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CADERNO DE LEI SECA
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

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Sumário

RA
SEGUNDA-FEIRA ........................................................................................................................................ 5

I
RE
Leitura do Código Penal – Artigos 1º ao 12 .................................................................................................. 5

MO
TERÇA-FEIRA ............................................................................................................................................. 9

NN
Leitura da Constituição Federal – Artigos 1 ao 4.......................................................................................... 9

MA
QUARTA-FEIRA ........................................................................................................................................ 19

LIS
Leitura da Constituição Federal – Artigo 5 ................................................................................................. 19

2K
QUINTA-FEIRA......................................................................................................................................... 54

93
Leitura da Lei de Mandado de Injunção ..................................................................................................... 54

78
25
SEXTA-FEIRA ........................................................................................................................................... 59

75
Leitura da Lei de Mandado de Segurança .................................................................................................. 59

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
SEGUNDA-FEIRA

RA
I
RE
Leitura do Código Penal – Artigos 1º ao 12

MO
NN
PARTE GERAL

MA
LIS
TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL

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93
78
Anterioridade da Lei.

25
Art. 1º. Não há crime sem lei anterior que52989 o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.

75
↳ Princípio da legalidade: lex certa, lex stricta, lex scripta, lex praevia.

07
CZ
Lei penal no tempo. VI
IE
Art. 2º. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, CESSANDO
RK

em virtude dela a execução e os EFEITOS PENAIS da sentença condenatória.


ZU

• Efeitos penais primários: cessa a execução da pena.


MA

• Efeitos penais secundários: não acarretam reincidência*


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A
IR

* Não acarretam reincidência:


RE

- Anistia
MO

- Abolitio criminis
- Perdão judicial (Súm. 18, STJ)
NN

- Porte de drogas para uso pessoal


MA

Parágrafo único. A lei POSTERIOR, que de qualquer modo FAVORECER o agente, APLICA-SE aos
IS

FATOS ANTERIORES, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
KL

↳ Retroatividade da lei penal mais benéfica.


32
89

• Súmula nº 611, STF. Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a
57

aplicação de lei mais benigna.


2

• Súmula nº 711, STF. A lei penal MAIS GRAVE aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se
75
07

a sua vigência é ANTERIOR à cessação da continuidade ou da permanência.


CZ

↳ Independe do início da prática delitiva.


VI

↳ Não há aqui retroatividade da lei mais grave, pois ela entrou em vigor DURANTE a prática criminosa.
IE
RK
ZU

Lei excepcional ou temporária.


MA

Art. 3º. A lei excepcional (circunstâncias) ou temporária (período), embora decorrido o período de
A

sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado DURANTE SUA
IR
RE

VIGÊNCIA.
MO

⇾ A lei excepcional ou temporária possuem duas características essenciais:


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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

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MA
1) Autorrevogabilidade;

RA
2) Ultratividade

I
RE
MO
NN
Tempo do crime (TEORIA DA ATIVIDADE OU AÇÃO)

MA
Art. 4º. Considera-se praticado o crime no MOMENTO DA AÇÃO OU OMISSÃO, ainda que outro seja
o momento do resultado.

LIS
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Territorialidade

78
Art. 5º. Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de Direito

25
75
Internacional, ao crime cometido no território nacional.

07
↳ Territorialidade mitigada, matizada, temperada.

CZ
§ 1º. Para os efeitos penais, consideram-se como EXTENSÃO do território nacional as embarcações e
VI
aeronaves brasileiras, de NATUREZA PÚBLICA ou A SERVIÇO DO GOVERNO BRASILEIRO onde quer que se
IE
encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada,
RK

que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.


ZU

§ 2º. É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações
MA

ESTRANGEIRAS de PROPRIEDADE PRIVADA, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo


52989
A

no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.


IR
RE
MO

Lugar do crime (TEORIA DA UBIQUIDADE ou MISTA)


NN

Art. 6º. Considera-se praticado o crime no LUGAR EM QUE OCORREU A AÇÃO OU OMISSÃO, no todo
MA

52989

ou em parte, bem como ONDE SE PRODUZIU OU DEVERIA PRODUZIR-SE O RESULTADO.


IS

• Lugar do crime = Lugar da conduta + lugar do resultado.


KL
32
89

Extraterritorialidade
57
2

Art. 7º. Ficam sujeitos à LEI BRASILEIRA, embora cometidos no estrangeiro:


75

I - os crimes:
07

• Extraterritorialidade INCONDICIONADA: punidos segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou


CZ

condenado no estrangeiro.
VI
IE

• Computa-se a pena cumprida.


RK

a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; (Princípio da proteção ou da defesa)


ZU

b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de


MA

Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder
A

Público; (Princípio da proteção ou da defesa ou real)


IR

c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; (Princípio da proteção ou da defesa).
RE
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

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MA
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro (princípio da personalidade ou da nacionalidade

RA
ativa) ou domiciliado no Brasil; (Princípio do domicílio).

I
RE
⚠ A Lei de Tortura (Lei nº 9455/97) prevê mais uma hipótese de extraterritorialidade incondicionada:

MO
Art. 2º. O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional,

NN
sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

MA
II - os crimes:

LIS
• Extraterritorialidade CONDICIONADA.

2K
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Princípio da justiça universal ou

93
cosmopolita – Cooperação Penal Internacional).

78
b) praticados por brasileiro; (Princípio da personalidade ou da nacionalidade ativa).

25
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada,

75
quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.52989
(Princípio da representação, do pavilhão, da

07
bandeira, subsidiário ou da substituição).

CZ
§ 1º. Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou
condenado no estrangeiro. VI
IE
RK

• Mesmo que seja absolvido no exterior será julgado no Brasil. Computa-se a pena cumprida.
ZU

§ 2º. Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira DEPENDE do concurso das seguintes condições
MA

(CUMULATIVAS):
52989
A

• Extraterritorialidade condicionada.
IR

a) entrar o agente no território nacional;


RE

b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Princípio da dupla tipicidade)
MO

c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;
NN

d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
MA

e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a
IS

punibilidade, segundo a lei mais favorável.


KL

§ 3º. A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro FORA do
32

Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: (Princípio da nacionalidade ou


89

personalidade passiva)
57

• Extraterritorialidade hipercondicionada (§2º + §3º).


2
75

a) não foi pedida ou foi negada a extradição;


07

b) houve requisição do Ministro da Justiça.


CZ

⚠ É inaplicável o princípio da extraterritorialidade nas contravenções penais. Isso porque, nos termos do art.
VI

2º da LCP, “a lei brasileira só é aplicável à contravenção praticada no território nacional”.


IE
RK
ZU
MA

Pena cumprida no estrangeiro


Art. 8º. A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando
A
IR

diversas, ou nela é computada, quando idênticas.


RE
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
Eficácia de sentença estrangeira

RA
Art. 9º. A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas

I
RE
consequências, pode ser homologada no Brasil para:

MO
↳ Pelo STJ.

NN
↳ Precisa da prova do trânsito em julgado.

MA
I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis;

LIS
↳ Depende de pedido da parte interessada.

2K
II - sujeitá-lo a medida de segurança.

93
↳ Depende de existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciária emanou a

78
sentença ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça.

25
Parágrafo único. A homologação depende:

75
a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido da parte interessada;

07
b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade

CZ
judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça.
VI
IE
⇾ Efeitos da sentença penal estrangeira:
RK

• Obrigação de reparar o dano (restituições e outros efeitos civis).


ZU

↳ Deve haver requerimento da parte interessada (em regra, a vítima ou seus sucessores).
MA

• Sujeitar o infrator à medida de segurança: se existir tratado de extradição entre o Brasil e o país em que
foi proferida a sentença OU, caso não exista, deve haver
52989
requisição do Ministro da Justiça.
A
IR

52989
RE
MO

Contagem de prazo
NN

Art. 10. O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo
MA

calendário comum.
IS
KL
32

Frações não computáveis da pena


89

Art. 11. Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia
57

(horas), e, na pena de multa, as frações de cruzeiro (centavos).


2
75
07
CZ

Legislação especial
VI

Art. 12. As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não
IE

dispuser de modo diverso.


RK

↳ Princípio da especialidade/ Princípio da convivência das esferas autônomas.


ZU
MA
A
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

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RA
TERÇA-FEIRA

I
RE
MO
Leitura da Constituição Federal – Artigos 1 ao 4

NN
PREÂMBULO

MA
LIS
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir

2K
um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a

93
segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma

78
sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem

25
75
interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a

07
seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

CZ
PREÂMBULO VI
IE
• está situado no âmbito da política e não possui relevância jurídica (teoria da irrelevância
RK

jurídica).
ZU

↳ É a teoria majoritariamente aceita para a interpretação da natureza jurídica do preâmbulo


MA

(STF, ADI 2076). 52989


A

• o Preâmbulo NÃO é norma constitucional.


IR
RE

↳ Portanto, NÃO serve de parâmetro para a declaração de inconstitucionalidade


52989 e NÃO
MO

estabelece limites para o Poder Constituinte Derivado, seja ele Reformador ou Decorrente.
• suas disposições NÃO são de reprodução obrigatória pelas Constituições Estaduais.
NN

• o Preâmbulo NÃO dispõe de força normativa, não tendo caráter vinculante.


MA

↳ não tem caráter dispositivo ⇾ serve meramente como elemento interpretativo da


IS

Constituição.
KL

• o Preâmbulo tem como função sintetizar as intenções do legislador constituinte,


32

proclamando os princípios da nova Constituição, rompendo com a ordem jurídica anterior,


89

além disso, serve também como elemento de integração dos artigos que lhe seguem,
57
2

orientando sua interpretação.


75

O preâmbulo não se situa no âmbito do Direito, mas sim no domínio da política. Ele apenas
07

reflete a posição ideológica do constituinte.


CZ

Desse modo, o preâmbulo não possui relevância jurídica.


VI
IE

Vale ressaltar, ainda, que o preâmbulo não constitui norma central da Constituição, não
RK

sendo de reprodução obrigatória nas Constituições dos Estados-membros.


ZU

A invocação a Deus, presente no preâmbulo da CF/88, reflete um sentimento religioso. Isso


MA

não faz, contudo, que o Brasil deixe de ser um Estado laico. O Brasil é um Estado laico, ou
seja, um Estado em que há liberdade de consciência e de crença, onde ninguém é privado
A
IR

de direitos por motivo de crença religiosa ou convicção filosófica.


RE
MO
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
A invocação da proteção de Deus contida no preâmbulo da CF/88 não se trata de norma de

RA
reprodução obrigatória na Constituição estadual, não tendo força normativa. Se a

I
RE
Constituição estadual não tiver esta expressão, não há qualquer inconstitucionalidade nisso.

MO
STF. Plenário ADI 2076, Rel. Min. Carlos Velloso, julgado em 15/08/2002.

NN
⇾ Outras teorias acerca da natureza jurídica do Preâmbulo:

MA
• Teoria da plena eficácia: o preâmbulo teria a mesma eficácia jurídica que possui as
normas constitucionais.

LIS
• Teoria da relevância jurídica indireta ou mediata: o preâmbulo não seria norma

2K
constitucional propriamente dita, contudo, teria relevância jurídica. Serve para auxiliar a

93
interpretação das normas constitucionais ⇾ Vetor eminentemente hermenêutico.

78
↳ O STF adotou a tese da teoria da relevância jurídica indireta ou mediata na ADI nº

25
75
2659/2008.

07
⚠ Lembre-se de que, atualmente, a teoria majoritariamente aceita para interpretar a

CZ
natureza jurídica do preâmbulo é a TEORIA DA IRRELEVÂNCIA JURÍDICA (STF, ADI nº
2076/2002). VI
IE
RK

52989

CLASSIFICAÇÃO DA CF/88
ZU

MNEMÔNICO: PEDRA FAND


MA

ORIGEM PROMULGADA
52989
A
IR

FORMA ESCRITA
RE

ELABORAÇÃO DOGMÁTICA
MO

ALTERABILIDADE RÍGIDA
EXTENSÃO ANALÍTICA
NN

CONTEÚDO FORMAL
MA

LOCAL DE DECRETAÇÃO AUTÔNOMA


IS

ONTOLOGIA NOMINATIVA (pretende ser normativa)


KL

FINALIDADE DIRIGENTE
32
89
257
75

TÍTULO I
07

DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS


CZ
VI

Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos ESTADOS e
IE

MUNICÍPIOS e do DISTRITO FEDERAL, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como


RK

FUNDAMENTOS:
ZU

I - a SOBERANIA;
MA

II - a CIDADANIA;
A

III - a DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA;


IR
RE

IV - os VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA;


MO

V - o PLURALISMO POLÍTICO.
N

10
MAN
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KL
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Z
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
RA
FUNDAMENTOS DA RFB

I
RE
(SOCIDIVAPLU)

MO
• Soberania;

NN
• Cidadania;

MA
• Dignidade da pessoa humana; 52989

• Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

LIS
• Pluralismo político.

2K
93
⇾ Princípios estruturantes (art. 1º, CF):

78
25
• republicano;

75
• federativo;

07
• do Estado Democrático de Direito.

CZ
⚠ A RFB é formada pela união indissolúvel:
• dos ESTADOS; e VI
IE
• MUNICÍPIOS; e
RK

• do DISTRITO FEDERAL.
ZU
MA

• Forma de governo: República. 52989


A
IR

• Forma de Estado: Federação.


RE

⚠ Vale lembrar que a FORMA FEDERATIVA de Estado é CLÁUSULA PÉTREA EXPRESSA (art. 60, § 4º, I).
MO

• Regime de governo: Democracia.


NN
MA

• Súmula nº 647, STJ. São IMPRESCRITÍVEIS as ações indenizatórias por danos morais e materiais decorrentes
IS

de atos de perseguição política com violação de direitos fundamentais ocorridos durante o regime militar.
KL
32

CEBRASPE/2020 – MPE/CE – Promotor de Justiça


89

Ao tratar dos princípios fundamentais, a CF estabelece, em seu art. 1º, a forma republicana de governo,
57

caracterizada pela eletividade, temporariedade e responsabilidade do governante.


2
75

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
07

diretamente, nos termos desta Constituição.


CZ

↳ Democracia semidireta ou mista.


VI

↳ Princípio representativo.
IE
RK

• O titular do poder sempre será o povo, enquanto o exercício pode ser feito na forma direta ou indireta. ⇾
ZU

Democracia mista ou semidireta (ou representativa).


MA

• O voto direto, secreto, universal e periódico é uma das cláusulas pétreas (art. 60, § 4º, CF).
No entanto, a obrigatoriedade do voto NÃO está dentro das cláusulas pétreas.
A
IR

↳ É possível transformar o voto e o alistamento facultativos, desde que a alteração seja feita via EC.
RE

⇾ Instrumentos de democracia direta ou de soberania popular: plebiscito, referendo e iniciativa popular.


MO
N

11
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Z
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

UR
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
PLEBISCITO • consiste na consulta PRÉVIA à edição de

RA
“ato legislativo ou administrativo, cabendo

I
RE
ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que

MO
lhe tenha sido submetido” (art. 2º, § 1º, Lei

NN
nº 9.709/98).

MA
REFERENDO • é a consulta POSTERIOR à edição de “ato
legislativo ou administrativo, cumprindo ao

LIS
povo a respectiva ratificação ou rejeição”

2K
(art. 2º, § 2º, Lei nº 9.709/98).

93
INICIATIVA POPULAR • é o poder atribuído aos cidadãos para

78
apresentar projetos de lei ao Parlamento,

25
75
encerrado o procedimento legislativo que

07
poderá culminar em uma lei.

CZ
• A iniciativa popular consiste na
VI
apresentação de projeto de lei à Câmara dos
IE
Deputados, subscrito por, no mínimo, 1% do
RK

eleitorado nacional, distribuído pelo menos


ZU

por 5 Estados, com não menos de 0,3% dos


MA

eleitores de cada um deles (art. 13, Lei nº


52989
A

9.709/98).
IR
RE
MO

CLASSIFICAÇÃO DA RFB
FORMA de ESTADO Federação
NN

FORMA de GOVERNO República


MA

REGIME de GOVERNO Democracia (mista ou semidireta)


IS

SISTEMA de GOVERNO Presidencialismo (art. 84)


KL
32
89

Art. 2º. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
257

Judiciário.
75

↳ Tripartição dos Poderes.


07
CZ

FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS DOS PODERES


VI
IE

PODER FUNÇÕES TÍPICAS


52989
FUNÇÕES ATÍPICAS
RK

EXECUTIVO Administrar e Legislar Ex: editar medida


ZU

gerenciar recursos provisória (art. 62).


MA

públicos; Julgar Ex: apreciar defesas e


A

Executar atos de recursos no âmbito


IR

administração e atos administrativo.


RE
MO
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12
MAN
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Z
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

EV
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DELEGADO FEDERAL

UR
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
de chefia de Estado e

RA
de Governo.

I
RE
LEGISLATIVO Processo legislativo Executar atos de administração.

MO
de elaboração de Julgar Ex: julgamento dos

NN
leis; crimes de

MA
Fiscalização contábil, responsabilidade do
financeira, Presidente da

LIS
orçamentária, República pelo

2K
operacional e Senado Federal (art.

93
patrimonial do Poder 52, I).

78
Executivo

25
75
JUDICIÁRIO Julgar Executar atos de administração.

07
(função jurisdicional) Legislar Ex: regimentos

CZ
internos dos
VI Tribunais.
IE
RK

• Separação não rígida. ⇾ Cláusula pétrea explícita (art. 60, §4º, III, CF).
ZU

↳ Um não é maior que o outro – cada um pode controlar (frear) a atuação do outro ⇾ Teoria dos freios e
MA

contrapesos (check and balances ou checks and counterchecks).


52989
A

↳ O sistema de freio e contrapesos é um mecanismo destinado ao controle recíproco dos Poderes da


IR
RE

República, sem prejuízo da autonomia conferida a cada um deles para o exercício de suas funções
MO

(CEBRASPE/2023 – CG/DF).
NN

• Súmula nº 649, STF. É inconstitucional a criação, por Constituição estadual, de órgão de controle
MA

administrativo do Poder Judiciário do qual participem representantes de outros Poderes ou entidades.


IS
KL
32
89

Art. 3º. Constituem OBJETIVOS FUNDAMENTAIS da República Federativa do Brasil:


57

I - CONSTRUIR UMA SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA;


2

II - GARANTIR O DESENVOLVIMENTO NACIONAL;


75
07

III - ERRADICAR A POBREZA E A MARGINALIZAÇÃO E REDUZIR AS DESIGUALDADES SOCIAIS E


CZ

REGIONAIS;
VI

IV - PROMOVER O BEM DE52989TODOS, SEM PRECONCEITOS DE ORIGEM, RAÇA, SEXO, COR, IDADE E
IE

QUAISQUER OUTRAS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO.


RK
ZU

OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA RFB


MA

• Construir uma sociedade livre, justa e solidária;


A

• Garantir o desenvolvimento nacional;


IR

• Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;


RE
MO
N

13
MAN
IS
KL
07
Z
IC
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

EV
KI
DELEGADO FEDERAL

UR
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
• Promover o bem de todos, SEM preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer

RA
outras formas de discriminação.

I
RE
MO
NN
Art. 4º. A República Federativa do Brasil rege-se nas suas RELAÇÕES INTERNACIONAIS pelos

MA
seguintes PRINCÍPIOS:
I - INDEPENDÊNCIA NACIONAL;

LIS
II - PREVALÊNCIA DOS DIREITOS HUMANOS;

2K
III - AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS;

93
IV - NÃO-INTERVENÇÃO;

78
V - IGUALDADE ENTRE OS ESTADOS;

25
75
VI - DEFESA DA PAZ;

07
VII - SOLUÇÃO PACÍFICA DOS CONFLITOS;

CZ
VIII - REPÚDIO AO TERRORISMO E AO RACISMO;
VI
IX - COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS PARA O PROGRESSO DA HUMANIDADE;
IE
X - CONCESSÃO DE ASILO POLÍTICO. ⇾ Ato discricionário.
RK
ZU

PRINCÍPIOS QUE REGEM A RFB EM SUAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS


MA

• Independência nacional; 52989


A

• Prevalência dos direitos humanos;


IR
RE

• Autodeterminação dos povos;


MO

• Não-intervenção;
• Igualdade entre os Estados;
NN

• Defesa da paz;
MA

• Solução pacífica dos conflitos;


IS

• Repúdio ao terrorismo e ao racismo;


KL

• Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;


32

• Concessão de asilo político.


89
57
2

Asilo político Refúgio político


75

É motivado pela perseguição por crimes políticos. É motivado pela perseguição de natureza política,
07

religiosa, racial, de nacionalidade ou de grupo


CZ

social.
VI
IE

Normalmente, é usado para perseguição A necessidade de proteção atinge número


RK

individualizada. elevado de pessoas, tendo a perseguição aspecto


ZU

mais generalizado.
52989
MA

Decisão de caráter político, com a concessão Ato administrativo de caráter vinculado.


discricionária.
A
IR
RE

AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS NÃO INTERVENÇÃO


MO
N

14
MAN
IS
KL
07
Z
IC
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

EV
KI
DELEGADO FEDERAL

UR
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
• tem relação com o dever de respeito ao • é o dever de abstenção, que impede o

RA
direito que todas as nações possuem de Brasil de intervir em assuntos internos de

I
RE
definir o próprio sistema político e de outros países. Abrange tanto intervenções

MO
escolher o modo mais adequado para seu militares, como interferências políticas,

NN
desenvolvimento econômico, social e econômicas ou culturais.

MA
cultural.
Fonte: Curso de Direito Constitucional, Marcelo Novelino.

LIS
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e

2K
cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

93
⇾ Vale ressaltar os seguintes pontos:

78
25
• a busca pela integração deverá ser no âmbito de toda a América LATINA e não se restringir à América do

75
Sul;

07
• a integração almejada tem abrangência econômica, política, social e cultural;

CZ
• objetivo: formação de uma comunidade latino-americana de nações.
52989

VI
IE
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA RFB
RK

• Soberania;
ZU

• Cidadania;
MA

FUNDAMENTOS • Dignidade da pessoa humana;


52989
A
IR

(Art. 1º) • Valores sociais do trabalho e da livre


RE

iniciativa;
MO

• Pluralismo político.
(SOCIDIVAPLU)
NN

• Construir uma sociedade livre, justa e


MA

solidária;
IS

OBJETIVOS • Garantir o desenvolvimento nacional;


KL

(Art. 3º) • Erradicar a pobreza e a marginalização e


32

reduzir as desigualdades sociais e regionais;


89
57

• Promover o bem de todos, sem


2

preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade


75

e quaisquer outras formas de discriminação.


07

PRINCÍPIOS DAS RELAÇÕES • Independência nacional;


CZ

INTERNACIONAIS • Prevalência dos direitos humanos;


VI
IE

(Art. 4º) • Autodeterminação dos povos;


RK

• Não-intervenção;
ZU

• Igualdade entre os Estados;


MA

• Defesa da paz;
• Solução pacífica dos conflitos;
A
IR

• Repúdio ao terrorismo e ao racismo;


RE
MO
N

15
MAN
IS
KL
07
Z
IC
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

EV
KI
DELEGADO FEDERAL

UR
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
• Cooperação entre os povos para o

RA
progresso da humanidade;

I
RE
• Concessão de asilo político.

MO
OBJETIVO NO PLANO INTERNACIONAL • Integração econômica, política, social e

NN
(Art. 4º, parágrafo único) cultural dos povos da América Latina, visando

MA
à formação de uma comunidade latino-
americana de nações.

LIS
2K
52989

• Princípios fundamentais: “são diretrizes imprescindíveis à configuração do Estado, determinando-lhe o

93
modo e a forma de ser. Refletem os valores abrigados pelo ordenamento jurídico, espelhando a ideologia do

78
25
constituinte, os postulados básicos e os fins da sociedade.”

75
BULOS, Uadi Lammêgo. Curso de Direito Constitucional. 14ª Ed. São Paulo. Saraiva, 2021.

07
CZ
APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
VI
(Para José Afonso da Silva)
IE
RK

• Autoaplicáveis;
EFICÁCIA PLENA • Não-restringíveis; e
ZU

• Aplicabilidade direta, imediata e integral.


MA

• Autoaplicáveis;
52989
A
IR

EFICÁCIA CONTIDA/RESTRINGÍVEL • Restringíveis; e


RE

• Aplicabilidade direta, imediata e


MO

possivelmente não integral.


↳ Embora tenha condições de produzir seus
NN

efeitos a partir de sua entrada em vigor,


MA

admitem que seu conteúdo seja restringido


IS

por norma infraconstitucional.


KL

• Não autoaplicáveis;
32

EFICÁCIA LIMITADA • Aplicabilidade indireta, mediata e reduzida.


89
57

⇾ Tipos:
2

↳ Institutiva (Princípios institutivos ou


75

organizativos);
07

↳ Programática (Normas programáticas);


CZ

• Efeitos negativo e vinculativo.


VI
IE
RK
ZU

TÍTULO II
MA

DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS


A
IR
RE

CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
MO
N

16
MAN
IS
KL
07
Z
IC
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

EV
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DELEGADO FEDERAL

UR
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
RA
ESPÉCIES DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS PRESENTES NA CF/88

I
RE
DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E Art. 5º.

MO
COLETIVOS

NN
DIREITOS SOCIAIS Arts. 6º ao 11.

MA
DIREITOS DE NACIONALIDADE Arts. 12 e 13.

LIS
DIREITOS POLÍTICOS Arts. 14 ao 16.
DIREITOS REFERENTES AOS PARTIDOS Art. 17.

2K
POLÍTICOS

93
78
25
DIMENSÕES/GERAÇÕES DE DIREITOS FUNDAMENTAIS

75
1ª DIMENSÃO LIBERDADE • Direitos civis e políticos.
52989

07
• Contexto histórico:

CZ
momento de transição entre
VI o Estado autoritário e o
IE
Estado liberal de Direito.
RK

2ª DIMENSÃO IGUALDADE • Direitos sociais,


ZU

econômicos e culturais.
MA

52989 • Contexto histórico:


A
IR

momento de transição entre


RE

o Estado liberal e o Estado


MO

social.
3ª DIMENSÃO FRATERNIDADE • Direitos coletivos e difusos.
NN

• Contexto histórico:
MA

momento de transição entre


IS

o Estado social e o Estado


KL

democrático.
32

4ª DIMENSÃO GLOBALIZAÇÃO POLÍTICA • Abrange o direito à


89
57

democracia, informação,
2

pluralismo (político,
75

religioso, jurídico e cultural)


07

e normatização do
CZ

patrimônio genético.
VI
IE

5ª DIMENSÃO PAZ • Compreende o direito à


RK

paz, direitos virtuais, direitos


ZU

transnacionais e
MA

transconstitucionalismo.
↳ Cruza as fronteiras
A
IR

geográficas almejando
RE
MO
N

17
MAN
IS
KL
07
Z
IC
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

EV
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DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
alcançar uma harmonização

RA
jurídica a nível global.

I
RE
MO
CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

NN
(Conforme ensinam Pedro Lenza e José Afonso da Silva)

MA
LIMITABILIDADE • Os direitos fundamentais NÃO são

LIS
absolutos, mas sim relativos.
• No caso concreto, poderá haver conflito de

2K
interesses, e deve prevalecer o direito mais

93
importante na situação concreta.

78
25
HISTORICIDADE • Possuem caráter histórico (se desenvolveu

75
ao longo da história).

07
UNIVERSALIDADE • Aplicam-se, de modo indiscriminado, a

CZ
TODOS os seres humanos.
CONCORRÊNCIA VI
• Podem ser exercidos cumulativamente.
IE
(COMPLEMENTARIDADE)
RK

INALIENABILIDADE • Por serem conferidos a todos, são


ZU

INDISPONÍVEIS;
MA

• Não poderão ser alienados ⇾ não tem


52989
A

conteúdo econômico-patrimonial.
IR
RE

IMPRESCRITIBILIDADE • Não prescrevem com o tempo, podendo ser


MO

exercidos a qualquer tempo, pois não


possuem prazo de validade.
NN

IRRENUNCIABILIDADE • Não pode haver sua renunciabilidade – mas


MA

pode ocorrer o seu não exercício.


IS
KL
32
89
57
2
75
07
CZ
VI
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RK
ZU
MA

52989
A
IR
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07
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
QUARTA-FEIRA

IRA
RE
Leitura da Constituição Federal – Artigo 5

MO
NN
Art. 5º. TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, SEM distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos

MA
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a INVIOLABILIDADE DO DIREITO à VIDA, à LIBERDADE, à

LIS
IGUALDADE, à SEGURANÇA e à PROPRIEDADE, nos termos seguintes:

2K
• Isonomia formal: todos são iguais perante a lei.

93
• Isonomia/igualdade material: tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas

78
desigualdades.

25
75
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

07
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de LEI;

CZ
↳ Princípio da legalidade.
VI
• Súmula Vinculante nº 44/ Súmula nº 686, STF. Só POR LEI se pode sujeitar a exame psicotécnico a
IE
habilitação de candidato a cargo público.
RK

• Súmula nº 636, STF. Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da
ZU

legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais
MA

pela decisão recorrida. 52989


A
IR

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;


RE

• Súmula Vinculante nº 11. Só é lícito o USO DE ALGEMAS em casos de RESISTÊNCIA e de FUNDADO RECEIO
MO

DE FUGA ou de PERIGO À INTEGRIDADE FÍSICA PRÓPRIA OU ALHEIA, por parte do preso ou de terceiros,
justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente
NN

ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da


MA

responsabilidade civil do Estado.


IS
KL

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo VEDADO o anonimato;


V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano
32
89

material, moral ou à imagem;


57

↳ Resposta proporcional ao agravo + indenização.


2

↳ Norma de eficácia plena.


75
07

• Súmula nº 37, STJ. São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo
CZ

fato.
VI

• Súmula nº 227, STJ. A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.


IE

• Súmula nº 362, STJ. A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do
RK

arbitramento.
ZU

• Súmula nº 387, STJ. É lícita52989


a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.
MA

↳ É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral, ainda que derivados de um mesmo
A

fato, mas desde que um e outro possam ser reconhecidos autonomamente, sendo, portanto, passíveis de
IR

identificação em separado (REsp 812.506/SP, julgado em 19/04/2012).


RE

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 387-STJ. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
MO
N

19
MAN
IS
KL
07
Z
IC
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

EV
KI
DELEGADO FEDERAL

UR
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/c12d1f7cc7c4b41a125b5752d1238b

RA
03>.

I
RE
Acesso em: 03/01/2024

MO
• Súmula nº 388, STJ. A simples devolução indevida de cheque caracteriza dano moral.

NN
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos

MA
religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

LIS
É constitucional a lei de proteção animal que, a fim de resguardar a liberdade religiosa, permite o sacrifício
ritual de animais em cultos de religiões de matriz africana.

2K
STF. Plenário. RE 494601/RS, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin, julgado em

93
28/3/2019 (Info 935).

78
25
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É constitucional lei estadual que permite o sacrifício de animais em

75
cultos de religiões de matriz africana. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:

07
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/985e9a46e10005356bbaf194249f68

CZ
56>.
Acesso em: 03/01/2024 VI
IE
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e
RK

militares de internação coletiva;


ZU

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou
MA

política, SALVO se as invocar para EXIMIR-SE de obrigação


52989 legal a todos imposta E recusar-se a cumprir
A
IR

prestação alternativa, fixada em LEI;


RE

↳ Escusa de consciência.
MO

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,


independentemente de censura ou licença;
NN

X - são INVIOLÁVEIS a INTIMIDADE, a VIDA PRIVADA, a HONRA e a IMAGEM das pessoas, assegurado
MA

o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;


IS

• Súmula nº 370, STJ. Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado.
KL

• Súmula nº 403, STJ. Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de
32

imagem de pessoa com FINS ECONÔMICOS OU COMERCIAIS.


89
57

↳ Exceções:
2

52989
- A Súmula nº 403 do STJ é inaplicável às hipóteses de divulgação de imagem vinculada a fato histórico de
75

repercussão social.
07

STJ, 3ª Turma, REsp 1.631.329-RJ, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Rel. Acd. Min. Nancy Andrighi, j. em
CZ

24/10/2017.
VI
IE

- A Súmula nº 403 do STJ é inaplicável às hipóteses de representação da imagem de pessoa como coadjuvante
RK

em obra biográfica audiovisual que tem por objeto a história profissional de terceiro.
ZU

STJ. 3ª Turma. REsp 1.454.016-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, Rel. Acd. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado
MA

em 12/12/2017 (Info 621).


CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 403-STJ. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
A
IR

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/3df07fdae1ab273a967aaa1d355b8b
RE

b6>.
MO
N

20
MAN
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KL
07
Z
IC
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

EV
KI
DELEGADO FEDERAL

UR
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
Acesso em: 03/01/2024

I RA
RE
PRINCIPAIS JURISPRUDÊNCIAS ACERCA DE SIGILO BANCÁRIO

MO
NN
MA
LIS
2K
93
78
25
75
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CZ
VI
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52989
A
IR
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NN
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32
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57
2
75
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VI
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MA

52989
A
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N

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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KI
DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
Corregedor Nacional de Justiça pode requisitar dados bancários e fiscais SEM prévia autorização judicial.

RA
É constitucional a requisição, SEM prévia autorização judicial, de dados bancários e fiscais considerados

I
RE
imprescindíveis pelo Corregedor Nacional de Justiça para apurar infração de sujeito determinado, desde

MO
que em processo regularmente instaurado mediante decisão fundamentada e baseada em indícios

NN
concretos da prática do ato.

MA
A previsão regimental do art. 8º, V, tem por fundamento a probidade patrimonial dos agentes públicos.
A legitimidade para requisição pode ser por decisão singular do Corregedor por conta da função

LIS
constitucional por ele exercida, de fiscalização da integridade funcional do Poder Judiciário.

2K
Contudo, é preciso assegurar a existência de garantias ao contribuinte, de modo que não há espaço para

93
devassa ou varredura, buscas generalizadas e indiscriminadas na vida das pessoas, com o propósito de

78
encontrar alguma irregularidade.

25
75
STF. Plenário. ADI 4709/DF, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 27/5/2022 (Info 1056).

07
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Corregedor Nacional de Justiça pode requisitar dados bancários e

CZ
fiscais sem prévia autorização judicial. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
VI
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/b8b2926bd27d4307569ad119b60
IE
25f94>.
RK

Acesso em: 03/01/2024


ZU

Dados obtidos com a quebra de sigilo bancário NÃO podem ser divulgados abertamente em site oficial.
MA

Os dados obtidos por meio da quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal devem ser mantidos sob
52989
A

reserva.
IR
RE

Assim, a página do Senado Federal na internet NÃO pode divulgar os dados obtidos por meio da quebra
de sigilo determinada por comissão parlamentar de inquérito (CPI).
MO

52989

STF. Plenário. MS 25940, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 26/4/2018 (Info 899).
NN

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Dados obtidos com a quebra de sigilo bancário não podem ser
MA

divulgados abertamente em site oficial. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
IS

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/d94fd74dcde1aa553be72c100657
KL

8b23>.
32

Acesso em: 03/01/2024


89
57
2
75
07
CZ
VI
IE
RK
ZU
MA
A
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22
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
Requisição pelo MP de informações bancárias de ente da administração pública.

RA
NÃO são nulas as provas obtidas por meio de requisição do Ministério Público de informações bancárias

I
RE
de titularidade de Prefeitura para fins de apurar supostos crimes praticados por agentes públicos contra a

MO
Administração Pública.

NN
É lícita a requisição pelo Ministério Público de informações bancárias de contas de titularidade da

MA
Prefeitura, com o fim de proteger o patrimônio público, NÃO se podendo falar em quebra ilegal de sigilo
bancário.

LIS
O sigilo de informações necessário à preservação da intimidade é relativizado quando há interesse da

2K
sociedade em conhecer o destino dos recursos públicos.

93
Diante da existência de indícios da prática de ilícitos penais envolvendo verbas públicas, cabe ao MP, no

78
exercício de seus poderes investigatórios (art. 129, VIII, da CF/88), requisitar os registros de operações

25
75
financeiras relativos aos recursos movimentados a partir de conta-corrente de titularidade da Prefeitura.

07
Essa requisição compreende, por extensão, o acesso aos registros das operações bancárias sucessivas,

CZ
ainda que realizadas por particulares, e objetiva garantir o acesso ao real destino desses recursos públicos.
VI
STJ. 5ª Turma. HC 308493-CE, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 20/10/2015 (Info 572).
IE
STF. 2ª Turma. RHC 133118/CE, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 26/9/2017 (Info 879).
RK

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Requisição pelo MP de informações bancárias de ente da


ZU

administração pública. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:


MA

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/29daf9442f3c0b60642b14c081b4a
52989
A

556>.
IR
RE

Acesso em: 03/01/2024


Publicação no jornal dos nomes dos clientes que tinham contas de poupança no banco, em determinado
MO

período, representa quebra do sigilo bancário.


NN

52989
A divulgação de elementos cadastrais dos beneficiários de decisão proferida em ação civil pública que
MA

determinou o pagamento dos expurgos inflacionários decorrentes de planos econômicos configura quebra
IS

de sigilo bancário.
KL

STJ. 3ª Turma. REsp 1285437-MS, Rel. Min. Moura Ribeiro, julgado em 23/5/2017 (Info 605).
32

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Publicação no jornal dos nomes dos clientes que tinham contas de
89

poupança no banco, em determinado período, representa quebra do sigilo bancário. Buscador Dizer o
57

Direito, Manaus. Disponível em:


2
75

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/98c56bce74669e2e4e7a9fc1caa8c
07

326>.
CZ

Acesso em: 03/01/2024


VI
IE
RK
ZU
MA
A
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N

23
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KL
07
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
É possível que o Fisco requisite das instituições financeiras informações bancárias sobre os contribuintes

RA
SEM intervenção do Poder Judiciário.

I
RE
As autoridades e os agentes fiscais tributários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

MO
podem requisitar diretamente das instituições financeiras informações sobre as movimentações bancárias

NN
dos contribuintes. Esta possibilidade encontra-se prevista no art. 6º da LC nº 105/2001, que foi

MA
considerada constitucional pelo STF. Isso porque esta previsão não se caracteriza como de sigilo bancário,
ocorrendo apenas a “transferência de sigilo” dos bancos ao Fisco.

LIS
Vale ressaltar que os Estados-Membros e os Municípios somente podem obter as informações previstas

2K
no art. 6º da LC nº 105/2001, uma vez regulamentada a matéria de forma análoga ao Decreto Federal nº

93
3.724/2001, observados os seguintes parâmetros:

78
52989
a) pertinência temática entre a obtenção das informações bancárias e o tributo objeto de cobrança no

25
75
procedimento administrativo instaurado;

07
b) prévia notificação do contribuinte quanto à instauração do processo e a todos os demais atos, garantido

CZ
o mais amplo acesso do contribuinte aos autos, permitindo-lhe tirar cópias, não apenas de documentos,
mas também de decisões; VI
IE
c) sujeição do pedido de acesso a um superior hierárquico;
RK

d) existência de sistemas eletrônicos de segurança que fossem certificados e com o registro de acesso; e,
ZU

finalmente,
MA

e) estabelecimento de mecanismos efetivos de apuração e correção de desvios.


52989
A

A Receita Federal, atualmente, já pode requisitar tais informações bancárias porque possui esse
IR
RE

regulamento. Trata-se justamente do Decreto nº 3.724/2001 acima mencionado, que regulamenta o art.
6º da LC nº 105/2001.
MO

O art. 5º da LC nº 105/2001, que permite obrigar as instituições financeiras a informarem periodicamente


NN

à Receita Federal as operações financeiras realizadas acima de determinado valor, também é considerado
MA

constitucional.
IS

STF. Plenário. ADI 2390/DF, ADI 2386/DF, ADI 2397/DF e ADI 2859/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgados em
KL

24/2/2016 (Info 815).


32

STF. Plenário. RE 601314/SP, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 24/2/2016 (repercussão geral) (Info 815).
89

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É possível que o Fisco requisite das instituições financeiras
57

informações bancárias sobre os contribuintes sem intervenção do Poder Judiciário. Buscador Dizer o
2
75

Direito, Manaus. Disponível em:


07

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/17e62166fc8586dfa4d1bc0e1742c
CZ

08b>.
VI

Acesso em: 03/01/2024


IE
RK
ZU

SIGILO BANCÁRIO
MA

Os órgãos poderão requerer informações bancárias diretamente das instituições financeiras?


POLÍCIA NÃO. É necessária autorização judicial.
A
IR

MP NÃO. É necessária autorização judicial (STJ HC 160.646/SP, Dje 19/09/2011).


RE
MO
N

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Z
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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
Exceção: É lícita a requisição pelo Ministério Público de informações bancárias de

RA
contas de titularidade de órgãos e entidades públicas, com o fim de proteger o

I
RE
patrimônio público, não se podendo falar em quebra ilegal de sigilo bancário (STJ.

MO
5ª Turma. HC 308.493-CE, j. em 20/10/2015).

NN
NÃO. É necessária autorização judicial (STF MS 22934/DF, DJe de 9/5/2012).

MA
Exceção: O envio de informações ao TCU relativas a operações de crédito
TCU
originárias de recursos públicos NÃO é coberto pelo sigilo bancário (STF. MS

LIS
33340/DF, j. em 26/5/2015).

2K
SIM, com base no art. 6º da LC 105/2001. O repasse das informações dos bancos

93
Receita Federal
para o Fisco não pode ser definido como sendo "quebra de sigilo bancário".

78
25
Fisco estadual, SIM, desde que regulamentem, no âmbito de suas esferas de competência, o art.

75
distrital, municipal 6º da LC 105/2001, de forma análoga ao Decreto Federal nº 3.724/2001.

07
SIM (seja ela federal ou estadual/distrital) (art. 4º, § 1º da LC 105/2001).
CPI

CZ
Prevalece que CPI municipal NÃO pode.
VI
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É possível que o Fisco requisite das instituições financeiras informações
IE
bancárias sobre os contribuintes sem intervenção do Poder Judiciário. Buscador Dizer o Direito, Manaus.
RK

Disponível em:
ZU

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/17e62166fc8586dfa4d1bc0e1742c08
MA

b>. 52989
A

Acesso em: 03/01/2024


IR
RE

XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar SEM consentimento do
MO

morador, SALVO em caso de FLAGRANTE DELITO ou DESASTRE, ou PARA PRESTAR SOCORRO, ou, DURANTE
O DIA, por DETERMINAÇÃO JUDICIAL;
NN

REGRA • a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar


MA

SEM consentimento do morador.


IS

• em caso de flagrante delito;


KL

EXCEÇÕES • em caso de desastre;


32

• para prestar socorro;


89

• durante o DIA, por determinação judicial.


257
75

Durante o DIA Durante a NOITE


07

• Em caso de flagrante delito; • Em caso de flagrante delito;


CZ

• Em caso de desastre; • Em caso de desastre;


VI
IE

• Para prestar socorro; • Para prestar socorro.


RK

• Para cumprir determinação


52989
judicial (ex.: busca e
ZU

apreensão; cumprimento de prisão preventiva).


MA
A

⇾ O que se entende por "casa"?


IR

O conceito é amplo e abrange:


RE

a) a casa, incluindo toda a sua estrutura, como o quintal, a garagem, o porão, a quadra etc.
MO
N

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
b) os compartimentos de natureza profissional, desde que fechado o acesso ao público em geral, como

RA
escritórios, gabinetes, consultórios etc.

I
RE
c) os aposentos de habitação coletiva, ainda que de ocupação temporária, como quartos de hotel, motel,

MO
pensão, pousada etc.

NN
⇾ Veículo é considerado casa?

MA
Em regra, não. Assim, o veículo, em regra, pode ser examinado mesmo sem mandado judicial.
Exceção: quando o veículo é utilizado para a habitação do indivíduo, como ocorre com trailers, cabines de

LIS
52989

caminhão, barcos etc.

2K
93
PRINCIPAIS JURISPRUDÊNCIAS ACERCA DA INVIOLABILIDADE DO DOMICÍLIO

78
25
Mera intuição de que está havendo tráfico de drogas na casa NÃO autoriza o ingresso SEM mandado

75
judicial ou consentimento do morador.

07
O ingresso regular da polícia no domicílio, sem autorização judicial, em caso de flagrante delito, para que

CZ
seja válido, necessita que haja fundadas razões (justa causa) que sinalizem a ocorrência de crime no
interior da residência. VI
IE
A mera intuição acerca de eventual traficância praticada pelo agente, embora pudesse autorizar
RK

abordagem policial, em via pública, para averiguação, não configura, por si só, justa causa a autorizar o
ZU

ingresso em seu domicílio, sem o seu consentimento e sem determinação judicial.


MA

STJ. 6ª Turma. REsp 1574681-RS, Rel. Min. Rogério Schietti


52989
Cruz, julgado em 20/4/2017 (Info 606).
A

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Mera intuição de que está havendo tráfico de drogas na casa não
IR
RE

autoriza o ingresso sem mandado judicial ou consentimento do morador. Buscador Dizer o Direito,
MO

Manaus. Disponível em:


<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/037a595e6f4f0576a9efe43154d71
NN

c18>.
MA

Acesso em: 03/01/2024


IS

Parâmetros para a validade da entrada forçada em domicílio SEM mandado judicial.


KL

A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando
32

amparada em fundadas razões, devidamente justificadas “a posteriori”, que indiquem que dentro da casa
89

ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da
57
2

autoridade, e de nulidade dos atos praticados.


75

STF. Plenário. RE 603616/RO, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 4 e 5/11/2015 (repercussão geral) (Info
07

806).
CZ

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Parâmetros para a validade da entrada forçada em domicílio sem
VI

mandado judicial. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:


IE
RK

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/c74d97b01eae257e44aa9d5bade9
ZU

7baf>.
MA

Acesso em: 03/01/2024


A violação de domicílio com base no comportamento suspeito do acusado, que empreendeu fuga ao ver
A
IR

a viatura policial, NÃO autoriza a dispensa de investigações prévias ou do mandado judicial para a
RE

entrada dos agentes públicos na residência


MO
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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Z
MA
Para que os policiais façam o ingresso forçado em domicílio, resultando na apreensão de material apto a

RA
configurar o crime de tráfico de drogas, isso deve estar justificado com base em elementos prévios que

I
RE
indiquem que havia um estado de flagrância ocorrendo no local.

MO
No caso em tela, a violação de domicílio teve como justificativa o comportamento
52989 suspeito do acusado –

NN
que empreendeu fuga ao ver a viatura policial –, circunstância fática que não autoriza a dispensa de

MA
investigações prévias ou do mandado judicial para a entrada dos agentes públicos na residência,
acarretando a nulidade da diligência policial.

LIS
Além disso, a alegação de que a entrada dos policiais teria sido autorizada pelo agente não merece

2K
acolhimento. Isso, porque não há outro elemento probatório no mesmo sentido, salvo o depoimento dos

93
policiais que realizaram o flagrante, tendo tal autorização sido negada em juízo pelo réu.

78
Segundo entende o STJ, é do estado acusador o ônus de comprovar que houve consentimento válido do

25
75
morador para que os policiais entrem na casa. Assim, o estado acusador é quem deve provar que o

07
morador autorizou a entrada, não sendo suficiente a mera palavra dos policiais.

CZ
STJ. 6ª Turma. HC 695980-GO, Rel. Min. Antônio Saldanha Palheiro, julgado em 22/03/2022 (Info 730)
VI
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. A violação de domicílio com base no comportamento suspeito do
IE
acusado, que empreendeu fuga ao ver a viatura policial, não autoriza a dispensa de investigações prévias
RK

ou do mandado judicial para a entrada dos agentes públicos na residência. Buscador Dizer o Direito,
ZU

Manaus. Disponível em:


MA

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/dc1322dd294effcdac9942803027b
52989
A

362>.
IR
RE

Acesso em: 03/01/2024


A existência de denúncia anônima da prática de tráfico de drogas somada à fuga do acusado ao avistar a
MO

polícia, por si sós, não configuram fundadas razões a autorizar o ingresso policial no domicílio do acusado
NN

sem o seu consentimento ou sem determinação judicial.


MA

STJ. 5ª Turma. RHC 89.853-SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 18/02/2020 (Info 666).
IS

STJ. 6ª Turma. RHC 83.501-SP, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 06/03/2018 (Info 623).
KL
32

⇾ Vale lembrar a redação do art. 22 da Lei nº 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade):


89

Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel
57
2

alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora
75

das condições estabelecidas em lei:


07

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.


CZ

§ 1º. Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:
VI

I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou suas
IE
RK

dependências;
ZU

II - (VETADO);
MA

III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco
horas).
A
IR

§ 2º. Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver fundados indícios que
RE

indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito ou de desastre.


MO
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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Z
MA
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das

RA
comunicações telefônicas, SALVO, no último caso, por ORDEM JUDICIAL, nas hipóteses e na forma que a lei

I
RE
estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

MO
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações

NN
profissionais que a lei estabelecer;

MA
↳ Norma de eficácia contida.
É inconstitucional a suspensão realizada por conselho de fiscalização profissional do exercício laboral de seus

LIS
inscritos por inadimplência de anuidades, pois a medida consiste em sanção política em matéria tributária.

2K
STF. Plenário. RE 647885, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 27/04/2020 (Repercussão Geral – Tema 732)

93
(Info 978).

78
25
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É inconstitucional a suspensão do exercício profissional em razão do

75
inadimplemento de anuidades devidas à entidade de classe. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível

07
em:

CZ
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/b36ed8a07e3cd80ee37138524690ec
a1>. VI
IE
Acesso em: 03/01/2024
RK

XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário
ZU

ao exercício profissional;
MA

XV - é livre a locomoção no território nacional52989em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos
A

termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
IR
RE

↳ Norma de eficácia contida.


MO

• A não observância desse direito enseja a ação de habeas corpus (conforme preceitua o inc. LXVIII).
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, SEM ARMAS, em locais abertos ao público,
NN

INDEPENDENTEMENTE DE AUTORIZAÇÃO, desde que não frustrem outra reunião anteriormente


MA

convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido PRÉVIO AVISO à autoridade competente;
IS

• O direito de reunião é norma de eficácia contida52989


(pode sofrer restrição ou suspensão em períodos de
KL

estado de defesa ou estado de sítio) e NÃO cabe mandado de injunção.


32

↳ MI somente é cabível quando uma norma de eficácia limitada não tiver sido regulamentada.
89
57

• O direito de reunião deverá ser protegido por MANDADO DE SEGURANÇA.


2

XVII - é plena a liberdade de associação para fins LÍCITOS, VEDADA a de caráter paramilitar;
75
07

XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas INDEPENDEM de autorização,


CZ

sendo VEDADA a interferência estatal em seu funcionamento;


VI

XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas
IE

por DECISÃO JUDICIAL, exigindo-se, no primeiro caso (dissolução), o trânsito em julgado;


RK

DISSOLUÇÃO • decisão judicial + trânsito em julgado.


ZU

SUSPENSÃO • decisão judicial.


MA

XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;


A

XXI - as entidades associativas, QUANDO EXPRESSAMENTE AUTORIZADAS, têm legitimidade para


IR

representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;


RE
MO
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KL
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Z
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MA
• Súmula nº 629, STF. A impetração de mandado de segurança COLETIVO por entidade de classe em favor

RA
dos associados INDEPENDE da autorização destes.

I
RE
↳ Não é necessária autorização dos associados porque se trata de substituição processual, situação na qual

MO
a entidade defenderá, em nome próprio, interesse alheio (de seus associados).

NN
↳ A Lei nº 12.016/2009, que é posterior à referida súmula, previu, expressamente, que, para a impetração

MA
de mandado de segurança coletivo, a organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente
constituída NÃO precisa de autorização especial (art. 21).

LIS
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 629-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:

2K
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/af44c4c56f385c43f2529f9b1b018f6a

93
>.

78
25
Acesso em: 03/01/2024

75
XXII - é garantido o direito de propriedade;

07
↳ Eficácia contida (pode ser restringido).

CZ
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
VI
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para DESAPROPRIAÇÃO por necessidade ou utilidade
IE
pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização EM DINHEIRO, ressalvados os casos
RK

52989

previstos nesta Constituição;


ZU

• Desapropriação para fins de reforma agrária: indenização em títulos da dívida agrária (até 20 anos);
MA

• Desapropriação de imóvel não edificado, subutilizado


52989 ou não utilizado: indenização em títulos da dívida
A
IR

pública (até 10 anos).


RE

• Desapropriação confiscatória: SEM indenização.


MO

a) Exploração de mão de obra escrava;


b) Cultivo ilegal de plantas psicotrópicas.
NN
MA

Súmulas – STF
IS

• Súmula nº 23. Verificados os pressupostos legais para o licenciamento da obra, não o impede a
KL

declaração de utilidade pública para desapropriação do imóvel, mas o valor da obra não se incluirá na
32

indenização, quando a desapropriação for efetivada.


89
57

• Súmula nº 157. É necessária prévia autorização do Presidente da República para desapropriação, pelos
2

Estados, de empresa de energia elétrica.


75

↳ Prevalece que ainda é válida.


07

↳ Dec.-lei nº 3.365/41: "Art. 2º (...) § 3º. É VEDADA a desapropriação, pelos Estados, Distrito Federal,
CZ

Territórios e Municípios de ações, cotas e direitos representativos do capital de instituições e empresas


VI
IE

cujo funcionamento dependa de autorização do Governo Federal e se subordine à sua fiscalização, SALVO
RK

mediante prévia autorização, por decreto do Presidente da República."


ZU

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 157-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
MA

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/b85d65c39e12a5515c19fd72b6f48
A

199>.
IR

Acesso em: 03/01/2024


RE
MO
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Z
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Z
MA
• Súmula nº 164. No processo de desapropriação, são devidos juros compensatórios desde a antecipada

RA
imissão de posse, ordenada pelo juiz, por motivo de urgência.

I
RE
• Súmula nº 378. Na indenização por desapropriação incluem-se honorários do advogado do expropriado.

MO
• Súmula nº 416. Pela demora no pagamento do preço da desapropriação não cabe indenização

NN
complementar além dos juros.

MA
• Súmula nº 475. A Lei nº 4.686, de 21-6-65, tem aplicação imediata aos processos em curso, inclusive em
grau de recurso extraordinário.

LIS
↳ Válida, mas sem nenhuma relevância atualmente.

2K
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 475-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:

93
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/859b00aec8885efc83d1541b52a1

78
220d>.

25
75
Acesso em: 03/01/2024

07
• Súmula nº 561. Em desapropriação, é devida a correção monetária até a data do efetivo pagamento da

CZ
indenização, devendo proceder-se à atualização do cálculo, ainda que por mais de uma vez.
VI
• Súmula nº 617. A base de cálculo dos honorários de advogado em desapropriação é a diferença entre a
IE
oferta e a indenização, corrigidas ambas monetariamente.
RK

• Súmula nº 652. Não contraria a Constituição o art. 15, § 1º, do Dl. nº 3.365/41 (Lei da Desapropriação
ZU

por utilidade pública).


MA

↳ Em regra, a posse do expropriante sobre o bem somente ocorre quando tiver concluído o processo de
52989
A

desapropriação e paga a indenização. No entanto, o art. 15 do Decreto-Lei nº 3.365/41 prevê a


IR
RE

possibilidade de imissão provisória na posse em caso de urgência. Para o STF, a imissão provisória não
viola o princípio da justa e prévia indenização (art. 5º, XXIV, da CF/88).
MO

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 652-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
NN

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/e8d66338fab3727e34a9179ed880
MA

4f64>.
IS

Acesso em: 03/01/2024


KL

52989

Súmulas – STJ
32

• Súmula nº 56. Na desapropriação para instituir servidão administrativa são devidos os juros
89

compensatórios pela limitação de uso da propriedade.


57

• Súmula nº 67. Na desapropriação, cabe a atualização monetária, ainda que por mais de uma vez,
2
75

independente do decurso de prazo superior a 1 (um) ano entre o cálculo e o efetivo pagamento da
07

indenização.
CZ

• Súmula nº 69. Na desapropriação direta, os juros compensatórios são devidos desde a antecipada
VI

imissão na posse e, na desapropriação indireta, a partir da efetiva ocupação do imóvel.


IE
RK

• Súmula nº 113. Os juros compensatórios, na desapropriação direta, incidem a partir da imissão na posse,
ZU

calculados sobre o valor da indenização, corrigido monetariamente.


MA

• Súmula nº 114. Os juros compensatórios, na desapropriação indireta, incidem a partir da ocupação,


calculados sobre o valor da indenização, corrigido monetariamente.
A
IR

• Súmula nº 131. Nas ações de desapropriação incluem-se no cálculo da verba advocatícia as parcelas
RE

relativas aos juros compensatórios e moratórios, devidamente corrigidas.


MO
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Z
MA
• Súmula nº 141. Os honorários de advogado em desapropriação direta são calculados sobre a diferença

RA
entre a indenização e a oferta, corrigidas monetariamente.

I
RE
• Súmula nº 354. A invasão do imóvel é causa de suspensão do processo expropriatório para fins de

MO
reforma agrária.

NN
XXV - no caso de IMINENTE PERIGO PÚBLICO, a autoridade competente poderá usar de propriedade

MA
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, SE HOUVER DANO;
↳ É a chamada requisição administrativa.

LIS
• Súmula nº 637, STJ. O ente público detém legitimidade e interesse para intervir, incidentalmente, na ação

2K
52989

possessória entre particulares, podendo deduzir qualquer matéria defensiva, inclusive, se for o caso, o

93
domínio.

78
25
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, NÃO

75
será objeto de penhora para pagamento de débitos DECORRENTES DE SUA ATIVIDADE PRODUTIVA,

07
dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

CZ
Art. 185, CF. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:
VI
I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra;
IE
RK

II - a propriedade produtiva.
Parágrafo único. A lei garantirá tratamento especial à propriedade produtiva e fixará normas para o
ZU

cumprimento dos requisitos relativos a sua função social.


MA

XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo


52989 de utilização, publicação ou reprodução de suas
A
IR

obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;


RE

⚠ Vale ressaltar que o direito autoral se trata de um privilégio vitalício ⇾ poderá ser transmitido aos
MO

herdeiros pelo que tempo que a lei fixar.


NN

↳ Após o decurso do tempo fixado: cairá em domínio público.


MA
IS

• Súmula nº 63, STJ. São devidos direitos autorais pela retransmissão radiofônica de músicas em
KL

estabelecimentos comerciais.
32

• Súmula nº 228, STJ. É inadmissível o interdito proibitório para a proteção do direito autoral.
89

• Súmula nº 261, STJ. A cobrança de direitos autorais pela retransmissão radiofônica de músicas, em
57

estabelecimentos hoteleiros, deve ser feita conforme a taxa média de utilização do equipamento, apurada
2
75

em liquidação.
07

XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:


CZ

a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz


VI

humanas, inclusive nas atividades desportivas;


IE

b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que


RK

participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;


ZU

↳ Direito de imagem e sua fiscalização.


MA

XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização,
A
IR

bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros
RE

signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
MO

XXX - é garantido o direito de herança;


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MA
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em

RA
benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de

I
RE
cujus;

MO
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

NN
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações DE SEU INTERESSE PARTICULAR,

MA
ou de INTERESSE COLETIVO OU GERAL, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja IMPRESCINDÍVEL À SEGURANÇA DA SOCIEDADE E DO ESTADO;

LIS
• Súmula Vinculante nº 14. É direito do defensor, no interesse do representado, 52989ter acesso amplo aos

2K
elementos de prova que, JÁ DOCUMENTADOS em procedimento investigatório realizado por órgão com

93
competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

78
25
XXXIV - são a TODOS assegurados, INDEPENDENTEMENTE do pagamento de taxas:

75
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de

07
poder;

CZ
• Súmula Vinculante nº 21. É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro
ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. VI
IE
↳ Essa exigência viola o art. 5º, LV, da CF/88.
RK

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula vinculante 21-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível
ZU

em:
MA

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/4fc28b7093b135c21c7183ac07e928a
52989
A
IR

6>.
RE

Acesso em: 03/01/2024


MO

• Súmula nº 373, STJ. É ILEGÍTIMA a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso
administrativo.
NN

b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de


MA

situações de interesse pessoal;


IS

XXXV - a lei NÃO excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
KL

↳ Princípio do acesso à justiça, da efetividade do processo e da inafastabilidade da atuação jurisdicional.


32

⚠ O inc. XXXV dispõe sobre o princípio da inafastabilidade da jurisdição (conhecido também como cláusula
89
57

do acesso à justiça ou do direito de ação), o qual possibilita que se provoque a prestação jurisdicional para
2

garantia e efetivação de direitos, sem que necessariamente tenha que se esgotar as esferas administrativas.
75

⚠ Contudo, este princípio comporta EXCEÇÕES, nas quais é exigido o prévio esgotamento da via
07
CZ

administrativa:
VI

• controvérsias desportivas (art. 217, § 1º, CF);


IE

↳ o Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se
RK

as instâncias da justiça desportiva.


ZU

• reclamações contra o descumprimento de súmula vinculante pela Administração Pública (art. 7º, § 1º,
MA

Lei nº 11.417/2006);
A

↳ contra omissão ou ato da Administração Pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento
IR
RE

das vias administrativas.


• habeas data;
MO
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MA
↳ Súmula nº 02, STJ. NÃO cabe o habeas data (CF, art. 5, LXXII, letra "a") se não houve RECUSA de informações

RA
por parte da autoridade administrativa.

I
RE
↳ Se não houve recusa administrativa, não tem motivo para o autor propor a ação. Falta interesse de agir

MO
(interesse processual).

NN
• indeferimento de pedido em face do INSS ou omissão em atender o pedido administrativo para obtenção

MA
de benefício previdenciário.
↳ prévio requerimento ≠ esgotamento das vias administrativas.

LIS
2K
• Súmula Vinculante nº 28. É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de

93
admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.

78
25
XXXVI - a lei NÃO prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

75
↳ Limites à eficácia retroativa da lei.

07
• Súmula nº 654, STF. A garantia da irretroatividade da lei, prevista no art. 5º, XXXVI, da Constituição da

CZ
República, não é invocável pela entidade estatal que a tenha editado.
XXXVII - NÃO haverá juízo ou Tribunal de exceção; VI
IE
RK

XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
ZU

a) a plenitude de defesa;
MA

b) o sigilo das votações;


c) a soberania dos veredictos; (≠ de imutabilidade
52989 dos veredictos).
A
IR

d) a competência para o julgamento dos CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA; + conexos.


RE

⇾ Tribunal do Júri:
MO

- Competências:
NN

• Crimes dolosos contra a vida + conexos.


↳ Dolosos: homicídio; aborto; infanticídio; induzimento, auxílio ou instigação ao suicídio.
MA

Obs.: o feminicídio é um homicídio qualificado, então também vai para o júri.


IS
KL

52989
32

• Súmula Vinculante nº 45/ Súmula nº 721, STF. A competência constitucional do Tribunal do Júri
89

PREVALECE sobre o foro por prerrogativa de função, estabelecido exclusivamente pela Constituição
57

ESTADUAL.
2
75

• Súmula nº 603, STF. A competência para o processo e julgamento de LATROCÍNIO é do JUIZ SINGULAR e
07

não do Tribunal do Júri.


CZ

↳ É crime contra o patrimônio (forma qualificada do crime de roubo, com aumento de pena, quando a
VI

violência empregada resultada em morte)!


IE

XXXIX - NÃO há crime SEM lei anterior que o defina, nem pena SEM prévia cominação legal;
RK

XL - a lei penal NÃO retroagirá, SALVO para beneficiar o réu;


ZU

XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;
MA

XLII - a prática do RACISMO constitui crime INAFIANÇÁVEL E IMPRESCRITÍVEL, sujeito à pena de


A

RECLUSÃO, nos termos da lei;


IR
RE

XLIII - a lei considerará crimes INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA a prática da


MO

TORTURA, o TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E DROGAS AFINS, o TERRORISMO e os definidos como


N

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MA
CRIMES HEDIONDOS, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se

RA
omitirem;

I
RE
XLIV - constitui crime INAFIANÇÁVEL E IMPRESCRITÍVEL a ação de grupos armados, civis ou militares,

MO
contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

NN
MA
Crimes INAFIANÇÁVEIS E IMPRESCRITÍVEIS Crimes INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA
OU ANISTIA

LIS
(TTTH)

2K
• Racismo; • Tortura;

93
• Ação de grupos armados, civis ou militares, • Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins;

78
contra a ordem constitucional e o Estado • Terrorismo;

25
75
Democrático. • Crimes Hediondos.

07
CZ
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a
VI
decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles
IE
executadas, ATÉ O LIMITE DO VALOR DO PATRIMÔNIO TRANSFERIDO;
RK

↳ Princípio da personalidade ou da intranscendência da pena.


ZU

XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:


MA

a) privação ou restrição da liberdade; 52989


A

b) perda de bens;
IR
RE

c) multa;
MO

d) prestação social alternativa;


e) suspensão ou interdição de direitos;
NN

52989
MA

• Privação ou restrição da liberdade;


IS

• Perda de bens;
KL

PENAS QUE PODEM SER ADOTADAS NO • Multa;


32

BRASIL • Prestação social alternativa;


89

• Suspensão ou interdição de direitos.


257
75
07
CZ

• Súmula nº 527, STJ. O tempo de duração da medida de segurança NÃO deve ultrapassar o limite máximo
VI

da pena abstratamente cominada ao delito praticado.


IE
RK

XLVII - NÃO haverá penas: (Rol taxativo)


ZU

a) de morte, SALVO em caso de GUERRA DECLARADA, nos termos do art. 84, XIX;
MA

Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República: [...]


A

XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado
IR
RE

por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou
MO

parcialmente, a mobilização nacional;


N

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MA
b) de caráter perpétuo;

RA
• Súmula nº 527, STJ. O tempo de duração da medida de segurança NÃO deve ultrapassar o limite máximo

I
RE
da pena abstratamente cominada ao delito praticado.

MO
c) de trabalhos forçados;

NN
d) de banimento;

MA
e) cruéis;

LIS
• De morte.
↳ SALVO em caso de guerra declarada.

2K
PENAS PROIBIDAS NO BRASIL • De caráter perpétuo;

93
• De trabalhos forçados;

78
25
• De banimento;

75
• Cruéis.

07
CZ
VI
IE
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a
RK

idade e o sexo do apenado;


ZU

XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;


MA

Em caso de inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88, o
52989
A

Estado é responsável pela morte de detento.


IR

STF. Plenário. RE 841526/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 30/3/2016 (repercussão geral) (Info 819).
RE

⇾ O Estado pode ser responsabilizado pela morte do detento mesmo que ele se suicide?
MO

SIM. Existem precedentes do STF e do STJ nesse sentido: STF. 2ª Turma. ARE 700927 AgR, Rel. Min. Gilmar
NN

Mendes, julgado em 28/08/2012.


MA

No entanto, aqui também, como se adota a teoria do risco administrativo, o Estado poderá provar alguma
IS

52989
causa excludente de responsabilidade. Assim, nem sempre que houver um suicídio, haverá responsabilidade
KL

civil do Poder Público.


32

O Min. Luiz Fux exemplifica seu raciocínio com duas situações:


89

• Se o detento que praticou o suicídio já vinha apresentando indícios de que poderia agir assim, então, neste
57

caso, o Estado deverá ser condenado a indenizar seus familiares. Isso porque o evento era previsível e o
2
75

Poder Público deveria ter adotado medidas para evitar que acontecesse.
07

• Por outro lado, se o preso nunca havia demonstrado anteriormente que poderia praticar esta conduta, de
CZ

forma que o suicídio foi um ato completamente repentino e imprevisível, neste caso o Estado NÃO será
VI

responsabilizado porque não houve qualquer omissão atribuível ao Poder Público.


IE

Vale ressaltar que é a Administração Pública que tem o ônus de provar a causa excludente de
RK

responsabilidade.
ZU

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Responsabilidade civil do Estado em caso de morte de detento.
MA

Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:


A
IR

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/9dfcd5e558dfa04aaf37f137a1d9d3e
RE

5>.
MO

Acesso em: 03/01/2024


N

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MA
Considerando que é dever do Estado, imposto pelo sistema normativo, manter em seus presídios os

RA
padrões mínimos de humanidade previstos no ordenamento jurídico, é de sua responsabilidade, nos

I
RE
termos do art. 37, § 6º, da Constituição, a obrigação de ressarcir os danos, inclusive morais,

MO
comprovadamente causados aos detentos em decorrência da falta ou insuficiência das condições legais de

NN
encarceramento.

MA
STF. Plenário. RE 580252/MS, rel. orig. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgado em
16/2/2017 (repercussão geral) (Info 854).

LIS
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Estado deve indenizar preso que se encontre em situação degradante.

2K
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:

93
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/a3f61f3a8034cbfb5ecf0d785e750fb3

78
25
>.

75
Acesso em: 03/01/2024

07
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante

CZ
o período de amamentação;
VI
LI - nenhum brasileiro será extraditado, SALVO o NATURALIZADO, em caso de CRIME COMUM,
IE
praticado ANTES da naturalização, ou de comprovado envolvimento em TRÁFICO ILÍCITO DE
RK

ENTORPECENTES E DROGAS AFINS, na forma da lei;


ZU

LII - NÃO será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;
MA

EXTRADIÇÃO
52989
A

Extraditando brasileiro NATO • em NENHUMA HIPÓTESE poderá ser


IR
RE

extraditado.
MO

• somente poderá ocorrer em 2 casos:


Extraditando brasileiro NATURALIZADO ou a) prática de crime comum ANTES da
NN

português residente no Brasil equiparado a naturalização;


MA

brasileiro naturalizado b) envolvimento com tráfico ilícito de


IS

52989
entorpecentes e drogas afins ANTES OU
KL

DEPOIS da naturalização.
32

Extraditando ESTRANGEIRO • Poderá ser extraditado, SALVO por prática


89

de crime político ou de opinião.


257
75

Asilo político Refúgio político


07

É motivado pela perseguição por crimes políticos. É motivado pela perseguição de natureza política,
CZ

religiosa, racial, de nacionalidade ou de grupo


VI
IE

social.
RK

Normalmente é usada para perseguição Necessidade de proteção atinge número elevado de


ZU

individualizada. pessoas, tendo a perseguição aspecto mais


MA

generalizado.
A

Decisão de caráter político, com a concessão Ato administrativo de caráter vinculado.


IR

discricionária.
RE

LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
MO
N

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MA
↳ Princípio do juiz natural.

RA
• Súmula nº 704, STF. Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a

I
RE
atração por continência ou conexão do processo do corréu ao foro por prerrogativa de função de um dos

MO
denunciados.

NN
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens SEM o devido processo legal;

MA
↳ Princípio do devido processo legal.

LIS
LV - aos litigantes, em processo JUDICIAL OU ADMINISTRATIVO, e aos acusados em geral são
assegurados o CONTRADITÓRIO e a AMPLA DEFESA, com os meios e recursos a ela inerentes;

2K
↳ Princípio do contraditório e da ampla defesa.

93
SÚMULAS VINCULANTES ACERCA DO TEMA

78
25
• Súmula Vinculante nº 05. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar

75
não ofende a Constituição.

07
↳ Refere-se ao típico processo administrativo disciplinar – aquele que tramita no âmbito da Administração

CZ
Pública.
VI
↳ Este enunciado NÃO se aplica para o processo administrativo que apura infrações cometidas no sistema
IE
penitenciário.
RK

III - O Plenário do col. Pretório Excelso, em julgamento do RE n.398.269/RS, Rel. Exmo. Min. Gilmar
ZU

Mendes, DJe 26/2/2010, concluiu pela inaplicabilidade da Súmula Vinculante nº 5 aos procedimentos
MA

administrativos disciplinares realizados em sede de execução


52989
penal, ressaltando a imprescindibilidade da
A

defesa técnica nesses procedimentos, sob pena de afronta aos princípios do contraditório e da ampla
IR
RE

defesa, aos ditames da LEP e à legislação processual penal.


MO

(HC 517.663/MG, Rel. Ministro LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO


TJ/PE), QUINTA TURMA, julgado em 01/10/2019, DJe 11/10/2019)
NN

⚠ A oitiva do condenado pelo Juízo da Execução Penal, em audiência de justificação realizada na presença
MA

do defensor e do Ministério Público, afasta a necessidade de prévio Procedimento Administrativo


IS

Disciplinar (PAD), assim como supre eventual ausência ou insuficiência de defesa técnica no PAD
KL

52989

instaurado para apurar a prática de falta grave durante o cumprimento da pena.


32

STF. Plenário. RE 972598, Rel. Roberto Barroso, julgado em 04/05/2020 (Repercussão Geral – Tema 941)
89
57

(Info 985 – clipping)


2

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula vinculante 5-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus.
75

Disponível em:
07

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/5fc7c9bd1fcb12799f02da8adfa495
CZ

4f>.
VI
IE

Acesso em: 03/01/2024


RK

• Súmula Vinculante nº 14. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos
ZU

elementos de prova que, JÁ DOCUMENTADOS em procedimento investigatório realizado por órgão com
MA

competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.


• Súmula Vinculante nº 21. É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro
A
IR

ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.


RE
MO
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MA
• Súmula Vinculante nº 28. É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de

RA
admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.

I
RE
LVI - são INADMISSÍVEIS, no processo, as provas obtidas por meios ILÍCITOS;

MO
LVII - ninguém será considerado culpado ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO de sentença penal

NN
condenatória;

MA
↳ Princípio da presunção de inocência, estado de inocência ou não culpabilidade.

LIS
• Não é possível a execução da pena restritiva de direitos antes do trânsito em julgado da condenação.
STJ. 3ª Seção. EREsp 1.619.087-SC, Rel. para acórdão Min. Jorge Mussi, julgado em 14/6/2017 (Info 609).

2K
• O cumprimento da pena somente pode ter início com o esgotamento de todos os recursos.

93
É proibida a chamada execução provisória da pena.

78
25
STF. Plenário. ADC 43/DF, ADC 44/DF, ADC 54/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgados em 07/11/2019.

75
• O art. 147 da Lei de Execuções Penais determina que a pena restritiva de direitos será aplicada somente

07
após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória. O entendimento até então esposado pelo

CZ
Plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a possibilidade da execução antecipada da pena deu-se pela
VI
análise de medidas cautelares nas Ações Declaratórias de Constitucionalidade 43 e 44, que ainda aguardam
IE
pronunciamento de mérito. Por sua vez, a decisão proferida no ARE 964.246, julgado pela sistemática da
RK

repercussão geral, não tratou especificamente de execução antecipada de pena restritiva de direito, vedada
ZU

pelo art. 147 da LEP, mas, tão somente, de pena privativa de liberdade, hipótese essa prevista no art. 283 do
MA

Código de Processo Penal. 52989


A

STF. 2ª Turma. RE 1195505, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 30/11/2020.


IR
RE

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Não é possível a execução provisória de penas restritivas de direito.
MO

Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:


<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/980b2e71a187f092466c13bf42cd641
NN

3>.
MA

Acesso em: 03/01/2024


IS

Não é possível a execução provisória da pena mesmo em caso de condenações pelo Tribunal do Júri.
KL

52989

STF. 2ª Turma. HC 163814 ED/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 19/11/2019 (Info 960).
32

Obs.: existem decisões da 1ª Turma em sentido contrário, ou seja, afirmando que "não viola o princípio da
89
57

presunção de inocência ou da não culpabilidade a execução da condenação pelo Tribunal do Júri,


2

independentemente do julgamento da apelação ou de qualquer outro recurso" (STF. 1ª Turma. HC 198392


75

AgR, Rel. Roberto Barroso, julgado em 27/04/2021).


07

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Não é possível a execução provisória da pena mesmo em caso de
CZ

condenações pelo Tribunal do Júri. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
VI
IE

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/28ce9bc954876829eeb56ff46da8e1a
RK

b>.
ZU

Acesso em: 03/01/2024


MA

• Súmula nº 643, STJ. A execução da pena restritiva de direitos depende do trânsito em julgado da
A

condenação.
IR

LVIII - o civilmente identificado NÃO será submetido a identificação criminal, SALVO nas hipóteses
RE

previstas em lei;
MO
N

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Z
MA
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;

RA
↳ Ação penal privada subsidiária da pública.

I
RE
LX - a LEI só poderá RESTRINGIR A PUBLICIDADE dos atos processuais quando a defesa da intimidade

MO
ou o interesse social o exigirem;

NN
↳ Princípio da publicidade dos atos processuais.

MA
LXI - ninguém será preso senão em FLAGRANTE DELITO ou por ORDEM ESCRITA E FUNDAMENTADA
DE AUTORIDADE JUDICIÁRIA COMPETENTE, SALVO nos casos de transgressão militar ou crime

LIS
propriamente militar, definidos em lei;

2K
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao

93
juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

78
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe

25
75
assegurada a assistência da família e de advogado;

07
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório

CZ
policial;
VI
LXV - a prisão ILEGAL será imediatamente RELAXADA pela autoridade judiciária;
IE
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir 52989
a liberdade provisória,
RK

com ou sem fiança;


ZU

LXVII - NÃO haverá prisão civil por dívida, SALVO a do responsável pelo inadimplemento voluntário
MA

e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;


52989
A

• Súmula Vinculante nº 25. É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de
IR
RE

depósito.
MO

• Súmula nº 419, STJ. Descabe a prisão civil do depositário judicial infiel.


LXVIII - conceder-se-á HABEAS CORPUS sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer
NN

VIOLÊNCIA OU COAÇÃO em sua LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO, por ILEGALIDADE ou ABUSO DE PODER;


MA
IS

Súmulas – STF
KL

• Súmula nº 208. O assistente do Ministério Público não pode recorrer, extraordinariamente, de decisão
32

concessiva de habeas corpus.


89

↳ Comentário do Dizer o Direito: “a maioria da doutrina defende que essa súmula foi superada. Isso porque
257

a Lei nº 12.403/2011 alterou o art. 311 do CPP permitindo que o assistente do MP tenha legitimidade para
75

requerer a decretação da prisão preventiva do réu. Logo, ele também tem legitimidade para recorrer
07

contra a decisão concessiva de habeas corpus. Nesse sentido: Renato Brasileiro.


CZ

Apesar da posição da doutrina, como ainda não houve julgados do STF em sentido contrário, a súmula
VI
IE

continua sendo válida para fins de provas objetivas de concurso. Assim, se a redação da súmula for cobrada
RK

em uma prova objetiva, esta alternativa deverá ser apontada como correta”.
ZU

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 208-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
MA

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/b59307fdacf7b2db12ec4bd5ca1ca
ba8>.
A
IR

Acesso em: 03/01/2024


RE
MO
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KL
07
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
• Súmula nº 299. O recurso ordinário e o extraordinário interpostos no mesmo processo de mandado de

RA
segurança, ou de habeas corpus, serão julgados conjuntamente pelo Tribunal Pleno.

I
RE
• Súmula nº 319. O prazo do recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal, em habeas corpus ou

MO
mandado de segurança, é de 5 dias.

NN
↳ ⚠ Superada em parte.

MA
↳ Prazo do recurso ordinário para o STF em habeas corpus: 5 dias (corridos), com fulcro no art. 310 do

LIS
RISTF. Nesse sentido: STF. 1ª Turma. RHC 121748 AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 04/08/2015.
↳ Prazo do recurso ordinário para o STF em mandado de segurança: 15 dias (úteis), com fundamento no

2K
art. 1.003, § 5º, do CPC/2015.

93
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 319-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:

78
25
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/0fc170ecbb8ff1afb2c6de48ea5343

75
e7>.

07
Acesso em: 03/01/2024

CZ
• Súmula nº 344. Sentença de primeira instância concessiva de habeas corpus, em caso de crime praticado
VI
em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, está sujeita a recurso ex officio.
IE
• Súmula nº 395. NÃO se conhece de recurso de habeas corpus cujo objeto seja resolver sobre o ônus das
RK

52989

custas, por não estar mais em causa a liberdade de locomoção.


ZU

• Súmula nº 431. É NULO o julgamento de recurso criminal, na segunda instância, SEM prévia intimação,
MA

ou publicação da pauta, SALVO em habeas corpus. 52989


A

• Súmula nº 606. NÃO cabe habeas corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de Turma, ou do
IR
RE

Plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso.


MO

↳ Cabe habeas corpus contra decisão monocrática de Ministro do STF?


NÃO. Não cabe pedido de habeas corpus originário para o Tribunal Pleno contra ato de Ministro ou outro
NN

órgão fracionário da Corte.


MA

STF. Plenário. HC 170263/DF, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 22/06/2020.


IS

↳ Não cabe ao Supremo Tribunal Federal conhecer de Habeas Corpus impetrado contra decisão proferida
KL

por Ministro do STF. Incidência, por analogia, da Súmula 606/STF.


32

STF. Plenário. HC 208219 ED, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 23/11/2021.
89

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 606-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
57

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/ddcb155487b88aaa80aed158006b
2
75

dbdf>.
07

Acesso em: 03/01/2024


CZ

• Súmula nº 691. NÃO compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado
VI

contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a Tribunal Superior, indefere a liminar.
IE
RK

⚠ Válida, mas com ressalva.


ZU

↳ A Súmula 691 pode ser afastada em casos excepcionais, quando houver teratologia, flagrante ilegalidade
MA

ou abuso de poder que possam ser constatados ictu oculi.


STF. 2ª Turma. HC 143476/RJ, rel. orig. Min. Gilmar Mendes, red. p/ o ac. Min. Ricardo Lewandowski,
A
IR

julgado em 6/6/2017 (Info 868).


RE
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MA
↳ Embora a Súmula nº 691 do STF vede a utilização de habeas corpus impetrado ante decisão de relator

RA
que, em writ impetrado perante o Tribunal de origem, indefere o pedido liminar, admite-se, em casos

I
RE
excepcionais, configurada flagrante ilegalidade, a superação do entendimento firmado no referido

MO
enunciado sumular.

NN
STJ. 6ª Turma, HC 551.676/RN, Rel. Min. Antônio Saldanha, julgado em 19/05/2020.

MA
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 691-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/c5658c711ba9170700fc7d3ee3f63

LIS
e40>.

2K
Acesso em: 03/01/2024

93
• Súmula nº 692. NÃO se conhece de habeas corpus contra omissão de relator de extradição, se fundado

78
em fato ou direito estrangeiro cuja prova não constava dos autos, nem foi ele provocado a respeito.

25
75
• Súmula nº 693. NÃO cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a

07
processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.

CZ
• Súmula nº 694. NÃO cabe habeas corpus contra a imposição da pena de exclusão de militar ou de perda
de patente ou de função pública. VI
IE
↳ O STF entende que nesses casos não há risco ou ameaça à liberdade de locomoção.
RK

↳ Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares (art. 142, § 2º, da CF/88).
ZU

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 694-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
MA

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/85ae750ad1dbdc5c2703bcfe97e7
52989
A

7152>.
IR
RE

Acesso em: 03/01/2024


• Súmula nº 695. NÃO cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.
MO
NN

Cabe habeas corpus para impugnar decisão judicial que determinou a retenção de passaporte
MA

Em regra, não se admite a utilização de habeas corpus como substituto de recurso próprio, ou seja, se cabia
IS

um recurso para impugnar a decisão, não se pode aceitar que a parte prejudicada impetre um HC.
KL

Exceção: se, no caso concreto, a decisão impugnada for flagrantemente ilegal, gerando prejuízo à liberdade
32

do paciente, o Tribunal deverá conceder o habeas corpus de ofício.


89

O acautelamento de passaporte é medida que limita a liberdade de locomoção, razão pela qual pode, no
57

caso concreto, significar constrangimento ilegal e arbitrário, sendo o habeas corpus via processual adequada
2
75

para essa análise. Isso vale não apenas para decisões criminais como também cíveis.
07

STJ. 4ª Turma. RHC 97876-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 05/06/2018 (Info 631).
CZ

STJ. 2ª Turma. HC 478.963-RS, Rel. Min. Francisco Falcão, julgado em 14/05/2019.


VI
IE

52989
RK

NÃO CABE habeas corpus para impugnar decisão judicial que determinou a suspensão de CNH.
ZU

A suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) não configura ameaça ao direito de ir e vir do titular.
MA

Isso porque mesmo com a decretação da medida, o sujeito continua com a liberdade de ir e vir, para todo e
qualquer lugar, desde que não o faça como condutor do veículo.
A
IR

Logo, NÃO CABE habeas corpus contra decisão que determina a apreensão de CNH.
RE

STJ. 4ª Turma. RHC 97876-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 05/06/2018 (Info 631).
MO

STJ. 5ª Turma. HC 383225/MG, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 04/05/2017.


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MA
RA
É ilegal medida coercitiva de retenção do passaporte em decisão não fundamentada e que não observou

I
RE
o contraditório, proferida no bojo de execução por título extrajudicial.

MO
Revela-se ilegal e arbitrária a medida coercitiva de suspensão do passaporte proferida no bojo de execução

NN
por título extrajudicial (duplicata de prestação de serviço), por restringir direito fundamental de ir e vir de

MA
forma desproporcional e não razoável. Não tendo sido demonstrado o esgotamento dos meios tradicionais
de satisfação, a medida não se comprova necessária.

LIS
Para que o julgador se utilize de meios executivos atípicos, a decisão deve ser fundamentada e sujeita ao

2K
contraditório, demonstrando-se a excepcionalidade da medida adotada em razão da ineficácia dos meios

93
executivos típicos, sob pena de configurar-se como sanção processual.

78
Vale ressaltar que o juiz até poderá, eventualmente, decretar a retenção do passaporte do executado desde

25
52989

75
que:

07
• seja obedecido o contraditório; e

CZ
• a decisão proferida seja fundamentada e adequada, demonstrando-se a proporcionalidade dessa medida
para o caso concreto. VI
IE
STJ. 4ª Turma. RHC 97876-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 05/06/2018 (Info 631).
RK
ZU

Vale ressaltar que o tema ainda é polêmico e que, em outro julgado, também de 2018, em uma situação
MA

muito parecida, a 3ª Turma do STJ manteve decisão que determinou a retenção do passaporte do devedor:
52989
A

STJ. 3ª Turma. RHC 99.606/SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 13/11/2018.
IR
RE

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Análise de habeas corpus impetrado contra decisão do juiz que, na
MO

execução de título extrajudicial, determinou a suspensão do passaporte e da CNH do executado. Buscador


Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
NN

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/6bb56208f672af0dd65451f869fedfd
MA

9>.
IS

Acesso em: 03/01/2024


KL

LXIX - conceder-se-á MANDADO DE SEGURANÇA para proteger DIREITO LÍQUIDO E CERTO, não
32

amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder
89

for AUTORIDADE PÚBLICA ou AGENTE DE PESSOA JURÍDICA NO EXERCÍCIO DE ATRIBUIÇÕES DO PODER


57

PÚBLICO;
2
75

• A recusa do fornecimento de uma certidão pelo Estado deve ser combatida com mandado de segurança.
07

↳ A recusa deve ser combatida com o mandado de segurança, e não com o habeas data. Isso porque o que
CZ

está sendo violado é o direito líquido e certo de o cidadão ter acesso à certidão (RE n. 472.489, STF).
VI
IE
RK

Regra: o mandado de segurança exige prova pré-constituída do direito líquido e certo alegado, NÃO
ZU

COMPORTANDO DILAÇÃO PROBATÓRIA.


MA

Exceção: o STJ, contudo, consolidou orientação no sentido de que é possível emendar a inicial do mandado
de segurança para possibilitar ao impetrante a apresentação de documentos comprobatórios da certeza e
A
IR

da liquidez do direito invocado. Nesse sentido:


RE
MO
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MA
Esta Corte Superior firmou entendimento no sentido de ser a petição inicial de mandado de segurança

RA
passível de emenda, razão por que o magistrado deve abrir prazo para que a parte promova a juntada dos

I
RE
documentos comprobatórios da certeza e liquidez do direito alegado, sendo que, somente após o

MO
descumprimento da diligência, poderá indeferir a inicial. 52989

NN
STJ. 2ª Turma REsp 1755047/ES, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 13/11/2018.

MA
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Em sede de exceção de pré-executividade, o juiz pode determinar a
complementação das provas, desde que elas sejam preexistentes. Buscador Dizer o Direito, Manaus.

LIS
Disponível em:

2K
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/47f91db40efc6a22350eca5c953c474

93
2>.

78
Acesso em: 03/01/2024

25
75
07
Súmulas – STF

CZ
• Súmula nº 101. O mandado de segurança NÃO substitui a ação popular.
VI
• Súmula nº 248. É competente, originariamente, o Supremo Tribunal Federal, para mandado de
IE
segurança contra ato do Tribunal de Contas da União.
RK

↳ Atualmente, essa competência encontra-se expressamente prevista no art. 102, I, “d”, da CF/88.
ZU

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 248-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
MA

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/e07bceab69529b0f0b43625953fbf
52989
A

2a0>.
IR
RE

Acesso em: 03/01/2024


MO

• Súmula nº 266. Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.


↳ Alguns autores apontam que uma exceção a essa súmula seria a lei de efeitos concretos.
NN

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 266-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
MA

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/25766f01628f3d34b93a36a2301df
IS

fc9>.
KL

Acesso em: 03/01/2024


32

• Súmula nº 267. Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição.
89

↳ O art. 5º, II, da Lei nº 12.016/2009 prevê regra semelhante, falando, contudo, em recurso com efeito
57

suspensivo.
2
75

↳ Exceção: o STJ admite MS contra ato judicial passível de recurso se houver, no caso concreto, uma
07

situação teratológica, abusiva, que possa gerar dano irreparável e desde que o recurso previsto não tenha
CZ

ou não possa obter efeito suspensivo. (STJ AgRg no MS 18.995/DF, julgado em 16/09/2013).
VI

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 267-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
IE
RK

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/5dc126b503e374b0e08231344a7f
ZU

493f>.
MA

Acesso em: 03/01/2024


• Súmula nº 268. NÃO cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado.
A
IR

• Súmula nº 269. O mandado de segurança NÃO é substitutivo de ação de cobrança.


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MA
• Súmula nº 270. Não cabe mandado de segurança para impugnar enquadramento da L. 3.780, de 12.7.60,

RA
que envolva exame de prova ou de situação funcional complexa.

I
RE
↳ Deve-se ressaltar que o raciocínio da súmula pode ser aplicado para outros casos de enquadramento

MO
que não apenas o da Lei nela mencionada. Assim, não cabe mandado de segurança para impugnar

NN
enquadramento que envolva
52989 exame de prova ou de situação funcional complexa.

MA
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 270-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/6624b6d8217cf71640993409df58

LIS
204f>.

2K
Acesso em: 03/01/2024

93
• Súmula nº 271. Concessão de mandado de segurança NÃO produz efeitos patrimoniais em relação a

78
período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria.

25
75
• Súmula nº 272. Não se admite como ordinário recurso extraordinário de decisão denegatória de

07
mandado de segurança.

CZ
↳ Se algum Tribunal Superior (ex: STJ) denega um mandado de segurança, a impugnação cabível é o recurso
VI
ordinário constitucional (art. 102, II, “a”, da CF/88). Não há dúvida quanto a isso. Logo, se a parte interpõe
IE
recurso extraordinário contra essa decisão, incorre em erro grosseiro, não se podendo aplicar o princípio
RK

da fungibilidade.
ZU

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 272-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
MA

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/60ad83801910ec976590f69f638e0
52989
A

d6d>.
IR
RE

Acesso em: 03/01/2024


• Súmula nº 299. O recurso ordinário e o extraordinário interpostos no mesmo processo de mandado de
MO

segurança, ou de habeas corpus, serão julgados conjuntamente pelo Tribunal Pleno.


NN

• Súmula nº 304. Decisão denegatória de mandado de segurança, não fazendo coisa julgada contra o
MA

impetrante, NÃO impede o uso da ação própria.


IS

↳ Se for discutido o mérito da demanda pela via mandamental, opera-se a coisa julgada, NÃO sendo
KL

possível o reexame do tema por meio de ação própria (STJ AgRg no REsp 1198803/DF, julgado em
32

06/10/2011).
89

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 304-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
57

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/892c3b1c6dccd52936e27cbd0ff68
2
75

3d6>.
07

Acesso em: 03/01/2024


CZ

• Súmula nº 319. O prazo do recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal, em habeas corpus ou
VI

mandado de segurança, é de 5 (cinco) dias.


IE
RK

↳ Superada, em parte.
↳ Prazo do recurso ordinário para o STF em habeas corpus: 5 dias (corridos), com fulcro no art. 310 do
ZU

RISTF. Nesse sentido: STF. 1ª Turma. RHC 121748 AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 04/08/2015.
MA

↳ Prazo do recurso ordinário para o STF em mandado de segurança: 15 dias (úteis), com fundamento no
A
IR

art. 1.003, § 5º, do CPC/2015.


RE

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 319-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
MO
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MA
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/0fc170ecbb8ff1afb2c6de48ea5343

RA
e7>.

I
RE
Acesso em: 03/01/2024

MO
• Súmula nº 330. O Supremo Tribunal Federal NÃO é competente para conhecer de mandado de

NN
segurança contra atos dos Tribunais de Justiça dos Estados.

MA
↳ MS contra ato do TJ é julgado pelo próprio TJ.
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 330-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:

LIS
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/ad8e88c0f76fa4fc8e5474384142a

2K
00a>.

93
Acesso em: 03/01/2024

78
• Súmula nº 392. O prazo para recorrer de acórdão concessivo de segurança conta-se da publicação oficial

25
75
de suas conclusões, e não da anterior ciência à autoridade para cumprimento da decisão.

07
• Súmula nº 405. Denegado o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo, dela

CZ
interposto, fica SEM EFEITO a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária.
VI
↳ O entendimento constante da súmula continua válido e pode ser entendido como a regra geral.
IE
Assim, a regra geral é no sentido de que a revogação da liminar opera efeitos ex tunc (retroativos).
RK

Vale ressaltar, no entanto, que o STF afirma que, excepcionalmente, é possível reconhecer que essa
ZU

revogação tenha efeitos ex nunc. Veja:


MA

Ementa: DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO EM MANDADO DE SEGURANÇA. TCU.


52989
A

APOSENTADORIA. EXCLUSÃO DE ÍNDICES DE PLANOS ECONÔMICOS. REPOSIÇÃO AO ERÁRIO. VALORES


IR
RE

RECEBIDOS ATÉ A REVOGAÇÃO DE MEDIDA LIMINAR ANTES DEFERIDA.


52989
1. Esta Corte vem reconhecendo que a revogação da liminar opera-se, excepcionalmente, com efeitos ex
MO

nunc nos mandados de segurança denegados com base no entendimento resultante do RE 596.663-RG,
NN

mas que tiveram a medida precária concedida anteriormente com fundamento na jurisprudência vigente
MA

à época, favorável aos impetrantes. Proteção da confiança legítima. Nesse sentido: MS 25.430 (Rel. Min.
IS

Eros Graus, redator para o acórdão Min. Edson Fachin) e MS 30.556 AgR (Rel. Min. Rosa Weber).
KL

2. Agravo a que se nega provimento.


32

(MS 34350 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 07/11/2017, PROCESSO
89

ELETRÔNICO DJe-261 DIVULG 16-11-2017 PUBLIC 17-11-2017)


57

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 405-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
2
75

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/dc20d1211f3e7a99d775b26052e0
07

163e>.
CZ

Acesso em: 03/01/2024


VI

• Súmula nº 429. A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede o uso do
IE
RK

mandado de segurança contra omissão da autoridade.


↳ Lei nº 12.016/2009, art. 5º. Não se concederá mandado de segurança quando se tratar:
ZU

I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução.
MA

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 429-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
A
IR

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/c429429bf1f2af051f2021dc92a8e
RE

bea>.
MO

Acesso em: 03/01/2024


N

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
• Súmula nº 430. Pedido de reconsideração na via administrativa NÃO interrompe o prazo para o mandado

RA
de segurança.

I
RE
↳ O pedido de reconsideração (revisão) do ato administrativo e a interposição de recurso administrativo

MO
destituído de efeito suspensivo não têm o condão de interromper o prazo de 120 dias para impetração do

NN
MS. 52989

MA
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 430-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/4b21cf96d4cf612f239a6c322b10c

LIS
8fe>.

2K
Acesso em: 03/01/2024

93
• Súmula nº 433. É competente o Tribunal Regional do Trabalho para julgar mandado de segurança contra

78
ato de seu Presidente em execução de sentença trabalhista.

25
75
• Súmula nº 474. NÃO há direito líquido e certo, amparado pelo mandado de segurança, quando se escuda

07
em lei cujos efeitos foram anulados por outra, declarada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal.

CZ
• Súmula nº 510. Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe
o mandado de segurança ou a medida judicial. VI
IE
↳ A Lei nº 9.784/99, que trata sobre o processo administrativo federal, possui disposição no mesmo
RK

sentido, ao dizer que as decisões adotadas por delegação se consideram editadas pelo delegado (art. 14,
ZU

§ 3º).
MA

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 510-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
52989
A

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/8fc687aa152e8199fe9e73304d407
IR
RE

bca>.
Acesso em: 03/01/2024
MO

• Súmula nº 512. NÃO cabe condenação em honorários de advogado na ação de mandado de segurança.
NN

• Súmula nº 623. NÃO gera por si só a competência originária do Supremo Tribunal Federal para conhecer
MA

do mandado de segurança com base no art. 102, I, n, da Constituição, dirigir-se o pedido contra
IS

deliberação administrativa do Tribunal de origem, da qual haja participado a maioria ou a totalidade de


KL

seus membros.
32

• Súmula nº 624. NÃO compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de mandado de
89

segurança contra atos de outros Tribunais.


57

↳ O STF não dispõe de competência originária para processar e julgar MS impetrado contra ato de outros
2
75

Tribunais judiciários, ainda que se trate do STJ. Compete ao próprio STJ julgar os mandados de segurança
07

impetrados contra seus atos ou omissões.


CZ

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 624-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
VI

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/c9efe5f26cd17ba6216bbe2a7d26d
IE
RK

490>.
ZU

Acesso em: 03/01/2024


• Súmula nº 625. Controvérsia sobre matéria de direito NÃO impede concessão de mandado de segurança.
MA

• Súmula nº 626. A suspensão da liminar em mandado de segurança, SALVO determinação em contrário


A
IR

da decisão que a deferir, vigorará até o trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão da
RE

segurança ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo Tribunal Federal, desde que o objeto
MO

da liminar deferida coincida, total ou parcialmente, com o da impetração.


N

46
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KL
07
Z
IC
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

UR
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Z
MA
• Súmula nº 627. No mandado de segurança contra a nomeação de magistrado da competência do

RA
Presidente da República, este é considerado autoridade coatora, ainda que o fundamento da impetração

I
RE
seja nulidade ocorrida em fase anterior do procedimento.

MO
• Súmula nº 631. Extingue-se o processo de mandado de segurança se o impetrante não promove, no
52989

NN
prazo assinado, a citação do litisconsorte passivo necessário.

MA
↳ É o que diz o art. 24 da Lei nº 12.016/2009 c/c o art. 115, parágrafo único do CPC/2015.
• Súmula nº 632. É constitucional lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de mandado de

LIS
segurança.

2K
↳ O prazo decadencial do MS é de 120 dias (art. 23 da Lei nº 12.016/2009).

93
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 632-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:

78
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/8e930496927757aac0dbd2438cb3

25
75
f4f6>.

07
Acesso em: 03/01/2024

CZ
• Súmula nº 701. No mandado de segurança impetrado pelo Ministério Público contra decisão proferida
VI
em processo penal, é obrigatória a citação do réu como litisconsorte passivo.
IE
Súmulas – STJ
RK

• Súmula nº 41. O Superior Tribunal de Justiça NÃO tem competência para processar e julgar,
ZU

originariamente, mandado de segurança contra ato de outros Tribunais ou dos respectivos órgãos.
MA

↳ MS contra ato do TJ é julgado pelo próprio TJ. 52989


A

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 41-STJ. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
IR
RE

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/bc4e356fee1972242c8f7eabf4dff5
MO

17>.
Acesso em: 03/01/2024
NN

• Súmula nº 105. Na ação de mandado de segurança NÃO se admite condenação em honorários


MA

advocatícios.
IS

• Súmula nº 177. O Superior Tribunal de Justiça é incompetente para processar e julgar, originariamente,
KL

mandado de segurança contra ato de órgão colegiado presidido por Ministro de Estado.
32

• Súmula nº 202. A impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, NÃO se condiciona a
89

interposição de recurso.
57

↳ Válida, mas com ressalvas.


2
75

↳ Afasta-se a incidência da Súmula nº 202/STJ na hipótese em que a impetrante tenha tido ciência do
07

processo e já postulado no feito, inclusive requerendo a reconsideração da decisão impugnada no writ.


CZ

É entendimento do STJ que o enunciado da Súmula nº 202 socorre tão somente aquele que não teve
VI

condições de tomar ciência da decisão que lhe prejudicou, ficando impossibilitado de se utilizar do recurso
IE
RK

cabível.
ZU

STJ. 3ª Turma. RMS 42.593/RJ, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 08/10/2013.
MA

↳ Outra observação importante é que esse enunciado deve ser interpretado em conjunto com a Súmula
nº 267 do STF.
A
IR

A Súmula 202 do STJ (“a impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, não se condiciona a
RE

interposição de recurso”) deve ser conjugada com o teor do enunciado 267 da Súmula do STF (“não cabe
MO

mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição”).


N

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KL
07
Z
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
Assim, é permitido que o terceiro se utilize da via mandamental sempre que não tenha obtido condições

RA
de tomar ciência do ato judicial que lhe prejudicou, a impossibilitar a utilização do recurso cabível.

I
RE
STJ. 3ª Turma. AgInt no RMS 50.779/SP, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 18/02/2019.

MO
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 202-STJ. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:

NN
52989
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/b6617980ce90f637e68c3ebe8b9b

MA
e745>.
Acesso em: 03/01/2024

LIS
• Súmula nº 213. O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à

2K
compensação tributária.

93
• Súmula nº 333. Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade

78
de economia mista ou empresa pública.

25
75
↳ Lei nº 12.016/2009, art. 1º. [...] § 2º. NÃO cabe mandado de segurança contra os atos de gestão

07
comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de

CZ
concessionárias de serviço público.
VI
• A súmula refere-se a atos administrativos e não a atos de gestão, razão pela qual permanece válida.
IE
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 333-STJ. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
RK

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/42853a61b26fef79e2ae788d9735
ZU

6799>.
MA

Acesso em: 03/01/2024


52989
A

• Súmula nº 376. Compete a turma recursal processar e julgar o mandado de segurança contra ato de
IR
RE

juizado especial.
• Súmula nº 460. É incabível o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada
MO

pelo contribuinte.
NN

• Súmula nº 604, STJ. O mandado de segurança NÃO se presta para atribuir efeito suspensivo a recurso
MA

criminal interposto pelo Ministério Público.


IS

LXX - o MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO pode ser impetrado por:


KL

a) PARTIDO POLÍTICO com representação no Congresso Nacional;


32

b) ORGANIZAÇÃO SINDICAL, ENTIDADE DE CLASSE OU ASSOCIAÇÃO legalmente constituída e em


89

funcionamento há pelo menos 1 (um) ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;
57

QUEM PODE IMPETRAR MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO


2
75

• PARTIDO POLÍTICO com representação no Congresso Nacional;


07

• ORGANIZAÇÃO SINDICAL, ENTIDADE DE CLASSE OU ASSOCIAÇÃO legalmente constituída


CZ

e em funcionamento há pelo menos 1 ano, EM DEFESA DOS INTERESSES DE SEUS MEMBROS


VI

OU ASSOCIADOS;
IE
RK
ZU

• Súmula nº 629, STF. A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos
MA

associados INDEPENDE da autorização destes.


↳ Não é necessária autorização dos associados porque se trata de substituição processual, situação na qual
A
IR

a entidade defenderá, em nome próprio, interesse alheio (de seus associados).


RE
MO
N

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KL
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
↳ A Lei nº 12.016/2009, que é posterior à súmula, previu, expressamente, que, para a impetração de

RA
mandado de segurança coletivo, a organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente

I
RE
constituída não precisa de autorização especial (art. 21).

MO
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 629-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:

NN
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/af44c4c56f385c43f2529f9b1b018f6a
52989

MA
>.
Acesso em: 03/01/2024

LIS
• Súmula nº 630, STF. A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a

2K
pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.

93
↳ Essa regra foi prevista expressamente no art. 21 da nova Lei do Mandado de Segurança (Lei nº

78
12.016/2009).

25
75
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 630-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:

07
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/0f21f0349462cacdc5796990d37760a

CZ
e>.
Acesso em: 03/01/2024 VI
IE
LXXI - conceder-se-á MANDADO DE INJUNÇÃO sempre que a FALTA DE NORMA REGULAMENTADORA
RK

torne INVIÁVEL o EXERCÍCIO dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à
ZU

NACIONALIDADE, à SOBERANIA e à CIDADANIA;


MA

52989
A

MANDADO DE INJUNÇÃO
IR
RE

⇾ Será concedido sempre que a falta de norma regulamentadora torne INVIÁVEL:


MO

• o exercício dos direitos e liberdades constitucionais;


• o exercício das prerrogativas inerentes à:
NN

↳ nacionalidade;
MA

↳ soberania;
IS

↳ cidadania.
KL
32

LEGITIMADOS PARA O MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO – LEI Nº 13.300/2016


89

Art. 12. O MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO pode ser promovido:


257

I - pelo Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa da ordem
75

jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais indisponíveis;


07

II - por partido político com representação no Congresso Nacional, para assegurar o exercício de direitos,
CZ

liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade partidária;


VI
IE

III - por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento
RK

há pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da
ZU

totalidade ou de parte de seus membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes
MA

a suas finalidades, DISPENSADA, para tanto, AUTORIZAÇÃO ESPECIAL;


IV - pela Defensoria Pública, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a promoção dos
A
IR

direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, na forma do inciso LXXIV
RE

do art. 5º da Constituição Federal.


MO
N

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
Parágrafo único. Os direitos, as liberdades e as prerrogativas protegidos por mandado de injunção coletivo

RA
são os pertencentes, indistintamente, a uma coletividade indeterminada de pessoas ou determinada por

I
RE
grupo, classe ou categoria.

MO
LXXII - conceder-se-á HABEAS DATA:

NN
a) para assegurar o CONHECIMENTO DE INFORMAÇÕES relativas à PESSOA DO IMPETRANTE,

MA
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a RETIFICAÇÃO DE DADOS, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou

LIS
administrativo; 52989

2K
93
HABEAS DATA

78
25
⇾ Será concedido:

75
• para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de

07
registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

CZ
• para a retificação (correção) de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou
administrativo; VI
IE
RK

• Súmula nº 02, STJ. NÃO cabe o habeas data (CF, art. 5, LXXII, letra "a") se não houve RECUSA de
ZU

informações por parte da autoridade administrativa.


MA

↳ Se não houve recusa administrativa, não tem motivo para o autor propor a ação. Falta interesse de agir
52989
A
IR

(interesse processual).
RE

↳ Lei nº 9.507/97 (regulamenta o habeas data):


MO

Art. 8º. [...]


Parágrafo único. A petição inicial deverá ser instruída com prova:
NN

I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de 10 (dez) dias sem decisão;


MA

II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de 15 (quinze) dias, sem decisão; ou


IS

III - da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2º do art. 4º ou do decurso de mais de 15 (quinze)
KL

dias sem decisão.


32

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 2-STJ. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
89

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/28d437661d95291767e7402dfe9699
257

62>.
75

Acesso em: 03/01/2024


07

LXXIII - QUALQUER CIDADÃO é parte legítima para propor AÇÃO POPULAR que vise a anular ato
CZ

lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao


VI
IE

meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, SALVO comprovada MÁ-FÉ, isento de
RK

custas judiciais e do ônus da sucumbência;


ZU
MA

AÇÃO POPULAR
A

⇾ Qualquer cidadão é parte legítima para propor AÇÃO POPULAR que vise:
IR

• anular ato lesivo:


RE

↳ ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe;


MO
N

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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Z
MA
↳ à moralidade administrativa;

RA
↳ ao meio ambiente; e

I
RE
↳ ao patrimônio histórico e cultural.

MO
⚠ Ficando o autor, SALVO comprovada MÁ-FÉ, ISENTO de custas judiciais e do ônus da

NN
sucumbência;

MA
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência

LIS
de recursos;
LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do

2K
tempo fixado na sentença; ⇾ Responsabilidade civil objetiva do Estado.

93
LXXVI - são GRATUITOS para os RECONHECIDAMENTE POBRES, na forma da lei:

78
25
a) o registro civil de nascimento;

75
b) a certidão de óbito;

07
LXXVII - são GRATUITAS as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos

CZ
necessários ao exercício da cidadania.
VI
GRATUIDADES E IMUNIDADES PREVISTAS NO ART. 5º, CF
IE
DIREITO DE PETIÇÃO E DE OBTER Isento do pagamento de taxas.
RK

CERTIDÕES
ZU

(Inc. XXXIV)
MA

AÇÃO POPULAR Isenta de custas judiciais e do ônus de


52989
A
IR

(Inc. LXXIII) sucumbência


RE

⚠ SALVO comprovada má-fé.


MO

ASSISTÊNCIA JURÍDICA INTEGRAL PELO Gratuita para quem comprovar insuficiência


ESTADO de recursos.
NN

(Inc. LXXIV)
MA

REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO E Gratuitos aos reconhecidamente pobres.


IS

CERTIDÃO DE ÓBITO
KL

(Inc. LXXVI)
32

HABEAS CORPUS Gratuito.


89
57

(Inc. LXXVII)
2

HABEAS DATA Gratuito.


75
07

(Inc. LXXVII)
CZ

ATOS NECESSÁRIOS AO EXERCÍCIO DA Gratuitos, na forma da lei.


CIDADANIA
VI
IE

(Inc. LXXVII)
RK
ZU

É vedado ao legislador editar lei em que se exija o pagamento de custas processuais para a impetração de
MA

habeas corpus. (CESPE/2018 – STJ) 52989


A
IR
RE

É imune ao pagamento de taxas para registro da regularização migratória o estrangeiro que demonstre sua
MO

condição de hipossuficiente, nos termos da legislação de regência.


N

51
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KL
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DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
STF. Plenário. RE 1018911/RR, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 10/11/2021 (Repercussão Geral – Tema 988)

RA
(Info 1037).

I
RE
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É imune ao pagamento de taxas para registro da regularização

MO
migratória o estrangeiro que demonstre sua condição de hipossuficiente, nos termos da legislação de

NN
regência. Buscador Dizer o Direito, Manaus.
52989
Disponível em:

MA
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/39d6530ef19d55fc98e82cb3907519f
a>.

LIS
Acesso em: 03/01/2024

2K
LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a RAZOÁVEL DURAÇÃO DO

93
PROCESSO e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.

78
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

25
75
↳ Princípio da celeridade ou da duração razoável do processo.

07
LXXIX - é assegurado, nos termos da lei, o direito à PROTEÇÃO DOS DADOS PESSOAIS, inclusive nos

CZ
meios digitais.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 115, de 2022) VI
IE
§ 1º. As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm APLICAÇÃO IMEDIATA.
RK

• Aplicação imediata ⇾ Não tem vacatio legis.


ZU

§ 2º. Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime
MA

e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais


52989 em que a República Federativa do Brasil
A
IR

seja parte.
RE

§ 3º. Os tratados e convenções internacionais sobre DIREITOS HUMANOS que forem aprovados, em
MO

cada Casa do Congresso Nacional, em 2 (dois) turnos, por 3/5 (três quintos) dos votos dos respectivos
membros, serão EQUIVALENTES às emendas constitucionais.
NN

(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)


MA

• Tem que versar sobre DIREITOS HUMANOS, ser aprovado em CADA CASA do Congresso Nacional em 2
IS

TURNOS por 3/5 dos votos ⇾ serão EQUIVALENTES às emendas constitucionais.


KL

• Se forem aprovados pelo rito ordinário, terão apenas status SUPRALEGAL.


32

• Poder Constituinte Supranacional.


89
257

⇾ Atos decorrentes do disposto neste parágrafo:


75
07

• Decreto nº 10.932/2022: Promulga a Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial


CZ

e Formas Correlatas de Intolerância, firmado pela República Federativa do Brasil, na Guatemala, em 5 de


VI

junho de 2013.
IE

• Decreto nº 9.522/2018: Promulga o Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas
RK

às Pessoas Cegas, com Deficiência Visual ou com Outras Dificuldades para Ter Acesso ao Texto Impresso,
ZU

firmado em Marraqueche, em 27 de junho de 2013.


MA

• Decreto nº 6.949/2009: Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com
A

Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 2007


IR
RE

TRATADOS INTERNACIONAIS
MO
N

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KL
07
Z
IC
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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KI
DELEGADO FEDERAL

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CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
Serão equivalentes a Quando

RA
EMENDA CONSTITUCIONAL Tratar de Aprovados como

I
RE
DIREITOS HUMANOS EMENDA CONSTITUCIONAL

MO
↳ Aprovação, em cada Casa

NN
52989
do CN, em 2 turnos, por 3/5

MA
dos votos.
NORMA SUPRALEGAL Tratar de Aprovados como

LIS
DIREITOS HUMANOS LEI ORDINÁRIA

2K
LEI ORDINÁRIA Não tratar de direitos Aprovados como

93
humanos LEI ORDINÁRIA

78
25
§ 4º. O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado

75
adesão.

07
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

CZ
VI
IE
RK
ZU
MA

52989
A
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RE
MO
NN
MA
IS
KL
32
89
257
75
07
CZ
VI
IE
RK
ZU
MA
A
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RE
MO
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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DELEGADO FEDERAL

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Z
MA
QUINTA-FEIRA

RA
I
RE
Leitura da Lei de Mandado de Injunção

MO
NN
Disciplina o processo e o julgamento dos mandados de injunção individual e

MA
coletivo e dá outras providências.

LIS
2K
O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber

93
que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

78
25
75
52989

07
Art. 1º. Esta Lei disciplina o processo e o julgamento dos mandados de injunção individual e coletivo,

CZ
nos termos do inciso LXXI do art. 5º da Constituição Federal.
VI
Art. 5º, LXXI, CF - conceder-se-á MANDADO DE INJUNÇÃO sempre que a falta de norma regulamentadora
IE
torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à
RK

nacionalidade, à soberania e à cidadania;


ZU
MA

52989
A

Art. 2º. Conceder-se-á MANDADO DE INJUNÇÃO sempre que a FALTA TOTAL OU PARCIAL de norma
IR
RE

regulamentadora torne INVIÁVEL o EXERCÍCIO DOS DIREITOS E LIBERDADES CONSTITUCIONAIS e das


MO

PRERROGATIVAS INERENTES à NACIONALIDADE, à SOBERANIA e à CIDADANIA.


MANDADO DE INJUNÇÃO
NN

FINALIDADE • serve para combater as omissões


MA

inconstitucionais que torne inviável o


IS

exercício dos direitos e liberdades


KL

constitucionais e das prerrogativas inerentes


32

à nacionalidade, à soberania e à cidadania.


89

• Omissões de caráter total ou parcial.


57
2

CABIMENTO • diante de normas de eficácia limitada (não


75

autoaplicável, que depende de


07

regulamentação para produzir todos os seus


CZ

efeitos) que tenha natureza impositiva.


VI
IE

LEGITIMADOS ATIVOS • Qualquer pessoa física e qualquer pessoa


RK

jurídica.
ZU

PRESSUPOSTOS • Falta de norma regulamentadora;


MA

• Existe um nexo de causalidade entre a falta


A

de norma regulamentadora e o impedimento


IR

de exercício do direito.
RE

• Decurso de prazo razoável.


MO
N

54
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IS
KL
07
Z
IC
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

EV
KI
DELEGADO FEDERAL

UR
CADERNO DE LEI SECA - SEMANA 01/42

Z
MA
RA
Parágrafo único. Considera-se parcial a regulamentação quando forem insuficientes as normas

I
RE
editadas pelo órgão legislador competente.

MO
NN
MA
Art. 3º. São LEGITIMADOS para o mandado de injunção, como impetrantes, as pessoas naturais ou
jurídicas que se afirmam titulares dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas referidos no art. 2º e,

LIS
como impetrado, o Poder, o órgão ou a autoridade com atribuição para editar a norma regulamentadora.

2K
93
78
Art. 4º. A petição inicial deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei processual e indicará,

25
75
além do órgão impetrado, a pessoa jurídica que ele integra ou aquela a que está vinculado.

07
§ 1º. Quando não for transmitida por meio eletrônico, a petição inicial e os documentos que a

CZ
instruem serão acompanhados de tantas vias quantos forem os impetrados.
VI
§ 2º. Quando o documento necessário à prova do alegado encontrar-se em repartição ou
IE
estabelecimento público, em poder de autoridade ou de terceiro, havendo recusa em fornecê-lo por
RK

certidão, no original, ou em cópia autêntica, será ordenada, a pedido do impetrante, a exibição do


ZU

documento no prazo de 10 (dez) dias, devendo, nesse caso, ser juntada cópia à segunda via da petição.
MA

§ 3º. Se a recusa em fornecer o documento for do impetrado, a ordem será feita no próprio
52989
A

instrumento da notificação.
IR
RE
MO

Art. 5º. Recebida a petição inicial, será ordenada:


NN

I - a notificação do impetrado sobre o conteúdo da petição inicial, devendo-lhe ser enviada a segunda
MA

via apresentada com as cópias dos documentos, a 52989


fim de que, no prazo de 10 dias, preste informações;
IS

II - a ciência do ajuizamento da ação ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica


KL

interessada, devendo-lhe ser enviada cópia da petição inicial, para que, querendo, ingresse no feito.
32
89
57

Art. 6º. A petição inicial será desde logo INDEFERIDA quando a impetração for manifestamente
2
75

incabível ou manifestamente improcedente.


07

Parágrafo único. Da decisão de relator que indeferir a petição inicial, caberá AGRAVO, em 5 (cinco)
CZ

dias, para o órgão colegiado competente para o julgamento da impetração.


VI
IE
RK

Art. 7º. Findo o prazo para apresentação das informações, será ouvido o Ministério Público, que
ZU

opinará em 10 (dez) dias, após o que, com ou sem parecer, os autos serão conclusos para decisão.
MA
A
IR
RE

Art. 8º. Reconhecido o estado de mora legislativa, será DEFERIDA a injunção para:
MO

I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora;
N

55
MAN
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MA
II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das

RA
prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação

I
RE
própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado. 52989

MO
Parágrafo único. Será dispensada a determinação a que se refere o inciso I do caput quando

NN
comprovado que o impetrado deixou de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido

MA
para a edição da norma.

LIS
2K
Art. 9º. A decisão terá EFICÁCIA SUBJETIVA LIMITADA ÀS PARTES e produzirá efeitos ATÉ O ADVENTO

93
DA NORMA REGULAMENTADORA.

78
§ 1º. Poderá ser conferida EFICÁCIA ULTRA PARTES OU ERGA OMNES à decisão, quando isso FOR

25
75
INERENTE OU INDISPENSÁVEL AO EXERCÍCIO DO DIREITO, DA LIBERDADE OU DA PRERROGATIVA OBJETO

07
DA IMPETRAÇÃO.

CZ
§ 2º. Transitada em julgado a decisão, seus efeitos poderão ser estendidos aos casos análogos por
decisão monocrática do relator. VI
IE
§ 3º. O indeferimento do pedido por insuficiência de prova não impede a renovação da impetração
RK

fundada em outros elementos probatórios.


ZU
MA

52989
A

Art. 10. Sem prejuízo dos efeitos já produzidos, a decisão poderá ser revista, a pedido de qualquer
IR

interessado, quando sobrevierem relevantes modificações das circunstâncias de fato ou de direito.


RE

Parágrafo único. A ação de revisão observará, no que couber, o procedimento estabelecido nesta Lei.
MO
NN
MA

Art. 11. A norma regulamentadora superveniente produzirá efeitos ex nunc em relação aos
IS

beneficiados por decisão transitada em julgado, SALVO se a aplicação da norma editada lhes for mais
KL

favorável.
32

Parágrafo único. Estará prejudicada a impetração se a norma regulamentadora for editada antes da
89

decisão, caso em que o processo será extinto sem resolução de mérito.


57
2
75
07

Art. 12. O MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO pode ser promovido:


CZ

I - pelo Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa da
VI

ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais indisponíveis;


IE
RK

II - por partido político com representação no Congresso Nacional, para assegurar o exercício de
direitos, liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade partidária;
ZU

III - por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em


MA

funcionamento há pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e
A
IR

prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou associados, na forma de seus


RE

estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, DISPENSADA, para tanto, AUTORIZAÇÃO ESPECIAL;
MO
N

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MA
IV - pela Defensoria Pública, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a promoção

RA
dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, na forma do inciso

I
RE
LXXIV do art. 5º da Constituição Federal.

MO
Parágrafo único. Os direitos, as liberdades e as prerrogativas protegidos por mandado de injunção

NN
coletivo são os pertencentes, indistintamente, a uma coletividade indeterminada de pessoas ou

MA
determinada por grupo, classe ou categoria.

LIS
Legitimado Situação

2K
• quando a tutela requerida for especialmente relevante

93
MINISTÉRIO PÚBLICO para a defesa da ordem jurídica, do regime democrático

78
25
ou dos interesses sociais ou individuais indisponíveis.

75
• para assegurar o exercício de direitos, liberdades e
PARTIDO POLÍTICO com representação no

07
prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a
Congresso Nacional.

CZ
finalidade partidária.
VI
• para assegurar o exercício de direitos, liberdades e
IE
ORGANIZAÇÃO SINDICAL, ENTIDADE DE
prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus
RK

CLASSE OU ASSOCIAÇÃO
membros ou associados, na forma de seus estatutos e
ZU

(legalmente constituída e em
desde que pertinentes a suas finalidades, dispensada,
MA

funcionamento há pelo menos 1 ano)


para tanto,
52989
autorização especial.
A
IR

• quando a tutela requerida for especialmente relevante


RE

para a promoção dos direitos humanos e a defesa dos


DEFENSORIA PÚBLICA
MO

direitos individuais e coletivos dos necessitados, na forma


do inciso LXXIV do art. 5º da CF/88.
NN

Fonte: Dizer o Direito.52989


Disponível em:
MA

https://www.dizerodireito.com.br/2016/06/primeiros-comentarios-lei-133002016-lei.html
IS
KL
32

Art. 13. No mandado de injunção coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente às pessoas
89
57

integrantes da coletividade, do grupo, da classe ou da categoria substituídos pelo impetrante, sem prejuízo
2

do disposto nos §§ 1º e 2º do art. 9º.


75

Parágrafo único. O mandado de injunção coletivo não induz litispendência em relação aos
07

individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante que não requerer a desistência
CZ

da demanda individual no prazo de 30 dias a contar da ciência comprovada da impetração coletiva.


VI
IE
RK
ZU

Art. 14. Aplicam-se subsidiariamente ao mandado de injunção as normas do mandado de segurança,


MA

disciplinado pela Lei nº 12.016, de 7 de agosto de 2009, e do Código de Processo Civil, instituído pela Lei
nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, e pela Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, observado o disposto em
A
IR

seus arts. 1.045 e 1.046.


RE
MO
N

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MA
52989

RA
Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

I
RE
MO
NN
Brasília, 23 de junho de 2016; 195o da Independência e 128o da República.

MA
MANDADO DE INJUNÇÃO

LIS
(Fonte: Dizer o Direito)

2K
⇾ Natureza e finalidade:

93
Trata-se de processo no qual é discutido um direito subjetivo. A finalidade é viabilizar o exercício de um

78
25
direito. Há, portanto, controle concreto de constitucionalidade.

75
⇾ Cabimento:

07
Cabível quando faltar norma regulamentadora de direitos e liberdades constitucionais e das

CZ
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
⇾ Legitimados ativos: VI
IE
 MI individual: pessoas naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos, das liberdades ou
RK

das prerrogativas.
ZU

 MI coletivo: estão previstos no art. 12 da Lei nº 13.300/2016:


MA

• MP; 52989
A

• partido político com representação no Congresso Nacional;


IR
RE

• organização sindical;
MO

• entidade de classe;
• associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 1 ano;
NN

• Defensoria Pública.
MA

⇾ Competência:
IS

A competência para julgar a ação dependerá da autoridade que figura no polo passivo e que possui
KL

atribuição para editar a norma.


32

⇾ Efeitos da decisão:
89
57

Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para:


2

I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora;
75

II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas
07

reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando
CZ

a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado.


VI
IE

Obs.: será dispensada a determinação a que se refere o inciso I quando comprovado que o impetrado
RK

deixou de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da norma.
ZU

Disponível em:
MA

https://www.dizerodireito.com.br/2016/06/primeiros-comentarios-lei-133002016-lei.html
A
IR
RE
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SEXTA-FEIRA

IRA
RE
Leitura da Lei de Mandado de Segurança

MO
NN
Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras providências.

MA
LIS
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

2K
Lei:

93
78
25
75
Art. 1º. Conceder-se-á MANDADO DE SEGURANÇA para proteger direito líquido e certo, não

07
amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer

CZ
pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de
que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. VI
IE
§ 1º. Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos
RK

políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou


ZU

as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas
MA

atribuições. 52989
A
IR

• Súmula nº 628, STJ.52989


A teoria da encampação é aplicada no mandado de segurança quando presentes,
RE

cumulativamente, os seguintes requisitos:


MO

a) existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que prestou informações e a que ordenou a prática
do ato impugnado;
NN

b) manifestação a respeito do mérito nas informações prestadas; e


MA

c) ausência de modificação de competência estabelecida na Constituição Federal.


IS

§ 2º. NÃO CABE mandado de segurança contra os ATOS DE GESTÃO COMERCIAL praticados pelos
KL

administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço


32

público.
89
57

Não cabe mandado de segurança contra atos de gestão comercial praticados por administradores de
2

empresas públicas, sociedades de economia mista e concessionárias de serviço público (art. 1º, § 2º da
75
07

Lei nº 12.016/2019).
STF. Plenário ADI 4296/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Alexandre de Moraes julgado
CZ

em 9/6/2021 (Info 1021).


VI
IE

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Análise da (in) constitucionalidade da Lei do Mandado de Segurança.
RK

Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:


ZU

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/2b515e2bdd63b7f034269ad747c93a
MA

42>.
A

Acesso em: 09/10/2023


IR
RE
MO
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MA
• Súmula nº 333, STJ. Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por

RA
sociedade de economia mista ou empresa pública.

I
RE
↳ A súmula refere-se a atos administrativos e não a atos de gestão, razão pela qual permanece válida.

MO
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 333-STJ. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:

NN
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/42853a61b26fef79e2ae788d973567

MA
99>.

LIS
Acesso em: 09/10/2023
§ 3º. Quando o direito ameaçado ou violado couber a VÁRIAS PESSOAS, qualquer delas poderá

2K
requerer o mandado de segurança.

93
78
25
75
Art. 2º. Considerar-se-á FEDERAL a autoridade coatora se as consequências de ordem patrimonial

07
do ato contra o qual se requer o mandado houverem de ser suportadas pela União ou entidade por ela

CZ
controlada.
VI
IE
RK

Art. 3º. O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de terceiro
ZU

poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu titular não o fizer, no prazo
MA

de 30 (trinta) dias, quando notificado judicialmente. 52989


A

Parágrafo único. O exercício do direito previsto no caput deste artigo submete-se ao prazo fixado no
IR
RE

art. 23 desta Lei (120 dias), contado da notificação.


MO
NN

Art. 4º. Em caso de URGÊNCIA, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de
MA

segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada.
IS

§ 1º. Poderá o juiz, em caso de urgência, notificar a autoridade por telegrama, radiograma ou outro
KL

meio que assegure a autenticidade do documento e a imediata ciência pela autoridade.


32

§ 2º. O texto original da petição deverá ser apresentado nos 5 (cinco) dias úteis seguintes.
89

§ 3º. Para os fins deste artigo, em se tratando de documento eletrônico, serão observadas as regras
257

da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.


75
07
CZ

Art. 5º. NÃO se concederá mandado de segurança quando se tratar:


VI

I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de


IE
RK

caução;
ZU

• Súmula nº 429, STF. A existência de recurso


52989 administrativo com efeito suspensivo não impede o uso do
MA

mandado de segurança contra omissão da autoridade.


II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;
A
IR

• Súmula nº 267, STF. Não cabe mandado de segurança contra ato judicial com trânsito em julgado.
RE
MO
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MA
↳ O art. 5º, II, da Lei 12.016/2009 prevê regra semelhante, falando, contudo, em recurso com efeito

RA
suspensivo.

I
RE
↳ Exceção: o STJ admite MS contra ato judicial passível de recurso se houver, no caso concreto, uma situação

MO
teratológica, abusiva, que possa gerar dano irreparável e desde que o recurso previsto não tenha ou não

NN
possa obter efeito suspensivo.

MA
(STJ AgRg no MS 18.995/DF, julgado em 16/09/2013).
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 267-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:

LIS
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/5dc126b503e374b0e08231344a7f49

2K
3f>.

93
Acesso em: 09/10/2023

78
III - de decisão judicial transitada em julgado.

25
75
Parágrafo único. (VETADO).

07
CZ
VI
Art. 6º. A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei processual, será
IE
apresentada em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem a primeira reproduzidos na segunda e
RK

indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou da
ZU

qual exerce atribuições.


MA

§ 1º. No caso em que o documento necessário 52989


à prova do alegado se ache em repartição ou
A

estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão ou de terceiro,
IR
RE

o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica
MO

e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias. O escrivão extrairá cópias do documento
para juntá-las à segunda via da petição.
NN

§ 2º. Se a autoridade que tiver procedido dessa maneira for a própria coatora, a ordem far-se-á no
MA

próprio instrumento da notificação.


IS

§ 3º. Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual
KL

emane a ordem para a sua prática.


32

§ 4º. (VETADO).
89

§ 5º. Denega-se o mandado de segurança nos casos previstos pelo art. 267 da Lei nº 5.869, de 11 de
57

52989

janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.


2
75

↳ Corresponde ao art. 485 do CPC/2015.


07

§ 6º. O pedido de mandado de segurança poderá ser renovado dentro do prazo decadencial, se a
CZ

decisão denegatória NÃO lhe houver apreciado o mérito.


VI
IE
RK
ZU

Art. 7º. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:


MA

I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada
com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações;
A
IR

II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada,


RE

enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito;
MO
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MA
III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do

RA
ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir

I
RE
do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.

MO
O juiz tem a faculdade de exigir caução, fiança ou depósito para o deferimento de medida liminar em

NN
mandado de segurança, quando verificada a real necessidade da garantia em juízo, de acordo com as

MA
circunstâncias do caso concreto (art. 7º, III, da Lei nº 12.016/2019).
STF. Plenário ADI 4296/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Alexandre de Moraes julgado

LIS
em 9/6/2021 (Info 1021).

2K
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Análise da (in) constitucionalidade da Lei do Mandado de Segurança.

93
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:

78
25
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/2b515e2bdd63b7f034269ad747c93a

75
42>.

07
Acesso em: 09/10/2023

CZ
§ 1º. Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá AGRAVO DE
VI
INSTRUMENTO, observado o disposto na Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. ⇾
IE
Vide arts. 1.015 e ss., NCPC.
RK

§ 2º. Não será concedida medida liminar que52989


tenha por objeto a compensação de créditos tributários,
ZU

a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores


MA

públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens


52989
ou pagamento de qualquer natureza.
A
IR

• Entendimento depois da ADI 4296: No julgamento desta ação, o STF declarou a inconstitucionalidade do
RE

art. 7º, § 2º, da Lei nº 12.016/2009:


MO

É inconstitucional ato normativo que vede ou condicione a concessão de medida liminar na via mandamental.
Impedir ou condicionar a concessão de medida liminar caracteriza verdadeiro obstáculo à efetiva prestação
NN

jurisdicional e à defesa do direito líquido e certo do impetrante.


MA

STF. Plenário. ADI 4296/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 09/06/2021.
IS

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Análise da (in) constitucionalidade da Lei do Mandado de Segurança.
KL

Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:


32

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/2b515e2bdd63b7f034269ad747c93a
89

42>.
257

Acesso em: 09/10/2023


75

• Súmula nº 213, STJ. O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à
07

compensação tributária.
CZ

§ 3º. Os efeitos da medida liminar, SALVO se revogada ou cassada, persistirão até a prolação da
VI
IE

sentença.
RK

§ 4º. Deferida a medida liminar, o processo terá prioridade para julgamento.


ZU

§ 5º. As vedações relacionadas com a concessão de liminares previstas neste artigo se estendem à
MA

tutela antecipada a que se referem os arts. 273 e 461 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de
Processo Civil.
A
IR

↳ Referem-se aos arts. 294, 300 e 497 do CPC/2015.


RE
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Art. 8º. Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar ex officio ou a requerimento

I
RE
do Ministério Público quando, concedida a medida, o impetrante criar obstáculo ao normal andamento do

MO
processo ou deixar de promover, por mais de 3 (três) dias úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem.

NN
MA
Art. 9º. As autoridades administrativas, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas da notificação da

LIS
medida liminar, remeterão ao Ministério ou órgão a que se acham subordinadas e ao Advogado-Geral da

2K
União ou a quem tiver a representação judicial da União, do Estado, do52989
Município ou da entidade apontada

93
como coatora cópia autenticada do mandado notificatório, assim como indicações e elementos outros

78
necessários às providências a serem tomadas para a eventual suspensão da medida e defesa do ato

25
75
apontado como ilegal ou abusivo de poder.

07
CZ
VI
Art. 10. A inicial será desde logo INDEFERIDA, por decisão motivada, quando NÃO for o caso de
IE
mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a
RK

impetração.
ZU

Regra: o mandado de segurança exige prova pré-constituída do direito líquido e certo alegado, NÃO
MA

COMPORTANDO DILAÇÃO PROBATÓRIA. 52989


A

Exceção: o STJ, contudo, consolidou orientação no sentido de que é possível emendar a inicial do mandado
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de segurança para possibilitar ao impetrante a apresentação de documentos comprobatórios da certeza e


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da liquidez do direito invocado. Nesse sentido:


Esta Corte Superior firmou entendimento no sentido de ser a petição inicial de mandado de segurança
NN

passível de emenda, razão por que o magistrado deve abrir prazo para que a parte promova a juntada dos
MA

documentos comprobatórios da certeza e liquidez do direito alegado, sendo que, somente após o
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descumprimento da diligência, poderá indeferir a inicial.


KL

STJ. 2ª Turma REsp 1755047/ES, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 13/11/2018.
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CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Em sede de exceção de pré-executividade, o juiz pode determinar a
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complementação das provas, desde que elas sejam preexistentes. Buscador Dizer o Direito, Manaus.
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2

Disponível em:
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<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/47f91db40efc6a22350eca5c953c474
07

2>.
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Acesso em: 09/10/2023


VI

§ 1º. Do indeferimento da inicial pelo juiz de 1º grau caberá APELAÇÃO e, quando a competência
IE
RK

para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a um dos tribunais, do ato do relator
ZU

caberá AGRAVO para o órgão competente do tribunal que integre.


MA

§ 2º. O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial.
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Art. 11. Feitas as notificações, o serventuário em cujo cartório corra o feito juntará aos autos cópia
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autêntica dos ofícios endereçados ao coator e ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica
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interessada, bem como a prova da entrega a estes ou da sua recusa em aceitá-los ou dar recibo e, no caso

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do art. 4º desta Lei, a comprovação da remessa.

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MO
NN
Art. 12. Findo o prazo a que se refere o inciso I do caput do art. 7º desta Lei (10 dias), o juiz ouvirá o

MA
representante do Ministério Público, que opinará, dentro do prazo improrrogável de 10 dias.
Parágrafo único. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão conclusos ao juiz, para

LIS
a decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 30 (trinta) dias.

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Art. 13. Concedido o mandado, o juiz transmitirá em ofício, por intermédio do oficial do juízo, ou

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pelo correio, mediante correspondência com aviso de recebimento, o inteiro teor da sentença à autoridade

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coatora e à pessoa jurídica interessada.

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Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o juiz observar o disposto no art. 4º desta Lei.
VI
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RK

Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe APELAÇÃO.


ZU

§ 1º. Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de


MA

jurisdição.
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§ 2º. Estende-se à autoridade coatora o direito de recorrer.


IR

§ 3º. A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser executada provisoriamente,
RE

SALVO nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar.


MO

§ 4º. O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias assegurados em sentença concessiva de


NN

mandado de segurança a servidor público da administração direta ou autárquica federal, estadual e


MA

municipal somente será efetuado relativamente às prestações que se vencerem a contar da data do
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ajuizamento da inicial.
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Art. 15. Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do Ministério
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Público e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, o Presidente do
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Tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso SUSPENDER, em decisão fundamentada, a


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execução da liminar e da sentença, dessa decisão caberá AGRAVO, SEM efeito suspensivo, no prazo de 5
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(cinco) dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte à sua interposição.
VI

• Súmula nº 626, STF. A suspensão da liminar em mandado de segurança, salvo determinação em contrário
IE
RK

da decisão que a deferir, vigorará até o trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão da segurança,
ZU

ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo Tribunal Federal, desde que o objeto da liminar
MA

deferida coincida, total ou parcialmente, com o da impetração.


§ 1º. Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o caput deste artigo,
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caberá novo pedido de suspensão ao Presidente do Tribunal competente para conhecer de eventual
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recurso especial ou extraordinário.


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§ 2º. É cabível também o pedido de suspensão a que se refere o § 1º deste artigo, quando negado

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provimento a agravo de instrumento interposto contra a liminar a que se refere este artigo.

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§ 3º. A interposição de agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas contra

MO
o poder público e seus agentes NÃO prejudica nem condiciona o julgamento do pedido de suspensão a que

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se refere este artigo.

MA
§ 4º. O Presidente do Tribunal poderá conferir ao pedido EFEITO SUSPENSIVO LIMINAR se constatar,
em juízo prévio, a plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da medida.

LIS
§ 5º. As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, podendo

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o Presidente do Tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples

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aditamento do pedido original.

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Art. 16. Nos casos de competência originária dos tribunais, caberá ao RELATOR a instrução do

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processo, sendo assegurada a defesa oral na sessão do julgamento do mérito ou do pedido liminar.
(Redação dada pela Lei nº 13.676, de 2018) VI
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Parágrafo único. Da decisão do relator que conceder ou denegar a medida liminar caberá AGRAVO
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ao órgão competente do Tribunal que integre.


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Art. 17. Nas decisões proferidas em mandado de segurança e nos respectivos recursos, quando não
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publicado, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data do julgamento, o acórdão será substituído pelas
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respectivas notas taquigráficas, independentemente de revisão.


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NN
MA

Art. 18. Das decisões em mandado de segurança proferidas em única instância pelos tribunais cabe
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RECURSO ESPECIAL e EXTRAORDINÁRIO, nos casos legalmente previstos, e RECURSO ORDINÁRIO, quando
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a ordem for denegada.


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Art. 19. A sentença ou o acórdão que DENEGAR mandado de segurança, SEM decidir o mérito, NÃO
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impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais.
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Art. 20. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão PRIORIDADE sobre
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todos os atos judiciais, SALVO habeas corpus. 52989

§ 1º. Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à
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data em que forem conclusos ao relator.


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§ 2º. O prazo para a conclusão dos autos NÃO poderá exceder de 5 (cinco) dias.
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Art. 21. O MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO pode ser impetrado por partido político com

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representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes

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ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente

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constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da

NN
totalidade, ou de parte, dos seus 52989
membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que

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pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial.

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MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO

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⇾ Pode ser impetrado:

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• por partido político com representação no Congresso Nacional

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↳ na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária; ou

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• por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento

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há, pelo menos, 1 ano

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↳ em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados
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↳ na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto,
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autorização especial.
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• Súmula nº 629, STF. A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos
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associados independe da autorização destes. 52989


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↳ Não é necessária autorização dos associados porque se trata de substituição processual, situação na qual
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a entidade defenderá, em nome próprio, interesse alheio (de seus associados).


MO

↳ A Lei nº 12.016/2009, que é posterior à súmula, previu, expressamente, que, para a impetração de
mandado de segurança coletivo, a organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente
NN

constituída não precisa de autorização especial (art. 21).


MA

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 629-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
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<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/af44c4c56f385c43f2529f9b1b018f6a
KL

>.
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Acesso em: 09/10/2023


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• Súmula nº 630, STF. A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a
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pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.


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Parágrafo único. Os DIREITOS PROTEGIDOS PELO MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO podem ser:
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I - COLETIVOS, assim entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza indivisível, de
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que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação
VI
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jurídica básica;
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II - INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de origem
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comum e da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros do


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impetrante.
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DIREITOS PROTEGIDOS PELO MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO


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• transindividuais
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COLETIVOS ↳ de natureza indivisível – de que seja titular grupo

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ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a

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parte contrária por uma relação jurídica básica.

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• os decorrentes:

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INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS ↳ de origem comum; e

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↳ da atividade ou situação específica da totalidade
ou de parte dos associados ou membros do

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impetrante.

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Art. 22. No MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO,52989 a sentença fará coisa julgada limitadamente aos

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membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante.

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§ 1º. O mandado de segurança coletivo NÃO INDUZ LITISPENDÊNCIA para as ações individuais, mas

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os efeitos da coisa julgada NÃO beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a desistência
VI
de seu mandado de segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração
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da segurança coletiva.
RK

§ 2º. No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser concedida após a audiência do
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representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar no prazo de 72 (setenta
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e duas) horas. 52989


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O STF julgou inconstitucional a exigência de oitiva prévia do representante da pessoa jurídica de direito
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público como condição para a concessão de liminar em mandado de segurança coletivo, por considerar que
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a disposição restringe o poder geral de cautela do magistrado.


STF. Plenário ADI 4296/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Alexandre de Moraes julgado
NN

em 9/6/2021 (Info 1021).


MA

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Análise da (in) constitucionalidade da Lei do Mandado de Segurança.
IS

Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:


KL

<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/2b515e2bdd63b7f034269ad747c93a
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Acesso em: 09/10/2023


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Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte)
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dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.


VI
IE

• Súmula nº 266, STF. NÃO CABE mandado de segurança contra lei em tese.
RK

• Súmula nº 632, STF. É constitucional lei que fixa prazo de decadência para a impetração de mandado de
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segurança.
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É constitucional o art. 23 da Lei nº 12.016/2009, que fixa o prazo decadencial de 120 dias para a
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impetração de mandado de segurança.


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STF. Plenário ADI 4296/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Alexandre de Moraes julgado

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em 9/6/2021 (Info 1021).

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CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Análise da (in) constitucionalidade da Lei do Mandado de Segurança.

MO
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:

NN
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/2b515e2bdd63b7f034269ad747c93a

MA
42>.
Acesso em: 09/10/2023

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Art. 24. Aplicam-se ao mandado de segurança os arts. 46 a 49 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de

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1973 - Código de Processo Civil.

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↳ Corresponde aos arts. 113 a 118 do CPC/2015.

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Art. 25. NÃO CABEM, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos
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infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de
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sanções no caso de litigância de má-fé.


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• Súmula nº 512, STF. NÃO CABE condenação em honorários de advogado na ação de mandado de
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segurança. 52989
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• Súmula nº 105, STJ. Na ação de mandado de segurança NÃO SE ADMITE condenação em honorários
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advocatícios.
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É constitucional o art. 25 da Lei nº 12.016/2009, que prevê que não cabe, no processo de mandado de
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segurança, a condenação em honorários advocatícios.


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STF. Plenário ADI 4296/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Alexandre de Moraes julgado
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em 9/6/2021 (Info 1021).


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CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Análise da (in) constitucionalidade da Lei do Mandado de Segurança.
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Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:


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<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/2b515e2bdd63b7f034269ad747c93a
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42>.
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Acesso em: 09/10/2023


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Art. 26. Constitui crime de desobediência, nos termos do art. 330 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de
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dezembro de 1940, o não cumprimento das decisões proferidas em mandado de segurança, sem prejuízo
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das sanções administrativas e da aplicação da Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950, quando cabíveis.
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Desobediência
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Art. 330, CP. Desobedecer a ordem legal de funcionário público:


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Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.


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Art. 27. Os regimentos dos tribunais e, no que couber, as leis de organização judiciária deverão ser

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adaptados às disposições desta Lei no prazo de 180 dias, contado da sua publicação.

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Art. 28. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

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Art. 29. Revogam-se as Leis nos 1.533, de 31 de dezembro de 1951, 4.166, de 4 de dezembro de

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1962, 4.348, de 26 de junho de 1964, 5.021, de 9 de junho de 1966; o art. 3º da Lei nº 6.014, de 27 de

78
dezembro de 1973, o art. 1º da Lei nº 6.071, de 3 de julho de 1974, o art. 12 da Lei nº 6.978, de 19 de janeiro

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de 1982, e o art. 2º da Lei nº 9.259, de 9 de janeiro de 1996.

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Brasília, 7 de agosto de 2009; 188º da Independência e 121º da República.
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