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CURSO
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MATERIAL DE APOIO
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VIDEOAULAS NAKATA

DIREÇÃO LINHA LEVE


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ÍNDICE

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Aula 1 Página:

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• História da Direção 04

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Breve histórico de como o sistema de direção nasceu e evoluiu através do tempo,
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das carroças e carruagens até os modernos veículos equipados com direção com
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assistência hidráulica, elétrica e, em breve, os veículos autônomos.
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Aula 2
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• Conceitos do sistema de Direção 20


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Conceitos básicos usados no desenvolvimento do sistema, como a física e a


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matemática influenciam em cada componente da direção. As complicações que


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envolvem a criação de um novo projeto e porque é muito importante manter as


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características originais do sistema.


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Aula 3
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• Tipos de direção 32
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Atualmente, como a nossa frota é bem diversificada, as oficinas e os mecânicos


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podem encontrar de tudo, desde as caixas mais simples até as semiautônomas.


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Confira os principais modelos que equipam os veículos em circulação.


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ÍNDICE

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Aula 4 Página:

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• Componentes da direção 39
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Cada componente da direção de um veículo precisa atuar em perfeita sintonia
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com o restante do sistema. A aula aborda quais são essas peças, suas
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características e funções, além de destacar os pontos de atenção que cada


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componente precisa ter.


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Aula 5
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• Cuidados com o sistema de direção


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Quais os cuidados que mecânico precisa ter para trabalhar no sistema de direção
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com profissionalismo e qualidade. Como orientar os clientes sobre os cuidados


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fundamentais com o sistema de direção, além de incentivar a manutenção


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preventiva.
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AULA 1

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Uma breve LO
Quando as civilizações da Antiguidade
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inventaram os primeiros veículos, por volta do
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ano 3500 antes de Cristo, logo perceberam


história do
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que era preciso criar algum sistema para virá-


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los. No início, resolveram o problema usando


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sistema de
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apenas duas rodas, como nas charretes.


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direção Desde então, evoluímos da tração animal para


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a inteligência artificial.
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AULA 1

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Uma breve história do sistema de direção

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DESAFIO PELA FRENTE

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A necessidade de transportar

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mais carga em cada viagem
GE criou as grandes carroças
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com quatro rodas. Para guiar


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esses veículos com segurança


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foi preciso instalar um eixo


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dianteiro móvel.
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Preso pelo meio e conectado


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aos varais dos animais,


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esterçava as duas rodas no


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mesmo ângulo, conforme o


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condutor comandava a tropa.


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Uma breve história do sistema de direção

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EVOLUÇÃO DE DARWIN

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Em 1759, o inglês Erasmus Darwin projetou um
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novo conceito de direção para as carruagens.


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A ideia foi simples: se numa curva as rodas


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dianteiras percorrem duas trajetórias distintas,


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elas precisam ser articuladas para virar em


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ângulos diferentes.
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Ninguém levou a sério e o inventor virou apenas o


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avô de Charles Darwin.


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Uma breve história do sistema de direção

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POLÊMICA DOS ALEMÃES

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Georg Lankensperger era

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famoso pelos veículos de
GE tração animal que fabricava
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na Alemanha. Ele evoluiu


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os estudos sobre as rodas


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independentes e patenteou
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o seu sistema de direção


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em 1816. Depois pediu para


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Rudolph Ackermann registrá-lo


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na Inglaterra.
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Ao final, o primeiro foi


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esquecido e a fama ficou para


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o segundo.
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Uma breve história do sistema de direção

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UM TOQUE FRANCÊS

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Esta foto, de cerca


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de 1894, mostra
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Charles Jeantaud
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com uma de suas


criações, um veículo
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elétrico de 4hp.
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Foto: autor desconhecido/domínio público


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O sistema de direção moderno, que é usado pela maioria da


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Foto: en.wikipedia.org

frota mundial até hoje, ainda contou com a grande colaboração


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de Charles Jeantaud. Ele corrigiu alguns erros de geometria que


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existiam no projeto alemão e que provocavam o arrasto das rodas


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durante as curvas. Apresentou esse novo conceito em 1878.


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Uma breve história do sistema de direção

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PIONEIRO DUAS VEZES

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O alemão Karl Benz inventou um dos primeiros automóveis funcionais


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em 1886. Para facilitar, começou com um triciclo. Quando decidiu


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criar um modelo de quatro rodas, lançado em 1893, desenvolveu um


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mecanismo de direção que fez história. Tinha barras independentes e


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uma mola para ajudar a absorver os impactos.


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Uma breve história do sistema de direção

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CHEGADA DO TIMÃO

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Até então, apesar de todas
GE as inovações, os primeiros
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carros ainda eram dirigidos


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por alavancas, como um


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barco com motor de popa.


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Em 1894, Alfred Vacheron


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teve uma grande ideia


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para competir na primeira


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corrida do mundo, entre as


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cidades de Paris e Rouen:


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fabricou um volante,
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inspirado nos timões dos


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navios.
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Uma breve história do sistema de direção

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MÁQUINAS INDOMÁVEIS

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Mas os primeiros veículos


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seguiam com um grande


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problema: usavam
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mecanismos bem simples


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de engrenagens e braços
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para conectar o volante às


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rodas. Chamada de “direção


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reversível”, transmitia a maioria


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dos defeitos do piso para o


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motorista. Mesmo usando


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luvas, era comum terminar o


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dia com bolhas nas mãos.


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Uma breve história do sistema de direção

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MUDANÇA IRREVERSÍVEL

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Para acabar com esse


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sofrimento, foi preciso


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desenvolver novos
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acionamentos com o uso de


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terminais esféricos, molas,


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amortecedores e as primeiras
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caixas de direção “irreversíveis”.


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A meta era criar sistemas mais


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leves, estáveis e seguros. Os


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impactos e as vibrações das


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rodas não poderiam interferir no


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movimento do volante.
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AULA 1

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Uma breve história do sistema de direção

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EM BUSCA ENERGIA INOVADORA

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DO IDEAL No início do século XX, os veículos elétricos eram muito populares

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em vários países. Em 1903, a Electric Vehicle Company, dos
Com o aumento da GE Estados Unidos, surpreendeu ao lançar um caminhão a bateria com
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velocidade e capacidade de capacidade para cinco toneladas. Tinha uma tecnologia inédita de
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carga, as caixas de direção direção com assistência elétrica para facilitar as manobras.
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ficaram mais sofisticadas.


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Inventaram modelos
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com redução planetária,


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rolete com cabos de aço,


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engrenagens cônicas, entre


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muitos outros. Hoje, os


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sistemas preferidos são o


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pinhão e cremalheira e o
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setor e rosca sem-fim com


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esferas recirculantes.
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Uma breve história do sistema de direção

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ASSISTÊNCIA HIDRÁULICA

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Outra grande inovação foi a direção hidráulica,
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inventada em 1926 pelo engenheiro norte-americano
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Francis Davis. Após um longo desenvolvimento, o


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equipamento foi aplicado nos tanques e caminhões


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da Segunda Guerra Mundial. Chegou aos carros


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apenas em 1951, na lista de opcionais do luxuoso


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Chrysler Imperial.
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Uma breve história do sistema de direção

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AUXÍLIO PNEUMÁTICO JUNTOS E
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A partir de 1925, os freios “a MISTURADOS


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ar” ganharam cada vez mais


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espaço nos caminhões. Homer O lançamento do Citroën Traction


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Gray e George Wichmann Avant, em 1934, trouxe novos desafios


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tiveram a ideia de adaptar um para os projetistas especializados em


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cilindro pneumático na direção. direção. Pela primeira vez, um carro


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Patentearam o Air-O-Matic em de alta produção unia na dianteira os


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semieixos de tração, freios e suspensões


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1956 e, apesar da assistência


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independentes. Era preciso pensar em


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ser limitada, o invento foi vendido


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com sucesso nos Estados cada detalhe para que um sistema não
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Unidos por quatro décadas. afetasse o outro.


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Uma breve história do sistema de direção

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HORA DA SEGURANÇA

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Conforme a frota aumentava, os acidentes também
GE faziam cada vez mais vítimas. Na época, um engenheiro
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da Mercedes-Benz, o austríaco Béla Barényi, começou a


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estudar o problema
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e patenteou várias
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soluções importantes,
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inclusive a coluna de
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direção retrátil, que


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passou a equipar os
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modelos da marca a
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partir de 1959.
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Uma breve história do sistema de direção

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CONTROLE CONTROLE ELETRÔNICO

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INTEGRAL

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A eletrônica chegou com força total às direções em 1986,

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quando a BMW passou a usar a tecnologia no Série 7. No XT6,
Em 1985, o novo Nissan GE de 1988, a Subaru introduziu o primeiro conjunto eletro-hidráulico
AN

Skyline surpreendeu computadorizado. A Honda


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ao adotar um sistema inovou com a direção


AL

hidráulico de direção nas elétrica inteligente no


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quatro rodas. Dois anos supercarro NSX, fabricado


AT

depois, a Honda lançou a partir de 1990.


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uma versão mecânica no


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cupê Prelude. O recurso


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foi muito bem aceito


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pelos motoristas e,
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atualmente, é encontrado
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em veículos luxuosos e
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esportivos de diversas
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montadoras.
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Uma breve história do sistema de direção

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VIDEOGAME

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COM RODAS

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No Salão do Automóvel de
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Paris, em 1996, a Mercedes-


AL

Benz apresentou o protótipo


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F200. Além do estilo futurista,


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o carro antecipava uma nova


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maneira de dirigir: não tinha


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volante e nem pedais. O


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motorista controlava tudo pelo


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joystick. Para agradar destros


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e canhotos, existiam três: um


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no console e dois nas portas.


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Uma breve história do sistema de direção

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SEGURA E FUTURO AUTÔNOMO

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INTELIGENTE

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Também estão ficando cada vez mais comuns os veículos

LO
que estacionam sozinhos e outros que até dirigem por nós.
Nas últimas décadas, GE Era um sonho
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com o avanço da antigo: o norte-


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eletroeletrônica, o sistema americano Francis


AL

de direção ganhou um Houdina criou


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alto nível de conforto, o primeiro carro


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segurança e inteligência. guiado por rádio


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Hoje, muitos carros e em 1925. Na visão


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caminhões se posicionam da multinacional


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automaticamente na pista, de serviços online


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corrigem sua trajetória, Google, em poucos


LO

evitam derrapagens e até anos, vamos


GE

neutralizam os defeitos do apenas entrar, falar


AN

piso antes de afetarem o o destino, sentar e


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volante. aproveitar a viagem.


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AULA 2

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Conceitos Nesta aula, explicaremos como a física e
AN

a matemática influenciam em cada peça


S
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utilizada, além de mostrar como é complexo


do sistema
AL

criar um projeto e por que é importante manter


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as características originais do sistema, para


de direção
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garantir a boa dirigibilidade e a segurança que


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os veículos atuais devem ter.


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Conceitos do sistema de direção

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Se compararmos o conjunto da direção com Também temos outras movimentações,

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outras partes do veículo, como o motor, o câmbio deformações e transferências de peso durante o

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ou as suspensões, parece algo bem mais simples, uso do veículo, além da influência do pavimento, a

LO
mas é uma impressão errada. O desenvolvimento ação da força centrípeta nas curvas e até questões
GE
de um sistema de direção une vários conceitos aerodinâmicas, como os ventos laterais e frontais.
AN

geométricos, cálculos avançados e


S
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muita eletrônica nas versões mais


AL

luxuosas. Esses cuidados são decisivos


S
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para o conforto e a segurança, além de


AT

influenciar bastante nas vendas e pós-


M

vendas de um modelo de veículo.


90
08
70
0

Na maioria dos carros modernos,


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25

um grande complicador para o sistema


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de direção é a busca de uma “sintonia


GE

perfeita” entre semieixos, suspensões,


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freios, rodas e pneus.


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Conceitos do sistema de direção

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Na fase de projeto, além de considerar todos lado interno e externo da curva são diferentes,

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esses fatores, os engenheiros precisam garantir existe a força centrípeta, o atrito dos pneus

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25
uma série de características básicas da direção. com a pista e a deformação de várias peças,

LO
principalmente as de borracha.
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Atualmente, é fundamental que o conjunto
AN

seja simples, durável, seguro, preciso,


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tenha a leveza ideal para cada situação,


AL

seja numa manobra ou em autoestrada, e


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ainda faça um retorno controlado do volante,


AT

além de “filtrar” os problemas da pista ou


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interferências de outros sistemas mecânicos.


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0

A exemplo do diferencial da transmissão,


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25

uma das funções principais da direção é


LO

garantir que o veículo contorne as curvas


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da melhor forma possível, com o motorista


AN

sempre no controle e sem o arrasto dos


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pneus. A dificuldade é que as trajetórias do


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Conceitos do sistema de direção

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Inventores como Darwin, Lankensperger e Ackermann passaram anos

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estudando esse problema e criaram os princípios da geometria de direção.

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25
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Podemos resumir suas ideias
em dois pontos: GE
AN
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1) Numa curva, cada roda da


AL

frente precisa ter um ângulo


S
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próprio, acompanhando o raio.


MAT

2) A dianteira e traseira do
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veículo devem atuar em


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harmonia, com as quatro rodas


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25

alinhadas ao centro da curva.


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Conceitos do sistema de direção

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Mas Jeantaud encontrou

25
um problema nessa solução.

LO
Devido ao escorregamento,
GE
AN
existe uma diferença entre a
S

trajetória ideal da roda - que


VE

segue o raio da curva - e o


AL
S

seu movimento real.


EU

É o chamado “ângulo de
AT

deriva”. Para reduzir essa


M
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tendência, ele descobriu


08
70

que era preciso alinhar


0
86

os pinos mestres e as
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pontas dos braços das


LO

mangas com o centro do


GE
AN

eixo traseiro, formando o


“quadrilátero” da direção.
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Conceitos do sistema de direção

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Nos veículos com direção integral, na dianteira e traseira, esses cálculos também são

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usados, mas ficam muito mais complexos. Como pode-se ver na imagem à esquerda,

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25
em manobras de baixa velocidade, o ideal é ter as rodas traseiras esterçando bastante

LO
e no sentido contrário
das dianteiras. Já GE
AN

na imagem à direita,
S
VE

em alta velocidade, é
AL

preciso fazer o oposto:


S
EU

a traseira esterça
AT

pouco e no mesmo
M
90

sentido da dianteira.
08

Atualmente, modelos
70
0

luxuosos e esportivos
86
25

usam a eletrônica para


LO

atingir esse resultado.


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Conceitos do sistema de direção

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CÁSTER

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O cáster é definido pela inclinação lateral do pino mestre

LO
(ou peças equivalentes, como o pivô e o amortecedor) em
GE relação à roda. Quando essa linha imaginária fica atrás
AN
do centro, temos o cáster positivo; quando fica à frente,
S

temos o negativo.
VE

Aumentar o cáster amplia a força aplicada na roda,


AL

o que melhora a estabilidade direcional e o retorno


S
EU

automático do volante, mas deixa a direção mais dura e


AT

pode gerar vibrações.


M

Por essa razão, é comum um mesmo veículo ter valores


90
08

de cáster diferentes para as versões com direção mecânica,


70

hidráulica ou elétrica. As caixas assistidas precisam de um


0
86

cáster maior para melhorar a precisão e o retorno do volante.


25

Essa alteração é feita com o uso de peças diferentes -


LO

como os coxins, bandejas, pivôs e mangas - ou mudanças


GE

no posicionamento. Um exemplo é o coxim superior do Fiat


AN

Palio, que tem aplicações diferentes para a caixa mecânica e


S
VE

para a caixa com assistência.


AL
US

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AULA 2

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Conceitos do sistema de direção

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07
INCLINAÇÃO DO PINO MESTRE

86
25
Além do cáster, outra variável importante na

LO
centro, temos o raio positivo, bastante comum em
posição do pino mestre – ou equivalente – é a
AN
GE veículos de tração traseira. Se tocar por fora, é
inclinação que existe quando olhamos o veículo de negativo, muito usado na tração dianteira.
S

frente. Esse ângulo atua em conjunto


VE

com a manga, a ponta de eixo, a roda e


AL

o pneu. Uma combinação exata entre a


S
EU

geometria dessas peças colabora para


AT

“filtrar” os defeitos da pista, amplia a


M

estabilidade direcional e o retorno do


90
08

volante, principalmente nas manobras.


70

Para alcançar os melhores resultados,


0
86

a inclinação do pino mestre deve formar


25

um pequeno ângulo em relação à


LO

manga, ponta de eixo e distância até


GE

o meio da roda, conhecido como “raio


AN

de deslizamento”. Quando essa linha


S
VE

imaginária toca o chão por dentro do


AL
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AULA 2

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Conceitos do sistema de direção

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CÂMBER

86
25
Na maioria dos veículos,

LO
as rodas não formam um GE
AN
ângulo reto com o chão.
S

Quando o ponto de contato


VE

apresenta uma inclinação


AL

voltada para dentro da


S
EU

carroceria, temos o câmber


AT

positivo. Na posição
M

oposta, virado para fora,


90
08

é o negativo. A exemplo
70

dos outros ângulos, o


0
86

câmber é fundamental para


25

a estabilidade direcional e
LO

“filtragem” dos defeitos da


GE

pista, além de colaborar


AN

com a dirigibilidade em
S
VE

curvas.
AL
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AULA 2

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Conceitos do sistema de direção

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86
CONVERGÊNCIA E DIVERGÊNCIA

25
LO
Convergência e divergência são os GE
AN
valores determinados pelas distâncias
transversais medidas na dianteira e na
S
VE

traseira das rodas. Estão em convergência


AL

as rodas que apresentam uma medida


S
EU

menor na frente. A divergência ocorre


AT

quando o espaço é menor atrás. A maioria


M

dos carros usa ângulos de convergência


90

ou divergência em todas as rodas. Esses


08
70

ajustes melhoram a estabilidade direcional


0
86

e reduzem as vibrações.
25
LO

Conforme estudamos no início, a geometria da interno precisa ter um ângulo maior do que a roda
GE

direção também atua de maneiras diferentes quando que segue pela parte externa. Essa compensação,
AN

o veículo está em linha reta ou numa curva. Quando geralmente ao redor de dois graus, é necessária para
S
VE

esterçamos o volante, a roda que contorna o lado ajustar as rodas aos raios e distâncias percorridas.
AL
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AULA 2

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Conceitos do sistema de direção

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PESO DA DIREÇÃO

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86
Outro cálculo fundamental é a

25
relação de desmultiplicação do

LO
sistema, o popular “peso da direção”.
AN
GE
É uma equação bem complexa,
que considera o tipo de roda,
S
VE

modelo do pneu, manga de eixo e


AL

barras – agem como alavancas –,


S
EU

engrenagens da caixa, assistência


AT

hidráulica ou elétrica, programação


M

eletrônica, diâmetro do volante, entre


90

outros fatores. Tudo para garantir a


08
70

máxima suavidade e precisão.


0
86
25

Como resultado, os engenheiros


LO

sempre buscam projetar veículos que tenham uma limite, a maioria dos carros tem uma tendência
GE

direção neutra, sempre dentro da trajetória correta. subesterçante – vira menos do que o ideal, a
AN

Mas atingir esse resultado é difícil, principalmente chamada “saída de frente” – ou sobre-esterçante –
S

vira demais, “saindo de traseira”.


VE

no contorno de curvas em alta velocidade. No


AL
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AULA 2

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Conceitos do sistema de direção

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LO
ELETRÔNICA EMBARCADA
GE
AN

Além de todos esses cuidados com o projeto Para dar conta de todas essas tarefas, o projeto
S
VE

mecânico, a eletrônica tem um papel decisivo na do sistema de direção de um novo veículo é


AL

maioria dos sistemas atuais de direção. Nas versões uma operação global que mobiliza centenas de
S

mais sofisticadas, o gerenciamento é feito por engenheiros, técnicos e pilotos de testes, além de
EU

módulos avançados, vários sensores, câmeras e aproveitar o vasto conhecimento acumulado na


AT

lasers. Por isso que existem carros que estacionam empresa. As equipes da montadora e a rede de
M
90

(ou até dirigem) sozinhos, compensam os ventos concessionárias também contam com o apoio
08

laterais, corrigem as saídas de pista e neutralizam os dos fabricantes de peças, rodas, pneus, eletrônica
70
0

defeitos do piso. avançada, entre outros.


86
25
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AULA 3

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LO
GE
AN

Tipos de Nesta aula, confira quais os principais tipos de


S
VE

direção, mecânicas e com assistência, suas


AL

direção características e aplicação usada para cada


S
EU

modelo de veículo que roda no Brasil, dos


AT

antigos aos atuais.


M
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AULA 3

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Tipos de direção

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25
LO
SETOR E ROSCA SEM-FIM GE
AN
S

Graças ao Fusca, Kombi


VE

e todos os derivados com a


AL

plataforma Volkswagen “a ar”,


S
EU

essa solução fez história no Brasil.


AT

Sua construção é baseada num


M

parafuso com rosca sem-fim,


90
08

comandado pelo volante, e um


70

“setor” responsável por mover o


0
86

braço pitman, que pode ser uma


25

engrenagem ou roldana. do modelo original com engrenagem, é uma patente


LO

Apesar de ser simples, compacta e robusta, essa de 1913, registrada pelo industrial inglês Henry
GE

caixa possui uma falta de precisão crônica. Mesmo a Marles. Na época, a maioria dos carros não chegava
AN

versão com roldana, que surgiu como uma evolução aos 100 km/h.
S
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AULA 3

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Tipos de direção

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LO
ESFERAS RECIRCULANTES GE
AN
S

Nos Estados Unidos, onde os


VE

clientes sempre preferiram os


AL

veículos grandes e luxuosos,


S
EU

as limitações das caixas de


AT

setor e rosca sem-fim logo


M

apareceram. A divisão Saginaw,


90
08

da General Motors, em um
70

projeto liderado pelo engenheiro


0
86

Harry Hawkins, apresentou a


25

tecnologia de esferas recirculantes em 1939. das máquinas industriais. Esse conjunto tem uma
LO

Foi uma grande evolução com relação à ideia engrenagem incorporada, que movimenta uma
GE

original. O parafuso sem-fim foi trocado por segunda ligada ao braço pitman. No Brasil, equipou
AN

um elemento parecido com um fuso de esferas vários sedans de luxo, picapes e jipes.
S
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AULA 3

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Tipos de direção

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25
PINHÃO E CREMALHEIRA

LO
(MECÂNICA)
GE
AN
S

É o modelo mais popular


VE

em todo o mundo. Possui um


AL

mecanismo simples, preciso,


S
EU

leve e barato. Uma curiosidade


AT

é que Karl Benz, um dos


M

“pais do automóvel”, usou


90
08

esse sistema no seu primeiro


70

Motorwagen, de 1886. Outra


0
86

grande colaboração veio do


25

australiano Arthur Bishop, que


LO

inventou a relação variável em 1958. direção integral e voltou nas direções elétricas da
GE

Nas últimas décadas também surgiram Volkswagen. Outra inovação é a caixa com fuso de
AN

derivações interessantes desse conceito. A versão esferas e motor elétrico na cremalheira, presente em
S
VE

de dois pinhões foi aplicada no Honda Prelude com muitos utilitários atuais.
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Tipos de direção

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07
HIDRÁULICA CONVENCIONAL

86
25
Foi a primeira tecnologia criada

LO
para reduzir o esforço do motorista
ao volante que alcançou um sucesso GE
AN
mundial. Na maioria dos veículos, o
S

conjunto é formado por uma bomba


VE

com pressão e vazão variáveis, seu


AL

sistema de acionamento, que é por


S
EU

polia com correia ou engrenagem, as


AT

mangueiras de alta e baixa pressão,


M

uma caixa de direção com câmaras


90
08

hidráulicas e o reservatório de fluido.


70
0
86
25

HIDRÁULICA COM MÓDULO


LO

No Brasil, esse avanço chegou em 1991 com o formadas por tubos, vedações, molas e esferas)
GE

Opala Diplomata. A maior diferença, em relação aos para variar o nível de assistência. Em complemento,
AN

modelos tradicionais, é não depender apenas das são usadas válvulas solenoides, sensores e uma
S
VE

válvulas mecânicas da bomba e da caixa (geralmente central eletrônica que analisa diversos parâmetros.
AL
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AULA 3

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Tipos de direção

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07
ELETRO-HIDRÁULICA

86
25
Na frota nacional, foi outro

LO
pioneirismo da Chevrolet,
apresentado no Astra de GE
AN

1998. Dando continuidade


S
VE

ao processo de evolução
AL

da direção hidráulica, a
S

bomba trocou o acionamento


EU

mecânico por um motor


AT

elétrico. Essa mudança


M
90

possibilitou a criação de
08

um módulo que ficava


70

posicionado perto da caixa


0
86

e que também incluía o


25

reservatório. O sistema era


LO
GE

compacto, silencioso e
AN

consumia menos potência.


S
VE
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AULA 3

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Tipos de direção

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ELÉTRICA-ELETRÔNICA

07
86
Com o desenvolvimento

25
acelerado e a alta confiabilidade da

LO
eletroeletrônica moderna, o próximo
passo foi criar uma direção com GE
AN

assistência totalmente elétrica. Por


S
VE

aqui, o primeiro carro brasileiro a


AL

usar a novidade foi o Fiat Stilo, em


S

2002. A peça principal do sistema


EU

é um pequeno motor elétrico com


MAT

torque elevado e controle eletrônico.


90

Pode ser instalado na coluna ou em


08

qualquer modelo de caixa.


70
0
86

ELÉTRICA INTELIGENTE
25
LO

Outra vantagem que colabora muito para a comuns os sistemas de correção de faixa de rodagem,
GE

popularização da direção elétrica é a facilidade de compensação de ventos laterais e estacionamento


AN

controlar seu motor, o transformando numa espécie automático. Entre os importados de luxo, até a
S
VE

de servo. É por isso que estão ficando cada vez mais condução semiautônoma já é uma realidade.
AL
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25
LO
GE
AN

Componentes Veja nesta aula quais as peças que fazem parte


S
VE

do sistema de direção, suas características,


AL

da direção funções, localização e pontos de atenção que


S
EU

são importantes para cada componente.


MAT
90
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70
0
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25
LO
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Componentes da direção

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VOLANTE

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07
Nos carros mais antigos, era um componente

86
muito simples e chegava a ser quase um

25
LO
acessório. Se o dono não gostava do original,
GE
trocava por outro até na garagem de casa. Nos
AN
modelos atuais, a situação é bem diferente. Além
S

do airbag, obrigatório desde 2014, os volantes


VE

multifuncionais equipam vários modelos.


AL
S
EU

COLUNA DE DIREÇÃO E JUNTAS


MAT

Apesar de parecer uma peça sem muita novos de qualidade. Nunca tente improvisar usando
90

tecnologia, tem um papel fundamental na solda ou usinagem. Da mesma forma, não instale peças
08

segurança. No Brasil, desde 1976, é obrigatório recondicionadas ou compradas em desmanches.


70
0

que seu formato evite o avanço do conjunto da Na ponta da coluna, é comum encontrarmos um
86

direção para o interior do veículo e que absorva


25

pequeno cardan com um par de juntas universais.


LO

energia numa colisão. Por essa razão, é comum É esse componente que evita que o volante atinja
GE

encontrarmos tubos colapsáveis e juntas universais. o motorista numa colisão, além de facilitar o
AN

Durante uma manutenção, é importante verificar o posicionamento da caixa de direção. Alguns modelos
S

estado da coluna. Se encontrar algum problema faça também usam uma junta elástica para absorver as
VE

o conserto imediatamente, instalando componentes vibrações e os movimentos entre as peças.


AL
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Componentes da direção

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CAIXA DE DIREÇÃO

25
LO
É a parte central do
sistema, responsável GE
AN

por garantir o conforto


S
VE

e a segurança do
AL

motorista. Na frota atual,


S

encontramos três tipos


EU

principais: mecânica,
AT

hidráulica e elétrica. Mas,


M
90

qualquer que seja a


08

forma de assistência, seu


70
0

funcionamento depende
86

basicamente da relação
25

entre duas engrenagens


LO
GE

diferentes: a do pinhão e a
AN

da cremalheira.
S
VE
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Componentes da direção

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86
PERIFÉRICOS

25
LO
Além de usarem caixas exclusivas, as
GE
direções assistidas contam com uma série
AN

de agregados. A hidráulica convencional


S
VE

precisa da bomba, conjunto de acionamento,


AL

mangueiras, válvulas, reservatório e fluido.


S

Na eletro-hidráulica, um motor elétrico aciona


EU

a bomba, temos vários sensores, o módulo e


AT

as válvulas solenoides.
M
90

No caso da direção elétrica é mais


08

simples, mas também tem um motor,


70
0

diversos sensores, a central eletrônica e um


86

mecanismo de acionamento, geralmente por


25
LO

engrenagens ou correia com fuso de esferas.


GE

Para um diagnóstico preciso, é importante


AN

avaliar todos esses elementos antes de


S

definir quais peças precisam ser trocadas.


VE
AL
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GE
AN
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VE
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Componentes da direção

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86
TERMINAIS

25
LO
Nas extremidades das
caixas de direção do tipo GE
AN

pinhão e cremalheira,
S

com poucas exceções,


VE
AL

encontramos os terminais
S

axiais e terminais de
EU

direção. Essas peças


AT

trabalham unidas e usam


M
90

pinos esféricos de aço


08

para levar o movimento


70

gerado pelo volante até as


0
86

mangas de eixo.
25
LO
GE
AN
S
VE
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Componentes da direção

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86
BRAÇOS E BARRAS

25
Quando o veículo

LO
tem uma caixa de setor
GE
AN
e rosca sem-fim ou
esferas recirculantes,
S
VE

o sistema é mais
AL

complexo. Esses
S
EU

modelos usam um
AT

braço pitman, muitas


M

vezes um braço
90

auxiliar, barras de
08
70

direção e, em alguns
0
86

modelos, uma barra


25

de ligação transversal
LO

que conecta as duas


GE

mangas, além de um
AN

amortecedor.
S
VE
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Componentes da direção

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25
LO
GE
AN
MANGA DE EIXO
S
VE

Este é outro componente


AL

de extrema importância.
S

Nos veículos leves atuais,


EU

costuma concentrar os
AT

sistemas de suspensão,
M
90

transmissão, direção e
08

freios.
70
0
86
25
LO
GE
AN
S
VE
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GE
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Componentes da direção

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Além de todos os pontos que

07
foram destacados, o sistema de

86
25
direção costuma sofrer a influência de

LO
outros componentes que trabalham
interligados ou próximos, como os GE
AN
semieixos homocinéticos, elementos
S

da suspensão, buchas, coxins,


VE

rolamentos das torres, discos de freio


AL

e, principalmente, das rodas e pneus.


S
EU
AT

Portanto, além de cumprir o papel


M
90

para qual foi desenvolvido, a direção


08

também é parte de um “sistema”


70

maior, chamado veículo, e sua boa


0
86

condição é totalmente relevante para a


25

segurança e conforto dos passageiros.


LO

De nada adianta estar com o sistema


GE

de direção em ordem e rodar com os


AN

pneus carecas, por exemplo.


S
VE
AL
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25
LO
GE
AN

Cuidados Diante da concorrência cada vez mais acirrada


S
VE

e de muita informação presente na internet, o


AL

com a mecânico deve trabalhar com profissionalismo


S
EU

e criar uma relação de confiança para se


AT

direção destacar perante seus clientes. Para isso,


M
90

alguns cuidados devem ser tomados.


08
70
0
86
25
LO
GE
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Cuidados com a direção

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CONHECENDO UM POUCO MAIS OS TIPOS DE CAIXA DE DIREÇÃO

07
86
25
LO
SETOR E SEM-FIM
GE
AN
Como dito anteriormente, a caixa setor
S

e sem-fim é uma patente de 1913 e sofre


VE

de uma falta de precisão crônica. No


AL

Brasil, foi largamente utilizada nos veículos


S
EU

Volkswagen com motor a ar, na linha


AT

Willys, Jeep, Rural, F75, entre outros. A


M

caixa é composta por: setor, sem-fim,


90
08

rolamentos e buchas.
70

O sem-fim está ligado à coluna de


0
86

direção e, com o movimento do volante,


25

aciona o setor, que por sua vez é ligado ao


LO

braço pitman e às barras. Dessa forma, os


GE

CUIDADOS
movimentos aplicados ao volante passam
AN

pela caixa e chegam às rodas por meio do Com tempo de uso ocorre desgaste nos componentes
S
VE

conjunto de barras e braços. internos como setor, sem fim, buchas e rolamentos.
AL
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Cuidados com a direção

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PINHÃO E CREMALHEIRA

07
86
Muito simples e compactas, as

25
caixas do tipo pinhão e cremalheira

LO
são largamente utilizadas pela indústria
GE
automobilística e suas melhores
AN

características são: precisão, peso e


S
VE

simplicidade construtiva. A caixa é composta pela


AL

carcaça, pinhão, cremalheira, rolamentos, buchas,


S
EU

coifas e braços axiais.


AT

Neste caso, o pinhão é ligado à coluna e os


M

movimentos do volante são transmitidos até a


90

cremalheira que é ligada à manga de eixo por meio


08
70

dos braços axiais e terminais de direção.


0
86
25
LO

CUIDADOS
GE

Os principais problemas encontrados nesse tipo de


AN

caixa são os desgastes nos componentes, como pinhão, cremalheira, rolamentos e buchas.
S
VE
AL
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Cuidados com a direção

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MODELOS COM ASSISTÊNCIA

25
HIDRÁULICA

LO
Como já vimos, essa foi a GE
AN
primeira tecnologia criada para
S

reduzir o esforço do motorista ao


VE

esterçar o volante, que alcançou


AL

sucesso mundial.
S
EU

Na maioria dos veículos, o


AT

conjunto é formado por uma


M
90

bomba com pressão e vazão


08

variáveis, mangueiras de alta


70

e baixa pressão, uma caixa de


0
86

direção com câmaras hidráulicas e


25

um reservatório de fluido.
LO

O acionamento da bomba hidráulica pode ser feito pelo


GE

motor do veículo através de uma correia ou por um motor


AN

elétrico comandado através de um módulo.


S
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Cuidados com a direção

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MODELOS COM ASSISTÊNCIA HIDRÁULICA

07
86
Em repouso, as duas

25
câmaras estão abastecidas

LO
de fluido hidráulico a baixa
GE
pressão. Ao acionar o
AN

volante, o movimento é
S
VE

transmitido para o pinhão por


AL

meio da coluna, que aciona


S
EU

o corpo de válvulas acoplado


AT

ao pinhão. Dependendo da
M

direção de acionamento, o
90

corpo de válvulas abre uma


08
70

passagem de fluido sobre


0

pressão para a câmara


86
25

da direita ou da esquerda,
LO

gerando assim um “auxílio”


GE

que alivia a força para


AN

deslocar o movimento da
S

cremalheira.
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Cuidados com a direção

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LO
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CUIDADOS
S
VE

Apesar de ser uma tecnologia


AL

considerada antiga, a direção hidráulica


S

é um assunto para especialistas nesse


EU
AT

tipo de sistema.
M
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Cuidados com a direção

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MODELOS COM ASSISTÊNCIA ELÉTRICA

86
25
Por ser bastante precisa e considerada

LO
ecologicamente correta, pois dispensa o
GE
uso de óleo, a direção elétrica está cada vez
AN

mais presente na frota nacional. Atualmente


S
VE

encontramos esse sistema em vários veículos,


AL

dos compactos aos utilitários. Sua grande


S

vantagem é a de usar uma caixa mecânica com


EU

poucas alterações. Porém, suas desvantagens


MAT

são a alta complexidade e a necessidade


90

de equipamentos especiais para se fazer a


08

manutenção.
70
0

No Brasil, é comum encontramos três


86
25

principais tipos de direções com assistência


LO

elétrica: com o motor instalado na coluna, no


GE

eixo do pinhão ou na cremalheira. Entre esses, o


AN

mais utilizado atualmente é o modelo com motor


S

elétrico na coluna.
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Cuidados com a direção

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MODELOS COM ASSISTÊNCIA ELÉTRICA

LO
GE
De forma muito simplista pode-se dizer
AN
que, ao acionar o volante, um sensor detecta
S

essa informação e transmite ao módulo de


VE
AL

controle que, de acordo com a necessidade,


S

aciona o motor elétrico acoplado à coluna,


EU

auxiliando o condutor nos movimentos de


AT

esterço da direção.
M
90

Embora simples, o sistema pode


08

apresentar uma série de problemas elétricos,


70

eletrônicos ou até erros no software de


0
86

controle. Aqui, todo cuidado é pouco e CUIDADOS


25

o mecânico precisa, além de dominar a Definitivamente, o sistema de direção elétrica não é


LO

tecnologia, contar com os equipamentos de assunto para amadores e o correto é deixar a sua
GE
AN

diagnóstico adequados e seguir sempre os manutenção ser feita somente por um especialista
parâmetros preconizados pela montadora. nesse tipo de sistema.
S
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Cuidados com a direção

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MANUTENÇÃO DA DIREÇÃO AVALIAÇÃO DO SISTEMA

00
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Na maioria dos veículos, os reparos no sistema O segredo de um bom diagnóstico é ser detalhista

25
de direção são relativamente simples. Porém, o e organizado. Comece sempre conversando com o

LO
mecânico deve tomar muito cuidado para garantir a cliente de uma forma atenciosa, tentando extrair o
GE
segurança e a satisfação dos clientes. É importante máximo de informações. Em seguida, faça um teste de
AN

fazer um diagnóstico preciso, escolher bem as rodagem num percurso bem variado e simule algumas
S

“balizas” para avaliar como a direção se comporta.


VE

peças, usar as ferramentas certas e seguir os


AL

procedimentos indicados para cada caso. Com a ajuda de uma lista padrão (que você mesmo
S

pode criar), confira se não existem folgas, travamentos,


EU

desalinhamentos, ruídos, quebras, deformações,


AT

rasgos, furos, vazamentos ou outros problemas.


M
90

Lembre-se de avaliar todos os itens que formam o


08

sistema de direção ou que também podem interferir


70

no seu funcionamento.
0
86

Ao olhar um modelo mais antigo, encontramos um


25

conjunto de direção bem simples, com poucas peças e,


LO
GE

provavelmente, baseado no funcionamento mecânico. Os


veículos atuais são muito diferentes, até os “populares”
AN
S

têm vários equipamentos de segurança e, quase sempre,


VE

alguma eletrônica de controle embarcada.


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Cuidados com a direção

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ANÁLISE DA CAIXA DE DIREÇÃO

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também complicam os diagnósticos. Ao notar

07
86
Nas caixas, é preciso conferir se há folgas qualquer comportamento estranho numa direção

25
radiais ou axiais, além da região de contato entre hidráulica com módulo de controle, eletro-hidráulica

LO
as engrenagens presentes em todos os eixos. As ou elétrica, antes de iniciar um reparo, avalie a fiação,
GE
coifas precisam estar perfeitas para evitar a entrada os fusíveis e verifique toda a eletrônica com um
AN

de impurezas. Nas caixas hidráulicas, fique atento scanner apropriado.


S
VE

também à presença de vazamentos.


AL

Nos veículos mais novos, as falhas de software EXCELÊNCIA NA MANUTENÇÃO


S
EU

Nessa etapa, listamos algumas dicas fundamentais


AT

para uma boa manutenção:


M
90
08

• Após avaliar o veículo e obter a lista com tudo o


70

que deverá ser trocado, não confie apenas na sua


0
86

experiência ou na dos balconistas. Diante da atual


25

diversidade de modelos, o ideal é sempre consultar


LO

as últimas versões dos catálogos de peças dos


GE
AN

principais fornecedores e, para não errar, sempre


escolha as peças das melhores marcas.
S
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Cuidados com a direção

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• Se tiver dúvidas, entre em contato com as • Além disso, é fundamental investir em informação.

07
equipes de assistência técnica das fabricantes. Participe sempre de treinamentos e reúna muita

86
25
Com o apoio desses literatura técnica. Atualmente, com a ajuda da

LO
especialistas, você internet e um maior apoio das montadoras, é
GE
nunca perde tempo relativamente fácil montar uma boa biblioteca
AN
ou compromete o seu gastando pouco.
S

trabalho. Se necessário,
VE

explique para o cliente


AL

os riscos que ele


S
EU

pode correr usando


AT

componentes inferiores.
M
90
08

• Mais do que um ferramental básico e um


70

torquímetro devidamente aferido, a oficina precisa


0
86

ter cavaletes telescópicos, extratores e instaladores


25

para os principais componentes, alavancas


LO

apropriadas para poder avaliar as folgas e todos os


GE

dispositivos mecânicos e eletrônicos necessários


AN

para a manutenção dos sistemas de direção,


S
VE

suspensão, freios e de transmissão.


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Cuidados com a direção

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ALINHAMENTO E BALANCEAMENTO

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CHECAGEM FINAL

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Ao término de qualquer serviço em um sistema

86
Dica importante:
de direção ou suspensão, por menor que

25
Após finalizar um reparo em uma direção com seja, é fundamental conferir o alinhamento e o

LO
assistência elétrica, refaça a calibração do sistema balanceamento. Conscientize seus clientes de que
GE
com o scanner. É comum encontrar veículos esse é um trabalho rápido, de baixo custo e que
AN

nas oficinas com problemas de dirigibilidade faz muita diferença na dirigibilidade, segurança e
S
VE

causados pela falta dessa calibração. Feito isso, durabilidade das peças e pneus.
AL

realize um teste de rodagem para ter a certeza de


S
EU

que tudo ficou perfeito. Porém, antes de fazer esse serviço, é preciso
AT

checar alguns detalhes:


M
90

• Veja se a caixa de direção está devidamente


08
70

centralizada, ou seja, se está esterçando de


0
86

forma igual
25

para ambos
LO

os lados. A
GE

quantidade de
AN

fios de rosca
S
VE

que sobra nos


AL
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Cuidados com a direção

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axiais deve ser a mesma nas peças da direita e

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07
da esquerda.

86
25
• Faça a calibração da pressão de ar nos pneus

LO
com um equipamento confiável e meça a altura
GE
das suspensões nos quatro cantos do veículo,
AN

pois não podem existir diferenças entre os lados


S
VE

esquerdo e direito.
AL
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EU
MAT
90
08

• Nos veículos que usam caixa de direção com


70
0

pinhão e cremalheira e terminais axiais é


86

importante soltar as fixações das coifas antes


25
LO

de fazer os ajustes. Esse detalhe evita que as


GE

coifas sofram deformações e fiquem torcidas.


AN

Ao final, basta recolocar e fixar devidamente as


S

abraçadeiras.
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Cuidados com a direção

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Além disso, algumas dicas também são • Também, procure conscientizar seus clientes

07
importantes para manter a vida útil da direção: de que a manutenção não acaba quando o

86
25
veículo sai da oficina. É fundamental fazer a

LO
• Alerte o proprietário do veículo sobre os manutenção preventiva recomendada, manter
GE
prejuízos causados por situações que muitos o alinhamento, o balanceamento das rodas e
AN
até consideram normais, mas que devem ser o rodízio dos pneus em dia. Em uso normal,
S

evitadas, como andar com excesso de carga, essa checagem deve ser feita a cada 10 mil
VE
AL

abusar da velocidade em pisos ruins, subir em Km. Caso rode sempre em piso ruim, o ideal é
S

calçadas ou passar por obstáculos sem os antecipar esse período.


EU

devidos cuidados, enfim toda condição que seja


AT

prejudicial ao sistema. • Quando fizer a manutenção em um modelo mais


M
90

novo e sofisticado, alerte o motorista sobre a


08

• Outro vício bastante comum e muito prejudicial tecnologia empregada no sistema de direção.
70

para as caixas de direção é o de esterçar o Reforce que a luz de anomalia nunca pode ser
0
86

volante com o veículo parado ou até que atinja ignorada, não é “frescura” ou “mau contato”.
25

o final de curso. Nos modelos com assistência Sempre que acende é preciso procurar a oficina
LO

elétrica, esse comportamento costuma provocar e, se a dirigibilidade mudar, é melhor não arriscar
GE

e chamar um guincho.
AN

a quebra prematura do coxim interno. Esse vício


também é um “velho inimigo” das direções com
S
VE

assistência hidráulica.
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