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wcursos

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Saúde Pública 1
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MUITO MAIS QUE UM PREPARATÓRIO!


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 Questões
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 Epidemiologia
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Saúde Pública 1
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TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM – SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 1

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EPIDEMIOLOGIA

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A Epidemiologia é o eixo da saúde pública, conceituada como a ciência que estuda o processo

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saúde-doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes

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das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas
específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças, e fornecendo indicadores que

IO
sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde.

AR
NU
Os estudos epidemiológicos podem ser classificados em observacionais ou experimentais. Os
níveis de evidência destes estudos estão hierarquizados de acordo com os seus graus de

JA
confiança que está relacionado à qualidade metodológica dos mesmos.

OS
No topo da pirâmide encontram-se as revisões sistemáticas, seguidas de ensaios clínicos
controlados randomizados, estudos de coorte, estudos de caso-controle, série de casos,

RR
relato de casos e por fim, a opinião de especialistas/ estudos in vitro ou com animais.

BA
Estudos de caso-controle

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Estudos de caso-controle constituem uma forma relativamente simples de investigar a

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causa das doenças, particularmente doenças raras. Neste tipo de estudo são incluídos dois

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grupos semelhantes a partir de uma população em risco. A diferença entre os grupos é a

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presença ou ausência de doença. Os pesquisadores “olham para o passado”, para medir a

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frequência de exposição a um possível fator de risco nos dois grupos. Por esta razão, os
estudos de caso-controle são também chamados de estudos retrospectivos. Um exemplo
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clássico de um estudo de casos e controles foi a descoberta da relação entre a talidomida e
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defeitos dos membros do corpo em bebês nascidos na República Federal da Alemanha entre
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1959 e 1960. O estudo, realizado em 1961 comparou crianças afetadas com crianças normais.
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Das 46 mulheres que tiveram bebês com malformações típicas, 41 haviam tomado talidomida
entre a quarta e a nona semanas de gestação, enquanto nenhuma das 300 mães do grupo
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controle, que tiveram crianças normais, havia ingerido essa droga neste período. Como pode
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ser observado, esse tipo de estudo incluiu pessoas com a doença – grupo caso (mães que
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tiveram bebês com malformações) e pessoas sem a doença – grupo controle (mães que
tiveram bebês sem malformações). O fator em exposição estudado foi a utilização da
JA

talidomida dentro de cada grupo.


OS

Estudo de coorte
RR

Em um estudo de coorte, um grupo de pessoas é reunido, sem que nenhuma das


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pessoas tenham sofrido o desfecho de interesse, mas podendo vir a sofrer. O termo coorte é
utilizado para descrever um grupo de pessoas que tem algo em comum quando são reunidas
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e que são observadas por um período, para analisar o que ocorre com elas. As observações da
coorte devem satisfazer a três critérios, se as observações pretendem fornecer informações
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sólidas sobre o risco da doença. Neste sentido, os indivíduos devem ser livres da doença
quando são reunidos. O período de observação deve ser significativo de acordo com a história
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natural da doença. Isso é necessário para que haja tempo suficiente para que o risco possa ser
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expresso. Por último, os membros da coorte precisam ser observados durante todo o tempo
7

do seguimento. Uma coorte incompleta pode não representar a situação verdadeira, uma vez
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que as pessoas podem abandonar o estudo e o motivo pode estar relacionado ao desfecho
70

investigado. Na coorte prospectiva, no momento do ingresso dos indivíduos no estudo, estes


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são classificados de acordo com as características (por exemplo, possíveis fatores de risco)
06

que podem estar relacionados ao desfecho. Para cada fator de risco, os membros da coorte
são classificados como expostos (isto é, apresentando o fator em questão, como ser tabagista)
IO

ou não-expostos. Todos os membros da coorte são observados durante algum tempo para
AR

verificar quais deles experimentam o desfecho (câncer de pulmão), e as taxas dos desfechos
NU

são comparadas entre o grupo exposto e não-exposto. Como mencionado anteriormente, em


estudos de coorte, a incidência da doença é comparada entre dois ou mais grupos que
JA

diferem quanto à exposição a um possível fator de risco.


OS

O estudo de coorte também pode ser conduzido a partir da identificação de registros


RR

passados e acompanhados daquele momento em diante até o presente (também chamado de


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O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
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parcial não autorizada, constitui crime.


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TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM – SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 2

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coorte histórica ou coorte retrospectiva). Porém, este tipo de delineamento não deve ser

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confundido com o de caso-controle! Um exemplo de coorte retrospectiva pode ser observado

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em um estudo desenvolvido na Dinamarca na década de 1990. Isto porque nesta época a

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incidência de autismo aumentou acentuadamente coincidindo com o uso da vacina contra

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sarampo, caxumba e rubéola. A fim de avaliar se o uso da vacina era um fator de risco foi
conduzido um estudo de coorte retrospectivo incluindo todas as crianças nascidas em janeiro

IO
de 1991 a dezembro de 1998. Os pesquisadores revisaram os registros médicos das crianças e

AR
observaram que 82% receberam a vacina e que algumas delas, tinham desenvolvido o

NU
desfecho em questão (autismo). A frequência da doença entre as crianças que não foram
vacinadas foi semelhante às que receberam a vacina. Este, bem como outros estudos

JA
forneceram fortes evidências contra a sugestão de que a vacina causa autismo.

OS
RR
Estudos Experimentais (Intervencionais)

BA
Os Estudos Experimentais ou Intervencionais são estudos onde o pesquisador além de

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observar intervém no estudo de alguma forma. Exemplo: Numa pesquisa onde é pesquisado

LL
uma nova medicação para uma determinada doença, o pesquisador receita uma medicação

BE
padrão ou placebo para o grupo A- Grupo controle e a medicação pesquisada para o grupo

SA
BGrupo de tratamento. (NEBEL, 2016)
Este tipo de estudo pode ser estudo clínico randomizado ou estudos clínicos não

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randomizado de acordo com os critérios de alocação dos indivíduos nos dois grupos.

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Essa alocação pode ser determinada pelo próprio pesquisador (não randomizado) ou de forma
aleatória (Randomizado). (HOCHMAN, 2005) 35
70
27

• Ensaio clínico Randomizado


06

É um estudo considerado como padrão-ouro, pois os participantes do grupo controle


IO

e de intervenção são distribuídos de forma aleatória, de tal forma que os grupos sejam
AR

compostos pelos participantes com as características mais parecidas. Além disso, os


NU

participantes devem ter a mesma oportunidade de receber ou não a intervenção em ambos


os grupos. Ainda, neste tipo de estudo é possível que haja vários grupos controles para apenas
JA

um grupo de tratamento; como também um grupo controle em determinado momento pode


OS

se tornar um grupo de tratamento posteriormente e vice-versa. (NEBEL, 2016)


Podem ser subclassificados em unicego (apenas a equipe sabe qual grupo em que o
RR

participante está), duplo-cego (quando nem a equipe nem o participante sabe qual o
BA

grupo em que ele pertence). (NEBEL, 2016)


A

Ensaio clínico não randomizado (estudo quase experimental)


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É um estudo onde não há uma aleatorização prévia para preenchimento dos grupos
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de
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controle e de intervenção. Neste tipo de estudo a escolha dos participantes fica a


70

critério do pesquisador. É utilizado em estudos de antes e depois. Esta é a principal diferença


7

do Estudo clínico Randomizado onde há uma aleatorização dos participantes para


35

preenchimento dos grupos. (NEBEL, 2016)


70
27

Estudo Longitudinal
06

São estudos que pesquisam a prevalência de novos casos de uma determinada


doença numa população, podem ser realizados em diferentes intervalos de tempo. É aplicado
IO

por um tempo maior e possui um custo mais elevado. É focado em apenas uma
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variável. (FREIRE & PATTUSSI, 2018).


NU

Estudos de acurácia (Estudos diagnóstico)


JA
OS

São estudos considerados transversais em que avaliam a eficácia dos diagnósticos de


determinada doença, que estão em estudo. Então, determinam o melhor método de
RR

diagnóstico das patologias. (HOCHMAN,2005)


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TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM – SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 3

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São compostos por dois grupos onde há o grupo de pessoas acometidas pela doença e o outro

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grupo por pessoas saudáveis, utiliza-se o novo teste diagnóstico em ambas e através dos

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resultados compara o novo método de diagnóstico com o método de diagnóstico padrão ouro

06
para aquela determinada doença. Sendo assim, através dos resultados é possível determinar
se o novo método apresentou alta sensibilidade de diagnóstico da doença em questão

IO
podendo ser validado. (HOCHMAN,2005)

AR
NU
Estudo in sílico

JA
São estudos alternativos em que não são utilizados animais, são realizadas simulações através

OS
do computador. Estes testes não eliminam os testes in vivo mas reduzem a quantidade de
testes desta maneira. (GOMES, 2010)

RR
Estas simulações do computador modelam um processo natural ou de laboratório.

BA
Revisão Sistemática e Meta-análise

A
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A revisão sistemática é uma revisão planejada para responder uma pergunta específica

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e que utiliza métodos explícitos e sistemáticos para identificar, selecionar e avaliar

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criticamente os estudos, e para coletar e analisar os dados destes estudos incluídos na revisão.
Os trabalhos de Revisão Sistemática, são considerados trabalhos originais, pois, além, de

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utilizar como fonte, dados a literatura sobre determinado tema, são elaborados com rigor

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metodológicos
35
70
HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
27
06

Conjunto de processos interativos compreendendo as inter-relações do agente, do suscetível e


do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento.
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• Desenvolvimento em 2 períodos:
NU

 Período epidemiológico: relações suscetível-ambiente


JA
OS

 Período patológico: modificações que se passam no organismo vivo.


RR

Portanto, dois domínios interagentes, consecutivos e mutuamente exclusivos, que se


BA

completam: o meio ambiente, onde ocorrem as pré-condições, e o meio interno, lócus da


A

doença, onde se processaria, de forma progressiva, uma série de modificações bioquímicas,


LL

fisiológicas e histológicas, próprias de uma determinada enfermidade.


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O primeiro período da história natural: é a própria evolução das inter-relações dinâmicas,


70

que envolvem, de um lado, os condicionantes sociais e ambientais e, do outro, os fatores


7

próprios do suscetível, até que se chegue a uma configuração favorável á instalação da


35

doença.
70
27

Níveis de Prevenção de Doenças:


06
IO

a) Prevenção primária é a ação tomada para remover causas e fatores de risco de um


AR

problema de saúde individual ou populacional antes do desenvolvimento de uma condição


NU

clínica. Inclui promoção da saúde e proteção específica (ex.: imunização, orientação de


atividade física para diminuir chance de desenvolvimento de obesidade).
JA
OS

b) Prevenção secundária é a ação realizada para detectar um problema de saúde em estágio


RR

inicial, muitas vezes em estágio subclínico, no indivíduo ou na população, facilitando o


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diagnóstico definitivo, o tratamento e reduzindo ou prevenindo sua disseminação e os efeitos

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de longo prazo (ex.: rastreamento, diagnóstico precoce).

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27
c) Prevenção terciária é a ação implementada para reduzir em um indivíduo ou população os

06
prejuízos funcionais consequentes de um problema agudo ou crônico, incluindo reabilitação

IO
(ex.: prevenir complicações do diabetes, reabilitar paciente pós-infarto – IAM ou acidente

AR
vascular cerebral).

NU
JA
d) Prevenção quaternária, de acordo com o dicionário da WONCA3 é a detecção de indivíduos
em risco de intervenções, diagnósticas e/ou terapêuticas, excessivas para protegê-los de novas

OS
intervenções médicas inapropriadas e sugerir-lhes alternativas eticamente aceitáveis.

RR
BA
Resumo:

A
LL
Período Nível de prevenção Sub-níveis Ações
Moradia Adequada

BE
Lazer;
1- Promoção da Saúde

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Educação;

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Alimentação.
Pré-patogênese Prevenção primária Imunização

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Saúde do Trabalhador
2- Proteção específica 35 Higiene pessoal e domiciliar
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Aconselhamento genético
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Controle de vetores
Inquèritos epidemiológicos
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Exames para detecção precoce


1-Diagnóstico precoce
IO

Isolamento
Prevenção secundária
AR

Tratamento
Evitar futuras complicações
NU

Patogênese 2-Limitação da incapacidade


Evitar sequelas
Reabilitação (evitar incapacidade);
JA

Fisioterapia;
Prevenção Terciária ****
OS

Terapia Ocupacional;
Emprego para o reabilitado.
RR
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A

Rastreamento é a realização de testes ou exames diagnósticos em populações ou pessoas


LL

assintomáticas, com a finalidade de diagnóstico precoce (prevenção secundária) ou de


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identificação e controle de riscos, tendo como objetivo final reduzir a morbidade e


mortalidade da doença, agravo ou risco rastreado (GATES, 2001). O rastreamento viabiliza a
IS

identificação de indivíduos que têm a doença, mas que ainda não apresentam sintomas.
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35

Os atributos dos Agentes Etiológicos ou Biopatógenos, segundo sua relação com o


70

hospedeiro,
27
06

São fundamentais para o entendimento das doenças infecciosas:


IO

• Infectividade é a capacidade de certos organismos (agentes) de penetrar, se desenvolver


AR

e/ou se multiplicar em um outro (hospedeiro) ocasionando uma infecção. Exemplo: alta


NU

infectividade do vírus da gripe e a baixa infectividade dos fungos.


JA

• Patogenicidade é a capacidade do agente, uma vez instalado, de produzir sintomas e sinais


OS

(doença). Ex: é alta no vírus do sarampo, onde a maioria dos infectados tem sintomas e a
patogenicidade é reduzida do vírus da pólio onde poucos ficam doentes.
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• Imunogenicidade: é a capacidade do agente de, após a infecção, induzir a imunidade no

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hospedeiro. Ex: alta nos vírus da rubéola, do sarampo, da caxumba que imunizam em geral

70
por toda a vida, em relação à baixa imunogenicidade do vírus da gripe, da dengue, das

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shiguelas e das salmonelas que só conferem imunidade relativa e temporária.

06
• Dose infectante: é a quantidade do agente etiológico necessária para iniciar uma infecção.

IO
O poder invasivo é a capacidade do agente de se difundir através dos tecidos, órgão e

AR
sistemas anátomo-fisiológicos do hospedeiros. Imunogenicidade é a capacidade do

NU
bioagente de induzir imunidade no hospedeiro.

JA
OS
DOENÇAS INFECCIOSAS

RR
BA
1- Doença contagiosa: são doenças infecciosas cujos agentes etiológicos atingem os sadios
através do contato direto com indivíduos infectados. Ex: sarampo.

A
LL
2- Doença transmissível: é qualquer doença causada por um agente infeccioso ou seus

BE
produtos tóxicos, que se manifesta pela transmissão deste agente ou de seus produtos, de

SA
uma pessoa ou animal infectados a um hospedeiro susceptível, direta ou indiretamente por
meio de um veículo

0I
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TRANSMISSÃO: transferência de um agente etiológico animado de uma fonte primária de
infecçãopara um novo hospedeiro. Pode ocorrer de forma direta ou indireta. 35
70
27

TRANSMISSÃO DIRETA (contágio): transferência do agente etiológico, sem a interferência


06

deveículos.
IO

TRANSMISSÃO DIRETA IMEDIATA: transmissão direta, em que há um contato físico entre


AR

afonte primária de infecção e o novo hospedeiro.


NU

TRANSMISSÃO DIRETA MEDIATA: transmissão direta, em que não há contato físico entre
JA

afonte primária de infecção e o novo hospedeiro; a transmissão ocorre por meio das secreções
OS

oronasais(gotículas de Flügge).
RR

TRANSMISSÃO INDIRETA: transferência do agente etiológico por meio de veículos animados


BA

ouinanimados. A fim de que a transmissão indireta possa ocorrer, torna-se essencial que os
germessejam capazes de sobreviver fora do organismo, durante um certo tempo, e que haja
A

um veículoque os leve de um lugar a outro


E LL
AB

Processo Epidêmico
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Endemia - É a ocorrência de determinada doença que acomete sistematicamente populações


7

em espaços característicos e determinados, no decorrer de um longo período, (temporalmente


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ilimitada), e que mantém uma de incidência relativamente constante, permitindo variações


70

cíclicas e sazonais.
27
06

Epidemia – É a ocorrência em uma comunidade ou região de casos de natureza semelhante,


claramente excessiva em relação ao esperado. O conceito operativo usado na epidemiologia é:
IO

uma alteração, espacial e cronologicamente delimitada, do estado de saúde-doença de uma


AR

população, caracterizada por uma elevação inesperada e descontrolada dos coeficientes de


NU

incidência de determinada doença, ultrapassando valores do limiar epidêmico preestabelecido


para aquela circunstância e doença. Devemos tomar cuidado com o uso do conceito de
JA

epidemia lato-sensu que seria a ocorrência de doença em grande número de pessoas ao


OS

mesmo tempo.
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Pandemia - caracterizada por uma epidemia com larga distribuição geográfica, atingindo mais

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de um país ou de um continente. Um exemplo típico deste evento é a epidemia de AIDS que

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atinge todos os continentes.

27
06
Surto é a ocorrência de dois ou mais casos epidemiologicamente relacionados – Alguns
autores denominam surto epidêmico, ou surto, a ocorrência de uma doença ou fenômeno

IO
restrita a um espaço extremamente delimitado: colégio, quartel, creches, grupos reunidos em

AR
uma festa, um quarteirão, uma favela, um bairro etc.

NU
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

JA
Conceito

OS
RR
A expressão vigilância epidemiológica passou a ser aplicada ao controle das doenças
transmissíveis na década de 1950, para designar uma série de atividades subsequentes à etapa

BA
de ataque da Campanha de Erradicação da Malária, vindo a designar uma de suas fases

A
constitutivas.

LL
A vigilância epidemiológica foi tema central da 21ª Assembléia Mundial de Saúde, realizada

BE
em 1968, ficando estabelecida a abrangência do conceito, que permitia aplicação a variados
problemas de saúde pública, além das doenças transmissíveis, a exemplo das malformações

SA
congênitas, envenenamentos na infância, leucemia, abortos, acidentes, doenças profissionais,

0I
comportamentos como fatores de risco, riscos ambientais, utilização de aditivos, dentre

77
outros.
35
70
A Lei Orgânica da Saúde conceitua Vigilância Epidemiológica (VE) como um “conjunto de
ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos
27

fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de


06

recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”.


IO
AR

A informação para vigilância epidemiológica destina-se à tomada de decisões. INFORMAÇÃO


NU

PARA AÇÃO. Este princípio deve reger as relações entre os responsáveis pela vigilância e as
JA

diversas fontes que podem ser utilizadas para o fornecimento de dados.


OS

Observação: Vigilância Sanitária-Conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou


RR

prevenir à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da


BA

produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde,


A

abrangendo:
E LL
AB

I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente se relacionem com a saúde,


IS

compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo;


770

II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a


35
70

saúde."
27
06

Ações da Vigilancia Epidemiológica


IO
AR

Notificação: é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à


NU

autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de
medidas de intervenção pertinentes;
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SA
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Conceitos:

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I - agravo: qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por

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circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações por substâncias químicas, abuso de

06
drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais, como agressões e maus tratos, e
lesão autoprovocada;

IO
AR
II - autoridades de saúde: o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito

NU
Federal e Municípios, responsáveis pela vigilância em saúde em cada esfera de gestão do

JA
Sistema Único de Saúde (SUS);

OS
RR
III - epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos

BA
à saúde pública;

A
LL
IV - evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à saúde

BE
pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida,

SA
alteração no padrão clínico epidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial

0I
de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a

77
vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes;
35
70

V - notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte


27
06

e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de


saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível;
IO
AR

VI - notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória realizada em até 7 (sete)


NU

dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo;


JA
OS

VI - notificação compulsória negativa: comunicação semanal realizada pelo responsável pelo


RR

estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica


BA

não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da Lista de
Notificação Compulsória;
A
E LL

VII – Caso autóctone: caso contraído pelo enfermo na zona de sua residência.
AB
IS

Aspectos da Notificação
770
35

• Notificar a simples suspeita da doença. Não se deve aguardar a confirmação do caso


70

para se efetuar a notificação, pois isto pode significar perda da oportunidade de


27

adoção das medidas de prevenção e controle indicadas;


06

• A notificação tem que ser sigilosa, só podendo ser divulgada fora do âmbito médico
IO

sanitário em caso de risco para a comunidade, respeitando-se o direito de anonimato


AR

dos cidadãos;
NU

• O envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na ausência
JA

de casos, configurando-se que se denominação notificação negativa, que funciona


OS

como um indicador de eficiência de informações.


RR
BA
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SA
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Critérios do CENEPI para escolha das doenças de notificação compulsória:

35
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• Na magnitude – aplicadas a doenças de elevadafreqüência, que afetam grandes

27
contingentes populacionais e se traduzem por elevada taxa de incidência,

06
prevalência, mortalidade e anos potenciais de vida perdidos.

IO
• Potencial de disseminação – representado pelo elevado poder de transmissão da doença,

AR
através de vetores ou outras fontes de infecção colocando sob o risco a saúde coletiva;

NU
• Transcendência – expressa-se por características subsidiárias que conferem relevância

JA
especial à doença ou agravo, destacando –se severidade, relevância social e relevância

OS
econômica.

RR
• Vulnerabilidade - medida pela disponibilidade concreta de medidas de prevenção e

BA
controle da doença, propiciando ação efetiva dos serviços de saúde sobre indivíduos e
coletividades.

A
LL
• Compromissos internacionais de erradicação, eliminação ou controle;

BE
SA
• Doenças incluídas no Regulamento Sanitário Internacional;

0I
• Epidemias, surtos e agravos inusitados.

77
Propósitos da Vigilância Epidemiológica 35
70
27

Fornecer orientação técnica permanente para os que têm a responsabilidade de decidir


06

sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos.


IO

A operacionalização da vigilância epidemiológica compreende um ciclo de funções específicas


AR

e intercomplementares, desenvolvidas de modo contínuo, permitindo conhecer, a cada


NU

momento, o comportamento da doença ou agravo selecionado como alvo das ações, para que
JA

as medidas de intervenção pertinentes possam ser desencadeadas com oportunidade e


OS

eficácia. São funções da vigilância epidemiológica:


RR

• coleta de dados;
• processamento de dados coletados;
BA

• análise e interpretação dos dados processados;


A
LL

• recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;


E

• promoção das ações de prevenção e controle indicadas;


AB

• avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;


IS

• divulgação de informações pertinentes.


770
35

Investigação Epidemiológica:
70

Procedimento que não só complementa as informações da notificação sobre a fonte de


27

infecção, mecanismos de transmissão, dentre outras, como também pode possibilitar a


06

descoberta de casos que não foram notificados. O seu propósito final é orientar medidas de
IO

controle para impedir a ocorrência de novos casos.


AR
NU

Sistemas de Vigilância Sentinela: tem como objetivo monitorar indicadores chaves na


população geral ou em grupos especiais, que sirvam como alerta precoce para o sistema, não
JA

tendo a preocupação com estimativas precisas de incidência ou prevalência na população


OS

geral.
RR

De acordo com Rutsteinet al (1983), evento sentinela é a detecção de doença prevenível,


BA
A

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL

parcial não autorizada, constitui crime.


E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM – SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 9

SA
0I
77
incapacidade, ou morte inesperada, cuja ocorrência serve como um sinal de alerta de que a

35
qualidade da terapêutica ou prevenção deve ser questionada. Assim, toda vez que se detecta

70
evento desta natureza, o sistema de vigilância deve ser acionado, para que as medidas

27
indicadas possam ser rapidamente instituídas.

06
No Brasil, tem-se utilizado com freqüência as unidades de saúde sentinelas, que na grande
maioria refere-se aos hospitais que internam doenças infecciosas e parasitárias e informam

IO
diariamente, aos órgãos de vigilância, os seus internamentos e atendimentos ambulatoriais.

AR
Desse modo, detectam-se com rapidez as doenças que necessitam de atenção hospitalar, e

NU
estão sob vigilância epidemiológica. Um exemplo é constituído pela rede de unidades
sentinelas que constitui a base para a vigilância epidemiológica da Influenza, no

JA
monitoramento e detecção precoce de surtos de diarréias, no estudo e acompanhamento da

OS
ocorrência de câncer, O monitoramento de grupos alvos na prevenção das doenças
ocupacionais.

RR
BA
Medidas gerais de profilaxia e controle
As principais medidas de profilaxia e controle são:

A
LL
Imunidade de rebanho ou imunidade coletiva é a resistência de um grupo ou população à

BE
introdução e disseminação de um agente infeccioso. Conforme esquema apresentado na

SA
figura 24, essa resistência é baseada na elevada proporção de indivíduos imunes entre os
membros desse grupo ou população e na uniforme distribuição desses indivíduos imunes.

0I
77
• Isolamento:segregação de um caso clínico do convívio das outras pessoas durante o
35
período de transmissibilidade, a fim de evitar que os suscetíveis sejam infectados. Em certos
70
casos, o isolamento pode ser domiciliar ou hospitalar; em geral, é preferível este último,
27

por ser mais eficiente.


06

• Profilaxia:conjunto de medidas que têm por finalidade prevenir ou atenuar as doenças,


IO

suas complicações e consequências.


AR
NU

• Quarentena: isolamento de indivíduos ou animais sadios pelo período máximo de


incubação da doença, contado a partir da data do último contato com um caso clínico ou
JA

portador, ou da data em que esse comunicante sadio abandonou o local em que se


OS

encontrava a fonte de infecção. Na prática, a quarentena é aplicada no caso das


doençasquarentenárias.
RR
BA

• Quimioprofilaxia: administração de uma droga, inclusive antibióticos, para prevenir uma


infecção ou a progressão de uma infecção com manifestações da doença.
A
LL

Controle, eliminação e erradicação de doenças infecciosas


E
AB

A incorporação dos conceitos de controle e de ações de controle de doenças é muito


IS

importante para entendermos, mais à frente, a distinção entre as ações de controle e


70

vigilância como instrumentos de saúde pública.


7
35

Controle - redução da incidência e/ou prevalência de determinada doença por meio de


70

diferentes tipos de intervenções, a níveis muito baixos, de forma que ela deixe de ser
27

considerada um problema importante em saúde pública. No controle, aceita-se a convivência


06

com determinadas doenças, porém em níveis toleráveis ao homem.


IO

Alguns autores propõem um conceito mais amplo de “controle de doenças”, definindo-o


AR

como “uma série de esforços e intervenções integradas, dirigidas à população ou a subgrupos


NU

de alto risco nela existentes, visando prevenir,diagnosticar precocemente ou tratar um agravo


à saúde, assim como limitar os danos por ele gerados”.
JA
OS

Erradicaçãoé uma forma radical de controle que, de modo sucinto, pode ser definido como a
extinção, por métodos artificiais, do agente etiológico de um agravo, ou de seu vetor, sendo
RR

por conseqüência impossível sua reintrodução e totalmente desnecessária a manutenção de


BA
A

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL

parcial não autorizada, constitui crime.


E
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IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM – SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 10

SA
0I
77
quaisquer medidas de prevenção. A erradicação é atingida quando não mais existir o risco de

35
infecção ou doença, mesmo na ausência de vacinação ou qualquer outra medida de

70
controle,sendo inclusive indicada a suspensão da vigilância.

27
06
Cumpre salientar que a erradicação é um objetivo raramente atingido – a erradicação da
varíola é uma exceção e não uma regra em saúde pública.

IO
AR
Eliminação de uma doença -atingida quando se obtém a cessação da sua transmissão em

NU
extensa área geográfica, persistindo, no entanto, o risco de sua reintrodução, seja por falha na
utilização dos instrumentos de vigilância ou controle, seja pela modificação do

JA
comportamento do agente ou vetor.

OS
Um exemplo de eliminação é a do poliovírus selvagem nas Américas, onde desde 1993 não

RR
ocorre um caso de poliomielite por transmissão autóctone, ainda que tenha sido comprovada,

BA
por duas vezes, a reintrodução do poliovírus selvagem no Canadá após a certificação da
eliminação.

A
LL
LISTA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

BE
PORTARIA No- 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016

SA
0I
DOENÇA OU AGRAVO PERÍODO DE

77
Nº NOTIFICAÇÃO
1 a. Acidente de trabalho com exposição a material biológico 35 Semanal
70
b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e Imediata (≤ 24 horas) SMS
27

adolescentes
06

2 Acidente por animal peçonhento Imediata(≤ 24 horas) SMS


3 Acidente por animal potencialmente transmissor de raiva Imediata(≤ 24 horas) SMS
IO

4 Botulismo Imediata(≤ 24 horas)


AR

MS/SES/SMS
NU

5 Cólera Imediata(≤ 24 horas)


JA

MS/SES/SMS
OS

6 Coqueluche Imediata(≤ 24
horas)SMS/SES
RR

7 a. Dengue – casos Semanal


BA

b. Dengue- óbitos Imediata(≤ 24 horas)


A

MS/SES/SMS
LL

8 Difteria Imediata(≤ 24
E

horas)SES/SMS
AB

9 Doença de Chagas Aguda Imediata(≤ 24


IS

horas)SES/SMS
70

10 Doença de Creutzfeldt – Jakob (DCJ) Semanal


7
35

11 a. Doença Invasiva por “Haemophilus Influenza” Imediata(≤ 24


70

horas)SES/SMS
27

b. Doença Meningocócica Imediata(≤ 24


06

horas)SES/SMS
12 Doença com suspeita de disseminação intencional Imediata(≤ 24
IO

horas)MS/SES/SMS
AR

a. Antraz pneumônico Imediata(≤ 24


NU

horas)MS/SES/SMS
JA

b. Tularemia Imediata(≤ 24
horas)MS/SES/SMS
OS

c. Varíola Imediata(≤ 24
RR

horas)MS/SES/SMS
BA
A

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LL

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E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM – SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 11

SA
0I
77
13 Doença Febris Hemorrágicas Emergentes/ Reemergentes Imediata(≤ 24

35
horas)MS/SES/SMS

70
a.Arenavírus Imediata(≤ 24

27
horas)MS/SES/SMS

06
b. Ebola Imediata(≤ 24

IO
horas)MS/SES/SMS

AR
c.Marburg Imediata(≤ 24

NU
horas)MS/SES/SMS
Doença aguda pelo Zika Semanal

JA
Doença aguda pelo Zika em Gestantes Imediata(≤ 24

OS
horas)SES/SMS

RR
Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika Imediata(≤ 24
horas)MS/SES/SMS

BA
14 Esquitossomose Semanal

A
15 Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça a Imediata(≤ 24

LL
saúde pública horas)MS/SES/SMS

BE
16 Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação Imediata(≤ 24 horas)

SA
MS/SES/SMS

0I
17 Febre Amarela Imediata(≤ 24 horas)

77
MS/SES/SMS
18 Febre de Chikungunya Semanal 35
70
Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão Imediata(≤ 24 horas)
27

MS/SES/SMS
06

19 Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância Imediata(≤ 24 horas)


IO

em saúde pública MS/SES/SMS


AR

20 Febre Maculosa e outras Riquetisioses Imediata(≤ 24 horas)


MS/SES/SMS
NU

21 Febre Tifóide Imediata(≤ 24


JA

horas)SES/SMS
OS

22 Hanseníase Semanal
23 Hantavirose Imediata(≤ 24 horas)
RR

MS/SES/SMS
BA

24 Hepatites Virais Semanal


A

25 HIV/AIDS – Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana Semanal


LL

ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida


E
AB

26 Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Semanal


Criança exposta ao risco transmissão vertical do HIV
IS

27 Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) Semanal


70

28 Influenza humana produzida por novo subtipo viral Imediata(≤ 24 horas)


7
35

MS/SES/SMS
70

29 Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo Semanal


27

agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados)


06

30 Leishmaniose Tegumentar Americana Semanal


31 Leishmaniose Visceral Semanal
IO

32 Leptospirose Imediata(≤ 24 horas)SMS


AR

33 a. Malária na região Amazônica Semanal


NU

b. Malária na região extra Amazônica Imediata(≤ 24 horas)


JA

MS/SES/SMS
OS

34 Òbito INFANTIL MATERNO Semanal


35 Poliomielite Imediata(≤ 24 horas)
RR
BA
A

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LL

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E
AB
IS
L
BE
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SA
0I
77
MS/SES/SMS

35
36 Peste Imediata(≤ 24 horas)

70
MS/SES/SMS

27
37 Raiva Humana Imediata(≤ 24 horas)

06
MS/SES/SMS

IO
38 Síndrome da Rubéola Congênita Imediata(≤ 24 horas)

AR
MS/SES/SMS

NU
39 Doenças Exantemáticas
a.Sarampo Imediata(≤ 24 horas)

JA
b.Rubéola Imediata(≤ 24 horas)

OS
40 Sífilis

RR
a. Adquirida Semanal

BA
b. Congênita Semanal
c.Emgestante Semanal

A
LL
41 Síndrome da Paralisia Flácida Aguda Imediata(≤ 24

BE
horas)MS/SES/SMS
42 Síndrome Respiratória Aguda grave associada a Coronavírus Imediata(≤ 24

SA
horas)MS/SES/SMS

0I
a.SARS_coV Imediata(≤ 24

77
horas)MS/SES/SMS
B, MERS_coV 35 Imediata(≤ 24
70
horas)MS/SES/SMS
27

43 Tétano Imediata(≤ 24 horas)SMS


06

a. Acidental Imediata(≤ 24 horas)SMS


IO

b. Neonatal Imediata(≤ 24 horas)SMS


AR

Toxoplasmose gestacional e congênita Semanal


NU

44 Tuberculose Semanal
45 Varicela – caso grave internado ou óbito Imediata(≤ 24
JA

horas)ses/sms
OS

46 a. Violência doméstica e/ou outras violências Semanal


RR

b. Violência: sexual e tentativa de suicídio Imediata(≤ 24 horas)sms


BA

INDICADORES DE SAÚDE
A
LL

Assim como é difícil a definição do que significa estar saudável, estabelecer


E
AB

parâmetros que avaliem com precisão o grau de saúde de um grupo populacional não é muito
fácil. Tradicionalmente mede-se a inexistência da saúde, através das medidas de frequência
IS

das doenças (indicadores de morbidade) ou morte (mortalidade).


70

Além dos indicadores de mortalidade e morbidade, utilizamos também os indicadores


7
35

demográficos e socioeconômicos como forma indireta de avaliar a qualidade de vida de uma


70

população, admitindo-se que esta se relaciona de forma direta com a ocorrência de elevados
27

níveis de saúde.
06

Os indicadores são utilizados para descrever e analisar uma situação, sendo geralmente
expressos em razões, proporções e coeficientes (ou taxas). A utilização de números absolutos
IO

é menos comum, uma vez que impossibilitam a comparação de uma situação encontrada em
AR

intervalos de tempos e espaços distintos.


NU
JA

Vistos em conjunto, devem refletir a situação sanitária de uma população e servir para a
vigilância das condições de saúde.
OS
RR
BA
A

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LL

parcial não autorizada, constitui crime.


E
AB
IS
L
BE
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SA
0I
77
Tipos de indicadores em saúde:

35
70
Os indicadores mais utilizados em epidemiologia podem ser divididos em 2 grandes grupos:

27
indicadores de mortalidade e de freqüência.

06
IO
Indicadores de mortalidade: A mortalidade é um dos mais importantes indicadores de saúde:

AR
devemos entendê-la não apenas como o final do processo vital, mas também, para grande
parte dos casos, como uma falha completa do sistema de saúde (falha na prevenção e na

NU
assistência em todos os momentos ao longo da vida do indivíduo). Portanto, medir a

JA
mortalidade é medir, genericamente, a emergência em saúde pública. Há três tipos principais

OS
de Indicadores de Mortalidade: Taxas, Proporções, Letalidade.

RR
Taxas de Mortalidade

BA
A
As Taxas de Mortalidade são os Indicadores de Mortalidade que medem Risco de Morte, ou

LL
seja, a probabilidade de ocorrência de óbito em uma população ou subgrupo populacional. São

BE
consideradas Taxas porque o que é contado no numerador (óbitos) é diferente do que é

SA
contado no denominador (pessoas), mas podem ser interpretadas como estimativas diretas de

0I
probabilidade porque os indivíduos que foram a óbito (contados no numerador) estão

77
contidos na população (contada no denominador).
35
70
27
06
IO
AR

Observação: Taxa de Mortalidade é sinônimo de Coeficiente de Mortalidade.


NU

Letalidade: Este indicador mede a proporção de óbitos que ocorrem no total de casos de uma
JA

doença ou agravo à saúde. Ele é a medida do risco de óbito entre os doentes. A letalidade
OS

expressa a gravidade de uma doença: quanto maior o número de indivíduos, acometidos por
RR

uma doença, que vão a óbito, mais grave ela é considerada. Ex: dengue hemorrágica x
BA

resfriado comum.
A
E LL
AB
IS
770
35

Os Indicadores de Mortalidade do tipo Proporção são conhecidos como indicadores de


70

Mortalidade Proporcional.
27
06

A Mortalidade Proporcional é a distribuição proporcional dos óbitos em relação a algumas


variáveis de interesse, principalmente sexo, idade e causa de óbito. A Mortalidade
IO

Proporcional não mede risco de morte, pois seu denominador é o total de óbitos, e não a
AR

população sob risco de morte.


NU
JA

Índice de Swaroop-Uemura: Este índice é a mortalidade proporcional de 50 anos ou mais, ou


seja: a proporção de óbitos ocorridos em indivíduos com 50 anos ou mais. Óbitos abaixo desta
OS

faixa etária são considerados, grosso modo, óbitos evitáveis; desta forma, quanto maior a
RR
BA
A

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E
AB
IS
L
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SA
0I
77
proporção de óbitos entre indivíduos adultos maduros e idosos (50 anos ou mais), melhor a

35
condição de vida e saúde da população.

70
27
Indicadores de frequência:

06
IO
Contagem simples.

AR
Morbidade é a variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao conjunto

NU
dos indivíduos que adquirem doenças (ou determinadas doenças) num dado intervalo de

JA
tempo em uma determinada população. A morbidade mostra o comportamento das doenças e

OS
dos agravos à saúde na população.

RR
Indicadores de Morbidade: A morbidade é freqüentemente estudada segundo quatro
indicadores básicos: a incidência, a prevalência, a taxa de ataque e a distribuição proporcional.

BA
A
Incidência: A incidência de uma doença, em um determinado local e período, é o número de

LL
casos novos da doença que iniciaram no mesmo local e período. Traz a idéia de intensidade

BE
com que acontece uma doença numa população, mede a freqüência ou probabilidade de

SA
ocorrência de casos novos de doença na população. Alta incidência significa alto risco coletivo

0I
de adoecer.

77
35
70
27
06
IO
AR

Taxa de ataque
NU

Nos casos de doenças ou agravos de natureza aguda que coloquem em risco toda a população
JA

ou parte dela por um período limitado, a incidência recebe a denominação taxa de ataque. É o
OS

que ocorre, tipicamente, nos surtos epidêmicos. As taxas de ataque são expressas geralmente
em percentagem. Para uma população definida (população sob risco), durante um intervalo de
RR

tempo limitado, podemos calcular a taxa de ataque da seguinte forma:


BA
A
E LL
AB

Prevalência: prevalecer significa ser mais, preponderar, predominar. A prevalência indica


IS

qualidade do que prevalece, prevalência implica em acontecer e permanecer existindo num


70

momento considerado. Portanto, a prevalência é o número total de casos de uma doença,


7

existentes num determinado local e período.


35
70
27
06
IO
AR

O coeficiente de prevalência é mais utilizado para doenças crônicas de longa duração. Ex:
NU

hanseníase, tuberculose, AIDS, tracoma ou diabetes. Casos prevalentes são os que estão sendo
JA

tratados (casos antigos), mais aqueles que foram descobertos ou diagnosticados (casos novos).
OS

A prevalência, como idéia de acúmulo, de estoque, indica a força com que subsiste a doença
na população.
RR
BA
A

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E
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IS
L
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SA
0I
77
A prevalência pode ser pontual ou no período (lápsica):

35
70
Prevalência pontual (instantânea ou prevalência momentânea) é medida pela freqüência da

27
doença ou pelo seu coeficiente em um ponto definido no tempo, seja o dia, a semana, o mês

06
ou o ano. No intervalo de tempo definido da prevalência pontual, os casos prevalentes

IO
excluem aqueles que evoluíram para cura, para óbito ou que migraram.

AR
Prevalência num período de tempo ou lápsica abrange um lapso de tempo mais ou menos
longo e que não concentra a informação em um dado ponto desse intervalo. Na prevalência

NU
lápsica estão incluídos todos os casos prevalentes, inclusive os que curaram, morreram e

JA
emigraram.

OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR

Medidas e coeficientes mais utilizados em Saúde Pública


NU
JA

Medidas de Mortalidade:
Coeficiente de Mortalidade Geral – CMG:
OS
RR

Número total de óbitos, no período x 1.000 (10³)


BA

População total, na metade do período


A
LL

Coeficiente de Mortalidade por Sexo:


E

Número de óbitos de um dado sexo, no período__ x 1.000 (10³).


AB

População do mesmo sexo, na metade do período.


IS
70

Coeficiente de Mortalidade por Idade – CMI:


7

Número de óbitos de um grupo etário, no período .x100mil (105).


35

População do mesmo grupo etário, na metade do período.


70
27

Coeficiente de Mortalidade por Causa - CMC:


06
IO

N° de óbitos por determinada causa (ou grupo causas), no período x100 mil (105).
AR

População na metade do período


NU

Coeficiente de Mortalidade Materna - CMM:


JA

Nº de óbitos p/ causas ligadas à gravidez, parto, puerpério, no período x1000 (10³).


OS

Número de nascidos vivos, no período.


RR
BA
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E
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SA
0I
77
Coeficiente de Mortalidade Infantil – CMI:

35
Nº de óbitos de crianças menores de um ano de idade, no período x 1.000 (10³).

70
Número de nascidos vivos, no período.

27
06
Coeficiente de Mortalidade Infantil Precoce (ou Neonatal) - CMIP:

IO
N° de óbitos crianças nas primeiras quatro semanas de vida, no período x 1.000 (10³).

AR
Número de nascidos vivos, no período.

NU
Coeficiente de Mortalidade Neonatal Precoce:

JA
Número de óbitos de crianças na primeira semana de vida, no período x 1.000 (10³).

OS
Número de nascidos vivos, no período

RR
Coeficiente de Mortalidade Neonatal Tardia:

BA
Número de óbitos de crianças, na 2ª, 3ª e 4ª semana de vida, no período x 1.000 (10³).

A
Número de nascidos vivos, no período

LL
BE
Coeficiente de Mortalidade Infantil Tardia (ou Pós-Neonatal) - CMIP:

SA
Número de óbitos de crianças de 28 dias até 1 ano de idade, no período x 1.000 (10³).

0I
Número de nascidos vivos, no período.

77
Coeficiente de Mortalidade Perinatal: 35
70
Número de óbitos fetais (com 22 semanas ou mais de gestação),
27

acrescido do número de óbitos na primeira semana de vida, no período x 1.000 (10³)


06

Número de nascidos vivos e de natimortos, no período.


IO

Coeficiente de Natimortalidade:
AR

Número de natimortos, no período x 1.000 (10³)


NU

Número de nascidos vivos e de natimortos, no período.


JA

Mortalidade Proporcional por causas:


OS

Número de óbitos por determinada causa(ou grupo de causas), no período x 100


RR

Todos os óbitos, no período.


BA

Mortalidade Proporcional de menores de um ano:


A

Número de óbitos de crianças menores de um ano, no período. x 100


LL

Todos os óbitos, no período.


E
AB
IS

Mortalidade Proporcional de 50 anos ou mais:


Número de óbitos de maiores de 50 anos, no período x 100
70

Todos os óbitos, no período.


7
35
70

Coeficiente de Letalidade (ou Fatalidade)


27

Número de óbitos por determinada doença x 100


06

Número de casos da mesma doença


IO

Razão de Mortalidade Proporcional (RMP) ou Indicador de


AR

Swaroop-Uemura ou RMP:
NU

Nº de óbitos em ³ de 50 anos, em um dado local e período x 100.


JA

Nº total de óbitos no mesmo local e período


OS

Medidas de Morbidade (ou indicadores de morbidade):


RR

Coeficiente de Incidência:
BA
A

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E
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SA
0I
77
Nº casos novos da doença /local/período x 10 n

35
População do mesmo local e período

70
27
Coeficiente de Prevalência:

06
Nº casos existentes (novos + ant.) /local/momento/período x 10 n

IO
População do mesmo local e período

AR
Taxa de ataque:

NU
Nº de casos da doença em um dado local e período x 100

JA
População exposta ao risco

OS
RR
A SITUAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE E OS SISTEMAS DE

BA
ATENÇÃO À SAÚDE

A
LL
Os sistemas de atenção à saúde são definidos pela Organização Mundial da Saúde
como o conjunto de atividades cujo propósito primário é promover, restaurar e manter a

BE
saúde de uma população para se atingirem os seguintes objetivos: o alcance de um nível ótimo

SA
de saúde, distribuído de forma equitativa; a garantia de uma proteção adequada dos riscos

0I
para todos o cidadãos; o acolhimento humanizado dos cidadãos; a provisão de serviços

77
seguros e efetivos; e a prestação de serviços eficientes
Os sistemas de atenção à saúde constituem respostas sociais, deliberadamente
35
organizadas, para responder às necessidades, demandas e preferências das sociedades. Nesse
70
sentido, eles devem ser articulados pelas necessidades de saúde da população que se
27

expressam, em boa parte, em situações demográficas e epidemiológicas singulares.


06

A transição das condições de saúde, juntamente com outros fatores como o


desenvolvimento científico, tecnológico e econômico, determina a transição da atenção à
IO

saúde (FRENK et al., 1991). Por essa razão, em qualquer tempo e em qualquer sociedade, deve
AR

haver uma coerência entre a situação das condições de saúde e o sistema de atenção à saúde.
NU

Quando essa coerência se rompe, como ocorre, esse momento, em escala global, instala-se
uma crise nos sistemas de atenção à saúde.
JA

A razão cultural para a crise contemporânea dos sistemas de atenção à saúde está nas
OS

concepções vigentes sobre as condições crônicas e sobre as formas de enfrentá-las, o que


implicam o seu negligenciamento.
RR
BA

Questões:
A
LL

1) Em um estado brasileiro, dois municípios vizinhos apresentamos seguintes dados


E

populacionais: cidade A com 30.000 (trinta mil) habitantes e a cidade B com 100.000(cem mil)
AB

habitantes. Em ambas as cidades foram registrados252 (duzentos e cinquenta e dois) casos de


IS

hepatiteA, no mês de março. Ao avaliar esta situação, a probabilidadedos habitantes dessas


70

cidades em contrair adoença é:


7

(A) maior na cidade B.


35

(B) igual nas duas cidades.


70

(C) menor na cidade A.


27

(D) menor na cidade B.


06

(E) indeterminada, por não existir relação número decasos com a população total.
IO
AR

2) O soro antiofídico, o leite materno e a vacinação conferem,respectivamente, imunidade:


(A) passiva, ativa e ativa.
NU

(B) ativa, ativa e ativa.


JA

(C) passiva, passiva e ativa.


OS

(D) ativa, ativa e passiva.


(E) ativa, passiva e ativa
RR
BA
A

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL

parcial não autorizada, constitui crime.


E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM – SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 18

SA
0I
77
3) Conjunto de atividades que permitem reunir informações indispensáveis para conhecer, a

35
cada momento, o comportamentoou a história natural de um agravo. A partirdesse

70
conhecimento, detectar ou prever mudanças quepossam ocorrer nos fatores que o

27
condicionam, com afinalidade de recomendar medidas oportunas que levem àprevenção e ao

06
controle do agravo.

IO
AR
Essa definição do Ministério da Saúde refere-se à
(A) Vigilância Sanitária.

NU
(B) Política de Atenção Básica à Saúde.

JA
(C) Agência Nacional de Saúde.

OS
(D) Vigilância Epidemiológica.

RR
(E) Diretrizes Nacionais de Implantação para Saúde doTrabalhador.

BA
4) “Índice que mede o número de casos novos de uma doença, episódios ou eventos na

A
população dentro de um período definido de tempo.” Trata-se de:

LL
BE
A) surto. B) letalidade. C) incidência. D) prevalência. E) mortalidade.

SA
0I
5) “Conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir

77
nos problemas sanitáriosdecorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e
35
da prestação de serviços de interesse da saúde,abrangendo o controle de bens de consumo
70
que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidastodas as etapas e
27

processos, da produção ao consumo e o controle da prestação de serviços que se relacionam


06

direta ouindiretamente com a saúde.” A afirmativa anterior se refere a:


A) saúde pública.
IO

B) vigilância sanitária.
AR

C) auditoria hospitalar.
NU

D) medicina preventiva.
E) vigilância ambiental em saúde.
JA
OS

6) Em vigilância epidemiológica, quando apessoa cuja história clínica e epidemiológica,os


RR

sintomas e a possível exposição a umafonte de infecção/contaminação sugerem


estar desenvolvendo ou em vias dedesenvolver alguma doença, ela pode serconsiderada um:
BA

(A)caso suspeito.
A

(B)caso confirmado.
LL

(C)caso descartado.
E
AB

(D)caso indeterminado.
IS

(E) caso investigatório


70

7) Qual dos indicadores de saúde listadosa seguir é considerado um indicadorsocioeconômico?


7
35

(A) Taxa de prevalência de aleitamento materno.


70

(B) Taxa de mortalidade infantil.


27

(C) Taxa de incidência de dengue.


06

(D) Taxa de analfabetismo.


(E) Taxa de mortalidade perinatal.
IO
AR

8) Consiste na comunicação obrigatóriaà autoridade sanitária da ocorrência dedeterminada


NU

doença ou agravo à saúde ousurto, feita por profissional de saúde ouqualquer cidadão,
JA

visando à adoção dasmedidas de intervenção pertinentes. Oenunciado refere-se à


(A) notificação contínua.
OS

(B) notificação negativa.


RR

(C) notificação compulsória.


BA
A

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E
AB
IS
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BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM – SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 19

SA
0I
77
(D) notificação aleatória.

35
(E) notificação simples.

70
27
9) A situação das doenças transmissíveis no Brasil apresenta umquadro complexo, que pode

06
ser resumido em três grandestendências: doenças transmissíveis com tendência

IO
descendente,doenças transmissíveis com quadro de persistência e doenças transmissíveis

AR
emergentes e reemergentes.
Uma doença transmissível com tendência descendente é:

NU
(A) malária;

JA
(B) coqueluche;

OS
(C) tuberculose;

RR
(D) leptospirose;
(E) hepatites virais

BA
A
10)Ao orientar sua equipe sobre as indicações de precauções baseadas na forma de

LL
transmissão, a enfermeira citou algunsexemplos de doenças para cada tipo de precaução.Uma

BE
doença na qual se utiliza precaução para gotículas é:

SA
(A) rubéola;

0I
(B) sarampo;

77
(C) coqueluche;
(D) tuberculose; 35
70
(E) varicela.
27

11- A letalidade da dengue hemorrágica é calculada pela divisão entre os óbitos pela doença e
06

a(o):
IO

a) População geral;
AR

b) População menor que um ano;


c) Total de óbitos na população;
NU

d) Total de casos de doenças infecciosas e parasitárias;


JA

e) Total de casos de dengue hemorrágica


OS

12- Assinale uma ação de prevenção secundária.


RR

a) Imunização.
BA

b) Reabilitação profissional.
c) Exames periódicos.
A
LL

d) Moradia adequada.
e) Aconselhamento genético.
E
AB
IS

13-São procedimentos empregados na prevenção terciária:


a. terapia ocupacional e exame da sangue
70

b. fisioterapia e terapia ocupacional


7
35

c. fisioterapia e quimioprofilaxia
70

d. vacinação e uso de EPI


27
06

14- (Marinha 2010) A promoção da Saúde é uma política transversal, integrada e intersetorial
IO

que propõe a construção de redes de compromisso e co-responsabilidade quanto a qualidade


AR

de vida da população onde todos – governo e sociedade- sejam envolvidos no cuidado da


NU

saúde. Podemos citar como exemplo de medida de promoção de saúde.


a. cloração da água
JA

b. controle de vetores
OS

c. planejamento familiar
RR

d. proteção contra riscos ocupacionais


BA
A

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E
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BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM – SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 20

SA
0I
77
15- A prevenção secundária é feita através das seguintes medidas:

35
a. educação nos vários níveis, tratamento precoce, proteção contra acidentes

70
b. promoção de saúde, proteção específica, controle de vetores

27
c. diagnóstico, tratamento precoce, limitação da invalidez

06
d. imunização, saneamento ambiental, higiene pessoal

IO
AR
16-O conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de

NU
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou

JA
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das

OS
doenças ou agravos, caracteriza o seguinte campo de atuação do SUS:
a. vigilância epidemiológica

RR
b. vigilância entomológica

BA
c. vigilância ambiental

A
d. vigilância sanitária

LL
BE
17-. Em Epidemiologia, o uso indiscriminado de diferentes termos tem origem na confluência

SA
de métodos, práticas e tradições de múltiplas profissões e disciplinas. Sobre esse assunto,

0I
assinale a alternativa INCORRETA:

77
a. Doença emergente é uma doença transmissível cuja incidência em humanos vem 35
aumentado nos últimos 25 anos do Século XX ou que ameaça aumentar em um futuro
70

próximo.
27

b. Incidência e prevalência são medidas de morbidade, porém diferem em que a prevalência


06

mede os casos novos que se apresentam em um período determinado de tempo e a incidência


IO

mede o número de pessoas que estão doentes em um momento específico.


AR

c. Epidemia é a elevação brusca, temporária e significativamente acima do espero para uma


NU

incidência de uma determinada doença.


d. Endemia é a presença constante de uma doença ou agente infeccioso dentro de uma área
JA

geográfica ou grupo populacional determinados; refere-se também à prevalência esperada de


OS

uma determinada doença dentro dessa área ou grupo.


RR

e. Surto é o aumento incomum no número de casos, dois ou mais casos relacionados


epidemiologicamente, de surgimento súbito e disseminação localizada em um espaço
BA

específico.
A
LL

18-No ano de 2013, um determinado município registrou 50 novos casos de hanseníase, além
E
AB

dos 200 casos com tratamento em curso. Esses dados mostram que, em 2013, esse município
apresentou:
IS

a. prevalência de 50 casos de hanseníase.


70

b. incidência de 200 casos de hanseníase.


7
35

c. prevalência de 250 casos de hanseníase.


70

d. incidência de 150 casos de hanseníase.


27

e. prevalência de 150 casos de hanseníase.


06

19- Assinale a alternativa que contém, apenas, doenças de notificação compulsória.


IO

A) Hantaviroses – Sarampo – Paralisia Cerebral


AR

B) Febre Tifoide – Febre Amarela – Doença de Chagas Aguda


NU

C) Febre do Nilo – Síndrome de Down – Paralisia Flácida Aguda


JA

D) Dengue – Abscesso de Ludwig – Rubéola


E) Cólera – Síndrome Respiratória Aguda Grave – Hipertensão
OS
RR
BA
A

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E
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SA
0I
77
20-Notificação compulsória é um registro que obriga e universaliza as notificações, visando ao

35
rápido controle de eventos que requerem pronta intervenção. Para tanto, foi criada uma Lista

70
de Doenças de Notificação Compulsória, na qual estão inseridas todas as doenças da

27
alternativa:

06
A) Asma, Câncer, Tuberculose, Leptospirose, Varicela.

IO
B) Antraz, Botulismo, Cólera, Dengue, Sífilis congênita.

AR
C) Cólera, Dengue, Febre reumática, Poliomielite, Varicela.
D) Câncer, Dengue, Hepatite A, Raiva humana, Tuberculose.

NU
E) Febre amarela, Febre reumática, Leishmaniose visceral, Sarampo.

JA
OS
21-Devido a causas como: mudanças ambientais, crescimento populacional, as migrações,
entre outros, surgem a emergência e reemergência de doenças. Assim, assinale a alternativa

RR
incorreta:

BA
a. As doenças emergentes são aquelas cuja incidência nos seres humanos tem aumentado nas

A
últimas décadas.

LL
b. A doenças infecciosas emergentes são aquelas que surgem recentemente na população

BE
humana, sua incidência aumenta rapidamente.

SA
C. As doenças infecciosas reemergentes são as que reaparecem após um período de declínio

0I
significativo.

77
d. São exemplos de doenças reemergentes no Brasil, a dengue e a leishmaniose visceral
e. A AIDS é considerada no Brasil uma doença reemergente. 70
35
22-Para a Vigilância Epidemiológica, a notificação semanal negativa:
27

a) Desvia recursos dos problemas relevantes


06

b) É desvantajosa em sua relação custo/benefício


IO

c) Gera transtorno no fluxo de informação


d) Funciona como um indicador da eficiência do sistema de informação
AR
NU

23- “Índice que mede o número de casos novos de uma doença, episódios ou eventos, na
JA

população, dentro de um período definido de tempo.” Trata-se de:


OS

A) Prevalência.
B) Surto.
RR

C) Letalidade.
BA

D) Incidência.
A
LL

24. Doenças “antigas”, como cólera e dengue, ressurgiram, e endemias importantes, como a
E

tuberculose e as meningites persistem, fazendo com que esse grupo de doenças continue
AB

representando um importante problema de saúde pública, inclusive em países desenvolvidos.


IS

A esse respeito, assinale a alternativa que apresente os exames laboratoriais mais empregados
70

para o seu diagnóstico.


7

A) cultura de secreções vaginais


35

B) radiorressonância
70

C) sorologia para HIV e hepatite B


27

D) baciloscopia direta do escarro


06

E) exame oncocitopatológico
IO
AR

62.O sistema de informação para a Vigilância Ambiental se assenta numa certa hierarquia de
pressupostos. Com base nos dados, são feitas estatísticas e indicadores, num processo de
NU

consolidação. Tendo em mente os elementos que compõem as situações de risco ambiental


JA

para a saúde humana, a partir da hierarquização das variáveis, estabelecem-se os indicadores.


OS

Nesse sentido, os indicadores são parâmetros que permitem, quantitativa ou


RR
BA
A

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E
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SA
0I
77
qualitativamente, ter ideia de uma dada situação ambiental ou de saúde. Quanto os critérios

35
de escolha dos indicadores em saúde ambiental, os indicadores devem ser

70
A) interessantes, acolhedores e relacionáveis.

27
B) resistentes, vulneráveis às pessoas e independentes quanto aos dados.

06
C) de aplicabilidade geral, cientificamente sólidos e aplicáveis pelo usuário.

IO
D) sistemáticos, precisos e confiáveis.

AR
E) compreensíveis, aceitáveis e resumidos.

NU
26 – O denominador utilizado para o cálculo do coeficiente de mortalidade neonatal é número

JA
de:

OS
A. Nascidos vivos
B. Total de crianças mortas

RR
C. Natimortos

BA
D. Nascidos vivos + natimortos
E. Crianças mortas até 1 ano de idade

A
LL
27 – Indica a observação INCORRETA quanto a incidência e prevalência:

BE
SA
A. A imigração aumenta a prevalência e incidência.
B. A cura da doença reduz a prevalência.

0I
C. A morte aumenta a prevalência e a incidência.

77
D. O doente que se mudou reduz a prevalência do local de onde sai e aumenta o de onde
chega. 35
70
E. A prevalência implica em acontecer e permanecer existindo num momento considerado.
27
06

28) Algumas doenças apresentam um aumento característico em determinado período do ano,


como as doenças respiratórias e a dengue. Essa propriedade de um fenômeno considerado
IO

periódico repetir-se sempre na mesma estação denomina-se:


AR

A) variação irregular.
B) tendência secular.
NU

C) variação sazonal.
JA

D) variação cíclica.
OS

E) surto epidêmico.
RR

29) No Brasil, em 2007, ocorreram 559.000 casos suspeitos de dengue, 1.541 casos
BA

confirmados de febre hemorrágica da dengue e uma taxa de letalidade de 10,2%. Diante da


epidemia, o Ministério da Saúde recomendou a participação da enfermagem na triagem de
A

casos suspeitos de dengue e na identificação de sinais e sintomas de alerta de casos mais


LL

graves a serem encaminhados a unidades mais complexas.


E

Nos casos de febre hemorrágica da dengue que precisam ser prontamente


AB

identificados na triagem mencionada no texto acima, os sinais e sintomas de alerta são:


IS

a) febre acima de 38ºC; cefaleia; dor muscular; artralgia; prostração; náuseas e vômito; dor
70

retro-orbitrária
7

b) febre de 39º a 40ºC; dor abdominal; vômito; hipotensão arterial; pulso rápido;
35

extremidades frias; letargia; petéquias


70

c) febre acima de 38ºC; mal estar; dor muscular nas panturrilhas; náuseas; icterícia; falta de
27

apetite; alterações pulmonares


06

d) febre de 40ºC; cefaleia; sensação súbita de frio, seguida de sensação de calor; pulso forte,
pele seca e quente, cianose labial
IO
AR

30) FGV - 2021 - TJ-RO


Durante o atendimento a um paciente com suspeita de dengue, é importante que o
NU

profissional de saúde esteja atento aos sinais de alarme. Entre esses sinais está:
JA

a) taquicardia;
OS

b) pico hipertensivo;
c) vômito eventual;
RR

d) cianose de extremidades;
BA
A

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LL

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E
AB
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TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM – SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 23

SA
0I
77
e) dor abdominal intensa e contínua.

35
70
31) COSEAC - 2021 - Prefeitura de Niterói - RJ

27
A dengue é, hoje, uma das doenças mais frequentes no Brasil. É uma doença infecciosa febril

06
aguda, que pode ter curso benigno ou grave dependendo da forma de apresentação. Assim, as
formas clínicas da dengue classificam-se em:

IO
a) Dengue subclínica, dengue negra e dengue grave.

AR
b) Dengue do tipo A, B e C.

NU
c) Dengue febre do Nilo, dengue hemorrágica e dengue do tipo 1.
d) Formas inaparentes, dengue clássica, febre hemorrágica ou síndrome do choque da

JA
dengue.

OS
e) Dengue clássica, dengue do tipo A e dengue grave.

RR
32) INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB

BA
A infecção pelo vírus da dengue, quando sintomática, causa uma doença sistêmica de amplo
espectro clínico, variando desde formas com poucos sintomas até quadros graves, podendo

A
evoluir para o óbito. Três fases clínicas podem ocorrer: febril, crítica e de recuperação. A fase

LL
crítica pode estar presente em alguns pacientes, podendo evoluir para as formas graves, e tem

BE
como característica

SA
a) febre que tem duração de dois a sete dias, geralmente alta (39ºC a 40ºC), de início abrupto,
associada à cefaleia.

0I
b) principalmente a diarreia, que habitualmente não é volumosa.

77
c) iniciar no período da defervescência da febre, entre o terceiro e o sétimo dia do início da
doença. 35
70
d) rash cutâneo acompanhado ou não de prurido generalizado.
27

e) reabsorção gradual do conteúdo extravasado com progressiva melhora clínica.


06

33)Instituto UniFil - 2021 - Prefeitura de Marechal Cândido Rondon - PR


IO

A doença febril causada pelo vírus RNA do gênero Flavivírus, com quatro sorotipos DENV 1,
AR

DENV 2, DENV 3 e DENV 4 é


NU

a) sarampo.
b) dengue.
JA

c) leptospirose.
OS

d) zika.
RR

34) Sobre o Aedes aegypti, assinale a alternativa correta.


BA

a)A fase de dispersão ocorre quando o mosquito ainda não é adulto.


b)Durante o vôo nupcial fêmea e macho acasalam cerca de cinco vezes.
A

c)O Aedes aegypi é uma espécie tropical pertencente ao Filo Arthropoda. Classe Insecta.
LL

Ordem Diptera. Família Tabanidae. Gênero Aedes.


E

d)A fêmea que coloca ovos no final da tarde, em condições de temperatura satisfatória e em
AB

recipientes escuros ou combinados.


IS
70

35) Instituto UniFil - 2021 - Prefeitura de Marechal Cândido Rondon - PR


7

A partir dos seus conhecimentos sobre a dengue, assinale a alternativa incorreta.


35

a) Mapeamentos de risco são estratégias que utilizam estatísticas espaciais locais para avaliar
70

e identificar áreas de risco aumentado para transmissão de arbovirose em de terminados


27

territórios.
06

b) O uso de inseticida para controle de população de mosquito adultos e na sua forma lavaria
pode ser feito por meio de tratamento focal e perifocal de aspersão aeroespacial de inseticidas
IO

em ultra baixo volume.


AR

c) O tratamento perifocal consiste na aplicação de um produto larvicida (químico ou


NU

biológico) nos depósitos positivos para as formas imaturas de mosquitos que não possam ser
eliminados mecanicamente.
JA

d) O tratamento de aspersão aeroespacial de inseticidas e ultra baixo volume, feito com


OS

equipamento portátil costal ou acoplado a veículos, tem como função específica eliminar
formas adultas do Aedes aegypti.
RR
BA
A

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E
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SA
0I
77
36) Instituto UniFil - 2021 - Prefeitura de Marechal Cândido Rondon - PR

35
A partir dos seus conhecimentos sobre mecanismos de controle da dengue, analise as

70
assertivas e assinale a alternativa em que o item está corretamente relacionado com o tipo de

27
controle vetorial.

06
I. Ações de proteção, destruição ou destinação adequada dos criadouros; drenagem e
reservatório e instalação de telas em portas e janelas.

IO
II. Baseado na utilização de predadores ou patógenos com potencial para reduzir a população

AR
vetorial.

NU
III. Uso de produtos neurotóxicos, análogos de hormônios juvenil e inibidores de síntese de
quitina para matar larvas e insetos adultos.

JA
a) I – mecânico, II – biológico, III – químico.

OS
b) I – biológico, II – químico, III – mecânico.
c) I – químico, II – mecânico, III – biológico.

RR
d) I – mecânico, II – químico, III – biológico.

BA
37) Instituto UniFil - 2021 - Prefeitura de Marechal Cândido Rondon - PR

A
Considerando seus conhecimentos sobre a dengue, assinale a alternativa correta.

LL
a) O mosquito Aedes aegypti pode ser contaminado verticalmente, nascendo assim já com

BE
carga viral suficiente para transmissão.

SA
b) Existem quatro tipos de vírus da dengue (sorotipos 1, 2, 3 e 4). Cada pessoa pode ter os 4
sorotipos da doença, mas a infecção por um sorotipo gera a imunidade permanente para ele.

0I
c) O Aedes aegypti é capaz de transmitir o vírus HIV.

77
d) Áreas rurais, historicamente, apresentam elevados registros de infestação por Aedes
aegypti. 35
70
27

38) Instituto UniFil - 2021 - Prefeitura de Marechal Cândido Rondon - PR


06

Sobre a dengue, assinale a alternativa incorreta.


a) O Aedes aegypti está distribuído por toda a faixa tropical do globo terrestres.
IO

b) Além da dengue, o Aedes aegypti transmite também outras doenças, que são conhecidas
AR

como arboviroses.
NU

c) O aumento do número de casos de dengue no verão ocorre pois é nesta época que, devido
à chuva e as altas temperaturas, há maior eclosão de ovos.
JA

d) O Aedes aegypti tem hábitos exclusivamente diurnos, assim sendo, esse mosquito nunca
OS

picará durante a noite.


RR

39) GUALIMP - 2020 - Prefeitura de Areal - RJ


BA

A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu um critério de classificação das formas de


Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), em 4 categorias, de acordo com o grau de gravidade,
A

sendo a de Grau IV, a que apresenta:


LL

a) Choque profundo, com ausência da pressão arterial e pressão de pulso imperceptível


E

(Síndrome do Choque da dengue).


AB

b) Colapso circulatório, com pulso fraco e rápido, e pressão arterial ou hipotensão, pele
IS

pegajosa e fria e inquietação.


70

c) Febre acompanhada de sintomas inespecíficos, em que a única manifestação hemorrágica é


7

a prova do laço positiva, apenas.


35

d) Febre acompanhada de sintomas inespecíficos, em que a única manifestação hemorrágica é


70

a prova do laço positiva, somam-se hemorragias espontâneas leves (sangramentos de pele,


27

epistaxe, gengivorragia e outros).


06

40) Sobre as Doenças Transmissíveis, é essencial sabermos que as arboviroses mais conhecidas
IO

são as oriundas do vírus Dengue (DENV), Chikungunya (CHIKV) e Zika (ZIKV). Estes podem ser
AR

transmitidos ao homem por via vetorial, vertical e transfusional. Sobre as arboviroses


NU

supracidas é imprescindível que o técnico de enfermagem reconheça que são arbovírus


transmitidos por:
JA

a) Anelídeos.
OS

b) Bactérias.
c) Humanos.
RR

d) Artropódes.
BA
A

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
LL

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E
AB
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TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM – SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 25

SA
0I
77
e) Platelmintos.

35
70
41) MetroCapital Soluções - 2020 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP

27
Como se sabe, a infecção pelo vírus da dengue apresenta três fases clínicas: febril, crítica e de

06
recuperação. Assinale a alternativa que apresenta os sintomas da fase febril:
a) extremidades frias e hipotensão arterial.

IO
b) adinamia e artralgia.

AR
c) taquipneia e pulso fraco.

NU
d) débito urinário aumentado e rash cutâneo.
e) diarreia e tosse seca.

JA
OS
42) ADM&TEC - 2020 - Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Analise as afirmativas a seguir:

RR
I. A dengue relacionada ao trabalho pode ocorrer em trabalhadores que exercem atividades

BA
em zonas endêmicas, em trabalhos de saúde pública e em laboratórios de pesquisa, entre
outras atividades em que a exposição ocupacional do trabalhador ao bacilo que causa essa

A
doença pode ser identificada.

LL
II. A via de administração subcutânea oferece absorção por difusão simples, sendo mais lenta

BE
do que a via intravenosa. A injeção subcutânea minimiza os riscos de hemólise ou trombose

SA
associados à injeção intravenosa e pode proporcionar efeitos lentos, constantes e
prolongados.

0I
Marque a alternativa CORRETA:

77
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa. 35
70
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
27

d) As duas afirmativas são falsas.


06

43) Unesc - 2020 - Prefeitura de Maracajá - SC


IO

A dengue caracteriza-se por uma série de sintomas inespecíficos, os quais, em muitas vezes,
AR

são confundidos com outros quadros virais comuns, devendo o profissional enfermeiro estar
NU

atento aos critérios clínicos-epidemiológico de inserção e descarte desta patologia, assim


como aos sinais de alarme.
JA

Segundo o Ministério da Saúde, são sinais de alarme, EXCETO:


OS

a) Dor abdominal intensa e continua.


b) Vômitos persistentes.
RR

c) Sangramento de mucosa.
BA

d) Diminuição do hematócrito.
A

44) GS Assessoria e Concursos - 2020 - Prefeitura de Romelândia - SC


LL

A febre amarela reveste-se da maior importância epidemiológica, por sua gravidade clínica e
E

elevado potencial de disseminação em áreas urbanas.


AB

O mosquito transmissor da febre amarela urbana também pode transmitir a seguinte


IS

doença:
70

a) Filariose.
7

b) Malária.
35

c) Dengue.
70

d) Febre maculosa.
27

e) Ancilostomíase.
06

Gabarito:
IO
AR

1-D 2-C 3- D 4- C 5- B 6- A 7- D 8- C 9- B 10- C


NU

11-E 12-C 13-B 14-C 15-C 16-A 17-B 18-C 19-B 20-B
JA

21-E 22-D 23-D 24-D 25- C 26- A 27- C 28- C 29- B 30- E
OS

31- D 32- C 33- B 34- D 35- C 36-A 37-B 38- D 39- A 40- D
41-B 42- C 43- D 44- C
RR
BA
A

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LL

parcial não autorizada, constitui crime.


E
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IS
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