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Disciplina: Direito Civil


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Professor: Ridson Lucas.


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PAPA CONCURSOS |DIREITO CIVIL| PROF. RIDSON LUCAS

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RESPONSABILIDADE CIVIL

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Fatos Jurídicos:
 Ato Jurídico em Sentido Estrito (Lícito)

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 Negócio Jurídico (Lícito)

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 Atos Ilícitos (atenta contra o Direito)

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Responsabilidade Civil pode decorrer:
 Não cumprimento contratual = responsabilidade contratual ou aquiliana

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 Desrespeito a regras de convívio social = responsabilidade extracontratual

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1. Atos Lícitos e Ilícitos (art. 186 e 187, CC)

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Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a

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outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

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→ Com ou sem intenção manifesta de prejudicar

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→ Objetivo: reparar o dano

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→ Culpa para o Direito Civil: sentido amplo (engloba dolo e culpa)

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Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites

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impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. (Abuso de Direito gera
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responsabilidade objetiva) JO

Art. 188. Não constituem atos ilícitos (excludentes de ilicitude):


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I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;


II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
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Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente
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necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.


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Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-
lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.
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Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano
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ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado.


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Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele em defesa de quem se causou o dano (art. 188, inciso I).
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2. Responsabilidade Civil (art. 927 ao 954, CC)


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 Pressupostos:
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 Ação ou omissão (conduta humana + fato lesivo voluntário)


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 Dano patrimonial (material) ou extrapatrimonial (moral)


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 Nexo de Causalidade
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 Excludentes do Nexo: Culpa exclusiva da vítima, EN, LD, Caso Fortuito ou Força Maior.
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 A indenização mede-se pela extensão do dano


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Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.


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Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir,
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equitativamente, a indenização.
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Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em
conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
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Art. 946. Se a obrigação for indeterminada, e não houver na lei ou no contrato disposição fixando a indenização devida

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pelo inadimplente, apurar-se-á o valor das perdas e danos na forma que a lei processual determinar.

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2.1 Tipos de culpa

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 In Comittendo: Ação

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 In Omittendo: Omissão
 In Eligendo: Má escolha do preposto

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 In Vigilando: Falta de fiscalização de pessoa

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In Custodiendo: Falta de cuidado/guarda de animais ou objetos

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2.2 Teoria do Risco

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 Responsabilidade Subjetiva: com necessidade de comprovação de culpa

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 Responsabilidade Objetiva: sem necessidade de comprovação de culpa. Hipóteses:

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* Casos previstos em lei ou

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* Atividade normalmente desenvolvida implicar, por sua natureza, riscos

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Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

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Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei,
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ou quando a atividade (lícita) normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os
direitos de outrem.
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2.3 Responsabilidade Direta ou Indireta


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 Responsabilidade Direta: conduta decorre da pessoa responsabilizada


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Responsabilidade Indireta ou Complexa: conduta não foi da pessoa responsabilizada.


* Fato de Terceiro
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* Fato do animal
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* Fato da coisa
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2.3.1 Responsabilidade Indireta


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Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem
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independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação (objetiva).
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Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força
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maior (objetiva).
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Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta
de reparos, cuja necessidade fosse manifesta (objetiva).
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Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou
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forem lançadas em lugar indevido (objetiva).


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● Se não souber quem jogou: entra contra o condomínio


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2.3.1.1 Responsabilidade por fato de terceiro


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Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil (objetiva indireta ou impura):
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• Responsabilidade de quem causa é SUBJETIVA (não é ação regressiva);


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• Responsabilidade de quem paga é OBJETIVA;


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I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

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II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes

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competir, ou em razão dele;

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IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de

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educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;

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V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.

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Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte,
responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.

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Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou,

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salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.

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Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de

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fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

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Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa (justa e razoável), não terá lugar se
privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.

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Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano

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causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação.
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Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932.
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A solidariedade dos pais só ocorre em caso de menor emancipado.


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2.4 Dívida
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Art. 939. O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará
obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados,
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e a pagar as custas em dobro.


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Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir
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mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no
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segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.


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Art. 941. As penas previstas nos arts. 939 e 940 não se aplicarão quando o autor desistir da ação antes de contestada
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a lide, salvo ao réu o direito de haver indenização por algum prejuízo que prove ter sofrido.
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2.5 Relação com a esfera penal


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Princípio da independência relativa da responsabilidade civil


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Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do
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fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.
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2.6 Herança
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Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.
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2.7 Outros pontos


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a) Concessionárias de rodovias
STJ: Roubos ou Sequestros no estabelecimento de suporte. Não responde, pois e fato de terceiro equiparado a forca
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maior.
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STF: Furto ocorrido em seu pátio, responde.


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b) Pessoas Físicas e Jurídicas respondem

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c) Sumula 145, STJ: No transporte desinteressado, de simples cortesia, o transportador só será civilmente responsável
por danos causados ao transportado quando incorrer em dolo ou culpa grave.

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d) Sumula 130, STJ: A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em

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seu estacionamento.

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e) Sumula 492, STF: A empresa locadora de veículos responde, civil e solidariamente com o locatário, pelos danos por

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este causados a terceiro, no uso do carro locado.
f) Caça níquel, vídeo bingo e outros: gera dano moral coletivo com responsabilidade objetiva

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