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VESTIBULAR 2024

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001. PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS

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Confira seus dados impressos neste caderno.
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Assine com caneta de tinta preta a Folha de Respostas apenas no local indicado.
Esta prova contém 90 questões objetivas.
72

Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum pro-
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blema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição.


15

Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa na Folha de Respostas, utilizando caneta de
L4

tinta preta.
NA

Encontra-se neste caderno a Classificação Periódica, que poderá ser útil para a resolução de questões.
Esta prova terá duração total de 5h e o candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorridas 3h, contadas
VE

a partir do início da prova.


JU

Os últimos três candidatos deverão se retirar juntos da sala.


S

Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas e o Caderno de Questões.
TIN
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(Questões 01 – 90)
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Nome do candidato
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DE S D E 1 99 6

02.03.2024
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QUESTÃO 1 QUESTÃO 3

L
UE
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Estudar um movimento de ideias querendo ignorar o que o

AM
Muda-se o ser, muda-se a confiança; precedeu ou o seguiu, abstraindo a situação social e polí-
Todo o Mundo é composto de mudança, tica que o alimentou e sobre a qual, por sua vez, ele pôde

2S
Tomando sempre novas qualidades. agir é trabalho inócuo. O Surrealismo, particularmente, está

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Continuamente vemos novidades, fortemente engajado no período entre as duas guerras. Di-
zer, como alguns, que ele não passa, no plano da arte, de

25
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança, uma manifestação pura e simples é de um materialismo por

17
E do bem (se algum houve...) as saudades. demais simplista: ele constitui também o herdeiro e o conti-

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nuador dos movimentos artísticos que o precederam sem os
O tempo cobre o chão de verde manto,

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quais não teria existido. É, portanto, sob esses dois aspectos
Que já coberto foi de neve fria, ao mesmo tempo que devemos considerá-lo.

L
E em mim converte em choro o doce canto.

NA
Entre 1918 e 1940, foi o contemporâneo de acontecimentos so-
E, afora este mudar-se cada dia, ciais, políticos, científicos, filosóficos de primeira importância. Al-

VE
Outra mudança faz de mor espanto: guns o marcaram fortemente; a outros deu seu colorido próprio.

JU
Que não se muda já como soía1. Na Exposição Internacional do Surrealismo, realizada em Pa-
ris (1938), estavam representados quatorze países. O Surre-

NS
(Sonetos, 1998.)
alismo havia rompido os quadros nacionais da arte. Nenhum

I
1
soer: acontecer com frequência. movimento artístico antes dele, inclusive o Romantismo, teve

RT
“Do mal ficam as mágoas na lembrança, essa influência e essa audiência internacionais. Foi o alimen-

MA
E do bem (se algum houve...) as saudades.” to saboroso dos melhores artistas de cada país, o reflexo de
uma época que, também no plano artístico, devia encarar

EL
O segmento entre parênteses expressa seus problemas em escala mundial.

MU
(A) uma condição. (História do Surrealismo, 2008. Adaptado.)

SA
(B) uma proporção. “O Surrealismo havia rompido os quadros nacionais da arte.”
(C) uma causa.
22
Assinale a alternativa que expressa, na voz passiva, o conte-
58

(D) uma conclusão. údo dessa oração.


72

(A) Os quadros nacionais da arte haviam sido rompidos pelo


(E) uma comparação.
Surrealismo.
71
15

(B) Os quadros nacionais da arte romperam o Surrealismo.


QUESTÃO 2
L4

Essa incapacidade de atingir, de entender, é que faz com que (C) O Surrealismo havia sido rompido pelos quadros nacio-
nais da arte.
NA

eu, por instinto de... de quê? procure um modo de falar que


me leve mais depressa ao entendimento. Esse modo, esse (D) Os quadros nacionais da arte haviam rompido o Surrealismo.
VE

“estilo” (!), já foi chamado de várias coisas, mas não do que


JU

realmente e apenas é: uma procura humilde. Nunca tive um (E) O Surrealismo estava rompendo os quadros nacionais da arte.
só problema de expressão, meu problema é muito mais gra-
S
IN

ve: é o de concepção. Quando falo em “humildade”, refiro- QUESTÃO 4


-me à humildade no sentido cristão (como ideal a poder ser
T

Num recente debate com estudantes de letras, o crítico de


AR

alcançado ou não); refiro-me à humildade que vem da plena


arte e ficcionista Rodrigo Naves pôs lado a lado, numa bou-
consciência de se ser realmente incapaz. E refiro-me à humil-
LM

tade1 cheia de razão, Pelé e Machado de Assis. De fato, se


dade como técnica. Virgem Maria, até eu mesma me assustei
a formação da literatura brasileira desemboca em Machado,
UE

com minha falta de pudor; mas é que não é. Humildade como


a do futebol brasileiro desemboca em Pelé. Quem ousaria
técnica é o seguinte: só se aproximando com humildade da
AM

compará-los? Quem dirá quem é superior? Driblarei a ques-


coisa é que ela não escapa totalmente. Descobri este tipo
tão indo diretamente ao ponto: como foram possíveis um e
de humildade, o que não deixa de ser uma forma engraçada
2S

outro? Ambos nos dão a impressão de render as condições


de orgulho. Orgulho não é pecado, pelo menos não grave:
que os geraram, como se pairassem acima delas. Render,
2

orgulho é coisa infantil em que se cai como se cai em gulo-


58

aqui, significa submetê-las (a pobreza, o atraso, a situação


dice. Só que orgulho tem a enorme desvantagem de ser um
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periférica do país) levando-as a suas consequências máxi-


erro grave, com todo o atraso que erro dá à vida, faz perder
mas, e superando-as sem negá-las. A discrepância aparen-
1

muito tempo.
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temente aberrante entre o escritor e o jogador de futebol con-


(Para não esquecer, 1999.)
41

tém nela mesma o xis do problema: ambos são necessários


“Descobri este tipo de humildade, o que não deixa de ser para que se formule a trama de um país mal letrado e exor-
AL

uma forma engraçada de orgulho.” bitante, cuja destinação passa pelas reversões entre “alta” e
N

“baixa” cultura, pelo confronto e pelo contraponto de raças,


VE

O verbo destacado está conjugado em determinados tempo pela palavra e pelo corpo, e cuja “formação” não poderia se
e modo, o que expressa dar apenas na literatura: o ser brasileiro pede minimamente
JU

(A) um fato habitual no presente. – para se expor em sua extensão e intensidade – a literatura,
S

o futebol e a música popular. (Aliás, uma certa intangibilidade


IN

(B) um fato habitual no passado. enigmática, comum aos dois, pode ser reconhecida também
RT

(C) um fato extenso inteiramente no passado. em João Gilberto.)


MA

(Veneno remédio, 2013. Adaptado.)


(D) um fato que se estende do passado ao presente.
EL

(E) um fato pontual inteiramente no passado.


1
boutade: dito espirituoso, gracejo.
MU

3
SA
RT
MA
“A discrepância aparentemente aberrante entre o escritor e (A) “O maior desafio da educação”.

L
o jogador de futebol contém nela mesma o xis do problema:

UE
ambos são necessários para que se formule a trama de um (B) “O outro lado da moeda”.

AM
país mal letrado e exorbitante, cuja destinação passa pelas
(C) “O princípio”.
reversões entre ‘alta’ e ‘baixa’ cultura, pelo confronto e pelo

2S
contraponto de raças, pela palavra e pelo corpo, e cuja ‘for- (D) “O imaginário de igualdade, de respeito, de direitos reivin-
mação’ não poderia se dar apenas na literatura”.

82
dicados”.

25
Os termos em destaque podem ser substituídos, de acordo
(E) “O outro”.

17
com a norma-padrão e sem alteração do sentido do texto,
respectivamente, por:

57
QUESTÃO 6
(A) da qual a – da qual a.

L 41
(B) aonde a – aonde a.

NA
(C) que a – de quem.

VE
JU
(D) do qual a – por conta disso.

NS
(E) quando a – aonde a.

I
RT
QUESTÃO 5

MA
A autonomia tornou-se o ponto inquestionável e irreversível

EL
da modernidade e pós-modernidade. Desde a idade mais pe-

MU
quena, a criança já se percebe como sujeito de desejos, von-
tades, decisões que quer que sejam respeitados pelos pais,

SA
professores e adultos em geral. Não aceitam que autoridade
de fora, de qualquer natureza que seja, lhe fira a própria lei 22
pessoal, isto é, a autonomia, que significa: auto (própria) +
58

nomos (lei).
72

Todos se sentem sujeitos e não suportam ser tratados como


71

objetos. Princípio importante para criar imaginário de igual-


dade, de respeito, de direitos reivindicados. No entanto, falta
15

a contrapartida de toda autonomia, de todo direito e respei-


L4

to exigidos. Reconhecer a autonomia do outro, cumprir os (Que presente inapresentável!, 2010.)


NA

próprios deveres em relação à sociedade e assumir a res-


ponsabilidade pelos próprios atos. Esse outro lado da moeda Está empregado no modo imperativo o verbo sublinhado em:
VE

constitui-se o maior desafio da educação. (A) “gostaria de lhes pedir que me levassem de volta”.
JU

Ele só se torna possível se os educadores – pais e escola


– mostrarem que autonomia sem responsabilidade dos pró- (B) “Somos nós a civilização!”
S

prios atos não passa de anarquia destrutiva da possibilidade


IN

do convívio humano, social e, no fundo, da própria autono- (C) “Claro que existe!”
T
AR

mia. Autonomia só se autossustenta com responsabilidade.


E há passo ainda mais difícil. O aprendizado da responsabi- (D) “Então me deixem aqui”.
LM

lidade passa pelo limite. Se a pessoa não sabe impô-lo a si (E) “Eu lhes garanto que não tenho armas”.
mesmo, alguém deve fazê-lo. Esse alguém são, em primeiro
UE

lugar, os pais. E, em seguida, a escola. O limite na escola Leia o trecho do capítulo XXV do romance Iracema, de
AM

chama-se disciplina. Portanto, sem disciplina não há respon- José de Alencar, para responder às questões de 07 a 09.
sabilidade. Sem responsabilidade não há autonomia humana
2S

e sociável. Do contrário, teríamos aquele mundo que o inglês A alegria ainda morou na cabana todo o tempo que as espi-
gas de milho levaram a amarelecer.
2

Hobbes temia: cada ser humano será um lobo para o outro.


58

Sem responsabilidade e limites, imperará a violência bruta, Uma alvorada, caminhava o cristão [Martim] pela borda do
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estúpida, sem lei nem grei. E a convivência se tornará cada mar. Sua alma estava cansada.
O colibri sacia-se de mel e perfume; depois adormece em
1

vez mais difícil, o medo maior, a vida insuportável. Um pouco


57

desse cenário se desenha nas grandes cidades. A reversão seu branco ninho de cotão1, até que volta no outro ano a lua
41

começa na família e na escola. das flores. Como o colibri, a alma do guerreiro também satu-
ra-se de felicidade e carece de sono e repouso.
AL

(http://domtotal.com, 18.07.2012.)
A caça e as excursões pela montanha em companhia do ami-
N

“Ele só se torna possível se os educadores – pais e escola go [Poti], as carícias da terna esposa que o esperavam na
VE

– mostrarem que autonomia sem responsabilidade dos pró- volta e o doce carbeto2 no copiar da cabana já não acorda-
JU

prios atos não passa de anarquia destrutiva da possibilidade vam nele as emoções de outrora. Seu coração ressonava.
do convívio humano, social e, no fundo, da própria autono- Quando Iracema brincava pela praia, os olhos do guerreiro reti-
S

mia.” (3º parágrafo) ravam-se dela para se estenderem pela imensidade dos mares.
IN

Viram umas asas brancas que adejavam pelos campos


RT

De acordo com o sentido e a coerência interna do texto, o azuis. Conheceu o cristão que era uma grande igara3 de mui-
pronome destacado pode ser corretamente substituído por
MA

tas velas, como construíam seus irmãos; e a saudade da pá-


tria apertou-lhe no seio.
EL
MU

4
SA
RT
MA
Alto ia o sol; e o guerreiro na praia seguia com os olhos as
QUESTÃO 8

L
asas brancas que fugiam. Debalde a esposa o chamou à ca-

UE
bana, debalde ofereceu a seus olhos as graças dela e os • “Como o colibri, a alma do guerreiro também satura-se de

AM
frutos melhores do campo. Não se moveu o guerreiro, senão felicidade e carece de sono e repouso.” (3º parágrafo)
quando a vela sumiu-se no horizonte. • “Quando Iracema brincava pela praia, os olhos do guer-

2S
Poti voltou da serra, onde pela primeira vez fora só. Tinha reiro retiravam-se dela para se estenderem pela imensi-
deixado a serenidade na fronte de seu irmão e achava ali a

82
dade dos mares.” (5º parágrafo)
tristeza. Martim saiu-lhe ao encontro:

25
– A igara grande do branco tapuia4 passou no mar. Os olhos Os termos sublinhados referem-se, respectivamente, a

17
de teu irmão a viram, que voava para as margens do Mearim,
(A) “colibri” e “Iracema”.

57
aliados dos tupinambás, inimigos de tua e minha raça.

41
– Poti é senhor de mil arcos; se é teu desejo, ele te acom- (B) “alma do guerreiro” e “Iracema”.
panhará com seus guerreiros às margens do Mearim, para

L
NA
vencer o tapuitinga5 e seu amigo, o pérfido tupinambá. (C) “felicidade” e “Iracema”.
– Quando for tempo, teu irmão te dirá.

VE
Os guerreiros entraram na cabana onde estava Iracema. (D) “colibri” e “olhos do guerreiro”.

JU
A maviosa canção nesse dia tinha emudecido nos lábios da
esposa. Ela tecia suspirando a franja da rede materna, mais (E) “alma do guerreiro” e “olhos do guerreiro”.

NS
larga e espessa que a rede do himeneu.
Poti, que a viu tão ocupada, falou: QUESTÃO 9

I
RT
– Quando a sabiá canta, é o tempo do amor; quando emu-
Ao se converter o trecho “– A igara grande do branco tapuia

MA
dece, fabrica o ninho para sua prole: é o tempo do trabalho.
passou no mar” (9o parágrafo) para o discurso indireto, o ver-
– Meu irmão fala como a rã quando anuncia a chuva; mas a
bo “passou” assume a seguinte forma:

EL
sabiá que faz seu ninho não sabe se dormirá nele.
(A) passasse.

MU
A voz de Iracema gemia. Seu olhar buscou o esposo.
Martim pensava; as palavras de Iracema passaram por ele

SA
como a brisa pela face lisa da rocha, sem eco nem rumores. (B) passara.
O sol brilhava sempre sobre as praias do mar, e as areias 22
(C) passaria.
refletiam os raios ardentes; mas nem a luz que vinha do céu
58

nem a luz que refletia da terra espancaram6 a sombra n’alma (D) passava.
72

do cristão. Cada vez o crepúsculo era maior em sua fronte.


(E) passa.
71

(Iracema, 2006.)
15

1
cotão: fiapos de algodão.
L4

2
carbeto: reunião dos índios à noite em uma cabana para
QUESTÃO 10
conversar. Quando digo que os antigos gregos não conheciam a pregui-
NA

3
igara: embarcação. ça, isso não significa que fossem mais trabalhadores do que
VE

4
“branco tapuia”: nome dado aos franceses. nós. Pelo contrário, eu diria. Isso significa que, para eles, o
gosto pelo trabalho não era uma virtude: portanto, o fato de
JU

5
tapuitinga: o mesmo que “branco tapuia”.
6
espancar: espantar, dissipar. não gostar de trabalhar nem querer trabalhar não era um ví-
S

cio. As virtudes e os vícios não são universais. Por exemplo,


IN

o voyeurismo é um vício – a menos que você esteja em uma


T

QUESTÃO 7 sociedade de exibicionistas, onde os voyeurs são bem-vin-


AR

O Dicionário Porto Editora da língua portuguesa define “per- dos. Ocorre o mesmo com a preguiça. Nós a consideramos
LM

sonificação” como “figura de linguagem que consiste na atri- um vício porque acreditamos que o trabalho (o gosto pelo
buição de propriedades humanas a animais, seres inanima- trabalho) seja uma virtude. Mas, em uma sociedade que vis-
UE

dos ou entidades abstratas”. Verifica-se a ocorrência desse se o trabalho como uma calamidade, ou o gosto pelo trabalho
AM

recurso expressivo em: como perversão, não pensaríamos a preguiça como um ví-
(A) “Uma alvorada, caminhava o cristão [Martim] pela borda cio. Acharíamos que ela é uma virtude ou, pelo menos, uma
2S

do mar” (2º parágrafo). disposição sadia do caráter. Na verdade, até ignoraríamos


a ideia de preguiça. O que restaria dessa repugnância ao
2
58

(B) “Conheceu o cristão que era uma grande igara de muitas trabalho, que denominamos preguiça, se não mais a conde-
72

velas, como construíam seus irmãos” (6º parágrafo). nássemos? Restariam apenas as emoções positivas: o gos-
to pelo repouso, por exemplo. E, de fato, por que preferir o
1
57

(C) “O colibri sacia-se de mel e perfume; depois adormece movimento ao repouso? Por que escolher a excitação, em
em seu branco ninho de cotão” (3º parágrafo).
41

geral, vã? Aliás, seria preciso acreditar que somos indispen-


sáveis para achar que o mundo necessita de nossa ativida-
AL

(D) “A alegria ainda morou na cabana todo o tempo que as


de. Amanhã, estaremos mortos e o mundo girará igualmente
espigas de milho levaram a amarelecer” (1º parágrafo).
N

bem (ou igualmente mal) sem a nossa agitação. E, por fim,


VE

(E) “Não se moveu o guerreiro, senão quando a vela sumiu- se não fizermos nada além de ir levando a vida, será que não
JU

-se no horizonte” (7º parágrafo). estaremos mais disponíveis para as coisas realmente impor-
tantes: o amor, a amizade, a cultura de si, o divertimento, o
S

desenvolvimento de nossas faculdades físicas e mentais? Fi-


IN

nalmente: por que preferir a submissão ao trabalho diante da


RT

possibilidade de nada fazer, ou melhor, diante da liberdade


MA

de fazer o que bem nos aprouver?


(Adauto Novaes (org.). Mutações: elogio
EL

à preguiça, 2012. Adaptado.)


MU

5
SA
RT
MA
Em “Por exemplo, o voyeurismo é um vício – a menos que (A) sinonímia: relação que se estabelece entre duas palavras

L
você esteja em uma sociedade de exibicionistas, onde os com significados iguais ou semelhantes.

UE
voyeurs são bem-vindos”, a locução conjuntiva sublinhada
(B) intertextualidade: influência direta ou indireta de um ou

AM
pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido do texto,
por: mais textos preexistentes na elaboração de um novo texto.

2S
(A) de maneira que. (C) plágio: apresentação de imitação ou cópia de obra inte-

82
lectual ou artística alheia como sendo de própria autoria.
(B) a não ser que.

25
(D) citação: reprodução da obra escrita de alguém (geralmen-

17
(C) ainda que. te com indicação do autor original), como reforço ou abo-

57
(D) à medida que. nação daquilo que se quer dizer.

41
(E) mesmo que. (E) polissemia: multiplicidade de significados de uma palavra

L
NA
em determinado contexto.
Leia o texto de Gregório Duvivier para responder às

VE
questões de 11 e 12. Leia a primeira estrofe de “Consideração do poema”, de
Carlos Drummond de Andrade, para responder às ques-

JU
Uma mesma canção do Caetano Veloso poderá ninar seus tões de 13 e 14.

NS
filhos, orientar seu Carnaval e assombrar você pelo resto da
sua existência. Não consigo ouvir a palavra “impávido” sem Não rimarei a palavra sono

I
RT
emendar em Mohammed Ali. com a incorrespondente palavra outono.
O poeta Manuel Bandeira disse que elegeria “tu pisavas nos

MA
Rimarei com a palavra carne
astros, distraída” o verso mais bonito da língua portuguesa. ou qualquer outra, que todas me convêm.

EL
Caetano transformou-o no segundo verso mais bonito, ao es-
crever: “tropeçavas nos astros, desastrada”, forçando toda As palavras não nascem amarradas,

MU
uma geração de poetas à aposentadoria. elas saltam, se beijam, se dissolvem

SA
Com Caetano descobri que o antropólogo Claude Lévi-S- no céu livre por vezes um desenho,
trauss detestou a baía de Guanabara, e que Hollywood quer são puras, largas, autênticas, indevassáveis.
22
dizer Azevedo, que a coisa mais certa de todas as coisas não
(A rosa do povo.)
58

vale um caminho sob o sol, que os átomos todos dançam e


coragem grande é poder dizer sim, que cantar é mais do que
72

lembrar. QUESTÃO 13
71

Uma coisa bela é uma alegria pra sempre, dizia o poeta in-
15

glês John Keats, que também disse, sobre um vaso grego, A palavra “incorrespondente” (2º verso) é formada com o uso
do prefixo “in”, que tem sentido de negação, como ocorre na
L4

em tradução de Augusto de Campos: “quando a idade apa-


gar toda a atual grandeza / Tu ficarás, em meio às dores dos palavra
NA

demais”. Keats, coitado, nasceu 2.000 anos depois do vaso. (A) íntimo.
VE

Não viu sua musa ser pintada. Estar vivo ao mesmo tempo
que Caetano nos dá essa sorte: a de presenciar o espetáculo (B) intermunicipal.
JU

do nascimento das coisas eternas.


(C) intrauterino.
S

(www.folha.uol.com.br, 12.10.2022. Adaptado.)


IN

(D) insatisfatório.
T
AR

QUESTÃO 11 (E) injetável.


LM

O emprego da “hipérbole”, ou seja, o exagero intencional na


expressão de uma ideia, pode produzir um efeito cômico,
UE

como ocorre no trecho: QUESTÃO 14


AM

(A) “cantar é mais do que lembrar” (3º parágrafo) Nos versos “Rimarei com a palavra carne” (3º verso) “ou
qualquer outra, que todas me convêm” (4º verso) a palavra
2S

(B) “forçando toda uma geração de poetas à aposentadoria” sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido,
2

(2º parágrafo) por:


58

(A) pois.
72

(C) “o antropólogo Claude Lévi-Strauss detestou a baía de


Guanabara” (3º parágrafo)
1

(B) portanto.
57

(D) “Não viu sua musa ser pintada” (4º parágrafo)


41

(C) assim.
AL

(E) “Estar vivo ao mesmo tempo que Caetano nos dá essa (D) contudo.
sorte” (4º parágrafo)
N
VE

(E) como.
JU

QUESTÃO 12
QUESTÃO 15
S

Depreende-se do segundo parágrafo que o verso “tropeça-


IN

vas nos astros, desastrada”, de Caetano Veloso, retoma o da Constitui um movimento em que se tornou moda a supervalo-
RT

canção “chão de estrelas”, de Orestes Barbosa, “tu pisavas rização dos escritores da Antiguidade greco-latina. Integrado
nos astros, distraída”. Esse recurso é um exemplo de no Humanismo e na Renascença, o movimento se espraiou
MA

pela Europa, ao longo dos séculos XV e XVII.


EL
MU

6
SA
RT
MA
Impulsionados pelas teorias estéticas defendidas pelos An-
QUESTÃO 16

L
tigos (Poética, de Aristóteles, Arte Poética, de Horácio, en-

UE
tre outras) os partidários desse movimento entendiam que Em relação ao evento ocorrido na Igreja, o homem acredita

AM
a obra literária deveria obedecer aos cânones implícitos ou que as pessoas se mostrariam
explícitos nos textos greco-latinos. A imitação dos Antigos (A) atônitas.

2S
constituía, pois, o princípio básico dos adeptos do movimen-
to. Todavia, consideravam que a imitação não significava

82
(B) oportunistas.
servilismo, cópia elementar; antes, pressupunha o talento

25
individual, a inspiração e a imaginação. (C) céticas.

17
(Massaud Moisés. Dicionário de termos

57
literários, 1988. Adaptado.) (D) compassivas.

41
“Todavia, consideravam que a imitação não significava servi- (E) indignadas.

L
lismo, cópia elementar” (2º parágrafo)

NA
No contexto em que se encontra, o termo sublinhado introduz QUESTÃO 17

VE
uma oração que expressa Em “Viu uma senhorinha caminhando devagar pela calçada

JU
(A) oposição. perto da Igreja e foi até ela.” (13o parágrafo), o sufixo da pa-

NS
lavra sublinhada expressa
(B) comparação.

I
(A) exagero.

RT
(C) tempo.

MA
(B) depreciação.
(D) condição.

EL
(C) ironia.
(E) conclusão.

MU
(D) atenuação.
Leia um trecho do conto “Santa com a base marcada”,

SA
de Jarid Arraes, para responder às questões de 16 e 17. (E) afeto.
22
Numa das tardes de trabalho, domingo, depois da missa da Leia o trecho da música “Venha até São Paulo”, de Itamar
58

manhã, um homem entrou na Igreja e começou a tentar mo- Assumpção, para responder às questões de 18 e 19.
72

ver os bancos. Grunhia na empurração, mas não conseguia


Venha até São Paulo ver o que é bom pra tosse
71

tirá-los do lugar. Repetia alguma coisa sobre abrir espaço,


sobre precisar de espaço. Carolina logo viu que se tratava venha até São Paulo dance e pule o rock and rush
15

de um louco. entre no meu carro vamos ao largo do Arouche


L4

[...] Liberdade é bairro mas é como Japão fosse


NA

O fato é que Carolina, que prestava atenção na Virgem Ma-


Venha nesse embalo concrete fax telex
ria, começou a reparar que os olhos da Santa estavam cho-
VE

igreja praça da Sé faça logo sua prece


rando também. Junto com o doido, a Santa também derra-
quem vem pra São Paulo, meu bem, jamais se esquece
JU

mava lágrimas.
não tem intervalo tudo depressa acontece
[...]
S

Não dava pra ficar ajoelhada vendo a Santa chorar. Começou Vai e vem e tchan e tchun êta sobe e desce
IN

a tirar fotos e fazer vídeos com o celular. Diriam que era tudo gente do nordeste do norte aqui no sudeste
T
AR

montagem, mas era uma evidência a mais. batalhando nesse mundaréu de mundo que só cresce
[...] [que só carece
LM

O homem ficou de pé, apontou pra Santa, abaixou os braços. que só carece que só cresce
Olhou pra Carolina por alguns segundos, apontou pra Santa
UE

(Pretobrás: por que que eu não pensei


de novo. nisso antes?, 2006. Adaptado.)
AM

Meu Deus, que homem louco.


— A Santa está com pena de mim.
2S

— Tá, mas por quê? Tá com pena de quê? E por que ela só QUESTÃO 18
2

tem pena de você? Não tem mais gente pra ela sentir pena? Pertence ao grupo das classes de palavras invariáveis o ter-
58

[...] mo sublinhado em:


72

Carolina suspirou.
(A) “Venha até São Paulo ver o que é bom pra tosse” (1ª es-
1

Não adianta discutir com doido, a questão é essa estátua


57

chorando. Tá chorando, eu tô vendo. Vou deixar esse homem trofe)


41

rezando e vou chamar mais gente.


— Fica aí, viu? Eu vou chamar mais gente pra ver a Santa. (B) “entre no meu carro vamos ao largo do Arouche” (1ª estrofe)
AL

— Ninguém vai acreditar em você.


(C) “Venha nesse embalo concrete fax telex” (2ª estrofe)
N

— Eu vou chamar mesmo assim.


VE

Saiu correndo, abriu as portas que davam pra frente do altar. (D) “quem vem pra São Paulo, meu bem, jamais se esquece”
JU

Viu uma senhorinha caminhando devagar pela calçada perto (2ª estrofe)
da Igreja e foi até ela. Com muito jeito, muito mesmo, que era
S

pra não ser vista como doida, explicou a situação. (E) “batalhando nesse mundaréu de mundo que só cresce
IN

que só carece” (3ª estrofe)


RT

(Jarid Arraes. Redemoinho em dia quente, 2019.)


MA
EL
MU

7
SA
RT
MA
No segundo quadrinho, o homem aconselha o menino a ser
QUESTÃO 19

L
sempre

UE
Na última estrofe, há predominância de verbos no
(A) cauteloso.

AM
(A) presente do indicativo, o que corresponde à previsão de
ações iminentes. (B) humilde.

2S
(B) presente do indicativo, o que corresponde à descrição de (C) sincero.

82
ações constantes.

25
(D) gentil.

17
(C) gerúndio, o que corresponde à narração de ações já ces-
(E) corajoso.

57
sadas, mas que se estenderam no tempo.

41
Leia o texto para responder às questões de 22 a 25.
(D) gerúndio, o que corresponde à narração de ações co-

L
meçadas no passado e que continuam a se estender no There are many positive aspects to tourism. Around two billion

NA
tempo. people travel each year for tourism purposes. Travel and

VE
tourism connect people and bring the world closer through
(E) imperativo afirmativo, o que corresponde à proposta do shared experiences, cultural awareness and community

JU
eu lírico de que ocorram certas ações. building. It provides jobs, encourages regional development,
and is a key driver for socio-economic progress.

NS
QUESTÃO 20 But there is often a downside. Many popular destinations

I
RT
are threatened by increasing pollution, environmental risks,
Tendes castelo, mais nada. damage to heritage sites and overuse of resources. And

MA
Nem por isso vós sereis that’s without factoring the pollution caused by travel to and
o dono de minha vida: from these destinations.

EL
Vivo tranquila sem reis. So, with that in mind here are two tips that will help you

MU
Tendes castelo, afirmais to enjoy your trip, and leave with the confidence that your
favoured tourist destination will not be damaged by your

SA
e não me convencereis.
Não vos presto vassalagem, presence, once you return home:
22
não sou amiga de reis. 1. Many of us are switching to sustainable options in our daily
lives, and we can take the same attitude when we’re on the
58

(http://www.poetacelinaferreira.com, 2020.)
road. By choosing reusable bottles and bags wherever you
72

“Tendes castelo, mais nada. / Nem por isso vós sereis” (1ª go, you can help ensure there is less plastic waste in the
71

estrofe) ocean and other habitats.


15

2. On the whole, tourists use far more water than local


Se a concordância fosse feita com a terceira pessoa do plu-
L4

residents. With a growing number of places experiencing


ral, mantendo-se o tempo e o modo dos verbos sublinhados, water scarcity, the choices you make can help ensure people
NA

as formas verbais seriam, respectivamente: have adequate access to water in the future. By foregoing a
VE

(A) teriam – foram. daily change of sheets and towels during hotel stays, we can
save millions of litres of water each year.
JU

(B) têm – seriam.


(https://news.un.org, 08.10.2022. Adaptado.)
S

(C) tem – eram.


IN

QUESTÃO 22
T

(D) têm – serão.


AR

The text intends to


(E) tem – serão.
LM

(A) compare the differences between travel and tourism.


UE

QUESTÃO 21 (B) explain why cultural tourism is important.


AM

Leia a tirinha.
(C) show important tips on how to stay safe while travelling.
2S

NELSON, YOU'RE BUT YOU SHOULD


GOING TO MEET ALWAYS BE KIND, (D) draw attention to the different types of tourism.
2

PEOPLE IN THIS EVEN IF IT ISN'T


58

LIFE WHO ARE ALWAYS EASY.


HARD TO LIKE. (E) indicate ways on how to make a positive impact on travels.
172

QUESTÃO 23
57

In the excerpt from the first paragraph “It provides jobs”, the
41

underlined word refers to


AL

(A) “world”.
N

EVERYONE YOU MEET FOR INSTANCE, I


VE

IS FIGHTING A SECRET HAVE A SCRATCHY


BATTLE THAT YOU TAG ON THE INSIDE (B) “regional development”.
JU

KNOW NOTHING ABOUT. COLLAR OF THIS


SHIRT THAT IS
DRIVING ME CRAZY.
(C) “tourism”.
S
IN

(D) “community building”.


RT

(E) “cultural awareness”.


MA

(www.thecomicstrips.com. Adaptado.)
EL
MU

8
SA
RT
MA
Leia o texto para responder às questões de 27 a 30.
QUESTÃO 24

L
UE
No trecho do segundo parágrafo “But there is often a downsi- Healthy Heart in the Amazon

AM
de”, o termo sublinhado expressa
(A) consequência.

2S
(B) contraste.

82
25
(C) concessão.

17
(D) condição.

57
41
(E) causa.
How to maintain a healthy heart is a surprisingly contentious

L
question. Diet and exercise are crucial, everyone agrees – but

NA
QUESTÃO 25 the ideal specifics and the relationships among them remain

VE
mysterious. Some experts recommend avoiding dietary fats;
A expressão “water scarcity”, no item 2 do texto, significa, em others endorse fat and low carbohydrates. The impact of

JU
português, high levels of inflammation on heart disease is disputed. And

NS
(A) poluição da água. almost no one can agree about how much (or what type of)
exercise is optimal.

I
RT
(B) falta de água. Nevertheless, a study published last month in The Lancet

MA
points the way to resolving some of these issues by focusing
(C) fornecimento de água.
on the Tsimane, a group of subsistence farmers and hunters

EL
(D) custo da água. living in Bolivia along a tributary of the Amazon River.
Anthropologists have learned a lot about the lives of the

MU
(E) desperdício de água. Tsimane since they began studying them 15 years ago. The

SA
men typically spend seven hours or so of every day hunting,
fishing or poling their canoes to towns to sell and procure
22
QUESTÃO 26 food. The women devote almost as much time to gathering
58

Leia o cartum de Glasbergen. nuts and farming rice, corn and plantains. Men and women
72

cover roughly eight miles each, or 17,000 steps, each day.


Their diet is heavy on carbs: 72 percent of their daily calories
71

derive from unprocessed starches, 14 percent from saturated


15

and unsaturated fats and 14 percent from protein. Many


L4

Tsimane experience frequent infections and show chronically


elevated levels of inflammation.
NA

For the Lancet study, anthropologists teamed with


VE

cardiologists who drew blood from 705 Tsimane men and


JU

women between the ages of 40 and 94. The researchers


also conducted cardiac scans, enabling them to score the
S

presence of atherosclerosis, a disease characterized by


IN

plaque buildup inside a person’s cardiac arteries. A score


T

of 0 meant essentially no detectable disease; 1 to 99, low


AR

“You keep me on a chain, you make me eat on the floor,


you never let me go out in public alone. We need counseling!” levels; and 400 or greater would be high. Eighty-five percent
LM

of the volunteers scored 0; only 3 percent exceeded 99. Even


(www.gocomics.com) among those older than 75, only 8 percent exceeded 99. A
UE

single person scored higher than 399. As a group, the Tsimane


AM

A fala do cachorro had scores less than one-fifth those of people in the United
States or Europe. They exhibited even less atherosclerosis
2S

(A) revela um posicionamento favorável às atitudes de seu than Japanese women, previously thought to have the world’s
dono. healthiest arteries. In general, the Tsimane developed the
2
58

first signs of atherosclerosis almost 25 years later than their


(B) sugere uma alternativa viável para seu comportamento
72

counterparts in the industrialized West.


inadequado.
The implications of these findings are complex, says Hillard
1
57

(C) mostra que ele está cansado da ração oferecida por seu Kaplan, an anthropologist at the University of New Mexico in
41

dono. Albuquerque and the study’s co-author. They raise questions


about the effect of fats and carbohydrates on the heart
AL

(D) indica uma insatisfação em relação às atitudes de seu and also about the cardiac impacts of inflammation, which
N

dono. does not contribute noticeably to atherosclerosis among the


VE

Tsimane. But Kaplan says the study indicates how essential


(E) evidencia seu medo de andar sozinho em local público.
JU

it is to be very active physically – the Tsimane were in almost


constant motion every day.
S

(Gretchen Reynolds. www.nytimes.com, 06.04.2017. Adaptado.)


IN
RT
MA
EL
MU

9
SA
RT
MA
direitos e poder para defender seus interesses. Foram cria-
QUESTÃO 27

L
dos, assim, uma assembleia própria da plebe, o Conselho

UE
De acordo com o primeiro parágrafo, há um consenso de que da Plebe, e os tribunos, magistrados que, obrigatoriamente,

AM
o mais importante para ter o coração saudável é deveriam ser plebeus.
(A) controlar os níveis de inflamação do músculo cardíaco. (Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004.)

2S
(B) evitar a ingestão de gorduras. Segundo o texto, a República romana

82
(A) permitia o acesso às magistraturas e ao controle político

25
(C) cuidar da alimentação e fazer exercícios físicos.
da cidade pelas massas plebeias, posto que a queda da

17
(D) consumir somente gorduras insaturadas. Monarquia significou o fim da influência e do poder dos

57
patrícios.

41
(E) comer poucos carboidratos.
(B) reproduzia o mesmo princípio excludente da Monarquia,

L
NA
ao impedir a participação política dos plebeus e garantir a
QUESTÃO 28 persistência da escravidão como principal regime de tra-

VE
No trecho inicial do segundo parágrafo “Nevertheless, a stu- balho.

JU
dy published last month in The Lancet points the way”, o ter-
(C) valorizou a diversidade social e ideológica no debate po-
mo sublinhado tem sentido equivalente, em português, a

NS
lítico, embora as instituições fossem controladas e lidera-
(A) afinal. das por patrícios e descendentes dos antigos reis.

I
RT
(B) portanto. (D) representou um avanço democrático em relação à Mo-

MA
narquia, pois reunia, dentro das instituições e espaços de
(C) então.
participação política, representantes de todos os setores

EL
(D) entretanto. sociais.

MU
(E) assim. (E) comportava privilégios para os patrícios, mas as reivin-

SA
dicações plebeias provocaram a criação de instituições
políticas capazes de incorporar setores mais amplos da
22
QUESTÃO 29 sociedade ao debate político.
58
72

De acordo com o segundo parágrafo, os Tsimane obtêm a


maior parte das calorias alimentares diárias de QUESTÃO 32
71

(A) frutas e sementes.


15

Estamos tão habituados a ver o cavaleiro sozinho com sua


armadura que, às vezes, esquecemos daquilo que está na
L4

(B) amidos não processados. origem do seu nome: o cavalo. O cavaleiro é o homem que
NA

possui um cavalo. Mais exatamente: um cavalo de combate,


(C) gorduras insaturadas.
e não um cavalo de tração que trabalha puxando o arado [...].
VE

(D) gorduras saturadas. (Jacques Le Goff. A Idade Média explicada


JU

aos meus filhos, 2007.)


(E) caça e pesca.
S

O texto estabelece uma distinção importante entre duas or-


IN

dens sociais da Idade Média francesa:


T

QUESTÃO 30
AR

(A) o clero e o campesinato.


No trecho final do quarto parágrafo “active physically – the
LM

Tsimane were in almost constant motion every day”, o traves- (B) os militares e o clero.
são pode ser substituído por
UE

(C) a nobreza e o campesinato.


(A) although.
AM

(D) o clero e a nobreza.


(B) since.
2S

(E) o campesinato e os militares.


2

(C) therefore.
58
72

(D) otherwise. QUESTÃO 33


1

No final do século XVII, paulistas errantes descobriram


57

(E) likely.
veios de ouro no sertão daquela que seria a capitania de
41

Minas Gerais. A nova descoberta revelou aos colonizadores


QUESTÃO 31
AL

uma riqueza em metais preciosos jamais vista na América


Ao contrário da Monarquia, sistema de governo no qual a portuguesa.
N
VE

cidade é controlada pelo rei, República quer dizer “coisa pú- O encontro dessas jazidas de ouro modificou profundamente
blica”. Portanto, todos são responsáveis por ela, ao menos a feição da colônia.
JU

em teoria. Em Roma, na prática, havia uma grande diferen- (Adriana Lopez e Carlos Guilherme
S

ça entre os direitos dos patrícios e os dos plebeus: apenas Mota. História do Brasil, 2008.)
IN

patrícios podiam ser magistrados e, apesar de existirem as-


RT

sembleias populares, estas só podiam aprovar ou reprovar Entre as mudanças mencionadas no texto, pode-se citar
as propostas criadas pelos patrícios. Os plebeus mais ricos,
MA

no entanto, não aceitavam que o governo da cidade ficasse


EL

exclusivamente nas mãos dos patrícios. A plebe exigia mais


MU

10
SA
RT
MA
(A) a formação de núcleos populacionais estáveis no interior
QUESTÃO 36

L
da colônia.

UE
Observe o cartaz.
(B) o início do plantio de cana-de-açúcar e café no Sudeste

AM
brasileiro.

2S
(C) o surgimento de disputas territoriais com áreas de coloni-

82
zação espanhola.

25
(D) a intensificação da escravização de indígenas.

17
57
(E) o avanço da pecuária para as regiões litorâneas da colônia.

L 41
QUESTÃO 34

NA
Quando pensamos em hierarquia, nós lhe costumamos opor

VE
a noção de igualdade, que, juntamente com a liberdade, figu-
ra na Declaração dos direitos do homem de 1789. A ideia de

JU
igualdade não era desconhecida no mundo grego, que inven-

NS
tou a democracia, mas essa igualdade foi sempre reservada,
mesmo em Atenas, […] a uma minoria.

I
RT
(Pierre Vidal-Naquet. O mundo de Homero, 2002.)

MA
Com base no texto e no contexto da Atenas democrática, é

EL
correto concluir que

MU
(A) a participação política democrática ocorria por meio de elei-
ções de representantes para a assembleia dos cidadãos.

SA
(B) a concepção de igualdade democrática estava baseada 22
na existência de hierarquia econômica.
58

(C) a democracia reconhecia como cidadãos de plenos direi-


72

tos alguns homens livres adultos. (www.venarbol.net)


71

O cartaz é parte da propaganda brasileira, visando atrair imi-


15

(D) a política era conduzida na cidade democrática por indiví-


duos afastados das funções militares. grantes italianos para São Paulo. Nele anuncia-se que exis-
L4

tem “terras para os italianos no Brasil”, “um país de oportu-


NA

(E) a igualdade no interior das instituições democráticas unia nidades”, e que “o governo dá terra e ferramentas a todos.”
os gregos contra os bárbaros. Esse grande esforço de atração de mão de obra deveu-se,
VE

no final do século XIX,


JU

QUESTÃO 35 (A) à baixa qualidade da mão de obra nacional e ao encareci-


mento dessa mão de obra com o fim da migração interna
S

A Revolução Francesa atribuía à Declaração dos direitos do


IN

no país.
homem, proclamada em agosto de 1789,
T
AR

(B) à política de reforma agrária do governo federal e à exis-


(A) uma garantia de manutenção da antiga ordem social.
tência de terras férteis ainda controladas por tribos indí-
LM

(B) uma dimensão explicitamente universal. genas.


UE

(C) um recurso para desestabilizar os países economicamen- (C) ao estabelecimento de colônias de parceria nas fazendas
paulistas e ao desenvolvimento industrial do estado.
AM

te rivais.
(D) à expansão da economia agroexportadora e ao processo
2S

(D) um privilégio particular aos povos oprimidos da terra.


de modificação na forma de exploração do trabalho.
2

(E) um instrumento de difusão da cultura francesa.


58

(E) ao controle progressivo das empresas cafeeiras por capi-


72

talistas estrangeiros e ao elevado porcentual de alfabeti-


zados entre os imigrantes.
1
57
41

QUESTÃO 37
AL

A verdadeira luta entre a coroa e o parlamento abriu-se no


dia 3 de maio de 1823, quando o imperador, inaugurando
N
VE

solenemente os trabalhos legislativos, julgou oportuno mi-


nistrar alguns conselhos sobre a orientação constitucional,
JU

terminados pela seguinte frase característica: “Espero que a


S

constituição que fareis mereça a minha imperial aceitação”.


IN

Mal Sua Majestade tinha-se retirado, levantaram-se entre os


RT

deputados os primeiros protestos: o imperador não deveria


dar regras à Constituinte.
MA

(José Maria dos Santos. A política geral


EL

do Brasil, 1989. Adaptado.)


MU

11
SA
RT
MA
O resultado do conflito expresso pelo texto foi a
QUESTÃO 40

L
UE
(A) imposição parlamentar do Ato Adicional ao poder imperial.
As palavras são testemunhas que muitas vezes falam mais

AM
(B) adoção pela Constituição de um sistema legislativo bica- alto que os documentos. Consideremos algumas palavras
meral. que foram inventadas, ou ganharam seus significados mo-

2S
dernos, substancialmente no período de 60 anos de que tra-
(C) instituição da Presidência do Conselho de Ministros. ta este livro. Palavras como “indústria”, “industrial”, “fábrica”,

82
“classe média”, “classe trabalhadora”, “capitalismo” e “socia-

25
(D) previsão constitucional da existência do Conselho de Es- lismo”.

17
tado. (Eric J. Hobsbawm. A era das revoluções:

57
Europa 1789-1848, 1981.)
(E) outorga da Constituição composta por quatro poderes.

41
O autor argumenta que as palavras

L
NA
QUESTÃO 38 (A) são produzidas pela burguesia manufatureira com a fina-
A partir de 1471, o rei de Portugal anexa São Tomé e Prínci- lidade de esconder o rápido processo de acumulação de

VE
pe, no golfo da Guiné: é a primeira colônia dessa era. Depois riquezas.

JU
vêm as grandes expedições marítimas, na virada do século (B) têm o poder de revelar acontecimentos históricos, tais
XV para o século XVI: o genovês Cristóvão Colombo, a ser-

NS
como a formação e a crítica da economia capitalista.
viço da Coroa espanhola, “descobre” a América em 1492, e o

I
RT
português Vasco da Gama, a Índia, em 1498. Nos dois casos, (C) constituem fontes históricas, diferentemente dos textos
trata-se de, simultaneamente, encontrar as rotas das espe- escritos, expondo os entraves ao crescimento econômico.

MA
ciarias, apropriar-se das riquezas da Ásia e evangelizar as
populações. A colonização atende, tanto para Portugal quan- (D) acentuam, no período da história moderna europeia, o do-

EL
to para a Espanha, a um projeto ao mesmo tempo comercial mínio do poder absolutista sobre a economia.

MU
e religioso. Ouro e Cristo...
(E) mantêm o mesmo significado crítico ao longo da história,
(Marc Ferro. A colonização explicada a todos, 2017.)

SA
denunciando a exploração social.
Considerando o texto e conhecimentos sobre as expansões
22
marítimas e comerciais europeias, pode-se afirmar que a pri-
58

QUESTÃO 41
mazia das colonizações estava relacionada
72

Examine a estátua de São Jorge, esculpida pelo artista Do-


(A) às cidades-Estado tradicionalmente vinculadas ao comér-
71

natello em 1416.
cio de produtos orientais.
15

(B) aos Estados protestantes enriquecidos com o confisco


L4

dos bens da Igreja católica.


NA

(C) aos processos de centralização do poder político nas mo-


VE

narquias europeias.
JU

(D) às sociedades europeias caracterizadas pela manuten-


S

ção da sociedade feudal.


TIN

(E) à pressão demográfica em Estados de pequenas dimen-


AR

sões no continente europeu.


LM

QUESTÃO 39
UE

As colonizações da América por Portugal e Espanha, inicia-


AM

das no século XVI, contaram com aspectos semelhantes e


2S

divergentes.
Entre os divergentes, pode-se citar
2
58

(A) a manutenção da cultura tradicional dos ameríndios por


72

Portugal.
1
57

(B) a organização econômica em sistema de colônia de ex-


41

ploração por Portugal.


(www.infoescola.com)
AL

(C) o emprego do trabalho compulsório de populações indí-


N

genas pela Espanha. Típica do período chamado de Renascimento, essa obra


VE

(D) o saque de metais preciosos de sociedades ameríndias (A) reproduz a rigidez das esculturas egípcias.
JU

pela Espanha. (B) despreza as características humanas da figura.


S
IN

(E) a utilização de princípios mercantilistas na exploração co- (C) consolida o teocentrismo da cultura medieval.
RT

lonial pela Espanha.


(D) expressa uma visão politeísta de mundo.
MA

(E) retoma valores estéticos da arte greco-romana.


EL
MU

12
SA
RT
MA
QUESTÃO 42 QUESTÃO 44

L
UE
Brasil, divisão regional

AM
2S
82
25
17
57
L 41
NA
VE
JU
I NS
RT
MA
EL
(Paulo R. Fitz. Cartografia básica, 2008.)
(Maria E. R. Simielli. Geoatlas, 2013. Adaptado.)

MU
A análise do mapa, de acordo com o conjunto de técnicas
A análise do mapa das massas de ar atuantes no Brasil per-

SA
que orientam a cartografia, revela que
mite concluir que
(A) o equívoco na representação mostra a existência de de- 22
formações espaciais, refletindo os limites das projeções (A) 3 corresponde à Massa Equatorial Continental, quente e
58

cartográficas. úmida.
72

(B) o desconhecimento territorial de um país produz erros de (B) 1 corresponde à Massa Tropical Continental, quente e
71

representação, comprometendo a utilidade dos mapas. seca.


15

(C) 2 corresponde à Massa Equatorial Atlântica, quente e


L4

(C) a intencionalidade do cartógrafo prevalece sobre o rigor


metodológico, naturalizando erros de orientação espacial. úmida.
NA

(D) a indicação norte na posição superior do mapa é uma (D) 4 corresponde à Massa Tropical Atlântica, quente e seca.
VE

convenção, podendo ser alterada pelo cartógrafo. (E) 5 corresponde à Massa Polar Continental, fria e seca.
JU

(E) o estabelecimento de regras cartográficas próprias é um


S

direito nacional, traduzindo as necessidades locais. QUESTÃO 45


TIN

Examine o mapa.
AR

QUESTÃO 43 Migrantes na população, 2010


LM

Kim Jong-un, no dia 27 de abril de 2018, tornou-se o primeiro


líder da Coreia do Norte a pisar em solo sul-coreano desde o
UE

armistício que encerrou a Guerra da Coreia. Tal conflito mili-


AM

tar entre os dois países está inserido no contexto da


(A) Segunda Guerra Mundial.
2S

(B) Guerra do Golfo.


2
58

(C) Guerra Fria.


72
1

(D) Guerra de Darfur.


57
41

(E) Primeira Guerra Mundial.


N AL
VE
JU
S

Habitantes nascidos fora do município


(Em % na população total do município)
IN

2,84 – 20,07
RT

20,07 – 44,19
MA

44,19 – 63,36
63,36 – 88,52
EL

(Maria E. R. Simielli. Geoatlas, 2013.)


MU

13
SA
RT
MA
De acordo com conhecimentos acerca das migrações inter- A feição geomórfica referida no excerto denomina-se

L
nas no Brasil, é correto afirmar que

UE
(A) restinga, caracterizada por faixas de areia depositadas
(A) a região Centro-Oeste destaca-se ao abrigar migrantes paralelamente ao litoral.

AM
atraídos pelo desenvolvimento do agronegócio e do setor
terciário da economia. (B) falésia, caracterizada pela formação de costas altas e

2S
abruptas.

82
(B) a região Sul apresenta significativa participação de mi-
grantes em sua população relacionada à recente expan- (C) duna, constituída pela deposição de materiais desagrega-

25
são de sua fronteira agrícola. dos pela ação do vento.

17
(D) moraina, caracterizada pelo acúmulo de sedimentos nos

57
(C) a região Sudeste mostra-se desinteressante para os mi-
grantes devido à transferência da capital federal no sécu- sopés das montanhas.

41
lo anterior.
(E) delta, constituída pela deposição de sedimentos na foz de

L
NA
(D) a região Nordeste mostra-se pouco atrativa aos migran- um rio.

VE
tes devido à singularidade da cultura local e da intolerân-
cia ao diferente.

JU
QUESTÃO 48
(E) a região Norte revela o predomínio de moradores naturais

NS
A revolução técnico-científica propôs novas formas de orga-
de seus próprios municípios como consequência das mi- nização espacial com a associação entre indústrias de alta

I
RT
grações de retorno ocorridas nas últimas décadas. tecnologia, universidades e serviços. Esses espaços privile-
giados, nós de uma rede mundial, são denominados

MA
QUESTÃO 46 (A) parques tecnológicos.

EL
(B) plataformas de exportação.

MU
(C) zonas econômicas especiais.

SA
Círculo Polar Ártico
Trópico de Câncer
(D) centros regionais.
22
Equador
58

(E) portos secos.


72

SOL Trópico de Capricórnio


71

QUESTÃO 49
15

Círculo Polar Antártico


Na década de 70, o “milagre econômico” e os grandes movi-
L4

mentos migratórios inter-regionais ampliaram a tendência de


“inchaço” que já se manifestava em algumas cidades. Houve
NA

a “explosão” das metrópoles nacionais e a metropolização


VE

de outros importantes centros urbanos. Esse fenômeno fez


surgir um termo denunciativo de que a concentração espa-
JU

(Ercília T. Steinke. Climatologia fácil, 2012.)


cial das atividades econômicas e da população ultrapassa-
S

Considerando o movimento de translação da Terra, é correto va limites, não só prejudicando as condições de vida nesses
IN

afirmar que a imagem representa centros, mas também colocando em risco a capacidade das
T

metrópoles em permanecer exercendo a função de comando


AR

(A) o solstício de verão no hemisfério sul, apontando para o da economia nacional.


LM

maior fluxo de radiação recebido ao longo do dia.


(www.ipea.gov.br. Adaptado.)
(B) o solstício de verão no hemisfério norte, indicando a inci-
UE

O termo utilizado no excerto para designar o fenômeno abor-


dência perpendicular dos raios solares no Círculo Polar
dado e um dos motivos que levaram a essa concentração de
AM

Ártico.
pessoas nos centros urbanos são:
2S

(C) o equinócio, evidenciando a distribuição homogênea dos (A) verticalização urbana e oferta de incentivos econômicos à
raios solares entre os hemisférios norte e sul.
2

permanência da mão de obra.


58

(D) o solstício de inverno no hemisfério norte, apresentando (B) megalópole e acesso seletivo aos bens derivados da
72

menor fluxo de radiação recebido ao longo do dia. substituição de importações.


1
57

(E) o solstício de inverno no hemisfério sul, demonstrando a (C) macrocefalia urbana e dinamismo econômico com a en-
41

incidência perpendicular dos raios solares no Trópico de trada de empresas multinacionais.


AL

Câncer.
(D) hierarquia urbana e necessidade econômica na contrata-
N

ção de mão de obra barata.


VE

QUESTÃO 47
JU

Estes sistemas eólicos incluem acumulações arenosas ver- (E) conurbação e controle público à existência da concentra-
dadeiras, que apresentam cristas e faces de deslizamento ção fundiária.
S
IN

bem marcadas e/ou feições geomórficas destituídas de face


de deslizamento, associadas ou não com vegetação.
RT

(Liana M. Barbosa. “Métodos de abordagem sobre sistemas


MA

eólicos em ambientes no Brasil”. In: João O. R. Nunes e


Paulo C. Rocha (orgs.). Geomorfologia, 2008. Adaptado.)
EL
MU

14
SA
RT
MA
QUESTÃO 50 QUESTÃO 52

L
UE
Observe a obra do artista italiano Lorenzo Quinn, criada em A Amazônia virou tema de moda. Muitos se arvoram em refe-

AM
2017 e situada na cidade de Veneza. renciá-la, autodeclarando-se porta-vozes de seus interesses
e destino. Nesse horizonte, o imaginário é fértil: “paraíso ver-

2S
de”, “pulmão do mundo”, “eldorado”, “inferno verde”, “celeiro
do mundo”, pendulando-se as visões mais extremistas (e an-

82
típodas) entre a de “santuário intocável” e a de “almoxarifado

25
do grande capital”.

17
(Luis E. Aragón. Amazônia, conhecer para

57
desenvolver e conservar, 2013.)

41
No excerto, as denominações dadas à Amazônia expressam

L
NA
(A) os resultados de pesquisas empíricas, demonstrando
a imobilidade econômica da região perante o mercado

VE
mundial.

JU
A intervenção cultural pode ser considerada, se não uma das (B) o mito do vazio demográfico, reunindo visões conserva-
estratégias mais inteligentes, uma das formas mais interes-

NS
cionistas ou intervencionistas para a região.
santes de gerar reflexão e, consequentemente, impacto so-

I
RT
cial a respeito de questões ambientais. A obra objetiva cons- (C) a viabilidade das propostas separatistas para a região,
cientizar a geração atual e as próximas sobre o legado da evidenciando as particularidades que lhe garantem auto-

MA
cidade de Veneza, já que as mudanças climáticas colocam nomia.
sob ameaça a sua integridade.

EL
(www.pensamentoverde.com.br. Adaptado.) (D) as estratégias da especulação imobiliária, revelando os

MU
discursos adotados para diferenciar a região.
O problema ambiental posto em evidência pela obra corres-

SA
ponde (E) os obstáculos à integração nacional, indicando o diálogo
conturbado com as populações tradicionais da região.
22
(A) ao aquecimento global.
58

(B) à inversão térmica. QUESTÃO 53


72

“Ora, como os pactos de confiança mútua são inválidos sem-


71

(C) às ilhas de calor.


pre que de qualquer dos lados existe receio de não cumpri-
15

(D) à escassez dos recursos hídricos. mento, embora a origem da justiça seja a celebração dos
L4

pactos, não pode haver realmente injustiça antes de ser


(E) ao buraco na camada de ozônio. removida a causa desse medo; o que não pode ser feito
NA

enquanto os homens se encontram na condição natural de


VE

guerra. Portanto, para que as palavras “justo” e “injusto” pos-


QUESTÃO 51
JU

sam ter lugar, é necessária alguma espécie de poder coerci-


tivo, capaz de obrigar igualmente os homens ao cumprimento
S

de seus pactos, mediante o terror de algum castigo que seja


IN

superior ao benefício que esperam tirar do rompimento do


T

pacto, e capaz de fortalecer aquela propriedade que os ho-


AR

mens adquirem por contrato mútuo, como recompensa do di-


LM

reito universal a que renunciaram. E não pode haver tal poder


antes de erigir-se um Estado”.
UE

(Thomas Hobbes. Leviatã: ou Matéria, Forma


AM

e Poder de um Estado eclesiástico e civil. São


Paulo: Editora Abril Cultural, 1984)
2S

O Leviatã de Hobbes é um livro clássico de reflexão política.


2
58

Publicado durante a guerra civil inglesa, em 1651, elabora


Zonas sujeitas a abalos sísmicos filosoficamente uma das teorias mais influentes do Contrato
72

Social.
1

(Atlas geográfico escolar, 2011. Adaptado.)


57

O excerto trata da questão da justiça, que, segundo o autor,


41

Os pontos em vermelho no mapa correspondem a áreas com


(A) está presente no estado de natureza, antes do nascimen-
AL

ocorrência de
to do Estado.
(A) erosão.
N
VE

(B) vulcanismo. (B) surge nas relações humanas desprovidas de temor.


JU

(C) lixiviação. (C) vigora na guerra no momento da celebração de pactos.


S

(D) intemperismo.
IN

(D) é voluntariamente respeitada por homens conscientes de


seus direitos.
RT

(E) pedogênese.
MA

(E) torna-se possível somente com a instituição de um poder


coercitivo comum a todos.
EL
MU

15
SA
RT
MA
QUESTÃO 54 QUESTÃO 56

L
UE
“Enquanto não forem, ou os filósofos reis nas cidades, ou os Na análise de Max Weber, o que determina a posição de

AM
que agora se chamam rei e soberanos filósofos genuínos e ca- classe de um indivíduo é:
pazes, e se dê esta união do poder político com a filosofia, en- (A) posse de bens, nível de escolaridade e habilidades técnicas.

2S
quanto as numerosas naturezas que atualmente seguem um
destes caminhos com exclusão do outro não forem impedidas (B) nível de renda, religião e filiação partidária.

82
forçosamente de o fazer, não haverá tréguas dos males, meu

25
caro Gláucon, para as cidades, nem sequer, julgo eu, para o (C) nível de consumo, propriedade da terra e habilidade manual.

17
gênero humano, nem antes disso será jamais possível e verá
(D) religião, hábitos e nível de renda.

57
a luz do sol a cidade que há pouco descrevemos. Mas isto é o
que eu há muito hesitava em dizer, por ver como seriam para-

41
(E) religião, filiação partidária e nacionalidade.
doxais essas afirmações. Efetivamente, é penoso ver que não

L
há outra felicidade possível, particular ou pública”.

NA
(Platão. A República, Lisboa: Fundação QUESTÃO 57

VE
Calouste Gulbenkian, 1993) O etnocentrismo como uma postura que avalia os outros a

JU
partir dos valores de sua própria cultura está associado a prá-
Platão foi discípulo de Sócrates e adotou do mestre, no exer-
ticas sociais de
cício do pensamento filosófico, o método de perguntas e

NS
respostas. Em A República, Sócrates dialoga com Gláucon (A) integração cultural, desenvolvimento social e participação

I
RT
sobre a necessidade de um novo equilíbrio político na polis política.
grega. Segundo o argumento platônico,

MA
(B) diálogo inter-religioso, desenvolvimento cooperativo so-
(A) a qualquer um é dada a capacidade de bem governar a
cial e participação comunitária.
cidade.

EL
(C) integração cultural, xenofobia e desigualdade social.

MU
(B) a união da filosofia com a política é prejudicial à felicidade
dos cidadãos.
(D) intolerância étnica, intolerância religiosa e violência social.

SA
(C) a garantia da independência da cidade é a constituição de
(E) tolerância inter-étnica, igualdade social e democracia.
22
um poder militar.
58

(D) a formação filosófica de estrangeiros e mulheres é capaz


72

de garantir a democracia. QUESTÃO 58


71

(E) a felicidade de todos é possível somente se os filósofos Leia o texto a seguir.


15

assumirem o poder.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
L4

QUESTÃO 55 Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assem-


NA

“É certo que na vida cotidiana estamos acostumados a fa- bleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.
VE

lar de belas cores, de um belo céu, de um belo rio, como Artigo XV


JU

também de belas flores, de belos animais e, ainda mais, de


belos seres humanos, embora não queiramos aqui entrar na 1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.
S

discussão acerca da possibilidade de se poder atribuir a tais 2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalida-
IN

objetos a qualidade da beleza e de colocar o belo natural ao de, nem do direito de mudar de nacionalidade.
T
AR

lado do belo artístico. Mas pode-se desde já afirmar que o (Disponível em: http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/
belo artístico está acima da natureza. Pois a beleza artística ddh_bib_inter_universal.htm. Acesso em 12.05.2013)
LM

é a beleza nascida e renascida do espírito e, quanto mais o


Entende-se por direito à nacionalidade:
espírito e suas produções estão colocadas acima da nature-
UE

za e seus fenômenos, tanto mais o belo artístico está acima (A) direito de pertencer a uma cultura.
AM

da beleza da natureza. Sob o aspecto formal, mesmo uma


(B) direito de possuir uma identidade.
má ideia, que porventura passe pela cabeça dos homens, é
2S

superior a qualquer produto natural, pois em tais ideias sem- (C) direito de habitar um determinado território.
2

pre estão presentes a espiritualidade e a liberdade”.


58

(G.W.F. Hegel, Cursos de Estética, vol.1, (D) direito de participar das instâncias de poder político de um
72

São Paulo, Edusp, 2001) Estado.


1
57

De acordo com texto apresentado, pode-se concluir que (E) direito de proteção de um Estado.
41

(A) a beleza que podemos observar na natureza é superior e


mais importante que a beleza produzida pelo homem.
AL

(B) quando os produtos humanos são mal elaborados espiri-


N
VE

tualmente, eles se tornam inferiores ao belo natural.


JU

(C) na medida em que o homem é capaz de produzir obras de


arte cada vez mais belas, mais o belo artístico é superior
S

ao belo natural.
IN
RT

(D) é possível atribuir beleza à natureza, pois os rios, as flo-


res e os animais já possuem uma beleza intrínseca.
MA

(E) as obras de arte produzidas pelo homem são considera-


EL

das belas quando se igualam com o belo natural.


MU

16
SA
RT
MA
QUESTÃO 59 QUESTÃO 61

L
UE
O esquema ilustra determinado conceito X estudado na eco- A figura ilustra um hipotético organismo unicelular com orga-

AM
logia, responsável por caracterizar biologicamente, e de for- nização procariota.
ma bastante abrangente, os seres vivos.

2S
82
25
17
57
L 41
NA
VE
JU
NS
(https://mundoeducacao.uol.com.br)

I
Com relação às estruturas representadas na figura, afirma-se

RT
que

MA
O conceito X refere-se
(A) a parede celular é composta por celulose.
(A) à produtividade primária.

EL
(B) a membrana plasmática é semipermeável.

MU
(B) à comunidade.
(C) o nucleoide é envolto pela membrana nuclear.

SA
(C) ao hábitat.
(D) o plasmídeo é responsável pela produção de energia.
22
(D) ao nicho ecológico.
(E) o ribossomo é responsável pela digestão dos nutrientes.
58

(E) ao nível trófico.


72
71

QUESTÃO 60 QUESTÃO 62
15

Yanomamis concentraram quase 10% dos casos de malária Simone e Murilo tiveram quatro filhos. A testagem do tipo san-
L4

em 2022 no Brasil. Dos 123 151 casos de malária registrados guíneo referente ao sistema ABO revelou que os quatro filhos
do casal apresentavam quatro fenótipos diferentes entre si.
NA

no Brasil no ano passado, 11 530 ocorreram no território Ya-


nomami. Apesar do elevado volume de registros da doença, Com base apenas nessas informações, com relação ao siste-
VE

esse povo indígena é uma fatia muito pequena no Brasil: os ma ABO de tipagem sanguínea, afirma-se que
JU

Yanomamis são cerca de 0,013% da população do país.


(A) Simone e Murilo apresentam genótipos homozigotos.
(https://br.notícias.yahoo.com, 26.01.2023. Adaptado.)
S
IN

(B) os quatro filhos do casal apresentam genótipos homozi-


A malária é uma doença
T

gotos.
AR

(A) transmitida diretamente dos garimpeiros para os indíge-


(C) os quatro filhos do casal apresentam genótipos heterozi-
LM

nas por via respiratória.


gotos.
(B) causada por um protozoário flagelado que parasita es-
UE

sencialmente a população nativa. (D) Simone e Murilo apresentam o mesmo genótipo.


AM

(C) prevenida pelas campanhas nacionais de vacinação na (E) Simone e Murilo apresentam genótipos heterozigotos.
2S

Amazônia e no Cerrado.
2

QUESTÃO 63
58

(D) relacionada aos distúrbios gastrointestinais como disente-


rias, náuseas e vômitos. A figura ilustra as etapas de uma sucessão ecológica primária.
172

(E) caracterizada pela presença de dois hospedeiros, o mos-


57

quito Anopheles e o ser humano.


41
NAL
VE
JU
S
IN
RT
MA

(www.funverde.org.br. Adaptado.)
EL
MU

17
SA
RT
MA
A primeira etapa do processo de sucessão é denominada
QUESTÃO 66

L
ecese, caracterizada pela presença de líquens, musgos, sa-

UE
mambaias e gramíneas. Esses organismos são O heredograma ilustra uma família em que o indivíduo II-3

AM
manifestou uma rara doença condicionada por apenas um
(A) capazes de suportar grande variação nas condições am-
par de alelos autossômicos.
bientais.

2S
I

82
(B) autotróficos e realizam a quimiossíntese ao invés da fo-
tossíntese. 1 2

25
17
(C) caracterizados pela rápida capacidade de evolução e es-

57
peciação. II

41
1 2 3 4
(D) vegetais pertencentes ao grupo das angiospermas.

L
III

NA
(E) assexuados e se reproduzem por brotamento.
1

VE
QUESTÃO 64 A análise do heredograma permite afirmar que os alelos que

JU
condicionam a doença
As ligações peptídicas decorrem da reação do grupo carbo-

NS
xila de um aminoácido com o grupo amina de outro aminoá- (A) apresentam caráter dominante.

I
cido. Para essa ligação se consumar, é necessária a atuação

RT
(B) estão ligados ao cromossomo sexual X.
de enzimas específicas que promovem, ao final do processo,

MA
a produção de uma molécula de água. (C) se manifestam em homozigose.
A ocorrência da ligação peptídica está relacionada à

EL
(D) se manifestam em heterozigose.
(A) síntese de polissacarídeos.

MU
(E) são influenciados pelo sexo.

SA
(B) duplicação do DNA.

QUESTÃO 67
22
(C) tradução do RNA mensageiro.
58

O processo de coevolução é compreendido a partir da in-


(D) digestão de proteínas.
teração entre espécies que, ao longo de milhares de anos,
72

(E) transcrição do RNA transportador. evoluem de maneira conjunta em um determinado aspecto,


71

seja ele anatômico ou fisiológico.


15

QUESTÃO 65 Um exemplo de coevolução são as flores tubulares e os bicos


L4

dos beija-flores.
A fotografia mostra o momento exato da liberação de esporos
NA

por uma espécie de cogumelo.


VE
JU
S
TIN
AR
LM
UE
AM
2S

(www.meigspointnaturecenter.org) (https://casa.umcomo.com.br)
2
58

Os cogumelos são corpos de frutificação de certas espécies Com base nos conceitos evolutivos, afirma-se que
72

de fungos e são formados a partir de filamentos subterrâneos


(A) a relação ecológica entre a flor e o beija-flor indica que
1

(hifas), os quais compõem micélios organizados e que emer-


57

houve especiação.
gem para a superfície. Os esporos produzidos e liberados
41

pelos cogumelos (B) o bico do beija-flor se modificou em função do formato da


AL

(A) são as sementes dos cogumelos, classificados como ve- flor.


N

getais primitivos.
(C) a flor se modificou em função do formato do bico do beija-
VE

(B) são estruturas de dispersão que desenvolvem novas hifas. -flor.


JU

(C) indicam que o ciclo de vida do fungo chegou ao seu final. (D) o formato das flores e o do bico do beija-flor são resultan-
S

tes das mesmas mutações.


IN

(D) caem no solo e se unem para a formação de novos micélios.


RT

(E) o processo de seleção natural ocorre de forma relaciona-


MA

(E) dependem da presença de luz solar para se desenvolverem. da na flor e no beija-flor.


EL
MU

18
SA
RT
MA
A mudança de estado físico descrita no excerto é denomi-
QUESTÃO 68

L
nada

UE
O propano, um dos componentes do gás liquefeito de petró-
(A) vaporização.

AM
leo (GLP), é um hidrocarboneto que nas condições ambiente
apresenta-se como um gás incolor, inflamável e não tóxico. (B) condensação.

2S
Esse gás é empregado como combustível para fogões e em
motores de caminhões. (C) liquefação.

82
25
Ao sofrer combustão completa esse hidrocarboneto produz (D) ressublimação.
gás carbônico, água e libera calor, conforme a equação a

17
seguir. (E) fusão.

57
1 C3H8(g) + x O2(g) → y CO2(g) + 4 H2O(g) + calor

41
Os valores dos coeficientes estequiométricos, x e y, para QUESTÃO 71

L
NA
essa reação de combustão e a classificação desse hidrocar- A figura ilustra a obtenção de três misturas preparadas em
boneto são, respectivamente, três tubos de ensaio identificados com os números 1, 2 e 3.

VE
(A) 5, 2 e alcano.

JU
(B) 2, 3 e alceno.

INS
(C) 5, 4 e alcano.

RT
MA
(D) 4, 5 e alceno.

EL
(E) 5, 3 e alcano.

MU
QUESTÃO 69

SA
A necessidade de ingestão diária de cálcio (M = 40 g/mol) 22
por seres humanos varia de acordo com a idade. Indivíduos
58

entre 19 e 50 anos precisam ingerir, em média, 1 000 mg de Constitui um sistema homogêneo a mistura que foi preparada
72

cálcio por dia e esse valor aumenta na adolescência, durante (A) no tubo 1, apenas.
a gestação e também para indivíduos na terceira idade.
71

(B) no tubo 2, apenas.


15

A quantidade média de cálcio que um indivíduo de 50 anos


L4

deve ingerir por dia é de (C) nos tubos 1 e 2.


(A) 2,5 × 10–3 mol.
NA

(D) nos tubos 1 e 3.


VE

(B) 4,0 × 10–2 mol.


(E) nos tubos 2 e 3.
JU

(C) 2,5 × 10–2 mol.


S

(D) 2,5 × 10–1 mol. QUESTÃO 72


IN

O composto orgânico, cuja fórmula estrutural está represen-


T

(E) 4,0 × 101 mol.


AR

tada, em seu estado puro, apresenta-se como um líquido


incolor, corrosivo e malcheiroso. Esse composto é obtido na-
LM

turalmente pela fermentação da polpa de madeira e pode ser


QUESTÃO 70 encontrado em alguns queijos e temperos artificiais.
UE

Do ponto de vista meteorológico, a geada é um fenômeno


AM

caracterizado pela formação de uma camada fina de gelo em


superfícies expostas, como o solo e plantas, quando a tem-
2S

peratura ambiente atinge 0 ºC ou menos. Nessa condição,


2

o vapor d’água presente no ar, em contato com a superfície


58

fria, muda de estado físico, depositando-se sobre ela e dando Composto orgânico
72

um aspecto esbranquiçado sobre a paisagem. Considerando a fórmula estrutural apresentada, afirma-se


1

que
57

(A) a molécula apresenta cadeia carbônica aberta e insaturada.


41
AL

(B) a molécula possui seis átomos de hidrogênio.


N

(C) o composto orgânico representado é insolúvel em água.


VE
JU

(D) a estrutura apresenta o grupo funcional álcool.


S

(E) a molécula possui um carbono terciário.


IN
RT
MA

(https://www.diariodecanoas.com.br)
EL
MU

19
SA
RT
MA
H
QUESTÃO 73

L
O H

UE
A determinação da idade de fósseis de seres vivos com até C C N

AM
40 000 anos pode ser feita a partir da avaliação da quanti- HO H
CH2
dade do isótopo carbono-14 presente nele. Sabe-se que o

2S
tempo de meia-vida do carbono-14 é de 5 730 anos e a ida-
de é determinada pela comparação entre a quantidade de

82
carbono-14 presente no fóssil e a quantidade de carbono-14

25
existente em um ser vivo semelhante ao fóssil.

17
fenilalanina

57
Na fórmula estrutural da fenilalanina estão presentes as fun-

41
ções orgânicas

L
NA
(A) cetona e álcool.

VE
(B) amina e cetona.

JU
(C) ácido carboxílico e fenol.

NS
(D) amina e ácido carboxílico.

I
RT
(E) amina e fenol.

MA
(https://pueblosoriginarios.com)

EL
Considere o fóssil de um hominídeo, cuja idade, determinada QUESTÃO 76

MU
pelo método do carbono-14, é de 22 920 anos. A porcenta- Os registros dos eletrocardiogramas normalmente são feitos
gem de carbono-14 presente nesse fóssil será de por meio de uma caneta que desliza sobre um papel milime-

SA
(A) 6,25%. trado, o qual se move com velocidade constante de 25 mm/s.
A figura mostra parte de um desses registros.
22
(B) 12,5%.
58

R
72

(C) 25%.
71

(D) 50%.
15

fora de escala
L4

(E) 75%.
NA

QUESTÃO 74
VE

P T
O gás hidrogênio é um importante insumo industrial, sendo
JU

usado na fabricação de produtos químicos, na hidrogenação Q S


S

de compostos orgânicos insaturados e na soldagem de pe- (http://perarduaadastra.eu)


IN

ças metálicas. Esse gás é produzido na reação entre água e


T

carbono, conforme a equação a seguir. Supondo que a onda P tenha duração de 80 ms, ela ocupa no
AR

papel um comprimento, em mm, igual a


H2O(g) + C(s) → CO(g) + H2(g)
LM

(A) 0,2.
Nessa reação, verifica-se que a geometria molecular do re-
UE

agente gasoso e a polaridade da molécula do produto que é (B) 2,0.


AM

classificado como uma substância simples são, respectiva-


mente, (C) 3,2.
2S

(A) angular e polar. (D) 8,0.


2
58

(B) linear e polar. (E) 4,6.


72

(C) piramidal e apolar.


1
57

QUESTÃO 77
(D) linear e apolar.
41

Em um teste ergométrico, um paciente pedala a bicicleta de


(E) angular e apolar. modo que cada pedal realiza 48 voltas por minuto. Nessa si-
AL

tuação, a velocidade angular média, em rad/s, de cada pedal


N

da bicicleta é
VE

QUESTÃO 75
(A) 4,8 p.
JU

A substância fenilalanina está presente em diversos alimen-


tos e necessita de uma enzima específica para ser correta- (B) 0,4 p.
S
IN

mente processada pelo organismo humano, caso contrário,


(C) 1,6 p.
RT

acumula-se provocando uma doença chamada fenilcetonú-


ria, que pode afetar o cérebro e outros órgãos.
MA

(D) 96 p.

(E) 0,8 p.
EL
MU

20
SA
RT
MA
QUESTÃO 78 QUESTÃO 81

L
UE
A fisioterapia com ultrassom é usada no tratamento de infla- O esquema mostra um circuito elétrico composto por um re-

AM
mações e um de seus efeitos é o aquecimento dos tecidos sistor ôhmico, uma lâmpada de características 6,0 V – 3,0 W
corporais na região em que é aplicada, devido à absorção da e uma bateria, cuja curva característica está representada

2S
energia das ondas. Suponha que 180 mW sejam absorvidos no gráfico.
por 10,0 g de gordura, cujo calor específico é 2,0 J/g⋅ºC, e

82
que não haja perdas. O aumento de temperatura dessa mas-

25
sa de gordura, em um minuto, será de

17
(A) 0,09 ºC.

57
41
(B) 1,08 ºC.

L
(C) 0,54 ºC.

NA
VE
(D) 1,80 ºC.

JU
(E) 0,86 ºC. U (V)

NS
12
QUESTÃO 79

I
RT
Partindo do repouso, um carro de Fórmula 1 atingiu a veloci-

MA
dade de 180 km/h após percorrer 120 m em uma pista plana
e horizontal. Considerando que a massa do carro era 720 kg, 0 30

EL
i (A)
a intensidade média da força resultante que atuou sobre o

MU
carro nesse movimento foi de Considerando que os fios de ligação do circuito tenham re-
(A) 7,5 × 101 N. sistência elétrica desprezível e que a diferença de potencial

SA
entre os terminais da lâmpada seja 6,0 V, a resistência elétri-
(B) 1,5 × 104 N. ca do resistor vale
22
(A) 8,4 W.
58

(C) 1,5 × 102 N.


72

(B) 10,2 W.
(D) 3,7 × 103 N.
71

(C) 11,6 W.
15

(E) 7,5 × 103 N.


(D) 12,0 W.
L4

(E) 6,0 W.
NA

QUESTÃO 80
Analise o gráfico que representa uma transformação isotér-
VE

mica AB sofrida por certa massa de gás ideal. QUESTÃO 82


JU

P(Pa)
Para armazenar alguns arquivos, uma pessoa comprou de-
S

terminado número de pen drives. Em 2/3 deles foram colo-


IN

cados 12 arquivos em cada um, e nos pen drives restantes


T

foram colocados, em cada um, 8 arquivos. Se o número total


AR

PA A de arquivos armazenados foi 160, o número de pen drives


LM

que ficaram com 12 arquivos cada um foi:


B
PB
(A) 18.
UE

0 (B) 15.
AM

VA VB V(m3)
(C) 12.
2S

Considerando que a área destacada sob a curva vale 8 640 J, é


correto afirmar que nessa transformação a quantidade de calor (D) 10.
2
58

trocada entre o gás e o meio


(E) 8.
72

(A) vale 8 640 J e que o gás perdeu calor.


1
57

(B) é nula. QUESTÃO 83


41

(C) vale 4 320 J e que o gás recebeu calor. O ponto A(x, 2) pertence ao gráfico da função f(x) = 3x – 4 e
AL

o ponto V(3, y) é o vértice da parábola descrita pela função


(D) vale 4 320 J e que o gás perdeu calor. g(x) = x2 – 6x + 5. A distância entre os pontos A e V é igual a
N
VE

(E) vale 8 640 J e que o gás recebeu calor. (A)


JU

(B)
S
IN

(C)
RT

(D)
MA

(E)
EL
MU

21
SA
RT
MA
QUESTÃO 84 QUESTÃO 87

L
UE
Considere as funções f(x) = x – k e g(x) = x – 4x + k, em que
2
Todas as 8 letras da palavra MEDICINA foram escritas, se-

AM
k é um número real. Sabendo que f(–1) = 3 ⋅ g(1), o valor de paradamente, em 8 cartões idênticos que foram depositados
g(k) é igual a em uma urna. Com a finalidade de formar uma senha de qua-

2S
(A) –3. tro caracteres, uma pessoa sorteará o primeiro cartão, cuja
letra constituirá o primeiro caractere da senha. Em seguida, a

82
(B) –2. pessoa deverá reinserir o cartão na urna e repetir o processo,

25
sorteando o segundo caractere da senha, e assim por diante

17
(C) –1. até que a senha esteja formada. A probabilidade de que a

57
senha seja composta apenas por vogais é
(D) 1.

41
(A) 25%.
(E) 2.

L
NA
(B) 50%.

VE
QUESTÃO 85 (C) 33,3%.

JU
A soma dos 5 primeiros termos de uma progressão aritmética (D) 6,25%.
é 65. Sabendo que o 5º termo é 19, o valor do 1º termo dessa

NS
progressão é (E) 12,5%.

I
RT
(A) 6.

MA
(B) 7. QUESTÃO 88
Um triângulo ABC está inscrito em uma semicircunferência.

EL
(C) 8. O lado AB do triângulo é um dos diâmetros dessa circunfe-

MU
(D) 9. rência e os lados AC e BC medem, respectivamente, 6 cm e
8 cm. Nessas condições, a área do círculo formado por essa

SA
(E) 10. circunferência, em cm2, é igual a
22
58

(A) .
QUESTÃO 86
72

Determinado tipo de alimento é vendido em caixas, que pos-


71

suem a forma de um prisma reto de base retangular e cujas (B) .


15

medidas internas estão indicadas na figura.


(C) 30 p.
L4
NA

(D) 50 p.
VE

(E) 25 p.
JU

30 cm
S

QUESTÃO 89
IN

No trapézio ABCD da figura, o lado CD mede 5 cm e a área


T
AR

do triângulo BCE mede a metade da área do trapézio ABCD.


A D
LM

20 cm
UE

5 cm fora de escala E
AM

Sabe-se que o alimento ocupa 80% da capacidade total da 3 cm


caixa e que uma pessoa utiliza 70 cm3 dele no preparo de uma
2S

torta. Dessa forma, o número máximo de tortas que poderão


2

ser feitas com o conteúdo de uma caixa desse produto é C


58

B
(A) 42. 6 cm
72

A medida do segmento EC vale, aproximadamente,


1

(B) 40.
57

(A) 2,7 cm.


41

(C) 38.
(B) 3,0 cm.
AL

(D) 36.
N

(C) 3,3 cm.


VE

(E) 34.
(D) 3,6 cm.
JU

(E) 3,9 cm.


S
IN
RT
MA
EL
MU

22
SA
RT
MA
QUESTÃO 90

L
UE
Um número capicua é aquele que, lido da esquerda para a

AM
direita ou da direita para a esquerda, apresenta o mesmo va-
lor; por exemplo, são capicuas os números 7, 111, 121, 131,

2S
1221, 5225, 12321, 34143. Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5,
o total de números capicuas de 5 algarismos que podem ser

82
formados é

25
(A) 180.

17
57
(B) 60.

41
(C) 120.

L
NA
(D) 125.

VE
(E) 75.

JU
NS
I
RT
MA
EL
MU
SA
22
58
72
71
15
L4
NA
VE
JU
S
T IN
AR
LM
UE
AM
2S
2
58
172
57
41
AL
N
VE
JU
S
IN
RT
MA
EL
MU

23
SA
SA
MU
EL
MA
RT
IN
S
JU
VE
N AL
41 CLASSI FICAÇÃO PERIÓDICA
57
172
58
22S
AM
UE
LM
AR
TIN
S
JU
VE
NA
L4
15
71
72
58
22
SA
MU
EL
MA
RT
INS
JU
VE
NA
L 41
57
17
25
82
2S
AM
UE
L MA
RT

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