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Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

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INTRODUÇÃO

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A promoção da segurança nos ambientes laborais que se realizam serviços que envolvem a exposição de

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trabalhadores ao risco de quedas é item de reconhecida importância quando se leva em conta uma informação

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devastadora. Estima-se que um percentual dos acidentes de trabalhos em todo mundo é decorrente de quedas

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de altura durante a execução de serviços.

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Em face dos desafios à segurança que os trabalhos em altura executados em serviços de inspeção,

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montagem, desmontagem, manutenção, reparos, pintura, construção, entre outros, fizeram jus a uma

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regulamentação oficial do Ministério do Trabalho e Emprego, órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde ocupacional, para a publicação da norma regulamentadora NR-35 – Trabalho em Altura,

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com objetivo de estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção necessárias para as rotinas de

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trabalhos em altura, garantirem a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta e indiretamente
com essas atividades.

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As normas regulamentadoras nacional, são documentos em contínuo desenvolvimento, e a respeito da

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norma de trabalho em altura, desde a sua publicação, o seu texto base já passou por uma profunda revisão de
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conceitos, no item que aborda os sistemas de proteção contra quedas e, ainda, já recebeu o acréscimo de dois
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anexos normativos: o Anexo I – Acesso por Cordas e o Anexo II – Sistemas de Ancoragens.
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Durante a elaboração desse material de instrução ( 01maio2022 ), encontra-se em consulta pública, a


revisão da Norma Regulamentadora 35 ( Processo: 19966.101100/2021-13 ) , onde o texto propõe uma nova
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divisão, sendo a própria NR 35, onde teremos o anexo I como Glossário, o anexo I I Acesso por Cordas , o anexo
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I I I Sistemas de Ancoragem e o anexo I V Escadas .


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A NR-35, é uma norma que oferece a sua complementação por outras normas oficiais estabelecidas por
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órgão competentes, como no ambiente da indústria da construção civil onde temos os dispositivos contidos
na NR-18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil, que contém exigências para
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medidas de proteção que são adequadas para determinadas situações de trabalhos em altura, como por
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exemplo, o uso de redes de segurança, andaimes e plataformas para trabalho aéreo “PEMT”. O mesmo
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entendimento se aplica à NR-34: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e


Reparação Naval, para os trabalhos em altura realizados em estaleiros e abordo de instalações marítimas ou
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embarcações, e ainda permite a sua complementação com normas internacionais aplicáveis quando não existir
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qualquer norma técnica oficial brasileira, sobre o tema específico e necessário ao estabelecimento das medidas
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de proteção nos trabalhos em altura.


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Sendo assim, as empresas hoje possuem o amparo legal de uma norma oficial para trabalhos em altura de
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forma a orientá-las claramente para o estabelecimento de procedimentos próprios de segurança para o


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planejamento, análise, organização, liberação e execução de trabalhos em altura. Outros setores responsáveis
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pelo desenvolvimento de normas técnicas também vêm produzido de forma profícua novas referências para
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certificação de equipamentos de proteção individual contra quedas de altura ou para orientação e seleção de
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soluções técnicas que contribuem enormemente para elevar o nível de proteção nos trabalhos em altura.
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Porém, ainda que tenhamos por trás todo um acervo técnico normativo, o compromisso de assegurar um
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ambiente de trabalho livre de perigos ou riscos que ameacem a segurança dos trabalhadores envolvidos nos
trabalhos em altura, deve ser assumido de forma equilibrada e consensual pelos empregadores, seus
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representantes, seus trabalhadores e por seus prestadores de serviço.


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E os alarmantes índices de acidentes por queda de altura somente serão realmente reduzidos quando o

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compromisso de segurança assumido pelos envolvidos direta e indiretamente para execução de trabalhos em

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altura for encardo como o verdadeiro compromisso de proteção de suas próprias vidas.

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OBJETIVO DO CURSO

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Esse material desenvolvido pela TASK ACADEMY, tem por objetivo oferecer aos profissionais técnicos do

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ramo da indústria da construção civil e naval, refinarias, petroquímicas, petrolíferas, transformação, mineração,
setor elétrica, eólica entre outras, envolvidos em trabalhos executados com risco de queda as informações

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necessárias para correta interpretação normativa apresentando as situações de risco mais comuns,

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defendendo a importância da observância da forma correta de se executar um trabalho em altura com

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segurança e o uso correto dos equipamentos de proteção individual e medidas de proteção coletiva.

GU
Nosso manual de Gestão Integrada de trabalhos em altura com a ideologia de formar Instrutores

AS
especializados, a fim de conduzir de forma correta o treinamento proposto, busca apresentar a maior
quantidade de informação possível para orientar os profissionais qualificados em segurança do trabalho, e

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demais profissionais responsáveis direta ou indiretamente, para a organização e acompanhamento de

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trabalhos em altura no todo ou em parte. Devido ao grande volume de informações normativas, técnicas e

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doutrinárias dividimos o nosso trabalho em três partes:
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 Parte I – Gestão para planejamento, organização, liberação e supervisão de trabalhos em altura.
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 Parte I I – Gestão para especificação, controle, inspeção e cuidados com equipamentos de


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proteção individual e equipamentos auxiliares.


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 Parte I I I - Técnicas de Progressão / Escalada em arvores


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 Parte I V – Técnicas de Ensino


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A utilização desse manual é restrita aos treinamentos ministrados pela TASK ACADEMY, sendo proibida a
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sua reprodução ou utilização para finalidades diversas dos objetivos educacionais a que se destina sem a
autorização expressa dos autores.
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PARTE I
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GESTÃO PARA PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, 86
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LIBERAÇÃO E SUPERVISÃO DE TRABALHOS EM


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ALTURA
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1.

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NORMATIZAÇÃO

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As legislações que estabelecem as exigências, orientações, padrões e cuidados com a prevenção de

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acidentes e gerenciamento dos trabalhos em altura, são um conjunto normativos nacionais oficiais ou técnicos,

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onde reunimos nesse material didático, que no momento estão vigentes nesse período, da elaboração deste

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conteúdo .

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1.1. PORTARIA SIT Nº 313/2012: NR-35 - TRABALHO EM ALTURA

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ILH
Essa norma editada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, estabelece os requisitos mínimos e as medidas

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de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

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1.2. PORTARIA MTE Nº 593/2014: NR-35 - ANEXO I: ACESSO POR CORDAS

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Esse anexo da trata dos procedimentos de aplicação das técnicas de acesso por corda aplicáveis em
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conformidade com os requisitos da NR-35.
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1.3. PORTARIA Nº 1.113/2016: NR-35 - ANEXO II: SISTEMAS DE ANCORAGENS


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Esse anexo aplica-se aos sistemas de ancoragens como parte do sistema de proteção individual contra
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quedas definido pela NR-35.


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1.4. PORTARIA Nº 3.733 - 10fev2020: NR-18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA


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INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
ILH

Essa norma editada pelo Ministério do Trabalho e Emprego estabelece diretrizes de ordem administrativa,
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de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas


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preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da
Construção.
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1.5. PORTARIA SIT n.º 200/20-01-2011 ( 19-04-2022 ) : NR-34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE
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TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E DESMONTE NAVAL


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Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à


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segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção, reparação e
desmonte naval. (alterada pela Portaria MTb n.º 790, de 09 de junho de 2017)
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1.6. PORTARIA Nº 3.214/1978: NR 06 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

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(Texto dado pela Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001)

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Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção

MP
Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção

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de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

ME
1.7. PORTARIA Nº 3.214/1978: NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E

ER
EQUIPAMENTOS

ILH
Essa norma editada pelo Ministério do Trabalho e Emprego estabelece as referências técnicas, princípios

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fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece

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requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização

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de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização,
exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas

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1.8.
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PORTARIA SIT n.º 293/2011: NR-12 – ANEXO XII: EQUIPAMENTOS DE GUINDAR PARA ELEVAÇÃO
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DE PESSOAS E REALIZAÇÃO DE TRABALHO EM ALTURA (Redação da pela Portaria n.º 1.110, de
93

21 de setembro de 2016)
35

Assim, foi publicada a Portaria SIT nº 197, de 17 de dezembro de 2010, que alterou substancialmente a
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NR-12, consolidando todo o conhecimento sobre segurança no trabalho em máquinas e equipamentos e


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consensos obtidos ao longo dos anos que precederam sua publicação, definindo referências técnicas, princípios
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fundamentais, medidas de proteção e estabelecendo requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e


doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos novos e usados de todos
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os tipos, assim como à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título. Este
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anexo aplica-se aos equipamentos de guindar especialmente projetados, construídos ou modificados para uso
com pessoas nos trabalhos em altura.
ILH
GU

1.9 ABNT NBR 14.626 / 05-05-2020: Equipamento de proteção individual contra queda de altura —
AS

Trava-queda deslizante incluindo a linha flexível de ancoragem


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Esta Norma especifica os requisitos e métodos de ensaios para marcação, manual de instruções
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e embalagem de trava-queda deslizante guiado em linha flexível.


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1.10 ABNT NBR 14.627:30-06-2010: EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS DE


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ALTURA – TRAVA-QUEDA DESLIZANTE GUIADO EM LINHA RÍGIDA


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Esta norma especifica os requisitos, métodos de ensaios, marcação, manual de instruções e embalagem para
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trava quedas deslizante guiado em linha rígida.


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1.11 ABNT NBR 14.628:05-05-2020: EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS DE

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ALTURA – TRAVA-QUEDA RETRÁTIL

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Esta Norma especifica os requisitos, métodos de ensaios, marcação, manual de instruções e embalagem

A
para trava-queda retrátil

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1.12 ABNT NBR 14.629:05-05-2020: EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS DE

ME
ALTURA – ABSORVEDOR DE ENERGIA

ER
ILH
Esta Norma especifica os requisitos, métodos de ensaios, marcação, manual de instruções e embalagem
para absorvedor de energia.

GU
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1.13 ABNT NBR 15.834:05-05-2020: Equipamento de proteção individual contra queda de altura —
Talabarte de segurança para retenção de queda

UC
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Esta Norma especifica os requisitos e métodos de ensaios para marcação, manual de instruções e

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embalagem de talabartes de segurança para retenção de queda.
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Os talabartes atendidos por esta Norma serão utilizados como componentes de união em sistema de
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retenção de queda.
35

NOTA : Os modelos de talabarte podem ser por exemplo, simples ou duplo s e fixos ou reguláveis.
O
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MP

1.14 ABNT NBR 15.835:06-05-2020: Equipamento de proteção individual contra queda de altura
SA

Cinturão de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição


ME

Esta Norma especifica os requisitos, métodos de ensaios, marcação, manual de instruções e embalagem
ER

para cinturão de segurança tipo abdominal e talabartes de segurança para posicionamento e restrição.
ILH
GU

1.15 ABNT NBR 15.836:06-05-2020: Equipamento de proteção individual contra queda de altura —
AS

Cinturão de segurança tipo paraquedista


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Esta Norma especifica os requisitos, métodos de ensaio, marcação, manual de instruções e embalagem do
cinturão de segurança tipo paraquedista.
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1.16 ABNT NBR 15.837:06-05-2020: Equipamento de proteção individual contra queda de altura —
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Conectores
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IO

Esta Norma especifica os requisitos, métodos de ensaio, marcação e manual de instruções para os
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conectores de equipamentos de proteção individual para trabalhos em altura.


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É aplicável aos conectores utilizados em trava-quedas, sistemas de posicionamento, sistemas


de retenção e sistemas de salvamento.
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1.17 ABNT NBR 16.325:03-01-2015: PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA - DISPOSITIVOS DE

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ANCORAGENS TIPO A, B e D (PARTE 1); DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM TIPO C (PARTE 2)

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Norma editada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas que especifica os requisitos, métodos de

A
ensaios e instrução para uso e para marcação de dispositivos de ancoragem tipos A, B, C e D projetados

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exclusivamente para utilização com equipamentos e sistemas de trabalho em altura que utilizam um cinturão

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de segurança tipo paraquedista.

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1.18 ABNT NBR 15.475:12-05-2015: ACESSO POR CORDA – QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAS

ILH
Norma editada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece uma sistemática para

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qualificação e certificação de profissionais de acesso por corda por um organismo de certificação.

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1.19 ABNT NBR 15.595:16-11-2016: ACESSO POR CORDA – PROCEDIMENTO PARA APLICAÇÃO DO

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MÉTODO

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Norma editada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece uma sistemática para
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aplicação dos métodos de segurança do profissional, de sua equipe e de terceiros no acesso por corda.
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Esta norma se aplica às atividades de ascensão, descensão, deslocamentos horizontais, resgate e


autorresgate dos profissionais e da equipe de acesso por corda, com restrições, em combinação com
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dispositivos têxteis e mecânicos de ascensão, descensão e de segurança, para o posicionamento em um ponto


MP

ou posto de trabalho, estando em locais de difícil acesso, onde cordas são utilizadas como os principais meios
de acesso.
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1.20 ABNT NBR 16.489:10-07-2017: SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA


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TRABALHOS EM ALTURA – RECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES PARA SELEÇÃO, USO E MANUTENÇÃO


ILH
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Norma editada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece recomendações e
orientações sobre a seleção, uso e manutenção de sistemas de proteção individual contra quedas (SPIQ) para
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uso no local de trabalho para prevenir e/ou reter quedas de uma altura.
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1.

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TERMOS E DEFINIÇÕES

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Reduzir os acidentes de quedas de altura e promover um alto nível de segurança para os trabalhadores

IO
nos locais de trabalho, é um objetivo a ser perseguido, cujo sucesso requer o envolvimento das empresas

A
contratantes, empreiteiras, dos trabalhadores e dos órgãos públicos normativos e de seus departamentos

MP
fiscalizadores. Para que esse objetivo seja alcançado, é necessário um conhecimento inicial das normativas

SA
que regulamentam essa atividade, principalmente a norma regulamentadora oficial “NR-35”.

ME
Todavia, ainda contamos com outras normas regulamentadoras como a NR-18 para a indústria da

ER
construção civil atualizada em 10 Fevereiro 2020, e a NR-34 para indústria da construção naval que servem

ILH
para complementar a gestão de trabalhos em altura com o emprego de sistemas previstos nessas normas como
andaimes, escadas portáteis, redes de proteção, plataformas de trabalho e guarda corpo temporários,

GU
plataformas de trabalho aéreo ( PEMT ) e equipamentos de guindar, e ainda contamos com a NR-11 com os

AS
requisitos de segurança para as atividades de movimentação de cargas suspensas ou utilização de

UC
equipamentos veiculares , situação essa muito comum nos trabalhos em altura de montagem industrial, e a
NR-12 com os requisitos e medidas de proteção para prevenção de acidentes com máquinas e equipamentos

7L
durante sua fabricação e utilização, incluindo os sistemas de segurança, como por exemplo, padrão de guarda

86
corpo e meios de acesso permanente, como por exemplo padrão de rampas e escadas fixas.
17
89
Há também que se destacar o respeito às exigências contidas nas normas técnicas brasileiras editadas pela
93

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, que são em geral, as referências normativas utilizadas para
35

a o projeto, fabricação e certificação de produtos regularmente utilizados nos trabalhos em altura, como por
exemplo, os equipamentos de proteção individual contra quedas (cinturão de segurança, talabartes, trava-
O
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quedas, absorvedores de energia e conectores) e os dispositivos de ancoragem (olhais, cintas, tripés e linhas
MP

de vida, etc.) em nosso país.


SA

Portanto, como um meio de facilitar o entendimento para requisitos e orientações legais e técnicas
ME

estabelecidos nas normas regulamentadoras oficiais e nas normas técnicas nacionais, apresentamos as
ER

seguintes definições para os principais termos técnicos empregados e conhecidos, buscando, assim, uma
terminologia padronizada:
ILH
GU

1.1. TRABALHO EM ALTURA


AS
UC

Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior,
7L

onde haja risco de queda.


6
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1.2. ABSORVEDOR DE ENERGIA


8
93
35

Dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do trabalhador e sistema de segurança


durante a contenção da queda.
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PA

Também definido como componente ou elemento de um sistema antiqueda desenhado para dissipar a
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energia cinética desenvolvida durante uma queda de determinada altura.


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1.3. ACESSO POR CORDA

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Técnica de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender ou se

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deslocar horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente incorporando

A
dois sistemas de segurança fixados de forma independente, um como forma de acesso e o outro como corda

MP
de segurança utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista.

SA
ME
1.4. ANDAIME

ER
ILH
Plataforma para trabalhos em alturas elevadas por meio de estrutura provisória ou dispositivo de
sustentação.

GU
AS
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1.5. ANÁLISE DE RISCO – AR

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Avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e medidas de controle.

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1.6. ANCORAGEM ESTRUTURAL
93
35

Elemento fixado de forma permanente na estrutura, no qual um dispositivo de ancoragem ou um EPI pode
O

ser conectado.
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MP
SA

1.7. ATIVIDADES ROTINEIRAS


ME

Atividades habituais, independentemente da frequência, que fazem parte do processo de trabalho da


ER

empresa.
ILH

1.8. AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE


GU
AS

Demonstração de que os requisitos especificados em norma técnica relativos a um produto, processo,


sistema, pessoa são atendidos.
UC
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1.9. CARGAS
78
91

1.9.1. LIMITE DE CARGA DE TRABALHO


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Carga máxima que pode ser elevada por um item de equipamento de acordo com as condições
especificadas pelo fabricante.
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1.9.2. CARGA DE TRABALHO SEGURA

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Carga de trabalho máxima de um item de equipamento de acordo com as condições especificadas por um

IO
profissional legalmente habilitado.

A
MP
NOTA : Esta carga é igual ou inferior ao limite de carga de trabalho referente a este equipamento.

SA
ME
1.9.3. CARGA NOMINAL MÁXIMA

ER
ILH
Massa máxima, em quilogramas, do trabalhador, incluindo ferramentas e equipamentos carregados, que
pode ser suportada por um componente de um sistema de proteção individual de queda, conforme especificado

GU
pelo fabricante.

AS
UC
1.9.4. CARGA NOMINAL MÍNIMA

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Massa mínima, em quilogramas, do trabalhador, incluindo ferramentas e equipamentos carregados, que pode
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ser suportada por um componente de um sistema de proteção individual de queda, conforme especificado pelo
89
fabricante.
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1.9.5. CARGA MÍNIMA DE RUPTURA


O
AI

Carga mínima que um equipamento novo precisa resistir ao ser ensaiado em condições específicas.
MP
SA
ME

1.10. CERTIFICAÇÃO
ER

Atestação por organismo de avaliação de conformidade relativa a produtos, processos, sistemas ou pessoas
ILH

de que o atendimento aos requisitos especificados em norma técnica foi demonstrado.


GU
AS

1.11. CERTIFICADO
UC

Que foi submetido à certificação.


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6
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1.12. CESTA AÉREA


8
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Equipamento veicular destinado à elevação de pessoas para execução de trabalho em altura, dotado de
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braço móvel, articulado, telescópico ou misto, com caçamba ou plataforma, com ou sem isolamento elétrico,
IO

podendo, desde que projetado para este fim, também elevar material por meio de guincho e de lança
PA

complementar , respeitadas as especificações do fabricante.


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1.13. CESTO ACOPLADO

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Caçamba ou plataforma acoplada a um guindaste veicular para elevação de pessoas e execução de

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trabalho em altura, com ou sem isolamento elétrico, podendo também elevar material de apoio indispensável

A
para realização do serviço.

MP
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1.14. CESTO SUSPENSO

ME
ER
Conjunto formado pelo sistema de suspensão e a caçamba ou plataforma suspensa por equipamento de

ILH
guindar que atenda aos requisitos de segurança deste anexo, para utilização em trabalhos em altura.

GU
AS
1.15. CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA

UC
Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos em altura onde haja risco de queda,

7L
constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolto nas coxas.

86
17
O cinto de segurança tipo paraquedista pode consistir em fitas, ajustadores, fivelas e outros elementos,
89
dispostos e acomodados de forma adequada e ergonômica sobre o corpo de uma pessoa para sustentá-la em
93

posicionamento, restrição, suspensão, sustentação durante uma queda e depois da sua detenção.
35
O
AI

1.16. CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO ABDOMINAL


MP

Equipamento que envolve no mínimo a cintura do usuário, ajustável, com elemento(s) de engate aos quais
SA

é fixado o talabarte de posicionamento ou restrição.


ME
ER

1.17. CONDIÇÕES IMPEDITIVAS


ILH
GU

Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam
colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.
AS
UC
7L

1.18. CONECTOR – MOSQUETÃO


6
78

Dispositivo de ligação entre componentes, que se abre e que permite ao usuário montar um sistema
91

antiqueda e unir-se direta ou indiretamente a um ponto de ancoragem.


8
93
35

1.19. DISPOSITIVO DE ANCORAGEM


IO
PA

Dispositivo removível da estrutura, projetado para utilização como parte de um sistema pessoal de
M

proteção contra queda, cujos elementos incorporam um ou mais pontos de ancoragem fixos ou móveis.
SA
ME
ER
LH

13
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
1.20. DISTÂNCIA DE FRENAGEM

35
IO
Distância percorrida durante a atuação do sistema de absorção de energia, normalmente compreendida

A
entre o início da frenagem e o término da queda.

MP
SA
1.21. DISTÂNCIA DE QUEDA LIVRE

ME
ER
Distância compreendida entre o início da queda e o início da retenção.

ILH
GU
1.22. ELEMENTO DE ENGATE

AS
UC
Elemento de um cinturão de segurança para conexão de um elemento de ligação.

7L
86
1.23. ELEMENTO DE ENGATE PARA RETENÇÃO DE QUEDAS
17
89
Elemento de engate projetado para suportar força de impacto de retenção de quedas, localizado na região
93

dorsal ou peitoral.
35
O
AI

1.24. ELEMENTO DE FIXAÇÃO


MP
SA

Elemento destinado a fixar componentes do sistema de ancoragem entre si.


ME
ER

1.25. ELEMENTO DE LIGAÇÃO


ILH

Elemento com a função de conectar o cinturão de segurança ao sistema de ancoragem, podendo incorporar
GU

um absorvedor de energia. Também chamado de componente de união.


AS
UC

1.26. EQUIPAMENTOS AUXILIARES


7L
6

Equipamentos utilizados nos trabalhos de acesso por corda que completam o cinturão tipo paraquedista,
78

talabarte, trava quedas e corda, tais como: conectores, bloqueadores, anéis de cintas têxteis, polias,
91

descensores, ascensores, dentre outros.


8
93
35

1.27. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


IO
PA

Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção
M

Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção
SA

de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.


M E
ER
LH

14
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários

93
dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente

35
e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho

A IO
1.28. ESTRUTURA

MP
SA
Estrutura artificial ou natural utilizada para integrar o sistema de ancoragem, com capacidade de resistir
aos esforços desse sistema.

ME
ER
ILH
1.29. EXTENSOR

GU
Componente ou elemento de conexão de um trava quedas deslizante guiado.

AS
UC
1.30. FATOR DE QUEDA

7L
86
Relação entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do equipamento que
irá detê-lo.
17
89
93

1.31. FORÇA DE IMPACTO


35

Força dinâmica gerada pela frenagem de um trabalhador durante a retenção de uma queda.
O
AI
MP

1.32. FORÇA MÁXIMA DE APLICAÇÃO


SA

Maior força que pode ser aplicada em um elemento de um sistema de ancoragem.


ME
ER

1.33. GUINDASTE
ILH

Veículo provido de lança metálica de dimensão variada e motor com potência capaz de levantar e
GU

transportar cargas pesadas.


AS

1.34. GUINDASTE VEICULAR


UC
7L

Equipamento hidráulico veicular dotado de braço móvel articulado, telescópico ou misto destinado a elevar
6

cargas.
78
91

1.35. GRUA
8
93
35

Equipamento pesado empregado no transporte horizontal e vertical de materiais.


IO
PA

1.36. INFLUÊNCIAS EXTERNAS


M
SA

Variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das medidas de proteção, para segurança das
E

pessoas, cujo controle não é possível implementar de forma antecipada.


M
ER
LH

15
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
35
1.37. OPERAÇÃO ASSISTIDA

A IO
Atividade realizada sob supervisão permanente de profissional com conhecimentos para avaliar os riscos

MP
nas atividades e implantar medidas para controlar, minimizar ou neutralizar tais riscos.

SA
ME
1.38. PERMISSÃO DE TRABALHO – PT

ER
ILH
Documento escrito contendo conjunto de medidas de controle visando o desenvolvimento de trabalho
seguro, além de medidas de emergência e resgate.

GU
AS
UC
1.39. PLATAFORMA ELEVATÓRIA MÓVEL DE TRABALHO ( PEMT )

7L
Plataforma Móvel de Trabalho – PEMT é o equipamento móvel, auto propelido ou não, dotado de uma

86
estação de trabalho (cesto ou plataforma) e sustentado em sua base por haste metálica (lança) ou tesoura,
17
capaz de erguer-se para atingir ponto ou local de trabalho elevado.
89
93

[ PORTARIA Nº 3.733, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2020 - NR 18.12.32 - NR 18.12.33 ]


35
O
AI

1.40. PONTO DE ANCORAGEM


MP
SA

Parte integrante de um sistema de ancoragem onde o equipamento de proteção individual é conectado.


ME
ER

1.41. PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO


ILH

Trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe.


GU
AS

1.42. RISCOS ADICIONAIS


UC
7L

Todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no trabalho em altura, específicos de cada
6

ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no trabalho.
78
91
8
93

1.43. SISTEMA DE ANCORAGEM


35

Conjunto de componentes, integrante de um sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, que
IO

incorpora um ou mais pontos de ancoragem, aos quais podem ser conectados Equipamentos de Proteção
PA

Individual (EPI) contra quedas, diretamente ou por meio de outro componente, e projetado para suportar as
M

forças aplicáveis.
SA
M E
ER
LH

16
I
GU
S
CA
LU
G
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
1.44. SISTEMA DE ACESSO POR CORDAS

93
35
Sistema de trabalho em que são utilizadas cordas como meio de acesso e como proteção contra quedas.

A IO
MP
1.45. SISTEMA DE POSICIONAMENTO NO TRABALHO

SA
Sistema de trabalho configurado para permitir que o trabalhador permaneça posicionado no local de

ME
trabalho, total ou parcialmente suspenso, sem o uso das mãos.

ER
ILH
1.46. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

GU
AS
Sistema destinado a eliminar o risco de queda dos trabalhadores ou a minimizar as consequências da queda.

UC
7L
1.47. SISTEMA DE RESTRIÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO

86
17
SPIQ que limita a movimentação de modo que o trabalhador não fique exposto a risco de queda.
89
93
35

1.48. SISTEMA DE RETENÇÃO DE QUEDAS


O
AI

SPIQ que não evita a queda, mas a interrompe depois de iniciada, reduzindo as suas consequências.
MP
SA

1.49. SUSPENSÃO INERTE


ME

Situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até o momento do
ER

socorro.
ILH
GU

1.50. TALABARTE
AS

Dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar, posicionar e limitar
UC

a movimentação do trabalhador.
7L
6

O talabarte de segurança pode ser constituído de uma corda de fibras sintéticas, um cabo metálico, uma
78

fita ou uma corrente.


91
8
93

1.51. TRAVA QUEDAS


35

Dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação
IO

vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de segurança para proteção contra quedas.
MPA
SA
ME
ER
LH

17
I
GU
S
CA
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G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
 Para trava queda deslizante em linha flexível (corda ou cabo de aço) o equipamento é definido

93
como sendo o dispositivo antiqueda que dispõe de uma função de bloqueio automático e de um

35
mecanismo de guia.

A IO
 Para trava queda deslizante em linha rígida (trilho) o equipamento é definido como sendo um

MP
sistema formado por uma linha de ancoragem rígida, um trava queda deslizante, com bloqueio

SA
automático unido a uma linha de ancoragem rígida e um conector ou extensor terminado em um
conector.

ME
ER
 Para trava quedas retráteis o equipamento é definido como sendo o dispositivo antiqueda que

ILH
dispõe de uma função de travamento automático de retrocesso que mantém a linha retrátil em
tensão.

GU
AS
1.52. TRABALHADOR QUALIFICADO

UC
7L
Trabalhador que comprove conclusão de curso específico para sua atividade em instituição reconhecida

86
pelo sistema oficial de ensino.
17
89
1.53. ZLQ – ZONA LIVRE DE QUEDA
93
35

Região compreendida entre o ponto de ancoragem e o obstáculo inferior mais próximo contra o qual o
trabalhador possa colidir em caso de queda, tal como o nível do chão ou o piso inferior.
O
AI
MP
SA
ME

2. CAPACITAÇÃO, APTIDÃO E AUTORIZAÇÃO PARA TRABALHOS EM ALTURA


ER
ILH

Todo profissional que possa receber tarefas relacionadas às suas funções laborais que envolvam o
planejamento, a organização e a execução de trabalhos com risco de queda deve receber a adequada
GU

capacitação, para que seja considerado autorizado a tomar parte dos trabalhos em altura, devendo ainda ser
AS

submetido a exames clínicos específicos para que também seja considerado apto do ponto de vista físico.
UC

Trata-se de uma visão abrangente apresentada pela NR-35, pois o treinamento não está previsto apenas
7L

para os executantes dos trabalhos, mas envolvendo os profissionais responsáveis pelo seu planejamento, como
6

por exemplo, gestores, líderes e encarregados de serviços, e profissionais responsáveis pela organização, como
78

por exemplo, os profissionais qualificados em segurança do trabalho e os supervisores ou coordenadores das


91

equipes de trabalho em altura, que também devem estar capacitados de acordo com a previsão na norma,
8
93

ainda que não estejam diretamente envolvidos com a execução dos serviços em local com exposição ao risco
35

de queda, e assim, tal exigência demonstra o intuito da norma de envolver o maior número possível de pessoas,
que tenham participação direta ou indireta na execução de trabalhos em altura, em face do seu alto potencial
IO

de acidentes.
MPA

A NR-35 considera trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de
SA

saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da
E

empresa, portanto, para uma pessoa ser considerada autorizada para trabalhar em altura deverá atender a
M

três requisitos formais da norma:


ER
LH

18
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
1. Ser capacitada através de treinamento específico,

93
2. Ser considerada apta para o trabalho através de atestado de saúde ocupacional

35
3. Ser autorizada formalmente pelo seu empregador.

A IO
MP
2.1. CAPACITAÇÃO PARA TRABALHO EM ALTURA

SA
ME
O desenvolvimento humano encontra nos treinamentos, sendo uma das mais antigas e tradicionais
ferramentas para a capacitação profissional, onde possuem diversas linguagens e objetivos, mas todos eles

ER
convergem para a necessidade de orientar as pessoas, a dominar um determinado conhecimento essencial,

ILH
aumentar a produtividade, sem se envolver em riscos desnecessários, atualizar as pessoas com relação a

GU
determinadas práticas e processos mais eficientes e dar sustento ao seu desenvolvimento pessoal.

AS
Para os treinamentos de segurança e saúde ocupacional somam-se aos objetivos acima a proteção da vida

UC
humana, nos locais de trabalho onde reconhecidamente existem riscos de acidentes em determinadas

7L
atividades críticas, como são os trabalhos em altura.

86
A proteção do trabalhador em altura, estará amparada por treinamentos com conteúdo definido na NR-
17
35, com o intuito de habilitar trabalhadores e torná-los competentes para:
89
93

 Desempenhar os seus deveres que lhe foram atribuídos de acordo com seu nível de
35

responsabilidade, seja com relação ao planejamento, organização, liberação ou execução;


O

 Compreender claramente os riscos inerentes aos trabalhos em altura;


AI
MP

 Utilizar os procedimentos operacionais e instruções de segurança adotadas para realização de


trabalhos em altura;
SA
ME

 Conhecer as medidas de proteção contra quedas existentes e como deverão ser implementadas;
ER

 Saber utilizar corretamente os equipamentos e demais elementos de um sistema de proteção


ILH

individual contra quedas;


 Reconhecer sinais claros de condições inseguras para a execução de trabalhos em altura ao qual foi
GU

designado.
AS

 Reconhecer os defeitos ou limites de uso dos equipamentos e demais elementos de um sistema de


UC

proteção individual;
7L

 Saber como se realiza uma inspeção de pré-uso de seu equipamento.


6
78
91

De acordo com as exigências da NR-35, as empresas estão obrigadas a promover programas de


8

capacitação e treinamento para seus trabalhadores indicados para a realização de trabalhos em altura.
93
35

O trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele deve ser submetido e aprovado em treinamento,
teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo,
IO
PA

incluir:
M
SA

a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;


b) Análise de Risco e condições impeditivas;
ME

c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;


ER
LH

19
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e

93
limitação de uso;

35
e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;

IO
f) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros

A
MP
socorros.

SA
A NR-35 previa a necessidade do empregador de realizar treinamento periódico bienal e sempre que

ME
ocorrer quaisquer alterações que envolvam procedimentos , incluindo alterações dos equipamentos .

ER
ILH
Mas desde a atualização da Norma Regulamentadora 01, esse procedimento de revalidar os treinamentos,
não está previsto somente para a NR 35, mas para todas as Normas Regulamentadoras, ficando definido como

GU
segue descrito na própria Norma Regulamentadora 01 .

AS
UC
 NORMA REGULAMENTADORA N.º 01 - DISPOSIÇÕES GERAIS e GERENCIAMENTO DE RISCOS

7L
OCUPACIONAIS ( Redação dada pela Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09 / 03 / 2020 )

86
 NR 1.7.1.2.3 - O treinamento eventual deve ocorrer: 17
89
93

a) quando houver mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho, que


35

impliquem em alteração dos riscos ocupacionais;


O

b) na ocorrência de acidente grave ou fatal, que indique a necessidade de novo treinamento;


AI
MP

c) após retorno de afastamento ao trabalho por período superior a 180 (cento e oitenta) dias.
SA
ME

Esse treinamento periódico com validade de dois anos, deve ter carga horária mínima de oito horas,
ER

conforme conteúdo programático definido pelo empregador, sendo assim, isso significa que além do conteúdo
ILH

previsto pela NR-35, as empresas poderão definir um conteúdo complementar e específico para a sua realidade
GU

quando for o caso, com isso, a definição como carga horária mínima de oito horas, poderá ser alterada, ou seja,
acrescentada conforme a necessidade da empresa .
AS
UC

O instrutor que ministrar o treinamento de trabalho em altura deve comprovar a sua proficiência no
7L

assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho, ser proficiente significa
possuir pleno conhecimento sobre determinado assunto, e o MTE publicou uma nota informativa sobre esse
6
78

tema ( NOTA INFORMATIVA nº 05 / de 2014 / CGNOR / DSST / SIT ) – em 14 janeiro 2014 .


91
8
93
35
IO
MPA
SA
M E
ER
LH

20
I
GU
S
CA
LU
LU
CA
S
GU
ILH
ER
ME
SA
MPA
IO
35
93
891
78
67L
UC
AS
GU
ILH
ER
ME
SA
MP
AI
O

21
35
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17
86
7L
UC
AS
GU
ILH
ER
ME
SA
MP
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A IO
35
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17
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7L
UC
AS
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G
AS
UC
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7L
86
17
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93
35
A IO
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
6
78
91
8
93
35

Em se tratando de treinamentos para trabalhos em altura o conhecimento a ser apresentado pelo


IO

instrutor, deverá compreender habilidades teóricas para os temas relacionados e habilidades práticas para o
PA

uso correto dos equipamentos e sistemas de proteção contra queda normalmente empregados.
M
SA
ME
ER
LH

22
I
GU
S
CA
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G
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
A NR-35 não determina qual é a formação que o profissional deverá apresentar para ser considerado um

93
instrutor para treinamentos de trabalho em altura, sendo que os profissionais qualificados em segurança do

35
trabalho (engenheiros ou técnicos) poderão apresentar conhecimentos mais amplos sobre os aspectos,

IO
requisitos, procedimentos e práticas para trabalhos em altura e medidas de proteção contra quedas em virtude

A
da sua formação específica e, portanto, são apontados pela norma como os responsáveis pelos treinamentos.

MP
SA
Porém, é admitido pela norma que o instrutor possa apresentar qualquer qualificação, desde que
apresente proficiência para os tópicos abordados no conteúdo do treinamento de trabalho em altura, e nesse

ME
caso, o treinamento ministrado por um profissional proficiente deverá estar sob responsabilidade de um

ER
profissional qualificado em segurança do trabalho.

ILH
A capacitação dos trabalhadores para trabalhos em altura deverá estar formalmente registrada, no

GU
prontuário de cada trabalhador, como forma de evidência de controle de sua validade e para fins de

AS
procedimentos internos e administrativos, para autoriza-los a desenvolverem os trabalhos em altura, quando
necessário .

UC
7L
Admite-se também que os registros possam ser utilizados como evidências de treinamento quando forem

86
objetos de auditorias ou inspeções por organismos ou autoridade competente em fiscalização do trabalho.
17
89
93

2.2. APTIDÃO PARA TRABALHO EM ALTURA


35

Segundo a NR-35, cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem
O
AI

atividades em altura, garantindo que:


MP

a) Os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de


SA

Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados;


ME
ER

b) A avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação;


ILH

c) Seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar um mal súbito e queda de
GU

altura, considerando também os fatores psicossociais.


AS

O PCMSO é um programa obrigatório nas empresas, estabelecido através da NR-7 para coordenar e
UC

monitorar as condições de saúde dos seus trabalhadores, no intuito de promover uma melhor qualidade de
7L

vida em condições mais saudáveis possíveis e identificar qualquer desvio que possa comprometer a capacidade
6

laboral do trabalhador em decorrência de atividades perigosas ou insalubres. O programa possui um médico


78

coordenador que será responsável pela Anamnese ( Anamnese - é a entrevista realizada pelo profissional de
91

saúde ), e pelo exame físico. De acordo com a sua sistemática poderão estar previstos exames complementares
8
93

e a periodicidade para avaliação dos trabalhadores.


35

O parecer médico indicando a aptidão para trabalho em altura deve estar consignado no próprio ASO –
IO

Atestado de Saúde Ocupacional do trabalhador, bem como a indicação de todos os exames complementares
PA

realizados.
M
SA

O estado de saúde do trabalhador, apesar de não ser o fator preponderante nas causas de acidentes com
E

quedas nos trabalhos em altura, deve ser considerado como objeto de observação devidamente pesquisada
M

por ocasião da realização dos exames ocupacionais.


ER
LH

23
I
GU
S
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G
AS
UC
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7L
86
17
89
Por ser um trabalho caracterizado por uma atividade física de intensidade variada, condições como

93
epilepsia, hipertensão, cardiopatia, diabete, vertigem, tontura, distúrbios no equilíbrio e coordenação motora

35
( por exemplo, labirintite ), ou algum tipo de deficiência e / ou restrição de movimentação, podem ser

IO
apontados como exemplos de condições que predispõem a inaptidão dos trabalhadores e que possam

A
concorrer com fatores que poderá acarretar algum tipo de acidente, mas cabe ao médico coordenador do

MP
PCMSO estabelecer quais seriam os exames complementares necessários para comprovar ou elucidar as

SA
restrições de saúde ou doença que possa inabilitar um profissional a trabalhar em altura.

ME
Fatores psicossociais relacionados ao ambiente de trabalho ou a execução da tarefa propriamente dita,

ER
também devem ser examinados criteriosamente, pois a ansiedade, distúrbios no sono, alimentação

ILH
inadequada, utilização de medicação controlada, depressão, alcoolismo, consumo de drogas e fobias como a
acrofobia ( medo de altura ) são fatores que nem sempre são identificados facilmente na anamnese

GU
ocupacional. Por isso, seria conveniente submeter os trabalhadores às avaliações psicológicas em conjunto com

AS
os demais exames complementares já estabelecidos pelo PCMSO.

UC
Alguns problemas de ordem psicológica não são de fácil diagnóstico, mas atualmente, diante das pressões

7L
encontradas nos locais de trabalho, por distintas razões, nem sempre diretamente relacionadas ao ambiente

86
de trabalho, tornam-se uma grande preocupação dos responsáveis pelo controle da saúde ocupacional dos
trabalhadores. 17
89
93

Logo, os exames comuns e tradicionais não terão o efeito desejado em estabelecer os diagnósticos correto.
35

Algumas reações são até fáceis de perceber mesmo sem uma avaliação psicológica. O medo de altura é uma
reação que podemos observar em uma pessoa sem muito esforço. A própria pessoa que possui medo de altura
O
AI

também consegue se diagnosticar. Porém, existem distúrbios que são de difícil diagnóstico. O Distúrbio
MP

Neurovegetativo ( DNV ) é um transtorno psicológico no qual a pessoa passa e seus sintomas são atribuídos a
um mau funcionamento de um sistema ou órgão inervado e controlado pelo sistema neurovegetativo
SA

( autônomo ), sem que exaustivos exames indiquem algum problema significativo nesse sistema ou órgão. Os
ME

sistemas cardiovascular, gastrointestinal, respiratório e urogenital são os sistemas que são afetados por esse
distúrbio.
ER
ILH

É classificado como um tipo de somatização ou transtorno de conversão, ou seja, quando o emocional é a


GU

principal causa sintomas físicos. É uma condição psicológica que quando imposta deixa a pessoa absolutamente
inerte a qualquer estímulo externo. A pessoa pode entrar em um DNV quando não suporta a situação de
AS

ansiedade oriunda de qualquer evento real ou imaginário, e nesse contexto pode ocorrer estresse em excesso
UC

levando-o a uma possível depressão profunda. Ela pode ainda apresentar exaltações fora do normal ou uma
7L

extrema inibição para alguma atividade.


6
78

Entendemos que o setor médico poderá encontrar dificuldades para a determinação dos exames
91

complementares para os executantes de trabalhos em altura, pois não existe nenhuma legislação prevendo
8

quais seriam os exames específicos para essa atividade. Mesmo assim, entendemos que de forma preventiva
93

o profissional de medicina ocupacional poderá estabelecer estudos que o auxiliem em sua pesquisa sobre as
35

possíveis patologias relacionadas a uma condição de saúde que não habilite, uma pessoa desempenhar os
IO

esforços físicos compatíveis com os esforços realizados nos trabalhos em altura.


MPA

A norma somente apresenta uma orientação que esses exames devem ser úteis para ajudar no diagnóstico
SA

de mal súbito, que é um sintoma clínico caracterizado como a perda súbdita da consciência, sendo um
problema que se manifesta de repente, em pessoas aparentemente saudáveis.
M E
ER
LH

24
I
GU
S
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G
AS
UC
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7L
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17
89
Considerar um trabalhador apto para trabalho em altura, não condiz que o mesmo está perfeitamente

93
saudável para realizar as atividades, sendo assim, como seria possível para o profissional médico diagnosticar

35
um mal súbito de forma preventiva, já que este pode ser desencadeado por inúmeros fatores não previstos .

A IO
Tal informação é um exemplo de análise que pode auxiliar os profissionais médicos no direcionamento

MP
sobre quais exames complementares que devem ser sugeridos, para que seja providenciado um protocolo

SA
específico para exames relacionados à trabalhos em altura, incluindo um exame minucioso de todo o histórico
clínico atual e pregresso ( Pregresso - Medicina - Relacionado com histórico de patologias da família do doente

ME
) dos trabalhadores e, sempre que for possível, proporcionar um acompanhamento psicológico dos mesmos.

ER
ILH
Como os sintomas de muitas doenças são de difícil diagnóstico ou de difícil percepção em uma pessoa que
outrora se apresentava saudável, uma prática muito usual a ser empregada pelas pessoas que estejam

GU
encarregadas de liberar os trabalhos em altura ou de supervisionar a execução desses trabalhos, é questionar

AS
todos os trabalhadores autorizados antes do início de qualquer atividade com diferença de nível, se ele se
encontra com condições físicas e psicológicas para desempenhar os trabalhos. Tal informação seja ela positiva,

UC
deve ser registrada no documento de permissão de trabalho daquela tarefa, mas caso seja duvidosa ou

7L
explanada pelo próprio trabalhador, deve-se constar em relatório, dispensado nesse momento e sendo

86
encaminhado ao setor médico para uma reavaliação.
17
89
93

2.3. AUTORIZAÇÃO PARA TRABALHOS EM ALTURA


35

As empresas deverão, ainda, formalizar a autorização ao trabalhador capacitado para que o mesmo possa
O
AI

desempenhar suas rotinas de trabalho em locais com risco de queda. A autorização para trabalho em altura é
MP

um ato formal e administrativo dos empregadores. Todavia, para que se tenha o devido efeito, a autorização
somente será concedida após ter sido atendido os dois requisitos essenciais anteriores:
SA
ME

 a capacitação através de treinamento


ER

 a aptidão física através do atestado de saúde.


ILH
GU

As empresas devem manter um cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização
de cada trabalhador para trabalho em altura. Essa exigência da norma tem como objetivo identificar quais são
AS

os trabalhadores autorizados a trabalhar em altura e comprovar a sua capacitação e a sua aptidão, bem como
UC

a validades dos certificados de treinamento e dos atestados de saúde ocupacional, que no qual, são
7L

documentos que deverão ser entregues aos trabalhadores, conforme descrito na NR 01.
6
78
91

NORMA REGULAMENTADORA N.º 01


8

DISPOSIÇÕES GERAIS e GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS


93

( Redação dada pela Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09 / 03 / 2020 )


35
IO
M PA

NR 1.7.1.1 - Ao término dos treinamentos inicial, periódico ou eventual, previstos nas NR, deve ser
SA

emitido certificado contendo o nome e assinatura do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data,
local de realização do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e assinatura do responsável técnico do
M E

treinamento.
ER
LH

25
I
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
NR 1.7.2 - O tempo despendido em treinamentos previstos nas NR é considerado como de trabalho

93
efetivo.

35
IO
NR 1.7.3 - O certificado deve ser disponibilizado ao trabalhador e uma cópia arquivada na organização.

A
MP
NR 1.7.4 - A capacitação deve ser consignada nos documentos funcionais do empregado.

SA
ME
Um detalhe interessante sobre os treinamentos, é o aproveitamento de outros treinamentos que

ER
estejam evidenciado no conteúdo programático da NR que será abordada, dando-lhe condição de otimizar o

ILH
tempo desprendido em ambos treinamentos, tornando-se aplicáveis em um único seguimento, como exemplo;
O trabalhador faz parte da equipe de Brigada de Incêndio da empresa, e no conteúdo programático do mesmo,

GU
contempla práticas e noções de Primeiros Socorros. Se na NR que será abordada estiver descrito em seu

AS
conteúdo programático que deverá ser explanada as técnicas de Primeiros Socorros, então esse item poderá
deixar de ser aplicado, desde que, em seu treinamento anterior, as grades sejam similares as necessidades de

UC
cumprimento da NR que será abordada.

7L
86
NORMA REGULAMENTADORA N.º 01 17
89
DISPOSIÇÕES GERAIS e GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
93

( Redação dada pela Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09 / 03 / 2020 )


35

Aproveitamento de conteúdos de treinamento na mesma organização


O
AI
MP

NR 1.7.6 - É permitido o aproveitamento de conteúdos de treinamentos ministrados na mesma


organização desde que:
SA
ME

a) o conteúdo e a carga horária requeridos no novo treinamento estejam compreendidos no


treinamento anterior;
ER
ILH

b) o conteúdo do treinamento anterior tenha sido ministrado no prazo inferior ao estabelecido


GU

em NR ou há menos de 2 ( dois ) anos, quando não estabelecida esta periodicidade;


AS

c) seja validado pelo responsável técnico do treinamento.


UC
7L

NR 1.7.6.1 - O aproveitamento de conteúdos deve ser registrado no certificado, mencionando o conteúdo


e a data de realização do treinamento aproveitado.
6
78
91

NR 1.7.6.1.1 - A validade do novo treinamento passa a considerar a data do treinamento mais antigo
8

aproveitado.
93
35

Outra forma de otimizar os treinamentos, é a condição o qual o trabalhador já detém as habilidades


IO

necessárias mediante as suas atividades propostas, como atividades em altura e o uso correto dos
PA

equipamentos necessários para suas ações necessárias que contemplarão suas funções na planta da empresa
M
SA

Uma análise teórica ou prática, poderá ser aplicada pela nova empresa contratante, que aceitará e validará
o certificado vindo de outrem provedor , e assim assumindo e reconhecendo as habilidades já adquiridas .
M E
ER
LH

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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

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NORMA REGULAMENTADORA N.º 01

35
DISPOSIÇÕES GERAIS e GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

IO
( Redação dada pela Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09 / 03 / 2020 )

A
MP
Aproveitamento de treinamentos entre organizações

SA
NR 1.7.7 - Os treinamentos realizados pelo trabalhador podem ser avaliados pela organização e

ME
convalidados ou complementados.

ER
ILH
NR 1.7.7.1 - A convalidação ou complementação deve considerar:

GU
a) as atividades desenvolvidas pelo trabalhador na organização anterior, quando for o caso;

AS
b) as atividades que desempenhará na organização;

UC
7L
c) o conteúdo e carga horária cumpridos;

86
d) o conteúdo e carga horária exigidos; 17
89
93

e) que o último treinamento tenha sido realizado em período inferior ao estabelecido na NR ou há


35

menos de 2 ( dois ) anos, nos casos em que não haja prazo estabelecido em NR.
O
AI

NR 1.7.8 - O aproveitamento de treinamentos anteriores, total ou parcialmente, não exclui a


MP

responsabilidade da organização de emitir a certificação da capacitação do trabalhador, devendo mencionar


no certificado a data da realização dos treinamentos convalidados ou complementados.
SA
ME

NR 1.7.8.1 - Para efeito de periodicidade de realização de novo treinamento, é considerada a data do


treinamento mais antigo convalidado ou complementado.
ER
ILH

Entretanto, esse estudo deve ser criterioso, pois os ambientes de trabalho se diferem, assim como as
GU

condições de riscos que o trabalhador ficará exposto, o qual poderá exigir um treinamento específico que
envolvam a aplicação dos equipamentos de retenção de quedas, nesse novo ambiente, o qual esse trabalhador
AS

não se encontra familiarizado .


UC
7L

Por essa razão, algumas empresas darão preferência em realizar um novo treinamento, o qual
disponibilizará os ambientes o qual envolverá protocolos diferenciados e processos exclusivos aos ambientes
6
78

em questão, para assim não pairar dúvidas quando a aplicação dos seus EPIs nos cenários que poderão ser
91

diferenciados das outras plantas de trabalho.


8
93

Em conclusão ao raciocínio elencado nesse conteúdo, podemos afirmar que a Autorização para Trabalhos
35

em Altura, sempre estará elencada a qualificação do trabalhador, sendo que , essa qualificação se dará ao tipo
IO

de treinamento que o mesmo estava envolvido, e que no qual, dar-se-á essa responsabilidade à empresa
PA

contratante do treinamento, ela sempre será responsável pela qualidade dos treinamentos solicitado, para
M

assim ter um resultado que envolverá responsabilidades legais .


SA
M E
ER
LH

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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
3.

35
CAUSAS DE ACIDENTES COM QUEDAS E ESTATÍSTICAS

IO
As quedas de altura são uma das causas que envolvem acidentes gravíssimo, ou até fatais nos locais de

A
trabalho, infelizmente vitimando centenas de pessoas todos os anos. O impacto social e econômico causado e

MP
os custos dos acidentes são terminantemente inaceitáveis quando existem hoje medidas técnicas,

SA
administrativas e tecnologias disponíveis ( sistemas ) que são perfeitamente capazes de controlar os riscos

ME
desses acidentes.

ER
Os acidentes por quedas com diferença de nível podem provocar óbitos, uma vasta gama de lesões graves,

ILH
desde a perda total da mobilidade ( tetraplegia ) a toda uma série de limitações e incapacidades parciais, que
limitam a reintegração dos trabalhadores com esses problemas no mercado de trabalho, e acarretam uma

GU
perda substancial de rendimentos. Esses acidentes podem igualmente contribuir para desvalorizar, diante da

AS
opinião pública, a imagem dos setores que atuam ou se beneficiam das operações de trabalhos verticais,

UC
tornando difícil atrair mão de obra qualificada e investimentos públicos e privados para o setor.

7L
Informações do MTE revelam que a maioria dos casos de acidentes com quedas que resultarem em óbito

86
do trabalhador, ocorreram em alturas inferiores a 10 m. , com isso entendemos que não é apenas a distância
17
de queda que pode matar o trabalhador, mas também a maneira como ele está trabalhando e a forma que
89
ocorre sua queda, o tipo de impacto, e quais foram os órgãos do trabalhador afetados diretamente pela queda.
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
6

Queda de pessoas com diferença de nível – Total de acidentes 72.293


78
91
8

Link da consulta em 06maio2022 - https://radarsit.economia.gov.br/extensions/RadarSIT/RadarSIT.html


93
35

As condutas ou comportamentos ( atos inseguros ) e as condições inseguras estão entre as causas comuns
IO

verificadas nos acidentes com quedas. Podemos afirmar que os trabalhos em altura são atividades laborais
PA

marcadamente crítica, que merecem toda a nossa atenção devido ao período de exposição ao risco que os
M

trabalhadores ficam. De uma forma geral, esse período sé constante e desenvolve em dois momentos
SA

 Enquanto acessa o local de trabalho em altura ( com ou sem equipamento de segurança );


M E
ER

 Enquanto trabalha em altura ( execução dos serviços em si ).


LH

28
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
As quedas com diferença de nível são apontadas como a principal causa de acidentes de trabalho graves e

35
fatais em todo mundo, inclusive no Brasil, sendo que a indústria da construção civil é o setor que apresenta um

IO
volume de casos de acidentes de trabalho provocados por quedas de altura. A grande maioria desses acidentes

A
estão relacionados, principalmente, à ausência de proteções coletivas, utilização de equipamentos de proteção

MP
incompatíveis ou defeituosos e a falta de procedimentos ou instruções de trabalho devidamente

SA
implementadas que visem à eliminação do perigo ou a minimização dos efeitos de uma queda de altura.

ME
Outro ponto que também se apresenta como um fator preocupante para as causas de acidente por quedas

ER
é a capacitação dos profissionais para trabalhos em altura, onde é comum observarmos pessoas recebendo

ILH
uma capacitação duvidosa, superficial, inadequada ou incompleta.

GU
Exemplos de causas de acidentes ocorridos nos trabalhos em altura são:

AS
 Desatenção ou excesso de confiança ( baixa percepção do risco )

UC
 Falta de treinamento ou treinamento inadequado;

7L
 Ausência de um sistema de proteção contra quedas coletivo ou individual;

86
 Uso incorreto do EPI designado; 17
 Utilização de EPI incompatível com a tarefa;
89


93

Falta de inspeção no EPI e demais componentes de um sistema de proteção contra quedas;


35

 Colapsos nas estruturas provisórias de trabalho ( andaimes ou plataformas );


 Superfícies, como por exemplo, pisos e telhados, fragilizados ou instáveis;
O
AI

 Contato com energias perigosas, pincipalmente eletricidade;


MP

 Acesso perigoso a determinado local de trabalho em altura;


SA

 Quedas de objetos ( materiais, equipamentos, ferramentas, etc. );


 Objetos em movimento na área destinada à execução de trabalhos em altura;
ME

 Fadiga / cansaço do trabalhador;


ER

 Fobias ( acrofobia );
ILH

 Ausência de planejamento e supervisão;


GU

 Descumprimento e / ou desconhecimento de norma



AS

Procedimento ou práticas de execução insegura.


UC

4. PLANEJAMENTO E GESTÃO DE SEGURANÇA NOS TRABALHOS EM ALTURA


7L
6
78

A execução de serviços envolvendo trabalhos em altura, são uma das atividades comuns nas rotinas de
91

trabalhos das empresas. Mesmo assim, apesar de ser uma prática conhecida e executada, as quedas ainda se
8

colocam como um dos maiores tipos de acidentes do trabalho no Brasil. Muito disso decorre do pensamento
93

geral em somente se preocupar com a segurança contra quedas quando se trata de grandes desníveis. Uma
35

queda poderá ser grave ou fatal, independente de se tratar de pequena ou grande altura. O objetivo de todas
as normativas, procedimentos e boas práticas de segurança nos trabalhos em altura deverá sempre ser o da
IO
PA

prevenção de qualquer evento ou condição capaz de gerar um acidente por queda.


M
SA

Todavia, nas rotinas operacionais comuns em unidades industriais em terra ou em alto mar, como por
E

exemplo, petroquímica, metalurgia, automotiva, óleo & gás, construção civil ou naval, mineração, eólica,
M
ER
LH

29
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
aviação, energia, telecomunicações, etc. são encontrados variadas condições ou locais caracterizados como

93
trabalhos em altura com um potencial risco de queda:

35
IO
 Trabalhos com apoio de andaimes;

A
 Trabalhos com apoio de escadas portáteis;

MP
 Trabalhos com apoio de rampas temporárias;

SA
 Trabalhos com uso de PEMT ( Plataforma Elevatória Móvel de Trabalho ) ;

ME
 Trabalhos com uso de cesto suspenso;

ER
 Trabalhos com uso das técnicas de acesso por cordas;

ILH
Trabalhos de montagem estrutural eletromecânica;
 Trabalhos de montagem, manutenção ou limpeza de telhados, calhas e coberturas;

GU
 Trabalhos de pintura, manutenção e limpeza predial em fachadas;

AS
 Trabalhos de instalação ou manutenção de equipamentos diversos;

UC
 Trabalhos de manutenção em redes ou sistemas elétricos;

7L
 Trabalhos de instalação e manutenção de equipamentos de processos industriais;

86
 Trabalhos de inspeção em estruturas ou em equipamentos de processos industriais;
 Trabalhos em espaços confinados; 17
89
 Trabalhos de manutenção em torres de telecomunicações;
93

 Trabalhos de montagem de torres de Transmissão e / ou Telecomunicação;


35

 Trabalhos de montagem e manutenção de aerogeradores;


O

 Trabalhos de revegetação, estabilização e manutenção de taludes;


AI

 Trabalhos sobre veículos de grande porte ( fora de estrada );


MP

 Trabalhos de manutenção sobre aeronaves;


SA

 Trabalhos de manutenção sobre veículos de transporte público ou de cargas ( ônibus, trens, metrô,
ME

bondes, caminhões, etc...);


ER

 Trabalhos de construção ou reparação de navios ou plataformas marítimas de exploração de petróleo;



ILH

Trabalhos em torres de perfuração de petróleo & gás em terra;


 Trabalhos de estocagem de materiais ou produtos diversos;
GU

 Operação de máquinas e equipamentos elevados ou com meios de acesso que ofereçam o risco de
AS

queda;
UC

 Qualquer outro tipo de trabalho realizado em local com diferença de nível e risco de queda
7L
6
78
91

4.1. RESPONSABILIDADE NOS TRABALHOS EM ALTURA


8
93
35

Um sistema de trabalho em altura deve contemplar uma série de medidas técnicas e administrativas que
envolvam responsabilidades que deverão ser divididas e assumidas tanto pelas empresas quanto pelos seus
IO

trabalhadores, a fim de que seja assegurada a eficácia do próprio sistema de trabalho.


M PA
SA

A NR-35 traz as seguintes responsabilidades para as empresas:


ME

a) Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta norma;


ER
LH

30
I
GU
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
b) Assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho

93
- PT;

35
c) Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;

IO
d) Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo,

A
MP
planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis;

SA
e) Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção
estabelecidas nesta norma pelas empresas contratadas;

ME
f) Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;

ER
g) Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção

ILH
definidas nesta norma;

GU
h) Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;

AS
i) Estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;

UC
j) Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela

7L
análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;

86
k) Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta norma.
17
89

Quanto aos trabalhadores, suas responsabilidades de acordo com a NR-35 são:


93
35

a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos


O
AI

expedidos pelo empregador;


MP

b) Colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta norma;


SA

c) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
ME

omissões no trabalho.
ER

Na última revisão da NR 35, e com a atualização da NR 01, alguns itens foram transferidos de uma Norma
ILH

Regulamentadora para outra, assim criando uma condição geral, onde se aplicará a certos itens, uma
GU

necessidade de cumprimento igual para todos, assim evitando a duplicidade da informação. E foi o que ocorreu
com o item que se refere as responsabilidades do trabalhador .
AS
UC
7L

NORMA REGULAMENTADORA N.º 01


DISPOSIÇÕES GERAIS e GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
6
78

( Redação dada pela Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09 / 03 / 2020 )


91
8

NR 1.4.2 - Cabe ao trabalhador:


93
35

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho, inclusive as


IO

ordens de serviço expedidas pelo empregador;


MPA

b) submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;


SA

c) colaborar com a organização na aplicação das NR; e


ME
ER

d) usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.


LH

31
I
GU
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
35
NR 1.4.2.1 - Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto nas

IO
alíneas do subitem anterior.

A
MP
NR 1.4.3 - O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação de trabalho

SA
onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde, informando imediatamente ao
seu superior hierárquico.

ME
ER
NR 1.4.3.1 - Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco, não poderá ser exigida a volta

ILH
dos trabalhadores à atividade enquanto não sejam tomadas as medidas corretivas.

GU
AS
4.2. HIERARQUIA DOS PRÍNCÍPIOS DE SEGURANÇA CONTRA QUEDAS

UC
Um dos pontos fundamentais para o planejamento de trabalhos em altura encontra-se disposto na própria

7L
NR-35 sob a forma de uma hierarquia de segurança para as medidas de controle de riscos de acordo com a

86
seguinte ordem de prioridade:
17
89
a. Medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio
93

alternativo de execução;
35

b. Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na


O
AI

impossibilidade de execução do trabalho de outra forma;


MP

c. Medidas que minimizem as consequências da queda, quando o


SA

risco de queda não puder ser eliminado.


ME
ER

Não se colocar em risco de queda sempre deverá ser a primeira opção diante da necessidade de se
ILH

executar uma atividade que envolve trabalho em altura, e, evitando esse risco estaríamos descaracterizando o
GU

que seria um trabalho em altura, e passaríamos a adotar outro processo de trabalho mais seguro para os
executantes.
AS
UC

No entanto, sabemos que na maioria das vezes não existirá a possibilidade de contar com meios
7L

alternativos para executar um trabalho sem se expor ao risco de queda, mas, é plenamente possível
encontrarmos métodos de trabalhos ou tecnologias diferenciadas para se executar determinadas tarefas com
6
78

o mesmo grau de eficiência, comparando-se em termos de segurança, com os métodos de trabalho que
91

empregam as técnicas de trabalho em altura.


8
93

Finalmente, as medidas que minimizam os efeitos da queda são a última e derradeira solução de proteção
35

a ser empregada, quando não for possível eliminar o risco de acidentes por queda. Nesse tipo de situação, a
IO

queda é um fator presente. Nesses casos, os sistemas de proteção possuem somente a função de minimizar os
PA

efeitos da queda já que seu funcionamento é acionado apenas quando ocorre a própria queda.
M
SA

A hierarquia de segurança de proteção contra quedas nos trabalhos em altura, as medidas preventivas ou
mitigadoras a serem estabelecidas poderão basear-se nos seguintes princípios de segurança necessárias para
ME

proteger a vida e a saúde dos seus trabalhadores:


ER
LH

32
I
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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
 Redução do tempo de exposição ao risco de queda: Transferir, no que for possível, a execução do

93
serviço para o nível do solo.

35
 Identificação do risco de queda e estabelecimento das medidas de controle: Elaboração de AR – Análise

IO
de Risco;

A
MP
 Orientações administrativas e técnicas para execução do trabalho: Procedimentos operacionais;
 Organização e autorização para execução do trabalho: Sistema de Permissão de Trabalho;

SA
 Eliminação do risco de queda ou estabelecimento de barreiras de isolamento;

ME
 Implementação de sistemas de proteção coletiva contra quedas;

ER
 Implementação de sistemas de proteção individual contra quedas se não for possível eliminar o risco

ILH
de queda, para limitar ou minimizar as consequências da queda.

GU
A correta interpretação dessa hierarquia de segurança proposta em muito contribuirá na adoção de

AS
medidas preventivas para condições de risco de quedas existentes ou condições de risco que possam ser

UC
criadas.

7L
4.3. SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

86
17
Não sendo possível evitar a execução de trabalhos em locais com potencial risco de queda, torna-se
89

obrigatório para os responsáveis por planejar e liberar os trabalhos em altura providenciar a instalação de
93

sistema de proteção contra quedas, a ser selecionado de acordo com as conclusões da análise de risco para o
35

trabalho em altura, considerando o risco de queda, o movimento da queda, a altura de trabalho, a existência
O

de pontos de ancoragem, além dos demais riscos a que os trabalhadores ficarão expostos.
AI
MP

Os sistemas de proteção contra quedas se destinam a reter a queda dos trabalhadores ou minimizar as
SA

consequências da queda. Segundo a NR-35 esse sistema deverá:


ME

 Comprovar que é o sistema escolhido mais adequado ao trabalho a ser executado;


ER

 Ser selecionado de acordo com análise de risco, considerando, além dos riscos a que o trabalhador
ILH

está exposto, os riscos adicionais;


GU

 Ser selecionado por profissional qualificado em segurança do trabalho;


 Ter resistência para suportar as cargas máximas previstas a serem submetidos durante sua
AS

utilização e no evento de uma queda;


UC

 Atender as normas técnicas nacionais, ou na sua inexistência às normas técnicas internacionais


7L

aplicáveis.
6

 Ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção.


78
91
8
93

4.4. ANÁLISE DE PERIGOS / RISCOS


35
IO

Todo trabalho em altura é caracterizado como uma atividade perigosa devido as suas particularidades
PA

inerentes ao tipo de trabalho, condições e riscos em que normalmente se colocam. A principal característica é
M

a ausência de meios, condições ou barreiras que impeçam o trabalhador de sofrer um acidente cuja maior
SA

consequência é a queda de altura. Portanto, se o trabalho em altura é uma atividade que oferece um potencial
para riscos de queda, ele deverá ser previamente planejado de uma maneira criteriosa, pois como já foi dito
M E

anteriormente, os acidentes por quedas em altura sempre se apresentam entre os índices de acidentes no
ER

trabalho em todo mundo.


LH

33
I
GU
S
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G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
Uma das formas eficazes para se preparar um trabalho ou operação segura é a adoção de metodologias

35
disciplinadas para identificar e avaliar os perigos existentes e estimar os seus riscos na forma de alguma das

IO
técnicas mais conhecidas de análise. O planejamento, a organização e a execução dos trabalhos em altura

A
sempre serão atribuições de trabalhadores capacitados, autorizados e envolvidos nos processos de gestão de

MP
riscos internos de uma empresa para o planejamento, preparação, liberação e execução de trabalhos perigosos.

SA
Portanto, para as pessoas envolvidas nas análises de Perigos / Riscos também deverão existir algum tipo de
qualificação ou preparação formal para condução desses trabalhos.

ME
ER
As técnicas de análise de riscos utilizadas são a APR – Análise Preliminar de Riscos e a ART – Análise de

ILH
Riscos da Tarefa, ou outra nomenclatura adotada na empresa, mas que definem o mesmo objetivo .

GU
Trata-se de técnicas desenvolvidas especificamente para aplicação nas etapas de planejamento de

AS
projetos, visando uma identificação precoce de situações indesejadas, o que possibilita a adequação do projeto
antes que recursos de grande monta tenham sido comprometidos.

UC
7L
Muitas vezes confundidos, acreditamos que cabe aqui uma rápida e clara definição do que é Perigo e o

86
que é Risco:
17
89
PERIGO =
93

Característica de uma atividade ou substância que expressa a sua condição de causar algum tipo de dano a
35

pessoas, instalações e meio ambiente. É uma propriedade intrínseca da atividade ou da substância que produz
efeitos indesejáveis quando em contato com pessoas, instalações e o meio ambiente.
O
AI
MP

RISCO =
Medida da capacidade que um perigo tem de se transformar em um acidente com consequências variadas.
SA

Está relacionado com a possibilidade de ocorrerem falhas que exponham os perigos e a magnitude dos danos
ME

gerados.
ER

Assim, Risco é definido como o produto da probabilidade de ocorrência de um determinado evento e a


ILH

magnitude das consequências:


GU

R = P x C (Probabilidade X Consequência)
AS
UC

Normalmente a APR ou ART é empregada na fase inicial de concepção e desenvolvimento de grandes


7L

empreendimentos, como por exemplo, as plantas de processos industriais, na identificação de seus perigos e
determinação dos riscos que possam existir. Basicamente essa técnica busca respostas consistentes para as
6
78

seguintes perguntas elementares:


91
8

 Quais são os perigos ou fontes de perigos ?


93
35

 O que pode dar errado e como ?


IO

 Quais as chances disso ocorrer ?


PA

 Quais as consequências ?
M
SA

Ela não exclui a necessidade de outros tipos de avaliações de riscos. Ao contrário, é uma precursora de
M E

outras análises mais específicas


ER
LH

34
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
Os principais propósitos de uma análise de perigo são:

35
IO
 Identificação e prevenção dos perigos / riscos ocupacionais;

A
MP
 Desenvolvimento de diretrizes para permitir o prosseguimento de projetos

SA
 Divulgação de informações relativas a esses perigos / riscos aos trabalhadores envolvidos;

ME
 Selecionar as melhores medidas para eliminação ou controle dos perigos;

ER
 Provisão de procedimentos de segurança para gestão de riscos;

ILH
 Provisão de treinamentos específicos para os trabalhadores de acordo com os riscos

GU
identificados;

AS
 Meios de organização de trabalho e implementação das medidas de segurança.

UC
7L
À medida que cada perigo é identificado, as causas em potencial, os efeitos e a gravidade dos acidentes,

86
bem como as possíveis medidas corretivas e / ou preventivas, são também descritas. Para que o trabalho seja
17
completo, é preciso aproveitar experiências anteriores, proveniente do maior número possível de fontes
89
diferentes. Estas fontes compreendem estudos de riscos de instalações ou atividades semelhantes, experiência
93

operacional em processos similares e listagem de riscos.


35

Os resultados da análise serão registrados convenientemente em um formulário a ser criado pelos


O
AI

elaboradores apresentando:
MP

 os perigos identificados,
SA

 as causas,
ME

 o modo de detecção,
ER

 efeitos potenciais,
ILH

 categorias de frequência,
GU

 categorias de severidade x consequências,


 categorias de risco,
AS

 as medidas corretivas / preventivas


UC

 e o cenário.
7L
6

Ao final, combinando-se as categorias de frequência com as de severidade obtêm-se a Matriz de Riscos, a


78

qual fornece uma indicação qualitativa do nível de risco de cada cenário identificado na análise. Essa tabela
91

determina se o risco está em um nível aceitável ou se está em um nível crítico com consequências graves que
8
93

necessitam a implantação imediata de medidas de controle para diminuir a frequência ou severidade do


35

acidente ou ambos e também para quaisquer observações pertinentes da atividade perigosa em estudo.
IO

É sabido que o risco principal identificado nos trabalhos em altura é o envolvimento de acidente por queda,
PA

mas , poderão existir outros riscos específicos para cada ambiente ou processo de trabalho executado em
M

altura, que direta ou indiretamente ameaçam a integridade física e a saúde dos trabalhadores .
SA
M E
ER
LH

35
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
Seguem abaixo alguns dos exemplos de riscos mais comuns encontrados nos trabalhos em altura:

93
35
A IO
QUEDAS DE ALTURA

MP
BATIDA CONTRA

SA
QUEDA DE OBJETOS

ME
ELETROCUSSÃO
INCÊNDIOS

ER
RISCOS DE ACIDENTES ESMAGAMENTOS

ILH
PRENSAGENS
MÁQUINAS SEM PROTEÇÃO

GU
ILUMINAÇÃO DEFICIENTE

AS
ANIMAIS PEÇONHENTOS

UC
SOTERRAMENTOS

7L
86
17
89
93

CALOR
FRIO
35

UMIDADE
O

RISCOS FÍSICOS PRESSÃO


AI

VIBRAÇÕES
MP

RUÍDO
SA

RADIAÇÕES IONIZANTES OU NÃO-IONIZANTES


ME
ER
ILH
GU

GASES
VAPORES
AS

POEIRAS
UC

RISCOS QUÍMICOS FUMOS


7L

NÉVOAS
6

PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL


78
91
8
93

VÍRUS
35

BACTÉRIAS
IO

RISCOS BIOLÓGICOS FUNGOS


PA

BACILOS
INSETOS
M
SA
EM
ER
LH

36
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
35
ARRANJO FÍSICO INADEQUADO
ESFORÇO FÍSICO INTENSO

IO
ESFORÇO FÍSICO REPETITIVO

A
MP
RISCOS ERGONÔMICOS POSIÇÕES INADEQUADAS
LEVANTAMENTO DE PESO

SA
TRABALHOS NOTURNOS

ME
TRABALHOS EM TURNOS

ER
ILH
Para uma correta avaliação dos riscos onde uma diferença de nível perigosa não possa ser eliminada para

GU
a execução segura de determinada tarefa, os seguintes questionamentos devem fazer parte da metodologia

AS
de análise risco para trabalhos em altura:

UC
a) Como é o local de trabalho ?

7L
86
Ex. Instalação, arranjo físico, acesso, posicionamento, equipamentos, materiais, ambiente, condições
climáticas, interações no ambiente operacional, etc. 17
89
93

b) Qual é o trabalho que será realizado ?


35

Ex. Natureza do trabalho, duração do trabalho, frequência, materiais e ferramentas a ser utilizada, área
O
AI

necessária para a execução, etc.


MP

c) Qual é a fonte de risco ?


SA
ME

Ex. Diferença de nível, proximidade de um espaço vazio, ausência de barreiras, fontes de calor,
eletricidade, materiais perigosos, trabalhos perigosos sobrepostos, etc.
ER
ILH

d) Qual o perfil do trabalhador ?


GU

Ex. Deslocamentos e posturas que precisam adotar função, responsabilidades, qualificação,


AS

experiência, idade, tamanho, aptidão física, restrições médicas, físicas e psicossociais, etc.
UC
7L

e) Qual o sistema de proteção contra queda a ser utilizado ?


6
78

Ex. Sistema de proteção coletiva ou sistema de proteção individual contra quedas ( restrição de
91

movimentação, retenção de quedas, posicionamento no trabalho ou acesso por cordas ).


8
93

Portanto, a análise de risco constitui-se em um verdadeiro conjunto de métodos e técnicas aplicados a


35

uma atividade perigosa que identifica e avalia qualitativa e quantitativamente os riscos que essa atividade
IO

representa para as pessoas, as instalações e o meio ambiente.


PA
M

Diante do risco principal de acidente por quedas de altura que, por só, já é merecedor de uma atenção
SA

séria, e passando pela diversidade dos riscos que se constituem em uma característica marcante dos trabalhos
em altura, a NR-35 determina que todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
ME
ER
LH

37
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
35
A IO
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
Segundo a NR-35.4.5.1 , deve além dos riscos inerentes ao trabalho em altura a análise de risco deverá
93

considerar os seguintes itens em suas avaliações:


35
O
AI

a) O local em que os serviços serão executados e seu entorno:


MP

O local exato de execução dos trabalhos em altura e toda a área circundante, superior e inferior a esse
SA

local deve ser avaliado com relação à presença de energias perigosas, presença de gases ou vapores
ME

tóxicos, pisos instáveis ou frágeis, superfícies desniveladas, presença de pessoas que não façam parte
dos trabalhos, entre outras situações.
ER
ILH

b) O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho:


GU

Estabelecer barreiras físicas temporárias para isolar o local de


AS

risco da presença de pessoas não autorizadas, bem como placas


UC

informativas sobre o trabalho em altura em execução e os riscos


7L

presentes no local.
6
78

c) O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem:


91
8

Os sistemas de ancoragem como parte de um sistema de


93

proteção contra quedas devem ser avaliados quanto à sua


35

resistência, quantidade de usuários, compatibilidade e definição


IO

dos pontos de fixação.


PA
M

d) As condições meteorológicas adversas:


SA

Condições de altas temperaturas, baixas temperaturas, chuvas, descargas atmosféricas, vento acima
ME

do permitido, humidade atmosférica comprometedora, são exemplos de condições meteorológicas


ER

adversas que podem afetar a segurança durante a execução dos trabalhos.


LH

38
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
35
IO
e) A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e

A
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios

MP
da redução do impacto e dos fatores de queda:

SA
A determinação do sistema de proteção individual contra queda somente poderá ser feita com base

ME
em uma análise de risco preliminar. A especificação do sistema, o seu tipo, os EPI’s a serem

ER
empregados, a certificação dos equipamentos, a compatibilidade entre seus componentes, os seus

ILH
limites de uso e o controle da sistemática de inspeção são a serem considerados durante a análise de
risco.

GU
AS
f) O risco de queda de materiais e ferramentas:

UC
Avaliar a possibilidade de quedas de ferramentas e materiais provocadas durante a execução dos

7L
trabalhos de forma a estabelecer medidas preventivas, como por exemplo, telas de proteção,

86
amarração de ferramentas ou utilização de porta ferramentas.
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME

Sistema elástico de segurança YOYO, evita a queda de ferramentas durante operações em


ER

altura, evitando acidentes e perdas, com o Dual System e exclusivo engate para conectores na
ILH

extremidade.
GU

Peso: 100g
AS

Capacidade: ferramentas de até 25kg


UC
7L

Comprimento em repouso: 105cm


6
78

Comprimento total alongado: até 175cm


91
8

Código TASK : TL-0052


93
35
IO
PA
M
SA
EM
ER
LH

39
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
35
g) Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos:

A IO
Trabalhos em altura sobrepostos por outros trabalhos de natureza diversa podem ser afetados por

MP
riscos que outrora não seriam identificados na atividade principal em si. Também deve ser avaliado se

SA
os riscos existentes em um trabalho em altura possam afetar a segurança de outros trabalhadores
envolvidos em trabalhos simultâneos.

ME
ER
ILH
h) O atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas regulamentadoras:

GU
A NR-35 se complementa com as demais normas existentes no que tange ao estabelecimento de

AS
medidas preventivas para atividades que possuam riscos próprios independentemente de serem
executadas em locais que apresentam o risco de acidente por quedas. A NR-10, NR-11, NR-18, NR-33

UC
são exemplos de normas regulamentadoras que normalmente são utilizadas nos trabalhos em altura e

7L
que devem ter suas exigências atendidas quando for comprovada a necessidade de sua aplicação.

86
i) Os riscos adicionais: 17
89
93

Avaliar não somente o risco intrínseco de acidentes por quedas, mas como também todos os demais
35

riscos de acidentes, físicos, químicos biológicos e ergonômicos que, direta ou indiretamente, possam
afetar a segurança e a saúde dos trabalhadores.
O
AI
MP

j) As condições impeditivas:
SA

As situações identificadas que possam impedir o início ou interromper a continuidade dos trabalhos
ME

em altura. Podem ser situações ocorridas no próprio ambiente de trabalho, influências externas ou até
mesmo a ausência de procedimentos administrativos.
ER
ILH

k) As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o


GU

tempo da suspensão inerte do trabalhador:


AS

Todo trabalho em altura deve apresentar um plano de resgate elaborado previamente descrevendo
UC

quais serão os procedimentos de resgate a serem aplicados aos trabalhadores vítimas de acidentes por
7L

quedas, independentemente de estarem ou não amparados por sistemas de proteção contra quedas,
de forma a otimizar o tempo de resposta para essas emergências.
6
78
91

l) A necessidade de sistema de comunicação:


8
93

Avaliar se a distância entre a supervisão e os executantes de trabalhos em altura ou até mesmo entre
35

os próprios executantes constitui-se em uma barreira para se estabelecer uma forma de comunicação
IO

segura para as pessoas envolvidas nos trabalhos em altura. Outras situações como presença de ruído
PA

constante ou interferências de radiofrequência também podem ser apontadas como barreiras para se
M

estabelecer um sistema de comunicação eficiente. Devemos considerar a utilização de sistemas de


SA

comunicação alternativos, como por exemplo, sinais manuais.


EM
ER
LH

40
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
m) A forma de supervisão:

35
IO
Deve ser estabelecido na análise se a supervisão será presencial, semipresencial ou remota e ainda,

A
como ela será exercida definindo quem será o supervisor, embora a norma não prescreve quem será

MP
esse profissional .

SA
Somente depois de realizada uma completa e cuidadosa análise de riscos para os trabalhos em altura, as

ME
medidas administrativas, medidas de engenharia e a seleção dos equipamentos e sistemas de proteção contra

ER
quedas apropriados poderão ser seguramente escolhidos e implementados respaldados pelos resultados

ILH
produzidos pela própria análise.

GU
AS
4.5. SUPERVISÃO DOS TRABALHOS EM ALTURA

UC
A NR-35 determina que os empregadores deverão assegurar que todos os trabalhos em altura sejam

7L
realizados sob uma supervisão. A norma não nos apresenta quem seriam os profissionais que poderiam assumir

86
essa função de supervisor de trabalhos em altura. Acreditamos que qualquer profissional qualificado e
17
treinado, ciente de seus deveres, responsabilidades e direitos, além de uma comprovada experiência nesses
89
cenários poderiam assumir a função de supervisão. Todavia, a mesma norma não deixa claro quais seriam as
93

atribuições diretas desse profissional para o exercício da supervisão dos trabalhos em altura.
35

Embora não se trate de uma regra, geralmente a responsabilidade pela supervisão dos trabalhos em altura
O
AI

acaba recaindo nas atribuições normais dos profissionais qualificados em segurança do trabalho. Essa
MP

supervisão pode ser exercida presencialmente em campo ou pode ser remota.


SA

A forma será aquela que atenda aos princípios de segurança de acordo com as peculiaridades dos
ME

trabalhos e as situações de emergência definidas pela análise de risco.


ER
ILH

4.6. PT – PERMISSÃO DE TRABALHO


GU

Após o estudo completo das informações evidenciadas na Análise de Risco passaremos para a fase de
AS

emissão da PT - Permissão de Trabalho para a atividade que se executará com risco de queda. Uma das
UC

ferramentas mais importantes e práticas dentro de um sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho, a
7L

PT que será desenvolvida para trabalhos em altura deverá possuir algumas características particulares
específicas para as operações de trabalhos verticais.
6
78
91

A emissão da PT deve obedecer aos requisitos determinados na etapa de planejamento que, por sua vez,
8

é feita com base em diagnóstico sobre as condições de segurança relacionadas à liberação do equipamento,
93

sistema ou local objeto da execução do trabalho em altura.


35
IO

Atualmente, para atividades de baixa complexidade as empresas utilizam ferramentas simplificadas, como
PA

por exemplo, a ART – Análise de Risco da Tarefa ou AST – Análise de Segurança da Tarefa, que poderão se
M

tronar um anexo à PT.


SA

A NR-35 exige que a PT seja emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão,
ME

disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua
ER

rastreabilidade.
LH

41
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
A NR-35 determina que a PT deva conter as seguintes orientações:

35
IO
a) Os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;

A
MP
b) As disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;

SA
c) A relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

ME
A permissão de trabalho é um documento que nos apresenta a metodologia de trabalho sob forma de

ER
orientações diretas para os executantes de trabalhos em altura relativas às medidas de segurança a serem

ILH
implantadas e mantidas ao longo do trabalho.

GU
A NR-34 apresenta, de forma exemplificativa, determinações a serem estabelecidas antes do início de

AS
qualquer trabalho em altura e que deverão constar na Permissão do Trabalho emitida:

UC
7L
a) O isolamento e a sinalização de toda a área sob o serviço antes do início das atividades;
b) Adoção de medidas para evitar a queda de ferramentas e materiais, inclusive no caso de paralisação

86
dos trabalhos; 17
89
c) Desenergização, bloqueio e etiquetagem de toda instalação elétrica nas proximidades do serviço;
93

d) Instalação de proteção ou barreiras que evitem o contato acidental com instalações elétricas desde
35

que atendam ao disposto da NR 10.5.1 ;


O

e) Interrupção imediata do trabalho em altura em caso de iluminação insuficiente ou condições


AI

meteorológicas adversas, como chuvas e ventos superiores a quarenta quilômetros por hora, ( Anexo
MP

I da NR 35.5 - CONDIÇÕES IMPEDITIVAS - 5.1 ) , dentre outras


SA
ME

O sistema de permissão de trabalho prevê uma validade determinada para a PT, sendo que a NR-35
determina que a PT deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo
ER

ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições
ILH

estabelecidas ou na equipe de trabalho ( NR 35.4.8.2 ) .


GU
AS

4.7. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PARA ATIVIDADES ROTINEIRAS


UC
7L

Atividades rotineiras de trabalhos em altura são aqueles serviços comuns que fazem parte das atividades
operacionais ordinárias executados normalmente pelos trabalhadores em uma área de trabalho situada em
6
78

locais elevados. A NR-35 prevê que para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco possa
91

estar contemplada no respectivo procedimento operacional.


8
93

Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no


35

mínimo:
IO
PA

a) As diretrizes e requisitos da tarefa;


M

b) As orientações administrativas;
SA

c) O detalhamento da tarefa;
ME

d) As medidas de controle dos riscos características à rotina;


ER
LH

42
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
e) As condições impeditivas;

93
35
f) Os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;

IO
g) As competências e responsabilidades.

A
MP
Todavia, se as atividades operacionais a serem realizadas em locais elevados se tratarem de intervenções

SA
especiais que sejam atividades de trabalho em altura não forem rotineiras, essas atividades devem ser

ME
previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho, sendo que nesse caso, todas as medidas de controle
aplicáveis deverão ser avaliadas pela análise de risco e evidenciadas na Permissão de Trabalho.

ER
ILH
GU
4.8. FATORES TÉCNICOS

AS
Além daqueles fatores relacionados diretamente com o local e o trabalho a ser executado em altura, a NR-

UC
35 estabelece que a execução do serviço também deva considerar as influências externas que possam alterar

7L
as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.

86
Os seguintes fatores influenciam sobremaneira a escolha das técnicas, procedimentos e orientações a
17
serem empregados nos serviços a serem executados em altura:
89
93

 Tempo de exposição ao risco: tempo necessário para a execução do serviço;


35

 Número de trabalhadores envolvidos: quantidade estrita dos trabalhos necessários para a


O

execução do serviço;
AI
MP

 Grau de repetição do serviço: os serviços são feitos com frequência ou os equipamentos podem
ser usados em outros serviços;
SA

 Relação Custo x Benefício: verificar quanto custa à proteção e quanto de proteção eficaz ela
ME

oferece;
ER

 Produtividade: a proteção aumenta a produtividade dos trabalhadores e acelera a execução do


ILH

serviço devido a implementação de práticas e condições seguras;


GU

 Espaço físico e interferência: há espaço suficiente para a execução segura ou existem obstáculos
que devem ser vencidos?
AS

 Outras atividades executadas nas áreas circunvizinhas que possam interferir no planejamento
UC

adotado para o trabalho em altura liberado.


7L
6
78

4.9. CONDIÇÕES IMPEDITIVAS


91
8
93

Como já visto anteriormente, condições impeditivas são quaisquer situações que impedem a realização
35

ou continuidade do serviço que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.
IO

São exemplos de condições impeditivas:


M PA

 Condições meteorológicas;
SA

 Ausência de supervisão;
M E

 Ausência de sistemas de proteção contra quedas (coletivos ou individuais);


ER
LH

43
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
 Ausência de registros de segurança (AR, PT, Plano de Resgate, etc.);

93
35
 Condições de saúde dos trabalhadores que desaconselham o trabalho em altura (pressão alta, mal

IO
estar, cefaleia, gripes, distúrbios, etc.);

A
MP
 Riscos adicionais: Mecânicos, Químicos, Biológicos e Ergonômicos;

SA
 Presença de animais peçonhentos;

ME
 Outras condições operacionais de trabalhos ou processos que interfiram nos trabalhos em altura;

ER
 Acidentes e Situações de Emergências.

ILH
GU
Verificada a existência de condições impeditivas os trabalhos deverão ser estabelecidos procedimentos
para que as atividades não sejam liberadas ou sejam continuadas até que seja normalizada a situação ou

AS
estabelecidas medidas imediatas para seu controle.

UC
7L
86
5. SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS 17
89

Não sendo possível evitar a execução de trabalhos em locais com potencial risco de queda, torna-se
93

obrigatório para os responsáveis por planejar e liberar os trabalhos em altura providenciando a instalação de
35

sistema de proteção contra quedas, a ser selecionado de acordo com as conclusões da análise de risco para o
O

trabalho em altura, considerando o risco de queda, o movimento da queda, a altura de trabalho, a existência
AI

de pontos de ancoragem, além dos demais riscos a que os trabalhadores ficarão expostos.
MP
SA

Os sistemas de proteção contra queda poderão fornecer uma função de proteção ativa ou passiva, sendo
ME

que sua função irá depender do tipo de sistema que poderá ser um SPCQ - Sistema de Proteção Coletiva Contra
Queda ou um SPIQ - Sistema de Proteção Individual contra Queda.
ER
ILH

Em geral os sistemas de proteção coletiva oferecem uma função de proteção passiva, enquanto que os
SPIQ, Sistema de Proteção Individual oferecem uma função de proteção ativa, assim seguindo os conceitos de
GU

hierarquia de segurança estabelecidos para proteção contra quedas, deveremos optar inicialmente pelos
AS

sistemas de proteção coletivos, a não ser que fique constatado que o mesmo seja inviável ou a sua segurança
UC

oferecida seja insuficiente .


7L
6
78

5.1. REQUISITOS DOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS


91
8

Os sistemas de proteção contra quedas se destinam a eliminar o risco de queda dos trabalhadores ou
93

minimizar as consequências da queda, sabendo-se que os mesmos poderão ser selecionados e projetados para
35

sua instalação, durante as obras de construção ou montagem de edificações ou estruturas industriais.


IO
PA

Durante as obras, já podem ser concebidas as medidas de controle para os riscos durante as etapas de
execução, utilização e manutenção, conseguindo medidas mais simples, econômicas e eficazes, e ainda esses
M
SA

sistemas poderão ser temporários ou poderão permanecer instalados por um período indeterminado.
E

Todavia, os sistemas de proteção contra quedas também podem ser instalados em edificações e estruturas
M
ER

já existentes, desde que sofram uma análise minuciosa ( PLH ) do seu local de instalação, para assegurar a
LH

44
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
viabilidade do sistema de proteção contra queda a ser instalado nas estruturas existentes, o que poderá

93
oferecer alguma dificuldade relacionada à incompatibilidade dos sistemas selecionados, com o local ou as

35
estruturas disponíveis para sua instalação.

A IO
Os sistemas de proteção contra quedas deverão ser selecionados com base nas informações

MP
fundamentadas na análise de risco, e com base na NR-35 esse sistema deverá:

SA
a. Ser adequado à tarefa a ser executada.

ME
ER
Considerar as características específicas do trabalho em altura, entre elas:

ILH
 O local, sua configuração e as condições do ambiente de trabalho;

GU
 Os detalhes da tarefa, suas etapas e métodos de execução do trabalho;

AS
 As características dos trabalhadores ( perfil, tamanho e massa corporal );

UC
 Os materiais, ferramentas, equipamentos e substâncias a serem utilizados;

7L
86
 A instalação, utilização e desmontagem do SPQ.
17
89

b. Ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que o trabalhador
93

está exposto, os riscos adicionais.


35
O

Os riscos a que o trabalhador está exposto se referem aos riscos específicos do trabalho em altura,
AI

principalmente os riscos que possas causar a queda, entre eles:


MP
SA

 Aberturas nas superfícies de trabalho ou no acesso aos locais de trabalho;


ME

 Superfícies ( pisos ou telhados ) fragilizados ou com risco de afundamento ou quebra;


ER

 Bordas livres de proteção contra quedas;


ILH

 Bordas com quinas cortantes ou abrasivas;


GU

 Zona Livre de Queda insuficiente ( ZLQ );


AS

 Presença de interferências na trajetória de queda;


UC

 Possibilidade de movimentos pendulares durante a queda


7L

 Os riscos adicionais, como por exemplo, instalações ou equipamentos energizados, espaço insuficiente
6
78

para execução do trabalho, iluminação deficiente, máquinas ou equipamentos que possam provocar
91
8

lesões nos trabalhadores quando em contato com elas, trabalhos a quente ( solda e corte ), gases ou
93
35

vapores perigosos, temperaturas extremas, desabamentos, soterramentos, etc.


IO
PA

c. Ser selecionado por profissional qualificado em segurança do trabalho.


M
SA

O profissional qualificado em segurança do trabalho pode ser um engenheiro de segurança ou um técnico


E

de segurança do trabalho. Esse profissional não deverá ser confundido com o Profissional Legalmente
M

Habilitado ( PLH ). O mesmo poderá ter formação / graduação que o qualifique como Profissional
ER

Legalmente Habilitado, sem, todavia, isso se tornar uma obrigação.


LH

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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
d. Ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de uma queda.

93
35
Esse item se aplica aos sistemas de retenção de quedas. Os sistemas de restrição de movimentação devem

IO
ser dimensionados para suportar a força máxima aplicável prevista gerada pela movimentação dos

A
trabalhadores, materiais e equipamentos.

MP
SA
e. Atender às normas técnicas nacionais ou na sua inexistência às normas internacionais aplicáveis.

ME
Quanto à estrutura onde será instalado, devem ser atendidas as normas técnicas nacionais aplicáveis.

ER
Conforme o tipo de material empregado, as referências normativas nacionais são a :

ILH
 NBR – 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios,

GU
 NBR - 14762 Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio,

AS
 NBR - 7190 Projeto de estruturas de madeira,

UC
 NBR - 6118 Projeto de estruturas de concreto — Procedimento.

7L
86
17
Também há normas técnicas para alguns sistemas de proteção contra queda coletivos, como a NBR 14718
89
- Guarda-corpos para edificação, norma específica para guarda-corpos definitivos.
93
35

Ainda não há uma norma brasileira para guarda-corpo temporário, mas a norma europeia EN 13374
Temporary edge protection systems – Product specification – Test methods ( Sistemas temporários de
O

proteção de borda - Especificação do produto - Métodos de teste ) pode ser usada como referência.
AI
MP

Outras normas aplicam-se a alguns componentes que podem ser utilizados em sistemas de proteção contra
SA

quedas, como por exemplo, os chumbadores de fixação nas seguintes normas:


ME

 NBR 14827 - Chumbadores instalados em elementos de concreto ou alvenaria - Determinação de


ER

resistência à tração e ao cisalhamento,


ILH

 NBR 14918 - Chumbadores mecânicos pós-instalados em concreto - Avaliação do desempenho


GU
AS

 NBR 15049 - Chumbadores de adesão química instalados em elementos de concreto ou de alvenaria


UC

estrutural - Determinação do desempenho.


7L
6
78

f. Ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção.


91
8

A função de segurança de um componente que faça parte de um sistema de proteção contra quedas, não
93

pode interferir com a função de segurança de outro componente do mesmo sistema, sendo importante
35

verificar primeiramente junto ao fabricante do sistema ou seu fornecedor.


IO
PA

A sistemática de inspeção deve ser considerada na análise de risco e atender às normas técnicas vigentes,
e às orientações do fabricante, fornecedor ou projetista, sendo que os sistemas de proteção contra quedas
M
SA

podem ser do tipo coletivo ou individual.


ME
ER

5.2. HIERARQUIA DOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS


LH

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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
A seleção dos sistemas de proteção contra quedas, também poderá partir de uma orientação consistente

35
com o mesmo critério hierárquico estabelecido nos princípios de segurança para trabalhos em altura, desde

IO
que respeitadas as diferenças entres os riscos existentes a serem controlados, o tipo de tarefa a ser executada,

A
o local de trabalho escolhido e as tecnologias existentes, os responsáveis pela especificação e implementação

MP
dos sistemas poderão ter à disposição uma série de soluções que oferecem proteções diferenciadas.

SA
ME
MAIS ALTA MAIS BAIXA
NÍVEIS DE CATEGORIA DE

ER
PRIORIDADE EQUIPAMENTO EXEMPLO DE MEDIDAS PROTETORAS

ILH
COLETIVA INDIVIDUAL

GU
PLATAFORMA ELEVATÓRIA MÓVEL DE SISTEMAS DE RESTRIÇÃO DE
PREVINE TRABALHO AÉREO MOVIMENTAÇÃO

AS
ALTA
( ELIMINA UMA QUEDA ) SISTEMA DE GUARDA CORPO E RODAPÉ SISTEMAS DE ACESSO POR CORDA

UC
BARREIRAS FÍSICAS (REDES)

7L
MINIMIZA A DISTÂNCIA E SISTEMA DE RETENÇÃO ATRAVÉS DE REDES SISTEMAS DE RETENÇÃO DE

86
BAIXA AS CONSEQUÊNCIAS DE DE SEGURANÇA QUEDAS
UMA QUEDA 17
SISTEMAS DE AMORTECIMENTO DE QUEDA
89
93

Seguindo a hierarquia de soluções de proteção para pessoas que trabalham em altura, na tabela acima
35

que nos é apresentada pela norma técnica NBR 16489:2017, poderemos estabelecer alguns exemplos práticos,
sempre considerando que as medidas de proteção coletiva têm prioridade sobre as medidas de proteção
O
AI

individual, conforme a seguir:


MP

( ABNT NBR NORMA BRASILEIRA 16489 - Primeira10.07.2017 - Sistemas e equipamentos de proteção


SA

individual para trabalhos em altura — Recomendações e orientação para seleção, uso e manutenção . )
ME

1ª opção: Não fazer trabalho em altura;


ER
ILH

2ª opção: Utilização de Plataformas Elevatória Móvel de


GU

Trabalho ( PEMT – NR 18.12.32 );


AS

3ª opção: Montagem de plataformas de trabalho fixas ou


UC

temporárias com guarda corpo;


7L

4ª opção: Instalação de sistemas de guarda corpo;


6
78

5ª opção: Utilizar equipamentos de proteção individual


91

empregados nos sistemas de proteção contra queda


8
93

do tipo acesso por cordas (NBR 15.595 Procedimento


35

para aplicação do Método);


IO
MPA

6ª opção: Utilizar equipamentos de proteção individual empregados nos sistemas de proteção contra
SA

queda do tipo restrição de movimentação;


M E

7ª opção: Instalação de sistemas de redes de retenção de quedas;


ER
LH

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UC
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7L
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17
89
8ª opção: Utilizar equipamentos de proteção individual empregados nos sistemas de proteção contra

93
35
queda do tipo retenção de quedas;

IO
9ª opção: Utilização de escadas portáteis.

A
MP
SA
Os exemplos acimas não se constituem como opções únicas ou definitivas, ficando a cargo das empresas

ME
estabelecer a sua hierarquia de soluções mais apropriada para suas atividades, de acordo com sua política de
segurança e saúde do trabalho e através de um sistema de análise de risco, fundamentada para cada condição

ER
de trabalho a ser executada e os seus riscos intrínsecos.

ILH
GU
6. SISTEMAS DE PROTEÇÃO COLETIVA CONTRA QUEDAS – ( SPCQ )

AS
Os sistemas de proteção coletiva contra quedas têm por objetivo eliminar o risco de queda para uma maior

UC
quantidade de trabalhadores de forma simultânea, em um local que oferece exposição ao risco de queda.

7L
86
São projetados para estabelecer uma barreira física de isolamento em determinados locais que não
17
existam condições se se evitar o contato dos trabalhadores com o risco de queda, e as barreiras aplicadas,
89
buscam a proteção completa para os trabalhadores em altura, de maneira que seja possível executar os
trabalhos em altura sem recorrer ao uso dos equipamentos de proteção individual contra queda.
93
35

Os seus projetos partem do princípio de que ainda é possível utilizar medidas técnicas e de engenharia
O

para permitir a execução de trabalhos em altura sem que exista a possibilidade de quedas dos trabalhadores.
AI
MP

O sistema de proteção coletiva contra quedas pode ser permanente ou temporário e deve ser adequado
SA

com a tarefa a ser executada, mas selecionado de acordo com as avaliações obtidas a partir da análise de risco.
ME

Esse sistema podendo ser um guarda corpo, redes de proteção, ou outros métodos de segurança, em
ER

todas situações, o sistema deverá ser projetado por Profissional Legalmente Habilitado ( PLH ), e atender às
ILH

normas técnicas nacionais ou na sua ausência às normas internacionais aplicáveis e ainda ter todos os seus
elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção.
GU
AS
UC

6.1. GUARDA CORPO


7L

Trata-se de um dos sistemas de proteção coletiva mais utilizada em locais elevados com risco de acidentes
6
78

por queda de altura, onde não existem barreiras físicas que impeçam a queda de um trabalhador. São anteparas
91

rígidas construídas em materiais metálicos ou em madeira com o objetivo de proteger os colaboradores contra
8

quedas e projeção de materiais .


93
35

Quando se tratarem de sistemas de guarda corpo provisórios ou temporários utilizados na indústria da


construção civil deve atender aos seguintes requisitos dispostos na NR-18.9.4.2
IO
PA

 Travessão superior a 1,2 m (um metro e vinte centímetros) de altura e resistência à carga
M
SA

horizontal de 90 kgf/m (noventa quilogramas-força por metro), sendo que a deflexão máxima
não deve ser superior a 0,076 m (setenta e seis milímetros);
M E
ER
LH

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7L
86
17
89
 Travessão intermediário a 0,7 m (setenta centímetros) de altura e resistência à carga horizontal

93
de 66 kgf/m (sessenta e seis quilogramas-força por metro);

35
IO
 Rodapé com altura mínima de 0,15 m (quinze centímetros) rente à superfície e resistência à

A
carga horizontal de 22 kgf/m (vinte e dois quilogramas-força por metro);

MP
SA
 Ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento
seguro da abertura.

ME
ER
O guarda corpo deverá atender estar numa altura que elimine a possibilidade de queda de pessoas e

ILH
objetos, ficar em torno do usuário em todas as direções possíveis e suas bordas devem apresentar superfícies
lisa, redondas ou chanfradas de forma que não provoquem ferimentos no colaborador e nem danifiquem seus

GU
equipamentos de segurança.

AS
Para máquinas e equipamentos, excepcionalmente, a NR-12 estabelece outro padrão de dimensões para

UC
os guarda corpo, sendo que normalmente, os sistemas de guarda corpo utilizados na construção civil para

7L
efeitos de aplicação da NR-18 são temporários, os sistemas de guarda corpo previstos na NR-12 são

86
permanentes e deverão ser construídos com as seguintes dimensões e características: (
PORTARIA Nº 916, DE 30 DE JULHO DE 2019 – NR 12 - 15.7 ) . 17
89
93

 Ser dimensionados, construídos e fixados de modo seguro e resistente, de forma a suportar os


35

esforços solicitantes;
 Ser constituídos de material resistente a intempéries e corrosão;
O
AI

 Possuir travessão superior a 1,10 m a 1,20 m de altura em relação ao piso ao longo de toda a
MP

extensão, em ambos os lados;


SA

 O travessão superior não deve possui superfície plana, a fim de evitar a colocação de objetos;
ME

 Possui rodapé de, no mínimo, 0,20 m de altura e travessão intermediário a 0,70 m de altura em
relação ao piso, localizado entre o rodapé e o travessão superior.
ER
ILH
GU

6.2. REDES DE PROTEÇÃO


AS

As redes de proteção são um dos sistemas mais utilizados na indústria da construção civil, exatamente
UC

pela admissibilidade de proteger um número maior de trabalhadores em determinados postos de trabalho em


7L

que a configuração do local não oferece a possibilidade de se utilizar outra tecnologia.


6
78

O objetivo de se instalar as redes de segurança são 2:


91
8

 Impedir a queda de pessoas ou objetos;


93
35

 Limitar a queda de pessoas ou objetos.


IO
PA

Normalmente as redes instaladas para impedir a queda de pessoas ou objetos são instaladas verticalmente
M

nos acessos ou locais com bordas livres das fachadas de edificações em fase de construção, manutenção ou
SA

reparação, conforme NR 18.9.4.4 e NR 18.9.4.4.7 .


ME

Já as redes de proteção para queda de pessoas ( NR 18.9.4.4 ), fazem parte de um sistema de proteção
ER

coletiva do tipo limitador de quedas constituído de uma rede de material resistente e elástico, cordas de
LH

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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
sustentação, amarração e perimétrica e conjunto de sustentação, fixação e de ancoragens. Sua finalidade é

93
limitar e amortecer a queda do trabalhador em caso de acidente por queda de altura. É importante ressaltar

35
que o dispositivo de rede de proteção é um sistema que, a nosso ver, não elimina o uso do EPI, pois poderão

IO
existir outras áreas no local onde a rede está instalada com possibilidade de exposição ao risco de queda,

A
principalmente nos pontos periféricos das extremidades da rede.

MP
SA
A NR-18.9.4.4, dispõe que as redes de segurança instaladas como um sistema limitador de queda de altura
se trata de uma medida alternativa aos trabalhos realizados em plataformas temporárias ou até mesmo

ME
estruturas definitivas, porém inacabadas, existentes nas atividades de construção civil ou montagem industrial

ER
eletromecânica.

ILH
Segundo a NR-18 as redes de segurança deverão possuir as seguintes características para seu uso como

GU
sistema limitador de queda atendendo a EN 12631-1 e EN 1263-2 :

AS
 As cordas de sustentação e periférica que constituem o sistema deverão ter um diâmetro mínimo

UC
7L
de 16 mm resistência de 30 kN (3000 Kgf);

86
 O sistema deve ter, no mínimo, 2,5 m de projeção horizontal a partir da face externa da estrutura;
17
 Entre a superfície de trabalho e a inferior do sistema deverá ter uma altura máxima de 6 m;
89
93

 A estrutura de sustentação deve ser projetada de forma a evitar que o sistema trabalhe folgado;
35

 A estrutura de sustentação deverá ser dimensionada por profissional legalmente habilitado;


O

 O sistema deve ser inspecionado semanalmente para verificação das condições de todos os
AI
MP

elementos e pontos de fixação;


SA

 Os elementos de sustentação do sistema não poderão ser utilizados para outra finalidade;
ME

 O projeto deverá fornecer detalhamento técnico descritivo das fases de montagem, deslocamento
ER

à medida que a obra evolui e de desmontagem;


ILH

 O projeto deverá ser assinado por profissional legalmente habilitado;


GU

 As fases de montagem, deslocamento e desmontagem deverão ser supervisionadas pelo


AS

responsável técnico da obra;


UC

 As redes devem ser utilizadas até a conclusão dos serviços de estrutura e de vedação periférica;
7L
6

 Poderão ser colocados tecidos sobre a rede que impeçam a queda de objetos pequenos, desde que
78
91

esteja prevista no projeto original do sistema;


8
93

 As redes instaladas devem ser submetidas a inspeções semanais para a verificação das condições
35

de todos os seus elementos e pontos de fixação;


IO

 A rede e seus elementos de sustentação deverão ser armazenados em local adequado, seco,
MPA

acondicionados em recipientes adequados e protegidos contra deterioração.


SA
E

No Brasil ainda não existem normas técnicas para construção, ensaios e certificação das redes de
M

segurança da mesma forma em que os equipamentos de proteção contra quedas são certificados. A NR-18
ER
LH

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UC
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7L
86
17
89
dispõe que sejam utilizadas as normas europeias EN 1263-1 e EN 1263-2 para confecção e testes, bem como

93
para atender os requisitos de segurança de sua montagem.

35
IO
Material utilizado na confecção das redes de segurança

A
MP
As redes devem ser fabricadas em fibras sintéticas, não sendo permitido a utilização das fibras naturais,

SA
devido a sua sensibilidade a intempéries, se enfraquecem quando expostas continuamente aos agentes
atmosféricos que favorecem a sua deterioração ( água, luz e variação de temperaturas ), e serem menos

ME
resistentes do que as fibras sintéticas e ainda podem apodrecer facilmente com tempo ou por ataque de

ER
bactérias ou mofo.

ILH
Portanto fibras sintéticas como a poliamida e o poliéster são as mais utilizadas, pois são mais leves,

GU
suportam mais cargas, são resistentes aos agentes atmosféricos, não apodrecem e amortizam melhor os efeitos

AS
produzidos pela queda devido a sua elasticidade.

UC
Outros aspectos de segurança a serem levados em consideração:

7L
86
 As intempéries: As redes são habitualmente utilizadas em condições ambientais sujeitas aos efeitos
17
das intempéries, aos rigores que afetam diretamente a sua durabilidade. A utilização de estabilizadores
89

tem sido uma solução encontrada pelos fabricantes para aumentar a resistência das redes e tornar o
93

processo de degradação mais lento.


35
O

 Proteção contra exposição ao calor: Na realização de trabalhos a quente em locais elevados e


AI
MP

protegidos pela rede de segurança, deverá ser levado em consideração a sensibilidade das fibras
estáticas ao calor, onde pingos de solda podem facilmente queimar as cordas utilizadas na confecção
SA

das redes, provocando rasgos nas partes derretidas da rede. Uma solução seria a utilização de fibras
ME

resistentes ao calor, como por exemplo, a aramida ou a colocação de coberturas sobre a rede, também
ER

construídas a partir de fibras sintéticas resistentes ao calor.


ILH

 Agentes químicos: Para utilização das redes de segurança em ambiente de exposição à agentes
GU

químicos agressivos os responsáveis pelo seu projeto e utilização devem avaliar a resistência dos
AS

materiais construtivos da rede em comparação coma as características físico químicas dos agentes
UC

químicos. É conhecido que muitos agentes corrosivos, como por exemplo, cloro e amônia são capazes
7L

de provocar uma rápida degradação nas fibras sintéticas. Uma solução pode ser a aplicação de um
6

tratamento químico nas fibras sintéticas utilizadas na construção da rede para diminuir a sua
78

degradação
91
8
93

 Óxido de ferro: O ferro é um material muito utilizado em quase todos os tipos de projetos da
35

construção civil e principalmente na construção naval. A oxidação excessiva é capaz de atacar as fibras
IO

e enfraquece-las com o tempo.


MPA

 Estabelecer procedimento operacional de montagem que também contemple a necessidade de


SA

sistemas de proteção individual para os montadores quando for o caso.


M E
ER

7. SISTEMAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS ( SPIQ )


LH

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GU
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UC
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7L
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17
89
93
Um Sistema de Proteção Individual Contra Quedas – SPIQ é utilizado nas seguintes situações:

35
IO
1. Sempre que houver a impossibilidade de adoção do Sistema de Proteção Coletiva Contra Quedas –

A
SPCQ;

MP
2. Sempre que o SPCQ não oferecer aos trabalhadores completa proteção contra os riscos de queda;

SA
ME
3. Para atender uma situação de emergência, como por exemplo, resgates em altura.

ER
Os sistemas de proteção individual contra quedas são compostos por:

ILH
 Um sistema de ancoragem

GU
 Um elemento de ligação

AS
 Um equipamento de proteção individual

UC
7L
O SPIQ pode ser projetado para ser de restrição de movimentação, de retenção de quedas, de

86
posicionamento no trabalho ou de acesso por cordas, sendo que a sua seleção e especificação deve ser feita
17
por profissional qualificado em segurança do trabalho através de análise de risco, devendo ter resistência para
89
suportar a carga máxima aplicável prevista, quando de uma queda, e atender às normas técnicas nacionais ou
93

na sua inexistência às normas internacionais aplicáveis, assegurar que a força de impacto transmitida ao
35

trabalhador seja inferior a 6kN quando de uma eventual queda, ter seus elementos compatíveis e ser
submetidos a uma sistemática de inspeção.
O
AI
MP

A análise do profissional qualificado em segurança do trabalho para especificação do SPIQ deverá ainda
SA

considerar, no mínimo, os seguintes requisitos para a seleção dos elementos que compõe o sistema de
proteção individual:
ME
ER

a) Que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema durante todo o período de exposição ao
ILH

risco de queda.
GU

b) A distância de queda livre.


AS

c) A utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de no máximo 6kN .


UC

d) A Zona Livre de Queda ( ZLQ ) .


7L

e) Compatibilidade entre os elementos do SPIQ.


6
78
91

A NR-35 adota a seguinte visão para a configuração de um SPIQ:


8
93
35
IO

SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS


MPA
SA
E

DIRETAMENTE NA ESTRUTURA
M

SISTEMA DE ANCORAGEM
ER

ANCORAGEM ESTRUTURAL
DISPOSITIVO DE ANCORAGEM
LH

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GU
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UC
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7L
86
17
89
93
35
TALABARTES
ELEMENTO DE LIGAÇÃO TRAVA-QUEDAS

IO
ABSORVEDOR DE ENERGIA

A
MP
SA
CINTURÃO DE SEGURANÇA DO TIPO
EPI PARAQUEDISTA

ME
ER
8.1 Sistemas de Ancoragem

ILH
Os sistemas de ancoragem fazem parte do SPIQ, pois trata-se do elemento que deverá comprovar ser

GU
resistente o suficiente para suportar todos os esforços aos quais o sistema pode ser submetido, entre eles, os

AS
esforços produzidos pelos efeitos de uma queda do trabalhador.

UC
Sistemas de ancoragens são definidos pelo Anexo da NR-35, como um conjunto de componentes,

7L
integrante de um sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, que incorpora um ou mais pontos de

86
ancoragem, aos quais podem ser conectados Equipamentos de Proteção Individual ( EPI ) contra quedas,
17
diretamente ou por meio de outro componente, e projetado para suportar as forças aplicáveis.
89
93

O ponto de ancoragem é definido pela NR-35 como sendo parte integrante de um sistema de ancoragem
35

onde o equipamento de proteção individual é conectado. Portanto, é o local exato onde o trabalhador irá
conectar o elemento de ligação de seu EPI ( cinturão de segurança tipo paraquedista ).
O
AI
MP

A configuração do um sistema de ancoragem conforme NR-35 e seu Anexo II poderão oferecer pontos de
ancoragem para conexão do EPI instalados através das três formas:
SA
ME

1. Diretamente na estrutura;
ER
ILH

2. Na ancoragem estrutural;
GU

3. No dispositivo de ancoragem.
AS
UC
7L
6
78
91
8
93
35
IO
MPA
SA
M E

Os dispositivos de ancoragem são uma das formas de se estabelecer o sistema de ancoragem para
ER

trabalhos em altura mais utilizados em todo mundo. São equipamentos fabricados na condição de produtos
LH

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UC
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86
17
89
submetidos a ensaios e avaliação de conformidade para sua certificação tal quais os equipamentos de proteção

93
contra queda.

35
IO
A NR-35 define o dispositivo de ancoragem como sendo o dispositivo removível da estrutura, projetado

A
para utilização como parte de um sistema pessoal de proteção contra queda, cujos elementos incorporam um

MP
ou mais pontos de ancoragem fixos ou móveis.

SA
Atualmente contamos no Brasil com norma técnica nacional NBR 16.325:2014 – Proteção Contra Quedas

ME
de Altura – Dispositivos de Ancoragem a ser utilizada para fabricação, testes e certificação desses dispositivos.

ER
ILH
8.2 Elemento de Ligação

GU
O Elemento de ligação, também chamado de componente de união, é utilizado para conectar o EPI do

AS
trabalhador ao sistema de ancoragem. Os elementos de ligação utilizados com o EPI dentro de um SPIQ são:

UC
 Talabarte de posicionamento

7L
( para sistemas de restrição movimentação e posicionamento para trabalho estacionário )

86
17
 Talabarte de Segurança para Retenção de Quedas com Absorvedor de Energia
89

( para sistemas de retenção de quedas e movimentação vertical e horizontal )


93
35

 Trava-queda deslizante incluindo a linha flexível de ancoragem


O

( para sistemas de retenção de quedas )


AI
MP

 Trava queda retrátil ( para sistemas vertical de retenção de quedas )


SA

O elemento de ligação selecionado deverá assegurar que ao reter a queda sofrida pelo trabalhador a força
ME

de impacto produzida pela queda que possa ser transmitida ao próprio trabalhador seja de, no máximo 6kN
ER

( aproximadamente 600 Kgf ).


ILH
GU
AS
UC

EPI – Equipamento de Proteção Individual


7L

Comunicado XXIII
6
78

Além disso, a Norma Regulamentadora n.º 35 - Trabalho em Altura (publicada por


91

meio da Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012) define em seu glossário que o
8
93

cinturão de segurança é o EPI e que talabarte e trava-queda são dispositivos de


35

conexão e segurança para proteção contra queda.


IO

EPI é definido pela norma regulamentadora NR-6 como sendo todo dispositivo ou
PA

produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos


M

suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Conforme a metodologia proposta


SA

pela NR-35, o cinturão de segurança tipo paraquedista sempre será o EPI para efeitos de um
E

SPIQ .
M
ER
LH

54
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86
17
89
O EPI de proteção contra quedas tem como objetivo minimizar as consequências de uma queda ao

93
protegê-lo de impactos contra o piso ou obstáculos próximos, mantê-lo numa posição segura após a queda e

35
não agravar possíveis lesões provocadas, e a norma ainda determina que esse equipamento deve ser:

A IO
 Certificado;

MP
 Adequado para a utilização pretendida;

SA
 Utilizado considerando os limites de uso;

ME
 Ajustados ao peso e à altura do trabalhador.

ER
ILH
Atualmente os equipamentos de proteção contra quedas possuem a sua avaliação de conformidade no

GU
âmbito do Sistema Brasileiro de Normalização, Metrologia e Qualidade Industrial - SINMETRO.

AS
Através de sua Portaria nº 32 / 2009, que delegou poderes ao INMETRO para elaborar regulamentos

UC
técnicos para de qualidade, avaliação da conformidade e fiscalização desses equipamentos.

7L
86
Com a publicação da Portaria nº 388 / 2012 estabeleceu-se o RAC – Requisitos de Avaliação de
17
Conformidade para certificação dos EPI’s para proteção contra quedas com diferença de nível por organismos
89
de terceira parte ( OCP – Organismos de Certificação de Produtos ), onde o INMETRO, atua como órgão
93

competente para a acreditação dos certificados de conformidade emitidos por esses organismos para os
35

equipamentos submetidos a análises e ensaios.


O
AI

Em 03 de janeiro de 2022, foi revogada a portaria 388, aplicando o novo texto onde define as novas
MP

aplicações para certificação da OCP .


SA
ME

PORTARIA Nº 503, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2021


ER

Publ.: DOU de 28/12/21


ILH
GU

Aprova os Requisitos de Avaliação da Conformidade para


Componentes para Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
AS

para Proteção Contra Quedas com Diferença de Nível - Cinturão de


UC

Segurança, Dispositivo Trava-Queda e Talabarte de Segurança -


7L

Consolidado.
6
78
91

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA -


8

INMETRO, no exercício da competência que lhe foi outorgada pelos artigos 4º, § 2º, da Lei nº 5.966,
93

de 11 de dezembro de 1973, e 3º, incisos I e IV, da Lei nº 9.933, de 20 de dezembro de 1999,


35

combinado com o disposto nos artigos 18, inciso V, do Anexo I ao Decreto nº 6.275, de 28 de
IO

novembro de 2007, e 105, inciso V, do Anexo à Portaria nº 2, de 4 de janeiro de 2017, do então


PA

Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, considerando o que determina a Portaria n°


M

672, de 8 de novembro de 2021, do Ministério do Trabalho e Previdência, o Decreto nº 10.139, de


SA

28 de novembro de 2019, e o que consta no Processo SEI nº 0052600.011813/2020-11, resolve:


M E
ER
LH

55
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
35
IO
Objeto e âmbito de aplicação

A
MP
Art. 1º Ficam aprovados os Requisitos de Avaliação da Conformidade e as Especificações para o

SA
Selo de Identificação da Conformidade para Componentes para Equipamentos de Proteção

ME
Individual (EPI) para Proteção Contra Quedas com Diferença de Nível - Cinturão de Segurança,
Dispositivo Trava-Queda e Talabarte de Segurança, fixados, respectivamente, nos Anexos I e II

ER
desta Portaria.

ILH
GU
§1º A avaliação da conformidade dos Componentes para Equipamentos de ProteçãoIndividual
(EPI) para Proteção Contra Quedas com Diferença de Nível - Cinturão deSegurança, Dispositivo

AS
Trava-Queda e Talabarte de Segurança, por meio domecanismo de certificação, deve ser

UC
realizada por Organismo de Certificação deProduto - OCP, estabelecido no Brasil e acreditado

7L
pelo Inmetro, consoante osRequisitos ora aprovados.

86
§2º Aplica-se os presentes Requisitos aos componentes para EPI para proteçãocontra quedas
17
com diferença de nível - cinturão de segurança, dispositivo trava-quedae talabarte de segurança.
89
93

§3º Encontram-se excluídos do escopo de abrangência destes Requisitos:


35
O

I - cadeirinhas e os peitorais de utilização em atividades recreativas e esportivas, e o talabarte


AI

sem gancho ou com um único gancho para arvorismo;


MP
SA

II - fitas, costuras, esporas, pedais ou estribos, freios, blocantes de acionamento manual,


dispositivos ascensores/descensores por corda, assentos, dispositivos de ancoragem, linhas de
ME

vida, guinchos, redes de proteção, polias e outros artigos tidos como equipamentos auxiliares
ER

destinados a atender as mais diferentes necessidades nos trabalhos em altura.


ILH

§4º Ao Ministério do Trabalho e Previdência - MTP, cabe a definição, por meio de atonormativo
GU

próprio, quanto à compulsoriedade da certificação dos componentes paraEPI para proteção


AS

contra quedas com diferença de nível - cinturão de segurança,dispositivo trava-queda e talabarte


de segurança.
UC
7L

Art. 2º Não compete ao Inmetro a regulamentação técnica de componentes para Equipamentos


6

de Proteção Individual (EPI) para proteção contra quedas com diferença de nível - cinturão de
78

segurança, dispositivo trava-queda e talabarte de segurança, bem como o exercício de poder de


91

polícia administrativa quanto ao objeto, cabendo exclusivamente a supervisão quanto ao uso da


8
93

marca, tendo por foco o cumprimento das regras de Avaliação da Conformidade.


35

Prazos e disposições transitórias


IO
PA

Art. 3º A publicação desta Portaria não implica na necessidade de que seja iniciado novo processo
M

de certificação com base nos requisitos ora consolidados.


SA
E

Parágrafo único. Os certificados já emitidos deverão ser revisados, para referência à Portaria ora
M

publicada, na próxima etapa de avaliação.


ER
LH

56
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
35
IO
Art. 4º A avaliação da conformidade de componentes para EPI para proteção contra quedas

A
MP
com diferença de nível - cinturão de segurança, dispositivo trava-queda e talabarte de
segurança, nos termos desta Portaria, subsistirá até 30 de novembro de 2023.

SA
ME
Parágrafo único. Findo o prazo referido no caput, a avaliação da conformidade do objeto
passará a ser realizada segundo regulamento próprio a ser estabelecido pelo Ministério do

ER
Trabalho e Previdência.

ILH
GU
Cláusula de revogação

AS
Art. 5º Fica revogada, na data de vigência desta Portaria, a Portaria Inmetro nº 388, de 24 de

UC
julho de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 26 de julho de 2012, seção 1, página 63.

7L
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor em 03 de janeiro de 2022, conforme determina o art. 4º

86
do Decreto nº 10.139, de 2019. 89
17
MARCOS HELENO GUERSON DE OLIVEIRA JUNIOR
93
35

ANEXO I
O
AI

REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA COMPONENTES DOS


MP

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ( EPI ) PARA PROTEÇÃO CONTRA


QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL
SA
ME
ER
ILH
GU

Isso se aplica aos cinturões de segurança ( paraquedista e abdominal ), ao elemento de ligação ( talabarte
e trava-quedas ) e demais componentes ( absorvedor de energia e conectores ).
AS
UC
7L
6
78
91
8
93
35
IO
MPA
SA
M E
ER
LH

57
I
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
No entendimento da NR-35, o cinturão de segurança tipo paraquedista é o único EPI do sistema de

93
proteção individual contra queda, sendo que os demais equipamentos como talabartes e trava-quedas são

35
elementos de ligação. Portanto, a certificação ocorrerá para este item e deverá seguir o entendimento da NR-

IO
06 que considera o EPI para proteção contra queda com diferença de nível o seguinte em seu Anexo I, Letra I:

A
MP
8.3 - CINTURÃO DE SEGURANÇA COM DISPOSITIVO TRAVA QUEDA

SA
ME
a) Cinturão de segurança om dispositivo trava queda para proteção do usuário contra quedas em

ER
operações com movimentação vertical ou horizontal.

ILH
GU
NBR 15836 / EN 361

AS
UC
7L
86
17
89
93
35

NBR 14626 / EN 353-2


O
AI
MP
SA
ME

8.4 - CINTURÃO DE SEGURANÇA COM TALABARTE


ER
ILH
GU

a) Cinturão de segurança com talabarte para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos
em altura;
AS
UC

NBR 15836 / EN 361


7L
6
78
91
8
93
35
IO
PA
M
SA

NBR 15834 / EN 354


ME
ER
LH

58
I
GU
S
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G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
b) Cinturão de segurança com talabarte para proteção do usuário contra riscos de queda no

93
posicionamento em trabalhos em altura.

35
A IO
MP
NBR 15836 / EN 361

SA
NBR 15836 / EN 361

ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93

O cinturão de segurança tipo paraquedista, o talabarte e o trava queda possuem suas próprias normas
35

técnicas para suas certificações. Contudo, para assegurar a compatibilidade entre eles quando utilizados como
elementos de um SPIQ, o cinturão assume o papel do EPI, devendo indicar quais são as referências dos modelos
O
AI

de talabartes e trava-quedas que são utilizados como elementos de ligação para o equipamento.
MP

Até então, a regra corroborada pelo Ministério do Trabalho para a emissão do Certificado de Aprovação
SA

( CA ) do EPI, é apenas no cinturão de segurança paraquedista, as marcações com nome do fabricante, lote de
ME

fabricação ( ou número individual ), selo do INMETRO, número da norma técnica do equipamento e, finalmente
o número do CA emitido, enquanto que nos talabartes e trava-quedas deverão conter as marcações previstas
ER

em suas respectivas normas técnicas e o selo do INMETRO, e o CA do cinturão paraquedista o qual considera-
ILH

se equipamento conjugado .
GU
AS
UC
7L
6
78
91
8
93
35
IO
MPA
SA
M E
ER
LH

59
I
GU
S
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G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
Vimos, portanto, que todo SPIQ é composto de três elementos:

93
35
1. Um sistema de ancoragem,

IO
2. Um elemento de ligação

A
MP
3. E um Equipamento de Proteção Individual - EPI.

SA
ME
Está determinado pela NR-35 que a sua seleção deverá ser feita mediante análise de risco e ser
especificado por profissional qualificado em segurança do trabalho. Os elementos de um SPIQ, por sua vez,

ER
possuem seus próprios componentes de diversos tipos e modelos com aplicações e efeitos distintos. Por isso a

ILH
sua especificação torna-se fundamental para que seja assegurada uma compatibilidade entre os elementos do

GU
sistema.

AS
UC
7L
8. TIPOS DE SISTEMAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS - SPIQ

86
17
Partindo do princípio de sempre colocar a segurança em primeiro lugar, o ideal seria sempre preparar os
89
postos de trabalho em locais elevado em um ambiente o mais seguro possível e isento de qualquer risco de
queda. Porém, sabemos que apesar de todos os esforços para aplicação de medidas técnicas e de engenharia
93

nem sempre isso é viável. A partir desse momento, quando as medidas de proteção coletiva não são suficientes
35

para uma completa proteção dos trabalhadores, passamos a admitir a hipótese de uma queda como
O

consequência de acidentes que ocorrem nos trabalhos em altura. Para restringir os deslocamentos dos
AI

trabalhadores em locais onde exista uma exposição real ao risco de queda ou para minimizar os efeitos de uma
MP

queda, deverão ser selecionados e implementados sistemas de proteção individual contra quedas como
SA

solução de segurança e prevenção de acidentes por quedas nos trabalhos em altura.


ME

O SPIQ – Sistema de Proteção Individual contra Queda, possui diferentes configurações, elementos e
ER

componentes, onde é importante que todos os colaboradores que trabalham em altura, possuam o
ILH

treinamento prático adequado para seus deslocamentos horizontais e verticais em áreas com potencial risco
de acidentes por queda, relativo ao uso de algum tipo de sistema de proteção individual contra quedas, com a
GU

habilidade e conhecimento quanto ao uso dos equipamentos disponíveis.


AS
UC

Os tipos de sistemas de proteção individual contra quedas previstos na NR-35 são:


7L

 Sistema de restrição de movimentação


6
78

 Sistema de acesso por corda


91

 Sistema de retenção de quedas


8
93

 Sistema de posicionamento no trabalho


35
IO
PA

8.1. SISTEMA DE RESTRIÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO


M
SA

É tido como o sistema de proteção individual contra quedas mais seguro entre todos, pois está destinado
ME

a impedir que um trabalhador acesse um local onde o risco de acidente por queda é real.
ER
LH

60
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
Esse sistema é composto pela seguinte configuração:

93
35
 Um sistema de ancoragem

IO
 Um dispositivo de retenção de quedas, de posicionamento ou de restrição

A
MP
( talabarte de segurança ou talabartes de posicionamento e restrição ).

SA
 O EPI ( cinturão de segurança tipo paraquedista ou tipo abdominal ).

ME
ER
O sistema

ILH
permite um

GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35

deslocamento restrito do trabalhador em determinada superfície de trabalho onde haja risco de queda,
estabelecendo uma zona limite com um perímetro determinado onde esteja assegurado que o trabalhador não
O
AI

estar posicionado, em nenhum momento durante a execução de seus trabalhos, em local onde o mesmo possa
MP

sofrer uma queda.


SA

A NR-35 determina que o sistema de ancoragem destinado ao uso em sistemas de restrição de


ME

movimentação deve ser dimensionado para resistir às forças que possam vir a ser aplicadas. Dentre os sistemas
ER

de ancoragem que podem ser utilizados temos, por exemplo, dispositivos de ancoragem certificados ( olhais ),
linhas de vida, estruturas e ancoragens estrutur
ILH
GU
AS
UC
7L

Quanto ao plano inclinado, a NR 35 define em seu ANEXO I - ACESSO POR CORDA DA NR-35 - COMENTADO
6
78

1.2 - EM SITUAÇÕES DE TRABALHO EM PLANOS INCLINADOS A APLICAÇÃO DESTE ANEXO


91

DEVE SER ESTABELECIDA POR ANÁLISE DE RISCO.


8
93

Baseado na análise de risco, em função dos riscos específicos identificados, considerar-se-á a adoção da
35

técnica de Acesso por Corda nos trabalhos em planos inclinados, como trabalhos em taludes, telhados, silos,
IO

etc. , com uma inclinação superior a 40ᵒ .


MPA
SA
M E
ER
LH

61
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
35
AIO
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
8.2. SISTEMA DE ACESSO POR CORDA 17
89
93

Sistema de movimentação vertical empregada para execução de trabalhos em áreas industriais com locais
35

de difícil acesso, onde a via de progressão estabelecida pela equipe ao local do serviço é constituída de cordas.
O
AI

Na execução das atividades com acesso por cordas devem ser utilizados procedimentos técnicos de
MP

escalada industrial, conforme estabelecido em norma técnica nacional ou, na sua ausência, em normas
internacionais.
SA
ME

Importante que seja definido que, atividade que será considerada acesso por corda, é quando o
ER

trabalhador não estará sujeito a algum tipo de apoio que o sustenta, como escada, plataforma, torre ou outro
tipo.
ILH
GU

Se o trabalhador estiver executando alguma atividade em altura, onde permanecerá de forma contínua
em condição apoiado, não é considerado acesso por corda, e sim trabalho em altura, mesmo usando uma
AS

corda para conectar o seu trava queda .


UC
7L

A exemplo do que já acontece em outros países que adotam normativas regionais e/ou internacionais para
aplicação do método de acesso por cordas e para qualificação e certificação do profissional de acesso por
6
78

cordas através de organismos de certificação acreditados, como por exemplo, IRATA (Reino Unido), o Brasil
91

possui norma técnica nacional para a capacitação específica desse trabalhador de acordo com a normativa NBR
8

15.475:2015: Acesso por Cordas – Qualificação e Certificação de Pessoas.


93
35

Atualmente o acesso por cordas encontra-se regulamentado no Brasil através do Anexo I da NR-35 que o
IO

assim define:
M PA

“Técnica de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender ou se
SA

deslocar horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente incorporando
dois sistemas de segurança fixados de forma independente, um como forma de acesso e o outro como corda de
M E

segurança utilizado com cinto de segurança do tipo paraquedista”.


ER
LH

62
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
Além do cinturão de segurança tipo paraquedista, o trabalhador qualificado irá utilizar equipamentos

93
auxiliares para sua progressão nas cordas, como por exemplo, ascensores, descensores, trava-quedas

35
deslizante guiado para corda e talabartes específicos.

A IO
Para que um trabalhador se torne um profissional de acesso por corda o mesmo deverá se candidatar a

MP
um processo de qualificação e certificação de pessoas baseado na normativa técnica NBR 15475 – Acesso por

SA
Corda – Qualificação e certificação de pessoas.

ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA

O organismo certificador de pessoas deve ser acreditado pelo Organismo Acreditador Nacional que é o
ME

INMETRO, conforme os requisitos da norma ABNT NBR ISO/IEC 17.024.


ER

No momento possuímos três organismos certificadores de pessoas para acesso por cordas reconhecido
ILH

no Brasil, a saber:
GU

1. ABENDI – Associação Brasileira de Ensaios Não-Destrutivos e Inspeção,


AS

2. IRATA Brasil – International Rope Access Trade Association,


UC
7L

3. ANEAC – Associação Nacional das Empresas de Acesso por Cordas.


6
78
91
8
93
35
IO
PA
M
SA
ME
ER
LH

63
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
Sigla Descrição Origem

35
IO
ANETVA Asociacion Nacional de Empresas de Trabajos Verticales y em Altura Espanha

A
MP
FISAT e.V Fach-und Interessenverband für seilun terstützte Arbeitstechniken e.V. Alemanha

SA
ME
IRAA Industrial Rope Access Association Austrália

ER
ILH
País de
IRATA Industrial Rope Access and Trade Association

GU
Gales

AS
SPRAT Society of Professional Rope Access Technicians EUA

UC
7L
SOFT Norway Industrial Rope Access Association Noruega

86
17
África do
89
SAIRAA South African Industrial Rope Access Association
Sul
93
35

SNETAC Syndicat National des Entreprises de Travaux d’ Access Difficiles França


O
AI

ABENDI Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção


MP

IRATA BRASIL Associação Comercial de Acesso por Cordas Industrial Brasil


SA

ANEAC Associação Nacional das Empresas de Acesso por Corda


ME
ER
ILH

• Final dos anos 60 e início dos anos 70: Desenvolvimento de equipamentos têxteis e metálicos
GU

utilizados na atividade de espeleologia alpina;


AS


UC

Década de 70: Primeiros protocolos de progressões verticais na atividade de espeleologia alpina;


7L

• 1987: IRATA – International Rope Access Trade Association;


6

• 1994: Publicação da BS-7985, norma britânica de métodos de acesso por corda para a indústria;
78
91

• 1997: Início das atividades de acesso por cordas na indústria offshore;


8
93

• 2006: Criação de comissão de estudos na ABNT para desenvolvimento de método nacional;


35

• 2007: Aprovada a norma NBR 15475: Acesso por Corda – Qualificação e Certificação de Pessoas;
IO

• 2008: Aprovada a norma NBR 15595: Acesso por Corda – Procedimento para aplicação do método;
MPA
SA
EM
ER
LH

64
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
Os treinamentos e avaliações são realizadas por empresas que são reconhecidas como centro de exames

93
ou centros de treinamentos acreditados por um dos organismos existentes.

35
IO
O sistema de qualificação e certificação está estruturado da seguinte maneira para os trabalhadores

A
iniciantes ou para aqueles que buscam sua recertificação ou certificação para os demais níveis de proficiência:

MP
SA
NÍVEL TREINAMENTO EXPERIÊNCIA VALIDADE

ME
ER
I 8h Teórico + 32h prático Nenhuma. 3 Anos

ILH
II 8h Teórico + 32h prático 1000 horas como Nível I + 12 meses de experiência 3 Anos

GU
III 16h Teórico + 32h prático 2500 horas como Nível II + 30 meses de experiência 3 Anos

AS
UC
7L
86
ANEXO I - ACESSO POR CORDA DA NR-35 - COMENTADO
17
89
2.1.1
93
35

O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DESTES TRABALHADORES CONTEMPLA OS


TREINAMENTOS INICIAL E PERIÓDICO PREVISTOS NOS SUBITENS
O
AI
MP

35.3.1 e 35.3.3 da NR-35.


SA

Estes profissionais certificados para o Acesso por Corda não precisam se submeter
ME

ao treinamento de capacitação para trabalho em altura contemplada na NR-35, no


subitem 35.3.1, com carga horária mínima de 8 horas, pois estes profissionais têm
ER

um treinamento com carga horária maior e currículo mais abrangente.


ILH
GU

Algumas empresas exigem que esse trabalhador de acesso por cordas, apresente o certificado do
AS

treinamento da NR 35, pois os itens mencionados no anexo comentado, foram revogados ;


UC
7L
6

NR 35.3.1
78
91

O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em
8
93

altura.(Revogado pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)


35

NR 35.3.3
IO
PA

O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes
M

situações:(Revogado pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)


SA
E

Outra situação que algumas empresas solicitam o certificado de capacitação, é decorrente a validade, pois
M

a NR 35 da portaria SIT nº 313, de 23 de março de 2012, impõe a validade do treinamento em dois anos,
ER
LH

65
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
enquanto que a Portaria MTE nº 593, de 28 de abril de 2014 de preconiza a atividade Acesso por Corda

93
formalizando no Anexo I, valida o treinamento em três anos, assim dando validades desencontradas .

35
IO
A empresa executante de serviços por acesso por cordas deverá apresentar procedimento operacional

A
formal, englobando aspectos de segurança com exigências mínimas a serem atendidas, descrevendo a

MP
responsabilidade de cada empregado dentro de seu nível de qualificação de acordo com a atividade a ser

SA
desenvolvida na equipe de trabalho e um plano de autorresgate e resgate dos profissionais em caso de
emergências.

ME
ER
Para isso as equipes de acesso por corda contam com procedimentos de trabalho para execução de

ILH
atividades por meio da técnica de acesso por corda definidos na norma técnica NBR 15595 – Acesso por Corda
– Procedimento para aplicação do método .

GU
AS
UC
8.3. SISTEMA DE RETENÇÃO DE QUEDA

7L
Sistema de proteção individual contra quedas destinados a trabalhos em altura, onde o trabalhador fica

86
exposto ao risco de acidente por queda ao longo da execução dos serviços, ainda que seja
17
por um curto período de tempo. Esse sistema somente deverá ser escolhido se não
89
houver a possibilidade de utilizar sistemas mais seguros que evitem a queda, como é o
93

caso dos sistemas de restrição de movimentação.


35

Em determinados trabalhos em altura onde o trabalhador fica exposto diretamente


O
AI

ao risco de queda, podem ocorrer situações em que o mesmo possa se desequilibrar e


MP

perder o contato físico com a sua superfície de trabalho sofrendo, assim, uma queda.
SA

O sistema de retenção, não evita que o trabalhador sofra uma queda, pois esse
ME

sistema está projetado para restringir a queda e minimizar os seus efeitos, sendo que o
ER

sistema de ancoragem selecionado deve estar dimensionado para retenção de quedas e


ser resistentes a todos os esforços ou impactos que poderá sofrer quando ocorrer uma
ILH

queda de altura.
GU

Esse sistema é composto pela seguinte configuração:


AS
UC

 Um sistema de ancoragem que pode apresentar um ponto de ancoragem


7L

fixo, ou uma linha de vida vertical ou uma linha de vida horizontal


6
78

 Um dispositivo de retenção de quedas ( talabarte de segurança ou trava


91

quedas e poderá possuir absorvedores de energia quando o impacto


8

produzido pela queda for maior do que 6kN no sistema especificado )


93
35

 O EPI ( cinturão de segurança tipo paraquedista )


IO
PA

O sistema de retenção de quedas deve ser visto dentro de uma hierarquia de segurança para as opções de
M

sistemas de proteção individual contra quedas como a última opção. Isso se explica pelo fato que toda a queda
SA

tem um potencial para gerar ferimentos de diferentes magnitudes. O trabalhador pode sofrer um impacto em
uma estrutura que lhe cause lesões, pode sentir um impacto violento dependendo da altura de sua queda no
M E

exato momento em que o sistema retém totalmente a sua queda, ou ainda, pode ficar exposto à intolerância
ER

ortostática também conhecida como trauma de suspensão inerte.


LH

66
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
Como progredir verticalmente em estruturas metálicas?

35
IO
A seguir passamos algumas recomendações de segurança para os trabalhadores que necessitam fazer

A
deslocamentos verticais através de escadas tipo “marinheiro” ou estruturas metálicas.

MP
SA
Sempre verificar antes da atividade, se o EPI, aqui no caso o Talabarte tipo Y ou do tipo V, com dois
ganchos, se o diâmetro do mesmo é compatível a espessura da treliça, ou seja, em alguns casos os ganchos de

ME
55mm são compatível a estrutura, enquanto outras deverão ser com os ganchos de 110mm.

ER
ILH
NOTA : A sigla MGO, é um acrônimo originário de um dialeto Frances onde define Mosquetão de Grande
Oclusão; onde Oclusão dar-se a entender como ato ou efeito de fechar, obstrução, parada. Mas adotou-se no

GU
Brasil um termo significativo de Mosquetão de Grande Amplitude / Abertura .

AS
UC
7L

Talabarte tipo V com dois absorvedores


86
Talabarte tipo Y com um absorvedor

17
89
93
35
O
AI
MP
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ME
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ILH
GU
AS
UC
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6
78

Talabarte tipo Y com um


91

absorvedor e dois ganchos


8
93

tipo A de 55mm
35
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IO
Talabarte tipo Y com um

A
MP
absorvedor e dois ganchos
tipo A de 110mm

SA
ME
ER
ILH
GU
AS
8.4 - Escadas Tipo Marinheiro

UC
7L
Há algumas divergências sobre esse tipo de escada, sabendo-se que as

86
escadas inicialmente eram utilizadas para acesso aos porões dos navios
cargueiros. 17
89
93

E as gaiolas de proteção, inicialmente, serviam para proteger o


35

trabalhador quando se encontrava na escada, contra os possíveis choques que


poderiam ocorrer durante o processo de içamento de cargas.
O
AI
MP

Ou seja, sua função principal era e ainda é, para proteção de riscos


externos, sendo esse apontado como batida contra abalroamento que
SA

ocasionava a colisão da carga na escada, momento esse em que o marinheiro


ME

fazia a sua utilização para se movimentar no navio .


ER

No caso em questão, a adoção da gaiola nas embarcações, foi o objeto de


ILH

neutralização em que o marinheiro poderia sofrer durante a movimentação da


GU

carga, pois a instalação da gaiola em torno da escada, ou seja, um guarda corpo


vertical, extinguiu o acidente por abalroamento do marinheiro na escada, e
AS

sendo assim, esse pensamento de que, a instalação da gaiola estaria


UC

ocasionada a uma sistemática para proteção contra o risco de queda, não era
7L

seu objetivo .
6
78

E com o passar dos tempos essas escadas foram também utilizadas como equipamentos de acesso a caixa
91

d´água e telhados, sendo que a instalação da gaiola sendo obrigatória, pois a justificativa para tal, entendia-se
8

como um elemento que no mínimo trazia um efeito psicológico de proteção por deixar o trabalhador um pouco
93

enclausurado.
35
IO
MPA
SA
M E
ER
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G
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17
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Com isso, vários mitos e até orientações sem embasamentos técnicos foram

35
criados como que diziam que o trabalhador podia se apoiar na gaiola para

IO
descansar entre outras justificativas, chegando até a desenvolver normas

A
obrigando a existência e dimensões desses guarda corpo.

MP
SA
Em 2018, a OSHA 1910 reconhece o guarda-corpo da escada marinheiro
( gaiola ) como uma grande ameaça ao trabalhador e entende que não deve ser

ME
considerada como um elemento de proteção contra queda. E ela ainda vai mais

ER
além, determinando um calendário de adequação, onde estima-se que até o ano

ILH
de 2036 não exista mais escadas fixa vertical com gaiolas.

GU
Com a publicação da NR 18 , em 10 de fevereiro de 2020, onde que, no

AS
parágrafo que trata sobre a escada fixa vertical, ( Escada fixa vertical - NR 18.8.6.2
- A escada fixa vertical deve: ) entre outros itens, temos no parágrafo NR 18.8.6.3,

UC
a obrigatoriedade de um Sistema de Proteção contra Queda, e assim definindo

7L
que, quem realmente irá proteger o trabalhador em uma queda, não é a gaiola, e

86
sim o SPIQ instalado na escada .
17
89
 NR 18.8.6.3 - É obrigatória a utilização de SPIQ em escadas tipo fixa vertical com altura superior a 2 m
93

( dois metros ).
35

Temos também Nota Informativa SEI nº 710/2020/ME, onde defini que, a movimentação de um
O
AI

trabalhador na escada marinheiro, mesmo ainda adotada do guarda corpo / gaiola, deverá ser adotado um
MP

SIPQ .
SA
ME
ER
ILH
GU
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MP
SA
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ER
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GU
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UC
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6
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8
93
35

No Brasil, embora a NR 18 em sua nova edição já não contemplava a adoção de gaiola / guarda corpo
IO

vertical na escada marinheiro, a Norma Regulamentadora 12, ainda mantinha a sua obrigatoriedade até 2021,
PA

onde a mesma foi excluída através de uma portaria única, desde então, no Brasil, não se adota mais a instalação
M

de gaiolas / guarda corpo vertical nas escadas marinheiro .


SA
E

Tendo em vista as atualizações decorrentes as progressões em estruturas, seja ela por escadas, pedarol,
M

treliças das torres, ou por outro meio afim, sempre adotaremos essa movimentação equipado com um sistema
ER

para retenção de queda, que poderá ser :


LH

70
I
GU
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G
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UC
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7L
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 Talabarte MGO

35
 Trava queda para corda

A IO
 Trava queda para cabo de aço

MP
SA
ME
NOTA : O termo progredir, é um linguajar adotado quando se envolve
atividades em altura independente do seu seguimento, que dar-se a

ER
entender sobre a movimentação em uma estrutura , ou em suspenção

ILH
( suspenso por cordas ) onde representa a ascensão / subida ou descensão /

GU
descida, ou até mesmo em seu deslocamento lateral .

AS
UC
Antes de progredir:

7L
a) Garantir que seja submetido à avaliação prévia de saúde se for conduta interna da empresa ;

86
b) Verificar as condições dos pontos de ancoragem disponíveis;17
89

c) Verificar as condições das linhas de vida instaladas;


93
35

d) Planejar uma via segura para progredir;


O

e) Visualizar a trajetória do movimento de pêndulo para identificar áreas de contato físico, principalmente
AI
MP

se correr no risco de queda;


SA

f) Selecionar e inspecionar os equipamentos / ferramentas a serem utilizados, mantendo-os em


ME

recipiente próprio ou amarrados;


ER

g) Testar os equipamentos antes de iniciar a movimentação.


ILH
GU

Durante a Progressão
AS
UC

a) Sempre selecionar pontos de ancoragem para conexão de seu EPI acima da linha da cabeça,
7L

preferencialmente;
6
78

b) Nunca se colocar em fator de queda ( no máximo ficar em fator de queda 1 );


91

c) Para progressões verticais utilizar talabarte duplo ou trava quedas;


8
93

d) Quando utilizar talabarte duplo de progressão, verificar qual é a ZLQ – Zona Livre de Queda exigida
35

pelo equipamento.
IO
PA

e) Para posicionamento utilizar o talabarte de posicionamento NUNCA utilize o seu talabarte duplo de
M

progressão como talabarte de posicionamento.


SA

f) Recomenda-se, ao movimentar-se em uma estrutura, usar três pontos de contato físico ( 2 mãos e 1
ME

pé ou 2 pés e 1 mão ) , além do próprio EPI que irá protege-lo contra quedas.
ER
LH

71
I
GU
S
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UC
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7L
86
17
89
93
35
NOTA : O termo usado de três pontos de contato, não representa que, o trabalhador deverá subir uma

IO
estrutura, fazendo uso de um trava queda mais um talabarte MGO, e subir a escada ou torre, conectando

A
os dois sistemas em conjunto na estrutura, para assim realizar sua progressão.

MP
SA
Significa, que, hora o trabalhador estará realizando sua mudança com uma das mãos ou um dos pés,
em sua movimentação, essas ações serão trocadas, intercaladas, para assim se movimentar, ou progredir,

ME
mas assim realizando essa movimentação, deve-se manter-se de forma permanente conectado a um ponto

ER
ante queda .

ILH
GU
AS
UC
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A IO
MP
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UC
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O
AI
MP

Se a progressão for em uma torre de transmissão de energia elétrica, a subida deve ser feita
pelos pedaróis ( conhecido também como pedaleiras ), conforme anexo “A” da Especificação
SA

Técnica de Segurança para Torres de Linhas de Transmissão .


ME
ER

Essa técnica aplica-se em outros seguimento de torre, desde que sejam dotadas dos pedaróis .
ILH
GU
AS

8.5. SISTEMA DE TRABALHO POSICIONADO - TRABALHO ESTACIONÁRIO


UC
7L

Sistema de proteção individual contra queda projetado para prover uma sustentação completa ou parcial
de um trabalhador quando o mesmo não consegue manter-se seguramente equilibrado em uma determinada
6
78

superfície ou estrutura de trabalho.


91
8

Outra vantagem oferecida por esse sistema é permitir o trabalhador ficar com suas mãos livres para
93

manusear ferramentas e materiais não necessitando sustentar ou equilibrar a sua sustentação que está sendo
35

feita pelo próprio sistema de trabalho posicionado.


IO
PA

Na verdade, esse sistema não é um sistema de proteção contra quedas completo, pois a sua função é
M

fornecer um suporte primário para o trabalhador numa dada superfície ou estrutura.


SA

Estaria mais para um sistema auxiliar, do que para um sistema de proteção, e esse sistema deverá incluir
M E

obrigatoriamente um sistema de retenção de quedas, de forma que se houver um desequilíbrio do trabalhador


ER
LH

73
I
GU
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UC
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7L
86
17
89
amparado ou suspenso pelo sistema de posicionamento, uma queda será prevenida ou retida pelo sistema de

93
retenção de quedas.

35
IO
Esse sistema é composto pela seguinte configuração:

A
MP
 Um sistema de ancoragem

SA
 Um dispositivo de retenção de quedas ( talabarte de segurança, trava quedas e poderá possuir

ME
absorvedores de energia quando o impacto produzido pela queda for maior do que 6kN no sistema

ER
especificado )

ILH
 Dispositivo de posicionamento ( talabarte de posicionamento )

GU
 O EPI ( cinturão de segurança tipo paraquedista )

AS
UC
7L
86
O talabarte de posicionamento é instalado nos elementos de engate laterais posicionados do cinturão de
segurança. 17
89
93

É também aplicado no seu significado como posicionamento para TRABALHO ESTACIONÁRIO .


35
O
AI
MP

8.6. FATOR DE QUEDA – FQ


SA
ME

O fator de queda é aplicado quando estamos utilizando


ER

equipamentos ou sistemas dinâmicos ( com absorção de energia )


sendo calculado pela seguinte fórmula:
ILH
GU

FQ = D (queda) / D (corda)
AS

O Fator de Queda é uma referência teórica medida em um valor


UC

absoluto. Portanto, não existe uma unidade de medida específica (


7L

comprimento, energia, força, etc.). Trata-se de uma orientação


importantíssima para os trabalhadores em altura. Quanto menor for
6
78

o fator de queda mais seguro você estará. Menor será a possibilidade


91

de sofrer algum tipo de lesão provocada pelo choque provocado pela


8

queda ou pela colisão com algum obstáculo.


93
35
IO
M PA
SA
M E
ER
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UC
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35
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MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS

Por exemplo, um trabalhador sofre uma queda de 3 metros utilizando um talabarte duplo com gancho MGO
UC

de 1,5 m de comprimento:
7L

FQ = 3 / 1,5 → FQ = 2
6
78
91

Outro exemplo, um trabalhador suspenso na corda sofre uma queda de 0,5 metros utilizando um trava queda
8

para corda com uma fita de 0,5 metros de comprimento:


93
35

FQ = 0,5 / 0,5 → FQ = 1
IO
PA

Uma queda em FQ 1 já é uma ocorrência preocupante para a integridade física do trabalhador. Uma queda
M

em FQ 2 poderá provocar graves lesões ( incapacitantes ou não ). Qualquer queda acima de FQ 2 será
SA

potencialmente mortal para o trabalhador.


ME
ER
LH

75
I
GU
S
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UC
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7L
86
17
89
9.

93
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E ELEMENTOS DE LIGAÇÃO DO SPIQ

35
Quando as medidas administrativas, técnicas, coletivas e de engenharia não forem suficientes para

IO
controlar os riscos de queda, os equipamentos individuais contra quedas de altura serão utilizados dentro de

A
um sistema de proteção individual projetado para a proteção dos trabalhadores. Os equipamentos contra

MP
quedas de altura apenas são utilizados quando for tecnicamente impossível utilizar um sistema de proteção

SA
coletiva.

ME
Os EPI´s e seus componentes utilizados na proteção contra quedas são partes de um sistema e possuem

ER
os seguintes objetivos principais:

ILH
 Proteger os trabalhadores contra o risco de queda ( sistema de retenção da queda );

GU
 Minimizar a distância e as consequências para os trabalhadores que tenham caído

AS
UC
( sistema de amortização da queda );

7L
 Devem constituir-se ainda em um meio de salvamento seguro.

86
17
No Brasil, o EPI é definido pela NR-06 como sendo todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado
89

pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
93
35

Segundo a NR-35, os Equipamentos de Proteção Individual tomam parte como um dos elementos que
O

compõem a cadeia de segurança inserida no conceito do SPIQ - Sistema de Proteção Individual contra Queda e
AI

são projetados e concebidos para emprego nos seguintes tipos de SIPQ:


MP
SA

1. Equipamentos de Proteção Individual de restrição de movimentação;


ME

2. Equipamentos de Proteção Individual de retenção de queda;


ER

3. Equipamentos de Proteção Individual de posicionamento no trabalho;


ILH

4. Equipamentos de Proteção Individual e equipamentos auxiliares para as técnicas de acesso por cordas.
GU
AS

Todavia, mesmo diante da normatização para projetos, fabricação e certificação dos equipamentos de
proteção individual, de forma a apresentar produtos sob os mais elevados níveis de proteção e qualidade, um
UC

equipamento terá a sua eficiência colocada realmente à prova quando receber o devido tratamento de acordo
7L

com as responsabilidades que são atribuídas pela NR-06 às empresas e seus trabalhadores:
6
78

Responsabilidade dos Empregadores:


91
8
93
35

NR 6.6 - Responsabilidades do empregador.


IO

( Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010 )


MPA
SA
M E
ER
LH

76
I
GU
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G
AS
UC
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7L
86
17
89
NR6.6.1 - Cabe ao empregador quanto ao EPI:

93
35
IO
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

A
MP
b) exigir seu uso;

SA
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de

ME
ER
segurança e saúde no trabalho;

ILH
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

GU
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

AS
UC
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,

7L
86
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
17
89
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
93

eletrônico.
35

( Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009 )


O
AI
MP

Responsabilidade dos Empregados:


SA

NR 6.7 - Responsabilidades do Trabalhador


ME

( Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010 )


ER

NR - 6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:


ILH
GU

a) Usar, utilizando o EPI apenas para a finalidade a que se destina;


AS

b) Responsabilizar-se pela guarda e conservação;


UC

c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;


7L

d) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.


6
78
91
8
93

9.5. CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA


35

Equipamento composto por sustentações na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolto nas
IO

coxas. Esse equipamento é constituído por fitas, fivelas de ajuste, argolas e outros elementos, montados de
PA

forma adequada e ergonômica no corpo do usuário de forma a sustentá-lo posicionado ou suspenso após a
M

retenção de uma queda.


SA
E

Dentro de um SPIQ, considera-se o cinturão de segurança como o único EPI. Para trabalhos em altura
M

liberados com o amparo de um sistema de retenção de quedas somente poderão ser utilizados cintos do tipo
ER

paraquedista.
LH

77
I
GU
S
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G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
O cinto não é capaz de proteger o trabalhador de forma isolada. Ele sempre será parte de um sistema de

35
proteção individual contra quedas conjugado a um elemento de ligação, ( Ex: Talabartes e trava quedas ).

A IO
Existem muitos modelos de cinturão tipo paraquedista, porém a sua principal característica é possuir um

MP
ou dois elementos de engate para retenção de queda onde serão conectados os talabartes e dispositivos trava

SA
quedas. Estes elementos de engate estão posicionados na parte superior das costas ( dorsal ) ou na altura do
peito ( esternal ).

ME
ER
Todo cinto de segurança deve ser usado com ajuste suficiente para que o usuário não escorregue e escape

ILH
do equipamento, para que não sofra de algum tipo de trauma em caso de queda ( distribuição uniforme do
choque ) ou não venha sofrer os efeitos da síndrome do cinto.

GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
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35
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M
SA
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9.6. TALABARTE DE SEGURANÇA TIPO MGO

93
35
NOTA : A sigla MGO, é um acrônimo originário de um

IO
dialeto Frances onde define Mosquetão de Grande Oclusão;

A
onde Oclusão dar-se a entender como ato ou efeito de fechar,

MP
obstrução, parada. Mas adotou-se no Brasil um termo

SA
significativo de Mosquetão de Grande Amplitude / Abertura .

ME
EPI para conexão de um sistema de segurança, regulável ou

ER
não, para sustentar, posicionar e limitar a movimentação do

ILH
trabalhador. São constituídos de material têxtil ( fitas ou cordas
em poliamida e / ou poliéster) , cabo metálico ( aço inox ) e são

GU
dotados de conectores metálicos ( ganchos ) de diferentes

AS
amplitudes.

UC
Os talabartes utilizados para deslocamentos em altura e retenção de quedas serão utilizados em conjunto

7L
com o cinturão paraquedista. Ao utilizar os talabartes de segurança sempre leve em consideração a escolha de

86
um ponto de ancoragem posicionado acima da altura do elemento de engate do cinturão de segurança para
17
sua conexão, uma área de queda livre de obstáculos, um ajuste de modo a restringir a distância da queda para
89
evitar colisões com obstáculos próximos e evitar quedas que produzam movimentos pendulares que também
93

possam fazer com que o trabalhador venha a colidir com alguma estrutura inferior.
35

Em sistemas de retenção de quedas que possam gerar


O
AI

uma energia de choque superior a 600 kgf, o talabarte deverá


MP

acompanhado de dispositivo absorvedor de energia ( ABS ).


Para a utilização dos talabartes com absorvedores de energia
SA

o usuário deverá conhecer o comprimento máximo do


ME

absorvedor quando este é acionado em caso de queda para


ER

determinar a ZLQ – Zona Livre de Queda. Normalmente, essas


informações deverão constar no manual técnico dos
ILH

equipamentos.
GU

Durante as progressões verticais ou posicionamento


AS

temporário é proibido fazer uso de extensores, conectar um


UC

talabarte a outro talabarte, fazer nós ou “enforcamentos” com


7L

os talabartes.
6
78

A abertura do conector ( gancho ) do talabarte também


91

deverá ser avaliada antes no planejamento das atividades em


8

altura.
93
35
IO
M PA
SA
M E
ER
LH

79
I
GU
S
CA
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UC
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86
17
89
NR 35.5.11.1.1

93
35
O talabarte, exceto quando especificado pelo fabricante e considerando suas limitações de uso, não

IO
pode ser utilizado: (NR)

A
MP
a) conectado a outro talabarte, elemento de ligação ou extensor; (NR)

SA
b) com nós ou laços. (NR).

ME
Também é um grave desvio utilizar os talabartes de progressão como talabarte de posicionamento. O EPI

ER
não foi projetado e nem testado para essa forma de utilização. Cargas excessivas e estáticas sobre o ABS

ILH
poderão danificar ou comprometer as suas costuras.

GU
AS
UC
7L
86
Este modelo de talabarte em ”Y”
17
possui um absorvedor de energia
89
comum para as suas “2 pernas”
93

e, para que funcione corretamente,


35

atente-se a alguns detalhes que


devem ser respeitados .
O
AI
MP
SA
ME

O talabarte em “V” não tem


ER

limitações com relação a conexão da


ILH

perna livre no cinturão, uma vez que


GU

cada perna possui seu próprio


absorvedor de energia funcionando
AS

de forma independente.
UC
7L
6
78
91
8
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35
IO
PA
M
SA
ME
ER
LH

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CA
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17
89
9.7. TALABARTE DE POSICIONAMENTO E RESTRIÇÃO

93
35
É um equipamento que serve para conectar um cinturão de segurança tipo abdominal a um ponto de

IO
ancoragem ou para circundar uma estrutura, de maneira a constituir

A
um suporte, ou ainda, evitar que o usuário alcance uma zona onde

MP
exista o risco de uma queda de altura.

SA
Não se trata de um elemento de ligação a ser utilizado em

ME
sistemas de proteção contra quedas, por ser estático e não possuir

ER
absorvedor .

ILH
Os elementos de engate do cinturão de segurança tipo

GU
abdominal em que é conectado o talabarte de posicionamento e

AS
restrição, não podem ser utilizados como elementos de engate para

UC
retenção de quedas.

7L
Esses elementos de engate estão posicionados nas laterais do cinturão na altura do abdome / altura da

86
cintura .
17
89
O uso do talabarte de posicionamento não elimina a utilização de outro EPI de proteção contra quedas,
93

que nesse caso poderá ser um trava quedas ou um talabarte tipo duplo de progressão.
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
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6
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7L
86
17
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93
9.8. ABSORVEDOR DE ENERGIA (ABS)

35
IO
O absorvedor de energia é um elemento de um sistema antiquedas com o objetivo de dissipar a energia

A
cinética desenvolvida durante uma queda de altura. O dispositivo funciona como um amortecedor para reduzir

MP
o impacto dessa energia desenvolvida que poderá ser transmitido ao corpo do trabalhador no momento da

SA
retenção da queda

ME
O absorvedor de energia é a solução a ser empregada nos elementos de ligação, que são utilizados nos

ER
sistemas de proteção individual contra quedas, que possam produzir uma força de impacto superior a 6 kN

ILH
( 600kgf ) .

GU
Ao utilizar um EPI dotado de ABS, deverá ser verificado o comprimento total do absorvedor em caso de

AS
queda do trabalhador, que poderá provocar o seu acionamento, quando for necessário determinar uma ZLQ

UC
que permita a utilização de um elemento de ligação com o absorvedor.

7L
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17
89
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35
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ILH
GU
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9.9. TRAVA QUEDA DESLIZANTE GUIADO

93
35
Trava-quedas deslizantes são equipamentos que possuem um travamento automático no momento de

IO
retenção de uma queda, sabendo que temos dois tipos de trava quedas deslizantes:

A
MP
1. Trava queda deslizante guiado em Linha rígida ( trilho metálico )

SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
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35
O
AI
MP

2. Trava queda deslizante guiado em Linha flexível ( cabo de aço ou de corda )


SA
ME
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ILH
GU
AS
UC
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7L
86
17
89
A conexão do trava queda no cinto paraquedista normalmente é feita

93
no ponto de conexão antiquedas esternal dos cinturões de segurança

35
paraquedista.

A IO
Porém, alguns modelos podem ser utilizados no ponto de conexão

MP
antiquedas dorsal, mas há alguns modelos que possuem um extensor para

SA
que possam ser conectados no ponto dorsal dos cinturões de segurança
paraquedista utilizados nas técnicas de acesso por corda.

ME
ER
Trava queda deslizante guiado para linhas flexíveis são dispositivos

ILH
antiqueda com função de bloqueio automático quando ocorre uma queda
e que possuem um mecanismo guia ao longo da linha ao qual é utilizado.

GU
AS
O trava queda de corda, realiza o bloqueio no momento o qual sofre a
torção ou seu desalinhamento no sistema, assim fazendo o bloqueio, que

UC
é tudo por ação mecânica em contra peso .

7L
86
17
89
93

NBR 14626 / EM 353-2


35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L

NBR 14627 / EN 353-1/2014


6
78
91

O trava quedas para cabo de aço, realiza o seu bloqueio, quando o usuário folga ou tira a tensão de
8

içamento aplicada no eixo do equipamento, acionando seu mecanismo para baixo, e provocando um
93

esmagamento sobre o cabo de aço, realizando sua parada instantânea .


35
IO

O trava queda de trilho, realiza sua parada através da cremalheira existente no trilho guiado, quando tem
PA

seu retorno, ou seja , sua descida .


M
SA

O trava queda de linha flexível pode ser do tipo instalado em cordas (de 11 a 12 mm) ou cabos de aço de
8 mm. As cordas ou cabo de aço que servirão como linha de vida para o trava quedas deverão ser compatíveis
M E

com o modelo de trava-queda utilizado. O tipo de corda ou cabo de aço, bem como os seus diâmetros deverão
ER

ser especificados conforme indicação do fabricante do trava-quedas.


LH

84
I
GU
S
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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
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Já o trava queda deslizante guiado para linhas rígidas ( trilho ) é um dispositivo antiqueda com função de

93
bloqueio automático quando ocorre uma queda e que possui um mecanismo de guia que o deixa unido a uma

35
linha rígida ( normalmente um trilho metálico ). Os trava quedas deslizantes guiados, tanto para linhas flexíveis

IO
como para linhas rígidas, deverão ser conectados no elemento de engate do cinturão paraquedista. Poderão

A
ser conectados diretamente com um conector ou com o uso de um extensor. Os fabricantes deverão

MP
determinar o comprimento máximo dos extensores para cada modelo de trava-quedas, quando aplicável.

SA
Os trava quedas deslizantes também deverão indicar qual a ZLQ exigida pelo elemento de ligação para

ME
assegurar que o usuário não venha a colidir com nenhum obstáculo abaixo do nível em que esteja posicionado.

ER
Essas informações deverão constar no manual técnico dos equipamentos.

ILH
GU
AS
9.10. TRAVA QUEDA RETRÁTIL

UC
Trava queda retrátil é um dispositivo antiqueda que dispõe de uma função de travamento automático de

7L
retrocesso que mantém a linha retrátil em tensão. Sua linha retrátil pode ser constituída por um cabo de aço

86
ou por uma fita têxtil que serve de conexão entre o EPI e o sistema de ancoragem. Suas linhas retráteis possuem
17
tamanhos diversos de acordo com a necessidade de deslocamento ou distância de
89
queda estimada.
93
35

Os trava quedas retráteis também deverão indicar qual a Zona Livre de Queda
( ZLQ ) exigida pelo elemento de ligação, para assegurar que o usuário não venha a
O
AI

colidir com nenhum obstáculo abaixo do nível em que esteja posicionado.


MP

As informações referentes a ZLQ e os ângulos de trabalho formados pelo cabo


SA

do equipamento em relação ao ponto de ancoragem, deverão constar no manual


ME

técnico do equipamento .
ER

É importante conhecer os ângulos, pois a maioria desses equipamentos


ILH

trabalha com desvios com ângulos de 30°, porém alguns chegam a 40°.
GU

Quando os trava-quedas retráteis são utilizados em desvios com ângulos


AS

superiores aos determinados pelos fabricantes, poderá fazer com que o


UC

equipamento não funcione corretamente na retenção de uma queda.


7L

O trava queda retrátil pode ser uma excelente opção quando o local de
6
78

trabalho em altura não oferece uma ZLQ segura.


91
8
93
35
IO

NBR 14628 / EN 355


MPA
SA
M E
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LH

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MPA
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89
9.11. CONECTORES - MOSQUETÕES

93
35
IO
São equipamentos certificados por normativas brasileira ( NBR 15.837 ), europeia ( EN 362 ) e americana

A
( NFPA 1983 ).

MP
SA
A resistência mínima admitida no Brasil para um mosquetão é de 22 kN, sendo comum contarmos com
mosquetões com carga de resistência acima dos 40 kN.

ME
ER
Os modelos também podem variar devido ao seu formato geométrico, sendo comuns os :

ILH
 simétricos - ovais

GU
 assimétricos - D

AS
 simétricos - D

UC
7L
 semicirculares - malha rápida

86
 delta - triangulo
17
 HMS – Pêra
89
93

 MGO - Mosquetão de Grande Amplitude / Abertura


35
O

Quanto ao seu sistema de fechamento os conectores possuem molas nos seus gatilhos de abertura /
AI

fechamento, sendo que o sistema de travamento pode ser do tipo rosca manual giratória ou automático com
MP

mola.
SA

Podem ser construídos a partir de diversos materiais derivados do ferro, sendo os principais materiais
ME

utilizados são aço inoxidável, aço carbono e alumínio .


ER
ILH

Sendo utilizados nas atividades profissionais de trabalhos em altura, acesso por corda e resgates, sendo
classificados da seguinte forma:
GU

Classe A:
AS
UC

Conector de fecho e trava automática, destinado a ser utilizado como componente e concebido para ser
7L

unido diretamente a um tipo específico de ancoragem.


6
78
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8
93
35
IO
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ME
ER

Classe B:
LH

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UC
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17
89
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Conector de fechamento automático e trava automática ou manual, destinado a ser utilizado para conexão

35
entre componentes.

AIO
 Oval Simétrico

MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
 “D” Assimétrico

86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH

 HMS – Halb Mastwurf Sicherung = Meia Volta do Fiel ( Super Mounter )


GU
AS
UC
7L
6
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IO
M PA
SA
ME
ER
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UC
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89
Classe M:

93
35
Conector multiuso. Possui fechamento automático e trava automática ou manual e é destinado a ser

IO
utilizado para conexão de componentes, equipamentos e ancoragens ( conforme limites de carga do seu maior

A
ou menor eixo ).

MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
Classe Q:
89
93

Conector destinado a ser utilizado em aplicações a longo prazo ou permanentes, cujo fechamento é obtido
35

por um fecho de rosca manual ou através de algum tipo de chave.


O
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MP
SA
ME
ER
ILH
GU
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UC
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Classe T:

35
IO
Conector de fechamento automático, concebido como elemento terminal de um subsistema, que permite

A
a fixação em uma única direção.

MP
SA
ME
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ILH
GU
AS
UC
7L
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O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH

Tradicionalmente os mosquetões possuem diferentes formatos de nariz conforme o tipo de sistema de


travamento do fecho escolhido pelo seu fabricante.
GU
AS

O formato do nariz influencia na carga de resistência do mosquetão e serve como uma segurança adicional
UC

para que equipamentos não saiam facilmente, quando o mosquetão utilizado para sua conexão esteja
inadvertidamente aberto.
7L
6

Para as operações de resgate de alto desempenho a escolha do sistema de travamento torna-se um item
78

importante na seleção dos formatos de nariz de mosquetão, sendo que os mosquetões com nariz do tipo “key
91

lock” ( que possuem uma porta de fechamento sem ranhuras – lisa ) é o modelo recomendado, pois oferece o
8
93

tipo de ganho com um dinamismo extremamente necessário para as manobras de resgate mais avançadas.
35
IO
MPA
SA
ME
ER
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UC
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GU
AS
UC
7L
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91
8
93
35

São utilizados para conexão dos equipamentos de segurança no cinto paraquedista, aos elementos de
IO

ligação, nos equipamentos auxiliares ou nos pontos de ancoragem. Também podem ser utilizados nos sistemas
PA

de polias para movimentação de cargas ou para operações de resgate.


M
SA
ME
ER
LH

91
I
GU
S
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G
AS
UC
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7L
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17
89
93
Em face dos atributos e condições de uso do

35
equipamento, deveremos conhecer algumas

IO
informações específicas sobre sua resistência:

A
MP
 WLL (Work Limit Load) = Carga

SA
limite de trabalho, também
chamada carga de resistência

ME
( determinada pelo fabricante );

ER
ILH
 SWL ( Work Safe Load ) = Carga de Trabalho
Segura ( É inferior a carga limite de

GU
trabalho );

AS
 MBF (Minimum Breaking Force) ou MBS

UC
( Minimum Breaking Strength ) = Carga Mínima

7L
de Ruptura.

86
Ex. Descensor D4 ( EN 12841 / NFPA 1983 ) 17
89
93

CTS – 40 a 240 Kg p/ 100 mts de corda


35

( em caso de resgate, somente para especialista com


conhecimento comprovado )
O
AI

MBS – 16 KN ou 1600 Kgf


MP
SA

Fator de segurança :
ME

A partir das informações de resistência dos equipamentos podemos obter o Fator de Segurança para os demais
ER

produtos têxteis e metálicos:


ILH
GU

 Têxtil: Fator 10. Ex.: Corda de 30 kN (3000 Kgf). Aplicando o fator de segurança:
AS

3000 ÷ 10 = 300 Kgf;


UC

 Metálico: Fator 5. Ex.: Mosquetão de 40 kN (4000 Kgf). Aplicando o fator de segurança:


7L
6
78

4000 ÷ 5 = 800 Kgf.


91
8
93
35

9.12. ZONA LIVRE DE QUEDA


IO
PA

Uma informação muito relevante que deverá contar nos projetos dos sistemas de ancoragem é a chamada
M

ZLQ – Zona Livre de Queda, sendo definida pela NR-35 como a região compreendida entre o ponto de ancoragem
SA

e o obstáculo inferior mais próximo, contra o qual o trabalhador possa colidir em caso de queda, tal como o
nível do chão ou o piso inferior.
ME
ER
LH

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I
GU
S
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G
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UC
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7L
86
17
89
Os elementos de ligação como, parte de um sistema de ancoragem, deverão indicar qual é a sua ZLQ para

93
que esta seja compatível com a área de trabalho existente, ou seja, nos locais onde serão utilizados os sistemas

35
de proteção individual contra quedas do tipo retenção de queda.

A IO
O tamanho da ZLQ é variável e depende dos seguintes fatores:

MP
SA
 O sistema de ancoragem que está sendo empregado

ME
 O elemento de ligação que está sendo usado

ER
 O fator de queda em que o trabalhador está posicionado

ILH
 A altura da sua ancoragem

GU
AS
Podemos exemplificar o cálculo para uma ZLQ para um sistema de ancoragem composto por um dispositivo

UC
de ancoragem fixo do tipo olhal de ancoragem, um elemento de ligação ( talabarte ou trava quedas ) e um
cinturão de segurança tipo paraquedista, sendo que a ZLQ é um somatório que compreende o espaço de

7L
segurança ( 1 metro ) + a distância entre o elemento de engate do cinturão de segurança tipo paraquedista

86
( ponto dorsal ou esternal ) e os pés do trabalhador ( 1,5 m ) + a distância de frenagem ( que poderá existir ou
17
não e ainda variar conforme o tipo e as características do elemento de ligação ) + o comprimento do elemento
89
de ligação ( que também varia conforme o tipo e características do elemento de ligação ).
93
35

Se o elemento de ligação possuir um absorvedor de energia, deverá ser incluída a abertura máxima do
O

absorvedor em função da retenção de uma queda.


AI
MP

As informações sobre o cinturão de segurança tipo paraquedista e os elementos de ligação deverão ser
SA

obtidas junto aos seus fabricantes nos manuais de utilização de seus produtos. Quando o elemento de ligação
dispõe de um absorvedor de energia deverá ser acrescentado ao somatório o comprimento da abertura máxima
ME

do absorvedor de energia.
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
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IO
MPA
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35
AVALIAÇÃO DA ZONA LIVRE DE QUEDA PARA UM TALABARTE DE 1,50 M E ABS DE 1,40

AIO
ZLQ = 1,5 (A) + 1,4 (B) + 1,5 (C) + 1 (D) = 5,4 metros.

MP
SA
SERÁ NECESSÁRIA UMA ZONA LIVRE DE QUEDA DE 5,4 METROS*

ME
*Nesses casos a maioria dos fabricantes acaba arredondando esse valor para 6 metros.

ER
ILH
GU
AS
UC
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MP
SA
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ER
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M
SA
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89
10. EQUIPAMENTOS AUXILIARES

93
35
Equipamentos auxiliares são os equipamentos têxteis e metálicos utilizados nos trabalhos em altura com

IO
aplicação das técnicas de acesso por corda que completam o cinturão tipo paraquedista, talabarte, trava-

A
quedas e corda, tais como:

MP
SA
 conectores,

ME
 bloqueadores,

ER
 anéis de cintas têxteis,

ILH
 polias,

GU
 descensores,

AS
 ascensores,

UC
 dentre outros.

7L
86
17
Tratam-se de equipamentos desenvolvidos a partir dos primeiros modelos de equipamentos criados para
89
as atividades desportivas de espeleologia, montanhismo e escalada.
93

Conforme os requisitos estabelecidos no Anexo I da NR-35, os equipamentos auxiliares utilizados para


35

trabalhos em altura, devem ser certificados de acordo com normas técnicas nacionais ou, na ausência dessas,
O

de acordo com normas técnicas internacionais.


AI
MP

Todavia, existem poucas normas internacionais para estes equipamentos e as que existem quase não são
SA

utilizadas como referência para processos de avaliação de corformidade, para certificação de produtos em
ME

padrões mais exigentes.


ER

Por esta razão o mesmo Anexo I da NR 35, permite que na inexistência de normas técnicas internacionais,
ILH

a certificação por normas estrangeiras poderá ser aceita desde que atendidos aos requisitos previstos na
Norma Europeia ( EN ) .
GU
AS

As normas europeias, apesar de serem normas regionais, são as normas técnicas mais utilizadas em todo
UC

mundo para construção, ensaios e certificação desses equipamentos.


7L

NOTA : Os equipamentos auxiliares, não são considerados como EPI .


6
78
91
8
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35
IO
MPA
SA
ME
ER
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89
10.5. CORDAS

93
35
A corda é uma das mais antigas e versáteis ferramentas de trabalho da espécie humana, com uso

IO
documentado, há, pelo menos, 5.300 anos. Talvez essa seja a principal razão para ela já ter se tornado um

A
elemento comum no dia-a-dia do trabalhador. Como todas as ferramentas, a corda passou por uma evolução

MP
considerável, tendo hoje uma grande variedade de qualidade e acabamento.

SA
Cada tipo de corda tem características e propriedades únicas, que permitem uma função particular

ME
adaptável a uma aplicação específica. As cordas têm procedências distintas e também não são fabricadas da

ER
mesma maneira. Tantas diferenças exigem que o profissional da área de segurança conheça profundamente o

ILH
material a ser utilizado. Para determinar a aplicação que favoreça a escolha de um tipo ou fabricante de corda,
levaremos em conta a matéria-prima utilizada na fabricação e os atributos técnicos de cada corda.

GU
AS
A tecnologia de construção de cordas mais utilizada se chama Kernmantle, que significa uma corda

UC
composta de uma alma ( núcleo ) e capa ( camisa ). A capa sempre vai trançada ao redor da alma e protege a
corda da abrasão, contribuindo em aproximadamente 1/3 da resistência da corda. Os diâmetros das cordas

7L
recomendadas para os trabalhos em altura na indústria são de 11 mm até 12 mm. Já para as operações de

86
resgate são utilizadas cordas com diâmetros de 10,5 mm a 11,2 mm, embora para operações de resgate urbano
17
também seja muito comum à utilização de cordas com diâmetro de 12,7 mm.
89
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35
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IO
MPA
SA
M E

As cordas são parte vital nos trabalhos em altura, mas ainda não são vistas como EPI, ao contrário como
ER

são reconhecidas na Europa e na América do Norte.


LH

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As principais características das cordas para trabalhos em altura :

35
IO
 Ser construída em trançado triplo e alma central;

A
MP
 Trançado externo em multifilamento de poliamida;

SA
 Trançado interno em multifilamento de poliamida;

ME
 Alma central torcida em multifilamento de poliamida;

ER
 Carga de ruptura mínima de 20 kN;

ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
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93
35

A avaliação de sua carga de resistência deverá ser feita por laboratórios de ensaios acreditados pelo
O

Sistema Brasileiro de Metrologia e Qualidade Industrial com base nos ensaios previstos na norma ISO
AI

2307:2012 - Cabos de fibra — Determinação de certas propriedades físicas e mecânicas.


MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
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A IO
MP
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ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
11.2 - TIPOS DE MATERIAIS UTILIZADOS:
17
89
Basicamente existem dois tipos de corda: as fabricadas à base de fibras naturais e as de fibras sintéticas e
93

materiais recicláveis.
35
O
AI

MATERIAIS RECICLÁVEIS :
MP

Os principais tipos de plásticos recicláveis são aqueles


SA

que podem ser transformados em altas temperaturas, o que não


ME

ocorre com todos. É por isso que é tão importante realizar uma
triagem do material plástico antes do processo de reciclagem. Os
ER

plásticos são divididos em dois grupos, conforme suas


ILH

características de fusão ou derretimento: termoplásticos e


GU

termorrígidos. Os termoplásticos são recicláveis em altas


temperaturas, já os termorrígidos não são recicláveis.
AS
UC

Os plásticos denominados como termoplásticos, são os Família produz cordas com material reciclado e se destaca pela
7L

tipos de plásticos mais consumidos, pois esses plásticos sustentabilidade


( https://www.to.gov.br/secom/noticias/familia-produz-cordas-
amolecem quando são aquecidos, podendo ser moldados.
6

com-material-reciclado-e-se-destaca-pela
78

sustentabilidade/1u9r49wa029m )
91

Já os plásticos termorrígidos ou termofixos são aqueles


8

que não derretem quando aquecidos, sendo que, essa característica


93

impossibilita sua reutilização por meio dos processos convencionais de


35

reciclagem.
IO

( https://www.vgresiduos.com.br/blog/quais-sao-os-principais-tipos-de
PA

plasticos-reciclaveis/ )
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PET: poli (tereftalato de etileno)

93
35
Polietileno tereftalato, ou PET, é um plástico formado pela reação entre o ácido tereftálico e o etileno
glicol. É um tipo de plástico que pode ser reciclado.

AIO
MP
Esse tipo de plástico compõe frascos e garrafas para uso alimentício e farmacêutico, cosméticos,
bandejas para micro-ondas, filmes para áudio e vídeo e fibras têxteis.

SA
ME
PEAD: polietileno de alta densidade

ER
Este tipo de plástico está presente em embalagens de detergente e óleos automotivos, sacolas de

ILH
supermercados, garrafeiras, tampas, tambores para tintas, potes, utilidades domésticas, entre outros.

GU
É um material resistente à baixa temperatura, leve, impermeável, rígido e com resistência química.

AS
UC
PVC: policloreto de polivinila

7L
Esse plástico é muito encontrado em embalagens para água mineral, para óleos comestíveis,

86
maioneses, sucos, perfis para janelas, tubulações de água e esgoto, mangueiras, embalagens para remédios,
brinquedos, bolsas de sangue, material hospitalar, entre outros. 17
89
93

É um tipo de plástico muito utilizado por ser rígido, transparente, impermeável, resistente à
35

temperatura e inquebrável.
O
AI

PP: polipropileno
MP

É um plástico inquebrável, transparente, brilhante, rígido e resistente a mudanças de temperatura.


SA

São muito utilizados em filmes para embalagens e alimentos, embalagens industriais, cordas, tubos para água
quente, fios e cabos, frascos, caixas de bebidas, autopeças, fibras para tapetes e utilidades domésticas, potes,
ME

fraldas e seringas descartáveis, etc.


ER
ILH

Esse plástico possui uma variação chamada de BOPP que é um material metalizado, porém de difícil
reciclagem. É mais usado em embalagens de salgadinhos e biscoitos.
GU
AS

PS: poliestireno
UC

Esse plástico é utilizado em potes para iogurtes, sorvetes, doces, frascos, bandejas de supermercados,
7L

geladeiras (parte interna da porta), pratos, tampas, copos descartáveis, aparelhos de barbear descartáveis e
6

brinquedos.
78
91

As características principais deste plástico são leveza, capacidade de isolamento térmico e a flexibilidade.
8
93
35

PLA: poli (ácido lático)


IO

Esse plástico é obtido a partir da fermentação do amido contido na beterraba, mandioca, entre
PA

outros vegetais.
M
SA

É um material biodegradável. É mais utilizado em copos, recipientes, embalagens de alimentos,


sacolas, pratos descartáveis, garrafas, canetas, bandejas, filamentos de impressora 3D e outros.
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Depois de muitos anos de trabalho de desenvolvimento, a marca alemã de equipamentos para

93
técnicas verticais Edelrid consegue produzir uma corda que consiste em metade de cabos reciclados: O NEO

35
3R 9.8 mm.

A IO
Via de regra, o processo de reciclagem leva a um material inferior, o qual não era usado em cordas

MP
dinâmicas. Até agora não foi tecnicamente viável fabricar cordas deste material que atendam aos elevados

SA
requisitos de segurança da BS EM 892:2012+A1:2016, norma europeia que especifica os requisitos de
segurança e métodos de teste para cordas dinâmicas (cordas simples, meio e duplas) na construção de

ME
Kernmantle para uso em montanhismo, incluindo escalada.

ER
Após seis anos de pesquisa intensiva em colaboração com vários institutos e programas de

ILH
financiamento do governo alemão, finalmente a marca teve sucesso no desenvolvimento de um método para

GU
a fabricação de cordas totalmente certificadas de acordo com a EN 892 / UIAA a partir de cordas de pré-
consumo reutilizadas. Como resultado, as sobras de corda da produção são usadas diretamente de volta para

AS
o ciclo de produção e, assim, conservar os recursos.

UC
7L
( https://blogdescalada.com/marca-lanca-corda-de-escalada-feita-de-material-reciclado/ )

86
17
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93
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FIBRA NATURAL:
7L

Não é recomendada para operações que envolvam pessoas em trabalhos


6
78

em altura, uma vez que não oferece nenhuma certificação de órgãos


91

reconhecidos oficialmente. Esta fibra, de origem vegetal, está sujeita à rápida


deterioração, ou seja, é dotada de vida útil relativamente curta. Quando
8
93

exposta à chuva e ao sol, pode perder até 50% de sua resistência. Possui uma
35

maior facilidade em adquirir mofo e, com isso, apodrece ou se deteriora


facilmente.
IO
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Exemplos: cânhamo, algodão, fibras de coco, linho e sisal.

93
35
As cordas de sisal são as mais comuns e baratas, mas envelhecem rapidamente, além de serem muito

IO
sensíveis a fungos e bactérias.

A
MP
FIBRA ARTIFICIAL OU SINTÉTICA:

SA
Foi desenvolvida em 1930, quando os cientistas da Dupont descobriram os polímeros sintéticos que

ME
desenvolveriam os filamentos. As propriedades e aplicações da fibra sintética utilizada nas cordas diferem em

ER
vários aspectos. Podem ser fabricadas com o emprego das seguintes fibras sintéticas: Poliamida ( Nylon ),

ILH
Poliéster, Polipropileno, polietileno, kevlar e Dyneema.

GU
De acordo com suas propriedades específicas, as fibras podem ser mais resistentes as cargas,

AS
possuírem maior elasticidade, relativa resistência ao calor, resistência à radiação UV, serem capazes de flutuar
e não apodrecem com o mofo, fungos ou bactérias. Todavia, a grande maioria é sensível a grandes altas

UC
temperaturas, superfícies abrasivas e produtos químicos corrosivos. Algumas fibras são extremamente

7L
resistentes à abrasão ( Kevlar e Dyneema ). O Dyneema também é resistente à radiação UV.

86
17
89
11.3 - PRINCIPAIS TIPOS DE CORDAS
93
35

Corda que são consideradas Estática:


O
AI

Uma corda estática está desenhada para operações especialmente de ancoragem, linhas de vida e
MP

sistemas complexos, sendo similares a um cabo de aço. Entre elas temos Dyneema e Kevlar.
SA

Corda semi-estática ( Baixo Coeficiente de Alongamento ):


ME

É uma corda que se alonga em, aproximadamente, 2% a 5%


ER

quando está com carga. Em um choque severo de carga provocado


ILH

por uma queda pode se esticar até 20%, chegando próximo de sua
GU

carga de ruptura. A corda semi-estática não tem capacidade


suficiente para dissipar grandes forças, por isso o usuário deve estar
AS

sempre abaixo do ponto de ancoragem. São as cordas utilizadas em


UC

acesso por corda e operações de resgate.


7L
6
78

Tipos de corda semi-estática:


91
8

 Tipo A - Superior a 10 mm de diâmetro


93

 Tipo B – Entre 9 mm e 10 mm de diâmetro


35

 Tipo L – Entre 8 mm e 8,5 mm de diâmetro


IO
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Corda dinâmica:

93
35
Estão destinadas especificamente para dissipar a energia de uma queda,

IO
e quando são submetidas a uma carga normal possuem elasticidade de 7% a 10%,

A
mas quando submetidas a cargas dinâmicas ( queda ), se alongam em torno de

MP
40% a 60%, ou mais .

SA
CUIDADOS ESPECIAIS:

ME
ER
É importante que as pessoas envolvidas nos trabalhos em altura recebam

ILH
orientações corretas para utilização segura e cuidados necessários que deverão
ter ao empregarem a corda em seus sistemas de proteção contra quedas. A corda

GU
pode até ser mais resistente do que um cabo de aço, porém é um tipo de

AS
equipamento que pode sofrer danos sérios e, às vezes, de difícil percepção.

UC
É muito difícil prever a validade de uso de uma corda, sendo que alguns

7L
fabricantes chegam a conceder 10 anos de validade, porém, após a sua colocação

86
em uso, a sua validade irá depender de uma série de fatores, como por exemplo,
17
sua rotina de uso, tipo de operação, forma pela qual é utilizada, o ambiente de
89
trabalho ou produtos à que ela se expõe. O ideal é sempre inspecionar as cordas
93

antes e depois do seu uso como uma forma de controle seguro.


35
O
AI

11.4 - CRITÉRIOS DE SEGURANÇA E CUIDADOS PRÁTICOS:


MP

 Usar luvas, evitando queimaduras nas mãos pelo atrito da corda .


SA

 Dimensionar o diâmetro e o tamanho da corda para o EPI ou sistema de segurança preparado.


ME

 Não expor as cordas a altas temperaturas, evitar contato com substâncias químicas e não
ER
ILH

desnecessariamente ao sol ( raios UV ).


GU

 Evitar atrito entre duas cordas em movimento.


AS

 Evitar abrasão em superfícies ásperas.


UC

 A corda tem que ser protegida contra bordas cortantes e ferramentas.


7L

 Não se deve pisar nas cordas destinadas trabalhos envolvendo pessoas.


6
78

 Não arrastar a corda pelo piso.


91

 Forrar o piso onde for deixar a corda para preparar o trabalho ou resgate.
8
93

 Desfazer todos os nós após as atividades.


35

 Revisar antes e depois de cada atividade.


IO
PA

 Controlar, através de um registro de inspeção e histórico de uso, todas as utilizações de uma corda.
M

 Em uso deve-se conservar / acondicioná-la em uma mochila apropriada.


SA
ME
ER

11.5 - CRITÉRIOS DE ARMAZENAMENTO:


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 As cordas não devem ser guardadas molhadas ou úmidas, e caso

35
seja necessário transportá-las para local mais adequado para a

A IO
lavagem, transportar em recipiente que favoreça a ventilação.

MP
 O local onde a corda vai ficar armazenada ( almoxarifado, loja ou

SA
depósito ) deve ser arejado, fresco, seco e ventilado, protegido

ME
contra radiação solar e de exposição a produtos químicos.

ER
ILH
 Quando armazenadas no almoxarifado as cordas deverão ser

GU
dispostas fora de mochilas ou recipientes, sem nós e de forma que

AS
a mesma seja ventilada.

UC
 Cordas devem ficar armazenadas longe de produtos químicos,

7L
mesmo quando estocadas em recipientes fechados.

86
 Evitar enrolar as cordas entre o cotovelo e a palma da mão porque isto dificultará a utilização posterior.
17
89
Além disso, a corda fica torcida, o que numa situação de trabalho acarretará uma queda no
93

desempenho do equipamento.
35

 Existem métodos de colocar cordas em bolsas de forma a evitar torções ou nós que atrapalhem a
O
AI

operação.
MP
SA

11.6 - CRITÉRIOS DE LIMPEZA:


ME

 Quando compramos uma corda, temos que colocá-la de molho na água durante um período
ER
ILH

entre 12 horas a 24 horas, fazendo um enxague a cada 6 horas, e depois deixar secar a sombra.
GU

 O tempo de secagem mínimo é de 48 horas.


AS

NOTA : Sempre deveremos atentar as instruções do fabricante quanto ao uso da corda, mesmo antes de
UC

sua utilização inicial, onde dependendo sua construção, não será necessário realizar a lavagem inicial antes
7L

de seu primeiro uso, pois com as novas tecnologias esse processo está em decadência, ficando em desuso,
6
78

sendo assim, o fabricante deverá orientar o consumidor a respeito se há tal necessidade .


91

 Quando sujas não devem ser lavadas com sabão comum.


8
93

 Usar sempre sabão ou detergente neutro, se necessário;


35

 O pH do sabão ou detergente deve ser entre 5.5pH a 8.5pH .


IO
PA

NOTA : O pH corresponde ao Potencial Hidrogeniônico de uma solução. Ele é determinado pela


M

concentração de íons de hidrogênio (H+) e serve para medir o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade
SA

de determinada solução. O pH é a unidade de medida que descreve esse grau de acidez ou alcalinidade,
ME
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medida numa escala de 0 a 14. Qualquer pH inferior a 7 é considerado ácido e qualquer pH acima de 7 é

93
35
considerado básico, ou alcalino. Um pH de 7 é neutro, que não é nem ácido ou básico.

IO
 O processo de secagem deve ser natural, em local ventilado e à sombra.

A
MP
 Não secar em aquecedores, capô de veículos, radiadores ou com secadores.

SA
 As cordas podem ser lavadas em máquinas de lavar roupa, colocando-as em uma sacola de

ME
malha larga ( tipo saca de frutas ).

ER
 Alternativamente podem ser lavadas colocando-as de molho em reservatórios plásticos.

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NOTA : Lavagem inicial é diferente de higienização . A higienização envolve escovamento com escova de sedras
ME

macias, em toda sua extensão, ou em pontos localizados .


ER
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M

NOTA : As cordas não contemplam um processo equivalentes aos organismos certificadores do SINMETRO,
SA

pois não estão sujeitas ao processo onde deverá registrar um C.A. ( Certificado de Aprovação ) ; lembrando
E

que, o C.A. é efetivo para os equipamentos individuais.


M
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A cordas não estão vinculadas como um EPI, com isso na legislação Brasileira, não contempla uma metodologia

93
para certificar uma corda, mas, de acordo com a “ABNT NBR NBR15986 de 10/2011 - Cordas de alma e capa de

35
baixo coeficiente de alongamento para acesso por cordas — Requisitos e métodos de ensaio”, as cordas

IO
deverão ser testadas e emitido um laudo referente aos seus resultados, e então, isso será o documento que no

A
qual validará seu uso .

MP
SA
Cabe ao fabricante, determinar quanto ao tipo de corda que deverá ser acoplado o seu equipamento, como
por exemplo, o Trava Queda, o fabricante deverá sim, determinar o tipo de corda, diâmetro e qual norma foi

ME
embasado seus testes, para que o usuário aplique o equipamento na corda correta, conforme recomendações.

ER
ILH
GU
11.7 - DESCENSORES

AS
Descensores são equipamentos metálicos utilizados para descidas controladas em cordas, assegurar algum

UC
sistema de cordas, sistemas de resgate e sistemas de pré-engenharia para movimentação e resgate de pessoas.

7L
86
Alguns possuem placas móveis para sua abertura e instalação das cordas e um dispositivo próprio de
17
fechamento, e sua operação dispõem de uma alavanca para bloquear ou liberar o seu funcionamento, e alguns
89
serão adequados somente com cordas semi-estática de diâmetros que variam de 9 a 13 mm.
93
35
O
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MP
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93

São equipamentos certificados por duas normas europeias, porém com campos de aplicação diferentes,
35

embora as características exigidas para o equipamento sejam basicamente as mesmas.


IO
PA

A EN 12.841 certifica esse equipamento ( como um dispositivo do tipo C ) para uso individual nas técnicas
M

de acesso por corda, quando seja necessária realizar uma descida em corda suspensa e contar com um sistema
SA

de parada automática sem o uso das mãos em qualquer ponto da corda.


ME
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Portanto, trata-se de dispositivos de operação unicamente manual, pois além do bloqueio quando está com

93
carga, alguns possuem um sistema de bloqueio anti pânico ( no caso de uma operação forçada do equipamento

35
) e um controle da velocidade de descida ( máximo de 2 m/s ).

A IO
Já para as situações exclusivas de descidas para evacuação e resgate de pessoas, os descensores automático

MP
possuem sua certificação pela norma europeia específica EN 341, e de acordo com essa norma, podem ser do

SA
Tipo 1 ( automáticos ) ou Tipo 2 ( manuais ).

ME
ER
ILH
GU
UniDrive:

AS
UC
Ascensor / Descensor automático com sistema de freio centrífugo para alturas de
até 160m que garante velocidade contínua de descida de 0,8 m/s possui dois

7L
ganchos que podem ser usados para aumentar o atrito, facilitando a descida com

86
duas pessoas. ( peso máximo de 200kg )
17
Possui corda de 10,5 mm com medidas que variam de 15m a 160m, tendo 3
conectores tipo T em alumínio com abertura de 25mm, sendo dois costurados nas
89

pontas da corda e um preso ao corpo do equipamento.


93

Possui uma chave de catraca extensível de 1/2 ” que acompanha o equipamento,


35

com o comprimento de 305mm a 445 mm que permite que o equipamento seja


O

utilizado como ascensor, tendo também um adaptador de 3/8 para furadeira


AI

elétrica ou parafusadeira a bateria que permite ascensões mais rápidas.


MP

( a parafusadeira ou a furadeira não acompanham o equipamento )


Possui um exclusivo sistema de catraca que permite liberar as mãos do usuário,
SA

fazendo a frenagem total do equipamento.


ME

Seu corpo é construído de forma a isolar o freio da polia, evitando assim, a


entrada de sujeira no freio.
ER

A polia e a área de frenagem são construídas em aço inoxidável aumentando a


ILH

durabilidade do equipamento.
GU
AS

11.8 - BLOQUEADORES
UC
7L

Os bloqueadores são equipamentos metálicos utilizados para progressões em cordas ou para assegurar
algum sistema de cordas, e que possuem uma capacidade de livre deslizamento unilateral ao longo da própria
6
78

corda, sendo que desliza apenas para um sentido, enquanto se bloqueia no outro sentido devido ao seu
91

dispositivo de bloqueio chamado de came, que poderá ser dentado / com mordentes ou não .
8
93

Os bloqueadores que possuem mordentes em seu came, são aqueles utilizados nas manobras de ascensão
35

nas progressões verticais em cordas.


IO
PA

Esses bloqueadores podem ser do tipo ventral, de punho e de pé.


M
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Para o método de acesso por corda para trabalhos em altura ou pra progressões

86
em corda para resgate é necessário o uso conjugado de um bloqueador ventral e
17
outro bloqueador de punho, assegurados ao cinto de segurança do resgatista, para
89
realizar as manobras de progressões verticais com auxílio de um pedal, e esses
93

bloqueadores também são homologados pela normativa europeia EN 12.841


35

( Tipo B ).
O
AI

Já os bloqueadores que não possuem dentes em seu came possuem um sistema


MP

de bloqueio por esmagamento da corda - Rope Grab II .


SA

Estes são muito úteis para bloqueio e captura de cargas movimentadas em um


ME

sistema de polias, e também são opções para o tensionamento de tirolesas, em


comparação com os bloqueadores dentados.
ER
ILH

Esses bloqueadores também são certificados pela normativa europeia EN 567.


GU
AS
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11.9 - POLIAS
93
35

Dispositivos utilizados nos sistemas de vantagem mecânica ( redução de esforço ) e sistemas de tirolesas.
São construídas em aço ou alumínio, e existem também polias para uso com corda e polias para uso com
O
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cabo de aço.
MP
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35

São equipamentos muito utilizados nas manobras de içamento de pessoas ou de cargas, sendo um
IO

equipamento importante para as situações de resgate, que envolve a movimentação de macas com vítimas
PA

através de sistemas de redução de forças e contrapesos.


M
SA

Quando aplicadas nos sistemas de redução de forças proporcionam algum tipo de vantagem mecânica,
pois permitem elevar cargas de peso considerável de uma forma mais controlada e com menor desgaste físico
M E

possível do resgatista. Também são utilizadas como parte de sistemas de pré-engenharia para movimentação
ER

de pessoas nas operações de resgate.


LH

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11.10 - TALABARTES - Cow’s Tail

A IO
São talabartes específicos para as técnicas de acesso por cordas para resgate.

MP
SA
Podem ser duplos costurado ( “Y” ) sendo um curto e um longo, ou podem ser simples ( “I” ) com tamanho
único.

ME
ER
São utilizados para a conexão do resgatistas em pontos de ancoragem, para posicionamento temporário do

ILH
resgatista em estruturas, para reassegurar equipamentos ( bloqueador de punho, por exemplo ) ou para o
resgatista acompanhar o resgate do acidentado se conectando ao seu cinto de segurança ou ao sistema de

GU
movimentação da maca.

AS
Normalmente esses equipamentos são produtos certificados conforme a norma europeia EN 354, e é

UC
comum encontrarmos equipes de resgate que utilizam talabarte que são montados pelos próprios resgatistas

7L
com uso de cordas dinâmicas ( Cow’s Tail ), todavia, esses talabartes não possuem certificação como um

86
equipamento.
17
89
93

Nome do produto : TALABARTE ACCESS V


35

Cabo de ancoragem em forma de ‘V’, assimétrico, confeccionado em


corda semi-estática de 10,5mm.
O
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MP

Utilizado para trabalhos ou resgates em alturas.


SA

Resistência da corda: 29kN


ME

Dimensões: 25cm x 65cm


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Peso: 150g
GU

Cores: Branco e preto ou branco e azul


AS

Código: TC-0009 (Branco) | TC-0011 (Preto)


UC

Em conformidade com EN 354 e EN 795.


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Nome do Produto: TALABARTE ACCESS I -

93
Cow’s Tail ( solteira )

35
Cabo de ancoragem em forma de ‘I’, simétrico, confeccionado

IO
em corda semi-estática de 10,5mm.

A
MP
Utilizado para trabalhos ou resgates em altura.

SA
Resistência da corda: 29kN

ME
Dimensões: 80cm

ER
ILH
Peso: 120g

GU
Cores: Branco e preto ou branco e azul

AS
Código: TC-0010 (Preto) | TC-0013 (Branco)

UC
7L
Em conformidade com EN 354 e EN 795.

86
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35
O
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MP
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ME

11. SISTEMAS DE ANCORAGENS


ER
ILH

A escolha das estruturas e locais de trabalho para a instalação de sistemas de ancoragem que forneçam
GU

os pontos de ancoragem como parte de um sistema de proteção individual contra quedas, que servirão de
conexão segura do trabalhador durante todo o período de exposição ao risco de queda, é um item de relevante
AS

importância e deve ser estabelecido mediante análise de risco conforme é exigido pela NR-35.
UC

A NR-35 define em seu Anexo II os Sistemas de Ancoragem, como sendo um conjunto de componentes,
7L

integrante de um sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, que incorpora um ou mais pontos de
6
78

ancoragem, aos quais podem ser conectados Equipamentos de Proteção Individual (EPI) contra quedas,
91

diretamente ou por meio de outro componente, e projetado para suportar as forças aplicáveis.
8
93

Os pontos de ancoragem mencionados na definição normativa é a parte do sistema onde o equipamento


35

de proteção individual do trabalho deverá ser conectado por intermédio de um elemento de ligação
IO

compatível com o sistema de proteção contra queda selecionado.


PA

Um sistema de ancoragem pode apresentar diferentes configurações de instalação, sendo que, alguns são
M
SA

instalados de forma permanente, enquanto outros são instalados de forma temporária.


M E

A instalação dos sistemas de ancoragens requer um verdadeiro planejamento de forma a oferecer todas
ER

as informações necessárias à melhor seleção do sistema de ancoragem, bem como para elaboração de seus
LH

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7L
86
17
89
projetos, quando necessários, que determinem o tipo de sistema de ancoragem a ser utilizado, atendendo

93
ainda, os seguintes requisitos previstos na NR-35:

35
IO
a. Os sistemas de ancoragem tratados pela NR-35 poderão possuir distintas finalidades de acordo com o

A
tipo de SPIQ a ser empregado no trabalho em altura a desenvolver.

MP
SA
Os requisitos legais da norma são aplicados aos sistemas de ancoragem instalados para trabalhos em
altura com sistemas de retenção de queda, sistemas de restrição de movimentação, sistemas de

ME
posicionamento no trabalho e para os sistemas de acesso por cordas.

ER
ILH
b. Análise de risco para estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem.

GU
Todo o planejamento para um trabalho em altura deverá ser precedido por uma análise de risco, onde

AS
um dos itens fundamentais, entre outros, é o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem, que
são parte do sistema de proteção contra quedas.

UC
7L
De acordo com o resultado da avaliação do local e o tipo de atividade que deverá ser executada, a análise

86
definirá qual dos tipos de sistema será necessário :
17
89
 Diretamente na ancoragem,
93

 Na ancoragem estrutural,
35

 Dispositivo de ancoragem,
O
AI
MP
SA

c. Os sistemas de ancoragem estrutural devem possuir projeto e a instalação deverá estar sob
responsabilidade de um profissional legalmente habilitado.
ME
ER

O modelo de ancoragem estrutural, que se encontra instalado de acordo com seu projeto, deverá ser
ILH

emitido por Profissional Legalmente Habilitado ( PLH ) e a execução de sua instalação também deverá
estar sob responsabilidade desse profissional, incluindo a emissão de ART junto ao CREA.
GU
AS

As ancoragens estruturais não são conceituadas como dispositivo de ancoragem, sendo assim, não são
submetidas a ensaios para certificação conforme norma técnica.
UC
7L

d. Os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural devem possuir marcação realizada pelo fabricante
6

ou responsável técnico.
78
91

Como não se tratam de dispositivos de ancoragem com regulamentação própria, é exigido que a
8
93

ancoragem estrutural apresente as mesmas informações daqueles dispositivos sobre o seu fabricante,
35

número de lote ou série e a quantidade máxima de trabalhadores que poderão estar conectados.
IO

Desta forma estaria assegurada a rastreabilidade da ancoragem para efeitos de inspeções periódicas e a
PA

informação segura para os usuários desse modelo de sistema de ancoragem, com relação aos seus limites
M

de uso.
SA
E

e. Os sistemas de ancoragem temporários devem atender os requisitos de compatibilidade a cada local


M

de instalação e ter os pontos de fixação definidos por Profissional Legalmente Habilitado.


ER
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89
Quando se tratar de sistemas de ancoragem temporárias ou móveis, as estruturas onde estes serão

93
montados deverão ter os seus pontos de ancoragem avaliados e aprovados por um Profissional

35
Legalmente Habilitado.

A IO
Além de se avaliar a resistência desses locais, também deverá ser verificado se essas estruturas são

MP
compatíveis para a finalidade a que se destina ( retenção de quedas, restrição de movimentação,

SA
posicionamento no trabalho ou acesso por cordas ) e se os materiais construtivos utilizados na
composição das ancoragens são compatíveis com a estrutura oferecida.

ME
ER
f. O sistema de ancoragem estrutural, exige possuir o projeto, e a instalação deve estar sob

ILH
responsabilidade de Profissional Legalmente Habilitado.

GU
O projeto de um sistema de ancoragem deverá ser elaborado por Profissional Legalmente Habilitado,

AS
estando sob sua responsabilidade através de uma ART – Anotação de Responsabilidade Técnica. A NBR
16.325 apresenta uma relação de informações que deverão constar no projeto.

UC
7L
g. Ser submetido à inspeção inicial e periódica quanto à sua integridade.

86
17
Todo dispositivo de ancoragem deverá ser inspecionado antes de sua utilização e periodicamente, por
89
um período não superior a 12 meses. Para isso deverá ser desenvolvido um procedimento operacional
93

que estabeleçam os critérios de inspeção, tipos ou níveis de inspeção, responsabilidades, registros e


35

liberação de utilização dos mesmos.


O
AI
MP

h. Ser instalado por trabalhadores capacitados.


SA

A equipe de instalação deverá ser capacitada para a montagem e instalação de todos os componentes
ME

de um sistema de ancoragem. É importante que os instaladores sejam treinados pelos fabricantes dos
dispositivos de ancoragem a serem instalados, bem como serem conhecedores das técnicas de instalação
ER

específicas de cada componente de um sistema de ancoragem.


ILH
GU

i. Os dispositivos de ancoragem devem ser certificados, ou fabricados em conformidade com normas


técnicas sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado, ou projetado por profissional
AS

legalmente habilitado conforme normas técnicas vigentes.


UC
7L

Inicialmente devem ser utilizados dispositivos de ancoragem certificados. A norma técnica NBR 16.325-
1 e a NBR 16.325-2, é uma norma de certificação para os dispositivos, a exemplo do que já ocorre no
6
78

continente europeu com a norma técnica EN 795. O processo de certificação é feito por organismos de
91

terceira parte, o que dispensa a necessidade de Profissional Legalmente Habilitado.


8
93

Todavia, ainda não estão implementados no Brasil, os requisitos de avaliação de dispositivos de


35

ancoragem por terceira parte. Desta forma, a NR-35 determina que os dispositivos sejam fabricados ou
IO

projetados sob responsabilidade de Profissional Legalmente Habilitado.


PA
M

Ainda sobre o tema sistemas de ancoragens, encontramos outra referência normativa disposta nos
SA

requisitos estabelecidos na norma regulamentadora NR-18 – Condições de Segurança e Saúde na Indústria da


Construção Civil. ( PORTARIA Nº 3.733, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2020 – NR 18.12.12 ).
M E
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89
No ambiente da indústria da construção civil a NR-18 obriga que as edificações com, no mínimo, quatro

93
pavimentos ou altura de 12m ( doze metros ) a partir do nível do térreo, de instalar dispositivos destinados à

35
ancoragem de equipamentos de sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção

IO
individual a serem utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas.

A
MP
Segundo a NR-18 os pontos de ancoragem devem:

SA
a. Estarem dispostos de modo a atender todo o perímetro da edificação;

ME
b. Suportar uma carga pontual de 1.500 kgf (mil e quinhentos quilogramas-força);

ER
ILH
c. Constar do projeto estrutural da edificação;

GU
d. Ser constituído de material resistente às intempéries, como aço inoxidável ou materiais de

AS
características equivalentes.

UC
7L
Os pontos de ancoragem estruturais, deverão ser identificados, sinalizados e apresentar em sua estrutura
em caracteres indeléveis e bem visíveis o seguinte:

86
17
a. A razão social do fabricante e o seu CNPJ;
89
93

b. Indicação da carga de 1.500 Kgf;


35

c. Material da qual é constituído;


O
AI

d. Número de fabricação / série.


MP
SA

O dispositivo mencionado da NR-18 causa uma pequena confusão quando buscamos a sua leitura em
conjunto com as disposições da NR-35. A confusão a que mencionamos está no conceito de ponto de
ME

ancoragem como elemento de um sistema de ancoragem. Existe uma diferença de conceito entre as duas
ER

normas para o termo ponto de ancoragem. A diferença também está relacionada à sua aplicação. A NR-18
ILH

estabelece os requisitos de pontos de ancoragem para uso na sustentação de andaimes. Andaimes são sistemas
de acesso e não sistemas de proteção contra quedas. E ainda que a mesma norma também se refira a cabos de
GU

segurança para uso de proteção individual, não está clara se a sua destinação é para sistemas de proteção
AS

individual contra quedas.


UC

Portanto, o disposto no referido item da NR-18, não se aplica ao conceito de sistemas de proteção contra
7L

quedas estabelecidos na NR-35. Os requisitos para identificação de sistemas de ancoragem, como por exemplo,
6

ancoragens estruturais ou dispositivos de ancoragens, já se encontram determinados na NR-35, assim como a


78

necessidade de projetos elaborados ou construídos sob a responsabilidade de um Profissionais Legalmente


91

Habilitados ou, ainda a utilização de dispositivos de ancoragem certificados que já apresentam as informações
8
93

sobre sua resistência, instalação e forma de utilização de acordo com as orientações dos seus fabricantes.
35

Desta forma, segundo o conceito da NR-35, a montagem de um sistema de ancoragem poderá estar
IO

instalada através das três formas abaixo:


MPA

a. Diretamente na estrutura.
SA

b. Na ancoragem estrutural.
M E

c. Por dispositivo de ancoragem.


ER
LH

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89
11.5. SISTEMA DE ANCORAGEM DIRETAMENTE NA ESTRUTURA

93
35
Sistemas de ancoragem baseados em pontos de ancoragem diretamente na estrutura como parte

IO
integrante de um SPIQ utilizam simplesmente a própria estrutura ( natural ou artificial ) como o ponto a ser

A
usados pelos trabalhadores para conectarem os seus equipamentos e dispositivos de proteção contra quedas.

MP
Por exemplo, ao escalar uma estrutura metálica com um elemento de ligação do tipo talabarte duplo com

SA
gancho MGO, o trabalhador irá utilizar os conectores do talabarte diretamente na estrutura que lhe serve como
ponto de ancoragem.

ME
ER
A estrutura deve possuir a capacidade de resistir aos esforços produzidos durante os deslocamentos dos

ILH
trabalhadores em altura e os esforços produzidos pelos efeitos de uma queda, ainda que a estrutura tenha sido
construída para uma finalidade diversa, sendo que sua utilização sempre irá depender dos requisitos de

GU
compatibilidade a cada local, conforme procedimento operacional .

AS
UC
Portanto, entendemos que as empresas que autorizam a execução de trabalhos em altura com
deslocamentos verticais e horizontais onde os trabalhadores irão conectar os seus equipamentos diretamente

7L
nas estruturas disponíveis, deverão identificar e cadastrar essas estruturas que servirão como ponto de

86
ancoragem como forma de assegurar o correto uso do sistema
e garantir aos trabalhadores que aquele ponto está avaliado e 17
89
liberado para sua utilização.
93
35

Quando um sistema de ancoragem for montado


diretamente na estrutura, como por exemplo, linhas de vida
O
AI

temporárias, a estrutura integrante de um sistema de


MP

ancoragem deve ser capaz de resistir às máximas cargas que


possam ser transmitidas pelo sistema de ancoragem.
SA
ME

A resistência será estabelecida através de cálculos


ER

elaborados por um Profissional Legalmente Habilitado com


formação técnica e acadêmica que lhe confira competência para desenvolver uma metodologia científica para
ILH

analisar o ponto de ancoragem, o projeto de instalação e o tipo de dispositivo que será empregado no projeto.
GU

A utilização de estruturas de diferentes composições é um assunto que leva sempre em consideração a


AS

experiência e o conhecimento dos profissionais envolvidos nas diversas atividades verticais, sejam elas
UC

profissionais ou esportivas. A resistência de uma ancoragem estrutural poderá ser muito desigual. Por exemplo,
7L

ao longo de uma estrutura em concreto é praticamente impossível garantir que a qualidade de resistência do
material sempre será a mesma.
6
78
91
8

12.2 SISTEMA DE ANCORAGEM NA ANCORAGEM ESTRUTURAL


93
35

As ancoragens estruturais são aqueles elementos fixados permanentemente a uma estrutura na qual um
IO

dispositivo de ancoragem ou o próprio EPI pode ser conectado diretamente. Essa estrutura segundo a NR-35
PA

poderá ser utilizada para integrar o sistema de ancoragem, desde que apresente capacidade de resistir aos
M

esforços desse sistema.


SA

Vigas ou colunas metálicas ou em concreto são exemplos de estruturas que poderão ser empregadas para
M E

receberem a montagem das ancoragens estruturais. Conforme disposto da NR-35, a sua utilização é permitida
ER

desde que seja acompanhada de um projeto elaborado por Profissional Legalmente Habilitado, de acordo com
LH

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norma técnica nacional ou, na sua inexistência, por norma técnica internacional. Adicionalmente, as

93
ancoragens devem ser rastreáveis, logo devem apresentar informações sobre o seu fabricante e um número

35
de série ou lote ou outro meio de rastreabilidade.

A IO
Sistemas de ancoragem com base em ancoragens estruturais são desenvolvidos a partir de elementos

MP
estruturais, normalmente metálicos, fixados de forma permanente à estrutura principal no qual o equipamento

SA
de proteção contra queda do trabalhador possa ser conectado diretamente, ou possa ser instalado um
dispositivo de ancoragem. As ancoragens estruturais podem ser fixadas de forma permanente através de

ME
soldas, adesivos químicos ou durante a pré-concretagem de um componente estrutural. Esses produtos

ER
possuem uma resistência elevada e reconhecida, sendo largamente utilizados na indústria da construção civil.

ILH
A utilização de ancoragens estruturais deverá estar embasada por um projeto para seu dimensionamento

GU
e construção sob responsabilidade de um profissional legalmente habilitado. Isso poderá ser obtido através de

AS
desenhos ou croquis do elemento, bem como através da especificação dos materiais utilizados para sua
construção, suas dimensões e a forma com que será fixado a uma estrutura. Os projetos para esses elementos

UC
e sua forma de fixação deverão utilizar normas técnicas nacionais ou na sua ausência em normas técnicas

7L
internacionais aplicáveis. Uma das referências para o dimensionamento desses projetos de ancoragens

86
estruturais é a norma técnica NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto
de edifícios. 17
89
93

Uma ancoragem estrutural também pode ser composta por dispositivos de ancoragem. Inicialmente, são
35

dois tipos de sistemas de ancoragem distintos :


O
AI

1. As ancoragens estruturais são sistemas fixos e instalados permanentemente,


MP

2. Dispositivos de ancoragem são sistemas móveis e instalados temporariamente


SA

ou por um tempo indeterminado.


ME
ER

Todavia, se algum dispositivo de ancoragem é instalado em alguma estrutura de forma definitiva, ele deixa
ILH

de ser um dispositivo de ancoragem conforme sua norma técnica NBR 16325 e passa a ser definido com uma
ancoragem estrutural.
GU
AS

Qualquer situação que envolva algum tipo de sistema de ancoragem não


UC

coberto por normativa técnica aplicável poderá ter como referência os


próprios parâmetros de especificação e testes previstos nas normativas
7L

conhecidas.
6
78

Em razão de não existir nenhum outro tipo de documento técnico legal


91

que defina algum tipo de requisito, especificação, ensaios ou procedimentos


8
93

de certificação desses elementos não cobertos, os fabricantes, projetistas e


35

instaladores acabarão por utilizar as referências normativas já existentes, na


falta de outro documento legal que disponha em contrário.
IO
PA

Para esses casos excepcionais, tanto a legislação brasileira quanto europeia permitem que sejam utilizadas
M

suas referências para esses dispositivos não cobertos, desde que seja garantido um fator de segurança de, no
SA

mínimo, dois para todo o sistema e que uma força de impacto produzida por uma queda menor do que 6 kN
E

seja gerada no corpo do trabalhador protegido por esse sistema.


M
ER
LH

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7L
86
17
89
Os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural deverão receber algum tipo de marcação para fins de

93
rastreabilidade. Como não se tratam propriamente de um equipamento ou produto certificável é importante

35
que os mesmos possuam uma forma de serem parte de um sistema de gestão para fins de um procedimento

IO
operacional de utilização e inspeções periódicas. Portanto, esses pontos de ancoragem deverão ser

A
identificados e sinalizados contendo a carga de resistência, o número máximo de pessoas ancoradas

MP
simultaneamente, o seu fabricante e um número de série para rastreabilidade e o PLH que atestou, e liberou

SA
para uso .

ME
ER
ILH
12.3. SISTEMA DE ANCORAGEM NO DISPOSITIVO DE ANCORAGEM

GU
AS
Dispositivos de ancoragem são produtos fabricados a partir de requisitos mínimos estabelecidos em
normas técnicas que também prevê submetê-los a ensaios para sua certificação por terceira parte.

UC
7L
A NR-35 define como um dispositivo removível da estrutura, projetado para utilização como parte de um

86
sistema pessoal de proteção contra queda, cujos elementos incorporam um ou mais pontos de ancoragem fixos
ou móveis. 17
89
93

A norma técnica nacional para os dispositivos de ancoragem NBR 16325, também apresenta sua própria
35

definição, dispondo os dispositivos de ancoragem como sendo uma montagem de elementos que incorporam
um ou mais pontos de ancoragem ou pontos de ancoragem móveis, que podem incluir um elemento de fixação,
O
AI

é projetado para utilização como parte de um sistema pessoal de proteção contra quedas e também de forma
MP

que possa ser removido da estrutura e ser parte do sistema de ancoragem.


SA

Ambas as referências normativas apresentam as duas características essenciais dos dispositivos de


ME

ancoragem: móveis e removíveis.


ER

Além da certificação, são essas as caraterísticas que diferem os dispositivos de ancoragem entre todos os
ILH

demais tipos de sistemas de ancoragens disponíveis como, elemento parte de um sistema de proteção contra
GU

queda.
AS

Dispositivos de ancoragem são, por definição, dispositivos submetidos à certificação como um produto.
UC

Embora ainda não exista um sistema de avaliação de conformidade implementado pelo órgão acreditador
7L

nacional INMETRO para os dispositivos de ancoragem, a norma técnica nacional NBR 16325, foi elaborada com
vocação para ser utilizada como a referência de requisitos de avaliação e ensaios de certificação desses
6
78

dispositivos. Essa norma foi baseada na norma europeia EN 795, tida como uma das mais antigas e
91

referendadas normas de certificação de dispositivos de ancoragem em todo mundo.


8
93

Um dispositivo de ancoragem submetido a requisitos de certificação de terceira parte, poderia nos


35

oferecer as seguintes vantagens para os projetos de sistemas de ancoragens, entre outras:


IO
PA

 Comprometimento com a qualidade do produto;


M

 Redução de perdas ou de defeitos de fabricação dos dispositivos;


SA

 Garantia de controle sobre a produção do item;


ME

 Promover o aperfeiçoamento contínuo do produto e dos seus processos produtivos;


ER
LH

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7L
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 Otimizar os investimentos dos clientes em relação a procedimentos de controles e avaliações;

93
35
 Evitar a concorrência desleal e profissionalizar o mercado de uma forma a estabelecer uma alta

IO
competitividade conforme as normas técnicas aceitas.

A
MP
SA
De acordo com a norma técnica nacional NBR 16325, temos 4 tipos de dispositivos de ancoragem

ME
classificados da seguinte forma:

ER
ILH
1. Dispositivos de ancoragem Tipo A ( A1 e A2 )
2. Dispositivos de ancoragem Tipo B

GU
3. Dispositivos de ancoragem Tipo C

AS
4. Dispositivos de ancoragem Tipo D

UC
7L
12.4. DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM TIPO A

86
17
São dispositivos comumente fabricados em formatos de olhais ou placas de formatos distintos. São
89

construídos em materiais metálicos como o aço inox ( melhor indicado ), aço carbono e alumínio.
93
35

Podem ser fixados em estruturas de concreto, alvenaria ou metálicas, dependendo do elemento de fixação
O

que irá ser aplicado. Alguns modelos possuem o seu próprio elemento de fixação incorporado ao dispositivo.
AI
MP

Dependendo do seu formato e aplicação, esses dispositivos podem suportar carga em mais de uma
SA

direção, embora a sua instalação quase sempre irá fixar o equipamento de acordo com a carga que será exigida
para suportar os efeitos de uma queda conforme o projeto do sistema de ancoragem. Para efeitos de ensaios
ME

para sua certificação, esses dispositivos são testados em laboratório com uma carga estática de 12 kN, embora
ER

a grande maioria suporte uma carga de resistência, no mínimo, superior ao dobro desse valor dependendo do
ILH

fabricante e material utilizado.


GU

Alguns modelos também apresentam testemunho de queda ( indicativo de que o equipamento foi
AS

submetido a uma força impacto no momento de retenção da queda ). Para efeitos de controle e revisão
periódica , alguns dispositivos de ancoragem, possuem sinalizadores de trabalho em queda, sendo que
UC

diferencia dos outros dispositivos. Todavia, ainda que um dispositivo possua testemunho de queda, isso não
7L

desobriga as empresas de estabelecerem procedimentos de inspeções rotineiras e periódicas.


6
78
91
8
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IO
PA
M
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A IO
MP
Ainda falando sobre as diferenças e atributos dos

SA
modelos de dispositivos do Tipo A, os modelos em formato
de olhal simétrico geralmente permite a instalação de uma

ME
corda diretamente no dispositivo sem o uso de um

ER
conector, desde que a sua estrutura não apresente partes

ILH
cortantes que possam provocar algum dano perigoso à
corda.

GU
AS
Os dispositivos do Tipo A, subdividem-se também em dois tipos específicos:

UC
Tipo A1: Dispositivo de ancoragem projetado para ser fixado a uma estrutura por meio estrutural ou de

7L
um elemento de fixação.

86
17
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35
O
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MP
SA
ME
ER
ILH

Tipo A2: Dispositivo de ancoragem desenvolvido para ser fixado em telhados inclinados.
GU
AS
UC
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IO
MPA
SA
E

São dispositivos geralmente utilizados em telhados ou planos que apresentam uma inclinação que
M

favorece esforços no sentido transvrsal à sua instalação


ER
LH

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12.5. DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM TIPO B

35
IO
São definidos como sendo um dispositivo de ancoragem transportável com

A
um ou mais pontos de ancoragem estacionária. Podem ser construídos a partir

MP
de materiais têxteis ( em geral poliamida ou poliéster ) ou materiais metálicos

SA
( aço ou alumínio ).

ME
O seu transporte até o local em que será utilizado e a sua instalação é feita

ER
pelo próprio trabalhador que irá utilizá-lo dentro de um sistema de proteção

ILH
individual contra quedas. São instalados em estruturas constituídas em
concreto, alvenaria, metálicos ou em madeira. Geralmente são elementos

GU
estruturais tais como vigas ou coluna, porém podem ser instalados em outros

AS
exemplos de estruturas desde que tenham sido previamente avaliados e
aprovados por profissional legalmente habilitado.

UC
7L
Como se tratam de dispositivos para uso em sistemas de ancoragem

86
temporários, os modelos de dispositivos do Tipo B devem atender aos requisitos
17
de compatibilidade a cada local que será instalado e ter os seus pontos de
89
fixação definidos sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
93
35

Uma exigência importante da norma brasileira para trabalhos em altura é que para os sistemas de
ancoragem devem ser elaborados os procedimentos operacionais de uso para os mesmos. Os dispositivos de
O
AI

ancoragem do Tipo B são um perfeito exemplo deitem que necessita de um procedimento formal, baseado nas
MP

instruções dos fabricantes do dispositivo, que apresente sob forma de instruções técnicas a forma de se
transportar o dispositivo, instalar o dispositivo, como será utilizado, quais os elementos de ligação compatíveis
SA

com o dispositivo, os limites de utilização do dispositivo, como deverá ser desinstalado e o que deverá ser
ME

inspecionado no dispositivo antes do seu uso e periodicamente.


ER

Os dispositivos desse tipo podem ser metálicos ou têxteis. A sua carga de resistência mínima em testes
ILH

para ser certificado deve suportar uma carga estática de 12 kN ou para elementos não metálicos, caso não o
GU

seja fornecida evidência de durabilidade a carga estática deve ser 18 kN.


AS

Os exemplos de dispositivos tipo B mais conhecidos são as cintas ou anéis de ancoragem, tripés, linhas de
UC

vida, barras para acoplamento em perfis metálicos ou dispositivos removíveis com travas, varas de manobras
7L

telescópica ou Bastão .
6
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IO
MPA
SA
M E
ER
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As linhas de vida temporárias são indicadas para trabalhos em altura de curta duração que necessita da

93
rápida montagem de um sistema de ancoragem que possa ser utilizado para retenção de quedas ou restrição

35
de movimentação com possibilidade de oferecer uma área de trabalho maior protegida por um sistema de

IO
proteção individual contra quedas.

A
MP
As cintas ou anéis de ancoragem são construídos em materiais têxteis ou metálicos. Para os anéis de

SA
ancoragem têxteis, os materiais mais utilizados são a poliamida, o poliéster e a aramida.

ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
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Modelo: EYE DOUBLE LINK®
17
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Dispositivo de ancoragem tipo B, com dupla proteção, sendo capa e núcleo, núcleo em cor vermelha
93

para uma melhor visualização nas inspeções do produto. Sua construção é torcida para utilização também
35

com a boca de lobo.


Com olhal incorporado contando com uma tripla proteção (duas capas e um núcleo).
O
AI

Construído 100% em poliéster de alta tenacidade, sendo capa com 20 mm de espessura e núcleo de
MP

15mm, possui acabamento com 5 costuras eletrônicas que garantem mais segurança e maior durabilidade.
SA

Tipo: Dispositivo de ancoragem tipo B ( Anel de fita com olhal têxtil incorporado )
ME

Código, cores, tamanhos e peso:


ER

TA-0058 (Azul/Olhal amarelo) – 0,80 m – 174g


ILH

TA-0059 (Preto/Olhal amarelo) – 1,00 m – 210g


TA-0060 (Amarelo/Olhal preto) – 1,20 m – 248g
GU

Carga máxima de trabalho: 34 KN


AS
UC
7L
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SA
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Modelo: DOUBLE LINK®

93
35
Dispositivo de ancoragem tipo B, com dupla proteção, sendo

IO
capa e núcleo, núcleo em cor vermelha para uma melhor

A
visualização nas inspeções do produto.

MP
Sua construção é torcida para utilização também com a boca

SA
de lobo.

ME
Construído 100% em poliéster de alta tenacidade, com capa
com 20 mm de espessura e núcleo de 15mm, possui acabamento

ER
com 5 costuras eletrônicas que garantem mais segurança e maior

ILH
durabilidade.

GU
Tipo: Dispositivo de ancoragem tipo B ( Anel de fita )

AS
Código, cores, tamanhos e peso:

UC
TA-0055 (Azul) – 0,50 m – 98G

7L
TA-0056 (Preto) – 0,70 m – 134G

86
TA-0057 (Amarelo) – 0,90 m – 170G
Carga máxima de trabalho: 34 KN
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
6
78
91
8
93

Os materiais têxteis se destacam pela sua maleabilidade e alta resistência. Todavia, possuem deficiências
35

com relação a superfícies abrasivas, cortantes ou aquecidas e podem sofrer sérios danos por ataque de
produtos químicos.
IO
PA

Portanto, as cintas têxteis podem ser substituídas por cabos metálicos para uso como dispositivo de
M

ancoragem Tipo B. Todavia, é importante ressaltar que embora o aço também seja um material mais resistente
SA

a intempéries, trata-se de um outro exemplo de material estático, o que leva a não recomendarmos para
E

trabalhos onde seja necessário prever uma absorção de energia dinâmica provocada por quedas.
M
ER
LH

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I
GU
S
CA
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G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
As barras de acoplamento em perfis metálicos são uma solução muito prática para prover um ponto de

93
ancoragem temporário instalado em vigas metálicas com perfil em “I”, muito comum na maioria das plantas

35
industriais. Trata-se de um equipamento ajustável através de uma pinça regulável ao tamanho do perfil e fixado

IO
através de uma prensa. Existem modelos para instalação vertical ou horizontal.

A
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93

Os dispositivos removíveis com travas são muito úteis para sua instalação em orifícios existentes nas
35

estruturas metálicas ou de concreto. A rapidez e facilidade de instalação são suas principais vantagens. Porém,
sua utilização dependerá muito do tamanho do orifício disponível.
O
AI
MP

Os tripés também são equipamentos muito conhecidos para serem utilizados como dispositivos
SA

temporários onde não encontramos estruturas para instalação dos dispositivos de ancoragem móveis. Seu uso
mais comum aparece nos trabalhos em espaços confinados. São dispositivos que possuem regulagem de altura
ME

e de abertura de suas pernas, o que deve ser avaliado com relação à superfície escolhida para sua instalação.
ER

O Tripé Rescue Super II é fabricado em liga de alumínio aeronáutico, de alta resistência, o que lhe
ILH

garante total confiabilidade.


GU
AS

Suas pernas tubulares com moderno tratamento ecológico ( sem a aplicação de solventes ) de
UC

superfície em KTL ( preto ) possuem onze pontos de regulagem de altura o que torna extremamente versátil já
7L

que todos componentes usam pinos anodizados de travamento rápido com esfera e são imperdíveis, onde é
6

gravado o sistema de rastreabilidade ( número individual do produto ).


78
91
8
93
35
IO
MPA
SA
M E
ER
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7L
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17
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93
O tripé RESCUE SUPER II é um dispositivo de ancoragem

35
transportável do tipo B, projetado para utilização como

IO
parte de um sistema pessoal de proteção contra quedas ou

A
de um sistema temporário de ancoragem para trabalhos e

MP
resgates verticais.

SA
ME
Carga de trabalho segura: 500 a 940kg

ER
Altura mínima: 1,80m

ILH
Altura máxima: 3,10m
Peso: 32,30kg

GU
Em conformidade com a NBR 16325-1.B; EN 795B;

AS
NFPA 1983

UC
Código: TX-0005

7L
86
O SISTEMA WENDIX 17
89
93

É um dispositivo de ancoragem tipo B , transportável destinado à utilização como parte de um


35

Sistema Pessoal de Proteção de Queda, sendo a solução ideal com inúmeras variações de montagem e
tamanho.
O
AI
MP

O Sistema WENDIX pode ser montado como TRIPÉ, BIPÉ e MONOPÉ ( tubo amarelo + roseta ), onde
cada pata pode ter 1 ou 3 tubos, adotando variações de Altura, sendo de 0,6m a 3,00m em intervalos de
SA

12cm, facilitando a utilização nos locais mais difíceis e diversos.


ME

Com dois robustos cabeçotes aplicamos:


ER
ILH

1. Cabeçote Triplo articulado - com 4 regulagens de angulação em cada perna, e 9 pontos de


GU

ancoragem, nas configurações de TRIPÉ e BIPÉ.


AS

2. Cabeçote único ( Roseta ) – sem regulagem e 6 pontos de ancoragem é utilizado na configuração


UC

MONOPÉ ( tubo reforçado na cor Amarelo ).


7L

Com treze pinos de travamento rápido ( dez grandes e três pequenos ) com esferas em aço inox e são
6
78

conectados ao sistema de modo a serem imperdíveis.


91
8

As patas com articulações possuem sola emborrachada e permitem acomodação em superfícies


93

planas ou irregulares, permitindo também que sejam cravadas em solos de consistência moderada, como
35

terra compacta , por exemplo.


IO
PA

Transportados em três mochilas confeccionadas em cordura, que visam garantir a proteção de todos
M

equipamentos .
SA
EM
ER
LH

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UC
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35
ABNT NBR 16325-1 / Tipo B
EN 795B

IO
NFPA 1983

A
MP
Comprimento da corrente: 14m.
Diâmetro dos furos de conexão da cabeça: Ø 20 mm

SA
Dimensão dos furos de conexão da roseta: Ø 20 mm. X 44,5mm

ME
Dimensão dos pinos: 95x22mm (pernas) / 56x22mm (cabeça)

ER
Dimensão das bolsas:

ILH
Grande tubos: 180 cm. x 30cm.

GU
Pequenos tubos: 130 cm. x 30cm.
Costas: 65cm x 45cm x 15cm.

AS
Bolsa das correntes: 37cm x 30cm.

UC
7L
Carga de Trabalho Segura: 13 kN
Altura mínima: 0,60m.

86
Altura máxima: 3,20m.
17
Cores: Preto e Amarelo
89

Um conjunto com tres fitas catraca para estabilização


93
35
O
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MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
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PA
M
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12.6. DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM TIPO C

93
35
São os dispositivos de ancoragem definidos como linhas de vida flexíveis horizontais, porém, mais

IO
conhecidos simplesmente como linhas de vida. Para os efeitos da norma técnica NBR 16325 o dispositivo de

A
ancoragem Tipo C, é uma linha horizontal subtendida ao plano horizontal onde sua inclinação não poderá

MP
ultrapassar a um ângulo com mais de 15° , contando de ponto a ponto, ou seja, entre as suas extremidades .

SA
Devido aos aspectos peculiares ao seu método de ensaio, projetos, acessórios e instalações a NBR 16.325

ME
optou por colocar os dispositivos de linhas de vida numa segunda parte dentro da norma brasileira, sendo Parte

ER
2 : Dispositivos de ancoragem tipo C .

ILH
GU
 ABNT NBR BRASILEIRA 16325-1 - Proteção contra quedas de altura

AS
Parte 1: Dispositivos de ancoragem tipos A, B e D

UC
 ABNT NBR BRASILEIRA 16325-2 - Proteção contra quedas de altura

7L
Parte 2: Dispositivos de ancoragem tipo C

86
17
89
Os sistemas de linhas de vida são uma das soluções mais básicas para trabalhos em altura em telhados ou
93

superfícies onde não existem sistemas de proteção coletiva, onde se faz necessário o deslocamento dos
35

trabalhadores ao longo de um ou mais pontos em edificações ou estruturas que não ofereçam um controle
para o risco de queda.
O
AI
MP

Ao longo desse deslocamento o trabalhador percorre toda a área em paralelo à linha de vida instalada
permanecendo 100% do tempo conectado a ela. Dependendo do seu projeto e instalação, são sistemas com
SA

projetos capazes de oferecer proteção contra quedas para mais de um trabalhador ao mesmo tempo.
ME

Na verdade, se constituem em um sistema de ancoragem para trabalhos em altura em relação às quais


ER

um trabalhador poderá conectar diretamente o seu EPI contra quedas ( componente de união ), como por
ILH

exemplo o seu talabarte, para seu deslocamento seguro ( horizontal ) ou conectar o seu EPI diretamente a um
GU

ponto móvel de ancoragem que fica adicionalmente fixado à linha de vida.


AS

O ponto móvel de ancoragem é definido como sendo como o elemento adicional móvel da linha de vida
UC

no qual um dispositivo de conexão pode ser conectado. Trata-se de um elemento mais comumente utilizado
7L

nas linhas de vida rígidas.


6
78

Outro elemento igualmente importante que podemos encontrar nos sistemas de linhas de vida flexíveis
91

horizontais são os bloqueadores de fim de linha, adotado quando exista a possibilidade do ponto móvel de
8

ancoragem ou componente de união , seja desconectado da linha ao chegar na sua extremidade, onde se faz
93

necessária a instalação de um bloqueador assegurando que os elementos ou equipamentos não sejam


35

desconectados involuntariamente do sistema.


IO
PA

Nas linhas de vida que possuam múltiplos vãos, encontraremos as ancoragens intermediárias instaladas
M

entre as ancoragens de extremidade, ou cabeceiras. Essa necessidade poderá exigir que o ponto móvel de
SA

ancoragem ou o componente de união ao EPI, tenha como característica a possibilidade de passar pelas
ancoragens intermediárias sem se desconectarem involuntariamente, ou sem ficarem bloqueados nas
M E

ancoragens intermediárias.
ER
LH

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I
GU
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UC
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7L
86
17
89
Para que o projeto de linha de vida seja eficaz e seguro, é preciso que seja definido o seu tipo de solução

93
técnica de proteção contra o risco de quedas: deslocamento restrito ou retenção de quedas, para uma melhor

35
seleção do EPI apropriado para a situação de trabalho.

A IO
Os dispositivos de ancoragem tipo C são especificamente as linhas de vida flexíveis que poderão ser

MP
temporárias ou permanentes, ou seja, linha de vida com prazo indeterminado.

SA
 As linhas de vida flexíveis horizontais permanentes:

ME
ER
São aquelas que foram projetadas para serem instaladas em local específico sem o objetivo de

ILH
serem retiradas em um curto período de tempo.

GU
 As linhas de vida flexíveis horizontais temporárias:

AS
Foram projetadas para serem instaladas em locais diferentes por um curto período de tempo,

UC
sendo que ao final das atividades permite-se que ela seja retirada do local de instalação.

7L
86
17
Sistema ARAKNID
89
93
35
O
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MP
SA
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ILH
GU
AS
UC

Sistema de linha de vida móvel de corda semi estática de 12mm,


7L

acompanha dois mosquetões ovais automáticos com sistema Keylock


e duas fitas de ancoragem com 1,15m. Possui sistema mecânico de
6
78

controle e regulagem. Acompanha uma bolsa STANK de 20 litros para


91

transporte. Ideal para trabalhos de curta duração ou instalações


8

momentâneas, pois pode ser instalado e removido com rapidez. Para


93

restrição de deslocamento de até 2 pessoas.


35
IO

LINHA DE VIDA MÓVEL EASY ROPE


PA

Tamanho: 20 metros
M

Peso: 3,230kg
SA

Código: TA-0123
Em conformidade com a EN 795B e NBR 16325-2.
M E
ER
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7L
86
17
89
Para a sua instalação é indicado que se tenha ao menos um projeto de identificação, cálculos e

93
determinação dos pontos de ancoragem resistentes e compatíveis para o modelo de linha de vida horizontal

35
temporária.

A IO
Também devemos estabelecer seus procedimentos de instalação, utilização e desinstalação, sendo que

MP
de acordo com o tipo de trabalho a ser executado, deverão ser estabelecidos procedimentos para determinar

SA
qual equipamento de proteção individual é compatível para ser utilizado, como componente de união entre o
cinto paraquedista e a própria linha, devendo, ainda, indicar qual é a sua ZLQ – Zona Livre de Queda.

ME
ER
As linhas de vida flexíveis horizontais temporárias podem ser constituídas por cordas, fitas ou cabos

ILH
metálicos, sendo que todos os modelos possuem um dispositivo tensionador para esticar a linha dentro dos
limites estabelecidos pelo fabricante do produto.

GU
AS
Já a linha de vida flexível permanente constitui-se praticamente em um capítulo à parte no mundo dos
dispositivos de ancoragem. Trata-se de sistemas complexos cuja concepção e instalação não se resumem a uma

UC
mera questão de conectar-se a qualquer corda, fita ou cabo extremamente “forte”. São sistemas de engenharia

7L
que exigem disciplina e abordagens normativas e técnicas a fim de assegurar que serão utilizadas e funcionarão

86
de acordo com o projeto pretendido.
17
89
93
35
O
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MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L

Infelizmente, é muito comum encontrarmos projetos de linhas de vida flexíveis permanentes sem
6
78

qualquer critério técnico ou amparo legal para sua instalação. A instalação de uma linha de vida flexível
91

horizontal apresenta uma série de requisitos exigentes de desempenho e segurança que são
8

proporcionalmente afetados por uma instalação adequada, negligências em suas instalações ou projetos.
93
35

No caso de ocorrência de uma queda de altura, existe a necessidade do projeto de linha de vida prever a
IO

força de retenção a que o trabalhador poderia receber a distância em que o trabalhador poderia cair livremente
PA

antes de ter a sua queda retida pelo sistema, as cargas que poderão ser geradas no sistema e as cargas que são
M

transmitidas às ancoragens de extremidade, que tipicamente são uma magnificação da força de retenção, isso
SA

sem falar ainda na deflexão formada na linha de vida após a retenção da queda do trabalhador.
M E

Em uma linha de vida instalada existem dois momentos distintos, cada qual com responsabilidades
ER

diferenciadas:
LH

127
I
GU
S
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G
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
 A fabricação do dispositivo certificável;

35
 A instalação do dispositivo na estrutura aplicável.

A IO
MP
Portanto, haverá um momento que é todo do fabricante envolvido na concepção do projeto, construção,

SA
testes, orientações e certificação do produto, e outro momento do instalador envolvido na forma de instalação
do produto de acordo com as recomendações técnicas e requisitos normativos.

ME
ER
Em casos excepcionais, podemos encontrar as duas situações em uma única pessoa / empresa. As duas

ILH
demandas são de alta complexidade e em dado momento, poderão depender de cálculos de engenharia feitos
por pessoas capacitadas PLH, para atribuir confiabilidade ao produto ou ao projeto de instalação.

GU
AS
Ao fornecer as cargas de resistência sobre o dispositivo de ancoragem “A1” que serão previamente
calculados e depois confirmados pelo PLH, se fará necessário para a montagem e elaboração da linha de vida

UC
móvel ( LINHA DE VIDA MÓVEL EASY ROPE ) previstos em norma, assim estará validando todo o sistema

7L
implantado .

86
17
Com relação ao instalador, segundo o Anexo B da NBR 16.325, recai sobre ele a responsabilidade de
89
calcular a compatibilidade deste produto com o local que será instalado seguindo as recomendações do
93

fabricante. Para atender a essa responsabilidade em assegurar que os materiais de base em que os dispositivos
35

de ancoragem serão instalados são compatíveis com o próprio produto a ser instalado, o instalador poderá
depender de outros cálculos onde a norma brasileira não foi muito clara em atribuir a responsabilidade.
O
AI
MP

Para todos os dispositivos de ancoragem o Anexo A, da mesma norma informa que o projeto de instalação
precisa prever a solidez de fixação da ancoragem estrutural que serve para a fixação do dispositivo de
SA

ancoragem. Essa previsão pode ser obtida por


ME

intermédio de ensaios ou cálculos.


ER

Já com relação aos cálculos sobre a solidez da


ILH

estrutura isso deverá ser realizado por profissional


GU

legalmente habilitado que, em nossa opinião,


poderá ser visto como um terceiro momento no
AS

projeto de instalação de uma linha de vida,


UC

posicionado entre a fabricação do dispositivo e a sua


7L

instalação da linha de vida flexível com cabo de aço


( cabo metálico ) .
6
78
91

Como a estrutura ou edificação são de


8

propriedade da empresa que assumem a


93

necessidade de instalação de um dispositivo de


35

ancoragem, acreditamos que a responsabilidade de assegurar que a sua estrutura é resistente o suficiente para
IO

receber um produto, é da própria empresa proprietária da edificação, muito embora entendemos que ela
PA

também possa subcontratar essa demanda específica.


M
SA
M E
ER
LH

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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
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89
As linhas de vida flexíveis horizontais podem ser constituídas por cabos

93
metálicos, cabos sintéticos ( cordas ) ou fitas sintéticas.

35
IO
Se a linha de vida pertence a um modelo que utiliza cabo de aço

A
galvanizado, esta galvanização deve estar de acordo com a norma NBR ISO

MP
2.408. Se nas terminações dos cabos forem utilizados grampos para a sua

SA
fixação, estes devem ser fabricados conforme NBR 11.098, e o seu
fechamento e acabamento deve obedecer ao raio mínimo de curvatura para

ME
o cabo 30ᵒ ( utilizando sapatilhos ) e seguir os critérios com relação à

ER
quantidade, posicionamento, espaçamento e torque de aperto para os

ILH
grampos conforme a NBR 11.099.

GU
AS
UC
7L
86
17
89
93

Se a linha de vida for confeccionada total ou parcialmente em material têxtil, suas fitas ou fios devem ser
35

fabricados a partir de fibras sintéticas virgens monofilamentado ou multifilamentado, adequados para a


utilização prevista. Não é aceitável o uso do polipropileno como matéria prima.
O
AI
MP

Os dispositivos de ancoragem tipo C , durante a sua fabricação, deverá ser submetido a testes de força
estática aplicando-se uma carga de 12 kN ou, para elementos não metálicos, caso não seja fornecida evidência
SA

de durabilidade, a carga estática deve ser de 18 kN.


ME

Excepcionalmente onde o fabricante permitir que mais de um usuário utilize o dispositivo de ancoragem
ER

de forma simultânea, as cargas de ensaio devem ser acrescidas de 1 kN para cada usuário adicional. Assim, por
ILH

exemplo, se for uma linha de vida para 3 usuários o ensaio deverá aplicar uma carga estática de 14 kN (12 kN
GU

+1 kN +1 kN).
AS

No âmbito das normativas NBR 16.325-2 e EN 795 não foram cobertas


UC

as linhas de vida verticais flexíveis, pois são diferentemente das linhas de


7L

vidas horizontais, pois as linhas de vida verticais precisam contar com


elemento de conexão entre o trabalhador e a linha que não permita o
6
78

deslizamento, a não ser que seja voluntariamente efetuado pelo usuário do


91

sistema quando realiza os seus deslocamentos verticais.


8
93

No caso de uma queda este elemento reterá a queda ao ficar bloqueado


35

na própria linha, através de um sistema de torção, ou de frenagem,


IO

dependendo o modelo e a aplicação determinada pelo fabricante .


PA

Os equipamentos de proteção individual do tipo trava-quedas


M
SA

deslizantes guiados em linhas de vida flexíveis ou rígidas certificados pelas normativas NBR 14.626 e NBR
14.627, cumprem melhor os requisitos de segurança para proteção do trabalhador em sistemas de linhas de
M E

vida instaladas verticalmente, ou em planos que se desviem num ângulo superior a 15° do plano horizontal.
ER
LH

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I
GU
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

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86
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12.7. DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM TIPO D

93
35
Dispositivo de ancoragem empregado em uma linha de ancoragem rígida que não se desvie do plano

IO
horizontal por mais de 15°, quando medido entre uma ancoragem de

A
extremidade e uma intermediária em qualquer ponto de sua trajetória.

MP
SA
Esse sistema é formado basicamente por um trilho rígido metálico por
onde desliza um carro ou um trole que servirá como ponto móvel de

ME
ancoragem para conexão do componente de união ( EPI ).

ER
ILH
Pode ser instalada na horizontal ou no sentido vertical. Para as linhas
de vida rígidas verticais o ponto de ancoragem móvel também deverá

GU
possuir um mecanismo de atuação que atenda as características de um

AS
equipamento de retenção de quedas do tipo trava queda deslizante guiado
para linhas rígidas e certificado conforme NBR 14.627.

UC
7L
86
17
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35
O
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MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
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78

As linhas de vida rígidas são uma solução técnica onde as distâncias a serem percorridas são menores.
91

Outras vantagens são que esses dispositivos, quando utilizados para reter uma queda, não formam deflexões
8

que acabam exigindo uma ZLQ maior como acontece com as linhas de vida flexíveis, transmite uma carga menor
93

para as ancoragens quando utilizada para reter uma queda e permitem um livre deslizamento do ponto móvel
35

de ancoragem por não possuírem ancoragens intermediárias na maioria das vezes. Os dispositivos de
IO

ancoragem tipo D também são submetidos a testes de força estática aplicando-se uma carga de 12 kN.
PA
M

Excepcionalmente onde o fabricante permitir que mais de um usuário utilize o dispositivo de ancoragem
SA

de forma simultânea, as cargas de ensaio devem ser acrescidas de 1 kN para cada usuário adicional. Assim, por
exemplo, se for uma linha de vida para 3 usuários o ensaio deverá aplicar uma carga estática de 14 kN ( 12 kN
M E

+1 kN +1 kN ).
ER
LH

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7L
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93
Nome do Produto: Pórtico

35
Descrição: Pórtico rígido construído em aço carbono

IO
para linhas de vida de carga e descarga, podendo ser

A
projetado para atender sua necessidade da melhor

MP
forma possível.
Normas: NBR-16135-2

SA
Carga de Trabalho Máxima: 15 kN

ME
Capacidade: 2 pessoas
Material Construtivo: Aço carbono

ER
Acabamento: Pintado

ILH
Cor: Amarelo
Acompanham o Produto: 2 ROLLERs e 2 RELOCKs 10

GU
Garantia: 3 Anos

AS
Vida útil: 10 anos (5 anos guardado e 5 em utilização)

UC
7L
12.8. INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE ANCORAGEM NO SOLO COM ESTACAS

86
17
Existem algumas atividades de trabalhos em altura realizadas em determinados locais onde não existem
89

estruturas para a fixação de algum dispositivo de ancoragem. Mesmo diante dessa dificuldade específica
93

deverão ser estabelecidas medidas para proteção dos executantes nessas tarefas que apresentam riscos de
35

acidentes por quedas através de algum projeto de sistema de proteção contra quedas.
O
AI

Trabalhos relacionados à área de geotécnica, como por exemplo, estabilização de taludes, remoção de
MP

rochas, contenção de encostas ou de corte ou revegetação de taludes são situações onde os responsáveis pela
SA

liberação desses serviços notadamente encontram sérias limitações técnicas para se estabelecerem soluções
práticas e seguras.
ME
ER

O uso de estacas construídas em madeira ou por algum material metálico é regularmente aplicado nesse
ILH

ambiente de trabalho como um dispositivo de ancoragem. Embora não sejam produtos específicos para
certificação, se faz necessário tomarmos alguns cuidados para sua concepção e construção.
GU

Estacas são largamente utilizadas nas operações de resgate em montanhas ou em áreas remotas onde
AS

inexiste qualquer outro tipo de ancoragem natural confiável e fácil de ser utilizada. Desse tipo de realidade
UC

vieram as melhores informações técnicas e doutrinas para uso dessa ferramenta.


7L
6

A melhor indicação é de que as estacas sejam maciças e fabricadas em aço de qualidade e sua parte
78

superior seja bem reforçada para suportar os golpes desferidos para sua fixação no solo.
91
8
93

As estacas podem receber um olhal soldado em sua estrutura ou o seu projeto a apresentar um orifício
35

concebido para instalar os sistemas de proteção, como por exemplo, as cordas de segurança. As dimensões
ideais para uma estaca confiável seriam em torno de 1m a 1,5 metros de altura por 0,40 a 0,60 metros de
IO

largura.
PA
M

Porém, existem muitas variáveis a serem consideradas quando forem analisadas as condições de uso
SA

seguro de estacas para sistemas de ancoragens, devendo considerar a composição do solo, humidade,
E

cobertura vegetal, profundidade de instalação, o ângulo de ataque são alguns dos pontos a serem verificados
M

previamente.
ER
LH

131
I
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
Uma referência para tipo do solo x estaca x profundidade pode ser a seguinte:

93
35
TIPO DE SOLO TAMANHO DA ESTACA PENETRAÇÃO MÍNIMA

A IO
MP
SOLO MACIO 1,40 M 1,0 M

SA
ME
SOLO COMPACTADO 1,10 M 0,80 M

ER
ILH
SOLO DURO 0,90 M 0,60 M

GU
AS
A fixação das estacas será reforçada pelo ângulo em que elas serão fincadas no solo, tomando-se como

UC
base a própria estaca posicionada num ângulo de 90° com a superfície em que ela será fincada, a sua inclinação
deverá ter um ângulo de referência de 15° no sentido oposto ao sentido em que será exercida alguma carga, e

7L
a distância entre cada estaca, poderá levar em consideração ou referência, a metade da estaca .

86
17
A resistência de instalação das estacas também deverá ser reforçada ao empregar mais de uma estaca por
89
instalação de um sistema. Ou seja, para cada ancoragem devemos instalar 3 estacas. As estacas deverão estar
93

entrelaçadas de forma que a carga suportada por uma estaca se distribuída entre as 3 estacas. Para que isso
35

seja alcançado poderemos amarrá-las com um cordim ou uma fita que depois será tensionada por intermédio
de outra estaca menor a ser instalada apenas para esse propósito
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
6
78
91

.
8
93
35
IO
MPA
SA
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UC
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7L
86
17
89
93
35
A IO
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
12. ELEMENTOS DE FIXAÇÃO PARA DISPOSITIVOS DE ANCORAGENS

7L
A NR-35 define elemento de fixação como sendo o elemento destinado a fixar componentes do sistema

86
de ancoragem entre si. São fixações artificiais originalmente projetadas para instalar equipamentos em
17
determinadas estruturas, podendo, em alguns casos, serem compatíveis para a fixação de dispositivos de
89

ancoragem.
93
35

O uso comum seria para a fixação de dispositivos do Tipo A, mas também podem ser
O

utilizados para fixação de algum componente de um outro tipo de dispositivo, como por
AI

exemplo, os postinhos para ancoragem de linhas de vida ( Tipo C ).


MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L

Todavia, sua utilização requer um conhecimento prévio para sua instalação correta, pois existem técnicas
6

distintas de instalação para cada tipo de elemento de fixação que devem ser rigorosamente seguidas conforme
78

as instruções de seus fabricantes.


91
8
93

Os elementos de fixação mais utilizados nos dispositivos de ancoragem são os chumbadores mecânicos
35

que atuam por expansão e os chumbadores químicos que atuam por adesão.
IO
PA
M

12.5. CHUMBADORES MECÂNICOS


SA
E

São elementos metálicos utilizados para fixação dos dispositivos de ancoragens. Tecnicamente são
M
ER

chamados de chumbadores, sendo os mais tradicionais os parafusos, os parafusos com cone de expansão, mais
LH

133
I
GU
S
CA
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G
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UC
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7L
86
17
89
conhecidos como parabolt e as barras roscadas, sendo que poderão ser fixados em bases de concreto, rochas

93
naturais .

35
IO
Esses tipos de chumbadores possuem como referência técnica para instalação e métodos de ensaio a

A
norma técnica nacional NBR 14827:2002.

MP
SA
Segundo esta norma, são chumbadores para a instalação em elementos de concreto, mas com técnicas
específicas, poderão ser instalados em alvenaria .

ME
ER
No caso da instalação em concreto, o mesmo deverá já se encontrar na sua qualidade final, ou seja,

ILH
instalados em concreto pronto e já endurecido ( pós-concretagem ).

GU
Ainda de acordo com a mesma norma temos dois tipos de chumbadores para instalação em concreto ou

AS
alvenaria já endurecido:

UC
1) Chumbador de Expansão:

7L
86
Chumbador de pós-concretagem que obtém a sua força de ancoragem através de um sistema mecânico
17
de expansão radial, que exerça forças de atrito contra a face interna de um furo aberto em um membro
89
estrutural.
93
35

2) Chumbador de Segurança:
O
AI

Chumbador de pós-concretagem que obtém a sua força de ancoragem através de um sistema mecânico
MP

de expansão de uma parte do chumbador dentro de um trecho do furo, que é maior em diâmetro do
que o restante. A seção de diâmetro aumentado do furo pode ser pré-alargada ou alargada através do
SA

processo de expansão, durante a aplicação do chumbador. Os parabolt são um tipo de chumbador de


ME

segurança.
ER

Qualquer fixação artificial mecânica ao ser instalada é submetida a uma tensão, ou seja, esforços
ILH

mecânicos de diferentes características gerados pela estrutura de fixação que atuam sobre o elemento de
GU

fixação. O estudo dessas forças é o que nos permite dimensionar a carga de resistência de um elemento capaz
de suportar as cargas que serão aplicadas nele para assegurar a utilização de dispositivos de ancoragem para
AS

trabalhos em altura ou operações de resgate técnico vertical.


UC
7L
6
78
91
8
93
35
IO
MPA
SA
ME

Nos chumbadores mecânicos podemos observar 4 tipos de esforços diferentes aplicados:


ER
LH

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I
GU
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UC
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7L
86
17
89
Compressão:

93
35
É a força que se exerce ao pressionar a fixação no sentido em que fora introduzida em um material de base. A

IO
compressão se desenvolve quando uma força axial aplicada estiver atuando no mesmo sentido dirigido para o

A
interior do orifício em que está sendo introduzida a fixação. Ela decorre do mecanismo de expansão do

MP
chumbador que provoca um aumento de seu diâmetro em determinado do elemento.

SA
ME
Cisalhamento:

ER
ILH
Também conhecida como tensão de corte, é a força que se exerce no sentido perpendicular à fixação. Como
seu próprio nome indica, é a resistência que representa uma fixação metálica a ser cortada ou cisalhada. A

GU
resistência ao cisalhamento de uma fixação instalada em um material de base será a carga de ruptura ao

AS
exercer uma força em direção ao solo.

UC
7L
Tração:

86
17
Também chamada de extração, é a força que se exerce no sentido oposto ao sentido de instalação da fixação.
89
A resistência à tração de uma fixação instalada em um material de base será a carga de ruptura ao exercer uma
93

força axial sobre a fixação para fora da base, como se pretendesse arrancá-la do ponto onde ela foi instalada.
35

Torção:
O
AI
MP

É a força que se exerce ao girar uma parte da fixação quando a parte oposta se encontra fixa. Se na parte
exterior do elemento de fixação introduzido num material de base começarmos a exercer um aperto
SA

demasiadamente forte chegaremos a um momento em que a fixação se submeterá a uma torção aplicada ao
ME

eixo longitudinal do elemento.


ER

Dentre
ILH

os
GU

chumbadores mecânicos mais utilizados destacamos


AS

os seguintes:
UC
7L
6

CHUMBADOR DE EXPANSÃO DE SEGURANÇA- PARABOLTS


78
91

São chumbadores metálicos maciços em formato cilíndrico que possuem uma de suas extremidades
8
93

rosqueada com uma porca e uma arruela, e na outra extremidade uma chapa cônica com uma bucha. As chapas
35

se expandem gradativamente à medida que se exerce uma pressão sobre elas devido à força criada no aperto
da porca na extremidade roscada do chumbador. A origem do nome parabolt se deve ao nome de um
IO

fabricante de elementos de fixação espanhol da região da Catalunha conhecido por esse nome.
M PA
SA
M E
ER
LH

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G
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UC
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7L
86
17
89
Podem ser fabricados em aço carbono ou aço inox, mas preferencialmente pelas razões já conhecidas

93
deveremos dar preferência ao uso dos modelos em aço inox, contudo é importante ressaltar que todo o

35
dispositivo: fixação, buchas, porcas, arruelas e a placa de ancoragem ( ou olhal ) também deverão ser de inox

IO
para fins de compatibilidade entre os elementos metálicos .

A
MP
Dentro das condições adequadas de instalação e nos materiais de base permitidos os parabolts possuem

SA
uma elevada resistência e cargas de ruptura superiores aos demais chumbadores mecânicos. Podem ser
instalados em concreto, rochas duras, semiduras e para rochas mais macias ou concreto poroso podem ser

ME
selecionados modelos de maior longitude e com sistema de dupla expansão.

ER
ILH
São elementos que necessitam de ferramentas perfurantes para sua instalação. São fixações invioláveis,
portanto, depois de instaladas não podem ser desinstaladas. Todavia, os dispositivos de ancoragem neles

GU
instalados podem ser retirados.

AS
A forma de fixação dos parabolts em uma estrutura de concreto ocorre por expansão. Uma vez instalado

UC
o mesmo submete a área de concreto ao seu redor uma grande tensão. Por isso, deve ser obedecida uma

7L
distância mínima entre esses chumbadores quando são utilizados para instalação de dispositivos de

86
ancoragem.
17
89
Uma instalação em que os chumbadores ficam próximo entre si, cria uma área de convergência das
93

tensões provocadas por ambos chumbadores, que são capazes de gerar trincas ou até mesmo o rompimento
35

do concreto.
O
AI

O mesmo entendimento aplica-se quando instalamos os parabolts próximos de bordas. Como um


MP

determinado lado poderá não ter área suficiente de concreto para suportar os efeitos da tensão provocada
pela instalação do chumbador, a estrutura poderá fragilizar-se e também sofrer uma trinca ao romper o
SA

concreto.
ME

Em geral a distância mínima de instalação chumbadores mecânicos é a seguinte:


ER
ILH

X – Distância mínima entre centros de dois chumbadores = 10 vezes o diâmetro correspondente.


GU
AS

Y – Distância mínima de
UC

um chumbador à borda do
7L

concreto = 5 vezes o
6
78

diâmetro do
91
8
93
35
IO
MPA
SA

correspondente.
M E
ER
LH

136
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GU
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UC
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7L
86
17
89
BARRAS ROSCADAS

93
35
Não são definidas como chumbadores, já que se trata de um tipo de elemento à parte da fixação. São

IO
hastes metálicas em aço carbono ou inox e que normalmente são utilizadas como passantes para a fixação

A
mecânica em estruturas metálicas, estruturas de alvenaria ou madeira.

MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
É muito comum utilizar mais de uma barra para a fixação de placas ou suportes especiais que servirão de
93

base para a instalação dos dispositivos de ancoragem. Em alguns casos, também podem ser fixados através de
35

fixações químicas, todavia não seria uma instalação muito técnica já que existem dispositivos de ancoragens
mais adequados para o uso de instalações químicas.
O
AI
MP
SA

12.6. CHUMBADORES QUÍMICOS POR ADESÃO


ME
ER

Os chumbadores químicos são os elementos de fixação mais resistentes que existem no mercado para a
instalação de dispositivos de ancoragens. Podem ser empregadas como materiais adesivos para elementos de
ILH

fixação do tipo barra roscada ou podem ser utilizadas para fixar o dispositivo de ancoragem diretamente no
GU

material de base existente. São os elementos de fixação que oferecem o maior grau de segurança para
instalação dos dispositivos de ancoragem. São indicadas para rochas duras,
AS

semiduras ou moles e estruturas em concreto, concreto poroso ou alvenaria.


UC

Esses tipos de chumbadores possuem como referência técnica para instalação e


7L

métodos de ensaio a norma técnica nacional NBR 15049:2004.


6
78

Esta norma define o chumbador de adesão química como sendo um


91

chumbador de pós-concretagem que obtém a sua resistência de ancoragem


8
93

através de um composto químico colocado entre a parede e o furo e a parte


embutida do chumbador. Os materiais usados incluem resina epóxi, resina de
35

poliéster, materiais à base de cimento ou outros tipos semelhantes que


IO

endurecem através de uma reação química.


PA
M

Existe uma série de produtos químicos desenvolvidos para fixação por


SA

adesão. São compostos por dois componentes: uma resina adesiva ( em maior
E

quantidade ) e um catalizador ( em menor quantidade ), que ao entrarem em


M

contato reagem entre si para formarem um adesivo de elevadíssima resistência.


ER
LH

137
I
GU
S
CA
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G
AS
UC
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7L
86
17
89
Uma vez misturados é destinado um tempo mínimo para sua manipulação e aplicação no material de base

93
para a fixação do dispositivo de ancoragem e um tempo para endurecimento completo para que o sistema de

35
ancoragem esteja liberado para uso, sendo que, esse tempo poderá variar de acordo com o tipo de produto,

IO
tipo de material de base e a temperatura do ambiente.

A
MP
A sua grande resistência se deve à forma com que a resina se integra ao material de base, fazendo com

SA
que toda uma área de 360° ao redor da instalação esteja atuando quando o dispositivo de ancoragem estiver
suportando uma carga.

ME
ER
Testes realizados, revelaram que as cargas de resistência mais elevadas foram obtidas quando os

ILH
dispositivos de ancoragem foram submetidos à tração, entendendo-se que as fixações químicas não provocam
tensões internas no ponto de ancoragem devido a não necessitarem de elementos expansivos para sua fixação.

GU
AS
Os dispositivos de ancoragem a serem instalados por fixações químicas são hastes metálicas com formatos
distintos, entretanto, as barras roscadas são as opções mais utilizadas para fixação de dispositivos de

UC
ancoragens através de porcas e arruelas colocadas na extremidade da barra roscada.

7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP

PRINCIPAIS TIPOS DE ADESIVOS QUÍMICOS


SA
ME

Resina Epóxi:
ER

São as mais conhecidas, mais resistentes e baratas encontradas no mercado. São comercializadas em
ILH

potes, um contendo a resina e outro contendo o


GU

catalizador. Sua resistência a compressão é de cerca de


700 kg/cm², a resistência a flexão e tração é de 300
AS

kg/cm² e sua aderência ao aço é de 100 kg/cm². Devido


UC

a sua altíssima resistência é a única que está aprovada


7L

para instalação de fixações lisas (sem ranhuras).


6
78

Necessitam de um período de endurecimento


91

maior, cerca de 3 dias em um ambiente com


8

temperatura média de 10°C ou 2 dias para uma


93

temperatura média de 20°C. Com temperaturas


35

maiores esse tempo poderá ser menor. Após a mistura o seu período para manipulação é de 30 minutos. Não
IO

devem ser utilizadas em temperaturas inferiores a 5°C ou em ambientes que estejam continuamente
PA

molhados.
M
SA

A sua aplicação é trabalhosa e requer destreza e rapidez dos instaladores para evitar desperdício do
material, contaminações no local de aplicação ou sujeiras com a própria resina na área envolta da instalação.
M E
ER
LH

138
I
GU
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G
AS
UC
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7L
86
17
89
Os instaladores deverão calcular a quantidade necessária da mistura para aplicação nos furos já realizados.

93
Recomenda-se não haver perda de tempo para a utilização do produto uma vez que já tenham sido misturados.

35
A sua principal reação química já ocorre mesmo que ainda não tenha sido aplicado no furo.

A IO
Também são comercializadas em bisnagas com os dois produtos a serem utilizadas com pistolas

MP
aplicadoras especiais que tornam a tarefa de aplicação mais fácil e com menor desperdício do produto.

SA
Todavia, ainda assim, cuidados com aplicação são necessários. Os bicos injetores utilizados devem ser

ME
trocados de tempos em tempos para evitar contaminações na aplicação ou o seu entupimento devido aos

ER
resíduos que permanecem no seu interior.

ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME

Sua vida útil é muito superior a qualquer outro tipo de fixação. Muitos fabricantes e usuários desse tipo
de elemento afirma que sua durabilidade é capaz de chegar a, no mínimo, 30 anos.
ER
ILH

Resina Epóxi-Acrílica
GU

Possui basicamente as mesmas características de resistência do que a resina epóxi. Sua vantagem é o seu
AS

tempo de endurecimento que é bem menor. Em função da temperatura ambiente poderá levar de 90 minutos
UC

até 1 dia e meio. A temperatura também acaba por influenciar em seu período de manipulação, de 90 a 2
7L

minutos apenas.
6
78

A sua aplicação é mais fácil e limpa do que as resinas de pote. Normalmente as resinas epóxi-acrílicas já
91

são comercializadas em um cartucho duplo ( bisnagas ) que é instalado em sua pistola aplicadora que mistura
8

os produtos ( resina e endurecedor ) numa proporção ideal. Tal qual as bisnagas de epóxi, as pistolas
93

aplicadoras para as resinas epóxi-acrílica também contam com um bico injetor que normalmente fica com
35

algum resto de produto em seu interior após uma aplicação. Esse bico deve ser trocado a cada aplicação. Os
IO

resíduos que ali sobram podem reagir ou endurecer numa proporção diferente de uma nova aplicação,
PA

podendo resultar numa baixa qualidade adesiva do produto.


M
SA

Apesar de ser um sistema mais fácil de se trabalhar trata-se de um produto mais caro. Também não está
indicado para uso de dispositivos de fixação lisos.
M E
ER

Resinas de Poliéster
LH

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I
GU
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UC
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17
89
93
É um adesivo híbrido de poliéster destinado a utilização em matérias de base em alvenaria e blocos ocos.

35
Seu período de endurecimento é de 6 horas à 30 minutos, dependendo da temperatura ambiente. Embora o

IO
período de endurecimento seja mais rápido do que as resinas mais tradicionais, a sua carga de resistência é

A
bem menor.

MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
Ampola química
93
35

São produtos comercializados em ampolas de vidro que contém em seu interior a


resina e o catalizador em compartimentos separados em seu interior. Normalmente a sua
O
AI

composição química é à base de poliéster, viniléster ou estireno.


MP

Após introduzir a ampola em um orifício já perfurado a instalação do elemento de


SA

fixação ou dispositivo de ancoragem irá quebra-la fazendo com que seus componentes
ME

entrem em contato e comecem a reagir entre si.


O instalador deverá fazer giros com o dispositivo de ancoragem introduzido para
ER

ajudar na mistura dos produtos químicos. O seu período de endurecimento também é


ILH

bem rápido. Dependendo da temperatura no ambiente poderá levar de 4 horas à 10


GU

minutos para uma aderência total. São mais baratas e mais econômicas, já que sua
aplicação é relativamente fácil e praticamente não ocorrem desperdícios do produto.
AS
UC

Relativamente, todos os elementos de fixação químicos podem ser utilizados em


7L

locais húmidos ou que estarão expostos à água durante o seu período de utilização. O
adesivo acaba atuando como um material selante e impermeabilizante do elemento
6
78

metálico de fixação ou do próprio dispositivo de ancoragem, oferecendo assim, uma maior


91

resistência à corrosão.
8
93
35
IO
PA
M
SA
M E
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A IO
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
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86
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93
35

13. USO DE CORDAS E NÓS PARA SISTEMAS DE ANCORAGEM TEMPORÁRIOS


O
AI
MP

São elementos móveis instalados como pontos de ancoragens temporários, podem ser construídas em
SA

fitas sintéticas costuradas, cintas em fibra sintética com argolas, fitas sintéticas tubulares, cordas ou cabos de
aço inox, sendo que todos os elementos devem ter uma carga de ruptura mínima de 15 KN, embora isto
ME

dependa muita da forma de instalar a ancoragem.


ER
ILH
GU
AS
UC
7L
6
78
91
8
93
35
IO
MPA

ANCORAGENS SIMPLES:
SA
E

É a ancoragem constituída de um único ponto de ancoragem instalado que recebe 100% da carga neste
M

ponto. Por se tratar de uma ancoragem simples, é mais fácil e rápida de se instalar.
ER
LH

141
I
GU
S
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G
AS
UC
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17
89
Todavia, é necessário que a estrutura onde será instalada seja avaliada e aprovada para montagem de

93
sistemas de ancoragem para trabalhos em altura.

35
A IO
MP
ANCORAGENS SEMI-EQUALIZADAS:

SA
É a ancoragem constituída por dois ou mais pontos de ancoragem,

ME
onde a carga é dividida igualmente para esses pontos de acordo com a

ER
distância dos mesmos ou movimentos em que a corda montada possa sofrer

ILH
durante o seu uso normal. A repartição de cargas pode ser feita com o uso
somente de fitas ou pode ser feita através do próprio nó empregado.

GU
AS
Uma especial atenção deve ser dada às ancoragens semi equalizadas
com relação aos ângulos formados na repartição de carga. Quanto maior o

UC
ângulo formado maior será a carga suportada nos pontos de ancoragem.

7L
86
Outra atenção especial que deveremos ter com esse tipo de ancoragem,
17
apesar de ser difundida como equalizada, essa ação somente poderá ocorrer
89
quando a carga mantem-se centralizada, por essa razão, a mesma nunca poderá
93

mudar de direção, entendemos que, apesar de ser equalizada, essa ancoragem


35

é unidirecional, um único sentido.


O
AI

A figura ao lado representa um esquema de instalação de ancoragens semi


MP

equalizadas levando como exemplo uma referência de carga suspensa de 100


Kg. , onde o ângulo máximo recomendado é de 120°, pois o mesmo provoca
SA

uma repartição de carga de 100 kg para cada ponto, pois em ângulos superiores
ME

à esse limite a carga distribuída seria superior ao peso da própria carga


suspensa.
ER
ILH

Para a montagem sistemas de ancoragem temporários com cordas


GU

para as situações comuns de trabalhos em altura como é o caso de linhas


de vida horizontais ou verticais os trabalhadores necessitam de um
AS

conhecimento sobre a montagem de alguns nós de encordoamento.


UC
7L

Os nós são frutos de técnicas desenvolvidas ao longo


dos anos com diversas funções para se estabelecer uma
6
78

amarração segura para algum equipamento ou uma


91

carga. É um item que até hoje é objeto de vários estudos


8

e teorias relativas à sua performance e limitações. Sem


93

adentrar em detalhes teóricos mais profundos, o


35

importante é saber o seguinte os nós:


IO
PA

 Todos os nós subtraem resistência das cordas.


M

 Quanto menor o diâmetro da corda, maior


SA

subtração de perda.
M E

 Os nós devem ser fáceis de fazer e desfazer.


ER
LH

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I
GU
S
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G
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7L
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17
89
 Importante conhecer as capacidades técnicas de cada nó em cada situação.

93
35
 Não guardar cordas com nós que tenham sofrido tensão.

IO
 As pontas restantes devem ficar com um chicote de, no mínimo, 10 cm.

A
MP
OITO DUPLO COM UMA ALÇA :

SA
ME
Historicamente é um dos nós mais conhecidos e utilizados nos trabalhos verticais e operações de
resgate, destaca-se pela facilidade da montagem e extrema resistência. Existem formas distintas de fazê-lo e

ER
variações do mesmo nó.

ILH
GU
É utilizado para montagem de cordas fixas em cabeceiras e também pode ser empregado montado
diretamente sobre ancoragens naturais ou estruturais (oito duplo guiado pelo chicote).

AS
UC
O seu ponto negativo é o forte esmagamento que ele provoca na corda. Sua perda de resistência é de

7L
25 a 30%.

86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
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IO
PA
M
SA
ME
ER
LH

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7L
86
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35
OITO DUPLO COM DUPLA ALÇA :

A IO
Uma variante do oito duplo muito utilizado para

MP
montagem de cordas fixas em cabeceiras.

SA
Como possui duas alças, é possível realizarmos

ME
uma repartição das cargas suportadas pela corda, já que

ER
as suas alças serão instaladas em diferentes pontos de

ILH
ancoragem.

GU
Também funcionam como um nó com dupla

AS
segurança (back up), sendo possível montá-lo com 3 alças
o que permite repartir a carga aplicada em mais pontos de

UC
ancoragem distintos.

7L
86
Por ser um nó que consome muita corda e forma
uma construção muito robusta, não provoca muito 17
89
esmagamento na corda, todavia, seu ponto negativo
93

ocorre exatamente pelo consumo de corda para montá-lo,


35

ainda mais se empregarmos a sua variante com 3 alças, e


sua perda de resistência do oito duplo com dupla alça é de aproximadamente 20%.
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
6
78
91
8
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35
IO
PA
M
SA
M E
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PESCADOR DUPLO / PESCADOR TRIPLO :

35
IO
É um dos melhores nós empregados para união de cordas ou cordim, sendo que, esse nó não deve ser

A
utilizado para união de fitas / cintas.

MP
SA
Para cordas fabricadas com materiais muito
estáticos (ex. Kevlar) recomendamos a utilização do

ME
pescador com um triplo arremate, para suportar cargas

ER
de diferentes forças, ao contrário de outros que

ILH
também poderiam ser empregados com essa finalidade,
como, por exemplo, o oito duplo guiado pelo chicote.

GU
AS
A sua perda de resistência é de
aproximadamente 25%.

UC
7L
86
NÓ DINÂMICO: 17
89
93

É um excelente recurso, muito utilizada em situações de resgate técnico, aplicado como uma solução
35

prática para montagem de ancoragens debreáveis.


O
AI

São ancoragens que podem ser utilizadas como parte de um sistema de resgate para descer algum
MP

trabalhador que sofreu uma queda de altura e ficou suspenso na linha de vida de corda, todavia é um nó que
precisa ser muito bem treinado, pois é fácil de desfazer, inclusive quando se estiver com cargas.
SA
ME

O seu uso na montagem de sistemas de ancoragem deve ser empregado mediante um procedimento
formal para evitar confusões ou erros durante a sua instalação pelos trabalhadores.
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
6
78
91
8
93
35
IO
PA
M
SA
ME
ER
LH

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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
14. MEIOS DE ACESSO A LOCAIS COM DIFERENÇA DE NÍVEL DE ALTURA E RISCO DE QUEDA

93
35
A execução dos trabalhos em altura, na ausência de meios normais para acesso à locais com diferença de

IO
nível de altura, contar com tecnologias diversas para providenciar uma forma dos trabalhadores acessarem

A
com segurança determinado local para a execução de trabalhos em altura. Os meios de acesso mais utilizados

MP
são as estruturas fixas instaladas temporariamente ou os equipamentos móveis, auto propelidos ou não, para

SA
elevação de trabalhadores até os locais para execução dos serviços.

ME
Os andaimes seriam o exemplo mais comum de estrutura montada de forma temporária e as PTA –

ER
Plataforma de Trabalho Aérea e de acordo com a nova definição, PEMT ( Plataforma Elevatória Móvel de

ILH
Trabalho - NR 18.12.32 ), seria o exemplo mais comum de equipamentos móveis. Outro exemplo de
equipamentos móveis seriam os equipamentos de guindar para a elevação de pessoas.

GU
AS
UC
14.1 - ANDAIMES – NR 18.12.1 – NR 18.12.13

7L
São plataformas provisórias para trabalhos em

86
locais elevados, construídas em estruturas tubulares,
encaixes, acoplamentos e outros acessórios. Todo
17
89
andaime deverá possuir uma Ficha de Liberação de
93

Andaime contendo lista de verificação dos requisitos de


35

segurança a serem atendidos para a liberação do


andaime.
O
AI
MP

Os três tipos mais conhecidos de andaimes são:


SA

Fachadeiros, Suspensos e Em Balanço.


ME

O dimensionamento dos andaimes e de sua


ER

estrutura de sustentação e fixação deve ser realizado


por profissional legalmente habilitado, sendo que esse
ILH

profissional é responsável pela elaboração do memorial


GU

de cálculo, que deverá ser mantido no local de trabalho.


AS

Alguns itens e procedimentos para preparação e


UC

utilização de andaimes nos trabalhos em altura são:


7L
6
78

 Deve ser emitida PT para montagem, desmontagem e manutenção de andaimes.


91
8

 A montagem, desmontagem e manutenção devem ser executadas por trabalhador capacitado, sob a
93

supervisão e responsabilidade da chefia imediata.


35
IO

 Todo da equipe de montagem, são obrigados a usar o cinto de segurança do tipo paraquedista, com
PA

talabarte duplo e suas ferramentas apropriadas deverão estar acondicionadas e presos ao cinto.
M
SA

 Isolamento da área durante os serviços de montagem, desmontagem ou manutenção.


M E
ER
LH

146
I
GU
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
 Os andaimes em processo de montagem, desmontagem ou manutenção devem ser sinalizados com

93
placas:

35
IO
 vermelha = proibição do uso;

A
MP
 verde = liberação do uso.

SA
 Os andaimes somente devem ser utilizados após serem aprovados pelo profissional de segurança e

ME
saúde no trabalho ou, na inexistência desses, do responsável pelo cumprimento desta norma,

ER
conjuntamente com o encarregado do serviço.

ILH
 A aprovação deve ser consignada na ″Ficha de Liberação de Andaime″ que será preenchida, assinada e

GU
afixada no andaime.

AS
 Os andaimes devem ser fixados a estruturas firmes, estaiadas ou ancoradas em pontos que apresentem

UC
resistência suficiente à ação dos ventos e às cargas a serem suportadas.

7L
86
NR 18.12.3 17
89
As torres de andaimes, quando não estaiadas ou não fixadas à
93

estrutura, não podem exceder, em altura, 4 ( quatro ) vezes a


35

menor dimensão da base de apoio.


O
AI

NR 18.12.2.1
MP

No caso de andaime simplesmente apoiado construído em


torre única com altura inferior a 4 ( quatro ) vezes a menor
SA

dimensão da base de apoio, fica dispensado o projeto de


ME

montagem, devendo, nesse caso, ser montado de acordo com


o manual de instrução.
ER
ILH

NR 18.12.3
GU

As torres de andaimes, quando não estaiadas ou não fixadas à estrutura, não podem
exceder, em altura, 4 (quatro) vezes a menor dimensão da base de apoio.
AS
UC

 A estrutura do andaime em balanço deve ser contra ventada e ancorada para eliminar oscilações.
7L

 Os montantes devem ser firmemente apoiados em sapatas sobre base sólida e nivelada capaz de
6
78

resistir aos esforços solicitantes e as cargas transmitidas.


91
8

 As peças devem ser inspecionadas e avaliadas periodicamente, consignando os resultados em lista de


93

verificação sob a supervisão de profissional legalmente habilitado.


35
IO

 O piso de trabalho deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelado e fixado de modo seguro
PA

e resistente, permanecendo desimpedido.


M
SA
EM
ER
LH

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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
35
É permitida a emenda por sobreposição, desde que seja:

A IO
 Prevista no projeto do andaime ou justificada a inviabilidade técnica da justaposição por profissional

MP
de segurança e saúde no trabalho ou, na inexistência deste, pelo responsável pelo cumprimento desta

SA
norma;

ME
 Apoiada sobre uma travessa e com pelo menos vinte centímetros para cada lado, criando uma

ER
sobreposição de, no mínimo, quarenta centímetros, caso quem que é obrigatória a sinalização

ILH
adequada do local (indicando a existência do ressalto e pintura de uma faixa de alerta no piso), bem
como a fixação cuidadosa das pontas, de modo a não permitir que fiquem levantadas do piso.

GU
AS
A plataforma do andaime deve ser protegida em todo o seu perímetro, exceto na face de trabalho, com:

UC
 Guarda-corpo rígido, fixo e formado por dois tubos metálicos, colocados horizontalmente a distâncias

7L
do tablado de setenta centímetros e um metro e vinte centímetros;

86
17
 Rodapés, junto à prancha, com altura mínima de vinte centímetros.
89
93

 Quando houver possibilidade de queda em direção à face interna, deve ser prevista proteção adequada
35

de guarda-corpo e rodapé.
O

 As aberturas nos pisos devem ser protegidas com guarda-corpo fixo e rodapé.
AI
MP

 Os andaimes com pisos situados a mais de um metro de altura devem ser providos de escadas ou
SA

rampas NR 18.12.14 .
ME

 É proibido a retirada ou bloqueio de dispositivos de segurança do andaime;


ER
ILH

 É proibido o uso de escadas e outros meios para se atingir lugares mais altos, a partir do piso de
GU

trabalho de andaimes ( NR 18.12.8 – c ) ;


AS
UC
7L
6
78
91
8
93
35
IO
PA
M
SA
ME
ER
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UC
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7L
86
17
89
93
35
 É proibido o deslocamento de andaimes com trabalhadores e/ou ferramentas sobre os mesmos

IO
( NR 18.12.17 ) .

A
MP
 Caso seja necessário instalar equipamento de içamento de cargas, deve-se escolher o ponto de

SA
aplicação em conformidade com o projeto, de modo a não comprometer a estabilidade e a segurança
do andaime.

ME
ER
ILH
14.2 - PLATAFORMA ELEVATÓRIA MÓVEL DE TRABALHO – NR 18.12.32 PEMT

GU
As PEMT - Plataformas Elevatória Móvel de Trabalho, são definidas pela NR-18.12.32, como sendo o

AS
equipamento móvel, auto propelido ou não, dotado de uma estação de trabalho (cesto ou plataforma) e
sustentado em sua base por haste metálica (lança) ou tesoura, cremalheira, capaz de erguer-se para atingir

UC
ponto ou local de trabalho elevado.

7L
86
Para trabalhos em altura com apoio de uma PEMT, é necessário que exista um procedimento de registro
do tipo check list operacional antes de qualquer operação. 17
89
93

Alguns procedimentos e requisitos gerais de segurança para trabalhos e operações com plataformas
35

elevatórias são:
O

 Pessoal qualificado com permissão para operar;


AI
MP

 Todos os trabalhadores na PEMT devem utilizar EPI’s de proteção contra quedas, como por exemplo,
SA

cinto de segurança tipo paraquedista conectado ao ponto de ancoragem específico da plataforma


através de talabarte de segurança ou a outro dispositivo específico previsto pelo fabricante;
ME

 Quando estiver executando serviços, o trabalhador deverá estar ancorado no ponto específico para os
ER

talabartes identificado no cesto da PEMT e não nas partes superiores do cesto. Isso evita que o
ILH

operador seja arremessado para o lado de fora do cesto no caso de um acidente com o conhecido efeito
GU

catapulta;
 Quando estiver executando serviços de montagem eletromecânica,
AS

como por exemplo, montagem de “pipe rack”, o trabalhador deverá


UC

ficar ancorado no ponto de ancoragem da PMT, e não na estrutura


7L

do “pipe rack”;
6

 A capacidade nominal de carga definida pelo fabricante da PEMT não


78
91

pode ser ultrapassada em nenhuma hipótese.


8

 Para o deslocamento da plataforma, deve-se seguir as orientações


93

do fabricante e do treinamento;
35

 Interromper as operações com a PEMT quando surgirem condições


IO

climáticas que indiquem a paralisação das atividades;


PA

 Sempre posicionar a PEMT de frente para a direção do


M
SA

deslocamento da máquina;
 Sempre colocar um vigia e usar o sistema de sonorização e iluminação quando dirigir em área onde a
ME

visão seja obstruída;


ER
LH

149
I
GU
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AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
 A PEMT deve estar afastada das redes elétricas de acordo com o manual do fabricante e atender as

93
normas específicas da concessionária de energia local, obedecendo ao disposto na NR-10;

35
 O local onde estiver sendo realizado o trabalho deve ser devidamente isolado, impedindo a passagem

IO
de pessoas;

A
MP
 Quando a plataforma estiver sendo utilizada em áreas próximas à movimentação de carga, a exemplo

SA
de pórtico, talha, empilhadeira, deve-se adotar medidas específicas que evitem colisões. Assegure-se
de que os operadores das outras máquinas suspensas ou no solo estejam cientes da presença da

ME
plataforma elevada;

ER
 O local de posicionamento deve ser firme, plano e isento de buracos e saliências;

ILH
 Não amarre a PEMT a qualquer estrutura adjacente com fios, cabos ou itens similares;

GU
 Nunca posicione pranchas, escadas, degraus ou dispositivos semelhantes na unidade para fornecer
alcance adicional;

AS
 Mantenha os calçados e a área da plataforma sem lama, óleo, graxa e outras substâncias escorregadias;

UC
 As grades da plataforma não devem ser usadas para manejo de materiais;

7L
 Nunca use a lança como guindaste ou para qualquer objetivo que não seja posicionar o pessoal, suas

86
ferramentas e equipamentos;
17
 Antes de sair da máquina verifique se a mesma está parada e com o sistema de freio travado;
89

 Faça inspeção periódica de segurança e vistoria diária da plataforma;


93

 A inspeção do equipamento e do local de trabalho deve ser feita por pessoas competentes;
35

 É proibido o uso da PEMT para o transporte de trabalhadores e materiais não relacionados aos serviços
O
AI

em execução;
MP

 Não opere uma PEMT com mau funcionamento;


 Não abaixe a PEMT antes de recolher inteiramente a extensão da plataforma;
SA

 Não eleve a PEMT enquanto estiver em movimento.


ME
ER
ILH
GU

14.3 - CESTA AÉREA:


AS
UC

Equipamento veicular destinado à elevação de


pessoas para execução de trabalho em altura, dotado de
7L

braço móvel, articulado, telescópico ou misto, com


6

caçamba ou plataforma, com ou sem isolamento elétrico,


78

podendo, desde que projetado para este fim, também


91

elevar material por meio de guincho e de lança


8
93

complementar (JIB), respeitadas as especificações do


35

fabricante.
IO
PA
M
SA
ME
ER
LH

150
I
GU
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
14.4 - CESTO ACOPLADO:

35
IO
Caçamba ou plataforma acoplada a um guindaste veicular para elevação de pessoas e execução de trabalho

A
em altura, com ou sem isolamento elétrico, podendo também elevar material de apoio indispensável para

MP
realização do serviço.

SA
Dentre as principais exigências para utilização de cesta aérea e cesto acoplado nos trabalhos em altura

ME
destacamos:

ER
ILH
 Existência de ancoragem para cinto de
segurança tipo paraquedista;

GU
 Controles claramente identificados na parte

AS
superior e na parte inferior e protegidos

UC
quanto à operação inadvertida ou acidental;

7L
 Os controles inferiores deverão possuir

86
dispositivo que prevaleça sobre os controles
superiores quando da sua movimentação; 17
89
 Sistema de nivelamento do cesto que evite o
93

seu basculamento;
35

 Dispositivos de parada de emergência nos


O

dois controles;
AI

 Sistema estabilizador com indicação de


MP

inclinação;
SA

 Sistema de operação de emergência em caso de pane;


ME

 Ponto de aterramento;
ER

 Grau de isolamento elétrico;


ILH

 O cesto deverá possuir a borda com cantos arredondados;


 Indicação de carga;
GU

 É proibida a movimentação de cargas, exceto as ferramentas e materiais necessários para a


AS

execução dos trabalhos quando puderem ser acondicionados de forma segura e não ultrapassarem
UC

a capacidade de carga do equipamento;


7L

 Informações sobre as configurações de uso do equipamento e identificação dos riscos envolvidos


6

na operação do equipamento.
78
91
8
93
35
IO
PA
M
SA
ME
ER
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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
14.5 - CESTO SUSPENSO:

93
35
Conjunto formado pelo sistema de suspensão e a caçamba ou plataforma suspensa por equipamento de

IO
guindar que atenda aos requisitos de segurança deste Anexo, para utilização em trabalhos em altura.

A
MP
O cesto suspenso somente deverá ser utilizado quando for comprovada a inviabilidade técnica de uso de

SA
PEMT, PTA, cesta aérea ou cesto acoplado através de laudo elaborado por profissional legalmente habilitado
mediante a emissão de ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.

ME
ER
Dentre as principais exigências para utilização de cesto suspenso nos trabalhos em altura destacamos

ILH
algumas :

GU
 O equipamento de guindar utilizado para içamento do cesto deverá atender aos requisitos do Anexo

AS
XII;

UC
 O cesto deverá ser projetado por profissional legalmente habilitado contendo suas especificações

7L
construtivas, memória de cálculo e emissão de ART – Anotação de Responsabilidade Técnica;
 A utilização do cesto suspenso deverá estar sob a responsabilidade de Engenheiro de Segurança do

86
Trabalho; 17
89
 A supervisão dos trabalhos com cestos suspensos deverá ser executada por Engenheiro ou Técnico
93

de Segurança do Trabalho;
35

 Realização de análise de risco;


 Elaboração de plano de movimentação de pessoas;
O
AI

 Elaboração de procedimentos operacionais e de emergência;


MP

 Emissão de permissão de trabalho para movimentação de pessoas;


SA

 A operação do cesto aéreo deverá ter a presença física de profissional capacitado em movimentação
ME

de carga desde o planejamento até a conclusão;


 O cesto deverá ter uma capacidade mínima de 136 kgf;
ER

 Provisão de sistemas de comunicação via rádio para os ocupantes do cesto;


ILH

 Adoção de código de sinalização de movimentação de cargas para movimentação do cesto;


GU

 O equipamento de guindar deverá contar com anemômetro com alerta visual e sonoro que indique
AS

velocidade dos ventos igual ou superior a 35 Km/h;


UC

 Aterramento elétrico;
 Dispositivo limitador de velocidade (máximo de 30 metros por minuto);
7L

 Dispositivo de tração que impeça a queda livre do cesto;


6
78

 Dispositivo de parada de emergência;


91

 É obrigatória, imediatamente antes da movimentação, a realização de reunião de segurança sobre


8
93

a operação com todos os envolvidos contemplando as atividades a serem desenvolvidas, o processo


35

de trabalho, os riscos identificados e as medidas de proteção que serão consignadas em documento


IO

a ser arquivado com o nome legível e assinatura dos participantes.


PA
M
SA
ME
ER
LH

152
I
GU
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G
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
15. TRABALHOS EM ALTURA COM EMPREGO DE ESCADAS FIXAS OU PORTÁTEIS

93
35
Escadas são um dos dispositivos de transposição de pisos com diferença de nível mais empregada no

IO
mundo todo. Também poderá ser uma ferramenta usual para atividade de acesso à local com diferença de nível

A
nos trabalhos em altura.

MP
SA
Quando se trata de escadas fixas o seu projeto deverá prever medidas de proteção contra queda, mas

ME
quando se tratar de escadas portáteis, deverão ser adotados procedimentos de utilização ou limitação de seu
uso, em face do grande histórico de acidentes envolvendo esse equipamento.

ER
ILH
As seguintes normas constituem a legislação nacional aplicável ao tema escadas manuais portáteis:

GU
PORTARIA Nº 3.733, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2020 – Órgão: Ministério da Economia / Secretaria Especial de

AS
Previdência e Trabalho Aprova a nova redação da Norma Regulamentadora nº 18 - Segurança e Saúde no
Trabalho na Indústria da Construção. ( NR 18.8 )

UC
7L
Essa norma estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam

86
a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e
no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. 17
89

Portaria MTP n.º 806, de 19 de abril de 2022 19/04/22 – NR-34: CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO
93

NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E DESMONTE NAVAL


35
O

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à


AI

saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção, reparação e desmonte naval.
MP

(alterada pela Portaria MTb n.º 790, de 09 de junho de 2017)


SA

NBR16308-1 de 09 / 2014 - Escadas Portáteis - Parte 1: Termos, tipos e dimensões funcionais


ME
ER

Esta parte define os termos gerais das escadas e determina as características gerais de projeto, as quais são
ILH

importantes para a segurança, o manuseio e a fabricação de escadas e para a informação do usuário. Esta parte
aplica-se às escadas portáteis. Não se aplica a banquetas, banqueta-escada.
GU

NBR16308-2 de 09 / 2014 - Escadas portáteis - Parte 2: Requisitos e ensaios


AS
UC

Esta parte especifica as características gerais de projeto, requisitos e métodos de ensaio para escadas portáteis.
7L

Esta parte não se aplica a banquetas, banqueta-escada, escadas de uso especial (como escadas de bombeiros,
escadas de acesso ao telhado, escadas de sótão, escadas móveis do tipo trepade).
6
78
91

NBR16308-3 de 09 / 2014 - Escadas portáteis - Parte 3: Instruções para o usuário e marcações


8
93

Esta parte informa sobre o uso seguro das escadas abrangido pelo âmbito da NBR16308-1 e cumprindo os
35

requisitos da NBR16308-2.
IO
MPA
SA
M E
ER
LH

153
I
GU
S
CA
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
Portaria n.º 615, de 12 de novembro de 2012 do INMETRO

93
35
Tem como objetivo estabelecer os requisitos essenciais que devem ser atendidos pelas Escadas Metálicas

IO
Domésticas, com foco na segurança, visando à prevenção de acidentes associados à utilização de escadas

A
projetadas para uso não continuado.

MP
SA
15.1 - ESCADAS PORTÁTEIS –

ME
PORTARIA Nº 3.733, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2020 – Órgão: Ministério da Economia / Secretaria Especial de

ER
Previdência e Trabalho ( NR 18.8.6.4 )

ILH
Escadas portáteis são ferramentas muito comuns em situações de trabalhos em altura na indústria em

GU
geral. Todavia, em face do elevado número de acidentes provocados, muito dos quais possíveis de serem

AS
evitados, a utilização de escadas deve ser encorajada apenas para tarefas limitadas a facilidade de sua
execução, altura limitada, um curto período de tempo ou quando não se justifique a utilização de outros meios

UC
de acesso mais seguros em função das características dos locais em que o empregador não teria como alterar.

7L
Os riscos mais comuns na utilização de escadas são:

86
17
 Deslizamento lateral da escada (parte superior) ou dos seus pés;
89

 Basculamento para trás da escada demasiadamente vertical;


93
35

 Ruptura de degraus ou montantes;


O

 Desequilíbrio do trabalhador durante a execução dos serviços ou durante seu deslocamento;


AI
MP

 Escorregões do trabalhador nos degraus da escada;


SA

 Posição inadequada do trabalhador;


ME

 Entalamento do trabalhador;
ER

 Dificuldade de içamento de materiais;


ILH

 Queda de materiais ou ferramentas;


GU

 Contatos diretos ou indiretos com objetos ou instalações energizadas;


AS

 Vertigem ou mal súbito do trabalhador.


UC
7L

Os procedimentos e requisitos gerais de segurança para trabalhos e deslocamentos em escadas são:


6
78

 As escadas somente deverão ser utilizadas para trabalhos temporários de pequeno porte, curta
91
8

duração
93
35

 Para serviços prolongados recomenda-se a instalação de andaimes ou utilização de plataformas


IO

móveis ( PEMT ) ;
PA

 Deve ter base sólida, antiderrapante, com extremos inferiores ( pés ) nivelados e sem
M
SA

arredondamento;
E

 Não utilize escadas sujas, molhadas, com pés ou degraus quebrados, soltos, podres, emendados,
M
ER

amassados, trincados ou rachados, ou faltando parafuso ou acessório de fixação;


LH

154
I
GU
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
 A escada deve ser apoiada em piso sólido, nivelado e resistente, para evitar recalque ou

93
35
afundamento;

IO
 Não apoie a escada em superfícies instáveis, tais como grama, caixas, tubulações, tambores,

A
MP
rampas, superfícies de andaimes ou ainda em locais onde haja risco de queda de objetos;

SA
 Em piso instável, providenciar uma base sólida e antiderrapante para a mesma;

ME
 Em locais de trânsito de veículos, a escada deve ser protegida com sinalização e barreira, de acordo

ER
com o procedimento de trabalho específico;

ILH
 As escadas portáteis não devem ser posicionadas nas proximidades de portas, em áreas de

GU
circulação de pessoas ou máquinas, onde houver risco de queda de materiais ou objetos, nas

AS
proximidades de aberturas e vãos e próximo à rede elétrica e equipamentos elétricos

UC
desprotegidos;

7L
 Nos trabalhos a quente, é vedada a utilização de escadas de madeira;

86
17
 Quando for necessário utilizar escadas perto de portas, estas devem estar fechadas, sinalizadas e
89

isoladas para acesso à área;


93
35

 Ao subir e descer uma escada o usuário deve colocar-se na posição frontal, apoiando-se com as
O

duas mãos nos montantes ou nos degraus desde que não estejam lisos ou com contaminação,
AI
MP

posicionando os pés em um degrau de cada vez.


SA

 O usuário não deverá subir com calçado molhado ou escorregadio;


ME

 As ferramentas utilizadas para o trabalho não devem estar soltas sobre a escada, a não ser que
ER

tenham bandeja apropriada para esta função;


ILH

 Ao executar serviços, ambos os pés do usuário devem estar sobre os degraus da escada;
GU

 Durante o uso de escada somente uma pessoa deve subir de cada vez;
AS

 As escadas simples devem ser amarradas no ponto de apoio, de modo a evitar escorregamento ou
UC

quedas frontais ou laterais.


7L

 Nunca fique nos últimos degraus superiores de uma escada.


6
78

Devem-se deixar, no mínimo, dois degraus da extremidade


91
8

superior;
93
35

 Nenhuma escada deve ser arrastada no chão quando for


IO

transportada ou sofrer impactos nas laterais e degraus.


PA

 Escada com 4 metros ou mais deve ser transportada por


M
SA

duas pessoas apoiada nos ombros, do mesmo lado.;


E

 Escadas com mais de 25 kg devem ser transportadas por duas pessoas, apoiada nos ombros, do
M
ER

mesmo lado.
LH

155
I
GU
S
CA
LU
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AS
UC
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7L
86
17
89
 Após sua utilização, a escada deve retornar ao seu local de origem. Não deixar a mesma

93
35
abandonada no chão, nem apoiada contra paredes e

IO
estruturas;

A
MP
 A escada deve ser guardada em local seco e abrigada, longe

SA
de umidade ou calor excessivo;

ME
 Deve ficar em posição horizontal e apoiada em vários

ER
pontos de acordo com o seu tamanho para evitar

ILH
empenamento;

GU
 As escadas não devem ser pintadas, para evitar ocultar rachaduras ou nós da madeira;

AS
 As escadas de madeira não devem apresentar farpas, saliências ou emendas;

UC
 Os degraus devem permanecer limpos, livres de óleos, graxas e produtos químicos;

7L
 Trimestralmente toda a escada deve ser submetida a uma inspeção minuciosa, bem como antes

86
de cada uso para verificar suas condições gerais. 17
89

 A extremidade superior das escadas simples deve ultrapassar em cerca de um metro o ponto que
93
35

se deseja atingir.
O
AI

TRABALHADOR SEMPRE DEVERÁ SUBIR OU DESCER DE FRENTE PARA OS SEUS DEGRAUS DA ESCADA
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
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UC
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91
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PA
M
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EM
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POSIOCIONAMENTO:

93
35
A distância horizontal da base à linha de prumo que

IO
passa pelo apoio superior deve corresponder a ¼ da

A
distância entre a base e o apoio superior, ou seja, para

MP
uma parede de quatro metros de altura, a base da

SA
escada deve estar afastada um metro da parede.

ME
O ângulo formado pela escada com a horizontal deve

ER
situar-se entre 50 e 75. Se o ângulo for, por exemplo,

ILH
de 80, a escada se encontra demasiadamente próxima
da parede, podendo haver quedas.

GU
AS
Se o ângulo for menor que 50, a escada pode envergar.

UC
O apoio superior tem que ultrapassar pelo menos um

7L
metro do seu ponto de contato . NR 18.8.6.13-b

86
17
89
93
35
O
AI

15.2 - Escada Portátil de Abrir – Autossustentável


MP

 Devem possuir degraus largos ( profundidade mínima de sete centímetros );


SA

 Devem possuir tirantes ou limitadores de curso ( corrente articulada ou separador


ME

resistente ) dispostos em pontos intermediários de sua extensão;


ER

 Caso as travas da escadas seja de produto metálico, terão que possuir o sistema anti-
ILH

beliscão
GU

 Quando aberta, os tirantes devem permanecer na posição de abertura máxima. Isso


trava a escada na sua posição de abertura máxima, impedindo, assim, deslocamentos
AS

bruscos;
UC

 Não é permitido o uso e cordas, arames ou fios como limitadores de curso;


7L

 Este tipo de escada não deve ser utilizado como escada de apoiar;
6

 Deve ser dada atenção especial quanto ao estado de conservação dos tirantes, dobradiças, pinos e
78
91

ferragens de articulações.
8
93
35
IO
MPA
SA
M E
ER
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7L
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93
15.3 - Escada Portátil Extensiva – NR 18.8.6.18

35
IO
 Deve ter dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão a contar da

A
catraca;

MP
 A escada deve possuir roldanas, guias e ancoragem adequadas, duas trancas

SA
automáticas e corda para manobra de extensão;

ME
 Quando a escada estiver estendida, a corda deve ser bem esticada e amarrada nos

ER
degraus de base, para não ficar no chão e garantir que a seção superior não caia,

ILH
em caso de abertura das catracas;
 Quando em posição, a seção inferior deve sempre estar superposta à superior;

GU
 Deve ser dada atenção especial quanto ao estado de conservação dos dispositivos

AS
de travamento e fixação do segundo lance, catracas, roldanas, guias e corda para

UC
manobra de extensão.

7L
86
17
89
15.4 - ESCADA MARINHEIRO ( FIXA ) – NR 18.8.6.2
93
35

São escadas fixas permanentes constituídas por estruturas metálicas e utilizadas para acesso a lugares
elevados ou de profundidade que excedam 6 m ( seis metros ), com grau de
O
AI

inclinação em relação ao piso variando de 75° ( setenta e cinco graus ) a 90°


MP

( noventa graus ).
SA

Em 2017, a OSHA, publicou uma diretriz onde determina a retirada da


ME

gaiola de proteção das escadas fixas tipo marinheiro, pois hoje não são mais
ER

aplicáveis, devido aos sistemas independente contra quedas atribuído


atualmente, ou seja , com a implementação da linha de vida vertical, tal ação
ILH

que se atribuía na gaiola, não são mais aplicáveis.


GU

A visão hoje, condena-se a aplicação da gaiola, pois em uma situação


AS

emergencial de retirada de vítima, onde exista a gaiola, torna-se uma questão


UC

quase que impeditiva, pois criará uma extrema dificuldade, onde o tempo
7L

resposta poderá agravar a condição da vítima.


6
78

Quando as escadas do tipo marinheiro possuírem mais de 10 m de altura,


91

deverão ser instaladas plataformas intermediárias de descanso a cada lance


8

distante 06 metros, e seus montantes superiores deverão ultrapassar da


93

plataforma de 1,10 m a 1,20 m ( NR 18.8.6.2 – b ) .


35
IO
MPA
SA
M E
ER
LH

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86
17
89
NR 18.8.6.2 - A escada fixa vertical deve:

93
35
a) suportar os esforços solicitantes;

A IO
b) possuir corrimão ou continuação dos montantes da escada ultrapassando a plataforma de descanso ou

MP
o piso superior com altura entre 1,1 m (um metro e dez centímetros) a 1,2 m (um metro e vinte

SA
centímetros);

ME
c) largura entre 0,4 m (quarenta centímetros) e 0,6 m (sessenta centímetros);

ER
ILH
d) ter altura máxima de 10 m (dez metros), se for de um único lance;

GU
e) ter altura máxima de 6 m (seis metros) entre duas plataformas de descanso, se for de múltiplos lances;

AS
f) possuir plataforma de descanso com dimensões mínimas de 0,6 m x 0,6 m (sessenta centímetros por

UC
sessenta centímetros) e dotada de sistema de proteção contra quedas, de acordo o subitem 18.9.4.1 ou

7L
18.9.4.2 desta NR;

86
g) espaçamento uniforme dos degraus entre 0,25 m (vinte e 17
89
cinco centímetros) e 0,3 m (trinta centímetros);
93
35

h) fixação na base, a cada 3 m (três metros), e no topo na parte


superior.
O
AI
MP

i) espaçamento entre o piso e a primeira barra não superior a


0,4 m (quarenta centímetros);
SA
ME

Na data de 06 abril de 2020, foi publicada a seguinte nota de esclarecimento, onde copiamos uma parte do
ER

texto :
ILH
GU

MINISTÉRIO DA ECONOMIA
AS

Secretaria Especial de Previdência e Trabalho


UC

Secretaria de Trabalho
7L

Subsecretaria de Inspeção do Trabalho


Coordenação-Geral de Segurança e Saúde no Trabalho
6
78

Coordenação de Normatização e Registro


91
8

Nota Informativa SEI nº 710 / 2020 / ME


93
35

INTERESSADO(S): Superintendência Regional do Trabalho no Paraná


IO
PA

ASSUNTO: Parecer técnico no sentido de esclarecer se a subida de trabalhadores pelas escadas


M

verticais (tipo marinheiro) caracteriza trabalho em altura, devendo assim, serem tomadas as
SA

medidas preventivas previstas na NR-35 (Trabalho em altura).


ME
ER
LH

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7L
86
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93
35
AIO
MP
II. DA ANÁLISE

SA
5. Segundo consta no processo, a empresa recorrente possui centenas de escadas do tipo marinheiro,

ME
dotadas de "guarda-corpo" vertical, conforme preconizado em algumas normas. No entanto, a

ER
empresa alega que, por conta desse guarda corpo, NÃO HÁ TRABALHO EM ALTURA. Além disso, a

ILH
recorrente argumenta que a atividade de acesso não pode ser considerada como trabalho em altura.

GU
6. Parece haver equívoco por parte da mesma em razão de falha na interpretação da NR-35 e sobre a

AS
funcionalidade dos dispositivos existentes em uma escada tipo marinheiro.

UC
7. O disposto na NR-35 não significa que não deverão ser adotadas medidas para eliminar, reduzir ou

7L
neutralizar os riscos nos trabalhos realizados em altura igual ou inferior a 2,0 m. Assim, o fato de ocorrer

86
acesso utilizando a escada de marinheiro não descaracteriza o trabalho em altura (atividade em altura)
para efeito de cumprimento da NR-35. 17
89
93

8. A norma foi assim escrita, pois independente da atividade ser de acesso ou trabalho, em caso de
35

queda, os danos ao trabalhador serão os mesmos.


O
AI

9. Os sistemas conhecidos e mais utilizados para acesso vertical são:


MP

a) linha de vida vertical com trava-quedas deslizante;


SA

b) trava-quedas retrátil fixado no topo da escada; e


ME

c) escalada e descida com cinturão de segurança com duplo talabarte utilizando os degraus
ER
ILH

como ancoragem em progressão sucessiva.


GU

10. Na Europa e Estados Unidos, embora raros, já existem sistemas motorizados para acesso em escada
AS

como pequenos elevadores. As gaiolas nas escadas tipo marinheiro não são consideradas como sistema
UC

de proteção contra quedas, mas acreditava-se que estas mitigavam os efeitos de uma provável queda,
7L

o que foi revisto. Gaiolas não impedem a queda. Nos Estados Unidos (United States Departament of
Labor Standards - 29 CFR 2018), o uso de gaiola em escadas marinheiro foi proibido (segue texto
6
78

traduzido).
91
8

¨Gaiolas não podem ser usadas em qualquer escada fixa após 19/11/2018.
93
35

Um sistema de segurança da escada ou um sistema pessoal de travamento de quedas será


IO

necessária em qualquer nova escada depois de 19/11/2018.


PA
M

Após 18/11/2036, todas as escadas fixas devem ser equipadas c/ um sistema de segurança ou
SA

um sistema pessoal de travamento de quedas¨.


EM
ER
LH

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17
89
11. Isto se deve ao fato de que gaiola não é um sistema de proteção contra quedas e ficou evidenciado

93
que em caso de queda os danos ao trabalhador são maiores que os de uma queda vertical sem

35
anteparos, pois uma pessoa que ficar retida na gaiola sofre danos maiores e cria uma infinidade de

IO
dificuldades no resgate, que podem levar a morte mais facilmente e rapidamente que uma queda de

A
escadas sem gaiola.

MP
SA
12. Portanto, a proteção de trabalhadores que utilizam escadas tipo marinheiro depende de sistemas
de proteção contra queda que estão supra especificados.

ME
ER
ILH
15.5 - TRANSPORTE DE ESCADAS PORTÁTEIS EM VEÍCULOS

GU
O que posso transportar no teto do carro?

AS
Normalmente, os tetos dos automóveis suportam em torno de

UC
50 a 80 quilos.

7L
Por lei, a carga não pode ultrapassar os 50 cm de altura, com

86
exceção das bicicletas que tem uma legislação específica de transporte.
17
89

Sempre coloque no bagageiro os itens de menor peso e que


93

ocupam mais espaço dentro do carro.


35
O

Pode usar bagageiro de teto?


AI
MP

Segundo a lei do CONTRAN, o tamanho máximo do Bagageiro de teto permitido é de até 50


SA

centímetros de altura.
ME

A norma informativa é 349 de 2010 do CONTRAN. Apesar de este tipo de multa não ocorrer com
ER

frequência.
ILH

Pode andar com a tampa da caçamba aberta?


GU

Desde 2010, picapes podem deixar as portas de suas


AS

caçambas abertas para permitir o transporte de cargas. O único


UC

requisito é colocar uma placa adicional, fixada por um órgão de


7L

trânsito, no lado direito da traseira ou usar uma rede de tampa,


6

que substitui a tampa traseira e deixa a placa a mostra.


78
91

As regras que determinam como a carga deve ser acondicionada


8
93

em veículos leves são estabelecidas pela Resolução 349/2010 do Contran ( Conselho Nacional de Trânsito ) e
35

levam em conta aspectos como peso e dimensões do que será transportado.


IO

O limite de peso deve ser observado, sendo o PBT ( Peso Bruto Total ) estabelecido pela fabricante do
PA

veículo, que permite o transporte de uma carga específica.


M
SA

O PBT é a soma do peso do automóvel mais a carga


M E
ER
LH

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I
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7L
86
17
89
Situações nas quais é proibido e considerado transporte de carga é irregular conforme a resolução

93
estabelece, no qual algumas condições para o acondicionamento e a fixação daquilo que se pretende

35
transportar.

A IO
 Carga arrastada ou derrubada sobre a via;

MP
SA
 Carga com risco de queda ou derrubada sobre a via;

ME
 Carga que atrapalha a visibilidade do condutor

ER
ILH
 Carga que compromete a estabilidade do veículo;

GU
 Carga que provoca ruído

AS
 Carga que provoca poeira;

UC
7L
 Carga que oculta as luzes do veículo, incluídas as luzes de freio e os indicadores de direção, bem

86
como os dispositivos refletores. Nesse caso a obrigatoriedade da terceira luz de freio traseira;
17
89
 Carga que ultrapassa as dimensões autorizadas pela Resolução 210/2006 do Contran; Acessórios
93

de fixação e acondicionamento, como cabos, corrente


35
O
AI

Qual é o tamanho máximo permitido da carga .


MP

A carga deve ter altura máxima de 50 cm, já considerada a altura do bagageiro ou do suporte, e suas
SA

dimensões não devem ultrapassar o comprimento da carroceria e a largura da parte superior do veículo
ME

Pode rodar com a tampa traseira aberta ?


ER
ILH

A prática é permitida em veículos equipados com caçamba, caso o comprimento do item ultrapasse
GU

os limites do compartimento de carga.


AS

Nesse caso, além da sinalização mencionada acima, o item não pode ultrapassar 60% da distância
UC

entre os eixos do automóvel.


7L

RESOLUÇÃO Nº 349, DE 17 DE MAIO DE 2010


6
78
91

Art. 6º Nos veículos de que trata esta Resolução, será admitido o transporte eventual de carga
8

indivisível, respeitados os seguintes preceitos:


93
35

I- As cargas que sobressaiam ou se projetem além do veículo para trás, deverão estar bem
IO

visíveis e sinalizadas. No período noturno, esta sinalização deverá ser feita por meio de uma
PA

luz vermelha e um dispositivo refletor de cor vermelha.


M
SA

II- O balanço traseiro não deve exceder 60% do valor da distância entre os dois eixos do
E

veículo. (figura 2)
M
ER

B ≤ 0,6 x A, onde B = Balanço traseiro e A = distância entre os dois eixos.


LH

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I
GU
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7L
86
17
89
93
Art. 7º Será admitida a circulação do veículo com compartimento de carga aberto apenas durante o

35
transporte de carga indivisível que ultrapasse o comprimento da caçamba ou do compartimento de carga.

A IO
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93

Na hipótese de o objeto exceder esse limite, é preciso requerer uma AET (Autorização Especial de
35

Trânsito) da autoridade de trânsito responsável por fiscalizar a via.... –


O
AI
MP

Multas
SA

Confira as penalidades previstas para diferentes situações de transporte irregular de cargas em veículos leves
ME

:
ER

Transitar com veículo cujas dimensões ou de sua carga sejam superiores aos limites estabelecidos
ILH

legalmente ou pela sinalização, sem autorização –


GU

Infração grave, com multa de R$ 195,23, cinco pontos no prontuário da CNH


AS

retenção do veículo para regularização;


UC
7L

Transitar com veículo apresentando excesso de peso, admitido percentual de tolerância quando
6
78

aferido por equipamento –


91
8

Infração média, com multa de R$ 130,16, quatro pontos no prontuário da CNH


93
35

retenção do veículo até a retirada e transbordo da carga excedente.


IO

A multa é acrescida a cada 200 kg ou fração de excesso de peso apurado;


M PA

Transportar carga excedente em veículo destinado ao transporte de passageiros –


SA
E

Infração grave, com multa de R$ 195,23, cinco pontos no prontuário da CNH


M
ER

retenção do veículo para o transbordo da carga excedent


LH

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GU
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AS
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7L
86
17
89
Quando transportadas em veículos, às escadas devem ser posicionadas e presas de modo a não

93
proporcionar qualquer perigo e atender ao Código de Trânsito Brasileiro .

35
IO
Artigo 1º, § 2º, da Resolução do CONTRAN nº 577/81

A
MP
Resoluções 210 / 2006 e 211 / 2006 do CONTRAN

SA
Artigos 97 , 99 , 101 e 314 CTB

ME
Resolução 349 / 17 maio 2010 , artigo 6º CONTRAN

ER
OFÍCIO nº 27 / 2010 – CGIT / DENETRAN

ILH
GU
Considerando a necessidade de disciplinar o transporte eventual de cargas em automóveis,
caminhonetes e utilitários de modo a garantir a segurança do veículo e trânsito;

AS
UC
O transporte de qualquer objeto indivisível sobre a carroceria dos veículos somente é autorizado se as

7L
suas dimensões não excederem a largura e o comprimento total do próprio veículo .

86
Portanto, se um automóvel transporta uma escada sobre o teto, cuja dimensão ultrapassa a traseira
17
do veículo, ainda que adornada com pano vermelho de alerta, está sujeito à multa e retenção, pelo
89

cometimento da infração de trânsito prevista no artigo 235 do CTB


93
35

“Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos casos devidamente
O

autorizados”.
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
6
78
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8
93
35
IO
MPA
SA
M E
ER
LH

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7L
86
17
89
16. TRAUMA DE SUSPENSÃO INERTE

93
35
Trauma é toda e qualquer lesão de extensão, intensidade e gravidade variáveis, que pode ser produzida

IO
por agentes físicos ( como o impacto de uma queda ), de forma intencional ou acidental. Mesmo estando

A
protegidos por algum equipamento ou sistema antiquedas, os traumas causados por uma queda ou por

MP
suspensão inerte podem provocar graves lesões ou até a morte dos trabalhadores em altura acidentados

SA
nessas situações.

ME
Uma queda do trabalhador ocorrida nos trabalhos em altura poderá provocar lesões osteomusculares em

ER
seu corpo, como por exemplo, hematomas, escoriações, lacerações, sangramentos, deslocamentos ósseos,

ILH
fraturas ósseas ( expostas ou não ), distensões musculares ou nas articulações ou rompimento de músculos.

GU
Dependendo da energia gerada pela queda, poderá causar lesões mais sérias a ponto de até provocar

AS
rompimento de órgãos vitais, levando a vítima a um grave quadro de hemorragias internas.

UC
Mas os efeitos de acidentes nos trabalhos em altura não se restringem a algum tipo de lesão ou trauma

7L
provocado apenas pela queda. A suspensão inerte é igualmente perigosa à integridade física de um trabalhador

86
em altura. Ela é definida pela normativa NR-35 como sendo a situação em que um trabalhador permanece
suspenso pelo sistema de segurança, até o momento do socorro.
17
89
93

O Trauma de Suspensão Inerte ou Síndrome do Cinto ou trauma ortoestático, como também é chamado,
35

pode ocorrer quando uma pessoa fica em suspensão no cinto de segurança por um longo período de inércia
durante a execução de serviços ou nos casos de quedas seguidas de inconsciência e consequente inércia ficando
O
AI

em suspensão pelo próprio cinto de segurança.


MP
SA

O Trauma de Suspensão Inerte ou Síndrome do Cinto provoca uma gravidade em nosso sistema
circulatório, nesse caso a circulação do sangue venoso fica seriamente comprometida, devido a posição que a
ME

vítima se encontra, onde as tiras das pernas do cinto podem comprimir as veias, fazendo com que o sangue
ER

fique acumulado nas pernas ( membros inferiores ).


ILH

Quando isso acontece, o retorno do sangue venoso fica comprometido, resultando em uma série de
GU

reações que podem culminar com a perda da consciência e, em casos mais extremos,
a morte do trabalhador.
AS
UC

Na ocorrência de trauma de suspensão o trabalhador poderá ocasionar alguns


7L

sintomas como :
6
78

 palidez,
91

 náuseas,
8
93

 visão turva,
35

 sudorese,
IO
PA

 câimbras,
M

 fraqueza,
SA

 edema dos membros inferiores (inchaço),


M E
ER

 inconsciência
LH

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86
17
89
 podendo ocasionar a morte.

93
35
Uma pergunta que ainda persiste é:

A IO
MP
“Por quanto tempo uma pessoa resistiria numa posição suspensa e inerte após a queda ?”

SA
A resposta não é tão simples, pois alguns fatores devem ser levados em consideração :

ME
 pois depende do organismo de cada pessoa.

ER
ILH
 depende do impacto recebido na queda,

GU
 depende do seu nível de consciência após a queda,

AS
 depende do equipamento que utilizava para reter a queda,

UC
 depende da forma como a pessoa está equipada com seu EPI,

7L
 depende do modelo do cinturão que a pessoa está usando .

86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
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UC
7L
6
78
91

Portanto, são muitas variáveis a serem consideradas.


8
93
35

Todavia, estudos iniciados nos anos 1970 pelo médico ocupacional francês Dr. Maurice Amphoux sobre a
suspensão traumática pós-queda nos modelos de cintos utilizados para trabalhos em altura naquela época
IO

(protótipos dos cintos paraquedistas atuais) já descreviam, para sua surpresa, inúmeras perturbações
PA

fisiológicas em todos os seus experimentos realizados com indivíduos, como por exemplo, uma significante
M

modificação do ritmo cardíaco dos voluntários, sem, contudo, apresentar sinais de alerta. Ainda que fossem
SA

modificados os modelos de cinto laborais e tivesse substituídos os próprios voluntários em seus experimentos,
E

o tempo em que começavam a surgir os efeitos da suspensão sempre era o mesmo, entre 2 a 12 minutos. Como
M

alguns voluntários chegaram a apresentar perda da consciência durante os experimentos o Dr. Amphoux
ER

resolveu interrompe-los devido à possibilidade de ameaça à saúde dos voluntários.


LH

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93
Na década de 1980 esses estudos retornaram com a COMED – Comissão Médica do SSF – Serviço de

35
Espeleosocorro Francês. Nos seus vários protocolos de estudos clínicos científicos sobre o comportamento do

IO
ser humano após uma queda e a sua permanência em suspensão e inerte, a COMED levou em considerações

A
profissionais que são especializados em permanecer um longo período em suspensão durante a realização

MP
normal de uma atividade, como por exemplo, espeleólogos, e profissionais que utilizam equipamentos de

SA
proteção contra quedas e somente ficarão em suspensão e numa posição inerte no evento de uma queda. Estes
últimos correspondem ao perfil da grande maioria dos trabalhadores em altura no mundo todo.

ME
ER
E os resultados foram preocupantes conforme a tabela a seguir:

ILH
GU
TEMPO POSIÇÃO PULSO OBSERVAÇÕES

AS
0 MIN. EM PÉ 93

UC
2 MIN. PENDURADO 93 FORMIGAMENTO EM AMBOS OS PÉS

7L
3 MIN. PENDURADO 109

86
5 MIN. PENDURADO 109 ENDURECIMENTO DOS QUATRO MEMBROS
89
17
5 MIN. 30 SEG. PENDURADO 109 RESPIRAÇÃO OFEGANTE ACOMPANHADA DE SENSAÇÃO DE CALOR NA CABEÇA
93

SENSAÇÃO DE MAL ESTAR EMINENTE E IMPOSSIBILIDADE DE MUDAR DE


35

6 MIN. PENDURADO 109


POSIÇÃO
O

7 MIN. PENDURADO PERDA DA CONSCIÊNCIA ACOMPANHADA DE BRADICARDIA


AI
MP

7 MIN. 13 SEG. SOLTO PERSISTÊNCIA DA BRADICARDIA


SA

13 MIN. DEITADO PERSISTÊNCIA DA BRADICARDIA


ME

25 MIN. DEITADO 90 NORMAL


ER

32 MIN. SENTADO NORMAL


ILH

34 MIN. EM PÉ NORMAL
GU

Ainda que o voluntário do teste acima tenha sucumbido ao trauma de suspensão em apenas 7 minutos,
AS

qualquer outra pessoa normal não resistiria muito mais do que isso ( vide as experiências do Dr. Amphoux ).
UC
7L

Como evitar o trauma de suspensão inerte? Diante da inevitabilidade de uma queda, é impossível se
estabelecer uma medida que evita a ocorrência do trauma de suspensão inerte. Porém, muitos fatores podem
6
78

ajudar a reduzir a possibilidade de trauma de suspensão. Dentre as principais medidas preventivas podemos
91

destacar as seguintes:
8
93

 Utilização do EPI adequado ao trabalho;


35

 Correta colocação do cinto de segurança;


IO
PA

 Ajuste adequado das tiras das pernas ( perneiras );


M
SA

NOTA : A ideologia do espaçamento ou acomodamento das fitas das pernas, adotando uma técnica
ME

expandida e as vezes adotadas como verdade em fazer um parâmetro para acomodação de uma palma da
ER
LH

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AS
UC
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7L
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17
89
mão, um punho fechado, entres outras técnicas, não deve ser adotada ou cogitada como regra, pois alguma

93
35
folga, ocasionará o deslocamento das fitas das penas em direção as virilhas, e no caso masculino, podendo

IO
ocasionar uma grave compressão nos testículos, colocando a pessoa em uma condição gravíssima

A
MP
SA
 Controlar o tempo de trabalho em suspensão ( no caso de acesso por cordas ou suspensão

ME
temporária );

ER
 Nunca ficar estáticos ( sempre se movimentar com cuidado e flexionar as pernas );

ILH
 Se estiver próximo de superfícies firmes, utilize-as como apoio e descanso para as pernas;

GU
 Utilizar assentos de conforto tipo cadeirinha quando disponível;

AS
 Utilizar o cinto de segurança conectado a algum tipo de dispositivo ou sistema de absorção de

UC
choque;

7L
 Previsão de planos de resgate com técnicas de remoção rápida das pessoas suspensas após a

86
queda. 17
89
93

No caso de um trabalhador ser resgatado com vida em


35

uma situação onde ele tenha sofrido de um trauma de


O

suspensão ( síndrome do cinto ), algumas medidas deverão


AI

ser adotadas, visando evitar a piora de seu estado e auxiliar


MP

na sua recuperação gradual :


SA

 Estando a vítima em suspensão, o resgatista deverá


ME
ER

balançar cuidadosamente as pernas da vítima para


ILH

melhorar a circulação do fluxo sanguíneo;


GU

 Caso a vítima esteja inconsciente, devemos deitá-la de lado e com as


AS

pernas dobradas;
UC

 Caso a vítima esteja consciente, devemos deixá-la sentada com as pernas


7L

com os joelhos dobrados;


6
78

 Se possível retire o cinto ( corte-o em último caso ) ou afrouxe as tiras;


91

 Verificar o pulso e a respiração;


8
93

 Chame por socorro de profissional da área médica ( de preferência


35

especializado );
IO
PA

 Após, encaminhar a vítima para um hospital e realizar uma avaliação completa incluindo outros
M

traumas que possa ter sofrido e sequelas do trauma de suspensão inerte.


SA

Esses itens mencionados, são sugestões que poderão ser adotadas na hora do resgate, mas sempre deverá
M E

prevalecer as orientações clinicas do agente de saúde, quando estive no local .


ER
LH

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89
Pois o Médico, o Enfermeiro, o Técnico de Enfermagem ou o Auxiliar de Enfermagem, ou outro agente de

93
saúde reconhecido pela Legislação Brasileira, sempre terá a prerrogativa para orientar sobre como atuar nesse

35
cenário, independente do conhecimento ou habilidade que outros envolvidos venham adotar como processo

IO
ou protocolo de salvamento .

A
MP
Outros estudos estão sendo realizados, por profissionais dedicados a sinopsia desse efeito que ocorre em

SA
um trauma por queda de altura .

ME
Novos estudos, alertam para outros efeitos, que eram até então desconhecidos ou pouco difundido, onde

ER
foram constatado uma diminuição repentina da frequência cardíaca e pressão arterial, criando outros efeitos

ILH
secundários como tontura, sensação de calor, visão turva, náuseas entre outras alterações, incluindo um
agravante tão pouco observado, o efeito neuro cardiogênico .

GU
AS
Com as novas tecnologias nas construções e desenvolvimentos dos cinturões paraquedista, a compressão
dos cinturão na parte mais agressiva que são as coxas do usuário, tende-se diminuído, isso devido aos

UC
acolchoados e conforto desenvolvido, assim diminuindo a agressividade nesse ponto .

7L
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17
89
93
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O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
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6
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91
8
93
35
IO
PA
M

Com isso, a agressividade das tiras nas coxas, ocasionando a compressão da coxa, e assim comprimindo a
SA

veia femoral, que se encontra no compartimento Antero medial posteriormente, não são tão atuantes como
nos modelos de cinturões anteriores aos modelos atuais, com isso o efeito obstrutivo tem-se diminuído .
M E
ER
LH

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7L
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17
89
Além desses efeitos, nesses novos estudos foram detectadas outras condições associadas a esse tipo de

93
trauma, como “Síndrome de Esmagamento”, e “Síndrome Comportamental” e o mais agravante

35
“Rabdomiólise” .

A IO
Outro agravante detectado, á o trauma de Pelve ( bacia ), onde poderá ocorrer a “Compressão Lateral”, a

MP
“Compressão por Pressão” , ou “Fratura

SA
As fraturas da bacia diferem entre si em termos de gravidade, sendo que, dentre os principais

ME
parâmetros, 3 se destacam para dizermos quão mais grave é a fratura.

ER
 Padrão da fratura ( bacia estável ou instável );

ILH
 Condições clínicas do paciente ( paciente estável ou instável );

GU
 Presença de lesões associadas, como sangramentos, lesões na cabeça, no tórax, no abdome, na

AS
coluna e nas geniturinárias.

UC
Apesar de cada fratura ser diferente de uma pessoa para a outra, muitas apresentam padrões semelhantes,

7L
e tais padrões permitem criarmos uma classificação que orienta os médicos na condução do tratamento,

86
embora existam muitos sistemas de classificações, como a de Young e Burgess ( baseada no mecanismo de
17
lesão ), a de Tile ( primeiro a classificar as fraturas em estáveis e instáveis ) .
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
6
78
91
8
93
35
IO
MPA
SA

Dentre as novas analogias encontradas no efeitos ocasionados pelo trauma de suspensão inerte, ou
pelo trauma de uma queda, em que o trabalhador se manteve suspenso, a “Síndrome Compartimental” reduz
E

a perfusão capilar até um nível inferior, para que seja mantida a viabilidade dos tecidos, pois o sistema capilar,
M
ER

ficará diretamente comprometido .


LH

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93
O organismo possui os chamados corações periféricos, que são estruturas que atuam no retorno

35
venoso, devolvendo o sangue ao coração, onde as Panturrilhas ou Batata da perna, são um músculo localizado

IO
no meio das pernas, mais precisamente na parte de trás, logo abaixo dos joelhos, denominada como tríceps

A
Sural, a área é composta pelos músculos gastrocnêmico e sóleo.

MP
SA
Não é de hoje que as panturrilhas são consideradas uma espécie de “segundo coração” do nosso corpo,
sendo que por meio da contração e do relaxamento desses músculos das pernas que o sangue é bombeado de

ME
volta para o coração com mais eficiência.

ER
ILH
Suas principais funções são o auxílio na locomoção, equilíbrio e postura corporal, além disso, são
consideradas essenciais para o bombeamento de retorno do sangue ao coração, movimento realizado contra

GU
a gravidade.

AS
UC
Sempre que há contrações na
musculatura da panturrilha, as veias das

7L
pernas são pressionadas levando ao

86
aumento da pressão interna que
impulsiona o sangue de volta para cima,
17
89
fazendo que até 100ml de sangue sejam
93

levados da região das pernas até o


35

coração a cada minuto.


O
AI

O movimento de contração
MP

ocorre de forma constante e pode ganhar


SA

mais intensidade durante as atividades


físicas como caminhadas e corridas.
ME
ER

O mau funcionamento desse


ILH

sistema de bombeamento pode aumentar


o risco de surgimento de doenças como
GU

a trombose venosa, inflamação dos vasos ( flebites ), acidentes vasculares cerebrais, gangrena e diversas
AS

doenças arteriais, como o infarto do miocárdio.


UC

Esse mau funcionamento ocorrerá quando o trabalhador permanecer imóvel, inerte, onde se acaso
7L

ficar inconsciente, onde os efeitos da deficiência, ou comprometimento da circulação venosa, poderá causar
6

danos clínicos irreversíveis , como Trombose Venosa .


78
91
8
93
35
IO
PA
M
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17
89
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA

93
35
A Trombose Venosa Profunda ( TVP ) é causada

IO
pela formação de coágulos de sangue ( trombos ) no

A
interior das veias profundas. Na maior parte das vezes, o

MP
trombo se forma na panturrilha, ou batata da perna, mas

SA
pode também instalar-se nas coxas e, ocasionalmente, nos
membros superiores.

ME
ER
A trombose que é esse coágulo no sangue

ILH
( trombo ), obstrui ou dificulta a circulação de um vaso

GU
sanguíneo qualquer.

AS
Quando o trabalhador se encontra em uma situação onde as compressões do seu cinturão pode causar

UC
uma pressão direta, e ainda o mesmo permanece imóvel, inerte, poderá desencadear coágulos que venham
circular na sua corrente sanguínea, criando assim outro malefício a sua saúde, que poderá ser entre outras, a

7L
Embolia Pulmonar .

86
17
89
93
35
O
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MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
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RABDOMIÓLISE

93
35
Outro efeito clínico que poderá se desenvolver com o trauma de suspensão inerte, é a compressão

IO
muscular no perímetro femoral, na região da coxa, onde os músculos são divididos em partes anterior, medial

A
e posterior, sendo que, na parte anterior temos o sartório, psoas maior e menor, ilíaco e quadríceps.

MP
SA
A compressão muscular pode desenvolver uma

ME
obstrução ou comprometer as circulação sanguínea
intramuscular, desenvolvendo a rabdomiólise .

ER
ILH
A rabdomiólise se caracteriza por necrose

GU
muscular, que resulta na liberação para a circulação de
constituintes do músculo, entre eles a mioglobina.

AS
UC
Tipicamente, a rabdomiólise se apresenta com

7L
mialgia, fraqueza muscular, causado entre outros, por
Trauma Mecânico, Compressão direta no músculo,

86
isquemia muscular. Lesões essas associadas por 17
esmagamento, choques elétricos, convulsões ou
89

síndromes compartimentais.
93
35

A função muscular esquelética normal depende da troca adequada de eletrólitos, metabolismo


O

adequado da adenosina trifosfato ( ATP ) e membrana plasmática intacta dos miócitos.


AI
MP

A rabdomiólise é uma síndrome grave que ocorre devido a uma lesão muscular direta ou indireta, e
SA

na degradação desse tecido muscular leva à liberação de mioglobina ( proteína presente nas fibras
ME

musculares ) para o sangue, conteúdo esse que em grande quantidade costuma causar danos aos rins.
ER

Com os rins afetados, o órgão não consegue remover os resíduos concentrados na urina, e em
ILH

alguns casos, a rabdomiólise pode até causar a morte.


GU
AS

A rabdomiólise é sempre iniciada por uma lesão muscular, que pode ser causada por meios físicos
ou químicos, e quando o músculo é danificado, ele libera no sangue uma substância chamada mioglobina.
UC
7L

Na medida em que a mioglobina é liberada após lesão do músculo, ela passa a ser filtrada através
6
78

dos rins, que podem ficar sobrecarregados, uma vez que a proteína é muito tóxica, e nesse processo pode
91

causar uma insuficiência renal aguda.


8
93
35
IO
PA
M
SA
ME
ER
LH

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7L
86
17
89
93
17. CONDUTAS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

35
IO
Embora as empresas venham se empenhando em adotar práticas mais seguras de trabalhos em altura,

A
situações de emergência poderão ocorrer envolvendo acidentes com os trabalhadores. Sendo assim, algumas

MP
medidas preventivas deverão ser implementadas em caso de perigo iminente ou acidentes:

SA
ME
a) Procedimentos de emergência, por exemplo, para a evacuação de trabalhadores dos locais de trabalho

ER
temporários em altura em caso de incêndio;

ILH
b) Passagens, em qualquer dos sentidos, entre os meios de acesso e as plataformas que permitem uma

GU
evacuação rápida dos trabalhadores em caso de perigo iminente;

AS
c) Informação aos trabalhadores de que existem no local de trabalho procedimentos de emergência e

UC
equipes de resgate;

7L
d) Meios de comunicação, acionamento e alarme de emergência e quais os seus procedimentos de

86
utilização; 17
89
e) Procedimentos e equipamentos que permitam ao trabalhador acidentado recuperar-se por si mesmo;
93

f) Um sistema de autorresgate a ser desenvolvido pelos próprios companheiros das equipes de trabalho;
35

g) Possibilidade de contatar os serviços de emergência locais ou externos;


O
AI

h) Existência de equipamentos de resgate e primeiros-socorros adequados;


MP
SA

i) Existência de trabalhadores treinados ou equipes especializadas responsáveis pelas medidas de


ME

primeiros-socorros e resgates.
ER
ILH

A NR-35 determina que as empresas devam disponibilizar equipe para respostas em caso de emergência
para trabalho em altura. Essa equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que
GU

executam o trabalho em altura, em função das características das atividades.


AS

Além da capacitação técnica das equipes responsáveis pelas medidas de emergência, as pessoas que
UC

compõem essas equipes deverão passar por uma avaliação onde fique comprovado possuírem aptidão física e
7L

mental compatível com a atividade a desempenhar.


6
78

Os equipamentos destinados às operações de resgate técnico vertical possuem características específicas


91

e certificações nacionais e internacionais que também devem ser levadas em consideração. Nem sempre os
8
93

equipamentos utilizados nas operações de trabalho serão os mesmos utilizados numa operação de resgate. As
35

empresas devem assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a emergências.
IO

A equipe de resgate responsável pela execução das medidas de salvamento deve estar capacitada a
PA

executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a
M

desempenhar.
SA
M E
ER
LH

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I
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AS
UC
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7L
86
17
89
93
17.5. PROCEDIMENTOS DE RESGATES EM ALTURA

35
IO
Caso seja necessária alguma ação de salvamento e resgate de trabalhadores acidentados durante as

A
atividades com trabalho em altura, estas ações deverão ser executadas por equipe especializada ou

MP
trabalhadores treinados e com envolvimento do setor de segurança do trabalho e saúde ocupacional da

SA
empresa. Todos os sistemas e procedimentos a serem utilizados em uma operação de resgate exigem um
planejamento antecipado.

ME
ER
Antes de se apresentarem para um trabalho em altura com risco de queda, os trabalhadores devem contar

ILH
com um plano de resgate implantado pela empresa onde estejam definidos claramente os seus objetivos,
funções e responsabilidades, além daquilo que o próprio plano exige que os trabalhadores cumpram no

GU
momento da ocorrência de um acidente.

AS
UC
A NR-35 exige que as ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem
constar do plano de emergência da empresa.

7L
86
As informações mínimas e orientações necessárias que devem constar no plano de resgate em altura
deverão contemplar, no mínimo, o seguinte: 17
89
93

a) Descrição dos possíveis cenários de acidentes, obtidos a partir da APR;


35

b) Descrição das medidas de salvamento e de primeiros socorros a serem executadas em caso de


O
AI

emergência;
MP

c) Seleção dos equipamentos e das técnicas de utilização dos equipamentos de comunicação, iluminação
SA

de emergência, resgate, primeiros socorros e transporte de vítimas;


ME

d) Meios de acionamento da equipe responsável pela execução das operações de resgate;


ER

e) Exercício simulado periódico de salvamento e combate a incêndio, considerando possíveis cenários de


ILH

acidentes para trabalhos em altura, realizado, no mínimo, uma vez a cada ano.
GU
AS

17.6. PLANOS DE RESGATE EM ALTURA


UC
7L

Todas as medidas administrativas, protocolos de atendimento, procedimentos de resgate, medidas de


6

primeiros socorros e capacitação dos resgatistas deverão constar no “PAE” – Plano de Atendimento de
78

Emergência das empresas, estruturado de acordo com as normas nacionais.


91
8
93

Por que as empresas estão obrigadas a providenciar o resgate de um trabalhador ?


35

Existem 3 razões básicas porque as empresas precisam elaborar e implementar procedimentos prévios
IO

para se estabelecer ações de resgate nos trabalhos em altura e espaços confinados:


MPA
SA
ME
ER
LH

175
I
GU
S
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G
AS
UC
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7L
86
17
89
93
1. As normas regulamentadoras oficiais nacionais assim determinam

35
2. A vítima necessita de auxílio imediato para minimizar o seu sofrimento ou salvá-lo de situação de grave

A IO
ameaça à sua vida

MP
3. É de responsabilidade dos empregadores estabelecerem medidas de proteção à vida e à saúde dos

SA
trabalhadores em suas instalações ou locais de trabalho

ME
ER
De fato, a legislação brasileira aplicável aos trabalhos em altura obriga as empresas a possuírem um PAE,

ILH
com previsão para acidentes ocorridos nos trabalhos em altura. A NR-35 determina que “As ações de respostas

GU
às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano de emergência da empresa”.

AS
Do ponto de vista legal, a norma determina que a análise de risco para os trabalhos em altura deve, além

UC
dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar :

7L
 As situações de emergência

86
 O planejamento do resgate 17
89

 Primeiros socorros
93
35

 Forma a reduzir o tempo resposta da suspensão inerte do trabalhador


O
AI
MP

Desta forma, seguindo os requisitos legais perguntamos:


SA

 Em qual momento seria correto para se elaborar um plano de resgate ?


ME

 Porque elaborar um plano de resgate ?


ER
ILH

 Quem deverá elaborar o plano de resgate ?


GU

 Quem é o responsável em descrever o plano de resgate ?


AS

 Quem deverá atuar de forma direta em um resgate ?


UC
7L

Nos trabalhos em altura, sempre que não for possível evitar a sua execução, as empresas são obrigadas a
providenciarem sistemas de proteção contra quedas para os trabalhadores que possam estar expostos aos
6
78

riscos de quedas de altura durante a execução dos seus serviços.


91
8

Um sistema de proteção contra quedas é aquele projetado para posicionar o trabalhador em altura,
93

eliminar o risco de queda dos trabalhadores ou a minimizar as consequências da queda. No momento em que
35

a escolha recai sobre um sistema projetado para reter a queda do trabalhador, este seria o momento
IO

apropriado para se pensar em elaborar um plano de resgate, pois, admite-se a possibilidade de um acidente
PA

por queda.
M
SA

Nenhum SPIQ ( Sistema de Proteção Individual contra Queda ) será completo apenas para reter a queda,
deverá apresentar a forma de salvamento do trabalhador conforme já se apresenta nas legislações e doutrinas
M E

internacionais mais destacadas sobre o assunto.


ER
LH

176
I
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G
AS
UC
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7L
86
17
89
Falta exatamente a abordagem obrigatória de se elaborar planos de resgate em altura para as vítimas, que

93
estejam impossibilitadas de buscarem uma condição segura por meios próprio após ter sido amparada por um

35
sistema de retenção da queda, logo, um sistema de proteção individual contra quedas, somente será efetivo

IO
se compreender o seguinte:

A
MP
SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS

SA
ME
ER
ILH
DIRETAMENTE NA ESTRUTURA
SISTEMA DE ANCORAGEM ANCORAGEM ESTRUTURAL

GU
DISPOSITIVO DE ANCORAGEM

AS
UC
TALABARTES
ELEMENTO DE LIGAÇÃO TRAVA-QUEDAS

7L
ABSORVEDOR DE ENERGIA

86
17
89
CINTURÃO DE SEGURANÇA DO TIPO
EPI
93

PARAQUEDISTA
35
O
AI

COMO RETIRAR A VÍTIMA DO


MP

PLANO DE RESGATE SISTEMA QUE DETEVE A QUEDA


SA
ME
ER
ILH
GU

Plano de resgate em altura é um documento formal elaborado pelos responsáveis pela implantação,
organização e execução dos procedimentos de resgate, estabelecendo de uma forma antecipada qual será a
AS

estratégia, as medidas e as técnicas de resgate a serem aplicadas para remover com segurança uma pessoa
UC

que tenha sofrido uma queda por diferença de nível, amparada por um equipamento de segurança como parte
7L

de um sistema de proteção individual contra queda, podendo prever procedimentos para execução do seu
autorresgate ou do seu resgate através de equipamentos e sistemas de resgate apropriados.
6
78
91

A sua elaboração deve envolver os responsáveis pela gestão de segurança e saúde responsáveis pelo
8

planejamento e liberação dos trabalhos em altura, mas, principalmente os responsáveis pela execução das
93

medidas de resgate, podendo ser :


35
IO

 Resgatistas Treinados para esse fim


PA

 Bombeiros Militares
M
SA

 Bombeiros Profissionais Civis


E

 Brigadistas
M
ER

 Para situações mais simples, até mesmo a própria equipe de trabalho em altura
LH

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I
GU
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AS
UC
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17
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93
O plano de resgate é o documento vital para atestar a eficiência completa de um sistema de proteção contra

35
queda. Um trabalho em altura planejado com um sistema de proteção contra queda sem o amparo de um

IO
plano de resgate sempre será considerado um trabalho planejado pela metade. Não elaborar um plano de

A
resgate é negligenciar a segurança dos trabalhadores envolvidos na execução de trabalhos em altura.

MP
SA
Quando um trabalhador em altura protegido por um sistema de proteção contra queda sofre uma queda e
permanece suspenso pelo seu cinto paraquedista é importante que sejam adotadas medidas imediatas de

ME
resgate o mais rápido possível devido as seguintes razões:

ER
ILH
 O trabalhador pode ter sofrido ferimentos durante a queda ou no momento da sua retenção

GU
 O trabalhador que ficar suspenso em seu cinto paraquedista por longos períodos, poderá sofrer efeitos

AS
severos em seu sistema circulatório que envolvam seus membros inferiores, que podem leva-lo a um

UC
trauma por suspensão inerte

7L
 O trabalhador suspenso vítima de uma queda pode entrar em pânico com a demora do resgate

86
 O evento que provocou a queda pode necessitar de ações imediatas de controle que somente poderão
17
89
ser adotadas após a execução do resgate e salvamento da vítima
93
35

Todavia, como o resgate de um trabalhador que tiver sofrido uma queda e permanece suspenso em seu
O

sistema de proteção individual contra queda será conduzido pela equipe de resgate? O questionário abaixo
AI

pode nos ajudar a desenvolver um plano de resgate com propostas mais simples e rápidas de atuação dos
MP

responsáveis pela execução do resgate propriamente dito:


SA

1. Se um trabalhador sofre uma queda e permanece suspenso é possível que os próprios trabalhadores
ME

executem o resgate ?
ER
ILH

2. Os trabalhadores responsáveis pelas medidas de resgate possuem os devidos equipamentos ?


GU

3. Se o resgate não será executado pela própria equipe de trabalho, quem serão os responsáveis pelas
AS

medidas de resgate ?
UC

4. A equipe de resgate interna ou externa possui os devidos equipamentos individuais e coletivos de


7L

resgate ?
6
78

5. Como será verificada a ocorrência de um acidente por queda de altura ?


91

6. Quem poderá testemunhar o acidente por queda de altura ?


8
93

7. Como o trabalhador vítima de queda poderá chamar por socorro ?


35

8. Como será acionado o resgatista ou a equipe de emergência ?


IO
PA

9. Existem informações completas para a comunicação e notificação do acidente ?


M

10. Existem informações completas sobre o estado de saúde trabalhador vítima de acidente por queda ?
SA

11. Como será mantida a segurança dos resgatistas e da própria vítima durante a execução do resgate ?
M E

12. Como os resgatistas irão acessar o ponto em que se localiza a vítima suspensa ?
ER
LH

178
I
GU
S
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UC
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7L
86
17
89
13. Quais as ações que poderão ser implementadas para que o tempo de resposta seja inferior a 10

93
35
minutos para uma vítima suspensa, de forma a evitar óbito ou traumas por suspensão inerte ?

IO
14. O que deverá ser feito se o trabalhador vítima de queda de altura estiver com algum tipo de lesão

A
MP
identificada que ponha em risco a sua vida ?

SA
15. Como as demais pessoas presentes no cenário do acidente deverão estar protegidas ?

ME
16. Como o cenário do acidente será preservado para investigação posterior sobre as causas do acidente

ER
?

ILH
17. Existem outra dificuldade, necessidades ou considerações importantes ?

GU
AS
O mais importante a ser considerado para se estabelecer um pré-planejamento de emergências que
envolvam acidentes nos trabalhos em altura e em espaços confinados é verificar, antecipadamente, a sua

UC
eficiência através de exercícios simulados nos cenários reais de trabalhos. Esta prática deverá ser periódica

7L
para os trabalhos de rotina nas empresas ou proporcional a duração da execução dos trabalhos, quando for o

86
caso de serviços contratados por um período determinado, como por exemplo, serviços executados em paradas
de manutenção. 17
89
93
35

17.7. EQUIPAMENTOS DE RESGATES E SISTEMAS DE PRÉ-ENGENHARIA


O
AI

A normativa NR-35 obriga as empresas a disponibilizar os recursos de respostas às emergências


MP

necessárias para as equipes de resgate. As empresas devem assegurar que a equipe possua os recursos
necessários para as respostas a emergências.
SA
ME

Muitos equipamentos de trabalhos em altura, podem apresentar soluções de resgate quando ocorrer
ER

algum acidente com queda, todavia, nem sempre os equipamentos utilizados nas operações de trabalho serão
os mesmos utilizados numa operação de resgate.
ILH
GU

Para operações mais complexas serão necessários alguns equipamentos mais específicos para operações
de resgate técnico vertical, e os mesmos possuem características específicas, mais atributos de desempenho
AS

superior e certificações nacionais e internacionais que também devem ser levadas em consideração.
UC
7L

Os equipamentos a serem utilizados nas operações de resgate em altura, deverá estar atrelada a
metodologia que será adotado na movimentação da vítima .
6
78
91

 Sistemas de polias ( vantagem mecânica )


8
93

 Dispositivos automáticos de descida controlada


35

 Triângulos de evacuação ( fraldão )


IO

 Macas para movimentação da vitima


PA

 Prancha para extricação


M
SA
M E
ER
LH

179
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
35
São alguns exemplos de equipamentos que, por sua vez, possuem uma variação de modelos com

IO
aplicações distintas que precisam ser avaliados na adoção de planos de resgate específicos para a realidade em

A
que o trabalho em altura se executa.

MP
SA
Seja sua necessidade de resgate ou de evacuação, a escolha da ferramenta adequada para o resgate é

ME
crítica, e estando definida a técnica do resgate ou uma vez definidos quais serão os equipamentos ou kits de
resgate a serem disponibilizados para os trabalhadores, é importante que todos sejam devidamente treinados

ER
para o desempenho seguro e eficiente dos equipamentos e apresentem a performance desejada para a

ILH
resposta de uma emergência.

GU
Sistemas de pré-engenharia, são sistemas desenvolvidos por fabricantes, com um componente principal de

AS
operação manual ou automática para controle de movimentação vertical por corda, ou combinando por

UC
múltiplos componentes, dentro de um dispositivo normatizado e aprovado, para sua utilização em uma
situação de trabalho ou resgate em altura, ou espaço confinado, oferecendo como vantagem o seguinte:

7L
86
 Já se encontra montado para pronto uso
17
 Possui versões para controle manual ou automático
89
93

 Possui um controle de descida por um limite de velocidade


35

 Possui algum tipo de bloqueio automático quando cessa a sua operação


O
AI

 Facilidade de instalação em pontos de ancoragem previamente determinados


MP

 Operação com reduzida margem de erro


SA

 Alguns modelos possuem capacidade para descerem 2 pessoas ao mesmo tempo


ME

 Minimiza a exposição do resgatista a riscos inerentes ao atendimento de uma resposta de


ER

acidentes
ILH
GU
AS
UC
7L
6
78
91
8
93
35
IO
MPA
SA
M E
ER

Sistema de Pré Engenharia TASK


LH

180
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
Nome do produto: - Sistema Look Down

35
Código: PGA 001 A

A IO
MP
Descrição:

SA
O LOOK DOWN - Sistema de pré-engenharia de fácil e rápido manuseio destinado para operações de resgates
verticais de um trabalhador que sofreu uma queda de altura e se encontra suspenso pelo seu sistema de

ME
proteção contra quedas, facilitando assim a sua remoção, sem a necessidade de utilização de recursos

ER
adicionais para movimentá-lo simultaneamente para cima ou para baixo até um local seguro.

ILH
Destaques:

GU
A. Sistema de vantagem mecânica de 4:1 para içamento

AS
B. Descensor D4 Pro com alavanca de operação e bloqueio de mãos livres para

UC
descida da vítima

7L
86
C. Polia dupla leve em alumínio
D. Cordas de baixo coeficiente de alongamento certificadas
17
89
93

E. Extremidade da corda com terminações costuradas eletronicamente


35

F. Bloqueador montado de forma permanente


O

G. Destorcedor para evitar torções no sistema


AI
MP
SA

Certificações:
ME

Código: PGA-001A
ER

- TP-0065 – POLIA DOUBLE LIGHT 2 ( mini polia dupla ) – EN 12278


ILH

- TM-0054 – BULLET AUTO ALUMÍNIO DUPLA TRAVA AUTOMÁTICO KEYLOCK 5


GU

( mosquetão oval automático ) – EN 362 e NBR 15837


AS

- MP-0018A – ROPE GRAB FIXO 1 ( bloqueador de corda ) – EN 567


UC

- TA-0022 – SPIN 1 ( ante giro ou destorcedor ) – EN 795


7L
6

- RP-881 – D4 PRO – DESCENSOR PARA TRABALHO E RESGATE –


78
91

SEM ANTI-PÂNICO 1 EN 12841:2006/C, NFPA 1983 e ANSI Z359.4.2013


8
93

- TA-0052 – I-SLING – 1,5M 1 ( fita ou cinta de ancoragem ) – EN 795 e NBR 16325-1


35

- TR-0025 – STATIC ACC – 10,5mm – 10m – EN 1891 e NFPA 1983 (atende a NBR 15986)
IO

- TR-0026 – STATIC ACC – 10,5mm – 50m – EN 1891 e NFPA 1983 (atende a NBR 15986)
PA

- TL-0103 – BOLSA STANK 20L – 1


M
SA
M E
ER

Sistema de Pré Engenharia TASK


LH

181
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
Descrição

35
IO
Nome do produto: Sistema 3:1 Lock 3

A
MP
Código: PGA 005

SA
Descritivo:

ME
O LOCK 3 - Sistema de pré-engenharia baseado no uso de uma polia dupla, com

ER
sistema de bloqueio integrado e com placas móveis e outra polia simples, também

ILH
com placas móveis. Está destinado a movimentações simples verticais com
vantagem mecânica de 3:1, proporcionando ao mesmo tempo uma maior

GU
velocidade e movimentos mais suaves durante as operações. Com as extremidades

AS
da cordas com terminações costuradas eletronicamente, que garantem a proteção
do sistema. Podendo ser utilizado para içamento de cargas, em operações de

UC
entradas e resgates em espaços confinados com acesso vertical e resgates em

7L
altura, desde que a vítima esteja suspensa em um sistema de proteção contra

86
quedas.
17
Destaques:
89
93

A. Sistema de vantagem mecânica de 3:1 para içamento


35

B. Polia dubla bloqueadora de 40 kN em alumínio


O
AI

C. Polia simples de 50 kN em alumínio com olhal em sua base


MP

D. Cordas de baixo coeficiente de alongamento de 30 kN certificadas


SA

E. Extremidade da corda com terminações costuradas eletronicamente


ME

F. Destorcedor para evitar enroscamento das cordas do sistema


ER

G. Mosquetões oval de 25 kN em aço com travas automáticas


ILH
GU

PGA-005A
AS

RP-703B – DOUBLE PROGRESS CAPTURE PULLEY – 1


UC

RP-065B – MEDIUM SINGLE PRUSSIK LOAD BECKET – 1


7L

TM-0054 – BULLET Z-AUTO – OVAL EM AÇO COM TRAVA AUTOMÁTICA – 25kN – 3


6
78

TR-0026 – STATIC ACC – 10,5mm – 50m


91
8

TL-0102 – BOLSA STANK 20 – 1


93
35

TA-0060 – EYE DOUBLE LINK 1,20m – 1


IO

TR-0035 – CALIBER 5mm – 5m


MPA
SA
M E
ER
LH

182
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
POLIA DOUBLE PROGRESS CAPTURE PULLEY

35
IO
Polia dupla auto-blocante, fabricada em alumínio de alta resistência, possui alça

A
para prender cordelete e uso à distância, contando ainda com ponto de conexão

MP
inferior ( LOAD BECKET ), para cordas de 10mm a 13mm, possui sistema próprio

SA
de bloqueio que dispensa o uso de outro dispositivo durante operações com
sistemas de polias e resgate. Equipamento indicado para ser utilizado em sistema

ME
de movimentação, resgate técnico em altura e em locais confinados.

ER
ILH
Código: RP-703B

GU
Carga de trabalho máxima: 40KN
Peso: 0,944kg

AS
Cor: Preto

UC
Em conformidade com a EN 12278

7L
86
17
89
93
35
O

Embora as características particulares desses equipamentos ofereçam um alto grau de segurança,


AI

confiabilidade e facilidade de uso, os mesmos apresentam limitações, ainda que poucas. Por exemplo, para que
MP

o sistema atinja o seu objetivo é necessário que a vítima esteja em um ponto acessível pelos trabalhadores que
SA

serão responsáveis pela execução das medidas de resgate, com o amparo dos seus próprios equipamentos de
proteção individual utilizados. Portanto, é um sistema compatível com os meios mais tradicionais de proteção
ME

individual contra quedas e de conhecimento comum pelos trabalhadores capacitados e formados em um nível
ER

de resgate para uma atuação sempre limitada.


ILH

No caso de vítimas localizadas em locais inacessíveis através dos meios tradicionais, os resgatistas deverão
GU

estar capacitados e formados a atuarem em emergências mais complexas, com o emprego de outros meios de
AS

acesso especializados, como por exemplo, as progressões verticais em cordas suspensas. Todavia, essa situação
UC

já estaria restrita a uma outra realidade de resgates, bastante específica e pouco frequente, em comparação
com os acidentes mais comuns envolvendo quedas nos trabalhos em altura executados na indústria em geral.
7L
6

Os sistemas de pré-engenharia podem ser de dois tipos:


78
91

 Dispositivos de controle de descida automática


8
93

 Dispositivos de descidas controladas manualmente


35
IO
MPA
SA
M E
ER
LH

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I
GU
S
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G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
Existe uma forte tendência a se utilizar sistemas automáticos que, como melhor opção, independem da

93
operação de um usuário para controle de descida da vítima. Essa facilidade se explica pelo tipo de usuário sem

35
grandes necessidades de especialização de resgates para operações complexas, como é o caso dos

IO
trabalhadores, e pelas dificuldades que determinados postos de trabalho nos oferecem, como por exemplo,

A
uma quantidade limitada de pessoas disponíveis para resgate, trabalhos em áreas remotas ou um tempo de

MP
resposta muito grande, caso fique estabelecido no planejamento que a execução das medidas de resgate será

SA
de responsabilidade de uma equipe ou serviço externo.

ME
Aqueles que possuem uma operação automática, contam com um descensor automático com seu sistema

ER
de freio centrífugo para controle independente de descida e bloqueio automático, não sendo necessário

ILH
alavancas ou um outro meio de acionamento.

GU
Os descensores automáticos podem ainda contar com um volante para controle de elevação de pessoas,

AS
para o caso de um resgate que seja necessário o içamento da vítima até um outro patamar mais elevado.

UC
DESCENSOR AUTOMÁTICO MRG9 EASY

7L
86
O MRG9 EASY é um descensor automático, dispositivo de descida,
abandono e resgate compacto com volante. O volante permite que a 17
89
vítima seja elevada rapidamente em situações de resgates, como, por
93

exemplo, a fim de liberar o peso da vítima do talabarte e descer a vítima


35

com segurança, em velocidade controlada automaticamente. Fabricado


em aço inox e alumínio com capacidade de descida de alturas de até 160
O
AI

metros. O controle de velocidade é realizado por meio de freio


MP

centrífugo.
SA

Possui um volante, o que permite a elevação de cargas com até 140kg,


ME

em altura máxima de 30 metros. O MRG9-EASY conta com gancho de


freio auxiliar. Com cordas certificadas EN 1891 Tipo A, com diâmetros de
ER

10,5mm. O destorcedor (ante giro) existente no dispositivo não permite


ILH

que durante a realização da manobra ocorra a torção do sistema. As


GU

terminações da corda possuem costura eletrônica com conectores tipo


T em alumínio com trava automática e abertura de 25mm incorporados.
AS

O usuário pode escolher a manobra (descida ou içamento) através da


UC

chave seletora existente no corpo do dispositivo MRG9-EASY. Em caso


7L

de içamento, deve ser utilizado o volante, para situação de soltura


involuntária durante a manobra.
6
78
91

O dispositivo possui trava, garantindo a segurança do operador que está


8

conectado ao equipamento. A polia e a área de frenagem são


93

construídas em aço inoxidável, o que aumenta a durabilidade do


35

equipamento. O dispositivo de descida e resgate pode ser usado na


posição vertical, horizontal e inclinada, dependendo da aplicação.
IO
PA

Acompanha corda de 10,5 de diâmetro + uma fita de ancoragem I-


SLING de 1,00 de comprimento + uma mochila para transporte da corda.
M
SA
M E
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LH

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I
GU
S
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G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
O kit de 15 a 50 metros de corda acompanha mochila de 20 litros

93
O kit de 80 a 160 metros de corda acompanha mochila de 37 litros.

35
A IO
O MRG9-EASY está certificado conforme diretiva europeia (EU) 2016/425 nas normas EN 341:2011 (1A/1B) e

MP
EN 1496:2017/B.

SA
Peso: a partir de 3,8kg

ME
Código:

ER
TD-0040 (15 metros)

ILH
TD-0041 (30 metros)

GU
TD-0042 (50 metros)
TD-0043 (80 metros)

AS
TD-0044 (100 metros)

UC
TD-0045 (120 metros)

7L
TD-0046 (160 metros)

86
17
89
93

DESCENSOR AUTOMÁTICO UNIDRIVE


35
O

Ascensor/descensor automático com sistema de freio centrífugo para


AI

alturas de até 160m que garante velocidade contínua de descida de


MP

0,8m/s.
SA

Possui dois ganchos que podem ser usados para aumentar o atrito,
facilitando a descida com mais peso.
ME

Pode ser usado por até duas pessoas (peso máximo de 200kg).
ER

Possui corda de 10,5mm com medidas que variam de 15 a 160m.


ILH

Possui 3 conectores tipo T em alumínio com abertura de 25mm sendo


dois costurados nas pontas da corda e um preso ao corpo do
GU

equipamento.
AS

Possui uma chave de catraca extensível de 1/2” com comprimento de 305


UC

a 445mm que permite que o equipamento seja utilizado como ascensor.


Possui também um adaptador de 3/8 para parafusadeira elétrica, que
7L

permite ascensões mais rápidas.


6

Conta com exclusivo sistema de catraca que permite liberar as mãos do


78

usuário.
91

Seu corpo é construído de forma a isolar o freio da polia, evitando assim,


8
93

a entrada de sujeira no freio.


35

A polia e a área de frenagem são construídas em aço inoxidável


aumentando a durabilidade do equipamento.
IO
MPA
SA
M E
ER
LH

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I
GU
S
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LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
Acompanha corda de 10,5mm de diâmetro + uma fita de ancoragem I-SLING de

93
1m de comprimento + uma mochila para transporte da corda.

35
IO
Os kits de 15 a 50 metros de corda acompanham mochila de 20 litros.

A
MP
Os kits de 80 a 160 metros de corda acompanha mochila de 37 litros.

SA
ME
O UNIDRIVE está certificado conforme diretiva europeia (EU) 2016/425 nas

ER
normas EN 341:2011 (1A/1B) e EN 1496:2006/B.

ILH
Dimensões: 320mm x 120mm x 170mm

GU
Peso: a partir de 5,300kg

AS
UC
Código:
TD-0027 – 15m

7L
TD-0028 – 30m

86
TD-0029 – 50m 17
TD-0036 – 80m
89

TD-0030 – 100m
93

TD-0037 – 120m
35

TD-0031 – 160m
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH

Dentre os equipamentos de resgate também poderemos contar com outros sistemas de pré-engenharia,
GU

caso a necessidade de um resgate não seja apenas baixar uma vítima. São sistemas que eventualmente poderão
ser utilizados para içamento de uma vítima e ao mesmo tempo fazer, a movimentação de pessoas em
AS

suspensão.
UC
7L

O R-ALF é um equipamento do fabricante “ISC” desenvolvido para içamento, descida e movimentação de


6

pessoas, oferecendo configurações de um sistema de vantagem mecânica que varia entre o 3x1 ao 5x1.
78
91

O sistema 3x1 possui um desempenho mais rápido e seria empregado para o resgate de uma única pessoa,
8
93

mas o sistema 5x1 seria indicado para o resgate de duas pessoas ou para uma operação de movimentação
35

vertical em suspensão
IO

Esse sistema conta com uma polia auto-blocante que ao mesmo tempo um dispositivo de bloqueio e
PA

desbloqueio automático incorporado para a sua operação, podendo ser utilizado para uma pessoa ou para duas
M

pessoas em casos de resgate .


SA
M E
ER
LH

186
I
GU
S
CA
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G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
SISTEMA 5 : 1 - R-ALF RESCUE 5

35
A IO
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP

Sistema de pré-engenharia de operação manual baseado no uso de um


SA

revolucionário dispositivo de fácil manuseio, contando com duas polias duplas, uma
ME

fixa e uma móvel e um mecanismo de bloqueio ou desbloqueio automático


ER

integrado.
ILH

Está configurado para movimentações verticais simples através de um sistema com vantagem mecânica
GU

de 5:1, que proporciona uma rápida movimentação vertical e a segurança de um mecanismo de bloqueio e
desbloqueio em um único movimento durante as manobras de içamento de cargas ou nas operações de
AS

resgates em altura e espaços confinados.


UC
7L

Código: PGA-008A ( kit com 50m de corda )


Código: PGA-008B ( kit com 100m de corda )
6
78

Código: PGA-008C ( kit com 150m de corda )


91

Código: RP-431A – R-ALF - 01


8

Código: RP-064B – MEDIUM DOUBLE PRUSSIK – 02 ( POLIAS DUPLAS )


93

Código: TM-0054 – BULLET Z-AUTO – MOSQUETÃO OVAL EM AÇO COM TRAVA AUTOMÁTICA – 25kN 4
35

Código: TR-0028 – CORDA STATIC ACC – 11mm


IO

Código: TA-0051 – I-SLING – 1M – 01 FITA DE ANCORAGEM


PA

Código: TL-0102 – BOLSA STANK 20L – 01 MOCHILA


M
SA
M E
ER
LH

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I
GU
S
CA
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G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
Os sistemas de pré-engenharia são disponibilizados em kits

93
personalizados e padronizados para cada realidade de trabalho em

35
altura, e poderá acompanhar uma mochila de transporte com corda

IO
suficiente para a altura de trabalho desejada, dispositivos para

A
ancoragem ( anéis de fita ou cabos de ancoragem ) e mosquetões para

MP
sua instalação.

SA
Quando se determina kits com complementos avançados, poderá

ME
fazer parte equipamentos que incluirá cinturões de resgate para a vítima

ER
como o fraldão, protetores de corda, macas, etc.

ILH
No caso do uso do fraldão, adota-se em situações que poderá

GU
ocorrer a necessidade de equipar a vítima, pois há cenários em que a

AS
vítima não estará equipada, cenário este, diferente de uma área
industrial, que o uso do cinturão tipo paraquedista, é obrigatório para

UC
trabalhos pré definidos .

7L
86
17
Principais recomendações de uso com descensores / evacuadores:
89
93

 Utilize apenas se for treinado no equipamento com relação as suas formas de utilização admissíveis
35

para evacuação e resgates;


O

 As pessoas que utilizam os descensores deverão apresentar condições de aptidão física ;


AI
MP

 Jamais utilize os descensores como equipamentos de retenção de quedas;


SA

 Sempre utilizar os descensores com outros equipamentos de proteção individual compatível;


ME

 Sempre obedecer aos limites de carga, descida e utilização do equipamento;


ER

 Sempre antes de utilizar realizar as inspeções rotineiras pelos próprios trabalhadores;


ILH

 Realizar as inspeções periódicas de acordo com as recomendações do fabricante, em um período não


GU

superior a 12 meses.
AS

 Sempre utilize os mecanismos de frenagem auxiliar dos descensores caso o equipamento esteja
UC
7L

sendo operado com sua carga máxima.


6

 Verifique os locais indicados para sua ancoragem com relação à resistência do ponto e outros riscos
78
91

como contato com superfícies aquecidas, abrasivas ou cortantes.


8
93

 Sempre transporte o equipamento em mochilas adequadas e não misture em meio a outras


35

ferramentas de trabalho.
IO

 Sempre mantenha o kit de resgate nas melhores condições de acondicionamento e organização em


MPA

suas mochilas.
SA

 Sempre verifique se o alcance de operação de seu descensor está compatível com a altura do seu
M E

local de trabalho.
ER
LH

188
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
Sendo necessária a restrição de vítimas para as operações de resgate em altura, os trabalhadores poderão

93
contar com diferentes tipos de maca, cada uma compatível com a realidade dos cenários apresentados. As

35
macas STR e H-STR já foram testadas e aprovas em inúmeros cenários de resgate vertical, incluindo resgates

IO
em altura, resgates estruturais, resgates em espaços confinados e, inclusive, resgates em aerogeradores.

A
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
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35
O
AI
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SA
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ILH
GU
AS
UC
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6
78
91
8
93
35
IO
PA
M
SA
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ER
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189
I
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
Seja sua necessidade, a escolha do equipamento para o resgate é uma decisão crítica, sendo que uma vez

93
escolhido, é importante que os trabalhadores ou equipes de resgate estejam devidamente treinados para o

35
desempenho seguro e eficiente da mesma. Lembre-se de sempre resgatar um trabalhador acidentado por

IO
queda da forma mais rápida e segura possível.

A
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
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17
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35
O
AI
MP
SA
ME
ER

17.8. CAPACITAÇÃO EM RESGATES EM ALTURA


ILH
GU

A normativa NR-35 determina que as empresas devam dispor de equipe para respostas em caso de
emergência para trabalho em altura. Essa equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios
AS

trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das características das atividades.
UC
7L

É bem verdade que a tendência das empresas é buscar a contratação de equipes especializadas em
respostas de emergências ou capacitar os seus brigadistas nas técnicas de resgate vertical, embora existam
6
78

técnicas e manobras simples que os próprios trabalhadores, com o treinamento adequado, podem
91

perfeitamente executar com segurança o resgate de algum colega da equipe de trabalho que se acidentou, que
8

se encontra em uma situação que não consiga sair por conta própria .
93
35

A norma ainda exige que a equipe de resgate responsável pela execução das medidas de salvamento deve
IO

estar capacitada a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível
PA

com a atividade a desempenhar.


M
SA
M E
ER
LH

190
I
GU
S
CA
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G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
Atualmente, após a regulamentação da profissão de Bombeiro Profissional Civil ( ABNT NBR 16877 - 19 /

35
08 / 2020 - Qualificação profissional de bombeiro civil ) definindo em seu treinamento de formação, os

IO
requisitos e procedimentos, sendo assim , encontramos nesses profissionais certa capacitação em resgates em

A
altura, assim como os brigadistas também contam com outra norma específica para atuações como brigadista

MP
industrial ( ABNT NBR 14276 – 16 / 04 / 2020 Brigada de Incêndio e Emergência – Requisitos e Procedimentos

SA
), entendendo assim que, essas normativas trazem nos programas de seus treinamentos apenas um conteúdo
básico para as técnicas de resgate em altura.

ME
ER
Para uma verdadeira e completa capacitação e formação de equipes de resgate seria recomendável buscar

ILH
sistemas de treinamentos que traduzem para uma realidade industrial, as melhores técnicas aplicáveis para as
operações de resgate técnico vertical em todos os seus níveis de dificuldade.

GU
AS
Atualmente temos uma norma brasileira direcionada as metodologias de resgate, onde abrange diversas
formas de atuação, onde embora os cenários sejam diversicados, a mesma consegue propor técnicas a serem

UC
aplicadas.

7L
86
A ANBT NBR 16710-1 e a ABNT NBR 16710-2, ambas foram publicadas em 28 julho 2020 - Resgate
17
técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado, é a norma que preconiza as atividades em um
89
resgate
93
35

 Parte 1: Diretrizes para a qualificação do profissional


O

 Parte 2: Diretrizes para provedores de treinamento e instrutores para a qualificação do profissional


AI
MP
SA

“ Esta Parte da ABNT NBR 16710 divide-se em duas partes, uma destinada às diretrizes gerais para a
ME

qualificação do profissional de resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado, e outra
destinada às diretrizes para os provedores de treinamento e instrutores que irão ministrar os
ER

treinamentos para qualificação profissional de resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço
ILH

confinado.
GU

A escolha e organização dos níveis de qualificação e forma hierárquica em uma equipe de resgate, são
especificados pelos empregadores e contratantes, os quais estabelecem seus próprios critérios para
AS

designação das funções e responsabilidades dos profissionais a serem indicados para compor as
UC

equipes de resgate. ”
7L
6
78

Outra ênfase o qual está descrito na ABNT NBR 16710-1, é a área de aplicação, e também determinando
91

que, os profissionais que já atuam em sistemas de trabalho em altura, independente ao nível em que se
8

encontra, não estará isento de realizar seu treinamento conforme descrito nessa norma, para assim se
93

qualificar nessa atividade. Lembrando que esse treinamento, embasado nessa norma, não certifica o
35

candidato, e sim, o qualifica para desenvolver as funções pertinente ao nível de seu treinamento .
IO
PA

1.1 -Esta Parte da ABNT NBR 16710 estabelece as diretrizes para a qualificação do profissional para
M

resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado, especificando o treinamento,


SA

conteúdo programático e os níveis de qualificação do profissional para resgate técnico industrial


em altura e/ou em espaço confinado por ela estabelecidos.
ME
ER
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1.2 - Esta Parte da ABNT NBR 16710 não se aplica à prática de esporte, turismo e atividades de acesso

93
por corda.

35
IO
NOTA 1 : As atividades de acesso por corda são apresentadas nas ABNT NBR 15475 e ABNT NBR 15595.

A
MP
NOTA 2 : Esta Parte da ABNT NBR 16710 não se aplica e nem substitui as ações de competência

SA
definidas em lei das instituições públicas que atuam nos segmentos de salvamento e
resgate.

ME
ER
NOTA 3 : As diretrizes para provedores de treinamento e instrutores de treinamento para os

ILH
profissionais de resgate técnico em altura e/ou em espaço confinado estão estabelecidas
na ABNT NBR 16710-2.

GU
AS
1.3 - Esta Parte da ABNT NBR 16710 se aplica a todos os ramos da indústria, como, por exemplo,
petrolífera, petroquímica, química, construção civil, construção naval, eólica, automotiva,

UC
siderurgia, mineração, elétrica, telecomunicação, agrícola, empresas público e privadas, órgãos

7L
públicos, entre outras.

86
17
89
A TASK, participou na formalização dessa norma, tendo como representante o Sr Ricardo Perez, fundador
93

da TASK.
35

Um dos processos que tomaram


O
AI

como base para a elaboração dessa


MP

norma, foi as atividades de acesso por


cordas ( ABNT NBR 15475 e ABNT NBR
SA

15595 ) e o sistema de resgate


ME

desenvolvido pela TASK COLLEGE .


ER

O sistema COLLEGE, sempre foi o


ILH

sistema único nas ações de emergências


GU

onde envolvem salvar vidas .


AS

Era um sistema com técnicas de


UC

espeleorresgate, o qual sofreu algumas


7L

adaptações para assim ser aplicados na


área urbana, industrial e também na
6
78

área militar , onde era possível .


91
8

Antes de publicarem a ABNT NBR


93

16710, a TASK era a única provedora e


35

desenvolvedora dessas técnicas, onde capacitou diversos profissionais na área de resgate , salvando vidas .
IO
PA

Com a publicação dessa norma, abriu-se um leque, onde diversas instituições de treinamento, se firmaram
M

em continuar difundindo essas técnicas com o mesmo propósito elencado pela TASK .
SA
M E
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GU
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A IO
MP
SA
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ER
ILH
GU
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O
AI
MP
SA

Mas a TASK, ainda preserva suas origens, mantendo suas classificações aos nível de qualificação sendo :
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
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SA
EM
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A IO
MP
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ILH
GU
AS
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17
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93

O sistema College desenvolvido pela TASKACADEMY, na formação de equipes de resgate e chefes de


35

equipe de resgate, em que se apresenta um conteúdo desenvolvido para as mais modernas e complexas
técnicas de resgate atuais, numa carga horária de 88 horas, totalmente dedicada as emergências onde envolva
O
AI

acidentes em altura e espaços confinados, incluindo acidentes com quedas nos mais variados setores da
MP

indústria, entre eles, petroquímica, mineração, offshore, construção civil, elétrico, eólico, montagem,
automação, etc.
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
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78
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IO
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A IO
MP
SA
18. SISTEMAS DE POLIAS

ME
Embora existam hoje os descensores automáticos e os kits de resgate pré-montados, poderá ser

ER
necessário durante um resgate contar com sistemas de movimentação vertical montados com cordas e polias

ILH
para o resgate de trabalhadores acidentados.

GU
Os sistemas de polias, também chamados de sistema de vantagem mecânica produz uma força maior do

AS
que a força aplicada, assim poderemos içar cargas pesadíssimas, porém com um esforço físico muito menor.

UC
Um sistema de polia possui algumas vantagens em relação aos descensores automáticos, principalmente

7L
quando a manobra de resgate exigir a recuperação da vítima, de um lugar mais baixo para um lugar mais alto.

86
17
Na montagem dos sistemas de polias devemos levar em consideração alguns fatores importantes como
89
o tamanho da corda, o número de polias, o rendimento do sistema, o alcance pretendido e a sensibilidade dos
93

movimentadores durante o içamento.


35

Os sistemas de polias mais utilizados são o 3x1 ( 3 roldanas e 1 corda ) e o 4x1 ( 4 roldanas e 1 corda ),
O
AI

sendo que para se descobrir o alcance de cada sistema basta dividir o tamanho da corda pelo número de polias,
MP

ou seja :
SA

 Sistema 3 x 1 ( corda de 60 m ) : 60 ÷ 3 = 20 m aproximadamente de alcance.


ME

 Sistema 4 x 1 ( corda de 60 m ) : 60 ÷ 4 = 15 m aproximadamente de alcance.


ER

 Porém, é fundamental levar em conta outras variáveis para um cálculo mais preciso, como por
ILH

exemplo, o ponto de ancoragem e o ponto onde a equipe de resgate irá manusear o sistema.
GU
AS

O sistema de polias proporciona uma vantagem mecânica ao mesmo tempo em que reduz o esforço físico
UC

( força ) para o içamento de cargas. Esse esforço é reduzido, em razão do número de polias móveis instaladas
7L

no sistema.
6
78

 Sistema 3 x 1 ( peso de 120 kg ) : 120 ÷ 3 = 40 kgf de esforço aproximadamente .


91

 Sistema 4 x 1 ( peso de 120 kg ) : 120 ÷ 4 = 30 kgf de esforço aproximadamente .


8
93
35

Nos sistemas de polias ainda instalamos bloqueadores ou descensores como dispositivos de bloqueio e
IO

controle de descida durante a movimentação da carga sem que ela caia.


MPA
SA
M E
ER
LH

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35
Nome do produto: SISTEMA 4:1 LIFT 4

IO
Código: PGA 003 A

A
MP
Descritivo:

SA
O LIFT 4 - Sistema de pré-engenharia de fácil manuseio destinado a

ME
movimentações simples verticais através de um sistema de polias básico com

ER
vantagem mecânica de 4:1. Com as extremidades da cordas com terminações

ILH
costuradas eletronicamente, que garantem a proteção do sistema. Podendo ser
utilizado em operações de entrada e resgate em espaços confinados com acesso

GU
vertical ao seu interior e em trabalhos ou resgate em altura, desde que a vítima

AS
esteja suspensa em um sistema de proteção contra quedas.

UC
Destaques:

7L
 Sistema de vantagem mecânica de 4:1 para içamento

86
 Polia dupla de 60 kN em aço inox 17
89

 Cordas de baixo coeficiente de alongamento de 30 kN


93

 Extremidade da corda com terminações costuradas eletronicamente


35

 Bloqueador montado de forma permanente


O
AI

 Destorcedor para evitar enroscamento das cordas do sistema


MP

 Mosquetões oval de 25 kN em aço inox com travas automáticas


SA
ME

Código: PGA-003A
ER
ILH

Código : TP-0060 – DOUBLE PRO – POLIA DUPLA EM AÇO INOX 2


GU

Código : TM-0054 – BULLET AUTO ALUMÍNIO DUPLA TRAVA AUTOMÁTICO Código : KEYLOCK 4
AS

Código : TA-0022 – SPIN 1


UC

Código : MP-0018A – ROPE GRAB FIXO 1


7L
6

Código : TA-0060 – EYE DOUBLE LINK 1,20m 1


78
91

Código : TR-0026 – STATIC ACC – 10,5mm – 50m


8
93

Código : TL-0102 – BOLSA STANK 20L – 1


35
IO
MPA
SA
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Descrição : Nome do produto: LIFT 3

35
IO
Código: PGA 002

A
MP
Descritivo:

SA
O LIFT 3 - Sistema de pré-engenharia de fácil manuseio destinado a

ME
movimentações simples verticais através de um sistema de polias básico com
vantagem mecânica de 3:1. Com as extremidades da cordas com terminações

ER
costuradas eletronicamente, que garantem a proteção do sistema. Podendo

ILH
ser utilizado em operações de entrada e resgate em espaços confinados com

GU
acesso vertical ao seu interior e em trabalhos ou resgate em altura, desde que
a vítima esteja suspensa em um sistema de proteção contra quedas.

AS
Destaques:

UC
7L
 Sistema de vantagem mecânica de 3:1 para içamento

86
 Polia simples de 38 kN em aço inox
17
 Polia simples de 60 kN em aço inox
89
93

 Cordas de baixo coeficiente de alongamento de 30 kN


35

 Extremidade da corda com terminações costuradas eletronicamente


O
AI

 Bloqueador montado de forma permanente


MP

 Destorcedor para evitar enroscamento das cordas do sistema


SA

 Mosquetões oval de 25 kN em aço inox com travas automáticas


ME
ER
ILH

Código : PGA-002A
GU

Código : TP-0038 – SINGLE PRO – POLIA SIMPLES EM AÇO INOX 1


AS

Código : TP-0060 – DOUBLE PRO – POLIA DUPLA EM AÇO INOX 1


UC

Código : TM-0054 – BULLET AUTO ALUMÍNIO DUPLA TRAVA AUTOMÁTICO KEYLOCK 4


7L

Código : TA-0022 – SPIN 1


6
78

Código : MP-0018A – ROPE GRAB FIXO 1


91

Código : TA-0060 – EYE DOUBLE LINK 1,20m 1


8
93

Código : TR-0025 – STATIC ACC – 10,5mm – 50m


35

Código : TL-0102 – BOLSA STANK 20L – 1


IO
MPA
SA
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A IO
MP
SA
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PARTE I I

ER
ILH
GU
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17
GESTÃO PARA ESPECIFICAÇÃO, CONTROLE,
89
93
35
O

INSPEÇÃO E CUIDADOS COM EQUIPAMENTOS DE


AI
MP
SA
ME

PROTEÇÃO INDIVIDUAL E EQUIPAMENTOS


ER
ILH
GU

AUXILIARES PARA TRABALHOS EM ALTURA


AS
UC
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PA
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35
1. INTRODUÇÃO

IO
Por que devemos inspecionar os Equipamentos de Proteção Individual contra quedas, de acesso por

A
MP
cordas e aqueles destinados às operações de resgate técnico ? Existem benefícios para se realizar inspeções
periódicas e completas dos EPI’s ?

SA
ME
Muitas outras indagações poderão ser geradas a partir do momento que nos dedicarmos, particularmente,
ao tema sobre os equipamentos de proteção individual e sistemas de proteção contra quedas aplicadas nos

ER
trabalhos em altura, nos trabalhos em suspensão por técnicas de acesso por cordas e nas operações de resgate

ILH
técnico vertical, quanto ao seu conceito, seu projeto, sua produção, seus testes, seus exames, sua certificação,

GU
sua especificação, seus treinamentos, seu uso correto, sua manutenção, sua conservação, sua vida útil e seu
controle.

AS
UC
Todas essas variáveis deverão ser seriamente consideradas quando abordamos os equipamentos de forma

7L
profissional diante dos dados estatísticos oficiais, nacionais e internacionais, que nos apontam as quedas de
altura como uma das maiores causas de acidentes na indústria em geral.

86
17
É essencial que o conjunto de medidas administrativas e técnicas que passam, inclusive, pelos próprios
89

EPI’s recebam um maior grau de importância, na medida em que verificamos que a eficiência de um sistema
93

de proteção contra quedas estabelecido poderá muito depender das condições de segurança que um EPI, um
35

dispositivo de ancoragem, uma corda ou um conector, por exemplo, possa oferecer ao exercer sua função
O

principal de segurança.
AI
MP

O propósito do EPI sempre será evitar ou minimizar os efeitos de lesões ou a morte propriamente dita de
SA

um trabalhador como resultado de uma queda de altura. É importante se ter em conta que para o risco de
acidente seja controlado, o equipamento deve ser inspecionado regularmente para se assegurar que o mesmo
ME

esteja funcionando corretamente e que este seja o equipamento apropriado para a tarefa que será executada.
ER
ILH

Não realizar as inspeções periódicas obrigatórias, é uma das causas pelas quais os acidentes ainda
continuam a ocorrer, ainda que o trabalhador seja treinado e esteja utilizando o seu EPI.
GU
AS

A visão moderna que se aplica hoje ao EPI ( Equipamento de Proteção Individual ), nos auxilia em
responder as perguntas iniciais, onde exige-se que um EPI não esteja somente presente na execução dos
UC

trabalhos em altura, apenas como um obrigatório, mas conforme um procedimento de segurança, onde será
7L

como um item que reunirá todos os atributos de confiabilidade para prevenção de acidentes, sendo que, o uso
6

correto, a sua preservação, para que sempre esteja em condições seguras de uso, e para a obtenção do seu
78

máximo desempenho quando utilizado, a fim de minimizar os efeitos de um acidente por quedas.
91
8
93

Existem acidentes por quedas de altura que ocorrem quando a vítima esteja utilizando um EPI, isso se deve
35

à má seleção de um EPI, no qual estaria inadequado para aquele ambiente de trabalho, ou com a técnica de
trabalho em altura a ser desempenhada, ou por ser incompatível com outros elementos de um sistema de
IO

proteção pessoal contra quedas.


MPA

Alguns acidentes por quedas de altura que ocorrem com trabalhadores que receberam as melhores
SA

opções de proteção contra quedas, mas, devido os mesmos trabalhadores não estarem adequadamente
E

treinados com relação ao uso correto do equipamento ou por possuírem uma formação deficiente para
M

capacitá-los a trabalharem em altura.


ER
LH

199
I
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S
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AS
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86
17
89
Da mesma forma, um acidente por queda de altura pode ocorrer por falhas do EPI devido às ações exigidas

93
para seus cuidados, como por exemplo, revisão, conservação, higienização e guarda, terem sido

35
deliberadamente negligenciadas pelos empregadores e pelos trabalhadores.

A IO
Portanto, a visão moderna de um EPI se apoia na figura de um tetraedro, onde seus 4 lados significam:

MP
SA
 Produto ( especificado ),

ME
 Treinamento ( com o produto ),

ER
 Inspeção ( do produto )

ILH
 O EPI propriamente dito apoiado nos três lados anteriores

GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI

PRODUTO
MP
SA
ME
ER
ILH

EPI
GU
AS
UC

INSPEÇÃO TREINAMENTO
7L
6
78
91
8
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IO
PA
M
SA
M E
ER
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200
I
GU
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17
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As vantagens que essa visão poderá passar para as empresas são:

35
A IO
 Assegurar a rastreabilidade do EPI

MP
SA
Ao estabelecermos um programa formal de inspeções estaremos controlando um EPI, desde o momento
em que ele foi adquirido ao realizar as inspeções de aquisição, passando por uma sequência de inspeções

ME
rotineiras e periódicas para aquele equipamento que possui um número individual único de forma a rastrear a

ER
sua vida útil desde o momento em que foi fabricado até o momento em que será descartado.

ILH
GU
 Manutenção da Qualidade do EPI

AS
Um equipamento bem cuidado onde sejam obedecidas integralmente todas as orientações quanto ao uso

UC
correto, conservação, manutenção, higienização, guarda e transporte estará sempre garantido quanto ao seu

7L
desempenho no mais alto grau de segurança e qualidade que se espera do mesmo ao longo de sua vida útil.

86
 Garantia Técnica do EPI 17
89
93

Atualmente, a garantia técnica de um EPI somente poderá ser invocada ao seu fabricante quando os
35

empregadores ou os trabalhadores conseguem comprovadamente evidenciar que sempre utilizaram o


equipamento nas formas previstas pelos fabricantes e dentro dos limites de performance e resistência do
O
AI

equipamento e quanto às ações estabelecidas para sua conservação nas melhores condições de segurança
MP

contidas nos seus manuais de instruções de uso.


SA

 Melhor aplicabilidade e uso seguro do EPI


ME

Todo o processo de seleção do equipamento começa com a especificação de seus atributos que caibam dentro
ER

das necessidades exigidas por uma determinada tarefa a ser executada em altura ou quando o ambiente que
ILH

se desenvolverá os trabalhos também assim exigir. O melhor equipamento nem sempre será o mais caro ou o
GU

mais moderno, mas sim, sempre será aquele que atingir o alto grau de segurança, que suas características
técnicas oferecem, independentemente de origem, preço ou fabricante.
AS
UC

 Otimização de recursos destinados aos processos de aquisição e reposição dos EPI’s


7L

Um EPI que faz parte de uma rotina de inspeções a cada vez que for usado, ou que esteja sempre
6
78

periodicamente submetido a um procedimento de revisões programadas, estrará, sem dúvida, em condições


91

de ter uma melhor vida útil, do que aquele que não recebe nenhum tipo de atenção ou cuidado específico para
8

sua preservação.
93
35

O sendo EPI preservado, será substituído em um intervalo de tempo muito maior, pois estará condicionado a
IO

atingir a vida útil máxima estimada pelo seu fabricante, sendo que quando um EPI mal cuidado deverá ser
PA

continuamente substituído, já que suas condições de uso irão se perder rapidamente, exigindo, assim custos
M

não previstos para aquisições dos memos equipamentos num curto espaço de tempo, entre a aquisição inicial
SA

e as aquisições posteriores.
ME
ER
LH

201
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93
 A importância de ter Inspetores Competentes

35
IO
Assim como é importante contarmos com profissionais capacitados e responsáveis por assumir a supervisão

A
dos trabalhos em altura, e profissionais capacitados e autorizados para trabalharem em altura, é igualmente

MP
importante contarmos com inspetores qualificados e competentes para conduzirem os procedimentos que

SA
envolvam o controle das inspeções de um EPI. Os inspetores devem possuir um conhecimento profundo de
como funciona o equipamento, a forma como ele será utilizada, o ambiente de trabalho em que ele estará

ME
inserido, como ele deve ser transportado, como ele deve ser conservado e guardado, os seus limites de

ER
utilização, a sua durabilidade e de seus componentes, o seu comportamento quando empregado para reter

ILH
uma queda, a validade de suas certificações e a comercialização daquele produto e os requisitos legais para
sua certificação.

GU
AS
No Brasil, ainda não encontramos uma regulamentação para as pessoas responsáveis para a execução das
inspeções detalhadas nos equipamentos. Para as inspeções de uso, sabemos que essa responsabilidade recai

UC
sobre os trabalhadores usuários, mas quando se tratam de defeitos mais relevante, ou com percepção de

7L
detalhes específicos, a formalização de registros para controle do equipamento por toda a sua vida útil e a

86
implementação de ações de reparos, manutenção, higienização e descarte controlado, necessitaremos que
17
esse profissional tenha uma capacitação mais apurada, pois nesse caso, a inspeção periódica e de aquisição,
89
difere da rotineira .
93
35

Os inspetores são parte de uma cadeia de segurança que envolve os profissionais participantes da gestão de
uma atividade crítica, como é o exemplo dos trabalhos em altura. Nenhuma parte dessa cadeia deverá ser frágil
O
AI

a ponto de dar margem a possibilidade de um acidente por queda de altura, onde se esperava que o EPI tivesse
MP

um desempenho eficaz .
SA

Se algum EPI projetado para proteção contra quedas de altura não estiver funcionando corretamente por uma
ME

série de razões, ou não é o equipamento adequado para o tipo de proteção desejado para aquela tarefa, não
haverá conhecimento, treinamento nem formação suficiente que garanta de forma única e exclusiva, que os
ER

trabalhadores autorizados em altura sejam capazes de identificar todas as não conformidades de um EPI ou a
ILH

sua inadequação para um trabalho em altura que possa representar um risco para sua vida e saúde.
GU

O mais alto grau de segurança que se poderá colocar em um equipamento de proteção individual de forma a
AS

proteger os trabalhadores será alcançado no momento em que os próprios trabalhadores possam confiar no
UC

desempenho de um equipamento, assegurada pela qualidade do produto e aliada a manutenção de suas


7L

condições de eficiência e segurança através de inspeções realizadas por inspetores competentes para os
equipamentos de proteção individual contra quedas de altura.
6
78
91

Por último, uma importante condição deverá ser assegurada aos inspetores de equipamentos: a
8

independência, ou seja, quando o inspetor é o colaborador da própria empresa possuidora dos equipamentos,
93

ou quer seja o inspetor um inspetor / funcionário de uma empresa contratada para aplicar essas inspeções.
35
IO

A sua independência ou imparcialidade, deverá ser respeitada para que possua condições e segurança de tomar
PA

decisões sempre de forma imparcial sobre a aprovação ou a reprovação de determinado EPI.


M
SA
M E
ER
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2. NORMAS LEGAIS

35
IO
No Brasil as normas aplicáveis para o desenvolvimento de procedimentos de registro e controle de

A
inspeção de equipamentos para atividades laborais realizadas em altura estão dispostas nas seguintes

MP
normativas nacionais:

SA
 NR-35: Trabalhos em altura

ME
 NR-06: Equipamentos de Proteção Individual – EPI;

ER
ILH
 Portaria SIT nº 451/2014: Estabelece procedimentos para acesso ao sistema CAEPI – Certificado de

GU
Aprovação de Equipamento de Proteção Individual, para o cadastro de empresas e/ou importadores

AS
de Equipamentos de Proteção Individual e para emissão e renovação do Certificado de Aprovação – CA

UC
de Equipamentos de Proteção Individual – EPI;

7L
 Portaria SIT nº 452/2014: Estabelece as normas técnicas de ensaios e os requisitos obrigatórios

86
aplicáveis aos Equipamentos de Proteção Individual – EPI enquadrados no Anexo I da NR-06
17
89
 NBR – Normas Brasileiras da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
93
35
O

A NR-35 é uma norma que admite ser complementada por outras normas técnicas oficiais estabelecidas
AI

pelos órgãos competentes e na ausência ou omissão dessas por normas internacionais aplicáveis. Logo, em
MP

caso de omissões normativas nacionais para as necessidades de proteção adicionais para as situações de
SA

trabalhos em altura, podermos estar aplicando as normativas internacionais relacionadas ao tema. Nesse
raciocínio estaremos utilizando como referências normativas internacionais as normativas técnicas europeias
ME

( EM ), pois estas são as normas as quais as normas aplicáveis aos equipamentos nacionais estão mais alinhadas.
ER
ILH

Com o advento da NR-35, a NR-06 – Equipamentos de Proteção Individual recebeu inúmeras revisões no
intuito de atender uma nova visão para os equipamentos que estão obrigados a serem submetidos a rigorosos
GU

processos de avaliação de conformidade para sua certificação, bem como para os procedimentos de inspeções
AS

periódicas que também se tornaram obrigatórios para o atendimento dos requisitos de manutenção da
qualidade e garantia técnica de um EPI.
UC
7L

As portarias 451, 452 e 535 do Ministério do Trabalho e Previdência Social trouxeram inúmeras alterações
6

para os processos de avaliação dos equipamentos para obterem o CA – Certificado de Aprovação e assim,
78

atenderem ao requisito legal para se tornarem oficialmente um EPI.


91
8
93
35
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MP
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ME
Ministério da Economia Secretaria do Trabalho/ Subsecretaria de Inspeção do Trabalho / Coordenação-Geral
de Segurança e Saúde no Trabalho

ER
ILH
COMUNICADO LI

GU
(29/11/2019)

AS
Tendo em vista a publicação da Medida Provisória nº 905, de 11 de novembro de 2019, que deu nova

UC
redação ao artigo 167 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, excluindo a previsão de emissão de

7L
Certificado de Aprovação – CA como condição para a comercialização de Equipamentos de Proteção

86
Individual – EPI no território nacional, informa-se que este Ministério não mais emitirá o referido certificado.
17
89
Destaca-se que, conforme previsto na nova redação do artigo 167 da CLT, a Secretaria Especial de
93

Previdência e Trabalho – SEPRT publicará ato para disciplinar os critérios de avaliação de EPI, o qual abordará
35

aspectos como:

O

 Critérios para avaliação de EPI nos termos da Portaria SIT nº 452/2014, inclusive, para os
AI
MP

equipamentos que não possuam certificado de conformidade ou relatório de ensaio;



SA

 Critérios de aceitabilidade de relatórios de ensaio emitidos por laboratórios ainda não


ME

acreditados no INMETRO;

ER

 Critérios de aceitabilidade de relatórios de ensaio e certificados de conformidade emitidos no


ILH

exterior nos termos da Portaria SIT nº 452/2014;


GU

 Marcação no EPI: nome do fabricante/importador, lote de fabricação e número do


AS

documento de avaliação. Equipamentos que possuem CA válido – marcação do número do CA


UC

ou marcação do número do documento de avaliação correspondente; Equipamentos que não


7L

possuem CA válido – marcação do número do documento de avaliação correspondente;


6
78

 Reconhecimento da avaliação já realizada para o EPI que possua CA válido, enquanto durar a
91

validade do CA;
8
93
35

 Previsão de efeitos retroativos do ato da SEPRT à data de publicação da MP 905/2019.


IO

Coordenação Geral de Segurança e Saúde no Trabalho – CGSST


PA

Subsecretaria de Inspeção do Trabalho – SIT


M

Secretaria do Trabalho – STRAB


SA
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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
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93
Na Europa contamos com a EN 365: Equipamentos de Proteção Individual Contra Quedas de Altura.

35
Requisitos Gerais para Instruções de Uso e Marcação. Essa normativa técnica obriga que os fabricantes

IO
disponibilizem em seus Equipamentos de Proteção Individual ou demais equipamentos não apenas com

A
instruções de uso correto. Dentro do conceito europeu sobre a necessidade de se implementar as inspeções

MP
periódicas, as instruções contidas nos manuais dos equipamentos também deverão apresentar informações

SA
necessárias para manutenção e revisão periódica.

ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
Essa normativa também apresenta uma definição para uma pessoa competente para conduzir as

86
inspeções dos equipamentos de proteção individual. A pessoa competente para inspeções de EPI é a :
17
89
“Pessoa conhecedora dos requisitos existentes relativos à revisão periódica e as
93

recomendações e instruções emitidas pelo fabricante aplicáveis ao componente,


35

subsistema ou sistema a revisar”.


O
AI

Essa pessoa deve ser capaz de identificar e avaliar a relevância dos defeitos, iniciar as ações corretivas e dispor
MP

dos recursos necessários para exercer sua competência.


SA

A EN 365 ainda reconhece que existirá a necessidade de o inspetor competente receber uma formação
ME

apropriada do fabricante ou de seu representante autorizado para um determinado equipamento ou para


vários grupos de equipamentos devido às características próprias, complexidades ou inovações para conduzir
ER

suas ações derivadas das inspeções com propriedade.


ILH
GU

A norma também reconhece a necessidade das pessoas competentes responsáveis pelos reparos recebam
conhecimentos mais criteriosos para as revisões, montagem, desmontagem, avaliação dos componentes ou
AS

substituição de componentes receberem uma formação sempre atualizada devido às modificações ou


UC

aperfeiçoamentos que um determinado equipamento poderá receber.


7L

Como uma referência da necessidade de também estabelecermos os mesmos


6
78

cuidados para os equipamentos destinados às operações de resgate, a normativa


91

americana NFPA 1670 – Standards on Operations and Training for Technical Search and
8

Rescue Incidents da NFPA – National Fire Protection Association onde também


93

determina que, deve ser providenciado treinamento apropriado para que todo
35

equipamento seja utilizado e receba a devida manutenção de acordo com as instruções


IO

dos fabricantes.
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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

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93
Os profissionais de emergência devem ser treinados sobre os cuidados, utilização, inspeção, manutenção

35
e limitações dos equipamentos de proteção designados e disponibilizados para uso das equipes de resgate.

A IO
MP
3. EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

SA
Quando as medidas administrativas, técnicas, coletivas e de engenharia não forem suficientes para

ME
controlar os riscos de queda, os EPI’s contra quedas de altura serão utilizados para a proteção dos

ER
trabalhadores. Os EPI contra quedas de altura apenas são utilizados quando for tecnicamente impossível

ILH
utilizar um sistema de proteção coletiva.

GU
Os EPI’s contra quedas de altura são sistemas que possuem os seguintes principais objetivos:

AS
 Proteger os trabalhadores contra o risco de queda ( sistema de retenção da queda) ;

UC
 Minimizar a distância e as consequências para os trabalhadores que tenham caído ( sistema de

7L
86
amortização da queda );
17
 Devem constituir-se ainda em um meio de salvamento seguro.
89
93
35

No Brasil o EPI é definido pela NR-06 como sendo todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado
pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
O
AI
MP

Segundo a NR-35, os Equipamentos de Proteção Individual tomam parte como um dos elementos que
compõem a cadeia de segurança inserida no conceito do SPIQ - Sistema de Proteção Individual contra Queda
SA

que é constituída por:


ME

 Um sistema de ancoragem;
ER
ILH

 Um elemento de ligação;
GU

 Equipamento de Proteção Individual.


AS

O sistema pode utilizar EPI’s projetados e concebidos a serem empregados nas seguintes metodologias de
UC

trabalhos em altura:
7L
6

 Equipamentos de Proteção Individual de restrição de movimentação;


78
91

 Equipamentos de Proteção Individual de retenção de queda;


8
93

 Equipamentos de Proteção Individual de posicionamento no trabalho;


35

 Equipamentos de Proteção Individual de acesso por cordas.


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Como exigências complementares, porém igualmente fundamentais para sua eficácia, a NR-35 também

35
determina que os Equipamentos de Proteção Individual contra quedas devem ser:

A IO
a. Certificados;

MP
b. Adequado para a utilização pretendida;

SA
c. Utilizados considerando os limites de uso;

ME
d. Ajustado ao peso e a altura do trabalhador.

ER
ILH
Todo equipamento possui um projeto básico para sua construção, sendo que o EPI – Equipamento de

GU
Proteção Individual contra quedas, deve ser projetado de forma a manter o usuário em posição ergonômica e

AS
segura, não somente no caso de uma queda, mas deve protegê-lo de colisão com obstáculos ou com o piso,
mantê-lo numa posição segura após a queda e não agravar possíveis lesões, evitando assim situações como

UC
uma energia de queda ( força de impacto ) superior a 6 kN ( 600kgf ), trauma de suspensão, enforcamento, etc.

7L
86
Porém, antes de qualquer coisa, devemos deixar sempre bem claro que o EPI não evita a ocorrência de
acidentes, mas sim minimiza as suas consequências. 17
89
93

No Brasil, temos como princípios básicos e obrigatórios na concepção e fabricação de EPI os seguintes:
35

 Propiciar, dentro das condições normais das atividades, o nível mais alto possível de proteção;
O
AI

 Levar em consideração o conforto e a facilidade de uso por diferentes grupos de trabalhadores, em


MP

diferentes tipos de atividades e de condições ambientais;


SA

 Propiciar o menor nível de desconforto possível;


ME

 Não acarretar riscos adicionais ao usuário e não reduzir ou eliminar sentidos importantes para
ER
ILH

reconhecer e avaliar os riscos das atividades;


GU

 Todas as partes do EPI em contato com o usuário devem ser desprovidas de asperezas, saliências ou
AS

outras características capazes de provocar irritação ou ferimentos;


UC

 O EPI deve adaptar-se à variabilidade de morfologias do usuário quanto a dimensões e regulagens, ser
7L

de fácil colocação e permitir uma completa liberdade de movimentos, sem comprometimento de


6
78

gestos, posturas ou destreza;


91

 O EPI deve ser tão leve quanto possível, sem prejuízo de sua eficiência, e resistentes às condições
8
93

ambientais previsíveis;
35

 O EPI que se destina a proteger simultaneamente contra vários riscos deve ser concebido e fabricado
IO
PA

de modo a satisfazer as exigências específicas de cada um desses riscos e de possíveis sinergias entre
M

eles;
SA

 Os materiais utilizados na fabricação não devem apresentar efeitos nocivos à saúde.


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A força de frenagem de um Equipamento Individual de Proteção para retenção de quedas não deve gerar

93
uma força que provoque algum dano físico ao usuário trabalhador, sendo que, no Brasil prevaleceu o mesmo

35
entendimento europeu que estabeleceu um limite para essa força em, no máximo, 6 kN ou 600 Kgf

IO
( recomendação por segurança ) sobre o corpo do trabalhador quando este estiver utilizando um cinto

A
paraquedista completo.

MP
SA
Já no padrão americano a força de frenagem do equipamento definida pela OSHA 1926.502 limita essa
força a no máximo 8 kN ou 800 Kgf ( recomendação por segurança ) sobre o corpo do trabalhador quando este

ME
estiver utilizando um conto paraquedista completo.

ER
ILH
Como o Equipamento de Proteção Individual é conceituado perante as demais legislações internacionais
?

GU
AS
Como já falamos, o conceito de EPI no Brasil se aproxima muito da visão do EPI na Europa, porém, apenas
no que tange ao seu processo de certificação de conformidade para sua aprovação e comercialização, logo, o

UC
conceito europeu puro e simples do equipamento na verdade se distancia um pouco do conceito brasileiro.

7L
86
A definição europeia para Equipamento de Proteção Individual apresentada pela Diretiva 89/686 é a de
que se trada de : 17
89
93

“Qualquer dispositivo ou meio que se destine a ser envergado ou manejado


35

por pessoa com vista à sua proteção contra um ou mais riscos susceptíveis de
ameaçar a sua saúde bem como a sua segurança”.
O
AI
MP

Igualmente são considerados como EPI pela mesma diretiva:


SA
ME

a) O conjunto constituído por vários dispositivos ou meios associados de modo solidário pelo
ER

fabricante com vista a proteger uma pessoa contra um ou vários riscos susceptíveis de surgir
ILH

simultaneamente;
GU

b) Um dispositivo ou meio protetor solidário, de modo dissociável ou não, de um equipamento


AS

individual não envergado ou manejado por uma pessoa com vista a exercer uma atividade.
UC

c) Componentes intermutáveis de um EPI, indispensáveis ao seu bom funcionamento e utilizados


7L

exclusivamente nesse EPI.


6
78
91

Dentro da metodologia da Comunidade Europeia, conforme a Diretiva 89/686 de 1989 os EPI’s estão
8
93

divididos em três categorias:


35

Categoria 1 (Risco Mínimo):


IO
PA

Essa categoria de EPI não necessita passar por organismo para certificação de sua conformidade, portanto
M

ficam isentos de exame CE. Possuem um desenho simples que permitem o seu usuário julgar a sua eficiência
SA

contra riscos mínimos.


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89
93
Categoria 2 (EPI Padrão):

35
IO
Para essa categoria de EPI aplicam-se as mesmas exigências para os EPI’s Categoria 1, porém, será necessária

A
uma certificação de exame CE.

MP
SA
Categoria 3 (EPI contra perigos mortais, sérios ou irreversíveis):

ME
São os equipamentos que protegem o usuário contra risco de morte. Estão incluídos nessa categoria os EPI’s

ER
destinados a proteger contra quedas de determinada altura, como por exemplo, cintos, cordas, descensores,

ILH
etc. Os EPI’s deverão ter um certificado de exame CE e apresentar um Sistema de Garantia da Qualidade.

GU
Já na interpretação da legislação norte americana contida no CRF 29, subpart 1910, EPI significa um

AS
equipamento utilizado para minimizar a exposição do trabalhador aos variados riscos ocupacionais, o qual,
deve ser disponibilizado sempre que as medidas de controle administrativas e de engenharia e as práticas

UC
seguras de trabalho não ofereçam suficiente proteção para os trabalhadores.

7L
86
4. DEFINIÇÕES 17
89
93

As definições dos equipamentos utilizados nos trabalhos em altura, técnicas de acesso por cordas e resgate
35

técnico vertical estão baseadas na melhor conceituação do equipamento definida em norma técnica nacional
(NBR) ou europeia (EN), conforme a seguir:
O
AI
MP

Absorvedor de Energia: Componente ou elemento de um sistema antiquadas desenhado para dissipar a


energia cinética desenvolvida durante uma queda de uma determinada altura. (NBR 14629)
SA
ME

Avaliação de conformidade: Demonstração de que os requisitos especificados em norma técnica relativos a


um produto, processo, pessoa são atendidos. (NR-35)
ER
ILH

Bloqueador: Dispositivo mecânico que, quando se une a uma corda ou cordim de diâmetro apropriado, se
GU

fechará quando se submete uma carga em um sentido e deslizará livremente no sentido contrário. (EN 567)
AS

Cinturão de Segurança tipo Paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos em
UC

altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e
7L

envolta nas coxas.


6
78

Componente de um sistema de proteção contra queda, constituído por um dispositivo preso ao corpo,
91

destinado a reter quedas. (NBR 15836)


8
93

Nota: O cinto paraquedista pode constituir em fitas, ajustadores, fivelas, e outros elementos, dispostos e
35

acomodados de forma adequada e ergonômica sobre o corpo de uma pessoa para sustenta-la em
IO

posicionamento, restrição, suspensão, durante uma queda e depois de sua detenção.


MPA

Conector: Dispositivo de ligação entre componentes, que se abre e permite ao usuário montar um sistema
SA

antiqueda e unir-se direta ou indiretamente a um ponto de ancoragem. (NBR 15837)


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17
89
Corda de Alma e Capa Trançada de Baixo Coeficiente de Alongamento: Corda têxtil composta por uma alma

93
ou núcleo, envolvida por uma capa (camisa ou bainha), projetada para ser usada por pessoas no acesso

35
mediante corda, e todos os tipos de posicionamento e retenção em pontos de trabalho, assim como na

IO
ascensão, descensão, deslocamento horizontal, operações de resgate e espeleologia. (NBR 15986)

A
MP
Dispositivos Descensores: Dispositivos automáticos ou operados manualmente, incluindo uma linha, através

SA
dos quais pessoas possam, a uma velocidade limitada, resgatar a si mesmas ou outras a partir de uma posição
mais alta para uma mais baixa de uma maneira que uma queda livre seja prevenida. (EN 341)

ME
ER
Elemento de engate: Elemento de um cinturão de segurança para conexão de um elemento de ligação.

ILH
(NR-35)

GU
Elemento de engate para retenção de quedas: Elemento de engate projetado para suportar força de impacto

AS
de retenção de quedas, localizado na região dorsal ou peitoral. (NR-35)

UC
Elemento de ligação: Elemento com a função de conectar o cinturão de segurança ao sistema de ancoragem,

7L
podendo incorporar um absorvedor de energia. Também chamado de componente de união. (NR-35)

86
17
Equipamento de Proteção Individual (EPI): Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
89
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. (NR-06)
93
35

Equipamentos Auxiliares: Equipamentos utilizados nos trabalhos de acesso por cordas que contemplam o
cinturão tipo paraquedista, talabarte, trava quedas e corda, tais como: conectores, bloqueadores, anéis de
O
AI

cinta têxtil, polias, descensores, ascensores, dentre outros. (NR-35)


MP

Extensor: Componente de ou elemento de conexão de um trava quedas deslizante guiado. (NR-35)


SA
ME

Pessoa Competente para Inspeção de EPI de Altura: Pessoa conhecedora dos requisitos existentes relativos à
revisão periódica e às recomendações e instruções emitidas pelo fabricante aplicáveis ao componente,
ER

subsistema ou sistema a revisar. (EN 365)


ILH
GU

Manutenção: Ação de conservar o EPI ou outro equipamento em um estado de funcionamento seguro


mediante ações preventivas tais como limpeza e o armazenamento adequado. (EN 365)
AS
UC

Revisão Periódica: Ação que se consiste em efetuar periodicamente uma revisão em profundidade de um EPI
7L

ou de outro equipamento com a finalidade de detectar defeitos, como por exemplo, deterioração ou desgaste.
(EN 365)
6
78
91

Polia: Conjunto com uma ou mais roldanas montadas em um bloco ou em um corpo, que se pode usar para
8

acoplar uma corda (de acordo com as normas EN 892 e EN 1891) ou uma corda auxiliar (de acordo com as
93

normas EN 564) a um conector (de acordo com as normas EN 12275) para assegurar a um alpinista, e que reduz
35

a fricção quando a corda ou a corda auxiliar se movimentam sob uma corda. (EN 12278)
IO
PA

Sistema de Proteção contra Quedas – SPQ: Sistema destinado a eliminar o risco de queda dos trabalhadores
M

ou a minimizar as consequências da queda. (NR-35)


SA

Sistema de Posicionamento no Trabalho: Sistema de trabalho configurado para permitir que o trabalhador
M E

permaneça posicionado no local de trabalho, total ou parcialmente suspenso, sem o uso das mãos. (NR-35)
ER
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7L
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17
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Sistema de Restrição de Movimentação: SPQ que limita a movimentação de modo que o trabalhador não fique

93
exposto ao risco de queda. (NR-35)

35
IO
Sistema de Retenção de Queda: SPQ que não evita a queda, mas a interrompe depois de iniciada, reduzindo

A
as suas consequências. (NR-35)

MP
SA
Talabarte: Dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar, posicionar
e/ou limitar a movimentação do trabalhador. (NR-35)

ME
ER
Trava queda Deslizante Guiado em Linha Flexível: Trava queda deslizante com bloqueio automático unido à

ILH
linha de ancoragem flexível e conector ou extensor terminado em um conector. (NBR 14626)

GU
Trava queda Retrátil: Dispositivo antiquadas que dispõe de uma função de travamento automático e de um

AS
mecanismo automático de retrocesso que mantém a linha retrátil em tensão. (NBR 14628)

UC
Zona Livre de Queda – ZLQ: Região compreendida entre o ponto de ancoragem e o obstáculo inferior mais

7L
próximo contra o qual o trabalhador possa colidir em caso de queda, tal como o nível do chão ou piso inferior.

86
(NR-35)
17
89
5. CERTIFICAÇÃO DO EPI
93
35

Nesse capítulo iremos abordar especificamente o processo de avaliação de conformidade para certificar
um produto como um EPI no Brasil e as normas técnicas utilizadas para os ensaios.
O
AI
MP

Também iremos abordar o processo europeu de avaliação de certificação europeu, bem parecido com o
nosso, porém apresentando um número maior de normas técnicas. Aqui cabe um rápido comentário. Para
SA

algumas atividades, em destaque as operações de resgate e de acesso por cordas, os Equipamentos de


ME

Proteção Individuais utilizados, não possuem, em sua maioria, uma norma técnica nacional para a sua
certificação. Logo, com o amparo da NR-35, iremos utilizar as normas técnicas europeias aplicadas para seus
ER

produtos certificados, devido à ausência de uma norma nacional aplicável ao tema.


ILH
GU

Por último, apresentaremos rapidamente o processo de avaliação de conformidade para certificação dos
equipamentos de resgate definidos pela norma norte-americana NFPA 1983 da National Fire Protection
AS

Association.
UC
7L

5.1. CERTIFICAÇÃO NO BRASIL


6
78
91
8

Inicialmente, o Ministério do Trabalho e Emprego através de sua Portaria 32/2009 delegou ao INMETRO a
93

competência para coordenar e elaborar regulamentos técnicos para avaliação do EPI, acreditar e fiscalizar os
35

organismos e laboratórios responsáveis por emitir laudos visando à emissão de CA pelo MTE.
IO
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93
35
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO GABINETE DO MINISTRO

IO
PORTARIA N.º 32, DE 8 DE JANEIRO DE 2009

A
MP
(D.O.U. de 09/01/09 – Seção 1 – Pág. 42)
Disciplina a avaliação de conformidade dos

SA
Equipamentos de Proteção Individual e dá

ME
outras providências.

ER
O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso da competência que lhe é conferida
pelo artigo 87, parágrafo único, inciso II da Constituição Federal combinada com o artigo 27, inciso XXI,

ILH
alínea f da Lei 10.683, de 28 de maio de 2003, e considerando o estabelecido nos artigos 167 e 200 da

GU
Consolidação das Leis do Trabalho e no disposto na Norma Regulamentadora n° 6 do Ministério do Trabalho
e Emprego, aprovada pela Portaria n° 3.214, de 8 de outubro de 1978, resolve:

AS
Art. 1º

UC
O Certificado de Aprovação – CA para os Equipamentos de Proteção Individual – EPI que possuam Avaliação

7L
da Conformidade no âmbito do Sistema Brasileiro de Normalização, Metrologia e Qualidade Industrial –
SINMETRO será concedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, conforme a Norma

86
Regulamentadora n.º 06, dada pela Portaria n.º 25, de 15 de outubro de 2001, e disposições do Acordo de
17
Cooperação Técnica, publicado no Diário Oficial da União do dia 21 de setembro de 2007, firmado entre o
89
MTE e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO.
93
35

Art. 2°
Fica delegada ao INMETRO atribuição para:
O
AI

I. coordenar a elaboração dos Regulamentos Técnicos da Qualidade e de Avaliação da


MP

Conformidade dos Equipamentos de Proteção Individual, mediante assessoria do MTE.


SA

II. acreditar, consoante requisitos mínimos exigidos, os organismos de avaliação de conformidade


ME

ou laboratórios a serem homologados por este Ministério.


ER

III. fiscalizar, em todo território nacional, diretamente ou através dos órgãos delegados, com base
ILH

na Lei n.º 9933/99, o cumprimento das disposições contidas nesta portaria relativas à avaliação da
conformidade dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI, que possuam Regulamento de
GU

Avaliação da Conformidade – RAC em vigor no âmbito do SINMETRO.


AS

Art. 3°
UC

Cabe ainda ao INMETRO o planejamento, o desenvolvimento e a implementação dos programas de


avaliação da conformidade dos EPI no âmbito do Sistema Brasileiro de Normalização, Metrologia e
7L

Qualidade Industrial – SINMETRO.


6
78

Art. 4°
91

Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em


8

contrário, em especial a Portaria n.º 37, de 16 de janeiro de 2008, publicada no D.O.U. de 17/01/08.
93
35

CARLOS LUPI
Ministro de Estado do Trabalho e Emprego
IO
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UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
Atualmente, o EPI de proteção contra queda com diferença de nível utilizado

93
para trabalhos em altura constante no Anexo I da NR-06 possui o seu sistema de

35
avaliação no âmbito do SINMETRO baseado nos critérios definidos nos Requisitos de

IO
Avaliação de Conformidade ( RAC ), estabelecidos pelo INMETRO através da Portaria

A
n° 388/2012 do MTE, para um processo de avaliação e certificação do equipamento

MP
por organismo de terceira parte (OCP – Organismo Certificador de Produtos).

SA
A metodologia de certificação brasileira se aproximou da metodologia de

ME
certificação europeia, onde a certificação do produto é obtida por meio de ensaio de

ER
tipo previsto em norma técnica, avaliação e aprovação do sistema de gestão da

ILH
qualidade do fabricante ou importador, acompanhamento através de auditorias no
fabricante ou importador, quando houver, e ensaio em amostras retiradas no comércio e/ou no fabricante ou

GU
importador.

AS
No Brasil é preciso que o fabricante ou importador primeiro solicite o seu cadastro junto ao órgão nacional

UC
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho. Após o seu cadastro o fabricante poderá solicitar a

7L
aprovação do seu EPI.

86
17
Após o seu cadastro junto ao sistema CAEPI – Certificado de Aprovação de Equipamento de Proteção
89
Individual, o fabricante ou o produtor poderá exigir para a emissão ou renovação do de sua aprovação
93

embasados nos ensaiados em laboratórios credenciados e certificados no âmbito das avaliações do SINMETRO.
35

a) Fotografias nítidas e coloridas do EPI que evidenciam todo o equipamento bem como suas marcações
O
AI

exigidas pela NR-06;


MP

b) Apresentar o memorial descritivo do EPI, suas características técnicas, materiais empregados na sua
SA

fabricação, uso a que se destina e suas restrições;


ME

c) Cópia do certificado de conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO;


ER
ILH

d) Cópia do certificado de origem e da declaração do fabricante estrangeiro que autorize o importador a


GU

comercializar o produto no Brasil, quando se tratar de EPI importado, ambos com tradução
AS

juramentada para língua portuguesa.


UC
7L

As normas técnicas brasileiras para os equipamentos destinados à proteção contra quedas nos trabalhos
em altura são:
6
78
91

 ABNT NBR 14.626:2020: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura – Trava queda
8

deslizante guiado em linha flexível;


93

 ABNT NBR 14.627:2020: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura – Trava queda
35

deslizante guiado em linha rígida;


IO

 ABNT NBR 14.628:2020: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura – Trava queda
PA

retrátil;
M
SA

 ABNT NBR 14.629:2020: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura – Absorvedor
de energia;
M E

 ABNT NBR 15.834:2020: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura – Talabarte de
ER

segurança;
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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

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 ABNT NBR 15.835:2020: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura – Cinturão de

93
segurança tipo abdominal e talabarte para posicionamento e restrição;

35
 ABNT NBR 15.836:2020: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura – Cinturão de

IO
segurança tipo paraquedista;

A
MP
 ABNT NBR 15.837:2020: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura – Conectores.

SA
Embora sejam equipamentos tradicionalmente utilizados nos trabalhos em altura, os cintos paraquedistas

ME
e os conectores poderão apresentar modelos específicos para uso em operações de resgate.

ER
ILH
5.2. CERTIFICAÇÃO CE/EN

GU
Dentro da metodologia da Comunidade Europeia, conforme a Diretiva 89/686 de 1989 os EPI’s estão

AS
divididos em três categorias:

UC
Categoria 1 (Risco Mínimo):

7L
86
Essa categoria de EPI não necessita passar por organismo para certificação de sua conformidade, portanto
17
ficam isentos de exame CE. Possuem um desenho simples que permitem o seu usuário julgar a sua eficiência
89
contra riscos mínimos. O fabricante desse equipamento deverá:
93
35

a. Assegurar que o equipamento cumpre as normas básicas de segurança e saúde conforme o anexo II da
O

Diretiva 89/686;
AI
MP

b. Juntar sua documentação técnica conforme o anexo III da Diretiva 89/686;


SA

c. Emitir a Declaração de Conformidade CE sobre a fabricação do EPI conforme art. 12 do anexo VI da


ME

Diretiva 89/686;
ER

d. Estampar a marca CE no corpo do equipamento conforme art. 12 e 13 do anexo IV da Diretiva 89/686;


ILH
GU

Categoria 2 (EPI Padrão):


AS
UC

Para essa categoria de EPI aplicam-se os requerimentos anteriores ( letras “a”, “b”, “c” e “d” ). Todavia, para
7L

cumprimento das exigências contidas nas letras “c” e “d” será necessário uma certificação de exame CE. Para
que isso ocorra o fabricante dessa categoria de EPI deverá:
6
78
91

e. Apresentar uma solicitação para exame CE por um organismo credenciado. Se estiver conforme, o
8

organismo irá elaborar um certificado de exame CE e notificar o fabricante;


93
35
IO
MPA
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M E
ER

Categoria 3 (EPI contra perigos mortais, sérios ou irreversíveis):


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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

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Estão incluídos nessa categoria os EPI’s destinados a proteger contra quedas de determinada altura. Para essa

35
categoria aplicam-se os requerimentos anteriores ( letras “a”, “b”, “c”, “d” e “e” ). O fabricante deverá ainda

IO
atender à exigência de apresentar um Sistema de Garantia da Qualidade de acordo com um dos procedimentos

A
dispostos nos artigos 11A e 11B da Diretiva 89/686, com o objetivo de assegurar a integridade dos processos

MP
de fabricação dos equipamentos. Para que isso ocorra o fabricante dessa categoria de EPI deverá:

SA
f. (1) “Sistema de garantia da Qualidade CE do Produto Final”. O fabricante solicita ao organismo

ME
credenciado a garantir que os EPI’s que produzem estão conforme com o certificado de exame CE. Os

ER
controles necessários serão realizados pelo organismo eleito pelo fabricante, e será efetuado sem aviso

ILH
(ao acaso) e, normalmente, em intervalos de, pelo menos, um ano. O fabricante irá receber um informe
pericial do organismo credenciado;

GU
AS
g. (2) “Sistema de Garantia de Qualidade CE de Produção com Vigilância”. O fabricante apresentará uma
solicitação de aprovação do seu sistema de qualidade para um organismo credenciado de sua escolha.

UC
O fabricante autorizará o organismo credenciado a ter acesso às suas instalações para efeitos de

7L
inspeção. O organismo realizará auditorias periodicamente para certificar-se de que o fabricante

86
mantém e aplica o sistema de qualidade aprovado. O organismo poderá realizar as visitas sem aviso
prévio ao fabricante. 17
89
93
35

Quando tudo estiver aprovado o fabricante recebe a notificação do organismo credenciado com o CE
seguido de quatro números, que representam o número do laboratório que avaliou ou inspecionou o processo
O
AI

de fabricação do equipamento. C E significa Conforme Exigências das EN


MP

( European Normative ).
SA

Na Europa o CEN – Comitê Europeu de Normatização conta com dois


ME

subcomitês para regulamentação dos processos de certificação de equipamentos


para as atividades em altura, um para os equipamentos profissionais e outro para
ER

os equipamentos esportivos. Embora sejam distintos, os equipamentos regulados


ILH

pelos dois comitês poderão ser utilizados nas operações de resgate.


GU

O CEN TC 160: Comitê Técnico para Equipamentos de Proteção Individual contra quedas, é responsável
AS

por regulamentar, entre outros equipamentos, os produtos abaixo que normalmente também são utilizados
UC

nas operações de resgate:


7L

 EN 341: Equipamento de Proteção Individual Contra Queda de Altura. Dispositivos de Descida;


6
78

 EN 353-1: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura. Trava Quedas do tipo Guiado em
91

linha de Ancoragem Rígida;


8
93

 EN 353-2: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura. Trava Quedas do tipo Guiado em
35

Linha de Ancoragem Flexível;


 EN 354: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura. Talabartes;
IO
PA

 EN 358: Equipamento de Proteção Individual para Trabalho Posicionado e Prevenção Contra Quedas de
M

Altura. Cintos para trabalho posicionado e restrito e talabartes de trabalho posicionado;


SA

 EN 360: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas em Altura. Trava queda do tipo retrátil;
E

 EN 361: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas em Altura. Cinto de Segurança;


M

 EN 362: Equipamentos de Proteção Individual Contra Quedas de Altura. Conectores;


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 EN 363: Equipamentos de Proteção Individual Contra Quedas de Altura. Sistemas de Proteção contra Quedas;

93
 EN 365: Equipamentos de Proteção Individual Contra Quedas de Altura. Requisitos Gerais para Instruções de

35
Uso e Marcação;

IO
 EN 397: Capacetes de Segurança para Indústria;

A
MP
 EN 795: Proteção Contra Quedas de Altura. Dispositivos de amarração. Requisitos e ensaios;
 EN 813: Equipamento de Proteção individual Contra Quedas de Altura. Cinto de Segurança;

SA
 EN 1891: Proteção Contra Quedas de Altura. Cordas entrançadas com baixo coeficiente de alongamento;

ME
 EN 12841: Equipamentos de Proteção Individual Contra Quedas de Altura. Sistemas de Acesso por Cordas.

ER
Dispositivos de Ajuste em Cordas.

ILH
GU
O CEN TC 136: Comitê Técnico para Equipamento de montanhismo é responsável por regulamentar, entre
outros equipamentos, os produtos abaixo que normalmente também são utilizados nas operações de resgate:

AS
UC
 EN 564: Equipamentos de Montanhismo. Acessórios de Corda – Requerimentos de Segurança e

7L
Métodos de Teste;
 EN 567: Equipamentos de Montanhismo. Ascensores – Requerimentos de Segurança e Métodos de

86
Teste; 17
89
 EN 12275: Equipamentos de Montanhismo. Conectores – Requerimentos de Segurança e Métodos de
93

Teste;
35

 EN 12278: Equipamentos de Montanhismo. Polias – Requerimentos de Segurança e Métodos de Teste.


O
AI

Importante ressaltar aqui que o processo normativo CE, igualmente ao processo brasileiro do INMETRO,
MP

implica apenas em controle de qualidade. Portanto, não são normas de gestão da qualidade, embora as
SA

exigências legais para regularização do produto como um EPI, acabarem por exigir dos fabricantes que adotem
um sistema de gestão da qualidade em seus processos produtivos. O CE e o INMETRO são processos normativos
ME

de conformidade.
ER
ILH

5.3. CERTIFICAÇÃO ANSI


GU
AS

Já na metodologia Americana os equipamentos de proteção contra quedas são certificados de acordo com
as normativas americanas da OSHA – Occupational, Safety and Health Administration e a ANSI – American
UC

Normative Standarts Institute.


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Os requisitos dos equipamentos de proteção contra quedas para os equipamentos certificados pela OSHA

93
são encontrados nas normas :

35
IO
 29 CRF 1910.132,

A
 29 CRF 1915.159,

MP
 29 CRF 1926.104,

SA
 29 CRF 1926.502.

ME
ER
Já as exigências da ANSI para certificação desses equipamentos são encontradas na série de normas

ILH
 Z359 – 2007.

GU
5.4. CERTIFICAÇÃO NFPA

AS
UC
As normas da NFPA – National Fire Protection Association aplicam-se para especificação do projeto,

7L
desempenho, testes e certificação de equipamentos exclusivos para as operações de emergência e resgates.

86
Os EPI’s devem ser certificados conforme os requisites de desempenho contidos na norma NFPA
17
1983:2006.
89
93

Em geral essa norma não se aplica para equipamentos onde as situações específicas ditam outros critérios
35

de desempenho como resgates em montanhas, resgates em cavernas, escaladas, uso recreativo e proteção
O

contra quedas na indústria e na construção civil, todavia, poderemos ter equipamentos que possuem
AI

certificação NFPA e que também atendem os requisitos de desempenho de outras normas para utilização em
MP

outras operações.
SA

Todas as certificações de equipamentos NFPA deverão ser realizadas por um organismo certificador que
ME

atenda ao programa de certificação contido no item 4.2 da NFPA 1983 e que seja acreditado de acordo com o
ER

padrão ISO 65 – General Requirements for Bodies Operating Product Certification Systems.
ILH

O seu processo de acreditação deve ter sido realizado por uma sociedade acreditadora em conformidade
GU

com o padrão ISO 17011 – General Requirements for Accreditation Bodies Accreditating Conformity Assesment
AS

Bodies.
UC

O programa de inspeção do fabricante para a certificação de seus equipamentos será realizado pelo
7L

organismo em, pelo menos 2 visitas aleatórias e não anunciadas no período de 12 meses para se verificar a
6

conformidade continuada do equipamento.


78
91

O organismo certificador poderá selecionar aleatoriamente amostras dos equipamentos a serem


8
93

certificados nas linhas de produção do fabricante, no seu estoque ou no mercado consumidor ( varejista ), para
35

a realização de testes específicos dos materiais, componentes e sistema de garantia da qualidade do fabricante
estejam consistentes com os requisitos de certificação do equipamento.
IO
PA

Ainda no programa de certificação NFPA os fabricantes deverão possuir um programa de garantia da


M

qualidade que possua um sistema de recall e um sistema de alertas de segurança para o produto certificado, e
SA

a NFPA também exige que esse fabricante possua a certificação ISO 9001.
M E
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6. VALIDADE DE UM EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

93
35
A validade de um equipamento está condicionada a duas situações de significado e importância distintas:

A IO
a) De 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade

MP
avaliada no âmbito do SINMETRO;

SA
b) Do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso.

ME
ER
Os EPI’s de proteção contra quedas de altura estão submetidos à avaliação compulsória do INMETRO,

ILH
onde a validade de seus Certificados de Aprovação, está condicionada à manutenção da certificação no âmbito
do SINMETRO, e terá a validade equivalente àquela do certificado de conformidade emitido pelo Organismo

GU
Certificado de Produto – OCP responsável pela avaliação do equipamento.

AS
O §1º do art. 12ª da Portaria SIT nº 452 dispões que no caso de EPI de proteção contra queda de altura

UC
composto por cinturão de segurança, talabarte e/ou trava quedas, a data de validade, será equivalente àquela

7L
do certificado de conformidade do cinturão de segurança.

86
17
O Certificado de Conformidade emitido com base nos requisitos de avaliação de conformidade do
89
INMETRO, possui a validade de 03 anos.
93
35

Após a concessão do Certificado de Conformidade, o OCP deverá programar e realizar auditorias de


manutenção no Sistema de Gestão da Qualidade do Processo produtivo do fabricante ou do importador do EPI:
O
AI
MP

a) A cada 09 meses para fabricantes ou importadores que não possuam Sistema de Gestão da Qualidade
certificado;
SA
ME

b) A cada 18 meses para fabricantes ou importadores que possuam Sistema de Gestão da Qualidade
certificado.
ER
ILH

A validade da certificação compulsória, começa a correr a partir de sua emissão pelo DSST, estando
GU

condicionado à manutenção do certificado de conformidade do EPI.


AS

De posse da certificação compulsória, os fabricantes e importadores estarão autorizados a produzirem e


UC

negociarem os Equipamentos de Proteção Individual certificados para os consumidores finais.


7L

A validade da certificação, está condicionada a manutenção da validade do certificado de conformidade


6
78

do EPI dentro do seu processo de avaliação no âmbito do SINMETRO, e apenas determina o prazo para a
91

comercialização do equipamento, e não da sua validade de uso que é determinada pelo fabricante ou
8

importador.
93
35
IO
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SA
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Já a vida útil de um equipamento não está ligada diretamente à sua comercialização, mas sim a sua própria

IO
utilização, pois os fabricantes determinam que a validade do produto ou vida útil é a durabilidade máxima

A
estimada para os materiais construtivos aplicados nos equipamentos metálicos ou têxteis, sendo essa a data

MP
limite em que o fabricante garante a total eficácia e qualidade do equipamento, desde que sejam seguidas as

SA
instruções de utilização, conservação e inspeção determinadas nos seus manuais.

ME
Em geral, a vida útil dos equipamentos é determinada pela maioria dos fabricantes da seguinte forma,

ER
desde que estejam submetidos a um programa formal de inspeções:

ILH
 Metálicos: Indeterminado

GU
AS
 Têxteis: 10 anos

UC
A vida útil do equipamento depende de cada fabricante, por exemplo, o fabricante Singing Rock estabelece

7L
que para os produtos fabricados após o ano de 2009 a vida útil dos equipamentos têxteis é de 12 anos a partir

86
da data de fabricação e de até 10 anos a partir da primeira data de uso, e os equipamentos metálicos o tempo
17
de vida útil é por tempo indeterminado, mas para os produtos fabricados após o ano de 2005 a vida útil dos
89
equipamentos têxteis é de 10 anos e dos equipamentos metálicos é por tempo indeterminado.
93
35

No padrão da grande maioria dos fabricantes, a vida útil dos equipamentos têxteis é de 10 anos, desde
que tenha passado por todas as inspeções anteriores, e para os equipamentos metálicos a vida útil é por tempo
O
AI

indeterminado, desde que o equipamento tenha passado por todas as inspeções anteriores.
MP

Ultrapassados o tempo de vida útil dos produtos têxteis, o equipamento deve ser automaticamente
SA

reprovado, inutilizado e descartado, independente o seu estado de conservação .


ME

Todavia, não há meios de se estabelecer se todos os equipamentos, independentemente de serem


ER

construídos em materiais metálicos ou têxteis, conseguirão atingir o limite da vida útil estimada pelos
ILH

fabricantes, pois os fatores que realmente irão determinar a sua durabilidade são:
GU

a) o desenvolvimento de um controle através de um programa formal de inspeções periódicas,


AS

b) a forma como é utilizado pelos trabalhadores,


UC
7L

c) a maneira como o mesmo é guardado e conservado e o ambiente de trabalho .


6
78

Um EPI com o RA vencido poderia continuar a ser utilizado mesmo quando essa validade tiver sido expirada?
91
8
93

A utilização de EPI com RA vencido ( desde que adquirido dentro do prazo de validade ) é permitida,
35

desde que seja observada a vida útil indicada pelo fabricante, de acordo com as características dos materiais
de composição, o uso ao qual se destina, as limitações de utilização, as condições de armazenamento e a
IO

própria utilização.
MPA

A observação da validade de uso é do empregador que fornecerá o EPI aos seus trabalhadores.
SA
E

COMO ISSO SERÁ CONTROLADO?


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7. SISTEMAS DE MARCAÇÃO INDIVIDUAL DE FÁBRICA DO EPI

35
IO
Todos os fabricantes possuem um sistema próprio ou exigido por regulamentos governamentais para a

A
identificação, marcação e numeração dos equipamentos, e esse procedimento é importantíssimo para

MP
montagem do estoque, controle do inventário e para a rastreabilidade dos equipamentos submetidos, a

SA
programas formais de inspeções e controle das revisões para manutenção de garantia técnica do EPI.

ME
No Brasil todos os equipamentos nacionais ou importados possuem um sistema de marcação de fábrica

ER
exclusivo / único, que obedece obrigatoriamente às exigências legais dispostas na NR-06 e regulamentadas

ILH
pela Portaria SIT nº 452/2014.

GU
A Portaria determina que todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, ao longo de

AS
sua vida útil, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação, o número do RA ( caso tenha ), ou,
no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do certificado.

UC
7L
O lote de fabricação é marcado com o objetivo de identificar a quantidade de unidades produzidas daquele

86
EPI do mesmo modelo e seguindo o mesmo processo produtivo num determinado espaço de tempo, sendo
17
que para efeitos das exigências legais nacionais, um lote de fabricação para um EPI específico estará limitado a
89
um período de 30 dias.
93
35

A data de fabricação do EPI também deverá estar marcada de forma indelével, legível em cada exemplar
do equipamento, e deverá ser expresso a data de fabricação tendo no mínimo, o mês e o ano de fabricação do
O
AI

equipamento.
MP

Quanto ao lote, acrescentamos, ainda, que o mesmo deverá possuir uma forma ou um código de
SA

numeração que permita estabelecer a sua rastreabilidade do fabricante até o seu consumidor final.
ME

Essa exigência não impede que além das informações contidas nesse sistema de marcação, os fabricantes
ER

deverão possuir um sistema de marcação próprio para seus produtos com outras informações que julgar
ILH

necessárias para os usuários.


GU

Se essas marcações sinalizadas precisam ser rigorosamente respeitadas pelos usuários do EPI, e elas
AS

deverão ser perfeitamente legíveis, completas, precisas e compreensíveis, assim como deverão permanecer no
UC

equipamento ao longo da sua vida útil prevista.


7L

Caso não seja possível tecnicamente efetuar as marcações obrigatórias no equipamento, o fabricante ou
6
78

importados deverá inserir as informações das marcações na embalagem do produto, e em seu manual de
91

instruções.
8
93

Além do mínimo exigido pela Portaria SIT nº 452 para as marcações, os EPI’s poderão apresentar outras
35

informações nas suas marcações obrigatórias por força da norma técnica específica para cada tipo de
IO

equipamento.
MPA

Sendo assim, em geral, as marcações de um Equipamento de Proteção Individual contra quedas, exigidas
SA

de acordo com a legislação, poderão apresentar as seguintes informações como mínimas:


M E
ER
LH

227
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
1. Pictograma indicando que o usuário deve ler o manual de instruções;

93
2. Um pictograma com a letra “A” maiúscula, em cada elemento de engate para proteção contra

35
queda ( caso seja um cinturão de segurança tipo paraquedista );

IO
3. Indicação da ZLQ – Zona Livre de Queda ( caso seja um elemento de retenção de quedas, por

A
MP
exemplo, trava quedas e talabartes com absorvedores de energia );

SA
4. A resistência estática mínima no eixo maior ou a resistência informada pelo fabricante ( quando
maior ) correspondente à posição fechada e travada do equipamento ( caso seja um conector );

ME
5. Número da norma ( norma técnica para ensaio do equipamento );

ER
6. Código e tamanho do equipamento ( principalmente no caso do cinturão de segurança tipo

ILH
paraquedista – TU – P – M – G );

GU
7. Data de fabricação e lote
8. Logotipo e/ou nome do fabricante nacional ou importador;

AS
9. Identificação do modelo e do tipo.

UC
7L
Quanto a sua numeração de rastreabilidade, cada fabricante desenvolve um código próprio que poderá

86
agregar numa única sequência numérica ou alfanumérica as informações quanto ao número do lote, número
individual do equipamento e a sua data de fabricação. 17
89
93

O sistema de marcação do fabricante TASK obedece ao seguinte padrão, aplicável para os equipamentos
35

metálicos ou têxteis:
O

Número único (ou lote)


AI

-
MP

- Mês
- Ano
SA
ME

Ex. 000340616
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
6
78
91
8
93
35
IO
PA
M
SA

A sequência de 9 dígitos representa:


M E

00034: número individual


ER

06: mês
LH

228
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
19: ano

93
35
O sistema de marcação do fabricante ISC obedece ao seguinte padrão aplicável aos equipamentos metálicos:

A IO
Ex. 14/56365/09

MP
SA
14: Ano de fabricação 2014.
56365: Número do Lote.

ME
09: Número de incremento. Número de unidades daquele item fabricado naquele lote.

ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH

O sistema de marcação do fabricante Singing Rock obedece aos seguintes padrões:


GU

Equipamentos Metálicos:
AS
UC

Ex. 0169 – 37-07 – 0207


7L

0169: É o número único do item feito naquele dia.


6
78

37-07: Número do lote.


91

0207: Semana (02) e ano de fabricação (07 ou 2007).


8
93

Equipamentos Têxteis:
35
IO

Ex. 174 / 1073364 / 11/10


PA

174: É o número único do item feito naquele dia.


M

1073364: Número do lote.


SA

11/10: Mês (11 ou novembro) e ano de fabricação (10 ou 2010).


ME

Já o sistema de marcação do fabricante Petzl é único como a maioria dos fabricantes, tanto para equipamentos
ER

metálicos quanto para equipamentos têxteis:


LH

229
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
Ex. 06058FB2018

35
IO
06: ano.

A
058: É o número de dias daquele ano (dia 58 de 2006. Ou seja, a data de fabricação é 27/02/2006).

MP
FB: É o controle ou as iniciais da pessoa que realizou a inspeção de controle de qualidade final.

SA
2018: É o número único do item feito naquele dia.

ME
O sistema de marcação do fabricante CT Climbing obedece ao seguinte padrão aplicável aos equipamentos

ER
metálicos e têxteis:

ILH
Ex. 0343 – 127 – 15

GU
AS
0343: É o número progressivo único do item feito naquele dia.
127: Dia da fabricação no ano (07/05).

UC
15: Ano de fabricação 2015.

7L
86
O sistema de marcação do fabricante Kong obedece ao seguinte padrão aplicável aos equipamentos metálicos
e têxteis: 17
89
93

Ex. 000282 – 14 – 1449


35

000282: É o número individual único do item feito naquele dia.


O
AI

14: Ano de fabricação.


MP

1449: Número progressivo.


SA

O sistema de marcação do fabricante Anthron obedece ao seguinte padrão aplicável aos equipamentos
ME

metálicos:
ER

Ex. 22 – 12 – 197
ILH
GU

22: Semanas do ano (22 semanas está dentro do mês de maio).


12: Ano de fabricação 2012
AS

197: Número individual.


UC
7L

O sistema de marcação do fabricante TA’Z para o equipamento LOV 2 ou o LOV 3 , obedece aos seguintes
6
78

padrões:
891

Equipamentos Metálicos:
93
35

Ex. SO4 180315 4784


IO
PA

SO4 : É o número de série.


M

18 : Ano de fabricação .
SA

03 : É o mês que o equipamento foi fabricado .


15 : É o dia que o equipamento foi fabricado
M E

4784 : É o número de rastreabilidade


ER
LH

230
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
35
A IO
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35

Além da numeração individual, encontramos nos equipamentos outros tipos de marcação que são os
pictogramas, e neles encontramos as informações relativas à certificação (CE/EN/NFPA/ANSI), nome do
O
AI

produto, resistência do produto e forma correta de uso.


MP

Para efeitos internos, caso as empresas proprietárias de equipamentos de proteção contra quedas para
SA

trabalhos ou operações de resgate queiram implantar um código próprio para a numeração de seus
ME

equipamentos, esse procedimento não poderá afetar a integridade física do equipamento e nem a sua
segurança durante o uso.
ER
ILH

8. INFORMAÇÃO DE CARGA DO EQUIPAMENTO


GU

Com relação à resistência do equipamento nas condições normais de uso ou nas condições mais exigente,
AS

como é o caso das operações de resgate, duas informações aparecem no corpo dos equipamentos:
UC


7L

WLL (Working Load Limit – Limite de Carga de Trabalho);


 SWL (Safe Working Load) ou CTS (Carga de Trabalho Segura);
6
78

 MBS (Minimum Breaking Strenght – Resistência de Ruptura Mínima);


91

 MBL (Minimum Breaking Load – Carga de Ruptura Mínima);


8
93
35

WLL (Limite de Carga de Trabalho)


IO
PA

É carga máxima que pode ser sustentada por um equipamento sob as condições especificadas pelo seu
fabricante. É uma informação muito empregada para os equipamentos empregados nas técnicas de acesso por
M
SA

cordas para trabalhos ou operações de resgate, como por exemplo, descensores e ascensores.
ME
ER
LH

231
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
A WLL poderá apresentar mais de um valor. Logo, alguns equipamentos poderão apresentar um limite de

93
carga de trabalho normal, um limite de carga de trabalho mínimo e um limite de carga de trabalho máximo

35
(esta última em geral direcionada para os especialistas em resgate).

A IO
Ex. Descensor D4 (atende EN 12.841, Tipo C e NFPA 1983).

MP
WLL – 60 a 240 Kg p/ 100 mts de corda (60 kg carga mínima e 240 kg carga máxima).

SA
MBS – 16 KN ou 1600 Kgf

ME
SWL ( Carga de Trabalho Segura ) é a carga de trabalho máxima de um equipamento de acordo com as

ER
condições específicas designada por uma pessoa competente. A SWL pode ser determinada a partir das

ILH
referências de carga de resistência de um determinado equipamento, onde se atribui um fator de segurança
para se chegar à sua carga de trabalho segura.

GU
AS
FATOR DE SEGURANÇA ( FS )

UC
É a relação entre a carga de ruptura de um equipamento e a carga admissível que pretendemos para aquele

7L
determinado equipamento, com o objetivo de evitar maior possibilidade de falha.

86
17
O Fator de Segurança ( FS ) sempre será um valor maior do que 1. Porém, valores específicos irão depender
89
do tipo de material empregado, finalidade pretendida, normativa aplicada ou referência doutrinária em que se
93

busca o amparo técnico.


35

Uma das referências doutrinárias muito utilizada para o fator de segurança estabelece um valor específico
O
AI

para os produtos têxteis e um outro valor específico para os produtos metálicos:


MP

- Têxtil: Fator 10.


SA

Ex. Corda de 30 kN ( 3000 Kgf ). Aplicando-se o fator de segurança teremos 3000 ÷ 10 = 300 Kgf;
ME

- Metálico: Fator 5.
ER

Ex. Mosquetão de 40 kN ( 4000 Kgf ). Aplicando o fator de segurança teremos 4000 ÷ 5 = 800 Kgf.
ILH
GU
AS
UC
7L
6
78
91
8
93
35
IO
PA
M
SA

Alguns doutrinadores e alguns normatizadores nacionais e internacionais tendem ao raciocínio de que a


carga de trabalho segura deverá ser especificada por um profissional legalmente habilitado. Para isso esse
M E

profissional poderá fazer uso de cálculos ou testes específicos próprios.


ER
LH

232
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
MBS ( Resistência de Ruptura Mínima ) ou MBL ( Carga de Ruptura Mínima ) correspondem ao mesmo

93
conceito. É a carga mínima em que um equipamento novo se rompe quando é ensaiado em condições

35
específicas determinadas por alguma normatização. A NFPA 1983 possui para os equipamentos de resgate

IO
sujeitos a essa norma procedimentos específicos para o ensaio de MBS.

A
MP
Tendo agora os tipos de informações pertinentes aos equipamentos, que normalmente são encontrados,

SA
iremos agora realizar uma análise de forma geral nos equipamentos a seguir .

ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
6
78
91
8
93
35
IO
PA
M
SA
ME
ER
LH

233
I
GU
S
CA
LU
LU
CA
S
GU
ILH
ER
ME
SA
MPA
IO
35
93
891
78
67L
UC
AS
GU
ILH
ER
ME
SA
MP
AI
O

234
35
93
89
17
86
7L
UC
AS
GU
ILH
ER
ME
SA
MP
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

A IO
35
93
89
17
86
7L
UC
AS
G
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
9. CÓDIGOS DE MARCAÇÃO INTERNA DO CONSUMIDOR FINAL PARA SEUS EPI’S

35
IO
As empresas proprietárias dos EPI’s e sistemas de ancoragens de proteção contra quedas devem

A
desenvolver um padrão interno próprio de numeração individual, e independente da marcação de fábrica do

MP
equipamento.

SA
Isso serve para ajudar a designar a propriedade do equipamento ( a quem ele pertence ) e poderá facilitar

ME
a rastreabilidade do equipamento além de ser mais uma opção de identificação quando a marcação de fábrica

ER
se tornar ilegível com o tempo.

ILH
Essa marcação individual interna deverá estar registrada nas fichas de histórico do equipamento e nas

GU
suas fichas de inspeções. Todavia, os responsáveis pelo sistema de gestão de EPI, devem tomar cuidados para

AS
que essa marcação não danifique as características originais do equipamento ou que provoquem algum tipo
de deformidade, que possa reduzir a resistência ou desempenho seguro do equipamento, e devem seguir aos

UC
seguintes critérios:

7L
86
a. Equipamentos Têxteis
17
89
Não devem ser marcados no seu corpo, e marcação deve ocorrer em locais específicos do equipamento, se
93

houver. Se não houver, marcar nas etiquetas do equipamento. Se a marcação for através de canetas, estas
35

deverão possuir uma tinta compatível quimicamente com a matéria prima utilizada na fabricação
(ex. poliamida, poliéster, aramida, etc.).
O
AI
MP

b. Equipamentos Metálicos
SA

Não podem ser marcados por tipografia ou por algum processo que efetue ranhuras que alterem suas
ME

características construtivas, sua capacidade de resistência ou que exponha o equipamento a algum processo
de degradação por fissuras ou oxidação incomum, por exemplo. Devem ser marcados com fitas adesivas
ER

específicas. Uma alternativa segura e eficiente é realizar gravações a laser.


ILH
GU

c. Capacetes
AS

Alguns adesivos utilizados para tal podem provocar contaminação química no capacete. Gravações por
UC

tipografia ou a laser irão provocar fissuras ou queimaduras no equipamento. Existem adesivos específicos para
7L

esse tipo de marcação que poderão ser obtidos com o fabricante. Caso não exista essa possibilidade,
deveremos nos informar com o fabricante que tipo de adesivo poderia ser utilizado, para que a composição
6
78

química de sua cola não venha a provocar danos no casco do equipamento.


91
8

d. Cordas
93
35

As cordas devem ser marcadas nas duas extremidades. Recomenda-se o uso de etiquetas protegidas por
IO

plástico termo retrátil. Devem informar o comprimento, a espessura e a data de uso. Podem ser utilizadas
PA

canetas com tintas específicas para cordas ( Beal, Blue Water ou Singing Rock ). Se a corda for cortada em duas
M

e for reutilizada, os dois pedaços devem ser remarcados e as informações da corda inicial devem ser
SA

transferidas para outra ficha de inspeção.


M E

Ex: Corda 01 foi cortada em duas. Agora ficamos com a corda 01A e a corda 01B.
ER
LH

235
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
Como identificar o tamanho dos cinturões ?

93
35
O cinturão tipo paraquedista, ou outro modelo ou qualquer equipamento em que o trabalhador deverá

IO
vestir, o mesmo deverá se ajustar ao corpo da pessoa, dando-lhe conforto e não restringindo sua mobilidade.

A
MP
Para isso, o fabricante deverá desenvolver os

SA
equipamentos de forma a ser ajustado, a fim de se
adequar a morfologia da pessoa, criando assim

ME
tamanhos diferenciados, ou tamanho único “TU” .

ER
ILH
 “XG” - “GG” - “G” - “M” - “P”

GU
Que poderá ser identificado também pelas

AS
seguintes descrições :

UC
 Small ( pequeno ) : S

7L
 universal: M- ML - XL

86
 extra-large ( grande/amplo ) : XXL 17
89

 extra, extra-large: XXL .


93
35

Essa variedade de tamanhos e formatos, tem como objetivo, adequar o cinturão ao usuário final, pois o
O
AI

fabricante não tem uma ideia exata, de como será a morfologia do trabalhador que fará uso do cinturão tipo
MP

paraquedista .
SA
ME

10. FASES DO EQUIPAMENTO


ER
ILH

O equipamento passa pelos seguintes momentos até chegar ao seu usuário final:
GU

Processo de compra do equipamento:


AS
UC

1. Escolha do equipamento adequado;


7L

2. Escolha do fornecedor;
6
78

3. Cópia do certificado do equipamento ( RA / EM / CE / NFPA / ANSI / OSHA ) .


91
8
93

Utilização rotineira do equipamento:


35

1. Informações sobre o equipamento: Manual técnico disponível para os usuários.


IO
PA

2. Treinamento com relação ao uso do equipamento.


M

3. Lista de verificação antes do uso para todo equipamento.


SA
M E

Controle de Inspeção / Limpeza / Reparo :


ER
LH

236
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
1. De acordo com os procedimentos e recomendações de manutenção, preservação e

93
35
higienização indicadas pelo fabricante.

IO
2. Formação de instrutores competentes.

A
MP
3. Contato direto com fornecedores ou fabricantes.

SA
4. Alguns itens podem receber substituição de componentes, porém outros não.

ME
Armazenamento do equipamento:

ER
ILH
1. Os equipamentos deverão ser acondicionados nas condições indicadas pelos fabricantes.

GU
2. As empresas usuárias dos equipamentos deverão disponibilizar um estoque controlado para a

AS
gestão desses EPI’s.

UC
3. Disponibilização de um local para quarentena.

7L
86
Garantia / Assistência Técnica do equipamento: 17
89

1. Em caso de reclamações e defeitos as empresas deverão possuir um meio de acionarem a


93
35

garantia dos equipamentos e a sua assistência técnica para solução dos problemas encontrados
O

na sua utilização.
AI
MP

2. Manutenção periódica obrigatória de fábrica para determinados Equipamentos de Proteção


SA

Individual.
ME
ER
ILH

EQUIPAMENTOS
GU
AS
UC
7L
6
78
91
8
93
35
IO
PA
M
SA

EMPRESA
EM
ER
LH

237
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
35
A IO
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
6

USUARIOS
78
91
8
93
35

11. SISTEMA DE GESTÃO DE EPI


IO
PA

Nos dias de hoje os sistemas de gestão de segurança e saúde se tornaram praticamente parte integrante
M

da organização gerencial de toda a empresa. Esse sistema permite a uma organização controlar os riscos de
SA

acidentes e doenças ocupacionais ao passo que promovem uma grande melhoria em seu desempenho. Dentro
desse sistema de SSO ( Segurança e Saúde Ocupacional ) encontramos outros subsistemas recomendados,
ME

entre eles, um sistema de gestão para os EPI’s utilizados pela empresa.


ER
LH

238
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
A eficiência do EPI não depende apenas da sua qualidade. É necessário um bom gerenciamento com

93
relação aos processos de escolha, especificação, compra, entrega, condições de uso, obrigatoriedade de uso,

35
treinamento, inspeções e controle. E esse sistema somente estará funcionando quando os gerentes e

IO
empregados estiverem conscientizados da importância da utilização do EPI na forma correta, e adequado para

A
os riscos em que estão expostos e das inspeções que assegurem as condições de uso efetivo e seguro dos EPI’s.

MP
SA
Em face dos múltiplos cenários que envolvem operações verticais para rotinas de trabalho ou operações
verticais para resgates, e da diversidade de EPI’s de proteção contra quedas existentes, um sistema de gestão

ME
para esses equipamentos torna-se uma ferramenta fundamental, de controle, para assegurar o desempenho

ER
seguro desses equipamentos quando empregados e exigidos nas situações simples ou complexas a que se

ILH
destinam.

GU
As normativas brasileiras não falam expressamente que as empresas são obrigadas a programar um

AS
sistema de gestão. Porém, as exigências contidas na NR-6 e NR-35, terminam por conduzir as empresas a
desenvolverem essa gestão, que acaba por envolver não apenas os equipamentos de proteção contra quedas

UC
como também os demais EPI’s utilizados na empresa.

7L
86
A NR-6 prevê em seu subitem 6.6.1 que as empresas, entre outras exigências, estão obrigadas a:
17
89
a) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
93

b) Exigir seu uso;


35

c) Fornece ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo órgão nacional competente;


O
AI

d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;


MP

e) Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;


SA

f) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;


ME

g) Comunicar ao órgão competente, qualquer irregularidade observada.


ER
ILH

h) Registrar o fornecimento do EPI ao trabalhador.


GU

Ainda na NR-6 ficam estabelecidas obrigações para o empregado com relação ao seu EPI:
AS
UC

a) Utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina;


7L

b) Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI;


6
78

c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para uso;
91

d) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.


8
93
35

A NR-35 prevê que, com relação ao momento de aquisição e periodicamente os EPI’s que fazem parte de
IO

um SPIQ , devem passar por inspeções, recusando-se aqueles que apresentarem defeitos ou deformações.
MPA

Já os subitens da NR 35, determina que devem ser realizadas inspeções de rotina antes do início dos
SA

trabalhos para todos os elementos que fazem parte de um SPIQ.


M E
ER
LH

239
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
A NR-35 também considera que os trabalhadores capacitados para trabalhos em altura deverão receber

93
treinamento que receba conhecimentos sobre seleção, inspeção, conservação e limitação de uso dos EPI’s

35
entre outros temas importantes sobre os riscos inerentes às operações verticais.

A IO
Esse treinamento, deverá ser realizado em alguns momentos como exemplos :

MP
SA
 Quando o trabalhador realizar sua revalidação da NR 35a cada 24 meses

ME
 Quando receber seus equipamentos

ER
 Quando por necessidade, os seus equipamentos foram trocados por outro fabricante

ILH
GU
Portanto, fica fácil percebermos a importância de um sistema de gestão, para registro e monitoramento
dessas exigências legais para os equipamentos, acessórios e sistemas de ancoragem.

AS
UC
7L
11.1 DOCUMENTOS A SEREM MANTIDOS

86
Embora a elaboração de um sistema de gestão de EPI possa parecer ser simples, o projeto e a
17
documentação deste sistema são tão importantes quanto sua implementação, para que se alcance o
89

verdadeiro objetivo, que é a prevenção de acidentes e doenças do trabalho.


93
35

Abaixo relacionamos alguns dos documentos que precisam ser desenvolvidos para a manutenção de um
O

sistema de gerenciamento dos equipamentos utilizados para operações de trabalhos e resgates em altura:
AI
MP

a) Relação de fornecedores aprovados;


SA

b) Relação de equipamentos aprovados;


ME

c) Certificados de conformidade ( RA / CE / EM / NFPA / ANSI / OSHA );


ER

d) Ordens de compra / Notas de entrega / Notas Fiscais;


ILH

e) Laudos de inspeção ( formulários de inspeções dos equipamentos );


GU

f) Ficha de controle do histórico de uso do equipamento;


AS

g) Manuais técnicos;
UC
7L

h) Informativos de recall;
6

i) Informativos adicionais do fabricante;


78
91

j) Controle do usuário;
8
93

k) Normas aplicáveis.
35
IO

As informações que devem ser registradas no sistema de gestão de EPI são:


M PA

1. Inspeções antes do uso, durante e após o uso, caso tenha sido observado alguma não conformidade.
SA

2. Rastreabilidade;
ME

3. Marcação;
ER

4. Certificação;
LH

240
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
5. Problemas;

93
35
6. Defeitos;

IO
7. Recall;

A
MP
8. Inspeções periódicas completas;

SA
9. Buscar determinar o período máximo de utilização do equipamento pelas inspeções;

ME
10. Registro de manutenção: colocar as datas do que foi trocado em manutenção;

ER
11. Compatibilidade dos equipamentos e sistemas;

ILH
12. Registro dos treinamentos ( usuários e inspetores );

GU
13. Métodos de armazenamento;

AS
14. Atualizações normativas;

UC
15. Revisão de procedimentos do sistema de gestão;

7L
16. Equipamentos em quarentena .

86
17
89
93
35

11.2 CUIDADOS ESPECIAIS COM OS EPI’s E SUA DOCUMENTAÇÃO


O
AI

Adotando-se um sistema de gestão de EPI’s, os seguintes cuidados especiais deveremos adotar desde o
MP

momento que adquirimos o equipamento até o momento que utilizamos o mesmo:


SA

 Equipamentos falsos;
ME

 Equipamentos de procedência inidônea ou duvidosa;


ER

 Certificados falsos;
ILH

 Acondicionamento inadequado;
GU

 Equipamento inadequado à sua necessidade operacional;


AS

 Desorganização dos documentos;


UC

 Armazenamento de equipamentos em inspeção junto com equipamentos em uso ou equipamentos


7L
6

reprovados ou condenados ao descarte.


78
91
8
93
35
IO
M PA

11.3 ARQUIVO DE DOCUMENTAÇÃO


SA

O tempo de arquivamento recomendado para os equipamentos deverá obedecer às seguintes


ME

orientações:
ER
LH

241
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
1. Cópia dos formulários de inspeção rotineira, aquisição, periódica ou de fábrica:

93
35
Recomenda-se que sejam mantidos no arquivo por, pelo menos, 05 anos após o equipamento ter sido

IO
rejeitado, desde que não exista nenhuma ação judicial em curso. Após esse prazo, a documentação

A
poderá ser descartada, porém recomenda-se o arquivamento de um arquivo morto eletrônico.

MP
SA
2. Manual técnico ou orientações ou consultas formais aos fabricantes:

ME
Deve ficar à disposição por toda a vida útil do equipamento.

ER
ILH
3. Cópia do certificado:

GU
Deve ficar à disposição por toda vida útil do equipamento.

AS
4. Nota Fiscal:

UC
7L
Deve ficar à disposição por toda a vida útil do equipamento ou de acordo com os processos contábeis

86
do consumidor final.
17
89
12. ESTOQUE / ALMOXARIFADO
93
35

O estoque ou almoxarifado é um local de extrema importância e responsabilidade para a acreditação de


seu sistema de gestão de EPI. Poucas pessoas devem ter acesso ao local e aquela que tenham acesso devem
O
AI

ser indicadas, treinadas e estarem conscientes de suas responsabilidades para o controle seguro dos
MP

equipamentos.
SA

Os pontos necessários para implantação de um estoque são:


ME

 Local:
ER

Deve ser fechado, ergonômico, arejado, ventilado, iluminação controlada, temperatura controlada,
ILH

limpo, higienizado e distante de áreas que podem promover a presença de agentes corrosivos ou
GU

agressivos aos equipamentos;


AS
UC

 Iluminação:
A radiação UV é um dos inimigos de certos materiais têxteis, principalmente a poliamida. Os estoques
7L

ou almoxarifados deverão utilizar tipos de iluminação que não emanam radiação UV, recomenda-se a
6
78

utilização de lâmpadas que não produzam nenhum tipo de emanação de radiação UV, como por
91

exemplo, as lâmpadas de LED;


8
93
35
IO
MPA

 Responsável pelo estoque:


SA

Pessoa treinada e qualificada para realizar inspeções detalhadas ou especiais ( necessária a qualificação
E

do fabricante );
M
ER
LH

242
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
 Criar um sistema de controle :

93
Manter um sistema aplicável de entrada e saída de equipamentos, identificando o EPI, o seu usuário e

35
o histórico de uso do EPI;

A IO
MP
 Implementar :

SA
Adotar um procedimento operacional de inspeções periódicas e de fábrica dos EPI’s.

ME
Os usuários ao receberem o EPI do estoque devem atender às necessidades de:

ER
 Treinamento adequado;

ILH
GU
 Inspeção antes de uso;
 Controle de inspeção fornecido pelo responsável do estoque.

AS
UC
7L
As principais recomendações para armazenamento dos equipamentos são:

86
 Temperaturas extremas ( quente ou frio, verificar no manual técnico );
17
89
 Deixar longe da luz solar direta;
93

 Guardar em local bem ventilado;


35

 Armazenar em local limpo, descontaminado e de forma adequada;


O
AI

 Evitar contato com substâncias corrosivas ou agressivas.


MP
SA
ME

13. FORMULÁRIO DE INSPEÇÃO E DE HISTÓRICO DE EPI


ER

Os dois documentos a serem desenvolvidos para o controle das inspeções dos EPI’s, acessórios e sistemas
ILH

de ancoragem são a relatório de inspeção e a relatório do histórico.


GU

Todas as inspeções devem possuir um registro, uma evidência formal de que a mesma foi efetivamente
AS

realizada por uma pessoa, contemplando os itens necessários para aprovação ou reprovação de um item,
UC

conforme o nível de inspeção ao qual foi submetido.


7L

Esse relatório, também fará com que, o equipamento passará a fazer parte do patrimônio da empresa .
6
78
91
8

É importante ressaltar que a NR-35 determina que o registro das inspeções, sejam resultados das ações
93

das inspeções, que foram realizadas de acordos com os períodos determinados :


35
IO

 Na aquisição;
PA

 Periódicas
M
SA

 Rotineiras
E

 E quando os elementos do SPIQ forem recusados.


M
ER
LH

243
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
Somos da opinião que os elementos que foram aprovados também devem ter os resultados das suas

93
inspeções registrados, pois é do interesse de todos de que o EPI esteja sempre em condições seguras de uso,

35
ao longo de sua vida útil.

A IO
Para que o equipamento atinja esse objetivo, ele deverá ser periodicamente inspecionado e considerado

MP
apto para uso, e essas informações, deverão estar amparadas em evidências formais, como fotos .

SA
ME
13.1 FORMULÁRIO DE INSPEÇÃO DO EPI

ER
ILH
A relatório da inspeção, é o principal documento para controle das condições para uso do EPI, onde
constará se o equipamento pode ser considerado próprio para uso, ou se será considerado descartado.

GU
AS
Existem dois modelos a serem desenvolvidos: um modelo destinado às inspeções rotineiras, mais
conhecidas como lista de verificação ( check list ) e outro modelo mais completo destinado às inspeções de

UC
aquisição e periódicas.

7L
86
As inspeções rotineira, poderá ser através de um documento independente, ou itens a serem considerados
na própria Análise de Risco. 17
89
93

As seguintes informações devem contar nessa documento :


35

 Nome e modelo do EPI


O
AI

 Certificação do EPI
MP

 Nome do fabricante
SA

 Nome da empresa proprietária ( consumidor final )


ME

 Endereço da empresa proprietária (consumidor final )


ER
ILH

 Lote ou Número individual do EPI ( fabricante )


GU

 Código / Número interno adotado pela empresa proprietária ( consumidor final )


AS

 Data de compra do EPI ( de acordo com a nota fiscal )


UC

 Ano de fabricação do EPI


7L

 Data da primeira utilização do EPI


6
78

 Alertas de segurança e observações sobre o EPI


91

 Itens de inspeção do EPI


8
93

 Seus acessórios ( cada acessório deverá ter sua ficha individual )


35

 Comentários e / ou recomendações de manutenção e / ou higienização e / ou descarte do EPI


IO
PA

 Data de realização da inspeção do EPI


M

 Data da próxima inspeção do EPI


SA

 Nome do inspetor que realizou a inspeção


ME

 Nome da empresa de inspeção ( própria ou terceirizada )


ER
LH

244
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
Para cada EPI avaliado, seja têxtil ou metálico, o formulário de inspeção deverá apresentar algum tipo de

35
critério para seus resultados.

A IO
Como exemplo, na metodologia TASKACADEMY, adotamos um código de cores para identificar o resultado

MP
atribuído pela avaliação, que, ao seu final, significa:

SA
ME
RESULTADO COR O QUE SIGNIFICA?

ER
COMPONENTE APROVADO PARA USO (QUANDO NOVO) OU AINDA EM BOAS CONDIÇÕES PARA USO

ILH
(QUANDO USADO) SEM APRESENTAR DEFEITOS OU NÃO CONFORMIDADES QUE COMPROMETAM A
APROVADO VERDE SUA INTEGRIDADE, O SEU FUNCIONAMENTO CORRETO E A SEGURANÇA DO USUÁRIO DURANTE SUA

GU
UTILIZAÇÃO, DE ACORDO COM AS INSTRUÇÕES DO FABRICANTE, NORMAS APLICÁVEIS, MELHOR

AS
DOUTRINA E RECOMENDAÇÕES DA TASK.

UC
COMPONENTE NÃO LIBERADO PARA USO APRESENTANDO NÃO CONFORMIDADES DE NATUREZA LEVE
OU NECESSIDADE DE HIGIENIZAÇÃO, MANUTENÇÃO PREDITIVA OU CORRETIVA DE SEUS ELEMENTOS

7L
OU SUBSISTEMAS, OU APRESENTANDO INDÍCIOS DE DEFEITOS OU NÃO CONFORMIDADES DE

86
QUARENTENA AMARELO
NATUREZA GRAVE, DE ACORDO COM AS INSTRUÇÕES DO FABRICANTE, NORMAS APLICÁVEIS, MELHOR
17
DOUTRINA E RECOMENDAÇÕES DA TASK. CASO SEJA NECESSÁRIO REVISÃO COMPLETA DE
89
COMPONENTES OU REPAROS, O EQUIPAMENTO DEVERÁ SER ENVIADO AO SEU FABRICANTE.
93

COMPONENTE REPROVADO PARA USO APRESENTANDO EVIDÊNCIAS DE QUEDAS, DEFEITOS OU NÃO


35

CONFORMIDADES DE NATUREZA GRAVE QUE POSSAM COLOCAR EM RISCO À SEGURANÇA DOS SEUS
REPROVADO VERMELHO
O

USUÁRIOS DURANTE A SUA UTILIZAÇÃO, DE ACORDO COM AS INSTRUÇÕES DO FABRICANTE, NORMAS


AI

APLICÁVEIS, MELHOR DOUTRINA E RECOMENDAÇÕES DA TASK.


MP
SA

13.2 FORMULÁRIO DE HISTÓRICO DE USO DO EPI


ME

O relatório de histórico dos equipamentos, tem o objetivo de identificar o nome dos usuários do EPI,
ER

período em que foi utilizado e as condições em que foi utilizado.


ILH
GU

É proposto que as seguintes informações deverão constar nessa ficha:


AS

 Nome e modelo do EPI;


UC

 Lote / Número individual do EPI fabricante que o número de rastreabilidade;


7L

 Código / Número interno adotado pela empresa proprietária ( consumidor final );


6
78

 Data de compra do EPI;


91

 Ano de fabricação do EPI;


8
93

 Data da primeira utilização;


35

 Data em que está sendo retirado o EPI para uso;


IO
PA

 Duração do uso do EPI em campo;


M

 Responsável pela utilização do EPI ( nome do usuário );


SA

 Local de utilização do EPI;


M E
ER

 Comentários ou observações.
LH

245
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
Além dos relatórios de inspeção e de histórico do EPI, os demais documentos devem acompanhar o

35
equipamento, como, a nota fiscal de compra ( ou ordem de compra ) e o manual técnico do equipamento.

A IO
MP
SA
FORMULÁRIO DE INSPEÇÃO DE EPI – CINTURÃO DE SEGURANÇA ( PARAQUEDISTA / ABDOMINAL )
MODELO E TIPO: X – TREME Cinto tipo paraquedista NOME DO EQUIPAMENTO: Cinto tipo paraquedista profissional

ME
NOME DO FABRICANTE: TASK ENDEREÇO: Av. Rogério Cassola, 896, Votorantim / SP

ER
NOME DA EMPRESA: SOS VIDAS ENDEREÇO: Av. Perimetral , nº 88, Votorantim / SP

ILH
CERTIFICAÇÃO: NBR 15835.2020 / 15836.2020 Nº INDIVIDUAL: 0008

GU
DATA DE FABRICAÇÃO: 04 / 2022 CÓDIGO INTERNO: 00008 Nº INDIVIDUAL (CONECTOR): 000550122
DATA DE VIDA ÚTIL: 10 anos DATA DE COMPRA: 10 / 04 / 2022 DATA DE 1ª USO: 15 / 04 / 2022

AS
UC
COMENTÁRIOS:

7L
TIPO DE INSPEÇÃO: Aquisição (produto novo) Periódica (semestral) Verdadeira (anual)

86
ALERTAS:
17
1) Os componentes deste produto devem estar inalterados seguindo os mesmos padrões apresentados pelo fabricante.
89
2) Os componentes deste produto não receberam forças ou impactos gerados por uma queda de qualquer fator.
93

3) Os componentes não foram utilizados em temperaturas inferiores a -40°C ou superiores a 80°C.


4) O componente não excedeu o tempo de vida limite determinado pelo fabricante.
35

O inspetor não será responsável nos casos de omissão ou inexatidão das informações prestadas pelo cliente/usuário referente às
O

condições de histórico de uso do equipamento.


AI
MP

COMPONENTES DE SEGURANÇA A Q R O NA
Partes Têxteis: cortes, desgaste, queimaduras, marcas de produtos químicos, sujeira, etc. X
SA

Costuras de Segurança: cortes, desgaste, linhas soltas, costuras não terminadas, produtos químicos, etc. X
ME

Argolas de conexão (peitoral/dorsal/ventral/lateral/lombar): trincas, desgaste, corrosão, marcas, sujeira,


X
ER

etc.
Fivelas: Funcionamento, ajuste, deformação, desgaste, corrosão, trincas, marcas, sujeira, etc. X
ILH

Estado do conector: trincas, desgaste, corrosão, marcas, sujeira, compatibilidade e teste funcional. X
GU

Estado dos elementos de proteção das costuras, etiquetas, marcações individuais, certificações, códigos ,
X
AS

etc.
Itens de conforto, acolchoamento, porta materiais, indicador de queda entre outros componentes. X
UC

Teste funcional do equipamento: ajuste, desajuste, regulagem diversas, mosquetão (funcionamento). X


7L

Obsolescência: Indicar se o EPI se encontra dentro de sua vida útil estipulada pelo fabricante. X
6
78

Toda inspeção, manutenção e limpeza do produto deve estar adequada com as informações fornecidas pelo fabricante ou normativas
91

aplicáveis.
8

A: Aprovado Q: Quarentena R: Reprovado O: Observações NA: Não Aplicável


93

OBSERVAÇÕES:
35
IO

Se algum dos itens for marcado como reprovado o equipamento deverá ser colocado fora de uso. Se algum dos itens for marcado
como quarentena o equipamento deverá passar por uma inspeção Verdadeira realizada por uma pessoa qualificada pelo
PA

fabricante ou será realizada diretamente pelo próprio fabricante.


M
SA

REPROVADO. Este produto deve ser retirado de uso.


QUARENTENA. Este produto NÃO está apto ao uso até que seja submetido a uma inspeção Verdadeira.
E

APROVADO. Este produto está apto para uso. X


M
ER

DATA DA INSPEÇÃO: 12 / 04 / 2022 DATA PRÓXIMA INSPEÇÃO: 12 / 10 / 2022


LH

246
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
EMPRESA: TASK

35
INSPETOR: BROCHINI
ASSINATURA:
REGISTRO PROFISSIONAL / IDENTIDADE: 00002

A IO
MP
SA
14. TIPOS DE INSPEÇÃO

ME
No Brasil, os tipos de inspeção conforme a NR-35 são:

ER
ILH
1) Aquisição,

GU
2) Rotineira

AS
3) Periódica.

UC
7L
Existe ainda um quarto tipo de inspeção que poderá ser realizada por exigência de norma técnica

86
específica do equipamento ou por exigência da garantia técnica do fabricante.
17
89

14.1. INSPEÇÃO DE AQUISIÇÃO


93
35

Esta inspeção é realizada para o EPI novo, recém-adquirido que ainda não deu entrada no inventário do
O

estoque e nem recebeu um código de marcação interno ou de controle de inventário do consumidor final.
AI
MP

Nas inspeções de aquisição é realizada uma análise completa e detalhada do produto e de seus acessórios,
SA

bem como é realizado um teste funcional do mesmo para que sejam verificados possíveis defeitos de fábrica
no equipamento.
ME
ER

Caso seja verificado um defeito de fábrica no equipamento, o mesmo deverá ser colocado em quarentena
ILH

até que sua situação seja resolvida junto ao respectivo fabricante, podendo ser reparado ou substituído.
GU

Essa inspeção deverá ser realizada por um inspetor competente capacitado indicado ou contratado para
AS

conduzir os programas de inspeção periódica determinados pelo fabricante e procedimento pelo consumidor
UC

final.
7L

Seria adequado, que esse inspetor tivesse habilidades em uso dos equipamentos, sua funcionalidade e
6

atuação prática operacional, pois então saberia localizar possíveis defeitos, que um outro profissional não
78

conseguisse detectar .
91
8
93

O inspetor competente, não necessariamente seria um Técnico em Segurança do Trabalho, mas um outro
35

profissional voltado para acesso em cordas ou Coordenador de Resgate ( ABNT NBR 16710-1 ), com um real
domínio prático, não somente embasado na NR 35.
IO
MPA
SA
ME
ER
LH

247
I
GU
S
CA
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G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
14.2. INSPEÇÃO ROTINEIRA

93
35
É uma inspeção de pré-uso, a nível visual com relação a falhas óbvias, danos ou funcionamento correto do

IO
equipamento, sendo que essa inspeção é realizada pelo próprio usuário do EPI através de uma simples lista de

A
verificação de pontos importantes a serem checados no equipamento antes de cada vez que ele for utilizado.

MP
SA
Esse tipo de inspeção, poderá ser mencionada na própria análise de risco, sendo um item a ser assinalado

ME
como ;

ER
ILH
Item Sim Não Não se aplica ( NA )

GU
A Inspecionou o cinturão tipo paraquedista X

AS
B Inspecionou o mosquetão X

UC
C Inspecionou as cordas para trabalho e resgate X

7L
86
14.3. INSPEÇÃO PERIÓDICA
17
89
93

É uma inspeção mais detalhada realizada de acordo com a legislação específica e com base nas orientações
35

do fabricante, e nessa inspeção são verificadas com uma visão crítica, todas as partes de um equipamento (
têxteis e metálicas ) e seus acessórios, onde é realizado um teste funcional do equipamento e seus
O
AI

componentes, verificando a sua obsolescência ( vida útil ), a manutenção de sua certificação e desgaste
MP

provocados por uso intenso, mal uso, condições adversas de transporte e guarda, incluindo a necessidade de
manutenção e higienização.
SA
ME

Para as inspeções periódicas deverá ser adotado um padrão de periodicidade para sua execução. No Brasil
ER

não encontramos uma referência para os intervalos de inspeção para os EPIs de proteção contra quedas
empregados nos trabalhos em altura. Somente encontramos uma periodicidade estabelecida no Anexo do
ILH

Acesso Por cordas da NR-35 aplicáveis aos EPI’s e demais equipamentos empregados nessa técnica específica
GU

de trabalho em altura. Para os equipamentos de acesso por corda deverão ser realizadas inspeções periódicas
a cada 6 meses. Recomendamos que para os equipamentos de resgate também seja seguida essa
AS

periodicidade.
UC
7L
6
78
891
93
35
IO
PA
M
SA
M E
ER
LH

248
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
ANEXO I - ACESSO POR CORDA DA NR - 35 TRABALHO EM ALTURA

35
 3.3

IO
OS EQUIPAMENTOS E CORDAS DEVEM SER INSPECIONADOS NAS SEGUINTES

A
MP
SITUAÇÕES:

SA
- antes da sua utilização;

ME
- periodicamente, com periodicidade mínima de seis meses.

ER
 3.3.1

ILH
EM FUNÇÃO DO TIPO DE UTILIZAÇÃO OU EXPOSIÇÃO A AGENTES

GU
AGRESSIVOS, O INTERVALO ENTRE AS INSPEÇÕES DEVE SER REDUZIDO.

AS
 3.4

UC
AS INSPEÇÕES DEVEM ATENDER ÀS RECOMENDAÇÕES DO FABRICANTE E AOS

7L
CRITÉRIOS ESTABELECIDOS NA ANÁLISE DE RISCO OU NO PROCEDIMENTO

86
OPERACIONAL.
17
89
93

Para os equipamentos de uso geral, poderão ser adotados outros intervalos entre as inspeções periódicas.
35

Esses intervalos deverão ser determinados pela análise de risco dos trabalhos em altura, que se realiza com o
emprego desses equipamentos, em face das condições de uso, intempéries, contaminantes presentes na
O
AI

atmosfera, forma como são acondicionados e o próprio ambiente de trabalho.


MP

Esse período poderá até ser menor ou maior do que os 6 meses preconizados para os equipamentos de
SA

acesso por corda, entretanto esse intervalo não deve ser superior a 12 meses, independente do equipamento
ME

.
ER

Essa inspeção também deverá ser realizada por um inspetor competente capacitado para conduzir os
ILH

programas de inspeção periódica determinados pelo fabricante e procedimento pelo consumidor final.
GU
AS
UC
6 7L
78
91
8
93
35
IO
PA
M
SA
M E
ER
LH

249
I
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AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
Alguns equipamentos, como no caso o trava queda retrátil, poderá contemplar

93
uma tratativa diferenciada quanto a sua inspeção.

35
IO
Em primeiro plano, o mesmo deverá seguir a tratativa definida pelo fabricante,

A
que em alguns casos, o mesmo tende a treinar um colaborador da empresa que

MP
adquiriu o trava queda, e assim habilitando-o, e provendo poderes para que o mesmo

SA
realize as manutenções no equipamento, inclusive a troca de componentes, e a
própria revalidações pelo presente prazo efetivo homologado pelo fabricante o qual

ME
ele foi treinado.

ER
ILH
Em outros casos, o usuário deverá respeitar o prazo de validade e das inspeções
periódicas definidas pelo fabricante, e para o cumprimento desses períodos, o usuário

GU
deverá encaminhar o seu trava queda retrátil ao fabricante ou a seu representante

AS
legal, a fim de que ele possa realizar a manutenção prevista .

UC
Nesse caso, o usuário deverá desenvolver uma logística, onde a cada período não

7L
superior a doze meses, deverá destinar seu equipamento até o fabricante, para que o

86
mesmo possa avaliá-lo, realizar a manutenção, efetivar um novo laudo, para que
17
assim, o mesmo possa retornar sua base de serviços. Sendo esse o processo atribuído
89
na TASK .
93
35

Dependendo a área de trabalho, essa manutenção poderá ser prescrita em datas que serão definidas pela
própria empresa usuária do trava queda, data essas que poderão ser semestrais, trimestrais ou até em menor
O
AI

período de tempo. Isso deverá ser definido, mediante as condições de agressividades em que o equipamento
MP

estará sujeito.
SA
ME

14.4. INSPEÇÃO DE FÁBRICA


ER

Inspeção especial e detalhada que deverá ser realizada a cada intervalo de uso estabelecido pelo
ILH

fabricante do equipamento ou pela normativa específica do equipamento sem uma periodicidade previamente
GU

estabelecida. Também poderá ser realizada compulsoriamente por uma periodicidade pré-determinada (anual,
a cada 2 anos, etc.).
AS
UC

A inspeção de fábrica ou especial também é realizada quando é necessário algum reparo no equipamento
7L

em virtude de uma sobrecarga não prevista, um mal funcionamento ou em razão de alguma suspeita de mal
funcionamento que precisa ser investigada pelo fabricante, importador ou seu representante técnico.
6
78
91

Caso o EPI que sofra algum dano, ou seja, utilizado para reter uma queda possa ser reutilizado com base
8

em alguma previsão de norma técnica nacional ou, na sua ausência, em norma internacional aplicável, o seu
93

reparo ou recondicionamento deverá ser realizado também pelo próprio fabricante, importador ou seu
35

representante técnico.
IO
PA

Temos como exemplo o trava queda retrátil, onde na sua inspeção, ocasiona a necessidade do reparo,
M

onde somente o fabricante ou seu autorizado poderá realizar, isso não mediante somente as partes mecânicas,
SA

mas sim ao novo laudo de validade e revalidação de uso do equipamento, não como novo, mas sim
continuidade de uso, com a mesma garantia de um novo .
M E
ER
LH

250
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
15. COMPOSIÇÃO DOS EPI’S

93
35
Os EPI’s metálicos ou têxteis são constituídos de diferentes materiais e, em muitos casos, são compostos

IO
por mais de um material.

A
MP
SA
15.1. EQUIPAMENTOS METÁLICOS

ME
Os produtos metálicos, em sua maioria, são constituídos de aço ( mistura de ferro + carbono ), inox

ER
( mistura de ferro + carbono + cromo ), titânio ou alumínio.

ILH
Aço Inoxidável:

GU
AS
É o aço de melhor qualidade e resistência e, por isso, o mais indicado para os equipamentos metálicos. Em seu
processo de fabricação é empregado principalmente o ferro com uma pequena mistura de cromo e níquel e de

UC
outros elementos, como por exemplo, carbono, titânio, nióbio, silício, fósforo, fósforo, etc.

7L
86
A composição química e as características próprias do níquel e, principalmente do cromo conferem ao aço
17
inoxidável uma coloração prateada e, sobretudo com uma elevada resistência mecânica e à corrosão, que
89
podem variar em função da porcentagem de cada um dos materiais empregados na sua fabricação.
93

O cromo é o elemento responsável pela formação de uma película protetora do material, produzida quando
35

este está exposto a um ambiente oxidante ( própria atmosfera que contém o oxigênio ). Esse fenômeno de
reação à oxidação é conhecido por passivação.
O
AI
MP

Aço Carbono:
SA

Também muito empregado esse material costuma se apresentar nos equipamentos mais comuns e baratos no
ME

mercado. Em geral apresentam uma resistência desejável, porém são mais suscetíveis aos efeitos da corrosão.
Durante sua produção a partir da matéria base que é o ferro são adicionados percentuais diferentes de
ER

elementos de liga que serão responsáveis pela dureza do aço. O carbono é o principal elemento endurecedor
ILH

em relação ao ferro para constituir o aço normalmente chamado de aço carbono. A qualidade, a resistência e
GU

a aplicação do aço carbono estão relacionadas à quantidade de carbono que é aplicado em sua fabricação.
Geralmente o aço carbono com baixo teor de carbono ( aço de baixa aeração ) utiliza um teor menor de carbono
AS

em sua composição e acrescenta outros elementos como o cromo o níquel e o cobre. Possui uma melhor
UC

resistência à corrosão, porém perde um pouco de sua resistência mecânica.


7L
6
78

Alumínio:
91
8

É possível utilizarmos equipamentos de alumínio em algumas situações. Por exemplo, os talabartes de


93

progressão e retenção de queda possuem conectores do tipo gancho que são fabricados em ligas especiais de
35

alumínio. Embora os mosquetões de alumínio sejam normatizados pela EN 12.275 como equipamentos
IO

esportivos, o alumínio é muito utilizado em partes dos demais equipamentos, como por exemplo, os
PA

descensores e bloqueadores empregados nas técnicas de acesso por cordas e operações de resgate.
M
SA

O alumínio é produzido a partir da bauxita de onde se extrai o óxido de alumínio. No seu processo de fabricação
também é acrescido o carbono como elemento endurecedor. Uma de suas vantagens é a sua leveza.
M E
ER
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I
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S
CA
LU
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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
O alumínio possui a densidade de 1/3 da do aço. Outra grande vantagem sua é a grande resistência à corrosão

93
por aeração, pois normalmente recebem uma cobertura polida ou anodizada. Isto se deve ao fato do processo

35
de anodização através de um banho em ácidos e exposição à corrente elétrica que tem a tem a propriedade de

IO
criar de forma controlada uma camada de óxido de alumínio transparente sobre a superfície do alumínio

A
tornando-o mais durável e resistente à corrosão. Todavia, o alumínio é muito sensível à corrosão por eletrólise,

MP
e deforma-se com maior facilidade quando submetido às grandes cargas de torções.

SA
Os processos de tratamento dos produtos metálicos mais comuns são a anodização e a galvanização.

ME
ER
A anodização é o processo de criar um filme de óxido sobre certos metais por meio da imersão em um banho

ILH
eletrolítico. O objetivo da anodização é criar uma camada decorativa e protetora que torna a superfície
agradável à visão, impermeável e resistente à corrosão atmosférica, intempéries, abrasão e às agressões

GU
químicas, tornando assim, o equipamento mais durável.

AS
Já a galvanização é todo o processo de galvanoplastia em que metais são revestidos por outros mais nobres,

UC
sendo o zinco o mais utilizado, geralmente com o propósito de proteger o equipamento da corrosão.

7L
86
17
89
15.2. EQUIPAMENTOS TÊXTEIS
93
35

Os equipamentos têxteis são fabricados com base em diferentes fibras sintéticas de acordo com a sua
especificação para uso. Com a revolução dos polímeros na indústria química, foram desenvolvidas inúmeras
O
AI

fibras sintéticas com elevada capacidade mecânica, destacando-se inicialmente a Poliamida ( Nylon ), o
MP

Poliéster e o Polipropileno. As fibras sintéticas possuem uma maior longevidade, não apodrecem e possuem
uma maior quantidade de atributos de resistência, dependendo do tipo de material utilizado na sua fabricação.
SA
ME

A matéria prima têxtil mais utilizada na construção de cordas e equipamentos têxteis é o Nylon®, nome
comercial da fibra de Poliamida desenvolvida pelo fabricante Dupont no final da década de 1930. A Poliamida
ER

se constitui na fibra sintética mais versátil em termos de flexibilidade, alongamento e resistência para as
ILH

operações verticais que empregam técnicas de trabalhos em altura, acesso por cordas ou operações de resgate
GU

técnico.
AS

Comparando-se peso a peso, a poliamida chega a ser 5 vezes mais forte do que um cabo de aço. Isso ocorre
UC

porque a sua estrutura molecular possibilita a produção de fibras muito largas e contínuas que, pela disposição
7L

torcida, permitem maior elasticidade sem perder resistência estática ( sua elasticidade fica entre 10 a 30% ).
6
78

Equipamentos em Poliamida possuem uma durabilidade maior, pois não apodrecem com o mofo, fungos
91

ou bactérias. Todavia, a Poliamida possui em suas características a possibilidade de absorção da água, quando
8

molhada. Por exemplo, uma corda em Poliamida, quando molhada, perde de 10 a 20% da capacidade de carga.
93

Isso faz com que ela fique mais pesada e aumente o seu diâmetro ( fica inchada ). Porém é um efeito reversível,
35

pois quando ficam secas voltam as suas propriedades naturais.


IO
PA

As fibras de Poliamida mais utilizada na fabricação de cordas e equipamentos têxteis são o Nylon® 6,6 e o
M

Nylon® 6 ( também conhecido como Perlon ). Os equipamentos têxteis em Poliamida se degradam quando
SA

expostas aos raios ultravioletas. O mesmo ocorre com temperaturas elevadas. Suas fibras se mantêm estáveis
quando trabalham com temperaturas de até 100°C. O ponto de fusão do Nylon® 6,6 é de 250 °C, enquanto que
M E

o Nylon® 6 possui um ponto de fusão de 190°C.


ER
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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
O Poliéster é uma fibra criada quase que simultaneamente ao Nylon®. Foi criada pelo fabricante Imperial

93
Chemical Industries em 1941 e recebeu o nome de Terylene®. No ano de 1946 a Dupont adquiriu a patente e

35
desenvolveu uma fibra similar que recebeu o nome comercial de Dacron®. A partir do ano de 1953 o Poliéster

IO
começou a ser introduzido na fabricação de cordas e demais equipamentos. Essa fibra possui praticamente os

A
mesmos atributos do Nylon®, mas com características bem diferentes, já que suas fibras são mais pesadas e

MP
menos resistentes em 15%.

SA
As vantagens estão na capacidade de carga e abrasão quando comparado ao Nylon. O Poliéster possui

ME
baixa capacidade de absorção de carga de choque. É uma fibra menos elástica do que o Nylon®. A sua absorção

ER
de água é mínima e tem boa resistência à exposição de raios ultravioleta. O Ponto de fusão é 260 °C,

ILH
temperatura que pode ser atingida facilmente em descidas muitos rápidas. Muitas cordas disponíveis possuem
a capa de Poliéster e o núcleo de poliamida. Nesses casos, a alma promove uma alta capacidade de carga de

GU
choque enquanto a capa de poliéster garante proteção contra raios UV.

AS
UC
O Polipropileno e o Polietileno são fibras sintéticas que possuem quase as mesmas características. O

7L
Polietileno foi criado em 1933 e o Polipropileno um pouco mais tarde, em 1954. São fibras que possuem como

86
característica principal a fabricação de cordas com capacidade de flutuabilidade, pois não absorvem a água.
17
Porém, suas fibras são 60% mais frágeis que o Nylon®. São altamente resistentes a ácidos e produtos químicos,
89
porém, frágeis em relação à exposição à radiação UV. Pela sua capacidade de flutuar essas cordas são mais
93

usadas em resgates aquáticos. Para construção de Equipamentos de Proteção Individual, é proibido a utilização
35

de Polietileno.
O
AI

No início da década de 1970 começaram a ser desenvolvidos alguns polímeros de altíssima resistência
MP

mecânica. Essas fibras derivadas de uma Poliamida de alto módulo de resistência ( HMP – High Modulus
Polyamide ), também chamadas de Aramida, essas fibras se destacam por serem leves, resistente ao calor e
SA

cinco vezes mais resistente que o aço, se comparando por unidade de peso.
ME

Deram origem a produtos, como por exemplo, o Kevlar® desenvolvido pelo fabricante Dupont em 1973, o
ER

Twaron® desenvolvido pelo fabricante Acordis em 1978 e o Technora® desenvolvido pelo fabricante Tenjin.
ILH

Esses equipamentos possuem alta capacidade de carga, porém, baixa resistência à abrasão. O Kevlar apresenta
GU

uma elasticidade muito inferior a Poliamida e o Poliéster, por isso produzem equipamentos mais rígidos e com
baixa absorção de choque. Sua maior vantagem está na sua grande resistência quando exposta a fontes de
AS

calor. O Kevlar possui ponto de fusão superior a 420°C. É um material utilizado na construção de capas de
UC

cordas ou para equipamentos a serem utilizados em trabalhos a quente, ou em locais com desenvolvimento de
7L

altas temperaturas.
6
78

Technora® é uma variação de fibra aramídica adicionada de copolímeros com grande carga de resistência
91

estática ( comparando-se peso a peso é 8 vezes mais forte do que um cabo de aço ). Uma corda de 8 mm de
8

Technora pode ter uma carga de resistência de 19 kN. Possui resistência a alguns produtos corrosivos e água
93

salgada, porém possui uma resistência a radiação UV apenas moderada. O seu ponto de fusão é de 500°C. É
35

mais utilizada nas operações de evacuação e escape de locais sujeitos a incêndios.


IO
PA

Na mesma época do surgimento das fibras aramídica surgiram às fibras de Polietileno de módulo ( HMPE
M

– High Modulus Polyethylene ). Deram origem ao Spectra® desenvolvido pelo fabricante Allied Signal em 1975
SA

e ao Dyneema® desenvolvido pelo fabricante DSM da Holanda que em cooperação com a Toyobo do Japão em
1979.
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17
89
O Spectra® é uma das mais fortes e leves fibras do mundo, e comparando-se peso a peso é 10 vezes mais

93
forte que o aço e 40% mais resistente que as aramidas.

35
IO
O Dyneema® é fabricado com uma tecnologia chamada “Gel Spinning Technology method” produz uma

A
“super fibra” muito leve e de resistência extremamente alta, excelente resistência à abrasão e baixo coeficiente

MP
de fricção ( é um material muito escorregadio ). Totalmente estática, não pode ser utilizada em operações em

SA
que exista a possibilidade de um fator de queda, por menor que seja devido sua absorção de choque ser
praticamente nula. É encontrada em diâmetros de até 6 mm, sua carga de ruptura é 15 vezes superior ao cabo

ME
de aço ( comparando-se peso a peso ). É resistente à abrasão, radiação UV e possui capacidade de

ER
flutuabilidade. É mais utilizada na fabricação de cordim de 5,5mm com capacidade de 1.800 Kgf e anéis de fitas

ILH
para ancoragens em estruturas ou superfícies abrasivas.

GU
Mais recentemente foram desenvolvidos a partir do Poliéster polímeros multifilamentado termoplástico

AS
de alta performance. O Vectran® é uma fibra desenvolvida pelo fabricante Hoechst Celanese em 1990 a partir
do Vectra®, um Poliéster aromático de cristal líquido ( LCAP – Liquid Crystal Aromatic Polyester ). Vectran® é a

UC
única fibra de LCAP comercialmente disponível no mundo. É similar a Aramida, pois possui um ponto de fusão

7L
alto, cerca de 330°C. Porém, possui uma resistência à abrasão dez vezes superior à Aramida. É um material que

86
também apresenta uma baixa elasticidade, embora possua boa maleabilidade apropriada para montagem de
nós. Todavia, apresenta baixa resistência à radiação UV. 17
89
93

De uma forma resumida a tabela abaixo fornece as propriedades principais das fibras artificiais utilizadas
35

na fabricação de equipamentos de proteção individual têxteis:


O
AI
MP

POLIAMIDA
SA

PROPRIEDADE POLIÉSTER HMPE ARAMIDA VECTRAN


6 6.6
ME
ER

PONTO DE FUSÃO 195-230 235-260 230-260 145-160 330-450 330


ILH
GU

ABSORÇÃO DE
4,5% 0,4% 0 0 0
HUMIDADE
AS

PERDA DE RESISTÊNCIA
UC

10-20% 0 < 0,05% 0 0


QUANDO MOLHADO
7L
6

DURAÇÃO DE SUA
78

EXCELENTE MUITO BOA BOA BAIXA BOA


FLEXIBILIDADE
91
8
93

RESISTÊNCIA UV BAIXA BOA BAIXA BOA BAIXA BOA


35
IO

DENSIDADE G/CM³ 1,12 1,14 1,38 0,95 1,45 1,4


MPA
SA

ALONGAMENTO 20% 13% 3,5% < 3% 3,5%


M E

FLUTUA NA ÁGUA NÃO NÃO SIM NÃO NÃO


ER
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93
RESISTÊNCIA A
EXCELENTE EXCELENTE EXCELENTE BAIXA BOA

35
ABRASÃO

AIO
MP
Todos os equipamentos, sejam metálicos ou têxteis, possuem um limite de temperatura nas condições de

SA
uso para um desempenho seguro. Normalmente, um padrão geral de limite de temperatura é de – 40°C até +
80°C. Porém, já foram verificados alguns casos que em temperaturas de + 50°C alguns materiais demonstram

ME
alguma deformação nessas condições.

ER
ILH
Qualquer exposição de equipamentos têxteis às substâncias químicas terá a possibilidade de provocar

GU
danos críticos ao equipamento. Normalmente, os efeitos dos danos poderão levar horas, dias, semanas, meses

AS
ou até alguns poucos anos para se tornarem em um dano severo capaz de provocar um grave acidente
envolvendo a equipe de resgate.

UC
7L
Ainda que tenhamos cuidados com manutenção e higienização é muito difícil ter uma ideia precisa de

86
quanto um equipamento perde de resistência ao ser exposto a um produto químico ou quanto tempo será sua
durabilidade quando exposto continuamente a um ambiente agressivo. 17
89
93
35

Porém, apesar das dificuldades é importante que sejam conhecidos os principais efeitos das substancias
O

químicas mais comuns sobre os equipamentos têxteis para que sejam estabelecidos cuidados especiais e
AI
MP

procedimentos formais para controle, manutenção, higienização, substituição e descarte de equipamentos


pelas equipes de resgate, sob a forma de um sistema de gestão e inspeções periódicas de todos os EPI’s.
SA
ME

Quanto à exposição a produtos químicos é importante conhecer a composição da corda ( o mesmo se


aplica aos demais materiais têxteis ) e consultar os fabricantes acerca das propriedades de cada equipamento.
ER
ILH

Como forma de consulta, segue uma tabela resumida sobre a resistência das fibras sintéticas mais
GU

utilizadas na fabricação de cordas quando expostas aos ambientes e substâncias químicas mais comuns.
AS
UC

POLIPROPILEN
POLIAMIDA POLIÉSTER HMPE ARAMIDA
7L

RESULTADO O
(CONDIÇÃO AMBIENTAL DE VECTRAN
6

4 DIAS 21 HS
78

EXPOSIÇÃO)
20° 60° 20° 60° 6 21° 21° 6 MESES A
A A
C C C C C C 20°C
91

MESES
20°C 70°C
8
93

ÁCIDO ACÉTICO 10% L L I I I L I I I - I


35

ÁCIDO ACÉTICO 50% L C I I I L I L L -


IO

ÁCIDO CLORÍDRICO 2% L C L L I I I L C C L
PA

ÁCIDO CLORÍDRICO 10% C C L L I I I C D - C


M
SA

ÁCIDO CLORÍDRICO 30% D D L C I I I D D -


E

ÁCIDO CRÔMICO 1% D D L C L L C - - -
M
ER

ÁCIDO CRÓMICO 10% - - - - - L - C - -


LH

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7L
86
17
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93
ÁCIDO CRÓMICO 10% D D C C L L D - - -

35
ÁCIDO FÓRMICO 40% - - - - - - - L - -

IO
ÁCIDO FÓRMICO 75% - - I L - - I I - -

A
MP
ÁCIDO FLUORÍDRICO 2% D D I L I I L I L -

SA
ÁCIDO FLUORÍDRICO 10% D D D D I I I I C

ME
ÁCIDO FLUORÍDRICO 20% D D D D I I I D D -

ER
ÁCIDO FOSFÓRICO 25% D D L C I - I I I

ILH
ÁCIDO FOSFÓRICO 50% D D C D I - I L L

GU
ÁCIDO LÁTICO 20% L C I I I I I - -

AS
ÁCIDO NÍTRICO 10% D D I L I L I C C C L

UC
ÁCIDO NÍTRICO 50% D D L C C D I D D -

7L
C
ÁCIDO NÍTRICO 70% D D C D - D C D -

86
24H
ÁCIDO SULFÚRICO 10% C D L C I I
17 I L C - I
89

ÁCIDO SULFÚRICO 50% C D L C I L L D D - L


93
35

ACETONA I I L C I L I I I -
O

AMONÍACO (GÁS) - - L C I I I - - -
AI
MP

SOLUÇÃO DE AMONÍACO
L L C C I I I I I L
10%
SA

SOLUÇÃO DE AMONÍACO
C C C C I I I I I -
ME

25%
ER

AGUARRÁS I I I I C C I - - - -
ILH

ÁGUA CLORADA I L I I I L C - - - I
GU

ÁGUA SALGADA I L I L I I I L C - I
AS

BENZENO I I I L - C I I I -
UC

BROMO - - L C C D L - - -
7L

CLORO D D - - D D C - - -
6
78

POLIPROPILEN
POLIAMIDA POLIÉSTER HMPE ARAMIDA
91

RESULTADO O
8

(CONDIÇÃO AMBIENTAL DE 4 DIAS 21 HS VECTRAN


93

EXPOSIÇÃO)
20° 60° 20° 60° 6 21° 21° 6 MESES A
A A
35

C C C C MESES C C 20°C
20°C 70°C
IO

CLOROFÓRMIO L L L L C D I L C -
PA

DIÓXIDO DE CARBONO L L I I I I I - - - I
M
SA

DIÓXIDO DE AZUFRE D D L C I I - - - -
E

ÉTER ETÍLICO I - I - L - I - - - I
M
ER

ETILENO GLICOL I - I - I I I - - -
LH

256
I
GU
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UC
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7L
86
17
89
93
FENOL 5% C D L C C - - I - -

35
GLICERINA I I I I I I I - - -

IO
HIDRÓXIDO DE SÓDIO 10% I I L C I I L L C C I

A
MP
HIDRÓXIDO DE SÓDIO 50% L C D D I I - - - -

SA
HIPOCLORITO DE CÁLCIO
D D L L L L L - - -
20%

ME
D

ER
HIPOCLORITO DE SÓDIO 5% - - I I - - - 100 - -

ILH
0h

GU
METANOL I L I I I I I L L -
METILETILCETONA I - I - I C I I I -

AS
UC
NAFTALINA I - I L I I I I I I

7L
NITROBENZENO C D D D L - I - - -

86
ÓLEO ISOLANTE I I I I I C I I I -
17
ÓLEO LUBRIFICANTE I I I I I L I - - -
89
93

PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
C D I I I I L - - -
35

1%
PERÓXIDO DE HIDROGENO
O

D D L C I L L - - -
AI

3%
MP

PETRÓLEO - - - - - C I - - - -
SA

QUEROSENE - - - - L D I I I I
ME

QAV I I I I L C I I I I I
ER

SILICONA I I I I I I I - - -
ILH

SULFATO DE HIDROGENO I L L L I I - - - -
GU

TOLUENO I I I I - C I I I L
AS

TRICLOROETILENO I I I I - C I I I -
UC

XILENO I I I I C C I - - -
7L

I: EFEITOS INSIGNIFICANTES / L: EFEITOS LIMITADOS / C: EFEITOS CONSIDERÁVEIS / D: DISSOLVE


6
78

OBS 1: OS TESTES PARA POLIAMIDA E POLIÉSTER NÃO POSSUEM DURAÇÃO CONHECIDA.


91

OBS 2: OS TESTES PARA HMPE NÃO POSSUEM INFORMAÇÃO SOBRE A TEMPERATURA DO AMBIENTE (PROVAVELMENTE 20°C).
8
93

OBS 3: AINDA NÃO SE POSSUÍA INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS SOBRE O VECTRAN NA ÉPOCA DOS TESTES.
35
IO
MPA
SA

16. ITENS DE VERIFICAÇÃO NOS EPI’S


ME

O inspetor qualificado deve ser capaz de reconhecer sinais ou sintomas de problemas com os
ER

equipamentos que afetam a sua integridade ou comprometam a sua segurança durante o seu uso.
LH

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GU
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7L
86
17
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93
Sinais:

35
IO
Deve ser investigada visualmente qualquer anormalidade no equipamento, sendo indicado, comparar o

A
equipamento suspeito, com outro equipamento idêntico novo, ou que seja de confiabilidade quanto as suas

MP
condições de funcionamento .

SA
Sintomas:

ME
ER
Diante de qualquer informação, reclamação ou identificação de mau funcionamento do equipamento deve ser

ILH
verificada seu histórico de uso e seu histórico de inspeção.

GU
Identificados sinais e sintomas de problemas com os equipamentos, também se torna necessário que o inspetor

AS
conheça que tipos de defeitos que o equipamento poderá apresentar.

UC
Defeitos em equipamentos diferentes apresentam diferentes implicações, logo, não podemos generalizar os

7L
defeitos, é preciso conhecer de forma específica e aprofundada, o projeto de cada equipamento e material do

86
qual cada um deles é constituído.
17
89
93

As avaliações são, sobretudo, inspeções visuais, táteis, funcionais, comparativas e documentais, onde são
35

observados, no mínimo, os seguintes elementos:


O
AI

EQUIPAMENTOS METÁLICOS
EQUIPAMENTOS TÊXTEIS
MP

CONECTORES, ARGOLAS, FIVELAS, TRAVA QUEDA


SA

CINTO PARAQUEDISTA, TALABARTES (CINTAS),


DESLIZANTES, POLIAS, DESCENSORES, BLOQUEADORES,
ABSORVEDORES DE ENERGIA, CORDAS, CORDIM, ANÉIS DE
ME

ASSEGURADORES, FREIOS, PLACAS DE ANCORAGENS, OLHAIS


FITA, CINTAS OU FITAS, CAPACETES.
ER

DE ANCORAGEM.
ILH

- MARCAÇÃO DO EQUIPAMENTO;
- MARCAÇÃO DO EQUIPAMENTO;
- ESTADO DOS ASSESSÓRIOS;
GU

- DESGASTE EXCESSIVO;
- DESGASTE EXCESSIVO;
- DEFORMAÇÕES;
- MARCAS, MANCHAS OU DESCOLORAÇÃO;
AS

- MARCAS, TRINCAS OU FISSURAS;


- DEFORMAÇÕES OU ESTIRAMENTOS;
UC

- IMPACTOS;
- QUEIMADURAS;
- CORROSÃO;
7L

- CORTES OU RASGOS;
- CONTAMINAÇÕES QUÍMICAS;
6

- ENFRAQUECIMENTO POR EXPOSIÇÃO À RAIOS UV;


78

- SUJEIRAS;
- CONTAMINAÇÕES QUÍMICAS;
91

- FALHAS NO FUNCIONAMENTO;
- SUJEIRAS;
8

- EXPIRAÇÃO DE SUA VIDA ÚTIL;


93

- EXPIRAÇÃO DE SUA VIDA ÚTIL;


- DOCUMENTAÇÃO / CERTIFICAÇÃO / APROVAÇÃO.
35

- DOCUMENTAÇÃO / CERTIFICAÇÃO / APROVAÇÃO.


IO
M PA

Todas as inspeções, independentemente do tipo, devem ter os seus resultados registrados nos formulários
SA

de inspeção, tanto para os equipamentos aprovados, como para aqueles reprovados.


M E
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7L
86
17
89
A NR-35 determina que os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos,

93
degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto

35
quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais.

AIO
MP
16.1. CREDIBILIDADE DA INSPEÇÃO

SA
Nunca deverão ser emitidos resultados ou pareceres sem que o inspetor tenha o equipamento em suas

ME
mãos. Tampouco adianta inspecionar um equipamento se você não relatar ou demonstrar formalmente que

ER
isso foi feito. Tudo deve ser registrado. Se não foi registrado, não houve inspeção alguma!

ILH
As inspeções são essencialmente visuais, táteis e funcionais, e alguns equipamentos poderão parecer,

GU
visualmente, que se encontram em boas condições, porém, quando submetidos a um teste de funcionamento

AS
poderão revelar um perigo potencial que jamais seria identificado numa inspeção unicamente visual.

UC
Portanto, é importante reforçar a necessidade de se ter uma efetiva gestão dos equipamentos, a

7L
manutenção dos registros ( formulários de inspeção ) e descarte de itens condenados.

86
17
Passamos aqui algumas informações sobre os pontos necessários de inspeção dos equipamentos mais
89
conhecidos.
93
35

Hoje poderemos obter outras informações dos produtos, não somente através do fabricante, ou
especificações contidas nos manuais de instruções, pois temos um mercado abrangente que é a própria rede
O
AI

social, onde poderemos consultar opiniões de usuários que compartilham informações sobre o assunto.
MP

Mas, contudo, obter informações pelas redes sociais, poderá ser uma condição insegura, pois as
SA

informações compartilhadas poderão nos induzir ao erro ou não.


ME

Nas redes sociais encontraremos usuários que poderão impor sua preferência por fabricante, confundindo
ER

o preceito principal, que é a verdadeira qualidade do produto.


ILH
GU

16.2. MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA AS INSPEÇÕES


AS
UC

Quais materiais poderemos contar para as inspeções, já que elas são meramente táteis, visuais ou
7L

comparativas e funcionais?
6
78

Um inspetor competente está habilitado a realizar inspeções detalhadas, mas não lhe será atribuída à
91

responsabilidade para efetuar reparos no equipamento. Se tiver a possibilidade de reparos, serão estes reparos
8

simples e limitados onde não sejam necessárias ferramentas especiais ou necessárias à desmontagem e
93

remontagem do equipamento.
35
IO

Portanto, para realizar as suas inspeções, os inspetores poderão contar com alguns acessórios para facilitar
PA

a execução de suas análises. Embora sejam ferramentas muito comuns, algumas delas chegam a ser essenciais
M

para uma inspeção executada com uma reconhecida qualidade.


SA

Recomendamos que os inspetores tenham sempre em mãos um kit de inspeção que poderá apresentar
M E

alguns dos seguintes itens:


ER
LH

259
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
1) 1 Bolsa para armazenamento

93
35
2) 1 Soprador

IO
3) 1 Lupa

A
MP
4) 1 Máquina de calor ou Máquina para Cortar e Selar os materiais Têxtil = 220V / 200W

SA
5) 1 Caneta para marcação adequada dos equipamentos

ME
6) 1 Bastão metálico para testes nas costuras

ER
7) 1 Bastão metálico para manobrar as etiquetas ( 2mm )

ILH
8) 1 Etiquetas para Tagueamento das cordas ( note kit )

GU
9) 1 Tubo Termocontrátil – diâmetro ɸ12mm – claro transparente ( clear ) – 10 metros

AS
10) 1 Tubo Termocontrátil – diâmetro ɸ16/8 - claro transparente ( clear ) – 10 metros

UC
11) 1 Paquímetro

7L
12) 1 Lanterna de cabeça ( código do produto T L 0069 ou T L 0070 – Personal ) sem as pilhas

86
13) 1 Soldador a Gás 17
89

14) 1 Lubrificante a base de silicone para equipamentos metálicos - 400 ml


93
35

15) 1 Escova de Cerdas Macias para limpeza das fitas e do cinturão


O

16) 1 marcação de cordas


AI
MP

17) 1 Escova especial para limpeza de corda


SA

 Escova Para Limpeza De Corda - Rope Brush – Beal


ME

 Xinda - Marca:Xsci - Código:XD-Q9705


ER
ILH
GU
AS
UC
7L
6
78
91
8
93
35
IO
PA
M
SA
EM
ER
LH

260
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
35
A IO
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35

16.3. CONECTORES ( mosquetões )


O

Os seguintes itens de inspeção se aplicam aos mosquetões de aço ou alumínio e aos conectores do
AI
MP

tipo gancho ou Key lock ( bloqueio de chave ) :


:
SA
ME

1. Marcação individual ( fábrica )


ER

2. Marcação interna ( cliente );


ILH

3. Verificação visual do equipamento;


GU

4. Verificação de deformações, fissuras ou sulcos;


AS

5. Verificação de desgastes excessivos;


UC

6. Verificação de traços de corrosão;


7L

7. Verificação de impurezas ou contaminantes;


6
78

8. Verificação das partes do equipamento: nariz, dente, rebites, mola e rosca-trava;


91
8

9. Verificação do alinhamento do corpo do equipamento e do sistema de fechamento com a trava;


93
35

10. Verificar o funcionamento correto do equipamento: retorno da mola e o seu sistema de travamento;
IO

11. Analisar as informações da ficha de histórico do equipamento sobre ocorrências e as condições em que
PA

foi utilizado da última vez;


M
SA

12. Limpeza com água morna, escova, sabão neutro e, se necessário lubrifique com óleo de silicone o eixo
E

e a mola.
M
ER
LH

261
I
GU
S
CA
LU
LU
CA
S
GU
ILH
ER
ME
SA
MPA
IO
35
93
891
78
67L
UC
AS
GU
ILH
ER
ME
SA
MP
AI
O

262
35
93
89
17
86
7L
UC
AS
GU
ILH
ER
ME
SA
MP
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

A IO
35
93
89
17
86
7L
UC
AS
G
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
93
35
A IO
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
16.4. DESCENSORES 17
89
93

Os seguintes itens de inspeção se aplicam aos descensores de placas móveis e com alavancas de operação:
35

1. Marcação individual ( fábrica )


O
AI

2. Marcação interna ( cliente );


MP

3. Verificação visual do equipamento;


SA

4. Verificação das placas laterais fixas ou


ME

móveis, tanto na parte interna como na


ER
ILH

externa;
GU

5. Verificação de deformações, fissuras ou


AS

sulcos;
UC

6. Verificação de desgaste excessivo das placas, das polias e das áreas de atrito do equipamento;
7L

7. Verificação de traços de corrosão;


6
78

8. Verificação dos eixos, pinos, rebites e olhais ( orifícios ) de conexão;


91

9. Verificação da alavanca ( manopla ) e o seu alinhamento com a placa lateral;


8
93

10. Verificação da mola de retorno da alavanca;


35

11. Verificação do came pivotante;


IO
PA

12. Verificação do estado da patilha e de seu funcionamento ( retorno );


M

13. Verificação da abertura e fechamento da placa lateral móvel conjugada com a patilha;
SA

14. Analisar as informações da ficha de histórico do equipamento sobre ocorrências e as condições em que
EM

foi utilizado da última vez;


ER
LH

263
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
15. Limpeza com água morna, escova, sabão neutro e, se necessário, lubrifique com óleo de silicone o eixo

93
35
e a mola. Limpe as áreas de atrito com um pano ( remover excessos de óleo );

IO
16. Teste operacional do equipamento na corda.

A
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
16.5. TRAVA QUEDAS DESLIZANTES
89
93

Os seguintes itens de inspeção se aplicam aos trava-quedas guiados deslizantes para cordas ou cabos de
35

aço:
O
AI

1. Marcação individual ( fábrica )


MP

2. Marcação interna ( cliente );


SA

3. Verificação visual do equipamento;


ME

4. Verificação das placas laterais fixas ou móveis, tanto na parte interna como na externa;
ER
ILH

5. Verificação de deformações, fissuras ou sulcos;


GU

6. Verificação de desgaste excessivo das placas e das áreas de atrito do equipamento;


AS

7. Verificação de traços de corrosão;


UC

8. Verificação dos eixos, rebites e olhais ( orifícios ) de conexão;


7L

9. Verificação do seu sistema de travamento;


6
78

10. Verificação da mola de retorno;


91

11. Verificação das partes têxteis conforme recomendações de inspeção para esse tipo de material;
8
93

12. Para trava quedas modelo ASAP Petzl, verificar o funcionamento de sua roldana e o estado dos seus
35

dentes;
IO
PA

13. Analisar as informações da ficha de histórico do equipamento sobre ocorrências e as condições em que
M

foi utilizado da última vez;


SA

14. Limpeza com água morna, escova, sabão neutro e, se necessário lubrifique com óleo de silicone o eixo
ME

e a mola. Limpe as áreas de atrito com um pano ( remover excessos de óleo );


ER
LH

264
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
15. Teste operacional do equipamento na corda ou cabo de aço.

93
35
A IO
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
16.6. TRAVA QUEDAS Retrátil
89
93

Os seguintes itens de inspeção se aplicam aos trava-quedas retrátil de cabo de aço ou têxtil :
35
O

1. Marcação individual ( fábrica )


AI
MP

2. Marcação interna ( cliente );


SA

3. Verificação visual do equipamento;


ME

4. Verificação visual ao mosquetão tipo T, quanto ao seu fechamento ( parafusos ou rebites ),


ER

deformações, fissuras ou corrosão, e manuseio da mola ;


ILH

5. Verificação de desgaste excessivo, deformações, desfilamento, dobras ou corrosão, se o modelo utilizar


GU

cabo de aço. Deverá se inspecionada toda a extensão do seu cabo de aço;


AS

6. Verificação de desgaste excessivo, deformações, desfilamento, cortes, queimaduras ou contaminação


UC

se o modelo utilizar fitas têxteis. Deverá se inspecionada toda a extensão de sua fita têxtil;
7L
6
78
91
8
93
35
IO
MPA
SA
EM
ER
LH

265
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
7. Verificação do seu sistema de travamento;

93
35
8. Verificação do seu sistema retrátil;

IO
9. Verificação de seus conectores quanto a desgaste excessivo,

A
MP
deformações, impactos, sistema de abertura / fechamento e

SA
corrosão;

ME
10. Verificar seu ponto de conexão superior, se for do modelo

ER
com ante giro, verificar sua funcionalidade .

ILH
11. Verificar se o sistema de sinalização de queda está atuado;

GU
12. Verificar a validade da data de inspeção de fábrica

AS
compulsória.

UC
13. Analisar as informações da ficha de histórico do

7L
equipamento sobre ocorrências e as condições em que foi

86
utilizado da última vez; 17
89

14. Limpeza leve com um pano úmido em seu invólucro, se


93
35

necessário para os casos de excesso de sujeiras.


O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU

16.7. POLIAS
AS

Os seguintes itens de inspeção se aplicam para as polias simples, duplas, móveis


UC

ou bloqueadoras:
7L
6

1. Marcação individual ( fábrica )


78
91

2. Marcação interna ( cliente );


8
93

3. Verificação visual do equipamento;


35

4. Verificação das placas laterais fixas ou móveis, tanto na parte interna como
IO

na externa;
MPA

5. Verificação das roldanas;


SA

6. Verificação do came anti-retorno ou dispositivo de bloqueio / desbloqueio;


M E

7. Verificação da cordinha de acionamento do came dentado anti-retorno ;


ER
LH

266
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
8. Verificação de deformações, fissuras ou sulcos;

93
35
9. Verificação de desgaste excessivo das placas, das áreas de atrito do

IO
equipamento e das roldanas;

A
MP
10. Verificação de traços de corrosão;

SA
11. Verificação dos eixos e olhais ( orifícios ) de conexão;

ME
12. Verificação do estado dos dentes para os modelos munidos de came

ER
anti-retorno;

ILH
13. Verificação funcional da roldana, da conexão e da abertura das placas;

GU
14. Verificação das condições de rotação dos rolamentos ou bucha da roldana;

AS
15. Para os modelos com sistemas de travamento verificar o fecho e bloqueio

UC
correto da placa móvel.

7L
16. Analisar as informações da ficha de histórico do equipamento sobre

86
17
ocorrências e as condições em que foi utilizado da última vez;
89

17. Limpe com uma escova, água e sabão. Para polias montadas com sistemas
93
35

de rolamento não é necessária lubrificação.


O

18. Para polias com sistema de came anti-retorno ou outro tipo de dispositivo
AI
MP

de bloqueio automático fazer o teste operacional em corda.


SA
ME
ER
ILH
GU

16.8. ASCENSORES
AS

Os seguintes itens de inspeção se aplicam para os ascensores de punho, ventral ou de pé:


UC
7L

1. Marcação individual ( fábrica )


6
78

2. Marcação interna ( cliente );


91

3. Verificação visual do equipamento;


8
93

4. Verificação de deformações, fissuras ou sulcos;


35

5. Verificação de desgaste excessivo na área onde a corda desliza;


IO
PA

6. Verificação de traços de corrosão;


M

7. Verificação dos eixos e olhais ( orifícios ) de conexão;


SA

8. Verificação do batente anti-retorno, se houver no modelo em inspeção


EM

( pode ser sinal de uma de queda de fator superior a 1 );


ER
LH

267
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
9. Verificação do estado do mordente e seus dentes;

93
35
10. Verificação do estado da patilha e de seu retorno;

IO
11. Verificação das molas do mordente e da patilha;

A
MP
12. Analisar as informações da ficha de histórico do equipamento sobre ocorrências

SA
e as condições em que foi utilizado da última vez;

ME
13. Limpeza com água morna, escova e sabão neutro;

ER
14. Teste operacional do equipamento na corda. Verifique se o ascensor desliza

ILH
facilmente corda acima e se bloqueia quando é puxado para baixo.

GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER

16.9. BLOQUEADORES
ILH
GU

Os seguintes itens de inspeção se aplicam para os bloqueadores não dentados:


AS

1. Marcação individual ( fábrica );


UC

2. Marcação interna ( cliente );


7L

3. Verificação visual do equipamento;


6
78

4. Verificação de deformações, fissuras ou sulcos;


91
8

5. Verificação de seus pinos de travamento;


93
35

6. Verificação de desgaste excessivo na área onde a corda desliza;


IO

7. Verificação de traços de corrosão;


PA

8. Verificação dos eixos e olhais ( orifícios ) de conexão;


M
SA

9. Verificação do estado do seu came ou dispositivo de bloqueio;


E

10. Verificação das molas ou mecanismo anti-retorno;


M
ER

11. Verificação do cabo de aço anti perda,


LH

268
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
12. Verificar o sistema de eixo móvel,

93
35
13. Analisar as informações da ficha de histórico do equipamento sobre ocorrências e as condições em que

IO
foi utilizado da última vez;

A
MP
14. Limpeza com água morna, escova e sabão neutro;

SA
15. Teste operacional do equipamento na corda. Verifique se o bloqueador desliza facilmente corda acima

ME
e se bloqueia quando é puxado no sentido contrário.

ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER

16.10. TALABARTES
ILH
GU

Os seguintes itens de inspeção se aplicam para os talabartes simples, duplo, com ou sem absorvedores de
energia:
AS
UC

1. Marcação individual ( fábrica )


7L

2. Marcação interna ( cliente );


6
78

3. Verificação visual do equipamento;


91

4. Verificação do estado das cordas ou das fitas que compões o


8
93

talabarte;
35

5. Verificação do estado do seu absorvedor de energia ( se houver );


IO
PA
M
SA
ME
ER
LH

269
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
6. Verificação se existe queimaduras, cortes, costuras puídas, descoloração, contaminações

93
35
e inspeção táctil para encontrar pontos endurecidos ou amolecidos;

IO
7. Para as partes metálicas do talabarte, como por exemplo, conectores, bloqueadores ou

A
MP
asseguradores proceder à inspeção conforme recomendações específicas desses itens;

SA
8. Verificar acessórios do talabarte se caso tiver de acordo com o fabricante;

ME
9. Verificar as molas dos ganchos de 55mm ou de 110mm;

ER
10. Verificação da compatibilidade do talabarte com a parte metálica;

ILH
11. Analisar as informações da ficha de histórico do equipamento sobre ocorrências e as

GU
condições em que foi utilizado da última vez.

AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L

16.11. CINTURÃO DE SEGURANÇA


6
78

Os seguintes itens de inspeção se aplicam para os cinturões de segurança tipo paraquedistas:


91
8
93

1. Marcação individual ( fábrica )


35

2. Marcação interna ( cliente );


IO

3. Verificação visual do equipamento;


MPA

4. Verificação do estado das fitas com relação a cortes,


SA

estiramentos, queimaduras, descolorações, contaminações,


EM

abrasão e desfiamento das costuras;


ER

5. Verificação das argolas com relação à corrosão, impactos, sulcos, fissuras e desgastes excessivos;
LH

270
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
6. Verificação do estado das fivelas de ajuste com relação à corrosão, sulcos, fissuras e do seu sistema de

93
35
ajuste;

IO
7. Para verificação do tipo de conector instalado no cinto ( mosquetão ou maillon ) proceder conforme

A
MP
recomendações de inspeção para conectores;

SA
8. Verificação das partes de proteção do cinto se houverem;

ME
9. Verificação dos elementos de conforto ( acolchoados ), das perneiras, das ombreiras, da placa dorsal e

ER
a peça de afastamento das fitas. Termine com os passadores e os porta-materiais;

ILH
10. Verificação das costuras de suporte e de segurança com relação a fios cortados, distendidos ou

GU
desgastados? As costuras de suporte são por vezes difíceis de diferenciar das costuras de segurança.

AS
Em caso de dúvida peça opinião dum especialista ou faça a verificação como costuras de segurança.

UC
11. Analisar as informações da ficha de histórico do equipamento sobre ocorrências e as condições em que

7L
foi utilizado da última vez;

86
17
12. Limpeza com água morna, escova, sabão neutro. Deixar secar completamente por um período mínimo
89

de 48h à sombra e em local arejado.


93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L

16.12. CORDAS
6
78

Os seguintes itens de inspeção se aplicam para as cordas do tipo semi-estática:


91
8
93

1. Marcação interna ( cliente );


35

2. Verificação visual do estado da capa


IO

com relação a cortes, desgastes por


MPA

abrasão, queimaduras,
SA

descolorações e contaminações;
EM
ER
LH

271
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
3. Verificação táctil da alma. Impor sobre todo o comprimento da corda um raio de curvatura regular com

93
35
as suas mãos. Faça variar a curva entre os seus dedos para detectar pontos duros, moles ou ângulos

IO
marcados.

A
MP
4. Para cordas preparadas com

SA
costuras verificar seu estado com

ME
relação a fios cortados, descosidos ou desgaste excessivo;

ER
5. Verificação do comprimento da corda;

ILH
6. Analisar as informações da ficha de histórico do equipamento

GU
sobre ocorrências e as condições em que foi utilizado da última

AS
vez;

UC
7. Se necessário, limpeza com água morna, escova, sabão neutro.

7L
Deixar secar completamente por um período mínimo de 48h à

86
sombra e em local arejado. 17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS

16.13. CINTAS, FITAS E ANÉIS DE FITA


UC
7L

Os seguintes itens de inspeção se aplicam para os dispositivos têxteis de ancoragens costurados ou não,
6

com ou sem argolas metálicas:


78
91

1. Marcação individual ( fábrica )


8
93

2. Marcação interna ( cliente );


35

3. Verificação ao longo de toda a fita com relação a cortes, desgaste, estiramentos, queimaduras,
IO
PA

descolorações, contaminações e desfiamento das costuras;


M

4. Se a fita possuir anéis verificar o seu estado com relação à corrosão, sulcos, fissuras, amassos e
SA

desgastes excessivos;
ME
ER
LH

272
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
5. Verificação das fivelas de ajuste com relação à corrosão, sulcos, fissuras, amassos, desgastes excessivos

93
35
e funcionamento de seu sistema de ajuste;

IO
6. Analisar as informações da ficha de histórico do equipamento sobre ocorrências e as condições em

A
MP
que foi utilizado da última vez;

SA
7. Se necessário, limpeza com água morna, escova, sabão neutro. Deixar secar completamente por um

ME
período mínimo de 48h à sombra e em local arejado.

ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU

16.14. CAPACETE
AS

Os seguintes itens de inspeção se aplicam para os diferentes capacetes empregados nas operações
UC

verticais:
7L

1. Marcação individual ( fábrica )


6
78

2. Marcação interna ( cliente );


91
8

3. Verificação visual da parte externa e interna do equipamento com relação a fissuras, impactos,
93
35

queimaduras, desalinhamento e sinais de contaminação química;


IO

4. Verificação da carneira e da jugular com relação à fixação, corte, desgaste ou contaminação;


PA

5. Verificação dos sistemas de ajuste da carneira e da jugular;


M
SA

6. Verificação do estado dos clips de fixação das lanternas;


E

7. Verificar os acessórios que incorporam o capacete como viseira, protetor tipo concha, lanterna e outros
M
ER

como suporte para câmera Grow Pro ;


LH

273
I
GU
S
CA
LU
G
AS
UC
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
8. Verificação do sistema de fecho da jugular. Alguns modelos de capacete possuem fivelas que devem

93
35
abrir entre 15 e 25 kg ( capacetes de indústria EN 397 ) e outros com fivelas que resistem a 50 kg

IO
( capacetes de alpinismo e outros );

A
MP
9. Analisar as informações da ficha de histórico do equipamento sobre ocorrências e as condições em que

SA
foi utilizado da última vez;

ME
10. Se necessário, limpeza com água morna, escova, sabão neutro. Deixar secar completamente por um

ER
período mínimo de 48h à sombra e em local arejado;

ILH
11. É possível fazer marcações nos capacetes com canetas e adesivos apropriados. Devemos evitar pintá-

GU
los ou colar adesivos diversos.

AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU

16.15. EQUIPAMENTOS EM QUARENTENA


AS

O profissional designado pela empresa, deve ser responsável pela guarda dos equipamentos retirados de
UC

uso para serem inspecionados. Geralmente é a mesma pessoa responsável pelo estoque dos EPIs.
7L
6
78
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8
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16.16. EQUIPAMENTOS REPROVADOS

93
35
Os equipamentos rejeitados devem ser segregados dos equipamentos em condições de uso e guardados

IO
em local específico. Recomenda-se também a sua inutilização de forma que não seja mais possível a sua

A
operação.

MP
SA
Os equipamentos devem ser inutilizados a fim de se evitar a sua indevida reutilização da seguinte forma:

ME
 Cordas e fitas: Devem ser cortadas em pedaços bem pequenos;

ER
 Cintos: Devemos cortar o cinto inteiro;

ILH
 Talabartes: Devemos cortar o talabarte inteiro e inutilizar seus conectores;

GU
 Conectores: Devemos danificá-los de forma irreparável;

AS
 Capacete: Devemos retirar seus ajustes e inutilizar o seu casco.

UC
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16.17. DESCARTE DE EQUIPAMENTOS
89
93

Após serem considerados reprovados e inutilizados, dar-se a sua baixa, aos equipamentos que serão
35

descartados.
O
AI

As empresas devem possuir um procedimento de descarte, que mesmo assim deverá ter uma análise de
MP

como será feito o descarte, pois não envolve simplesmente de inutilizar o equipamento, sendo que, poderá ser
SA

feito o descarte não somente com condições mecânicas, mas talvez os equipamentos sejam rejeitados por
estarem em uma área sujeita a contaminação por produtos químicos perigosos, onde o mesmo, uma vez
ME

reprovado, deverá ser imediatamente retirado de serviço.


ER
ILH

Nesse caso em específico, deve-se ficar atento ao processo e gestão de descarte na empresa, pois as vezes
terá que cumprir um processo de descontaminação do equipamento, antes de dar seguimento ao processo de
GU

inutilização e descarte propriamente dito.


AS

Antes de serem descartados os equipamentos, deverão ser inutilizados de forma definitiva, e para
UC

formalização do descarte do equipamento, será necessária à sua baixa através de uma ficha de inspeção e
7L

descarte definitiva, que considerou o equipamento reprovado, e a evidencia fotográfica, para serem anexadas
6

junto ao relatório de descarte do equipamento, assim evidenciando a maneira o qual se deu sua neutralização,
78

e manter-se arquivada por cinco anos .


91
8
93

Para o descarte definitivo dos equipamentos devemos consultar o sistema de gestão para descarte de
35

resíduos da empresa, a legislação ambiental do país ou a legislação específica do estado / município .


IO
PA

17. CUIDADOS ESPECIAIS COM OS EPIS


M
SA

Além dos cuidados acima descritos para um gerenciamento correto, os EPI’s precisam de cuidados
E

especiais com relação ao seu correto acondicionamento, condições de uso e durante a realização das
M

inspeções, e todos os processos envolvidos com o EPI, respeitando as orientações do fabricante .


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17.1. EQUIPAMENTOS METÁLICOS

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35
Os produtos metálicos, dependendo do uso, apresentam uma melhor durabilidade do que os produtos

IO
têxteis, mas a maior preocupação com os metálicos sempre será a corrosão.

A
MP
A corrosão é sem dúvida a uma preocupação que deveremos ter com relação aos materiais metálicos

SA
empregados nos EPI’s, mesmo sabendo que possam sofrer um desgaste natural pelo uso, pequenas batidas ou
arranhões, a grande maioria dos equipamentos ainda manterá a sua resistência prevista até sofrerem uma

ME
possível ruptura total.

ER
ILH
Todavia, os efeitos particulares da corrosão poderão ser devastadores para o EPI e, por isso, resulta ser
muito importante conhecermos o seu mecanismo de atuação, as causas que levam o seu surgimento, suas

GU
formas de prevenção e outras medidas as quais deveremos estabelecer para proteção dos equipamentos de

AS
proteção contra queda, ou acessórios e demais componentes também metálicos utilizados nos equipamentos
têxteis.

UC
7L
Durante a sua utilização os equipamentos metálicos ( mosquetões, descensores, ascensores, polias,

86
argolas do próprio cinturão, etc. ) poderão receber uma série de forças transmitidas diretamente sobre eles, e
17
essas forças transmitidas pelo seu movimento normal durante sua utilização, poderão ser de vários sentidos,
89
inclusive gerando torções.
93
35

Quando submetido a esses diferentes tipos de força, o material metálico poderá passar por momentos
distintos dentro de uma faixa de atuação em zonas, sendo que a primeira é a zona de trabalho que corresponde
O
AI

a uma faixa de cargas em que o material irá suportar normalmente, que envolve o seu eixo central de trabalho,
MP

que corresponde ao seu sentido principal “ longitudinal ” .


SA
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91

Se aumentarmos a força aplicada sobre o material este poderá entrar numa segunda zona de atuação
8
93

chamada de zona de deformação ou esgotamento, onde começam a ser observadas imperfeições ou


35

deformações na estrutura do metal.


IO

Finalmente, quando chegamos ao último estágio entramos na zona de destruição onde ocorre a ruptura
PA

do material metálico, e essa faixa de atuação que regula os momentos de resistência do metal poderá ser
M

afetada sensivelmente a partir do momento em que o material metálico passa a sofrer um ataque corrosivo
SA

dos mais variados tipos, que poderá torna-lo menos resistente e suscetível a provocar graves acidentes devido
E

sua saturação mecânica, assim se rompendo .


M
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Define-se corrosão como um ataque ou reação química ou eletroquímica que poderá sofrer um material
17
metálico, num ambiente que produz a deterioração indesejável do material e de suas propriedades, tais como,
89
resistência mecânica, elasticidade, ductilidade, estética, etc.
93
35

Em certos casos, quando a corrosão está em níveis elevados, torna-se impraticável sua remoção, sendo,
portanto, a prevenção e o controle as melhores formas de evitar acidentes com o uso de equipamentos
O
AI

metálicos, nos sistemas de proteção contra quedas nos trabalhos em altura ou operações de resgate vertical.
MP

A forma comum de prevenção da corrosão para os materiais metálicos, está envolta no próprio processo
SA

construtivo do material, como é o caso do aço inox, que se passiva na grande maioria dos meios corrosivos,
ME

especialmente na atmosfera.
ER

Os tipos de corrosão observados nos materiais metálicos, empregados nas atividades de trabalhos em
ILH

altura ou operações de resgate vertical são:


GU

CORROSÃO UNIFORME:
AS
UC

Também conhecida por corrosão atmosférica, que consiste em uma camada visível de óxido de ferro pouco
7L

aderente que se forma em toda a extensão do perfil. É caracterizada pela perda uniforme de massa e,
consequente, diminuição da secção transversal do equipamento. Ocorre devido à exposição direta do material
6
78

metálico a atmosfera ou a um ambiente agressivo ou pela falta de um sistema protetor aplicado no metal.
91
8

CORROSÃO ELETROQUÍMICA:
93
35

Também chamada de corrosão eletrolítica ou galvânica, ocorre quando materiais metálicos com potenciais
IO

elétricos diferentes entram em contato com a presença de um eletrólito. O metal mais ativo ( com mais
PA

potência negativa ) transforma-se em um anodo e se corrói, enquanto que o outro metal se transforma em um
M

catodo e se protege galvanicamente. Esse tipo de corrosão pode ser evitado quando utilizamos os
SA

componentes metálicos similares dentro da mesma série eletromotora. É o que acaba determinando a
incompatibilidade entre os materiais metálicos que não estão dentro da mesma série, como por exemplo, o
ME

aço inox, o aço carbono e o alumínio. Portanto, é sempre oportuno utilizarmos nos sistemas de ancoragens
ER

dispositivos, elementos e equipamentos totalmente construídos em aço inox. Para efeitos de armazenamento
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e transporte, também é recomendável deixar os materiais metálicos de composições diferentes

93
acondicionados separadamente.

35
IO
CORROSÃO POR PONTOS:

A
MP
Também conhecida como corrosão por picadas, sendo altamente destrutiva, e esse tipo de corrosão gera

SA
perfurações como se fossem picadas na superfície dos equipamentos, sem apresentar uma perda notável de
massa e peso da sua estrutura. Pode ser difícil de ser detectada quando em estágios iniciais, pois na superfície

ME
a degradação é bem pequena, se comparada à profundidade que pode atingir no equipamento. Ela ocorre

ER
normalmente em locais expostos a ambientes húmidos ou salinos.

ILH
GU
AS
CORROSÃO POR RANHURAS:

UC
São imperfeições encontradas na superfície do equipamento provocadas por mau uso ou por contato com

7L
outras superfícies de mesma dureza. Por seu tamanho diminuto, as ranhuras muitas vezes passam

86
despercebidas em manutenções e se tornam visíveis somente quando o material oxidado aflora na superfície,
17
como, riscos, gretas, pontos parafusados entre outros, são enquadrados nesse tema e recebem uma solução
89
semelhante à corrosão por frestas.
93
35

CORROSÃO GRANULAR:
O
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Também chamada de corrosão por baixa tensão, onde é um tipo de corrosão que se manifesta quando o
MP

material metálico, em condições ambientais particulares, está exposto a uma ação combinada de dois fatores:
uma tensão mecânica ( em geral tração ou cisalhamento ) e um local de ação corrosiva leve. Ocorre na
SA

estrutura interna do metal e pode se desenvolver de maneira muito rápida, o que torna o fenômeno muito
ME

preocupante, pois é observada quando surgem trincas nos contornos de um material metálico ( Intergranular
) ou quando se manifesta sob a forma de trincas, que se propagam pelo interior dos grãos do material
ER

( trans granular ).
ILH
GU

CORROSÃO POR EROSÃO:


AS

É um tipo de corrosão gerada pelo desgaste mecânico de determinado material metálico provocada pela
UC

abrasão de sua superfície, o qual, essa ação erosiva sobre o material é produzida pelo deslocamento de um
7L

material sólido, ou de um material líquido, ou gasoso contendo partículas sólidas. Essa abrasão remove a
película passivante constituída de produtos residuais da corrosão e expõe novamente o material a um novo
6
78

processo corrosivo. O resultado desse ciclo é processo de degradação acelerado do material através de dois
91

tipos de corrosão simultâneo.


8
93

CORROSÃO POR ATRITO:


35
IO

Provocada quando ocorre um atrito contínuo ou vibrações entre os materiais metálicos ou entre os
PA

componentes móveis de um material metálico, que estão em contato pressionando um contra o outro.
M
SA

A ausência de lubrificação dos materiais metálicos pode colaborar para esse processo de corrosão, e
quando os rolamentos das polias possuem uma lubrificação natural de fábrica para o seu melhor desempenho,
M E

já evita o atrito.
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Os movimentos gerados entre os metálicos provocam um atrito entre eles capaz de remover a película

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passiva de passivação, o que acaba facilitando o ataque corrosivo por aeração.

35
IO
É muito difícil se estabelecer com precisão o quanto um processo de corrosão pode representar de perda

A
de resistência de um material metálico, exposto a um ambiente agressivo, embora existam técnicas de ensaios

MP
não destrutivos capazes de identificar as deficiências de um material metálico após um ataque corrosivo.

SA
Mas por se tratar de dispositivos de segurança contra quedas onde as cargas que estarão por eles

ME
suportadas, são as vidas de trabalhadores, profissionais de acesso por corda ou resgatistas, o correto sempre

ER
será substituir o equipamento ou acessório metálico oxidado por outro novo, para assegurar sua perfeita

ILH
utilização.

GU
Também se questiona sobre a possibilidade de gravação nos equipamentos metálicos através de algum

AS
tipo de dispositivo de gravação mecânica, ou mesmo uma gravação manual, porém de forma permanente,
onde devemos primeiro avaliar o tipo de equipamento, e se o local da gravação poderá representar um

UC
comprometimento da segurança, se essa gravação irá descaracterizar o equipamento, mediante a visão do

7L
fabricante, o qual poderá comprometer a sua eficácia .

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17
89
17.2. EQUIPAMENTOS TÊXTEIS
93
35

Os maiores inimigos dos produtos têxteis construídos a partir de fibras sintéticas são a abrasão, os raios
UV ( ultravioleta ), contaminações químicas e o calor.
O
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MP

A radiação UV é encontrada nas áreas externas produzidas pelo sol ou por alguma fonte de calor, como é
o caso das soldas.
SA
ME

Um equipamento têxtil sofrerá uma degradação natural, que é peculiar ao seu tipo de matéria prima
construtiva, porém, o excesso de exposição a intempéries ( radiação, sol, chuva, etc. ), ou exposição
ER

desnecessária à ambientes corrosivos ou salinos, poderá acelerar o enfraquecimento de suas fibras sintéticas.
ILH
GU

A iluminação utilizada em locais fechados, também poderá ser um fator de desgaste para os equipamentos
têxteis, sendo que, normalmente em locais fechados encontramos as lâmpadas fluorescentes que também são
AS

grandes fontes de radiação UV, e devido a isso, é recomendado que a iluminação do estoque seja feita com
UC

lâmpadas fluorescentes refletidas ou lâmpadas de LED.


7L

Nos serviços que envolvem pinturas devem ser tomados cuidados com as tintas à base de solventes e os
6
78

vapores por ela produzidos.


91
8

Nos serviços que envolvem jateamento podem provocar a impregnação de particulados nos equipamentos
93

têxteis.
35
IO

Nas áreas industriais, onde se desenvolvem inúmeros processos produtivos, é comum a presença de gases
PA

ou vapores ácidos, ou corrosivos a partir de matérias primas utilizadas, ou como resíduos emanados dos
M

próprios processos industriais, no qual, o equipamento têxtil exposto à essa condição, poderá sofrer um
SA

desgaste mais rápido do que o esperado.


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17.3. CONTAMINAÇÕES QUÍMICAS NOS EQUIPAMENTOS
17
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Os itens metálicos são os mais resistentes, porém, deveremos atentar para o fato que, dependendo do
93

tipo de contaminação, nem sempre aqueles equipamentos feitos de aço serão mais resistentes que os
35

equipamentos feitos em alumínio.


O
AI

Todavia, devemos considerar a possibilidade de produtos metálicos impregnados com produtos químicos
MP

contaminarem produtos têxteis.


SA

Equipamentos têxteis são conhecidamente resistentes a cargas estáticas ou até dinâmicas, porém são
ME

frágeis com relação a contaminações de produtos químicos.


ER

Quanto aos capacetes, dependendo do modelo, poderá ter uma razoável resistência a contaminações.
ILH
GU

Portanto, recomenda-se a consulta aos guias químicos ou às FISPQ – Fichas de Informação de Segurança de
Produtos Químicos, para averiguar se determinado produto poderá provocar reações perigosas, que ameacem
AS

o desempenho de algum equipamento têxtil, dependendo de sua concentração ou tempo de exposição do


UC

equipamento ao contaminante.
7L

O site www.coleparmer.com fornece importantes informações sobre a incompatibilidade química entre


6
78

produtos.
91
8
93

18. HIGIENIZAÇÃO DOS EPI’S


35
IO

Alguns cuidados especiais devem ser tomados para a higienização dos EPI’s quando necessária à sua
PA

limpeza e desinfecção.
M
SA

Os fabricantes deverão informar se existe um processo de higienização específico para seu equipamento,
bem como informar se a higienização poderá resultar em alteração das características originais do
ME

equipamento.
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A higienização é, sem dúvida, uma das formas de conservação do equipamento em condições seguras de

93
uso, mas, se ela é realizada sucessivamente deverá ser levado em consideração pelos inspetores e

35
consumidores finais, pois o excesso de higienização, também provoca um certo desgaste, ainda que leve, ao

IO
próprio equipamento. Portanto, a recomendação de higienização deverá ser adotada quando for estritamente

A
necessário para a preservação e segurança do EPI.

MP
SA
 No caso O EPI têxtil pode ser lavado com água natural ( máxima temperatura, se necessário, 30
graus Celsius ) com sabão neutro ou detergente fraco ( o pH não pode passar de 5.5 a 8.5 ).

ME
ER
 O uso de máquina de lavar é permitido, mas o produto deve estar ensacado.

ILH
 Posteriormente, o processo de secagem deve ser em local arejado e fora de qualquer fonte direta

GU
de calor ou radiação UV.

AS
UC
7L
18.1. EQUIPAMENTOS METÁLICOS

86
17
89
Os equipamentos metálicos devem ser limpos com água e devidamente secos, e lubrificados com
93

lubrificantes à base de silicone .


35

A aplicação de óleo, como óleo de máquina, poderá ser usada, assim como realizar a lubrificação com
O
AI

grafite seria uma boa prática, mas sabendo-se dos resíduos e sujeira que o mesmo provocará .
MP

Quanto a aplicação de produtos anticorrosivos como WD 40, por exemplo, poderá ser adotada, mas
SA

sempre lembrando dos resíduos que o produto deixará, como o excesso de oleosidade.
ME

Quando o inspetor competente optar pela lubrificação aplicando alguns desses produtos já mencionados,
ER

deverá depois da aplicação, realizar uma excelente limpeza para a remoção de todo resíduo, limpeza essa
ILH

realizada através de uma boa lavagem com água corrente e detergente, e depois secá-lo por completo.
GU

Motivo de se realizar a lavagem depois da lubrificação : É que se deixar resíduos dos produtos aplicados,
AS

os mesmos poderão escorrer para os materiais têxtil, e assim comprometendo os materiais, como corda, fitas
UC

do cinturão, e criando uma condição irreparável quanto a esses tipos de equipamentos .


7L

 O EPI metálico quando sujo, deve ser lavado, e as partes móveis devem ser lubrificadas .
6
78
91

 Para equipamentos totalmente metálicos é possível o uso de detergentes e água quente, sendo que
8

depois da limpeza devem ser imersos em água natural à temperatura ambiente e devidamente
93

lubrificados.
35
IO
PA

18.2. EQUIPAMENTOS TÊXTEIS


M
SA

Os equipamentos têxteis podem ser lavados com água morna ( máx. de 30°C ) e sabão neutro. Podem ser
colocados de molho, lavados à mão ou com escovas com cerdas plásticas e macias.
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Também podem ser lavadas em máquinas de lavar. Nesse caso recomendamos que os equipamentos

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sejam primeiramente colocados em sacos vazados ( ou feitos em telas ) para evitar a abrasão, nós ou impactos

35
nos acessórios dos equipamentos que tiverem partes metálicas. Também é importante que a máquina

IO
destinada à higienização dos EPI’s seja exclusiva para essa destinação afim de que sejam evitadas

A
contaminações.

MP
SA
Os equipamentos têxteis deverão ser secos por um período de, no mínimo 48h, em lugar ventilado, à
sombra ( longe da luz solar direta ) e distante de raios UV.

ME
ER
A lavagem pode ser feita com detergentes desde que sejam neutros ou com um ph de 5,5 a 8,5, e após ser

ILH
lavado com o detergente, o EPI deve ser enxaguado abundantemente até ser removido qualquer indício de
detergente.

GU
AS
Alvejantes, amaciantes ou qualquer outro produto à base de cloro jamais deverá ser utilizado para o
processo de lavagem do EPI.

UC
7L
86
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
17
89
- Ministério do Trabalho e Emprego NR-06: Equipamento de Proteção Individual – EPI;
93

- Ministério do Trabalho e Emprego NR-35: Trabalho em Altura;


35

- Portaria SIT nº 535 de 11/05/2016 do Ministério do Trabalho e Previdência Social;


- Portaria SIT nº 451 de 20/11/2014 do Ministério do Trabalho e Emprego;
O
AI

- Portaria SIT nº 452 de 20/11/2014 do Ministério do Trabalho e Emprego;


MP

- Nota Técnica nº 146 de 10/07/2015 da CGNOR do Ministério do Trabalho e Emprego;


- PORTARIA Nº 503, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2021
SA

- Diretiva 2001/45/CE – Relativa às disposições mínimas de segurança e saúde para utilização dos
ME

equipamentos de trabalho;
- EN 365:2005 – Equipamentos de Proteção Individual Contra Quedas de Altura. Requisitos Gerais para
ER

Instruções de Uso e Marcação;


ILH

- Diretiva 1989/686/CE – Relativa à aproximação das legislações dos Estados-membros respeitantes aos
GU

equipamentos de proteção individual;


- BS 8437:2005+A1:2012: Code of Practice for selection, use and maintenance os personal fall protection
AS

systems and equipment for use in the workplace;


UC

- OSHA 29 CRF 1910.23 – Fall Protection General Industry;


7L

- OSHA 29 CRF 1926.502 - Fall protection systems criteria and practices


- ANSI Z.359.1 – 2007 – Safety Requirements For Personal Fall Arrest Systems, Subsystems and
6
78

Components;
91

- NFPA 1983:2012 – Standard on Life Safety Rope and Equipment for Emergency Services.
8

- Manuais de Instruções dos seguintes fabricantes de equipamentos: TASK, ISC WALES, Singing Rock,
93

Petzl, CT Climbing, Kong Italy, Anthron.


35

- Ministério do Trabalho e Emprego NR-34: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da


IO

Construção, Reparação e Desmonte Naval;


PA

- Ministério do Trabalho e Emprego NR-18: Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção


M

Civil;
SA

- NBR 16.325:2014 – Proteção Contra Quedas de Altura – Dispositivos de Ancoragem (Parte 1 e Parte 2);
- EN 795:2012 - Equipamentos de Proteção Pessoal Contra Quedas – Dispositivos de Ancoragem;
ME

- ABNT NBR 15.475:2013: Acesso por Corda – Qualificação e Certificação de Pessoas;


ER

- ABNT NBR 15.595:2008: Acesso por Corda – Procedimento para Aplicação do Método;
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- ABNT NBR 14.626:2020: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura – Trava queda

93
deslizante guiado em linha flexível;

35
- ABNT NBR 14.628:2020: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura – Trava queda

IO
retrátil;

A
- ABNT NBR 14.629:2020: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura – Absorvedor

MP
de Energia – Especificação e Métodos de Ensaio;

SA
- ABNT NBR 15.834:2020: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura – Talabarte de
Segurança;

ME
- ABNT NBR 15.835:2020: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura – Cinturão de

ER
Segurança tipo Abdominal e Talabarte de Segurança para Posicionamento e Restrição;

ILH
- ABNT NBR 15.836:2020: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura – Cinturão de
Segurança tipo Paraquedista;

GU
- ABNT NBR 15.837:2020: Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura – Conectores;

AS
- ABNT NBR 16459: Sistemas e Equipamentos de Proteção Individual para Trabalhos em Altura –
Recomendações e Orientações para Seleção, Uso e Manutenção

UC
- TASK - COLLEGE – Livro RTVA – Ricardo Perez e Juan Mouriz, 2011;

7L
- TASK – RTVA Operacional NBR 16710-1 – edição 2020

86
- TASK – OARC Lider NBR 16710-1 – edição 2021
- 17
Recomendação Técnica de Procedimentos - Medidas de Proteção Contra Quedas de Altura,
89
MTE/Fundacentro, 2001;
93

- Diretiva 2001/45/CE – Trabalhos em Altura


35
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Parte I I I

AS
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Técnicas de Progressão
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Escalada em árvores
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ARBORICULTURA - DEFINIÇÃO

93
1.

35
A Arboricultura é a ciência e arte do cultivo, cuidado e manejo das árvores e outras plantas

IO
lenhosas, em grupos ou individualmente normalmente no ambiente urbano. As árvores plantadas em

A
MP
área urbanas trazem vários benefícios citando como exemplos, o sombreamento, a purificação do ar,
a estética de paisagem, atraem pássaros, atenuam a poluição sonora, entre outros inúmeros serviços

SA
ambientais que fazem com que a qualidade de vida do ser humano melhore consideravelmente.

ME
ER
No entanto o cultivo de árvores no ambiente urbano é um grande desafio, as condições do

ILH
ambiente como solos compactos, impermeabilizados e com drenagem deficiente, poluição e a
constante necessidade de podas para convivência com outros equipamentos, torna desfavorável o

GU
bom desenvolvimento das árvores em ambiente urbano.

AS
UC
Com isso, o arborista vem como profissional para suprir a necessidade de profissionais

7L
qualificados com conhecimentos técnicos e científicos, a fim de aplicar melhores práticas no manejo
e manutenção das árvores urbanas.

86
17
89
Arborismo: a prática de escalada em árvores;
93
35

Assim, o termo “arborismo”, em sua essência, refere-se à escalada no elemento vivo, a


árvore, que é o ponto central de toda a atividade.
O
AI
MP

E pode ser realizada portando-se equipamentos ou não. Entende-se, neste caso, que se
SA

utilizados equipamentos, estes são portáteis e não ficam na árvore por mais de algumas horas,
durante sua utilização.
ME
ER

Arvorismo:
ILH
GU

Passeios em trilhas instaladas em árvores. Neste caso, as árvores servem apenas como torres
de suporte para equipamentos fixos, utilizadas em atividades lúdicas, esportivas e turísticas.
AS
UC
7L
6
78

2. SEGURANÇA DO TRABALHADOR DE ÁRVORES - SEGURANÇA DO ARBORISTA


91
8
93

A segurança deve ser sempre a primeira preocupação dos trabalhadores de qualquer área.
35

Trabalhar em árvores é uma profissão que envolve muitos riscos e a segurança deve ser um
compromisso ativo aplicado a cada tarefa executada por operadores em árvores.
IO

Com o treinamento correto, abordando as melhores práticas de trabalho, conhecendo os


PA

equipamentos e a maneira correta de sua utilização, uma boa comunicação é possível reduzir
M

significativamente esses riscos


SA

Antes de iniciar o trabalho em árvore deve-se realizar uma inspeção e determinar os riscos
ME

presentes na árvore e no local.


ER
LH

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CA
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7L
86
17
89
INSPEÇÃO DA ÁRVORE E ANÁLISE PRELIMINAR DO RISCO

93
3.

35
Na inspeção deverá ser avaliada a copa, o tronco e a área de enraizamento procurando sinais

IO
e / ou sintomas que indiquem fragilidades ou defeitos que podem pôr o escalador em risco.

A
MP
No solo, circundar a arvore em um todo, verificando se tem erosão na terra próximo as raízes,
se o solo apresenta elevação de um único lado, que poderá indicar que a arvore está se movendo,

SA
com indício de queda .

ME
Geralmente, o primeiro passo em qualquer avaliação em árvores é uma inspeção visual,

ER
combinada com uso de ferramentas simples para medir os parâmetros relacionados à árvore, como

ILH
diâmetro do caule, altura da árvore e detectar e localizar eventuais defeitos

GU
“Com um martelo de borracha verificar se a casca está solta ou presença de ocos”

AS
UC
O arborista deve estar ciente de algumas condições que poderiam fazer a escalada e demais

7L
operações na copa tornar-se perigosas, sendo que em tais situações são frequentemente
reconhecíveis a partir da extensão ou severidade de defeitos estruturais.

86
Além disso, as características e propriedades mecânicas da madeira da espécie arbórea que
17
89
será trabalhada, devem ser levadas em consideração.
93
35

Alguns fatores de risco :


O
AI
MP

 Condição da árvore:
SA

Ramos mortos, crescimento epicórmico, galhos mortos na copa, tiras de casca morta ou
ME

solta, folhas pequenas e / ou cloróticas, grandes aberturas na copa.


ER

 Condições do local:
ILH

Barreiras restritivas para a raiz, sobrecarga, interferências anterior ou em curso


GU

( ex.: trabalhos de construção).


AS
UC

 Condições climáticas:
7L

Casca escorregadia na chuva, solo saturado de água.


6
78
91

 Falhas anteriores / danos:


8
93

Rachaduras na madeira, cicatrizes de raios, galhos quebrado ou pendurados, fibras


35

retorcidas, levantamento de (ou rachaduras) na placa de raiz.


IO
PA

 Defeitos estruturais:
M

Cavidades, decadência, forquilhas frágeis / casca inclusa, raízes estranguladoras, raízes


SA

comprometidas, copa magra / desequilibrada, curvas abruptas em ramos ou tronco, cortes


E

anteriores.
M
ER
LH

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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

7L
86
17
89
 Presença de microrganismos patogênicos :

93
35
Cogumelos de fungos da decomposição da madeira, cancros, outros decompositores de
madeira ( exemplo: insetos xilófagos ).

A IO
MP
 Outras fontes de perigo: Animais e plantas prejudiciais ( insetos, videiras venenosas ),

SA
circuitos elétricos de alta ou baixa tensão, objetos na madeira ( exemplo, parafusos ).

ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
Exemplo de riscos que podem ser encontrados em

86
arvores. 17
89
93

Fonte: International Society of Arboriculture.


35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DE ROTINA


6

4.
78
91

POR QUE E QUAIS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA DE UM ARBORISTA E


8
93

DA EQUIPE
35

Todos os operadores da manutenção de árvores devem utilizar os equipamentos de proteção


IO
PA

individual:
M
SA

 Capacete com fita jugular


E

 Óculos de proteção
M
ER

 Protetores auriculares
LH

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7L
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 Protetor facial

93
35
 Calça ante corte ( para operadores de motosserra )

IO
 Roupas de proteção, sendo se possível a camisa de manga longa/comprida, assim com

A
MP
a calça também .

SA
 Luvas

ME
 Botas de segurança

ER
 Coletes refletores ( para auxiliares de solo, principalmente quando o trabalho for

ILH
GU
realizado em vias públicas ) .

AS
UC
Além dos equipamentos de proteção individual, o isolamento da área é um procedimento
essencial nas operações com árvores, evitando a passagem de transeuntes não autorizado,

7L
permitindo assim que o operador se preocupe apenas com a sua segurança e o seu trabalho.

86
17
Para isso são utilizados equipamento de proteção coletiva como:
89
93

 Cones de sinalização;
35

 Cavaletes;
O
AI
MP

 Fitas zebrada para sinalização,


SA

 Placas de sinalização.
ME
ER

Em trabalhos em vias públicas deve ser dada atenção especial ao tráfico de veículos.
ILH
GU

No caso de arvore na calçada, deverá ser devidamente sinalizada, e criando um desvio para
AS

que os pedestres continuem transitando sem risco, não somente da arvore, mas também ao tráfego
de veículos .
UC
7L

5. TÉCNICA DE PROGRESSÃO EM CORDA SOLO


6
78

( T C S – Técnica em Corda Solo )


91
8
93
35

ESCALADOR SUSPENSO
IO

"Suspenso" refere-se a um escalador que instalou corretamente a corda de progressão


M PA

usando um ponto para ancoragem, ou diretamente na forquilha, ou através de uma fita para
SA

Ancoragem .
ME
ER
LH

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7L
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17
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Com um conector aprovado, deverá montar seu sistema de fixação para realizar sua

93
35
progressão .

A IO
O termo fixado também é usado quando um escalador assegurou seu posicionamento

MP
com um talabarte pessoal, pois o escalador precisa fixar-se assim que o local desejado na

SA
árvore seja alcançado, e a cada progressão ou reancoragem da corda.

ME
ER
A Técnica de Corda Solo ( TCS ) também usa um sistema estático de progressão de corda,

ILH
e é usada apenas como um meio de acesso à copa da árvore.

GU
AS
A TCS é difícil de fazer quando a subida é longa, ou quando a corda não pode ser isolada

UC
em torno de um único tronco. Frequentemente, este é o caso ao ancorar cordas em coníferas

7L
altas ou árvores decíduas de copas densas. Muitas das mesmas limitações de trabalho e de

86
descensão existentes ao usar o bloqueio de pé em uma corda dupla se aplicam à TCS também.
17
89
93

PROCEDIMENTO TCS:
35

1) Instale a corda de progressão em um ponto da árvore adequado, a fim que seja sua
O
AI

Ancoragem, independente a metodologia aplicada.


MP
SA

2) Prenda a ponta da de progressão na base da árvore – Ancoragem BASAL


ME
ER

3) Pode-se também fazer sua ancoragem BASAL em uma árvore próxima com um Lais
ILH

de guia de correr ou com um dispositivo descensor. Um dispositivo descensor permite


GU

que uma pessoa em solo desça o escalador em caso de emergência.


AS
UC
7L
6
78

4) Caso não instale um descensor, então deverá ser confeccionado um nó com alça,
91
8

logo acima da Ancoragem. Estaremos usando o nó Borboleta Alpina, mas pode-se


93

aplicar também outros nó unidirecional como o nó romano, nó sete.


35
IO
M PA
SA
EM
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GU
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IO

10.SELEÇÃO DO SISTEMA DE PROGRESSÃO


PA
M

Os dois sistemas de progressão comumente utilizados são o tradicional e o com Pontas


SA

Divididas, sabendo-se que ambos são exemplos de sistemas de progressão de corda semi-
EM

estática .
ER
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Escaladores iniciantes devem começar por aprender e tornar-se proficientes no

93
35
sistema tradicional antes de aprenderem o sistema de "alta performance" de Pontas
Divididas, que é mais complexo e usa vários equipamentos.

A IO
MP
Esse sistema pode ser dividido em vários componentes:

SA
1) A corda de progressão,

ME
2) Dispositivo conector ( mosquetão ),

ER
3) Nó de fixação ou olhal costurado de corda ( fixa a corda de progressão à cadeirinha ou

ILH
dispositivo conector ),

GU
4) Ponte ou Ponta Dividida,
5) Nó de fricção ( fixa o escalador à ponta final da corda ),

AS
6) Micro polias ( funcionam como uma folga suave e guia justa ).

UC
7L
Para cada componente há uma grande variedade de opções a escolher.

86
17
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O
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SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
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35

Sistema de Progressão Tradicional


IO
PA

 O "Bridge”,
M
SA

 Nó Blake,
E

 Nó Oito Duplo de bloqueio,


M
ER

 Volta do Fiel,
LH

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 Mosquetão com dupla trava,

93
35
 Ponto de ancoragem na cadeirinha.

A IO
MP
SA
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17
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93
35
Um Olhar Mais Atento aos Sistemas de Progressão

IO
A
O Sistema Tradicional

MP
SA
Comece por prender um nó de fixação, entre 90 e 120 centímetros da ponta final da corda

ME
de progressão, em um mosquetão com dupla trava ou gancho aprovado.

ER
ILH
Engate o ponto de ancoragem da cadeirinha com o dispositivo conector, e amarre um nó

GU
de fricção entre a ponta restante da corda de escalada com a ponta final, e para maior

AS
segurança, faça um nó Oito Duplo de bloqueio na extremidade restante do nó de fricção.

UC
7L
Para eliminar uma conexão no sistema de escalada, amarre o nó de fixação diretamente à

86
cadeirinha em vez de amarrar a um dispositivo conector.

17
89
O pedaço da corda entre o nó de fixação e o nó de fricção é chamado de "ponte", sendo
93
que o comprimento ideal da ponte é determinado de acordo com a técnica do escalador,
35

comprimento do braço e preferência pessoal.


O
AI
MP

“ Fixado ” em torno de um nó natural com o sistema de progressão tradicional.


SA
ME

O Sistema com Pontas Divididas


ER
ILH
GU

Este sistema é construído fixando a ponta final da corda de progressão a um dispositivo


conector adequado, com um nó de fixação aprovado ou com um olhal.
AS
UC
7L

O final da corda fica sem pontas sobrando com este sistema. Em vez disso, um pedaço
6

separado da corda, ou Ponta Dividida, é usado para formar a ponte entre a cadeirinha e a ponta
78

final da corda onde está amarrada com um nó de fricção adequado.


91
8
93

Tanto a ponta final da corda de progressão quanto a Ponta Dividida estão ligadas ao
35

ponto central de ancoragem da cadeirinha, ou, quando disponíveis, separados dos pontos de
IO

ancoragem.
PA
M
SA

Essa combinação permite que o escalador faça a reancoragem, ou, caso esteja usando a
E

corda de progressão como um talabarte, passar pelos galhos sem precisar desamarrar e
M
ER

amarrar novamente o nó de fricção.


LH

TASK
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GU

Avenida Rogério Cassola,896 – Itapeva - Votorantim – SP – CEP 18116-709 – Fone/Fax (15) 3034-8000 data 20 maio 2022
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93
35
Em vez disso, o escalador simplesmente desengata a ponta final da corda de progressão

IO
( depois de fixar seu posicionamento com um talabarte de segurança ), reposiciona a corda e

A
MP
então engata-a novamente.

SA
As Pontas Divididas têm entre 1,20 e 1,80 metros de comprimento ( antes das amarrações

ME
serem feitas ) e devem atender aos padrões industriais para cordas de progressão.

ER
ILH
Muitos escaladores usam cordas de cores diferentes para as Pontas Divididas para

GU
facilitar a identificação.

AS
UC
As Pontas Divididas podem ser descartadas e substituídas conforme se desgastam, sem

7L
precisar cortar pedaços da corda principal.

86
17
Ambos os sistemas de progressão tradicionais e com Pontas Divididas podem ainda ser

89
melhorados ao anexar uma micropolia à corda de progressão, abaixo do nó de fricção, para
93
funcionar como “guia justa” e deixar uma folga suave.
35
O
AI
MP
SA
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Equipamento de Trabalho: Micro Polia


MP
SA

A micro polia é uma ferramenta pequena e barata que executa várias tarefas úteis.
ME

É mais comumente usada como uma maneira de


ER

deixar folga na corda de progressão e ajustar o


ILH

comprimento de um talabarte pessoal. Quando usada


GU

para essa finalidade a micro polia é devidamente


conhecida como “folga suave”.
AS
UC
7L

A polia é presa à corda de progressão ou talabarte


6

logo abaixo ( ou atrás ) do nó de fricção. É fixada com um


78

mosquetão à cadeirinha ou ao dispositivo conector


91
8

principal.
93
35

Conforme o escalador puxa a ponta final da corda


IO

a micro polia é forçada para dentro e eleva o nó de


PA

fricção na corda de progressão ou talabarte .


M
SA

Esse recurso permite que o escalador controle a folga da corda com apenas uma mão. Por
ME

esse motivo a micro polia funciona bem quando o escalador retorna caminhando pelos galhos.
ER
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93
A micro polia também pode ser operada ou ”guiada” por uma pessoa em solo, sendo que

35
este método fornece uma ancoragem eficaz quando o escalador está ancorado com um sistema

IO
de progressão de corda semi-estática e escalando a árvore com uma escada, com a técnica do

A
MP
impulso do corpo ( do inglês body thrust technique ), ou com esporas para escalada. A pessoa
que está em solo simplesmente segura a ponta final da corda de progressão esticada e a micro

SA
polia eleva o nó de fricção para o escalador.

ME
ER
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MP
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Outro uso da micro polia é manter uma linha reta ou guia justa da corda de progressão até
ER

o nó de fricção. Isto é mais evidente quando a ponta final da corda está sobre um ramo alto ou
ILH

longe do escalador, e faz com que a corda fique presa, impedindo o nó de fricção de deslizar
GU

corretamente.
AS
UC

A micro polia redireciona a corda para o nó de fricção, para que possa ser operado de
7L

forma eficaz.
6
78
91
8

Sistema de Progressão com Pontas Divididas ( com micro polia )


93
35

 Nó Blake,
IO

 A Ponta Dividida,
PA

 Boca de Lobo com olhal,


M

 Laçada com Pescador Duplo,


SA

 Mosquetão com dupla trava,


E
M

 Ponto de ancoragem na cadeirinha,


ER

 Micro polia,
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 Gancho Swivel.

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Puxe a ponta final da corda de progressão para forçar a polia e elevar o nó de fricção .
ME
ER

“Guia Justa”
ILH
GU

A micro polia serve como uma “guia justa” para a corda de progressão, e permite o controle com
AS

apenas uma mão.


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Parte I V 35
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Técnicas de Ensino
ER
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1. Pedagogia ou Andragogia

A
MP
SA
A palavra Pedagogia tem origem na Grécia antiga e vem das palavras: "paidos" ("da criança") e "agein"

ME
("conduzir").

ER
Ciência que trata da educação dos jovens, que estuda os problemas relacionados com o seu

ILH
desenvolvimento como um todo.

GU
O processo educacional segue as etapas do desenvolvimento humano, tendo como base as

AS
características de cada faixa etária (OLIVEIRA, 2012).

UC
7L
Na pedagogia Waldorf, até seis anos e meio ou sete anos de vida, o mais importante é ter um ambiente
saudável para brincar, que estimule a imaginação, que proporcione impulsos para a criança aprender por

86
imitação, ferramenta educacional mais importante nessa idade.

17
89
Um grande desafio para os educadores hoje, em especial os de ensino para adultos, é como cativar e
93
motivar os alunos a estudar com satisfação e ter um bom rendimento escolar. Essa tarefa não é fácil, uma vez
35

que as técnicas andragógicas, por mais divulgadas e ensinadas que sejam, na prática têm sido muito
O

negligenciadas e substituídas pela antiga e maçante aula expositiva, na qual o professor é o único a falar e expor
AI

o conteúdo da aula, ainda que o mesmo use de novas tecnologias, como data show por exemplo.
MP
SA

A proposta deste treinamento é defender o uso de técnicas participativas onde o aluno adulto possa se
sentir como parte da aula, onde suas experiências possam contribuir com o ensino do conteúdo apresentado,
ME

onde ele possa ouvir seus colegas e aprender com as experiências deles, e o professor seja um facilitador entre
ER

o conteúdo e o aluno.
ILH

Para despertar o interesse do aluno adulto nos estudos precisamos antes saber o que é Andragogia:
GU
AS

Conforme Bellan (2005) “é a ciência que estuda como os adultos aprendem”, definição creditada ao
UC

educador americano Malcolm Knowles3, na década de 1970.


7L

“Andragogia é a arte de causar o entendimento." - Franklin Wave, é a ciência que estuda as melhores
6

práticas para orientar adultos a aprender. É preciso considerar que a experiência é a fonte mais rica para a
78

aprendizagem de adultos. Estes são motivados a aprender conforme vivenciam necessidades e interesses que a
91

aprendizagem satisfará em sua vida.


8
93
35

É um conceito de educação voltada para adultos, sendo que a pedagogia, trata da educação para
crianças, sendo que, através do conhecimento e aplicação desta ciência em sala de aula que podemos
IO

experimentar aulas melhores e mais interessantes. Mas segundo Cavalcanti (1999), “a busca de um melhor
PA

ensino para adultos é mais antiga”, em 1926, Linderman, na tentativa de buscar melhores formas de educar
M

adultos, percebeu a falta de adequação dos métodos utilizados e escreveu: “nós aprendemos aquilo que nós
SA

fazemos”. A experiência é o livro-texto vivo do adulto aprendiz”.


ME
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89
93
Os mesmos métodos que são usados na pedagogia não podem ser usados no processo de ensino do

35
adulto, mas para isso deveremos saber quem é o aluno adulto ? São pessoas diferente em idade, necessidades
e naturalmente o jeito de lidar com ele é diferente de uma criança.

IO
A
MP
Mas não basta só conhecer técnicas para uma boa aula, é preciso muito amor pelo que se faz, uma vez
que aluno adulto assim como a criança tem suas carências, conflitos, e dificuldades que demandam do educador

SA
muita paciência e amor, uma vez que muitos deles estudam com bastante dificuldade de tempo, tendo que

ME
dividir as horas do dia entre trabalho, estudo, família e outras demandas.

ER
Conhecendo o Aluno Adulto .

ILH
GU
Segundo Muchielli (1981) “Adultos são homens e mulheres com mais de 23 anos que ingressaram na vida
profissional, assumindo papeis sociais e responsabilidades familiares contando com uma experiência direta

AS
do existir”.

UC
7L
O aluno adulto é um ser humano numa condição especial, é alguém que já passou pela infância e
adolescência, tem um vivencia de vida que possibilitou um crescimento através de erros e acertos, conforme

86
Bellan (2005) “ele tem plena consciência de suas ações e pode tomar decisões responsáveis em sua vida”, mas

17
vem para sala de aula , para o seu treinamento as vezes já cansado, pois em alguns casos, após um turno de

89
trabalho, não raro, casado e com filhos, com muitas responsabilidades, e experiências de vida, essas precisam
93
ser levadas em conta em seu processo de aprendizagem no seu treinamento, assim muito que ele passou quando
35
compartilhado em sala de aula, dentro do conteúdo, no contexto correto, sendo aplicado e facilitado pelo seu
O

professor, contribuirá não só para seu aprendizado, mas também para o de seus colegas, que por sua vez devem
AI

contribuir da mesma maneira.


MP
SA

O Aluno Adulto tem opinião própria, gostos e comportamento muito diferente de uma criança, daí a
necessidade de técnicas de ensino diferentes e mais apropriadas a seu contexto e realidade, pois, Segundo Freire
ME

(1992) “as relações do homem com o mundo, independem do fato de ser alfabetizado ou não, basta ser
ER

homem para realizá-las, para ser capaz de captar os dados da realidade, de saber, ainda que seja este saber
ILH

meramente opinativo”. Ele quer aplicar imediatamente o que aprende em sua pratica diária, interagir com o
mundo ao seu redor, conforme Bellan (2005) “o aluno adulto sabe o que quer, sabe o valor da educação em
GU

sua vida e como isso pode contribuir para o crescimento dele como ser humano e cidadão, por isso quando
AS

devidamente motivado torna-se participativo e entusiasmado”.


UC

Este aluno pode ser homem ou mulher, jovem ou adulto, rico, pobre ou classe média,
7L

independentemente de sua condição, gênero, ou situação precisa e deve ser motivado pelo seu professor, pois
6

é um aluno que trabalha com computador, tem TV em casa, assiste programas em formato compacto, lê jornais,
78

sabe do que acontece no mundo por meio da informação da mídia, têm treinamento em sua empresa, possui
91

notebook, tablete, têm celular com chips de várias operadoras, se comunica o tempo todo!
8
93
35

Esse aluno, com certa facilidade e por experiência de vida percebe quando seu professor realmente se
preparou ou não para lhe dar aquela aula, por essa razão, o professor necessita estar atualizados e conhecedores
IO

dos diversos tipos de mídia que estão ao nosso alcance hoje, e usar esses recursos na medida do possível para
PA

suas aulas. Freire (1980) diz que “a educação crítica considera os homens como seres em desenvolvimento,
M

como seres inacabados, incompletos em uma realidade igualmente inacabada” como tal estão em constante
SA

formação cabe ao educador o privilégio de contribuir de forma criativa neste processo.


ME

Sempre estaremos envolvidos nas dificuldades Físicas, ou seja, na ausência de espaços maiores onde
ER

pudessem comportar variedades de alunos, com o intuito de manobrar suas cadeiras de maneira a formar
LH

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semicírculos ou círculos pra formação de pequenos grupos de discussão, para pratica de teatro com os próprios

35
participantes, para abertura de espaço maior no centro da sala, onde pudessem ocorrer dinâmicas com
movimentações .

IO
A
MP
2. Técnicas de motivação com dinâmicas

SA
Também temos aqueles professores com resistências as novas técnicas de motivação e dinâmicas

ME
variadas, então podemos estarmos envolvidos com “dificuldades humanas”, que são professores com falta de

ER
conhecimento, treinamento ou domínio de técnicas de divisão de grupos de discussão, dinâmicas envolvendo
alunos participantes, atividades em equipes ( duplas ou trios ) .

ILH
GU
Dinâmicas de grupo conforme Bellan (2005):

AS
Grupo do cochicho:

UC
7L
Divisão do grupo em duplas para debater pontos da aula, no Máximo 5 minutos.

86
Debate em forma de Júri:

17
89
Debatem em forma de Júri, onde divide o grupo em partes a favor e contra um tema, precisa ter um Juiz
93
imparcial para mediar à discussão.
35
O

Estudo de casos:
AI
MP

A classe dividida em grupos, analisa uma situação real ou hipotética permitindo a troca de ideias.
SA

Debate Informal:
ME
ER

Após uma preleção expositiva, abre-se um momento para perguntas e debates, coordenados pelo professor e
ILH

com participação ativa dos alunos.


GU

Philips 66:
AS
UC

Grupos de 06 ( seis ) participantes discutindo um tema por 06 ( seis ) minutos.


7L

Clínica de Boato:
6
78

Como introdução de um assunto, através de versões diferentes de um mesmo fato se mostra a origem dos boatos
91

e como a verdade pode ser mal interpretada.


8
93
35

Entrevista:
IO

Entrevistando um especialista em um assunto, por vídeo conferencia, ou o presencialmente, contribui para


PA

maior informação de um tema proposto .


M
SA

Charadas:
ME
ER

Com o uso de perguntas intrigantes se introduz a classe um novo tema. Conforme Freire (1976)
“os textos precisam ser um desafio para que os mesmos possam disso penetrar em sua compreensão”.
LH

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IO
A
MP
Tempestades de Ideias:

SA
Através de liberdade para expor ideias e encontrar soluções sobre um assunto.

ME
ER
Painel:

ILH
Envolve os participantes / alunos para apresentar suas ideias sobre um assunto.

GU
Mesa redonda ou Roda de conversa :

AS
UC
Pontos de vista diferentes debatidos por vários especialistas convidados sobre um mesmo assunto.

7L
Diálogo:

86
17
Dois especialistas num mesmo assunto conversam diante da classe, e depois se abrem para debater em

89
pequenos grupos o tema, no uso de outras técnicas. Usando recursos visuais, também conforme Bellan(2005):
93
35
Projetor :
O
AI

Aparelho que possibilita ampliar a imagem com o objetivo de uma melhor visualização ao apresentar filme, e
MP

uma melhor interação as imagens propostas de acordo com o plano de aula ( PowerPoint ) .
SA

Lousa ou Quadro branco:


ME
ER

Usado para apresentar ideias, não longos textos, boas também para grupos menores.
ILH

Flip Chart:
GU
AS

Bloco de Rascunho pra rápidas anotações ou para se revelar detalhes por vez.
UC

Apostila:
67L

Caderno pequeno ou grande ou digital, que contém o conteúdo a ser estudado que precisa ter acesso a todos os
78

alunos.
91
8
93

Microfone:
35

Aparelho usado para amplificar a voz tanto do educador Facilitador como dos alunos nas perguntas e
IO

participações.
M PA

Corpo e Voz:
SA
E

Ambos levam comunicação eficaz e interpretativa


M
ER

Corpo:
LH

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O Corpo transmite informações, por gestos ou expressão facial, porém, é preciso tomar cuidado com o vestuário,
este pode tirar a atenção do ensino e voltá-la para as vestes do professor .

IO
A
MP
Voz:

SA
Precisa ser alternada com colocações apropriadas seja mais alto ou baixo, não num tom constante o tempo todo,

ME
se não, enfadonha e cansa a classe, mas “modulando a voz, esta é o nosso instrumento de trabalho, precisamos

ER
cuidar bem dela”, conforme Bellan (2005). Sua variação de tonalidade, poderá inserir a importância de certos
temas, ou seja, tons altos não agressivos para itens importantes, e tons baixo quase cochicho para pontos onde

ILH
deverá chamar a atenção .

GU
Movimentação em sala de aula :

AS
UC
Caminhar, na sala de aula, poderá necessitar de um ambiente propício para esse fim, ou seja, uma sala de aula

7L
onde haja espaço livre. Caminhar entre as fileiras ou cadeiras, não é aconselhável, a não ser que entre as mesmas
haja espaços livres sem o riscos de acidentes ou esbarrões .

86
17
89
3. Comportamento e Planejamento 35
93
Sentar-se durante a aula :
O
AI

Existe um mito sobre isso, onde pregam que o professor tem que ficar em pé durante todo o período, e a
MP

frente dos alunos. Não é bem assim, o Professor sempre deverá analisar as expressões dos alunos, e assim
SA

detectar com estão recebendo sua informação. Mas alguns momentos que, para ser receptivo, o Professor
poderá sentar-se perante todos, e analisando o olhar de cada participante, mantendo-se ao mesmo nível de
ME

todos, ou seja, igualando-se a cada um dos participantes, transmitir pontos fundamentais que deverão ser
ER

assimilados por todos, de maneira uniforme, para quem transmite e para quem recebe .
ILH

É importante também planejar com antecedência a aula, com objetivos gerais e específicos para a
GU

mesma, se não o professor poderá perder o propósito da aula, desvinculando o objetivo. Parece que não; mas
AS

os alunos sentirão os efeitos do seu despreparo, e suas intenções passará cair em descrença, criando assim, uma
UC

incerteza nas suas elaborações e indagações, por mais corretas que sejam.
7L

Cuidar com o tempo de aula, é fundamental, pois dividir a mesma em tempos específicos, procurar
6

obedecer a este planejamento de horário com cuidado para não perder tempo em um único conteúdo.
78
91

Dividir a aula com Introdução, desenvolvimento e conclusão, procurando respeitar esta sequência,
8
93

conforme Bellan (2005) “um bom planejamento precisa ter os seguintes passos”:
35

 Conhecer os Alunos
IO
PA

 Selecionar os objetivos de sua aula


M

 Escolher conteúdo
SA

 Separar para usar as técnicas de ensino mais adequadas ao conteúdo.


ME

 Preparar recursos audiovisuais


ER
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 Organizar bem o tempo de aula

35
 Confirmar seus objetivos na aula.

IO
 Uma boa conclusão com uma frase ou história que faça a aula difícil de esquecer.

A
MP
SA
Uma aula é um tempo muito especial na vida de uma pessoa, de mais ou menos 50 minutos, é preciso
também da parte do educador tomar muito cuidado com a pontualidade, tanto para começar a aula como para

ME
terminá-la, onde o tempo hoje é algo muito precioso, não deve haver desperdício. O aluno aprende também

ER
com a pontualidade de seu educador.

ILH
GU
O Papel do Amor :

AS
Para Nogueira (2009) “o docente precisa considerar que lecionar envolve, além do domínio de técnicas

UC
pedagógicas e estratégias especificas, um olhar afetivo para com o estudante”. Amor no que se faz é

7L
importante em tudo na vida, mas principalmente no ensino, e em especial para o aluno adulto.

86
17
Como já vimos o aluno adulto é alguém diferente de uma criança, e como esta precisa de amor, ele tem

89
uma história de vida que pode ser boa ou ruim, edificante ou destruidora. Como educadores precisamos
93
conhecer os indivíduos que vamos lecionar, facilitar os estudos, e em muitos casos teremos dificuldades, não
35
poucas, muitas, pois pessoas adultas ou jovens já têm opinião própria, não são tão flexíveis como uma criança,
quando não gostam de algo se expressam falando e reclamando, ou simplesmente se afastando, em alguns casos
O
AI

sem conversar, simplesmente se afastar.


MP

Conhecer a história de nossos alunos só será possível se os deixarmos falar, se expressar, seja de forma
SA

boa ou ruim, aprendemos a respeitá-los e amá-los, conforme Freire (1976), “a educação só será verdadeira
ME

quanto mais se estimule a expressividade dos seres humanos”. Estimular expressividade em sala de aula só se
ER

demonstra, se tiver amor pelo que se faz (educação), e com quem se faz (aluno).
ILH

O Papel da Flexibilidade:
GU

Muchielli (1981) diz “Não há criatividade sem confiança em si”. Para usar essas novas técnicas
AS

precisamos ser criativos, acreditar em nosso potencial, termos confiança em nós mesmos, termos certeza no que
UC

fazemos, demonstramos eficácia acima de tudo, expressarmos os nossos desejos, ou pela fala, ou pela forma de
7L

nossas transparências ou semblante .


6
78

Com o avanço da tecnologia, encontramos uma população preparada para aplicarmos técnicas
91

interessantes durante os treinamentos, não somente na salas de aula, mas em diversos cenários como, salas de
8

aulas em instituições tradicionais, salas de aulas de empresas, salas de aulas em ambientes da construção civil,
93

e também em EAD ( Ensino A Distância ) através de aulas virtuais . “Precisamos tornar estes ambientes favoráveis
35

para que o aluno esteja a fim de aprender “afirma Nogueira (2009) a educação e os treinamentos .
IO
PA

Criando aulas participativas é importante , principalmente em ambientes diferenciados, ou seja, fora do


M

seu ambiente de domínio e controle, pois na Andragogia, teremos que ser transformador, o qual é o papel
SA

fundamental do educador, professor, instrutor.


ME

Primeiro ele não pode ser mais a única pessoa que usa da palavra na sala de aula, na Andragogia ele é
ER

um facilitador, alguém que promove a interação entre os participantes, e ele mesmo, o qual adotará sabiamente
LH

TASK
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17
89
93
as experiências de seus alunos e relacioná-las ao ensino proposto, ele não pode esquecer o seu novo papel na

35
educação e instrução, que aquela postura que ele tinha antes na sala de aula agora não pode mais, hoje ele é
um escutador, um auxiliador, ou seja, um articulador da informação .

IO
A
MP
E qual é o papel do aluno nos treinamentos ?

SA
Ele é aquele que agora tem palavra para contar suas experiências, emitir sua opinião e participar

ME
ativamente no seu processo de treinamento, independentemente de sua idade, gênero ou raça, todos podem e

ER
devem participar.

ILH
Como podemos fazer o aluno participar mais deste processo ?

GU
Ele precisa aprender a falar mais em sala de aula e prestar muita atenção nas atividades propostas. De

AS
que forma estes possam se envolver, e orientando-os qual seria o papel de cada um ?

UC
7L
Os professores se preparando para aulas mais participativas, usando técnicas que envolvam a
participação dos alunos, “O professor precisa ajudar o aluno a se autoconhecer, a perceber suas dificuldades e

86
seus pontos fortes”, Nogueira (2009).

17
89
Neste caso o professor precisa acreditar que ele não é o centro da aula ou do ensino, mas sim um
93
facilitador do mesmo entre o aluno e o assunto a ser estudado. Os Alunos aproveitando as aulas participativas,
35
falando de experiências e situações vividas que sejam realmente relevantes e compatíveis com o assunto tema
O

da aula.
AI
MP
SA

4. O Professor ( Docente ) ou O Instrutor


ME

Um instrutor é uma pessoa que promove a interação produtiva com os outros no contexto de um grupo.
ER

Envolve os alunos em relação aos seus resultados de aprendizagem.


ILH

Alunos e instrutores são considerados semelhantes na sala de aula, embora o instrutor atua como um
GU

guia e cuida das necessidades, tais como o tempo, atividades didáticas, sala de aula, atividades práticas, etc.
AS
UC

Instrutores irão desempenhar o papel de instrutor e professor baseado no tema do curso. Por exemplo,
os professores podem passar mais tempo ao ar livre com exercícios práticos, orientação ou ajudar os alunos a
7L

colocar em prática as informações aprendidas no Sala de aula.


6
78

Em outra parte do comunicado, no entanto, os instrutores podem ficar na sala de aula e desempenhar o
91

papel tradicional de professor ou instrutor de introduzir novos tópicos. O sucesso de um instrutor depende de
8
93

suas habilidades como professor e moderador.


35
IO

Características eficazes dos Instrutores e dos Professores :


PA
M
SA

Geralmente, a educação é definida como a transmissão de conhecimentos. Um tende a pensar em


E

professores do ensino médio como modelos deste estilo pedagógico de ensino. O aluno é considerado um vaso
M
ER

vazio a ser preenchido com os conhecimentos transmitidos pelo professor. Quando o ensino é realizado com
LH

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sucesso, uma notável mudança no comportamento por meio de atividades que permitem que os alunos

35
demonstrem o seu conhecimento e habilidades, e receber feedback à medida que progridem.

IO
No ensino para alunos adultos, Andragogia, é um desafio apaixonante, mas vimos que lecionar para eles

A
MP
não é simples, precisamos conhecê-lo, tanto como características de pessoa adulta, como se possível nossos
alunos individualmente.

SA
ME
Devemos ministrar aula para alunos adultos de forma a cativá-los e envolve-los tornando a arte de

ER
aprender mais interessante e motivadora em suas vidas.

ILH
O grande desafio para boas aulas para adultos é físicos, tecnológicos e humanos e precisamos vencê-los

GU
para termos aulas participativas, alegres e contagiantes.

AS
O instrutor é a letra da organização, e a primeira pessoa em que ele o aluno começará a interagir no

UC
ambiente de treinamento, por esta razão, o instrutor deve ser um exemplo para os alunos, pois eles o imitarão.

7L
Com dedicação, profissionalismo e idiossincrasias, o instrutor demonstra os objetivos que os estudantes

86
tentam alcançar, ou seja, serem futuros treinadores tão eficazes quanto aquele em que se espelhou, e por essa

17
razão, você professor serão caracterizados pelo seguinte :

89
93
 Demonstrando capacidade de liderança incluindo, autoconfiança, consistência, responsabilidade,
35

experiência e confiabilidade
O
AI

 Mostrar compromisso e desejo de instruir ou ensinar


MP

 Exibir conhecimento do conteúdo ou matéria


SA

 A prática da empatia
ME

 Demonstrando compreensão dos métodos de ensino


ER

 A concessão de responsabilidades para os alunos


ILH
GU

 Cobertura de todos os tópicos de treinamento necessários


 Coaching e orientação para melhorar o desempenho
AS
UC

 Motivação através do entusiasmo, empatia e profissionalismo


7L

 Comunicação eficaz, a fim de ganhar credibilidade


6
78

 A honestidade escuta eficaz para os alunos


91

 A inexistência de artifício, reclamações sarcasmo, e ridicularização


8
93

 Imparcialidade e atenção contra as necessidades de aprendizagem


35

 Garantir a segurança física e mental


IO
PA

 Materiais didáticos atualizados


M

 Participação em organizações profissionais e a preservação de uma rede com outros instrutores


SA

 Técnicas de conservação e competências de gestão


ME

 Formação de estudantes através da crítica construtiva como uma ferramenta de aprendizagem


ER
LH

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 Agindo como um mentor, disposto a ouvir e considerar as ideias dos outros

35
 Avaliar o conhecimento e as habilidades do aluno com base em critérios válidos

IO
A
MP
SA
5. Taxonomia

ME
Quando avaliamos o significado da palavra aprendizagem, em termos educacionais entre

ER
crianças e adultos, percebemos que ambos têm as mesmas necessidades, no entanto, é claro que são

ILH
com objetivos diferentes.

GU
Ensinar as crianças em um ambiente por um sistema definido técnicas pedagógicas, onde o

AS
termo pedagogia, literalmente significa "ensino" ou "preparação para o ensino." . Isso porque o objetivo

UC
de ensinar as crianças é, essencialmente, como encher um recipiente ainda vazio, sendo que é
importante que o pedagogo encontre um papel chave na maior parte do aprendizado que ocorre na sala

7L
de aula.

86
17
Os alunos adultos, ao assistir às aulas com a experiência e conhecimento que foram construídas

89
ao longo dos anos, se sentirão incomodados quando adotados tratamentos simplórios, por esta razão,
um método diferente de instrução é necessário. 93
35

O objetivo da Andragogia, foi para abranger métodos de ensino mais adequados para adultos,
O
AI

sendo que, isso refere-se à educação de adultos, onde é necessário um debate sobre a educação entre
MP

adultos, pois assim entende-se como uma diferenciação, com uma definição de aprendizagem.
SA

O que é aprendizagem ?
ME
ER

A aprendizagem é uma mudança no comportamento ou no conhecimento que ocorre como


resultado da incorporação de novas informações e sua aplicação prática, ou seja, é uma mudança
ILH

relativamente permanente no comportamento observável e resultante da interação com o ambiente.


GU

Os objetivos de aprendizagem em um padrão de treinamento são baseados nas precauções


AS

mitigadoras analisadas na avaliação de risco. Eles são a base das atividades de aprendizagem, os
UC

conteúdos do curso e em que a avaliação de desempenho do participante deve se basear na coerência


7L

entre os objetivos de aprendizagem, as atividades de aprendizagem e a avaliação sendo a conclusão do


processo .
6
78
91

Durante o processo da aprendizagem, devemos manter bem claro o objetivo sendo :


8
93
35

 Conduzir atividades de aprendizagem diretamente focadas em alcançar os seus objetivos.


IO
PA

 As avaliações deverão ter seus objetivos de aprendizagem alcançados


M

 A estreita coerência com o que o participante está praticando durante as atividades de


SA

aprendizagem e em um ambiente controlável.


EM
ER
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17
89
93
Na Taxonomia, as definições e objetivos de aprendizagem em relação a todos os elementos do

35
treinamento tem que garantir o alinhamento entre objetivos, atividades e a avaliação contínua dos participantes.

IO
A
MP
Para poder focar o treinamento na construção das habilidades necessárias, os objetivos de aprendizagem

SA
são descritos de acordo com a taxonomia de domínios que deverão ser desenvolvidos como, Conhecimento e as

ME
Habilidades , que serão demonstrados durante os exercícios, bem como na situação real de trabalho, que

ER
caracterizará na soma de suas experiências pessoais, e atitudes.

ILH
As atividades de aprendizagem, deverão ser planejadas e sistemáticas, a fim de permitir que os

GU
participantes alcancem os objetivos propostos, sendo importante que os mesmos devem participar ativamente,
por exemplo, em discussões verbais e treinamento prático.

AS
UC
A avaliação dos objetivos de aprendizagem, serão alcançados em uma estreita coerência com o que o

7L
participante está praticando durante as atividades de aprendizagem, em um ambiente comparável a sua
realidade .

86
17
Ouvir ou ver uma apresentação sem qualquer reflexão subsequente ou pensamento crítico, poderá criar

89
o aprendizado em um nível muito baixo, e essa atividade de mão única deve ser evitada.
93
35
Uma postura diferenciada dentro da taxonomia, é direcionar o participante a realizar as atividades
O

proposta, ou seja, a taxonomia implica de que o instrutor deverá agir com forma mais ativa com indagações
AI

como, “O senhor irá realizar esse exercício conforme proposta e demonstrado”, pois assim teremos uma ação
MP

positiva, que é bem diferente em somente convidá-lo, atuando de forma passiva como “O senhor gostaria de
SA

realizar esse exercício conforme proposta e como foi demonstrado” .


ME

Enquanto os participantes estão praticando, o instrutor poderá avaliar se eles demonstram que
ER

atingiram o objetivo real de aprendizagem.


ILH

Além disso, quando os participantes são bem sucedidos aplicando suas experiencias relevante para os
GU

treinamentos, eles desenvolvem uma atitude positiva em relação ao assunto e um desejo de melhorar suas
AS

habilidades na área de trabalho.


UC

A reflexão, é uma parte essencial do processo de aprendizagem e deve ser facilitada em todas as
7L

atividades .
6
78

Aprendemos com a experiência e criamos experiências quando fazemos algo e depois refletimos e
91

pensamos sobre o que acabou de acontecer ou o que acabamos de fazer e como funcionou. As atividades de
8
93

aprendizagem são o que os participantes devem fazer para criar as experiências necessárias e aprender e, assim,
35

alcançar os objetivos propostos facilitados pelo instrutor.


IO

A reflexão é mais do que apenas pensar em algo. A reflexão é um pensamento crítico e construtivo, que
PA

deve ser iniciado pelo feedback, perguntas e desafios do instrutor.


M
SA
ME
ER
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17
89
93
35
O objetivo do feedback é reduzir a lacuna entre o desempenho atual do participante e um objetivo

IO
desejado. O feedback é, de longe, a maneira mais eficaz de gerar reflexão e, portanto, aprendizado.

A
MP
No nível básico de aprendizado taxonômico, o feedback deve ser fornecido para corrigir falhas e

SA
incentivar os participantes a se envolverem ainda mais. Nos níveis mais altos, o feedback tende como objetivo,

ME
treinar os participantes para encontrar suas próprias soluções.

ER
As sugestões ajudam os participantes a descobrir como podem melhorar, modificar e desenvolver seu

ILH
conhecimento e compreensão em relação ao objetivo de aprendizagem, será colocar questões desafiadoras

GU
relacionadas ao feedback dado, o instrutor inicia a reflexão necessária junto com os participantes.

AS
No nível avançado, o feedback deve ser conduzido em um diálogo onde as questões exploratórias são

UC
geradoras das reflexões dos participantes.

7L
O instrutor pode observar e avaliar os conhecimentos, habilidades dos participantes, bem como o

86
desenvolvimento contínuo dos participantes, quando os participantes estão ativos.

17
89
Para apoiar sua observação, o instrutor deve dialogar com os participantes para entender por que os
93
mesmos escolheram resolver o exercícios propostos da maneira que resolveram, e para esclarecer sua atitude
35
em relação à tarefa ou ao tópico.
O
AI

O instrutor deve estar atento ao uso da terminologia relevante e fatos corretos pelos participantes em
MP

suas discussões, em grupo dentro do domínio do conhecimento e quando respondem as perguntas mais ou
SA

menos complexas. Quando os participantes estão envolvidos em treinamento prático, o instrutor pode investigar
sua compreensão do exercício proposto, e da teoria relevante, questionando e esclarecendo em um diálogo
ME

explicativo ou orientativo .
ER
ILH

A taxonomia é uma forma de descrever que existem diferentes níveis de aprendizagem, sendo que
algumas poderão ser fáceis de alcançar, e algumas poderão ser mais complexas e exigentes, mas ambas devem
GU

garantir a coerência e conformidade entre os objetivos de aprendizagem para as suas atividades reais .
AS
UC
7L

6. Organização do Ambiente :
6
78
91

Os instrutores e professores podem estabelecer um senso de confiança e respeito mútuos, e criar um


8

ambiente motivador, fazendo o seguinte:


93
35

 Desenvolvimento da compreensão mútua, através de atividades quebra-gelo ( histórias, provocações de


IO
PA

cérebro e quebra-cabeças )
M

 Explicando o funcionamento do processo de formação


SA

 Tornando o material importante ( por que os alunos devem aprender este material ? )
ME
ER
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89
93
35
Dentro ou fora da sala de aula, o instrutor deve considerar o ambiente de sala de aula como parte da

IO
metodologia instrucional. A responsabilidade fundamental do instrutor é garantir um bom ambiente de

A
MP
aprendizado, e isso deve ser uma prioridade nos preparativos para o ensino.

SA
O instrutor ou professor, deve inspecionar a sala de aula com antecedência para garantir a segurança e

ME
a qualidade do ensino, verificando alguns detalhes como iluminação, temperatura, ruído e comodidades básicas.

ER
Por exemplo, se são usados assentos de baixa qualidade, os alunos serão desconfortáveis e distraídos. Quando
é impossível controlar esses problemas ambientais, comuns na instrução ao ar livre, os alunos devem ter pausas

ILH
frequentes ou outras adaptações para mitigar os desconfortos.

GU
Segurança na Sala de Aula

AS
UC
Para aumentar a segurança na sala de aula, os professores devem fazer o seguinte:

7L
 Inspecionar e localizar as saídas de emergência

86
17
 Certificar-se que a iluminação de emergência e sistemas de alarme estejam em perfeito funcionamento

89
 Identificar os perigos que ameaçam a segurança ( adaptadores, tomadas, cabos, etc. )
93
35
 Enfatizar a segurança durante todas as etapas
O

 Evite tentativas de impressionar os alunos


AI
MP

 Assegurar que as demonstrações de segurança são realizadas em primeiro lugar quando os alunos
SA

praticam na sala de aula


ME

 Analisar as questões de segurança durante a revisão do data show na sala de aula


ER

 Equipamentos e ferramentas de controle para verificar o seu desempenho antes da aula


ILH

 Sempre estar presente durante


GU

exercícios práticos
AS

 Garantir a segurança daqueles que agem


UC

como vítimas ou desempenhado um


7L

papel diferenciado
6
78
91

Um princípio de prevenção, é saber e


8
93

conhecer as rotas de fuga, e compartilhar essas


35

informações antes do início da aula, e já


definindo o processo de abandono sendo, a
IO

fileira próxima a porta de saída da sala de aula,


PA

deverá iniciar o deslocamento com um grupo pré


M

determinado, e depois definindo a segunda


SA

fileira, depois a terceira e assim sucessivamente.


ME
ER
LH

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35
Compartilhar a rota de fuga, é fundamental, principalmente quando se envolvem alunos que não estão
familiarizados com o ambiente onde se desenvolverá os treinamentos.

IO
A
MP
Além de conhecer a localização das saídas de emergência, a sala de aula ou edifício, dentro do seu plano
de evacuação, tem que enfatizar onde é o ponto de encontro em caso de evacuação. Os participantes e alunos,

SA
também devem ter ciência quais são os procedimentos para ativar alarmes, onde os mesmos estão localizados,

ME
e conforme o caso, os armários com as mangueiras de incêndio e os hidrantes.

ER
Os alunos deverão saber quais os meios de comunicação interno caso haja necessidade, e receber as

ILH
orientações como se comunicar nos casos de sinistro .

GU
A localização dos detectores de fumaça, dos extintores de incêndio, se há extintor de incêndio na sala de

AS
aula, e qual tipo de extintor como , ABC - Monóxido de Carbono (CO2) – Água – BC .

UC
7L
Orientar também sobre os riscos que possam existir no percurso ao ponto de encontro, como qualquer
possível perigo de escorregar ou tropeçar e como ele pode ser mitigado.

86
17
Quanto a higienização, limpeza e manutenção, esclarecer como atuar quando houver derrames de

89
líquidos, ou restos de lanches, a fim de prevenir riscos como escorregar, e nesse caso, como descartar
corretamente o lixo .
93
35
O

Caso tenha fumantes, orientá-los sobre as restrições caso haja, e o local de descarte de pontas de cigarro,
AI

incluindo a localização das áreas ao ar livre onde é permitido fumar .


MP
SA

Caso no local possua máquina de café, refrigerante ou outros tipos de bebida, ou ainda comestíveis,
salientar sobre o procedimentos quanto ao uso da máquina.
ME
ER

Quanto a necessidade do uso de extensões, e aos aparelhos elétricos que serão usados no treinamento,
ILH

deverão ser desconectados da tomada ao final de cada dia do treinamento, caso mantê-lo energizado já seja
processo natural da empresa.
GU
AS

Se você tiver os participantes ou alunos tiverem dúvidas ou preocupações sobre a segurança, oriente-os
a comunicar com o seu instrutor / professor .
UC
7L

Uma das considerações mais importantes quando se prepara a sala de aula é desenvolver uma logística
6

que terá como objetivo, a interação entre o docente e os alunos participantes, e para isso temos algumas
78

maneiras diferentes de organizar os assentos, que podem ser úteis, dependendo do tipo de recursos na sala de
91

aula, tipo de aula, e o objetivo a ser alcançado .


8
93
35

Semicírculo
IO

Meia Lua
PA

Formato tipo U
M
SA

Formato tipo Ferradura:


ME

Ideal para manifestações e discussões em grupo; Ele permite que todos os alunos tenham uma boa visão;
ER

recomenda-se com pequeno ou médio grupos.


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O
AI
MP

Mesa de conferência:
SA

Ideal para discussões em grupo; permite que os alunos se sentarem frente a frente com facilidade, mas instrutor
ME

moderação difícil; é mais eficaz com pequenos grupos.


ER
ILH
GU
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IO
Tradicional ou sala de aula:

A
MP
Ideal para aulas teóricas e outras apresentações onde os alunos devem focar o instrutor; interação do aluno

SA
limitada; Ele pode ser implementado com qualquer tamanho de grupo .

ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
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O
AI
MP
SA

Pequenos grupos:
ME

Ideal para grupos, onde eles devem realizar projetos e exercícios em grupo, entretanto a comunicação entre o
ER

professor e os alunos, não é tão adequada, no qual necessita seu deslocamento entre grupos durantes as aulas
ILH

ou atividades teóricas difícil, além disso, alguns grupos serão colocados em torno do instrutor. Mas esse modelo
poderá ser aplicado em grupos de qualquer tamanho .
GU
AS
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IO
Linhas diagonais :

A
MP
Ele permite que os alunos possam ver e ouvir o instrutor, e também interagir com ele, mas dificulta a interação

SA
entre os alunos. Ele pode ser implementado com qualquer grupo, independente o seu tamanho .

ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
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O
AI
MP
SA

Mesa retangular com furo central:


ME

As mesas estão espalhadas retangularmente com assentos ao longo do perímetro externo, sendo ideal para
ER

pequenos e médios grupos, onde permite a apresentação das discussões gerada pelo instrutor ou pelo próprio
ILH

grupo .
GU
AS
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SA
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35
Distribuição em pequenos círculos:

IO
Ele permite que os alunos possam ter ampla visão e ouvir o instrutor, sendo ideal para pequenos grupos .

A
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
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7L
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O
AI
MP

Auditório ou teatro:
SA

Assentos fixos diante de um púlpito ou uma plataforma, onde não permite a interação do aluno, mas por vez,
ME

um sistema de som é necessário para estudantes sentados na parte de trás podem ouvir corretamente, embora
ER

não há boa interação, é ideal para grupos médios ou grandes .


ILH
GU
AS
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IO
A
MP
SA
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7L
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17
Estilo Congresso:

89
93
Um caminho aberto para incentivar discussões e interações de grupo, que no qual, o instrutor faz parte do
35
círculo, sendo esse o mais eficaz se o método de ensino principal é a discussão em grupo, oportunamente ideal
O

para grupos onde haverá poucos participantes .


AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
67L
78
91
8
93
35

A metodologia instrucional envolve mais do que o ambiente de treinamento, a realização de


manifestações e execução de exercícios de treinamento, onde também implica em lançar as bases para o tipo
IO

adequado de comunicação esperada com os alunos.


PA
M

O instrutor é a chave para estabelecer as bases da classe, onde será o responsável pelo seguinte:
SA
ME
ER
LH

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35
Incentivar os alunos a se expressar honestamente :

IO
A livre expressão de ideias, comentários e pensamentos o qual fará parte do contexto, onde deverá melhorar o

A
MP
processo de aprendizagem.

SA
Pedir que a confidencialidade seja respeitada :

ME
ER
Por exemplo, dizendo " Estou ciente de que muitos de vocês trabalham na mesma organização e conhecer muitas
das mesmas pessoas, então tudo mencionado nesta sala de aula, permanecem na sala de aula ".

ILH
GU
Esperar que os alunos participem, ser pontual e seguir as regras :

AS
Promover o valor do feedback sobre o desempenho de cada um, sendo que, este diálogo deverá envolver todos

UC
alunos, e os comentários devem ser considerados críticas construtivas.

7L
Imite o comportamento esperado :

86
17
Fornecer feedback, mas quando os alunos sabem que irão receber comentários do instrutor ou dos outros

89
integrantes do grupo, gera algum stress e isso aumenta sua motivação da equipe e do grupo para ter sucesso.
93
35
O

7. O Efeito Funil nas Apresentações


AI
MP

Eles concluíram que as pessoas que se sentam na área do “funil” são as que mais participam, mais
SA

interagem com o apresentador e mais se recordam do que foi discutido.


ME

Em compensação, os que ficam no fundo ou nas laterais são os menos participantes, os mais propensos
ER

a atitudes negativas e os menos capazes de recordar os temas da discussão.


ILH

O fundo da plateia proporciona, além disso, mais oportunidade das pessoas se distraírem, de dormirem,
GU

de rabiscarem alguma coisa ou de conversarem entre si.


AS
UC

E não é só isso, os autores também afirmam que a sua postura diante de uma apresentação também
interfere no quanto de conteúdo você retêm, como por exemplo sentar de braços e pernas cruzadas.
67L
78

Em poucas palavras, poderíamos concluir o estudo da seguinte forma:


91
8

Se ao assistir uma apresentação, você resolver sentar no fundo ou nas laterais da sala, e também resolver
93

permanecer a maior do tempo de braços ou pernas cruzadas, você deixará de reter cerca de 60 a 72% do
35

conteúdo que está sendo apresentado.


IO
PA

Ficou assustado ? Então espera aí que tem mais…


M
SA

A cultura brasileira como agravante


ME

Agora vamos sair da teoria e ir direto para a prática.


ER
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17
89
93
Um fato que eu sempre achei interessante na cultura brasileira é tentar entender o porquê de nós

35
reagirmos inversamente ao que o estudo sugere. Digo isso pela minha própria observação in loco.

IO
Quando sou convidado para dar palestras em eventos, procuro sempre chegar com pelo menos 15

A
MP
minutos de antecedência afim de testar todos os equipamentos e poder bater um papo inicial com alguns dos
ouvintes.

SA
ME
Dessa forma, não foram poucas as vezes em que presenciei que os primeiros a chegar no auditório

ER
resolveram escolher os piores lugares para sentar, ou seja, as laterais e o fundão.

ILH
Repare no que estou dizendo e tire a prova você também.

GU
A princípio, entende-se que se eles foram os primeiros a chegar, eles são justamente os mais interessados

AS
pelo assunto, sendo assim, a lógica me diz que eles deveriam escolher os melhores lugares para se sentar, que

UC
como já vimos, são bem em frente ao palco, próximo ao palestrante.

7L
86
Parando para analisar, cheguei a uma breve conclusão de que esse costume de sentar no fundão

17
provavelmente advém da nossa época de ensino médio, onde os que sentavam nas primeiras carteiras da sala

89
eram malvistos pela grande maioria dos colegas, com direito a apelidos ofensivos e atiradas de papel na cabeça.
93
35
O
AI
MP
SA
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ILH
GU
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17
89
93
35
Ou seja, essa é mais uma herança do nosso falido sistema educacional que acaba limitando, mesmo que

IO
inconscientemente, boa parte dos nossos futuros profissionais.

A
MP
E você, também se senta no fundão ? Qual a sua justificativa para escolher esse lugar ?

SA
ME
ER
8. Criando um Roteiro:

ILH
GU
ROTEIRO :

AS
O primeiro passo para um bom treinamento é a sua apresentação .

UC
7L
Uma boa apresentação não nasce do Power Point, mas em um processador de textos ou mesmo em uma

86
Folha de Papel.

17
89
Começar uma apresentação pelos slides seria o mesmo que, para um diretor de cinema, sair para as
93
filmagens antes de ter um script / roteiro. Uma boa apresentação começa no word ou no tradicional bloco de
35
rascunho ( papel ).
O

O Roteiro nada mais é do que uma história, uma narrativa que mostra o caminho crítico do raciocínio em
AI

uma estrutura bem definida, com início, meio e fim, sendo que, representa aproximadamente 70% dos esforços
MP

dedicados à construção da apresentação.


SA
ME

Quando coerente e atraente, transforma o apresentador em um verdadeiro contador de histórias,


confere à apresentação a dinâmica de um bate papo e aumenta significativamente as chances de cativar a
ER

audiência .
ILH
GU

Um roteiro ruim, poderá causar desconforto entre os ouvintes e participantes que estão em
treinamento, e assim contudo deixar de cumprir o seu propósito, e tornando uma aula sarcástica, dando
AS

descrédito ao instrutor ou professor .


UC
7L

ROTEIRO DEVE ATINGIR O PÚBLICO. CRIE UMA HISTÓRIA


6
78
91

Procure transmitir o seu em Interior da melhor forma


8
93

possível:
35

ALEGRE ENTUSIASMO PROFISSIONAL.


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ROTEIRO:

ER
Falar; Improviso; Naturalidade; Confiança; Conhecimento;

ILH
Coerência; Informação; Detalhes.

GU
AS
UC
7L
CRIANDO UM ROTEIRO

86
Uma das definições da palavra roteiro no dicionário Aurélio é; “Esquema do que deve ser abordado,

17
estudado, etc.”, sendo em espanhol, roteiro é chamado de “Guión, que pode ser traduzido para Guia”.

89
Partindo desse princípio podemos entender que roteiro é uma orientação, um guia e esquema das situações,
cenas, ações e decisões do personagem numa história.
93
35
O

O roteiro é uma ferramenta que todo bom contador de histórias (seja em texto, em vídeo ou “ao vivo”)
AI

tem para não se perder no conteúdo que está externando, entretanto, toda mensagem deve ser clara e ter
MP

começo, meio e fim bem delineados para que o conteúdo dela seja passado para os receptores de forma alta e
SA

clara, sem ruídos ou margens de dúvida.


ME

Devemos entender pra que serve um roteiro:


ER
ILH

O roteiro é evitar encher de informações, anotações ou ficar lendo no Power point, e sim saber o que
será falado .
GU
AS

A sensação de naturalidade é talvez o primeiro ponto do Roteiro, já que o docente, com Confiança de
saber o que falar, poderá transmitir com naturalidade e demonstrar seu conhecimento com clareza e coerência.
UC
7L

 Saber o irá falar : Ter conhecimento e raciocínio


6
78

 Colaborativa : Imitar algo que foi bom, contudo, dentro do contexto, sem mudar o objetivo
91

 Improviso : Existe, as vezes e poderá fazer parte da habilidade do instrutor, mas cuidado, pois
8
93

poderá transparecer insegurança, ou até falta de conhecimento sobre o assunto .


35
IO
PA
M

A APRESENTAÇÃO DEVE SER COMPARADA A UMA HISTÓRIA:


SA
ME

Elaborar uma história como base em um seguimento de apresentação, são umas das técnicas onde o
ER

neuroaprendizado será mais receptivo, pois o cérebro humano mostra-se que as informações não são agressivas,
LH

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17
89
93
e o próprio comportamento humano, considera harmônico as informações passivas, sendo assim, o professor /

35
instrutor deverá dispor de fatos embasados em suas autenticidades para enaltecer a metodologia que será
compartilhada, sendo conclusivo e obtendo assim um resultado favorável, em comparação onde em sua

IO
explanação se embasará somente em dados e relatórios .

A
MP
Uma história, especialmente se for contada com emoção, tem forte poder de impacto diante da

SA
audiência, mostrando-se uma eficiente ferramenta para envolver e conquistar sua plateia, independentemente

ME
de seu perfil e de suas particularidades.

ER
Entretanto, as histórias não poderão compactuar em exageros, pois nas apresentações corporativas, as

ILH
histórias não devem roubar o espaço de eventuais dados importantes, mas servir de suporte para ele.

GU
AS
UC
7L
Existe uma probabilidade muito maior das informações serem retidas pela audiência, se forem
comunicadas em um contexto maior, de uma maneira que toque as pessoas e lhes mostre a relevância do que

86
está sendo falado, lembrando que, o professor poderá incluir uma história no início do treinamento, ou em algum

17
momento oportuno, pois emblemar uma narrativa envolvente fará com que o seu público se envolva, se

89
aderindo na sua imaginação.
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
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78
91
8
93
35
IO
PA

A BASE DO ROTEIRO É O DIAGNÓSTICO :


M
SA

Sempre antes de viajar ou passear, seja de carro, avião, bike, etc. , as pessoas fazem um planejamento,
E

arrumam as malas, procuram saber das particularidades relativas ao local ( como chegar, itinerário ), se faz frio,
M

calor, onde se hospedar, refeições locais, etc. Assim como esse viajante, nosso Docente deve estar bem
ER
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preparado para sua aula, saber quem será seu público, qual tipo de treinamento a ser realizado, quantidade de

35
pessoas, tempo de treinamento:

IO
A
MP
REDIGIR UM ROTEIRO:

SA
Feito o diagnóstico, é hora de desenvolver o roteiro em si, uma história com começo, meio e fim.

ME
ER
A história, desenvolvimento do texto, deve ser didática clara, objetiva e informal, como se fosse um bate
papo, devendo mesclar razão, conteúdo, emoção e entretenimento, como se fosse um filme, sendo que o roteiro

ILH
precisa ser composto por uma sequência de mensagens que conduza a audiência, e assim, ao sucesso das

GU
informações ali prestadas.

AS
Devemos incluir momentos de clímax e pontos de virada, nos quais a história muda de rumo, devendo

UC
o roteiro ser atraente e coerente para que garanta a atenção da nossa plateia:

7L
86
 O interesse do Público : Público nos analisam em 3 ou 4 minutos antes ou no decorrer das aulas

17
89
 A manutenção da Atenção : De 30 a 30 minutos devemos renovar o interesse dos alunos
93
35
 O entendimento das Mensagens : Necessidade de a empresa entender a mensagem
O
AI
MP

UM BOM ROTEIRO INCLUI ALGUMAS ETAPAS:


SA
ME

 Mensagem Principal
ER

 Mensagem de Suporte
ILH

 Slogan ou Tema Específico


GU

 Estruturação do Raciocínio
AS

 Inserção do Conteúdo Dados e Números no conteúdo


UC
7L

 Adequação da Linguagem
6
78

MENSAGEM PRINCIPAL:
91
8
93

A mensagem principal, é parte do objetivo definido no Diagnóstico, definir a mensagem principal é focar nos
35

benefícios que seu produto irá proporcionar ao cliente .


IO

Os treinamentos permitem que você esteja engajado e preparado para crescer profissionalmente, adquirir
PA

conhecimentos para salvar vidas e ajudar a sua empresa no crescimento para evitar acidentes.
M
SA

Devemos fazer com que o treinamento passe a fazer sentido para o aluno, onde o professor / instrutor deve
E

relacionar as mensagens que pretende transmitir, em seguida, defina uma única como principal.
M
ER
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As pessoas tendem a olhar o que as cercam pelo próprio ponto de vista e, por isso, é natural que uma abordagem

35
direcionada aos seus benefícios seja mais eficiente que holofotes direcionados aos conhecimentos do docente.

IO
O aluno quer potencializar seus pontos fortes, amenizar suas dificuldades e beneficiar seus interesses. E é

A
MP
buscando isso que tantas vezes dedica parte de seu dia para ouvir um bom treinamento.

SA
ME
Mensagem de Suporte:

ER
As mensagens de suporte ou sustentação são mensagens secundárias ( subtítulos ) que dão consistência à

ILH
mensagem principal, são como argumentos a favor dela.

GU
Dependendo do contexto, as mensagens secundárias podem ser positivas ou negativas, sendo que, ao escolher

AS
uma mensagem secundária é importante observar se ela de fato contribui com o fortalecimento da principal e

UC
com a conquista da adesão por parte do público.

7L
Caso identifique mensagens secundárias que estejam a serviço da principal, avalie se são mesmo relevantes e se

86
precisam constar no treinamento.

17
89
Slogan ou Tema Específico:
93
35
Toda apresentação deverá ter um slogan ou um tema, sempre utilizado em citações sobre a apresentação,
O

convite, comunicados divulgação, etc., ele deve aparecer em algum momento da introdução.
AI
MP

Esse slogan sintetiza a mensagem principal e revela esse propósito para a audiência, sendo que o slogan é a
SA

chamada da matéria é a chamada do treinamento, ele deverá ficar na memória do seu público.
ME

Um bom treinamento é percebido não apenas pela reação das pessoas no momento em que o assistem, mas
ER

também no dia seguinte, nas lembranças que você vai deixar no seu público.
ILH

Estruturação do Raciocínio:
GU
AS

Ao estruturar o raciocínio de uma apresentação, você cria um encadeamento lógico de ideias que culminam
em determinada conclusão.
UC
7L

Inserção do Conteúdo:
6
78

Depois de criada a história que servirá de fio condutor para o treinamento, é chegada hora de inserir nela o
91

conteúdo de sustentação.
8
93
35

Um conteúdo impactante e convincente precisa ser consistente, objetivo e conciso, as caraterísticas a serem
alcançadas, com uma rigorosa seleção do que será apresentado.
IO
PA

Dados e Números no conteúdo:


M
SA

Já sabemos que as pessoas absorvem muito melhor uma boa história que uma avalanche de dados, gráficos e
E

uma infinidades de números jogados a esmo em meio a um discurso acabam se configurando como uma
M

montanha de informações, onde se tiver a verdadeira importância, correrá o risco de passar despercebido,
ER

transformando sua aula desagradável e extenuante .


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Apresentação de dados numéricos, gráficos e outros afins, poderá fazer parte da sua aula e apresentação
quando:

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A
MP
 O foco principal do contexto que levou a realizar essa apresentação, de fato é informar e manter
informados os participantes de forma direta, sabendo-se que nesse caso, teremos um público exclusivo

SA
e direcionado a receber esse tipo de informação, ou as vezes definido como instrução de performance .

ME
 O foco principal, não é explanar dados numéricos, gráficos ou informações desse tipo, mas as mesmas

ER
devem fazer parte de seu plano de aula, ora mera informação, ou simplesmente uma parte que deverá

ILH
compor a narrativa das diretrizes a serem alcançadas. Nesse cenário, devemos elaborar essas

GU
informações, de forma breve, simples e objetiva, pois a mesma não é a parte principal de sua explanação,
mas não poderá em algum momento deixar de ser explanada. Qualquer pessoa comum não é capaz de

AS
memorizar dezenas de números rapidamente apresentados. Informações com esse caráter são

UC
cansativas, vagas e desinteressantes .

7L
86
Adequação da Linguagem:

17
89
Fuja dos discursos rebuscados de clichês, não somente no linguajar, mas também nos slides, e sempre prefira
93
uma linguagem coloquial, cotidiana e concisa. Ser claro, e simples na linguagem, não é revelar suas competências
35
literárias, mas garantir que as mensagens sejam compreendidas pela audiência, com facilidade e sem distorções.
O
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MP

9. ESTRATÉGIAS PARA ELEVAR A ATENÇÃO DO SEU PÚBLICO:


SA

Manter dezenas ou centenas de mentes concentradas em uma apresentação, envolvem desafios que as
ME

vezes são questionáveis, onde a metodologia a ser aplicada antes do início da apresentação, envolvem em ações
ER

não somente didática, mas mecânica, como acomodar as cadeiras na sala de aula.
ILH

Os alunos e participantes, são pessoas que precisam despender energia para manter o foco, e a
GU

capacidade de abstração para poder acompanhar o raciocínio do docente.


AS

Se uma história não se mostrar atraente, se o discurso for monótono, confuso ou mesmo previsível,
UC

bastam segundos para a audiência se dispersar. Assim como um público de cinema, o público, sem sair do lugar,
7L

sintoniza o controle mental em outra estação e se distancia dos temas principais.


6
78

Tal qual um roteirista, portanto, o docente tem como seu primeiro desafio criar uma história que
91

desperte e mantenha a atenção dos seus alunos, que são seu público .
8
93
35

Por mais que seja algo técnico, um treinamento precisa sensibilizar e emocionar o público, onde uma
boa sugestão é, ao longo da narrativa, dosar razão e emoção, conteúdos relevantes e descontração.
IO
MPA

10. AS PARTES DE UM TREINAMENTO:


SA
E

À maneira de um filme, um treinamento deve ter diferentes partes. Ele começa por uma introdução, na
M

qual é exposto o tema com o desenvolvimento da ideia ( parte central do treinamento ), e no final traz um
ER

desfecho ou conclusão. Tal qual um filme, início – meio – fim ( THE END ) .
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ATO 1 – UM COMEÇO:

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O tema deve ser conciso e coerente com o objetivo do treinamento. No início da apresentação deve ser

SA
indicado o tema específico ou slogan. Isso pode ser feito nos primeiros segundos de fala ou após uma breve

ME
introdução, conforme for definido no roteiro.

ER
ILH
GU
ATO 2 – O CORPO E A SUSTENÇÃO DA APRESENTAÇÃO:

AS
O ato 2 é o desenvolvimento do argumento, as sustentação do conceito apresentado na introdução. Essa

UC
etapa, que representa cerca de 90% do tempo de um treinamento, inclui as várias partes ou capítulo e pode ser

7L
baseada em uma história que respondas às seguintes perguntas:

86
 Quem?

17
89
 O que?
 Quando?
93
35

 Onde?
O
AI

 Quanto?
MP

 Como?
SA

 Por quê?
ME

 Para quê?
ER
ILH

A ordem e a maneira como essas perguntas são respondidas é o que diferencia um roteiro de outro, uma
GU

história de outra. Vale dizer que no ato 2 é comum realizar subdivisões. Se você vai expor as características de
AS

um equipamento para o seu público, por exemplo, cada uma das cinco principais atividades de risco pode ter um
subtítulo. Mostrando ao público a relação desses subtítulos em um desenho, fluxograma, etc., você posiciona o
UC

seu público sobre o que será visto e torna o conteúdo didático.


67L

ATO 3 – CONCLUSÃO:
78
91

O ATO 3, é o fechamento do treinamento, um “gran finale” que, de preferência retoma, reforça e


8
93

consolida a mensagem principal do treinamento. Para que o treinamento cumpra seus objetivos esperado, é
35

interessante que na conclusão direcionar o raciocínio do público para o tema revelado na introdução.
IO

Embora seja muito curto, o ato 3 costuma percorrer o seguinte caminho:


PA
M

 É iniciado com clímax vindo ato 2.


SA

 Revela uma conclusão.


ME

 Retoma o slogan / tema da mensagem principal.


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 Consolida as mensagens do treinamento.

35
IO
CONSTRUÇÃO DE VALORES:

A
MP
Entrar na mente do Aluno, acessar a memória dele com fatos, Ilustrações, etc.

SA
VAMOS DAR VALOR AO ALUNO:

ME
ER
Fazer com que o aluno se sinta valorizado.

ILH
Pontos a serem aplicados pelo docente, para que assim possa se tornar uma referência para o aluno .

GU
AS
UC
Coloque-se no lugar das pessoas, procure enxergar o contexto pelo ponto de

7L
vista delas, considerando seus pontos fortes e fracos. Por meio do discurso e de

86
EMPATIA imagens tente criar uma conexão emocional com essas pessoas. Quanto mais

17
você compreendê-las e quanto mais elas se sentirem inseridas em suas

89
informações, melhor será o seu treinamento.
FOCO 93
É a principal premissa para a realização de um bom treinamento. Valorize seu
35
tempo e o do seu público. Tenha OBJETIVIDADE.
Durante o treinamento, cuide para não omitir informações relevantes que você
O
AI

supõe que seu público já sabe. É importante conhecer o nível dos ouvintes, não
MP

INFORMAÇÃO NA DOSE os subestimar nem os superestimar.


CERTA Assim você poderá passar mais superficialmente ou se aprofundar em
SA

determinados temas, fugindo tanto do exagero quanto da escassez de


ME

informações.
ER

Existe a tendência de se querer revelar tudo e mais um pouco em único


NÍVEL DE encontro, e isso pode prejudicar o treinamento e o negócio como um todo. Evite
ILH

DETALHAMENTO atirar por todos os lados, tenha claros os objetivos em cada etapa de um
GU

treinamento. Se quiser despertar o interesse do aluno por um assunto, mostre


que existem outros módulos avançados em um próximo treinamento.
AS

Sem exageros, informações precisas são ótimas para impactar ao público, pois
UC

SEJA ESPECIFÍCO transmitem confiança e despertam a atenção dos ouvintes. Ex.: foram treinados
7L

1.200 alunos no RTVA N1.


6

Ao citar números grandiosos ou minúsculos, podemos ajudar o público a ter uma


78

DIMENSÕES ideia do que eles representam. Temos 1.200 Resgatistas formados no Brasil e no
91

mundo. Tornando um dado palpável, você facilita a retenção da informação por


8
93

parte do seu público.


35

Caso desconheça o nível técnico do seu público, parta do princípio de que as


TERMOS TÉCNICOS pessoas técnicas compreendam uma linguagem leiga, mas os leigos nem sempre
IO

entendem uma linguagem técnica. Na dúvida, evite esses termos.


PA

Diante de um público, evite se elogiar (o mesmo se estende a suas ideais,


M

ABAIXO O projetos e serviços). Mostre fatos e informações sobre seu treinamento e deixe
SA

EGONCENTRISMO que o público formule seus elogios. As qualidades percebidas pelo público têm
E

muito mais impacto do que as empurradas pelo Docente.


M

Em uma exposição de fatos para o público do seu treinamento, pode ser que os
ER

seus valores tenham sua importância. Mas será que essas informações são
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VALORES E DIFERENCIAIS relevantes para os participantes? Mais importante que seus diferenciais é a

35
forma como eles potencializam os diferencias do seu público. Isso muda
significativamente a abordagem e a forma como as mensagens são recebidas.

IO
Os exemplos são uma forma de dois gumes. Bem empregados, denotam

A
MP
ATENTE AOS EXEMPLOS credibilidade e contribuem para a conquista da confiança por parte do público.
Já os inadequados, que criam particularidades de um concorrente, podem

SA
abalar toda a performance de um treinamento.

ME
ER
ILH
GU
AS
Entendemos que, cada pessoa ou aluno, terá um grau de dificuldade em assimilar os conteúdo proposto,

UC
mas uma boa apresentação poderá melhorar essa receptividade a informação que deverá ser transmitida

7L
durante o treinamento, pois de acordo com a Pirâmide de William Glasser, o aprendizado está dividido em níveis

86
de receptividade que estará atrelado ao comportamento do aluno .

17
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O
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Embasado nesse contexto, seria plausível que o professor desse oportunidade aos alunos que já
PA

dominam o assunto proposto, a compartilhar em alguns momentos, das informações requiridas, para assim,
M

além de não se impor como o único detentor do conhecimento, enaltecer o aluno pela sua habilidade, dando-
SA

lhe a oportunidade de se valorizar perante a equipe.


ME
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11. SLIDES DE BOA APARÊNCIA :

IO
A
MP
As normas ABNT não estabeleceram regras sobre as fontes e os tamanhos das letras dos slides. Mas tenha

SA
bom senso. Use apenas uma fonte ao longo de todos os slides. Também evite usar letras pequenas demais que

ME
poderão não ser compreensíveis.

ER
Na ABNT NBR 6034, orienta algumas opções para a elaboração de uma apresentação, onde :

ILH
 Texto alinhado à esquerda;

GU
 Fonte “Arial” ou “Times New Roman”;

AS
UC
 Tamanho da fonte 12;

7L
 Espaçamento simples no texto da referência.

86
17
Mas de acordo com o conteúdo, para que seu slide não demonstre desmotivação ou com informações

89
inacabada, poderá adotar um padrão exclusivo, criando assim uma diferenciação nos tamanhos das fontes, mas
mantendo um raciocínio retilíneo que preservará na íntegra seu objetivo. 93
35
O

Sugestão de fontes entre 20 a 28 para o texto e entre 32 e 44 para os títulos, e 54 ou 60 para slides de
AI

transição de tema. Cuidado ao escolher a cor e o padrão de fundo dos slides, pois se definir cores escuras ou
MP

muito coloridas, ou então em degrade, ficará bonito, mas criará distorções . Escolha um fundo que permita um
SA

único contraste com a cor do texto.


ME
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ILH
GU
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Por que algumas combinações de cores funcionam tão bem em suas apresentações e por que outras
combinações de cores tornar suas apresentações difícil assistir?

IO
A
MP
Uma maneira de cores de abordagem é para classificá-los em dois grupos amplos: cores quentes e
interessantes. Vermelhos, laranjas e amarelos citados como cores quentes onde atraia a atenção, especialmente

SA
um vermelho-claro, embora as cores verdes, azuis e purpura são cores interessantes. Essas cores tendem a

ME
recuar no plano de fundo não sobressaindo e consequentemente não chamando muito a atenção como cor

ER
berrante. Aplique cores com tons mais escuros. Com a iluminação do ambiente em luz branca, o excesso de
cores poderá ser agressivo ao olho, enquanto cores pretas e muito escuras geralmente são menos perceptíveis.

ILH
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Os efeitos coloridos, deverão ser suaves e não agressivos, contudo, a quantidade e o contraste de uma
cor em comparação com outra poderá gerar dificuldade em visualização e tornar-se cansativa, por exemplo, se
GU

colocarmos pequenos círculos pretos em um plano de fundo do slide totalmente branco sólido, o preto torna-se
AS

mais perceptíveis, enquanto o total em branco ao redor delas passa a não ser tão interessante . Nesse caso, o
UC

cérebro focará na área de mais interesse, que aqui no caso é o preto, e tentará assimilar seu significado, em vez
de simplesmente reagir às suas características de cor, ou seja, ilusões óptica.
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Considere a grupos de cores, bem como a quantidade e o contraste, ao combinar cores nos slides. É

35
muito seguro combinar cores quentes entre si e tons de marrom, ou com os outros e tons de cinza. A cor bege,
preto e branco são cores neutras e vão bem com todas as cores em qualquer grupo.

IO
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A maioria dos criadores de PowerPoint, tem problemas em realçar as combinação de cores através das

86
conciliação entre as cores consideradas quente e/ou interessante.

17
89
Absolutamente, você nunca deve elaborar sua apresentação de acordo com os exemplos abaixo, pois
93
quem visualizar qualquer uma dessas imagens por muito tempo, terá problemas para diferenciar as interações
35
entre em e o outro, devido suas cores, resultando em fadiga e desconforto. Misturar vermelhos brilhantes e
O

azuis é uma prática terrível que as vezes o professor ou instrutor impõe em sua apresentação, e infelizmente é
AI

o que acontece muitas vezes. O mesmo acontece com a mistura vermelhos e verdes.
MP
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Uma combinação de vermelha e verde também apresenta o problema de daltônicos, que em média afeta
aproximadamente 7% de homens e 1% das mulheres. Impossibilidade de observar a diferença entre cores
E

vermelha e verde, é a forma mais comum de daltonismo. Por exemplo, digamos que você faça seu texto verde
M
ER

em um plano de fundo vermelho, mas se a cor do texto com sombreamento é em uma quantidade que o
escurecimento cria pouco contraste em relação a cor de plano de fundo, alguns participantes ou alunos, talvez
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não sejam capazes de ler o texto, por essa razão, não aposte nesse tipo de diagrama, e sim, evite esses problemas

35
em misturar essas duas cores.

IO
A
MP
O início da apresentação

SA
ME
ER
Devemos ser cautelosos em digitar com caixa alta, até podemos aplica-lo no tema principal, e no
subtítulo, mas o descritivo deve ser feito em caracteres simples .

ILH
GU
Caixa alta, quantidade de texto, figuras em movimentos, surgimento, efeitos nos surgimentos, sons dos
efeitos, são ações que podem ser usadas, mas com cautela, pois em excesso retarda o tempo de sua

AS
apresentação e compromete o foco , ou seja, tira o texto da ação, e redireciona para os efeitos .

UC
7L
As imagens, devem interagir com o texto, de deverá estar alinhada aos propósitos do treinamento, e as
mesma não deverão criar uma dúbia interpretação, terá que ser estática e objetiva.

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O professor, deverá ficar muito atento ao tipo de imagem que irá adotar, pois a mesma poderá ser

89
constrangedora, como exemplo, imagens de acidentes onde a vítima encontra-se vulnerável e sem sua defesa,
93
ou de repente, essa imagem é de alguém conhecido que estará na plateia, e poderá ocorrer uma manifestação
35

sobre isso, e você só irá descobrir isso, depois que ocorreu a discordância através da manifestação do aluno que
O

se sentiu incomodado.
AI
MP

“Os atos de vilipendiar cadáver ou suas cinzas estão previstos no art. 212 do Código Penal
SA

Brasileiro, no capítulo referente aos crimes contra o respeito aos mortos. Dessa maneira,
cometer vilipêndio de cadáver configura crime. E o ato de tirar fotos de acidentes pode dar
ME

cadeia justamente por isso.


ER
ILH

O governador do Amazonas, Wilson Lima, sancionou a lei nº 5.551, que proíbe o ato de
fotografar, filmar, publicar em redes sociais ou praticar qualquer outro meio capaz de capturar
GU

ou divulgar imagens que exponham pessoas acidentadas ou em situação vexatória ou


AS

vulnerável”
UC

Evite criar esse contratempo, use imagens tipo desenhos, que possa atender seu objetivo, sem o risco
7L

de ofensa ou desconforto.
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M
SA
ME
ER
LH

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Avenida Rogério Cassola,896 – Itapeva - Votorantim – SP – CEP 18116-709 – Fone/Fax (15) 3034-8000 data 20 maio 2022
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S

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CA
LU
7
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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

17
89
93
35
O Power Point é um guia.

IO
A
MP
Não utilize o Power Point como uma bengala. Os recursos visuais em uma apresentação devem ser
complementares a sua fala. Eles devem ser essencialmente visuais, e nunca com grandes texto. Lembre-se: você

SA
quer que o público escute a sua palavra, e não que leiam os seus slides.

ME
ER
Embora existam diferentes opiniões sobre qual seria a forma adequada de se elaborar uma
apresentação, poderemos seguir um roteiro, onde como já mencionado sobre fonte, caixa alta e demais formas,

ILH
a sua apresentação deverá ser clara, para todos possam visualizar, entender os pontos o qual foram elencados,

GU
e de acordo com o ambiente, plateia ou sala de aula, os alunos participantes poderão ler e explanar o seu texto,
mas para que isso ocorra, o mesmo deverá conter um formato que permita a total visualização .

AS
UC
7L
FONTE / LETRA

86
Sugere-se:

17
89
Arial ou Times New Roman - Tamanho 12 para todo o texto.
93
35
Sugere-se:
O
AI

Tamanho 10 para: citações diretas longas ( com mais de três linhas ); notas de rodapé; títulos de figuras, fontes,
MP

notas e legendas de ilustração, tabela, quadro, etc.; nota indicando a natureza acadêmica na folha de rosto; ficha
SA

catalográfica; número das páginas.


ME
ER

ESPAÇAMENTO DO TEXTO
ILH

Espaçamento de 1,5 entre as linhas do texto.


GU
AS

Espaçamento simples (1) entre as linhas dos resumos, das referências, das notas de rodapé, das citações diretas
longas (com mais de três linhas), dos títulos, fontes, notas e legendas de ilustrações, tabelas, quadros, etc., da
UC

ficha catalográfica e da nota indicando a natureza acadêmica do trabalho.


67L

RECUO
78
91

Recuo de 1,5 cm na primeira linha de cada parágrafo.


8
93
35

Recuo de 4 cm da margem esquerda para citações diretas longas.


IO

PAGINAÇÃO
PA
M

As páginas / folhas devem ser contadas a partir da folha de rosto ( inicial ), mas a numeração deve constar
SA

somente a partir das páginas de texto.


ME

De acordo com Barros ( 1991,p.62 ), “interpretar significa busca o sentido mais explicativo dos resultados da
ER

pesquisa”
LH

TASK
I
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17
89
93
35
Nesta pesquisa, entende-se que o “[....] treinamento é o ato intencional de fornecer os meios para proporcionar
a aprendizagem” . ( CHIAVENATO,1992,p.125)

IO
A
MP
SA
ATIVIDADE PRÁTICA DA TEÓRICA :

ME
ER
O objetivo desta atividade é oferecer aos participantes a oportunidade de praticar com o PowerPoint uma

ILH
apresentação para toda classe .

GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
67L
78
91

Indicações para Participantes :


8
93
35

Cada aluno deverá realizar uma apresentação com o tema apresentado nesse dia, com uma apresentação de
slides em PowerPoint sendo :
IO
PA

1. Tempo para apresentação = 7 ( sete ) minutos


M
SA

2. Quantidades de slides = 6 ( seis ) slides


ME
ER

CITAÇÃO
LH

TASK
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GU

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89
93
 Esse sinal representa uma Citação direta

35
o Esse sinal representa uma Citação indireta

IO
- Esse sinal representa uma Citação de citação

A
MP
SA
No Slide 01 :

ME
Tem que conter um logo no canto superior esquerdo

ER
Tema ou Título em caixa alta ao centro na parte superior do slide – Times New Roman 48

ILH
Sub Título ou Sub Tema em caixa alta ao centro logo abaixo do Título - Times New Roman 24

GU
AS
 Nome do instrutor – abaixo do sub título – ao lado esquerdo do slide - Times New Roman 22 em caixa alta

UC
7L
o Proficiência do instrutor – abaixo do nome do instrutor ao lado esquerdo do slide - Times New Roman 22

86
- Público alvo – abaixo da proficiência do instrutor ao lado esquerdo do slide - Times New Roman 22

17
89
“Plano de emergência - Narrativo” 93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
67L
78
891
93
35
IO
M PA
SA
ME
ER
LH

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93
35
No Slide 2 :

IO
Mantém “ O logo no canto superior esquerdo e o Tema em caixa alta no centro na superior do slide – Times New

A
MP
Roman 48”, e mantem o Sub Título ou Sub Tema em caixa alta ao centro logo abaixo do Título - Times New

SA
Roman 24.

ME
ER
 A palavra – Objetivo - Times New Roman 22 – abaixo do sub título no lado esquerdo do slide

ILH
GU
o Descrever o objetivo - Times New Roman 22 – logo abaixo e tendo início na mesma margem da palavra

AS
objetivo

UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
67L
78
91
8
93
35
IO
MPA
SA
ME
ER
LH

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89
93
No Slide 3 :

35
Mantem o logo e exclui o título – mantem o sub título ao centro na parte superior do slide - Times New Roman

IO
24.

A
MP
 Definição do equipamento - Times New Roman 22.

SA
o Sobre o equipamento - Times New Roman 22.

ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
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UC
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8
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IO
MPA
SA
ME
ER
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93
No Slide 4 :

35
Mantem o logo e exclui o título – mantem o sub título ao centro na parte superior do slide - Times New Roman

IO
24.

A
MP
 Aplicação do equipamento - Times New Roman 22.

SA
Imagem do equipamento

ME
Interação com os alunos participantes

ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
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91
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IO
MPA
SA
ME
ER
LH

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93
No Slide 5 :

35
Mantém “ O logo no canto superior esquerdo e mantem o Sub Título ou Sub Tema em caixa alta ao centro logo

IO
abaixo do Título - Times New Roman 24.

A
MP
 A palavra – Conclusão - Times New Roman 22 – abaixo do sub título no lado esquerdo do slide

SA
o Descrever se todos compreenderam o treinamento / aulas a importância de realizar esse treinamento

ME
- Times New Roman 22 – logo abaixo e tendo início na mesma margem da palavra objetivo

ER
ILH
Nesse momento poderá direcionar alguma pergunta aos participantes ou responder a alguma dúvida dos

GU
participantes .

AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
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8
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35
IO
MPA
SA

No Slide 6 :
ME
ER
LH

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89
93
Mantém “ O logo no canto superior esquerdo e mantem o Sub Título ou Sub Tema em caixa alta ao centro logo

35
abaixo do Título - Times New Roman 24.

IO
Toda a descrição do treinamento e fontes de consultas - Times New Roman 22 – abaixo do sub título no

A
MP
lado esquerdo do slide

SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
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89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
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91
8
93
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IO
PA
M
SA
ME
ER
LH

TASK
I
GU

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17
89
93
35
IO
CURSO: TRABALHOS EM ALTURA

A
MP
Objetivo: ATIVIDADES PRÁTICAS PARA INSTRUTOR FORMADO NA TASK

SA
ANO: 24 / maio / 2022
CARGA HORÁRIA: 8 HORAS

ME
NORMATIVA: NORMA REGULAMENTADORA Nº 35

ER
ILH
PLANO DE AULA PRÁTICA DO INSTRUTOR

GU
ESSE TREINAMENTO PRÁTICO, ESTÁ DIVIDIDO EM UM FORMATO QUE LEVARÁ O ALUNO A CONHECER O USO CORRETO DOS

AS
EQUIPAMENTOS DE RETENÇÃO DE QUEDA, E AS SUAS APLICAÇÕES NO CENÁRIO QUE ENVOLVEM ATIVIDADES EM ALTURA .

UC
7L
ESTAREMOS MENSURANDO DE COMO DEVERÁ DECORRER O TREINAMENTO PRÁTICO, A FIM QUE SEJA CRIADO UM ÚNICO DIÁLOGO
DE INFORMAÇÕES .

86
17
NESSE SEGMENTO, ABORDAREMOS OS EMBASAMENTOS TÉCNICOS QUE DEVERÃO SER EXPLANADOS PELOS INSTRUTORES

89
93
APRESENTAÇÃO DO CURSO, OBJETIVOS, RESULTADOS E ORIENTAÇÕES AO PARTICIPANTE
35
O

1. APRESENTAÇÃO PESSOAL DO INSTRUTOR


AI

2. RÁPIDA APRESENTAÇÃO DO CURSO SEUS OBJETIVOS E RESULTADOS ESPERADOS


MP

3. EXPLICAR SUA ESTRUTURA ONDE SERÁ DESENVOLVIDA AS ATIVIDADES PRÁTICAS


SA

4. ORIENTAÇÃO PARA OS ALUNOS SOBRE COMO É CONDUZIDO O CURSO


ME

5. ORIENTAÇÕES SOBRE O PLANO DE EMERGÊNCIA, EVACUAÇÃO, ROTA DE FUGA, CONTATOS DE EMERGÊNCIA DA INSTITUIÇÃO
6. EXPLANAÇÃO DE COMO SERÁ ESSE TREINAMENTO ( EXPLICAR QUE OS INSTRUTORES SEMPRE IRÃO DEMONSTRAR A PRÁTICA,
ER

EXPLANANDO AS NECESSIDADES DA SUA REALIZAÇÃO E SEU OBJETIVO )


ILH
GU

7. APRESENTAÇÃO DOS ALUNOS


AS

TRABALHADOR AUTORIZADO EM ALTURA


UC
7L

8. EXPLANAR A NECESSIDADE DE SER TREINADO


9. O TREINAMENTO PRÁTICO TEM COMO OBJETIVO DE ORIENTAR O TRABALHADOR AO USO CORRETO DOS EQUIPAMENTOS DE
6
78

PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA ATIVIDADES QUE ENVOLVEM RISCO DE QUEDA


91

10. ORIENTAR OS TRABALHADOR, QUE OS EQUIPAMENTOS PARA TRABALHO EM ALTURA COM RISCO DE QUEDA, DEVERÃO SER
8

USADOS CONFORME ORIENTAÇÃO DO FABRICANTE


93
35

ANÁLISE DE RISCO
IO
PA

11. EXPLANAR A DIFERENÇA ENTRE A ANÁLISE DE RISCO E UMA PERMISSÃO DE TRABALHO


M

12. PREENCHER COM O ALUNO UMA ANÁLISE DE RISCO E UMA PERMISSÃO DE TRABALHO PARA A
SA

REALIZAÇÃO DOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS


13. ORIENTAR DE COMO EXECUTAR UMA SINALIZAÇÃO ENTORNO A ÁREA DE TRABALHO, E SOLICITAR QUE OS
ME

MESMOS A REALIZEM
ER
LH

TASK
I
GU

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S

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CA
LU
7
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17
89
93
O CENTRO DE TREINAMENTO DEVERÁ DISPOR DE ALGUNS CONES OU CAVALETES E CORRENTES COLORIDAS PARA A

35
REALIZAÇÃO DESSA ATIVIDADE

IO
PONTOS DE ANCORAGEM

A
MP
SA
14. O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLICAR ONDE SÃO OS PONTOS DE ANCORAGEM
15. O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLANAR A DIFERENÇA ENTRE O QUE PONTO DE ANCORAGEM ESTRUTURAL E

ME
PONTO DE ANCORAGEM TIPO A E ANCORAGEM TIPO B

ER
16. O INSTRUTOR DEVERÁ SALIENTAR QUE, NO CENTRO DE TREINAMENTO SEMPRE SERÁ ADOTADO O

ILH
SISTEMA DE ANCORAGEM ESTRUTURAL
17. O INSTRUTOR DEVERÁ DEMONSTRAR COMO SERÁ USADO OS PONTOS DE ANCORAGEM DURANTE O

GU
TREINAMENTO

AS
UC
7L
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

86
17
18. O INSTRUTOR DEVERÁ RELEMBRAR AS DIFERENÇAS DAS INSPEÇÕES DE AQUISIÇÃO, PERIÓDICAS E ROTINEIRA

89
( PRÉ USO – ANTES DO USO – DIÁRIA – CHECKLIST , ENTRE OUTRAS NOMENCLATURAS )
19. REALIZAR UMA INSPEÇÃO ROTINEIRA NOS EPIS 93
35
20. O CENTRO DE TREINAMENTO DEVERÁ DISPONIBILIZAR
O

a) CINTURÃO TIPO PARAQUEDISTA


AI
MP

b) TALABARTE TIPO MGO = REACTOR 55 - Código: TC-0022


SA

c) TRAVA QUEDAS PARA CORDA = LUCK - Código: TB-0020


ME

d) TRAVA QUEDAS PARA CORDA = TRAVA-QUEDAS LUCK RESCUE - Código: TB-0020A


ER

e) Talabarte de Posicionamento = SITE - Código: TC-0024


ILH

f) Trava quedas para cabo de aço = STEEL - Código: TB-0012


GU

g) Linha de Vida Móvel = EASY ROPE - Código: TA-0123


AS

h) Linha de Vida Vertical = KIT UP - 10m – TLV-151


UC
7L

i) Kit para Resgate em Altura = LOOK DOWN - Código: PGA-001A


6

j) Fita para Ancoragem tipo “B” = FITA DOUBLE LINK


78
91

Código: TA-0055 (0,50m – Azul) | TA-0056 (0,70m – Preto) | TA-0057 (0,90m – Amarelo
8
93

k) Fita para ancoragem Tipo “B” = FITA EYE DOUBLE LINK


35

Código: TA-0058 (0,80m Azul e amarelo) | TA-0059 (1,00m Preto e amarelo) | TA-0060 (1,20m
IO

Amarelo e preto)
PA

l) Mosquetão / Conector = BULLET Z AUTO - Código: TM-0040


M
SA

m) Mosquetão / Conector = BULLET D AUTO - Código: TM-0031


ME

n) Mosquetão / Conector = BULLET H AUTO - Código: TM-0053


ER

o) Trava Queda Retrátil = RELOCK 10 - Código: TB-0029


LH

TASK
I
GU

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17
89
93
p) Corda STATIC TASK by Tendon, tipo A - STATIC ACC - 10,5mm Ø

35
Código: Branco – TR-0025 / Azul – TR-0026 / Preto – TR-0027 / Amarelo – TR-0038

IO
A
MP
q) Linha de Vida Vertical Provisória - FIBER BRAZ

SA
 Código - FIBER BRAZ MGO 55 com corda 11mm – TM-0047

ME
ER
 Código - FIBER BRAZ MGO 55 com corda 12mm – TM-0047A

ILH
 Código - FIBER BRAZ MGO 110 com corda 11mm- TM-0048

GU
 Código - FIBER BRAZ MGO 110 com corda 12mm -TM-0048A

AS
UC
7L
r) LOOK DOWN

86
17
Sistema de Pré-engenharia de fácil e rápido manuseio destinado para operações de resgates

89
verticais de um trabalhador
93
35
Código: PGA-001A
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
67L
78
91
8
93
35
IO
PA
M
SA

NOTA : Em todas as atividades, deverão estar usando Capacete


EM
ER

 Capacete ROCK COM VISEIRA SMALL CLEAR - TL-0124 – Vermelho


Para serem usados pelos alunos
LH

TASK
I
GU

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CA
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89
93
35
 Capacete ROCK LARGE VISION - TL-0129 – Amarelo fluorescente

IO
Para serem usados pelos Instrutores

A
MP
SA
NOTA : Em todas as atividades, deverão estar usando um par de luvas

ME
 Luvas para Trabalhos em Altura - THOR LIGHT

ER
Preto – TL -0090 (P) | TL-0091 (M) | TL- 0092 (G)

ILH
Para serem usados pelos alunos

GU
AS
 Luvas para Trabalhos em Altura - THOR
Código: TL-0084 (P) | TL-0085 (M) | TL-0086 (G)

UC
Para serem usados pelos Instrutores

7L
86
17
21. O INSTRUTOR DEVERÁ ENSINAR AOS ALUNOS DE COMO VESTIR O CINTURÃO TIPO PARAQUEDISTA

89
22. O INSTRUTOR DEVERÁ VESTIR O CINTURÃO E REALIZAR OS AJUSTES PARA FICAR ADEQUADO AO SEU USO
93
23. O INSTRUTOR DEVERÁ ORIENTAR A SEMPRE SEGUIR O MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO FABRICANTE QUANTO AO AJUSTE DO
35
CINTURÃO
O

24. O instrutor deverá mostrar os pontos de posicionamento do cinturão ( Lateral direito – Lateral
AI

esquerdo – posicionamento frontal na altura da cintura )


MP

25. O instrutor deverá mostrar os pontos antiqueda do cinturão ( pontos de ancoragem ) dorsal e peitoral
SA

frontal
26. O instrutor deverá mostrar o ponto correto que deverá acomodar o ponto antiqueda dorsal ( no
ME

alinhamento da escápula abaixo do ombro )


ER

27. O Instrutor deverá mostrar e ajustar as sobras de fitas


ILH

28. O instrutor deverá conectar o Talabarte REACTOR 55 ao cinturão, na parte peitoral frontal,
posicionando o mosquetão tipo B, de baixo para cima, e acomodar os ganchos ( mosquetão tipo A ) no
GU

suporte lateral do cinturão ( porta materiais estruturados )


AS

29. O Instrutor deverá conectar o Talabarte de Posicionamento = SITE no ponto de posicionamento lateral
esquerdo do cinturão tipo paraquedista, sendo que, o regulador deverá ser fixado no olhal de
UC

ancoragem para posicionamento do cinturão do lado esquerdo, enquanto que, a outra extremidade do
7L

talabarte de posicionamento com seu mosquetão, deverá acomodar-se no suporte lateral esquerdo do
6

cinturão, ou seja, no suporte lateral do cinturão ( porta materiais estruturados ), e não no ponto de
78

ancoragem junto com o regulador do talabarte


8 91
93

NOTA : O motivo de acomodar o mosquetão do talabarte de posicionamento para trabalho


35

estacionário a alça de porta materiais, é que, caso ocorra uma situação em que o trabalhador fique
preso pela folga de seu talabarte, o mesmo poderá soltar-se da situação rompendo a alça de transporte,
IO

o qual detém uma capacidade de carga limitada, com isso, liberando o trabalhador dessa condição, e
PA

essa ação poderá estar prevista em um plano de emergência.


M
SA

NOTA : O ponto do talabarte de posicionamento que se encontra o regulador, sempre deverá ser
E

mantido no ponto de ancoragem de posicionamento lateral esquerdo do cinturão


M
ER
LH

TASK
I
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CA
LU
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17
89
93
30. O instrutor deverá explicar por que o extensor do trava queda LUCK é torcido, em uma de suas

35
extremidades, e contemplando somente um mosquetão, que tem como finalidade, em unir o trava
queda ao seu extensor

IO
31. O instrutor deverá mostrar como conectar o trava queda para corda LUCK ao cinturão tipo

A
MP
paraquedista no ponto de ancoragem peitoral frontal , sem o uso do mosquetão, e sim, realizando a
embocadura em formato de boca de lobo

SA
32. A conexão deverá ser feita através da fita ( extensor do trava queda ) diretamente ao olhal do cinturão,

ME
em formato de boca de lobo , somente se o ponto peitoral frontal do cinturão, for constituído em um

ER
ponto metálico
33. O instrutor deverá explicar que, se acaso o ponto de ancoragem peitoral frontal for de ponto têxtil,

ILH
essa conexão deverá ser realizada através de um mosquetão adequado a essa finalidade, como um do

GU
tipo B, em aço com trava dupla automática no formato oval ( Mosquetão / Conector = BULLET Z AUTO
)

AS
34. Caso seja usado um mosquetão, o posicionando do mosquetão no cinturão tipo paraquedista, na parte

UC
peitoral frontal deverá ser de baixo para cima

7L
35. O instrutor deverá explanar como instalar o trava queda LUCK na corda de trabalho e como retirar
36. O instrutor deverá explanar sobre o Trava quedas para cabo de aço = STEEL , seu diâmetro para

86
instalação em linha de vida em cabo de aço

17
37. O instrutor deverá explicar que antes de conectar o trava queda STEEL no cabo de aço , deve conectar

89
ao seu cinturão no ponto antiqueda, peitoral frontal, para assim depois conectar na linha de vida de
cabo de aço
93
35
38. O instrutor deverá explanar que, o motivo de conectar o trava queda primeiro em seu cinturão, para
O

assim depois conectar na linha de vida, é que, deverá soltar o trava queda do mosquetão, a fim de
AI

manuseá-lo para instalar o mesmo na linha de vida , e depois reconecta-lo novamente ao seu
MP

mosquetão , e realizando esse paço a paço, evitará que o mosquetão venha a cair
SA

INÍCIO DAS ATIVIDADES PRÁTICAS NAS ESTRUTURAS


ME
ER

39. OS ALUNOS DEVERÃO VESTIR O CINTURÃO E VERIFICAR SEUS AJUSTES


ILH

40. OS ALUNOS DEVERÃO CONECTAR OS EQUIPAMENTOS DE UNIÃO AO SISTEMA ANTIQUEDA NO CINTURÃO TIPO PARAQUEDISTA
GU

( REACTOR 55 - LUCK - SITE - STEEL - RELOCK 10 )


41. O instrutor deverá conferir se os alunos estão equipados de forma correta, conforme demonstrado
AS

42. O instrutor deverá conferir se a regulagem dorsal dos cinturões tipo paraquedista dos alunos, está
UC

correta
43. O INSTRUTOR EXPLICARÁ COMO E ONDE SERÁ REALIZADA AS ATIVIDADES PRÁTICAS
67L
78

ATIVIDADE PRÁTICA NA ESCADA ESTRUTURAL – SUBIDA NA ESCADA SEM LINHA DE VIDA


91

TALABARTE MGO - REACTOR 55


8

TALABARTE DE POSICIONAMENTO - SITE


93
35

Atividade : O aluno deverá subir na escada estrutural, com o Talabarte Tipo MGO REACTOR 55, até a uma altura
IO

entre dois a três metros, e se posicionar nesse ponto com o Talabarte de Posicionamento SITE,
PA

soltando as mãos .
M
SA

Depois deverá retirar o Talabarte de Posicionamento e descer com o Talabarte Tipo MGO
ME

44. O INSTRUTOR DEVERÁ REALIZAR ESSA ATIVIDADE EM FORMA DE DEMONSTRAÇÃO ( SUBINDO E DESCENDO )
ER
LH

TASK
I
GU

Avenida Rogério Cassola,896 – Itapeva - Votorantim – SP – CEP 18116-709 – Fone/Fax (15) 3034-8000 data 20 maio 2022
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S

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CA
LU
7
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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

17
89
93
45. A ALTURA APROXIMADA QUE O INSTRUTOR IRÁ DEMONSTRAR A ATIVIDADE, DEVERÁ SER EM TORNO DE DOIS METROS NO

35
MÁXIMO, POIS ASSIM O ALUNO PODERÁ VISUALIZAR COM UMA MELHOR APRECIAÇÃO
46. O INSTRUTOR DEVERÁ FICAR ATENTO EM SUA EXPLANAÇÃO, MOSTRANDO DE FORMA CALMA E DIDÁTICA DE COMO APLICAR

IO
OS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

A
MP
47. O INSTRUTOR DEVERÁ TER CERTEZA QUE TODOS OS PARTICIPANTES ENTENDERAM, SANANDO SUAS DÚVIDAS
48. O INSTRUTOR DEVERÁ DEIXAR DEFINIDO, QUE AO SE POSICIONAR COM O TALABARTE DE POSICIONAMENTO SITE, O

SA
TALABARTE TIPO MGO, DEVERÁ MANTER-SE NO CENTRO DO SISTEMA, A FIM DE DEIXÁ-LO LIVRE DE OBSTÁCULO

ME
49. O INSTRUTOR DEVERÁ MOSTRAR COMO OPERACIONALIZAR O TALABARTE DE POSICIONAMENTO SITE, COMO ANCORÁ-LO

ER
NA ESTRUTURA, COMO REGULÁ-LO E COMO RETIRÁ-LO ACOMODANDO-O EM SEU CINTURÃO NOVAMENTE
50. O INSTRUTOR DEVERÁ ACOMPANHAR E ORIENTAR OS ALUNOS A SUBIDA , E QUE O TALABARTE MGO SEMPRE DEVERÁ

ILH
MANTER-SE NO FATOR DE QUEDA MENOR QUE UM

GU
ATIVIDADE PRÁTICA NA ESCADA ESTRUTURAL – LINHA DE VIDA VERTICAL COM CORDA NA ESCADA

AS
TRAVA QUEDAS PARA CORDAS = LUCK

UC
TALABARTE DE POSICIONAMENTO - SITE

7L
Linha de Vida Vertical Provisória - FIBER BRAZ

86
17
89
ATIVIDADE: O aluno deverá instalar uma linha de vida provisória FIBER BRAZ na escada estrutural, e
93
conectando-se com o trava queda LUCK , à uma linha de vida de corda FIBER BRAZ, subirá até
35
a uma altura entre dois a três metros, e se posicionará nesse ponto com o Talabarte de
Posicionamento ( SITE ), soltando as mãos .
O
AI

Depois deverá retirar o Talabarte de Posicionamento e descer com o Trava Queda LUCK , e ao
MP

final remover a linha de vida provisória FIBER BRAZ


SA
ME

51. O INSTRUTOR DEVERÁ REALIZAR ESSA ATIVIDADE EM FORMA DE DEMONSTRAÇÃO ( INSTALANDO A LINHA DE VIDA,
SUBINDO, DESCENDO, DESINSTALANDO A LINHA DE VIDA )
ER

52. O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLANARÁ A IMPORTÂNCIA DE UMA LINHA DE VIDA VERTICAL, E QUE O TRABALHADOR DEVE
ILH

MANTER-SE CONECTADO A UM SISTEMA DE RETENÇÃO DE QUEDA, DESDE O INÍCIO DE SUA SUBIDA


GU

53. O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLICAR E DEMONSTRAR COMO RETIRAR OS BASTÕES DA MOCHILA, O GANCHO, E O CUIDADO QUE
DEVE TER SOBRE A ACOMODAÇÃO DOS GOMOS / BASTÕES , SABENDO-SE QUE OS MESMOS NÃO PODEM SER RISCADOS OU
AS

DANIFICADOS, POIS OS MESMOS POSSUEM CAPACIDADE DE ISOLAÇÃO DIELÉTRICA ( NR 10.4.3.1 - NR 10.7.8 )


UC

54. O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLICAR A CONFIABILIDADE DO MOSQUETÃO CLASSE “A”, ( 55MM OU DE 110MM ) QUE É O
GANCHO DA LINHA DE VIDA TEMPORÁRIA FIBER BRAZ
7L

55. O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLICAR E DEMONSTRAR SOBRE O CORDELETE PARA A MOVIMENTAÇÃO DO GANCHO ( ABERTURA E
6
78

FECHAMENTO )
91

56. O INSTRUTOR DEVERÁ DEMONSTRAR COMO MONTAR OS GOMOS DOS BASTÕES, ATÉ A ALTURA DESEJADA
8

57. O INSTRUTOR DEVERÁ INSTALAR O GANCHO ( 55MM OU DE 110MM ) DO BASTÃO AINDA A NÍVEL DO SOLO, E EM SEGUIDA
93

CONECTAR O GANCHO NO DEGRAU DA ESCADA ESTRUTURAL, ACIMA DA ALTURA DESEJADA DE TRABALHO


35

58. O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLICAR E DEMONSTRAR COMO DEVERÁ SER FIXADA A PONTA DA CORDA NO DEGRAU AO NÍVEL DO
IO

SOLO
PA

59. O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLICAR QUE ESSA FIXAÇÃO PODERÁ SER ALGUM TIPO DE NÓ, BEM SIMPLES E FÁCIL DE DESATAR,
POIS O OBJETIVO DESSE NÓ, É SOMENTE PARA ASSEGURAR OU FIRMAR A PONTA DA CORDA, PARA ASSIM EVITAR QUE A
M
SA

MESMA SUBA JUNTO COM O TRAVA QUEDA, E QUE A MESMA NÃO TERÁ NENHUM EFEITO NA RETENÇÃO DE QUEDA
60. O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLICAR QUE A FITA EXTENSORA DO TRAVA QUEDA LUCK, É TORCIDA, POIS ASSIM PERMITE SUA
E

INSTALAÇÃO EM BOCA DE LOBO, DIRETAMENTE NA ARGOLA METÁLICA DO CINTURÃO, NO PONTO ANTIQUEDA


M
ER

61. O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLICAR QUE POR ESSA RAZÃO, O TRAVA QUEDA LUCK DISPÕE SOMENTE DE UM MOSQUETÃO
LH

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I
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93
62. O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLICAR, DEMONSTRAR E INSTALAR O TRAVA QUEDA LUCK NA CORDA DA LINHA DE VIDA,

35
MOSTRANDO SUA CORRETA POSIÇÃO
63. O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLICAR DE COMO TESTÁ-LO DEPOIS DE INSTALADO NA CORDA

IO
64. O INSTRUTOR DEVERÁ DEIXAR BEM DEFINIDO, QUE NÃO DEVE FICAR SEGURANDO O TRAVA QUEDA DURANTE SUA

A
MP
MOVIMENTAÇÃO, TANTO PARA SUBIR OU DESCER
65. O INSTRUTOR DEVERÁ DEMONSTRAR QUE, PARA SUBIR, O EXTENSOR DO TRAVA QUEDA LUCK , FICARÁ SOBRE O

SA
ANTEBRAÇO DO ALUNO ( DIREITO OU ESQUERDO ) DURANTE SUA SUBIDA, FAZENDO COM QUE, O BRAÇO O QUAL O

ME
EXTENSOR DO TRAVA QUEDA LUCK , FICOU APOIADO, SEJA SEMPRE O PRIMEIRO A SER MOVIMENTADO PARA CIMA

ER
DURANTE SUA MOVIMENTAÇÃO
66. O MOTIVO DE QUE, O ANTEBRAÇO EM QUE O EXTENSOR DO TRAVA QUEDA LUCK FICOU APOIADO SEJA O PRIMEIRO SE

ILH
SER ELEVADO, É PARA SEMPRE MANTER-SE NO FATOR DE QUEDA MENOR QUE UM, E AS VEZES NO FATOR DE QUEDA UM

GU
67. A ALTURA APROXIMADA QUE O INSTRUTOR IRÁ DEMONSTRAR A ATIVIDADE, DEVERÁ SER EM TORNO DE DOIS METROS NO
MÁXIMO, POIS ASSIM O ALUNO PODERÁ VISUALIZAR COM UMA MELHOR APRECIAÇÃO

AS
68. O INSTRUTOR DEVERÁ FICAR ATENTO EM SUA EXPLANAÇÃO, MOSTRANDO DE FORMA CALMA E DIDÁTICA DE COMO APLICAR

UC
OS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

7L
69. O INSTRUTOR DEVERÁ TER CERTEZA QUE TODOS OS PARTICIPANTES ENTENDERAM, SANANDO SUAS DÚVIDAS
70. O INSTRUTOR DEVERÁ DEIXAR DEFINIDO, QUE AO SE POSICIONAR COM O TALABARTE DE POSICIONAMENTO SITE, O TRAVA

86
QUEDAS LUCK , DEVERÁ MANTER-SE NO CENTRO DO SISTEMA, A FIM DE DEIXÁ-LO LIVRE DE OBSTÁCULO

17
71. O INSTRUTOR DEVERÁ ACOMPANHAR E ORIENTAR OS ALUNOS NA SUBIDA, E QUE O TRAVA QUEDAS SEMPRE DEVERÁ

89
MANTER-SE NO FATOR DE QUEDA MENOR QUE UM
72.
93
O INSTRUTOR DEVERÁ ORIENTAR E ACOMPANHAR EM SUA SUBIDA, E AO PONTO DE PARADA, ONDE IRÁ SE POSICIONAR
35
COM O TALABARTE DE POSICIONAMENTO SITE, soltando as mãos
O

73. O instrutor deverá orientar a segurança no momento da retirada do Talabarte de Posicionamento SITE
AI

74. O instrutor deverá orientar quanto a descida do aluno, com o trava queda para corda LUCK
MP

75. O instrutor deverá orientar o aluno no momento da descida, principalmente quanto ao posicionamento
SA

do trava queda LUCK , POSICIONANDO-O COM UMA DAS MÃOS , DEVERÁ LEVÁ-LO PARA BAIXO NO LIMITE DO
EXTENSOR, DEPOIS DESCER MANTENDO AS DUAS MÃOS NO MONTANTE DA ESCADA, QUANDO O TRAVA QUEDA LUCK
ME

ENCONTRAR-SE ACIMA DO SEU PONTO DE CONEXÃO DO SEU CINTURÃO TIPO PARAQUEDISTA COM O SEU EXTENSOR
ER

LEVEMENTE TENSIONADO, DEVERÁ PARAR SUA DESCIDA, E POSICIONAR O SEU TRAVA QUEDA PARA BAIXO NOVAMENTE, E
ILH

REPETINDO ESSE MOVIMENTO ATÉ QUE CHEGUE AO NÍVEL DO SOLO


76. O instrutor deverá orientar que quando o aluno estiver ao nível do solo, deverá primeiro retirar o trava
GU

queda LUCK DA CORDA, E SOMENTE DEPOIS DEVERÁ SER RETIRADO DO SEU CINTURÃO
AS

77. O instrutor deverá orientar que somente agora, poderá ser retirada a linha de vida temporária FIBER
BRAZ
UC

78. O instrutor deverá orientar que para iniciar a retirada da linha de vida temporária FIBER BRAZ, deve-se
7L

primeiro desatar o nó feito inicialmente antes da subida


6

79. O instrutor deverá orientar explicar e desmontar e como retirar o gancho , e a maneira o qual deverá
78

ser acomodado os bastões / gomos em sua mochila


91

80. O instrutor deverá orientar e acompanhar a desmontagem dos gomos dos bastões FIBER BRAZ
8
93

81. O instrutor deverá orientar e acompanhar a retirada do bastão ao gancho , e depois a abertura do
35

mesmo para então retirá-lo da escada


82. O instrutor deverá orientar quando ao cuidado que deverá ter sobre a queda do equipamento, devido
IO

ao seu peso, e altura


PA

83. O instrutor deverá orientar sobre o cuidado em desconectar os bastões, pois poderá ocorrer o
M

desiquilíbrio do mesmo
SA
E

ATIVIDADE PRÁTICA NA ESCADA ESTRUTURAL – LINHA DE VIDA VERTICAL COM CABO DE AÇO NA ESCADA
M

TRAVA QUEDA PARA CABO DE AÇO - STEEL


ER

TALABARTE DE POSICIONAMENTO - SITE


LH

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93
Linha de Vida Vertical = KIT UP ( Esse sistema já deverá estar previamente instalado )

35
IO
ATIVIDADE: O aluno deverá subir na escada estrutural, conectando-se à uma linha de vida em cabo de Aço

A
6mm ( Linha de Vida Vertical = KIT UP ) , e subir até a uma altura entre dois a três metros, e

MP
se posicionar nesse ponto com o Talabarte de Posicionamento SITE, soltando as mãos .

SA
Depois deverá retirar o Talabarte de Posicionamento e descer com o Trava Queda para Cabo

ME
de Aço - STEEL

ER
84. O INSTRUTOR DEVERÁ REALIZAR ESSA ATIVIDADE EM FORMA DE DEMONSTRAÇÃO ( SUBINDO E DESCENDO )

ILH
85. O INSTRUTOR, DEVERÁ MOSTRAR DE COMO CONECTAR O TRAVA QUEDA PARA CABO DE AÇO AO CINTURÃO TIPO

GU
PARAQUEDISTA E NA LINHA DE VIDA VERTICAL EM CABO DE AÇO PARA ESCADAS TIPO MARINHEIRO, OU SEJA, ESCADA

AS
ESTRUTURAL
86. O INSTRUTOR DEVE DEMONSTRAR QUE, PRIMEIRO CONECTA-SE O MOSQUETÃO DO TRAVA QUEDA STEEL AO PONTO DE

UC
ANCORAGEM ANTIQUEDA FRONTAL PEITORAL DO CINTURÃO TIPO PARAQUEDISTA, DE BAIXO PARA CIMA

7L
87. O INSTRUTOR DEVE DEMONSTRAR QUE, DEPOIS DE CONECTAR O MOSQUETÃO DO TRAVA QUEDA STEEL AO CINTURÃO NO

86
PONTO ANTE QUEDA, DEVERÁ GIRAR O MOSQUETÃO, PARA QUE O NARIZ DO MESMO FIQUE PARA FRENTE, E EM SEGUIDA

17
ABRINDO-O E RETIRANDO O TRAVA QUEDA DO MOSQUETÃO

89
88. O instrutor deve demonstrar que, agora segurando o trava queda na mão, identificar a seta de
93
direcionamento , e manusear o trava queda a fim de liberar a abertura que fará que permita o seu
35
acoplamento na linha de vida vertical, e depois testá-lo
89. O instrutor deve demonstrar que, depois de fazer o teste e o mesmo estiver operando de forma correta,
O

deverá conectá-lo ao mosquetão do cinturão tipo paraquedista, o mesmo que já se encontra ao


AI

cinturão, no ponto de ancoragem antiqueda, peitoral frontal


MP

90. O INSTRUTOR DEVERÁ MOSTRAR COMO OPERACIONALIZAR O TALABARTE DE POSICIONAMENTO SITE, COMO ANCORÁ-LO
SA

NA ESTRUTURA, COMO REGULÁ-LO E COMO RETIRÁ-LO ACOMODANDO-O EM SEU CINTURÃO NOVAMENTE


ME

91. O INSTRUTOR DEVERÁ DEMONSTRAR A ATIVIDADE, EM UMA ALTURA PRÓXIMA DE DOIS METROS NO MÁXIMO, POIS ASSIM
O ALUNO PODERÁ VISUALIZAR COM UMA MELHOR APRECIAÇÃO
ER

92. O INSTRUTOR DEVERÁ FICAR ATENTO EM SUA EXPLANAÇÃO, MOSTRANDO DE FORMA CALMA E DIDÁTICA DE COMO APLICAR
ILH

OS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
GU

93. O INSTRUTOR DEVERÁ TER CERTEZA QUE TODOS OS PARTICIPANTES ENTENDERAM, SANANDO SUAS DÚVIDAS
94. O INSTRUTOR DEVERÁ MOSTRAR QUE O TRAVA QUEDA PARA CABO DE AÇO, ACOMPANHARÁ DURANTE SUA SUBIDA, SENDO
AS

ASSIM, NÃO NECESSITARÁ FICAR LEVANDO-O PARA CIMA ENQUANTO REALIZARÁ SUA MOVIMENTAÇÃO
UC

95. O INSTRUTOR DEVERÁ DEIXAR DEFINIDO, QUE AO SE POSICIONAR COM O TALABARTE DE POSICIONAMENTO SITE, O TRAVA
QUEDAS PARA CABO DE AÇO STEEL, DEVERÁ MANTER-SE NO CENTRO DO SISTEMA, A FIM DE DEIXÁ-LO LIVRE DE
7L

OBSTÁCULO
6
78

96. O INSTRUTOR DEVERÁ ACOMPANHAR E ORIENTAR OS ALUNOS NA SUBIDA, E QUE O TRAVA QUEDAS ACOMPANHARÁ , E
91

ASSIM NÃO NECESSITARÁ QUE O ALUNO FIQUE LEVANDO-O PARA CIMA


8

97. O INSTRUTOR DEVERÁ MOSTRAR COMO USAR O TALABARTE DE POSICIONAMENTO SITE , SUA INSTALAÇÃO E RETIRADA NO
93

PONTO DE PARADA
35

98. O INSTRUTOR DEVERÁ ORIENTAR E ACOMPANHAR EM SUA SUBIDA, E AO PONTO DE PARADA, ONDE IRÁ SE POSICIONAR
COM O TALABARTE DE POSICIONAMENTO SITE, soltando as mãos
IO
PA

99. O instrutor deverá orientar a segurança no momento da retirada do Talabarte de Posicionamento SITE
100.O instrutor deverá orientar quanto a descida do aluno, com o trava queda para Cabo de Aço STEEL
M
SA

101.O instrutor deverá orientar o aluno no momento da descida, principalmente quanto ao posicionamento
do trava queda para cabo de aço STEEL, POSICIONANDO-O COM UMA DAS MÃOS , DEVERÁ LEVÁ-LO PARA BAIXO
E

NO LIMITE DO TRAVA QUEDA, DEPOIS DESCER MANTENDO AS DUAS MÃOS NO MONTANTE DA ESCADA, E TRAZENDO O
M
ER

CORPO LIGEIRAMENTE PARA TRAZ, A FIM DE MANTER O TRAVA QUEDA TENSIONADO, E ASSIM MANTENDO SUA DESCIDA
LH

ATÉ O NÍVEL DO SOLO


TASK
I
GU

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93
102.O instrutor deverá demonstrar que, na descida com o trava queda para cabo de aço, caso venha a

35
bloquear, deve-se parar a movimentação, e reposicionar o trava queda, e assim continuar sua
movimentação

IO
103.O instrutor deverá mostrar e explicar a maneira em que se deve retirar o Trava Queda para Cabo de

A
MP
Aço STEEL, da linha de vida
104.O instrutor deverá primeiro retirar o mosquetão do trava queda STEEL, e depois retirar o trava queda

SA
do cabo de aço, e assim poderá conectar novamente no mosquetão que permaneceu em seu cinturão

ME
105.Para facilitar sua instalação e retirada sem a necessidade de ficar retirando o mosquetão do cinturão,

ER
é somente girar o mosquetão para sua conexão

ILH
ATIVIDADE PRÁTICA NA ESCADA ESTRUTURAL E PASSARELA

GU
Trava Queda Retrátil = RELOCK 10 - ( Esse sistema já deverá estar previamente instalado )
TALABARTE MGO - REACTOR 55

AS
Linha de Vida Móvel - EASY ROPE - ( Esse sistema já deverá estar previamente instalado )

UC
7L
ATIVIDADE: O aluno deverá subir na escada estrutural, para acessar a passarela, atribuindo ao sistema

86
antiqueda com o Trava Queda Retrátil RELOCK 10, subindo até a altura da passarela, onde

17
deverá transferir-se ao sistema de retenção de queda horizontal, ( linha de vida horizontal -

89
EASY ROPE - LINHA DE VIDA MÓVEL ) ou , que poderá ser uma linha de vida em cabo de Aço
93
10mm , e assim conectado na linha de vida horizontal através do Talabarte MGO REACTOR 55 ,
35
DEVERÁ REALIZAR UM PERCURSO, E DEPOIS RETORNANDO AO PONTO INICIAL , QUE NO QUAL REALIZARÁ SUA
DESCIDA COM O TRAVA QUEDA RETRÁTIL RELOCK 10 .
O
AI

106.O INSTRUTOR DEVERÁ REALIZAR ESSA ATIVIDADE EM FORMA DE DEMONSTRAÇÃO ( SUBINDO, PERCORRENDO NA
MP

PASSARELA E DESCENDO )
SA

107.O INSTRUTOR, DEVERÁ MOSTRAR COMO CONECTAR O TRAVA QUEDA RETRÁTIL RELOCK 10, AO PONTO DE ANCORAGEM
ME

ANTIQUEDA DO CINTURÃO PARAQUEDISTA


108.O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLANAR A DIFERENÇA ENTRE AS CONEXÕES PEITORAL FRONTAL E DORSAL
ER

109.O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLANAR EM QUAL SITUAÇÃO SERÁ RECOMENDADO A CONEXÃO DORSAL
ILH

110. O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLANAR EM QUAL SITUAÇÃO SERÁ RECOMENDADO A CONEXÃO FRONTAL
GU

111.O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLANAR AS CONSIDERAÇÕES QUE DEVE SER RESPEITADAS EM REFERÊNCIA AOS ÂNGULOS DE
TRABALHO ADMISSÍVEL AO TRAVA QUEDA RELOCK 10 É DE 30ᵒ , QUANDO EM UM PONTO DE ANCORAGEM FIXA
AS

112.O INSTRUTOR EXPLANARÁ QUE, QUANDO O TRAVA QUEDA RETRÁTIL FOR INSTALADO EM UMA ÁREA DE TRABALHO, ONDE
UC

O MESMO SOFRERÁ MOVIMENTAÇÃO HORIZONTAL, O QUAL SEU ÂNGULO DE TRABALHO SERÁ SUPERIOR A 30ᵒ , DEVERÁ
SER INSTALADO EM UMA CONDIÇÃO QUE PERMITA TAIS MOVIMENTAÇÕES, E PARA QUE ISSO OCORRA, DEVERÁ SER
7L

ALOCADO EM UM SISTEMA DE TROLLE , ATRAVÉS DE UMA LINHA DE VIDA TIPO “D” - NBR 16325 – 1 ( TRILHO RÍGIDO –
6
78

PÓRTICOS )
91

113.O INSTRUTOR DEVE DEMONSTRAR E EXPLICAR O OBJETIVO DO CORDELETE ENCORDOADO NO TRAVA QUEDA RELOCK 10,
8

114.O INSTRUTOR DEVE EXPLICAR QUE O TRAVA QUEDA RELOCK 10, DEVE FICAR SEMPRE RECOLHIDO, PARA EVITAR TENSÃO
93

NA MOLA E DANOS POR INTEMPÉRIES


35

115.O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLICAR QUE, NO MOMENTO EM FOR USADO, DEVE-SE RECUPERÁ-LO ATRAVÉS DO CORDELETE
116.O INSTRUTOR DEVE EXPLICAR QUE O SEU RETROCESSO DEVE SER CONTROLADO, POIS CASO ISSO NÃO OCORRA, O
IO
PA

EQUIPAMENTO PODERÁ DANIFICAR-SE, OU TRAVANDO SUA MOLA DE RETENÇÃO


117.O INSTRUTOR DEVE EXPLICAR QUE A FITA OU O CABO DE AÇO DO TRAVA QUEDA RETRÁTIL, NÃO PODERÁ SER USADO COMO
M
SA

ANCORADOURO, OU SEJA, FICAR AMARRADO EM UMA ESTRUTURA DE FORMA PERMANENTE


118.O INSTRUTOR DEVERÁ EXPLICAR QUE, PARA O CUMPRIMENTO DOS NOSSOS EXERCÍCIOS, ADOTAREMOS A CONEXÃO DO
E

TRAVA QUEDA RETRÁTIL RELOCK 10, AO CINTURÃO TIPO PARAQUEDISTA, NA ANCORAGEM PEITORAL FRONTAL, ONDE
M
ER

FACILITARÁ TODA A NOSSA MOVIMENTAÇÃO NESSA ESCADA TIPO MARINHEIRO, OU SEJA, NESSA ESCADA ESTRUTURAL
LH

TASK
I
GU

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CA
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17
89
93
119.O INSTRUTOR DEVE DEMONSTRAR QUE, PRIMEIRO CONECTA-SE O MOSQUETÃO DO TRAVA QUEDA RETRÁTIL RELOCK 10

35
AO PONTO DE ANCORAGEM ANTIQUEDA FRONTAL PEITORAL DO CINTURÃO TIPO PARAQUEDISTA, DE BAIXO PARA CIMA
120.O INSTRUTOR DEVERÁ DEMONSTRAR QUE, ANTES DE INICIAR SUA SUBIDA, DEVERÁ TESTAR O EQUIPAMENTO ANTIQUEDA,

IO
REALIZANDO UM RÁPIDO PUXÃO A FIM DE IDENTIFICAR SE O MESMO ESTÁ BLOQUEANDO

A
MP
121.O INSTRUTOR DEVE ORIENTAR QUE, ANTES DE INICIAR SUA SUBIDA NA ESCADA, DEVE ORGANIZAR-SE, POSICIONANDO O
SEU TALABARTE MGO REACTOR 55 NO CINTURÃO, NO LADO O QUAL SERÁ SUA CONEXÃO A LINHA DE VIDA

SA
122.O INSTRUTOR DEVE DEMONSTRAR QUE, DEPOIS DE CONECTAR O MOSQUETÃO DO TRAVA QUEDA RETRÁTIL RELOCK 10

ME
IRÁ ORGANIZAR-SE, E ASSIM PODERÁ INICIAR SUA SUBIDA

ER
123.O INSTRUTOR DEVERÁ MOSTRAR QUE A SUBIDA ATÉ A PASSARELA, DEVERÁ OCORRER DE FORMA CAUTELOSA, E MANTENDO
SUAS MÃOS NOS MONTANTES DA ESCADA, A FIM DE LHE PROPORCIONAR FIRMEZA

ILH
124.O instrutor deve demonstrar que quando chegar próximo a passarela, momento esse que poderá

GU
transferir-se para a mesma com segurança antes de soltar-se do Trava Queda Retrátil RELOCK 10
125.O instrutor deve demonstrar que, encontrando-se já na passarela, deverá conectar-se a linha de vida (

AS
linha de vida horizontal - EASY ROPE - LINHA DE VIDA MÓVEL ) , através do Talabarte MGO REACTOR

UC
55

7L
126.O instrutor deverá explicar que, primeiro deverá conectar-se a linha de vida horizontal, para assim
possa soltar-se do trava queda retrátil RELOCK 10

86
127.O instrutor deverá orientar que, tratando-se de trabalho em altura, e devido os riscos existentes, o

17
trabalhador não poderá soltar-se de um ponto seguro, o qual encontra-se conectado, sem antes

89
conectar-se a outro ponto, que a tornasse tão seguro quanto ao que se encontrava conectado
93
128.O instrutor deverá explicar que, ao desconectar o Trava Queda Retrátil RELOCK 10, do cinturão
35
paraquedista, o aluno deverá controlar o retorno do trava queda através do cordelete
O

129.O instrutor deverá demonstrar como o aluno deverá percorrer a passarela , mantendo os ganchos do
AI

Talabarte MGO REACTOR 55 sempre a frente, durante sua caminhada


MP

130.O instrutor deverá demonstrar que, mesmo em linha de vida horizontal, sempre deverá permanecer
SA

conectado em pelo menos a um ponto, mas como o REACTOR 55 possui um a absorvedor de energia
conjugado, ou seja, um único absorvedor para ambas fitas de união, o mesmo sempre permanecerá
ME

com os dois ganhos na linha de vida, mesmo sendo uma única linha de vida
ER

131.O instrutor deverá explanar que, quando na área de trabalho a mesma for composta por duas linhas
ILH

de vida transversais independente, a transferência deverá ocorrer movimentando uma perna do


Talabarte REACTOR 55 de cada vez, para que assim, possa se manter conectado sempre em um ponto
GU

antiqueda
AS

132.O instrutor, em sua demonstração deverá retornar até a escada onde realizou sua subida, e através do
cordelete, puxar o trava queda RELOCK 10 até a uma altura que possa pegar o conector ( mosquetão
UC

tipo “T” ) , e conectá-lo ao seu cinturão tipo paraquedista, no ponto de ancoragem antiqueda, na parte
7L

peitoral frontal
6

133.O instrutor explicará que, agora encontrando-se conectado ao Trava queda RELOCK 10 , e ao Talabarte
78

MGO REACTOR 55, poderá retirar da linha de vida o Talabarte MGO REACTOR 55 , acomodando-o no
91

suporte de materiais de seu cinturão tipo paraquedista, sendo que, deverá ser retirado um gancho de
8
93

cada vez
35

134.O instrutor deverá demonstrar a forma segura de sua movimentação da passarela para a escada, onde
sempre deverá estar apoiado com a mãos, e posicionando os pés nos degraus da escada um de cada
IO

vez, com cautela para evitar escorregamento


PA

135.O instrutor deverá iniciar sua descida, explicando que as mão sempre deverá permanecer livre de
M

outros equipamentos , pois é através delas que deverá se apoiar nos montantes
SA

136.O instrutor deverá explicar que, a descida deverá ocorrer de forma continua e cautelosa, pois se fizer
E

movimentos rápidos, poderá acionar o sistema de bloqueio antiqueda, e o Trava Queda parará
M

interrompendo a descida
ER
LH

TASK
I
GU

Avenida Rogério Cassola,896 – Itapeva - Votorantim – SP – CEP 18116-709 – Fone/Fax (15) 3034-8000 data 20 maio 2022
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LU
7
86
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

17
89
93
137.O instrutor chegando ao nível do solo, orientará aos alunos quanto a retirada do trava queda da

35
conexão do cinturão, e como deverá ser o controle do retrocesso do sistema de retenção
138.O INSTRUTOR DEVERÁ FICAR ATENTO EM SUA EXPLANAÇÃO, MOSTRANDO DE FORMA CALMA E DIDÁTICA DE COMO APLICAR

IO
OS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

A
MP
139.O INSTRUTOR DEVERÁ TER CERTEZA QUE TODOS OS PARTICIPANTES ENTENDERAM, SANANDO SUAS DÚVIDAS
140.O INSTRUTOR DEVERÁ ACOMPANHAR E ORIENTAR OS ALUNOS NA SUBIDA, E TODO O SEU PERCURSO ATÉ O NÍVEL DO SOLO

SA
E O CONTROLE DO TRAVA QUEDA RELOCK 10

ME
ER
ATIVIDADE PRÁTICA NAS ESTRUTURAS AO NÍVEL DO SOLO – LINHA DE VIDA MÓVEL ( TEMPORÁRIA )
TRAVA QUEDA - LUCK RESCUE

ILH
TALABARTE MGO - REACTOR 55

GU
Linha de Vida Móvel - EASY ROPE ( Acompanha ROPE GRAB II que é o regulador )

AS
ATIVIDADE: O aluno deverá estar equipado com seu cinturão paraquedista, e seus equipamentos de

UC
retenção de queda “ Talabarte MGO REACTOR 55 - TRAVA QUEDA LUCK RESCUE ” , e a mochila

7L
com o kit de Linha de Vida Móvel - EASY ROPE .

86
Esse exercício será um laboratório, por essa razão deverá ser realizada ao nível do solo, sem o

17
risco de queda

89
Para desenvolver esse laboratório, praticaremos entre duas colunas estruturais ( metálica ou
de concreto ) 93
35
Os alunos deverão usar o kit de Linha de Vida Móvel - EASY ROPE , onde caminharemos de
um ponto ao outro, chegando a segunda estrutura, sendo assim teremos os dois pontos de
O

ancoragem
AI
MP
SA

141.O Instrutor deverá realizar essa atividade ao nível do solo, aproveitando duas estruturas , ou seja, uma
ME

defronte a outra e se possível alinhada


142. Nessa demonstração, o Instrutor deverá explanar que, teremos a necessidade de elaborar uma linha
ER

de vida temporária usando um equipamento de Pré Montado / Pré Engenharia, o kit de Linha de Vida
ILH

Móvel - EASY ROPE


GU

143. O objetivo dessa oficina, é demonstrar como poderá ser montada essa linha de vida sobre um telhado
, mantendo uma medida de controle
AS

144.O instrutor, deverá demonstrar como equipar-se para o início da atividade / laboratório
UC

145.O instrutor, deverá certifica-se que seus EPIs estão devidamente instalados em seu cinturão ( “
Talabarte MGO REACTOR 55 - TRAVA QUEDA LUCK RESCUE ” ) nesse caso, a conexão de ambos
7L

equipamentos será peitoral frontal


6
78

146. O instrutor, deverá conferir se a mochila contendo o Kit EASY ROPE, encontra-se a corda, e se a mesma
91

esteja livre de nós, corrente ou outro tipo de acomodação não condizente


8

147.O instrutor, deverá demonstrar que esse Kit deverá conter :


93
35

 Uma corda
 Na extremidade deverá ter um mosquetão com uma fita já conectada
IO


PA

Um regulador ( ROPE GRAB II ) com um mosquetão com uma fita já conectada


 A extremidade da corda, deverá estar encordoada / costurada
M
SA

148.O instrutor, deverá demonstrar a maneira adequada de se posicionar a mochila para transporte, a fim
E

de facilitar esse exercício


M
ER

149.O instrutor deverá acomodar a mochila para esse exercício mantendo sua embocadura para frente,
tendo a fita transpassada no ombro oposto à sua embocadura
LH

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17
89
93
150.O instrutor, deverá explicar que , o termo embocadura da mochila, representa o lado da abertura da

35
mochila
151.O instrutor, deverá demonstrar e explicar que nesse laboratório, o aluno se posicionará na coluna,

IO
ancorado com seu Talabarte MGO REACTOR 55 , entendendo-se como atividade em altura

A
MP
152.O instrutor deverá se posicionar em uma das colunas, ponto esse inicial, simulando que esse é o ponto
de acesso ao telhado

SA
153.O instrutor, deverá manter-se ancorado a essa estrutura através dos seus talabartes tipo MGO

ME
REACTOR 55 , pois dessa maneira deverá explanar que essa torre é o ponto de acesso ao telhado .

ER
154.O instrutor, deverá manter-se ancorado , e retirando da mochila, que está devidamente posicionada, a
extremidade da corda costurada, o qual já se encontra a fita de ancoragem que já está conectada ao

ILH
mosquetão ( equipamentos esses que acompanham o kit )

GU
155. O instrutor, deverá demonstrar que não há necessidade de retirar a fita do mosquetão, mantendo um
do lados da fita no mosquetão, poderá transpassar o outro lado da fita no ponto de ancoragem já

AS
previamente definido, e assim depois abrir o mosquetão e conectar a outra extremidade da fita

UC
156.O instrutor, deverá demonstrar que depois de ter feito essa ancoragem, e testá-la, verificando sua

7L
firmeza, e assim poderá conectar-se a ela através de seu TRAVA QUEDA LUCK RESCUE
157.O instrutor, deverá demonstrar e instalar o seu trava queda LUCK RESCUE , detalhando o sentido de

86
ancoragem, pois agora não é vertical e sim horizontal

17
158.O instrutor, deverá demonstrar que dentro da mochila deverá permanecer o restante da corda e o

89
regulador ( ROPE GRAB II ) com seu mosquetão e sua fita de ancoragem
93
159.O instrutor, deverá explicar que, agora estando ancorado na linha de vida EASY ROPE, poderá
35
desconectar o talabarte MGO REACTOR 55, da estrutura, e acomodá-lo no suporte de materiais de seu
O

cinturão
AI

160.O instrutor, deverá demonstrar a movimentação segura, sendo que, a análise de risco poderá detalhar
MP

esse deslocamento em um telhado


SA

161.O instrutor deverá explicar que em nenhum momento deverá ficar segurando o trava queda LUCK
RESCUE, e sim somente pinçando com as extremidades do dedos
ME

162.O instrutor, deverá demonstrar e explicar que a corda não poderá ficar solta sobre o ambiente,
ER

enquanto se movimenta, por essa razão deve-se administrar a liberação da corda que se encontra na
ILH

mochila durante seu percurso


163.O instrutor, deverá demonstrar que , estando no outro ponto da ancoragem, deverá conectar o seu
GU

talabarte tipo MGO REACTOR 55, a nova estrutura, ou seja, nesse outro ponto
AS

164.O instrutor, deverá demonstrar que agora deverá pegar da mochila o regulador com o mosquetão e a
fita, e sem retirar a fita de dentro do mosquetão, deverá transpassar no ponto de ancoragem
UC

previamente determinado
7L

165.O instrutor, deverá demonstrar que agora estando o ponto com o regulador instalado, poderá
6

tensionar a linha de vida


78

166.O instrutor, deverá demonstrar e explicar que, depois que a linha de vida EASY ROPE, estiver pronta
91

para uso, deverá retirar a mochila, que está contigo , deixando-a próxima ou dependurada junto ao
8
93

ponto de ancoragem onde encontra-se o regulador ( ROPE GRAB II )


35

167.O instrutor, deverá demonstrar que depois que a linha de vida se encontrar tensionada, poderá mudar
os seu talabarte MGO REACTOR 55 da estrutura , para a linha de vida
IO

168.O instrutor, deverá demonstrar e explicar, que somente agora poderá desinstalar o seu trava queda
PA

LUCK RESCUE da corda ( linha de vida EASY ROPE )


M

169.O instrutor, deverá explicar que, depois que a linha de vida EASY ROPE estiver instalada, e seu uso
SA

concluído, o processo de desinstalação deverá ser seguido no sentido inverso a sua instalação
E

170.O instrutor, deverá demonstrar sua desinstalação seguindo o seguinte protocolo, primeiro instalar o
M

seu talabarte MGO REACTOR 55 no ponto de ancoragem estrutural, no lado que se encontra o
ER

regulador ( ROPE GRAB II ) da linha de vida EASY ROPE


LH

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17
89
93
171.O instrutor, deverá demonstrar que, deverá instalar o seu trava queda LUCK RESCUE na linha de vida

35
EASY ROPE, verificando que, o sentido da ancoragem é o ponto oposto onde ele se encontra
172.O instrutor, deverá demonstrar e explicar que, depois de conectado a linha de vida, EASY ROPE, deverá

IO
pegar a mochila, colocando-a de forma transpassada, mantendo sua embocadura para frente, e agora

A
MP
sim poderá flexionar a linha de vida através de seu regulador
173.O instrutor, deverá demonstrar e explicar que agora poderá retirar o regulador da ancoragem, abrindo

SA
o mosquetão e retirando somente um lado da fita, e assim retirando a fita da ancoragem, e depois

ME
acomodando-a na mochila

ER
174.O instrutor, deverá demonstrar que agora poderá retirar o seu talabarte MGO REACTOR 55 da
ancoragem estrutural, pois somente poderemos sair de um ponto seguro, quando encontrarmos em

ILH
outro ponto tão seguro quando ao primeiro

GU
175.O instrutor, deverá demonstrar e explicar que, para o seu retorno seguro, deve ser adotado as mesmas
diretrizes da Análise de risco anterior, ou seja, quanto na sua instalação

AS
176.O instrutor, deverá demonstrar explicar que a corda não deverá ficar sobre o ambiente de circulação,

UC
por essa razão deverá controlar a guarda da corda na mochila durante sua movimentação

7L
177.O instrutor, deverá demonstrar que, ao se encontrar no ponto de ancoragem o qual iniciou a instalação
da linha de vida, deverá conectar-se a estrutura com seu talabarte MGO REACTOR 55

86
178.O instrutor, deverá demonstrar explicar que mantendo o controle dos equipamentos, e que agora

17
poderá retirar seu trava queda LUCK RESCUE da linha de vida

89
179.O instrutor, deverá demonstrar que, durante todo tempo, o seu trava queda LUCK RESCUE, manteve-
93
se conectado ao seu cinturão no ponto de ancoragem peitoral frontal assim como o seu talabarte MGO
35
REACTOR 55
O

180.O instrutor, deverá demonstrar e explicar de como deve-se proceder para a retirada da linha de vida
AI

do ponto de ancoragem, o qual deverá abrir o mosquetão e soltar somente um lado da fita, e retirar
MP

do ponto de ancoragem estrutural, e depois acomodando-o na mochila


SA

181. O instrutor, deverá demonstrar e explicar que deverá ajustar e fechar a mochila para evitar queda de
algum equipamento
ME

182.O instrutor, deverá demonstrar e explicar que agora estando todos os equipamentos sobre controle,
ER

deverá simbolicamente iniciar sua descida do telhado, lembrando-se que esse é um laboratório
ILH

didático
183.O instrutor, deverá ficar atento em sua explanação, mostrando de forma calma e didática de como
GU

aplicar os equipamentos de segurança


AS

184.O instrutor, deverá ter a certeza que todos os participantes entenderam, e que suas dúvidas foram
sanadas
UC

185.O instrutor, deverá acompanhar os alunos na realização dessa atividade mesmo sendo laboratório, pois
7L

alguns poderão apresentar dificuldades em manusear os equipamentos


6
78

ATIVIDADE PRÁTICA NAS ESTRUTURAS AO NÍVEL DO SOLO – SISTEMAS DE ANCORAGEM


91
8
93

ANCORAGEM SIMPLES EM CONJUNTO COM ANCORAGEM EM SÉRIE


35

ANCORAGEM SEMI-EQUALIZADA
IO

a) Fita para Ancoragem tipo “B” = FITA DOUBLE LINK


PA
M

Código: TA-0055 (0,50m – Azul) | TA-0056 (0,70m – Preto) | TA-0057 (0,90m – Amarelo
SA

b) Fita para ancoragem Tipo “B” = FITA EYE DOUBLE LINK


EM

Código: TA-0058 (0,80m Azul e amarelo) | TA-0059 (1,00m Preto e amarelo) | TA-0060 (1,20m
ER

Amarelo e preto)
LH

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17
89
93
c) Mosquetão / Conector = BULLET Z AUTO - Código: TM-0040

35
d) Mosquetão / Conector = BULLET D AUTO - Código: TM-0031

IO
e) Mosquetão / Conector = BULLET H AUTO - Código: TM-0053

A
MP
f) Corda STATIC TASK by Tendon, tipo A - STATIC ACC - 10,5mm

SA
Ø

ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS
UC
67L
78

ANCORAGEM SIMPLES EM CONJUNTO COM ANCORAGEM EM SÉRIE


91
8
93
35

ATIVIDADE: O aluno deverá estar equipado com seu cinturão paraquedista, e seus equipamentos com o
IO

Capacete , Luvas e óculos


PA

Esse exercício será um laboratório, por essa razão deverá ser realizada ao nível do solo, sem o
M

risco de queda
SA

Para desenvolver esse laboratório, praticaremos nas colunas estruturais ( metálica ou de


E

concreto ) , onde os alunos deverão usar as FITAS DOUBLE LINK / FITAS EYE DOUBLE LINK e
M

os mosquetões BULLET Z / AUTO BULLET D / AUTO BULLET H AUTO e lances da Corda STATIC
ER

TASK by Tendon, tipo A - STATIC ACC - 10,5mm Ø


LH

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89
93
35
186.O Instrutor deverá realizar essa atividade ao nível do solo, aproveitando as estruturas

IO
187.O Instrutor deverá demonstrar e explicar as diferenças, e vantagens do uso das FITAS DOUBLE LINK /

A
MP
FITAS EYE DOUBLE LINK nos sistemas de ancoragens para trabalho, resgate ou outros fins o qual
poderá ser aplicada

SA
188.O Instrutor deverá demonstrar e explicar como se usar as fitas DOUBLE LINK / EYE DOUBLE LINK no

ME
formato boca de lobo

ER
189.O Instrutor deverá demonstrar e explicar que essas fitas, possuem dupla proteção, sendo que a interna
na cor vermelha, poderá indicar comprometimento da fita, além de fazer uma dupla segurança

ILH
190.O instrutor, deverá explicar as diferenças entre os mosquetões BULLET Z AUTO / BULLET D AUTO /

GU
BULLET H AUTO , mediante suas capacidades de cargas e trabalho, enfatizando as variações que
envolvem suas construções

AS
191. Nessa demonstração, o Instrutor deverá explanar que, teremos a necessidade de elaborar uma

UC
ancoragem simples reassegurada ( backup ) que poderá ser no mesmo alinhamento da ancoragem

7L
principal ou ponto acima da ancoragem principal
192.O instrutor, deverá demonstrar e confeccionar o nó guiado na estrutura, ou seja, o nó oito guiado na

86
estrutura com uma alça , que nesse poderá atuar como um backup

17
193.O instrutor, deverá demonstrar que para a confecção desse nó, usaremos o chicote de corda, ou seja ,

89
a ponta da corda
93
194.O instrutor, deverá explicar sobre a ponta da corda restante na confecção do nó, ou seja, do rabicho
35
ou chicote de sobra de corda do nó
O

195.O instrutor, deverá explicar que algumas literaturas, alegam a necessidade de fazer algum tipo de
AI

arremate na sobra de corda do nó


MP

196.O instrutor, deverá explicar que deveremos respeitar tais ideologias, mas com muito cuidado, pois
SA

algumas opiniões o qual se afirmam ser verdadeiras, não há embasamentos técnicos para tais
necessidades, como o arremate da corda que sobra do nó
ME

197.O instrutor, deverá confeccionar em seguida, com a mesma corda, um ponto de ancoragem , com o
ER

uso de uma fita DOUBLE LINK e um mosquetão AUTO BULLET D , um ponto de ancoragem
ILH

198.O instrutor, deverá demonstrar a confecção ou encordoamento , realizando o nó oito duplo com uma
alça no seio de corda, ou seja, no meio da corda
GU

199.Em seguida, o instrutor deverá demonstrar como conectar um nó oito duplo com uma alça, ao ponto
AS

de ancoragem através de um mosquetão AUTO BULLET D


200. Em seguida, o instrutor deverá comentar que esse nó, ou ponto de ancoragem tem que ficar alinhado
UC

ao seu sentido de carga, e que não poderá ficar repuxando o ponto de backup
7L

201.Em seguida, o instrutor deverá demonstrar uma ancoragem em série, que nesse caso, contempla um
6

fracionamento
78

202.Em seguida, o instrutor deverá demonstrar a instalação do segundo ponto de ancoragem, que é a
91

ancoragem em série, através de uma fita DOUBLE LINK e um mosquetão BULLET D AUTO
8
93

203.O instrutor, deverá explicar a importância de um nó de bloqueio no final da corda


35

204.O instrutor, deverá explicar também que esse nó de bloqueio poderá ser também usado para
identificação das cordas, em um cenário onde teremos múltiplas cordas, onde cada uma terá sua
IO

finalidade
PA
M

Um nó – Poderá representar a corda de segurança, ou seja, onde deverá ser instalado o trava queda
SA
E

Dois nós - Poderá representar cordas que estão atuando em algum sistema de movimentação, como
M

sistemas de polias, tirolesas, contrapeso, entre outros sistemas que faz com que as cordas deverão
ER

permanecer livres
LH

TASK
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17
89
93
35
Três nós - Poderá representar uma corda onde sempre contemplará um trabalhador em movimento,
conhecido também como “Corda de Progressão”, ou seja, essa corda está envolvida diretamente a um

IO
único trabalhador, que se encontra em tempos de movimentação ( subindo ou descendo ) ora

A
MP
momentos em atividade estacionária, e essa corda prove sua sustentação

SA
ANCORAGEM SEMI-EQUALIZADA

ME
ER
ILH
GU
AS
UC
7L
86
17
89
93
35
O
AI
MP
SA
ME
ER
ILH
GU
AS

ATIVIDADE: O aluno deverá estar equipado com seu cinturão paraquedista, e seus equipamentos com o
Capacete , Luvas e óculos
UC

Esse exercício será um laboratório, por essa razão deverá ser realizada ao nível do solo, sem o
7L

risco de queda
6

Para desenvolver esse laboratório, praticaremos nas colunas estruturais ( metálica ou de


78

concreto ) , onde os alunos deverão usar as FITAS DOUBLE LINK / FITAS EYE DOUBLE LINK e
91

os mosquetões BULLET Z / AUTO BULLET D / AUTO BULLET H AUTO e lances da Corda STATIC
8
93

TASK by Tendon, tipo A - STATIC ACC - 10,5mm Ø


35

205.O Instrutor deverá realizar essa atividade ao nível do solo, aproveitando as estruturas
IO

206.O Instrutor deverá demonstrar e explicar as diferenças, e vantagens do uso das FITAS DOUBLE LINK /
PA

FITAS EYE DOUBLE LINK nos sistemas de ancoragens para trabalho, resgate ou outros fins o qual
M

poderá ser aplicada


SA

207.O Instrutor deverá demonstrar e explicar como se usar as fitas DOUBLE LINK / EYE DOUBLE LINK no
E

formato boca de lobo


M

208.O Instrutor deverá demonstrar e explicar que essas fitas, possuem dupla proteção, sendo que a interna
ER

na cor vermelha, poderá indicar comprometimento da fita, além de fazer uma dupla segurança
LH

TASK
I
GU

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209.O instrutor, deverá explicar as diferenças entre os mosquetões BULLET Z AUTO / BULLET D AUTO /

35
BULLET H AUTO , mediante suas capacidades de cargas e trabalho, enfatizando as variações que
envolvem suas construções

IO
210. Nessa demonstração, o Instrutor deverá explanar que, dependendo o tipo de ancoragem, terá a

A
MP
necessidade de elaborar uma ancoragem simples reassegurada ( backup ) que poderá ser no mesmo
alinhamento da ancoragem principal ou ponto acima da ancoragem principal

SA
211.O instrutor, deverá explicar que, nesse cenário, devido a confecção de um encordoamento diferente,

ME
ou seja, de um outro tipo de nó que será aplicado, o mesmo já funciona como um backup

ER
212.O instrutor, deverá explicar que criar os dois pontos de ancoragens, usar as fitas DOUBLE LINK / EYE
DOUBLE LINK e os mosquetões, BULLET H AUTO

ILH
213.O instrutor, deverá explicar que embora esse tipo de nó compõe-se de duas alças, uma fazendo a

GU
segurança da outra, motivo esse de ser um nó oito duplo com dupla alça
214.O instrutor, deverá fazer e explicar como realizar a confecção do nó oito duplo de duas alças

AS
215.O instrutor, deverá explicar e conectar as alças do nó oito duplo com dupla alça, nos pontos de

UC
ancoragem criado com as fitas DOUBLE LINK / EYE DOUBLE LINK e conectar aos mosquetões, BULLET

7L
H AUTO um de cada lado da alça do nó
216.O instrutor, deverá explicar que, devido sua vantagem de conter duas alças, permitem em sua

86
preferência, ancoragens em pontos diferenciados

17
217.O instrutor, deverá explicar que esse tipo de ancoragem também é conhecido como ancoragem

89
equalizada, isso por que dividirá sua carga total em dois pontos
93
218.O instrutor, deverá explicar que que o ângulo máximo em que deve atuar está em torno de 120ᵒ, em
35
seu limite de abertura
O

219.O instrutor, deverá explicar que, nesse tipo de ancoragem, a carga deverá ser sempre unidirecional,
AI

pois caso a mesma venha a mudar de direção ou ângulo, comprometerá sua eficácia
MP

220.O instrutor, deverá explicar que caso tenha mudança de ângulo, o nó deve ser redirecionado para
SA

atender essa nova angulação


221.O instrutor, deverá explicar sobre a ponta da corda restante na confecção do nó, ou seja, do rabicho
ME

ou chicote de sobra de corda do nó


ER

222.O instrutor, deverá explicar que algumas literaturas, alegam a necessidade de fazer algum tipo de
ILH

arremate na sobra de corda do nó


223.O instrutor, deverá explicar que deveremos respeitar tais ideologias, mas com muito cuidado, pois
GU

algumas opiniões o qual se afirmam ser verdadeiras, não há embasamentos técnicos para tais
AS

necessidades, como o arremate da corda que sobra do nó


224.O instrutor, deverá explicar e demonstrar, que esse tipo de nó, ou encordoamento, poderá ser
UC

confeccionado tanto no chicote da corda ( ponta da corda ) como no seio de corda ( meio da corda )
7L

225.O instrutor, deverá explicar a importância de um nó de bloqueio no final da corda


6

226.O instrutor, deverá explicar também que esse nó de bloqueio poderá ser também usado para
78

identificação das cordas, em um cenário onde teremos múltiplas cordas, onde cada uma terá sua
91

finalidade
8
93
35

Um nó – Poderá representar a corda de segurança, ou seja, onde deverá ser instalada o trava queda
IO

Dois nós - Poderá representar cordas que estão atuando em algum sistema de movimentação, como
PA

sistemas de polias, tirolesas, contrapeso, entre outros sistemas que faz com que as cordas deverão
M

permanecer livres
SA
E

Três nós - Poderá representar uma corda onde sempre contemplará um trabalhador em movimento,
M

conhecido também como “Corda de Progressão”, ou seja, essa corda está envolvida diretamente a um
ER
LH

TASK
I
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CA
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7
86
Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

17
89
93
único trabalhador, que se encontra em tempos de movimentação ( subindo ou descendo ) ora

35
momentos em atividade estacionária, e essa corda prove sua sustentação

IO
ATIVIDADE PRÁTICA NAS ESCADAS ESTRUTURAIS – TÉCNICA DE RESGATE E SALVAMENTO EM ALTURA

A
MP
LOOK DOWN
TALABARTE MGO - REACTOR 55

SA
Talabarte de Posicionamento = SITE

ME
Trava Queda Retrátil = RELOCK 10 - ( Esse sistema já deverá estar previamente instalado )

ER
O objetivo desse exercício, é demonstrar e praticar dentro várias técnicas, uma com o uso de um

ILH
equipamento de Pré-engenharia, que poderá ser utilizado no resgate ou salvamento de um trabalhador

GU
em altura

AS
Para a demonstração dessa atividade, deveremos posicionar um manequim a uma altura aproximada

UC
de dois metros, sendo essa uma altura adequada para que o instrutor possa demonstrar e explicar

7L
como deve-se executar o exercício

86
17
Durante a demonstração realizada pelo instrutor, os alunos poderão visualizar a sanar suas dúvidas

89
93
35
ATIVIDADE: O aluno deverá estar equipado com seu cinturão paraquedista, e seus equipamentos de
retenção de queda “ Talabarte MGO REACTOR 55 , e seu Talabarte de Posicionamento = SITE ,
O

e demais equipamentos como, Capacete, luvas entre outros


AI
MP

O manequim vítima, deverá estar vestido com seu cinturão tipo paraquedista, e com o seu
SA

Talabarte MGO REACTOR 55


ME

Através de um sistema de vantagem mecânica 3x1 ou 4x1 , deverá posicionar o manequim


ER

vítima, o qual ficará suspenso somente com seu TALABARTE MGO REACTOR 55 , a uma altura
ILH

aproximada entre três a quatro metros


GU

Se acaso o instrutor optar por uma segurança adicional para com o aluno, poderá deixar
AS

instalado um Trava Queda Retrátil = RELOCK 10 , a fim de conectar no ponto dorsal no cinturão
UC

dos alunos, no momento de sua prática, mas essa condição é optativa


7L

Esse exercício será um laboratório, por essa razão deverá ser realizada com um manequim, e
6
78

uma altura controlada, para se acaso o aluno tiver dúvida, será fácil a visualização para passar
91

as orientações necessárias
8
93

227.O Instrutor deverá realizar essa atividade de forma demonstrativa, didática e cautelosa
35

228.O instrutor deverá primeiramente, ainda ao nível do solo, demonstrar como deve ser usado o LOOK
DOWN
IO
PA

229.O instrutor deverá explanar como deverá ser ancorado na escada


230.O instrutor deverá explicar e demonstrar como deve ser feito o desbloqueio do ROPE GRAB FIXO
M
SA

231.O instrutor deverá mostrar e explicar de como se opera o DESCENSOR D 4 PRO, e como se faz o seu
reenvio / mosquetão de atrito, a fim de controlar a descida da vítima
E

232.O instrutor demonstrará como deverá ser operado o reenvio, e que a corda deverá ser instalada no
M
ER

mosquetão antes de início da operação


LH

TASK
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GU

Avenida Rogério Cassola,896 – Itapeva - Votorantim – SP – CEP 18116-709 – Fone/Fax (15) 3034-8000 data 20 maio 2022
Web Page: www.taskbr.com.br E-mail: task@taskbr.com.br
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Gestão Integrada de Trabalhos em Altura – Formação de Instrutor da NR 35 - TASK®

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233.O instrutor deverá explicar que o controle de velocidade na descida da vítima , se fará por duas ações,

35
sendo o controle na alavanca do descensor D 4 PRO e o mosquetão de atrito que deverá passar a corda
antes do resgatista fazer seu controle com a mão

IO
234.O instrutor deverá salientar que nesse momento o Socorrista estará ao mesmo tempo com uma das

A
MP
mãos na alavanca do descensor D 4 PRO , e a outra segurando a corda
235.O instrutor deverá explicar, que o mosquetão BULLET AUTO ALUMÍNIO DUPLA TRAVA AUTOMÁTICO

SA
KEYLOCK que se encontra na corda STATIC ACC – 10,5mm que sai do Descensor D 4 PRO, deverá

ME
permanecer junto ao descensor durante toda a operação

ER
236.O instrutor deverá mostrar a explicar a utilização do destorcedor – SPIN
237. Nessa demonstração, o Instrutor deverá explanar que, a vítima poderá encontrar-se em uma condição

ILH
não favorável ao seu acesso, isso dependendo o tipo de escada

GU
238.O instrutor deverá salientar, que o socorrista subirá a escada com seu Talabarte MGO REACTOR 55, e
deverá passar pela vítima, posicionar acima dela com seu Talabarte de Posicionamento SITE

AS
239.O instrutor deverá explicar que o Talabarte de Posicionamento SITE é fundamental nesse momento,

UC
pois permitirá que o socorrista permaneça estacionado, com as mãos livres para realizar toda a

7L
operação
240.O instrutor deve deixar evidente que, nesse momento é de suma importância ter domínio no uso dos

86
equipamentos

17
241.O instrutor, ao demonstrar como deverá ser o resgate, deverá ter domínio da situação, e

89
principalmente quanto ao uso dos equipamentos
93
242.O instrutor deverá explicar que , para esse tipo de resgate, o socorrista deverá passar pela vítima, e
35
continuar subindo até que consiga se posicionar de uma maneira que consiga fazer a ancoragem e
O

alcançar o ponto de suspensão da vitima


AI

243.O instrutor deverá demonstrar e explicar o passo a passo de todo o exercício, desde sua organização
MP

dos equipamentos em seu cinturão


SA

244.O instrutor passará a orientação de que, para esse resgate em treinamento, não haverá a necessidade
de levar a mochila
ME

245.O instrutor orientará que a mochila poderá ficar ao nível do solo, próximo da escada
ER

246.Esse simulado, representará um manequim vítima, um Socorrista e um ajudante que permanecerá no


ILH

solo
247.O instrutor orientará que todos deverão acessar , e transpassar a vítima manequim, fazendo o uso
GU

correto de seu Talabarte MGO REACTOR 55


AS

248.O instrutor deverá realizar o primeiro resgate,


249.O instrutor deverá dar ênfase que, antes de iniciar sua subida, todos os equipamentos deverão estar
UC

conectados ao seu cinturão


7L

250.O instrutor deverá sempre informar, que as mãos deverão ficar livres durante toda a sua movimentação
6

na escada
78

251.O instrutor deverá subir com seu Talabarte MGO REACTOR 55, transpassar a vítima, e se posicionar
91

com o seu Talabarte de Posicionamento SITE


8
93

252.O instrutor, estando posicionado, deverá mostrar aos alunos que, no ponto o qual encontra-se
35

estacionado, terá domínio de alcance tanto ao ponto de ancoragem, como ao cinturão da vitima
253.O instrutor deverá instalar o LOOK DOWN, pelo menos a um degrau acima de onde ficou pendurado a
IO

vítima, ou seja, o gancho MGO do Talabarte da vítima, ou seja, o gancho MGO que a mantem em
PA

suspensão
M

254.O instrutor deverá mostrar que, antes de conectar ao cinturão da vítima, deverá nesse momento, ou
SA

antes se quiser, já passar a corda por dentro do mosquetão que será usado para fazer o controle de
E

descida da vítima, ou seja a frisão ou reenvio


M

255.Depois desbloquear o ROPE GRAB FIXO e mantê-lo desbloqueado, levará o mosquetão junto com o
ER

descensor D 4 PRO até o ponto de conexão ao cinturão da vitima


LH

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NOTA :
Nessa manobra, deverá ser levado até o ponto de engate a cinturão da vítima manequim, todo o

IO
sistema, o mosquetão BULLET AUTO ALUMÍNIO DUPLA TRAVA AUTOMÁTICO KEYLOCK que se

A
MP
encontra na corda STATIC ACC – 10,5mm que sai do Descensor D 4 PRO, deverá permanecer junto ao
descensor durante toda a operação , e esse deverá ser conectado na vitima

SA
ME
NOTA :

ER
A conexão deverá ser feita no mesmo ponto o qual a vítima ficou pendurada, ou seja , no mesmo ponto
que se encontra conectado o Talabarte da Vítima Manequim

ILH
GU
256.O instrutor deverá explicar essa conexão
257.O instrutor deverá explicar que, depois que conectar o sistema ao cinturão da vítima manequim, deverá

AS
soltar o ROPE GRAB FIXO , a fim de que o mesmo possa fazer o bloqueio do sistema

UC
258.O instrutor deverá içar a vítima manequim, até que os Talabartes fiquem sem tensão de carga, onde o

7L
ROPE GRAB FIXO irá manter a vítima manequim em suspensão
259.O instrutor deverá remover os Ganchos do Talabarte MGO REACTOR 55 da escada, deixando-os presos

86
no próprio cinturão da vítima manequim

17
260.O instrutor deverá explicar que , o sistema estará e se manterá bloqueado pelo ROPE GRAB FIXO

89
261.O instrutor deverá explicar aos alunos que deverão verificar se terá algum outro ponto que possa a vir
interromper a descida da vitima
93
35
262.O instrutor deverá explanar de como controlar a descida da vítima manequim, o controle da velocidade,
O

e sempre observando o trajeto da vítima até o solo, inclusive sua acomodação


AI

263.O instrutor deverá explicar que o controle de velocidade na descida da vítima manequim, se fará por
MP

duas ações, sendo o controle na alavanca do descensor D 4 PRO e o mosquetão de atrito que deverá
SA

passar a corda antes do resgatista fazer seu controle com a mão


264.O instrutor deverá salientar que nesse momento o Socorrista estará ao mesmo tempo com uma das
ME

mãos na alavanca do descensor D 4 PRO , e a outra segurando a corda


ER

265. O instrutor deverá relembrar que, o sistema estará e se manterá bloqueado pelo ROPE GRAB FIXO
ILH

durante toda a descida da vítima manequim


266.A vítima manequim estando em segurança no solo / chão , o instrutor deverá liberar mais corda para a
GU

vítima, a fim de facilitar sua desconexão, para dar continuidade a sua movimentação terrestre
AS

267.O instrutor deverá explicar que, agora deve-se reposicionar, e retirar o LOOK DOWN do ponto de
ancoragem, acomodando-lhe em seu cinturão
UC

268.O instrutor deverá mostrar que para retirar o LOOK DOWN, deverá abrir o mosquetão e retirar somente
7L

um lado da fita, e retirá-la da estrutura sem retirar do mosquetão, para evitar a queda de equipamento
6

269.O instrutor deve mostrar que o Socorrista deve se organizar antes de começar sua descida, pois se
78

assim não o fizer, poderá se enroscar e sua própria queda


91

270.O instrutor deve dar ênfase, que tanto para a subida quanto para a descida, todos os equipamentos
8
93

deverão estar conectados ao seu cinturão, e as mãos deverão sempre permanecer livres, para
35

operacionalizar seus movimentos na escada


271.O instrutor deverá mostrar como organizar o LOOK DOWN , antes de acomodá-lo na mochila, e que
IO

um resgate / salvamento somente termina quando todos os equipamentos envolvidos, e equipe


PA

estiverem prontos para o próximo resgate / salvamento


M

272.O instrutor deverá acomodar o LOOK DOWN na mochila, e assim dar por concluído sua demonstração
SA

273.O instrutor deverá acompanhar as atividades dos alunos , o qual deverá realizar a uma altura entre três
E

a quatro metros
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REFERÊNCIAS

IO
- Apostila do curso de Arboricultura da TASK

A
MP
- ENSAIOS PEDAGÓGICOS Revista Eletrônica do Curso de Pedagogia das Faculdades OPET ISSN 2175-1773
– Junho de 2013 – ( Ericson Pereira Chagas1 - Fábio Lustosa Ferreira2 )

SA
- Texas A & M Engenharia Serviço de Extensão (Teex) Serviços de Emergência Training Institute (ESTI)

ME
Fogo Instrutor I (NFPA 1041) National Board on Fire Service Professional Qualifications – POR BOARD

ER
CERTIFIED .
- PROGRAMA DE APRIMORAMENTO DE DOCENTES – Sr Agnaldo Ferrari ( Técnico em Segurança do

ILH
Trabalho - Auxiliar de Enfermagem - Instrutor Credenciado CBPMESP - Instrutor de APH / Resgate )

GU
- https://support.microsoft.com/pt-br/office/combinando-as-cores-no-powerpoint-erros-para-evitar-
555e1689-85a7-4b2e-aa89-db5270528852 - “Robert Lane”

AS
- AUTOR Professor Marcos Brochini - Pedagogo reg.011.815/2014 – Fire Instructor I PRO BOARD - NFPA

UC
1041 Certification # 292123/ 2018 - Bombeiro Profissional Civil reg. 14.011.567.7 Escola de Bombeiros

7L
do Estado de São Paulo - Instrutor Credenciado CBPMESP – Coordenador de Equipe ABNT NBR

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16710/2020 – Capacitação Pedagógica para Serviços de Instrutoria CPSI SENAI SP / 2012 - Técnico em

17
Eletrotécnica CFT CRT SP nº 2605435237 / 2008 .

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