abertos
└ Fechamento
└ Analgesia
› Limpo-contaminados
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Princípios
› Evitar tensão na pele
› Mínima lesão da epiderme
› Eversão das bordas
› Ressecção programada
› Evitar espaço morto
Incisões
As linhas de Langer são linhas topológicas do corpo humano que
correspondem à orientação natural das fibras de colágeno da derme. Elas foram
historicamente definidas pela direção em que a pele humana se divide ao ser
atingida com um ponto. As linhas de Langer são áreas de tensão na pele criadas
por estruturas de colágeno subjacentes e as feridas criadas paralelamente às
linhas tendem a assumir a forma de fendas estreitas, enquanto as lesões
perpendiculares ficam abertas porque são puxadas pela tensão.
Suturas
› Aproximação precisa das bordas
Retalhos
› Carregam seu próprio suprimento vascular
› Classificação
└ Quanto ao suprimento sanguíneo
└ Aleatório
└ Axial
› Quanto a composição
└ Pele
└ Muscular
└ Musculocutâneo
└ Fasciocutâneo
└ Osteocutâneo
› Axial
└ Retalhos peninsulares (continuidade)
└ Retalhos em ilha (desepitelizada)
└ Retalhos livres (microcirúrgicos)
@lucianazds I medicina I 6° período
› Métodos de movimento
└ Avanço
└ Direção reta
└ Transposição de Limberg
└ Rotação
└ Interpolação = segmentos de pele, áreas próximas
Zetaplastia
› Alongamento da cicatriz
› Soltar contraturas / reorientar o sentido da ferida operatória
› Transposição de 2 retalhos triangulares
› Ângulo determina o ganho tecidual
Enxertos
› Depende da vascularização da área receptora
› Classificação
└ Tipo
Autólogo
Homólogo
Heterólogo
└ Espessura
Pele parcial
− Epiderme + porção da derme
− Área doadora ainda apresenta componente cutâneo
− Se aderem mais facilmente
− Maior contratura secundária
− Indicado para cobertura de grandes áreas
Pele total
− Epiderme + toda a derme
− Área doadora fica desprovida de componente cutâneo
− Carrega apêndices cutâneos
− Maior contratura primária
− Pega é mais difícil
− Indicado para regiões menores e cobertura mais espessa
› Mecanismo de integração
└ Embebição nas primeiras 48 horas
└ Inosculação após 48 horas , conexões vasculares
└ Neovascularização forma-se novos capilares e fluxo normal entre 7 a 10
dias.
› Falha na pega
└ Hematoma
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└ Seroma
└ Vascularização inadequada
└ Cisalhamento
└ Infecção
› Cuidados após enxertia
└ Curativo = Brown
└ Imobilização
└ Elevação
└ Vigilância
@lucianazds I medicina I 6° período
Dermatoscopia
A dermatoscopia é um tipo de exame dermatológico não invasivo que tem
como objetivo analisar a pele de forma mais detalhada, sendo útil na
investigação e diagnóstico de alterações, como câncer de pele, ceratose,
hemangioma e dermatofibroma, por exemplo.
› Preto: Melanina
› Marrom
› Cinza
› Azul
› Amarelo: estrato córneo
› Branco: Fibrose/cicatriz
› Vermelho: vasos sanguíneos
Ceratose seborreica
› Tronco, membros superiores e face
› Pápula achatada, bem delimitada, amarelada ou rósea
› Aumenta de tamanho, torna-se rugosa e acastanhada
› Pseudocistos córneos
› Diagnóstico diferencial
› Tratamento
Acrocórdons
› Pediculada ou filiforme
› Consistência amolecida
› Múltipla/diâmetro variável
› Localizações comuns
› Condições associadas
› Tratamento
Dermatofibroma (histiocitoma fibroso benigno)
› Origem conjuntiva
› Consistência endurecida
› Tamanho variável
› Arredondado
› Hiperceratótico
› Predomina nas extremidades ou tronco
› Picadas de inseto
› Sinal da covinha
› Tratamento
@lucianazds I medicina I 6° período
Nevo
› Células névicas
› Originam-se de precursores da crista neural
› Tipos
└ Verrucoso
└ Melanocítico congênito
└ Melanocítico adquirido
Xantelasmas
É um pequeno depósito de gordura e colesterol que ocorre logo abaixo da
superfície da pele, especialmente ao redor dos olhos. É relativamente comum e
afeta principalmente adultos. Frequentemente, xantelasmas são associados a
níveis elevados de colesterol no sangue, sem ser contagiosos. Há diversas outras
condições de pele que se assemelham ao xantelasma, e o médico dermatologista
está apto a fazer o diagnóstico e tratamento corretos.
@lucianazds I medicina I 6° período
Podem ser tratados por meio de cirurgia da pele, com remoção e sutura sob
anestesia local; mas também com técnicas destrutivas, usando ácidos, laser ou
eletrocoagulação. Todos os tratamentos podem deixar uma pequena marca ou
cicatriz.
Ceratoacantoma
› Tumor epitelial benigno
› Áreas expostas ao sol
› Homens (3:1)
› Fase Inicial – “Mancha”
› Fase de Maturação – Lesão plenamente desenvolvida
› Fase de cicatrização – Cicatriz
› Tratamento
Lipoma
› Tumor benigno
› TCS cervical, costas, ombros, nádegas e extremidades
› Histopatologia
› Lipossarcoma
› Tratamento
Granuloma
› Tumor benigno vascular adquirido
› Pele e mucosas
› Lesão sólida, vegetante, friável
› Geralmente única
› Presença de corpo estranho
› Histologia
› Tratamento
Hemangioma
› Hemangioma x malformação vascular
› Senil – puntiformes / pápulas
› Infantil – Fases: proliferativa, estacionária e de regressão
› Tratamento
Linfangioma
› Excesso de tecido linfático
› Linfangioma cístico - higroma
› Linfangioma circunscrito – formas: clássica/localizada
› Tratamento
Neuroma
› Proliferação de axônios
› Lesão solitária
› Dolorosa/indolor
@lucianazds I medicina I 6° período
› Nodular
› Endurecida
› Trajeto de Nervos periféricos
Neurofibroma
› Neoplasia benigna
› Células da bainha de Schwann
› Solitárias/Múltiplas
› Nódulos cor da pele
Cistos
› Lúpia – não apresenta orifício
› Sebáceo (Epidermoide)
› Dermoide
› Hidrocistomas
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Lesões pré-cancerosas
Cirurgia ambulatorial
Papulose Bowenoide
› CEC in situ
› Clinicamente: múltiplas pápulas achatadas, marrom avermelhada ou violeta,
superfície lisa e brilhante, podem confluir formando placas.
› HPV
› Tratamento
Tumores malignos da pele
Os tumores malignos da pele são carcinoma basocelular, carcinoma
espinocelular, melanoma.
Carcinoma basocelular (CBC)
› Origem: camada basal
› Câncer mais comum em humanos (cerca de 80%)
› Metástase: Rara (0,00280% a 0,5%)
› Baixa mortalidade
› Se não tratado pode ocasionar dano tecidual extenso
› Idosos
› Homens > mulheres
› Peles claras
› Áreas fotoexpostas
› 2/3 superiores da face
› 30% no Nariz
› Mais comum: nódulo-ulcerativo com telangiectasias
› Fatores de risco
└ RUV
└ Caucasianos
└ Queimam muito
└ Bronzeiam pouco
└ Imunossupressão
› Manifestações clínicas
└ Lesões friáveis e difícil cicatrização
└ Sangramento fácil
└ Áreas expostas da cabeça e pescoço
└ Translúcidas
└ Borda perolada
└ Telangiectasias
└ Ulceradas
› Subtipos clínicos
└ CBC nodular
@lucianazds I medicina I 6° período
└ CBC pigmentado
└ CBC superficial
└ CBC esclerodermiforme
› Tratamento
└ Baixo risco
− Eletrocoagulação + Curetagem (97% cura)
− Crioterapia
− Imiquimode, 5-FU,
− Excisão cirúrgica
└ Alto risco
− Cirurgia micrográfica de mohs
− Excisão cirúrgica
› Seguimento
└ Prognóstico
└ Monitoramento
└ Fotoproteção
Carcinoma espinocelular
› Segundo mais comum
› Queratinócitos da camada espinhosa
› Pele e mucosas
› “lesão precursora”
› Idosos, pele clara, exposição solar crônica
› Sítios mais comuns: cabeça, pescoço e mãos / Face: 1/3 inferior
› Suspeitar de CEC: lesão queratósica, infiltrada e endurecida, aumento
gradual, ulceração
› Fatores de risco
└ RUV
└ Carcinógenos químicos
└ Cigarro
└ Úlcera crônica
└ Cicatriz queimaduras (úlcera de Marjolin)
└ Infecção crônica (osteomielite)
└ Radiação (raio X)
└ Infecção pelo HPV
└ Imunossupressão!!
› Tratamento
└ <1cm : Eletrocoagulação e/ou curetagem
└ >1cm : Excisão com margem 0,5cm
@lucianazds I medicina I 6° período
› Seguimento
└ Periódico
− Nos primeiros 2 anos: a cada 4 meses
− Nos próximos 3 anos: a cada 6 meses
└ Avaliação dermatológica, linfonodos, linfáticos, fígado e baço
└ Raio – X, TC, USG abdominal, Dosagem DHL e fosfatase alcalina
└ PET scan
Biópsias
Biópsia é um exame invasivo que serve para analisar a saúde e a integridade
de diversos tecidos do corpo como pele, pulmão, músculo, osso, fígado, rim ou
baço. O objetivo da biópsia é observar qualquer mudança, como alteração da
forma e do tamanho das células, sendo útil até mesmo para identificar a presença
de tumores.
Indicações
› Processos inflamatórios
› Processos degenerativos
› Processos imunológicos
› Doenças infecciosas e parasitárias
› Suspeita de alterações morfológicas
Princípios
› Avaliação clínica minuciosa
› Cuidados inerentes às cirurgias menores
@lucianazds I medicina I 6° período
› Amostra significativa
› Evitar: queimaduras, fibroses, infectadas
› Biopsiar área mais significativa
› Excisional, sempre que possível
› Margens de segurança
› Manipulação adequada
› Maior número possível de informações
Tipos
› Punção
› Incisional
› Excisional
› Punch
› Barbear (Shave)
› Curetagem
Biópsias
Tipo Característica
− Agulha fina
Material para exame citológico;
Líquido de cavidades corporais; mama; tireoide;
Baixo custo;
Regime ambulatorial;
Punção Complicações
− Agulha calibrosa
Material para exame histológico;
Estudo de órgãos intracavitários; mama; tireoide;
Baixo custo;
Regime ambulatorial;
Complicações
− Sempre que possível tecido doente + tecido sadio;
Incisional − Músculos, ossos, tecido subcutâneo, processos
inflamatórios;
− Cuidado: equimose pós-op.
− Diagnóstica e terapêutica;
Excisional − Margem de segurança;
− Complicações: infecção de ferida, distúrbios de
cicatrização, hemorragia, disseminação de células
tumorais.
@lucianazds I medicina I 6° período