Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AB
E LL
A
BA
R RO
S
JA
NU
AR
IO
06
27
703
57
70I
SA
BE
LL
A
BA
RR
OS
JA
NU
AR
IO
06
27
70
wcursos
35
77
0I
SA
BE
LL
A
BA
RR
OS
JA
NU
RESIDÊNCIA
AR
IO
Saúde Pública 4
06
27
70
35
Questões
770
IS
AB
ELL
A
BA
RR
OS
JA
NU
AR
IO
06
RESIDÊNCIA
AR
Saúde Pública 4
IO
06
27
70
35
77
0I
SA
BE
L
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 1
SA
0I
77
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
35
O PCDT contempla os três níveis de atenção à saúde no SUS, a saber: 1) a atenção
70
básica, que é responsável pela implementação de ações de prevenção e assistência nas
27
respectivas áreas de abrangência e populações adstritas; 2) a média complexidade, que dispõe
06
de unidades de saúde com especialistas, os quais devem atuar como referência imediata à
IO
atenção básica e promover capacitação para melhor utilização dos fluxogramas e melhoria da
AR
acuidade clínica; e 3) a alta complexidade, que, além de realizar prevenção e assistência,
contribui com resolução diagnóstica de maior sofisticação, desenvolve pesquisas e capacita os
NU
demais níveis de atenção.
JA
Destaca-se o papel do(a) enfermeiro(a) no manejo das IST, em consonância com a
OS
Portaria nº2.488, de 21 de outubro de 2011, que aprova a Política Nacional da Atenção Básica
RR
e estabelece, entre outras atribuições específicas do(a) enfermeiro(a), a realização de consulta
de enfermagem, procedimentos, atividades em grupo e, conforme protocolos ou outras
BA
normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito
A
Federal, observadas as disposições legais da profissão, a solicitação de exames
LL
complementares, a prescrição de medicações e o encaminhamento, quando necessário, de
BE
usuários a outros serviços.
SA
0I
Aspecto relacionado ao Programa do Ministério da Saúde
77
Para propiciar o diagnóstico precoce e tratamento imediato, propõe-se o uso de
35
abordagem sindrômica, que se baseia em fluxogramas de conduta. A literatura mostra que os
70
fluxogramas para úlceras genitais e corrimentos uretrais são bastante eficientes. Entretanto,
27
Atividades dos diferentes níveis de atenção em saúde no manejo operacional das IST
IO
Atenção básica
AR
•Realizar testagem rápida e/ou coleta de sangue e/ou solicitação de exames para sífilis, HIV e
RR
virais;
LL
•Referir os casos de IST complicadas e/ou não resolvidas para unidades que disponham de
70
• Referir os casos de dor pélvica com sangramento vaginal, casos com indicação de avaliação
06
cirúrgica ou quadros mais graves para unidades com ginecologista e/ou que disponham de
atendimento cirúrgico.
IO
AR
Média complexidade
NU
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 2
SA
0I
77
• Notificar as IST, conforme a Portaria nº 1.271/2014. Os demais agravos são notificados de
35
acordo com recomendações dos estados/municípios, quando existentes;
70
• Comunicar as parcerias sexuais do caso-índice para tratamento conforme protocolo;
27
•Promover capacitações para os profissionais de saúde da atenção básica.
06
Alta complexidade
IO
• Realizar todas as atividades elementares e intermediárias de prevenção e assistência das IST;
AR
• Ter um laboratório de pesquisa equipado e em funcionamento, realizando os seguintes
testes diagnósticos: testes treponêmicos e não treponêmicos, exame a fresco, bacterioscopia,
NU
cultura para gonococo, biologia molecular para Neisseriagonorrhoeae e Chlamydiatrachomatis
JA
e histopatologia;
OS
• Interagir com outras instituições, a fim de agregar outras tecnologias e massa crítica;
RR
• Oferecer sistematicamente estágios, cursos e treinamento em prevenção, manejo clínico e
laboratorial para profissionais de saúde dos demais níveis de atenção;
BA
• Ter equipe composta por especialistas e pós-graduados (ex.: mestres e doutores) e/ou com
A
experiência comprovada em pesquisa;
LL
•Ter um núcleo para avaliação epidemiológica, incluindo atividades de vigilância e notificação;
BE
• Realizar diagnóstico das IST apoiado em todos os recursos laboratoriais recomendados;
SA
• Realizar periodicamente, pelo menos uma vez ao ano, vigilância de resistência microbiana
0I
aos fármacos e vigilância da etiologia dos corrimentos uretrais e vaginais, ulcerações genitais e
77
cervicites;
• Dispor de comitê de ética ou acesso a um comitê de ética externo; 35
70
•Apoiar o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Secretaria de Vigilância em
27
Para que se interrompa a cadeia de transmissão das IST, é fundamental que os contatos
sexuais das pessoas infectadas sejam tratados. No caso do não comparecimento das parcerias
JA
de cada serviço.
RR
Serão consideradas parcerias sexuais, para fins de comunicação, aqueles(as) com as quais a
pessoa infectada tenha se relacionado sexualmente, conforme a descrição abaixo:
BA
Ausência de coerção: a comunicação às parcerias sexuais pelo caso-índice deve ser voluntária,
e este deve continuar tendo acesso aos serviços, mesmo que não coopere com o
IO
procedimento.
AR
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 3
SA
0I
77
A comunicação às parcerias sexuais pode ser realizada por meio dos métodos:
35
Comunicação por cartão
70
Comunicação por correspondência ou outros meios
27
Comunicação por busca ativa
06
IO
VERRUGAS ANOGENITAIS
AR
Etiologia
O HPV é um DNA-vírus que pode induzir uma grande variedade de lesões proliferativas na
NU
região anogenital. Atualmente, há mais de 200 tipos de HPV descritos, sendo que
JA
aproximadamente 40 tipos infectam o trato anogenital e pelo menos 20 subtipos estão
OS
associados ao carcinoma do colo uterino.
RR
Os tipos de HPV que infectam o trato genital são divididos em dois grupos, de acordo com o
risco oncogênico e o tipo de lesão:
BA
• Baixo risco oncogênico: detectados em lesões anogenitais benignas e lesões intraepiteliais de
A
baixo grau – tipos 6, 11, 40, 42, 43, 44, 54, 61, 70, 72, 81 e CP6108.
LL
• Alto risco oncogênico: detectados em lesões intraepiteliais de alto grau e, especialmente,
BE
nos carcinomas – tipos 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 68, 73 e 82.
SA
Os tipos 26, 53 e 66 são provavelmente de alto risco oncogênico, e os tipos 34, 57 e 83 são de
0I
risco indeterminado
77
Transmissão do HPV 35
70
Ocorre, preferencialmente, por via sexual. A transmissão vertical do HPV é corroborada pela
27
ocorrência de papilomatose recorrente de laringe juvenil, em crianças com menos de dois anos
06
O tempo de latência viral e os fatores associados não são conhecidos, e o vírus pode
AR
permanecer quiescente por muitos anos até o desenvolvimento de lesões. Assim, não é
NU
sistema geniturinário incluem infecção por HPV de alto risco oncogênico, estado imunológico e
BA
tabagismo.
A
A infecção persistente por tipos oncogênicos de HPV está associada ao maior risco de
E
AB
HPV está envolvido em aproximadamente 100% dos casos de câncer cervical, com percentual
menor em outros locais: 85% dos casos de câncer de ânus, 40% de vulva, 70% de vagina e 50%
70
O tempo médio entre a infecção pelo HPV de alto risco e o desenvolvimento do câncer cervical
70
viral, e o estado imunológico do hospedeiro. A infecção por um genótipo de HPV não impede a
06
Apresentação latente: ocorre quando as pessoas infectadas por HPV não desenvolvem
NU
qualquer lesão. Essa condição pode permanecer durante toda a vida. Apenas algumas pessoas
JA
podem, anos mais tarde, vir a expressar a doença com condilomas ou alterações celulares do
colo uterino.
OS
Apresentação subclínica: a lesão subclínica ocorre quando as microlesões pelo HPV são
RR
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 4
SA
0I
77
com ou sem biópsia. A lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto risco é detectada com
35
mais frequência.
70
Apresentação clínica (lesão macroscópica): a forma mais comum de apresentação é conhecida
27
como verruga genital ou condiloma acuminado. Manifesta-se pela presença de lesões exofí-
06
ticas, com superfície granulosa, únicas ou múltiplas, restritas ou disseminadas, da cor da pele,
IO
eritematosas ou hiperpigmentadas e de tamanho variável. As lesões maiores assemelham-se a
AR
“couve-flor” e as menores possuem aparência de pápula ou placa, podendo também ter
aspecto filiforme, sendo em geral resultantes de infecção por tipos não oncogênicos.
NU
Dependendo do tamanho e localização anatômica, podem ser dolorosas, friáveis e/ou
JA
pruriginosas. No homem, localizam-se na glande, sulco bálano-prepucial e região perianal. Na
OS
mulher, encontram-se na vulva, períneo, região perianal, vagina e colo. Menos
RR
frequentemente, podem estar presentes em áreas extragenitais, como conjuntivas, mucosa
nasal, oral e laríngea.
BA
A
Métodos diagnósticos para o HPV
LL
O diagnóstico do condiloma acuminado é clínico e pode ser confirmado por biópsia. Entre as
BE
técnicas utilizadas para o diagnóstico das lesões anogenitais induzidas por HPV, recomendam-
SA
se os seguintes exames:
0I
• Colpocitologia oncótica de colo uterino;
77
• Citologia oncótica anal;
• Colposcopia; 35
70
• Anuscopia;
27
• Histopatologia.
06
A biópsia de lesões anogenitais sugestivas de HPV está indicada nos seguintes casos:
• Existência de dúvida no diagnóstico da lesão anogenital;
IO
ulceradas);
NU
outros).
RR
BA
Podofilina 9 a 10%-25% (solução): contém uma série de substâncias com ação antimitótica.
E
AB
Aplicar em cada verruga e deixar secar. Usar uma vez por semana até o desaparecimento das
IS
destruição dos condilomas pela coagulação química de seu conteúdo proteico. Esse
27
Exérese cirúrgica: método apropriado para o tratamento de poucas lesões, quando é desejável
NU
exame histopatológico do espécime. Os condilomas podem ser retirados por meio de incisão
JA
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 5
SA
0I
77
Prevenção da infecção pelo HPV
35
É importante destacar que, para mulheres vivendo com HIV/aids, recomenda-se a vacina
70
contra o HPV na faixa etária de nove a 26 anos de idade, com esquema diferenciado de doses
27
(0, 2 e 6 meses), considerando a maior frequência de neoplasias anogenitais e lesões
06
intraepiteliais decorrentes do HPV em PVHA, como mostram as evidências científicas (ver a
IO
Nota Informativa Conjunta nº 01/2015 – CGNPNI/DEVIT/DST/AIDS/SVS/MS).
AR
A vacinação desse grupo passa a ser realizada em todos os postos de vacinação, nos Centros
de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) e nos Serviços de Atenção Especializada
NU
(SAE) que possuem sala de vacina. No entanto, mantém-se a necessidade de prescrição médica
JA
para mulheres vivendo com HIV, a qual deverá ser apresentada no ato da vacinação
OS
INFECÇÃO PELO HIV
RR
A aids foi reconhecida em 1981, nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de
BA
pacientes adultos do sexo masculino com comprometimento do sistema imune, o que levou à
A
conclusão de que se tratava de uma nova doença. Posteriormente, alguns casos, ocorridos nos
LL
últimos anos da década 70, foram identificados como tendo sido aids.
BE
No Brasil, a aids foi identificada pela primeira vez em 1982, quando do diagnóstico em
SA
pacientes homo ou bissexuais. Um caso foi reconhecido retrospectivamente, no Estado de São
0I
Paulo, como tendo ocorrido em 1980.
77
AGENTE ETIOLÓGICO 35
70
O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da família Retroviridae e subfamília Lentivirinae.
27
1) Transmissão Sexual
Os fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV numa relação sexual são:
JA
infecções por agentes sexualmente transmissíveis, como cancro mole, sífilis e herpes genital,
LL
2) Transmissão Sanguínea
A transmissão, por meio da transfusão de sangue e derivados, tem apresentado importância
70
alta probabilidade de transmissão sanguínea do HIV. Esse tipo de transmissão vem crescendo
06
em várias partes do mundo, como Ásia, América Latina e Caribe. No Brasil, essa transmissão
vem aumentando nas áreas da rota do tráfico de drogas, principalmente nas regiões Sul,
IO
Sudeste e Centro-Oeste.
AR
NU
3) Transmissão Vertical
JA
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 6
SA
0I
77
PREVENÇÃO E CONTROLE
35
• TARV instituída de acordo com criteriosa avaliação clínica e laboratorial da gestante.
70
• Via de parto indicada de acordo com os níveis da carga viral materna, aferida no final da
27
gestação (34ª semana).
06
• Quimioprofilaxia instituída com o AZT injetável na parturiente, no início do trabalho de
IO
parto, permanecendo até o clampeamento do cordão umbilical.
AR
• Quimioprofilaxia instituída com o AZT em solução oral no recém-nascido, logo após seu
nascimento, permanecendo em uso por 42 dias.
NU
• Criança alimentada, exclusivamente, com a fórmula infantil.
JA
OS
4) Transmissão Ocupacional
RR
A transmissão ocupacional ocorre quando profissionais da área da saúde se ferem
acidentalmente com instrumentos perfurocortantes contaminados com sangue de pacientes
BA
portadores do HIV.
A
Os fatores de risco identificados como favorecedores deste tipo de transmissão, são:
LL
a) A profundidade e extensão do ferimento.
BE
b) A presença de sangue visível no instrumento que produziu o ferimento.
SA
c) A exposição envolvendo agulha inserida diretamente na veia ou artéria de paciente portador
0I
de HIV.
77
d) O paciente, fonte da infecção, ter evidências de imunodeficiência avançada (sinais clínicos
da doença, carga viral elevada, T-CD4+ baixo). 35
70
27
Boa parte dos acidentes ocorre ao se manusear sangue e secreções em pacientes com
06
portadores do HIV.
AR
NU
PREVENÇÃO E CONTROLE
O profissional de saúde acidentado com risco de infecção pelo HIV, deverá ser encaminhado
JA
em animais sugerem que a quimioprofilaxia não é eficaz quando iniciada de 24 a 36 horas após
o acidente.
BA
A
1) Infecção aguda.
IS
4) Aids.
7
35
70
1) INFECÇÃO AGUDA
27
infecção primária, ocorre em cerca de 50% a 90% dos pacientes. Seu diagnóstico é pouco
realizado, em razão do baixo índice de suspeição, sendo, em sua maioria, retrospectivo.
IO
infecção aguda caracteriza-se tanto por viremia elevada quanto por resposta imune intensa.
NU
Nessa fase da infecção, existem evidências de que a imunidade celular desempenha papel
JA
manifestações clínicas podem variar desde quadro gripal até uma síndrome, que se assemelha
RR
à mononucleose.
BA
A
LL
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 7
SA
0I
77
Os pacientes podem apresentar sintomas de infecção viral, como:
35
• Febre, adenopatia,
70
• Faringite, mialgia, artralgia,
27
• Rash cutâneo maculopapular eritematoso;
06
• Ulcerações mucocutâneas, envolvendo mucosa oral, esôfago e genitália;
IO
• Adinamia,
AR
• Cefaleia,
• Fotofobia,
NU
• Hepatoesplenomegalia,
JA
• Perda de peso, náuseas e vômitos.
OS
RR
Alguns pacientes ainda podem apresentar candidíase oral, neuropatia periférica,
meningoencefalite asséptica e síndrome de Guillain-Barré.
BA
A
Os achados laboratoriais inespecíficos são transitórios e incluem: linfopenia seguida de
LL
linfocitose; presença de linfócitos atípicos; plaquetopenia e elevação sérica das enzimas
BE
hepáticas. Os sintomas duram, em média, 14 dias, sendo o quadro clínico autolimitado.
SA
Janela imunológica: também chamada de janela biológica, é o tempo compreendido entre a
0I
aquisição da infecção e a soroconversão. O tempo decorrido para que a sorologia anti-HIV
77
torne-se positiva é de 6 a 12 semanas após a aquisição do vírus, com o período médio de
aproximadamente 2 meses. 35
70
27
Na infecção precoce pelo HIV, também conhecida como fase assintomática, o estado
clínico básico é mínimo ou inexistente. Alguns pacientes podem apresentar uma
IO
• A abordagem clínica nessa fase deve-se prender desde o início, a uma história clínica
NU
doenças psiquiátricas; uso prévio ou atual de medicamentos; enfim, situações que podem
RR
CD4+ serão realizadas, idealmente, a cada três meses, pelo serviço especializado.
A
LL
Nesta fase, o portador de HIV pode apresentar sinais e sintomas inespecíficos de intensidade
IS
com infecção sintomática inicial pelo HIV. Pode ser recorrente e vir acompanhada ou não de
06
febre. Nessa situação deve ser considerada a possibilidade de infecção oportunista, devendo-
se lançar mão de investigação clínica e laboratorial específicas.
IO
sentida no final de tarde ou após atividade física. Fadiga progressiva e debilitante deve alertar
NU
• Emagrecimento: é um dos mais comuns entre os sintomas gerais associados à infecção pelo
HIV, estando presente em 95-100% dos pacientes com doença em progressão. Geralmente
OS
encontra-se associado a outros sintomas, como anorexia. A associação com diarréia aquosa faz
RR
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 8
SA
0I
77
• Trombocitopenia: na maioria das vezes, é uma anormalidade hematológica isolada, com
35
um número normal ou aumentado de megacariócitos na medula óssea e níveis elevados de
70
imunoglobulinas, associadas a plaquetas – síndrome clínicachamada púrpura
27
trombocitopênica imune. Clinicamente, os pacientes podem apresentar somente
06
sangramentos mínimos como petéquias, equimoses e, ocasionalmente, epistaxes.
IO
Laboratorialmente, considera-se nesse caso, o número de plaquetas menor que 100.000
AR
células/mm3.
NU
AIDS: DOENÇAS OPORTUNISTAS
JA
Uma vez instalada a aids, as pessoas portadoras do HIV apresentam sinais e sintomas de
OS
processos oportunistas, representados principalmente pelas seguintes doenças:
RR
• Infecções oportunistas (pneumonias, meningites e enterites).
BA
• Tumores (sarcoma de Kaposi e linfomas).
A
• Alterações neurológicas induzidas pelo HIV.
LL
BE
Doenças oportunistas são, portanto, as que se desenvolvem em decorrência de uma alteração
SA
imunitária do hospedeiro.
0I
77
PROCESSOS OPORTUNISTAS DE MENOR GRAVIDADE
• Candidíase Oral e Vaginal (inclusive a recorrente) 35
70
• Leucoplasia Pilosa Oral
27
• Gengivite
06
• Úlceras Aftosas
• Diarreia
IO
AR
avançada da doença causada pelo HIV, podem apresentar-se como expressão clínica
autolimitada e/ou recorrente.
JA
• Sinusopatias
OS
• Herpes Zoster
BA
As infecções oportunistas associadas à aids são várias, podendo ser causadas por vírus,
LL
progressiva.
• Bactérias: micobacterioses (tuberculose e complexo Mycobacterium aviumintracellulare),
70
TESTES DIAGNÓSTICOS
Testes de detecção de anticorpos
IO
• ELISA (ensaio imunoenzimático): essa técnica vem sendo amplamente utilizada na triagem
AR
de anticorpos contra o vírus, pela sua facilidade de automação, custo relativamente baixo e
NU
reagente na etapa de triagem. Tem alta especificidade e sensibilidade, mas, comparado aos
RR
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 9
SA
0I
77
• Testes rápidos: dispensam em geral a utilização de equipamentos para a sua realização,
35
sendo de fácil execução e leitura visual. Sua aplicação é voltada para situações emergenciais
70
que requerem o uso profilático com ARV, ou seja, em centros obstétricos, e no paciente-fonte
27
após acidente ocupacional. Esse teste tem aplicação, ainda, em locais onde a avaliação de
06
custo-benefício justifica seu uso. Os testes rápidos são executados em tempo inferior a 30
IO
minutos.
AR
USO DA TERAPIA ANTI-RETROVIRAL
NU
A produção nacional de medicamentos antirretrovirais é fator essencial para a viabilidade da
JA
distribuição universal e gratuita dessas drogas para as pessoas que vivem com a AIDS. Hoje, o
OS
Brasil tem condições de produzir oito antirretrovirais - efavirenz, estavudina, indinavir,
RR
lamivudina, nevirapina, saquinavir, zidovudina, zidovudina/lamivudina.
O tratamento da AIDS é feito com medicamentos antirretrovirais, que inibem a reprodução do
BA
HIV no sangue. À associação desses medicamentos com fins terapêuticos é dado o nome de
A
terapia antirretroviral, também chamada de coquetel. Atualmente, são 19 medicamentos
LL
divididos em quatro classes:
BE
• Inibidores de transcriptase reversa análogos de nucleosídeos: atuam na enzima
SA
transcriptase reversa, incorporando-se à cadeia de DNA que o vírus cria. Tornam essa cadeia
0I
defeituosa, impedindo que o vírus se reproduza;
77
• Inibidores de transcriptasereversa não análogos de nucleosídeos: bloqueiam diretamente a
35
ação da enzima, sua multiplicação e o desenvolvimento da infestação no organismo;
70
• Inibidores de protease: impedem a produção de novas cópias de células infectadas com
27
HIV;
06
Porém, muitos medicamentos não podem ser utilizados juntos, pois interagem entre si
NU
A terapia inicial deve sempre incluir combinações de três antirretrovirais, sendo dois
RR
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 10
SA
0I
77
Como regra, o esquema de primeira linha deve ser o seguinte: TDF + 3TC + EFV
35
Para os casos em que o esquema TDF + 3TC + EFV esteja contraindicado, deve-se proceder da
70
seguinte maneira:
27
Substituir o TDF por:
06
IO
AR
NU
JA
HEPATITES VIRAIS
OS
Descrição: As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes agentes etiológicos, com
RR
tropismo primário pelo fígado, que apresentam características epidemiológicas, clínicas e
laboratoriais distintas.
BA
A distribuição das hepatites virais é universal, sendo que a magnitude varia de região para
A
região, de acordo com os diferentes agentes etiológicos. No Brasil, esta variação também
LL
ocorre.
BE
Modo de transmissão: Quanto às formas de transmissão, as hepatites virais podem ser
SA
classificadas em dois grupos: o grupo de transmissão fecal-oral (HAV e HEV) tem seu
0I
mecanismo de transmissão ligado a condições de saneamento básico, higiene pessoal,
77
qualidade da água e dos alimentos. A transmissão percutânea (inoculação acidental) ou
35
parenteral (transfusão) dos vírus A e E é muito rara, devido ao curto período de viremia dos
70
mesmos. O segundo grupo (HBV, HCV, e HDV) possui diversos mecanismos de transmissão,
27
biossegurança. Hoje, após a triagem obrigatória nos bancos de sangue (desde 1978 para a
JA
hepatite B e 1993 para a hepatite C), a transmissão via transfusão de sangue e hemoderivados
é relativamente rara.
OS
Susceptibilidade e imunidade
JA
cada tipo de vírus. A imunidade conferida pelas vacinas contra a hepatite A e hepatite B é
RR
BA
A
LL
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 11
SA
0I
77
duradoura e específica. Os filhos de mães imunes podem apresentar imunidade passiva e
35
transitória durante os primeiros nove meses de vida.
70
Detecção de imunidade adquirida naturalmente
27
06
Para a hepatite A – a imunidade adquirida naturalmente é estabelecida pela presença do anti-
IO
HAVIgG (ou anti-HAV total positivo com anti-HAVIgM negativo). Este padrão sorológico é
AR
indistinguível da imunidade vacinal.
NU
Para a hepatite B – a imunidade adquirida naturalmente é estabelecida pela presença
JA
concomitante do anti-HBs e anti-HBcIgG ou total. Eventualmente, o anti-HBc pode ser o único
OS
indicador da imunidade natural detectável sorologicamente, pois com o tempo o nível de anti-
RR
HBs pode tornar-se indetectável. A ocorrência do anti-HBs como marcador isolado de
imunidade contra o HBV adquirida naturalmente é possível, embora seja muito pouco
BA
frequente. É aconselhável considerar a possibilidade de resultado falso-positivo nesta situação
A
e repetir os marcadores para esclarecimento do caso.
LL
BE
Para a hepatite C – a pessoa infectada pelo vírus C apresenta sorologia anti-HCV reagente por
SA
um período indefinido; porém, este padrão não distingue se houve resolução da infecção e
0I
consequente cura ou se a pessoa continua portadora do vírus.
77
Detecção de imunidade pós-vacinal 35
70
Existem disponíveis, no momento, vacinas contra a hepatite A e contra a hepatite B.
27
06
Para a hepatite A – são susceptíveis à infecção pelo HAV pessoas sorologicamente negativas
para o anti-HAVIgG. A vacina contra a hepatite A induz à formação do anti- HAV IgG.
IO
AR
Para a hepatite B – são susceptíveis pessoas com perfil l sorológico HBsAg, anti-HBc e anti-HBs
NU
isoladamente.
OS
RR
típica, com os sinais e sintomas característicos da hepatite como febre, icterícia e colúria.
IS
Fase aguda (hepatite aguda): Os vírus hepatotrópicos apresentam uma fase aguda da infecção.
No nosso meio, a maioria dos casos de hepatite aguda sintomática deve-se aos vírus A e B (na
70
sintomática). O vírus C costuma apresentar uma fase aguda oligo/assintomática, de modo que
70
estar, astenia e fadiga, aversão ao paladar e/ou olfato, mialgia, fotofobia, desconforto no
AR
algumas semanas, mas a fraqueza e o cansaço podem persistir por vários meses.
BA
A
LL
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 12
SA
0I
77
Fase crônica (hepatite crônica): Casos nos quais o agente etiológico permanece no hospedeiro
35
após seis meses do início da infecção. Os vírus A e E não cronificam, embora o HAV possa
70
produzir casos que se arrastam por vários meses. Os vírus B, C e D são aqueles que têm a
27
possibilidade de cronificar. Os indivíduos com infecção crônica funcionam como reservatórios
06
do respectivo vírus, tendo importância epidemiológica por serem os principais responsáveis
IO
pela perpetuação da transmissão.
AR
Portador assintomático – indivíduos com infecção crônica que não apresentam manifestações
clínicas, que têm replicação viral baixa ou ausente e que não apresentam evidências de
NU
alterações graves à histologia hepática. Em tais situações, a evolução tende a ser benigna, sem
JA
maiores consequências para a saúde. Contudo, estes indivíduos são capazes de transmitir
OS
hepatite e têm importância epidemiológica na perpetuação da endemia.
RR
Hepatite crônica – indivíduos com infecção crônica que apresentam sinais histológicos de
atividade da doença (inflamação, com ou sem deposição de fibrose) e que do ponto de vista
BA
virológico caracterizam-se pela presença de marcadores de replicação viral. Podem ou não
A
apresentar sintomas na dependência do grau de dano hepático (deposição de fibrose) já
LL
estabelecido. Apresentam maior propensão para uma evolução desfavorável, com
BE
desenvolvimento de cirrose e suas complicações.
SA
Hepatite fulminante: Este termo é utilizado para designar a insuficiência hepática no curso de
0I
uma hepatite aguda. É caracterizada por comprometimento agudo da função hepatocelular,
77
manifestado por diminuição dos fatores da coagulação e presença de encefalopatia hepática
35
no período de até 8 semanas após o início da icterícia. A mortalidade é elevada (40% e 80%
70
dos casos). A etiologia da hepatite fulminante varia conforme as regiões geográficas.
27
06
Diagnóstico laboratorial
Provas específicas
IO
Hepatite A
AR
Anti-HAVIgM – a presença deste marcador é compatível com infecção recente pelo HAV,
NU
persiste indefinidamente.
É um importante marcador epidemiológico por demonstrar a circulação do vírus em
BA
determinada população.
A
E LL
AB
IS
770
35
70
Hepatite B
27
É o primeiro marcador a surgir após a infecção pelo HBV, em torno de 30 a 45 dias, podendo
AR
permanecer detectável por até 120 dias. Está presente nas infecções agudas e crônicas.
NU
Anti-HBc (anticorpos IgG contra o antígeno do núcleo do HBV) – é um marcador que indica
contato prévio com o vírus. Permanece detectável por toda a vida nos indivíduos que tiveram
JA
a infecção (mesmo naqueles que não cronifcaram, ou seja, eliminaram o vírus). Representa
OS
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 13
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
Anti-HBcIgM (anticorpos da classe IgM contra o antígeno do núcleo do HBV) – é um marcador
de infecção recente, portanto confirma o diagnóstico de hepatite B aguda. Pode persistir por
OS
até 6 meses após o início da infecção.
RR
Anti-HBs (anticorpos contra o antígeno de superfície do HBV) – indica imunidade contra o HBV.
BA
É detectado geralmente entre 1 a 10 semanas após o desaparecimento do HBsAg e indica bom
prognóstico. É encontrado isoladamente em pacientes vacinados.
A
LL
HBeAg (antígeno “e” do HBV) – é indicativo de replicação viral e, portanto, de alta
BE
infectividade. Está presente na fase aguda, surge após o aparecimento do HBsAg e pode
permanecer por até 10 semanas. Na hepatite crônica pelo HBV, a presença do HBeAg indica
SA
replicação viral e atividade da doença (maior probabilidade de evolução para cirrose).
0I
Anti-HBe (anticorpo contra o antígeno “e” do HBV) – marcador de bom prognóstico na
77
hepatite aguda pelo HBV. A soroconversão HBeAg para anti-HBe indica alta probabilidade de
35
resolução da infecção nos casos agudos (ou seja, provavelmente o indivíduo não vai se tornar
70
um portador crônico do vírus). Na hepatite crônica pelo HBV a presença do anti-HBe, de modo
27
geral, indica ausência de replicação do vírus, ou seja, menor atividade da doença e, com isso,
06
Hepatite C-Anti-HCV (anticorpos contra o vírus HCV) – é o marcador de triagem para a hepatite
7
C. Indica contato prévio com o vírus, mas não define se a infecção é aguda, crônica ou se já foi
35
curada. O diagnóstico de infecção aguda só pode ser feito com a viragem sorológica
70
documentada, isto é, paciente inicialmente anti-HCV negativo que converte, tornando-se anti-
27
HCV positivo e HCV-RNA positivo, detectado por técnica de biologia molecular. A infecção
06
HCV-RNA (RNA do HCV) – é o primeiro marcador a aparecer entre uma a duas semanas após a
AR
imunossuprimidos.
JA
OS
RR
BA
A
LL
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 14
SA
0I
77
Prognóstico:
35
Hepatite A – geralmente após 3 meses o paciente já está recuperado. Apesar de não haver
70
forma crônica da doença, há a possibilidade de formas prolongadas e recorrentes, com
27
manutenção das aminotransferases em níveis elevados por vários meses. A forma fulminante,
06
apesar de rara (menos que 1% dos casos), apresenta prognóstico ruim. O quadro clínico é mais
IO
intenso à medida que aumenta a idade do paciente.
AR
Hepatite B – a hepatite aguda B normalmente tem bom prognóstico: o indivíduo resolve a
infecção e fica livre dos vírus em cerca de 90% a 95% dos casos. As exceções ocorrem nos
NU
casos de hepatite fulminante (<1% dos casos), hepatite B na criança (90% de chance de
JA
cronificação em menores de 1 ano e 20% a 50% para aquelas que se infectaram entre 1 e 5
OS
anos de idade) e pacientes com algum tipo de imunodeficiência.
RR
Hepatite C – a cronificação ocorre em 60% a 90% dos casos, dos quais, em média, um quarto a
um terço evolui para formas histológicas graves num período de 20 anos. Este quadro crônico
BA
pode ter evolução para cirrose e hepatocarcinoma, fazendo com que o HCV seja, hoje em dia,
A
responsável pela maioria dos transplantes hepáticos no ocidente. O uso concomitante de
LL
bebida alcoólica, em pacientes portadores do HCV, determina maior propensão para
BE
desenvolver cirrose hepática.
SA
0I
Definição de caso
77
Suspeito
Suspeita clínica/bioquímica 35
70
• Sintomático ictérico
27
O Indivíduo que desenvolveu icterícia subitamente (recente ou não), com ou sem sintomas
06
etiológico confirmado.
AR
• Sintomático anictérico
NU
O Indivíduo sem icterícia, que apresente um ou mais sintomas como febre, mal-estar, náuseas,
vômitos, mialgia e na investigação laboratorial apresente valor aumentado das
JA
aminotransferases.
OS
• Assintomático
RR
O Indivíduo exposto a uma fonte de infecção bem documentada (na hemodiálise, em acidente
BA
com material contaminado, por uso de drogas endovenosas com compartilhamento de seringa
LL
ou agulha).
E
AB
caso índice.
O Indivíduo com alteração de aminotransferases no soro igual ou superior a três vezes o valor
70
Hepatite B
70
reagentes a seguir listados e/ou exame de biologia molecular positivos para hepatite B:
06
• HBsAg reagente;
• HBeAg reagente;
IO
• Anti-HBcIgM reagente;
AR
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 15
SA
0I
77
• Óbito em que se detecte antígeno ou RNA do vírus C em tecido, quando não for possível a
35
coleta de soro.
70
27
QUESTÕES
06
1) A Aids é uma das doenças que representa um dos maiores problemas de saúde da
IO
atualidade, em função do seu caráter pandêmico e de sua gravidade (BRASIL,2010). Sobre a
AR
vigilância epidemiológica nos casos de AIDS:
A) A Zidovudina intravenosa deverá ser administrada a todas as parturientes no momento do
NU
parto e, a Zidovudina solução para todos os recém-nascidos expostos ao HIV, durante 3
JA
semanas
OS
B) As gestantes portadoras do HIV deverão iniciar a profilaxia da transmissão vertical com 10
RR
semanas de idade gestacional, com terapia ARV tripla.
C) Algumas doenças são indicativas de Aids para as quais é requerido o diagnóstico definitivo,
BA
dentre elas estão leucemia mieloide crônica, dengue e herpes zoster.
A
D) Notifica-se o caso confirmado de AIDS, mediante o preenchimento da ficha de
LL
notificação/investigação de AIDS, adulto, disponível no SINAM, cabendo essa atribuição
BE
exclusivamente ao médico.
SA
E) O objetivo da vigilância da epidemiológica é de acompanhar a tendência temporal e espacial
0I
da doença, de infecções e comportamentos de risco, visando orientar as ações de prevenção e
77
controle do HIV/AIDS e, consequentemente, reduzir a morbimortalidade associada a AIDS.
35
70
27
2) A AIDS é uma doença que representa um dos maiores problemas de saúde da atualidade,
06
( ) o uso de preservativo deve-se constituir no único e principal insumo nas ações clínicas e
NU
( ) as doenças oportunistas associadas à Aids são várias, podendo ser causadas por vírus, a
RR
a) ( ) V/V/V
A
b) ( ) V/F/V
LL
c) ( ) F/V/V
E
AB
d) ( ) F/F/V
IS
e) ( ) F/F/F
70
1. Infecção aguda.
27
2. Fase assintomática.
06
( ) Nesta fase, ocorre a incubação do HIV, tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos
JA
rápidas mutações do vírus. Mas não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas
RR
doenças, pois o vírus amadurece e morre de forma equilibrada. Esse período pode durar anos.
BA
A
LL
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 16
SA
0I
77
( ) Nesta fase, ocorre a alta redução dos linfócitos T CD4 que chegam a ficar abaixo de 200
35
unidades por mm³ de sangue.
70
27
A) 1/2/3/4
06
B) 2/1/4/3
IO
C) 4/1/2/3
AR
D) 3/1/2/4
NU
4) Assinale a alternativa INCORRETA sobre a infecção pelo vírus HIV.
JA
a) As formas de transmissão do HIV são sexual, sanguínea, vertical e ocupacional.
OS
b) Um dos fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV é a relação sexual durante a
RR
menstruação.
c) O uso de drogas injetáveis, associado ao compartilhamento de seringas e agulhas, apresenta
BA
alta probabilidade de transmissão sanguínea do HIV.
A
d) A utilização de espermicidas a base do componente nonoxinol-9 (N-9) é um fator de
LL
proteção contra a transmissão por via sexual do HIV.
BE
e) O profissional de saúde acidentado, com risco de infecção pelo HIV, deverá ser
SA
encaminhado, nas primeiras horas após o acidente, para a quimioprofilaxia com
0I
antirretrovirais, por 4 semanas.
77
35
5) A transmissão do HIV tem maior probabilidade de ocorrer se o portador do vírus estiver nas
70
fases:
27
a) 5 a 30 dias
OS
b) 10 a 30 dias
RR
c) 3 meses
d) 6 meses
BA
e) 2 a 5 semanas
A
LL
a) 2 meses
IS
b) 3 meses
c) 6 meses
70
d) 30 dias
7
35
70
III) ( ) Em casos de resultados discordantes nos dois primeiros ensaios, deverá ser realizado
JA
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 17
SA
0I
77
A) V/V/F/F
35
B) V/F/V/V
70
C) F/V/V/V
27
D) V/V/V/V
06
IO
AR
9) A carga viral de HIV materna definirá a via de parto mais adequada para o concepto. Ela
deve ser realizada em qual momento? Qual resultado indicará o parto cesárea?
NU
a) 30 semanas de gestação / <1000 cópias/ml
JA
b) 34 semanas de gestação / >1000 cópias/ml
OS
c) 34 semanas de gestação / < 1000 cópias/ml
RR
d) 32 semanas de gestação / > 1000cópias/ml
BA
10) No diagnóstico laboratorial da hepatite viral do tipo B, o marcador que, quando reagente,
A
indica maior risco de transmissão da doença, é o:
LL
a) HBsAg
BE
b)Anti HBs
SA
c) HbeAg
0I
d) Anti Hbe
77
11) A presença de positividade em Anti-HBs indica: 35
70
a) Hepatite B aguda
27
b) Hepatite C crônica
06
12) As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes agentes etiológicos, com
NU
hepatites:
OS
grupos: o grupo de transmissão fecal-oral (HAV e HEV) tem seu mecanismo de transmissão
ligado a condições de saneamento básico, higiene pessoal, qualidade da água e dos alimentos.
BA
muito rara, devido ao curto período de viremia dos mesmos. O segundo grupo (HBV, HCV, e
LL
biossegurança. Hoje, após a triagem obrigatória nos bancos de sangue (desde 1978 para a
27
hepatite B e 1993 para a hepatite C), a transmissão via transfusão de sangue e hemoderivados
06
não acontece.
c) A transmissão por via sexual é comum em todas as hepatites. Na hepatite C poderá ocorrer
IO
a transmissão principalmente em pessoa com múltiplos parceiros, coinfectada com o HIV, com
AR
alguma lesão genital (DST), alta carga viral do HCV e doença hepática avançada.
NU
d) Os vírus das hepatites B, C e D possuem também a via de transmissão vertical (da mãe para
JA
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 18
SA
0I
77
e) A transmissão vertical do HBV ocorre em 70% a 90% dos casos de mães com replicação viral
35
(HBeAg positivas); nos casos de mães sem replicação viral (HBeAg negativas) a probabilidade
70
varia entre 30% a 50%, o que altera a conduta a ser adotada para a criança (vacinação e
27
imunoglobulina nas primeiras doze horas de vida).
06
IO
13) As hepatites virais constituem-se em um grave problema de Saúde Pública no mundo e no
AR
Brasil.
Relacione as colunas 1 e 2 abaixo, em relação aos tipos de hepatites virais.
NU
Coluna 1: HEPATITE
JA
1. Tipo A
OS
2. Tipo B
RR
3. Tipo C
4. Tipo D
BA
5. Tipo E
A
LL
Coluna 2: DESCRIÇÃO
BE
( ) É causada por um vírus defectivo, satélite do HBV, ou seja, é uma infecção que depende
SA
funcionalmente da Hepatite B.
0I
( ) A principal via de contágio do vírus é a fecal-oral; ocorre também por contato inter-humano
77
ou através de água e alimentos contaminados. A doença é autolimitada e de caráter benigno.
35
Menos de 0,1% dos casos pode evoluir para hepatite fulminante, sendo que este percentual
70
aumenta em idades mais avançadas.
27
( ) A transmissão do vírus se faz por via parenteral, e, sobretudo, pela via sexual, sendo
06
a) 1 – 2 – 4 – 5 – 3
RR
b) 3 – 1 – 4 – 5 – 2
c) 3 – 5 – 2 – 4 – 1
BA
d) 4 – 1 – 2 – 3 – 5
A
e) 4 – 1 – 3 – 2 - 5
E LL
AB
14) As hepatites virais podem ser provocadas por diferentes vias de contato e agentes
IS
(B) O risco de transmissão por via sexual da hepatite C é maior que o da hepatite B.
70
(D) A vacina para a hepatite B está contraindicada para pacientes HIV positivos.
06
15) As gestantes com diagnósticos de sífilis devem ser acompanhadas com testes não
AR
treponêmicos:
NU
a) Em períodos de 60 dias
JA
b) Mensalmente
c) Bimestralmente
OS
d) Trimestralmente
RR
BA
A
LL
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 19
SA
0I
77
16) Sobre o tratamento da sífilis é correto afirmar que:
35
a) Na gestação, tratamentos não penicilínicos são inadequados e só devem ser considerados
70
como opção nas contraindicações absolutas ao uso da penicilina.
27
b) Para as gestantes comprovadamente alérgicas à penicilina, não recomenda-se a
06
dessensibilização
IO
c) A sífilis primária deve ser tratada com Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI, IM, semanal,
AR
por 3 semanas Dose total: 7,2 milhões UI, IM
d) Na impossibilidade de realizar a dessensibilização durante a gestação, a gestante deverá ser
NU
tratada com doxiciclina.
JA
OS
RR
BA
GABARITO
A
1-E 2-E 3-D 4-D 5-A 6-A 7-D 8-D 9-B 10-D
LL
11-D 12-A 13-D 14-A 15-B 16-A
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL
AB
IS
770
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
parcial não autorizada, constitui crime.
E
AB
IS
IS
AB
ELL
A
BA
R RO
S
JA
NU
AR
I O
06
27
7 03
57
70I
SA
BE
LL
A
BA
RR
OS
JA
NU
AR
IO
06
27
70
35
77
0I
PREPARATÓRIO
www.wcursos.com.br
SA
BE
PARA CONCURSOS
contato@wcursos.com.br
LL
A
BA
RR
OS
JA