Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MA
L
UE
AM
2S
VESTIBULAR 2024
82
25
17
57
L 41
NA
VE
JU
NS
I
RT
MA
EL
001. PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS
MU
SA
Confira seus dados impressos neste caderno.
22
58
Assine com caneta de tinta preta a Folha de Respostas apenas no local indicado.
Esta prova contém 90 questões objetivas.
72
Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum pro-
71
Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa na Folha de Respostas, utilizando caneta de
L4
tinta preta.
NA
Encontra-se neste caderno a Classificação Periódica, que poderá ser útil para a resolução de questões.
Esta prova terá duração total de 5h e o candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorridas 3h, contadas
VE
Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas e o Caderno de Questões.
TIN
AR
(Questões 01 – 90)
LM
UE
AM
2S
Nome do candidato
2
58
1 72
57
41
AL
N
VE
JU
S
IN
DE S D E 1 99 6
02.03.2024
RT
MA
EL
MU
SA
SA
MU
EL
MA
RT
IN
S
JU
VE
N AL
41
57
172
58
22S
AM
UE
LM
AR
TIN
S
JU
VE
NA
L4
15
71
72
58
22
SA
MU
EL
MA
RT
INS
JU
VE
NA
L 41
57
17
25
82
2S
AM
UE
L MA
RT
RT
MA
QUESTÃO 1 QUESTÃO 3
L
UE
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Estudar um movimento de ideias querendo ignorar o que o
AM
Muda-se o ser, muda-se a confiança; precedeu ou o seguiu, abstraindo a situação social e polí-
Todo o Mundo é composto de mudança, tica que o alimentou e sobre a qual, por sua vez, ele pôde
2S
Tomando sempre novas qualidades. agir é trabalho inócuo. O Surrealismo, particularmente, está
82
Continuamente vemos novidades, fortemente engajado no período entre as duas guerras. Di-
zer, como alguns, que ele não passa, no plano da arte, de
25
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança, uma manifestação pura e simples é de um materialismo por
17
E do bem (se algum houve...) as saudades. demais simplista: ele constitui também o herdeiro e o conti-
57
nuador dos movimentos artísticos que o precederam sem os
O tempo cobre o chão de verde manto,
41
quais não teria existido. É, portanto, sob esses dois aspectos
Que já coberto foi de neve fria, ao mesmo tempo que devemos considerá-lo.
L
E em mim converte em choro o doce canto.
NA
Entre 1918 e 1940, foi o contemporâneo de acontecimentos so-
E, afora este mudar-se cada dia, ciais, políticos, científicos, filosóficos de primeira importância. Al-
VE
Outra mudança faz de mor espanto: guns o marcaram fortemente; a outros deu seu colorido próprio.
JU
Que não se muda já como soía1. Na Exposição Internacional do Surrealismo, realizada em Pa-
ris (1938), estavam representados quatorze países. O Surre-
NS
(Sonetos, 1998.)
alismo havia rompido os quadros nacionais da arte. Nenhum
I
1
soer: acontecer com frequência. movimento artístico antes dele, inclusive o Romantismo, teve
RT
“Do mal ficam as mágoas na lembrança, essa influência e essa audiência internacionais. Foi o alimen-
MA
E do bem (se algum houve...) as saudades.” to saboroso dos melhores artistas de cada país, o reflexo de
uma época que, também no plano artístico, devia encarar
EL
O segmento entre parênteses expressa seus problemas em escala mundial.
MU
(A) uma condição. (História do Surrealismo, 2008. Adaptado.)
SA
(B) uma proporção. “O Surrealismo havia rompido os quadros nacionais da arte.”
(C) uma causa.
22
Assinale a alternativa que expressa, na voz passiva, o conte-
58
Essa incapacidade de atingir, de entender, é que faz com que (C) O Surrealismo havia sido rompido pelos quadros nacio-
nais da arte.
NA
realmente e apenas é: uma procura humilde. Nunca tive um (E) O Surrealismo estava rompendo os quadros nacionais da arte.
só problema de expressão, meu problema é muito mais gra-
S
IN
muito tempo.
57
uma forma engraçada de orgulho.” bitante, cuja destinação passa pelas reversões entre “alta” e
N
O verbo destacado está conjugado em determinados tempo pela palavra e pelo corpo, e cuja “formação” não poderia se
e modo, o que expressa dar apenas na literatura: o ser brasileiro pede minimamente
JU
(A) um fato habitual no presente. – para se expor em sua extensão e intensidade – a literatura,
S
(B) um fato habitual no passado. enigmática, comum aos dois, pode ser reconhecida também
RT
3
SA
RT
MA
“A discrepância aparentemente aberrante entre o escritor e (A) “O maior desafio da educação”.
L
o jogador de futebol contém nela mesma o xis do problema:
UE
ambos são necessários para que se formule a trama de um (B) “O outro lado da moeda”.
AM
país mal letrado e exorbitante, cuja destinação passa pelas
(C) “O princípio”.
reversões entre ‘alta’ e ‘baixa’ cultura, pelo confronto e pelo
2S
contraponto de raças, pela palavra e pelo corpo, e cuja ‘for- (D) “O imaginário de igualdade, de respeito, de direitos reivin-
mação’ não poderia se dar apenas na literatura”.
82
dicados”.
25
Os termos em destaque podem ser substituídos, de acordo
(E) “O outro”.
17
com a norma-padrão e sem alteração do sentido do texto,
respectivamente, por:
57
QUESTÃO 6
(A) da qual a – da qual a.
L 41
(B) aonde a – aonde a.
NA
(C) que a – de quem.
VE
JU
(D) do qual a – por conta disso.
NS
(E) quando a – aonde a.
I
RT
QUESTÃO 5
MA
A autonomia tornou-se o ponto inquestionável e irreversível
EL
da modernidade e pós-modernidade. Desde a idade mais pe-
MU
quena, a criança já se percebe como sujeito de desejos, von-
tades, decisões que quer que sejam respeitados pelos pais,
SA
professores e adultos em geral. Não aceitam que autoridade
de fora, de qualquer natureza que seja, lhe fira a própria lei 22
pessoal, isto é, a autonomia, que significa: auto (própria) +
58
nomos (lei).
72
constitui-se o maior desafio da educação. (A) “gostaria de lhes pedir que me levassem de volta”.
JU
do convívio humano, social e, no fundo, da própria autono- (C) “Claro que existe!”
T
AR
lidade passa pelo limite. Se a pessoa não sabe impô-lo a si (E) “Eu lhes garanto que não tenho armas”.
mesmo, alguém deve fazê-lo. Esse alguém são, em primeiro
UE
lugar, os pais. E, em seguida, a escola. O limite na escola Leia o trecho do capítulo XXV do romance Iracema, de
AM
chama-se disciplina. Portanto, sem disciplina não há respon- José de Alencar, para responder às questões de 07 a 09.
sabilidade. Sem responsabilidade não há autonomia humana
2S
e sociável. Do contrário, teríamos aquele mundo que o inglês A alegria ainda morou na cabana todo o tempo que as espi-
gas de milho levaram a amarelecer.
2
Sem responsabilidade e limites, imperará a violência bruta, Uma alvorada, caminhava o cristão [Martim] pela borda do
72
estúpida, sem lei nem grei. E a convivência se tornará cada mar. Sua alma estava cansada.
O colibri sacia-se de mel e perfume; depois adormece em
1
desse cenário se desenha nas grandes cidades. A reversão seu branco ninho de cotão1, até que volta no outro ano a lua
41
começa na família e na escola. das flores. Como o colibri, a alma do guerreiro também satu-
ra-se de felicidade e carece de sono e repouso.
AL
(http://domtotal.com, 18.07.2012.)
A caça e as excursões pela montanha em companhia do ami-
N
“Ele só se torna possível se os educadores – pais e escola go [Poti], as carícias da terna esposa que o esperavam na
VE
– mostrarem que autonomia sem responsabilidade dos pró- volta e o doce carbeto2 no copiar da cabana já não acorda-
JU
prios atos não passa de anarquia destrutiva da possibilidade vam nele as emoções de outrora. Seu coração ressonava.
do convívio humano, social e, no fundo, da própria autono- Quando Iracema brincava pela praia, os olhos do guerreiro reti-
S
mia.” (3º parágrafo) ravam-se dela para se estenderem pela imensidade dos mares.
IN
De acordo com o sentido e a coerência interna do texto, o azuis. Conheceu o cristão que era uma grande igara3 de mui-
pronome destacado pode ser corretamente substituído por
MA
4
SA
RT
MA
Alto ia o sol; e o guerreiro na praia seguia com os olhos as
QUESTÃO 8
L
asas brancas que fugiam. Debalde a esposa o chamou à ca-
UE
bana, debalde ofereceu a seus olhos as graças dela e os • “Como o colibri, a alma do guerreiro também satura-se de
AM
frutos melhores do campo. Não se moveu o guerreiro, senão felicidade e carece de sono e repouso.” (3º parágrafo)
quando a vela sumiu-se no horizonte. • “Quando Iracema brincava pela praia, os olhos do guer-
2S
Poti voltou da serra, onde pela primeira vez fora só. Tinha reiro retiravam-se dela para se estenderem pela imensi-
deixado a serenidade na fronte de seu irmão e achava ali a
82
dade dos mares.” (5º parágrafo)
tristeza. Martim saiu-lhe ao encontro:
25
– A igara grande do branco tapuia4 passou no mar. Os olhos Os termos sublinhados referem-se, respectivamente, a
17
de teu irmão a viram, que voava para as margens do Mearim,
(A) “colibri” e “Iracema”.
57
aliados dos tupinambás, inimigos de tua e minha raça.
41
– Poti é senhor de mil arcos; se é teu desejo, ele te acom- (B) “alma do guerreiro” e “Iracema”.
panhará com seus guerreiros às margens do Mearim, para
L
NA
vencer o tapuitinga5 e seu amigo, o pérfido tupinambá. (C) “felicidade” e “Iracema”.
– Quando for tempo, teu irmão te dirá.
VE
Os guerreiros entraram na cabana onde estava Iracema. (D) “colibri” e “olhos do guerreiro”.
JU
A maviosa canção nesse dia tinha emudecido nos lábios da
esposa. Ela tecia suspirando a franja da rede materna, mais (E) “alma do guerreiro” e “olhos do guerreiro”.
NS
larga e espessa que a rede do himeneu.
Poti, que a viu tão ocupada, falou: QUESTÃO 9
I
RT
– Quando a sabiá canta, é o tempo do amor; quando emu-
Ao se converter o trecho “– A igara grande do branco tapuia
MA
dece, fabrica o ninho para sua prole: é o tempo do trabalho.
passou no mar” (9o parágrafo) para o discurso indireto, o ver-
– Meu irmão fala como a rã quando anuncia a chuva; mas a
bo “passou” assume a seguinte forma:
EL
sabiá que faz seu ninho não sabe se dormirá nele.
(A) passasse.
MU
A voz de Iracema gemia. Seu olhar buscou o esposo.
Martim pensava; as palavras de Iracema passaram por ele
SA
como a brisa pela face lisa da rocha, sem eco nem rumores. (B) passara.
O sol brilhava sempre sobre as praias do mar, e as areias 22
(C) passaria.
refletiam os raios ardentes; mas nem a luz que vinha do céu
58
nem a luz que refletia da terra espancaram6 a sombra n’alma (D) passava.
72
(Iracema, 2006.)
15
1
cotão: fiapos de algodão.
L4
2
carbeto: reunião dos índios à noite em uma cabana para
QUESTÃO 10
conversar. Quando digo que os antigos gregos não conheciam a pregui-
NA
3
igara: embarcação. ça, isso não significa que fossem mais trabalhadores do que
VE
4
“branco tapuia”: nome dado aos franceses. nós. Pelo contrário, eu diria. Isso significa que, para eles, o
gosto pelo trabalho não era uma virtude: portanto, o fato de
JU
5
tapuitinga: o mesmo que “branco tapuia”.
6
espancar: espantar, dissipar. não gostar de trabalhar nem querer trabalhar não era um ví-
S
O Dicionário Porto Editora da língua portuguesa define “per- dos. Ocorre o mesmo com a preguiça. Nós a consideramos
LM
sonificação” como “figura de linguagem que consiste na atri- um vício porque acreditamos que o trabalho (o gosto pelo
buição de propriedades humanas a animais, seres inanima- trabalho) seja uma virtude. Mas, em uma sociedade que vis-
UE
dos ou entidades abstratas”. Verifica-se a ocorrência desse se o trabalho como uma calamidade, ou o gosto pelo trabalho
AM
recurso expressivo em: como perversão, não pensaríamos a preguiça como um ví-
(A) “Uma alvorada, caminhava o cristão [Martim] pela borda cio. Acharíamos que ela é uma virtude ou, pelo menos, uma
2S
(B) “Conheceu o cristão que era uma grande igara de muitas trabalho, que denominamos preguiça, se não mais a conde-
72
velas, como construíam seus irmãos” (6º parágrafo). nássemos? Restariam apenas as emoções positivas: o gos-
to pelo repouso, por exemplo. E, de fato, por que preferir o
1
57
(C) “O colibri sacia-se de mel e perfume; depois adormece movimento ao repouso? Por que escolher a excitação, em
em seu branco ninho de cotão” (3º parágrafo).
41
(E) “Não se moveu o guerreiro, senão quando a vela sumiu- se não fizermos nada além de ir levando a vida, será que não
JU
-se no horizonte” (7º parágrafo). estaremos mais disponíveis para as coisas realmente impor-
tantes: o amor, a amizade, a cultura de si, o divertimento, o
S
5
SA
RT
MA
Em “Por exemplo, o voyeurismo é um vício – a menos que (A) sinonímia: relação que se estabelece entre duas palavras
L
você esteja em uma sociedade de exibicionistas, onde os com significados iguais ou semelhantes.
UE
voyeurs são bem-vindos”, a locução conjuntiva sublinhada
(B) intertextualidade: influência direta ou indireta de um ou
AM
pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido do texto,
por: mais textos preexistentes na elaboração de um novo texto.
2S
(A) de maneira que. (C) plágio: apresentação de imitação ou cópia de obra inte-
82
lectual ou artística alheia como sendo de própria autoria.
(B) a não ser que.
25
(D) citação: reprodução da obra escrita de alguém (geralmen-
17
(C) ainda que. te com indicação do autor original), como reforço ou abo-
57
(D) à medida que. nação daquilo que se quer dizer.
41
(E) mesmo que. (E) polissemia: multiplicidade de significados de uma palavra
L
NA
em determinado contexto.
Leia o texto de Gregório Duvivier para responder às
VE
questões de 11 e 12. Leia a primeira estrofe de “Consideração do poema”, de
Carlos Drummond de Andrade, para responder às ques-
JU
Uma mesma canção do Caetano Veloso poderá ninar seus tões de 13 e 14.
NS
filhos, orientar seu Carnaval e assombrar você pelo resto da
sua existência. Não consigo ouvir a palavra “impávido” sem Não rimarei a palavra sono
I
RT
emendar em Mohammed Ali. com a incorrespondente palavra outono.
O poeta Manuel Bandeira disse que elegeria “tu pisavas nos
MA
Rimarei com a palavra carne
astros, distraída” o verso mais bonito da língua portuguesa. ou qualquer outra, que todas me convêm.
EL
Caetano transformou-o no segundo verso mais bonito, ao es-
crever: “tropeçavas nos astros, desastrada”, forçando toda As palavras não nascem amarradas,
MU
uma geração de poetas à aposentadoria. elas saltam, se beijam, se dissolvem
SA
Com Caetano descobri que o antropólogo Claude Lévi-S- no céu livre por vezes um desenho,
trauss detestou a baía de Guanabara, e que Hollywood quer são puras, largas, autênticas, indevassáveis.
22
dizer Azevedo, que a coisa mais certa de todas as coisas não
(A rosa do povo.)
58
lembrar. QUESTÃO 13
71
Uma coisa bela é uma alegria pra sempre, dizia o poeta in-
15
glês John Keats, que também disse, sobre um vaso grego, A palavra “incorrespondente” (2º verso) é formada com o uso
do prefixo “in”, que tem sentido de negação, como ocorre na
L4
demais”. Keats, coitado, nasceu 2.000 anos depois do vaso. (A) íntimo.
VE
Não viu sua musa ser pintada. Estar vivo ao mesmo tempo
que Caetano nos dá essa sorte: a de presenciar o espetáculo (B) intermunicipal.
JU
(D) insatisfatório.
T
AR
(A) “cantar é mais do que lembrar” (3º parágrafo) Nos versos “Rimarei com a palavra carne” (3º verso) “ou
qualquer outra, que todas me convêm” (4º verso) a palavra
2S
(B) “forçando toda uma geração de poetas à aposentadoria” sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido,
2
(A) pois.
72
(B) portanto.
57
(C) assim.
AL
(E) “Estar vivo ao mesmo tempo que Caetano nos dá essa (D) contudo.
sorte” (4º parágrafo)
N
VE
(E) como.
JU
QUESTÃO 12
QUESTÃO 15
S
vas nos astros, desastrada”, de Caetano Veloso, retoma o da Constitui um movimento em que se tornou moda a supervalo-
RT
canção “chão de estrelas”, de Orestes Barbosa, “tu pisavas rização dos escritores da Antiguidade greco-latina. Integrado
nos astros, distraída”. Esse recurso é um exemplo de no Humanismo e na Renascença, o movimento se espraiou
MA
6
SA
RT
MA
Impulsionados pelas teorias estéticas defendidas pelos An-
QUESTÃO 16
L
tigos (Poética, de Aristóteles, Arte Poética, de Horácio, en-
UE
tre outras) os partidários desse movimento entendiam que Em relação ao evento ocorrido na Igreja, o homem acredita
AM
a obra literária deveria obedecer aos cânones implícitos ou que as pessoas se mostrariam
explícitos nos textos greco-latinos. A imitação dos Antigos (A) atônitas.
2S
constituía, pois, o princípio básico dos adeptos do movimen-
to. Todavia, consideravam que a imitação não significava
82
(B) oportunistas.
servilismo, cópia elementar; antes, pressupunha o talento
25
individual, a inspiração e a imaginação. (C) céticas.
17
(Massaud Moisés. Dicionário de termos
57
literários, 1988. Adaptado.) (D) compassivas.
41
“Todavia, consideravam que a imitação não significava servi- (E) indignadas.
L
lismo, cópia elementar” (2º parágrafo)
NA
No contexto em que se encontra, o termo sublinhado introduz QUESTÃO 17
VE
uma oração que expressa Em “Viu uma senhorinha caminhando devagar pela calçada
JU
(A) oposição. perto da Igreja e foi até ela.” (13o parágrafo), o sufixo da pa-
NS
lavra sublinhada expressa
(B) comparação.
I
(A) exagero.
RT
(C) tempo.
MA
(B) depreciação.
(D) condição.
EL
(C) ironia.
(E) conclusão.
MU
(D) atenuação.
Leia um trecho do conto “Santa com a base marcada”,
SA
de Jarid Arraes, para responder às questões de 16 e 17. (E) afeto.
22
Numa das tardes de trabalho, domingo, depois da missa da Leia o trecho da música “Venha até São Paulo”, de Itamar
58
manhã, um homem entrou na Igreja e começou a tentar mo- Assumpção, para responder às questões de 18 e 19.
72
mava lágrimas.
não tem intervalo tudo depressa acontece
[...]
S
Não dava pra ficar ajoelhada vendo a Santa chorar. Começou Vai e vem e tchan e tchun êta sobe e desce
IN
a tirar fotos e fazer vídeos com o celular. Diriam que era tudo gente do nordeste do norte aqui no sudeste
T
AR
montagem, mas era uma evidência a mais. batalhando nesse mundaréu de mundo que só cresce
[...] [que só carece
LM
O homem ficou de pé, apontou pra Santa, abaixou os braços. que só carece que só cresce
Olhou pra Carolina por alguns segundos, apontou pra Santa
UE
— Tá, mas por quê? Tá com pena de quê? E por que ela só QUESTÃO 18
2
tem pena de você? Não tem mais gente pra ela sentir pena? Pertence ao grupo das classes de palavras invariáveis o ter-
58
Carolina suspirou.
(A) “Venha até São Paulo ver o que é bom pra tosse” (1ª es-
1
Saiu correndo, abriu as portas que davam pra frente do altar. (D) “quem vem pra São Paulo, meu bem, jamais se esquece”
JU
Viu uma senhorinha caminhando devagar pela calçada perto (2ª estrofe)
da Igreja e foi até ela. Com muito jeito, muito mesmo, que era
S
pra não ser vista como doida, explicou a situação. (E) “batalhando nesse mundaréu de mundo que só cresce
IN
7
SA
RT
MA
No segundo quadrinho, o homem aconselha o menino a ser
QUESTÃO 19
L
sempre
UE
Na última estrofe, há predominância de verbos no
(A) cauteloso.
AM
(A) presente do indicativo, o que corresponde à previsão de
ações iminentes. (B) humilde.
2S
(B) presente do indicativo, o que corresponde à descrição de (C) sincero.
82
ações constantes.
25
(D) gentil.
17
(C) gerúndio, o que corresponde à narração de ações já ces-
(E) corajoso.
57
sadas, mas que se estenderam no tempo.
41
Leia o texto para responder às questões de 22 a 25.
(D) gerúndio, o que corresponde à narração de ações co-
L
meçadas no passado e que continuam a se estender no There are many positive aspects to tourism. Around two billion
NA
tempo. people travel each year for tourism purposes. Travel and
VE
tourism connect people and bring the world closer through
(E) imperativo afirmativo, o que corresponde à proposta do shared experiences, cultural awareness and community
JU
eu lírico de que ocorram certas ações. building. It provides jobs, encourages regional development,
and is a key driver for socio-economic progress.
NS
QUESTÃO 20 But there is often a downside. Many popular destinations
I
RT
are threatened by increasing pollution, environmental risks,
Tendes castelo, mais nada. damage to heritage sites and overuse of resources. And
MA
Nem por isso vós sereis that’s without factoring the pollution caused by travel to and
o dono de minha vida: from these destinations.
EL
Vivo tranquila sem reis. So, with that in mind here are two tips that will help you
MU
Tendes castelo, afirmais to enjoy your trip, and leave with the confidence that your
favoured tourist destination will not be damaged by your
SA
e não me convencereis.
Não vos presto vassalagem, presence, once you return home:
22
não sou amiga de reis. 1. Many of us are switching to sustainable options in our daily
lives, and we can take the same attitude when we’re on the
58
(http://www.poetacelinaferreira.com, 2020.)
road. By choosing reusable bottles and bags wherever you
72
“Tendes castelo, mais nada. / Nem por isso vós sereis” (1ª go, you can help ensure there is less plastic waste in the
71
as formas verbais seriam, respectivamente: have adequate access to water in the future. By foregoing a
VE
(A) teriam – foram. daily change of sheets and towels during hotel stays, we can
save millions of litres of water each year.
JU
QUESTÃO 22
T
Leia a tirinha.
(C) show important tips on how to stay safe while travelling.
2S
QUESTÃO 23
57
In the excerpt from the first paragraph “It provides jobs”, the
41
(A) “world”.
N
(www.thecomicstrips.com. Adaptado.)
EL
MU
8
SA
RT
MA
Leia o texto para responder às questões de 27 a 30.
QUESTÃO 24
L
UE
No trecho do segundo parágrafo “But there is often a downsi- Healthy Heart in the Amazon
AM
de”, o termo sublinhado expressa
(A) consequência.
2S
(B) contraste.
82
25
(C) concessão.
17
(D) condição.
57
41
(E) causa.
How to maintain a healthy heart is a surprisingly contentious
L
question. Diet and exercise are crucial, everyone agrees – but
NA
QUESTÃO 25 the ideal specifics and the relationships among them remain
VE
mysterious. Some experts recommend avoiding dietary fats;
A expressão “water scarcity”, no item 2 do texto, significa, em others endorse fat and low carbohydrates. The impact of
JU
português, high levels of inflammation on heart disease is disputed. And
NS
(A) poluição da água. almost no one can agree about how much (or what type of)
exercise is optimal.
I
RT
(B) falta de água. Nevertheless, a study published last month in The Lancet
MA
points the way to resolving some of these issues by focusing
(C) fornecimento de água.
on the Tsimane, a group of subsistence farmers and hunters
EL
(D) custo da água. living in Bolivia along a tributary of the Amazon River.
Anthropologists have learned a lot about the lives of the
MU
(E) desperdício de água. Tsimane since they began studying them 15 years ago. The
SA
men typically spend seven hours or so of every day hunting,
fishing or poling their canoes to towns to sell and procure
22
QUESTÃO 26 food. The women devote almost as much time to gathering
58
Leia o cartum de Glasbergen. nuts and farming rice, corn and plantains. Men and women
72
A fala do cachorro had scores less than one-fifth those of people in the United
States or Europe. They exhibited even less atherosclerosis
2S
(A) revela um posicionamento favorável às atitudes de seu than Japanese women, previously thought to have the world’s
dono. healthiest arteries. In general, the Tsimane developed the
2
58
(C) mostra que ele está cansado da ração oferecida por seu Kaplan, an anthropologist at the University of New Mexico in
41
(D) indica uma insatisfação em relação às atitudes de seu and also about the cardiac impacts of inflammation, which
N
9
SA
RT
MA
direitos e poder para defender seus interesses. Foram cria-
QUESTÃO 27
L
dos, assim, uma assembleia própria da plebe, o Conselho
UE
De acordo com o primeiro parágrafo, há um consenso de que da Plebe, e os tribunos, magistrados que, obrigatoriamente,
AM
o mais importante para ter o coração saudável é deveriam ser plebeus.
(A) controlar os níveis de inflamação do músculo cardíaco. (Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004.)
2S
(B) evitar a ingestão de gorduras. Segundo o texto, a República romana
82
(A) permitia o acesso às magistraturas e ao controle político
25
(C) cuidar da alimentação e fazer exercícios físicos.
da cidade pelas massas plebeias, posto que a queda da
17
(D) consumir somente gorduras insaturadas. Monarquia significou o fim da influência e do poder dos
57
patrícios.
41
(E) comer poucos carboidratos.
(B) reproduzia o mesmo princípio excludente da Monarquia,
L
NA
ao impedir a participação política dos plebeus e garantir a
QUESTÃO 28 persistência da escravidão como principal regime de tra-
VE
No trecho inicial do segundo parágrafo “Nevertheless, a stu- balho.
JU
dy published last month in The Lancet points the way”, o ter-
(C) valorizou a diversidade social e ideológica no debate po-
mo sublinhado tem sentido equivalente, em português, a
NS
lítico, embora as instituições fossem controladas e lidera-
(A) afinal. das por patrícios e descendentes dos antigos reis.
I
RT
(B) portanto. (D) representou um avanço democrático em relação à Mo-
MA
narquia, pois reunia, dentro das instituições e espaços de
(C) então.
participação política, representantes de todos os setores
EL
(D) entretanto. sociais.
MU
(E) assim. (E) comportava privilégios para os patrícios, mas as reivin-
SA
dicações plebeias provocaram a criação de instituições
políticas capazes de incorporar setores mais amplos da
22
QUESTÃO 29 sociedade ao debate político.
58
72
(B) amidos não processados. origem do seu nome: o cavalo. O cavaleiro é o homem que
NA
QUESTÃO 30
AR
Tsimane were in almost constant motion every day”, o traves- (B) os militares e o clero.
são pode ser substituído por
UE
(C) therefore.
58
72
(E) likely.
veios de ouro no sertão daquela que seria a capitania de
41
cidade é controlada pelo rei, República quer dizer “coisa pú- O encontro dessas jazidas de ouro modificou profundamente
blica”. Portanto, todos são responsáveis por ela, ao menos a feição da colônia.
JU
em teoria. Em Roma, na prática, havia uma grande diferen- (Adriana Lopez e Carlos Guilherme
S
ça entre os direitos dos patrícios e os dos plebeus: apenas Mota. História do Brasil, 2008.)
IN
sembleias populares, estas só podiam aprovar ou reprovar Entre as mudanças mencionadas no texto, pode-se citar
as propostas criadas pelos patrícios. Os plebeus mais ricos,
MA
10
SA
RT
MA
(A) a formação de núcleos populacionais estáveis no interior
QUESTÃO 36
L
da colônia.
UE
Observe o cartaz.
(B) o início do plantio de cana-de-açúcar e café no Sudeste
AM
brasileiro.
2S
(C) o surgimento de disputas territoriais com áreas de coloni-
82
zação espanhola.
25
(D) a intensificação da escravização de indígenas.
17
57
(E) o avanço da pecuária para as regiões litorâneas da colônia.
L 41
QUESTÃO 34
NA
Quando pensamos em hierarquia, nós lhe costumamos opor
VE
a noção de igualdade, que, juntamente com a liberdade, figu-
ra na Declaração dos direitos do homem de 1789. A ideia de
JU
igualdade não era desconhecida no mundo grego, que inven-
NS
tou a democracia, mas essa igualdade foi sempre reservada,
mesmo em Atenas, […] a uma minoria.
I
RT
(Pierre Vidal-Naquet. O mundo de Homero, 2002.)
MA
Com base no texto e no contexto da Atenas democrática, é
EL
correto concluir que
MU
(A) a participação política democrática ocorria por meio de elei-
ções de representantes para a assembleia dos cidadãos.
SA
(B) a concepção de igualdade democrática estava baseada 22
na existência de hierarquia econômica.
58
(E) a igualdade no interior das instituições democráticas unia nidades”, e que “o governo dá terra e ferramentas a todos.”
os gregos contra os bárbaros. Esse grande esforço de atração de mão de obra deveu-se,
VE
no país.
homem, proclamada em agosto de 1789,
T
AR
(C) um recurso para desestabilizar os países economicamen- (C) ao estabelecimento de colônias de parceria nas fazendas
paulistas e ao desenvolvimento industrial do estado.
AM
te rivais.
(D) à expansão da economia agroexportadora e ao processo
2S
QUESTÃO 37
AL
11
SA
RT
MA
O resultado do conflito expresso pelo texto foi a
QUESTÃO 40
L
UE
(A) imposição parlamentar do Ato Adicional ao poder imperial.
As palavras são testemunhas que muitas vezes falam mais
AM
(B) adoção pela Constituição de um sistema legislativo bica- alto que os documentos. Consideremos algumas palavras
meral. que foram inventadas, ou ganharam seus significados mo-
2S
dernos, substancialmente no período de 60 anos de que tra-
(C) instituição da Presidência do Conselho de Ministros. ta este livro. Palavras como “indústria”, “industrial”, “fábrica”,
82
“classe média”, “classe trabalhadora”, “capitalismo” e “socia-
25
(D) previsão constitucional da existência do Conselho de Es- lismo”.
17
tado. (Eric J. Hobsbawm. A era das revoluções:
57
Europa 1789-1848, 1981.)
(E) outorga da Constituição composta por quatro poderes.
41
O autor argumenta que as palavras
L
NA
QUESTÃO 38 (A) são produzidas pela burguesia manufatureira com a fina-
A partir de 1471, o rei de Portugal anexa São Tomé e Prínci- lidade de esconder o rápido processo de acumulação de
VE
pe, no golfo da Guiné: é a primeira colônia dessa era. Depois riquezas.
JU
vêm as grandes expedições marítimas, na virada do século (B) têm o poder de revelar acontecimentos históricos, tais
XV para o século XVI: o genovês Cristóvão Colombo, a ser-
NS
como a formação e a crítica da economia capitalista.
viço da Coroa espanhola, “descobre” a América em 1492, e o
I
RT
português Vasco da Gama, a Índia, em 1498. Nos dois casos, (C) constituem fontes históricas, diferentemente dos textos
trata-se de, simultaneamente, encontrar as rotas das espe- escritos, expondo os entraves ao crescimento econômico.
MA
ciarias, apropriar-se das riquezas da Ásia e evangelizar as
populações. A colonização atende, tanto para Portugal quan- (D) acentuam, no período da história moderna europeia, o do-
EL
to para a Espanha, a um projeto ao mesmo tempo comercial mínio do poder absolutista sobre a economia.
MU
e religioso. Ouro e Cristo...
(E) mantêm o mesmo significado crítico ao longo da história,
(Marc Ferro. A colonização explicada a todos, 2017.)
SA
denunciando a exploração social.
Considerando o texto e conhecimentos sobre as expansões
22
marítimas e comerciais europeias, pode-se afirmar que a pri-
58
QUESTÃO 41
mazia das colonizações estava relacionada
72
natello em 1416.
cio de produtos orientais.
15
narquias europeias.
JU
QUESTÃO 39
UE
divergentes.
Entre os divergentes, pode-se citar
2
58
Portugal.
1
57
(D) o saque de metais preciosos de sociedades ameríndias (A) reproduz a rigidez das esculturas egípcias.
JU
(E) a utilização de princípios mercantilistas na exploração co- (C) consolida o teocentrismo da cultura medieval.
RT
12
SA
RT
MA
QUESTÃO 42 QUESTÃO 44
L
UE
Brasil, divisão regional
AM
2S
82
25
17
57
L 41
NA
VE
JU
I NS
RT
MA
EL
(Paulo R. Fitz. Cartografia básica, 2008.)
(Maria E. R. Simielli. Geoatlas, 2013. Adaptado.)
MU
A análise do mapa, de acordo com o conjunto de técnicas
A análise do mapa das massas de ar atuantes no Brasil per-
SA
que orientam a cartografia, revela que
mite concluir que
(A) o equívoco na representação mostra a existência de de- 22
formações espaciais, refletindo os limites das projeções (A) 3 corresponde à Massa Equatorial Continental, quente e
58
cartográficas. úmida.
72
(B) o desconhecimento territorial de um país produz erros de (B) 1 corresponde à Massa Tropical Continental, quente e
71
(D) a indicação norte na posição superior do mapa é uma (D) 4 corresponde à Massa Tropical Atlântica, quente e seca.
VE
convenção, podendo ser alterada pelo cartógrafo. (E) 5 corresponde à Massa Polar Continental, fria e seca.
JU
Examine o mapa.
AR
2,84 – 20,07
RT
20,07 – 44,19
MA
44,19 – 63,36
63,36 – 88,52
EL
13
SA
RT
MA
De acordo com conhecimentos acerca das migrações inter- A feição geomórfica referida no excerto denomina-se
L
nas no Brasil, é correto afirmar que
UE
(A) restinga, caracterizada por faixas de areia depositadas
(A) a região Centro-Oeste destaca-se ao abrigar migrantes paralelamente ao litoral.
AM
atraídos pelo desenvolvimento do agronegócio e do setor
terciário da economia. (B) falésia, caracterizada pela formação de costas altas e
2S
abruptas.
82
(B) a região Sul apresenta significativa participação de mi-
grantes em sua população relacionada à recente expan- (C) duna, constituída pela deposição de materiais desagrega-
25
são de sua fronteira agrícola. dos pela ação do vento.
17
(D) moraina, caracterizada pelo acúmulo de sedimentos nos
57
(C) a região Sudeste mostra-se desinteressante para os mi-
grantes devido à transferência da capital federal no sécu- sopés das montanhas.
41
lo anterior.
(E) delta, constituída pela deposição de sedimentos na foz de
L
NA
(D) a região Nordeste mostra-se pouco atrativa aos migran- um rio.
VE
tes devido à singularidade da cultura local e da intolerân-
cia ao diferente.
JU
QUESTÃO 48
(E) a região Norte revela o predomínio de moradores naturais
NS
A revolução técnico-científica propôs novas formas de orga-
de seus próprios municípios como consequência das mi- nização espacial com a associação entre indústrias de alta
I
RT
grações de retorno ocorridas nas últimas décadas. tecnologia, universidades e serviços. Esses espaços privile-
giados, nós de uma rede mundial, são denominados
MA
QUESTÃO 46 (A) parques tecnológicos.
EL
(B) plataformas de exportação.
MU
(C) zonas econômicas especiais.
SA
Círculo Polar Ártico
Trópico de Câncer
(D) centros regionais.
22
Equador
58
QUESTÃO 49
15
Considerando o movimento de translação da Terra, é correto va limites, não só prejudicando as condições de vida nesses
IN
afirmar que a imagem representa centros, mas também colocando em risco a capacidade das
T
Ártico.
pessoas nos centros urbanos são:
2S
(C) o equinócio, evidenciando a distribuição homogênea dos (A) verticalização urbana e oferta de incentivos econômicos à
raios solares entre os hemisférios norte e sul.
2
(D) o solstício de inverno no hemisfério norte, apresentando (B) megalópole e acesso seletivo aos bens derivados da
72
(E) o solstício de inverno no hemisfério sul, demonstrando a (C) macrocefalia urbana e dinamismo econômico com a en-
41
Câncer.
(D) hierarquia urbana e necessidade econômica na contrata-
N
QUESTÃO 47
JU
Estes sistemas eólicos incluem acumulações arenosas ver- (E) conurbação e controle público à existência da concentra-
dadeiras, que apresentam cristas e faces de deslizamento ção fundiária.
S
IN
14
SA
RT
MA
QUESTÃO 50 QUESTÃO 52
L
UE
Observe a obra do artista italiano Lorenzo Quinn, criada em A Amazônia virou tema de moda. Muitos se arvoram em refe-
AM
2017 e situada na cidade de Veneza. renciá-la, autodeclarando-se porta-vozes de seus interesses
e destino. Nesse horizonte, o imaginário é fértil: “paraíso ver-
2S
de”, “pulmão do mundo”, “eldorado”, “inferno verde”, “celeiro
do mundo”, pendulando-se as visões mais extremistas (e an-
82
típodas) entre a de “santuário intocável” e a de “almoxarifado
25
do grande capital”.
17
(Luis E. Aragón. Amazônia, conhecer para
57
desenvolver e conservar, 2013.)
41
No excerto, as denominações dadas à Amazônia expressam
L
NA
(A) os resultados de pesquisas empíricas, demonstrando
a imobilidade econômica da região perante o mercado
VE
mundial.
JU
A intervenção cultural pode ser considerada, se não uma das (B) o mito do vazio demográfico, reunindo visões conserva-
estratégias mais inteligentes, uma das formas mais interes-
NS
cionistas ou intervencionistas para a região.
santes de gerar reflexão e, consequentemente, impacto so-
I
RT
cial a respeito de questões ambientais. A obra objetiva cons- (C) a viabilidade das propostas separatistas para a região,
cientizar a geração atual e as próximas sobre o legado da evidenciando as particularidades que lhe garantem auto-
MA
cidade de Veneza, já que as mudanças climáticas colocam nomia.
sob ameaça a sua integridade.
EL
(www.pensamentoverde.com.br. Adaptado.) (D) as estratégias da especulação imobiliária, revelando os
MU
discursos adotados para diferenciar a região.
O problema ambiental posto em evidência pela obra corres-
SA
ponde (E) os obstáculos à integração nacional, indicando o diálogo
conturbado com as populações tradicionais da região.
22
(A) ao aquecimento global.
58
(D) à escassez dos recursos hídricos. mento, embora a origem da justiça seja a celebração dos
L4
Social.
1
ocorrência de
to do Estado.
(A) erosão.
N
VE
(D) intemperismo.
IN
(E) pedogênese.
MA
15
SA
RT
MA
QUESTÃO 54 QUESTÃO 56
L
UE
“Enquanto não forem, ou os filósofos reis nas cidades, ou os Na análise de Max Weber, o que determina a posição de
AM
que agora se chamam rei e soberanos filósofos genuínos e ca- classe de um indivíduo é:
pazes, e se dê esta união do poder político com a filosofia, en- (A) posse de bens, nível de escolaridade e habilidades técnicas.
2S
quanto as numerosas naturezas que atualmente seguem um
destes caminhos com exclusão do outro não forem impedidas (B) nível de renda, religião e filiação partidária.
82
forçosamente de o fazer, não haverá tréguas dos males, meu
25
caro Gláucon, para as cidades, nem sequer, julgo eu, para o (C) nível de consumo, propriedade da terra e habilidade manual.
17
gênero humano, nem antes disso será jamais possível e verá
(D) religião, hábitos e nível de renda.
57
a luz do sol a cidade que há pouco descrevemos. Mas isto é o
que eu há muito hesitava em dizer, por ver como seriam para-
41
(E) religião, filiação partidária e nacionalidade.
doxais essas afirmações. Efetivamente, é penoso ver que não
L
há outra felicidade possível, particular ou pública”.
NA
(Platão. A República, Lisboa: Fundação QUESTÃO 57
VE
Calouste Gulbenkian, 1993) O etnocentrismo como uma postura que avalia os outros a
JU
partir dos valores de sua própria cultura está associado a prá-
Platão foi discípulo de Sócrates e adotou do mestre, no exer-
ticas sociais de
cício do pensamento filosófico, o método de perguntas e
NS
respostas. Em A República, Sócrates dialoga com Gláucon (A) integração cultural, desenvolvimento social e participação
I
RT
sobre a necessidade de um novo equilíbrio político na polis política.
grega. Segundo o argumento platônico,
MA
(B) diálogo inter-religioso, desenvolvimento cooperativo so-
(A) a qualquer um é dada a capacidade de bem governar a
cial e participação comunitária.
cidade.
EL
(C) integração cultural, xenofobia e desigualdade social.
MU
(B) a união da filosofia com a política é prejudicial à felicidade
dos cidadãos.
(D) intolerância étnica, intolerância religiosa e violência social.
SA
(C) a garantia da independência da cidade é a constituição de
(E) tolerância inter-étnica, igualdade social e democracia.
22
um poder militar.
58
assumirem o poder.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
L4
“É certo que na vida cotidiana estamos acostumados a fa- bleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.
VE
discussão acerca da possibilidade de se poder atribuir a tais 2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalida-
IN
objetos a qualidade da beleza e de colocar o belo natural ao de, nem do direito de mudar de nacionalidade.
T
AR
lado do belo artístico. Mas pode-se desde já afirmar que o (Disponível em: http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/
belo artístico está acima da natureza. Pois a beleza artística ddh_bib_inter_universal.htm. Acesso em 12.05.2013)
LM
za e seus fenômenos, tanto mais o belo artístico está acima (A) direito de pertencer a uma cultura.
AM
superior a qualquer produto natural, pois em tais ideias sem- (C) direito de habitar um determinado território.
2
(G.W.F. Hegel, Cursos de Estética, vol.1, (D) direito de participar das instâncias de poder político de um
72
De acordo com texto apresentado, pode-se concluir que (E) direito de proteção de um Estado.
41
ao belo natural.
IN
RT
16
SA
RT
MA
QUESTÃO 59 QUESTÃO 61
L
UE
O esquema ilustra determinado conceito X estudado na eco- A figura ilustra um hipotético organismo unicelular com orga-
AM
logia, responsável por caracterizar biologicamente, e de for- nização procariota.
ma bastante abrangente, os seres vivos.
2S
82
25
17
57
L 41
NA
VE
JU
NS
(https://mundoeducacao.uol.com.br)
I
Com relação às estruturas representadas na figura, afirma-se
RT
que
MA
O conceito X refere-se
(A) a parede celular é composta por celulose.
(A) à produtividade primária.
EL
(B) a membrana plasmática é semipermeável.
MU
(B) à comunidade.
(C) o nucleoide é envolto pela membrana nuclear.
SA
(C) ao hábitat.
(D) o plasmídeo é responsável pela produção de energia.
22
(D) ao nicho ecológico.
(E) o ribossomo é responsável pela digestão dos nutrientes.
58
QUESTÃO 60 QUESTÃO 62
15
Yanomamis concentraram quase 10% dos casos de malária Simone e Murilo tiveram quatro filhos. A testagem do tipo san-
L4
em 2022 no Brasil. Dos 123 151 casos de malária registrados guíneo referente ao sistema ABO revelou que os quatro filhos
do casal apresentavam quatro fenótipos diferentes entre si.
NA
esse povo indígena é uma fatia muito pequena no Brasil: os ma ABO de tipagem sanguínea, afirma-se que
JU
gotos.
AR
(C) prevenida pelas campanhas nacionais de vacinação na (E) Simone e Murilo apresentam genótipos heterozigotos.
2S
Amazônia e no Cerrado.
2
QUESTÃO 63
58
(www.funverde.org.br. Adaptado.)
EL
MU
17
SA
RT
MA
A primeira etapa do processo de sucessão é denominada
QUESTÃO 66
L
ecese, caracterizada pela presença de líquens, musgos, sa-
UE
mambaias e gramíneas. Esses organismos são O heredograma ilustra uma família em que o indivíduo II-3
AM
manifestou uma rara doença condicionada por apenas um
(A) capazes de suportar grande variação nas condições am-
par de alelos autossômicos.
bientais.
2S
I
82
(B) autotróficos e realizam a quimiossíntese ao invés da fo-
tossíntese. 1 2
25
17
(C) caracterizados pela rápida capacidade de evolução e es-
57
peciação. II
41
1 2 3 4
(D) vegetais pertencentes ao grupo das angiospermas.
L
III
NA
(E) assexuados e se reproduzem por brotamento.
1
VE
QUESTÃO 64 A análise do heredograma permite afirmar que os alelos que
JU
condicionam a doença
As ligações peptídicas decorrem da reação do grupo carbo-
NS
xila de um aminoácido com o grupo amina de outro aminoá- (A) apresentam caráter dominante.
I
cido. Para essa ligação se consumar, é necessária a atuação
RT
(B) estão ligados ao cromossomo sexual X.
de enzimas específicas que promovem, ao final do processo,
MA
a produção de uma molécula de água. (C) se manifestam em homozigose.
A ocorrência da ligação peptídica está relacionada à
EL
(D) se manifestam em heterozigose.
(A) síntese de polissacarídeos.
MU
(E) são influenciados pelo sexo.
SA
(B) duplicação do DNA.
QUESTÃO 67
22
(C) tradução do RNA mensageiro.
58
dos beija-flores.
A fotografia mostra o momento exato da liberação de esporos
NA
(www.meigspointnaturecenter.org) (https://casa.umcomo.com.br)
2
58
Os cogumelos são corpos de frutificação de certas espécies Com base nos conceitos evolutivos, afirma-se que
72
houve especiação.
gem para a superfície. Os esporos produzidos e liberados
41
getais primitivos.
(C) a flor se modificou em função do formato do bico do beija-
VE
(C) indicam que o ciclo de vida do fungo chegou ao seu final. (D) o formato das flores e o do bico do beija-flor são resultan-
S
18
SA
RT
MA
A mudança de estado físico descrita no excerto é denomi-
QUESTÃO 68
L
nada
UE
O propano, um dos componentes do gás liquefeito de petró-
(A) vaporização.
AM
leo (GLP), é um hidrocarboneto que nas condições ambiente
apresenta-se como um gás incolor, inflamável e não tóxico. (B) condensação.
2S
Esse gás é empregado como combustível para fogões e em
motores de caminhões. (C) liquefação.
82
25
Ao sofrer combustão completa esse hidrocarboneto produz (D) ressublimação.
gás carbônico, água e libera calor, conforme a equação a
17
seguir. (E) fusão.
57
1 C3H8(g) + x O2(g) → y CO2(g) + 4 H2O(g) + calor
41
Os valores dos coeficientes estequiométricos, x e y, para QUESTÃO 71
L
NA
essa reação de combustão e a classificação desse hidrocar- A figura ilustra a obtenção de três misturas preparadas em
boneto são, respectivamente, três tubos de ensaio identificados com os números 1, 2 e 3.
VE
(A) 5, 2 e alcano.
JU
(B) 2, 3 e alceno.
INS
(C) 5, 4 e alcano.
RT
MA
(D) 4, 5 e alceno.
EL
(E) 5, 3 e alcano.
MU
QUESTÃO 69
SA
A necessidade de ingestão diária de cálcio (M = 40 g/mol) 22
por seres humanos varia de acordo com a idade. Indivíduos
58
entre 19 e 50 anos precisam ingerir, em média, 1 000 mg de Constitui um sistema homogêneo a mistura que foi preparada
72
cálcio por dia e esse valor aumenta na adolescência, durante (A) no tubo 1, apenas.
a gestação e também para indivíduos na terceira idade.
71
fria, muda de estado físico, depositando-se sobre ela e dando Composto orgânico
72
que
57
(https://www.diariodecanoas.com.br)
EL
MU
19
SA
RT
MA
H
QUESTÃO 73
L
O H
UE
A determinação da idade de fósseis de seres vivos com até C C N
AM
40 000 anos pode ser feita a partir da avaliação da quanti- HO H
CH2
dade do isótopo carbono-14 presente nele. Sabe-se que o
2S
tempo de meia-vida do carbono-14 é de 5 730 anos e a ida-
de é determinada pela comparação entre a quantidade de
82
carbono-14 presente no fóssil e a quantidade de carbono-14
25
existente em um ser vivo semelhante ao fóssil.
17
fenilalanina
57
Na fórmula estrutural da fenilalanina estão presentes as fun-
41
ções orgânicas
L
NA
(A) cetona e álcool.
VE
(B) amina e cetona.
JU
(C) ácido carboxílico e fenol.
NS
(D) amina e ácido carboxílico.
I
RT
(E) amina e fenol.
MA
(https://pueblosoriginarios.com)
EL
Considere o fóssil de um hominídeo, cuja idade, determinada QUESTÃO 76
MU
pelo método do carbono-14, é de 22 920 anos. A porcenta- Os registros dos eletrocardiogramas normalmente são feitos
gem de carbono-14 presente nesse fóssil será de por meio de uma caneta que desliza sobre um papel milime-
SA
(A) 6,25%. trado, o qual se move com velocidade constante de 25 mm/s.
A figura mostra parte de um desses registros.
22
(B) 12,5%.
58
R
72
(C) 25%.
71
(D) 50%.
15
fora de escala
L4
(E) 75%.
NA
QUESTÃO 74
VE
P T
O gás hidrogênio é um importante insumo industrial, sendo
JU
carbono, conforme a equação a seguir. Supondo que a onda P tenha duração de 80 ms, ela ocupa no
AR
(A) 0,2.
Nessa reação, verifica-se que a geometria molecular do re-
UE
QUESTÃO 77
(D) linear e apolar.
41
da bicicleta é
VE
QUESTÃO 75
(A) 4,8 p.
JU
(D) 96 p.
(E) 0,8 p.
EL
MU
20
SA
RT
MA
QUESTÃO 78 QUESTÃO 81
L
UE
A fisioterapia com ultrassom é usada no tratamento de infla- O esquema mostra um circuito elétrico composto por um re-
AM
mações e um de seus efeitos é o aquecimento dos tecidos sistor ôhmico, uma lâmpada de características 6,0 V – 3,0 W
corporais na região em que é aplicada, devido à absorção da e uma bateria, cuja curva característica está representada
2S
energia das ondas. Suponha que 180 mW sejam absorvidos no gráfico.
por 10,0 g de gordura, cujo calor específico é 2,0 J/g⋅ºC, e
82
que não haja perdas. O aumento de temperatura dessa mas-
25
sa de gordura, em um minuto, será de
17
(A) 0,09 ºC.
57
41
(B) 1,08 ºC.
L
(C) 0,54 ºC.
NA
VE
(D) 1,80 ºC.
JU
(E) 0,86 ºC. U (V)
NS
12
QUESTÃO 79
I
RT
Partindo do repouso, um carro de Fórmula 1 atingiu a veloci-
MA
dade de 180 km/h após percorrer 120 m em uma pista plana
e horizontal. Considerando que a massa do carro era 720 kg, 0 30
EL
i (A)
a intensidade média da força resultante que atuou sobre o
MU
carro nesse movimento foi de Considerando que os fios de ligação do circuito tenham re-
(A) 7,5 × 101 N. sistência elétrica desprezível e que a diferença de potencial
SA
entre os terminais da lâmpada seja 6,0 V, a resistência elétri-
(B) 1,5 × 104 N. ca do resistor vale
22
(A) 8,4 W.
58
(B) 10,2 W.
(D) 3,7 × 103 N.
71
(C) 11,6 W.
15
(E) 6,0 W.
NA
QUESTÃO 80
Analise o gráfico que representa uma transformação isotér-
VE
P(Pa)
Para armazenar alguns arquivos, uma pessoa comprou de-
S
0 (B) 15.
AM
VA VB V(m3)
(C) 12.
2S
(C) vale 4 320 J e que o gás recebeu calor. O ponto A(x, 2) pertence ao gráfico da função f(x) = 3x – 4 e
AL
(B)
S
IN
(C)
RT
(D)
MA
(E)
EL
MU
21
SA
RT
MA
QUESTÃO 84 QUESTÃO 87
L
UE
Considere as funções f(x) = x – k e g(x) = x – 4x + k, em que
2
Todas as 8 letras da palavra MEDICINA foram escritas, se-
AM
k é um número real. Sabendo que f(–1) = 3 ⋅ g(1), o valor de paradamente, em 8 cartões idênticos que foram depositados
g(k) é igual a em uma urna. Com a finalidade de formar uma senha de qua-
2S
(A) –3. tro caracteres, uma pessoa sorteará o primeiro cartão, cuja
letra constituirá o primeiro caractere da senha. Em seguida, a
82
(B) –2. pessoa deverá reinserir o cartão na urna e repetir o processo,
25
sorteando o segundo caractere da senha, e assim por diante
17
(C) –1. até que a senha esteja formada. A probabilidade de que a
57
senha seja composta apenas por vogais é
(D) 1.
41
(A) 25%.
(E) 2.
L
NA
(B) 50%.
VE
QUESTÃO 85 (C) 33,3%.
JU
A soma dos 5 primeiros termos de uma progressão aritmética (D) 6,25%.
é 65. Sabendo que o 5º termo é 19, o valor do 1º termo dessa
NS
progressão é (E) 12,5%.
I
RT
(A) 6.
MA
(B) 7. QUESTÃO 88
Um triângulo ABC está inscrito em uma semicircunferência.
EL
(C) 8. O lado AB do triângulo é um dos diâmetros dessa circunfe-
MU
(D) 9. rência e os lados AC e BC medem, respectivamente, 6 cm e
8 cm. Nessas condições, a área do círculo formado por essa
SA
(E) 10. circunferência, em cm2, é igual a
22
58
(A) .
QUESTÃO 86
72
(D) 50 p.
VE
(E) 25 p.
JU
30 cm
S
QUESTÃO 89
IN
20 cm
UE
5 cm fora de escala E
AM
B
(A) 42. 6 cm
72
(B) 40.
57
(C) 38.
(B) 3,0 cm.
AL
(D) 36.
N
(E) 34.
(D) 3,6 cm.
JU
22
SA
RT
MA
QUESTÃO 90
L
UE
Um número capicua é aquele que, lido da esquerda para a
AM
direita ou da direita para a esquerda, apresenta o mesmo va-
lor; por exemplo, são capicuas os números 7, 111, 121, 131,
2S
1221, 5225, 12321, 34143. Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5,
o total de números capicuas de 5 algarismos que podem ser
82
formados é
25
(A) 180.
17
57
(B) 60.
41
(C) 120.
L
NA
(D) 125.
VE
(E) 75.
JU
NS
I
RT
MA
EL
MU
SA
22
58
72
71
15
L4
NA
VE
JU
S
T IN
AR
LM
UE
AM
2S
2
58
172
57
41
AL
N
VE
JU
S
IN
RT
MA
EL
MU
23
SA
SA
MU
EL
MA
RT
IN
S
JU
VE
N AL
41 CLASSI FICAÇÃO PERIÓDICA
57
172
58
22S
AM
UE
LM
AR
TIN
S
JU
VE
NA
L4
15
71
72
58
22
SA
MU
EL
MA
RT
INS
JU
VE
NA
L 41
57
17
25
82
2S
AM
UE
L MA
RT