RU

L OS
LIGAÇÕES

CE
camada, é necessário mais um elétron. Assim, 2 átomos de
COVALENTE

ON
hidrogênio compartilham seus elétrons para ficarem estáveis.
E METÁLICA

SC
VA
CN

O
CI
RI
COMPETÊNCIA(s)

AB
1, 2, 3, 5, 6 e 7
Fórmula:

9F
AULAS HABILIDADE(s)

89
4, 7, 8, 12, 17, 18, 20, 24 e 25

65
11 E 12 O traço (–) indica o par de elétrons compartilhado pelos

40
dois átomos de hidrogênio.

86
Nesse caso, é como se cada átomo tivesse 2 elétrons em

47
sua eletrosfera. Com efeito, os elétrons pertencem aos dois

DE
átomos, ou seja, ambos compartilham os 2 elétrons.

EN
Como a menor porção de uma substância resultante de

Z
RE
ligação covalente é denominada molécula, H2 é, portanto,
uma molécula ou substância molecular.

IZ
1. Ligação covalente RU
2. Molécula de água, formada por átomos de hidrogênio
S
e de oxigênio.
LO

A ligação covalente ocorre entre átomos de ametais (não

A ligação covalente também ocorre entre átomos de dife-
CE

metais) – incluindo o hidrogênio – mediante compartilha-

mento de pares de elétrons. rentes elementos.
ON

Os ametais são os elementos mais eletronegativos da tabela

SC

periódica. Quando dois ametais se aproximam, ambos atra-

VA

em os elétrons das suas camadas de valência, bem como os O oxigênio possui 6 elétrons na última camada de valência
O

elétrons do outro. Entretanto, a atração que eles exercem e precisa receber 2 elétrons para completar o octeto na
CI

sobre os elétrons não é suficiente para que ocorra transfe-

RI

camada de valência e ficar estável. O hidrogênio possui um

rência definitiva de elétrons de um átomo para outro. Por
AB

elétron na camada de valência e precisa receber 1 elétron

esse motivo, eles acabam compartilhando pares de elétrons
9F

para completar a camada de valência – configuração do

a fim de adquirirem estabilidade. Quando dois ou mais áto- gás nobre hélio – para se estabilizar. Ao se ligarem median-
89

mos (iguais ou diferentes) de ametais se unem, formam-se te compartilhamento de seus elétrons, os átomos estabili-
65

os aglomerados denominados moléculas. zam-se, uma vez que completam as respectivas camadas
40
86

de valência de acordo com sua “necessidade”.

Moléculas são aglomerados atômicos formados por áto-
47

mos ligados entre si por meio de ligações covalentes, isto é,

1.1. Representação da ligação covalente
E

mediante o compartilhamento de pares de elétrons.

ND

A ligação covalente pode ser representada de várias formas:

ZE

A ligação covalente pode ser representada assim:

RE

a. Fórmula eletrônica, fórmula de Lewis ou estrutu-

Átomo A B ra de Lewis
IZ

Tendência
RU

receber elétrons receber elétrons

O compartilhamento dos pares eletrônicos é representado
Classificação ametal ou hidrogênio ametal ou hidrogênio por bolinhas (•) dentro de retângulos.
S
LO

b. Fórmula estrutural plana

Exemplos:
CE

 VOLUME 2

Os pares eletrônicos compartilhados são representados por

ON

1. Molécula formada por átomos de hidrogênio (Z = 1).

traços (–) que unem os átomos participantes da ligação.
SC

O hidrogênio tem um elétron na camada de valência. Para ficar

VA

idêntico ao gás nobre hélio (Z = 2), com 2 elétrons na última

IO
IC

CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias  13

BR
FA
 RU
OS
L
CE
Fórmula Fórmula Pares
§ Outros exemplos:
Classificação

ON
eletrônica estrutural eletrônicos
H2SO4

SC
A A A–A 1 par eletrônico Ligação simples

VA
O
A A A=A 2 pares eletrônicos Ligação dupla

CI
RI
A ;A 3 pares eletrônicos Ligação tripla

AB
A A
HCℓO4

9F
c. Fórmula molecular

89
Mostra apenas quais e quantos átomos a molécula possui.

65
40
86
47
Fórmula Estrutural H3PO4

DE
EN
1.2. Representação da ligação

Z
RE
covalente coordenada ou dativa

IZ
1.2.1. Ligações covalentes adicionais usando RU
pares eletrônicos de um único átomo
S
HNO3
LO

A ligação covalente em que ambos os elétrons vêm de um

CE

só átomo é denominada ligação coordenada ou liga-

ON

ção dativa. Na fórmula estrutural, ela é representada por

SC

uma seta (é).

A formação do íon amônio (NH4+) ocorre mediante a reação:
VA

§ SO2 NH3 + H+ é N​H4​ +​  ​

O
CI

A princípio, o NH3 possuía um par eletrônico livre, e o íon

RI

hidrogênio (H+) não tinha elétrons (uma vez que, regular-

AB

mente, o H+ provém de outra molécula, na qual deixou seu

9F

O par eletrônico destacado (que está ligando o enxofre ao próprio elétron). Por isso, o NH3 compartilha o par eletrôni-
segundo oxigênio), pertencia, de início, apenas ao enxofre.
89

co livre que inicialmente era exclusivo do nitrogênio.

Não se trata mais de ligação covalente usual, em que cada
65

ligação – par eletrônico compartilhado – é formada por um Considerando ainda o exemplo do NH4+, observe que, de-
40

elétron de cada átomo, mas de uma covalência especial, pois da formação do NH+4 , não há diferença alguma entre
86

em que o par eletrônico compartilhado é constituído por as quatro ligações covalentes.

47

elétrons de apenas um dos átomos da ligação.

E
ND

Esse tipo de ligação era denominado ligação covalente dati-

ZE

va e representado por uma seta (é) partindo do átomo que

RE

“oferece” o par eletrônico em direção ao átomo favorecido.

IZ

Ou seja, os quatro hidrogênios tornam-se perfeitamente

1.3. Representação da ligação
RU

equivalentes entre si. Por esse motivo, é mais correto repre-

coordenada ou dativa sentar o NH4+ assim:
S
LO

A molécula SO2 fica:

CE
IC  VOLUME 2

§ Fórmula estrutural atual: O = S – O

ON

§ Forma antiga, mas ainda bastante usual nos exames

SC

vestibulares: O = S é O
VA
IO

14  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

BR
FA
 RU
L OS
CE
Fórmula estrutural por escrito:

ON
SC
Colunas 14 15 16 17

VA
Estrutura eletrônica
na camada externa

O
CI
RI
AB
9F
Distribuição

89
65
40
86
47
DE
Z EN
VIVENCIANDO

RE
IZ
RU
No dia a dia, é possível encontrar com facilidade a ligação covalente. Substâncias de uso muito comum possuem em
S
LO

sua estrutura átomos com essa característica de ligação, como a água, o gás oxigênio, a solução de vinagre, o álcool
etílico, o açúcar e o grafite.
CE
ON

Por outro lado, existem substâncias com átomos que possuem essa característica de ligação e que não são tão
evidentes no cotidiano.
SC
VA

O ozônio (O3), por exemplo, é o principal gás situado na atmosfera, responsável pela proteção do planeta Terra contra
os raios ultravioletas (UV) emitidos pelo Sol. Sem essa camada de gás existente na atmosfera, a vida na Terra não
O

seria possível.
CI
RI

Outro exemplo é o elemento carbono (C), que pode ser encontrado na forma de diamante, passando por processos
AB

de formação diferentes do carbono encontrado no grafite, sendo essa a diferença fundamental entre essas substân-
9F

cias constituídas por átomos desse mesmo elemento químico.

89
65
40
86
47

2. Exceções à teoria do octeto c. Número maior do que oito elétrons na última camada
E
ND

Em alguns casos, os átomos de fósforo e enxofre (existem outros

Certos átomos não necessitam possuir oito elétrons na ca-
ZE

átomos) aparecem com mais de 8 elétrons na camada de va-

mada de valência para se estabilizarem; outros comportam
RE

lência, que, em certas moléculas, possuem 10 e 12 elétrons, res-

mais do que oito elétrons na camada de valência. Por isso,
são considerados exceções à teoria do octeto: pectivamente. Esses casos só ocorrem quando o átomo central
IZ

é relativamente grande para que possa acomodar mais elétrons

RU

a. Boro (B) ao seu redor. Essa camada de valência expandida só apare-

S

Forma compostos estáveis por meio de três ligações simples ce em elementos do 3º período da tabela periódica para baixo.
LO

e se estabiliza com seis elétrons na camada de valência.

CE

d. Número ímpar de elétrons na última camada

 VOLUME 2

b. Berílio (Be)
ON

Há casos em que a camada de valência é completada com

número ímpar de elétrons. Alguns exemplos são os
SC

Forma compostos estáveis por meio de duas ligações sim-

ples e se estabiliza com apenas quatro elétrons na camada compostos NO, NO2 e CℓO2, que apresentam 7 elétrons ao
VA

de valência. redor do átomo central (nitrogênio e cloro).

IO
IC

CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias  15

BR
FA
 RU
OS
L
CE
e. Compostos dos gases nobres Retículo cristalino covalente: formado pela união de molé-

ON
Embora os gases nobres não tenham ou tenham pouca culas mediante interações ou forças intermoleculares.

SC
tendência de se unir a outros elementos, existem compos-
tos de gases nobres estáveis (eles reagem em condições

VA
especiais). Alguns exemplos são o XeF2 e o XeF4.

O
CI
Fórmula

RI
AB
Átomo Molecular Eletrônica Estrutural

9F
B BF3

89
OXIGÊNIO HIDROGÊNIO

65
40
Be BeF2 Retículo cristalino molecular do gelo (moléculas de água)

86
47
ℓ
ℓ Aplicação do conteúdo

DE
P PCℓ5 ℓ
ℓ
1. O número total de elétrons em uma molécula de água

EN
ℓ
é igual a:

Z
RE
a) 10.
b) 8.

IZ
S SF6
c) 6.
d) 4. RU
S
N NO e) 2.
LO

Resolução:
CE

Gás
ON

nobre XeF4 Consultando os números atômicos na tabela periódica, obtém-se:

(Xe)
SC

Hidrogênio (Z = 1) ä 1 elétron
VA

Oxigênio (Z = 8) ä 8 elétrons

3. Propriedades das substâncias

O

Na molécula de H2O há ao todo 10 elétrons, ou seja, 1 de cada

CI

hidrogênio e 8 do oxigênio.
moleculares (covalentes)
RI
AB

Alternativa A
Embora as propriedades das substâncias moleculares difi-
9F

cilmente sejam generalizáveis, é possível apontar algumas Observação: é comum, mas incorreta, a resposta 8 elé-
89

características bastante comuns: trons para esse exercício. Lembre-se de que 8 elétrons são
65

1. São encontradas nos três estados físicos. apenas os elétrons nas camadas de valência dos átomos,
40

2. Apresentam ponto de fusão e ponto de ebulição meno- ou seja, os que aparecem na fórmula de Lewis (fórmula
86

res que os dos compostos iônicos. eletrônica). Além deles há mais 2 na primeira camada do
47

3. Caso sejam puras, não conduzem eletricidade, à exce- oxigênio que não aparecem na fórmula de Lewis.
E
ND

ção do grafite, que é condutor. 2. Qual dessas fórmulas é prevista para o composto for-
ZE

4. Caso estejam em estado sólido, apresentam retículos mado por átomos de fósforo e flúor, considerando o nú-
mero de elétrons da camada de valência de cada átomo?
RE

moleculares ou retículos covalentes.

a) P ; P
Retículo cristalino covalente: ocorre quando todos os átomos
IZ

b) P — F ; P
RU

estão ligados por uma rede significativa de ligações covalentes.

c) F — P ; F
LIGAÇÃO COVALENTE
S

ÁTOMO DE CARBONO
F
LO

|
CE

d) F — P — F
IC  VOLUME 2

P
ON

|
SC

e) P — F — P
VA

Retículo cristalino do diamante (átomos unidos mediante ligações covalentes)

IO

16  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

BR
FA
 RU
L OS
CE
Resolução: 3) A notação 79Au3+ representa um íon que tem 82

ON
prótons e 79 elétrons.
O fósforo possui 5 elétrons na camada de valência e tende, 4) Os elevados pontos de fusão e de ebulição são justificados

SC
portanto, a ganhar 3 elétrons. O flúor possui 7 elétrons na pelo fato de as ligações metálicas dos átomos do ouro serem

VA
camada de valência e tende, portanto, a ganhar 1 elétron. muito fortes, mantendo os átomos intensamente unidos.
Assim, os dois elementos deverão formar um composto Resolução:

O
covalente com o fósforo (P) na posição central.

CI
1) Falso. O ouro é mais facilmente convertido em fios,

RI
pois é o metal mais dúctil (transformado em fios) e ma-

AB
leável (transformado em lâminas ou chapas) dos metais.

9F
2) Falso. N = A – Z → N = 198 – 79 → N = 119
3) Falso. A notação 79Au3+ indica que o átomo apre-

89
Alternativa D senta 79 prótons e 76 elétrons

65
4) Verdadeiro. A ligação metálica é estabelecida

40
3. Os metais, explorados desde a Idade do Bronze, são através da interação entre os prótons do núcleo e os

86
muito utilizados até hoje, por exemplo, na aeronáutica, elétrons do átomo vizinho.
na eletrônica, na comunicação, na construção civil e na

47
indústria automobilística.
4. Ligação metálica

DE
Sobre os metais, pode-se afirmar que são:

EN
a) Bons condutores de calor e de eletricidade, assim
A condução fácil da eletricidade é uma das principais ca-

Z
como os não metais. racterísticas dos metais. Considerando que a corrente elé-

RE
b) Materiais que se quebram com facilidade, caracte- trica é um fluxo de elétrons, foi criada a chamada teoria

IZ
rística semelhante aos cristais. da nuvem eletrônica ou teoria do mar de elétrons.
c) Materiais que apresentam baixo ponto de fusão, tor- RU
Em princípio, os átomos dos metais possuem apenas 1, 2 ou
nando-se sólidos na temperatura ambiente. 3 elétrons na última camada eletrônica. Uma vez que essa
S
LO

d) Encontrados facilmente na forma pura ou metálica, camada fica afastada do núcleo, os elétrons sofrem pouca
sendo misturados a outros metais, formando o mineral.
CE

força de atração. Em consequência, os elétrons escapam fa-

e) Maleáveis, transformando-se em lâminas, por exem-
cilmente do átomo e transitam livremente pelo retículo cris-
ON

plo, quando golpeados ou submetidos a rolo compressor.

talino metálico. Assim, os átomos que perdem elétrons trans-
SC

Resolução: formam-se em cátions; esses cátions podem receber elétrons

VA

a) Falso, pois os não metais têm propriedades opostas e voltar à forma de átomo neutro, e assim sucessivamente.
Conclusão: segundo essa teoria, o metal é um aglome-
O

às dos metais, ou seja, não são bons condutores de

CI

calor nem de eletricidade. rado de átomos neutros e cátions mergulhados em uma

RI

b) Falso, pois os metais são resistentes à quebra, dife- nuvem (ou mar) de elétrons livres e mantidos unidos – afir-
AB

rentemente dos cristais. ma-se também que esses elétrons estão deslocalizados.
9F

c) Falso, pois os metais possuem alto ponto de fusão ELÉTRON LIVRE

(exceto o mercúrio). Por isso, eles são sólidos à tem-

89

peratura ambiente.
65

d) Falso, pois a maioria dos metais não é encontra-

40

da pura ou na forma metálica na natureza (exceto

86

metais nobres, como ouro e platina), normalmente

47

estando na forma de óxidos metálicos. Podem vir

combinados com outros metais, mas não puros ou na
E
ND

forma metálica.
e) Verdadeiro, pois os metais são dúcteis, podendo ser
ZE

transformados em fios, e maleáveis, transformando- Agrupamento dos átomos dos metais dá

RE

origem ao retículo cristalino metálico.

-se em lâminas, por exemplo, quando golpeados ou
submetidos a um rolo compressor.
IZ
RU

Altenativa E
CÚBICO DE CORPO CENTRADO (CCC)
S

4. (UnB) O ouro é o mais maleável e dúctil dos metais.

LO

Possui o número atômico 79, ponto de fusão igual a

1064,43 °C e ponto de ebulição igual a 2807 °C. Sobre
CE

 VOLUME 2

o ouro, julgue os itens abaixo em verdadeiro ou falso. CÚBICO DE FACES CENTRADAS (CFC)
ON

1) Uma peça metálica de platina é mais facilmente

SC

convertida em fios que uma peça metálica de ouro.

 
VA

2) O isótopo 198
​ 79 ​ Au, utilizado no tratamento de doen-
ças cancerígenas, possui 198 nêutrons. HEXAGONAL COMPACTO (HC)
IO
IC

CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias  17

BR
FA
 RU
OS
L
CE
4.1. Propriedades dos metais desses elementos é um metal. As características das li-

ON
gas metálicas não coincidem com as características dos
As substâncias metálicas, ou simplesmente metais, são úteis metais puros. Por esse motivo, elas são muito utilizadas

SC
ao ser humano graças às suas propriedades genéricas: na indústria.

VA
1. Brilho característico – quando polidos, os metais § Ouro 18 quilates – mistura formada por 75% de

O
refletem muito bem a luz; propriedade observada em ouro e 25% de cobre e prata.

CI
bandejas e espelhos de prata. § Amálgama – liga de Hg, Ag e Sn usada antigamente

RI
AB
2. Alta condutividade térmica e elétrica, graças aos elé- em obturações.
trons livres. O movimento ordenado dos elétrons cons-

9F
§ Bronze – liga de Cu e Sn usada na produção de sinos,
titui corrente elétrica que, se agitada, permite rápida medalhas, moedas e estátuas.

89
propagação de calor mediante substâncias metálicas. § Aço inox – liga de Fe, C, Cr e Ni usada em talheres,

65
3. Altos pontos de fusão e ebulição característicos dos peças de carros e brocas.

40
metais, à exceção do mercúrio, PF = –39 ºC; gálio,

86
§ Latão – liga de Cu e Zn usada na produção de tubos,
PF = 30 ºC; e potássio, PF = 63 ºC. Graças a essa pro-

47
armas, torneiras e instrumentos musicais.
priedade e à boa condutividade térmica, alguns metais

DE
são utilizados em panelas e radiadores de veículos.

EN
4. Maleabilidade – os metais são facilmente maleáveis.

Z
RE
O ouro é o mais maleável dos metais e permite a ob-
tenção de lâminas muito finas.

IZ
5. Ductibilidade – os metais também são facilmente
RU
transformados em fios. Esse também é o caso do ouro.
multimídia: site
S
LO

5. Ligas metálicas
CE

alunosonline.uol.com.br/quimica/ligas-metalicas.html
ON

Existem materiais com propriedades metálicas formados

por dois ou mais elementos, sendo que ao menos um
SC
VA
O
CI
RI

CONEXÃO ENTRE DISCIPLINAS

AB
9F
89
65

As ligações covalentes estão presentes em grande proporção na natureza; os elementos que são responsáveis por
40

essas ligações (os não metais) estão na composição de grande parte dos compostos orgânicos. Mas também é pos-
86

sível encontrá-los na forma de minerais em compostos inorgânicos. Ou seja, estudando-se a geomorfologia de uma
47

região, é possível inferir quais elementos possuem maior probabilidade de serem encontrados no solo daquela área;
E

assim, depois da extração desses minerais, eles são tratados para se obter os seus elementos constituintes da forma
ND

mais proveitosa possível.

ZE

O elemento fósforo (P) é um exemplo de elemento que, em grande parte, vai ser encontrado no solo
RE

através de seus fosfatos.

Os elementos metálicos, por sua vez, também passam por processos de purificação para se obter substâncias apenas
IZ
RU

constituídas por átomos de um determinado elemento. Entretanto, metais podem passar por reações em que são
formadas ligas, misturas homogêneas resultantes da fundição de dois ou mais metais constituintes.
S
LO
CE
IC  VOLUME 2

ON
SC
VA
IO

18  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

BR
FA
 RU
L OS
ÁREAS DE CONHECIMENTO DO ENEM

CE
ON
SC
VA
HABILIDADE 25

O
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais,

CI
econômicas ou ambientais de sua obtenção ou produção.

RI
AB
A maneira como as substâncias são relacionadas e nomeadas é fundamental no ramo da Química. Com o

9F
passar do tempo e com a descoberta e síntese de novos elementos, mais classificações foram necessárias

89
para se distinguir diferentes substâncias. Uma das classificações mais corriqueiras é a polaridade, conside-

65
rando as interações intermoleculares.

40
86
Essas interações intermoleculares regem as propriedades físico-químicas conhecidas e são de extrema

47
importância para a compreensão do funcionamento da matéria no âmbito molecular.

DE
MODELO 1

EN
(Enem) Quando colocamos em água, os fosfolipídeos tendem a formar lipossomos, estruturas formadas por

Z
RE
uma bicamada lipídica, conforme mostrado na figura. Quando rompida, essa estrutura tende a se reorganizar
em um novo lipossomo.

IZ
RU
S
LO
CE
ON
SC
VA
O
CI
RI
AB

Esse arranjo característico se deve ao fato de os fosfolipídeos apresentarem uma natureza:

9F

a) polar, ou seja, serem inteiramente solúveis em água;

b) apolar, ou seja, não serem solúveis em solução aquosa;
89

c) anfotérica, ou seja, podem comportar-se como ácidos e bases;

65

d) insaturada, ou seja, possuírem duplas-ligações em sua estrutura;

40

e) anfifílica, ou seja, possuírem uma parte hidrofílica e outra hidrofóbica.

86
47

ANÁLISE EXPOSITIVA
E
ND

Nessa questão, são trabalhados os conceitos de interações intermoleculares e de polaridade.

ZE

Esse arranjo característico se deve ao fato de os fosfolipídeos apresentarem uma natureza anfifílica, ou seja,
RE

possuírem uma parte polar (hidrofílica) e outra apolar (hidrofóbica).

IZ
RU
S
LO
CE

 VOLUME 2
ON

RESPOSTA Alternativa E
SC
VA
IO
IC

CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias  19

BR
FA
 RU
OS
L
DIAGRAMA DE IDEIAS

CE
ON
SC
VA
O
CI
RI
AB
9F
89
LIGAÇÃO QUÍMICA

65
40
86
47
LIGAÇÃO LIGAÇÃO LIGAÇÃO

DE
METÁLICA IÔNICA COVALENTE

EN
EXISTE EM EXISTE EM EXISTE EM

Z
RE
IZ
SUBSTÂNCIA SUBSTÂNCIA RU SUBSTÂNCIA
METÁLICA IÔNICA MOLECULAR
S
LO
SE ESTIVER LÍQUIDO OU SÓLIDO

TEM TEM
CE

APRESENTA FORMADA
POR
ON
SE ESTIVER LÍQUIDO

SC

RETÍCULO RETÍCULO
VA

CRISTALINO CRISTALINO
METÁLICO MOLÉCULAS
O

IÔNICO
CI
RI

NELE HÁ FORMADO NO ESTADO

AB

POR SÓLIDO
9F
89

RETÍCULO
65

ELÉTRONS
ÍONS CRISTALINO
40

LIVRES
MOLECULAR
86
47
E

CONDUZ NÃO CONDUZ BAIXO BAIXO

ND

CORRENTE CORRENTE PONTO DE PONTO DE

ZE

ELÉTRICA ELÉTRICA EBULIÇÃO FUSÃO

RE
IZ
RU
S
LO
CE
IC  VOLUME 2

ON
SC
VA
IO

20  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

BR
FA