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Pós-Graduação em Gestão da Manutenção na Indústria 4.

Módulo
Lean Manufacturing
na Gestão da Manutenção
São Luís, MA

Paulo Ghinato, Ph.D.


Lean Way Consulting / UFRGS / USCS

Janeiro 2020
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Avisos

• Saídas de emergência
• Localização dos sanitários
• Disponibilidade de água/café
• Manter laptops e smartphones desligados
• Alguns slides não estão no material impresso

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Lean Way Consulting
Nossa abordagem é fruto de:
• Anos de experimentação prática:
• 27 anos de envolvimento com Lean System
• 35 anos de experiência em dezenas de segmentos da
Indústria & Serviços
• Parcerias Estratégicas: +
• Trabalho em Equipe + Postura “hands-on”
• Sólida formação: Especialistas, Mestres e Doutores em
Engenharia
• Metodologia estruturada e flexível

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Quem conhece, CONFIA
Em 17 Anos: > 300 Projetos; 100 Clientes; 14 Países

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40 Setores da Indústria & Serviços
A Lean Way Consulting é uma empresa de consultoria em
Gestão de Operações especializada no apoio à implementação
do Lean System e Formação de Multiplicadores.
• Aeronáutica – Helicópteros • Filmes de Poliéster
• Alimentícia – Produção • Gases – Industriais & Medicinais
• Alimentícia – Restaurantes • Lonas & Coberturas
• Alumínio & Alumina • Louças Sanitárias
• Artigos Esportivos • Metalurgia – Ferrosos
• Autopeças • Metalurgia – Não-ferrosos
• Avicultura – Postura • Mineração
• Baterias – automotivas • Móveis
• Baterias – eletrônicas • Naval – Estaleiro
• Calçados • Saúde – Hospitais
• Cerâmica • Saúde – Medicina Diagnóstica
• Cosméticos • Pneus
• Eletrônicos • Siderurgia – Aços Longos & Planos
• Embalagens Metálicas • Siderurgia – Aços Especiais
• Energia – Distribuição • Telecomunicações
• Equipamentos Agrícolas • Tênis Esportivos
• Equipamentos Construção de Rodovias • Têxtil
• Etiquetas • Transporte e Custódia Valores
• Ferramentas Motorizadas • Vestuário
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O Instrutor: Trajetória
• Ghinato é Ph.D. em Engenharia de Sistemas de Manufatura pela
Universidade de Kobe, Japão.
• Mestre em Engenharia de Produção e Engenheiro Metalúrgico pela
UFRGS.
• 35 anos de experiência profissional como engenheiro, especialista,
professor universitário, executivo e consultor.
• Atuação na Academia, em Programas de Especialização, Mestrado e
Doutorado, tendo pesquisado, lecionado e orientado Mestrandos nas
Universidades Federais do Rio Grande do Sul e de Pernambuco.
• Publicou livro e dezenas de artigos sobre Gestão de Operações e Lean.
• Atualmente é Professor Convidado dos Programas de Pós-Graduação
em Engenharia de Produção em Universidades em SP, MG, ES, RS, PE e
MA.
• Ghinato iniciou sua Jornada Lean há 27 anos, quatro dos quais
passados no Japão, para onde retorna anualmente, conduzindo as
Missões Técnicas ao Japão. Sua experiência com Lean System inclui
mais de 10.000 horas de atividades de kaizen em diversas plantas
industriais no Brasil e Exterior.
• Ghinato é o fundador, CEO e Senior Consultant da Lean Way
Consulting.
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O Instrutor: Trajetória (O Lado B...)
• Engraxate • Filhos: Felipe (16) e Gabriela (4)
• Motorista Kombi (entrega • Gaúcho (meio “fajuto”...)
enciclopédia Barsa, Britânica, • Gremista (raiz!!!)
Conhecer) • Vive c/a família em Campinas
• Propagandista de laboratório • Motociclista (ex-Abutre’s)
farmacêutico • Karate (shodan)
• Dono de bar/restaurante • Leitura (amo aprender!!! tudo!!!)
• Cozinheiro (pizza “Boi-da-Cara- • Ensino (terminaria a vida
Preta”) assim...)
• Segurança área VIP de balada • Paixão pelo que faço (ajudar a
• Vendedor de linha telefônica melhorar a atuação e vida das
• DJ de rádio FM (FM Kobe Kiss) pessoas)
• Inspetor de Qualidade
• Viveu 4 anos no Japão e outros
cantos...

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Insucessos Que Constroem...

• Vestibular Eng. Elétrica UFRGS – 1980


• Falência Bar Boi da Cara Preta – 1985
• ASQC CQE – 1990
• Habilitação Japão (3x!!!) – 1994
• Exame Karate (faixa marrom > verde) – 1995
• Paper IJPR – 2020
• ....
• ....
• ....
Que venham!!!
Constância de Propósito!!!
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Apresentação dos participantes

• Nome
• Tempo de Empresa
• Função
• Conhece o Lean System?

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Conteúdo
• Origens do Lean Manufacturing: O Sistema Toyota de Produção
• Os Sistemas de Produção e a Lógica das Perdas
• Just-In-Time: Fluxo Contínuo + Takt Time + Produção Puxada
• Mapeamento do Fluxo de Valor
• Estabilidade Básica: Ferramentas para a Gestão da Rotina &
Melhoria
• Troca Rápida de Ferramentas (TRF) (SMED System)
• Manutenção Produtiva Total (TPM)
• Nivelamento da Produção (Heijunka)
• Alocação Flexível da Mão de Obra (Shojinka)
• Jidoka: Separação Homem-Máquina + Poka Yoke + Feedback &
Ação Imediata
• Cultura & Liderança Lean

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Evolução Sistemas Produtivos
Produção Artesanal
1400 1700

2000
1500

1600

1800

1900
Surgimento das
Primeiras
máquinas
Revoluçã
o
Industria
l
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Evolução Sistemas Produtivos
Produção em Massa – Henry
Ford

2000
1400 1700 1910
1500

1600

1800

1900
Fordismo:
salto de produtividade em
relação ao “sistema artesanal
de produção”

Henry Ford
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Evolução Sistemas Produtivos

TOYOTA Motor Company

2000
1400 1700 1910 19201930
1500

1900
1600

O início... 1800

• 1937: Toyota entra na


indústria automobilística.

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Evolução Sistemas Produtivos
TOYOTA Motor Company

2000
1400 1700 1910 19201930
1500

1900
1600

1800
1956 1973

Visita à Ford

Crise do Petróleo

Taiichi Ohno
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Características Gerais do Mercado Consumidor
• Alta variedade de produtos/serviços;
• Alta taxa de renovação de mix de produtos/serviços;
• Produtos/serviços de curto tempo de vida;
• Consumidores mais exigentes quanto ao “valor” do produto/
serviço;
• Atendimento rápido;
• Crescente oferta de artigos importados;
• Preços altamente competitivos.

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Alavancando o Desempenho Superior
Crescimento/Sobrevivência

Lucratividade

Competitividade

Preço competitivo
Agilidade na Entrega
através da Redução de Custo
como “fator ganhador”
via Eliminação das Perdas

Flexibilidade
Qualidade
para atender um
como “fator qualificador”
Modelo de Negócio e mercado instável
Métodos de Gestão

KAIZEN Melhoria + Inovação KAIKAKU

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O que é Lean?

Filosofia de negócio que visa otimizar a


organização para atender da melhor maneira
as necessidades do cliente.

Origens:
Sistema Toyota de Produção
The Toyota Way

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O que é Lean?
• Lean System é a expressão geral comumente utilizada
para definir o conjunto de conceitos, práticas e
ferramentas desenvolvidas pela Toyota.
• Este modelo teve origem nas fábricas desta montadora,
para gestão de suas operações, daí a referência
frequente ao Lean Manufacturing.
• A ampliação da aplicação deste conjunto de conceitos,
práticas e ferramentas para além das "fronteiras da
manufatura" deu origem à expressão "Lean Enterprise".
• Muitos autores, estudiosos e especialistas reconhecem,
também, a existência de um conjunto de modelos
mentais, atitudes e posturas genericamente chamado
de "Lean Thinking" (mentalidade Lean/Enxuta).
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O que é Lean?

• Lean Thinking (The Toyota Way)


• Lean Enterprise
• Lean Manufacturing (Toyota Production System)
• Lean System

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Derivações/Adaptações
• Lean Construction

• Lean Logistics

• Lean Development

• Lean Office

• Lean Service

• Lean Healthcare

• Lean Startup

• Lean Software Development


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O Modelo do Sistema Toyota de Produção

Just-In-Time

Jidōka

Ghinato, 1994
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O Modelo do Sistema Toyota de Produção

Ghinato, 2000
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Lean System

Princípios:

• As PESSOAS são o “Fator-Chave”

• Excelência no Atendimento ao CLIENTE

• Busca pelo LUCRO


• Contínua perseguição e eliminação das
PERDAS

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As PESSOAS são o “Fator Chave”

Respeito pelas pessoas: The Toyota Way

Resultados extraordinários com pessoas normais


“Desenvolver pessoas e equipes excepcionais que
sejam a filosofia da empresa” (hitozukuri)

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Excelência no Atendimento ao Cliente

OModelo
que évoltado
Valor?ao mercado
Valor só pode ser definido pelo cliente final,
e corresponde a um produto/serviço que
atenda às necessidades dos clientes, a um
preço específico e em um momento
específico.

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Em Busca de Valor
1. Defina o que agrega valor para o cliente e faça um
esforço contínuo para aumentá-lo;

2. Identifique a cadeia de valor para cada produto e


remova as perdas (muda);

3. Imprima um fluxo contínuo;

4. Permita que o cliente “puxe”;

5. Gerencie em direção à perfeição através da


eliminação contínua das perdas.

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Busca pelo Lucro
Reduzir custo

Princípio do não-custo
$
Preço de Venda
Lucro

Custo

Tempo

Lucro = Preço de Venda - Custo


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Busca pelo Lucro
Reduzir custo

OContínua perseguição e
que é Perda?
eliminação das perdas
Perda é qualquer atividade que consome recursos
(custos) e não agrega valor ao cliente

Tudo aquilo que não seja a mínima quantidade de


equipamento, material, peças, espaço e tempo dos
trabalhadores e que seja absolutamente
essencial para agregar valor ao produto.

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7 PERDAS (Muda)

ESTOQUE SUPERPRODUÇÃO

TRANSPORTE
DEFEITOS
PERDAS
ESPERA
PROCESSAMENTO
MOVIMENTAÇÃO

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Superprodução
Produção de bens ou serviços além do necessário ou antes do necessário.

É a mais danosa, pois tem a propriedade de gerar e ocultar outras perdas.


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Transporte
Deslocamento de materiais realizados manualmente ou através de
dispositivos de movimentação.

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Processamento em si
Consumo de material ou de tempo das pessoas/equipamentos causadas
por processos inadequados.

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Movimentação
Movimentos desnecessários relacionados às pessoas.

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Espera

Tipos de Perda por Espera:

– Perda por Espera no Processo Relacionadas


– Perda por Espera do Lote aos materiais

– Perda por Espera do Operador Relacionadas


aos recursos
– Perda por Espera da Máquina (operadores e
máquinas)

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Perda por Espera no Processo
Material aguardando para ser processado.

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Perda por Espera no Lote
Material aguardando formação do lote.

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Perda por Espera do Operador
Pessoas paradas por falta de materiais ou aguardando tempo máquina.

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Perda por Espera da Máquina
Equipamentos parados por falta de materiais, operadores ou demanda.

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Defeito
Materiais/produtos danificados ou com características fora das
especificações.

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Estoque
Excesso de materiais/produtos em qualquer etapa do processo.

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O “Trade-Off” entre as Perdas...
A “Estratégia de Combate” às Perdas deve
ser sempre dirigida pelo “trade-off”:

PERDAS X FATORES
COMPETITIVOS
PERDAS X PERDAS

Em Resumo...
Ótimo X Ótimo
LOCAL GLOBAL
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A Essência da Gestão de Operações LEAN
Gestão de Processo (Estabilidade Básica)
• 5S (Organização da Área de Trabalho)
• Gestão à Vista (Mieruka)
• Trabalho Padronizado
• Gestão da Rotina


Solução de Problemas (MIASP)
Genba Walk
Vá Ver (Sentir!!!)
• Auditoria Escalonada (Kamishibai) (Genchi Genbutsu)
• Cadeia de Ajuda Genba / Genbutsu / Genjitsu
• Multifuncionalidade & Rendição
“As lideranças devem
• Troca Rápida de Ferramentas (TRF)
• Manutenção (TPM; Autônoma, em especial) investir mais tempo no
• Abastecimento e Saída (supermercados, buffers, filas) genba.”

Sempre Subordinada à...


Gestão dos Fluxos (os 3 R’s)
• Rotas Inequívocas
• Ritmo (Takt Time)
• Rotinas de Movimentação (Agente de Fluxo )

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Gestão dos Fluxos: Os 3 R’s
• Rotas Inequívocas
• Otimização dos fluxos (menores distâncias, menos
cruzamentos, menos contrafluxos, menor lead time, melhor
dimensionamento físico (corredores)…)
• Gestão “à vista” (me de miru!); não há dúvida quanto a
eventuais desvios…
• Ônibus x Taxi
• Ritmo (Takt Time)
• Garantia da conexão entre processos (cliente-fornecedor)
• Permite dimensionar recursos em seu melhor nível de efic.
• Níveis adequados (mínimos) de estoque
• Rotinas de Movimentação
• Garantia do fluxo pelas “rotas”, no “ritmo” definido/necessário
(ônibus em seus pontos de parada)
• Tempos de Ciclo padronizados permitem dimensionamento e
balanceamento adequado do quadro de movimentadores
(mizusumashi) LEAN WAY CONSULTING 43
Conceituando os 3 R’s: ROTA

ROTA: Caminho ou percurso por


onde material, informação,
colaborador ou cliente se desloca

Rota “TÁXI”:
Itinerário e pontos de
parada indefinidos

Rota “ÔNIBUS”:
Itinerário e pontos de parada
definidos, conhecidos,
respeitados e praticados
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Conceituando os 3 R’s: RITMO

RITMO: É o “pulso” da operação,


ditado pela demanda do cliente.
É o tempo decorrido entre duas
consecutiva unidades do produto.
É o Takt Time!

Takt Time = Tempo Disponível no Período


Demanda no Período

PITCH = Takt Time x Volume de Tranferência (tamanho do lote)

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Conceituando os 3 R’s: ROTINA

ROTINA: Sequência de atividades


e periodicidade para execução de
determinado procedimento

• Rotina de Intervalo fixo e quantidade variável

• Rotina de Intervalo variável e quantidade fixa

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Onde as 7 PERDAS se manifestam...
Perda Fluxo Processo
Superprodução X
Transporte X
Processamento X
Movimentação X
material
Espera X informação
cliente
X máquina
operador

Defeito X
Estoque X

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A Importância da “Gestão dos Fluxos”
“Tudo o que estamos fazendo é olhar a linha
do tempo, tratando de reduzi-la através da
eliminação das perdas.”
Taiichi Ohno
Pedido Caixa
Lead Time
Separar Pesar Misturar Preparar Envasar Embalar

Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte


Estoque Estoque Estoque Estoque Estoque Estoque Estoque
Espera Espera Espera

Atividades que agregam valor (AV) Valor Agregado < 1%


Atividades que não agregam valor (NAV)
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Fluxo na Manufatura
Planejamento
Fluxo
Informações
Fluxo
Materiais
PROCESSO 1 PROCESSO 2 PROCESSO 3 PROCESSO 4
E E E

Materiais Informações

Fluxo preponderante: materiais


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Fluxo em Serviços

Fluxo em Serviços
Material

Informação

Cliente

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Fluxo Preponderante: Materiais
Lavanderia

Transporte Valores

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Fluxo Preponderante: Informações
Call Centers Agência Publicidade

Desenvolvimento Software

Escolas, Universidades
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Fluxo Preponderante: Clientes
Hospitais/Clínicas
Hotéis

Aeroportos Cinemas

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Fluxo Misto

Lojas

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Mapeamento do Fluxo de Valor (MFV)
Value Stream Mapping (VSM)
Representação gráfica dos 03 componentes básicos de um
fluxo de valor:
• Processos
• Fluxo de Materiais
• Fluxo de Informações
Flx Info

Flx Mat’l

Processos

Lead Time Total: 49,0 dias / Lead Time Manufatura: 21,3 dias / IVA: 3,0% (1,4d)

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O VSM e as Perdas

O VSM é uma ferramenta que viabiliza a


identificação das perdas de uma forma
sistêmica, pois apresenta uma visão global
do fluxo de valor.

Fluxo de Valor: toda ação (agregando valor ou não)


necessária para a fabricação de um produto/serviço.

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VSM – Finalidade
• Possibilita a visão do todo (fluxo) e não apenas das partes
(processos).
• Permite o entendimento das relações entre os processos e
os fluxos de materiais e informações.
• Fornece uma linguagem comum e alinhamento para que
todos tenham a mesma visão.
• Auxilia a entender o estado atual e projetar o estado futuro
do fluxo de produção.
• Possibilita a identificação não apenas das perdas como
também de suas causas.
• Serve como guia para a implementação do Lean System de
forma sistêmica, ao invés de processos isolados de
melhoria.
• Melhorias “locais” devem estar subordinadas ao “Ótimo
Global” que é a “melhoria do fluxo”!!!
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Lead Time
Lead time é o tempo que um “ente que flui” (material,
informação, cliente) leva para percorrer um segmento de
fluxo determinado.
• Lead Time de Atendimento do Pedido – Tempo decorrido
desde a realização do pedido de compra pelo cliente até o
recebimento do produto.
• Lead Time Total: Tempo decorrido desde a chegada da
matéria-prima até o embarque do produto acabado;
• Lead Time de Manufatura – Tempo decorrido desde a retirada
da matéria-prima do estoque até a transferência para o
estoque de P.A.;
• Lead Time de Reposição – Tempo decorrido desde a retirada
de um produto do estoque até a sua reposição;

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VSM Controle da
Previsões
Previsão 90/60/30 dias
Produção CLIENTE
6 semanas Pedido diário
FORNECEDOR
Fax semanal MRP 18.400 pçs/mês
Bandeja: 20 pçs.
2 Turnos
PROGRAMAÇÃO SEMANAL
diária
Programação
diária de diária
entregas

Fundição Usinagem Montagem Expedição


E E E E
Bobinas 4.600 E 1.600 E 2.700 E
2/2 1/1 3/3
2.400 D 850 D 1.440 D
T/C= 1 s. T/C= 46 s. T/C= 40 s.
Tsetup= 3.600 s. Tsetup= 600 s. Tsetup= 0 s.
T/Útil= 85% T/Útil= 80% T/Útil= 100%
2 turnos 2 turnos 2 turnos IVA (L.T.T.) =
27.600 s. dispon. 27.600 s. dispon. 27.600 s. dispon. 87s / 19,8 dias = 0,008%

5 dias 7,6 dias 2,7 dias 4,5 dias IVA (L.T.M.) =


87s / 10,3 dias = 0,01%
1s 46 s 40 s
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O “Status”
da Gestão do FLUXO
na Manufatura
Alguns Casos Reais
(uma pequena amostro de mais de 700 VSM’s...)

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Confecção – Mapa do Fluxo de Valor

Lead Time Total: 26,4 dias


Lead Time Manufatura: 5,0 dias
IVA: 2,0% (1,6h)

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Avicultura de Postura – Mapa do Fluxo de Valor

Lead Time Total: 12,4 dias


Lead Time Manufatura: 1,0 dia
IVA: 5,9% (0,9h)

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Calçados – Mapa do Fluxo de Valor

Lead Time Total: 30,5 dias


Lead Time Manufatura: 14,1 dias
IVA: 0,5% (0,7h)

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Embalagens Especiais – Mapa do Fluxo de Valor

Lead Time Total: 18,8 dias


Lead Time Manufatura: 7,2 dias
IVA: 0,4% (0,5h)

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Etiquetas Identificação – Mapa do Fluxo de Valor

Lead Time Total: 33,6 dias


Lead Time Manufatura: 4,4 dias
IVA: 2,9% (3,1h)

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Bobinas de Ligas Binárias de Latão – Mapa do Fluxo de Valor

Lead Time Total: 49,0 dias


Lead Time Manufatura: 21,3 dias
IVA: 3,0% (1,4d)

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Componentes Estruturais Suspensão – Mapa do Fluxo de Valor

Lead Time Total: 15 ~146 dias


Lead Time Manufatura: 1,3 ~ 52 dias
IVA: 0,13% ~4,6% (1,8d)

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Forjados Chatos em Aço Especial – Mapa do Fluxo de Valor

Lead Time Total: -


Lead Time Manufatura: 7,6 dias
IVA: 2,8% (5,0h)

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Siderurgia - Perfis Estruturais em Aço – Mapa do Fluxo de Valor

Lead Time Total: 80,7 dias


Lead Time Manufatura: 24,4 dias
IVA: 3,0% (16,4h)

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Mapa do Fluxo de Valor – Complexidade

LEAN WAY CONSULTING 70


Kaizen – Melhoria contínua

“Mudar para melhor”


Kaizen não é pontual,
Kaizen não é uma ferramenta…

Kaizen é uma filosofia


e deve fazer parte do
dia-a-dia

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Kaizen – Melhoria contínua
Sem padronização Com padronização

GRANDES melhorias tornam-se Pequenas melhorias


pequenas com o tempo tornam-se GRANDES
ganhos ao longo do tempo
Grandes
melhorias
Eficácia da Padronização
melhoria

Pequenas
melhorias
tempo tempo

Ganhos são inconsistentes Ganhos são sustentados

Melhoria repetitiva Melhoria contínua


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Kaizen do Trabalho + Kaizen do Equipamento

Kaizen do Usa o conhecimento do genba


Trabalho
• Relativamente barato (menor investimento)
• Pode-se ver o efeito imediatamente
Kaizen
• Fácil de refazer, mesmo após falhar

Kaizen do Responsabilidade da
Equipamento Engenharia de Produção
• Requer Investimento
• Requer Tempo
• Requer Tempo para refazer

Começar pelo
Kaizen do Trabalho O objetivo é a redução de custo

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Estabilidade
Custo
Mais Baixo

Menor
Lead Time
CLIENTE Mais Alta
Qualidade
Just In Time Jidōka

Segurança
Moral

KAIZEN

E STABILIDADE
Manutenção Produtiva Total – 5S – Mizusumashi – Trabalho Padronizado
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Estabilidade
Muda, Mura, Muri 4Ms
Muda Atividades que
Muri
consomem
recursos e não Sobrecarga dos
agregam valor equipamentos
e dos trabalhadores

Mura
Variação nas operações causadas
pelo sistema, e não pela demanda
do cliente final

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Estabilidade

Mão de Obra Máquina

Disponibilidade
Estabilidade
dos 4Ms
Material Método

Processo sob controle e, por Permite a identificação


consequência, previsível das perdas

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Estabilidade
- Cadeia de Ajuda
- Genba Walk
- TPM - Gestão à Vista
Máquina Mão de obra

Estabilidade

Método Material
- 5S - Mizusumashi
- Trabalho padronizado

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Estabilidade
4ºS 1ºS
Seiketsu Seiri
Padronização Utilização
Separar somente o
Padronizar para
necessário para
manutenção dos três
execução da atividade.
primeiros S´s.
Shitsuke
Disciplina
Cumprir o que

Foco: eliminar perdas!


esta estabelecido.
Aplicação
Seiso contínua. Seiton
Limpeza 5ºS Ordenação

Usar sem sujar, Ordenar para facilitar o


atacar as fontes de acesso, reposição e
sujeira, manter aumento de
limpo. eficiência.
3ºS 2ºS
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Estabilidade 5S

LEAN WAY CONSULTING 79


Estabilidade 5S

LEAN WAY CONSULTING 80


Estabilidade

Máquina Mão de obra

Estabilidade

Método Material
- Trabalho
Padronizad
o

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Trabalho Padronizado

Abrangência:

Pessoas

Produtos Trabalho Padronizado

Processos

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Trabalho Padronizado

Elementos: Identificação de perdas e


otimização do método
Segurança
Qualidade
Tempos das Produtividade
atividades

Sequência e método
de execução

Padrão
Disposição física de
materiais e equipamentos

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Exemplo de Instrução de Trabalho
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
TT: 7”
COMO FAZER

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Estabilidade

Máquina Mão de obra

Estabilidade

Método Material
- Mizusumashi

LEAN WAY CONSULTING 85


Mizusumashi
O mizusumashi realiza a movimentação dos materiais por todo fluxo
produtivo, de forma a garantir o abastecimento das estações de
trabalho e manter o nível dos estoques padronizado.

A função deve ser exercida por funcionários experientes, com grande


conhecimento dos processos envolvidos.
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Mizusumashi – Rotas e Rotinas

• Definição de rotas de movimentação


– Frequências de Abastecimento
– Caminho
– Pontos de paradas

• Definição de rotinas
– O que movimentar
– Quanto movimentar
– Quem movimenta
– Para onde movimentar
– Como movimentar

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Exemplo de Instrução de Trabalho do Mizusumashi

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Estabilidade Básica

- TPM
Máquina Mão de obra

Estabilidade

Método Material

LEAN WAY CONSULTING 89


TPM – Manutenção Produtiva Total

Sistema que visa a maximização do


rendimento dos recursos produtivos,
através de um programa de manutenção que
envolve todas as áreas da empresa, criando
a consciência de que a manutenção de
equipamentos e componentes é
responsabilidade de todos.

LEAN WAY CONSULTING 90


Melhorias
Específicas

Manutenção
Autônoma

Manutenção
Planejada
TPM – Modelo

Educação e
Treinamento
TPM

Controle

LEAN WAY CONSULTING


Inicial

Manutenção
da Qualidade

TPM em áreas
Administrativas

Segurança, Higiene
e Meio Ambiente
91
Manutenção Autônoma
Operador envolvido nas atividades de manutenção:

Capacidade de realizar lubrificações,


reapertos e pequenos reparos

Capacidade de detectar problemas ou


anormalidades no funcionamento do
equipamento, através de inspeções
rotineiras Domínio do
Capacidade de realizar as análises de
Equipamento
falha - descobrir a causa-raiz dos
problemas

Capacidade para propor e


implementar melhorias que aumentem
o rendimento e a vida útil do
equipamento

LEAN WAY CONSULTING 92


Medindo o “Rendimento” na ‘‘Aplicação dos Recursos’’
OEE (Overall Equipment Efficiency) &
OEE TOTAL (Total Effective Equipment Performance – TEEP)

LEAN WAY CONSULTING 93


Medindo o “Rendimento” na ‘‘Aplicação dos Recursos’’
OEE & OEE TOTAL

B
Carregamento =
A

“Tempo Não Planejado” inclui períodos em que


a máquina ficar parada por falta de demanda
desde que nenhuma atividade esteja sendo
realizada na mesma.

LEAN WAY CONSULTING 94


Medindo o “Rendimento” na ‘‘Aplicação dos Recursos’’
OEE & OEE TOTAL

C
Disponibilidade =
B

Perdas de disponibilidade incluem qualquer


parada exceto por falta de carregamento:
• Quebra/falha do equipamento;
• Setup/Câmbio;
• Ajustes e Regulagens;
• Troca de peças da máquina por desgaste;
• Abastecimento de material;
• Lubrificação de rotina;
• Ausência do operador;
• Falta de matéria-prima ou insumo;

LEAN WAY CONSULTING 95


Medindo o “Rendimento” na ‘‘Aplicação dos Recursos’’
OEE & OEE TOTAL

E
Desempenho =
D

Perdas de desempenho incluem:


• Operação em velocidade inferior a
especificada pelo fabricante ou projetada pela
Enga (por produto);
• Pequenas interrupções não detectadas pelo
sistema de medição;
• Pequenos “soluços/engasgos” da máquina;

LEAN WAY CONSULTING 96


Medindo o “Rendimento” na ‘‘Aplicação dos Recursos’’
OEE & OEE TOTAL

Qualidade = F
E

Perdas de qualidade incluem:


• Sucata/refugo;
• Retrabalho;
• Material reclassificado.

LEAN WAY CONSULTING 97


Medindo o “Rendimento” na ‘‘Aplicação dos Recursos’’
OEE (Overall Equipment Efficiency)

Carregamento = B
A

Disponibilidade = C
OEE Total: B
Carreg. X Disp x Desemp x
Qual E OEE:
Desempenho =
D Disp x Desemp x Qual

Qualidade = F
E

LEAN WAY CONSULTING 98


Estabilidade Básica

- Cadeia de
Ajuda
Máquina Mão de obra

Estabilidade

Método Material

LEAN WAY CONSULTING 99


Cadeia de Ajuda

Sistema de apoio ao processo produtivo na


solução de problemas

Objetivos:
• Garantir a estabilidade do processo
produtivo
• Sustentar melhorias

LEAN WAY CONSULTING 100


Cadeia de Ajuda

Função:
Meios
• Padroniza
Responsáveis

• Torna pequenos problemas visíveis

• Viabiliza respostas imediatas

Identificação da causa-raiz

LEAN WAY CONSULTING 101


Cadeia de Ajuda Qualidade
Engenharia Diretor

Gerente
Diretor

Logística
Gerente Analista

Analista Diretor
Técnico
Gerente
Técnico
Supervisor

Analista
Mizu
120 min 90 min 60 min 10 min sumashi
OP
10 min 60 min 90 min 120 min

Técnico
Supervisor
Supervisor
Coord.
Supervisor Gerente
Técnico
Gerente
Diretor
Diretor
Produção Analista
Manutenção
Gerente

Genba Walk Diretor


Ferramentaria
LEAN WAY CONSULTING 102
Estabilidade Básica

- Genba Walk
Máquina Mão de obra

Estabilidade

Método Material

LEAN WAY CONSULTING 103


Genba Walk

Genba = Local onde as coisas acontecem

Walk = Caminhada

Genba Walk: reuniões realizadas no local onde as coisas


acontecem envolvendo todos os elos da cadeia de ajuda
para resolver rapidamente os problemas que causam
instabilidades no processo.

LEAN WAY CONSULTING 104


Objetivos do Genba Walk
• Auxiliar os líderes de produção a identificar e resolver os
problemas que prejudicam o desempenho da área
rapidamente.

• Aproximar a cadeia de ajuda do chão de fábrica.

• Incentivar a resolução de problemas no Genba (Genchi


Genbutsu).

LEAN WAY CONSULTING 105


Exemplo de Padrão de Genba Walk

LEAN WAY CONSULTING 106


Estabilidade Básica

- Gestão à Vista
Máquina Mão de obra

Estabilidade

Método Material

LEAN WAY CONSULTING 107


Gestão à Vista (Mieruka) Gestão visual
Usar controle visual
para que nenhum
problema fique
oculto:
• Usar indicadores
visuais simples para
ajudar as pessoas a
perceberem
imediatamente se
estão diante de uma
situação padrão ou
de um problema.
• Criar sistemas
visuais simples no
local onde o trabalho
é executado para
sustentar o fluxo e o
sistema puxado.
LEAN WAY Consulting www.leanway.com.br 108
Gestão à Vista - Aplicações
• Monitoramento do Desempenho (planejado x realizado)
• Gestão de Ritmo & Interferências
• Programação de Atividades/Processos
• Status do Processo ou Máquina (rodando, parada,...)
• Demarcação da Posição & Quantidade de Material
• Demarcação do Fluxo (ROTA) do Material (Pessoas ou
Informação)
• Indicação da Posição ou Presença do Operador
• Demarcação da Posição de Ferramentas & Recursos
• Identificação de Locais/Posições Físicas
LEAN WAY Consulting www.leanway.com.br 109
Gestão à Vista – Aplicação

Visualização do fluxo de materiais


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Gestão à Vista – Aplicação
Quadro de gestão de indicadores

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Gestão à Vista – Aplicação
Quadro de gestão de ritmo e interferências

Hora Meta Real Motivo do problema


06:00~07:00 100 100
07:00~08:00 100 80 Equipamento quebrou
08:00~09:00 100 75 Problema de qualidade (quebra da ponta)
09:00~10:00 100 70 Atraso de abastecimento
10:00~11:00 100 100
11:00~12:00 100 120 2 pessoas trabalhando
12:00~13:00 100 100
13:00~14:00 100 80 Falta de Material
Total 800 725

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Gestão à Vista – Aplicação
Programação dos Processos

LEAN WAY Consulting www.leanway.com.br 113


Gestão à Vista – Regras de Ouro
• Me De Miru ( 目で見る ) (“bateu o olho,
enxergou/entendeu!”): mensagem “inequívoca” e
interpretação “única”.
• Meta x Real: quando o propósito da gestão à vista é de
monitorar o desempenho, é fundamental tornar fácil e
amplamente acessível a comparação meta x real.
• Ação & Solução: interpretação clara e rápida que
permita “saber o quê fazer” a respeito.
• Essencialidade: “nada além” do essencial para o
entendimento da situação e tomada de decisão.
• Isenção de Poluição/Contaminação: Mecanismo de
“Gestão à Vista” não é quadro de informação.

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Just In Time
Custo
Mais Baixo

Menor
Lead Time
CLIENTE Mais Alta
Qualidade
Just In Time Jidōka

Segurança
Moral

KAIZEN

E STABILIDADE
Manutenção Produtiva Total – 5S – Mizusumashi – Trabalho Padronizado
LEAN WAY CONSULTING 115
Just In Time

Just In Time
Cada processo é suprido
com os itens certos, no
momento certo, na
quantidade certa e no local
certo.

LEAN WAY CONSULTING 116


Fluxo Contínuo

Just In Time
Fluxo
Contínuo Fluxo unitário de
produção, onde, no
limite, não há estoques
em processo.

O fluxo contínuo é obtido quando as “estagnações”


no fluxo de materiais são eliminadas.

LEAN WAY CONSULTING 117


Fluxo Contínuo

• Um Sistema Lean pode ser representado como a


cadeia de valor que possibilite o fluxo contínuo de
produção de maneira que cada processo produza
apenas o que os clientes precisam.

• No fluxo contínuo não há interrupções no fluxo de


materiais, desta forma, os problemas e restrições
nos processo tornam-se evidentes, o que facilita
sua identificação e tratamento.

LEAN WAY CONSULTING 118


Fluxo Contínuo

Produção
em Lotes

Fluxo
Intermitente

Fluxo
Contínuo
LEAN WAY CONSULTING 119
Takt Time
Custo
Mais Baixo

Menor
Lead Time
CLIENTE Mais Alta
Qualidade
Just In Time Jidōka
Fluxo
Contínuo Segurança
Takt Time Moral

KAIZEN

E STABILIDADE
Manutenção Produtiva Total – 5S – Mizusumashi – Trabalho Padronizado
LEAN WAY CONSULTING 120
Takt Time

Just In Time
Fluxo
Contínuo Ritmo de produção
Takt Time
necessário para atender
a uma determinada
demanda.

LEAN WAY CONSULTING 121


Takt Time

Ritmo de Produção = Ritmo de Vendas

O takt time condiciona o ritmo de produção ao ritmo das


vendas. Todos os recursos produtivos devem ser
dimensionados para atender este ritmo.
LEAN WAY CONSULTING 122
Exemplo de Cálculo do Takt Time

Demanda do Cliente = 800 unidades/turno


Tempo Total Disponível por turno = 8 h = 28.800”

Takt Time = Tempo Total Disponível no Período


Demanda do Cliente no Período

Takt Time = 28.800” = 36”/unidade


800 unid.

LEAN WAY CONSULTING 123


Produção Puxada
Custo
Mais Baixo

Menor
Lead Time
CLIENTE Mais Alta
Qualidade
Just In Time Jidōka
Fluxo
Contínuo Segurança
Takt Time Moral

Produção
Puxada
KAIZEN

E STABILIDADE
Manutenção Produtiva Total – 5S – Mizusumashi – Trabalho Padronizado
LEAN WAY CONSULTING 124
Produção Puxada

 Lógica de “Gestão do Fluxo” na qual cada “elo da


cadeia” (processo) produz somente a partir da
demanda (o que, quanto e quando) de seu
processo cliente ou do cliente final.

 Esta solicitação se dá através do consumo de um


estoque controlado de peças, chamado
supermercado, localizado entre os processos;

LEAN WAY CONSULTING 125


Kanban
• Dos supermercados • Ao chão-de-fábrica
Norte-americanos

• Ferramenta usada como sinalização cliente-fornecedor


• Viabiliza a produção puxada
LEAN WAY CONSULTING 126
Objetivos do Kanban

• Controlar e manter o fluxo contínuo de produção


• Repor com base no consumo / demanda
• Controlar visualmente o fluxo ao longo da
cadeia de valor

• Adaptar a produção a
pequenas flutuações de
demanda
• Eliminar perdas

LEAN WAY CONSULTING 127


Kanban
Com a utilização do kanban, não há necessidade
de uma programação de produção independente.

A
Processo B B Processo
Fornecedor Cliente
C C
A
D D

LEAN WAY CONSULTING 128


Modelos de “Gestão de Fluxo”

Produção Empurrada
X
Produção Puxada
• Tipo A (MTS)
• Tipo B (MTO)
• Tipo C (MTS)

LEAN WAY CONSULTING 129


Produção EMPURRADA

Controle da
Produção
Fornecedor Cliente

MRP

Estamparia Soldagem Montagem Expedição


E E E E Prep. Carga

LEAN WAY CONSULTING 130


Produção Puxada Tipo A - MTS

Controle da
Produção
Fornecedor Cliente

MRP

diária diária

Estamparia Soldagem Montagem Expedição

Prep. Carga

LEAN WAY CONSULTING 131


Produção Puxada Tipo B - MTO

Controle da
Produção
Fornecedor Cliente

MRP

Estamparia Soldagem Montagem Expedição


FIFO FIFO FIFO
Prep. Carga

LEAN WAY CONSULTING 132


Produção Puxada Tipo C - MTS

Controle da
Produção
Fornecedor Cliente

MRP

Estamparia Soldagem Montagem Expedição


FIFO FIFO
Prep. Carga

LEAN WAY CONSULTING 133


Modelo de Gestão de Fluxo:
Essência da Estratégia de Manufatura
Prod. Empurrada Produção Puxada (MTO)
• Havaianas; • Assemble-to-Order:
• Penalty; • Dell;
• Cerâmica Portobello; • Engineer-to-Order:
• Aços Longos Gerdau; • Suspensys;
Produção Puxada • Configure-to-Order:
• Make-to-Stock: • Airbus/Helibras (vende o
• Villares Metals; “projeto básico” e “customiza”);

• Make-to-Order: • Boeing;
• Villares Metals; • Build-to-Order:
• Estaleiro Atlântico Sul;
LEAN WAY CONSULTING 134
O Que Determina o Modelo de Gestão de
Fluxo a ser Utilizado?

TTC  LTPP + LTM + LTD

LTAP
Onde: Lead Time de Atendimento ao Pedido

TTC = Tempo de Tolerância do Cliente


LTPP = Lead Time de Processamento do Pedido
LTM = Lead Time de Manufatura
LTD = Lead Time de Distribuição

LEAN WAY CONSULTING 135


Heijunka
Custo
Mais Baixo

Menor
Lead Time
CLIENTE Mais Alta
Qualidade
Just In Time Jidōka
Fluxo
Contínuo Segurança
Takt Time Moral

Produção
Puxada
Kaizen
Heijunka TRF Gestão à vista
E STABILIDADE
Manutenção Produtiva Total – 5S – Mizusumashi – Trabalho Padronizado
LEAN WAY CONSULTING 136
Heijunka
Nivelamento da produção em termos
de volume e mix de produtos.
CLIENTE

FORNECEDOR

Heijunka Box

Montagem Expedição

LEAN WAY CONSULTING 137


Heijunka
Objetivos:
• Flexibilizar a produção para fabricar o que o cliente
deseja quando ele deseja
• Combinar a produção de itens diferentes para garantir
um fluxo contínuo
• Reduzir estoques e o risco de não vender os produtos
• Balancear recursos
• Uniformizar a demanda para os processos e para os
fornecedores

LEAN WAY CONSULTING 138


Produção Desnivelada

Sobrecarga!!!
Se a retirada de peças é desnivelada,
ocorrerá desbalanceamento entre os
A
A A A
processos.
A A

B
Ociosidade!!! A A A A
B
A

C C
LEAN WAY CONSULTING 139
Produção Nivelada

O nivelamento distribui a carga de


trabalho equilibradamente entre os
A

A
processos de fabricação

B
B C A B
A

A produção em pequenos lotes e o “nivelamento” só é viável com a


flexibilização dos recursos de produção via redução dos tempos de
setup, implementando a “Troca Rápida de Ferramentas” (TRF)
LEAN WAY CONSULTING 140
O Heijunka na Prática

Modelo Produção Produção Takt Time


Mensal (20 dias) Diária (480 min.) (minutos)
Modelo A 4.800 unid. 240 unid. 2 min.
Modelo B 2.400 unid. 120 unid. Ritmo de 4 min.
Modelo C 1.200 unid. 60 unid. cada uma 8 min.
Modelo D 600 unid. 30 unid. das “linhas 16 min.
dedicadas”
Modelo E 600 unid. 30 unid. 16 min.

Total 9.600 unid. 480 unid. Ritmo da 1 min.


“linha mista”

LEAN WAY CONSULTING 141


O Heijunka na Prática
Linhas
Exclusivas
T.T.A = 2’
Modelo A _____________________________________________________
T.T.B = 4’
Modelo B _____________________________________________________
T.T. = 8’
Modelo C _____________________________________________________ C

T.T.D = 16’
Modelo D _____________________________________________________

T.T. = 16’
Modelo E _____________________________________________________ E

A B A C A B A D A B A C A B A
Linha Mista _____________________________________________________ E

T.T.MISTA = 1’
Sequenciamento para
nivelar o mix de produção

LEAN WAY CONSULTING 142


Troca Rápida de Ferramentas
Custo
Mais Baixo

Menor
Lead Time
CLIENTE Mais Alta
Qualidade
Just In Time Jidōka
Fluxo
Contínuo Segurança
Takt Time Moral

Produção
Puxada
Kaizen
Heijunka TRF Gestão à vista
E STABILIDADE
Manutenção Produtiva Total – 5S – Mizusumashi – Trabalho Padronizado
LEAN WAY CONSULTING 143
Altos tempos
de setup Efeitos dos altos
tempos de setup

Perda de
disponibilidade

Perda de
produtividade
Aumento
do custo

LEAN WAY CONSULTING 144


Origem do TRF
4 horas

Esforços iniciais
para redução
dos tempos de
setup na Toyota:
Prensas na
planta Honsha

15 min

3 min

1959 1962 1971


LEAN WAY CONSULTING 145
SMED System
“O setup ideal é quando não
se precisa dele. Contudo,
enquanto os setups forem
necessários, eles devem ser
estruturados para serem
realizados em um ‘único
toque’”

Shigeo Shingo

Single Minute Exchange of Die (SMED)


Realização dos setups em menos de 10 minutos

LEAN WAY CONSULTING 146


Técnicas para a aplicação da TRF:

1. Separar atividades internas e externas


2. Converter atividades internas em
externas
3. Otimizar atividades internas
4. Otimizar atividades externas

LEAN WAY CONSULTING 147


Separar atividades internas e externas
t

• ATIVIDADES EXTERNAS:
Setup São atividades que podem ser
Externo realizadas enquanto a máquina
está em funcionamento.

• ATIVIDADES INTERNAS:
Setup São atividades executadas
Interno necessariamente enquanto a
máquina está parada.
LEAN WAY CONSULTING 148
Separar atividades internas e externas

• Identificar atividades internas e externas


• 5S
• Desenvolver check lists para execução e controle das
atividades
LEAN WAY CONSULTING 149
Converter atividades internas em externas

• Padronização dimensional
• Modularização de componentes
• Preparação antecipada das condições operacionais
LEAN WAY CONSULTING 150
Otimizar atividades internas

1. Melhoria no balanceamento de mão de obra


2. Melhorias nos métodos
3. Melhoria nos elementos de fixação
4. Melhoria no processo de ajuste
LEAN WAY CONSULTING 151
Otimizar atividades externas

Alternativas:
• Melhorias específicas nos equipamentos
• Realizar estudo de tempos e métodos
• Implementar “atividades paralelas”
• Balancear carga de trabalho
• Padronizar procedimentos (rotinas)
LEAN WAY CONSULTING 152
Jidōka (Autonomação): Pilar do TPS

Custo
Mais Baixo

Menor
Lead Time
CLIENTE Mais Alta
Qualidade
Just In Time Jidōka
Fluxo Separação
Contínuo Homem /
Segurança
Máquina
Takt Time Moral Poka-Yoke
Inspeção na Fonte
Produção Andon
Puxada Ação Imediata
Kaizen
Heijunka TRF Gestão à vista
E STABILIDADE
Manutenção Produtiva Total – 5S – Mizusumashi – Trabalho Padronizado

LEAN WAY CONSULTING 153


Jidōka (Autonomação): Pilar do TPS

Dar autonomia ao operador ou à máquina para paralisar o


processamento ao menor sinal de anormalidade.
AUTOMAÇÃO

movimento
JI DŌ KA
trabalho
ser humano humano
Jidōka
Separação
Homem/
Máquina
AUTONOMAÇÃO Poka-Yoke
Inspeção Fonte
Controle Visual
A “Função Controle” precisava ser Ação Imediata
“transferida” do homem para a máquina!
LEAN WAY CONSULTING 154
Jidōka
Custo
Mais Baixo

Menor
Lead Time
CLIENTE Mais Alta
Qualidade
Just In Time Jidōka
Fluxo Separação
Contínuo Homem /
Segurança
Máquina
Takt Time Moral

Produção
Puxada
Kaizen
Heijunka TRF Gestão à vista
E STABILIDADE
Manutenção Produtiva Total – 5S – Mizusumashi – Trabalho Padronizado
LEAN WAY CONSULTING 155
Separação Homem-Máquina

Jidōka
Separação
Transferência da “Função Controle” Homem/
do homem para a máquina, Máquina
liberando o operador para atividades
de maior valor agregado.

LEAN WAY CONSULTING 156


Separação Homem-Máquina
Equipamentos capazes de detectar anormalidades no
produto/processo. Operadores liberados para monitorar vários
equipamentos, com foco na solução de problemas.

Detecção da
? Solução do
problema
anormalidade

Aumento da produtividade e da moral dos trabalhadores!


LEAN WAY CONSULTING 157
Jidōka: O Conceito Tomando Forma...

O Problema de Ohno: Como aumentar a


produtividade da mão-de-obra nas linhas de
fabricação da Toyota?
Taiichi Ohno (1912-1990)
Vice-Presidente Toyota Motor Co.
Pai do Toyota Production System

Alternativa 1: Aumentar o volume de produção.


Restrição: Não havia demanda!!!
Alternativa 2: Reduzir o número de operadores.
Restrição: As máquinas não estavam preparadas para permitir
que um operador pudesse operar mais do que uma máquina!!!

LEAN WAY CONSULTING 158


Jidōka: Autonomação x Automação
Autonomação Automação
A própria máquina detecta Em caso de problema, a máquina
qualquer anormalidade e para ao continua operando até que alguém
menor sinal dela. aperte o botão de “pare”.
Qualidade do produto “no próprio Atraso na detecção de problemas,
processo”, evitando que produtos com risco de produção de grandes
defeituosos sejam produzidos. volumes de itens defeituosos.
Detecta e previne falhas na Risco de falha na máquina,
máquina, moldes, matrizes e moldes, matrizes e dispositivos.
dispositivos.
É fácil detectar a causa do A causa do problema não é
problema e evitar reincidência. detectada a tempo, dificultando
evitar reincidência.
Viabiliza a redução do número de Limitada à redução do trabalho e
operadores. esforço físico humano.
省人化 ができる 省力化 にとどまる
LEAN WAY CONSULTING 159
Jidōka & o ZERO DEFEITOS

Dispositivos à prova de falhas Jidōka


Poka-yoke Separação
Homem/
Máquina
Identificação das causas Poka-Yoke
Inspeção na Fonte
Foco nos Erros Andon
Ação Imediata
Inspeção na Fonte

Gestão à Vista Poka-Yoke: Mecanismo de


Andon detecção de anormalidades
que, aplicado na origem dos
erros, e em regime de
Feedback e Ação Imediata inspeção 100%, elimina a
ocorrência de defeitos.
LEAN WAY CONSULTING 160
Jidōka em Máquinas & Equipamentos
Autonomatizar...
• Paradas (qualidade & quantidade) – ALVO DA
AUTONOMAÇÃO
• Processamento
• Alimentação
• Fixação/Remoção
• Acionamento
• Retorno para Posição Inicial

LEAN WAY CONSULTING 161


Jidōka na Parada da Máquina VERDADEIRO
AUTONOMAÇÃO

A máquina detecta qualquer anormalidade e para ao menor


sinal dela (qualidade). A máquina para automaticamente ao
final do ciclo de processamento (quantidade/volume).

LEAN WAY CONSULTING 162


Jidōka no Processamento

Quando o processamento iniciar, o operador deve se


separar da máquina, deixando-a “rodar sem observação”.

LEAN WAY CONSULTING 163


Jidōka na Alimentação

A alimentação da peça à máquina é realizada


automaticamente, sem a intervenção do operador.

LEAN WAY CONSULTING 164


Jidōka na Fixação & Remoção

A máquina encarrega-se de plena garantia do


posicionamento correto da peça. A remoção da peça ao
final do ciclo de processamento ocorre automaticamente,
posicionando a peça para o processamento seguinte.

LEAN WAY CONSULTING 165


Jidōka no Acionamento da Máquina

Um “toque” basta para a máquina seguir operando.


Operador disponível para um melhor aproveitamento do
trabalho.

LEAN WAY CONSULTING 166


Jidōka no Retorno à Posição Inicial

Realizando o ciclo de processamento dentro do Takt Time.

LEAN WAY CONSULTING 167


Poka Yoke e Inspeção na Fonte

Mecanismos de detecção de Jidōka


Separação
anormalidades que, aplicado na Homem/
origem dos erros, e em regime Máquina
Poka-Yoke
de inspeção 100%, eliminam a Inspeção na Fonte

ocorrência de defeitos.

LEAN WAY CONSULTING 168


Poka Yoke – Exemplos

O pen drive não pode ser


inserido na porta USB se
o seu posicionamento
não estiver correto

LEAN WAY CONSULTING 169


Poka Yoke – Exemplos

LEAN WAY CONSULTING 170


Andon

Jidōka
Ferramenta de gerenciamento Separação
visual que apresenta o estado Homem/
Máquina
de um processo e aciona a Poka-Yoke
Inspeção na Fonte
cadeia de ajuda ocorrem Andon
anormalidades.

LEAN WAY CONSULTING 171


Andon
• Pode indicar o status da
produção, uma anormalidade e
as ações necessárias.

• Pode ser um mecanismo de sinalização


visual (painel, lâmpada) e/ou sonoro (sirene).

LEAN WAY CONSULTING 172


Exemplos de Andon

Ao puxar a corda a linha para


acionando o painel luminoso

LEAN WAY CONSULTING 173


Ação Imediata

Atuação imediata e autônoma Jidōka


Separação
na identificação de anomalias do Homem/
processo, impedindo a Máquina
Poka-Yoke
ocorrência de defeitos. Inspeção na Fonte
Andon
Ação Imediata

LEAN WAY CONSULTING 174


Ação Imediata

inspeção e
feedback

ação
Ciclo
Longo
defeito
Efeito

erro
Causa

LEAN WAY CONSULTING 175


Ação Imediata

inspeção e
feedback Inspeção por
Julgamento

ação
Ciclo
Longo Inspeção
Informativa
defeito
Efeito
ação

erro Inspeção na
Fonte
Causa inspeção e
feedback

Ciclo Curto
LEAN WAY CONSULTING 176
Shōjinka: Flexibilizando Alocação de Mão de Obra
Shōjinka é a capacidade de um sistema de produção de
responder de maneira flexível às flutuações de demanda,
ajustando o número de operadores, preservando, assim, a
produtividade da mão de obra.

Shōjinka é uma das vias preferenciais e mais importantes da


abordagem LEAN na redução dos custos de produção,
mantendo sob estrito controle o custo de mão de obra,
frequentemente, seu principal componente.

Através de esforço constante em “balancear e rebalancear”


linhas e células de produção, o shōjinka trava um ferrenho
combate às perdas, no caso a perda por ESPERA (do
operador) e a perda por MOVIMENTAÇÃO (do operador).
LEAN WAY CONSULTING 177
Shōjinka ( 省人化 )

Economia de trabalho Redução de mão de obra


( 省力化 ) ( 省人化 )

+ + ⇒

LEAN WAY CONSULTING 178


Kaizen do Trabalho & Efeito no Balanceamento
Gráfico de Balanceamento ( 山積み表 yamazumi

hyō)
Shoninka ( 少人化 )
Takt Time

Economia de
trabalho


① 工程

② 工程

ラジエター

④ 工程

⑤ 工程

⑥ 工程

⑦ 工程

⑧ 工程

① 工程

⑩ 工程
工程

Trabalhadores Temporários ( 期間社員 )kikanshain kōtei Especialista ( ベテラン )


LEAN WAY CONSULTING 179
Balanceamento

Balancear significa distribuir da maneira equilibrada e eficaz


a carga de trabalho a ser executado aos recursos de
produção, de forma a evitar folgas ou excessos que
prejudiquem o atendimento ao cliente ou tornem ineficiente ou
improdutivo o sistema de produção.
LEAN WAY CONSULTING 180
Balanceamento

LEAN WAY CONSULTING 181


Balanceamento da Mão de Obra: Exemplo 01
Célula de Montagem de Chuteiras
Takt Time = 25”
DEMANDA: 1.100 UNID. MODELOS:
TAKT TIME: 25 SEG. TF Vbx
TF Ult
TF Wlt
TF Ghd

F
D D

I
E K L
A
B H J
C G
M
O
E
N N
ENTRADA Matéria E P
Prima 6
2 7
3 4 5
1 Q
8

9 Q
SAÍDA TEAM LEADER
17
11 10
Produto 12
AD AA
14
Acabado
V T S
21 20 19 18 AC AB Z X U
16
AH AE
AA
AK AG AD D D 15
AJ
AF Y 13

LEAN WAY CONSULTING 182


Balanceamento da Mão de Obra: Exemplo 01
Célula de Montagem de Chuteiras
Takt Time = 25”
Operações Tempos de
Operador
N° Descrição Ciclo (seg)
1;3 Conf. cont.e aplic. ades. cab. 1 22,2
2;4 Aplic. ades. palm. e colc. na forma 2 12,3
5 Montar bico 3 21,9
6 Fechar lateral 4 11,9
7;8 Fechar traseiro e lixar base 5 24,8
12;17 Limpar sola e área colagem cabedal 6 18,8
13 Riscar contorno da sola 7 19,8
13 Riscar contorno da sola 8 19,8
18 Aplicar 1° demão adesivo na sola 9 21,0
19 Aplicar 1º demão adesivo no cabedal 10 23,3
20 Aplicar 2° demão adesivo na sola 11 22,4
21 Aplicar 2° demão adesivo no cabedal 12 23,0
21 Aplicar 2° demão adesivo no cabedal 13 23,0
22 Unir sola e cabedal 14 18,0
22 Unir sola e cabedal 15 18,0
23 Prensar sola, tirar barbante, coloc. crist. 16 22,3
24;25 Desenformar e limpar forma 17 24,5
30 Limpar sola e área colagem cabedal 18 16,7
33 Inspecionar 19 14,0
31;32 Colocar palmilha e bucha de papel 20 23,0
34;35 Colocar atacador e ficha técnica 21 23,1
36;37 Montar caixa e embalar 22 24,5
Somatório Tempos de Ciclo (seg) 448,3
Número Mínimo de Operadores 18
LEAN WAY CONSULTING 183
Balanceamento da Mão de Obra: Exemplo 01
Célula de Montagem de Chuteiras
Takt Time = 25”

Gráfico de Balanceamento das Operações (GBO)


35,0

30,0

25,0
Takt Time = 25”

20,0

15,0

10,0

5,0

0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Operado r

LEAN WAY CONSULTING 184


Balanceamento da Mão de Obra: Exemplo 02
Célula de Usinagem de Alavancas de Acionamento
Takt Time = 101”

Lay Out & Alocação Original


1- TN201 2- FU502 3- FR101 4- BC221

MP

PA 5- RQ503
8- RT100 7- BC225 6- FR109

LEAN WAY CONSULTING 185


Balanceamento da Mão de Obra: Exemplo 02
Célula de Usinagem de Alavancas de Acionamento
Takt Time = 101”

Cálculo do Takt Time


Tempo Efetivo de Operação = 8 h/dia = 28.800”/dia
Demanda diária = 285 peças/dia

Tempo Total Disponível 28.800”/dia


Takt Time = =
Demanda 285 pçs/dia

Takt Time = 101”/peça

LEAN WAY CONSULTING 186


Balanceamento da Mão de Obra: Exemplo 02
Célula de Usinagem de Alavancas de Acionamento
Takt Time = 101”

Cálculo da Capacidade da Célula/Linha de Produção


• O tempo de produção por unidade deve ser determinado em
cada processo e para cada diferente peça, e é dado por:
Tempo Operação Manual + Tempo Processamento Máquina
• A capacidade de produção é calculada por:

N= T ou N = T – mN
C+m C
Onde:
N = capacidade de produção em termos de unidades produzidas
C = tempo de produção por unidade (T.Manual + T.Máquina)
m = tempo de setup por unidade
T = tempo total disponível

LEAN WAY CONSULTING 187


Determinando a Capacidade da Célula/Linha
Célula de Usinagem de Alavancas de Acionamento
Takt Time = 101”

1°) Calcular produção máxima em cada máquina/operação:


Exemplo: Furadeira FU502
N= T = 28.800” ___ = 500,61 pçs
C+m (25”+32”) + 0,53”

2°) Identificar “Máquina Gargalo”: Torno TN201

N= T ... N = 28.800” = 317,88 pçs/dia


C+m 90” + 0,6”

Capacidade = 318 pçs/dia


LEAN WAY CONSULTING 188
Folha de Análise de Capacidade do Processo Nova / Rev Pag 1 de 1

Líder Operador Tabela de Capacidade No. Pç. 2345678901 Nome Linha


de Produção por Nome Alavanca de Até Peças
Quant. 285
Processo Pç. acionamento
necess./dia

O Descrição No. Tempo Base Capac


Troca de Ferramenta OBS.:
r Operação Máquina Proces Tempo Indic
d Tempo Tempo Tempo Peças/ Tempo Tempo (pçs.) MAN ............
e Oper. Proc. Total/ Setup setup setup/ AUTO ..........
m Manual Máq. Pç. peça CAM ............

1 Tornear TN201 50” 40” 90” 100 60” 0.60” 318


2 Furar FU502 25” 32” 57” 150 80” 0.53” 501
3 Fresar rebaixo FR101 32” 28” 60” 300 30” 0.10” 479 Descrição
4 Tirar rebarbas BC221 15” 18” 33” 50 40” 0.80” 852
5 Rosquear RQ503 20” 16” 36” 200 60” 0.30” 793
6 Fresar rasgo FR109 32” 22” 54” 300 30” 0.10” 532
7 Tirar rebarbas BC225 15” 21” 36” 50 40” 0.80” 782
8 Retificar RT100 50” 40” 90” 300 100” 0.33” 319

Total 239”
Nota: revise os tempos sempre que o tempo for reduzido por
kaizen e anote o motivo p/os novos tempos na col OBS.
LEAN WAY CONSULTING 189
Balanceamento da Mão de Obra: Exemplo 02
Célula de Usinagem de Alavancas de Acionamento
Takt Time = 101”

Determinação do Número Mínimo de Operadores


S Tempos Operação Manual = 239”
Número Mínimo de Operadores = 239”/101” = 2,37  3 oper.

LEAN WAY CONSULTING 190


Balanceamento da Mão de Obra: Exemplo 02
Célula de Usinagem de Alavancas de Acionamento
Takt Time = 101”

Gráfico de Balanceamento de Operações (GBO)

LEAN WAY CONSULTING 191


Balanceamento na Célula – Alternativa 01
Nome do Processo
Num. do Modelo Escopo de De Chefe Sec. Supervis.
Operações
Nome do Modelo Até

1- TN201 2- FU502 3- FR101

4- BC221
MP

PA
5- RQ503

8- RT100 7- BC225 6- FR109

Inspeção Segurança Estoque (WIP)# padrão peç Takt Time No.Op


PPGEP/UFRGS 192
101” 3
LEAN WAY CONSULTING 192
Balanceamento da Mão de Obra: Exemplo 02
Célula de Usinagem de Alavancas de Acionamento
Takt Time = 101”

Gráfico de Balanceamento de Operações – Alternativa 01

LEAN WAY CONSULTING 193


Folha de Combinação de Operações
No Operador: 1
Mod.No Alav.Acion. Folha de Rotina de Data/Prep. Quota/Turno 285 Op.Manual

Seq.No Tornear 10mm Operação Padrão Grupo Takt Time 101” Op.Maq.
Caminhando

Pas Descrição da Operação Tempo Tempo de Operação (seg.)


No.
Man. Auto Cam.

1 Pegar mat.prima na caixa 2” -


2 Colocar mat.prima no torno 18” - -
3 Ajustar o torno 10” - -
4 Tornear a peça - 40” -
5 Tirar a peça torneada 20” - -

Totais 50” 40”


LEAN WAY CONSULTING 194
Balanceamento na Célula – Alternativa 02
Nome do Processo
Num. do Modelo Escopo de De Chefe Sec. Supervis.
Operações
Nome do Modelo Até

1- TN201 2- FU502 3- FR101

4- BC221
MP

PA
5- RQ503

8- RT100 7- BC225 6- FR109

Inspeção Segurança Estoque (WIP)# padrão peç Takt Time No.Op


PPGEP/UFRGS 195
101” 3
LEAN WAY CONSULTING 195
Balanceamento da Mão de Obra: Exemplo 02
Célula de Usinagem de Alavancas de Acionamento
Takt Time = 101”

Gráfico de Balanceamento de Operações – Alternativa 02

LEAN WAY CONSULTING 196


Requisitos Básicos para o Shōjinka
• Operadores multifuncionais
• Avaliação contínua e revisões periódicas das rotinas de
operações padronizadas (gráficos de combinação de
operações e balanceamento da mão de obra)
• Micro layout (linha, célula) adequado
Mecanismos que viabilizam o Shōjinka:
• Matriz de Multifuncionalidade
• Folha de Combinação de Operações
• Plano de Alocação de Mão de Obra
• Plano de Alocação (p/Balanceamento da Mão de Obra)
• Plano de Rodízio de Operadores

LEAN WAY CONSULTING 197


Operadores Multifuncionais
Múltiplas Máquinas: o trabalhador opera diversas máquinas
simultaneamente, por exemplo, cinco furadeiras ou cinco tornos
ou mesmo cinco mandriladoras dispostas em layout conveniente.
Múltiplos Processos: o trabalhador opera diversas máquinas
(diferentes processos) ao longo do fluxo de produção de um
produto em particular.

comparativamen
te ao sistema
"um homem/um
posto/uma
tarefa"

LEAN WAY CONSULTING 198


Matriz de Multifuncionalidade

LEAN WAY CONSULTING 199


LEAN WAY CONSULTING 200
Plano de Capacitação para a Multifuncionalidade
A Toyota desenvolveu e aplica o sistema de rotação do
trabalho: habilitar o trabalhador para operar qualquer máquina
em sua área de trabalho.

Três etapas:
1.Rotação dos supervisores: p/dar o exemplo e reciclar
2.Rotação dos trabalhadores: ampliar índice de
multifuncionalidade
3.Rotação do trabalho diversas vezes por dia: semanal, diária
ou intervalo de horas

LEAN WAY CONSULTING 201


Folha de Combinação de Operações
• A rotina de operações padrão é a sequência de atividades
que cada trabalhador deve executar num determinado tempo
de ciclo ( Takt Time).

• A rotina é importante para orientar detalhadamente o


operador em que ordem apanhar a peça, colocá-la na
máquina e retirá-la após o processamento, e também para
determinar a sequência de operações que devem ser
executadas pelo operador multifuncional dentro de um
determinado tempo de ciclo.

LEAN WAY CONSULTING 202


Folha de Combinação de Operações

LEAN WAY CONSULTING 203


Gráfico de Combinação de Operações

Espera da máquina

Espera do operador

LEAN WAY CONSULTING 204


Plano de Alocação da Mão de Obra

LEAN WAY CONSULTING 205


Plano de Rodízio de Operadores

Revezamento entre os postos A e B de 2 em 2 horas.

LEAN WAY CONSULTING 206


Requisitos Básicos para o Shōjinka
• Operadores multifuncionais
• Avaliação contínua e revisões periódicas das rotinas de
operações padronizadas (gráficos de combinação de
operações e balanceamento da mão de obra)
• Micro layout (linha, célula) adequado
• Linha de Manufatura/Montagem
• Célula de Manufatura
• Em “U” Direto
• Em “U” Invertido
• Shōjinka Lines

LEAN WAY CONSULTING 207


Micro Layout Adequado para o Shōjinka

Célula em “U” Linha

Célula em “U”
Invertido
LEAN WAY CONSULTING 208
Layout: Linha de Manufatura/Montagem

LEAN WAY CONSULTING 209


Layout Celular
Células de manufatura são grupos dedicados que produzem
uma família de componentes ou produtos similares. As células
contêm diferentes tipos de equipamentos, que são necessários
para realizar todas as operações do produto ou componente.
Estes equipamentos são posicionados na mesma sequência
das operações a fim de minimizar perdas por espera,
movimentações e transportes.
Família de Produtos: Agrupamento
de produtos, peças ou componentes
determinado pela similaridade de
processos/etapas de transformação
(usinagem, montagem) e sequência
destas etapas. Similaridade
dimensional, geométrica ou
funcional frequentemente estão
associadas, mas não são
determinantes.
LEAN WAY CONSULTING 210
Layout Celular (U-shaped Cell)
Dois aspectos da Célula em “U” são diferenciais:
• Proximidade entre entrada e saída da linha, de forma que o
ritmo do fluxo de material seja fácil de monitorar.
• As duas “alas”, estando próximas, separadas por um
estreito corredor interno, aumenta extraordinariamente as
alternativas de alocação dos operadores multifuncionais.

LEAN WAY CONSULTING 211


Layout Celular
Vantagens:
• Favorece formação de equipes multitarefa e visão do produto
• Maior controle do sistema e confiabilidade de entrega
• Melhor fluxo e uso do espaço do que o layout funcional
• Menor tamanho de lote, estoques e setups

Limitações:
• Alto custo de treinamento
• Necessidade de balanceamento do fluxo de materiais para
não causar ociosidades
• Requer máquinas compactas e móveis
• Pode requerer duplicação de máquinas

LEAN WAY CONSULTING 212


Layout Celular

LEAN WAY CONSULTING 213


Layout: Célula de Manufatura “U” Direto

LEAN WAY CONSULTING 214


Layout: Célula de Manufatura “U” Invertido

LEAN WAY CONSULTING 215


Layout: Shōjinka Line

Linha 1
Produto A

Saída Entrada

Entrada Saída

Produto B

Linha 2

LEAN WAY CONSULTING 216


Layout: Shōjinka Line

Linha 1
Combinação de Operação Produto A

Saída Entrada

Saída
Entrada

Produto B
WIP
Linha 2

LEAN WAY CONSULTING 217


Layout: Shōjinka Line

Saída Entrada

Entrada Saída

LEAN WAY CONSULTING 218


Karakuri: Automação de Baixo Custo
• A palavra “karakuri” ( 絡繰 ) significa “truque” ou
“mecanismo”, mas aplica-se aos tradicionais
bonecos mecanizados (autômatos) ( 絡繰人形 )
japoneses, populares entre os séculos XVII e XIX.
• No Japão, o karakuri é visto como uma arte.
• Embora não sejam marionetes, eles apresentam
características similares, pois são movidos por dispositivos
mecânicos como: molas, polias, contrapesos, rodas dentadas,
cordas, água, ar, areia e mercúrio.
• No contexto da “Engenharia Industrial”,
Karakuri designa os mecanismos de
acionamento que valem-se das leis
básicas da física (gravidade; ação-reação;
etc.) para automação do trabalho humano
a baixo custo – Low Cost Automation.
LEAN WAY CONSULTING 219
Karakuri: Alguns Exemplos
Bancadas de Altura Regulável Bancadas de Trabalho

Armazenagem & Flowracks

LEAN WAY CONSULTING 220


Karakuri: Alguns Exemplos

LEAN WAY CONSULTING 221


Karakuri: Aplicações Combinadas

• Poka-Yoke
• Sistemas de Testes/Inspeção Automática
• Sistemas de Transporte (Flow Racks; Roletes; Cama de
Esferas; Bancadas Móveis; Rodízios)
• Automação de Rotas de Materiais (AGV’s)

LEAN WAY CONSULTING 222


Requisitos para Aplicação do Karakuri
• Domínio dos Princípios de Funcionamento dos Karakuri:
noções básicas de física e mecânica
• Recursos Internos (ou Externos!) para prototipagem e
construção
• Mindset do “Kaizen”: Foco no “Trabalho Manual”
• Atenção para MURI (sobrecarga de peso e repetição >
probl. ergonômicos) e MUDA (movimentação e espera)
• Interessa tornar o trabalho o “mais fácil possível”
• Interessa ganhar “Fração de Segundo”!
• Mindset da “Solução de Problemas” “ampliado” (como é
possível executar esta atividade de forma “diferente”?)

LEAN WAY CONSULTING 223


A Simplicidade do Karakuri

• Fácil de ser projetado


e contruído pelo
próprio operador

• Não requer mais do que


fita métrica/trena; serra
p/tubos; chaves de boca,
fenda, allen

• Curva de Aprendizado é rápida; O


1o carrinho ~ 2h; os próximos em
menos de ½ hora;
• Baixo Custo: US$ 100 ~ 200

LEAN WAY CONSULTING 224


Cultura & Liderança LEAN
Custo
Mais Baixo
Resultados com PESSOAS
Extraordinários NORMAIS!

Menor
Lead Time
CLIENTE Mais Alta
Qualidade
Just In Time Jidōka

Segurança
Moral

Desenvolver pessoas e equipes excepcionais!

Essa é a filosofia da empresa: hitozukuri


LEAN WAY CONSULTING 225
As PESSOAS como Fator Chave
Custo
Mais Baixo
Resultados com PESSOAS
Extraordinários NORMAIS!

Menor
Lead Time
CLIENTE Mais Alta
Qualidade
Just In Time Jidōka

Segurança
Moral

Desenvolver pessoas e equipes excepcionais!

Essa é a filosofia da empresa: hitozukuri


LEAN WAY CONSULTING 226
Os Três Níveis da CULTURA
MECANISMOS: O que vemos e fazemos
O que “alguém externo” notaria (p.ex.: roupas,
organograma, disposição física, grau de
formalidade, logotipos, declaração de missão).

NORMAS: O que dizem


O que nos diriam que é a razão por que as coisas são como são
e como deveriam ser. Filosofia da empresa, normas e
justificativas.
CRENÇAS: O que eles acreditam no fundo e o que motiva
suas ações
Paradigmas, Modelos Mentais, Crenças subconscientes e
consideradas normais sobre a organização e seu propósito, sobre
pessoas, recompensas e penalidades.
LEAN WAY CONSULTING 227
Mecanismos, Normas & Crenças LEAN
Mecanismos Normas Crenças
5S Genchi Genbutsu (VÁ O processo “certo” e estável
Gestão à Vista VER por Você Mesmo!) produz e sustenta o resultado
Auditoria Escalonada Por Quê 5X (foco dual); problemas são
(kamishibai) Mentalidade PDCA imediatamente evidenciados.
Genba Walk Mentalidade A3 Todos são capazes de aprender.
Cadeia Ajuda Ensinar FAZENDO Eu sou o maior responsável pelo
Trabalho Padronizado Melhoria CONTÍNUA a meu autodesenvolvimento.
Setup Rápido (TRF) partir do método científico Ninguém cresce sozinho; juntos
Sistemas à Prova de Falha Processo GARGALO deve somos mais fortes; trabalho em
(poka-yoke) ser sempre “protegido” equipe é chave p/o crescimento.
Kanban ROTAS inequívocas para A principal responsabilidade do
Filas todos os fluxos líder é desenvolver o seu time.
Nivelamento (heijunka) Gestão do RITMO é chave Todos devem estar engajados na
VSM p/atender c/máxima solução rápida dos problemas e
Relatórios A3 eficiência promoção da melhoria contínua.
ROTINAS padronizadas O conhecimento adquirido na
garantem a manutenção e solução de problemas e melhoria
estabilidade do ritmo dos contínua deve ser
fluxos compartilhado.
Os líderes devem disseminar as
Crenças em suas equipes.
LEAN WAY CONSULTING 228
Crenças Que “Minam” a Mudança...
• Nosso negócio/empresa é diferente... é muito mais complexo.
• Isso aqui não é para principiantes.
• Bom... eu estou fazendo a minha parte...
• Não vai funcionar... já se tentou isso no passado.
• Eu sabia que não ia dar certo... eu avisei (Síndrome de Hardy).
• O que importa é o resultado. Resultado a qualquer custo.
• Esconda o erro ou jogue na quadra alheia!
• Cada um no seu quadrado.
• Cada um por si e Deus por todos.
• Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
• Aqui tem que ter “Q.I.” (quem indica).

LEAN WAY CONSULTING 229


Crenças Que “Sustentam” a Mudança...
• Minha principal responsabilidade, como líder, é desenvolver o meu time.
• O processo “certo” e estável produz e sustenta o resultado.
• Não escondemos os problemas; Resolvemos ou pedimos ajuda para
resolver!
• Todos são capazes de aprender.
• Ninguém cresce sozinho; juntos somos mais fortes; trabalho em equipe é
chave para o nosso crescimento.
• Eu sou o maior responsável pelo meu autodesenvolvimento.
• Todos devem estar engajados na solução rápida dos problemas e
promoção da melhoria contínua.
• O conhecimento adquirido na solução de problemas e melhoria contínua
deve ser compartilhado.

LEAN WAY CONSULTING 230


O que é Cultura?

A soma dos hábitos relacionados à maneira


pela qual as pessoas realizam o seu
trabalho.

LEAN WAY CONSULTING 231


Cultura não se vê...

Mas os “sinais” de sua existência são


inequívocos...

LEAN WAY CONSULTING 232


Cultura não se vê...
“sinais inequívocos” revelam...
Educação
Identidade de valores
Respeito ao patrimônio de 3os
Espírito de “Equipe”
Relação chefia x subordinados
Processo Certo x Entrega do Resultado
Transparência

LEAN WAY CONSULTING 233


Mecanismos, Normas & Crenças
Exemplo 1: Empresa Siderúrgica

Mecanismos
• Hora de Segurança
• 5S
• Gestão à Vista
• Genba Walk

Normas / Regras / Atitudes


• Segurança (check EPI’s; orientação a 3os)
• PDCA
• Ensinar fazendo

Crenças / Paradigmas / Modelos Mentais


• Segurança em 1º Lugar
• O processo certo e estável produz e sustenta o resultado
• Eu sou o maior responsável pelo meu autodesenvolvimento

LEAN WAY CONSULTING 234


Mecanismos, Normas & Crenças
Exemplo 2: Empresa Metalúrgica

Mecanismos
DDS / 5S / A3 /
Genba Walk / Painel 9 /
Cadeia de Ajuda /
Gestão à Vista / OBZ /
Súmula / PAM
Normas / Regras / Atitudes
Regras de Ouro / Genchi Genbutsu / Ensinar
Fazendo / Melhoria Contínua / Rotas
Inequívocas / Programa Qualidade de Vida

Crenças / Paradigmas / Modelos Mentais


Segurança em 1º Lugar / Qualidade 99,9% / Trabalho em Equipe / Resiliência /
Comprometimento / Todos são Capazes de Aprender / Cuidar das Pessoas /
Vai Mudar Mesmo / Nosso Negócio é Diferente / Já Fiz Minha Parte / Sempre Foi
Assim / A Caraíba é Rica / Engajamento Reativo
LEAN WAY CONSULTING 235
O que é Cultura Lean?

É um conjunto de hábitos, valores e modelos


mentais originados no Japão e disseminados pela
Toyota globalmente, que facilitam a introdução e
formam a base para a sustentação das práticas
LEAN no trabalho.

Kaizen

Rever a cultura é um dos elementos mais


importantes em uma transformação lean.
LEAN WAY CONSULTING 236
O que é Liderança Lean?

• É um padrão de atuação adotado por líderes que tem


assumido cada vez mais a função de educadores,
desafiando e apoiando as pessoas na busca de
melhorias e resolução de problemas.

• Líderes muito próximos do genba, aprendendo,


praticando, ensinando e inspirando pelo exemplo.

LEAN WAY CONSULTING 237


Processo Decisório e Solução de
Problemas
O processo decisório e todas as ações giram em torno de
planejamento e solução de problemas.

Assume-se que os problemas acontecerão, que nada sairá


exatamente conforme planejado.

Para que o sistema funcione, os problemas devem ser


expostos e tratados imediatamente. Esconder os problemas
só corrompe e enfraquece o sistema.

“No problem is problem.”


Prontidão!
Senso de Urgência!
LEAN WAY CONSULTING 238
Três Elementos-Chave para a Liderança
Vá Ver (SENTIR!!!) (Genchi Genbutsu)
• Vá ao “local”, “observe” o processo e “escute”
as pessoas (vá lá, sentir por você mesmo!!!).
• “A gerência deve investir mais tempo no
genba.”
Pergunte Por quê (Por quê 5 X)
• “Use a técnica do “Por quê?” diariamente.”
Demonstre Respeito (Hitozukuri)
• “Respeite o seu pessoal.” Fujio Cho
Ex-Presidente Conselho
Toyota

Praticados rotineiramente...

Como estas atividades são realizadas em sua


rotina diária?
LEAN WAY CONSULTING 239
A Difícil Arte de “Perguntar”
Pergunte “Por Quê?” (“Por Quê 5 X”) (contramedida na causa raíz!)
• Por quê o torno parou? Porque o fusível queimou.
• Por quê o fusível queimou? Porque houve uma sobrecarga de corrente.
• Por quê houve uma sobrecarga? Porque o eixo estava travando no
mancal.
• Por quê o conjunto estava travando? Porque não estava bem lubrificado.
• Por quê não estava lubrificado? Por que o óleo de circulação retornava
contaminado com cavaco de aço.
• Por quê o óleo retornava contaminado? Porque não havia um filtro para
retenção do cavaco.
• Por quê não havia um filtro????
CONTRAMEDIDA: Trocar o fusível X Instalar um filtro de óleo
Prever no Plano de
Manutenção do torno
Revisar projeto da máquina
(c/filtro)
LEAN WAY CONSULTING 240
Liderança: Tradicional x Lean

Líder Tradicional Líder Lean


Resultados imediatos Paciente
Orgulhoso Humilde
Aprendizagem profunda e horizontal e
Ambição profissional exacerbada
ascensão profissional gradual
O processo certo gerará os resultados
Resultado a qualquer custo
esperados
Conquistar objetivos através das pessoas Desenvolver pessoas
Compreender profundamente o problema e sua
Superar barreiras
causa fundamental antes de agir
Gestão a partir dos “números” Entender o processo profundamente

LEAN WAY CONSULTING 241


Elemento Chave na Gestão da Rotina
Mecanismos de Gestão “Orientados para o Genba”
Gestão à Vista (Mieruka)
Genba Walk
Kamishibai
Cadeia de Ajuda
Solução de Problemas (MIASP)
Trabalho Padronizado

Genchi Genbutsu!!!
(Vá Ver; SENTIR!!!)
“As lideranças devem investir mais
tempo no genba.”

LEAN WAY CONSULTING 242


Nosso Papel... Nossa Responsabilidade
•Desenvolver nossa Equipe.
•Potencializar “canais de participação e
envolvimento dos colaboradores”: Programa de
Sugestões e Times de Melhoria.
•Instilar a “Mentalidade Lean” em todos:
• Manter o foco no “Norte Verdadeiro”
• Entender o que é “Valor” para o Cliente
• Reconhecer e Praticar a Relação Cliente-Fornecedor
Internamente
• Enxergar e Combater as Perdas (7: STPMEDE)
• Resolver Problemas Cientificamente (PDCA/MIASP)
• Melhoria Incremental & Contínua (Kaizen)

LEAN WAY CONSULTING 243


Palavras de Quem Sabe…

“Não existe método mágico.


Ao contrário, é necessário um sistema de gestão
total que desenvolva a habilidade humana ao
máximo, de forma a aumentar a criatividade,
utilizar bem máquinas e instalações e eliminar
todo o tipo de perda”. Taiichi Ohno
Pai do Sistema
Toyota de Produção

LEAN WAY CONSULTING 244


A Chave para o Sucesso nas Transformações
DESENVOLVER PESSOAS

Sucesso Constâ
ncia de
Propósi
Cumprimento do “Padrão” (Disciplina) to

Confiança no Método (Padrão)

Domínio do Método

Entendimento

Ensinar
Off-Line: no Dojo
On-Line: no Genba (OJT)

LEAN WAY CONSULTING 245


Desenvolver Pessoas: Elementos Básicos

• Método de Ensino (TWI - Training Within Industry)

• Treinamento Off-Line (no DOJO): domínio do


método de execução do trabalho

• Treinamento On-Line (OJT - On the Job Training):


desenvolvimento do nível de habilidade & esforço
“ideal” (eficiência!!!)

• LÍDER: papel como treinador

LEAN WAY CONSULTING 246


O Método de Instrução do Trabalho (TWI)
1. PREPARAÇÃO:
• Local
• Aprendiz
2. APRESENTAÇÃO:
• Passos (etapas)
• Pontos Chave (como executar)
3. EXPERIMENTAR FAZENDO
• Repetir para “dominar” (no Dojo!!!)
4. ACOMPANHAMENTO
• Repetir para “adquirir eficiência” (no Genba!!! OJT)

LEAN WAY CONSULTING 247


O DOJO - Origens
DOJO ( 道場 ): origem no zen-
budismo > “lugar de iluminação”
onde os monges praticam a
meditação, a concentração, os
exercícios físicos entre outros.

DOJO é também o espaço para a prática de uma arte marcial.

Nas empresas japonesas,


DOJO designa o “local de
treinamento” no qual são
reproduzidas as condições
de trabalho na fábrica
(genba),

de forma que o instrutor (sensei) possa treinar e orientar o aprendiz


na correta execução das atividades.
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Líder como Treinador
Desenvolver as Pessoas: Treinar & Ensinar... a maior e mais
importante responsabilidade de um LÍDER.
Sempre “dando o exemplo” Fazendo e explicando

Ensinando detalhada e
cuidadosamente Observando e atuando

Monitorando e estando ao alcance


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Lean System
Custo
Mais Baixo

Menor
Lead Time
CLIENTE Mais Alta
Qualidade
Just In Time Jidōka
Fluxo Separação
Contínuo Homem /
Segurança
Máquina
Takt Time Moral Poka-Yoke
Inspeção na Fonte
Produção Andon
Puxada Ação Imediata
Kaizen
Heijunka TRF Gestão à vista
E STABILIDADE
Manutenção Produtiva Total – 5S – Mizusumashi – Trabalho Padronizado
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Lean Road Map - Treinamentos
- PASSO 1 - - PASSO 2 - - PASSO 3 - - PASSO 4 - - PASSO 5 - - PASSO 6 -
Diagnóstico e Estabilização Qualidade de Fluxo Fluxo Puxado Lean
Planejamento do de Processos Produtos e Contínuo e Nivelado Enterprise
Projeto Processos

Jidoka e Controle Sistemas Puxados


Liderança Estabilização Gestão de Lean Office
da Qualidade & Nivelamento de
Lean de Processos Zero Defeitos Fluxo Produção

Fundamentos do MIASP Lean Projeto de Sistemas Projeto de


Hoshin Kanri
Lean System (A3 Sol. Problemas) Karakuri Layout Industrial

Fundamentos do Flexibilização da
Mentalidade Método de Ensino Auditoria Lean
Lean na Eng. Ind. Mão de Obra
A3 TWI System
SHOJINKA
Trabalho Desenvolvimento
Mapeamento
Padronizado e de Prod. & Proc.
Fluxo de Valor
Kaizen no Lean System

Conceitos Fundamentos
Básicos do Lean do TPM

Gestão para
o Genba

Sistema TRF

Intervenção
Rápida de
Manutenção
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Para Concluir
• LEAN é sobre “a melhor maneira de pensar e fazer” em qualquer
ambiente ou negócio.
• A Transformação Lean implica na mudança de crenças (cultura
lean), normas e mecanismos de gestão.
• A Essência da Gestão de Operações LEAN é Gestão de Processos
SUBORDINADA à Gestão dos FLUXOS (3R’s).
• Entendendo o “processo” de transformação e desenvolvimento:
entendimento > domínio > confiança > cumprimento do padrão.
• O papel central e determinante do LÍDER como “agente de
mudança” e no “desenvolvimento das pessoas”.
• Devemos fazer um esforço especial para criar e manter um
ambiente de trabalho onde as pessoas estejam motivadas o tempo
todo (HITOZUKURI).
• Elementos Chave deste “Ambiente de Trabalho”:
•Método de Treinamento na Instrução do Trabalho (TWI)
•DOJO
•OJT
•Líder como Treinador
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Bibliografia
1. DENNIS, Pascal. Fazendo acontecer a coisa certa: um guia de planejamento e execução para líderes.
Lean Institute Brasil, São Paulo, 2007.
2. GHINATO, Paulo. Sistema Toyota de Produção: mais do que simplesmente just-in-time. Educs, Caxias do
Sul, 1996.
3. GROSS, John M. & MCINNIS, Kenneth R. Kanban Made Simple: Demystifying and Applying Toyota´s
Legendary Manufacturing Process. Amacom, New York, 2003.
4. HARRIS, Rick, HARRIS, Chris, WILSON, Earl. Fazendo Fluir os Materiais. Versão Português 1.0, Lean
Institute Brasil, São Paulo, 2004.
5. IMAI, Masaaki. Gemba Kaizen: estratégias e técnicas do kaizen no piso de fábrica. Imam, São Paulo,
1997.
6. JONES, Daniel e WOMACK, James. Enxergando o Todo. Versão Português 1.0, Lean Institute Brasil,
São Paulo, 2004.
7. LIKER, Jeffrey K. O Modelo Toyota: 14 princípios de gestão do maior fabricante do mundo. Bookman,
Porto Alegre, 2005.
8. LIKER, Jeffrey K. & MEIER, David P. O Modelo Toyota: manual de aplicação – Um guia prático para
implementação dos 4P’s da Toyota. Porto Alegre, Bookman, 2007.
9. LIKER, Jeffrey K. & MEIER, David P. O Talento Toyota: O Modelo Toyota aplicado ao desenvolvimento de
pessoas. Bookman, Porto Alegre, 2008.
10.LIKER, J. K. (Editor) Becoming Lean: Inside Stories of U.S. Manufacturers. Productivity Press, Portland,
Oregon, 1997.
11.MAY, Matthew E. Toyota: A Fórmula da Inovação. Elsevier/Campus, Rio de Janeiro, 2007.
12.MONDEN, Y. Toyota Production System: An Integrated Approach to Just-In-Time. Third Edition,
Engineering & Management Press, Norcross, Georgia, USA, 1998.
13.MOURA, Reinaldo A. Kanban – A simplicidade do controle da produção. 5ª ed. Imam, São Paulo, 1999.
14.OHNO, T. Sistema Toyota de Produção – Além da Produção em Larga Escala. Bookman, Porto Alegre,
1997.
LEAN WAY CONSULTING 253
Bibliografia
14. ROTHER, Mike & HARRIS, Rick. Criando Fluxo Contínuo. Versão Português 1.0, Lean Institute Brasil,
São Paulo, 2002.
15. ROTHER, Mike & SHOOK, John. Aprendendo a Enxergar: Mapeando o Fluxo de Valor para Agregar
Valor e Eliminar o Desperdício. Lean Institute Brasil, São Paulo, 1998.
16. SHIMBUN, Nikkan K. Poka-yoke: Improving Product Quality by Preventing Defects. Productivity Press,
Cambridge, Massachusetts, 1988.
17. SHINGO, Shigeo. Zero quality control: source inspection and the poka-yoke system. Productivity Press,
Cambridge, Massachusetts, 1986.
18. SHINGO, Shigeo. Sistema de Troca Rápida de Ferramenta: Uma Revolução nos Sistemas Produtivos.
Bookman, Porto Alegre, 2000.
19. SHINGO, Shigeo. Sistemas de Produção com Estoque-Zero: O Sistema Shingo para Melhorias
Contínuas. Bookman, Porto Alegre, 1996.
20. SLOAN, Alfred P. Meus Anos com a General Motors. Negócio, São Paulo, 2001.
21. SMALLEY, Art. Criando o Sistema Puxado Nivelado. Versão Português 1.0, Lean Institute Brasil, São
Paulo, 2005.
22. STANGANELLI, R. Henry Ford: por ele mesmo. Martin Claret, São Paulo, 1995.
23. WOMACK, James P., JONES, Daniel T. & ROOS, Daniel. A máquina que mudou o mundo. 2ª ed.
Campus, Rio de Janeiro, 1992.
24. WOMACK, James P. & JONES, Daniel T. A Mentalidade Enxuta nas Empresas: Elimine o Desperdício e
Crie Riqueza. Rio de Janeiro, Editora Campus, 1998.

Sequência de leitura recomendável:


1. Sistema Toyota de Produção (Ohno) / 2. O Modelo Toyota (Liker) / 3. The Toyota Way Fieldbook (Liker & Meier)
4. Sistema Toyota de Produção (Monden) / 5. A máquina que mudou o mundo (Womack) / 6. A mentalidade enxuta nas
empresas (Womack)

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7ª Missão Técnica ao JAPÃO – MARÇO 2020
A Missão Técnica ao Japão (Japan Kaizen Study Mission)
propõe uma imersão na Cultura & Ambiente onde o Lean
System teve sua origem: Toyota e outras Organizações
Japonesas.

Ao longo de 09 dias de atividades no Japão, a Missão Técnica


combinará apropriadamente as seguintes atividades:
•Visitas (plant tours) a empresas, fábricas, centros de pesquisa e
museus tecnológicos
•Treinamento (workshop) Tático/Operacional sobre o Toyota
Production System
•Seminário Estratégico com (ex) Executivos da Toyota e/ou outras
grandes empresas
•Interação com os Consultores da Hirayama Consulting
•Troca de experiências e networking entre os participantes
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ghinato@leanway.com.br
+55 11 96455 0773
São Paulo – Porto Alegre – Recife

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