Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
YR
A
CR
IS
TI
NY
08
31
514
33
79N
AY
U.T.I.
Técnica
I m e r s ão
U nida d e
RA
CR
IS
TI
N Y
08
31
51
43
37
9N
AY
RA
CR
IS
TI
NY
08
31
51
43
37
9N
AY
RA
CR
IS
TI
NY
08
31
51
43
37
BIOLOGIA 1
BIOLOGIA
9N
AY
RA
CR
IS
T
T
IS
CR
RA
AY
ANGIOSPERMAS
9N
37
43
51
Fruto § Caju – a parte suculenta é o pedúnculo floral e o fruto
31
verdadeiro é a castanha-de-caju;
08
Após a fecundação, a flor sofre uma grande modificação. § Maçã e pera – a parte comestível é o receptáculo
NY
De todos os componentes que foram vistos anteriormente, floral que envolve o fruto verdadeiro.
TI
acabam sobrando apenas o pedúnculo e o ovário. Todo o
IS
restante degenera, enquanto o ovário se desenvolve em fru-
Pseudofruto agregado ou composto
CR
to e em seu interior, o óvulo fecundado originará o embrião
que será envolvido pelo endosperma, formando a semente.
RA
§ Morango – existe um único receptáculo desenvolvido,
AY
no qual encontramos grande número de frutículos.
9N
Pseudofruto múltiplo
37
ou infrutescência
43
51
Origina-se do desenvolvimento de uma inflorescência, ou
31
seja, várias flores reunidas, como é o observado em cacho
08
de uvas, amora, jaca e espiga de milho.
NY
Representados por aqueles nos quais a parte que se desen- Cotilédone é a folha primordial do embrião, que pode ou
08
volve, tornando-se comestível, não é o ovário, mas outra não apresentar as reservas do endosperma da semente.
parte da flor. Assim, temos:
YN
TI
A tabela apresenta alguns critérios para diferenciar monocotiledôneas de eudicotiledôneas, além do próprio número de cotilédones.
RA
Monocotiledôneas
AY
Arroz, orquí-
5
dea, palmeira,
31
coqueiro,
08
trigo, abacaxi,
Fasciculada; Apresenta estru- Em geral, não forma tronco e não banana, cana
A U.T.I. 3
mente desenvolvida.
em tamanho. múltiplos de três. são dispostos irregularmente.
CR
AY
Raiz Flores Caule Folha Semente Exemplos
9N
37
43
51
31
08
Beterraba,
NY
feijão, café, soja,
TI
alface, amen-
IS
Têm estrutura Normalmente com cresci- doim, eucalipto
CR
tetrâmera ou mento em espessura. São
Geralmente é
Pivotante ou axial. pentâmera, isto comuns caules lenhosos.
larga, com nervuras
RA
é, os elementos Dois cotilédones com
Têm raiz em Os feixes vasculares reticuladas e
florais são em nú- ou sem reserva
AY
eixo principal. dispostos em círculo. bainha quase
mero de quatro ou
sempre reduzida.
9N
cinco, ou múltiplos Em muitas espécies
desses números. formam-se troncos.
37
43
51
31
08
MORFOFISIOLOGIA VEGETAL
NY
TI
IS
CR
Tecidos vegetais
RA
Meristema
AY
9N
O tecido meristemático é o responsável pelo crescimento e desenvolvimento de um vegetal. As células desse tecido são vivas, indiferencia-
37
das, pequenas, de parede fina, contêm vários vacúolos pequenos pelo citoplasma e apresentam capacidade de sofrer divisões sucessivas.
43
51
Os meristemas são responsáveis pela formação dos diversos tecidos que formam o corpo de um vegetal. Há dois tipos deles:
31
§ meristemas primários ou apicais, responsáveis pelo crescimento em comprimento e representados pela protoderme,
08
§ meristemas secundários ou laterais, responsáveis pelo crescimento em espessura e representados pelo câmbio e
N
TI
pelo felogênio.
IS
CR
Meristema apical
Meristemas primários:
RA
Protoderma
AY
Meristema fundamental
Procâmbio
9N
Líber
7
Lenho
Epiderme
33
Parênquima
14
Feixe liberolenhoso
5
Câmbio
}
Meristemas
31
U.T.I. 3
NY
Caule Caule
TI
estrutura
estrutura secundária
IS
primária
CR
A
207
YR
AY
paredes com reforço de celulose.
9N
É o tecido mais externo dos órgãos vegetais em estrutura
§ Esclerênquima: é um tecido mais rígido que o co-
primária, sendo substituída pela periderme em órgãos com
37
lênquima, encontrado em diferentes locais do corpo de
crescimento secundário. Geralmente é composta por uma
43
uma planta. Suas células são mortas devido a deposi-
51
única camada de células vivas, vacuoladas, perfeitamente ção de lignina.
31
justapostas e sem espaços intercelulares.
§ Parênquima: relacionado com as mais variadas fun-
08
Suas funções incluem revestimento, proteção, restrição ções no vegetal, entre elas, o armazenamento de subs-
NY
contra perda de água, trocas gasosas pelos estômatos e tâncias, fotossíntese, secreção e transporte. Pode ser
TI
absorção de água e sais minerais através de pelos radicula- dividido em três tipos:
IS
res ou pelos absorventes.
§ parênquima de preenchimento
CR
Solo § parênquima de reserva – aerífero e aquífero
RA
§ parênquima clorofiliano
AY
Pelos
radiculares Os dois tipos de parênquimas clorofilianos mais comuns en-
9N
contrados no mesofilo foliar são: o parênquima clorofiliano
37
Epiderme
paliçádico, cujas células alongadas se apresentam dispostas
43
perpendicularmente à epiderme e o parênquima clorofiliano
51
Representação da epiderme na raiz, onde há presença lacunoso, cujas células, de formato irregular, se dispõem de
31
de pelos radiculares (absorventes) maneira a deixar numerosos espaços intercelulares.
08
Os tricomas são tipos especiais de células epidérmicas Cutícula
NY
polinizadores.
RA
CO2 O2
Epiderme
AY
inferior
Células-guarda Estômatos
9N
Raiz
43
51
31
Súber ou cortiça
TI
É um tecido formado por células justapostas e mortas devi- Uma raiz padrão possui partes bem definidas:
do a suberificação (deposição de suberina) de suas paredes
RA
Colênquima, esclerênquima
7
33
zona
e parênquima pilífera
14
5
31
região meristemática
ou zona de
mente no corpo do vegetal e encontrado em estruturas multiplicação celular
TI
AY
dois tipos: pivotante, com uma raiz principal, ou fasci-
b
9N
culado, sem raiz principal, que tem seus ramos equivalen- monocotiledônea
tes em tamanho e crescendo em todas as direções.
37
43
As raízes distribuem-se amplamente pelo solo, mas há
51
algumas plantas que possuem raízes aéreas e outras que
31
possuem raízes submersas. Alguns tipos de raízes também medula
08
desempenham outras funções:
NY
§ raízes tuberosas; floema
TI
xilema
§ raízes respiratórias ou pneumatóforos;
IS
CR
§ raízes sugadoras ou haustórios.
RA
Disposição dos vasos condutores em raiz de
Anatomia interna eudicotiledôneas (a) e de (b) monocotiledôneas
AY
9N
Em corte transversal, é possível observar em raízes jovens a O córtex radicular possui proeminentes espaços inter-
sua estrutura primária, uma vez que ainda não cresceram celulares para facilitar a entrada de água e nutrientes.
37
em diâmetro, somente em comprimento. No entanto, na endoderme se nota o oposto, dada sua
43
função de desviar o fluxo de solutos do apoplasto (via os
51
A estrutura primária da raiz, esquematizada a seguir, é cons-
espaços intercelulares) para o simplasto (via citoplasma
31
tituída por epiderme, córtex, endoderme e um cilindro central
formado pelo periciclo e pelos vasos de xilema e floema. das células). As paredes das células da endoderme pos-
08
suem as estrias de Caspary, reforço de suberina em forma
NY
de fita, impermeável.
TI
IS
CR
RA
estria de Caspary
AY
9N
endoderme
37
floema
43
51
31
08
A periciclo xilema
x
rte
B
tas raízes de eudicotiledôneas, dispõem-se em estrela ou em
IS
CR
de um mecanismo osmótico.
radicular é ocupado por uma medula parenquimática. A água pode seguir via simplasto (trajeto A) ou
AY
a
A estrutura secundária é representada pelo crescimen-
7
eudicotiledônea
33
floema
lenhosas, que permite a formação progressiva de novas ca-
TI
xilema
externamente a ele.
CR
A
209
YR
37
43
§ Rizomas
51
O caule é o órgão responsável por conectar as raízes, folhas § Tubérculos
31
e, quando presentes, as flores. A característica exclusiva dos § Bulbos 08
caules é a existência de gemas laterais (ou axilares), com-
Modificações caulinares
NY
a videira e o maracujazeiro.
9N
§ Troncos, muito espessos e com ramificações variadas, § Espinhos são ramos curtos e pontiagudos com função
37
Eretos
Estipe – caule das palmeiras, cilíndrico sem meristemas secundárias
9N
Rastejantes
14
Subterrâneos
NY
AY
no interior do caule como se estivessem ao longo de uma
Os tecidos protetores, ou de revestimento, de uma traque-
9N
circunferência e rodeiam uma medula parenquimática.
ófita são o súber e a epiderme.
37
Nas monocotiledôneas, eles dispõem-se desorganizada-
43
A estrutura primária do caule mente no interior do parênquima, não existindo córtex
51
nem medula definidos.
31
Nos caules, xilema e floema não se encontram alternados,
08
mas agrupados, formando os chamados feixes liberolenho-
sos. Nesses feixes, os vasos de floema ficam do lado de fora A estrutura secundária do caule
NY
e os de xilema ficam do lado de dentro. O caule de muitas eudicotiledôneas é capaz de crescer em
TI
espessura, o que é possível pela ação de dois tecidos me-
IS
ristemáticos, o câmbio vascular e o felogênio. O primeiro é
CR
responsável pela elaboração de novos vasos de xilema e de
RA
floema. O segundo é responsável pela elaboração anual do
AY
novo revestimento da árvore (do caule e da raiz), ou seja, da
casca suberosa.
9N
37
43
51
31
Disposição dos vasos condutores em caule de (a) eudicotiledônea e de 08
(b) monocotiledônea. Observe os detalhes dos feixes liberolenhosos.
NY
Folha
TI
IS
A fotossíntese, a transpiração, a eliminação e absorção de gases atmosféricos por meio dos estômatos, a condução e dis-
CR
tribuição da seiva e, por fim, a reserva de nutrientes são fenômenos fisiológicos importantes que são realizados pela folha.
RA
Morfologia interna
AY
9N
37
43
51
31
08
N Y
TI
IS
CR
RA
AY
9N
inferior da folha
5 14
31
Vista
externa
08
U.T.I. 3
Em
NY
corte
TI
clorofiliano
211
YR
AY
regulação hídrica Comportamento
9N
Condições ambientais do estômato
O principal papel dos estômatos relaciona-se às trocas gaso-
37
Alta Abre
Intensidade luminosa
43
sas entre a planta e o meio. Entretanto, é importante destacar Baixa Fecha
51
que estômatos abertos permitem a perda de água na forma Alta Fecha
Concentração de CO2
31
de vapor: transpiração estomática. A água também é perdida Baixa Abre
08
por transpiração cuticular. Portanto, a transpiração total é a Alto Abre
soma das duas transpirações. Suprimento de água
NY
Baixo Fecha
Curva de fechamento
TI
Adaptações da folha aos
IS
CR
diferentes ambientes
RA
DIFERENÇA
DE As folhas das angiospermas apresentam grande variação
AY
PESO (g)
de estrutura, devido à disponibilidade ou não de água.
9N
TEMPO (Min) § Caracteres hidrofíticos
37
EESTABILIZAÇÃO:
stabilização: fechamento dos estômatos
FECHAMENTO DOS ESTÔMATOS § Caracteres mesofíticos
43
ANTESADA
ntesESTABILIZAÇÃO: : transpiração estomática
da estabilizaçãoTRANSPIRAÇÃO ESTOMÁTICA E CUTICULAR
e cuticular
§ Caracteres xerofíticos – geralmente, são folhas peque-
51
APÓS Após estabilização:TRANSPIRAÇÃO
ESTABILIZAÇÃO: Transpiração cuticular
CUTICULAR
31
A abertura e o fechamento dos estômatos são influencia- nas e compactadas. As folhas de xerófitas são, frequen-
dos pela umidade do ar e pela luz.
08
temente, espessas e coriáceas, com cutícula bem de-
senvolvida e grande quantidade de tricomas.
NY
§ Concentração de amido-glicose;
forma iônica, a partir da solução presente no solo.
9N
§ Íons potássio.
Os elementos essenciais são classificados como macronu-
37
Na prática, ambos os mecanismos ocorrem. De qualquer trientes e micronutrientes. Aqueles necessários em maior
43
modo, a possibilidade de reposição da água perdida por quantidade são os macronutrientes, representados por
51
transpiração tem grande impacto, ou seja, solo com dispo- N, P, K, Ca, Mg e S; e os necessários em menor quantidade
31
nibilidade de água indica estômatos abertos, e o contrário são os micronutrientes, representados por B, Cl, Cu, Fe,
08
Tecidos condutores
AY
9N
Xilema
A U.T.I. 3
NY
AY
xilema também participa da sustentação do vegetal.
9N
Existem dois tipos de células condutoras no xilema: traque-
37
ídes e elementos de vaso.
43
51
A condução da seiva inorgânica
31
Atribui-se a condução da seiva inorgânica a alguns meca-
08
nismos:
NY
§ Pressão de raiz;
TI
IS
§ Sucção exercida pelas folhas (transpiração – coesão –
CR
tensão);
RA
§ Capilaridade.
AY
Floema
9N
37
Os vasos do floema são formados por células vivas. A pas-
43
sagem da seiva orgânica se dá célula a célula – há placas
51
crivadas nas paredes terminais de células que se tocam.
31
1. A glicose é bombeada do parênquima clorofiliano para o vaso
08
liberiano e provoca aumento de concentração do soluto – hipertonia.
A condução da seiva elaborada A água é absorvida por osmose;
NY
De modo geral, os materiais orgânicos são translocados 2. A entrada de água gera pressão que impulsiona
a seiva elaborada pelo floema;
TI
inversão do movimento (isto é, dos órgãos de reserva o açúcar penetra nas células radiculares e a água retorna ao xilema;
CR
para região em crescimento), quando necessário. 4. Por fim, o xilema, novamente, transporta a água em
direção aos centros produtores de seiva orgânica.
RA
A hipótese de Münch
AY
va elaborada é a que foi formulada por Münch e se baseia A retirada de um anel de casca do tronco principal leva
37
na movimentação de toda a solução do floema, incluindo a árvore à morte, pois, devido à morte de suas raíz-
43
água e solutos. É a hipótese do arrastamento mecânico da es, não recebe mais suprimento de água e sais min-
51
nesse mecanismo:
CR
RA
HORMÔNIOS VEGETAIS
AY
9N
7
33
Assim como em animais, nos vegetais também há uma série de fatores que controlam o funcionamento fisiologicamente.
14
Os hormônios vegetais ou fitormônios – substâncias orgânicas reguladoras de processos vitais, como o crescimento, a ger-
5
31
minação de sementes e amadurecimento de frutos – são importantes no controle do metabolismo das plantas.
08
Auxinas
U.T.I. 3
NY
TI
O AIA tem a capacidade de estimular ou inibir o crescimento, em razão disso, sua ação depende da sua concentração e
IS
213
YR
NY
TI
§ Influenciam na dominância apical.
IS
§ Atuam na distensão (alongamento) das células e influenciam a multiplicação celular em caules, raízes e folhas.
CR
§ O AIA desloca-se do lado iluminado para o não iluminado, exercendo ali o seu efeito e promovendo a curvatura da região
RA
estimulada.
AY
§ Estão envolvidas no desenvolvimento de frutos partenocárpicos.
9N
§ A auxina sintética é utilizada como herbicida e atua somente em ervas daninhas eudicotiledôneas, as quais são tóxicas.
37
43
Giberelinas Etileno
51
31
É o único fitormônio gasoso.
08
§ Estimulam o crescimento de caules e folhas, através da
ação na divisão e no alongamento celular. § Estimula o amadurecimento em frutos.
NY
TI
§ Estimulam a quebra de dormência em sementes, para § Também está envolvido na abscisão ou queda foliar e
IS
a germinação. de frutos.
CR
§ Esse hormônio, junto à auxina, ainda influencia a to o ácido abscísico as mantém dormentes.
dominância apical, mas de modo oposto à auxina.
N Y
TI
antienvelhecimento em folhas.
CR
RA
MOVIMENTOS VEGETAIS
AY
9N
7
33
Em resposta a estímulos, os vegetais apresentam movimentos, que, de modo geral, podem ser classificados em tactismo, tipo
14
Tactismos
08
A U.T.I. 3
NY
Movimento no qual há deslocamento, o qual acontece em gametas vegetais, como os anterozoides de briófitas e pteridóf-
itas, denominado quimiotactismo.
TI
IS
AY
ao gás oxigênio, que pode ser observado em bactérias.
9N
Neste movimento o estímulo é mecânico. É observado em
Tropismos
gavinhas que se enrolam ao redor de suportes.
37
43
Nastismos
51
São movimentos de curvatura – por crescimento – em res-
31
posta a estímulos ambientais. Quando a região da planta
São movimentos não orientados, apesar de também serem
08
– como caule ou raiz – se aproxima do estímulo, tem-se
o tropismo positivo; e, quando acontece o contrário – o desencadeados por estímulos ambientais, assim, indepen-
NY
afastamento – tem-se o tropismo negativo. dem da direção ou origem do estímulo.
TI
Os principais tipos de tropismo são: fototropismo, geotro-
IS
Fotonastismo
CR
pismo (gravitropismo), quimiotropismo e tigmotropismo.
Nesse tipo de movimento, observado na abertura e fecha-
RA
Fototropismo mento de flores, a luz age como agente estimulador.
AY
A luz é o estímulo ambiental. De modo geral, as raízes têm
Termonastismo
9N
fototropismo negativo e os caules fototropismo positivo.
37
Nesse tipo de movimento a temperatura age como estim-
43
Geotropismo ulante.
51
Outros casos de nastismo
31
A força da gravidade é o estímulo por trás desse movi-
08
mento. De modo geral, os caules apresentam geotropismo
São exemplos: abertura e fechamento dos estômatos, o
NY
FOTOPERIODISMO
43
51
31
A resposta dos seres vivos à periodicidade luminosa diária é denominada fotoperiodismo e demonstra influência sobre
08
processos fisiológicos dos vegetais, como a floração e a queda de folhas. No entanto, atualmente, sabe-se que o período de
N Y
Tomando como exemplo a floração, vamos distinguir como podem ser classificadas as plantas de acordo com a influência
CR
§ Plantas indiferentes
AY
U.T.I. 3
NY
TI
IS
Planta de dia curto (PDC) (planta de noite longa) Planta de dia longo (PDL) (planta de noite curta)
CR
A
215
YR
AY
9N
A percepção da duração do dia ou da noite nos vegetais depende da existência de pigmentos proteicos fotorreceptores, os
fitocromos, produzidos nas folhas ou em sementes e responsáveis por captar comprimentos de onda específicos. Assim, além
37
da floração, os períodos de luminosidade influenciam – estimulando ou inibindo – também a germinação de sementes. Por
43
exemplo, numa planta de dia curto, um dos tipos de fitocromo atua inibindo a floração em períodos de escuridão particu-
51
larmente curtos; e em uma planta de dia longo, sob as mesmas condições, o mesmo fitocromo que agia inibindo a floração
31
naquelas plantas, age de maneira oposta, induzindo a floração.
08
NY
TI
IS
CR
RA
AY
9N
37
43
51
31
08
NY
TI
IS
CR
RA
AY
9N
37
43
51
31
08
Y
N
TI
IS
CR
RA
AY
9N
7
33
14
5
31
08
A U.T.I. 3
NY
TI
IS
CR
AY
rença no número de frutos formados a partir de flores
autofecundadas e a partir de flores submetidas à fecun-
9N
1. (UERJ) O padrão de movimentação das plantas é in- dação cruzada em uma determinada espécie de planta.
37
fluenciado por diferentes estímulos, de natureza quími- Sabendo que a planta apresentava flores hermafrodi-
ca ou física. Considere as plantas como a dama-da-noi-
43
tas, montou três experimentos.
te, que abrem suas flores apenas no período noturno.
51
Experimento 1: Marcou 50 botões (grupo 1), cobriu-os com
Identifique o tipo de movimento vegetal que promove
31
tecido fino para impedir a chegada de insetos e acompa-
a abertura noturna das flores da dama-da-noite e indi-
08
nhou seu desenvolvimento até a formação de frutos.
que o estímulo responsável por esse movimento.
Experimento 2: Marcou outros 50 botões (grupo 2), co-
NY
Em relação às flores que se abrem à noite, apresente briu-os com tecido fino. Quando as flores se abriram,
duas características morfológicas típicas responsáveis
TI
depositou pólen trazido de outras flores sobre os estig-
IS
pela atração de polinizadores noturnos. mas, cobriu-as novamente e acompanhou seu desenvol-
CR
vimento até a formação de frutos.
2. (UNICAMP) Escreve James W. Wells em “Três mil mi-
Experimento 3: Marcou mais 50 botões (grupo 3), re-
RA
lhas através do Brasil”:
tirou cuidadosamente as anteras de cada um deles e
AY
“A aparência desta vegetação lembra um pomar de fru- cobriu-os com tecido fino. Quando as flores se abriram,
tas mirrado na Inglaterra; as árvores ficam bem distan-
9N
depositou pólen trazido de outras flores sobre os estig-
tes uma das outras, ananicadas no tamanho, extrema- mas, cobriu-as novamente e acompanhou seu desenvol-
37
mente retorcidas tanto de troncos quanto de galhos, e vimento até a formação de frutos.
43
a casca de muitas variedades lembra muito a cortiça; a
folhagem é geralmente seca, dura, áspera e quebradiça; Concluídos os experimentos, com que grupo, 2 ou 3, os
51
as árvores resistem igualmente ao calor, frio, seca ou dados obtidos no experimento 1 devem ser compara-
31
chuva [...]”. dos para se saber se há diferença no número de frutos
08
formados a partir de flores autofecundadas e a partir
a) A que tipo de formação vegetal brasileira o texto de flores submetidas à fecundação cruzada? Justifique.
NY
se refere?
TI
b) Qual é a principal causa do aspecto “ananicado” 5. (UFF) O gráfico a seguir representa curvas de transpi-
IS
c) Qual é a principal causa do aspecto da casca? foram mantidas em uma estufa com temperatura cons-
d) Cite outra característica importante das plantas tante e luminosidade natural. Nesse experimento, cada
RA
dessa formação vegetal que não esteja descrita no planta foi submetida a uma das seguintes condições de
AY
texto. A que se deve essa característica? suprimento de água: I – muita água, somente no início
da manhã e médio suprimento no resto do dia; II – pou-
9N
3. (UFTM) Foram retirados dois anéis em torno do cau- ca água durante todo o dia; III – amplo suprimento de
37
a) Qual delas provavelmente irá morrer, a cana-de- submetidas às condições I e III, ao meio-dia.
-açúcar, a laranjeira ou ambas? Explique por quê.
U.T.I. 3
maior espessura do caule do que as monocotiledôneas? seiva bruta, em árvores de grande porte.
IS
CR
A
217
YR
AY
mercados da cidade, verduras que foram cultivadas não se pode comê-la. Já o mamão, fruto do mamoeiro, é
9N
através da técnica da hidroponia, ou seja, do cultivo em obviamente uma fruta.
soluções de nutrientes inorgânicos e não no solo. (Veja, 04.02.2015. Adaptado.)
37
Pergunta-se:
43
O texto faz um contraponto entre o termo popular “fru-
a) Como são classificados os nutrientes inorgânicos
51
ta” e a definição botânica de fruto. Contudo, comete
essenciais adicionados à solução? Cite 2 (dois) exem-
31
um equívoco ao afirmar que “toda fruta é um fruto”.
plos de cada grupo.
08
Na verdade, frutas como a maçã e o caju não são frutos
b) Por que a solução de nutrientes utilizada na hidro-
verdadeiros, mas pseudofrutos.
NY
ponia deve ser continuamente aerada?
Considerando a definição botânica, explique o que é
TI
um fruto e porque nem toda fruta é um fruto. Explique,
U.T.I. - E.O.
IS
também, a importância dos frutos no contexto da diver-
CR
sificação das angiospermas.
1. (UNISA – MEDICINA) A figura 1 mostra uma abelha na
RA
flor de uma laranjeira e a figura 2 indica o local em que 3. (UFU) A ilustração a seguir representa, com um es-
AY
foi removido um anel completo de um ramo (cintamen- quema tridimensional, a morfologia interna de uma fo-
9N
to ou anel de Malpighi) dessa planta. lha. Analise-a e responda as questões que seguem.
37
43
51
31
08
NY
TI
IS
CR
RA
AY
a) Cite o nome do processo realizado pela abelha que de de luz não é um fator limitante para a fotossíntese.
RA
NY
comestível. O que equivale a dizer que toda fruta é um terísticas ambientais deste ecossistema.
IS
AY
no que separasse, junto com o técnico de laboratório, b) Que estrutura mencionada no texto permitiu essa
algumas plantas monocotiledôneas de um herbário
9N
conclusão?
(local onde se guardam plantas secas e etiquetadas). c) Quais são os outros grupos de plantas vasculares?
37
O aluno, pretendendo auxiliar o técnico, deu-lhe as se-
43
guintes informações: 10. (UFLAVRAS) A figura representa uma planta e seus
51
I. a semente de milho tem dois cotilédones e a semente órgãos vegetativos 1, 2 e 3.
31
de feijão, apenas um.
08
II. as plantas com flores trímeras devem ficar juntas
com as de raízes axiais.
NY
a) Após ouvir as informações, o técnico deve concor-
TI
dar com o aluno? Justifique.
IS
b) Cite duas características e dê dois exemplos de
CR
plantas dicotiledôneas diferentes daquelas informa-
RA
das pelo aluno.
1 – Citar:
AY
6. (UERJ) O controle da abertura dos estômatos das fo-
a) Uma função do órgão vegetativo 1.
9N
lhas envolve o transporte ativo de íons de potássio.
a) Descreva a importância do potássio no processo de b) Um tecido característico deste mesmo órgão.
37
abertura dos estômatos. 2 – Citar:
43
b) Nomeie as células responsáveis pelo controle des- a) Uma função do órgão vegetativo 2.
51
sa abertura. b) Um tecido característico deste mesmo órgão (não
31
repetir os citados em 1).
7. (UFSCAR) O grande sucesso das gimnospermas e das 08
angiospermas pode ser atribuído a duas importantes 11. (UFRJ) Nos países de clima frio, a temperatura do
NY
adaptações ao ambiente terrestre. Responda: ar no inverno é, muitas vezes, inferior a 0°C. A água do
solo congela, o ar é frio e muito seco. Nesse período,
TI
fanerógamas em gimnospermas e angiospermas? Justifique. A perda das folhas evita um grande perigo para essas
plantas.
RA
8. (UERJ) Experimentos envolvendo a clonagem de ani- Que problema a planta poderia sofrer caso não perdes-
AY
mais foram recentemente divulgados. No entanto, ain- se as folhas? Justifique sua resposta.
da há uma grande dificuldade de obtenção de clones a
9N
partir, exclusivamente, do cultivo de células somáticas 12. (UDESC) Folhas são órgãos vegetais cuja função
37
de um organismo animal, embora estas células possu- mais citada é a realização da fotossíntese. No entanto,
43
am o potencial genético para tal. esses órgãos podem apresentar inúmeras outras fun-
51
Por outro lado, a clonagem de plantas, a partir de cul- ções, de acordo com modificações que apresentam.
31
turas adequadas “in vitro” de células vegetais, já é exe- Os cactos apresentam uma típica modificação foliar. De
cutada com certa facilidade, permitindo a produção de
08
a) Indique o tipo de tecido vegetal que está em per- 13. (FAC. SANTA MARCELINA – MEDICINA) A imagem ilus-
IS
manente condição de originar os demais tecidos ve- tra células especiais presentes nas folhas dos vegetais.
CR
produz um gametófito envolvido pela parede do nucelo b) Explique o motivo pelo qual as plantas aquáticas
e por tegumento. Os gametófitos produzem gametas: podem ficar com os ostíolos abertos o dia inteiro,
TI
duas células espermáticas em cada tubo polínico e uma enquanto as plantas terrestres podem fechá-los em
IS
219
YR
AY
síntese são reações bioquímicas que se inter-relacio-
9N
nam em alguns seres vivos.
a) Considere os seres vivos: musgo, mosca, levedura,
37
polvo, alga parda e ameba. Quais destes seres vivos
43
possuem células que podem realizar respiração celu-
51
lar e fotossíntese simultaneamente?
31
b) Cite as organelas e as substâncias trocadas durante
08
a respiração celular e fotossíntese destes seres vivos.
NY
a) Como são denominadas as estruturas I, II e III?
15. (UFES) A torta capixaba, como o próprio nome indi- b) Como o processo ilustrado na figura é denominado
TI
ca, é um prato típico do Estado do Espírito Santo. Serve e qual sua consequência para a planta A?
IS
de sugestão, para a preparação da torta, a seguinte lis- c) Por que é importante que a estrutura II seja transporta-
CR
ta de ingredientes: 150 g de bacalhau, 150 g de cama- da pelo inseto entre flores de plantas diferentes, em vez
rão, 150 g de carne de siri, 150 g de mexilhões cozidos,
RA
de ser transportada para outra flor da mesma planta?
300 g de palmito pupunha, 200 g de cebola, 200 g de d) Quanto à evolução das angiospermas, cite duas
AY
tomate, 50 g de colorau, 100 g de azeitonas, 3 dentes adaptações das flores relacionadas à atração de inse-
9N
de alho picadinhos, 8 ovos, suco de 11/2 limão, coentro tos que promovem o processo evidenciado na figura.
a gosto, azeite de oliva, sal a gosto.
37
(Disponível em:< http://digamaria.com/2014/04/torta-
19. (UNIFESP) A hidroponia consiste no cultivo de plan-
43
capixaba-com-bacalhau-camarao-frutos-mar-palmito/#.U_
tas com as raízes mergulhadas em uma solução nutritiva
51
Nd18VdWSo>. Acesso em: 18 ago. 2014). que circula continuamente por um sistema hidráulico.
Nessa solução, além da água, existem alguns elemen-
31
Levando em consideração a lista de ingredientes acima,
tos químicos que são necessários para as plantas em
08
faça o que se pede.
quantidades relativamente grandes e outros que são
a) Relacione os ingredientes da torta capixaba prove- necessários em quantidades relativamente pequenas.
NY
nientes do Reino Animalia com o filo a que cada um a) Considerando que a planta obtém energia a partir
TI
deles pertence. dos produtos da fotossíntese que realiza, por que, en-
IS
b) Entre os ingredientes da torta capixaba prove- tão, é preciso uma solução nutritiva em suas raízes?
CR
nientes do Reino Plantae, identifique os que repre- b) Cite um dos elementos, além da água, que obrigatoria-
RA
sentam frutos. mente deve estar presente nessa solução nutritiva e que
c) Todos os ingredientes da torta capixaba que são as plantas necessitam em quantidade relativamente gran-
AY
provenientes do Reino Plantae pertencem às angios- de. Explique qual sua participação na fisiologia da planta.
9N
angiospermas, que ocorre após a polinização. do Nordeste coincidem na sua latitude. Assim, a quantidade
43
te. Considerando que as células somáticas do arroz te com a castanheira-do-pará, a seringueira e o caucho,
N
possuem 24 cromossomos, quantos cromossomos plantas produtoras de madeira como o angelim, a sucu-
TI
podem ser encontrados nas células do albume? Justi- pira, a amburana e a copaíba, etc.”
IS
17. (PUC-RJ) As angiospermas apresentam muitas ma- xiquexique, o facheiro são exemplos de sua vegetação
neiras de reprodução e compõem a principal fonte de típica. Também algumas bromeliáceas como a macam-
AY
alimento dos seres humanos. Nesse grupo de plantas, bira. Todas elas apresentam várias adaptações que lhes
9N
os órgãos sexuais estão presentes nas flores; e a gran- permitem sobreviver na época da seca”.
7
AY
mento estomático, que está representado no gráfico
pelas linhas a e b, com o grupo de plantas citadas
9N
nos textos I e II.
37
Justifique sua resposta.
43
b) A intensidade da fotossíntese das plantas repre-
51
sentadas nas linhas a e b no gráfico é semelhante?
31
Justifique sua resposta.
08
21. (UFRN) As funções exercidas pelos diferentes ór-
NY
gãos dos vegetais se relacionam entre si e permitem a
interação do vegetal com o meio.
TI
IS
Nessa perspectiva, explique:
CR
a) de que modo se dá a interação entre folhas e raízes
de um mesmo vegetal;
RA
b) como os vegetais de mangue e os de caatinga se
AY
adaptaram a seus respectivos ambientes, a partir das
9N
modificações sofridas por suas raízes.
37
22. (UNICAMP) A transpiração é importante para o ve-
43
getal por auxiliar no movimento de ascensão da água
através do caule. A transpiração nas folhas cria uma for-
51
ça de sucção sobre a coluna contínua de água do xile-
31
ma: à medida que esta se eleva, mais água é fornecida 08
à planta.
NY
evitam a transpiração.
c) Se a transpiração é importante, por que a planta
RA
U.T.I. 3
NY
TI
IS
CR
A
221
YR