Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AB
E LL
A
BA
R RO
S
JA
NU
AR
IO
06
27
703
57
70I
SA
BE
LL
A
BA
RR
OS
JA
NU
AR
IO
06
27
70
wcursos
35
77
0I
SA
BE
LL
A
BA
RR
OS
JA
NU
AR
RESIDÊNCIA
IO
Saúde Pública 2
06
27
70
35
AR
IO
06
27
70
Questões
Meningite
35
7
Hanseníase
Tuberculose
70
IS
AB
ELL
A
BA
RR
OS
JA
NU
AR
IO
06
27
70
35
77
0I
SA
Saúde Pública
BE
LL
A
BA
RR
OS
JA
NU
RESIDÊNCIA
AR
Saúde Pública 2
IO
06
27
70
35
77
0I
SA
BE
L
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 1
SA
0I
77
TUBERCULOSE
35
Nas últimas décadas, desde a reemergência da tuberculose (TB) no mundo, o ano de
70
2015 tornou-se um novo marco na história dessa doença, quando a Organização Mundial da
27
Saúde (OMS) propôs acabar com a TB como um problema de saúde pública.
06
O recrudescimento da tuberculose em consequência da epidemia de aids e os seus
IO
efeitos devastadores nas pessoas vivendo com o HIV – dentre eles a alta letalidade e o aumento
AR
de casos de TB resistente aos medicamentos – e a concentração da TB em populações
vulneráveis socialmente, levaram à priorização no combate à doença, seja em nível global ou
NU
nacional.
JA
Pela primeira vez em décadas, surgem novidades nos campos diagnósticos e
OS
terapêuticos: testes rápidos moleculares, novos fármacos desenvolvidos especificamente para
RR
o tratamento da TB, inúmeras vacinas preventivas e terapêuticas em fase de desenvolvimento,
novos regimes encurtados sendo testados em ensaios clínicos multicêntricos, enfim, em um
BA
cenário sempre tão carente de novidades, começa a florescer a esperança.
A
Na Assembleia Mundial da Saúde do ano de 2014, na sede da OMS em Genebra, o país
LL
foi o principal proponente de uma nova estratégia global de combate à doença, chamada de
BE
Estratégia Fim da Tuberculose (End TB Strategy). A proposta foi aprovada por unanimidade
SA
pelos países membros das Nações Unidas e tem como visão um mundo livre da tuberculose até
0I
o ano de 2035.
77
A nova estratégia, além de metas extremamente ousadas, traz o enfrentamento dos
35
determinantes sociais e a inovação como base de seus três pilares. A inovação está presente na
70
atenção centrada nos pacientes, no estímulo crescente à pesquisa e à adoção de novas
27
Agente etiológico
NU
A TB pode ser causada por qualquer uma das sete espécies que integram o complexo
Mycobacterium tuberculosis: M. tuberculosis, M. bovis, M. africanum, M. canetti, M. microti,
JA
M. pinnipedi e M. caprae.
OS
Transmissão
RR
aerossóis oriundos da tosse, fala ou espirro. O termo “bacilífero” refere-se a pessoas com TB
A
pulmonar ou laríngea que tem baciloscopia positiva no escarro. Esses casos têm maior
LL
cultura e/ou Teste Rápido Molecular da Tuberculose (TRM-TB) positivos também podem
IS
A transmissão se faz por via respiratória, pela inalação de aerossóis produzidos pela
7
35
tosse, fala ou espirro de um doente com tuberculose ativa pulmonar ou laríngea. As gotículas
70
dois bacilos, podem manter-se em suspensão no ar por muitas horas e são capazes de alcançar
os alvéolos, onde podem se multiplicar e provocar a chamada primo-infecção (RIEDER; OTHERS,
IO
1999).
AR
devem ser mantidas até que seja confirmada a negativação ou bacilos não viáveis à baciloscopia
BA
A
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
do caso fonte (ver capítulo “Medidas de Controle de Infecção da Tuberculose em Unidades de
35
Saúde”). Crianças com TB pulmonar, em geral, têm baciloscopia negativa e, por isso, pouca
70
importância na cadeia de transmissão da doença.
27
Risco de adoecimento
06
O risco de adoecimento, isto é, a progressão para a TB ativa após infecção, depende de
IO
fatores endógenos, em especial da integridade do sistema imune.
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
Princípios
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL
AB
• Tratamento preventivo para pessoas com alto risco de adoecimento e vacina contra a
IO
tuberculose.
AR
NU
tuberculose.
OS
privado.
BA
A
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
• Políticas de cobertura universal em saúde, regulamentação da notificação de casos, registro
35
vital, uso qualitativo e racional de medicamentos e controle da infecção.
70
• Proteção social, redução da pobreza e ações relacionadas aos determinantes da tuberculose.
27
06
Pilar 3. Intensificação da pesquisa e inovação
IO
• Descoberta, desenvolvimento e rápida absorção de novas ferramentas, intervenções e
AR
estratégias.
NU
• Pesquisa para otimizar a implantação e impacto, e promoção de inovações.
JA
No Brasil
OS
O Brasil está entre os 30 países de alta carga para TB e TB-HIV considerados prioritários
RR
pela OMS para o controle da doença no mundo. Em 2015, o percentual de detecção da
tuberculose no país, segundo a OMS, foi de 87,0% (WHO, 2017). Nos últimos 10 anos, foram
BA
diagnosticados, em média, 71 mil casos novos da doença. Em 2017, o número de casos
A
notificados foi de 72.770 e os coeficientes de incidência variaram de 10,0 a 74,7 casos por 100
LL
mil habitantes entre as Unidades Federadas (UF) (Figura 2). No ano de 2016, foram notificados
BE
4.483 óbitos por TB, o que corresponde ao coeficente de mortalidade de 2,2 óbitos por 100.000
SA
habitantes. O percentual de sucesso de tratamento reportado para os casos novos com
0I
confirmação laboratorial foi de 74,6%, em 2016, com 10,8% de abandono de tratamento, e 4,1%
77
dos registros com informação ignorada quanto ao desfecho. Dos casos de TB notificados em
2017, 77,8% foram testados para HIV, apresentando 9,5% de coinfecção. 35
70
De acordo com a OMS, o Brasil atingiu as metas dos ODM relacionados à incidência e
27
(WHO, 2015). Ainda de acordo com a OMS, o Brasil possui a maior taxa de detecção entre os
países de alta carga (WHO, 2017).
IO
para as ações destinadas ao controle da TB. No entanto, alguns desafios e ações fazem-se
necessários, como o aumento da cobertura da testagem para HIV, a melhora na adesão ao
OS
Diagnóstico
A
LL
A tuberculose (TB) pode acometer uma série de órgãos e/ou sistemas. A apresentação
E
da TB na forma pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a saúde
AB
pública, pois é essa forma, especialmente a bacilífera, a responsável pela manutenção da cadeia
IS
de transmissão da doença.
770
35
70
27
06
IO
AR
NU
Diagnóstico Clínico
JA
individualizada.
BA
A
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
Tuberculose pulmonar
35
Os sinais, sintomas e as manifestações radiológicas dependem do tipo de apresentação
70
da TB. Classicamente, as principais formas de apresentação são a forma primária, a pós-
27
primária (ou secundária) e a miliar. Os sintomas clássicos, como tosse persistente seca ou
06
produtiva, febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento, podem ocorrer em qualquer
IO
das três apresentações.
AR
A TB pulmonar primária normalmente ocorre em seguida ao primeiro contato do
indivíduo com o bacilo e, por isso, é mais comum em crianças. As manifestações clínicas podem
NU
ser insidiosas, com o paciente apresentando-se irritadiço, com febre baixa, sudorese noturna e
JA
inapetência. Nem sempre a tosse está presente. O exame físico pode ser inexpressivo.
OS
A TB pulmonar pós-primária ou secundária pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais
RR
comum no adolescente e no adulto jovem. Tem como característica principal a tosse seca ou
produtiva. Em locais com elevadas taxas de incidência de TB, toda pessoa que procura a unidade
BA
de saúde devido à tosse prolongada (busca passiva) deve ter a TB incluída na sua investigação
A
diagnóstica.
LL
Nos casos em que a tosse é produtiva, a expectoração pode ser purulenta ou mucoide,
BE
com ou sem sangue. A febre vespertina, sem calafrios, não costuma ultrapassar os 38,5 oC. A
SA
sudorese noturna e a anorexia são comuns. O exame físico geralmente mostra fácies de doença
0I
crônica e emagrecimento, embora indivíduos com bom estado geral e sem perda do apetite
77
também possam ter TB pulmonar. A ausculta pulmonar pode apresentar diminuição do
murmúrio vesicular, sopro anfórico ou mesmo ser normal. 35
70
A TB miliar refere-se a um aspecto radiológico pulmonar específico, que pode ocorrer
27
tanto na forma primária quanto na forma secundária da TB. É uma forma grave da doença, que
06
é mais comum em pacientes imunocomprometidos, como pessoas infectadas com HIV em fase
avançada de imunossupressão.
IO
AR
Diagnóstico Bacteriológico
NU
Por ser um método simples e seguro, deve ser realizado por todo laboratório público
LL
ácido resistente – BAAR, pelo método de Ziehl-Nielsen, é a técnica mais utilizada em nosso
IS
meio.
A baciloscopia do escarro, desde que executada corretamente em todas as suas fases,
70
permite detectar de 60% a 80% dos casos de TB pulmonar em adultos, o que é importante do
7
35
ponto de vista epidemiológico, já que os casos com baciloscopia positiva são os maiores
70
baciloscopia é bastante diminuída pela dificuldade de obtenção de uma amostra com boa
06
qualidade.
IO
tempo de tosse;
Para acompanhamento e controle de cura em casos pulmonares com confirmação
OS
laboratorial. A baciloscopia de escarro deve ser realizada em duas amostras: uma por ocasião
RR
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
primeira, no dia seguinte, com a coleta do material sendo feita preferencialmente ao despertar.
35
Nos casos em que houver indícios clínicos e radiológicos de suspeita de TB e as duas amostras
70
de diagnóstico apresentarem resultado negativo, podem ser solicitadas amostras adicionais.
27
A baciloscopia de outros materiais biológicos também está indicada na suspeição clínica
06
de TB extrapulmonar.
IO
Baciloscopia positiva e quadro clínico compatível com TB fecham o diagnóstico e autorizam o
AR
início de tratamento da TB. É importante lembrar, contudo, que outros microrganismos podem
ser evidenciados na baciloscopia direta e essa possibilidade deve ser considerada na
NU
interpretação de casos Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil
JA
individualizados. Diagnóstico de certeza bacteriológica só é obtido com a cultura (que é o
OS
padrão ouro) e/ou testes moleculares.
RR
Teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB)
BA
O TRM-TB está indicado, prioritariamente, para o diagnóstico de tuberculose pulmonar
A
e laríngea em adultos e adolescentes.
LL
O TRM-TB é um teste de amplificação de ácidos nucleicos utilizado para detecção de
BE
DNA dos bacilos do complexo M. tuberculosis e triagem de cepas resistentes à rifampicina pela
SA
técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real (WHO, 2011). O teste
0I
apresenta o resultado em aproximadamente duas horas em ambiente laboratorial, sendo
77
necessária somente uma amostra de escarro.
35
A sensibilidade do TRM-TB em amostras de escarro de adultos é de cerca de 90% sendo
70
superior à da baciloscopia. O teste também detecta a resistência à rifampicina, com uma
27
sensibilidade de 95%.
06
coleta de escarro. O uso rotineiro está particularmente indicado em adolescentes (≥10 anos de
A
idade), pois a maioria tem TB bacilífera e, além disso, é capaz de coletar amostras adequadas
LL
que geralmente é abacilifera (negativa). Além disso, crianças pequenas são incapazes de
expectorar e, portanto, os espécimes para processar o TRM-TB teriam que ser colhidos por
70
lavado gástrico, escarro induzido, lavado brônquico ou outros métodos invasivos. Quando essas
7
35
amostras forem colhidas para o TRM-TB, a cultura deve ser sempre solicitada, e a interpretação
70
Como também pode detectar bacilos mortos ou inviáveis, o TRM-TB não deve ser
utilizado para diagnóstico nos casos de retratamento (reingresso após abandono e recidivas).
IO
Nesses casos, o diagnóstico da TB deve ser feito com baciloscopia de escarro e cultura para
AR
resistência aos fármacos, e o TRM-TB poderá ser utilizado apenas para triagem da resistência à
JA
rifampicina. Da mesma forma, o TRM-TB também pode ser utilizado para triagem de resistência
à rifampicina em pacientes com suspeita de falência ao esquema básico.
OS
amostras:
BA
A
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
líquor, gânglios linfáticos e outros tecidos. Nesses casos, como a sensibilidade é mais
35
baixa que nas amostras pulmonares, o resultado negativo não exclui tuberculose, sendo
70
necessário manter a investigação. Essas amostras devem ser processadas de acordo com
27
técnicas específicas de preparo, em laboratórios que apresentem equipamentos e condições
06
adequadas de biossegurança (risco moderado de biossegurança, ou seja, medidas iguais as de
IO
laboratórios que realizam cultura).
AR
Amostras recomendadas para realização do TRM-TB:
NU
• Escarro;
JA
• escarro induzido;
OS
• lavado broncoalveolar;
RR
• lavado gástrico;
• líquor;
BA
• gânglios linfáticos e outros tecidos.
A
LL
Todos os exames (baciloscopia, TRM-TB ou cultura) deverão ser realizados,
BE
preferencialmente, na mesma amostra de escarro. Caso o volume seja insuficiente, deve-se
SA
coletar uma segunda amostra.
0I
Para confirmação da resistência à rifampicina por meio do TRM-TB (segundo exame),
77
deve-se realizar nova coleta. A realização de exames seriados aumenta a sensibilidade do
diagnóstico 35
70
da resistência à rifampicina. Esse procedimento é especialmente importante no Brasil,
27
Nos casos pulmonares com baciloscopia negativa, a cultura do escarro pode aumentar em até
NU
Operacionalização da cultura
BA
Todo caso com diagnóstico de TB por meio de TRM-TB deverá realizar cultura e TS,
IS
Todo caso com suspeita de TB com TRM-TB negativo, com persistência do quadro
7
Casos identificados com resistência à rifampicina diagnosticado por TRM-TB devem ter
70
diagnóstico.
06
diagnóstica.
NU
realizado por meio da baciloscopia, ou seja, será necessária a coleta de duas amostras de
escarro, conforme já descrito.
RR
BA
A
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
Além disso, a cultura deverá ser realizada independentemente do resultado da
35
baciloscopia para todos os casos com suspeita de TB. A cultura é realizada em apenas uma das
70
amostras coletadas.
27
A cultura e o TS poderão ser realizados em meio sólido ou líquido, de acordo com a
06
disponibilidade local.
IO
AR
Coleta, armazenamento e transporte de amostras de escarro:
Qualidade e quantidade da amostra – Uma boa amostra de escarro é a que provém da
NU
árvore brônquica, obtida após esforço de tosse. O volume ideal é de 5 ml a 10 ml.
JA
Recipiente – o escarro deve ser coletado em potes plásticos com as seguintes
OS
características: descartáveis, com boca larga (50 mm de diâmetro), transparente, com tampa
RR
de rosca, altura de 40 mm, capacidade de 35 ml a 50 ml. A identificação (nome do paciente e
data da coleta) deve ser feita no corpo do pote e nunca na tampa, utilizando-se, para tal,
BA
esparadrapo, fita crepe ou caneta com tinta permanente.
A
Local da coleta – as amostras devem ser coletadas em local aberto, de preferência ao
LL
ar livre ou em locais que apresentem condições adequadas de biossegurança.
BE
Momento da coleta e número de amostras – o diagnóstico deve ser feito a partir de
SA
uma ou duas amostras de escarro. Quando na realização de duas amostras, a primeira deve ser
0I
coletada no momento da consulta, para aproveitar a presença do doente. Recomenda-se a
77
coleta da segunda amostra no dia seguinte, preferencialmente ao despertar. Esta geralmente é
35
de melhor qualidade, porque provém das secreções acumuladas na árvore brônquica durante
70
a noite.
27
ou no domicílio e conservá-las, sob refrigeração, até no máximo 7 dias após o recebimento. Não
AR
• Refrigeração;
• Proteção contra a luz solar; e
OS
5%), pode ser usada em pacientes com forte suspeita de TB pulmonar que não conseguem
E
0,5 ml de NaCl 20%. A indução do escarro deve sempre ser realizada em condições adequadas
70
Radiografia de tórax
27
A radiografia de tórax deve ser solicitada para todo paciente com suspeita clínica de TB
JA
pulmonar. Juntamente com as radiografias de tórax, sempre devem ser realizados exames
OS
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
Diagnóstico Histopatológico
35
A avaliação histológica de fragmento de tecido obtido por biópsia é um método
70
empregado na investigação das formas pulmonares que se apresentam radiologicamente como
27
doença difusa e nas formas extrapulmonares (CONDE; FITERMAN; LIMA, 2011). Assim, a
06
identificação histológica de granuloma com necrose de caseificação é compatível com o
IO
diagnóstico de TB.
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
Diagnóstico de HIV nas Pessoas com Tuberculose
LL
Todo paciente com diagnóstico de tuberculose deve ser testado para HIV.
BE
Diagnóstico da Infecção Latente pelo M. tuberculosis (ILTB)
SA
Definição de infecção latente pelo M. tuberculosis
0I
Quando uma pessoa saudável é exposta ao bacilo da TB, tem 30% de chance de
77
infectarse, dependendo do grau de exposição (proximidade, condições do ambiente e tempo
35
de convivência), da infectividade do caso índice (quantidade de bacilos eliminados, presença de
70
caverna na radiografia de tórax) e de fatores imunológicos individuais. As pessoas infectadas,
27
em geral, permanecem saudáveis por muitos anos, com imunidade parcial ao bacilo. Essa
06
condição é conhecida como infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB). A OMS
estima que um quarto da população mundial tenha ILTB. Esses indivíduos não apresentam
IO
nenhum sintoma e não transmitem a doença, mas são reconhecidos por testes que detectam a
AR
Antes de se afirmar que um indivíduo tem ILTB, é fundamental excluir a TB ativa, por
JA
A PT é indicada para:
RR
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
• auxiliar no diagnóstico de TB ativa em crianças.
35
A prova tuberculínica reativa, isoladamente, indica apenas a presença de infecção e não
70
é suficiente para o diagnóstico da tuberculose doença.
27
06
Tuberculina e modo de conservação
IO
No Brasil, a tuberculina utilizada é o PPD-RT 23 (do alemão, Renset Tuberkulin), aplicada
AR
por via intradérmica, no terço médio da face anterior do antebraço esquerdo, na dose de 0,1ml,
NU
que contém 2 unidades de tuberculina (2UT) – e guarda equivalência biológica com 5 unidades
de tuberculina de PPD-S (do inglês, Standard), utilizada em outros países.
JA
A solução da tuberculina deve ser conservada em temperatura entre 2oC e 8oC e não
OS
deve ser exposta à luz solar direta.
RR
Leitura da Prova Tuberculínica
BA
A leitura deve ser realizada 48 a 72 horas após a aplicação (HOWARD; SOLOMON, 1988),
A
podendo ser estendida para 96 horas (WHO, 1955), caso o paciente falte à leitura na data
LL
agendada. Deve-se medir o maior diâmetro transverso da área do endurado palpável, com
BE
régua milimetrada transparente.
SA
O resultado da PT deve ser registrado em milímetros, inclusive quando não houver
0I
enduração.
77
Interpretação 35
70
A especificidade da PT é alta (97%, isto é, 3% de resultados falso-positivos),
27
principalmente se a BCG for aplicada no primeiro ano de vida, como ocorre no Brasil. Reações
06
falso-positivas (indivíduos com PT positiva e sem ILTB) podem ocorrer em indivíduos infectados
por outras micobactérias ou vacinados com a BCG, principalmente se vacinados (ou
IO
revacinados) após o primeiro ano de vida, quando a BCG produz reações maiores e mais
AR
duradouras.
NU
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
TRATAMENTO
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
Escolha do Melhor Esquema de Tratamento
OS
RR
Deve atender a três grandes objetivos:
Ter atividade bactericida precoce;
BA
ser capaz de prevenir a emergência de bacilos resistentes; e
A
ter atividade esterilizante.
LL
BE
Esquemas de Tratamento para a Tuberculose
SA
O esquema de tratamento da tuberculose é padronizado, deve ser realizado de acordo
0I
com as recomendações do Ministério da Saúde e compreende duas fases: a intensiva (ou de
77
ataque), e a de manutenção.
35
No Brasil, o esquema básico para tratamento da TB em adultos e adolescentes é
70
composto por quatro fármacos na fase intensiva e dois na fase de manutenção. A apresentação
27
O esquema básico em crianças (< de 10 anos de idade) é composto por três fármacos
AR
na fase intensiva (RHZ), e dois na fase de manutenção (RH), com apresentações farmacológicas
NU
Indicações:
JA
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
apresentações clínicas (pulmonares e extrapulmonares) (Quadro 20), exceto a forma
35
meningoencefálica e ostearticular.
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
Observações:
E
clínico.
7
• Associar corticosteroide: Prednisona (1 a 2 mg/kg/dia) por quatro semanas ou, nos casos
35
oito semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas subsequentes.
27
• Para evitar sequelas, recomenda-se aos pacientes que a fisioterapia, em casos de tuberculose
06
Indicações:
• Casos novos e de retratamento (recidiva e reingresso após abandono) que apresentem
JA
doença ativa em crianças (< 10 anos de idade), de todas as formas de tuberculose pulmonar e
OS
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
Esquema Básico para tratamento da TB meningoencefálica e osteoarticular para
BA
crianças (< 10 anos de idade): 2RHZ/10RH
A
LL
Indicações:
BE
Casos novos e de retratamento (recidiva e reingresso após abandono que apresentem
doença ativa) de crianças (< 10 anos de idade), com TB meningoencefálica ou osteoarticular.
SA
No tratamento da TB meningoencefálica, em crianças, utiliza-se o esquema básico com
0I
prolongamento da fase de manutenção para 10 meses, ou seja, o tempo total de tratamento
77
será de 12 meses (WHO, 2014).
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
Considerações:
70
fase de evolução da infecção viral (ver capítulo Esquemas de Tratamento para a Tuberculose).
06
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
› pacientes com baciloscopia positiva (poucos bacilos) no quinto ou sexto mês de
35
tratamento, isoladamente, com boa evolução clínica e radiológica. Investigar a possibilidade de
70
TB resistente;
27
› pacientes com apresentação radiológica evidenciando múltiplas cavidades,
06
especialmente se exibem baciloscopia positiva ao final do segundo mês de tratamento.
IO
Investigar a possibilidade TB resistente.
AR
Os casos de tuberculose definidos por critérios clínicos deverão seguir as mesmas
recomendações com relação aos esquemas terapêuticos e ao tempo de tratamento.
NU
Uma vez iniciado o tratamento, ele não deve ser interrompido, salvo após uma rigorosa
JA
revisão clínica e laboratorial que determine mudança de diagnóstico (LOPES, 2006).
OS
RR
GRAVIDEZ
BA
MEDICAMENTOS SEGUROS MEDICAMENTOS QUE DEVEM
A
SER EVITADOS
LL
BE
RIFAMPICINA ESTREPTOMICINA
ISONIAZIDA POLIPEPTÍDEOS
SA
PIRAZINAMIDA ETIONAMIDAS
0I
ETAMBUTOL QUILONONAS
77
35
70
ALEITAMENTO MATERNO
27
RIFAMPICINA ETIONAMIDA
06
ISONIAZIDA ÁCIDO
PARAMINOSSALISSÍLICO(PAS)
IO
AR
PIRAZINAMIDA OFLOXACINA
ETAMBUTOL CAPREOMICINA
NU
ESTREPTOMICINA CLARITROMICINA
JA
CICLOSERINA/TERIZIDONA CLOFAZIMINA
OS
RR
Modalidades de tratamento
BA
• TB meningoencefálica;
AB
• situação de vulnerabilidade social como ausência de residência fixa ou grupos com maior
70
multirresistência.
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
REAÇÕES ADVERSAS
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
*Observações:
IO
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL
AB
do tratamento das pessoas com TB, pressupõe uma atuação comprometida e humanizada dos
7
profissionais de saúde.
35
medicamentos, que deve ser realizada, idealmente, em todos os dias úteis da semana. Será
27
considerado TDO se a observação da tomada ocorrer no mínimo três vezes por semana durante
06
todo tratamento (24 doses na fase intensiva e 48 doses na fase de manutenção em casos de
IO
O TDO deve ser realizado por profissionais de saúde ou outros profissionais capacitados
(por exemplo: profissionais da assistência social, entre outros), desde que supervisionados por
NU
profissionais de saúde.
JA
1. acolher o paciente;
2. avaliar a presença de efeitos adversos e/ou interações medicamentosas;
RR
BA
A
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
3. informar os nomes dos medicamentos administrados;
35
4. entregar os medicamentos de uso oral com um copo de água e observar a tomada.
70
No caso dos injetáveis, aplicá-los de acordo com a prescrição médica;
27
5. anotar na ficha de acompanhamento da tomada diária da medicação do TDO;
06
6. perguntar se existem dúvidas e encorajar o paciente a continuar o tratamento;
IO
7. marcar o próximo encontro;
AR
8. providenciar os agendamentos necessários e certificar-se da realização dos exames
de controle.
NU
Abandono do tratamento
JA
Considera-se situação de abandono de tratamento quando o paciente deixa de
OS
comparecer à unidade de saúde por mais de 30 dias consecutivos, após a data prevista para o
RR
seu retorno.
Nos casos de tratamento diretamente observado, o prazo de 30 dias é contado a partir
BA
da última tomada do medicamento.
A
LL
Avaliação dos contatos
BE
A avaliação consiste na realização de anamnese, exame físico e exames
SA
complementares nos contatos, de acordo com a presença ou ausência de sintomas. Nesse caso,
0I
consideram-se:
77
contatos sintomáticos: crianças, adolescentes (≥ 10 anos de idade) ou adultos
35
(incluindo PVHIV) deverão realizar o exame de escarro (baciloscopia ou TRM-TB), radiografia de
70
tórax e/ou outros exames, de acordo com a sintomatologia (ver capítulo Diagnóstico);
27
deverão realizar a investigação com PT e/ou radiografia de tórax e tratar ILTB, quando indicado
(ver capítulo Tratamento da ILTB);
IO
Todo ambiente onde circulam pessoas com tuberculose pulmonar ou laríngea que
A
e/ou aglomerados, tais como presídios, albergues, asilos e demais instituições de longa
permanência, devem ter planos de controle de infecção que incluam atividades mínimas de
70
vigilância da TB.
7
35
produzidos pela tosse, fala ou espirro de um doente com tuberculose ativa (pulmonar ou
laríngea) e inalação de aerossóis por um indivíduo suscetível;
IO
infecção;
Pacientes com forma pulmonar cavitária, em geral, eliminam maior quantidade de
OS
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
Frente à exposição ao bacilo, as pessoas com maior risco de adoecer são aquelas com
35
a imunidade comprometida, crianças menores de 5 anos, PVHIV ou outras condições específicas
70
(ver capítulo Tratamento da ILTB);
27
ƒ Em pessoas com TB sensível, o tratamento reduz rapidamente a transmissibilidade.
06
Em geral, a partir de duas semanas de tratamento o paciente deixa de ser bacilífero; e
IO
a transmissibilidade só pode ser confirmada por exame laboratorial e não pode se basear
AR
apenas no tempo de tratamento.
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
É necessário que se estabeleçam locais para a utilização correta das máscaras, o que
IS
implica em identificação de barreiras físicas a partir de onde elas devem ser utilizadas (salas de
70
atendimento, isolamentos, entre outras). É importante esclarecer a necessidade do seu uso aos
7
medicamentosa;
AR
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
• profissionais de laboratório ou aqueles que, em ambientes fechados, realizam
35
procedimentos que promovam a formação de partículas infectantes (por exemplo: escarro
70
induzido, broncoscopias, nebulizações em geral) por ocasião da manipulação dos materiais e/ou
27
realização de exames;
06
• profissionais que fazem o transporte de doentes bacilíferos ou suspeitos de TB pulmonar em
IO
ambulâncias; e
AR
• excepcionalmente, por profissionais ou agentes comunitários que realizam a visita domiciliar
NU
à pessoa com TB ou a observação da tomada dos medicamentos antiTB.
• Na utilização dos equipamentos de proteção individual (EPI), é necessário levar em
JA
consideração as seguintes observações:
OS
• o uso de máscaras PFF2 ou N95 pelos profissionais de saúde tem pouca utilidade quando
RR
ocorrer somente durante a presença do paciente, uma vez que os bacilos podem permanecer
no ambiente entre 5 a 12 horas, dependendo da precariedade de sua ventilação e iluminação;
BA
• o uso de máscaras cirúrgicas é recomendado para pacientes com TB pulmonar ou SR em
A
situação de potencial risco de transmissão, por exemplo: falta de ventilação adequada em salas
LL
de espera e emergências enquanto aguarda definição do caso (atendimento, resultado de
BE
exames, internação em isolamento) ou deslocamento de pacientes do isolamento para exames
SA
ou procedimentos (nesse caso, o paciente deve ter seu atendimento priorizado também no
0I
outro setor). A máscara PFF2 não é recomendada para SR ou pacientes bacilíferos; e
77
• é necessário orientar adequadamente o profissional de saúde a respeito do uso das máscaras
35
PFF2 ou N95, uma vez que devem ser perfeitamente adaptadas ao rosto do usuário. Essa
70
adaptação pode ser testada promovendo uma inspiração profunda que deve levar à retração da
27
máscara que estiver adequadamente colocada. As máscaras podem ser reutilizadas desde que
06
HANSENÍASE
NU
JA
Definição de caso
BA
sensitivas
IS
Agente Etiológico
70
é um parasita intracelular obrigatório, com afinidade por células cutâneas e por células dos
06
tempo de multiplicação do bacilo é lento, podendo durar, em média, de 11 a 16 dias. Tem alta
AR
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
Modo de transmissão
35
O homem é considerado a única fonte de infecção da hanseníase. O contágio
70
dá-se através de uma pessoa doente, portadora do bacilo de Hansen, não tratada, que o elimina
27
para o meio exterior, contagiando pessoas susceptíveis.
06
A principal via de eliminação do bacilo, pelo indivíduo doente de hanseníase, e
IO
a mais provável porta de entrada no organismo passível de ser infectado são as vias aéreas
AR
superiores, o trato respiratório. No entanto, para que a transmissão do bacilo ocorra, é
necessário um contato direto com a pessoa doente não tratada.
NU
O aparecimento da doença na pessoa infectada pelo bacilo, e suas diferentes
JA
manifestações clínicas dependem dentre outros fatores, da relação parasita / hospedeiro e
OS
pode ocorrer após um longo período de incubação, de 2 a 7 anos. A hanseníase pode atingir
RR
pessoas de todas as idades, de ambos os sexos, no entanto, raramente ocorre em crianças.
BA
Aspectos Clínicos
A
Manifestações Clínicas
LL
As manifestações clínicas da doença estão diretamente relacionadas ao tipo de
BE
resposta ao M. leprae:
SA
• Hanseníase indeterminada – forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na
0I
maioria dos casos ou evolui para as formas polarizadas em cerca de 25% dos casos, o que pode
77
ocorrer no prazo de 3 a 5 anos. Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara
35
que a pele normal, com distúrbio da sensibilidade, ou áreas circunscritas de pele com aspecto
70
normal e com distúrbio de sensibilidade, podendo ser acompanhadas de alopecia e/ou
27
anidrose.
06
fraqueza e atrofia muscular. Próximos às lesões em placa, podem ser encontrados filetes
nervosos espessados. Nas lesões e/ou trajetos de nervos, pode haver perda total da
JA
sensibilidade térmica, tátil e dolorosa, ausência de sudorese e/ou alopecia. Pode ocorrer a
OS
forma nodular infantil, que acomete crianças de 1 a 4 anos, quando há um foco multibacilar no
RR
tendência à simetria. As lesões mais características dessa forma clínica são denominadas lesões
pré-foveolares ou foveolares, sobre-elevadas ou não, com áreas centrais deprimidas e aspecto
70
de pele normal, com limites internos nítidos e externos difusos. O acometimento dos nervos é
7
35
o bacilo se multiplica com mais facilidade, levando a uma maior gravidade, com anestesia dos
06
pés e mãos. Esse quadro favorece os traumatismos e feridas, que por sua vez podem causar
deformidades, atrofia muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na pele
IO
oral. Podem ocorrer infiltração facial com madarose superciliar e ciliar, hansenomas nos
JA
pavilhões auriculares, espessamento e acentuação dos sulcos cutâneos. Pode, ainda, ocorrer
acometimento da laringe, com quadro de rouquidão, e de órgãos internos (fígado, baço,
OS
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
hansenomas com aspecto de queloides ou fibromas, com grande número de bacilos. Ocorre
35
comprometimento de maior número de troncos nervosos de forma simétrica.
70
27
Avaliação Dermatológica
06
A avaliação dermatológica visa identificar as lesões de pele próprias da
IO
hanseníase, pesquisando a sensibilidade nas mesmas. A alteração de sensibilidade nas lesões
AR
de pele é uma característica típica da hanseníase.
Deve ser feita uma inspeção de toda a superfície corporal, no sentido crânio-
NU
caudal, seguimento por seguimento, procurando identificar as áreas acometidas por lesões de
JA
pele.
OS
As áreas onde as lesões ocorrem com maior frequência são: face, orelhas,
RR
nádegas, braços, pernas e costas, mas elas podem ocorrer, também, na mucosa nasal.
Devem ser realizadas as seguintes pesquisas de sensibilidade nas lesões de pele:
BA
térmica, dolorosa, e tátil, que se complementam.
A
A pesquisa de sensibilidade nas lesões de pele, ou em áreas suspeitas, é um
LL
recurso muito importante no diagnóstico da hanseníase e deve ser executada com paciência e
BE
precisão.
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL
AB
tratamento. Esta classificação também é feita com base nos sinais e sintomas da doença:
70
Avaliação
JA
da hanseníase. Clinicamente, a neurite pode ser silenciosa, sem sinais ou sintomas, ou pode ser
RR
BA
A
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
evidente, aguda, acompanhada de dor intensa, hipersensibilidade, edema, perda de
35
sensibilidade e paralisia dos músculos.
70
Para realizar ações de diagnóstico, tratamento, acompanhamento e alta na hanseníase
27
são importantes alguns materiais, vocês devem se lembrar principalmente:
06
• materiais para testar a sensibilidade, tais como o conjunto de monofilamentos de
IO
náilon de Semmes – Weinstein (estesiômetros), chumaços de algodão, tubos com água quente
AR
e fria, caneta esferográfica;
• fio dental fino, sem sabor, com cera;
NU
• tabela de Snellen (acuidade visual);
JA
No estágio inicial da doença, a neurite hansênica não apresenta um dano neural
OS
demonstrável, contudo, sem tratamento adequado frequentemente, a neurite torna-se crônica
RR
e evolui, passando a evidenciar o comprometimento dos nervos periféricos: a perda da
capacidade de suar (anidrose), a perda de pelos (alopecia), a perda das sensibilidades térmica,
BA
dolorosa e tátil, e a paralisia muscular.
A
LL
Os principais nervos periféricos acometidos na hanseníase são os que passam:
BE
• pela face - trigêmeo e facial, que podem causar alterações na face, nos olhos e no
SA
nariz;
0I
• pelos braços - radial, ulnar e mediano, que podem causar alterações nos braços e
77
mãos;
35
• pelas pernas - fibular comum e tibial posterior, que podem causar alterações nas
70
pernas e pés.
27
• No inicio do tratamento;
• Mensalmente, quando possível, ou no mínimo de seis em seis meses;
IO
• Com maior freqüência durante neurites e reações, ou quando houver suspeita destas,
AR
• Na apresentação de queixas;
• No ato da alta.
JA
OS
O QUE EXAMINAR?
RR
Com a lanterna clínica, avalie se há fenda palpebral; se sim, medir com régua quantos
IS
diminuída ou ausente?);
7
35
dental, maior que cinco cm; com a régua, medir cinco cm e segurar logo abaixo, no restante do
NU
pedaço.
JA
a) Posicione-se na frente do paciente e peça que ele olhe para sua testa, sem levantar
a cabeça;
OS
perpendicular;
BA
A
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
c) Observe se o piscar do paciente é imediato, demorado ou ausente;
35
Acuidade visual
70
a) Posicione o paciente assentado de forma confortável em um local bem iluminado.
27
Explique a ele o exame;
06
b) A uma distância de 6 metros, fixe a tabela de Snellen à altura do olhar do paciente;
IO
c) Peça que o paciente tampe um dos olhos e realize o teste de acuidade visual;
AR
d) Faça o mesmo com o outro olho;
e) Registre a acuidade visual de cada olho.
NU
Obs.: Se não houver tabela de Snellen disponível, fazer o teste de contar dedos a 6
JA
metros de distância.
OS
Nariz: anamnese/ inspeção. Perguntar se a pessoa sente o nariz entupido, se há
RR
sangramento ou ressecamento. Verificar se há crostas, fissuras, atrofias, infiltrações, úlceras,
perfuração de septo e desabamento da pirâmide nasal.
BA
A
Membros Superiores: anamnese/inspeção. Perguntar se a pessoa sente dor,
LL
dormência, perda de força, inchaço ou outros sintomas. Verificar se há edema, garras,
BE
ressecamento, fissuras, calosidades, úlceras, reabsorções, atrofias e cicatrizes.
SA
0I
Membros Inferiores: anamnese/inspeção. Perguntar se a pessoa sente dor, dormência,
77
perda de força, inchaço e outros sintomas. Verificar se há edema, ressecamento, fissuras,
35
calosidades, úlceras, reabsorções, atrofias e cicatrizes. Observar a marcha que pode apresentar
70
características de comprometimento neural (pé caído).
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL
AB
IS
70
Diagnóstico Laboratorial
7
35
disponível, deve ser utilizada como exame complementar para a classificação dos casos em PB
27
pesquisas.
AR
Teste de Mitsuda - Possui valor prognóstico e é recomendado para distinção dos casos
NU
neurais que não apresentam lesão cutânea, para classificação da doença. O teste é feito pela
JA
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
Diagnóstico Diferencial
35
A hanseníase pode ser confundida com outras doenças de pele e com outras doenças
70
neurológicas que apresentam sinais e sintomas semelhantes aos seus. Portanto, deve ser feito
27
diagnóstico diferencial em relação a essas doenças.
06
- Diagnóstico Diferencial em relação a outras doenças Dermatológicas
IO
Existem doenças que provocam lesões de pele semelhantes às lesões características da
AR
hanseníase, e que podem ser confundidas com as mesmas.
A principal diferença entre a hanseníase e outras doenças dermatológicas é que as
NU
lesões de pele da hanseníase sempre apresentam alteração de sensibilidade. As demais
JA
doenças não apresentam essa alteração.
OS
As lesões de pele características da hanseníase são: manchas esbranquiçadas ou
RR
avermelhadas, lesões em placa, infiltrações e nódulos.
BA
As principais doenças de pele que fazem diagnóstico diferencial com hanseníase, são:
A
• Pitiríase Versicolor (pano branco) - micose superficial que acomete a pele, e é
LL
causada pelo fungo Ptirosporum ovale. Sua lesão muda de cor quando exposta ao sol ou calor
BE
(versicolor). Ao exame dermatológico há descamação furfurácea (lembrando farinha fina).
SA
Sensibilidade preservada.
0I
• Eczemátide - doença comum de causa desconhecida, ainda é associada à dermatite
77
seborreica, parasitoses intestinais, falta de vitamina A, e alguns processos alérgicos (asma,
35
rinite, etc). No local da lesão, a pele fica parecida com pele de pato (pele anserina: são as
70
pápulas foliculares que acometem cada folículo piloso). Sensibilidade preservada.
27
preservada.
AR
-
NU
• neuralgia parestésica;
LL
• neuropatia alcoólica;
E
AB
• neuropatia diabética;
IS
Tratamento
7
35
incapacidades e deformidades causadas por ela, levando à cura. O bacilo morto é incapaz de
AR
infectar outras pessoas, rompendo a cadeia epidemiológica da doença. Assim sendo, logo no
NU
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
-Tratamento Quimioterápico
35
A poliquimioterapia é constituída pelo conjunto dos seguintes medicamentos:
70
rifampicina, dapsona e clofazimina, com administração associada.
27
Esquema Paucibacilar (PB)
06
Neste caso é utilizada uma combinação da rifampicina e dapsona,
IO
acondicionados numa cartela, no seguinte esquema:
AR
Medicação:
• rifampicina: uma dose mensal de 600 mg (2 cápsulas de 300 mg) com administração
NU
supervisionada,
JA
• dapsona: uma dose mensal de 100mg supervisionada e uma dose diária
OS
autoadministrada;
• Duração do tratamento: 6 doses mensais supervisionadas de rifampicina.
RR
• Critério de alta: 6 doses supervisionadas em até 9 meses.
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
• rifampicina: uma dose mensal de 600 mg (2 cápsulas de 300 mg) com administração
70
supervisionada;
7
35
• clofazimina: uma dose mensal de 300 mg (3 cápsulas de 100 mg) com administração
70
autoadministrada;
• Duração do tratamento: 12 doses mensais supervisionadas de rifampicina;
IO
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
ATENÇÃO!!!!!!!!
0I
Considerando o disposto na Portaria SCTIE/MS N. 71, de 11 de dezembro de 2018³, O
77
Ministério da Saúde, em caráter normativo, a partir de 01 de julho de 2021, determina:
35
a) que a associação dos fármacos rifampicina + dapsona + clofazimina, na apresentação
70
PQT-U”;
06
passem a figurar com a denominação “Poliquimioterapia Única – PQT-U”, tanto para casos
AR
meses;
d) que todos os pacientes diagnosticados com hanseníase paucibacilar que iniciaram
BA
para que os municípios sob sua jurisdição sejam informados do teor da presente nota técnica,
7
35
a fim de que todas as unidades de saúde passem a adotar o novo esquema terapêutico para os
70
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
i) que, caso ocorra sobra de blísteres PB (rifampicina + dapsona), todos os estoques
35
remanescentes deverão ter sua destinação final executada conforme legislação vigente. Para
70
isso, os Estados e o Distrito Federal, ao final de todo o processo de transição, deverão informar
27
ao Ministério da Saúde os quantitativo
06
IO
Observação:
AR
Todos os focos da doença devem ser eliminados e o bacilo também pode estar presente
em familiares (com ou sem sintomas), e que, por isso, todos devem ser examinados e
NU
acompanhados por pelo menos 5 anos.
JA
• A gravidez e o aleitamento não contra-indicam o tratamento
OS
• Os casos de recidiva são raros e geralmente ocorrem no período superior a cinco anos
RR
• A hanseníase é uma doença de notificação compulsória.
• Contato intradomiciliar: toda e qualquer pessoa que resida ou tenha residido com o
BA
doente, nos últimos 5 anos.
A
LL
Duração do tratamento e Critério de Alta
BE
Seguimento de Casos
SA
Os pacientes devem ser agendados de rotina a cada 28 dias para receberem, além das
0I
orientações e avaliações, a administração da dose supervisionada e nova cartela com os
77
medicamentos para doses autoadministradas no domicilio.
35
A duração do tratamento PQT deve obedecer aos prazos estabelecidos: de 6 doses
70
mensais supervisionadas de rifampicina tomadas em até 9 meses para os casos Paucibacilares
27
Multibacilares.
O paciente que tenha completado o tratamento PQT não deverá mais ser
IO
considerada como um caso de hanseníase, mesmo que permaneça com alguma sequela da
AR
doença. Deverá, porém, continuar sendo assistida pelos profissionais da Unidade de Saúde,
NU
São descritos dois tipos de icterícias: a leve ou transitória e a grave, com danos hepáticos
IS
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
A coloração avermelhada da urina não deve ser confundida com hematúria. A
35
secreção pulmonar avermelhada não deve ser confundida com escarros hemoptóicos. A
70
pigmentação conjuntival não deve ser confundida com icterícia.
27
06
Efeitos colaterais da clofazimina:
IO
• Cutâneos: ressecamento da pele, que pode evoluir para ictiose, alteração na
AR
coloração da pele e suor. Nas pessoas de pele escura a cor pode se acentuar, e em pessoas
claras a pele pode ficar com uma coloração avermelhada ou adquirir um tom acinzentado,
NU
devido à impregnação e ao ressecamento. Estes efeitos ocorrem mais acentuadamente nas
JA
lesões hansênicas e regridem, muito lentamente, após a suspensão do medicamento;
OS
• Gastrointestinais: diminuição da peristalse e dor abdominal, devido ao depósito de
RR
cristais de clofazimina nas submucosas e linfonodos intestinais, resultando na inflamação da
porção terminal do intestino delgado. Estes para-efeitos poderão ser encontrados com maior
BA
frequência na utilização de doses de 300 mg/dia por períodos prolongados, superiores a 90 dias.
A
LL
Efeitos colaterais da dapsona:
BE
• Cutâneos: síndrome de Stevens-Johnson, dermatite esfoliativa ou eritrodermia;
SA
• Hepáticos: icterícias, náuseas e vômitos;
0I
• Hemolíticos: tremores, febre, náuseas, cefaléia, às vezes choque, podendo também
77
ocorrer icterícia leve, metahemoglobinemia, cianose, dispnéia, taquicardia, cefaléia, fadiga,
desmaios, náuseas, anorexia e vômitos; 35
70
• Outros efeitos colaterais raros podem ocorrer, tais como insônia e neuropatia
27
motora periférica.
06
• Teratogenicidade;
NU
• Neuropatia periférica, não é comum entre nós, podem ocorrer em doses acumuladas
OS
síndrome de cushing;
• Gastrointestinais: gastrite e úlcera péptica;
70
Multibacilares.
AR
provocadas pela hanseníase. Portanto, é importante que o diagnóstico dos mesmos seja feito
JA
dermatoneurológico do paciente.
BA
A
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
A identificação dos mesmos não contra indica o início do tratamento (PQT). Se os
35
estados reacionais aparecerem durante o tratamento (PQT), este não deve ser interrompido,
70
mesmo porque o tratamento reduz significativamente a frequência e a gravidade dos mesmos.
27
Se forem observados após o tratamento (PQT), não é necessário reiniciá-lo. Deve-se ficar
06
atento para que os estados reacionais pós-alta, comuns nos esquemas de tratamento
IO
quimioterápico de curta duração, não sejam confundidos com os casos de recidiva da doença.
AR
Os estados reacionais, ou reações hansênicas podem ser de dois tipos:
NU
• Reação tipo 1, ou reação reversa;
JA
• Reação tipo 2.
OS
Reação tipo 1 ou reação reversa
RR
É quadro clínico, que se caracteriza por apresentar novas lesões dermatológicas
BA
(manchas ou placas), infiltração, alterações de cor e edema nas lesões antigas, bem como dor
A
ou espessamento dos nervos (neurites).
LL
BE
Reação tipo 2
SA
É quadro clínico manifestado principalmente como Eritema Nodoso Hansênico
0I
(ENH) que se caracteriza por apresentar nódulos vermelhos e dolorosos, febre, dores
77
articulares, dor e espessamento nos nervos e mal-estar generalizado. Geralmente as lesões
antigas permanecem sem alteração. 35
70
Os principais fatores potencialmente desencadeantes dos episódios reacionais
27
a pressão arterial e a taxa de glicose no sangue para controle e observação dos efeitos colaterais
LL
Hansênico (ENH)
7
35
fértil, devido a seus conhecidos efeitos teratogênicos (má formação fetal). Essa recomendação
27
incapacidades.
RR
BA
A
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
• Nos casos de reação Tipo 2 listados abaixo, deverá também ser indicado a utilização
35
da prednisona - no mesmo esquema estabelecido utilizado na reação Tipo 1.
70
- Mulheres em idade fértil
27
- Comprometimento neural
06
- Irite ou iridociclite
IO
- Orquiepididimite
AR
- Mãos e pés reacionais
- Nefrite
NU
- Eritema nodoso necrotizante
JA
- Vasculite (Fenômeno de Lúcio)
OS
As medidas a serem tomadas, também são as mesmas prescritas para a reação Tipo 1.
RR
Deve-se levar em consideração a gravidade intrínseca de cada quadro clínico e a
necessidade de outras medidas terapêuticas, como o encaminhamento para cirurgia.
BA
• Casos de cronicidade da reação Tipo 2, subintrante ou com complicações graves,
A
devem ser encaminhados para um centro de referência.
LL
BE
Vigilância epidemiológica
SA
Hanseníase é Doença de Notificação Compulsória em todo o Território Nacional.
0I
77
CRITÉRIOS PARA FINAL DO TRATAMENTO:
Critérios de alta por cura 35
70
O encerramento da PQT deve acontecer segundo os critérios de regularidade no
27
preconizado PB (6 doses, em até 9 meses) e MB (12 doses, em até 18 meses) deverão ser
NU
doente MB sem melhora clínica ao final das 12 doses de PQT, a indicação de um segundo ciclo
RR
em unidades de referência.
A
infiltração cutânea podem ter um risco maior de desenvolver reações e dano neural após
E
AB
completar as 12 doses. Esses casos poderão apresentar uma regressão mais lenta das lesões de
IS
pele. A maioria desses doentes continuará a melhorar após a conclusão do tratamento com 12
doses; é possível, no entanto, que alguns deles não demonstrem qualquer melhora e, se isso
70
Doença Meningocócica:
O termo meningite expressa a ocorrência de um processo inflamatório das meninges,
IO
Agente etiológico: A meningite pode ser causada por diversos agentes infecciosos,
NU
como bactérias, vírus e fungos, dentre outros, e agentes não-infecciosos (ex: traumatismo). As
JA
meningites de origem infecciosa, principalmente as causadas por bactérias e vírus, são as mais
importantes do ponto de vista da saúde pública, pela magnitude de sua ocorrência e potencial
OS
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
Meningites bacterianas: Os principais agentes bacterianos causadores de meningite
35
são:
70
Neisseria meningitidis (meningococo): Bactéria gram-negativa em forma de coco.
27
Possui diversos sorogrupos, de acordo com o antígeno polissacarídeo da cápsula. Os mais
06
freqüentes são os sorogrupos A, B, C, W135 e Y.
IO
Haemophilus influenzae: Bactéria gram-negativa que pode ser classificada, atualmente,
AR
em 6 sorotipos (a, b, c, d, e, f), a partir da diferença antigênica da cápsula polissacarídica. O
Haemophilus influenzae, desprovido de cápsula, se encontra nas vias respiratórias de forma
NU
saprófita, podendo causar infecções assintomáticas ou doenças não-invasivas tais como
JA
bronquite, sinusites e otites, tanto em crianças como em adultos
OS
Outros: Streptococcus pneumoniae, Mycobacterium tuberculosis,
RR
Meningites virais: São representadas principalmente pelos enterovírus. Neste grupo
estão incluídas as três cepas dos poliovírus, 28 cepas de echovírus, 23 cepas do vírus coxsackie
BA
A, 6 do vírus coxsackie B e 5 outros enterovírus
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
DOENÇA MENINGOCÓCICA
E
forma de doença invasiva, caracteriza-se por uma ou mais síndromes clínicas, sendo a
IS
Agente etiológico
70
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
Reservatório
35
O homem, sendo a nasofaringe o local de colonização do microrganismo. A colonização
70
assintomática da nasofaringe pela N. meningitidis caracteriza o estado de portador que ocorre
27
frequentemente, chegando a ser maior que 10% em determinadas faixas etárias nos períodos
06
endêmicos, podendo o indivíduo albergar o meningococo por período prolongado.
IO
As taxas de incidência de portadores são maiores entre adolescentes e adultos jovens
AR
e em camadas socioeconômicas menos privilegiadas.
Modo de transmissão
NU
Contato direto pessoa a pessoa, por meio de secreções respiratórias de pessoas
JA
infectadas, assintomáticas ou doentes. A transmissão por fômites não é importante.
OS
Período de incubação
RR
Em média, de 3 a 4 dias, podendo variar de 2 a 10 dias.
Período de transmissibilidade
BA
Persiste até que o meningococo desapareça da nasofaringe. Em geral, a bactéria é
A
eliminada da nasofaringe após 24 horas de antibioticoterapia adequada.
LL
BE
Suscetibilidade, vulnerabilidade e imunidade
SA
A suscetibilidade é geral, entretanto, o grupo etário de maior risco são as crianças
0I
menores de 5 anos, principalmente as menores de 1 ano.
77
A doença meningocócica invasiva ocorre primariamente em pessoas suscetíveis
35
recentemente colonizadas por uma cepa patogênica. Inúmeros fatores de risco têm sido
70
associados, tais como: infecções respiratórias virais recentes (especialmente influenza),
27
contatos domiciliares de um doente é cerca de 500 a 800 vezes maior que na população geral.
AR
NU
Manifestações clínicas
A meningite é uma síndrome que se caracteriza por febre, cefaléia intensa, vômitos e
JA
Sinal de Brudzinski – flexão involuntária da perna sobre a coxa e desta sobre a bacia, ao
se tentar fletir a cabeça do paciente. Crianças de até nove meses poderão não apresentar os
RR
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
Crianças de até nove meses poderão não apresentar os sinais clássicos de irritação
meníngea. Outros sinais e sintomas permitem a suspeita diagnóstica, tais como febre,
0I
irritabilidade ou agitação, choro persistente, grito meníngeo (criança grita ao ser manipulada,
77
principalmente quando se flete as pernas para trocar a fralda) e recusa alimentar,
acompanhada ou não de vômitos, convulsões e abaulamento da fontanela.
35
70
27
Doença meningocócica
06
que varia desde febre transitória e bacteremia oculta até formas fulminantes, com a morte do
AR
cerca de 60% dos casos, à presença de lesões cutâneas petequiais bastante características.
LL
a rigidez de nuca nem sempre está presente. Nestas circunstâncias, deve-se realizar o exame
cuidadoso da fontanela bregmática:
IS
notadamente mais difícil, pois a sintomatologia e os dados de exame físico são os mais diversos
27
possíveis:
06
Complicações
JA
As convulsões estão presentes em 20% das crianças com meningite meningocócica. Sua
ocorrência, assim como a presença de sinais neurológicos focais, é menos frequente que nas
OS
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
Nos casos de meningococcemia, o coma pode sobrevir em algumas horas. Associa-se a
35
elevadas taxas de letalidade, geralmente acima de 40%, sendo a grande maioria dos óbitos nas
70
primeiras 48 horas do início dos sintomas.
27
Tratamento (RECOMENDAÇÕES DE ANTIBIOTICOTERAPIA PARA DOENÇA
06
MENINGOCÓCICA)
IO
A antibioticoterapia deve ser instituída o mais precocemente possível, de preferência,
AR
logo após a punção lombar e a coleta de sangue para hemocultura. O uso de antibiótico deve
ser associado a outros tipos de tratamento de suporte, como reposição de líquidos e cuidadosa
NU
assistência.
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
Características epidemiológicas
No Brasil, a doença meningocócica é endêmica, com ocorrência de surtos esporádicos.
IO
Nos surtos e epidemias, observam-se mudanças nas faixas etárias afetadas, com
OS
A letalidade da doença no Brasil situa-se em torno de 20% nos últimos anos. Na forma
mais grave, a meningococcemia, a letalidade chega a quase 50%.
BA
do país.
IS
Definição de caso
70
Suspeito
7
35
Crianças acima de 1 ano de idade e adultos com febre, cefaleia, vômitos, rigidez da nuca
70
e outros sinais de irritação meníngea (Kernig e Brudzinski), convulsões e/ou manchas vermelhas
27
no corpo.
06
Em crianças abaixo de 1 ano de idade, os sintomas clássicos acima referidos podem não
NU
ser tão evidentes. É importante considerar, para a suspeita diagnóstica, sinais de irritabilidade,
JA
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
Confirmado
35
• Todo paciente que cumpra os critérios de caso suspeito e cujo diagnóstico seja
70
confirmado por meio dos exames laboratoriais específicos: cultura, e/ou PCR, e/ou CIE, e/ ou
27
Látex.
06
• Ou todo paciente que cumpra os critérios de caso suspeito e que apresente história
IO
de vínculo epidemiológico com caso confirmado laboratorialmente para N. Meningitidis por um
AR
dos exames laboratoriais específicos, mas que não tenha realizado nenhum deles.,
• Ou todo paciente que cumpra os critérios de caso suspeito com bacterioscopia da
NU
amostra clínica com presença de diplococo Gram-negativo.
JA
• Ou todo paciente que cumpra os critérios de caso suspeito com clínica sugestiva de
OS
doença meningocócica com presença de petéquias (meningococcemia).
RR
Quimioprofilaxia
BA
A quimioprofilaxia, embora não assegure efeito protetor absoluto e prolongado, tem
A
sido adotada como uma medida eficaz na prevenção de casos secundários. Os casos
LL
secundários são raros, e geralmente ocorrem nas primeiras 48 horas a partir do primeiro caso.
BE
O risco de doença entre os contatos próximos é maior durante os primeiros dias após o
SA
início da doença, o que requer que a quimioprofilaxia seja administrada o mais rápido possível.
0I
Está indicada para os contatos próximos de casos suspeitos de doença meningocócica.
77
Contatos próximos são os moradores do mesmo domicílio, indivíduos que
35
compartilham o mesmo dormitório (em alojamentos, quartéis, entre outros), comunicantes de
70
creches e escolas, e pessoas diretamente expostas às secreções do paciente.
27
antibióticos podem ser utilizados para a quimioprofilaxia (Quadro 3). A recomendação para uso
A
preferencial e/ou restrito da rifampicina, além do tratamento da tuberculose no país, visa evitar
LL
pois não há evidências de que a rifampicina possa apresentar efeitos teratogênicos. A relação
risco/benefício do uso de antibióticos pela gestante deverá ser avaliada pelo médico assistente.
770
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
Recomendações para o bloqueio vacinal
35
A vacinação de bloqueio está indicada nas situações em que haja a caracterização de
70
um surto de doença meningocócica (Quadro 4), para o qual seja conhecido o sorogrupo
27
responsável por meio de confirmação laboratorial específica (cultura e/ou PCR) e haja vacina
06
eficaz disponível.
IO
A vacinação somente será utilizada a partir de decisão conjunta das três esferas de
AR
gestão.
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
QUESTÕES
NU
a) Sífilis
b) Hanseníase
RR
c) Dengue
BA
d) Tuberculose
e) Hepatite B
A
E LL
III. O exame sorológico anti-HIV deve ser oferecido o mais cedo possível a todo indivíduo com
06
do tratamento, durante quatro meses seguidos, de Rifampicina e Isoniazida durante dois meses,
NU
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
(D) Somente II e IV estão corretas.
35
(E) Somente III e IV estão corretas
70
27
06
3-Existem várias formas de tuberculose, a mais frequente e mais contagiosa é a pulmonar. Um
IO
paciente pulmonar bacilífero, se não tratado, em um ano pode infectar várias pessoas. Uma vez
AR
iniciado o tratamento, o paciente, normalmente, não transmitirá mais a doença em no máximo
quantos dias?
NU
JA
a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30
OS
RR
4-(Baião-2011) Um paciente foi atendido em uma unidade de saúde com queixas de tosse seca
por mais de três semanas, febre moderada, perda de peso e forte dor no peito. Após a realização
BA
de exames laboratoriais e complementares, foi confirmado caso de tuberculose pleural. O
A
paciente também referiu nunca ter realizado tratamento para tuberculose. A conduta do
LL
profissional de saúde quanto ao tratamento desse cliente, conforme o ministério da saúde, seria
BE
tratar:
SA
a) 2 meses com Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol, e 4 meses com Rifampicina,
0I
Isoniazida e Etambutol.
77
b) 2 meses com Rifampicina, Isoniazida e Pirazinamida, e 4 meses com Rifampicina e Isoniazida.
35
c) 2 meses com Rifampicina, Isoniazida e Pirazinamida, e 7 meses com Rifampicina e Isoniazida.
70
d) 2 meses com Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol, e 4 meses com Rifampicina
27
e Isoniazida.
06
mudança instituída pelo programa nacional de controle da tuberculose (pnct) foi introduzir um
AR
quarto fármaco na fase intensiva de tratamento (dois primeiros meses) do esquema básico. Qual
NU
é esse fármaco?
a) Etambutol
JA
b) Estreptomicina
OS
c) Levofloxacina
RR
d) Pirazinamida
e) Terizidona
BA
A
e) De acordo com o Ministério da Saúde pacientes que apresentem mais de 5 lesões devem ser
7
35
7-A hanseníase é uma doença causada pelo agente etiológico micobacterium leprae. O bacilo
06
causador, possui alta infectividade, baixa patogenicidade, baixa letalidade e baixa mortalidade.
O período de incubação do bacilo no organismo humano compreende:
IO
8- No teste cutâneo com tuberculina para o diagnóstico de tuberculose, uma resposta cutânea
menor que 2mm significa:
OS
a)Duvidosa
RR
b)Negativa
BA
A
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
c) Positiva
35
d)Suspeita
70
e)Infeciosa
27
06
9-Uma paciente foi diagnosticada com tuberculose durante o período gestacional e precisou
IO
iniciar o esquema de tratamento. A droga que NÃO é segura para tratamento durante a
AR
gestação, pois pode causar deficiência auditiva do feto, é:
(A) rifampicina;
NU
(B) isoniazida;
JA
(C) estreptomicina;
OS
(D) pirazinamida;
RR
(E) etambutol.
BA
10- Ao orientar sua equipe sobre as indicações de precauções baseadas na forma de
A
transmissão, a enfermeira citou alguns exemplos de doenças para cada tipo de precaução. Uma
LL
doença na qual se utiliza precaução para gotículas é:
BE
(A) rubéola;
SA
(B) sarampo;
0I
(C) Meningite bacteriana;
77
(D) tuberculose;
(E) varicela. 35
70
27
12) (Galinhos-2011) A hanseníase ainda é uma doença de grande destaque para a saúde pública
OS
brasileira e deve ser priorizada por todos os profissionais de saúde visando o seu controle. De
RR
b) Pacientes com baciloscopia negativa e que apresentam duas lesões com alteração de
LL
c) Pacientes com baciloscopia positiva e que apresentam uma lesão com alteração de
IS
e) Pacientes com baciloscopia negativa e que apresentam seis lesões com alteração de
70
horas, para adultos. Em crianças de 1 mês até 12 anos, devem ser administrados 10mg/kg/dose
AR
em 4 tomadas, com intervalos de 12/12 horas, sendo a dose máxima de 600mg. Para recém
NU
b) A droga de escolha é a tetraciclina, na dose 500mg, VO, de 6/6 horas, para adultos. Em
crianças de 5 até 12 anos, devem ser administrados 5mg/kg/dose em 4 tomadas, com intervalos
OS
de 6/6 horas, sendo a dose máxima de 1000mg. Para crianças menores que 5 anos, usar 5mg/
RR
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
c) A droga de escolha é a penicilina benzatina, na dose 1.200.000 U, IM, dose única, para adultos.
35
Em crianças de até 27 Kg:, injeção IM em dose única de 300.000 a 600.000 U. Para crianças acima
70
de 27Kg, dose única IM de 900.000 U
27
d) A droga de escolha é a penicilina benzatina, na dose 1.200.000 U, IM, 3 dias consecutivos,
06
para adultos. Em crianças de até 27 Kg:, injeção IM em de 300.000 a 600.000 U por 3 dias
IO
consecutivos. Para crianças acima de 27 Kg, dose única IM de 900.000 U por 3 dias consecutivos
AR
14) Graciela, 17 anos, deu entrada no Pronto Socorro. Após atendimento médico, foi internada
NU
com hipótese diagnóstica de meningite. É correto afirmar em relação a isolamento:
JA
a) Se for meningite viral, manter isolamento respiratório por 24 horas, apenas.
OS
b) Se for meningite bacteriana, manter isolamento respiratório por 24 horas, após inicio da
RR
antibioticoterapia.
c) Se for meningite bacteriana, manter isolamento respiratório durante todo período que a
BA
paciente permanecer internada.
A
d) Se for meningite bacteriana, manter isolamento respiratório por 72 horas, após inicio da
LL
antibioticoterapia.
BE
e) se for meningite viral, manter isolamento respiratório por 72 horas, apenas
SA
0I
15) Quando o pescoço do paciente é flexionado, ocorre a flexão dos joelhos e quadris; quando
77
é realizada a flexão passiva do membro inferior de uma lado, observa-se um movimento similar
35
no membro oposto. Esse teste de avaliação, segundo Brunner (2005), é chamado de:
70
a) Babinski
27
b) Kernig positivo
06
c) Brudzinski positivo
d) Romberg
IO
e) Laségue
AR
NU
16) A hanseníase é uma doença infecciosa, crônica, de grande importância para a saúde pública
devido à sua magnitude e seu alto poder incapacitante, atingindo principalmente a faixa etária
JA
17) A hanseníase é considerada uma doença crônico degenerativa granulomatosa que tem como
A
aparece com maior frequência em países tropicais e subtropicais. A principal fonte de infecção
E
AB
placas eritematosas infiltradas, bordas mal definidas e pode ocorrer, lesões viscerais.
AR
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
SA
0I
77
(C) Somente III está correta.
35
(D) Somente I e III estão corretas.
70
(E) Somente II e III estão corretas.
27
06
19) Caracteriza um caso confirmado de hanseníase:
IO
(A) presença de deformidades nas articulações.
AR
(B) manchas hipocrômicas na pele.
(C) lesões de pele com hipoestesia.
NU
(D) presença de nódulos disseminados por toda a pele.
JA
(E) presença de úlceras na pele.
OS
RR
20) O teste tuberculínico é um exame auxiliar para detectar pacientes com infecção pelo Bacilo
de Koch. Em relação a este procedimento, assinale a alternativa correta.
BA
(A) A prova tuberculínica, quando reatora, indica a presença de infecção e é suficiente para o
A
diagnóstico da tuberculose, caso se tenha um exame radiológico com imagem suspeita.
LL
(B) A aplicação do teste tuberculínico é feita por via intradérmica em um ângulo de 45 graus.
BE
(C) A pessoa com reação forte (área de endurecimento de 10mm ou mais) será considerada
SA
infectada pelo micobacterium tuberculosis, independente de outros fatores que possam estar
0I
interferindo no resultado.
77
(D) A leitura da prova tuberculínica é realizada de 36 a 72 horas após a aplicação medindo-se
35
com régua milimetrada o maior diâmetro transverso da área de endurecimento palpável.
70
(E) Nos indivíduos vacinados com BCG, sobretudo entre aqueles imunizados há até dois anos, a
27
prova tuberculínica deve ser interpretada com cautela porque, em geral, apresenta reações de
06
GABARITO:
IS
1-D 2-C 3-B 4-D 5-A 6-C 7-A 8-B 9-C 10-C
70
11-E 12-E 13-A 14-B 15-C 16-B 17-C 18-A 19-C 20-E
7
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL
PREPARATÓRIO
www.wcursos.com.br
SA
BE
PARA CONCURSOS
contato@wcursos.com.br
LL
A
BA
RR
OS
JA