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YR
A
CR
IS
TI
NY
08
31
514
33
79N
AY

U.T.I.
Técnica
I m e r s ão
U nida d e
RA
CR
IS
TI
N Y
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31
51
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37
9N
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CR
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9N
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TI
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BIOLOGIA 1
BIOLOGIA

9N
AY
RA
CR
IS
T
T
IS
CR
RA
AY
ANGIOSPERMAS

9N
37
43
51
Fruto § Caju – a parte suculenta é o pedúnculo floral e o fruto

31
verdadeiro é a castanha-de-caju;

08
Após a fecundação, a flor sofre uma grande modificação. § Maçã e pera – a parte comestível é o receptáculo

NY
De todos os componentes que foram vistos anteriormente, floral que envolve o fruto verdadeiro.

TI
acabam sobrando apenas o pedúnculo e o ovário. Todo o

IS
restante degenera, enquanto o ovário se desenvolve em fru-
Pseudofruto agregado ou composto

CR
to e em seu interior, o óvulo fecundado originará o embrião
que será envolvido pelo endosperma, formando a semente.

RA
§ Morango – existe um único receptáculo desenvolvido,

AY
no qual encontramos grande número de frutículos.

9N
Pseudofruto múltiplo

37
ou infrutescência

43
51
Origina-se do desenvolvimento de uma inflorescência, ou

31
seja, várias flores reunidas, como é o observado em cacho
08
de uvas, amora, jaca e espiga de milho.
NY

O abacaxi, por sua vez, é um caso de pseudoinfrutescência


TI

partenocárpica: comem-se dele os receptáculos hipertrofia-


IS

dos das diversas flores reunidas.


CR
RA

O pericarpo pode acumular substâncias de reserva: são os


frutos carnosos (baga ou drupa). Porém, há os que não Classificação das
AY

apresentam substâncias acumuladas: são os frutos secos


9N

(deiscentes ou indeiscentes). angiospermas


37

As angiospermas estão divididas em duas subclasses, cuja


43

Pseudofrutos principal diferença está nos cotilédones dos embriões.


51
31

Representados por aqueles nos quais a parte que se desen- Cotilédone é a folha primordial do embrião, que pode ou
08

volve, tornando-se comestível, não é o ovário, mas outra não apresentar as reservas do endosperma da semente.
parte da flor. Assim, temos:
YN
TI

Diferenças entre mono e eudicotiledôneas


IS
CR

A tabela apresenta alguns critérios para diferenciar monocotiledôneas de eudicotiledôneas, além do próprio número de cotilédones.
RA

Monocotiledôneas
AY

Raiz Flores Caule Folha Semente Exemplos


79N
33
14

Arroz, orquí-
5

dea, palmeira,
31

coqueiro,
08

trigo, abacaxi,
Fasciculada; Apresenta estru- Em geral, não forma tronco e não banana, cana
A  U.T.I. 3

Costuma ser estreita,


NY

os ramos tura trimera, isto cresce em espessura. Apresenta - de - açúcar,


com nervuras para- Um cotilédone milho, grama.
radiculares são é, os elementos caules herbáceos, colmos, bulbos
TI

lelas e bainha geral- reduzido, sem reserva.


equivalentes florais são três ou e rizomas. Os feixes vasculares
IS

mente desenvolvida.
em tamanho. múltiplos de três. são dispostos irregularmente.
CR

206  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


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NA
T
IS
CR
RA
Eudicotiledôneas

AY
Raiz Flores Caule Folha Semente Exemplos

9N
37
43
51
31
08
Beterraba,

NY
feijão, café, soja,

TI
alface, amen-

IS
Têm estrutura Normalmente com cresci- doim, eucalipto

CR
tetrâmera ou mento em espessura. São
Geralmente é
Pivotante ou axial. pentâmera, isto comuns caules lenhosos.
larga, com nervuras

RA
é, os elementos Dois cotilédones com
Têm raiz em Os feixes vasculares reticuladas e
florais são em nú- ou sem reserva

AY
eixo principal. dispostos em círculo. bainha quase
mero de quatro ou
sempre reduzida.

9N
cinco, ou múltiplos Em muitas espécies
desses números. formam-se troncos.

37
43
51
31
08
MORFOFISIOLOGIA VEGETAL
NY
TI
IS
CR

Tecidos vegetais
RA

Meristema
AY
9N

O tecido meristemático é o responsável pelo crescimento e desenvolvimento de um vegetal. As células desse tecido são vivas, indiferencia-
37

das, pequenas, de parede fina, contêm vários vacúolos pequenos pelo citoplasma e apresentam capacidade de sofrer divisões sucessivas.
43
51

Os meristemas são responsáveis pela formação dos diversos tecidos que formam o corpo de um vegetal. Há dois tipos deles:
31

§ meristemas primários ou apicais, responsáveis pelo crescimento em comprimento e representados pela protoderme,
08

pelo procâmbio e pelo meristema fundamental; e


Y

§ meristemas secundários ou laterais, responsáveis pelo crescimento em espessura e representados pelo câmbio e
N
TI

pelo felogênio.
IS
CR

Meristema apical

Meristemas primários:
RA

Protoderma
AY

Meristema fundamental
Procâmbio
9N

Líber
7

Lenho
Epiderme
33

Parênquima
14

Feixe liberolenhoso
5

Câmbio
}
Meristemas
31

vascular Felogênio secundários


08

 U.T.I. 3
NY

Caule Caule
TI

estrutura
estrutura secundária
IS

primária
CR
A

207
YR

CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias 


NA
T
IS
CR
RA
Epiderme raízes, frutos e flores. Suas células são vivas e apresentam

AY
paredes com reforço de celulose.

9N
É o tecido mais externo dos órgãos vegetais em estrutura
§ Esclerênquima: é um tecido mais rígido que o co-
primária, sendo substituída pela periderme em órgãos com

37
lênquima, encontrado em diferentes locais do corpo de
crescimento secundário. Geralmente é composta por uma

43
uma planta. Suas células são mortas devido a deposi-

51
única camada de células vivas, vacuoladas, perfeitamente ção de lignina.

31
justapostas e sem espaços intercelulares.
§ Parênquima: relacionado com as mais variadas fun-

08
Suas funções incluem revestimento, proteção, restrição ções no vegetal, entre elas, o armazenamento de subs-

NY
contra perda de água, trocas gasosas pelos estômatos e tâncias, fotossíntese, secreção e transporte. Pode ser

TI
absorção de água e sais minerais através de pelos radicula- dividido em três tipos:

IS
res ou pelos absorventes.
§ parênquima de preenchimento

CR
Solo § parênquima de reserva – aerífero e aquífero

RA
§ parênquima clorofiliano

AY
Pelos
radiculares Os dois tipos de parênquimas clorofilianos mais comuns en-

9N
contrados no mesofilo foliar são: o parênquima clorofiliano

37
Epiderme
paliçádico, cujas células alongadas se apresentam dispostas

43
perpendicularmente à epiderme e o parênquima clorofiliano

51
Representação da epiderme na raiz, onde há presença lacunoso, cujas células, de formato irregular, se dispõem de

31
de pelos radiculares (absorventes) maneira a deixar numerosos espaços intercelulares.
08
Os tricomas são tipos especiais de células epidérmicas Cutícula
NY

com estrutura e funções diversas. Algumas de suas fun- Epiderme


superior
TI

ções: evitar a perda de água por transpiração, auxiliar na Parênquima


paliçádico
Xilema Feixe
IS

defesa contra predadores, redução da incidência luminosa Floema


vascular
CR

e produção de substâncias para prender insetos ou atrair Parênquima


lacunoso

polinizadores.
RA

CO2 O2
Epiderme
AY

inferior
Células-guarda Estômatos
9N

Desenho esquemático de um corte transversal de uma folha


37

Raiz
43
51
31

Raiz, caule e folha são os órgãos vegetativos de uma planta.


08

Tricomas A principal função da raiz é a absorção dos nutrientes mi-


Y

nerais, sendo que, no solo, também é responsável pela fi-


N

Súber ou cortiça
TI

xação do vegetal ao substrato.


IS
CR

É um tecido formado por células justapostas e mortas devi- Uma raiz padrão possui partes bem definidas:
do a suberificação (deposição de suberina) de suas paredes
RA

celulares. O súber exerce proteção e substitui a epiderme


AY

no caule e na raiz, quando do crescimento secundário.


9N

zona de ramos secundários


ou zona suberosa

Colênquima, esclerênquima
7
33

zona

e parênquima pilífera
14
5
31

São tecidos simples, presentes no corpo primário da planta zona de


alongamento celular
08

e originados a partir do meristema fundamental. ou de distensão


A  U.T.I. 3

§ Colênquima: tecido flexível, localizado mais externa-


NY

região meristemática
ou zona de
mente no corpo do vegetal e encontrado em estruturas multiplicação celular
TI

jovens, como o pecíolo de folhas, extremidade do caule, coifa


IS
CR

208  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


YR
NA
T
IS
CR
RA
O sistema radicular pode se apresentar basicamente em

AY
dois tipos: pivotante, com uma raiz principal, ou fasci-
b

9N
culado, sem raiz principal, que tem seus ramos equivalen- monocotiledônea
tes em tamanho e crescendo em todas as direções.

37
43
As raízes distribuem-se amplamente pelo solo, mas há

51
algumas plantas que possuem raízes aéreas e outras que

31
possuem raízes submersas. Alguns tipos de raízes também medula

08
desempenham outras funções:

NY
§ raízes tuberosas; floema

TI
xilema
§ raízes respiratórias ou pneumatóforos;

IS
CR
§ raízes sugadoras ou haustórios.

RA
Disposição dos vasos condutores em raiz de
Anatomia interna eudicotiledôneas (a) e de (b) monocotiledôneas

AY
9N
Em corte transversal, é possível observar em raízes jovens a O córtex radicular possui proeminentes espaços inter-
sua estrutura primária, uma vez que ainda não cresceram celulares para facilitar a entrada de água e nutrientes.

37
em diâmetro, somente em comprimento. No entanto, na endoderme se nota o oposto, dada sua

43
função de desviar o fluxo de solutos do apoplasto (via os

51
A estrutura primária da raiz, esquematizada a seguir, é cons-
espaços intercelulares) para o simplasto (via citoplasma

31
tituída por epiderme, córtex, endoderme e um cilindro central
formado pelo periciclo e pelos vasos de xilema e floema. das células). As paredes das células da endoderme pos-
08
suem as estrias de Caspary, reforço de suberina em forma
NY

de fita, impermeável.
TI
IS
CR
RA

estria de Caspary
AY
9N

endoderme
37

floema
43
51
31
08

A periciclo xilema
x
rte

Estrutura primária da raiz



N Y

Os vasos floemáticos e xilemáticos alternam-se e, em mui- epiderme


TI

B
tas raízes de eudicotiledôneas, dispõem-se em estrela ou em
IS
CR

cruz. Em monocotiledôneas, os vasos de xilema espalham-se


na periferia e os de floema alternam-se entre eles; o centro O movimento de água através da raiz é resultante
RA

de um mecanismo osmótico.
radicular é ocupado por uma medula parenquimática. A água pode seguir via simplasto (trajeto A) ou
AY

via apoplasto (trajeto B).


9N

a
A estrutura secundária é representada pelo crescimen-
7

eudicotiledônea
33

to diametral ou em espessura do órgão. Nas eudicotile-


14

dôneas, esse crescimento deve-se à ação dos meristemas


5
31

secundários, o câmbio vascular e o felogênio. Observe,


08

na sequência das figuras, a ação do câmbio vascular no


crescimento em espessura das raízes de eudicotiledôneas
 U.T.I. 3
NY

floema
lenhosas, que permite a formação progressiva de novas ca-
TI

madas de xilema, internamente ao câmbio, e de floema,


IS

xilema
externamente a ele.
CR
A

209
YR

CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias 


NA
T
IS
CR
RA
AY
9N
37
43
51
31
08
NY
TI
IS
CR
RA
AY
9N
Estrutura secundária de raiz

Caule Caules subterrâneos

37
43
§ Rizomas

51
O caule é o órgão responsável por conectar as raízes, folhas § Tubérculos

31
e, quando presentes, as flores. A característica exclusiva dos § Bulbos 08
caules é a existência de gemas laterais (ou axilares), com-
Modificações caulinares
NY

postas de tecido embrionário (meristema), capazes de ori-


ginar os demais tecidos componentes da planta.
TI

As modificações caulinares mais conhecidas são gavinhas,


IS

O caule se apresenta em formatos e tamanhos muito va-


CR

espinhos, cladódios e filocládios.


riados e, de maneira geral, pode ser aéreo ou subterrâneo.
§ Gavinhas são ramos finos, que se enrolam em espiral
RA

com a função de fixação, encontrado em plantas como


Caules aéreos
AY

a videira e o maracujazeiro.
9N

§ Troncos, muito espessos e com ramificações variadas, § Espinhos são ramos curtos e pontiagudos com função
37

os galhos. protetora, encontrados em algumas plantas com o jua-


43

§ Estipes, característicos de palmeiras e coqueiros, nor- zeiro e a laranjeira.


51

malmente sem ramificações. § Cladódios são os caules suculentos, achatados e cloro-


31

filados dos cactos, que, assumindo a função de folha,


08

§ Colmos, dotados de nós, típicos do bambu e da cana-


realizam a fotossíntese.
-de-açúcar.
YN

§ Filocládios são ramos curtos e laminares, com aspecto


TI

§ Hastes, caules bastante delgados, de hortaliças.


de folhas.
IS
CR

Classificação dos caules


RA

Tronco – caule das árvores, lenhoso, robusto


Haste – caule das ervas, verde, flexível e fino
AY

Eretos
Estipe – caule das palmeiras, cilíndrico sem meristemas secundárias
9N

Aéreos Colmo – caule das gramíneas, dividido em “gomos”


7

Estolão – rastejante, que se alastra pelo solo


33

Rastejantes
14

Sarmentoso – rastejante com um ponto de fixação ao solo


5

Trepadores Que se enrola em um suporte


31

Rizoma – cresce horizontalmente ao solo. Ex.: bananeiras e samambaias


08

Tubérculo – ramo de caule que intumesce para armazenar reservas


A  U.T.I. 3

Subterrâneos
NY

Bulbo – “sistema caulinar” modificado. Ex.: cebola


TI

Xilopódio – caule subterrâneo típico de plantas do cerrado


IS

Aquáticos Com parênquimas aeríferos que servem para respiração e flutuação


CR

210  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


YR
NA
T
IS
CR
RA
Tecidos de proteção Nas eudicotiledôneas, os feixes dispõem-se regularmente

AY
no interior do caule como se estivessem ao longo de uma
Os tecidos protetores, ou de revestimento, de uma traque-

9N
circunferência e rodeiam uma medula parenquimática.
ófita são o súber e a epiderme.

37
Nas monocotiledôneas, eles dispõem-se desorganizada-

43
A estrutura primária do caule mente no interior do parênquima, não existindo córtex

51
nem medula definidos.

31
Nos caules, xilema e floema não se encontram alternados,

08
mas agrupados, formando os chamados feixes liberolenho-
sos. Nesses feixes, os vasos de floema ficam do lado de fora A estrutura secundária do caule

NY
e os de xilema ficam do lado de dentro. O caule de muitas eudicotiledôneas é capaz de crescer em

TI
espessura, o que é possível pela ação de dois tecidos me-

IS
ristemáticos, o câmbio vascular e o felogênio. O primeiro é

CR
responsável pela elaboração de novos vasos de xilema e de

RA
floema. O segundo é responsável pela elaboração anual do

AY
novo revestimento da árvore (do caule e da raiz), ou seja, da
casca suberosa.

9N
37
43
51
31
Disposição dos vasos condutores em caule de (a) eudicotiledônea e de 08
(b) monocotiledônea. Observe os detalhes dos feixes liberolenhosos.
NY

Folha
TI
IS

A fotossíntese, a transpiração, a eliminação e absorção de gases atmosféricos por meio dos estômatos, a condução e dis-
CR

tribuição da seiva e, por fim, a reserva de nutrientes são fenômenos fisiológicos importantes que são realizados pela folha.
RA

Morfologia interna
AY
9N
37
43
51
31
08
N Y
TI
IS
CR
RA
AY
9N

São especializações da epiderme foliar: cutícula, pelos, hidatódios e estômatos (imagem).


7

Ostíolo Células-guarda Epiderme


33

inferior da folha
5 14
31

Vista
externa
08

 U.T.I. 3

Em
NY

corte
TI

Câmara subestomática Parênquima


IS

clorofiliano

Esquema tridimensional de um estômato


CR
A

211
YR

CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias 


NA
T
IS
CR
RA
A ação dos estômatos na Abertura e fechamento dos estômatos

AY
regulação hídrica Comportamento

9N
Condições ambientais do estômato
O principal papel dos estômatos relaciona-se às trocas gaso-

37
Alta Abre
Intensidade luminosa

43
sas entre a planta e o meio. Entretanto, é importante destacar Baixa Fecha

51
que estômatos abertos permitem a perda de água na forma Alta Fecha
Concentração de CO2

31
de vapor: transpiração estomática. A água também é perdida Baixa Abre

08
por transpiração cuticular. Portanto, a transpiração total é a Alto Abre
soma das duas transpirações. Suprimento de água

NY
Baixo Fecha

Curva de fechamento

TI
Adaptações da folha aos

IS
CR
diferentes ambientes

RA
DIFERENÇA
DE As folhas das angiospermas apresentam grande variação

AY
PESO (g)
de estrutura, devido à disponibilidade ou não de água.

9N
TEMPO (Min) § Caracteres hidrofíticos

37
EESTABILIZAÇÃO:
stabilização: fechamento dos estômatos
FECHAMENTO DOS ESTÔMATOS § Caracteres mesofíticos

43
ANTESADA
ntesESTABILIZAÇÃO: : transpiração estomática
da estabilizaçãoTRANSPIRAÇÃO ESTOMÁTICA E CUTICULAR
e cuticular
§ Caracteres xerofíticos – geralmente, são folhas peque-

51
APÓS Após estabilização:TRANSPIRAÇÃO
ESTABILIZAÇÃO: Transpiração cuticular
CUTICULAR

31
A abertura e o fechamento dos estômatos são influencia- nas e compactadas. As folhas de xerófitas são, frequen-
dos pela umidade do ar e pela luz.
08
temente, espessas e coriáceas, com cutícula bem de-
senvolvida e grande quantidade de tricomas.
NY

Possíveis mecanismos para abertura/


Condução de nutrientes
TI

fechamento dos estômatos


IS
CR

Ambos têm como base o mecanismo osmótico. Podem


Absorção dos minerais
RA

ocorrer por dois modos:


A absorção da maioria dos elementos essenciais ocorre na
AY

§ Concentração de amido-glicose;
forma iônica, a partir da solução presente no solo.
9N

§ Íons potássio.
Os elementos essenciais são classificados como macronu-
37

Na prática, ambos os mecanismos ocorrem. De qualquer trientes e micronutrientes. Aqueles necessários em maior
43

modo, a possibilidade de reposição da água perdida por quantidade são os macronutrientes, representados por
51

transpiração tem grande impacto, ou seja, solo com dispo- N, P, K, Ca, Mg e S; e os necessários em menor quantidade
31

nibilidade de água indica estômatos abertos, e o contrário são os micronutrientes, representados por B, Cl, Cu, Fe,
08

também é valido. Mn, Mo, Ni e Zn. Carbono, oxigênio e hidrogênio também


Y

são considerados macronutrientes, mas são retirados do ar


§ claro: fotossíntese → solução vacuolar básica (entra
N

e da água, respectivamente, na forma de CO2 e de H2O.


TI

k+) → ganha água → estômatos abertos.


IS

A absorção de sais depende de fatores internos e externos,


CR

§ escuro: sem fotossíntese → solução vacuolar ácida


como aeração e temperatura.
(sai k+) → perde água → estômatos fechados.
RA

Tecidos condutores
AY
9N

O xilema (lenho) conduz seiva bruta (inorgânica) da raiz às


folhas, enquanto o floema (líber) conduz seiva elaborada
7
33

(orgânica) da folha aos órgãos consumidores ou armaze-


14

nadores de reserva. No caule, o floema fica disposto mais


5

externamente que o xilema, praticamente colado à casca.


31
08

Xilema
A  U.T.I. 3

NY

Mecanismo de abertura/fechamento estomático. No escuro,


a acidez aumenta devido ao acúmulo de CO2 e a glicose é Os vasos condutores de seiva inorgânica são formados
TI

convertida em amido, levando ao fechamento estomático. Na


por células mortas – devido à impregnação por lignina – e
IS

presença de luz, o CO2 é consumido e o pH aumenta, levando


CR

à conversão do amido em glicose e o estômato se abre.

212  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


YR
NA
T
IS
CR
RA
ocas. Por ser constituído de células com paredes rígidas, o

AY
xilema também participa da sustentação do vegetal.

9N
Existem dois tipos de células condutoras no xilema: traque-

37
ídes e elementos de vaso.

43
51
A condução da seiva inorgânica

31
Atribui-se a condução da seiva inorgânica a alguns meca-

08
nismos:

NY
§ Pressão de raiz;

TI
IS
§ Sucção exercida pelas folhas (transpiração – coesão –

CR
tensão);

RA
§ Capilaridade.

AY
Floema

9N
37
Os vasos do floema são formados por células vivas. A pas-

43
sagem da seiva orgânica se dá célula a célula – há placas

51
crivadas nas paredes terminais de células que se tocam.

31
1. A glicose é bombeada do parênquima clorofiliano para o vaso
08
liberiano e provoca aumento de concentração do soluto – hipertonia.
A condução da seiva elaborada A água é absorvida por osmose;
NY

De modo geral, os materiais orgânicos são translocados 2. A entrada de água gera pressão que impulsiona
a seiva elaborada pelo floema;
TI

para órgãos consumidores e de reserva, podendo haver


3. Quando a solução chega à raiz (ou outras regiões consumidoras),
IS

inversão do movimento (isto é, dos órgãos de reserva o açúcar penetra nas células radiculares e a água retorna ao xilema;
CR

para região em crescimento), quando necessário. 4. Por fim, o xilema, novamente, transporta a água em
direção aos centros produtores de seiva orgânica.
RA

A hipótese de Münch
AY

A hipótese mais aceita atualmente para a condução da sei- Anel de Malpighi


9N

va elaborada é a que foi formulada por Münch e se baseia A retirada de um anel de casca do tronco principal leva
37

na movimentação de toda a solução do floema, incluindo a árvore à morte, pois, devido à morte de suas raíz-
43

água e solutos. É a hipótese do arrastamento mecânico da es, não recebe mais suprimento de água e sais min-
51

solução, também chamada de hipótese do fluxo por pres-


31

erais, essenciais para a fotossíntese. O espessamento


são. O transporte de compostos orgânicos seria devido a
08

do tronco acima do anel é relacionado ao aumento


um deslocamento rápido de moléculas de água que arras-
da atividade meristemática nessa região, graças ao
Y

tariam, no seu movimento, as moléculas em solução.


acúmulo de composto orgânico.
N
TI

Acompanhe no esquema a seguir as etapas envolvidas


IS

nesse mecanismo:
CR
RA

HORMÔNIOS VEGETAIS
AY
9N
7
33

Assim como em animais, nos vegetais também há uma série de fatores que controlam o funcionamento fisiologicamente.
14

Os hormônios vegetais ou fitormônios – substâncias orgânicas reguladoras de processos vitais, como o crescimento, a ger-
5
31

minação de sementes e amadurecimento de frutos – são importantes no controle do metabolismo das plantas.
08

Auxinas
 U.T.I. 3
NY
TI

O AIA tem a capacidade de estimular ou inibir o crescimento, em razão disso, sua ação depende da sua concentração e
IS

também da região onde se encontra. Observe o gráfico a seguir.


CR
A

213
YR

CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias 


NA
T
IS
CR
RA
AY
9N
37
43
51
31
08
Gráfico da sensibilidade de diferentes estruturas de um vegetal a diferentes concentrações de AIA

NY
TI
§ Influenciam na dominância apical.

IS
§ Atuam na distensão (alongamento) das células e influenciam a multiplicação celular em caules, raízes e folhas.

CR
§ O AIA desloca-se do lado iluminado para o não iluminado, exercendo ali o seu efeito e promovendo a curvatura da região

RA
estimulada.

AY
§ Estão envolvidas no desenvolvimento de frutos partenocárpicos.

9N
§ A auxina sintética é utilizada como herbicida e atua somente em ervas daninhas eudicotiledôneas, as quais são tóxicas.

37
43
Giberelinas Etileno
51
31
É o único fitormônio gasoso.
08
§ Estimulam o crescimento de caules e folhas, através da
ação na divisão e no alongamento celular. § Estimula o amadurecimento em frutos.
NY
TI

§ Estimulam a quebra de dormência em sementes, para § Também está envolvido na abscisão ou queda foliar e
IS

a germinação. de frutos.
CR

§ Quando aplicadas a determinadas plantas podem


Ácido abscísico
RA

estimular a floração e o desenvolvimento de frutos


AY

partenocárpicos, como as auxinas.


A principal função do ácido abscísico (ABA) é impedir a
9N

germinação prematura de sementes, mantendo-as dor-


Citocininas
37

mentes. Além disso também tem importante papel no es-


43

tímulo ao fechamento estomático, quando em ocasiões de


§ Em conjunto com as auxinas, estimulam a ocorrência
51

carência de água, que estimula sua síntese.


de divisão celular.
31

As giberelinas quebram a dormência de sementes, enquan-


08

§ Esse hormônio, junto à auxina, ainda influencia a to o ácido abscísico as mantém dormentes.
dominância apical, mas de modo oposto à auxina.
N Y
TI

§ Atrasam a senescência das folhas, ou seja, têm ação


IS

antienvelhecimento em folhas.
CR
RA

MOVIMENTOS VEGETAIS
AY
9N
7
33

Em resposta a estímulos, os vegetais apresentam movimentos, que, de modo geral, podem ser classificados em tactismo, tipo
14

de movimento com deslocamento, tropismo e nastismo, ambos movimentos sem deslocamento.


5
31

Tactismos
08
A  U.T.I. 3

NY

Movimento no qual há deslocamento, o qual acontece em gametas vegetais, como os anterozoides de briófitas e pteridóf-
itas, denominado quimiotactismo.
TI
IS

As euglenas, algas unicelulares, apresentam fototactismo positivo, se movendo em direção à luz.


CR

214  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


YR
NA
T
IS
CR
RA
O aerotactismo é o movimento de organismos em relação
Tigmotropismo

AY
ao gás oxigênio, que pode ser observado em bactérias.

9N
Neste movimento o estímulo é mecânico. É observado em

Tropismos
gavinhas que se enrolam ao redor de suportes.

37
43
Nastismos

51
São movimentos de curvatura – por crescimento – em res-

31
posta a estímulos ambientais. Quando a região da planta
São movimentos não orientados, apesar de também serem

08
– como caule ou raiz – se aproxima do estímulo, tem-se
o tropismo positivo; e, quando acontece o contrário – o desencadeados por estímulos ambientais, assim, indepen-

NY
afastamento – tem-se o tropismo negativo. dem da direção ou origem do estímulo.

TI
Os principais tipos de tropismo são: fototropismo, geotro-

IS
Fotonastismo

CR
pismo (gravitropismo), quimiotropismo e tigmotropismo.
Nesse tipo de movimento, observado na abertura e fecha-

RA
Fototropismo mento de flores, a luz age como agente estimulador.

AY
A luz é o estímulo ambiental. De modo geral, as raízes têm
Termonastismo

9N
fototropismo negativo e os caules fototropismo positivo.

37
Nesse tipo de movimento a temperatura age como estim-

43
Geotropismo ulante.

51
Outros casos de nastismo
31
A força da gravidade é o estímulo por trás desse movi-
08
mento. De modo geral, os caules apresentam geotropismo
São exemplos: abertura e fechamento dos estômatos, o
NY

negativo, enquanto a raiz apresenta geotropismo positivo.


recolhimento dos folíolos da planta sensitiva ou dormideira
TI

Quimiotropismo (Mimosa pudica), o aprisionamento de insetos pelas folhas


IS

de certas plantas carnívoras, e os movimentos “de dormir”,


CR

Ocorre em decorrência de um estímulo químico. Um exem- comuns em leguminosas.


RA

plo de quimiotropismo é o que ocorre no crescimento do


AY

tubo polínico em direção ao óvulo.


9N
37

FOTOPERIODISMO
43
51
31

A resposta dos seres vivos à periodicidade luminosa diária é denominada fotoperiodismo e demonstra influência sobre
08

processos fisiológicos dos vegetais, como a floração e a queda de folhas. No entanto, atualmente, sabe-se que o período de
N Y

duração contínua de escuro exerce maior influência na floração.


TI
IS

Tomando como exemplo a floração, vamos distinguir como podem ser classificadas as plantas de acordo com a influência
CR

do fotoperiodismo sobre elas.


RA

§ Plantas indiferentes
AY

§ Plantas de dia curto e de dia longo


9N
7
33
14
5
31
08

 U.T.I. 3
NY
TI
IS

Planta de dia curto (PDC) (planta de noite longa) Planta de dia longo (PDL) (planta de noite curta)
CR
A

215
YR

CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias 


NA
T
IS
CR
RA
Fitocromos

AY
9N
A percepção da duração do dia ou da noite nos vegetais depende da existência de pigmentos proteicos fotorreceptores, os
fitocromos, produzidos nas folhas ou em sementes e responsáveis por captar comprimentos de onda específicos. Assim, além

37
da floração, os períodos de luminosidade influenciam – estimulando ou inibindo – também a germinação de sementes. Por

43
exemplo, numa planta de dia curto, um dos tipos de fitocromo atua inibindo a floração em períodos de escuridão particu-

51
larmente curtos; e em uma planta de dia longo, sob as mesmas condições, o mesmo fitocromo que agia inibindo a floração

31
naquelas plantas, age de maneira oposta, induzindo a floração.

08
NY
TI
IS
CR
RA
AY
9N
37
43
51
31
08
NY
TI
IS
CR
RA
AY
9N
37
43
51
31
08
Y
N
TI
IS
CR
RA
AY
9N
7
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14
5
31
08
A  U.T.I. 3

NY
TI
IS
CR

216  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


YR
NA
T
IS
CR
RA
U.T.I. - Sala 4. (UNESP) Um pesquisador investigou se havia dife-

AY
rença no número de frutos formados a partir de flores
autofecundadas e a partir de flores submetidas à fecun-

9N
1. (UERJ) O padrão de movimentação das plantas é in- dação cruzada em uma determinada espécie de planta.

37
fluenciado por diferentes estímulos, de natureza quími- Sabendo que a planta apresentava flores hermafrodi-
ca ou física. Considere as plantas como a dama-da-noi-

43
tas, montou três experimentos.
te, que abrem suas flores apenas no período noturno.

51
Experimento 1: Marcou 50 botões (grupo 1), cobriu-os com
Identifique o tipo de movimento vegetal que promove

31
tecido fino para impedir a chegada de insetos e acompa-
a abertura noturna das flores da dama-da-noite e indi-

08
nhou seu desenvolvimento até a formação de frutos.
que o estímulo responsável por esse movimento.
Experimento 2: Marcou outros 50 botões (grupo 2), co-

NY
Em relação às flores que se abrem à noite, apresente briu-os com tecido fino. Quando as flores se abriram,
duas características morfológicas típicas responsáveis

TI
depositou pólen trazido de outras flores sobre os estig-

IS
pela atração de polinizadores noturnos. mas, cobriu-as novamente e acompanhou seu desenvol-

CR
vimento até a formação de frutos.
2. (UNICAMP) Escreve James W. Wells em “Três mil mi-
Experimento 3: Marcou mais 50 botões (grupo 3), re-

RA
lhas através do Brasil”:
tirou cuidadosamente as anteras de cada um deles e

AY
“A aparência desta vegetação lembra um pomar de fru- cobriu-os com tecido fino. Quando as flores se abriram,
tas mirrado na Inglaterra; as árvores ficam bem distan-

9N
depositou pólen trazido de outras flores sobre os estig-
tes uma das outras, ananicadas no tamanho, extrema- mas, cobriu-as novamente e acompanhou seu desenvol-

37
mente retorcidas tanto de troncos quanto de galhos, e vimento até a formação de frutos.

43
a casca de muitas variedades lembra muito a cortiça; a
folhagem é geralmente seca, dura, áspera e quebradiça; Concluídos os experimentos, com que grupo, 2 ou 3, os

51
as árvores resistem igualmente ao calor, frio, seca ou dados obtidos no experimento 1 devem ser compara-

31
chuva [...]”. dos para se saber se há diferença no número de frutos
08
formados a partir de flores autofecundadas e a partir
a) A que tipo de formação vegetal brasileira o texto de flores submetidas à fecundação cruzada? Justifique.
NY

se refere?
TI

b) Qual é a principal causa do aspecto “ananicado” 5. (UFF) O gráfico a seguir representa curvas de transpi-
IS

das árvores? ração de três plantas de um mesmo tipo e tamanho, que


CR

c) Qual é a principal causa do aspecto da casca? foram mantidas em uma estufa com temperatura cons-
d) Cite outra característica importante das plantas tante e luminosidade natural. Nesse experimento, cada
RA

dessa formação vegetal que não esteja descrita no planta foi submetida a uma das seguintes condições de
AY

texto. A que se deve essa característica? suprimento de água: I – muita água, somente no início
da manhã e médio suprimento no resto do dia; II – pou-
9N

3. (UFTM) Foram retirados dois anéis em torno do cau- ca água durante todo o dia; III – amplo suprimento de
37

le de duas plantas (cana-de-açúcar e laranjeira), como água o dia todo.


ilustra o esquema.
43
51
31
08
NY
TI
IS
CR
RA
AY
9N
7
33

a) Após a análise do gráfico, associe cada curva (A,


A cana pertence ao grupo das monocotiledôneas e a B e C) à sua respectiva condição de suprimento de
14

laranjeira ao grupo das eudicotiledôneas. Em relação às água (I, II e III).


5
31

intervenções realizadas, responda: b) Compare a abertura dos estômatos das plantas


08

a) Qual delas provavelmente irá morrer, a cana-de- submetidas às condições I e III, ao meio-dia.
-açúcar, a laranjeira ou ambas? Explique por quê.
 U.T.I. 3

c) Explique, de acordo com a teoria de Dixon, como


NY

b) Por que as eudicotiledôneas geralmente apresentam a transpiração atua no mecanismo de transporte da


TI

maior espessura do caule do que as monocotiledôneas? seiva bruta, em árvores de grande porte.
IS
CR
A

217
YR

CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias 


NA
T
IS
CR
RA
6. (UFC) Atualmente é comum haver, em muitos super- exemplo, é o fruto da mamoneira. Não é uma fruta, pois

AY
mercados da cidade, verduras que foram cultivadas não se pode comê-la. Já o mamão, fruto do mamoeiro, é

9N
através da técnica da hidroponia, ou seja, do cultivo em obviamente uma fruta.
soluções de nutrientes inorgânicos e não no solo. (Veja, 04.02.2015. Adaptado.)

37
Pergunta-se:

43
O texto faz um contraponto entre o termo popular “fru-
a) Como são classificados os nutrientes inorgânicos

51
ta” e a definição botânica de fruto. Contudo, comete
essenciais adicionados à solução? Cite 2 (dois) exem-

31
um equívoco ao afirmar que “toda fruta é um fruto”.
plos de cada grupo.

08
Na verdade, frutas como a maçã e o caju não são frutos
b) Por que a solução de nutrientes utilizada na hidro-
verdadeiros, mas pseudofrutos.

NY
ponia deve ser continuamente aerada?
Considerando a definição botânica, explique o que é

TI
um fruto e porque nem toda fruta é um fruto. Explique,
U.T.I. - E.O.

IS
também, a importância dos frutos no contexto da diver-

CR
sificação das angiospermas.
1. (UNISA – MEDICINA) A figura 1 mostra uma abelha na

RA
flor de uma laranjeira e a figura 2 indica o local em que 3. (UFU) A ilustração a seguir representa, com um es-

AY
foi removido um anel completo de um ramo (cintamen- quema tridimensional, a morfologia interna de uma fo-

9N
to ou anel de Malpighi) dessa planta. lha. Analise-a e responda as questões que seguem.

37
43
51
31
08
NY
TI
IS
CR
RA
AY

Adaptado de AMABIS, J.M. & MARTHO, G.R.


9N

“Fundamentos de Biologia Moderna”. São Paulo: Moderna,


2003 e Http://www.ualr.edu/~botany/leafstru
37
43

a) Qual é o nome da estrutura apontada pelo número


1 e a que tecido ela pertence?
51
31

b) Qual é o nome do tecido apontado pelo número 2


e qual é a sua função?
08

4. (UFRJ) A soma da área superficial de todas as folhas


NY

encontradas em 1m2 de terreno é denominada SF. O


TI

gráfico a seguir apresenta a SF de 3 ecossistemas dis-


IS

tintos (A, B e C). Nesses três ambientes, a disponibilida-


CR

a) Cite o nome do processo realizado pela abelha que de de luz não é um fator limitante para a fotossíntese.
RA

garante a reprodução da planta. Que benefício a abe-


lha obtém ao realizar tal processo?
AY

b) Considere que a laranjeira possua todos os ramos


9N

repletos de flores e que o cintamento tenha sido feito


no local apontado pela figura 2. Qual será o tamanho
7
33

dos frutos formados acima do cintamento em com-


14

paração ao tamanho dos frutos dos demais ramos?


5

Justifique sua resposta.


31
08

2. (UNESP) “Fruto ou Fruta? Qual a diferença, se é que


existe alguma, entre ‘fruto’ e ‘fruta’?”
A  U.T.I. 3

NY

Identifique qual dos três ecossistemas corresponde a


A questão tem uma resposta simples: fruta é o fruto
um deserto, explicando a relação entre a SF e as carac-
TI

comestível. O que equivale a dizer que toda fruta é um terísticas ambientais deste ecossistema.
IS

fruto, mas nem todo fruto é uma fruta. A mamona, por


CR

218  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


YR
NA
T
IS
CR
RA
5. (UNESP) Um professor de biologia solicitou a um alu- a) A que grupo de plantas se refere o texto?

AY
no que separasse, junto com o técnico de laboratório, b) Que estrutura mencionada no texto permitiu essa
algumas plantas monocotiledôneas de um herbário

9N
conclusão?
(local onde se guardam plantas secas e etiquetadas). c) Quais são os outros grupos de plantas vasculares?

37
O aluno, pretendendo auxiliar o técnico, deu-lhe as se-

43
guintes informações: 10. (UFLAVRAS) A figura representa uma planta e seus

51
I. a semente de milho tem dois cotilédones e a semente órgãos vegetativos 1, 2 e 3.

31
de feijão, apenas um.

08
II. as plantas com flores trímeras devem ficar juntas
com as de raízes axiais.

NY
a) Após ouvir as informações, o técnico deve concor-

TI
dar com o aluno? Justifique.

IS
b) Cite duas características e dê dois exemplos de

CR
plantas dicotiledôneas diferentes daquelas informa-

RA
das pelo aluno.
1 – Citar:

AY
6. (UERJ) O controle da abertura dos estômatos das fo-
a) Uma função do órgão vegetativo 1.

9N
lhas envolve o transporte ativo de íons de potássio.
a) Descreva a importância do potássio no processo de b) Um tecido característico deste mesmo órgão.

37
abertura dos estômatos. 2 – Citar:

43
b) Nomeie as células responsáveis pelo controle des- a) Uma função do órgão vegetativo 2.

51
sa abertura. b) Um tecido característico deste mesmo órgão (não

31
repetir os citados em 1).
7. (UFSCAR) O grande sucesso das gimnospermas e das 08
angiospermas pode ser atribuído a duas importantes 11. (UFRJ) Nos países de clima frio, a temperatura do
NY

adaptações ao ambiente terrestre. Responda: ar no inverno é, muitas vezes, inferior a 0°C. A água do
solo congela, o ar é frio e muito seco. Nesse período,
TI

a) quais são estas duas adaptações?


IS

muitas espécies vegetais perdem todas as folhas.


b) qual dessas adaptações permitiu a classificação das
CR

fanerógamas em gimnospermas e angiospermas? Justifique. A perda das folhas evita um grande perigo para essas
plantas.
RA

8. (UERJ) Experimentos envolvendo a clonagem de ani- Que problema a planta poderia sofrer caso não perdes-
AY

mais foram recentemente divulgados. No entanto, ain- se as folhas? Justifique sua resposta.
da há uma grande dificuldade de obtenção de clones a
9N

partir, exclusivamente, do cultivo de células somáticas 12. (UDESC) Folhas são órgãos vegetais cuja função
37

de um organismo animal, embora estas células possu- mais citada é a realização da fotossíntese. No entanto,
43

am o potencial genético para tal. esses órgãos podem apresentar inúmeras outras fun-
51

Por outro lado, a clonagem de plantas, a partir de cul- ções, de acordo com modificações que apresentam.
31

turas adequadas “in vitro” de células vegetais, já é exe- Os cactos apresentam uma típica modificação foliar. De
cutada com certa facilidade, permitindo a produção de
08

que forma a folha modificada apresenta-se nesse vege-


grande número de plantas geneticamente idênticas, a tal e qual a função que ela desempenha?
Y

partir de células somáticas de um só indivíduo original.


N
TI

a) Indique o tipo de tecido vegetal que está em per- 13. (FAC. SANTA MARCELINA – MEDICINA) A imagem ilus-
IS

manente condição de originar os demais tecidos ve- tra células especiais presentes nas folhas dos vegetais.
CR

getais e justifique sua resposta.


b) Estabeleça a diferença, quanto ao número de cro-
RA

mossomas, entre células somáticas e células germina-


AY

tivas da espécie humana.


9N

9. (UNICAMP) O texto a seguir se refere ao ciclo de vida


7

de uma planta vascular:


33

“Os esporos germinam para produzir a fase gametofíti-


14

ca. Os micrósporos se tornam grãos polínicos e, depois


5

do transporte para a micrópila do óvulo, o microga-


31

a) Cite as trocas gasosas que ocorrem por meio do


metófito continua o seu desenvolvimento na forma de
08

ostíolo quando se encontra aberto durante certos pe-


um tubo, crescendo através do nucelo. Um megásporo ríodos do dia.
 U.T.I. 3
NY

produz um gametófito envolvido pela parede do nucelo b) Explique o motivo pelo qual as plantas aquáticas
e por tegumento. Os gametófitos produzem gametas: podem ficar com os ostíolos abertos o dia inteiro,
TI

duas células espermáticas em cada tubo polínico e uma enquanto as plantas terrestres podem fechá-los em
IS

oosfera em cada arquegônio”. períodos mais quentes do dia.


CR
A

219
YR

CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias 


NA
T
IS
CR
RA
14. (UNINOVE – MEDICINA) Respiração celular e fotos-

AY
síntese são reações bioquímicas que se inter-relacio-

9N
nam em alguns seres vivos.
a) Considere os seres vivos: musgo, mosca, levedura,

37
polvo, alga parda e ameba. Quais destes seres vivos

43
possuem células que podem realizar respiração celu-

51
lar e fotossíntese simultaneamente?

31
b) Cite as organelas e as substâncias trocadas durante

08
a respiração celular e fotossíntese destes seres vivos.

NY
a) Como são denominadas as estruturas I, II e III?
15. (UFES) A torta capixaba, como o próprio nome indi- b) Como o processo ilustrado na figura é denominado

TI
ca, é um prato típico do Estado do Espírito Santo. Serve e qual sua consequência para a planta A?

IS
de sugestão, para a preparação da torta, a seguinte lis- c) Por que é importante que a estrutura II seja transporta-

CR
ta de ingredientes: 150 g de bacalhau, 150 g de cama- da pelo inseto entre flores de plantas diferentes, em vez
rão, 150 g de carne de siri, 150 g de mexilhões cozidos,

RA
de ser transportada para outra flor da mesma planta?
300 g de palmito pupunha, 200 g de cebola, 200 g de d) Quanto à evolução das angiospermas, cite duas

AY
tomate, 50 g de colorau, 100 g de azeitonas, 3 dentes adaptações das flores relacionadas à atração de inse-

9N
de alho picadinhos, 8 ovos, suco de 11/2 limão, coentro tos que promovem o processo evidenciado na figura.
a gosto, azeite de oliva, sal a gosto.

37
(Disponível em:< http://digamaria.com/2014/04/torta-
19. (UNIFESP) A hidroponia consiste no cultivo de plan-

43
capixaba-com-bacalhau-camarao-frutos-mar-palmito/#.U_
tas com as raízes mergulhadas em uma solução nutritiva

51
Nd18VdWSo>. Acesso em: 18 ago. 2014). que circula continuamente por um sistema hidráulico.
Nessa solução, além da água, existem alguns elemen-

31
Levando em consideração a lista de ingredientes acima,
tos químicos que são necessários para as plantas em
08
faça o que se pede.
quantidades relativamente grandes e outros que são
a) Relacione os ingredientes da torta capixaba prove- necessários em quantidades relativamente pequenas.
NY

nientes do Reino Animalia com o filo a que cada um a) Considerando que a planta obtém energia a partir
TI

deles pertence. dos produtos da fotossíntese que realiza, por que, en-
IS

b) Entre os ingredientes da torta capixaba prove- tão, é preciso uma solução nutritiva em suas raízes?
CR

nientes do Reino Plantae, identifique os que repre- b) Cite um dos elementos, além da água, que obrigatoria-
RA

sentam frutos. mente deve estar presente nessa solução nutritiva e que
c) Todos os ingredientes da torta capixaba que são as plantas necessitam em quantidade relativamente gran-
AY

provenientes do Reino Plantae pertencem às angios- de. Explique qual sua participação na fisiologia da planta.
9N

permas. Explique o processo de dupla fecundação das


20. (UFES) “Boa parte da floresta Amazônica e das caatingas
37

angiospermas, que ocorre após a polinização. do Nordeste coincidem na sua latitude. Assim, a quantidade
43

de luz que recebem é semelhante. No entanto, o tipo de ‘pai-


16. (PUC-RJ) O arroz (Oryza sativa) é um dos grãos
51

sagem vegetal’ é totalmente diferente nas duas regiões.”


mais consumidos no mundo. Seu valor nutricional
31

I. “O clima da região amazônica reúne as condições


está relacionado ao albume (endosperma), que é
08

necessárias ao desenvolvimento de uma vegetação


a reserva de nutrientes para o embrião da semen- exuberante. Nela destacam-se árvores de grande por-
Y

te. Considerando que as células somáticas do arroz te com a castanheira-do-pará, a seringueira e o caucho,
N

possuem 24 cromossomos, quantos cromossomos plantas produtoras de madeira como o angelim, a sucu-
TI

podem ser encontrados nas células do albume? Justi- pira, a amburana e a copaíba, etc.”
IS

fique sua resposta.


CR

II. “A caatinga, na seca, tem uma fisionomia de deserto.


As cactáceas como o mandacaru, a coroa-de-frade, o
RA

17. (PUC-RJ) As angiospermas apresentam muitas ma- xiquexique, o facheiro são exemplos de sua vegetação
neiras de reprodução e compõem a principal fonte de típica. Também algumas bromeliáceas como a macam-
AY

alimento dos seres humanos. Nesse grupo de plantas, bira. Todas elas apresentam várias adaptações que lhes
9N

os órgãos sexuais estão presentes nas flores; e a gran- permitem sobreviver na época da seca”.
7

de maioria exibe reprodução sexuada. No entanto,


33

muitas se reproduzem também assexuadamente; e,


14

para algumas, a reprodução assexuada predomina.


5

Descreva a importância desses dois tipos de reprodu-


31

ção para a agricultura.


08
A  U.T.I. 3

18. (UFU) A figura adiante refere-se a um processo eco-


NY

lógico muito importante para a manutenção dos ecos-


TI

sistemas naturais e agrícolas. Analise essa figura e res-


IS

ponda ás questões a seguir.


CR

220  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


YR
NA
T
IS
CR
RA
a) Relacione o comportamento de abertura e fecha-

AY
mento estomático, que está representado no gráfico
pelas linhas a e b, com o grupo de plantas citadas

9N
nos textos I e II.

37
Justifique sua resposta.

43
b) A intensidade da fotossíntese das plantas repre-

51
sentadas nas linhas a e b no gráfico é semelhante?

31
Justifique sua resposta.

08
21. (UFRN) As funções exercidas pelos diferentes ór-

NY
gãos dos vegetais se relacionam entre si e permitem a
interação do vegetal com o meio.

TI
IS
Nessa perspectiva, explique:

CR
a) de que modo se dá a interação entre folhas e raízes
de um mesmo vegetal;

RA
b) como os vegetais de mangue e os de caatinga se

AY
adaptaram a seus respectivos ambientes, a partir das

9N
modificações sofridas por suas raízes.

37
22. (UNICAMP) A transpiração é importante para o ve-

43
getal por auxiliar no movimento de ascensão da água
através do caule. A transpiração nas folhas cria uma for-

51
ça de sucção sobre a coluna contínua de água do xile-

31
ma: à medida que esta se eleva, mais água é fornecida 08
à planta.
NY

a) Indique a estrutura que permite a transpiração na


folha e a que permite a entrada de água na raiz.
TI
IS

b) Mencione duas maneiras pelas quais as plantas


CR

evitam a transpiração.
c) Se a transpiração é importante, por que a planta
RA

apresenta mecanismos para evitá-la?


AY

23. (UNESP) Considere as afirmações relativas à enxer-


9N

tia nos vegetais.


I. Constituiu um processo de reprodução assexuada.
37
43

II. Permite a reprodução de variedades de plantas pou-


co resistentes, principalmente, ao ataque de parasitas.
51
31

III. Contribui para a variabilidade genética.


08

a) Quais afirmações são verdadeiras?


b) Justifique sua resposta.
NY
TI
IS
CR
RA
AY
9N
7
33
14
5
31
08

 U.T.I. 3
NY
TI
IS
CR
A

221
YR

CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias 


NA

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