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INTEGRADO
DE AULA
CADERNO
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VI
SUMÁRIO

A
UR
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ET
8L
77
LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

29
65
GRAMÁTICA 3

47
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 27

00
RA
LITERATURA 73

EI
VI
CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

A
UR
HISTÓRIA GERAL 89
HISTÓRIA DO BRASIL MO 109
IA
IC

GEOGRAFIA 1 127
ET

GEOGRAFIA 2 143
8L
77

CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


29
65

BIOLOGIA 1 - EVOLUÇÃO E ECOLOGIA 163


47

BIOLOGIA 2 - DIVERSIDADE DA VIDA 185


00

BIOLOGIA 3 - CITOLOGIA 203


A
IR
E

FÍSICA 1 - CINEMÁTICA 223


VI

FÍSICA 2 - CALORIMETRIA 241


A
UR

FÍSICA 3 - ELETROSTÁTICA 263


MO

QUÍMICA 1 - ATOMÍSTICA 287


IA

QUÍMICA 2 - QUÍMICA GERAL 303


IC
ET

QUÍMICA 3 - CÁLCULOS QUÍMICOS 321


L
78

MATEMÁTICA e suas tecnologias


7
29
65

MATEMÁTICA 1 - ÁLGEBRA 337


47

MATEMÁTICA 2 - TRIGONOMETRIA E ARITMÉTICA 357


00

MATEMÁTICA 3 - GEOMETRIA PLANA 373


A
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LET

CÓDIGOS
IC
IA

LINGUAGENS
e suas tecnologias
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
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8L
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MO
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77
ENTRE

8L
LETRAS

ET
IC
IA
MO
GRAMÁTICA

UR
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47
6
6
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00
LC

RA
FORMAÇÃO DE PALAVRAS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2

IA
1e8 1, 2, 3, 4, 26 e 27

IC
ET
8L
77
29
65
PRONTUÁRIO

47
00
RA
PROCESSOS DE FORMAÇÃO

EI
VI
1. Derivação

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

2. Composição
77

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

3. Outros processos
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VI

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A
UR

____________________________________________________________________________
MO

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IA

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IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

ET

1. Tipos de derivação
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Derivação prefixal
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Derivação sufixal

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MO
____________________________________________________________________________

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IC
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____________________________________________________________________________

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Derivação prefixal + sufixal

29
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____________________________________________________________________________

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____________________________________________________________________________

00
RA
____________________________________________________________________________

EI
____________________________________________________________________________

VI
Derivação parassintética

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

Derivação regressiva
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____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
IR
E

Derivação imprópria
VI
A

____________________________________________________________________________
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L ET

2. Tipos de composição
78

Composição por justaposição


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____________________________________________________________________________
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A
IR

____________________________________________________________________________
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Composição por aglutinação

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____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

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ET
____________________________________________________________________________

8L
77
3. Outros processos

29
Neologismo

65
47
____________________________________________________________________________

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____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
Estrangeirismo

MO
____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
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VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

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RA
EXERCÍCIOS

EI
elitista era muito peculiar, vinda de alguém

VI
que fora educado durante anos dentro da tra-
dição humanista italiana. Será que Copérni-

A
Leia o trecho do livro A dança do universo,

UR
do físico brasileiro Marcelo Gleiser, para res- co estava tentando sentir o clima intelectual
da época, para ter uma ideia do quão “peri-

MO
ponder à questão a seguir.
gosas” eram suas ideias? Será que ele não
Algumas pessoas tornam-se heróis contra acreditava muito nas suas próprias ideias e,

IA
IC
sua própria vontade. Mesmo que elas tenham portanto, queria evitar qualquer tipo de crí-

ET
ideias realmente (ou potencialmente) revo- tica? Ou será que ele estava tão imerso nos
lucionárias, muitas vezes não as reconhecem ideais pitagóricos que realmente não tinha

8L
como tais, ou não acreditam no seu próprio o menor interesse em tornar populares suas

77
potencial. Divididas entre enfrentar sua in- ideias? As razões que possam justificar a ati-

29
segurança expondo suas ideias à opinião dos tude de Copérnico são, até hoje, um ponto de

65
outros, ou manter-se na defensiva, elas pre- discussão entre os especialistas.

47
ferem a segunda opção. O mundo está cheio (A dança do universo, 2006. Adaptado.)

00
de poemas e teorias escondidos no porão.
Copérnico é, talvez, o mais famoso desses re- 1. (UNESP 2019) Expressam ideia de repetição

RA
lutantes heróis da história da ciência. Ele foi e ideia de negação, respectivamente, os pre-

EI
o homem que colocou o Sol de volta no cen- fixos das palavras:

VI
a) “relativamente” (4º parágrafo) e “insegu-
tro do Universo, ao mesmo tempo fazendo de
rança” (1º parágrafo).

A
tudo para que suas ideias não fossem difun-

UR
b) “insatisfeito” (2º parágrafo) e “reconhecem”
didas, possivelmente com medo de críticas
(1º parágrafo).

MO
ou perseguição religiosa. Foi quem colocou c) “retornou” (2º parágrafo) e “difundidas” (2º
o Sol de volta no centro do Universo, moti- parágrafo).
IA
vado por razões erradas. Insatisfeito com a d) “reformular” (3º parágrafo) e “involuntaria-
IC

falha do modelo de Ptolomeu, que aplicava o mente” (3º parágrafo).


ET

dogma platônico do movimento circular uni- e) “compartilhar” (4º parágrafo) e “intitulado”


8L

forme aos corpos celestes, Copérnico propôs (4º parágrafo).


77

que o equante fosse abandonado e que o Sol


passasse a ocupar o centro do cosmo. Ao ten- 2. (UNICAMP) Os verbetes apresentados em
29

tar fazer com que o Universo se adaptasse às (II) a seguir trazem significados possíveis
65

ideias platônicas, ele retornou aos pitagóri- para algumas palavras que ocorrem no texto
47

cos, ressuscitando a doutrina do fogo cen- intitulado Bicho Gramático, apresentado em


00

tral, que levou ao modelo heliocêntrico de (I).


A

Aristarco dezoito séculos antes.


IR

Seu pensamento reflete o desejo de refor-


E

I
VI

mular as ideias cosmológicas de seu tempo


apenas para voltar ainda mais no passado;
A

Bicho gramático
UR

Copérnico era, sem dúvida, um revolucioná-


rio conservador. Ele jamais poderia ter ima- Vicente Matheus (1908-1997) foi um
MO

ginado que, ao olhar para o passado, estaria dos personagens mais controversos do
futebol brasileiro. Esteve à frente do
IA

criando uma nova visão cósmica, que abriria


paulista Corinthians em várias ocasi-
IC

novas portas para o futuro. Tivesse vivido o


VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

ões entre 1959 e 1990. Voluntarioso


ET

suficiente para ver os frutos de suas ideias,


e falastrão, o uso que fazia da língua
Copérnico decerto teria odiado a revolução
L

portuguesa nem sempre era aquele re-


78

que involuntariamente causou. conhecido pelos livros. Uma vez, que-


7

Entre 1510 e 1514, compôs um pequeno rendo deixar bem claro que o craque do
29

trabalho resumindo suas ideias, intitulado Timão não seria vendido ou empresta-
65

Commentariolus (Pequeno comentário). Em- do para outro clube, afirmou que “o


47

bora na época fosse relativamente fácil pu- Sócrates é invendável e imprestável”.


00

blicar um manuscrito, Copérnico decidiu não Em outro momento, exaltando a versa-


publicar seu texto, enviando apenas algumas tilidade dos atletas, criou uma pérola
A
IR

cópias para uma audiência seleta. Ele acredi- da linguística e da zoologia: “Jogador
E

tava piamente no ideal pitagórico de discri- tem que ser completo como o pato, que
VI

ção; apenas aqueles que eram iniciados nas é um bicho aquático e gramático”.
A

complicações da matemática aplicada à as-


UR

(Adaptado de Revista de História da


tronomia tinham permissão para comparti- Biblioteca Nacional, jul. 2011, p. 85.)
MO

lhar sua sabedoria. Certamente essa posição


A
CI

7
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6
47
00
RA
EI
conectar a uma partida e ter perdido pontos.

VI
II Escolha a alternativa que contém um exem-
plo do processo de adaptação de verbos do

A
Invendável: que não se pode vender ou

UR
inglês para o sistema verbal do português,
que não se vende com facilidade. como descreve Sírio Possenti.

MO
Imprestável: que não tem serventia; a) “Aconteceu logo na manhã deste domingo,
inútil. quando iniciei uma ranked.”

IA
Aquático: que vive na água ou à sua su- b) “Ela não deu load e pensei que era um bug

IC
perfície. no site.”

ET
Gramático: que ou o que apresenta me- c) “Entrei no lolking para ver se a partida esta-

8L
lhor rendimento nas corridas em pista de va sendo computada.”
grama (diz-se de cavalo).

77
d) “Nem upei meu personagem de tanto proble-
(Dicionário Houaiss (versão digital on-line), ma no server.”

29
<houaiss.uol.com.br>.)

65
4. (UNICAMP) O brasileiro João Guimarães

47
a) Descreva o processo de formação das pala- Rosa e o irlandês James Joyce são autores

00
vras invendável e imprestável e justifique a reverenciados pela inventividade de sua lin-

RA
afirmação segundo a qual o uso que Vicente guagem literária, em que abundam neologis-
mos. Muitas vezes, por essa razão, Guimarães

EI
Matheus fazia da língua portuguesa “nem
Rosa e Joyce são citados como exemplos de

VI
sempre era aquele reconhecido pelos livros”.
b) Explique por que o texto destaca que Vicen- autores ”praticamente intraduzíveis”. Mes-

A
mo sem ter lido os autores, é possível iden-

UR
te Matheus “criou uma pérola da linguística
e da zoologia”. tificar alguns dos seus neologismos, pois são

MO
baseados em processos de formação de pala-
3. (UNICAMP) Estrangeirismos são palavras e vras comuns ao português e ao inglês. Entre
IA
expressões de outras línguas usadas corren- os recursos comuns aos neologismos de Gui-
IC

marães Rosa e de James Joyce, estão:


temente em nosso cotidiano. Sobre o empre-
ET

I. onomatopeia (formação de uma palavra a


go de palavras estrangeiras no português, o
8L

partir de uma reprodução aproximada de


linguista Sírio Possenti comenta: ”Tomamos
um som natural, utilizando-se os recur-
77

alguns verbos do inglês e os adaptamos a


sos da língua); e
29

nosso sistema verbal exclusivamente se-


II. derivação (formação de novas palavras
gundo regras do português. Se adotarmos
65

pelo acréscimo de prefixos ou sufixos a


start, logo teremos estartar (e todas as suas
47

palavras já existentes na língua).


flexões), pois nossa língua não tem sílabas
00

iniciais como st–, que imediatamente se tor- Os neologismos que aparecem nas opções
A

nam est–. A forma nunca será startar, nem abaixo foram extraídos de obras de Guima-
IR

ostartar ou ustartar, nem estarter ou estar- rães Rosa (GR) e James Joyce (JJ). Assinale
E

tir, nem printer ou printir, nem atacher ou a opção em que os processos (I) e (II) estão
VI

atachir etc., etc., etc.”. presentes:


A

a) Quinculinculim (GR, No Urubuquaquá, no Pi-


UR

(Adaptado de: POSSENTI, Sírio. “A questão dos


estrangeirismos”. In: FARACO, Carlos Alberto. nhém) e tattarrattat (JJ, Ulisses).
MO

Estrangeirismos: guerras em torno da língua.


b) Transtrazer (GR, Grande sertão: veredas) e
São Paulo: Parábola, 2001, p. 173-174.)
monoideal (JJ, Ulisses).
IA

Glossário: c) Rtststr (JJ, Ulisses) e quinculinculim (GR,


IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

ƒ Bug: falha devido ao mau funcionamento No Urubuquaquá, no Pinhém).


ET

em um programa de informática. d) Tattarrattat (JJ, Ulisses) e inesquecer-se


L

ƒ Computar: contar, incluir. (GR, Ave, Palavra).


78

ƒ Dar load: carregar.


Leia a crônica “Premonitório”, de Carlos
7

ƒ Lolking: site da internet sobre o jogo.


29

ƒ Ranked: partida que dá pontos ao jogador. Drummond de Andrade (1902-1987), para


65

ƒ Server: servidor; em informática, é um pro- responder à questão:


47

grama ou um computador que fornece servi-


ços a uma rede de computadores. Do fundo de Pernambuco, o pai mandou-
00

ƒ Upar: subir de nível, recarregar. -lhe um telegrama: “Não saia casa 3 outubro
A

abraços”. O rapaz releu, sob emoção grave.


IR

(Adaptado de: <http://forums.br.leagueoflegends.com/


board/showthread.php?t=187120>. Acesso em: 15 jul. 2017.) Ainda bem que o velho avisara: em cima
E

da hora, mas avisara. Olhou a data: 28 de


VI

As alternativas a seguir reproduzem trechos setembro. Puxa vida, telegrama com a nota
A

de um fórum de discussão na internet sobre de urgente, levar cinco dias de Garanhuns


UR

um jogo eletrônico. Nessa discussão, um jo- a Belo Horizonte! Só mesmo com uma revo-
MO

gador queixa-se por não, ter conseguido se lução esse telégrafo endireita. E passado às
A
CI

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6
47
00
RA
EI
sete da manhã, veja só; o pai nem tomara o e logo” – disse-lhe o chefe. – “Que sabe a

VI
mingau com broa, precipitara-se na agência respeito do troço?” “Não se faça de bobo, o
para expedir a mensagem. Não havia tempo troço que vai estourar hoje.” “Vai estourar?”

A
UR
a perder. Marcara encontros para o dia se- “Não sabia? E aquela ponte que o senhor ia
guinte, e precisava cancelar tudo, sem alar- dinamitar mas era difícil?” “Doutor, eu fa-

MO
de, como se deve agir em tais ocasiões. Pe- lei a meu dentista, é um trabalho de pró-
gou o telefone, pediu linha, mas a voz de d. tese que anda abalado. Quer ver? Eu tiro.”

IA
Anita não respondeu. Havia tempo que mo-

IC
“Não, mas e aquela frase em código muito
rava naquele hotel e jamais deixara de ouvir

ET
vagabundo, com palavras que todo mundo
o “pois não” melodioso de d. Anita, durante manja logo, como arma e cano?” “Sou pro-

8L
o dia. A voz grossa, que resmungara qual- fessor de latim, e corrigi a epígrafe de um

77
quer coisa, não era de empregado da casa; trabalho.” “Latim, hem? E a conversa sobre
insistira: “como é?”, e a ligação foi dificul-

29
os cem mil homens que davam para vencer?”
tosa, havia besouros na linha. Falou rapida-

65
“São unidades de penicilina que um colega
mente a diversas pessoas, aludiu a uma pon-

47
tomou para uma infecção no ouvido.” “E os
te que talvez resistisse ainda uns dias, teve

00
cálculos que o senhor fazia diante do palá-
oportunidade de escandir as sílabas de arma
cio?” Emudeceu. “Diga, vamos!” “Desculpe,

RA
virumque cano1, disse que achava pouco cem
eram uns versinhos, estão aqui no bolso.”
mil unidades, em tal emergência, e arre-

EI
matou: “Dia 4 nós conversamos.” Vestiu-se, “O senhor é esperto, mas saia desta. Vê este

VI
desceu. Na portaria, um sujeito de panamá telegrama? É cópia do que o senhor recebeu

A
bege, chapéu de aba larga e sapato de duas de Pernambuco. Ainda tem coragem de ne-

UR
cores levantou-se e seguiu-o. Tomou um car- gar que está alheio ao golpe?” “Ah, então é

MO
ro, o outro fez o mesmo. Desceu na praça da por isso que o telegrama custou tanto a che-
Liberdade e pôs-se a contemplar um ponto gar?” “Mais custou ao país, gritou o chefe.
IA
qualquer. Tirou do bolso um caderninho e Sabe que por causa dele as Forças Armadas
IC

anotou qualquer coisa. Aí, já havia dois su- ficaram de prontidão, e que isso custa cinco
ET

jeitos de panamá, aba larga e sapato bicolor, mil contos? Diga depressa.” “Mas, doutor…”
Foi levado para outra sala, onde ficou horas.
8L

confabulando a pequena distância. Foi sain-


do de mansinho, mas os dois lhe seguiram O que aconteceu, Deus sabe. Afinal, exaus-
77

na cola. Estava calmo, com o telegrama do to, confessou: “O senhor entende conversa
29

pai dobrado na carteira, placidez satisfeita de pai pra filho? Papai costuma ter sonhos
65

na alma. O pai avisara a tempo, tudo correria premonitórios, e toda a família acredita ne-
47

bem. Ia tomar a calçada quando a baioneta les. Sonhou que me aconteceria uma coisa no
00

em riste advertiu: “Passe de largo”; a Dele- dia 3, se eu saísse de casa, e telegrafou pre-
gacia Fiscal estava cercada de praças, havia venindo. Juro!” Dia 4, sem golpe nenhum,
A

armas cruzadas nos cantos. Nos Correios, a


IR

foi mandado em paz. O sonho se confirmara:


mesma coisa, também na Telefônica. Bon-
E

realmente, não devia ter saído de casa.


VI

des passavam escoltados. Caminhões condu- (70 historinhas, 2016.)


A

ziam tropa, jipes chispavam. As manchetes


UR

1
dos jornais eram sombrias; pouca gente na arma virumque cano: “canto as armas e o va-
rua. Céu escuro, abafado, chuva próxima. rão” (palavras iniciais da epopeia Eneida, do
MO

Pensando bem, o melhor era recolher-se ao escritor Virgílio, referentes ao herói Eneias).
hotel; não havia nada a fazer. Trancou-se
IA

no quarto, procurou ler, de vez em quando


IC

5. (UNIFESP) – “A cidade era uma praça de


VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

o telefone chamava: “Desculpe, é engano”,


ET

guerra, toda a polícia a postos. ‘O senhor vai


ou ficava mudo, sem desligar. Dizendo-se in- dizer a verdade bonitinho e logo’ – disse-lhe
L

comodado, jantou no quarto, e estranhou a o chefe.” (5° parágrafo)


78

camareira, que olhava para os móveis como – “‘E os cálculos que o senhor fazia diante
7
29

se fossem bichos. Deliberou deitar-se, embo- do palácio?’ Emudeceu. ‘Diga, vamos!’ ‘Des-
ra a noite apenas começasse. Releu o telegra-
65

culpe, eram uns versinhos, estão aqui no bol-


ma, apagou a luz. Acordou assustado, com
47

so.’” (5° parágrafo)


golpes na porta. Cinco da manhã. Alguém o
00

convidava a ir à Delegacia de Ordem Política No contexto em que se inserem, as palavras


A

e Social. “Deve ser engano.” “Não é não, o “bonitinho” e “versinhos” exprimem, respec-
IR

chefe está à espera.” “Tão cedinho? Precisa tivamente:


E

ser hoje mesmo? Amanhã eu vou.” “É hoje a) afetividade e antipatia.


VI

e é já.” “Impossível.” Pegaram-lhe dos bra- b) vulgaridade e sarcasmo.


A

ços e levaram-no sem polêmica. A cidade era c) desprezo e indiferença.


UR

uma praça de guerra, toda a polícia a pos- d) advertência e modéstia.


MO

tos. “O senhor vai dizer a verdade bonitinho e) irritação e delicadeza.


A
CI

9
TI
LE
6
47
00
RA
EI
Leia o texto a seguir e responda à questão.

VI
O telejornalismo é um dos principais pro-

A
dutos televisivos. Sejam as notícias boas ou

UR
ruins, ele precisa garantir uma experiência
esteticamente agradável para o espectador.

MO
Em suma, ser um “infotenimento”, para
atrair prestígio, anunciante e rentabilida-

IA
de. Porém, a atmosfera pesada do início do

IC
ano baixou nos telejornais: Brumadinho,

ET
jovens atletas mortos no incêndio do CT do

8L
Flamengo, notícias diárias de feminicídios,

77
de valentões armados matando em brigas de
trânsito e supermercados. Conjunções adver-

29
sativas e adjuntos adverbiais já não dão mais

65
conta de neutralizar o tsunami de tragédias

47
e violência, e de amenizar as más notícias

00
para garantir o “infotenimento”. No jornal, é
apresentada matéria sobre uma mulher bru-

RA
talmente espancada, internada com diver-

EI
sas fraturas no rosto. Em frente ao hospital,

VI
uma repórter fala: “mas a boa notícia é que
ela saiu da UTI e não precisará mais de cirur-

A
UR
gia reparadora na face...”. Agora, repórteres
repetem a expressão “a boa notícia é que...”,

MO
buscando alguma brecha de esperança no
“outro lado” das más notícias.
IA
(Adaptado de Wilson R. V. Fereira, Globo adota “a
IC

boa notícia é que...” para tentar se salvar do baixo


ET

astral nacional. Disponível em https://cinegnose.


8L

Blogs pot.com/2019/02/globo-adotaboa-noticia-
e-que-para.html. Acessado em 01/03 /2019.)
77

6. (UNICAMP) – Para se referir a matérias jor-


29

nalísticas televisivas que informam e, ao


65

mesmo tempo, entretêm os espectadores, o


47

autor cria um neologismo por meio de


00

a) derivação prefixal.
b) composição por justaposição.
A
IR

c) composição por aglutinação.


E

d) derivação imprópria.
VI

7. (FUVEST 2021) Terça é dia de Veneza revelar


A
UR

as atrações de seu festival anual, cuja 77.ª


edição começa no dia 2 de setembro, com a
MO

dromédia “Lacci”, do romano Daniele Lu-


chetti, seguindo até 12/9, com 50 produções
IA

internacionais e uma expectativa (extraofi-


IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

cial) de colocar “West Side Story”, de Steven


ET

Spielberg, na ribalta.
L

Rodrigo Fonseca. “À espera dos rugidos de Veneza”.


78

O Estado de S. Paulo. Julho/2020. Adaptado.


7
29

Um processo de formação de palavras em lín-


gua portuguesa é o cruzamento vocabular, em
65

que são misturadas pelo menos duas palavras


47

na formação de uma terceira. A força expres-


00

siva dessa nova palavra resulta da síntese de


A

significados e do inesperado da combinação,


IR

como é o caso de “dramédia” no texto.


E

Ocorre esse mesmo tipo de formação em


VI

a) “deleitura” e “namorido”.
A

b) “passatempo” e “microvestido”.
UR

c) “hidrelétrica” e “sabiamente”.
MO

d) “arenista” e “girassol”.
e) “planalto” e “multicor”.
A
CI

10
TI
LE
6
47
00
LC

RA
ARTIGOS, SUBSTANTIVOS E ADJETIVOS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

3E4

IA
1e8 1, 2, 3, 4, 26 e 27

IC
ET
8L
77
29
65
PRONTUÁRIO

47
00
RA
ARTIGO

EI
VI
Definição:

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

Tipos:
77
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
IR
E
VI

Usos semânticos/sintáticos mais relevantes:


A

____________________________________________________________________________
UR
MO

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________
IA
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L ET

SUBSTANTIVO
78
7
29

Definição:
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR
MO
A
CI

11
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00
RA
EI
VI
A
Tipos:

UR
MO
____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

IA
IC
____________________________________________________________________________

ET
____________________________________________________________________________

8L
77
Usos semânticos/sintáticos mais relevantes:

29
65
____________________________________________________________________________

47
____________________________________________________________________________

00
____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
VI
ADJETIVO

A
UR
Definição:
MO
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29
65

Usos semânticos/sintáticos mais relevantes:


47
00

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A

____________________________________________________________________________
UR
MO

Locução adjetiva:

____________________________________________________________________________
IA
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
L
78

____________________________________________________________________________
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

12
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
tronco queimado; e me lembro de muitas me-

VI
ninas. Tinha uma que para mim uma adoração.
Ah, paixão da infância, paixão que não amar-

A
UR
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: ga. Assim eu queria gostar de você, mulher es-
tranha que ora venho conhecer, homem madu-

MO
Passeio à Infância
ro. Homem maduro, ido e vivido; mas quando
a olhei, você estava distraída, meus olhos eram

IA
Primeiro vamos lá embaixo no córrego; pega-
outra vez daquele menino feio do segundo

IC
remos dois pequenos carás dourados. E como
ano primário que quase não tinha coragem de

ET
faz calor, veja, os lagostins saem da toca. Quer
ir de batelão, na ilha, comer ingás? Ou vamos olhar a menina um pouco mais alta da ponta

8L
ficar bestando nessa areia onde o sol dourado direita do banco.

77
atravessa a água rasa? Não catemos pedrinhas Adoração de infância. Ao menos você conhece
um passarinho chamado saíra? É um passari-

29
redondas para atiradeira, porque é urgente su-
nho miúdo: imagine uma saíra grande que de

65
bir no morro; os sanhaços estão bicando os ca-
súbito aparecesse a um menino que só tivesse

47
jus maduros. É janeiro, grande mês de janeiro!
Podemos cortar folhas de pita, ir para o outro visto coleiros e curiós, ou pobres cambaxirras.

00
Imagine um arco-íris visto na mais remota in-
lado do morro e descer escorregando no capim

RA
fância, sobre os morros e o rio. O menino da
até a beira do açude. Com dois paus de pita,
roça que pela primeira vez vê as algas do mar

EI
faremos uma balsa, e, como o carnaval é só no
se balançando sob a onda clara, junto da pedra.

VI
mês que vem, vamos apanhar tabatinga para
Ardente da mais pura paixão de beleza é a ado-
fazer formas de máscaras. Ou então vamos jo-

A
ração da infância. Na minha adolescência você

UR
gar bola-preta: do outro lado do jardim tem um
seria uma tortura. Quero levá-la para a meni-
pé de saboneteira.

MO
nice. Bem pouca coisa eu sei; uma vez na fa-
Se quiser, vamos. Converta-se, bela mulher es-
zenda rira: ele não sabe nem passar um barbi-
tranha, numa simples menina de pernas ma-
IA
cacho! Mas o que sei lhe ensino; são pequenas
gras e vamos passear nessa infância de uma
IC

coisas do mato e da água, são humildes coisas,


terra longe. É verdade que jamais comeu angu
ET

e você é tão bela e estranha! Inutilmente ten-


de fundo de panela?
8L

to convertê-la em menina de pernas magras, o


Bem pouca coisa eu sei: mas tudo que sei lhe
joelho ralado, um pouco de lama seca do brejo
77

ensino. Estaremos debaixo da goiabeira; eu no meio dos dedos dos pés.


29

cortarei uma forquilha com o canivete. Mas Linda como a areia que a onda ondeou. Saíra
não consigo imaginá-la assim; talvez se na
65

grande! Na adolescência e torturaria; mas sou


praia ainda houver pitangueiras... Havia pi-
47

um homem maduro. Ainda assim às vezes é


tangueiras na praia? Tenho uma ideia vaga de
00

como um bando de sanhaços bicando os cajus


pitangueiras junto à praia. Iremos catar con- de meu cajueiro, um cardume de peixes dou-
A

chas cor-de-rosa e búzios crespos, ou armar o


IR

rados avançando, saltando ao sol, na pirace-


alçapão junto do brejo para pegar papa-capim. ma; um bambual com sombra fria, onde ouvi
E

Quer? Agora devem ser três horas da tarde, as


VI

um silvo de cobra, e eu quisera tanto dormir.


galinhas lá fora estão cacarejando de sono,
A

Tanto dormir! Preciso de um sossego de beira


UR

você gosta de fruta-pão assada com manteiga? de rio, com remanso, com cigarras. Mas você é
Eu lhe vou aipim ainda quente com melado. como se houvesse demasiadas cigarras cantan-
MO

Talvez você fosse como aquela menina rica, de do numa pobre tarde de homem.
fora, que achou horrível nosso pobre doce de
IA

Julho, 1945
abóbora e coco. Crônica extraída do livro 200 crônicas
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

Mas eu a levarei para a beira do ribeirão, na escolhidas, de Rubem Braga


ET

sombra fria do bambual; ali pescarei piaus. Há 1. (EFOMM) Assinale a opção em que a expres-
L

rolinhas. Ou então ir descendo o rio numa ca- são sublinhada NÃO tem valor de um adjetivo.
78

noa bem devagar e de repente dar um galope a) Talvez você fosse como aquela menina rica,
7

na correnteza, passando rente às pedras, como


29

de fora, que achou horrível nosso pobre doce


se a canoa fosse um cavalo solto. Ou nadar mar de abóbora e coco.
65

afora até não poder mais e depois virar e ficar b) Lembre-me que vi o ladrão morrer afogado
47

olhando as nuvens brancas. Bem pouca coisa com os soldados de canoa dando tiros (...).
00

eu sei; os outros meninos riram de mim por- c) O menino da roça que pela primeira vez vê as
A

que cortei uma iba de assa-peixe. Lembro-me algas do mar se balançando sob a onda clara,
IR

que vi o ladrão morrer afogado com os solda- junto da pedra.


E

dos de canoa dando tiros, e havia uma mulher d) Mas o que sei lhe ensino; são pequenas coisas
VI

do outro lado do rio gritando. do mato (...).


A

Mas como eu poderia, mulher estranha, con- e) Inutilmente tento convertê-la em menina de
UR

vertê-la em menina para subir comigo pela pernas magras, o joelho ralado, um pouco de
MO

capoeira? Uma vez vi uma urutu junto de um lama seca do brejo no meio dos dedos dos pés.
A
CI

13
TI
LE
6
47
00
RA
EI
2. (EFOMM) O adjetivo é na essência um termo único no mundo, com um rol enorme de

VI
modificador do substantivo e pode se ante- agentes e instituições dotadas da prerroga-
por ou pospor a este. tiva ou de competência para trazer questões

A
UR
Assinale a opção em que se percebe mudança ao Supremo. É um leque considerável de in-
de sentido quanto à posição do adjetivo. teresses, de visões, que acaba causando a in-

MO
a) (...) os sanhaços estão bicando os cajus ma- tervenção do STF nas mais diversas questões,
duros. nas mais diferentes áreas, inclusive dando

IA
b) Converta-se, bela mulher estranha, numa margem a esse tipo de acusação. Nossas

IC
simples menina de pernas magras (...). decisões não deveriam passar de duzentas,

ET
c) Tenho uma ideia vaga de pitangueiras junto trezentas por ano. Hoje, são analisados cin-

8L
à praia. quenta mil, sessenta mil processos. É uma

77
d) Mas eu a levarei para a beira do ribeirão, na insanidade.

29
sombra fria do bambual (...). Veja, 15/06/2011.
e) (...) são humildes coisas, e você é tão bela e

65
estranha! 4. (FUVEST) No trecho “dotadas da prerrogati-

47
va ou de competência”, a presença de artigo

00
3. (UNICAMP) Há notícias que são de interesse antes do primeiro substantivo e a sua ausên-

RA
público e há notícias que são de interesse cia antes do segundo fazem que o sentido de
do público. Se a celebridade "x" está sain- cada um desses substantivos seja, respecti-

EI
do com o ator "y", isso não tem nenhum in- vamente,

VI
teresse público. Mas, dependendo de quem a) figurado e próprio.

A
sejam "x" e "y", é de enorme interesse do

UR
b) abstrato e concreto.
público, ou de um certo público (numeroso), c) específico e genérico.

MO
pelo menos. d) técnico e comum.
As decisões do Banco Central para conter a e) lato e estrito.
IA
inflação têm óbvio interesse público. Mas
IC

quase não despertam interesse, a não ser dos TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
ET

entendidos.
8L

O jornalismo transita entre essas duas exi- Cineclube em SP realiza feira de trocas
gências, desafiado a atender às demandas de mensalmente
77

uma sociedade ao mesmo tempo massificada


29

1
No último domingo (7), a associação Cine-
e segmentada, de um leitor que gravita cada
65

clube Socioambiental Crisantempo, localizada


vez mais apenas em torno de seus interesses
47

na Vila Madalena, bairro da zona oeste de São


particulares.
00

Paulo, realizou uma feira em que os morado-


(Fernando Barros e Silva, O jornalista e o
res puderam trocar objetos entre si. 2A inicia-
A

assassino. Folha de São Paulo (versão on line),


tiva busca incentivar o consumo 3consciente
IR

18/04/2011. Acessado em 20/12/2011.)


e levar para o espaço o conceito de economia
E
VI

a) A palavra público é empregada no texto ora solidária.


como substantivo, ora como adjetivo. Exem- 4
A feira de trocas acontece uma vez por mês,
A
UR

plifique cada um desses empregos com pas- sempre aos domingos. O grupo aconselha le-
sagens do próprio texto e apresente o crité- var livros, roupas, CDs, DVDs, aparelhos ele-
MO

rio que você utilizou para fazer a distinção. trônicos, brinquedos, objetos de decoração,
b) Qual é, no texto, a diferença entre o que é objetos em geral que estejam em bom estado.
IA

chamado de interesse público e o que é cha- Segundo os organizadores, o objetivo é “pro-


IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

mado de interesse do público? mover um espaço de reflexão sobre o consu-


ET

mo, trocar diversos tipos de objetos, saberes e


L

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: sabores”. Por isso, também podem ser levados
78

alimentos e plantas, além de “serviços e sabe-


7

Leia o seguinte trecho de uma entrevista


29

res”. Tudo para a troca de ideias e divulgação


concedida pelo ministro do Supremo Tribu- de utilidades.
65

nal Federal, Joaquim Barbosa: O evento funciona da seguinte maneira: 5cada


47

Entrevistador: - O protagonismo do STF dos um coloca seus bens num local e utiliza uma
00

últimos tempos tem usurpado as funções do etiqueta com seu nome. Após a organização
A

Congresso? dos espaços pessoais, os participantes cir-


IR

Entrevistado: - Temos uma Constituição mui- culam para conhecer os espaços dos outros
E

to boa, mas excessivamente detalhista, com e 6num determinado momento (ao tocar do
VI

um número imenso de dispositivos e, por sino) começam as trocas.


A

7
isso, suscetível a fomentar interpretações O espaço também promove o desapego através
UR

e toda sorte de litígios. Também temos um da doação. Há uma área destinada apenas para
MO

sistema de jurisdição constitucional, talvez doar objetos às instituições que necessitam.


A
CI

14
TI
LE
6
47
00
RA
EI
Para finalizar, acontece um lanche 8compar-

VI
tilhado com alimentos levados pelos próprios
participantes. 9Uma 10experiência colaborati-

A
UR
va agradável, que questiona o 11individualis-
mo imposto nas grandes cidades.

MO
Fonte: http://cicIovivo.com.br/noticia/cinecIube-
em-sp-realiza-feira-de-trocas-mensaImente/.

IA
Acesso em 03/10/2016.

IC
ET
5. (G1 - cp2) “No último domingo (7), a asso-

8L
ciação Cineclube Socioambiental Crisantem-
po, localizada na Vila Madalena, bairro da

77
zona oeste de São Paulo, realizou uma feira

29
em que os moradores puderam trocar objetos

65
entre si.” (referência 1)

47
“A feira de trocas acontece uma vez por mês,

00
sempre aos domingos.” (referência 7)
Em relação aos artigos sublinhados nas duas

RA
passagens do texto, pode-se dizer que

EI
a) na primeira, usou-se o artigo definido para

VI
apresentar um elemento, e depois se usou o
indefinido para retomar esse elemento.

A
UR
b) na primeira, usou-se o artigo indefinido para
apresentar um elemento, e depois se usou o

MO
definido para retomar esse elemento.
c) nas duas passagens. usou-se o artigo indefi-
IA
nido para não determinar o elemento sobre
IC

o qual se está falando.


ET

d) Nas duas passagens, usou-se o artigo defini-


8L

do para retomar a um elemento citado ante-


riormente.
77
29

6. (UNICAMP)
65
47
00
A
EIR
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias


L ET

No contexto deste grafite, as frases “menos


78

presos políticos” e “mais políticos presos”


7
29

expressam
a) uma relação de contradição, uma vez que in-
65

dicam sentidos opostos.


47

b) uma relação de consequência, já que a dimi-


00

nuição de um grupo conduz ao aumento de


A

outro.
IR

c) uma relação de contraste, pois reivindicam


E

o aumento de um tipo de presos e a redução


VI

de outro.
A

d) uma relação de complementaridade, porque


UR

remetem a subconjuntos de uma mesma ca-


MO

tegoria.
A
CI

15
TI
LE
6
47
00
VERBOS: NOÇÕES PRELIMINARES E

LC

RA
MODOS INDICATIVO E SUBJUNTIVO

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
1e8 1, 2, 3, 4, 26 e 27

IC
ET
8L
77
29
65
PRONTUÁRIO

47
00
RA
Definição:

EI
____________________________________________________________________________

VI
A
____________________________________________________________________________

UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
IC

MODO INDICATIVO
ET
8L
77

Tempo presente:
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

Tempos pretéritos:
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L ET

Tempos futuros:
78
7

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

16
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
MODO SUBJUNTIVO

UR
MO
Tempo presente:

IA
IC
____________________________________________________________________________

ET
____________________________________________________________________________

8L
____________________________________________________________________________

77
29
____________________________________________________________________________

65
47
Tempo pretérito:

00
____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
____________________________________________________________________________

UR
MO
Tempo futuro: IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

17
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
d) A busca por inovar, uma capacidade (até

VI
onde se sabe) exclusiva do Homo Sapiens,
é o motor das engrenagens da civilização.

A
UR
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Inovações, sempre nascidas para solucionar
necessidades pulsantes da humanidade, le-

MO
Não era e não podia o pequeno reino lusita- vam a transformações definitivas no modo
no ser uma potência colonizadora à feição como produzimos e dão início a mudanças

IA
da antiga Grécia. O surto marítimo que en- profundas nas relações humanas.

IC
che sua história do século XV não resultara (Veja, 3 dez. 2014)

ET
do extravasamento de nenhum excesso de

8L
população, mas fora apenas provocado por 3. (IFSUL) Observe os verbos destacados no tre-

77
uma burguesia comercial sedenta de lucros, cho a seguir.
e que não encontrava no reduzido território

29
pátrio satisfação à sua desmedida ambição. De fato, se eu escrevesse melhor do que Ma-

65
A ascensão do fundador da Casa de Avis ao chado de Assis, poderia recriar personagens

47
trono português trouxe esta burguesia para como Dom Casmurro ou descrever com mais

00
um primeiro plano. Fora ela quem, para se poesia o olhar de ressaca de Capitu.

RA
livrar da ameaça castelhana e do poder da Esses verbos estão conjugados, respectiva-
nobreza, representado pela Rainha Leonor mente, no

EI
Teles, cingira o Mestre de Avis com a coroa a) presente do indicativo – futuro do pretérito

VI
lusitana. Era ela, portanto, quem devia me- do indicativo.

A
recer do novo rei o melhor das suas atenções. b) presente do subjuntivo – futuro do presente

UR
Esgotadas as possibilidades do reino com as do indicativo.

MO
pródigas dádivas reais, restou apenas o re- c) pretérito imperfeito do subjuntivo – futuro
curso da expansão externa para contentar os do pretérito do indicativo.
IA
insaciáveis companheiros de D. João I. d) pretérito imperfeito do indicativo – futuro
IC

Caio Prado Júnior, Evolução política do Brasil. Adaptado. do presente do indicativo.


ET
8L

1. (FUVEST) No contexto, o verbo “enche” Leia o trecho inicial do livro Corações sujos,
indica de Fernando Morais, para responder à ques-
77

a) habitualidade no passado. tão 4.


29

b) simultaneidade em relação ao termo “ascensão”.


65

c) ideia de atemporalidade. A voz rouca e arrastada parecia vir de outro


47

d) presente histórico. mundo. Eram pontualmente nove horas da


00

e) anterioridade temporal em relação a “reino manhã do dia 1º de janeiro de 1946 quando


lusitano”. ela soou nos alto-falantes dos rádios de todo
A
IR

o Japão. A pronúncia das primeiras sílabas


foi suficiente para que 100 milhões de pesso-
E

2. (UFU) Assinale a alternativa cujo termo em


VI

as identificassem quem falava. Era a mesma


negrito exprime um fato que NÃO pertence a
A

voz que quatro meses antes se dirigira aos


um tempo determinado.
UR

japoneses, pela primeira vez em 5 mil anos


a) Em 2014, uma tendência se consolidou: pro-
de história do país, para anunciar que havia
MO

dutos digitais estão cada vez mais sendo


chegado o momento de “suportar o insupor-
vendidos do mesmo jeito que a maioria das
tável”: a rendição do Japão às forças alia-
IA

churrascarias serve carne: em sistemas de


das na Segunda Guerra Mundial. Mas agora o
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

rodízio. Mas isso não quer dizer que o mode-


dono da voz, Sua Majestade o imperador Hi-
ET

lo esteja decidido.
roíto, tinha revelações ainda mais espanto-
L

(Superinteressante, ed. 34, fev. 2015, p. 20)


sas a fazer a seus súditos. Embora ele falasse
78

b) As inovações dão fôlego à civilização: quan- em keigo – uma forma arcaica do idioma, re-
7
29

do um novo passo da ciência origina um servada aos Filhos dos Céus e repleta de ex-
pressões chinesas que nem todos compreen-
65

produto disruptor, surgem mercados que


diam bem −, todos entenderam o que Hiroíto
47

alimentam a economia.
dizia: ao contrário do que os japoneses acre-
00

(Veja, 3 dez. 2014)


ditavam desde tempos imemoriais, ele não
A

c) Especialistas têm desenvolvido treinos que era uma divindade. O imperador leu uma de-
IR

ajudam a restaurar o equilíbrio. A reabilita- claração de poucas linhas, escrita de próprio


E

ção vestibular, por exemplo, envolve ativi- punho. Aquela era mais uma imposição dos
VI

dades para os olhos e a cabeça que buscam vencedores da guerra. Entre as exigências
A

estimular o cérebro a lidar com sinais distor- feitas pelos Aliados para que ele permane-
UR

cidos que vêm da orelha interna. cesse no trono, estava a “Declaração da Con-
MO

(Mente e Cérebro, Ano XXI, No 265, p.31) dição Humana”. Ou seja, a renúncia pública
A
CI

18
TI
LE
6
47
00
RA
EI
à divindade, que naquele momento Hiroíto no centro um berço mimoso, onde os dois

VI
cumpria resignado: “Os laços que nos unem amigos, estreitando-se, pediam ao céu para
a vós, nossos súditos, não são o resultado da ambos uma só morte, pois uma só era a sua

A
UR
mitologia ou de lendas. Não se baseiam ja- vida. Cecília esperava o seu último momento
mais no falso conceito de que o imperador com a sublime resignação evangélica, que só

MO
é deus ou qualquer outra divindade viva.” dá a religião do Cristo; morria feliz; Peri ti-
Petrificados, milhões de japoneses tomaram nha confundido as suas almas na derradeira

IA
consciência da verdade que ninguém jamais prece que expirara dos seus lábios. — Pode-

IC
imaginara ouvir: diferentemente do que mos morrer, meu amigo! disse ela com uma

ET
lhes fora ensinado nas escolas e nos templos expressão sublime. Peri estremeceu; ainda

8L
xintoístas, Hiroíto reconhecia que era filho nessa hora suprema seu espírito revoltava-

77
de dois seres humanos, o imperador Taisho e -se contra aquela ideia, e não podia conceber
a imperatriz Sadako, e não um descendente que a vida de sua senhora tivesse de perecer

29
de Amaterasu Omikami, a deusa do Sol. Foi como a de um simples mortal. — Não! ex-

65
como se tivessem jogado sal na ferida que a clamou ele. Tu não podes morrer. A menina

47
rendição, ocorrida em agosto do ano ante- sorriu docemente. — Olha! disse ela com a

00
rior, havia aberto na alma dos japoneses. O sua voz maviosa, a água sobe, sobe... — Que

RA
temido Exército Imperial do Japão, que em importa! Peri vencerá a água, como venceu a
inacreditáveis 2600 anos de guerras jamais todos os teus inimigos. 28

EI
sofrera uma única derrota, tinha sido ani- — Se fosse um inimigo, tu o vencerias, Peri.

VI
quilado pelos Aliados. O novo xogum, o chefe Mas é Deus... É o seu poder infinito! — Tu

A
supremo de todos os japoneses, agora era um não sabes? disse o índio como inspirado pelo

UR
gaijin, um estrangeiro, o general americano seu amor ardente, o Senhor do céu manda às

MO
Douglas MacArthur, a quem eram obrigados a vezes àqueles a quem ama um bom pensa-
se referir, respeitosamente, como Maca-san, mento. E o índio ergueu os olhos com uma
IA
o “senhor Mac”. Como se não bastasse tama- expressão inefável de reconhecimento. Falou
IC

nho padecimento, o Japão descobria que o com um tom solene: “Foi longe, bem longe
ET

imperador Hiroíto era apenas um mortal, dos tempos de agora. As águas caíram, e co-
8L

como qualquer um dos demais 100 milhões meçaram a cobrir toda a terra. Os homens
de cidadãos japoneses. subiram ao alto dos montes; um só ficou na
77

(Corações sujos, 2000.) várzea com sua esposa. “Era Tamandaré; for-
29

te entre os fortes; sabia mais que todos. O


65

4. (FAMEMA) “Era a mesma voz que quatro Senhor falava-lhe de noite; e de dia ele en-
47

meses antes se dirigira aos japoneses, pela sinava aos filhos da tribo o que aprendia do
00

primeira vez em 5 mil anos de história do céu. [...]”


país, para anunciar que havia chegado o mo-
A

(O guarani, 1997.)
IR

mento de ‘suportar o insuportável’” (1º pa-


E

rágrafo) O verbo destacado foi utilizado no 5. (FAMEMA) “A inundação crescia sempre;


VI

pretérito mais-que-perfeito a fim de indicar: o leito do rio elevava-se gradualmente; as


A

a) um fato no passado, anterior a outro fato, árvores pequenas desapareciam; e a folha-


UR

também no passado. gem dos soberbos jacarandás sobrenadava já


MO

b) uma dúvida do enunciador sobre a veracida- como grandes moi¬tas de arbustos.” Nesse
de do fato no passado. trecho, os verbos indicam:
IA

c) um fato que ocorreu reiteradamente, no pas- a) fatos isolados, pontuais, inteiramente no


IC

sado.
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

passado.
ET

d) uma ação cujos efeitos se estendem do pas- b) fatos no passado, anteriores a outros fatos
sado ao presente.
L

também no passado.
e) uma verdade universalmente aceita, no pas-
78

c) processos contínuos inteiramente no passado.


sado.
7

d) processos contínuos que se estendem do


29

passado até o presente.


65

Leia o trecho do romance O guarani, de José e) fatos que se repetem pontualmente no


47

de Alencar, para responder à questão 5. passado.


00

A inundação crescia sempre; o leito do rio Leia o texto de André Gotz para responder à
A

elevava-se gradualmente; as árvores peque- questão 6.


IR

nas desapareciam; e a folhagem dos sober-


E

bos jacarandás sobrenadava já como grandes O grande problema dos carros é o fato de se-
VI

moitas de arbustos. A cúpula da palmeira, em rem como mansões à beira-mar: são bens de
A

que se achavam Peri e Cecília, parecia uma luxo inventados para o prazer exclusivo de
UR

ilha de verdura banhando-se nas águas da uma minoria muito rica, os quais em concep-
MO

corrente; as palmas que se abriam formavam ção e natureza nunca foram destinados ao
A
CI

19
TI
LE
6
47
00
RA
EI
povo. Em sua concepção e em sua finalidade c) pretérito mais-que-perfeito, pois se trata de

VI
original, o carro é um bem de luxo. E o luxo, um fato posterior a outro fato enunciado no
por definição, é impossível de ser democra- texto.

A
UR
tizado: se todos ascendem ao luxo, ninguém d) futuro do presente, para deixar claro que se
tira proveito dele. trata de uma hipótese e não de um fato já

MO
consumado.
Isso é admitido sem questionamentos pelo e) futuro do pretérito, a fim de imaginar um

IA
senso comum no caso das mansões à beira- cenário projetado a partir de uma hipótese

IC
-mar. Nenhum demagogo ousou dizer que antes enunciada.

ET
democratizar o direito às férias significa

8L
aplicar o princípio uma mansão com praia
particular para cada família. Todos com-

77
preendem que, se cada uma das treze ou

29
quatorze milhões de famílias existentes na

65
França devesse dispor mesmo que apenas de

47
dez metros da costa, seria preciso dividir as

00
praias em tiras tão pequenas – ou amontoar
tanto as mansões – que seu valor de uso se-

RA
ria nulo e sua vantagem sobre um complexo

EI
hoteleiro desapareceria. Em suma, a demo-

VI
cratização do acesso às praias admite somen-

A
te uma solução: a solução coletivista. E essa

UR
solução está necessariamente em guerra com

MO
o luxo que constituem as praias particulares,
privilégio que uma pequena minoria se atri-
IA
bui à custa de todos.
IC

Ora, por que aquilo que é absolutamente ób-


ET

vio no caso das praias não é geralmente visto


da mesma forma no caso do transporte? Por
8L

acaso um carro também não ocupa um espa-


77

ço tão escasso quanto uma mansão na praia?


29

Não espolia os outros que usam as ruas


65

(pedestres, ciclistas, usuários de ônibus ou


47

bondes)? Não perde seu valor de uso quando


todo mundo utiliza o seu? No entanto abun-
00

dam os demagogos que afirmam que cada fa-


A

mília tem o direito a pelo menos um carro,


IR

e que seria até mesmo encargo do “Estado”


E
VI

atuar de forma que todos pudessem estacio-


nar convenientemente e viajar no feriado ou
A
UR

nas férias ao mesmo tempo que todos os ou-


tros a 150 km/h.
MO

(Ned Ludd (org). Apocalipse motorizado, 2004. Adaptado.)


(SÃO CAMILO – MED UNESP 2017) -
IA
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

6. (SÃO CAMILO – MED UNESP 2017) “Todos


ET

compreendem que, se cada uma das treze ou


L

quatorze milhões de famílias existentes na


78

França devesse dispor mesmo que apenas de


7
29

dez metros da costa, seria preciso dividir as


praias em tiras tão pequenas – ou amontoar
65

tanto as mansões – que seu valor de uso seria


47

nulo e sua vantagem sobre um complexo ho-


00

teleiro desapareceria.” Os verbos destacados


A

no excerto estão conjugados no.


IR

a) futuro do pretérito, pois não se trata de fato


E

localizado em um futuro próximo, mas em


VI

um futuro distante.
A

b) futuro do presente, para fazer uma afirma-


UR

ção futura em relação ao tempo do que foi


MO

enunciado antes.
A
CI

20
TI
LE
6
47
00
VERBOS: MODO IMPERATIVO

LC

RA
E VOZES VERBAIS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

7E8

IA
1e8 1, 2, 3 e 27

IC
ET
8L
77
29
65
PRONTUÁRIO

47
00
RA
Definição:

EI
____________________________________________________________________________

VI
A
____________________________________________________________________________

UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
8L
77

TABELA DE IMPERATIVOS
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

VOZES VERBAIS
L ET
78

Voz ativa × voz passiva:


7
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A
UR
MO
A
CI

21
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
Voz passiva sintética × voz passiva analítica:

UR
MO
____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

IA
IC
____________________________________________________________________________

ET
____________________________________________________________________________

8L
77
____________________________________________________________________________

29
____________________________________________________________________________

65
47
Voz reflexiva:

00
____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
EIR
VI
A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

22
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
Leia o excerto do livro Violência urbana, de

VI
Paulo Sérgio Pinheiro e Guilherme Assis de
Almeida, para responder à questão 5.

A
UR
1. (FUVEST) Assinale a alternativa gramatical-
mente correta. De dia, ande na rua com cuidado, olhos bem

MO
a) Não chores, cala, suporta a tua dor. abertos. Evite falar com estranhos. À noi-
b) Não chore, cala, suporta a tua dor. te, não saia para caminhar, principalmente

IA
c) Não chora, cale, suporte a sua dor. se estiver sozinho e seu bairro for deserto.

IC
d) Não chores, cales, suportes a sua dor. Quando estacionar, tranque bem as portas do

ET
e) Não chores, cale, suporte a tua dor. carro [...]. De madrugada, não pare em sinal

8L
vermelho. Se for assaltado, não reaja – en-
2. (FUVEST) Complete as lacunas a seguir com

77
tregue tudo.
as formas verbais gramaticalmente corretas. É provável que você já esteja exausto de ler

29
em ti; mas nem sempre e ouvir várias dessas recomendações. Faz

65
dos outros. tempo que a ideia de integrar uma comuni-

47
a) Creias – duvidas
dade e sentir-se confiante e seguro por ser

00
b) Crê – duvidas
parte de um coletivo deixou de ser um sen-
c) Creias – duvida

RA
timento comum aos habitantes das grandes
d) Creia – duvide
cidades brasileiras. As noções de segurança

EI
e) Crê – duvides

VI
e de vida comunitária foram substituídas
pelo sentimento de insegurança e pelo iso-

A
3. (FUVEST) Entre as mensagens abaixo, a única

UR
que está de acordo com a norma escrita culta é: lamento que o medo impõe. O outro deixa
a) Confira as receitas incríveis preparadas para de ser visto como parceiro ou parceira em

MO
você. Clica aqui! potencial; o desconhecido é encarado como
b) Mostra que você tem bom coração. Contribua ameaça. O sentimento de insegurança trans-
IA
para a campanha do agasalho! forma e desfigura a vida em nossas cidades.
IC

c) Cura-te a ti mesmo e seja feliz! De lugares de encontro, troca, comunidade,


ET

d) Não subestime o consumidor. Venda produ- participação coletiva, as moradias e os es-


8L

tos de boa procedência. paços públicos transformam-se em palco do


77

e) Em caso de acidente, não siga viagem. Pede horror, do pânico e do medo.


o apoio de um policial.
29

A violência urbana subverte e desvirtua a


65

função das cidades, drena recursos públicos


4. (FUVEST) Leia este texto.
47

já escassos, ceifa vidas – especialmente as


dos jovens e dos mais pobres –, Dilacera fa-
00

O tempo personalizou minha forma de falar


com Deus, mas sempre termino a conversa mílias, modificando nossas existências dra-
A

maticamente para pior. De potenciais cida-


IR

com um pai-nosso e uma ave-maria. (...)


dãos, passamos a ser consumidores do medo.
E

Metade da ave-maria é uma saudação florea-


VI

da para, só no final, pedir que ela rogue por O que fazer diante desse quadro de inse-
A

nós. No pai-nosso, sempre será um mistério gurança e pânico, denunciado diariamente


UR

para mim o “mas” do “não nos deixeis cair pelos jornais e alardeado pela mídia eletrô-
MO

em tentação, mas livrai-nos do mal”. Me pare- nica? Qual tarefa impõe-se aos cidadãos, na
ce que, a princípio, se o Pai não nos deixa cair democracia e no Estado de direito?
IA

em tentação, já estará nos livrando do mal. (Violência urbana, 2003.)


IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

Denise Fraga. Disponível em: <www1.folha.uol.com.br>.


ET

Acesso em: 07 jul. 2015. Adaptado. 5. (UNESP) O trecho “As noções de segurança e
de vida comunitária foram substituídas pelo
L

a) Mantendo-se a relação de sentido existente sentimento de insegurança e pelo isolamen-


78

entre os segmentos “não nos deixeis cair em to que o medo impõe.” (2º parágrafo) foi
7

tentação” / “mas livrai-nos do mal”, a con-


29

construído na voz passiva. Ao se adaptar tal


junção “mas” poderia ser substituída pela
65

trecho para a voz ativa, a locução verbal “fo-


conjunção e, de modo a dissipar o “mistério”
47

ram substituídas” assume a seguinte forma:


a que se refere a autora? Justifique.
a) substitui.
00

b) Sem alterar seu sentido, reescreva o tre-


b) substituíram.
cho da oração citado pela autora, colo-
A

c) substituiriam.
IR

cando os verbos “deixeis” e “livrai” na


d) substituiu.
E

terceira pessoa do singular.


VI

e) substituem.
A
UR
MO
A
CI

23
TI
LE
6
47
00
RA
EI
Leia um trecho do artigo “Reflexões sobre 7. (FAMEMA 2018) Em 2010, cientistas realiza-

VI
o tempo e a origem do Universo”, do físico ram um experimento especialmente tocan-
brasileiro Marcelo Gleiser, para responder à te com ratos. Eles trancaram um rato numa

A
UR
questão 6. gaiola minúscula, colocaram-na dentro de
um compartimento maior e deixaram que

MO
Qualquer discussão sobre o tempo deve co- outro rato vagasse livremente por esse com-
meçar com uma análise de sua estrutura, partimento. O rato engaiolado demonstrou

IA
que, por falta de melhor expressão, devemos sinais de estresse, o que fez com que o rato

IC
chamar de “temporal”. É comum dividirmos solto também demonstrasse sinais de ansie-

ET
o tempo em passado, presente e futuro. O dade e estresse. Na maioria dos casos, o rato

8L
passado é o que vem antes do presente e o solto tentava ajudar seu companheiro apri-
futuro é o que vem depois. Já o presente é o

77
sionado e, depois de várias tentativas, con-
“agora”, o instante atual.

29
seguia abrir a gaiola e libertar o prisioneiro.
Isso tudo parece bastante óbvio, mas não é. Os pesquisadores repetiram o experimento,

65
Para definirmos passado e futuro, precisa- dessa vez pondo um chocolate no comparti-

47
mos definir o presente. Mas, segundo nossa
mento. O rato livre tinha de escolher entre

00
separação estrutural, o presente não pode
libertar o prisioneiro e ficar com o chocolate
ter duração no tempo, pois nesse caso po-

RA
só para ele. Muitos ratos preferiram primei-
deríamos definir um período no seu passa-
ro soltar o companheiro e dividir o chocolate

EI
do e no seu futuro. Portanto, para sermos
(embora uns poucos tenham mostrado mais

VI
coerentes em nossas definições, o presente
egoísmo, provando com isso que alguns ratos

A
não pode ter duração no tempo. Ou seja, o
são mais maldosos que outros).

UR
presente não existe!
Os céticos descartaram essas conclusões, ale-

MO
A discussão acima nos leva a outra questão,
gando que o rato livre liberta o prisioneiro
a da origem do tempo. Se o tempo teve uma
não por ser movido por empatia, mas sim-
IA
origem, então existiu um momento no pas-
plesmente para parar com os incomodativos
IC

sado em que ele passou a existir. Segundo


sinais de estresse apresentados pelo com-
ET

nossas modernas teorias cosmogônicas, que


panheiro. Os ratos seriam motivados pelas
visam explicar a origem do Universo, esse
8L

sensações desagradáveis que sentem e não


momento especial é o momento da origem
buscam nada além de exterminá-las. Pode
77

do Universo “clássico”. A expressão “clássi-


ser. Mas poderíamos dizer o mesmo sobre
29

co” é usada em contraste com “quântico”, a


nós, humanos. Quando dou dinheiro a um
65

área da física que lida com fenômenos atô-


mendigo, estou reagindo às sensações de-
micos e subatômicos.
47

sagradáveis que sua visão provoca em mim?


[...]
00

As descobertas de Einstein mudaram pro- Realmente me importo com ele, ou só quero


A

fundamente nossa concepção do tempo. Em me sentir melhor?


IR

sua teoria da relatividade geral, ele mostrou


E

Na essência, nós humanos não somos dife-


VI

que a presença de massa (ou de energia) rentes de ratos, golfinhos ou chimpanzés.


também influencia a passagem do tempo,
A

Como eles, tampouco temos alma. Como nós,


UR

embora esse efeito seja irrelevante em nos- eles também têm consciência e um comple-
so dia a dia. O tempo relativístico adquire xo mundo de sensações e emoções. É claro
MO

uma plasticidade definida pela realidade fí- que todo animal tem traços e talentos ex-
sica à sua volta. A coisa se complica quando
IA

clusivos. Os humanos têm suas aptidões es-


usamos a relatividade geral para descrever a
IC

peciais. Não deveríamos humanizar os ani-


VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

origem do Universo.
ET

mais desnecessariamente, imaginando que


(Folha de S.Paulo, 07.06.1998.)
são apenas uma versão mais peluda de nós
L

mesmos. Isso não só configura uma ciência


78

6. (UNIFESP) “Em sua teoria da relatividade


ruim, como igualmente nos impede de com-
7

geral, ele mostrou que a presença de massa


29

(ou de energia) também influencia a passa- preender e valorizar outros animais em seus
65

gem do tempo, embora esse efeito seja irre- próprios termos.


47

levante em nosso dia a dia.” (4º parágrafo) (Homo Deus, 2016.)


00

Ao se converter o trecho destacado para a “Os ratos seriam motivados pelas sensações
A

voz passiva, o verbo “influencia” assume a desagradáveis que sentem” (2° parágrafo)
IR

seguinte forma: Assinale a alternativa que expressa, na voz


E

ativa, o conteúdo dessa oração.


VI

a) é influenciada.
b) foi influenciada. a) As sensações desagradáveis que sentem mo-
A

tivam os ratos.
UR

c) era influenciada.
d) seria influenciada. b) As sensações desagradáveis que sentem mo-
MO

e) será influenciada. tivariam os ratos.


A
CI

24
TI
LE
6
47
00
RA
EI
c) As sensações desagradáveis que sentem mo-

VI
tivaram aos ratos.
d) Os ratos são motivados pelas sensações desa-

A
UR
gradáveis que sentem.
e) Os ratos teriam sido motivados pelas sensa-

MO
ções desagradáveis que sentem.

IA
Leia o trecho do conto “As caridades odio-

IC
sas”, de Clarice Lispector, para responder à

ET
questão 8.

8L
Foi uma tarde de sensibilidade ou de sus-

77
cetibilidade? Eu passava pela rua depressa,

29
emaranhada nos meus pensamentos, como

65
às vezes acontece. Foi quando meu vestido

47
me reteve: alguma coisa se enganchara na

00
minha saia. Voltei-me e vi que se tratava de
uma mão pequena e escura. Pertencia a um

RA
menino a que a sujeira e o sangue interno

EI
davam um tom quente de pele. O menino es-

VI
tava de pé no degrau da grande confeitaria.

A
Seus olhos, mais do que suas palavras meio

UR
engolidas, informavam-me de sua paciente
aflição. Paciente demais. Percebi vagamente
um pedido, antes de compreender o seu sen-
tido concreto. Um pouco aturdida eu o olha- MO
IA
va, ainda em dúvida se fora a mão da criança
IC

o que me ceifara os pensamentos.


ET

— Um doce, moça, compre um doce para


8L

mim.
77

Acordei finalmente. O que estivera eu pen-


29

sando antes de encontrar o menino? O fato


é que o pedido deste pareceu cumular uma
65

lacuna, dar uma resposta que podia servir


47

para qualquer pergunta, assim como uma


00

grande chuva pode matar a sede de quem


A

queria uns goles de água. Sem olhar para os


IR

lados, por pudor talvez, sem querer espiar


E

as mesas da confeitaria onde possivelmen-


VI

te algum conhecido tomava sorvete, entrei,


A

fui ao balcão e disse com uma dureza que só


UR

Deus sabe explicar: um doce para o menino.


MO

(A descoberta do mundo, 1999.)


IA

8. (FAMERP) “Percebi vagamente um pedido.”


IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

(1º parágrafo)
ET

Na voz passiva, sem alteração de sentido,


L
78

essa oração transforma-se em:


a) Um pedido é percebido vagamente.
7
29

b) Um pedido vagamente é percebido por mim.


65

c) Um pedido é percebido vagamente por


47

alguém.
d) Um pedido foi vagamente percebido por
00

alguém.
A

e) Um pedido foi vagamente percebido por mim.


IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

25
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET

CÓDIGOS
IC
IA

LINGUAGENS
e suas tecnologias
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
ENTRE

8L
LETRAS

ET
IC
IA
MO
DE TEXTOS
INTERPRETAÇÃO

UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
LC

RA
FUNÇÕES DA LINGUAGEM I

EI
VI
A
UR
MO
AULA COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

IA
5 15, 16 e 17

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
DEFINIÇÃO

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA

FUNÇÃO EMOTIVA OU EXPRESSIVA


IC
ET

____________________________________________________________________________
8L
77

____________________________________________________________________________
29

____________________________________________________________________________
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

FUNÇÃO APELATIVA OU CONATIVA


E
VI
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

ET

____________________________________________________________________________
L
78

FUNÇÃO REFERENCIAL OU DENOTATIVA


7
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A
UR
MO
A
CI

28
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
a) emprega sinais de pontuação em excesso.

VI
b) recorre a termos e expressões em desuso no
português.

A
UR
1. (ENEM) Desabafo c) apresenta-se na primeira pessoa do singular,
para conotar intimidade com o destinatário.

MO
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma
cronicazinha divertida hoje. Simplesmente d) privilegia o uso de termos técnicos, para de-
monstrar conhecimento especializado.

IA
não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma
e) expressa-se em linguagem mais subjetiva,

IC
típica manhã de segunda-feira. A começar
com forte carga emocional.

ET
pela luz acesa da sala que esqueci ontem à
noite. Seis recados para serem respondidos

8L
na secretária eletrônica. Recados chatos. 3. (ENEM) O Instituto de Arte de Chicago dis-

77
Contas para pagar que venceram ontem. Es- ponibilizou para visualização on-line, com-

29
tou nervoso. Estou zangado. partilhamento ou download (sob licença Cre-

65
CARNEIRO, J.E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento) ative Commons), 44 mil imagens de obras de
arte em altíssima resolução, além de livros,

47
Nos textos em geral, é comum a manifestação estudos e pesquisas sobre a história da arte.

00
simultânea de várias funções da linguagem, Para o historiador da arte, Bendor Grosve-
com predomínio, entretanto, de uma sobre

RA
nor, o sucesso das coleções on-line de aces-
as outras. No fragmento da crônica Desaba- so aberto, além de democratizar a arte, vem

EI
fo, a função de linguagem predominante é a ajudando a formar um novo público museo-

VI
emotiva ou expressiva, pois lógico. Grosvenor acredita que quanto mais

A
a) o discurso do enunciador tem como foco o

UR
pessoas forem expostas à arte on-line, mais
próprio código. visitas pessoais acontecerão aos museus.

MO
b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo A coleção está disponível em seis categorias:
que está sendo dito. paisagens urbanas, impressionismo, essen-
IA
c) o interlocutor é o foco do enunciador na
ciais, arte africana, moda e animais. Tam-
IC

construção da mensagem.
bém é possível pesquisar pelo nome da obra,
ET

d) o referente é o elemento que se sobressai em


estilo, autor ou período. Para navegar pela
detrimento dos demais.
8L

imagem em alta definição, basta clicar so-


e) o enunciador tem como objetivo principal a
bre ela e utilizar a ferramenta de zoom. Para
77

manutenção da comunicação.
fazer o download, disponível para obras de
29

2. (ENEM) Exmº Sr. Governador: domínio público, é preciso utilizar a seta lo-
65

calizada do lado inferior direito da imagem.


47

Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos re- Disponível em: www.revistabula.com.


00

alizados pela Prefeitura de Palmeira dos Ín- Acesso em: 5 dez. 2018 (adaptado).
dios em 1928.
A

A função da linguagem que predomina nesse


IR

[...]
texto se caracteriza por
E

ADMINISTRAÇÃO a) evidenciar a subjetividade da reportagem


VI

Relativamente à quantia orçada, os telegra- com base na fala do historiador de arte.


A
UR

mas custaram pouco. De ordinário vai para b) convencer o leitor a fazer o acesso on-line,
eles dinheiro considerável. Não há vereda levando-o a conhecer as obras de arte.
MO

aberta pelos matutos que prefeitura do inte- c) informar sobre o acesso às imagens por meio
rior não ponha no arame, proclamando que da descrição do modo como acessá-las.
IA

a coisa foi feita por ela; comunicam-se as d) estabelecer interlocução com o leitor, orien-
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

datas históricas ao Governo do Estado, que tando-o a fazer o download das obras de
ET

não precisa disso; todos os acontecimentos arte.


L

políticos são badalados. Porque se derrubou e) enaltecer a arte, buscando popularizá-la por
78

a Bastilha - um telegrama; porque se deitou meio da possibilidade de visualização on-


7

pedra na rua - um telegrama; porque o depu- -line.


29

tado F. esticou a canela - um telegrama.


65

Palmeira dos Índios, 10 de janeiro de 1929. 4. (ENEM) As atrizes


47

GRACILlANO RAMOS Naturalmente


00

RAMOS, G. Viventes das Alagoas. São


Paulo: Martins Fontes, 1962. Ela sorria
A

Mas não me dava trela


IR

O relatório traz a assinatura de Graciliano Trocava a roupa


E

Ramos, na época, prefeito de Palmeira dos Na minha frente


VI

Índios, e é destinado ao governo do estado E ia bailar sem mais aquela


A

de Alagoas. De natureza oficial, o texto cha- Escolhia qualquer um


UR

ma a atenção por contrariar a norma previs- Lançava olhares


MO

ta para esse gênero, pois o autor Debaixo do meu nariz


A
CI

29
TI
LE
6
47
00
RA
EI
Dançava colada é o semeador, e outra o que semeia; uma coi-

VI
Em novos pares sa é o pregador e outra o que prega. O seme-
Com um pé atrás ador e o pregador é nome; o que semeia e o

A
UR
Com um pé a fim que prega é ação; e as ações são as que dão
Surgiram outras o ser ao pregador. Ter nome de pregador, ou

MO
Naturalmente ser pregador de nome, não importa nada; as
Sem nem olhar a minha cara ações, a vida, o exemplo, as obras, são as que

IA
Tomavam banho convertem o Mundo.

IC
Na minha frente VIEIRA, Antônio (Pe). Os Sermões. Seleção de Jamil

ET
Para sair com outro cara Almansur Haddad. São Paulo: Melhoramentos, 1963, p.80.

8L
Porém nunca me importei
5. (UNESP) O texto oratório, por sua natureza

77
Com tais amantes
persuasiva, realiza em alto grau a função co-

29
[...] nativa (ou apelativa) da linguagem, ou seja,

65
Com tantos filmes centra sua mensagem explícita e diretamen-

47
Na minha mente te no público destinatário. Neste fragmento,

00
É natural que toda atriz o orador faz clara referência a seus ouvintes,
visando a provocar neles uma reação. Com

RA
Presentemente represente
Muito para mim base neste comentário,

EI
CHICO BUARQUE. Carioca. Rio de Janeiro: a) aponte a frase em que Vieira se dirige dire-

VI
Biscoito Fino, 2006 (fragmento). tamente ao público;

A
b) indique o modo e a pessoa verbais que re-

UR
Na canção, Chico Buarque trabalha uma de- velam a função conativa (ou apelativa) da
terminada função da linguagem para marcar
MO
linguagem.
a subjetividade do eu lírico ante as atrizes
que ele admira. A intensidade dessa admira- 6. (ENEM) 14 coisas que você não deve jogar na
IA
IC

ção está marcada em: privada


a) “Naturalmente/ Ela sorria/ Mas não me dava
ET

Nem no ralo. Elas poluem rios, lagos e mares,


trela”.
8L

o que contamina o ambiente e os animais.


b) “Tomavam banho/ Na minha frente/ Para
Também deixa mais difícil obter a água que
77

sair com outro cara”.


nós mesmos usaremos. Alguns produtos po-
29

c) “Surgiram outras/ Naturalmente/ Sem nem


dem causar entupimentos:
65

olhar a minha cara”.


d) “Escolhia qualquer um/ Lançava olhares/
47

- cotonete e fio dental;
Debaixo do meu nariz”. - medicamento e preservativo;
00

e) “É natural que toda atriz/ Presentemente - óleo de cozinha;


A

represente/ Muito para mim”. - ponta de cigarro;


IR

- poeira de varrição de casa;


E

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


VI

- fio de cabelo e pelo de animais;


A questão seguinte toma por base o frag- - tinta que não seja à base de água;
A
UR

mento de uma peça oratória do Padre An- - querosene, gasolina, solvente, tíner.
tônio Vieira (Lisboa, 1608 Bahia, 1697) - o
MO

Jogue esses produtos no lixo comum. Alguns


Sermão da Sexagésima pregado na Capela
deles, como óleo de cozinha, medicamento e
Real de Lisboa no ano de 1655.
IA

tinta, podem ser levados a pontos de coleta es-


IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

SERMÃO DE VIEIRA peciais, que darão a destinação final adequada.


ET

MORGADO, M.; EMASA. Manual de etiqueta. Planeta


Será porventura o não fazer fruto hoje a Sustentável, jul.-ago. 2013 (adaptado).
L

palavra de Deus, pela circunstância da pes-


78

soa? Será por que antigamente os pregado- O texto tem objetivo educativo. Nesse senti-
7
29

res eram santos, eram varões apostólicos e do, além do foco no interlocutor, que carac-
teriza a função conativa da linguagem, pre-
65

exemplares, e hoje os pregadores são eu, e


outros como eu? - Boa razão é esta. A de- domina também nele a função referencial,
47

finição do pregador é a vida e o exemplo. que busca


00

Por isso Cristo no Evangelho não o comparou a) despertar no leitor sentimentos de amor
A

ao semeador, senão ao que semeia. Reparai. pela natureza, induzindo-o a ter atitudes
IR

Não diz Cristo: saiu a semear o semeador, se- responsáveis que beneficiarão a sustentabi-
E

lidade do planeta.
VI

não, saiu a semear o que semeia. (...) Entre


o semeador e o que semeia há muita diferen- b) informar o leitor sobre as consequências da
A

destinação inadequada do lixo, orientando-o


UR

ça: uma coisa é o soldado e outra coisa o que


peleja; uma coisa é o governador e outra o sobre como fazer o correto descarte de al-
MO

que governa. Da mesma maneira, uma coisa guns dejetos.


A
CI

30
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LE
6
47
00
RA
APLICANDO PARA APRENDER

EI
c) transmitir uma mensagem de caráter subje-

VI
tivo, mostrando exemplos de atitudes sus-
tentáveis do autor do texto em relação ao

A
UR
planeta. 1. (ENEM) Deficientes visuais já podem ir a al-
d) estabelecer uma comunicação com o leitor, gumas salas de cinema e teatros para curtir,

MO
em maior intensidade, as atrações em cartaz.
procurando certificar-se de que a mensagem
Quem ajuda na tarefa é o aplicativo Whats-

IA
sobre ações de sustentabilidade está sendo cine, recém-chegado ao Brasil e disponível

IC
compreendida. para os sistemas operacionais iOS (Apple) ou

ET
e) explorar o uso da linguagem, conceituando Android (Google). Ao ser conectado à rede

8L
detalhadamente os termos utilizados de for- wi-fi de cinemas e teatros, o app sincroniza
ma a proporcionar melhor compreensão do um áudio que descreve o que ocorre na tela

77
texto. ou no palco com o espetáculo em andamen-

29
to: o usuário, então, pode ouvir a narração

65
em seu celular.

47
O programa foi desenvolvido por pesquisa-
dores da Universidade Carlos III, em Madri.

00
“Na Espanha, 200 salas de cinema já ofere-

RA
cem o recurso e filmes de grandes estúdios já

EI
são exibidos com o recurso do Whatscine!”,

VI
diz o brasileiro Luis Mauch, que trouxe a tec-
nologia para o país. “No Brasil, já fechamos

A
UR
parceria com a São Paulo Companhia de Dan-
ça para adaptar os espetáculos deles! Isso já

MO
é um avanço. Concorda?”
Disponível em: http://veja.abril.com.br.
IA
Acesso em 25 jun. 2014 (adaptado).
IC
ET

Por ser múltipla e apresentar peculiaridades


8L

de acordo com a intenção do emissor, a lin-


guagem apresenta funções diferentes. Nesse
77

fragmento, predomina a função referencial


29

da linguagem, porque há a presença de ele-


65

mentos que:
47

a) buscam convencer o leitor, incitando o uso


do aplicativo.
00

b) definem o aplicativo, revelando o ponto de


A

vista da autora.
IR

c) evidenciam a subjetividade, explorando a


E

entonação emotiva.
VI

d) expõem dados sobre o aplicativo, usando


A

linguagem denotativa.
UR

e) objetivam manter um diálogo com o leitor,


MO

recorrendo a uma indagação.


IA

2. (ENEM) A imagem da negra e do negro em


IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

produtos de beleza e a estética do racismo


ET

Resumo: Este artigo tem por finalidade dis-


L

cutir a representação da população negra,


78

especialmente da mulher negra, em imagens


7

de produtos de beleza presentes em comér-


29

cios do nordeste goiano. Evidencia-se que a


65

presença de estereótipos negativos nessas


47

imagens dissemina um imaginário racista


apresentado sob a forma de uma estética ra-
00

cista que camufla a exclusão e normaliza a


A

inferiorização sofrida pelos(as) negros(as)


IR

na sociedade brasileira. A análise do mate-


E

rial imagético aponta a desvalorização es-


VI

tética do negro, especialmente da mulher


A
UR

negra, e a idealização da beleza e do bran-


queamento a serem alcançados por meio do
MO

uso dos produtos apresentados. O discurso


A
CI

31
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6
47
00
RA
EI
midiático-publicitário dos produtos de be- Tão te maltratando por dinheiro

VI
leza rememora e legitima a prática de uma Tu que és a nave nossa irmã
ética racista construída e atuante no cotidia-

A
Canta!

UR
no. Frente a essa discussão, sugere-se que
o trabalho antirracismo, feito nos diversos Leva tua vida em harmonia

MO
espaços sociais, considere o uso de estraté- E nos alimenta com seus frutos
gias para uma “descolonização estética” que Tu que és do homem, a maçã

IA
empodere os sujeitos negros por meio de sua Vamos precisar de todo mundo

IC
valorização estética e protagonismo na cons- Um mais um é sempre mais que dois

ET
trução de uma ética da diversidade. Pra melhor juntar as nossas forças

8L
Palavras-chave: estética, racismo, mídia, É só repartir melhor o pão
educação, diversidade. Recriar o paraíso agora

77
SANT'ANA, J. A imagem da negra e do negro em produtos Para merecer quem vem depois

29
de beleza e a estética do racismo. Dossiê: trabalho

65
e educação básica. Margens Interdisciplinar. Versão Deixa nascer, o amor
Deixa fluir, o amor

47
digital. Abaetetuba, n. 16. jun. 2017 (adaptado).
Deixa crescer, o amor

00
O cumprimento da função referencial da lin- Deixa viver, o amor

RA
guagem é uma marca característica do gêne- O sal da terra
ro resumo de artigo acadêmico. Na estrutura

EI
GUEDES, Beto. www.mundojovem.com.br/musicas/o-sal-
desse texto, essa função é estabelecida pela:

VI
da-terra-beto-guedestransito. Acesso em 18 abr. 2016.
a) impessoalidade, na organização da objetivi-

A
dade das informações, como em “Este artigo

UR
tem por finalidade” e “Evidencia-se”. 3. (G1 EPCAR CPCAR) Assinale a opção que con-
b) seleção lexical, no desenvolvimento sequen- tém uma informação correta sobre a canção

MO
cial do texto, como em “imaginário racista” “O Sal da Terra”.
e “estética do negro”. a) A função apelativa é predominante no texto.
IA
c) metaforização, relativa à construção dos b) Apenas a linguagem padrão foi empregada
IC

sentidos figurados, como nas expressões


ET

em toda a canção.
“descolonização estética” e “discurso midi-
c) Foi utilizado, no texto, apenas pronome de
8L

ático-publicitário”.
d) nominalização, produzida por meio de pro- segunda pessoa gramatical para se referir à
77

cessos derivacionais na formação de palavras, Terra.


29

como “inferiorização” e “desvalorização”. d) A canção foi escrita apenas para dois inter-
65

e) adjetivação, organizada para criar uma ter- locutores: a Terra e o Tempo.


minologia antirracista, como em “ética da
47

diversidade” e “descolonização estética”.


00

4. (ENEM PPL)
A

Leia o texto a seguir para responder à ques-


IR

tão 3.
E
VI

O Sal da Terra
A

Anda!
UR

Quero te dizer nenhum segredo


MO

Falo desse chão, da nossa casa


Vem que tá na hora de arrumar
IA

Tempo!
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

Quero viver mais duzentos anos


ET

Quero não ferir meu semelhante BRASIL. Ministério do Turismo. Disponível em:
L

Nem por isso quero me ferir www.turismo.gov.br. Acesso em: 27 fev. 2012.
78

Vamos precisar de todo mundo


7

Essa peça publicitária foi construída rela-


29

Pra banir do mundo a opressão cionando elementos verbais e não verbais.


65

Para construir a vida nova Considerando-se as estratégias argumentati-


47

Vamos precisar de muito amor


vas utilizadas pelo seu autor, percebe-se que
A felicidade mora ao lado
00

a linguagem verbal explora, predominante-


E quem não é tolo pode ver
A

mente, a função apelativa da linguagem, pois:


IR

A paz na Terra, amor a) imprime no texto a posição pessoal do autor


E

O pé na terra em relação ao lugar descrito, objeto da pro-


VI

A paz na Terra, amor paganda.


A

O sal da b) utiliza o artifício das repetições para manter


UR

Terra! a atenção do leitor, potencial consumidor de


MO

És o mais bonito dos planetas seu produto.


A
CI

32
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6
47
00
RA
EI
c) mantém o foco do texto no leitor, pelo em- O que às vezes pergunto 7a mim mesmo, com

VI
prego repetido de “você”, marca de interlo- angústia, Portinari, é 8isto: se elas desapare-
cução. cessem, poderíamos continuar a trabalhar?

A
UR
d) veicula informações sobre as características Desejamos realmente que elas desapareçam
físicas do lugar, balneário com grande po- ou seremos também uns exploradores, tão

MO
tencial turístico. perversos como os outros, quando expomos
e) estabelece uma comparação entre a paisa- desgraças? Dos quadros que você mostrou

IA
9
gem e uma pintura, artifício geralmente efi- quando almocei no Cosme Velho pela última

IC
caz em propagandas. vez, o que mais me comoveu foi aquela mãe

ET
com a criança morta. Saí de sua casa com um

8L
pensamento horrível: numa sociedade sem
5. (G1 IFCE) Seria o fogo em minha casa? Cor-
classes e sem miséria seria possível fazer-

77
reriam risco de arder todos os meus manus- -se aquilo? Numa vida tranquila e feliz que

29
critos, toda a expressão de toda a minha espécie de arte surgiria? Chego a pensar que
vida? Sempre que esta ideia, antigamente,

65
faríamos cromos, anjinhos cor-de-rosa, e
simplesmente me ocorrera, um pavor enor-

47
isto me horroriza.
me me fazia estarrecer. E agora reparei de Felizmente a dor existirá sempre, a 10nossa

00
repente, não sei já se com pasmo ou sem velha amiga, nada a suprimirá. E 11seríamos

RA
pasmo, não sei dizer se com pavor ou não, ingratos se 12desejássemos a supressão dela,
que me não importaria que ardessem. Que não 13lhe parece? Veja como os nossos ricaços

EI
fonte – que fonte secreta mas tão minha – se em geral são burros.

VI
me havia secado na alma? Julgo naturalmente que seria bom enforcá-

A
-los, mas se isto nos trouxesse tranquilida-

UR
Fernando Pessoa: Barão de Teive: a educação do insólito.
de e felicidade, eu ficaria bem desgostoso,

MO
As interrogações como autoquestionamento porque não nascemos para tal sensaboria.
e o emprego da primeira pessoa do singular, O meu desejo é que, eliminados os ricos de
IA
de verbos no futuro do pretérito, elaborando qualquer modo e os sofrimentos causados
IC

hipóteses, são marcas textuais referentes: por eles, venham novos sofrimentos, 14pois
ET

a) a uma busca de testar a eficiência do canal sem isto não temos arte.
de comunicação, medindo o nível do contato E adeus,15 meu grande Portinari. Muitos
8L

no ambiente comunicativo, e caracterizam a abraços para você e para Maria.


77

função fática da linguagem. Graciliano


29

b) ao apelo à atenção ou tentativa de persua-


sensaboria: contratempo, monotonia
65

são dirigida ao decodificador da mensagem,


47

e caracterizam a função conativa ou apelati- 6. (MACKENZIE) Observe as afirmações:


va da linguagem.
00

I. A carta apresentada para leitura pertence


c) à emotividade ou à expressividade do enun- a um gênero do discurso do domínio dis-
A

ciador da mensagem, e caracterizam a fun-


IR

cursivo interpessoal, por isso prevê, em


ção emotiva ou expressiva da linguagem.
E

sua própria elaboração, uma interlocução


VI

d) à conceituação, à referência e à informação entre emissor e destinatário, com papéis


objetiva do elemento temático da mensa-
A

bem definidos.
UR

gem, e caracterizam a função referencial da II. A carta apresentada para leitura é classi-
linguagem. ficada como um discurso aberto, dirigido
MO

e) a uma explicação, definição e análise dos ele- não a um leitor-interlocutor específico,


mentos do código da mensagem, e caracteri- mas a um conjunto de leitores virtuais
IA

zam a função metalinguística da linguagem. com o objetivo de expressar opiniões e


IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

denunciar ações negativas.


ET

Leia o texto a seguir para responder à ques- III.Na carta apresentada para leitura, pode
L

tão 6. ser assinalada, entre outras, a presença


78

das funções emotiva (na manifestação de


7

Carta do escritor Graciliano Ramos sentimentos do emissor), conativa (no


29

ao pintor Cândido Portinari endereçamento das mensagens ao desti-


65

natário) e referencial (no tratamento de


Rio, 18 de fevereiro de 1946
47

assuntos específicos).
00

1
Caríssimo Portinari: Assinale a alternativa correta.
A sua carta chegou muito atrasada, e receio a) Estão corretas as afirmações I e II.
A

que 2esta resposta já não 3o ache 4fixando b) Estão corretas as afirmações I e III.
IR

na tela a nossa pobre gente da roça. Não há c) Estão corretas as afirmações II e III.
E

d) Todas as afirmações estão corretas.


VI

trabalho mais digno, penso eu. 5Dizem que


somos pessimistas e exibimos deformações; e) Nenhuma das afirmações está correta.
A
UR

6
contudo as deformações e miséria existem
fora da arte e são cultivadas pelos que nos
MO

censuram.
A
CI

33
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6
47
00
RA
EI
7. (UEMA) Um anúncio publicitário articula Na canção de Geraldo Vandré, tem-se a ma-

VI
texto verbal e visual a um conjunto de valo- nifestação da função poética da linguagem,
res expressos por essa composição. O cartaz que é percebida na elaboração artística e

A
UR
abaixo foi divulgado pelo Tribunal de Justiça criativa da mensagem, por meio de combi-
do Maranhão para a campanha do combate nações sonoras e rítmicas. Pela análise do

MO
às drogas. texto, entretanto, percebe-se, também, a
presença marcante da função emotiva ou ex-

IA
pressiva, por meio da qual o emissor:

IC
a) imprime à canção as marcas de sua atitude

ET
pessoal, seus sentimentos.

8L
b) transmite informações objetivas sobre o

77
tema de que trata a canção.
c) busca persuadir o receptor da canção a ado-

29
tar um certo comportamento.

65
d) procura explicar a própria linguagem que

47
utiliza para construir a canção.

00
e) objetiva verificar ou fortalecer a eficiência

RA
da mensagem veiculada.

EI
9. (MACKENZIE) Parece quase impossível exis-

VI
tir algo 1tão complexo como o cérebro huma-

A
no. Um neurocientista dedica anos de estudo

UR
apenas para se familiarizar com as princi-

MO
pais regiões deste órgão, e não é para menos
– são bilhões de células e trilhões de cone-
IA
xões. Por trás da fascinante estrutura neu-
IC

ral, encontram-se funções bastante simples


em seu objetivo. O cérebro existe para que
ET

possamos perceber o mundo e saber como re-


8L

agir. É comum tratarmos a consciência como


uma atividade passiva, mas não é bem 2as-
77

sim – consciência 3requer metas, expectati-


29

Disponível em: <http://suacidade.com/20140521/


judiciario-lanca-campanha-para-alertar-o-uso-de-drogas- vas, capacidade de filtrar informações.
65

por-criancas-e-adolescentes>. Acesso em: 13 jun. 2014. Se a mente lhe parece um espaço ativo, pre-
47

No slogan “Jogue contra as drogas. Entre enchido com mais coisas do que costuma
00

neste time. Você também é responsável”, aparecer em uma massa de circuitos, então
A

predomina a função de linguagem: você está certo ou certa. Você é a expressão


IR

a) metalinguística, por se direcionar ao próprio física de uma história de desenvolvimento


E

código. social muito maior do que imaginou. Seu


VI

b) fática, por se centrar no contato entre o lo- cérebro é uma delicada entidade num cons-
A

cutor e o interlocutor. tante 4frenesi de produção de conhecimento.


UR

c) referencial, por se tratar de uma mensagem A riqueza de 5suas vias reflete a riqueza de
MO

essencialmente informativa. nossa vida.


d) emotiva, por expressar visão de mundo cen- Adaptado de Como o cérebro funciona, de John McCrone
IA

trada no locutor do anúncio.


Assinale a alternativa correta.
IC

e) conativa, por tentar persuadir o destinatário.


VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

a) A função expressiva evidencia-se como predo-


ET

minante no texto, marcada inclusive pelo uso


L

8. (ENEM) Pequeno concerto que virou canção


reiterado da primeira pessoa.
78

Não, não há por que mentir ou esconder b) O texto está elaborado em torno da função refe-
7

A dor que foi maior do que é capaz meu co-


29

rencial, uma vez que a transmissão objetiva de


ração um conteúdo é o interesse principal do autor.
65

Não, nem há por que seguir cantando só para c) Como todo texto científico, a exposição que se
47

explicar faz sobre o cérebro humano é estruturada em


00

Não vai nunca entender de amor quem nun- torno do uso predominante da função fática.
A

ca soube amar d) O destaque que se dá, no texto, para o uso ex-


IR

Ah, eu vou voltar pra mim pressivo da língua e seus recursos conotativos
E

Seguir sozinho assim permite evidenciar a função poética como pre-


VI

Até me consumir ou consumir toda essa dor dominante.


A

e) A utilização de outros tipos de linguagem, além


UR

Até sentir de novo o coração capaz de amor


VANDRE. G. Disponível em: <www.letras.terra.com.br>. da verbal, permite que se reconheça no texto
MO

Acesso em: 29 jun. 2011. como predominante uma função argumentativa.


A
CI

34
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6
47
00
RA
EI
10. (ENEM 2ª aplicação) Adoçante Nesse texto, o autor remonta às origens da ex-

VI
pressão “perder a tramontana”. Ao tratar do
Quatro gotas do produto contêm 0,04 kcal e
significado dessa expressão, utilizando a fun-

A
equivalem ao poder adoçante de 1 colher (de

UR
ção referencial da linguagem, o autor busca:
chá) de açúcar. a) apresentar seus indícios subjetivos.

MO
Ingredientes – água, sorbitol, edulcorantes b) convencer o leitor a utilizá-la.
(sucralose e acesulfame de potássio); con- c) expor dados reais de seu emprego.

IA
servadores: benzoato de sódio e ácido ben- d) explorar sua dimensão estética.

IC
zoico, acidulante ácido cítrico e regulador de e) criticar sua origem conceitual.

ET
acidez citrato de sódio.

8L
Não contém glúten. 12. (UNIFESP) ESTE INFERNO DE AMAR
Informação nutricional – porção de 0,12 mL

77
Este inferno de amar – como eu amo!
(4 gotas).

29
Quem mo pôs aqui n'alma... quem foi?
Não contém quantidade significativa de car-

65
Esta chama que alenta e consome,
boidratos, proteínas, gorduras totais, gordu-
Que é a vida – e que a vida destrói -

47
ras trans, fibra alimentar e sódio.
Como é que se veio a atear,

00
Consumir preferencialmente sob orientação
Quando – ai quando se há-de ela apagar?
de nutricionista ou médico.

RA
(Almeida Garret)
Cosmed Indústria de Cosméticos e

EI
Medicamentos S/A. Barueri, SP. Nos versos de Garrett, predomina a função:

VI
a) metalinguística da linguagem, com extrema
Esse texto, rótulo de um adoçante, tem como

A
valorização da subjetividade no jogo entre o

UR
objetivo transmitir ao leitor informações so- espiritual e o profano.
bre a: b) apelativa da linguagem, num jogo de senti-
MO
a) composição nutricional do produto. do pelo qual o poeta transmite uma forma
b) necessidade de consultar um especialista idealizada de amor.
IA
antes do uso. c) referencial da linguagem, privilegiando-se a
IC

c) medida exata de cada ingrediente que com- expressão de forma racional.


ET

põe a fórmula. d) emotiva da linguagem, marcada pela não


8L

contenção dos sentimentos, dando vazão ao


d) quantidade do produto que deve ser consu-
subjetivismo.
77

mida diariamente. e) fática da linguagem, utilizada para expressar


29

e) correspondência calórica existente entre o as ideias de forma evasiva, como sugestões.


65

adoçante e o açúcar.
47

13. (G1 CFT-MG) Prevenção contra assaltos


00

11. (ENEM PPL) Perder a tramontana


Como os assaltos crescem dia, não podendo
A

A expressão ideal para falar de desorienta-


contê-los, a PM, sabiamente, dá conselhos
IR

dos e outras palavras de perder a cabeça aos cidadãos para serem menos assaltados:
E

É perder o norte, desorientar-se. Ao pé da


VI

letra, “perder a tramontana” significa deixar I. Não demonstre que carrega dinheiro.
A

de ver a estrela polar, em italiano stella tra- II. Jamais deixe objetos à vista, dentro do
UR

montana, situada do outro lado dos montes, carro.


MO

que guiava os marinheiros antigos em suas III.Levante todos os vidros, mesmo em movi-
viagens desbravadoras. mento.
IA

Deixar de ver a tramontana era sinônimo de IV. Não deixe documentos no veículo.
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

desorientação. Sim, porque, para eles, valia (...)


ET

mais o céu estrelado que a terra. O Sul era (FERNANDES, Millôr. Prevenção contra assaltos. In: TERRA,
L

região desconhecida, imprevista; já ó Norte Ernani; NICOLA, José. Curso prático de língua, literatura
78

e redação. São Paulo: Scipione, 1997, v. 1, p. 36.)


tinha como referência no firmamento um
7

ponto luminoso conhecido como a estrela


29

Nesse fragmento, a função da linguagem


Polar, uma espécie de farol para os navegan- predominante é:
65

tes do Mediterrâneo, sobretudo os genoveses a) fática.


47

e os venezianos. Na linguagem deles, ela fi- b) emotiva.


00

cava trasmontes, para além dos montes, os c) conativa.


A

Alpes. Perdê-la de vista era perder a tramon- d) referencial.


IR

tana, perder o Norte.


E

No mundo de hoje, sujeito a tantas pressões,


VI

muita gente não resiste a elas e entra em pa-


A

rafuso. Além de perder as estribeiras, perde


UR

a tramontana...
MO

COTRIM, M. Língua Portuguesa, n. 15, jan. 2007.


A
CI

35
TI
LE
6
47
00
RA
EI
Leia os textos a seguir para responder à II. A intenção do produtor da mensagem

VI
questão 14. do texto 2 é posicionar-se em relação ao
tema que está tratando, utilizando, as-

A
Texto 1

UR
Araçatuba promove semana sim, a função emotiva da linguagem.
III.O texto 3 está escrito em 3ª pessoa, com

MO
contra violência da mulher
frases estruturadas na ordem direta, uma
Quebrando o silêncio – Semana de Cons- vez que a finalidade maior de todo ato

IA
cientização contra a Violência Doméstica irá

IC
da comunicação é transmitir informação,
acontecer pela quarta vez em Araçatuba. A

ET
apresentando exclusivamente uma fun-
ação é um projeto da Adra (Agência de Desen-
ção denotativa.

8L
volvimento de Recursos Assistenciais),órgão
IV. Os três textos apresentam em comum a
oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

77
linguagem, que é organizada em função
Neste ano, a semana irá ocorrer em parce-

29
do referencial.
ria com a Secretaria Municipal de Segurança,

65
Quais afirmativas estão corretas?
Câmara Municipal e Delegacia de Defesa da

47
Mulher. As atividades serão realizadas nos a) I, II e IV.
b) I, III e IV.

00
dias 13, 14 e 15, das 9h as 17h, no calçadão
da Marechal. c) II e III.

RA
Disponível em: <www.folhadaregiao.com.br>. d) III e IV.

EI
Acesso em: 11 out. 2010. e) I, II, III e IV.

VI
Texto 2

A
Leia o texto a seguir para responder à ques-

UR
Em 20 de novembro de 1959, foi proclamada tão 15.
a Declaração Universal dos Direitos da Crian-

MO
ça, com a intenção de garantir à criança uma Morre Steve Jobs, fundador da
infância feliz. Apple e revolucionário da Tecnologia
IA
O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei
IC

8.069, art. 4°, esclarece que os direitos in-


ET

fantis precisam ser recordados todos os dias


8L

como o direito à vida, saúde, alimentação,


77

educação, esporte, lazer, profissionalização,


cultura, dignidade, respeito, liberdade e
29

convivência familiar e comunitária.


65

Disponível em: <www.oecumene.radiovaticana.org>.


47

Acesso em: 12 out. 2010.


00

Texto 3
A

Violência em maternidades revela À frente da empresa que criou, o executivo


IR

problemas na saúde pública foi o responsável pelo lançamento de apare-


E

lhos que mudaram o mundo, como o iPad, o


VI

Uma pesquisa apresentada à Faculdade de


iPhone e o Macintosh.
A

Medicina da USP (FMUSP) revela que grá-


UR

vidas em trabalho de parto sofrem diversos O Estado de S. Paulo


maus tratos e desrespeitos por parte dos
MO

CUPERTINO – Morreu, aos 56 anos, Steve


profissionais de saúde nas maternidades pú-
Jobs, cofundador da Apple. Ele havia re-
blicas. Segundo a análise, esse tipo de vio-
IA

nunciado à presidência da empresa em


lência, além de apontar para os problemas
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

agosto, após 14 anos no comando. ”Esta-


estruturais da saúde pública, revela a “ero-
ET

mos profundamente entristecidos com o


são” da qualidade ética das interações entre
L

profissionais e pacientes, a banalização do anúncio de que Steve Jobs morreu hoje”,


78

sofrimento e uma cultura institucional mar- informou a empresa, em um pequeno co-


7

municado. ”O brilho, paixão e energia de


29

cada por estereótipos de classe e gênero.


Steve são fontes de inúmeras inovações
65

Disponível em: <www.correiodobrasil.com.br>.


(Ano XI – nº 3937). Acesso em: 12 out. 2010. que enriqueceram e melhoraram todas as
47

nossas vidas. O mundo é imensuravelmen-


00

14. (G1 IFAL) Dadas as afirmações seguintes so- te melhor por causa de Steve”.
A

bre os textos: Jobs foi responsável por lançamentos de


IR

I. O texto 1 apresenta uma evidente preo- equipamentos que mudaram o mundo, como
E

cupação com a informação, ou seja, usa o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad. Ele
VI

a função referencial. E, mesmo excluindo sofreu por anos de uma forma rara de cân-
A

o emprego de vocativos e verbos no im- cer pancreático e passou por um transplan-


UR

perativo, pode-se notar também a função te de fígado.


MO

conativa. (...)
A
CI

36
TI
LE
6
47
00
RA
EI
Em 2004, Jobs foi submetido a uma cirur-

VI
gia para tratamento de câncer no pâncreas.
Cinco anos mais tarde, precisou realizar um

A
UR
transplante de fígado. Os dois procedimen-
tos são complicadíssimos e de elevado risco

MO
para a vida do paciente.
Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/noticias/

IA
negocos%20tecnologa,morre-steve-jobs-fundador-da-

IC
apple-e revolucionario-da-tecnologia,87094,0.htm> e <www.

ET
geekaco.com/apple-steve-jobs>. Acesso em: 10 out. 2011.

8L
77
15. (G1 IFAL) Podemos identificar a(s)

29
seguinte(s) função(ões) da linguagem

65
presente(s) no texto:
a) referencial, expressiva e poética.

47
b) metalinguística e referencial.

00
c) referencial e expressiva.

RA
d) metalinguística e fática.
e) conativa, referencial e fática.

EI
VI
GABARITO

A
UR
1. D 2. A 3. A 4. C 5. C MO
IA
IC

6. B 7. E 8. A 9. B 10. A
ET

11. C 12. D 13. C 14. B 15. C


8L
77
29
65
47
00
A
EIR
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias


L ET
778
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

37
TI
LE
6
47
00
LC

RA
FUNÇÕES DA LINGUAGEM II

EI
VI
A
UR
MO
AULA COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

IA
5 15, 16 e 17

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
DEFINIÇÃO

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA

FUNÇÃO FÁTICA
IC
ET
8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR
E

FUNÇÃO POÉTICA
VI
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

ET

____________________________________________________________________________
L
78

____________________________________________________________________________
7
29

FUNÇÃO METALINGUÍSTICA
65
47
00

____________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________
E
VI

___________________________________________________________________
A
UR
MO
A
CI

38
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
muito interessante porque foi uma coinci-

VI
dência incrível... né... como vieram a se co-
nhecer... namoraram e hoje... e até hoje es-

A
UR
1. (ENEM) o::... o Brasil... no meu ponto de vis- tão juntos... dezessete anos de casados...
ta... entendeu? o país só cresce através da CUNHA, M.A.F. (Org.). Corpus discurso & gramática: a língua

MO
educação... entendeu? Eu penso assim... en- falada e escrita na cidade do Natal. Natal: EdUFRN, 1998.
tão quer dizer... você dando uma prioridade

IA
Na transcrição de fala, há um breve relato
pra... pra educação... a tendência é melhorar

IC
de experiência pessoal, no qual se observa a
mais... entendeu? e as pessoas... como eu

ET
posso explicar assim? as pessoas irem... to- frequente repetição de “né”. Essa repetição
é um(a):

8L
mando conhecimento mais das coisas... né?
porque eu acho que a pior coisa que tem é a a) índice de baixa escolaridade do falante.

77
pessoa alienada... né? a pessoa que não tem b) estratégia típica de manutenção da interação

29
noção de na::da... entendeu? oral.

65
Trecho da fala de J.L., sexo masculino, 26 anos.
c) marca de conexão lógica entre conteúdos na

47
In: VOTRE, S.; OLIVEIRA, M.R. (Coords.). fala.

00
A língua falada e escrita na cidade do Rio de Janeiro. d) manifestação característica da fala regional
Disponível em: <www.discursoegramatica.letras.ufrj.br>. nordestina.

RA
Acesso em: 4 dez. 2012.
e) recurso enfatizador da informação mais rele-

EI
A língua falada caracteriza-se por hesita- vante da narrativa.

VI
ções, pausas e outras peculiaridades. As
3. (UFU) Parado, com a colher suspensa sobre a

A
ocorrências de “entendeu“ e “né“, na fala

UR
bancada de aço inox, o sujeito atravancava mi-
de J.L., indicam que:
nha passagem. Ia enfiá-la no pote de ervilhas,

MO
a) a modalidade oral apresenta poucos recursos
comunicativos, se comparada à modalidade arremeteu, pousou-a na bandeja de beterra-
bas, levantou uma rodela, soltou-a, duas gotas
IA
escrita.
vermelhas respingaram no talo de uma couve-
IC

b) a língua falada é marcada por palavras dis-


-flor. Fosse mais para trás, lá pela travessa do
ET

pensáveis e irrelevantes para o estabeleci-


mento da interação. agrião, eu poderia ultrapassá-lo e chegar aos
8L

c) o enunciador procura interpelar o seu interlo- molhos a tempo de colocar azeite e vinagre an-
77

cutor para manter o fluxo comunicativo. tes que ele se aproximasse, mas da beterraba
29

d) o tema tratado no texto tem alto grau de aos temperos é um passo e então seria eu a
atrapalhar sua cadência. (Segundo a etiqueta
65

complexidade e é desconhecido do entrevis-


não escrita dos restaurantes por quilo, a ultra-
47

tador.
e) o falante manifesta insegurança ao abordar o passagem só é permitida se não for reduzir a
00

assunto devido ao gênero ser uma entrevista. velocidade do ultrapassado – o que seria equi-
A

valente a furar a fila).


IR

2. (ENEM) eu acho um fato interessante... né... Tudo é movimento, dizia Heráclito; o mundo
E

gira, a lusitana roda, anunciava a televisão: só


VI

foi como meu pai e minha mãe vieram se


eu não me mexia, preso diante da cumbuca de
A

conhecer... né... que... minha mãe morava


UR

no Piauí com toda família... né... meu... meu grãos de bico com atum. Fiquei irritado. Aque-
avô... materno no caso... era maquinista... le homem hesitante estava travando o fluxo de
MO

ele sofreu um acidente... infelizmente mor- minha vida, dali para frente todos os eventos
reu... minha mãe tinha cinco anos... né... e estariam quinze segundos atrasados: da entre-
IA

o irmão mais velho dela... meu padrinho... ga desta crônica ao meu último suspiro.
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

tinha dezessete e ele foi obrigado a traba- PRATA, A. A zona do agrião. Estadão, 23
ET

lhar... foi trabalhar no banco... e... ele foi... dez. 2008. Disponível em: <https://goo.gl/
L

oE4E42>. Acesso em: 30 mar. 2018.


o banco... no caso... estava... com um núme-
78

ro de funcionários cheio e ele teve que ir Narrada na primeira pessoa do singular, a


7
29

para outro local e pediu transferência prum crônica parte de um evento corriqueiro na
local mais perto de Parnaíba que era a cida- fila de um restaurante por quilo para elabo-
65

de onde eles moravam e por engano o... o... rar uma reflexão sobre a passagem do tempo.
47

escrivão entendeu Paraíba... né... e meu... No texto, a função metalinguística da lin-


00

e minha família veio parar em Mossoró que guagem é evidenciada no fragmento:


A

era exatamente o local mais perto onde ti- a) “Segundo a etiqueta não escrita dos res-
IR

nha vaga pra funcionário do Banco do Brasil taurantes por quilo, a ultrapassagem só é
E

e ela foi parar na rua do meu pai... né... e


VI

permitida se não for reduzir a velocidade do


começaram a se conhecer... namoraram onze ultrapassado [...].”
A

anos... né... pararam algum tempo... briga-


UR

b) “[...] dali para frente todos os eventos esta-


ram... é lógico... porque todo relacionamento riam quinze segundos atrasados: da entrega
MO

tem uma briga... né... e eu achei esse fato desta crônica ao meu último suspiro.”
A
CI

39
TI
LE
6
47
00
RA
EI
c) “Parado, com a colher suspensa sobre a ban- a) nos jornais, quando o repórter registra uma

VI
cada de aço inox, o sujeito atravancava mi- ocorrência que lhe parece extremamente in-
nha passagem.” trigante.

A
UR
d) “Tudo é movimento, dizia Heráclito; o mun- b) nos textos publicitários, quando se comparam
do gira, a lusitana roda, anunciava a televi- dois produtos que têm a mesma utilidade.

MO
são [...].” c) na prosa científica, quando o autor descreve
com isenção e distanciamento a experiência

IA
Leia o trecho do livro Bem-vindo ao deserto de que trata.

IC
do real!, de Slavoj Žižek, para responder à d) na literatura, quando o escritor se vale das

ET
questão 4. palavras para expor procedimentos construti-

8L
vos do discurso.
Numa antiga anedota que circulava na hoje

77
e) nos manuais de instrução, quando se organi-
falecida República Democrática Alemã, um
za com clareza uma determinada sequência

29
operário alemão consegue um emprego na
de operações.

65
Sibéria; sabendo que toda correspondência

47
será lida pelos censores, ele combina com os
amigos: “Vamos combinar um código: se uma 6. (UERN MED)

00
carta estiver escrita em tinta azul, o que ela

RA
diz é verdade; se estiver escrita em tinta ver-

EI
melha, tudo é mentira.” Um mês depois, os

VI
amigos recebem uma carta escrita em tinta
azul: “Tudo aqui é maravilhoso: as lojas vi-

A
UR
vem cheias, a comida é abundante, os apar-
tamentos são grandes e bem aquecidos, os ci-

MO
nemas exibem filmes do Ocidente, há muitas
garotas, sempre prontas para um programa
IA
– o único senão é que não se consegue encon-
IC

trar tinta vermelha.” Neste caso, a estrutura é


ET

mais refinada do que indicam as aparências:


8L

Casulo
apesar de não ter como usar o código combi-
azul
77

nado para indicar que tudo o que está dito


guarda as asas
é mentira, mesmo assim ele consegue passar
29

da água
a mensagem. Como? Pela introdução da refe-
65

(Arnaldo Antunes. Disponível em:


rência ao código, como um de seus elementos,
47

<www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/7254506>.)
na própria mensagem codificada.
00

(Bem-vindo ao deserto do real!, 2003.) De acordo com a estrutura do texto apresen-


A

tado de Arnaldo Antunes, e considerando os


IR

4. (UNESP) A “introdução da referência ao código, componentes do ato de comunicação, é cor-


E

como um de seus elementos, na própria mensa- reto afirmar a ocorrência de:


VI

gem codificada” constitui um exemplo de: a) destaque dado ao locutor.


A

a) eufemismo. b) expressão metalinguística.


UR

b) metalinguagem. c) linguagem direta e precisa.


MO

c) intertextualidade. d) destaque dado à mensagem.


d) hipérbole.
IA

e) pleonasmo.
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

ET

5. (FUVEST) Observe, a seguir, esta gravura de


L

Escher:
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A

Na linguagem verbal, exemplos de aproveita-


UR

mento de recursos equivalentes aos da gravu-


MO

ra de Escher encontram-se, com frequência:


A
CI

40
TI
LE
6
47
00
RA
APLICANDO PARA APRENDER

EI
líricas do mundo, sem se entregar aos tra-

VI
balhos cotidianos e secretos da técnica, da
leitura, da contemplação e mesmo da ação.

A
1. (G1 IFAL) A análise sintática tem sido causa

UR
Até os poetas se armam, um poeta desarma-
de crônicas e incômodas enxaquecas nos alu- do é, mesmo, um ser à mercê de inspirações

MO
nos de ensino médio. É que muitos profes- fáceis, dócil às modas e compromissos.
sores, por tradição ou por comodismo, a têm (Carlos Drummond de Andrade)

IA
transformado no próprio conteúdo do apren-

IC
dizado da língua, como se aprender portu- Texto II

ET
guês fosse exclusivamente aprender análise Quando criança, e depois adolescente, fui

8L
sintática. O que deveria ser um instrumen-
precoce em muitas coisas. Em sentir um am-
to de trabalho, um meio eficaz de aprendi-
biente, por exemplo, em apreender a atmos-

77
zagem, passou a ser um fim em si mesmo.
fera íntima de uma pessoa. Por outro lado,

29
Ora, ninguém estuda a língua só para saber
longe de precoce, estava em incrível atraso

65
o nome, quase sempre rebarbativo, de todos
em relação a outras coisas importantes. Con-

47
os componentes da frase.
tinuo, aliás, atrasada em muitos terrenos.
Vários autores e mestres têm condenado até

00
Nada posso fazer: parece que há em mim um
mesmo com veemência o abuso no ensino da
lado infantil que não cresce jamais.

RA
análise sintática. Não obstante, o assunto
(Clarice Lispector)
continua a ser, salvo as costumeiras exce-

EI
ções, o “prato de substância” da cadeira de

VI
Texto III
português no ensino fundamental. Apesar

A
disso, ao chegar ao fim do curso, o estudan-

UR
te, em geral, continua a não saber escrever,

MO
mesmo que seja capaz de destrinchar qual-
quer estrofe camoniana ou qualquer período
IA
barroco de Vieira, nomenclaturando devida-
IC

mente todos os seus termos. Então, “pra que


ET

análise sintática?” – perguntam aflitos alu-


nos e mestres por esse Brasil afora.
8L

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa


77

moderna: aprenda a escrever, aprendendo a


FERNANDES, Millor. Trinta anos de mim mesmo, Nórdica.
29

pensar. Rio de Janeiro: FGV, 2010, p. 31.


65

a) Referencial – apelativa – poética


Com relação aos elementos da comunicação e
b) Fática – poética – apelativa
47

às funções da linguagem, marque a alterna- c) Metalinguística – emotiva – poética


00

tiva que expressa uma afirmação verdadeira. d) Poética – metalinguística – emotiva


a) Há uma incidência da função conativa da
A

e) Metalinguística – referencial – emotiva


IR

linguagem, pois o objeto da comunicação é


a reflexão sobre a própria linguagem.
E
VI

b) Pode-se notar uma preocupação com o ar- 3. (G1 IFCE)


ranjo da linguagem, fenômeno que caracte- Texto I
A
UR

riza a presença da função poética.


Nova poética
c) O foco recai sobre o emissor da mensagem,
MO

(Manuel Bandeira)
para quem a atenção do interlocutor se vol-
ta, objetivando estabelecer um diálogo.
Vou lançar a teoria do poeta sórdido.
IA

d) Fica evidente a preocupação em discutir o


Poeta sórdido:
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

código linguístico, o que revela a predomi-


Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida.
ET

nância da função metalinguística.


e) Focaliza-se o destinatário da mensagem, a Vai um sujeito,
L

quem se quer explicar um problema; por isso, Sai um sujeito de casa com a roupa de brim
78

predomina a função apelativa da linguagem. [branco muito bem


7
29

engomada, e na primeira esquina passa um


[caminhão, salpica-lhe
65

2. (G1 IFCE) Leia os textos a seguir e indique a


o paletó ou a calça de uma nódoa de lama:
47

alternativa que contém, respectivamente, a


classificação correta quanto à função da lin- É a vida
00

guagem neles predominante. O poema deve ser como a nódoa no brim:


A

Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero.


IR

Texto I [...]
E
VI

Entendo que poesia é negócio de grande Texto II


responsabilidade, e não considero honesto
A

A característica da oralidade radiofônica, en-


UR

rotular-se de poeta quem apenas verseje por


dor de cotovelo, falta de dinheiro ou mo- tão, seria aquela que propõe o diálogo com
MO

mentânea tomada de contato com as forças o ouvinte: a simplicidade, no sentido da


A
CI

41
TI
LE
6
47
00
RA
EI
escolha lexical; a concisão e coerência, que se vês que perdi o tom e a empáfia do começo?

VI
traduzem em um texto curto, em linguagem ...
coloquial e com organização direta; e o ritmo, (ANDRADE, Carlos Drummond de. Corpo.

A
Rio de Janeiro: Record, 1984.)

UR
marcado pelo locutor, que deve ser o mais na-
tural (do diálogo). É esta organização que vai Nos versos: “Mas, favela, ciao,/ que este nosso

MO
“reger” a veiculação da mensagem, seja ela papo/ está ficando tão desagradável/ vês que
interpretada ou de improviso, com objetivo

IA
perdi o tom e a empáfia do começo?”, verifi-
de dar melodia à transmissão oral, dar emo-

IC
ca-se a presença das funções de linguagem:
ção, personalidade ao relato de fato.

ET
a) apelativa e referencial.
VELHO, A.P.M. A linguagem do rádio multimídia. b) poética e referencial.

8L
Disponível em: <www.bocc.ubi.pt>. c) metalinguística e apelativa.

77
d) fática e emotiva.
Encontramos nos textos I e II, respectiva-

29
mente, as funções:

65
5. (G1 EPCAR CPCAR) O BOM HUMOR FAZ BEM
a) conotativa e fática.

47
PARA SAÚDE
b) metalinguística e referencial.

00
c) emotiva e referencial. O bom humor é, antes de tudo, a expressão

RA
d) fática e conotativa. de que o corpo está bem
e) poética e conotativa. (Por Fábio Peixoto)

EI
VI
“Procure ver o lado bom das coisas ruins.”
4. (EPCAR AFA) FAVELÁRIO NACIONAL

A
Essa frase poderia estar 1em qualquer livro de

UR
auto-ajuda ou parecer um conselho bobo de
Quem sou eu para te cantar, favela,
um mestre de artes marciais 2saído de algum
MO
Que cantas em mim e para ninguém filme ruim. Mas, segundo os especialistas que
a noite inteira de sexta-feira estudam o humor a sério, trata-se do maior
IA
e a noite inteira de sábado segredo para viver bem.
IC

E nos desconheces, como igualmente não te (...)


ET

conhecemos? 3
O bom humor é, antes de tudo, a expressão
8L

Sei apenas do teu mau cheiro: de que o corpo está bem. Ele depende de fato-
Baixou em mim na viração, res físicos e culturais e varia de acordo com a
77

direto, rápido, telegrama nasal personalidade e a formação de cada um. Mas,


29

anunciando morte... melhor, tua vida. mesmo sendo o resultado de uma combinação
65

... de ingredientes, pode ser ajudado com uma


47

Aqui só vive gente, bicho nenhum visão otimista do mundo. “Um indivíduo
00

tem essa coragem. bem-humorado sofre menos porque produz


... mais endorfina, um hormônio que relaxa”,
A

diz o clínico geral Antônio Carlos Lopes, da


IR

Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer,


Universidade Federal de São Paulo. Mais do
E

Medo só de te sentir, encravada


VI

Favela, erisipela, mal-do-monte que isso: a endorfina aumenta a tendência de


ter bom humor. Ou seja, quanto mais bem-
A

Na coxa flava do Rio de Janeiro.


UR

-humorado você está, maior o seu bem-estar


Medo: não de tua lâmina nem de teu revólver e, consequentemente, mais bem-humorado
MO

nem de tua manha nem de teu olhar. você fica. 4Eis aqui um círculo virtuoso, que
Medo de que sintas como sou culpado Lopes prefere chamar de “feedback positi-
IA

e culpados somos de pouca ou nenhuma ir- vo”. A endorfina também controla a pressão
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

mandade. sanguínea, melhora o sono e o desempenho


ET

Custa ser irmão, sexual. (Agora você se interessou, né?)


L

custa abandonar nossos privilégios Mas, mesmo que não houvesse tantos benefí-
78

e traçar a planta cios no bom humor, os efeitos do mau humor


7

sobre o corpo já seriam suficientes para jus-


da justa igualdade.
29

tificar uma busca incessante de motivos para


Somos desiguais
65

ficar feliz. Novamente Lopes explica por quê:


e queremos ser
47

“O indivíduo mal-humorado fica angustiado,


sempre desiguais. o que provoca a liberação no corpo de hor-
00

E queremos ser mônios como a adrenalina. Isso causa palpi-


A

bonzinhos benévolos tação, arritmia cardíaca, mãos frias, dor de


IR

comedidamente cabeça, dificuldades na digestão e irritabili-


E

sociologicamente
VI

dade”. A vítima acaba maltratando os outros


mui bem comportados. porque não está bem, sente-se culpada e fica
A

Mas, favela, ciao,


UR

com um humor pior ainda. Essa situação pode


que este nosso papo ser desencadeada por pequenas tragédias co-
MO

está ficando tão desagradável. tidianas – como um trabalho inacabado ou


A
CI

42
TI
LE
6
47
00
RA
EI
uma conta para pagar –, que só são trágicas Evidências como essa fundamentam o traba-

VI
porque as encaramos desse modo. lho dos Doutores da Alegria, que já visita-
Evidentemente, nem sempre dá para achar ram 170 mil crianças em hospitais. As inva-

A
UR
graça em tudo. Há situações em que a tris- sões de quartos e UTIs feitas por 25 atores
teza é inevitável – e é bom que seja assim. vestidos de “palhaços-médicos” não apenas

MO
“Você precisa de tristeza e de alegria para aceleram a recuperação das crianças, mas
ter um convívio social adequado”, diz o psi- motivam os médicos e os pais. A psicóloga

IA
quiatra Teng Chei Tung, do Hospital das Clí- Morgana Masetti acompanha os Doutores há

IC
nicas de São Paulo. 5“A alegria favorece a in- sete anos. “É evidente que o trabalho dimi-

ET
tegração e a tristeza propicia a introspecção nui a medicação para os pacientes”, diz ela.

8L
e o amadurecimento.” Temos de saber lidar O princípio que torna os Doutores da Alegria
com a flutuação entre esses estágios, que é engraçados tem a ver com a flexibilidade de

77
necessária e faz parte da natureza humana. pensamento defendida pelos especialistas

29
O humor pode variar da depressão (o extre- em humor – aquela ideia de ver as coisas

65
mo da tristeza) até a mania (o máximo da pelo lado bom. “O clown não segue a lógica
à qual estamos acostumados”, diz Morgana.

47
euforia). Esses dois estados são manifesta-
ções de doenças e devem ser tratados com a “Ele pode passar por um balcão de enferma-

00
ajuda de psiquiatras e remédios que regulam gem e pedir uma pizza ou multar as macas

RA
a produção de substâncias no cérebro. Uma por excesso de velocidade.” Para se tornar
um membro dos Doutores da Alegria, o ator

EI
em cada quatro pessoas tem, durante a vida,
passa 8num curioso teste de autoconheci-

VI
pelo menos um caso de depressão que mere-
ceria tratamento psiquiátrico. mento: reconhece o que há de ridículo em si

A
mesmo e ri disso. “Um clown não tem medo

UR
6
Enquanto as consequências deletérias do
mau humor são estudadas há décadas, não de errar – pelo contrário, ele se diverte com

MO
faz muito tempo que a comunidade científi- isso”, diz Morgana. Nem é preciso mencionar
ca passou a pesquisar os efeitos benéficos do quanto mais de saúde haveria no mundo se
IA
bom humor. O interesse no assunto surgiu há todos aprendêssemos a fazer o mesmo.
IC

vinte anos, quando o editor norte-americano (Disponível em: <super.abril.com.br/saúde/bom-humor-


ET

Norman Cousins publicou o livro Anatomia faz-bem-saude-441550.shtml>. Acesso em: 11 abr. 2015.)
8L

de uma Doença, contando um impressionan- Assinale a alternativa que associa correta-


te caso de cura pelo riso. 7Nos anos 60, ele
77

mente o trecho do texto à função da lingua-


contraiu uma doença degenerativa que ata-
gem em predominância.
29

ca a coluna vertebral, chamada espondilite


a) “Procure ver o lado bom das coisas ruins.”
65

ancilosa, e sua chance de sobreviver era de (função emotiva)


47

apenas uma em quinhentas. b) “Um indivíduo bem-humorado sofre menos


Em vez de ficar no hospital esperando para vi-
00

porque produz mais endorfina...” (função


rar estatística, ele resolveu sair e se hospedar conativa)
A

num hotel das redondezas, com autorização c) “Agora você se interessou, né?” (função fática)
IR

dos médicos. Sob os atentos olhos de uma en- d) “Nos anos 60, ele contraiu uma doença de-
E
VI

fermeira, com quase todo o corpo paralisado, generativa que ataca a coluna vertebral ...”
Cousins reunia os amigos para assistir a pro- (função expressiva)
A
UR

gramas de “pegadinhas” e seriados cômicos


na TV. Gradualmente foi se recuperando até 6. (G1 IFAL) Depois de maio de 1940, os bons
MO

poder voltar a viver e a trabalhar normalmen- momentos foram poucos e muito espaçados:
te. Cousins morreu em 1990, aos 75 anos. Se primeiro veio a guerra, depois, a capitula-
IA

Cousins saiu do hospital em busca do humor, ção, em seguida, a chegada dos alemães, e
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

hoje há muitos profissionais de saúde que de- foi então que começaram os sofrimentos dos
ET

fendem a entrada das risadas no dia a dia dos judeus. Nossa liberdade foi gravemente res-
L

pacientes internados. tringida com uma série de decretos antisse-


78

Uma boa gargalhada é um método ótimo de mitas: os judeus deveriam usar uma estrela
7

relaxamento muscular. Isso ocorre porque os amarela; os judeus eram proibidos de andar
29

músculos não envolvidos no riso tendem a nos bondes; os judeus eram proibidos de an-
65

se soltar – está aí a explicação para quando dar de carro, mesmo em seus próprios car-
47

as pernas ficam bambas de tanto rir ou para ros; os judeus deveriam fazer suas compras
quando a bexiga se esvazia inadvertidamente
00

entre três e cinco horas da tarde; os judeus


depois daquela piada genial. Quando a risa- só deveriam frequentar barbearias e salões
A

da acaba, o que surge é uma calmaria geral. de beleza de proprietários judeus; os judeus
IR

Além disso, se é certo que a tristeza abala o eram proibidos de sair às ruas entre oito
E
VI

sistema imunológico, sabe-se também que a da noite e seis da manhã; os judeus eram
endorfina, liberada durante o riso, melhora a proibidos de frequentar teatros, cinemas ou
A
UR

circulação e a eficácia das defesas do organis- qualquer outra forma de diversão; os judeus
mo. A alegria também aumenta a capacidade eram proibidos de ir a piscinas, quadras de
MO

de resistir à dor, graças também à endorfina. tênis, campos de hóquei ou qualquer outro
A
CI

43
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6
47
00
RA
EI
campo esportivo; os judeus eram proibidos 8. (G1 IFCE) Fofoca: uma obra sem autor

VI
de ficar em seus jardins ou nos de amigos
O próprio som da palavra fofoca dá a ela um cer-
depois das oito da noite; os judeus eram

A
to ar de frivolidade. Fofoca, mexerico, coisa sem

UR
proibidos de visitar casas de cristãos; os ju-
importância. Difamação é crime, 1mas fofoca é
deus deveriam frequentar escolas judias etc.

MO
só uma brincadeira. O que seria da vida sem um
Você não podia fazer nem isso nem aquilo,
mas a vida continuava. bom diz que me diz que, não?

IA
Não. Dispenso fofocas e fofoqueiros. 2Quando al-
(O diário de Anne Frank. Trad. Alves Calado.

IC
50. ed. Rio/São Paulo: Record, 2015, p. 18.) guém se aproxima de mim, segura no meu braço

ET
e olha para o lado antes de começar a falar, já sei
No trecho extraído do livro O diário de Anne que 3vem aí uma lama que não me diz respeito.

8L
Frank, quanto aos elementos da comunica- Se não tiver como fugir, deixo que a indiscrição

77
ção e às funções da linguagem, é certo afir- entre por um ouvido e saia pelo outro, dando as-

29
mar que: sim o pior castigo para o meu interlocutor: não
a) ainda que seja um trecho de um diário, não passarei adiante nem uma palavra.

65
se pode ver nesse excerto a centralidade no Não recuso uma olhada na revista Caras, espe-

47
emissor nem, por conseguinte, a manifesta- cialista em entregar 4quem dormiu com quem,

00
ção da função emotiva da linguagem. quem traiu quem, quem faliu, quem casou,
b) como está explicando eventos que fazem

RA
quem separou. É a única publicação do gênero
parte da narrativa, o recorte acima se faz que passa alguma credibilidade, 5porque sei que

EI
com predominância da função metalinguís- os envolvidos foram escutados, deram decla-

VI
tica, que está adequada às necessidades dis- rações por vontade própria, deixaram-se foto-
cursivas do enunciado.

A
grafar. São fofocas profissionais, consentidas e

UR
c) no excerto, nota-se um cuidado especial
quase sempre assinadas. Fofoca anônima é que
com o emissor, o que gera a proeminência

MO
é golpe baixo.
da função poética da linguagem, uma vez
que o texto é literário. A fofoca nasce na boca de quem? Ninguém sabe.
IA
d) a função poética da linguagem, que predo- Ouviu-se falar. É uma afirmação sem fonte, uma
IC

mina nesse texto, decorre da centralidade do suspeita sem indício, uma leviandade órfã de
ET

código, para o qual se chama a atenção. pai e mãe. Quem fabrica uma fofoca quer ter a
e) o assunto é o elemento mais importante des- sensação de poder. Poder o quê? Poder divulgar
8L

sa mensagem, razão por que se manifesta ao algo seu, ver seu “trabalho” passado adiante,
77

longo dela a função fática da linguagem, como provocando reações, mobilizando pessoas. Quem
29

se espera de um texto que se faz seguindo os dera o criador da fofoca pudesse contribuir para
a sociedade com um quadro, um projeto de ar-
65

padrões do gênero discursivo diário.


quitetura, um 6plano educacional, mas sem ta-
47

7. (G1 CPS) Leia o fragmento desta reportagem. lento para tanto, ele gera boatos.
00

Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter


Veículos de transporte recebem selo
A

algo de sua autoria, uma obra que se alastre e


IR

de vistoria 2015 em Macaé, no RJ cresça, que se torne pública e que seja muito
E

Responsável por vistoriar, certificar e fisca- comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por
VI

lizar os veículos de transporte urbano, táxis, isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá,
A

escolares e fretamento, a Secretaria de Mobi- por poucos minutos, a sensação de ser porta-
UR

lidade Urbana de Macaé, no interior do Rio, dor de uma informação valiosa que está sendo
MO

começou a selar os veículos para a presta- gentilmente dividida com os outros. Na verda-
ção de serviços no exercício 2015. A medida de, está-se exercitando uma pequena maldade,
IA

cumpre o calendário da vistoria anual reali- não prevista no Código Penal. Fofocas podem
IC

provocar lesões emocionais. 7Por mais inocente


VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

zada pela Prefeitura de Macaé nos veículos


ET

de empresas e cooperativas que prestam ser- ou absurda, sempre deixa um rastro de descon-
viço nestas modalidades. (...) fiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam to-
L

dos, o que transforma toda fofoca numa verdade


78

<http://tinyurl.com/pgpon2r> Acesso em: 27.03.2015.


em potencial. Não há fofoca que compense. Se
7
29

A função de linguagem predominante nesse for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for
texto é:
65

mentira, é um tiro pelas costas.


a) fática, pois a mensagem está centrada no ca-
47

MEDEIROS, Martha. Almas gêmeas, 20 set. 1999.


nal, objetivando prolongar o contato. Disponível em: <http://almas.terra.com.br/martha/
00

b) metalinguística, pois influencia o interlocu- martha_2D_09.htm/>. Acesso em: 7 dez. 2005.


A

tor, de forma apelativa, indutiva. A função da linguagem predominante no


IR

c) referencial, pois transmite uma informação texto é a:


E

objetiva, expõe dados da realidade.


VI

a) referencial.
d) conativa, pois a mensagem busca influenciar b) metalinguística.
A

o receptor, de forma apelativa.


UR

c) apelativa.
e) poética, pois a mensagem está centrada na d) poética.
MO

elaboração da linguagem. e) expressiva.


A
CI

44
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6
47
00
RA
EI
9. (ENEM 2020) - Vou-me embora p’ra Pasárgada encontrar assunto para um discurso encade-

VI
foi o poema de mais longa gestação em toda a ado. Mas, à diferença da conversa falada, nos
minha obra. Vi pela primeira vez esse nome ensinaram a escrever e na lamentável forma

A
UR
Pasárgada quando tinha os meus dezesseis mecânica que supunha texto prévio, mensa-
anos e foi num autor grego. [...] Esse nome de gem já elaborada. Escrevia-se o que antes se

MO
Pasárgada, que significa “campo dos persas” pensara. Agora entendo o contrário: escrever
ou “tesouro dos persas”, suscitou na minha para pensar; uma outra forma de conversar.

IA
imaginação uma paisagem fabulosa, um país Assim fomos “alfabetizados“, em obediência

IC
de delícias, como o de L’invitation au Voya- a certos rituais. Fomos induzidos a, desde o

ET
ge, de Baudelaire. Mais de vinte anos depois, início, escrever bonito e certo. Era preciso

8L
quando eu morava só na minha casa da Rua ter um começo, um desenvolvimento e um
do Curvelo, num momento de fundo desâni- fim predeterminados. Isso estragava, porque

77
mo, da mais aguda sensação de tudo o que eu bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos

29
não tinha feito em minha vida por motivo da agora (quem? eu e você, leitor) conversando

65
doença, saltou-me de súbito do subconsciente entender como necessitamos nos reeducar

47
este grito estapafúrdio: “Vou-me embora p’ra para fazer do escrever um ato inaugural;
Pasárgada!” Senti na redondilha a primeira cé- não apenas transcrição do que tínhamos em

00
lula de um poema, e tentei realizá-lo, mas fra- mente, do que já foi pensado ou dito, mas

RA
cassei. Alguns anos depois, em idênticas cir- inauguração do próprio pensar. “Pare aí“,
cunstâncias de desalento e tédio, me ocorreu me diz você. “O escrevente escreve antes, o

EI
o mesmo desabafo de evasão da “vida besta”. leitor lê depois.“ “Não“, lhe respondo, “Não

VI
Desta vez o poema saiu sem esforço como se consigo escrever sem pensar em você por

A
já estivesse pronto dentro de mim. Gosto des- perto, espiando o que escrevo. Não me deixe

UR
se poema porque vejo nele, em escorço, toda a falando sozinho.“

MO
minha vida; [...] Não sou arquiteto, como meu Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conver-
pai desejava, não fiz nenhuma casa, mas re- sa com interlocutores invisíveis, imprevisí-
IA
construí e “não de uma forma imperfeita nes- veis, virtuais apenas, sequer imaginados de
IC

te mundo de aparências”, uma cidade ilustre, carne e ossos, mas sempre ativamente pre-
ET

que hoje não é mais a Pasárgada de Ciro, e sim sentes. Depois é espichar conversas e novos
a “minha” Pasárgada. interlocutores surgem, entram na roda, pu-
8L

BANDEIRA, M. Itinerário de Pasárgada. xam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.


77

Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Brasília: INL, 1984. MARQUES, M.O. Escrever é Preciso.
29

Ijuí: Ed. Unijuí, 1997, p. 13.


Os processos de interação comunicativa pre-
65

veem a presença ativa de múltiplos elementos Observe a seguinte afirmação feita pelo au-
47

da comunicação, entre os quais se destacam tor: “Em nossa civilização apressada, o 'bom
00

as funções da linguagem. Nesse fragmento, a dia', o 'boa tarde, como vai?' já não funcio-
função da linguagem predominante é a nam para engatar conversa. Qualquer assun-
A
IR

a) emotiva, porque o poeta expõe os sentimentos to servindo, fala-se do tempo ou de futebol.“


E

de angústia que o levaram à criação poética. Ela faz referência à função da linguagem
VI

b) referencial, porque o texto informa sobre a cuja meta é “quebrar o gelo“. Indique a al-
origem do nome empregado em um famoso
A

ternativa que explicita essa função.


UR

poema de Bandeira. a) Função emotiva


c) metalinguística, porque o poeta tece comentá- b) Função referencial
MO

rios sobre a gênese e o processo de escrita de c) Função fática


um de seus poemas.
d) Função conativa
IA

d) poética, porque o texto aborda os elementos


e) Função poética
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

estéticos de um dos poemas mais conhecidos


ET

de Bandeira.
e) apelativa, porque o poeta tenta convencer os 11. (ITA) Assinale a opção que apresenta a fun-
L

ção da linguagem predominante nos frag-


78

leitores sobre sua dificuldade de compor um


poema. mentos a seguir.
7
29

10. (PUCSP) A QUESTÃO É COMEÇAR Fragmento I


65
47

Coçar e comer é só começar. Conversar e Maria Rosa quase que aceitava, de uma vez,
00

escrever também. Na fala, antes de iniciar, para resolver a situação, tal o embaraço em
mesmo numa livre conversação, é necessário que se achavam. Estiveram um momento
A

quebrar o gelo. Em nossa civilização apres- calados.


IR

sada, o “bom dia“, “o boa tarde, como vai?“ — Gosta de versos?


E
VI

já não funcionam para engatar conversa. — Gosto...


Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo — Ah...
A
UR

ou de futebol. No escrever também poderia Pousou os olhos numa oleografia.


ser assim, e deveria haver para a escrita algo — É brinde de farmácia?
MO

como conversa vadia, com que se divaga até — É.


A
CI

45
TI
LE
6
47
00
RA
EI
— Bonita... 13. (ENEM 2020)

VI
— Acha?
— Acho... Boa reprodução...

A
UR
(Orígenes Lessa. O feijão e o sonho.)

MO
Fragmento II

IA
Sentavam-se no que é de graça: banco de

IC
praça pública.

ET
E ali acomodados, nada os distinguia do res-

8L
to do nada. Para a grande glória de Deus.

77
Ele: — Pois é.

29
Ela: — Pois é o quê?
Ele: — Eu só disse “pois é“!

65
Ela: — Mas “pois é“ o quê?

47
Ele: — Melhor mudar de conversa porque

00
você não me entende.

RA
Ela: — Entender o quê?
Ele: — Santa Virgem, Macabéa, vamos mudar

EI
de assunto e já.

VI
Disponível em: www.globofilmes.globo.com.
(Clarice Lispector. A hora da estrela.) Acesso em: 13 dez. 2017 (adaptado).

A
UR
a) Poética A frase, título do filme, reproduz uma varie-
b) Fática dade linguística recorrente na fala de mui-
MO
c) Referencial tos brasileiros. Essa estrutura caracteriza-se
d) Emotiva pelo(a)
IA
e) Conativa
IC

a) uso de uma marcação temporal.


ET

12. (ALBERT EINSTEIN – Medicina) b) imprecisão do referente de pessoa.


c) organização interrogativa da frase.
8L

Trecho A d) utilização de um verbo de ação.


77

Todavia, importa dizer que este livro é es- e) apagamento de uma preposição.
29

crito com pachorra, com a pachorra de um


homem já desafrontado da brevidade do sé- 14. (G1 IFAL) Será que os dicionários liberaram
65

culo, obra supinamente filosófica, de uma o ‘dito-cujo’?


47

filosofia desigual, agora austera, logo brin- Por Sérgio Rodrigues


00

calhona, coisa que não edifica nem destrói, Brasileirismo informal, termo não está proibi-
A

não inflama nem regela, e é todavia mais do do, mas deve ser usado de forma brincalhona
IR

que passatempo e menos do que apostolado.


E

O registro num dicionário não dá certifica-


VI

Trecho B do automático de adequação a expressão al-


Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda
A

guma: significa apenas que ela é usada com


UR

devagar; tu amas a narração direta e nutri- frequência suficiente para merecer a atenção
da, o estilo regular e fluente, e este livro e
MO

dos lexicógrafos. O substantivo “dito-cujo”,


o meu estilo são como os ébrios, guinam à que substitui o nome de uma pessoa que já
direita e à esquerda, andam e param, res-
IA

foi mencionada ou que por alguma razão não


mungam, urram, gargalham, ameaçam o céu,
IC

se deseja mencionar, é um brasileirismo an-


VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

escorregam e caem. tigo e, de certa forma, consagrado, mas acei-


ET

Os trechos acima, do romance Memórias pós- tável apenas na linguagem coloquial. Mais
L

do que isso: mesmo em contextos informais


78

tumas de Brás Cubas, de Machado de Assis,


seu emprego deve ser sempre “jocoso”, ou
apresentam, ambos, dominantemente lin-
7

seja, brincalhão, como anotam diversos le-


29

guagem de idêntica função, ou seja:


xicógrafos, entre eles o Houaiss e o Francis-
65

a) metalinguística, por explicitar os conteúdos


co Borba. Convém que quem fala ou escreve
47

do livro e explicar a forma de produção de


“dito-cujo” deixe claro que está se afastando
seu estilo.
00

conscientemente do registro culto.


b) conativa, por incidir persuasivamente sobre Exemplo: “O leão procurou o gerente da Me-
A

o leitor e convencê-lo da verdade da obra.


IR

tro e se ofereceu para leão da dita-cuja, em


c) poética, por usar significativo processo de
E

troca de alimentação”, escreveu Millôr Fer-


VI

seleção e de combinação das palavras, carac- nandes numa de suas “Fábulas fabulosas”.
terizando a montagem estética do texto.
A

(Disponível em: <http://veja.abril.com.br/blog/


UR

d) referencial, por informar dominantemente sobrepalavras/ consultorio/sera-que-os-dicionarios-


sobre a filosofia do livro e os movimentos liberaram-odito-cujo/>.
MO

pachorrentos do autor. Acesso em: 13 nov. 2015. Texto adaptado.)


A
CI

46
TI
LE
6
47
00
RA
EI
As funções da linguagem relacionam-se con- O texto traz em relevo as funções metalin-

VI
ceitualmente à ideia de que, nas diversas situ- guística e poética. Seu caráter metalinguís-
ações de comunicação, um dos seis elementos tico justifica-se pela:

A
UR
que compõem esse processo – a saber, emis- a) discussão da dificuldade de se fazer arte ino-
sor, receptor, mensagem, código, referente e vadora no mundo contemporâneo.

MO
canal – prevalece sobre os demais. Em relação b) defesa do movimento artístico da pós-mo-
ao texto acima, no tocante a esse fenômeno, dernidade, típico do século XX.

IA
indique a alternativa correta. c) abordagem de temas do cotidiano, em que a

IC
a) A função da linguagem predominante é a arte se volta para assuntos rotineiros.

ET
fática, que testa o canal, pois se verifica no d) tematização do fazer artístico, pela discus-
são do ato de construção da própria obra.

8L
texto uma reflexão sobre esse elemento, isto
é, a língua. e) valorização do efeito de estranhamento cau-

77
b) A predominância é da mensagem, para a sado no público, o que faz a obra ser reco-

29
qual o autor chama a atenção, pretendendo nhecida.

65
ensinar um conteúdo de forma didática.
c) Visto que se trata de uma problematização 16. (ENEM 2ª aplicação) Texto I

47
sobre o próprio código, o texto tem caráter

00
eminentemente metalinguístico. Chão de esmeralda

RA
d) Como há uma preocupação do autor em reve-
Me sinto pisando
lar suas ideias e emoções no texto, a centra-

EI
lidade da mensagem recai sobre o emissor. Um chão de esmeraldas

VI
e) Porque mantém um tom literário, o texto Quando levo meu coração

A
tem como função da linguagem predomi- À Mangueira

UR
nante a poética, o que justifica as metáforas Sob uma chuva de rosas
Meu sangue jorra das veias
MO
presentes nele.
IA E tinge um tapete
15. (ENEM) Lusofonia Pra ela sambar
IC

rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; É a realeza dos bambas


ET

moça; menina; (Brasil), meretriz. Que quer se mostrar


Soberba, garbosa
8L

Escrevo um poema sobre a rapariga que está Minha escola é um cata-vento a girar
77

[sentada
É verde, é rosa
no café, em frente da chávena de café,
29

Oh, abre alas pra Mangueira passar


[enquanto
65

alisa os cabelos com a mão. Mas não posso BUARQUE, C.; CARVALHO, H.B. Chico Buarque de Mangueira.
47

Marola Edições Musicais Ltda. BMG. 1997. Disponível em:


[escrever este <www.chicobuarque.com.br>. Acesso em: 30 abr. 2010.
00

poema sobre essa rapariga porque, no brasil,


[a palavra Texto II
A

rapariga não quer dizer o que ela diz em


IR

[portugal. Então, Quando a escola de samba entra na Marquês de


E
VI

terei de escrever a mulher nova do café, a Sapucaí, a plateia delira, o coração dos compo-
[jovem do café, nentes bate mais forte e o que vale é a emoção.
A

a menina do café, para que a reputação da


UR

Mas, para que esse verdadeiro espetáculo entre


[pobre rapariga em cena, por trás da cortina de fumaça dos fo-
MO

que alisa os cabelos com a mão, num café de gos de artifício, existe um verdadeiro batalhão
[Lisboa, não
de alegria: são costureiras, aderecistas, direto-
IA

fique estragada para sempre quando este


res de ala e de harmonia, pesquisador de en-
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

[poema atravessar o
redo e uma infinidade de garantem que tudo
ET

atlântico para desembarcar no rio de janeiro.


[E isto tudo esteja perfeito na hora do desfile.
L

sem pensar em áfrica, porque aí lá terei AMORIM, M.; MACEDO, G. O espetáculo dos bastidores.
78

de escrever sobre a moça do café, para Revista de Carnaval 2010: Mangueira. Rio de
7

Janeiro: Estação Primeira de Mangueira, 2010.


29

evitar o tom demasiado continental da


[rapariga, que é
65

Ambos os textos exaltam o brilho, a beleza, a


uma palavra que já me está a pôr com dores
47

de cabeça até porque, no fundo, a única coisa tradição e o compromisso dos dirigentes e de
00

[que eu queria todos os componentes com a escola de samba


era escrever um poema sobre a rapariga do Estação Primeira de Mangueira. Uma das dife-
A

renças que se estabelece entre os textos é que:


IR

café. A solução, então, é mudar de café, e


a) o artigo jornalístico cumpre a função de
E

[limitar-me a
VI

escrever um poema sobre aquele café onde transmitir emoções e sensações, mais do que
[nenhuma rapariga se a letra de música.
A
UR

pode sentar à mesa porque só servem café b) a letra de música privilegia a função social
[ao balcão. de comunicar a seu público a crítica em re-
MO

JÚDICE, N. Matéria do poema. Lisboa: D. Quixote, 2008. lação ao samba e aos sambistas.
A
CI

47
TI
LE
6
47
00
RA
EI
c) a linguagem poética, no Texto I, valoriza Ninguém o lembrará: tiro no muro,

VI
imagens metafóricas e a própria escola, en- cão mijando no caos, enquanto Arcturo,
quanto a linguagem, no Texto II, cumpre a claro enigma, se deixa surpreender.

A
função de informar e envolver o leitor.

UR
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética.
d) ao associar esmeraldas e rosas às cores da es- 39. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p. 188.

MO
cola, o Texto I acende a rivalidade entre esco-
las de samba, enquanto o Texto II é neutro. Com base na leitura do poema de Carlos

IA
e) o Texto I sugere a riqueza material da Man- Drummond e nos seus conhecimentos acerca

IC
gueira, enquanto o Texto II destaca o traba- das funções da linguagem, assinale a alter-

ET
lho na escola de samba. nativa correta.
a) Estão presentes as funções poética e me-

8L
17. (ENEM PPL) Há o hipotrélico. O termo é talinguística da linguagem, uma vez que o

77
novo, de impensada origem e ainda sem texto chama a atenção para o arranjo singu-

29
definição que lhe apanhe em todas as pé- lar da mensagem e discute o código.
b) Estão presentes as funções fática e poética

65
talas o significado. Sabe-se, só, que vem
da linguagem, pois, no texto, há o teste do

47
do bom português. Para a prática, tome-se canal e um arranjo singular da mensagem.
hipotrélico querendo dizer: antipodático,

00
c) Está presente apenas a função poética, já
sengraçante imprizido; ou talvez, vicedito: que o texto, sendo um poema, não permite

RA
indivíduo pedante, importuno agudo, falta a presença de outra função da linguagem.

EI
de respeito para com a opinião alheia. Sob d) Estão presentes as funções referencial e poé-

VI
mais que, tratando-se de palavra inventa- tica, porque, no texto, a atenção recai tanto
da, e, como adiante se verá, embirrando o sobre o referente quanto sobre a mensagem.

A
UR
hipotrélico em não tolerar neologismos, e) Estão presentes as funções poética e cona-
começa ele por se negar nominalmente a tiva, já que há uma centralidade, ao mesmo

MO
própria existência. tempo, na mensagem e no receptor.
ROSA, G. Tutameia: terceiras estórias. Rio de
IA
Janeiro: Nova Fronteira, 2001 (fragmento).
19. (G1 IFCE) Literatura Indígena
IC

Ainda não há consenso sobre o uso da ex-


ET

Nesse trecho de uma obra de Guimarães Rosa,


pressão Literatura Indígena. Afinal, sob o
depreende-se a predominância de uma das
8L

conceito de “indígena” reconhecem-se, atu-


funções da linguagem, identificada como: almente, segundo o censo de 2010 do Ins-
77

a) metalinguística, pois o trecho tem como


tituto Brasileiro de Geografia e Estatística
29

propósito essencial usar a língua portugue-


(IBGE), 305 grupos étnicos, com culturas e
65

sa para explicar a própria língua, por isso a


histórias próprias, falando 274 línguas. Por-
utilização de vários sinônimos e definições.
47

tanto, encontrar uma denominação de re-


b) referencial, pois o trecho tem como princi-
00

ferência geral não é muito simples. Outras


pal objetivo discorrer sobre um fato que não
expressões, embora menos usadas, vêm se
A

diz respeito ao escritor ou ao leitor, por isso


IR

o predomínio da terceira pessoa. apresentando na tentativa de caracterizar


esse campo de interesse, como Literatura
E

c) fática, pois o trecho apresenta clara tenta-


VI

tiva de estabelecimento de conexão com o Nativa, Literatura das Origens, Literatura


Ameríndia e Literatura Indígena de Tradição
A

leitor, por isso o emprego dos termos “sabe-


UR

-se lá” e “tome-se hipotrélico”. Oral. Próxima a 1essas, mas já com signifi-
d) poética, pois o trecho trata da criação de cado e alcance próprio, ainda contamos com
MO

palavras novas, necessária para textos em Literatura Indianista, para se referir à pro-
prosa, por isso o emprego de “hipotrélico”. dução do Romantismo brasileiro do século
IA

e) expressiva, pois o trecho tem como meta XIX de 2temática indígena, como os versos
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

mostrar a subjetividade do autor, por isso o de Primeiros Cantos (1846) e de Os Timbiras


ET

uso do advérbio de dúvida “talvez”. (1857), de Gonçalves Dias, e os romances O


L

Guarani (1857) e Iracema (1865), de José


78

18. (G1 IFAL) Oficina irritada de Alencar. Diante desse quadro, quando
7

usamos, hoje, a expressão Literatura Indí-


29

Eu quero compor um soneto duro gena, uma questão, necessariamente, ainda


65

como poeta algum ousara escrever. se apresenta: quais objetos 3ela incorpora ou
47

Eu quero pintar um soneto escuro, para quais aponta ou tem apontado?


seco, abafado, difícil de ler.
00

Em perspectiva ampla, diríamos que essa


Quero que meu soneto, no futuro, produção cultural 4assinala 5textos criativos
A

em geral (orais ou escritos) produzidos pelos


IR

não desperte em ninguém nenhum prazer.


diversos grupos indígenas, 6editados ou não,
E

E que, no seu maligno ar imaturo,


VI

incluindo 7aqueles que não se apresentam,


ao mesmo tempo saiba ser, não ser.
em um primeiro momento, como 8constitu-
A

Esse meu verbo antipático e impuro


UR

ídos a partir de um desejo 9especificamente


há de pungir, há de fazer sofrer, estético-literário intencional, como as narra-
MO

tendão de Vênus sob o pedicuro. tivas, os grafismos e os cantos em contextos


A
CI

48
TI
LE
6
47
00
RA
EI
próprios, ritualísticos e 10cerimoniais. Parte dessa produção ganha visibilidade com os registros

VI
realizados por antropólogos e pesquisadores em geral. Outra 11parte surge por meio de levanta-
mentos realizados por professores atuantes em cursos de licenciatura indígena e dos próprios

A
UR
alunos desses cursos, oriundos de várias etnias. Estima-se que 1564 professores indígenas estavam
em formação no ano de 2010, em cursos financiados pelo Programa de Apoio à Formação Superior

MO
e Licenciaturas Interculturais Indígenas (Prolind), do Ministério da Educação.
Em perspectiva 12restrita, a expressão Literatura Indígena tem sido utilizada para designar 13aque-

IA
les textos editados e reconhecidos pelo chamado sistema literário (autores, público, 14críticos,

IC
mercado editorial, escolas, programas governamentais, legislação), como sendo de autoria indí-

ET
gena. Um marco importante se dá em 1980, ano de publicação do considerado 15primeiro livro de

8L
autoria indígena com tais características, intitulado Antes o Mundo não Existia, de Umúsin Panlõn
& Tolamãn Kenhíri, pertencentes ao povo Desâna, do Alto Rio Negro/AM. A partir das licenciaturas

77
indígenas, 16assistimos, na década de 1990, ao incremento dessa produção editorial.

29
Carlos Augusto Novais. Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG/Faculdade de Educação/

65
Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita-Ceale. Disponível em: <http://ceale.fae.ufmg.br/app/
webroot/glossarioceale/verbetes/literatura-indigena>. Acesso em: 14 mar. 2016.

47
00
Sobre as funções da linguagem, é correto afirmar-se que:
a) no texto predomina a função fática, por dar ênfase à literatura nacional, por reverenciar enfatica-

RA
mente o movimento literário indianista.

EI
b) no texto predomina a função referencial, por expor fatos e dados e por colocar em evidência o refe-

VI
rente, ou seja, a mensagem à qual se refere, que é a definição de literatura indígena.
c) no texto predomina a função poética, por relatar períodos literários nacionais, em especial, o India-

A
UR
nismo, que foi um movimento literário expressivo tanto na prosa quanto na poesia.
d) no texto predomina a função metalinguística, pois explica a literatura utilizando-se dela própria, sendo

MO
característico desta função utilizar o código para se referir a ele próprio.
e) no texto predomina a função conativa, por ser pungente a tentativa de persuadir o leitor a ler mais obras
IA
da literatura indígena nacional.
IC
ET

20. (G1 IFSP adaptado) Sobre funções da linguagem, correlacione as colunas.


8L

Coluna 1
I. Função metalinguística
77

II. Função referencial


29

III.Função conativa
65

IV. Função expressiva


47

Coluna 2
00
A
E IR
VI

A( ) B( ) C( )
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias


L ET
78
7
29

D( )
65
47
00
A
IR

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.


E

a) I-A; II-B; III-C; IV-D.


VI

b) I-D; II-C; III-B; IV-A.


A

c) I-D; II-C; III-A; IV-B.


UR

d) I-C; II-D; III-B; IV-A.


e) I-C; II-A; III-B; IV-D.
MO
A
CI

49
TI
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6
47
00
RA
EI
21. (G1 IFSP) Observe o texto adaptado abaixo. 22. (UERJ) Pode-se definir “metalinguagem”

VI
como a linguagem que comenta a própria
linguagem, fenômeno presente na literatura

A
UR
e nas artes em geral.

MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A perspicácia, de RENÉ MAGRITTE(1936)

RA
O zika vírus foi identificado no Brasil pela http://rene-magritte-paintings.blogspot.com
primeira vez no final de abril por pesqui-

EI
sadores da Universidade Federal da Bahia O quadro A perspicácia, do belga René

VI
(UFBA). Pertencente à mesma família dos Magritte, é um exemplo de metalinguagem

A
vírus da dengue e da febre amarela, o zika porque:

UR
é endêmico de alguns países da África e do a) destaca a qualidade do traço artístico.

MO
sudeste da Ásia. Veja perguntas e respostas b) mostra o pintor no momento da criação.
sobre a doença: c) implica a valorização da arte tradicional.
IA
Como ocorre a transmissão? d) indica a necessidade de inspiração concreta.
IC

Assim como os vírus da dengue e do chikun-


ET

gunya, o zika também é transmitido pelo 23. (G1 IFCE) Mãos dadas
8L

mosquito Aedes aegypti. A prevenção, por-


Não serei o poeta de um mundo caduco.
tanto, segue as mesmas regras aplicadas a
77

Também não cantarei o mundo futuro.


essas doenças. Evitar a água parada, que os
29

Estou preso à vida e olho meus companheiros.


mosquitos usam para se reproduzir, é a prin-
65

Estão taciturnos mas nutrem grandes


cipal medida.
[esperanças.
47

Quais são os sintomas? Entre eles, considero a enorme realidade.


00

Os principais sintomas da doença provoca- O presente é tão grande, não nos afastemos.
A

da pelo zika vírus são febre intermitente, Não nos afastemos muito, vamos de mãos
IR

erupções na pele, coceira e dor muscular. [dadas.


E

Segundo a infectologista Rosana Richtmann,


VI

a boa notícia é que o zika vírus é muito me- Não serei o cantor de uma mulher, de uma
[história,
A

nos agressivo que o vírus da dengue: não há


UR

registro de mortes relacionadas à doença. A não direi os suspiros ao anoitecer, a


[paisagem vista da janela,
MO

evolução é benigna e os sintomas geralmen-


te desaparecem espontaneamente em um não distribuirei entorpecentes ou cartas de
[suicida,
IA

período de 3 até 7 dias.


não fugirei para as ilhas, nem serei raptado
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

Como é o tratamento? [por serafins.


ET

Não há vacina nem tratamento específico


L

para a doença. Segundo informações do Mi- O tempo é a minha matéria, o tempo pre-
78

nistério da Saúde, os casos devem ser trata- sente, os homens presentes, a vida presente.
7

dos com o uso de paracetamol ou dipirona ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia completa e
29

para controle da febre e da dor. Assim como prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1973. p. 111.
65

na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico


No poema há predominância da função me-
47

(aspirina) deve ser evitado por causa do ris-


co aumentado de hemorragias. talinguística da linguagem. São comprova-
00

ções disso os trechos:


É correto afirmar que, no que tange às fun-
A

a) “não fugirei para as ilhas, nem serei raptado


IR

ções da linguagem, o texto acima é um exem- por serafins.”


E

plo de função:
b) “não distribuirei entorpecentes ou cartas de
VI

a) referencial ou denotativa.
suicida”.
A

b) expressiva ou emotiva.
c) “Estou preso à vida e olho meus companhei-
UR

c) apelativa ou conativa.
d) fática. ros./ Estão taciturnos mas nutrem grandes
MO

e) metalinguística. esperanças.”
A
CI

50
TI
LE
6
47
00
RA
EI
d) “O presente é tão grande, não nos afaste- c) a referencial, pois faz uso da impessoalidade,

VI
mos./ Não nos afastemos muito, vamos de marcada pelos verbos na terceira pessoa tais
mãos dadas.” como “utilizou”, “explicou” e “passaram”.

A
UR
e) “Não serei o poeta de um mundo caduco./ d) a metalinguística, já que se trata de um tex-
Também não cantarei o mundo futuro.” to de caráter científico cujo principal assun-

MO
to é a ciência do plantio de jabuticaba por
toda parte.

IA
24. (G1 IFSP) A jabuticaba só nasce mesmo no
e) a poética, uma vez que a ênfase está na

IC
Brasil?
construção da mensagem a partir da sono-

ET
Em seu discurso de agradecimento pelo prêmio ridade e do ritmo explorados nas palavras

8L
de Economista do ano em 2003, Pérsio Arida, “jabuticabas” e “jabuticabeiras”.
um dos idealizadores do Plano Real, utilizou

77
um argumento inusitado para justificar a taxa 25. (G1 IFAL) A vingança do Cebolinha

29
de juros de equilíbrio de 8% ao ano no Bra- (por Rogério Gentile)

65
sil. “Certas coisas são iguais à jabuticaba, só

47
SÃO PAULO – O Brasil é pródigo em aprovar
ocorrem no Brasil”, explicou ele na época. Ra- 1
leis 2absurdas, 3inúteis ou simplesmente

00
pidamente, jornalistas e intelectuais passaram 4
idiotas. Já houve cidade que aprovou a cria-

RA
a citar a frase como parte da chamada “Teoria
ção de um aeroporto para extraterrestre, mu-
da Jabuticaba”, com o objetivo de explicar em

EI
nicípio que vetou o uso de camisinha porque
seus textos o porquê de alguns fenômenos só

VI
estava perdendo repasse federal com a que-
acontecerem no Brasil.

A
da da população e até mesmo prefeito que
Se nas Ciências Humanas a tal teoria parece

UR
decidiu proibir o cidadão de morrer por falta
fazer sucesso, do ponto de vista biológico ela
de vaga em cemitério. 5Nem mesmo o acadê-
MO
está equivocada. Quem garante isso é o pesqui-
mico Fernando Henrique Cardoso escapou de
sador da APT (Agência Paulista de Tecnologia
colocar sua assinatura em grandes bobagens.
IA
dos Agronegócios) Eduardo Suguino que tratou
IC

Em 1998, o então presidente sancionou


de derrubar alguns mitos sobre a ocorrência do
ET

uma lei estabelecendo punições para crimes


famoso fruto. “A jabuticaba pode até ser nati-
ambientais. O texto determinou, por exem-
8L

va do Brasil, mas não ocorre só aqui”, explicou. plo, detenção de até um ano para quem uti-
“Ela já apareceu em países como Argentina e
77

lizar motosserra em florestas sem a devida


México em sua forma natural”.
29

6
autorização legal. 7Até aí, tudo bem. O pro-
Ainda de acordo com Suguino, a jabuticabeira
65

blema é que a norma instituiu pena mais


pode ser cultivada em qualquer canto do pla- dura para quem cometer o crime durante a
47

neta. Como se trata de uma planta propaga- noite, num domingo ou em um feriado. 8Vá
00

da por semente, são necessárias apenas três entender a lógica...


A

condições para que ela se desenvolva: água, 9


No início da semana, o Distrito Federal apro-
IR

oxigênio e calor. Mesmo assim, ele faz ques- vou mais uma lei que merece entrar para os
E

tão de ponderar sobre a suposta universalida-


VI

anais do folclore legal brasileiro. 10Simples-


de do tradicional vegetal. “Apesar de possuir mente proibiu a comercialização de armas de
A

essa capacidade de ser cultivada em qualquer


UR

brinquedo, mesmo as que disparam espumas


lugar, a jabuticabeira pode ser prejudicada por ou luzes de laser. A 11justificativa do governo
MO

alguns fatores ambientais”, afirma. Depois, o Agnelo Queiroz (PT) é que 12a proibição, sob
pesquisador ainda forneceu exemplos de casos pena de multa de 100 mil e fechamento do
IA

em que o vegetal pode sofrer danos. “Se levar estabelecimento comercial, é importante no
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

um exemplar para a Europa durante o inverno, processo de 13“construção da paz e na cons-


ET

ele dificilmente sobreviverá fora de um vaso cientização das crianças“. Trata-se de uma
L

ou de ambiente protegido”. grande asneira, ainda que em sintonia com a


78

(Disponível em: <www.blogdoscuriosos.com.br>. mentalidade politicamente correta dos tem-


7

Acesso em: 19 out. 2013. Adaptado.)


29

pos atuais. Desde quando brincar de moci-


nho e bandido torna alguém um criminoso
65

De acordo com o texto, pode-se afirmar que a


função da linguagem utilizada predominan- em potencial? Para ser coerente, o governa-
47

temente pelo autor é: dor deveria proibir também a 14comercializa-


00

a) a emotiva, pois está centrada em depoimen- ção no Distrito Federal de certos games, de
A

tos subjetivos de pesquisadores que desejam filmes de ação, dos sabres de luz tipo “Star
IR

demonstrar seus sentimentos em relação às Wars“ e, claro, até mesmo dos gibis da “Tur-
E

jabuticabeiras. ma da Mônica“. 15Afinal, faz 50 anos que a


VI

b) a apelativa, já que seu objetivo é o de con- menina resolve todas as suas pendengas com
A

vencer o leitor a plantar uma jabuticabeira,


UR

o Cebolinha e o Cascão na base da coelhada...


porque é necessário água, oxigênio e calor Fonte: <http://app.folha.com/#noticia/315224>.
MO

para que se desenvolva. Acesso em: 26 set. 2013.


A
CI

51
TI
LE
6
47
00
RA
EI
Ainda com base no texto, assinale a alterna-

VI
tiva correta.
a) A função predominante no texto é a cona-

A
UR
tiva, porque tenta convencer o leitor que
determinadas leis não são importantes para

MO
um país.
b) A função predominante é a referencial, por-

IA
que discute o fato, em pauta, de uma forma

IC
clara, objetiva.

ET
c) A função predominante é a fática, porque

8L
tenta dialogar com o leitor como comprova o

77
seguinte fragmento: “Vá entender a lógica“.
d) A função predominante é a metalinguística,

29
porque visa modificar a opinião do leitor em

65
relação ao uso de armas de brinquedos por

47
crianças.

00
e) A função predominante é a expressiva, por-

RA
que o autor expõe sua opinião e porque
transmite a subjetividade da mensagem.

EI
VI
GABARITO

A
UR
1. D 2. C 3. B 4. D 5. C
MO
IA
6. A 7. C 8. E 9. C 10. C
IC
ET

11. B 12. A 13. E 14. C 15. D


8L

16. C 17. A 18. A 19. B 20. C


77

21. A 22. B 23. E 24. C 25. B


29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

ET
L
778
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

52
TI
LE
6
47
00
LC

RA
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA I

EI
VI
A
UR
MO
AULA COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

IA
5 15, 16 e 17

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
DEFINIÇÃO

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA

VARIAÇÃO GEOGRÁFICA OU REGIONAL


IC
ET
8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00
A

VARIAÇÃO HISTÓRICA
IR
E
VI
A

____________________________________________________________________________
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias
ET

VARIAÇÃO SOCIAL
L
78
7
29

____________________________________________________________________________
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR
MO
A
CI

53
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
“Chamar um quase desconhecido de ‘queri-

VI
do’ é um carinho inventado pelo carioca para
tratar bem quem ainda não se conhece di-

A
UR
1. (ENEM) Em bom português reito.”

MO
No Brasil, as palavras envelhecem e caem como “O ‘ele é um querido’ é uma forma mais fe-
folhas secas. Não é somente pela gíria que a minina de elogiar quem já é conhecido.”

IA
gente é apanhada (aliás, já não se usa mais SANTOS, J.F. Disponível em: <www.oglobo.globo.

IC
a primeira pessoa, tanto do singular como do com>. Acesso em: 6 mar. 2013 (adaptado).

ET
plural: tudo é “a gente”). A própria linguagem
corrente vai-se renovando e a cada dia uma Entre as sugestões apresentadas para o Museu

8L
parte do léxico cai em desuso. das Invenções Cariocas, destaca-se o variado

77
repertório linguístico empregado pelos falan-
Minha amiga Lila, que vive descobrindo essas tes cariocas nas diferentes situações específi-

29
coisas, chamou minha atenção para os que fa- cas de uso social.

65
lam assim: A respeito desse repertório, atesta-se o(a):

47
— Assisti a uma fita de cinema com um ar- a) desobediência à norma-padrão, requerida

00
tista que representa muito bem. em ambientes urbanos.

RA
b) inadequação linguística das expressões ca-
Os que acharam natural essa frase, cuidado! riocas às situações sociais apresentadas.

EI
Não saberão dizer que viram um filme com um c) reconhecimento da variação linguística, se-

VI
ator que trabalha bem. E irão ao banho de mar gundo o grau de escolaridade dos falantes.

A
em vez de ir à praia, vestido de roupa de ba- d) identificação de usos linguísticos próprios

UR
nho em vez de biquíni, carregando guarda-sol da tradição cultural carioca.
em vez de barraca. Comprarão um automóvel
MO
e) variabilidade no linguajar carioca em razão
em vez de comprar um carro, pegarão um de- da faixa etária dos falantes.
IA
fluxo em vez de um resfriado, vão andar no
IC

passeio em vez de passear na calçada. Viajarão


3. (ENEM PPL) O mistério do brega
ET

de trem de ferro e apresentarão sua esposa ou


Famoso no seu tempo, o marechal Schön-
sua senhora em vez de apresentar sua mulher.
8L

berg (1615-90) ditava a moda em Lisboa,


SABINO, F. Folha de S.Paulo, 13 abr. 1984 (adaptado).
onde seu nome foi aportuguesado para
77

A língua varia no tempo, no espaço e em Chumbergas. Consta que ele foi responsável
29

diferentes classes socioculturais. O texto pela popularização dos vastos bigodes tufa-
65

exemplifica essa característica da língua, dos na Metrópole. Entre os adeptos estaria


47

evidenciando que: o governador da província de Pernambuco,


00

a) o uso de palavras novas deve ser incentivado o português Jerônimo de Mendonça Furta-
do, que, por isso, aqui ganhou o apelido de
A

em detrimento das antigas.


IR

b) a utilização de inovações no léxico é perce- Chumbregas – variante do aportuguesado


E

bida na comparação de gerações. Chumbergas. Talvez por ser um homem não


VI

c) o emprego de palavras com sentidos diferen- muito benquisto na Colônia, o apelido deu
A

tes caracteriza diversidade geográfica. origem ao adjetivo xumbrega: “coisa ruim”,


UR

d) a pronúncia e o vocabulário são aspectos “ordinária”. E talvez por ser um homem tam-
MO

identificadores da classe social a que per- bém da folia, surgiu o verbo xumbregar, que
tence o falante. inicialmente teve o sentido de “embriagar-
IA

e) o modo de falar específico de pessoas de di- -se” e depois veio a adquirir o de “bolinar”,
IC

“garanhar”. Dedução lógica: de coisa ruim


VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

ferentes faixas etárias é frequente em todas


ET

as regiões. a bebedeira e atos libidinosos, as palavras


xumbrega ou xumbregar chegaram aos anos
L
78

2. (ENEM) Da corrida de submarino à festa de 60 do século XX na forma reduzida brega,


designando locais onde se bebe, se bolina e
7

aniversário no trem, leitores fazem sugestões


29

para o Museu das Invenções Cariocas se ouvem cantores cafonas. E o que inicial-
65

mente era substantivo, “música de brega”,


“Falar ‘caraca!’ a cada surpresa ou aconteci-
47

acabou virando adjetivo, “música brega” –


mento que vemos, bons ou ruins, é invenção numa já distante referência a um certo ma-
00

do carioca, como também o ‘vacilão’.” rechal alemão chamado Schönberg.


A

ARAÚJO, P. C. Revista USP, n. 87, nov. 2010 (adaptado).


IR

“Cariocas inventam um vocabulário próprio”.


E

“Dizer ‘merrmão’ e ‘é merrmo’ para um ami-


O texto trata das mudanças linguísticas que
VI

go pode até doer um pouco no ouvido, mas é


resultaram na palavra “brega”. Ao apresen-
A

tipicamente carioca.”
tar as situações cotidianas que favoreceram
UR

“Pedir um ‘choro’ ao garçom é invenção ca- as reinterpretações do seu sentido original,


MO

rioca.” o autor mostra a importância da


A
CI

54
TI
LE
6
47
00
RA
EI
a) interação oral como um dos agentes responsá- TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

VI
veis pela transformação do léxico do português.
b) compreensão limitada de sons e de palavras Leia o texto para responder à(s) questão(ões)

A
UR
para a criação de novas palavras em português. a seguir.
c) eleição de palavras frequentes e representativas

MO
na formação do léxico da língua portuguesa. BRASI DE CIMA E BRASI DE BAXO
d) interferência da documentação histórica na (Fragmento)

IA
constituição do léxico.

IC
Meu compadre Zé Fulô,
e) realização de ações de portugueses e de bra-

ET
Meu amigo e companhêro,
sileiros a fim de padronizar as variedades Faz quage um ano que eu tou

8L
linguísticas lusitanas. Neste Rio de Janêro;

77
Eu saí do Cariri

29
4. (ENEM) “Acuenda o Pajubá”: conheça o “dia- Maginando que isto aqui
leto secreto” utilizado por gays e travestis

65
Era uma terra de sorte,
Mas fique sabendo tu

47
Com origem no iorubá, linguagem foi adota-
Que a miséra aqui no Su

00
da por travestis e ganhou a comunidade
É esta mesma do Norte.

RA
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
acué, deixe de equê se não eu puxo teu pi- Tudo o que procuro acho.

EI
cumã!” Entendeu as palavras dessa frase? Se Eu pude vê neste crima,

VI
sim, é porque você manja alguma coisa de Que tem o Brasi de Baxo

A
pajubá, o “dialeto secreto” dos gays e tra- E tem o Brasi de Cima.

UR
vestis. Brasi de Baxo, coitado!

MO
É um pobre abandonado;
Adepto do uso das expressões, mesmo nos O de Cima tem cartaz,
ambientes mais formais, um advogado afir-
IA
Um do ôtro é bem deferente:
ma: “É claro que eu não vou falar durante
IC

Brasi de Cima é pra frente,


uma audiência ou numa reunião, mas na fir-
ET

Brasi de Baxo é pra trás.


ma, com meus colegas de trabalho, eu falo
8L

de ‘acué’ o tempo inteiro”, brinca. “A gente Aqui no Brasil de Cima,


Não há dô nem indigença,
77

tem que ter cuidado de falar outras palavras


Reina o mais soave crima
29

porque hoje o pessoal já entende, né? Tá na


internet, tem até dicionário...”, comenta. De riqueza e de opulença;
65

Só se fala de progresso,
47

O dicionário a que ele se refere é o Aurélia, a Riqueza e novo processo


00

dicionária da língua afiada, lançado no ano De grandeza e produção.


de 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip Porém, no Brasi de Baxo
A

e por Fred Libi. Na obra, há mais de 1.300


IR

Sofre a feme e sofre o macho


verbetes revelando o significado das pala-
E

A mais dura privação.


VI

vras do pajubá.
Brasi de cima festeja
A

Não se sabe ao certo quando essa linguagem


UR

Com orquestra e com banquete,


surgiu, mas sabe-se que há claramente uma De uísque dréa e cerveja
MO

relação entre o pajubá e a cultura africana, Não tem quem conte os rodete.
numa costura iniciada ainda na época do Brasi de baxo, coitado!
IA

Brasil colonial. Vê das casa despejado


IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

Disponível em: <www.midiamax.com.br>. Home, menino e muié


ET

Acesso em: 4 abr. 2017 (adaptado).


Sem achá onde morá
L

Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha Proque não pode pagá


78

status de dialeto, caracterizando-se como O dinhêro do alugué.


7
29

elemento de patrimônio linguístico, espe- No Brasi de Cima anda


cialmente por:
65

As trombeta em arto som


a) ter mais de mil palavras conhecidas. Ispaiando as propaganda
47

b) ter palavras diferentes de uma linguagem De tudo aquilo que é bom.


00

secreta. No Brasi de Baxo a fome


A

c) ser consolidado por objetos formais de Matrata, fere e consome


IR

registro. Sem ninguém lhe defendê;


E

d) ser utilizado por advogados em situações


VI

O desgraçado operaro
formais. Ganha um pequeno salaro
A

e) ser comum em conversas no ambiente de


UR

Que não dá pra vivê.


trabalho.
MO
A
CI

55
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6
47
00
RA
EI
Inquanto o Brasi de cima Como objeto sem dono,

VI
Fala de transformação, De manêra que horroriza,
Industra, matéra-prima, Deitado pela marquiza,

A
UR
Descobertas e invenção, Dromindo aqui e aculá
No Brasi de Baxo isiste No mais penoso relaxo,

MO
O drama penoso e triste É deste Brasi de Baxo
Da negra necissidade; A crasse dos Marginá.

IA
É uma coisa sem jeito

IC
Meu Brasi de Baxo, amigo,
E o povo não tem dereito

ET
Pra onde é que você vai?
Nem de dizê a verdade.
Nesta vida do mendigo

8L
No Brasi de Baxo eu vejo Que não tem mãe nem tem pai?

77
Nas ponta das pobre rua Não se afrija, nem se afobe,

29
O descontente cortejo O que com o tempo sobe,

65
De criança quage nua. O tempo mesmo derruba;

47
Vai um grupo de garoto Tarvez ainda aconteça
Faminto, doente e roto Que o Brasi de Cima desça

00
Mode caçá o que comê E o Brasi de Baxo suba.

RA
Onde os carro põe o lixo, [...]

EI
Como se eles fosse bicho (ASSARÉ, Patativa do. Melhores poemas. Seleção de

VI
Sem direito de vivê. Cláudio Portella. São Paulo: Global, 2006. p. 329-332)

A
Estas pequenas pessoa,

UR
Estes fio do abandono,

MO
Que veve vagando à toa
IA
5. (G1 IFPE) Ao observar a variedade linguística e o nível de linguagem utilizados no poema, é
IC

correto caracterizar o eu lírico como:


ET

a) um cidadão escolarizado que vive em um grande centro urbano, pois utiliza muitas gírias.
8L

b) uma pessoa idosa porque, no vocabulário utilizado, aparecem palavras ou expressões que remetem a
77

uma variação histórica.


29

c) um cidadão sertanejo pouco escolarizado, já que sua linguagem guarda singularidades regionais e se
distancia do registro culto.
65

d) um cidadão escolarizado que faz uso de um vocabulário técnico com o objetivo de ser compreendido
47

pelo grupo do qual faz parte.


00

e) um estudante que utiliza a variedade coloquial da língua a fim de criticar a sociedade na qual está inserido.
A
IR

6. (Unicamp) É sabido que as histórias de Chico Bento são situadas no universo rural brasileiro.
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

LET
78
7
29
65

a) Explique o recurso utilizado para caracterizar o modo de falar das personagens na tira.
47

b) É possível afirmar que esse modo de falar caracterizado na tira é exclusivo do universo rural brasileiro?
00

Justifique.
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

56
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6
47
00
RA
APLICANDO PARA APRENDER

EI
É macaquear

VI
A sintaxe lusíada
(...)

A
UR
1. (G1 IFPE 2018) BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. 20ª Edição.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993, 448 p.

MO
Devido à primazia que se tem concedido à

IA
língua padrão, muitos consideram a “língua

IC
do povo” a que se refere o poema como in-

ET
correta. Este fenômeno de atribuir menor

8L
valor a determinadas variedades da língua
denomina-se:

77
a) variação sociocultural.

29
b) variação regional.

65
c) bairrismo.
d) preconceito linguístico.

47
e) preconceito de classe.

00
RA
3. (G1 - IFPE 2016)

EI
VI
A
Vocabulário: fulla (fula) – etnia africana

UR
presente em países como Níger, Mali, Cama-

MO
rões, Senegal, Gana, Nigéria e Guiné.
O texto acima é um anúncio publicado no
IA
ano de 1886. Nele há algumas diferenças
IC

com relação ao português atual, sendo


ET

um bom exemplo de variação histórica.


8L

Tal variação pode ser constatada, princi-


77

palmente:
a) pela forma de registrar local e data: no final
29

do texto e não no topo ou no início dele,


65

como nas cartas atuais.


47

b) pela organização sintática, como em “quem


00

os entregar na referida fazenda”, que ante-


A

põe o pronome ao verbo.


IR

c) pela grafia de algumas palavras, como “pol-


E

legar” e “annos”, o que comprova que a va-


VI

riação não se dá apenas na fala, mas tam-


A

bém se reflete na escrita de uma língua. No último balão da tirinha de Maurício de


UR

d) pela formalidade ao descrever os escravos Sousa, o autor escreveu “mais” em vez de


MO

com o uso de expressões como “desdenta- “mas” na tentativa de representar, na escri-


do”, “preto”, “pernas finas” etc. ta, a forma como a personagem Chico Bento,
IA

supostamente, pronunciaria a conjunção ad-


e) pela forma de fazer referência ao mês em
IC

versativa. Existem diversas formas e níveis


VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

que os escravos fugiram: “Fugiram da fazen-


ET

de variação linguística, justamente, porque


da da Boa Vista de Pirassununga no dia 20
somos influenciados por diversos fatores,
L

do corrente...”.
tais como: região, escolaridade, faixa etária,
78

contexto comunicativo, papel social etc.


7

2. (G1 IFPE 2017) EVOCAÇÃO DO RECIFE


29

Com base nesses pressupostos, assinale a alter-


65

(...) nativa que representa uma variante linguística


característica do falar popular mineiro.
47

A vida não me chegava pelos jornais nem a) “Aquele fi duma égua só me deixou aperrea-
00

[pelos livros do”.


A

Vinha da boca do povo na língua errada do b) “Protesto, meritíssimo! A testemunha não


IR

[povo havia falado da agressão.”


E

Língua certa do povo c) “Capaz, guri! Só tava de bobeira contigo, ba-


VI

Porque ele é que fala gostoso o português do gual!”


A

[Brasil d) “Uai? Cê já chegô, sô? Peraí, que eu já tô saí-


UR

Ao passo que nós no!”


MO

O que fazemos e) “Aquela mina é firmeza, mano!”


A
CI

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6
47
00
RA
EI
4. (ENEM 2018) A variedade linguística da narrativa é ade-

VI
quada à descrição dos fatos. Por isso, a es-
Ó Pátria amada
colha de determinadas palavras e expressões

A
Idolatrada,

UR
Salve! Salve! usadas no texto está a serviço da:
a) localização dos eventos de fala no tempo fic-

MO
Brasil, de amor eterno seja símbolo
cional.
O lábaro que ostentas estrelado,
b) composição da verossimilhança do ambiente

IA
E diga o verde-louro dessa flâmula retratado.

IC
— “Paz no futuro e glória no passado.” c) restrição do papel do narrador à observação

ET
Mas, se ergues da justiça a clava forte, das cenas relatadas.
Verás que um filho teu não foge à luta, d) construção mística das personagens femini-

8L
Nem teme, quem te adora, a própria morte. nas pelo autor do texto.

77
Terra adorada, e) caracterização das preferências linguísticas

29
Entre outras mil, da personagem masculina.
És tu, Brasil,

65
Ó Pátria amada! 6. (ENEM 2017) Sítio Gerimum

47
Dos filhos deste solo és mãe gentil,

00
Este é o meu lugar [...]
Pátria amada, Brasil! Meu Gerimum é com g

RA
Hino Nacional do Brasil. Letra: Joaquim Osório Duque Você pode ter estranhado
Estrada. Música: Francisco Manuel da Silva (fragmento).

EI
Gerimum em abundância

VI
O uso da norma-padrão na letra do Hino Na- Aqui era plantado

A
cional do Brasil é justificado por tratar-se de E com a letra g

UR
um(a): Meu lugar foi registrado.

MO
a) reverência de um povo a seu país. OLIVEIRA, H. D. Língua Portuguesa.
b) gênero solene de característica protocolar. IA n. 88. fev. 2013 (fragmento)
c) canção concebida sem interferência da orali- Nos versos de um menino de 12 anos, o em-
IC

dade. prego da palavra “Gerimum“ grafada com a


d) escrita de uma fase mais antiga da língua
ET

letra “g” tem por objetivo:


portuguesa. a) valorizar usos informais caracterizadores da
8L

e) artefato cultural respeitado por todo o povo norma nacional.


77

brasileiro. b) confirmar o uso da norma-padrão em con-


29

texto da linguagem poética.


c) enfatizar um processo recorrente na trans-
65

5. (ENEM 2017) Naquela manhã de céu limpo


e ar leve, devido à chuva torrencial da noite formação da língua portuguesa.
47

anterior, sai a caminhar com o sol ainda es- d) registrar a diversidade étnica e linguística
00

condido para tomar tenência dos primeiros presente no território brasileiro.


e) reafirmar discursivamente a forte relação do
A

movimentos da vida na roça. Num demorou


IR

nem um tiquinho e o cheiro intenso do café falante com seu lugar de origem.
E

passado por Dona Linda me invadiu as na-


VI

rinas e fez a fome se acordar daquela rema 7. (ENEM 2ª aplicação) Noites do Bogart
A

letárgica derivada da longa noite de sono. O Xavier chegou com a namorada mas, pruden-
UR

Levei as mãos até a água que corria pela bica temente, não a levou para a mesa com o grupo.
MO

feita de bambu e o contato gelado foi de ar- Abanou de longe. Na mesa, as opiniões se
repiar. Mas fui em frente e levei as mãos em dividiam.
IA

concha até o rosto. Com o impacto, recuei e — Pouca vergonha.


IC

— Deixa o Xavier.
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

me faltou o fôlego por alguns instantes, mas


ET

o despertar foi imediato. Já aceso, entrei na — Podia ser filha dele.


— Aliás, é colega da filha dele.
L

cozinha na buscação de derrubar a fome e


Na sua mesa, o Xavier pegara na mão da moça.
78

me acercar do aconchego do calor do fogão


à lenha. Foi quando dei reparo da figura es- — Está gostando?
7

— Pô. Só.
29

guia e discreta de uma senhora acompanha-


— Chocante, né? — disse o Xavier. E depois
65

da de um garoto aparentando uns cinco anos


ficou na dúvida. Ainda se dizia “chocante”?
47

de idade já aboletada na ponta da mesa em Beberam em silêncio. E ele disse:


proseio íntimo com a dona da casa. Depois
00

— Quer dançar?
de um vigoroso “Bom dia!”, de um vaporoso E ela disse, sem pensar:
A

aperto de mãos nas apresentações de praxe,


IR

— Depois, tio.
fiquei sabendo que Dona Flor de Maio levava E ficaram em silêncio. Ela pensando “será
E
VI

o filho Adão para tratamento das feridas que que ele ouviu?”. E ele pensando “faço algum
pipocavam por seu corpo, provocando peque- comentário a respeito, ou deixo passar?”. De-
A
UR

nas pústulas de bordas avermelhadas. cidiu deixar passar. Mas, pelo resto da noite
GUIÃO, M. Disponível em: <www.revistaecologico.com.br>. aquele “tio” ficou em cima da mesa, entre os
MO

Acesso em: 10 mar. 2014 (adaptado). dois, latejando como um sapo. Ele a levou em
A
CI

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6
47
00
RA
EI
casa. Depois voltou. Sentou com os amigos. 9. (ENEM)

VI
— Aí, Xavier. E a namorada? PINHÃO sai ao mesmo tempo que BENONA
Ele não respondeu. entra.

A
UR
VERISSIMO, L.F. O melhor das comédias da vida BENONA: Eurico, Eudoro Vicente está lá fora
privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
e quer falar com você.

MO
O efeito de humor no texto é produzido com EURICÃO: Benona, minha irmã, eu sei que
o auxílio da quebra de convenções sociais de ele está lá fora, mas não quero falar com ele.

IA
uso da língua. Na interação entre o casal de BENONA: Mas Eurico, nós lhe devemos certas

IC
namorados, isso é decorrente: atenções.

ET
a) do registro inadequado para a interlocução EURICÃO: Você, que foi noiva dele. Eu, não!

8L
em contexto romântico. BENONA: Isso são coisas passadas.
b) da iniciativa em discutir formalmente a rela-

77
EURICÃO: Passadas para você, mas o prejuí-
ção amorosa.

29
zo foi meu. Esperava que Eudoro, com todo
c) das avaliações de escolhas lexicais pelos fre-
aquele dinheiro, se tornasse meu cunhado.

65
quentadores do bar.
Era uma boca a menos e um patrimônio a

47
d) das gírias distorcidas intencionalmente na
fala do namorado. mais. E o peste me traiu. Agora, parece que

00
e) do uso de expressões populares nas investi- ouviu dizer que eu tenho um tesouro. E vem

RA
das amorosas do homem. louco atrás dele, sedento, atacado de verda-
deira hidrofobia. Vive farejando ouro, como

EI
8. (ENEM PPL) Um menino aprende a ler um cachorro da molest’a, como um urubu,

VI
Minha mãe sentava-se a coser e retinha-me atrás do sangue dos outros. Mas ele está en-

A
UR
de livro na mão, ao lado dela, ao pé da má- ganado. Santo Antônio há de proteger mi-
quina de costura. O livro tinha numa pági- nha pobreza e minha devoção.

MO
na a figura de um bicho carcunda ao lado SUASSUNA, A. O santo e a porca.
da qual, em letras graúdas, destacava-se Rio de Janeiro: José Olympio, 2013 (fragmento).
IA
esta palavra: ESTÔMAGO. Depois de soletrar
IC

“es-to-ma-go“, pronunciei “estomágo“. Eu Nesse texto teatral, o emprego das expres-


ET

havia pronunciado bem as duas primeiras sões “o peste” e “cachorro da molest’a” con-
palavras que li, camelo e dromedário. Mas tribui para:
8L

estômago, pronunciei estomágo. Minha mãe, a) marcar a classe social das personagens.
77

bonita como só pode ser mãe jovem para fi- b) caracterizar usos linguísticos de uma região.
lho pequeno, o rosto alvíssimo, os cabelos
29

c) enfatizar a relação familiar entre as perso-


enrolados no pescoço, parou a costura e me
65

nagens.
fitou de fazer medo: “Gilberto!“. Estremeci. d) sinalizar a influência do gênero nas escolhas
47

“Estomágo? Leia de novo, soletre“. Soletrei,


vocabulares.
00

repeti: “Estomágo“. Foi o diabo.


Jamais tinha ouvido, ao que me lembrasse en- e) demonstrar o tom autoritário da fala de uma
A

das personagens.
IR

tão, a palavra estômago. A cozinheira, o estri-


beiro, os criados, Bernarda, diziam “estambo“.
E
VI

“Estou com uma dor na boca do estambo...“, 10. (ENEM PPL) Lisboa: aventuras
“Meu estambo está tinindo...“. Meus pais te-
A

tomei um expresso
UR

riam pronunciado direito na minha presença,


mas eu não me lembrava. E criança, como o cheguei de foguete
MO

povo, sempre que pode repele proparoxítono. subi num bonde


AMADO, G. História da minha infância.
desci de um elétrico
IA

Rio de Janeiro: José Olympio, 1958. pedi um cafezinho


IC

serviram-me uma bica


VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

No trecho, em que o narrador relembra um


ET

quis comprar melas


episódio e sua infância, revela-se a possi- só vendiam peúgas
L

bilidade de a língua se realizar de formas


78

fui dar a descarga


diferentes. Com base no texto, a passagem
disparei um autoclisma
7

em que se constata uma marca de variedade


29

linguística pouco prestigiada é: gritei “ó cara!“


65

a) O livro tinha numa página a figura de um bi- responderam-me «ó pá»


47

cho carcunda ao lado da qual, em letras graú- positivamente


00

das, destacava-se esta palavra: ESTÔMAGO. as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam
b) “Gilberto!“. Estremeci. “Estomágo? Leia de [como lá.
A
IR

novo, soletre“. Soletrei, repeti: “Estomágo“. PAES, J.P. A poesia está morta mas juro que não
c) Eu havia pronunciado bem as duas primeiras fui eu. São Paulo: Duas Cidades, 1988.
E
VI

palavras que li, camelo e dromedário.


d) Jamais tinha ouvido, ao que me lembrasse No texto, a diversidade linguística é apresen-
A

tada pela ótica de um observador que entra


UR

então, a palavra estômago.


e) A cozinheira, o estribeiro, os criados, Ber- em contato com uma comunidade linguística
MO

narda, diziam “estambo“. diferente da sua. Esse observador é um:


A
CI

59
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LE
6
47
00
RA
EI
a) falante do português brasileiro relatando o 12. (ENEM 2ª aplicação) Salvador, 10 de maio de

VI
seu contato na Europa com o português lu- 2012
sitano.

A
Consultoria PC Speed

UR
b) imigrante em Lisboa com domínio dos regis-
tros formal e informal do português europeu. Sr. Pedro Alberto

MO
c) turista europeu com domínio de duas varie- Assunto: Consultoria
dades do português em visita a Lisboa. Prezado Senhor,

IA
d) português com domínio da variedade colo-

IC
Manifestamos nossa apreciação pelo exce-
quial da língua falada no Brasil.

ET
lente trabalho executado pela equipe de con-
e) poeta brasileiro defensor do uso padrão da
sultores desta empresa na revisão de todos

8L
língua falada em Portugal.
os controles internos relativos às áreas ad-

77
ministrativas.
11. (ENEM)

29
As contribuições feitas pelos membros da
Texto I

65
equipe serão de grande valia para o aper-
feiçoamento dos processos de trabalho que

47
ENTREVISTADORA – eu vou conversar aqui estão sendo utilizados.

00
com a professora A.D. ... o português então Queira, por gentileza, transmitir-lhes nossos
não é uma língua difícil?

RA
cumprimentos.
PROFESSORA – olha se você parte do princí-

EI
pio... que a língua portuguesa não é só re- Atenciosamente,

VI
gras gramaticais... não se você se apaixona Rivaldo Oliveira Andrade

A
pela língua que você... já domina que você Diretor Administrativo e Financeiro

UR
já fala ao chegar na escola se o teu professor Disponível em: <www.pcspeed.com.br>.
Acesso em: 1 maio 2012 (adaptado).

MO
cativa você a ler obras da literatura. ... obras
da/dos meios de comunicação... se você tem A carta manifesta reconhecimento de uma
IA
acesso a revistas... é... a livros didáticos... empresa pelos serviços prestados pelos con-
IC

a... livros de literatura o mais formal o e/o sultores da PC Speed. Nesse contexto, o uso
ET

difícil é porque a escola transforma como eu da norma-padrão:


já disse as aulas de língua portuguesa em
8L

a) constitui uma exigência restrita ao univer-


análises gramaticais. so financeiro e é substituível por lingua-
77

Texto II gem informal.


29

b) revela um exagero por parte do remetente e


65

ENTREVISTADORA – Vou conversar com a torna o texto rebuscado linguisticamente.


c) expressa o formalismo próprio do gênero e atri-
47

professora A.D. O português é uma língua


bui profissionalismo à relação comunicativa.
00

difícil?
d) torna o texto de difícil leitura e atrapalha a
PROFESSORA – Não, se você parte do princí-
A

compreensão das intenções do remetente.


IR

pio que a língua portuguesa não é só regras e) sugere elevado nível de escolaridade do dire-
E

gramaticais. Ao chegar à escola, o aluno já tor e realça seus atributos intelectuais.


VI

domina e fala a língua. Se o professor moti-


A

vá-lo a ler obras literárias, e se tem acesso a


UR

13. (ENEM PPL) Em primeiro lugar gostaria de


revistas, a livros didáticos, você se apaixona
manifestar os meus agradecimentos pela
MO

pela língua. O que torna difícil é que a esco-


honra de vir outra vez à Galiza e conversar
la transforma as aulas de língua portuguesa
não só com os antigos colegas, alguns dos
IA

em análises gramaticais. quais fazem parte da mesa, mas também


IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

MARCUSCHI, L.A. Da fala para a escrita: atividades de com novos colegas, que pertencem à nova
ET

retextualização. São Paulo: Cortez, 2001 (adaptado).


geração, em cujas mãos, com toda certeza,
L

está também o destino do Galego na Galiza,


O Texto I é a transcrição de uma entrevista
78

e principalmente o destino do Galego incor-


concedida por uma professora de português
7

porado à grande família lusófona.


29

a um programa de rádio. O Texto II é a adap- E, portanto, é com muito prazer que teço al-
tação dessa entrevista para a modalidade es-
65

gumas considerações sobre o tema apresen-


crita. Em comum, esses textos:
47

tado. Escolhi como tema como os fundadores


a) apresentam ocorrências de hesitações e re- da Academia Brasileira de Letras viam a lín-
00

formulações. gua portuguesa no seu tempo. Como sabem,


A

b) são modelos de emprego de regras gramaticais. a nossa Academia, fundada em 1897, está
IR

c) são exemplos de uso não planejado da língua. agora completando 110 anos, foi organizada
E

d) apresentam marcas da linguagem literária.


VI

por uma reunião de jornalistas, literatos, po-


e) são amostras do português culto urbano. etas que se reuniam na secretaria da Revista
A
UR

Brasileira, dirigida por um crítico literário


e por um literato chamado José Veríssimo,
MO

natural do Pará, e desse entusiasmo saiu a


A
CI

60
TI
LE
6
47
00
RA
EI
ideia de se criar a Academia Brasileira, de- defende o psicopedagogo Eugênio Cunha, pro-

VI
pois anexada ao seu título: Academia Brasi- fessor da Faculdade Cenecista de Itaboraí e da
leira de Letras. Universidade Federal Fluminense. Para ele, a

A
UR
Nesse sentido, Machado de Assis, que foi o questão é saber motivar a turma. “Posso até
primeiro presidente desde a sua inaugura- proibir o celular, mas será que eu vou propor

MO
ção até a data de sua morte, em 1908, imagi- uma aula mais atraente? Acredito que discipli-
nava que a nossa Academia deveria ser uma nar seja mais eficiente do que proibir.” Segun-

IA
academia de Letras, portanto, de literatos. do Cunha, o professor deve “ocupar” o apare-

IC
BECHARA, E. Disponível em: <www.academiagalega.org>. lho, propondo atividades e fazendo com que os

ET
Acesso em: 31 jul. 2012. estudantes saibam que, em outros momentos,

8L
o aparelho precisará ser guardado. [...]
No trecho da palestra proferida por Evanil- Fonte: <http://noticias.terra.com.br/educacao/

77
do Bechara, na Academia Galega da Língua celular-em-sala-de-aula-proibir-ou-usar-como-fe

29
Portuguesa, verifica-se o uso de estruturas rramenta,605bd3f1c2323556dae7c08d601e13df
r8yfRCRD.html>. Acesso em: 15 jul. 2015.

65
gramaticais típicas da norma padrão da lín-
gua. Esse uso:

47
Proibição de celular na
a) torna a fala inacessível aos não especialistas

00
no assunto abordado. escola vira polêmica em SP

RA
b) contribui para a clareza e a organização da “Lei aprovada na semana passada pela As-
fala no nível de formalidade esperado para a sembleia bane os aparelhos das salas de

EI
situação. aula. Além de conversar, estudantes usam os

VI
c) atribui à palestra características linguísticas telefones para colar nas provas.”

A
restritas à modalidade escrita da língua por- Um projeto aprovado pela Assembleia Legis-

UR
tuguesa. lativa de São Paulo na semana passada está
d) Dificulta a compreensão do auditório para
MO
gerando polêmica: será que o celular deve
preservar o caráter rebuscado da fala.
ser banido das salas de aula? Hoje, em al-
e) evidencia distanciamento entre o palestran-
IA
gumas escolas do estado, em cada carteira é
te e o auditório para atender os objetivos do
IC

possível encontrar um celular.


gênero palestra.
ET

Na teoria, o celular já é proibido em algumas


escolas estaduais de São Paulo, mas, na prá-
8L

14. (G1 IFSUL) Celular em sala de aula: proibir tica, os alunos usam o telefone até para falar
77

ou usar como ferramenta? com a mãe durante a aula. “Você é obrigada


29

Leis estaduais proíbem aparelhos no Brasil a parar a aula, chamar a atenção e, muitas
65

e um estudo britânico diz que proibição au- vezes, ouve ‘é minha mãe!’ E eu digo: ‘sua
mãe não sabe que você está na aula?”, conta
47

menta desempenho, mas tem professor que


uma professora.
00

pensa diferente.
No final de maio, Pernambuco se tornou o Na semana passada, a Assembleia Legislativa
A

mais novo Estado brasileiro a proibir o uso de São Paulo aprovou um projeto de lei que
IR

de telefones celulares nas salas de aula. A lei proíbe pra valer esses aparelhinhos dentro
E

das classes. Os alunos querem saber quais


VI

sancionada no estado nordestino vai ao en-


contro de normas semelhantes adotadas no as punições e até mesmo se podem ser pre-
A

sos por descumprir a ordem. A nova lei quer


UR

Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo, entre outros.


Também em maio, uma pesquisa publicada evitar que os alunos se distraiam, que atra-
MO

pela London School of Economics and Politi- palhem os colegas e pretende coibir também
cal Science (LSE) revelou que as escolas bri- abusos como o caso de estudantes que usam o
IA

tânicas que baniram os celulares registraram aparelho para colar nas provas. “O professor
IC

não vê o celular debaixo da mesa, no bolso. A


VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

um aumento de no desempenho de seus alu-


ET

nos. Segundo o estudo, os aparelhos seriam gente vai passando cola”, diz um deles.
Eles usam mensagens de texto para passar
L

uma causa de distração dos estudantes.


cola com os celulares. Mas há até quem tire
78

No entanto, professores e pesquisadores


foto da prova ou de uma questão e mande
7

acreditam que, em vez de proibir, as escolas


29

deveriam usar os dispositivos móveis como para o amigo. [...]


65

ferramenta pedagógica. É o caso do profes- Fonte: <http://g1.globo.com/Noticias/


SaoPaulo/0,,MUL97898-5605,00-PROIBICAO+
47

sor de Física, de Minas Gerais, André Par-


DE+CELULAR+NA+ESCOLA+VIRA+POLEMICA+E
reira. Mestre em tecnologia educacional, ele
00

M+SP.html>. Acesso em: 27 abr. 2016.


trabalha na capacitação de professores para
A

o uso da tecnologia em sala de aula. “É pre- O texto “Proibição de celular na escola vira po-
IR

ciso reconhecer o celular como parte da vida lêmica em SP” aborda a mesma temática do
E
VI

do aluno, e não pode haver um abismo entre texto “Celular em sala de aula: proibir ou usar
a vida e a escola. A questão é ter um projeto como ferramenta?”, a proibição legal do uso de
A
UR

pedagógico.” telefones móveis em sala de aula. A linguagem


Além da questão utilitária, o aparelho também empregada e o foco da notícia são diferentes.
MO

pode ser um fator de motivação dos estudantes, Em qual das alternativas a seguir, há marcas
A
CI

61
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6
47
00
RA
EI
de oralidade, isto é, expressões típicas da

VI
linguagem falada?
a) Hoje, em algumas escolas do estado, em cada

A
UR
carteira é possível encontrar um celular.
b) Na teoria, o celular já é proibido em algumas

MO
escolas estaduais de São Paulo, mas na prá-
tica, os alunos usam o telefone até para falar

IA
com a mãe durante a aula.

IC
c) Na semana passada, a Assembleia Legislativa

ET
de São Paulo aprovou um projeto de lei que

8L
proíbe pra valer esses aparelhinhos dentro
das classes.

77
d) Os alunos querem saber quais as punições e

29
até mesmo se podem ser presos por descum-

65
prir a ordem.

47
00
15. (ENEM) Essa pequena

RA
Meu tempo é curto, o tempo dela sobra

EI
Meu cabelo é cinza, o dela é cor de abóbora

VI
Temo que não dure muito a nossa novela, mas

A
Eu sou tão feliz com ela

UR
Meu dia voa e ela não acorda
Vou até a esquina, ela quer ir para a Flórida
MO
Acho que nem sei direito o que é que ela fala, mas
Não canso de contemplá-la
IA
Feito avarento, conto os meus minutos
IC

Cada segundo que se esvai


ET

Cuidando dela, que anda noutro mundo


8L

Ela que esbanja suas horas ao vento, ai


77

Às vezes ela pinta a boca e sai


29

Fique à vontade, eu digo, take your time


Sinto que ainda vou penar com essa pequena,
65

[mas
47

O blues já valeu a pena


00

CHICO BUARQUE. Disponível em: <www.chicobuarque.


A

com.br>. Acesso em: 31 jun. 2012.


EIR

O texto Essa pequena registra a expressão


VI

subjetiva do enunciador, trabalhada em uma


A

linguagem informal, comum na música po-


UR

pular. Observa-se, como marca da variedade


coloquial da linguagem presente no texto, o
MO

uso de:
IA

a) palavras emprestadas de língua estrangeira,


IC

de uso inusitado no português.


VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

ET

b) expressões populares, que reforçam a proxi-


midade entre o autor e o leitor.
L

c) palavras polissêmicas, que geram ambigui-


78

dade.
7
29

d) formas pronominais em primeira pessoa.


65

e) repetições sonoras no final dos versos.


47

GABARITO
00
A
IR
E

1. C 2. D 3. D 4. B 5. B
VI
A

6. E 7. A 8. E 9. B 10. A
UR

11. E 12. C 13. B 14. C 15. B


MO
A
CI

62
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6
47
00
LC

RA
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA II

EI
VI
A
UR
MO
AULA COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

IA
5 15, 16 e 17

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
DEFINIÇÃO

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

VARIAÇÃO SITUACIONAL
8L
77

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

VARIAÇÃO FALA VS. ESCRITA


IA
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias


ET

____________________________________________________________________________
L
78

____________________________________________________________________________
7
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A
UR
MO
A
CI

63
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6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
que estão defendendo a língua, a identida-

VI
de e a pátria, na verdade estejam reforçando
velhos preconceitos e imposições. O portu-

A
UR
1. (UNICAMP) Reproduzimos abaixo a chamada guês do Brasil há muito distanciou-se do
de capa e a notícia publicadas em um jornal português de Portugal e das prescrições dos

MO
brasileiro que apresenta um estilo mais in- gramáticos, cujo serviço às classes dominan-
formal. tes é definir a língua do poder em face de

IA
IC
GOVERNO QUER FAZER A GALERA PENDURAR ameaças – internas e externas.

ET
A CHUTEIRA MAIS TARDE ZILLES, A.M.S. In: FARACO, C.A. (Org.).
Estrangeirismos: guerras em tomo da língua.

8L
Duro de parar São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado).

77
Como a vovozada vive até mais tarde, a in-
O texto aborda a linguagem como um cam-

29
tenção, agora, é criar regra para aumentar a
idade mínima exigida para a aposentadoria; po de disputas e poder. As interrogações da

65
objetivo é impedir que o INSS quebre de vez. autora são estratégias que conduzem ao con-

47
vencimento do leitor de que:

00
Descanso mais longe a) o português do Brasil é muito diferente do

RA
O brasileiro tá vivendo cada vez mais – o que português de Portugal.
é bom. Só que quanto mais ele vive, mais a si- b) as prescrições dos gramáticos estão a serviço

EI
tuação do INSS se complica, e mais o governo das classes dominantes.

VI
trata de dificultar a aposentadoria do pessoal c) a norma linguística da elite brasileira é a

A
pelo teto (o valor integral que a pessoa teria única reconhecida como tal.

UR
direito de receber quando pendura as chutei- d) o português do Brasil há muito distanciou-

MO
ras) – o que não é tão bom. -se das prescrições dos gramáticos.
A última novidade que já tá em discussão e) a desvalorização das variedades linguísticas
IA
lá em Brasília é botar pra funcionar a regra populares tem motivação social.
IC

85/95, que diz que só se aposenta ganhan-


ET

do o teto quem somar 85 anos entre idade e 3. (ENEM) Assum preto


8L

tempo de contribuição (se for mulher) e 95


Tudo em vorta é só beleza
anos (se for homem).
77

Sol de abril e a mata em frô


Ou seja, uma mulher de 60 anos só levaria
29

a grana toda se tivesse trampado registrada Mas assum preto, cego dos óio
65

por 25 anos (60 + 25 = 85) e um homem da Num vendo a luz, ai, canta de dor
47

mesma idade, se tivesse contribuído por 35 Tarvez por ignorança


00

(60 + 35 = 95). Ou mardade das pió


A

Quem quiser se aposentar antes, pode – só Furaro os óio do assum preto


IR

que vai receber menos do que teria direito Pra ele assim, ai, cantá mio
E

Assum preto veve sorto


VI

com a conta fechada.


(Notícia JÁ, Campinas, 30/06/2012, p. 1 e 12.) Mas num pode avuá
A
UR

Mil veiz a sina de uma gaiola


a) Retire dos textos duas marcas que caracte-
Desde que o céu, ai, pudesse oiá
MO

rizariam a informalidade pretendida pela


GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Disponível em: <www.
publicação, explicitando de que tipo elas luizgonzaga.mus.br>. Acesso em: 30 jul. 2012 (fragmento).
IA

são (sintáticas, morfológicas, fonológicas ou


IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

lexicais, isto é, de vocabulário). As marcas da variedade regional registradas


ET

b) Pode-se afirmar que certas expressões em- pelos compositores de Assum preto resultam
L

pregadas no texto, como “tá” e “botar”, da aplicação de um conjunto de princípios


78

se diferenciam de outras, como “galera” e ou regras gerais que alteram a pronúncia, a


7

“grana”, quanto ao modo como funcionam morfologia, a sintaxe ou o léxico. No texto, é


29

na sociedade brasileira. Explique que dife- resultado de uma mesma regra a:


65

rença é essa. a) pronúncia das palavras “vorta” e “veve”.


47

b) pronúncia das palavras “tarvez” e “sorto”.


00

2. (ENEM) Ainda os equívocos no combate aos c) flexão verbal encontrada em “furaro” e “can-
estrangeirismos
A

tá”.
IR

Por que não se reconhece a existência de nor- d) redundância nas expressões “cego dos óio” e
E

ma nas variedades populares? Para desquali- “mata em frô”.


VI

ficá-las? Por que só uma norma é reconhecida e) pronúncia das palavras “ignorança” e “avuá”.
A

como norma e, não por acaso, a da elite?


UR

Por tantos equívocos, só nos resta lamentar


MO

que algumas pessoas, imbuídas da crença de


A
CI

64
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6
47
00
RA
EI
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: DAS PENALIDADES – A única falta prevista nas

VI
regras do futebol de rua é atirar um adversá-
Futebol de rua rio dentro do bueiro. É considerada atitude

A
UR
(Luís Fernando Veríssimo) antiesportiva e punida com tiro indireto.
DA JUSTIÇA ESPORTIVA – Os casos de litígio

MO
Pelada é o futebol de campinho, de terreno
serão resolvidos no tapa.
baldio. (I) Mas existe um tipo de futebol
*córner = escanteio

IA
ainda mais rudimentar do que a pelada. É o

IC
(In: Para gostar de ler. v. 7. São Paulo: Ática, 1981.)
futebol de rua. Perto do futebol de rua qual-

ET
quer pelada é luxo e qualquer terreno baldio
4. Em relação ao registro linguístico usado na

8L
é o Maracanã em jogo noturno. (II) Se você é
homem, brasileiro e criado em cidade, sabe crônica, assinale a alternativa correta.

77
do que eu estou falando. (III) Futebol de rua a) A linguagem é formal, como se verifica pela

29
é tão humilde que chama pelada de senho- presença de um termo estrangeiro – córner.

65
ra. Não sei se alguém, algum dia, por farra b) A linguagem é informal, visto que o texto é
permeado de gírias, como “pelada”.

47
ou nostalgia, botou num papel as regras do
c) A linguagem é culta, dado o uso de termos

00
futebol de rua. Elas seriam mais ou menos
assim: jurídicos como “litígio” e “penalidades”.

RA
DA BOLA – A bola pode ser qualquer coisa re- d) A linguagem é coloquial, uma vez que pre-

EI
motamente esférica. Até uma bola de futebol domina o vocabulário comum, do dia a dia.

VI
serve. No desespero, usa-se qualquer coisa e) A linguagem é rebuscada, dada a presença
de termos eruditos - “esférica” e “reverên-

A
que role, como uma pedra, uma lata vazia ou

UR
a merendeira do seu irmão menor, que sairá cia”.

MO
correndo para se queixar em casa. (...)
DAS GOLEIRAS – As goleiras podem ser feitas 5. (ENEM) Texto I
Entrevistadora – eu vou conversar aqui com
IA
com, literalmente, o que estiver à mão. Tijo-
IC

los, paralelepípedos, camisas emboladas, os a professora A. D. ... o português então não é


uma língua difícil?
ET

livros da escola, a merendeira do seu irmão


menor, e até o seu irmão menor, apesar dos Professora – olha se você parte do princí-
8L

seus protestos. (IV) Quando o jogo é impor- pio... que a língua portuguesa não é só re-
77

tante, recomenda-se o uso de latas de lixo. gras gramaticais... não se você se apaixona
29

Cheias, para aguentarem o impacto. (...) pela língua que você... já domina que você
65

DO CAMPO – O campo pode ser só até o fio já fala ao chegar na escola se o teu professor
cativa você a ler obras da literatura. ... obras
47

da calçada, calçada e rua, calçada, rua e a


calçada do outro lado e – nos clássicos – o da/dos meios de comunicação... se você tem
00

quarteirão inteiro. O mais comum é jogar-se acesso a revistas... é... a livros didáticos...
A

só no meio da rua. a... livros de literatura o mais formal o e/o


IR

DA DURAÇÃO DO JOGO – (V) Até a mãe cha- difícil é porque a escola transforma como eu
E
VI

mar ou escurecer, o que vier primeiro. Nos já disse as aulas de língua portuguesa em
análises gramaticais.
A

jogos noturnos, até alguém da vizinhança


UR

ameaçar chamar a polícia. Texto II


DO JUIZ – Não tem juiz.
MO

Entrevistadora – Vou conversar com a profes-


(...) sora A. D. O português é uma língua difícil?
DAS SUBSTITUIÇÕES – Só são permitidas
IA

Professora – Não, se você parte do princí-


IC

substituições: pio que a língua portuguesa não é só regras


VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias
ET

a) No caso de um jogador ser carregado para gramaticais. Ao chegar à escola, o aluno já


casa pela orelha para fazer a lição. domina e fala a língua. Se o professor moti-
L

b) Em caso de atropelamento.
78

vá-lo a ler obras literárias, e se tem acesso a


DO INTERVALO PARA DESCANSO – Você deve revistas, a livros didáticos, você se apaixona
7
29

estar brincando. pela língua. O que torna difícil é que a esco-


65

DA TÁTICA – Joga-se o futebol de rua mais la transforma as aulas de língua portuguesa


ou menos como o Futebol de Verdade (que
47

em análises gramaticais.
é como, na rua, com reverência, chamam a
00

MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita:


pelada), mas com algumas importantes va- atividades de retextualização.
A

riações. O goleiro só é intocável dentro da São Paulo: Cortez, 2001 (adaptado).


IR

sua casa, para onde fugiu gritando por so-


E

O Texto I é a transcrição de uma entrevista


VI

corro. É permitido entrar na área adversária


tabelando com uma Kombi. Se a bola dobrar concedida por uma professora de português
A

a um programa de rádio. O Texto II é a adap-


UR

a esquina é córner*.
tação dessa entrevista para a modalidade
MO

escrita.
A
CI

65
TI
LE
6
47
00
RA
EI
Em comum, esses textos nos trilhos, rodam que é uma beleza. Se não

VI
a) apresentam ocorrências de hesitações e re- entram, cruzem os braços. Mas se virem que
formulações. estão de sorte, metam o pau: as tolices que

A
UR
b) são modelos de emprego de regras gramaticais. praticarem viram sabedoria. Tenho visto cria-
c) são exemplos de uso não planejado da língua. turas que trabalham demais e não progridem.

MO
d) apresentam marcas da linguagem literária. Conheço indivíduos preguiçosos que têm
e) são amostras do português culto urbano. faro: quando a ocasião chega, desenroscam-

IA
-se, abrem a boca – e engolem tudo.

IC
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

ET
Eu não sou preguiçoso. Fui feliz nas primei-
ras tentativas e obriguei a fortuna a ser-me

8L
Leia o trecho do romance S. Bernardo, de Graci-
liano Ramos, para responder à(s) questão(ões) favorável nas seguintes. Depois da morte do

77
a seguir. Mendonça, derrubei a cerca, naturalmente,

29
e levei-a para além do ponto em que estava
O caboclo mal-encarado que encontrei um

65
no tempo de Salustiano Padilha. Houve re-
dia em casa do Mendonça também se acabou

47
clamações.
em desgraça. Uma limpeza. Essa gente quase

00
nunca morre direito. Uns são levados pela — Minhas senhoras, seu Mendonça pintou o
diabo enquanto viveu. Mas agora é isto. E

RA
cobra, outros pela cachaça, outros matam-se.
quem não gostar, paciência, vá à justiça.

EI
Na pedreira perdi um. A alavanca soltou-se

VI
da pedra, bateu-lhe no peito, e foi a conta. Como a justiça era cara, não foram à justi-
ça. E eu, o caminho aplainado, invadi a terra

A
Deixou viúva e órfãos miúdos. Sumiram-se:

UR
um dos meninos caiu no fogo, as lombrigas do Fidélis, paralítico de um braço, e a dos
comeram o segundo, o último teve angina e Gama, que pandegavam no Recife, estudan-

MO
a mulher enforcou-se. do Direito. Respeitei o engenho do Dr. Maga-
lhães, juiz.
IA
Para diminuir a mortalidade e aumentar a
IC

produção, proibi a aguardente. Violências miúdas passaram despercebidas.


ET

As questões mais sérias foram ganhas no


Concluiu-se a construção da casa nova. Julgo foro, graças às chicanas de João Nogueira.
8L

que não preciso descrevê-la. As partes prin-


Efetuei transações arriscadas, endividei-me,
77

cipais apareceram ou aparecerão; o resto é


importei maquinismos e não prestei atenção
29

dispensável e apenas pode interessar aos


arquitetos, homens que provavelmente não aos que me censuravam por querer abarcar
65

lerão isto. Ficou tudo confortável e bonito. o mundo com as pernas. Iniciei a pomicul-
47

Naturalmente deixei de dormir em rede. tura e a avicultura. Para levar os meus pro-
00

Comprei móveis e diversos objetos que entrei dutos ao mercado, comecei uma estrada de
rodagem. Azevedo Gondim compôs sobre ela
A

a utilizar com receio, outros que ainda hoje


IR

não utilizo, porque não sei para que servem. dois artigos, chamou-me patriota, citou Ford
E

e Delmiro Gouveia. Costa Brito também pu-


VI

Aqui existe um salto de cinco anos, e em cin- blicou uma nota na Gazeta, elogiando-me e
A

co anos o mundo dá um bando de voltas. elogiando o chefe político local. Em consequ-


UR

Ninguém imaginará que, topando os obstá- ência mordeu-me cem mil-réis.


MO

culos mencionados, eu haja procedido in- (São Bernardo, 1996.)


variavelmente com segurança e percorrido,
IA

sem me deter, caminhos certos. Não senhor, 6. (UNESP) O narrador emprega expressão pró-
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

não procedi nem percorri. Tive abatimentos, pria da modalidade oral da linguagem em:
ET

desejo de recuar; contornei dificuldades: a) “Se eles entram nos trilhos, rodam que é
L

muitas curvas. Acham que andei mal? A ver- uma beleza.” (7º parágrafo)
78

dade é que nunca soube quais foram os meus b) “Naturalmente deixei de dormir em rede.”
7

atos bons e quais foram os maus. Fiz coisas (4º parágrafo)


29

boas que me trouxeram prejuízo; fiz coisas c) “A verdade é que nunca soube quais foram
65

ruins que deram lucro. E como sempre tive a os meus atos bons e quais foram os maus.”
47

intenção de possuir as terras de S. Bernardo, (6º parágrafo)


00

considerei legítimas as ações que me leva- d) “E os negócios desdobraram-se automatica-


ram a obtê-las. mente.” (7º parágrafo)
A
IR

e) “Julgo que não preciso descrevê-la.” (4º pa-


Alcancei mais do que esperava, mercê de
E

rágrafo)
Deus. Vieram-me as rugas, já se vê, mas o cré-
VI

dito, que a princípio se esquivava, agarrou-


A

-se comigo, as taxas desceram. E os negócios


UR

desdobraram-se automaticamente. Auto-


MO

maticamente. Difícil? Nada! Se eles entram


A
CI

66
TI
LE
6
47
00
RA
APLICANDO PARA APRENDER

EI
entendimento do pesquisador, a escola, às

VI
vezes, insiste em ensinar um registro utili-
zado apenas em contextos específicos, o que

A
UR
1. (ENEM PPL) Ataliba de Castilho, professor de acaba por desestimular o aluno, que não vê
língua portuguesa da USP, explica que o in- sentido em empregar tal modelo em outras

MO
ternetês é parte da metamorfose natural da situações. Independentemente dos aparatos
língua. tecnológicos da atualidade, o emprego social

IA
da língua revela-se muito mais significativo

IC
— Com a internet, a linguagem segue o ca- do que seu uso escolar, conforme ressalta a

ET
minho dos fenômenos da mudança, como o diretora de Divulgação Científica da UFMG:
que ocorreu com “você”, o que se tornou o

8L
“A dinâmica da língua oral é sempre presen-
pronome átono “CE”. Agora, o interneteiro te. Não falamos ou escrevemos da mesma for-

77
pode ajudar a reduzir os excessos da ortogra- ma que nossos avós”. Some-se a isso o fato de

29
fia, e bem sabemos que são muitos. Por que os jovens se revelarem os principais usuários
o acento gráfico é tão importante assim para

65
das novas tecnologias, por meio das quais
a escrita? Já tivemos no Brasil momentos até

47
conseguem se comunicar com facilidade. A
mais exacerbados por acentos e dispensamos professora ressalta, porém, que as pessoas

00
muitos deles. Como toda palavra é contex- precisam ter discernimento quanto às distin-

RA
tualizada pelo falante, podemos dispensar tas situações, a fim de dominar outros códi-
ainda muitos outros. O interneteiro mostra gos.

EI
um caminho, pois faz um casamento curioso

VI
SILVA JR, M.G.; FONSECA. V. Revista Minas Faz
entre oralidade e escrituralidade. O interne- Ciência, n. 51, set.-nov. 2012 (adaptado).

A
tês pode, no futuro, até tornar a comunica-

UR
ção mais eficiente. Ou evoluir para um jargão Na esteira do desenvolvimento das tecno-

MO
complexo, que, em vez de aproximar as pes- logias de informação e de comunicação,
soas em menor tempo, estimule o isolamen- IA usos particulares da escrita foram surgindo.
to dos iniciados e a exclusão dos leigos. Diante dessa nova realidade, segundo o tex-
IC

Para Castilho, no entanto, não será uma re- to, cabe à escola levar o aluno a:
forma ortográfica que fará a mudança de que
ET

a) interagir por meio da linguagem formal no


precisamos na língua. Será a internet. O jei- contexto digital.
8L

to eh tc e esperar pra ver? b) buscar alternativas para estabelecer melho-


77

Disponível em: <http://revistalingua.com.br>. res contatos on-line.


c) adotar o uso de uma mesma norma nos dife-
29

Acesso em: 3 jun. 2015 (adaptado).


rentes suportes tecnológicos.
65

Na entrevista, o fragmento “O jeito eh tc e d) desenvolver habilidades para compreender


47

esperar para ver?” tem por objetivo: os textos postados na web.


00

a) ilustrar a linguagem de usuários da internet e) perceber as especificidades das linguagens


que poderá promover alterações de grafias. em diferentes ambientes digitais.
A

b) mostrar os perigos da linguagem da inter-


IR

net como potencializadora de dificuldades


E

Leia o texto a seguir para responder às ques-


VI

da escrita.
c) evidenciar uma forma de exclusão social para tões 3 e 4.
A

as pessoas com baixa proficiência escrita.


UR

A palavra falada é um fenômeno natural; a


d) explicar que se trata de um erro linguístico palavra escrita é um fenômeno cultural. O
MO

por destoar do padrão formal apresentado ao homem natural pode viver perfeitamente
longo do texto. sem ler nem escrever. Não o pode o homem a
IA

e) Exemplificar dificuldades de escrita dos in- que chamamos civilizado: por isso, como dis-
IC

terneteiros que desconhecem as estruturas


VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

se, a palavra escrita é um fenômeno cultural,


ET

da norma padrão. não da natureza mas da civilização, da qual a


L

cultura é a essência e o esteio.


78

2. (ENEM) Embora particularidades na produ- Pertencendo, pois, a mundos (mentais) es-


7

ção mediada pela tecnologia aproximem a sencialmente diferentes, os dois tipos de pa-
29

escrita da oralidade, isso não significa que lavra obedecem forçosamente a leis ou regras
65

as pessoas estejam escrevendo errado. Mui- essencialmente diferentes. A palavra falada


47

tos buscam, tão somente, adaptar o uso da é um caso, por assim dizer, democrático. Ao
linguagem ao suporte utilizado: “O contexto falar, temos que obedecer à lei do maior nú-
00

é que define o registro de língua. Se exis- mero, sob pena de ou não sermos compreen-
A

te um limite de espaço, naturalmente, o su- didos ou sermos inutilmente ridículos. Se a


IR

jeito irá usar mais abreviaturas, como faria maioria pronuncia mal uma palavra, temos
E
VI

no papel”, afirma um professor do Departa- que a pronunciar mal. Se a maioria usa de


mento de Linguagem e Tecnologia do Cefet- uma construção gramatical errada, da mesma
A
UR

-MG. Da mesma forma, é preciso considerar construção teremos que usar. Se a maioria
a capacidade do destinatário de interpre- caiu em usar estrangeirismos ou outras irre-
MO

tar corretamente a mensagem emitida. No gularidades verbais, assim temos que fazer.
A
CI

67
TI
LE
6
47
00
RA
EI
Os termos ou expressões que na linguagem é verbo. Laura, é sua vez: me dê um exemplo

VI
escrita são justos, e até obrigatórios, tornam- correto de verbo – pediu a professora.
-se em estupidez e pedantaria, se deles faze- — Hospedar! – respondeu Laura.

A
UR
mos uso no trato verbal. Tornam-se até em — Muito bem! – disse a professora. Agora,
má-criação, pois o preceito fundamental da forme uma frase com este verbo.

MO
civilidade é que nos conformemos o mais — Os pedar da bicicreta é de prástico!
possível com as maneiras, os hábitos, e a ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela. Gramática

IA
educação da pessoa com quem falamos, ain- – Texto: análise e construção de sentido. Volume

IC
da que nisso faltemos às boas maneiras ou à único. São Paulo: Moderna, 2006, p. 76.

ET
etiqueta, que são a cultura exterior.
A compreensão do texto leva o leitor a con-

8L
(Fernando Pessoa. A língua portuguesa. 1999. Adaptado.)
cluir que:

77
a) a professora logrou êxito no seu intuito de
3. (UNIFESP) Em sua argumentação, o autor es-

29
ensinar a classe de palavras ‘verbo’.
tabelece que: b) embora os alunos soubessem o assunto, op-

65
a) a palavra escrita se espelha na palavra fala- taram por responder incorretamente.

47
da. Dessa forma, a boa comunicação implica c) os alunos e a professora demonstram domí-

00
reconhecer que fala e escrita são de mesma nio da mesma variedade linguística.
natureza. d) a resposta que foi considerada correta pela

RA
b) as diferenças entre fala e escrita são muitas. professora era, na verdade, incorreta.

EI
Dessa forma, a boa comunicação está relacio- e) somente Laura respondeu corretamente, o
nada ao valor cultural da linguagem.

VI
que demonstra seu domínio do assunto.
c) o fenômeno cultural está contido no natural.

A
Dessa forma, a boa comunicação diz respeito

UR
ao uso que cada pessoa faz, de acordo com as 6. (ENEM PPL) Como os gêneros são históricos

MO
necessidades cotidianas. e muitas vezes estão ligados às tecnologias,
d) os fenômenos naturais precedem os culturais. eles permitem que surjam novidades nesse
IA
Dessa forma, a boa comunicação depende de campo, mas são novidades com algum gos-
IC

ajustar aqueles às especificidades destes. to do conhecido. Observem-se as respectivas


tecnologias e alguns de seus gêneros: tele-
ET

e) fala e escrita são domínios distintos. Dessa


forma, a boa comunicação implica conhecer e grama; telefonema; entrevista televisiva;
8L

empregar os recursos específicos de cada um entrevista radiofônica; roteiro cinemato-


77

deles. gráfico e muitos outros que foram surgindo


com tecnologias específicas. Neste sentido,
29

4. (UNIFESP) De acordo com o autor, “ao falar, é claro que a tecnologia da computação, por
65

temos que obedecer à lei do maior número”. oferecer uma nova perspectiva de uso da es-
47

Atendendo a esse princípio, para o portu- crita num meio eletrônico muito maleável,
00

guês oral contemporâneo, está adequado o traz mais possibilidades de inovação.


A

enunciado: MARCUSCHI, L.A. Disponível em: <www.progesp.


IR

ufba.br>. Acesso em: 23 jul. 2012 (fragmento).


a) Olvidei-me de trazer seu livro. Assistia a um
E

filme deveras interessante. Você não se sen-


VI

O avanço das tecnologias de comunicação e


te chateado por isso, não é mesmo?
informação fez, nas últimas décadas, com
A

b) Caso assistisse a um filme e esquecesse teu


UR

que surgissem novos gêneros textuais. Es-


livro... Sentir-te-ias magoado com esse meu
comportamento? ses novos gêneros, contudo, não são total-
MO

c) Cara, @#$&*...! Demorô!!! O fdm nem mente originais, pois eles inovam em al-
tchum... E pá... :) E o livro... Nem... :( Que guns pontos, mas remetem a outros gêneros
IA

m***a!!! textuais preexistentes, como ocorre no se-


IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

d) Me esqueci de trazer seu livro, porque fiquei guinte caso:


ET

assistindo um filme. Cê não tá chateado por a) O gênero e-mail mantém características dos
L

causa disso, né? gêneros carta e bilhete.


78

e) Nóis ia lê o livro na aula, mais fiquei veno b) O gênero aula virtual mantém características
7

TV, sistino um firme e isquici dele. Ocê tá do gênero reunião de grupo.


29

chateado cumigu não né?


c) O gênero bate-papo virtual mantém caracte-
65

rísticas do gênero conferência.


47

5. (UPE) Verbos
d) O gênero videoconferência mantém caracte-
00

A professora pergunta para a Mariazinha: rísticas do gênero aula presencial.


A

— Mariazinha, me dê um exemplo de verbo. e) O gênero lista de discussão mantém caracte-


IR

— Bicicreta! – respondeu a menina. rísticas do gênero palestra.


E

— Não se diz “bicicreta”, e sim “bicicleta”.


VI

Além disso, bicicleta não é verbo. Pedro, me


A

diga você um verbo.


UR

— Prástico! – disse o garoto.


MO

— É “plástico”, não “prástico”. E também não


A
CI

68
TI
LE
6
47
00
RA
EI
7. (ENEM PPL) O trecho faz parte do romance A moreninha,

VI
de Joaquim Manuel de Macedo. Nessa parte
do romance, há um diálogo entre dois perso-

A
nagens. A fala transcrita revela um falante

UR
que utiliza uma linguagem:

MO
a) informal, com estruturas e léxico coloquiais.
b) regional, com termos característicos de uma

IA
região.

IC
c) técnica, com termos de áreas específicas.

ET
d) culta, com domínio da norma padrão.
e) lírica, com expressões e termos empregados

8L
Disponível em: <www.flogao.com.br>. Acesso: 28 fev. 2012. em sentido figurado.

77
Os textos relativos ao mundo do trabalho, 10. (ENEM PPL) O internetês na escola

29
geralmente, são elaborados no padrão nor-

65
O internetês – expressão grafolinguística
mativo da língua. No anúncio, apesar de o
criada na internet pelos adolescentes na úl-

47
enunciador ter usado uma variedade lin-
tima década – foi, durante algum tempo, um

00
guística não padrão, ele atinge seus propósi- bicho de sete cabeças para gramáticos e estu-
tos comunicativos porque:

RA
diosos da língua. Eles temiam que as abrevia-
a) os fazendeiros podem contar com a comodi- ções fonéticas (onde “casa” vira ksa; e “aqui”

EI
dade de serem atendidos em suas fazendas. vira aki) comprometessem o uso da norma

VI
b) a parede de uma casa é um suporte eficiente culta do português para além das fronteiras
para a divulgação escrita de um anúncio.

A
cibernéticas. Mas, ao que tudo indica, o te-

UR
c) a letra de forma torna a mensagem mais cla- mido intemetês não passa de um simpático
ra, de modo a facilitar a compreensão. bichinho de uma cabecinha só. Ainda que a

MO
d) os mecânicos especializados em máquinas maioria dos professores e educadores se pre-
pesadas são raros na zona rural. ocupe com ele, a ocorrência do internetês nas
IA
e) o contexto e a seleção lexical permitem que provas escolares, vestibulares e em concursos
IC

se alcance o sentido pretendido. públicos é insignificante. Essa forma de ex-


ET

pressão parece ainda estar restrita a seu há-


8. (ENEM) Até quando?
8L

bitat natural. Aliás, aí está a questão: saber


Não adianta olhar pro céu separar bem a hora em que podemos escrever
77

Com muita fé e pouca luta de qq jto, da hora em que não podemos escre-
29

Levanta aí que você tem muito protesto pra ver de “qualquer jeito”. Mas, e para um ado-
65

fazer lescente que fica várias horas “teclando” que


nem louco nos instant messengers e chats da
47

E muita greve, você pode, você deve, pode crer


vida, é fácil virar a “chavinha” no cérebro do
00

Não adianta olhar pro chão


Virar a cara pra não ver internetês para o português culto? “Essa di-
A

Se liga aí que te botaram numa cruz e só ficuldade será proporcional ao contato que o
IR

adolescente tenha com textos na forma culta,


[porque Jesus
E

como jornais ou obras literárias. Dependendo


Sofreu não quer dizer que você tenha que
VI

deste contato, ele terá mais facilidade para


[sofrer!
A

abrir mão do internetês” – explica Eduardo


UR

Gabriel, o Pensador. “Seja você mesmo (mas não seja sempre


de Almeida Navarro, professor livre-docente
o mesmo)”. Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).
de língua tupi e literatura colonial da USP.
MO

As escolhas linguísticas feitas pelo autor RAMPAZZO, F. Disponível em: <www.revistalingua.com.br>.


Acesso em: 01 mar. 2012 (adaptado).
IA

conferem ao texto:
IC

a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria Segundo o texto, a interação virtual favore-
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

da internet.
ET

ceu o surgimento da modalidade linguística


b) cunho apelativo, pela predominância de conhecida como internetês. Quanto à influ-
L

imagens metafóricas. ência do internetês no uso da forma culta da


78

c) tom de diálogo, pela recorrência de gírias. língua, infere-se que:


7

d) espontaneidade, pelo uso da linguagem


29

a) a ocorrência de termos do internetês em si-


coloquial. tuações formais de escrita aponta a neces-
65

e) originalidade, pela concisão da linguagem. sidade de a língua ser vista como herança
47

cultural que merece ser bem cuidada.


00

9. (ENEM PPL) — Ora dizeis, não é verdade? b) a dificuldade dos adolescentes para produzi-
Pois o Sr. Lúcio queria esse cravo, mas vós rem textos mais complexos é evidente, sen-
A
IR

lho não podíeis dar, porque o velho militar do consequência da expansão do uso indis-
não tirava os olhos de vós; ora, conversando criminado da internet por esse público.
E
VI

com o Sr. Lúcio, acordastes ambos que ele c) a carência de vocabulário culto na fala de
iria esperar um instante no jardim... jovens tem sido um alerta quanto ao uso
A
UR

MACEDO, J.M. A moreninha. massivo da internet, principalmente no que


Disponível em: <www.dominiopublico.com.br>. concerne a mensagens instantâneas.
MO

Acesso em: 17 abr. 2010 (fragmento).


A
CI

69
TI
LE
6
47
00
RA
EI
d) a criação de neologismos no campo ciberné- 12. (ENEM) eu gostava muito de passeá... saí

VI
tico é inevitável e restringe a capacidade de com as minhas colegas... brincá na porta di
compreensão dos internautas quando preci- casa di vôlei... andá de patins... bicicleta...

A
sam lidar com leitura de textos formais.

UR
quando eu levava um tombo ou outro... eu
e) a alternância de variante linguística é uma era a::... a palhaça da turma... ((risos))... eu

MO
habilidade dos usuários da língua e é acio- acho que foi uma das fases mais... assim...
nada pelos jovens de acordo com suas neces-
gostosas da minha vida... essa fase de quin-

IA
sidades discursivas.
ze... dos meus treze aos dezessete anos...

IC
A.P.S., sexo feminino, 38 anos , nível de ensino

ET
11. (ENEM) O léxico e a cultura fundamental. Projeto Fala Goiana, UFG, 2010 (inédito).

8L
Potencialmente, todas as línguas de todos
Um aspecto da composição estrutural que

77
os tempos podem candidatar-se a expressar
qualquer conteúdo. A pesquisa linguística do caracteriza o relato pessoal de A.P.S. como

29
século XX demonstrou que não há diferença modalidade falada da língua é:

65
qualitativa entre os idiomas do mundo – ou a) predomínio de linguagem informal entrecor-

47
seja, não há idiomas gramaticalmente mais tada por pausas.

00
primitivos ou mais desenvolvidos. b) vocabulário regional desconhecido em ou-
Entretanto, para que possa ser efetivamente tras variedades do português.

RA
utilizada, essa igualdade potencial precisa c) realização do plural conforme as regras da

EI
realizar-se na prática histórica do idioma, o tradição gramatical.

VI
que nem sempre acontece. d) ausência de elementos promotores de coesão

A
Teoricamente uma língua com pouca tradição entre os eventos narrados.

UR
escrita (como as línguas indígenas brasilei- e) presença de frases incompreensíveis a um
ras) ou uma língua já extinta (como o latim leitor iniciante.
ou grego clássico) podem ser empregadas
para falar sobre qualquer assunto, como, di- MO
IA
13. (UEG)
gamos, física quântica ou biologia molecular.
IC

Na prática, contudo, não é possível, de uma — Fio, fais um zoio de boi lá fora pra nois.
ET

hora para outra, expressar tais conteúdos O menino saiu do rancho com um baixeiro
8L

em camaiurá ou latim, simplesmente por- na cabeça, e no terreiro, debaixo da chuva


77

que não haveria vocabulário próprio para miúda e continuada, enfincou o calcanhar
esses conteúdos. É perfeitamente possível
29

na lama, rodou sobre ele o pé, riscando com


desenvolver esse vocabulário especifico, o dedão uma circunferência no chão mole –
65

seja por meio de empréstimos de outras outra e mais outra. 3 círculos entrelaçados,
47

línguas , seja por meio de criação de novos cujos centros formavam um triângulo equi-
00

termos na língua em questão, mas tal tarefa látero. Isto era simpatia para fazer estiar.
não se realizaria em pouco tempo nem com
A

ÉLIS, Bernardo. Nhola dos Anjos e a cheia do Corumbá.


IR

pouco esforço. In: TELES, Gilberto M. (Org.). Os melhores contos de


E

BEARZOTI FILHO, P. Miniaurélio: o dicionário Bernardo Elis. São Paulo: Global, 2003, p. 27.
VI

da língua portuguesa. Manual do professor.


Curitiba: Positivo, 2004 (fragmento). A linguagem utilizada no trecho exposto aci-
A
UR

ma revela um:
Estudos contemporâneos mostram que cada
a) registro formal, seguido de um informal.
MO

língua possui sua própria complexidade e


b) registro informal, seguido de um formal.
dinâmica de funcionamento. O texto ressalta
c) registro diacrônico, seguido de um regional.
IA

essa dinâmica, na medida em que enfatiza:


d) registro regional, seguido de um diacrônico.
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

a) a inexistência de conteúdo comum a todas


ET

as línguas, pois o léxico contempla visão de


mundo particular específica de uma cultura. 14. (ITA) Gosto de olhar as capas das revistas
L

b) a existência de língua limitadas por não per- populares no supermercado nestes tempos
78

mitirem ao falante nativo se comunicar per- de corrida do ouro da classe C. A classe C é


7
29

feitamente a respeito de qualquer conteúdo. uma versão sem neve e de biquíni do Yukon
c) a tendência a serem mais restritos o voca- do tio Patinhas quando jovem pato. Lembro
65

bulário e a gramática de línguas indígenas, do futuro milionário disneyano enfrentando


47

se comprados com outras línguas de origem a nevasca para obter suas primeiras patacas.
00

europeia. Era preciso conquistar aquele território com


d) a existência de diferenças vocabulares entre
A

a mesma sofreguidão com que se busca, ago-


IR

os idiomas, especificidades relacionadas à


própria cultura dos falantes de uma comu- ra, fincar a bandeira do consumo no seio dos
E

emergentes brasileiros.
VI

nidade.
e) a atribuição de maior importância sociocul- Em termos jornalísticos, é sempre aquela
A

concepção de não oferecer o biscoito fino


UR

tural às línguas contemporâneas, pois per-


mitem que sejam abordadas quaisquer temá- para a massa. É preciso dar o que a classe C
MO

ticas, sem dificuldades. quer ler – ou o que se convencionou a pensar


A
CI

70
TI
LE
6
47
00
RA
EI
que ela quer ler. Daí as políticas de didatis- de abordagem também fazem sucesso as pu-

VI
mo nas redações, com o objetivo de deixar blicações de fofocas de celebridades ou sobre
o texto mastigado para o leitor e tornar es- programas de TV – aqui, as novelas.

A
UR
tanque a informação dada ali. Como se não Sei que deve ser utopia, mas gostaria de
fosse interessante que, ao não compreender ver publicações para a classe C que ensinas-

MO
algo, ele fosse beber em outras fontes. 1Hoje, sem as pessoas a se alimentar melhor, que
com a Internet, é facílimo, está ao alcance mostrassem como a obesidade anda perigo-

IA
da vista de quase todo mundo. sa no Brasil porque se come mal. Atacando,

IC
Outro aspecto é seguir ao pé da letra o que inclusive, refrigerantes, redes de fast food

ET
dizem as pesquisas na hora de confeccionar e guloseimas, sem se preocupar em perder

8L
uma revista popular. Tomemos como exem- anunciantes. Que priorizassem não as die-

77
plo a pesquisa feita por uma grande editora tas, mas a educação alimentar e a importân-
sobre “a mulher da classe C” ou “nova classe

29
cia de fazer exercícios e de levar uma vida
média”. Lá, ficamos sabendo que: a mulher saudável. Gostaria de ver reportagens ensi-

65
da classe C vai consumir cada vez mais ar- nando as mulheres da classe C a se sentirem

47
tigos de decoração e vai investir na reforma bem com seu próprio cabelo, muitas vezes

00
de casa; que ela gasta muito com beleza, so- cacheado, em vez de simplesmente copiarem

RA
bretudo o cabelo; que está preocupada com as famosas. Que mostrassem como é possível
a alimentação; e que quer ascender social e se vestir bem gastando pouco, sem se impor-

EI
profissionalmente. É com base nestes núme- tar com marcas.

VI
ros que 2a editora oferece o produto – a re- Gostaria de ler reportagens nas revistas para

A
vista – ao mercado de anunciantes. Normal.

UR
a classe C alertando os pais para que vejam
Mas no que se transformam, para o leitor, menos televisão e convivam mais com os

MO
estes dados? Preocupação com alimentação? filhos. Que falassem da necessidade de ti-
Dietas amalucadas? A principal chamada de rar as crianças do computador e de levá-las
IA
capa destas revistas é alguma coisa esdrúxu- para passear ao ar livre. Que tivessem dicas
IC

la como: “perdi 30 kg com fibras naturais”, de livros, notícias sobre o mundo, ciências,
ET

“sequei 22 quilos com cápsulas de centelha artes – é possível transformar tudo isso em
8L

asiática”, “emagreci 27 kg com florais de informação acessível e não apenas para co-
Bach e colágeno”, “fiquei magra com a dieta
77

nhecedores, como se a cultura fosse patri-


da aveia” ou “perdi 20 quilos só comendo
mônio das classes A e B. Gostaria, enfim, de
29

linhaça”. Pelo amor de Deus, quem é que vai


ver revistas populares que fossem feitas para
65

passar o dia comendo linhaça? 3Estão con-


ler de verdade, e que fizessem refletir. Mas
47

fundindo a classe C com passarinho, só pode.


a quem interessa que a classe C tenha suas
00

Quer reformar a casa? Nada de dicas de de-


próprias ideias?
coração baratas e de bom gosto. O objetivo é
A

(Cynara Menezes. Disponível em: <www.cartacapital.com.br/


ensinar como tomar empréstimo e comprar
IR

politica/o-que-quer-a-classe-c>. Acesso em: 15 jul. 2011.)


móveis em parcelas. Ou então alguma coisa
E
VI

“criativa” que ninguém vai fazer, 4tipo uma Das opções abaixo, a única que não apresen-
A

parede toda de filtros de café usados. Juro ta linguagem informal é:


UR

que li isso. A parte de ascensão profissional a) Hoje, com a Internet, é facílimo, está ao al-
vem em matérias como “fiquei famosa ven- cance da vista de quase todo mundo. (ref. 1)
MO

dendo bombons de chocolate feitos em casa” b) [...] a editora oferece o produto – a revista –
ou “lucro 2500 reais por mês com meus do-
IA

ao mercado de anunciantes. Normal. (ref. 2)


ces”. Falar das possibilidades de voltar a es-
IC

c) Estão confundindo a classe C com passari-


VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

tudar, de ter uma carreira ou se especializar


ET

nho, só pode. (ref. 3)


para ser promovido no trabalho? Nada. 5Di- d) [...] tipo uma parede toda de filtros de café
L

cas culturais de leitura, filmes, música, en-


78

usados. [...]. (ref. 4)


tão, nem pensar. e) Dicas culturais de leitura, filmes, música,
7
29

Cada vez que vejo pesquisas dizendo que a então, nem pensar. (ref. 5)
mídia impressa está em baixa penso nestas
65

revistas. A internet oferece grátis à classe


47

15. (ENEM) Mandioca – mais um presente da


C um cardápio ainda pobre, mas bem mais
00

Amazônia
farto. Será que a nova classe média quer
A

realmente ler estas revistas? A vendagem Aipim, castelinha, macaxeira, maniva, ma-
IR

delas é razoável, mas nada impressionante. niveira. As designações da Manihot utilissi-


E

São todas inspiradas nas revistas populares ma podem variar de região, no Brasil, mas
VI

inglesas, cuja campeã é a “Take a Break”. A uma delas deve ser levada em conta em todo
A

fórmula é a mesma de uma “Sou + Eu”: die- o território nacional: pão-de-pobre – e por
UR

tas, histórias reais de sucesso ou escabrosas vários motivos óbvios. Rica em fécula, a
MO

e distribuição de prêmios. Além deste tipo mandioca – uma planta rústica e nativa da
A
CI

71
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6
47
00
RA
EI
Amazônia disseminada no mundo inteiro,

VI
especialmente pelos colonizadores portu-
gueses – é a base de sustento de muitos bra-

A
UR
sileiros e o único alimento disponível para
mais de 600 milhões de pessoas em vários

MO
pontos do planeta, e em particular em algu-
mas regiões da África.

IA
O melhor do Globo Rural. Fev. 2005 (fragmento).

IC
ET
De acordo com o texto, há no Brasil uma va-

8L
riedade de nomes para a Manihot utilissima,
nome científico da mandioca. Esse fenôme-

77
no revela que:

29
a) existem variedades regionais para nomear

65
uma mesma espécie de planta.

47
b) mandioca é nome específico para a espécie

00
existente na região amazônica.
c) “pão-de-pobre” é designação específica para

RA
a planta da região amazônica.

EI
d) os nomes designam espécies diferentes da

VI
planta, conforme a região.

A
e) a planta é nomeada conforme as particulari-

UR
dades que apresenta.

MO
GABARITO
IA
IC
ET

1. A 2. E 3. E 4. D 5. D
8L

6. A 7. E 8. D 9. D 10. E
77
29

11. D 12. A 13. B 14. A 15. A


65
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00
A
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VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

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CÓDIGOS
IC
IA

LINGUAGENS
e suas tecnologias
MO

CADERNO
DE AULA
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77
ENTRE

8L
LETRAS

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LITERATURA

UR
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00
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FUNDAMENTOS PARA O ESTUDO

LC

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LITERÁRIO: ARTE E TÉCNICA

EI
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AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2

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5 15, 16 e 17

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65
PRONTUÁRIO

47
00
RA
Prosa: texto contínuo, que se apresenta normalmente em parágrafos. A obra

EI
Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, por exemplo, é prosa.

VI
Poema: texto que privilegia a estética e o som. Pode ser apresentado em versos ou

A
em outras formas.

UR
QUADRO GERAL DOS GÊNEROS MO
IA
IC

Lírico Épico Dramático


ET

Expressão de aspectos Narração de feitos Representação de ações


8L

pessoais, subjetivos, heroicos, históricos, num palco, numa tela,


sentimentais, sempre com grande ênfase ao ar livre, sempre para
77

Conteúdo envolvendo emoção. nos atos de bravura. um público presente. Há


29

No lirismo poético há Narração de fatos ocor- grande ênfase no diálo-


65

predominância de um “eu” ridos numa determinada go, que é uma forma de


47

que expressa as emoções. sequência temporal. comunicação muito viva.


00

Poemas chamados sonetos,


Longos poemas cha-
odes, baladas, elegias, Peças de teatro, filmes,
A

mados epopeias.
Forma canções. Eventualmente, novelas de TV, circo-
IR

Prosa: romances, contos,


pode ocorrer em pro- -teatro, shows etc.
E

novelas, fábulas.
sa, como na crônica.
VI

O passado pre-
A

Aspecto temporal O presente do artista. Ações presentes.


UR

sentificado.
Emoção: simpa- Admiração: sur- Riso. Piedade, revolta,
MO

Efeito e tom
tia, exaltação. presa, orgulho. aversão, comoção.
IA
IC

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VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

ET

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L
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EXERCÍCIOS

EI
tinha trinta e quatro, mas era bem conservada,

VI
a carroceria, bom molejo e a bateria carregada
de desejo. Então não queria saber de idade, e

A
UR
1. O soneto é uma das principais formas de nem quero saber, porque para mim quem gosta
composição poética, apresentando como gosta e o amor não vê documento nem certidão.

MO
principal característica o ritmo e a musica- Só que dez anos se passaram desde então [...]
lidade. Essa forma de composição pode ser

IA
classificada no seguinte gênero literário: 5. Leia os textos abaixo e identifique, respectiva-

IC
a) Dramático, que se caracteriza ainda pela tra- mente, os focos narrativos correspondentes.

ET
gédia.

8L
b) Épico, cujo maior exemplo é a obra Troia, de “Só colhia as rosas ao anoitecer porque duran-
Homero. te o sono elas não sentiam o aço frio da tesou-

77
c) Lírico, que também está presente em letras ra. Uma noite ele sonhou que cortava as hastes

29
de música. de manhã, em pleno sol, as rosas despertas e

65
d) Dramático, que é uma subdivisão do gênero gritando e sangrando na altura do corte das ca-

47
lírico. beças decepadas. Quando ele acordou, viu que
e) Lírico, que se restringe a poemas do tipo so- estava com as mãos sujas de sangue.”

00
neto. (Lygia Fagundes Telles)

RA
“Mas a vida também é alegria. O sol brilha, a gi-
Leia o texto a seguir para responder às ques-

EI
nástica me faz bem, e, se Francisca me deixou,
tões 2 e 3.

VI
mulheres não me faltarão. Aliás, não guardo
nenhum rancor de Francisca. Ela nunca esteve

A
DESENCANTO

UR
à minha altura.”
Eu faço versos como quem chora (Moacyr Scliar)

MO
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora a) Primeira pessoa e terceira pessoa.
IA
b) Narrador-personagem e narrador-onisciente.
Não tens motivo nenhum de pranto.
IC

c) Narrador-observador e primeira pessoa.


ET

Meu verso é sangue. Volúpia ardente... d) Narrador-onisciente e narrador-personagem.


e) Terceira pessoa e narrador-observador.
8L

Tristeza esparsa... remorso vão...


Dói-me nas veias. Amargo e quente,
77

Cai, gota a gota, do coração. 6. Um escritor contemporâneo se destaca pela


29

produção de sonetos, esquetes teatrais e con-


65

E nestes versos de angústia rouca, tos. A produção desse autor está relacionada,
respectivamente, aos gêneros:
47

Assim dos lábios a vida corre,


Deixando um acre sabor na boca. a) épico, lírico e narrativo.
00

b) lírico, narrativo e dramático.


A

Eu faço versos como quem morre. c) dramático, lírico e narrativo.


IR

(Manuel Bandeira) d) lírico, dramático e narrativo.


E

e) poético, dramático e lírico.


VI

2. A que gênero pertence ”Desencanto”, de Ma-


A

nuel Bandeira? Por que se pode dizer que o 7. A crônica é um gênero literário bastante lido
UR

texto é representante desse gênero?


nos dias de hoje. Isso se dá porque:
MO

3. Você diria que a poesia de Manuel Bandeira I. é escrita em linguagem comunicativa, o que
é objetiva ou subjetiva? Justifique. facilita a leitura;
IA

II. aborda temas essencialmente atuais;


IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

4. Retire do texto abaixo três marcas do gênero III. geralmente é encontrada em jornais e revis-
ET

dramático. tas, o que facilita o acesso do leitor.


L

JOANA: Cê gosta da filha do Creonte, Jasão? Quais estão corretas?


78

JASÃO: Não quero falar nisso agora... a) Apenas I.


7

JOANA: Gosta não. Ta só perturbado, né? Res-


29

b) Apenas II.
ponde pra mim...
65

c) Apenas III.
JASÃO: Tava falando, deixa eu continuar, sim?
47

JOANA: Responde duma vez, homem, toma d) Apenas II e III.


00

coragem. Você gosta mesmo da moça?... e) I, II e III.


A

JASÃO (gritando): Mulher, para, deixa eu fa-


IR

lar... (tempo) Você sabe... eu não tenho cara pra 8. Qual a alternativa que relaciona, pela ordem, as
E

chutar vocês pra córner... é sacanagem que eu afirmações abaixo com os gêneros literários?
VI

não vou fazer. Mas também veja o meu lado. I. Há sucessividade de células dramáticas.
A

Cedo ou tarde a gente ia ter que se separar. II. Narração sem conflito. Um simples relato.
UR

Quando eu te conheci, tava pra completar vinte III. É portador de um só conflito, uma unidade,
MO

anos, não foi? Eu nem tinha completado. Você número reduzido de personagens.
A
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75
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00
RA
EI
IV. Narrativa longa que nos dá pelo conflito das

VI
personagens certa concepção da realidade.
a) romance – conto – crônica – novela

A
UR
b) conto – romance – crônica – novela
c) novela – crônica – conto – romance

MO
d) novela – conto – crônica – romance
e) conto – novela – crônica – romance

IA
IC
ET
9. Uma obra épica pode conter passagens líri-
cas? Justifique.

8L
77
10. Considere as seguintes afirmações relaciona-

29
das aos gêneros literários.

65
I. O trágico e o cômico são as manifestações

47
principais do gênero dramático.

00
II. A função da linguagem predominante no
gênero dramático é a conativa.

RA
III. No gênero lírico predomina a função emo-

EI
tiva da linguagem.

VI
IV. A função da linguagem predominante no

A
gênero épico é a apelativa.

UR
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
MO
b) Apenas II.
c) Apenas III.
IA
d) Apenas I, II e III.
IC

e) I e III.
ET
8L
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A
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E
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VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

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LC

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TROVADORISMO E HUMANISMO

EI
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A
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AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

3E4

IA
5 15, 16 e 17

IC
ET
8L
77
29
65
PRONTUÁRIO

47
00
RA
TROVADORISMO: LITERATURA NA IDADE MÉDIA

EI
VI
A
O sistema feudal

UR
MO
ƒ feudalismo
ƒ sociedade teocêntrica
IA
ƒ relação de suserania e vassalagem
IC

ƒ cantigas líricas(amor e amigo); cantigas satíricas (escárnio e maldizer)


ET

____________________________________________________________________________
8L
77

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29

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VI
A
HUMANISMO: PERÍODO DE TRANSIÇÃO

UR
MO
Contexto histórico

IA
IC
ƒ Gil Vicente (teatro)

ET
ƒ Garcia Rezende (poesia palaciana)

8L
ƒ Fernão Lopes (crônica historiográfica)

77
____________________________________________________________________________

29
65
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47
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00
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29
65

Produções artísticas
47
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VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

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EXERCÍCIOS

EI
Eu escrevo ela não lê

VI
Minha mina
Minha amiga

A
UR
Leia o texto a seguir para responder às questões Minha namorada
Minha gata

MO
1 e 2.
Minha sina
No português, encontramos variedades históri- Do meu condomínio

IA
cas, tais como a representada na cantiga trova- Minha musa

IC
doresca de El Rei D. Dinis (1261-1325), ilustra- Minha Monalisa

ET
da a seguir. Minha Vênus

8L
Minha deusa
Non chegou, madre, o meu amigo, Quero seu fascínio

77
e oje est o prazo saido! (Seu Jorge)

29
Ai, madre, moiro d’amor!
Relacionando a canção “Mina do condomínio“

65
Non chegou, madre, o meu amado, com as cantigas medievais, como você a clas-

47
e oje est o prazo passado! sificaria? Justifique sua resposta.

00
Ai, madre, moiro d’amor!

RA
E oje est o prazo saido! Leia o texto a seguir para responder às ques-
Por que mentiu o desmentido? tões 4 a 7.

EI
Ai, madre, moiro d’amor!

VI
CANTIGA D’AMOR DE REFRAN

A
E oje, est o prazo passado! (de Nuno Fernandes Torneol)

UR
Por que mentiu o perjurado?
Ai, madre, moiro d’amor! Ir-vus queredes, mia senhor,

MO
e fiq’end’ eu com gran pesar,
1. A cantiga acima é classificada como: que nunca soube ren amar
IA
a) cantiga de amor. ergo vós, des quando vus vi.
IC

b) cantiga de escárnio. E pois que vus ides d’aqui,


ET

c) cantiga de maldizer. senhor fremosa, que farei?


8L

d) cantiga de Amigo.
e) soneto. E que farei eu, pois non vir’
77

o vosso mui bom parecer?


29

2. Compare a cantiga de El Rei D. Dinis (1261- Non poderei eu mais viver,


se me Deus contra vos al:
65

1325) com as características da cantiga de ami-


senhor fremosa, que farei?
47

go. Em seguida, explique o porquê não pode ser


00

considerada uma cantiga de amor. E rogu’eu a Nosso Senhor


que, se vos vus fordes d’quen,
A
IR

3. MINA DO CONDOMÍNIO Que me dê mia morte por én,


ca muito me será mester.
E

Tô namorando aquela mina


VI

Mas não sei se ela me namora E se mi-a el dar non quiser’:


senhor fremosa, que farei?
A

Mina maneira do condomínio


UR

Lá do bairro onde eu moro Pois mi-assi força voss’amor


MO

Seu cabelo me alucina e non ouso vusco guarir,


Sua boca me devora des quando me de vos partir’,
IA

Sua voz me ilumina eu que non sei al bem querer,


IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

Seu olhar me apavora Querria-me de vos saber:


ET

Me perdi no seu sorriso Senhor fremosa, que farei.


L

Nem preciso me encontrar Cantiga de amor de refrão


78

Não me mostre o paraíso Nuno Fernandes Torneol


7

Que se eu for, não vou voltar Se em partir, senhora minha,


29

Pois eu vou mágoas haveis de deixar


65

Eu digo “oi” ela nem nada a quem firme em vos amar


47

Passa na minha calçada foi desde a primeira hora,


Dou bom dia ela nem liga
00

se me abandonais agora,
Se ela chega eu paro tudo ó formosa! que farei?
A

Se ela passa eu fico doido


IR

Se vem vindo eu faço figa Que farei se nunca mais


E

contemplar vossa beleza?


VI

eu mando beijo ela não pega


pisco olho ela se nega Morto serei de tristeza.
A

Se Deus me não acudir,


UR

Faço pose ela não vê


Jogo charme ela ignora nem de vós conselho ouvir,
MO

Chego junto ela sai fora ó formosa! que farei?


A
CI

79
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6
47
00
RA
EI
A Nosso Senhor eu peço 10. Considere as seguintes afirmações relaciona-

VI
quando houver de vos perder, das ao episódio do embarque do fidalgo, da
se me quiser comprazer,

A
obra Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente.

UR
que a morte me queira dar. I. A acusação de tirania e presunção dirigida
Mas se a vida me poupar, ao fidalgo configura uma crítica não ao in-

MO
ó formosa! que farei? divíduo, mas à classe a que ele pertence.

IA
Vosso amor me leva a tanto! II. Gil Vicente critica as desigualdades so-

IC
Se, partindo, provocais ciais ao apontar o desprezo do fidalgo aos

ET
quebranto que não curais pequenos, aos desfavorecidos.
a quem de amor desespera, III.No momento em que o fidalgo pensa ser

8L
de vós conselho quisera: salvo por haver deixado, em terra, al-

77
ó formosa! que farei? guém orando por ele, evidencia-se a crí-

29
tica vicentina à fé religiosa.
4. Qual é o tema tratado na cantiga?

65
Quais estão corretas?

47
a) Apenas I.
5. Que elementos permitem classificar o texto

00
b) Apenas I e II.
como uma cantiga de amor?
c) Apenas I e III.

RA
6. Identifique o refrão da cantiga. Que sentimen- d) Apenas II e III.

EI
to do eu lírico ele reforça? e) I, II e III.

VI
A
7. Que forma de tratamento o eu lírico usa para 11. Em Farsa de Inês Pereira (1523), Gil Vicente

UR
se referir à mulher? O que esse tratamento re- apresenta uma donzela casadoura que se la-

MO
vela a respeito da relação entre eles? menta das canseiras do trabalho doméstico e
imagina casar-se com um homem discreto e
IA
8. (UNIFESP) Sobre a cultura medieval ociden- elegante. O trecho a seguir é a fala de Latão,
IC

tal, considere as seguintes afirmativas: um dos judeus que foi em busca do marido
ET

I. A maioria dos “não romanos“ desconhecia ideal para Inês, dirigindo-se a ela:
8L

a escrita e utilizava-se da oralidade para


orientar a vida social. “Foi a coisa de maneira,
77

II. No campo da Filosofia verificou-se a influ- tal friúra e tal canseira,


29

ência do pensamento escolástico, que reto- que trago as tripas maçadas;


65

mou o debate entre fé e razão. assim me fadem boas fadas


47

III. A arquitetura medieval caracterizou-se que me soltou caganeira...


00

pela presença de grandes construções ins- para vossa mercê ver


piradas em motivos religiosos, como mos-
A

o que nos encomendou.“


IR

teiros e igrejas.
E

IV. O heroísmo da cavalaria e o amor, temas friúra: frieza, estado de quem está frio
VI

característicos da poesia trovadoresca, tor- maçadas: surradas


A

naram-se comuns na literatura medieval. fadem: predizem


UR

Assinale a alternativa correta. (VICENTE, Gil. “Farsa de Inês Pereira“. 22ª ed.
a) Apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras.
MO

São Paulo: Brasiliense, 1989. p. 95.)


b) Apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
c) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
IA

Sobre o trecho, é correto afirmar:


d) Apenas as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
IC

a) Privilegia a visão racionalista da realidade por


VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

e) Todas as afirmativas são verdadeiras.


ET

Gil Vicente, empregada pelo autor para aten-


der as necessidades do homem do Classicismo.
L

9. O Humanismo foi um movimento que não pode b) É escrito com perfeição formal e clareza de
78

ser definido por: raciocínio, pelas quais Gil Vicente é conside-


7

a) ser um movimento diretamente ligado ao Re-


29

rado um mestre renascentista.


nascimento, por suas características antropo-
65

c) Retrata uma cena grotesca em que se notam


centristas e individuais. traços da cultura popular, o que não invalida
47

b) ter uma visão do mundo que recupera a he-


a inclusão de Gil Vicente entre os autores do
00

rança greco-romana, utilizando-a como tema


Humanismo.
de inspiração.
A

c) ter valorizado o misticismo, o geocentrismo e d) Sua linguagem é característica de um período


IR

as realizações culturais medievais. já marcado pelo Renascimento, o que se evi-


E

dencia pela referência de Gil Vicente a figuras


VI

d) centrar-se no homem, em oposição ao teocen-


trismo, encarando-o como “medida comum de mitológicas clássicas, como as “boas fadas“.
A

e) Revela em Gil Vicente uma visão positiva do


UR

todas as coisas“.
e) romper os limites religiosos impostos pela Igre- homem de fé que se liberta da doença pelo
MO

ja às manifestações culturais. recurso à divindade.


A
CI

80
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6
47
00
RENASCIMENTO: CLASSICISMO

LC

RA
E LUÍS VAZ DE CAMÕES

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
5 15, 16 e 17

IC
ET
8L
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29
65
PRONTUÁRIO

47
00
RA
CLASSICISMO

EI
VI
Como síntese do estudo dos textos lidos, compare as características do Classi-

A
UR
cismo com as do Trovadorismo:

MO
Classicismo Trovadorismo
Quanto ao conteúdo Quanto ao conteúdo
IA
Idealização amorosa, neoplatonismo Amor cortês (cantigas de amor)
IC

Predomínio da razão Predomínio da emoção


ET

Paganismo Cristianismo
8L

Influência da poesia provençal e das tradi-


Influência da cultura greco-romana
77

ções populares da península Ibérica


Temas profanos, representando uma ruptura em
29

Antropocentrismo
relação à mentalidade teocêntrica da Idade Média
65

Universalismo Ambiente cortês, rural ou marítimo


47

Temas relacionados ao amor, à sau-


Busca de clareza e equilíbrio de ideias
00

dade e à crítica de costumes


A

Nacionalismo Exaltação do ideal cavalheiresco (prosa)


IR

Quanto à forma Quanto à forma


E

Gosto pelo soneto; imita-


VI

Emprego de formas simples e populares


ção das formas clássicas
A

Emprego de medida nova (poesia) Emprego de medida velha


UR

Estruturas simples, refrão e repetições frequen-


Busca do equilíbrio formal
MO

tes, que facilitam a memorização e o canto


IA

Classicismo (1527-1580)
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias


ET

ƒ Sá de Miranda regressa da Itália.


L

ƒ Introdução de medida nova (cultivo do soneto e do verso decassílabo)


78

ƒ Imitação da estética greco-romana


7

ƒ Luís de Camões: poesia lírica; poesia épica: Os lusíadas


29
65

____________________________________________________________________________
47

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00
A

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IR
E

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VI

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A
UR
MO
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EI
VI
A
CAMÕES LÍRICO

UR
MO
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IA
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IC
ET
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8L
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77
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29
65
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47
00
Lírica amorosa

RA
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EI
VI
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A
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UR
MO
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IA
IC
ET

A mutabilidade e o mundo desconcertante


8L

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77
29

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65

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00

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A

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IR
E

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VI
A

CAMÕES ÉPICO
UR
MO

Os lusíadas
IA
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L ET

____________________________________________________________________________
78

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7
29

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47

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A
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E
VI
A
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MO
A
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47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
Que castigo tamanho e que justiça

VI
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,

A
UR
1. Movimento surgido na Itália, o Classicismo é Que crueldades neles experimentas!
comumente chamado também de: Dura inquietação d’alma e da vida

MO
a) Renascimento.
b) Humanismo. Fonte de desamparos e adultérios,

IA
c) Barroco. Sagaz consumidora conhecida

IC
d) Modernismo. De fazendas, de reinos e de impérios!

ET
e) Quinhentismo. Chamam-te ilustre, chamam-te subida,

8L
Sendo digna de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,

77
2. Assinale a alternativa que não indica um mar-
Nomes com quem se o povo néscio engana.”

29
co nas obras classicistas.
a) Valorização de elementos da cultura clássica.

65
Os versos de Camões foram retirados da pas-
b) Equilíbrio entre razão e emoção.

47
sagem conhecida como ”O velho do Restelo”.
c) Desejo de perfeição na estrutura poética a Nela, o velho:

00
partir de novas formas e medidas. a) abençoa os marinheiros portugueses que vão atra-

RA
d) Valorização do racionalismo. vessar os mares à procura de uma vida melhor.
e) Pouca valorização da forma e grande ênfase no

EI
b) critica as navegações portuguesas por considerar
conteúdo escrito.

VI
que elas se baseiam na cobiça e busca de fama.
c) emociona-se com a saída dos portugueses que

A
UR
3. Nas obras classicistas são fortes as seguintes vão atravessar os mares até chegar às Índias.
características: d) destrata os marinheiros por não o terem convi-

MO
a) Valorização da fé; presença de elementos da cul- dado a participar de tão importante empresa.
tura antiga; presença de figuras de linguagem; e) adverte os marinheiros portugueses dos perigos
IA
poesias acompanhadas de músicas. que eles podem encontrar para buscar fama em
IC

b) Presença e valorização de elementos da cultura outras terras.


ET

clássica; equilíbrio entre razão e emoção, com


8L

valorização do racionalismo, do homem e da 5. (FUVEST) Em Os lusíadas, as falas de Inês de


77

vida terrena; desejo de perfeição na estrutura Castro e do velho do Restelo têm em comum:
a) a ausência de elementos de mitologia da An-
29

poéticas a partir de novas formas e medidas.


c) Ênfase na efemeridade do tempo; valorização tiguidade clássica.
65

da vida terrena; presença de figuras de lingua- b) a presença de recursos expressivos de natu-


47

gem; conflitos entre razão e emoção. reza oratória.


00

d) Sentimentalismo; exaltação da religião e da c) a manifestação de apego a Portugal, cujo territó-


A

fé; desilusão e tédio; valorização da nobreza; rio essas personagens se recusavam a abandonar.
IR

presença de símbolos que remetem à cultu- d) a condenação enfática do heroísmo guerreiro


E

ra clássica. e conquistador.
VI

e) Equilíbrio entre razão e emoção; presença de e) o emprego de uma linguagem simples e direta,
A

símbolos que remetem à cultura clássica; va- que se contrapõe à solenidade do poema épico.
UR

lorização da vida terrena; desejo de poesias


MO

acompanhadas de músicas; ênfase da efeme- Leia o texto a seguir para responder as pró-
ridade do tempo. ximas duas questões
IA
IC

OS LUSÍADAS
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

4. A questão seguinte baseia-se no poema épico


ET

Os lusíadas, de Luís Vaz de Camões, do qual se Oh! Maldito o primeiro que, no mundo,
L

reproduzem, a seguir, três estrofes. Nas ondas vela pôs em seco lenho!
78

Mas um velho, de aspeito* venerando, (* as- Digno da eterna pena do Profundo,


7

pecto) Se é justa a justa Lei que sigo e tenho!


29

Que ficava nas praias, entre a gente,


65

Postos em nós os olhos, meneando Nunca juízo algum, alto e profundo,


47

Três vezes a cabeça, descontente, Nem cítara sonora ou vivo engenho,


00

Te dê por isso fama nem memória,


A voz pesada um pouco alevantando,
Mas contigo se acabe o nome e a glória.
A

Que nós no mar ouvimos claramente,


IR

(Camões, Os lusíadas)
C’um saber só de experiências feito,
E

Tais palavras tirou do experto peito: 6. (FUVEST adaptada) Considerando este trecho
VI

“Ó glória de mandar, ó vã cobiça da fala do velho do Restelo no contexto da obra


A

Desta vaidade a quem chamamos Fama! a que pertence, explique os dois primeiros ver-
UR

Ó fraudulento gosto, que se atiça sos, esclarecendo o motivo da maldição que,


MO

C’uma aura popular, que honra se chama! neles, é lançada.


A
CI

83
TI
LE
6
47
00
RA
EI
7. (FUVEST adaptada) Nos quatro últimos ver- Quanto a essas afirmações, deve-se concluir

VI
sos, está implicada uma determinada con- que está(ão) correta(s):
cepção da função da arte. Identifique essa a) todas.

A
UR
concepção, explicando-a brevemente. b) apenas a I.
c) apenas a II.

MO
8. Transforma-se o amador na coisa amada, de d) apenas a I e a II.
e) apenas a II e a III.

IA
Luís Vaz de Camões

IC
Transforma-se o amador na cousa amada,

ET
por virtude do muito imaginar;
não tenho, logo, mais que desejar,

8L
pois em mim tenho a parte desejada.

77
Se nela está minha alma transformada,

29
que mais deseja o corpo de alcançar?

65
Em si somente pode descansar,

47
pois consigo tal alma está liada.

00
Mas esta linda e pura semideia,

RA
que, como um acidente em seu sujeito,

EI
assim co’a alma minha se conforma,

VI
está no pensamento como ideia:

A
UR
[e] o vivo e puro amor de que sou feito,
como a matéria simples busca a forma.
Segundo os versos do poema de Camões: MO
IA
a) o eu lírico critica a pessoa amada.
IC

b) o eu lírico declara-se a pessoa amada.


ET

c) o eu lírico reflete sobre o seu sentimento


amoroso.
8L

d) o eu lírico lamenta por não ser correspondi-


77

do amorosamente.
29
65

9. Sobre o narrador ou narradores de Os lusía-


47

das, é lícito afirmar que:


00

a) existe um narrador épico no poema: o pró-


prio Camões.
A
IR

b) existem dois narradores no poema: o eu épico,


E

Camões fala através dele, e o outro, Vasco da


VI

Gama, que é quem dá conta de toda a História


A

de Portugal.
UR

c) o narrador de Os lusíadas é Luiz Vaz de Camões.


MO

d) o narrador de Os lusíadas é o velho do Restelo.


e) o narrador de Os lusíadas é o próprio povo
IA

português.
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

ET

10. Considere as seguintes afirmações sobre a


L

lírica de Camões.
78

I. Embora tenha sido o maior mestre, em Por-


7

tugal, do novo estilo renascentista, elabora-


29

do na ”medida nova”, compôs também nu-


65

merosos poemas em formas tradicionais, na


47

chamada ”medida velha”.


00

II. Encontram-se em seus poemas amargas


A

reflexões sobre o destino, o sentido da ex-


IR

periência e a desproporção entre os valo-


E

res e os fatos.
VI

III. Seus poemas amorosos são marcados pela es-


A

piritualização da mulher, que neles aparece


UR

despojada de qualquer atributo sensorial e,


MO

portanto, despida de qualquer sensualidade.


A
CI

84
TI
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6
47
00
LC

RA
QUINHENTISMO E ESTÉTICA BARROCA

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

7E8

IA
5 15, 16 e 17

IC
ET
8L
77
29
65
PRONTUÁRIO

47
00
RA
LITERATURA COLONIAL BRASILEIRA

EI
VI
Destaques

A
UR
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MO
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
IA
IC

__________________________________________________________________________
ET

__________________________________________________________________________
8L

__________________________________________________________________________
77

__________________________________________________________________________
29

__________________________________________________________________________
65

__________________________________________________________________________
47
00

Primeiro período literário na América Portuguesa


A

Quinhentismo
IR

1500-1601
E
VI

Primeiro documento escrito foi a carta, de Pero Vaz de


A

Caminha, cujo destinatário era D. Manuel, rei de Portugal.


UR

Florescimento de chamada literatura de


MO

informação, cujo objetivo era descrever para


a corte portuguesa a terra descoberta.
IA

Desenvolvimento da literatura de catequese, com


IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

a finalidade de doutrinar os indígenas.


ET

Elaboração de textos de teatro com teor catequético


L
78

Produção de poesia religiosa


7
29

José de Anchieta é o principal expoen-


65

te da literatura catequética.
47
00
A
IR
E
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A
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VI
A
ESTÉTICA BARROCA

UR
MO
Cultismo – Luis de Gongora

IA
IC
ƒ o rebuscamento formal da linguagem;

ET
ƒ amplo número de figuras de linguagens: metáforas, metonímias, antíteses, en-

8L
tre outras.
ƒ vernáculo preciosista;

77
29
Conceptismo – Francisco de Quevedo

65
47
ƒ clareza dos argumentos;

00
ƒ valorização da lógica;
ƒ bom uso da retórica;

RA
ƒ silogismos (duas proposições que geram uma terceira proposição lógica);

EI
ƒ sofismas (utiliza argumentos verdadeiros, mas associa-se a algo que apenas

VI
parece real).

A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
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47
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MO
IA
IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

ET
L
778
29
65
47
00
A
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VI
A
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MO
A
CI

86
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6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
Considerando as informações do enunciado,

VI
a arte colonial mineira pode ser definida
como:

A
UR
1. A literatura brasileira do período colonial, a) renascentista, pois criava na colônia uma
em seus primeiros tempos, teve como preo- arte sacra própria do catolicismo reformado,

MO
cupação acentuada a catequese do selvagem. resgatando os ideais clássicos, segundo os
É o que se vê revelado: padrões do Concílio de Trento.

IA
a) nos ”Diálogos das grandezas do Brasil”. b) barroca, já que seguia os preceitos da Con-

IC
b) na ”Prosopopeia”. trarreforma. Era financiada e encomendada

ET
c) no teatro de Anchieta. pelas confrarias e criada pelos artífices lo-

8L
d) no ”Tratado da Terra do Brasil”. cais.
e) no poemeto épico ”Uruguai”.

77
c) escolástica, porque seguia as proposições do
Concílio de Trento. Os artífices locais, finan-

29
2. (FUVEST) Assinale V (verdadeiro) ou F (fal- ciados pela Igreja, apenas reproduziam as

65
so), após analisar as afirmações que se se- obras de arte sacra europeias.

47
guem sobre o Quinhentismo. d) popular, por ser criada por artífices locais,

00
( ) A literatura de informação ressalta a im- que incluíam escravos, libertos, mulatos e

RA
portância do trabalho com o estilo, com a brancos pobres que se colocavam sob a pro-
forma. teção das confrarias.

EI
( ) A atitude de Caminha em frente à terra

VI
recém-descoberta é de decepção e de re- 4. O barroco literário é marcada por dois estilos

A
pulsa pelo índio.

UR
denominados: cultismo e conceptismo. A al-
( ) A produção informativa do Quinhentis- ternativa correta sobre esses conceitos é:

MO
mo frente à terra tem maior valor histó- a) O conceptismo é definido pelo jogo de ideias,
rico-documental que literário. sendo caracterizado pelo uso de pensamen-
IA
( ) A exaltação ufanista das virtudes da ter- tos racionais e lógicos.
IC

ra prestava-se, também, ao incentivo à b) No conceptismo, as palavras são escolhidas


ET

imigração e aos investimentos da Europa cuidadosamente pelos escritores com o in-


8L

na colônia. tuito de fugir dos exageros.


( ) Autores românticos e modernistas vale-
77

c) Tanto o conceptismo quanto o cultismo pos-


ram-se de sugestões temáticas e formais suem características semelhantes com o in-
29

das crônicas de viagem. tuito de valorizar os detalhes.


65

( ) A literatura dos viajantes é ocorrência ex- d) O cultismo representa o jogo de ideias onde
47

clusiva brasileira, não tendo nenhum si- a apresentação de conceitos é sua principal
00

milar em nenhuma outra parte do mundo. característica.


( )A poesia de Anchieta está presa aos modelos
A

e) O grande foco do cultismo é o jogo de pa-


IR

renascentistas e reflete, em seus sonetos, lavras caracterizado, sobretudo, pelo uso da


E

uma transparente influência de Camões. forte argumentação.


VI

A sequência é:
A

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


UR

a) F, F, V, V, V, F, F.
b) F, F, F, V, V, V, F. (...) os mitos e o imaginário fantástico me-
MO

c) F, F, F, F, F, V, V. dieval não foram subitamente subtraídos da


mentalidade coletiva europeia durante o sé-
d) V, V, V, V, V, V, V.
IA

culo XVI. (...) Conforme Laura de Mello e Sou-


e) V, V, V, V, V, F, F.
IC

VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

sa, “parece lícito considerar que, conhecido o


ET

Índico e desmitificado o seu universo fantás-


3. (UNICAMP) A arte colonial mineira seguia tico, o Atlântico passará a ocupar papel análo-
L

as proposições do Concílio de Trento (1545-


78

go no imaginário do europeu quatrocentista”.


1553), dando visibilidade ao catolicismo
7

(VILARDAGA, José Carlos. Lastros de viagem: expectativas,


29

reformado. O artífice deveria representar projeções e descobertas portuguesas no Índico (1498-


passagens sacras. Não era, portanto, plena-
65

1554). São Paulo: Annablume, 2010, p. 197)


mente livre na definição dos traços e temas
47

das obras. Sua função era criar, segundo os 5. (PUCCAMP) Se no século XVI a presença de
00

padrões da Igreja, as peças encomendadas mitos e do imaginário fantástico se fazia no-


tar nas artes e na literatura europeia, como
A

pelas confrarias, grandes mecenas das artes


IR

em Minas Gerais. em Os Lusíadas, de Camões, no Brasil isso


E

não ocorria porque


VI

(Adaptado de Camila F. G. Santiago, “Traços europeus,


cores mineiras: três pinturas coloniais inspiradas em a) as tendências literárias mais sistemáticas no
A

uma gravura de Joaquim Carneiro da Silva”, em Junia país privilegiavam as formas clássicas.
UR

Furtado (org.), Sons, formas, cores e movimentos b) predominava entre nós a inclinação para as
na modernidade atlântica. Europa, Américas e
MO

África. São Paulo: Annablume, 2008, p. 385.) teses do Indianismo.


A
CI

87
TI
LE
6
47
00
RA
EI
c) nossas manifestações literárias consistiam em Assinale a alternativa correta.

VI
descrições informativas e textos religiosos. a) Somente as afirmativas I, IV e V são verda-
d) os jesuítas opunham-se a qualquer divulga- deiras.

A
UR
ção de literatura calcada em mitos pagãos. b) Somente a afirmativa II é verdadeira.
e) não era do interesse do colonizador permitir c) Somente as afirmativas I, II, III e V são ver-

MO
a difusão da alta cultura europeia entre nós. dadeiras.
d) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.

IA
6. (ESPCEX (AMAN)) Em relação ao momento e) Todas as afirmativas são verdadeiras.

IC
histórico do Quinhentismo brasileiro, pode-

ET
mos afirmar que

8L
a) a Europa do século XVI vive o auge do Renas-

77
cimento, com a cultura humanística recrudes-

29
cendo os quadros rígidos da cultura medieval.
b) o século XVI marca também uma crise na Igreja:

65
de um lado, as novas forças burguesas e, de ou-

47
tro, as forças tradicionais da cultura medieval.

00
c) os dogmas católicos são contestados nos tri-

RA
bunais da Inquisição (livros proibidos) e no
Concílio de Trento, em 1545.

EI
d) o homem europeu estabelece duas tendên-

VI
cias literárias no Quinhentismo: a literatura

A
conformativa e a literatura dominicana.

UR
e) a política das grandes navegações coíbe

MO
a busca pela conquista espiritual levada a
efeito pela Igreja Católica.
IA
IC

7. (UDESC) O movimento literário que retrata


ET

as manifestações literárias produzidas no


8L

Brasil à época de seu descobrimento, e du-


77

rante o século XVI, é conhecido como Qui-


nhentismo ou Literatura de Informação.
29
65

Analise as proposições em relação a este pe-


47

ríodo.
I. A produção literária no Brasil, no século
00

XVI, era restrita às literaturas de viagens


A

e jesuíticas de caráter religioso.


IR

II. A obra literária jesuítica, relacionada às


E
VI

atividades catequéticas e pedagógicas,


raramente assume um caráter apenas ar-
A
UR

tístico. O nome mais destacado é o do pa-


dre José de Anchieta.
MO

III.O nome Quinhentismo está ligado a um


referencial cronológico — as manifesta-
IA

ções literárias no Brasil tiveram início em


IC
VOLUME 1  LINGUAGENS, CÓDIGOS e suas tecnologias

1500, época da colonização portuguesa


ET

— e não a um referencial estético.


L

IV. As produções literárias neste período


78

prendem-se à literatura portuguesa, in-


7

tegrando o conjunto das chamadas lite-


29

raturas de viagens ultramarinas, e aos


65

valores da cultura greco-latina.


47

V. As produções literárias deste período


00

constituem um painel da vida dos anos


A

iniciais do Brasil colônia, retratando os


IR

primeiros contatos entre os europeus e a


E

realidade da nova terra.


VI
A
UR
MO
A
CI

88
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET

CIÊNCIAS
IC

HUMANAS
IA

e suas tecnologias
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
HISTÓRIA GERAL
HISTÓRIA

UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE

RA
CH HISTÓRIA E PRÉ-HISTÓRIA

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2
1, 2, 3, 4, 5 e 6 1, 4, 5, 7, 8, 9, 11, 14, 15, 16,

IA
18, 19, 22, 23, 27 e 29

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA

EI
VI
A
ƒ Significado de História

UR
____________________________________________________________________________

MO
___________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77
29

ƒ Definição
65
47

____________________________________________________________________________
00

___________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

ƒ Importância do Estudo de História:


L

____________________________________________________________________________
78
7

___________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI

____________________________________________________________________________
A
UR
MO
A
CI

90
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6
47
00
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EI
VI
A
HISTORIADOR E HISTORIOGRAFIA

UR
MO
ƒ Historiador:

IA
IC
____________________________________________________________________________

ET
___________________________________________________________________________

8L
77
____________________________________________________________________________

29
____________________________________________________________________________

65
47
ƒ Historiografia:

00
____________________________________________________________________________

RA
___________________________________________________________________________

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
ƒ Documentação: IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

___________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29
65

PERIODIZAÇÃO DA HISTÓRIA
47
00

____________________________________________________________________________
A
IR

___________________________________________________________________________
E
VI

___________________________________________________________________________
A
UR

ƒ Calendários:
MO

Cristão: ______________________________________________________________
IA

______________________________________________________________________
IC

______________________________________________________________________
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias


L

Hegírico ou muçulmano: _______________________________________________


78

______________________________________________________________________
7
29

______________________________________________________________________
65
47

Hebraico: _____________________________________________________________
00

______________________________________________________________________
A
IR

______________________________________________________________________
E
VI
A
UR
MO
A
CI

91
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
LINHA DO TEMPO

UR
MO
____________________________________________________________________________

IA
IC
___________________________________________________________________________

ET
____________________________________________________________________________

8L
____________________________________________________________________________

77
29
ƒ Pré-História: Até 4000 a.C.

65
47
____________________________________________________________________________

00
___________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
ƒ Idade Antiga: 4000 a.C. – 476 d.C.

MO
____________________________________________________________________________
IA
___________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77
29

ƒ Idade Média: 476 – 1453


65

____________________________________________________________________________
47
00

___________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A

ƒ Idade Moderna: 1453 – 1789


UR
MO

____________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L
78

ƒ Idade Contemporânea: 1789 – Hoje


7
29

____________________________________________________________________________
65
47

___________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI
A
UR
MO
A
CI

92
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
PRÉ-HISTÓRIA

UR
MO
IA
Definição

IC
____________________________________________________________________________

ET
8L
___________________________________________________________________________

77
____________________________________________________________________________

29
____________________________________________________________________________

65
47
ƒ Paleolítico:

00
____________________________________________________________________________

RA
___________________________________________________________________________

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
ƒ Mesolítico:
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

___________________________________________________________________________
77

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29
65

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47

____________________________________________________________________________
00
A

ƒ Neolítico:
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A

___________________________________________________________________________
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias


L
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

93
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
(4) A revolução metodológica no ensino da

VI
História tornou-se, no fim do século XX,
completamente racional e neutra, sem

A
1. (FAAP-SP) É costume dividir a História em

UR
qualquer possibilidade de interferência
Idades. A Idade Antiga: aproximadamente
da ideologia na teoria.

MO
3200 a.C. com a escrita, até 476 d.C., com a
queda do Império Romano do Ocidente e 3. A partir da segunda metade do século XX,

IA
mais: o termo Pré-história passou a ser cada vez

IC
I. Idade Média: da queda do Império Ro- mais questionado por historiadores que, em

ET
mano, em 476 d.C., até 1453 d.C., com a seu lugar, têm utilizado "História dos povos
queda de Constantinopla. sem escrita".

8L
II. Idade Moderna: da queda de Constanti- Sobre o referido debate entre historiadores,

77
nopla, 1453 d.C., até 1789 d.C., ano da é correto afirmar que o termo Pré-história é

29
Revolução Francesa. rejeitado porque:
III.Idade Contemporânea: de 1789, com a

65
a) enfatiza a arqueologia e a paleontologia,
Revolução Francesa, até os dias atuais. cujos estudos dependem de custosas escava-

47
Estão corretas as afirmações: ções e análise de fósseis.

00
a) apenas a I b) possui conteúdo mistico. evolucionista e

RA
b) apenas a II preconceituoso, típico das Ciências Huma-
c) apenas a III nas do século XIX.

EI
d) todas estão corretas c) supervaloriza os povos dotados de escrita,

VI
e) todas estão erradas compreendendo apenas estes como passíveis

A
de produzir História.

UR
2. (UnB-DF) No limiar do século XX, às véspe- d) impede os estudos dos povos cujas socieda-
ras da Primeira Guerra Mundial, o historia- des não desenvolveram a escrita.

MO
dor francês Ernest Lavisse fornecia as ins- e) iguala povos bárbaros e selvagens aos povos
truções para o ensino da História aos jovens portadores de cultura.
IA
de seu tempo, das quais reproduz-se o trecho
IC

seguinte: 4. (UFPE) História é a ciência que:


ET

“Ao ensino histórico incumbe o dever glo- a) estuda os acidentes históricos e geográficos
8L

do planeta Terra.
rioso de fazer amar e de fazer compreender
b) se fundamenta unicamente em documentos
77

a pátria, todos os nossos heróis do passado, escritos.


29

mesmo envolto em lendas. Se o estudante c) estuda os acontecimentos do passado dos


65

não leva consigo a viva lembrança de nossas homens utilizando-se dos vestígios que a
47

glórias nacionais, se não sabe que nossos an- humanidade deixou.


cestrais combateram por mil campos de bata- d) estuda os acontecimentos presentes para
00

lhas por nobres causas, se não aprendeu o que prever o futuro da humanidade.
A

custou o sangue e o esforço para constituir e) estuda a causalidade dos fenômenos físicos e
IR

a unidade da pátria e retirar, em seguida do sociais com base no empirismo.


E
VI

caos de nossas instituições envelhecidas, as


leis sagradas que nos fizeram livres, se não se 5. O estudo da Pré-História abrange um longo
A

período da história humana. Uma das pe-


UR

torna um cidadão compenetrado de seus de-


veres e um soldado que ama a sua bandeira, o riodizações mais conhecidas distingue pelo
MO

professor perdeu seu tempo.” menos dois grandes períodos. Sobre esses
períodos e suas distinções, é INCORRETO
Com o auxílio das ideias defendidas pelo his-
IA

afirmar:
toriador Lavisse, julgue os itens que se se-
IC

a) No período denominado como neolítico dá-


guem.
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

-se a descoberta e o controle do fogo, uma


(1) A História é escrita pelos pesquisadores
L

das maiores conquistas desse período, que


e deve ser ensinada pelos mestres com o
78

permitiu aos seres humanos a fundição dos


compromisso de quem pesquisa e ensina
7

metais.
29

as grandes questões de seu tempo. b) De modo bem geral, o período paleolítico


(2) A visão excessivamente patriótica do au-
65

está para as sociedades de caçadores-coleto-


tor expõe concepções que, no alvorecer do
47

res assim como o período neolítico está para


século XX, entendiam que o historiador
00

a agricultura e a criação de animais.


tinha como função glorificar a nação, o c) Tanto o termo paleolítico quanto o neolítico
A

Estado e as instituições.
IR

referem-se à forma de tratamento da pedra.


(3) O “ensino histórico”, no contexto do Bra- d) O período denominado como paleolítico se
E

sil contemporâneo, deve ser, sobretudo,


VI

inicia há aproximadamente 4 milhões de


um instrumento de combate para fazer
A

anos, e se estende até cerca de 10000 anos.


que as armas intelectuais estejam a favor
UR

e) O período denominado como neolítico se


da unidade da pátria e do amor de cada inicia há aproximadamente 8000 a.C. e se
MO

cidadão pela sua bandeira. estende até, aproximadamente, 4000 a.C.


A
CI

94
TI
LE
6
47
00
RA
CH
ANTIGUIDADE ORIENTAL

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

IA
3E4
1, 2, 3, 4, 5 e 6 1, 4, 5, 7, 8, 9, 11, 14, 15, 16,

IC
18, 19, 22, 23, 27 e 29

ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA

EI
VI
ƒ Localização: nordeste da África

A
ƒ Vale do rio Nilo – regime de cheias regulares

UR
Características gerais MO
IA
IC

Sociedade
ET

ƒ
8L

Faraó (família)
ƒ Sacerdotes
77

ƒ Nobreza (altos burocratas)


29

ƒ Militares
65

ƒ Escribas
47

ƒ Servos (félas)
ƒ
00

Escravizados
A
IR

Política
E
VI

ƒ Monarquia despótica – teocracia


A

ƒ Estado burocratizado – escrita (hieróglifos)


UR
MO

Religião
IA

ƒ Politeísta – antropozoomórfica
IC

ƒ Vida após a morte (mumificação)


ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias


L

Economia
78
7
29

ƒ Modo de produção asiático / servidão coletiva


65

ƒ Grandes obras públicas – canais de irrigação


47

Anotações gerais:
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR
MO
A
CI

95
TI
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6
47
00
RA
EI
VI
A
CIVILIZAÇÕES DA MESOPOTÂMIA

UR
MO
ƒ Localização: “terra entre rios” – Tigre e Eufrates

IA
ƒ Economia: agricultura de regado e servidão coletiva

IC
ET
Características gerais:

8L
____________________________________________________________________________

77
____________________________________________________________________________

29
65
____________________________________________________________________________

47
____________________________________________________________________________

00
RA
____________________________________________________________________________

EI
____________________________________________________________________________

VI
A
____________________________________________________________________________

UR
____________________________________________________________________________

MO
IA
Sumerianos e acadianos (antes de 2000 a.C.)
IC
ET

ƒ Cidades-Estado – Exemplos: Ur e Uruk


8L

ƒ Escrita cuneiforme
77

ƒ Zigurates
29
65

Amoritas
47
00

Primeiro Império Babilônico (2000-1750 a.C.)


A
IR

ƒ Código de Hamurábi – Lei de Talião: “olho por olho, dente por dente”
E
VI
A
UR

Assírios (1300-612 a.C.)


MO

ƒ Aristocracia sacerdotal e militar


IA

ƒ Violência contra vencidos em guerras


IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

Caldeus
78
7
29

Segundo Império Babilônico (612-539 a.C.)


65
47

ƒ Governo de Nabucodonossor (605-563 a.C.)


00

ƒ Expansão do Império: domina parte da Fenícia, Síria e Palestina


A

(Cativeiro da Babilônia)
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

96
TI
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6
47
00
RA
EI
VI
A
FENÍCIOS

UR
MO
ƒ Localização: região do atual Líbano

IA
ƒ Intensa atividade comercial e navegação

IC
ƒ Talassocracia

ET
ƒ Alfabeto fonético

8L
PERSAS

77
29
65
ƒ Localização: atual Irã (planalto iraniano/persa)

47
ƒ Império Persa: divisão em Satrápias

00
ƒ Moeda única: dárico
ƒ Religião: zoroastrismo/zaratustrismo

RA
EI
HEBREUS

VI
A
UR
ƒ Localização: atual região da Palestina e Israel

MO
ƒ Religião: monoteísta
Características gerais:
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
8L
77

____________________________________________________________________________
29

____________________________________________________________________________
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
EIR
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias


L
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

97
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
3. (UNESP) Entre as transformações havidas na

VI
passagem da pré-história para o período pro-
priamente histórico, destaca-se a formação de

A
UR
1. (FUVEST) O Iraque, recentemente em guerra cidades em regiões de:
com os EUA e Inglaterra, já foi palco de uma a) solo fértil, atingido periodicamente pelas

MO
grande civilização na Antiguidade, a Mesopotâ- cheias dos rios, permitindo grande produção
mia. de alimentos e crescimento populacional.

IA
Desta civilização, inserida na área do Cres-

IC
b) difícil acesso, cuja disposição do relevo levan-
cente Fértil, é correto afirmar:

ET
tava barreiras naturais às invasões de povos
a) Teve em Senaqueribe seu mais importante rei, que viviam do saque de riquezas.

8L
que além de transformar a Babilônia num dos c) entroncamento de rotas comerciais oriundas

77
principais centros urbanos, elaborou o 1º códi- de países e continentes distintos, local de con-

29
go de leis completo, assentado nas antigas tra- fluência de produtos exóticos.

65
dições sumerianas. d) riquezas minerais e de abundância de madei-
b) Durante o governo de Nabucodonosor, foram rea- ra, condições necessárias para a edificação

47
lizadas grandes construções públicas, merecendo dos primeiros núcleos urbanos.

00
destaque os Jardins Suspensos da Babilônia, con- e) terra firme, distanciada de rios e de cursos

RA
siderados uma das maravilhas do Mundo Antigo. d'água, com grau de salubridade compatível
c) Nabopalassar, que substituiu Nabucodonosor,

EI
com a concentração populacional.

VI
não conseguiu manter o Império, que foi con-
quistado por Ciro, o Grande, da Pérsia.

A
4. (UFSM) Observe as imagens.

UR
d) Assurbanípal, rei dos assírios, depois de domi-
nar a Caldeia, mudou a capital do Império para

MO
a cidade de Ur.
e) com Hamurábi, os sumerianos, vindos do pla-
IA
nalto do Irã, fixaram-se na Caldeia e fundaram
IC

diversas cidades autônomas, como Ur, Nínive e


ET

Babilônia.
8L
77

2. (UEPA) Os escribas do Egito antigo ocupavam


29

uma posição subalterna na hierarquia admi-


65

nistrativa governamental frente à aristocracia


burocrática. Sua posição social era inferior em
47

relação aos conselheiros do faraó, aos chefes


00

da administração, à nobreza territorial, à elite


A

militar e aos sacerdotes. Mas as características


IR

de seu ofício os afastavam de trabalhos força-


E
VI

dos e das arbitrariedades das elites, que subju-


gavam e exploravam camponeses livres e es-
A
UR

cravos de origem estrangeira. Tal condição


privilegiada se explicava:
MO

a) pelas possibilidades de ascensão social dos


escribas que, em função do sucesso de suas
IA

carreiras, poderiam ocupar posições no alto


IC

escalão da administração pública.


ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

b) por serem provenientes do meio social dos


L

Nas gravuras, veem-se uma pintura egípcia


felás, camponeses livres, que investiam na
78

(2100 a.C.) e um baixo-relevo mesopotâmico


formação educacional de seus filhos mais in-
7

(645 a.C.). A partir desses dois modos de re-


clinados ao serviço público.
29

presentar a vida cotidiana na Antiguidade


c) pelo domínio dos escribas dos segredos da
65

Oriental, é possível afirmar:


escrita demótica e dos hieróglifos, do cálcu-
47

I. Uma característica comum às civilizações


lo e, por conseguinte, da organização das do Egito e da Mesopotâmia, na Antiguida-
00

atividades da administração pública. de, era o predomínio do comércio sobre as


A

d) pelo domínio exclusivo dos escribas do idio- atividades agropastoris.


IR

ma escrito, da matemática, da agrimensura e II. As duas civilizações tinham como ativi-


E

dos processos administrativos em geral. dade primordial a agricultura de irriga-


VI

e) pela dependência direta de faraós e altos ção e utilizavam os animais como princi-
A

funcionários reais relativa aos conhecimen-


UR

pal meio de transporte.


tos dos escribas, que formavam uma corpo- III.Na produção artística de cada povo, o his-
MO

ração intelectual dotada de poder político. toriador encontra não apenas o registro
A
CI

98
TI
LE
6
47
00
RA
EI
do mundo do sagrado, do poder e da vida mito da Mesopotâmia, bem como em seus co-

VI
material, mas também a indicação de valo- nhecimentos, é possível dizer que a sociedade
res e costumes existentes nas sociedades. descrita era

A
UR
IV. A arte dos povos antigos não tinha função a) mercantil, pacífica, politeísta e centralizada.
política nem religiosa e era, antes de mais b) agrária, militarizada, monoteísta e democrática.

MO
nada, a expressão da sensibilidade do ar- c) manufatureira, naval, monoteísta e federalizada.
tista e a fruição prazerosa do espectador. d) mercantil, guerreira, monoteísta e federalizada.

IA
Está(ão) correta(s): e) agrária, guerreira, politeísta e centralizada.

IC
ET
a) apenas I e II.
b) apenas II e III.

8L
c) apenas I, II e III.

77
d) apenas III e IV.

29
e) apenas IV.

65
5. (UFRGS) Na África, durante a Antiguidade, en-

47
tre 3000 a.C. e 332 a.C, desenvolveu-se o pri-

00
meiro império unificado historicamente conhe-

RA
cido, cuja longevidade e continuidade ainda
despertam a atenção de arqueólogos e historia-

EI
dores.

VI
Esse império:

A
a) legou à humanidade códigos e compilações

UR
de leis.

MO
b) desenvolveu a escrita alfabética, dominada
por amplos setores da sociedade.
IA
c) retinha parcela insignificante do excedente
IC

econômico disponível.
ET

d) sustentou a crença de que o caráter divino


8L

dos reis se transmitia exclusivamente pela


via paterna.
77

e) dependia das cheias do rio Nilo para a práti-


29

ca da agricultura.
65
47

6. (FUVEST 2020) Ao primeiro brilho da alvorada


00

chegou do horizonte uma nuvem negra, que era


conduzida [pelo] senhor da tempestade (...).
A
IR

Surgiram então os deuses do abismo; Nergal


E

destruiu as barragens que represavam as águas


VI

do inferno; Ninurta, o deus da guerra, pôs


A

abaixo os diques (...). Por seis dias e seis noi-


UR

tes os ventos sopraram; enxurradas, inunda-


ções e torrentes assolaram o mundo; a tempes-
MO

tade e o dilúvio explodiam em fúria como dois


IA

exércitos em guerra. Na alvorada do sétimo dia


IC

o temporal (...) amainou (...) o dilúvio sere-


ET

nou (...) toda a humanidade havia virado argi-


VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

la (...). Na montanha de Nisir o barco ficou


L

preso (...). Na alvorada do sétimo dia eu soltei


78

uma pomba e deixei que se fosse. Ela voou


7
29

para longe, mas, não encontrando um lugar


65

para pousar, retornou. Então soltei um corvo.


A ave viu que as águas haviam abaixado; ela
47

comeu, (...) grasnou e não mais voltou para o


00

barco. Eu então abri todas as portas e janelas,


A

expondo a nave aos quatro ventos. Preparei


IR

um sacrifício e derramei vinho sobre o topo da


E

montanha em oferenda aos deuses (...).


VI

A Epopeia de Gilgamesh, São Paulo: Martins Fontes, 2001.


A
UR

Com base no texto, registrado aproximadamen-


MO

te no séculoVII a.C. e que se refere a um antigo


A
CI

99
TI
LE
6
47
00
CIVILIZAÇÃO GREGA:

RA
CH
PERÍODOS PRÉ-HOMÉRICO,

EI
HOMÉRICO E ARCAICO

VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
1, 2, 3, 4, 5 e 6 1, 4, 5, 9, 11, 14, 18, 19, 22, 23, 24, 27 e 29

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
Localização: península Balcânica, ilhas do mar Egeu e litoral da Ásia menor

EI
VI
PRÉ-HOMÉRICO (SÉCULOS XX A XII A.C.)

A
UR
MO
ƒ Civilização creto-micênica (2000-1400 a.C.)
ƒ Invasões dos dórios (1400 até 1200 a.C.): Primeira Diáspora Grega (XII ao X a.C.)
IA
IC
ET
8L

HOMÉRICO (SÉCULOS XII A VIII A.C.)


77
29

ƒ Ilíada e Odisseia
65

ƒ Comunidades gentílicas – crescimento demográfico


47

ƒ Segunda Diáspora Grega


00
A
IR

ARCAICO (SÉCULOS VIII A VI A.C.)


E
VI
A
UR

Formação da polis (cidade-Estado)


MO
IA

Esparta
IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

Sociedade
78
7

ƒ Espartanos ou esparciatas
29

ƒ Periecos
65

ƒ Hilotas
47
00
A

Cultura
IR
E

ƒ Militarismo
VI
A
UR
MO
A
CI

100
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
Política

MO
ƒ Oligarquia militar

IA
Instituições:

IC
____________________________________________________________________________

ET
8L
____________________________________________________________________________

77
____________________________________________________________________________

29
____________________________________________________________________________

65
47
00
Atenas

RA
EI
Sociedade

VI
ƒ

A
Eupátridas

UR
ƒ Demiurgos
ƒ Georgóis
ƒ
ƒ
Thetas
Escravizados MO
IA
IC
ET

Política
8L

ƒ Atritos entre as camadas – disputas por participação


77

ƒ Monarquia
29

ƒ Estrutura oligárquica
65
47

Legisladores de Atenas (século VII a.C.)


00
A
IR

ƒ Dracon – leis escritas em Atenas


E

ƒ Sólon – fim da escravidão por dívida / divisão censitária da sociedade


VI

ƒ Psístrato – Tirania
A

ƒ Clístenes – lei democrática


UR

ƒ “Todo cidadão é igual perante a lei”


MO

Conceito de cidadão em Atenas:


IA

____________________________________________________________________________
IC

____________________________________________________________________________
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias


L

__________________________________________________________________________
78
7

__________________________________________________________________________
29

__________________________________________________________________________
65
47

__________________________________________________________________________
00

__________________________________________________________________________
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

101
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
Estrutura institucional:

UR
MO
____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

IA
IC
____________________________________________________________________________

ET
____________________________________________________________________________

8L
77
____________________________________________________________________________

29
____________________________________________________________________________

65
47
____________________________________________________________________________

00
____________________________________________________________________________

RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
EIR
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

L
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

102
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
Sólon como árbitro e arconte; confiaram-lhe o

VI
encargo de estabelecer uma constituição. Sólon
libertou o povo através da proibição de tomar

A
UR
1. (FUVEST) Para responder à questão, consi- empréstimos tendo as pessoas como caução e
dere as afirmativas a seguir, sobre a cidade- aboliu as dívidas tanto privadas como públicas.

MO
-Estado (polis), base da organização sociopo- FREITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos de
lítica da Grécia Antiga. história (I). Lisboa: Plátano, 1975. (Adaptado)

IA
I. Esparta, que englobava as regiões da La-

IC
O documento se refere às reformas de Sólon em:
cônia e da Messênia, e Atenas, que cor-

ET
a) Esparta.
respondia a toda a região da Ática, eram

8L
b) Tebas.
exceções quanto à grande dimensão ter- c) Creta.

77
ritorial, se comparadas à maioria das de- d) Roma.

29
mais cidades-Estado. e) Atenas.
II. As cidades-Estado consolidaram suas es-

65
truturas fundamentais no chamado pe-

47
3. A Ilíada e a Odisseia são atribuídas a Homero e
ríodo arcaico da história grega e conhe-

00
referem-se, respectivamente, à Guerra de Troia
ceram sua máxima expressão política e
e à volta de Ulisses à sua ilha, Ítaca, ao final

RA
cultural durante o período clássico.
dessa guerra. Sobre essas duas obras, pode-se
III. A acrópole, parte alta da zona urbana da

EI
afirmar que:
polis, concentrava as atividades econômi-

VI
a) defendem a superioridade étnica dos gregos
cas essenciais para o sustento material da

A
sobre os troianos e alertam para os riscos

UR
cidade, suplantando a produção agrícola
que os deuses e mitos representavam para
da zona rural nesse setor.

MO
os gregos.
IV. As cidades-Estado formavam unidades po-
b) caracterizam papéis masculino e feminino
liticamente autônomas e economicamente
IA
nas sociedades gregas antigas e represen-
autossuficientes, não tendo desenvolvido
IC

tam a interferência dos deuses nos assuntos


processos significativos de expansão terri-
ET

dos mortais.
torial por colonização de novas áreas até o c) ridicularizam a falta de habilidade guerreira
8L

período helenístico. dos gregos e elogiam a ingenuidade política


77

Estão corretas apenas as afirmativas: dos troianos, que aceitaram o cavalo de ma-
29

a) I e II. deira como presente.


65

b) II e III. d) simbolizam a luta dos gregos pela democra-


cia e criticam a disposição teocrática e tirâ-
47

c) III e IV.
nica dos legisladores e militares troianos.
00

d) I, II e IV.
e) associam os perigos enfrentados na viagem de
e) I, III e IV.
A

volta à Grécia à necessidade de sofrer para ob-


IR

ter a redenção e a salvação perante os deuses.


E

2. (UNESP) Leia atentamente o texto sobre a


VI

Antiguidade. 4. (UNESP 2020) A Odisseia choca-se com a ques-


A

tão do passado. Para perscrutar o futuro e o pas-


UR

A NOBREZA E O POVO, DURANTE A ÉPOCA sado, recorre-se geralmente ao adivinho. Inspi-


DA OLIGARQUIA, E AS REFORMAS DE SÓLON
MO

rado pela musa, o adivinho vê o antes e o além:


Aconteceu que os nobres e a multidão (povo) circula entre os deuses e entre os homens, não
IA

entraram em conflito por largo tempo. Com efei- todos os homens, mas os heróis, preferencial-
IC

to, o regime político era oligárquico em tudo; e, mente mortos gloriosamente em combate. Ao
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

em particular, os pobres, suas mulheres e seus celebrar aqueles que passaram, ele forja o pas-
L

filhos, eram escravos dos ricos. Chamavam-lhes sado, mas um passado sem duração, acabado.
78

(François Hartog. Regimes de historicidade: presentismo


“clientes“ ou “hectómores“ (sextanários): por-
7

e experiências do tempo, 2015. Adaptado.)


que era com a condição de não guardar para si
29

mais de um sexto da colheita que eles traba- O texto afirma que a obra de Homero
65

lhavam nos domínios dos ricos. Toda a terra es- a) questiona as ações heroicas dos povos fun-
47

tava num pequeno número de mãos; e se eles dadores da Grécia Antiga, pois se baseia na
00

não pagavam a sua renda (de 5/6 da colheita), concepção filosófica de physis.
A

podiam ser tornados escravos, eles, suas mu- b) valoriza os mitos em que os gregos acredita-
IR

lheres e seus filhos; pois todos os empréstimos vam e que estão no fundamento das concep-
E

tinham as pessoas por caução, até Sólon, que foi ções modernas de tempo e história.
VI

o primeiro chefe do partido popular. O povo não c) é fundadora da ideia de história, pois conce-
A

possuía nenhum direito, revoltou-se, então, be o passado como um tempo que prossegue
UR

contra os nobres. Depois de violenta e demora- no presente e ensina os homens a aprende-


MO

da luta, os dois partidos concordaram em eleger rem com seus erros.


A
CI

103
TI
LE
6
47
00
RA
EI
d) identifica uma forma do pensamento mítico

VI
e uma visão de passado estranha à ideia de
diálogo entre temporalidades, que caracteri-

A
UR
za a história.
e) desenvolve uma abordagem crítica do pas-

MO
sado e uma reflexão de caráter racionalista,
semelhantes à da filosofia pré-socrática.

IA
IC
5. Relacione a coluna da esquerda, onde estão

ET
algumas localidades do mundo grego, com as

8L
características específicas de cada uma des-

77
tas localidades, apresentadas na coluna da

29
direita.

65
a) Marcada pela organização

47
militar, sendo que as terras

00
I. Atenas
e servos pertenciam ao Es-

RA
tado.

EI
b) Lendária cidade comercial,

VI
protegida por grandes mu-
II. Esparta ralhas, derrotada por guer-

A
UR
reiros que estavam dentro
de um cavalo de madeira.
c) Caracterizou-se principal-
MO
IA
mente pelo comércio marí-
IC

III. Creta timo, pela filosofia e pelo


ET

desenvolvimento da demo-
cracia.
8L

d) Ilha do mar Mediterrâneo


77

onde as mulheres desfru-


29

tavam de privilégios, tendo


IV. Troia
65

como uma de suas impor-


47

tantes construções o palá-


00

cio de Cnossos.
A

A alternativa que corresponde à relação cor-


IR

reta entre as duas colunas é:


E

a) I-d; II-b; III-a; IV-c.


VI

b) I-c; II-a; III-d; IV-b.


A

c) I-a; II-d; III-b; IV-c.


UR

d) I-b; II-d; III-c; IV-a.


MO
IA
IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

L
778
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

104
TI
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6
47
00
CIVILIZAÇÃO GREGA: PERÍODOS

RA
CH
CLÁSSICO E HELENÍSTICO &

EI
CIVILIZAÇÃO ROMANA: MONARQUIA

VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

7E8

IA
1, 2, 3, 4, 5 e 6 1, 4, 5, 7, 8, 9, 14, 16, 18, 19, 22, 23 e 29

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
GRÉCIA

EI
VI
Período Clássico (séculos V a IV a.C.)

A
UR
MO
Guerras Médicas (496-448 a.C.)
ƒ Choque entre gregos e persas
IA
IC
ET

Século de Péricles ou século de ouro de Atenas (século V)


8L

ƒ Expansão da escravidão
77

ƒ “Aperfeiçoamento” da democracia – ócio


29

ƒ Desenvolvimento da Filosofia, da História, da Literatura e da Arquitetura


65
47

Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.)


00

ƒ Delos × Peloponeso
A

ƒ Conflito interno à Grécia


IR

ƒ Fragmentação militar da Grécia


E
VI

Felipe II da Macedônia invade a Grécia.


A
UR

Período Helenístico (séculos IV a II a.C.)


MO

ƒ Domínio macedônico
ƒ
IA

Alexandre, o Grande, inicia a expansão do Império Macedônico.


ƒ
IC

Tolerância cultural com os povos conquistados


ƒ
ET

Formação da cultura helenística


VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias
L
78

ROMA
7
29
65

Monarquia (753-509 a.C.)


47
00

Política
A
IR
E

Rei – religioso e jurídico


VI

Conselho de anciãos – chefes das principais famílias patrícias


A
UR
MO
A
CI

105
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
Sociedade

MO
ƒ Patrícios: latifundiários
ƒ Plebeus: “homens livres”, pequenos proprietários etc.

IA
ƒ Clientes: “agregados” dos patrícios

IC
ƒ Escravizados

ET
590 a.C. – “Conjuração Patrícia”: destitui o rei etrusco Tarquínio, o Soberbo

8L
77
____________________________________________________________________________

29
____________________________________________________________________________

65
47
__________________________________________________________________________

00
__________________________________________________________________________

RA
__________________________________________________________________________

EI
VI
__________________________________________________________________________

A
____________________________________________________________________________

UR
MO
____________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
IA
IC

__________________________________________________________________________
ET

__________________________________________________________________________
8L
77

__________________________________________________________________________
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

L
778
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

106
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
d) sob a liderança da cidade-Estado de Esparta,

VI
as poleis gregas organizaram a Confederação
do Peloponeso, objetivando manter com a

A
UR
1. (UNIFESP) Relacione os períodos históricos Pérsia relações políticas e comerciais.
da civilização grega (coluna A) a suas respec- e) a permanente situação de desagregação e de

MO
tivas características essenciais (coluna B).
lutas entre as cidades gregas permitiu novas

IA
Coluna A investidas da Pérsia e a derrota da expan-

IC
são e supremacia do reino da Macedônia no
1. Período Homérico

ET
mundo grego.
2. Período Arcaico

8L
3. Período Clássico 3. (UEPB) No século V a.C., Atenas vivia o auge

77
4. Período Helenístico de um regime de governo no qual os homens

29
livres decidiam os interesses comuns de to-
Coluna B

65
dos os cidadãos.
( ) Consolidação das estruturas fundamen- Assinale a alternativa correta.

47
tais da “polis“, a mais célebre das insti- a) Platão defendia a valorização das paixões pesso-

00
tuições gregas. O período é marcado pela ais porque o homem que agia assim em socieda-

RA
expansão territorial e pela intensificação de considerava as necessidades alheias, favore-
do comércio entre as cidades.

EI
cendo o fortalecimento do regime democrático.
( )Dissolução da comunidade gentilícia conhe-

VI
b) A democracia ateniense era direta e plena,
cida como “genos“, com a formação das ci- tendo como cidadãos os homens livres, as mu-

A
dades-Estado. Grande parte do conhecimen-

UR
lheres e os estrangeiros.
to sobre o período deve-se às informações
c) A democracia da Grécia clássica garantia os
MO
fornecidas pelos poemas Ilíada e Odisseia.
mesmos direitos para todas as pessoas, embora
( )Difusão da cultura grega no Oriente, a partir
IA
não defendesse a soberania do homem em re-
das campanhas militares de Alexandre Mag-
IC

lação ao seu destino.


no, levando à fusão do racionalismo grego
ET

com o misticismo oriental. Ocorreu, no perí- d) As propostas que os atenienses defendiam


publicamente eram feitas por meio de discur-
8L

odo, a progressiva ruptura na identificação


do cidadão com sua “polis“ de origem. sos proferidos por sofistas que dominavam a
77

( ) Formação da Confederação de Delos, que arte da oratória.


29

consolidava a hegemonia comercial e po- e) Para os sofistas, tudo deveria ser avaliado se-
65

lítica de Atenas. Verificou-se, neste perí- gundo os interesses coletivos para favore-
47

odo, o máximo desenvolvimento da Filo- cer a democracia e condenavam os interes-


00

sofia, da poesia, das ciências e das artes. ses individuais.


A

A numeração correta na coluna B, de cima


IR

para baixo, é: 4. (UPE-SSA 1 2018) “(...) o teatro trágico


E

usava histórias e personagens que todos co-


VI

a) 2 – 1 – 4 – 3.
b) 1 – 2 – 3 – 4. nheciam e mostrava o que acontecia a esses
A

personagens, de tal forma que, no final, os


UR

c) 3 – 2 – 4 – 1.
d) 4 – 3 – 1 – 2. espectadores entendessem que as histórias
MO

e) 3 – 4 – 2 – 1. da carochinha que lhes contavam, quando


eram crianças, expressavam uma espécie
IA

2. (FUVEST) Sobre as Guerras Médicas, con- de coerência interna no destino do homem,


IC

fronto entre as cidades-Estado gregas e a uma experiência simuladora, cujo objeti-


ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

Pérsia, é correto afirmar que: vo era mostrar o caráter necessário de tudo


L

a) Atenas foi obrigada, no decorrer da 5ª guerra, aquilo que acontecera a um tipo de indiví-
78

a se unir à liga Lacedemônia, submetendo-se duo socialmente definido (herói, rei, etc.)”.
7
29

ao comando de uma oligarquia que se caracte- Eyler, Flávia Maria Schlee.


rizou pelo chamado governo dos trinta tiranos.
65

História Antiga: Grécia e Roma: a formação do Ocidente.


b) os gregos organizaram uma união militar da Petrópolis: Vozes, 2014, p. 106. (Adaptado).
47

polis grega comandada por Atenas, a Confede-


00

ração de Delos, em que várias cidades-Estados O trecho fala da função social do teatro trá-
gico em Atenas, que tinha como principal
A

deveriam fornecer recursos a serem deposita-


IR

dos no templo de Apolo da ilha de Delos. objetivo a


E

c) no episódio chamado “A retirada dos dez mil“, a) diversão dos cidadãos.


VI

Ciro, o jovem, foi derrotado na luta sucessó- b) incorporação dos estrangeiros à cidade.
A

ria contra Artaxerxes e os gregos, contratados c) educação cívica por meio da performance.
UR

como mercenários na Babilônia, a seu servi- d) evolução econômica dos metecos.


MO

ço, foram obrigados pelos persas a se retirar. e) destruição da moral dos espartanos.
A
CI

107
TI
LE
6
47
00
RA
EI
5. Foi durante o período da Monarquia que a ci-

VI
dade de Roma foi constituída, dando origem
posteriormente ao maior Império da Anti-

A
UR
guidade. Sobre o mito de origem da cidade
de Roma é correto afirmar que:

MO
a) Foi fundada por Cícero e Tito Flávio, órfãos
amamentados por uma cabra.

IA
b) Foi fundada pelos irmãos Tibério e Caio Graco,

IC
criados por uma loba.

ET
c) Foi fundada por Rômulo e Remo, abandonados

8L
no rio Tibre e amamentados por uma loba.

77
d) Foi fundada por César e Otávio Augusto, após
as vitórias militares na Gália.

29
65
47
00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
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A
EIR
VI
A
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IA
IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

L
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

108
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET

CIÊNCIAS
IC

HUMANAS
IA

e suas tecnologias
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
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77
8L
ET
IC
IA
MO
HISTÓRIA DO BRASIL
HISTÓRIA

UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
FORMAÇÃO DE PORTUGAL E

RA
CH NAVEGAÇÕES ULTRAMARINAS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2

IA
1, 2, 3 e 4 1, 7, 9, 15, 16 e 18

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
CRISE DO SÉCULO XIV EM PORTUGAL

EI
VI
ƒ Causada pela Grande Fome (consequência do crescimento populacional, das más

A
UR
colheitas e da alta dos preços dos cereais); pela Peste Negra (surto de peste
bubônica que, agravado pelas precárias condições de higiene e alimentação da

MO
população, dizimou um terço dos europeus) e pela Guerra dos Cem Anos (tra-
vada entre a França e a Inglaterra, que devastou a agricultura e desarticulou o
IA
comércio no Ocidente europeu).
IC

ƒ Surgiu um novo trajeto marítimo, que partia do Mediterrâneo. Essa nova rota
ET

impulsionou a economia portuguesa, expandindo o comércio, desenvolvendo


8L

as cidades litorâneas e enriquecendo a burguesia mercantil.


77

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00
A

____________________________________________________________________________
EIR

____________________________________________________________________________
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

FORMAÇÃO DE PORTUGAL
MO
IA
IC

ƒ A Guerra de Reconquista foi a luta para expulsar os mouros (muçulmanos) da


ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

Península Ibérica.
ƒ Afonso Henriques foi o primeiro rei (dinastia de Borgonha).
L
78

____________________________________________________________________________
7
29

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65
47

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00

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A
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E
VI

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A
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MO
A
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110
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6
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00
RA
EI
VI
A
FEUDALISMO PORTUGUÊS

UR
MO
ƒ Preocupados com as fronteiras, ao sul e ao leste, a população se uniu no entorno

IA
do rei, fortalecendo a centralização da autoridade monárquica.

IC
ƒ As terras doadas não tinham caráter hereditário.

ET
ƒ Existência de trabalhadores assalariados no campo
ƒ Ainda assim, existiam algumas características feudais, como os tributos sobre a

8L
terra, o desfrute de alguns privilégios e a imunidade da nobreza.

77
29
____________________________________________________________________________

65
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00
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RA
____________________________________________________________________________

EI
____________________________________________________________________________

VI
A
____________________________________________________________________________

UR
REVOLUÇÃO DE AVIS (1383-1385) MO
IA
IC

ƒ A aliança entre a dinastia de Avis e a burguesia possibilitou a centralização


ET

monárquica e criou condições para as Grandes Navegações.


8L

____________________________________________________________________________
77

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29
65

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47

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00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI
A

FATORES DO PIONEIRISMO PORTUGUÊS


UR
MO

ƒ Tradição naval
IA

ƒ Posição geográfica favorável


IC

ƒ Centralização política precoce


ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

ƒ Paz interna e externa


ƒ Aliança rei + burguesia
L

ƒ
78

Avanços náuticos
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

111
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LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
PLANEJAMENTO DAS NAVEGAÇÕES

UR
MO
Périplo africano: chegar às Índias contornando a África

IA
1415 – Conquista de Ceuta

IC
1419 e 1445 – ilhas do Atlântico

ET
1434 – Cabo Bojador

8L
1488 – Cabo da Boa Esperança
1498 – Calicute (chegada às Índias)

77
29
NAVEGAÇÃO ESPANHOLA

65
47
Colombo e o projeto de chegar às Índias viajando em direção ao Ocidente

00
1492 – Chegada à América

RA
ƒ Árabes foram expulsos da Península Ibérica somente em 1492, fato que atrasou

EI
a formação do Estado espanhol e, portanto, a expansão marítima comercial.

VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77
29

RIVALIDADE ENTRE PORTUGAL E ESPANHA


65
47
00

ƒ Busca por metais preciosos


ƒ Descobertas de novas rotas de navegação
A

ƒ
IR

Bula Inter Coetera (1493)


ƒ
E

Tratado de Tordesilhas (1494)


VI

____________________________________________________________________________
A
UR

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MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L

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778

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00
A
IR
E
VI
A
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MO
A
CI

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LE
6
47
00
RA
EI
4. (ENEM) Todo homem de bom juízo, depois que
Exercícios

VI
tiver realizado sua viagem, reconhecerá que é
um milagre manifesto ter podido escapar de

A
1. (UFSM) O ano de 1998 marca os quinhentos

UR
todos os perigos que se apresentam em sua pe-
anos do Descobrimento do Brasil, pois, “Em regrinação; tanto mais que há tantos outros aci-

MO
1498, D. Manuel ordenava que Duarte Pache-
dentes que diariamente podem aí ocorrer que
co Pereira navegasse pelo Mar Oceano, a par-
seria coisa pavorosa àqueles que aí navegam

IA
tir das ilhas de Cabo Verde até o limite de 370
querer pô-los todos diante dos olhos quando

IC
léguas (estipuladas pelo Tratado de Tordesi-
querem empreender suas viagens.

ET
lhas). É esta a primeira viagem, efetivamente
conhecida pelos portugueses, às costas do li- J. PT. “Histoire de plusieurs voyages aventureux”. 1600.

8L
In: DELUMEAU, J. História do medo no Ocidente: 1300-
toral norte do Brasil“. 1800. São Paulo. Cia. das Letras. 2009 (adaptado).

77
(FRANZEN, Beatriz. A presença portuguesa no

29
Brasil antes de 1500. In: Estudos leopoldenses. Esse relato, associado ao imaginário das via-
São Leopoldo: Unisinos, 1997, p. 95.)

65
gens marítimas da época moderna, expressa

47
Esse fato fez parte: um sentimento de:
a) gosto pela aventura.

00
a) da expansão marítimo-comercial europeia,
que deslocou o eixo econômico do Mediterrâ- b) fascínio pelo fantástico.

RA
neo para o Atlântico. c) temor do desconhecido.

EI
b) da expansão capitalista portuguesa, em sua d) interesse pela natureza.

VI
fase mercantil-colonial plenamente consoli- e) purgação dos pecados.
dada no Brasil.

A
UR
c) do avanço marítimo português, tendo Duar- 5. (UERN) O velho do Restelo
te Pacheco Pereira papel relevante na espio-

MO
nagem e pirataria no Atlântico. Dura inquietação d’alma e da vida,
d) do processo de instalação de feitorias no Bra- Fonte de desamparos e adultérios,
IA
sil, pois Duarte Pacheco Pereira criou a pri- Sagaz consumidora conhecida
IC

meira feitoria, São Luiz do Maranhão. De fazendas, de reinos e de impérios:


ET

e) das expedições exploradas do litoral brasileiro,


Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
8L

cujo papel de reconhecimento econômico e ge-


ográfico coube a Duarte Pacheco Pereira. Sendo dina de infames vitupérios;
77

Chamam-te Fama e Gloria soberana,


29

2. As razões do pioneirismo português na ex- Nomes com quem se o povo néscio engana!
65

pansão marítima dos séculos XV e XVI foram:


a) a invasão da península Ibérica pelos árabes e A que novos desastres determinas
47

a conquista de Calicute pelos turcos. De levar estes reinos e esta gente?


00

b) a assinatura do Tratado de Tordesilhas por Que perigos, que mortes lhe destinas
A

Portugal e pelos demais países europeus. Debaixo dalgum nome preminente?


IR

c) um Estado Liberal centralizado, voltado para a


E

acumulação de novos mercados consumidores. Que promessas de reinos, e de minas


VI

d) As guerras religiosas, a descentralização política D'ouro, que lhe farás tão facilmente?
A

do Estado e o fortalecimento dos laços servis. Que famas lhe prometerás? que histórias?
UR

e) uma monarquia centralizada, interessada no Que triunfos, que palmas, que vitórias?
MO

comércio de especiarias. (Luís de Camões. Os lusíadas, Canto IV.


Disponível em: <www.passeiweb.com/napontalingua/
3. (FUVEST) Sobre o Tratado de Tordesilhas, as- livros/analisescompletas/oslusiadaso_velho_do_restelo>.
IA

sinado em 7 de junho de 1494, pode-se afir-


IC

mar que objetivava: O contexto descrito no poema remete à expan-


ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

a) demarcar os direitos de exploração dos pa- são ultramarina portuguesa dos séculos XV e
L

íses ibéricos, tendo como elemento propul- XVI. Uma das causas do pioneirismo português
78

sor o desenvolvimento da expansão comer- nas Grandes Navegações foi:


7

cial marítima. a) o desenvolvimento industrial, que possibili-


29

b) estimular a consolidação do reino português, tou a utilização de tecnologias de ponta na


65

por meio da exploração das especiarias afri- empreitada ultramarina.


47

canas e da formação do exército nacional. b) a hegemonia comercial lusa, ou seja, Por-


00

c) impor a reserva de mercado metropolitano, por tugal, controlava o comércio mediterrâneo,


meio da criação de um sistema de monopólios
A

principalmente na rota veneziana.


IR

que atingia todas as riquezas coloniais. c) a centralização político-administrativa, pois


E

d) reconhecer a transferência do eixo do comércio Portugal já era um Estado nacional, aliás, o


VI

mundial do Mediterrâneo para o Atlântico, de-


primeiro a se formar na Europa.
A

pois das expedições de Vasco da Gama às Índias.


d) a acumulação primitiva do capital, empreen-
UR

e) reconhecer a hegemonia anglo-francesa sobre


a exploração colonial, após a destruição da dida por Portugal na Revolução de Avis, que
MO

Invencível Armada de Felipe II, da Espanha. colocou a nobreza no comando da nação.


A
CI

113
TI
LE
6
47
00
RA
EI
6. (UNICAMP) Alexandre Von Humboldt (1769-

VI
1859) foi um cientista que analisou o pro-
cesso das descobertas marítimas do século

A
UR
XVI, classificando o como um avanço cien-
tífico ímpar. A descoberta do Novo Mundo

MO
foi marcante porque os trabalhos realizados
para conhecer sua geografia tiveram incon-

IA
testável influência no aperfeiçoamento dos

IC
mapas e nos métodos astronômicos para de-

ET
terminar a posição dos lugares. Humboldt

8L
constatou a importância das viagens impu-
tando lhes valor científico e histórico.

77
(Adaptado de: DOMINGUES, H.B. “Viagens científicas:

29
descobrimento e colonização no Brasil no século

65
XIX”. In: HEIZER, Alda; VIDEIRA, Antonio A.
Passos. Ciência, civilização e império nos trópicos.

47
Rio de Janeiro: Acess, 2001, p. 59.)

00
Assinale a alternativa correta.

RA
a) O tema dos descobrimentos relaciona-se ao
estudo da inferioridade da natureza america-

EI
na, que justificava a exploração colonial e o

VI
trabalho compulsório.

A
UR
b) Humboldt retoma o marco histórico dos des-
cobrimentos e das viagens marítimas e reco-

MO
nhece suas contribuições para a expansão do
conhecimento científico.
IA
c) Os conhecimentos anteriores às proposições de
IC

Galileu foram preservados nos mapas, métodos


ET

astronômicos e conhecimentos geográficos do


8L

mundo resultantes dos descobrimentos.


d) Os descobrimentos tiveram grande repercussão
77

no mundo contemporâneo por estabelecer os pa-


29

râmetros religiosos e sociais com os quais se ex-


65

plica o processo da independência nas Américas.


47
00
A
EIR
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A
UR
MO
IA
IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

L
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A
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E
VI
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AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA,

RA
CH
MERCANTILISMO E ADMINISTRAÇÃO

EI
ESPANHOLA NA AMÉRICA

VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

3E4

IA
1, 2, 3, 4 e 5 1, 2, 5, 7, 11, 15, 16, 19 e 23

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS

EI
VI
Maias, astecas e incas

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77

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29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00
A

MERCANTILISMO
E IR
VI

ƒ Intervenção do Estado na economia e metalismo


A
UR

ƒ Práticas protecionistas (impostos alfandegários)


ƒ Balança comercial favorável
MO

ƒ Monopólios
ƒ Colonialismo, pacto ou exclusivismo colonial
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

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EI
VI
A
ADMINISTRAÇÃO COLONIAL ESPANHOLA

UR
MO
ƒ Como a coroa espanhola não desejava gastar recursos com a exploração das co-
lônias americanas.

IA
ƒ Divisão das terras em 4 vice-reinos (maior rentabilidade) e 4 capitanias (menor

IC
rentabilidade)

ET
ƒ Grande fluxo de metais preciosos para a Europa provenientes da América.

8L
ƒ "Revolução dos Preços"

77
____________________________________________________________________________

29
65
____________________________________________________________________________

47
____________________________________________________________________________

00
____________________________________________________________________________

RA
EI
____________________________________________________________________________

VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
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IA
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VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

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A
IR
E
VI
A
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MO
A
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00
RA
EXERCÍCIOS

EI
contrastando com a expressão ordenada e

VI
solene do lado direito, composto por reli-
giosos e autoridades espanholas em torno

A
UR
1. Os astecas sacrificavam prisioneiros de guer- do corpo do imperador inca.
ra para alimentar seus deuses. O capturado IV. A pintura revela o resgate de elementos

MO
tinha seu coração arrancado, era decapitado históricos – importante para a construção
e tinha seu sangue bebido pelo captor que, do ideário nacionalista no século XIX, no

IA
depois, levava o corpo para casa, esfolava-o, processo pós-independência e de forma-

IC
comia-o com milho e vestia sua pele. ção do Estado nacional peruano –, mas re-

ET
É correto afirmar que estes rituais no mun- trata os personagens indígenas com trajes

8L
do dos astecas eram de ordem simbólica, e feições europeus.

77
uma vez que: Estão corretas apenas as afirmações:
a) os vencidos deveriam pagar um tributo de

29
a) I, II e III.
sangue aos astecas, que viam a si próprios

65
b) II, III e IV.
como deuses. c) I, III e IV.

47
b) os sacerdotes astecas exigiam oferendas de d) I e II.

00
sangue para que não faltasse alimento em e) III e IV.

RA
seus templos.
c) um grande número de sacrifícios representa- 3.

EI
va um reforço do abastecimento alimentar,

VI
evitando a carestia.

A
d) o captor do prisioneiro se vingava do inimigo,

UR
comendo suas carnes e vestindo sua pele.

MO
e) os deuses exigiam oferendas do bem mais
precioso que os homens possuíam, a vida,
IA
para que o mundo fosse preservado.
IC
ET

2. (FUVEST 2018) A imagem representa a mor-


8L

te de Atahualpa, o último imperador inca,


77

em 1533, após a conquista espanhola co-


mandada por Francisco Pizarro.
29
65
47
00

De acordo com o mapa, os povos que viviam


nas regiões identificadas pelas letras “A“,
A
IR

“B“ e “C“, são, respectivamente:


E

a) astecas, incas e maias.


VI

b) incas, maias e astecas.


A

c) astecas, maias e incas.


UR

d) maias, astecas e incas.


MO

e) maias, incas e astecas.


IA

4. Considere as afirmações.
IC

I. Os incas constituíam um vasto império,


ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

Analise as quatro afirmações seguintes, a integrado por povos de diferentes cultu-


L

respeito da empresa e da conquista colonial ras, localizados nas mais variadas regiões
78

espanhola no Peru e da representação pre- que se estendiam em faixas paralelas à


7

sente na imagem. cordilheira dos Andes.


29

I. A conquista foi favorecida pelo conflito in- II. Entre os astecas, a ausência de chuvas
65

terno entre os dois irmãos incas, Atahual- combinada com um clima quente e úmido
47

pa e Huáscar, aproveitado pelas forças es- permitia o desenvolvimento em grande


00

panholas lideradas por Francisco Pizarro. escala da agricultura.


A

II. A produção agrícola das plantations escra- III.Os monumentos maias eram tão impo-
IR

vistas constituiu-se na base econômica nentes que custava a muitos estudiosos


E

do vice-reinado do Peru, controlado pelos acreditar que tivessem sido obra dos ín-
VI

espanhóis. dios americanos.


A

III. Do lado esquerdo da pintura, há uma movi- IV. Uma construção notável dos índios norte-
UR

mentação conflituosa, na qual as mulheres -americanos foi a cidade fortificada de


MO

incas são contidas por guardas espanhóis, Machu Picchu, a cerca de 600 km de Cuzco.
A
CI

117
TI
LE
6
47
00
RA
EI
Sobre as asserções anteriores, deve-se afir- c) a surpresa dos conquistadores diante de ma-

VI
mar que estão corretas apenas: nifestações culturais dos nativos americanos.
a) I e II. d) o reconhecimento, pelos nativos, da impor-

A
UR
b) I e III. tância dos contatos culturais e comerciais
c) II e III. com os europeus.

MO
d) I e IV. e) a rápida desaparição das culturas nativas da
e) III e IV. América espanhola.

IA
IC
5. No exame dos aspectos essenciais da econo-

ET
mia europeia entre 1480 e 1560, a atenção

8L
dos historiadores é imediatamente atraída

77
para o vasto fenômeno que se convencionou

29
chamar ‘revolução dos preços’, fenômeno es-
pecialmente notável a partir de 1520.

65
No uso que se faz, habitualmente, dessa ex-

47
pressão ‘revolução dos preços’ não se aplica

00
apenas ao movimento altista dos preços, mas

RA
também de uma outra finalidade, mais ou
menos explicitamente expressa, de recordar

EI
outro grande fenômeno paralelo.

VI
(ROMANO, Ruggiero; TENENTI, Arberto. História Universal

A
siglo XXI: los fundamentos del mundo moderno)

UR
MO
O outro grande fenômeno paralelo mencio-
nado no final do texto foi: IA
a) a chegada ao continente europeu de escra-
IC

vos indígenas.
ET

b) a chegada ao continente europeu de espe-


ciarias asiáticas.
8L

c) a chegada ao continente europeu do açúcar


77

produzido na América.
29

d) a chegada ao continente europeu dos car-


regamentos de ouro e prata extraídos das
65

minas americanas.
47

e) a chegada ao continente europeu de tonela-


00

das de matérias-primas extraídas do conti-


A

nente africano.
EIR

6. (FUVEST) Quando Bernal Díaz avistou pela pri-


VI

meira vez a capital asteca, ficou sem palavras.


A
UR

Anos mais tarde, as palavras viriam: ele escre-


veu um alentado relato de suas experiências
MO

como membro da expedição espanhola lidera-


da por Hernán Cortés rumo ao Império Asteca.
IA

Naquela tarde de novembro de 1519, porém,


IC

quando Díaz e seus companheiros de conquista


ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

emergiram do desfiladeiro e depararam se pela


L

primeira vez com o Vale do México lá embaixo,


78

viram um cenário que, anos depois, assim des-


7

creveram: “vislumbramos tamanhas maravilhas


29

que não sabíamos o que dizer, nem se o que se


65

nos apresentava diante dos olhos era real”.


47

RESTALL, Matthew. Sete mitos da conquista espanhola.


00

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.


A

O texto mostra um aspecto importante da con-


IR

quista da América pelos espanhóis, a saber:


E

a) a superioridade cultural dos nativos ameri-


VI

canos em relação aos europeus.


A

b) o caráter amistoso do primeiro encontro e da


UR

posterior convivência entre conquistadores e


MO

conquistados.
A
CI

118
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6
47
00
PERÍODO PRÉ-COLONIAL, ADMINISTRAÇÃO

RA
CH COLONIAL E INVASÕES FRANCESAS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
1, 2, 3, 4 e 5 1, 5, 7, 8, 9, 15, 16, 18 e 23

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
BRASIL: O PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500-1530)

EI
VI
ƒ Portugal preferiu explorar o comércio certo e garantido com o Oriente, pouco

A
se interessando pelo Brasil. O interesse surgiu com a exploração do pau-brasil

UR
como monopólio do rei (estanco real), só podendo praticá-la quem tivesse con-

MO
cessão da coroa.
ƒ Em 1530, Martim Afonso de Sousa iniciou a colonização e proteção do litoral
IA
frente aos ataques franceses. Fundou a vila de São Vicente.
IC

____________________________________________________________________________
ET
8L

____________________________________________________________________________
77

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29

____________________________________________________________________________
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

CAPITANIAS HEREDITÁRIAS E GOVERNO-GERAL


E
VI
A
UR

ƒ As capitanias hereditárias foram uma forma que a coroa encontrou para trans-
ferir a responsabilidade da colonização a particulares.
MO

ƒ Fracasso do sistema de capitanias pela falta de interesse e recursos dos donatá-


IA

rios e, pela distância da Coroa.


ƒ Criação do sistema de Governo Geral.
IC
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L
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7
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A

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RA
EI
VI
A
GOVERNADORES-GERAIS

UR
MO
ƒ Tomé de Sousa (1549-1553)

IA
ƒ Duarte da Costa (1553-1558)

IC
ƒ Mem de Sá (1558-1572)

ET
____________________________________________________________________________

8L
77
____________________________________________________________________________

29
____________________________________________________________________________

65
____________________________________________________________________________

47
00
____________________________________________________________________________

RA
CÂMARAS MUNICIPAIS

EI
VI
A
UR
As vilas e as cidades eram administradas pelas câmaras municipais, principais
órgãos de poder local, sob domínio dos “homens bons” (geralmente senhores de

MO
terras e de escravos). IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

INVASÕES FRANCESAS (SÉCULOS XVI A XVII)


00
A
IR

ƒ França Antártica (1555-1567) – calvinistas franceses objetivavam estabelecer


E
VI

uma colônia na baía de Guanabara


ƒ França Equinocial (1612-1615) – tentativa francesa de estabelecer uma colônia
A
UR

na região do Maranhão
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC

____________________________________________________________________________
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
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IR
E
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A
UR
MO
A
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00
RA
EXERCÍCIOS

EI
3. Nas primeiras três décadas que se segui-

VI
ram à passagem da armada de Cabral, além
das precárias guarnições das feitorias [...],

A
UR
1. Sobre o período pré-colonial, é correto afirmar: apenas alguns náufragos [...] e “lançados”
a) Um grupo de mercadores portugueses, re- atestavam a soberania do rei de Portugal no

MO
presentados por Fernão de Noronha, arren- litoral americano do Atlântico Sul.
dou o direito de exploração do território, no (LOPEZ, Adriana; MOTA, Carlos Guilherme. História

IA
início do século XVI. do Brasil: uma interpretação. 2008.)

IC
b) A extração de pau-brasil era destinada à exporta-

ET
ção dessa madeira para a construção de edifícios Os lançados citados no texto eram:

8L
administrativos portugueses nas possessões ul- a) funcionários que recebiam, da coroa, a atri-
tramarinas do Oriente, como Goa e Nagasaki. buição oficial de gerenciar a exploração co-

77
c) A administração do governador-geral Duarte mercial do pau-brasil e das especiarias en-

29
da Costa permitiu a utilização da mão de obra contradas na colônia portuguesa.

65
indígena na instauração de feitorias que, mais b) militares portugueses encarregados da prote-

47
tarde, possibilitariam a implementação dos en- ção armada do litoral brasileiro, para impedir
genhos de açúcar. o atracamento de navios de outros países, in-

00
d) A produção de cana-de-açúcar em Pernambuco teressados nas riquezas naturais da colônia.

RA
e São Vicente, assim como de algodão, no Ma- c) comerciantes portugueses encarregados do
tráfico de escravos, que atuavam no litoral

EI
ranhão, permitiu a expansão da presença por-
atlântico da África e do Brasil e asseguravam

VI
tuguesa para além dos limites impostos pelo
Tratado de Tordesilhas. o suprimento de mão de obra para as colô-

A
nias portuguesas.

UR
e) A extração de metais preciosos foi fundamental
para os erários lusos, permitindo que o Brasil se d) donatários das primeiras capitanias heredi-

MO
transformasse num enorme polo de atração de tárias, que assumiram formalmente a posse
investimentos e imigração. das novas terras coloniais na América e im-
IA
plantaram as primeiras lavouras para o cul-
IC

2. (ENEM) Dali avistamos homens que andavam tivo da cana-de-açúcar.


ET

pela praia, obra de sete ou oito. Eram pardos, e) súditos portugueses enviados para o litoral
do Brasil ou para a costa da África, geral-
8L

todos nus. Nas mãos traziam arcos com suas


setas. Não fazem o menor caso de encobrir ou mente como degredados, que acabaram por
77

de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta se tornar precursores da colonização.


29

inocência como em mostrar o rosto. Ambos


65

4. (UDESC) Analise as proposições sobre a admi-


traziam os beiços de baixo furados e metidos
47

nistração colonial na América portuguesa, e


neles seus ossos brancos e verdadeiros. Os ca-
assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.
00

belos seus são corredios.


( )Com o objetivo de diminuir as dificuldades
A

CAMINHA, P.V. de. Carta. RIBEIRO, D. et al.


na administração das capitanias, D. João
IR

Viagem pela história do Brasil: documentos.


III implantou, na América portuguesa, um
E

São Paulo: Companhia das Letras, 1997.


VI

governo-geral que deveria ser capaz de res-


O texto é parte da famosa Carta de Pero Vaz tabelecer a autoridade da corte portuguesa
A

de Caminha, documento fundamental para a


UR

nos domínios coloniais, centralizar as deci-


formação da identidade brasileira. Tratando sões e a política colonial.
MO

da relação que, desde esse primeiro contato, ( )A capitania de São Vicente foi escolhida
se estabeleceu entre portugueses e indíge- pela coroa portuguesa para ser a sede do go-
IA

nas, esse trecho da carta revela a: verno, pois estava localizada em um ponto
IC

a) preocupação em garantir a integridade do co-


estratégico do território colonial português.
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

lonizador diante da resistência dos índios à


Foi nesta capitania que se implementou as
L

ocupação da terra.
novas políticas administrativas da coroa
78

b) postura etnocêntrica do europeu diante das


com a instalação do governo-geral.
7

características físicas e práticas culturais do


29

indígena. ( )Tomé de Souza foi o responsável por ins-


talar o primeiro governo-geral. Trouxe com
65

c) orientação da política da coroa portuguesa


ele soldados, colonos, burocratas, jesuítas,
47

quanto à utilização dos nativos como mão de


obra para colonizar a nova terra. e deu início à construção da primeira capi-
00

d) oposição de interesses entre portugueses e ín- tal do Brasil: Rio de Janeiro.


A

dios, que dificultava o trabalho catequético e ( ) A criação e instalação do governo-geral na


IR

exigia amplos recursos para a defesa da posse América portuguesa foi uma alternativa
E

encontrada pela coroa portuguesa para or-


VI

da nova terra.
e) abundância da terra descoberta, o que pos- ganizar e ocupar a colônia, que enfrenta-
A

va dificuldades, dentre elas os constantes


UR

sibilitou a sua incorporação aos interesses


mercantis portugueses, por meio da explo- conflitos com os indígenas e os resultados
MO

ração econômica dos índios. insatisfatórios de algumas capitanias.


A
CI

121
TI
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6
47
00
RA
EI
Assinale a alternativa que contém a sequên-

VI
cia correta, de cima para baixo:
a) V – F – F – V.

A
b) V – F – V – F.

UR
c) V – V – F – F.

MO
d) F – V – F – V.
e) F – V – V – F.

IA
IC
5. (PUC-MG) A expressão “círculo de ferro da

ET
opressão colonial“, do historiador Caio Prado

8L
Jr., sintetiza admiravelmente a nova política
adotada por Portugal com o fim da União Ibé-

77
rica, em 1640. Com relação a essa nova políti-

29
ca administrativa, é correto afirmar que:

65
a) as câmaras municipais se tornaram sobera-

47
nas e independentes expressando o poder
máximo dos grandes senhores rurais.

00
b) a Intendência do Ouro, órgão especial de ar-

RA
recadação tributária, passou a se subordinar
diretamente ao controle do governador da

EI
capitania das Gerais.

VI
c) os capitães donatários adquirem mais pres-

A
tígio, principalmente, após a instalação do

UR
vice-reinado na América portuguesa.

MO
d) o Conselho Ultramarino se tornou o órgão
supremo da administração responsável por
todos os negócios das colônias portuguesas.
IA
IC
ET

6. A “Carta de Pero Vaz de Caminha“, escrita


em 1500, é considerada como um dos docu-
8L

mentos fundadores da Terra Brasilis e refle-


77

te, em seu texto, valores gerais da cultura


29

renascentista, dentre os quais destaca-se:


65

a) a visão do índio como pertencente ao universo


47

não religioso, tendo em conta sua antropofagia.


b) a informação sobre os preconceitos desen-
00

volvidos pelo renascimento no que tange à


A

impossibilidade de se formar nos trópicos


IR

uma civilização católica e moderna.


E
VI

c) a identificação do Novo Mundo como uma


área de insucesso devido à elevada tempera-
A
UR

tura que nada deixaria produzir.


d) a observação da natureza e do homem do Novo
MO

Mundo como resultado da experiência da nova


visão de homem, característica do século XV.
IA

e) a consideração da natureza e do homem


IC

como inferiores ao que foi projetado por


ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

Deus na Gênese.
L
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

122
TI
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6
47
00
ECONOMIA COLONIAL, SOCIEDADE

RA
CH E INVASÕES HOLANDESAS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

7E8

IA
1, 2, 3, 4 e 5 3, 5, 7, 8, 9, 13, 15, 18 e 23

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
Colônia de povoamento Colônia de exploração

EI
Pequena propriedade familiar Latifúndio

VI
Policultura, artesanato e manufatura Monocultura

A
UR
Possibilidade ao trabalho livre Predomínio do trabalho escravo
Mercado interno Exportação
Relativa autonomia econômica e administrativa
MO Submissão ao pacto colonial
IA
IC

LAVOURA DE CANA-DE-AÇÚCAR (SÉCULOS XVI E XVII)


ET
8L
77

A cana-de-açúcar foi o produto escolhido para a ocupação econômica do Brasil.


29

ƒ O açúcar era um produto altamente lucrativo.


65

ƒ Aceitação do produto no mercado europeu


ƒ Experiência portuguesa na produção de cana na costa africana (Cabo Verde,
47
00

Madeira, São Tomé)


ƒ Solo e clima favoráveis, especialmente o solo de massapé e o clima quente e
A

úmido do Nordeste
E IR
VI

A sociedade dos engenhos se caracterizava pelos seguintes aspectos: rural, aristo-


A

crática, patriarcal, estamental e escravista.


UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L
78

____________________________________________________________________________
7
29

INVASÕES HOLANDESAS (SÉCULO XVII)


65
47
00

ƒ União Ibérica (1580-1640) – União das Coroas ibéricas sob o domínio de Felipe
A

II (rei da Espanha).
IR

ƒ Conflitos entre Espanha e Holanda


E

ƒ Invasão holandesa a Bahia (1624-1625) – tentativa fracassada


VI

ƒ Invasão holandesa a Pernambuco (1630-1654) – tentativa com sucesso


A
UR
MO
A
CI

123
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
Maurício de Nassau concedeu créditos, admitiu a tolerância religiosa, estimulou a

UR
vida cultural e obras urbanas em Recife, retomando a produção de cana-de-açúcar.

MO
Insurreição Pernambucana (1645-1654) foi a expulsão dos holandeses.
ƒ Concorrência holandesa produzindo açúcar nas Antilhas

IA
IC
____________________________________________________________________________

ET
8L
____________________________________________________________________________

77
____________________________________________________________________________

29
____________________________________________________________________________

65
47
____________________________________________________________________________

00
____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
IC

Economia complementar
ET

ƒ pecuária
8L

ƒ drogas do sertão
77

ƒ tabaco e algodão
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC

____________________________________________________________________________
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
78

____________________________________________________________________________
7
29

___________________________________________________________________________
65
47

____________________________________________________________________________
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

124
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
O desenho retrata a fazenda de São Joaquim

VI
da Grama com a casa-grande, a senzala e ou-
tros edifícios representativos de uma estru-

A
UR
1. (FUVEST) Com o cultivo da cana-de-açúcar, no tura arquitetônica característica do período
seu período colonial, o Brasil passou a receber escravocrata no Brasil. Esta organização do

MO
grande contingente de escravos africanos. A espaço representa uma:
implantação desse trabalho escravo deveu-se: a) estratégia econômica e espacial para manter

IA
a) ao desconhecimento das técnicas agrícolas os escravos próximos do plantio.

IC
necessárias à produção da cana pelos indí- b) tática preventiva para evitar roubos e agres-

ET
genas; à maior força física apresentada pelos sões por escravos fugidos.

8L
negros africanos, o que era vital para o fun- c) forma de organização social que fomentou o
cionamento dos engenhos.

77
patriarcalismo e a miscigenação.
b) à rebeldia do indígena à escravidão, aliada ao d) maneira de evitar o contato direto entre os

29
grande conhecimento que ele tinha das matas, escravos e seus senhores.

65
o que facilitava as fugas; à passividade do negro e) particularidade das fazendas de café das re-

47
ao trabalho forçado que, não conhecendo o ter- giões Sul e Sudeste do País.

00
ritório brasileiro, se amedrontava com o sertão.
c) à facilidade de transporte nos navios tum-

RA
beiros, pois é pequena a distância entre a 4. (UFSM) Analise o mapa e o texto.

EI
África e o Brasil, além do baixo interesse dos

VI
portugueses pelos serviços manuais, consi-

A
derado pelos europeus como desonroso.

UR
d) à enorme extensão de terra a ser trabalhada,

MO
à necessidade de produzir em larga escala um
produto de grande aceitação internacional,
IA
além da alta lucratividade do tráfico negreiro.
IC

e) à impossibilidade de uso da mão de obra in-


ET

dígena, pois os nativos portavam inúmeras


doenças que os colonizadores não conheciam
8L

e, portanto, contra os quais não possuíam de-


77

fesas naturais. Utilizar a mão de obra nativa


29

significava adoecer e, talvez, logo morrer.


65

2. (FUVEST) A economia das possessões colo-


47

niais portuguesas na América foi marcada


00

por mercadorias que, uma vez exportadas


A

para outras regiões do mundo, podiam alcan-


IR

çar alto valor e garantir, aos envolvidos em Os domínios holandeses da colônia portugue-
E

seu comércio, grandes lucros. Além do açú- sa estenderam-se desde o litoral dos atuais
VI

car, explorado desde meados do século XVI, e Maranhão até Sergipe. Para administrá-los,
A

do ouro, extraído regularmente desde fins do


UR

foi nomeado o conde Maurício de Nassau, que


XVII, merecem destaque, como elementos de permaneceu no cargo entre 1637 e 1644. Pre-
MO

exportação presentes nessa economia: ocupado em normalizar a rica produção açu-


a) tabaco, algodão e derivados da pecuária. careira, o conde conseguiu a colaboração de
IA

b) ferro, sal e tecidos. muitos senhores de engenho, concedendo-lhes


IC

c) escravos indígenas, arroz e diamantes. empréstimos que permitiram o aumento da


ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

d) animais exóticos, cacau e embarcações. produtividade. [...] A administração de Nas-


L

e) drogas do sertão, frutos do mar e cordoaria. sau destacou-se pelas realizações urbanísticas
78

e culturais, saneando e modernizando Recife,


7

3. que se converteu num centro urbano repleto


29

de notáveis obras arquitetônicas, passando a


65

chamar-se Mauritzstadt, ou cidade Maurícia.


47

VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo.


00

História para o Ensino Médio.


São Paulo: Scipione, 2008. p. 188-189. (adaptado)
A
IR

A economia colonial portuguesa do nordeste


E

açucareiro constituiu um dos núcleos funda-


VI

mentais do mercado mundial em expansão, nos


A

séculos XVI e XVII. As invasões dos holandeses,


UR

o domínio das regiões produtoras e os investi-


MO

mentos feitos atestam essa importância.


A
CI

125
TI
LE
6
47
00
RA
EI
Integram esse contexto histórico, entre ou- 6. (ENEM) O açúcar e suas técnicas de produção

VI
tros, os seguintes processos: foram levados à Europa pelos árabes no século
I. O domínio da Espanha sobre Portugal du- VIII, durante a Idade Média, mas foi princi-

A
UR
rante a denominada “União Ibérica”. palmente a partir das Cruzadas (séculos XI e
II. As rivalidades entre holandeses e espanhóis XIII) que a sua procura foi aumentando. Nes-

MO
na Europa, fruto das lutas para a formação sa época passou a ser importado do Oriente
do Estado Nacional holandês em territórios Médio e produzido em pequena escala no sul

IA
sob o domínio da monarquia espanhola. da Itália, mas continuou a ser um produto de

IC
III.A continuidade da produção açucareira, luxo, extremamente caro, chegando a figurar

ET
caracterizada como uma economia colo- em dotes de princesas casadoiras.

8L
nial típica, voltada para o exterior, com a CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de
Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 1996.

77
função de promover a acumulação primi-
tiva do capital.

29
Considerando o conceito do Antigo Sistema
IV. O enfraquecimento do controle dos senho-

65
Colonial, o açúcar foi o produto escolhido
res sobre seus escravos durante o conflito

47
por Portugal para dar início à colonização
com os holandeses, facilitando o aumento

00
brasileira, em virtude de:
das fugas e a ampliação da população dos a) o lucro obtido com o seu comércio ser muito

RA
quilombos, principalmente o de Palmares. vantajoso.
Está(ão) correta(s):

EI
b) os árabes serem aliados históricos dos portu-
a) apenas I.

VI
gueses.
b) apenas II.
c) a mão de obra necessária para o cultivo ser

A
c) apenas I, II e III.

UR
d) apenas III e IV. insuficiente.
d) as feitorias africanas facilitarem a comercia-

MO
e) I, II, III e IV.
lização desse produto.
e) os nativos da América dominarem uma téc-
IA
5. Leia os dois textos a seguir e responda.
nica de cultivo semelhante.
IC

“A tentativa de implantação colonial ocorreu


ET

em 1612, onde fica hoje a cidade que leva o


nome de São Luís. Contava com o apoio da 7. (FUVEST 2020) As tentativas holandesas de
8L

rainha regente Maria de Médicis, que nomeou conquista dos territórios portugueses na Amé-
77

os senhores de La Ravardiere e de Razilly 'lu- rica tinham por objetivo central


29

gar tenentes do rei' e designou os missioná- a) a apropriação do complexo açucareiro escravis-


rios capuchinhos para exercerem o apostola-
65

ta do Atlântico Sul, então monopolizado pelos


do junto aos índios da região.“ portugueses.
47

(Fonte: Revista Nossa História, n. 9, julho/2004) b) a formação de núcleos de povoamento para


00

“Em 1645, os insurretos controlavam o inte- absorverem a crescente população protes-


A

rior do nordeste, enquanto os batavos perma- tante dos Países Baixos.


IR

neciam em Recife, Itamaracá, Paraíba, Natal c) a exploração das minas de ouro recém des-
E

cobertas no interior, somente acessíveis pelo


VI

e Fernando de Noronha. A estratégia lusa era


impedir o abastecimento do inimigo, fazen- controle de portos no Atlântico.
A
UR

do-o depender dos recursos enviados desde a d) a ocupação de áreas até então pouco explora-
Europa. As derrotas dos invasores, sobretudo das pelos portugueses, como o Maranhão e o
MO

nas duas batalhas de Guararapes desemboca- Vale Amazônico.


ram na capitulação da Campina da Taborda.“ e) a criação de uma base para a ocupação de-
IA

(Ronaldo Vainfas. Dicionário do Brasil Colonial) finitiva das áreas de mineração da América
IC

espanhola.
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

a) O primeiro texto trata da tentativa de fun-


dação da França Equinocial no Maranhão; o
L

segundo texto trata da Insurreição Pernam-


78

bucana contra os holandeses no Brasil.


7
29

b) O primeiro texto trata da tentativa de fun-


dação da França Antártica no Maranhão; o
65

segundo texto trata da luta dos portugueses


47

para derrotarem a invasão holandesa que ha-


00

via ocorrido na Bahia.


c) Os dois textos tratam das invasões francesas
A
IR

ao Brasil durante o período colonial.


d) Os dois textos tratam das invasões holande-
E
VI

sas ao Brasil durante o período colonial.


e) O primeiro texto trata da tentativa de fundação
A
UR

da França Antártica no Maranhão; o segundo


texto trata da luta dos portugueses para derro-
MO

tarem os holandeses estabelecidos na Bahia.


A
CI

126
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET

CIÊNCIAS
IC

HUMANAS
IA

e suas tecnologias
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
GEOGRAFIA 1

UR
A
GEOGRAFIA

VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
CH
MOVIMENTOS DA TERRA

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2

IA
2 6

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
MOVIMENTOS DA TERRA

EI
VI
Rotação

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77
29

Translação
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

Periélio
IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L

____________________________________________________________________________
7 78

____________________________________________________________________________
29
65

Afélio
47
00

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A
UR
MO
A
CI

128
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
Influências da lua na Terra

MO
____________________________________________________________________________

IA
____________________________________________________________________________

IC
____________________________________________________________________________

ET
8L
____________________________________________________________________________

77
____________________________________________________________________________

29
65
Equinócio

47
____________________________________________________________________________

00
____________________________________________________________________________

RA
EI
____________________________________________________________________________

VI
____________________________________________________________________________

A
UR
Solstício

MO
____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77
29

Estações do ano
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

Fenômeno do Sol da meia noite


MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L
78

____________________________________________________________________________
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

129
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
VI
A
UR
1. (UFRGS 2019) Considere as afirmações abaixo, sobre as variações no ângulo de incidência da luz
solar e na duração do dia nos diferentes hemisférios, conforme a latitude ao longo do ano.

MO
I. O solstício de verão no Hemisfério Sul corresponde ao dia mais longo do ano devido à maior
duração da exposição solar. Nessa data, há insolação durante 24 horas nas latitudes ao sul do

IA
Círculo Polar Antártico.

IC
II. A duração do inverno em Porto Alegre se altera a cada ano, pois o ângulo solar é diferente no

ET
solstício de inverno no Hemisfério Sul e no solstício de inverno no Hemisfério Norte.

8L
III.A duração do dia e da noite, nas datas dos solstícios, é exatamente igual em Porto Alegre. A

77
duração da exposição solar ao norte do Círculo Polar Ártico, no solstício de verão no Hemisfério

29
Norte, e ao sul do Círculo Polar Antártico, no solstício de verão no Hemisfério Sul, é maior do
que a recebida no Equador no Equinócio.

65
Quais estão corretas?

47
a) Apenas I.

00
b) Apenas II.

RA
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.

EI
VI
e) I, II e III.

A
UR
2. (UFJF-pism 2019) Observe as figuras:

MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

L
78
7
29
65
47
00
A
IR

A quantidade de radiação solar incidente afeta


E

a) as estações do ano.
VI

b) o eclipse solar.
A

c) o movimento de translação.
UR

d) o movimento de rotação.
MO

e) o efeito estufa.
A
CI

130
TI
LE
6
47
00
RA
EI
3. (CPS 2019) Durante o ciclo lunar de aproximadamente quatro semanas, observa-se uma mudança no

VI
diâmetro da Lua, quando a vemos de um mesmo local da superfície da Terra e sob a mesma altura no
céu, relativamente ao horizonte.

A
UR
A imagem apresenta uma montagem que permite a comparação desses diferentes tamanhos no de-

MO
correr de um ciclo completo.

IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
RA
EI
VI
A
Admitindo que:

UR
ƒ a metade esquerda da imagem corresponde ao maior diâmetro observável da Lua; e

MO
ƒ a metade direita da imagem corresponde ao menor diâmetro observável da Lua.
IA
Podemos dizer que a parte esquerda e a parte direita da imagem correspondem, nesta ordem, ao mo-
IC

mento em que a Lua se encontra em seu


ET

a) apogeu e perigeu.
b) afélio e periélio.
8L

c) periélio e afélio.
77

d) perigeu e afélio.
29

e) perigeu e apogeu.
65
47

4. (UEFS 2018) O eixo de inclinação e o movimento de translação do planeta Terra são responsáveis
00

a) pela determinação de um meridiano central.


b) pelo cálculo dos fusos horários.
A
IR

c) pela duração de um dia.


E

d) pelo movimento de convecção do manto.


VI

e) pelas diferentes estações do ano.


A
UR

5. (USF 2017) “Melhor do que uma Veneza tropical, pois, assim que descia, a maré deixava as ruas
limpas e brancas de sal. Em marés de sizígia, mais fortes, e normalmente perto da Páscoa, algumas
MO

vezes chegávamos navegando até a igreja Matriz, quase contornando a praça principal. A comunhão
IA

com o mar em Paraty faz parte de sua história e é evidente em sua arquitetura, no traçado urba-
IC

nístico e na própria cultura local.”


ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

Klink, Amyr. Cem dias entre o céu e o mar. São Paulo, Companhia das Letras, 2005. p. 92.
L

Na representação a seguir visualizam-se as fases da Lua em um mês de abril. Pela leitura do texto,
78

pode-se afirmar que os dias possíveis para a aventura descrita são


7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

131
TI
LE
6
47
00
RA
EI
a) 20 e 22.

VI
b) 07 e 21.
c) 15 e 30.

A
UR
d) 06 e 08.
e) 05 e 23.

MO
6. (UFJF-pism) Leia a tabela a seguir. Ela apresenta as horas de luz solar em algumas latitudes do

IA
Hemisfério Sul.

IC
ET
Horas de luz solar no Hemisfério Sul

8L
Latitude (Graus) 20 de março e 22 de setembro (horas) 21 de dezembro (horas) 21 de junho (horas)

77
0 12 12 h 12 h

29
10 12 12 h 35 min 11 h 25 min

65
20 12 13 h 12 min 10 h 48 min

47
23,5 12 13 h 35 min 10 h 41 min

00
30 12 13 h 56 min 10 h 4 min

RA
40 12 14 h 52 min 9 h 8 min
50 12 16 h 18 min 7 h 42 min

EI
VI
60 12 18 h 27 min 5 h 33 min

A
66,5 12 24 0h

UR
70 12 24 0h

MO
80 12 24 0h
90 12 24 0h
IA
Fonte: Disponível em: <http://www.observatorio.ufmg.br.>. Acesso em: 28 ago. 2014. Adaptado.
IC
ET

Essa variação na duração das horas de luz solar, no Hemisfério Sul, ocorre em função:
a) da excentricidade da Terra.
8L

b) da precessão dos equinócios.


77

c) do clima equatorial da Terra.


29

d) do eixo inclinado da Terra.


65

e) do solstício de verão.
47
00
A
E IR
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

L
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

132
TI
LE
6
47
00
COORDENADAS GEOGRÁFICAS

RA
CH E FUSO HORÁRIO

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

3E4

IA
2 6

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
COORDENADAS GEOGRÁFICAS

EI
VI
Meridianos e Paralelos

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

Latitude e Longitude
8L
77

____________________________________________________________________________
29

____________________________________________________________________________
65
47

____________________________________________________________________________
00

Zonas de Iluminação
A
IR
E

____________________________________________________________________________
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

Fuso Horário
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L
78

____________________________________________________________________________
7
29

Fuso horário no Brasil


65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI
A
UR
MO
A
CI

133
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
4. (UECE 2017) Grande parte dos ventos que atu-

VI
am sobre os depósitos eólicos no litoral do Ceará
possuem direções predominantes entre E e ESE.

A
UR
1. (UDESC 2019) Maria, Carlos e Marcelo são ami- Considerando esse ponto subcolateral ESE, po-
gos que vivem em países diferentes. A cidade de-se afirmar corretamente que ele se encontra

MO
onde vive Maria está localizada a 150° leste de posicionado entre as direções
Greenwich, Carlos reside em uma cidade que a) S-SSE.

IA
se encontra a 45º a oeste da cidade de Maria, b) S-SE.

IC
já Marcelo está a 10º oeste de Greenwich. c) E-SE.

ET
Considera-se que no Meridiano Inicial são 18 d) SE-SSE.

8L
horas do dia 5 de dezembro, a hora legal e o
5. (UDESC) Faça a correspondência entre os para-

77
dia nas cidades de Maria, Carlos e Marcelo são,
lelos notáveis e as suas latitudes aproximadas.

29
respectivamente:

65
a) 4h do dia 06/12; 1h do dia 06/12 e 8h do 1. Trópico de Câncer ( ) 0°
dia 05/12.

47
2. Equador ( ) 23° 27' S
b) 4h do dia 06/12; 1h do dia 06/12 e 18h do

00
dia 05/12. 3. Círculo Polar Ártico ( ) 66° 33' N

RA
c) 4h do dia 05/12; 1h do dia 05/12 e 18h do 4. Trópico de Capricórnio ( ) 23° 27' N
dia 06/12.

EI
5. Círculo Polar Antártico ( ) 66° 33' S

VI
d) 18h do dia 05/12; 1h do dia 06/12 e 4h do
dia 06/12. Assinale a alternativa que contém a sequên-

A
cia correta, de cima para baixo.

UR
e) 18h do dia 06/12; 1h do dia 05/12 e 4h do
dia 05/12. a) 1 – 3 – 4 – 5 – 2

MO
b) 2 – 4 – 5 – 1 – 3
2. (FAMEMA 2018) Para determinar __________ c) 2 – 5 – 3 – 1 – 4
IA
no mar, basta sair do porto com um relógio que d) 2 – 4 – 3 – 1 – 5
IC

não se desacerte e, ao meio-dia local, determi- e) 1 – 3 – 2 – 4 – 5


ET

nar a hora no porto de partida. Com a ajuda das


8L

tábuas de navegar que têm as horas do meio- 6. (UTFPR) Um avião que se desloca sobre o me-
ridiano 120° Oeste da direção sul para o norte,
77

-dia no porto de partida, para todos os dias do


a partir do paralelo 45° Norte, pode apenas:
29

ano, os pilotos podem calcular a diferença ho-


rária entre o meio-dia solar do ponto em que a) atingir o Equador antes do Círculo Polar Ártico.
65

estão e o do porto de partida. Por cada hora b) alcançar a linha do Trópico de Câncer antes
47

de diferença horária, estão mais ou menos 15 do Polo Sul.


00

graus para leste ou oeste em relação ao porto de c) Alcançar a linha do Trópico de Capricórnio an-
tes do Polo Norte.
A

partida.
IR

(www.cienciaviva.pt. Adaptado.) d) Alcançar a linha do Trópico de Capricórnio


E

antes do Polo Sul.


VI

Assinale a alternativa que preenche correta- e) atingir o Círculo Polar Ártico antes do para-
A

mente a lacuna do texto. lelo 90° norte.


UR

a) os paralelos
MO

b) a longitude
c) os meridianos
IA

d) a equidistância
IC

e) a latitude
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

3. (IFSUL 2019) Um ciclista partiu de uma cidade


78

hipotética X com destino a uma cidade hipo-


7

tética Y situada no mesmo fuso horário da pri-


29

meira. No momento da partida, a hora local em


65

X marcava 20h 48min do dia 28/02/18.


47

Considerando que o percurso foi realizado


00

em 3h 13 min, em que hora e data ocorreu à


chegada do ciclista na cidade hipotética Y?
A
IR

a) 00h 01min do dia 27/02/18


E

b) 00h 01min do dia 29/02/18


VI

c) 00h 01min do dia 01/03/18


A

d) 00h 01min do dia 02/03/18


UR
MO
A
CI

134
TI
LE
6
47
00
RA
CH
NOÇÕES DE CARTOGRAFIA

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
2 6

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
MAPAS E CARTAS: DEFINIÇÕES

EI
VI
Cartografia temática

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L
77

Cartografia sistemática
29

_____________________________________________________________________________
65
47

_____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

ELEMENTOS DE UM MAPA
A
UR
MO

Legenda
IA

____________________________________________________________________________
IC
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L
78

Título
7
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

Escala
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR
MO
A
CI

135
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
Geomática

MO
____________________________________________________________________________

IA
____________________________________________________________________________

IC
____________________________________________________________________________

ET
8L
____________________________________________________________________________

77
Projeções Cartográficas

29
65
____________________________________________________________________________

47
00
____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
____________________________________________________________________________

VI
A
ƒ Quanto à superfície de projeção:

UR
MO
____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
8L
77

- Cilíndrica - Cônica - Azimutal, plana ou polar


29

____________________________________________________________________________
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

ƒ Quanto às propriedades: - Conforme - Equivalente - Afilática - Equidistante


A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

136
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
VI
A
UR
1. (UFRGS 2019) Observe a sequência de imagens abaixo.

MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
EIR
VI

Considerando a sequência das imagens acima, de A a D, pode-se dizer que


A

a) a escala das imagens diminui, pois mais detalhes podem ser vistos na sequência.
UR

b) os detalhes das imagens diminuem na sequência de A a D, e aumenta a área representada.


MO

c) a escala aumenta na sequência das imagens, uma vez que há, na imagem D, uma área maior.
d) o detalhamento da imagem A é maior, portanto sua escala é menor que a das imagens posteriores.
IA

e) a escala pouco muda, pois há a mesma área representada de A a D.


IC
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

2. (IFCE 2019) O Sistema de Posicionamento Global (SIG) utiliza um conjunto de satélites na órbita da
L

Terra que permite a orientação e a navegação terrestre, aquática e aérea. Existe o segmento espa-
78

cial, composto por aproximadamente 24 satélites ativos, além do segmento terrestre, composto por
7

antenas e aparelhos de recepção móveis ou acoplados a veículos, à exemplo dos drones que, por GPS
29

(Global Positioning System, em inglês, ou Sistema de Posicionamento Global), fazem o trajeto de re-
65

conhecimento de áreas, registros de imagens e viabilizam o desenvolvimento de projetos ambientais


47

e de planejamento. Não são informações possíveis de serem obtidas por meio do GPS
00

a) altitude do relevo e hora precisa.


A

b) coordenadas geográficas (latitude e longitude).


IR

c) rastreamento de veículos, principalmente de cargas.


E

d) definição do Horário de Verão e sua hora precisa de início.


VI

e) rotas para veículos no trânsito urbano e em viagens, sendo necessário estar acoplado a mapas em algum SIG.
A
UR
MO
A
CI

137
TI
LE
6
47
00
RA
EI
3. (UECE 2019) Em um mapa confeccionado na projeção de Mercator, a distância aproximada, medida com

VI
uma régua, entre a cidade de Natal-RN e o Arquipélago de São Pedro e São Paulo é de 30 centímetros.

A
Considerando que a distância real hipotética entre essas duas localidades é de 1.500 quilômetros,

UR
pode-se concluir acertadamente que a escala desse mapa é de

MO
a) 1: 1.500.000.
b) 1: 3.000.000.

IA
c) 1: 5.000.000.

IC
d) 1:1.500.000.

ET
8L
4. (FAMERP 2019)

77
29
65
47
00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET

A projeção cartográfica de Robinson é uma das mais conhecidas do mundo. Elaborada na década de
8L

1960, essa projeção é classificada como


77

a) equivalente, com meridianos e paralelos retos.


29

b) afilática, com meridianos em elipse e paralelos retos.


65

c) equidistante, com meridianos em elipse e paralelos retos.


47

d) conforme, com meridianos em elipse e paralelos retos.


00

e) policônica, com meridianos e paralelos em elipse.


A
IR

5. (UNESP 2019) A generalização cartográfica é o processo que permite reconstruir em um mapa a


E

realidade, mantendo seus traços essenciais.


VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

L
78
7
29
65
47
00
A
IR

Um fator importante nesse processo de generalização cartográfica é


E

a) a orientação, pois os elementos do mapa devem se manter proporcionalmente distantes entre si.
VI

b) a topografia, pois a precisão na análise das informações depende de relevos pouco acidentados.
A

c) a escala, pois sua diminuição promove restrições que geram a perda de informações.
UR

d) a simbolização, pois elementos naturais e antrópicos devem ser representados em mapas diferentes.
MO

e) a altimetria, pois a determinação das curvas de nível é influenciada pelo ponto de observação do cartógrafo.
A
CI

138
TI
LE
6
47
00
RA
EI
6. (FAMEMA 2019 - Adaptada) Analise o mapa.

VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
RA
EI
VI
A
UR
A legenda do mapa está organizada segundo

MO
a) pontos ordenados.
b) linhas diferenciadas.
IA
c) linhas proporcionais.
IC

d) áreas proporcionais.
ET

e) áreas ordenadas.
8L
77

7. (ENEM 2019)
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET

A geração de imagens por meio da tecnologia ilustrada depende da variação do(a):


VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

a) Albedo dos corpos físicos.


L

b) Profundidade do lençol freático.


78

c) Campo de magnetismo terrestre.


7
29

d) Qualidade dos recursos minerais.


65

e) Movimento de translação planetária.


47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

139
TI
LE
6
47
00
ELEMENTOS DO CLIMA E

RA
CH FATORES CLIMÁTICOS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

7E8

IA
6 30

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
TEMPO E CLIMA

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA

ELEMENTOS CLIMÁTICOS
IC
ET
8L

ƒ Temperatura
ƒ Umidade
77

ƒ Chuva
29

ƒ Pressão atmosférica
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
UR
MO

FATORES CLIMÁTICOS
IA
IC

ƒ Latitude
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

ƒ Altitude
ƒ Maritimidade
L

ƒ
78

Continentalidade
ƒ Correntes marítimas
7
29

ƒ Massas de ar
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A
UR
MO
A
CI

140
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
II. Instabilidades atmosféricas podem ser

VI
geradas em razão de o ar quente ser ele-
vado rapidamente pelo sistema frontal.

A
UR
1. (FUVEST 2021) O Monte Everest é o pico III.O encontro de massas de ar estabiliza as
mais elevado do planeta, localizado na cor- condições atmosféricas com o avanço e

MO
dilheira do Himalaia, na fronteira da China e dissipação da massa de ar tropical.
Nepal, com 8.848 metros de altitude. Possui É correto apenas o que se afirma em

IA
cinco estações meteorológicas em diferen- a) I.

IC
tes altitudes funcionando desde 2019, en- b) II.

ET
tre elas a estação mais elevada do planeta c) I e II.

8L
(8.430 m), que registra dados valiosos para d) I e III.
a climatologia. Esse projeto foi liderado pelo

77
e) II e III.
Dr. Paul Andrew Mayewski, geógrafo e clima-

29
tologista, cuja equipe projetou e treinou por 3. (UFRGS 2020) Considere o segmento abaixo.

65
meses para instalar a estação meteorológica Cerca de 600 alpinistas escalaram o Monte

47
em tal condição adversa em menos de 90 mi- Everest na temporada deste ano de 2019 - de

00
nutos. 14 a 28 de maio. Houve até mesmo filas de

RA
Disponível em https://www.climadeensinar. espera para alcançar o pico. E houve quem
com.br/. Adaptado. morresse à espera.

EI
Adaptado de: <https://www.tsf.pt/mundo/interior/filas-

VI
A dificuldade de instalação da estação na al- de-espera-e-corpos-pelo-caminho-caos-ecarnificina-para-
titude citada deve-se

A
subir-o-evereste-10962607.html>. Acesso em: 31 mai. 2019.

UR
a) às elevadas condições de umidade prove-
nientes do derretimento de neve. Sobre as regiões de montanhas, pode-se afir-

MO
b) à ocorrência de chuvas intensas, que aumen- mar que, quanto maior for a altitude, ocorre
tam os riscos de avalanches. a) a diminuição de 6,5 °C/km na temperatura
IA
c) às temperaturas reduzidas e à baixa concen- média superficial do ar.
IC

tração de oxigênio nessa altitude. b) a rarefação do Oxigênio, pois o Argônio passa


ET

d) aos dias mais curtos nessa altitude, o que a predominar na composição do ar.
8L

reduz o brilho solar. c) o aumento dos raios cósmicos, e as tempera-


turas médias do ar aumentam 0,5 °C a cada
77

e) à elevada pressão atmosférica, que produz


100 m.
ventos intensos nessa altitude.
29

d) o aumento do efeito estufa, devido à maior


65

quantidade de gases como o Ozônio tropos-


2. (FUVEST 2020) Segundo o Instituto Nacio-
47

férico, CO2 e vapor d’água.


nal de Meteorologia (INMET), foram regis- e) o aumento da precipitação líquida, se a
00

tradas temperaturas reduzidas no mês de montanha estiver localizada na região tropi-


A

junho de 2016, tal como na madrugada do cal, pois as temperaturas são altas, indepen-
IR

dia 13, em que se alcançou a mínima de dentemente da elevação topográfica.


E

3,5 °C na estação meteorológica da Serra


VI

da Cantareira, na cidade de São Paulo. Além 4. (FAMERP 2020)


A
UR

disso, de acordo com o Instituto, também CLASSIFICAÇÃO DOS ESTADOS


ocorreram precipitações acima da média, DE CRITICIDADE
MO

com mais de 20 mm no total daquele mês.


ƒ Entre 21 e 30% - Estado de Atenção
IA

- Evitar exercícios físicos ao ar livre en-


IC

tre 11 e 15 horas;
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

- Utilizar toalhas molhadas, recipientes


L

com água, irrigar jardins etc.;


78

- Sempre que possível, permanecer em


7

locais protegidos do sol, em áreas vege-


29

tadas etc.;
65

- Consumir água à vontade.


47

ƒ Entre 12 e 20% - Estado de Alerta


00

Disponível em https://www.meteo.psu.edu/. Adaptado.


- Observar as recomendações do Estado de
A

Atenção;
IR

Associando a representação esquemática aos - Suprimir exercícios físicos e trabalhos


E

eventos descritos, analise as seguintes afir- ao ar livre entre 10 e 16 horas;


VI

mações: - Evitar aglomerações em ambientes fe-


A

I. O ar mais frio e denso eleva o ar mais chados;


UR

quente, podendo originar nuvens com po- - Usar soro fisiológico para olhos e nari-
MO

tencial para tempestades e precipitações. nas.


A
CI

141
TI
LE
6
47
00
RA
ƒ Abaixo de 12% - Estado de Emergência

EI
A partir da leitura do texto, assinale o item

VI
- Observar as recomendações para os Es- que apresenta a explicação CORRETA do pro-
tados de Atenção e de Alerta; fessor sobre o fenômeno geográfico de áreas

A
UR
- Determinar a interrupção de qualquer altas apresentarem temperaturas mais frias.
atividade ao ar livre entre 10 e 16 ho- a) Quanto maior a latitude de um lugar, maior

MO
ras, como aulas de educação física, co- será a temperatura, pois a pressão atmosfé-
leta de lixo, entrega de correspondên- rica diminui e o ar se torna rarefeito.

IA
cia etc.; b) Quanto maior a altitude de um lugar, menor

IC
- Determinar a suspensão de atividades será a temperatura, pois a pressão atmosfé-

ET
que exijam aglomerações de pessoas em rica diminui e o ar se torna rarefeito.

8L
recintos fechados, como aulas, cinemas
c) Quanto maior a altitude de um lugar, maior
etc., entre 10 e 16 horas.

77
será a temperatura, pois a pressão atmosfé-
(www.cgesp.org. Adaptado.) rica aumenta e o ar se torna denso.

29
d) Quanto menor a latitude de um lugar, menor

65
As recomendações descritas devem ser ado-
será a temperatura, pois a pressão atmosfé-

47
tadas quando houver
a) atuação de ventos alísios. rica aumenta e o ar se torna rarefeito.

00
b) alta evapotranspiração. e) Quanto maior a altitude de um lugar, maior

RA
c) baixa umidade relativa do ar. será a temperatura, pois a pressão atmosfé-
d) formação de cumulonimbus. rica diminui e o ar se torna pesado.

EI
e) variação do gradiente térmico.

VI
A
5. (IFCE 2020) Segundo o INMET (Instituto Na-

UR
cional de Meteorologia), existe diferença en-

MO
tre o tempo e o clima. O tempo é o estado
físico das condições atmosféricas em um de-
IA
terminado momento e local. Isto é, a influên-
IC

cia do estado físico da atmosfera sobre a vida


ET

e as atividades do homem. O clima é o estudo


médio do tempo para o determinado período
8L

ou mês em certa localidade. Também se refere


77

às características da atmosfera inseridas das


29

observações contínuas durante certo perío-


65

do. O clima abrange maior número de dados


e eventos possíveis das condições de tempo
47

para uma determinada localidade ou região.


00

Fonte: http://www.geografia.seed.pr.gov.br/
A

modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=227
IR
E

De acordo com esse conceito do INMET, é cor-


VI

reto afirmar-se que


A

a) tempo e clima possuem conceitos diferentes e


UR

não sofrem interferência da ação humana.


MO

b) em latitudes semelhantes os climas também


serão semelhantes em relação à temperatura.
IA

c) nas regiões de elevadas altitudes os climas


IC

apresentam temperaturas médias elevadas.


ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

d) o tempo sofre alterações de forma prolongada


não sendo possíveis modificações diárias.
L
78

e) os climas possuem características diferentes


de acordo com a latitude e altitude do planeta.
7
29
65

6. (IFPE 2019)
47

PROFESSOR DE GEOGRAFIA EXPLICA POR


00

QUE ÁREAS ALTAS SÃO MAIS FRIAS


A

Professor compara Recife, três metros de


IR

altitude, a cidades do interior. Pernambuco


E

tem região de brejo, onde altitude chega a


VI

960 metros
A
UR

Disponível em:
< http://g1.globo.com/pernambuco/educacao/noticia/2012>.
MO

Acesso em: 01 out. 2018 (adaptado).


A
CI

142
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET

CIÊNCIAS
IC

HUMANAS
IA

e suas tecnologias
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
GEOGRAFIA 2

UR
A
GEOGRAFIA

VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DO

RA
CH PENSAMENTO GEOGRÁFICO

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2

IA
6 26

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
ESCOLAS GEOGRÁFICAS

EI
VI
ƒ Determinismo geográfico

A
ƒ Possibilismo geográfico

UR
ƒ Método regional

MO
ƒ Nova Geografia
ƒ Geografia crítica
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

ALGUNS CONCEITOS
A
IR
E
VI

Lugar
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L
778

Paisagem
29
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A
UR
MO
A
CI

144
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
Território

MO
____________________________________________________________________________

IA
____________________________________________________________________________

IC
ET
____________________________________________________________________________

8L
____________________________________________________________________________

77
29
65
Região

47
00
____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
____________________________________________________________________________

VI
A
____________________________________________________________________________

UR
MO
IA
Espaço geográfico
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00
A
IR
E

Meio técnico-científico-informacional
VI
A

____________________________________________________________________________
UR
MO

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

145
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
3. (UEPB) A figura mostra o muro que separa o

VI
México dos Estados Unidos nas proximidades
de Tijuana.

A
UR
1. (UFPE) Num relatório de trabalho de campo, Assinale a alternativa que traz a categoria ge-
realizado por um grupo de alunos encarrega- ográfica que melhor explica a presença desse

MO
dos de estudar geograficamente uma deter- elemento de separação entre os dois países.
minada área do Brasil, foi dito o seguinte:

IA
“A área investigada, situada na Zona da Mata

IC
pernambucana, apresenta um relevo dominan-

ET
temente composto por colinas de perfil con-

8L
vexo, em áreas cristalinas. Os solos são bem
desenvolvidos e, nas várzeas, são excelentes

77
para o desenvolvimento de atividades agríco-

29
las. Essa área apresenta semelhanças notáveis

65
com alguns trechos da Região Sudeste do país,

47
especialmente no que se refere às condições de
umidade atmosférica, pedológicas e cobertura

00
vegetal. Contudo o uso do solo e o processo de

RA
ocupação do espaço exibem grandes diferen-

EI
ças quando comparadas com essa macrorregião

VI
brasileira mencionada.“
Que princípio da análise geográfica foi utili- a) Paisagem, por ser um elemento geográfico

A
UR
zado nesse texto? que está ao alcance visual da população des-
a) Princípio do atualismo ses países.

MO
b) Princípio da atividade b) Espaço, pois explica as relações sociedade/
c) Princípio do determinismo natureza e as contradições presentes na cons-
IA
d) Princípio da causalidade trução histórica desses dois países.
IC

e) Princípio da analogia c) Território, pois estabelece a linha divisória de


ET

apropriação e delimitação dos poderes entre


duas nações.
8L

2. (UFPE) “O tratamento dos aspectos físicos do


planeta ou, como querem alguns, do quadro d) Lugar, pois representa o zelo e a necessidade
77

de preservação do povo americano pelo país


natural, não faz da geografia e nem da geo-
ao qual pertence, vive suas relações cotidia-
29

grafia física uma ciência natural, biológica ou nas e dedica o sentimento patriótico.
65

da terra; ela é, acima de tudo, uma ciência do e) Região, pois a cidade de Tijuana é o mais im-
47

espaço e é aí que encontramos sua característi- portante centro metropolitano de influência


00

ca fundamental. Enquanto divisão geral das ci- na região de fronteira entre o México e os
ências, ela se encontra indubitavelmente entre Estados Unidos.
A
IR

as ciências humanas e é ali o seu lugar correto,


E

haja vista possuir como objetivo primeiro o es- 4. (UEPB) [...]


VI

tudo do jogo de influências entre sociedade e Inté mesmo asa branca


A

natureza na organização do espaço.“ Bateu asa do sertão


UR

(MENDONÇA, Francisco. Geografia Física: Entonce eu disse adeus Rosinha


ciência humana? Contexto, 1989.) Guarda contigo meu coração
MO

Hoje longe muitas légua


Após a leitura do texto, pode-se afirmar que
IA

Numa triste solidão


o autor:
IC

Espero a chuva cai de novo


a) considera que a Geografia, por ser uma ciên-
ET

Prá mim vortá pro meu sertão.


VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

cia do espaço, não mantém relações com as


[...]
L

ciências naturais, que se dedicam ao estudo (Asa Branca – Composição de Luiz Gonzaga
78

da estruturação natural das paisagens. e Humberto Teixeira)


7

b) defende que a Geografia é uma ciência hu-


29

mana, mas, mesmo assim, não pode ser con- O sertão, na forma como os compositores uti-
65

siderada uma ciência social porque também lizam nas estrofes transcritas acima, pode ser
estuda a estruturação do quadro natural.
47

definido como:
c) só considera como análise geográfica a inter- a) paisagem, pois nos remete a cenários distin-
00

pretação das interferências do quadro natural tos: o cinza e a desolação da estação seca, que
A

sobre a produção do espaço geográfico. afugenta a asa branca e o verde e vivaz do


IR

d) defende que o objetivo central da ciência ge- período chuvoso das plantações e que traz de
E

ográfica é a análise da produção do espaço a volta o migrante.


VI

partir das relações entre a sociedade e o meio b) território, pois remete a um espaço de contro-
A

natural. le das elites políticas e econômicas que se uti-


UR

e) concorda com o fato de que a Geografia é ape- lizam do discurso da seca para tirar proveito
nas uma disciplina e não uma ciência natural,
MO

em benefício dos seus interesses e continuar a


biológica ou da Terra.
exercer o poder sobre este espaço.
A
CI

146
TI
LE
6
47
00
RA
EI
c) região, delimitada pelo critério exclusivamen- a) com o sentido de paisagem, pois é do topo

VI
te econômico, que tem na divisão territorial da serra que o retirante delimita visualmen-
do trabalho o papel de fornecedora de mão de te o que ele nomina como o seu lugar.

A
UR
obra desqualificada para o Centro-Sul do País. b) erroneamente porque ninguém pode ter o sen-
d) região, pois se refere à área delimitada pelo timento de identidade e de pertencimento a

MO
clima semiárido de ocorrência da caatinga e uma terra inóspita que só lhe causa sofrimen-
sujeita às secas periódicas, mas também tem to. O lugar é para cada pessoa o espaço onde

IA
o sentido de Lugar, pois, ao se referir ao “meu consegue se reproduzir economicamente.

IC
sertão”, o autor demonstra o sentimento de c) com o sentido de território, pois se trata de

ET
pertencimento e de identidade para com esta um espaço apropriado pelo fazendeiro, o qual

8L
parcela do espaço. exerce sobre o mesmo uma relação de poder.
e) espaço, pois a dinâmica populacional está pre-

77
d) corretamente porque está impregnada de emo-
sente através da migração do sertanejo que vai ções e de afetividade. Há uma identidade de

29
para outras regiões produzir bens e transfor- pertencimento para com esta parcela do espaço.

65
mar as paisagens distantes, mas também se e) com conotação de região natural, pois se trata

47
reproduzir enquanto força de trabalho. do sertão nordestino de abrangência do clima

00
semiárido de chuvas escassas e irregulares e da

RA
5. (MACKENZIE) O que significa estudar geogra- presença da vegetação de caatinga.
ficamente o mundo ou parte do mundo? A

EI
Geografia se propõe a algo mais que descre-

VI
ver paisagens, pois a simples descrição não

A
nos fornece elementos suficientes para uma

UR
compreensão global daquilo que pretendemos

MO
conhecer geograficamente. As paisagens que
vemos são apenas manifestações aparentes
IA
de relações estabelecidas (...)
IC

(Pereira, Santos e Carvalho – Geografia: Ciência do espaço)


ET
8L

Sobre o conceito geográfico de paisagem é


incorreto afirmar que:
77

a) as paisagens que vemos são as manifestações


29

físicas dos movimentos da natureza; e o ele-


65

mento determinante das paisagens de hoje é


47

a sociedade humana.
00

b) as paisagens resultam da complexa relação dos


homens entre si e desses com todos os elemen-
A

tos da natureza.
IR

c) o estudo da Geografia deve responder por que


E
VI

a paisagem que vemos é tal qual se apresenta.


d) a Geografia tem na paisagem a mera aparên-
A
UR

cia: a descrição da paisagem não é suficiente


para o entendimento do espaço.
MO

e) paisagens, em diferentes lugares, nunca fa-


zem parte de um mesmo espaço, mesmo que
IA

sejam integradas no mesmo processo.


IC
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

6. (UEPB) De acordo com a composição “Triste


L

partida”, de Patativa do Assaré, nas estrofes


78

que dizem:
7
29

No topo da serra
65

Oiando pra terra


47

Seu berço, seu lar


00

[...]
A

Aquele nortista
IR

Partido de pena
E
VI

De longe acena
Adeus meu lugar...
A
UR

a categoria geográfica “lugar” que aparece


MO

no fragmento do texto está empregada:


A
CI

147
TI
LE
6
47
00
RA
CH
GEOLOGIA

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(S)

3E4

IA
6 26

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
ESCALA GEOLÓGICA

RA
EI
Escala geológica

VI
Datação

A
Era Período Eventos no Planeta Eventos no Brasil (em milhões

UR
de anos)

MO
ƒ Solidificação dos minerais
e formação das primeiras
Azoica — — 4500 a 3800
IA
rochas cristalinas
ƒ Inexistência de vida
IC

ƒ Formação das rochas mag-


ET

máticas e metamórficas ƒ Formação das serras do


Arqueozoico 3800 a 2500
8L

ƒ Formação dos escudos cris- Mar e da Mantiqueira


Pré-cambriana talinos
77

ƒ Formação das primeiras ro- ƒ Formação dos escudos


29

Proterozoico 2500 a 590


chas sedimentares brasileiro e guiano
65

Cambriano 590 a 500


ƒ Formação das bacias
47

Ordoviciniano ƒ Glaciação e diastrofismo sedimentares antigas, 500 a 438


00

ƒ Rochas sedimentares e me- do varvito de Itu (SP),


A

Siluriano tamórficas e do carvão mineral do 438 a 408


IR

Paleozoica sul do Brasil


Devoniano ƒ Início da formação da 408 a 360
E
VI

Início do processo de forma- bacia sedimentar do


Carbonífero Paraná e do São Fran- 360 a 286
ção do carvão mineral
A

cisco
UR

Permiano — 286 a 248


MO

Triássico ƒ Formação das bacias 248 a 213


sedimentares do Para-
Jurássico ná, Sanfranciscana e 213 a 144
IA

do meio Norte
IC

ƒ Formação das ilhas de


ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

Trindade, Martin Vaz e


ƒ Grande atividade vulcânica
do arquipélago de Fer-
L

Mesozoica ƒ Formação de baciais sedi-


nando de Noronha e
78

mentares
Penedos de São Pedro e
Cretáceo 144 a 65
7

São Paulo
29

ƒ Derrames basálticos
65

na região Sul
ƒ Formação do planalto
47

arenito basáltico
00

Formação das grandes Formação da bacia sedi-


A

Terciário cadeias de montanhas mentar (Ex.: bacia sedi- 65 a 2


IR

Cenozoica (dobramentos modernos) mentar Amazônica)


E

Surgimento do homem mo-


VI

Formação da bacia sedi-


Quaternário 2 a hoje
derno mentar do pantanal
A
UR
MO
A
CI

148
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
CAMADAS DA ESTRUTURA INTERNA DA TERRA

UR
MO
Crosta terrestre (litosfera), manto e núcleo (NiFe).

IA
IC
____________________________________________________________________________

ET
____________________________________________________________________________

8L
____________________________________________________________________________

77
29
ROCHAS

65
47
00
ƒ Magmáticas ou ígneas intrusivas

RA
____________________________________________________________________________

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
ƒ Magmáticas ou ígneas extrusivas

____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET
8L

____________________________________________________________________________
77

ƒ Sedimentares
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

ƒ Metamórficas
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

149
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
VI
A
UR
1. (UERN) As rochas a seguir foram separadas, reunidas em grupos e classificadas.

MO
Rochas
Ardósia, Argilito, Basalto, Calcário, Filito, Granito, Mármore, Siltito

IA
IC
Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV

ET
Granito e Basalto Argilito e Calcário Ardósia e Mármore Siltito e Filito

8L
(Magmática) (Sedimentar) (Metamórfica) (Magmática)

77
A partir da análise das informações anteriores, o grupo que está erroneamente classificado é o:

29
a) I.

65
b) II.

47
c) III.

00
d) IV.

RA
2. (UNESP) As rochas, que podem ser divididas em três grandes grupos, estão em constante transforma-

EI
ção, passando de um tipo a outro, em virtude das dinâmicas interna e externa da Terra. O chamado

VI
“ciclo das rochas” ilustra as diversas possibilidades de transformação de um tipo de rocha em outro.

A
UR
(Wilson Teixeira et al. (Orgs.). Decifrando a Terra. 2009. Adaptado.)

MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
EIR
VI

Considerando os processos físico-químicos envolvidos nas transformações das rochas, é correto afir-
A

mar que na passagem das rochas Y para rochas Z ocorre:


UR

a) litificação.
MO

b) lixiviação.
c) meteorização.
IA

d) solidificação.
IC

e) metamorfização.
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

3. (UDESC) Observando a figura abaixo, sobre o interior da Terra, pode-se afirmar.


78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

150
TI
LE
6
47
00
RA
EI
a) O manto, representado na figura pelo número

VI
3, está dividido em manto interno e manto
externo, sendo o externo mais próximo à su-

A
UR
perfície, onde se encontram vidas animais.
b) O manto, representado na figura pelo número

MO
1, com cerca de 2900 quilômetros de espes-
sura, possui partes de consistência pastosa,

IA
formado por rochas derretidas e temperatura

IC
que variam em torno de 1000 a 3000 ºC.

ET
c) A crosta terrestre, representada na figura

8L
pelo número 2, é a camada mais fina da Terra.

77
d) O magma, lava ou núcleo, encontra-se repre-

29
sentado na figura pelo número 2, onde ocor-
rem os vulcões.

65
47
e) A crosta terrestre, representada na figura
Assinale a alternativa que aponta esse fator,
pelo número 4, é a camada anterior à superfí-

00
bem como o aspecto particular dele origina-
cie terrestre, onde estão o fundo dos mares e
do, que propiciou essa influência sobre a cul-

RA
os grandes lagos.
tura cafeeira.

EI
a) Soerguimento do período Terciário, favorecen-

VI
4. (UTF-PR) Quanto à origem geológica, os ti- do o uso dos rios para obtenção de energia.

A
pos de rochas se classificam em: b) Glaciação havida no período Carbonífero, pro-

UR
a) calcárias, ígneas e graníticas. piciando o surgimento de fontes de energia.
b) marmóreas, sedimentares e intrusivas.
MO
c) Dobramentos típicos da era Cenozoica, respon-
c) metamórficas, cristalizadas e magmáticas. sáveis pelo surgimento do aquífero Guarani.
d) magmáticas, sedimentares e metamórficas.
IA
d) Transgressão marinha do período Devoniano, que
e) graníticas, calcárias e sedimentares.
IC

resultou em grandes depósitos de sais minerais.


ET

e) Derrame basáltico ocorrido na era Mesozoica,


5. (UEL) Sobre a classificação das rochas, é cor- com a decorrente formação de solos férteis.
8L

reto afirmar:
77

I. As rochas metamórficas resultam de uma 7. (UPF 2019) Analise as afirmações sobre ori-
29

rocha preexistente (protólito) no estado gem e tipos de rochas e marque a afirmativa


65

sólido. incorreta.
47

II. As rochas sedimentares são formadas pelos a) O processo de solidificação das rochas mag-
agentes de intemperismo e pedogênese.
00

máticas intrusivas é lento e ocorre no interior


III.As rochas metamórficas são formadas da crosta terrestre. O granito é um exemplo.
A

pelo acúmulo de material sedimentar.


IR

b) As rochas magmáticas extrusivas têm origem


IV. As rochas ígneas são formadas pelo res-
E

vulcânica e resultam de um rápido processo


VI

friamento de material rochoso fundido. de resfriamento e solidificação do magma na


Assinale a alternativa correta.
A

superfície terrestre. O basalto é um exemplo.


UR

a) Somente as afirmativas I e II são corretas. c) Rochas metamórficas resultam do acúmulo


b) Somente as afirmativas I e III são corretas. de partículas de matéria orgânica, que se so-
MO

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. lidificam em elevadas temperaturas, como o


d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
IA

gás natural.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
IC

d) Os afloramentos basálticos do arquipélago


ET

de Fernando de Noronha são exemplos de


VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

6. (UFF) Entre 1800 e 1850, a cafeicultura ex- rochas magmáticas extrusivas.


L

pandiu-se pelo vale do Paraíba a partir do Rio e) As rochas sedimentares, como arenito, car-
78

de Janeiro. Nos 40 anos seguintes ela avan- vão mineral e calcário, são originadas de
7
29

ça pelo interior paulista na região domina- acúmulos de sedimentos. O carvão mineral é


da pela depressão periférica da borda leste
65

uma das fontes de energia no mundo atual.


da bacia do Paraná. A partir de 1900, o café
47

prossegue sua marcha em direção à porção


00

ocidental do Estado de São Paulo, atingindo


A

o vale do Rio Paraná. Em meados do século


IR

XX, todo o extremo oeste paulista e parte ex-


E

pressiva do noroeste paranaense já havia se


VI

inserido nessa produção.


A

O mapa seguinte assinala um importante fa-


UR

tor natural relacionado à expansão da cafei-


MO

cultura descrita acima.


A
CI

151
TI
LE
6
47
00
GEOLOGIA DO BRASIL E

RA
CH EXPLORAÇÃO MINERAL

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
6 29

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
MACROESTRUTURAS

EI
VI
Classificação:

A
1. Escudos cristalinos

UR
ƒ Plataforma

MO
ƒ Cráton IA
2. Bacia sedimentar
IC

3. Dobramentos modernos
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
EIR

____________________________________________________________________________
VI
A

MACROESTRUTURAS GEOLÓGICAS NO BRASIL


UR
MO

ƒ Escudos cristalinos
IA

ƒ Bacias sedimentares
IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L

____________________________________________________________________________
78
7

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI
A
UR
MO
A
CI

152
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
MINERAÇÃO

UR
MO
Minerais metálicos:
ƒ Ferro

IA
ƒ Manganês

IC
ƒ Alumínio (bauxita)

ET
ƒ Nióbio

8L
ƒ Lítio

77
ƒ Estanho
ƒ Níquel

29
ƒ Cobre

65
ƒ Sal

47
00
____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
____________________________________________________________________________

VI
A
____________________________________________________________________________

UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias


L
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

153
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
VI
A
UR
1. (UNISC) O município de Caçapava do Sul/RS está localizado em uma formação geológica de escudos
cristalinos antigos. Suponha que a prefeitura local pretende estimular a pesquisa e o aproveitamento

MO
econômico dessa área. Que minérios poderiam ser encontrados nesse tipo de formação geológica?
Marque a alternativa que contém os minérios encontrados nessa formação geológica.

IA
a) Granito, ouro, quartzo, carvão mineral.

IC
b) Ouro, cobre, zinco, chumbo.

ET
c) Carvão mineral, ouro, xisto betuminoso, granito.

8L
d) Calcário, granito, ouro, carvão mineral.
e) Granito, xisto betuminoso, carvão mineral, chumbo.

77
29
2. (FUVEST) Leia o texto sobre os pedidos de exploração de minérios no Vale do Ribeira – SP.

65
47
O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) registrou em 2012 um recorde de pedidos de
mineração no Vale do Ribeira, região sul do Estado de São Paulo. Entre os processos que foram abertos,

00
encontram-se pedidos para pesquisa, licença ou concessão de lavras que vão desde calcário até miné-

RA
rios nobres como níquel, prata e ouro. O DNPM concedeu 422 autorizações para pesquisas minerais na

EI
região, sendo que 112 já tiveram autorizadas as extrações de minérios.

VI
O Estado de S.Paulo, 01/07/2013. Adaptado.

A
Essa exploração poderá afetar o meio físico e a ocupação humana tradicional dessa região, caso

UR
regras de controle não sejam rigorosamente estabelecidas e cumpridas. Assinale a alternativa que

MO
indica as áreas onde interferências negativas poderão ocorrer. IA
Predomínio da estrutura geológica Significativa ocupação humana tradicional
IC

a) Estrutura geológica Significativa ocupação


ET

b) Humana tradicional Indígena


8L

c) Escudo Atlântico Caiçara


77

d) Escudo do Brasil Central Caiçara


29

e) Dobramentos do Atlântico Quilombola


65
47
00

3. (UEL) Assinale a alternativa que corretamente apresenta os tipos de formação geológica do Brasil
A

e as características correspondentes.
IR
E

Formação geológica Características


VI

a) Sofreram lenta desnudação, arrasamento das formas


A
UR

Terrenos cristalinos da era Arqueozoica e destruição das jazidas de minérios, o que explica
sua pequena riqueza mineral.
MO

b) Contém petróleo, carvão mineral, minerais radioati-


Terrenos cristalinos da era Proterozoica vos (urânio e tório), xisto betuminoso e materiais
IA
IC

para construção (areia, cascalho e calcário).


ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

c) São encontrados granitos, gnaisses, minério de cro-


Terrenos sedimentares da era Paleozoica
mo, caulim, grafita, excelentes pedras de construção.
L
78

d) São mais importantes economicamente, pois neles se


7

Terrenos cristalinos da era Arqueozoica localizam algumas das principais riquezas minerais
29

brasileiras, tais como o ouro e o níquel.


65

e) Contém minério de ferro, manganês, ouro, níquel,


47

Terrenos sedimentares da era Cenozoica


chumbo, prata e diamantes.
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

154
TI
LE
6
47
00
RA
EI
4. (FGV) Cerca de uma dezena de bacias sedi-

VI
mentares estão situadas na Amazônia Legal
Brasileira, perfazendo quase 2/3 dessa área

A
UR
territorial. Três delas - bacias do Solimões,
Amazonas e Paranaíba – são as mais impor-

MO
tantes, não só pelo tamanho (juntas ocupam
aproximadamente 1,5 milhão de km2), mas

IA
principalmente pelo seu potencial.

IC
Fonte: Amazônia Legal, 2003.

ET
8L
O texto refere-se à existência, nessas bacias
sedimentares, de expressivos depósitos de:

77
a) níquel e minério de ferro.

29
b) ouro e diamantes.

65
c) manganês e estanho.

47
d) petróleo e gás natural.

00
e) urânio e tório.

RA
5. (CESGRANRIO) A existência de grandes jazi-

EI
das minerais, como as de ferro e manganês

VI
no Quadrilátero Ferrífero (MG) e na serra dos

A
Carajás (PA), pode ser explicada por proces-

UR
sos geológicos ligados à:

MO
a) predominância de bacias sedimentares que
facilitam os depósitos de minerais mais pe-
IA
sados.
IC

b) existência de escudos cristalinos, de forma-


ET

ção recente, os quais contêm ouro e bauxita,


além de ferro e manganês.
8L

c) concentração de dobramentos modernos, for-


77

mados na Era Cenozoica, tanto no Pará como


29

em Minas Gerais.
65

d) ocorrência de terrenos muito antigos, do


47

Arqueozoico e Proterozoico, favorecendo a


concentração desses minérios.
00

e) formação de amplas áreas sedimentares mui-


A

to antigas, onde se concentram, predomi-


IR

nantemente, jazidas de ferro.


E
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias


L
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

155
TI
LE
6
47
00
GEOMORFOLOGIA:

RA
CH FORÇAS ESTRUTURAIS E ESCULTURAIS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

7E8

IA
6 26 e 29

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
TEORIA DAS TECTÔNICAS DE PLACAS

EI
VI
ƒ Tipos de limites de placas

A
- Convergente

UR
- Divergente

MO
- Transformante ou conservativa

____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
8L
77

____________________________________________________________________________
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

DERIVA CONTINENTAL
A
UR
MO

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
78

____________________________________________________________________________
7
29

____________________________________________________________________________
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

156
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
AGENTES INTERNOS (ENDÓGENOS ESTRUTURAIS)

UR
MO
Vulcanismo

IA
IC
____________________________________________________________________________

ET
____________________________________________________________________________

8L
____________________________________________________________________________

77
29
____________________________________________________________________________

65
____________________________________________________________________________

47
00
____________________________________________________________________________

RA
Tectonismo ou diastrofismo

EI
VI
ƒ Dobramentos (orogênese)

A
UR
ƒ Falhamentos
ƒ Epirogênese

MO
____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

Sismos
A
IR
E

____________________________________________________________________________
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

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L
78
7
29
65
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00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

157
TI
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6
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00
RA
EI
VI
A
AGENTES EXTERNOS (EXÓGENOS ESCULTURAIS)

UR
MO
Erosão

IA
IC
ƒ Pluvial

ET
ƒ Fluvial

8L
ƒ Marinha (abrasão)
ƒ

77
Eólica
ƒ Glacial

29
ƒ Erosão marinha ou abrasão

65
47
____________________________________________________________________________

00
____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

Intemperismos MO
IA
IC

ƒ Físico
ET

ƒ Químico
8L

ƒ Biológico
77
29

RELEVO SUBMARINO
65
47
00

ƒ Plataforma continental
A

ƒ Talude
IR

ƒ Assoalho oceânico
E

ƒ Cadeia meso-oceânica
VI

ƒ Fossa Abissal
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

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L

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29
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00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

158
TI
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6
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00
RA
EXERCÍCIOS

EI
Tendo como referência o texto acima e os

VI
conhecimentos de geomorfologia, a ciência
que estuda as formas do relevo, identifique

A
UR
1. (UEL) Leia o texto a seguir. as seguintes afirmativas como verdadeiras
(V) ou falsas (F):

MO
Montes Claros (MG) registrou uma sequência
( )O relevo é o resultado da atuação das chama-
de tremores nos últimos três anos. O mais
das forças endógenas e exógenas. Os proces-

IA
forte deles – de 4,2 de magnitude na escala
sos endógenos estão associados à dinâmica

IC
Richter, ocorrido em 19 de maio de 2012 –
das placas tectônicas e os exógenos relacio-

ET
motivou a instalação de estações sismográfi-
nados à atuação climática.

8L
cas na Universidade de Brasília (UnB) e na
( ) Durante a era Cenozoica, as formas de
Universidade de São Paulo (USP), que passa-

77
relevo, em grande escala, permaneceram
ram a monitorar os fenômenos em parceria
estáveis em consequência do equilíbrio

29
com a Universidade Estadual de Montes Cla-
entre forças exógenas e endógenas.

65
ros (Unimontes).
( )Os deslizamentos de terra, fluxos de lama e

47
Adaptado de: <http://selmawebsite.blogspot.com.
detritos, que ocorrem em grandes maciços

00
br/2014/04/abalos-sismicos-em-minas-gerais.html>.
rochosos, como é o caso da serra do Mar,
Acesso em: 30 abr. 2014.

RA
apesar de resultarem muitas vezes em ca-
Considerando que o Brasil encontra-se na tástrofes e danos à população, podem ser

EI
placa tectônica sul-americana, assinale a al- processos naturais de degradação, que par-

VI
ternativa que apresenta, corretamente, o que ticipam da evolução das formas do relevo.

A
gerou o abalo sísmico no estado de Minas Ge- ( ) Os processos de agradação ocorrem pre-

UR
rais, em abril de 2014. dominantemente no Brasil em relevo de

MO
a) As acomodações da falha geológica, de apro- planícies.
ximadamente 3 km de extensão. Assinale a alternativa que apresenta a sequ-
IA
b) A colisão da placa de Nazca com a placa sul- ência correta, de cima para baixo.
IC

-americana. a) V – V – F – F.
ET

c) O constante choque entre as placas sul-ame- b) F – V – F – V.


8L

ricana e africana. c) F – F – V – V.
d) Os sentidos divergentes entre as placas sul- d) V – F – V – V.
77

-americana e de Nazca. e) V – F – V – F.
29

e) Os sentidos convergentes das falhas geoló-


65

gicas que limitam as placas sul-americana e 3. (FUVEST) Observe a figura, com destaque
47

africana. para a dorsal Atlântica.


00
A

2. (UFPR) As formas ou conjuntos de formas de


IR

relevo participam da composição das paisa-


E

gens em diferentes escalas. Relevos de gran-


VI

des dimensões, ao serem observados em um


A

curto espaço de tempo, mostram aparência


UR

estática e imutável; entretanto, estão sendo


MO

permanentemente trabalhados por proces-


sos erosivos ou deposicionais, desencadeados
IA

pelas condições climáticas existentes. Esses


IC

processos, originados pelas forças exógenas,


ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

promovendo, ao longo de grandes períodos


Avalie as seguintes afirmações:
L

de tempo, a degradação (erosão) das áreas


I. Segundo a teoria da tectônica de placas,
78

topograficamente elevadas e a agradação (de-


os continentes africano e americano con-
7

posição) nas áreas topograficamente baixas,


29

tinuam se afastando um do outro.


conduzem a uma tendência de nivelamento
II. A presença de rochas mais jovens próxi-
65

da superfície terrestre. Isso só se completará


mas à dorsal Atlântica comparada à de
47

caso não haja interferência das forças endó-


rochas mais antigas, em locais mais dis-
00

genas, que podem promover soerguimentos


tantes, é um indicativo da existência de li-
ou rebaixamentos terrestres. Há que se con-
A

mites entre placas tectônicas divergentes


IR

siderar, ainda, a ação conjunta das duas for-


no assoalho oceânico.
E

ças e as implicações altimétricas geradas por


III. Semelhanças entre rochas e fósseis en-
VI

ocorrências de variações do nível do mar.


contrados nos continentes que, hoje, estão
A

Adaptado de: MARQUES, J.S. Ciência Geomorfológica. In:


separados pelo oceano Atlântico são con-
UR

GUERRA, A.J.T.; CUNHA, S.B. (Orgs.).


Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. sideradas evidências de que um dia esses
MO

Rio de Janeiro: Bertrand,1994, p. 23-45. continentes estiveram unidos.


A
CI

159
TI
LE
6
47
00
RA
EI
IV. A formação da cadeia montanhosa dorsal interferências de um tectonismo ruptural mo-

VI
Atlântica resultou de um choque entre derno, ocorrido na área examinada.
as placas tectônicas norte-americana e d) O vale fluvial observado é do tipo glacial e

A
UR
africana. surge, com frequência, em áreas de altas la-
Está correto o que se afirma em: titudes, onde os rios desempenham um papel

MO
a) I, II e III, apenas. geomorfológico de destaque.
b) I, II e IV, apenas. e) A paisagem não sofreu os processos de erosão

IA
c) II, III e IV, apenas. linear, porque não ocorreram ações antrópicas

IC
d) I, III e IV, apenas. na área, capazes de desequilibrar o geossiste-

ET
e) I, II, III e IV. ma local.

8L
4. (ENEM) Os dois principais rios que alimenta- 6. (UERN) Em uma aula de Geografia da escola X

77
vam o mar de Aral, Amurdarya e Sydarya, man- sobre tectonismo e vulcanismo, levantaram-se

29
tiveram o nível e o volume do mar por muitos as seguintes hipóteses acerca da ocorrência de

65
séculos. Entretanto, o projeto de estabelecer e terremotos no território brasileiro. Analise-as.

47
expandir a produção de algodão irrigado au- I. Há ocorrência de terremotos de pequenas

00
mentou a dependência de várias repúblicas intensidades porque o Brasil é assísmico.
da Ásia Central da irrigação e monocultura. II. Os terremotos de grande intensidade regis-

RA
O aumento da demanda resultou no desvio trados no Brasil acontecem porque o Brasil

EI
crescente de água para a irrigação, acarretan- está situado próximo da zona de contato

VI
do redução drástica do volume de tributários entre as placas.
do mar de Aral. Foi criado na Ásia Central um III. O Brasil está situado no centro da placa sul-

A
UR
novo deserto, com mais de 5 milhões de hecta- -americana e, portanto, por estar distante
res, como resultado da redução em volume. da zona de contato entre as placas, não re-

MO
TUNDISI, J.G. Água no século XXI: enfrentando a escassez. gistra tremores de grandes proporções.
São Carlos: Rima, 2003. IV. No Brasil, ocorrem terremotos porque ele
IA
faz parte da região do Círculo do Fogo do
IC

A intensa interferência humana na região Pacífico.


ET

descrita provocou o surgimento de uma área A hipótese que realmente explica a ocorrência
8L

desértica em decorrência da: de tremores de terra no Brasil é a:


a) erosão.
77

a) I.
b) salinização.
b) II.
29

c) laterização.
c) III.
65

d) compactação.
d) IV.
47

e) sedimentação.
00

7. (UEL) Observe a figura e leia o texto a seguir.


5. (UPE) O desenho esquemático a seguir mos-
A

tra uma paisagem hipotética.


EIR
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

L
778
29

Molde de corpo petrificado. Pompeia.


65

Caíam cinzas nos navios, quanto mais se apro-


Observe-o atentamente e depois assinale a
47

ximava, mais quentes e mais densas. Pedras-po-


afirmativa correta sobre os aspectos geográ-
00

mes e negras, queimadas e quebradas pelo fogo


ficos nele identificados.
e a praia inacessível pelo desmanchar do monte.
A

a) A paisagem, durante o Quaternário, sofreu a


IR

Adaptado de: Carta de Plínio. Disponível em: <www.


atuação do tectonismo plástico que provocou
E

culturaclasica.com>. Acesso em: 27 abr. 2012.


a formação de terraços fluviais.
VI

b) Existe uma expressiva homogeneidade da lito- A figura apresenta o molde de um corpo petri-
A

massa, e esse fato refletiu-se consideravelmente ficado pela ação do vulcão Vesúvio que atingiu
UR

nas morfoesculturas que surgem na paisagem. Pompeia em 79 d.C. O fenômeno foi observado
MO

c) Os terraços fluviais foram desnivelados por por Plínio, o Velho, de sua embarcação.
A
CI

160
TI
LE
6
47
00
RA
EI
Com base na figura, no texto e nos conheci- O fenômeno relatado ocorre com certa frequ-

VI
mentos sobre fenômenos naturais, considere ência na Indonésia, pois esse país se localiza
as afirmativas a seguir. a) em uma área formada por dobramentos mo-

A
UR
I. A intensidade de fenômenos naturais, como dernos, originária de um processo colisional
a dos vulcões, independe do nível de desen- entre duas placas tectônicas, a Eurasiana e a

MO
volvimento técnico e econômico dos países. Africana, no Oceano Pacífico.
II. Devido às transformações tecnológicas, fe- b) no Círculo de Fogo do Oceano Pacífico, área

IA
nômenos como terremotos, vulcões e mes- formada no fundo do oceano por uma grande

IC
mo tsunamis são passíveis de serem monito- série de arcos vulcânicos e fossas oceânicas.

ET
rados, minimizando possíveis catástrofes. c) entre duas placas com bordas transforman-

8L
III. No caso de vulcões de tipo pliniano, como tes, responsáveis pelos constantes processos
o Vesúvio, alguns fenômenos antecedem

77
epirogenéticos existentes no Oceano Índico.
sua erupção, tais como abalos sísmicos, li- d) na extensão de uma linha de falha tectônica

29
beração de gases, cinzas e pedras-pomes. localizada no oceano Índico, com formação

65
IV. Terremotos, vulcões e tsunamis são fenô- de estruturas falhadas de Graben e Horst.

47
menos intensificados pela ação antrópica e) sobre a Dorsal Meso-Oceânica, cadeia mon-

00
e mesmo com toda a tecnologia ainda são tanhosa formada por sucessivas erupções
imprevisíveis.

RA
vulcânicas, no Oceano Atlântico.
Assinale a alternativa correta.

EI
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
10. (FUVEST 2019) A Litosfera é fragmentada em

VI
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
placas que deslizam, convergem e se separam

A
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
umas em relação às outras à medida que se

UR
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
movimentam sobre a Astenosfera. Essa dinâ-
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
MO
mica compõe a Tectônica de Placas, reconhe-
cida inicialmente pelo cientista alemão Alfred
IA
8. (ENEM 2019) Wegener, que elaborou a teoria da Deriva Con-
IC

tinental no início do século XX, tal como de-


ET

monstrado a seguir.
8L
77
29
65
47
00
A
EIR
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET

VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

A divisão política do mundo como apresen-


L

tada na imagem seria possível caso o planeta


78

fosse marcado pela estabilidade do(a)


7

a) ciclo hidrológico.
29

b) processo erosivo.
65

c) estrutura geológica.
47

d) índice pluviométrico.
00

e) pressão atmosférica.
A
IR

9. (FATEC 2019) Centenas de pessoas morreram


E

e milhares tiveram suas casas e propriedades


VI

destruídas depois da ocorrência de um terremo-


A

to que ocorreu na ilha indonésia de Sulawesi


UR

em 28 de setembro de 2018.
MO
A
CI

161
TI
LE
6
47
00
RA
EI
As bases da teoria de Wegener seguiram inú-

VI
meras evidências deixadas na superfície dos
continentes ao longo do tempo geológico.

A
UR
Considerando as figuras e seus conhecimen-
tos, indique o fator básico que influenciou o

MO
raciocínio de Wegener.
a) As repartições internas atuais dos continen-

IA
tes no Hemisfério Norte.

IC
b) A continuidade dos sistemas fluviais entre

ET
América e África.

8L
c) As ligações atuais entre os continentes no

77
Hemisfério Sul.
d) A semelhança entre os contornos da costa

29
sul-americana e africana.

65
e) A distribuição das águas constituindo um só

47
oceano.

00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
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IA
IC
ET
VOLUME 1  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias

L
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

162
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC

NATUREZA
IA

CIÊNCIAS DA
e suas tecnologias
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
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8L
ET
IC
IA
MO
ECOLOGIA
EVOLUÇÃO E
BIOLOGIA

UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
CN
ORIGEM DA VIDA

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2

IA
4 15 e 16

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
BIG BANG

EI
VI
É a hipótese mais aceita para o surgimento da Terra e se deu aproximadamente há

A
UR
4.560 bilhões de anos. Acredita-se que toda a matéria que compõe o Universo atual
estivesse comprimida em uma esfera extremamente pequena, e que há cerca de 18

MO
bilhões de anos essa esfera teria explodido, expandindo a matéria e formando o
Universo. Essa grande explosão é denominada Big Bang.
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
8L
77

____________________________________________________________________________
29

____________________________________________________________________________
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

TEORIAS SOBRE A ORIGEM DA VIDA


E
VI
A
UR

Teoria da geração espontânea ou abiogênese


MO

Essa teoria afirma que a vida pode originar-se a partir da matéria não viva (a =
sem; bio = vida; gênese = origem).
IA

____________________________________________________________________________
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ET

____________________________________________________________________________
L
78

____________________________________________________________________________
7
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

164
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
O primeiro a questionar a abiogênese foi o cientista Francesco Redi (1626-1698).

UR
Biogênese

MO
____________________________________________________________________________

IA
____________________________________________________________________________

IC
ET
____________________________________________________________________________

8L
____________________________________________________________________________

77
29
____________________________________________________________________________

65
____________________________________________________________________________

47
00
A teoria da biogênese defende que um organismo vivo só pode se originar a partir
de outro.

RA
____________________________________________________________________________

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC

____________________________________________________________________________
ET
8L

TEORIAS PARA O SURGIMENTO DO PRIMEIRO SER VIVO


77
29
65

Dentre as principais teorias estão:


47

ƒ Panspermia
00

ƒ Criacionismo
ƒ Evolução química
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


ET

____________________________________________________________________________
L

____________________________________________________________________________
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

165
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
TEORIA DE OPARIN E HALDANE

UR
MO
Na década de 1930, Aleksandr I. Oparin e John B.S. Haldane juntos chegaram à

IA
seguinte conclusão: nas condições da Terra primitiva.

IC
ET
____________________________________________________________________________

8L
____________________________________________________________________________

77
____________________________________________________________________________

29
65
____________________________________________________________________________

47
____________________________________________________________________________

00
____________________________________________________________________________

RA
EI
A vida poderia ter surgido da matéria sem vida, ao longo de um grande período de

VI
tempo.

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77
29

ALIMENTAÇÃO DOS PRIMEIROS SERES VIVOS


65
47
00

Quanto à forma de alimentação dos primeiros seres vivos a habitar a Terra, exis-
tem duas possibilidades: eram autótrofos (auto = próprio, trofos = alimento) ou
A

heterótrofos (hetero = diferente, trofos = alimento). A partir daí, surgiram duas


IR

importantes hipóteses:
E
VI

ƒ Hipótese heterotrófica
ƒ Hipótese autotrófica
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ET

____________________________________________________________________________
L
78

____________________________________________________________________________
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
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MO
A
CI

166
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
VI
A
1. (UEL 2019) Um dos temas mais controversos da história da ciência diz respeito à origem da vida,

UR
pois existia a dúvida se ela teria surgido pela abiogênese (geração espontânea) ou pela biogênese.

MO
Por séculos, inúmeros pesquisadores propuseram e desenvolveram explicações, por meio de experi-
mentos, como consequência de diferentes olhares.

IA
Com base nos conhecimentos sobre abiogênese e biogênese, assinale a alternativa que relaciona, correta-

IC
mente, o pesquisador, a hipótese por ele defendida e o experimento que deu sustentação para sua defesa.

ET
a) John Tuberville Needham defendeu a abiogênese por meio de experimentos que demonstraram o sur-

8L
gimento de microrganismos em um caldo de carne aquecido e mantido em recipientes fechados.
b) Jean-Baptiste van Helmont defendeu a biogênese por meio de experimentos que demonstraram o

77
surgimento de larvas em pedaços de carne em putrefação.

29
c) Lazzaro Spallanzani defendeu a biogênese por meio de estudos que demonstraram a origem da matéria

65
que permitia o crescimento das plantas em vasos.
d) Felix Pouchet defendeu a biogênese por meio de experimentos a partir dos quais surgiam microrganis-

47
mos pela fervura de um caldo nutritivo em frascos de vidro.

00
e) Louis Pasteur defendeu a abiogênese por meio de experimentos com uma mistura aquecida de água,

RA
feno e gás oxigênio (O2) a partir da qual surgiam microrganismos.

EI
2. (MACK 2019) A figura abaixo representa um clássico experimento na pesquisa sobre origem da vida.

VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
EIR
VI
A
UR
MO
IA

É correto afirmar que


IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

a) através dessa simulação, Louis Pasteur contestou de forma definitiva a teoria da abiogênese.
ET

b) pela simulação das supostas condições da Terra primitiva, foi possível formar matéria orgânica em con-
L

dições abióticas.
78

c) os defensores da panspermia cósmica obtiveram evidências da participação de elementos extraterrestres


7

na formação da vida na Terra.


29

d) houve a comprovação da atuação da energia vital na formação do primeiro ser vivo.


65

e) as primeiras moléculas orgânicas surgiram de reações químicas em ambiente aeróbico.


47
00

3. (UECE 2018) De acordo com as teorias sobre a origem da vida, é correto afirmar que
a) a biogênese representa as teorias que consideravam possível o surgimento da vida a partir de compos-
A

tos inorgânicos e de outros mecanismos que não sejam a reprodução.


IR

b) a teoria da geração espontânea ou abiogênese considera que os seres vivos surgem somente pela re-
E
VI

produção, indiferente das espécies envolvidas nesse evento.


c) segundo a panspermia, a vida teve origem a partir de seres vivos oriundos de outros locais do cosmo:
A
UR

essa é a teoria mais aceita até hoje em função das comprovadas atividades extraterrestres na Terra.
d) para a teoria da evolução molecular, a vida é resultado da combinação de compostos inorgânicos em molé-
MO

culas orgânicas simples que se complexaram até atingirem a capacidade de autoduplicação e metabolismo.
A
CI

167
TI
LE
6
47
00
RA
EI
4. (UECE 2017) Em relação às teorias sobre a origem da vida, é correto afirmar que a

VI
a) teoria da geração espontânea ou biogênese motivou Jean Baptista van Helmont a propor uma receita
para produzir ratos usando camisas sujas e grãos de trigo.

A
UR
b) expansão do conhecimento científico e a realização de experimentos rigorosos por Redi, Spallanzani,
Pasteur e outros forneceram evidências da abiogênese.

MO
c) panspermia afirma que a vida na Terra originou-se a partir de seres vivos ou substâncias precursoras
da vida oriundas de outros locais do cosmo.

IA
d) teoria da evolução química ou molecular admite que a vida é resultado da evolução química de compos-

IC
tos orgânicos em inorgânicos.

ET
8L
5. (FGV) No século XIX, Louis Pasteur realizou experimentos utilizando frascos com e sem pescoços

77
alongados (pescoços de cisne), com o objetivo de compreender a origem da contaminação por micro-

29
-organismos em meios de cultura, conforme ilustrado a seguir.

65
47
00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29

Tais experimentos embasaram Pasteur a comprovar a teoria


65

a) da abiogênese, observando que os micro-organismos são gerados constantemente em meios nutritivos


47

adequados, desde que em contato direto com o ar.


00

b) da geração espontânea, observando que os micro-organismos se proliferam em meios nutritivos ade-


A

quados, independentemente do contato direto com ar.


IR

c) da evolução biológica, observando que o ambiente adequado proporciona o surgimento de diversidade


E

biológica, desde que em contato direto com o ar.


VI

d) celular, observando que todos os organismos são formados por algum tipo de organização celular, inde-
A

pendentemente do contato direto com o ar.


UR

e) da biogênese, observando que todo organismo vivo provém de outro pré-existente, independentemen-
MO

te do contato direto com o ar.


IA

6. (PUCCAMP) Há muito, muito tempo, quando ocorreu a origem da vida na Terra, surgiram vários
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

processos biológicos. Tendo em vista condições ambientais existentes então, podemos afirmar que a
ET

sequência correta do aparecimento dos processos abaixo foi a mostrada em


a) respiração aeróbia o fermentação o fotossíntese.
L
78

b) fermentação orespiração aeróbia o fotossíntese.


7

c) fermentação ofotossínteseorespiração aeróbia.


29

d) fotossíntese o respiração aeróbia o fermentação.


65

e) fotossíntese o fermentação o espiração aeróbia.


47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

168
TI
LE
6
47
00
RA
CN
EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

3E4

IA
4 15 e 16

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
A IDEIA DE EVOLUÇÃO

EI
VI
A evolução biológica consiste no conjunto de modificações (mutações) sofridas pe-

A
las espécies ao longo do tempo. Essas modificações podem permitir à espécie uma

UR
melhor adaptação ao meio em que vive, ou seja, realizar com mais eficiência seus

MO
comportamentos reprodutivo, alimentar e de exploração de seu habitat.
IA
Os primeiros pensamentos e conceitos
IC
ET

ƒ As espécies
ƒ Duas grandes controvérsias correntes: Igreja e Ciência
8L
77

____________________________________________________________________________
29

____________________________________________________________________________
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS
MO
IA

ƒ Fósseis
IC

ƒ
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

Processo de fossilização
ET

ƒ Tipos de fossilização
ƒ Datação radioativa dos fósseis
L

ƒ Anatomia comparada
78

ƒ Embriologia comparada
7
29

ƒ Bioquímica, biologia e genética molecular


65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A

____________________________________________________________________________
UR
MO
A
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169
TI
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6
47
00
RA
EI
VI
A
HOMOLOGIA E ANALOGIA

UR
MO
Estruturas homólogas são aquelas que derivam de estruturas já existentes em um

IA
mesmo ancestral comum, exclusivo de um dado grupo, podendo ou não estar modi-

IC
ficadas para exercer uma mesma função.

ET
Quando se tem um caso assim, de estruturas que desempenham diferentes fun-

8L
ções, apesar de terem partido de um mesmo ancestral, denomina-se divergência
evolutiva.

77
29
Estruturas análogas, assemelham-se por exercerem a mesma função, mas não indi-
cam relação de parentesco entre as diferentes espécies. São exemplos desse tipo de

65
estrutura as asas das aves e dos insetos, que são adaptadas ao voo.

47
Analogia decorrente de um processo denominado convergência evolutiva ou evo-

00
lução convergente, que ocorre em consequência da adaptação a um mesmo tipo de

RA
ambiente.

EI
____________________________________________________________________________

VI
A
____________________________________________________________________________

UR
____________________________________________________________________________

MO
ÓRGÃOS VESTIGIAIS
IA
IC
ET

Mais uma evidência da evolução é a presença de órgãos vestigiais, aqueles que em


8L

determinados seres vivos não exercem mais função, considerados atrofiados, e que
77

em outros organismos podem se apresentar mais desenvolvidos e ativos. Indicam


29

ancestralidade comum. Um exemplo clássico é o ceco e o apêndice vermiforme (ou


65

apêndice cecal).
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

SEMELHANÇAS EMBRIONÁRIAS E BIOQUÍMICAS


MO
IA

Evidências bioquímicas da evolução


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

Quanto maior é a diferença entre os ácidos nucleicos e as proteínas de duas espé-


ET

cies, maior é a distância evolutiva entre elas.


L
78

____________________________________________________________________________
7
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

170
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
A partir do processo de extinção dos dinos-

VI
sauros, é correto afirmar que
a) os anfíbios, que passaram a habitar a terra

A
UR
1. (UNICAMP 2019) No ano de 2015, foi descrito firme, expandiram-se.
o fóssil de um réptil que viveu há 150 mi- b) as grandes florestas de samambaias gigan-

MO
lhões de anos onde hoje é a região Nordeste tes e cavalinhas de pequenas folhas extin-
do Brasil. Conforme ilustra a figura a seguir, guiram-se, formando os atuais depósitos de

IA
esse animal apresenta corpo alongado, com carvão mineral.

IC
muitas vértebras e costelas, e membros ante- c) os insetos desenvolveram asas, tornando-se

ET
riores e posteriores reduzidos (a seta indica a os primeiros seres vivos que podiam voar.

8L
região ampliada no canto inferior esquerdo). d) os peixes diversificaram-se, surgindo formas
Por sua anatomia peculiar, um grande debate

77
mandibuladas.
teve início sobre a posição que esse animal e) os mamíferos primitivos que sobreviveram à

29
deveria ocupar na árvore da vida. queda do meteoro diversificaram-se e expan-

65
diram-se.

47
00
3. (G1 - IFPE 2019)

RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET

Sabe-se que os lagartos (que geralmente têm


8L

membros) e as serpentes (seres ápodes) que


77

vivem atualmente têm um ancestral comum.


29

Sendo assim, o organismo ilustrado na figu-


ra
65

a) não pode pertencer à linhagem evolutiva


47

das serpentes, pois a perda dos membros an-


00

teriores e posteriores levaria a um prejuízo à


A

vida do animal, e a evolução resulta apenas


IR

em melhoria dos organismos.


E

b) não pode pertencer à linhagem evolutiva


VI

O texto acima refere-se à origem de uma or-


das serpentes, pois a evolução é gradual ganela pelo processo da endossimbiose. Sobre
A
UR

e incapaz de gerar mudanças drásticas na essa organela, é CORRETO afirmar que se re-
morfologia de um ser vivo, como a perda de fere
MO

membros anteriores e posteriores.


c) pode pertencer à linhagem evolutiva das I. à mitocôndria, presente nas células euca-
IA

serpentes, sendo que seu ancestral comum rióticas.


IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

com os lagartos possuía membros, depois II. ao cloroplasto, relacionado ao processo de


ET

perdidos por processos evolutivos, originan- fotossíntese.


L

do as serpentes ápodas atuais. III.a uma organela que tem como função
78

d) pode ser um fóssil de transição, pois os ances- produzir energia.


7

trais das serpentes que não utilizavam seus IV. ao complexo golgiense, que produz ATP.
29

membros com tanta frequência sofreram atrofia V. ao ribossomo, presente em todas as célu-
65

desses membros, deixando de transferir tal ca- las.


47

racterística para seus descendentes. Estão CORRETOS, apenas, os itens


00

a) I e III.
A

2. (UFRGS 2019) Há 65 milhões de anos, no fi- b) I, III e IV.


IR

nal do período Cretáceo, ocorreu a extinção c) II e IV.


E

em massa de diversos organismos, entre eles d) III e IV.


VI

a dos dinossauros. As evidências indicam que e) II e V.


A

esse evento ocorreu em consequência da que-


UR

da de um asteroide que desencadeou drásti-


MO

cas mudanças climáticas no planeta.


A
CI

171
TI
LE
6
47
00
RA
EI
4. (FCMMG 2018) Pelos dados do desenho abai- aspecto vegetal pertencem à família Euphor-

VI
xo, é possível concluir que ele está relaciona- biaceae, ou seja, têm maior parentesco evo-
do com: lutivo com plantas tais como a mandioca e a

A
UR
seringueira. A figura a seguir mostra a seme-
lhança entre essas plantas.

MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
Considerando essas informações, é CORRETO

00
afirmar que as plantas da figura represen-

RA
tam um caso evolutivo de
a) homologia.

EI
b) camuflagem.

VI
c) herança de caracteres adquiridos.

A
UR
d) analogia.

MO
7. (UEFS 2018) As figuras mostram uma tarta-
ruga-marinha e um jabuti, répteis que apre-
IA
a) Ciclo do Carbono radioativo.
sentam características semelhantes e vivem
IC

b) Ciclo do Nitrogênio e suas interações com o


em ambientes diferentes.
ET

Carbono.
c) Alterações radioativas provocadas por polui-
8L

ção ambiental.
77

d) Relógio geológico, utilizado para determinar


29

a idade de rochas e fósseis.


65

5. (UDESC 2018) Um tubarão e um golfinho pos-


47

suem muitas semelhanças morfológicas, em-


00

bora pertençam a grupos distintos. O tubarão As características do formato do casco e das


A

é um peixe que respira por brânquias, e suas patas da tartaruga-marinha e do jabuti con-
IR

nadadeiras são suportadas por cartilagens. O firmam a ocorrência de


E

golfinho é um mamífero, respira ar atmosférico a) mutações que modificaram estruturas e di-


VI

por pulmões, e suas nadadeiras escondem ossos recionaram esses animais para um ambiente
A

semelhantes aos dos nossos membros superio-


UR

específico.
res. Portanto, a semelhança morfológica exis- b) adaptações às mudanças ambientais por
MO

tente entre os dois não revela parentesco evo- meio do uso frequente dessas estruturas.
lutivo. Eles adquiriram essa grande semelhança c) evolução divergente entre animais que são
IA

externa pela ação do ambiente aquático que filogeneticamente muito próximos.


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

selecionou nas duas espécies a forma corporal d) analogia anatômica entre estruturas de es-
ET

ideal ajustada à água. pécies diferentes que pertencem ao mesmo


L

Esse processo é conhecido como: filo.


78

a) isolamento reprodutivo. e) evolução convergente entre animais de es-


7

b) irradiação adaptativa. pécies diferentes oriundos de um ancestral


29

c) homologia. comum.
65

d) convergência adaptativa.
47

e) alopatria.
00
A

6. (FAC. ALBERT EINSTEIN - MEDICINA 2018) O


IR

nome cacto é atribuído a plantas da família


E

Cactaceae. Os cactos são conhecidos, dentre


VI

outras características, pela presença de inú-


A

meros espinhos caulinares e capacidade de


UR

armazenar água. No entanto, algumas espé-


MO

cies de plantas que apresentam esse mesmo


A
CI

172
TI
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6
47
00
RA
CN
TEORIAS EVOLUTIVAS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
4 15 e 16

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
MECANISMOS EVOLUTIVOS

EI
VI
Principais pontos definidos por Lamarck:

A
ƒ Adiantou a ideia de que as espécies existentes teriam evoluído a partir de outras.

UR
ƒ O responsável pela transformação, ao passar do tempo, dos seres vivos seria o

MO
desenvolvimento das estruturas corpóreas mais utilizadas durante sua vida e a
atrofia das estruturas menos utilizadas: lei do uso e desuso.
IA
ƒ A explicação para o modo através do qual essa evolução teria ocorrido seria a
IC

transmissão, para os descendentes, de características adquiridas durante a vida


ET

dos indivíduos: lei da transmissão dos caracteres adquiridos.


8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A

Principais pontos definidos por Darwin:


UR

ƒ As espécies não são imutáveis.


ƒ As espécies não se originam de maneira independente, e sim compartilham um
MO

ancestral comum.
ƒ O meio atua como um seletor, sujeitando os organismos às mais diversas condições
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

e, assim, determinando a sobrevivência daqueles que se desenvolvem melhor,


ET

ou seja, aqueles que são mais aptos a viver naquele determinado ambiente. Para
Darwin, o mecanismo de seleção natural era responsável pela evolução.
L
78

____________________________________________________________________________
7
29

____________________________________________________________________________
65
47

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00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR
MO
A
CI

173
TI
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6
47
00
RA
EI
VI
A
LAMARCKISMO

UR
MO
Para Lamarck, o mecanismo pelo qual a evolução ocorria foi explicado por modifi-

IA
cações que os indivíduos poderiam sofrer ao longo de seu desenvolvimento para se

IC
adaptar às possíveis mudanças ocorridas no ambiente no qual viviam. Caracterizando

ET
a lei do uso e desuso, como em girafas que esticam muito o pescoço para conseguir

8L
comida.

77
____________________________________________________________________________

29
____________________________________________________________________________

65
47
____________________________________________________________________________

00
____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
VI
DARWINISMO

A
UR
MO
A teoria da evolução de Darwin defende que a evolução em si seja um processo
lento e gradual, que vai se acumulando até resultar em uma grande mudança em
IA
relação aos indivíduos ancestrais.
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00
A

NEODARWINISMO
IR
E
VI

Essa nova abordagem demonstra que a evolução é resultado de vários fatores, como
A

a mutação, migração, deriva genética e a seleção natural.


UR

De maneira geral, esses fatores são responsáveis pelas variações dentro de uma
população, ou seja, são fonte de variabilidade entre os indivíduos.
MO

ƒ Mutações: são aleatórias, então, se aparecer ao acaso uma mutação favorável,


IA

ela será selecionada positivamente. Assim, o número de indivíduos portadores


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

dessa mutação terá tendência a aumentar.


ƒ Migração: corresponde à entrada ou saída de indivíduos numa dada população;
ET

a entrada denomina-se imigração e a saída, emigração. Juntamente aos indi-


L

víduos são carregadas suas informações genéticas, por isso, migração também
78

pode ser chamada de fluxo gênico.


7

ƒ Sexo: a reprodução sexuada dos organismos vivos também é responsável pela


29
65

geração de variabilidade genética, pois pode introduzir novas combinações gê-


nicas em uma população.
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

174
TI
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6
47
00
RA
EI
VI
A
ƒ Deriva genética: pode ocorrer, por exemplo, em virtude de catástrofes ambien-

UR
tais, como terremotos, enchentes e queimadas, ou seja, ao acaso. Desse modo,

MO
os genes da próxima geração serão os de indivíduos “sortudos”.

IA
____________________________________________________________________________

IC
____________________________________________________________________________

ET
8L
____________________________________________________________________________

77
____________________________________________________________________________

29
65
SELEÇÃO NATURAL

47
00
Seleção dos mais aptos a um determinado ambiente, como a resistência aos anti-

RA
bióticos ou inseticidas.

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
____________________________________________________________________________

UR
MO
____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________
IA
IC
ET

SELEÇÃO SEXUAL
8L
77

É um caso especial de seleção natural, no qual os organismos podem chegar ao


29

extremo para conseguir atenção do parceiro e copular. Exemplo: penas da cauda do


65

pavão macho e algumas aranhas que parecem dançar.


47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI
A

SELEÇÃO ARTIFICIAL
UR
MO

A seleção artificial, conduzida pelo ser humano, é a adaptação e/ou seleção dos
IA

seres vivos, como animais e plantas, que mais lhe interessam com o objetivo de
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

realçar determinadas características dos organismos, como a produção de carne,


ET

leite, lã e frutas.
L

____________________________________________________________________________
78
7

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

175
TI
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6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
VI
A
UR
1. (UERJ 2020) Determinado processo presente
em todos os seres vivos não foi explicado pela

MO
teoria evolutiva de Charles Darwin, tendo
sido esclarecido, mais tarde, pelas contribui-

IA
ções da teoria sintética da evolução.

IC
ET
Esse processo é denominado:
a) especiação

8L
Ao longo dos dez anos de intervalo entre as
b) diversificação coletas, a população

77
c) seleção natural a) 3 se estabeleceu em novos nichos ecológicos,

29
d) hereditariedade nos quais foram selecionadas mutações que

65
levaram à formação de duas novas espécies.

47
2. (UNESP 2020) Os insetos da ordem Coleop- b) 1 não se modificou porque sobre ela não
houve ação de seleção natural sobre a varia-

00
tera têm dois pares de asas, mas as asas do
par anterior, chamadas de élitros, são espes- bilidade fenotípica.

RA
sas e curvadas, protegendo as delicadas asas c) 3 sofreu intensa pressão seletiva, que favore-
ceu os indivíduos de fenótipos extremos e eli-

EI
membranosas do par posterior. Além disso, os
minou aqueles de fenótipos intermediários.

VI
élitros podem apresentar manchas e cores es- d) 1 manteve-se fenotipicamente uniforme

A
pecíficas, contribuindo para a camuflagem do porque a pressão seletiva favoreceu uma va-

UR
inseto no ambiente, como é o caso do Penthea riante fenotípica específica.
pardalis (besouro leopardo).
MO
e) 2 foi submetida a uma pressão seletiva, que
desfavoreceu fenótipos menos escuros e fe-
IA
nótipos mais escuros e favoreceu os indiví-
duos de fenótipo intermediário.
IC
ET

3. Tinha cara de cachorro, corpo de jacaré, vivia


8L

na região onde hoje é o Rio Grande do Sul


77

e, até então, era desconhecido dos cientistas.


29

Uma nova espécie de cinodonte - animal que


está no grupo dos ancestrais dos mamíferos
65

- foi identificada a partir de fósseis de 230


47

milhões de anos atrás.


00

O bicho foi denominado Siriusgnathus nie-


Um pesquisador coletou amostras representa-
A

meyerorum, em referência à estrela Sirius, a


IR

tivas de três populações de besouros leopardo


mais brilhante da constelação de Cão Maior, e
E

e classificou-os segundo a quantidade e a dis-


ao bruxo Sirius Black, da série de livros "Har-
VI

tribuição de manchas escuras nos élitros. Em


ry Potter", que se transformava em cachorro.
A

cada uma das três populações, a variabilidade


UR

Esses animais eram caracterizados por gran-


fenotípica pôde ser representada pela mesma
des dentes, lembrando os caninos de cachor-
MO

curva, conforme o gráfico:


ros (“cinodontes” refere-se a "cão" e "odon-
tes", a "dentes"). A equipe de paleontólogos
IA

da Universidade Federal de Santa Maria (RS)


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

encontrou crânios e mandíbulas de quatro


ET

exemplares do bicho.
L

Adaptado de: https://noticias.uol.com.br/ciencia/


78

ultimas-noticias/redacao/2018/08/31/fossil-de-
7

bicho- com-corpo-de-reptil-e-porte-de-cachorro-e-
29

encontrado-no-rs.htm. Acesso em: 30/08/2018.


65

Considerando as informações contidas no tex-


47

to e seus conhecimentos sobre evolução, assi-


00

Dez anos após a primeira coleta, o pesquisa- nale a alternativa correta.


A

dor voltou aos locais anteriormente visitados a) Considerando a descrição do animal acima,
IR

e coletou novas amostras representativas das podemos afirmar que, seguramente, esse ani-
E

mesmas populações. As proporções fenotípi- mal é ancestral dos cachorros atuais.


VI

cas da população 1 não sofreram alterações, b) Se considerarmos que o animal descrito pos-
A

mas as populações 2 e 3 apresentaram novas suía corpo de réptil e porte de cachorro, é ra-
UR

proporções de fenótipo, como mostram as zoável imaginar que ele possui um ancestral
MO

curvas do gráfico: comum aos répteis e aos mamíferos.


A
CI

176
TI
LE
6
47
00
RA
EI
c) Com certeza, trata-se de um animal que, duran- Considerando as características adaptativas

VI
te sua evolução, ao utilizar mais os dentes para dos organismos, a teleologia
predar, desenvolveu-os até ficarem grandes. a) refuta a proposta de Lamarck, no que concer-

A
UR
d) Por se tratar de um animal que evoluiu de um ne à transmissão dos caracteres adquiridos.
réptil, em ambiente mais frio, foi desenvolven- b) contribui para a explicação da origem da varia-

MO
do pelos, devido à necessidade de gerar calor bilidade a partir da ocorrência de mutações.
nesse ambiente, até se tornar um mamífero. c) contraria as fundamentações teóricas pro-

IA
e) A espécie considerada não pode ter tido um postas pela Teoria Sintética da Evolução.

IC
ancestral réptil, pois répteis só surgiram no d) fortalece as explicações da Teoria Sintética

ET
planeta depois dos mamíferos. da Evolução, quanto ao resultado da ação da

8L
Seleção Natural.
4. (INSPER 2019) Não é de hoje que ouvimos

77
e) sustenta tanto as ideias evolucionistas de
falar sobre o suposto uso de hormônios para Lamarck como as de Charles Darwin e da Te-

29
o desenvolvimento mais rápido dos frangos. oria Sintética da Evolução.

65
Porém, a realidade não é bem essa, trata-se

47
de um mito bastante popular. Com 40 dias de 6. (UPF 2019) Além da seleção natural, ponto

00
idade, estes animais podem alcançar até três central do darwinismo, a teoria moderna da
quilos. Esse crescimento rápido é resultado,

RA
evolução considera, também, processos gené-
fundamentalmente, da intensa atividade de ticos para explicar a origem da diversidade das

EI
pesquisa nas áreas de genética, nutrição, sa- características dos indivíduos. São eles:

VI
nidade e no conhecimento do manejo da pro- a) mutação e recombinação gênica.

A
dução destes animais. b) mutação gênica e convergência evolutiva.

UR
(http://abz.org.br. Adaptado) c) seleção sexual e adaptação.

MO
d) adaptação e mutação gênica.
A explicação que o texto traz sobre o mito
e) divergência e convergência evolutiva.
IA
quanto à utilização de hormônios na avicul-
IC

tura se relaciona com


7. (FAMERP 2018) Considere os exemplos de
ET

a) a teoria sintética da evolução capaz de indu-


zir a formação de organismos mutantes cuja características anatômicas e fisiológicas de
8L

produtividade é maior. três seres vivos.


- O chimpanzé (Pan troglodytes) possui visão
77

b) o desenvolvimento de organismos geneti-


binocular e o primeiro dedo oponível nas mãos.
29

camente modificados (transgênicos) para


A visão binocular permite que o cérebro dis-
65

maior produtividade.
c) o processo de seleção artificial realizado tinga as diferentes distâncias entre os objetos
47

desde as primeiras criações de aves, há observados e o observador e a presença do pri-


00

muitos séculos. meiro dedo oponível nas mãos permite o mo-


vimento de pinça, facilitando agarrar objetos.
A

d) os mecanismos evolutivos de seleção natural e


IR

especiação comprovados por Charles Darwin. - O inseto maria-fedida (Nezara viridula) li-
E

e) a aplicação do conhecimento obtido a par- bera um odor, produzido por glândulas toda
VI

tir da genética molecular e biotecnologia de vez que se sente ameaçado. Além dessa defe-
A

microrganismos. sa, ele pode apresentar algumas colorações,


UR

como verde ou marrom, o que auxilia na pro-


MO

5. (UNESP 2019) Aristóteles procurou explicar teção contra predadores.


os fenômenos naturais a partir de argumen- - A planta urtiga (Urera baccifera) apresen-
IA

tos teleológicos. A palavra teleologia provém ta tricomas urticantes na superfície de suas


IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

de dois termos gregos, telos (fim, meta, pro- folhas. Eles secretam substâncias ácidas,
ET

pósito) e logos (razão, explicação), ou seja, causando vermelhidão, coceira e ardência na


pele de uma pessoa que as toca.
L

uma “razão de algo em função de seus fins”


78

ou uma “explicação que se serve de propósitos Esses três seres vivos apresentam
7

ou de fins”. Na explicação teleológica, se algo a) normas de reação, que apareceram por muta-
29

existe e tem uma finalidade, é porque existe ções induzidas.


65

uma razão para essa finalidade. Neste sentido, b) características adaptativas, que foram sele-
47

uma explicação teleológica estará centralizada cionadas pelo ambiente.


00

na finalidade de alguma coisa. Por exemplo, na c) órgãos homólogos, que surgiram para adaptá-
A

explicação teleológica, nossos dedos são arti- -los ao ambiente.


IR

culados para que possamos manipular objetos, d) órgãos vestigiais, que ficaram cada vez mais
E

ao contrário da explicação não teleológica, que complexos com o tempo.


VI

afirma que manipulamos objetos porque nos- e) órgãos análogos, que surgiram pela necessi-
A

sos dedos são articulados. dade de sobrevivência.


UR

(Matheus de M. Silveira et al. Argumentos – Revista


MO

de Filosofia, julho/dezembro de 2016. Adaptado.)


A
CI

177
TI
LE
6
47
00
RA
CN
ESPECIAÇÃO

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

7E8

IA
4 15 e 16

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
MECANISMOS EVOLUTIVOS

EI
VI
Definição biológica de espécie – são grupos de populações naturais potencialmente

A
capazes de se cruzar (gerando descendentes férteis) e que estão reprodutivamente

UR
isoladas de outros grupos semelhantes, em condições naturais.

MO
A especiação é um evento de separação da linhagem que produz duas ou mais espé-
IA
cies distintas. Este processo pode se dar a partir de uma transformação gradual, aos
IC

poucos, de uma espécie em outra (anagênese) ou pela separação de uma população


ET

em duas (cladogênese).
8L

Os mecanismos através dos quais a especiação ocorre podem ser:


ƒ Isolamento geográfico
77

ƒ Redução de fluxo gênico


29
65
47
00

ISOLAMENTO DIFERENCIAÇÃO ISOLAMENTO


A
IR

GEOGRÁFICO PROGRESSIVA REPRODUTIVO


E
VI
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
LET

____________________________________________________________________________
78

____________________________________________________________________________
7
29

____________________________________________________________________________
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

178
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
TIPOS DE ESPECIAÇÃO

UR
MO
ƒ Especiação alopátrica: é o tipo de especiação que se dá por isolamento geográfico.

IA
ƒ Especiação parapátrica: não há nenhuma barreira, a população é continua, mas

IC
os indivíduos são mais propensos a cruzar com seus vizinhos geográficos.

ET
ƒ Especiação simpátrica: ao contrário da anterior, a especiação simpática não re-
quer distância geográfica, explorar um novo nicho já é o suficiente.

8L
77
____________________________________________________________________________

29
____________________________________________________________________________

65
47
____________________________________________________________________________

00
____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
ISOLAMENTO REPRODUTIVO
MO
IA
Resume-se à incapacidade, total ou parcial, de membros de duas subpopulações se
IC

cruzarem. Ele atua impedindo a mistura de genes das subpopulações quando elas
ET

entram em contato.
Mecanismos de isolamento reprodutivo
8L

Os principais tipos de isolamento pré-zigótico (mecanismos que impedem a fecun-


77

dação):
29

ƒ Estacional ou sazonal
ƒ Ecológico
65

ƒ Etológico ou comportamental
47

ƒ Mecânico ou incompatibilidade anatômica


00
A

Os principais tipos de isolamento pós-zigótico são:


IR

ƒ Mortalidade do zigoto
E

ƒ Inviabilidade do híbrido
VI

ƒ Esterilidade do híbrido
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


ET

____________________________________________________________________________
L

Cladogramas e parentesco evolutivo


78
7

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

179
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
FILOGENIA DOS SERES VIVOS

UR
MO
IA
IC
Linhagem do Táxon parafilético

ET
táxon A Táxon merofilético

8L
(ramo)
Linhagem do

77
táxon D

29
(ramo)

65
Táxon Táxon Táxon Táxon

47
A B C D

00
RA
EI
X espécie ancestral X

VI
(nodo)

A
UR
Y espécie ancestral Y
(nodo)

caráter a (sinapomorfia) MO
IA
tempo
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

L ET
778
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

180
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR

EVOLUÇÃO HUMANA
A
00
47
65
29
77
8L
ET
NEUTRALISMO E SELECIONISMO

IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

181
00
47
6
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
2. (UERJ) As suculentas Cereus jamacaru e Eu-

VI
phorbia ingens muitas vezes são confundidas
entre si por apresentarem características mor-

A
1. (UFRGS 2019) Assinale a alternativa que pre-

UR
fológicas semelhantes, como a ausência de fo-
enche corretamente as lacunas do enunciado lhas e a presença de caule fotossintético, con-

MO
abaixo, na ordem em que aparecem. forme ilustram as imagens.
No processo de especiação ________, a separa-

IA
ção geográfica entre populações de uma espé-

IC
cie ancestral é o primeiro passo para formação

ET
de duas novas espécies. Já no processo de es-

8L
peciação _______, ocorre o surgimento de duas
novas espécies em uma mesma localização ge-

77
ográfica, decorrente de rearranjos cromossô-

29
micos ou mutações, diferenciando conjuntos

65
gênicos dentro de uma mesma população.

47
a) simpátrica – por migração Essa semelhança morfológica é uma conse-

00
b) alopátrica – simpátrica quência do seguinte processo:

RA
c) por deriva genética – alopátrica a) deriva genética
d) por gradualismo – por migração b) seleção artificial

EI
c) irradiação evolutiva
e) por inviabilidade do híbrido – por gradualismo

VI
d) convergência adaptativa

A
UR
3. (UEMG 2018) Ao se observar a natureza, é possível se deparar com diferentes animais capazes de
voar, como diferentes insetos, pássaros e mamíferos. Esses animais possuem asas adaptadas à fun-
MO
ção de voar que têm origens embrionárias diferentes, sendo assim denominadas órgãos análogos. A
adaptação evolutiva a modos de vida semelhantes leva organismos pouco aparentados a desenvolver
IA
formas corporais análogas. Esse processo é denominado
IC

a) recombinação gênica.
ET

b) teoria sintética da evolução.


8L

c) seleção natural.
d) convergência evolutiva.
77
29

4. (UNICAMP 2018)
65
47
00
A
EIR
VI
A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

L ET
78

Um estudo mostrou que na localidade A são encontradas sete (7) espécies de camarões-pistola. Na
7

localidade B são encontradas outras sete (7) espécies, sendo que cada espécie do local A tem uma
29

espécie-irmã correspondente no local B (espécies-irmãs são espécies originadas de um mesmo an-


65

cestral comum recente).


47

É correto afirmar que


00

a) o canal do Panamá permitiu que camarões-pistola migrassem de A para B, adaptando-se ao novo am-
biente, diferenciando-se e originando novas espécies semelhantes às do lado A.
A
IR

b) vulcões expeliram substâncias mutagênicas durante o Terciário, o que aumentou a variabilidade gené-
E

tica dos camarão-pistola, originando espécies-irmãs nas áreas oceânicas A e B.


VI

c) o istmo do Panamá interpôs uma barreira geográfica, formando dois grupos isolados para cada espécie
A

ancestral, que puderam então se diferenciar, originando espécies-irmãs nos oceanos A e B.


UR

d) o impacto de um asteroide no final do Cretáceo levou a uma extinção em massa, fornecendo as condi-
MO

ções para a radiação adaptativa dos camarões-pistola, com consequente formação de espécies-irmãs.
A
CI

182
TI
LE
6
47
00
RA
EI
5. (UFU 2018) Moscas não podem cruzar com

VI
rãs ou samambaias, mas as barreiras repro-
dutivas entre espécies afins também existem,

A
UR
como descrito nas situações a seguir.
I. Duas espécies de cobra do gênero Tham-

MO
nophis ocorrem na mesma área geográ-
fica, mas uma delas vive principalmente

IA
na água, e a outra é terrestre.

IC
II. Algumas subespécies de salamandra do

ET
gênero Ensatina vivem nas mesmas regi-

8L
ões e habitats, onde talvez elas possam

77
ocasionalmente hibridizar. No entanto, a
maioria dos híbridos não completa o de-

29
senvolvimento, e aqueles que conseguem

65
são frágeis.

47
III. Os atobás-de-pés-azuis, habitantes das

00
ilhas Galápagos, acasalam-se apenas de-

RA
pois de uma corte exclusiva da espécie.
Parte do “roteiro” manda o macho levan-

EI
tar a pata azul, comportamento que chama

VI
a atenção da fêmea.

A
IV. Na América do Norte, as áreas geográfi-

UR
cas de uma espécie de gambá que ocorre

MO
no Leste (Spilogale putorius) e no Oeste
(Spilogale gracilis) se sobrepõem, mas S.
IA
putorius se reproduz no fim do inverno, e
IC

S. gracilis se reproduz no fim do verão.


ET

Quais situações indicam, respectivamente,


8L

uma barreira pós-zigótica e uma barreira


pré-zigótica comportamental?
77

a) II e III.
29

b) I e III.
65

c) IV e II.
47

d) II e IV.
00

6. (UFPR 2018) Um grupo de roedores é sepa-


A

rado pelo surgimento de um rio. Ao longo do


IR

tempo, os roedores ao norte do rio tornam-se


E

brancos, enquanto os roedores ao sul do rio


VI

tornam-se castanhos. Nesse caso, é correto


A
UR

afirmar que a seleção natural:


a) gera mutações específicas para os ambientes
MO

ao norte e ao sul do rio.


b) promove a competição entre roedores bran-
IA

cos e castanhos.
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

c) aumenta a probabilidade de sobrevivência


ET

apenas dos roedores brancos.


L

d) promove a cooperação entre roedores bran-


78

cos e castanhos.
e) favorece diferentes fenótipos ao norte e ao
7
29

sul do rio.
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

183
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC

NATUREZA
IA

CIÊNCIAS DA
e suas tecnologias
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
DA VIDA
DIVERSIDADE
BIOLOGIA

UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
CN
TAXONOMIA E REINOS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2

IA
4 16

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
CARACTERÍSTICAS DOS SERES VIVOS

EI
VI
Caracterizar os seres vivos é descrever suas propriedades e qualidades essenciais.

A
Assim, podemos afirmar que a maioria dos seres vivos é caracterizada por:

UR
ƒ estrutura celular;

MO
ƒ reprodução;
ƒ complexidade e organização;
IA
ƒ material genético;
IC

ƒ metabolismo;
ET

ƒ adaptação;
ƒ reatividade;
8L

ƒ evolução.
77
29

ORGANIZAÇÃO GERAL DOS SERES VIVOS


65
47

Alguns seres são formados por uma única célula: são chamados unicelulares. Outros
00

são formados por muitas células: são chamados multicelulares ou pluricelulares.


A

De acordo com seu tipo de célula, os seres vivos podem ser procariontes ou eucariontes.
IR
E
VI

Nutrição e crescimento
A
UR

Os autótrofos são todos aqueles que produzem matéria orgânica a partir da inorgâ-
MO

nica; dois processos se destacam: quimiossíntese e fotossíntese.


Outro modo de nutrição é buscar energia se alimentando de outros seres vivos.
IA

Aqueles que realizam tal processo são denominados heterótrofos.


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ET

Produção de energia
L
78

ƒ Respiração celular
7

ƒ Respiração aeróbica: ocorre na presença de oxigênio


29

ƒ Respiração anaeróbica: ocorre na ausência de oxigênio (O2). Os organismos podem


65

ser anaeróbicos estritos (ou obrigatórios) ou podem ser anaeróbicos facultativos.


47
00

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A

____________________________________________________________________________
UR
MO
A
CI

186
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
TAXONOMIA

UR
MO
Filogenia: possível sequência em que os seres vivos surgiram. Em princípio, quanto

IA
maior a semelhança entre dois grupos, maior o seu grau de parentesco.

IC
ET
____________________________________________________________________________

8L
____________________________________________________________________________

77
____________________________________________________________________________

29
65
____________________________________________________________________________

47
____________________________________________________________________________

00
____________________________________________________________________________

RA
EI
GRUPOS TAXONÔMICOS

VI
A
UR
Os seres vivos são reunidos em grupos, chamados táxons.

MO
A unidade básica de classificação dos seres vivos é a espécie, formada por um grupo de
indivíduos muito semelhantes e capazes de se intercruzarem, originando filhos férteis.
IA
Espécies muito parecidas são reunidas em um segundo grupo taxonômico, o gênero;
IC

neste, o grau de semelhança entre os seres é menor que na espécie. Gêneros afins
ET

formam famílias, e estas, ordens, que são reunidas em classes. Classes semelhantes
8L

constituem os filos, e estes, os reinos.


77

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR
E

Regras internacionais de nomenclatura


VI
A
UR

ƒ Todos os nomes científicos devem ser escritos em latim; se derivam de outra


MO

língua, deverão ser latinizados.


ƒ Os termos que indicam gênero até reino devem ter inicial maiúscula; o gênero
IA

é sublinhado ou escrito em itálico.


IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ƒ O nome das espécies é binominal (ou binomial) e escrito em itálico ou sublinha-


ET

do: Homo sapiens (espécie humana).


L
78

____________________________________________________________________________
7
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

187
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
Sistema de cinco reinos

MO
ƒ Monera

IA
ƒ Protista

IC
ƒ Fungi

ET
ƒ Metaphyta ou Plantae

8L
ƒ Metazoa ou Animalia

77
____________________________________________________________________________

29
65
____________________________________________________________________________

47
____________________________________________________________________________

00
____________________________________________________________________________

RA
EI
____________________________________________________________________________

VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

188
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
VI
A
UR
1. (UECE) Ao longo da história, muitos sistemas
para a classificação dos seres vivos foram

MO
propostos, mas até hoje essa questão conti-
nua controversa e muitos organismos ainda

IA
não se encontram colocados nos grupos mais

IC
adequados. O sistema atual de classificação

ET
utiliza o sistema binomial de nomenclatura,

8L
proposto por Lineu e, segundo essa propos-
ta, o cão doméstico (Canis familiaris), o lobo

77
(Canis lupus) e o coiote (Canis latrans) per-

29
tencem a uma mesma categoria taxonômica.

65
Esses animais fazem parte de um(a)

47
mesmo(a):

00
Com base na análise dessa árvore filogenéti-
a) gênero. ca, assinale a alternativa correta.

RA
b) espécie. a) O grupo formado pelos lêmures é o mais re-
c) raça.

EI
cente, porque divergiu há mais tempo de um
d) família.

VI
ancestral comum.
b) Os chimpanzés apresentam maior proximi-

A
2. (UEL) Muitas vezes, o processo de evolução

UR
dade filogenética com os gorilas do que com
por seleção natural é alvo de interpretações os humanos.

MO
distorcidas. E quando o assunto é a evolução c) Os gorilas compartilham um ancestral co-
humana, a distorção pode ser ainda maior, mum mais recente com os gibões do que com
IA
pois o Homo sapiens é apresentado como o o grupo formado por chimpanzés e seres hu-
IC

ápice do desenvolvimento. As ilustrações manos.


ET

mais conhecidas da evolução estão todas


d) Os gorilas são os ancestrais comuns mais re-
8L

direcionadas no sentido de reforçar uma


centes do grupo formado por chimpanzés e
cômoda concepção da inevitabilidade e da
77

seres humanos.
superioridade humanas. A principal versão
e) Os macacos do Velho Mundo e do Novo Mun-
29

dessas ilustrações é a série evolutiva ou es-


do apresentam grande proximidade filogené-
65

cada de progresso linear. Esse avanço linear


tica entre si.
47

ultrapassa os limites das representações e al-


cança a própria definição do termo evolução:
00

a palavra tornou-se sinônimo de progresso. 3. (FAMERP 2021) A chamada Árvore da Vida,


A

A história da vida não é uma escada em que uma das ideias mais poderosas da biolo-
IR

o progresso se faz de forma previsível e sim gia moderna, remonta a rabiscos feitos por
E

Charles Darwin. Cada espécie moderna seria


VI

um arbusto ramificado e continuamente po-


dado pela tesoura da extinção. o produto de infindas bifurcações na árvo-
A

re evolutiva da vida, a qual dá uma ideia de


UR

(Adaptado de: GOULD, S.J. Vida maravilhosa: o


acaso na evolução e a natureza da história. São como foram surgindo os seres vivos. A figura
MO

Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 23-31.) ilustra um dos rabiscos feitos por Darwin.
(Reinaldo José Lopes. “Livro conta como foram achados os
IA

‘galhos’ da famosa árvore da vida”.


IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

www.folha.uol.com.br, 03.11.2018. Adaptado.)


ET

Um dos “rabiscos” feitos por Darwin


L
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A

A árvore filogenética, representada na figura


UR

a seguir, é construída com base nas compara-


MO

ções de DNA e proteínas.


A
CI

189
TI
LE
6
47
00
RA
EI
No “rabisco” de Darwin, as bifurcações ou Assinale a alternativa que apresenta as afir-

VI
ramos surgem de um nó. Cada um dos nós mativas corretas.
corresponderia a) Apenas I e III.

A
UR
a) aos caracteres adquiridos. b) Apenas II e III.
b) à seleção natural. c) Apenas II e IV.

MO
c) ao uso e desuso dos órgãos. d) Apenas III e IV.
d) à deriva genética.

IA
6. (UEL 2020) As primeiras tentativas de classifi-

IC
e) ao ancestral comum.
car os organismos com base em suas similari-

ET
4. (FAMERP 2021) Dieffenbachia seguine é o dades estruturais começaram na Grécia Antiga

8L
nome científico de uma planta que perten- e lançaram as bases da Sistemática atual.

77
ce à família Araceae. Essa planta é popular- Sobre a classificação biológica e as categorias

29
mente conhecida como comigo-ninguém-po- taxonômicas, assinale a alternativa correta.
a) Entre os estudiosos da classificação natural,

65
de, aninga-uba ou bananeira-d’água, sendo
Aristóteles sugeriu que o nome científico de

47
muito cultivada como planta ornamental em
todo o Brasil. Ela contém princípios ativos todo animal deveria ser composto de duas pa-

00
tóxicos, que estão principalmente nas folhas, lavras.

RA
no caule e, em menor concentração, nas flo- b) Uma característica derivada, compartilhada
por dois ou mais táxons e por seu ancestral

EI
res e nos frutos. Uma pessoa que mastigue
comum mais recente, é denominada plesio-

VI
parte da folha ou do caule pode ter vômitos,
morfia.

A
náuseas, problemas respiratórios graves, en-
c) Dois organismos classificados como perten-

UR
tre outras complicações, podendo até chegar
centes à categoria taxonômica de ordem per-
à morte.
MO
tencem também à mesma classe.
Assinale a alternativa que indica, em ordem
d) O primeiro a desenvolver um método de clas-
IA
decrescente de hierarquia, os níveis taxonô-
sificação das espécies baseado na ancestra-
IC

micos da planta descrita no texto. lidade evolutiva foi o naturalista sueco Carl
a) Dieffenbachia seguine o Dieffenbachia o
ET

Linné.
Araceae o Gimnospermae
8L

e) Anisocerus scopifer e Onychocerus scopifer


b) Angiospermae o Dieffenbachia seguine o são duas espécies que pertencem à mesma
77

Dieffenbachia o Araceae categoria taxonômica de gênero.


29

c) Angiospermae o Araceae o Dieffenbachia o


65

Dieffenbachia seguine
d) Gimnospermae o Araceae o Dieffenbachia
47

o Dieffenbachia seguine
00

e) Araceae o Dieffenbachia seguine o Die-


A

ffenbachia o Angiospermae
IR
E
VI

5. (UFU 2021) Os cladogramas (1 e 2) abaixo


ilustram relações filogenéticas entre os tá-
A
UR

xons hipotéticos A, B, C, D e E.
MO

1 2
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

L ET
78
7
29

Considerando-se os conceitos da sistemática


65

filogenética, analise as afirmativas abaixo.


47

I. Os táxons A e B isolados, do cladograma 1,


00

constituem um grupo monofilético.


A

II. Os cladogramas 1 e 2 apresentam uma


IR

mesma hipótese filogenética.


E

III. No cladograma 2, há quatro grupos de tá-


VI

xons que compartilham um ancestral co-


A

mum.
UR

IV. No cladograma 1, o táxon C é mais próxi-


MO

mo evolutivamente de E do que o grupo D.


A
CI

190
TI
LE
6
47
00
RA
CN
VÍRUS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

3E4

IA
4 16

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
VÍRUS

EI
VI
São formados por uma cápsula de proteína, o capsídeo, com várias subunidades, os

A
capsômeros. No interior do capsídeo há um ácido nucleico (material genético), que,

UR
dependendo do tipo de vírus, pode ser DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus).

MO
Alguns vírus são formados apenas pelo nucleocapsídeo, outros, no entanto, pos-
suem um envoltório ou envelope externo ao nucleocapsídeo. Esses vírus são deno-
IA
minados vírus encapsulados ou envelopados.
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29
65

CLASSIFICAÇÃO
47
00
A

Os vírus apresentam formas diversas, e os principais critérios de divisão são:


IR

ƒ os tipos de ácidos nucleicos – diferenciam-se os desoxirribovírus e os ribovírus;


E

ƒ a simetria do complexo ácido nucleico-nucleocapsídeo (exemplos: bastonete ou


VI

esférico);
A
UR

ƒ a presença ou ausência de um envoltório;


ƒ as propriedades sorológicas da cápside e do envoltório;
MO

ƒ a presença de determinadas enzimas, como neuraminidase, polimerase, trans-


criptase reversa etc.
IA

De acordo com Dietrich Falke, em Virologia (São Paulo: Edusp, 1979), há cerca de
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

sete protótipos estruturais entre os desoxirribovírus e, aproximadamente, nove


ET

protótipos para os ribovírus.


L

ƒ Ribovírus: VMT, picornavírus, mixovírus, rabdovírus, togavírus, oncornavírus,


78

arenavírus, reovírus, rotavírus.


7
29

ƒ Desoxirribovírus: colífagos da série “fd”, adenovírus e papovírus, herpes-vírus,


65

poxivírus, T-bacteriófagos, bacteriófago, parvovírus.


47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI
A
UR
MO
A
CI

191
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
Reprodução

MO
São considerados parasitas intracelulares obrigatórios. O termo vírus geralmente

IA
refere-se às partículas que infectam eucariontes; enquanto o termo bacteriófago ou

IC
fago é utilizado para descrever aqueles que infectam procariontes.

ET
A reprodução ou replicação dos bacteriófagos, assim como os demais vírus, ocorre
somente no interior de uma célula hospedeira. Existem basicamente dois tipos de

8L
ciclos reprodutivos: o ciclo lítico e o ciclo lisogênico.

77
29
____________________________________________________________________________

65
____________________________________________________________________________

47
____________________________________________________________________________

00
RA
____________________________________________________________________________

EI
____________________________________________________________________________

VI
A
UR
Mecanismo de manifestação viral
MO
O mecanismo de ação viral pode variar de acordo com o ácido nucleico (RNA ou
IA
DNA), podendo se manifestar da seguinte forma:
IC

ƒ Quando o material genético for o DNA: O DNA viral passa por uma transcrição,
ET

sintetizando várias moléculas de RNA traduzidas em uma proteína.


ƒ Quando o material genético for o RNA, a ação viral pode ocorrer por duas vias
8L

de acordo com o vírus.


77
29

Na primeira, os vírus de RNA sintetizam mais RNA traduzidos em proteínas pelo


maquinário da célula hospedeira.
65

Na segunda, o RNA é convertido em DNA por meio de uma enzima denominada


47

transcriptase reversa.
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

VÍRUS DE PLANTAS
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ET

A maior parte das doenças vegetais é provocada pelos vírus.


L
78

____________________________________________________________________________
7

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00
A

_____________________________________________________________________________
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

192
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
DOENÇAS VIRAIS HUMANAS

UR
MO
No homem, inúmeras doenças são causadas por esses seres acelulares. Praticamente,

IA
todos os tecidos e órgãos humanos podem ser afetados por alguma infecção viral.

IC
Algumas das principais viroses que acometem os seres humanos:

ET
ƒ Gripe ƒ Varíola

8L
ƒ Hepatite ƒ Catapora
ƒ ƒ

77
Herpes Caxumba
ƒ ƒ

29
Poliomielite Dengue
ƒ Raiva ƒ Febre amarela

65
ƒ Rubéola ƒ Ebola

47
ƒ Sarampo ƒ Aids

00
____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

HIV MO
IA
IC

O HIV tem a enzima transcriptase reversa, que faz com que o processo de transcrição
ET

reversa seja realizado (formação de DNA a partir do RNA viral).


8L

____________________________________________________________________________
77
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A

IMUNIZAÇÃO
EIR
VI

Uma das alternativas para a prevenção de algumas dessas doenças viróticas é a vaci-
A
UR

nação, processo de imunização ativa que consiste na inoculação de antígenos mortos


ou enfraquecidos que estimulam a produção de anticorpos no organismo. Essa pri-
MO

meira produção de anticorpos – imunização primária – é lenta e pequena. O segundo


encontro com o antígeno desencadeará a imunização secundária, que é rápida e pro-
IA

duz grande quantidade de anticorpos. Quando o vírus tem uma taxa de mutação mui-
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

to alta, como é o caso da gripe, o processo é ineficaz, pois o antígeno muda muito.
L ET

____________________________________________________________________________
78

____________________________________________________________________________
7
29

____________________________________________________________________________
65
47

____________________________________________________________________________
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

193
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
Leia as proposições abaixo:

VI
I. Os seres vivos podem ser classificados em
cinco reinos: Monera, Protista, Plantae,

A
UR
1. (UNICAMP 2021) Arbovírus são assim designa- Fungi e Animalia. Por serem unicelulares
dos porque parte de seu ciclo de replicação ocor- procariontes, os vírus estão enquadrados

MO
re nos insetos; esses vírus podem ser transmi- no reino Monera.
tidos aos seres humanos. O Ministério da Saúde II. Por serem partículas infecciosas acelulares,

IA
alertou para o controle das arboviroses e o risco os vírus são obrigatoriamente parasitas ce-

IC
de epidemias sazonais no Brasil em 2020. lulares, necessitando de outros seres vivos

ET
Assinale a alternativa correta. para a formação de novas partículas virais.

8L
a) O vírus da febre amarela e o zika vírus po- III. A imunização de uma pessoa a uma do-

77
dem ser transmitidos pela picada do mos- ença virótica após o contágio ou através
quito Culex. Para ambos os casos não existe de vacina se deve ao sistema imunológico

29
vacina, sendo considerada profilática a erra- humano, composto basicamente pelas he-

65
dicação do inseto vetor e de suas larvas. mácias ou glóbulos vermelhos.

47
b) O vírus da dengue e o zika vírus podem ser IV. Os vírus são formados basicamente por

00
transmitidos pela picada do mosquito Aedes ácido nucleico envolvido por uma capa

RA
aegypti. A eliminação do inseto vetor e a proteica denominada capsídeo. Os vírus
eliminação dos focos de criação das larvas da Influenza A apresentam RNA como áci-

EI
são medidas profiláticas. do nucleico. O RNA é uma molécula for-

VI
c) O vírus da febre amarela e o da chikungunya mada por duas cadeias de nucleotídeos em

A
podem ser transmitidos pela picada do mos- antiparalelo, com estrutura helicoidal de

UR
quito Aedes aegypti. Para ambos os casos, acordo com o modelo da dupla hélice pro-

MO
foram desenvolvidas vacinas e o controle do posto por Watson e Crick, em 1953.
inseto vetor não é considerado uma medida Com base nos seus conhecimentos e no texto
IA
profilática. acima sobre vírus, classificação, morfologia
IC

d) O vírus da chikungunya e o da dengue po- e fisiologia dos seres vivos, assinale a alter-
ET

dem ser transmitidos pela picada do mos- nativa correta.


8L

quito Culex. A erradicação do inseto vetor a) Apenas a proposição III é verdadeira.


e a eliminação das larvas são consideradas
77

b) Apenas as proposições I e II são verdadeiras.


medidas profiláticas.
29

c) Apenas as proposições III e IV são verdadeiras.


d) Apenas as proposições I e IV são verdadeiras.
65

2. (CFT-SC) A Influenza A (H1N1), mais conhe- e) Apenas a proposição II é verdadeira.


47

cida como Gripe A, marcou o mundo em 2009


00

– constituindo-se em uma doença respirató- 3. (MACKENZIE) O ser humano tem travado


A

ria viral. Os vírus influenza são compostos de batalhas constantes contra os vírus. A mais
IR

RNA, e subdividem-se em três tipos: A, B e C. recente é contra o vírus H1N1, que causa a
E

Os tipos A e B causam maior morbidade (do-


VI

“gripe suína”.
ença) e mortalidade (mortes) que o tipo C.
A respeito dos vírus, assinale a alternativa
A

Geralmente as epidemias e pandemias (epi-


UR

correta.
demia em vários países) estão associadas ao
a) São todos endoparasitas celulares.
MO

vírus Influenza A. Uma pessoa pode ter in-


b) Os antibióticos só são eficazes contra alguns
fluenza mais de uma vez, mas não pelo subti-
tipos.
IA

po de vírus com o qual tenha sido infectada.


c) Todos eles possuem o DNA e o RNA como
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

Isso porque a pessoa fica imunizada pelo sub-


material genético.
ET

tipo de vírus depois de ter a doença. O vírus


é transmitido de pessoa a pessoa, principal- d) Atualmente existem vacinas contra todos os
L

mente por meio da tosse, espirro ou de secre- tipos.


78

ções respiratórias de pessoas infectadas. e) Alguns deles possuem reprodução sexuada.


7
29

Entre os principais medicamentos utilizados no


4. (UFPR) Na década de 1990 foram descobertas,
65

tratamento da gripe A encontra-se o Tamiflu,


no genoma de aves e mamíferos, inúmeras
47

cujo princípio ativo interfere na entrada do


sequências de DNA que tinham grande simi-
00

vírus em células não infectadas e também na


liberação de partículas virais formadas recente- laridade com os retrovírus infecciosos e por
A

isso foram denominadas retrovírus endóge-


IR

mente a partir de células infectadas.


Disponível em: <www.saude.gov.br>. nos (RVEs).
E
VI

Acesso em: 06 set. 2009.


Texto adaptado de: <www3.pucrs.br/notícias>.
Sabemos hoje que esses estranhos elementos
A

Acesso em: 06 set. 2009. constituem 8% do genoma humano.


UR

(Fonte: Instituto Ciência Hoje – coluna Deriva Genética.)


MO
A
CI

194
TI
LE
6
47
00
RA
EI
Sobre os retrovírus endógenos, considere as 7. (UNICAMP – 2020) Graças às campanhas de

VI
seguintes afirmativas: vacinação, a poliomielite foi considerada er-
1. Retrovírus endógenos surgem a partir da radicada no Brasil: o último caso foi registrado

A
UR
evolução de genes mutantes do próprio em 1989. Contudo, o Ministério da Saúde cons-
organismo. tatou cobertura vacinal alarmante (abaixo de

MO
2. Para que esses elementos surjam, é neces- 50%) em 312 municípios brasileiros em 2018.
sária a presença, em algum momento do A vacinação é a única forma de prevenção da

IA
processo, da enzima transcriptase reversa. poliomielite; é uma questão de responsabilida-

IC
3. Os retrovírus endógenos são encontrados de social contemplada no Programa Nacional

ET
no citoplasma das células infectadas. de Imunizações do Ministério da Saúde.

8L
4. A origem de retrovírus endógeno pode se (Fonte: portalms.saude.gov.br/noticias/
agencia-sude/43797-ministerio-da-saude-alerta-

77
dar a partir da infecção de organismos parabaixas-coberturas-vacinais-para-polio.)
por vírus que possuem RNA como mate-

29
rial genético. Assinale a alternativa que caracteriza correta-

65
Assinale a alternativa correta. mente a poliomielite.

47
a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. a) É uma doença viral contagiosa, que pode ser

00
b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. transmitida através da ingestão de água ou ali-

RA
c) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. mentos contaminados por fezes de doentes.
d) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras. b) A transmissão do vírus ocorre por meio de

EI
e) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras. vetores hematófagos que tenham picado uma

VI
pessoa contaminada na fase aguda da doença.

A
5. (FUVEST) Um argumento correto que pode c) É uma doença bacteriana transmitida por gotí-

UR
ser usado para apoiar a ideia de que os vírus culas de saliva ou de sangue de pessoas conta-

MO
são seres vivos é o de que eles: minadas, com alto risco de contágio.
a) não dependem do hospedeiro para a reprodução. d) A transmissão da bactéria ocorre por meio de
IA
b) possuem número de genes semelhante ao vetores artrópodes que tenham picado uma
IC

dos organismos multicelulares. pessoa contaminada na fase crônica da doença.


ET

c) utilizam o mesmo código genético das outras


8L

formas de vida.
d) sintetizam carboidratos e lipídios, indepen-
77

dentemente do hospedeiro.
29

e) sintetizam suas proteínas independente-


65

mente do hospedeiro.
47
00

6. (UNESP) Considere as seguintes manchetes,


noticiadas por diferentes meios de comuni-
A
IR

cação no primeiro semestre de 2015:


E

“Brasil pode ser o primeiro país a ter vacina


VI

contra a dengue.”
A

“Mosquito da dengue é o mesmo que trans-


UR

mite a febre chikungunya.”


MO

Sobre a relação existente entre esses dois


temas, vacina contra dengue e febre chikun-
IA

gunya, é correto afirmar que a vacina:


IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

a) diminuirá o número de casos de dengue, mas


ET

poderá contribuir para o aumento do núme-


L

ro de pessoas com febre chikungunya.


78

b) fará diminuir o tamanho das populações de


7
29

Aedes aegypti, diminuindo o número de ca-


sos de dengue e o número de casos de febre
65

chikungunya.
47

c) tornará as pessoas imunes a ambas as do-


00

enças, mas a presença de mosquitos Aedes


A

aegypti no ambiente continuará alta.


IR

d) tornará as pessoas imunes ao mosquito Aedes


E

aegypti, mas não imunes aos agentes etioló-


VI

gicos da dengue e da febre chikungunya.


A

e) protegerá contra a febre chikungunya ape-


UR

nas nos casos em que o Aedes aegypti for


MO

portador de ambos os agentes etiológicos.


A
CI

195
TI
LE
6
47
00
RA
CN
REINO MONERA

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
4e8 16 e 29

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
BACTÉRIAS E CIANOBACTÉRIAS

EI
VI
Conhecidos por bactérias, esses micro-organismos vivem na Terra há cerca de 3,8

A
bilhões de anos, existindo evidências que tenham sido os ancestrais de todas as

UR
formas de vida na Terra. Ao menos, há cerca de 1,5 bilhão de anos, eram as únicas

MO
formas de vida no Planeta.
Os organismos pertencentes ao reino Monera são unicelulares ou coloniais, e apre-
IA
sentam células procarióticas.
IC

Embora algumas espécies sejam patogênicas, a grande maioria é, pelo contrário,


ET

essencial à vida.
8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

CARACTERÍSTICAS GERAIS
E
VI
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
L
778

MORFOLOGIA
29

E ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA


65
47

ƒ Cromossomo
00

ƒ Plasmídio
ƒ Mesossomo
A
IR

ƒ Parede
E

ƒ Cápsula
VI

ƒ Esporos
A
UR
MO
A
CI

196
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
Nutrição

MO
As bactérias podem ser heterotróficas ou autotróficas. Além disso, podem estabelecer

IA
numerosos tipos de relação trófica (com outros seres vivos), como saprofitismo (de-

IC
gradar matéria orgânica morta) e parasitismo.

ET
Estes organismos podem ser aeróbios, aeróbios facultativos ou anaeróbios obrigatórios.

8L
Uma importante estratégia de sobrevivência que as bactérias possuem é a formação
de esporos resistentes.

77
29
Reprodução

65
47
00
As bactérias multiplicam-se rapidamente, assexuadamente por bipartição, forman-
do conjuntos de clones que são designados por colônias.

RA
A reprodução sexuada também existe, sendo a consequência da transferência de seg-

EI
mentos de DNA de uma célula dadora “macho” para uma célula receptora “fêmea”.

VI
A passagem de segmentos de DNA entre bactérias pode ocorrer por transformação,
transdução ou conjugação.

A
UR
Convencionou-se dividir o reino Monera em dois grupos: arqueobactérias (também
chamadas arqueas) e bactérias.

MO
____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77
29

____________________________________________________________________________
65
47

BACTÉRIAS PATOGÊNICAS
00
A

As bactérias patogênicas são aquelas que causam doenças. Os antibióticos são me-
IR

dicamentos utilizados no combate às doenças causadas por bactérias.


E
VI

A seguir, as principais doenças causadas por bactérias ao ser humano:


ƒ ƒ
A

Cólera Hanseníase
UR

ƒ Coqueluche ƒ Leptospirose
ƒ Difteria ƒ Meningite meningocócica
MO

ƒ Disenterias bacilares ƒ Pneumonia bacteriana


ƒ ƒ
IA

Febre maculosa Sífilis


ƒ ƒ
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

Febre tifoide Tétano


ƒ ƒ
ET

Gonorreia Tuberculose
L

____________________________________________________________________________
78
7

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI
A
UR
MO
A
CI

197
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
ARQUEAS

UR
MO
As arqueas são típicas de ambientes extremos, como fontes termais, fendas vulcâ-

IA
nicas, águas extremamente salgadas ou geladas, dentre outros.

IC
ET
____________________________________________________________________________

8L
____________________________________________________________________________

77
____________________________________________________________________________

29
65
____________________________________________________________________________

47
____________________________________________________________________________

00
____________________________________________________________________________

RA
EI
VI
CIANOBACTÉRIAS

A
UR
A maioria das bactérias fotossintéticas são designadas cianobactérias.

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77
29

____________________________________________________________________________
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

LET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

198
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
d) leveduras, que realizam a oxidação completa

VI
da glicose no citosol, em ambiente aeróbio.
e) leveduras, que realizam a oxidação completa

A
1. (FUVEST 2018) O botulismo provocou a morte

UR
da glicose nas mitocôndrias, em ambiente
de 1,1 mil cabeças de gado, no último mês
aeróbio.

MO
de agosto, numa fazenda em Mato Grosso do
Sul. A suspeita clínica inicial foi confirmada

IA
pelo exame das amostras de grãos úmidos de 5. (MACKENZIE) As chuvas abundantes do último

IC
milho fornecidos aos animais, demonstrando verão causaram inundações em várias cidades

ET
a presença da toxina botulínica, que é produ- do estado de São Paulo, incluindo a capital.
Devido a essas enchentes, os habitantes das

8L
zida pela bactéria Clostridium botulinum.
Considerando que a toxina botulínica blo- cidades atingidas correram o risco de contrair

77
queia a transmissão neuromuscular, a morte várias doenças bacterianas, entre elas:

29
dos animais deve ter sido decorrente de: a) a febre amarela, a dengue, a tuberculose e a

65
a) infecção generalizada. poliomielite.

47
b) hemorragia interna. b) a pneumonia, o botulismo, a candidíase e a
c) desidratação provocada por diarreia.

00
cólera.
d) acidente vascular cerebral. c) a raiva, o sarampo, a hepatite B e a varíola.

RA
e) parada respiratória. d) o tétano, a febre tifoide, a leptospirose e a

EI
cólera.
2. (UESPI) As cianobactérias são organismos

VI
e) a hepatite A, a disenteria, a coqueluche e a
frequentemente encontrados no ambiente

A
caxumba.

UR
aquático. Esses organismos:
a) são procariontes com material genético di-

MO
ploide e pertencentes ao reino Protista. 6. (UFV) Considere as seguintes afirmativas.
b) são uni ou multicelulares com parede celular I. Cólera, rubéola e botulismo são exemplos
IA
rígida e flagelos locomotores. de infecções bacterianas.
IC

c) possuem pigmentos fotossintéticos, mas re- II. Bactérias se reproduzem principalmente


ET

alizam quimiossíntese como metabolismo por meio de conjugação, um mecanismo


energético.
8L

de reprodução assexuada.
d) podem, em ambientes eutrofizados, proliferar III. Bactérias possuem um único cromossomo.
77

e produzir toxinas que contaminam peixes.


e) participam, igual a outras bactérias, das cadeias Entretanto, podem conter material gené-
29

alimentares como produtores e decompositores. tico adicional na forma de plasmídeos.


65

IV. Existem bactérias cujo habitat natural


47

3. (PUC-RS) A Pesquisa 2 investigou qual a por- apresenta temperatura em torno de 72 ºC.


00

ção viral que infectava as bactérias. Para isso, Assinale a alternativa que contém as afirma-
uma quantidade de vírus bacteriófagos teve tivas corretas.
A
IR

seu capsídeo proteico marcado com fluores- a) I e II.


E

cência vermelha, e seu DNA, com fluorescên- b) II, III e IV.


VI

cia azul. As células foram então infectadas c) II e III.


A

por esses vírus e, após, analisadas. O processo d) I, II e III.


UR

de infecção mostrou que ______ das bactérias e) III e IV.


havia ficado _________.
MO

a) o citoplasma – vermelho
b) o citoplasma – azul
IA

c) o núcleo – vermelho
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

d) a parede – celular azul


ET

e) a parede – celular vermelha


L
78

4. (FAMERP 2021) A habilidade de alguns mi-


7
29

cro-organismos em sintetizar ácido lático é


explorada pela indústria alimentícia com o
65

objetivo de produzir, por exemplo, iogurtes,


47

queijos e coalhadas. Durante a produção des-


00

ses alimentos há participação das


A

a) bactérias, que realizam a oxidação parcial da


IR

glicose no citosol, em ambiente aeróbio.


E

b) bactérias, que realizam a oxidação parcial da


VI

glicose no citosol, em ambiente anaeróbio.


A

c) leveduras, que realizam a oxidação parcial


UR

da glicose nas mitocôndrias, em ambiente


MO

anaeróbio.
A
CI

199
TI
LE
6
47
00
REINO PROTOCTISTA I:

RA
CN PROTOZOÁRIOS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

7E8

IA
4e8 16 e 29

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
PROTOCTISTAS HETERÓTROFOS: PROTOZOÁRIOS

EI
VI
São divididos em quatro classes, de acordo, principalmente, com o modo de loco-

A
moção ou forma de reprodução típica.

UR
MO
____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET
8L

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS PROTOZOÁRIOS


77
29

Os organismos incluídos neste grupo são todos eucariontes e unicelulares ou colo-


65

niais. Encontram-se em ambientes aquáticos e em meio terrestre, desde que haja


47

umidade suficiente.
00

A grande maioria dos protistas é de vida livre mas existem relações de simbiose
A

e até mesmo parasitismo. Apesar de existirem protozoários patogênicos, como os


IR

que causam a malária, a maioria é muito útil pois decompõem organismos mortos.
E

Outros vivem no interior do corpo de animais herbívoros, onde, juntamente com


VI

bactérias, ajudam a digerir a celulose.


A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ET

Nutrição
L
78

São heterótrofos e realizam digestão intracelular. Quase todos são aeróbios, entre-
7

tanto alguns são anaeróbios obrigatórios, especialmente os que vivem em simbiose


29

no trato digestivo dos animais.


65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR
MO
A
CI

200
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
Reprodução

MO
Apresentam reprodução normalmente assexuada, mas algumas espécies realizam

IA
também a sexuada. Outras realizam troca de material genético (conjugação), o que

IC
aumenta a variabilidade genética.

ET
____________________________________________________________________________

8L
____________________________________________________________________________

77
29
____________________________________________________________________________

65
____________________________________________________________________________

47
00
DIVISÃO

RA
EI
A divisão deste filo em classes baseia-se, principalmente, no modo de locomoção

VI
dos organismos:

A
UR
ƒ Classe Flagellata

MO
Indivíduos que se locomovem por flagelos. Pertencem a esta classe organismos
como o tripanossoma.
IA
ƒ Classe Rhizopoda
IC

Apresentam locomoção variada, por intermédio de rizópodes exopódios pseudópodes.


ET

ƒ Classe Ciliophora
8L

Como o seu nome indica, incluem-se nesta classe os organismos, cuja locomoção
77

se realiza por intermédio de cílios.


29

ƒ Classe Sporozoa
65

Não apresentam estruturas locomotoras. Apresentam um tipo de reprodução


47

assexuada especial chamada de esporulação.


00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS


IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ƒ
ET

Malária
ƒ Doença de Chagas
L

ƒ Leishmaniose tegumentar americana (úlcera de Bauru)


78

ƒ Leishmaniose visceral americana (ou calazar)


7
29

ƒ Toxoplasmose
ƒ
65

Balantidiose (disenteria)
ƒ Disenteria amebiana (amebíase)
47

ƒ Giardíase
00

ƒ Tricomoníase
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

201
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
Os protozoários são, em sua maioria, seres

VI
___________ de vida livre e __________.
a) unicelulares – autotróficos – terrestre

A
b) unicelulares – heterotróficos – aquática

UR
1. (PUC-SP) Abaixo são apresentadas três infor-
mações a respeito de um parasita humano: c) unicelulares – autotróficos – aquática

MO
I. tem como hospedeiro intermediário um d) multicelulares – heterotróficos – aquática
inseto; e) multicelulares – autotróficos – terrestre

IA
II. a doença causada por esse parasita é ad-

IC
quirida por contato com as fezes do hos- 4. (UFMG) Pretende-se realizar uma pesquisa so-

ET
pedeiro intermediário; bre as possíveis causas de ocorrência de malá-
ria na população humana que habita a região

8L
III.o parasita instala-se no músculo cardíaco,
metropolitana de Belo Horizonte – manancial
provocando insuficiência no funcionamen-

77
rio Manso/Copasa –, no verão de 2003.
to do coração.

29
Nesse caso, podem ser considerados todos os
Os itens I, II e III têm relação com o protozoário: seguintes fatores, exceto:

65
a) Plasmodium falciparum e com o mal de Chagas. a) contaminação da fauna silvestre pelo pro-

47
b) Trypanosoma cruzi e com o mal de Chagas. tozoário.

00
c) Plasmodium falciparum e com a malária. b) migração constante de pessoas contaminadas.
c) proliferação do transmissor em ambiente

RA
d) Trypanosoma cruzi e com a malária.
e) Leishmania brasiliensis e com o mal de Chagas. aquático.

EI
d) vacinação da população em épocas de chuva.

VI
2. (UFPB) Sobre os protistas, é incorreto afirmar:

A
a) Protozoários do filo Sarcodina incluem ame- 5. As principais doenças causadas por proto-

UR
bas, algumas delas capazes de produzir uma zoários que envolvem o sangue e os órgãos

MO
carapaça denominada testa. internos são:
b) Organismos protistas denominados algas in- a) malária, toxoplasmose, tripanossomíase e leish-
IA
cluem seres eucarióticos autotróficos unicelu- maniose.
IC

lares. b) dengue, difteria, micose e disenteria.


ET

c) Euglenoides são algas unicelulares que pos- c) tripanossomíase, hepatite, esquistossomose e


filariose.
8L

suem em torno de si uma película composta


de fibrilas e não têm parede celular. d) toxoplasmose, difteria, filariose e micose.
77

d) Esporozoários são protistas que possuem


29

dois ou mais flagelos com os quais realizam 6. (UERJ) A doença de Chagas foi descrita em
65

sua locomoção. 1909 pelo médico brasileiro Carlos Chagas,


47

e) Trypanosoma cruzi é o agente causador da do- na região norte de Minas Gerais. Lá verificou
00

ença de Chagas, cuja fase terminal é caracteri- a existência de um inseto chamado popular-
zada pela insuficiência cardíaca, decorrente da mente de barbeiro, que, à noite, picava os ha-
A
IR

instalação do parasita no músculo cardíaco. bitantes da região.


E

Quando Chagas examinou o barbeiro viu, em


VI

3. (PUC-RS) seu intestino, micro-organismos que ele ba-


A

tizou de Tripanossoma cruzi, em homena-


UR

gem a Oswaldo Cruz.


Chagas pôde concluir que este inseto era o
MO

responsável pela doença quando encontrou o


tripanossoma em amostras humanas de:
IA
IC

a) fezes.
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ET

b) urina.
c) saliva.
L

d) sangue.
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR

O cartum acima refere-se aos protozoários,


seres __________ que servem como bons in-
MO

dicadores da qualidade do meio ambiente.


A
CI

202
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC

NATUREZA
IA

CIÊNCIAS DA
e suas tecnologias
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
CITOLOGIA
BIOLOGIA

UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
CN
COMPOSIÇÃO QUÍMICA CELULAR I

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2

IA
4 14

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
INTRODUÇÃO

EI
VI
Água, gás carbônico, oxigênio e sais minerais, fazem parte do grupo das substân-

A
cias inorgânicas.

UR
Substâncias orgânicas (carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas, principal-

MO
mente), que são formadas principalmente por átomos de carbono ligados entre si.
IA

ÁGUA
IC
ET
8L

A água é considerada o solvente universal e é essencial à vida.


77

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR
E

SAIS MINERAIS
VI
A
UR

Muitos minerais desempenham um importante papel no controle do metabolismo


MO

ou na manutenção da função de tecidos orgânicos.


IA

____________________________________________________________________________
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
LET

____________________________________________________________________________
78

____________________________________________________________________________
7
29
65

CARBOIDRATOS
47
00

Os carboidratos, também chamados glicídios ou açúcares (os doces), são alimentos


A

que em geral têm função energética no organismo.


IR

São classificados em:


E
VI
A
UR
MO
A
CI

204
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
ƒ Monossacarídeos

UR
- Pentoses: ribose e desoxirribose

MO
- Hexose: glicose, frutose e galactose

IA
ƒ Dissacarídeos – resultam da união de dois monossacarídeos, realizada a partir da

IC
perda de uma molécula de água. Os principais são: maltose, sacarose e lactose.

ET
ƒ Polissacarídeos – são glicídios de longa cadeia, constituídos pela união de muitos

8L
monossacarídeos (monômeros). A insolubilidade dos polissacarídeos é vantajosa

77
para os seres vivos pois permite que eles atuem como componentes estruturais

29
da célula ou como armazenadores de energia. Dentre eles destacamos: celulose,

65
quitina, amido e glicogênio.

47
____________________________________________________________________________

00
____________________________________________________________________________

RA
EI
____________________________________________________________________________

VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

LIPÍDIOS
77
29
65

Fazem parte deste grupo as gorduras, óleos, ceras e esteroides. Compreendem um


47

grupo muito heterogêneo, cuja característica comum é a insolubilidade em água e a


00

solubilidade em solventes orgânicos, como o xilol, éter, benzina e clorofórmio.


A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A

____________________________________________________________________________
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
L
78

____________________________________________________________________________
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

205
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
VITAMINAS

UR
MO
A maioria das vitaminas necessárias ao nosso organismo atua como coenzima, ou

IA
seja, biocatalizador. Vitaminas são substâncias orgânicas essenciais que têm de ser

IC
obtidas por alimentos, uma vez que o organismo não consegue fabricá-las. Podem ser

ET
agrupadas em hidrossolúveis, representadas pelo complexo B e pela vitamina C; e em

8L
lipossolúveis, representadas pelas vitaminas D, E, K e A.

77
____________________________________________________________________________

29
____________________________________________________________________________

65
47
____________________________________________________________________________

00
____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA

METABOLISMO CELULAR
IC
ET
8L

Por metabolismo, entende-se o conjunto de reações bioquímicas que ocorrem nas


células e que são fundamentais para a existência, manutenção, manifestação e pro-
77

pagação da vida. Pode-se dividi-lo, considerando as estruturas celulares e as substân-


29

cias químicas envolvidas, em metabolismo energético, de construção e de regulação.


65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
UR
MO

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
LET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

206
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
3. (UFMG) Esta tabela mostra o teor de proteínas,

VI
carboidratos e lípides em alguns alimentos,
expresso em gramas por 100 g de peso seco.

A
UR
1. (UFPR 2018) A falta de vitaminas pode cau-
sar doenças chamadas avitaminoses, cujos Alimento Proteínas Carboidratos Lípides

MO
sintomas dependem do tipo de vitamina que Carne seca 48,0 0 11,0
está deficiente. Em um estudo realizado em

IA
Farinha de
diferentes populações humanas, foram cons- 1,3 80,8 0,5

IC
mandioca
tatados os seguintes sintomas e doenças re-

ET
Arroz 8,0 76,5 1,4
lacionados a avitaminoses:

8L
Toucinho 9,7 0 64,0
(1) raquitismo

77
(2) escorbuto Com base nos dados da tabela, assinale a al-

29
(3) hemorragias ternativa que contém a dieta mais adequada

65
(4) cegueira noturna. para um jogador de futebol antes de uma

47
competição.
Assinale a alternativa com a dieta correta

00
a) Arroz com farinha de mandioca
para o tratamento de cada uma das quatro b) Arroz com toucinho

RA
avitaminoses acima identificadas. c) Carne seca com farinha de mandioca
a) (1) cenoura, abóbora e fígado como fontes de

EI
d) Carne seca com toucinho

VI
vitamina D. – (2) frutas cítricas como fontes
de vitamina C. – (3) peixe como fonte de vi- 4. (FUVEST 2021)

A
UR
tamina A. – (4) vegetais com folhas verdes
Canto V Estância 81
como fontes de vitamina K.

MO
b) (1) peixe, leite e gema de ovo como fontes E foi que, de doença crua e feia,
de vitamina D. – (2) frutas cítricas como
IA
A mais que eu nunca vi, desampararam
fontes de vitamina C. – (3) vegetais com
IC

Muitos a vida, e em terra estranha e alheia


ET

folhas verdes como fonte de vitamina K. – Os ossos para sempre sepultaram.


(4) abóbora, fígado e cenoura como fontes Quem haverá que, sem ver, a creia?
8L

de vitamina A. Que tão disformemente ali lhe incharam


77

c) (1) peixe, leite e gema de ovo como fonte de As gengivas na boca, que crescia
29

vitamina K. – (2) frutas cítricas como fontes A carne e juntamente apodrecia?


65

de vitamina A. – (3) vegetais com folhas ver- Luís Vaz de Camões, Os Lusíadas.
47

des como fonte de vitamina D. – (4) cenoura,


É correto afirmar que Camões, neste trecho,
00

abóbora e fígado como fonte de vitamina C.


descreveu sintomas de
d) (1) cenoura, abóbora e fígado como fontes de
A

a) peste bubônica, zoonose transmitida por ra-


IR

vitamina D. – (2) peixe, leite e gema de ovo tos que assolou populações europeias e asiá-
E

como fontes de vitamina K. – (3) vegetais com ticas no século XIV, propagada pelas viagens
VI

folhas verdes como fonte de vitamina A. – (4) comerciais.


A

frutas cítricas como fontes de vitamina C. b) escorbuto, deficiência em vitamina C, doen-


UR

e) (1) vegetais com folhas verdes como fonte ça comum nas viagens ultramarinas euro-
MO

de vitamina D. – (2) cenoura, abóbora e fí- peias dos séculos XV e XVI, como a de Vasco
gado como fontes de vitamina C. – (3) frutas da Gama em busca da Índias.
IA

cítricas como fontes de vitamina K. – (4) c) malária, doença de ampla ocorrência nas
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

peixe, leite e gema de ovo como fontes de viagens de exploradores para a África e Amé-
ET

vitamina A. ricas nos séculos XV e XVI.


L

d) varíola, doença viral disseminada no Velho


78

2. Dois sais minerais extremamente importan- Mundo e trazida pelos navegantes dos sécu-
7

tes são o sódio e o potássio, que atuam no los XV e XVI às colônias, onde dizimou popu-
29

funcionamento das células nervosas, permi- lações nativas.


65

tindo que haja: e) leishmaniose, parasitose transmitida por


47

mosquitos e contraída pelos primeiros ex-


a) a apoptose.
00

ploradores da Amazônia e dos Andes duran-


b) a fagocitose.
te o século XVI.
A

c) a propagação do impulso nervoso.


IR

d) a secreção de substâncias das glândulas exó-


E

crinas.
VI

e) a produção de ATP e a respiração celular.


A
UR
MO
A
CI

207
TI
LE
6
47
00
RA
EI
5. (UFRGS) Associe os elementos químicos da 8. (UERJ 2020) Algumas embalagens de ali-

VI
coluna superior com as funções orgânicas da mentos apresentam no rótulo a informação
coluna inferior. “contém glúten”, obrigatória por resolução

A
UR
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
1. Magnésio ( ) formação do tecido ósseo (ANVISA). O glúten apresenta, em sua com-

MO
2. Potássio ( ) transporte de oxigênio posição, uma molécula que não deve ser con-
3. Iodo ( ) assimilação de energia lu-
sumida por portadores da doença celíaca, uma

IA
4. Cálcio minosa
enfermidade autoimune crônica do intestino

IC
5. Sódio ( ) equilíbrio de água no corpo
delgado. Essa molécula do glúten, inadequada

ET
6. Ferro ( ) transmissão de impulso
nervoso para os celíacos, é classificada como:

8L
a) lipídeo
A sequência numérica correta, de cima para

77
b) vitamina
baixo, na coluna inferior, é: c) proteína

29
a) 4 – 3 – 1 – 5 – 2. d) carboidrato

65
b) 5 – 6 – 3 – 4 – 1.

47
c) 4 – 6 – 1 – 5 – 2.

00
d) 5 – 4 – 3 – 6 – 1.
e) 6 – 4 – 2 – 3 – 1.

RA
EI
6. (FUVEST) Alimentos de origem vegetal e ani-

VI
mal fornecem nutrientes utilizados pelo nosso

A
organismo para a obtenção de energia e para a

UR
síntese de moléculas. Após determinada re-
feição, completadas a digestão e a absorção,
o nutriente majoritariamente absorvido foi
MO
IA
à glicose.
IC

Considerando as alternativas abaixo, é correto


ET

afirmar que essa refeição estava constituída de:


a) contra-filé na brasa.
8L

b) camarão na chapa.
77

c) ovo frito.
29

d) frango assado.
65

e) arroz e feijão.
47

7. (UFU 2020) Os polissacarídeos são macromo-


00

léculas de carboidratos, polímeros com cen-


A

tenas a milhares de monossacarídeos unidos


IR

por meio de ligações glicosídicas.


E
VI

Sobre os polissacarídeos, são feitas as se-


guintes afirmações.
A
UR

I. Amido é um polissacarídeo de armazena-


mento encontrado nos animais.
MO

II. Os vertebrados armazenam glicogênio,


principalmente nas células do fígado e
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

dos músculos.
ET

III.O exoesqueleto dos artrópodes é formado


por quitina que é um polissacarídeo com
L

função estrutural.
78

IV. A celulose é um polissacarídeo estrutural


7
29

encontrado como principal componente


65

da resistente parede celular que circunda


47

as células dos animais.


00

Considerando-se as informações acima, mar-


A

que V para as afirmativas verdadeiras e F


IR

para as falsas e assinale a alternativa corre-


E

ta, de cima para baixo.


VI

a) V, F, V, V.
A

b) F, V, F, F.
UR

c) F, V, V, F.
MO

d) V, V, F, V.
A
CI

208
TI
LE
6
47
00
RA
CN
COMPOSIÇÃO QUÍMICA CELULAR II

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

3E4

IA
4 14

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
PROTEÍNAS

EI
VI
As proteínas são os componentes químicos mais importantes do ponto de vista

A
estrutural.

UR
Uma molécula de proteína é formada por subunidades de aminoácidos ligados en-

MO
tre si através de ligação peptídica.
Existem 20 tipos de aminoácidos que participam da formação das proteínas.
IA
O composto formado é chamado de peptídio. Se forem apenas duas unidades, trata-se de
IC

um dipeptídio; se forem três, tripeptídio; vários aminoácidos formam um polipeptídio.


ET

Os aminoácidos são separados em dois grupos: naturais e essenciais. Os naturais


8L

são aqueles sintetizados no próprio organismo, e os essenciais são aqueles obtidos


através da alimentação.
77
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A

Função das proteínas


IR
E
VI

Agora, discutiremos com mais detalhes apenas os papéis estrutural e enzimático das
A

proteínas. As demais funções serão apresentadas posteriormente, junto ao estudo da


UR

membrana plasmática (receptores permeases), dos grupos sanguíneos (antígenos) e


MO

da fisiologia do sistema endócrino (hormônios).


IA

____________________________________________________________________________
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L ET

____________________________________________________________________________
78
7

Papel biológico das proteínas


29
65

ƒ Estrutural
47

ƒ Catalisador (enzimas)
00

ƒ Imunológico (anticorpos)
A

ƒ Regulatório (hormônios)
IR

ƒ Receptor (membrana)
E

ƒ Transportador (transmembrana)
VI
A
UR
MO
A
CI

209
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
ESTRUTURA DA PROTEÍNA

UR
MO
Os aminoácidos podem unir-se e formar filamentos mais ou menos longos. Essa

IA
união ocorre por meio de ligação peptídica, e sempre ocorre entre a carboxila de

IC
uma unidade e a amina da unidade vizinha.

ET
Desnaturação

8L
77
Diversos fatores, como o calor, do meio (ácido/básico/neutro) e algumas substân-
cias químicas, podem romper as ligações de hidrogênio. Com isso, as proteínas

29
perdem suas propriedades específicas; dizemos que ocorreu uma desnaturação, que

65
se for leve é reversível.

47
00
____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
____________________________________________________________________________

VI
A
UR
FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS
ƒ Estrutural: queratina e colágeno. MO
IA
ƒ Catalisadores: enzimas
IC

ƒ Transporte: hemoglobina
ET

ƒ Regulação: hormônios
8L

ƒ Defesa: anticorpos ou imunoglobulinas


77
29

Enzimas
65
47

Os catalisadores quase sempre são enzimas – alguns ácidos nucleicos também fun-
00

cionam como catalisadores não enzimáticos.


A
IR

Fatores que influenciam a atividade enzimática


E
VI

Em temperaturas elevadas ou em certos valores de pH, a enzima, como toda prote-


A

ína sofre desnaturação e deixa de exercer sua função.


UR

As enzimas também podem ser inativadas através de inibição competitiva.


MO
IA

Hemoglobina
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ET

A hemoglobina é uma proteína presente nas hemácias (células sanguíneas) que


L

desempenha função de transporte de gases (oxigênio e gás carbônico).


778

____________________________________________________________________________
29

____________________________________________________________________________
65
47

____________________________________________________________________________
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

210
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
4. (UNIFESP) No tubo 1 existe uma solução con-

VI
tendo células de fígado de boi. Em 2, há uma
solução de células extraídas de folhas de bana-

A
UR
1. (CFT-SC) Cada vez mais, rações balancea- neira.
das têm sido utilizadas como alimento para

MO
um grande número de espécies de animais
domésticos. Dentre os componentes destas

IA
rações, encontramos grande percentual de

IC
proteínas. Sobre as proteínas, assinale a al-

ET
ternativa correta.

8L
a) São compostos formados por carboidratos e
lipídios unidos por pontes de hidrogênio. Você deseja eliminar completamente todos os

77
b) São macromoléculas compostas de aminoáci- constituintes dos envoltórios celulares pre-

29
dos, que desempenham diversas funções no sentes em ambos os tubos. Para isso, dispõe

65
organismo, tais como a função de defesa, a de três enzimas digestivas diferentes:

47
estrutural e a catalisadora. C: digere carboidratos em geral.

00
c) São compostos orgânicos responsáveis pela L: digere lipídios.
transmissão da informação genética, fazen-

RA
P: digere proteínas.
do parte da constituição química dos cro-

EI
mossomos. Para atingir seu objetivo gastando o menor

VI
d) São compostos de tamanho muito pequeno número possível de enzimas, você deve adi-

A
(micromoléculas) e ocorrem em baixa con- cionar a 1 e 2, respectivamente:

UR
centração dentro da célula. a) 1 = C; 2 = P.
b) 1 = L; 2 = C.

MO
e) São substâncias de grande importância para
c) 1 = C e P; 2 = C e L.
os animais: muitas representam fontes ener-
d) 1 = C e P; 2 = C, L e P.
IA
géticas para as suas células.
e) 1 = L e P; 2 = C, L e P.
IC
ET

2. (PUC-PR) As enzimas são catalisadores orgâni-


5. (UFMG) Observe esta figura:
8L

cos e atuam na ativação das reações biológicas.


Em relação às enzimas, podemos afirmar que:
77

a) seu poder catalítico resulta da capacidade de


29

aumentar a energia de ativação das reações.


65

b) são catalisadores eficientes a qualquer substrato.


47

c) atuam em qualquer temperatura, pois sua ação


00

catalítica independe de sua estrutura espacial.


d) sendo proteínas, por mudanças de pH, podem
A

perder seu poder catalítico ao se desnaturarem.


IR

e) não podem ser reutilizadas, pois reagem como


E
VI

substrato, tornando-se parte do produto.


A
UR

3. (UEG) As células são unidades morfológicas e


Os nódulos formados nas raízes das legumi-
MO

fisiológicas dos seres vivos. As quatro macromo-


lélulas envolvidas no metabolismo celular são nosas resultam da colonização por bactérias
fixadoras de nitrogênio.
IA

carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nuclei-


Devido à presença desses nódulos nas raízes,
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

cos, cujos exemplos são, respectivamente:


as sementes de leguminosas – como a soja,
ET

a) lactose, ácido graxo, lactase e ácido ribonu-


cleico. por exemplo – são boas armazenadoras de:
L

a) amido.
b) ribose, cerídeos, tripsina e RNA.
78

b) carboidratos.
c) glicose, glicerídeos, anticorpos e DNA.
7

c) lipídios.
29

d) todos os itens anteriores. d) proteínas.


65
47

6. A bioluminescência é o fenômeno de emissão de luz visível por certos organismos vivos, resultante
00

de uma reação química entre uma substância sintetizada pelo próprio organismo (luciferina) e
oxigênio molecular, na presença de uma enzima (luciferase). Como resultado dessa reação bioquí-
A
IR

mica é gerado um produto em um estado eletronicamente excitado (oxiluciferina*). Este produto,


E

por sua vez, desativa-se por meio da emissão de luz visível, formando o produto no estado normal
VI

ou fundamental (oxiluciferina). Ao final, a concentração de luciferase permanece constante.


A
UR
MO
A
CI

211
TI
LE
6
47
00
RA
EI
O esquema ilustra o mecanismo geral da reação de bioluminescência de vagalumes, no qual são for-

VI
mados dois produtos diferentes em estados eletronicamente excitados, responsáveis pela emissão de
luz na cor verde ou na cor vermelha.

A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
RA
EI
VI
A
UR
A partir das informações contidas no texto, é correto afirmar que a enzima luciferase:

MO
a) aumenta a energia de ativação da reação global de formação da oxiluciferina.
b) é um dos produtos da reação.
IA
c) é responsável pela emissão de luz.
IC

d) é o intermediário da reação, a partir do qual se originam os produtos.


ET

e) atua como catalisador, pois interfere na reação sem ser consumida no processo.
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

212
TI
LE
6
47
00
RA
CN
COMPOSIÇÃO QUÍMICA CELULAR III

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
4 13 e 14

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
ÁCIDOS NUCLEICOS: DNA

EI
VI
Composição química

A
UR
MO
O ácido desoxirribonucleico (DNA) é um polímero definido como um polinucleotídeo,
por ser constituído por uma sucessão de unidades menores, os nucleotídeos. Nucle-
IA
otídeos são unidades orgânicas complexas formadas pela união de três moléculas:
IC

um fosfato, uma pentose e uma base nitrogenada. Se retirarmos o fosfato de um


ET

nucleotídeo, teremos um nucleosídeo.


8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29
65

Relações de Chargaff
47
00
A

A = T e C = G ou A/T = 1 e C/G = 1
IR
E
VI

Estrutura
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

213
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
Localização do DNA nas células

MO
A reação de Feulgen é específica para o DNA. Evidencia uma cor púrpura e indica

IA
(condição funcional no núcleo em divisão). Pequena quantidade de DNA também

IC
é encontrada nos cloroplastos e mitocôndrias, que são organoides citoplasmáticos

ET
capazes de se duplicar.

8L
Funções

77
29
65
47
00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L

ƒ Replicação (duplicação)
77

O processo é iniciado com a quebra das ligações de hidrogênio, permitindo que


as duas fitas ou cadeias se separem e a molécula se abra como um zíper. A cada
29

base nitrogenada das duas cadeias separadas, liga-se um nucleotídeo comple-


65

mentar, em meio aos disponíveis na célula.


47
00

ƒ Transcrição
Os genes, representados por segmentos de DNA, são os portadores da mensagem ge-
A
IR

nética, que contém as instruções necessárias para a síntese das proteínas nos ribos-
E

somos. Na transcrição, o DNA cromossômico serve de molde para o RNA nuclear, para
VI

o qual transcreve a sequência de nucleotídeos representada pela mensagem genética.


A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
LET

____________________________________________________________________________
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

214
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
ÁCIDOS NUCLEICOS: RNA

UR
MO
ƒ Estrutura

IA
IC
O RNA difere do DNA em três aspectos:

ET
1. possui ribose (pentose), em vez de desoxirribose;
2. a base pirimídica uracila ou uracil substitui a timina, que não existe no DNA;

8L
3. sua molécula é formada por apenas uma fita ou cadeia simples nas células.

77
Alguns vírus podem ter RNA fita-dupla.

29
65
47
TIPOS DE RNA E SUAS FUNÇÕES

00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

215
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
4. (UNESP) A espectroscopia de emissão com

VI
plasma induzido por laser (Libs, na sigla em
inglês) é a tecnologia usada pelo robô Curio-

A
UR
1. (UPF 2018) Os ácidos nucleicos são assim de- sity, da Nasa, em Marte, para verificação de
nominados devido ao seu caráter ácido e em elementos como ferro, carbono e alumínio

MO
razão de terem sido originalmente descober- nas rochas marcianas. Um equipamento se-
tos no núcleo das células. Sobre essas molécu- melhante foi desenvolvido na Embrapa Ins-

IA
las, podemos afirmar corretamente que: trumentação, localizada em São Carlos, no

IC
a) as duas cadeias polinucleotídicas de DNA se interior paulista. No robô, um laser pulsado

ET
orientam de forma antiparalela e mantêm-se incide em amostras de folhas ou do solo e

8L
unidas por ligações fosfodiéster. um conjunto de lentes instaladas no equipa-
b) uma das diferenças entre os dois tipos de

77
mento e focadas em um espectrômetro pos-
ácidos nucleicos é a sua localização dentro sibilita identificar os elementos químicos

29
das células, o DNA somente no núcleo e o que compõem o material.

65
RNA somente no citoplasma. Pesquisa Fapesp, janeiro de 2014. Adaptado.

47
c) na cadeia polinucleotídica de RNA, os nucle-
Incidindo-se o laser pulsado em amostras

00
otídeos se ligam uns aos outros por meio de
ligações de hidrogênio. de folhas, certamente será identificado, por

RA
d) na composição dos nucleotídeos dessas mo- meio do espectrômetro, o elemento químico

EI
léculas, são encontradas uma hexose, um fósforo, que compõe as moléculas de:

VI
fosfato e uma base nitrogenada. a) lipídios.
e) se no DNA de uma célula forem encontrados b) proteínas.

A
18% de nucleotídeos com a base nitrogena- c) aminoácidos.

UR
da timina (T) serão encontrados, também, d) glicídios.

MO
32% de nucleotídeos com a base nitrogena- e) nucleotídeos.
da citosina (C).
IA
5. (UDESC) Analise as proposições, em relação
IC

aos ácidos nucleicos, e assinale (V) para ver-


2. (UECE 2018) Bases nitrogenadas são ele-
ET

dadeira e (F) para falsa.


mentos constituintes das moléculas de DNA
( ) Os ácidos nucleicos são moléculas gi-
8L

e de RNA presentes nas células dos seres vi-


gantes formadas por unidades chama-
77

vos. Sobre essas bases, é correto afirmar que: das de nucleotídeos.


a) adenina e citosina são bases púricas compo-
29

( ) O RNA transportador é formado a partir


nentes da molécula de RNA.
65

de regiões específicas do DNA.


b) adenina e citosina são bases pirimídicas,
47

pois possuem um duplo anel de átomos de ( ) O RNA ribossômico associado com pro-
teínas forma os ribossomos.
00

carbono e derivam de uma substância cha-


mada pirimidina. ( ) O DNA apresenta-se altamente conden-
A

sado nas células procarióticas.


IR

c) timina e uracila são bases pirimídicas, sendo


a timina exclusiva da composição do RNA. Assinale a alternativa que apresenta a sequ-
E
VI

d) entre os cinco tipos principais de bases nitroge- ência correta, de cima para baixo.
nadas, a adenina e a guanina derivam da puri- a) F – V – V – F
A
UR

na; por isso, são denominadas bases púricas. b) F – F – V – V


c) V – V – V – F
MO

d) V – F – V – V
3. (UFJF PISM) O diagrama a seguir representa e) V – F – F – V
IA

um nucleotídeo de DNA com as subunidades


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

X, Y e Z. 6. (UEL 2020) A frase “Vida é Código e Combina-


ET

ção”, destacada em uma das Exposições no


Museu do Amanhã no Rio de Janeiro, resume
L

muito bem a “vida” do ponto de vista cientí-


78

fico. Durante a evolução química, compostos


7
29

simples se combinaram em face de suas rea-


65

tividades químicas e das condições adequa-


das para formar moléculas mais complexas e
47

polímeros, levando à formação dos primeiros


00

Assinale a alternativa correta que identifica micro-organismos.


A

o nucleotídeo acima como sendo um monô- Com base nas combinações de substâncias
IR

mero do DNA é um(a): químicas e seus efeitos na manutenção da


E
VI

a) ribose. vida, considere as afirmativas a seguir.


b) fosfato. I. A síntese de proteínas ocorre por meio de
A

c) timina.
UR

reação de adição entre aminoácidos que


d) uracila. possuem grupo funcional amida, forman-
MO

e) nucleosídeo. do ligação peptídica.


A
CI

216
TI
LE
6
47
00
RA
EI
II. A estrutura do RNA, quando comparada

VI
à do DNA, é formada por duas cadeias de
proteínas, desoxirriboses e por moléculas

A
UR
de uracila, em vez de timina.
III.A hemoglobina é um complexo metálico

MO
que contém cátion ferro coordenado com
átomos de nitrogênio. Nesse caso, os áto-

IA
mos de nitrogênio são considerados base

IC
de Lewis, e o cátion ferro, ácido de Lewis.

ET
IV. A sequência de nucleotídeos do DNA, em

8L
linhas gerais, determina a sequência de
nucleotídeos do RNA que, por sua vez,

77
especifica a ordem dos aminoácidos em

29
uma proteína.

65
Assinale a alternativa correta.

47
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.

00
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

RA
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

EI
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

VI
A
7. (FUVEST – 2020) Considere uma sequência

UR
de DNA com 100 pares de bases de compri-
mento contendo 32 timinas. Quantas cito-
sinas, guaninas e adeninas essa sequência
terá, respectivamente? MO
IA
a) 32, 68, 68.
IC

b) 68, 32, 68.


ET

c) 68, 68, 32.


8L

d) 32, 18, 18.


77

e) 18, 32, 18.


29
65

8. (UERJ – 2020) Considere que uma molécula


de DNA com todas as citosinas marcadas ra-
47

dioativamente foi transferida para uma célula


00

sem qualquer substância radioativa. Após esse


A

procedimento, a célula sofreu duas divisões


IR

mitóticas, originando quatro células-filhas. Ao


E
VI

final das divisões mitóticas, a quantidade de


células-filhas com radioatividade é:
A
UR

a) 1
b) 2
MO

c) 3
d) 4
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

217
TI
LE
6
47
00
RA
CN
CÓDIGO GENÉTICO E SÍNTESE PROTEICA

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

7E8

IA
4 13 e 14

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
CARACTERÍSTICAS DOS ORGANISMOS

EI
VI
Todos os seres vivos existentes na Terra apresentam duas propriedades típicas:

A
UR
autopreservação e autorreprodução.
ƒ Proteínas estruturais

MO
ƒ Proteínas reguladoras IA
____________________________________________________________________________
IC

____________________________________________________________________________
ET
8L

____________________________________________________________________________
77
29

Dogma central da genética molecular


65
47

ƒ Replicação
00

ƒ Transcrição
ƒ Tradução
A
IR
E
VI

Colinearidade DNA e proteína


A
UR

O DNA e a proteína são polímeros, isto é, moléculas formadas por uma sequência
MO

de monômeros. No DNA e na proteína, os monômeros são, respectivamente, nucle-


otídeos e aminoácidos.
IA

ƒ Conceito de gene
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ET

O gene é um segmento de DNA que codifica a sequência de nucleotídeos de um RNA.


O RNA mensageiro poderá ser traduzido como proteína.
L
78

CÓDIGO GENÉTICO
7
29
65
47

ƒ Três nucleotídeos o um código


ƒ Vários códigos o um gene
00

ƒ Vários genes o uma molécula de DNA


A
IR

3 nucleotídeos de DNA = código


E

 
VI

3 nucleotídeos de mRNA = códon


A
UR
MO
A
CI

218
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
Propriedades do código genético

MO
O código genético apresenta importantes propriedades: degeneração e universalidade.

IA
Dizemos que o código é degenerado porque a maioria dos aminoácidos é codificada

IC
por dois ou mais códons.

ET
Etapas da síntese proteica

8L
77
A síntese proteica é um processo complexo que compreende três etapas: transcri-

29
ção, ativação de aminoácidos e tradução. A primeira ocorre na cromatina, a segun-

65
da no hialoplasma e a terceira nos ribossomos.

47
00
MUTAÇÃO E SÍNTESE PROTEICA

RA
EI
Tipos de mutação

VI
A
ƒ

UR
Substituição
ƒ Deleção

MO
ƒ Inserção
ƒ Inversão
IA
IC

Mutações somáticas e germinativas


ET
8L

As mutações somáticas ocorrem nas células somáticas, podem alterar uma caracte-
77

rística do organismo, mas não são transmitidas para os descendentes.


29

As mutações germinativas podem ser transmitidas aos descendentes e são impor-


65

tantes para a variabilidade genética e a evolução dos organismos.


47
00
A
EIR
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

219
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
VI
A
1. (FMP 2018) Considere que a base nitrogena-

UR
da púrica do terceiro códon do RNAm des-

MO
crito abaixo tenha sido substituída por uma
guanina:

IA
RNAm = AUG UCU AUC GGG UUG

IC
ET
O quadro a seguir mostra alguns códons do

8L
RNA mensageiro e os aminoácidos codifica-
dos por cada um deles.

77
29
Códon do RNAm Aminoácido Sobre o DNA, é possível afirmar:

65
I. Na molécula do DNA, são encontradas as

47
AGG arginina quatro bases nitrogenadas: adenina, gua-

00
AGC serina nina, citosina e timina.
II. A ligação entre as bases complementares

RA
AUC isoleucina
da dupla fita do DNA é feita através de

EI
AUG metionina pontes de hidrogênio.

VI
III. Se, no filamento de DNA, houver a sequ-

A
GUC valina
ência TTTCCATGT, haverá, no seu filamento

UR
GGC glicina complementar, a sequência AAAGGUACA.

MO
Está(ão) correta(s):
O novo aminoácido codificado a partir dessa a) apenas I.
IA
alteração é: b) apenas I e II.
IC

a) arginina. c) apenas II.


ET

b) metionina. d) apenas I e III.


8L

c) valina. e) apenas II e III.


d) serina.
77

e) glicina. 4. (UNIFESP) A sonda Phoenix, lançada pela


29

NASA, explorou em 2008 o solo do planeta


65

2. (UEL) Em 1953, James Watson e Francis Cri- Marte, onde se detectou a presença de água,
47

ck elucidaram a estrutura tridimensional da magnésio, sódio, potássio e cloretos. Ainda


00

dupla hélice de DNA e postularam que o pa- não foi detectada a presença de fósforo na-
reamento específico de bases nitrogenadas quele planeta. Caso esse elemento químico
A
IR

sugere um possível mecanismo de cópia para não esteja presente, a vida, tal como a co-
E

o material genético. nhecemos na Terra, só seria possível se em


VI

Baseado neste postulado, o processo de du- Marte surgissem formas diferentes de:
A

plicação do DNA é considerado como sendo a) DNA e proteínas.


UR

semiconservativo porque: b) ácidos graxos e trifosfato de adenosina.


MO

a) a dupla-hélice original permanece intacta e c) trifosfato de adenosina e DNA.


uma nova dupla-hélice é formada. d) RNA e açúcares.
IA

b) os dois filamentos da dupla-hélice original e) Ácidos graxos e DNA.


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

se separam e cada um serve como molde


ET

para uma nova fita. 5. (UFU) Após a análise de DNA de uma célula de
L

c) ambos os filamentos da dupla-hélice origi- mamífero, verifica-se que 15% das bases nitro-
78

nal se fragmentam e servem como moldes genadas são representadas por uma base que
7

para síntese de novos fragmentos. tem como característica a formação de três pon-
29

d) um dos filamentos da dupla-hélice original tes de hidrogênio com a base complementar.


65

serve de cópia para as duas fitas de DNA. Considerando essas informações, é correto
47

e) os filamentos da dupla-hélice original per- afirmar que a quantidade de:


00

mutam as suas fitas para servirem de cópias a) citosina representa 35% da quantidade total
A

de DNA. de bases nitrogenadas.


IR

b) adenina representa 30% da quantidade total


E

3. (UFSM) Milhares de anos após o último ma- de bases nitrogenadas.


VI

mute lanoso caminhar sobre a tundra, os c) timina representa 35% da quantidade total
A

cientistas conseguiram sequenciar 50% do de bases nitrogenadas.


UR

genoma desse animal extinto, recuperando d) guanina representa 30% da quantidade total
MO

boa parte do seu material genético. de bases nitrogenadas.


A
CI

220
TI
LE
6
47
00
RA
EI
6. (UEPG) Sobre o DNA, assinale o que for cor-

VI
reto.
01. DNA é a sigla inglesa para o ácido desoxirri-

A
UR
bonucleico. É a substância que está nos cro-
mossomos dos seres vivos, como pequenos

MO
filamentos presentes no núcleo das células.
O DNA transmite, de geração para geração,

IA
a informação genética que faz com que os

IC
filhos se assemelhem aos pais.

ET
02. A molécula de DNA se parece com uma es-

8L
cada em caracol e para descrevê-la usa-se o

77
termo “dupla -hélice”, sendo os degraus des-
sa escada formados por unidades de quatro

29
tipos, as bases nitrogenadas, indicadas pelas

65
letras A, T, C e G. Os DNAs de todos os seres

47
vivos são muito parecidos.

00
04. A diferença entre o DNA de um ser humano

RA
e o de uma planta, por exemplo, não está na
forma da molécula, nem nos tipos de bases,

EI
mas apenas na sequência dessas bases.

VI
08. Os ácidos nucleicos e a molécula de DNA

A
são conhecidos há apenas 20 anos. Eles fo-

UR
ram descobertos retirando-se, do núcleo de

MO
glóbulos vermelhos, substâncias ricas em
fósforo e nitrogênio, que ele denominou,
IA
genericamente, de nucleínas. Mais tarde foi
IC

adotado o termo “ácidos nucleicos” devido à


ET

comprovação de que essas substâncias exis-


8L

tiam apenas no núcleo celular.


16. O DNA não só transmite as características he-
77

reditárias pela sua capacidade de autodupli-


29

cação, como produz o RNA (ácido ribonuclei-


65

co) no processo que é chamado de mutação.


47
00

7. (SANTA CASA 2020) A molécula de DNA,


existente no núcleo celular, é formada por
A
IR

duas fitas complementares. Uma dessas fitas


E

pode servir de molde para a síntese de RNA


VI

mensageiro, que será traduzido em proteína


A

pelos ribossomos. Em algumas células, esse


UR

“trabalho” metabólico pode ser realizado pe-


los polirribossomos.
MO

a) Qual tipo de ligação química ocorre entre as


IA

bases nitrogenadas, permitindo a comple-


IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

mentariedade entre elas? Caso um segmento


ET

de DNA seja 3’ ATACTC 5’, qual será sua fita


L

complementar?
78

b) Os polirribossomos sintetizam proteínas com


7

o mesmo número, tipo e sequência de ami-


29

noácidos. Por que a sequência de aminoáci-


65

dos é sempre igual após a tradução de uma


47

mesma molécula de RNA mensageiro? O que


00

existe na molécula de RNA mensageiro que


A

indica o término da síntese proteica?


IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

221
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC

NATUREZA
IA

CIÊNCIAS DA
e suas tecnologias
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
FÍSICA

77
8L
ET
IC
IA
MO
CINEMÁTICA

UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
CN
VETORES

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2

IA
5 17

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
GRANDEZA ESCALAR

EI
VI
Uma grandeza é dita escalar quando apenas sua intensidade é necessária para

A
caracterizá-la.

UR
Exemplos:

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

GRANDEZA VETORIAL
77
29
65

Uma grandeza é dita vetorial quando são necessários intensidade, direção e sen-
47

tido para caracterizá-la. O módulo, norma ou intensidade de um vetor é o módulo


00

do valor numérico da grandeza representada pelo vetor. Graficamente, o módulo de


A

um vetor é proporcional a seu tamanho, a direção é dada pela reta suporte ao vetor
IR

e o sentido é dado pela orientação na reta suporte.


E

Exemplos:
VI
A

____________________________________________________________________________
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

VETOR
LET
78
7

É um ente matemático representado por um segmento de reta orientado (flecha).


29

A notação de um vetor é dada por uma letra (maiúscula ou minúscula) com uma
65

pequena flecha para a direita acima da mesma. Representam-se algumas grandezas


47

físicas (grandezas vetoriais) por meio de vetores.


ƒ Módulo ou intensidade: é dado pelo comprimento do segmento orientado
00

(nº + unidade)
A

ƒ Direção: é dada pelo ângulo formado entre o vetor e o eixo horizontal


IR

ƒ Sentido: é dado pela orientação do segmento


E
VI
A
UR
MO
A
CI

224
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
ƒ Vetor nulo: é denominado todo vetor cujo representante é um segmento de reta

UR
orientado, nulo, isto é, o início e o fim deste segmento de reta coincidem. A

MO
representação do vetor nulo é um ponto (.). Também pode ser representado pelo
número zero com uma flecha acima do mesmo (0).

IA
IC
ƒ Vetores paralelos: diz-se que dois ou mais vetores são paralelos entre si quando suas

ET
direções (inclinações) forem idênticas, não importando os sentidos dos mesmos.

8L
ƒ Vetores iguais: dois vetores são iguais se, e somente se, tiverem o mesmo mó-
dulo, a mesma direção e o mesmo sentido.

77
ƒ Vetores simétricos ou opostos: quando dois vetores possuem o mesmo módulo,

29
a mesma direção, porém sentidos opostos, diz-se que os mesmos são simétri-

65
cos ou opostos entre si.

47
SOMA VETORIAL

00
RA
___›

EI
__› __›
s =a + b

VI
A
UR
Graficamente:
ƒ Regra do polígono

MO
IA
a
IC
ET

b
8L
77
29
65

ƒ Regra do paralelogramo
47
00
A

a
EIR
VI
A
UR

b
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

T
L ET
78
7
29

Analiticamente:
65
47

__› __› ___› __› ___›


|s |2 = |a |2 + |b |2 + 2 . |a | . |b | . cosT
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

225
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
ƒ Subtração de vetores

UR
MO
___› __› ___› ___› ___›
d = a – b = a + (– b )

IA
IC
ET
Graficamente:

8L
ƒ Regra do polígono

77
29
65
a

47
00
-b

RA
EI
VI
A
UR
ƒ Regra do paralelogramo

MO
IA
IC
ET

-b a
8L
77
29
65

Analiticamente:
47
00

___› __› ___› __› ___›


| d |2 = |a |2 + |b |2 – 2 . |a | . |b | . cosT
A
E IR
VI

MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE UM VETOR POR UM


A
UR
MO

NÚMERO
IA
IC

___›
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

__›
b =k·a
ET
L
78

Observação:
7

ƒ Versor é um vetor unitário que possui a mesma direção e mesmo sentido do eixo
29

que o contém.
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

226
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7

d=
c =
b=
a =

vx =
vy =
78
L ET
IC
IA

DE UM VETOR
MO
UR
A
VI
EIR

vy
A
00
a

47
c

v
65

a
29
77
8L
d

vx
ET
IC
IA
b

x
MO
UR
A
VI
EI
RA

COMPONENTES DE UM VETOR OU PROJEÇÕES


00

ORTOGONAIS DE UM VETOR OU DECOMPOSIÇÃO


47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

227
00
47
6
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
VI
A
UR
1. (UEPG) Quando dizemos que a velocidade de
uma bola é de 20 m/s, horizontal e para a di-

MO
reita, estamos definindo a velocidade como
uma grandeza:

IA
a) escalar. a=5m

IC
b) algébrica.

ET
c) linear. Dados b = 8 m

8L
d) vetorial.
e) que não se define. cos 120° = - 0,5

77
29
2. (UNB) Sobre a composição dos vetores a se- 5. O bloco da figura encontra-se em repouso,

65
guir, podemos dizer que: portanto, a força resultante sobre ele é nula.

47
Determine as intensidades F 1 e F 2 das forças

00
mostradas.

RA
EI
F2

VI
A
UR
F1
____› ____› ____› ____›

MO
a) v1 + v2 + v3 = v4 . ___
____› ____› ____› ____› ›
b) v1 + v2 + v3 + v4 = 0 .
IA
____› ____› ____› ____›
IC

c) v1 + v2 + v3 ≠ v4 .
____› ____› ____› ____›
ET

d) v4 + v1 + v2 = v3 .
8L

3. Dado o conjunto de vetores, marque V para


77

6. (FATEC) No gráfico anexo estão representa-


as questões verdadeiras e F para as falsas. dos três vetores a, b e c. Os vetores i e j são
29

y unitários. Analise as informações.


65
47

z
→ → →
s (I) a = 2i + 3j
00

→ →
a c →

A

(II) b = 2j
IR

x → → → →
w
b (III) b + c = 1i
E

v →
j
VI
A

u →
i
UR

___› __› __›


a) y + z = s.
MO

___› ___› ___› __› a) São corretas apenas I e II.


b) x + w = –(y + z ).
___› ___› __› ___› b) São corretas apenas II e III.
IA

c) y + w + z = –x .
__› ___› ___› ___› c) São corretas apenas I e III.
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

d) s – x = u + v. d) Todas são corretas.


ET

e) Há apenas uma correta.


4. Calcule o módulo do vetor resultante __› da
L

___›
78

soma e da diferença entre os vetores a e b


em cada caso abaixo.
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI

a = 3 cm
A

__
UR

Dados b = 5√2 cm
__
MO

2 √
cos 45° = ____
2
A
CI

228
TI
LE
6
47
00
INTRODUÇÃO AO ESTUDO

RA
CN DOS MOVIMENTOS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

3E4

IA
1e6 2 e 20

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
INTRODUÇÃO

EI
VI
O ramo da mecânica que descreve os movimentos é a cinemática, que tem por objeto o

A
estudo do movimento dos corpos sem levar em conta os agentes que o produzem.

UR
PONTO MATERIAL OU PARTÍCULA MO
IA
IC
ET
8L
77
29

TRAJETÓRIA
65
47
00
A
IR
E
VI

POSIÇÃO NUMA TRAJETÓRIA


A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET

DESLOCAMENTO (GRANDEZA VETORIAL) E


78
7

DISTÂNCIA PERCORRIDA (GRANDEZA ESCALAR)


29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

229
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
REFERENCIAL

UR
MO
IA
IC
ET
DEFINIÇÃO DE REPOUSO E MOVIMENTO

8L
77
Repouso

29
65
47
00
RA
Movimento

EI
VI
A
VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA
UR
MO
A velocidade escalar de um corpo determina o quão rápido é o seu deslocamento.
IA
A velocidade escalar média é definida como a razão entre a variação da posição
IC

do corpo e o intervalo de tempo decorrido durante essa variação na posição.


ET
8L

S 2 - S1
77

∆S = ______
vm = ___
∆t t2 - t1
29
65
47

MOVIMENTOS PROGRESSIVO E RETRÓGRADO


00
A
IR

O movimento de um ponto material é progressivo quando sua posição varia no


E

sentido da orientação positiva da trajetória. Desse modo, os valores da sua posição


VI

aumentam ao longo do tempo e sua velocidade escalar é positiva.


A
UR

O movimento é retrógrado quando o ponto material se move no sentido oposto à


orientação positiva da trajetória. Assim, os valores da sua posição decrescem ao
MO

longo do tempo e sua velocidade escalar é negativa.


IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

FUNÇÃO HORÁRIA
LET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

230
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
Trata-se do 4 Minute Mile (4MM), um acessó-

VI
rio capaz de aumentar a velocidade de corrida
de uma pessoa que esteja a pé. Foi desenvolvi-

A
UR
1. Um aluno, sentado na carteira da sala, obser- do por estudantes da Arizona State University.
va os colegas, também sentados nas respecti- Enquanto pesquisava próteses para amputados,

MO
vas carteiras, bem como um mosquito que voa a equipe notou que poderia trabalhar no design
perseguindo o professor que fiscaliza a prova de um protótipo que ajudasse o ser humano a

IA
da turma. correr mais rápido. Como aplicar as forças? Até

IC
Das alternativas abaixo, a única que retrata mesmo um exoesqueleto foi pensado para gerar

ET
uma análise correta do aluno é: a força necessária para aumentar a velocidade,

8L
a) A velocidade de todos os meus colegas é nula mas o resultado final foi o Jetpack.
Como o nome sugere, o objetivo é fazer com que

77
para todo observador na superfície da Terra.
seja possível correr uma milha (aproximada-

29
b) Estou em repouso em relação aos meus cole-
mente 1,6 km) em quatro minutos. Os testes
gas, mas estamos em movimento em relação

65
têm sido promissores. O tempo gasto por um
a todo observador na superfície da Terra.

47
atleta, usando o Jetpack, em corridas de 200
c) Como não há repouso absoluto, não há ne- metros, foi 3 segundos mais rápido que o nor-

00
nhum referencial em relação ao qual nós, mal, mesmo carregando esse peso extra.

RA
estudantes, estejamos em repouso. Outra ideia é usar o Jetpack em missões mili-
d) A velocidade do mosquito é a mesma, tanto

EI
tares, como infiltrações e ofensivas que neces-

VI
em relação aos meus colegas, quanto em rela- sitem de rápido deslocamento. Por enquanto, o
ção ao professor. projeto ainda não passou da fase de protótipo.

A
UR
e) Mesmo para o professor, que não para de andar Disponível em: <www.tecmundo.com.br>. Adaptado.
pela sala, seria possível achar um referencial

MO
Com base nas informações do texto, determine
em relação ao qual ele estivesse em repouso.
a velocidade média aproximada, em km/h, de
IA
uma pessoa que, usando o Jetpack 4 MM, tenha
IC

2. (FUVEST 2020) Um estímulo nervoso em um percorrido uma milha dentro do tempo previsto
ET

dos dedos do pé de um indivíduo demora cerca pelos estudantes da Arizona State University.
de 30 ms para chegar ao cérebro. Nos mem- a) 24
8L

bros inferiores, o pulso elétrico, que conduz b) 6,7


77

a informação do estímulo, é transmitido pelo c) 5,0


29

nervo ciático, chegando à base do tronco em d) 0,5


65

20 ms. Da base do tronco ao cérebro, o pulso é 4. Um motorista pretende percorrer, em 4,5


47

conduzido na medula espinhal. Considerando horas, a distância de 360 km. Todavia, difi-
que a altura média do brasileiro é de 1,70 m e
00

culdades imprevistas obrigam-no a manter a


supondo uma razão média de 0,6 entre o com- velocidade de 60 km/h durante os primeiros
A

primento dos membros inferiores e a altura de


IR

150 minutos. No percurso restante, para che-


uma pessoa, pode-se concluir que as velocida-
E

gar no tempo previsto, ele deverá manter a


VI

des médias de propagação do pulso nervoso seguinte velocidade média:


A

desde os dedos do pé até o cérebro e da base a) 90 km/h


UR

do tronco até o cérebro são, respectivamente: b) 95 km/h


a) 51 m/s e 51 m/s c) 100 km/h
MO

b) 51 m/s e 57 m/s d) 105 km/h


e) 110 km/h
IA

c) 57 m/s e 57 m/s
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

d) 57 m/s e 68 m/s 5. (UNICAMP 2021) A SN2016aps dista da Terra


ET

e) 68 m/s e 68 m/s 4,0 bilhões de anos-luz, enquanto a super-


L

nova DES16C2nm, localizada a 10,5 bilhões


78

3. (FAC. ALBERT EINSTEIN) Jetpack para corredo- de anos-luz de distância da Terra, é a mais
7

res os fará correr 1,6 km em quatro minutos distante já descoberta. Considere que uma
29

explosão das duas supernovas ocorra simulta-


65

neamente. Quando o sinal luminoso da explo-


47

são da supernova mais próxima for detectado


00

na Terra, a radiação luminosa da supernova


DES16C2nm estará a uma distância da Terra
A
IR

aproximadamente igual a
Dados: 1 ano ≈ 3,0 u 107 s
E
VI

Velocidade da luz: c = 3,0 108 m/s


a) 6,5 u109 km.
A
UR

b) 9,0 u1015 km.


c) 3,6 u1016 km.
MO

d) 5,9 u1022 km.


A
CI

231
TI
LE
6
47
00
RA
EI
6. (UNESP 2018) Juliana pratica corridas e con- cerca de vinte mil planetas fora do sistema

VI
segue correr 5,0 km em meia hora. Seu pró- solar. Esses planetas orbitam estrelas situa-
ximo desafio é participar da corrida de São das a menos de trezentos anos-luz da Terra,

A
UR
Silvestre, cujo percurso é de 15 km. Como é sendo que um ano-luz é a distância que a luz
uma distância maior do que a que está acos- percorre no vácuo em um ano. Considere um

MO
tumada a correr, seu instrutor orientou que ônibus espacial atual que viaja a uma veloci-
diminuísse sua velocidade média habitual em dade média v = 2,0 u 104 km/s. O tempo que

IA
40% durante a nova prova. Se seguir a orien- esse ônibus levaria para chegar a um planeta

IC
tação de seu instrutor, Juliana completará a a uma distância de 100 anos-luz é igual a

ET
corrida de São Silvestre em Dado: A velocidade da luz no vácuo é igual a

8L
a) 2h 4Omin. c = 3,0 u 108 m/s.

77
b) 3h 0Omin. a) 66 anos.
c) 2h 15min. b) 100 anos.

29
d) 2h 30min. c) 600 anos.

65
e) 1h 52min. d) 1500 anos.

47
00
7. (UNICAMP 2018) Situado na costa peruana,

RA
Chankillo, o mais antigo observatório das
Américas, é composto por treze torres que se

EI
alinham de norte a sul ao longo de uma coli-

VI
na. Em 21 de dezembro, quando ocorre o sols-

A
UR
tício de verão no Hemisfério Sul, o Sol nasce
à direita da primeira torre (sul), na extrema

MO
direita, a partir de um ponto de observação
definido. À medida que os dias passam, a po-
IA
sição em que o Sol nasce se desloca entre as
IC

torres rumo à esquerda (norte). Pode-se cal-


ET

cular o dia do ano, observando-se qual torre


8L

coincide com a posição do Sol ao amanhecer.


77

Em 21 de junho, solstício de inverno no He-


misfério Sul, o Sol nasce à esquerda da última
29

torre na extrema esquerda e, à medida que os


65

dias passam, vai se movendo rumo à direita,


47

para reiniciar o ciclo no dezembro seguinte.


00

Sabendo que as torres de Chankillo se posi-


A

cionam ao longo de 300 metros no eixo norte-


IR

-sul, a velocidade escalar média com a qual a


E

posição do nascer do Sol se desloca através


VI

das torres é de aproximadamente


A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ET

a) 0,8 m/dia.
L

b) 1,6 m/dia.
78

c) 25 m/dia.
7

d) 50 m/dia.
29
65

8. (UNICAMP 2019) O físico inglês Stephen


47

Hawking (1942-2018), além de suas con-


00

tribuições importantes para a cosmologia, a


A

física teórica e sobre a origem do universo,


IR

nos últimos anos de sua vida passou a suge-


E

rir estratégias para salvar a raça humana de


VI

uma possível extinção, entre elas, a mudança


A

para outro planeta. Em abril de 2018, uma


UR

empresa americana, em colaboração com a


MO

Nasa, lançou o satélite TESS, que analisará


A
CI

232
TI
LE
6
47
00
MOVIMENTO RETILÍNEO

RA
CN UNIFORME

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
1e6 3 e 20

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (MRU)

EI
VI
'S = constante i 0

A
v = vm = ___

UR
't

MO
IA
IC
ET
8L
77

FUNÇÃO HORÁRIA
29
65
47

S = S0 + v · t
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65

Sistema Internacional
47

S0 o posição inicial
00

metro (m)
S o posição final
A
IR

v o velocidade escalar (constante e não nula) metro por segundo (m/s)


E
VI

t o tempo segundo (s)


A
UR
MO
A
CI

233
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
VELOCIDADE RELATIVA (ULTRAPASSAGEM)

UR
MO
ƒ Dois móveis com velocidades de mesma direção e mesmo sentido

IA
IC
ET
v1 v2

8L
(v1 > v2)

77
29
vREL = vMAIOR – vMENOR

65
47
00
RA
ƒ Dois móveis com velocidades de mesma direção e sentidos contrários

EI
VI
A
v1 -v2

UR
MO
IA
vREL = vMAIOR + vMENOR
IC
ET
8L

'SREL
vREL = ____
't
77
29
65
47
00
A
IR
E

COMPOSIÇÃO DE MOVIMENTOS
VI
A
UR

Quando se fala em composição de movimento, a primeira coisa a saber é o refe-


MO

rencial.
IA

Todo movimento complexo pode ser decomposto em vários movimentos mais sim-
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ples, ou seja, o movimento complexo é a superposição de vários movimentos sim-


ET

ples. Podemos afirmar que toda composição de movimentos é igual à soma vetorial
L

de grandezas tais como posição, velocidade e aceleração.


78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

234
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
PRINCÍPIO DE GALILEU OU PRINCÍPIO DA

UR
MO
INDEPENDÊNCIA DOS MOVIMENTOS

IA
O princípio de Galileu explica a independência dos movimentos de arrastamento e

IC
os movimentos relativos, ou seja, os dois movimentos podem ser estudados sepa-

ET
radamente, pois eles não dependem um do outro. Em outas palavras, eles ocorrem

8L
ao mesmo tempo, porém, são independentes entre si.

77
29
65
47
00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

235
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
4. (EFEI) Um barco atravessa um rio seguindo

VI
a menor distância entre as margens, que são
paralelas. Sabendo que a largura do rio é de

A
UR
1. Um móvel se move sobre uma trajetória reti- 2,0 km, que a travessia é feita em 15 min e
línea, obedecendo à seguinte função horária: que a velocidade da correnteza é 6,0 km/h,

MO
S = –10 + 5t (SI). Determine: podemos afirmar que a velocidade do barco
a) a posição do móvel no instante inicial (t = 0 s); em relação à água é:

IA
b) a velocidade do móvel; a) 2,0 km/h.

IC
c) a posição do móvel no instante t = 8 s. b) 6,0 km/h.

ET
c) 8,0 km/h.

8L
2. (UFPI) Dois móveis, A e B, obedecem às fun- d) 10 km/h.

77
ções horárias seguintes, com unidades do e) 14 km/h.
sistema internacional:

29
SA = 90 – 2t ; SB = 4t

65
47
Determine o instante e a posição de encon-

00
tro dos móveis.

RA
3. (UNESP) Em uma viagem de carro com sua fa-

EI
mília, um garoto colocou em prática o que havia

VI
aprendido nas aulas de Física. Quando seu pai

A
ultrapassou um caminhão em um trecho reto da

UR
estrada, ele calculou a velocidade do caminhão

MO
ultrapassado utilizando um cronômetro.
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
E IR
VI
A

(http://jiper.es. Adaptado.)
UR

O garoto acionou o cronômetro quando seu pai


MO

alinhou a frente do carro com a traseira do ca-


minhão e o desligou no instante em que a ul-
IA

trapassagem terminou, com a traseira do carro


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

alinhada com a frente do caminhão, obtendo


ET

8,5 s para o tempo de ultrapassagem.


L

Em seguida, considerando a informação conti-


78

da na figura e sabendo que o comprimento do


7
29

carro era 4 m e que a velocidade do carro per-


maneceu constante e igual a 30 m/s, ele calcu-
65

lou a velocidade média do caminhão, durante a


47

ultrapassagem, obtendo corretamente o valor:


00

a) 24 m/s.
A

b) 21 m/s.
IR

c) 22 m/s.
E

d) 26 m/s.
VI

e) 28 m/s.
A
UR
MO
A
CI

236
TI
LE
6
47
00
RA
CN
GRÁFICOS DO MRU

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

7E8

IA
5e6 17, 19 e 20

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
GRÁFICO HORÁRIO DO MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME

EI
VI
ƒ Progressivo (v > 0): se o movimento é progressivo, a velocidade é positiva (reta

A
UR
crescente) e a partícula movimenta-se a favor da trajetória.

MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65

ƒ Retrógrado (v < 0): se o movimento é retrógrado, a velocidade é negativa (reta


47

decrescente) e a partícula movimenta-se no sentido contrário da trajetória.


00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


ET

PROPRIEDADE DO GRÁFICO HORÁRIO S × T


L
78
7
29
65
47
00

a
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

237
TI
LE
LE
TI
CI

238
A VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO
UR
A
RETILÍNEO UNIFORME

VI
EIR
A
00
47
65
29
77
v = constante

PROPRIEDADE DO GRÁFICO V × T
8L
ET
IC
IA
MO
GRÁFICO DA VELOCIDADE DO MOVIMENTO

UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
4. (PUC-CAMP) O movimento dos corpos A e B,

VI
que trafegam numa mesma trajetória retilí-
nea, é representado por meio do gráfico posi-

A
UR
1. (UNESP) Um veículo se desloca em trajetória ção × tempo anexo.
retilínea e sua velocidade em função do tem-

MO
po é apresentada na figura.

IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
Supondo que os móveis permaneçam em

00
Calcule a velocidade média do veículo no in- seus estados de movimento, pode-se afirmar

RA
tervalo de tempo entre 0 e 40 s. que os corpos se encontram no instante:

EI
a) 40 s.

VI
2. O gráfico abaixo representa a variação da ve- b) 30 s.

A
locidade de um móvel em função do tempo. c) 25 s.

UR
d) 20 s.
e) 10 s.
MO
IA
5. O gráfico abaixo mostra a posição, em fun-
IC

ção do tempo, de três carros que se movem no


ET

mesmo sentido e na mesma estrada retilínea.


8L
77
29
65

Se o deslocamento efetuado pelo móvel nos


47

10 s do movimento é igual a 40 m, então a


00

velocidade inicial v0 é igual a:


A

a) 4 m/s.
IR

b) 5 m/s.
E

c) 6 m/s.
VI

d) 7 m/s.
A
UR

3. Um móvel se desloca sobre uma reta confor-


MO

me o diagrama a seguir.
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29

O intervalo de tempo que o carro Z leva entre


65

ultrapassar o carro X e depois ultrapassar o


47

carro Y é de:
00

a) 10 s.
O instante em que a posição do móvel é defi-
A

b) 15 s.
IR

nida por x = 20 m é: c) 20 s.
E

a) 6 s. d) 25 s
VI

b) 8 s. e) 30 s.
A

c) 10 s.
UR

d) 12 s.
MO

e) 14 s.
A
CI

239
TI
LE
6
47
00
RA
EI
6. O gráfico relaciona a posição (s) de um mó-

VI
vel em função do tempo (t).

A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
A partir do gráfico, pode-se concluir corre-

77
tamente que:

29
a) o móvel inverte o sentido do movimento no

65
instante 5 s.

47
b) a velocidade é nula no instante 5 s.

00
c) o deslocamento é nulo no intervalo de 0 s a 5 s.
d) a velocidade é constante e vale 2 m/s.

RA
e) a velocidade vale –2 m/s no intervalo de 0 s

EI
a 5 s e 2 m/s no intervalo de 5 s a 10 s.

VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

LET
778
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

240
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC

NATUREZA
IA

CIÊNCIAS DA
e suas tecnologias
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
FÍSICA

77
8L
ET
IC
IA
MO
CALORIMETRIA

UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
CN
CALOR SENSÍVEL

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2

IA
6 21

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
INTRODUÇÃO

EI
VI
Chamamos de calor a energia térmica em trânsito. Quando o equilíbrio térmico é atin-

A
gido, ou seja, quando os corpos atingem a mesma temperatura, cessa a troca de calor.

UR
MO
IA
IC
ET

OBSERVAÇÃO
8L

Por se tratar de um processo, a transferência de energia térmica, ou seja, calor, só é


77

possível se entre os corpos estudados houver diferença de temperatura. Justamente


29

por se tratar de um processo, um corpo não pode possuir calor, mas sim transferi-lo.
65
47
00
A
IR

ESCALAS TERMOMÉTRICAS
E
VI
A

Existe uma equação de conversão entre as escalas termométricas, que pode ser
UR

utilizada para as mais diversas conversões.


MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

LET
778
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

242
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

243
00
47
6
6
47
00
RA
EI
VI
A
EFEITOS MACROSCÓPICOS DA VARIAÇÃO

UR
MO
DA ENERGIA INTERNA DEVIDO AO CALOR

IA
IC
ƒ Variação de temperatura

ET
ƒ Mudança de estado físico
ƒ Dilatação térmica

8L
77
29
65
47
00
RA
EI
VI
A
UR
DIAGRAMA DE AQUECIMENTO DE ÁGUA
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
EIR
VI
A
UR

ESTUDO DO CALOR SENSÍVEL


MO
IA

Capacidade térmica de um corpo (C)


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

L ET

Q
C = ___ ? Q = C · 'u
78

'u
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

244
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET

Potência
IC
IA
MO
UR
A
VI

Calorímetro real
EIR
A
00
47
65
29
Calor específico de uma substância (c)

77
8L

Q
ET

P = ___
Dt
IC
C=m·c

cal
cágua = 1 ____
g °C

IA
Q = m · c · 'u

MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

245
00
47
6
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
5. Uma barra metálica, que está sendo trabalhada

VI
por um ferreiro, tem uma massa M = 2,0 kg e
está a uma temperatura Ti. O calor específico

A
UR
1. (PUC-CAMP) A perspectiva de uma pessoa que do metal é cM = 0,10 cal/(g ºC). Suponha que
usa uma garrafa térmica é que esta não per- o ferreiro mergulhe a barra em um balde con-

MO
mita a troca de calor entre o meio ambiente tendo 10 litros de água a 20 ºC. A temperatura
e o conteúdo da garrafa. Porém, em geral, a da água do balde sobe 10 ºC com relação à sua

IA
própria garrafa já provoca uma pequena re- temperatura inicial ao chegar ao equilíbrio.

IC
dução de temperatura quando nela colocamos Calcule a temperatura inicial Ti da barra

ET
um líquido quente, como o café, uma vez que metálica.

8L
a capacidade térmica da garrafa não é nula. Dados: cágua = 1,0 cal/(g ºC) e dágua = 1,0 g/cm3

77
Numa garrafa térmica que está a 24 °C, colo- a) 500 ºC

29
cam-se 500 g de água (c = 1 cal/g °C) a 90 °C e, b) 220 ºC
após algum tempo, nota-se que a temperatura

65
c) 200 ºC
estabiliza em 84 °C. Pode-se afirmar que a ca- d) 730 ºC

47
pacidade térmica desta garrafa, em cal/°C, é: e) 530 ºC

00
a) 5.

RA
b) 6. 6. (UNESP 2018) A radiação solar incide sobre
c) 50.

EI
o painel coletor de um aquecedor solar de
d) 60.

VI
área igual a 2,0 m2 na razão de 600 W/m2
e) 100. em média.

A
UR
a) Considerando que em 5,0 minutos a quanti-
2. Dr. Squadus fez uma escala termométrica e dade da radiação incidente no painel trans-
MO
escolheu o ponto de fusão do gelo igual a 10 formada em calor é de 1,8 ∙ 105 J, calcule o
ºS (graus Squadus) e o ponto de ebulição da rendimento desse processo.
IA
água igual a 90 ºS. O intervalo entre esses
IC

b) Considerando que o calor específico da água


pontos foi dividido em 80 partes iguais. 50 é igual a 4,0 ∙ 103 J/(kg ∙°C) e que 90%
ET

ºC valerão (em ºS): do calor transferido para a água são efeti-


8L

a) 60. vamente utilizados no seu aquecimento,


77

b) 50. calcule qual deve ser a quantidade de calor


c) 40.
29

transferido para 250 kg de água contida no


d) 70. reservatório do aquecedor para aquecê-la de
65

e) 30. 20 °C até 38 °C.


47
00

3. (UERJ) Admita duas amostras de substâncias


A

distintas com a mesma capacidade térmica,


IR

ou seja, que sofrem a mesma variação de


E
VI

temperatura ao receberem a mesma quanti-


dade de calor. A diferença entre suas massas
A
UR

é igual a 100 g, e a razão entre seus calores


específicos é igual a 6/5.
MO

A massa da amostra mais leve, em gramas,


corresponde a:
IA

a) 250.
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

b) 300.
ET

c) 500.
L

d) 600.
78
7
29

4. (FUVEST) Um aquecedor de água que utiliza


energia solar absorve, num dia ensolarado,
65

uma potência de 2000 W. Para aquecer 100 L


47

de água, de 15 ºC até 40 ºC, nesse aquecedor,


00

desprezando-se as perdas, serão necessários,


A

aproximadamente:
IR

Dado: 1 cal = 4 J
E

a) 10 minutos.
VI

b) 20 minutos.
A

c) 40 minutos.
UR

d) 80 minutos.
MO

e) 160 minutos.
A
CI

246
TI
LE
6
47
00
RA
CN
MUDANÇA DE ESTADO

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

3E4

IA
5e6 17 e 21

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
ESTADO FÍSICO DA MATÉRIA

EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E

CALOR LATENTE DE MUDANÇA DE FASE


VI
A
UR

O calor necessário para efetuar a mudança de fase de um corpo é diretamente pro-


MO

porcional à sua massa. Logo, matematicamente:


IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

Q = mtransformada · L
L ET

ƒ Unidades de L:
78

Usual: cal/g
7

SI: J/kg
29
65

O sinal de L está relacionado à absorção ou à liberação de calor pelo corpo.


47

ƒ L > 0, quando ocorre absorção de calor.


ƒ L < 0, quando ocorre liberação de calor.
00

Para a água, na pressão de 1 atm, os valores são:


A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

247
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
Sobrefusão ou superfusão

MO
IA
ƒ Vaporização

IC
ET
8L
77
29
ƒ Evaporação

65
47
00
RA
DIAGRAMA DE FASES

EI
VI
A
UR
ƒ Pressão e estado físico

MO
IA
IC
ET

ƒ Substâncias mais comuns


8L
77

O comportamento normal do volume em função do estado físico está resumido na


29

figura abaixo.
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

248
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
O diagrama de fases é um gráfico que relaciona as fases da substância com a pres-
são e temperatura.

MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
RA
EI
VI
Observando o diagrama de fases, podemos concluir que:

A
UR
ƒ aumentando a ___________, o ponto de fusão ___________ (a curva de fusão é
crescente).
MO
ƒ aumentando a pressão, o ponto de ebulição ___________ (a curva de ebulição é
crescente).
IA
IC
ET
8L

COMPORTAMENTO DA ÁGUA E DO BISMUTO


77
29
65

A água e o bismuto, ao passarem do estado líquido para o estado sólido, ao contrá-


47

rio das demais substâncias, aumentam de volume.


00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

249
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
Observando o diagrama de fases da água, é possível perceber que a curva de fusão

UR
é decrescente. Assim, a temperatura de fusão diminui com o aumento da pressão.

MO
Logo, é possível derreter o gelo em uma temperatura menor, caso ele esteja em
uma pressão maior.

IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
RA
EI
VI
A
UR
Observando o diagrama de fases acima, concluímos que:

MO
ƒ aumentando a pressão, o ponto de fusão ___________ (a curva de fusão é de-
crescente).
IA
ƒ aumentando a pressão, o ponto de ebulição ___________ (a curva de ebulição é
IC

crescente).
ET
8L

Regelo da água
77
29
65
47

Estado gasoso e temperatura crítica


00
A

O estado gasoso pode ser subdividido em dois tipos: vapor e gás.


IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

LET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

250
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
Sublimação

MO
UR
A
VI
EIR
A
sólido para o estado gasoso.

00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
A sublimação de uma substância ocorre quando existe a mudança direta do estado

IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

251
00
47
6
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
VI
A
UR
1. O gráfico abaixo mostra a evolução da temperatura de um corpo de massa m, constituído por uma subs-
tância pura, em função da quantidade de calor que lhe é fornecida. Com base nas informações desse

MO
gráfico, assinale o que for correto.

IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
RA
I. Em T = 20 ºC e T = 80 ºC, o corpo sofre mudanças de fases.

EI
II. A quantidade de calor cedido ao corpo, enquanto a sua temperatura variou entre 20 ºC e 80 ºC,

VI
é denominado calor sensível.
III.Em T = 0 ºC, o corpo se encontra na fase sólida.

A
UR
IV. O calor cedido ao corpo durante as mudanças de fases é denominado calor latente.

MO
IA
2. (UERJ) A energia consumida por uma pessoa 4. Em uma choperia, o chope é servido à razão
IC

adulta em um dia é igual a 2400 kcal. de 1 litro por minuto. Em um dia, cuja tempe-
ET

Determine a massa de gelo a 0 ºC que pode ratura é de 24,5 ºC, a bebida é introduzida na
ser totalmente liquefeita pela quantidade de serpentina da chopeira à temperatura ambiente
8L

energia consumida em um dia por um adulto. e, dela, sai a 4 ºC. A capacidade da chopeira é
77

Em seguida, calcule a energia necessária para de 20 kg de gelo, colocado sobre a serpentina a


29

elevar a temperatura dessa massa de água até –4 ºC (cgelo = 0,5 cal/g °C e Lf = 80 cal/g).
65

30 ºC.
Cágua = 1 cal/g ºC; Lfusão = 80 cal/g
47
00

3. (IFSUL) Muitas pessoas gostam de café, mas


A

não o apreciam muito quente e têm o hábito


IR

de adicionar um pequeno cubo de gelo para


E
VI

resfriá-lo rapidamente. Deve-se considerar


que a xícara tem capacidade térmica igual a
A
UR

30 cal/ºC e contém inicialmente 120 g de


café (cujo calor específico é igual ao da água,
MO

1 cal/g ºC) a 100 ºC, e que essa xícara encon-


tra-se em equilíbrio térmico com o líquido.
IA

Acrescentando-se uma pedra de gelo de 10 g,


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

inicialmente a 0 ºC, sendo que o calor latente Considere: dchope= 1,0 g/cm3 e cchopp= 1,0 cal/g °C.
ET

de fusão do gelo vale 80 cal/g, após o gelo der-


L

Considerando que não há qualquer tipo de


reter e todo o sistema entrar em equilíbrio tér-
78

perda de energia térmica entre o meio am-


mico, desprezando-se as perdas de calor para o
7

biente e a chopeira, determine:


29

ambiente, a temperatura do café será igual a:


a) a massa de gelo que se converte em água,
a) 86,15 ºC.
65

para cada litro de chope retirado.


b) 88,75 ºC.
47

b) o intervalo de tempo necessário para que se


c) 93,75 ºC.
00

reponha o gelo, de modo a manter sempre a


d) 95,35 ºC.
mesma temperatura final do chope.
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

252
TI
LE
6
47
00
RA
EI
5. (FUVEST 2019) Em uma garrafa térmica, são

VI
colocados 200 g de água à temperatura de
30 °C e uma pedra de gelo de 50 g à tempe-

A
UR
ratura de –10 °C. Após o equilíbrio térmico:

MO
Note e adote:
ƒ calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g;

IA
ƒ calor específico do gelo = 0,5 cal/g °C;

IC
ƒ calor específico da água = 1,0 cal/g °C.

ET
a) todo o gelo derreteu e a temperatura de
equilíbrio é 7 °C.

8L
b) todo o gelo derreteu e a temperatura de

77
equilíbrio é 0,4 °C

29
c) todo o gelo derreteu e a temperatura de

65
equilíbrio é 20 °C.

47
d) nem todo o gelo derreteu e a temperatura de
equilíbrio é 0 °C.

00
e) o gelo não derreteu e a temperatura de equi-

RA
líbrio é –2 °C.

EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

253
TI
LE
6
47
00
RA
CN
TRANSMISSÃO DE CALOR

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
1e6 3 e 21

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
CONDUÇÃO TÉRMICA

EI
VI
A
UR
MO
FLUXO DE CALOR NA CONDUÇÃO TÉRMICA
IA
IC

(LEI DE FOURIER)
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO

Q
f = ___
't
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

L ET
78
7
29
65

A ∙(T1 – T2)
f = k ∙ _________
47

L
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

254
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
CONVECÇÃO

UR
MO
É o processo de transferência de calor, por meio do deslocamento de matéria do fluido

IA
de um local para outro.

IC
ET
8L
77
29
65
47
IRRADIAÇÃO OU RADIAÇÃO

00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET

EMISSÃO DE RADIAÇÃO
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI

EFEITO ESTUFA
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

255
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
4. (IME) Um vidro plano, com coeficiente de

VI
condutibilidade térmica 0,00183 cal/(s · cm
· °C), tem uma área de 1000 cm² e espessura

A
UR
1. (UFGO) Analise as afirmações. de 3,66 mm. Sendo o fluxo de calor por con-
I. Uma pessoa sente frio quando perde ca- dução através do vidro de 2000 calorias por

MO
lor rapidamente para o meio ambiente. segundo, calcule a diferença de temperatura
II. Quando tocamos em uma peça de metal e entre suas faces.

IA
em um pedaço de madeira, ambos à mes-

IC
ma temperatura, o metal nos dá a sensa- 5. Temos uma barra de chumbo de comprimento

ET
ção de estar mais frio do que a madeira 40 cm e área de seção transversal 10 cm² iso-

8L
porque, sendo o metal melhor condutor lada com cortiça, um termômetro fixo na barra

77
térmico do que a madeira, haverá uma calibrado na escala Fahrenheit e dois disposi-
menor transferência de calor de nossa

29
tivos A e B que proporcionam, nas extremida-
mão para a peça metálica do que para o des da barra, as temperaturas correspondentes

65
pedaço de madeira. aos pontos do vapor e do gelo, sob pressão nor-

47
III. Um pássaro eriça suas penas no inverno mal, respectivamente. Considerando a intensi-

00
para manter ar entre elas, evitando que dade da corrente térmica constante ao longo

RA
haja transferência de calor de seu corpo da barra, determine a temperatura registrada
para o meio ambiente. no termômetro, sabendo que ele se encontra a

EI
IV. Nas mesmas condições, um corpo escuro 32 cm do dispositivo A.

VI
absorve mais quantidade de radiação tér- Dado: coeficiente de condutibilidade térmica

A
mica do que um corpo claro. do chumbo = 8,2 · 10–2 cal/(cm · s · °C)

UR
Estão corretas apenas as afirmações:
MO
a) I e II.
b) I e III.
IA
c) I, II e III.
IC

d) II, III e IV.


ET

e) I, III e IV.
8L
77

2. Numa noite fria, preferimos usar cobertores


29

de lã para nos cobrirmos. No entanto, antes


65

de deitarmos, mesmo que existam vários co-


bertores sobre a cama, percebemos que ela
47

está fria, e somente nos aquecemos depois


00

que estamos sob os cobertores há algum tem-


A

po. Isso se explica porque:


IR

a) o cobertor de lã não é um bom absorvedor de


E
VI

frio, mas nosso corpo sim.


b) o cobertor de lã só produz calor quando está
A
UR

em contato com o nosso corpo.


c) o cobertor de lã não é um aquecedor, mas
MO

apenas um isolante térmico.


d) enquanto não nos deitamos, existe muito frio
IA

na cama que será absorvido pelo nosso corpo.


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

e) a cama, por não ser de lã, produz muito frio e a


ET

produção de calor pelo cobertor não é suficiente


L

para seu aquecimento sem a presença humana.


78
7
29

3. Considere as três situações seguintes.


I. Circulação de ar numa geladeira
65

II. Aquecimento de uma barra de ferro


47

III. Bronzeamento da pele num “banho de sol“.


00

Associe, nesta mesma ordem, o principal


A

tipo de transferência de calor que ocorre em


IR

cada uma.
E

a) Convecção, condução e irradiação.


VI

b) Convecção, irradiação e condução.


A

c) Condução, convecção e irradiação.


UR

d) Irradiação, convecção e condução.


MO

e) Condução, irradiação e convecção.


A
CI

256
TI
LE
6
47
00
EXPANSÃO TÉRMICA DE

RA
CN SÓLIDOS E LÍQUIDOS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

7E8

IA
6 21

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
DILATAÇÃO LINEAR DOS SÓLIDOS

EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47

'L = D ˜ L0 ˜ 'T
00
A
IR
E

a é uma constante de proporcionalidade chamada de coeficiente de dilatação line-


VI

ar, cujo valor é dependente do material.


A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

257
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
DILATAÇÃO SUPERFICIAL

UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
RA
EI
VI
A
UR
b é chamado de coeficiente de dilatação superficial, que é uma característica que

MO
depende do material e relaciona-se, matematicamente, com o coeficiente de dilata-
ção linear pela seguinte expressão:
IA
IC
ET

b=2∙α
8L
77
29
65
47
00
A
IR

Gráfico da dilatação superficial


E
VI
A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

258
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA

UR
MO
'V = g ∙ V0 ∙ 'T

IA
IC
ET
g é chamado de coeficiente de dilatação volumétrica, que é uma característica que

8L
depende do material e relaciona-se, matematicamente, com o coeficiente de dilata-

77
ção linear pela seguinte expressão:

29
65
g=3∙α

47
00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
Gráfico da dilatação volumétrica
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR

DILATAÇÃO DOS LÍQUIDOS


E
VI
A
UR
MO

gaparente = glíquido – grecipiente


IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


ET

DILATAÇÃO ANÔMALA DA ÁGUA


L
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

259
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
A determinação da longitude ao longo de via-

VI
gens marítimas é feita pela comparação entre
a hora local e a hora no porto de origem. Por-

A
UR
1. (UNESP) Dois copos de vidro iguais, em equi- tanto, é necessário que se tenha, no navio,
líbrio térmico com a temperatura ambiente, um relógio que seja ajustado antes de zarpar

MO
foram guardados, um dentro do outro, con- e marque, precisamente, ao longo de toda a
forme mostra a figura. Uma pessoa, ao ten- viagem, a hora do porto de origem. Os reló-

IA
tar desencaixá-los, não obteve sucesso. Para gios de pêndulo daquela época não serviam

IC
separá-los, resolveu colocar em prática seus a esse propósito, pois o seu funcionamento

ET
conhecimentos da Física térmica. sofria influência de muitos fatores, inclusive

8L
das variações de temperatura, devido à dila-

77
tação e à contração da haste do pêndulo.
A longitude pôde finalmente ser determinada

29
através de um relógio, no qual o problema das

65
variações de temperatura foi resolvido com a

47
utilização de tiras de comprimentos diferen-

00
tes feitas de materiais de coeficientes de di-

RA
latação diferentes.

EI
VI
A
De acordo com a Física térmica, o único pro-

UR
cedimento capaz de separá-los é:

MO
a) mergulhar o copo B em água em equilíbrio
térmico com cubos de gelo e encher o copo Com base nesse mesmo princípio físico, consi-
IA
A com água à temperatura ambiente. dere um conjunto formado por duas barras de
IC

b) colocar água quente (superior à temperatura comprimento L1 = 10,0 cm e L2 = 15,0 cm fixa-


ambiente) no copo A.
ET

das em uma das extremidades, inicialmente


c) mergulhar o copo B em água gelada (inferior submetido à temperatura T0. Supondo que o
8L

à temperatura ambiente) e deixar o copo A conjunto tenha sua temperatura aumentada


sem líquido.
77

para T = T0 + ΔT, determine a relação entre os


d) encher o copo A com água quente (supe-
29

coeficientes de dilatação linear, a1 e a2, das


rior à temperatura ambiente) e mergulhar
65

o copo B em água gelada (inferior à tempe- barras, para a qual a distância D = 5,0 cm não
se altera com a variação de temperatura.
47

ratura ambiente).
e) encher o copo A com água gelada (inferior à
00

temperatura ambiente) e mergulhar o copo 4. (UFRGS 2018) Uma barra metálica de 1 m de


A

B em água quente (superior à temperatura comprimento é submetida a um processo de


IR

ambiente). aquecimento e sofre uma variação de tempe-


E

ratura. O gráfico abaixo representa a variação


VI

2. A imprensa tem noticiado as temperaturas 'ℓ em mm no comprimento da barra, em fun-


A

ção da variação de temperatura 'T, em °C.


UR

anormalmente altas que vêm ocorrendo no


atual verão, no Hemisfério Norte. Assinale
MO

a opção que indica a dilatação (em cm) que


um trilho de 100 m sofreria devido a uma va-
IA

riação de temperatura igual a 20 ºC, sabendo


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

que o coeficiente linear de dilatação térmica


ET

do trilho vale a = 1,2 · 10–5 por grau Celsius.


L

a) 3,6
78

b) 2,4
7

c) 1,2
29

d) 1,2 · 10–3
65

e) 2,4 · 10–3
47
00

3. Impossibilitados de medir a longitude em Qual é o valor do coeficiente de dilatação


A

que se encontravam, os navegadores que to- térmica linear do material de que é feita a
IR

maram parte nas grandes explorações marí- barra, em unidades 10–6/°C?


E

timas se viam literalmente perdidos no mar


VI

a) 0,2
tão logo perdessem contato visual com a ter- b) 2,0
A

ra. Milhares de vidas e a crescente riqueza


UR

c) 5,0
das nações dependiam de uma solução. d) 20
MO

(SOBEL, 1997) e) 50
A
CI

260
TI
LE
6
47
00
RA
EI
5. (UEFS 2018) A figura representa duas bar-

VI
ras metálicas, A e B de espessura e largura
desprezíveis, que apresentam, à temperatu-

A
ra inicial T0 comprimentos iniciais L0 e 2 L0,

UR
respectivamente.

MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
Quando essas barras sofreram uma mesma va-
riação de temperatura 'T devido à dilatação

00
térmica, elas passaram a medir LA e LB. Sendo

RA
aA e aB os coeficientes de dilatação térmica

EI
linear de A e B, se aA = 2 ∙ aB, então:

VI
a) LB – LA < 0.

A
b) LB – LA = LA.

UR
c) LB – LA = L0.
d) LB – LA > L0.
e) LB – LA < L0.
MO
IA
IC

6. Um recipiente de vidro de capacidade


ET

2,0·102 cm3 está completamente cheio de


mercúrio, a 0 °C. Os coeficientes de dilatação
8L

volumétrica do vidro e do mercúrio são, res-


77

pectivamente, 4,0 · 10–5 ºC–1 e 1,8 · 10–4 ºC–1.


29

Aquecendo o conjunto a 100 ºC, o volume de


65

mercúrio que extravasa, em cm3, vale:


47

a) 2,8 · 10–4.
b) 2,8 · 10–3.
00

c) 2,8 · 10–2.
A

d) 2,8 · 10–1.
IR

e) 2,8.
E
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

261
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC

NATUREZA
IA

CIÊNCIAS DA
e suas tecnologias
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
FÍSICA

77
8L
ET
IC
IA
MO
ELETROSTÁTICA

UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
CN
PRINCÍPIOS DA ELETROSTÁTICA

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2

IA
1e5 3 e 17

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
INTRODUÇÃO

EI
VI
A eletrostática é o ramo da Física que estuda as propriedades das cargas elétricas

A
UR
em repouso e suas interações.

CARGAS ELÉTRICAS MO
IA
IC
ET

carga elétrica do próton: e+ = + 1,6 · 10–19 C


8L

carga elétrica do elétron: e– = – 1,6 · 10–19 C


77
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

Q = n · |e|
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

LET

____________________________________________________________________________
78

____________________________________________________________________________
7
29

____________________________________________________________________________
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR
MO
A
CI

264
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
PRINCÍPIO DA ATRAÇÃO E REPULSÃO

UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
L
78

____________________________________________________________________________
7
29

____________________________________________________________________________
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

265
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DAS CARGAS ELÉTRICAS

UR
MO
IA
Q1 + Q2 = Q’1 + Q’2 = constante

IC
ET
8L
____________________________________________________________________________

77
____________________________________________________________________________

29
65
____________________________________________________________________________

47
____________________________________________________________________________

00
RA
____________________________________________________________________________

EI
____________________________________________________________________________

VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET
8L

CONDUTORES E ISOLANTES
77
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
UR
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L ET

____________________________________________________________________________
78
7

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

266
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
ELETRIZAÇÃO POR ATRITO

UR
MO
____________________________________________________________________________

IA
____________________________________________________________________________

IC
ET
____________________________________________________________________________

8L
____________________________________________________________________________

77
29
ELETRIZAÇÃO POR CONTATO

65
47
00
Q1 + Q2 +...+ Qn

RA
Q' = _____________
n

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L
77

ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO


29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A

____________________________________________________________________________
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

267
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
ELETROSCÓPIOS

UR
MO
Os eletroscópios são aparelhos utilizados para verificar a eletrização de um corpo.

IA
IC
____________________________________________________________________________

ET
____________________________________________________________________________

8L
____________________________________________________________________________

77
29
____________________________________________________________________________

65
____________________________________________________________________________

47
00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

LET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

268
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
4. Uma esfera condutora eletricamente neutra,

VI
suspensa por fio isolante, toca outras três es-
feras de mesmo tamanho e eletrizadas com

A
1. Sabemos que eletrostática é a parte da Física

UR
responsável pelo estudo das cargas elétricas cargas Q, 3Q/2, e 3Q, respectivamente. Após
tocar na terceira esfera eletrizada, a carga da

MO
em repouso. A história nos conta que grandes
cientistas, como Tales de Mileto, conseguiram primeira esfera é igual a:
a) Q/4.

IA
verificar a existência das cargas elétricas.
b) Q/2.

IC
Analise as afirmações abaixo acerca do assunto.
c) 3Q/4.

ET
I. Um corpo é chamado neutro quando é
desprovido de cargas elétricas. d) Q.

8L
II. A eletrostática é descrita pela conservação e) 2Q.

77
de cargas elétricas, a qual assegura que em

29
um sistema isolado, a soma de todas as 5. Analise a figura abaixo.

65
cargas existentes será sempre constante.
III. A carga elétrica elementar é a menor quan-

47
tidade de carga encontrada na natureza

00
IV. No processo de eletrização por atrito, a

RA
eletrização não depende da natureza do

EI
material.

VI
É correto apenas o que se afirma em:
a) I e II.

A
UR
b) III e IV.
c) I e IV.

MO
d) II e III.
e) II e IV.
IA
Na figura acima temos uma esfera AB, maci-
IC

2. (FGV) Deseja-se eletrizar um objeto metálico, ça, de material isolante elétrico, dividida em
ET

inicialmente neutro, pelos processos de ele- duas regiões concêntricas, A e B. Em B há um


excesso de carga elétrica Q, de sinal desco-
8L

trização conhecidos, e obter uma quantidade


de carga negativa de 3,2 μC. Sabendo-se que nhecido. A região A está eletricamente neu-
77

a carga elementar vale 1,6 ∙ 10–19 C, para se tra. No pêndulo eletrostático temos a esfera
29

conseguir a eletrização desejada, será preciso: metálica C aterrada por um fio metálico. Ao


65

a) retirar do objeto 20 trilhões de prótons. se aproximar a esfera isolante AB da esfera


47

b) retirar do objeto 20 trilhões de elétrons. metálica C pela direita, conforme indica a fi-


gura, qual será a inclinação Ø do fio metálico?
00

c) acrescentar ao objeto 20 trilhões de elétrons.


d) acrescentar ao objeto cerca de 51 trilhões de a) Negativa, se Q < 0.
A

b) Nula, se Q < 0.
IR

elétrons.
e) retirar do objeto cerca de 51 trilhões de prótons. c) Positiva, independente do sinal de Q.
E
VI

d) Negativa, se Q > 0.
3. (FUVEST) Dispõe-se de uma placa metálica M e e) Nula, independente do sinal de Q.
A
UR

de uma esferinha metálica P, suspensa por um


fio isolante, inicialmente neutras e isoladas. 6. Duas esferas A e B, metálicas e idênticas, estão
MO

Um feixe de luz violeta é lançado sobre a placa carregadas com cargas respectivamente iguais a
retirando partículas elementares da mesma. 16 μC e 4 μC. Uma terceira esfera C, metáli-
IA

As figuras (1) a (4) adiante ilustram o de- ca e idêntica às anteriores, está inicialmente
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

senrolar dos fenômenos ocorridos. descarregada. Coloca-se C em contato com A.


ET

Em seguida, esse contato é desfeito e a esfera


L

C é colocada em contato com B.


78

Supondo-se que não haja troca de cargas elétri-


7
29

cas com o meio exterior, a carga final de C é de:


a) 8 μC.
65

b) 6 μC.
47

c) 4 μC.
00

d) 3 μC.
A

e) nula.
IR
E

Podemos afirmar que na situação (4):


7. (ENEM 2017) Um pente plástico é atritado
VI

a) M e P estão eletrizadas positivamente.


com papel toalha seco. A seguir ele é aproxi-
A

b) M está negativa e P neutra.


mado de pedaços de papel que estavam sobre
UR

c) M está neutra e P positivamente eletrizada.


a mesa. Observa-se que os pedaços de papel
d) M e P estão eletrizadas negativamente.
MO

e) M e P foram eletrizadas por indução. são atraídos e acabam grudados ao pente,


A
CI

269
TI
LE
6
47
00
RA
EI
como mostra a figura.

VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
Disponível em: http://ogostoamargodometal.

29
wordpress.com. Acesso em: 10 ago.212.

65
Nessa situação, a movimentação dos pedaços

47
de papel até o pente é explicada pelo fato de

00
os papeizinhos
a) serem influenciados pela força de atrito que

RA
ficou retida no pente.

EI
b) serem influenciados pela força de resistência

VI
do ar em movimento.

A
c) experimentarem um campo elétrico capaz de

UR
exercer forças elétricas.

MO
d) experimentarem um campo magnético capaz
de exercer forças magnéticas.
IA
e) possuírem carga elétrica que permite serem
IC

atraídos ou repelidos pelo pente.


ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

270
TI
LE
6
47
00
RA
CN
LEI DE COULOMB

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

3E4

IA
5e6 17 e 20

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
FORÇAS ENTRE CARGAS ELÉTRICAS

EI
PUNTIFORMES: LEI DE COULOMB

VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A

|Q1| ˜ |Q2|
Fe = k ˜ _________
IR

d2
E
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7

N˜m
29

2
k0 = 9 ˜109 _________
C2
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

271
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
FORÇA ELÉTRICA DE VÁRIAS CARGAS

UR
MO
PUNTIFORMES FIXAS

IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA

Considerações importantes
IC
ET

ƒ Massa do elétron: 9,1 · 10–31 kg


8L

ƒ Massa do próton: 1,67 · 10–27 kg


77

1 C é, em eletrostática, uma carga enorme. Em virtude disso, são muito utilizados


29

os submúltiplos do Coulomb:
65

ƒ 1 milicoulomb = 1 mC = 10–3 C
47

ƒ 1 microcoulomb = 1 mC = 10–6 C
00

ƒ 1 nanocoulomb = 1 nC = 10–9 C
ƒ
A

1 picocoulomb = 1 pC = 10–12 C
IR

A carga de um elétron ou de próton é a menor carga elétrica livre encontrada na


E
VI

natureza. Essas cargas são iguais em valores absolutos, constituindo a chamada


carga elementar (e):
A
UR
MO

|e| = 1,6 ˜10-19 C


IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ET
L
778
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

272
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
Medição da carga elementar

IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

273
00
47
6
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
2. (FUVEST) Os centros de quatro esferas idênti-

VI
cas, I, II, III e IV, com distribuições uniformes
de carga, formam um quadrado. Um feixe de

A
1. (UNESP) Em um experimento de eletrostática,

UR
um estudante dispunha de três esferas metáli- elétrons penetra na região delimitada por
esse quadrado, pelo ponto equidistante dos

MO
cas idênticas, A, B e C, eletrizadas, no ar, com
cargas elétricas 5Q, 3Q e –2Q, respectivamente. centros__ das esferas III e IV, com velocidade

IA
inicial v na direção perpendicular à reta que

IC
une os centros de III e IV, conforme represen-

ET
tado na figura.
Utilizando luvas de borracha, o estudante colo-

8L
ca as três esferas simultaneamente em contato

77
e, depois de separá-las, suspende A e C por fios

29
de seda, mantendo-as próximas. Verifica, en-

65
tão, que elas interagem eletricamente, perma-

47
necendo em equilíbrio estático a uma distância
d uma da outra. Sendo k a constante eletrostá-

00
tica do ar, assinale a alternativa que contém a

RA
correta representação da configuração de equi-
líbrio envolvendo as esferas A e C e a intensi-

EI
A trajetória__ dos elétrons será retilínea, na
dade da força de interação elétrica entre elas. ›

VI
direção de v e eles serão acelerados com ve-
a)

A
locidade crescente dentro da região plana de-

UR
limitada pelo quadrado, se as esferas I, II, III

MO
e IV estiverem, respectivamente, eletrizadas
com cargas:
IA
Note e adote: Q é um número positivo.
IC

b) a) +Q, –Q, –Q, +Q.


ET

b) +2Q, –Q, +Q, –2Q.


8L

c) +Q, +Q, –Q, –Q.


77

d) –Q, –Q, +Q, +Q.


29

e) +Q, +2Q, –2Q, –Q.


65

c)
47
00
A
IR
E

d)
VI
A
UR
MO
IA

e)
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

L ET
78
7
29

3. (UERJ) O esquema abaixo representa as esferas metálicas A e B, ambas com massas de 10-3 kg e carga
65

elétrica de módulo igual a 10-6 C. As esferas estão presas por fios isolantes a suportes, e a distância
47

entre elas é de 1 m.
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

274
TI
LE
6
47
00
RA
EI
Admita que o fio que prende a esfera A foi 6. Duas cargas q1 e q2 são colocadas a uma dis-

VI
cortado e que a força resultante sobre essa tância R entre si. Nesta situação, observa-se
esfera corresponde apenas à força de intera- uma força de módulo F0 sobre a carga q2.

A
UR
ção elétrica. Se agora a carga q2 for reduzida à metade e a
Calcule a aceleração, em m/s², adquirida pela distancia entre as cargas for reduzida para R/4,

MO
esfera A imediatamente após o corte do fio. qual será o modulo da força atuando em q1?
Dado: constante eletrostática do meio, a) F0/32

IA
k = 9 × 109 N ∙ m2 ∙ C-2. b) F0/2

IC
c) 2 F0

ET
4. Duas cargas puntiformes Q1 = 6 C e Q2 = –8 C d) 8 F0

8L
encontram-se fixadas nos pontos A e B como e) 16 F0

77
mostra a figura ao abaixo.

29
A Q1

65
47
3 cm

00
Q3 Q2

RA
C 3 cm B

EI
VI
Determinar a intensidade da força resultante

A
que atua sobre uma carga Q3 = 1 C colocada no

UR
ponto C. Considere o meio como sendo o vácuo.

MO
5. (FUVEST 2019) Três pequenas esferas carre-
gadas com carga positiva Q ocupam os vérti-
IA
ces de um triângulo, como mostra a figura. Na
IC

parte interna do triângulo, está afixada outra


ET

pequena esfera, com carga negativa q. As dis-


8L

tâncias dessa carga às outras três podem ser


77

obtidas a partir da figura.


29
65
47
00
A
E IR
VI
A

Sendo Q = 2 u 10-4 C, q = –2 u 10-5 C e d = 6


UR

m, a força elétrica resultante sobre a carga q


MO

Note e adote: A constante k0 da lei de Cou-


lomb vale 9 u 109 N m2/C2
IA

a) é nula.
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

b) tem direção do eixo y, sentido para baixo e


ET

módulo 1,8 N.
L

c) tem direção do eixo y, sentido para cima e


78

módulo 1,0 N.
7

d) tem direção do eixo y, sentido para baixo e


29

módulo 1,0 N.
65

e) tem direção do eixo y, sentido para cima e


47

módulo 0,3 N.
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

275
TI
LE
6
47
00
RA
CN
CAMPO ELÉTRICO

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
5e6 17 e 21

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
CONCEITO DE CAMPO ELÉTRICO

EI
VI
A
UR
MO
IA
IC

INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO


ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A

CAMPO ELÉTRICO DE UMA CARGA PUNTIFORME Q FIXA


UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

L ET
78
7

|Q|
E = k0 . ___
29

d2
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

276
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
RA
___›

EI
O campo elétrico E produzido por uma carga positiva fixa é de afastamento

VI
(divergente), em qualquer ponto.

A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO

___›
O campo elétrico E produzido por carga negativa fixa é de aproximação
IA

(convergente), em qualquer ponto.


IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

277
TI
LE
LE
TI
CI

278
A VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO

LINHAS DE FORÇA
UR
PUNTIFORMES FIXAS

A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
CAMPO ELÉTRICO DE VÁRIAS CARGAS

IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
3. Quatro cargas elétricas pontuais, de mesmo

VI
módulo q, estão situadas nos vértices de um
quadrado, como mostra a figura.

A
1. (UNICAMP 2020) Existem na natureza forças

UR
que podemos observar em nosso cotidiano.

MO
Dentre elas, a força gravitacional da Terra e
a força elétrica. Num experimento, solta-se

IA
uma bola com carga elétrica positiva, a par-

IC
tir do repouso, de uma determinada altura,

ET
numa região em que há um campo elétrico
dirigido verticalmente para baixo, e mede-

8L
-se a velocidade com que ela atinge o chão. O

77
experimento é realizado primeiramente com

29
uma bola de massa m e carga q, e em seguida

65
com uma bola de massa 2 m e mesma carga q. Quais devem ser os seus sinais para que, no
centro do quadrado, o vetor campo elétrico re-

47
sultante E tenha o sentido indicado na figura?

00
g E a) carga 1 (+); carga 2 (–); carga 3 (+); carga 4 (–).

RA
b) carga 1 (+); carga 2 (+); carga 3 (–); carga 4 (–).
chão
c) carga 1 (+); carga 2 (+); carga 3 (+); carga 4 (+).

EI
d) carga 1 (–); carga 2 (–); carga 3 (+); carga 4 (+).
Desprezando a resistência do ar, é correto

VI
e) carga 1 (–); carga 2 (–); carga 3 (–); carga 4 (–).
afirmar que, ao atingir o chão,

A
a) as duas bolas terão a mesma velocidade.

UR
4. (UEPG 2018) Se necessário, utilize os valo-
b) a velocidade de cada bola não depende do res fornecidos abaixo:

MO
campo elétrico.
c) a velocidade da bola de massa m é maior que Densidade da água = 1 g/cm3
IA
a velocidade da bola de massa 2 m. Aceleração da gravidade g = 10 m/s2
IC

d) a velocidade da bola de massa m é menor 1 cal = 4 J


ET

que a velocidade da bola de massa 2 m. Calor específico do cobre = 0,090 cal/gºC


Coeficiente de dilatação linear = 1,7 × 10-6 ºC-1
8L

2. (EFOMM 2021) Considere um hexágono re- Resistividade a 20°C = 1,72 × 10-8 :m


77

gular, de lado r, com partículas carregadas Permeabilidade magnética do vácuo


29

mantidas fixas sobre seus vértices, confor- μ0 = 4S × 10-7 T ∙ m/A


S= 3
65

me mostra a figura. Uma sétima carga q é


47

posicionada a uma distância r/2 das cargas Duas esferas idênticas de massa igual a 100 g
00

vizinhas. Qual deve ser o módulo da carga e carga Q estão dispostas em equilíbrio como
q, para que o campo elétrico no ponto P, no mostrada na figura abaixo. Uma das esferas
A

centro do hexágono, seja nulo?


IR

está presa a um fio ideal, de massa desprezí-


Considere cos 60° = 1/2
E

vel, inextensível e sem carga elétrica.


VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET

Considerando que o comprimento do fio é


78

50 cm e a distância entre as cargas é 30 cm,


7

assinale o que for correto.


29

01) O módulo da carga elétrica em cada esfe-


65

a) q1
ra é M3l0/2 u 10-6 C.
47

b) dXX
3 q1 02) O módulo da tensão no fio é 1,25 N
00

c) 2dXX
2 q1 04) Se as cargas forem colocadas em contato
A

3dXX
3q e depois separadas, a força elétrica entre
IR

d) ______1 elas será necessariamente nula.


2
E

08) No ponto médio entre as cargas, o módu-


VI

e) 4dXXXX
3 q1 lo do campo elétrico total é nulo.
A

16) O módulo da força elétrica entre as car-


UR

gas é 0,75 N.
MO
A
CI

279
TI
LE
6
47
00
RA
EI
5. Determine a intensidade do vetor campo elé-

VI
trico nos pontos A e B da figura abaixo sa-
bendo que q = 4 μC e k = 9 · 109 N · m2/C2.

A
UR
Dado: cos(60°) = 0,5

MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
RA
EI
VI
6. (UEPG 2019) Duas pequenas esferas con-

A
dutoras, feitas do mesmo material e com o

UR
mesmo tamanho, uma com carga elétrica de

MO
2 × 10-6 C, e outra com carga nula, estão lo-
calizadas no vácuo a uma distância de 1 m
IA
uma da outra. Elas são colocadas em conta-
IC

to e depois separadas, ficando novamente a


ET

1 m uma da outra. Em relação ao enunciado,


8L

assinale o que for correto.


Dados: k0 = 9 × 109 N∙m2/C2.
77

01) Após o contato, para uma distância de


29

1 m uma da outra, o módulo da força


65

elétrica entre elas é 9 × 10-3 N.


47

02) O módulo do campo elétrico, antes


00

do contato, produzido pela carga de


2 × 10-6 C, para uma distância de 0,5 m dela, é
A

72 × 103 N/C.
IR

04) Pelo princípio da conservação da carga


E
VI

elétrica, as duas esferas em questão,


depois de colocadas em contato e então
A
UR

separadas, possuirão cargas elétricas de


mesmo valor em módulo, mas de sinais
MO

contrários.
08) Após o contato, para uma distância de
IA

1 m uma da outra, a energia potencial


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

eletrostática do sistema é 4,5 × 10-3 N.


LET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

280
TI
LE
6
47
00
FORÇA ELÉTRICA E

RA
CN CAMPO ELÉTRICO

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

7E8

IA
5e6 17 e 20

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
FORÇA ELÉTRICA E CAMPO ELÉTRICO

EI
VI
O módulo da força elétrica entre duas partículas é dado por:

A
UR
MO
|Q1| ˜ |Q2|
Fe = k0 ˜ _________
d2
IA
IC
ET

E o módulo do campo criado por uma partícula é dado pela expressão:


8L
77

|Q|
E = k0 ˜ _________
29

d2
65
47

O cálculo para se conhecer a força resultante nesse ponto se torna muito mais
00

simples.
A
IR
E
VI

Fe = |q| ˜ E
A
UR
MO

O campo elétrico é uma grandeza vetorial, assim como a força elétrica. Os dois
sempre terão a mesma direção, mas o sentido depende do sinal da carga de prova q.
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

281
TI
LE
LE
TI
CI

282
A VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO

E
E
UR
A

E
VI
EIR
A

E
00

E
47
65
29

E
77
8L

E
ET

CAMPO ELÉTRICO UNIFORME (CEU)


IC

E
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
E

A
IR
A
00
47
PUNTIFORME NUM CEU

65

PÊNDULO ELETROSTÁTICO

A
29
77
8L
ET

B
IC
IA
MO
MOVIMENTO DE UMA CARGA ELÉTRICA

UR

B
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

283
00
47
6
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
4. (FUVEST) Um campo elétrico uniforme, de

VI
módulo E, criado entre duas grandes placas
paralelas carregadas, P1 e P2, é utilizado para

A
UR
1. (PUC) Duas cargas pontuais q1 = 3,0 μC e estimar a carga presente em pequenas esfe-
q2 = 6,0 μC são colocadas a uma distância de ras. As esferas são fixadas na extremidade de

MO
1,0 m entre si. uma haste isolante, rígida e muito leve, que
Calcule a distância, em metros, entre a carga pode girar em torno do ponto O. Quando uma

IA
q1 e a posição, situada entre as cargas, onde

IC
pequena esfera A, de massa M = 0,015 kg e
o campo elétrico é nulo.

ET
carga Q, é fixada na haste, e sendo E igual a
Considere ko = 9 × 109 Nm2/C2
500 kV/m, a esfera assume uma posição de

8L
a) 0,3
equilíbrio, tal que a haste forma com a verti-
b) 0,4

77
cal um ângulo T = 45°.
c) 0,5

29
d) 0,6

65
Figura 1
e) 2,4

47
00
2. (FUVEST) Em uma aula de laboratório de

RA
Física, para estudar propriedades de cargas
elétricas, foi realizado um experimento em

EI
que pequenas esferas eletrizadas são injeta-

VI
das na parte superior de uma câmara, em vá-

A
cuo, onde há um campo elétrico uniforme na

UR
mesma direção e sentido da aceleração local

MO
da gravidade. Observou-se que, com campo
elétrico de módulo igual a 2 · 103 V/m, uma
IA Figura 2
das esferas, de massa 3,2 · 10–15 kg, perma-
IC

necia com velocidade constante no interior


ET

da câmara. Note e adote:


ƒ carga do elétron = –1,6 · 10–19 C
8L

ƒ carga do próton = +1,6 · 10–19 C


77

ƒ aceleração local da gravidade = 10 m/s2


29

Essa esfera tem:


65

a) o mesmo número de elétrons e de prótons.


b) 100 elétrons a mais que prótons.
47

c) 100 elétrons a menos que prótons.


00

d) 2000 elétrons a mais que prótons.


A

e) 2000 elétrons a menos que prótons.


IR
E

3. Uma pequena esfera de massa m está sus-


VI

pensa por um fio inextensível, isolante, bas- Para essa situação:


A

tante fino (conforme a figura adiante) e em


UR

a) represente a força gravitacional P e a força


estado de equilíbrio. Sabendo-se que a carga elétrica FE que atuam na esfera A, quando
MO

da esfera é de q coulomb e que o plano verti- ela está em equilíbrio sob ação do campo
cal da figura está uniformemente eletrizado, elétrico. Determine os módulos dessas for-
IA

pode-se afirmar que o módulo do campo elé- ças, em newtons.


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

trico, devido ao plano é:


ET

b) Estime a carga Q, em coulombs, presente na


esfera.
L

c) Se a esfera se desprender da haste, repre-


78

sente, na figura 2, a trajetória que ela iria


7
29

percorrer, indicando-a pela letra T.


65
47

5. (PUC-SP 2019) Um corpúsculo esférico e me-


00

a) m·g·q tálico de massa m está eletrizado com carga


+q e é lançado verticalmente para cima, com
A

m·g·tga
b) _______
IR

q velocidade inicial vi, numa região do espaço


E

(m·g·sena) situada entre duas placas planas, paralelas,


c) __________
VI

q muito extensas, uniformemente eletrizadas


A

d) m·g·q·cos a e que estabelecem em seu interior um campo


UR

e) m·g·q·cotg a elétrico de módulo E, conforme esquemati-


MO

zado na figura.
A
CI

284
TI
LE
6
47
00
RA
EI
- - - - - - - - - -

VI
A
UR
MO
g

IA
vi

IC
ET
m
+ + + + + + + + + +

8L
77
Adotando o módulo da aceleração da gravi-

29
dade igual a g, determine a altura máxima
alcançada pelo corpúsculo. Despreze qual-

65
quer forma de atrito e considere uniformes

47
os campos.

00
a) m ∙ vf2/2 (m∙g + q∙E)

RA
b) 2 ∙ m ∙ vf2/(m∙g - q∙E)
c) m ∙ vf2/2 (m∙g - q∙E)

EI
d) 2 ∙ m ∙ vf2/(m∙g + q∙E)

VI
A
UR
6. (FUVEST) Uma partícula de carga q > 0 e massa
m, com velocidade V0 > 0, penetra numa região

MO
do espaço, entre x = 0 e x = a, em que existe
apenas um campo elétrico uniforme, E > 0.
IA
O campo é nulo para x < 0 e x > a.
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A

a) Qual é a aceleração entre x = 0 e x = a?


IR

b) Qual é a velocidade para x > a?


E
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

285
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC

NATUREZA
IA

CIÊNCIAS DA
e suas tecnologias
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
QUÍMICA

MO
ATOMÍSTICA

UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
CN
MODELOS E ESTRUTURAS ATÔMICAS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2

IA
1, 3 e 7 3, 8, 17 e 24

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
MODELOS ATÔMICOS

EI
VI
Modelo Características

A
UR
Dalton (1808) – bola de bilhar Esfera maciça (sólida), indivisível e indestrutível
Esfera de carga positiva com partículas negativas (elétrons)

MO
Thomson (1897) – pudim de passas
incrustadas
Núcleo, muito pequeno e muito denso, carregado positivamen-
IA
Rutherford (1911) – sistema solar
te, envolto por uma eletrosfera relativamente muito grande, na
IC

ou sistema planetário
qual orbitam os elétrons de carga negativa.
ET

Núcleo muito pequeno, onde se encontram os prótons (positivos)


8L

Clássico e nêutrons (com carga nula, descobertos por Chadwick em 1932),


77

e eletrosfera, onde orbitam os elétrons (negativos).


29

Núcleo positivo e muito pequeno perante o próprio átomo. Os


Böhr (1913) – modelo quântico elétrons giraram em órbitas circulares bem definidas ao redor
65

do núcleo, e nelas a sua energia permanece constante.


47
00

NÚMEROS ATÔMICO E DE MASSA


A
EIR
VI

ƒ Átomo eletricamente neutro (em equilíbrio de cargas) – o número de prótons


A

(P) é igual ao número de elétrons (E)


UR

ƒ Número atômico (Z) – sempre coincide com o número de prótons (P)


MO

ƒ Número de massa (A) – é a soma do número de prótons (P) com o número de


nêutrons (N)
IA

A=P+N
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ƒ Representação do átomo:
L ET
78
7

ƒ Elemento químico – conjunto de átomos com o mesmo número atômico (Z)


29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR
MO
A
CI

288
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
ISÓTOPOS, ISÓBAROS E ISÓTONOS

UR
MO
Átomos Mesmo número de Diferentes números de

IA
Isótopos Prótons (P = Z) Massa (A) e de nêutrons (N)

IC
Isóbaros Massa (A) Prótons (P = Z) e de nêutrons (N)

ET
Isótonos Nêutrons (N) Prótons (P = Z) e de massa (A)

8L
Importante: isótopos são sempre átomos de um mesmo elemento químico.

77
29
____________________________________________________________________________

65
____________________________________________________________________________

47
00
____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
____________________________________________________________________________

VI
A
____________________________________________________________________________

UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

289
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
De acordo com o autor,

VI
a) o trecho “eles próprios fixos, invariáveis e eter-
nos” (ref. 1) remete à dificuldade para a quebra

A
1. (FUVEST) O átomo constituído de 17 prótons,

UR
de ligações químicas, que são muito estáveis.
18 nêutrons e 17 elétrons apresenta, res- b) “esfera relativamente superficial” (ref. 2) e

MO
pectivamente, número atômico e número de “esfera mais profunda” (ref. 3) dizem res-
massa iguais a: peito, respectivamente, à eletrosfera e ao

IA
a) 17 e 17. núcleo dos átomos.

IC
b) 17 e 18. c) “esfera relativamente superficial” (ref. 2) e

ET
c) 18 e 17. “esfera mais profunda” (ref. 3) referem-se, res-

8L
d) 17 e 35. pectivamente, aos elétrons da camada de va-
e) 35 e 17. lência, envolvidos nas reações químicas, e aos

77
elétrons das camadas internas dos átomos, que

29
2. (UERJ) Com base no número de partículas não estão envolvidos nas reações químicas.

65
subatômicas que compõem um átomo, as se- d) as energias envolvidas nos processos de
transformação de um átomo em outro, como

47
guintes grandezas podem ser definidas:
ocorre com materiais radioativos, são “relati-

00
Grandeza Símbolo vamente pequenas” (ref. 4).

RA
e) a expressão “uma alteração fundamental de
número atômico Z
identidade” (ref. 5) relaciona-se à capacidade

EI
número de massa A que um mesmo átomo tem de fazer ligações

VI
número de nêutrons N químicas diferentes, formando compostos com

A
propriedades distintas das dos átomos isolados.

UR
número de elétrons E

MO
O oxigênio é encontrado na natureza sob a 4. (UNIFESP 2019) Considere os modelos atômi-
forma de três átomos 16O, 17O e 18O. No estado cos de Dalton, Thomson e Rutherford-Bohr e
IA
fundamental, esses átomos possuem entre os fenômenos:
IC

si quantidades iguais de duas das grande- I. Conservação de massa nas transforma-


ções químicas.
ET

zas apresentadas. Os símbolos dessas duas


II. Emissão de luz verde quando sais de co-
8L

grandezas são:
bre são aquecidos por uma chama.
a) Z e A.
77

a) Quais desses modelos possuem partículas


b) E e N.
29

dotadas de carga elétrica?


c) Z e E.
b) Identifique os modelos atômicos que permi-
65

d) N e A.
tem interpretar cada um dos fenômenos.
47
00

3. (FUVEST 2018) Neste texto, o autor descre- 5. (ENEM 2019) Em 1808, Dalton publicou o
ve o fascínio que as descobertas em Química
A

seu famoso livro o intitulado Um novo siste-


IR

exerciam sobre ele, durante sua infância. ma de filosofia química (do original A New
E

Eu adorava Química em parte por ela ser System of Chemical Philosophy), no qual
VI

uma ciência de transformações, de inúmeros continha os cinco postulados que serviam


A

como alicerce da primeira teoria atômica da


UR

compostos baseados em algumas dúzias de


elementos, 1eles próprios fixos, invariáveis e matéria fundamentada no método científi-
MO

eternos. A noção de estabilidade e de invaria- co. Esses postulados são numerados a seguir:
bilidade dos elementos era psicologicamente 1. A matéria é constituída de átomos indi-
IA

crucial para mim, pois eu os via como pontos visíveis.


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

fixos, como âncoras em um mundo instável. 2. Todos os átomos de um dado elemento


ET

Mas agora, com a radioatividade, chegavam químico são idênticos em massa e em to-
L

transformações das mais incríveis. das as outras propriedades.


78

(...) 3. Diferentes elementos químicos têm di-


7

A radioatividade não alterava as realidades ferentes tipos de átomos; em particular,


29

da Química ou a noção de elementos; não aba- seus átomos têm diferentes massas.
65

lava a ideia de sua estabilidade e identidade. 4. Os átomos são indestrutíveis e nas rea-
47

O que ela fazia era aludir a duas esferas no ções químicas mantêm suas identidades.
00

átomo – uma 2esfera relativamente superficial 5. Átomos de elementos combinam com áto-
e acessível, que governava a reatividade e a mos de outros elementos em proporções
A

de números inteiros pequenos para for-


IR

combinação química, e uma 3esfera mais pro-


mar compostos.
E

funda, inacessível a todos os agentes químicos


VI

e físicos usuais e suas energias 4relativamente Após o modelo de Dalton, outros modelos
A

pequenas, onde qualquer mudança produzia baseados em outros dados experimentais


UR

5
uma alteração fundamental de identidade. evidenciaram, entre outras coisas, a na-
tureza elétrica da matéria, a composição e
MO

Oliver Sacks, Tio Tungstênio: Memórias


de uma infância química.
A
CI

290
TI
LE
6
47
00
RA
EI
organização do átomo e a quantização da

VI
energia no modelo atômico.
OXTOBY, D.W.; GILLIS, H. P.; BUTLER, L. J.

A
Principles of Modern Chemistry. Boston:

UR
Cengage Learning, 2012 (adaptado).

MO
Com base no modelo atual que descreve o
átomo, qual dos postulados de Dalton ainda

IA
é considerado correto?

IC
a) 1

ET
b) 2
c) 3

8L
d) 4

77
e) 5

29
65
47
00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
EIR
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

291
TI
LE
6
47
00
ÍONS E DISTRIBUIÇÃO

RA
CN ELETRÔNICA

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

3E4

IA
1e5 3 e 17

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
Átomo eletricamente neutro ou, simplesmente, átomo neutro que apresenta igual

EI
número de prótons e de elétrons.

VI
Quando um átomo eletricamente neutro perde ou recebe elétrons, ele se transfor-
ma em um íon.

A
UR
Exemplos:
MO
ƒ O átomo de cloro tem 17 prótons, 18 nêutrons e 17 elétrons. Ele pode ganhar
um elétron e transformar-se no ânion cloreto (Cℓ–), que terá 17 prótons, 18
IA
nêutrons e 18 elétrons.
IC

ƒ O átomo de sódio (Na) tem 11 prótons, 12 nêutrons e 11 elétrons. Ele pode per-
ET

der 1 elétron, tornando-se um cátion sódio (Na+) com 11 prótons, 12 nêutrons


8L

e 10 elétrons.
77

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

CAMADAS ELETRÔNICAS DO ÁTOMO


IA

– DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

LET

Os elétrons na eletrosfera distribuem-se em camadas ou níveis energéticos (eletrônicos).


78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

292
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
Camada (nível) K L M N O P Q

MO
Número máximo de elétrons 2 8 18 32 32 18 8

IA
IC
ET
8L
As camadas ou níveis subdividem-se em subníveis energéticos.

77
Subnível s p d f

29
Número máximo de elétrons 2 6 10 14

65
47
00
RA
EI
Diagrama de Linus Pauling:

VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


ET

____________________________________________________________________________
L

____________________________________________________________________________
78
7

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

293
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
Na tabela, são apresentadas informações das

VI
quantidades de algumas partículas subatômi-
cas para os íons X2- e A2+:

A
UR
1. Utilizando o diagrama de Pauling e conside-
rando o elemento químico tungstênio (W), Carga da partícula X2- A2+

MO
de número atômico igual a 74, responda às positiva 16 y
seguintes questões: negativa 18 18

IA
a) Qual a distribuição eletrônica do átomo de

IC
tungstênio por camadas ou níveis energéticos? Nessa tabela, o nome do elemento X e o valor

ET
b) Qual a distribuição por subníveis energéticos? de y são, respectivamente:

8L
c) Quais os elétrons mais externos? a) argônio e 16.
d) Quais os elétrons com maior energia? b) argônio e 20.

77
c) enxofre e 16.

29
d) enxofre e 18.
2. Sabendo que o número atômico do ferro é 26,

65
e) enxofre e 20.
responda: Na configuração eletrônica do íon

47
Fe3+, o último subnível ocupado e o número

00
de elétrons do mesmo são, respectivamente: 5. (ENEM 2019) Um teste de laboratório permite
identificar alguns cátions metálicos ao introdu-

RA
a) 3d, com 6 elétrons.
b) 3d, com 5 elétrons. zir uma pequena quantidade do material de in-

EI
c) 3d, com 3 elétrons. teresse em uma chama de bico de Bunsen para,

VI
d) 4s, com 2 elétrons. em seguida, observar a cor da luz emitida.

A
A cor observada é proveniente da emissão de

UR
radiação eletromagnética ao ocorrer a
3. (UNESP) No ano de 2014, o Estado de São

MO
a) mudança da fase sólida para a fase líquida
Paulo vive uma das maiores crises hídricas de
do elemento metálico.
sua história. A fim de elevar o nível de água
IA
b) combustão dos cátions metálicos provocada
de seus reservatórios, a Companhia de Sanea-
IC

pelas moléculas de oxigênio da atmosfera.


mento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp)
ET

c) diminuição da energia cinética dos elétrons


contratou a empresa ModClima para promover
em uma mesma órbita na eletrosfera atômica.
8L

a indução de chuvas artificiais. A técnica de


d) transição eletrônica de um nível mais externo
indução adotada, chamada de bombardea-
77

para outro mais interno na eletrosfera atômica.


mento de nuvens ou semeadura ou, ainda,
29

e) promoção dos elétrons que se encontram no


nucleação artificial, consiste no lançamento
65

estado fundamental de energia para níveis


em nuvens de substâncias aglutinadoras que
mais energéticos.
47

ajudam a formar gotas de água.


00

(http://exame.abril.com.br. Adaptado.)
A

Uma das substâncias aglutinadoras que pode


IR

ser utilizada para a nucleação artificial de


E
VI

nuvens é o sal iodeto de prata, de fórmula


AgI (Ag+I-). Utilizando os dados fornecidos na
A
UR

classificação periódica dos elementos, é cor-


reto afirmar que o cátion e o ânion do iodeto
MO

de prata possuem, respectivamente:


Dados: Ag (Z = 47); I (Z = 53).
IA

a) 46 elétrons e 54 elétrons.
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

b) 48 elétrons e 53 prótons.
ET

c) 46 prótons e 54 elétrons.
L

d) 47 elétrons e 53 elétrons.
78

e) 47 prótons e 52 elétrons.
7
29
65

4. O Brasil inaugurou em 2014 o Projeto Sirius,


um acelerador de partículas que permitirá o
47

desen- volvimento de pesquisa na área de ma-


00

teriais, Física, Química e Biologia. Seu funcio-


A

namento se dará pelo fornecimento de energia


IR

a feixes de partículas subatômicas eletrica-


E

mente carregadas: prótons e elétrons.


VI

(http://www.brasil.gov.br/ciencia-e-
A

tecnologia/2014/02/. Adaptado)
UR
MO
A
CI

294
TI
LE
6
47
00
RA
CN
TABELA PERIÓDICA

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
1, 5 e 8 3, 17, 29 e 30

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
CLASSIFICAÇÃO OU TABELA PERIÓDICA

EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
E IR
VI

ORGANIZAÇÃO DA TABELA PERIÓDICA


A
UR
MO

Famílias ou grupos
IA

a) Famílias A e Zero (elementos representativos)


IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

Família Configuração Nº de elétrons


ET

Nome Componentes
ou grupo do último nível no último nível
L

1 ou IA metais alcalinos ns1 1 Li, Na, K, Rb, Cs, Fr


78
7

metais alcalino-
ns2
29

2 ou IIA 2 Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra


-terrosos
65

13 ou IIIA família do boro ns2np1 3 B, Aℓ, Ga, In, Tℓ


47

2 2
14 ou IVA família do carbono ns np 4 C, Si, Ge, Sn, Pb
00

15 ou VA família do nitrogênio ns2np3 5 N, P, As, Sb, Bi


A

2 4
16 ou VIA calcogênios ns np 6 O, S, Se, Te, Po
IR

2 5
17 ou VIIA halogênios ns np 7 F, Cℓ, Br, I, At
E
VI

18 ou VIIIA
gases nobres ns2np6 8 He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn
A

ou zero
UR
MO
A
CI

295
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
b) Famílias B (elementos de transição)

UR
MO
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
3B 4B 5B 6B 7B 8B 1B 2B

IA
1 2 3 4 5 6 7 8 9
d d d d d d d d d d10

IC
ET
1 18

8L
1 2
1s 1s
2 13 14 15 16 17

77
1 2 1 2 3 4 5 6
2s 2s 2p 2p 2p 2p 2p 2p

29
65
1 2 1 2 3 4 5 6
3s 3s 3p 3p 3p 3p 3p 3p
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

47
B 1 2 6
1 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 3 4 5
4s 4s 3d 3d 3d 3d 3d 3d 3d 3d 3d 3d 4p 4p 4p 4p 4p 4p

00
RA
1 2 1 2 3 4 5 6 7 8 10 1 2 3 5 6
5s 5s 4d 4d 4d 4d 4d 4d 4d 4d 4d
9
4d 5p 5p 5p 5p
4
5p 5p
d

EI
1 2 2 3 4 5 6 7 9 10 1 2 3 5 6
6s 6s 4f 5d 5d 5d 5d 5d 5d 5d
8
5d 5d 2p 6p 6p 6p
4
6p 6p

VI
1 2 2 3 4 5 6 7 8 9 10
7s 7s 5f 6d 6d 6d 6d 6d 6d 6d 6d

A
6d

UR
MO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 1
4f 4f 4f 4f 4f 4f 4f 4f 4f 4f
IA 4f 4f 4f 4f 5d
IC

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 1
5f 5f 5f 5f 5f 5f 5f 5f 5f 5f 5f 5f 5f 5f 6d
ET
8L

____________________________________________________________________________
77
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
E IR

____________________________________________________________________________
VI
A

____________________________________________________________________________
UR
MO

PERÍODOS
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

Na tabela atual, existem sete períodos e o número do período corresponde à quan-


ET

tidade de níveis (camadas) eletrônicas que os elementos químicos apresentam.


L

____________________________________________________________________________
778

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

296
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
ELEMENTOS

UR
MO
ƒ Metais: tendem a se transformar em cátions.
ƒ Ametais: tendem a se transformar em ânions.

IA
ƒ Semimetais: possuem propriedades intermediárias entre metais e ametais.

IC
ƒ Gases nobres: são raros, encontrados na forma de átomos isolados.

ET
ƒ Hidrogênio: elemento atípico, o mais simples dos átomos.

8L
____________________________________________________________________________

77
29
____________________________________________________________________________

65
____________________________________________________________________________

47
00
____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
____________________________________________________________________________

VI
A
____________________________________________________________________________

UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

297
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
4. (FUVEST) Observe a posição do elemento

VI
químico ródio (Rh) na tabela periódica.

A
1. (IFSUL 2019) Para que nosso organismo fun-

UR
cione bem, é fundamental a presença de al-

MO
guns metais, dentre eles: o Sódio, o Magnésio,
o Ferro, o Zinco e o Cálcio.

IA
Dados:

IC
Cr (grupo 6); 26Fe (grupo 8); 30Zn(grupo 12).

ET
24
Na (grupo 1); 12Mg (grupo 2); 20Ca(grupo 2).

8L
11

A respeito desses metais, é correto afirmar que o

77
a) cromo, o ferro e o zinco são metais de transi- Assinale a alternativa correta a respeito do

29
ção interna. ródio.

65
b) cálcio e o magnésio apresentam propriedades a) Possui massa atômica menor que a do cobal-

47
semelhantes. to (Co).
c) ferro apresenta seis elétrons no subnível

00
b) Apresenta reatividade semelhante à do es-
mais afastado do núcleo. trôncio (Sr), característica do 5º período.

RA
d) sódio e o magnésio são metais alcalinos e apre- c) É um elemento não metálico.
sentam um elétron na camada de valência.

EI
d) É uma substância gasosa à temperatura am-

VI
biente.
2. (UFC) O íon positivo estável (M+) de um de-

A
e) É uma substância boa condutora de eletrici-

UR
terminado elemento (M) possui a seguinte
dade.
configuração eletrônica no estado funda-

MO
mental: 1s2 2s2 2p6.
5. (ENEM-2018) Na mitologia grega, Nióbia era
Com base nessa informação, é correto afir-
IA
a filha de Tântalo, dois personagens conheci-
mar que o elemento (M) pertence ao:
IC

a) terceiro período e ao grupo 1A da tabela pe- dos pelo sofrimento. O elemento químico de
ET

riódica. número atômico (Z) igual a 41 tem proprieda-


des químicas e físicas tão parecidas com as do
8L

b) primeiro período e ao grupo 13A da tabela


periódica. elemento de número atômico 73 que chegaram
77

c) primeiro período da tabela periódica e pos- a ser confundidos. Por isso, em homenagem a
29

sui número atômico 11. esses dois personagens da mitologia grega, foi
65

d) grupo 13A da tabela periódica e possui nú- conferido a esses elementos os nomes de nióbio
47

mero atômico 10. (Z = 41) e tântalo (Z = 73). Esses dois elemen-


00

e) primeiro período e grupo 1A da tabela periódica. tos químicos adquiriram grande importância
econômica na metalurgia, na produção de su-
A

3. (FUVEST) Em seu livro de contos O sistema


IR

percondutores e em outras aplicações na indús-


periódico, o escritor italiano Primo Levi des-
E

tria de ponta, exatamente pelas propriedades


VI

creve características de elementos químicos químicas e físicas comuns aos dois.


e as relaciona a fatos de sua vida. Dois tre-
A

KEAN, S. A colher que desaparece: e outras histórias


UR

chos desse livro são destacados a seguir. reais de loucura, amor e morte a partir dos elementos
I. [Este metal] é mole como a cera...; rea- químicos. Rio de Janeiro: Zahar, 2011 (adaptado).
MO

ge com a água onde flutua (um metal que


ftutua!), dançando freneticamente e pro- A importância econômica e tecnológica des-
IA

duzindo hidrogênio. ses elementos, pela similaridade de suas


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

II. [Este outro] é um elemento singular: é propriedades químicas e físicas, deve-se a


ET

o único capaz de ligar-se a si mesmo em a) terem elétrons no subnível f.


L

longas cadeias estáveis, sem grande des- b) serem elementos de transição interna.
78

perdício de energia, e para a vida sobre c) pertencerem ao mesmo grupo na tabela pe-
7

a Terra (a única que conhecemos até o


29

riódica.
momento) são necessárias exatamente as
65

d) terem seus elétrons mais externos nos níveis


longas cadeias. Por isso, [...] é o elemento
4 e 5, respectivamente.
47

chave da substância viva.


e) estarem localizados na família dos alcalinos
00

O metal e o elemento referidos nos trechos I


terrosos e alcalinos, respectivamente.
e II são, respectivamente:
A
IR

a) mercúrio e oxigênio.
E

b) cobre e carbono.
VI

c) alumínio e silício.
A

d) sódio e carbono.
UR

e) potássio e oxigênio.
MO
A
CI

298
TI
LE
6
47
00
RA
CN
PROPRIEDADES PERIÓDICAS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

7E8

IA
1, 5 e 8 3, 17, 29 e 30

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
ELETRONEGATIVIDADE E ELETROPOSITIVIDADE

EI
VI
Eletronegatividade é a tendência que um átomo possui de atrair elétrons para per-

A
UR
to de si, quando se encontra “ligado“ a outro átomo de elemento químico diferente.

MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47

Eletropositividade é a capacidade que um átomo tem de doar elétrons, em compara-


ção a outro átomo, na formação de uma substância composta. É o oposto da eletro-
00

negatividade. Às vezes, a eletropositividade é também denominada caráter metálico.


A
E IR
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


ET

____________________________________________________________________________
L

____________________________________________________________________________
78
7

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A
UR
MO
A
CI

299
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
RAIO ATÔMICO

UR
MO
Raio atômico é uma medida do tamanho do átomo e pode ser definido como a me-

IA
tade da distância entre os núcleos de dois átomos vizinhos.

IC
ET
8L
77
29
65
r

47
00
d

RA
Para um mesmo elemento:

EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L

Raio do cátion < raio do átomo < raio do ânion


77

____________________________________________________________________________
29

____________________________________________________________________________
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

LET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

300
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
ENERGIA OU POTENCIAL DE IONIZAÇÃO

UR
MO
Energia (ou potencial) de ionização é a energia necessária para remover um elé-

IA
tron de um átomo (ou íon) na fase gasosa.

IC
ET
8L
77
29
65
47
00
____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC

____________________________________________________________________________
ET
8L

ELETROAFINIDADE OU AFINIDADE ELETRÔNICA


77
29
65

Eletroafinidade é a quantidade de energia liberada por um átomo no estado gasoso,


ao ganhar um elétron.
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA

____________________________________________________________________________
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


ET

____________________________________________________________________________
L

____________________________________________________________________________
78
7

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

301
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
4. (UNESP 2021) Uma das ligas metálicas de

VI
mais amplo uso na indústria aeronáutica é
a liga de alumínio 2024. Além do alumínio,

A
UR
1. (UFPR 2019) A tabela periódica dos ele- essa liga contém cobre, manganês e magné-
mentos é ordenada pelo número atômico de sio. Considerando a posição dos quatro ele-

MO
cada elemento. A sua organização é útil para mentos que compõem essa liga na Classifi-
relacionar as propriedades eletrônicas dos cação Periódica, o __________ é o elemento

IA
átomos com as propriedades (químicas) das de menor densidade, o __________ é o que

IC
substâncias. Além disso, pode ser usada para apresenta maior temperatura de fusão e o

ET
prever comportamentos de elementos não __________ é o que, no estado fundamental,

8L
descobertos ou ainda não sintetizados. apresenta 3 elétrons no nível eletrônico de

77
valência. As lacunas do texto são preenchi-
Considere os elementos 9X, 16Y e 19Z (X, Y, Z
das, respectivamente, por:

29
são símbolos fictícios).
a) alumínio – cobre – magnésio.

65
a) Faça a distribuição eletrônica dos átomos X,
b) magnésio – cobre – alumínio.

47
Y e Z, indicando claramente a última camada
c) magnésio – manganês – cobre.

00
preenchida.
d) magnésio – manganês – alumínio.
b) A que período e grupo (ou família) perten-

RA
e) alumínio – manganês – magnésio
cem os elementos X, Y e Z ?

EI
c) Coloque X, Y e Z em ordem crescente de raio
5. (UNESP 2022) A abundância de lítio na for-

VI
atômico.
d) Coloque X, Y e Z em ordem crescente de ele- ma de íons nas águas dos oceanos é cerca de

A
5 000 vezes maior do que na crosta terrestre,

UR
tronegatividade.
o que tem estimulado a mineração oceânica.

MO
No entanto, apesar de mais abundante nas
2. (UNESP 2018) Considere os elementos K, Co,
águas dos mares do que na crosta terrestre,
IA
As e Br, todos localizados no quarto perío-
o lítio nos oceanos está presente em con-
IC

do da Classificação Periódica. O elemento de


centrações extremamente baixas, cerca de
ET

maior densidade e o elemento mais eletrone-


0,2 parte por milhão (ppm). Íons maiores,
gativo são, respectivamente,
8L

como sódio, magnésio e potássio, estão pre-


a) K e As.
sentes na água do mar em concentrações mui-
77

b) Co e Br.
to mais altas que a do íon Li+. Isso tem invia-
29

c) K e Br.
bilizado a extração de lítio dessa mistura, de
65

d) Co e As.
forma técnica ou economicamente viável.
e) Co e K.
47

Esse desafio acaba de ser vencido por uma


00

equipe de pesquisadores da Arábia Saudita,


3. (FAMERP 2020) As fotocélulas são disposi- que utilizam uma célula eletroquímica con-
A

tivos utilizados como substitutos de inter-


IR

tendo uma membrana cerâmica porosa, que


ruptores que acendem as lâmpadas de uma
E

permite a passagem dos íons de lítio, mas


VI

casa ou de postes na rua. Esses dispositivos bloqueia eficientemente os íons dos outros
baseiam seu funcionamento no efeito fotoe-
A

elementos citados.
UR

létrico, como ilustra a figura. (www.inovacaotecnologica.com.br. Adaptado.)


MO

Organizando em ordem crescente de tama-


nho os íons maiores do que o lítio, citados
IA

no texto, tem-se:
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

a) sódio – magnésio – potássio.


ET

b) potássio – sódio – magnésio.


L

c) magnésio – sódio – potássio.


78

d) sódio – potássio – magnésio.


7

e) magnésio – potássio – sódio.


29

A equação química que representa o fenôme-


65

no ilustrado e a propriedade periódica rela-


47

cionada a esse efeito são, respectivamente:


00

a) X + e– o X– + energia; potencial de ionização.


b) X + energia o X+ + e–; potencial de ionização.
A
IR

c) X + e– o X– + energia ; afinidade eletrônica.


E

d) X + energia o X+ + e–; afinidade eletrônica..


VI

e) X + e– o X+ + energia; afinidade eletrônica..


A
UR
MO
A
CI

302
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC

NATUREZA
IA

CIÊNCIAS DA
e suas tecnologias
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
QUÍMICA

MO
QUÍMICA GERAL

UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
CN
PROPRIEDADES DA MATÉRIA

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2

IA
1, 2 e 8 4, 7, 29 e 30

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA

EI
VI
Estado Partículas Agitação térmica Forma Volume

A
UR
Sólido Muito juntas Mínima Fixa Fixo

MO
Líquido Juntas Intermediária Variável Fixo
Gasoso Separadas Máxima Variável Variável
IA
IC
ET

MUDANÇAS DE ESTADO FÍSICO


8L
77
29
65
47
00
A
E IR
VI
A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ET
L

____________________________________________________________________________
7 78

____________________________________________________________________________
29

____________________________________________________________________________
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI
A
UR
MO
A
CI

304
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
TEMPERATURAS DE MUDANÇA DE ESTADO

UR
MO
Ponto de fusão (PF) e ponto de ebulição (PE)

IA
IC
____________________________________________________________________________

ET
____________________________________________________________________________

8L
____________________________________________________________________________

77
29
____________________________________________________________________________

65
____________________________________________________________________________

47
00
____________________________________________________________________________

RA
DENSIDADE OU MASSA ESPECÍFICA

EI
VI
A
massa Ÿ d = __
d = _______ m

UR
volume V

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC

____________________________________________________________________________
ET
8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29

____________________________________________________________________________
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

305
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
O café quente é então adicionado na xícara

VI
e, passado um tempo, gotículas começam a
pingar sobre a bebida, simulando uma chuva

A
UR
1. (FAMERP 2018) Durante o ciclo hidrológico doce e reconfortante. A adição de café quen-
ocorrem diversas mudanças de estado físico te inicia o processo descrito, pois

MO
da água. Um exemplo de mudança de estado
denominada sublimação ocorre quando Note e adote:

IA
a) vapor de água em elevadas altitudes trans- Temperatura de fusão da sacarose à pressão

IC
forma-se em neve. ambiente = 186 ºC

ET
b) gotículas de água transformam-se em cris- Solubilidade da sacarose a 20º = 1,97 kg/L

8L
tais de gelo no interior das nuvens. de água.

77
c) gotículas de água presentes nas nuvens a) a temperatura do café é suficiente para li-
transformam-se em gotas de chuva.

29
quefazer a sacarose do algodão-doce, fazen-
d) vapor de água em baixas altitudes transfor-

65
do com que este goteje na forma de sacarose
ma-se em neblina. líquida.

47
e) vapor de água em baixas altitudes transfor- b) o vapor de água que sai do café quente irá

00
ma-se em orvalho. condensar na superfície do algodão-doce,

RA
gotejando na forma de água pura.
2. (UFRGS 2019) A água é uma das raras subs-

EI
c) a sacarose que evapora do café quente con-
tâncias que se pode encontrar, na natureza,

VI
densa na superfície do algodão-doce e gote-
em três estados de agregação. ja na forma de uma solução de sacarose em

A
UR
O quadro abaixo mostra algumas caracterís- água.
ticas dos diferentes estados de agregação da d) o vapor de água encontra o algodão-doce e
MO
matéria. solubiliza a sacarose, que goteja na forma de
uma solução de sacarose em água.
IA
Propriedade Sólido Líquido Gasoso
IC

e) o vapor de água encontra o algodão-doce e


Fluidez Não fluido Fluido I
ET

vaporiza a sacarose, que goteja na forma de


Mobilidade uma solução de sacarose em água.
Quase nula II Grande
8L

molecular
77

Forças de
Fortes III Fracas 4. (FACULDADE DE MED. SANTA CASA 2021) O
interação
29

deserto de Lut, no Irã, é considerado a loca-


65

Assinale a alternativa que preenche correta- lidade mais quente do planeta. Nesse local, a
47

mente as lacunas do quadro acima, indicadas temperatura máxima já atingiu 70 ºC.


00

com I, II e III, respectivamente. (www.bbc.com, 04.04.2017. Adaptado.)


a) Não fluido – Pequena – Moderadamente for-
A

Considere as informações sobre algumas


IR

tes
substâncias químicas:
E

b) Não fluido – Grande – Fracas


VI

c) Fluido – Pequena – Moderadamente fortes


A

d) Fluido – Grande – Fracas Ponto de Ponto de


Substância
UR

fusão (K) ebulição (K)


e) Fluido – Quase nula – Muito fortes
MO

Enxofre 388 718


3. (FUVEST 2020) Gálio 303 2676
IA

Bromo 266 332


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ET

(Peter W. Atkins. Princípios de Química, 2012. Adaptado.)


L
78

Em um ambiente com a mesma condição de


temperatura máxima do deserto de Lut e
7
29

pressão atmosférica igual a 1 atm, as subs-


65

tâncias enxofre, gálio e bromo apresentam-


47

-se, respectivamente, nos estados físicos :


00

a) líquido, gasoso, líquido.


Em Xangai, uma loja especializada em café
b) sólido, gasoso, líquido.
A

oferece uma opção diferente para adoçar a


c) sólido, líquido, gasoso.
IR

bebida. A chamada sweet little rain consiste


E

d) sólido, gasoso, gasoso.


em uma xícara de café sobre a qual é pen-
VI

e) líquido, líquido, gasoso.


durado um algodão-doce, material rico em
A

sacarose, o que passa a impressão de existir


UR

uma nuvem pairando sobre o café, conforme


MO

ilustrado na imagem.
A
CI

306
TI
LE
6
47
00
RA
EI
5. (FUVEST 2019) Uma amostra sólida, sem ca-

VI
vidades ou poros, poderia ser contitída por
um dos seguintes materiais metálicos: alu-

A
UR
mínio, bronze, chumbo, ferro ou titânio. Para
identificá-la, utilizou-se uma balança, um re-

MO
cipiente de volume constante e água. Efetua-
ram-se as seguintes operações:

IA
IC
1) pesou-se a amostra;

ET
2) pesou-se o recipiente completamente
cheio de água;

8L
3) colocou-se amostra no recipiente vazio,

77
completando seu volume com água e de-

29
terminou-se a massa desse conjunto.

65
Os resultados obtidos foram os seguintes:

47
00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET

Dadas as densidades da água e dos metais,


8L

pode-se concluir que a amostra desconhecida é


77

construída de
29

Note e adote:
65

Densidade (g/cm3):
47

água = 1,0; alumínio = 2,7; bronze = 8,8;


00

chumbo = 11,3; ferro = 7,9; titânio = 4,5.


a) alumínio.
A
IR

b) bronze.
E

c) chumbo.
VI

d) ferro.
A

e) titânio.
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

307
TI
LE
6
47
00
DIAGRAMAS DE MUDANÇAS

RA
CN DE ESTADOS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

3E4

IA
1, 2, 4 e 7 3, 15 e 27

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
DIAGRAMAS (GRÁFICOS) DE MUDANÇA DE ESTADO

EI
VI
1. Substância pura

A
UR
temperatura
Temperatura

MO
IA
IC

v
ET

P.EPE
L+v
8L
77

L
P.FPF s+L
29
65

ss
47
00

tempo
tempo
A
IR

2. Misturas
E
VI

temperatura
Temperatura
A
UR
MO

vv
Faixa L+v
IA

de PE
P.E
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ET

L
Faixa s+L
L

de PF
78

P.F
7
29

ss
65
47

tempo
tempo
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

308
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
Observe que, no gráfico das misturas, temos faixas de temperaturas nas quais ocor-

UR
rem a fusão e a ebulição.

MO
a) Mistura eutética: apresenta ponto de fusão constante, mas a temperatura varia
durante a ebulição.

IA
IC
Temperatura (°C)

ET
8L
77
29
65
Faixa de temperatura

47
00
PF = 183 m TF = constante

RA
EI
VI
Tempo

A
UR
b) Mistura azeotrópica: apresenta ponto de ebulição constante, mas a temperatura

MO
varia durante a fusão. IA
Exemplo: mistura de 96% de álcool etílico e 4% de água – TE = 78,2 ºC.
IC
ET

Temperatura (°C)
8L
77
29
65

78,2 mTE = constante


47
00
A

Faixa de temperatura
EIR
VI
A

Tempo
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
L
78

____________________________________________________________________________
7
29

____________________________________________________________________________
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

309
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
2. (Cefet-MG 2018) Um estudante recebeu uma

VI
amostra de água pura, sob pressão de 1 atm,
inicialmente à 50 ºC. A amostra foi submetida

A
UR
1. (UNICAMP 2020) Em 15 de abril de 2019, a ao resfriamento até alcançar 0 ºC, permanecen-
Catedral de Notre-Dame de Paris ardeu em do por alguns minutos, nessa temperatura. Pos-

MO
chamas, atingindo temperaturas de 800 ºC. teriormente, foi aquecida e mantida a 100 ºC.
Estima-se que, na construção da catedral, fo-

IA
Considerando-se que as temperaturas de fusão
ram empregadas pelo menos 300 toneladas

IC
e ebulição da água pura, a 1 atm, são, respec-
de chumbo. Material usual à época, o chum-

ET
tivamente, 0 e 100 ºC o gráfico da temperatura
bo é um metal pesado com elevado poten-
em função do tempo que esboça essa transfor-

8L
cial de contaminação em altas temperaturas.
Sabendo que o ponto de fusão do chumbo mação é

77
é de 327,5 ºC e seu ponto de ebulição é de a)

29
1750 ºC, identifique a curva que pode repre-

65
sentar o histórico da temperatura de uma

47
porção de chumbo presente na catedral ao

00
longo do incêndio, bem como o fenômeno
corretamente relacionado ao potencial de

RA
contaminação.

EI
a)

VI
A
UR
b)

MO
IA
IC
ET
8L

b)
77
29

c)
65
47
00
A
IR
E
VI
A

c)
UR
MO

d)
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ET
L
78
97
52

d)
6
47
IRTemperatura
00

3. (FACULDADE ALBERT EINSTEIN - MED. 2020)


Considere as seguintes informações sobre
A

uma liga metálica de bismuto:


E
VI

Composição Temperatura aproximada


A

(% em massa) de início de fusão


UR

Bi (38%), Pb (31%),
Tempo 343 k
MO

Sn (15%), Cd (16%)
A
CI

310
TI
LE
6
47
00
RA
EI
As características dessa liga metálica permi- c) Os alimentos eram expostos ao sol para au-

VI
tem seu uso em mentar a temperatura, e a baixa pressão at-
mosférica local favorecia a solidificação.

A
a) destiladores de água.
d) As temperaturas eram baixas o suficiente

UR
b) isolantes elétricos.
c) fusíveis de dispositivos eletroeletrônicos. nos períodos frios para congelar os alimen-

MO
tos, e a baixa pressão atmosférica nas altas
d) panelas antiaderentes.
montanhas possibilitava a sublimação.
e) blocos de motores automotivos.

IA
e) Os alimentos, após congelados naturalmen-

IC
4. (UNICAMP 2018) Icebergs flutuam na água te, eram prensados para aumentar a pressão,

ET
de forma que a sublimação ocorresse.
do mar, assim como o gelo em um copo com

8L
água potável. Imagine a situação inicial de
um copo com água e gelo, em equilíbrio tér-

77
mico à temperatura de 0 ºC. Com o passar

29
do tempo o gelo vai derretendo. Enquanto

65
houver gelo, a temperatura do sistema

47
a) permanece constante, mas o volume do sis-
tema aumenta.

00
b) permanece constante, mas o volume do sis-

RA
tema diminui.
c) diminui e o volume do sistema aumenta.

EI
d) diminui, assim como o volume do sistema.

VI
A
5. (FUVEST 2020) Em supermercados, é comum

UR
encontrar alimentos chamados de liofilizados,

MO
como frutas, legumes e carnes. Alimentos lio-
filizados continuam próprios para consumo
IA
após muito tempo, mesmo sem refrigeração.
IC

O termo “liofilizado”, nesses alimentos, refe-


ET

re-se ao processo de congelamento e posterior


8L

desidratação por sublimação da água. Para


que a sublimação da água ocorra, é necessária
77

uma combinação de condições, como mostra


29

o gráfico de pressão por temperatura, em que


65

as linhas representam transições de fases.


47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


ET

Apesar de ser um processo que requer, indus-


L

trialmente, uso de certa tecnologia, existem


78

evidências de que os povos pré-colombianos


7

que viviam nas regiões mais altas dos Andes


29

conseguiam liofilizar alimentos, possibili-


65

tando estocá-los por mais tempo.


47

Assinale a alternativa que explica como ocor-


00

ria o processo de liofilização natural:


a) A sublimação da água ocorria devido às baixas
A
IR

temperaturas e à alta pressão atmosférica nas


montanhas.
E
VI

b) Os alimentos, após congelados naturalmente


nos períodos frios, eram levados para a parte
A
UR

mais baixa das montanhas, onde a pressão


atmosférica era menor, o que possibilitava a
MO

sublimação.
A
CI

311
TI
LE
6
47
00
RA
CN
SISTEMAS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
1, 2 e 8 4, 7, 29 e 30

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
MATÉRIA

EI
VI
Matéria é tudo o que ocupa lugar no espaço físico e tem massa.

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
IC

____________________________________________________________________________
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77
29
65

ELEMENTO QUÍMICO
47
00

É o conjunto de átomos que apresentam o mesmo número de prótons (número atômico).


A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

LET

MOLÉCULA
78
7
29

Quando dois ou mais átomos se juntam, formam uma molécula.


65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR
MO
A
CI

312
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
SUBSTÂNCIA PURA

UR
MO
ƒ Material formado por um único tipo de molécula.

IA
IC
____________________________________________________________________________

ET
____________________________________________________________________________

8L
____________________________________________________________________________

77
29
____________________________________________________________________________

65
____________________________________________________________________________

47
00
MISTURA

RA
EI
VI
Material formado por mais de um tipo de molécula.
ƒ Homogênea – apresenta uma única fase (porção uniforme de matéria).

A
UR
ƒ Heterogênea – apresenta duas ou mais fases.

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29
65

ALOTROPIA
47
00
A

A capacidade de um elemento químico formar duas ou mais substâncias simples


IR

diferentes é denominada alotropia.


E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


ET

____________________________________________________________________________
L
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

313
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
FENÔMENOS

UR
MO
a) Físicos: quaisquer transformações sofridas por um material, sem que haja alte-

IA
ração na sua composição.

IC
Exemplos: as mudanças de estado físico da matéria, a laminação de metais, o

ET
amassar do papel.

8L
b) Químicos: quaisquer transformações sofridas por um material, de modo que

77
haja alteração na sua composição.

29
Exemplos: as combustões (queimas), a formação de ferrugem, a transformação

65
do vinho em vinagre, a fabricação do pão, o apodrecimento de uma fruta.

47
____________________________________________________________________________

00
RA
____________________________________________________________________________

EI
____________________________________________________________________________

VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

LET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

314
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
3. (UNESP 2019)

VI
A
1. (UERJ 2019) Novas tecnologias de embala-

UR
gens visam a aumentar o prazo de validade

MO
dos alimentos, reduzindo sua deterioração e
mantendo a qualidade do produto comercia-

IA
lizado. Essas embalagens podem ser classi-

IC
ficadas em Embalagens de Atmosfera Modi-

ET
ficada Tradicionais (MAP) e Embalagens de

8L
Atmosfera Modificada em Equilíbrio (EMAP).
As MAP são embalagens fechadas que podem Consideram-se arte rupestre as representações

77
utilizar em seu interior tanto gases como He, feitas sobre rochas pelo homem da pré-história,

29
Ne, Ar e Kr, quanto composições de CO2 e O2 em que se incluem gravuras e pinturas. Acredi-

65
em proporções adequadas. As EMAP também ta-se que essas pinturas, em que os materiais

47
podem utilizar uma atmosfera modificada mais usados são sangue, saliva, argila e excre-

00
formada por CO2 e O2 e apresentam microper- mentos de morcegos (cujo habitat natural são
furações na sua superfície, conforme ilustra- as cavernas), têm cunho ritualístico.

RA
do abaixo. (www.portaldarte.com.br. Adaptado.)

EI
VI
Todos os materiais utilizados para as pintu-
ras, citados no texto, são:

A
UR
a) substâncias compostas puras.
b) de origem animal.

MO
c) misturas de substâncias compostas.
d) de origem vegetal.
IA
e) misturas de substâncias simples.
IC
ET

4. (UFJF-PISM 1 2018) Uma mistura de NaCℓ dis-


8L

solvido em água e azeite, após ser agitada, foi


77

colocada em um funil de extração, como mos-


29

tra a figura abaixo. Considerando a densidade


do azeite à 25º C, 0,889 g mL-1 e da solução
65

aquosa de NaCℓ 1,0 g mL-1, analise as afirmati-


47

vas abaixo e marque a opção CORRETA:


00
A
IR

Adaptado de exclusive.multibriefs.com.
E
VI

Dentre os gases citados no texto, aquele que


A

corresponde a uma substância composta é


UR

simbolizado por:
MO

a) Kr
b) O2
IA

c) He
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

d) CO2
L ET

2. (FACULDADE ALBERT EINSTEIN - MED. 2020)


78

Comparando o óleo mineral, também co-


7

nhecido como parafina líquida, com um


29

óleo vegetal, como o de soja, pode-se afir-


65

mar que ambos são misturas de substâncias


47

químicas __________ e __________. Eles são a) Trata-se de um sistema heterogêneo com


00

__________ ao ambiente quando descartados duas fases e dois componentes.


A

nos ralos das pias. b) A fase A é a fase que possui maior densidade.
IR

As lacunas do texto são preenchidas por: c) A fase A é a solução aquosa de NaC".


E

a) compostas – combustíveis – nocivos. d) O azeite é mais denso que a solução aquosa


VI

b) simples – oxigenadas – inofensivos. de NaC".


A

c) compostas – combustíveis – inofensivos.


UR

e) Há dois componentes na fase B.


d) simples – combustíveis – nocivos.
MO

e) simples – oxigenadas – nocivos.


A
CI

315
TI
LE
6
47
00
RA
EI
5. (UNICAMP 2021) O Brasil ardeu em chamas

VI
em 2020. Muitas soluções foram propostas,
incluindo o uso do “boi bombeiro”, porém

A
UR
nem todas eliminam de fato um dos três
componentes que mantêm o fogo: calor,

MO
combustível e comburente. A figura a seguir
representa três ações de bombeiros para ex-

IA
tinguir o fogo.

IC
ET
8L
77
29
65
47
00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET

Nas alternativas a seguir, o componente au-


8L

sente no triângulo representa o componen-


77

te eliminado pela ação dos bombeiros para


29

a extinção do fogo. Assinale a alternativa


que apresenta a correlação adequada entre
65

as ações A, B e C e o componente eliminado


47

do triângulo do fogo em cada ação, respecti-


00

vamente.
A

a)
IR
E
VI
A
UR
MO

b)
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

L ET

c)
78
7
29
65
47
00

d)
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

316
TI
LE
6
47
00
RA
CN
ANÁLISE IMEDIATA

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

7E8

IA
1, 2 e 8 4, 7, 29 e 30

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
MÉTODOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS

EI
VI
1. Misturas heterogêneas

A
UR
Mistura Método

MO
ƒ Cristalização fracionada
ƒ Separação magnética
Sólido-Sólido
IA
ƒ Dissolução fracionada
IC

ƒ Levigação
ET

ƒ Decantação
Sólido-Líquido
ƒ
8L

Filtração simples
Líquido-Líquido ƒ Decantação
77

ƒ
29

Gás-Sólido Filtração
65
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
UR
MO

2. Misturas homogêneas
IA

Mistura Método
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ƒ Evaporação
ET

Sólido-Líquido
ƒ Destilação simples
L

Líquido-Líquido ƒ Destilação fracionada


78

Gás-Gás ƒ Liquefação fracionada


7
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI

____________________________________________________________________________
A
UR
MO
A
CI

317
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
a) dissolução fracionada e filtração.

VI
b) decantação e centrifugação.
c) centrifugação e filtração.

A
d) destilação e decantação.

UR
1. (FUVEST 2021) A destilação é um processo
utilizado para separar compostos presentes e) filtração e destilação.

MO
em uma mistura com base nas suas proprie-
dades físicas como, por exemplo, a diferen- 3. (ENEM 2021) Em seu laboratório, um técnico

IA
ça de temperatura de ebulição, a uma dada em química foi incumbido de tratar um re-

IC
pressão, entre os componentes da mistura. síduo, evitando seu descarte direto no meio

ET
Recentemente esse termo passou a figurar ambiente.

8L
em estudos de poluição ambiental, nos quais Ao encontrar o frasco, observou a seguinte
o termo "destilação global" é utilizado para informação: “Resíduo: mistura de acetato de

77
explicar a presença de compostos voláteis, etila e água”.

29
como os pesticidas organoclorados, em águas Considere os dados do acetato de etila:

65
e gelos de regiões polares, ainda que estes ƒ Baixa solubilidade em água ;

47
compostos nunca tenham sido produzidos ou ƒ Massa específica = 0,9 g · cm−3 ;

00
utilizados nessas regiões. ƒ Temperatura de fusão = −83 °C ;
Com base no princípio da técnica da desti- ƒ Pressão de vapor maior que a da água.

RA
lação, como pode ser explicada a presença
A fim de tratar o resíduo, recuperando o ace-

EI
desses pesticidas na Antártica e no Ártico?
tato de etila, o técnico deve

VI
a) Eles são destilados nas águas aquecidas dos
oceanos e levados pelas correntes marinhas a) evaporar o acetato de etila sem alterar o

A
conteúdo de água.

UR
para as regiões polares, onde se precipitam
devido às águas frias dessas regiões. b) filtrar a mistura utilizando um funil comum

MO
b) Eles evaporam nas regiões mais quentes e e um papel de filtro.
são levados pelas correntes atmosféricas c) realizar uma destilação simples para separar
IA
para regiões mais frias como os polos, onde a água do acetato de etila.
IC

se condensam e voltam para a superfície. d) proceder a uma centrifugação da mistura


para remover o acetato de etila.
ET

c) Após destilados, eles se tornam resistentes


à degradação, de forma que alcançam todo e) decantar a mistura separando os dois com-
8L

o planeta, pela ação de correntes marinhas, ponentes em um funil adequado.


77

inclusive as regiões polares.


4. (UFJF-PISM 1 2019) Considere uma mistura
29

d) Os pesticidas organoclorados destilados, por


conta da eletronegatividade dos átomos de heterogênea constituída de acetona, água, sal
65

cloro, têm afinidade com o gelo, o que faz de cozinha, areia, limalha de ferro e óleo. Essa
47

com que eles se acumulem na Antártica ou mistura foi submetida ao seguinte esquema de
00

no Ártico. separação:
A

e) Por serem hidrofílicos, eles são condensados


IR

juntamente com a água nas regiões quentes


E

do planeta e se precipitam nos polos junta-


VI

mente com o gelo.


A
UR

2. (FAMERP 2019) O esquema a seguir repre-


MO

senta o processo de extração do óleo essen-


cial de cascas de laranja.
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A

Os números 1 e 2 correspondem a processos


UR

de separação de misturas denominados, res-


MO

pectivamente,
A
CI

318
TI
LE
6
47
00
RA
EI
Com relação às técnicas usadas nas opera-

VI
ções 1 a 5, assinale a alternativa que contém
a sequência correta utilizada na separação

A
UR
dos diferentes componentes da mistura:
a) Separação magnética, filtração, decantação,

MO
destilação simples e destilação fracionada.
b) Levigação, decantação, destilação simples,

IA
filtração e destilação fracionada.

IC
c) Separação magnética, filtração, destilação

ET
fracionada, decantação e destilação simples.

8L
d) Levigação, filtração, dissolução, destilação

77
simples e decantação.
e) Separação magnética, filtração, decantação,

29
destilação fracionada e destilação simples.

65
47
5. (ENEM 2021) A obtenção de óleos vegetais,

00
de maneira geral, passa pelas etapas descritas

RA
no quadro.

EI
Etapa Subetapa O que ocorre

VI
Seleção Separação das sujida-

A
dos grãos des mais grossas

UR
MO
Separação de polpa e
Descascamento
casca IA
Preparação da
Rompimento dos teci-
IC

matéria-prima
Trituração dos e das paredes das
ET

células
8L

Aumento da permeabi-
77

Cozimento lidade das membranas


celulares
29
65

Remoção parcial do
Prensagem
47

óleo
00

Extração do Obtenção do óleo bru-


óleo bruto Extração
to com hexano
A
IR

Separação do óleo e do
Destilação
E

solvente
VI
A

Qual das subetapas do processo é realizada


UR

em função apenas da polaridade das subs-


tâncias?
MO

a) Trituração.
b) Cozimento.
IA

c) Prensagem.
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

d) Extração.
ET

e) Destilação
L
778
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

319
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC

NATUREZA
IA

CIÊNCIAS DA
e suas tecnologias
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
QUÍMICA

MO
QUÍMICOS
CÁLCULOS

UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
CN
GRANDEZAS QUÍMICAS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2

IA
1e2 4e7

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
MASSA ATÔMICA (MA)

EI
VI
1. Unidade de massa atômica (u)

A
UR
1 da massa de um átomo do
Uma unidade de massa atômica (1 u) corresponde a ___
12
MO
isótopo 12 do elemento carbono. IA
IC

2. Massa atômica (MA)


ET
8L

Massa atômica é o número que indica quantas vezes a massa de um átomo de um


1 do átomo de 12C.
determinado elemento é maior que 1u, ou seja, ___
77

12
29
65

3. Massa de elemento
47

Massa atômica de um elemento é a média ponderada das massas atômicas dos isó-
00

topos naturais que compõem este elemento.


A
IR

A1 ∙ %A + A2 ∙ %A + ... + An ∙ %An
E

_______________________________
1 2
VI

100%
A

____________________________________________________________________________
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
ET

MASSA MOLECULAR (MM)


L
78
7
29

Massa molecular (MM) é a soma das massas atômicas dos átomos que constituem
65

uma molécula.
47

____________________________________________________________________________
00
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A
UR
MO
A
CI

322
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
CONSTANTE OU NÚMERO DE AVOGADRO (NA)

UR
MO
Constante de Avogadro é o número de átomos de 12C contidos em 0,012 kg de 12C e

IA
seu valor é 6,02 ∙ 1023 mol–1.

IC
ET
Mol é uma quantidade de 6,02 ∙ 1023 partículas quaisquer.

8L
____________________________________________________________________________

77
29
____________________________________________________________________________

65
____________________________________________________________________________

47
00
____________________________________________________________________________

RA
____________________________________________________________________________

EI
VI
MASSA MOLAR (M)

A
UR
É a massa que contém 6,02 ∙ 1023 unidades de átomos, moléculas, íons ou partícu-

MO
las. Sua unidade é g/mol ou g ∙ mol–1. IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR
E

CÁLCULO DA QUANTIDADE DE MATÉRIA ("N° DE MOL")


VI
A
UR

massa (g)
n= Ÿ n (mol)
MO

massa molar (g/mol)


IA

____________________________________________________________________________
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

____________________________________________________________________________
L ET

____________________________________________________________________________
78

____________________________________________________________________________
7
29

____________________________________________________________________________
65
47

____________________________________________________________________________
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

323
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
nitrogênio das bases nitrogenadas adenina

VI
ou guanina.

A
UR
1. Considere um copo contendo 90 mL de água.

MO
Dados:
H = 1; O = 16;

IA
Número de Avogadro = 6,0 ˜ 1023 mol-1;

IC
Densidade da água = 1,0 g/mL.

ET
Determine:

8L
a) nº de mol de moléculas de água.

77
b) nº de moléculas de água.

29
c) nº de átomos de oxigênio.
d) nº de átomos de hidrogênio.

65
e) nº total de átomos.

47
00
2. (FAMEMA 2018 - ADAPTADO) Analise as in-

RA
formações nutricionais presentes em uma

EI
embalagem de farinha de trigo.

VI
Informação nutricional – Por-

A
ção de 50 g (1/2 xícara)

UR
Quantidade por porção % VD(*)
Valor Energético 172 kcal = 720 kJ 9% MO
Interações da platina com as bases
IA
Carboidratos 38 g 13% adenina (a) e guanina (b)
IC

Proteínas 5,0 g 7% No Brasil, um dos nomes comerciais do fár-


ET

Gorduras Totais 0g 0% maco cisplatina é Platinil®. Usualmente, os


8L

Gorduras Saturadas 0g 0% frascos deste medicamento acondicionam so-


77

lução injetável, contendo 50 mg de cisplatina.


“VD não
Gorduras Trans 0g Uma determinada indústria farmacêutica uti-
29

estabelecido”
lizou 0,050 mol de cisplatina na produção de
65

Fibra Alimentar 1,0 g 4%


um lote de frascos do medicamento Platinil®
47

Sódio 0 mg 0% do tipo descrito.


00

Ferro 2,1 mg 15% (http://qnesc.sbq.org.br. Adaptado.)


A

Ácido Fólico 75 μg 31% Determine o número de frascos de Platinil®


IR

Valores diários de referência com base em contidos no lote produzido por aquela indús-
E
VI

uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kJ. tria farmacêutica, supondo 100% de eficiência
Seus valores diários podem ser maiores ou meno-
no processo. Apresente os cálculos efetuados.
A

res dependendo de suas necessidades energéticas.


UR

(www.selmi.com.br) Dado: massa molar da cisplatina = 300 g/mol.


MO

Calcule a massa de ferro, em gramas, presen-


4. (UNESP 2022) Certo spray antisséptico con-
IA

te em um pacote de 1,0 kg dessa farinha de


tém como princípio ativo o digliconato de
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

trigo. Sabendo que a constante de Avogadro


clorexidina, na concentração de 10 mg/mL.
é 6,0 ˜ 1023 mol-1 calcule o número de átomos
ET

Sabendo que a massa molar desse princípio


desse elemento existente nesse pacote.
L

ativo é, aproximadamente, 5,0 ˜ 102 g/mol


Dado: Fe = 56.
78

e que a constante de Avogadro é igual a


7

6,0 ˜ 1023 mol–1, o número de moléculas de


29

3. (UNIFESP - ADAPTADO) A descoberta das digliconato de clorexidina presentes em um


65

propriedades antitumorais do cisplatina, fór- frasco contendo 50 mL desse antisséptico é


47

mula molecular [Pt(NH3)2C"2], constituiu um a) 6,0 ˜ 1020.


00

marco na história da Química Medicinal. Esse b) 6,0 ˜ 1017.


composto é usado em vários tipos de neopla- c) 6,0 ˜ 1014.
A
IR

sias, como câncer de próstata, pulmão, cabe- d) 6,0 ˜ 1023.


E

ça, esôfago, estômago, linfomas, entre ou- e) 6,0 ˜ 1026.


VI

tros. O cisplatina sofre hidrólise ao penetrar


A

na célula, e seu alvo principal é o DNA celular.


UR

A ligação deste fármaco ao DNA ocorre pre-


MO

ferencialmente através de um dos átomos de


A
CI

324
TI
LE
6
47
00
RA
EI
Um dos indicadores de qualidade de mel é a

VI
presença do composto orgânico hidroxime-
tilfurfural (HMF), formado a partir de certos

A
UR
açúcares, como a frutose (C6H12O6). A tabela
resume os teores de HMF permitidos de acor-

MO
do com a legislação brasileira e recomenda-
ções internacionais.

IA
IC
Teor de HMF Utilização conforme

ET
(mg de HMF por kg de mel) legislação

8L
Conforme a legislação brasileira

77
(Portaria Nº 6 do Ministério da Agricultura de 1985).

29
Mel de mesa, utilizado

65
Até 40 mg/kg para consumo humano

47
direto.

00
Mel industrial e/
Até 60 mg/kg
ou subprodutos.

RA
Conforme a recomendação internacional contida

EI
no CodexAlimentarius (FAO)

VI
Para utilização de mel

A
Até 80 mg/kg produzido em países

UR
com clima tropical.

5. (FUVEST 2021 - ADAPTADO) Um frasco con-


MO
IA
tendo 500 g de mel produzido no Brasil foi
IC

analisado e concluiu-se que 0,2 milimol de


ET

frutose foi convertido em HMF. Conside-


rando apenas esse parâmetro de qualidade
8L

e tendo como referência os teores recomen-


77

dados por órgâos nacionais e internacionais,


29

mostrados na tabela, é correto afirmar que


65

esse mel
a) é recomendado como mel de mesa, assim
47

como para outros usos que se façam neces-


00

sários, segundo a legislação brasileira.


A

b) não pode ser usado como mel de mesa, mas


IR

pode ser usado para fins industriais, segun-


E

do a legislação brasileira.
VI

c) pode ser usado para fins industriais, segun-


A
UR

do a legislação brasileira, mas não deveria


ser usado para nenhum fim, segundo a reco-
MO

mendação internacional.
d) não pode ser usado nem como mel de mesa
IA

nem para fins industriais, segundo a legis-


IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

lação brasileira, mas poderia ser utilizado


ET

segundo a recomendação internacional.


L

e) não pode ser usado para qualquer aplicação,


78

tanto segundo a legislação brasileira quanto


7

segundo a recomendação internacional.


29
65

Note e adote: Massa molar (g/mol): HMF = 126


47

Desconsidere qualquer possibilidade de contaminação do


00

mel por fonte externa de HMF.


A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

325
TI
LE
6
47
00
RA
CN
FÓRMULAS E LEIS PONDERAIS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

3E4

IA
1e2 4e7

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
FÓRMULAS

EI
VI
1. Percentual: indica a porcentagem, em massa, de cada elemento que constitui a

A
substância.

UR
2. Mínima ou empírica: indica a menor proporção, em números inteiros de mol,
MO
dos átomos dos elementos que constituem uma substância.
IA
IC

3. Molecular: indica o número real de átomos de cada tipo na molécula.


ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47
00

____________________________________________________________________________
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ET

____________________________________________________________________________
L
78

____________________________________________________________________________
7
29

____________________________________________________________________________
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00
A

____________________________________________________________________________
IR
E

____________________________________________________________________________
VI
A
UR
MO
A
CI

326
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
LEIS PONDERAIS

UR
MO
1. Lei da conservação das massas – lei de Lavoisier

IA
Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.

IC
Em um sistema fechado, a massa total dos reagentes é igual à massa total dos produtos.

ET
8L
2. Lei das proporções definidas – lei de Proust

77
Toda substância apresenta uma proporção em massa constante na sua composição.

29
65
____________________________________________________________________________

47
____________________________________________________________________________

00
RA
____________________________________________________________________________

EI
____________________________________________________________________________

VI
____________________________________________________________________________

A
UR
____________________________________________________________________________

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI

____________________________________________________________________________
A
UR

____________________________________________________________________________
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


ET

____________________________________________________________________________
L

____________________________________________________________________________
78
7

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

327
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
Para tornar a argumentação do artigo mais

VI
consistente do ponto de vista químico, você
sugeriria a seguinte reescrita dos trechos

A
UR
1. (UERJ 2019) Considere as informações a se- destacados:
guir sobre a perfluorodecalina, substância a) “A porcentagem em massa de sódio no realça-

MO
utilizada no preparo de sangue artificial. dor (glutamato) é de 13,6%.”; “Por outro lado,
o realçador só conta com cerca de um terço do

IA
Fórmula mínima: C5F9.
nutriente que é encontrado no sal de cozinha”.

IC
Massa molar: 462 g/mol
b) “A porcentagem em massa de sódio no realçador

ET
C = 12; F = 19
(glutamato) é de 39,3%.”; “Além disso, o real-

8L
Sua fórmula molecular é representada por: çador contém cerca de três vezes mais nutriente

77
a) C25F45 do que o encontrado no sal de cozinha”.
b) C20F36

29
c) “A porcentagem em massa de sódio no realça-
c) C15F27

65
dor (glutamato) é de 11.2%.”; “Por outro lado,
d) C10F18 o realçador conta com cerca de um terço do

47
nutriente que é encontrado no sal de cozinha”.

00
2. (FAMERP 2018) Analise a tabela, que mostra d) “A porcentagem em massa de sódio no realçador

RA
a composição de alguns minerais de ferro. (glutamato) é de 21%.”; “Além disso, o realça-

EI
dor contém cerca de três vezes mais nutriente
Massa molar

VI
Mineral Composição do que o encontrado no sal de cozinha”.
(g/mol)

A
goethita Fe2O3 ˜ H2O 178

UR
4. (FUVEST) Devido à toxicidade do mercúrio, em
hematita Fe2O3 160
caso de derramamento desse metal, costuma-
MO
pirita FeS2 120 -se espalhar enxofre no local para removê-lo.
siderita FeCO3 116
IA
Mercúrio e enxofre reagem, gradativamente,
IC

formando sulfeto de mercúrio. Para fins de es-


Os minerais que apresentam maior e menor
ET

tudo, a reação pode ocorrer mais rapidamente,


porcentagem em massa de ferro são, respec-
se as duas substâncias forem misturadas num
8L

tivamente,
almofariz. Usando esse procedimento, foram
77

a) hematita e pirita.
feitos dois experimentos. No primeiro, 5,0 g
b) goethita e hematita.
29

de mercúrio e 1,0 g de enxofre reagiram, for-


c) hematita e siderita.
65

mando 5,8 g do produto, sobrando 0,2 g de


d) goethita e pirita.
47

enxofre. No segundo experimento, 12,0 g de


e) pirita e siderita.
00

mercúrio e 1,6 g de enxofre forneceram 11,6 g


do produto, restando 2,0 g de mercúrio.
A

3. (UNICAMP 2019) Fake News ou não? Hoje em a) Mostre que os dois experimentos estão de acor-
IR

dia, a disponibilidade de informações é mui- do com a lei da conservação da massa (Lavoi-


E
VI

to grande, mas precisamos saber interpretá- sier) e a lei das proporções definidas (Proust).
-las corretamente. Um artigo na internet
A

b) Existem compostos de Hg(I) e de Hg(II). Con-


UR

tem o seguinte título: “Glutamato monossó- siderando os valores das massas molares e
dico, o sabor que mata!”. Em determinado das massas envolvidas nos dois experimentos
MO

ponto do texto, afirma-se: citados, verifique se a fórmula do composto


IA

“Só para você ter ideia dos riscos, organiza- formado, em ambos os casos, é HgS ou Hg2S.
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ções internacionais de saúde indicam que a Mostre os cálculos.


ET

ingestão diária de sódio para cada pessoa seja


Note e Adote: Massas molares (g/mol):
de 2,3 gramas. O glutamato é composto por
L

mercúrio (Hg) = 200; enxofre (S) = 32.


78

21% de sódio e, com certeza, não será o único


7

tempero a ser acrescentado ao seu almoço ou


29

jantar. Além disso, o realçador (glutamato) só


65

conta um terço do nutriente que é encontrado


47

no sal de cozinha.”
00

Dados de massas molares em (g ˜mol-1)


A

sódio = 23; cloreto = 35,5;


IR

glutamato monossódico = 169.


E
VI
A
UR
MO
A
CI

328
TI
LE
6
47
00
RA
EI
5. (FMJ 2021) Um metal X, muito utilizado em

VI
construção civil, ao ser oxidado forma um
óxido de fórmula X2O. O gráfico mostra a re-

A
UR
lação entre a massa de oxigênio e a massa do
óxido desse metal.

MO
IA
286

IC
Massa de óxido (g)

ET
8L
143

77
29
65
16 32

47
Massa de oxigênio (g)

00
Um estudante, ao realizar a oxidação des-

RA
se metal em laboratório, obteve 3,18 g de

EI
um óxido, consumindo, para sua formação,

VI
0,64 g de O2.
a) Escreva a equação balanceada que represen-

A
UR
ta a reação entre o metal X e o gás oxigênio,
formando X2O. Calcule a massa molar do me-

MO
tal X.
b) Calcule a porcentagem, em massa, do metal
IA
X no óxido obtido pelo estudante. Com base
IC

nas leis ponderais, determine se o óxido ob-


ET

tido pelo estudante é o mesmo que o repre-


8L

sentado no gráfico.
77
29
65
47
00
A
EIR
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


ET
L
778
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

329
TI
LE
6
47
00
RA
CN
INTRODUÇÃO À ESTEQUIOMETRIA

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
1, 2 e 8 4, 7, 29 e 30

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
ESTEQUIOMETRIA

EI
VI
É o cálculo das quantidades de reagentes e de produtos que participam de uma

A
reação química.

UR
ƒ A lei de Lavoisier (conservação da massa) e a lei de Proust (proporções defini-
das) respondem basicamente por todo o cálculo estequiométrico.
ƒ Considera-se sempre também que:
MO
IA
IC

a) 1 mol é o número de Avogadro (6,02 ∙ 1023) de partículas (átomos, moléculas,


ET

íons etc.).
8L

b) Massa molar é a massa, em gramas, de um mol de átomos ou moléculas e é nu-


77

mericamente igual à massa atômica ou molecular da substância.


c) Um mol de qualquer gás, a 0 ºC e 1 atm (CNTP), ocupa o volume de 22,4 litros.
29
65

Exemplo: considere a reação de combustão do monóxido de carbono formando


47

dióxido de carbono.
00

Dadas as massas molares:


CO (28 g ∙ mol–1), O2 (32 g ∙ mol–1) e CO2 (44 g ∙ mol–1) e considerando condi-
A
IR

ções ideais, as seguintes relações são sempre válidas para esta reação:
E
VI

Proporção em 2CO(g) + 1O2(g) o 2CO2(g)


A

mol 2 mol 1 mol 2 mol


UR

massa 2 ∙ 28 = 56 g 1 ∙ 32 = 32 g 2 ∙ 44 = 88 g
MO

volume (gases) 2 ∙ 22,4 = 44,8 L 1 ∙ 22,4 = 22,4 L 2 ∙ 22,4 = 44,8 L


IA

moléculas 2 ∙ 6 ∙ 10 = 12 ∙ 10
23 23
1 ∙ 6 ∙ 10 = 6 ∙ 10
23 23
2 ∙ 6 ∙ 1023 = 12 ∙ 1023
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ET

Perceba que, não importa a forma como a quantidade de cada substância en-
L

volvida na reação é apresentada (em mol, massa, volume gasoso ou número de


78

moléculas), segue-se sempre a mesma proporção que obedece aos coeficientes


7

estequiométricos da equação corretamente balanceada.


29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00

____________________________________________________________________________
A
IR

____________________________________________________________________________
E
VI
A
UR
MO
A
CI

330
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
VI
A
UR
1. (UNESP) O carbonato de cálcio (CaCO3), principal constituinte do calcário, é um sal usado na agri-
cultura para corrigir a acidez do solo. Esse sal, ao ser aquecido vigorosamente, sofre decomposição

MO
térmica, produzindo óxido de cálcio (CaO) e gás carbônico (CO2). Considerando a massa molar do
CaCO3 = 100 g/mol, do CaO = 56 g/mol e do CO2 = 44 g/mol, e que 10 kg de carbonato de cálcio puro

IA
sofreram decomposição térmica, a quantidade de óxido de cálcio produzido será de:

IC
a) 2.200 g.

ET
b) 2.800 g.

8L
c) 4.400 g.
d) 5.600 g.

77
e) 11.200 g.

29
65
2. (FUVEST 2019) O cinamaldeído é um dos principais compostos que dão o sabor e o aroma da cane-

47
la. Quando exposto ao ar, oxida conforme a equação balanceada:

00
RA
EI
VI
A
UR
Uma amostra de 19,80 g desse composto puro foi exposta ao ar por 74 dias e depois pesada no-
vamente, sendo que a massa final aumentou em 1,20 g. A porcentagem desse composto que foi

MO
oxidada no período foi de IA
Note e adote:
IC

ƒ Massas molares (g/mol): Cinamaldeído= 132; O2 = 32


ET

ƒ Considere que não houve perda de cinamaldeído ou do produto de oxidação por evaporação.
a) 10%
8L

b) 25%
77

c) 50%
29

d) 75%
65

e) 90%
47
00

3. (UNICAMP 2019) A adição de biodiesel ao 4. (STA. CASA 2020) O nitrato de potássio


diesel tradicional é uma medida voltada para (KNO3) e o clorato de potássio (KC"O3) são
A
IR

a diminuição das emissões de gases poluen- compostos com venda controlada pelo exer-
E

tes. Segundo um estudo da FIPE, graças a um cito, pois sua decomposição térmica gera
VI

aumento no uso de biodiesel no Brasil, entre grande quantidade de oxigênio e, por isso,
A

2008 e 2011, evitou-se a emissão de 11 mi- podem ser utilizados na produção de explo-
UR

lhões de toneladas de CO2 (gás carbônico). sivos. As equações que representam a de-
MO

(Adaptado de Guilherme Profeta, “Da cozinha composição térmica desses sais são:
para o seu carro: cúrcuma utilizada como aditivo
de biodiesel”. Cruzeiro do Sul, 10/04/2018.) 4 KNO3 o 2K2O + 2N2 + 5O2
IA

2KC"O3 o 2KC" + 3O2


IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

Dados de massas molares em g ˜ mol-1 H =1;


ET

C = 12; O = 16. Considerando o volume molar dos gases nas


L

Considerando as informações dadas e levando CNTP igual a 22,4 L/mol, se uma mistura
78

em conta que o diesel pode ser caracterizado contendo 20,2 g de KNO3 (101,0 g/mol) e
7

12,25 g de KC"O3 (122,5 g/mol) for totalmen-


29

pela fórmula mínima (CnH2n), é correto afir-


te decomposta termicamente, o volume de gás
65

mar que entre 2008 e 2011 o biodiesel substi-


tuiu aproximadamente oxigênio recolhido, medido nas CNTP, será de
47

a) 3,5 milhões de toneladas de diesel. a) 4,48 L.


00

b) 11 milhões de toneladas de diesel. b) 22,40 L.


A

c) 22 milhões de toneladas de diesel. c) 17,92 L.


IR

d) 35 milhões de toneladas de diesel. d) 13,44 L.


E

e) 8,96 L.
VI
A
UR
MO
A
CI

331
TI
LE
6
47
00
RA
EI
5. (UNESP 2022) O limão “Tahiti”, por não

VI
apresentar sementes e ter suco abun-
dante, com elevado teor de ácido cítrico

A
UR
[C3H5O(COOH)3]2, pode ser fonte desse ácido
puro obtido no estado sólido. A primeira eta-

MO
pa dessa obtenção consiste na precipitação
do ácido cítrico presente no suco do limão,

IA
como citrato de cálcio {Ca3[C3H5O(COO)3]2},

IC
por adição de solução aquosa saturada de hi-

ET
dróxido de cálcio [Ca(OH)2] ao suco, confor-

8L
me a reação:

77
2C3H5O(COOH)3(aq) + 3Ca(OH)2(aq) o

29
o{Ca3[C3H5O(COO)3]2}(s) + 6H2O(ℓ)

65
47
Considere que:
ƒ nessa reação foram obtidos 640 g de ci-

00
trato de cálcio;

RA
ƒ as massas molares do citrato de cálcio

EI
e do ácido cítrico são, respectivamente,

VI
498 g/mol e 192 g/mol;
ƒ o rendimento da reação é 100%;

A
UR
ƒ cada limão “Tahiti” apresenta em média
2,5 g de ácido cítrico.
De acordo com as informações, o número de MO
IA
limões “Tahiti” necessários para obter os
IC

640 g de citrato de cálcio foi próximo de


ET

a) 200.
8L

b) 300.
c) 500.
77

d) 700.
29

e) 800.
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

L ET
78
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

332
TI
LE
6
47
00
ESTEQUIOMETRIA: PUREZA, RENDIMENTO

RA
CN E EXCESSO DE REAGENTE

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

7E8

IA
1, 2 e 8 4, 7, 29 e 30

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
1. Excesso de reagente

EI
VI
As substâncias não reagem na proporção em que nós as misturamos, mas sim na pro-
porção em que a equação – ou seja, a lei de Proust – determina. Daí o cuidado ao resol-

A
UR
ver problemas que dão as quantidades de dois reagentes. Devemos sempre nos lembrar
de que é o reagente em falta ou o reagente limitante (fator limitante) que “comanda”

MO
toda a reação, pois, no instante em que ele acaba, a reação será interrompida.
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29
65

2. Pureza (p)
47
00

O grau de pureza (p) é dado pela razão entre a massa de substância pura e a massa
A

total da amostra.
E IR

mpura
VI

p=
A

mtotal(impura)
UR

p% = p ∙ 100
MO

____________________________________________________________________________
IA

____________________________________________________________________________
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


ET

____________________________________________________________________________
L
78

____________________________________________________________________________
7

3. Reações consecutivas
29
65

Deve-se seguir o roteiro:


47

ƒ Todas as equações devem ser balanceadas individualmente.


00

ƒ As substâncias “intermediárias” devem ser canceladas.


ƒ A seguir, a regra de três é estabelecida em função da equação química que re-
A
IR

sulta da soma das equações intermediárias.


E
VI
A
UR
MO
A
CI

333
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
____________________________________________________________________________

UR
MO
____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

IA
IC
____________________________________________________________________________

ET
____________________________________________________________________________

8L
77
____________________________________________________________________________

29
4. Rendimento (R)

65
47
Rendimento (R) é o quociente entre a quantidade de produto realmente obtida em

00
uma reação e a quantidade que teoricamente será obtida, de acordo com a equação

RA
química correspondente.

EI
quantidade real
R=

VI
quantidade teórica

A
UR
R% = R ∙ 100

MO
____________________________________________________________________________
IA
____________________________________________________________________________
IC
ET

____________________________________________________________________________
8L

____________________________________________________________________________
77

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

5. Volume de ar nas reações químicas


00
A

O ar seco apresenta cerca de 78% de gás nitrogênio (N2), 21 % de gás oxigênio (O2)
IR

e 1% de outros gases, em volume. Isso significa que temos uma proporção de apro-
E
VI

ximadamente 1:4:5 de gás oxigênio, gás nitrogênio e ar total, respectivamente.


A
UR

6. Misturas de reagentes
MO

Somente as substâncias puras têm fórmulas químicas e somente com elas podemos
escrever equações químicas. Numa mistura (composição variável) estão presentes
IA

duas ou mais substâncias puras.


IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

ET

____________________________________________________________________________
L

____________________________________________________________________________
78
7

____________________________________________________________________________
29
65

____________________________________________________________________________
47

____________________________________________________________________________
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

334
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
VI
A
UR
A calda bordalesa é uma das formulações mais antigas e mais eficazes que se conhece. Ela foi desco-
berta na França no final do século XIX, quase por acaso, por um agricultor que aplicava água de cal

MO
nos cachos de uva para evitar que fossem roubados; a cal promovia uma mudança na aparência e no
sabor das uvas. O agricultor logo percebeu que as plantas assim tratadas estavam livres de antracno-

IA
se. Estudando-se o caso, descobriu-se que o efeito estava associado ao fato de a água de cal ter sido

IC
preparada em tachos de cobre. Atualmente, para preparar a calda bordalesa, coloca-se o sulfato de

ET
cobre em um pano de algodão que é mergulhado em um vasilhame plástico com água morna. Para-

8L
lelamente, coloca-se cal em um balde e adiciona-se água aos poucos. Após quatro horas, adiciona-se
aos poucos, e mexendo sempre, a solução de sulfato de cobre à água de cal.

77
(Adaptado de Gervásio Paulus, André Muller e Luiz Barcellos, Agroecologia aplicada: práticas e

29
métodos para uma agricultura de base ecológica. Porto Alegre: EMATER-RS, 2000, p. 86.)

65
47
1. (UNICAMP 2018) Na preparação da calda bordalesa são usados 100 g de sulfato de cobre(II) pen-

00
taidratado e 100 g de hidróxido de cálcio (cal extinta). Para uma reação estequiométrica entre os
íons cobre e hidroxila, há um excesso de aproximadamente

RA
Dados de massas molares em g ˜ mol-1 sulfato de cobre (II) pentaidratado = 250; hidróxido de cálcio = 74.

EI
a) 1,9 mol de hidroxila.

VI
b) 2,3 mol de hidroxila.

A
c) 2,5 mol de cobre.

UR
d) 3,4 mol de cobre.

MO
2. (ENEM 2018) Pesquisadores desenvolveram uma nova e mais eficiente rota sintética para produzir a
substância atorvastatina, empregada para reduzir os níveis de colesterol. Segundo os autores, com base
IA
nessa descoberta, a síntese da atorvastatina cálcica (CaC66H68F2N4O10, massa molar igual a 1.154 g/mol) é
IC

realizada a partir do éster 4-me til-3-oxopentanoato de metila (C7H12O3, massa molar igual a 144 g/mol).
ET

Unicamp descobre nova rota para produzir medicamento mais vendido no mundo.
8L

Disponível em: www.unicamp.com.br. Acesso em: 26 out. 2015 (adaptado).


77

Considere o rendimento global de 20% na síntese de atorvastatina cálcica a partir desse éster, na
29

proporção de 1:1. Simplificadamente, o processo é ilustrado na figura.


65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC

VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

Considerando o processo descrito, a massa, em grama, de atorvastatina cálcica obtida a partir de


ET

100 g do éster é mais próxima de


a) 20.
L

b) 29.
78

c) 160.
7
29

d) 202.
65

e) 231.
47

3. (FUVEST) Duas das reações que ocorrem na produção do ferro são representadas por:
00
A

2 C(s) + O2(g) o 2 CO(g)


IR

Fe2O3(s) + 3 CO(g) o 2 Fe(s) + 3 CO2(g)


E
VI

O monóxido de carbono formado na primeira reação é consumido na segunda. Considerando ape-


A
UR

nas essas duas etapas do processo, calcule a massa aproximada, em quilogramas, de carvão consu-
mido na produção de 1 tonelada de ferro.
MO

Note e adote: Massas molares (g/mol): Fe = 56; C = 12; O = 16.


A
CI

335
TI
LE
6
47
00
RA
EI
4. (STA. CASA 2022) O composto silicato de

VI
sódio (Na2SiO3) é um adesivo inorgânico,
denominado vidro líquido, e é produzido a

A
UR
partir da reação entre o carbonato de sódio
(Na2CO3) e o dióxido de silício (SiO2) repre-

MO
sentada na equação:
Na2CO3(s) + SiO2(s) o Na2SiO3(s) + CO2(g)

IA
IC
Em um processo industrial foram inseridos

ET
no reator 200 kg da mistura reacional. Após

8L
todo o carbonato de sódio ter sido consumi-

77
do, a massa de sólidos no compartimento re-

29
acional era de 156 kg.
Na mistura reacional adicionada ao reator, o

65
percentual de dióxido de silício foi de

47
a) 65%.

00
b) 53%.

RA
c) 88%.
d) 47%.

EI
e) 94%.

VI
A
UR
5. (ENEM – 2021) A obtenção de etanol utili-
zando a cana-de-açúcar envolve a fermen-
tação dos monossacarídeos formadores da MO
IA
sacarose contida no melaço. Um desses for-
IC

madores é a glicose (C6H12O6), cuja fermen-


ET

tação produz cerca de 50 g de etanol a partir


8L

de 100 g de glicose, conforme a equação quí-


77

mica descrita. Fermentação alcoólica


29

Fermentação alcoólica
C6H12O6 o 2CH3CH2OH + 2CO2
65
47

Em uma condição específica de fermentação,


00

obtém-se 80% de conversão em etanol que,


após sua purificação, apresenta densidade
A
IR

igual a 0,80 g/mL. O melaço utilizado apre-


E

sentou 50 kg de monossacarídeos na forma


VI

de glicose. O volume de etanol, em litro, ob-


A

tido nesse processo é mais próximo de


UR

a) 16.
MO

b) 20.
c) 25.
IA

d) 64.
IC
VOLUME 1  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias

e) 100.
L ET
778
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

336
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC
IA

e suas tecnologias
MATEMÁTICA
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
ÁLGEBRA

UR
A
VI
MATEMÁTICA

EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
MT
POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2

IA
1e2 1, 3, 4, 7, 10 e 11

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
POTENCIAÇÃO COM EXPOENTE NATURAL

EI
VI
A
UR
Exemplos:
MO
IA
IC
ET
8L
77
29

POTENCIAÇÃO COM EXPOENTE INTEIRO NEGATIVO


65
47
00
A
IR
E

Exemplos:
VI
A
UR
MO
IA
IC

POTENCIAÇÃO COM EXPOENTE RACIONAL


L ET
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

7
29
65

Exemplos:
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

338
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
PROPRIEDADES

UR
MO
Produto de potências de mesma base

IA
IC
ET
8L
Exemplos:

77
29
65
47
00
RA
Quociente de potências de mesma base

EI
VI
A
UR
MO
Exemplos: IA
IC
ET
8L
77

Potência de um produto
29
65
47
00

Exemplos:
A
IR
E
VI
A
UR
MO

Potência de um quociente
IA
IC
L ET

Exemplos:
78

VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias


7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

339
TI
LE
LE
TI
CI

340
A VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7

Exemplos:
Exemplos:
78 Exemplos:
L

RADICIAÇÃO
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
Potência de uma potência

65
29
77
Potências e notação científica

8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET

Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
IC
IA
MO
UR
PROPRIEDADES

3ª propriedade
2ª propriedade
1ª propriedade

VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

341
00
47
6
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
4ª propriedade

MO
IA
IC
Exemplos:

ET
8L
77
29
65
47
Potenciação e radiciação com radicais

00
RA
EI
VI
Exemplos:

A
UR
MO
IA
IC
ET

Racionalização de denominadores
8L
77
29
65

Exemplos:
47
00
A
IR
E
VI
A
UR

Potência com expoente fracionário


MO
IA

Exemplos:
IC
L ET
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

342
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
5. (ENEM 2019) O Índice de Desenvolvimen-

VI
to Humano (IDH) é uma medida usada para
classificar os países pelo seu grau de desen-

A
1. Simplifique a expressão a seguir:

UR
volvimento. Para seu cálculo, são levados em
consideração a expectativa de vida ao nascer,

MO
tempo de escolaridade e renda per capita, en-
tre outros. O menor valor deste índice é zero

IA
e o maior é um. Cinco países foram avaliados

IC
e obtiveram os seguintes índices de desen-

ET
2. Analise
__ as seguintes igualdades: volvimento humano: o primeiro
__
país recebeu
__

8L
I. √__√ x = x1/4
__ __ um valor x, o segundo √ x , o terceiro x1/3, o
____ ˜ √ 2 /2 ˜ √ 3 = 4
II. √ 6 quarto x2 e o último x3. Nenhum desses países
-1

77
x
III. √ 4 = x-4 zerou ou atingiu o índice máximo.

29
Quais delas são verdadeiras? Qual desses países obteve o maior IDH?

65
a) O primeiro.
a) Apenas a igualdade I.

47
b) O segundo.
b) Apenas a igualdade II.

00
c) O terceiro.
c) Apenas as igualdades I e II.
d) O quarto.

RA
d) Apenas as igualdades I e III.
e) O quinto.
e) Apenas as igualdades II e III.

EI
VI
6. (UNESP)
__ __ Simplificando-se a expressão
3. (FUVEST 2019) Forma-se uma pilha de folhas 1 __ , obtém-se:
( √2 + √3 )2 + ________

A
de papel, em que cada folha tem 0,1 mm de 5 + 2√ 6

UR
a) 10.
espessura. A pilha é formada da seguinte ma-
b) 25. __

MO
neira: coloca-se uma folha na primeira vez
c) 10 – 2√__
6.
e, em cada uma das vezes seguintes, tantas
d) 10 + 2√__
6.
IA
quantas já houverem sido colocadas anterior- e) 10 + 4√ 6 .
IC

mente. Depois de 33 dessas operações, a altu-


ET

ra da pilha terá a ordem de grandeza


8L

a) da altura de um poste.
b) da altura de um prédio de 30 andares.
77

c) do comprimento da Av. Paulista.


29

d) da distância da cidade de São Paulo (SP) à


65

cidade do Rio de Janeiro (RJ).


47

e) do diâmetro da Terra.
00

4. (ENEM 2019) A gripe é uma infeção respira-


A

tória aguda de curta duração causada pelo ví-


IR

rus influenza. Ao entrar no nosso organismo


E
VI

pelo nariz, esse vírus multiplica-se, dissemi-


nando-se para a garganta e demais partes das
A
UR

vias respiratórias, incluindo os pulmões.


MO

O vírus influenza é uma partícula esférica que


tem um diâmetro interno de 0,00011 mm.
IA

Disponível em: www.gripenet.pt. Acesso


IC

em: 2 nov. 2013 (adaptado).


ET

Em notação científica, o diâmetro interno do


L

vírus influenza, em mm, é


78

VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

a) 1,1 ˜ 10-1
7

b) 1,1 ˜ 10-2
29

c) 1,1 ˜ 10-3
65

d) 1,1 ˜ 10-4
47

e) 1,1 ˜ 10-5
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

343
TI
LE
6
47
00
EQUAÇÕES DO PRIMEIRO GRAU

RA
MT E PROBLEMAS CLÁSSICOS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

3E4

IA
5 19, 21, 22 e 23

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
Uma equação do primeiro grau é toda equação que pode ser escrita na forma
ax + b = 0, com a z 0.

EI
VI
A
UR
MO
IA
IC

Exemplos:
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
L ET
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

344
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
5. Juntas, Clara e Josefina realizaram certo tra-

VI
balho, pelo qual Clara recebeu, a cada hora,
R$ 8,00 a mais que Josefina. Se, pelas 55 ho-

A
1. (ENEM - ADAPTADA) Um mapa é a represen-

UR
ras que ambas trabalharam, receberam o to-
tação reduzida e simplificada de uma locali- tal de R$ 1.760,00, a parte dessa quantia que

MO
dade. Essa redução, que é feita com o uso de coube a Clara foi:
uma escala, mantém a proporção do espaço a) R$ 660,00.

IA
representado em relação ao espaço real. b) R$ 770,00.

IC
Certo mapa tem escala 1:58 000 000. c) R$ 990,00.

ET
Considere que, nesse mapa, há um segmento d) R$ 1.100,00.

8L
que liga duas cidades, e este mede 7,6 cm.

77
A medida real, em quilômetro, desse seg- 6. (CFT-MG) O valor de x na equação

29
mento de reta é x + 6 – _____
_____ x + 8 = ______
x + 10 – _____
1 – x é:
2 6 4 3

65
a) 4 408.
b) 7 632. a) –26/5.

47
c) 44 080. b) –2.

00
d) 76 316. c) 2.

RA
e) 440 800. d) 26/5.

EI
2. (ENEM 2018) Uma empresa de comunicação

VI
tem a tarefa de elaborar um material publi-

A
citário de um estaleiro para divulgar um novo

UR
navio, equipado com um guindaste de 15 m de

MO
altura e uma esteira de 90 m de comprimen-
to. No desenho desse navio, a representação
IA
do guindaste deve ter sua altura entre 0,5 cm
IC

e 1 cm, enquanto a esteira deve apresentar


ET

comprimento superior a 4 cm. Todo o desenho


8L

deverá ser feito em uma escala 1:X.


Os valores possíveis para X, são, apenas,
77

a) X > 1 500.
29

b) X < 3 000.
65

c) 1 500 < X < 2 250.


d) 1 500 < X < 3 000.
47

e) 2 250 < X < 3 000.


00
A

3. (FUVEST 2019) Em uma família, o número


IR

de irmãs de cada filha é igual à metade do


E

número de irmãos. Cada filho tem o mesmo


VI

número de irmãos e irmãs.


A
UR

O número total de filhos e filhas da família é


a) 4
MO

b) 5
c) 7
IA

d) 10
IC

e) 15
L ET

4. (FUVEST 2020) Uma agência de turismo ven-


78

VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

deu um total de 78 passagens para os destinos:


7

Lisboa, Paris e Roma. Sabe-se que o número de


29

passagens vendidas para Paris foi o dobro do


65

número de passagens vendidas para os outros


47

dois destinos conjuntamente. Sabe-se também


00

que, para Roma, foram vendidas duas passa-


gens a mais que a metade das vendidas para
A

Lisboa. Qual foi o total de passagens vendidas,


IR

conjuntamente, para Paris e Roma?


E
VI

a) 26
b) 38
A
UR

c) 42
d) 62
MO

e) 68
A
CI

345
TI
LE
6
47
00
RA
MT
EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
5 19, 21, 22 e 23

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
Sendo a, b e c os coeficientes de uma equação do tipo ax² + bx + c = 0, com a z 0.

EI
Fórmula de Bhaskara:

VI
A
UR
MO
IA
IC
ET

' = b2 – 4ac
8L
77
29
65
47

ƒ Se ' > 0 (discriminante positivo), a equação possui duas raízes reais distintas.
00

ƒ Se ' = 0 (discriminante nulo), a equação possui apenas uma raiz real.


A

ƒ Se ' < 0 (discriminante negativo), a equação não possui raízes reais.


IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
L
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

346
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU INCOMPLETAS

00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

347
00
47
6
LE
TI
CI

348
A VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU

65
29
77
8L
ET
IC
IA
SOMA E PRODUTO DAS RAÍZES DE UMA

MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
VI
A
1. O conjunto solução da equação x2 + ax + 1 = 2x

UR
tem apenas um elemento. Sabendo que a é um

MO
número inteiro positivo, a vale
a) 1.

IA
b) 2.

IC
c) 3.

ET
d) 4.

8L
e) 5.

77
2. (FUVEST 2020) A dona de uma lanchone-

29
te observou que, vendendo um combo a R$

65
10,00, 200 deles são vendidos por dia e que,

47
para cada redução de R$ 1,00 nesse preço,

00
ela vende 100 combos a mais. Nessas condi-

RA
ções, qual é a máxima arrecadação diária que
ela espera obter com a venda desse combo?

EI
a) R$ 2.000,00

VI
b) R$ 3.200,00

A
c) R$ 3.600,00

UR
d) R$ 4.000,00

MO
e) R$ 4.800,00 IA
3. (FUVEST 2020) Se 3x2 – 9x + 7 = (x – a)3 – (x – b)3,
IC

para todo número real x, o valor de a + b é


ET

a) 3.
8L

b) 5.
c) 6.
77

d) 9.
29

e) 12.
65
47

4. (UNICAMP 2020) Sabendo que a é um nú-


00

mero real, considere a equação quadrática


2x2 + ax + 10 = 0. Se as soluções dessa equa-
A
IR

ção são números inteiros, o módulo da soma


E

das soluções é igual a


VI

a) 3.
A

b) 4.
UR

c) 5.
MO

d) 6.
IA

5. (IFSP) A soma das soluções inteiras da equação


IC

(x2 + 1) · (x2 – 25) · (x2 – 5x + 6) = 0 é:


ET

a) 1.
L

b) 3.
78

VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

c) 5.
7

d) 7.
29

e) 11.
65
47

6. Para que a equação 4x2 – 4ax + a2 – b2 = 0 te-


00

nha raízes reais iguais, é necessário que:


A

a) a = b.
IR

b) a = 0.
E

c) b = 0.
VI

d) a = 2b.
A

e) a = t.
UR
MO
A
CI

349
TI
LE
6
47
00
RA
MT
TEORIA DOS CONJUNTOS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

7E8

IA
1, 5 e 6 1, 2, 5, 21, 22, 23 e 25

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
PRINCIPAIS SÍMBOLOS LÓGICOS

EI
VI
[ (pertence)

A
/ (tal que)

UR
ù (intersecção) Ó (não pertence)
ø (união) . (contém)
MO
IA
? (qualquer que seja) À (não contém)
IC

'! (existe um único) , (está contido)


ET

ä (implicar) ÷ (não está contido)


8L

à (equivalente) ' (existe ao menos um)


77

⋀ (e)
29

(não existe)
65

⋁ (ou) 5 (igual)
47

. (maior que) Þ (diferente)


00

, (menor que) ≅ (aproximadamente)


A
EIR
VI
A
UR
MO

TEORIA DOS CONJUNTOS


IA
IC
L ET
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

350
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR

Conjunto universo
A
00
47
RELAÇÕES DE INCLUSÃO

65
29

IGUALDADE DE CONJUNTOS
RELAÇÕES DE PERTINÊNCIA

77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

351
00
47
6
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
Conjunto unitário

MO
IA
IC
ET
8L
77
Conjunto vazio

29
65
47
00
RA
EI
VI
Subconjuntos

A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77

Observações:
29

ƒ Se A , B e B , A, então A = B.
65

ƒ Os símbolos ,, ., ÷ e À são utilizados para relacionar conjuntos.


47

ƒ Para todo conjunto A, tem-se A , A.


00

ƒ Para todo conjunto A, tem-se Ø , A, onde Ø representa o conjunto vazio.


A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
L ET
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

352
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
OPERAÇÕES

MO
UR
A
VI
EIR
A
União de conjuntos

00
47
65

Diferença de conjuntos
29
Intersecção de conjuntos
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

353
00
47
6
LE
TI
CI

354
A VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR CONJUNTOS DISJUNTOS
A
00
47

NÚMERO DE SUBCONJUNTOS
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR

CONJUNTOS DAS PARTES DE UM CONJUNTO


A
VI
EI
RA
NÚMERO DE ELEMENTOS EM UM CONJUNTO A: N(A)

00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
4. (INSPER) Dentro de um grupo de tradutores

VI
de livros, todos os que falam alemão também
falam inglês, mas nenhum que fala inglês

A
UR
1. Diz-se que dois conjuntos distintos A e B são fala japonês. Além disso, os dois únicos que
inimigos se o número de elementos de um deles falam russo também falam coreano. Sabendo

MO
é igual ao número de elementos do outro, mas que todo integrante desse grupo que fala co-
qualquer elemento de A não está em B. Em ou- reano também fala japonês, pode-se concluir

IA
tras palavras, se A e B são inimigos, n(A) = n(B) que, necessariamente:

IC
e A ˆ B = ‡. Com base na definição de conjun- a) todos os tradutores que falam japonês tam-

ET
tos inimigos, assinale a afirmativa correta. bém falam russo.

8L
a) Se dois conjuntos A e B são inimigos, A - B = ‡. b) todos os tradutores que falam alemão tam-
bém falam coreano.

77
b) Se A = {2, 3, 5} e os elementos de B são nú-
c) pelo menos um tradutor que fala inglês tam-
meros inteiros positivos menores que 7, A e B

29
bém fala coreano.
não podem ser disjuntos.

65
d) nenhum dos tradutores fala japonês e tam-
c) n(A ‰ B) = n(A). bém russo.

47
d) O conjunto vazio não tem inimigos. e) nenhum dos tradutores fala russo e também

00
e) No universo dos naturais, todo conjunto com n alemão.

RA
elementos tem n inimigos.
5. (CFT-MG) Numa pesquisa com 2000 pessoas

EI
2. Em uma empresa, metade dos funcionários no Bairro Nova Cintra sobre a audiência de

VI
usa óculos e dois terços dos funcionários che- três programas de TV, obteve-se o seguinte

A
ga às 9 horas da manhã. Sabendo que metade resultado:

UR
dos funcionários que usa óculos chega às 9
Programas Nº de telespectadores

MO
horas da manhã, podemos afirmar que:
a) Um quarto dos funcionários não usa óculos A 1220
IA
nem chega às 9 horas da manhã. B 400
IC

b) Se a empresa tem 600 funcionários, mais de 100 C 1080


ET

usam óculos e chegam às 9 horas da manhã.


AeB 220
8L

c) Numa pequena empresa com 24 funcioná-


rios, 15 chegam às 9 horas da manhã. AeC 800
77

d) Todo funcionário da empresa ou usa óculos BeC 180


29

ou chega às 9 horas da manhã. A, B e C 100


65

e) Metade dos funcionários chega às 9 horas da


Analisando os resultados, a porcentagem de
47

manhã, mas não usa óculos.


telespectadores que não assistem a nenhum
00

3. (FUVEST) Dentre os candidatos que fizeram desses programas é:


A

provas de matemática, português e inglês a) 5%.


IR

num concurso, 20 obtiveram nota mínima b) 10%.


E

c) 20%.
VI

para aprovação nas três disciplinas. Além


d) 30%.
disso, sabe-se que:
A
UR

I. 14 não obtiveram nota mínima em mate- 6. (UFG) A afirmação – Todo jovem que gos-
MO

mática; ta de matemática adora esportes e festas –


II. 16 não obtiveram nota mínima em portu- pode ser representada segundo o diagrama:
IA

guês; ƒ M = {jovens que gostam de matemática}


IC

III. 12 não obtiveram nota mínima em inglês; ƒ E = {jovens que adoram esportes}
ET

IV. 5 não obtiveram nota mínima em mate- ƒ F = {jovens que adoram festas}
L

mática e em português; a)
78

VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

V. 3 não obtiveram nota mínima em matemá-


7

tica e em inglês;
29

VI. 7 não obtiveram nota mínima em portu-


65

guês e em inglês e
47

VII.2 não obtiveram nota mínima em portu-


00

guês, matemática e inglês.


A

A quantidade de candidatos que participaram b)


IR

do concurso foi
E

a) 44.
VI

b) 46.
A

c) 47.
UR

d) 48.
MO

e) 49.
A
CI

355
TI
LE
LE
TI
CI

356
A VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias
MO
UR
A c)

e)
d)
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC
IA

e suas tecnologias
MATEMÁTICA
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
E ARITMÉTICA
TRIGONOMETRIA

UR
A
VI
MATEMÁTICA

EI
RA
00
47
6
6
47
00
TRIGONOMETRIA NO

RA
MT TRIÂNGULO RETÂNGULO

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2

IA
2 6, 7, 8 e 9

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO

EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
L ET
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

358
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET

Conclusão:
IC
IA
MO
UR
A
Consequências

VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA

Se T é um ângulo interno de um triângulo retângulo, definimos:


00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

359
00
47
6
LE
TI
CI

360
A VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO
UR 60º
45º
30º

A
T (graus)

VI
EIR
A
senT

00
47
65
29
77
cosT

8L
ET
IC
IA
tgT

MO
UR
A
VI
EI
Razões trigonométricas (valores notáveis)

RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
3. (UNESP 2020) Uma das finalidades da Ciên-

VI
cia Forense é auxiliar nas investigações rela-
tivas à justiça civil ou criminal. Observe uma

A
UR
1. (CFT-MG) O percurso reto de um rio, cuja cor- ideia que pode ser empregada na análise de
renteza aponta para a direita, encontra-se uma cena de crime.

MO
representado pela figura abaixo. Um nadador Uma gota de sangue que cai perfeitamente na
deseja determinar a largura do rio nesse tre- vertical, formando um ângulo de 90º com a

IA
cho e propõe-se a nadar do ponto A ao B, con- horizontal, deixa uma mancha redonda. À me-

IC
duzindo uma corda, a qual tem uma de suas dida que o ângulo de impacto com a horizontal

ET
extremidades retida no ponto A. Um obser- diminui, a mancha fica cada vez mais longa.

8L
vador localizado em A verifica que o nadador As ilustrações mostram o alongamento da gota
levou a corda até o ponto C.

77
de sangue e a relação trigonométrica envol-
Dados:

29
vendo o ângulo de impacto e suas dimensões.

65
a 30º 45º 60º
__ __

47
sena 1
__ √2
___ √3
___
2__ 2__ 2

00
cosa √3
___ √2
___ 1
__

RA
2__ 2 2
√3 __
tga ___ 1 √3

EI
3

VI
A
UR
MO
IA
IC
ET

(Ana Paula Sebastiany et al. “A utilização da Ciência


Nessas condições, a largura do rio, no trecho Forense e da Investigação Criminal como estratégia
8L

considerado, é expressa por: didática na compreensão de conceitos científicos”.


77

Didáctica de la Química, 2013. Adaptado.)


1 ——
a) __
29

AC.
3 Considere a coleta de uma amostra de gota
65

1 ——
b) __ AC. de sangue e a tabela trigonométrica apre-
2__
47

√ 3 —— sentadas a seguir.
c) ___ AC.
00

2 __
3√ 3 ——
d) ____
A

AC.
IR

3
E

^
VI

2. (UFJF) Considere um triângulo ABC retângu-


——
lo em C e a o ângulo BAC. Sendo AC = 1 e
A

1, quanto vale a medida da hipote-


sen(a) = __
UR

3
nusa desse triângulo?
MO

De acordo com as informações, o ângulo


IA

de impacto da gota de sangue coletada na


IC

amostra foi de
ET

a) 37º
b) 74º
L

c) 59º
78

VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

d) 53º
7
29

e) 31º
65

a) 3 __
4. (UFPB) Em parques infantis, é comum encon-
47

2√ 2
b) ____
3 trar um brinquedo, chamado escorrego, consti-
00

___
c) √10__ tuído de uma superfície plana inclinada e lisa
A

3√ 2 (rampa), por onde as crianças deslizam, e de


d) ____
IR

4 uma escada que dá acesso à rampa. No parque


E

3
e) __ de certa praça, há um escorrego, apoiado em
VI

2
um piso plano e horizontal, cuja escada tem 2 m
A
UR

de comprimento e forma um ângulo de 45º com


o piso; e a rampa forma um ângulo de 30º com
MO

o piso, conforme ilustrado na figura a seguir.


A
CI

361
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
De acordo com essas informações, é correto

IC
afirmar
__ que o comprimento (L) da rampa é de:

ET
a) √ 2__m.

8L
b) 2√__
2 m.

77
c) 3√__
2 m.
d) 4√__
2 m.

29
e) 5√ 2 m.

65
47
5. (UFPE) Considere os triângulos retângulos

00
PQR e PQS da figura a seguir. Se RS = 100,

RA
quanto vale PQ?

EI
VI
A
UR
MO
IA
IC

__
ET

a) 100 √__3
8L

b) 50 √3
c) 50 __
77

(50 √3 )
d) _______
29

3__
65

e) 25 √3
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
L ET
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

362
TI
LE
6
47
00
RA
MT
PRODUTOS NOTÁVEIS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

3E4

IA
5 19 e 21

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
PRODUTOS NOTÁVEIS

EI
VI
A
No cálculo algébrico, alguns produtos são frequentes, como:

UR
MO
(x + y) · (x – y) = x2 – y2 Produto da soma pela diferença de dois termos
IA
(x + y) · (x + y) = (x + y)2 Quadrado da soma de dois termos
IC

(x – y) · (x – y) = (x – y)2 Quadrado da diferença de dois termos


ET
8L
77
29
65
47
00

Quadrado da soma de dois termos


A
IR
E
VI

(x + y)² =
A
UR
MO

Exemplos:
IA
IC
L ET
78

VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias


7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

363
TI
LE
LE
TI
CI

364
A VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7

Exemplos:
Exemplos:
78
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00

(x – y)2 =
47
65
29
(x + y)(x – y) =

77
8L
ET
IC
IA
MO
UR

Quadrado da diferença de dois termos


A
VI
EI
RA
00
47
65
Produto da soma pela diferença de dois termos

29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
VI
A
1. (ESPM) Sabendo-se que x + y–1 = 7 e que

UR
x = 4y, o valor da expressão x2 + y–2 é igual a:

MO
a) 49.
b) 47.

IA
c) 45.

IC
d) 43.

ET
e) 41.

8L
77
2. (UFRGS) O quadrado do número
_______
__ _______
__

29
√2 + √3 + √2 – √3 é:

65
a) 4.

47
b) 5.
c) 6.

00
d) 7.

RA
e) 8.

EI
VI
3. (ESCOLA TÉCNICA FEDERAL-RJ) Qual a ex-

A
pressão que deve ser somada a x2 – 6x + 5

UR
para que resulte o quadrado de (x – 3)?
a) 3x
b) 4x
MO
IA
c) 3
IC

d) 4
ET

e) 3x + 4x
8L

4. (UFSC) Calcule (a – b)2, sendo a e b números


77

reais positivos, sabendo que


29
65
47
00
A
IR

5. (CFT-MG) Se x e y são dois números reais


E

positivos,
__ então__a expressão
VI

y
( √
M = x __ + y __
√ )
x 2 é equivalente a:
A

x y
UR

___
a) √xy .
MO

b) 2xy.
IA

c) 4xy.
IC

___
d) 2√ xy .
ET
L
78

VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias


7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

365
TI
LE
6
47
00
RA
MT
FATORAÇÃO

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
5 19 e 21

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
FATORAÇÃO

EI
VI
A
Fatorar uma expressão significa transformá-la em fatores de um produto.

UR
MO
IA
Fator comum em evidência
IC
ET
8L

Exemplos:
77
29
65
47
00
A
IR

Agrupamento
E
VI
A
UR

Exemplos:
MO
IA
IC
LET
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

7
29

Diferença de dois quadrados


65
47
00

Exemplos:
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

366
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78

Exemplos:
Exemplos:
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L TRINÔMIO DO SEGUNDO GRAU
TRINÔMIO QUADRADO PERFEITO

ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

367
00
47
6
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
VI
A
x , x ≠ 0, a expressão
1. (UTF-PR) Se y = __

UR
2
(x + 2y)2 – 4 __

MO
____________ –x
y é equivalente a:
4y – 2

IA
a) 2x.

IC
b) 2y.

ET
c) 0.
1 x.
__

8L
d)
2
1 y.

77
e) __
2

29
65
2. (EPCAR) Sabendo que

47
y = (2010)2 × 2000 – 2000 × (1990)2,

00
y
o valor de ___7 é igual a:
10

RA
a) 8.
b) 16.

EI
c) 20.

VI
d) 32.

A
UR
3. (UTF-PR) A expressão algébrica:

MO
1 – x2 equivale a:
x – _____
_____
(
x+1 x–1
x
) (
· ______
2 ) IA
a) 2x.
IC

b) x.
ET

c) –2x.
8L

d) –x.
77

x2 .
e) _____
2
x –1
29
65

4. (PUC-MG) Se a e b são números reais inteiros


47

positivos tais que a – b = 7 e a2b – ab2 = 210,


00

o valor de ab é:
a) 7.
A

b) 10.
IR

c) 30.
E
VI

d) 37.
A
UR

5. A expressão (x – y)2 – (x + y)2 é equivalente a:


a) 0.
MO

b) 2y2.
IA

c) –2y2.
IC

d) –4xy.
ET

e) –2(x + y)2.
L

________
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

213 + 216 ,

6. (ESPM) Simplificando a expressão ________
7

215
29

obtemos:
65

__
a) √ 2 .
47

b) 1,5.
00

c) 2,25.
A

d) 27.
IR

e) 1.
E
VI
A
UR
MO
A
CI

368
TI
LE
6
47
00
RA
MT
CONJUNTOS NUMÉRICOS

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

7E8

IA
5 1, 3, 4 e 5

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS (N)

EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47

CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS (Z)


00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA

Observações
IC
L ET
78

VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias


7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

369
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
UR
1. Divisor de um número inteiro

MO
Sendo a, b e c números inteiros, dizemos que a é divisor de b, se existe um número

IA
inteiro c, de forma que:

IC
ac = b

ET
8L
77
2. Números primos

29
65
47
Um número inteiro p é considerado primo, se:

00
D(p) = {–1, 1, –p, p}

RA
EI
Podemos dizer que um número primo é um número que possui apenas como di-

VI
visores o número 1, –1, o oposto e ele próprio. O conjunto dos números primos é

A
infinito, como provado por Euclides.

UR
NÚMEROS RACIONAIS MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E

DÍZIMA PERIÓDICA
VI
A
UR
MO
IA
IC
LET
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

370
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
NÚMEROS IRRACIONAIS (R – Q)

UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (R)

RA
EI
VI
A união dos números racionais com os números irracionais resulta no conjunto

A
UR
dos números reais (R). Usando diagramas, podemos representar essa união assim:

MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
L ET
78

VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias


7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

371
TI
LE
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
VI
A
UR
1. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada
uma das sentenças a seguir.

MO
( ) Todo número inteiro positivo é racional.
( )O número zero é inteiro, natural e racional.

IA
( ) Todo número racional é inteiro.

IC
( ) Todo número decimal exato é racional.

ET
( ) Toda dízima periódica é número racional.

8L
77
2. (PUC-RJ) Escreva, na forma de fração m/n,
a soma 0,2222... + 0,23333...

29
65
3. São dados os números: –4; –2,3; –__1 ; 0; 1;

47
4
0,666...

00
Qual(is) deles:

RA
a) pertence(m) ao conjunto `?
b) pertence(m) ao conjunto ]?

EI
c) pertence(m) ao conjunto ] mas não perten-

VI
cem ao conjunto `?

A
d) pertence(m) ao conjunto _?

UR
MO
4. (FATEC) Sejam a e b números irracionais. IA
Dadas as afirmações:
IC

I. a · b é um número irracional.
ET

II. a + b é um número irracional.


III.a – b pode ser um número racional.
8L

Podemos concluir que:


77

a) as três são falsas.


29

b) as três são verdadeiras.


65

c) somente I e III são verdadeiras.


47

d) somente I é verdadeira.
00

e) somente I e II são falsas.


A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
L ET
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

372
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC
IA

e suas tecnologias
MATEMÁTICA
MO

CADERNO
DE AULA
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
GEOMETRIA PLANA

UR
A
VI
MATEMÁTICA

EI
RA
00
47
6
6
47
00
INTRODUÇÃO À

RA
MT GEOMETRIA PLANA

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

1E2

IA
2 6, 7, 8 e 9

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
POSTULADOS E TEOREMAS

EI
VI
A
UR
Conceitos primitivos
MO
IA
Conceitos primitivos, entes primitivos ou entes geométricos são as figuras ponto,
IC

reta e plano. Eles não possuem definição. Suas representações são dadas por:
ET

ƒ Ponto:
8L

ƒ Reta:
77
29

ƒ Plano:
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO

ALGUMAS DEFINIÇÕES IMPORTANTES


IA
IC
L ET
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

7
29
65
47

Pontos colineares
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

374
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
E IR
A
Pontos coplanares

00
Figuras geométricas

47
65
29
77
8L
ET
IC
IA

SEGMENTOS DE RETA E DEFINIÇÕES


MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

375
00
47
6
LE
TI
CI

376
A VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78

Semirreta
L ET
IC
IA
MO
UR
Segmento de reta

A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77

Segmentos de reta colineares

Segmentos de reta adjacentes


8L

Segmentos de reta congruentes


ET
Segmentos de reta consecutivos

IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L

Ângulo
ET
IC
IA
MO
Ponto médio

UR
A
VI
E IR
A

Ângulos adjacentes
00
ÂNGULOS E DEFINIÇÕES
47

Ângulos consecutivos
65
29
77
8L
ET
IC
IA

Unidades de medida de ângulos


MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

377
00
47
6
LE
TI
CI

378
A VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7

Bissetriz
78
L ET

Ângulo reto
IC

Ângulo agudo
IA

Ângulo obtuso
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47

Ângulos complementares
65
29
77
8L
ET
IC
IA
Ângulos opostos pelo vértice (OPV)

Ângulos suplementares adjacentes

MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
Ângulos replementares
Ângulos suplementares

29
77
8L
ET
IC
PARALELAS E UMA TRANSVERSAL

IA
MO
ÂNGULOS DETERMINADOS POR DUAS

UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

379
00
47
6
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
6. Dois ângulos são suplementares. Os 2/3 do

VI
maior excedem os 3/4 do menor em 69°. De-
termine os ângulos.

A
UR
1. Determine os valores de x e y na figura a seguir.
7. Calcule o valor dos ângulos suplementares A

MO
e B, sendo que, A = 3x + 40 e B = 2x + 40.
a) 100° e 80°.

IA
b) 110° e 70°.

IC
c) 90° e 90°.

ET
d) 120° e 60°

8L
2. A metade do complementar de um ângulo
e) 85° e 95°.
agudo é igual ao próprio ângulo. Determine

77
este ângulo.

29
8. Dois ângulos, x e z, são replementares. Dado

65
3. Na figura dada, sendo r//s, o valor de x + y é: que x + 40º = 4z, o valor de x - y é:
a) 120

47
b) 140

00
c) 160

RA
d) 180
e) 200

EI
VI
9. Calcule o suplementar de 12° 34’ 56”

A
UR
a) 78º 25’ 0,
b) 78º 26’ 04”

MO
a) 80º.
c) 167º 25’ 04”
b) 10º.
d) 168º 26’ 04”
IA
c) 50º.
e) 348º 26’ 04”
IC

d) 40º.
ET

e) 20º.
8L

4. Se, na figura abaixo, as retas r e s são paralelas,


77

então a vale:
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A

a) 50º.
UR

b) 30º.
MO

c) 80º.
d) 130º.
IA

5. A figura indica a medida de alguns dos ângu-


IC

los internos de um quadrilátero ABCD e de um


ET

—— ——
triângulo ADE, sendo que AE é paralelo a CD.
L
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

7
29
65
47
00

^
A

Nessa situação, a medida do ângulo CD A, in-


IR

dicada por z, é igual a:


E

a) 25º.
VI

b) 20º.
A

c) 30º.
UR

d) 10º.
MO

e) 15º.
A
CI

380
TI
LE
6
47
00
ÂNGULOS NUM TRIÂNGULO E

RA
MT NUMA CIRCUNFERÊNCIA

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

3E4

IA
2 6, 7, 8 e 9

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
TRIÂNGULOS

EI
VI
A
UR
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIÂNGULOS MO
IA
IC
ET

Quanto aos lados


8L

ƒ Triângulo equilátero:
77
29
65
47

ƒ Triângulo isósceles:
00
A
IR
E
VI

ƒ Triângulo escaleno:
A
UR
MO

Quanto aos ângulos


IA
IC

ƒ Triângulo retângulo:
L ET
78

VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias


7
29

ƒ Triângulo acutângulo:
65
47
00
A
IR

ƒ Triângulo obtusângulo:
E
VI
A
UR
MO
A
CI

381
TI
LE
6
47
00
RA
EI
VI
A
ÂNGULOS EM UM TRIÂNGULO

UR
MO
Soma dos ângulos internos

IA
IC
ET
8L
77
29
65
Teorema do ângulo externo

47
00
RA
EI
VI
A
Teorema da soma dos ângulos externos

UR
MO
IA
IC
ET
8L

ÂNGULOS EM UMA CIRCUNFERÊNCIA


77
29
65
47

Circunferência
00
A

Tangentes Secantes Externas


IR

(um único ponto comum) (dois pontos comuns) (nenhum ponto comum)
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
L ET
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

382
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
Posições relativas entre duas circunferências

77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

383
00
47
6
LE
TI
CI

384
A VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
Ângulo central

Ângulo inscrito
MO
UR
A
VI
E

Ângulo de segmento
IR
A
00
47
65
ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA

29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
Polígonos regulares inscritos na circunferência

ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

385
00
47
6
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
4. Na figura abaixo, R, S e T são pontos sobre a

VI
circunferência de centro O. Se x é o número
real, tal que a = 5x e b = 3x + 42° são as me-

A
UR
1. O triângulo ABC da figura é isósceles com didas dos ângulos RTS e ROS, respectivamente,
——
base BC. pode-se dizer que:

MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
a) a = 30º e b = 60º.

47
b) a = 80º e b = 40º.

00
c) a = 60º e b = 30º.

RA
Sabendo-se que BC = CD = DE = EF = FA, o d) a = 40º e b = 80º.
valor do ângulo interno no vértice A é: e) a = 30º e b = 80º.

EI
VI
a) 10º.
b) 15º. 5. (UFMG) Observe a figura.

A
UR
c) 20º.
d) 25º.
e) 30º.
MO
IA
IC

2. No triângulo abaixo, temos AB = BC e CD = AC.


ET

Se x e y são as medidas em graus dos ângulos


^ ^
8L

A e B , respectivamente, então x + y é igual a:


77
29
65
47

Suponha que as medidas dos ângulos PSQ,


00

QSR, SPR, assinalados na figura, sejam 45º,


18º e 38º, respectivamente. A medida do ân-
A
IR

gulo PQS, em graus, é:


E

a) 38.
VI

a) 120º. b) 63.
A

b) 110º. c) 79.
UR

c) 115º. d) 87.
MO

d) 95º.
e) 105º. 6. Na figura, os segmentos de reta AP e DP são
IA

tangentes à circunferência, o arco ABC mede


IC

3. Na figura AB = AC = CD; então: 110 graus e o ângulo CAD mede 45 graus. A


ET

medida, em graus, do ângulo APD é:


L
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

7
29
65
47
00
A
IR
E

a) y = 3x. a) 15.
VI

b) y = 2x. b) 20.
A

c) x + y = 180°. c) 25.
UR

d) x = y. d) 30.
MO

e) 3x = 2y. e) 35.
A
CI

386
TI
LE
6
47
00
RA
EI
7. No triângulo ABC exibido na figura a seguir,

VI
AD é a bissetriz do ângulo interno em A, e
—— ——
AD = DB. O ângulo interno em A é igual a

A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
a) 60°.

47
b) 70°.

00
c) 80°.
d) 90°.

RA
EI
8. O remo de assento deslizante é um esporte

VI
que faz uso de um barco e dois remos do

A
mesmo tamanho.

UR
A figura mostra uma das posições de uma

MO
técnica chamada afastamento. IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A

Nessa posição, os dois remos se encontram no


IR

ponto A e suas outras extremidades estão in-


E
VI

dicadas pelos pontos B e C. Esses três pontos


formam um triângulo ABC cujo ângulo BÂC
A
UR

tem medida de 170°.


O tipo de triângulo com vértices nos pontos
MO

A, B e C, no momento em que o remador está


nessa posição, é
IA

a) retângulo escaleno.
IC

b) acutângulo escaleno.
ET

c) acutângulo isósceles.
L

d) obtusângulo escaleno.
78

VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

e) obtusângulo isósceles.
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

387
TI
LE
6
47
00
RAZÃO PROPORCIONAL E TEOREMAS

RA
MT DE TALES E DA BISSETRIZ INTERNA

EI
VI
A
UR
MO
AULAS COMPETÊNCIA(s) HABILIDADE(s)

5E6

IA
2e3 6, 7, 8, 9 e 14

IC
ET
8L
77
29
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO

65
47
00
RA
RAZÃO PROPORCIONAL

EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L

TEOREMA DE TALES
77
29
65
47
00
A
IR

Feixe de retas paralelas


E
VI
A
UR

Feixe de retas paralelas são duas ou mais retas em um mesmo plano que, tomadas
MO

duas a duas, são sempre paralelas.


IA
IC
LET
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

Reta transversal
7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

388
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
E
Teorema de Tales

IR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC

Aplicação do teorema de Tales


IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

389
00
47
6
LE
TI
CI

390
A VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
TEOREMA DA BISSETRIZ INTERNA

8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
——
EXERCÍCIOS 5. Determine a medida do lado AB do 'ABC, sa-

EI
——

VI
bendo que AS é bissetriz e que o perímetro
do 'ABC mede 75 cm.

A
UR
1. Na figura a seguir, as retas a, b e c são parale-
las. Encontre as medidas dos segmentos deter-

MO
minados pelas paralelas na reta transversal t.

IA
IC
ET
8L
77
29
65
6. No triângulo ABC da figura, AB = 5 cm,
——

47
AC = 10 cm e BC = 9 cm. Sendo AD bissetriz
—— ——
do ângulo BÂC e DE//AB, calcule DE.

00
RA
2. Sabendo que na figura a seguir as retas a e b

EI
são paralelas, encontre o valor de x.

VI
A
UR
MO
IA
IC
ET

7. (UNIVESP - ADAPTADA) Na figura, considere


que:
8L
77
29
65

3. Três terrenos têm frente para a rua A e para a


47

rua B, como mostra a figura. As divisas late-


00

rais são perpendiculares à rua A. Qual a medi-


da da frente para a rua B de cada lote, saben-
A
IR

do que a frente total para essa rua é 120 m?


E
VI
A
UR

ƒ as retas a, b e c são distintas e paralelas


MO

entre si;
ƒ as retas p, q e r são distintas e interceptam
IA

as retas a, b e c;
IC

ƒ as retas p, q e r são concorrentes no pon-


ET

to M, e M pertence à reta a;
L

ƒ as retas p e q são perpendiculares entre si;


78

VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

4. No triângulo ABC a seguir, o segmento AC é ƒ x, 4, 2, y, 3,5 e 7 são as medidas, em centí-


7

bissetriz interna do ângulo Â. Sabendo que


29

metros, dos seis segmentos determinados


AB = 15, AD = 20 e BD = 28, calcule a medida nas retas p, q e r, pela intersecção com as
65

dos segmentos BC e CD. retas a, b e c.


47

A razão entre x e y é:
00

a) 1/4
A

b) 1/2
IR

c) 1
E
VI

d) 2
e) 4
A
UR
MO
A
CI

391
TI
LE
6
47
00
RA
EI
8. A rampa de um hospital tem na sua parte

VI
mais elevada uma altura de 2,2 metros. Um
paciente, tendo partido do início da rampa,

A
UR
percebe que se deslocou 3,2 metros e alcan-
çou uma altura de 0,8 metros. A distância em

MO
metros que o paciente ainda deve caminhar
para atingir o ponto mais alto da rampa é:

IA
a) 1,16 metros

IC
b) 3,0 metros

ET
c) 5,4 metros

8L
d) 5,6 metros

77
e) 7,04 metros

29
65
47
00
RA
EI
VI
A
UR
MO
IA
IC
ET
8L
77
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
IA
IC
L ET
78
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

7
29
65
47
00
A
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

392
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
7 78
L 7E8
MT
AULAS
ET

Mediana
IC

Bissetriz
IA
MO
2

UR
A
VI
EIR
A
COMPETÊNCIA(s)

00
47
65
29
77
8L
ET
IC
PRONTUÁRIO

IA
MO
UR
A
6, 7, 8 e 9

VI
HABILIDADE(s)

EI
MEDIANA, BISSETRIZ, ALTURA E MEDIATRIZ

RA
UM TRIÂNGULO

00
47
PONTOS NOTÁVEIS DE

65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

393
00
47
6
LE
TI
CI

394
A VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
Altura

29
7 78

Mediatriz
L ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6
6
47
00
RA
EXERCÍCIOS

EI
4. Na figura a seguir, o triângulo ABC está ins-

VI
crito na circunferência de centro O.

A
UR
1. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) em cada
afirmação a seguir.

MO
a) ( ) Mediana de um triângulo é um segmento
que une um vértice com o ponto médio do

IA
lado oposto a esse vértice.

IC
b) ( ) Bissetriz interna de um triângulo divide

ET
um ângulo interno em dois ângulos de mes-

8L
ma medida.

77
c) ( ) Mediatriz de um triângulo é uma reta

29
perpendicular a um lado do triângulo no seu
ponto médio.

65
Calcule as medidas a e b dos ângulos assi-
d) ( ) Altura de um triângulo é um segmento nalados.

47
que tem extremidade em um vértice do tri-

00
ângulo e é perpendicular à reta suporte do 5. A medida do apótema de um triângulo equi-

RA
lado oposto a esse vértice. látero, inscrito numa circunferência na qual

EI
também se encontra inscrito
__ um quadrado

VI
2. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) em cada cuja diagonal mede 8√ 2 m, é:
__

A
afirmação seguinte.
a) 4√ 2 m.

UR
a) ( ) O baricentro de um triângulo (encontro __
das medianas) divide cada mediana em duas b) 2√ 2__m.
partes tais que uma delas é o dobro da outra.
MO 12√__2 m.
c) _____
√__
3
IA
b) ( ) O incentro de um triângulo (encontro

IC

das bissetrizes) equidista dos lados do triân- 8 __2 m.


d) ____
√ 3__
ET

gulo e, essa distância, é o raio da circunfe-


rência inscrita no triângulo. e) 6√ 2 m.
8L

c) ( ) O circuncentro de um triângulo (encon-


77

tro das mediatrizes) equidista dos vértices 6. Dentre os quatro centros principais do tri-
29

do triângulo, e essa distância é o raio da ângulo qualquer, há dois deles que podem
65

circunferência circunscrita ao triângulo. se situar no seu exterior, conforme o tipo de


triângulo. Assinale a alternativa em que os
47

d) ( ) O ortocentro de um triângulo é o encon-


mesmos são citados.
00

tro das alturas do triângulo.


a) O baricentro e o ortocentro.
A

b) O baricentro e o incentro.
IR

3. Na figura, M, N e P são os pontos médios dos


—— —— —— c) O circuncentro e o incentro.
E

lados AB, AC e BC.


d) O circuncentro e o ortocentro.
VI

e) O incentro e o ortocentro.
A
UR

7. Um dos ângulos internos de um triângulo


MO

isósceles mede 100º. Qual a medida do ân-


gulo agudo formado pelas bissetrizes dos
IA

outros ângulos internos?


IC
L ET
78

VOLUME 1  MATEMÁTICA e suas tecnologias

Sendo G o baricentro do triângulo ABC,


7
29

GP = 1,5 cm, BG = 4 cm e MC = 9 cm, obtenha


65

em centímetros:
47

a) AG.
b) GN.
00

c) GM.
A

d) GC.
IR
E
VI
A
UR
MO
A
CI

395
TI
LE
LE
TI
CI
A
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
778
LET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EIR
A
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
65
29
77
8L
ET
IC
IA
MO
UR
A
VI
EI
RA
00
47
6

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