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Arritmias cardíacas
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Questões
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RESIDÊNCIA
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CTI 1
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TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM – CTI – Prof. Carolina Pacheco 1
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CARDIOLOGIA
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INSPEÇÃO E PALPAÇÃO
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A inspeção começa com a avaliação da aparência geral e apresentação do paciente.
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Idade, aspecto nutricional, capacidade para o autocuidado, estado de vigília e a saúde física
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global são avaliados. Deve-se inspecionar: a) se há distensão venosa jugular (a pressão nas veias
IO
jugulares reflete a pressão atrial direita e fornece dados da função e hemodinâmica cardíaca);
AR
b) o tórax é inspecionado quanto a sinais de trauma ou lesão, simetria, contorno torácico e
quaisquer pulsações visíveis; c) os membros são examinados quanto a lesões, ulcerações,
NU
úlceras não-cicatrizadas e veias varicosas; e) a pele é avaliada quanto à umidade ou
JA
ressecamento. Os leitos ungueais são examinados quanto a cianose e baqueteamento (que
OS
indicam alterações pulmonares ou cardíacas crônicas).
Chamamos de pulso paradoxal um pulso que desaparece durante a inspiração, mas
RR
retorna durante a expiração (diminuição de > 10 mmHg na PA sistólica durante a inspiração).
BA
AUSCULTA
A
Os clássicos focos de ausculta não correspondem as localizações anatômicas das valvas
LL
que lhes emprestam os nomes. A projeção das valvas e dos anéis orovalvares se concentra na
BE
região do terço inferior do esterno, enquanto os focos ou áreas de ausculta se localizam nas
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seguintes regiões:
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■ O foco ou área mitral (FM) se situa no 5º espaço intercostal esquerdo da linha
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hemiclavicular e corresponde ao ictus cordis ou ponta do coração;
35
■ O foco ou área pulmonar (FP) localiza-se no 2º espaço intercostal esquerdo junto ao
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esterno;
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■O foco ou área aórtica (FAo) localiza-se no 2º espaço intercostal direito junto ao esterno;
06
■ O foco ou área tricúspide (FT) Quarto e quinto espaços intercostais a esquerda do esterno
IO
ictus cordis e com o pulso carotídeo. Segundo Cintra é a mais alta e longa das bulhas cardíacas,
OS
coração.
BA
(A) precede o pulmonar (P). Durante a expiração, ambas as valvas se fecham sincronicamente,
E
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A 2ª bulha é ouvida depois do pequeno silencio; seu timbre é mais agudo, soa de maneira mais
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seca.
27
Em condições normais, a segunda bulha é mais intensa nos focos da base (aórtico e
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pulmonar). Nas crianças, a segunda bulha tem maior intensidade no foco pulmonar. Em adultos
e pessoas idosas, observa-se o contrario.
IO
AR
até 40 anos. É mais audível na área mitral, em decúbito lateral esquerdo; o receptor mais
apropriado é o de campânula, isto porque, esta bulha é um ruído de baixa frequência. Em idosos
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Quarta bulha (B4)
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A 4a bulha é um ruído débil, que ocorre no fim da diástole ou pré-sístole, e, por isso, mais difícil
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de ser percebida. Admite-se que a quarta bulha origina-se pela brusca desaceleração do fluxo
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sanguíneo, mobilizado pela contração atrial, ao encontrar a massa sanguínea existente no
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interior dos ventrículos, no final da diástole.
IO
AR
Pontos a se levantar durante a coleta de dados:
Dor torácica: a dor torácica é um dos sintomas mais comuns de pacientes com doença
NU
cardiovascular. Ela é decorrente de um desequilíbrio entre o aporte e a demanda de oxigênio.
JA
Nem toda dor torácica é de origem cardíaca, sendo assim, torna-se necessário investigar alguns
OS
aspectos que envolvem a dor, como intensidade, localização, fatores desencadeantes, qualidade
RR
da dor (referida como sensação de peso, aperto, pontada, sufocação), medidas paliativas de
alívio. A dor torácica pode ser secundária a problemas cardiovasculares que não se
BA
correlacionam a uma insuficiência coronária primária. Se o paciente relata que a dor se agrava
A
ao deitar, mover ou respirar profundamente, ela pode ser causada por pericardite. Se a dor
LL
retroesternal é acompanhada de falta de ar súbita e cianose periférica, significa que pode ser
BE
causada por embolia pulmonar.
SA
Dispneia: esta ocorre em pacientes com anormalidades pulmonares e cardíacas. Na
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doença cardíaca é resultante do bombeamento insuficiente de sangue do ventrículo esquerdo,
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o que leva à congestão do fluxo sanguíneo dos pulmões. Se a dispneia está presente quando o
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paciente se deita na horizontal, mas é aliviada ao se sentar ou ficar em pé, então se chama
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ortopneia. Se ela se caracteriza por dificuldades respiratórias que começam depois de
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cardíacos irregulares ou rápidos. Como uma arritmia cardíaca pode comprometer o fluxo
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insuficiente durante o dia podem finalmente receber o fluxo suficiente durante o repouso à
RR
periférica localiza-se nos membros e protusões (mãos, pés, nariz, ouvidos e lábios).
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Sopros cardíacos são sons produzidos quer pelo fluxo anterógrado através de uma
IS
acontecem antes entre B1 e B2. Os sopros diastólicos ocorrem depois de B2 e antes do início do
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35
ciclo cardíaco. Sua intensidade vai do Grau I (muito tênue) ao Grau 6 (extremamente alto).
70
chamados de os “seis P”, são dor (pain), palidez, ausência de pulso arterial, parestesia,
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devem ser avaliados com frequência em relação a estas alterações vasculares agudas.
AR
Baqueteamento dos dedos das mãos ou dos pés - espessamento da pele sob os
NU
edema dos pés, dos tornozelos ou das pernas é denominado edema periférico. O edema sacral
RR
pode ser observado na área sacral dos clientes em repouso no leito. A enfermeira avalia o edema
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do cliente aplicando com o polegar uma pressão firme sobre o dorso de cada pé, atrás de cada
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maléolo medial, sobre as canelas ou a área sacral por cinco segundos. Sinal de Godet (ou cacifo)
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positivo é o termo utilizado para descrever a endentação na pele criada por esta pressão. O sinal
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de Godet ou cacifo positivo é graduado como ausente (0) ou presente em uma escala, desde
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leve (1+ = até 2 mm) a muito acentuado (4+ = mais de 8 mm).
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AR
Débito Cardíaco (DC): Refere-se ao volume de sangue bombeado por cada ventrículo
durante um determinado período. O DC é calculado multiplicando-se o volume sistólico pela
NU
frequência cardíaca. O débito normal médio de um adulto em repouso é de aproximadamente
JA
5 litros por minuto, porém varia de acordo com a demanda do organismo. O Volume sistólico
OS
refere-se ao volume de sangue ejetado a cada batimento cardíaco, sendo determinado por três
fatores: pré-carga, pós-carga e contratilidade. A pré-carga refere-se ao grau de estiramento das
RR
fibras musculares cardíacas no final da diástole. O final da diástole é o período em que o volume
BA
de enchimento dos ventrículos é máximo e o grau de estiramento das fibras musculares é
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máximo também. A pré-carga (regulada pela Lei de Frank-Starling) é diminuída por uma redução
LL
do volume de sangue que retorna aos ventrículos, tais como diurese, agentes venodilatadores
BE
(nitratos, por exemplo), perda excessiva de sangue ou desidratação. A pré-carga aumenta com
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o aumento do volume de infusão, por exemplo. A pós-carga é a quantidade de resistência à
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ejeção do sangue a partir do ventrículo, sendo o segundo determinante do volume sistólico. A
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resistência da PA sistêmica à ejeção do ventrículo esquerdo é chamada de resistência vascular
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sistêmica. A resistência da ejeção ventricular direita é denominada resistência vascular
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pulmonar. A contratilidade é a força gerada pelo miocárdio em contração sob determinada
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certos medicamentos.
IO
cardíaco. Pressão de pulso abaixo de 30 mmHg indica baixo volume circulante. Acima de 40
mmHg, indica sobrecarga de volume. Há de se levar em consideração, na avaliação do paciente,
JA
dos mecanismos compensatórios, que podem encobrir casos de déficit de volume, já que estes
OS
TIPOS DE HIPÓXIA
Hipoxia hipoxêmica
A
baixa redução na difusão de oxigênio para os tecidos. Pode ser causada pela hipoventilação,
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altitudes elevadas, distúrbios de ventilação-perfusão, tais como distúrbios do espaço morto (p.
IS
ex., embolia pulmonar), desvios em que os alvéolos estão colabados e não são capazes de
fornecer oxigênio para o sangue (p. ex., atelectasia) e defeitos na difusão pulmonar. É corrigida
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Hipoxia circulatória
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A hipoxia circulatória é resultante da circulação capilar inadequada. Pode ser causada pela
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diminuição do débito cardíaco, obstrução vascular local e estados de baixo fluxo, como choque
ou parada cardíaca. Embora a pressão parcial de oxigênio tecidual (PO2) esteja reduzida, o
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Hipoxia anêmica
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acompanhada de hipoxemia. Por reduzir a capacidade de transporte de oxigênio da
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hemoglobina, o envenenamento por monóxido de carbono provoca efeitos semelhantes, mas
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não é estritamente uma hipoxia anêmica, porque os níveis de hemoglobina podem estar
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normais.
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Hipoxia histotóxica
AR
A hipoxia histotóxica ocorre quando uma substância tóxica, como o cianeto, interfere na
capacidade dos tecidos de utilizar o oxigênio disponível.
NU
JA
Exames laboratoriais:
OS
O diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM) é feito avaliando-se a entrevista,
RR
exame físico, ECG de 12 derivações e os resultados dos exames laboratoriais. As células
miocárdicas que se tornam necrosadas devido à isquemia prolongada ou traumatismo liberam
BA
enzimas específicas (creatinofosfoquinase fração MB) e proteínas (mioglobina, troponina T e
A
troponina I). Essas substâncias extravasam para dentro dos espaços intersticiais do miocárdio e
LL
são carregadas para dentro da circulação geral pelo sistema linfático.
BE
- Peptídio Natriurético cerebral (tipo B) - BNP – é um neuro-hormônio que ajuda a regular a
SA
pressão e o volume de líquidos. Ele é secretado principalmente pelos ventrículos em resposta à
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pré-carga aumentada, com consequente elevação da pressão ventricular. O nível aumenta na
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hipertrofia ventricular que gera insuficiência cardíaca.
35
- Proteína C Reativa – marcador de processo inflamatório utilizado para avaliar o risco de doença
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aterosclerótica. Acredita-se que a inflamação tenha papel importante na progressão da placa de
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ateroma.
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encontrada principalmente nas células cardíacas e, portanto, aumenta quando há lesão nestas
NU
células. A elevação dos níveis de CK-MB é um indicador de IAM; o nível começa a aumentar em
algumas horas e atinge seu máximo em 24 h após um infarto.
JA
- Mioglobina: A mioglobina é uma proteína heme que auxilia no transporte do oxigênio. Assim
OS
- Troponinas: A troponina, uma proteína encontrada nas células miocárdicas, regula o processo
LL
específicas para o músculo cardíaco, e estes biomarcadores atualmente são reconhecidos como
IS
marcadores confiáveis e críticos da lesão miocárdica. A elevação dos níveis séricos de troponina
é detectada em algumas horas durante um IAM. Os níveis permanecem elevados por um longo
70
período, geralmente por até 3 semanas, e, portanto, podem ser utilizados para detectar a lesão
7
35
miocárdica recente.
70
Segundo Brunner, a CK-MB avaliada por ensaio de massa é o índice mais específico
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por permanecer elevada por período mais longo, não pode ser usada para identificar a extensão
ou expansão subsequente de um infarto. Esta diferença se faz necessária, pois, ao receber um
IO
paciente com suspeita de IAM, deve-se dosar as enzimas e proteínas, a saber: Creatina-Cinase
AR
sanguínea, porém, por ser uma proteína do músculo cardíaco e esquelético, não é específica.
JA
negativo de mioglobina, fica claro que um evento cardíaco não ocorreu (ou seja, ela exclui o
RR
IAM). Já a Troponina I e T são proteínas que servem para uma análise inicial do IAM, mas não
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permitem o comparativo de expansão do IAM, pois permanecem elevadas na corrente
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sanguínea por muito tempo (3 semanas), sendo utilizadas para eventos tardios.
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Tempos
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Enzimas Aumento Pico Normalização
IO
CK-MB Algumas horas 24h 3-4 dias
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Troponina Algumas horas 24h 7 -21 dias
NU
Mioglobina 1-3h 12h 24h
JA
Segundo B- Brunner
OS
FATORES DE RISCO PARA DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS ARTERIAIS CORONARIANAS
RR
BA
NÃO - MODIFICÁVEIS - idade, sexo masculino (mulheres sofrem dez anos depois que homens,
A
devido à baixa de estrogênio e seu efeito protetor após a menopausa), raça e história familiar.
LL
MODIFICÁVEIS – níveis elevados de lipídios, hipertensão, obesidade, uso de tabaco, síndrome
BE
metabólica (obesidade, hipertensão e diabetes), estilo de vida sedentário, estresse.
SA
ANGINA DE PEITO
0I
Angina de peito é uma síndrome clínica caracterizada por episódios ou paroxismos de
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dor ou pressão na região anterior do tórax. A etiologia reside no fluxo sanguíneo coronariano
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insuficiente, resultando em um suprimento de oxigênio diminuído quando existe a demanda
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dor pode ser descrita como pressão, plenitude, aperto, peso ou dor.
06
Caracteriza-se por uma isquemia transitória e reversível, sem ocorrer a morte celular.
IO
frio, refeição pesada, estresse ou qualquer condição emocional que libere adrenalina. Todos
OS
estes fatores aumentam o consumo de oxigênio pelo músculo cardíaco, levando à dor anginosa.
RR
Estável: dor previsível e consistente que acontece ao esforço e que é aliviada pelo repouso ou
A
uso de nitroglicerina.
LL
duração maior que a estável. O limiar da dor é menor e pode ocorrer em repouso.
Refratária ou intratável: dor torácica intensa e incapacitante.
IS
Isquemia silenciosa: evidência objetiva de isquemia (alterações no ECG com teste de esforço),
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35
irradiada ou não. Esta dor pode ter características diferentes. Segundo Brunner a duração da
06
dor da angina pode flutuar entre 5 a 15 minutos. Podem acompanhar a dor os seguintes sinais
e sintomas: fraqueza ou dormência dos braços, punhos e mãos, falta de ar, palidez, tonteira,
IO
náuseas e vômitos. Os eventos precipitantes (estável) podem ser o esforço físico, distúrbios
AR
Idosos, mulheres e diabéticos podem apresentar um quadro atípico, sem a dor clássica
referida nestes casos (o que pode ocorrer também no infarto agudo do miocárdio).
OS
miocárdio e aumentar o aporte de oxigênio. Clinicamente, estes objetivos são alcançados com
BA
A
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SA
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terapia farmacológica e pelo controle dos fatores de risco. De modo alternativo, os
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procedimentos de reperfusão podem também ser utilizados para restaurar o fluxo sanguíneo e
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incluem a angioplastia transluminal percutânea, stents intracoronarianos, e aterectomia.
27
Quanto à terapia farmacológica, os seguintes medicamentos são utilizados:
06
NITRATOS (Nitroglicerina): Os nitratos são um tratamento padrão para a angina de
IO
peito. A nitroglicerina é um vasodilatador potente, que melhora o fluxo sanguíneo para o
AR
músculo cardíaco e alivia a dor. A nitroglicerina dilata principalmente as veias e, em menor
extensão, as artérias. A dilatação das veias provoca acúmulo de sangue nas veias por todo o
NU
corpo. Como resultado, menos sangue retorna para o coração, e a pressão de preenchimento
JA
(pré-carga) é reduzida. Os nitratos também relaxam o leito arteriolar sistêmico, reduzindo a
OS
pressão arterial e diminuindo a pós-carga. Esses efeitos diminuem as exigências de oxigênio
RR
miocárdico, ocasionando um equilíbrio mais favorável entre o aporte e a demanda. Um efeito
adverso comum da nitroglicerina é a cefaleia, que pode limitar a utilização deste fármaco em
BA
alguns clientes. Não administrar NITRATOS ou bloqueadores alfa-adrenérgicos com SILDENAFIL
A
(Viagra) pois pode ocorrer hipotensão e danos graves cardíacos.
LL
Agentes bloqueadores beta-adrenérgicos: O propanolol, metoprolol ou atenolol, por exemplo,
BE
são medicamentos que diminuem o consumo de oxigênio pelo miocárdio por bloquearem a
SA
estimulação simpática adrenérgica. Isto reduz a frequência cardíaca, condução mais lenta dos
0I
impulsos através do sistema de condução, pressão arterial diminuída, e contratilidade reduzida
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para adequar as necessidades miocárdicas de oxigênio. Os betabloqueadores reduzem a
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incidência de angina recidivante, infarto e morte cardíaca. A dose pode ser titulada para alcançar
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a frequência cardíaca em repouso de 50 a 60 bpm.
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06
Agentes bloqueadores do canal de cálcio: Os bloqueadores dos canais de cálcio exercem vários
efeitos sobre o miocárdio isquêmico. Estes agentes diminuem a automaticidade do nó sinoatrial
IO
diminuem a demanda de oxigênio miocárdico por meio da redução da pressão arterial sistêmica
OS
Diltiazem.
Antiplaquetários e anticoagulantes: Os antiplaquetários são administrados para prevenir a
BA
agregação plaquetária e a trombose subsequente, que impedem o fluxo sanguíneo pelas artérias
A
IAM e morte em clientes com DAC. Uma dose de 162 a 325 mg de AAS deve ser administrada ao
IS
cliente com diagnóstico recente de angina e, então, mudada para 81 a 325 mg/dia. Os clientes
devem ser aconselhados a continuar o AAS mesmo se administrarem concomitantemente
70
outros analgésicos, tais como paracetamol. Tendo em vista que o AAS pode causar desconforto
7
35
inibidores da bomba de prótons (p. ex., omeprazol) deve ser considerada concomitantemente à
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b) Clopidogrel - Esses medicamentos atuam sobre vias diferentes do AAS para bloquear a
ativação plaquetária. Entretanto, ao contrário do AAS, esses agentes podem demorar alguns
IO
dias para alcançar o efeito antiplaquetário. O clopidogrel é comumente prescrito junto com o
AR
c) Heparina. A heparina IV não fracionada evita a formação de novos coágulos sanguíneos (ou
JA
seja, é um anticoagulante). O tratamento de clientes com angina instável com heparina reduz a
ocorrência de IAM. Se os sinais e sintomas do cliente indicarem um risco significativo para um
OS
evento cardíaco, o cliente é hospitalizado e pode receber um bolus IV de heparina e ser iniciado
RR
em uma infusão contínua. A quantidade de heparina administrada tem por base os resultados
BA
A
LL
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do tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa). A terapia com heparina normalmente é
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considerada terapêutica quando o TTPa é de 2 a 2,5 vezes o valor normal do TTPa.Uma injeção
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subcutânea de heparina de baixo peso molecular (HBPM; enoxaparina ou dalteparina) pode ser
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utilizada em vez de heparina não fracionada IV para tratar clientes com angina instável ou infarto
06
agudo do miocárdio sem elevação do segmento ST (NSTEMI). Tendo em vista que a heparina
IO
não fracionada e a HBPM aumentam o risco de sangramentos, o cliente é monitorado em
AR
relação a sinais e sintomas de sangramento externo e interno, tais como hipotensão, aumento
da frequência cardíaca e diminuição de hemoglobina sérica e do hematócrito. O cliente que
NU
recebe heparina é colocado em precauções contra sangramento, que incluem:
JA
• Comprimir o local de qualquer punção por agulha por mais tempo que o habitual
OS
• Evitar injeções intramusculares (IM)
RR
• Evitar a lesão tecidual e a formação de hematomas em virtude de traumatismo ou do uso de
dispositivos de constrição (p. ex., uso contínuo de braçadeira de esfigmomanômetro).
BA
A diminuição da contagem de plaquetas ou sinais de trombose podem indicar trombocitopenia
A
induzida por heparina (TIH), uma reação à heparina mediada por anticorpos que pode resultar
LL
em trombose. Os clientes que receberam heparina nos últimos 3 meses e aqueles que estavam
BE
recebendo heparina não fracionada por 5 a 15 dias correm alto risco para TIH.
SA
d) Agentes de glicoproteína IIb/IIIa. A administração por via intravenosa de agentes de
0I
glicoproteína (GP) IIb/IIIa, tais como abciximabe ou eptifibatida, é indicada para clientes
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hospitalizados com angina instável e como terapia auxiliar para a ICP. Esses agentes previnem a
35
agregação plaquetária por meio do bloqueio dos receptores de GP IIb/IIIa nas plaquetas,
70
prevenindo a adesão do fibrinogênio e de outros fatores que realizam a ligação cruzada das
27
plaquetas entre si e, assim, formam coágulos intracoronarianos. Assim como com a heparina, o
06
cardiogênico.
Os objetivos do manejo clínico da angina são diminuir a demanda de oxigênio do
BA
miocárdio e aumentar o aporte de oxigênio. Clinicamente, estes objetivos são alcançados por
A
de reperfusão podem ser utilizados para restaurar a irrigação sanguínea do miocárdio. Esses
E
AB
incluem procedimentos de ICP (p. ex., angioplastia coronariana transluminal percutânea [ACTP]
IS
miocárdica, que resulta em morte do miocárdio (infarto do miocárdio) se não forem realizadas
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SA
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O sintoma mais importante do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a dor ou
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desconforto intenso atrás do osso esterno (retroesternal) que é muitas vezes referido como
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aperto, opressão, peso ou queimação. É importante considerar que pacientes diabéticos, idosos
27
e as mulheres têm maior probabilidade de apresentarem uma dor ou desconforto atípico, ou
06
seja, com características e intensidade diferentes da descrição acima.
IO
É possível a ocorrência de IAM sem dor. Este é o chamado infarto silencioso. Um infarto
AR
silencioso só será identificado na fase aguda se, por coincidência, um eletrocardiograma ou uma
dosagem de enzimas cardíacas seja feita enquanto ele ocorre.
NU
Outros sintomas que podem ocorrer: Sudorese, pele fria e úmida, palidez facial,
JA
hipertensão ou hipotensão, bradicardia ou taquicardia, batimentos atriais e ventriculares
OS
prematuros, palpitações, ansiedade intensa, dispneia, desorientação, confusão, agitação,
RR
tonteira, fraqueza acentuada, náusea, vômitos e soluço. Podem ainda acontecer sintomas
inespecíficos: desconforto epigástrico ou abdominal, sensações de formigamento ou dor
BA
contusa, dispneia e fadiga extrema.
A
LL
Avaliação da síndrome coronariana aguda ou infarto agudo do miocárdio
BE
Esteja alerta em relação aos sinais e sintomas a seguir:
SA
Cardiovasculares
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• Dor ou desconforto torácico não aliviado por repouso ou nitroglicerina; palpitações. Os sons
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cardíacos podem incluir B3, B4 e aparecimento recente de um sopro;
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• Pode ser observado aumento da distensão venosa jugular se o infarto agudo do miocárdio
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(IAM) tiver causado insuficiência cardíaca;
27
ou outras arritmias.
NU
Respiratórios
JA
Digestórios
RR
Náuseas e vômitos.
BA
Geniturinários
A diminuição do débito urinário pode indicar choque cardiogênico.
A
LL
Pele
E
Neurológicos
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Psicológicos
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Temor com sensação de morte iminente, ou negação de que alguma coisa está errada.
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AR
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SA
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Os marcadores cardíacos costumam ser solicitados em pacientes cujos sintomas (o
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principal deles é a dor torácica de início recente), o eletrocardiograma ou outro elemento clínico
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levantem a suspeita de um infarto do miocárdio. Os marcadores cardíacos (em especial a
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enzima, devem sempre ser solicitadas em ambiente hospitalar, com o paciente internado ou em
06
observação). Estas dosagens não necessitam de jejum.
IO
O infarto do miocárdio pode cursar com um eletrocardiograma normal ou inespecífico
AR
(sem alterações sugestivas da doença), no entanto, a elevação das enzimas
cardíacas é obrigatória para esse diagnóstico. No entanto, como essas enzimas costumam se
NU
elevar após algumas horas do início do quadro, os pacientes com dor torácica e
JA
eletrocardiograma típicos de infarto do miocárdio devem ser encaminhados
OS
imediatamente para alguma terapia visando a abrir a artéria obstruída (angioplastia coronariana
RR
ou o uso de trombolíticos - medicamentos que dissolvem coágulos sanguíneos).
Os exames laboratoriais envolvem as dosagens de mioglobina, troponina e CK-MB,
BA
conforme discutido anteriormente.
A
Eletrocardiograma – ECG
LL
As alterações de ECG ocorrem geralmente dentro de 2-12h, mas pode levar de 72 a 96h.
BE
Segundo Brunner, as alterações clássicas do ECG incluem inversão da onda T (primeiro ela
SA
aumenta e fica simétrica (dentro de 24h) e depois inverte, dentro de 1 a 3 dias), elevação do
0I
segmento ST e desenvolvimento da onda Q anormal. A depressão do segmento ST acontece
77
quando o endocárdio é afetado. Dentro de 1 a 6 semanas, o segmento ST (primeiro a normalizar)
35
volta ao normal. O tecido necrótico altera a despolarização e repolarização ventriculares. Uma
70
onda Q patológica é a que tem mais de 3 mm de profundidade ou mais de 1/3 da onda R. Ela
27
desenvolve-se dentro de 1 a 3 dias. A onda Q geralmente é permanente. O ECG deve ser obtido
06
Tratamento farmacológico:
AR
Morfina é o fármaco de escolha para a redução da dor e da ansiedade. Ela também reduz a pré-
NU
Oxigenoterapia – Melhora a oxigenação para o músculo cardíaco (O2 a 4l/min cateter nasal);
RR
Nitroglicerina- promove o relaxamento venoso (dose baixa) e arterial (dose alta), bem como o
relaxamento dos vasos coronarianos e a prevenção do espasmo coronariano. A dor torácica
BA
neste caso, compromete o fluxo sanguíneo. A aspirina evita a ativação plaquetária, reduzindo a
E
AB
incidência de IAM. Segundo BRUNNER uma dose de 160 a 325mg de aspirina deve ser
IS
administrada para o paciente com IAM. Devem ser monitorados sangramentos, principalmente
o gastrointestinal. O Clopidogrel e a Ticlopidina são utilizados em pacientes com história de
70
devem ser avaliados caso sejam necessários serem realizados (sondagens, punções ou quaisquer
27
outros que possam causar sangramentos). O inibidor da glicoproteína IIb/IIIa é indicado para
06
pacientes com angina instável que requeiram hospitalização. É um anticoagulante com ação na
glicoproteína das plaquetas.
IO
oxigênio pelo miocárdio por bloquearem a estimulação simpática adrenérgica. Isto reduz a
NU
frequência cardíaca, condução mais lenta dos impulsos através do sistema de condução, pressão
JA
_________________________________________________________________________________________________________
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
E
SA
0I
77
Agentes bloqueadores do canal de cálcio: Os bloqueadores do canal de cálcio atuam de forma
35
diferente. Eles diminuem a automacidade do nó sinusal e atrioventricular, levando a
70
consequente diminuição da frequência cardíaca e da força de contração (inotropismo negativo).
27
Aumentam a oxigenação do músculo miocárdio por dilatar a musculatura lisa das arteríolas
06
coronarianas e diminuem a necessidade de oxigênio pelo miocárdio por diminuírem a PA
IO
sistêmica. São exemplos deste grupo Amlodipina, Verapamil e Diltiazem. O Nifedipino (1ª
AR
geração) não deve ser usado em paciente com ICC.
Inibidor da enzima conversora de angiotensina (IECA) – Administrar dentro de 24h. Eles
NU
aumentam a excreção renal de líquidos e sódio e diminuem a pressão arterial, diminuindo assim
JA
o trabalho cardíaco. Não pode ser administrado em pacientes hipovolêmicos, hiponatrêmicos,
OS
hipotensos ou hipercalêmicos. Devem ser monitoradas a pressão arterial, volemia e o equilíbrio
RR
hidroeletrolítico do paciente.
Trombolítico – A terapia trombolítica é iniciada quando a ICP primária não está disponível ou
BA
quando o tempo de transporte até um hospital capacitado para a ICP é muito longo. Os agentes
A
trombolíticos utilizados com mais frequência são alteplase e reteplase (r-PA) e tenecteplase
LL
(TNKase). A finalidade dos trombolíticos é dissolver (i. e., lisar) o trombo em uma artéria
BE
coronária (trombólise), possibilitando que o sangue flua novamente pela artéria coronária
SA
(reperfusão), minimizando o tamanho do infarto e preservando a função ventricular. Entretanto,
0I
embora os trombolíticos possam dissolver o trombo, não afetam a lesão aterosclerótica de base.
77
O cliente pode ser encaminhado para um cateterismo cardíaco e outros procedimentos
35
invasivos após a utilização da terapia trombolítica. Os trombolíticos não devem ser utilizados se
70
o cliente estiver em sangramento ou apresentar um distúrbio de sangramento. Eles devem ser
27
aterectomia.
NU
RESUMO:
JA
OS
° Suplementação de oxigênio;
IS
° Nitroglicerina;
70
° Morfina;
7
° Betabloqueador;
70
° Clopidogrel;
OS
_________________________________________________________________________________________________________
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E
SA
0I
77
35
70
RESUMO de terapia trombolítica (fibrinolítica)
27
06
Indicações:
IO
• Dor torácica > 20 min, não aliviada pela nitroglicerina;
AR
• Elevação do segmento ST em no mínimo duas derivações que visualizam a mesma área do
NU
coração; supradesnivelamento de segmento ST em V2 com 0,2 mv
• < 6 h desde o início da dor;
JA
OS
Contraindicações absolutas
RR
• Sangramento ativo;
• Distúrbio de sangramento conhecido;
BA
• Histórico de acidente vascular encefálico hemorrágico;
A
• Histórico de malformação de vasos intracranianos;
LL
• Cirurgia ou traumatismo de grande porte recente;
BE
• Hipertensão não controlada;
SA
• Gestação.
0I
77
Considerações de enfermagem
• Minimize o número de vezes que a pele do cliente é puncionada. 35
70
• Evite injeções intramusculares.
27
• Inicie os acessos IV antes da terapia trombolítica; designe um acesso para utilização para
coletas de sangue.
IO
ST.
• Verifique se há sinais e sintomas de sangramento: diminuição nos valores de hematócrito e
OS
saliência nos locais de procedimentos invasivos, dor nas costas, fraqueza muscular, alterações
BA
• Trate o sangramento de pequeno porte por meio da aplicação de pressão direta, se acessível
AB
• Perfusão ineficaz dos tecidos cardiopulmonares relacionada com o fluxo sanguíneo coronário
06
diminuído;
IO
• Potencial para perfusão tissular periférica alterada relacionada ao débito cardíaco diminuído;
NU
_________________________________________________________________________________________________________
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E
SA
0I
77
• Administrar nitroglicerina caso prescrita, verificando a PA, FR e FC antes e após 10 a 15 min
35
da administração;
70
• Ao administrar morfina ou meperidina, atentar para sinais de depressão respiratória (em
27
idosos, pacientes DPOC ou desidratados). Mesmo cuidado de verificar sinais vitais utilizados
06
na Nitroglicerina;
IO
• Monitorar a PA a cada duas horas;
AR
• Monitorar sons respiratórios – estertores podem indicar insuficiência ventricular esquerda;
NU
estertores difusos indicam edema pulmonar;
• A ausculta de pulmões limpos na presença de pele fria e pegajosa, distensão venosa jugular
JA
e hipotensão podem indicar infarto ventricular direito.
OS
• Observar sinas de edema pulmonar ou embolia pulmonar (dispneia, taquipneia, escarro
RR
róseo espumoso, ortopneia);
Prevenir sangramentos: observar sinais de hemorragias, observar todos os locais de punção,
BA
•
sangue nas fezes e na urina, evitar injeções intramusculares orientar para se evitar
A
escovações dos dentes vigorosa (sangramento gengival), verificar a PA no braço que não está
LL
sendo empregado para terapia trombolítica;
BE
• Promover repouso com aumento gradual precoce na mobilização;
SA
• Promover educação do paciente através das orientações sobre melhoria da qualidade de vida
0I
e evitar fatores de risco.
77
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 35
70
A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica que resulta de distúrbios cardíacos
27
consegue gerar um débito cardíaco (DC) suficiente para atender as demandas do corpo de
OS
oxigênio e nutrientes.
Dois principais tipos de IC são identificados por meio da avaliação da função ventricular
RR
esquerda, habitualmente por meio de ecocardiograma. O tipo mais comum é uma alteração na
BA
diastólica, que é caracterizada por músculo cardíaco rígido e não complacente, que dificulta o
E
enchimento do ventrículo. É realizada uma avaliação da fração de ejeção (FE) por meio de
AB
Muitas manifestações clínicas estão associadas à IC. Esses sinais e sintomas estão
70
podem estar relacionados com o ventrículo que está mais afetado. A insuficiência cardíaca
35
efetivamente o sangue para fora do ventrículo e para a aorta e a circulação sistêmica. O aumento
RR
do volume sanguíneo diastólico final ventricular esquerdo aumenta a pressão diastólica final
BA
A
LL
_________________________________________________________________________________________________________
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E
SA
0I
77
ventricular esquerda, que diminui o fluxo sanguíneo do átrio esquerdo para o ventrículo
35
esquerdo durante a diástole. O volume de sangue e a pressão aumentam no átrio esquerdo,
70
diminuindo o fluxo pelas veias pulmonares e para o átrio esquerdo. O volume de sangue venoso
27
pulmonar e a pressão aumentam nos pulmões, forçando o líquido dos capilares pulmonares para
06
dentro dos tecidos pulmonares e dos alvéolos, causando edema intersticial pulmonar e
IO
comprometimento da troca gasosa. As manifestações clínicas da congestão pulmonar incluem
AR
dispneia, tosse, estertores crepitantes pulmonares e níveis baixos de saturação de oxigênio.
Uma bulha cardíaca extra, B3, ou “galope ventricular”, pode ser detectada à ausculta. Ela é
NU
causada pelo enchimento ventricular anormal.
JA
A dispneia (sensação de falta de ar) pode ser precipitada por atividade mínima a
OS
moderada (dispneia com o esforço [DOE]); a dispneia também pode ocorrer em repouso. O
RR
cliente pode relatar ortopneia, dificuldade respiratória ao deitar estendido. Clientes com
ortopneia podem utilizar travesseiros para se apoiar na cama, ou podem sentar em uma
BA
poltrona e até mesmo dormir sentados. Alguns clientes apresentam ataques súbitos de dispneia
A
à noite, uma condição conhecida como dispneia noturna paroxística (DNP).
LL
A tosse associada à insuficiência ventricular esquerda é inicialmente seca e não produtiva.
BE
Com mais frequência, os clientes se queixam de tosse curta e seca que pode ser erroneamente
SA
rotulada como asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A tosse pode tornar-se
0I
mais úmida ao longo do tempo. Pode ser produzida muita expectoração espumosa, que por
77
vezes é rosa ou escura (tingida com sangue), indicando IC descompensada aguda com edema
pulmonar. 35
70
Além das manifestações pulmonares, o volume de sangue ejetado do ventrículo esquerdo
27
manifestações disseminada, tendo em vista que não chega sangue suficiente em todos os
tecidos e órgãos (baixa perfusão) para fornecer o oxigênio necessário. A diminuição do volume
IO
sistólico (VS) também pode estimular o sistema nervoso simpático a liberar catecolaminas, o
AR
que impede ainda mais a perfusão para muitos órgãos, incluindo os rins.
NU
periféricos e nas vísceras. Isso ocorre porque o lado direito do coração não consegue ejetar
RR
sangue de modo efetivo e não consegue acomodar todo o sangue que retorna para ele a partir
da circulação venosa. O aumento da pressão venosa causa distensão venosa jugular (DVJ) e
BA
aumento da pressão hidrostática capilar por todo o sistema venoso. As manifestações clínicas
A
retenção de líquido.
IS
pernas. E pode progredir gradualmente até a parte superior das pernas e as coxas e, finalmente,
7
35
a genitália externa e a parte inferior do tronco. A ascite é evidenciada pelo aumento da cintura
70
abdominal e pode acompanhar o edema da parte inferior do corpo, ou pode ser o único edema
27
presente. O edema sacral é comum em clientes que estão em repouso no leito, tendo em vista
06
que a área sacral é dependente. O edema com cacifo positivo, no qual as endentações na pele
permanecem até mesmo após uma leve compressão com as pontas dos dedos, em geral é óbvio
IO
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E
SA
0I
77
gastrintestinal. A hepatomegalia também pode aumentar a pressão sobre o diafragma,
35
causando angústia respiratória.
70
Anorexia (perda do apetite), náuseas ou dor abdominal podem resultar do
27
ingurgitamento venoso e da estase venosa nos órgãos abdominais. A fraqueza generalizada que
06
acompanha a IC direita resulta da redução do DC e do comprometimento da circulação.
IO
AR
Manejo clínico
Os objetivos gerais do manejo da IC são aliviar os sintomas do cliente, melhorar a condição
NU
funcional e a qualidade de vida, e estender a sobrevida.
JA
Diversos medicamentos são prescritos rotineiramente para a IC, incluindo inibidores da
OS
ECA, betabloqueadores e diuréticos.
RR
INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA (ENALAPRIL)
BA
Os inibidores da ECA são cruciais no manejo da IC sistólica. Observou-se que aliviam os
A
sinais e sintomas da IC e diminuem significativamente a mortalidade e a morbidade. Os
LL
inibidores da ECA (p. ex., lisinopril) retardam a progressão da IC, melhoram a tolerância aos
BE
exercícios físicos e diminuem o número de hospitalizações em virtude de IC. Disponíveis como
SA
medicamentos orais e IV, os inibidores da ECA promovem vasodilatação e diurese, diminuindo
0I
a pós-carga e a pré-carga.
77
A vasodilatação reduz a resistência à ejeção ventricular esquerda de sangue, diminuindo
35
o esforço do coração e melhorando o esvaziamento ventricular. Os inibidores da ECA diminuem
70
a secreção de aldosterona, que é um hormônio que causa a retenção de sódio e água pelos rins.
27
Os inibidores da ECA também promovem a excreção renal de sódio e líquidos (ao mesmo tempo
06
insuficiência leve – clientes com fadiga ou dispneia aos esforços, mas sem sinais de sobrecarga
NU
de líquido e congestão pulmonar. Esses agentes também são recomendados para a prevenção
da IC em clientes de risco em virtude de hipertensão e doença da artéria coronária.
JA
OS
RR
Embora a ação dos BRA seja diferente daquela dos inibidores da ECA, os BRA (p. ex.,
A
prescritos para clientes com IC como uma alternativa para os inibidores da ECA.
70
BETABLOQUEADORES (METROPOLOL)
7
35
Esses agentes bloqueiam os efeitos adversos do sistema nervoso simpático. Eles relaxam os
27
vasos sanguíneos, reduzem a pressão arterial, a pós-carga e o esforço cardíaco. Observou-se que
06
fadiga e depressão. Os efeitos colaterais são mais comuns nas poucas semanas iniciais do
NU
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E
SA
0I
77
DIURÉTICOS
35
Os diuréticos são prescritos para remover o excesso de líquido extracelular por meio do
70
aumento do volume de urina produzida em clientes com sinais e sintomas de sobrecarga de
27
líquido. Diuréticos de alça, tiazidas e bloqueadores da aldosterona podem ser prescritos para
06
clientes com IC. Esses medicamentos diferem no seu local de ação no rim e seus efeitos sobre a
IO
excreção e a reabsorção renal de eletrólitos.
AR
Os diuréticos de alça, tais como furosemida, inibem a reabsorção de sódio e cloreto,
principalmente na alça de Henle ascendente. Os clientes com IC com sobrecarga de volume
NU
grave em geral são tratados primeiramente com um diurético de alça.
JA
OS
DIGITÁLICOS
RR
Por muitos anos, os digitálicos (digoxina) foram considerados agentes essenciais para o
tratamento da IC, mas com o advento de novos medicamentos, não são prescritos com tanta
BA
frequência. A digoxina aumenta a força de contração do miocárdio e retarda a condução pelo
A
nó atrioventricular. Ela melhora a contratilidade, aumentando o débito ventricular esquerdo.
LL
Embora a utilização da digoxina não resulte em diminuição das taxas de mortalidade entre os
BE
clientes com IC, ela efetivamente reduz os sinais/sintomas de IC sistólica e ajuda na prevenção
SA
de hospitalizações. Os sinais de intoxicação digitálica e cuidados ao paciente em uso de
0I
digitálico, segundo BRUNNER (2011), são: anorexia, náuseas, vômitos, fadiga, depressão,
77
indisposição, sendo estes efeitos iniciais da intoxicação. Alterações do ritmo cardíaco, alterações
35
do ritmo do ECG indicando bloqueio SA ou AV. Efeitos neurológicos: cefaleia, mal-estar,
70
pesadelos, esquecimento, isolamento social, depressão, agitação, confusão, paranoia,
27
EDEMA PULMONAR
BA
Edema pulmonar é o acúmulo anormal de líquido nos espaços intersticiais e nos alvéolos
A
Pode ocorrer após um IAM ou como exacerbação da IC crônica. Quando o ventrículo esquerdo
começa a se tornar insuficiente, o sangue retorna para a circulação pulmonar, causando edema
70
intersticial pulmonar. Isso pode ocorrer rapidamente em alguns clientes, uma condição às vezes
7
35
lentamente, sobretudo quando é causado por distúrbios não cardíacos, tais como insuficiência
27
renal e outras condições que causam sobrecarga de líquido. A fisiopatologia é uma forma
06
extrema daquela observada na IC esquerda. O ventrículo esquerdo não consegue lidar com a
sobrecarga de volume, e o volume sanguíneo e a pressão aumentam no átrio esquerdo. O
IO
aumento rápido da pressão atrial resulta em elevação aguda da pressão venosa pulmonar; isso
AR
provoca aumento na pressão hidrostática, que força o líquido para fora dos capilares
NU
pulmonares e para dentro dos espaços intersticiais e dos alvéolos. A drenagem linfática do
JA
pulmonar – a expectoração espumosa rosa (tingida com sangue). Grandes volumes de líquido
RR
BA
A
LL
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E
SA
0I
77
alveolar criam um bloqueio da difusão que compromete significativamente a troca gasosa. O
35
resultado é a hipoxemia, que geralmente é grave.
70
Como resultado da diminuição da oxigenação cerebral, o cliente torna-se cada vez mais
27
inquieto e ansioso. Juntamente com um súbito início de dispneia e sensação de sufocação, o
06
cliente fica taquipneico, com sibilos e baixas taxas de saturação de oxigênio. A pele e as mucosas
IO
podem estar pálidas a cianóticas, e as mãos podem estar frias e úmidas. Taquicardia e DVJ são
AR
sinais comuns. Pode ocorrer tosse incessante, produzindo quantidades crescentes de
expectoração espumosa. À medida que o edema pulmonar se agrava, a ansiedade e a
NU
inquietação do cliente aumentam. O cliente pode tornar-se confuso e, em seguida, torporoso.
JA
O cliente, quase sufocado pelo enchimento dos alvéolos com líquido espumoso e tingido com
OS
sangue, literalmente se asfixia com as secreções. A situação demanda medidas de emergência.
RR
Como muitas condições de emergência, a prevenção do edema pulmonar é mais fácil do
que o seu tratamento. Para o seu reconhecimento precoce, a enfermeira avalia o grau de
BA
dispneia, ausculta os campos pulmonares e os sons cardíacos, e avalia o grau de edema
A
periférico. Tosse seca, fadiga, ganho de peso, desenvolvimento ou piora do edema, e diminuição
LL
da tolerância às atividades são indicadores iniciais do desenvolvimento de edema pulmonar.
BE
No seu estágio inicial, o edema pulmonar pode ser aliviado por meio de doses crescentes
SA
de diuréticos e pela implementação de outras intervenções para diminuir a pré-carga. Por
0I
exemplo, a colocação do cliente sentado, com as costas retificadas e os pés e as pernas
77
pendentes reduz o esforço ventricular esquerdo. O esquema terapêutico e a compreensão e
35
adesão do cliente em relação a ele são avaliados. A abordagem em longo alcance para a
70
prevenção do edema pulmonar tem de ser direcionada à identificação e ao manejo dos seus
27
fatores de precipitação.
06
ventricular e aumento da oxigenação. Esses objetivos são conquistados por meio de uma
AR
enfermagem.
JA
Diuréticos
E
AB
diurético de alça, é administrada por bolus IV ou como infusão contínua para provocar efeito
diurético rápido. A pressão arterial é cuidadosamente monitorada quando o débito urinário
70
aumenta, tendo em vista que é possível que o cliente se torne hipotenso quando o volume
7
35
intravascular diminui.
70
27
Vasodilatadores
06
ansiedade do cliente e diminuição do esforço respiratório. Entretanto, tendo em vista que o seu
uso está associado ao aumento da necessidade de ventilação mecânica, hospitalizações mais
OS
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SA
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Posicionamento do cliente para promover a circulação
35
O posicionamento adequado ajuda a reduzir o retorno venoso para o coração. O cliente é
70
posicionado com as costas retificadas, preferencialmente com as pernas penduradas ao lado do
27
leito. Isso apresenta o efeito imediato de diminuição do retorno venoso, reduzindo o volume
06
sistólico ventricular direito e a congestão pulmonar.
IO
AR
OUTRAS COMPLICAÇÕES:
Choque cardiogênico - O choque cardiogênico ocorre quando a diminuição do DC causa
NU
perfusão tissular inadequada e o início da síndrome de choque. O choque cardiogênico pode
JA
ocorrer após um infarto do miocárdio quando uma grande área do miocárdio se torna isquêmica
OS
e hipocinética. Também pode ocorrer como resultado de IC em estágio terminal, tamponamento
RR
cardíaco, embolia pulmonar (EP), miocardiopatia e arritmias. O choque cardiogênico é uma
condição potencialmente fatal, com uma alta taxa de mortalidade. As modalidades terapêuticas
BA
para o choque cardiogênico incluem os dispositivos de assistência circulatória, tais como a
A
bomba de balão intra-aórtico (BBIA). O BIA utiliza contrapulsação interna por meio da insuflação
LL
e desinsuflação regular do balão para aumentar a ação de bombeamento do coração. Ele é
BE
insuflado durante a diástole, aumentando a pressão na aorta durante a diástole e, portanto,
SA
aumentando o fluxo sanguíneo pelas artérias coronárias e periféricas. Ele desinsufla pouco antes
0I
da sístole, reduzindo a pressão na aorta antes da contração ventricular esquerda, diminuindo a
77
resistência que o coração precisa superar para ejetar o sangue e, portanto, diminuindo o esforço
35
ventricular esquerdo. A BBIA é um cateter com um balão inflável na extremidade.
70
Habitualmente, o cateter é inserido pela artéria femoral e inserido em direção ao coração, e o
27
da diástole, o que resulta em aumento da perfusão das artérias coronárias e periféricas. Ela
desinsufla pouco antes da sístole, o que resulta em diminuição da pós-carga (resistência à
IO
intracardíacos em clientes com fibrilação atrial, tendo em vista que os átrios não contraem
OS
formação de trombos. Também pode haver formação de trombos murais nas paredes
ventriculares quando a contratilidade é insuficiente. Os trombos intracardíacos podem se
BA
destacar e se movimentar pela circulação até outras estruturas, incluindo o cérebro, onde
A
causam um acidente vascular cerebral ou encefálico (AVC ou AVE). Os coágulos nas câmaras
LL
por coágulos sanguíneos nos pulmões. Este distúrbio é especialmente perigoso para as pessoas
7
35
com doença cardiovascular. Os coágulos sanguíneos que se formam nas veias profundas das
70
pernas e embolizam para os pulmões podem causar infarto pulmonar, no qual os êmbolos
27
do pulmão. Os indicadores clínicos de EP podem variar, mas incluem tipicamente dispneia, dor
torácica de caráter pleurítico e taquipneia. Outros sinais incluem tosse, hemoptise, taquicardia
IO
triagem útil, que identifica se está ocorrendo coagulação e fibrinólise em alguma parte do corpo.
NU
com heparina não fracionada, heparina de baixo peso molecular ou fondaparinux é iniciada
RR
quando há suspeita de EP. A terapia trombolítica pode ser prescrita para clientes com êmbolos
BA
A
LL
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SA
0I
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pulmonares maciços acompanhados por hipotensão e choque. Após a terapia inicial, os clientes
35
são tratados com varfarina durante um período mínimo de 6 meses. A prevenção da TVP e do
70
EP é um aspecto importante do manejo do cliente. São preferidas as intervenções
27
farmacológicas, mas dispositivos mecânicos (p. ex., dispositivos de compressão pneumática) são
06
aceitáveis para os clientes com contraindicações à anticoagulação (p. ex., úlcera hemorrágica).
IO
AR
ICC CRÔNICA - Segundo a Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca da Sociedade Brasileira de
Cardiologia para o tratamento não farmacológico da ICC, deve-se abordar: Ingestão de sal (para
NU
controle da ICC Crônica, níveis normais de sal se mostraram com melhores resultados do que
JA
dietas com baixo teor.); Administração de vacinas (contra pneumococo que deve ser
OS
administrada em dose única com reforço após os 65 anos e em pacientes com alto risco (não
RR
realizar este reforço com intervalo menor que cinco anos) e a vacina anti-influenza deve ser
administrada anualmente).
BA
A
ARRITMIA CARDÍACA:
LL
ELETROCARDIOGRAMA:
BE
Para um ECG padrão de 12 derivações, 10 eletrodos (seis no tórax e quatro nos
SA
membros) são colocados sobre o corpo. Para prevenir a interferência da atividade elétrica do
0I
músculo esquelético, os eletrodos dos membros normalmente são posicionados sobre áreas que
77
não são ósseas e que não apresentam movimentação significativa. Esses eletrodos dos membros
35
fornecem as seis primeiras derivações: derivações I, II, III, aVR (voltagem do braço direito
70
aumentada), aVL (voltagem do braço esquerda aumentada) e aVF (voltagem da perna/do pé
27
esquerda/o aumentada).
DI
06
AVR AVL
IO
Triângulo de EITHOVEN
DIII
AR
NU
DII
JA
AVF
OS
esquerdas padrão são V1 – quarto espaço intercostal, borda esternal direita; V2 – quarto espaço
intercostal, borda esternal esquerda; V3 – diagonal entre V2 e V4; V4 – quinto espaço intercostal,
A
linha média clavicular esquerda; V5 – mesmo nível de V4, linha axilar anterior; V6 – mesmo nível
LL
O ECG é composto por formas de ondas (incluindo a onda P, o complexo QRS, a onda T
IS
A onda P representa o impulso elétrico que tem início no nó SA e que se propaga pelos
7
35
apresentam todas as três formas de ondas. A onda Q é a primeira deflexão negativa após a onda
P. A onda Q normalmente apresenta duração inferior a 0,04 s e menos de 25% da amplitude da
IO
onda R. A onda R é a primeira deflexão positiva após a onda P, e a onda S é a primeira deflexão
AR
negativa após a onda R. Quando uma onda apresenta altura inferior a 5 mm, são utilizadas letras
NU
minúsculas (q, r, s); quando uma onda apresenta mais de 5 mm de altura, são utilizadas letras
JA
maiúsculas (Q, R, S) para rotular as ondas. O complexo QRS normalmente apresenta duração
inferior a 0,12 s.
OS
carga negativa; também denominada estado de repouso). Ela segue o complexo QRS e
BA
A
LL
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O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
E
SA
0I
77
normalmente apresenta a mesma direção que o complexo QRS. A repolarização atrial também
35
ocorre, mas não é visível ao ECG, tendo em vista que ocorre ao mesmo tempo em que a
70
despolarização ventricular (i. e., o QRS).
27
Acredita-se que a onda U represente a repolarização das fibras de Purkinje; embora esta
06
onda seja rara, às vezes ela aparece em clientes com hipopotassemia (níveis de potássio baixos),
IO
hipertensão ou cardiopatia. Se presente, a onda U segue a onda T e normalmente é menor que
AR
a onda P. Se for alta, ela pode ser confundida com uma onda P adicional.
O intervalo PR é medido desde o início da onda P até o início do complexo QRS e representa o
NU
tempo necessário para a estimulação do nó sinoatrial, a despolarização atrial e a condução pelo
JA
nó AV antes da despolarização ventricular. Em adultos, a duração do intervalo PR normalmente
OS
varia de 0,12 a 0,20 s.
O segmento ST, que representa a repolarização ventricular prematura, apresenta
RR
duração desde o término do complexo QRS até o início da onda T. O início do segmento ST
BA
normalmente é identificado por uma alteração na espessura ou no ângulo da parte terminal do
A
complexo QRS. O término do segmento ST pode ser mais difícil de identificar, tendo em vista
LL
que se funde na onda T. O segmento ST normalmente é isoelétrico. Ele é analisado para
BE
identificar se está acima ou abaixo da linha isoelétrica, que pode ser, entre outros sinais e
SA
sintomas, um sinal de isquemia cardíaca.
0I
O intervalo QT, que representa o tempo total para a despolarização e a repolarização
77
ventricular, é medido desde o início do complexo QRS até o término da onda T. O intervalo QT
35
varia com a frequência cardíaca, o sexo e a idade; portanto, o intervalo medido precisa ser
70
corrigido (QTc) em relação a estas variáveis por meio de cálculos específicos. O QTc pode ser
27
interpretação de ECG ou outro recurso que contenha um quadro destes cálculos. O intervalo QT
normalmente apresenta duração de 0,32 a 0,40 s se a frequência cardíaca for de 65 a 95 bpm.
IO
Se o intervalo QT tornar-se prolongado, o cliente corre risco de uma arritmia ventricular letal
AR
O intervalo PP é medido desde o início de uma onda P até o início da próxima onda P. O
intervalo PP é utilizado para determinar a frequência e o ritmo atrial. O intervalo RR é medido
JA
desde um complexo QRS até o próximo complexo QRS. O intervalo RR é utilizado para
OS
seguida são conduzidos até o nó AV, que está localizado na parede atrial direita, perto da valva
70
discreto retardo (que possibilita aos átrios o tempo para a contração e o enchimento ventricular
06
denominado feixe de His, que em seguida se divide no ramo direito (que conduz os impulsos até
AR
o ventrículo direito) e no ramo esquerdo (que conduz os impulsos até o ventrículo esquerdo).
NU
Para transmitir os impulsos até o ventrículo esquerdo – a maior câmara do coração – o ramo
JA
esquerdo divide-se nos ramos anterior esquerdo e posterior esquerdo. Os impulsos são
transmitidos pelos ramos até alcançar o ponto terminal no sistema de condução, denominado
OS
fibras de Purkinje. Estas fibras são compostas pelas células de Purkinje, especializadas na
RR
BA
A
LL
_________________________________________________________________________________________________________
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
E
SA
0I
77
condução rápida dos impulsos através das paredes espessas dos ventrículos. Este é o ponto no
35
qual as células miocárdicas são estimuladas, causando a contração ventricular.
70
A frequência cardíaca é determinada pelas células miocárdicas com a mais rápida
27
frequência inerente de disparos. Em circunstâncias normais, o nó SA apresenta a frequência
06
inerente mais alta (60 a 100 impulsos por minuto), o nó AV apresenta a segunda frequência
IO
inerente mais alta (40 a 60 impulsos por minuto), e os locais de marca-passo ventriculares
AR
apresentam a frequência inerente mais baixa (30 a 40 impulsos por minuto).
Se o nó SA funciona mal, o nó AV em geral assume a função de marca-passo do coração
NU
na sua frequência inerentemente mais baixa. Se ambos os nós SA e AV falharem em sua função
JA
de marca-passo, um marca-passo no ventrículo irá disparar na sua frequência inerente
OS
(bradicardica) de 30 a 40 impulsos por minuto.
RR
A frequência cardíaca é influenciada pelo sistema nervoso autônomo, que é composto
por fibras simpáticas e parassimpáticas. As fibras nervosas simpáticas (também denominadas
BA
fibras adrenérgicas) estão ligadas ao coração e às artérias, bem como a diversas outras áreas no
A
corpo.
LL
A estimulação do sistema simpático aumenta a frequência cardíaca (cronotropia
BE
positiva), a condução pelo nó AV (dromotropia positiva) e a força da contração miocárdica
SA
(inotropia positiva). A estimulação simpática também contrai os vasos sanguíneos periféricos,
0I
aumentando, assim, a pressão arterial. As fibras nervosas parassimpáticas também estão ligadas
77
ao coração e às artérias.
35
A estimulação parassimpática reduz a frequência cardíaca (cronotropia negativa), a
70
condução AV (dromotropia negativa) e a força da contração miocárdica atrial. A diminuição da
27
estimulação simpática resulta em dilatação das artérias, reduzindo, assim, a pressão arterial.
06
ARRITMIAS SINUSAIS: As arritmias sinusais são definidas quando o nó sinusal (nSA) dispara
IO
SINOATRIAL, não teremos alterações na onda P, no complexo QRS e na onda T, pois a alteração
NU
A. Taquicardia sinusal: ocorre quando o nSA dispara impulsos elétricos a uma frequência maior
OS
que 100 bpm e raramente > 120bpm/min (podendo chegar a 150/180 bpm). Onda P precedendo
RR
cada complexo QRS. Ocorre em resposta fisiológica normal à febre, ao esforço, à ansiedade, à
BA
o infarto do miocárdio de parede anterior. Também pode ser devido ao uso de atropina,
LL
epinefrina, cafeína, álcool ou nicotina. Como tratamento faz-se a correção da causa subjacente.
E
AB
não ser que a frequência seja muito baixa, o que pode reduzir o débito cardíaco. O único sinal
70
físico é uma frequência baixa e regular, variando geralmente entre 40-60 bpm. O maior problema
27
deste quadro é que pode surgir um foco ectópico, surgindo arritmias ventriculares graves. A
06
ARRITMIAS ATRIAIS:
AR
A. Flutter atrial
NU
O flutter Atrial caracteriza-se por múltiplos focos ectópicos atriais além da estimulação sinusal.
JA
O ritmo atrial é regular, entre 250 e 400 bpm. Frequência ventricular variável, dependendo do
grau do bloqueio AV; geralmente de 75 a 150bpm. Complexos QRS uniformes em configuração,
OS
por oscilações atriais características descritas como dente de serra. Ondas referidas como F.
BA
A
LL
_________________________________________________________________________________________________________
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
E
SA
0I
77
Intervalo PR: não é medido, pois a somente metade dos impulsos gerados no átrio chega ao
35
ventrículo. A manobra vagal ou administração de adenosina (que causa bloqueio simpático e
70
alentecem a condução do nodo AV) podem permitir melhor visualização das ondas do flutter. A
27
adenosina pode ser administrada por via IV, seguida por irrigação com 20 ml de soro fisiológico
06
e elevação do braço para rápida circulação da droga. Como causas para o aparecimento deste
IO
tipo de arritmia, temos a insuficiência cardíaca, doença da válvula mitral ou tricúspide, embolia
AR
pulmonar, infarto do miocárdio de parede inferior, e toxicidade por digitálicos. Os pacientes que
apresentam um flutter atrial podem necessitar de cardioversão sincronizada e tratamento com
NU
anticoagulante. Traz como sinais e sintomas: dor torácica, falta de ar e pressão arterial baixa. O
JA
tratamento poderá ser com cardioversão elétrica. Se a arritmia perdurar mais de 48h e um
OS
ecocardiograma transesofágico não confirmou a ausência de coágulos atriais, então a
RR
anticoagulação adequada podem ser iniciadas antes da cardioversão ou da ablação. A ablação
por cateter em vez de medicamentos antiarrítmicos é, atualmente, o tratamento a longo prazo
BA
de escolha.
A
B. Fibrilação Atrial (FA)
LL
A FA causa uma contração desorganizada, rápida e pouco efetiva do músculo cardíaco.
BE
Ocorre pela desorganização da condução elétrica devido a múltiplos focos ectópicos. A
SA
frequência atrial varia entre 300 a 600 bpm, porém esta frequência refere-se à descarga elétrica,
0I
sem necessariamente produzir contração. Há ausência de onda P. Intervalo PR não pode ser
77
medido. Frequência ventricular variável, porém marcada pela ação do NAV, ficando entre 75 a
35
150 bpm. Os sintomas são: palpitações irregulares, fadiga e mal-estar. Ocorre deficit de pulso e
70
diferença numérica entre o pulso apical e o radial. O tratamento depende da etiologia, do
27
digitálica ou hipopotassemia. Por conta do alto risco de embolização dos trombos atriais, a
NU
cardioversão da FA que durou mais de 48 horas deverá ser evitada, a menos que o paciente
tenha recebido anticoagulação 3 a 4 semanas antes da cardioversão.
JA
OS
atrioventricular (TRNAV) é uma arritmia comum que ocorre quando um impulso é conduzido até
BA
uma área no nó AV que faz com que o impulso seja redirecionado de volta à mesma área
inúmeras vezes a uma velocidade muito rápida. Cada vez que o impulso é conduzido por esta
A
área, também é conduzido para baixo e para os ventrículos, com consequente aumento da
LL
frequência ventricular. A TRNAV que apresenta início abrupto e cessação abrupta com um QRS
E
AB
seguintes características:
Frequência ventricular e atrial: frequência atrial normalmente de 150 a 250 bpm; frequência
70
Formato e duração do complexo QRS: habitualmente normais, mas podem ser anormais.
27
palpitações. Uma frequência rápida também pode reduzir o débito cardíaco, resultando em
NU
sinais e sintomas significativos, como inquietação, dor torácica, dispneia, palidez, hipotensão e
JA
perda da consciência.
OS
RR
BA
A
LL
_________________________________________________________________________________________________________
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
E
SA
0I
77
ARRITMIAS JUNCIONAIS
35
A. Bloqueio AV do primeiro grau: O BAV 1º grau ocorre quando o estímulo vindo do átrio chega
70
ao ventrículo em um tempo muito maior do que o normal. A característica principal é o intervalo
27
PR maior que 0,20s.
06
B. Bloqueio AV do segundo grau: os impulsos que se originam no nó SA ativam os átrios, dão
IO
origem às ondas P e atingem normalmente o nó AV. Neste nível da junção atrioventricular, alguns
AR
destes impulsos são bloqueados e não alcançam os ventrículos. Quando tal bloqueio ocorre, a
onda P não é seguida de um complexo QRS, indicando que um batimento ventricular está
NU
ausente. O número de ondas P sempre excede o de complexos QRS. Os impulsos podem ser
JA
bloqueados em intervalos regulares ou irregulares. Divide-se, segundo BRUNNER em:
OS
BAV 2º grau tipo I
Pode ser chamado de MOBITZ I ou Wenckebach.
RR
Este tipo de BAV caracteriza-se por uma condução de impulsos elétricos através do NAV de forma
BA
lentificada, e a cada impulso este tempo de condução aumenta, até que finalmente um impulso
A
é bloqueado. O intervalo PR aumenta progressivamente a cada ciclo até que uma onda P não
LL
será seguida de um QRS. A relação entre onda P e QRS (cujo normal é de 1:1) será sempre uma
BE
onda P a mais que a de QRS (4:3, 5:4, p.ex.). Ritmo irregular.
SA
BAV 2º grau tipo II
0I
O BAV de 2º grau é chamado MOBITZ II. Este tipo de BAV caracteriza-se por um bloqueio
77
intermitente dos impulsos elétricos no NAV. Apenas parte dos impulsos elétricos provenientes
35
do átrio chega ao ventrículo. Caracteriza-se por um padrão 2:1, 3:1, 4:1. O intervalo PR não é
70
constante. No tratamento, utiliza-se a atropina se houver ocorrência de bradicardia sintomática,
27
sinusal é normal, porém a área ventricular é estimulada por um foco ectópico. Ocorre
NU
dissociação entre a onda P e o complexo QRS. O intervalo PR é variável mas não pode ser
entendido como condução através do NAV. Intervalo PP e RR são constantes, porém, não iguais,
JA
mas o PR não, o que determina o diagnóstico desta arritmia. O QRS pode ser normal (escape
OS
ARRITMIAS VENTRICULARES
A
até 200 bpm, regular ou irregular. Complexos QRS amplos e bizarros e independentes das ondas
E
AB
qualquer momento. Podem ser utilizados, ainda, medicamentos antiarrítmicos e terapia com
70
marcapasso. Caso não haja pulso (taquicardia ventricular sem pulso – TVSP) realizar a RCP.
27
B. Fibrilação ventricular: apresenta, segundo BRUNNER, frequência ventricular maior que 300
06
bpm. Apresenta um ritmo ventricular rápido e caótico. Complexo QRS amplos e irregulares, não
há ondas P detectáveis. Isquemia ou infarto do miocárdio, taquicardia ventricular não tratada,
IO
também como de préexcitação, admitindo‐se como explicação para ela a condução paralela do
RR
BA
A
LL
_________________________________________________________________________________________________________
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
E
SA
0I
77
estímulo através das conexões atrioventriculares anômalas, como o feixe de Kent. Acompanha‐
35
se frequentemente de crises de taquicardia paroxística supraventricular.
70
27
QUESTÕES
06
1) UFF 2018 – Residência - Considere um traçado de ECG, com frequência atrial regular de 350
IO
bpm, e frequência ventricular de 140 bpm, com ondas P imperceptíveis e espaço PR que não
AR
consegue ser mensurado, além de complexos QRS uniformes em configuração, mas irregulares
em frequência. Tal situação é sugestiva de:
NU
(A) flutter atrial.
JA
(B) fibrilação atrial.
OS
(C) fibrilação ventricular.
RR
(D) taquicardia ventricular.
BA
2) UFF 2018 – Residência - Constituem em manifestações clínicas do infarto agudo do
A
miocárdio:
LL
(A) anorexia, dor torácica, febre e sudorese intensa.
BE
(B) dor torácica, hipertensão arterial, sudorese e náuseas.
SA
(C) dor torácica, sudorese intensa, dispneia, náuseas e vômitos.
0I
(D) prostração, sudorese intensa, edema e náuseas.
77
35
3) UERJ Multiprofissional – HUGG – 2017 As doenças cardiovasculares atingem um número
70
expressivo da população brasileira, sendo frequentes os cuidados prestados aos portadores
27
a) alterações eletrocardiográficas.
AR
c) relato de fadiga.
d) estilo de vida sedentário.
JA
e) relato de fraqueza.
OS
RR
I) Avaliar a presença da onda P e sua morfologia, o intervalo PR, o qual deve ser superior a 0,12
LL
II) Na hiperpotassemia, observa-se a onda P com padrão amplo e achatado, com posterior
IS
QT e do segmento ST.
7
35
a) I.
27
b) I e II.
06
c) II e III.
d) I e III.
IO
e) I, II e III.
AR
NU
5) UERJ Multiprofissional – HUGG – 2017 A avaliação do ictus cordis faz parte da investigação
JA
a) representa o impacto da porção anterior do ventrículo com a parede torácica durante a fase
RR
_________________________________________________________________________________________________________
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
E
SA
0I
77
b) a posição indicada para o cliente é decúbito lateral direito visando à aproximação do coração
35
da parede torácica.
70
c) com a relação à extensão do ictus cordis, o enfermeiro deve considerar que geralmente ocupa
27
uma extensão em torno de duas polpas digitais.
06
d) está localizado entre o segundo e o terceiro espaços intercostal na linha hemiclavicular.
IO
e) a ausência de mobilidade do ictus em direção à axila pode sugerir enfisema pulmonar.
AR
6) Prefeitura 2018 – Residência - Qualquer artéria pode ser examinada quanto à frequência
NU
cardíaca, mas quando subitamente a condição do paciente é agravada, o melhor pulso a ser
JA
palpado é o:
OS
(A) radial (B) femoral (C) pedioso (D) carotídeo
RR
7) UNIFESP 2018 – Residência - A embolia pulmonar (EP) refere-se à obstrução da artéria
BA
pulmonar ou um de seus ramos mais comumente por um trombo (ou trombos) que se originam
A
de algum lugar no sistema venoso ou do lado direito do coração, podendo ocorrer repercussões
LL
hemodinâmicas. Assinale a alternativa CORRETA sobre as consequências hemodinâmicas
BE
implicadas na fisiopatologia da EP:
SA
a) Diminuição da resistência vascular pulmonar proveniente da vasoconstrição regional e
0I
redução do tamanho do leito vascular pulmonar, com consequente aumento da pressão arterial
77
pulmonar.
35
b) Aumento da resistência vascular pulmonar proveniente da vasoconstrição regional e redução
70
do tamanho do leito vascular pulmonar, com consequente aumento da pressão arterial
27
pulmonar.
06
pulmonar.
AR
arterial pulmonar.
BA
8) CEENF –MB- 17 – Os achados hemodinâmicos mais comuns no edema agudo de pulmão são:
A
B)Pressão arterial sistêmica alta, normal ou baixa e pressão arterial pulmonar alta.
E
AB
reverter arritmias mediante a administração de uma corrente elétrica direta e sincronizada que
27
c) flutter atrial.
AR
d) fibrilação atrial.
NU
10) MARINHA – RESIDÊNCIA 2015 – Qual das arritmias descritas abaixo, é originada de um foco
OS
ectópico atrial, tem frequência cardíaca que varia de 250 a 300 bpm, o ECG (eletrocardiograma)
RR
_________________________________________________________________________________________________________
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
E
SA
0I
77
A) Taquicardia sinusal.
35
B) Flutter atrial.
70
C) Fibrilação atrial.
27
D) Extra-sístole ventricular.
06
E) Extra-sístole atrial.
IO
AR
11) MARINHA – RESIDÊNCIA 2015 – Paciente de 65 anos é admitido numa unidade de
emergência apresentando pele fria e pegajosa, sudorese, cianose, taquicardia, pressão arterial
NU
de 180x110 mmHg. Este quadro é condizente com:
JA
A) Edema Agudo de Pulmão.
OS
B) Choque cardiogênico.
RR
C) Choque hipovolêmico.
D) Pneumonia.
BA
E) Choque séptico.
A
LL
12) MARINHA – RESIDÊNCIA 2015 – Sobre o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é correto afirmar,
BE
EXCETO que:
SA
A) No IAM ocorre uma isquemia intensa, contínua destruição celular pela falta de oxigênio e o
0I
aparecimento de necrose tissular.
77
B) Arritmias, insuficiência ventricular esquerda aguda, choque cardiogênico, tromboembolismo
35
e ruptura de ventrículo esquerdo são complicações do infarto agudo do miocárdio.
70
C) O diagnóstico do IAM se baseia na história do paciente, no eletrocardiograma e nas
27
determinações enzimáticas.
06
D)A extensão do IAM é determinada primeiro pelo calibre do vaso obstruído e segundo, pela
capacidade da circulação colateral de suprimir a área lesada.
IO
porque o ventrículo direito recebe relativamente maior proporção de sangue para sua massa
NU
13) MARINHA RESIDÊNCIA 2015 – O Eletrocardiograma (ECG) é formado por ondas, intervalos e
OS
complexos, com significados que devem ser compreendidos. Analise a definição de cada um dos
RR
II – Intervalo PR
A
IV – Onda T
E
AB
( ) Representa o tempo que o impulso original leva para atingir os ventrículos, a partir da sua
IS
( ) Representa a atividade elétrica associada com o impulso inicial gerado no nodo sinusal e a
70
A) II – IV – III – I
06
B) I – IV – III – II
C) II – III – IV – I
IO
D) IV – I – II – III
AR
E) II – III – I - IV
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
_________________________________________________________________________________________________________
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
E
SA
0I
77
14) UERJ RESIDÊNCIA 2016 – Questão Modificada - A avaliação dos marcadores de necrose
35
idiopática é fundamental para se estabelecer o diagnóstico diferencial entre angina instável e
70
infarto agudo do miocárdio. Para essas situações, os marcadores utilizados, além das troponinas,
27
são dosagem de:
06
a) CK-MM e mioglobina
IO
b) CK-MB e mioglobina
AR
c) CK-MM e lactato
d) CK-MB e lactato
NU
JA
15) UERJ RESIDÊNCIA 2016 – A enfermeira, ao avaliar a monitorização cardíaca de um paciente
OS
em terapia intensiva, constata um ritmo de fibrilação atrial com resposta ventricular de 158bpm.
RR
Esta arritmia corresponde à:
a) presença de ondas P , tempo R-R irregular
BA
b) ausência de ondas P , tempo R-R irregular
A
c) presença de ondas P , tempo R-R regular
LL
d) ausência de ondas P , tempo R-R regular
BE
SA
16) UNIRIO 2015 RESIDÊNCIA - Também chamado de “choque de ponta”, o ictus cordis é
0I
manifestado pelo fato de o coração tocar a parede torácica. Nem sempre está associado a
77
alterações cardíacas, pois pode ser observado em alguns indivíduos, sem sintomatologia de
sofrimento cardíaco. Em condições normais, o ictus cordis pode ser palpado no:35
70
a) 2º Espaço Intercostal (EI) Esquerdo.
27
b) 5º EI Esquerdo.
06
e) 5º EI Direito.
AR
NU
18) Residência Multiprofissional UNIRIO 2015 - Os dados obtidos com a ausculta cuidadosa e
LL
criticamente doentes. Um som patológico, de baixa frequência, que ocorre durante a fase de
IS
enchimento rápido inicial da diástole ventricular, que, devido ao ventrículo insuficiente que não
consegue distender-se para aceitar este influxo rápido de sangue, gerando por sua vez um fluxo
70
e) sopro cardíaco.
AR
NU
19) Residência Multiprofissional UNIRIO 2015 - Os medicamentos inotrópicos são usados para
JA
aumentar a força de contração miocárdica e o débito cardíaco. O medicamento que pode ser
classificado como inotrópico é
OS
a) Enalapril.
RR
b) Tenecteplase.
BA
A
LL
_________________________________________________________________________________________________________
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
E
SA
0I
77
c) Atorvastatina.
35
d) Dobutamina.
70
e) Nitroprussiato de Sódio.
27
06
20) UNIRIO 2016 - Dentre os medicamentos abaixo, o inibidor da Enzima Conversora de
IO
Angiostensina é o :
AR
a) Losartam.
b) Captopril.
NU
c) Cloridrato de clonidina.
JA
d) Nitroprussiato de sódio.
OS
e) Cloridrato de hidralazina.
RR
21) Residência Multiprofissional UFRJ 2014 - A embolia gasosa está mais frequentemente
BA
associada à canulação das veias centrais e o seu tratamento exige:
A
a) desinfetar as portas de acesso com solução antimicrobiana antes e depois do uso
LL
b) remover a cânula e aplicar compressas úmidas frias no local afetado
BE
c) colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo na posição de Trendelemburg
SA
d) monitorar os sinais vitais e colocar o paciente na posição de Fowler alta
0I
77
22) Residência Multiprofissional UFRJ 2014 - Sobre os cuidados de enfermagem na
administração da terapia trombolítica é CORRETO: 35
70
a) Tratar o sangramento menor interrompendo a terapia trombolítica e continuar
27
monitoramento
06
23) Residência Multiprofissional UFRJ 2012 - Manter a cabeceira elevada, aspirar secreções
traqueobrônquicas, realizar controle hídrico rigoroso e administrar oxigênio, diuréticos e
JA
a) edema pulmonar
RR
d) embolia pulmonar
A
LL
B) A imobilização prolongada no pós-operatório não é tida como fator de risco, pois faz-se
7
35
C) O teste do D-dímero é utilizado para excluir a embolia pulmonar, mas não como método
27
diagnóstico;
06
_________________________________________________________________________________________________________
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
E
SA
0I
77
25) Residência de Enfermagem Marinha 2016 – A angina do peito é uma síndrome clínica
35
comumente caracterizada por episódio ou paroxismo de dor ou pressão na região anterior do
70
tórax. Em relação à angina é correto afirmar que:
27
A) A refratária caracteriza-se por dor previsível e consistente que ocorre sob esforço e é aliviada
06
pelo repouso.
IO
B) Os nitratos são usados no tratamento para aumentar o consumo miocárdico de oxigênio.
AR
C) Os beta-bloqueadores reduzem o consumo miocárdico de oxigênio por meio do bloqueio da
estimulação simpática beta adrenérgica para o coração.
NU
D) Pacientes que fazem uso de nitroglicerina devem ser orientados a fazer uso do medicamento
JA
após a qualquer atividade física, como subir escadas ou relação sexual;
OS
E) Os agentes bloqueadores dos canais de cálcio de primeira geração são recomendados
RR
largamente às pessoas com insuficiência cardíaca.
BA
26) Residência de Enfermagem Marinha 2016 – Qual distúrbio tem como tratamento a inserção
A
imediata de um cateter marcapasso transvenoso temporário:
LL
A) Bloqueio Átrioventricular completo
BE
B) Fibrilação ventricular
SA
C) Taquicardia atrial paroxística
0I
D) Fibrilação atrial
77
E) Flutter atrial
35
70
27) Residência Multiprofissional UFF 2017 - Manifestações clínicas de fadiga, anorexia, fraqueza
27
(B) Hiponatremia
AR
(C) Hipomagnesemia
NU
(D) Hipocalemia
JA
a) D1
7
b) D2
35
c) D3
70
d) AVL
27
e) V2
06
IO
29) Residência de Enfermagem UERJ 2018 - De acordo com a Diretriz Brasileira de Insuficiência
AR
Cardíaca da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a insuficiência cardíaca deve ser tratada com:
a) repouso absoluto
NU
b) dieta hipercalórica
JA
_________________________________________________________________________________________________________
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E
SA
0I
77
30) MARINHA Residência 2018/2019 – Ao analisar o traçado do eletrocardiograma (ECG), qual
35
corresponde à duração total da sístole elétrica ventricular?
70
A) Complexo QRS
27
B) Onda U
06
C) Intervalo QT
IO
D) Segmento ST
AR
E) Onda P
NU
31) MARINHA Residência 2018/2019 – Dentre as arritmias cardíacas, a fibrilação ventricular
JA
tem as seguintes características:
OS
A) Ausência completa de atividade elétrica atrial e ventricular com eventuais ondas P e
RR
batimentos de escape ventriculares irregulares.
B) Uma série de ondas repetitivas, rápidas e caóticas, originando-se nos ventrículos, que não
BA
são uniformes e possuem configuração bizarra.
A
C) Batimentos prematuros, em que a despolarização ocorre em qualquer dos ventrículos antes
LL
do próximo batimento sinusal, e apresenta intervalo QRS alargado.
BE
D) A frequência do átrio não pode ser constatada, apresenta valores de frequência cardíaca
SA
ventricular em torno de 150 a 180 bpm e ritmo irregular.
0I
E) Taquicardia ventricular muito rápida com frequência acima de 220 bpm.
77
35
32) PREFEITURA Clínica Cirúrgica 2018/2019 – O Choque cardiogênico é uma condição clínica
70
caracterizada por inadequada perfusão tecidual, provocada por sérios problemas cardíacos. A
27
A) Diabetes mellitus
B) Encefalopatia hepática
IO
33) UERJ 2018/19 - A pericardite é uma inflamação do pericárdio que pode ocorrer no período
JA
entre 10 a 60 dias após um infarto agudo do miocárdio (IAM). Assim, ao realizar a ausculta
OS
cardíaca de um paciente que desenvolveu IAM, o enfermeiro deve estar atento ao sinal mais
RR
c) sopro d) atrito
A
34) UFF Residência 2018/19 - Apresenta um traçado de ECG com frequência atrial regular de
LL
350 bpm e frequência ventricular de 140bpm com ondas P imperceptíveis e espaço PR que não
E
AB
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E
SA
0I
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36) UNIRIO 2018/2019 - Ao admitir o plantão na Unidade Coronariana o enfermeiro constatou
35
que o paciente G.D.F apresentava o seguinte traçado eletrocardiográfico:
70
27
06
IO
AR
NU
Ele deverá implementar cuidados de enfermagem para assistir a seguinte arritmia:
JA
a) Assistolia
b) Bradicardia
OS
c) Fibrilação Ventricular
RR
d) Taquicardia Ventricular
BA
e) Bloqueio Atrioventricular
A
LL
37) USP 2020 Observe atentamente a figura a seguir, na qual são apresentados os focos de
BE
ausculta cardíaca. Assinale a alternativa que apresenta a correspondência correta entre a
região anatômica/ponto de ausculta e o foco avaliado.
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
paciente internado na UTI, a ausência de condução elétrica através do nódulo AV, conforme
A
B) Taquicardia Ventricular.
7
35
C) Assistolia
70
D) Bradicardia
27
39 UERJ 2022 Pacientes com infarto agudo do miocárdio podem apresentar diferentes
IO
manifestações clínicas, complicadas por piora da função ventricular cardíaca. Sabendo que a
AR
disfunção ventricular pode gerar baixo débito cardíaco, devem-se observar os sinais e sintomas
NU
que indicam risco de hipoperfusão tissular. Os sinais e sintomas de baixo débito cardíaco são:
JA
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E
SA
0I
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b) pressão arterial média > 65mmHg, cansaço, extremidades aquecidas com perfusão
35
aumentada, sudorese e rebaixamento do nível de consciência
70
c) pressão arterial sistólica < 110mmHg, oligúria, sudorese fria, desorientação, taquipneia e
27
pressão arterial com largura de pulso > 25%
06
d) piora ventilatória, hipotensão, desorientação, turgência de jugular, ascite e extremidades
IO
frias com perfusão reduzida
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
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06
GABARITO
1.A 2.C 3.D 4.C 5.C 6.D 7.B 8.B 9.B 10.B
IO
11.A 12.E 13.A 14.B 15.D 16.B 17.C 18.A 19.D 20.B
AR
21.C 22.D 23.A 24.C 25.C 26. A 27.D 28.B 29.D 30.A
NU
Questão 3) O gabarito oficial da banca foi letra D. Porém, em NANDA, a característica definidora
OS
do diagnóstico Intolerância à Atividade é dispneia aos esforços. Estilo de vida sedentário entra
RR
Questão 29) Existe uma Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia que recomenda a
vacinação para influenza e pneumococo, tendo em vista tais patologias serem associadas a
A
LL
é mais audível ao final da expiração. As enfermeiras devem monitorar o atrito pericárdico por
IS
auscultando a borda esternal esquerda na altura do quarto espaço intercostal, que é o local
7
onde o pericárdio entra em contato com a parede torácica esquerda. O atrito é mais bem
35
auscultado quando o cliente está sentado com o tronco inclinado para frente.
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27
06
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