Você está na página 1de 66

IS

AB
E LL
A
BA
R RO
S
JA
NU
AR
IO
06
27
703
57
70I
SA
BE
LL
A
BA
RR
OS
JA
NU
AR
IO
06
27
70
wcursos

35
77
0I
SA
BE
LL
A
BA
RR
OS
JA
NU

RESIDÊNCIA
AR

Saúde Pública 6
IO
06
27
70
35

MUITO MAIS QUE UM PREPARATÓRIO!


77
0I
SA
BE
L
L
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
Saúde Pública
0I
77
35
70
27
06

 Prevenção de infecções sexualmente transmissíveis


 Imunização.
IO
AR

 Questões
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
E
AB
IS
770
35
70
27
06
IO
AR
NU

RESIDÊNCIA
JA
OS

Saúde Pública 6
RR
BA
A
E LL
AB
IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 1

SA
0I
77
PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO (PEP) DE RISCO À INFECÇÃO PELO HIV, IST E HEPATITES VIRAIS

35
A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) ao HIV, hepatites virais, sífilis e outras infecções

70
sexualmente transmissíveis (IST) consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de

27
adquirir essas infecções.

06
O acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização, que objetiva

IO
ampliar o acesso, fornecer uma resposta resolutiva à demanda apresentada e ser um dispositivo

AR
organizador do processo de trabalho em função das necessidades de saúde do usuário (BRASIL,
2010b).

NU
O acolhimento à pessoa exposta deve ocorrer em local adequado, em que seja

JA
garantido o direito à privacidade, sem julgamentos morais, visando a ampliação do acesso das

OS
populações-chave (gays e outros homens que fazem que sexo com homens, travestis e pessoas

RR
trans, trabalhadoras/es do sexo, pessoas que usam álcool e outras drogas e pessoas privadas
de liberdade) e das populações prioritárias (indígenas, jovens, população negra e pessoas em

BA
situação de rua).

A
A avaliação inicial deve incluir perguntas objetivas, que abordem prática sexual, uso de

LL
drogas lícitas e ilícitas, troca consensual de serviços, atividades ou favores sexuais por dinheiro,

BE
bens ou objetos, situação de violência, entre outras. Em relação à exposição sexual, avaliar se

SA
a pessoa tem indicação para PrEP.

0I
O termo “Prevenção Combinada” remete à conjugação de diferentes ações de

77
prevenção às IST, ao HIV e às hepatites virais e seus fatores associados. Assim, sua definição
35
está relacionada à combinação das três intervenções: biomédica, comportamental e estrutural
70
(marcos legais), aplicadas ao âmbito individual e coletivo.
27
06

PROFILAXIA DO HIV
No atendimento inicial, após a exposição ao HIV, é necessário que o (a) profissional avalie como,
IO

quando e com quem ocorreu a exposição. Didaticamente, quatro perguntas direcionam o


AR

atendimento para decisão da indicação ou não da PEP.


NU

1. O tipo de material biológico é de risco para transmissão do HIV?


2. O tipo de exposição é de risco para transmissão do HIV?
JA

3. O tempo transcorrido entre a exposição e o atendimento é menor que 72 horas?


OS

4. A pessoa exposta é não reagente para o HIV no momento do atendimento?


RR

Se todas as respostas forem SIM, a PEP para HIV está indicada.


BA

Tipo de material biológico


A
E LL
AB
IS
7 70
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA

Tipo de exposição
Existem exposições com risco de infecção envolvidas na transmissão do HIV. Assim, a
OS

exposição constitui situação na qual a PEP está recomendada.


RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 2

SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
Exposição com risco de transmissão do HIV:

RR
» Percutânea – Exemplos: lesões causadas por agulhas ou outros instrumentos perfurantes e/ou
cortantes;

BA
» Membranas mucosas – Exemplos: exposição sexual desprotegida; respingos em olhos, nariz e

A
boca;

LL
» Cutâneas envolvendo pele não íntegra – Exemplos: presença de dermatites ou feridas abertas;

BE
» Mordeduras com presença de sangue – Nesses casos, os riscos devem ser avaliados tanto para

SA
a pessoa que sofreu a lesão quanto para aquela que a provocou.

0I
77
› Exposição sem risco de transmissão do HIV:
» Cutâneas, exclusivamente, quando a pele exposta se encontra íntegra; 35
70
» Mordedura sem a presença de sangue.
27
06

Tempo transcorrido entre a exposição e o atendimento


O primeiro atendimento após a exposição ao HIV é uma urgência. A PEP deve ser
IO

iniciada o mais precocemente possível, tendo como limite as 72 horas subsequentes à


AR

exposição.
NU

Nos casos em que o atendimento ocorrer após 72 horas da exposição, não está mais
JA

indicada a profilaxia ARV. Entretanto, se o material e o tipo de exposição forem de risco,


recomenda-se acompanhamento sorológico.
OS
RR

Status sorológico da pessoa exposta


BA

A indicação ou não de PEP irá depender do status sorológico para HIV da pessoa
exposta, que deve sempre ser avaliado por meio de testes rápidos (TR) em situações de
A
LL

exposições consideradas de risco:


E

› Amostra não reagente (TR1 não reagente): a PEP está indicada (conforme a Figura 2),
AB

pois a pessoa exposta é suscetível ao HIV.


IS

› Amostra reagente (TR1 e TR2 reagentes): a PEP não está indicada. A infecção pelo HIV
70

ocorreu antes da exposição que motivou o atendimento e a pessoa deve ser encaminhada para
7

acompanhamento clínico e início da terapia antirretroviral (TARV).


35

Amostra com resultados discordantes (TR1 reagente e TR2 não reagente): não é
70

possível confirmar o status sorológico da pessoa exposta. Recomenda-se iniciar o fluxo


27

laboratorial para elucidação diagnóstica (consultar o “Manual Técnico para Diagnóstico da


06

Infecção pelo HIV em Adultos e Crianças”, disponível em: http://www.aids.gov.br/biblioteca).


Nesse caso, a decisão de iniciar ou não a profilaxia deve ser avaliada conforme critério clínico e
IO
AR

em conjunto com a pessoa exposta.


É direito da pessoa recusar a PEP ou outros procedimentos indicados após a exposição
NU

(por exemplo, coleta de exames laboratoriais). Nesses casos, sugere-se o registro em


JA

prontuário, com documentação da recusa e explicitação de que no atendimento foram


OS

fornecidas informações sobre os riscos da exposição, assim como a relação entre o risco e o
benefício das intervenções.
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 3

SA
0I
77
Status sorológico da pessoa-fonte

35
Esse critério é o único não obrigatório, pois nem sempre a pessoa-fonte está presente

70
e disponível para realizar a testagem. Portanto, é fundamental o acolhimento na situação de

27
comparecimento em conjunto aos serviços, a oferta de testagem rápida e as orientações

06
pertinentes.

IO
Não se deve atrasar e nem condicionar o atendimento da pessoa exposta à presença da

AR
pessoa-fonte.

NU
Amostra não reagente (TR1 não reagente): a PEP não está indicada. » Contudo, a PEP poderá

JA
ser indicada para a pessoa exposta quando a pessoa-fonte tiver história de exposição de risco

OS
nos últimos 30 dias, devido à possibilidade de resultados falso-negativos de testes imunológicos

RR
de diagnóstico (rápidos ou laboratoriais) durante o período de janela imunológica. No caso de
utilização de testes de fluido oral, considerar janela imunológica de 90 dias.

BA
Amostra reagente (TR1 e TR2 reagentes): a PEP está indicada para a pessoa exposta (conforme

A
a Figura 2). Se o status sorológico da fonte era previamente desconhecido, a pessoa-fonte deve

LL
ser comunicada individualmente sobre os resultados da investigação diagnóstica e encaminhada

BE
para acompanhamento clínico e início da TARV.

SA
Se desconhecido: avaliar caso a caso.

0I
» Nos casos envolvendo acidentes com fonte desconhecida (ex.: agulha em lixo comum,

77
lavanderia, coletor de material perfurocortante) ou fonte conhecida com sorologia
35
desconhecida (ex.: pessoa-fonte que faleceu ou que não se apresenta ao serviço para testagem),
70
a decisão sobre instituir a PEP deve ser individualizada.
27

» Deve-se considerar a gravidade da exposição e a probabilidade clínica e epidemiológica de


06

infecção pelo HIV naquela exposição (área de alta prevalência para HIV, pacientes internados
com infecção pelo HIV naquele ambiente, etc.). Existem muitos casos em que a PEP não está
IO

indicada, em função do risco extremamente baixo de transmissão do HIV.


AR
NU

Utilização de testes rápidos


Considerando que, quanto mais cedo se inicia a profilaxia, maior sua eficácia, o uso de
JA

testes rápidos (TR) para diagnóstico da infecção pelo HIV na avaliação da indicação de PEP é
OS

fundamental. O TR é um dispositivo de uso único que não depende de infraestrutura


RR

laboratorial, pode ser executado na presença do indivíduo e produz resultado em tempo igual
ou inferior a 30 minutos.
BA

Dessa forma, todo serviço que for ofertar PEP deverá organizar-se também para a
A

oferta de testagem rápida, incluindo capacitação, fluxo logístico dos insumos e condições de
LL

armazenamento.
E
AB

Deve-se realizar a testagem inicial com um teste rápido (TR1). Caso o resultado seja não
IS

reagente, o status sorológico estará definido como negativo. Caso seja reagente, deverá ser
realizado um segundo teste rápido (TR2), diferente do primeiro. Caso este também seja
70

reagente, estabelece-se o diagnóstico da infeção pelo HIV.


7
35

Para amostras com resultados discordantes entre TR1 e TR2, deve-se repetir o
70

fluxograma. Persistindo a discordância entre os resultados, uma amostra deverá ser coletada
27

por punção venosa e encaminhada para ser testada em laboratório.


06

Esquema antirretroviral para PEP


IO

Quando recomendada a PEP, independentemente do tipo de exposição ou do material


AR

biológico envolvido, o esquema antirretroviral preferencial indicado para homens e mulheres


NU

deve ser:
JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 4

SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
O esquema preferencial de PEP deve incluir combinações de três ARV (CDC, 2016, EACS,
70
2015), sendo dois inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeo (ITRN) associados
27

a outra classe (inibidores da transcriptase reversa não análogos de nucleosídeo – ITRNN,


06

inibidores da protease com ritonavir – IP + RTV ou inibidores da integrase – INI) (WHO, 2016).
Considerações sobre prescrição do 3º ARV para PEP em indivíduos com potencial de
IO

engravidar A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso do DTG, em 2019, com
AR

base em novas evidências que avaliam benefícios e riscos do medicamento, como o tratamento
NU

de primeira e segunda linha preferido para todas as populações, incluindo mulheres grávidas e
JA

com potencial para engravidar(a). Esquemas contendo DTG são superiores a qualquer um dos
outros esquemas disponíveis (WHO, 2019). O esquema preferencial (TDF/3TC + DTG) possui
OS

menor número de efeitos adversos e baixa interação medicamentosa, o que propicia melhor
RR

adesão e manejo clínico.


BA

O DTG pode ser coadministrado de forma segura com contraceptivos orais, visto seu
baixo potencial de interação medicamentosa (NANDA et al., 2017; SONG et al., 2015; TITTLE et
A
LL

al., 2015).
E
AB

Recomendações para pessoas com potencial de engravidar:


IS

› Pessoa que usa método contraceptivo, não pretende iniciar o processo de engravidar, realizou
70

método contraceptivo definitivo (ex.: laqueadura tubária) ou tenha outras condições biológicas
7

que impeçam a ocorrência de uma gestação (ex.: histerectomia, climatério):- iniciar PEP com
35

TDF + 3TC+ DTG.


70

› Pessoa que está no processo de tentar engravidar, atraso menstrual e presença de sinais e
27

sintomas de gravidez (com risco de já ter concebido): iniciar PEP com TDF + 3TC + ATV/r.
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 5

SA
0I
77
Esquemas alternativos para PEP

35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
Apesar de sua melhor tolerabilidade, o TDF está associado com a possibilidade de

OS
toxicidade renal, especialmente em pessoas com doenças renais preexistentes (ou com fatores

RR
de risco), quando a taxa de filtração glomerular for menor que 50 mL/min, ou em pessoas com

BA
história de longa duração de diabetes, hipertensão arterial descontrolada ou insuficiência renal.
A indicação deve ser avaliada, já que a duração da exposição ao medicamento será curta (28

A
LL
dias) e provavelmente reversível com a suspensão do medicamento.

BE
Durante o uso de ATV, deve-se questionar a pessoa exposta sobre o uso de
medicamentos que interfiram com acidez gástrica. No caso de uso dos inibidores da bomba de

SA
próton (por exemplo, omeprazol), o uso do ATV + RTV está contraindicado.

0I
Já no caso de uso concomitante de antagonista de receptores de H2 (por exemplo,

77
ranitidina, cimetidina), espera-se uma redução da concentração plasmática de ATV/r.
35
70
Gestantes
27

Para gestantes, independentemente da forma de exposição, o esquema preferencial deve ser


06

composto com DTG a partir da 12ª semana de gestação. O esquema preferencial de PEP em
IO

gestantes com idade gestacional menor ou igual a 12 semanas deve ser composto pela
AR

combinação de TDF/3TC e ATV + RTV.


Os critérios para indicação de PEP para essa população são os mesmos aplicados a qualquer
NU

outra pessoa que tenha sido exposta ao HIV.


JA
OS
RR
BA
A
E LL
AB
IS
7 70
35
70
27
06
IO
AR

Pessoas que estejam amamentando e que tenham exposição de risco ao HIV devem ser
orientadas sobre os potenciais riscos de transmissão vertical do HIV pelo leite materno.
NU

Em tais situações, recomenda-se a interrupção temporária da amamentação até a


JA

definição diagnóstica. Durante o período de janela imunológica, deve-se realizar orientação


OS

quanto ao cuidado das mamas e extração e descarte do leite ordenhado, além de garantir o
fornecimento de leite para a criança pelo Banco de Leite ou por fórmula láctea. O exame de
RR

controle com resultado HIV Não Reagente (12 semanas após a exposição) autoriza a
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 6

SA
0I
77
reintrodução do aleitamento materno.

35
70
Crianças e adolescentes

27
A profilaxia pós-exposição de risco à infecção pelo HIV é uma medida para prevenir

06
infecção em crianças/adolescentes expostos a acidente com material perfurocortante (GAUR

IO
et al., 2009), a violência sexual (PENAZZATO et al., 2015), a leite materno de pessoa vivendo

AR
com HIV ou a exposição sexual de risco.

NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
Para as crianças que foram amamentadas por pessoa-fonte com risco de transmissão

77
de HIV, deve-se orientar a imediata interrupção da amamentação e cuidados com a mama,
35
extração e descarte do leite ordenhado, enquanto se realiza investigação diagnóstica. Deverá
70
ser realizado exame de CV-HIV e o início da PEP (até 72 horas da última exposição),
27

simultaneamente à investigação diagnóstica.


06

Para os adolescentes, o acesso a serviços, orientações e consultas deve ser garantido


sem a necessidade de presença ou autorização de pais ou responsáveis, com direito à
IO

privacidade e sigilo de opiniões e condutas, salvo em situações de necessidade de internação


AR

ou de risco de vida, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


NU

Os dados sobre o uso de ARV são extrapolados do tratamento dos lactentes, crianças e
JA

adolescentes que vivem com HIV (PENAZZATO et al., 2015). Pelo risco de hipersensibilidade
OS

grave e indisponibilidade de tempo para verificar HLA*B5701, o abacavir (ABC) está


contraindicado como PEP também na população pediátrica.
RR
BA

Parcerias soro diferentes


Pessoas vivendo com HIV em TARV e com carga viral indetectável há pelo menos seis meses não
A
LL

transmitem HIV por meio de relações sexuais (indetectável = intransmissível) (COLLINS, 2016;
E

RODGER et al., 2018). Para a oferta ou não de PEP como mais uma medida de Prevenção
AB

Combinada a ser oferecida para as parcerias soro diferentes, deve-se considerar:


IS

Perfil da parceria vivendo com HIV quanto à adesão à TARV;


70

› Supressão da CV-HIV;
7

› Ausência de outras IST;


35

› Identificação de práticas sexuais de risco com outras parcerias.


70

No que se refere à parceria que não vive com HIV, é fundamental reforçar a autonomia em
27

relação ao seu corpo, às suas práticas preventivas e ao grau de exposição a que deseja se
06

submeter, considerando que esta não é responsável pelas condutas da outra pessoa, por
IO

exemplo, no que se refere à tomada regular da medicação.


AR

Acompanhamento clínico-laboratorial
NU

O acompanhamento clínico-laboratorial da pessoa exposta em uso de PEP deve levar em


JA

consideração:
OS

› Avaliação de medos e expectativas pós-exposição de risco ao HIV;


RR

› Toxicidade dos ARV;


BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 7

SA
0I
77
› Testagem para HIV;

35
› Avaliação laboratorial;

70
› Manutenção de medidas de Prevenção Combinada do HIV.

27
06
Avaliação da toxicidade dos ARV

IO
Os esquemas atuais apresentam baixa toxicidade e menos efeitos adversos. Quando presentes,

AR
os sintomas em geral são inespecíficos, leves e autolimitados, tais como efeitos
gastrointestinais, cefaleia e fadiga. As alterações laboratoriais são geralmente discretas,

NU
transitórias e pouco frequentes.

JA
OS
Testagem para HIV

RR
Todas as pessoas potencialmente expostas ao HIV devem ser orientadas sobre a necessidade de
repetir a testagem quatro a seis semanas e 12 semanas após a exposição, mesmo depois de

BA
completada a profilaxia com ARV.

A
Tratamento para profiaxia das IST

LL
O tratamento preemptivo para profilaxia das IST somente é recomendado para pessoas vítimas

BE
de violência sexual, uma vez que muitas perdem o seguimento, e o tratamento baseado no

SA
diagnóstico etiológico nem sempre é possível (RAMBOW et al., 1992; WORKOWSKI; BOLAN,

0I
2015).

77
Para pessoas com exposição sexual consentida, a realização de investigação laboratorial e
35
seguimento clínico é o procedimento mais recomendável, devido ao risco de desenvolvimento
70
de resistência bacteriana com o tratamento preemptivo (BOLAN et al., 2015; MOLINA et al.,
27

2017).
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL
AB
IS
7 70
35
70
27
06

Profilaxia Hepatite B
IO

A prevenção dessa infecção ocorre por meio da vacinação, testagem e do uso eventual de
AR

imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB).


NU

Utilização de IGHAHB
JA

A IGHAHB deve ser administrada em dose única de 0,06mL/kg, IM, em extremidade diferente
OS

da que recebeu a vacina para HBV, com dose máxima de 5mL. A IGHAHB pode ser administrada,
no máximo, até 14 dias após a exposição sexual (para exposições percutâneas, o benefício é
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 8

SA
0I
77
comprovado, no máximo, até sete dias), embora se recomende preferencialmente o uso nas

35
primeiras 48 horas a contar da exposição. A IGHAHB está disponível nos CRIE

70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA

Vítimas de violência sexual


Para pessoas presumidamente suscetíveis expostas a pessoas infectadas pelo HBV
OS

(HBsAg reagente) ou pertencentes a grupos de alto risco de infecção pelo HBV (pessoas que
RR

usam drogas, por exemplo) por agressão sexual, está indicada a administração de IGHAHB e
BA

vacina hepatite B recombinante (HB) o mais precocemente possível (preferencialmente nas


primeiras 24 horas), as quais podem ser utilizadas até, no máximo, 14 dias depois da exposição,
A
LL

em locais anatômicos diferentes (BRASIL, 2019b).


E

IGHAHB e vacina contra hepatite B são recomendados como profilaxia para pessoas
AB

suscetíveis, expostas a portadores conhecidos ou potenciais do vírus da hepatite B por violência


IS

sexual.
7 70

OUTRAS MEDIDAS NO ATENDIMENTO À PESSOA EXPOSTA


35

Cuidados com a área exposta


70

Nos casos de exposições percutânea e cutânea, recomendam-se, como primeira


27

conduta após a exposição a material biológico, os cuidados imediatos em relação à área


06

atingida. Essas medidas incluem a lavagem exaustiva do local exposto com água e sabão.
Também podem ser utilizadas soluções antissépticas degermantes.
IO
AR

Nas exposições envolvendo mucosas (olhos, boca e nariz), deve-se lavá-las


exaustivamente apenas com água ou com solução salina fisiológica. Estão contraindicados
NU

procedimentos que ampliem a área exposta (cortes, injeções locais) e a utilização de soluções
JA

irritantes, como éter, hipoclorito ou glutaraldeído.


OS

Anticoncepção de emergência e abordagem na concepção


O diagnóstico de gravidez pode alterar a assistência à pessoa com IST, além de
RR

contraindicar a anticoncepção de emergência. Portanto, toda mulher deve ser investigada


BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 9

SA
0I
77
sobre atraso menstrual e presença de sinais e sintomas de gravidez. Caso estes estejam

35
presentes, o teste de gravidez é recomendado.

70
A anticoncepção de emergência deve ser considerada nas pessoas em idade fértil, após

27
relação sexual desprotegida ou se houve falha do método contraceptivo, caso não exista desejo

06
de engravidar e seja excluída gravidez no atendimento inicial.

IO
O método mais adequado para a anticoncepção de emergência consiste na utilização

AR
do levonorgestrel, em função de evidentes vantagens sobre o método de Yuzpe (uso de
hormônios combinados), como: efeitos colaterais sensivelmente reduzidos, não produção de

NU
interação com outros medicamentos e maior efetividade.

JA
OS
RR
BA
A
LL
O uso repetitivo da anticoncepção de emergência diminui a sua eficácia; portanto, não se trata

BE
de um método a ser adotado como rotina.

SA
0I
VIOLÊNCIA SEXUAL

77
A violência sexual, crime previsto no art. 213 do Código Penal Brasileiro, pode ser definida como
35
qualquer tipo de atividade de natureza erótica ou sexual que desrespeite o direito de escolha
70
de um dos envolvidos.
As consequências mais prevalentes da violência sexual são estresse pós-traumático
27

(23,3%), transtorno de comportamento (11,4%) e gravidez (7,1%).


06

– Cuidados às pessoas vítimas de violência sexual


IO

› Atendimento clínico-laboratorial, psicológico e social imediato;


AR

› Providências policiais e judiciais cabíveis (entretanto, caso a vítima não as tome, não
NU

lhe pode ser negado atendimento);


› Anticoncepção de emergência e profilaxia das IST não virais e do HIV;
JA

› Vacinação e imunoglobulina para HBV;


OS

› Realização de testagem rápida para HIV, sífilis, hepatites virais B e C ou coleta de


RR

material para avaliação do status sorológico, para seguimento e conduta específica;


› Teste para investigação de C. trachomatis ou N. gonorrhoeae, quando disponível;
BA

› Agendamento de retorno para seguimento sorológico após 30 dias e


A

acompanhamento clínico laboratorial, psicológico e social, quando indicado.


E LL
AB
IS
7 70
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 10

SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27

As IST constituem importante problema de saúde pública, com elevados custos sociais
06

e econômicos (WEBSTER et al., 2016). A presença de uma IST está associada à aquisição e
transmissão do HIV. Toda exposição de risco ao HIV também deve ser avaliada como de risco
IO

para outras IST.


AR

A investigação ativa de sinais/sintomas de IST deverá incluir as principais manifestações


NU

clínicas das IST, que são: corrimento vaginal, corrimento uretral, úlceras genitais e verrugas
JA

anogenitais. Entretanto, é importante pontuar que muitas pessoas com IST são assintomáticas
ou apresentam sinais e sintomas leves e não percebem alterações.
OS

O rastreio das IST é fundamental para o controle da epidemia de sífilis, já que o


RR

diagnóstico precoce e o tratamento oportuno das pessoas infectadas e de suas parcerias


BA

sexuais contribuem para interromper a cadeia de transmissão.


Recomenda-se testagem para sífilis em todas as pessoas com exposição sexual de risco.
A
LL

Quando possível, testar a pessoa-fonte.


E
AB

Em relação às mulheres vítimas de violência sexual, as infeções mais encontradas são


IS

tricomoníase e infecção por Chlamydia trachomatis ou Neisseria gonorrhoeae Investigação da


70

sífilis
7

Para o diagnóstico da sífilis, devem ser realizados os testes treponêmico e não


35

treponêmico. Considerando a epidemia de sífilis no Brasil e a sensibilidade dos fluxos de


70

diagnóstico, recomenda-se iniciar a investigação pelo teste treponêmico (teste rápido, FTA-Abs,
27

Elisa, entre outros).


06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 11

SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
As pessoas com teste rápido reagente devem ter amostra coletada para um teste não
treponêmico complementar, conforme o fluxograma da Figura 4. Entretanto, devido ao cenário

A
epidemiológico atual, recomenda-se tratamento imediato nas seguintes situações:

LL
› Gestante;

BE
› Pessoa com risco de perda do seguimento;

SA
› Caso de violência sexual;

0I
› Pessoa com sinais/sintomas de sífilis primária ou secundária;

77
› Pessoa sem diagnóstico prévio de sífilis.
35
A realização do tratamento com apenas um teste reagente para sífilis não exclui a
70
necessidade de realização do segundo teste (conforme fluxogramas de diagnóstico), do
27

monitoramento laboratorial (controle de cura) e do tratamento das parcerias sexuais


06

(interrupção da cadeia de transmissão).


IO

Investigação e prevenção da infecção pelo HPV


AR

Orientar todas as pessoas expostas sexualmente sobre as medidas de prevenção do


NU

HPV.
JA

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) indica vacinação para meninos de 11 a 14


OS

anos e meninas de 9 a 14 anos. O esquema é composto de duas doses, com intervalo de seis
meses.
RR

Para PVHIV, pessoas transplantadas de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes


BA

oncológicos, a faixa etária indicada para imunização é de 11 a 26 anos para homens e de 9 até
45 anos para mulheres, sendo o esquema de vacinação composto por três doses (0, 2 e 6
A
LL

meses).
E

Se durante o atendimento for realizado o diagnóstico clínico de HPV, referenciar a


AB

pessoa para a Atenção Básica para proceder ao acompanhamento clínico.


IS

Hepatite B
70

Recomenda-se realizar testagem para hepatite B da pessoa exposta e da pessoa-fonte


7

(quando presente).
35

Recomenda-se vacinar toda pessoa suscetível à hepatite B. Pessoa suscetível é aquela


70

com resultado para HBsAg não reagente e que não possui documentação de vacinação com
27

série completa, ou que, mesmo recebendo esquema adequado, não apresentou soroproteção
06

(anti-Hbs reagente ≥10mUI/mL).


IO
AR

Diagnóstico da infecção pelo vírus da hepatite B


A triagem da infecção pelo HBV é realizada por meio de testes rápidos de detecção do
NU

antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg). Os TR são práticos e de fácil execução,


JA

com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos. Podem ser realizados com amostras de
OS

sangue total colhidas por punção venosa ou digital. Devido à rapidez e segurança do resultado,
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 12

SA
0I
77
este é o exame mais indicado. Nos locais em que não for possível realizar os TR, seguir o fl uxo

35
laboratorial.

70
27
Prevenção da infecção pelo vírus da hepatite B

06
A prevenção dessa infecção ocorre por meio da vacinação, testagem e do uso eventual

IO
de imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB).

AR
Vacinação para hepatite B

NU
Três doses de vacina contra a hepatite B induzem títulos protetores de anticorpos (anti-

JA
HBs maior ou igual a 10UI/mL) em mais de 90% dos adultos e dos jovens sadios, e em mais de

OS
95% dos lactentes, das crianças e dos adolescentes.

RR
Recomenda-se imunizar todas as pessoas expostas não previamente vacinadas, ou sem
documentação de vacinação prévia, e sem indícios de infecção por HBV (HBSAg não reagente),

BA
independentemente da idade.

A
Se possível, a primeira dose da vacina deve ser administrada no momento do primeiro

LL
atendimento e, preferencialmente, dentro de 24 horas da exposição naqueles com indicação,

BE
conforme o Quadro 16. As demais doses deverão seguir as recomendações vigentes do PNI,

SA
podendo ser aplicadas na unidade básica de saúde mais próxima do local de residência da

0I
pessoa.

77
Utilização de IGHAHB 35
70
O conhecimento do status sorológico da pessoa-fonte em relação à hepatite B é
27

importante para a decisão sobre a utilização ou não da IGHAHB. Diferentemente do que ocorre
06

na exposição ao HIV, para a hepatite B a indicação da IGHAHB dependerá do tipo de exposição


(vítimas de acidentes com material biológico infectado ou fortemente suspeito de infecção por
IO

HBV; comunicantes sexuais de casos agudos de hepatite B; vítimas de violência sexual;


AR

imunodeprimidos após exposição de risco, mesmo que previamente vacinados), conforme


NU

indicação do Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais A IGHAHB deve
ser administrada em dose única de 0,06mL/kg, IM, em extremidade diferente da que recebeu
JA

a vacina para HBV, com dose máxima de 5mL. A IGHAHB pode ser administrada, no máximo,
OS

até 14 dias após a exposição sexual (para exposições percutâneas, o benefício é comprovado,
RR

no máximo, até sete dias), embora se recomende preferencialmente o uso nas primeiras 48
horas a contar da exposição. A IGHAHB está disponível nos CRIE.
BA
A
E LL
AB
IS
7 70
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 13

SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27

Vítimas de violência sexual


06

Para pessoas presumidamente suscetíveis expostas a pessoas infectadas pelo HBV


IO

(HBsAg reagente) ou pertencentes a grupos de alto risco de infecção pelo HBV (pessoas que
AR

usam drogas, por exemplo) por agressão sexual, está indicada a administração de IGHAHB e
NU

vacina hepatite B recombinante (HB) o mais precocemente possível (preferencialmente nas


primeiras 24 horas), as quais podem ser utilizadas até, no máximo, 14 dias depois da exposição,
JA

em locais anatômicos diferentes (BRASIL, 2019b).


OS

IGHAHB e vacina contra hepatite B são recomendados como profilaxia para pessoas
RR

suscetíveis, expostas a portadores conhecidos ou potenciais do vírus da hepatite B por violência


sexual.
BA
A

Hepatite C
LL

Apesar de o risco de transmissão do HCV estar mais relacionado às exposições


E
AB

percutâneas, a transmissão sexual desse vírus é possível, principalmente em se tratando de


práticas sexuais traumáticas, presença de doença ulcerativa genital e proctites relacionadas a
IS

IST. Grupos específicos, como homens que fazem sexo com homens, PVHIV e pessoas com
70

outras imunodeficiências também têm risco acrescido de contágio pela via sexual. Mesmo não
7
35

existindo medida específica eficaz para a redução do risco de infecção pelo HCV após a
70

exposição, a testagem da pessoa-fonte e da pessoa exposta é recomendada para permitir o


27

diagnóstico precoce de uma possível infecção.


06

A investigação inicial da infecção pelo HCV é feita com a pesquisa por anticorpos contra
o vírus (anti-HCV) por meio de TR ou testes laboratoriais. No entanto, a detecção do anti-HCV
IO

isoladamente indica apenas exposição ao HCV, havendo necessidade de detecção da CV-HCV


AR

para definição de um caso de infecção ativa. Mais informações podem ser encontradas no
NU

“Manual Técnico para o Diagnóstico das Hepatites Virais”


JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 14

SA
0I
77
Investigação do status sorológico da pessoa exposta por meio da pesquisa de anti-HCV por

35
testes rápidos

70
› Se reagente: a pessoa teve contato com o vírus da hepatite C antes da exposição que motivou

27
o atendimento, devendo-se coletar uma amostra para conclusão do fluxograma de diagnóstico,

06
conforme preconizado pelo “Manual Técnico para Diagnóstico das Hepatites Virais”, realizar a

IO
notificação e encaminhar a pessoa para acompanhamento clínico.

AR
› Se não reagente: a pessoa exposta não tem, no momento da testagem, sinal de contato prévio
com o vírus. Quando possível, avaliar o status sorológico da pessoa-fonte quanto à hepatite C.

NU
› Se repetidamente inválido: não é possível confirmar o status sorológico da pessoa exposta.

JA
Recomenda-se encaminhá-la para o diagnóstico, utilizando um dos fluxogramas laboratoriais,

OS
conforme o “Manual Técnico para Diagnóstico das Hepatites Virais”.

RR
Interpretação do status sorológico da pessoa-fonte por meio da pesquisa de anti-HCV

BA
› Se reagente: acompanhar a pessoa exposta, pelo risco de soroconversão e necessidade de

A
tratamento da infecção aguda. Além disso, deve-se confirmar ou excluir a presença de infecção

LL
ativa da pessoa-fonte com exame de CV-HCV, para definir seguimento ambulatorial e

BE
necessidade de tratamento da hepatite C;

SA
› Se não reagente: não há risco de soroconversão para a pessoa exposta. Não é necessário

0I
acompanhamento sorológico da pessoa exposta em relação a essa infecção;

77
› Se desconhecido ou indeterminado: avaliar caso a caso, com base na gravidade da exposição
35
e na probabilidade clínica e epidemiológica de infecção pelo vírus da hepatite C.
70
Contudo, é necessário considerar a janela diagnóstica para detecção de anticorpos, que varia de
27

33 a 129 dias.
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL
AB
IS
7 70
35
70
27

Identificação e tratamento precoce da hepatite C


06

Cerca de 25% dos pacientes com hepatite aguda apresentarão resolução espontânea,
enquanto a maioria evolui com persistência e cronificação da infecção. Um único exame de
IO

carga viral indetectável não é sufi ciente para definir resolução espontânea, devido a fl utuações
AR

na viremia durante a fase aguda. Entretanto, não se aconselha aguardar uma possível resolução
NU

espontânea, devido ao risco de transmissão a outras pessoas (especialmente em HSH e usuários


de drogas injetáveis) e de perda de seguimento.
JA

Portanto, recomenda-se o tratamento de todas as pessoas com infecção ativa pelo HCV
OS

(CV-HCV detectável), tanto aguda como crônica, com raras exceções. As recomendações de
RR

tratamento da hepatite C aguda são as mesmas dos indivíduos com infecção crônica.
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 15

SA
0I
77
Orientações sobre esquemas terapêuticos indicados, monitoramento e seguimento após o

35
tratamento da hepatite C

70
O tratamento da hepatite C, aguda ou crônica, com antivirais de ação direta tem taxas

27
de cura excelentes.

06
IO
VIOLÊNCIA SEXUAL

AR
A violência sexual, crime previsto no art. 213 do Código Penal Brasileiro, pode ser
definida como qualquer tipo de atividade de natureza erótica ou sexual que desrespeite o

NU
direito de escolha de um dos envolvidos.

JA
As consequências mais prevalentes da violência sexual são estresse pós-traumático

OS
(23,3%), transtorno de comportamento (11,4%) e gravidez (7,1%). Deve-se salientar,

RR
entretanto, que a proporção de vítimas que ficaram grávidas como consequência do estupro
cresce para 15,0%, quando se consideram apenas os casos em que houve penetração vaginal e

BA
a faixa etária entre 14 e 17 anos

A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL
AB
IS
7 70
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA

Resumo do atendimento
OS

Avaliação inicial de PEP


RR

› Obter histórico de evento de exposição:


BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 16

SA
0I
77
» Determinar o tempo de exposição;

35
» Investigar o status sorológico do HIV, HBV e HCV da pessoa exposta e da pessoa-fonte, quando

70
possível;

27
» Em caso de exposição sexual, acrescentar investigação de sífilis em pessoa exposta e pessoa-

06
fonte, quando possível, e investigar N. gonorrhoeae e C. trachomatis em pessoa exposta,

IO
quando possível;

AR
» Questionar sobre sinais e sintomas de IST;
» Verificar imunizações (HBV, dT, HPV, HVA);

NU
» Indagar a data da última menstruação e sintomas de gravidez, em caso de mulher em idade

JA
fértil e vida sexual ativa. Caso necessário, solicitar teste de gravidez.

OS
› Se a PEP ao HIV estiver indicada:

RR
» Prescrever esquema ARV;
» Orientar sobre melhor tolerabilidade do novo esquema;

BA
» Reforçar a importância da adesão;

A
» Agendar retorno preferencialmente em quatro semanas.

LL
› Para todas as pessoas avaliadas:

BE
» Avaliar status imunológico para hepatite A;

SA
• Orientações de prevenção

0I
» Avaliar indicação vacinação/imunoglobulina hepatite B;

77
» Avaliar indicação de tratamento para IST;
» Oferecer anticoncepção de emergência, quando indicada; 35
70
» Orientar em relação à vacinação contra HAV conforme PNI;
27

» Orientar em relação à vacinação para HPV conforme PNI;


06

» Notificar em caso de violência sexual;


» Notificar em caso de acidente ocupacional;
IO

» Notificar agravos de notificação compulsória;


AR

» Orientar sobre medidas de prevenção.


NU

Seguimento:
JA

› Retorno em quatro semanas para avaliação dos efeitos adversos e reforço nas orientações de
OS

adesão;
RR

› Seguimento laboratorial;
› Acompanhar vacinação, se previamente prescrita.
BA
A
E LL
AB
IS
7 70
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 17

SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO

QUESTÕES
AR

1. No atendimento inicial de usuários para PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO (PEP) DE RISCO À


NU

INFECÇÃO PELO HIV, IST E HEPATITES VIRAIS podemos afirmar que:


A) A avaliação inicial deve incluir perguntas objetivas, que abordem prática sexual, uso de
JA

drogas lícitas e ilícitas, troca consensual de serviços, atividades ou favores sexuais por dinheiro,
OS

bens ou objetos, situação de violência, entre outras.


RR

B) A avaliação inicial deve incluir perguntas subjetivas, que abordem prática sexual, para que
seja estabelecido uma relação de confiança.
BA

C) A avaliação inicial deve incluir perguntas objetivas, que abordem prioritariamente o uso de
A

drogas lícitas e ilícitas.


LL

D) A avaliação inicial deve incluir perguntas subjetivas, deixando as perguntas mais objetivas
E
AB

para o profissional médico que dará sequencia ao atendimento.


IS

2. Sobre o termo “Prevenção Combinada” podemos afirmar que:


70

A) Remete à conjugação de diferentes ações de prevenção ao HIV e prioritariamente e seus


7
35

fatores associados.
70

B) Sua definição está relacionada à combinação das três intervenções: biomédica,


27

comportamental e estrutural (marcos legais), aplicadas ao âmbito individual e coletivo.


06

C) O termo “Prevenção Combinada” remete à conjugação de diferentes medicamentos na


abordagem de paciente que estão sob á suspeita de contaminação.
IO

D) Sua definição está relacionada à combinação das três intervenções: biomédica,


AR

comportamental e estrutural (marcos legais), aplicadas apenas no âmbito individual.


NU
JA

3. A opção que indica um material biológico do qual não se tem risco da transmissão do Hiv é:
A) Líquidos de serosas
OS

B) Líquido Amniótico
RR

C) Líquor
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 18

SA
0I
77
D) Secreções nasais

35
70
4. O primeiro atendimento após a exposição ao HIV é uma urgência. A PEP deve ser iniciada o

27
mais precocemente possível, tendo como limite:

06
a) 24h

IO
b) 48h

AR
c) 72h
d) 96h

NU
JA
5. O esquema preferencial de PEP deve incluir combinações de:

OS
A) 4 medicamentos ARV

RR
B) 3 medicamentos ARV
C) 5 medicamentos ARV

BA
D) 2 medicamentos ARV

A
LL
6. Pessoas que estejam amamentando e que tenham exposição de risco ao HIV devem ser

BE
orientadas sobre os potenciais riscos de transmissão vertical do HIV pelo leite materno, sobre

SA
isso podemos afirmar:

0I
A) O exame de controle com resultado HIV Não Reagente (12 semanas após a exposição)

77
autoriza a reintrodução do aleitamento materno.
35
B) O exame de controle com resultado HIV Não Reagente (08 semanas após a exposição)
70
autoriza a reintrodução do aleitamento materno.
27

C) O exame de controle com resultado HIV Não Reagente (06 semanas após a exposição)
06

autoriza a reintrodução do aleitamento materno.


D) O exame de controle com resultado HIV Não Reagente (14 semanas após a exposição)
IO

autoriza a reintrodução do aleitamento materno.


AR
NU

Gabarito:
JA

1. A 2. B 3. D 4. B 5. B 6. A
OS

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO


RR
BA

O PNI organiza toda a política nacional de vacinação da população brasileira e tem como missão
o controle, a erradicação e a eliminação de doenças imunopreveníveis. Os principais aliados no
A
LL

âmbito do SUS são as secretarias estaduais e municipais de saúde.


E
AB

Responsabilidades das esferas nacional, estadual e municipal


IS

Constituem competências da esfera federal:


70

• a coordenação do PNI (incluindo a definição das vacinas nos calendários e das campanhas
7

nacionais de vacinação), as estratégias e as normatizações técnicas sobre sua utilização;


35

• o provimento dos imunobiológicos definidos pelo PNI, considerados insumos estratégicos; e


70

a gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise dos dados


27

nacionais e a retroalimentação das informações à esfera estadual.


06
IO

Constituem competências da esfera estadual:


AR

• a coordenação do componente estadual do PNI;


• o provimento de seringas e agulhas, itens que também são considerados insumos
NU

estratégicos; e
JA

• a gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise dos dados


OS

municipais, o envio dos dados ao nível federal dentro dos prazos estabelecidos e a
retroalimentação das informações à esfera municipal.
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 19

SA
0I
77
Constituem competências da esfera municipal:

35
• a coordenação e a execução das ações de vacinação integrantes do PNI, incluindo a

70
vacinação de rotina, as estratégias especiais (como campanhas e vacinações de bloqueio) e a

27
notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados à vacinação;

06
• a gerência do estoque municipal de vacinas e outros insumos, incluindo o armazenamento

IO
e o transporte para seus locais de uso, de acordo com as normas vigentes;

AR
• o descarte e a destinação final de frascos, seringas e agulhas utilizados, conforme as normas
técnicas vigentes; e

NU
• a gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a coleta, o processamento, a

JA
consolidação e a avaliação da qualidade dos dados provenientes das unidades notificantes, bem

OS
como a transferência dos dados em conformidade com os prazos e fluxos estabelecidos nos

RR
âmbitos nacional e estadual e a retroalimentação das informações às unidades notificadoras.

BA
1-Vacinação – conceitos básicos.

A
LL
Imunidade inespecífica (natural ou inata)

BE
É constituída de mecanismos de defesa bioquímicos e celulares que já estão presentes no

SA
organismo antes mesmo de se iniciar o processo infeccioso, respondendo, prontamente, à

0I
infecção.

77
Seus principais componentes são:
• barreiras físicas: a pele e as mucosas; 35
70
• barreiras fisiológicas
27

• fatores séricos e teciduais: complemento, interferon;


06

• fagocitose
IO

Imunidade específica (adquirida ou adaptativa)


AR

A imunidade adquirida específica corresponde à proteção contra cada agente infeccioso ou


NU

antígeno. A resposta específica inicia-se quando os agentes infecciosos são reconhecidos nos
órgãos linfoides pelos linfócitos T e B. Os linfócitos B iniciam a produção de anticorpos
JA

específicos (imunidade humoral) contra o antígeno. Já os linfócitos T viabilizam a produção de


OS

células de memória (imunidade celular).


RR

Imunidade ativa e passiva


BA

IMUNIDADE: é o estado de resistência associado à presença de anticorpos com ação específica


A

sobre o microorganismo causador de determinada doença infecciosa ou sobre suas toxinas.


LL

Pode ser passiva ou ativa.


E
AB

a) Imunidade passiva naturalmente adquirida: é de curta duração e pode ser obtida por
IS

transferência da mãe para o filho (placenta, amamentação).


b) Imunidade passiva artificialmente adquirida: também de curta duração, é obtida pela
70

administração de soros e imunoglobulina humana.


7
35

c) Imunidade ativa naturalmente adquirida: é duradoura, obtida através de infecção ou


70

doença.
27

d) Imunidade ativa artificialmente adquirida: duradoura, obtida pela inoculação de vacinas.


06

TIPOS DE AGENTES IMUNIZANTES


IO

Vacina inativada (não-vivas): composta por bactérias ou vírus mortos, derivados de agentes
AR

infecciosos purificados e/ou modificados química ou geneticamente.


NU

Vacina atenuada (vivas): bactérias ou vírus vivos enfraquecidos, atenuados por múltiplas
JA

passagens em culturas de células. Estas vacinas desenvolvem uma “infecção” e não devem ser
aplicadas em gestantes pelos riscos ao feto.
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 20

SA
0I
77
Quadro com a classificação das vacinas segundo o agente e a apresentação do antígeno

35
Bacterianas Virais

70
Atenuadas BCG-ID Rotavírus-VO

27
Cólera-VO Sarampo-SC

06
Febre Tifóide-VO Caxumba-SC

IO
Rubéola-SC

AR
Varicela-SC

NU
VOP
Febre Amarela-SC

JA
Inativadas Difteria-IM Gripe-IM/SC

OS
Tétano-IM VIP-IM

RR
Coqueluche-IM Raiva-IM
Hib-IM Hepatite B-IM

BA
Meningocócica-IM Hepatite A-IM

A
Pneumocócica-IM

LL
Febre Tifóide-IM

BE
SA
Composição

0I
O produto em que a vacina é apresentada contém, além do agente imunizante, os componentes

77
a seguir especificados:
35
a) líquido de suspensão: constituído geralmente por água destilada ou solução salina fisiológica,
70
podendo conter proteínas e outros componentes originários dos meios de cultura ou das células
27

utilizadas no processo de produção das vacinas;


06

b) conservantes, estabilizadores e antibióticos: pequenas quantidades de substâncias


antibióticas ou germicidas são incluídas na composição de vacinas para evitar o crescimento de
IO

contaminantes (bactérias e fungos); estabilizadores (nutrientes) são adicionados a vacinas


AR

constituídas por agentes infecciosos vivos atenuados.


NU

Reações alérgicas podem ocorrer se a pessoa vacinada for sensível a algum desses
JA

componentes;
c) adjuvantes: compostos contendo alumínio são comumente utilizados para aumentar o poder
OS

imunogênico de algumas vacinas, amplificando o estímulo provocado por esses agentes


RR

imunizantes (toxóide tetânico e toxóide diftérico, por exemplo).


BA

Contraindicações Gerais
A
LL

Para todo imunobiológico, consideram-se como contraindicações:


E

• a ocorrência de hipersensibilidade (reação anafilática) confirmada após o recebimento de


AB

dose anterior; e
IS

• história de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos.


70

Notas:
7

• A ocorrência de febre acima de 38,5ºC, após a administração de uma vacina, não constitui
35

contraindicação à dose subsequente.


70

• Quando ocorrer febre, administre antitérmico de acordo com a prescrição médica.


27

• Não indique o uso de paracetamol antes ou imediatamente após a vacinação para não
06

interferir na imunogenicidade da vacina.


IO
AR

Classificação dos eventos adversos pós-vacinação


De acordo com o tipo de manifestação: locais ou sistêmicos.
NU

Quanto à gravidade:
JA

A. Evento adverso grave (EAG): são consideradas graves as situações apresentadas a seguir:
OS

a. Requer hospitalização por pelo menos 24 horas ou prolongamento de hospitalização já


existente.
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 21

SA
0I
77
b. Causa disfunção significativa e/ou incapacidade persistente (sequela).

35
c. Resulte em anomalia congênita.

70
d. Causa risco de morte (ou seja, induz à necessidade de uma intervenção clínica imediata para

27
evitar o óbito).

06
e. Causa o óbito.

IO
AR
B. Evento adverso não grave (EANG): qualquer outro evento que não esteja incluído nos
critérios de evento adverso grave (EAG).

NU
Situações especiais

JA
São situações que devem ser avaliadas em suas particularidades para a indicação ou não da

OS
vacinação:

RR
• Usuários que fazem uso de terapia com corticosteroides devem ser vacinados com intervalo
de, pelo menos, três meses após a suspensão da droga.

BA
Notas:

A
• É considerada imunossupressora a dose superior a 2 mg/kg/dia de prednisona ou equivalente

LL
para crianças e acima de 20 mg/kg/dia para adultos por tempo superior a 14 dias.

BE
• Doses inferiores às citadas, mesmo por período prolongado, não constituem contraindicação.

SA
• O uso de corticoides por via inalatória ou tópicos ou em esquemas de altas doses em curta

0I
duração (menor do que 14 dias) não constitui contraindicação de vacinação

77
• Usuários infectados pelo HIV precisam de proteção especial contra as doenças
35
imunopreveníveis, mas é necessário avaliar cada caso, considerando-se que há grande
70
heterogeneidade de situações, desde o soropositivo (portador assintomático) até o
27

imunodeprimido, com a doença instalada.


06

• Crianças filhas de mãe com HIV positivo, menores de 18 meses de idade, mas que não
apresentam alterações imunológicas e não registram sinais ou sintomas clínicos indicativos de
IO

imunodeficiência, podem receber todas as vacinas dos calendários de vacinação e as disponíveis


AR

no Crie o mais precocemente possível.


NU

• Usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave não devem receber vacinas de
agentes vivos atenuados.
JA

• O usuário que fez transplante de medula óssea (pós-transplantado) deve ser encaminhado ao
OS

Crie de seis a doze meses após o transplante, para revacinação conforme indicação.
RR

Adiamento da vacinação
BA

– Tratamento com corticoides em doses imunossupressoras (2 mg/kg/dia em crianças ou 20


A

mg/kg/dia em adultos, por mais de 14 dias) ou outras terapêuticas imunossupressoras


LL

(quimioterapia antineoplásica, radioterapia). Nesse caso, deve-se agendar a vacinação para 3


E
AB

meses após a conclusão do tratamento.


IS

– Durante a evolução de doenças agudas febris.


– O uso de imunoglobulinas também deve adiar a aplicação de algumas vacinas vivas, como as
70

contra sarampo e rubéola. Deve-se adiar a aplicação de vacinas de sarampo e rubéola por 3
7
35

meses após o fim do tratamento com imunoglobulina, sangue total ou plasma.


70
27

Vacinação simultânea
06

A vacinação simultânea consiste na administração de duas ou mais vacinas no mesmo momento,


em diferentes regiões anatômicas e vias de administração
IO

Falsas Contraindicações
AR

São exemplos de situações que caracterizam a ocorrência de falsas contraindicações:


NU

• doença aguda benigna sem febre – quando a criança não apresenta histórico de doença grave
JA

ou infecção simples das vias respiratórias superiores;


• prematuridade ou baixo peso ao nascer – as vacinas devem ser administradas na idade
OS

cronológica recomendada, com exceção da vacina BCG, que deve ser administrada nas crianças
RR

com peso ≥ 2 kg;


BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 22

SA
0I
77
• ocorrência de evento adverso em dose anterior de uma vacina, a exemplo da reação local (dor,

35
vermelhidão ou inflamação no lugar da injeção);

70
• diagnósticos clínicos prévios de doença, tais como tuberculose, coqueluche, tétano, difteria,

27
poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola;

06
• doença neurológica estável ou pregressa com sequela presente;

IO
• antecedente familiar de convulsão ou morte súbita;

AR
• alergias, exceto as alergias graves a algum componente de determinada vacina (anafilaxia
comprovada);

NU
• história de alergia não específica, individual ou familiar;

JA
• história familiar de evento adverso à vacinação (exemplo: convulsão);

OS
• uso de antibiótico, profilático ou terapêutico e antiviral;

RR
• tratamento com corticosteroides em dias alternados em dose não imunossupressora;
• uso de corticosteroides inalatórios ou tópicos ou com dose de manutenção fisiológica;

BA
• quando o usuário é contato domiciliar de gestante, uma vez que os vacinados não transmitem

A
os vírus vacinais do sarampo, da caxumba ou da rubéola;

LL
• convalescença de doenças agudas;

BE
• usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com a vacina raiva (inativada);

SA
• internação hospitalar;

0I
• mulheres no período de amamentação (considere as situações de adiamento para a vacina

77
contra febre amarela)
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL
AB
IS
7 70
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 23

SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL
AB
IS
7 70
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 24

SA
0I
77
Vale lembrar-se da vacina contra meningite ACWY que foi liberada no corrente ano de 2020, em

35
dose única para adolescentes de 11 a 12 anos e também pode ser oferecida para indivíduos com

70
14 anos ou mais portadores de Hemoglobina Paroxística Noturna que estejam em uso de

27
Eculizumabe.

06
IO
Vacina BCG:

AR
Apresentação
A vacina BCG (bacilo de Calmette e Guérin) é apresentada sob a forma liofilizada em ampola

NU
multidose, acompanhada da ampola do diluente específico para a vacina.

JA
Composição

OS
A vacina é preparada com bacilos vivos, a partir de cepas do Mycobacterium bovis, atenuadas

RR
com glutamato de sódio.
Indicação

BA
A vacina é indicada para prevenir as formas graves da tuberculose (miliar e meníngea).

A
Contraindicação

LL
A vacina é contraindicada nas situações gerais, bem como para os usuários a partir dos 5 anos

BE
de idade portadores de HIV, mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência.

SA
0I
Nota:

77
• A administração da vacina BCG deve ser adiada quando a criança apresentar peso inferior
35
a 2 kg, devido à escassez do tecido cutâneo (panículo adiposo), e quando apresentar lesões
70
graves de pele.
27

Esquema:
06

Administrar dose única, o mais precocemente possível, de preferência na maternidade, logo


após o nascimento.
IO
AR

Dose e volume
NU

Laboratório FAP: 0,1mL via intradérmica.


Laboratório Serum Institute of India: 0,05mL em crianças recém-nascidas até 11 meses e 29
JA

dias e 0,1mL para pessoas a partir de 1 (um) ano de idade, via intradérmica.
OS

A vacina BCG, uma vez reconstituída, pode ser usada por um prazo máximo de 6 horas.
RR

• Esse prazo só deve ser respeitado se o imunobiológico for mantido sob temperatura
adequada (+2ºC e +8ºC) e se forem adotados os cuidados que evitem a sua contaminação.
BA

Na rotina, a vacina pode ser administrada em crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias.
A

Particularidades:
LL

A comprovação da vacinação com BCG é feita por meio do registro da vacinação no cartão ou
E
AB

caderneta de vacinação, da identificação da cicatriz vacinal ou da palpação de nódulo no


IS

deltoide direito, na ausência de cicatriz.


70

No caso de contato intradomiciliar de paciente com diagnóstico de hanseníase que não


7
35

apresenta sinais e sintomas, independentemente de ser paucibacilar (PB) ou multibacilar


70

(MB), o esquema de vacinação deve considerar a história vacinal do contato da seguinte


27

forma:
06

• Contatos intradomiciliares com menos de 1 ano de idade comprovadamente vacinados


não necessitam da administração de outra dose de BCG.
IO

Para contatos intradomiciliares com mais de 1 ano de idade, adote o seguinte esquema:
AR

- contato domiciliar sem cicatriz vacinal ou na incerteza da existência de cicatriz vacinal –


NU

administre uma dose de BCG;


JA

- contato domiciliar comprovadamente vacinado com a primeira dose – administre outra


dose de BCG (mantenha o intervalo mínimo de seis meses entre as doses);
OS

- contato domiciliar com duas doses/cicatrizes – não administre nenhuma dose adicional.
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 25

SA
0I
77
A vacina BCG para crianças e adultos com HIV positivo também segue tais recomendações:

35
Crianças filhas de mãe com HIV positivo podem receber a vacina o mais precocemente

70
possível até os 18 meses de idade, se assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência.

27
Crianças com idades entre 18 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias, não vacinadas,

06
somente podem receber a vacina BCG após sorologia negativa para HIV; para estes indivíduos,

IO
a revacinação é contraindicada.

AR
A partir dos 5 anos de idade, indivíduos portadores de HIV não devem ser vacinados,
mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência. Entretanto, os portadores de HIV

NU
que são contatos intradomiciliares de paciente com hanseníase devem ser avaliados do ponto

JA
de vista imunológico para a tomada de decisão. Pacientes sintomáticos ou assintomáticos com

OS
contagem de LT CD4+ abaixo de 200/mm3 não devem ser vacinados.
Notas:

RR
• A presença da cicatriz vacinal é considerada como dose para efeito de registro,

BA
independentemente do tempo transcorrido desde a vacinação até o aparecimento da cicatriz.

A
• Para crianças que foram vacinadas com a vacina BCG e que não apresentem cicatriz vacinal

LL
após 6 meses, revacine-as apenas uma vez, mesmo que não apresentem cicatriz novamente

BE
(2014).

SA
Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que não apresentam cicatriz vacinal não

0I
necessitam ser revacinadas (2019).

77
• Os recém-nascidos contatos de indivíduos bacilíferos deverão ser vacinados somente após o
tratamento da infecção latente da tuberculose ou a quimioprofilaxia. 35
70
• Ao administrar dose adicional em contato de paciente de hanseníase, respeite o intervalo de
27

seis meses da dose anterior. Administre um pouco acima (± 1 cm) da cicatriz existente.
06

• Em gestante contato de indivíduo portador de hanseníase, a vacinação com BCG deve ser
adiada para depois do parto.
IO

• A realização do teste tuberculínico é dispensável antes ou depois da administração da vacina


AR

BCG, inclusive para os contatos de pacientes de hanseníase.


NU

A lesão vacinal evolui da seguinte forma:


JA

– Da 1ª à 2ª semana: mácula avermelhada, com enduração de 5 a 15 mm de diâmetro.


OS

– Da 3ª à 4ª semana: pústula que se forma com o amolecimento do centro da lesão, seguida


RR

pelo aparecimento de crosta.


– Da 4ª à 5ª semana: úlcera com 4 a 10 mm de diâmetro.
BA

– Da 6ª à 12ª semana: cicatriz com 4 a 7 mm de diâmetro, encontrada em cerca de 95% dos


A

vacinados. Não se deve cobrir a úlcera ou colocar qualquer tipo de medicamento.


LL

O tempo dessa evolução é de 6 a 12 semanas, podendo prolongar-se raramente até a 24ª


E
AB

semana. Eventualmente, pode haver recorrência da lesão, mesmo depois de ter ocorrido
IS

completa cicatrização.
Cuidados com a lesão:
70

- não cubra a úlcera que resulta da evolução normal da lesão vacinal;


7
35

- não faça uso de compressas;


70

- o local deve ser sempre limpo;


27

- não é necessário colocar qualquer medicamento nem realizar curativo.


06

Lesões locais e regionais mais freqüentes


IO

a) úlcera com diâmetro maior que 1cm;


AR

b) abscesso subcutâneo frio;


NU

c) abscesso subcutâneo quente;


JA

d) linfadenopatia regional supurada;


e) cicatriz quelóide;
OS

f) reação lupóide.
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 26

SA
0I
77
35
Contraindicações (MANUAL DE EVENTOS ADVESOS PÓS VACINAÇÃO)

70
• Indivíduos portadores de imunodeficiência primária ou adquirida.

27
• Indivíduos acometidos de neoplasias malignas.

06
• Pacientes em tratamento com corticosteroides em dose elevada (equivalente à dose de

IO
prednisona de 2 mg/kg/dia para crianças até 10 kg ou de 20 mg/dia ou mais, para indivíduos

AR
acima de 10 kg) por período superior a duas semanas.
• Pacientes em uso de outras terapias imunodepressoras (quimioterapia antineoplásica,

NU
radioterapia, entre outros).

JA
• Grávidas devem adiar a vacina para depois do parto.

OS
Vacina Hepatite B (recombinante):

RR
A vacina contém o antígeno recombinante de superfície (HBsAg), que é purificado por vários

BA
métodos físico-químicos e adsorvido por hidróxido de alumínio, tendo o timerosal como

A
conservante.

LL
Indicação

BE
Para a população de 1 a 49 anos de idade (MANUAL 2014).

SA
Atualmente encontra-se liberada para qualquer faixa etária.

0I
Para recém-nascidos:

77
– Administrar 1 (uma) dose ao nascer, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas,
35
preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Esta dose
70
pode ser administrada até 30 dias após o nascimento.
27

Completar o esquema de vacinação contra hepatite B com a combinada vacina penta (vacina
06

adsorvida difteria, tétano, pertússis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B


(conjugada), aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade.
IO

Para crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 (um) mês de idade até 4 (quatro) anos,
AR

11 meses e 29 dias:
NU

– Administrar 3 (três) doses da vacina penta (vacina adsorvida difteria, tétano, pertússis, epatite
B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada), com intervalo recomendado de 60
JA

dias entre as doses, e intervalo mínimo de 30 dias.


OS

Para indivíduos acima de 5 anos (2014)


RR

– Sem comprovação vacinal: administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B, com intervalo de
30 dias entre a primeira e a segunda dose, e de 6 (seis) meses entre a primeira e a terceira
BA

doses (0, 1 e 6).


A
LL

Cuidado: instrução em 2019


E
AB

Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação ou com esquema vacinal
IS

incompleto, iniciar ou complementar esquema com penta que está disponível na rotina dos
serviços de saúde, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias, conforme
70

esquema detalhado no tópico da vacina penta.


7
35

– Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o esquema; apenas completá-lo


70

conforme situação encontrada.


27

Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional:


06

– Administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B, considerando o histórico de vacinação


anterior.
IO

Dose: 0,5 mL até os 19 anos de idade, e 1 mL a partir de 20 anos, via intramuscular.


AR

Particularidades
NU

Logo após o nascimento, os recém-nascidos de mulheres com HBV (HBsAg reagente) devem
JA

receber imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB), e a primeira dose do esquema


vacinal para vírus da hepatite B (HBV). As demais doses serão feitas aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6
OS

(seis) meses, com a vacina pentavalente. A avaliação da soroconversão deve ser realizada
RR

mediante anti-HBs entre 30 a 60 dias após a última dose da vacina para hepatite B. A dose da
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 27

SA
0I
77
vacina ao nascimento deve ser dada preferencialmente na sala de parto ou nas primeiras 12

35
horas e, se não for possível, em até 24 horas após o parto, podendo a imunoglobulina ser

70
administrada no máximo até 7 (sete) dias de vida.

27
06
Igahb4- Dose única de 0,06 mL/kg de peso corporal. Para recém-nascidos e lactentes, a dose

IO
indicada é de 100 UI ou 0,5 mL por via intramuscular.

AR
Nota:
A vacina hepatite B (recombinante) pode ser administrada simultaneamente com outras

NU
vacinas, independentemente de qualquer intervalo.

JA
Situações individuais específicas podem exigir a adoção de esquema e dosagem diferenciados.

OS
Em grupos de risco (renais crônicos, politransfundidos, hemofílicos, entre outros) ocorre uma
menor produção de anticorpos, condição que os faz necessitar do dobro do volume da dose

RR
da vacina hepatite B (recombinante) monovalente, ou seja: 1,0 mL para crianças e

BA
adolescentes até 19 anos e 2,0 mL para adultos a partir dos 20 anos.

A
Contraindicações

LL
• Anafilaxia prévia a qualquer componente da vacina contraindica o seu uso.

BE
• Púrpura trombocitopênica pós-vacinal.

SA
Notas:

0I
• Em menores de 2 anos de idade, administre a vacina no músculo vasto lateral da coxa.

77
• No caso do músculo deltoide, em usuários acima de 2 anos, a administração será feita na face
externa superior do braço. 35
70
• Esses procedimentos são fundamentais para a prevenção de abscessos frios.
27

• Deve ser evitada administração na região glútea em razão da maior quantidade de tecido
06

adiposo, situação em que a vacina não é inoculada no interior do músculo.


• Imediatamente após a administração da vacina hepatite B (recombinante) monovalente em
IO

hemofílicos, faça uma compressão no local por cinco minutos com algodão seco.
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL
AB
IS
7 70
35
70
27

Vacina adsorvida difteria, tétano, pertússis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus


06

influenzae B (conjugada) - Vacina Penta:


Composição
IO

É composta pela combinação de toxoides purificados de difteria e tétano, suspensão celular


AR

inativada de Bordetella pertussis (células inteiras), antígeno de superfície da hepatite B


NU

(recombinante) e oligossacarídeos conjugados de Haemophilus influenzae b (conjugada). Tem


JA

como adjuvante o fosfato de alumínio e como conservante o tiomersal.


OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 28

SA
0I
77
Esquema, Dose e Volume

35
Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60

70
dias entre as doses, mínimo de 30 dias. A terceira dose não deverá ser administrada antes dos

27
6 (seis) meses de idade.

06
– Reforço: Administrar 2 reforços: o primeiro aos 15 meses de idade, e o segundo aos 4 (quatro)

IO
anos de idade.

AR
Dose: 0,5 mL, via intramuscular.
Particularidades: Na rotina dos serviços, a vacina penta está disponível para crianças até 6 (seis)

NU
anos 11 meses e 29 dias.

JA
Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação ou com esquema vacinal

OS
incompleto, iniciar ou complementar esquema com penta.

RR
A vacina penta está contraindicada para crianças a partir de 7 (sete) anos de idade.

BA
Contraindicação

A
A vacina está contraindicada nas situações gerais. Também não deve ser administrada quando

LL
a criança apresentar quadro neurológico em atividade ou quando, após dose anterior de vacina

BE
com estes componentes, a criança registrar qualquer das seguintes manifestações:

SA
• Convulsão nas primeiras 72 horas após a administração da vacina.

0I
• Episódio hipotônico-hiporresponsivo nas primeiras 48 horas após a administração da vacina.

77
• Encefalopatia aguda grave depois de sete dias após a administração de dose anterior da
vacina. 35
70
• História de choque anafilático após administração de dose anterior da vacina.
27

• Usuários a partir de 7 anos de idade.


06

Notas:
IO

• Administre a vacina em crianças menores de 2 anos no músculo vasto lateral da coxa e, nos
AR

maiores de dois anos, no deltoide.


NU

• Esses procedimentos são fundamentais para a prevenção de abscessos frios.


• Deve ser evitada administração na região glútea, em razão da maior quantidade de tecido
JA

adiposo, situação em que a vacina não é inoculada no interior do músculo.


OS

• Quando utilizar o frasco multidose, ao aspirar cada dose, perfure a borracha em locais
RR

diferentes, evitando a parte central da tampa.


• Antes de aspirar cada dose, faça movimentos rotatórios com o frasco da vacina, em sentido
BA

único, para sua homogeneização, evitando, assim, eventos adversos locais mais intensos,
A

principalmente em razão da presença do hidróxido de alumínio como adjuvante.


LL

• Utilize na administração da vacina a mesma agulha que foi usada na aspiração da dose.
E
AB

• O frasco multidose da vacina, uma vez aberto, pode ser usado por um prazo estabelecido
IS

pelo laboratório produtor.


70

Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP)


7
35

Apresentação
70

A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP ou tríplice bacteriana) é apresentada sob a
27

forma líquida, em frasco multidose.


06

Indicação
A vacina protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche. É indicada para a vacinação de
IO

crianças menores de 7 anos de idade como dose de reforço do esquema básico da vacina penta.
AR

Composição
NU

É composta pela combinação de toxoides purificados de difteria e tétano, suspensão celular


JA

inativada de Bordetella pertussis (células inteiras), tendo o hidróxido de alumínio como


adjuvante e o timerosal como conservante
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 29

SA
0I
77
Esquema, dose e volume

35
A vacina DTP é indicada para os reforços do esquema básico de vacinação com os componentes

70
diftérico, tetânico e pertussis. O primeiro reforço deve ser administrado aos 15 meses e, o

27
segundo, aos 4 anos de idade. Atentar para o intervalo de 6 (seis) meses entre as doses.

06
A idade máxima para administrar as vacinas com o componente pertussis de células inteiras

IO
é 6 anos, 11 meses e 29 dias.

AR
Criança com 6 (seis) anos sem nenhuma dose de reforço, administrar o 1º reforço. Na
impossibilidade de manter o intervalo de 6 (seis) meses entre as doses de reforços, agendar dT

NU
para 10 anos após esse primeiro reforço. Neste caso, estas crianças ficam liberadas do segundo

JA
reforço da DTP.

OS
Contraindicação

RR
A vacina também não deve ser administrada quando a criança apresentar quadro neurológico

BA
em atividade ou quando, após dose anterior de vacina com estes componentes, a criança

A
registrar qualquer das seguintes manifestações:

LL
• convulsões até 72 horas após a administração da vacina;

BE
• colapso circulatório, com estado de choque ou com episódio hipotônico-hiporresponsivo

SA
(EHH), até 48 horas após a administração da vacina;

0I
• encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da vacina;

77
• usuários a partir de 7 anos de idade.
35
• Quando a vacina for contraindicada, devido à ocorrência de convulsões ou colapso circulatório,
70
administre a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) conforme orientação dada
27

no Manual do Crie.
06

• Em casos de encefalopatia, está contraindicada qualquer dose subsequente com vacinas com
componente pertussis, sendo indicada, nestes casos, a vacina adsorvida difteria e tétano infantil
IO

(dupla infantil).
AR
NU

Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) (VIP)


Apresentação
JA

A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) é apresentada sob a forma líquida em frasco multidose


OS

ou em seringa preenchida (unidose).


RR

Composição
A vacina é trivalente e contém os vírus da poliomielite dos tipos 1, 2 e 3, obtidos em cultura
BA

celular e inativados por formaldeído.


A

Indicação
LL

A vacina é indicada para prevenir contra a poliomielite causada por vírus dos tipos 1, 2 e 3. O
E
AB

PNI recomenda a vacinação de crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos de idade,
IS

como doses do esquema básico.


Contraindicação
70

A vacina está contraindicada na ocorrência de reação anafilática após o recebimento de


7
35

qualquer dose da vacina ou aos seus componentes.


70

Esquema
27

Esta vacina integra o esquema sequencial com a vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) (VOP).
06

O esquema sequencial corresponde a três doses, sendo duas doses da vacina VIP (aos 2 e 4
meses) e uma dose da VOP (aos 6 meses), com intervalo de 60 dias entre as doses e mínimo de
IO

30 dias.
AR

Notas
NU

Em usuários menores de 5 anos de idade sem comprovação vacinal, administre esquema


JA

sequencial.
Criança filha de mãe HIV positivo deve receber o esquema básico e também os reforços com
OS

a vacina VIP, mesmo antes da definição diagnóstica.


RR

O volume da vacina a ser administrado é de 0,5 mL.


BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 30

SA
0I
77
Esquema Sequencial VIP-VOP:

35
Vacina poliomielite 1 e 2 (inativada) – VIP

70
– Esquema: o esquema sequencial corresponde a três doses, sendo três doses da vacina VIP (aos

27
2, 4 e 6 meses), com intervalo de 60 dias entre as doses e mínimo de 30 dias.

06
Dose: 0,5 mL, via intramuscular.

IO
AR
Vacina poliomielite 1, 2, 3 – VOP
Composição

NU
A vacina é trivalente, ou seja, contém os três tipos de poliovírus 1, 2 e 3. Tem como adjuvante

JA
o cloreto de magnésio e como conservantes a estreptomicina e a eritromicina.

OS
Indicação

RR
A vacina é indicada para prevenir contra a poliomielite causada por vírus dos tipos 1, 2 e 3.
Esquema

BA
Esta vacina integra o esquema sequencial com a vacina poliomielite 1, 2 e 3 inativada (VIP). O

A
esquema sequencial corresponde a três doses da vacina VIP (aos 2 , 4 e 6 meses), com intervalo

LL
de 60 dias entre as doses e mínimo de 30 dias.

BE
– Reforço: administrar um reforço aos 15 meses de idade e um reforço, aos 4 anos de idade

SA
Dose: 2 gotas, exclusivamente por via oral.

0I
Particularidades

77
Repetir a dose se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar. Esta vacina é contraindicada a
35
crianças imunodeprimidas, contato de pessoa HIV-positivo ou com AIDS, bem como que
70
tenham histórico de paralisia flácida associada à dose anterior da VOP.
27
06

Cuidado: Não repetir a dose imediatamente se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a
administração da vacina.
IO

Não é necessário fazer intervalo entre a alimentação (inclusive leite materno) e a


AR

administração da vacina.
NU

Notas:
JA

• Não administre mais de duas gotas.


OS

• Para não contaminar o bico da bisnaga, evite que o bico tenha contato com a boca do
RR

usuário. Caso isso aconteça, despreze o restante das doses.


Administrar o primeiro reforço com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após a última dose
BA

do esquema primário (três doses).


A

Administrar o segundo reforço com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após o primeiro
LL

reforço.
E
AB

Pessoas com 5 (cinco) anos de idade ou mais, sem comprovação vacinal ou com esquema
IS

incompleto, deverão receber a VOP, excepcionalmente, se forem viajantes residentes no


Brasil que estiverem se deslocando para áreas com recomendação da vacina.
7 70
35

Contraindicação da VOP
70

• usuários com hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer componente da vacina;


27

• usuários com imunodeficiência humoral ou mediada por células com neoplasias ou usuários
06

que estão fazendo uso de terapia imunossupressora;


• usuários que apresentaram poliomielite paralítica associada à dose anterior desta mesma
IO

vacina;
AR

• usuários que estejam em contato domiciliar com pessoas imunodeficientes suscetíveis; e


NU

• lactentes e crianças internados em unidade de terapia intensiva (UTI).


JA

• Usuários com 5 anos de idade ou mais:


• Sem comprovação vacinal: administre três doses da VOP com intervalo de 60 dias entre elas,
OS

em um mínimo de 30 dias.
RR

• Com esquema incompleto: complete o esquema com a VOP.


BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 31

SA
0I
77
• Nesta faixa etária não há necessidade de reforço.

35
70
Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) – Pneumo 10v

27
Composição

06
Vacina preparada a partir de polissacarídeos capsulares bacterianos purificados do

IO
Streptococcus pneumoniae (pneumococo), com 10 sorotipos de pneumococo (1, 4, 5, 6B, 7F,

AR
9V, 14, 18C, 19F e 23F).
Indicação

NU
É indicada para prevenir contra infecções invasivas (sepse, meningite, pneumonia e

JA
bacteremia) e otite média aguda (OMA) causadas pelos 10 sorotipos de Streptococus

OS
pneumonia, contidos na vacina, em crianças menores de 2 anos de idade.
Dose e volume

RR
São aplicados 2 doses aos 2 e 4 meses e um reforço aos 12 meses.

BA
Criança entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade com esquema completo de 2 (duas) ou 3 (três)

A
doses, mas sem a dose de reforço, administrar o reforço.

LL
Crianças sem comprovação vacinal, entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias,

BE
administrar dose única.

SA
O volume a ser administrado é de 0,5 mL.

0I
Para as crianças de 2 (dois) meses a menores de 5 (cinco) anos de idade, com indicação clínica

77
especial manter esquema de 3 (três) doses e reforço, conforme as indicações do Centro de
Referência para Imunobiológicos Especiais -CRIE). 35
70
27

Vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) - Pneumo 23v:


06

Indicada na rotina de vacinação dos povos indígenas


Esquema:
IO

Administrar 1 (uma) dose em todos os indígenas a partir de 5 (cinco) anos de idade sem
AR

comprovação vacinal com as vacinas pneumocócicas conjugadas.


NU

A partir dos 60 anos de idade, administrar 1 (uma) única dose adicional, respeitando o intervalo
mínimo de 5 (cinco) anos da dose inicial.
JA

Indicada na rotina de vacinação de usuários de 60 anos e mais em condições especiais


OS

Administrar 1 (uma) dose a partir de 60 anos, não vacinados que vivem acamados e/ou em
RR

instituições fechadas, como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos e casas


de repouso. Administrar 1 (uma) dose adicional, uma única vez, respeitando o intervalo mínimo
BA

de 5 (cinco) anos da dose inicial. Esta vacina também está indicada para usuários com condições
A

clínicas especiais nos Crie


LL

Dose: 0,5 mL via intramuscular


E
AB

Particularidades:
IS

Contraindicada para as crianças menores de 2 (dois) anos de idade.


Não administrar em crianças menores de 5 (cinco) anos de idade.
70

Criança de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias que recebeu dose da vacina
7
35

pneumocócica 23 valente e não tem histórico de vacinação com pneumocócica conjugada 10


70

valente, administrar uma dose desta vacina (pneumocócica conjugada 10 valente), não sendo
27

necessárias doses adicionais.


06

Observação Manual de 2014: Para os povos indígenas, administre uma dose a partir de 2 anos
de idade sem comprovação vacinal de vacinas pneumocócicas conjugadas. A partir dos 60 anos
IO

de idade, administre uma única dose adicional, respeitando o intervalo mínimo de 5 anos da
AR

dose inicial.
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 32

SA
0I
77
35
Vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) – VORH:

70
Indicação

27
Indicada para a prevenção de gastroenterites causadas por rotavirus dos sorotipos G1 em

06
crianças menores de 1 ano de idade. Embora seja monovalente, a vacina oferece proteção

IO
cruzada contra outros sorotipos de rotavírus que não sejam G1 (G2, G3, G4, G9)

AR
Esquema, Dose e Volume
Administrar 2 doses, aos 2 e 4 meses de idade. A primeira dose pode ser administrada a partir

NU
de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias. A segunda dose pode ser administrada a partir de 3

JA
meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias. Manter intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

OS
Dose: 1,5 mL. Administrar todo o conteúdo da seringa exclusivamente por via oral.

RR
Particularidade: Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose.
Esta vacina é contraindicada a crianças com imunodepressão severa, ou que tenham histórico

BA
de invaginação intestinal, ou com malformação congênita não corrigida do trato

A
gastrointestinal.

LL
Recomenda-se completar o esquema da vacina VORH do mesmo laboratório produtor.

BE
SA
Nota:

0I
• Não é necessário fazer um intervalo entre a alimentação (inclusive de leite materno) e a

77
administração da vacina.
35
70
Contraindicação
27

Está contraindicada nas situações gerais. No entanto, sua principal contraindicação é a


06

administração fora da faixa etária preconizada.


Mesmo que a criança esteja na faixa etária preconizada, a vacina é contraindicada:
IO

• na presença de imunodepressão severa;


AR

• na vigência do uso de corticosteroides em doses imunossupressoras ou quimioterápicos; ou


NU

• para crianças que tenham histórico de invaginação intestinal ou com malformação congênita
não corrigida do trato gastrointestinal.
JA

• Não é necessário fazer um intervalo entre a alimentação (inclusive de leite materno) e a


OS

administração da vacina.
RR

Cuidado: Crianças com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas mediante


prescrição médica.
BA
A

Vacina meningocócica C (conjugada) – Meningo C:


LL

Composição
E
AB

É constituída por polissacarídeos capsulares purificados da Neisseria meningitidis do sorogrupo


IS

C. Tem como adjuvante o hidróxido de alumínio.


Indicação
70

Esta indicada para a prevenção da doença sistêmica causada pela Neisseria meningitidis do
7
35

sorogrupo C em crianças menores de 2 anos.


70

Esquema, dose e volume


27

Administrar 2 (duas) doses, aos 3 (três) e 5 (cinco) meses de idade, com intervalo de 60 dias
06

entre as doses, mínimo de 30 dias.


Crianças que iniciaram o esquema primário após 5 (cinco) meses de idade, devem completá-lo
IO

até 12 meses, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses; administrar o reforço com
AR

intervalo mínimo de 60 dias após a última dose.


NU

Criança entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação vacinal,
JA

administrar 1 (uma) única dose.


Criança entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, com comprovação vacinal de 1
OS

(uma) dose, administrar 1 (uma) dose de reforço.


RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 33

SA
0I
77
Adolescentes de 11 a 14 anos, administrar 1 (um) reforço ou dose única, conforme situação

35
vacinal encontrada.

70
A vacinação de bloqueio está indicada nas situações em que haja a caracterização de um surto

27
de doença meningocócica, para o qual seja conhecido o sorogrupo responsável por meio de

06
confirmação laboratorial específica (cultura e/ou PCR) e haja vacina eficaz disponível. A

IO
vacinação somente será utilizada a partir de decisão conjunta das três esferas de gestão.

AR
Na rotina dos serviços, a vacina meningocócica C (conjugada) não está indicada para gestantes
e para mulheres no período de amamentação. No entanto, diante do risco de contrair a doença,

NU
a relação risco-benefício deve ser avaliada.

JA
• Em nenhuma circunstância deve ser administrada por via subcutânea ou endovenosa.

OS
Dose: 0,5 mL, via intramuscular.

RR
Vacina febre amarela (atenuada) – Febre Amarela (FA)

BA
Composição

A
É composta de vírus vivos atenuados da febre amarela derivados da linhagem 17 DD. Tem como

LL
excipientes a sacarose, o glutamato de sódio, o sorbitol, a eritromicina e a canamicina.

BE
SA
Indicação

0I
Está indicada para prevenir contra a febre amarela em residentes ou viajantes que se

77
deslocam para as áreas com recomendação de vacinação (ACRV) e países com risco para a
35
doença, a partir dos 9 meses de idade, conforme Calendário Nacional de Vacinação.
70
Pessoas a partir de 9 (nove) meses a 59 anos de idade: Administrar 1 (uma) dose única.
27
06

Municípios das Áreas com Recomendação para Vacinação – ACRV


Indicada para residentes das áreas com recomendação para vacinação (ACRV) e viajantes que
IO

irão se deslocar para estas áreas. As ACRV são todos os estados das regiões Norte, Sul, Sudeste
AR

e Centro-Oeste; estados do Maranhão e Bahia; alguns municípios dos estados do Piauí;


NU

Município de Canindé de São Francisco no estado de Sergipe e o Município de Delmiro Gouveia


no estado de Alagoas.
JA

Viajantes internacionais que irão se deslocar para países que exigem o Certificado
OS

Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) De acordo com o Regulamento Sanitário


RR

Internacional (RSI), a partir de abril de 2017, passou a ser exigida uma dose única da vacina
febre amarela, válida para toda vida.
BA

Povos indígenas
A

Indicada para todos os povos indígenas, a partir de 9 (nove) meses de vida a 59 anos de idade,
LL

independente da Área com Recomendação para Vacinação (ACRV).


E
AB
IS

Notas:
Para os viajantes com deslocamento para as ACRV, a vacina deve ser administrada com
70

antecedência mínima de 10 dias da data da viagem.


7
35

Notas:
70

• Em situação de emergência epidemiológica:


27

• No caso de vacinação de crianças, a dose inicial deve ser antecipada para 6 meses de
06

idade, sendo esta dose considerada válida para a rotina de vacinação da criança.
IO

Vacinação simultânea em crianças menores de 2 (dois) anos de idade:


AR

Esta vacina pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do


NU

Calendário Nacional de Vacinação, exceto as vacinas tríplice viral ou tetra viral, em crianças
JA

menores de 2 (dois) anos de idade.


Se a criança nunca foi vacinada com tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) ou com
OS

a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), não administrar a vacina febre amarela
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 34

SA
0I
77
simultaneamente com estas vacinas (tríplice viral ou tetra viral). O intervalo entre estas vacinas

35
deverá ser de 30 dias, salvo em situações especiais, respeitar o intervalo mínimo de 15 dias.

70
Se a criança foi vacinada anteriormente com as vacinas tríplice viral ou tetra viral e não

27
vacinadas contra febre amarela, poderá receber simultaneamente as vacinas tríplice viral ou

06
tetra viral com a vacina febre amarela

IO
Precauções:

AR
Casos de doenças agudas febris moderadas ou graves: recomenda-se adiar a vacinação
até a resolução do quadro clínico, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da

NU
doença.

JA
Gestantes e mulheres que estejam amamentando crianças com até 6 (seis) meses de

OS
vida, não vacinadas ou sem comprovante de vacinação: A vacinação deve ser considerada a

RR
partir da evidência de circulação do vírus amarílico, como: casos humanos, epizootia ou vetores
infectados (área afetada), conforme supracitado.

BA
Primovacinação de indivíduos com 60 anos e mais: A vacinação deve ser considerada a

A
partir da evidência de circulação do vírus amarílico, como: casos humanos, epizootia ou vetores

LL
infectados (área afetada), conforme supracitado.

BE
SA
Crianças menores de 13 anos, infectadas pelo HIV, assintomáticas e com alteração

0I
imunológica ausente:

77
indicar a vacinação.
35
Crianças menores de 13 anos infectadas pelo HIV, assintomáticas e com alteração
70
imunológica moderada:
27

oferecer a vacinação, avaliando parâmetros clínicos e risco epidemiológico.


06

Adolescentes e adultos infectados pelo HIV, com >350 CD4/mm3 (≥20% de linfócitos): indicar
a vacinação.
IO
AR

Adolescentes e adultos infectados pelo HIV, com 200-350 CD4/mm3 (15% a 19% de linfócitos:
NU

oferecer a vacinação, avaliando parâmetros clínicos e risco epidemiológico.


Indivíduos com lúpus eritematoso sistêmico ou com outras doenças de etiologia
JA

potencialmente autoimune: deve ser avaliada caso a caso, pois há indicações de maior risco de
OS

eventos adversos nesse grupo.


RR

Pacientes com histórico pessoal de doença neurológica de natureza desmielinizante


(SGB, ADEM e esclerose múltipla): avaliar caso a caso anteriormente à vacinação.
BA

Pacientes transplantados de células tronco hematopoiéticas (medula óssea): devem ser


A

avaliados caso a caso, considerando o risco epidemiológico. Caso se decida pela vacinação, deve
LL

ser respeitado o prazo mínimo de 24 meses após o transplante.


E
AB

História de evento adverso grave após a vacina de febre amarela em familiares


IS

próximos (pais, irmãos, filhos): avaliar caso a caso anteriormente à vacinação, pois há
indicações de maior risco de eventos adversos nesse grupo.
7 70
35

Contraindicação
70

Crianças menores de 6 (seis) meses de idade.


27

Pacientes com imunossupressão de qualquer natureza.


06

Crianças menores de 13 anos infectadas pelo HIV com alteração imunológica grave. Adultos
infectados pelo HIV com <200 CD4/mm3 (<15% do total de linfócitos).
IO

Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia,


AR

radioterapia).
NU

Pacientes em tratamento com medicamentos modificadores da resposta imune (Infliximabe,


JA

Etarnecepte, Golimumabe, Certolizumabe, Abatacept, Belimumabe, Ustequinumabe,


Canaquinumabe, Tocilizumabe, Rituximabe, inibidores de CCR5 como Maraviroc).
OS

Pacientes submetidos a transplante de órgãos.


RR

Pacientes com imunodeficiência primária.


BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 35

SA
0I
77
Pacientes com neoplasia maligna.

35
Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo

70
de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras).

27
Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de

06
ausência de timo ou remoção cirúrgica).

IO
Pacientes portadores de doença falciforme em uso de hidroxiureia e contagem de neutrófilos

AR
menor de 1500 cels/mm³.

NU
Em situações de evidência de circulação do vírus amarílico, como: casos humanos, epizootia

JA
ou vetores infectados (área afetada)

OS
Nestas situações a dose da vacina deve ser administrada em crianças, aos 9 (nove)

RR
meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Imunizações. Reforça-se que essa dose NÃO
deve ser antecipada para crianças de 6 a 8 meses de vida.

BA
Pessoas a partir de 60 anos e mais, nunca vacinadas ou sem comprovante de vacinação:

A
O serviço de saúde deverá avaliar, caso a caso, se há contraindicação para vacinação, levando

LL
em consideração o risco da doença e possíveis eventos adversos pós-vacinação.

BE
Gestantes, independente da idade gestacional, não vacinadas ou sem comprovante de

SA
vacinação: Embora a vacinação esteja contraindicada, deve-se considerar o risco de adquirir a

0I
doença nestas situações. Dessa forma, o serviço de saúde deverá avaliar, caso a caso, o

77
risco/benefício da vacinação.
35
Mulheres que estejam amamentando crianças com até 6 (seis) meses de vida, não
70
vacinadas ou sem comprovante de vacinação: Embora a vacinação esteja contraindicada, deve-
27

se considerar o risco de adquirir a doença nestas situações. Dessa forma, o serviço de saúde
06

deverá avaliar, caso a caso, o risco/benefício da vacinação. Caso seja indicada a vacinação, o
aleitamento materno deverá ser suspenso por 10 dias após a vacinação. Deve-se orientar a
IO

lactante a procurar um serviço de saúde para orientação e acompanhamento, a fim de manter


AR

a produção do leite materno e garantir o retorno da lactação.


NU

Vacina sarampo, caxumba, rubéola – Tríplice Viral:


JA

Composição
OS

É composta por vírus vivos (atenuados) das cepas Wistar RA 27/3 do vírus da rubéola, Schwarz
RR

do sarampo e RIT 4385, derivada de Jeryl Lynn, da caxumba. Tem como excipientes albumina
humana, lactose, sorbitol, manitol, sulfato de neomicina e aminoácidos.
BA

Indicação
A

Administrar a primeira dose aos 12 meses de idade.


LL

Completar o esquema de vacinação contra o sarampo, caxumba e rubéola com a vacina tetra
E
AB

viral aos 15 meses de idade (corresponde à segunda dose da vacina tríplice viral e à primeira
IS

dose da vacina varicela).


70

Esquema, dose e volume


7
35

Particularidades:
70

A vacina tetra viral está disponível na rotina de vacinação para crianças com idade entre
27

15 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias. Detalhamento no tópico da vacina tetra viral.
06

Pessoas de 5 (cinco) a 29 anos de idade não vacinadas ou com esquema incompleto:


devem ser vacinadas com a vacina tríplice viral conforme situação encontrada, considerando o
IO

intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.


AR

Considerar vacinada a pessoa que comprovar 2 (duas) doses de vacina tríplice viral ou
NU

tetra viral;
JA

Pessoas de 30 a 49 anos de idade não vacinadas: devem receber uma dose de tríplice
viral. Considerar vacinada a pessoa que comprovar 1 (uma) dose de vacina tríplice viral;
OS

Para profissionais de saúde independentemente da idade: administrar 2 (duas) doses,


RR

conforme situação vacinal encontrada, observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as


BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 36

SA
0I
77
doses. Considerar vacinado o profissional de saúde que comprovar 2 (duas) doses de vacina

35
tríplice viral.

70
Esta vacina pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do

27
calendário de vacinação, exceto a vacina febre amarela em crianças menores de 2 (dois) anos

06
de idade nunca vacinadas com tríplice viral. Nesta situação, o intervalo mínimo entre as doses

IO
é de 30 dias, salvo em situações que impossibilitem manter este intervalo (com um mínimo de

AR
15 dias).
Crianças menores de 2 (dois) de idade vacinadas anteriormente com a dose válida da

NU
vacina tríplice viral podem receber simultaneamente a febre amarela e a tríplice viral ou tetra

JA
viral.

OS
Caso a vacina tríplice viral não seja administrada simultaneamente com a vacina varicela

RR
(atenuada), considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses, salvo em situações que
impossibilitem manter este intervalo (com um mínimo de 15 dias).

BA
Esta vacina é contraindicada para gestantes e crianças abaixo dos 6 (seis) meses de

A
idade, mesmo em situações de surto de sarampo ou rubéola.

LL
Pessoas com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações

BE
do manual do Crie.

SA
Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez até pelo menos 1 (um) mês após a

0I
vacinação.

77
Contraindicação A vacina está contraindicada nas situações de: 35
70
• registro de anafilaxia após recebimento de dose anterior;
27

• usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave;


06

• gestação.
A gestante não deve ser vacinada, para evitar a associação entre a vacinação e possíveis
IO

complicações da gestação, incluindo aborto espontâneo ou malformação congênita no recém-


AR

nascido por outras causas não associadas à vacina.


NU

Caso a gestante seja inadvertidamente vacinada, não está indicada a interrupção da gravidez.
JA

Vacinação de contatos de casos suspeitos ou confirmados de sarampo ou rubéola:


OS

Administrar 1 (uma) dose de tríplice viral em crianças na faixa etária entre 6 (seis) a 11 meses,
RR

não sendo considerada válida para rotina, devendo ser mantido o esquema vacinal aos 12
meses e aos 15 meses de idade;
BA

Contatos na faixa etária de 12 meses a 49 anos de idade devem ser vacinados de acordo com as
A

indicações do Calendário Nacional de Vacinação.


LL

Administrar 1 (uma) dose de tríplice viral em pessoas acima de 50 anos de idade que não
E
AB

comprovarem o recebimento anterior nenhuma dose de vacina contendo componente


IS

sarampo.
Vacinação de contatos de casos suspeitos ou confirmados de caxumba:
70

A vacinação dos contatos dos casos suspeitos ou confirmados da doença deve ser realizada em
7
35

conformidade com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação.


70
27

Vacina hepatite A
06

Apresentação
A vacina hepatite A é apresentada sob a forma líquida em frasco monodose.
IO

Deve ser administrada uma dose aos 15 meses de idade.


AR

Composição
NU

Contém antígeno do vírus da hepatite A. Tem como adjuvante o hidróxido de alumínio e não
JA

contém antibióticos. Na dependência da apresentação, pode ter o fenoxietanol como


conservante.
OS

Indicação
RR

É indicada para a prevenção da infecção causada pelo vírus da hepatite A.


BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 37

SA
0I
77
Esquema, dose e volume

35
Para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias, que tenham perdido a oportunidade de se vacinar,

70
administrar uma dose da vacina hepatite A.

27
Para Crianças com imunodepressão e para os susceptíveis, fora da faixa etária preconizada no

06
Calendário Nacional de Vacinação, deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do

IO
manual do Crie - Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) disponível em:

AR
http:// portalsaude. saude. gov. br/ images/ pdf/ 2014/ dezembro/09/manual-cries-9dez14-
web.pdf.

NU
Para uso da Vacina hepatite A no CRIE o que muda é a dose e o público–alvo, a depender da

JA
idade. A criança sempre vai receber dose de 0,5mL, intramuscular. Paro o adulto susceptível a

OS
dose é de 1 mL.
Contraindicação

RR
A presença de história de reação anafilática a algum dos componentes da vacina.

BA
A
Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela - Tetraviral

LL
Apresentação

BE
A vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela é apresentada sob a forma liofilizada, em frasco

SA
unidose ou multidose, acompanhada do respectivo diluente.

0I
Composição

77
É composta por vírus vivos (atenuados) das cepas Schwarz do sarampo, RIT 4385 (derivada de
Jeryl Lynn, da caxumba), RA 27/3 (do vírus da rubéola) e OKA (da varicela). 35
70
Indicação
27

A vacina protege contra o sarampo, a caxumba, a rubéola e a varicela. É indicada para a


06

vacinação de crianças com 15 meses de idade que já tenham recebido a primeira dose da vacina
tríplice viral.
IO

Esquema, dose e volume


AR

Administrar 1 dose, exclusivamente aos 15 meses de idade, a crianças que já tenham recebido
NU

a 1ª dose da vacina tríplice viral (corresponde a uma dose de varicela e a 2ª dose da tríplice
viral).
JA

Dose: 0,5 mL, subcutânea.


OS

Precaução: os salicilitados (AAS) devem ser evitados por seis semanas após a vacinação.
RR

Notas
BA

Em situação de bloqueio vacinal em surto de sarampo ou rubéola para crianças


A

menores de 12 meses, administre uma dose da vacina tríplice viral entre 6 meses e 11 meses
LL

de idade e mantenha o esquema vacinal, ou seja, uma dose de tríplice viral aos 12 meses de
E
AB

idade e uma dose de tetraviral aos 15 meses de idade.


IS

Em surto de varicela em ambiente hospitalar ou em área indígena, utilize a vacina


varicela (atenuada) a partir dos 9 meses de idade.
70

Não administre tal vacina simultaneamente com a vacina febre amarela (atenuada) e
7
35

estabeleça o intervalo mínimo de 30 dias, salvo em situações especiais que impossibilitem


70

manter o intervalo indicado.


27
06

Contraindicação
A vacina está contraindicada nas situações gerais referidas nesta Parte IV do Manual (no tópico
IO

2)e também nas ocorrências de:


AR

Anafilaxia após dose anterior;


NU

Usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave.


JA

Particularidades:
Crianças não vacinadas oportunamente aos 15 meses de idade, poderão ser vacinadas
OS

até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias.


RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 38

SA
0I
77
Esta vacina pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do

35
calendário de vacinação, exceto a vacina febre amarela em crianças menores de 2 (dois) anos

70
de idade nunca vacinadas com tetra viral ou tríplice viral.

27
Nesta situação, o intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.

06
Crianças menores de 2 (dois) de idade vacinadas anteriormente com a dose válida da

IO
vacina tríplice viral ou tetra viral podem receber simultaneamente a febre amarela e a tetra

AR
viral.
Esta vacina é contraindicada para crianças expostas ao HIV. A vacinação destas

NU
crianças deve ser feita com as vacinas tríplice viral e varicela (atenuada).

JA
Em situações emergenciais e na indisponibilidade da vacina tetra viral, as vacinas

OS
tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola - atenuada) e varicela (atenuada) poderão ser

RR
utilizadas.

BA
Vacina varicela (atenuada)

A
Esquema:

LL
Administrar uma dose aos 4 (quatro) anos de idade. Corresponde à segunda dose da vacina

BE
varicela, considerando a dose de tetra viral aos 15 meses de idade.

SA
Dose: 0,5mL via subcutânea.

0I
Particularidades:

77
Crianças não vacinadas oportunamente aos 4 (quatro) anos de idade, poderão ser
vacinadas até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias. 35
70
Indígenas a partir dos 7 (sete) anos de idade não vacinados ou sem comprovação
27

vacinal, administrar 1 (uma) ou duas doses de vacina varicela (atenuada), a depender do


06

laboratório produtor.
Profissionais de saúde não vacinados e que trabalham na área assistencial,
IO

especialmente em contato com pessoas imunodeprimidas e os da área de pediatria devem


AR

receber uma ou duas doses de vacina varicela (atenuada), a depender do laboratório produtor.
NU

A vacina varicela (atenuada) pode ser administrada simultaneamente com a vacina


tríplice viral e a vacina febre amarela. Na impossibilidade de realizar vacinação simultânea,
JA

adotar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses, salvo em situações que impossibilitem
OS

manter este intervalo (com um mínimo de 15 dias).


RR

Esta vacina é contraindicada para gestantes, indivíduos imunodeprimidos ou que


apresentaram anafilaxia à dose anterior.
BA
A

Em situações de surto de varicela em creche, em ambiente hospitalar e em áreas indígenas,


LL

adotar a seguinte conduta para os contatos de casos da doença:


E
AB

Em crianças menores de 9 (nove) meses de idade, gestantes e pessoas


IS

imunodeprimidas administrar a imunoglobulina humana antivaricela até 96 horas após o


contato com o caso.
70

Crianças a partir de 9 (nove) meses até 11 meses e 29 dias administrar uma dose de
7
35

vacina varicela (atenuada) a depender do laboratório produtor. Não considerar esta dose como
70

válida para a rotina e manter o esquema vacinal aos 15 meses com a tetra viral e aos 4 (anos)
27

anos com a varicela.


06

Em crianças entre 12 e 14 meses de idade antecipar a dose de tetra viral naquelas já


vacinadas com a primeira dose (D1) da tríplice viral e considerar como dose válida para a rotina
IO

de vacinação.
AR

Crianças entre 15 meses e menores de 7 (sete) anos de idade, vacinar conforme as


NU

indicações do Calendário Nacional de Vacinação.


JA

Crianças de 7 (sete) a 12 anos de idade administrar, 1 (uma) dose de vacina varicela


(atenuada).
OS

Pessoas a partir de 13 anos administrar 1 (uma) ou 2 (duas) doses a depender do


RR

laboratório produtor.
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 39

SA
0I
77
Quando houver indicação de 2 (duas) doses, considerar o intervalo de 30 dias entre as

35
doses.

70
Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez até 1 (um) mês após a vacinação.

27
06
Vacina adsorvida difteria e tétano adulto – dT/Dupla Adulto

IO
Apresentação

AR
A vacina adsorvida difteria e tétano adulto (dT) é apresentada sob a forma líquida em frasco
unidose ou multidose.

NU
Composição

JA
A vacina dT é uma associação dos toxoides diftérico e tetânico, tendo o hidróxido ou o fosfato

OS
de alumínio como adjuvante e o timerosal como conservante.
Esquema, Dose e Volume

RR
A vacina dT é administrada nos maiores de 7 anos de idade para os reforços ou usuários

BA
com esquema incompleto ou não vacinados:

A
a) com esquema vacinal completo: administre uma dose a cada 10 anos;

LL
b) com esquema incompleto: complete o esquema;

BE
c) sem comprovação vacinal: administre três doses.

SA
O intervalo entre as doses é de 60 dias, com um mínimo de 30 dias.

0I
Em todos os casos, após completar o esquema, é necessário administrar uma dose de

77
reforço a cada 10 anos.
Nunca reinicie o esquema. 35
70
27

Notas
06

Na gestante a vacina dupla adulto (dT) pode ser administrada a partir da comprovação
da gravidez, em qualquer período gestacional. Completar o esquema vacinal,
IO

preferencialmente até 20 dias antes da data provável do parto.


AR

Verificar o período da gestação e indicação da vacina dTpa, considerando que toda


NU

gestante deve receber pelo menos 1 (uma) dose de dTpa durante a gestação.
JA

Reforço: A indivíduos a partir de 7 anos de idade, com esquema vacinal completo (3 doses) para
OS

difteria e tétano, administrar 1 dose a cada 10 anos.


RR

Em todos os casos, após completar o esquema, administrar reforço a cada 10 anos. Em casos de
ferimentos graves, comunicantes de casos de difteria ou gestação, antecipar a dose quando a
BA

última tiver sido administrada há mais de 5 anos.


A

Dose: 0,5 mL, via intramuscular.


E LL
AB

Vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) (HPV)


IS

Composição
A vacina quadrivalente recombinante é inativada, constituída por proteínas L1 do HPV tipos 6,
70

11, 16 e 18. Contém como excipientes o adjuvante sulfato de hidroxifosfato de alumínio amorfo,
7
35

cloreto de sódio, L-histidina, polissorbato 80, borato de sódio e água para injetáveis.
70

Indicação
27

É indicada para jovens do sexo feminino de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos de


06

idade, para a imunização ativa contra os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, a fim de prevenir contra
câncer do colo do útero, vulvar, vaginal e anal, lesões pré-cancerosas ou displásicas, verrugas
IO

genitais e infecções causadas pelo papilomavírus humano (HPV).


AR

Meninos, meninas, homens e mulheres de 9 a 26 anos, vivendo com HIV/Aids,


NU

transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea e pacientes oncológicos, administrar 3


JA

(três) doses da vacina com intervalo de 2 (dois) meses entre a primeira e segunda dose e 6 (seis)
meses entre a primeira e terceira dose (0, 2 e 6 meses). Para a vacinação deste grupo, mantém-
OS

se a necessidade de prescrição médica.


RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 40

SA
0I
77
Sexo feminino:

35
Meninas que receberam a D1 e não completaram o esquema vacinal, mesmo após o

70
período de seis meses, devem receber a D2.

27
Para as meninas que iniciaram a primeira dose da vacina aos 14 anos de idade, a

06
segunda dose deverá ser administrada com um intervalo mínimo de seis meses e máximo de

IO
até 12 meses.

AR
Meninas que receberam a D2 com menos de seis meses após terem recebido a D1,
devem receber uma terceira dose para completar o esquema, visto que a resposta imune está

NU
comprometida pelo espaço de tempo entre a primeira e a segunda dose.

JA
Não administrar D1 para adolescentes maiores de 14 anos, 11 meses e 29 dias (15 anos).

OS
Para meninas de 15 anos, só deverá ser completado esquema vacinal (D2).

RR
Meninas que já completaram o esquema vacinal com a vacina bivalente não devem ser
revacinadas.

BA
A
Sexo masculino:

LL
Meninos que receberam a D1 e não completaram o esquema vacinal, mesmo após o

BE
período de seis meses, devem receber a D2.

SA
Para os meninos que iniciaram a primeira dose da vacina aos 14 anos de idade, a

0I
segunda dose deverá ser administrada com um intervalo mínimo de seis meses e máximo de

77
até 12 meses.
35
Meninos que receberam a D2 com menos de seis meses após terem recebido a D1,
70
devem receber uma terceira dose para completar o esquema, visto que a resposta imune está
27

comprometida pelo espaço de tempo entre a primeira e a segunda dose.


06

Não administrar D1 para meninos maiores de 14 anos, 11 meses e 29 dias (15 anos)
Para meninos de 15 anos, só deverá ser completado esquema vacinal (D2).
IO

Esta vacina é contraindicada durante a gestação. Caso a mulher engravide após a


AR

primeira dose da vacina HPV ou receba a vacina inadvertidamente durante a gravidez,


NU

suspender a dose subsequente e completar o esquema vacinal, preferencialmente em até 45


dias após o parto. Nestes casos nenhuma intervenção adicional é necessária, somente o
JA

acompanhamento do pré-natal.
OS

Mulheres que estão amamentando podem ser vacinadas com a vacina HPV.
RR

OBSERVAÇÃO: Para vacinação do público-alvo com esta vacina, o PNI reforça que o indivíduo
BA

deverá ser acompanhado por pelo menos 15 minutos após a vacinação e orientado o seu retorno
A

a um serviço de saúde mediante qualquer sintomatologia.


LL

Esquema, dose e volume


E
AB

Aplicar 2 doses com intervalo de 6 meses.


IS

Notas:
70

Usuários que desenvolvem sintomas indicativos de hipersensibilidade, depois que recebem


7
35

uma dose da vacina, não devem receber outras doses.


70

Deve-se evitar a gravidez durante o esquema de vacinação com a vacina HPV.


27

A vacina HPV não está indicada para as gestantes; no entanto, em situação de vacinação
06

inadvertida, não se recomenda a interrupção da gestação. A gestante deve ser acompanhada


durante o pré-natal. O esquema deve ser completado após o parto.
IO

Uma vez iniciado o esquema com a vacina bivalente ou quadrivalente, este deve ser
AR

completado com a mesma vacina. No entanto, na indisponibilidade da vacina administrada


NU

anteriormente ou em caso de desconhecimento da vacina administrada anteriormente, utilize


JA

a vacina disponível para completar o esquema.


OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 41

SA
0I
77
Contraindicação

35
Está contraindicada nas situações gerais. Não há contraindicação específica para vacina em

70
usuários imunocomprometidos, incluindo doentes com HIV/aids.

27
06
Vacina influenza (fracionada, inativada) – Gripe

IO
Apresentação

AR
A vacina é apresentada sob suspensão injetável (líquida) em seringa preenchida, em frascos
unidose ou multidose.

NU
Composição

JA
É composta por diferentes cepas do vírus Myxovirus influenzae inativados, fragmentados e

OS
purificados, cultivados em ovos embrionados de galinha, contendo, ainda, traços de neomicina

RR
ou polimixina, gentamicina e o timerosal como conservantes. A composição e a concentração
de antígenos de hemaglutinina (HA) são definidas a cada ano em função dos dados

BA
epidemiológicos, que apontam o tipo e a cepa do vírus influenza que está circulando de forma

A
predominante nos hemisférios Norte e Sul.

LL
Indicação

BE
É indicada para proteger contra o vírus da influenza e contra as complicações da doença,

SA
principalmente as pneumonias bacterianas secundárias.

0I
77
Esquema
Esquema: 35
70
Para as crianças não indígenas de 6 (seis) meses a menores de 6 (seis) anos de idade
27

(cinco anos, 11 meses e 29 dias) e para as crianças indígenas de 6 (seis) meses a 8 (oito) anos,
06

que estarão recebendo a vacina pela primeira vez: administrar 2 (duas) doses, com intervalo de
30 dias entre as doses.
IO

Para pessoas a partir de 9 (nove) anos: administrar 1 (uma) dose.


AR

Indicada para todos os povos indígenas a partir de 6 (seis) meses de idade.


NU

A crianças entre 6 meses e 8 anos, 11 meses e 29 dias, primovacinadas (que tomarão a


vacina pela primeira vez): administrar 2 doses, com intervalo de 30 dias. Para indivíduos a partir
JA

de 9 anos: administrar 1 (uma) dose.


OS

Dose: Para crianças entre 6 meses e 2 anos, 11 meses e 29 dias: administrar 0,25 mL,
RR

via intramuscular ou subcutânea, a depender do país de origem do laboratório produtor


(verificar na bula que acompanha a vacina). Para indivíduos a partir de 3 anos de idade: 0,5 mL,
BA

via intramuscular ou subcutânea, a depender do país de origem do laboratório produtor.


A

Particularidades:
LL

Em caso de mudança de faixa etária (de 2 (dois) para 3 (três) anos de idade), manter a
E
AB

dose inicial do esquema, isto é, 0,25mL.


IS

Particularidades: Esta vacina é disponibilizada anualmente para crianças de 6 meses a


2 anos de idade, gestantes, puérperas, pessoas com 60 anos de idade ou mais, trabalhadores
70

de saúde, população privada de liberdade, indivíduos com comorbidades (de acordo com o
7
35

informe técnico anual da campanha) e povos indígenas.


70

Gestantes: administrar esta vacina em qualquer idade gestacional.


27

Puérperas: administrar esta vacina até 45 dias após o parto.


06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 42

SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
Contraindicação
Está contraindicada nas situações gerais e também nos seguintes casos:

BA
Para menores de 6 meses de idade;

A
Para indivíduos que, após o recebimento de qualquer dose anterior, apresentaram

LL
hipersensibilidade imediata (reação anafilática).

BE
Precaução: em indivíduos com história de reação anafilática prévia ou alergia grave relacionada

SA
ao ovo de galinha e aos seus derivados, a vacinação deve ser feita em ambiente hospitalar, após

0I
avaliação médica.

77
Nota:
35
Em caso de ocorrência da síndrome de Guillian-Barré (SGB) no período de até 6 semanas após
70
a dose anterior, recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa sobre o benefício e o risco
27

da vacinação.
06

Imunização de tétano em gestantes UTILIZANDO A DTPa:


IO

O esquema recomendado da vacina tipo adulto-dTpa é uma dose a cada gestação.


AR

A depender da situação vacinal encontrada, administrar uma dose da vacina dTpa para iniciar
NU

esquema vacinal, completar ou como dose de reforço. Este esquema deverá ser completado até
JA

20 dias antes da data provável do parto com a dT.


Gestantes NÃO vacinadas previamente.
OS

Administrar três doses de vacinas contendo toxoides tetânico e diftérico com intervalo de 60
RR

dias entre as doses. Administrar as duas primeiras doses de dT e a última dose de dTpa,
BA

preferencialmente entre 20ª e 36ª semanas de gestação.


Gestantes vacinadas com uma dose de dT.
A
LL

Administrar uma dose de dT e uma dose de dTpa (entre 20ª e 36ª semanas de gestação) com
E

intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.


AB

Ao completar o esquema a gestante terá recebido duas de dT e uma dose de dTpa.


IS

Gestantes na 20ª a 36ª semanas de gestação, vacinada com duas doses de dT.
70

Administrar uma dose da dTpa . Ao completar o esquema a gestante terá recebido duas de dT
7

e uma dose de dTpa.


35

Gestantes na 20ª a 36ª semanas de gestação, vacinada com três doses de dT.
70

Administrar uma dose de dTpa. Ao completar o esquema a gestante terá recebido três de dT e
27

uma dose de dTpa.


06
IO

Gestantes na 20ª a 36ª semanas de gestação, vacinada com três doses de dT e com dose de
AR

reforço há menos de cinco anos.


Administrar uma dose de dTpa.
NU

Mesmo com esquema completo (três doses de dT) e ou reforço com dT, a gestante deverá
JA

receber uma dose de dTpa a cada gestação.


OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 43

SA
0I
77
Esta dose de dTpa deve ser considerada como reforço. Esta dose deverá ser administrada

35
mesmo nos casos em que a gestante já tenha recebido anteriormente um reforço, em período

70
inferior a cinco anos

27
Gestantes na 20ª a 36ª semanas de gestação, vacinada com três doses de dT e com dose de

06
reforço há mais de cinco anos.

IO
Administrar uma dose de dTpa. Mesmo com esquema completo (três doses de dT) e ou reforço

AR
com dT, a gestante deverá receber uma dose de dTpa a cada gestação.
Esta dose de dTpa deve ser considerada como reforço. Esta dose deverá ser administrada

NU
mesmo nos casos em que a gestante já tenha recebido anteriormente um reforço, em período

JA
inferior a cinco anos.

OS
Profissionais de Saúde e Parteiras Tradicionais:

RR
Observação: Segundo o Ministério da Saúde parteira tradicional é aquela que presta assistência

BA
ao parto domiciliar baseada em saberes e práticas tradicionais e é reconhecida pela comunidade

A
como parteira.

LL
Administrar uma dose de dTpa para todos os profissionais de saúde, considerando o histórico

BE
vacinal de difteria, tétano:

SA
Com esquema de vacinação primário completo:

0I
Administração da dTpa como reforço a cada dez anos em substituição da dT.

77
Com esquema de vacinação primário incompleto:
35
Menos de 3 (três) doses com a vacina dT: administrar 1 (uma) dose de dTpa e completar o
70
esquema com 1 (uma) ou 2 (duas) doses de dT (dupla adulto) de forma a totalizar 3 (três)
27

doses da vacina contendo o componente tetânico.


06

Vacina raiva (inativada)


IO

A vacina contra raiva para uso humano, empregada rotineiramente no Brasil, é a vacina do
AR

tipo cultivo celular.


NU

A vacina anti-rábica deve ser administrada por via intramuscular, na região deltóide, podendo
ser aplicada, em crianças pequenas, no vasto lateral da coxa. Não deve ser aplicada na região
JA

glútea.
OS
RR

Profilaxia preexposição
A vacina contra a raiva é indicada a pessoas que se expõem repetida ou continuamente ao risco
BA

da infecção, a saber: profissionais com atividade em laboratórios onde se trabalhe com o vírus
A

da raiva, em particular laboratórios de diagnóstico sorológico ou anatomopatológico e de


LL

pesquisa em virologia; médicos veterinários; profissionais que atuem em serviços de controle


E
AB

da raiva animal (tratadores, vacinadores e laçadores); pessoas que entram em contato


IS

freqüente com animais que possam transmitir a raiva.


A profilaxia preexposição é efetuada com a administração, por via intramuscular, no deltóide ou
70

no vasto lateral da coxa, de três doses da vacina do tipo cultivo celular, no esquema 0, 7 e 28.
7
35

Deve ser realizada sorologia 10 dias após a última dose. O título de anticorpos deve ser superior
70

a 0,5 UI/ml.
27
06

Profilaxia pós-exposição
Esquema para tratamento profilático anti-rábico com a vacina Cultivo
IO

celular
AR

Condições Cão ou gato sem Cão ou gato Cão ou gato


NU

do animal suspeita de raiva clinicamente raivoso,


JA

agressor: no momento da suspeito de raiva no desaparecido


OS

agressão. momento da ou morto.


agressão. Animais
RR

silvestres,
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 44

SA
0I
77
Tipo de inclusive os

35
agressão: domiciliados.

70
Animais

27
domésticos

06
de interesse

IO
econômico

AR
ou de
produção.

NU
Contato Lavar com água e Lavar com água e Lavar com

JA
indireto sabão; sabão; água e sabão;

OS
Não tratar. Não tratar. Não tratar.

RR
Acidentes Lavar com água e Lavar com água e Lavar com
leves: sabão; sabão; água e sabão;

BA
-Ferimentos Observar o animal Iniciar o tratamento Iniciar

A
superficiais durante 10 dias com 2 doses (dias 0 e imediatamente

LL
pouco após a exposição; 3); o tratamento

BE
extensos, Se o animal Observar o animal com 5 doses

SA
geralmente permanecer sadia durante 10 dias após a de vacina,

0I
únicos, em no período da exposição; administradas

77
tronco e observação, Se a suspeita da raiva nos dias 0, 3,
membros encerrar o caso; 35
for descartada após o 7, 14 e 28.
70
(exceto Se o animal morrer, 10º dia da exposição,
27

mãos, polpas desaparecer ou se suspender o


06

digitais e tornar raivoso, tratamento e encerrar


planta dos administrar 5 doses o caso;
IO

pés); podem da vacina (dias 0, 3, Se o animal morrer,


AR

acontecer 7, 14 e 28). desaparecer ou se


NU

em tornar raivoso,
decorrência completar o esquema
JA

de até 5 doses. Aplicar


OS

mordeduras uma dose entre o 7º e


RR

ou o 10º dia e uma dose


arranhaduras nos dias 14 e 28.
BA

causadas por
A

unha ou
LL

dente;
E
AB

-Lambedura
IS

de pele com
lesões
70

superficiais.
7
35

Acidentes Lavar com água e Lavar com água e Lavar com


70

graves: sabão; sabão; água e sabão;


27

-Ferimentos Observar o animal Iniciar o tratamento Iniciar o


06

na cabeça, durante 10 dias com soro e 5 doses de tratamento


face, após a exposição; vacina nos dias 0, 3, 7, imediatamente
IO

pescoço, Iniciar o tratamento 14 e 28; com soro e 5


AR

mão, polpa com duas doses nos Se a suspeita de raiva doses de


NU

digital e dias 0 e 3; for descartada após o vacina nos


JA

planta do Se o animal 10º dia de observação, dias 0, 3, 7,


pé; permanecer sadio suspender o 14 e 28.
OS

-Ferimentos no período da tratamento e encerrar


RR

profundos, o caso.
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 45

SA
0I
77
múltiplos ou observação,

35
extensos em encerrar o caso;

70
qualquer Se o animal morrer,

27
região do desaparecer ou se

06
corpo; tornar raivoso, dar

IO
-Lambedura continuidade ao

AR
de mucosas; tratamento,
-Lambedura administrando o

NU
de pele onde soro e completando

JA
já existe o esquema para 5

OS
lesão grave; doses. Aplicar uma

RR
-Ferimento dose entre o 7º e o
profundo 10º dias e uma dose

BA
causado por nos dias 14 e 28.

A
unha de

LL
gato.

BE
SA
Observações:

0I
1- É preciso sempre avaliar os hábitos e cuidados recebidos pelo cão e gato. Podem ser

77
dispensados do tratamento as pessoas agredidas por cão ou gato que, com certeza, não têm
35
risco de contrair a infecção rábica. Por exemplo: animais que vivem dentro do domicílio
70
(exclusivamente), não tenham contato com outros animais desconhecidos e que somente saem
27

acompanhados de seus donos, que não circulem em área com presença de morcegos
06

hematófagos. Em caso de dúvida, iniciar o esquema de profilaxia indicado. Se o animal for


procedente de área controlada não é necessário iniciar o tratamento. Manter o animal sob
IO

observação e só indicar o tratamento (soro + vacina) se o animal morrer, desaparecer ou se


AR

tornar raivoso.
NU

2- Nas agressões por morcegos deve-se indicar a soro-vacinação independente da gravidade da


lesão, ou indicar conduta de reexposição.
JA

3- Aplicação do soro perifocal na (s) porta (s) de entrada. Quando não for possível infiltrar toda
OS

a dose, a quantidade restante deve ser aplicada por via intramuscular, podendo ser utilizada a
RR

região glútea.
BA

Sempre aplicar em local anatômico diferente do que aplicou a vacina.


A dose do SAR é de 40 UI para cada quilo de peso. A dose máxima é de 3.000 UI, podendo ser
A

dividida e administrada em diferentes músculos (via intramuscular) simultaneamente.


E LL
AB

Vacina Covid 19
IS

As vacinas COVID-19 distribuídas para uso, até o momento, na Campanha Nacional são:
70

• Instituto Butantan (IB): vacina adsorvida covid-19 (Inativada) Fabricante: Sinovac Life Sciences
7
35

Co., Ltd. Parceria: Sinovac/Butantan.


70
27

• Fundação Oswaldo Cruz - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos - BioManguinhos


06

(Fiocruz/BioManguinhos): vacina covid-19 (recombinante)


Fabricante: Serum Institute of India Pvt. Ltd. Parceria: AstraZeneca/Fiocruz.
IO
AR

• Fundação Oswaldo Cruz - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos - BioManguinhos


NU

(Fiocruz/Bio-Manguinhos): vacina covid-19 (recombinante)


JA

Fabricante: Fiocruz/Bio-Manguinhos. Parceria: AstraZeneca/Fiocruz.


OS

• AstraZeneca: vacina contra covid-19 (ChAdOx1-S (recombinante)). Vacina oriunda do


RR

consórcio Covax Facility.


BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 46

SA
0I
77
35
• Pfizer/Wyeth: vacina covid-19 (RNAm) (Comirnaty) – Pfizer/Wyeth.

70
27
• Janssen: vacina covid-19 (recombinante). Vacina oriunda do consórcio

06
Covax Facility

IO
AR
As principais plataformas tecnológicas utilizadas para o desenvolvimento das vacinas em
estudo clínico na fase clínica na ocasião da redação deste documento.

NU
a) Vacinas de vírus inativados – As vacinas de vírus inativados utilizam tecnologia clássica de

JA
produção, através da qual é produzida uma grande quantidade de vírus em cultura de células,

OS
sendo estes posteriormente inativados por procedimentos físicos ou químicos. Geralmente são

RR
vacinas seguras e imunogênicas, pois os vírus inativados não possuem a capacidade de
replicação. Coronavac.

BA
A
b) Vacinas de vetores virais – Estas vacinas utilizam vírus humanos ou de outros animais,

LL
replicantes ou não, como vetores de genes que codificam a produção da proteína antigênica

BE
(no caso a proteína Spike ou proteína S do SARS-CoV-2). Os vetores virais replicantes podem se

SA
replicar dentro das células enquanto os nãoreplicantes, não conseguem realizar o processo de

0I
replicação, porque seus genes principais foram desativados ou excluídos. Uma vez inoculadas,

77
estas vacinas com os vírus geneticamente modificados estimulam as células humanas a
35
produzir a proteína Spike, que vão, por sua vez, estimular a resposta imune específica.
70
O vírus recombinante funciona como um transportador do material genético do vírus alvo, ou
27

seja, é um vetor inócuo, incapaz de causar doenças. AstraZeneca.


06

c) Vacina de RNA mensageiro – O segmento do RNA mensageiro do vírus, capaz de codificar a


IO

produção da proteína antigênica (proteína Spike), é encapsulado em nanopartículas lipídicas. Da


AR

mesma forma que as vacinas de vetores virais, uma vez inoculadas, estas vacinas estimulam as
NU

células humanas a produzir a proteína Spike, que vão por sua vez estimular a resposta imune
específica. Esta tecnologia permite a produção de volumes importantes de vacinas, mas utiliza
JA

uma tecnologia totalmente nova e nunca antes utilizada ou licenciada em vacinas para uso em
OS

larga escala. Do ponto de vista de transporte e armazenamento, estas vacinas requerem


RR

temperaturas muito baixas para conservação (-70º C no caso da vacina candidata da Pfizer e -
20º C no caso da vacina candidata da Moderna), o que pode ser um obstáculo operacional para
BA

a vacinação em massa, especialmente em países de renda baixa e média. Pfizer.


A
LL

d) Unidades proteicas – Através de recombinação genética do vírus SARS-CoV2, se utilizam


E
AB

nanopartículas da proteína Spike (S) do vírus recombinante SARS-CoV-2 rS ou uma parte dessa
IS

proteína denominada de domínio de ligação ao receptor (RDB).


70

Os fragmentos do vírus desencadeiam uma resposta imune sem expor o corpo ao vírus inteiro.
7
35

Esta é uma tecnologia já licenciada e utilizada em outras vacinas em uso em larga escala e,
70

usualmente, requer adjuvantes para indução da resposta imune.


27
06

Vacina adsorvida covid-19 (inativada) – Sinovac / Instituto Butantan


IO

É uma vacina contendo antígeno do vírus inativado SARS-CoV-2. Cada dose de 0,5 mL contem
AR

600 SU do antígeno do vírus inativado SARS-CoV-2


NU

Aprovada em 19/01/2020 para uso emergencial no Brasil pela ANVISA.


JA

Os estudos de soroconversão da vacina adsorvida covid-19 (Inativada), demonstraram


resultados superiores a 92% nos participantes que tomaram as duas doses da vacina no intervalo
OS

de 14 dias e mais do que 97% em participantes que tomaram as duas doses da vacina no
RR

intervalo de 28 dias.
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 47

SA
0I
77
A eficácia desta vacina foi demonstrada em um esquema contendo 2 doses com intervalo de 2

35
a 4 semanas. Para prevenção de casos sintomáticos de covid19 que precisaram de assistência

70
ambulatorial ou hospitalar a eficácia foi de 77,96%. Não ocorreram casos graves nos indivíduos

27
vacinados, contra 7 casos graves no grupo placebo.

06
Em julho de 2011, a Diretoria Colegiada da ANVISA avaliou o pedido de ampliação do uso

IO
emergencial da CoronaVac para a população acima de três anos de idade, após análise

AR
deliberou-se pela não aprovação nesta faixa estaria.
Este imunizante não está autorizado pela ANVISA para uso em população abaixo de 18 anos.

NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU

Vacina covid-19 (recombinante) – AstraZeneca/Fiocruz


JA
OS

A vacina covid-19 (recombinante) desenvolvida pelo laboratório


AstraZeneca/Universidade de Oxford em parceria com a Fiocruz é uma vacina contendo dose
RR

de 0,5 mL. Cada dose de 0,5 mL contém 5 × 1010 partículas virais (pv) do vetor adenovírus
BA

recombinante de chimpanzé, deficiente para replicação (ChAdOx1), que expressa a


A

glicoproteína SARS-CoV-2 Spike (S). Produzido em células renais embrionárias humanas (HEK)
LL

293 geneticamente modificadas.


E

Os estudos de soroconversão da vacina covid-19 (recombinante) demonstraram


AB

resultados em ≥ 98% dos indivíduos em 28 dias após a primeira dose e > 99% em 28 dias após
IS

a segunda dose.
70

A eficácia desta vacina foi demonstrada em um esquema contendo 2 doses com


7

intervalo de 12 semanas. Os indivíduos que tinham uma ou mais comorbidades tiveram uma
35

eficácia da vacina de 73,43%, respectivamente, foi similar à eficácia da vacina observada na


70

população geral.
27

Conforme a bula, atualizada pela ANVISA em setembro de 2021, o esquema vacinal


06

primário com a vacina covid-19 (recombinante) consiste de duas doses separadas de 0,5 mL
IO

cada. A segunda dose deve ser administrada entre 4 e 12 semanas após a primeira dose (vide
AR

seção Características Farmacológicas).


NU

Recomenda-se que indivíduos que receberam uma primeira dose da vacina covid-19
(recombinante) concluam o esquema de vacinação com a vacina covid-19 (recombinante),
JA

excepcionalmente gestantes, puérperas e casos de hipersensibilidades ou anafilaxias e


OS

indicação médica.
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 48

SA
0I
77
Em reuniões realizadas no âmbito da Câmara Técnica Assessora em Imunização e

35
Doenças Transmissíveis, o Programa Nacional de Imunizações optou por adotar o esquema de

70
duas doses da vacina COVID-19 AstraZeneca com intervalo de12 semanas. Entretanto, diante

27
da atualização dos dados epidemiológicos que apontam para uma maior disseminação da

06
variante delta em muitas cidades brasileiras e da disponibilidade de doses suficientes do

IO
imunizante, o PNO revisou as suas recomendações e passou a adotar o intervalo de 8 semanas

AR
entre a primeira e segunda dose da vacina AstraZeneca a partir do dia 05 de outubro de 2021.
Este imunizante não está aprovado para uso em indivíduos abaixo de 18 anos.

NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL
AB
IS
7 70
35

Vacina covid-19 (RNAm) (Comirnaty) – Pfizer/Wyeth


70
27

A vacina COVID-19 (RNA mensageiro) desenvolvida pelo laboratório Pfizer/BioNTech é


06

registrada no Brasil pela farmacêutica Wyeth. Cada dose de 0,3mL contém 30 µg de RNAm que
IO

codifica a proteína S (spike) do SARS-CoV-2. A vacina na apresentação de frasco multidose deve


AR

ser diluída com 1,8mL de solução de cloreto de sódio 0,9% (soro fisiológico 0,9%). Após a
diluição, o frasco contém 2,25ml.
NU
JA

A vacina é distribuída em frascos multidose, contendo 6 doses em cada frasco, sendo necessária
OS

a diluição do princípio ativo com 1,8mL de solução de cloreto de sódio 0,9% (soro fisiológico),
de tal forma que cada dose utilizada será de 0,3mL. A vacina deve ser administrada por via
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 49

SA
0I
77
intramuscular em esquema de duas doses. O intervalo descrito em bula é de três semanas ou

35
mais entre as doses.

70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
OBS: A vacina descongelada deve ser diluída no frasco original com 1,8 ml de solução de cloreto

77
de sódio 0,9%, utilizando agulha de calibre igual ou inferior a 21 gauge e técnicas assépticas.
Homogeneizar suavemente, não agitar; após a diluição o frasco contém 2,25ml. 35
70
27

Vacina covid-19 (recombinante) – Janssen


06

A vacina covid-19 (recombinante) da Farmacêutica Janssen, na composição por dose de 0,5mL


contém Adenovírus tipo 26 que codifica a glicoproteína spike SARSCoV-2, produzido na linha
IO

celular PER.C6 TetR e por tecnologia de DNA recombinante, não inferior a 8,92 log10 unidades
AR

infecciosas (Inf.U), na apresentação de frasco-ampola multidose de 2,5mL (5 doses).


NU
JA

Possui administração intramuscular e é utilizada em dose única de 0,5 mL (contendo 5 x1010


OS

partículas virais), o que é uma vantagem em relação às demais vacinas disponíveis atualmente
no Brasil.
RR

Esse imunizante não tem aprovação pela ANVISA para uso em população abaixo de 18 anos.
BA
A
E LL
AB
IS
7 70
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 50

SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
Administração simultânea com outras vacinas (coadministração. Nenhuma das vacinas contra a
70
COVID-19 aprovadas atualmente são de vírus vivo atenuado e, portanto, é improvável que a
27

administração simultânea com as demais vacinas do calendário vacinal incorra em redução da


06

resposta imune ou risco aumentado de eventos adversos.


IO
AR

Nenhuma das vacinas contra a COVID-19 aprovadas atualmente são de vírus vivo atenuado e,
portanto, é improvável que a administração simultânea com as demais vacinas do calendário
NU

vacinal incorra em redução da resposta imune ou risco aumentado de eventos adversos. Alguns
JA

países como Estados Unidos e Nova Zelândia, adotaram a recomendação de que não há
OS

necessidade de intervalos entre as vacinas COVID-19 atualmente disponíveis e outras vacinas.


Em consonância com as recomendações de outros países e devido ao melhor conhecimento e
RR

experiência adquiridos até o momento em relação às vacinas em utilização no Brasil, o intervalo


BA

de 14 dias preconizado anteriormente entre vacinas contra covid-19 e outras vacinas não será
A

necessário. Desta forma as vacinas covid-19 poderão ser administradas de maneira simultânea
LL

com as demais vacinas ou em qualquer intervalo.


E
AB
IS
7 70
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 51

SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL
AB
IS
7 70
35
70
27
06
IO
AR
NU

Vacinação nos menores de 18 anos:


JA

PNO iniciou a imunização deste grupo de adolescentes de 12 a 17 anos com deficiência


OS

permanente, comorbidade e os privados de liberdade, levando-se em consideração os


RR

argumentos expostos na NT 45/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS bem como o disposto na lei


BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 52

SA
0I
77
no 14.190, de 29 de julho de 2021, o Ministério da Saúde, amparado também pelas discussões

35
realizadas na Câmara Técnica Assessora em do PNO, com início imediato e exclusivamente com

70
o imunizante Comirnaty do fabricante Pfizer/Wyeth, obedecendo a seguinte ordem de

27
prioridade:

06
a) População gestante, as puérperas e as lactantes, com ou sem comorbidade,

IO
independentemente da idade dos lactentes;

AR
b) População de 12 a 17 anos com deficiências permanentes;
c) População de 12 a 17 anos com presença de comorbidades;

NU
d) População de 12 a 17 anos privados de liberdade;

JA
e) População de 12 a 17 anos sem comorbidades após a conclusão dos grupos definidos na Nota

OS
Técnica 43/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS, qual sejam: dose de reforço para população

RR
acima de 70 anos com seis meses após a segunda dose e dose adicional para os
imunossuprimidos.

BA
Ressalta-se que o único imunizante com autorização pela ANVISA é o imunizante Pfizer a este

A
grupo.

LL
BE
Todos os eventos, não graves ou graves, compatíveis com as definições de casos, estabelecidas

SA
no Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos PósVacinação, deverão ser

0I
notificados, seguindo o fluxo estabelecido pelo PNI.

77
35
A Lei Nº 14.190, de 29 de julho de 2021, no seu § 4º, estabelece que as gestantes, as
70
puérperas e as lactantes, com ou sem comorbidade, independentemente da idade dos
27

lactantes, serão incluídas como grupo prioritário no Plano Nacional de Operacionalização da


06

Vacinação contra a Covid-19.


Contudo, frente a ocorrência de um evento adverso grave com provável associação
IO

causal com a vacina AstraZeneca/Fiocruz em uma gestante, optou-se pela interrupção


AR

temporária na vacinação das gestantes e puérperas, o uso da vacina AstraZeneca/Fiocruz. As


NU

gestantes e puérperas deverão ser vacinadas com vacinas COVID-19 que não contenham vetor
viral (Sinovac/Butantan ou Pfizer/Wyeth).
JA

As gestantes e puérperas que já tenham recebido a primeira dose da vacina


OS

AstraZeneca/Fiocruz deverão ser imunizadas com a vacina da Pfizer. Nas gestantes que não
RR

foram vacinadas poderão ser imunizadas com qualquer vacina de plataforma de vírus inativado,
vetor viral ou mRNA, respeitando os intervalos entre as doses recomendados pelo PNI.
BA

A vacinação inadvertida de gestantes e puérperas (com vacina de Vetor Viral) a


A

AstraZeneca deverá ser notificada como um erro de imunização no e-SUS notifica


LL

(https://notifica.saude.gov.br/). O teste de gravidez não deve ser um pré-requisito para


E
AB

mulheres em idade fértil, e que se encontram em algum grupo prioritário para vacinação.
IS

Contraindicações à administração das vacinas COVID-19


7 70
35

❖ Hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer dos excipientes da vacina;


70

❖ Para aquelas pessoas que já apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma dose
27

anterior de uma vacina COVID-19;


06

❖ Para a vacina covid-19 (recombinante) - AstraZeneca acrescenta-se a seguinte


IO

contraindicação: pacientes que sofreram trombose venosa e/ou arterial importante em


AR

combinação com trombocitopenia após vacinação com qualquer vacina para a COVID-19.
❖ Para as vacinas covid-19 recombinantes dos fabricantes AstraZeneca e Janssen acrescenta-
NU

se a seguinte contraindicação: pessoas com histórico de síndrome de extravasamento capilar.


JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 53

SA
0I
77
NOTA TÉCNICA Nº 6/2022-SECOVID/GAB/SECOVID/MS

35
70
Autorização de vacinação de crianças de 6 ou mais e adolescentes até 17 anos com a

27
Coronavac, desde que tais grupos não sejam imunossuprimidos, após a Anvisa realizar a

06
IO
Autorização

AR
Temporária de Uso Emergencial da Vacina Adsorvida COVID-19 - Coronavac.

NU
JA
APROVAÇÃO DA ANVISA

OS
No dia 20 de janeiro de 2022 a vacina Coronavac recebeu aprovação da ANVISA para

RR
ampliação para a faixa etária de 6 a 17 anos de idade para uso emergencial considerando as
seguintes premissas:

BA
A faixa etária seja limitada a crianças de 6 a 17 anos (não imunocomprometidas) no esquema

A
de duas doses com intervalo de 28 dias. https://www.gov.br/anvisa/pt-

LL
br/assuntos/noticiasanvisa/2022/aprovada-ampliacao-de-uso-da-vacina-coronavac-para-

BE
criancas-de-6-a-17-anos/ampliacaode-uso-pediatrico_coronavac_20012022_final-1-1.pdf/view

SA
Aspectos importantes devem ser considerados e monitorados em relação à vacina coronavac

0I
em crianças e adolescente de 6 a 17 anos como: duração o da proteção e potencial necessidade

77
de doses de reforço, eficácia em populações com alto risco de COVID 19 grave, incluindo crianças
35
altamente imunocomprometidas e a eficácia da vacina conforme o surgimento de novas
70
variantes, perfil de segurança a longo prazo, eficácia da vacina contra transmissão.
27

Reitera-se que deve ocorrer treinamento das equipes de vacinação, considerando também
06

a carta do Instituto Butantan aos profissionais de saúde, assim como as características da vacina
a ser aplicada, a data de validade, o acondicionamento e seu rótulo.
IO
AR

Também recomendamos que sejam seguidas as seguintes regras na operacionalização,


NU

conforme sugestão da ANVISA as quais acolhemos na integralidade:


1. Que a vacinação de crianças seja realizada em ambiente específico e segregado da vacinação
JA

de adultos, em ambiente acolhedor e seguro para a população específica. Não havendo


OS

disponibilidade de infraestrutura para essa separação, que sejam adotadas todas as medidas
RR

para evitar erros de vacinação, ressaltamos que erros programáticos são os maiores eventos
adverso que tem ocorrido nos diversos países em que iniciaram a imunização em crianças.
BA

2. Que a vacina Covid-19 não seja administrada de forma concomitante a outras vacinas do
A

calendário infantil, por precaução, sendo recomendado um intervalo de 15 dias;


LL

3. Que os profissionais de saúde, antes de aplicarem a vacina, informem ao responsável que


E
AB

acompanha a criança sobre os principais sintomas locais esperados;


IS

4. Que os profissionais de saúde, antes de aplicarem a vacina, mostrem ao responsável que


acompanha a criança que se trata da vacina Coronavac contra a COVID-19, seja mostrada a
70

seringa a ser utilizada e o volume a ser aplicado;


7
35

5. Que os centros/postos de saúde e hospitais infantis estejam atentos e treinados para atender
70

e captar eventuais eventos adversos pós- vacinais em crianças; e


27

6. Que seja adotado um programa de monitoramento, capaz de captar os sinais de interesse em


06

farmacovigilância.
IO

Orientações adicionais:
AR

Mesma Formulação que aquela aplicada em adultos;


NU

Mesma Dose: 600 SU em 0,5 mL;


JA

Mesma Posologia: duas doses no intervalo entre 28 dias; Faixa Etária: 6 a 17 anos;
Conservação: 2 a 8 o C
OS

Não aplicar em crianças imunocomprometidas.


RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 54

SA
0I
77
EVENTOS ADVERSOS

35
Vacina locais sistêmicos

70
BCG Locais: úlceras, abcessos, linfoadenopatia, Lesões por disseminação:

27
,quelóide, Raro: reação lupóide cutâneas, osteocarticulares,

06
linfonodos, em um único órgão.

IO
AR
NU
JA
OS
HepB dor, rubor, enduração. febre, fadiga ,tontura, cefaléia.A

RR
púrpura trombocitopênica

BA
idiopática após a vacina contra
hepatite B é um

A
LL
evento raro cuja relação causal é

BE
difícil de ser comprovada

SA
DTP-HiB-HB Rubor, calor, dor,endurecimento local febre,sonolência, choro

0I
persistente, anorexia,vômito,

77
irritabilidade, apnéia. Raros:
35 convulsões, EHH,encefalopatia,
70
anafilaxia
27
06

Pneumo 10 eritema, enduração e dor. irritabilidade, sonolência


Meningo C eritema, enduração e dor. febre baixa e irritabilidade
IO
AR

Febre dor no local da injeção Febre, cefaléia e mialgia. Rara:


Amarela Encefalite e Doença
NU

Viscerotrópica Aguda (DVA)


JA

Rotavirus ***** Invaginação intestinal


OS

VOP ***** Poliomielite associada à vacina


RR

VIP eritema, enduração e dor. febre (rara)


BA

Tri-viral ardência de curta duração, eritema, Febre, cefaléia, exantema,


A

hiperestesia, enduração e linfadenopatia linfoadenopatia, raros:


LL

regional, nódulo ou pápula com rubor meningite , encefalite, PEESA,


E
AB

púrpura e artralgia
IS

Influenza eritema e enduração Febre, mal-estar e mialgia.Raros:


70

síndrome de Guillan-Barre
7
35

Raiva dor, prurido, edema, enduração e pápulas Febre, mal-estar, cefaléia,


70

Humana urticariformes náuseas, dor abdominal, dores


27

musculares e tonturas
06
IO

dT ou DT Dor, Rubor, edema. Raro: reação de Arthur Febre, cefaléia, irritabilidade,


AR

anorexia. Raros: síndrome de


NU

Guillan-Barre
JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 55

SA
0I
77
Varicela eritema, enduração e dor. exantema similar ao da varicela

35
(mais comum em

70
imunodeprimidos)

27
06
Observações:

IO
1-EHH caracteriza-se por quadro clínico de palidez, diminuição ou desaparecimento do tônus

AR
muscular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos de instalação súbita, que pode

NU
ocorrer até 48 horas após a aplicação da vacina.

JA
2-Invaginação intestinal- Invaginação é uma forma de obstrução intestinal, em que um
segmento do intestino penetra em outro segmento.

OS
3-Fenômeno de Artus – Intensa resposta inflamatória

RR
4-PEESA-Paeencefalite esclerosante sub-aguda

BA
COMPOSIÇÃO DAS VACINAS

A
LL
Vacina Composição Contra-indicações Estabilidade

BE
BCG (bacilo de Calmette & Guérin) Peso menor de 2 kg, 6h, a luz solar inativa a BCG.
BCG
liofilizado AIDS.

SA
Partículas virais, hidróxido de Reação anafilática O congelamento inativa a vacina.

0I
alumínio como adjuvante e o sistêmica Depois de aberto o frasco-ampola

77
Hepatite B timerosal como conservante de múltiplas doses, a vacina
35 poderá ser utilizada durante do
70
prazo de validade.
27

Contém os três tipos de poliovírus Diarréia e vomito (na


06

atenuados** (tipos I,II e III). rotina)


IO

conservantes (antibióticos) e
VOP
AR

termoestabilizador (por exemplo


cloreto de magnésio e aminoácidos
NU

ou sacarose)
JA

vacina trivalente de potência Reação grave à dose


OS

aumentada, que contém poliovírus anterior de VIP ou


VIP dos tipos 1, 2 e 3 obtidos em anafilaxia a algum
RR

cultura celular e inativados por componente da


BA

formaldeído vacina
A

Vírus isolados de humanos e Gastroenterite Caso a mesma não seja


LL

atenuados (internação) administrada imediatamente,


E

VORH
deve ser mantida entre 2°C e +
AB

8°C e desprezada após 24 horas


IS

Polissacarídeo capsular – PRP- Reação anafilática


70

(poliribosil-ribitol-fosfato), sistêmica
7

HlB
35

conjugado quimicamente a uma


70

proteína carreadora.
27

Febre Vírus vivos atenuados, apresentada Alergia anafilática ao 4h


06

amarela sob a forma liofilizada. ovo


Vírus vivos atenuados contra o Alergia anafilática ao 8h
IO

sarampo, a caxumba e a rubéola. ovo, gravidez, uso de


AR

Tri-Viral
imunoglobina (3m
NU

anteriores)
JA

Toxóide diftérico, toxóide tetânico Criança com 7 anos


e Bordetella pertussis inativada em ou +
OS

DTP
suspensão, tendo como adjuvante
RR

hidróxido ou fosfato de alumínio.


BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 56

SA
0I
77
Doença neurológica

35
ativa, reação grave à

70
doses anteriores.

27
Toxóide diftérico e toxóide Anafilática sistêmica

06
tetânico, tendo como adjuvante grave seguindo-se à

IO
hidróxido ou fosfato de alumínio aplicação de dose

AR
anterior; síndrome

NU
dT de Guillain-Barré nas
seis semanas após a

JA
vacinação contra

OS
difteria e/ou tétano

RR
anterior.
Polissacarídeo de pneumococos Reação anafilática

BA
Pneumo conjugados conjugado a ptn D do sistêmica

A
10conj H. Influenzae e Toxóide tetânico e

LL
diftérico. Adjuvante de alumínio

BE
Polissacarídeo do Mn C conjugado Reação anafilática

SA
Meningo C a proteína D do C. diphteriae. sistêmica

0I
conj Adjuvante de hidróxido de

77
alumínio.
Utilizam-se dois tipos de vacinas 35
História de anafilaxia
70
inativas contra influenza: vacinas a proteínas do ovo
27

de vírus de fracionados; vacinas de ou a outros


06

subunidades. Trivalentes (2 vírus componentes da


Anti-
tipo A e 1 tipo B). Na composição vacina
IO

Influenza
das vacinas, entram antibióticos
AR

como a neomincina ou polimixina e


NU

podem conter timerosal como


JA

conservante
É constituída de uma suspensão de Reação anafilática
OS

antígenos polissacarídeos sistêmica


RR

Pneumo 23 purificados, com 23 sorotipos de


BA

pneumococo, em solução salina e


conservada por fenol.
A
LL

Cultivo celular (inativada) Reação anafilática


Raiva
E

sistêmica
AB
IS
7 70
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 57

SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL
AB
IS
7 70
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 58

SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR

QUESTÕES
BA

1-Ao levar o filho de 1 ano ao posto de saúde para vacinar, a mãe foi informada de que a criança
receberia as seguintes vacinas:
A
LL

Obs: O calendário de vacinação da criança está em dia.


E

(A) 1ª dose da Pentavalente e 2ª dose da Rotavírus Humano;


AB

(B) dose inicial da Febre Amarela e 3ª dose da Pneumocócica 10V;


IS

(C) 2ª dose da Meningocócica C e 1ª dose da Hepatite B;


70

(D) dose inicial da Pentavalente, 3ª dose da VOP e 2ª dose da Febre Amarela;


7

(E) reforço da Pneumocócica 10V, dose única da hepatite A e 1ª dose da Tríplice Viral.
35
70

2-Pacientes com neoplasias e/ou que necessitem de quimioterapia, radioterapia ou


27

corticoterapia devem tomar algumas vacinas após o tratamento. Dentre essas, está a vacina
06

contra:
IO

(A) hepatite B;
AR

(B) varicela;
(C) doença hepática crônica;
NU

(D) tríplice viral;


JA

(E) meningococo C.
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 59

SA
0I
77
3-Um paciente de 65 anos compareceu à unidade de saúde para tomar a vacina contra gripe

35
(influenza) e informou que faz uso de anticoagulante oral. Nesse caso, o profissional de saúde

70
deve administrar a vacina por via:

27
(A) oral;

06
(B) intramuscular;

IO
(C) subcutânea;

AR
(D) intradérmica;
(E) intramuscular profunda.

NU
JA
4-A vacina contra HPV, preconizada no Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da

OS
Saúde,

RR
(A) tem como público alvo preferencial as mulheres com vida sexual ativa.
(B) tem por objetivo prevenir o câncer de colo do útero, refletindo na redução da incidência e

BA
da mortalidade por essa enfermidade.

A
(C) não pode ser administrada concomitantemente com outra vacina.

LL
(D) substitui a necessidade de realização do exame de Papanicolau.

BE
(E) deve ser aplicada em dose única, por via intramuscular.

SA
0I
5-Para o enfrentamento do aumento de casos de coqueluche em crianças com idade inferior a

77
seis meses, a vacina dpTa (tríplice bacteriana acelular) foi incluída no calendário vacinal da
gestante. Essa vacina está indicada para mulheres 35
70
(A) sem vacinação prévia à gestação: duas doses da dupla adulto, com intervalo de no mínimo
27

30 dias e complementar com a dTpa a partir da 20ª semana de gestação.


06

(B) sem vacinação prévia à gestação: três doses de dTpa com intervalo mínimo de 30 dias entre
as doses, entre a 27ª e a 36ª semana de gestação.
IO

(C) com história prévia de esquema completo com dT: reiniciar o esquema vacinal com duas
AR

doses de dT e duas de dTpa, até a 27ª semana de gestação.


NU

(D) com história prévia de vacinação com dT há mais de 2 anos.


(E) com esquema vacinal de DPTHib completo na infância e reforços de dT há menos de 5 anos.
JA

6- As vacinas podem ser classificadas em vivas e não vivas conforme sua composição. As vacinas
OS

não vivas conferem imunidade do tipo:


RR

A) Passiva. C) Predominantemente celular.


B) Celular e humoral. D) Predominantemente humoral.
BA
A

7-Acerca da vacina contra Influenza, analise as afirmativas a seguir.


LL

I. Os profissionais de saúde estão incluídos nos grupos prioritários para a vacinação com o
E
AB

objetivo apenas de garantir sua proteção individual.


IS

II. Devido à constante mudança do vírus Influenza há necessidade de frequente reformulação


da vacina.
70

III. A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou que a vacina utilizada
7
35

atualmente no Brasil deve ser composta por um vírus similar ao vírus Influenza A H1N1 e um
70

vírus similar ao vírus Influenza B.


27

IV. As puérperas com até vinte dias após o parto fazem parte dos grupos prioritários para a
06

vacinação de acordo com o Ministério da Saúde.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
IO

A) II. B) III. C) I e IV . D) I, II e III. E) II, III e IV.


AR
NU

8- A vacina conjugada do Programa Nacional de Imunização, disponível para adultos, que


JA

protege contra o tétano, imuniza também o indivíduo contra a seguinte doença:


OS

A)Raiva. B) Difteria. C) Hepatite B. D) Coqueluche. E) Tuberculose.


RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 60

SA
0I
77
9- CONSUPLAN O Ministério da Saúde incorporou, a partir deste ano, a vacina contra a Hepatite

35
A no calendário básico de imunização da criança. A meta é imunizar 95% do público‐alvo, que

70
abrange crianças na faixa etária de:

27
A) 1 ano até 1 ano, 11 meses e 29 dias.

06
B) 1 ano até 2 anos, 5 meses e 29 dias.

IO
C) 6 meses até 1 ano, 5 meses e 29 dias.

AR
D) 6 meses até 1 ano, 11 meses e 29 dias.
E) 1 ano, 5 meses e 29 dias até 2 anos, 11 meses e 29 dias.

NU
JA
10-De acordo com o PNI, o trabalhador que estiver sem vacinação anterior ou sem comprovante

OS
de três doses da vacina dT deverá ser vacinado com:

RR
(A) uma única dose.
(B) uma dose e um reforço após 60 dias.

BA
(C) um reforço a cada 10 anos após a data da última dose.

A
(D) 3 doses com os intervalos preconizados e reforço após 10 anos.

LL
(E) 3 doses e reforço a cada 2 anos.

BE
SA
11-Que vacina é apropriada para o trabalhador com esquema de vacinação básico para tétano

0I
incompleto?

77
(A) Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto
(B) Tríplice viral 35
70
(C) Papiloma vírus humano quadrivalente
27

(D) Meningocócica conjugada quadrivalente


06

(E) Rotavírus Pentavalente


IO

12-As vacinas Hepatite B, Tetravalente (DTP+Hib), Febre Amarela e Meningocócica são:


AR

a) Recombinante, Atenuada, Atenuada, Conjugada.


NU

b) Recombinante, Conjugada, Atenuada, Conjugada.


c) Recombinante, Atenuada, Conjugada, Atenuada.
JA

d) Conjugada, Conjugada, Recombinante, Conjugada.


OS

e) Conjugada, Atenuada, Recombinante, Atenuada.


RR

13-O Ministério da Saúde (MS) iniciou a campanha e na rotina da unidade básica de saúde, a
BA

vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV). Existem mais de 150 tipos diferentes de vírus do
A

HPV e cerca de 40 a 50 tipos podem infectar a região genital inferior e anal. A vacina
LL

quadrivalente, oferecida pelo MS, oferece proteção aos subtipos:


E
AB

(A) 06, 12, 16 e 18


IS

(B) 06, 12, 17 e 18


(C) 06, 11, 16 e 18
70

(D) 06, 11, 15 e 18


7
35
70

14 - Com base no Calendário Nacional de Vacinação da Criança assinale a alternativa que e


27

apresenta uma vacina que não é administrada aos 4 meses de idade:


06

A) Tetravalente
B) Hepatite B
IO

C) Pólio
AR

D) Rotavírus humano
NU

E) Pneumocócica 10 valente
JA

15-A vacina é composta pelo bacilo de Calmette & Guérin, obtido pela atenuação do
OS

Mycobacterium bovis, umas das bactérias que transmitem a tuberculose. Segundo as


RR

normatizações técnicas do Programa Nacional de Imunização, referente ao Calendário Nacional


BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 61

SA
0I
77
de Vacinação, de que trata a Portaria GM/MS n.º 1.498, de 19 de julho de 2013, a vacina BCG

35
deve ser:

70
A) Administrada em crianças com idades entre 1 (um) ano e 5 (cinco) anos de idade com cicatriz

27
vacinal.

06
B) Adiada em crianças prematuras ou com baixo peso, até que atinjam 1,5 Kg de peso.

IO
C) Administrada em dose única, o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras

AR
12 horas, após o nascimento.
D) Indicada em crianças com idade entre 18 meses e 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias, não

NU
vacinadas e com sorologia positiva para HIV, e para esses indivíduos a revacinação é

JA
contraindicada.

OS
RR
16. De acordo com o calendário de vacinação para gestantes e puérperas no estado de São
Paulo/2013, a vacina que pode ser aplicada em qualquer fase da gestação é:

BA
(A) influenza, que está disponível na rede pública nos meses de outono/inverno.

A
(B) sarampo-caxumba-rubéola específica para grávidas, estando disponível nos Centros de

LL
Referência para Imunobiológicos Especiais − CRIE.

BE
(C) pentavalente, que está disponível na rede pública em qualquer período do ano.

SA
(D) antitetânica, estando indicada como dose de reforço em cada gestação.

0I
(E) pneumocócica 23-valente, estando indicada nas gestantes que trabalham em hospitais.

77
35
17- É sabido que no final do turno de uma sala de vacina existem procedimentos que devem
70
ser feitos com os imunobiológicos. Assinale a alternativa Incorreta.
27

a) Desprezar as sobras das vacinas BCG-ID.


06

b) Desprezar as sobras das vacinas contra o sarampo, dupla viral.


c) Retornar à geladeira aquelas que podem ser utilizadas no dia seguinte: DTP, dT.
IO

d) Retornar À geladeira aquelas que podem ser utilizadas no dia seguinte: tríplice viral e contra
AR

a rubéola.
NU

18. O Programa Nacional de Imunização (Brasil, 2003) recomenda que a dose de reforço da
JA

vacina meningocócica C conjugada seja administrada na criança com o seguinte tempo de vida,
OS

em meses:
RR

(A) seis
(B) quinze
BA

(C) doze
A

(D) dezoito
E LL
AB

19. Durante a campanha nacional de imunização contra a influenza, a enfermeira orientou à


IS

equipe que, em crianças com três a oito anos de idade, deve-se administrar a seguinte
quantidade da vacina, em ml:
70

(A) 1,0
7
35

(B) 0,5
70

(C) 0,3
27

(D) 0,25
06

20. Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos, a vacina que deve ser


IO

preferencialmente administrada nas primeiras 12 horas de nascimento é:


AR

(A) BCG
NU

(B) hepatite B
JA

(C) pneumocócica
(D) rotavírus humano
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 62

SA
0I
77
21. Você é enfermeira de uma Unidade Básica de Saúde que funciona de 8h às 18 horas, sem

35
intervalo no horário de almoço. Às 10 horas você preparou um frasco de Vacina Contra Febre

70
Amarela, constituído por cinco doses para ser administrada em um senhor. Em relação ao tempo

27
de conservação, as doses restantes desse frasco poderão ser utilizadas até:

06
A) O término do frasco;

IO
B) Até às 14 horas;

AR
C) Até ao final do dia – às 18 horas;
D) Até às 16 horas;

NU
E) Até 5 dias após o preparo.

JA
OS
22- De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, disponível no Sistema Único de Saúde

RR
(SUS), dentre as vacinas listadas a seguir, qual a que contem a vacina contra a varicela?
A) Pentavalente

BA
B) Tetravalente

A
C) Tríplice viral

LL
D) Tetraviral

BE
E) dTpa

SA
0I
23-A partir de qual idade gestacional deverá ser administrada a vacina dTpa, de acordo com o

77
Calendário Nacional de Vacinação, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), em situação de
rotina? 35
70
A) 4ª semana
27

B) 30ª semana
06

C) 20ª semana
D) 15ª semana
IO

E) 8ª semana
AR
NU

24-De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação para o ano de 2016, a vacina papiloma
vírus humano (HPV) deve ser administrada em meninas de:
JA

A) 09 a 13 anos, com esquema vacinal de duas doses (0 e 6 meses).


OS

B) 08 a 14 anos, com esquema vacinal de três doses (0, 6 e 60 meses).


RR

C) 10 a 11 anos, com esquema vacinal de dose única.


D) 09 a 15 anos, com esquema vacinal de duas doses (0 e 12 meses)
BA
A

25- Os mecanismos de ação das vacinas são diferentes, variando segundo seus componentes
LL

antigênicos, que se apresentam sob a forma de: suspensão de bactérias vivas atenuadas;
E
AB

suspensão de bactérias mortas ou avirulentas; componentes das bactérias; toxinas obtidas em


IS

cultura de bactérias, submetidas a modificações químicas ou pelo calor; vírus vivos


atenuados; vírus inativados e frações de vírus. Marque a resposta onde TODOS os
70

imunobiológicos são compostos por vírus vivo atenuado:


7
35

a) Vacinas BCG, hepatite B, raiva humana.


70

b) Vacina meningocócica, toxóide diftérico, vacina contra coqueluche.


27

c) Vacina oral contra a poliomielite e vacinas contra o sarampo e a febre amarela.


06

d) Vacina contra coqueluche, raiva humana, vacina contra febre amarela


IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
L
BE
TURMA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM –SAÚDE PÚBLICA – Prof. Sandro Fernandes 63

SA
0I
77
GABARITO:

35
1.E 2.A 3.C 4.C 5.A 6.D 7.A 8.B 9.A 10.D

70
27
11.A 12.B 13.C 14.A 15.C 16.A 17.D 18.C 19.B 20.B

06
21.B 22.D 23.C 24.A 25.C

IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
LL
BE
SA
0I
77
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL
AB
IS
7 70
35
70
27
06
IO
AR
NU
JA
OS
RR
BA
A
E LL

O conteúdo deste material é protegido por lei. Sua comercialização, reprodução, adaptação, modificação, distribuição total ou
AB

parcial não autorizada, constitui crime.


IS
IS
AB
ELL
A
BA
R RO
S
JA
NU
AR
I O
06
27
7 03
57
70I
SA
BE
LL
A
BA
RR
OS
JA
NU
AR
IO
06
27
70
35
77
0I

PREPARATÓRIO

www.wcursos.com.br
SA
BE

PARA CONCURSOS

contato@wcursos.com.br
LL
A
BA
RR
OS
JA

(21) 3591-3445 / (21) 99681-4144


NU
AR
IO
06
27
70
35
77
0I
SA
BE
L

Você também pode gostar