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Fisioterapia em Cardiologia II

Exercício físico e perfusão miocárdica

Fisiologia do Exercício
Aplicada ao Sistema  Função endotelial
 Regressão de lesões ateroscleróticas
Cardiovascular e  Neoformação de vasos colaterais

Prescrição do Exercício  Redução de viscosidade sanguínea


 Aumento do tempo de perfusão diastólica

Prof.a: Cristiane Contato

Benefícios psicológicos potenciais do exercício Sistema cardiovascular e exercício


regular:
físico
 Redução no estado de ansiedade.  Frequência cardíaca
 Redução na depressão de ligeira a moderada.  Volume sistólico (volume de ejeção
ventricular)
 Coadjuvante do tratamento profissional da depressão
grave.  Débito cardíaco
 Melhora no humor, auto-estima e auto-imagem.  Pressão arterial

 Redução nos vários índices de estresse.

Sistema cardiovascular e exercício físico Valores metabólicos e fisiológicos típicos para


homens sadios treinados e destreinados:

Duplo-Produto (DP) = PAS x FC

PAS = pressão arterial sistólica


FC = frequência cardíaca

McArdle, 1996.

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Sistema respiratório e exercício físico Sistema respiratório e exercício físico

Fase Alterações na Mecanismo de Fase Alterações na Mecanismo de


ventilação controle ventilação controle
Repouso - Quimiorreceptores Durante o exercício: Estável ou aumento Quimiorreceptores
centrais e periféricos Fase intermediária lento centrais e periféricos
influenciam o padrão reagem ao aumento da
estabelecido pelo centro qdade de CO2.
respiratório Durante o exercício: Aumento contínuo ou rápido - Aumento da temperatura
Antes do exercício Aumento moderado Aumenta a modulação dos Fase final corporal.
centros respiratórios - Modulação dos centros
Durante o exercício: Aumento rápido - Aumenta a modulação dos respiratórios pelo comando
centros respiratórios. central
Fase inicial
- Aumenta o influxo de Recuperação Declínio - Diminuição da modulação
estímulos neurais para o dos centros respiratórios
bulbo. pelo comando central.
- Ativam os receptores - Diminuição do influxo
musculares e articulares. proveniente dos
quimiorreceptores centrais e
periféricos aos centros
respiratórios.

Potência aeróbica máxima


Consumo máximo de oxigênio (VO2máx):
(VO2máx)
 Pode ser expresso em valores absolutos: VO2máx = mL/Kg/min
L/min ou
 Pode ser expresso em valores relativos, MET (múltiplo da taxa metabólica em repouso)
dependente da massa corporal:
: 3,5
mL/Kg/min
Mais utilizado
VO2máx MET
x 3,5
1 LO2 4,83 Kcal

APTIDÃO FÍSICA (AHA 1972)


VO2 máx predito MULHERES
Consumo máximo de Oxigênio ( ml/Kg/Min )
IDADE Muito Fraca Razoável Boa Excelente
Homem ativo 69,7 – 0,612 x idade fraca
20-
20-29 24 24-
24-30 31-
31-37 38-
38-48 49+
30-
30-39 20 20-
20-27 28-
28-33 34-
34-44 45+
40-
40-49 17 17-
17-23 24-
24-30 31-
31-41 42+
Homem sedentário 57,8 – 0,445 x idade 50-
50-59 15 15-
15-20 21-
21-27 28-
28-37 38+
60-
60-69 13 13-
13-17 18-
18-23 24-
24-34 35+
HOMENS
Mulher ativa 42,9 – 0,312 x idade Consumo de Oxigênio ( ml/Kg/min )
IDADE Muito Fraca Razoável Boa Excelente
fraca
20-
20-29 25 25-
25-33 34-
34-42 43-
43-52 53+
Mulher sedentária 42,3 – 0,356 x idade 30-
30-39 23 23-
23-30 31-
31-38 39-
39-48 49+
40-
40-49 20 20-
20-26 27-
27-35 36-
36-44 45+
50-
50-59 18 18-
18-24 25-
25-33 34-
34-42 43+
60-
60-69 16 16-
16-22 23-
23-30 31-
31-40 41+

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FAI (Déficit aeróbico funcional) predição para prescrição de treinamento

FAI (%) = (VO2 máx predito – VO2 máx obtido) x 100 Classificação em 5 níveis da atividade
física com base na intensidade do
VO2 máx predito
exercício:
0 – 26% Sem déficit significativo

27 – 40% Déficit funcional leve

41 – 54% Déficit funcional


moderado
55 – 68% Déficit funcional
importante
> 69% Déficit funcional extremo
McArdle, 1996.

Relação entre o percentual de freqüência


máxima e o percentual do VO2máx: Caracterização da intensidade da
atividade de lazer em relação à idade:
Percentual de FCmáx Percentual de VO2máx
50 28
60 40
70 58
80 70
90 83
De Bouchard, C. et al, 1990.
100 100

Sobrecarga apropriada de exercício:


 Intensidade
Prescrição do exercício  Frequência
 Modalidade
 Duração

3
Prescrição do exercício - Intensidade
Fatores que afetam a resposta ao
treinamento aeróbico: – Intensidade baixa de treinamento: 30 a 50%
da FC máx
1 - Nível inicial de aptidão aeróbica.
– Intensidade moderada de treinamento:
60 a 70% da FCmáx
2 - Intensidade do treinamento: utilizar a FC e o - Intensidade alta de treinamento: > 70% FC
VO2máx (consumo máximo de oxigênio) máx

FCmáx = 220 – idade (Karvonen)


FC treinamento = (FCmáx – FC rep) x % de treinamento físico + FC rep
FC máx = 208 – (0,7 x idade) (Tanaka)

FC máx = 210 – (0,65 x idade) (Jones) Tirar da porcentagem

Cálculo do VO2máx de repouso: Cálculo do VO2máx de treinamento:

VO2 MAX = 64,62 – (0,339 x i) + (9,006 x G) VO2máx = 111,33 – (0,42 x FC final do teste)
+(2,069 x S) – (0,601 x IMC) – (homens)
(0,143 x FC) – (0, 409 x ST)
(ml/Kg/min)
VO2máx = 65,81 – (0,1847 x FC final do teste )
Greiwe, 1995 (mulheres)

Katch & McArcle

Intensidade do exercício
Prescrição do exercício - Intensidade

 VO2TREINO = 50 a 80% (VO2máx– VO2 basal) +


VO2 basal

4
Taxa do esforço percebido (TEP)
durante o exercício:
O treinamento muito intenso é
eficiente?
ESCALA DE BORG:

Avalia o nível de esforço


percebido pelo indivíduo
O treinamento menos intenso é eficaz? que está se exercitando

Dosagem do Redução percentual da


Betabloqueador FC
Atenção com o paciente em (Propranolol)
uso de 10 mg
25 mg
11 %
12 %
betabloqueador!!!!!!!! 40 mg 14 %
50 mg 15 %
80 mg 18 %
100 mg 20 %
120 mg 22 %
150 mg 25 %
160 mg 26 %
200 mg 30 %

Fatores que afetam a resposta ao


treinamento aeróbico: Prescrição apropriada de exercício:

Duração do treinamento  Intensidade

incerto  Frequência
 Modalidade
Freqüência do treinamento  Duração

Modalidade do exercício

5
Prescrição do exercício:

 Calcular METs
Quanto e qual tipo de atividade física
 Aquecimento deve ser prescrito para se alcançar
uma boa saúde?
 Condicionamento

 Resfriamento Cautela com


os idosos

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