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Módulo 10
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requisitos – Seção 10
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Interpretação e
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implantação IATF
Melhoria – Interpretação dos
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Melhoria – Interpretação dos requisitos – Seção 10 Módulo 10

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Créditos

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Autor(a)

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Claudia Ferrari

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Gerente de projetos educacionais

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Eduardo Domingues

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Coordenadora do projeto
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Camila Mehes
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Revisora técnica
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Carolina de Carvalho
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Revisor textual
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Arthur Rodrigues e Bráulio Pereira


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Designers educacionais
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Bruno Melo e Priscilla Rodrigues


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Coordenadora de design educacional


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Flaviana Totti
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Todas as informações fornecidas neste documento são protegidas por direitos autorais e são de propriedade do
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BUREAU VERITAS CERTIFICATION (BVQI do Brasil), salvo indicação em contrário por escrito. Nenhuma parte do
documento pode ser reproduzida, copiada, transmitida a qualquer pessoa, de qualquer forma e por qualquer meio,
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sem o prévio consentimento por escrito da BUREAU VERITAS CERTIFICATION (BVQI do Brasil). "BUREAU
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VERITAS" e o BUREAU VERITAS 1828 são marcas registradas e de propriedade da BUREAU VERITAS SA.
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Interpretação e implantação IATF 2


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Nome disciplina Módulo XX

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Melhoria – Interpretação dos

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requisitos – Seção 10

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1. Introdução

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Neste e-book, veremos as cláusulas de melhoria que abrangem tratamento sobre não

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conformidade, ação corretiva e melhoria contínua.

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Dentro do que ainda requer a IATF 16949, trataremos da metodologia para solução de
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problemas, da sistemática à prova de erro, do sistema de gestão de garantia, da análise das


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reclamações do cliente e do teste de falha de campo.


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Fica clara nesse requisito a importância que o setor automotivo dá para o usuários finais dos
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veículos, que são considerados como o cliente final do processo automotivo.


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Falando sobre a correlação entre ação corretiva e ação preventiva, lembremos que, durante a
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fase de desenvolvimento de projeto de produto, quando elaboramos o DFMEA (Design Failure


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Mode Effect Analysis), a preocupação com o usuário final é iniciada através das ações
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preventivas dos modos de falha do produto em campo, durante a vida do produto nos veículos,
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e que a preocupação se dá nas falhas reais de campo, que precisam ser corrigidas para evitar
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recorrências, tanto em produtos que estão sendo fabricados na cadeia de produção quanto
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naqueles que serão aplicados em novos projetos similares.


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Sendo assim, em resumo, temos:


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3 Interpretação e implantação IATF


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Módulo 10 Melhoria – Interpretação dos requisitos – Seção 10

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Figura 1: Correlação entre ação preventiva e corretiva

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Fonte: a autora (2021)


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Descrição da imagem: setas coloridas nas quais se demonstra a relação entre ação preventiva e ação preventiva
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nas etapas de projeto, manufatura e campo.


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A cláusula também considera que, além de corrigir e realizar ação corretiva, temos de realizar
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ações de melhoria contínua. Diversas técnicas, ferramentas, programas e metodologias podem


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ser aplicadas com essa finalidade. A seguir, veremos isso com maiores detalhes.
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2. Melhoria
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2.1 Generalidades
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Nessa cláusula, a IATF 16949 versão 2016 não acrescenta nenhum suplemento. Já a ISO 9001
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versão 2015 nos diz que a organização deve determinar, selecionar oportunidades para melhoria
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e implementar ações para que os requisitos dos clientes sejam atendidos e, por consequência,
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que sua satisfação seja aumentada. Dentre as chamadas “ações”, a nota dessa cláusula cita
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alguns exemplos delas, a saber: correção, ação corretiva, melhoria contínua, mudanças
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revolucionárias, inovações e reorganizações


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Interpretação e implantação IATF 4


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Módulo 10 Melhoria – Interpretação dos requisitos – Seção 10

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Note-se que, para a ISO 9001, qualquer ação tomada é considerada como ação de melhoria.

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Veremos mais à frente que a IATF 16949 não tem o mesmo conceito quando se trata de

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melhoria contínua.

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Importante

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Sempre vamos considerar as definições da ISO 9000
versão 2015 para os seguintes termos aplicados nessa

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cláusula:

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Correção: ação para eliminar uma não conformidade

O
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identificada.

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Ação corretiva: ação para eliminar a causa de uma não
conformidade e prevenir a sua recorrência.

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Melhoria: atividade para melhorar o desempenho.

88
Melhoria contínua: atividade recorrente para elevar o
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desempenho.
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Observe que a correção e a ação corretiva são bem diferentes em termos conceituais, mas
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ambas partem da necessidade de haver uma não conformidade.


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Temos diversas formas de identificar uma não conformidade durante as atividades de projeto e
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de manufatura. Normalmente, elas são identificadas por meio da realização adequada dos
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controles. Durante o projeto, aplicamos os controles e o monitoramento do projeto, das etapas,


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das atividades e das tarefas dentro de um cronograma de trabalho.


EO

Já na manufatura, a melhor forma de identificar não conformidades é através da realização do


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plano de controle de produto e processo.


8
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Outra fonte de identificação de não conformidades são as auditorias de produto, processo e


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sistema, conforme especificadas na cláusula 9.2.


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Reforçamos que todas as ações preventivas realizadas visam a não haver ocorrências de não
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conformidades, mas, caso ocorram, estas precisam ser tratadas por correções e ações
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corretivas.
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Interpretação e implantação IATF 5


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Módulo 10 Melhoria – Interpretação dos requisitos – Seção 10

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2.2. Não conformidade e ação corretiva

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Cientes então de que precisamos fazer ações para que não tenhamos recorrências de não

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conformidades e de que estamos na letra A (Act) do PDCA da norma, vamos descobrir mais uma

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aplicação dessa abordagem através das etapas a serem seguidas para resolver um problema.

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Veja, na tabela a seguir, a correlação entre PDCA e as etapas de ação corretiva:

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Tabela 1: Correlação entre PDCA e ação corretiva

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Etapa do O que requer a ISO 9001v2015 Considerações

O
PDCA

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P a. Reagir à não conformidade (controlar, corrigir, Eliminar a evidência do problema e

NA
lidar com consequências). proteger o cliente.

EO
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b. Identificar a causa raiz da não conformidade e Certificar-se de que a causa foi
definir ação corretiva para eliminá-la.
88identificada e que a ação corretiva vai
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eliminá-la.
14

D c. Implementar ação corretiva. Eliminar a causa da não


27

conformidade.
37

C d. Analisar criticamente a eficácia da ação Certificar-se de que não haverá


ZA

corretiva. recorrência.
PI

A e. Atualizar riscos e oportunidades. Rever os padrões da conformidade e,


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DR

f. Realizar mudanças no SGQ. se for o caso, modificar ou criar


AN

padrões.
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Fonte: a autora (2021)


AL

Descrição da imagem: Tabela com dados adaptados dos requisitos 10.2.1 alíneas a) até f) da ISO 9001 versão 2015
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para ação corretiva.


NA

A ISO 9001 versão 2015 não fala sobre prazos para realizar as ações corretivas, porém é
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recomendado que estes devem ser definidos “sem demora indevida”, ou seja, de forma breve,
85
8
46

mas adequada para ser consistente. A norma também recomenda que as ações corretivas
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27

devem ser apropriadas aos efeitos das não conformidades encontradas.


37

Sendo assim, a cláusula determina que a organização deve reter informação documentada tanto
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da não conformidade (correlação com a cláusula 8.7) quanto de todas as evidências da aplicação
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do item 10.2.
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Interpretação e implantação IATF 6


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Módulo 10 Melhoria – Interpretação dos requisitos – Seção 10

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3. Solução de problemas

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A IATF 16949 versão 2016 considera que a cláusula 10.2 precisa de um suplemento para

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atender às suas expectativas em relação à sistemática de solução de problemas. Ela começa

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determinando que a empresa precisa ter um processo documentado, que, normalmente, é

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chamado de MASP (Metodologia para análise e solução de problemas). No setor automotivo, é

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bastante comum também a nomenclatura 8D (8 Disciplinas), que nada mais é do que dividir as

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etapas do PDCA em oito partes, seguindo a lógica da ISO 9001 versão 2015 na cláusula 10.2

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para resolver o problema. Vejamos, na tabela a seguir, a correlação entre elas.

NA
Tabela 2: Correlação entre o que requer a 9001 e a IATF sobre MASP

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Etapa do O que requer a ISO 9001v2015 O que requer a IATF 16949v2016

PDCA 88
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P a. Para cada tipo de problema, definir uma
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abordagem (ex.: no projeto, na manufatura, no


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campo, em auditorias).
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a. Reagir à não conformidade (controlar, b. Contenção, ação interna e atividades para o


PI

corrigir, lidar com consequências). controle da saída não conforme (ex.: descrever
E
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o problema com 5W+2H).


AN

b. Identificar a causa raiz da não


EX

conformidade e definir ação corretiva para c. Análise de causa, metodologia utilizada,


eliminá-la. análise e resultados (ex.: para identificar causa
AL

raiz: diagrama de Ishikawa e FTA; para validar


O
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causa raiz: 5 Porquês).


D c. Implementar ação corretiva. d. Implementação de ação corretiva sistêmica,
NA

incluindo impacto sobre produtos e processos


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similares.
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C d. Analisar criticamente a eficácia da ação e. Verificação da eficácia das ações corretivas


8

corretiva. implementadas.
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A e. Atualizar riscos e oportunidades. f. Análise crítica e atualização das informações


14
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f. Realizar mudanças no SGQ. apropriadas, como o FMEA e o plano de


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controle (ex.: registrar as lições aprendidas com


CLA – Cartão de Lição Aprendida).
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Fonte: a autora (2021)


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Descrição da imagem: Tabela com dados adaptados dos requisitos 10.2.1 alíneas a) até f) da ISO 9001 versão 2015
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para ação corretiva e 10.2.3 alíneas a) até f) da IATF 16949 versão 2016 para solução de problemas.
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Interpretação e implantação IATF 7


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Módulo 10 Melhoria – Interpretação dos requisitos – Seção 10

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Podemos ver que a IATF 16949 versão 2016 procura prescrever mais detalhadamente como

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quer que sejam feitas algumas das etapas determinadas pela ISO 9001 versão 2015.

27
37
Ela acrescenta ainda que, se o cliente tiver processos, ferramentas ou sistemáticas específicas

ZA
para resolver problemas, a organização deve usar os métodos determinados pelo cliente, a

PI
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DR
menos que este permita que seja feito de outra forma.

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Importante

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A IATF 16949 emitiu a SI 20 (Interpretação sancionada

RD
20), incluindo a expressão “que previna recorrência” e

NA
explicou que a razão de incluí-la foi o fato de que,
frequentemente, a organização deixa de se preocupar

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com esse aspecto e, portanto, seria necessário tornar

5L
mais clara essa obrigação:
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46
https://www.iatfglobaloversight.org/iatf-169492016/
14
27

iatf-169492016-sis/
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4. Prova de erro
DR
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A IATF 16949 versão 2016 deseja, através da cláusula 10.2.4, que, durante um processo de ação
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corretiva, a organização verifique a possibilidade de usar metodologias à prova de erro para


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O

evitar a recorrência da não conformidade. Ela determina também que esses meios tenham um
RD
NA

teste que os valide antes do uso e que os dispositivos sejam controlados, verificados e
EO

calibrados sempre que possível. Se houver falha em um desses dispositivos, um plano de reação
L
85

deve ser elaborado.


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Interpretação e implantação IATF 8


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Módulo 10 Melhoria – Interpretação dos requisitos – Seção 10

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Saiba mais

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Dispositivos à prova de erro são chamados pelos

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japoneses de poka-yoke. Esses meios são utilizados há

ZA
PI
décadas na indústria automotiva, inicialmente no Japão,

E
mas hoje são empregados na maioria das empresas

DR
desse segmento.

AN
EX
AL
Pode existir poka-yoke de produto e de processo. Isso

O
impede que a não conformidade ocorra, evitando assim

RD
a falha humana.

NA
EO
Para saber mais sobre poka-yoke, recomendamos o livro

5L
“Zero Quality Control - Source Inspection and the Poka-
Yoke System”, de Shigeo Shingo. 88
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27

Boa leitura!
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PI

Os dispositivos à prova de erro podem ser de produtos ou de processo. Os de produto são


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gerados durante o projeto e criam características físicas ou virtuais que impedem que as falhas
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ocorram. Um exemplo clássico são as tomadas e plugs, conexões que são formatadas para
AL
O

impedir que encaixemos equipamentos de forma errada, evitando assim falhas elétricas,
RD
NA

eletrônicas e demais características funcionais.


EO

Já os dispositivos de processo de manufatura são, em geral, automações ou mecanizações que


L
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monitoram o processo dentro de um limite de operação e, quando ocorre a tendência de o


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processo sair do limite, um sinal sonoro, visual ou, até mesmo, o bloqueio de posto é acionado,
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37

notificando o trabalhador de que uma intervenção é necessária para que não seja gerada peça
ZA
PI

não conforme. Hoje em dia, com a automação da indústria 4.0, muitos desses dispositivos à
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prova de erro já são dotados de inteligência artificial e o processo corrige a si próprio, não sendo
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necessária, portanto a intervenção humana.


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Interpretação e implantação IATF 9


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Módulo 10 Melhoria – Interpretação dos requisitos – Seção 10

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5. Sistema de gestão de garantia

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Neste suplemento, a IATF 16949 versão 2016 determina que, se for requerida à organização a

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garantia dos produtos, esta deve ter um processo para gerenciar os produtos dentro do prazo de

ZA
garantia. Sendo assim, uma análise deve ser feita sobre os produtos que forem reclamados

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devido a algum defeito e um relatório precisa oficializar a procedência ou não da não

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conformidade. Mesmo que nenhum problema tenha sido encontrado, o que é chamado de NTF

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(No trouble found), a análise e o relato têm de ser feitos.

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Se o cliente automotivo tiver um sistema específico para gerenciamento das peças em garantia,

NA
este deve ser seguido pela organização.

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6. Análise das reclamações do cliente e do teste da falha de campo
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Independentemente de as peças estarem sob condição de garantia, a organização tem como
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obrigação realizar as análises das peças reclamadas pelo cliente, sejam elas peças que ainda
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estão no cliente (por exemplo, na montadora de veículos), sejam aquelas que já estão no campo
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(isto é, já foram montadas num veículo, que, por sua vez, foi vendido para um consumidor final e
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está em uso).
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Nessa metodologia de análise, os resultados devem ser informados para o cliente e, dentro da
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organização, para as funções pertinentes, como a produção, a qualidade e a engenharia de


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NA

produto e de processo.
EO

7. Melhoria contínua
L
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No último elemento da norma, podemos observar o reinício do ciclo PDCA, ou seja, um ciclo se
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fecha para outro se iniciar.


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37

A ISO 9001 versão 2015 nos diz que a organização, através dos resultados de análises, das
ZA
PI

avaliações e das saídas da análise crítica pela direção, determine se existem oportunidades ou a
RE

necessidade de melhorar e, para essas melhorias, define também ações visando obter ou
ND
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aumentar os ganhos.
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Interpretação e implantação IATF 10


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Módulo 10 Melhoria – Interpretação dos requisitos – Seção 10

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Os temas a serem considerados são: adequação, suficiência e eficácia do sistema de gestão da

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qualidade. Saber se o sistema está adequado diz respeito a estar conforme. Saber se o sistema

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está suficiente diz respeito aos recursos que estão empregados, tanto humanos quanto de

ZA
infraestrutura. Por fim, saber se o sistema está sendo eficaz diz respeito ao cumprimento dos

PI
E
DR
resultados pretendidos.

AN
EX
A IATF 16949 versão 2016 suplementa essa cláusula requerendo um processo documentado

AL
para melhoria contínua. Vale lembrar que, quando ela diz “processo documentado”, está na

O
RD
verdade determinando que um PDCA seja elaborado para o tema requerido.

NA
EO
Nesse processo documentado, devem estar inclusas quais metodologias serão utilizadas, os

5L
88
objetivos que devem ser definidos, os critérios para medição, a evidência de eficácia e a retenção
46
14

de informação documentada.
27
37

Para os processos de manufatura, é necessário implementar planos visando à redução de


ZA
PI

variação e do desperdício. Além disso, devemos atentar para a importância de se manter o FMEA
E
DR

vivo, atualizando-o na medida em que o processo evolui nos controles robustos de prevenção de
AN
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falhas.
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Interpretação e implantação IATF 11


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Módulo 10 Melhoria – Interpretação dos requisitos – Seção 10

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Saiba mais

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Mais uma vez, recorremos à cultura japonesa para a

37
aplicação dos conceitos de melhoria contínua, os quais

ZA
são denominados de Kaizen. Muito material existe a

PI
respeito da aplicação de técnicas e ferramentas para

E
otimizar os processos.

DR
Shigeo Shingo é um grande autor japonês que abordou

AN
essas metodologias, sendo assim, recomendamos a

EX
leitura do seu livro “Kaizen and the Art of Creative

AL
Thinking: The Scientific Thinking Mechanism”.

O
Boa leitura!

RD
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5L
Outras técnicas bastante utilizadas para aplicação da melhoria contínua, focadas em redução de
88
46
desperdício, são as abordadas pela filosofia do Lean Manufacturing, as quais visam combater os
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27

oito grupos de desperdícios identificados por essa metodologia de melhoria contínua. Veja no
37
ZA

quadro abaixo quais são elas:


PI

Figura 2: Os 8 desperdícios a serem combatidos com a melhoria contínua


E
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L EO
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Fonte: a autora (2021)


Descrição da imagem: retângulos interligados nos quais são apresentados os 8 grupos de desperdícios
A

segundo o conceito do Lean Manufacturing.


EX
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Interpretação e implantação IATF 12


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Módulo 10 Melhoria – Interpretação dos requisitos – Seção 10

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Vamos entender um pouco mais o que significa, dentro de uma empresa de manufatura, cada

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14
um desses grupos:

27
37
Excesso de produção: trata-se de fabricar além do requerido pelo cliente. Uma boa forma de

ZA
evitar esse desperdício é produzir somente por pedido do cliente firmado.

PI
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Estoques: caracteriza-se pelo excesso de matérias-primas, componentes e produtos em

AN
processo e acabados na fábrica. Estoque é dinheiro parado. Se você trabalhar sob a demanda do

EX
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cliente e planejar a produção e a compra de materiais de forma equilibrada com o volume, tendo

O
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apenas um pequeno estoque de segurança para possíveis contingenciamentos, o seu dinheiro

NA
parado será menor.

EO
5L
Defeitos: peças com defeitos ou suspeitas são dinheiro e tempo jogados fora. O princípio do
88
46
fazer certo da primeira vez é essencial para não termos esse desperdício.
14
27

Esperas: caracteriza-se pelo tempo perdido com atrasos, erros sistêmicos nas etapas, esperas
37
ZA

por conta de gargalos ou por falha nos fornecedores. O balanceamento do fluxo do processo é
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essencial para que os gargalos não influenciem no resultado.


E
DR
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Excesso de processamento: ocorre quando o fluxograma é desenhado com etapas que não são
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realmente necessárias, caracterizadas por operações redundantes ou que poderiam não existir.
AL
O

Uma análise de fluxo e de valor agregado é a saída para esse problema.


RD
NA

Transportes: seja de pessoas, de materiais, de ferramentas ou de produtos. Uma análise de


EO

fluxo deve considerar o que também acontece antes e depois das etapas da manufatura.
L
85

Movimentações: dentro das tarefas de manufatura, ocorrem movimentos desnecessários,


8
46
14

postos ergonomicamente inadequados, falta de organização e limpeza, o que pode criar uma
27
37

dificuldade para encontrar os equipamentos e os materiais. Para evitar isso, devemos focar na
ZA
PI

organização, na limpeza, na padronização de postos e na adequação aos trabalhadores.


RE

Talento: esse desperdício é extremamente relevante, caracterizando-se pelo fato de as pessoas


ND
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deixarem, por desmotivação, seus postos de trabalho. Pessoas na fábrica, seja à frente ou atrás
EX
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Interpretação e implantação IATF 13


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Módulo 10 Melhoria – Interpretação dos requisitos – Seção 10

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das máquinas, precisam ser respeitadas, capacitadas e reconhecidas.

46
14
A IATF 16949 versão 2016 conclui essa cláusula suplementar dizendo que considera melhoria

27
37
contínua as ações implementadas quando o processo de manufatura está estatisticamente

ZA
capaz e estável ou quando as características dos produtos estejam atendendo aos requisitos

PI
E
DR
dos clientes.

AN
Isso posto, podemos ver que, enquanto não estivermos em estado de conformidade, a ação

EX
AL
aplicada será de correção e corretiva. Portanto, somente após resolvermos as não

O
RD
conformidades, podemos atuar sobre os ganhos.

NA
8. Anexo A – Plano de controle

EO
5L
Lembre-se que a IATF 16949 versão 2016 inclui como obrigação, além do que está descrito nas
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46
suas dez cláusulas, o anexo A (Plano de controle). Esse documento, como explicamos
14
27

anteriormente, é gerado na cláusula 8.3, dentro do desenvolvimento do projeto do processo de


37
ZA

manufatura, e deve ser seguido ao longo de toda a produção a fim de realizarmos os controles
PI

das características de produto e de processo.


E
DR

9. Considerações finais
AN
EX

Vimos neste e-book que, aplicando os requisitos de ação corretiva e de melhoria contínua, o ciclo
AL
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PDCA se encerra e se reinicia, retroalimentando os aprendizados com as falhas, prevenções e


RD
NA

melhorias que foram geradas no sistema de gestão da qualidade.


EO

Vimos ainda que existe uma correlação tênue entre prevenção, correção, ação corretiva e
L
85

melhoria contínua. É verdade que tais ações têm propósitos distintos, mas estão interligadas
8
46
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para promover a melhoria no sistema de gestão da qualidade. Como pudemos perceber, toda
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ação, para obter ou aumentar resultados positivos, é bem-vinda aos olhos dessas normas.
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Interpretação e implantação IATF 14


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Melhoria – Interpretação dos requisitos – Seção 10 Módulo 10

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Referências

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DR
INTERNATIONAL AUTOMOTIVE TASK FORCE. IATF 16949 – Requisitos de Sistema de gestão

AN
da qualidade para as organizações de produção automotiva e de peças de reposição. 2016.     

EX
   

AL
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ABNT-NBR-ISO 9001 – Sistemas

O
RD
de gestão da qualidade – Requisitos. Brasil, 2015.   

NA
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INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ABNT-NBR-ISO 9000 – Sistemas

5L
de gestão da qualidade – Fundamentos e vocabulário. Brasil, 2015.
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Manual do Core Tools FMEA – Análise dos modos de falha e seus efeitos – 1ª edição – AIAG-
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VDA – versão em português, abril de 2019.


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ZA

Manual do Core Tools FMEA – Análise dos modos de falha e seus efeitos – 4ª edição – AIAG –
PI

versão em português, junho de 2008.


E
DR
AN

SHINGO, Shigeo. Zero Quality Control: Source Inspection and the Poka-Yoke System. Trad.:
EX

Andrew P Dillon. Oxfordshire-UK: Routledge, 1986.


AL
O

________. Kaizen and the Art of Creative Thinking: The Scientific Thinking Mechanism. En-
RD

na, 2017.
NA
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