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Poder e processo legislativo NA
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Arquivo revisado e atualizado até 06/12/2023
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
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SUMÁRIO
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SUMÁRIO ..........................................................................................................................................................
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DIREITO CONSTITUCIONAL......................................................................................................................... 6
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1. FUNÇÕES DO PODER LEGISLATIVO..................................................................................................... 6
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2. ESTRUTURA ................................................................................................................................................ 7
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2.1 Poder Legislativo Federal ...............................................................................................................................7
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2.2 Poder Legislativo Estadual .............................................................................................................................7
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2.3 Poder Legislativo Municipal ...........................................................................................................................7
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3. ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL ...................................................................................... 8
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4. CÂMARA DOS DEPUTADOS ................................................................................................................... 8
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5. SENADO FEDERAL..................................................................................................................................... 9
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DECORAR): ..................................................................................................................................................... 28
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
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11. PERDA DO MANDATO ......................................................................................................................... 29
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11.1 Sentença penal condenatória transitada em julgado e perda do mandato dos
parlamentares .......................................................................................................................................................... 31
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12. PROCESSO LEGISLATIVO ................................................................................................................... 32
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12.1. Processo Legislativo de Leis Ordinárias e complementares ....................................................... 32
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12.2. Emendas Constitucionais ......................................................................................................................... 39
CR
12.3. Lei Complementar e Lei Ordinária ........................................................................................................ 41
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12.4. Lei Delegada ................................................................................................................................................. 41
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12.5. Medida Provisória ....................................................................................................................................... 42
5D
12.6. Decreto Legislativo ..................................................................................................................................... 46
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12.7. Tratados Internacionais ............................................................................................................................ 46
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12.8. Resolução ....................................................................................................................................................... 47
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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TODOS OS ARTIGOS RELACIONADOS AO TEMA
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CF/88
⦁ Art. 2º
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Arts. 44 ao 58
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⦁
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⦁ Arts. 59 ao 75
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ARTIGOS MAIS IMPORTANTES – NÃO DEIXE DE LER!
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CF/88
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⦁ Art. 2°
5D
⦁ Arts. 44, 45 e 46
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⦁ Arts. 48 e 49 (importantíssimos!!!)
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⦁ Arts. 51 e 52 (importantíssimos!!!)
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⦁ Art. 53 (importantíssimo!!!)
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⦁ Arts. 54 a 56
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⦁ Art. 60 47319
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⦁ Arts. 62, 66 e 67
NA
⦁ Arts. 71 e 74
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a) FUNÇÃO TÍPICA
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É evidente que a função típica do legislativo é legislar, a possibilidade de editar leis que
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inovem na ordem jurídica, criando novos direitos e obrigações jurídicas. Essa função decorre da
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como função típica a função de fiscalização da Administração Pública, cujo instrumento mais
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
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b) FUNÇÃO ATÍPICA
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O Poder Legislativo também desempenha funções atípicas:
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· Função judicial – Senado Federal julga o Presidente por crimes de responsabilidade
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· Função administrativa – Quando a Câmara dos Deputados e o Senado Federal se organizam
internamente através da criação de cargos públicos.
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Obs.: É a possibilidade de os Poderes realizarem funções típicas e atípicas que viabiliza o princípio
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da separação dos poderes e o sistema de Freios e Contrapesos.
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2. ESTRUTURA
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A forma federativa de Estado confere uma estrutura tríplice ao Poder Legislativo, que é composto:
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· Poder Legislativo Federal
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· Poder Legislativo Estadual
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dos deputados, e atingido o número de 36, será acrescido de tantos quantos forem os
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· Mandato de 04 anos;
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· Subsídio fixado por lei da assembleia legislativa, NÃO podendo ser superior a 75% do
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Poder e processo legislativo
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Mandato: de 4 anos;
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· Subsídios dos vereadores são fixados pela própria Câmara Municipal em cada legislatura
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para a legislatura subsequente, observados os critérios previstos na Lei Orgânica e na CF/88.
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Obs.1: A Câmara Municipal não pode gastar mais de 70% da própria receita com folha de
pagamento, incluindo o gasto com subsídio dos Vereadores. O desrespeito a essa norma acarreta
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crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal (art. 29-A, §3º).
IS
Obs.2: A Câmara Municipal, ao elaborar sua Lei orgânica, não exerce o Poder Constituinte Derivado
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Decorrente!
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3. ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL
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São artigos muito importantes!!! É imprescindível fazer a leitura constante deles!!!
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· Art. 48 CF: dependem de sanção do Presidente;
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Entenda...existem matérias que exigem sanção do presidente, o que isso quer dizer? Que
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se exige que essas matérias sejam tratadas por lei formal, visto que é no processo legislativo que há
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decreto legislativo ou resolução. Desse modo, todas as matérias inscritas no art. 48 demandam lei
formal.
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decreto legislativo.
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Congresso Nacional e de suas casas. Essas competências privativas podem ser exercidas por atos
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internos, que independem de sanção presidencial. Elas são: o decreto legislativo e a resolução.
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Distrito Federal.
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Poder e processo legislativo
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ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação
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tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados. (Vide Lei
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Complementar nº 78, de 1993)
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§ 2º Cada Território elegerá quatro Deputados.
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· Casa legislativa que representa o POVO;
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· Eleitos pelo sistema proporcional;
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· Mandato: prazo de 4 anos;
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· Nenhuma das unidades pode ter menos do que 08 e mais do que 70 deputados;
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· Requisitos para a candidatura dos Deputados Federais:
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✔ Brasileiro nato ou naturalizado (para ser presidente da Câmara dos Deputados, exige
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que seja brasileiro nato);
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✔ Maior de 21 anos;
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✔ Pleno exercício dos direitos políticos;
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✔ Alistamento eleitoral;
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· Competências privativas – DECORAR ART. 51. Materializadas por meio de resoluções e NÃO
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ATENÇÃO: Todas as atribuições da Câmara dos Deputados são materializadas através de decreto
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legislativo, sem sanção presidencial. EXCETO a competência para iniciativa de projeto de lei que vise
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à fixação da remuneração, hipótese em que exige lei específica, com sanção presidencial.
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5. SENADO FEDERAL
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de oito anos.
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Poder e processo legislativo
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Casa Legislativa que representa os Estados e o DF;
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Eleitos pelo sistema majoritário;
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Serão 03 senadores para cada unidade da Federação, cada um com 02 suplentes;
O Mandato é de 08 anos (duas legislaturas), sendo a renovação de 4 em 4 anos, por 1/3 e 2/3;
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Requisitos:
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✔ Brasileiro nato ou naturalizado (para ser presidente do Senado Federal, deve ser
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brasileiro nato);
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✔ Maior de 35 anos;
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✔ Pleno exercício dos direitos políticos;
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✔ Alistamento eleitoral;
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✔ Domicílio eleitoral na circunscrição;
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✔ Filiação partidária.
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Obs.: A Perda do mandato por infidelidade partidária não se aplica a cargos eletivos majoritários.
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político no qual foi eleito, ele perderá o cargo que ocupa? a) Se for um cargo
eletivo MAJORITÁRIO: NÃO A perda do mandato em razão de mudança de
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partido não se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário, sob
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causa para essa mudança. STF. Plenário. ADI 5081/DF, Rel. Min. Roberto
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
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partido? As situações estão elencadas no art. 22-A da Lei nº 9.096/95
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(Incluído pela Lei nº 13.165/2015). Importante citar também a exceção
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prevista no § 5º do art. 17 da CF/88 (Incluído pela EC 97/2017).
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· Competências privativas: materializadas através de resoluções, NÃO dependendo de sanção
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presidencial. DECORAR Art. 52 CF/88.
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6. REMUNERAÇÃO DOS PARLAMENTARES
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· A CF NÃO determina que o subsídio dos Deputados e Senadores seja igual ao dos Ministros
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do STF, mas o estabelece apenas como limite remuneratório.
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· Além do subsídio, os parlamentares recebem algumas espécies remuneratórias:
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· Cota para o exercício da atividade parlamentar (CEAP) – Para os Deputados Federais,
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destina-se a custear gastos exclusivamente vinculados ao exercício de atividade parlamentar,
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7. DAS REUNIÕES
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parlamentares serão convocados extraordinariamente nas seguintes hipóteses (art. 57, §6º CF):
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
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⮚ Decretação de intervenção Federal;
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⮚ Pedido de autorização para a decretação de estado de sítio;
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⮚ Para o compromisso e posse do Presidente da República.
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b) Presidente da República, da Câmara e do Senado: Em caso de urgência ou interesse
público relevante, e SEMPRE com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das
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casas do CN.
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● Exige requerimento da maioria absoluta dos membros de ambas as casas.
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● Na convocação extraordinária, o Congresso só deliberará sobre a matéria para o qual foi
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convocado, VEDADO o pagamento de parcela indenizatória ou ajuda de custo => VEDAÇÃO
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de reprodução obrigatória nos Estados e Municípios.
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7.3 Reunião em Sessão Conjunta:
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· Para inaugurar sessão legislativa;
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Cada uma das casas se reunirá em sessão preparatória, a partir de 1º de Fevereiro, no primeiro
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ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas mesas, para mandato de
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8. COMISSÕES PARLAMENTARES
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
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Na Constituição das mesas e de cada Comissão é assegurado, tanto quanto possível, a
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representação proporcional dos partidos.
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As comissões podem ser:
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a) Permanentes ou Temporárias
▪ Comissão parlamentar permanente (temática) - É quando a existência da comissão não está
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submetida a prazo. É chamada também de comissão temática, pois não se vincula a prazo,
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mas sim a tema (estabelecem-se em razão da matéria). (DECORAR ART. 58, §2º CF).
CR
▪ Comissão parlamentar temporária - Criadas para apreciar matéria específica, extinguindo-
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se ao término da legislatura ou cumprida a finalidade para a qual foram criadas.
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5D
As comissões temporárias podem ser:
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a) Comissão especial - É criada somente em duas situações. São elas:
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(1) Análise de proposta de emenda à constituição;
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(2) Análise de projeto de lei.
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b) Comissão externa - É criada na hipótese de diligência externa à casa. A casa precisa realizar uma
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diligência investigatória. Essa diligência será externa à casa. Para que venha a ser feita uma
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c) Comissão Mista: Formada por deputados e senadores para apreciar os assuntos que devam ser
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criada para que o inquérito parlamentar venha a ser instaurado, desenvolvido e concluído. CPI
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regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
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encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade
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civil ou criminal dos infratores.
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b) Definição: Comissões temporárias, destinadas a investigar fato certo e determinado
c) Criação: Pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente,
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mediante requerimento de 1/3 de seus membros.
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É possível instaurar CPIs simultâneas dentro de uma mesma casa, ao limite de 05, segundo
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regimento interno da Câmara dos Deputados.
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Requisitos:
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· Requerimento subscrito por, no mínimo, 1/3 de parlamentares;
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· Indicação, com precisão, de fato determinado, a ser apurado na investigação parlamentar;
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· Indicação de prazo certo para o desenvolvimento dos trabalhos.
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A instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito depende unicamente
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Federal, ou seja:
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a) o requerimento de um terço
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Direito Subjetivo das minorias: A maioria legislativa NÃO pode frustrar o exercício, pelos grupos
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minoritários que atuam no Congresso, do direito público subjetivo que lhes é assegurado pela CF,
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que confere a prerrogativa de ver efetivamente instaurada a investigação parlamentar, por período
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d) Objeto:
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· Fato de interesse para a vida pública e a ordem constitucional. Ou seja: não pode a CPI ser
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Obs.1: diante de um mesmo fato, pode ser criada CPI na Câmara e também no Senado, ou ainda a
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investigação poderá ser conduzida pelo Judiciário, por outros órgãos, ou até por CPIs nos outros
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entes federativos, se houver interesse comum, devendo cada qual atuar nos limites de sua
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competência.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
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Obs.2: É vedado a CPI investigar sobre assuntos de:
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1. Interesse exclusivo de outros entes federativos - a CPI deve respeitar o Pacto Federativo.
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Uma CPI federal somente pode ser instaurada para a investigação de interesse federal ou
nacional. O limite da competência fiscalizatória é a competência do Congresso Nacional.
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2. As atribuições do Poder Judiciário - em prestígio ao Princípio da Separação dos Poderes,
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atos de conteúdo jurisdicional constituem verdadeiros limites materiais à atuação parlamentar
CR
(ex.: não podem rever fundamentos de uma sentença judicial).
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e) Prazo: Deve 47319
ter prazo certo. Na Câmara, a CPI poderá também atuar durante o recesso
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parlamentar, possuindo o prazo de 120 dias, prorrogável até a metade do prazo, mediante
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deliberação em plenário, para a conclusão de seus trabalhos.
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É possível a prorrogação do prazo da CPI, desde que:
· Seja definido novo termo final;
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A CPI pode, por autoridade própria, sempre por decisão fundamentada e motivada,
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✔ Quebra de sigilo bancário – Segundo o STF, a validade jurídica da quebra de sigilo bancário
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determinada por CPI demanda aprovação da maioria absoluta dos membros que compõem o
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✔ Quebra do sigilo de dados, com destaque para o sigilo dos dados telefônicos.
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INF. 890, STF – CPI pode quebrar sigilo de dados, porém deve respeitar o
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bancário, telefônico e fiscal devem ser mantidos sob reserva. Assim, a página
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do Senado Federal na internet não pode divulgar os dados obtidos por meio
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STF. Plenário. MS 25940, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 26/4/2018 (Info
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
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A CPI ainda pode:
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· Determinar diligências que reportarem necessárias;
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· Requerer convocação de Ministros de Estado;
· Tomar depoimento de quaisquer autoridades federais, estaduais ou municipais;
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· Ouvir os indiciados: Deve respeitar o direito ao silêncio, podendo o indiciado deixar de
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responder às perguntas que possam incriminá-lo;
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· Inquirir testemunhas sob compromisso, sob pena de condução coercitiva: As testemunhas
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prestam o compromisso de dizer a verdade, sob pena de falso testemunho, e a elas é
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assegurado o direito ao silêncio, caso tenha que prestar alguma informação que a
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incrimine.
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Atenção: A obrigação de prestar o depoimento encontra certa mitigação diante de indagações
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em cujas respostas a testemunha possa se incriminar. Em inúmeras decisões, o Supremo Tribunal
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silêncio diante de perguntas que lhes pudessem ser de alguma forma prejudiciais. E o mesmo
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OBS: Se a testemunha é esposa de investigado, o CPP prevê que a testemunha NÃO poderá se
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eximir da obrigação de depor, mas sendo cônjuge de um dos investigados, NÃO é obrigada a firmar
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· Interceptação telefônica;
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
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Decretar busca e apreensão em local sujeito à inviolabilidade domiciliar.
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IMPORTANTE: O investigado é obrigado a comparecer na sessão da CPI na qual seria
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ouvido?
Há divergência jurisprudencial veiculada no Informativo 942 do STF! Contudo, em caso de
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empate, prevalece a decisão mais favorável ao paciente. Assim, a 2ª Turma do STF concedeu a ordem
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de habeas corpus para transformar a compulsoriedade de comparecimento em facultatividade e
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deixar a cargo do paciente a decisão de comparecer ou não à Câmara dos Deputados, perante a CPI,
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para ser ouvido na condição de investigado. STF. 2ª Turma. HC 171438/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes,
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AN
julgado 28/5/2019 (Info 942).
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a)Motivação: Toda CPI será motivada, sob pena de padecer de vício de ineficácia.
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b)Conclusões: As CPIs NUNCA podem impor penalidades ou condenações. Os Presidentes da
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Câmara dos Deputados, Senado Federal ou CN encaminharão o relatório da CPI e a resolução que o
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aprovar aos chefes do MPU ou dos Estados para a responsabilização civil, administrativa ou criminal
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dos infratores.
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Posição do STF:
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policial em face de pessoas envolvidas nos fatos apurados (art. 58, § 3º,
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CRFB/88, c/c art. 6º-a da Lei 1.579/52, incluído pela Lei 13.367/2016). STF.
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impetrados contra CPIs, vierem estas a se extinguir em virtude de conclusão de seus trabalhos
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investigatórios, independente da aprovação ou não do relatório final (Há ainda precedente do STF
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
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8.1.1 CPIs Estaduais
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NÃO há regra na CF que preveja CPIs NÃO Federais. No entanto, é possível a criação de CPIs
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Estaduais, em decorrência do equilíbrio do pacto federativo e princípio da separação de poderes.
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Existem precedentes que admitem o poder de quebra do sigilo fiscal pela CPI Estadual,
desde que fundamentado o pedido. Pelo princípio da simetria, entendeu o STF que as prerrogativas
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decorrentes do art. 58, §3º também se aplicam às CPIs criadas em âmbito estadual (ACO 1.271/RJ).
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8.1.2 CPIs Distritais
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É possível, ante a simetria
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8.2 CPIS Municipais
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A Câmara dos Vereadores, apesar de poder instaurar a CPI, não terá, por si, o poder de quebra
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STF (Ministro Joaquim Barbosa): Os poderes instrutórios NÃO são extensíveis às CPIs
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municipais, pois se trata de modelo de separação de poderes da CF, de excepcional derrogação deste
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poder para dar a uma casa legislativa poderes jurisdicionais, posto que instrutórios. Como o Município
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NÃO dispõe de jurisdição nem poder jurisdicional, não se admite essa transferência de poderes
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jurisdicionais.
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Logo: Municípios podem criar CPIs, mas NÃO podem quebrar sigilo bancário.
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9. IMUNIDADES PARLAMENTARES
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votos;
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parlamentares.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
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Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por
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quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. (Redação dada pela Emenda
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Constitucional nº 35, de 2001)
NA
Os parlamentares são invioláveis civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras
TI
IS
e votos, desde que proferidos em razão de suas funções parlamentares, no exercício do mandato,
CR
NÃO se restringindo ao âmbito do CN.
LA
É irresponsabilidade geral, desde que decorrente do exercício do mandato.
IE
AN
Abrangência: Em regra: A jurisprudência tradicional do STF sempre entendeu que, se os atos
5D
forem praticados dentro do Congresso Nacional, a imunidade será absoluta, dispensando o nexo
42
funcional. Ao passo que, se fora do recinto parlamentar, a imunidade exige o nexo funcional.
11
69
· Dentro do parlamento – 47319
nexo funcional é presumido;
00
· Fora do Parlamento – a imunidade exige a demonstração do nexo funcional.
05
No entanto, no Informativo 831, a primeira turma do STF entendeu que a imunidade material
S
ME
absoluta do parlamentar deve ser relativizada, dependendo de análise de nexo funcional, quando
GO
autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para
00
que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. (Redação
05
imunidade formal para a prisão a partir do momento em que são diplomados pela Justiça Eleitoral
LIM
(antes da posse), configurando o termo inicial para a atribuição de imunidade formal para a prisão.
NA
TI
IS
CR
19
A
EL
NI
DA
5D
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
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05
Fonte do quadro a seguir: Dizer o Direito:
S
ME
REGRA: DEPUTADOS FEDERAIS E SENADORES NÃO PODERÃO SER
GO
PRESOS.
A
LIM
Exceção 1: Exceção 2:
Poderão ser presos em flagrante O Deputado ou Senador
NA
TI
de crime inafiançável. condenado por sentença judicial
IS
transitada pode ser preso para cumprir
CR
pena.
LA
IE
Trata-se de exceção prevista Trata-se de exceção construída
AN
expressamente na CF/88. pela jurisprudência do STF.
5D
42
Obs.: os autos do flagrante serão Obs.: o parlamentar condenado
11
69
remetidos, em até 24h, à Câmara ou ao por sentença transitada em julgado será
00
Senado, para que se decida, pelo voto preso mesmo que não perca o mandato.
05
S
preso por conta de atraso no pagamento da pensão alimentícia (prisão civil). Admitem: Uadi Bulos e
I
AN
Marcelo Novelino. Não admitem: Pedro Lenza e Bernardo Fernandes. Não há precedente do STF
5D
sobre o tema.
2
14
Em suma, pode-se dizer que o § 2º do art. 53 da CF/88 veda apenas a prisão penal cautelar
1
69
julgado, como foi a hipótese do ex-Deputado Federal Natan Donadon condenado pelo STF na AP
05
396/RO.
ES
M
No caso do Senador Delcídio, ele ainda nem foi formalmente denunciado. Dessa forma, não
GO
20
A
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DA
5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
CONGRESSISTAS” – Celso de Melo). => Nesse caso, os autos deverão ser encaminhados à Casa
S
ME
Parlamentar respectiva, no prazo de 24hrs para que, pelo voto (ABERTO) da maioria absoluta de
GO
seus membros, resolva sobre a prisão.
A
LIM
Nota-se que a aprovação pela Casa é condição necessária para a manutenção da prisão em
flagrante delito de crime inafiançável. Logo, há duas hipóteses:
NA
(1) Se a Casa decidir pela não manutenção do cárcere, a prisão deverá ser imediatamente
TI
IS
relaxada;
CR
(2) Se a Casa mantiver a prisão em flagrante, os autos deverão ser encaminhados, no prazo de
LA
24hrs, ao STF, para que este analise a legalidade da prisão.
IE
AN
5D
ATENÇÃO! Se a prisão for decorrente de sentença judicial transitada em julgado, prevê a
42
CF/88 que a perda do mandato será decidida pela Câmara ou Senado, por voto secreto e maioria
11
69
absoluta (modalidade: cassação do mandato), em razão da especialidade do art. 53 em relação ao
art. 15 da CF/88.
00
05
S
ME
OBS.: CASO DELCÍDIO DO AMARAL -> O requisito da flagrância restou satisfeito, já que o
GO
resulta do fato de o art. 324, IV do CPP proibir a fiança quando estiverem satisfeitos os requisitos da
LIM
prisão preventiva.
NA
TI
47319
IS
OBS.: CASO DANIEL SILVEIRA -> No dia 16/02/2021, o Deputado Federal Daniel Silveira (PSL/RJ)
CR
publicou vídeo de 19m9s, no YouTube, no atacou frontalmente os Ministros do STF, por meio de
A
EL
mesmo dia, o Min. Alexandre de Moraes entendeu que as afirmações proferidas configuraram crime
5D
21
A
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DA
5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
presente hipótese, verifica-se que o parlamentar DANIEL SILVEIRA, ao
S
ME
postar e permitir a divulgação do referido vídeo, que repiso, permanece
GO
disponível nas redes sociais, encontra-se em infração permanente e
A
LIM
consequentemente em flagrante delito, o que permite a consumação de sua
prisão em flagrante.”
NA
TI
IS
Os crimes supostamente praticados pelo Deputado são inafiançáveis?
CR
R.: O Ministro entendeu que sim, pois dois motivos:
LA
1) Porque foram praticados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (art. 323,
47319
IE
AN
III, do CPP); e
5D
2) Porque, no caso concreto, estão presentes os motivos que autorizam a decretação da
42
prisão preventiva, de sorte que estamos diante de uma situação que não admite fiança,
11
69
com base no art. 324, IV, do CPP. (Mesmo argumento invocado no Caso Delcídio do
Amaral)
00
05
S
ME
OBS.: CASO AÉCIO NEVES - O STF decidiu que é possível a aplicação de medidas cautelares
GO
imunidade à prisão. Contudo, sempre que tais medidas interferirem no exercício da atividade
LIM
Legislativa para que delibere no prazo de 24 (vinte e quatro) horas sobre a manutenção das
TI
IS
22
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DA
5D
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11
DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
00
05
§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o
S
ME
mandato. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)
GO
A
LIM
A imunidade formal abrange apenas processos criminais.
Início: com a DIPLOMAÇÃO. Assim, não há imunidade material para crimes praticados ANTES
NA
DA DIPLOMAÇÃO.
TI
IS
Procedimento:
CR
· Oferecida denúncia, o Ministro do STF poderá recebê-la sem prévia licença da Casa
LA
Parlamentar. Após o recebimento da denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime
IE
AN
ocorrido após a diplomação, o STF dará ciência à Casa respectiva que, por iniciativa de
5D
partido político nela representado e pelo voto da maioria absoluta de seus membros, decidirá
42
sustar o andamento da ação.
11
69
· O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de 45
00
dias do seu recebimento pela mesa diretora, e a sustação do processo suspende a
05
47319
em caso de ter havido a sustação do processo de crime praticado após a diplomação, em concurso
CR
de função para parlamentares federais fixando a sua existência apenas para a fatos
LIM
23
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DA
5D
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11
DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
00
05
·
S
O STF adotou uma interpretação restritiva do foro de prerrogativa de função previsto na CF
ME
para os parlamentares federais.
GO
(1) A CF prevê um sistema de foro extremamente ampliado que alcança inúmeros agentes
A
LIM
públicos, tão alargado que gera consequências graves e indesejáveis para a justiça.
(2) O modelo de foro por prerrogativa tal qual delineado impede o gozo de garantias
NA
importantes como o direito ao duplo grau de jurisdição, previsto em alguns diplomas
TI
IS
internacionais de que o Brasil é signatário como CADH.
CR
(3) Foro por prerrogativa de função é garantia para resguardar a função exercida e não, o
LA
agente público nela investido de forma que sua incidência deve ficar adstrita às
IE
AN
infrações comuns praticadas após a diplomação e em razão do cargo.
5D
Nesse sentido, chegamos à seguinte conclusão:
42
✔ Infração cometida durante o exercício da função parlamentar: A competência será
11
69
do STF, sendo desnecessário pedir autorização à Casa respectiva, bastando dar
00
ciência ao Legislativo, que poderá sustar o andamento da ação;
05
foi crime praticado antes da diplomação, NÃO há mais imunidade processual. Findo o
LIM
mandato, caso o processo não tenha terminado, será encerrada a competência do STF,
NA
para julgá-los não é do STF, mas sim do juízo de 1ª instância. Isso porque o
1
69
·
47319
Ciranda de Processos: No mesmo julgamento em que o STF reduziu o alcance da
A
interpretação sobre o foro por prerrogativa de função, a Corte também estabeleceu um marco
LIM
temporal para perpetuar a competência dos Tribunais, de modo a evitar uma ciranda de
NA
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A
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5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
Assim, segundo o STF, o momento processual em que se operará a perpetuação da
S
o
ME
jurisdição, ainda que haja renúncia ou ausência de reeleição, é o FIM DA INSTRUÇÃO.
GO
A instrução é considerada encerrada com a publicação do despacho de intimação
A
LIM
para a apresentação das alegações finais.
▪ Trata-se de marco temporal objetivo importante para impedir os constantes
NA
deslocamentos de competência das ações penais, um sobe-e-desce processual
TI
IS
seja pela ausência de reeleição, seja pela renúncia do mandato, em especial com
CR
o intuito fraudulento, com o intuito de se esquivar do juiz natural. Ser um marco
LA
objetivo é importante, pois diminui a margem de possibilidade de manipulação
IE
AN
sobre as regras de competência.
5D
▪ Essa flutuação de competências retarda a prestação jurisdicional com evidente
42
prejuízo para a eficácia, racionalidade e credibilidade do sistema penal. Em
11
69
muitos casos havia até prescrição.
00
05
finais, a competência para processar e julgar ações penais não será mais
TI
IS
cargo que ocupava, qualquer que seja o motivo. STF. Plenário. AP 937
A
EL
· O congressista em licença mantém o foro por prerrogativa de função. Decidiu o STF que,
ES
autorizados pelo art. 56, I, da CF, o membro do Congresso Nacional não perde o mandato de
A
que é titular e mantém, em consequência, nos crimes comuns, a prerrogativa de foro, ratione
LIM
25
A
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NI
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5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
▪
S
Por outro lado, o congressista investido em cargo de ministro de estado perde ambas
ME
as imunidades (formal e material), mas mantém o foro por prerrogativa de função (Inq-
GO
QO 1070/TO – 2001; Inq 104; Inq 777-QO).
A
LIM
▪ Por fim, vale ressaltar que a prerrogativa de foro conferida aos membros do Congresso
Nacional somente se estenderá ao suplente no caso de efetivo exercício da atividade
NA
TI
parlamentar (AP 665/MT).
IS
CR
ATENÇÃO!!! Embora estejamos tratando das imunidades sobre os PARLAMENTARES FEDERAIS,
LA
IE
por questões meramente didáticas e de pertinência com o tema, iremos falar da aplicação da decisão
AN
acima aos desembargadores e aos agentes políticos que ocupam cargos eletivos. (Essa ordem facilita
5D
a compreensão, pois os argumentos utilizados estão dentro da mesma decisão!).
42
11
69
Obs.1: A RESTRIÇÃO DO FORO POR PRERROGATIVA NÃO SE APLICA A
00
DESEMBARGADORES E NEM AOS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO
05
S
O entendimento que restringiu o âmbito do foro por prerrogativa no que diz respeito aos
ME
agentes políticos não se aplica aos desembargadores dos TJ´s. Dessa forma, o STJ continua sendo
GO
47319
O foro por prerrogativa de função é uma prerrogativa funcional e por isso, somente subsiste
A
EL
enquanto o agente público estiver no exercício da função (regra da atualidade). Isso significa que,
I
AN
uma vez praticado um crime durante o exercício da função e com nexo funcional, a autoridade com
5D
foro por prerrogativa de função deverá ser processada e julgada perante o Tribunal competente. No
2
14
entanto, é sabido que os processos criminais demoram muitos anos até alcançarem o trânsito em
1
69
julgado e, muitas vezes, o tempo de duração ultrapassa o tempo de mandato daquela autoridade
00
com foro por prerrogativa. Como fica a questão do foro por prerrogativa nesses casos?
05
R.: O STF tem decisão entendendo que a prorrogação do foro por prerrogativa de função só
MES
ocorre se houver reeleição sucessiva e ininterrupta, não se aplicando em caso de eleição para um
GO
novo mandato após o agente ter ficado sem ocupar função pública.
A
LIM
continua ocupando cargo com foro, mas em cargo diverso. Ex. Era deputado e virou senador. O
TI
IS
CR
26
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5D
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11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
Plenário do STF, em julgamento virtual encerrado no dia 01/04/2022, manteve o entendimento de
S
ME
que “o foro por prerrogativa de função persiste em caso de “mandatos cruzados no Congresso
GO
Nacional. Ex.: o parlamentar muda de casa legislativa, do Senado para a Câmara ou vice-versa, desde
A
LIM
que não haja intervalo entre os mandatos” (Cf. Leonardo Barreto).
NA
"Questão de ordem resolvida para assentar a prorrogação da competência
TI
IS
criminal originária do Supremo Tribunal Federal exclusivamente nos casos de
CR
mandatos cruzados de parlamentar federal, ou seja, quando investido em
LA
mandato em casa legislativa diversa daquela que deu causa à fixação da
IE
AN
competência originária, nos termos do art. 102, I, b, da Constituição Federal,
5D
sem solução de continuidade”. STF, Inq. 4342, julgado em 01/04/2022.
42
11
69
9.2 Outras garantias
47319
00
05
Assembleia Legislativa convocar o Presidente do TJ ou o PGJ para prestar informações, sob pena de
NA
sítio as imunidades poderão ser suspensas, pelo voto de 2/3 dos membros da Casa respectiva, nos
5D
casos de atos praticados fora do recinto do Congresso que sejam incompatíveis com a execução da
2
14
medida.
1
69
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5D
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
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9.4 Parlamentares Estaduais
S
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GO
Possuem as mesmas regras quanto a sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades,
A
LIM
remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às forças armadas.
Por força do § 1º do art. 27 da Constituição Federal de 1988, as imunidades
NA
materiais e formais conferidas aos membros do Congresso Nacional
TI
IS
(deputados federais e senadores) estendem-se aos deputados estaduais.
CR
ADI 5.824/RJ, relator Ministro Edson Fachin, julgamento virtual finalizado em
LA
16.12.2022 ADI 5.825/MT, relator Ministro Edson Fachin, julgamento virtual
IE
AN
finalizado em 16.12.2022.
5D
Deputados Estaduais gozam das mesmas imunidades formais previstas
42
para os parlamentares federais no art. 53 da CF/88. (STF, Info 939).
11
69
9.5. Parlamentares Municipais
00
05
S
ME
47319
Cuidado! As imunidades parlamentares se sujeitam ao princípio da simetria, de modo que as
14
1
Constituições Estaduais não podem ampliar ou restringir a imunidade dos parlamentares municipais
69
00
estabelecida na CF/88.
05
ES
DECORAR):
A
LIM
28
A
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5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia,
S
ME
empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária
GO
de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
A
LIM
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de
que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea
NA
anterior;
TI
IS
II - DESDE A POSSE:
CR
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor
LA
decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer
IE
47319
AN
função remunerada;
5D
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas
42
entidades referidas no inciso I, "a";
11
69
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se
refere o inciso I, "a";
00
05
HIPÓTESES PECULIARIDADES
NA
I - infringir qualquer das proibições §2º a perda do mandato será decidida pela
TI
IS
incompatível com o decoro parlamentar; além dos casos definidos no regimento interno,
69
00
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A
EL
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5D
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11
DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
00
05
S
Mesa ou de partido político representado no
ME
Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
GO
III - que deixar de comparecer, em cada sessão §3º. A perda será declarada pela Mesa da Casa
A
LIM
legislativa, à terça parte das sessões ordinárias respectiva, de ofício ou mediante provocação de
da Casa a que pertencer, salvo
47319 licença ou qualquer de seus membros, ou de partido
NA
missão por esta autorizada; político representado no Congresso Nacional,
TI
IS
assegurada ampla defesa.
CR
EXTINÇÃO DO MANDATO
LA
IE
IV - que perder ou tiver suspensos os direitos §3º. A perda será declarada pela Mesa da Casa
AN
políticos; respectiva, de ofício ou mediante provocação de
5D
EXTINÇÃO qualquer de seus membros, ou de partido
42
político representado no Congresso Nacional,
11
69
assegurada ampla defesa.
00
V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos §3º. A perda será declarada pela Mesa da Casa
05
VI - que sofrer condenação criminal em §2º a perda do mandato será decidida pela
NA
possa levá-lo à perda do mandato. Todavia, a renúncia terá seus efeitos suspensos até a decisão
00
Obs.: Conforme já mencionado, a perda do mandato por infidelidade partidária não se aplica
ES
30
A
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DA
5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
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05
temporária => Apesar de não perder o mandato, as imunidades ficarão suspensas, mas a
S
ME
prerrogativa de foro em matéria penal permanece (STF);
GO
· II - licenciado pela respectiva Casa por motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração,
A
LIM
de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte
dias por sessão legislativa.
NA
▪
TI
§ 1º - O suplente será convocado nos casos de vaga, de investidura em funções
IS
previstas neste artigo ou de licença superior a cento e vinte dias.
CR
▪ § 2º - Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para preenchê-la se
LA
IE
faltarem mais de quinze meses para o término do mandato.
AN
▪ § 3º - Na hipótese do inciso I, o Deputado ou Senador poderá optar pela remuneração
5D
do mandato.
42
11
69
11.1 Sentença penal condenatória transitada em julgado e perda do mandato dos parlamentares
00
05
47319
A discussão toda gira em torno do conflito aparente entre os artigos. 15 c/c 55, IV, e 55, VI,
S
ME
da CF. O art. 15 c/c 55, IV dá a entender que a perda do mandato seria efeito automático de
GO
art. 55, VI diz que a perda decorrente de condenação criminal deve ser deliberada da Casa respectiva.
LIM
próprio STF (art. 15, III). Assim, se o STF declara na decisão condenatória a perda do mandato, não
A
EL
se aplica o art. 55, §2º e a Casa respectiva deve apenas acatar a decisão do Supremo.
I
AN
Cassol), o STF passou a estabelecer que a perda do mandato de parlamentar condenado não é
2
14
automática, devendo ser observada a regra do art. 55, § 2º, CF/88, ou seja, a perda deve ser
1
69
condenação criminal não gera a perda automática do cargo. O Plenário da Câmara ou do Senado
M
GO
irá deliberar, nos termos do art. 55, § 2º, se o condenado deverá ou não perder o mandato.
A
2- Se o Deputado ou Senador for condenado a mais de 120 dias em regime fechado (ou seja, um
LIM
terço das sessões), ele deverá cumprir a pena em penitenciária e não poderá sair para trabalho
NA
TI
IS
CR
31
A
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5D
42
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DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
externo. Logo, não poderá frequentar o Congresso Nacional, devendo, por consequência, perder o
S
ME
mandato com base no art. 55, III, da CF/88.
GO
A
LIM
12. PROCESSO LEGISLATIVO
NA
Abrange a formação das seguintes espécies normativas:
TI
IS
· Emendas à CF;
CR
· Leis Complementares;
LA
·
IE
Leis Ordinárias;
AN
· Leis delegadas;
5D
· MP;
42
· Decretos Legislativos;
11
69
· Resoluções
00
05
S
a) Iniciativa 47319
A
LIM
· STF (EP);
A
EL
· PGR (EP);
5D
· Cidadãos (EP) – 1% do eleitorado, em pelo menos 05 Estados, não menos do que 0,3%
2
14
Câmara dos Deputados. O projeto de lei de iniciativa popular NÃO poderá ser
00
EP – Iniciativa Extraparlamentar.
GO
32
A
EL
NI
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5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
⮚ Iniciativa reservada ao Judiciário: Matérias de seu interesse exclusivo e elaboração do
S
ME
estatuto da magistratura (STF).
GO
⮚ Iniciativa da Câmara e do Senado dispor sobre assuntos de seu interesse exclusivo.
A
LIM
OBSERVAÇÕES:
NA
TI
1) NÃO se pode falar em iniciativa reserva em matéria tributária, pois o art. 61, §1º, II, b da
IS
CF/88 se refere apenas à iniciativa reservada do Presidente para leis que disponham sobre matéria
CR
tributária dos territórios;
LA
47319
IE
2) STF: É competência exclusiva do Poder Executivo a iniciativa do processo legislativo das
AN
matérias pertinentes ao PPA, LDO e LOA.
5D
3) STF: NÃO pode o legitimado exclusivo ser compelido a deflagrar o processo legislativo, já
42
que a competência reservada traz implicitamente a discricionariedade para decidir o momento
11
69
adequado para encaminhar o projeto de lei.
00
4) STF: Cabe emenda parlamentar em projetos de iniciativa reservada, desde que respeitados
05
os seguintes requisitos:
S
ME
resultantes de alterações que promovem aumento de despesa (CF/1988, art. 63, I),
A
EL
bem como que não guardem estrita pertinência com o objeto da proposta original,
I
AN
ainda que digam respeito à mesma matéria. ADI 6.091/MS, relator Ministro Dias
5D
despesa, excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus encargos,
A
33
A
EL
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DA
5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
➢ Ao projeto de LDO, desde que as emendas parlamentares sejam compatíveis com o
S
ME
PPA.
GO
6) A sanção presidencial NÃO convalida vício de iniciativa, sendo vício insanável.
A
LIM
7) O Sistema brasileiro NÃO admitiu expressamente a iniciativa popular para propostas de
Emenda à Constituição (PEC), embora o autor Lenza entenda ser cabível, já que a soberania popular
47319
NA
será exercida mediante iniciativa popular. Algumas CEs admitem iniciativa popular para a emenda às
TI
IS
Constituições.
CR
STF pacificou o tema: É possível que a Constituição do Estado preveja iniciativa popular para
LA
a propositura de emenda à Constituição Estadual. A iniciativa popular de emenda à Constituição
IE
AN
Estadual é compatível com a Constituição Federal, encontrando fundamento no art. 1º, parágrafo
5D
único, no art. 14, II e III e no art. 49, XV, da CF/88.
42
11
69
Embora a Constituição Federal não autorize proposta de iniciativa popular
para emendas ao próprio
00
texto, mas apenas para normas
05
concorrente entre o Presidente da República e o PGR (ART. 128, §5º) => iniciativa compartilhada
CR
9) Quanto ao MP junto ao Tribunal de Contas, a iniciativa de lei sobre sua organização será
I
AN
10) A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo
2
projeto, na mesma sessão legislativa, pela proposta da maioria absoluta dos membros, de qualquer
1 14
das casas do CN => Princípio da irrepetibilidade dos projetos rejeitados na mesma sessão legislativa.
69
00
Dentre as diversas nuances do processo legislativo, garantido pela Constituição Federal, tem-
05
se o poder de emenda a projetos de lei, próprio do Poder Legislativo. No entanto, este não é absoluto,
ES
contrabando legislativo. Este qualifica-se como a prática utilizada pelo Poder Legislativo para incluir,
LIM
em projeto de lei de conversão de medida provisória, dispositivo cuja temática não tenha relação,
NA
34
A
EL
NI
DA
5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
O Pretório Excelso anota que a citada tática legislativa se mostra inconstitucional, uma vez
S
ME
que viola o princípio democrático (art. 1º, caput, da Constituição Federal) e o devido processo legal
GO
(art. 5º, LIV, da Constituição Federal).
A
LIM
Isto posto que se qualifica como procedimento antidemocrático, na medida em que subtrai
do debate público e do ambiente deliberativo próprios ao rito ordinário dos trabalhos legislativos a
NA
discussão sobre as normas que irão regular a vida em sociedade. Pelo mesmo motivo, viola o devido
TI
IS
processo legislativo.
CR
LA
b) Fase Constitutiva – Deliberação Parlamentar: Via de regra, a discussão e votação dos projetos
IE
AN
de lei têm início na Câmara dos Deputados, salvo
47319 os projetos de iniciativa dos Senadores ou de
5D
Comissões do Senado, funcionando, nesses casos, a Câmara dos deputados como casa revisora.
42
Iniciado o processo legislativo, o projeto de lei passa à apreciação pela Comissão Temática,
11
69
que analisará a matéria da proposição e, em seguida, pela CCJ, que analisará a sua
constitucionalidade.
00
05
✔ Se envolver aspectos financeiros e orçamentários, após a CCJ, o projeto será apreciado pela
S
ME
orçamentária. 47319
A
pareceres sobre projeto de lei, aprová-los, desde que, na forma do regimento interno da Casa, haja
NA
de recurso de 1/10 dos membros da casa. Porém, NÃO poderão ser objeto de delegação interna
CR
· Lei Complementar;
I
AN
· Códigos;
5D
· de iniciativa popular;
2
14
· de Comissão;
1
69
· Oriundos do Senado;
05
· Em Regime de Urgência.
GO
Nessas hipóteses de apreciação pelo plenário, o parecer das comissões temáticas é opinativo,
A
já que a matéria ainda será discutida ou votada. Porém, o parecer da CCJ, quanto à
LIM
finanças e tributação.
TI
IS
CR
35
A
EL
NI
DA
5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
S
ME
c) Processo de Votação: A votação pode ser:
GO
I – Ostensiva
A
LIM
· Processo Simbólico – utilizado na votação das proposições em geral, e os parlamentares das
respectivas casas, para aprovar a matéria, deverão permanecer sentados, levantando-se
NA
apenas os que votaram pela rejeição.
TI
IS
· Processo Nominal – Quando é requerida regimentalmente a verificação da votação. Será
CR
utilizado:
LA
✔ Nos casos em que seja exigido quórum especial de votação;
IE
AN
✔ Por deliberação do plenário, a requerimento de qualquer deputado;
5D
✔ Quando houver pedido de verificação de votação.
42
✔ Demais casos previstos no regimento.
11
69
II – Secreta:
00
· Sistema Eletrônico;
05
S
· Sistema de cédulas;
ME
deputado;
⮚ Por decisão do plenário, a requerimento de 1/10 dos membros da casa ou líderes que
NA
TI
d) Casa Revisora: Rejeitado o projeto na casa iniciadora, ele será arquivado. Se aprovado, seguirá
05
ES
para a casa revisora, passando também pelas Comissões e, ao fim, poderá ser aprovado, rejeitado ou
M
emendado:
GO
36
A
EL
NI
DA
5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
Se emendado, somente o que foi modificado será apreciado na casa iniciadora, sendo vedada
S
ME
a apresentação de emenda à emenda (subemenda) - No processo legislativo, há uma predominância
GO
da casa iniciadora sobre a revisora.
A
LIM
Havendo a aprovação do projeto de lei, será encaminhado para autógrafo.
É possível a inclusão a emendas ao projeto de lei, desde que não aumente a despesa prevista
NA
nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente, bem como nos projetos sobre a organização dos
TI
IS
serviços administrativos da Câmara dos deputados, Senado, Tribunais Superiores e MP
CR
Espécies de emendas:
LA
a) Supressiva: Manda erradicar qualquer parte de outra proposição;
IE
AN
b) Aglutinativa: Resulta da fusão de outras emendas;
5D
c) Substitutiva: É apresentada como sucedânea a parte de outra proposição;
42
d) Modificativa: Altera a proposição sem a modificar substancialmente;
11
69
e) Aditiva: Se acrescenta a outra proposição;
00
f) de Redação: Modificativa que visa a sanar vício de linguagem, incorreção de técnica
05
apreciação dos congressistas, possuindo o procedimento sumário a duração máxima de 100 dias
LIM
47319
(45 dias em cada casa + 10 dias em caso de emenda do Senado, a ser apreciada pela Câmara).
NA
TI
IS
sancionará ou vetará.
A
EL
I
AN
e.1) Sanção: É a anuência com o projeto de lei, podendo ser expressa ou tácita (quando recebido o
5D
O Presidente terá 15 dias úteis para votar projeto de lei, e também para vetá-lo, contados da
14
1
data do recebimento.
69
00
veto de palavras.
M
GO
37
A
EL
NI
DA
5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
Vetando o projeto de lei, total ou parcialmente, o Presidente deverá comunicar ao Presidente
S
ME
do Senado os motivos do veto em 48 horas.
GO
A
LIM
OBS: Se o Presidente da República simplesmente vetar, sem explicar os motivos de seu ato,
estaremos diante da INEXISTÊNCIA do veto, de modo que veto sem motivação expressa produz
NA
os mesmos efeitos da sanção.
TI
IS
Sancionado o projeto de lei, passará à fase da promulgação e publicação.
CR
O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento,
LA
só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. (Redação dada
IE
AN
pela Emenda Constitucional nº 76, de 2013). Esta votação não é secreta.
5D
Derrubado o veto, o projeto deverá ser enviado ao Presidente da República para promulgação,
42
em 48 horas. Se não o fizer, caberá ao Presidente do Senado em igual prazo, e se não o fizer, caberá
11
69
ao Vice-Presidente do Senado.
00
05
f) Promulgação: É o atestado de existência válida da lei e de sua executoriedade. Por meio dela
S
ME
47319
A
g) Publicação: Inserção do texto da lei no Diário Oficial, devendo ser determinada por quem a
LIM
promulgou. Regra geral, começa a vigorar 45 dias depois de oficialmente publicada, e nos Estados
NA
É possível republicar uma lei já sancionada, promulgada e publicada para incluir novos vetos,
A
EL
ainda que sob o argumento de que se trata de mera retificação de incorreção detectada na
I
AN
R.: NÃO. Para o STF um novo veto relacionado com a mesma lei está em desconformidade com o art.
2
poderes (art. 2º, da CF/88). O art. 66 da CF/88 disciplina de forma clara as regras envolvendo a sanção
69
00
jurídicas na hipótese de seu descumprimento. Tais normas, que disciplinam o processo legislativo,
ES
As fases do processo legislativo estão sujeitas ao princípio da preclusão, de forma que, depois
A
de o Presidente ter sancionado parcialmente a lei, vetando alguns artigos, essa etapa se encerrou.
LIM
Logo, não é possível que, alguns dias depois, seja republicada a lei vetando novos dispositivos. Isso
NA
38
A
EL
NI
DA
5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
S
ME
12.2. Emendas Constitucionais
GO
A
LIM
Fruto do trabalho do Poder Constituinte derivado reformador, sendo poder condicionado,
submetendo-se a limitações expressas e implícitas.
NA
TI
IS
a) Limitações Formais ou procedimentais:
CR
I – Iniciativa (art. 60, I, II, III): Trata-se de iniciativa privativa e concorrente de alteração da
LA
Constituição. A CF só poderá ser emenda mediante proposta:
IE
AN
· 1/3, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
5D
· Presidente da República;
42
· Mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se,
11
69
cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
00
05
II – Quórum de Aprovação: A proposta de emenda será discutida e votada em cada Casa do CN, em
S
ME
02 turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos
GO
membros. 47319
A
O texto aprovado por uma Casa não pode ser modificado pela outra sem que a matéria volte
LIM
III – Promulgação: A promulgação da emenda deverá ser realizada pelas Mesas da Câmara dos
CR
Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem (LEMBRAR QUE NÃO HÁ
A
EL
prejudicada NÃO pode ser objeto de nova apresentação na mesma sessão legislativa
47319 (STF, Info 935).
1
69
00
· Intervenção Federal;
ES
· Estado de Defesa;
M
GO
· Estado de Sítio.
A
LIM
c) Limitações Materiais: São as Cláusulas Pétreas, de modo que NÃO será objeto de deliberação a
NA
39
A
EL
NI
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5D
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11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
·
S
Forma federativa de Estado;
ME
· Voto direto, secreto, universal e periódico;
GO
· Separação de Poderes;
A
LIM
· Direitos e garantias individuais.
NA
TI
d) Limitações Temporais: No Brasil, foram previstas apenas na CF/1824. Trata-se de previsão de
IS
prazo durante o qual fica vedada qualquer alteração da Constituição.
CR
Logo, NÃO HÁ LIMITAÇÃO TEMPORAL PREVISTA NA CF/88.
LA
IE
47319
AN
e) Limitações Implícitas
5D
Teoria da Dupla Revisão: Seria a possibilidade de, através de EC, revogar o art. 60, §4º CF e,
42
em segundo momento, dizer que a forma de Estado não é mais a federação, passando o Brasil a ser
11
69
Estado unitário (ou seja, em um primeiro momento se revoga cláusula pétrea para, em seguida,
00
modificar aquilo que a cláusula pétrea protegia).
05
inerente.
LIM
governo são cláusulas pétreas, de modo que é impossível haver emenda constitucional que institua
A
EL
uma monarquia ou o sistema parlamentarista no Brasil. Argumenta-se que, com base na consulta
I
AN
contexto, que a decisão, tomada pelo Constituinte, no sentido de não enquadrar estas decisões
00
fundamentais no rol das ‘cláusulas pétreas’ (artigo 60, § 4.°), somada à previsão de um plebiscito
05
sobre esta matéria, autoriza a conclusão de que se pretendeu conscientemente deixar para o povo
ES
(titular do Poder Constituinte) esta opção”. Portanto, tais temas, por terem sido submetidos a
M
GO
internacionais de direito humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em
TI
IS
CR
40
A
EL
NI
DA
5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas
S
ME
constitucionais.
GO
A
LIM
12.3. Lei Complementar e Lei Ordinária
NA
A LC possui as mesmas fases que a LO.
TI
IS
Diferenças:
CR
a) Aspectos Material: As hipóteses de regulamentação da LC estão TAXATIVAMENTE
LA
previstas na CF, enquanto a LO possui campo residual.
IE
AN
b) Aspecto Formal: Lei Complementar => Maioria Absoluta (maioria dos componentes, do
5D
total de membros dos integrantes da Casa) Lei Ordinária => Maioria Simples ou Relativa
42
(maioria dos presentes à reunião ou sessão que, naquele dia de votação,
11
69
compareceram).
00
05
Obs.: A Constituição estadual só pode exigir lei complementar para tratar das matérias
NA
que a Constituição Federal também exigiu lei complementar (STF, Info 962).
TI
IS
CR
República, após prévia solicitação ao CN, delimitando assunto sobre o qual pretende legislar.
05
É vedada a delegação:
A
47319
N
41
A
EL
NI
DA
5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
·
S
Legislação sobre:
ME
o Organização do Poder Judiciário e MP, carreira e garantia dos seus membros;
GO
o Nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
A
LIM
o Plano Plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
Havendo exorbitância nos limites da delegação legislativa, caberá ao CN sustar o ato
NA
normativo, por meio de decreto legislativo, realizando o controle repressivo de constitucionalidade.
TI
IS
Por meio de resolução, o CN determinará se haverá ou não a apreciação do projeto de lei
CR
delegada (elaborada pelo Presidente) pelo CN. Havendo apreciação, o CN fará em votação única,
LA
sendo vedada qualquer emenda. Logo, há dois tipos de delegação:
IE
AN
5D
▪ Delegação Típica: NÃO haverá apreciação pelo CN, que autoriza o Presidente a elaborar,
42
promulgar e publicar a lei delegada;
11
69
▪ Delegação Atípica: Haverá apreciação pelo CN, em votação única, vedada qualquer emenda.
00
05
Embora tenha havido delegação legislativa pelo CN ao Presidente, este NÃO estará obrigado
LIM
Para o autor Pinto Ferreira, as medidas provisórias são mais específicas do regime
I
AN
parlamentarista, em que o gabinete é uma dependência do corpo legislativo, podendo cair em face
5D
do desacordo com o legislativo. No regime presidencialista, o chefe do executivo não está sujeito a
2
14
censura que provoque a sua demissão, e assim a MP é uma forma de concentração do poder no
1
69
Executivo.
00
47319
GO
A
adotar medidas provisórias com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao CN.
N A
TI
IS
CR
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A
EL
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DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
·
S
I – Legitimado para a edição da MP: Presidente da República (competência exclusiva,
ME
indelegável).
GO
· II – Pressupostos Constitucionais: Relevância e urgência.
A
LIM
· III – Duração da MP: Adotada a MP pelo Presidente da República, ela vigorará por 60 dias,
prorrogável, de acordo com o art. 62, §7º, por igual período (mais 60 dias), contados de sua
NA
TI
publicação no Diário Oficial, sendo o prazo suspenso durante os períodos de recesso
IS
parlamentar.
CR
· IV – Prorrogação: A MP poderá ser prorrogada por novos 60 dias, totalizando o prazo de 120
LA
IE
dias, quando então, se não for convertida em lei, perderá a sua eficácia desde a sua edição
AN
(eficácia ex-tunc), confirmando a sua efemeridade e precariedade. Em caso de perda da
5D
eficácia, deve o CN disciplinar, por DECRETO LEGISLATIVO, as relações jurídicas delas
42
decorrentes.
11
69
· V – Tramitação: Adotada a MP pelo Presidente da República, ela será submetida, de imediato,
00
ao CN, cabendo a uma comissão mista de Deputados e Senadores examiná-la e sobre ela
05
47319
mérito, bem como a sua adequação financeira e orçamentária, além do cumprimento pelo
GO
plenário de cada uma das casas. O processo de votação será em sessão separada, tendo
TI
IS
início da Câmara dos Deputados, sendo o Senado Federal a Casa revisora. O plenário de
CR
cada uma das casas decidirá, em apreciação preliminar, o atendimento dos pressupostos
A
EL
orçamentária.
5D
CN, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações
00
expressamente rejeitada pelo CN ou que tenha perdido a eficácia por decurso de prazo.
GO
A
§9º, CF/88 deve ser interpretado restritivamente, e estabelece ser atribuição da comissão mista de
N A
TI
IS
CR
43
A
EL
NI
DA
5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
Deputados e Senadores examinar as MPs e sobre elas emitir parecer, de caráter opinativo, antes de
S
ME
serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das casas do CN.
GO
Segundo decidiu o STF no bojo da ADI 4029, a emissão de parecer sobre as medidas
A
LIM
provisórias, por comissão mista de deputados e senadores configura fase de observância obrigatória
e no processo legislativo das MPs.
NA
Contudo tal parecer é obrigatório apenas para as medidas provisórias assinadas e
TI
IS
encaminhadas ao Congresso Nacional a partir do julgamento da ADI 4029. Aquelas anteriores a tal
CR
da continuou regidas pelos artigos 5º e 6º da Resolução 1 do CN, que foram julgados
LA
inconstitucionais pelo STF, mas com efeitos ex nunc.
IE
AN
5D
47319
42
· I – Aprovação SEM alteração: Será seu texto promulgado pelo Presidente da Mesa do CN,
11
69
para publicação em DOU.
00
· II – Aprovação COM alteração: Havendo emendas, o projeto de lei de conversão apreciado
05
por uma das Casas deverá ser apreciado pela outra (agora em sessão separada pelo plenário
S
ME
de cada uma das casas), devendo ser, posteriormente, levado à apreciação do Presidente da
GO
⇨ Quando a matéria alterada, os efeitos decorrentes desse ponto específico deverão ser
NA
regulamentados por decreto legislativo, perdendo a MP, no ponto em que foi alterada,
TI
IS
· III – Não apreciação: se a MP não for apreciada pelo CN em até 45 dias contados de sua
I
AN
que estiver tramitando até que seja aprovada, rejeitada ou que perca sua eficácia pelo
2
14
decurso do prazo.
1
69
interpretar esse dispositivo, não adotou uma exegese literal e afirmou que ficarão
05
versem sobre temas que possam ser tratados por medida provisória. Logo, ECs,
M
GO
políticos, partidos políticos, entre outros, terão regular tramitação (MS 27931/DF. Info
LIM
870).
NA
TI
IS
CR
44
A
EL
NI
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5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
·
S
IV – Rejeição tácita: A não apreciação da MP no prazo de 60 dias, contados de sua
ME
publicação, implicará a sua prorrogação por mais de 60 dias. Assim, se não apreciada pelo
GO
CN, a MP perderá eficácia desde a sua edição (rejeição tácita), operando efeitos retroativos
A
LIM
(ex tunc), devendo o Congresso Nacional disciplinar as relações jurídicas dela decorrentes por
decreto legislativo.
NA
⇨ NÃO SE PERMITE APROVAÇÃO DA MP POR DECURSO DE PRAZO. No entanto,
TI
IS
se NÃO for editado decreto legislativo para regulamentar as relações jurídicas
CR
decorrentes da MP que perdeu a sua eficácia por ausência de apreciação, até 60 dias
LA
após a perda de sua eficácia, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos
IE
AN
praticados durante a sua vigência conservar-se-ão por ela regidas.
5D
42
· V – Rejeição Expressa: Deverá o CN disciplinar os efeitos decorrentes da MP rejeitada,
11
69
através de decreto legislativo.
00
05
PRODUZIR EFEITOS.
LIM
NA
A partir do momento que o Presidente da República edita MP, ele não mais tem controle sobre
CR
ela, já que, de imediato, deverá submetê-la à análise do CN, NÃO podendo retirá-la de sua
A
47319
EL
apreciação.
I
AN
STF: Não sendo dado ao Presidente da República retirar da apreciação do CN a MP que tiver
5D
editado, é-lhe, no entanto, possível ab-rogá-la por meio de nova MP, valendo tal ato pela simples
2
14
suspensão dos efeitos da primeira, efeitos esses que, todavia, o CN poderá ver restabelecidos,
1
69
45
A
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NI
DA
5D
42
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
69
Poder e processo legislativo
00
05
·
S
Que vise à detenção e sequestro de bens, poupança popular ou qualquer outro ativo
ME
financeiro;
GO
· Reservada à LC;
A
LIM
· Já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo CN e pendente de sanção ou veto pelo
Presidente da República;
NA
TI
· Matérias que não podem ser objeto de delegação legislativa;
IS
· Matérias reservadas às resoluções e aos decretos legislativos.
CR
LA
IE
⇨ Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás
AN
canalizado, vedada a edição de MP para a sua regulamentação (esse dispositivo comprova
5D
a possibilidade de edição de MP em âmbito estadual);
42
⇨ Os impostos que podem ser editados por MP, só produzirão efeitos no exercício financeiro
11
69
seguinte se a aludida MP tiver sido convertida em lei até o último dia daquele exercício
00
financeiro em que foi editada.
05
⇨ É possível a edição de medidas provisórias tratando sobre matéria ambiental, mas sempre
S
ME
47319
A
LIM
Além das matérias do art. 49, o CN deverá regulamentar por decreto legislativo os efeitos da
A
EL
natureza do ato.
2
14
1
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ou
NA
46
A
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DA
5D
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Poder e processo legislativo
00
05
S
ME
É competência privativa do Presidente da República celebrar tratados, convenções e atos
GO
internacionais sujeitos a referendo do CN. Logo, primeiro o Presidente celebra o tratado e depois,
A
LIM
internamente, o Parlamento decidirá sobre sua viabilidade, conveniência e oportunidade.
Concordando o CN, será elaborado decreto legislativo (instrumento para referendar e aprovar a
NA
decisão do chefe do executivo), dando-se carta branca para ratificar a assinatura já depositada ou
TI
IS
aderir, se já não tiver feito.
CR
Posteriormente, para que haja incorporação definitiva ao ordenamento jurídico, o Presidente
LA
da República, mediante decreto, promulga o texto, publicando-o em português em órgão da
IE
AN
imprensa oficial.
5D
STF: A expedição do referido decreto pelo Presidente acarreta 03 efeitos básicos:
42
· Promulgação do tratado internacional;
11
69
· Publicação oficial de seu texto;
00
· Executoriedade do ato internacional, que passa a somente vincular e obrigar no plano
05
doméstica dos Tratados internacionais, a edição de lei formal distinta, satisfazendo-se com a adoção
LIM
12.8. Resolução
A
EL
I
AN
47319
M
GO
A
LIM
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CR
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