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Introdução a nefrologia
11cm de comprimento, 3cm de espessura e 13 a 44g, geralmente no homem mais
pesado
Retroperitoniais
Hilo renal presente a arteria renal, veia renal, vasos linaticos, plexos e ureter
Anato
Introdução a nefrologia 1
Rim direito mais baixo, e inferior fica em contato com a L3 superior a T12;
rins fusionados pelo istmo, geralmente pelo lobo inferior, nao necessariamente
com tecido renal funcionante
suprimento sanguineo bem variado, com um vaso para cada lado em 30%, mas
podem haver multiplos vasos anomalos saindo ramos de arterias mesentericas,
iliacas rtc
RIM
Protegido pela fascia de gerota, psoterior e anterior, tanto rim como suprarrenal,
bem como a pararenal.
Espaço perirrenal - limitar qualquer afecção que possa aparecer no rim, como
sangramenot, infecção, esse espaço estará protegendo que isso se espalhe para o
abd.
Macroestruturas interna
Introdução a nefrologia 2
córtes
Introdução a nefrologia 3
VIA DE DRENAGEM URINARIA
Ductos coletores → ducto papilar → calice renal menor → calice maior → pelve
renal → ureter → bexida
e maiores 2-4
Vascularização
Aorta → arteria renal (20% do vol de ejeção cardiaca) → ramos da suprarenal e
urter/pélvico
variações anatomicas - polares, que saem de varias estruturas como aorta, renal, e
a mais comum é uma polar superior saindo da arteria renal. A implicancia disso é
esse rim para transplante, muito pequenas que nao tem onde conectat no novo
receptor, e esse setor da irrigação da polar fica sem irrigação, acaba atrofiando e
desaparecendo
Venosa
circulação → segue paralelamente ao trajeto arterial
Introdução a nefrologia 4
medula externa renal recebe pouca vasculatização mas com alto consumo, por
que??
Drenagem linfática
túbulos renais
cápsula renal
corpo adiposo pararenal
Inervação
ESTRUTURA RENAL
Nefrons
Introdução a nefrologia 5
estrutura funcional
após o nascimento não desenvolve mais nefrons, o que é eprdiod sofre uma
esclerose - importantes na fisiopato da DRC, pois o snefrons em volta assumem
a função daqueles perdidos, leva a uma esclerose desses também.
célula endotelial, com fenestras, com membrana basal revestida e por fora os
podocitos como barreira de filtração
barreira de filtraão ocorre por tamanho dos poros e pelas cargas negativa, a
maioria das protepinas são repelidas pois a maioria tem carga negativa. O
sangue é filtrado para o espaço do espaço parietal e depois passa ao glomerulo
para filtração
Introdução a nefrologia 6
Células endoteliais - revestem o lume dos capilares glomerulçares
membrana do endotelio tem alguns antihenos como HLA 1 e 2 e do grupo
sanguieno ABO
Funções:
FUNÇÃO TUBULAR
no homem 8% maior
Introdução a nefrologia 7
pode se ver que existe lesão renal ou não, sem falar a etiologia e demais
caracteristicas da lesão, so avalia a presença da disfunção.
mede no sangue e mede na urina
inulina e o padrão ouro, sendo infusão contínua, ideal para marcador de filtração.
Precisa fazer cateterização vesical para o calculo. Mais para pesquisa do que apra
clinica
Endógenos: geradas no organismo em taxa constante e eliminadas
predominantemente pela filtração glomerular
creatinina
Introdução a nefrologia 8
mulher 06-1,2
Conceito de creatinina basal →
Introdução a nefrologia 9
EFEITOS HUMORAIS DA FUNÇÃO RENAL
SRAA
Inicio:
Introdução a nefrologia 10
,liberação de urina mais concentrada - aumentar o volume extracelular por conta de
maior quantidade de sal, por conta disso esse mecanismo é ativado tentando reter o
maximo de agua possível - vasocontraição, estimulo da sede, adh vasopressina, e
aldosterona para reter mais agua.
Introdução a nefrologia 11
VITAMINA D
convertido nos tubulos proximais em forma ativa, a 1,25-dihidroxivitamina D3
AVALIAÇÃO URINÁRIA
toda vez que a diurese nas 24h <400ml é possível afirmar que há
comprometimento funcional do rim
Coleta de urina
Alterações na micção
Introdução a nefrologia 12
Disúria - geralmente por infecção urinaria
Polaciúria - tbm por infecção urinaria
Urgencia miccional
Nictiúria
Incontinencia urinaria - perda involuntaria de urina
Incontinencia urinaria paradoxal - perda por extravasamento pot conta de retenção
urinaria cronuca - hiprplasia prostativa e/ou bexiga neurogenica
RETENÇÃO URINÁRIA
pungente
adocicado ou frutado
Introdução a nefrologia 13
MICROSCOPIA
Dismorfico - glomerulopatia
isomórficos -
Quando a hematuria é considerada glomerular?
Introdução a nefrologia 14
Células epiteliais
Epitelio tubular renal - esfoliação do epitelio tubular
epitelio de trnasição - esfoliação do urotelio
Epitelio esacamoso
Cilindros
Cristais
Organismos - MO
Introdução a nefrologia 15
Transitórias - causas não renais, por exemplo na febre, exercicio, por isso
desaparece quando trata a causa base; intermitentente quando nao tem etiologia
clara e geralmente benigna
Ortostáatica - causada pela posição, geralmente mais jopvens e são proteinúrias
baixas, coleta urina durante o dia e a noite para ver a vriação sem nenhum
prognotico ruim
Persistente - não nefrótica ou nefrptica quando maior que 3,5gdia, quase sempre
biopsia renal pois fala em favor de lesão glomerualr (biopsia quando não é
diabetico)
SEMIOLOGIA RENAL
Inspeção
halito
paciente uremico novos tempos - odor de peixe, pois os pct não estao tao
uremicos assim
Pele
tom amarelado
Unhas
Linhas de muehrch
Palpação
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Percussão
Ausculta abdominal
Ponto ureteral superior - dor indica pielonefrite ou litiase renal
entre as cristas, tem o medio - fala a favor de litiase
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Dor renal
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✅
Distúrbio do ácido úrico
Produto final do catabolismo das purinas
Hipouricemia
Concentração de urato sérico <2,0 mg/dℓ.
Relativamente frequente.
Não existem evidências que associem baixos níveis de ácido úrico à redução de
sobrevida.
Encontrado em:
1. Esclerose múltipla
2. Parkinson
3. Alzheimer
4. Neurite óptica.
Causa
Medicamentos uricosúricos:
Contraste radiológico
Ácido ascórbico
Calcitonina
Glicerilguaiacolato
Sulfametoxazol-trimetoprima
Losartana
Benzobromarona
Atorvastatina
Fenofibrato
Hiperuricemia
Concentrações séricas de urato > 7,0 mg/dℓ. (início de precipitação de cristais de urato).
22% dos homens com níveis >9,0 mg/dℓ desenvolvem gota durante um período de 5
anos.
Quadro clínico
O espectro clínico de hiperuricemia abrange:
1.Fase assintomática
2.Gota aguda -> Reumatologia
4.Nefropatia aguda por ácido úrico - é caracterizada por IRA oligúrica ou anúrica decorrente
da precipitação de ácido úrico nos túbulos renais. Geralmente, esse tipo de IRA decorre da
superprodução e superexcreção de ácido úrico em portadores de linfoma, leucemia ou outras
doenças mieloproliferativas, especialmente após quimioterapia ou radioterapia, devido à lise
celular maciça.
Frequente
Principais causas
Idiopática, dieta hipossódica, dieta com alto conteúdo de frutose (xarope de milho,
açúcar, mel); Aumento do metabolismo dos ácidos nucleicos (anemia hemolítica,
doenças malignas hematológicas - linfoma, mieloma, leucemia. Etc
Combinado
Tratamento
Tratamento do distúrbio básico.
Modificação de fatores de risco e de estilo de vida.
Ajustes terapêuticos em casos de medicamentos.
Nefropatia aguda por ácido úrico
Mecanismo de lesão
Hiperuricemia prévia
Prevenção
Tratamento
E a diálise?
Apesar da terapia preventiva, 3 a 5% dos pacientes de alto risco desenvolverão a nefropatia
por urato. Após instalada, o tratamento da nefropatia por urato inclui:
-Hidratação;
-Alcalinização da urina (diminui a precipitação dos cristais de urato);
-Diuréti cos: furosemida e/ou manitol;
-Alopurinol: 200 a 800mg/dia;
-Diálise, se não responder ao tratamento clínico.
Vários fatores influenciam a dosagem do cálcio sérico, entre eles as proteínas séricas,
gamopatias monoclonais, desidratação, distúrbios do equilíbrio ácido-básico, entre outros,
portanto deve-se ter cuidado ao avaliar paciente com achado de hipercalcemia laboratorial. A
hipoalbuminemia, apesar de diminuir o cálcio total, não interfere na concentração de
cálcio ionizável. A calcemia deve ser corrigida de acordo com a concentração sérica de
albumina, conforme a fórmula a seguir.
Homeostase do cálcio
Transporte celular
A ingestão de cálcio é de cerca de 1g/dia, dos quais 300mg são absorvidos pelo intestino. O
cálcio é absorvido por mecanismo ativo através de metabólitos da vitamina D, principalmente
a 1,25-diidroxicolecalciferol (calcitriol); e absorção passiva por mecanismo paracelular por
meio de ATPase cálcio-dependente.
RENAL
A excreção do cálcio é realizada pelos rins, processo muito influenciado pelo PTH. Os
hormônios reguladores apresentam o seguinte papel no controle da calcemia.
PTH: tem secreção regulada pela calcemia, com variação inversa à sua
concentração. Age em ossos levando a aumento da atividade de osteoclastos e,
consequentemente, aumento da reabsorção óssea, portanto, aumentando a
concentração sérica do cálcio. O PTH também age nos rins, aumentando a
absorção tubular distal de cálcio e a excreção renal de fósforo. Além disso, o PTH
estimula a síntese de 1-alfa-hidroxilase nos túbulos proximais e, por conseguinte, a
conversão de calcidiol em calcitriol;
Único responsável por regular a excreção de cálcio - manter um balanço neutro, nos
casos das crianças um balanço positivo.
65% do que é filtrado nos glomérulos é absorvido no túbulos proximais por meio
paracelular e no ascendente espessa 25% para também; no contorcido distal e de conexão
por meio do transcelular; assim a fração de excreção gira em torno de 2%
Com maior absorção de sódio e por conseguinte água, tem a tendência de levar o cálcio junto
levando a um quadro de hipocalcemia e hipercalciúria. Quando já tem um aporte de volume e
sódio, não precisa reabsorver, que acaba saindo na urina - litíase renal associada
PTH
O PTH atua nos rins, nos ossos e nos condrócitos da placa de crescimento
Calcitonina
Hipercalcemia
Cálcio total maior que 10,5mg/dL
Como dito, vários fatores influenciam a dosagem de cálcio sérico - proteínas, gamopatias,
desidratação, disturbios ácido base e a hipoalbunemia tem de passar pela correção.
Sintomas inespecíficos
Causas
Causas importantes
Intoxicação por vit D - doses maiores a 40 a 100 mil UI dia - deposição da droga no
tecido adiposo demora semanas para eliminação
Hiperparatireoidismo primário
PTH: tem secreção regulada pela calcemia, com variação inversa à sua concentração. Age em
ossos levando
a aumento da atividade de osteoclastos e, consequentemente, aumento da reabsorção óssea,
portanto, aumentando a concentração sérica do cálcio. O PTH também age nos rins,
aumentando a absorção tubular distal de cálcio e a excreção renal de fósforo. Além disso, o
PTH estimula a síntese de 1-alfa-hidroxilase nos túbulos proximais e, por conseguinte, a
conversão de calcidiol em calcitriol
Sintomas inespecíficos, como letargia, fraqueza muscular, confusão mental, anorexia, náusea,
vômitos, constipação, poliúria e polidipsia.
O aparecimento dos sintomas também se associa com a velocidade com que aparecem a
hipercalcemia.
AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR
Verificar o PTH: este só pode ser interpretado juntamente com a dosagem de cálcio. A
presença de PTH elevado em pacientes com hipercalcemia e sem insuficiência renal faz o
diagnóstico de hiperparatireoidismo primário. As únicas outras possibilidades
diagnósticas são o uso de lítio ou a hipercalcemia hipocalciúrica familiar, que evolui com
fração de excreção renal de cálcio menor que 1%. A concentração de PTH diminuída é
compatível com as outras causas de hipercalcemia;
Tratamento
Reduzir cálcio sérico e tratar causa base
pacientes com sarcoidose e doenças granulomatosas devem ser tratados com dieta pobre
em
cálcio, corticosteroides e tratamento específico para causa.
Agora, calcemia maior que 14mg/d ou maior que 12mg /d com sintomas, devem receber
tratamento imediato.
HIPOCALCEMIA
Menor que 8 a 8,5 mg/dL ou cálcio ionizado inferior aos limites da normalidade.
Hipoparatireoidismo - o PTH
produzido pela paratireoide é
insuficiente para manter adequado o
metabolismo do cálcio. Causa mais
comum em adultos é a retirada das
glândulas paratireoides secundárias à
tireoidectomia.
Achados clínicos
Os sintomas dependem da severidade e da cronicidade da condição e estão relacionados
principalmente com a hiperexcitabilidade neuromuscular, além de alterações de dentes e
anexos, cardíacas e oftalmológicas. Intensidade varia de acordo com o grau de hipocalcemia e
velocidade de instalação.
Tetania - marca registrada da hipocalcemia aguda (Ca+ <7 - 7,5). Em casos leves pode
ter parestesias de extremidade e periorais e, em casos graves, o espasmo carpopedal,
alringoespasmo e contrações musculares graves. Os casos de tetania se iniciam com
parestesias acrais, ansiedade e hiperventilação. Achados clássicos: Sinal de Trousseau e
Chvotesk - indução do espasmo carpopedal ao insuflar o manguito por 3 minutos e o
segundo consiste na contração do músculo faciais ipsilateral ao se percutir o trajeto do
nervo facial.
Avaliação complementar
Realizar ECG
Os pacientes com IRC, a causa mais comum de hipocalcemia na maioria das estatísticas,
apresentam fósforo elevado, com fosfatase alcalina, creatinina e PTH também elevados.
Nesses casos, os níveis de 25-hidroxivitamina D estão usualmente normais, mas a 1,25-
hidroxivitamina D está diminuída.
Tratamento
Diferenciar entre hipocalcemia aguda ou crônica e a severidade dessas
Mineralização óssea
Desenvolvimento esquelético
Sinalização celular
Ingestão e absorção
Filtrado livremente
80 a 90% são reabsorvidos nos túbulos renais - 80% TCP e 5 a 10% TCD
NÃO é secretado
Causas
DIMINUIÇÃO DA INGESTÃO E ABSORÇÃO INTESTINAL> Alcoolismo e abstinência
alcoólica aguda (má abs intestinal e excreção urinária aumentada de fósforo); Má absorção
intestinal como na doença de Crohn, síndrome do intestino curto, doença celíaca, etc.
Quadro clínico
Geralmente com níveis de fósforo abaixo de 1,0 mg/dℓ
Diagnóstico
Ca sérico e urinário, FAL, PTH, Vit D
RTF (Reabsorção tubular de P) se calcula da seguinte maneira:
TRATAMENTO
Foco tratar a doença de base
Quando repor? Quando menor que 2mg/dL
Se assintomático - reposição VO
Sintomático - 1 a 1,9mg/dL reposição VO
Sintomático <1mg/dL Reposição IV (intolerância a VO)
Repor 1 mmol/kg de fosfato elementar (30-80mmol de fosfato) por dia. Dividir cada 8 a
6h
Ajustes:
Suspensão:
CAUSAS
Aumento da ingestão e absorção intestinal
1.Aumento do aporte de fósforo (raro)
2.Nefropatia aguda pelo fosfato
Diminuição da excreção renal
Quadro clínico
Geralmente são assintomáticos, a não ser que precipite com o cálcio.
A hiperfosfatemia altera o produto cálcio × fósforo e causa deposição de cálcio.
Quelante de fósforo
Hemodiálise
Hidratação EV
Diuréticos
Transmissão neuromuscular
Excitabilidade cardíaca
Tônus vasomotor
Pressão arterial
Crescimento e estresse
Distúrbios do magnésio 1
Absorção intestinal
transporte transcelular 25-60% pode chegar até 80%, pelos canais TRPM 7/6
CONTROLE RENAL
70% filtrado livremente
Os demais se dividem entre todas as partes do rim, sendo a fração de excreção na urina de
5mmol/dia
Túbulo proximal - Absorção passiva paracelular cerca de 10-25%
Porção asc espessa - tem proteínas transportadoras claudinas - cerca de 50 a 70% da filtração
Túbulos distal - 10% e tem um transporte fino, um transporte ativo pelos canais TRPM, dado
pelo magnésio intracelular - estrogênio e fator de crescimento podem aumentar a absorção
por aumento do número desses canais.
Hipermagnesemia
> 2,7mg/dL
Causas comuns associadas a drogas - laxativos, enema e catárticos - principalmente
associados a lesão renal, em que a chance de acumular é muito maior.
Distúrbios do magnésio 2
Neonatos nascidos de mães que receberam magnésio para eclâmpsia.
Insuficiência Adrenal.
Acromegalia.
Manifestações clínicas
Até 3,6 o pct costuma ser assintomático. A partir disso inicia sintomas como náusea e vômito.
Tratamento
O tratamento consiste na cessação da administração de magnésio.
Hemodiálise
IR + hipermanesia sintomática grave = hemodiálise
Hipomagnesemia
Clinicamente mais importante que a HiperMg
Síndrome de realimentação.
Distúrbios do magnésio 3
IBP + Diuréticos > Inibição da absorção intest?
Grandes queimados.
Fraqueza generalizada.
Convulsões
Tremores
Tetania (raro)
Palpitações
Coma
Morte
→ Prolongamento do intervalo QT e depressão do segmento ST. Há uma predisposição a
arritmias ventriculares. PCR
Podem ter aumento a resistência a insulina, fator de risco para progressão de DRC, fator
agravante para IRA e associada a doenças neurológicas - enxaqueca, AVC e epilepsia.
DIAGNÓSTICO
Se necessário:
Consequências envolvem:
Vasoconstrição
Distúrbios do magnésio 4
Agregação plaquetária
Inflamação
Estresse oxidativo
Disfunção endotelial
Calcificação vascular
TRATAMENTO
Distúrbios do magnésio 5
✅
Distúrbios do potássio
Talvez a que mais complique e mais grave para o paciente
Excretado quase exclusivamente pelos rins
Principal função seja nos potenciais de membrana na função neuromuscular - relação entre
concentração intra e extra
Grandes desvios de valores não são compatíveis com a vida, diferente dos demais, como
magnésio que precisaria de valores extremos para causarem dificuldades à vida.
Potássio no corpo 50mEq/kg, quase que exclusivamente 98% intracelular; o restante no
extracelular, cerca de 3,5 a 5 mEq/L. Diferença essencial para manter as membranas em
repouso
Distúrbios do potássio 1
INGESTA DE POTÁSSIO
por estar na maioria dos alimentos, fica difícil restringir para o paciente crítico, por
exemplo em hemodiálise, com alteração da função renal - pois muitos alimentos tem
muito potássio
REGULAÇÃO RENAL
Não se liga a proteínas então é filtrado eficientemente
A maior parte da excreção do potássio advém de secreção, após reabsorver elimina pela
secreção o que não quer, nas porções finais do túbulo renal acabam secretando aquilo que as
porções iniciais reabsorvem.
100% filtrado
Distúrbios do potássio 2
Vias transcelulares ativas - nessa parte do túbulo, nao foi encontrada nenhum transportador.
Ductos coletores
Aqui está secretando já, estimulado pela aldosterona, nível sérico de K, fluxo urinário,
injúria renal e oferta de sódio (muito relacionado com esse ultimo pela regulação do canal)
Distúrbios do potássio 3
Em suma, em condições normais, o rim é o responsável pela concentração sérica de
potássio. O íon é livremente filtrado (cerca de 800mEq/dia) e logo reabsorvido (em
média, 80 a 95% da carga filtrada). O túbulo proximal e a alça espessa de Henle
reabsorvem quase 90% do total. No túbulo proximal, a reabsorção é passiva, junto com o
sódio e água; na alça espessa de Henle, há um transportador específico
(Na+-K+-2Cl-). Isso permite que a quantidade de K+ que chega aos túbulos distais seja
semelhante à quantidade ingerida. Nesse momento, a excreção ou reabsorção do íon
dependerá da quantidade sérica de K+ e dos seus estoques celulares
Regulação hormonal
Após alimentar tem pico de insulina para mandar K pra dento das células ate que seja
excretado - por isso também não se dilui K+ em solução glicosilada e sim em SF.
O equilíbrio corporal de potássio é mantido pela fina regulação entre ingestão e excreção.
Cerca de 40 a 120mEq/ dia de potássio são excretados através dos rins (90% do total),
trato gastrintestinal e pele
Fluxo urinário: quanto maior o débito urinário nos ductos coletores, maior a
excreção de potássio;
Insulina - após uma refeição a liberação de insulina não paenas regula a glicemia,
mas também leva o K+ da dieta para dentro das células, até que os rins excretem a
Distúrbios do potássio 4
carga de potássio, reestabelecendo sua homeostasia.
Hipocalemia
Hipocalemia é definida como uma concentração sérica de potássio menor que 3,5mEq/L e é
um problema clínico comum. É frequente a coexistência de hipocalemia e alcalose
metabólica. Em parte, explica-se isso pelo fato de a hipocalemia aumentar a reabsorção
tubular proximal de bicarbonato e estimular a produção e a excreção de ácido pelo túbulo
distal (o túbulo distal aumenta a reabsorção de K+ em troca da excreção de H+)
(Assume para esses distúrbios que são medidas séricas, quando precisa diferenciar pode pedir
o urinário pra diferenciar, mas sempre partem do sérico.
Menos de 1% dos adultos com função renal normal que não recebem nenhum medicamento
desenvolvem hipo ou hipercalemia - bem pouco tem alteração sem nenhum fator
associado (Como vômito e diarreia).
CAUSAS
Extrarrenais - Ingesta inadequada (isoladamente é uma causa rara) pele pela sudorese
excessiva em grandes queimados, perdas TGI, vomitos, perdas gástricas; diureticos entram
mais em renal; Aumento da translocação de potássio do meio extra para o intracelular e
consequente hipocalemia tem suas principais causas a alcalose metabólica, uso de
medicações como teofilina, cafeína, insulina, beta 2 adrenérgicos. hipotermia e tireotoxicose,
perdas TGI acima ou abaixo do piloro, entre outras.
Distúrbios do potássio 5
Renal
Acidoses tubulares, acidose diabética, fanconi, fase diurética de obstrução ou ins r, NIA,
hiperaldoteronismo primário (por aumento da concentração de aldosterona - estimula o
túbulo coletor a reabsorver sódio à custa da excreção de potássio e bicarbonato o que
leva à hipocalemia e à alcalose metabólica associadas à hipertensão)
MEDICAMENTOS
Porção espessa da alça de henle tem o transportador, a furosemida se liga e bloqueia o canal
de cloro, acaba perdendo íons sódio, potássio cloro e volume - inibe o cotransportador sódio,
Distúrbios do potássio 6
potássio, cloro.
Situações de pseudo-calemia
Elevado número de leuc acabam absorvendo o K quando permanece muito tempo no frasco -
falsa hipocalemia
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
Aparecem quando <3meq - intensidade da hipocalemia
Velocidade de instalação da hipocalemia: na paralisia periódica hipocalêmica, há
manifestações mais graves para uma mesma concentração sérica de potássio, porque a
instalação é abrupta;
Doença de base: cardiopatia prévia, principalmente isquêmica, idade avançada e uso de
digital aumentam o risco de complicações da hipocalemia.
Distúrbios do potássio 7
Nas hipocalemias mais graves <3mEq/L
Tratamento
Inclui o tratamento das doenças de base
O grau de depleção de potássio corporal é variável, mas, como regra geral, para cada 1mEq/L
de redução na concentração sérica, há um déficit corporal total de 200 a 400mEq. Isso tem
uma implicação: após a correção da concentração sérica do potássio, podem ser necessários
vários dias de reposição para recompor os estoques corporais do íon (no compartimento
intracelular).
FORMAS DE REPOSIÇÃO
REPOSIÇÃO
Distúrbios do potássio 8
1º Passo: determinar déficit corporal de K
Para cada 1 meq a menos = déficit de 300mEq
2º Determinar se existe condição que leve a perda sustentada
Moderado
Grave EV
Se ta correndo periférico e tem piora, pode pegar acesso venoso central para agir mais rápido.
CASO 1
64 anos, câimbra, vômitos, parestesias, K<2,1 antecedente: ICFER → hipocalemia severa faz
reposição EV
3: entao <2,5 EV
Distúrbios do potássio 9
Pode cair na prova a via de adm de potássio em caso de hipocalemia, dependendo do valor de
potássio qual a melhor forma de reposição. Em caso de hipocalemia leve, moderada ou severa
qual melhor via. Cai um valor, tipo potássio <2,5, e a gente tem que dizer qual a melhor via
de reposição baseado se é leve, moderada ou severa. (bem de boa)
VIA E VELOCIDADE
KCl deve ser diluído, para reposição inicial, em soro fisiológico, pois o soro glicosado pode
levar a uma queda adicional transitória do potássio sérico, pela liberação de insulina
secundária à administração de glicose, o que pode agravar os sintomas do paciente
Hipercalemia
Definida como concentração de k+ >5,0mEq / L
Dos distúrbios eletrolíticos, a hipercalemia é um dos mais graves e possivelmente letais, pois
uma rápida alteração na concentração do potássio pode gerar consequências imediatas e
ameaçadoras à vida.
A hipercalemia, em geral, deve-se à liberação de potássio das células ou à prejudicada
excreção renal.
Distúrbios do potássio 10
Atento a situações que mimetiza uma hipercalemia, por exemplo, coleta inadequada, uso de
scalp fino, garroteamento firme, vácuo do tubo seco e um longo tempo entre a coleta e o
processamento do exame. Aumento do número de células: leucocitose importante,
poliglobulia ou trombocitose. A dosagem deve ser repetida usando-se amostra de sangue
fresco heparinizado colhido cuidadosamente para evitar hemólise.
Distúrbios do potássio 11
Retira medicamentos devagarinho, começa tirando IECA ou BRA e assim por diante, para
saber qual medicamentos pode estar causando, caso o pct tome muitos dessa lista, por
exemplo.
Distúrbios do potássio 12
Função renal reduzida é uma das principais causas de hipercalemia, especialmente quando
associada a outros fatores (por exemplo, uso de IECA). Tanto a Insuficiência
Renal Aguda (IRA) quanto a Crônica (IRC) podem cursar com aumento sérico de potássio.
Entretanto, na IRC só costuma haver hipercalemia quando o clearance de creatinina está
muito baixo (<15mL/min).
Se houver qualquer indício, deve-se confirmar (por exemplo, hemólise, icterícia, aumento de
desidrogenase lática).
A insulina promove a entrada de potássio nas células, logo, em condições normais, a ingestão
de glicose (que estimula a secreção endógena de insulina) minimiza o aumento de potássio
sérico induzido pela ingestão concomitante de potássio na dieta. No entanto, no diabetes
mellitus descontrolado, a combinação de deficiência de insulina com a hiperosmolalidade
induzida pela hiperglicemia frequentemente leva à hipercalemia, mesmo que o paciente tenha
seus estoques depletados pelas perdas primárias de potássio na urina.
Clínica
Pode causar sintomas inespecíficos
Distúrbios do potássio 13
Assim, um paciente com IRA pode ter alterações significativas de ECG com potássio de 6 ou
7mEq/L; já indivíduos com IRC podem ter ECG normal com potássio sérico de 8mEq/L.
Outros exames devem ser solicitados como função renal, gasometria e urina tipo i para
sugerir a causa; glicemia, cetonúria suspeita de cetoacidose diabética; exames de função
adrenal em suspeita de doença de Addison; perfil hemolítico; gradiente transtubular de
potássio.
Tratamento
Não é tratamento usar antagonista de efeitos de membrana, como o cálcio (gluconato de
cálcio, é pra estabilizar a membrana e tratar a arritmia por exemplo, mas não é para tratar
o potássio).
tem terapias que movem o potássio para intra e alguns que eliminam para fora do corpo
Distúrbios do potássio 14
De acordo com a severidade da hipercalemia, a terapêutica pode incluir:
Medidas que não alteram o potássio sérico, mas promovem a estabilização elétrica
da membrana celular;
Essas medidas não reduzem o pool corporal de potássio, mas dão tempo para que as
terapias capazes de remover o excesso de potássio do corpo possam agir. Essas
medidas são usadas primariamente em 3 situações: pacientes com hipercalemia e
alterações eletrocardiográficas; pacientes com potássio sérico maior que 6,5 a
7mEq/L; pacientes com potássio sérico <6,5mEq/L, porém aumentando
rapidamente. São medidas:
Distúrbios do potássio 15
Avaliação:
Pergunta de prova: Determinar se é hiper K
1º pra avaliar - determinar ser hipercalemia K grave se tem K>6,5 OU alteração em ECG
Fazer manejo emergencial
Gluconato
GLICOINSULINA
Distúrbios do potássio 16
Insulina regular 10 unidades e outras variações de dosagem
BETA ADRENÉRGICO
MANEJO EMERGENCIAL
Distúrbios do potássio 17
DIURÉTICO DE ALÇA
Distúrbios do potássio 18
HD > DP remoção
Importante: dosar o K+ vários horas após e não dosar imediatamente após a sessão
EFEITO REPOTE - depois ele normaliza, após a dialise esperar pelo menos 2 a 3 h para ter o
resultado fiel. Efeito rebote (LIC → LEC)
Banhos pobres em potássio - em hipercalemia refratárias quando pct já fez muita diálise e nos
exames de controle o K+ não resolve e também pode ser usado em outros casos.
LEMBRANDO INDICAÇÕES DE DIÁLISE
Ambulatorial
Hidroclorotiazida pode ser usado tanto quanto furosemida
Distúrbios do potássio 19
☑️
Doença cística renal
Lesões mais comuns encontradas
Grande e heterogêneo conjunto de doenças
Pode ser isolada ou parte de uma síndrome maior - doenças hereditárias /
adquiridas ou de desenvolvimento renal
Manifestação isolada ou parte de uma síndrome
Desenvolvimento de cisto renal com variação de numero e frequente
classifica em simples e complexos
Característica comum; desenvolvimento de cistos renais com variação de tamanho,
nº e frequência
Cisto simples
Lesões renais benignas comuns em 25% da população
Maior que 50 anos, homens
65 a 70% das massas renais incidentais
Únicos ou múltiplos uni ou bilaterais → geralmente únicos e no córtex renal
FATORES DE RISCO
Envelhecimento
Nefrolitíase
tabagismo
Hipertensão
disfunção renal
Classificação de bosniak
3. cisto categoria IIF - Podem conter vários septos finos, espessamento de sua
parede ou do septo; Pode conter calcificações que podem ser espessas e
nodulares, mas não mensuráveis; Realce de contraste está presente. Lesões
renais ≥ 3 cm também estão incluídas nesta categoria
Acompanhamento - pode fazer 6 meses depois e rotina anual por no mínimo 5 anos
OU seguimento 3, 6 e 12 meses após o exame inicial e depois a rotina anual.
4. Cisto categoria III - lesão cística, com parede grossa espessa, irregularidade
de septo e parede e/ou conteúdo não homogêneo, calcificação grosseira e
40 a 60% malignos
Sintomas e sinais:
GERALMENTE ASSINTOMÁTICOS
Terapias cirúrgicas
2. Para pessoas de 40 a 59 anos: deve haver pelo menos dois cistos em cada rim
para suspeita de doença policística.
3. Para pessoas com 60 anos ou mais: deve haver pelo menos quatro cistos em
cada rim
Dor abdominal
Evolução
Cerca de 60 70% evoluem para DRC 5D até os 70 anos
Hipertensão
Tratamento
tratar a hipertensão
Prevenção
Evitar ITU
Tratamento
Definição e classificação
Presença de anormalidade da estrutura ou função renal, presente por mais que
3 meses - Geralmente é secundária a diversas etiologias que resultam em lesão
dos néfrons
Historia de transplante renal - o fato de ter transplante não significa que está curado,
continua sendo um doente renal crônico, mesmo sendo a melhor terapia.
Exames de imagem
São especialmente importantes para analisar a presença de obstrução do trato
urinário, cálculos renais, cistos ou massas renais, patência de artérias e veias renais
com análise de fluxo sanguíneo, presença de refluxo vesicoureteral ou bexiga
neurogênica. Os exames mais comumente utilizados são ultrassonografia,
tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética e cintilografia.
USG de rins e via urinária é o exame de escolha.
São alterações
rins policíticos
hidronefrose
Epidemio e fisiopatologia
Sintomas se manifestam quando já existe uma perda importante da função renal
Etiologia
DM é a principal causa
HAS é a principal causa no Brasil 32,2% dos casos seguida de DM, dados de
2010.
outras causas:
A maioria dos portadores de doença renal crônica em estágio 4 irá evoluir, nos
próximos meses a poucos anos, para estágio 5 e necessitar de uma modalidade de
terapia de substituição renal para manutenção de sua saúde.
Por isso encaminha com o nefro por conta da injúria renal ser mais difícil. A partir do
estágio IV se discute qual tipo de tratamento o paciente deseja fazer
Até o IIIA pede-se os exames anuais, a partir disso as complicações aparecem com
mais frequência como hipovitaminose, potássio aumentado, anemia;
Deficiência de ferro
VO
Sulfato ferroso - 1cp 40mg três vezes ao dia, nos intervalos de refeição
ENDOVENOSO
Deficiência de EPO
Critérios de inclusão - manda através de um documento de alto custo para
medicação
1. Estágios 3 a 5
3. Reservas adequadas de ferro - pois precisa de substrato para que faça efeito
A medicação é alfapoetina
EFEITOS COLATERAIS: hipertensão arterial de difícil controle, aplasia pura da
série eritroide (Raro). Cuidar em pacientes com neoplasia!!
1.50-100 UI/kg, via SC, divididas em uma a três aplicações por semana
HEMODIÁLISE
1.50-100 UI/kg, via SC, divididas em uma a três aplicações por semana
Hemodiálise mexe muito mais com o equilíbrio do paciente levando a chance maior
de infarto durante a terapia do que a dialise peritoneal
HAS -> 80% dos pacientes com DRC possuem hipertensão arterial (NHANES)
(como causa ou consequência). Comum HAS isolada
Desnutrição
Alterações vasculares
Arteriosclerose
Calcificação vascular
Tratamento e evoluções
Quando chega no estagio IV:
Lei permite que em estagio V com clearence baixo que faça o transplante com
doador vivo antes de iniciar qualquer uma dessas modalidades.
Diálise peritoneal
Doador vivo
Não precisa retirar os rins que não funcionam mais para não expor além de
ser retroperitonial- pode colocar na fossa ilíaca para que se precise mexer
ou biopsiar está mais perto e não retroperitonial, mas perde a proteção que
teria - por exemplo, para dirigir esperar 6 meses para risco de lesão.
ABO
PRA
Cross-Match
Exame - painel de 0 a 100% (teoria de anticorpos se 100 quer dizer que rejeita
todos os anticorpos e 0 não rejeitaria nenhum)
Lista de espera por compatibilidade
Complicações clínicas muito relacionadas aos imunossupressores para
modular a imunidade e evitar a rejeição - quando chega para o transplante recebe
timoglobulina que funciona como se zerasse o sistema imunológico
Basicamente 3 medicamentos dentre eles predinisona, todos os dias para manter a
imunidade
Recomendação para interrupção da diálise
Tem aqueles que muito debilitados optam não dialisar, bem como a escolha do
pct em estagio V por exemplo.
Fome frequente;
Sede constante;
Perda de peso;
Fraqueza;
Mudanças de humor;
Náusea e vômito.
Tipo: 2
Fome frequente;
Sede constante;
Visão embaçada.
Complicações da diabetes:
Engloba todos os casos que os achados histológicos são característicos do diabetes, mas
que pode ter influência adicional de outros fatores, que dependendo tem maior
probabilidade de uma injúria renal.
A albuminúria pela urina e a TFG pela creatinina - na amostra casual de urina intervalo de 3 a
6 meses, dependendo do resultado da albuminúria e também dos outros fatores relacionados a
saúde do paciente.
Screening
DM2 no momento que dg já deveria pedir TFG (creatinina); que todos problemas a mais
estejam compensados para que os valores sejam fidedignos.
Albuminúria >14 mg/L sugere risco aumentado de CV e renal; mas o ponto de corte é 30, não
diminui o ponto de corte porque:
Menos de 5 anos da doença é um tempo muito pequeno para a diabetes causar algo tão
abrupto e progressivo;
Nefropatia diabética
Complicação crônica que acomete 35% dos pacientes com dm tipo 1 e sendo principal causa
de morte; afeta cerca de 10-40% dos pacientes com DM II em que a principal causa de morte
é a DCV.
Sobrevida do paciente com ND
aumento da mortalidade
HAS
Características clínicas
Mudanças funcionais e estruturais:
Focal ou glomérulo esclerose nodular - mais características mas não mais frequente
Nos últimos anos tem sido reconhecido que essa evolução nem sempre acontece, já que há
pacientes que perdem filtração glomerular sem desenvolver albuminúria, fato associado a
fatores múltiplos como hipertensão, dislipidemia, obesidade e idade.
ND E RETINOPATIA
DBT I
Quase sempre têm outros sinais de doença microvascular diabética, como retinopatia e
neuropatia.
DBT II
Patogênese
Muitas vias podem levar a nefropatia diabética, muitas situações ocasionados.
Expansão mesangial
Estágios iniciais - aumento variável no número e tamanho das células mesangiais associado a
um aumento da deposição de MEC.
Estágios posteriores - perda geral de células mesangiais.
Hiperfiltração glomerular
Um dos principais mecanismos de lesão renal comum em fases precoces (por isso no
inicio pode ter TFG aumentada). É reversível com controle glicêmico.
Mecanismos da proteinúria
Paciente diabético perde proteína:
Hipertrofia renal
rins podem aumentar vários centímetros - professor nunca viu esse super aumento
Hipertrofia Glomerular
CLASSIFICAÇÃO HISTOPATOLÓGICA
Controle glicêmico:
Alvo é uma glicada ≤ 7% - HbA1c > 8% e < 6,5% foram relacionados a maior mortalidade
Em microalbuminúria
Cuidar alteração de creatinina sérica, potássio sérico e TFG e realizar restrição de sódio e
potássio, ou que possa adquirir hipercalemia, nesse caso deve ver se existe um fator que
pode ser corrigido, procurar acidose metabólica secundária, ver se não tem medicamento
causando - em relação a TFG com IECA ou BRA no máximo reduzir 30%, se reduzir
mais é preciso suspender, a causa mais comum é estenose de artéria renal.
Controle glicêmico
HbA1c >8 e <6,5% foram relacionado a maior mortalidade - portanto o alvo ficou em
≤7%
Uma das complicações da metformina com TFG reduzida sem alteração de dose é acidose/
alcalose.
Estágio IV e V - Doença renal do diabetes grave
Não DHI (Diltiazem / Verapamil) -> Efeito (Estudos BCCDs e BCCnds) -> Usar em
combinação com IECA/BRA.
Não DHI tiveram beneficio quando associados ao IECA ou BRA, assim como antagonistas
do receptor mineralocorticoide.
Espironolactona em doses altas realmente geram ginecomastia importante e disfunção sexual.
Pode levar à importante redução da albuminúria.
DM 2
Albuminúria >30mg/g
TFG ≥ 25 a 75 mL/min/1,73 m2
Diversos benefícios
Ação:
Inibe a absorção de glicose e sódio no túbulo proximal por meio da inibição do receptor
SGLT2, levando à glicosúria e natriurese.
Vantagens:
RESPIRATÓRIO
RENAL
tubulo proximal - o bicarboanto é filtado, por meio dos transportadores e bomba de ATP
manda mais hidrogenio pro fluido tubular, que se combina com o bicarnonato formando
ducto coletor - bomba de hidrogenio se combina com um tampão (amonia e acidos nao
titulaveis - fosfato, creatinina, urato e citrato que tem um certo limite de quanto
consehuem servir como tampão). amonia se liga ao H e forma o ion amonio que serve
como tampão.
RESPOSTA COMPENSAOTIRO
Hipo e hiperventilação e eliminação de h+ diante os sais (principalmente fostato e os outros
2/3 pelo amonio)
Defesa frente a um exfesso de acidos
gasometria venosa é mais para acompanhar um estado cronico do paciente - ex: IRC
arterial mais limitada a outros usos. no sangue venoso o PO2 é mais baixo que na arterial e a
saturação de O2 também é menor. em casos muito baixos pode ser erro de coleta.
ARTERIAL
coleta em arterias perifericas com circulação coleteral (pq pode trombosar ou enfim e
comprometer irrigação do local) - a mais usada é a artéria radial - após o teste de allen -
comprimir a arteria ulnar e radial, solta uma de cada ver e percebe a reperfusão. Primeiro
percebe a ulnar se é capaz de perfundir toda mão, caso não ocorra não indica fazer a
punção pois se algo de errado ocorra com a punção da radial parte da mão ficaria sem
irrigação por incompetencia da arteria ulnar.
femoral pode ser utilizada em instaveis com entativa alha na radial = evitar a braquial por
conta da proximidade do nervo mediano que pode ser puncionado por engano.
pode ser coletado com demais exames de torina, não aumentando o número de punções
DISTURBIOS AB SIMPLES
Simples é compensado
(professor gosta de pedir isso na prova, inclsuive a formaula para dizer)
Está dentro do esperado, pois está na faixa 2 pra mais ou pra menos.
Coletar tabmém creatinina, lactato, entre outros. para calcular o ânion Gap
O anion gap é a diferença entre a concentração plasmática do principal cation, sódio e dos
principais anions mensurados, cloreto e bicarbonato, que são os anions são mensurados. A
albumina é um dos principais componentes do anion gap - pacientes com albumina menor
que 4 precisa corrigir a albumina.
Normal ou hipercloremica - situalções que o ion GAp nao mexe, mas tem redução com perda
de bicarbonato e que reduz, como compensação o cloro aumenta - mas o ions GAP nao altera
Anio GAP aumentado - o bicarbonato diminui por compensatoria do anion GAP aumentando,
para tentar compensar a discrepancia.
DG preciso - ajuda entender a necessidade ou não de bicarboanto, como quando ion gap
normal
AG AUMENTADO
uma das causas aumento do acido latico - que pode ser L latica ou D latica
Respiratoria
cardiovascular
cerebrais
metabolico
Hipercalemia - repor potassio, dialisando, melhorando acidose - na maioria das vezes ajustar
pH melhora hipercalemia, mas não se deve esperar pois hipercalemia é mortal - enquanto isso
Cetoacidose diabetica tem correçõa boa com medidas clinicas, por isso não se dializa por ser
muito reversivel com tratamento clinico. A hemodiálise se perde glicose, comum fazer hipo
durante a sessão, com maneiras compensatórias por isso é mais comum nos pct diabeticos
Efeitos adversos do bicarbonato
Nos casos de acidose com AG aumentado repor bicarbonato apenas em casos severos - é
arriscado em IRC, IC descompensada pois junto com o bicarbonato tem sódio no prepararado
= hiperosmolaridade e sobercarga de volume.
TRATAMENTO
Não dilui em SF pois já tem sódio na composição por risco de hiponatremia e hipovoleima
ser maior.
Na velocidade depende da clinica, se existe ou não uma desidratação; paciente desidrato pode
ser uma reposição um pouco maior, por exemplo (de21ml/ h até 500)
CAD CETOACISE
pH serivp >6,9 não adm BIC; Se menos que <6,9 adm BIC (100ml de BIC + 400ml de agua
destilada)
Acidose da lesão renal
se ja era dialitico ou pre dialitico geralmente costuma dializar. menos comum se não tiver
esse parametro, com isso so repoem o bicarboanto pode ser manupulada ou repor com o
bicarbonato de cozinha mesmo o pó
ALCALOSE METABOLICA
Calculo do PCO2 é diferente que a acidose
duas fases
manutenção
hipoventila~~ao e hipercapnia
A diálise pode ser feita também, mas é bem menos comum pq as causas mais comuns
envolvem vomito e questão respiratória.
Mulheres e obesos tem menor quantidade de agua devido maior massa gordurosa e
menor massa muscular.
Cada compartimento líquido no organismo tem um soluto que, por seu confinamento àquele
espaço, determina o volume do compartimento.
VASOPRESSINA - ADH
Estimulo não osmótico está relacionado com a redução do volume circulante efetivo -
hipovolemia, hipotensão (comum na ICC e ascite) e que vão culminar na liberação do ADH.
AQP3 permeável a ureia, em casos de perda de água exacerbada, existe maior absorção
de ureia - aumento muito alto de ureia (por conta da desidratação, maior AQP 3
absorvendo mais, gerando desproporção ureia creatinina. Situações de hipovolemia, por
sangramento TGI, desidratação, IC são as principais causas - sempre pedir se tem
algum desses 3 quadros.
CONCENTRAÇÃO DE URINA
A habilidade de diluir e concentrar a urina possibilita grande flexibilidade no fluxo urinário -
Excreção de 0,5 a 25 litros de urina diariamente.
Reabsorção de água: 70-80% no TCP e o ducto coletor fica com a ação do ADH como
principais.
IC - primordial, redução do DC, com hipoperfusão renal e aumento da pressão venosa renal
resultando ativação de SRAA e retenção do sódio por estimulação do SRAA, sistema
simpático aumentando o ADH → LEVANDO A HIPERVOLEMIA
Tratamento congestão
leve (apenas US), moderada (Aumento simétrico do abd) e severa (distensão importante do
abdome).
Um dos mecanismos que gera a ascite → aumento da pressão do sistema porta, vasodilatação
periféricas e esplânquicas, aumento da resistência vascular, retenção de liquido e liberação de
ON, caindo o volume de sangue → ativação do sistema simpático e SRAA e começa a
aumentar a hipervolemia perpetuando isso. Aumento da pressão dentro dos capilares
sinusoides e fenestras, pode ocorrer perda de proteína no interstício e aumentar o volume; nas
Síndrome nefrótica
Proteinúria - adultos > 3,5g/dia e em crianças >1g/m2
Hipoalbuminemia <3,5g/dL
Edema - Palpável / Mole; Cacifo +3/4 a +4/4; Frio; Inicialmente em MMII; Periorbitário
pela manhã; Anasarca
Hipercolesterolemia
Causas primárias:
Perda maciça de albumina - muitas vezes outras proteínas são liberadas para suprir, e essas
carregam colesterol, gerando uma hipercolesterolemia absurda - geralmente tratando a causa
primária o colesterol diminui.
Causas secundárias (perda de várias prot): Doença renal do DM; Nefrite lúpica; Hep B e
Hep C; Amiloidose; Mieloma Múltiplo
Síndrome nefrítica
Proteinúrias não tão acentuadas geralmente menos que 3g dia
Causas
Fisiopatologia
Nos pct em hemodiálise → pesar o paciente antes da diálise e depois da diálise, para ajustar.
Peso seco é o peso pós diálise. O pct que não se sabe o peso, faz a avaliação total clinica
depois e observa o comportamento. Sempre comparando o peso.
Diuréticos
Outra forma é a bioimpedância - orientar principalmente nos pct que há duvida- ex: pct
sempre hipertenso, com remédios, que não aparenta edema, bioimpedância para avaliar a
quantidade de água e massa corporal.
USG para avaliar a volemia - avaliação de veia cava inferior
HIPONATREMIA
Mais comum, ocorrendo em 15 a 30% dos pct hospitalizados aguda e cronicamente.
Classificação
Sódio sérico
Tempo
A medida da [Na+] urinária é uma ferramenta útil para ajudar a diagnosticar essas
condições.
Hipovolemia:
Déficit tanto do Na+ corporal total como da água - mas Na excede água liberação de
vasopressina (de forma não osmótica) fazendo contração de volume.
Perdas TGI e sequestro para 3 espaço (pancreatite, peritonite, etc) diarreia ou vômitos e
vítimas de queimaduras.
Rins respondem à contração de volume (advindo da liberação não osmótica de vasopressina)
conservando Na e CL (quando funcionante). A urina vai ser hiperosmolar.
Diuréticos
Uma causa comum de hiponatremia hipovolêmica
Pois inibe a reabsorção de Na Cl na PAE - assim elimina mais na urina Na, K, etc.
Associada a concentração Na+ urinária alta
Nefropatias perdedoras de sal
Deficiência de mineralocorticoide
não consegue absorver mais sódio que deveria, tendo Na na urina acima de 20mmol/L
Hipervolemia
Todas elas estão associadas à diminuição da excreção de água - IC. falência hepática,
síndrome nefrótica e DRC.
Hipervolemia no S venoso
Diagnóstico de exclusão.
Defeito:
B) ↑ Produção de ADH
C) Aumento da incorporação das AQ2 (mutação V2)
Características:
Euvolemia
Edema cerebral
RESUMO HIPONATREMIA
Correção
4. Possível questão de prova ou dentro de alguma questão: Quantos mEq de Na+ tem no soro
glicosilado para reposição diante hiponatremias? Não tem sódio na solução glicosilada.
Complicação da correção excessiva - Desmielinização osmótica
Afeta, com mais frequência, a ponte central do tronco encefálico, portanto, também
denominada mielinólise pontina central.
Enquanto a mielinólise pontina central foi originalmente considerada uniformemente fatal,
evidências mostram hoje que um número substancial de pacientes pode ter alguma
recuperação.
Tratamento da desmielinização: Desmopressina: 2-4mcg EV o SC cada 6 a 8h.
Ideal controlar o sódio de 2/2h quando está se fazendo a correção - um ajuste fino
HIPERNATREMIA
>145 mEq/L
Um dos mais comuns em pacientes hospitalizados
Hipernatremia é a principal causa de hiperosmolaridade
Se classifica da mesma forma que a hiponatremia, com base na quantidade de sódio e na
perda volêmica.
Administração de manitol
DM descompensado: Glicosúria
Rins são estimulados a conservar água A urina pode ser iso/ hipotônica
e sódio
Sódio urinário >20mEq
Urina hipertônica
Osmolalidade sérica aumentada na
Concentração urinária se sódio é baixa diurese osmótica
<20 mEq/L
Hemoconcentração: hematócrito /
proteínas plasmáticas estão elevadas
Exame físico
Sinais de hipovolemia
Aumento da FC, hipotensão ortostática, alteração do estado mental
Diabetes insípido
O diabetes insípido (DI) é caracterizado por poliúria e polidipsia
Causado por defeitos na ação da vasopressina
Podem ser diferenciadas por avaliação clínica, com medida dos níveis de vasopressina e
resposta a um teste de privação hídrica, seguido de administração de vasopressina
1. CENTRAL
2 -Atrofia óptica
3- Surdez
SÍNDROME DE WOLFRAM
Características da DI central:
Pacientes apresentam necessidade constante de beber líquido, com predileção por água
fria, e tipicamente apresentam noctúria
Em contraste, o bebedor compulsivo de água pode contar uma vaga história do início e
tem grandes variações na ingesta de água e no débito urinário. A noctúria não é frequente
nos bebedores compulsivos de água
Diagnóstico e tratamento
Congênito menos comum - Tipos hereditários de DI são causados por mutações em genes
para receptores de aquaporinas ou vasopressina. Os volumes urinários são tipicamente
muito altos, e há risco de hipernatremia grave.
Adquirido - mais comum, raramente tão grave, mecanismos concentradores da urina estão
parcialmente preservados. Volumes urinários são menores que 3 a 4 L/dia
LÍTIO
Causa mais comum de DI nefrogênico
Condição ocorrendo em até 50% dos pacientes que recebem terapia com lítio a longo prazo
O canal epitelial de sódio (ENaC) é a via de entrada do lítio para as células principais do
ducto coletor - AMILORIDE
Causa infrarregulação da aqp2 no ducto coletor
Outras substâncias que prejudicam a habilidade de concentração urinária: Anfotericina e
foscarnet
DI GESTACIONAL
Aumento da vasopressinase circulante pela Placenta
Quadro clínico
Maioria das vezes relacionados ao SNC
Em crianças, a mortalidade por hipernatremia aguda varia de 10%- 70%. Cerca de dois
terços dos sobreviventes evoluem com sequelas neurológicas
A mortalidade em pacientes com hipernatremia crônica é de 10%
Os idosos e pacientes hospitalizados estão sob risco mais alto devido ao prejuízo da sede e
incapacidade de acesso livre à água independentemente
Tratamento
Avaliar Natremia cada 2h (Ajustar volume de infusão conforme novos exames seriados).
SG5% - 3 a 6mL/Kg/h ->> Usar 3ml/kg/h >> varia 1 mEq. Ex: 70kg x 3ml -> 210ml:
1meq (2100ml:10meq). Redução <145mEq/L: SG 1ml/kg/h até 140mEq
Caso clínico:
Qual distúrbio acomete o paciente? Diabetes insipidus central por TCE grave.
Doenças glomerulares
Diagnóstico
Como chegam:
Função renal
proteinúria
Glomerulopatias 1
parcial de urina
Hematúrias assintomáticas
infecção
nefrite intersticial
glomerulopatia
Proteinúria
Proteinúrias são:
Proteinúria isolada
Biópsia renal
alteração de função
Glomerulopatias 2
proteinúria nefrótica
Síndromes glomerulares
Lesão glomerular
padrão:
Glomerulonefrite pós-estreptocócica
Glomerulopatias 3
Quadro clínico súbito - edema, hipertensão (na nefrótica normotenso ou
hipotenso), oligúria (melhora na primeira semana), hematúria glomerular (até 1
ano para melhorar sem que implique num tratamento); Função renal (até 4
semanas melhora); uso do complemento (8 semanas, específico de C3).
Glomerulopatias 4
pior prognostico: HAS, proteinúria e alteração da creatinina
M hipercelularidade mesangial
E proliferação capilar
S glomérulo esclerose
Prognóstico
Masculino
HAS
Perda de FR
Glomerulopatias 5
Clinica
depende da idade
Exames
A maioria termina em biopsia quando tem proteinúria e hematúria que não são
discretas, pois acabam tendo valores mais relevantes levando a biopsia.
Tratamento
Glomerulopatias 6
Desde assintomáticos até sintomas urêmicos - dias / semanas que tem piora rápida
de função renal
resposta inespecífica a injúria glomerular grave
Apresentam
Glomerulopatias 7
A classificação e etiologia da GNRP baseia-se conforme resultados dos padrões de
imunofluorescencia
1. goodpasture - linear
2. Imunocomplexos - granular
Síndrome nefrótica
Glomerulopatias 8
O marco é a proteinúria nefrótica
alteração da barreira do glomérulo que deixa mais suscetível a passagem de
proteínas
Hipoalbunemia → edema
Cuidar para fazer tratamento com heparina porque esses pacientes sao suscetíveis
a fazer trombose - tem tendência a cursar com trombofilia adquirida devido perda
urinária de anticoagulantes e aumento da síntese hepática de pro coagulantes, além
de síntese maior de plaquetas.
Suscetível a infecções, principalmente por germes encapsulados, como
pneumococo; podem ter peritonite bacteriana espontânea, quando paciente cursa
com ascite e leva a peritonite espontânea.
Glomerulopatias 9
Doenças de lesões mínimas
principal causa de síndrome nefrótica em crianças 80 a 90%
exames
MO - sem lesões glomerulares por isso é chamada de lesão mínima
Normal em vermelho**
Anormal do outro lado que forma espiculas e a proteína vai embora por perda dessa
barreira;
Tratamento
Glomerulopatias 10
inibidor da calcineurina / ciclofosfamifa - naqueles com recidiva frequente e
corticoide independente
GESF PRIMARIA
Glomerulopatias 11
Tratamento
Nefropatia membranosa
Formas primarias 70% dos casos
TRATAMENTO
Imunossuprimir quando tem prognostico ruim - esquema ponticelli
Glomerulopatias 12
Glomerulonefrite membranoprolierativa
Pode-se apresentar a qualquer idade + crianças mais velhas e adultos jovens - igual
entre homens e mulheres
Glomerulopatias 13
Pode ser primaria ou secundaria que pode ser devido infecções (hep C, B HIV,
Esquistossomose) LES e neoplasia (Leucemia linfoma).
Manifestação:
30 a 40% abrem o quadro com síndrome nefrótica; 25%, com síndrome nefrítica
clássica e o restante, com proteinúria isolada associada ou não à hematúria
microscópica.
Dieta hipossódica, não se deve limitar ingesta de proteína para não agravar o
risco de desnutrição desses pacientes
Glomerulopatias 14
Tromboprofilaxia
Glomerulopatias 15
🔃
Injúria renal
Injúria renal 1
Definição de acordo com os estágios (grau de comprometimento)
Injúria renal 2
Principais causas de IRA
PRÉ- RENAL
perfusão renal prejudicada com resultante menor na pressão de FG
Causas
Perdas gastrointestinais
Perdas renais
Injúria renal 3
Fluido extra normal ou aumentado - diminuição no volume arterial efetivo
DC reduzido (IC)
IRA pode ser precipitada por agentes que prejudicam a vasodilatação arteriolar
aferente (agentes anti-inflamatórios não esteroidais [AINES]) ou a vasoconstrição
eferente (inibidores de enzima de conversão da angiotensina [ECA] e bloqueadores
do receptor de angiotensina [BRA]).
Tratamento
Se houver falha em restaurar o fluxo sanguíneo renal (FSR) -> NTA isquêmica
e injúria das células tubulares.
Nefropatia mesoamericana
Injúria renal 4
Nefrite intersticial crônica de comunidade agrícolas
RENAL
UTI: 2/3 dos casos de IRA são o resultado da combinação de perfusão renal
prejudicada, sepse e agentes nefrotóxicos
Injúria renal 5
A oferta de O2 no rim é bem maior do que sua demanda.
Entre os fatores tubulares desenvolvedores de necrose tubular aguda estão o
aumento de espécies reativas de O2
Fisiopatologia da IRA
Injúria renal 6
Autorregulação renal prejudicada
IECA / BRA
Injúria renal 7
Ou por hipotensão, semelhante aos AINES deve ter patologias prévias. Tratados
cronicamente.
Eliminados via filtração glomerular, e pode ocorrer toxicidade se a dose não for
ajustada para a alteração da função renal subjacente
Liga-se na borda em escova e são endocitadas → Interfere no metabolismo
energético da célula induzindo ao estresse oxidativo.
— IRA não oligúrica quase sempre ocorre com 7- 10 dias de tratamento com
gentamicina
Anfotericina
Decréscimo na TFG.
Hipocalemia e hipomagnesemia
Terapia antiviral - A maioria dos outros agentes antivirais não são nefrotóxicos
Injúria renal 8
intracelulares de aciclovir
Ganciclovir tem baixa nefrotoxicidade
Recupera com a suspensão da substância.
Acetaminofeno (paracetamol)
Varfarina
RNI > 3.
Obstrução dos túbulos renais por cilindros de células vermelhas do sangue.
Lesão renal aguda é uma condição comum naqueles que abusam de drogas e
podem ser resultado de nefrotoxicidade da droga, infecção viral coexistente, (vírus
da imunodeficiência humana [HIV], HCV), sepse, endocardite infecciosa,
rabdomiólise ou abuso de álcool
Tipos de IRA
1. NTA SÉPTICA
FR > 20 ipm
PaCO2 < 32 mmhg
Leucócitos > 12.000 ou < 4.000 mm3 mais de 10% de bastões ou metamielócitos
2. NTA NEFROTÓXICA
Injúria renal 9
Uso de nefrotoxina em tempo suficiente para níveis séricos nefrotóxicos precedendo
a IRA.
Ausência de outras causas possíveis.
São NÃO-OLIGÚRICAS.
Anúrica
oligúrica
Não oligúrica
Poliúrica
1. inicial
Injúria renal 10
d. Rim começa a perder a capacidade de excretar adequadamente os
compostos nitrogenados
2. oligúrica
3. poliúrica
4. recuperação
PÓS RENAL
Pode ocorrer nos quadros de obstrução bilateral do fluxo urinário ou em um
paciente com apenas um rim quando o único trato do fluxo urinário é obstruído
Injúria renal 11
UROPATIA OBSTRUTIVA: refere-se às alterações estruturais ou funcionais do trato
urinário que impedem o fluxo de urina normal.
Hiperplasia prostática
Doenças retroperitoneais
Linfadenopatia.
Bexiga neurogênica
Necrose papilar,
Coágulos de sangue
Carcinoma vesical
Intratubular
Injúria renal 12
UMA CAUSA OBSTRUTIVA DEVE SER EXCLUÍDA PORQUE INTERVENÇÃO
IMEDIATA PODE RESULTAR EM MELHORA OU RECUPERAÇÃO COMPLETA DA
FUNÇÃO RENAL
Cutâneo: prurido.
Manifestações renais
Injúria renal 13
DETERMINAR A CAUSA → Excluir ou corrigir ambas as causas pré-renais e
pós-renais
Exame físico
Diagnóstico laboratorial
Acidose metabólica
Hipo ou hipernatremia,
Hiperpotassemia
Hipo ou Hipercalcemia
Hiperfosfatemia
Injúria renal 14
Ultrassonografia com doppler (tamanho, forma, ecogenicidade, simetria, número
de rins, obstrução/estenose vascular e uropatia obstrutiva). Exames
contrastados devem ser evitados.
Biópsia renal
Injúria renal 15
Prevenção da IRA
1. Estabeleça o nível basal de função renal por dosagem de creatinina
Ht > 30%
Injúria renal 16
3. Evite o uso de drogas nefrotóxicas em pacientes com função renal já
comprometidas
Tratamento
EVITE HIPERHIDRATAÇÃO → Leva a edema, hipertensão, insuficiência
cardíaca e disnatremia
Indicação de diálise
1. Anúria – se hipervolemia
5. Hipervolemia ( EAP)
8. Intoxicações exógenas
Hemodiálise
Função: clareamento ou depuração de substancias do sangue
Controle de natremia
Controle de calemia
Controle de volemia
Injúria renal 17
controle de equilibrio acido basico
Controle de proteínas
Prescrição
Fluxo de sangue
Heparina
Fluxo dialisato
ultrafiltrado
Preferencias: VJD -> VFD -> VFE -> VJE -> SUBCLÁVIA
Prognóstico
A lesão renal aguda está associada a:
Altos custos
Mortalidade excessiva
Injúria renal 18
Desenvolvimento e/ou progressão da DRC e necessidade para diálise crônica
em sobrevivente.
No seu tipo mais severo (requerendo diálise agudamente), a IRA está associada à
mortalidade, variando de 15% em pacientes com IRA isolada até tão alta quanto
80% em pacientes criticamente doentes.
Uma grande coorte dos EUA encontrou a IRA estando associada a risco
aumentado em 8x de DRET quando comparado a pacientes sem IRA ou DRC
Injúria renal 19
✅
Métodos diagnósticos em
nefrologia
Os métodos de imagem mais comumente uti lizados incluem: ultrassonografia,
Tomografia Computadorizada (TC), Ressonância Magnética (RM), urografi a
excretora, arteriografia renal, cintilografia renal, uretrocistografia miccional e
urografia retrógrada.
USG
baixo custo
operador dependente
US doppler renal
RX
Simples abdominal
radiografia contrastada - vem perdendo o uso por tomo e por conta da baixa
resolução
é feito com injeção IV de contraste iodado para visualizar rim, vias urinarias e
bexiga
Urografia excretora
Ressonância magnética
Cintilografia
Biópsia renal
Contraindicação da biopsia
Quadro clinico mais comum - assintomático, alteração da função renal sem alterar
nivel urinário, pico de creatina de 3 a 5 dia após o uso do contraste. Retorno ao
basal entre 10 e 14 dia.
Fatores de risco
Diagnóstico
Hidratação
Outro medicamento utilizado que era relacionado com essa situação era NAC -
n acetilsisteina - não tem muito beneficio