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REGULAR
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Clínica Médica 1
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Questões
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Diabetes Mellitus
SA
Hipertensão Arterial
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Clínica Médica
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Clínica Médica 1
REGULAR Enf.
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RA
TURMA ENFERMAGEM REGULAR – CLÍNICA MÉDICA – Prof. Waldimir Coelho 1
LA
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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
E
NT
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial
caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial – PA (PA ≥140 x 90mmHg).
FO
Associa-se, frequentemente, às alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo
SO
(coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e às alterações metabólicas, com aumento do
RU
risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais (BRASIL, 2013).
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde (2013), a prevalência média de HAS na
LIA
população acima de 18 anos é de 22,7%, sendo maior em mulheres (25,4%) do que em
OG
homens (19,5%). A frequência de HAS tornou-se mais comum com a idade, mais
marcadamente para as mulheres, alcançando mais de 50% na faixa etária de 55 anos ou mais
NA
de idade.
RI
Na população negra, a prevalência e a gravidade da hipertensão são maiores, o que
AB
pode estar relacionado a fatores étnicos e/ou socioeconômicos. Em nosso país, predomina a
5S
população miscigenada, que pode diferir da população negra quanto às características da
hipertensão.
74
Segundo Brunner (2011), a hipertensão arterial pode ser primária (sem causa
42
aparente) ou secundária (relacionada a causas identificadas, dentre elas estreitamento de
40
artérias renais, doença parenquimatosa renal, hiperaldosteronismo, gravidez e coarctação da
51
aorta.
10
São fatores de risco para Hipertensão, segundo as VII diretrizes Brasileiras de
RA
Hipertensão arterial: idade, sexo e etnia, ingestão de sal, ingestão de álcool, sedentarismo,
LA
excesso de peso, obesidade, fatores socioeconômicos e genética.
ES
Rastreamento:
NT
Todo adulto com 18 anos ou mais de idade, quando vier à Unidade Básica de Saúde
FO
(UBS) para consulta, atividades educativas, procedimentos, entre outros, e não tiver registro no
SO
prontuário de ao menos uma verificação da PA nos últimos dois anos, deverá tê-la verificada e
registrada.
RU
A primeira verificação deve ser realizada em ambos os braços. Caso haja diferença
LIA
entre os valores, deve ser considerada a medida de maior valor. O braço com o maior valor
OG
novamente verificada:
I
– a cada ano, se PA entre 120 – 139/80 – 89 mmHg nas pessoas sem outros fatores
SA
140/90 mmHg ou PA entre 120 – 139/80 – 89 mmHg na presença de outros fatores de risco
04
• O paciente deve estar sentado, com o braço apoiado e à altura do precórdio, com pernas
10
• Medir a PA na posição de pé, após 3 minutos, nos diabéticos, idosos e em outras situações
em que a hipotensão ortostática possa ser frequente ou suspeitada.
S
TE
• Evitar o uso de cigarro e de bebidas com cafeína nos 30 minutos precedentes. Pela VII
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, deve-se evitar bebidas alcoólicas, café e
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FO
• Palpar o pulso braquial e inflar o manguito até 30 mmHg acima do valor em que o pulso
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• A pressão sistólica corresponde ao valor em que começarem a ser ouvidos os ruídos de
E
NT
Korotkoff (fase I).
• A pressão diastólica corresponde ao desaparecimento dos batimentos (fase V). No caso em
FO
que se ouvirem os batimentos até zero, considerar o abafamento do som (fase IV).
SO
• Registrar valores com intervalos de 2 mmHg, evitando-se arredondamentos (Exemplo:
RU
135/85 mmHg).
• A média de duas aferições deve ser considerada como a pressão arterial do dia; se os valores
LIA
observados diferirem em mais de 5 mmHg, medir novamente.
OG
• Na primeira vez, medir a pressão nos dois braços; se discrepantes, considerar o valor mais
alto; nas vezes subsequentes, medir no mesmo braço (o direito, de preferência).
NA
Devem ser utilizados manguitos com câmara inflável (cuff) adequada para a
RI
circunferência do braço de cada pessoa, ou seja, a largura deve ser de pelo menos 40% do
AB
comprimento do braço (distância entre o olécrano e o acrômio) e o comprimento, de pelo
5S
menos 80% de sua circunferência (BRASIL, 2006).
74
Diagnóstico
42
O diagnóstico da HAS consiste na média aritmética da PA maior ou igual a
40
140/90mmHg, verificada em, pelo menos, três dias diferentes com intervalo mínimo de uma
51
semana entre as medidas, ou seja, soma-se a média das medidas do primeiro dia mais as duas
10
medidas subsequentes e divide-se por três. A constatação de um valor elevado em apenas um
RA
dia, mesmo que em mais do que uma medida, não é suficiente para estabelecer o diagnóstico
de hipertensão. LA
Na suspeita de Hipertensão do Avental Branco (HAB) ou Hipertensão Mascarada
ES
Definições
04
deve-se medir a PA com o paciente de pé, após 3 minutos, sendo a hipotensão ortostática
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10 mmHg na PAD. Essa situação não muda o diagnóstico, ou seja, se o indivíduo é normotenso,
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SE
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Hipertensão sistólica isolada: É definida como PAS aumentada com PAD normal. A hipertensão
sistólica isolada (HSI) e a pressão de pulso (PP) são importante fatores de risco cardiovascular
FO
(FRCV) em pacientes de meia-idade e idosos.
SO
RU
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR – MANUAL 2006
Na avaliação do paciente hipertenso, a avaliação do risco cardiovascular é de
LIA
fundamental importância para orientar a conduta terapêutica e o prognóstico de cada
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paciente. Para a estratificação do risco cardiovascular, é necessário pesquisar a presença dos
fatores de risco, das doenças cardiovasculares e das lesões em órgão-alvo. A classificação de
NA
risco de cada indivíduo deve ser avaliada pelo cálculo do ESCORE DE FRAMINGHAM. Este
RI
escore avalia: sexo, idade, níveis pressóricos, tabagismo, níveis de HDLc e LDLc.
AB
5S
Quando aplicar o ESCORE?
Achados do exame clínico e anamnese indicativos de risco para DCV.
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42
Baixo risco/Intermediário: • Tabagismo • Hipertensão • Obesidade • Sedentarismo • Sexo
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masculino • História familiar de evento cardiovascular prematuro (homens < 65 anos e
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mulheres < 65 anos) • Idade < 65 anos.
10
RA
Alto risco: • Acidente vascular cerebral (AVC) prévio • Infarto agudo do miocárdio (IAM) prévio
LA
• Lesão periférica – Lesão de órgão-alvo (LOA) • Ataque isquêmico transitório (AIT) •
Hipertrofia de ventrículo esquerdo (HVE) • Nefropatia • Retinopatia • Aneurisma de aorta
ES
necessidade de calcular o escore, pois ele é considerado como baixo RCV. Se apresentar ao
SO
menos um fator de alto RCV, também não há necessidade de calcular o escore, pois esse
paciente já é considerado como alto RCV. O cálculo será realizado quando o usuário apresentar
RU
• Sexo masculino
I
• História de DCV prematura em parentes de 1º grau - Homens < 55 anos ou mulheres < 65
SA
anos
45
• Tabagismo
27
• Dislipidemia, Colesterol total > 190 mg/dl e/ou LDL-colesterol > 115 mg/dl e/ou HDL-
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colesterol < 40 mg/dl nos homens ou < 46 mg/dl nas mulheres e/ou ○ Triglicerídeos > 150
4
mg/dl
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• Baixo risco – quando existir menos de 10% de chance de um evento cardiovascular ocorrer
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em dez anos. O seguimento dos indivíduos com PA limítrofe poderá ser anual após orientá-los
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• Alto risco – quando existir mais de 20% de chance de um evento cardiovascular ocorrer em
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NT
dez anos ou houver a presença de lesão de órgão-alvo, tais como IAM, AVC/AIT, hipertrofia
FO
ventricular esquerda, retinopatia e nefropatia. O seguimento dos indivíduos com PA limítrofe
de alto risco poderá ser trimestral após orientações sobre estilo de vida saudável. Se disponível
SO
na UBS ou comunidade e se o paciente desejar, pode ser feito o encaminhamento para ações
RU
de educação em saúde coletiva.
LIA
Componentes para estratificação do risco individual dos pacientes em função do escore de
OG
Framinghan e de lesão em órgãos-alvo:
ESCORE DE FRAMINGHAM
NA
Categoria Evento Cardiovascular maior (ECV)
RI
Baixo < 10% / 10 anos
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Moderado 10 a 20 % / 10 anos
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Alto > 20 % / 10 anos
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Lesões em órgãos-alvo e doenças cardiovasculares
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• Doenças Cardíacas:
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- Hipertrofia do ventrículo esquerdo
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- Angina do peito ou infarto agudo do miocárdio prévio
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- Revascularização percutânea ou cirúrgica miocárdica prévia
- Insuficiência cardíaca
RA
• Episódio Isquêmico ou acidente vascular cerebral. LA
• Nefropatia
ES
• Retinopatia hipertensiva
FO
A modificação do estilo de vida (MEV) tem como objetivo diminuir os fatores de risco
para Doenças Cardiovasculares (DCV) e reduzir a pressão arterial. Deve-se iniciar um processo
LIA
a redução da pressão arterial. Essas medidas sugeridas terão impacto no estilo de vida e sua
implementação dependerá diretamente da compreensão do problema e da motivação para
NA
HAS em Idosos
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• A hipertensão sistólica isolada é muito comum em idosos. O objetivo é a redução gradual da
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PA para valores abaixo de 140/90 mmHg. Na presença de valores muito elevados de PA sistólica
podem ser mantidos inicialmente níveis de até 160 mmHg. Não está bem estabelecido o nível
FO
mínimo tolerado da PA diastólica.
SO
• Maior frequência de hiato auscultatório, que se caracteriza quando, após a ausculta dos
RU
sons iniciais, ocorre o desaparecimento dos sons e o seu reaparecimento em níveis
pressóricos mais baixos, o que subestima a verdadeira pressão sistólica. Pode-se evitar este
LIA
tipo de erro palpando o pulso radial e inflando o manguito até o seu desaparecimento (20 a 30
OG
mmHg acima deste nível).
• Pseudo-hipertensão, caracterizada por níveis pressóricos falsamente elevados, devido ao
NA
enrijecimento da parede arterial, que dificulta a oclusão da artéria. Podemos identificar esta
RI
situação com a manobra de Osler, que consiste em inflar o manguito até acima do nível da
AB
pressão sistólica e palpar a artéria radial. Nos pacientes que apresentam calcificação vascular, a
5S
artéria permanece palpável (sinal de Osler positivo).
74
• A hipertensão do avental branco é mais comum em idosos, especialmente em mulheres.
• Hipotensão ortostática: é diagnosticada quando os níveis de pressão sistólica diminuem 20
42
mmHg ou mais ou os níveis diastólicos diminuem 10 mmHg ou mais, um a três minutos após o
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paciente assumir a postura ereta, com ocorrência em um de cada seis idosos hipertensos.
51
10
HAS em crianças e adolescentes
RA
A prevalência de hipertensão arterial em crianças e adolescentes pode variar de 2% a
LA
13%, sendo obrigatória a medida anual da pressão arterial a partir de três anos de idade. Além
ES
de idade, pelo menos anualmente, como parte do seu atendimento pediátrico primário,
SO
branco, mas o papel da Mapa é limitado nessa população especial, sobretudo pela falta de
OG
critérios de normalidade.
NA
HAS em Gestantes
I
A pressão arterial deve ser obtida com os mesmos equipamentos e com a mesma
BR
técnica recomendada para adultos; entretanto, a PA também pode ser medida no braço
SA
esquerdo na posição de decúbito lateral esquerdo em repouso, e esta não deve diferir da
45
posição sentada. O 5º ruído de Korotkoff deve ser considerado como a pressão diastólica.
27
04
Controle de peso
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a 30% da prevalência da hipertensão pode ser explicada pela presença do excesso de peso.
Todos os hipertensos com excesso de peso devem ser incluídos em programas de redução de
LA
diminuição de 5% a 10% do peso corporal inicial já seja capaz de produzir redução da pressão
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FO
arterial.
SO
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LA
S
gramas de cloreto de sódio, Ministério da Saúde: Recomenda-se para indivíduos hipertensos 4
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NT
g de sal por dia (uma colher de chá), considerando todas as refeições. A atual recomendação é
o consumo máximo de 5g diárias de sal ou 2,0g de sódio (lembrando que 1g de sal contém
FO
40% de sódio) para qualquer pessoa.), baseada em frutas, verduras e legumes, cereais
SO
integrais, leguminosas, leite e derivados desnatados, quantidade reduzida de gorduras
RU
saturadas, trans e colesterol mostrou ser capaz de reduzir a pressão arterial em indivíduos
hipertensos.
LIA
OG
d. Redução do consumo de bebidas alcoólicas
A relação entre o alto consumo de bebida alcoólica e a elevação da pressão arterial tem
NA
sido relatada em estudos observacionais e a redução da ingestão de álcool pode reduzir a
RI
pressão arterial em homens normotensos e hipertensos que consomem grandes quantidades
AB
de bebidas alcoólicas. Recomenda-se limitar a ingestão de bebida alcoólica a menos de 30
5S
ml/dia de etanol para homens e a metade dessa quantidade para mulheres, preferencialmente
com as refeições. Isso corresponde, para o homem, a ingestão diária de no máximo 720 ml de
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cerveja (uma garrafa); 240 ml de vinho (uma taça) ou 60 ml de bebida destilada (uma dose).
42
Aos pacientes que não conseguem se enquadrar nesses limites de consumo sugere-se o
40
abandono do consumo de bebidas alcoólicas.
51
10
e. Abandono do tabagismo
RA
O risco associado ao tabagismo é proporcional ao número de cigarros fumados e à
LA
profundidade da inalação. Parece ser maior em mulheres do que em homens. Em avaliação por
MAPA, a PA sistólica de hipertensos fumantes foi significativamente mais elevada do que em
ES
hipertensos que fumam devem ser repetidamente estimulados a abandonar esse hábito por
FO
intensidade e modo de realização. Portanto, a atividade física deve ser realizada por pelo
OG
menos 30 minutos, de intensidade moderada, na maior parte dos dias da semana (5) de forma
contínua ou acumulada. A orientação ao paciente deve ser clara e objetiva. As pessoas devem
NA
incorporar a atividade física nas atividades rotineiras como caminhar, subir escadas, realizar
I
atividades domésticas dentro e fora de casa, optar sempre que possível pelo transporte ativo
BR
nas funções diárias, que envolvam pelo menos 150 minutos/semana (equivalente a pelo
SA
isto é, os trinta minutos podem ser realizados em uma única sessão ou em duas sessões de
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15 minutos (p.ex. manhã e tarde) ou ainda, em três sessões de dez minutos (p.ex. manhã,
tarde e noite).
4
51
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Saúde Bucal
RA
toda sessão de atendimento. A alta prevalência da HAS indica a adoção de uma rotina de
S
receber orientações básicas sobre os fatores de risco para DCV, tais como obesidade,
RU
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S
tabagismo, incentivando-o a cessação do uso. É importante também estimular a alimentação
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NT
saudável e a prática de atividade física.
Para o usuário normotenso e/ou PA limítrofe, deve-se realizar o atendimento
FO
odontológico convencional. Pessoas com PA limítrofe deverão fazer avaliação para identificar a
SO
presença de fatores de risco para doença cardiovascular.
RU
Os usuários hipertensos que necessitam de atendimento clínico-ambulatorial deverão
ter sua PA avaliada previamente, identificando, de acordo com os níveis tensionais, o tipo de
LIA
atendimento a ser realizado e os encaminhamentos necessários.
OG
Os usuários com níveis tensionais abaixo de 140/90mmHg, podem receber qualquer
tratamento odontológico.
NA
Os pacientes hipertensos no estágio I e II, na primeira sessão, devem ter sua PA
RI
verificada novamente cinco minutos após a primeira aferição.
AB
No estágio I, se a PA continuar elevada, o paciente deve ser orientado a agendar
5S
consulta médica para avaliação conforme rotina da Unidade Básica de Saúde, sendo agendada
nova consulta odontológica após o controle da PA.
74
No estágio II, se a PA permanecer elevada, deve-se verificar se há presença de dor de
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cabeça, dor no peito, falta de ar ou falta de força. Na presença de um desses sintomas, a
40
melhor conduta é o encaminhamento imediato para avaliação médica e evitar qualquer
51
procedimento odontológico.
10
Na ausência de algum desses sintomas, o paciente deve ser encaminhado para
RA
avaliação médica ou com o enfermeiro.
LA
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
ES
avaliando a preferência da pessoa, o seu grau de motivação para mudança de estilo de vida, os
FO
níveis pressóricos e o risco cardiovascular. Pessoas com alto risco cardiovascular ou níveis
SO
Pessoas que não se enquadram nestes critérios e que decidem, em conjunto com o
LIA
médico, não iniciar medicação neste momento, podem adotar hábitos saudáveis para atingir a
OG
meta por um período de três a seis meses. Durante esse intervalo de tempo, devem ter a
pressão arterial avaliada pela equipe, pelo menos, mensalmente. Quando a pessoa não
NA
mudança de hábitos, o uso de anti-hipertensivos deve ser oferecido, de acordo com o método
BR
pode estar relacionado a fatores étnicos e/ou socioeconômicos. Em nosso país, predomina a
S
hipertensão. Desta forma, para pacientes negros, desde que não haja contraindicações, o uso
N
FO
eventos cardiovasculares futuros. Valores mais elevados são encontrados em crianças obesas,
RU
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A
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LA
S
Hipertensão secundária deve ser investigada, especialmente na ausência de obesidade.
E
NT
Recomenda-se, preferentemente, intervenções não medicamentosas.
A dose de anti-hipertensivos a ser iniciada em idosos deve ser a metade da dose
FO
utilizada em jovens. Tratamento medicamentoso a base de diurético deve ser instituído para
SO
pacientes muito idosos diante de pressão sistólica superior a 160mmHg, visando reduzi-la a
RU
valores inferiores a 150mmHg.
Em caso de não controle pressórico com uso de diuréticos, outras classes de anti-
LIA
hipertensivos devem ser associadas, seguindo-se as mesmas recomendações estabelecidas
OG
para a população geral. Especial atenção deve ser dada a idosos frágeis e com risco aumentado
de eventos decorrentes da redução excessiva da pressão arterial, como quedas, hipotensão
NA
postural e sonolência excessiva.
RI
As alterações hipertensivas da gestação estão associadas a complicações graves
AB
fetais e maternas e a um risco maior de mortalidade materna e perinatal. Em mulheres
5S
portadoras de HAS, a avaliação pré-concepcional permite a exclusão de HAS secundária,
aferição dos níveis pressóricos, discussão dos riscos de pré-eclâmpsia e orientações sobre
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necessidade de mudanças de medicações no primeiro trimestre de gravidez.
42
Mulheres com HAS dentro da meta pressórica e com acompanhamento regular
40
geralmente apresentam um desfecho favorável. Por outro lado, mulheres com controle
51
pressórico insatisfatório no primeiro trimestre de gravidez têm um risco consideravelmente
10
maior de morbimortalidade materna e fetal.
RA
O tratamento da HAS leve na grávida deve ser focado em medidas não
LA
farmacológicas. Nas formas moderada e grave, pode-se optar pelo tratamento usual
recomendado para cada condição clínica específica, excluindo-se os inibidores da enzima
ES
da Aldosterona:
04
Espironolactona
4
Calcio: grupo não di- reduz a pós-carga cardíaca (Diltiazem), reduz a velocidade de
hidropiridinas -Verapamil, condução do impulso cardíaco (verapamil).
S
TE
Grupo di-hidropiridina:
RU
Anlodipina, Nifedipina.
LIA
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LA
S
de angiotensina II: Losartana Reduzem a resistência periférica.
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NT
Vasodilatadores: Vasodilatação periférica através de relaxamento da
FO
Nitroprussiato de sódio musculatura lisa.
Inibidores da ECA: Captopril, Inibem a conversão da angiotensina I em II. Reduzem a
SO
Enalapril. resistência periférica total.
RU
CRISE HIPERTENSIVA: alterações pressóricas importantes acompanhadas de sintomatologia
LIA
como cefaleia, alterações visuais recentes, dor no peito, dispneia e obnubilação, devendo ser
OG
encaminhados para o atendimento emergencial. Tipos de crises hipertensivas:
NA
Urgência hipertensiva: caracterizada por aumento súbito da pressão arterial não associada a
RI
quadros clínicos agudos e que assim não apresentam risco imediato de vida ou danos em
AB
órgãos alvos. Nessa situação, a pressão arterial pode ser controlada em 24 horas e a medicação
5S
de escolha deve ser os IECA (Captopril), ou propranolol ou clonidina oral (Ministério da Saúde).
74
De acordo com a 12ª ed. de Brunner, a redução da PA deve ocorrer dentro de 24 a 48 horas.
42
40
Emergência hipertensiva: caracterizada por aumento súbito da pressão arterial, acompanhado
51
de sinais e sintomas de dano importante em órgão – alvo e risco de vida como: E.A.P., I.A.M.,
10
A.V.E., e encefalopatia hipertensiva. Nessas situações, faz-se necessário a hospitalização do
paciente, com cuidados especiais para quadros de AVE, cuja diminuição súbita da pressão
RA
arterial pode tornar-se extremamente danosa para o paciente.
LA
Os medicamentos de escolha nas emergências hipertensivas são os que apresentam
ES
hipertensivas, mas só deve ser usada na concomitância de edema agudo de pulmão. Em outras
SO
Emergências Urgências
OG
Crises de feocromocitoma
4
51
edema de papila
RA
as que seguem:
S
• Infarto do miocárdio;
N
• Insuficiência cardíaca;
FO
• AIT;
SO
• Hemorragia retiniana.
LIA
OG
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LA
S
DIABETES MELLITUS
E
NT
O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e
associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos,
FO
rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou
SO
ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, como destruição das células
RU
beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção
da insulina, entre outros.
LIA
O diabetes apresenta alta morbimortalidade, com perda importante na qualidade de
OG
vida. É uma das principais causas de mortalidade, insuficiência renal, amputação de membros
inferiores, cegueira e doença cardiovascular.
NA
Considerando a elevada carga de morbimortalidade associada, a prevenção do
RI
diabetes e de suas complicações é, hoje, prioridade de saúde pública. Na atenção básica, ela
AB
pode ser efetuada por meio da prevenção de fatores de risco para diabetes, como
5S
sedentarismo, obesidade e hábitos alimentares não saudáveis, da identificação e tratamento
de indivíduos de alto risco para diabetes (prevenção primária), da identificação de casos não
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diagnosticados de diabetes (prevenção secundária) para tratamento e da intensificação do
42
controle de pacientes já diagnosticados visando prevenir complicações agudas e crônicas
40
(prevenção terciária).
51
A probabilidade de apresentar diabetes ou um estado intermediário de glicemia depende
10
da presença de fatores de risco. O público-alvo para o rastreamento do DM preconizado pela
RA
Associação Americana de Diabetes é:
LA
Rastreamento:
ES
presença de fatores de risco. São eles, segundo o Ministério da Saúde (CAB 37):
FO
Kg/m².
BR
• Inatividade física;
27
OU Idade ≥ 45 anos;
04
TIPOS DE DIABETES
10
O DM tipo 2 abrange cerca de 90% dos casos de diabetes na população, sendo seguido
RA
em frequência pelo DM tipo 1, que responde por aproximadamente 8%. Além desses tipos, o
diabetes gestacional também merece destaque, devido a seu impacto na saúde da gestante e
LA
do feto.
S
Em algumas circunstâncias, a diferenciação entre o diabetes tipo 1 e o tipo 2 pode não ser
TE
simples. Em alguns casos de dúvida, podem ser solicitados níveis de anticorpos anti-GAD e
N
FO
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A
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LA
S
TIPO 1 - A apresentação do diabetes tipo 1 é em geral abrupta, acometendo principalmente
E
NT
crianças e adolescentes sem excesso de peso. Na maioria dos casos, a hiperglicemia é
acentuada, evoluindo rapidamente para cetoacidose, especialmente na presença de infecção
FO
ou outra forma de estresse. Assim, o traço clínico que mais define o tipo 1 é a tendência à
SO
hiperglicemia grave e cetoacidose. O termo “tipo 1” indica o processo de destruição da célula
RU
beta que leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração de
insulina é necessária para prevenir cetoacidose. A destruição das células beta é geralmente
LIA
causada por processo autoimune (tipo 1 autoimune ou tipo 1A), que pode ser detectado por
OG
autoanticorpos circulantes como antidescarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD), anti-ilhotas
e anti-insulina. Em menor proporção, a causa é desconhecida (tipo 1 idiopático ou tipo 1B). A
NA
destruição das células beta em geral é rapidamente progressiva, ocorrendo principalmente em
RI
crianças e adolescentes (pico de incidência entre 10 e 14 anos), mas pode ocorrer também em
AB
adultos. Existe uma forma rara de Diabetes autoimune latente do adulto (LADA), onde o
5S
indivíduo adulto desenvolve forma de diabetes tipo I.
TIPO 2 - O DM tipo 2 costuma ter início insidioso e sintomas mais brandos. Manifesta-se, em
74
geral, em adultos com longa história de excesso de peso e com história familiar de DM tipo 2.
42
No entanto, com a epidemia de obesidade atingindo crianças, observa-se um aumento na
40
incidência de diabetes em jovens, até mesmo em crianças e adolescentes. O termo “tipo 2” é
51
usado para designar uma deficiência relativa de insulina, isto é, há um estado de resistência à
10
ação da insulina, associado a um defeito na sua secreção, o qual é menos intenso do que o
RA
observado no diabetes tipo 1. Após o diagnóstico, o DM tipo 2 pode evoluir por muitos anos
LA
antes de requerer insulina para controle. Seu uso, nesses casos, não visa evitar a cetoacidose,
mas alcançar o controle do quadro hiperglicêmico. A cetoacidose nesses casos é rara e, quando
ES
diabetes tipo 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez. Geralmente se resolve no período
pós-parto e pode frequentemente retornar anos depois. Hiperglicemias detectadas na
RU
gestação que alcançam o critério de diabetes para adultos, em geral, são classificadas como
LIA
após o parto. Sua detecção deve ser iniciada na primeira consulta de pré-natal.
NA
DIAGNÓSTICO DO DIABETES:
I
P’s”: poliúria, polidipsia, polifagia e perda inexplicada de peso. Embora possam estar presentes
SA
no DM tipo 2, esses sinais são mais agudos no tipo 1, podendo progredir para cetose,
45
mais vagos também podem estar presentes, como prurido, visão turva e fadiga. No DM tipo 2,
04
o início é insidioso e muitas vezes a pessoa não apresenta sintomas. Não infrequentemente, a
suspeita da doença é feita pela presença de uma complicação tardia, como proteinúria,
4
51
repetição.
RA
• Proteinuria; • Neuropatia diabética (câimbras, parestesias e/ou dor nos membros inferiores,
OG
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A
IN
LA
S
mononeuropatia de nervo craniano); • Retinopatia diabética; • Catarata; • Doença
E
NT
arteriosclerótica (infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, doença vascular
FO
periférica); • Infecções de repetição.
O diagnóstico de diabetes baseia-se na detecção da hiperglicemia. Existem quatro tipos
SO
de exames que podem ser utilizados no diagnóstico do DM: glicemia casual, glicemia de jejum,
RU
teste de tolerância à glicose com sobrecarga de 75 g em duas horas (TTG) e, em alguns casos,
hemoglobina glicada (HbA1c).
LIA
Quando a pessoa requer diagnóstico imediato e o serviço dispõe de laboratório com
OG
determinação glicêmica imediata ou de glicosímetro e tiras reagentes, a glicemia casual é o
primeiro exame a ser solicitado, pois fornece um resultado na própria consulta. Nesse caso, o
NA
ponto de corte indicativo de diabetes é maior ou igual a 200 mg/dL na presença de sintomas
RI
de hiperglicemia. Não havendo urgência, é preferível solicitar uma glicemia de jejum medida
AB
no plasma por laboratório. Pessoas com glicemia de jejum alterada, entre 110 mg/dL e 125
5S
mg/dL, por apresentarem alta probabilidade de ter diabetes, podem requerer segunda
74
avaliação por TTG-75.
42
No TTG-75 g, o paciente recebe uma carga de 75 g de glicose, em jejum e a glicemia é medida
40
antes e 120 minutos após a ingestão. Uma glicemia de duas horas pós-sobrecarga maior ou
igual a 200 mg/dL é indicativa de diabetes e entre 140 mg/dL e 200 mg/dL, indica tolerância à
51
glicose diminuída.
10
RA
Categoria Glicemia de TTG: duas horas após Glicemia Hemoglobina
Jejum 75g de glicose LA casual Glicada (HbA1C)
ES
alterada
FO
diminuída à
Glicose
RU
mellitus sintomas
OG
clássicos)
NA
Pessoas com hiperglicemia intermediária (glicemia de jejum entre 110 mg/dl e 125
I
BR
mg/dl, e duas horas pós-carga de 140 mg/dl a 199 mg/dl e HbA1c entre 5,7% e 6,4%), também
denominadas de casos de pré-diabetes, pelo seu maior risco de desenvolver a doença, deverão
SA
ser orientadas para prevenção do diabetes, o que inclui orientações sobre alimentação
45
saudável e hábitos ativos de vida, bem como reavaliação anual com glicemia de jejum.
27
conhecida pelas siglas A1C e HbA1C, indica o percentual de hemoglobina que se encontra
4
ligada à glicose. Como ele reflete os níveis médios de glicemia ocorridos nos últimos dois a três
51
intermediária”. Quando a glicemia de jejum estiver entre 110-125 mg/dL, a classificação será
FO
fazendo parte da assim chamada síndrome metabólica, um conjunto de fatores de risco para
OG
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A
IN
LA
S
diabetes e doença cardiovascular. Um momento do ciclo vital em que a investigação da
E
NT
regulação glicêmica alterada está bem padronizada é na gravidez, em que a tolerância à glicose
diminuída é considerada uma entidade clínica denominada diabetes gestacional. O emprego
FO
do termo diabetes nessa situação transitória da gravidez é justificado pelos efeitos adversos à
SO
mãe e concepto, que podem ser prevenidos/atenuados com tratamento imediato, às vezes
RU
insulínico.
LIA
Diagnóstico laboratorial do DIABETES MELLITUS
OG
Resumidamente, os testes laboratoriais mais comumente utilizados para suspeita de diabetes
ou regulação glicêmica alterada são:
NA
Glicemia de jejum: nível de glicose sanguínea após um jejum de 8 a 12 horas;
RI
Teste oral de tolerância à glicose (TOTG) - O paciente recebe uma carga de 75 g de glicose, em
AB
jejum, e a glicemia é medida antes e 120 minutos após a ingestão;
5S
Glicemia casual: tomada sem padronização do tempo desde a última refeição.
Segundo Brunner (2011) os testes de tolerância oral a glicose ou de tolerância a glicose
74
intravenosa NÃO são mais recomendados para uso clínico rotineiro. A hemoglobina glicada e a
42
glicemia através de tiras reagentes não são adequadas para o diagnóstico do DM. As tiras
40
reagentes podem ser usadas para rastreamento. A hemoglobina glicada é um excelente
51
método laboratorial de avaliação do controle metabólico do paciente diabético.
10
Controle metabólico (glicêmico) do diabetes mellitus.
RA
CLASSIFICAÇÃO:
LA
De curto prazo – glicosúria, cetonúria e glicemia capilar;
De médio prazo – exame de proteína sérica glicada;
ES
ou 180 mg/dl. Portanto, para uma glicemia em torno de 180 mg/dl, a glicosúria deve ser
OG
existir hiperglicemia acentuada sem glicosúria. Por outro lado, alguns indivíduos,
I
nos diabéticos em uso de insulina, pois sua presença pode ser indicativa de cetoacidose em
04
persiste durante o tempo de sobrevida de cada eritrócito, que é de cerca de 120 dias.
LIA
OG
______________________________________________________________________
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A
IN
LA
S
Tratamento das Pessoas com Diabetes Mellitus na Atenção Básica
E
NT
Controle glicêmico
O controle dos níveis glicêmicos é essencial para o tratamento do DM. Com a
FO
realização do controle metabólico o paciente mantém-se assintomático e previne-se das
SO
complicações agudas e crônicas, promovendo a qualidade de vida e reduzindo a mortalidade.
RU
O controle glicêmico pode ser monitorado por glicemias de jejum, pré-prandial (antes
das refeições), pós-prandial (após as refeições) e pela hemoglobina glicada (HbA1c). As
LIA
glicemias são utilizadas para orientar o ajuste de dose da medicação empregada, uma vez que
OG
apontam os momentos no decorrer do dia em que ocorre falta ou excesso de sua ação. A
HbA1c é o parâmetro utilizado para avaliar o controle glicêmico em médio e em longo prazos,
NA
pois reflete os níveis glicêmicos dos últimos dois/três meses.
RI
A meta para o tratamento da hiperglicemia em adultos, atualmente recomendada
AB
pela Associação Americana de Diabetes, é alcançar HbA1c< 7%. As metas glicêmicas
5S
correspondentes são: glicemia de jejum entre 70 – 130 mg/dL e pós-prandial abaixo de 180
mg/dL. Metas mais flexíveis (HbA1c <8%) vêm sendo estabelecidas para certos grupos de
74
pacientes.
42
40
Metas de controle glicêmico para crianças e adolescentes com DM tipo 1
51
Valores por faixa etária Glicemia pré-prandial Glicemia ao deitar/à HbA1C (%)
10
(mg/dl) noite (mg/dl)
RA
Lactentes e pré-
escolares (0 a 6 anos) 100 – 180 LA110 – 200 <8,5%
ES
PLANO TERAPÊUTICO
RU
Tratamento medicamentoso
LIA
administração de insulina, a qual deve ser prescrita em esquema intensivo, de três a quatro
doses de insulina/ dia, divididas em insulina basal e insulina prandial, cujas doses são ajustadas
NA
O DM tipo 2, que acomete a grande maioria dos indivíduos com diabetes, exige
BR
eventualmente, uma ou duas doses de insulina basal, conforme a evolução da doença. Casos
45
que requerem esquemas mais complexos, como aqueles com dose fracionada e com misturas
27
de insulina (duas a quatro injeções ao dia), são em geral acompanhados pela atenção
04
especializada.
4
51
Antidiabéticos orais
10
2 não responsivo a medidas não farmacológicas isoladas, uma vez que promovem, com
LA
controle estrito, redução na incidência de complicações, têm boa aceitação pelos pacientes,
simplicidade de prescrição e levam a menor aumento de peso em comparação à insulina.
S
TE
Se a pessoa não alcançar a meta glicêmica em até três meses com as medidas não
RU
introdução mais precoce pode ser considerada em alguns pacientes que não respondem ao
OG
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A
IN
LA
S
tratamento, com ou sem excesso de peso. A escolha desta medicação como primeira opção
E
NT
terapêutica deve-se ao seu perfil de segurança em longo prazo, efeito neutro e até mesmo de
redução do peso, ausência de hipoglicemias e sua capacidade de reduzir eventos
FO
macrovasculares. A metformina pode reduzir a incidência de infarto agudo do miocárdio em
SO
36% e mortalidade em 32%.
RU
A metformina aumenta a captação da glicose e sua utilização na musculatura
esquelética, reduzindo a resistência à insulina, e diminuindo a produção hepática de glicose.
LIA
Além de reduzir o nível da glicemia, com uma redução média de 1,5% em média na Hb1Ac, a
OG
metformina também diminui os triglicerídeos, provoca pequena diminuição do LDL e aumento
muito modesto no HDL.
NA
Recomenda-se iniciar metformina em doses baixas (500 mg ou 1/2 comprimido de 850 mg),
RI
única ou duas vezes ao dia, durante ou após as refeições (café da manhã e/ou jantar) para
AB
prevenir sintomas gastrointestinais. Após cinco a sete dias, caso não surjam efeitos adversos, a
5S
dose poderá ser aumentada para 850 mg a 1.000 mg ao dia. Na presença de efeitos
gastrointestinais, a dose poderá ser diminuída e, em outro momento, uma nova tentativa de
74
aumentá-la poderá ser feita. A dose efetiva é geralmente 850 mg, duas vezes ao dia, com
42
modesto aumento da efetividade acima de 2,5 g ao dia.
40
As contraindicações para o uso de metformina têm se reduzido com a maior
51
experiência de uso, mas mantém-se a contraindicação em pacientes com insuficiência renal
10
(filtração glomerular).
RA
Tratamento farmacológico: 2ª linha - SULFONILUREIAS LA
A associação de um segundo fármaco ocorre com a maioria das pessoas com DM tipo
ES
2, em virtude do caráter progressivo da doença. Cerca de metade das pessoas que atingiram o
NT
controle glicêmico com monoterapia requerem a associação de outra medicação dois anos
FO
depois. Combinando-se dois agentes antidiabéticos orais com mecanismos de ação diferentes
SO
obtém-se uma queda adicional na glicemia, com melhora do quadro metabólico confirmado
pela dosagem de HbA1C. O acréscimo do segundo fármaco também pode ser feito
RU
precocemente, de quatro a oito semanas após o primeiro ter sido iniciado (metformina) e não
LIA
Se as metas de controle não forem alcançadas após três a seis meses de uso de
metformina, pode-se associar uma sulfonilureia. As sulfonilureias também podem ser utilizadas
NA
como primeira escolha quando há perda de peso e teores glicêmicos mais elevados, indicando
I
esses efeitos adversos, são medicações bem toleradas e, em geral, de baixo custo. São
10
contraindicadas em pacientes com insuficiência renal (com exceção da glicazida, que pode ser
RA
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A
IN
LA
S
Hipersensibilidade pode ocorrer nas seis primeiras semanas
E
NT
de tratamento.
FO
Gliclazida Hipoglicemia, particularmente em idosos, distúrbios
gastrintestinais, reações cutâneas, distúrbios hepáticos.
SO
Insulinas (NPH e regular) Hipoglicemia, aumento de peso, edema, hipersensibilidade
RU
cutânea, reação no local de aplicação.
LIA
Tratamento farmacológico: 3ª linha - INSULINAS
OG
Se o controle metabólico não for alcançado após o uso de metformina em associação
com uma sulfonilureia por três a seis meses, deve ser considerada uma terceira medicação. A
NA
insulina também é considerada quando os níveis de glicose plasmática estiverem maiores de
RI
300 mg/dL, na primeira avaliação ou no momento do diagnóstico, principalmente se
AB
acompanhado de perda de peso, cetonúria e cetonemia
5S
As classes de medicamentos que podem ser utilizadas nesta etapa são insulinas de
74
ação intermediária ou longa. Como todas as classes têm eficácia semelhante (redução média
42
de 1% na HbA1c), recomenda-se o uso de insulina intermediária devido à longa experiência
40
com seu uso e ao menor custo.
51
A via de administração usual da insulina é a via subcutânea, mas a insulina regular
10
também pode ser aplicada por vias intravenosa e intramuscular, em situações que requerem
um efeito clínico imediato.
RA
As insulinas disponíveis no SUS são as de ação rápida (regular) e as de ação
LA
intermediária (Neutral Protamine Hagedorn – NPH). A insulina regular está indicada em casos
ES
velocidade de absorção varia conforme o local de aplicação, sendo mais rápida no abdômen,
LIA
intermediária nos braços e mais lenta nas coxas e nádegas. Para correção das hiperglicemias de
OG
jejum ou pré-prandial, escolhe-se uma insulina basal (intermediária ou lenta), enquanto que,
para tratamento da hiperglicemia associada à refeição, seleciona-se uma insulina de curta ação
NA
ou rápida.
I
BR
pâncreas, cujas funções consistem em reduzir os níveis sanguíneos de glicose depois das
27
refeições por facilitar a captação e utilização da glicose pelas células musculares (glicogênio),
04
uso de insulina exógena. No diabetes do tipo 2, a insulina pode ser necessária para corrigir os
10
ação
FO
rápida da glicemia,
RU
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A
IN
LA
S
Administrada 20 a 30
E
NT
Ação curta REGULAR ½ a 1h 2 a 3h 4 a 6h min antes de uma
FO
refeição.
Ação Habitualmente
SO
intermediária NPH 2a4h 4 a 12 h 16 a 20h administrada depois
RU
da refeição.
Contínua
LIA
Ação muito GLARGINA 1h Sem pico 24h Utilizada para dose
OG
longa basal.
NA
Recomendações para o armazenamento, transporte, preparo e aplicação da insulina
RI
A prescrição de insulina na Atenção Básica exige que a equipe domine os ajustes de
AB
dose em cada tipo de esquema, a técnica de preparação, aplicação e armazenamento. Também
5S
é importante que esses conhecimentos sejam revisados periodicamente com a pessoa e a
74
família.
42
40
Armazenamento:
51
• as insulinas lacradas precisam ser mantidas refrigeradas entre 2°C a 8°C;
10
• após aberto, o frasco pode ser mantido em temperatura ambiente para minimizar dor no
local da injeção, entre 15°C e 30°C, ou também em refrigeração, entre 2°C a 8°C; • não
RA
congelar a insulina;
LA
• após um mês do início do uso, a insulina perde sua potência, especialmente se mantida fora
ES
da geladeira. Por isso, é importante orientar que a pessoa anote a data de abertura no frasco;
• orientar sobre o aspecto normal das insulinas e sua observação antes da aplicação,
NT
Transporte e viagens:
• colocar o frasco em bolsa térmica ou caixa de isopor, sem gelo comum ou gelo seco; • na
RU
ausência de bolsa térmica ou caixa de isopor, o transporte pode ser realizado em bolsa comum,
LIA
desde que a insulina não seja exposta à luz solar ou calor excessivo;
OG
• em viagens de avião, não despachar o frasco com a bagagem, visto que a baixa temperatura
no compartimento de cargas pode congelar a insulina.
NA
I
Seringas e agulhas:
BR
• apesar de serem descartáveis, as seringas com agulhas acopladas podem ser reutilizadas pela
SA
própria pessoa, desde que a agulha e a capa protetora não tenham sido contaminadas;
45
• o número de reutilizações é variável, de acordo com o fabricante, mas deve ser trocada
27
• após o uso, a seringa deve ser “recapada” pela pessoa; • não se recomenda higienização da
10
• o descarte da seringa com agulha acoplada deve ser realizado em recipiente próprio para
LA
Não é recomendado o descarte do material em garrafa PET devido a sua fragilidade. Quando o
recipiente estiver cheio, a pessoa deve entregar o material na UBS para que a mesma faça o
N
FO
descarte adequado.
SO
primeiro sempre a de ação mais rápida e depois a mais lenta. Exemplo: Precisa-se fazer uma
LIA
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A
IN
LA
S
Complicações da insulinoterapia
E
NT
a) Hipoglicemia: constitui a principal complicação da insulinoterapia, existindo condições que
predispõem essa condição, tais como: Insuficiência adrenal; Insuficiência tiroidiana;
FO
Insuficiência renal; Insuficiência hepática; Uso de álcool; Uso de doses incorretas de insulina;
SO
Omissão de refeições.
RU
b) Lipodistrofia hipertrófica ou hipertrofia insulínica: É caracterizada por uma tumefação ou
endurecimento no local e ao redor das aplicações de insulina. Hoje, com o uso das insulinas
LIA
altamente purificadas e as insulinas humanas, essa complicação praticamente inexiste. É
OG
descrita como reação localizada na forma de lipoatrofia ou lipo-hipertrofia, ocorrendo no sítio
das injeções de insulina.
NA
Lipoatrofia – perda do tecido adiposo subcutâneo (redução com uso de insulina humana);
RI
AB
Lipo-hipertrofia – formação de massas fibroadiposas no sítio da injeção, causada pelo uso
repetido do mesmo sítio de injeção.
5S
74
c) Edema insulínico: a causa do edema insulínico não é bem determinada, podendo ocorrer
42
em pacientes cronicamente descompensados, sendo rapidamente desfeito a partir de um bom
controle glicêmico. O edema pode ser generalizado ou localizado em mãos e pés, sendo
40
necessário em alguns casos o uso de diurético por 2 ou 3 dias.
51
d) Resistência insulínica: refere-se a uma condição na qual um paciente adulto necessita de
10
mais de 200 U. No diabetes mellitus do tipo 2, está relacionada com situações como infecções,
RA
cirurgias, cetoacidose, feocromocitoma, hipertireodismo, síndromes genéticas, entre outras.
LA
e) Reações alérgicas locais: surge na forma de rubor, edema, dor, enduração ou pápula de 2 a4
ES
cm, que pode surgir no local da injeção 1 a 2 horas depois da administração. PODE OCORRER
REAÇÃO ALÉRGICA SISTÊMICA.
NT
FO
de jejum.
RU
hormônios contrarreguladores. A ação para controle deve ser diminuir a dose da insulina a
I
BR
dose de insulina antes da refeição da noite se ainda não fizer parte do esquema.
27
04
LOCAIS DE APLICAÇÃO: Tecido subcutâneo, braços (parte externa e superior), coxas (parte
4
51
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A
IN
LA
S
No manual do Pé Diabético, M.S (2016) tem uma figura que resume o cuidado com o
E
NT
paciente diabético:
FO
SO
RU
LIA
OG
NA
RI
AB
5S
74
42
40
51
10
RA
LA
ES
diagnóstico.
I
BR
COMPLICAÇÕES AGUDAS:
SA
Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores abaixo
27
Sinais e sintomas
S
TE
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LA
S
alterações emocionais, comportamento irritável ou combativo, visão dupla e sonolência, além
E
NT
dos sintomas adrenérgicos.
Na hipoglicemia grave, a função do SNC está tão comprometida que o paciente
FO
necessita da assistência de outra pessoa para o tratamento da hipoglicemia. Os sintomas
SO
incluem desorientação, convulsão, perda da consciência.
RU
Os sintomas da hipoglicemia podem aparecer de maneira súbita e variam de pessoa
a pessoa. A resposta hormonal (adrenérgica) diminuída à hipoglicemia também pode contribuir
LIA
para a ausência de sintomas. A hipoglicemia pode não ser detectada até que ocorra o
OG
comprometimento moderado a grave do SNC, incluindo o coma.
Paciente consciente: oferecer alimento com carboidrato de absorção rápida, de preferência,
NA
líquido, na dose de 10 a 20 gramas (ex: meio copo de refrigerante, suco de laranja). Podem ser
RI
administrados ainda 2 a 3 colheres de chá de açúcar ou mel, 6 a 10 doces rígidos. Pode ser
AB
necessário repetir a dose.
5S
Paciente inconsciente: fornecer 20 ml de glicose a 50 % EV e / ou 1 mg de Glucagon IM ou
SC. Encaminhar ao hospital.
74
Em idosos, o quadro de sintomas neuroglicopênicos pode persistir por horas após a
42
correção metabólica, principalmente em pessoas em uso de sulfonilureias.
40
51
10
CETOACIDOSE DIABÉTICA (CAD)
RA
Definição: A CAD é causada por uma ausência ou quantidade acentuadamente inadequada de
LA
insulina, resultando em distúrbio no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios.
ES
Causas: Dose de insulina inadequada ou ausente; Doença ou infecção (estão associadas com a
NT
resistência à insulina, pelo aumento, em resposta ao estresse físico e emocional, dos níveis dos
FO
rins, em uma tentativa de livrar o corpo de excesso de glicose, excretam a glicose em conjunto
SA
com água e eletrólitos (diurese osmótica), sendo caracterizada por micção excessiva (poliúria),
causando a desidratação. A deficiência de insulina causa a clivagem dos lipídios (lipólise) em
45
ácidos graxos livres e glicerol. Os ácidos graxos livres são convertidos em corpos cetônicos pelo
27
abdominal.
10
Achados diagnósticos: Glicemia entre 300 a 800 mg /dl; Bicarbonato sérico entre 0 a 15 mEq
RA
/l; Valor de pH entre 6,8 a 7,3; PCO2 entre 10 a 30 mmHg (nível baixo de PCO2 reflete a
LA
insulina – geralmente administrada por via intravenosa em uma velocidade lenta e contínua.
LIA
OG
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A
IN
LA
S
O principal eletrólito objeto de preocupação durante o tratamento da CAD é o potássio.
E
NT
Embora seu nível possa estar normal, ocorre uma rápida depleção das reservas orgânicas
levando à hipocalemia. A reidratação, parte do tratamento da CAD, aumenta a excreção do
FO
potássio. É importante monitorar os níveis séricos de potássio plasmático. A realização
SO
frequente de eletrocardiograma (inicialmente a cada 2 a 4 h) e medições laboratoriais dos
RU
níveis plasmáticos de potássio se fazem necessários nas primeiras 8h de tratamento.
LIA
SÍNDROME NÃO – CETÓTICA HIPERGLICÊMICA HIPEROSMOLAR
OG
Definição: Condição grave em que a hiperosmolaridade e a hiperglicemia predominam, com
alteração do sensório e, ao mesmo tempo, a cetose é mínima ou ausente, sendo que o defeito
NA
bioquímico básica é a falta de insulina, por aumento da resistência.
RI
AB
Fisiopatologia: A persistente hiperglicemia, pelo aumento da resistência à insulina, provoca
diurese osmótica, resultando em perdas de água e eletrólitos. Para manter o equilíbrio
5S
osmótico, a água desloca-se de espaço intracelular para o extracelular.
74
42
Essa condição geralmente ocorre em pessoas idosas (idades de 50 a 70 anos), em tratamento
40
com medicamentos que provocam a dependência de insulina (tiazidas), ou tratamentos, como
51
a diálise.
10
A diferenciação da SHHNC da CAD é que na síndrome hiperglicêmica hiperosmolar não
RA
cetótica, o nível de insulina, apesar de estar muito baixo, é suficiente para evitar a clivagem dos
lipídios, fato que não ocorre na CAD, pois não há a presença da insulina.
LA
ES
longo prazo são observadas tanto no tipo 1 quanto no 2, e não ocorrem, habitualmente, dentro
LIA
periférica;
SA
♦neuropáticas.
45
são longa duração da doença, mau controle metabólico, presença de HAS, tabagismo e
04
na puberdade;
LA
portadores de diabetes após 20 anos de doença. Os fatores de risco são semelhantes aos
RU
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A
IN
LA
S
contribuem para sua evolução. A presença de retinopatia é um marcador precoce de início das
E
NT
complicações microvasculares e do risco de comprometimento renal. (Na presença de
retinopatia, deve-se avaliar e acompanhar sempre a função renal). Para estabelecimento de
FO
prognóstico e indicação terapêutica, a retinopatia é graduada em:
SO
1: não-proliferativa: leve, moderada, severa e proliferativa.
RU
2: Presença de edema macular clinicamente significativo.
LIA
OG
A retinopatia não proliferativa nos graus severa, proliferativa e com edema macular
clinicamente significativo são as de maior risco para cegueira; o rastreamento tem como
NA
objetivo o diagnóstico precoce para prevenção de cegueira através da fotocoagulação. Para
RI
diagnosticar, rastrear e monitorar a retinopatia diabética assim como avaliar a necessidade
AB
oportuna de fotocoagulação, deve-se solicitar o exame de mapeamento de retina, que é feito
por oftalmologista com um oftalmoscópio indireto e com pupila dilatada. Esse exame permite a
5S
análise de todas as estruturas da retina, nervo óptico e vítreo.
74
42
Outras formas de doenças oculares: Catarata, glaucoma, ceratopatia (úlceras de córnea).
40
NEFROPATIA
51
10
A nefropatia diabética também é uma complicação comum e devastadora em
pacientes com diabetes, com uma frequência pouco inferior à retinopatia. Tradicionalmente,
RA
inicia por um estágio de nefropatia incipiente, com aumento da excreção urinária de albumina,
LA
chamada de microalbuminúria, em geral, após 5 anos da doença.
ES
risco de desenvolverem insuficiência renal. Deve ser dosada em conjunto com creatinina em
RU
todos pacientes com diabetes tipo 2 no momento do diagnóstico. Pode ser dosada em amostra
LIA
com quadros sintomáticos dramáticos. A forma mais comum é a neuropatia simétrica sensitivo
SA
da temperatura, pode ser em repouso, com exacerbação à noite e melhora com movimentos.
04
Outras causas de neuropatia devem ser consideradas e, com forte suspeita, excluídas com
4
testes de Vit. B12, HIV, função tireoidiana e renal, e investigação de hanseníase, alcoolismo e
51
outros.
RU
______________________________________________________________________
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A
IN
LA
S
profunda), e por hipotensão postural medida por redução de pressão sistólica (> 30 mmHg)
E
NT
e/ou da diastólica (> 10 mmHg), 1 minuto após a mudança da posição deitada para em pé.
O diagnóstico de gastroparesia pode ser feito pela história (dispepsia, plenitude
FO
gástrica, náusea, vômito) ou por teste terapêutico com fármaco procinético (metoclopramida,
SO
domperidona). Casos mais graves, incluindo emagrecimento, devem ser encaminhados ao
RU
especialista.
O diagnóstico da disfunção erétil é feito pela história (incluindo história de
LIA
medicamentos que causam a disfunção). Excluir doenças endócrinas (medir prolactina e
OG
testosterona) e fazer teste terapêutico com inibidor da enzima fosfodiesterase5
(contraindicado quando paciente faz uso de nitratos).
NA
RI
PÉ DIABÉTICO: Úlceras de pés e amputação de extremidades são as complicações mais graves.
AB
Sua prevenção primária visa a prevenir neuropatia e vasculopatia. Aqui é abordado o
5S
monitoramento de um conjunto de fatores que eleva o risco de úlcera e amputação de
extremidades, tornando sua prevenção mais custo-efetiva. Para tanto, os seguintes pontos são
74
fundamentais:
42
1. Avaliar os pés dos pacientes anualmente, verificando:
40
• História de úlcera ou amputação prévia, sintomas de doença arterial periférica, dificuldades
51
físicas ou visuais no cuidado dos pés.
10
• Deformidades dos pés (pé em martelo ou dedos em garra, proeminências ósseas) e
RA
adequação dos calçados; evidência visual de neuropatia (pele seca, calosidade, veias dilatadas)
ou isquemia incipiente; deformidades ou danos de unhas. LA
• Detecção de neuropatia por monofilamento de 10g (ou diapasão de 128Hz); sensação tátil ou
ES
dolorosa.
NT
superior a 20 segundos e razão tornozelo braquial por Doppler <0.9 permitem quantificar a
SO
4. Oferecer apoio educativo para cuidados dos pés de acordo com as necessidades individuais
e o risco de úlcera e amputação.
NA
5. Avaliar o risco do paciente de acordo com os achados clínicos (se tem doença arterial prévia,
I
amputação).
SA
- Pacientes sem risco adicional devem ser orientados quanto aos cuidados com os pés;
27
- pacientes em alto risco devem ter agendadas consultas de revisão a cada 3-6 meses com uma
equipe multidisciplinar capacitada para a atenção ao pé diabético.
4
51
• Uma avaliação vascular detalhada tiver sido feita por cirurgião vascular.
TE
• A dor isquêmica no repouso não puder ser manejada por analgesia ou revascularização.
N
FO
• Uma infecção no pé potencialmente fatal não puder ser tratada por outras medidas.
• Uma úlcera não-cicatrizante for acompanhada por uma maior carga de doença do que
SO
resultaria da amputação.
RU
LIA
OG
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A
IN
LA
S
TABAGISMO:
E
NT
O tabagismo, além de importante fator de risco cardiovascular, aumenta também o
risco de ulceração e dificulta o processo de cicatrização de feridas.
FO
O tabagismo é a maior causa de morte evitável no mundo e sua cessação no paciente
SO
diabético é a medida isolada de maior impacto para redução do risco de complicações. A
RU
cessação do tabagismo na pessoa com diabetes deve, portanto, ser considerada como uma
prioridade. O tratamento para Cessação do Tabagismo está sendo ampliado para a Atenção
LIA
Básica em todo o Brasil, com capacitação dos profissionais de saúde e distribuição dos
OG
medicamentos (Cloridrato de Bupropiona e Terapia de Reposição de Nicotina).
NA
Teste de sensibilidade com monofilamento de 10 g
RI
A perda da sensação de pressão usando o monofilamento de 10 g é altamente preditiva de
AB
ulceração futura. Qualquer área insensível indica PSP. Recomenda-se que quatro regiões sejam
5S
pesquisadas: hálux (superfície plantar da falange distal) e as 1º, 3º e 5º cabeças dos metatarsos
de cada pé, determinando uma sensibilidade de 90% e especificidade de 80%.
74
• A pessoa deverá ficar sentada de frente para o examinador com os pés apoiados, de forma
42
confortável. Orientar sobre a avaliação e demonstrar o teste com o monofilamento utilizando
40
uma área da pele com sensibilidade normal.
51
• Solicitar à pessoa que feche os olhos.
10
• O filamento é aplicado sobre a pele perpendicularmente produzindo uma curvatura no fio.
RA
Essa curvatura não deve encostar-se à pele da pessoa, para não produzir estímulo extra. Áreas
com calosidades devem ser evitadas. LA
• Se o filamento escorregar na pele no momento do toque, não considerar a resposta e repetir
ES
• Começar o teste com o fio a uma distância de 2 cm da área a ser testada. Tocar a pele com o
FO
filamento mantendo sua curva por 2 segundos. Evitar movimentos bruscos ou muito lentos.
SO
• Solicitar ao paciente que responda “sim” quando sentir o toque ou “não” caso não sinta e
perguntar onde sente a pressão (pé direito ou esquerdo).
RU
• Repetir aplicação duas vezes no mesmo local, mas alternar com, pelo menos, uma aplicação
LIA
“simulada”, quando nenhum filamento é aplicado (em um total de três perguntas em cada
OG
ponto).
• No caso de resposta positiva e negativa em um mesmo ponto, considera-se o teste normal
NA
caso a pessoa acerte duas das três tentativas e teste anormal na presença de duas respostas
I
incorretas.
BR
SA
45
27
04
4
51
10
RA
LA
S
NTE
FO
SO
RU
LIA
OG
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LA
S
O monofilamento não é de uso individual ou descartável, por isso, recomenda-se que seja
E
NT
realizada a limpeza do produto com uma solução de sabão líquido e água morna após cada
uso. Não há necessidade de o produto passar por processo de esterilização em autoclave. É
FO
recomendado que o monofilamento fique em repouso por 24 horas a cada 10 pacientes
SO
examinados, para que mantenha a tensão de 10 g. A vida útil do produto em geral é de 18
RU
meses.
LIA
Teste com o diapasão de 128 Hz
OG
O uso desta ferramenta é uma forma prática de avaliar a sensibilidade vibratória. O cabo do
diapasão deve ser posicionado sobre a falange distal do hálux. Alternativamente, o maléolo
NA
lateral pode ser utilizado. O teste é considerado anormal quando a pessoa perde a sensação da
RI
vibração enquanto o examinador ainda percebe o diapasão vibrando.
AB
5S
74
42
40
51
10
RA
LA
ES
NT
FO
Primeiro, aplique o diapasão nos punhos do paciente (ou cotovelo ou clavícula) para
SO
que ele saiba o que esperar. A pessoa não deve ser capaz de ver se ou onde o examinador
RU
aplica o diapasão. O diapasão é aplicado sobre uma parte óssea no lado dorsal da falange distal
LIA
do hálux.
O diapasão deve ser aplicado perpendicularmente com pressão constante, repita esta
OG
aplicação duas vezes, mas alterne esta com pelo menos uma aplicação “simulada” em que o
diapasão não esteja vibrando. O teste é positivo se o paciente responde de forma incorreta
NA
pelo menos duas de três aplicações e negativo com duas das três respostas corretas. Se o
I
BR
4. Calçar sapatos que não apertem, de couro macio ou tecido. Não usar sapatos sem meias.
5. Sapatos novos devem ser usados aos poucos. Usar inicialmente, em casa, por algumas horas
RA
por dia.
LA
7. Lavar os pés diariamente, com água morna e sabão neutro. Evitar água quente. Secar bem
TE
8. Após lavar os pés, usar um creme hidratante à base de lanolina, vaselina líquida ou
FO
orientação.
LIA
OG
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A
IN
LA
S
QUESTÕES
E
NT
1) Sobre o teste de sensibilidade com monoflamento de 10g realizado em paciente diabético,
assinale a alternativa correta.
FO
A) Recomenda-se que quatro regiões sejam pesquisadas: hálux (superfície plantar da falange
SO
distal) e as 1º, 3º e 5º cabeças dos metatarsos de cada pé, determinando uma sensibilidade de
RU
90% e especifidade de 80%
B) A perda da sensação de pressão usando o monofilamento de 10 g é pouco preditiva de
LIA
ulceração futura
OG
C) Qualquer área sensível indica perda da sensibilidade protetora (PSP)
D) O filamento é aplicado sobre a pele perpendicularmente, produzindo uma curvatura no fio.
NA
Essa curvatura deve encostar-se à pele da pessoa, para produzir estímulo extra. Áreas com
RI
calosidades também devem ser avaliadas
AB
E) Mesmo que o filamento escorregue na pele no momento do toque, deve ser considerado a
5S
resposta e não há necessidade de repetir o teste no mesmo ponto
74
2) Sobre o atendimento odontológico ao paciente hipertenso, analise as afirmativas abaixo, dê
42
valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta
40
de cima para baixo.
51
( ) Para o usuário normotenso e/ou pressão arterial (PA) limítrofe, deve-se realizar o
10
atendimento odontológico convencional.
RA
( ) Pessoas com PA limítrofe não necessitam fazer avaliação para identificar a presença de
fatores de risco para doença cardiovascular. LA
( ) Os usuários com níveis tensionais abaixo de 140/90mmHg, podem receber qualquer
ES
tratamento odontológico.
NT
( ) Os pacientes hipertensos no estágio I e II, na primeira sessão, devem ter sua PA verificada
FO
A) V,V,V,V
B) F,F,V,V
RU
C) V,F,V,F
LIA
D) F,F,F,V
OG
E) V,F,V,V
NA
3) Sobre o cuidado com o paciente com Diabetes Mellitus tipo 2, no Sistema Único de Saúde,
I
B) A maioria das pessoas que atingiram o controle glicêmico com monoterapia não irão
27
pronunciada.
RA
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IN
LA
S
C) a obesidade é um dos fatores de risco comum para o desenvolvimento de hipertensão
E
NT
arterial. O aumento da incidência da obesidade infantil é um prenúncio do número crescente
de adultos hipertensos.
FO
D) o valor da diferença entre pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD)
SO
(Ex: PAS 170 x PAD 60mmHg. Pressão diferencial igual a 90mmHg), em nenhuma situação, está
RU
associado a alterações cardiovasculares.
E) toda hipertensão arterial vem acompanhada de sinais e sintomas desde o momento em que
LIA
a doença foi instalada.
OG
5) Segundo o Manual do pé diabético do Ministério da Saúde (2016), a medida de maior
NA
impacto para a saúde da pessoa com Diabetes Mellitus(DM) é o/a
RI
A) controle glicêmico.
AB
B) tratamento com metformina.
5S
C) realização de exames e cuidados com o pé diabético.
D) cessação do tabagismo.
74
42
6) A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um problema grave de saúde pública no Brasil e no
40
mundo. Ela é um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças
51
cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Sobre o processo de rastreamento e diagnóstico
10
da hipertensão arterial, analise as afirmações a seguir.
RA
I A presença de sintomas deve ser considerada como fator decisivo para a adoção de conduta,
LA
pois o indivíduo assintomático sem fatores de riscos presentes provavelmente não é
hipertenso.
ES
II A primeira verificação deve ser realizada especificamente no braço esquerdo e esse braço
NT
III A presença ou não de sintomas não deve ser considerada como fator decisivo para a adoção
SO
estabelecido.
LIA
IV O seguimento do hipertenso não deve estar apenas vinculado com a medida da pressão,
OG
risco cardiovascular.
I
A) I e III.
SA
B) I e II.
45
C) III e IV.
27
D) II e IV.
04
características distintas.
10
( ) Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos para valores abaixo de 70 mg/dL, mas os
sintomas clínicos usualmente ocorrem quando a glicose plasmática é menor que 60 mg/dl a 50
LA
mg/dl.
S
( ) Fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma e convulsão são sintomas
TE
neuroglicopênicos da hiperglicemia.
N
FO
( ) A hiperglicemia pode ser causada pelo excesso de alimentação, carência de exercícios físicos
RU
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IN
LA
S
( ) A hipoglicemia matinal pode ser decorrente do chamado ‘fenômeno do alvorecer’, em que
E
NT
hormônios contrarreguladores da madrugada reduzem a liberação de glicose.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
FO
A) V • F • V • V • V
SO
B) F • V • F • V • F
RU
C) V • F • V • V • F
D) F • F • V • V • F
LIA
E) V • F • V • F • V
OG
8) Um paciente de 64 anos, tabagista, obeso, chegou à unidade básica de saúde referindo
NA
cefaleia, mal-estar e dor no peito com falta de ar. Tem história de hipertensão arterial há 12
RI
anos, hiperlipidemia, diabetes melito. Ao ser avaliado pelo enfermeiro, a pressão arterial era
AB
145 x90 mmhg, frequência cardíaca de 86 batimentos por minuto, frequência respiratória de
5S
28 movimentos por minuto e glicemia capilar pós-prandial =102 mg/dl. A terapêutica
medicamentosa do paciente inclui diuréticos, inibidor da enzima conversora de angiotensina e
74
antidiabético da classe das sulfonilureias de segunda geração.
42
Julgue os itens que se seguem, relativos à situação hipotética apresentada:
40
I. Na consulta de enfermagem para estratificação de risco cardiovascular, recomenda-se a
51
utilização do escore de Framingham.
10
II. De acordo com a estratificação dos portadores de hipertensão arterial adotada pelo
RA
Ministério de Saúde, o paciente inclui-se no grupo de risco moderado.
LA
III. A obesidade e o sedentarismo são importantes fatores de risco presentes, que se
relacionam tanto com a diabetes mellitus quanto com a hipertensão arterial.
ES
IV. Na aferição da pressão arterial, o enfermeiro deve certificar-se de que o paciente não está
NT
com a bexiga cheia, que não praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos, que não
FO
ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumou nos 30 minutos anteriores.
SO
D) Causada por defeito genético, por resistência à insulina e por alterações no transporte de
S
10) M.A., sexo masculino, 58 anos de idade, com sobrepeso moderado, sedentário, nos últimos
três contatos com o serviço de saúde, apresentou pressão sistólica entre 121 e 139 mmHg e
SO
pressão diastólica entre 80 e 89 mmHg. Ele é conduzido à consulta de enfermagem, que tem o
RU
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A
IN
LA
S
Arterial (2017) e o Ministério da Saúde (2013), na consulta de enfermagem, pacientes nas
E
NT
condições de saúde de M.A. devem ser orientados a
A) fazer, no mínimo, 30 min/dia de atividade física moderada, em 5 a 7 dias da semana.
FO
B) iniciar, exercícios físicos diários, com ênfase nos anaeróbicos de esforço.
SO
C) evitar qualquer atividade física, sob risco de agravar sua condição e lesar órgãos-alvo.
RU
D) reduzir o tabagismo e cessar o consumo de bebidas alcoólicas e energéticas.
E) alterar o padrão alimentar, reduzindo o teor calórico e o número de refeições diárias.
LIA
OG
11) A probabilidade de apresentar diabetes ou um estado intermediário de glicemia depende
da presença de fatores de risco. Assinale a alternativa que indica o público-alvo para o
NA
rastreamento do Diabetes Mellitus.
RI
A) Excesso de peso (IMC >25 kg/m2) e o fator de risco: história de pai ou mãe com diabetes.
AB
B) Excesso de peso (IMC <25 kg/m2) e o fator de risco: hipertensão arterial (130/85 mmHg,
5S
independente de uso de anti-hipertensivos).
C) Excesso de peso (IMC = 20 kg/m2) e o fator de risco: história de diabetes gestacional ou de
74
recém-nascido com menos de 4 kg.
42
D) Excesso de peso (IMC = 19 kg/m2) e o fator de risco: síndrome de ovários policísticos.
40
51
12) Durante consulta de enfermagem de F. G., 42 anos, sexo masculino, em tratamento para
10
hipertensão arterial há três meses com hidroclorotiazida, referiu estar tomando a medicação
RA
de forma irregular com medo dos seus efeitos indesejáveis. Frente a essa situação, o
LA
enfermeiro deve explicar que os principais efeitos colaterais desse medicamento
compreendem, entre outros itens:
ES
R. S., 61 anos, sexo masculino, portador de diabete melito tipo 2 há sete anos, compareceu à
unidade básica de saúde para consulta de enfermagem. Ao realizar a anamnese, o enfermeiro
NA
foi informado pelo usuário de que fazia uso regular da medicação hipoglicemiante e estava
I
seguindo a orientação dietética “da melhor forma possível”, pois só utilizava adoçante, não
BR
ingestão de bebidas alcoólicas. Ao realizar o exame físico, o enfermeiro obteve: peso 81400 g;
45
altura 186 cm; circunferência abdominal 88 cm; temperatura 36,6 ºC; pulso 72
27
procedimentos, realizou o exame dos pés de R. S., avaliando a sensibilidade tátil, dolorosa- -
térmica e vibratória. Ao analisar os resultados dos exames laboratoriais realizados
4
51
recentemente, o enfermeiro constatou: glicemia de jejum = 105 mg/dL; HbA1c = 6,5 mg/dL;
10
LDLc = 114 mg/dL; HDLc = 38 mg/dL. Em consonância com o preconizado pelo Ministério da
RA
Os dados (D) necessários para o cálculo do escore de Framingham e o significado (S) do valor
S
B) D = idade, resultados dos exames LDLc, HDLc, pressão arterial e tabagismo; S = risco
RU
Intermediário.
C) D = idade, peso, altura, resultados dos exames LDLc e HbA1c; S = alto risco.
LIA
OG
______________________________________________________________________
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A
IN
LA
S
D) D = circunferência abdominal, peso, altura e tabagismo; S = risco intermediário.
E
NT
E) D = peso e altura; S = baixo risco.
FO
14) Sobre Diabetes tipo I, é correto afirmar que
SO
A) a apresentação do diabetes tipo I é, em geral, abrupta, acometendo principal mente adultos
RU
e idosos sem excesso de peso.
B) o DM tipo I costuma ter início insidioso e sintomas mais brandos, manifesta-se, em geral, em
LIA
adultos com longa história de excesso de peso e com história familiar de DM tipo II.
OG
C) o termo “tipo I” indica o processo de destruição da célula beta que leva ao estágio de
deficiência absoluta de insulina, quando a administração de insulina é necessária para prevenir
NA
cetoacidose.
RI
D) diabetes tipo I é um estado de hiperglicemia, menos severo que o diabetes tipo II, detectado
AB
pela primeira vez na gravidez. Geralmente se resolve no período pós-parto e pode
5S
frequentemente retornar anos depois.
74
15) A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada
42
por sustentação de níveis pressóricos elevados.
40
Assinale a alternativa correta acerca da HAS.
51
A) A HAS é condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis
10
pressóricos ≥ 120 e/ou 80 mmHg.
RA
B) Dentre os fatores de risco para a HAS podemos citar: idade, sexo e etnia, excesso de peso e
LA
obesidade, ingestão excessiva de sal, ingestão de álcool, sedentarismo, fatores
socioeconômicos e genética.
ES
D) Dentre as possibilidades para o tratamento de pessoas com HAS está o uso de diuréticos
SO
que atuam relaxando a musculatura lisa arterial. Como exemplo podemos citar a Hidralazina.
E) Dentre os mecanismos envolvidos no estabelecimento da HAS estão o sistema nervoso
RU
16) O diabetes mellitus tipo 2 possui início insidioso e, muitas vezes, não apresenta sintomas.
Não infrequentemente, a suspeita da doença se dá pela presença de uma complicação tardia.
NA
A) Proteinúria.
BR
C) Polifagia.
45
D) Poliúria.
27
E) Polidipsia.
04
A) O diabetes mellitus tipo 1 abrange cerca de 90% dos casos de diabetes na população.
B) A apresentação do diabetes mellitus tipo 2 é em geral abrupta, acometendo principalmente
LA
C) São sinais e sintomas clássicos, que levantam suspeita de diabetes mellitus: poliúria,
TE
D) O tratamento do diabetes mellitus tipo 2, além da terapia não farmacológica, exige sempre
a administração de insulina.
SO
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A
IN
LA
S
18) M.T., 63 anos, sexo masculino, assistente jurídico, hipertenso, portador de diabete tipo 2 há
E
NT
cinco anos, tabagista, compareceu ao ambulatório para consulta de enfermagem de
acompanhamento. Informou que vinha fazendo uso regular da medicação para hipertensão e
FO
diabete, seguindo corretamente as orientações sobre a alimentação e conseguindo fazer cerca
SO
de 20 minutos de caminhada, aos domingos. Queixou-se que, nas últimas semanas, apresentou
RU
episódios de tonturas ao se levantar bruscamente, que cessavam rapidamente. Ao exame
físico, o enfermeiro obteve temperatura axilar = 36,7 ºC, pulso = 72 batimentos por minuto,
LIA
pressão arterial = 138 x 88 mm Hg, peso = 84200 g, altura = 175 cm, circunferência abdominal
OG
= 93 cm. Ao analisar os resultados de exames recentes apresentados pelo funcionário,
contatou glicemia de jejum = 105 mg/dL, hemoglobina glicada = 5,8%.
NA
A análise dos resultados obtidos para a glicemia de jejum e a hemoglobina glicada sugerem
RI
que
AB
A) a diabete não está controlada e M.T. deve ser encaminhado ao endocrinologista para
5S
avaliação e controle.
B) o tratamento medicamentoso está sendo efetivo e M.T., no que diz respeito à diabete, vem
74
fazendo uso regular da medicação e seguindo adequadamente as orientações sobre a dieta.
42
C) a dosagem da medicação hipoglicemiante é excessiva e deve ser ajustada de acordo com as
40
necessidades de M.T.
51
D) embora a glicemia de jejum se apresente adequada, os valores obtidos para a hemoglobina
10
glicada demonstram que M.T. vem ingerindo alimentos com alto valor glicêmico.
RA
E) pode ter ocorrido erro laboratorial, pois os valores da glicemia de jejum e da hemoglobina
glicada não são compatíveis. LA
ES
enfermeiro avaliou que uma criança que se encontrava com o percentual de 95 a 99 mais 5
FO
mmHg (hipertensão estágio 1). Sendo assim, a conduta correta do profissional seria:
SO
D) Reavaliar em 6 meses
OG
1) São os principais fatores de risco: idade acima de 65 anos, sexo feminino, sobrepeso e
I
2) Nos idosos, a pressão arterial não deve ser medida nas posições ortostática e supina.
SA
3) A hipertensão do jaleco branco tem uma prevalência global estimada em 13%; acredita-se
45
hipertensão.
04
4) O MAPA é um exame que não está indicado nas seguintes situações: confirmação de
hipertensão resistente, pressão arterial elevada de consultório, suspeita de pré-eclâmpsia em
4
51
mulheres grávidas.
10
A) 1 e 2.
B) 2 e 3.
LA
C) 3 e 4.
S
D) 2 e 4.
TE
E) 1 e 3.
N
FO
SO
RU
LIA
OG
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A
IN
LA
S
21) Recentemente C.V., 58 anos, sexo masculino, passou a utilizar a insulina como tratamento
E
NT
para diabete tipo 2. Com dúvidas sobre o transporte e conservação da insulina, procurou o
enfermeiro para orientações. Frente a essa situação, o enfermeiro deve esclarecer que, para
FO
que a potência e estabilidade da insulina sejam mantidas, deve
SO
A) em deslocamentos, independentemente da forma e do tempo, transportar o medicamento
RU
na bagagem de mão, tomando precauções para que a insulina não entre em contato direto
com gelo ou similar, quando utilizado.
LIA
B) para transporte, colocar a insulina sobre gelo comum, em saco plástico e acondicioná-la em
OG
embalagem térmica ou isopor até 30 minutos antes de seu uso.
C) quando se tratar do frasco lacrado, manter a insulina em sua embalagem original, no
NA
congelador doméstico, em temperatura de –4 ºC a 0 ºC, transferindo-a para a geladeira 24
RI
horas antes de iniciar seu uso.
AB
D) manter o medicamento em temperatura ambiente, desde a compra até o momento da
5S
aplicação.
E) em geladeira doméstica, conservar a insulina na primeira prateleira da porta da geladeira,
74
até o momento de sua aplicação.
42
40
22. Srª Maria, 71 anos, com histórico de diabetes mellitus, sem acompanhamento em
51
consultas de enfermagem há cerca de 02 anos, entra na unidade de emergência com quadro
10
de polidipsia, diurese frequente, fadiga, náusea e dor abdominal. Ao exame, a enfermeira
RA
detecta glicemia de 370mg/dl, pele desidratada e hálito cetônico. No exame físico, é percebida
LA
redução de pelos na perna, pulso pedioso diminuído, com extremidades dos pés frias e
hipocoradas. A partir deste quadro apresentado, Srª Maria pode apresentar
ES
anos, pode-se classificar a pressão arterial em ótima, normal, limítrofe, hipertensão estágio 1,
04
(C) pressão sistólica de 160 a 179 mmHg e pressão diastólica de 100 a 109 mmHg
(D) pressão sistólica acima de 180 mmHg e pressão diastólica acima de 110 mmHg
LA
S
25. É considerado(a) como Fator de Risco selecionado para distúrbios renais ou urológicos:
N TE
FO
26) O diabetes melito abrange um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por níveis de
RU
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A
IN
LA
S
B) É sempre necessário utilizar insulina, no tratamento;
E
NT
C) Comumente, tem como complicação aguda a cetoacidose diabética;
D) O uso de hipoglicemiantes orais pode melhorar os níveis glicêmicos se a modificação da
FO
dieta e exercício não tiverem sucesso;
SO
E) A etiologia inclui fatores genéticos, imunológicos e ambientais.
RU
27) Em relação às complicações crônicas do Diabetes Melitus, associe a segunda coluna de
LIA
acordo com a primeira e, a seguir, assinale a alternativa com a sequência correta.
OG
1. Coma ( ) Complicação microvascular associada à morte prematura por
uremia ou problemas cardiovasculares.
NA
2. Nefropatia ( ) Doença assintomática ou incapacitante em fibras nervosas
RI
sensoriais, motoras e/ou autonômicas.
AB
3. Retinopatia ( ) Classifica-se em não proliferativa leve, moderada ou grave e
5S
proliferativa.
4. Cetoacidose ( ) Compreende a doença coronariana, doença cerebrovascular
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e doença vascular periférica.
42
5. Neuropatia
40
51
6. Doença Macrovascular
10
RA
A) 2-5-3-6
B) 2-1-4-5 LA
C) 4-5-3-6
ES
D) 4-2-3-5
NT
E) 6-5-3-1
FO
SO
B) Apresenta-se como eritema, calor, edema, perda da concavidade da região plantar causando
LIA
C) Apresenta-se com pulso periférico preservado, atrofia da pele e músculos, rarefação dos
pelos.
NA
GABARITO
10
11.A 12.C 13.B 14.C 15.B 16. A 17.C 18.B 19.A 20.E
LA
qual não é.
SO
RU
LIA
OG
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