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R.P.A. - UFU
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Revisão Programada Anual


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Caro aluno

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Desde 2010, o Hexag Medicina é referência em preparação pré-vestibular de candidatos à carreira de Medicina. Você está recebendo o livro
UFU - R.P.A. (Revisão Programada Anual). Este material tem o objetivo de verificar se você apreendeu os conteúdos estudados,

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oferecendo uma seleção de questões ideais para exercitar sua memória.

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Aproveite para aprimorar seus conhecimentos.
Bons estudos!

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Herlan Fellini

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SUMÁRIO

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UFU - 1º DIA

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BIOLOGIA 5

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FÍSICA 30

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GEOGRAFIA 50

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PORTUGUÊS 74

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SOCIOLOGIA 101

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REDAÇÃO 120
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UFU - 2º DIA
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FILOSOFIA 135
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HISTÓRIA 153
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INGLÊS 175
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MATEMÁTICA 185
QUÍMICA 205
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1º DIA
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Biologia, Física, Geografia, Português, Sociologia e Redação


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• Evolução

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Temas • Ecologia

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UNIDADE
• Reino Vegetal

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1

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As questões de Biologia desta unidade abordam conhecimentos em: evi-

08
dências e teorias evolutivas; especiação; pirâmides, eficiência, relações e

72
Prescrição sucessão ecológicas; biomas; problemas ambientais; briófitas e pteridófi-

32
tas; gimnospermas e angiospermas; morfofisiologia vegetal; hormônios e
movimentos vegetais; fotoperiodismo.

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Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

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1. (UFU 2019) Em uma expedição ao Parque Estadual do Rio Preto, na região central de Minas, bió-
logos descobriram uma nova espécie de inseto, a Plectromacronema solaris. Em sua fase imatura,

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os indivíduos da espécie são exclusivamente aquáticos, habitando riachos de montanhas encacho-

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eirados. Já os adultos se assemelham a pequenas mariposas e voam nas margens de córregos, nas

UD
montanhas do Espinhaço meridional. A larva da espécie é sensível a distúrbios no meio aquático

LA
e tem sua incidência comprometida em ambientes devastados pela ação do homem, o que facilita
a detecção e a definição dos padrões de potabilidade da água. 7C
Jornal do Biólogo – CRBio-04, ed. 72, fevereiro de 2019. (Adaptado).
82

A identificação da nova espécie e sua relação com a água abrem caminhos para sua caracterização
79

como um bom
08

a) predador.
72

b) bioindicador.
32

c) dispersor.
A

d) polinizador.
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2. (UFU 2019) As paisagens são dominadas por vegetação baixa e amplamente esparsa. As plan-
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tas abrangem suculentas, cactos e euforbiáceas, arbustos profundamente enraizados e ervas que
crescem durante períodos úmidos infrequentes. As plantas apresentam adaptações que incluem
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tolerância ao calor e à dessecação, como também armazenamento de água e redução da área de


R
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superfície foliar. São comuns defesas físicas, como espinhos, e defesas químicas com toxinas nas
folhas dos arbustos.
VI

A descrição acima refere-se ao bioma terrestre denominado


IA

a) savana.
UD

b) floresta tropical.
LA

c) deserto.
d) tundra.
27C

3. (UFU 2019) É uma organela proeminente em células vegetais mais velhas; suas funções incluem
98

armazenamento, quebra de subprodutos e hidrólise de macromoléculas.


7
08

A qual organela celular refere-se a descrição acima?


72

a) Cloroplasto.
32

b) Mitocôndria.
c) Peroxissomo.
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d) Vacúolo central.
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4. (UFU 2018) Observe a figura.

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Os números 1, 2 e 3 representam, respectivamente,

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a) glicose, gás carbônico e água.

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b) glicose, oxigênio e gás carbônico.
c) água, oxigênio e gás carbônico. 7C
d) água, gás carbônico e oxigênio.
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79

5. (UFU 2018) A tirinha abaixo retrata uma relação ecológica harmônica.


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Assinale a alternativa que também representa um exemplo de uma relação ecológica harmônica.
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a) A lombriga e o homem.
b) A penicilina e as bactérias.
LA

c) A rêmora e o tubarão.
7C

d) O sapo e o gafanhoto.
2
98

6. (UFU 2018) Moscas não podem cruzar com rãs ou samambaias, mas as barreiras reprodutivas entre
7

espécies afins também existem, como descrito nas situações a seguir.


08
72

I. Duas espécies de cobra do gênero Thamnophis ocorrem na mesma área geográfica, mas uma
delas vive principalmente na água, e a outra é terrestre.
32

II. Algumas subespécies de salamandra do gênero Ensatina vivem nas mesmas regiões e habitats,
A

onde talvez elas possam ocasionalmente hibridizar. No entanto, a maioria dos híbridos não
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completa o desenvolvimento, e aqueles que conseguem são frágeis.


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III.Os atobás-de-pés-azuis, habitantes das ilhas Galápagos, acasalam-se apenas depois de uma cor-
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te exclusiva da espécie. Parte do “roteiro” manda o macho levantar a pata azul, comportamento
que chama a atenção da fêmea.
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IV. Na América do Norte, as áreas geográficas de uma espécie de gambá que ocorre no Leste
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(Spilogale putorius) e no Oeste (Spilogale gracilis) se sobrepõem, mas S. putorius se reproduz


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no fim do inverno, e S. gracilis se reproduz no fim do verão.


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Quais situações indicam, respectivamente, uma barreira pós-zigótica e uma barreira pré-zigótica

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comportamental?

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a) II e III.
b) I e III.

7C
c) IV e II.

82
d) II e IV.

79
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Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

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Evolução • Ecologia

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1. (UFU) Observe a figura a seguir.

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Em relação aos graves impactos ambientais provocados pelo acidente retratado na figura, é incor-
2

reto afirmar que:


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a) Corre-se o risco da contaminação dos lençóis freáticos, tornando o solo infértil.


7
08

b) O armazenamento da lama no fundo de rios provoca uma pavimentação aquática, alterando suas pro-
72

fundidades, bem como o soterramento de nascentes.


32

c) Os resíduos da mineração podem provocar a contaminação da água, tornando-a imprópria para o con-
sumo.
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d) A diversidade das espécies animais aumentará, pois haverá mais espaço de ocupação para as novas
espécies.
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2. (UFU) Pesquisadores examinaram como quatro espécies do gênero Mimulus utilizam seus recursos

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para as reproduções sexuadas e assexuadas. Determinaram, para cada espécie, dados tais como:
médias do volume de néctar, concentração de néctar, produção de sementes por flores, número de

LA
vezes que as flores foram visitadas por uma ave polinizadora e número médio de ramos enraizados

7C
(reprodução assexuada nas partes aéreas horizontais que desenvolvem raízes).

82
Concentração de néctar Ramos enraizados

79
Volume de Sementes Visitas
Espécie (% da massa de saca- por grama de massa
néctar (µL) por flor por flor

08
rose/massa total) da parte aérea

72
A 4,93 16,6 2,2 0,22 0,673

32
B 38,96 16,9 155,1 1,26 0,091

A
C 50,00 19,9 283,7 1,75 0,069

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D 20,25 17,1 102,5 1,08 0,139

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Qual espécie responderia melhor se um patógeno causasse diminuição de populações da ave poli-
nizadora?

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a) B

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b) A

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c) C

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d) D

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3. (UFU) Em livros didáticos, é muito comum observarem-se representações artísticas de eras geoló-
gicas, com caracterizações do ambiente de um dado período, para melhor compreensão da evolução

LA
da vida na Terra. 7C
Observe, a seguir, as descrições de algumas dessas representações artísticas.
82

I. Uma planície com gimnospermas, riachos com peixes e inúmeros dinossauros.


II. Um terreno montanhoso com muitas angiospermas, aves no céu e mamíferos, como a preguiça
79

e o tatu gigantes.
08

III.Diversas montanhas rochosas, mares e lagos com abundância de invertebrados, e planícies sem
72

vegetação terrestre.
32

Os períodos representados são, respectivamente,


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a) I – Terciário; II – Cambriano; III – Terciário.


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b) I – Terciário; II – Terciário; III – Jurássico.


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c) I – Jurássico; II – Terciário; III – Cambriano.


d) I – Jurássico; II – Jurássico; III – Terciário.
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4. (UFU) O Inhotim é o maior museu de arte contemporânea do mundo inserido em um jardim botâ-
R

nico. Como está localizado no município de Brumadinho, perto de Belo Horizonte (MG), os visi-
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tantes podem observar centenas de espécies vegetais nativas do bioma Cerrado, além de muitas
VI

plantas exóticas.
Sobre espécies de vegetais nativas e exóticas, é correto afirmar que
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a) são nativas as espécies vegetais que povoam naturalmente um dado bioma. No caso do Cerrado, são
exemplos de espécies vegetais nativas o eucalipto e a araucária. São consideradas exóticas as espécies
LA

vegetais que, sendo naturais de outros locais, são introduzidas em um dado bioma pela ação humana.
7C

No Brasil pode-se citar como exemplo de plantas exóticas, a bananeira e a cana-de-açúcar.


b) são nativas as espécies vegetais que povoam naturalmente um dado bioma. No caso do Cerrado, são
2
98

exemplos de espécies vegetais nativas o pequizeiro e o ipê amarelo. São consideradas exóticas as es-
7

pécies vegetais que, sendo nativas de outros locais, são introduzidas pela ação humana em um dado
08

bioma. No Brasil, são exemplos de plantas exóticas as palmeiras australianas e as orquídeas africanas.
72

c) são nativas as espécies vegetais que povoam naturalmente um dado bioma, tendo sido plantadas
32

pelo homem. No caso do Cerrado, são exemplos de espécies vegetais nativas o eucalipto e a araucá-
ria. No Brasil, são consideradas exóticas as espécies vegetais utilizadas comercialmente, como a rosa
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e a bromélia.
d) são nativas as espécies vegetais que povoam naturalmente um dado bioma ou que foram introduzidas
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pela ação humana. No caso do Cerrado, são exemplos de espécies vegetais nativas o pequizeiro e o ipê
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amarelo. No Brasil, são consideradas exóticas as espécies vegetais utilizadas comercialmente, como a
rosa e a bromélia, as palmeiras australianas e as orquídeas africanas.
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5. (UFU) Diversas campanhas publicitárias noticiam os efeitos benéficos à saúde de iogurtes e leites

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fermentados que possuem lactobacilos vivos (probióticos) em sua formulação.

LA
Um dos benefícios comprovados da ingestão de produtos com esses lactobacilos é a redução da
probabilidade de diarreia infecciosa, uma vez que

7C
a) as bactérias lácticas geneticamente selecionadas são resistentes ao pH ácido do estômago e chegam

82
viáveis e em grande quantidade ao intestino, onde colonizam o epitélio de revestimento e impedem

79
que microrganismos patogênicos se instalem no local.

08
b) as leveduras presentes nesses produtos láticos utilizam o bolo fecal como fonte de nutrientes, fermen-
tando-o e liberando álcool etílico na parede intestinal, o que impede que microrganismos patogênicos

72
se instalem no local.

32
c) os lactobacilos vivos liberam antibióticos naturais no epitélio de revestimento do intestino e, desse

A
modo, impedem que microrganismos patogênicos se instalem no local.

LV
d) os probióticos são organismos geneticamente modificados que possuem a habilidade de atuar como

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anticorpos no intestino grosso, capturando e neutralizando os microrganismos patogênicos que

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tentarem se instalar no local.

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6. (UFU) Atualmente, muitos artesãos usam materiais recicláveis em suas criações. Há diversos produ-

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tos disponíveis no mercado fabricados com garrafas PET, caixas de papelão, latas de alumínio, entre
outros. Além da produção de peças decorativas, esses materiais têm sido utilizados na confecção de

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bancos, vassouras, luminárias e até roupas.

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O uso de materiais recicláveis em novos produtos é importante porque

UD
a) possibilita a reutilização de materiais que seriam jogados fora e que seriam depositados em lixões,
contribuindo para a redução do acúmulo de resíduos sólidos de difícil decomposição no ambiente.

LA
b) reduz a quantidade de resíduos orgânicos voláteis no ambiente, evitando a dengue e outras doenças
7C
tropicais.
c) permite uma melhor utilização de materiais que seriam transformados em resíduos nucleares e que
82

poderiam contaminar milhares de pessoas que tivessem contato com o produto.


79

d) leva à redução do consumo de embalagens e impede que os resíduos sólidos sejam decompostos no
08

ambiente, evitando a produção de chorume.


72
32

7. (UFU) Em eventos artístico-culturais, como desfiles de moda e carnaval, muitas vezes são utilizadas
penas e até mesmo peles verdadeiras de animais em fantasias e coleções de roupas. O uso desses
A
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adereços para fins estéticos tem sido questionado por representantes de organizações não governa-
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mentais que defendem o bem-estar animal.


A opção mais apropriada para essas criações é o uso de penas e peles verdadeiras somente de
DA

a) animais ameaçados de extinção, citados na lista do Ibama.


b) animais em extinção, citados na lista do Ibama.
IA

c) animais extintos, citados na lista do Ibama.


R
TO

d) animais que foram abatidos para fins alimentícios.


VI

8. (UFU) As relações/interações ecológicas estabelecidas entre duas espécies podem ser benéficas,
IA

prejudiciais ou neutras, e uma das formas de representação é o uso dos símbolos +, – e 0 respec-
UD

tivamente.
LA

Observe as seguintes interações:


7C

I. A fixação de nitrogênio por bactérias presentes nos nódulos das raízes de plantas leguminosas.
II. Uma cadeia alimentar na qual os gafanhotos se alimentam das plantas.
2
98

III.Os vermes que vivem no intestino de uma criança.


As interações descritas são representadas, respectivamente, por
7
08

a) +/0; +/–;+/+.
72

b) +/+; +/–;+/–.
32

c) +/+; +/0;+/–.
d) +/–;+/+;+/+.
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9. (UFU) A Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), também conhecida como superbactéria,

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quando entra no organismo, é capaz de produzir infecções graves. O surto da bactéria está frequen-

LA
temente relacionado ao uso indiscriminado de antibióticos.
A seguir está representado como surgem cepas resistentes.

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Considerando os argumentos neodarwinistas para explicar a multirresistência da KPC aos antibi-


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óticos, é incorreto afirmar que:


32

a) Bactérias resistentes podem transferir a outras bactérias anéis de DNA que garantem a variabilidade
entre bactérias, conferindo resistência aos antibióticos.
A
LV

b) A utilização de antibióticos de forma indiscriminada propicia a seleção de bactérias resistentes.


c) O uso de antibióticos provoca alterações no DNA da bactéria, tornando-a cada vez mais resistente.
SI

d) O mecanismo de mutação no código genético das bactérias pode conferir resistência a antibióticos.
DA
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10. (UFU) Considere a cadeia alimentar abaixo.


R

Capim → gafanhoto → sapo → cobra


TO

Assinale a alternativa correta em relação à cadeia alimentar acima.


VI

a) O gafanhoto é carnívoro.
IA

b) A cobra é consumidor terciário.


UD

c) O sapo é consumidor primário.


d) O capim é heterótrofo.
LA
27C

Reino Vegetal
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7
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72

11. (UFU) Com relação à produção dos frutos pelas angiospermas, considere as afirmativas a seguir.
I. O pimentão e o milho são chamados de frutos indeiscentes, uma vez que não se abrem.
32

II. O caju é um pseudofruto derivado do pedúnculo da flor e não do ovário da flor.


A
LV

III.A amora é um exemplo de infrutescência, ou seja, é um conjunto de frutos derivados de inflo-


rescência.
SI

IV. Os frutos são formados a partir do desenvolvimento do grão de pólen.


DA

Assinale a alternativa que apresenta apenas afirmativas corretas.


IA

a) I e III.
R

b) I, II e III.
TO

c) I, II e IV.
VI

d) II e III.
A
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12. (UFU) Considere o quadro a seguir em que os algarismos romanos de I a IV representam os prin-

UD
cipais tecidos vegetais, e os algarismos arábicos de 1 a 4 indicam algumas características, a cons-
tituição e as funções desses tecidos.

LA
7C
Tecidos Características, constituição e funções

82
1. Formado por células vivas, cuja função geral é o preenchimento de espaços internos
I. Colênquima

79
da planta.

08
2. Constituído por células com grande capacidade de divisão e que descendem diretamente
II. Esclerênquima
de células embrionárias.

72
32
3. É um tecido de sustentação constituído por células vivas, dotadas de paredes com re-
III. Parênquima
forços extras de celulose.

A
LV
4. Constituído por células mortas, tem paredes impregnadas de lignina e sua função é a
IV. Maristema primário
sustentação esquelética do corpo da planta.

SI
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Assinale a alternativa que associa, corretamente, esses tecidos vegetais, com suas respectivas ca-
racterísticas, constituição e funções.

A
a) I-3, II-1, III-4 e IV-2.

RI
b) I-1, II-2, III-3 e IV-4.

TO
c) I-3, II-4, III-1 e IV-2

VI
d) I-4, II-3, III-1 e IV-2.

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13. (UFU) Um professor de Biologia propôs a quatro grupos de alunos que pensassem sobre a explica-
ção acerca da condução da seiva bruta no interior das plantas vasculares. Os grupos apresentaram

LA
as seguintes possibilidades explicativas: 82
7C
Grupo Explicação
79
08

A força impulsionadora da seiva bruta é gerada pelo di-


72

âmetro diminuto dos tubos crivados presentes nos vasos


1
32

do xilema. Isso exerce adesão e coesão entre as molécu-


las dos vasos, promovendo a ascensão da seiva.
A
LV

A produção de carboidratos nas folhas aumenta a con-


SI

centração osmótica nesses órgãos que exercem a sucção


2
DA

da seiva bruta e a capilaridade no interior dos vasos do


xilema.
IA
R

A ascensão da seiva bruta é impulsionada pela sucção


TO

exercida pelas folhas quando elas perdem água pela


3
VI

transpiração e pela coesão das moléculas de água no in-


terior do xilema.
IA
UD

Os solutos orgânicos acumulados no interior do xilema


LA

radicular desenvolvem uma grande pressão osmótica que


7C

4
mantém as forças de coesão entre as moléculas de água,
impulsionando a seiva bruta até a copa das árvores.
2
798

Qual grupo apresenta a explicação que contém aspectos nos quais se baseia a teoria de Dixon?
08

a) 1
72

b) 2
32

c) 3
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d) 4
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14. (UFU 2018) Os frutos são classificados em vários tipos, dependendo de sua origem no desenvolvi-

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mento. Na sua maioria, os frutos são derivados de um único carpelo ou de vários carpelos fusiona-
dos, denominados frutos simples. O fruto agregado resulta de uma única flor que tem mais de um

LA
carpelo separado, cada qual formando um pequeno fruto. Um fruto múltiplo desenvolve-se de uma

7C
inflorescência, um grupo de flores fortemente agrupadas.

82
Em relação às informações acima, assinale a alternativa que contém, respectivamente, um repre-

79
sentante de fruto simples, de fruto agregado e de fruto múltiplo.
a) Pêssego, tomate e amendoim.

08
b) Limão, figo e amora.

72
c) Maçã, morango e jaca.

32
d) Ervilha, framboesa e abacaxi.

A
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Gabarito

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Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
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1. B 2. C 3. D 4. D 5. C

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6. A

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Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)
LA
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1. D 2. B 3. C 4. B 5. A
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6. A 7. D 8. B 9. C 10. B
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11. D 12. C 13. C 14. D


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1313
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• Embriologia

LA
• Fisiologias animal e humana
Temas • Histologia

7C
UNIDADE • Parasitologia

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2

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08
As questões de Biologia desta unidade abordam conhecimentos em: ga-

72
metogênese; tecidos; sistemas locomotor, cardiovascular, respiratório,
Prescrição disgestório, urinário, nervoso e endócrino; protozooses, helmintoses e

32
ectoparasitoses.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019) O Truvada é o nome comercial da associação entre duas drogas antirretrovirais (anti-
-HIV). Nos Estados Unidos, ele já é utilizado pelos adultos desde 2012; no Brasil, a Agência Na-

VI
cional de Vigilância Sanitária (ANVISA) o aprovou em 2017. O esquema abaixo representa o seu

IA
funcionamento como terapia preventiva.

UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
RIA
TO
VI
IA
UD
LA

Qual o mecanismo de ação do Truvada?


7C

a) Estimular o organismo a gerar uma resposta imunológica ao HIV.


b) Evitar a entrada do vírus no organismo.
2

c) Combater as moléculas de DNA viral das células infectadas.


98

d) Inibir que a replicação do vírus seja completada nas células de defesa.


7
08
72

2. (UFU 2019) Observe o quadro.


32

Tipo de alimentação Características Animal


A
LV

Presença de placas semelhantes a


Por filtragem I
pentes, chamadas barbatanas.
SI

Suas adaptações incluem tentáculos,


DA

Em pedaços grandes garras, caninos venenosos, mandíbu- II


las e dentes.
IA
R

Vivem dentro ou sobre sua fonte de


De substrato III
TO

alimento.
VI

Extraem líquidos ricos em nutrientes


Líquida (sugação) IV
de um hospedeiro vivo.
A
DI

14
14
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Com base nas informações do quadro, assinale a alternativa que apresenta exemplos de animais

UD
que, respectivamente, utilizam esses tipos de alimentação.

LA
a) I – baleia; II – serpente; III – lagarta; IV – pernilongo.
b) I – lagarta; II – baleia; III – pernilongo; IV – serpente.

7C
c) I – baleia; II – lagarta; III – serpente; IV – pernilongo.

82
d) I – pernilongo; II – baleia; III – lagarta; IV – serpente.

79
08
3. (UFU 2019) Considerando-se os processos básicos do desenvolvimento embrionário dos animais,

72
analise as afirmativas a seguir.

32
I. Os tecidos muscular, ósseo e adiposo originam-se das células da endoderme.
II. No embrião de ratos, a fase de flexão captura uma parte do saco vitelínico que fica incorporada

A
LV
ao corpo embrionário. Essa porção originará a notocorda que induzirá a formação do sistema
neural central e periférico.

SI
III.Uma bióloga marcou um grupo de células em um embrião de coelho. Ao observar o animal na

DA
fase adulta, encontrou marcadas as células neurais. O tecido embrionário, que foi marcado pela
pesquisadora, refere-se à ectoderma na fase de gástrula.

A
RI
IV. Répteis e aves representam exemplos de animais que possuem ovos ricos em vitelo e com seg-

TO
mentação meroblástica discoidal.
Assinale a alternativa que contém somente afirmativas corretas.

VI
a) III e IV.

IA
b) II e IV.

UD
c) I e III.

LA
d) II e III.
7C
4. (UFU 2018) O esquema abaixo representa os diferentes estágios de desenvolvimento de um anfíbio.
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
IA
UD
LA
27C

De acordo com esse esquema, os diferentes estágios de desenvolvimento se originaram a partir de


98

um ovo
7
08

a) centrolécito.
b) oligolécito.
72

c) mesolécito.
32

d) megalécito.
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

1515
AU
CL
RI
TO
VI
IA
5. (UFU 2018) Leia a charge abaixo.

UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
A
RI
Comparando-se as doenças típicas de países tropicais, mencionadas na charge, é comum entre elas

TO
a) serem provocadas por organismos procariotos.
b) apresentarem insetos como agentes etiológicos.

VI
c) apresentarem insetos como vetores.

IA
d) apresentarem agentes etiológicos do reino Protista.

UD
LA
6. (UFU 2018) Em relação à bile, afirma-se que essa
I. emulsifica gorduras.
7C
II. é produzida pela vesícula biliar.
82

III.tem cor esverdeada.


79

IV. é armazenada no fígado.


08

Assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas.


72

a) I e III.
32

b) II e IV.
A

c) I e II.
LV

d) III e IV.
SI
DA

Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)


IA
R
TO

Fisiologias animal e humana ∙ Histologia


VI
IA

1. (UFU) Os animais podem ser classificados em amoniotélicos, ureotélicos ou uricotélicos, de acordo


UD

com o tipo de sua excreta nitrogenada.


LA

Em relação à afirmativa, considere a tabela a seguir.


7C

Animal Tipo de Excreta


2
98

I Ureia
7
08

II Amônia
72
32

III Ácido úrico


A
LV

Os animais I, II e III são, respectivamente,


SI

a) pardal, rã e macaco.
DA

b) baiacu, macaco e pardal.


c) macaco, gavião e baiacu.
IA

d) sapo, baiacu e gavião.


R
TO
VI
A
DI

16
16
AU
CL
RI
TO
VI
IA
2. (UFU) João teve um tumor na tireoide e precisou remover, integralmente, essa glândula. Ele

UD
faz reposição hormonal via medicamentos. Caso não fizesse o tratamento, qual seria seu com-
prometimento?

LA
a) Diminuição da concentração de glicose no sangue.

7C
b) Diminuição da taxa metabólica basal.

82
c) Aumento dos ritmos cardíaco e respiratório.

79
d) Aumento da síntese de testosterona.

08
72
3. (UFU) A beleza da plumagem de diversas aves é retratada em obras de muitos artistas plásticos,

32
principalmente em pinturas, dado o colorido intenso das penas.
Sobre as penas desses animais, é correto afirmar que

A
a) são coloridas, porque as aves apresentam dimorfismo sexual, ou seja, é possível sempre distinguir o

LV
sexo dos pássaros apenas por observação de características externas.

SI
b) fazem parte do esqueleto das aves e, portanto, quando caem, não podem ser repostas, dificultando o

DA
voo e prejudicando a manutenção da temperatura interna corporal.
c) contribuem, no caso de muitas espécies, no processo de reprodução, uma vez que os machos possuem

A
RI
diferenças na coloração ou no padrão da plumagem, o que atrai as fêmeas para a cópula.

TO
d) são impermeáveis, porque possuem glândulas mucosas para lubrificá-las, como acontece com os anfí-
bios, e muito coloridas, para afastar possíveis predadores.

VI
IA
4. (UFU) A exposição “O Fantástico Corpo Humano” mostra corpos humanos inteiros e peças preser-

UD
vadas em silicone. O visitante dessa exposição poderá notar diversos feixes de fibras musculares e

LA
tendões em corpos mostrados em posições cotidianas, como alguém lendo um livro, chutando uma
bola, comendo. 7C
Em relação ao músculo esquelético, é correto afirmar que
82

a) nas extremidades do músculo esquelético, formam-se bainhas de tecido conjuntivo frouxo, os tendões,
79

que prendem o músculo ao osso.


b) o músculo esquelético propicia a locomoção, juntamente com os tendões e os ossos, devido à diminui-
08

ção do comprimento dos sarcômeros das miofibrilas. No processo de contração muscular, os filamentos
72

espessos de actina se sobrepõem aos filamentos delgados de miosina.


32

c) a contração do músculo esquelético é dependente de íons de sódio, armazenados no retículo endoplas-


A

mático, que favorecem ligação da actina com a miosina.


LV

d) o músculo esquelético é formado por tecido muscular estriado esquelético e tecido conjuntivo rico em
SI

fibras colágenas, o qual envolve o músculo como um todo e mantém os feixes de fibras musculares,
DA

nervos e vasos sanguíneos unidos.


IA

5. (UFU) Aves e mamíferos usam em torno de dez vezes mais energia que outros vertebrados de
R

tamanhos equivalentes. Essa alta necessidade energética é atribuída à presença de qual caracterís-
TO

tica exclusiva desses vertebrados?


VI

a) Endotermia
IA

b) Circulação dupla
UD

c) Sistema circulatório fechado


d) Sistema cardiovascular
LA
7C

6. (UFU) Quatro amigas brasileiras marcaram uma viagem para o Peru, onde pretendem conhecer e
2

escalar diversas montanhas. Para se assegurarem de suas condições de saúde, submeteram-se a


98

diversos exames, entre eles um hemograma. Os resultados encontram-se na tabela a seguir, na qual
7

também constam os valores de referência das hemácias, leucócitos e plaquetas.


08
72

Hemácias Leucócitos Plaquetas


32

Amigas Valor de referência Valor de referência Valor de referência


A

3,9 a 5,0 milhões/mm3 3,5 a 10,5 mil/mm3 150 a 450 mil/mm3


LV
SI

Camila 4,53 11.300 303


DA

Paula 2,38 7.800 380


IA
R

Flávia 4,76 9.400 110


TO

Cecília 3,98 2.900 420


VI
A
DI

1717
AU
CL
RI
TO
VI
IA
A amiga que terá problemas com a altitude, segundo o hemograma, é

UD
a) Paula.

LA
b) Flávia.
c) Cecília.

7C
d) Camila.

82
79
7. (UFU) A respeito da constituição do sangue humano, assinale a alternativa correta.

08
a) Os leucócitos são ricos em hemocianina e têm a função de coagular o sangue.
b) As hemácias são células multinucleadas, com função de transportar O2.

72
c) As plaquetas são fragmentos de células e são responsáveis pela defesa do organismo.

32
d) O plasma é constituído por um líquido amarelado.

A
LV
SI
Parasitologia

DA
A
RI
8. (UFU) No início do século XX, o médico sanitarista Carlos Chagas e sua equipe descreveram, por

TO
completo, uma doença infecciosa, produzindo conhecimento científico sobre o patógeno, o vetor,
hospedeiros e manifestações clínicas dessa doença.

VI
Para compreender a epidemiologia da doença de Chagas, foi importante a descoberta, por Carlos

IA
Chagas e sua equipe, de que

UD
a) o vetor da doença é o protozoário conhecido popularmente como “barbeiro”.

LA
b) o protozoário Trypanossoma cruzi é o parasita causador da doença.
c) a doença se manifesta principalmente como uma disfunção cardíaca pelo aumento do volume do cora-
7C
ção devido a uma reação inflamatória à picada do barbeiro.
82

d) o controle do vetor Trypanossoma cruzi é a maneira mais eficaz para a redução dos casos dessa doença.
79
08

9. (UFU) Observe a figura a seguir.


72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
IA
UD
LA
2 7C
98
7
08
72
32

A partir da análise da figura, considere as afirmativas a seguir.


A

I. Os mosquitos do gênero Aedes representam os agentes etiológicos da microcefalia, em bebês


LV

recém-nascidos, que retardam o desenvolvimento neurológico.


SI

II. Uma medida profilática que pode impedir a expansão dessa tríplice epidemia é evitar a proli-
DA

feração de mosquitos transmissores.


III.Caso a vacina contra a dengue seja liberada, ela tornará as pessoas protegidas dessa doença e
IA

diminuirá os casos de Chikungunya e de Zika.


R

IV. A ocupação de áreas que apresentam alta incidência de mosquitos do gênero Aedes aumenta
TO

a chance de transmissão do vírus da febre Chikungunya, do Zika e da dengue às populações


VI

humanas.
A
DI

18
18
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Assinale a alternativa que apresenta apenas afirmativas corretas.

UD
a) II e IV.

LA
b) I, II e III.
c) II, III e IV.

7C
d) I e IV.

82
79
10. (UFU) A figura representa, esquematicamente, o ciclo de vida de Schistosoma mansoni.

08
72
32
A
LV
SI
DA
A
RI
TO
VI
IA
UD
LA
A partir da análise do ciclo, considere as afirmativas a seguir.
7C
I. A larva do esquistossomo que penetra ativamente pela pele ou pela mucosa das pessoas, infes-
82

tando-as, é um protozoário flagelado denominado cercária.


79

II. Na profilaxia dessa doença é importante construir redes de água e esgoto, exterminar o cara-
mujo hospedeiro, bem como evitar o contato com águas possivelmente infestadas por cercárias.
08

III.O caramujo Biomphalaria representa o hospedeiro intermediário das larvas ciliadas (mirací-
72

dios). Estas originam, de modo assexuado, larvas dotadas de cauda (as cercárias).
32

IV. A esquistossomose é ocasionada pela presença da larva do Schistosoma mansoni, e a infesta-


A

ção do homem é ocasionada pela ingestão de ovos do parasita liberados nas fezes de pessoas
LV

infectadas.
SI

Assinale a alternativa que apresenta, apenas, as afirmativas corretas.


DA

a) II e III e IV.
b) I e IV.
IA

c) I, II e III.
R

d) II, III.
TO
VI
IA

Embriologia
UD
LA

11. (UFU) Observe os diferentes tecidos apresentados nas figuras I, II, III e IV.
27C
98
7
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

1919
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
As origens embrionárias dos tecidos são, respectivamente,
a) mesoderme, endoderme, mesoderme e ectoderme.

DA
b) endoderme, ectoderme, mesoderme e mesoderme.

A
c) ectoderme, mesoderme, mesoderme e ectoderme.

RI
d) ectoderme, mesoderme, endoderme e mesoderme.

TO
VI
12. (UFU) As figuras a seguir representam o processo das clivagens iniciais do desenvolvimento em-
brionário em três organismos diferentes (I, II e III).

IA
UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
IA
UD
LA

Qual alternativa apresenta a associação correta entre os processos de clivagens e o organismo cor-
respondente?
7C

a) I – répteis; II – mamíferos; III – peixes.


2

b) I – anfíbio; II – aves; III – artrópodes.


98

c) I – artrópodes; II – répteis; III – aves.


7
08

d) I – aves; II – artrópodes; III – mamíferos.


72
32

13. (UFU) No estágio de gástrula da maioria das espécies animais, os blastômeros diferenciam-se em
três conjuntos de células conhecidos por folhetos germinativos.
A

Esses folhetos germinativos formam todos os tecidos corporais, sendo que


LV

a) o folheto mais externo (ecdoderma) origina os músculos, ossos, sistema cardiovascular e sistema uro-
SI

genital.
DA

b) o folheto mais interno (endoderma) origina o revestimento interno do tubo digestivo, as glândulas
associadas à digestão e o sistema respiratório (brânquias ou pulmões).
IA

c) o folheto que se localiza entre o ectoderma e o endoderma é chamado de mesoderma, e origina a epi-
R
TO

derme e o sistema nervoso.


d) os cnidários, os poríferos e todos os mamíferos possuem somente dois folhetos germinativos e são
VI

nomeados de diblásticos.
A
DI

20
20
AU
CL
RI
TO
VI
IA
14. (UFU) Estudo corrobora hipótese de que os fetos de mulheres infectadas pelo Zika durante os

UD
três meses iniciais da gestação apresentam risco maior de nascer com problemas de saúde, como
a microcefalia, do que os bebês que entraram em contato com o patógeno em fases posteriores

LA
da gravidez. As células da placenta no final da gravidez criam um cenário totalmente diferente,

7C
adverso ao avanço do vírus materno rumo ao feto.

82
PIVETTA, M. Zika no início da gravidez. Pesquisa FAPESP. Ano 18, n. 253, março de 2017, p. 56-59. (Adaptado).

79
A hipótese do estudo apresentado busca sustentação em qual atividade exercida pela placenta?

08
a) Endócrina

72
b) Imunológica

32
c) Metabólica
d) Excretora

A
LV
SI
Gabarito

DA
A
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

RI
TO
VI
1. D 2. A 3. A 4. C 5. C

IA
6. A

UD
LA
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.) 7C
82

1. D 2. B 3. C 4. D 5. A
79
08

6. A 7. D 8. B 9. A 10. D
72

11. C 12. B 13. B 14. B


32
A
LV
SI
DA
R IA
TO
VI
IA
UD
LA
7C
2
798
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

2121
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
• Reino Animal

LA
Temas • Citologia

7C
UNIDADE
• Genética

82
3

79
As questões de Biologia desta unidade abordam conhecimentos em: ta-

08
xonomia e reinos; vírus; composição química celular; código genético e

72
Prescrição síntese proteica; citoplasma, núcleo e divisão celular; produção de energia

32
em heterótrofos e autótrofos; sistema ABO e fator Rh; biotecnologia e
engenharia genética.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2018) O daltonismo é um distúrbio moderado ligado ao cromossomo X que se caracteriza pela
cegueira para as cores verde e vermelha.

VI
Considerando-se o cruzamento de uma mulher carreadora do alelo para o daltonismo ao se casar

IA
com um homem de visão normal, as chances de as filhas desse casal serem carreadoras é de

UD
a) 50%.

LA
b) 25%.
c) 100%. 7C
d) 0%.
82
79

2. (UFU 2019) Os polissacarídeos são macromoléculas de carboidratos, polímeros com centenas a


08

milhares de monossacarídeos unidos por meio de ligações glicosídicas.


72

Sobre os polissacarídeos, são feitas as seguintes afirmações.


I. Amido é um polissacarídeo de armazenamento encontrado nos animais.
32

II. Os vertebrados armazenam glicogênio, principalmente nas células do fígado e dos músculos.
A

III.O exoesqueleto dos artrópodes é formado por quitina que é um polissacarídeo com função es-
LV

trutural.
SI

IV. A celulose é um polissacarídeo estrutural encontrado como principal componente da resistente


DA

parede celular que circunda as células dos animais.


Considerando-se as informações acima, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas
IA

e assinale a alternativa correta, de cima para baixo.


R
TO

a) V, F, V, V.
b) F, V, F, F.
VI

c) F, V, V, F.
IA

d) V, V, F, V.
UD
LA

3. (UFU 2019) A fim de refazer os experimentos de Mendel, um pesquisador cruzou uma planta com
7C

sementes amarelas lisas (duplamente homozigota dominante) com uma planta pura com semen-
tes verdes rugosas (duplamente homozigota recessiva). Foram produzidas plantas F1. A seguir, o
2
98

pesquisador realizou a autopolinização de F1, produzindo a geração F2, totalizando 3200 plantas.
Com base nas informações apresentadas, assinale a alternativa que apresenta o número total de
7
08

plantas com uma característica dominante e uma característica recessiva.


72

a) 1800.
32

b) 1200.
c) 600.
A
LV

d) 200.
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

22
22
AU
CL
RI
TO
VI
IA
4. (UFU 2019) Uma determinada empresa disponibiliza quatro possíveis vacinas para a dengue (V1,

UD
V2, V3 e V4), que possuem diferentes combinações dos três genes estruturais do vírus da dengue,

LA
o gene C, que codifica para uma proteína do nucleocapsídeo viral; o gene M e o gene E, que codifi-
cam para proteínas da superfície do vírus, esses estão representados por bandas na composição de

7C
cada vacina na Figura 1.

82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
A
RI
TO
Juntamente com as potenciais vacinas de DNA, essa empresa realizou um estudo in vivo com 10
camundongos nos quais foram injetadas vacinas com DNA controle e com os genes C, M e E a fim

VI
de avaliar a resposta imunológica quanto à produção de anticorpos (Figura 2) e de células T cito-

IA
tóxicas (Figura 3).

UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV

A partir das informações apresentadas, qual vacina teria uma melhor resposta imunológica contra
SI

a dengue?
DA

a) V2.
b) V1.
IA

c) V3.
R
TO

d) V4.
VI

5. (UFU 2019) O cladograma hipotético, a seguir, representa um diagrama que indica relações de
IA

parentesco entre 10 espécies recentes de seres vivos.


UD
LA
27C
98
7
08
72
32
A
LV

Há quantos grupos monofiléticos supraespecíficos existentes para esses táxons?


SI

a) 8.
DA

b) 7.
c) 9.
IA

d) 6.
R
TO
VI
A
DI

2323
AU
CL
RI
TO
VI
IA
6. (UFU 2018) Analise a tabela.

UD
Exemplos de células em

LA
Organelas Celulares Função
que estão presentes

7C
Síntese e secreção de hor-
Retículo Endoplasmático Liso 1
mônios sexuais

82
79
Síntese de proteínas secre-
Retículo Endoplasmático Rugoso tadas no sangue como, por 2

08
exemplo, a insulina

72
Mitocôndrias Respiração celular 3

32
Lisossomos Digestão intracelular 4

A
LV
Assinale a alternativa que corresponde, respectivamente, aos números 1, 2, 3 e 4.

SI
a) Macrófagos, musculares, testiculares e pancreáticas.
b) Testiculares, pancreáticas, musculares e macrófagos.

DA
c) Testiculares, musculares, pancreáticas e macrófagos.

A
d) Macrófagos, pancreáticas, musculares e testiculares.

RI
TO
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

VI
IA
UD
Genética ∙ Reino Animal No cruzamento entre dois cães dessa raça,

LA
um de pelo preto heterozigoto para os dois
7C
pares de genes e outro marrom descendente
1. (UFU) Nos camundongos, o gene e, recessivo, de uma mãe amarela, espera-se na descen-
82

produz pelos encrespados, e seu alelo domi- dência uma proporção fenotípica de
79

nante, pelos normais. Em outro par de genes a) 6 pretos: 2 amarelos.


alelos, o gene recessivo a produz fenótipo al-
08

b) 3 pretos: 3 marrons: 2 amarelos.


bino, enquanto seu alelo dominante produz
72

c) 3 pretos: 5 marrons.
fenótipo selvagem. Quando camundongos d) 4 pretos: 3 marrons: 1 amarelo.
32

diíbridos foram cruzados com camundongos


A

albinos e de pelos encrespados, foram obti- 3. (UFU) O quadro abaixo apresenta a distri-
LV

dos 79 camundongos de pelos encrespados e buição de cinco alelos cujas combinações fe-
SI

selvagens, 121 com pelos encrespados e albi- notípicas são responsáveis pela cor do olho
DA

nos, 125 de pelos normais e selvagens e 75 em uma certa espécie de abelha.


com pelos normais e albinos.
IA

Qual esquema representa a posição dos ge- Padrão de Coloração Genótipo


R

nes no diíbrido?
TO

Marrom bmb
a) c) Neve bnbn
VI

Pérola bpbn
IA
UD

Neve bnbc
Amarelo bb
LA


Creme bcb
7C

b) d)
Marrom bmbp
2
98

Pérola bpbc
7

Creme bcbc
08

Marrom bmbn
72

Neve bnb
32

2. (UFU) Em uma determinada raça de cão há


três possibilidades de cores de pelo: preta,
A

Com base nas informações do quadro, qual a


LV

amarela e marrom. O alelo M é responsável


pela cor preta, e seu alelo recessivo, pela cor ordem de dominância dos diferentes alelos?
SI

marrom. O gene E, não alélico de M, condi- a) bp > bm > bn > bc > b.


DA

b) bm > bp > bn > bc > b.


ciona o depósito de pigmento preto ou mar-
c) bm > bp > bc > b > bn.
IA

rom no pelo. Já o alelo recessivo (e) impede


d) bp > b > bc > bn > bm.
R

esse depósito, originando o pelo amarelo.


TO
VI
A
DI

24
24
AU
CL
RI
TO
VI
IA
4. (UFU) Uma espécie de tomateiro apresenta

UD
os genes A, D, E e F, ligados a um determi-

LA
nado cromossomo, que determinam a cor e
textura das folhas, a morfologia do fruto e

7C
as cores do caule.

82
As frequências de crossing-over encontradas

79
nos cruzamentos testes para dois pares de

08
genes foram:

72
Entre F – E = 14% Entre D – A = 11%

32
Entre F – D = 9% Entre F – A = 20%

A
LV
Entre D – E = 5% Entre E – A = 6%

SI
Qual é a sequência desses genes localizados

DA
no mesmo cromossomo?
a) EFAD.
Qual foi a doadora de pólen para a progê-

A
b) DEFA.

RI
c) AFED. nie S2?

TO
a) DP2.
d) FDEA.
b) DP1.

VI
c) DP5.

IA
5. (UFU) Na figura 1 considere um fragmento d) DP4.

UD
com uma árvore matriz com frutos (M1) e
outras cinco que produziram flores, sendo

LA
6. (UFU) A Escherichia coli é o micro-organismo
consideradas apenas provedoras de pólen em 7C
mais estudado por cientistas no mundo todo,
potencial (DP1, DP2, DP3, DP4 e DP5). Foi não somente pela importância de seu combate
82

excluída a capacidade de autopolinização da pelos órgãos promotores da saúde pública, de-


79

árvore. Os genótipos das matrizes, sementes vido às doenças intestinais causadas por essa
08

(S1, S2, S3 e S4) e prováveis fontes de pó- bactéria, mas, fundamentalmente, porque a
len foram obtidos pela análise de dois lócus
72

Escherichia coli é muito utilizada em técnicas


(loco A e loco B) de marcadores, amostrados
32

de engenharia genética.
em perfil eletroforético para os lócus (Figu- Na técnica do DNA recombinante, a Escheri-
A

ra 2). Aqueles indivíduos que apresentarem chia coli é amplamente utilizada devido
LV

uma banda (alelo) no gel são considerados a) à facilidade de manipulação em laboratório


SI

homozigotos para tal locus. Aqueles que do DNA cromossômico dessa bactéria não pa-
DA

apresentarem duas bandas (alelos diferen- togênica.


tes) são heterozigotos. b) à incorporação de enzimas de restrição es-
IA

pecíficas para o genoma da Escherichia coli,


R
TO

que não podem ser utilizadas em outro ma-


terial genético.
VI

c) à presença do plasmídeo bacteriano, ao


IA

qual são incorporados genes de interesse


UD

econômico ou médico que passam a se ex-


LA

pressar nas bactérias geneticamente modi-


ficadas, acarretando a produção de proteí-
7C

nas específicas.
2

d) ao fato de ser o único micro-organismo no


98

mundo com o genoma mapeado, o que faci-


7

lita seu estudo por parte dos pesquisadores.


08
72

7. (UFU) Em relação aos graus de dominância


32

em Genética, são feitas as seguintes afirma-


A

tivas:
LV

I. Nos cruzamentos clássicos das ervilhas


SI

de Mendel, a descendência F1 sempre se


DA

assemelha a uma das variedades proge-


nitoras, pois um alelo em um par mostra
IA

completa dominância sobre o outro.


R
TO
VI
A
DI

2525
AU
CL
RI
TO
VI
IA
II. No cruzamento entre plantas bocas-de-leão de cor vermelha com plantas de cor branca, todos os

UD
híbridos F1 têm flores cor-de-rosa. O intercruzamento dos híbridos F1 produz descendência F2
com proporção fenotípica de três vermelhas para uma branca, clássico exemplo de dominância

LA
incompleta.

7C
III.No grupo sanguíneo humano MN, indivíduos heterozigotos exibem os fenótipos M e N, pois as

82
duas moléculas estão presentes, caracterizando um exemplo de codominância.

79
IV. No cruzamento de ervilhas duplamente heterozigotas para a cor e a textura da semente, a pro-
porção fenotípica será 9 : 3 : 3 : 1.

08
Assinale a alternativa que apresenta apenas afirmativas corretas.

72
a) I, II e III

32
b) I, II e IV

A
c) I, III e IV

LV
d) II, III e IV

SI
DA
8. (UFU) O albinismo é condicionado por um alelo recessivo a. Um casal normal heterozigoto para
o albinismo quer saber, aproximadamente, qual a probabilidade de, se tiverem 5 filhos, serem

A
os dois primeiros filhos albinos, o terceiro normal heterozigoto e os dois últimos normais ho-

RI
mozigotos.

TO
a) 0,2%

VI
b) 1%

IA
c) 31%

UD
d) 62%

LA
9. (UFU) Observe a árvore filogenética adiante. 7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA

Espera-se encontrar maior semelhança entre os genes de:


a) baleia e pássaro.
IA

b) bactéria e protozoário.
R
TO

c) estrela-do-mar e ostra.
d) ostra e coral.
VI
IA

10. (UFU) Considere as afirmativas abaixo.


UD

I. Animal que excreta por células-flama


LA

II. Animal com corpo metamerizado e com simetria bilateral


III.Animal de corpo mole com concha interna
7C

É correto afirmar que os animais acima são, respectivamente:


2

a) planária, lula e minhoca.


98

b) minhoca, planária e polvo.


7
08

c) planária, minhoca e lula.


72

d) polvo, minhoca e planária.


32

Citologia
A
LV
SI

11. (UFU) As células apresentam diversas organelas citoplasmáticas que têm estrutura e função dife-
DA

renciadas. Em um leucócito e em uma célula muscular é possível encontrar, respectivamente, um


elevado número de quais organelas citoplasmáticas?
IA

a) Retículo endoplasmático não granuloso e lisossomos.


R
TO

b) Lisossomos e retículo endoplasmático granuloso.


c) Retículo endoplasmático granuloso e mitocôndria.
VI

d) Mitocôndrias e retículo endoplasmático não granuloso.


A
DI

26
26
AU
CL
RI
TO
VI
IA
12. (UFU) Em 2014, a imprensa noticiou exaustivamente o surto de febre hemorrágica provocada pelo

UD
vírus ebola. A figura a seguir destaca como age e se espalha essa ameaça.

LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
A
RI
TO
VI
IA
UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A

A partir da análise da figura, considere as afirmativas a seguir.


LV

I. O vírus ebola utiliza o seu próprio metabolismo para impedir as células dendríticas de enviarem
SI

mensagens para alertar o sistema imunológico.


II. O vírus ebola afeta a resposta imune do organismo. A infecção prejudica a mobilização imuno-
DA

lógica e o corpo tem dificuldade para combater o vírus, que se multiplica a ponto de afetar os
IA

principais órgãos.
R

III.A transmissão do ebola pode ocorrer pelo contato direto de bacilos presentes no sangue ou
TO

fluidos corporais de pessoas ou animais contaminados.


VI

IV. O vírus ebola ataca células humanas para injetar o seu genoma e as transforma em fábricas
de novos vírus. Uma medida possível para combater a ação viral seria impedir a replicação da
IA

molécula de ácido nucleico do vírus.


UD

Assinale a alternativa que apresenta, apenas, as afirmativas corretas.


LA

a) II e IV.
7C

b) I, II e III.
c) II, III e IV.
2

d) I e IV.
98
7
08

13. (UFU) Hemácias humanas foram colocadas em três soluções com diferentes concentrações salinas
72

(Soluções A, B e C) e as variações de seus volumes, após certo tempo, foram analisadas e ilustradas
32

no gráfico a seguir.
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

2727
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Em relação à tonicidade do citoplasma das hemácias humanas, as soluções A, B e C são, respecti-

UD
vamente, classificadas como

LA
a) hipotônica, hipotônica, isotônica.
b) hipertônica, isotônica, hipotônica.

7C
c) hipotônica, isotônica, hipertônica.

82
d) hipertônica, hipotônica, hipotônica.

79
08
14. (UFU) O gráfico a seguir mostra variações da quantidade de DNA por núcleo durante o ciclo celular
de uma célula animal.

72
32
A
LV
SI
DA
A
RI
TO
VI
Em qual dos períodos encontramos o cromossomo constituído por duas cromátides-irmãs, cada

IA
uma contendo uma molécula de DNA, e a ocorrência da migração das cromátides-irmãs para os

UD
polos da célula, respectivamente?
a) T2 e T3.

LA
b) T1 e T3.
c) T3 e T4.
7C
d) T1 e T4.
82
79

15. (UFU) O esquema a seguir representa a mitose normal e a mitose induzida pelo herbicida oriza-
08

lina, que constitui uma técnica utilizada na seleção de características desejáveis para o melhora-
72

mento genético de rosas, tais como: atratividade, cor, formato, aroma, precocidade na floração,
32

senescência tardia e resistência a fungos e a outros estresses ambientais.


A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
IA
UD
LA
27C
98
7
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA

Com base nas informações apresentadas, considere as afirmações a seguir.


R

I. A técnica apresentada possibilita a obtenção de poliploides por indução, que é acompanhada


TO

pelo aumento dos volumes do núcleo e da célula, permitindo selecionar uma característica de-
VI

sejável.
A
DI

28
28
AU
CL
RI
TO
VI
IA
II. Na mitose normal, conforme o esquema, há a representação da anáfase com a segregação dos

UD
cromossomos homólogos para os polos opostos da célula.

LA
III.A célula diploide dessa espécie de rosa apresenta dois conjuntos cromossômicos: 2n = 14.
IV. A orizalina, ao impedir a formação das fibras do fuso mitótico, dá origem a uma única célula

7C
com 7 conjuntos de cromossomos: 7n = 28.

82
Assinale a alternativa que apresenta apenas afirmativas corretas.

79
a) I, II e III.

08
b) I e III.
c) II, III e IV.

72
d) I e IV.

32
A
16. (UFU) Considere as atividades celulares e as organelas apresentadas nas colunas abaixo.

LV
SI
I - Digestão intracelular a) Retículo endoplasmático granular

DA
II - Síntese de proteínas b) Centríolos
III - Acúmulo e eliminação de secreções c) Mitocôndrias

A
RI
IV - Participação na divisão celular d) Lisossomos

TO
V - Respiração celular e) Complexo de Golgi

VI
Assinale a alternativa que corresponde à associação correta entre as duas colunas.

IA
a) I-C; II-B; III-A; IV-E; V-D.

UD
b) I-E; II-A; III-C; IV-D; V-B.
c) I-D; II-A; III-E; IV-B; V-C.

LA
d) I-D; II-E; III-A; IV-B; V-C. 7C
82

17. (UFU) Na espécie humana, o número de cromossomos presentes em um neurônio, no espermato-


79

zoide, no óvulo e na célula adiposa é, respectivamente,


08

a) 23, 23, 23, 23.


b) 46, 46, 46, 46.
72

c) 46, 23, 23, 46.


32

d) 23, 46, 26. 23.


A
LV

Gabarito
SI
DA

Aplicação dos conhecimentos (com o professor)


IA
R
TO

1. A 2. C 3. B 4. A 5. C
VI
IA

6. B
UD
LA

Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)


7C
2

1. A 2. B 3. B 4. D 5. A
798

6. C 7. C 8. A 9. A 10. C
08
72

11. C 12. A 13. C 14. C 15. B


32

16. C 17. C
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

2929
AU
CL
CL
AU
DI
A
VI
TO
RIA
DA
SI
LV
A
32
72
08
798
27C
LA
UD
IA
VI
TO
RIA
DA
SI
LV
A
32
72
08
79
82
7C
LA
UD
IA
VI
TO
RI
A
DA
SI
LV
A
32
72
08
79
82
7C
LA
UD
IA
VI
TO
RI
RI
TO
VI
IA
UD
LA
• Mecânica
Temas • Óptica

7C
UNIDADE

82
1

79
08
As questões de Física desta unidade abordam conhecimentos em: veto-

72
res; movimentos; queda livre; lançamentos; forças; trabalho, potência e
Prescrição rendimento; energias; impulso; espelhos; refrações; lentes; instrumentos

32
ópticos.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019) No século XVI, as pessoas acreditavam que a Terra não se movia. Todavia, atualmente sa-
bemos que ela se move, e um conceito físico que sustenta e auxilia na justificativa dessa ideia é o da

VI
a) pressão.

IA
b) quantidade de movimento.

UD
c) inércia.
d) ação e reação.

LA
7C
2. (UFU 2019) O morcego é um animal que possui um sistema de orientação por meio da emissão de
82

ondas sonoras. Quando esse animal emite um som e recebe o eco 0,3 segundos após, significa que
79

o obstáculo está a que distância dele? (Considere a velocidade do som no ar de 340 m/s).
a) 102 m.
08

b) 51 m.
72

c) 340 m.
32

d) 1.133 m.
A
LV

3. (UFU 2019) A intensidade da força gravitacional em cada um dos planetas do Sistema Solar é di-
SI

ferente. Comparando-se dados da Terra com os de Saturno, tem-se que a massa de nosso planeta
é aproximadamente cem vezes menor que a de Saturno, e o raio de Saturno é cerca de nove vezes
DA

maior do que o terrestre.


IA

Se um objeto na superfície da Terra tem peso P, quando colocado na imaginária superfície de Sa-
turno, terá peso, aproximadamente, de
R
TO

a) 10 P.
b) 0,01 P.
VI

c) 100 P.
IA

d) 1,2 P.
UD
LA

4. (UFU 2019) Três caixas idênticas (1, 2 e 3) são colocadas sobre uma prateleira horizontal, sendo
que, em cada uma delas, há a mesma quantidade de materiais, o que resulta em caixas com a
7C

mesma massa. Todavia, o conteúdo não está distribuído de maneira uniforme em seu interior,
2

o que faz com que seus centros de massa (a, b, c) estejam localizados em lugares diferentes em
98

cada caixa, conforme ilustra a situação (I). Após algum tempo, a prateleira tomba lentamente
7
08

até atingir a inclinação de 30° com a horizontal, e nenhuma caixa escorrega dela, conforme
72

mostra a situação (II).


32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO

(I) (II)
VI
A
DI

3131
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Com base na situação descrita, são feitas as c)

UD
seguintes afirmações.
I. Na situação (I), a força com que cada uma

LA
das caixas empurra a prateleira para bai-

7C
xo é a mesma.

82
II. Na situação (II), a caixa 3 não estará

79
como mostrada na figura, pois terá tom-
bada por estar na parte mais alta da pra- d)

08
teleira.

72
III.Na situação (II), as três caixas não esta-

32
rão como mostradas na figura, pois terão

A
tombadas por estarem sujeitas à mesma

LV
inclinação em relação à horizontal e pos-

SI
suírem todas a mesma massa.
Em relação às afirmações acima, marque V

DA
para as verdadeiras e F para as falsas e assi-

A
nale a alternativa correta.

RI
a) I – V; II – F; III – F. 6. (UFU 2018) Filmes de ficção científica, que

TO
b) I – V; II – V; III – F. se passam no espaço sideral, costumam mos-

VI
c) I – F; II – F; III – V. trar hábitats giratórios que fornecem uma

IA
d) I – F; II – V; III – F. gravidade artificial, de modo que as pessoas

UD
se sintam como se estivessem na Terra. Ima-
5. (UFU 2019) Uma pessoa vai até um museu gine um desses hábitats em um local livre

LA
de ciências e numa sala de efeitos lumino- da influência significativa de outros campos
7C
sos se posiciona frente a diferentes tipos de gravitacionais, com raio de e com pessoas
82

espelhos (côncavo, convexo e plano). Qual habitando a borda interna do cilindro.


situação a seguir representa a correta ima- Esse cenário, nessas condições, reproduz
79

gem (i) que é possível essa pessoa obter de algo muito próximo à aceleração da gravida-
08

si própria? de de 10 m/s2 desde que a frequência com


72

a) que o hábitat rotaciona seja, aproximada-


32

mente, de
A

a) 2 rpm.
LV

b) 1 rpm.
SI

c) 20 rpm.
d) 60 rpm.
DA
IA
R
TO
VI

b)
IA
UD
LA
2 7C
98
7
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

32
32
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

UD
LA
d) uma pequena dilatação do volume de água
Mecânica

7C
do frasco, passando a haver maior ação da

82
gravidade sobre ele.
1. (UFU) Ainda que tenhamos a sensação de

79
que estamos estáticos sobre a Terra, na ver-
4. (UFU) Uma pessoa arremessa um corpo de

08
dade, se tomarmos como referência um ob-
material deformável de massa m1, com velo-

72
servador parado em relação às estrelas fixas
cidade v1 em sentido oposto a um outro cor-

32
e externo ao nosso planeta, ele terá mais
po, também de mesmo material, porém com
clareza de que estamos em movimento, por

A
massa m2, que possuía velocidade v2 diferen-

LV
exemplo, rotacionando junto com a Terra em
te de zero. Considere que m2 = m1/4. Os dois
torno de seu eixo imaginário. Se considera-

SI
corpos se chocam frontalmente numa colisão
mos duas pessoas (A e B), uma deles locali-

DA
perfeitamente inelástica, parando imediata-
zada em Ottawa (A), Canadá, (latitude 45º
mente após o choque.
Norte) e a outra em Caracas (B), Venezuela,

A
Na situação descrita, a relação entre os mó-

RI
(latitude 10º Norte), qual a relação entre a
dulos das velocidades iniciais dos dois cor-

TO
velocidade angular média (ω) e velocidade
pos, antes do choque, é:
escalar média (v) dessas duas pessoas, quan-

VI
a) v1 = 4 ∙ v2
do analisadas sob a perspectiva do referido

IA
b) v1 = v2/4
observador?

UD
c) v1 = 5 - v2
a) ωA = ωB e vA = vB
d) v1 = v2
b) ωA < ωB e vA < vB

LA
c) ωA = ωB e vA < vB 7C
d) ωA > ωB e vA = vB 5. (UFU) Especificações técnicas sobre segu-
rança em obras informam que um determi-
82

2. (UFU) Um dos avanços na compreensão de nado tipo de cabo suporta a tensão máxima
79

como a Terra é constituída deu-se com a ob- de 1.500 N sem risco de rompimento. Con-
08

tenção do valor de sua densidade, sendo o sidere um trabalhador de massa 80 Kg, que
72

primeiro valor obtido por Henry Cavendish, está sobre um andaime de uma obra, cuja
32

no século XIV. massa é de 90 Kg. O conjunto homem e an-


daime permanece em equilíbrio e é susten-
A

Considerando a Terra como uma esfera de


LV

raio médio 6.300 km, qual o valor aproxima- tando pelo cabo com a especificação citada
SI

do da densidade de nosso planeta? anteriormente.


Dados: g = 10 m/s2, G = 6,6 × 10–11 Nm2/kg2 Considerando g = 10 m/s2, e que nas figuras o
DA

eπ=3 cabo é ilustrado por uma linha pontilhada, as-


IA

a) 5,9 × 106 kg/m3 sinale a alternativa que representa uma mon-


R

b) 5,9 × 103 kg/m3 tagem que não oferece risco de rompimento.


TO

c) 5,9 × 1024 kg/m3


a) c)
VI

d) 5,9 × 100 kg/m3


IA

3. (UFU) Em um recipiente de vidro, coloca-se


UD

água aquecida a 80 ºC, até 90% do volume


LA

do frasco. Logo após, ele é tampado com uma


tampa não deformável, a qual não é rosque-
7C

ada, e sim facilmente encaixada. Tal tampa


2

possui apenas um anel de vedação, que não


98

permite a troca entre o ar externo e interno. b)


7

Após deixar o frasco por um certo tempo à d)


08

temperatura ambiente de 25 ºC, ao se tentar


72

retirar a tampa, percebe-se que ela não mais


32

se solta facilmente.
A

Com base no descrito, a dificuldade em reti-


LV

rar a tampa ocorre porque houve


SI

a) uma pequena contração volumétrica do fras-


DA

co, aumentando sua pressão interna.


b) aproximadamente uma transformação a vo-
IA

lume constante, reduzindo a pressão interna


R

no frasco.
TO

c) aproximadamente uma transformação isobá-


VI

rica, mantendo a pressão interna no frasco.


A
DI

3333
AU
CL
RI
TO
VI
IA
6. (UFU) Ao se projetar uma rodovia e seu sis-

UD
tema de sinalização, é preciso considerar

LA
variáveis que podem interferir na distância
a)
mínima necessária para um veículo parar,

7C
por exemplo. Considere uma situação em

82
que um carro trafega a uma velocidade cons-

79
tante por uma via plana e horizontal, com

08
determinado coeficiente de atrito estático e

72
dinâmico e que, a partir de um determinado

32
ponto, aciona os freios, desacelerando uni-
formemente até parar, sem que, para isso, b)

A
LV
tenha havido deslizamento dos pneus do ve-
ículo. Desconsidere as perdas pela resistên-

SI
cia do ar e pelo atrito entre os componentes

DA
mecânicos do veículo.

A
A respeito da distância mínima de frenagem,

RI
nas situações descritas, são feitas as seguintes

TO
afirmações: c)

VI
I. Ela aumenta proporcionalmente à massa
do carro.

IA
II. Ela é inversamente proporcional ao coefi-

UD
ciente de atrito estático.

LA
III.Ela não se relaciona com a aceleração da
gravidade local.
7C
IV. Ela é diretamente proporcional ao qua-
82

drado da velocidade inicial do carro.


79

Assinale a alternativa que apresenta apenas d)


08

afirmativas corretas.
72

a) I e II
32

b) II e IV
A

c) III e IV
9. (UFU) Um canhão construído com uma mola
LV

d) I e III
de constante elástica 500 N/m possui em seu
SI

interior um projétil de 2 kg a ser lançado,


DA

7. (UFU) Uma pedra é lançada do solo com como mostra a figura abaixo.
velocidade de 36 km/h fazendo um ângu-
IA

lo de 45° com a horizontal. Considerando


R

g = 10 m/s2 e desprezando a resistência do


TO

ar, analise as afirmações abaixo.


VI

I. A pedra atinge a altura máxima de 2,5 m.


IA

II. A pedra retorna ao solo ao percorrer a


UD

distância de 10 m na horizontal. Antes do lançamento do projétil, a mola do


LA

III.No ponto mais alto da trajetória, a com- canhão foi comprimida em 1 m da sua posi-
ponente horizontal da velocidade é nula.
7C

ção de equilíbrio. Tratando o projétil como


Usando as informações do enunciado, assi- um objeto puntiforme e desconsiderando os
2

nale a alternativa correta.


98

mecanismos de dissipação, analise as afir-


a) Apenas I é verdadeira. mações abaixo.
7
08

b) Apenas I e II são verdadeiras. Considere g =10 m/s2.


72

c) Apenas II e III são verdadeiras. I. Ao retornar ao solo, a energia cinética do


32

d) Apenas II é verdadeira. projétil a 1,5 m do solo é 250 J.


II. A velocidade do projétil, ao atingir a altu-
A

ra de 9,0 m, é de 10 m/s.
LV

8. (UFU) Um objeto é lançado verticalmente na


atmosfera terrestre. A velocidade do objeto, III.O projétil possui apenas energia poten-
SI

a aceleração gravitacional e a resistência do cial ao atingir sua altura máxima.


DA

​› __
__ ​› ​ IV. Por meio do teorema da conservação da
ar estão
________› representadas pelos vetores v ​
​ , g ​
​ e​
energia, é correto afirmar que a energia
IA

fatrito ​, e, respectivamente.
cinética do projétil, ao atingir o solo, é
R

Considerando apenas estas três grandezas


TO

nula, pois sua velocidade inicial é nula.


físicas no movimento vertical do objeto, as-
VI

sinale a alternativa correta.


A
DI

34
34
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Usando as informações do enunciado, assi- Nessa situação, o acrílico é quase transpa-

UD
nale a alternativa que apresenta as afirma- rente porque
a) seu índice de refração é muito próximo ao da

LA
tivas corretas.
a) Apenas II e III. água da piscina.

7C
b) Apenas I. b) o ângulo da luz incidente sobre ele é igual
ao ângulo de reflexão.

82
c) Apenas I e II.
c) absorve toda a luz do meio externo que nele

79
d) Apenas IV.
é incidida.

08
d) refrata toda a luz que vem do fundo da pis-

72
10. (UFU) O tiro com arco é um esporte olímpico cina.
desde a realização da segunda olimpíada em

32
Paris, no ano de 1900. O arco é um disposi- 12. (UFU) Quando um raio de luz, vindo do Sol,

A
tivo que converte energia potencial elástica,

LV
atinge a Terra, muda sua trajetória inicial.
armazenada quando a corda do arco é tensio- Por isso, vemos o Sol antes mesmo de ele ter,

SI
nada, em energia cinética, que é transferida de fato, se elevado acima do horizonte, ou

DA
para a flecha. seja, podemos considerar que vemos o Sol

A
“aparente” e não o real, conforme indica a

RI
figura a seguir.

TO
VI
IA
UD
LA
7C
82
79
08
72

Esse efeito ocorre devido ao fenômeno ópti-


32

co chamado
A

a) reflexão.
LV

Num experimento, medimos a força F ne- b) dispersão.


SI

cessária para tensionar o arco até uma certa c) refração.


DA

distância x, obtendo os seguintes valores: d) difração.


IA

F (N) 160,0 320,0 480,0 13. (UFU) João, representado pela letra J, entra
R

X (cm) 10 20 30 em uma sala retangular, onde duas paredes


TO

são revestidas por espelhos planos. Ele se


VI

Se a massa da flecha é de 10 gramas, a altura posiciona na bissetriz do ângulo reto forma-


h = 1,40 m e a distância x = 1 m, a velocida-
IA

to entre os dois espelhos.


de com que ela é disparada é:
UD

Como se configuram o conjunto das imagens


a) 200 km/h de João em relação aos espelhos e sua posi-
LA

b) 400 m/s ção na sala?


7C

c) 100 m/s
d) 50 km/h a)
2
7 98
08

Óptica
72
32

11. (UFU) Um famoso truque de mágica é aque-


A

le em que um ilusionista caminha sobre


LV

a água de uma piscina, por exemplo, sem


SI

afundar. O segredo desse truque é haver,


DA

sob a superfície da água da piscina, um su-


porte feito de acrílico transparente, sobre
IA

o qual o mágico se apoia, e que é de difícil


R

detecção pelo público.


TO
VI
A
DI

3535
AU
CL
RI
TO
VI
IA
b) 15. (UFU) Ao olhar para um objeto (que não

UD
é uma fonte luminosa), em um ambiente
iluminado pela luz branca, e constatar que

LA
ele apresenta a cor amarela, é correto afir-

7C
mar que:

82
a) O objeto absorve a radiação cujo comprimen-

79
to de onda corresponde ao amarelo.
b) O objeto refrata a radiação cujo comprimen-

08
to de onda corresponde ao amarelo.

72
c) O objeto difrata a radiação cujo comprimen-

32
to de onda corresponde ao amarelo.

A
d) O objeto reflete a radiação cujo comprimento

LV
de onda corresponde ao amarelo.

SI
DA
Gabarito
c)

A
RI
TO
Aplicação dos conhecimentos

VI
(com o professor)

IA
UD
1. C 2. B 3. D 4. A 5. A

LA
d) 6. B 7C
82

Aprofunde seus conhecimentos


79
08

(E.O.)
72
32

1. C 2. B 3. B 4. B 5. C
A
LV

6. B 7. B 8. A 9. C 10. B
SI

11. A 12. C 13. D 14. D 15. D


DA
IA

14. (UFU) A tabela abaixo mostra o valor aproxi-


R

mado dos índices de refração de alguns meios,


TO

medidos em condições normais de temperatu-


VI

ra e pressão, para um feixe de luz incidente


IA

com comprimento de onda de 600 nm


UD

Material Índice de refração


LA

Ar 1,0
7C

Água (20º C) 1,3


2

Safira 1,7
98

Vidro de altíssima
7

1,9
08

dispersão
72

Diamante 2,4
32

O raio de luz que se propaga inicialmente no


A

diamante incide com um ângulo θi = 30° em


LV

um meio desconhecido, sendo o ângulo de


SI

refração θr = 45°.
DA

O meio desconhecido é:
a) Vidro de altíssima dispersão
IA
R

b) Ar
TO

c) Água (20 ºC)


VI

d) Safira
A
DI

36
36
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
• Calorimetria

LA
Temas • Termodinâmica

7C
UNIDADE
• Ondulatória

82
2

79
08
As questões de Física desta unidade abordam conhecimentos em: calor

72
sensível; mudanças de estados; transmissão de calor; expansão térmica de
Prescrição sólidos e líquidos; lei geral dos gases; leis da termodinâmica; movimento

32
harmônico simples; fenômenos ondulatórios; acústica; tubos e cordas.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019) Um circuito, utilizando um conjunto gerador de células fotovoltaicas e um resistor, é
montado conforme mostra a Figura A. O gráfico da Figura B indica as curvas de Diferença De Poten-

VI
cial (DDP) em função da corrente elétrica do conjunto gerador de células fotovoltaicas e do resistor

IA
indicados na Figura A.

UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA

Qual a potência que o conjunto gerador de células fotovoltaicas fornece ao resistor nas condições
R
TO

do circuito da Figura A?
a) 1,60 W.
VI

b) 0,21 W.
IA

c) 0,30 W.
UD

d) 1,40 W.
LA
7C

2. (UFU 2019) Os termômetros são equipamentos construídos para realizar medidas de temperatura
2

de forma indireta. O termômetro é montado para utilizar uma propriedade física cujas variações
98

estão associadas à temperatura, chamada de propriedade termométrica. O valor da temperatura é


7

determinado e indicado em função da situação física detectada, sendo que, para efeitos de calibra-
08

ção, se faz necessário o uso de referências ou de padrões.


72

Qual das alternativas possui propriedades físicas que podem ser utilizadas para construção de ter-
32

mômetros para realizar medidas de variações de temperaturas?


A

a) Resistência elétrica de um fio condutor e pressão de um gás a volume constante.


LV

b) Diferença de potencial entre dois metais diferentes em contato e velocidade de propagação de uma
SI

onda eletromagnética no vácuo.


DA

c) Emissão de radiação eletromagnética por um corpo sólido e ponto triplo da água.


IA

d) Velocidade do som no ar e massa de um objeto sólido.


R
TO
VI
A
DI

3737
AU
CL
RI
TO
VI
IA
3. (UFU 2019) de calor fornece energia ao gás, dependen-

UD
do das condições, as transformações podem

LA
fazer com que o êmbolo se mova, realizando
um trabalho. Na figura (A), está indicada a

7C
situação inicial de um gás ideal em condições

82
de temperatura (T0), volume (V0) e pressão

79
(P0), com o êmbolo recebendo uma resistên-
cia externa (R0) e, na figura (B), estão indi-

08
cadas as condições finais após o gás receber

72
calor, sofrer um aquecimento e uma expan-

32
são, com temperatura (TF), volume (VF),

A
pressão (PF) e recebendo uma resistência ex-

LV
terna (RF).
Um estudante realiza um experimento, uti-

SI
lizando duas moedas, um palito de fósforo,

DA
um balão de festa e um copo plástico descar-

A
tável transparente. Primeiramente, ele co-

RI
loca o palito de fósforo em equilíbrio sobre

TO
uma moeda posicionada na vertical, que se
equilibra sobre a segunda moeda na horizon-

VI
tal. Em seguida, cobre o sistema com o copo

IA
descartável. Em um outro momento, ele infla

UD
o balão e o esfrega no próprio cabelo. Por

LA
fim, ele aproxima o balão do palito de fós-
foro pelo lado de fora do copo de plástico e 7C
movimenta o balão em volta do copo. Como
82

resultado, o estudante observa que o palito Considerando-se que, no caso da figura, as


79

de fósforo gira sobre a moeda, acompanhan- forças de resistências inicial (R0) e final (RF)
são diferentes, é correto afirmar que
08

do o movimento do balão. A figura mostra o


a) o trabalho realizado pelo gás pode ser cal-
72

dispositivo montado.
culado pelo produto da pressão inicial (P0) e
32

http://www.manualdomundo.com.br.
Acesso em 02.fev.2019. (Adaptado) pela variação do volume (VF – V0).
A

b) o resultado obtido pelo produto da pressão e


LV

Qual a explicação para o fato de o palito do volume, tanto na situação inicial quanto
SI

acompanhar o movimento do balão? na situação final, é um valor constante.


DA

a) O balão se magnetiza ao ser inflado, e ele c) a soma das energias cinéticas de todas as
atrai o palito pelo fato de o material que moléculas do gás na situação final é maior
IA

compõe a cabeça do palito ser um material que a da situação inicial.


R

magnético. d) o trabalho realizado pelo gás sobre o am-


TO

b) O balão se aquece após o atrito com o cabelo biente é igual a quantidade de calor (Q) que
VI

e, ao se aproximar do copo, provoca corren- o gás recebeu.


IA

tes de convecção no ar em seu interior, ge-


UD

rando o movimento do palito de fósforo. 5. (UFU 2018) Relâmpagos são eventos elétri-
c) As moléculas do balão se ionizam após o cos, normalmente de curta duração, gerados
LA

atrito com o cabelo e, ao se aproximarem a partir de nuvens carregadas que possuem


7C

da moeda condutora, a ionizam com carga potenciais elétricos com altos valores em re-
oposta, gerando um campo elétrico que faz
2

lação à superfície da Terra e, durante a sua


98

o palito de fósforo se mover. incidência, podem atingir elevados módulos


7

d) O balão se eletriza após atrito com o cabelo de corrente elétrica. Um dado relâmpago
08

e, ao se aproximar do palito de fósforo, o tem a duração de 1 segundo, é gerado em


72

atrai por indução eletrostática. uma nuvem que possui um potencial elétrico
32

de 300.000.000 V em relação a terra, e atin-


A

4. (UFU 2018) Uma das formas de transformar ge o solo com uma corrente elétrica média de
LV

calor em trabalho é por meio de máquinas 36.000 A.


SI

térmicas. Um recipiente completamente fe- Quantas lâmpadas, de 60 W cada, seriam


chado contendo um gás ideal, em que uma de mantidas acesas durante 10 minutos com a
DA

suas faces, em forma de um êmbolo, possui energia desse relâmpago?


IA

liberdade de se mover em uma dada direção a) 3,0 ∙ 108.


R

é um sistema termodinâmico simples que b) 5,0 ∙ 105.


TO

pode servir para exemplificar uma máquina c) 6,0 ∙ 107.


VI

térmica. Nesse exemplo, quando uma fonte d) 3,6 ∙ 104.


A
DI

38
38
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

UD
LA
Calorimetria • Termodinâmica

7C
82
1. (UFU) Em um refrigerador, o fluido refrigerante passa por processos termodinâmicos que permi-

79
tem que o calor seja removido de um ambiente à baixa temperatura e levado para outro de tempe-

08
ratura maior. Nesse processo, ora o trabalho é realizado sobre o fluido refrigerante, ora é ele que

72
realiza trabalho sobre o meio.

32
Esquematicamente, as etapas de tais processos são representadas a seguir.

A
LV
SI
DA
A
RI
TO
VI
IA
Nesse ciclo, ocorrem uma expansão adiabática e uma compressão adiabática, respectivamente,

UD
entre:
a) 4 e 1; 2 e 3.

LA
b) 4 e 1; 1 e 2. 7C
c) 3 e 4; 1 e 2.
82

d) 2 e 3; 3 e 4.
79
08

2. (UFU) Atualmente, tem-se discutido sobre o aquecimento global, sendo uma de suas consequên-
cias, a médio prazo, a elevação do nível dos oceanos e a inundação de áreas costeiras. Para que
72

ocorra a efetiva elevação do nível dos oceanos, é necessário que


32

a) os imensos icebergs que flutuam nos oceanos se fundam.


A

b) intensas chuvas nas áreas costeiras caiam.


LV

c) o gelo das calotas polares que estão sobre os continentes se funda.


SI

d) o nível de evaporação dos oceanos aumente.


DA

3. (UFU) Em Los Angeles, Estados Unidos, fumaça e outros poluentes atmosféricos constituem o
IA

smog, que fica aprisionado sobre a cidade, devido a um fenômeno chamado “Inversão de tempe-
R

ratura”. Isso ocorre quando o ar frio e de baixa altitude, vindo do oceano, é retido sob o ar quente
TO

que se move por cima das montanhas, vindo do deserto de Mojave. O fenômeno é representado no
VI

esquema a seguir:
IA
UD
LA
27C
98
7
08
72
32
A

A principal propriedade física do smog, que dificulta sua dispersão, é


LV

a) sua umidade relativa.


SI

b) seu calor específico.


DA

c) sua densidade.
d) seu coeficiente de dilatação volumétrico.
IA
R
TO
VI
A
DI

3939
AU
CL
RI
TO
VI
IA
4. (UFU) Um estudante monta um dispositivo b)

UD
termométrico utilizando uma câmara, con-
tendo um gás, e um tubo capilar, em for-

LA
mato de “U”, cheio de mercúrio, conforme

7C
mostra a figura. O tubo é aberto em uma

82
das suas extremidades, que está em contato

79
com a atmosfera.

08
c)

72
32
A
LV
SI
DA
A
d)

RI
TO
VI
Inicialmente a câmara é imersa em um reci-

IA
piente contendo água e gelo em fusão, sendo

UD
a medida da altura h da coluna de mercúrio

LA
(figura) de 2 cm. Em um segundo momento,
a câmara é imersa em água em ebulição e a 7C
6. (UFU) Para tentar descobrir com qual ma-
medida da altura h da coluna de mercúrio terial sólido estava lidando, um cientista
82

passa a ser de 27 cm. O estudante, a partir realizou a seguinte experiência: em um


79

dos dados obtidos, monta uma equação que calorímetro de madeira de 5 kg e com pa-
08

permite determinar a temperatura do gás no redes adiabáticas foram colocados 3 kg de


72

interior da câmara (θ), em graus Celsius, a água. Após certo tempo, a temperatura me-
partir da altura h em centímetros. (Conside-
32

dida foi de 10 °C, a qual se manteve esta-


re a temperatura de fusão do gelo 0 ºC e a de bilizada. Então, o cientista retirou de um
A

ebulição da água 100 ºC).


LV

forno a 540 °C uma amostra desconhecida


Assinale a alternativa que apresenta a equa- de 1,25 kg e a colocou dentro do caloríme-
SI

ção criada pelo estudante. tro. Após um tempo suficientemente longo,


DA

a) θ = 2 h o cientista percebeu que a temperatura do


​ 27h
b) θ = ____ calorímetro marcava 30 °C e não se alterava
IA

 ​
2 (ver figura abaixo).
R

c) θ = 4h – 8
TO

d) θ = 5h2 – 20
VI
IA

5. (UFU) Certa quantidade de gás ideal ocupa


UD

inicialmente um volume V0, à pressão p0 e


temperatura T0. Esse gás se expande à tem-
LA

peratura constante e realiza trabalho sobre o


7C

sistema, o qual é representado nos gráficos


2

pela área sob a curva.


98

Assinale a alternativa que melhor represen-


7

ta a quantidade de calor trocada com o meio. Material Calor específico


08

(cal/g.ºC)
72

a)
Água 1,00
32

Alumínio 0,22
A
LV

Chumbo 0,12
SI

Ferro 0,11
Madeira 0,42
DA

Vidro 0,16
IA
R

Sem considerar as imperfeições dos aparatos


TO

experimentais e do procedimento utilizado


pelo cientista, assinale a alternativa que
VI
A
DI

40
40
AU
CL
RI
TO
VI
IA
indica qual elemento da tabela acima o cien- d) Na expansão isotérmica de um gás ideal mo-

UD
tista introduziu no calorímetro. noatômico, a temperatura permanece cons-

LA
a) Chumbo tante e, de acordo com a segunda lei da ter-
b) Alumínio modinâmica, a variação da energia é nula.

7C
c) Ferro Desse modo, o calor absorvido é convertido

82
d) Vidro completamente em trabalho. Entretanto,

79
pode-se afirmar que a primeira lei da ter-

08
7. (UFU) Um botijão de cozinha contém gás sob modinâmica não é violada, porque o sistema
não está isolado.

72
alta pressão. Ao abrirmos esse botijão, per-
cebemos que o gás escapa rapidamente para

32
a atmosfera. Como esse processo é muito rá-

A
pido, podemos considerá-lo como um proces- Ondulatória

LV
so adiabático.

SI
Considerando que a primeira lei da termo- 9. (UFU) Um feixe de elétrons incide sobre

DA
dinâmica é dada por ∆U = Q – W, onde ∆U é uma superfície, demarcando os lugares onde
a variação da energia interna do gás, Q é a a atinge. Todavia, há um anteparo com duas

A
energia transferida na forma de calor e W é

RI
aberturas entre a fonte emissora de elétrons
o trabalho realizado pelo gás, é correto afir-

TO
e a superfície, conforme representa o esque-
mar que: ma a seguir.

VI
a) A pressão do gás aumentou e a temperatura

IA
diminuiu.

UD
b) O trabalho realizado pelo gás foi positivo e a
temperatura do gás não variou.

LA
c) O trabalho realizado pelo gás foi positivo e a 7C
temperatura do gás diminuiu.
82

d) A pressão do gás aumentou e o trabalho


79

realizado foi negativo.


08

8. (UFU) Em relação à Primeira e à Segunda Lei


72

da Termodinâmica, é correto afirmar que:


32

a) Na expansão isotérmica de um gás ideal mo-


A

noatômico, a temperatura permanece cons- Atualmente, sabe-se que a radiação tem um


LV

tante e, de acordo com a primeira lei da ter- comportamento dual, ou seja, ora se asseme-
SI

modinâmica, a variação da energia é nula. lha a partículas, ora a ondas. Considerando


que o diâmetro das aberturas é muito menor
DA

Desse modo, o calor absorvido é convertido


completamente em trabalho. Entretanto, do que o comprimento de onda radiação inci-
IA

pode-se afirmar que a segunda lei da ter- dente, que tipo de resultado será demarcado
R

na superfície, levando em conta o comporta-


modinâmica não é violada porque o sistema
TO

mento ondulatório do feixe de elétrons?


não está isolado.
VI

a)
b) Na expansão isotérmica de um gás ideal
IA

monoatômico, a temperatura permanece


UD

constante e, de acordo com a primeira lei


da termodinâmica, a variação da energia
LA

é nula. Desse modo, o calor absorvido é


7C

convertido completamente em trabalho e b)


2

pode-se afirmar que a segunda lei da ter-


98

modinâmica é violada, uma vez que esse é


7

um sistema isolado.
08

c) Na expansão adiabática de um gás ideal mo-


72

noatômico, a temperatura permanece cons- c)


32

tante e, de acordo com a primeira lei da ter-


A

modinâmica, a variação da energia é nula.


LV

Desse modo, o calor absorvido é convertido


SI

completamente em trabalho e, considerando


DA

que esse não é um sistema isolado, pode-se d)


afirmar que a segunda lei da termodinâmica
IA

é violada.
R
TO
VI
A
DI

4141
AU
CL
RI
TO
VI
IA
10. (UFU) Quando ocorrem terremotos, dois Considere uma locomotiva com um único

UD
tipos de onda se propagam pela Terra: as trompetista movendo-se sobre um trilho ho-

LA
primárias e as secundárias. Devido a suas rizontal da direita para a esquerda com ve-
características físicas e ao meio onde se pro- locidade constante. O trompetista toca uma

7C
pagam, possuem velocidades diferentes, o nota com frequência única f. No instante

82
que permite, por exemplo, obter o local de desenhado na figura, cada um dos três ob-

79
onde foi desencadeado o tremor, chamado servadores detecta uma frequência em sua
de epicentro.

08
posição. Nesse instante, a locomotiva passa
Considere uma situação em que ocorreu um justamente pela frente do observador D2.

72
terremoto e um aparelho detecta a passa- Analise as afirmações abaixo sobre os resul-

32
gem de uma onda primária às 18h42min20s tados da experiência.

A
e de uma secundária às 18h44min00s. A I. O som percebido pelo detector D1 é mais

LV
onda primária se propaga com velocidade agudo que o som emitido e escutado pelo

SI
constante de 8,0 km/s ao passo que a se- trompetista.

DA
cundária se desloca com velocidade cons- II. A frequência medida pelo detector D1 é
tante de 4,5 km/s. menor que f.

A
Com base em tais dados, estima-se que a III.As frequências detectadas por D1 e D2 são

RI
distância do local onde estava o aparelho iguais e maiores que f, respectivamente.

TO
até o epicentro desse tremor é, aproxima- IV. A frequência detectada por D2 é maior

VI
damente, de: que a detectada por D3.

IA
a) 800 km.

UD
b) 350 km.
c) 1.250 km.

LA
d) 1.030 km.
7C
11. (UFU) A natureza da luz é um assunto que
82

tem estado presente nas discussões de cien-


79

tistas e filósofos há séculos, principalmen-


08

te a partir da possibilidade de aplicação de


72

fenômenos luminosos por comportamentos Assinale a alternativa que apresenta as afir-


tanto ondulatórios quanto corpusculares. mativas corretas.
32

Segundo o princípio da complementaridade, a) Apenas I e IV.


A

proposto por Niels Bohr em 1928, a descrição b) Apenas II.


LV

ondulatória da luz é complementar à descri- c) Apenas II e IV.


SI

ção corpuscular, mas não se usam as duas d) Apenas III.


DA

descrições simultaneamente para descrever


um determinado fenômeno luminoso. Des- 13. (UFU) Após uma competição de natação,
IA

se modo, fenômenos luminosos envolvendo forma-se um padrão de ondas estacioná-


R
TO

a propagação, a emissão e a absorção da luz rias na piscina olímpica. Uma piscina olím-
são explicados ora considerando a natureza pica oficial mede 50 metros. Se a distância
VI

ondulatória, ora considerando a natureza entre os ventres do padrão de ondas é de


IA

corpuscular. 50 centímetros, o número de ventres que


UD

Assinale a alternativa que apresenta um fe- aparecem na piscina e o comprimento das


nômeno luminoso mais bem explicado, con- ondas propagantes é de:
LA

siderando-se a natureza corpuscular da luz. a) 98 ventres e comprimento de onda de


7C

a) Espalhamento da luz ao atravessar uma fen- 1 metro.


da estreita. b) 50 ventres e comprimento de onda de
2
98

b) Interferência luminosa quando feixes lumi- 50 centímetros.


7

nosos de fontes diferentes se encontram. c) 200 ventres e comprimento de onda de


08

c) Mudança de direção de propagação da luz ao 2 metros.


72

passar de um meio transparente para outro. d) 100 ventres e comprimento de onda de


32

d) Absorção de luz com emissão de elétrons por


1 metro.
uma placa metálica.
A
LV

12. (UFU) O efeito Doppler recebe esse nome


SI

em homenagem ao físico austríaco Johann


DA

Christian Doppler que o propôs em 1842. As


primeiras medidas experimentais do efeito
IA

foram realizadas por Buys Ballot, na Holan-


R

da, usando uma locomotiva que puxava um


TO

vagão aberto com vários trompetistas que


VI

tocavam uma nota bem definida.


A
DI

42
42
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Gabarito

UD
LA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

7C
82
79
1. D 2. A 3. D 4. C 5. A

08
72
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

32
A
1. C 2. C 3. C 4. C 5. C

LV
SI
6. D 7. C 8. A 9. A 10. D

DA
11. D 12. A 13. D

A
RI
TO
VI
IA
UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
IA
UD
LA
7C
2
798
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

4343
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
• Eletricidade

LA
Temas: • Magnetismo

7C
UNIDADE
• Física moderna

82
3

79
As questões de Física desta unidade abordam conhecimentos em: campo,

08
força e potencial elétricos; CEU; corrente elétrica; associação de resistores;

72
Prescrição: potência; amperímetro e voltímetro; geradores, receptores e capacitores;

32
campo e força magnéticos; indução eletromagnética; mecânica quântica;
teoria da relatividade.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019) Além de poderem ser observados em pequenos objetos e máquinas construídas pelo
homem, os campos magnéticos também estão presentes em escala astronômica. As estrelas, como

VI
o Sol, produzem intensos campos, criando ao seu redor o que se chama de magnetosfera. [....]

IA
Existem objetos estelares capazes de produzir campos magnéticos absurdamente altos, como o que

UD
ocorre nos pulsares – restos mortais de estrelas gigantes, constituídos apenas por nêutrons. São
campos magnéticos na ordem de 100 milhões de Tesla! Perto deles, o campo magnético produzido

LA
pela Terra é quase nada: sua intensidade está na ordem de 0,0001 Tesla, bem menor do que a do
7C
ímã de geladeira. Mesmo assim, o campo magnético terrestre é de fundamental importância para
82

o desenvolvimento da vida por aqui. O fato de o planeta possuir um campo magnético impede que
partículas com alta energia, vindas do espaço interestelar ou do próprio Sol, atinjam a superfície
79

terrestre, o que poderia ser prejudicial a diversas formas de vida, inclusive a nossa.
08

http://cienciahoje.org.br/coluna/da-geladeira-ao-espaco-sideral/. Acesso em
72

02.mar.2019. (Adaptado)
32

A respeito do magnetismo terrestre, são feitas as seguintes afirmações.


A

I. As partículas com alta energia, vindas do espaço interestelar ou do próprio Sol, citadas no texto,
LV

quando eletrizadas e sob a ação do campo magnético terrestre, são responsáveis pela formação
SI

das auroras polares.


DA

II. As bússolas são pequenos imãs que, quando livres, alinham-se com o campo magnético terrestre
citado no texto e se posicionam aproximadamente na direção Norte-Sul do planeta.
IA

II. O campo magnético terrestre, apesar de baixa intensidade, como citado no texto, possui módu-
R

lo, direção e sentido constantes em todos os pontos da superfície da Terra, fato esse que possi-
TO

bilita seu uso na orientação de viajantes em qualquer posição do planeta.


VI

Em relação às afirmações acima, marque V para as verdadeiras e F para as falsas e assinale a alter-
nativa correta.
IA

a) I – F; II – V; III – V.
UD

b) I – V; II – V; III – F.
LA

c) I – V; II – F; III – V.
7C

d) I – F; II – F; III – F.
2
98

2. (UFU 2019) Há processos que ocorrem na estrutura eletrônica dos átomos em que um elétron pode
7

ganhar ou perder energia. Nesses processos, o elétron passa de um nível de energia para outro, e
08

a diferença de energia desses dois níveis, em alguns desses processos, pode ser emitida como um
72

fóton de luz.
32

O fóton possui energia que pode ser determinada por uma relação direta com a frequência da
luz por meio da equação E = h ∙ f, onde E é a energia do fóton, h é a constante de Planck
A
LV

(h = 6,6 ∙ 10–34 J.s) e f é a frequência da luz emitida. Nessas situações, uma unidade de energia
muito utilizada é o elétron-volt (eV), sendo que 1 eV = 1,6 ∙ 10–19J.
SI

Considere dois níveis de energia eletrônicos com valores de E1= –2,93eV e de E2 = –1,28 eV, e um
DA

elétron que decai do nível E2 para o nível E1, emitindo um fóton.


Qual é, aproximadamente, a frequência da luz associada a esse fóton?
IA

a) 4,00 ∙ 1014 Hz
R

b) 2,42 ∙ 1015 Hz
TO

c) 1,00 ∙ 1015 Hz
VI

d) 6,64 ∙ 1013 Hz
A
DI

44
44
AU
CL
RI
TO
VI
IA
3. (UFU 2018) Uma forma de separar diferentes partículas carregadas é acelerá-las, utilizando pla-

UD
cas que possuem diferença de potencial elétrico (V), de modo que adquiram movimento ___
​›
retilíneo

LA
para, em seguida, lançá-las em uma região onde atua campo __ magnético uniforme (​B ​). Se o campo
​›
magnético atuar em direção perpendicular à velocidade (​v ​) das partículas, elas passam a descrever

7C
trajetórias circulares e, dependendo de suas características, com raios de curvaturas diferentes. A

82
figura ilustra o esquema de um possível equipamento que possui funcionamento similar ao descri-

79
to. Nesse esquema, dois tipos diferentes de partículas são aceleradas a partir do repouso do ponto

08
A, descrevem inicialmente uma trajetória retilínea comum e, em seguida, na região do campo
magnético, trajetórias circulares distintas.

72
32
A
LV
SI
DA
A
RI
TO
VI
IA
UD
LA
7C
82
79

Considerando-se a situação descrita e representada na figura, é correto afirmar que


08

a) ambas as partículas gastam o mesmo tempo para descrever a trajetória circular.


72

b) ambas as partículas possuem carga elétrica negativa.


32

c) a partícula que possui maior carga possui trajetória com maior raio de curvatura.
d) a partícula que possui maior relação massa/carga possui menor raio de curvatura.
A
LV
SI

4. (UFU 2018) Em 2014, um importante trabalho publicado revelou novos dados sobre a estrutura em
larga escala do universo, indicando que nossa galáxia faz parte de um superaglomerado chamado
DA

Laniakea, com massa de cerca de 1017 estrelas como o sol, que tem 2 ∙ 1030 kg de massa, aproxima-
IA

damente. Em 2015, o Prêmio Nobel de Física foi concedido a cientistas que descobriram uma das
R

menores massas, 4 ∙ 10–33 g, a de um neutrino, um tipo de partícula elementar.


TO

Em ciência, uma maneira de se trabalhar com valores muito grandes ou muito pequenos é a ordem
VI

de grandeza. Com base nas duas descobertas apontadas, quantas vezes a ordem de grandeza da
massa de Laniakea é maior do que a de um neutrino?
IA

a) 1082.
UD

b) 1079.
LA

c) 1049.
7C

d) 1062.
2
98

5. (UFU 2018) As radiações eletromagnéticas possuem diversas aplicabilidades na vida cotidiana, e o


7

espectro das mais utilizadas pela humanidade é formado por radiações que possuem comprimen-
08

tos de onda que vão desde dimensões atômicas (raios X e radiação gama) até centenas de metros
72

(ondas de rádio). Conforme a ciência atual postula, a radiação eletromagnética possui caráter
32

dual: pode ser considerada partícula ou onda, dependendo da situação em estudo. Pode-se associar
A

a cada feixe de radiação eletromagnética um feixe de partículas chamadas de fótons, e a energia


LV

de cada fóton depende de uma constante, chamada de constante de Planck (h = 6,64 ∙ 10–34 J ∙ s),
SI

e é diretamente proporcional à frequência da radiação.


Sobre as radiações eletromagnéticas são feitas as seguintes afirmações:
DA

I. Quanto menor o comprimento de onda da radiação eletromagnética maior a energia do fóton a


IA

ela associado.
R

II. Quanto menor a energia de um dado fóton associado a uma dada radiação eletromagnética
TO

menor a sua velocidade de propagação.


VI
A
DI

4545
AU
CL
RI
TO
VI
IA
III.A energia de um feixe eletromagnético constituído de radiação de frequência constante é dis-

UD
creta, ou seja, só pode assumir valores múltiplos inteiros de um valor mínimo.
Em relação às afirmações acima, marque V para as verdadeiras e F para as falsas e assinale a al-

LA
ternativa correta.

7C
a) I – V; II – V; III – F.

82
b) I – V; II – F; III – V.

79
c) I – F; II – V; III – F.
d) I – F; II – F; III – V.

08
72
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

32
A
LV
SI
Eletricidade I. Se o comprimento de onda de uma radia-

DA
ção incidente na gaiola for muito menor
1. (UFU) Dispondo de algumas pilhas idênti- do que as aberturas da malha metálica,

A
ela não conseguirá o efeito de blindagem.

RI
cas, de resistência interna desprezível, fios e
II. Se o formato da gaiola for perfeitamente

TO
pequenas lâmpadas de mesma potência, um
estudante monta alguns tipos diferentes de esférico, o campo elétrico terá o seu valor

VI
circuitos elétricos, conforme a figura a seguir. máximo no ponto central da gaiola.

IA
III.Um celular totalmente envolto em um

UD
pedaço de papel alumínio não receberá
chamadas, uma vez que está blindado das

LA
ondas eletromagnéticas que o atingem.
7C
IV. As cargas elétricas em uma Gaiola de Fa-
82

raday se acumulam em sua superfície in-


terna.
79

Assinale a alternativa que apresenta apenas


08

afirmativas corretas.
72

a) I e II.
32

b) I e III.
A

c) II e III.
LV

d) III e IV.
SI

Em relação aos fios ideais, considere as afir-


DA

mativas sobre a corrente que circula pelos 3. (UFU) Se pensarmos que a energia se trans-
forma de um tipo em outro, podemos com-
IA

circuitos.
parar a que usamos durante o dia, para nos
R

I. A corrente circula pelo circuito 2 é menor


TO

que a do circuito 4. mantermos vivos, à que um eletrodoméstico


II. A corrente que circula pelo circuito 1 é emprega para seu funcionamento. A potên-
VI

menor que a do circuito 3. cia que teremos será a relação entre o uso
IA

III.A corrente que circula pelo circuito 1 é desta energia em função do tempo.
UD

menor que a do circuito 4. Considerando um ser humano com regime


LA

IV. No circuito 2, quando a corrente passa diário de 2000 Kcal, e que 1 cal é equiva-
7C

pelo ponto A, ela é maior do que quando lente a 4,18 J, a “potência desenvolvida” no
passa pelo B. decorrer de um dia por uma pessoa é, apro-
2

Assinale a alternativa que apresenta apenas ximadamente, igual à de


98

afirmativas corretas. a) um ferro de passar de 2000 W.


7
08

a) I e II. b) uma furadeira elétrica de 400 W.


72

b) II e III. c) uma lâmpada de 100 W.


c) I e IV.
32

d) um ventilador de 80 W.
d) III e IV.
A
LV

4. (UFU) Comumente ouve-se falar dos perigos


2. (UFU) A Gaiola de Faraday nada mais é do
SI

da alta voltagem em dispositivos elétricos.


que uma blindagem eletrostática, ou seja, Todavia, uma alta voltagem pode não signi-
DA

uma superfície condutora que envolve e ficar uma grande quantidade de energia se
delimita uma região do espaço. A respeito
IA

a) o potencial elétrico envolvido for constante.


desse fenômeno, considere as seguintes
R

b) a quantidade de carga envolvida for baixa.


TO

afirmativas.
c) o campo elétrico envolvido for uniforme.
VI

d) a força elétrica envolvida for baixa.


A
DI

46
46
AU
CL
RI
TO
VI
IA
5. (UFU) Considere um circuito elétrico for- 7. (UFU) Um fio de comprimento e possui uma

UD
mado por uma fonte ideal com força ele- dada resistividade elétrica. Quando esse fio

LA
tromotriz (fem) de 18 V e três resistências é conectado nos terminais de uma bateria,
R1 = 2,00 Ω, R2 = 5,00 Ω, R3 = 1,25 Ω, como ele é percorrido por uma corrente i. O fio é

7C
mostra a figura abaixo. cortado ao meio e colocado em paralelo nos

82
terminais da mesma bateria.

79
A corrente que circula por cada metade do
fio, nesse caso, será de:

08
a) 2i

72
b) 3i

32
c) 4i

A
d) 8i

LV
SI
A corrente no circuito é:

DA
a) 6,00 A Magnetismo

A
b) 12,00 A

RI
c) 2,20 A

TO
8. (UFU) Tem se tornado cada vez mais comum
d) 4,00 A
o desenvolvimento de veículos de transporte

VI
de passageiros que flutuam sobre o solo. Um

IA
6. (UFU) Duas cargas +q estão fixas sobre uma dos princípios que permite a esses veículos

UD
barra isolante e distam entre si uma distân- “flutuarem” sobre os trilhos é chamado de
cia 2d. Uma outra barra isolante é fixada per- levitação eletrodinâmica, que ocorre quan-

LA
pendicularmente à primeira no ponto médio do há o movimento de um campo magnético
7C
entre essas duas cargas. O sistema é colocado nas proximidades de um material condutor
82

de modo que esta última haste fica apontada de eletricidade.


79

para cima. Uma terceira pequena esfera de Segundo essa tecnologia, a levitação do veí-
massa m e carga +3q furada é atravessada culo ocorre porque
08

pela haste vertical de maneira a poder desli- a) o movimento relativo de um material condu-
72

zar sem atrito ao longo desta, como mostra a tor gera força elétrica sobre o material mag-
32

figura a seguir. A distância de equilíbrio da nético, criando um campo elétrico, o qual,


A

massa m ao longo do eixo vertical é z. com base na Lei de Coulomb, gerarará em


LV

efeito repulsivo entre trem e trilhos, permi-


SI

Com base nessas informações, o valor da tindo a “flutuação”.


massa m em questão pode ser escrito em
DA

b) a corrente elétrica gerada pelo material


função de d, z, g e k, onde g é a aceleração condutor cria um campo magnético sobre
IA

gravitacional e k a constante eletrostática. o material magnético, que estabelece uma


R

diferença de potencial entre os trilhos e o


TO

A expressão para a massa m será dada por:


trem, com base na Lei de Ohm, o que gera
VI

a repulsão.
IA

c) o movimento relativo de um material mag-


UD

nético gera correntes em um material con-


dutor, que criará um campo magnético, o
LA

qual, com base na Lei de Lenz, irá se opor à


7C

variação do campo criado pelo material mag-


nético, gerando a repulsão.
2
98

d) a corrente elétrica induzida no material


7

magnético irá criar um campo magnético no


08

material condutor, o qual, com base na Lei


72

de Faraday, gerará uma força elétrica repul-


32

kq2z siva sobre o material magnético, permitindo


a) m = _________
​  2  ​
a “flutuação”.
A

(d + z2)3/2
LV

6kq2z
b) m = __________
​  2  ​
SI

g(d + z2)3/2 9. (UFU) Três carrinhos idênticos são colocados


em um trilho, porém, não se encostam, por-
DA

6kq2z
c) m = _________
​  2  ​ que, na extremidade de cada um deles, con-
g(d + z2)2
IA

forme mostra o esquema abaixo, é acoplado


6kq2z
R

d) m = _________
​  2  ​ um ímã, de tal forma que um de seus polos
TO

g(d + z2)3
fica exposto para fora do carrinho (polarida-
VI

de externa).
A
DI

4747
AU
CL
RI
TO
VI
IA
a) uma polarização elétrica variável em função

UD
do tempo no núcleo metálico que induz uma
carga elétrica no anel metálico.

LA
b) um campo elétrico constante em função do

7C
tempo no núcleo metálico que induz uma
diferença de potencial no anel metálico.

82
Considerando que as polaridades externas c) uma polarização magnética constante em

79
dos ímãs (N – norte e S – sul) nos carrinhos função do tempo no núcleo metálico que in-

08
são representadas por números, conforme o duz um polo magnético no anel metálico.

72
esquema a seguir, assinale a alternativa que d) um campo magnético variável em função do

32
tempo no núcleo metálico que induz uma
representa a ordem correta em que os car-
corrente elétrica no anel metálico.

A
rinhos foram organizados no trilho, de tal

LV
forma que nenhum deles encoste no outro:

SI
11. (UFU) Considere um fio condutor suspenso
por uma mola de plástico na presença de um

DA
campo magnético uniforme que sai da pági-
na, como mostrado na figura abaixo. O mó-

A
RI
dulo do campo magnético é B = 3T. O fio pesa

TO
180 g e seu comprimento é 20 cm.

VI
IA
UD
a) 1 – 2 – 4 – 3 – 6 – 5.
b) 6 – 5 – 4 – 3 – 1 – 2.

LA
c) 3 – 4 – 6 – 5 – 2 – 1.
d) 2 – 1 – 6 – 5 – 3 – 4.
7C
82

10. (UFU) O anel saltante ou anel de Thomson é


79

uma interessante demonstração dos efeitos


08

eletromagnéticos. Ele consiste em uma bobi-


72

Considerando g = 10 m/s, o valor e o sentido


na, um anel metálico, normalmente de alu-
32

da corrente que deve passar pelo fio para re-


mínio, e um núcleo metálico que atravessa
mover a tensão da mola é:
A

a bobina e o anel. Quando a bobina é ligada


LV

a uma tomada de corrente alternada, o anel a) 3 A da direita para a esquerda.


b) 7 A da direita para a esquerda.
SI

de alumínio salta e fica levitando em uma


altura que pode ser considerada constante. c) 0,5 A da esquerda para a direita.
DA

A figura mostra o dispositivo. Um dos fatos d) 2,5 A da esquerda para a direita.


IA

que contribuem para a levitação do anel me-


R

tálico, apesar de não ser o único, é a fonte de


TO

corrente elétrica ser alternada, pois o anel


Física moderna
VI

não levitaria se ela fosse contínua.


IA

12. (UFU) Em 2015, somente o setor industrial


UD

brasileiro utilizou cerca de 170.000 GWh de


LA

energia para realização de suas atividades


7C

produtivas, via de regra, gerada por meio de


usinas hidrelétricas e termoelétricas.
2
98

Se fosse possível converter diretamente


massa em energia, conforme proposto por
7
08

Albert Einstein, quantos quilogramas de ma-


72

téria, aproximadamente, seriam necessários


32

para suprir todo o setor industrial brasileiro


de 2015?
A
LV

(Dado: 1 GWh = 109 Wh)


SI

a) 170.
b) 7.
DA

A força sobre o anel metálico e sua conse- c) 4 ∙ 10-5.


IA

quente levitação devem-se ao fato de a bo- d) 2 ∙ 109.


R

bina percorrida por corrente elétrica alter-


TO

nada gerar
VI
A
DI

48
48
AU
CL
RI
TO
VI
IA
13. (UFU) As ondas eletromagnéticas conheci- Analise as seguintes afirmações sobre os da-

UD
das como micro-ondas são transversais, es- dos das tabelas.
I. O comprimento de onda é inversamente

LA
tão em uma faixa de frequência que vai de
aproximadamente 0,3 GHz até cerca de 300 proporcional ao momento linear da partí-

7C
GHz, e são utilizadas em diversos aparelhos cula, com uma constante de proporciona-

82
de uso cotidiano. lidade da ordem de 10–34.

79
Assinale a alternativa que apresenta o apa- II. Pode-se usar um arranjo de átomos de hi-
relho que funciona utilizando micro-ondas. drogênio para estudar a difração de bolas

08
a) Controle remoto do televisor de basebol.

72
b) Telefone celular III.Lâminas de ouro podem ser usadas como

32
c) Tomógrafo computadorizado redes de difração em experimentos de di-

A
d) Rádio de ondas curtas fração de elétrons.

LV
Usando a tabela e as informações do enun-

SI
14. (UFU) Em 1926, Louis de Broglie formula, ciado, assinale a alternativa que apresenta
as afirmações corretas.

DA
na sua tese de doutorado, que as partículas
deveriam se comportar como ondas, da mes- a) Apenas I.

A
ma forma que a luz, considerada primeira- b) Apenas I e III.

RI
mente como de caráter ondulatório, deveria c) Apenas I e II.

TO
ser descrita como partícula para explicar o d) Apenas III.

VI
comportamento do espectro de radiação de

IA
um corpo negro. A hipótese de Broglie foi 15. (UFU) Um átomo excitado emite energia,

UD
confirmada experimentalmente de forma in- muitas vezes em forma de luz visível, porque
dependente por George P. Thomson e Joseph a) um dos elétrons decai para níveis de energia

LA
Davisson, em experiências realizadas usando mais baixos, aproximando-se do núcleo.
7C
b) um dos elétrons foi arrancado do átomo.
elétrons em que a difração de partículas foi
c) um dos elétrons desloca-se para níveis de
82

observada pela primeira vez. Nestes experi-


mentos, as partículas incidem em uma rede energia mais altos, afastando-se do núcleo.
79

de difração, que consiste de uma série de d) os elétrons permanecem estacionários em


08

fendas do mesmo comprimento localizadas a seus níveis de energia.


72

uma distância igualmente espaçada, conhe-


32

Gabarito
cida como espaçamento da rede. O compri-
A

mento da fenda deve ser comparável com o


LV

comprimento da onda incidente.


SI

Na tabela 1, são reportados alguns compri-


mentos de onda, λ, de objetos materiais, to- Aplicação dos conhecimentos
DA

dos se movendo com velocidade igual a 100 (com o professor)


IA

m/s.
R
TO

Tabela 1 1. B 2. A 3. B 4. A 5. B
VI

Objeto Massa (kg) λ(m)


IA

Elétron 9,1 ∙ 10–31 7,27 ∙ 10–6 Aprofunde seus conhecimentos


UD

Nêutron 1,7 ∙ 10–27 3,89 ∙ 10–9


(E.O.)
LA

Bola de basebol 0,14 1,18 ∙ 10–34


7C

Na tabela 2, são reportados o valor de algu- 1. A 2. C 3. C 4. B 5. A


2

mas distâncias na natureza.


98

6. B 7. A 8. C 9. D 10. D
7

Tabela 2
08

11. A 12. B 13. B 14. B 15. A


72

Definição Distância
32

Raio do átomo
0.53 ∙ 10–10
de hidrogênio
A
LV

Espaçamento da rede
10–5 – 10–7
cristalina do ouro
SI

Espaçamento da
DA

rede cristalina do 10–12


grafito-cobre
IA
R
TO
VI
A
DI

4949
AU
CL
CL
AU
DI
A
VI
TO
RIA
DA
SI
LV
A
32
72
08
798
27C
LA
UD
IA
VI
TO
RIA
DA
SI
LV
A
32
72
08
79
82
7C
LA
UD
IA
VI
TO
RI
A
DA
SI
LV
A
32
72
08
79
82
7C
LA
UD
IA
VI
TO
RI
RI
TO
VI
IA
UD
• Evolução

LA
Temas • Ecologia

7C
UNIDADE
• Reino Vegetal

82
1

79
As questões de Biologia desta unidade abordam conhecimentos em: evi-

08
dências e teorias evolutivas; especiação; pirâmides, eficiência, relações e

72
Prescrição sucessão ecológicas; biomas; problemas ambientais; briófitas e pteridófi-

32
tas; gimnospermas e angiospermas; morfofisiologia vegetal; hormônios e
movimentos vegetais; fotoperiodismo.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019) A circulação atmosférica resulta da movimentação geral do ar, proporcionada pelo
movimento de rotação da Terra e pela desigual distribuição de energia solar. É um movimento de

VI
grande escala, responsável pelo aquecimento da superfície terrestre.

IA
UD
CIRCULAÇÃO DA ATMOSFERA TERRESTRE

LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
R IA
TO

FERREIRA, G. M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. 3ª. Ed. São Paulo: Moderna, 2010. p. 4. (Adaptado)
VI

Considerando-se a circulação atmosférica terrestre, assinale a alternativa correta.


IA

a) Nas latitudes subtropicais, nos dois hemisférios, o ar seco explica a concentração de desertos, situados
UD

ao longo da latitude de 30º, devido à grande amplitude térmica anual que caracteriza essas regiões.
b) Na latitude de 60º, em ambos os hemisférios, formam-se zonas de baixa pressão que atraem ventos
LA

provenientes das latitudes subtropicais, originando ventos de oeste.


7C

c) O encontro entre os ventos orientais e o ar frio originário dos polos produz a zona de convergência
2

intertropical, de instabilidade climática, que se desloca de acordo com as estações do ano.


98

d) Nas regiões polares, o ar frio e denso forma um centro de baixa pressão que é atraído para a zona de
7
08

maior pressão das regiões tropicais, formando o fenômeno da friagem.


72

2. (UFU 2019) Composto por espécies muito utilizadas e exploradas pela indústria; estende-se por
32

vasta região de terras baixas e pelas costas montanhosas da Europa, da Ásia e da América do Norte,
A
LV

de elevada amplitude térmica anual e por invernos longos e frios; abriga um número relativamen-
te pequeno de espécies vegetais.
SI

O bioma descrito refere-se


DA

a) à Taiga ou Floresta Boreal.


IA

b) às Florestas Temperadas.
R

c) às Estepes.
TO

d) à Tundra.
VI
A
DI

5151
AU
CL
RI
TO
VI
IA
3. (UFU 2019) Escala é um dos elementos fundamentais da cartografia, pois representa a relação

UD
entre o tamanho original da área e o tamanho representado no mapa cartografado.
Num mapa, cuja escala é de 1:500.000 e a distância entre duas cidades é representada por 15cm,

LA
a distância real entre as duas cidades é de

7C
a) 1.500Km.

82
b) 225Km.

79
c) 750Km.
d) 75Km.

08
72
4. (UFU 2019) Observe os gráficos e as informações abaixo.

32
A
GRÁFICO I GRÁFICO II

LV
SI
DA
A
RI
TO
VI
IA
UD
LA
7C
82

No verão, a atuação da mEa provoca o aqueci- O verão é caracterizado pela atuação da mTa
79

mento da temperatura com chuvas rápidas e e da mTc, com períodos quentes e chuvas re-
torrenciais; no inverno, ocorre o domínio das gularmente distribuídas; no inverno, além da
08

mEc, com possibilidade de atuação da mPa, pro- atuação da mTa, também ocorre a atuação da
72

vocando queda brusca da temperatura. mPa, ocasionando quedas na temperatura.


32

FERREIRA, G. M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. 3ª. Ed. São Paulo: Moderna, 2010. p. 113. (Adaptado)
A
LV

A partir da análise dos gráficos e das características apresentadas, é correto afirmar que os Gráficos
I e II representam, respectivamente, os climas
SI

a) Litorâneo Úmido e Tropical de Altitude.


DA

b) Equatorial Subúmido e Litorâneo Úmido.


c) Equatorial Úmido e Subtropical Úmido.
IA

d) Litorâneo Úmido e Equatorial Úmido.


R
TO

5. (UFU 2018) Os rios voadores são cursos de água atmosféricos, formados por massas de ar carre-
VI

gadas de vapor de água, muitas vezes, acompanhados por nuvens e propelidos pelos ventos. Essas
IA

correntes de ar invisíveis produzem chuvas abundantes em grande parte do Brasil.


UD

Disponível em: <http://riosvoadores.com.br/o-projeto/fenomeno-dos-rios-voadores/> Acesso em: 18 de mar, 2017. (Adaptado).


LA

O fenômeno atmosférico exposto é formado pela


7C

a) invasão dos sistemas polares que conduzem o ar frio e úmido, originado da Patagônia para o interior
2

do Brasil.
98

b) ação dos ventos de Alísios, que retiram umidade da superfície dos oceanos e a conduzem em direção
7

aos trópicos.
08

c) água liberada pela Floresta Amazônica para a atmosfera em forma de vapor, e transportada pelas cor-
72

rentes de ar.
32

d) ação orográfica da Serra do Mar, produzindo chuvas abundantes na maior parte do litoral brasileiro.
A
LV

6. (Ufu 2018) Vulcão Shinmoedake entra em erupção no Japão


SI

Fumaça é lançada a até 3 mil metros de altura.


DA

O vulcão Shinmoedake, localizado na ilha japonesa de Kyushu, está ativo e lança fumaça a até 3
mil metros de altura. A Agência Meteorológica do Japão está alertando as pessoas a ficarem longe
IA

da montanha de 1.421 metros e advertindo que grandes rochas podem ser cuspidas até uma dis-
R
TO

tância de 3 quilômetros.
VI

Disponível em: <https://g1.globo.com/mundo/noticia/vulcao-shinmoedake-entra-


em-erupcao-no-japao.ghtml>. Acesso em: 14 de mar, 2017.
A
DI

52
52
AU
CL
RI
TO
VI
IA
A ocorrência no Japão do fenômeno geológico apresentado está relacionada principalmente à

UD
a) existência no seu território de áreas cratônicas.

LA
b) sua localização numa área de encontro de placas tectônicas.
c) grande incidência de rochas magmáticas no interior do país.

7C
d) formação geológica antiga de suas ilhas.

82
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

79
08
72
Cartografia

32
A
LV
1. (UFU) Mapa é a representação no plano, normalmente em escala pequena, dos aspectos geográfi-

SI
cos, naturais, culturais e artificiais de uma área tomada na superfície de uma Figura planetária,
delimitada por elementos físicos, político-administrativos, destinada aos mais variados usos, te-

DA
máticos, culturais e ilustrativos.

A
Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_

RI
nocoes/representacao.html> Acesso em: 23 de jan. 2016.

TO
Em qual das escalas apresentadas é possível obter um melhor nível de detalhamento dos aspectos

VI
geográficos expostos em um mapa?

IA
a) 1 : 120 km.

UD
b) 1 : 100.000 m.

LA
c) 1 : 150.000.000 cm.
d) 1 : 1.900 hm. 7C
82

2. (UFU) A Terra é inclinada em relação ao plano da sua órbita ao redor do Sol e no seu próprio eixo.
79

Essa inclinação, somada ao movimento de translação, é responsável pela formação das estações do
08

ano, como demonstra a figura abaixo.


72
32
A
LV
SI
DA
RIA
TO
VI
IA
UD
LA
7C
2
798
08
72

A análise da figura indica que, entre os dias


32

a) 21 e 22 de dezembro, como o hemisfério sul está recebendo os raios solares perpendicularmente ao


A

Trópico de Capricórnio, e o centro do hemisfério está voltado para o Sol, a estação do ano que ocorre
LV

no hemisfério sul é o inverno.


SI

b) 21 e 22 de junho, ocorre o solstício de verão no hemisfério sul e, no hemisfério norte, o solstício de


inverno.
DA

c) 21 e 22 de março, os raios solares incidem sobre a superfície da Terra perpendicularmente ao Equador,


IA

quando se inicia a primavera ou o outono, ou seja, ocorre concomitantemente o equinócio no hemis-


R

fério norte e sul.


TO

d) 22 e 23 de setembro, ocorre o equinócio de primavera no hemisfério norte e, no hemisfério sul, o


VI

equinócio de outono.
A
DI

5353
AU
CL
RI
TO
VI
IA
3. (UFU) Para a prática da ciência cartográfica 4. (UFU)

UD
é de fundamental importância a utilização

LA
de recursos técnicos, e o principal deles é a
projeção cartográfica. A projeção cartográfica

7C
é definida como um traçado sistemático de

82
linhas numa superfície plana, destinado à

79
representação de paralelos de latitude e me-

08
ridianos de longitude da Terra ou de parte
dela, sendo a base para a construção dos ma-

72
pas. A representação da superfície terrestre

32
em mapas nunca será isenta de distorções.

A
Nesse sentido, as projeções cartográficas são

LV
desenvolvidas para minimizarem as imper-

SI
Considere a figura e assinale a quadrícula de
feições dos mapas e proporcionarem maior
curvas de nível que se adéqua à paisagem

DA
rigor científico à cartografia. exposta.
Disponível em: < http://www.brasilescola.

A
a)

RI
com/geografia/projecoes-cartograficas.htm>.
Acesso em: junho de 2012. (fragmento).

TO
A primeira carta produzida sobre bases cien-

VI
tíficas da astronomia e da trigonometria foi

IA
criada por Gerardus Mercator e, não fugindo

UD
à regra, não está isenta de distorções, tais

LA
como:
a) As áreas aumentam na proporção direta da 7C
latitude; a escala não é fixa, ficando as dis-
82

tâncias distorcidas entre as áreas; há despro- b)


79

porção de áreas, apesar de os rumos serem


08

corretos; a carta reforça o Eurocentrismo, ou


72

seja, coloca a Europa no centro do mundo.


32

b) A região temperada aparece sem deforma-


ções; fora da faixa temperada, porém, as
A
LV

áreas aparecem bastante deformadas; contu-


do, os rumos são corretos; a carta reforça o
SI

Eurocentrismo, ou seja, coloca a Europa no


DA

centro do mundo.
IA

c) As linhas retas, em qualquer direção, re-


R

presentam a distância mais curta entre dois c)


TO

pontos; as áreas são mantidas na sua real


VI

proporção, permitindo comparar fenômenos


que se distribuem por área; os rumos são
IA

corretos; a carta reforça o Eurocentrismo, ou


UD

seja, coloca a Europa no centro do mundo.


LA

d) As áreas são deformadas e também os con-


7C

tornos; não tem utilidade técnica, apenas


ilustrativa, sendo muito usada como mapa
2
98

escolar; os rumos são corretos; a carta refor-


7

ça o Eurocentrismo, ou seja, coloca a Europa


d)
08

no centro do mundo.
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

54
54
AU
CL
RI
TO
VI
IA
5. (UFU) As coordenadas geográficas são conceituadas como um conjunto de linhas imaginárias de-

UD
nominadas paralelos e meridianos que servem para localizar um ponto ou um acidente geográfico

LA
na superfície terrestre.

7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
A
RI
TO
VI
IA
UD
LA
A partir das informações acima, assinale a alternativa correta.
7C
a) O ponto “D” está localizado a 80º de latitude norte e a 140º de longitude leste.
82

b) O ponto “C” está localizado a 160º de latitude norte e a 30º de longitude oeste
79

c) O ponto “A” está localizado a 50º de latitude sul e a 100º de longitude leste.
08

d) O ponto “B” está localizado a 20º de longitude sul e a 60º de latitude oeste.
72
32

Geologia
A
LV

6. (UFU) No Brasil encontramos grandes depósitos importantes de minérios. Parte destes minerais
SI

encontrados são metálicos e estão presente em 4% do território brasileiro. O que poucos sabem é
DA

que os minerais metálicos não são renováveis, ou seja, a natureza não repõe.
Disponível em: <http://www.citra.com.br/minerais-metalicos-no-brasil/>
RIA
TO

Acesso em: 14 de fev. 2015


VI

A ocorrência, no território brasileiro, do recurso natural apresentado está relacionada


a) à antiguidade de sua estrutura geológica associada a afloramentos cristalinos.
IA
UD

b) à formação de bacias sedimentares acompanhada de processos erosivos.


c) à geração de dobramentos modernos seguida de intemperismo físico.
LA

d) aos processos tectônicos da era cenozoica coligada a formação de rochas metamórficas.


7C

7. (UFU) O território brasileiro é formado, basicamente, por duas unidades geológicas: os escudos
2
98

cristalinos e as bacias sedimentares, cuja ação dos agentes modeladores deu origem a três formas
7

básicas de relevo denominados de planaltos, planícies e depressões.


08

Sobre a estrutura geológica e modelado brasileiro, assinale a alternativa correta.


72

a) As planícies, ao contrário dos planaltos, são áreas onde predominam os processos de sedimentação
32

sobre a erosão, sendo o acúmulo de sedimentos realizado pela ação da água dos rios, mares ou lagos.
A

São exemplos no Brasil a Planície do Rio Amazonas e as Planícies e Tabuleiros Litorâneos.


LV

b) Os planaltos são áreas onde predominam os processos de erosão sobre a deposição de sedimentos,
SI

podendo ser classificados em planaltos cristalino e sedimentar como os Planaltos Residuais Norte
Amazônico e os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná.
DA

c) Nas depressões caracterizadas por serem áreas baixas, circundadas por regiões de relevo mais elevado,
IA

onde predomina o processo de sedimentação, como nas planícies, causado pelo desgaste do relevo no
R

entorno.
TO

d) O relevo brasileiro, na classificação de Jurandir Ross, é constituído, predominantemente, por planaltos


VI

e depressões, estando as planícies restritas a vales de importantes rios e à extensa faixa costeira.
A
DI

5555
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Clima

UD
LA
8. (UFU) Pelo menos 269 pessoas morreram e 2 milhões foram afetadas por causa das chuvas regis-

7C
tradas há quase um mês no estado de Tamil Nadu, no sul da Índia, disse o ministro do Interior,

82
Rajnath Singh. As inundações são comuns na Índia durante o período geral de chuvas de monção

79
entre julho e agosto.

08
Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/12/chuvas-na-india-

72
deixam-mais-de-200-mortos-e-afeta-2-milhoes-de-pessoas.html>

32
A
O texto retrata um fenômeno meteorológico responsável pelas fortes chuvas. Esse fenômeno é

LV
causado pelo(a):

SI
a) ação dos ventos alísios, que invertem sua direção e intensidade durante o verão asiático.

DA
b) água do oceano Índico, cuja ação de correntes marinhas frias, favorece a formação de massas de ar
carregadas de umidade.

A
c) desenvolvimento de um corredor de nuvens de tempestade em direção ao Oceano Índico, causado pela

RI
Cordilheira do Himalaia.

TO
d) aparecimento sazonal de grandes diferenças térmicas entre o oceano Índico e o continente Asiático.

VI
IA
9. (UFU) Ao contrário das vagas (ondas) e marés cujos efeitos muitas vezes espetaculares não fazem

UD
senão transporte de águas a pequenas distâncias, os oceanos são o centro de movimentos perma-

LA
nentes, podendo arrastar as partículas líquidas muito longe do seu local de origem: são as corren-
7C
tes marinhas. Com velocidades fracas, sua influência é considerável tanto para a navegação como
para a economia geral dos mares e para o clima.
82

Disponível em:<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/
79

GEOGRAFIA/Artigos/correntes_marinhas.pdf> Acesso em: 20 de jan. 2016.


08

Considerando o fenômeno geográfico apresentado, sua influência no clima ocorre pela contribui-
72

ção direta à
32

a) geração dos ventos alísios.


A

b) distribuição do calor no planeta.


LV

c) ampliação dos desertos tropicais.


SI

d) formação de tornados na atmosfera.


DA

10. (UFU) Médias Térmicas Registradas


R IA

Cidades Latitude Longitude Temperatu- Temperatura julho


TO

ra janeiro
VI

Brasília-DF –15° 46' 47" –47° 55' 47" Máx. 28° / Mín. 18° Máx. 26 ° / Mín. 12°
IA

Ilhéus-BA –14° 47' 20" –39° 02' 58" Máx. 30° / Mín. 24° Máx. 27° / Mín. 20°
UD

Os fatores climáticos que contribuem para as diferentes amplitudes térmicas nas cidades apresen-
LA

tadas são
a) massas de ar e altitude.
7C

b) latitude e vegetação.
2

c) forma de relevo e correntes marinhas.


98

d) continentalidade e maritimidade.
7
08
72

Domínios morfoclimáticos
32
A

11. (UFU) O território brasileiro [...] comporta um mostruário bastante completo das principais pai-
LV

sagens e ecologias do mundo Tropical [...]. Até o momento foram reconhecidos seis grandes domí-
SI

nios paisagísticos e macroecológicos em nosso país.


DA

AZIZ N. AB’SABER. Os domínios da natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003, p. 10.
IA

Com relação aos domínios paisagísticos e macroecológicos do Brasil, referenciados no texto, é cor-
R

reto afirmar que, na região


TO

a) dos mares de morro, o relevo é formado por planaltos e maior altitude, o clima é do tipo subtropical e
VI

a vegetação é do tipo mista, com predomínio da floresta subtropical.


A
DI

56
56
AU
CL
RI
TO
VI
IA
b) da Amazônia, o relevo é formado por planí- 13. (UFU) No ano de 2004 e 2010, foram regis-

UD
cies e planaltos, o clima é do tipo quente e trados dois grandes tsunamis que causaram
úmido, com chuvas abundantes e concentra-

LA
destruição e morte em vários países costei-
das em alguns meses do ano, e a vegetação é ros e ilhas na Ásia, com destaque para Indo-

7C
densa. nésia, Tailândia e Ilha de Sumatra.
c) das Araucárias, o relevo é formado por pla-

82
Em relação aos tsunamis, assinale a alterna-
naltos e chapadas, o clima é bem definido,

79
com chuvas bem distribuídas o ano todo, e a tiva correta.

08
vegetação típica e remanescente é composta a) Os tsunamis estão ocorrendo com maior
frequência no planeta devido às alterações

72
por árvores de médio porte.
d) da caatinga, o relevo é formado por depres- ambientais, que estão potencializando não

32
sões e planaltos, o clima é do tipo semiá- só os tsunamis, mas também o aquecimento

A
rido, com chuvas concentradas em alguns global, a destruição da camada de ozônio e

LV
meses do ano, e predomínio da vegetação o derretimento das calotas polares.

SI
espinhosa. b) Os tsunamis são fenômenos desencadeados,

DA
principalmente, por fatores geológicos rela-
12. (UFU) O grupo que mais resistiu à delimita- cionados, em sua maioria, a maremotos, vul-

A
ção é o de grandes produtores de arroz. São cões submarinos e escorregamentos rápidos

RI
oito fazendas que ocupam cerca de 15 mil de encostas e geleiras em regiões costeiras.

TO
hectares, ou aproximadamente 1% da área c) O litoral brasileiro é uma região propícia à

VI
da Raposa Serra do Sol. Segundo o gover- ocorrência de tsunamis devido à instabili-

IA
no de Roraima, a produção dessas fazendas dade geológica causada pela Dorsal Meso-

UD
corresponde a 6% da economia do Estado. O -Atlântica, que separa a placa sul Americana
líder dos fazendeiros é [...] o prefeito de Pa- da Placa Africana.

LA
caraíma e dono da fazenda Depósito, a maior d) Durante a ocorrência de um tsunami, o mar
7C
da região. Segundo a Funai, esses fazendei- não apresenta nenhum sinal de mudança
ros chegaram na região depois de 1992, épo-
82

de comportamento, o que acarreta grandes


ca do estudo antropológico. quantidades de vítimas, que são pegas de
79

Disponível em: http://www.estadao.com.br/ surpresa pelo avanço de ondas de vários me-


08

especiais/a-disputa-pela-raposa-serra-do-sol/17895. tros de altura sobre o litoral.


72

htm. Acesso em: junho de 2012. (fragmento).


32

Na demarcação da Terra Indígena Raposa


Biomas
A

Serra do Sol e da reserva com a mesma deno-


LV

minação no estado de Roraima, os riziculto-


SI

res fizeram grande oposição ao processo de 14. (UFU) O Cerrado é um Sistema Biogeográfi-
DA

delimitação, pelo fato de produzirem arroz co, composto por diversos subsistemas inti-
nessa área desde a década de 1990. mamente interatuantes e interdependentes
IA

No ambiente amazônico, como o que é retra- que se relacionam com maior ou menor grau
R

tado no texto, a produção agrícola, especial- com as condições do clima, solo, água e o
TO

mente do arroz, ocorre devido a condições fogo.


VI

físico-naturais presentes no relevo Sobre esse sistema, assinale a alternativa in-


IA

a) aplainado, de solos rasos (litossolos) e com correta.


UD

alto PH, típicos de ambiente de florestas a) As veredas, áreas de afloramento do lençol


latifoliadas e duas estações bem definidas: freático no cerrado, são caracterizadas por
LA

verão chuvoso (junho a setembro) e inverno possuírem solos hidromórficos. Nestas áreas
7C

seco (dezembro a março).


predomina a vegetação arbórea, com diver-
b) ondulado (acidentado), formado por eleva-
sas espécies de árvores que chegam a atingir
2

ções que podem variar a 600 a 2.000m de


98

altitude, solos profundos (latossolos) e com 15m de altura, devido à umidade constante
7

baixo PH, típicos de ambiente de campos- no solo ao longo do ano.


08

-cerrados e duas estações bem definidas: ve- b) Os solos do cerrado, além de ácidos, possuem
72

rão chuvoso (junho a setembro) e inverno certa deficiência nutricional que pode ser
32

seco (dezembro a março). corrigida pela calagem e aplicação da aduba-


c) aplainado, de solos profundos (latossolos) e
A

ção química.
LV

com baixo PH, típicos de ambiente de cam- c) O cerrado é um domínio morfoclimático ca-
pos-cerrados e duas estações bem definidas:
SI

racterizado por duas estações bem definidas,


verão chuvoso (junho a setembro) e inverno
uma chuvosa com temperaturas mais eleva-
DA

seco (dezembro a março).


d) ondulado, de solos rasos (litossolos) e com das e outra seca, com temperaturas amenas.
IA

baixo PH, típicos de ambiente de florestas d) A vegetação nativa do cerrado é bem adap-
R

latifoliadas e duas estações bem definidas: tada ao fogo, regenerando-se com certa ra-
TO

verão chuvoso (dezembro a março) e inverno pidez, principalmente após o retorno do pe-
VI

seco (junho a setembro). ríodo chuvoso.


A
DI

5757
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Gabarito

UD
LA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

7C
82
79
1. B 2. A 3. D 4. C 5. C

08
6. B

72
32
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

A
LV
SI
1. B 2. C 3. A 4. A 5. C

DA
6. A 7. C 8. D 9. B 10. D

A
RI
11. D 12. C 13. B 14. C

TO
VI
IA
UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
IA
UD
LA
27C
98
7
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

58
58
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
• Embriologia

LA
• Fisiologias animal e humana
Temas • Histologia

7C
UNIDADE • Parasitologia

82
2

79
08
As questões de Biologia desta unidade abordam conhecimentos em: ga-

72
metogênese; tecidos; sistemas locomotor, cardiovascular, respiratório,
Prescrição disgestório, urinário, nervoso e endócrino; protozooses, helmintoses e

32
ectoparasitoses.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019) A partir da década de 1970, surgiu uma nova forma de organização espacial da indús-
tria, tanto em países desenvolvidos quanto em subdesenvolvidos: os tecnopolos, também denomi-

VI
nados no Brasil de Centros de Alta Tecnologia.

IA
A respeito da formação, da importância e da localização dos tecnopolos no Brasil é correto afirmar

UD
que
a) esses estão em fase de implantação, visto que há necessidade de ampliar a rede de infraestrutura bá-

LA
sica para que esses polos sejam conectados a todo o território nacional.
7C
b) existem dezenas de polos tecnológicos, criados por fatores de atração como, por exemplo, mão de obra
82

barata e disponível à indústria.


c) para a instalação de um tecnopolo, há necessidade de que a cidade apresente um forte setor industrial
79

de base, que forneça matéria-prima abundante e um sólido mercado consumidor.


08

d) esses concentram as atividades industriais de alta tecnologia como telecomunicação, aeroespacial,


72

informática e biotecnologia em universidades e em centros de pesquisa e de desenvolvimento.


32
A

2. (UFU 2019) Segundo o IBGE, dentre os 5.564 municípios existentes no país, 4.625 não são consi-
LV

derados centros de gestão. Essas informações foram obtidas por meio de pesquisas realizadas pelo
SI

instituto que investigou as principais ligações de transporte em direção aos centros de gestão, bem
DA

como os principais destinos dos moradores até as metrópoles para obterem bens e serviços.
https://ww2.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/regic.shtm?c=7. Acesso em 05.fev.2019.
R IA

Considerando-se a hierarquia urbana brasileira, é correto afirmar que


TO

a) devido à distância do centro econômico e administrativo do país, as metrópoles regionais, a exemplo


VI

de Manaus, têm pouca importância na rede urbana brasileira.


b) a hierarquia entre as cidades deixou de ser relevante devido à homogeneização dos fluxos entre as cida-
IA

des e ao atendimento às necessidades básicas da população.


UD

c) as populações, que vivem em regiões com redes urbanas menos adensadas, têm o mesmo acesso aos
LA

bens devido ao desenvolvimento dos meios de comunicação e de transportes.


7C

d) essa hierarquia apresenta grande concentração de serviços nas metrópoles e nas capitais regionais, o
que dificulta o acesso aos serviços públicos essenciais aos moradores de cidades menores.
2
98

3. (UFU 2019) “[...] é um fenômeno natural e possibilita a vida humana na Terra. Parte da energia
7
08

solar que chega ao planeta é refletida diretamente de volta ao espaço ao atingir o topo da atmosfe-
72

ra terrestre – e parte é absorvida pelos oceanos e pela superfície da Terra [...]. Uma parcela desse
32

calor é irradiada de volta ao espaço, mas é bloqueada pela presença de gases [...] que, apesar de
deixarem passar a energia vinda do Sol (emitida em comprimentos de onda menores), são opacos
A
LV

à radiação terrestre, emitida em maiores comprimentos de onda. Essa diferença nos comprimentos
de onda se deve às diferenças nas temperaturas do Sol e da superfície terrestre.”
SI

Ministério do Meio Ambiente. Disponível em http://www.mma.gov.br/informma/item/195. Acesso em 25.mar.2019.


DA

O processo descrito acima refere-se


IA

a) ao efeito estufa.
R

b) ao aquecimento global.
TO

c) à camada de ozônio.
VI

d) à ilha de calor.
A
DI

5959
AU
CL
RI
TO
VI
IA
4. (UFU 2018) Evolução nas taxas (%) de urbanização na s grandes regiões geográficas brasileira.

UD
Região 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2007 2010

LA
Norte 27,75 31,49 37,38 45,13 51,65 59,05 69,83 76,43 73,53

7C
Nordeste 23,42 26,4 33,89 41,81 50,46 60,65 69,04 71,76 73,13

82
Sudeste 39,42 47,55 57 72,68 82,81 88,02 90,52 92,03 92,95

79
Sul 27,73 29,5 37,1 44,27 62,41 74,12 80,94 82,9 84,93

08
Centro
21,52 24,38 34,22 48,04 67,79 81,28 86,73 86,81 88,8

72
Oeste

32
Brasil 31,24 36,16 44,67 55,92 67,59 75,59 81,23 83,48 84,36

A
IBGE, Censo demográfico 1940-2010. Até 1970 dados extraídos de: Estatísticas do século XX.

LV
Rio de Janeiro: IBGE, 2007 no Anuário Estatístico do Brasil, 1981, vol. 42, 1979.

SI
De acordo com os dados apresentados, assinale a alternativa que NÃO se constitui como fator que

DA
convalida a evolução da urbanização nas regiões brasileiras.
a) A região Norte, durante as décadas de 1940 a 1960, se manteve como a segunda região mais urbani-

A
zada do país. Esse feito só foi possível graças à instalação da Zona Franca de Manaus, que atraía uma

RI
grande leva de trabalhadores oriundos da zona rural.

TO
b) Por concentrar grande parte do parque industrial brasileiro, a Região Sudeste foi a primeira região a

VI
registrar um percentual superior de habitantes, vivendo nas áreas urbanas em detrimento da popula-

IA
ção rural.

UD
c) O predomínio de atividades agrícolas de cunho familiar na Região Sul foi um dos principais fatores
responsáveis por sua lenta urbanização, como retratado na tabela até a década de 1970, pois limitava

LA
o número de trabalhadores dispostos a migrar para as áreas urbanas. 7C
d) Dentre as regiões brasileiras, a Região Nordeste é a que apresentava em 2010 a menor taxa de urba-
nização. Além da migração para outras regiões, esse quadro é fruto, dentre outros fatores, do baixo
82

desenvolvimento da grande maioria das cidades da região que tem dificuldade de atrair a população
79

do campo.
08
72

5. (UFU 2018) A confusão fundiária na Amazônia é uma herança histórica. São quatro séculos de
32

ocupação territorial desordenada. Uma das esperanças é o programa Terra Legal, lançado em 2009
A

pelo governo federal. Esse programa tinha como meta inicial entregar títulos de terra a 150 mil
LV

famílias de pequenos agricultores que ocuparam áreas públicas federais não destinadas a eles.
SI

Disponível em: <https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2014/10/o-bprograma-


DA

terralegalb-e-o-caos-fundiario-na-amazonia.html>. Acesso em: 23 de mar, 2017. (Adaptado)

Esse grupo de famílias descrito no texto pode ser classificado como


IA

a) meeiros.
R
TO

b) grileiros.
c) posseiros.
VI

d) parceiros.
IA
UD

6. (UFU 2018)
LA
27C
98
7
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

60
60
AU
CL
RI
TO
VI
IA
A retirada da cobertura vegetal nos ambientes ilustrados na figura tende a produzir

UD
a) um crescimento do escoamento superficial.

LA
b) uma ampliação do processo de infiltração.
c) um aumento do nível do lençol freático.

7C
d) uma redução do processo erosivo.

82
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

79
08
72
Questões ambientais

32
A
LV
1. (UFU) Foram necessários apenas 40 anos para que o quarto maior lago do mundo, o Mar de Aral, na

SI
Ásia Central, secasse. O que antes eram 60 mil quilômetros quadrados de água, com profundidade

DA
de 40m em alguns locais, evaporou. Agora, resta apenas 10% do lago.
Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/02/150226_mar_aral_gch_lab> Acesso em: 24 de abr. 2017.

A
RI
Um fator responsável pela alteração ambiental apresentada foi

TO
a) o aumento significativo da evaporação da água do lago causado pelo aquecimento global.

VI
b) a destinação da água do lago em vultosos volumes para produção de energia hidrelétrica.
c) o bombeamento descontrolado da água do lago para o abastecimento urbano.

IA
d) a utilização em grande escala da água dos rios que abasteciam o lago para irrigação agrícola.

UD
LA
2. (UFU)
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
R IA
TO

Sobre a questão do lixo urbano, a análise da charge indica que, no Brasil,


VI

a) o crescimento econômico vivenciado nos últimos anos tem repercutido na inclusão de mais pessoas na
IA

classe média. o que incrementa a produção de mais lixo.


UD

b) o modelo de consumo adotado vem provocando o aumento contínuo e exagerado na quantidade de lixo
produzido.
LA

c) a reciclagem tem sido uma alternativa sustentável e valorizada para diminuir a quantidade de lixo
7C

produzido.
d) o lixo urbano, em sua maioria, está sendo reaproveitado ou vendido para empresas de reciclagem.
2
98
7

3. (UFU) O crescimento econômico mundial pós Segunda Guerra foi propiciado, especialmente, pelo
08

crescimento da atividade industrial que trouxe, além do desenvolvimento, vários problemas am-
72

bientais, que comprometeram a qualidade de vida da população. Vários movimentos sociais reu-
32

niram pessoas com preocupações com o futuro do planeta diante do modelo econômico vigente e,
para discutir esses problemas, grandes conferências internacionais foram organizadas.
A
LV

Analise as afirmativas abaixo sobre as conferências internacionais.


SI

I. A Conferência sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo (1972), na Suécia,


alertou sobre como as ações humanas estavam causando a degradação da natureza e criando
DA

graves riscos para o bem-estar e para a sobrevivência da humanidade. Dentre os resultados, foi
IA

elaborada uma Declaração de Princípios de Comportamento e Responsabilidade sobre o Meio


R

Ambiente e um Plano de Ação, que convocava apenas os países subdesenvolvidos a propor so-
TO

luções sobre os vários problemas ambientais.


VI
A
DI

6161
AU
CL
RI
TO
VI
IA
II. A Conferência das Nações Unidas so- De acordo com a citação, é correto afirmar que:

UD
bre o Meio Ambiente e Desenvolvimento a) Na natureza global, as práticas agrícolas
(1992), que ficou conhecida como Cúpula

LA
condizem com uma demanda extrema de co-
da Terra ou Eco-92, realizada no Rio de mércio, em que o dinheiro passa a ser uma

7C
Janeiro, teve, entre vários objetivos, exa- informação dispensável, pois as técnicas e o

82
minar a situação ambiental desde 1972 conhecimento sobrepõem-se ao capital.

79
e suas relações com o estilo de desenvol- b) Os produtos são escolhidos segundo uma
vimento econômico vigente. Esse evento base mercantil, o que os subordina ao co-

08
organizado pela ONU rendeu uma série nhecimento científico e tecnológico genera-

72
de tratados e acordos de grande impor- lizado pelo mundo, daí seu caráter globali-

32
tância, dentre eles, A Convenção do Clima zante.

A
e a Convenção da Biodiversidade. c) A produção agrícola tem referência mundial

LV
III.Em 2002, a ONU organizou mais um even- e recebe influência das mesmas leis que re-

SI
to, tentando estabelecer ações globais de gem os outros aspectos da produção econô-

DA
melhoria da qualidade de vida. O evento mica, em que a competitividade leva a um
ficou conhecido como Rio +10, a Cúpula aprofundamento da tendência à instalação

A
do Desenvolvimento Sustentado, que se de uma agricultura científica.

RI
realizou em Joanesburgo, África do Sul. d) As máquinas e os implementos industriais

TO
Nesse evento, houve poucas deliberações, que foram incorporados à produção agríco-

VI
devido ao cenário de incertezas econômi- la proporcionaram um elevado aumento da
cas mundiais. produtividade, tornando o campo indepen-

IA
UD
IV. A Agenda 21 é um programa de ação, que dente da cidade.
objetiva promover, em escala planetária,

LA
um novo padrão de desenvolvimento, 5. (UFU) A agricultura tem grande importân-
conciliando métodos de proteção ambien-
7C
cia na economia brasileira. Além de gerar
tal, justiça social e eficiência econômica. empregos e fornecer alimentos, é fonte de
82

Trata-se de um documento consensual matérias-primas industriais e geradoras de


79

resultante de uma série de encontros receitas obtidas com as exportações.


08

promovidos pela Organização das Nações Sobre a agricultura brasileira assinale a al-
72

Unidas, com o tema “Meio Ambiente e ternativa INCORRETA.


32

suas Relações com o Desenvolvimento”, a) As práticas agrícolas adotadas desencade-


assinado durante a Conferência de Esto- aram uma série de problemas ambientais,
A
LV

colmo. como a exaustão do solo, a proliferação de


Assinale a alternativa que contém afirma-
SI

pragas e a poluição das águas.


ções incorretas. b) A agropecuária moderna convive, lado a
DA

a) Apenas II e III. lado, com áreas de práticas seculares de pro-


b) Apenas I, II e IV.
IA

dução, como ocorre, por exemplo, no Cen-


c) Apenas I e IV.
R

tro-Sul do país.
TO

d) Apenas I, III e IV. c) A estrutura fundiária brasileira caracteriza-


-se pelo predomínio de pequenas proprie-
VI

dades muito produtivas que utilizam pouca


Agrária
IA

mão de obra.
UD

d) O modelo de desenvolvimento agrícola, ado-


LA

4. (UFU) Os últimos séculos marcam, para a tado em boa parte do país, tem elevado a
7C

atividade agrícola, com a humanização e a ocupação de áreas cada vez maiores, com la-
mecanização do espaço geográfico, uma con- vouras monoculturas e pastagens.
2

siderável mudança de qualidade, chegando-


98

-se, recentemente, à constituição de um 6. (UFU) A modernização da agricultura bra-


7
08

meio geográfico a que podemos chamar de sileira iniciou-se na década de 1950 e in-
72

meio técnico-científico-informacional, ca- tensificou-se na década seguinte com a im-


racterístico não apenas da vida urbana, mas
32

plantação do setor industrial voltado para a


também do mundo rural, tanto nos países produção de equipamentos e insumos para a
A

avançados como nas regiões mais desenvol- agricultura.


LV

vidas dos países pobres. É desse modo que se Disponível em: <http://www.cptl.ufms.br/revista-geo/
SI

instala uma agricultura propriamente cien- jodenir.pdf>. Acesso em: junho de 2012. (adaptado).
DA

tífica, responsável por mudanças profundas


quanto à produção agrícola e quanto à vida Vários fatores contribuíram para a moderni-
IA

de relações. zação agrícola brasileira, que também provo-


R

cou uma série de consequências, como


TO

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do


pensamento único à consciência universal. 11. a) a substituição dos trabalhadores rurais pelo
VI

ed. Rio de Janeiro, Record, 2004, p. 88. uso intensivo de equipamentos e técnicas
A
DI

62
62
AU
CL
RI
TO
VI
IA
revolucionárias na produção, que tornaram abastecimento do mercado externo, pas-

UD
o produtor independente dos fatores am- sam por semelhante processo de moder-

LA
bientais e dependente da indústria agrícola. nização das técnicas de cultivo e colheita,
b) a ampliação dos impactos ambientais, sobre- mas, aliado a isso, tem-se o êxodo rural

7C
tudo causados pelo uso de produtos tóxicos acelerado, que promove a expulsão dos

82
sem os cuidados necessários, embora a uti- trabalhadores agrícolas para as periferias

79
lização de agrotóxicos tenha possibilitado das grandes cidades.
o aumento da produção de alimentos, des- III.De acordo com o grau de capitalização

08
tinados, principalmente, ao abastecimento e o índice de produtividade, a produção

72
interno. agropecuária pode ser classificada em

32
c) a necessidade de contratação da mão de obra intensiva ou extensiva. A agropecuária

A
cada vez mais qualificada, que reduziu dras- intensiva ocorre nas propriedades que

LV
ticamente o lucro dos produtores rurais, pois utilizam técnicas rudimentares, com bai-

SI
os salários pagos a estes novos trabalhadores xo índice de exploração da terra e, con-

DA
eram bem superiores aos salários pagos aos sequentemente, alcançam baixos índices
trabalhadores não qualificados que foram de produtividade. Já as propriedades que

A
dispensados. adotam modernas técnicas de preparo do

RI
d) a grande concentração de terras nas mãos de solo, cultivo, colheita e, apresentam ele-

TO
poucos produtores, o que tem gerado imen- vados índices de produtividades são clas-

VI
sos conflitos no campo, buscando a Reforma sificadas em extensiva.

IA
Agrária como uma forma de democratizar o IV. Atualmente, observa-se a tendência à

UD
acesso à terra. grande penetração do capital agroindus-
trial no campo, tanto nos setores voltados

LA
ao mercado externo quanto ao mercado
7. (UFU) É uma técnica de cultivo conservacio- 7C interno. Nesse sentido, verifica-se que
nista em que o plantio é efetuado sem as a produção agrícola tradicional tende a
82

etapas do preparo tradicional da aração e da se especializar não para concorrer com o


79

gradagem. Nessa técnica, é necessário man- mais forte, mas para produzir a matéria-
08

ter o solo sempre coberto por plantas em de- -prima utilizada pela agroindústria.
72

senvolvimento e por resíduos vegetais. Essa Assinale a alternativa que apresenta as afir-
32

cobertura tem por finalidade proteger o solo mações corretas.


do impacto direto das gotas de chuva, do es- a) Apenas II e III.
A

corrimento superficial e das erosões hídrica


LV

b) Apenas I, II e III.
e eólica. c) Apenas I, III e IV.
SI

Disponível em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/ d) Apenas II e IV.


DA

gestor/milho/arvore/CONTAG01_72_59200523355.html>
IA

a) Plantio convencional
Industrialização
R

b) Plantio direto
TO

c) Rotação de cultura
9. (UFU) O setor produtivo é constituído por
VI

d) Pousio agrícola
uma rede de interdependências ampliadas
IA

pela constituição de comunidades político-


UD

8. (UFU) Observe as afirmações sobre a produ-


-econômicas e mercados comuns.
ção agropecuária e as novas relações cidade-
LA

A esse respeito, leia as seguintes afirmativas.


-campo.
7C

I. Uma das diferenças entre a empresa mul-


I. A grande evolução tecnológica ocorrida
tinacional e a empresa global é resultado
com a Revolução Industrial propiciou o
2

da mudança do conceito de autonomia


98

aumento da produção, a transição da ma-


operacional, esta devendo ser subordinada
7

nufatura para a indústria e a ampliação


08

a uma estratégia de conjunto, adaptada às


da divisão do trabalho. A industrializa-
72

novas condições comerciais.


ção consolidou a sociedade rural baseada
II. Alianças empresariais de grandes di-
32

em unidades produtivas autônomas e a


mensões organizam os mercados e os
A

subordinação da cidade ao campo, dando


circuitos de produção, de modo a se be-
LV

lugar a uma sociedade tipicamente rural.


neficiar de economias de escala, escolher
SI

II. Nos países desenvolvidos e industria-


as melhores implantações, aproveitar as
lizados, a produção agrícola foi inten-
DA

especializações produtivas das empresas


sificada por meio da modernização das
associadas e, assim, reduzir os custos de
IA

técnicas empregadas, utilizando cada


produção.
R

vez menos mão de obra. Enquanto isso,


TO

nos países subdesenvolvidos, as regiões


VI

agrícolas, principais responsáveis pelo


A
DI

6363
AU
CL
RI
TO
VI
IA
III.A criação de empresas-rede torna-se uma Os portos são uma parte integrante desse

UD
tendência e uma necessidade, resultantes complexo, definido como um

LA
de combinações entre o imperativo da in- a) aparato de incentivos fiscais voltados à am-
tegração e o imperativo da globalização. pliação da produção destinada ao abasteci-

7C
As empresas globais funcionam em redes, mento do mercado internacional.

82
desenvolvendo ramificações e interde- b) conjunto de infraestruturas criadas pelo

79
pendências globais. agronegócio com a finalidade de facilitar o
escoamento de gêneros agrícolas para outros

08
IV. As redes constituídas no território são
tributárias de informações, cuja impor- países.

72
tância na produção aumenta significati- c) sistema integrado de transporte e armaze-

32
vamente. Como a globalidade da empresa nagem destinado, principalmente, ao escoa-

A
relaciona-se com a participação dos servi- mento de produtos para o mercado externo.

LV
ços em suas atividades, empresas ligadas d) programa de estímulo à produção de produ-

SI
à informação são as que se globalizam tos primários locais com alto valor agregado

DA
com mais intensidade. e voltado para a exportação.
Assinale a alternativa correta.

A
Urbanização

RI
a) Apenas I, II e IV são corretas.

TO
b) Apenas II e III e IV são corretas.
c) I, II, III e IV são corretas.

VI
d) Apenas I e III são corretas. 12. (UFU) Uma definição de favela não deve ser

IA
construída em torno do que ela não possui

UD
em relação ao modelo dominante da cida-
10. (UFU) A Crise de 1929 atingiu em cheio a
de. Pelo contrário, as favelas devem ser re-

LA
economia do Brasil, muito dependente das
conhecidas em suas especificidades socio-
exportações de um único produto, o café. 7C
territorial e servirem de referência para a
Mas, mais do que gerar dificuldades econô- elaboração de políticas apropriadas a estes
82

micas, o crash que completa 86 anos em 2015 territórios.


79

provocou na época uma mudança no foco de Disponível em: <http://www. O que é favela,
08

poder no país acabando com um pacto políti- afinal? / organizador: Jailson de Souza e Silva. –
72

co interno que já durava mais de trinta anos. Rio de Janeiro: Observatório de Favelas do Rio de
Janeiro, 2009. > Acesso em: 18 de jan. 2016.
32

Disponível em: <http://www.revistacafeicultura.com.br/


index.php?tipo=ler&mat=27265> Acesso em: 20 de fev. 2015.
A

O território apresentado é caracterizado, em


LV

Perante a situação descrita, o Brasil implanta parte ou em sua totalidade, pelas seguintes
SI

a partir de 1930 uma política de incentivo à referências, EXCETO:


a) Ocupação marcada pela alta densidade de
DA

a) produção de bens intermediário.


b) importação de produtos manufaturados. habitações com grau de soberania do Estado
IA

c) diversificação da produção agrícola. superior à média do conjunto da cidade.


R

d) atração de capital estrangeiro. b) Forte estigmatização socioespacial, especial-


TO

mente inferida por moradores de outras par-


VI

tes da cidade.
Transportes c) Edificações predominantes caracterizadas
IA

pela autoconstrução que não se ordena pelos


UD

parâmetros definidos pelo Estado.


11. (UFU) Corredor de Exportação bate recorde
LA

d) Insuficiência histórica de investimentos do


de movimentação mensal em Paranaguá
7C

Estado e do mercado formal, principalmente


Acompanhando o recorde brasileiro nas ex-
imobiliário, financeiro e de serviços.
2

portações de soja, o Corredor de Exporta-


98

ção do Porto de Paranaguá também fechou


7

13. (UFU) O vertiginoso processo de urbaniza-


o mês de junho de 2015 com movimentação
08

ção pelo qual passou o Brasil originou, em


histórica de graneis. Balanço divulgado pela
72

poucas décadas, uma complexa rede urbana,


Administração dos Portos de Paranaguá e
32

composta por metrópoles, cidades médias e


Antonina (Appa) aponta que o fluxo total
milhares de pequenas cidades. Estes centros
A

de grãos no mês totalizou 1,92 milhões de


LV

urbanos ordenam fluxos de pessoas, de mer-


toneladas. A marca é superior ao desempe-
cadorias, de informação e de capitais no in-
SI

nho anterior, de 1,81 milhões de toneladas terior do território brasileiro, configurando


DA

escoadas em maio de 2011. uma complexa rede geográfica.


Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/ De acordo com a hierarquia urbana apresen-
IA

agronegocio/logistica/corredor-de-exportacao-bate-
tada pelo IBGE, é correto afirmar que:
R

recorde-de-movimentacao-mensal-em-paranagua-
TO

cal9zmjc1psknnr4uuanuohih> Acesso em: 14 de jan. 2016.


VI
A
DI

64
64
AU
CL
RI
TO
VI
IA
a) As cidades de Rio de Janeiro e Brasília, devi-
Gabarito

UD
do ao poder político e econômico nelas cen-
tralizados, são as metrópoles que conectam

LA
o Brasil aos centros urbanos globais.
Aplicação dos conhecimentos

7C
b) Os centros sub-regionais, formados por cida-
des médias, exercem forte influência regio-
(com o professor)

82
nal e reúnem uma estrutura diversificada de

79
comércio, serviços e indústrias.

08
c) A cidade de São Paulo, a grande metrópole 1. D 2. D 3. A 4. A 5. C

72
nacional, encontra-se no ápice da hierar-
quia, conectando a rede urbana brasileira à

32
6. A
rede de metrópoles mundiais.

A
d) As pequenas cidades, devido ao processo de

LV
interiorização promovido pela desconcen-
Aprofunde seus conhecimentos

SI
tração industrial, são as que mais cresceram
nas últimas décadas. (E.O.)

DA
A
14. (UFU) A figura abaixo representa o processo

RI
de conurbação. 1. D 2. B 3. C 4. C 5. C

TO
6. D 7. B 8. D 9. C 10. A

VI
11. C 12. A 13. C 14. B

IA
UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV

Analise as afirmações abaixo.


SI

I. A conurbação ocorre quando há a super-


DA

posição ou o encontro de duas ou mais ci-


dades próximas devido ao seu crescimen-
IA

to. Para ocorrer esse processo, as duas


R

cidades devem ter, necessariamente, o


TO

mesmo tamanho e a mesma densidade


VI

populacional.
II. O êxodo rural pode ser considerado um
IA

dos fatores que contribuem para o sur-


UD

gimento do processo de conurbação, pois


LA

provoca a expansão dos grandes centros


7C

urbanos.
III.O processo de conurbação, em geral, dá
2
98

origem à formação de regiões metropoli-


tanas, como por exemplo, a Região Metro-
7
08

politana de São Paulo e Rio de Janeiro.


72

IV. Conurbação é o nome dado para o cresci-


32

mento de duas ou mais cidades vizinhas,


que acabam por formar um único aglome-
A

rado urbano, no qual, em geral, há uma


LV

cidade principal e uma (ou mais de uma)


SI

cidade-satélite.
DA

Assinale a alternativa que apresenta as afir-


mativas corretas.
IA

a) Apenas I, II e IV.
R
TO

b) Apenas II, III e IV.


c) Apenas II e III.
VI

d) Apenas I e IV.
A
DI

6565
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
• Embriologia

LA
• Fisiologias animal e humana
Temas • Histologia

7C
UNIDADE • Parasitologia

82
3

79
08
As questões de Biologia desta unidade abordam conhecimentos em: ga-

72
metogênese; tecidos; sistemas locomotor, cardiovascular, respiratório,
Prescrição disgestório, urinário, nervoso e endócrino; protozooses, helmintoses e

32
ectoparasitoses.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019) Terceira maior economia mundial da atualidade, o Japão observou um processo de
desaceleração econômica, acentuadamente na década de 1990.

VI
A principal causa desse processo deve-se

IA
a) à queda nas exportações dos produtos japoneses destinados a seus vizinhos asiáticos, aos Estados

UD
Unidos e à Europa.
b) ao endividamento excessivo das famílias e das empresas, o que produziu um aumento artificial dos

LA
imóveis e de outros ativos no final de 1980. 7C
c) à concorrência tecnológica e industrial imposta por países como Vietnã, Malásia e Tailândia, que pas-
82

saram a dominar o mercado consumidor europeu.


d) ao crescimento demográfico excessivo e à falta de alimentos necessários à população crescente, au-
79

mentando a importação de gêneros agrícolas.


08
72

2. (UFU 2019) O conflito árabe-israelense e a questão da Palestina consistem num processo de cará-
32

ter político, religioso, econômico e socioambiental.


Considerando-se os recursos hídricos e a geopolítica local, é correto afirmar que,
A
LV

a) com a ocupação de territórios vizinhos, Israel teve acesso a novas fontes hídricas na Cisjordânia e no Rio
Yarnuk, resolvendo o problema da falta de água.
SI

b) em todo o território original ocupado, a utilização da água subterrânea em Israel tem beneficiado os
DA

palestinos.
c) para Israel, a água é um problema de segurança nacional e representa um dos maiores obstáculos para
R IA

um acordo de paz com os palestinos.


TO

d) para os judeus, primeiros sionistas que chegaram à Palestina, a questão da água deixou de ter dimen-
são ideológica-religiosa.
VI
IA

3. (UFU 2019) A transição de uma economia estatizada para uma economia de mercado nos países da
UD

Europa Centro-Oriental gerou uma grave crise econômica, social e o fim do equilíbrio geopolítico
LA

estruturado pela Guerra Fria. Desde então, tornou-se necessária uma série de reformas econômicas
7C

com base no modelo neoliberal dominante no mundo pós-Guerra Fria. Tais medidas levaram, ao
longo dos últimos anos, à queda da generalização da produção, do consumo e da renda familiar e,
2

consequentemente, ao desemprego. Apesar disso, muitos desses países hoje fazem parte da União
98

Europeia.
7
08

A respeito do processo descrito e da inserção desses países na União Europeia, afirma-se que
72

a) na Bósnia-Herzegovina, o fim da Guerra Fria promoveu vários conflitos, vitimou centenas de milhares
de pessoas e gerou milhões de refugiados. Com a interferência de tropas da OTAN e com os Acordos de
32

Dayton, a estabilidade econômica, política e social foi retomada e hoje o país compõe o bloco econô-
A

mico europeu.
LV

b) Polônia, Hungria e República Tcheca apresentaram expressivos índices de crescimento econômico gra-
SI

ças a uma base econômica mais sólida e a uma relativa homogeneidade cultural que os livraram de ten-
DA

sões étnicos-nacionalistas. Por isso, foram os primeiros do grupo a se candidatarem e a serem aceitos
para integrar a União Europeia.
IA

c) o maior conflito étnico-nacionalista ocorrido na região foi o que resultou da desintegração da antiga
R

Iugoslávia. O fim do regime socialista levou à separação das seis repúblicas que formaram o Estado
TO

Federal Iugoslavo. Contudo, o crescente desenvolvimento dos estados federados permitiu o ingresso
VI

dessas repúblicas na União Europeia.


A
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66
66
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IA
d) Bulgária, Eslováquia e Romênia estão entre os vários países da Europa Centro-Oriental em que se verifi-

UD
cam tensões ligadas a minorias étnico-nacionais. Na Bulgária, a maioria envolvida é de origem turca;

LA
na Eslováquia e na Romênia, é de origem húngara. Os conflitos étnico- nacionalistas e o desejo de
autonomia excluíram esses países da União Europeia.

7C
82
4. (UFU 2018) De 1967 a 1973, o Brasil alcançou taxas médias de crescimento muito elevadas e sem

79
precedentes, decorrentes da política econômica, mas também de uma conjuntura econômica inter-

08
nacional muito favorável. Esse período (e por vezes de forma mais restrita nos anos 1968-1973)

72
passou a ser conhecido como o do “milagre econômico brasileiro”. Infelizmente, o mês de outubro
de 1973 marca o término desse período de crescimento.

32
Disponível em: <http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/

A
milagre-economico-brasileiro>. Acesso em: 23 de mar, 2017. (Adaptado)

LV
SI
Um fator responsável pelo fim do milagre econômico apresentado foi

DA
a) a queda na exportação de produtos agrícolas brasileiros, principalmente, o café.
b) o primeiro choque do petróleo e a consequente crise no mercado internacional.

A
c) o aumento no valor das matérias-primas importadas pelo Brasil, com destaque para a bauxita.

RI
d) as sucessivas greves produzidas pelo movimento sindical, inviabilizando a produção para exportação.

TO
VI
5. (UFU 2018) A População Economicamente Ativa (PEA) brasileira está ficando mais velha e o núme-

IA
ro de jovens que ingressam na População em Idade Ativa (PIA) é cada vez menor, segundo dados

UD
da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE. Trata-se de movimento natural
da economia, mas que trará consequências importantes para empresas.

LA
Disponível em: <https://www.lg.com.br/blog/envelhecimento-da-populacao-economicamente-
7C
ativa-impoedesafios-ao-mercado/>. Acesso em: 22 de mar, 2017.
82

Esse cenário tende a proporcionar a médio e a longo prazo


79

a) um menor crescimento da disponibilidade de mão de obra e a diminuição da oferta de profissionais


08

capacitados.
72

b) um achatamento salarial em todas as etapas de produção quando a mão de obra será gradativamente
32

substituída pelas máquinas.


c) uma redução nos custos da previdência social, nos gastos com saúde e, principalmente, com a educação.
A
LV

d) uma diminuição nos investimentos para capacitação profissional devido à redução da concorrência
entre trabalhadores que procuram emprego.
SI
DA

6. (UFU 2018) Tarifa sobre aço pode causar 'recessão profunda', alerta diretor-geral da OMC
IA

Em meio à tensão gerada pelo anúncio do presidente americano, Donald Trump, que pretende
R

impor tarifas sobre as importações de aço e de alumínio nos EUA, o diretor-geral da Organização
TO

Mundial do Comércio (OMC) disse que os estados-membros da entidade devem impedir "a queda
VI

dos primeiros dominós" de uma guerra comercial. Segundo o dirigente, a política de "olho por
olho nos deixará todos cegos, e o mundo em depressão profunda".
IA
UD

Disponível em: <https://oglobo.globo.com/economia/tarifa-sobre-aco-pode-causar-recessao-


profunda-alertadiretor-geral-da-omc-22457430>. Acesso em: 20 de mar, 2017.
LA

A referida recessão comercial entre os países membros da OMC com o anúncio do aumento das
7C

tarifas sobre o aço e sobre o alumínio pelo governo americano se relaciona ao fato de que ela pode
2

a) ampliar o comércio de mercadoria em todo o mundo a partir da redução do preço dos produtos com a
98

instalação de uma guerra comercial.


7
08

b) gerar uma diminuição no valor dos produtos comercializados entre os países membros, prejudicando o
PIB desses países.
72

c) desencadear um aumento de barreiras comerciais em todo o mundo, dificultando o comércio global.


32

d) melhorar a relação comercial entre EUA e China, cujo comércio não envolve aço e alumínio.
A
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Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

UD
LA
Regionais do Brasil

7C
82
1. (UFU) Com 317 anos, o distrito de Bento Rodrigues, na cidade mineira de Mariana, tinha história.

79
O vilarejo de habitantes fez parte da rota da Estrada Real no século XVII e abrigava igrejas e

08
monumentos de relevância cultural. Em 5 de novembro, em apenas onze minutos, um tsunami de

72
milhões de metros cúbicos de lama aniquilou Bento Rodrigues. A onda devastou outros sete distri-

32
tos de Mariana e contaminou os rios Gualaxo do Norte, do Carmo e Doce. O destino final da lama é

A
o mar do Espírito Santo, onde o Rio Doce tem sua foz. O que causou a tragédia foi o rompimento

LV
de uma das barragens no complexo de Alegria, da mineradora Samarco.

SI
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/complemento/brasil/para-que-nao-se-repita/> Acesso em: 7 de jan. 2016.

DA
A barragem rompida em Mariana continha rejeito, o resíduo resultante da mineração de ferro,

A
responsável por desencadear os seguintes impactos ambientais, EXCETO:

RI
a) Acúmulo de sedimentos na calha fluvial.

TO
b) Alterações nos padrões de qualidade da água.

VI
c) Mortandade de animais, terrestres e aquáticos.

IA
d) Diminuição da vazão anual do rio.

UD
2. (UFU)

LA
7C
82
79
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72
32
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SI
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R IA
TO
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UD

Observe os cartogramas e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta o fator ou condição


geográfica considerada como principal responsável pela baixa infestação por Aedes Aegypti e risco
LA

de ocorrência da dengue e outras doenças transmitidas por esse mosquito na porção Sul do Brasil.
7C

a) As características climáticas da região.


b) As ações de controle vetorial empregadas.
2
98

c) As melhores condições de moradia local.


7

d) Os maiores investimentos de combate ao mosquito.


08
72

Regiões socioeconômicas mundiais


32
A
LV

3. (UFU) Países mais ricos da Europa ajudam os agricultores com R$326 bilhões por ano.
SI

Organização Mundial do Comércio (OMC) iniciou uma rodada de negociações para facilitar o comér-
cio internacional e estimular o aumento da produção agrícola, mas nenhum acordo importante foi
DA

firmado. Uma das principais fontes de discórdia é a ajuda que os países ricos dão a seus agriculto-
IA

res – os chamados subsídios agrícolas.


R

Fonte: <http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL449953-9356,00-VEJA+COMO+OS+SUBSI
TO

DIOS+DOS+PAISES+RICOS+AFETAM+O+MERCADO+DE+ALIMENTOS.html> Acesso em: 8 de jan. 2016.


VI
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68
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IA
A prática econômica exposta é considerada O atraso na expansão da tecnologia de banda

UD
um entrave nas negociações organizadas larga em Havana tem como causa principal

LA
pela OMC, porque o(a)
a) inviabiliza a agricultura de subsistência. a) rígido controle estatal sobre os meios de co-

7C
b) inflaciona o preço dos produtos no mercado municação, que impõe restrições em relação

82
internacional. ao acesso aos serviços não controlados pelo

79
c) eleva a produção de commodities nos países governo.
emergentes. b) embargo econômico imposto pelos Estados

08
d) torna desigual a competição pelos mercados. Unidos, que gera dificuldades na criação de

72
tecnologias de comunicação pelos cubanos.

32
4. (UFU) O desenvolvimento científico e tecno- c) desinteresse de empresas de comunicação

A
lógico vem possibilitando, nos últimos anos, localizadas fora de Cuba, em expandir suas

LV
o aumento de confiabilidade no tráfego de atividades na Ilha.

SI
informações entre pessoas, corporações e d) falta de mercado consumidor para esse pro-

DA
governo em todo o mundo. Os satélites ar- duto, causada por aspectos financeiros e
tificiais, a telefonia e a informática são os culturais.

A
principais exemplos desse desenvolvimento.

RI
Em termos econômicos, esse desenvolvimen- 6. (UFU) Provavelmente, no século XXI, as

TO
to é importante porque guerras que acontecerem no Oriente Médio

VI
a) o incremento tecnológico está sendo lucra- estarão mais relacionadas à água do que ao

IA
tivo, principalmente para os países em de- petróleo. Essa advertência, que soaria des-

UD
senvolvimento, como o Brasil, que consegue cabida na década de 1970, parece cada vez
atrair para o seu território a instalação de mais concreta.

LA
empresas de alta tecnologia, causando sérios 7C OLIC, Nelson B.. Conflitos no mundo. São
prejuízos financeiros aos países sedes. Paulo: Moderna, 2000, p. 42.
82

b) o avanço tecnológico possibilitou a criação


Sobre a questão tratada no texto, é INCORRE-
79

do “dinheiro eletrônico” e do “mercado com-


TO afirmar que:
putadorizado”, que funciona 24 horas por
08

a) O elevado crescimento demográfico na região


dia, movimentando bilhões de dólares no
72

do Oriente Médio tem gerado demandas cres-


mercado nacional e internacional.
32

centes por água.


c) o volume de negócios feitos tem crescido de b) Do ponto de vista natural, a água no Oriente
A

forma significativa em todo planeta, sendo Médio é escassa devido à sua localização em
LV

mais lucrativo para as nações menos desen- região de climas desérticos.


SI

volvidas que tinham dificuldades para divul- c) No que diz respeito à utilização dos recursos
DA

gar e comercializar seus produtos. hídricos comuns, os desacordos entre países


d) o comércio virtual, considerado o de maior constitui um grave problema que pode gerar
IA

crescimento nos últimos anos no mundo, conflitos.


R

atualmente vem sendo a forma mais utili-


TO

d) O problema de água na região é consequ-


zada de compra de produtos que circulam ência da contaminação dos recursos hídricos
VI

entre países e entre regiões de países capi- por produtos químicos utilizados na agricul-
IA

talistas. tura.
UD

5. (UFU) Governo cubano lançará internet de


LA

7. (UFU) Durante quase 50 anos, a União So-


banda larga em dois bairros de Havana viética foi o único país a fazer frente ao po-
7C

O governo cubano anunciou na noite deste der econômico e militar dos Estados Unidos.
2

domingo (31/01/2016) que está lançando Mesmo com o seu esfacelamento territorial e
98

um serviço de internet de banda larga em político, no início da década de 1990, a Rús-


7

dois bairros de Havana como parte de um


08

sia ainda preserva parte do seu antigo poder.


projeto piloto que visa levar às casas o aces- Considerando o texto e os principais desa-
72

so à rede. [...]. O acesso público à internet fios enfrentados pela Rússia e a região onde
32

por banda larga só começou em Cuba no ano ela está localizada, é correto afirmar que
A

passado, com a abertura de pontos de wi-fi a) o intenso processo migratório entre a Rússia
LV

públicos que custam por hora. O valor equi- e as repúblicas autônomas é considerado de
SI

vale a cerca de um décimo do salário médio grande importância para a economia local e
mensal em Cuba.
DA

tem promovido a unificação regional.


Disponível em: <http://www1.folha.uol.com. b) grande parte das indústrias da Rússia con-
IA

br/mundo/2016/02/1735959-governo-cubano-
tinua voltada à produção de armamentos e
R

lancara-internet-de-banda-larga-em-dois-bairros-
veículos militares, o que a torna a maior for-
TO

de-havana.shtml> Acesso em: 12 de jan. 2016.


necedora de material bélico no mundo.
VI
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TO
VI
IA
c) a Rússia mantém a unidade territorial devi- Para o Brasil, o cenário econômico exposto

UD
do às melhorias nas condições socioeconô- implica o (a)

LA
micas da população e ao aumento da renda a) aumento nos preços de equipamentos ele-
per capita nas repúblicas autônomas. trônicos e bens duráveis.

7C
d) a Rússia, na atualidade, pode ser considera- b) queda nas exportações de mercadorias pro-

82
da um dos países com maior diversidade de duzidas internamente.

79
etnias convivendo em seu território e é o c) crescimento do fluxo de turistas brasileiros

08
principal centro de poder político e militar para fora do país.
na região. d) ampliação na entrada de capital especulati-

72
vo nas bolsas de valores brasileiras.

32
8. (UFU) Em dezembro de 2010, um jovem tu-

A
nisiano desempregado ateou fogo ao próprio 10. (UFU) Na década de 1990, durante seu man-

LV
corpo como manifestação contra as condi- dato como ministro da fazenda e posterior-

SI
ções de vida em seu país. Protestos se es- mente presidente da república em dois plei-

DA
palharam pela Tunísia, levando o presidente tos consecutivos até 1º de janeiro de 2003,
Zine el-Abdine Ben Ali a fugir para a Arábia Fernando Henrique Cardoso implantou uma

A
RI
Saudita apenas dez dias depois. Ben Ali es- política que buscava, além da estabilidade

TO
tava no poder desde novembro de 1987. econômica, uma maior aproximação do Bra-
Disponível em: <http://topicos.estadao.com.br/primavera- sil com o comércio internacional. Para mui-

VI
arabe>. Acesso em: junho de 2012. (fragmento) tos analistas, o alicerce dessa política foi

IA
edificado sobre as ideias do neoliberalismo.

UD
O ato desesperado que terminou com a pró- Pode ser considerado como uma das estraté-
pria morte do jovem tunisiano teria sido o gias dessa política no Brasil

LA
pontapé inicial do que viria a ser chamado a) a ampliação da participação do Estado no se-
mais tarde de Primavera Árabe, a qual se ca-
7C
tor terciário.
racterizou por ser
82

b) a privatização de empresas estatais pelo go-


a) um movimento revolucionário pró-democra-
79

verno.
cia restrito às nações que fazem parte do c) o investimento maciço em infraestrutura de
08

“Mundo Árabe” desde 2010. produção.


72

b) um conjunto de manifestações que resulta- d) a recuperação salarial da classe trabalhadora.


32

ram, a partir de 2010, na derrubada dos che-


A

fes de Estado da Tunísia, Argélia e Sudão,


11. (UFU) A mundialização da economia capi-
LV

países localizados no norte da África.


talista é um processo que se intensifica nos
SI

c) uma onda de manifestações e protestos pró-


dias atuais. A formação dos grandes mono-
-democracia que vêm ocorrendo no Oriente
DA

pólios capitalistas, denominados transna-


Médio e no Norte da África desde dezembro cionais que operam a unificação mundial do
IA

de 2010. capital em diferentes localidades, é a expres-


R

d) um levante revolucionário de cunho políti- são moderna da etapa monopolista do capi-


TO

co-religioso que objetiva retirar do poder os tal mundial como demonstra a figura abaixo.
VI

chefes de Estado ditadores que não cumprem


a Lei Islâmica.
IA
UD

9. (UFU) A economia mundial passa por um


LA

momento de mudança relevante, com início


7C

de um ciclo de fortalecimento do dólar "lon-


go e persistente", avalia Affonso Celso Pas-
2
98

tore, economista e ex-presidente do Banco


7

Central (BC). "Estamos assistindo ao começo


08

do ciclo de valorização do dólar. A deprecia-


72

ção aqui (no Brasil) vai ter que ser maior, é


32

uma valorização do dólar em relação a todo


A

mundo", afirmou durante o 1º Seminário de Sobre os blocos econômicos comerciais, ana-


LV

Política Monetária, realizado pelo Instituto lise as afirmativas a seguir.


SI

Brasileiro de Economia da Fundação Getulio I. O Mercosul (Mercado Comum do Sul) foi


Vargas (Ibre/FGV), no Rio. criado a partir do Tratado de Assunção,
DA

Disponível em: <http://www.diariodepernambuco. em março de 1991, do qual fazem parte


IA

com.br/app/noticia/economia/2015/03/12/ principalmente o Brasil, Argentina, Para-


R

internas_economia,565885/pastore-avalia-que- guai, Uruguai, Chile, Bolívia. O objetivo


TO

economia-mundial-passa-por-fortalecimento-persistente-
do-dolar.shtml> Acesso em: 20 de mar. 2015.
deste bloco era promover a livre circula-
VI

ção de bens e de serviços e adotar uma


A
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70
70
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RI
TO
VI
IA
política comercial comum em relação a

UD
outros estados ou agrupamentos de esta-

LA
dos, utilizando, por exemplo, a redução
ou a eliminação de tarifas alfandegárias.

7C
II. A Alca (Área de Livre Comércio das Amé-

82
ricas), criada em 1989, pretendia formar

79
uma vasta zona econômica ou zona de li-
vre comércio que englobaria, pelo menos,

08
35 países do continente (com exceção de

72
Cuba), em qual os Estados Unidos seria o

32
maior beneficiado. Dentre os problemas

A
apresentados para a implantação desse

LV
bloco, destaca-se a inflexibilidade dos Es-

SI
tados Unidos em discutir o anti-dumping

DA
e os subsídios à agricultura.
III.A União Europeia (UE) foi criada pelo

A
Tratado de Roma (em 1957), mas só rece-

RI
beu esta denominação em 1994. O objeti- A partir das informações acima, assinale a

TO
vo deste bloco era recuperar a economia alternativa incorreta.
a) Uma estratégia de combate à inflação im-

VI
dos países membros, a partir da livre cir-
posta pelo FMI é o aumento nos juros pa-

IA
culação de mercadorias, serviços, capitais
gos em investimentos como a poupança e a

UD
e pessoas e implantação de uma moeda
única, o Euro. diminuição da taxa de juros cobrados pelos

LA
IV. A APEC (Cooperação Econômica da Ásia bancos para que, com base na lei da oferta e
e do Pacífico) surgiu em 1993, como um
7C procura, não se incentive o consumo exces-
projeto para criar até 2020, a maior zona sivo e consequente inflação.
82

de livre comércio do mundo, reunindo b) O FMI em geral impõe um rigoroso combate


79

mais de 20 países. O grande problema à inflação por meio de restrição dos gastos
08

públicos e limite ao aumento salarial, como


desse bloco são as características muito
72

forma de obrigar governos devedores a ter


distintas dos países membros. Compõem
dinheiro para pagar os juros da dívida.
32

este bloco os Estados Unidos, Malásia,


c) O FMI propõe grande desvalorização da mo-
Canadá, Vietnã, Filipinas, Coreia do Sul,
A

eda dos países devedores em relação ao dó-


LV

Chile, Peru, Japão, Austrália, entre ou-


lar, objetivando incentivar as exportações e
SI

tros.
restringir as importações. Ou seja, vendendo
DA

Assinale a alternativa que apresenta as afir- mais e comprando menos, o país consegue
mativas corretas. um saldo positivo na balança comercial, cujo
IA

a) As afirmativas I, II, III e IV estão incorretas. lucro pode ser utilizado para pagar os juros,
R

b) As afirmativas I, III e IV estão incorretas. ou mesmo, parte da dívida.


TO

c) As afirmativas II e IV estão incorretas. d) Em geral, as medidas impostas pelo FMI,


VI

d) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas. recaem sobre a maioria da população, pois
IA

é bem mais fácil para o governo reduzir os


UD

salários e os gastos públicos com saúde e


12. (UFU) Durante o governo do Presidente Luiz educação que controlar os preços das merca-
LA

Inácio Lula da Silva, uma das conquistas dorias e serviços oferecidos.


7C

mais relevantes de sua administração foi o


pagamento da dívida externa ao FMI (Fundo
2

13. (UFU) As vagas para disputar a Copa do Mun-


98

Monetário Internacional) que, devido a sua


do de Futebol são distribuídas pelas confe-
política econômica recessiva imposta aos pa-
7

derações continentais. No entanto, um país


08

íses devedores, configurou-se um entrave ao


que tem seu território totalmente na Ásia é
72

desenvolvimento socioeconômico, pois, para


filiado à UEFA (União das Federações Euro-
32

o FMI, a prioridade era garantir o pagamento


peias de Futebol) desde 1994, tendo dispu-
da dívida externa.
A

tado as eliminatórias da Europa.


LV

Assinale a alternativa que indica o nome


SI

deste país e a razão geopolítica desta parti-


DA

cipação em uma confederação de outro con-


tinente.
IA

a) Turquia – Relação de belicosidade latente


R

com países próximos em decorrência do fim


TO

do Império Otomano.
VI
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RI
TO
VI
IA
b) Israel – Relação de belicosidade latente com países próximos em decorrência dos conflitos árabe-

UD
-israelenses.

LA
c) Líbano – Relação de belicosidade latente com países próximos em decorrência de ter sido parte do
Império Colonial Francês.

7C
d) Moldávia – Relação de belicosidade latente com países próximos em decorrência da extinção da União

82
Soviética.

79
08
População

72
32
14. (UFU)

A
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SI
DA
A
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TO
VI
IA
UD
LA
7C
82
79
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LV

Segundo o pesquisador José Alberto Magno de Carvalho, que já foi presidente da Associação Brasi-
SI

leira de Estudos Populacionais e da International Union for Scientific Study of the Population, não
DA

há razão de continuar discutindo a explosão demográfica global. “Antes, falava-se que a população
chegaria rapidamente a 15 bilhões de pessoas, mas hoje sabemos que é provável que a estabilidade
IA

chegue antes e que não passemos de 10 bilhões."


R
TO

Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/envelhecimento-


da-populacao-mundial-preocupa-pesquisadores.html>
VI

É considerada uma causa desse cenário demográfico:


IA

a) O aumento da taxa de mortalidade.


UD

b) A redução da expectativa de vida.


LA

c) A diminuição da taxa de fecundidade.


7C

d) O incremento do crescimento vegetativo.


2
98

15. (UFU) Algumas das muitas rotas migratórias do mundo


7
08
72
32
A
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SI
DA
IA
R
TO
VI
A
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72
72
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TO
VI
IA
O mundo nunca teve tanta gente morando

UD
fora do país de origem. A ONU (Organização

LA
das Nações Unidas) avalia que existem atu-

7C
almente 160 milhões de migrantes, pessoas
vivendo fora do seu país [...].

82
Disponível em: <http://www.bbc.com/mundo/

79
noticias/2015/05/150529_finde_migracion_graficos_

08
vj_aw> <http://www.bbc.com/portuguese/especial/

72
migrantes/migrantes.shtml> Acesso em: 5 de fev. 2016.

32
Excetuando-se os casos de guerras e (ou)

A
LV
perseguições políticas, a dinâmica popula- Analise as informações acima e, em seguida,
cional descrita tem como origem predomi- assinale a alternativa incorreta.

SI
nante as nações a) Na fase II, o crescimento vegetativo tende a

DA
a) cuja economia é incapaz de absorver a força aumentar, pois as taxas de natalidade man-
têm-se elevadas enquanto ocorre uma queda

A
de trabalho.

RI
significativa na taxa de mortalidade.
b) que passaram por grandes catástrofes natu-

TO
b) Na fase I, o crescimento vegetativo é muito
rais. elevado devido à ocorrência de altas taxas de

VI
c) cujo crescimento populacional é descontro- natalidade e mortalidade.

IA
lado. c) Na fase III, o crescimento vegetativo desa-

UD
d) que possuem baixa produção agrícola. celera, pois ocorre diminuição na taxa de

LA
natalidade e estabilização na taxa de morta-
7C lidade.
16. (UFU) O intenso processo de imigração no
d) Na fase IV, o crescimento vegetativo tende a
Brasil, principalmente entre a segunda me-
82

se estabilizar devido à aproximação da taxa


tade do século XIX e primeiras décadas do
79

de natalidade e de mortalidade.
século XX, deixou fortes marcas de mesti-
08

çagem e hibridismo cultural, constituindo


72

um importante fator na demografia, cultura, Gabarito


32

economia e educação deste país.


A
LV

Fonte: <https://centraldefavoritos.wordpress.
com/2014/04/14/politicas-de-colonizacao-
Aplicação dos conhecimentos
SI

migracao-imigracao-e-emigracao-no-brasil-nos-
(com o professor)
DA

seculos-xix-e-xx/> Acesso em: 25 de fev.2015.


IA

O processo de imigração retratado teve como 1. B 2. C 3. B 4. B 5. A


R

principal atrativo a
TO

6. C
a) necessidade de mão de obra na atividade mi-
VI

neradora.
IA

b) oferta de postos de trabalho nas lavouras. Aprofunde seus conhecimentos


UD

c) facilidade de ocupação de terras devolutas


(E.O.)
LA

da União.
d) abertura de vagas para trabalho no setor de
7C

comércio e serviços. 1. D 2. A 3. D 4. B 5. A
2
98

6. D 7. D 8. C 9. A 10. B
7

17. (UFU) O crescimento demográfico durante sé-


08

culos foi motivo de indagações e teorias que 11. A 12. A 13. B 14. C 15. A
72

buscavam explicar os motivos que levam de-


32

16. B 17. B
terminada população a aumentar, estabilizar
A

ou, até mesmo, diminuir o número de indiví-


LV

duos. Nesse sentido, foi formulada em 1929 a


SI

teoria da transição demográfica, que defende


DA

a ideia de que a população tende a estabilizar


IA

seu crescimento a partir do equilíbrio entre


R

as taxas de natalidade e mortalidade.


TO
VI
A
DI

7373
AU
CL
CL
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DI
A
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RIA
DA
SI
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A
32
72
08
798
27C
LA
UD
IA
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RIA
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32
72
08
79
82
7C
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08
79
82
7C
LA
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VI
TO
RI
RI
TO
VI
IA
UD
LA
Tema • Gramática

7C
UNIDADE

82
1

79
08
As questões de Gramática desta unidade abordam conhecimentos em:

72
classes gramaticais de palavras; períodos simples e compostos; colocação
Prescrição pronominal; concordâncias verbal e nominal; regências verbal e nominal;

32
crase; ortografia; pontuação.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019) A indústria do fitness nasceu com a missão de cuidar da saúde, mas, devido a interesses
comerciais e mercadológicos, perdeu o rumo. Imagine uma cesta de maçãs em que uma fruta podre

VI
começa a contaminar todas as outras. Atualmente, grande parte dessa cesta já está contaminada e,

IA
quanto mais tempo demorarmos para encarar essa realidade, mais letal se tornará esse processo.

UD
Afinal, como viemos parar aqui? Como a indústria do corpo se tornou uma grave questão de saúde

LA
pública? Vou tentar espremer doze anos de estudo em algumas linhas. De início, esclareça-se. Não
podemos generalizar, pois existem milhões de pessoas que se beneficiam da indústria do fitness, mas
7C
mesmo elas devem entender o que fazem, e o que há por trás de um movimento tão hegemônico.
82

Veja, Ed. 2598, ano 51, nº 36, 5 de setembro 2018, p. 75. (Fragmento)
79

No texto, a oração em destaque


08

a) exprime um fato simultâneo ao fato expresso na oração anterior.


72

b) expressa um fato que está de acordo com o que se declara na oração anterior.
32

c) estabelece condição para que se realize ou se deixe de realizar o fato expresso na oração anterior.
A

d) estabelece gradação entre o processo verbal que exprime e aquele declarado na oração anterior.
LV
SI

2. (UFU 2019) A palavra “trabalho” não tem uma origem muito convidativa: em latim, tripalium era
DA

o nome dado a um instrumento utilizado pelos romanos para torturar escravos. Durante séculos,
trabalhar era o mesmo que perder a liberdade — as sociedades eram divididas entre os “pensado-
IA

res” e aqueles que realizavam atividades braçais.


R

Quando o despertador o acorda em uma segunda-feira de manhã, é bem possível que você concorde
TO

com os gregos e os romanos sobre o significado original do trabalho. Não deveria ser assim: afinal,
VI

é justamente pela capacidade de materializar suas ideias que você é diferente de 99,99% das espé-
IA

cies do planeta. Em outras palavras, foi a capacidade humana de trabalhar e de produzir riquezas
UD

que permitiu tantos progressos: saímos das cavernas para conquistar o espaço.
Galileu, Ed. 322, maio de 2018, p. 21. (Fragmento)
LA
7C

Para manter a mesma relação de sentido com o período anterior, o termo em destaque pode ser
substituído por
2
98

a) finalmente.
7

b) enfim.
08

c) pois.
72

d) em suma.
32
A

3. (UFU 2019) No nada. Era em um lugar assim, no meio do mato, sem sinal de celular, longe do
LV

trânsito, da pressão do trabalho e dos motivos que o levaram a um quadro de arritmia cardíaca,
SI

que o advogado gaúcho José Henrique Costa, 52, pretendia passar as últimas férias. “Queria um
destino em que pudesse manter algumas práticas que comecei depois que tive um quadro grave de
DA

estresse, como ioga, meditação e nadismo, que conheci pela internet”, diz.
IA

Nadismo é um movimento que, como diz o nome, consiste em incentivar pessoas a passar algumas
R

horas fazendo, literalmente, coisa nenhuma. Nada mesmo, Ihufas, patavina – basta ficar sentado
TO

ou deitado e se colocar em estado de inatividade. Quanto mais inútil, melhor.


VI

MOLINERO, Bruno. Nada melhor do que não fazer nada. Folha de S. Paulo, Turismo D4, 10 de dezembro de 2015. (Fragmento)
A
DI

7575
AU
CL
RI
TO
VI
IA
As formas verbais em destaque indicam, res- apartamento menor e até começou a evitar

UD
pectivamente, uma ação os restaurantes da moda.

LA
a) passada em andamento; uma ação passada Tudo isso resultou em inesperada econo-
concluída. mia e criou um problema: o que fazer com

7C
b) posterior a outra passada; uma ação anterior o dinheiro que ela já não gastava? Aplicar

82
a outra passada. na Bolsa de Valores parecia-lhe uma solução

79
c) passada com duração no presente; uma ação temerária; não poucos tinham perdido mui-
anterior a outra passada. to dinheiro de uma hora para outra - quase

08
d) passada anterior a outra também passada; como se fosse um assalto. Outras aplicações

72
uma ação passada em andamento. também não a atraíam. De modo que passou

32
a comprar aquilo de que mais gostava: joias.

A
4. (UFU 2019) Golfinhos têm aparecido mortos Sobretudo relógios caros. Multiplicavam-se

LV
em quantidade recorde nas praias da França os Bulgari, os Breitling, os Rolex. Já que o

SI
em 2019, preocupando autoridades ambien- tempo tem de passar, dizia, quero vê-lo pas-

DA
tais. Desde janeiro, cerca de 1.100 animais sar num relógio de luxo.
foram achados na costa atlântica do país com E aí veio a questão: onde usar todas essas

A
ferimentos graves – cifra que pode ser até dez joias? Na rua, nem pensar. Em festas? Tan-

RI
vezes maior, já que muitos afundam e não são ta gente desconhecida vai a festas, não se-

TO
contabilizados. Não se sabe a causa das mor- ria impossível que ali também houvesse um

VI
tes. A teoria é de que a situação é provocada assaltante, ou pelo menos alguém capaz de

IA
pela ampla presença de barcos pesqueiros. A ser tentado a um roubo ao ter a visão de um

UD
taxa anual de mortes na costa é de 6.500 a 10 Breitling. Sua paranoia cresceu, e lá pelas
mil, segundo o Observatório Pelagis, e, se o tantas desconfiava até de seus familiares.

LA
ritmo continuar, há risco de extinção da po- De modo que decidiu: só usa as joias quando
7C
está absolutamente só.
pulação europeia de golfinhos.
Uma vez por semana tranca-se no quarto,
82

Folha de S. Paulo, 3 de abril de 2019.


abre o cofre, tira as joias e as vai colocan-
79

Com base no texto acima, assinale a alterna- do: os colares, os anéis, os braceletes - os
08

tiva correta. relógios, claro, os relógios. E admira-se lon-


72

a) Em “Não se sabe a causa das mortes. A teoria gamente no espelho, murmurando: que te-
32

é de que a situação é provocada pela ampla souros eu tenho, que tesouros. O que lhe
presença de barcos pesqueiros.”, a proposi- dá muito prazer. Melhor: lhe dava muito
A
LV

ção em destaque explicita o fato de se des- prazer. Porque ultimamente há algo que
conhecer a causa das mortes dos golfinhos. a incomoda. É o olhar no rosto que vê no
SI

b) Em “[...] e, se o ritmo continuar, há risco espelho. Há uma expressão naquele olhar,


DA

de extinção da população europeia de golfi- uma expressão de sinistra cobiça que não
lhe agrada nada, nada.
IA

nhos.”, a proposição em destaque apresen-


R

ta uma possível causa para a consequência <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/


TO

identificada no segmento anterior. ff050115.htm>. Acesso em: 23. mar. 2019. (Adaptado)
c) Em “Golfinhos têm aparecido mortos em
VI

De acordo com o texto, assinale a alternativa


quantidade recorde nas praias da França
IA

correta.
em 2019, preocupando autoridades ambien-
UD

a) A expressão “De modo que” (1º, 2º e 3º pa-


tais.”, a proposição em destaque reforça o
rágrafos) pode ser substituída por um termo
LA

aspecto de continuidade presente na locu-


que expressa ideia de conclusão.
7C

ção verbal da oração anterior.


b) Em “E admira-se longamente no espelho,
d) Em “[...] cerca de 1.100 animais foram acha-
murmurando: que tesouros eu tenho, que
2

dos na costa atlântica do país com ferimen-


98

tesouros.”, o termo em destaque denota pro-


tos graves – cifra que pode ser até dez ve-
7

cesso em curso.
08

zes maior, já que muitos afundam [...]”, a


c) A pergunta que ocorre no 2º parágrafo intro-
72

proposição em destaque cumpre a função de


duz uma opinião a respeito do assunto que
servir como complemento para a oração que
32

já vinha sendo tratado.


lhe antecede.
d) Em “[...] alguém capaz de ser tentado a um
A
LV

roubo ao ter a visão de um Breitling.”, a ex-


5. (UFU 2019) Vício secreto
SI

pressão em destaque pode ser substituída


Depois de vários assaltos, ela decidiu que por “por causa da visão de um Breitling”,
DA

estava na hora de mudar de vida. De nada sem alteração de sentido do texto.


IA

adianta, dizia, andar de carro de luxo e mo-


R

rar em palacete se isso serve apenas para 6. (UFU 2019) No filme Escritores da Liber-
TO

atrair assaltantes. De modo que comprou dade, baseado em fatos verídicos, a atriz
VI

um automóvel usado, mudou-se para um Hilary Swank dá vida a uma inexperiente e


A
DI

76
76
AU
CL
RI
TO
VI
IA
sonhadora professora de Língua e Literatura Inglesa, Erin Gruwell, que vai lecionar para uma tur-

UD
ma “problema” em uma escola de periferia americana. Há uma tensão constante no ar, com latinos
e negros se enfrentando, levando para a sala de aula as situações das ruas. São alunos rebeldes,

LA
desmotivados, sem esperanças, marginalizados. Para piorar, ela não encontra apoio no corpo do-

7C
cente nem na direção; em vez disso, tem diante de si um universo preconceituoso e resistente.

82
A própria disciplina que ensina a coloca à parte do mundo de seus alunos, que têm sua “própria

79
língua”. Como vencer essas barreiras?
Obstinada, Erin não desanima e, lançando mão de métodos nada convencionais, aos poucos acaba

08
conquistando um a um, até chegarem ao ápice do lançamento do livro Diário dos Escritores da

72
Liberdade, publicado em 1999, com textos marcados pelas histórias de vida sofridas, mas que des-

32
pertaram nos estudantes uma visão diferente de suas possibilidades e de como enxergar o outro,

A
antes inimigo, mas com angústias e desejos tão parecidos.

LV
Erin buscou inicialmente conhecer seus alunos, saber de seus medos, seus sonhos, seus entraves.

SI
Relacionando o que colhia aqui e ali das várias trajetórias, levou para a sala de aula um livro que
chamou a atenção justamente pelo sofrimento da autora: O Diário de Anne Frank. Os horrores do

DA
Holocausto calaram fundo nas mentes daqueles jovens, e sua leitura foi o estopim para que pudes-

A
sem enxergar além de suas vivências.

RI
Conhecimento Prático Língua Portuguesa, ano 8, ed. 69, fevereiro/março, 2018, p. 26.

TO
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta.

VI
a) Em “A própria disciplina que ensina a coloca à parte do mundo de seus alunos [...]” e “Há uma tensão

IA
constante no ar, com latinos e negros se enfrentando [...]” as orações em destaque apresentam a mes-

UD
ma relação semântica com as orações anteriores.

LA
b) No primeiro parágrafo, predomina o uso do presente do indicativo para indicar que o que está sendo
exposto acontece no momento da enunciação. 7C
c) O emprego das aspas em “problema” e “própria língua” objetiva chamar a atenção para a acepção
82

equivocada do termo, no contexto em que foi empregado.


79

d) O emprego do pretérito no último parágrafo objetiva expressar ideia de continuidade e de duração


08

no tempo.
72
32

Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)


A
LV

Gramática
SI
DA

1. (UFU) “Os brasileiros somos assim“. Este é, segundo João Candido Portinari, a mensagem da obra
IA

de seu pai, o pintor Candido Portinari, ao povo brasileiro. Segundo ele, o recado nunca chegou de
R
TO

fato ao destinatário planejado, já que 95% das obras do paulista estão em coleções privadas.
PONTES, Trajano. Portinari ganha portal reformulado na internet. Folha de S. Paulo, São Paulo, fev. 2013.
VI

Disponível em: <http://folha.com/no1233942>. Acesso em: 3 fev. 2015. (Fragmento).


IA
UD

Em “Os brasileiros somos assim”, a ocorrência de sujeito de terceira pessoa do plural e verbo na
primeira pessoa do plural tem a finalidade de
LA

a) popularizar as obras do pintor paulista por meio de uma mensagem produzida em um registro mais
7C

informal.
b) aproximar o emissor da mensagem de um destinatário que utiliza uma variedade linguística social-
2
98

mente estigmatizada.
7

c) expor a dificuldade de comunicação existente entre o emissor da mensagem e os colecionadores de


08

suas obras.
72

d) incluir o emissor da mensagem entre os elementos do grupo retratado nas obras do pintor.
32

2. (UFU) Na Olimpíada da crise, os convidados especiais não vão contar assim com tanta mordomia.
A
LV

Graças à baixa procura e ao desinteresse dos patrocinadores, o comitê organizador dos Jogos está
com dificuldade de erguer camarotes para algumas modalidades. O de vôlei de praia, esporte no
SI

qual o Brasil é destaque, não vai dispor da estrutura. O camarote para o tênis, no Parque Olímpico,
DA

também foi cancelado. A construção ocorre apenas se os pedidos são suficientes para compensar
os custos.
IA
R

Veja, ed. 2460, ano 49, nº 2, 13 de janeiro de 2016, p. 29.


TO
VI
A
DI

7777
AU
CL
RI
TO
VI
IA
No último período do texto, as formas ver- busca pelo estrelato. 9“A internet oferece

UD
bais em destaque foram empregadas para um outdoor com espaço para todos: nessas
vitrines mais populares, qualquer um pode

LA
a) expressar temporalmente o futuro.
b) representar eventos sem historicidade. ser visto como tem direito. As opções são

7C
c) expressar fatos que independem do tempo inumeráveis e não cessam de se multiplicar:

82
cronológico. blogs, fotologs, Orkut, Facebook, MySpace,

79
d) expressar atitude do enunciador. Twitter, Youtube e um longo etcétera”.
O temor da chamada “invasão de privacida-

08
de”, segundo a professora, dá espaço para o

72
3. (UFU) Preencha, com pronomes relativos, as
lacunas das orações abaixo. quase oposto: o aparecer, ser visto, contem-

32
I. “Fisionomia melancólica, fitou o cadáver. plado e admirado. Para ela, o exibicionismo

A
Sapatos lustrosos, ________ brilhava a luz na rede ocorre a partir da necessidade que

LV
das velas, calça de vinco perfeito, paletó as pessoas têm de serem vistas, e como uma

SI
negro assentado, as mãos devotas cruza- forma de confirmação de que existem e estão

DA
das no peito.“ (J. Amado) vivas. 8As pessoas mostram-se como um per-
II. “Cabo Martim, ________ em matéria de sonagem, saciando a voracidade e a curio-

A
educação só perdia para o próprio Quin- sidade de outras. “Tudo aquilo que antes

RI
cas, retirou da cabeça o surrado chapéu, concernia à pudica intimidade pessoal tem

TO
cumprimentou os presentes.“ (J. Amado) se ‘evadido’ do antigo espaço privado, trans-

VI
III.“Não gostava dessas magricelas, ________ bordando seus limites, para invadir aquela
esfera que antes se considerava pública. 6O

IA
cintura a gente nem podia apertar.“
que se busca nessa exposição voluntária, que

UD
(J. Amado)
anseia alcançar as telas globais, é se mostrar,
IV. “Curió, ________ infância em parte de-

LA
justamente: constituir-se como um persona-
correra num asilo de menores dirigido 7C
gem visível. 2Por sua vez, essa nova legião de
por padres, buscava na embotada memó-
exibicionistas satisfaz outra vontade geral
82

ria uma oração completa.“ (J. Amado)


do público contemporâneo: o desejo de es-
79

Assinale, a seguir, a alternativa correta. pionar e consumir vidas alheias”.


08

a) Todas as lacunas podem ser preenchidas com 10


Cláudia da Silva Pereira, professora do Cen-
72

o pronome relativo CUJO(A). tro de Ciências Sociais, da Pontifícia Univer-


32

b) III e IV podem ser preenchidas com o prono- sidade Católica do Rio de Janeiro, também
me relativo CUJO(A). acredita que 7na internet se cria um espaço
A

para que as pessoas vivam outros persona-


LV

c) Todas as lacunas podem ser preenchidas com


o pronome relativo QUE. gens e consigam, deste modo, uma espécie
SI

d) II e III podem ser preenchidas com o prono- de autorrealização pessoal. 17“Podemos ser
DA

me relativo QUE. ali o que desejarmos, construindo perfis de


acordo com o que projetamos ser o ideal. Ou
IA

não. 3Afinal, a internet abre ainda mais es-


R

Leia o texto a seguir para responder às ques-


TO

tões 4 a 6. paço para condutas sociais desviantes que


raramente poderiam se concretizar na vida
VI

5
Com o advento da internet, criam-se novos off-line. Aderir a comunidades politicamen-
IA

mecanismos para quem busca ser uma cele- te incorretas, criar perfis falsos ou transitar
UD

bridade ou tornar-se, pelo menos, conheci- por comunidades que consideramos ‘exóti-
do. Um exemplo disso é a utilização das re- cas’ pode ser uma ótima maneira de buscar a
LA

des sociais – o Facebook, Twitter e o Orkut, experimentação e, consequentemente, a rea-


7C

entre outros – pelos aspirantes a famosos, lização, da mesma forma”, conclui.


que desejam alcançar os seus quinze minu-
2

Sibília aponta ainda para a ruptura de um


98

tos de fama – previstos por Andy Warhol em padrão de vida em que os muros já não pro-
7

1960 –, por meio da utilização dessas ferra- tegem mais a privacidade individual. “Das
08

mentas. 12Essas redes, que surgiram priorita- webcams até os paparazzi, dos blogs e foto-
72

riamente como um agente para a integração logs até YouTube e MySpace, das câmeras de
32

social, criam um ambiente propício para o vigilância até os reality shows e talk sho-
A

exibicionismo e o voyerismo (prática que ws, a velha intimidade transformou-se em


LV

consiste no prazer a partir da observação de outra coisa. E agora está à vista de todos.
SI

outras pessoas), onde ser contemplado é o 16


Ou, pelo menos é isso o que conseguem
que importa. aqueles afortunados: os famosos”. 1Já Perei-
DA

Sobre essa prática, Paula Sibília, professora ra lembra que a “espetacularização” do co-
IA

do Instituto de Artes e Comunicação Social tidiano atinge a todos, invariavelmente, ao


R

da Universidade Federal do Rio de Janeiro utilizarem essas ferramentas sociais, levan-


TO

(UFRJ), comenta que a rede tem propor- do a uma maior permissividade com rela-
VI

cionado uma espécie de democratização na ção ao que é restrito ou irrestrito, ao que é


A
DI

78
78
AU
CL
RI
TO
VI
IA
público e ao que é privado. “A própria ideia do Rio Grande do Sul (UFRGS), as celebrida-

UD
de fronteira é imprecisa em se tratando de des, ao migrarem para as redes sociais, têm
internet. É evidente que existe a opção de

LA
seus carismas submetidos a testes cotidia-
se compartilhar ou não da intimidade na nos e banais. “As redes sociais abriram aos

7C
internet, 15existe até mesmo a opção de fãs a possibilidade de articular, mais ampla

82
não participar de redes sociais on-line, mas e cotidianamente, o culto de seus ídolos

79
esta já parece ser uma escolha que limita o mas, por outro lado, atraíram estes últimos
trânsito em diversos espaços sociais. 11A su- para um terreno onde sua capacidade de

08
perexposição nas redes sociais on-line tem gerenciar a própria imagem e influência é

72
seus reflexos na vida off-line, assim como a muito mais fraca ou instável. As celebrida-

32
simples ausência”. des não podem ficar fora das redes, se qui-

A
Outra rede social em que a exposição está serem continuar sendo celebridades, mas a

LV
presente e nem sempre de maneira benéfi- redução da distância que assim se instala,

SI
ca é o Youtube. 13Inúmeros são os casos de converte-se em fonte de perigo para sua

DA
pessoas que se tornam famosas por meio condição”, acredita.
da utilização dessa ferramenta, sem se im- Ferrari aponta para o fim do antigo esquema

A
portarem em ser reconhecidos por postarem celebridade-mídia-público. 4Pois, agora, os

RI
vídeos de gosto duvidoso ou grotesco, con- fãs podem interagir diretamente com seus

TO
firmando a obsessão de muitos na busca pela ídolos (e vice-versa), sem precisar de inter-

VI
fama a qualquer custo. “Esses sujeitos têm mediário. “As mídias sociais tiraram os in-
fortalecido o hábito de serem reconhecidos

IA
termediários, ou seja, a grande mídia. Hoje
pelo que fazem de transgressão e não por

UD
uma celebridade interage diretamente com
respeitarem a ordem social. Em toda prática seus fãs pelo Twitter, Facebook, MySpace etc.

LA
de desvio de conduta, sempre podemos acre- O feedback é instantâneo”, conclui.
ditar que o meio ou a ferramenta apenas fa- 7C Disponível em: <http://www.comciencia.br/comciencia/
cilitou o ato, que na verdade já havia no su- handler.php?section=8&edicao=59&id=751&tipo=0>.
82

jeito que o praticou uma predisposição para Acesso em: 12 de set. 2010. (Texto modificado)
79

fazê-lo. Infelizmente, 14os valores de deter-


08

minados grupos sociais são refletidos nessas 4. (UFU) A internet oferece um outdoor com
72

práticas e as consequências podem ser a ba- espaço para todos: nessas vitrines mais po-
32

nalização desses atos, aumentando as pro- pulares, qualquer um pode ser visto como
babilidades de legitimá-las”, lembra Khater. tem direito. (ref. 9)
A

Para ela, as pessoas não devem permitir que


LV

Assinale a única alternativa, que substitui


o virtual se sobreponha ao real. “Nós, seres
SI

os dois-pontos sem alteração das relações de


humanos, precisamos da realidade, pois so-
sentido.
DA

mos seres eminentemente sociais. Quando o


a) apesar de
virtual se sobrepõe ao real, nos sentimos va-
IA

b) entretanto
zios, pois sabemos da nossa necessidade de
R

c) embora
TO

real aprovação em nosso meio social”.


d) pois
Ainda, na contramão dos que buscam o
VI

reconhecimento, muitos famosos e cele-


IA

bridades encontram nas redes sociais uma 5. (UFU) Cláudia da Silva Pereira [...] também
UD

forma de se aproximar das pessoas comuns, acredita que na internet se cria um espaço
do seu público, de seus fãs. Artistas, jor- para que as pessoas vivam outros persona-
LA

nalistas, músicos e público interagem de gens e consigam, deste modo, uma espécie
7C

uma maneira mais natural. “É praticamen- de autorrealização pessoal. (ref. 10).


A expressão em destaque pode ser substituí-
2

te imperativo que uma celebridade mante-


98

nha um perfil no Twitter ou no Facebook, da, sem mudança de sentido, por:


7

caso contrário ela simplesmente não existe a) por sua vez.


08

no ambiente on-line. Desta forma, o públi- b) assim.


72

co se aproxima daqueles que o sociólogo c) consequentemente.


32

e filósofo Edgar Morin um dia chamou de d) na verdade.


A

‘olimpianos’, aqueles que se veem obriga-


LV

dos a descer de seus altares dos meios de 6. (UFU) Assinale a única alternativa que não
SI

comunicação de massa para interagir em apresenta indeterminação do agente.


140 caracteres com as pessoas ‘comuns’. O a) “Com o advento da internet, criam-se novos
DA

fã torna-se íntimo do ídolo, o que retira mecanismos para quem busca ser uma cele-
IA

dessa relação grande parte de sua magia”, bridade [...].” (ref. 5)


R

defende Pereira. b) “O que se busca nessa exposição voluntá-


TO

Para Francisco Rudiger, docente do Departa- ria, que anseia alcançar as telas globais é se
VI

mento de Filosofia da Universidade Federal mostrar [...]”. (ref. 6)


A
DI

7979
AU
CL
RI
TO
VI
IA
c) “[...] na internet se cria um espaço para que despeito da sobrevivência das motivações eli-

UD
as pessoas vivam outros personagens [...]”. tistas, tais motivações não são mais fundadas
na ostentação social. 9Agora fundam-se no

LA
(ref. 7)
d) “As pessoas mostram-se como um persona- sentimento da distância em relação ao outro,

7C
gem, saciando a voracidade e a curiosidade na diferença que se busca por obtenção de

82
de outras.” (ref. 8) coisas raras, singulares, que fazem um furo

79
no comum e que definem uma pessoalidade
singular, alheia às formas e aos padrões con-

08
Leia o texto a seguir para responder as ques-
tões 7 a 10. vencionais. Hoje, o luxo está mais a serviço da

72
promoção de uma imagem singular do que de

32
1
É bastante comum a percepção cotidiana uma imagem de classe.
do luxo com um assunto leviano, supérfluo,

A
O luxo está em via de “desinstitucionaliza-

LV
símbolo de ostentação e poder de uma so- ção“, paralelamente ao que está ocorrendo
ciedade perversa, em desvario e “desbusso-

SI
nas esferas da família, da sexualidade, da re-
lada“. O que é bastante curioso é que, por ligião, da moda e da política. A emergência de

DA
muitos milênios, o luxo foi percebido de uma relação mais afetiva, mais sensível aos

A
uma maneira bem diferente. Desde a era pa- bens de luxo tem despertado novas formas de

RI
leontológica até a Idade Moderna, o luxo tem consumo dispendioso. Tais formas estão mais

TO
servido de elemento para acalmar o homem. no regime das emoções e das sensações pesso-
Existem registros da época do homem das

VI
ais do que em estratégias distintivas de classe
cavernas que apontam o luxo como sinal de social. 14Hoje em dia, por exemplo, vendem-se

IA
identidade, da relação do homem com algo mais cremes antirrugas do que maquiagem. O

UD
maior do que ele, incompreensível e inapre- luxo passou a ser outra coisa.

LA
ensível, e que, mais tarde, muitos viriam a 5
O luxo continua sendo uma raridade. O que
chamar de Deus. 7C
é raro nos dias de hoje? 2Segundo o sociólogo
7
Nas festas primitivas, a diminuição das ri- Domenico de Mais, primeiro, o tempo. Nossa
82

quezas de uma tribo em função de oferendas maior riqueza é o tempo. Segundo, a autono-
79

a Deus SIGNIFICAVA ASSEGURAR um novo mia; terceiro, o silêncio; quarto, a beleza; e,


08

ciclo de vida, um rejuvenescimento, uma quinto, o espaço. São esses os cinco elementos
72

recriação do mundo. 13No período medie- do luxo. Ele acrescenta dizendo que o grande
val, quando uma cidade QUERIA ADQUIRIR
32

luxo é gostar de comer pêssegos e damascos


status, ERA EDIFICADA uma catedral a custo sabendo que 12pêssegos e damascos são origi-
A

de muitas privações dos cidadãos. No início nários da China – e da China quando o Japão
LV

da Era Clássica, as classes privilegiadas DO- a invade e os rouba, levando-os para a Pérsia,
SI

AVAM por testamento suas riquezas à Igreja, que os difunde por toda a Europa. Ao saber
DA

a fim de preparar a salvação eterna. 3Sacri- disso, a pessoa percebe um sabor inédito ao
fícios como esses ERAM FEITOS em louvor a colocar um pêssego ou um damasco na boca.
IA

Deus, pois 15o luxo ERA a marca da aliança, a Muito menos ligadas nas vias do olhar do
R

maneira que o homem encontrou de não se


TO

outro, hoje em dia as práticas do luxo são


perder. O luxo SITUAVA o homem em relação muito mais dominadas pela busca de saúde,
VI

a Deus ou aos deuses. do experencial, do sensitivo, do bem-estar


IA

16
O luxo carregou um significado sagrado até emocional. Teatro das aparências, o luxo se
UD

a Revolução Francesa, quando se degenerou põe a serviço do indivíduo em sua vida ínti-
em batalha pela hierarquia social. O luxo ma e em suas sensações subjetivas. 6Na nos-
LA

passou de Deus para âmbito da pura exibição sa sociedade, o luxo é aquilo capaz de res-
7C

burguesa, algo necessário para o confronto suscitar uma aura do sagrado e da tradição
2

com o outro em uma base do “quem pode formal, que fornece tonalidade cerimonial
98

mais“. No entanto, se é inegável que as con- ao universo das coisas e que reinscreve a ri-
7

dutas de luxo são indissociáveis dos afronta- tualidade no mundo desencantado, “massi-
08

mentos simbólicos entre os homens, existem mediatizado“ da consumação.


72

razões para acreditarmos que, diante de um 10


Nossa relação com o luxo é nossa neces-
32

mundo globalizado e da evaporação da hie- sidade, nesse momento, de nos subtrair à


A

rarquia social em favor da multiplicação em inconsistência do efêmero, e de tocar em


LV

pequenos mundos, 11estamos recuperando o solo firme, sedimentado, em que o presente


SI

antigo sentido divino do luxo. esteja carregado de uma referência durável.


Em um tempo de individualismo galopante, Por aí há uma surda necessidade espiritu-
DA

17

é inegável a necessidade que o indivíduo tem al. Alguma coisa que paire sempre sobre os
IA

de se destacar da massa, de não ser como o nossos desejos de gozar, como os deuses, das
R

outro, de se sentir exceção. 4Como dizia Niet- coisas mais raras e belas que existem. Cada
TO

zsche, em “Além do Bem e do Mal“, existe um vez mais, haverá um luxo para cada um.
VI

prazer de se saber diferente. 8No entanto, a Jorge Forbes. Folha de S. Paulo, 23 de fevereiro de 2004.
A
DI

80
80
AU
CL
RI
TO
VI
IA
7. (UFU) Assinale a única alternativa em que 12
Mas nem por isso é ela contrária à natu-

UD
o termo em destaque constitui exemplo de reza humana, o que seria um despropósito:
o conflito entre a lei e a conduta ocorre,

LA
processo de formação de palavras por deri- 6

vação prefixal. quando ocorre, porque ela expressa um com-

7C
a) “O luxo continua sendo uma RARIDADE...“ portamento correto “ideal“, mas que corres-

82
(ref. 5) ponde ao que é comum às pessoas. 14Melhor

79
b) “Na nossa sociedade, o luxo é aquilo capaz dizendo, “ideal“ não é o comportamento que
de ressuscitar uma aura do sagrado (...) e a lei determina, mas sua constância, a sua

08
que REINSCREVE a ritualidade no mundo de- inalterabilidade.

72
sencantado.“ (ref. 6) Por isso mesmo, para que seja aplicável e efi-

32
c) “Nas festas primitivas, a diminuição das ri- caz, 5a lei deve ajustar-se à natureza humana

A
quezas de uma tribo (...) significava assegu- e às condições objetivas da vida social. Não

LV
rar um novo ciclo de vida, um REJUVENESCI- adianta criar uma lei que proíba as pessoas

SI
MENTO...“ (ref. 7) de morrer, como fez outro dia um prefeito,

DA
d) “No entanto, a DESPEITO da sobrevivência das usando de ironia, nem que as proíba de en-
motivações elitistas, tais motivações não são gordar ou de se gripar. Não obstante, há le-

A
mais fundadas na ostentação social.“ (ref. 8) gisladores que quase chegam a esse exagero.

RI
10
A existência de leis pressupõe ter o legisla-

TO
8. (UFU) Em “[...] pêssegos e damascos são dor o direito de limitar a liberdade dos cida-

VI
originários da China – E da China quando o dãos, de proibi-los ou obrigá-los a agir desta
ou daquela maneira. 3Em momentos críticos,

IA
Japão a invade e os rouba [...]“ (ref. 12), a
esse direito pode ser usado para favorecer o

UD
conjunção E tem valor
a) adversativo. poder do Estado em detrimento das liberda-

LA
b) aditivo. des individuais.
7C
1
Foi o que ocorreu no Brasil, em 1964, quan-
c) conclusivo.
do os militares depuseram o presidente eleito
82
d) explicativo.
pelo povo e impuseram ao país normas que
79

lhes permitiram perpetuar-se no poder por


9. (UFU) No segundo parágrafo do texto, os
08

mais de 20 anos. Há, portanto, leis justas e


tempos verbais em destaque foram usados
72

injustas, leis legítimas e ilegítimas, o que


para indicar que as ações
32

deixa evidente que o aperfeiçoamento das


a) eram permanentes.
leis é uma tarefa permanente da cidadania.
A

b) aconteciam habitualmente.
E há também leis bem intencionadas, que
LV

11
c) ocorreram simultaneamente a outro fato.
nem por isso são boas e muitas vezes até
SI

d) foram concluídas no passado.


provocam efeitos contrários à intenção do
DA

legislador. São leis quase sempre motivadas


10. (UFU) “No período medieval, QUANDO uma pela presunção de que basta mudar as nor-
IA

cidade queria adquirir status, era edificada mas para mudar a realidade. Exemplo desse
R

uma catedral a custo de muitas privações dos


TO

equívoco é a lei que determina a reserva de


cidadãos.“ (ref. 13) vagas, na universidade, para pessoas que se
VI

No fragmento acima, o termo em destaque declarem negras, pardas ou índias.


IA

pode expressar relação de


8
À primeira vista, nada mais justo do que dar
UD

a) causalidade e temporalidade. àquelas pessoas a oportunidade de fazer um


curso superior, 15mas, quando paramos para
LA

b) condicionalidade e temporalidade.
examinar a questão, vemos que não se trata
7C

c) finalidade e temporalidade.
d) concessividade e temporalidade. de uma medida tão justa quanto parece. 9Ao
2

tentar corrigir a injustiça social que, histori-


98

camente, marcou negros, índios e seus des-


Leia o texto a seguir para responder às ques-
7

cendentes, no Brasil, criar-se-á um tipo de


08

tões 11 e 12.
universitário de segunda classe, que não terá
72

2
As leis, no meu entender de leigo, são limites chegado ali por seus méritos; além disso, ao
32

que a sociedade impõe à conduta das pessoas privilegiar etnias, a lei discrimina outros jo-
A

com o propósito de possibilitar a equidade e a vens brasileiros pobres por serem brancos.
LV

paz entre elas. A existência das leis pressupõe, 4


Tudo isso porque se tenta, usando de um
SI

portanto, um conflito entre o comportamento artifício legal, ignorar o verdadeiro proble-


do indivíduo e as normas sociais. Se elas são ma e sua verdadeira solução, já que a difi-
DA

fruto do consenso, como em tese o são, isso culdade para os estudantes pobres – tenham
IA

não significa que todos a elas obedecem todo o a cor que tenham – chegarem à universida-
R

tempo. A lei é, por definição, coercitiva e puni- de decorre da baixa qualidade dos ensinos
TO

tiva. Ela nos obriga a fazer, por sua força, o que fundamental e médio que lhes são ofereci-
VI

não fazemos por vontade própria. dos. A solução do problema, portanto, está
A
DI

8181
AU
CL
RI
TO
VI
IA
na melhoria do ensino que prepara o jovem 12. (UFU) Marque a única alternativa em que o

UD
para a universidade, e não numa lei feita termo em destaque não introduz oposição de
para atalhar o caminho. ideias.

LA
Esse é um aspecto do problema, mas há ou- a) “MAS nem por isso é ela contrária à natureza

7C
tros, e um deles é o seguinte: será mesmo humana [...]“ (ref. 12)

82
uma injustiça se nem todos os jovens do b) “Não se trata, apenas, neste caso, de fazer

79
Brasil cursarem a universidade? Será mes- justiça, MAS também de elevar o nível cul-
mo que só seremos um país justo se, no fu- tural do país [...]“ (ref. 13)

08
turo, nos tornarmos uma nação de 200 mi- c) “Melhor dizendo, 'ideal' não é o comporta-

72
lhões de doutores? mento que a lei determina, MAS sua cons-

32
Claro que não; o que também não quer dizer tância, a sua inalterabilidade.“ (ref. 14)

A
que 7a pobreza e a qualidade do ensino pré- d) “[...] MAS, quando paramos para examinar

LV
-universitário devam continuar a impedir a questão, vemos que não se trata de uma

SI
que cheguem à universidade jovens brasilei- medida tão justa quanto parece.“ (ref. 15)
ros pobres, detentores das qualidades que a

DA
formação universitária requer. 13Não se tra- 13. (UFU) Como dizemos concordo com as ideias,

A
ta, apenas, neste caso, de fazer justiça, mas devemos dizer: “as ideias com que concordo

RI
também de elevar o nível cultural do país e são sempre as menos radicais”.

TO
contribuir, desse modo, para o crescimento As ideias que

VI
econômico e a redução das desigualdades. concordo são
Outro exemplo este, gaiato, da mania de

IA
sempre as
usar a lei para a “cura“ da realidade está

UD
menos radicais.
sendo votada no Congresso e pretende im- MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA. Menas: o

LA
pedir os pais de darem palmadas nos filhos. certo do errado, o errado do certo. São Paulo,
Sancionada essa lei, a palmada passará a 7C 2010. Catálogo de exposição. p. 29.
ser crime, no Brasil. Com isso, o legislador
82

A ocorrência de frases como “As ideias que


pretende proteger os filhos contra os pais
concordo são sempre as menos radicais” é
79

que, como se sabe, são todos sádicos. Pois,


comum na conversa espontânea de falantes
08

de minha parte, confesso que, em determi-


do português brasileiro. Considerando as in-
72

nados momentos, não só as crianças, mas


formações do quadro, assinale a alternativa
32

alguns deputados fazem por merecer umas


em que o emprego do pronome relativo este-
boas palmadas.
A

ja adequado à modalidade escrita formal da


As leis podem, sim, contribuir para melho-
LV

língua portuguesa.
rar a sociedade, mas quando vão às causas
SI

a) O livro o qual a autora foi premiada está es-


reais dos problemas, e não quando procuram
gotado.
DA

mascará-los.
b) Este é o livro que eu falei dele ontem.
Ferreira Gullar, Folha de S. Paulo, 16 de julho de 2006.
IA

c) O livro cujo o autor foi premiado está esgo-


R

tado.
TO

11. (UFU) Marque a única alternativa em que a d) O livro do qual falamos ontem está esgotado.
expressão em destaque pode ser substituída
VI

por LHE(S).
IA

a) “[...] a lei deve ajustar-se À NATUREZA HU-


Gabarito
UD

MANA e às condições objetivas da vida so-


LA

cial.“ (ref. 5)
b) “[...] o conflito entre a lei e a conduta ocorre, Aplicação dos conhecimentos
7C

quando ocorre, porque ela expressa um com-


(com o professor)
2

portamento correto ‘ideal‘, mas que correspon-


98

de AO QUE É COMUM ÀS PESSOAS.“ (ref. 6)


7
08

c) “[...] a pobreza e a qualidade do ensino pré-


1. D 2. C 3. B 4. C 5. A 6. A
-universitário devam continuar a impedir
72

que cheguem à universidade JOVENS BRASI-


32

LEIROS POBRES [...]“. (ref. 7)


Aprofunde seus
A

d) “À primeira vista, nada mais justo do que


LV

dar ÀQUELAS PESSOAS a oportunidade de conhecimentos (E.O.)


SI

fazer um curso superior [...]“. (ref. 8)


DA

1. D 2. A 3. B 4. D 5. B
IA

6. D 7. B 8. A 9. B 10. B
R
TO

11. D 12. B 13. D


VI
A
DI

82
82
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
LA
Tema • Gramática

7C
UNIDADE

82
2

79
08
As questões de Gramática desta unidade abordam conhecimentos em:

72
classes gramaticais de palavras; períodos simples e compostos; colocação
Prescrição pronominal; concordâncias verbal e nominal; regências verbal e nominal;

32
crase; ortografia; pontuação.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2018) Há uma pequena árvore na porta de um bar, todos passam e dão uma beliscada na
desprotegida árvore. Alguns arrancam folhas, alguns só puxam e outros, às vezes, até arrancam

VI
um galho. O homem que vive na periferia é igual a essa pequena árvore, todos passam por ele e

IA
arrancam-lhe algo de valor. A pequena árvore é protegida pelo dono do bar, que põe em sua volta

UD
uma armação de madeira; assim, ela fica segura, mas sua beleza é escondida. O homem que vive na
periferia, quando resolve buscar o que lhe roubaram, é posto atrás das grades pelo sistema. Tentam

LA
proteger a sociedade dele, mas também escondem sua beleza.
7C
FERRÉZ. Capão Pecado. São Paulo: Labortexto, 2000.
82

Tomada, isoladamente, a proposição “Tentam proteger a sociedade dele” poderia ser considerada
79

ambígua. Para explicitar o sentido que essa oração assume no contexto em que foi empregada, a
08

expressão “a sociedade dele” deve ser substituída por


72

a) a sociedade contra ele.


32

b) a sociedade para ele.


c) a sociedade com ele.
A
LV

d) a sua sociedade.
SI

2. (UFU 2018)
DA
IA
R
TO
VI
IA
UD
LA
27C
98
7

O último quadro da tirinha apresenta um uso pronominal bastante comum na modalidade oral do
08

português brasileiro, independentemente do grau de escolaridade, da região ou da classe social


72

do falante.
32

Assinale a alternativa que apresenta o uso pronominal equivalente à modalidade escrita e cujo
A

registro seja formal.


LV

a) Quais as chances de a senhora avaliar a ele com carinho e compreensão?


SI

b) Quais as chances de a senhora avaliar-lhe com carinho e compreensão?


DA

c) Quais as chances de a senhora lhe avaliar com carinho e compreensão?


d) Quais as chances de a senhora avaliá-lo com carinho e compreensão?
IA
R
TO
VI
A
DI

8383
AU
CL
RI
TO
VI
IA
3. (UFU 2018) Infelizmente, cada vez mais pessoas incluem

UD
Se quer medir forças, sei que eu me garanto, na rotina diária a violação como forma de
ter vantagens, o que constitui gravíssima

LA
Sem conversa frouxa, sem me olhar de canto,
Fecha a boca, ouça, eu não tô brincando, questão cultural. Essa cultura que aceita e

7C
Sua estratégia é fraca, já vou chegar te der- valoriza a transgressão – desde que ela traga

82
rubando. vantagens – passa de uma geração para a ou-

79
CONKA, Karol. Karol Conka. Download digital, 2001. tra, e, em cada nova geração, o problema se
agrava, pois 10cada vez mais se perde o con-

08
Karol Conka é uma rapper brasileira reco- tato com um padrão ético que um dia exis-

72
nhecida por canções que exaltam a mulher. tiu. 14E todos caminhamos na direção de uma

32
No refrão de Me garanto, de sua autoria, a sociedade transgressora, sem limites éticos e

A
forma tô sem segurança jurídica.

LV
a) representa uma inadequação ao grau de for- 8
Por isso, a abordagem do Estado para o co-

SI
malidade exigido pela letra da canção, um mércio informal de produtos piratas não
gênero escrito que circula oralmente em

DA
pode envolver a tolerância ao crime. É exa-
contextos públicos. tamente o conjunto de todas as “pequenas

A
b) caracteriza uma variedade linguística estigma- tolerâncias“ que nos leva a uma sociedade

RI
tizada, já que, no Brasil, o rap está associado a amedrontada pelos “grandes crimes“.

TO
comunidades socialmente marginalizadas. Aceitar a pirataria sob a alegação de que ela

VI
c) desmistifica a dicotomia entre a fala e a es- pode ser a válvula de escape para o problema
crita, visto que figura em um gênero que social do desemprego é um gravíssimo erro.

IA
apresenta um meio de produção sonoro e Se não formos capazes de evitar as causas

UD
15

uma concepção discursiva gráfica. sociais da criminalidade, tolerar o crime por-

LA
d) indicia a inclusão de uma variante típica da que atrás dele pode estar essa questão social
fala informal à norma padrão, visto que figu- 7C
é errar outra vez.
ra em um texto escrito formal. 12
O dinheiro que entra no comércio da pira-
82

taria – por exemplo, quando um pai, acom-


79

4. (UFU) Assinale a única alternativa em que panhado de seu filho, compra um DVD infan-
08

o pronome em destaque não exerce a função til pirata de um camelô – circula pelos vasos
72

de complemento verbal. comunicantes que interligam as diversas


32

a) “Jamais tivera outro ofício conhecido, as organizações criminais na clandestinidade


mulheres e os tolos, davam-LHE o suficiente e poderá se materializar na frente daquela
A

criança, na forma de um traficante na porta


LV

para viver.“ (J. Amado)


b) “Perguntou-LHE pelas prometidas ervas, ele da escola.
SI

sorria sem responder.“ (J. Amado)


5
Esse é o preço que se paga pela tolerância ao
DA

c) “Mandaram o santeiro entrar, ofereceram- crime, disfarçado de solução informal para


problemas sociais não resolvidos.
IA

-LHE uma cadeira na sala.“ (J. Amado)


Sob o aspecto criminal, aceitar ou mesmo
R

d) “Aquele sogro amargurara-LHE a vida,...“


TO

(J. Amado) estimular que a polícia tolere o crime por-


que pode existir por trás dele a questão so-
VI

Leia o texto a seguir para responder às ques- cial é dar a ela um poder que, no futuro,
IA

tões 5 e 6. poderá voltar-se contra o próprio cidadão. A


UD

polícia deve agir dentro de um espaço dis-


3
A histórica falta de lucidez de sucessivos cricionário perfeitamente delimitado pela
LA

governos para solucionar os problemas so- lei, o que constitui, sobretudo, uma garan-
7C

ciais provoca hoje o fenômeno social da tia para a sociedade.


2

informalidade e do crime, e o comércio os- 6


Essa obrigação não se limita à polícia, mas
98

tensivo de produtos piratas toma conta dos se estende às administrações municipais,


7

logradouros públicos. já que o ato de comércio deve ser regulado


08

A tolerância de parte da população – que e fiscalizado pelas prefeituras, que têm o


72

consome, conscientemente, esses produtos poder-dever de agir quando a atividade de


32

ilegais – e dos governos – que, muitas vezes, comércio é exercitada irregularmente, como
A

cedem os espaços públicos, sob o argumen- na venda de produtos piratas.


LV

to de que “a informalidade é a alternativa Sob o aspecto econômico, 1a informalida-


SI

para o desemprego“ – só estimula o aumento de é uma das causas do baixo crescimento


dessa atividade, dominada por organizações do país. Se eliminássemos a informalidade,
DA

criminais de alcance internacional. nossa economia cresceria mais 2,5 pontos


IA

11
O comércio ostensivo de produtos piratas e percentuais por ano, segundo a consultoria
R

o consumo consciente de tais produtos são McKinsey.


TO

sinais de uma sociedade que já não se abala 9


A informalidade e a pirataria espantam
VI

com a violação de normas. os investimentos externos produtivos,


A
DI

84
84
AU
CL
RI
TO
VI
IA
geradores de desenvolvimento. 4Um país com elevados índices de informalidade e de desrespeito

UD
à propriedade intelectual é visto como uma mesa de jogo de azar, só atraindo o investimento

LA
especulativo.
16
E não podemos jamais esquecer que, se de um lado existem pessoas que optaram por violar a lei,

7C
comercializando produtos piratas, de outro lado existem muitos cidadãos honestos que são dupla-

82
mente virtuosos: pois são honestos e porque, todo dia, optam por continuar honestos, a despeito

79
da concorrência criminosa e desleal da pirataria. E esses cidadãos merecem a proteção do Estado,
como ponto de partida para a criação de uma sociedade próspera e justa.

08
13
Mas o combate à pirataria também é um ato de proteção voltado aos “camelôs“ envolvidos no co-

72
mércio de produtos piratas nas ruas das cidades, pois eles são “escravos“ da organização criminal

32
da pirataria.

A
7
Por tudo isso, 2combater a informalidade e a pirataria é, sobretudo, recuperar os valores éticos

LV
nas relações sociais, ponto de partida para a criação de uma sociedade próspera e justa.

SI
Carlos Alberto de Camargo. Folha de S. Paulo, 7 de novembro de 2006.

DA
5. (UFU) “A informalidade e a pirataria espantam os investimentos externos produtivos, geradores

A
de desenvolvimento. Um país com elevados índices de informalidade e de desrespeito à proprie-

RI
dade intelectual é visto como uma mesa de jogo de azar, só atraindo o investimento especulativo.“

TO
(ref. 9)

VI
A relação que se estabelece entre os períodos pode ser explicitada por uma conjunção que indica

IA
a) concessão.

UD
b) proporção.

LA
c) explicação.
d) condição. 7C
82

6. (UFU) Assinale a única alternativa em que o termo em destaque constitui marca de indetermina-
79

ção do agente.
08

a) “Essa obrigação não SE limita à polícia [...]“ (ref. 6)


72

b) “[...] cada vez mais SE perde o contato com um padrão ético que um dia existiu.“ (ref. 10)
32

c) “O comércio ostensivo de produtos piratas e o consumo consciente de tais produtos são sinais de uma
sociedade que já não SE abala com a violação de normas.“ (ref. 11)
A
LV

d) “O dinheiro que entra no comércio da pirataria [...] poderá SE materializar na frente daquela criança
[...]“ (ref. 12)
SI
DA

Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)


RIA
TO

Gramática
VI
IA

Leia o texto a seguir para responder às questões 1 a 4.


UD

Niã é uma bela cidade que vive, hoje, sob regime democrático. No passado remoto, quando os
LA

senhores de terra e de escravos mandavam em tudo, um punhado de homens destemidos decidiu


7C

lutar para instituir na cidade o respeito às leis, perante as quais todos seriam iguais. A luta foi
2

dura e sangrenta, resultando em perseguições e mortes. Quase todos os integrantes desse grupo
98

rebelde foram executados; apenas um deles sobreviveu e conseguiu deixar a cidade dentro de um
7

saco de aniagem. Os chefes militares aproveitaram-se da rebelião para dar o golpe e tomar o poder.
08

Assim, durante duas décadas, reinou em Niã a paz dos cemitérios. Os donos de terra tiveram de ce-
72

der parte de suas propriedades aos novos senhores, enquanto os descontentes – que decerto os ha-
32

via – nada diziam, pois qualquer crítica ao regime provocava brutais represálias. Por isso, segundo
A

se conta, alguns mais revoltados, na ânsia de manifestar seu descontentamento, cavavam buracos
LV

no quintal de sua casa, metiam a cabeça neles até o pescoço e berravam insultos e 3impropérios
SI

contra a ditadura militar. 9Há quem afirme que 5esses gritos de raiva entranhando-se no solo fi-
zeram nascer estranhos arbustos, de folhas afiadas feito navalhas, e que dessas navalhas se valeu
DA

a população para – numa noite de tórrido e sufocante verão, quando o céu ardia feito um tacho
IA

incandescente emborcado sobre Niã – invadir os quartéis e cortar os colhões de todos os generais e,
R

em seguida, decapitá-los com a ajuda da tropa 1sublevada. 17Parece que, no entanto, a verdade his-
TO

tórica é outra: 8a rebelião teria surgido aos poucos, quando as pessoas começaram a cochichar em
VI

cozinhas e mictórios públicos, dando início à secreta mobilização que, de repente, como uma onda
A
DI

8585
AU
CL
RI
TO
VI
IA
gigante (um tsunami), invadiu os quartéis e seus aliados, aumentava os gastos oficiais e

UD
as mansões dos poderosos, afogando a todos. 4
escorchava o povo com novos impostos. A re-
O líder rebelde, que se havia exilado e que volta agravou-se com a notícia de que a cor-

LA
14

voltara clandestinamente, foi quem encabe- rupção grassava no governo e na Câmara de

7C
çou a “rebelião do cochicho“, pois com este Deputados. O povo enfureceu-se ainda mais

82
nome passou ela à história. 12Derrotada a di- porque os deputados aprovaram novos gastos

79
tadura, o líder propôs que se instituíssem na em benefício próprio. As tentativas de deter
cidade eleições livres para todos os cargos de o descalabro de nada valeram, uma vez que

08
governo, dos deputados ao governador. Cria- os corruptos contavam com a complacência

72
ram-se os partidos, e as eleições culminaram de seus colegas, e o Judiciário, fazendo vista

32
com a vitória do líder revolucionário. 20Ele, grossa, não punia ninguém. Só a imprensa

A
então, deu início a grandes mudanças – com se negava a aceitar semelhante situação,

LV
a desapropriação de parte das terras para a mas as denúncias caíam no vazio. 22Parecia

SI
reforma agrária e com mais recursos para a impossível escapar de semelhante impasse.

DA
indústria – que fizeram crescer a classe ope- Não obstante, nestas últimas semanas, 11cor-
rária e, com isso, surgirem sindicatos mais rem boatos de que, de novo, nas cozinhas,

A
fortes. 19Emergem, então, líderes operários, nos mictórios públicos e nos mercados de

RI
que passam a atuar na vida política de Niã. peixe, 6o povo voltou a cochichar, deixando

TO
Aprovou-se uma legislação que consagrava de orelha em pé os donos do poder, ainda

VI
os direitos básicos dos trabalhadores. 21A que até agora ninguém tenha pronunciado a
cidade viveu, então, o melhor momento de palavra tsunami.

IA
sua história, com a multiplicação de escolas,

UD
FERREIRA GULLAR. Folha de S. Paulo, 22 de maio de 2005.
bibliotecas públicas, hospitais, serviço de sa-

LA
neamento e proteção ambiental. 1. (UFU) Assinale a única alternativa que não
18
Os anos se passaram, Niã continuou a cres- 7C
pode substituir o termo em destaque no
cer e cada vez mais rapidamente, com a mi- fragmento a seguir.
82

gração de pessoas que até então viviam no


79

campo ou nas cidades vizinhas. 16Esse au- “Parecia impossível escapar de semelhante
08

mento inesperado da população alterou a impasse. NÃO OBSTANTE, nestas últimas se-
manas, correm boatos de que, de novo, nas
72

estrutura urbana de Niã, uma vez que, 7como


cozinhas, nos mictórios públicos e nos mer-
32

cogumelos, se multiplicavam os casebres de


zinco e papelão que foram brotando em tor- cados de peixe, o povo voltou a cochichar
A

no da cidade até aprisioná-la num cinturão [...]“ (ref. 22)


LV

de miséria e violência. 15Logo apareceram a) Entretanto


SI

políticos que se voltaram para essas áreas b) Portanto


DA

pobres e nela desenvolveram uma pregação c) No entanto


oportunista que lhes valeu muitos votos. d) Todavia
IA

Prometiam àquela gente necessitada casas,


R
TO

alimentos e transporte quase de graça. Um 2. (UFU) Numere a segunda coluna de acordo


deles conseguiu eleger-se governador, mas com a primeira.
VI

não teve futuro, já que o que prometera era I. O líder rebelde, que se havia exilado
IA

impossível de cumprir. Pouco depois, 10um lí- e que VOLTARA clandestinamente, foi
UD

der operário, que se destacara por seu caris- quem encabeçou a “rebelião do cochicho“
ma, conseguiu chegar ao poder para a eufo- [...] (ref. 14)
LA

ria da maior parte da população, convencida II. [...] um líder operário [...] conseguiu
7C

de que, enfim, estando à frente do governo chegar ao poder para a euforia da maior
2

um homem nascido do povo, seus problemas parte da população, convencida de que,


98

seriam resolvidos. 23“Ele disse que, em seu enfim, estando à frente do governo um
7

governo, ninguém passaria fome nem mora- homem nascido do povo, seus problemas
08

ria ao relento“, repetiam os seus seguidores SERIAM resolvidos. (ref. 10)


72

mais ardorosos. Mas a euforia do dia da pos- III.Logo APARECERAM políticos que se volta-
32

se não durou muito: o governador revelou-se ram para essas áreas pobres e nela desen-
A

um 2boquirroto, que mais discursava que tra- volveram uma pregação oportunista [...]
LV

balhava. 13Acostumado a criticar o governo, (ref. 15)


SI

não se deu conta de que era, então, governo IV. Esse aumento inesperado da população
e, para o espanto de todos, clamava pela so- alterou a estrutura urbana de Niã, uma
DA

lução dos problemas como se não fosse ele o vez que, como cogumelos, se MULTIPLICA-
IA

responsável por enfrentá-los. Em face disso, VAM os casebres de zinco e papelão [...]
R

o otimismo popular transformou-se, primei- (ref. 16)


TO

ro, em desencanto e, depois, em irritação e V. Parece que, no entanto, a verdade histó-


VI

revolta, enquanto o governo, para contentar rica é outra [...] (ref. 17)
A
DI

86
86
AU
CL
RI
TO
VI
IA
( ) O tempo verbal indica um fato passado já A seguir, assinale a alternativa que apresen-

UD
concluído. ta a sequência correta.

LA
( ) O tempo verbal indica algo que se repetia a) I, III, II, V.
frequentemente. b) I, IV, V, II.

7C
( ) O tempo verbal denota um fato hipotético. c) II, IV, V, III.

82
( ) O tempo verbal expressa a ideia de algo d) I, IV, II, III.

79
que ocorreu em um passado anterior ao
momento narrado.

08
4. (UFU) Assinale a única alternativa que cor-
responde às circunstâncias apresentadas nas

72
A seguir, assinale a alternativa que apresen-
expressões em destaque.

32
ta a sequência correta.
§§ DERROTADA A DITADURA, o líder propôs
a) IV, III, V, II

A
que se instituíssem na cidade eleições li-

LV
b) II, III, V, IV
vres [...] (ref. 12)
c) III, II, IV, I

SI
§§ ACOSTUMADO A CRITICAR O GOVERNO,
d) III, IV, II, I

DA
não se deu conta de que era, então, go-
verno [...] (ref. 13)

A
3. (UFU) Numere a segunda coluna de acordo a) causalidade – temporalidade

RI
com a primeira. b) temporalidade – concessividade

TO
I. Há quem afirme que esses gritos de raiva c) causalidade – concessividade

VI
ENTRANHANDO-se no solo fizeram nascer d) temporalidade – causalidade
estranhos arbustos, de folhas afiadas fei-

IA
to navalhas [...] (ref. 9)

UD
Leia o texto a seguir para responder às ques-
II. [...] a rebelião teria surgido aos poucos, tões 5 a 7.

LA
quando as pessoas começaram a cochi-
char em cozinhas e mictórios públicos, 7C
O rápido desenvolvimento da engenharia
dando início à secreta mobilização que, genética está forçando uma reavaliação da
82

de repente, como uma onda gigante questão do controle da pesquisa científica


79

(um tsunami), invadiu os quartéis e as pelos órgãos legislativos. Este controle foi
08

mansões dos poderosos, AFOGANDO a praticamente perdido durante a década de


72

todos. (ref. 8) 70, quando as primeiras experiências en-


volvendo a manipulação explícita de genes
32

III. [...] a rebelião teria surgido aos pou-


cos, quando as pessoas começaram a co- foram desenvolvidas. O que existia antes,
A

“cruzar“ animais ou plantas para criar no-


LV

chichar em cozinhas e mictórios públi-


cos, DANDO início à secreta mobilização vas raças ou híbridos, é coisa bem diferen-
SI

que, de repente, como uma onda gigan- te, pois não envolve a manipulação direta
DA

te (um tsunami), invadiu os quartéis e dos genes. Todos sabem que cães e gatos são
as mansões dos poderosos, afogando a espécies diferentes e que não se misturam:
IA

entretanto, por meio da manipulação gené-


R

todos. (ref. 8)
tica direta, essas duas espécies podem, em
TO

IV. [...] um líder operário, que se destaca-


princípio, ser “misturadas“.
ra por seu carisma, conseguiu chegar ao
VI

poder para a euforia da maior parte da Uma das técnicas mais comuns de manipu-
IA

população, convencida de que, enfim, ES- lação genética é a passagem de genes de um


UD

TANDO à frente do governo um homem organismo a outro usando vírus ou bactérias:


os genes de um organismo são transplanta-
LA

nascido do povo, seus problemas seriam


dos ao vírus, que, por sua vez, é implantado
7C

resolvidos. (ref. 10)


V. [...] correm boatos de que, de novo, nas no organismo em que se deseja depositar o
2

cozinhas, nos mictórios públicos e nos material genético. Esse organismo pode ser
98

mercados de peixe, o povo voltou a co- um peixe ou uma espécie de milho ou to-
7

mate. Com isso, os genes espalham-se pelo


08

chichar, DEIXANDO de orelha em pé os


organismo, transformando seu material ge-
72

donos do poder, ainda que até agora nin-


guém tenha pronunciado a palavra tsu- nético e, portanto, algumas de suas proprie-
32

nami. (ref. 11) dades. Por exemplo, podem-se desenvolver


A

espécies de milho resistentes a certos inse-


LV

( ) O termo em destaque expressa circuns- tos que o usam como alimento, controlando
SI

tância de tempo geneticamente certas pragas agrícolas; ou


( ) O termo em destaque expressa circuns- um tipo de tomate que cresce mais rápido
DA

tância de causa e é mais produtivo. Até aí tudo bem a ci-


IA

( ) O termo em destaque expressa circuns- ência a serviço da população, como deveria


R

tância de consequência ser. Podemos imaginar um futuro em que os


TO

( ) O termo em destaque expressa circuns- alimentos modificados geneticamente irão


VI

tância de modo solucionar um dos maiores problemas que


A
DI

8787
AU
CL
RI
TO
VI
IA
afligem a humanidade, a fome. O dilema co- ser debatidas abertamente com a sociedade,

UD
meça ao examinarmos os possíveis efeitos desde a criação de alimentos transgênicos

LA
ambientais dos alimentos transgênicos. até a manipulação de genes humanos. O Bra-
Se microrganismos são usados como “pon- sil deve tomar sua própria iniciativa, desen-

7C
tes“ genéticas, transmitindo material de volvendo critérios e experiências que testem

82
uma planta a outra ou de um animal a ou- os efeitos da manipulação genética dentro

79
tro, como podemos nos certificar de que de seus vários ecossistemas. Só assim pode-
remos transformar a manipulação genética

08
esse material não se espalhará para ou-
em um dos maiores benefícios da ciência – e

72
tras plantas ou animais? Para responder
a essa questão, virologistas dos Institutos não em um monstro.

32
Nacionais de Saúde de (NIH) dos EUA de- Marcelo Gleiser, Folha de S. Paulo, 3 de setembro de 2000.

A
senvolveram experiência em que um gene

LV
causador de câncer em ratos foi transplan- 5. (UFU) Assinale a única alternativa que não

SI
tado para uma bactéria, que foi então im- admite passagem para a voz passiva.

DA
plantada em outros animais, para observar a) “essa liberdade só pode funcionar se sub-
se estes também desenvolveriam câncer. metida a intensa supervisão da comunidade

A
Em caso afirmativo, a experiência provaria científica [...]“ (§5)

RI
que o câncer pode se tornar uma doença b) “(...) a experiência provaria que o câncer

TO
contagiosa por meio da manipulação ge- pode se tornar uma doença contagiosa [...]“

VI
nética. Os cientistas começaram errando, (§3)

IA
escolhendo uma bactéria frágil. Por quê? c) “(...) a manipulação genética de alimentos e

UD
Por que eles não tinham nenhum interes- animais não poderá gerar efeitos danosos à
se em comprovar os perigos da manipula- nossa saúde [...]“ (§4)

LA
ção genética; existiam outros interesses d) “(...) poderemos transformar a manipulação
7C
em jogo – políticos, econômicos e também genética em um dos maiores benefícios da
82

de controle da pesquisa científica. Mesmo ciência [...]“ (§5)


assim, a bactéria infectou alguns animais
79

com câncer, segundo os NIH. Esses resulta- 6. (UFU) A conjunção OU nos fragmentos
08

dos não foram publicados em jornais cien-


72

tíficos, e o jornal “The New York Times“ “[...] transmitindo material de uma planta
32

anunciou, citando depoimento oficial dos a outra OU de um animal a outro [...]“ (§3)
“[...] ainda não temos comprovação cientí-
A

NIH de 1979, que os “riscos são menores


LV

do que o temido“. Caso encerrado! fica de que a manipulação genética de ali-


mentos e animais não poderá gerar efeitos
SI

Experiências recentes realizadas na Uni-


danosos à nossa saúde OU ao equilíbrio eco-
DA

versidade de Cornell, nos EUA, mostraram


que larvas da borboleta monarca que se lógico [...]“(§4)
IA

alimentam de plantas impregnadas com tem o valor semântico de


R

o pólen de um tipo de milho transgênico a) inclusão e exclusão, respectivamente.


TO

morrem em grandes quantidades. Ainda b) inclusão em ambos os casos.


VI

é cedo para saber como os resultados se c) exclusão e inclusão, respectivamente.


IA

manifestarão fora do laboratório, mas o d) exclusão em ambos os casos.


UD

perigo existe. A verdade é que ainda não


temos comprovação científica de que a ma- 7. (UFU) Assinale a única alternativa em que o
LA

nipulação genética de alimentos e animais pronome em destaque não está completando


7C

não poderá gerar efeitos danosos à nossa o sentido do verbo.


saúde ou ao equilíbrio ecológico. Não acre-
2

a) [...] mostraram que larvas da borboleta


98

dito que seja possível impedir o desenvol- monarca que SE alimentam de plantas im-
7

vimento da pesquisa genética. Também pregnadas com o pólen de um tipo de mi-


08

jamais sugeriria tal coisa, que me parece lho transgênico morrem em grandes quan-
72

absurda; a ciência precisa ter liberdade tidades.


32

para progredir e uma legislação proibindo b) Com isso, os genes espalham-SE pelo orga-
certos tópicos de pesquisa é, na minha opi-
A

nismo, transformando seu material genético


LV

nião, equivalente à censura de imprensa [...] (§2)


ou à repressão da opinião pública.
SI

c) Em caso afirmativo, a experiência provaria


Por outro lado, essa liberdade só pode fun-
DA

que o câncer pode SE tornar uma doença


cionar se submetida a intensa supervisão da contagiosa por meio da manipulação gené-
IA

comunidade científica, aliada a órgãos go- tica. (§3)


R

vernamentais, livre de interesses econômi- d) Por exemplo, podem-SE desenvolver espé-


TO

cos que possam comprometer os resultados. cies de milho resistentes a certos insetos
VI

Existem questões éticas sérias que precisam que o usam como alimento. (§2)
A
DI

88
88
AU
CL
RI
TO
VI
IA
8. (UFU) Em todas as alternativas, a palavra – tentam apagar as horas intensamente vi-

UD
em destaque indica circunstância de tempo, vidas por Quincas Berro D'água até sua par-
exceto: tida, por livre e espontânea vontade, como

LA
a) “Mas Eduardo tampouco estava de acordo e declarou, em alto e bom som, aos amigos e

7C
era uma opinião de peso, JÁ que o comer- outras pessoas presentes.

82
ciante concorda em dividir as despesas do A família do morto – sua respeitável filha e

79
enterro.“ (J. Amado) seu formalizado genro, funcionário público
b) “Ao seu lado, solidários na dor e na cabe-

08
de promissora carreira; tia Marocas e seu ir-
ça, vagabundos diversos faziam coro às suas mão mais moço, comerciante com modesto

72
lamentações e suspiros. JÁ tivera conheci- crédito num banco – afirma não passar toda

32
mento da notícia, compreendeu Curió ao ver a história de grossa intrujice, invenção de

A
a cena.“ (J. Amado) bêbados inveterados, patifes à margem da

LV
c) “Chegara o tempo do merecido descanso. JÁ lei e da sociedade, velhacos cuja paisagem

SI
poderia falar livremente de Joaquim Soares devera ser as grades da cadeia e não a liber-

DA
da Cunha, louvar-lhe a conduta de funcioná- dade das ruas, o porto da Bahia, as praias
rio, esposo e pai.“ (J. Amado) de areia branca, a noite imensa. Cometendo

A
d) “Mas JÁ estavam atrasados para a peixada uma injustiça, atribuem a esses amigos de

RI
de Mestre Manuel e o jeito, daí a pouco, foi Quincas toda a responsabilidade da malfa-

TO
despertar Quincas.“ (J. Amado) dada existência por ele vivida nos últimos

VI
anos, quando se tornara desgosto e vergo-

IA
9. (UFU) nha para a família. A ponto de seu nome

UD
não ser pronunciado e seus feitos não se-
Até hoje permanece certa confusão em tor-
rem comentados na presença inocente das

LA
no da morte de Quincas Berro D'água. Dú-
crianças, para as quais o avô Joaquim, de
vidas por explicar, detalhes absurdos, con- 7C
saudosa memória, morrera há muito tempo,
tradições no depoimento das testemunhas,
decentemente, cercado da estima e do res-
82

lacunas diversas. Não há clareza sobre hora,


peito de todos. O que nos leva a constatar
79

local e frase derradeira. A família, apoiada


ter havido uma primeira morte, senão físi-
08

por vizinhos e conhecidos, mantém-se in-


ca pelo menos moral, datada de anos antes,
transigente na versão da tranquila morte
72

somando um total de três, fazendo de Quin-


matinal, sem testemunhas, sem aparato,
32

cas um recordista da morte, um campeão do


sem frase, acontecida quase vinte horas an-
falecimento, dando-nos o direito de pensar
A

tes daquela outra propalada e comentada


LV

terem sido os acontecimentos posteriores –


morte na agonia da noite, quando a lua se
a partir do atestado de óbito até seu mer-
SI

desfez sobre o mar e aconteceram mistérios


gulho no mar – uma farsa montada por ele
DA

na orla do cais da Bahia. Presenciada, no


com o intuito de mais uma vez atazanar a
entanto, por testemunhas idôneas, larga-
IA

vida dos parentes, desgostar-lhes a exis-


mente falada nas ladeiras e becos escusos, a
R

tência, mergulhando-os na vergonha e nas


frase final repetida de boca em boca repre-
TO

murmurações da rua. Não era ele o homem


sentou, na opinião daquela gente, mais que
do respeito e de convivência, apesar do res-
VI

uma simples despedida do mundo, um tes-


peito dedicado por seus parceiros de jogo a
IA

temunho profético, mensagem de profundo


jogador de tão invejada sorte e a bebedor de
UD

conteúdo (como escrevia um jovem autor de


cachaça tão longa e conversada.
nosso tempo).
LA

Não sei se esse mistério (ou das sucessivas


Tantas testemunhas idôneas, entre as quais
7C

mortes) de Quincas Berro D'água pode ser


Mestre Manuel e Quitéria do Olho Arrega-
completamente decifrado. Mas eu o tentarei,
2

lado, mulher de uma só palavra, e, apesar


98

como ele próprio aconselhado, pois impor-


disso, há quem negue toda e qualquer au-
tante é tentar, mesmo o impossível.
7

tenticidade não só à admirada frase mas a


08

(IN: A MORTE E A MORTE DE QUINCAS


todos os acontecimentos daquela noite me-
72

BERRO D'ÁGUA, JORGE AMADO)


morável, quando, em hora duvidosa e em
32

condições discutíveis, Quincas Berro D'água Assinale a única alternativa que explica ade-
A

mergulhou no mar da Bahia e viajou para quadamente o emprego do presente do indica-


LV

sempre, para nunca mais voltar. Assim é o tivo no primeiro parágrafo do texto.
SI

mundo, povoado de céticos e negativistas, a) Expressa um acontecimento a ser realizado


amarrados, como bois na canga, à ordem e
DA

em um futuro próximo.
à lei, aos procedimentos habituais, ao papel b) Narra fatos ocorridos no passado com vivaci-
IA

selado. Exibem eles, vitoriosamente, o ates- dade.


R

tado de óbito assinado pelo médico quase ao c) Indica que os fatos ocorrem no momento em
TO

meio-dia e com esse simples papel – só por- que estão sendo narrados.
VI

que contém letras impressas e estampilhas d) Indica fatos habituais.


A
DI

8989
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Leia o texto a seguir para responder às ques- e disparidades porventura existentes entre

UD
tões 10 a 13. dois genes sejam detectadas com precisão.
Tecnicamente, essas diferenças recebem o

LA
5
Tenho desprezo por gente que se orgulha
nome de polimorfismos. É na análise desses

7C
da própria raça. 1Nem tanto pelo orgulho,
polimorfismos que se baseia o teste de DNA
sentimento menos nobre, porém inerente à

82
para exclusão de paternidade, por exemplo.
natureza humana, mas pela estupidez. Que

79
Na Universidade de Stanford, Noah Rosem-
mérito pessoal um pobre de espírito pode
berg e Jonathan Pritchard testaram 375

08
pleitear por haver nascido branco, negro ou
polimorfismos genéticos em 52 grupos de

72
amarelo, de olhos azuis ou lilases?
habitantes da Ásia, África, Europa e das

32
Tradicionalmente, o conceito popular de raça
Américas. 4Através da comparação, 8conse-
está ligado a características externas do cor-

A
guiram dividi-los em cinco grupos étnicos

LV
po humano, como cor da pele, formato dos
cujos ancestrais estiveram isolados por bar-
olhos e as curvas que o cabelo faz ou deixa

SI
reiras geográficas, como desertos extensos,
de fazer. Existe visão mais subjetiva?

DA
montanhas intransponíveis ou oceanos: os
12
Na Alemanha nazista, bastava ter a pele mo- africanos da região abaixo do deserto do Sa-
rena para o cidadão ser considerado de uma

A
ara, os asiáticos do leste, os europeus e asi-

RI
raça inferior à dos que se proclamavam aria- áticos que vivem a oeste dos Himalaias, os

TO
nos. 10Nos Estados Unidos, são classificadas habitantes da Nova Guiné e Melanésia e os
como negras pessoas que no Brasil conside-

VI
indígenas das Américas.
ramos brancas; lá, os mineiros de Governador No entanto, quando os autores tentaram

IA
Valadares são rotulados de hispânicos. 15Co- atribuir identidade genética aos habitantes

UD
nheci um cientista português que se orgulha- do sul da Índia, verificaram que seus traços

LA
va de descender diretamente dos godos! eram comuns a europeus e a asiáticos, obser-
Há cerca de 100 mil anos, seres humanos 7C
vação consistente com a influência exercida
de anatomia semelhante à da mulher e à do por esses povos naquela área do país.
82

homem moderno migraram da África, berço A conclusão é que 16só é possível identificar
79

de nossa espécie, para os quatro cantos do grupos de indivíduos com semelhanças gené-
08

mundo. Tais ondas migratórias criaram for- ticas ligadas a suas origens geográficas quan-
te pressão seletiva sobre nossos ancestrais.
72

do descendem de populações isoladas por


14
Não é difícil imaginar as agruras de uma
32

barreiras que impediram a miscigenação.


família habituada ao sol da savana etíope, Mas o conceito popular de raça está distante
A

obrigada a adaptar-se à escuridão do inver- da complexidade das análises de polimor-


LV

no russo; ou as dificuldades de adaptação de fismos genéticos: para o povo, raça é ques-


SI

pessoas acostumadas a dietas vegetarianas tão de cor da pele, tipo de cabelo e traços
DA

ao migrar para regiões congeladas. fisionômicos.


Apesar de primatas aventureiros, éramos Nada mais primário!
IA

muito mais apegados à terra natal nessa 7


Essas características sofreram forte influên-
R

época em que as viagens precisavam ser


TO

cia do processo de seleção natural que, no


feitas a pé; a maioria de nossos antepassa- decorrer da evolução de nossa espécie, elimi-
VI

dos passava a existência no raio de alguns nou os menos aptos. Pessoas com mesma cor
IA

quilômetros ao redor da aldeia natal. 9Como de pele podem apresentar profundas diver-
UD

descendemos de um pequeno grupo de ho- gências genéticas, como é o caso de um ne-


minídeos africanos e o isolamento favorece gro brasileiro comparado com um aborígene
LA

o acúmulo de semelhanças genéticas, traços australiano ou com um árabe de pele escura.


7C

externos como a cor da pele, dos olhos e dos 3


Ao contrário, indivíduos semelhantes gene-
2

cabelos tornaram-se característicos de deter- ticamente, quando submetidos a forças se-


98

minadas populações. letivas distintas, podem adquirir aparências


7

Mas seria possível estabelecer critérios ge- diversas. Nos transplantes de órgãos, 11nin-
08

néticos mais objetivos para definir o que guém é louco de escolher um doador apenas
72

chamamos de raça? Em outras palavras: além por ser fisicamente parecido ou por ter cabe-
32

dessa meia dúzia de aspectos identificáveis lo crespo como o do receptor.


A

externamente, o que diferenciaria um negro Excluídos os gêmeos univitelinos, entre os 6


LV

de um branco ou de um asiático? bilhões de seres humanos não existem dois


SI

6
Para determinar o grau de parentesco en- indivíduos geneticamente idênticos. Dos 30
tre dois indivíduos, os geneticistas moder- mil genes que formam nosso genoma, os res-
DA

nos fazem comparações entre certos genes ponsáveis pela cor da pele e pelo formato do
IA

contidos no DNA de cada um. Lembrando rosto não passam de algumas dezenas.
R

que os genes nada mais são do que peque- 2


Como as combinações de genes maternos
TO

nos fragmentos da molécula de DNA; 13a e paternos admitem infinitas alternativas,


VI

tecnologia atual permite que semelhanças teoricamente pode haver mais identidade
A
DI

90
90
AU
CL
RI
TO
VI
IA
genética entre dois estranhos do que entre 13. (UFU) Assinale a única alternativa em que o

UD
primos consanguíneos; entre um negro bra- termo em destaque expressa exemplificação.

LA
sileiro e um branco argentino, do que entre a) “[...] conseguiram dividi-los em cinco gru-
dois negros sul-africanos ou dois brancos pos étnicos cujos ancestrais estiveram iso-

7C
noruegueses. lados por barreiras geográficas, COMO deser-

82
Dráuzio Varela. Folha de S. Paulo, 1º de abril de 2006. tos extensos, montanhas intransponíveis ou

79
oceanos [...]“ (ref. 8)
b) “COMO descendemos de um pequeno grupo

08
10. (UFU) Observe o período a seguir.
de hominídeos africanos e o isolamento fa-

72
“[...] só é possível identificar grupos de in- vorece o acúmulo de semelhanças genéticas

32
divíduos com semelhanças genéticas ligadas [...]“ (ref. 9)

A
a suas origens geográficas QUANDO descen- c) “Nos Estados Unidos, são classificadas COMO

LV
dem de populações isoladas [...]“ (ref. 16) negras pessoas que no Brasil consideramos

SI
brancas [...]“ (ref. 10)
Assinale a única alternativa em que a substi-

DA
d) “[...] ninguém é louco de escolher um doa-
tuição do termo em destaque mantém a mes-
dor apenas por ser fisicamente parecido ou
ma relação de sentido entre as proposições.

A
por ter cabelo crespo COMO o do receptor.“

RI
a) porque (ref. 11)

TO
b) se
c) pois

VI
d) posto que
Gabarito

IA
UD
11. (UFU) No primeiro período do parágrafo 5,
Aplicação dos conhecimentos
LA
o pretérito imperfeito do indicativo é usado
para indicar que os fatos 7C
a) eram permanentes. (com o professor)
82

b) aconteciam habitualmente.
79

c) ocorreram antes dos outros fatos relatados. 1. A 2. D 3. C 4. D 5. C 6. B


08

d) foram concluídos no passado.


72

Aprofunde seus
32

12. (UFU) Observe o trecho a seguir.


conhecimentos (E.O.)
A

“Como as combinações de genes maternos


LV

e paternos admitem infinitas alternativas,


SI

teoricamente pode haver mais identidade


1. B 2. D 3. B 4. D 5. A
DA

genética entre dois estranhos do que entre


primos consanguíneos [...]“ (ref. 2) 6. B 7. D 8. A 9. C 10. B
R IA

Dando nova redação a esse fragmento, sem 11. B 12. C 13. A


TO

alterar as relações semânticas nele presen-


VI

tes, obtém-se:
a) Quando as combinações de genes maternos
IA

e paternos admitem infinitas alternativas,


UD

teoricamente pode haver mais identidade


LA

genética entre dois estranhos do que entre


7C

primos consanguíneos [...]


b) Enquanto as combinações de genes mater-
2
98

nos e paternos admitem infinitas alternati-


7

vas, teoricamente pode haver mais identi-


08

dade genética entre dois estranhos do que


72

entre primos consanguíneos [...]


32

c) Uma vez que as combinações de genes ma-


ternos e paternos admitem infinitas alter-
A
LV

nativas, teoricamente pode haver mais iden-


SI

tidade genética entre dois estranhos do que


entre primos consanguíneos [...]
DA

d) Apesar de as combinações de genes mater-


IA

nos e paternos admitirem infinitas alterna-


R

tivas, teoricamente pode haver mais identi-


TO

dade genética entre dois estranhos do que


VI

entre primos consanguíneos [...]


A
DI

9191
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
LA
Tema • Interpretação de Textos

7C
UNIDADE

82
3

79
08
As questões de Interpretação de Textos desta unidade abordam conhe-

72
cimentos em: funções da linguagem; figuras de linguagem; semântica;
Prescrição leitura de imagens; quadrinhos, charges e cartuns; textos publicitários,

32
jornalísticos, técnicos e científicos.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019) Após a passagem do ciclone Idai, em 14 de março, Moçambique registrou mais de mil
casos de cólera, segundo o Ministério da Saúde local e a ONU. Houve também ao menos um óbito

VI
causado pela doença na cidade portuária de Beira, uma das mais prejudicadas pela tempestade.

IA
“A pessoa veio para cá em estado crítico. Foi a primeira a morrer de cólera em nossa unidade de

UD
saúde”, disse a diretora nacional de Assistência Médica de Moçambique, Ussene Isse, para o canal

LA
público de televisão TVN.
Os 1.052 casos de cólera são um aumento considerável em relação aos 271 registrados no sábado
7C
(30). A cólera é endêmica no país – houve surtos regulares nos últimos cinco anos. Cerca de 2.000
82

pessoas foram infectadas na última onda da doença, encerrada em fevereiro de 2018, de acordo
79

com a OMS.
08

A dimensão dos danos causados pelo ciclone às infraestruturas de água e saneamento de Beira,
juntamente com a densa população da cidade, levantaram o temor de que uma nova epidemia seja
72

difícil de ser controlada.


32

A ONU estima que 1,85 milhão de pessoas foram afetadas pelo ciclone, que atingiu primeiro Mo-
A

çambique e em seguida se dirigiu para Zimbabué e Maláui. Pelo menos 843 pessoas morreram nos
LV

três países, de acordo com números divulgados nesta terça (2).


SI

Na sexta-feira (29), o governo brasileiro anunciou o envio de agentes da Força Nacional a Moçam-
DA

bique para apoiar a ações humanitárias no país. Um grupo de 20 bombeiros que atuou na tragédia
de Brumadinho também embarcou rumo à África.
IA

Folha de S. Paulo, 3 de abril de 2019.


R
TO

Com base no texto, assinale a alternativa em que o produtor textual, ao empregar o discurso rela-
VI

tado, transfere a responsabilidade do dizer para o próprio enunciador.


IA

a) “Após a passagem do ciclone Idai, em 14 de março, Moçambique registrou mais de mil casos de cólera,
UD

segundo o Ministério da Saúde local e a ONU.”


b) “Cerca de 2.000 pessoas foram infectadas na última onda da doença, encerrada em fevereiro de 2018,
LA

de acordo com a OMS.”


7C

c) “A ONU estima que 1,85 milhão de pessoas foram afetadas pelo ciclone, que atingiu primeiro Moçam-
bique e em seguida se dirigiu para Zimbabué e Maláui. “
2
98

d) “A pessoa veio para cá em estado crítico. Foi a primeira a morrer de cólera em nossa unidade de saúde”,
7

disse a diretora [...]”.


08
72

2. (UFU 2019) O número de voltas que a Terra deu ao redor do Sol desde que você nasceu é apenas
32

uma das formas de medir a sua idade. O envelhecimento, afinal, é uma medida de quanto o seu
A

organismo já se desenvolveu – e, depois de uma certa fase, de quanto ele já se deteriorou.


LV

Há quem envelheça num ritmo mais rápido que o normal, e quem mantenha um corpinho rela-
SI

tivamente jovem, apesar de sua data de nascimento. Para calcular essa idade biológica, a ciência
conta com truques como medir, por exemplo, as pontinhas dos cromossomos, chamados telômeros.
DA

Quanto mais curtos, em geral, maior o nível de envelhecimento celular de alguém. Agora, porém,
IA

cientistas acreditam que encontraram outra medida importante – no intestino. Usando Inteligên-
R

cia Artificial, eles descobriram que a coleção de bactérias que vive no intestino de cada pessoa
TO

(o microbioma) sofre variações típicas para cada faixa etária. Desse padrão, emerge também o
VI

fato de que algumas pessoas têm a “idade intestinal” incompatível com a data de nascimento – o
A
DI

92
92
AU
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RI
TO
VI
IA
microbioma pode estar numa fase mais “ve- custar R$ 3,00 mais R$ 0,50 por minuto ex-

UD
lha” ou mais “jovem” que o esperado para a tra. Para dar o gostinho ao freguês, a primei-

LA
idade do indivíduo. ra corrida, de dez minutos, sai de graça.
Essas descobertas são essenciais para cien- Se você tem um celular (e quem não tem?), é

7C
tistas que estudam a longevidade. Ao enten- fácil aderir ao modismo. Para fazer o desblo-

82
der as características (inclusive microbió- queio do veículo, basta baixar o aplicativo,

79
ticas) das pessoas que envelhecem melhor, preencher um cadastro, vincular um cartão
eles podem investigar como melhorar a ve- de crédito à conta e escanear o código que

08
lhice do mundo. fica debaixo do guidão. Depois, é só sentir o

72
Superinteressante. Ed. 400, março 2019. p. 11. vento batendo no rosto na avenida Rio Bran-

32
co ou na praça Mauá. Pura modernidade em

A
Com base nas relações que ocorrem entre os equilíbrio precário.

LV
elementos internos ao texto, analise as afir- Cuidado: a velocidade da bichinha chega a

SI
mativas. 20 km/h. Um cronista, que vinha flanando
I. As expressões Desse padrão e Essas des-

DA
pela rua Visconde de Pirajá em busca de as-
cobertas além de retomarem o segmento sunto, escapou por pouco de ser atropelado.

A
anterior, qualificam, de acordo com a vi- E uma moça machucou o belo nariz ao levar

RI
são do produtor, a temática do texto. um tombo nos trilhos do VLT, onde, aliás, é

TO
II. A partícula “que” presente em “[...] cien- proibido trafegar. A circulação está autori-

VI
tistas acreditam que encontraram outra zada em ciclovias, ciclofaixas e – ai de nós,
medida importante – no intestino.” in-

IA
pedestres – nas calçadas.
troduz um segmento como termo comple-

UD
Será mais uma moda passageira, como bam-
mentar a outro, funcionando como uma bolês, ioiôs e cubos mágicos? Ou, na esteira

LA
espécie de aposto em relação ao que foi dela, poderão surgir mais alternativas ecolo-
afirmado antes. 7C
gicamente corretas de mobilidade urbana? Se
III.A expressão apesar de estabelece oposi- eu pudesse, promovia a volta do rolimã, que é
82

ção em relação ao que foi explicitado no uma espécie de primo mais esperto da patine-
79

enunciado anterior. te. Além de trazer à memória os versos do sam-


08

IV. O termo Agora tem por função encadear ba de Moacyr Luz e Aldir Blanc: “Eu sou rolimã
72

partes do texto de modo a expressar a or- numa ladeira/ Não tenho o vício da ilusão”.
32

dem temporal de percepção dos aconteci- https://www1.folha.uol.com.br/colunas/


mentos do produtor textual.
A

alvaro-costa-e-silva/2019/04/a-invasao-das-
LV

V. Em “Para calcular essa idade biológica, patinetes.shtml Acesso em 08.abr.2019.


a ciência conta com truques como medir,
SI

por exemplo, as pontinhas dos cromosso- De acordo com as características do texto e,


DA

mos [...]”, o segmento em destaque acla- considerando que a comunicação é um jogo


rece a intenção anunciada na proposição em que um indivíduo age sobre o outro, é
IA

anterior. correto afirmar, exceto, que


R

a) em “Cuidado: a velocidade da bichinha chega


TO

Assinale a alternativa que contém apenas a 20 km/h. Um cronista, que vinha flanan-
VI

afirmativas corretas. do pela rua Visconde de Pirajá em busca de


IA

a) IV, V. assunto, escapou por pouco de ser atropela-


UD

b) I, II, III. do.”, a função fática que inicia o trecho serve


c) II, III, IV. para introduzir uma sequência narrativa.
LA

d) I, V. b) em “Se eu pudesse, promovia a volta do roli-


7C

mã, que é uma espécie de primo mais esper-


3. (UFU 2019) Há uma invasão de patinetes
2

to da patinete.”, ao aliar a função emotiva à


98

elétricas. O negócio começou em cidades metalinguística, o produtor se vale de uma


7

dos Estados Unidos e da Europa e atingiu o sequência narrativa.


08

Brasil. No Rio, elas são mais numerosas no c) em “Para fazer o desbloqueio do veículo, bas-
72

Centro, região que conta com quase 80 esta- ta baixar o aplicativo, preencher um cadastro,
32

ções de compartilhamento, e em bairros da vincular um cartão de crédito à conta e esca-


A

zona sul: Botafogo, Copacabana, Ipanema e near o código que fica debaixo do guidão.”,
LV

Leblon. Ainda não chegaram às mui esbura- a função referencial veiculada pelo trecho é
SI

cadas ruas e calçadas dos subúrbios. corroborada por uma sequência injuntiva.
Já íntimas, são chamadas de “verdinhas”. d) em “Já íntimas, são chamadas de “verdi-
DA

Têm como desculpa a opção prática de deslo- nhas”. Têm como desculpa a opção prática
IA

camento e são menos poluentes que o auto- de deslocamento e são menos poluentes que
R

móvel ou a motocicleta. Parece um transpor- o automóvel ou a motocicleta.”, a sequência


TO

te barato, mas não é bem assim. Dependendo descritiva que aparece no trecho objetiva fa-
VI

da empresa, a viagem de um minuto pode zer o leitor refletir sobre o assunto.


A
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9393
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RI
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VI
IA
4. (UFU 2019) Tocar no assunto remete a um II. No quarto parágrafo, o discurso relatado

UD
Fla-Flu ou a Corinthians x Palmeiras em final cumpre, primordialmente, o papel de sus-

LA
de campeonato. De um lado, empedernidos, tentar a tese de que há convivência har-
os defensores do livro impresso, trazendo-os moniosa entre e-books e livros.

7C
junto ao peito, capas veneradas, metendo o III.Em “Haverá aqueles que dirão que não é

82
nariz entre suas páginas, sentindo o chei- mais a mesma história [...]”, as formas

79
rinho inebriante, degustando o prazer de verbais em destaque indicam essencial-
abrir a primeira página, para em seguida mente posterioridade em relação ao mo-

08
fechá-lo novamente, mais alguns instantes mento da enunciação.

72
admirando aquela obra de arte. IV. Em “Se um, porém, pesa no transporte de

32
Do outro, os descolados e seus tablets e lá para cá, o outro cansa a vista com sua

A
e-readers atraentes, com mil e uma fun- luminosidade.”, os termos em destaque

LV
ções, permitindo que o usuário, além de se referem à Itália e ao Brasil.

SI
carregar consigo uma biblioteca que cabe
Assinale a alternativa que contém somente

DA
na mochila ou no bolso, interaja em suas
as afirmativas corretas.
redes sociais enquanto faz um download
a) I e IV.

A
do livro comprado há dois minutos em uma

RI
b) I e II.
livraria digital.

TO
c) III e IV.
Haverá aqueles que dirão que não é mais a
d) II e III.

VI
mesma história, que os cinemas de rua mor-

IA
reram, que não há mais matinês como as da
5. (UFU 2018) Em sua última viagem aos Esta-

UD
sua infância. Nostalgias à parte, a convivên-
cia entre as diversas linguagens é saudável e dos Unidos como primeira-ministra, Marga-

LA
dá o tom aos novos tempos. E-books e livros ret Tatcher revelou a George Bush: “Antes de
em papel convivem harmoniosamente na
7C
nomear um ministro, peço-lhe para decifrar
bolsa de muita gente. um enigma. A Geoffrey Howe, por exemplo,
82

É o caso da produtora de eventos Caren perguntei: Se é filho de seu pai e não é seu
79

Bianco, que se mudou para a Itália e não irmão, quem é então? Geoffrey Howe respon-
08

tinha como levar sua biblioteca a tiraco- deu: Sou eu. E lhe dei o cargo de chanceler”.
72

lo. “Em um primeiro momento, senti um Impressionado, Bush resolveu testar o méto-
32

verdadeiro pavor. Leio muito e uso bastan- do com seu vice, Don Quayle. Propôs o mes-
te a internet, porém não era consumido- mo enigma. Quayle pediu um tempo para
A

pensar. Depois, telefonou ansioso para Hen-


LV

ra de leitura digital de livros e revistas.


ry Kissinger, que lhe ensinou:
SI

Mas não tinha solução. Se eu quisesse ler,


principalmente em português, teria de op- — A resposta é “eu”.
DA

tar pelo e-book. Confesso que ainda prefiro Quayle voltou a Bush com ar de triunfo:
— A resposta é Kissinger.
IA

o livro em papel, localizo melhor trechos


Bush bradou, contrariado:
R

que quero reler nesse formato, mas tam-


TO

bém confesso que é muito prático carregar — Não, é Geoffrey Howe.


as minhas obras preferidas para todo canto POSSENTI, Sírio. Os humores da língua: análises linguísticas
VI

de piadas. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1998.


e lugar”, pondera.
IA

Os dois modelos carregam vantagens e des-


UD

A piada baseia-se na solução de um enigma.


vantagens. Se um, por seu lado, nos remete a Depois de ser apresentado a um político in-
LA

um mundo muito particular só de tocá-lo ou glês, Geoffrey Howe, o enigma é apresentado


7C

cheirá-lo, o outro traz a possibilidade de ser aos políticos estadunidenses George Bush,
acessado com poucos cliques. Se um, porém, Don Quayle e Henry Kissinger. Do ponto de
2

pesa no transporte de lá para cá, o outro can-


98

vista linguístico, o efeito humorístico dessa


sa a vista com sua luminosidade. Mas podem
7

piada deve-se ao fato de que a referência do


08

conviver harmoniosamente. pronome pessoal na resposta ao enigma é in-


72

Conhecimento Prático Língua Portuguesa, ano 8, ed. terpretada equivocadamente por


32

69, fevereiro/março, 2018, p. 23-25. (Adaptado)


a) Quayle e Bush.
b) Quayle e Kissinger.
A

Com base nas relações que ocorrem entre os


LV

elementos internos ao texto, analise as afir- c) Bush e Kissinger.


SI

mativas. d) Bush, Quayle e Kissinger.


I. Em “Tocar no assunto remete a um Fla-Flu
DA

ou a Corinthians x Palmeiras em final de 6. (UFU 2018) Por que Raduan Nassar parou de
IA

campeonato.”, a forma verbal em desta- escrever? Essa pergunta com ares novelescos
R

que apresenta um processo verbal em si continua um enigma inexplicado. Depois


TO

mesmo, sem qualquer noção de tempo ou de se preparar por 20 anos, a consagração


VI

modo, mas relacionado a um ser. veio junto com a estreia no lançamento do


A
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94
94
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CL
RI
TO
VI
IA
romance “Lavoura Arcaica“ (1975), seguido de outro êxito atordoante, a novela “Um Copo de Có-

UD
lera” (1978). No auge de uma carreira recém-começada, as traduções de vento em popa, quando
seus leitores antecipam proezas ainda maiores que estavam por vir, de repente o escritor paulista

LA
anunciou que passava a arar outras terras, trocava a literatura pela agricultura [...].

7C
FRIAS FILHO, O. O silêncio de Raduan. Folha de S. Paulo, 10 out. 1996.

82
Disponível em: <https://goo.gl/8Q8oyN>. Acesso em: 30 mar. 2018.

79
Na coluna publicada no jornal Folha de São Paulo em outubro de 1996, a informação sobre o aban-

08
dono da literatura pelo escritor Raduan Nassar

72
a) foi transcrita sob a forma de discurso indireto introduzido por um verbo de dizer que pode ser consi-

32
derado sinônimo de declarar.
b) foi relatada sem marcas linguísticas que permitam distinguir as palavras do escritor das palavras do

A
LV
autor do texto.
c) foi transcrita diretamente embora não seja possível identificar as marcas formais comumente usadas

SI
nessa forma de discurso relatado.

DA
d) foi relatada indiretamente sem que as regras gramaticais para esse fim fossem seguidas adequadamen-
te pelo autor do texto.

A
RI
TO
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

VI
IA
Interpretação de Textos

UD
LA
7C
1. (UFU 2018) Muitos paquistaneses acreditam que a mídia local e internacional promove a jovem
ativista de forma exagerada e desnecessária. Partidos de direita afirmam que a “campanha” para
82

promovê-la é a prova de que há um “lobby internacional“ por trás de tudo isso. [...]
79

Os defensores da ganhadora do Nobel da Paz acusam os “odiadores de Malala” de campanha de


08

difamação contra ela. Até que a mentalidade das pessoas mude, argumentam, a jovem não poderá
72

viver em sua terra natal de forma permanente.


32

Disponível em:<https://goo.gl/abhkYN>. Acesso em: 30 mar. 2018.


A

No texto sobre o retorno de Malala Yousafzai ao Paquistão pela primeira vez desde que foi baleada
LV

pelo Talibã, o emprego das aspas em “odiadores de Malala” tem o efeito de


SI

a) aludir de forma pejorativa aos partidos de direita.


DA

b) destacar uma expressão coloquial usada por paquistaneses.


c) delimitar palavras ditas por entrevistados.
IA

d) veicular imparcialidade do enunciador.


R
TO

2. (UFU 2018) Uma das principais teorias sobre a chegada dos primeiros humanos às Américas é de
VI

que eles teriam migrado da Ásia, usando uma rota pela costa do Pacífico durante o final da última
IA

era glacial. O nível do mar caiu, e isso pode ter revelado ligações terrestres entre os dois conti-
UD

nentes, que nossos antepassados aproveitaram para ir de um ao outro. Apesar de ser uma teoria
bastante plausível, ela tinha um problema: não havia nada que a comprovasse. Até agora.
LA

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Victoria (Canadá) e publicado nesta quar-
7C

ta-feira, 28, na revista científica Plos One, mostrou que 29 pegadas de 13 mil anos foram encon-
tradas sob sedimentos em uma ilha da Columbia Britânica, na costa canadense do Oceano Pacífico.
2
98

Considerando-se que a era glacial entrou em declínio há 11,2 mil anos, tanto a idade quanto a
7

localização das pegadas batem exatamente com a teoria da migração.


08

Disponível em: <https://goo.gl/Z5TZ1Y>. Acesso em: 30 mar. 2018.


72
32

Publicado em uma revista de vulgarização científica, o texto foi produzido com o objetivo de
a) informar sobre a descoberta de uma evidência que confirma uma das principais teorias sobre a migra-
A

ção dos homens para o continente americano.


LV

b) opinar sobre a falta de evidências que confirmem uma das principais teorias sobre a migração dos
SI

homens para o continente americano.


DA

c) comparar duas teorias conflitantes sobre a migração dos homens para o continente americano.
d) resumir as principais teorias sobre a migração dos homens para o continente americano.
IA
R
TO
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TO
VI
IA
3. (UFU 2018) Fernanda é tudo que sobrou do obter dados determinando a suspensão do

UD
que sempre me ensinaram. A sombra dos serviço. Ao fazê-lo, a juíza puniu não só a

LA
quarenta graus à sombra. Procurem os ges- empresa, mas seus clientes, que não tinham
tos no vocabulário, olhem Fernanda: estão nada a ver com a história. É como tentar en-

7C
todos lá. Sua vida é um palco iluminado. À quadrar um banco proibindo correntistas de

82
direita as gambiarras do perfeccionismo. À sacar dinheiro.

79
esquerda os praticáveis do impossível. Em SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de S. Paulo,
cima o urdimento geral de uma tentativa de

08
18 de dezembro de 2015, A2 Opinião (adaptado).
enredo a ser refeita todas as noites, toda a

72
Em relação ao texto, considere as afirmativas
vida. Atrás os bastidores, o mistério essen-

32
cial. Embaixo, o porão, que torna viáveis os a seguir.
I. Em “Usuários do WhatsApp no Brasil pas-

A
mágicos e onde, faz tanto tempo!, se oculta-

LV
va o ponto. Em frente o diálogo, que é uma saram por algumas horas de síndrome
de abstinência. É que uma juíza de São

SI
fé, e comove montanhas.
Bernardo do Campo havia determinado a

DA
Disponível em: <https://goo.gl/
ww4RDN>. Acesso em: 01 abr. 2018. suspensão dos serviços por 48 horas.”, a

A
expressão verbal em destaque indica ação

RI
Na seção Retratos 3x4 de seu site, Millôr Fer- passada anterior a outra também passada.

TO
nandes escreve sobre alguns de seus amigos, II. Em “É como tentar enquadrar um banco
dentre eles, a atriz Fernanda Montenegro.

VI
proibindo correntistas de sacar dinhei-
Assinale o recurso em torno do qual o texto ro.”, a proposição exemplifica uma gene-

IA
sobre a atriz foi construído. ralização.

UD
a) Eufemismo III.Devido a sua configuração, o texto pode

LA
b) Antítese ser enquadrado na categoria dos gêneros
c) Metonímia 7C
discursivos em que predomina a exposi-
d) Metáfora ção neutra e impessoal de conceitos.
82

IV. O terceiro parágrafo permite inferir que


79

4. (UFU) Usuários do WhatsApp no Brasil pas- o Brasil tem leis menos liberais que os
08

saram por algumas horas de síndrome de Estados Unidos.


72

abstinência. É que uma juíza de São Bernar-


Assinale a alternativa que apresenta apenas
32

do do Campo havia determinado a suspensão


afirmativas corretas.
dos serviços por 48 horas. Em boa hora a de-
A

a) Somente I.
LV

cisão foi cassada pelo Tribunal de Justiça de


b) Somente II.
São Paulo, mas a discussão permanece.
SI

c) II e III.
A ordem judicial que determinou o bloqueio,
DA

d) III e IV.
vamos falar português claro, era ridícula.
IA

Não estava, a meu ver, embasada na melhor


5. (UFU) Não é só o Dia do Trabalho que é co-
R

interpretação jurídica e errava grotescamen-


memorado em 1º de maio, mas também o Dia
TO

te no remédio adotado. Ao que consta, a ju-


da Literatura Brasileira. Nos últimos anos, o
íza decidiu tirar o aplicativo do ar porque o
VI

Brasil vem se destacando no cenário interna-


Facebook, dono do WhatsApp, não cumprira
IA

cional não mais só pelo esporte ou culinária,


determinação anterior para revelar informa-
UD

mas também pelos livros escritos aqui. Um


ções sobre um suspeito em um caso criminal.
exemplo deste fenômeno é o país ter sido
LA

A empresa alega, no meu entendimento com


o convidado de honra do Salão do Livro de
7C

razão, que o WhatsApp não tem sede nem


Paris em 2015, que ocorreu em março.
servidores no Brasil, estando, portanto, fora
2

Língua Portuguesa, Ano 9, Nº 115, maio 2015, p. 47


da jurisdição de nossas autoridades.
98
7

Embora não nos demos conta, cada vez que As orações, nos períodos em destaque, estão
08

acessamos um site estrangeiro, estamos tec- articuladas de modo a estabelecer


72

nicamente agindo no exterior, sob as leis do a) correlação de ideias.


32

país em que ele se encontra. Esse é, creio, b) proporção entre ideias.


um dos milagres da internet. Ela cria uma c) complementação de ideias.
A
LV

espécie de concorrência entre legislações na- d) comparação entre ideias.


cionais, e a tendência é que acabe prevale-
SI

cendo a norma do país mais liberal, pois é lá 6. (UFU) Uma barra: na era das mensagens
DA

que os sites procurarão se hospedar. E isso é de texto e das descrições de perfis no Twit-
IA

ótimo. A tarefa de censores ficou mais difícil ter, ela se tornou um sinal de pontuação
R

após a disseminação da rede. universal para aqueles que querem descre-


TO

Mesmo que o WhatsApp fosse 100% brasi- ver rapidamente suas atividades sociais
VI

leiro, ainda assim não faria sentido tentar (jantar/drinques), as ambições de carreira
A
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VI
IA
(trabalho/diversão) e até mesmo os arranjos Ao descrever a crescente trajetória do vírus

UD
amorosos (amigo/amante). zika, por meio de dados oficiais, a produtora
Mas, para alguns integrantes da geração Y

LA
do texto tem por objetivo:
(aqueles nascidos entre 1980 e 2000), ela se a) informar a população sobre a gravidade do

7C
transformou em uma espécie de marcador de vírus.

82
identidade (advogada/atriz; relações públi- b) ressaltar o fato de que o vírus prefere os tró-

79
cas/DJ; executiva/cozinheira) para aqueles picos para se disseminar.
que trabalham em dois (ou mais) mundos

08
c) enfatizar o fato de que o vírus é uma ameaça
diferentes. global.

72
Ao contrário de legiões de americanos que d) alertar sobre a expansão do vírus pela Eu-

32
têm vários empregos por necessidade, esses ropa.

A
jovens escolhem se esticar entre várias ati-

LV
vidades. Enquanto um trabalho geralmente 8. (UFU) As nuvens, por onde pisamos distraí-

SI
paga as contas, outro permite algo mais cria- dos, quase tocando nos astros, sempre foram

DA
tivo. Eles consideram esse coquetel de ativi- um lugar para não estar – à exceção dos po-
dades essencial para o bem-estar e conside- etas, dos nefelibatas e dos aviões. Das nu-

A
ram que se concentrar em apenas uma coisa

RI
vens, hoje, é de onde não devemos descer,
para o resto da vida é antiquado.

TO
porque nelas está tudo, mas tudo mesmo –
“Uma coisa para o resto da minha vida? Ab-
as mais belas canções, os livros, as séries de

VI
solutamente não”, diz Maxwell Hawes 4º,
televisão, os filmes, os softwares, o dinheiro

IA
25, que atualmente se alterna entre uma
no banco. Nuvem – ou cloud, em inglês – é

UD
companhia de tecnologia para publicidade
o nome que se dá ao conjunto de potentes
em San Francisco e uma start-up (empresa

LA
servidores remotos que armazenam todo o
iniciante) e de vestuário masculino. “Eu não
conteúdo digital à mão. A velocidade de pro-
7C
imagino como seria isso”.
cessamento de dados associada ao aumento
Folha de S. Paulo, 28 de dezembro de 2014.
82

exponencial da capacidade de guardar infor-


79

A citação, entre aspas, presente no fim do mações mudou para sempre o modo como
08

texto relaciona-se à ideia desenvolvida no produzimos e consumimos os alimentos para


a alma, para, aí sim, termos o direito de ca-
72

parágrafo anterior com o objetivo de apre-


sentar um(a) minhar nas nuvens.
32

a) argumento de autoridade. 1
A história dessa aventura tecnológica é jo-
A

b) estratégia de persuasão. vem demais para ser tão espetacular, 2daí


LV

c) exemplificação como prova. seu fascínio. Quando a internet começou a se


SI

d) interlocução direta. popularizar, nos anos 1990, ela era uma obra
DA

aberta, com poucas certezas e muitas apos-


7. (UFU) O vírus zika segue sua escalada. Ele tas erradas, sabemos hoje. Uma das crenças
IA

é suspeito de causar boa parte dos 3.611 ca- anunciava um mundo virtual povoado exclu-
R
TO

sos de microcefalia em bebês no Brasil desde sivamente de amadorismo e pirataria. Era


outubro de 2015, segundo o levantamento assim há vinte anos. Pela rede circulavam
VI

mais recente do Ministério da Saúde. No dia pencas de filmes roubados, misturados a


IA

17 de janeiro, a Organização Pan-Americana pornografia e a um ou outro arquivo particu-


UD

da Saúde na região, declarou que 18 países, lar de gatinhos adoráveis. Acreditava-se que
a única forma de achar conteúdo de qualida-
LA

praticamente toda a América Latina, já de-


tectaram casos de infecção pelo vírus. O in- de seria ligando a televisão, indo ao cinema
7C

vasor chegou até a América do Norte. Duran- ou alugando um VHS, objeto tão ancestral
2

te a última semana, apareceram notificações quanto a pedra lascada. Cortemos para o pre-
98

de casos nos Estados Unidos. Foram duas sente. Sim, há vídeos de gatos, pornografia
7

gestantes em Illinois, outra com suspeita de e pirataria. Mas a rede nos trouxe também o
08

zika na Califórnia e três pessoas diagnosti- iTunes, o Netflix, o Spotify e, com eles, con-
72

cadas na Flórida. Esses casos se somam aos teúdo de excelência – e legalizado. 3O que
32

primeiros registrados no início do mês: uma ocorreu entre o amadorismo dos anos 90 e
A

mulher no Texas e um bebê que nasceu com o profissionalismo a que chegamos? A peça-
LV

microcefalia no Havaí. [...] Um novo estu- -chave foi o avanço acelerado da tecnologia
SI

do, elaborado por um grupo internacional de atrelada à internet. É o alicerce do mundo


DA

pesquisadores, sugere que é questão de tem- on demand (sob demanda), onde todos po-
po até que o vírus comece a se disseminar dem ver o que quiserem, onde estiverem e
IA

dentro dos Estados Unidos e, possivelmente, na hora que escolherem.


R

da Europa. [...]
TO

VILICIC, Filipe; BEER, Raquel;


BUSCATO, Marcela. Época, 25 de janeiro NERI, Gabriela. Tá caindo música do céu...
VI

de 2016, p. 42 (fragmento). Veja, 6 de maio de 2015, p. 80-87 (fragmento).


A
DI

9797
AU
CL
RI
TO
VI
IA
De acordo com as ideias desenvolvidas no Mas, sejam eles alimentados ou não, muitos

UD
texto, assinale a alternativa incorreta. desses baderneiros virtuais estão cometendo
a) No segundo parágrafo, a sequência narrativa

LA
crimes no mundo real. [...]
cumpre a função de sustentar a tese defen- FERRARI, Bruno. In: Época, 25 de janeiro de

7C
dida pelo produtor do texto. 2016, p. 69 (fragmento adaptado).
b) A pergunta “O que ocorreu entre o amado-

82
rismo dos anos 1990 e o profissionalismo a Com o objetivo de introduzir o tema do

79
que chegamos?” (ref. 3) introduz uma opi- texto, o autor cita uma máxima da inter-

08
nião a respeito do assunto que já vinha sen- net e, na sequência, explicita-a. O processo

72
do tratado. constitutivo dessa explicação baseia-se em
c) O item lexical “daí” (ref. 2) cumpre a função

32
uma relação
de estabelecer relação de explicação com o a) demonstrada e aceita como verdade para o

A
que lhe antecede.

LV
que será defendido.
d) Em “A história dessa aventura tecnológica é
b) derivada de outras já comprovadas ante-

SI
jovem demais para ser tão espetacular, daí
seu fascínio.” (ref. 1) infere-se que espeta- riormente.

DA
cular não é um termo geralmente empregado c) presumida como real no domínio de sua

A
para qualificar o que é jovem demais. aplicação.

RI
d) consensual e necessária para a aceitação do

TO
9. (UFU) Uma das melhores interpretações já que será postulado.

VI
feitas do verbo “coitadinhar”, neologismo
que aprendi durante um papo-furado com 11. (UFU) Para os gregos, o passado e o futuro

IA
são os dois grandes males da vida, por serem

UD
uma grande amiga que é cega, foi feita no
feita no filme “Shrek”. Ela acontece no mo- dimensões do tempo que não existem mais,

LA
mento em que o Gato de Botas, para fugir de ou não existem ainda, que nos impedem de
uma situação em que estava encurralado, es-
7C
viver na única dimensão real: o presente. O
bugalhou os olhos, comprimiu o pescoço, en- passado nos puxa para trás: se tivemos um
82

saiou um choro e conseguiu, por fim, amo- passado feliz, ficamos nostálgicos. Se for um
79

lecer o coração dos malvados que o cercavam passado triste, ele nos mergulha no que Spi-
08

ilesos. [...] noza batizou de “paixões tristes”: arrepen-


72

MARQUES, Jairo. Folha de S. Paulo, dimentos, remorsos, vergonhas e culpas que


32

16 de dezembro de 2015, B2 Cotidiano (fragmento). amarguram a existência e não deixam sabore-


ar o presente. Isso nos leva a procurar no fu-
A

Entende-se por neologismo a criação ou


LV

turo a esperança. Porém, segundo os gregos, a


atribuição de um novo sentido a uma pa- esperança também esvazia o presente do seu
SI

lavra ou expressão já existente, por meio valor, em nome de um futuro incerto. Pensar
DA

de processos também existentes na língua. que as coisas vão melhorar quando trocarmos
Com base nessa definição e na contextuali- de carro, de corte de cabelo, de sapatos ou
IA

zação em que o termo “coitadinhar” foi uti- de amigos, é ilusão. A esperança e a nostal-
R

lizado no filme “Shrek”, deduz-se que ele


TO

gia, o futuro e o passado são “nadas”, pois o


significa, exceto: passado não existe mais e o futuro ainda não
VI

a) Criar subterfúgios para ser considerado ino- existe. Por causa deles, acabamos quase nun-
IA

cente. ca vivendo na única dimensão real do tempo:


UD

b) Criar condições para ser avaliado como ser o presente. Sêneca, o grande estoico romano,
inferior.
LA

dizia que de tanto vivermos no passado e no


c) Culpar os outros pelas próprias carências. futuro, “não vivemos”. Chegamos, então, ao
7C

d) Ressaltar as carências para obter favores. famoso carpe diem (“Aproveite o dia”) de Ho-
2

rácio. Temos que colher o dia de hoje, sem


98

10. (UFU) [...] Há uma velha máxima no univer- nos deixar distrair pela preocupação do dia
7

so da internet que diz: “Não alimente os trolls


08

seguinte ou pelas nostalgias passadas.


(aqueles que praticam a trolagem – brinca-
72

Planeta, edição 488, junho 2013 (fragmento).


deiras ofensivas que, muitas vezes, ferem as
32

leis).” Segundo essa teoria, quanto mais a po- O texto tece reflexões acerca do passado, do
A

pulação se incomoda e quanto mais a mídia di- futuro e do presente, argumentando a favor
LV

vulga as ações desses grupos, mais eles se tor- da ideia de que se deve
SI

nam populares e engajados. Os defensores da a) ter esperança no futuro, pois o passado não
máxima dizem que ela deveria valer também existe mais.
DA

para a Justiça. Há quem defenda que a ideia de b) viver o presente parcimoniosamente, pois o
IA

que, à medida que as autoridades perseguem presente é real.


R

esses grupos (gangues virtuais), mais malucos c) ignorar o passado para que se viva bem o
TO

se dispõem a desafiá-las, devido à sensação de presente.


VI

impunidade inerente ao anonimato na rede. d) experienciar o presente, a fim de saboreá-lo.


A
DI

98
98
AU
CL
RI
TO
VI
IA
12. (Ufu) O ÚLTIMO POEMA TEXTO 2

UD
Assim eu queria o meu último poema Milhares de pessoas já foram mortas em ata-

LA
Que fosse terno dizendo as coisas mais sim- ques de drones, muitas delas inocentes, to-

7C
ples e menos intencionais das sem julgamento ou chance de defesa. A
Que fosse ardente como um soluço sem lá- revista Time, na edição da última semana de

82
grimas março de 2013, publicou a reportagem inti-

79
Que tivesse a beleza das flores quase sem tulada ”Então, quem nós podemos matar?”

08
perfume (So, Who Can We Kill?), com um debate so-

72
A pureza da chama em que se consomem os bre a moralidade do uso bélico dos drones. O

32
diamantes mais límpidos tema é recorrente nas principais revistas e
A paixão dos suicidas que se matam sem ex- jornais americanos. Entre membros da Orga-

A
LV
plicação. nização das Nações Unidas (ONU), a preocu-
pação é de que mais países passem a utilizar

SI
BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa.
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996, p. 223. os drones como arma, numa escalada das

DA
mortes à distância.
De acordo com o poema acima, assinale a al-

A
Disponível em: <http://g1.globo.com/brasil/
ternativa correta.

RI
noticia/2013/03/polemicos-e-revolucionarios-
a) Neste poema de versos regulares, o eu lírico mais-de-200-drones-voam-no-brasil-sem-regra.

TO
emprega o metadiscurso, debruçando-se so- html>. Acesso em: janeiro 2015. (Adaptado)

VI
bre seu próprio fazer poético.
Em relação aos textos 1 e 2, é correto afirmar

IA
b) Neste poema de versos livres, o eu poético
que:

UD
lança mão da metalinguagem para refletir
a) O texto 1 apresenta um cenário de aspectos
sobre o seu próprio processo criativo.

LA
positivos para o do uso dos drones; o texto
c) Neste poema de versos brancos, o eu lírico,
7C 2 apresenta uma reflexão sobre problemas
pelo processo metalinguístico, compara a
acarretados pelos drones.
poesia ao suicídio.
82

b) O texto 1 expõe uma visão panorâmica da


d) Neste poema de versos rimados, o eu lírico,
79

real função dos drones; o texto 2 articula


pelo processo da metapoesia, compara o fa-
08

uma reflexão sobre ações futuras dos drones.


zer poético ao diamante.
c) O texto 1 discute um cenário de aspectos po-
72

sitivos do uso dos drones; o texto 2 enfoca


32

13. (UFU) TEXTO 1 positivamente o uso dos drones, apesar do


A

Algumas das grandes invenções que muda- risco real de matar civis.
LV

ram o mundo – computadores, internet, for- d) O texto 1 explora vantagens comerciais da


SI

no de micro-ondas, GPS, laser e câmeras di- tecnologia; o texto 2 explora vantagens e


DA

gitais, para ficar apenas nos exemplos mais desvantagens da tecnologia.


marcantes – surgiram nas fileiras militares.
IA

A próxima revolução tecnológica criada pela 14. (Ufu) Como é usual no desenvolvimento de
R

turma de farda ainda não transformou a vida


TO

novas tecnologias, os 1drones também bro-


das pessoas, mas isso é apenas uma ques- taram de centros militares. Mas no Exérci-
VI

tão de tempo. Desenvolvidos pelo Exército to eles têm outro nome: veículos aéreos não
IA

americano, os drones, aqueles aviões não tripulados (os 2vants). São aeronaves autô-
UD

tripulados comandados por sistemas de co- nomas, guiadas a distância por pilotos ou
municação mantidos em terra firme, ganha- que navegam sozinhas, e que podem medir
LA

ram fama de máquinas assassinas graças aos de poucos centímetros a dezenas de metros
7C

ataques dos Estados Unidos em países como de comprimento. No começo dos anos 2000,
2

Iraque e Afeganistão, mas agora começam a passaram a ser utilizadas regularmente em


98

encontrar sua verdadeira vocação: servir ao missões do governo americano, e gradual-


7

cidadão comum e gerar oportunidades de ne- mente substituem pilotos no campo de bata-
08

gócios para grandes empresas. Duas das cor- lha. Se em 2009 3% da tropa da Força Aérea
72

porações mais impetuosas do planeta, Goo- dos Estados Unidos guiava os vants, agora a
32

gle e Amazon, aceleram o desenvolvimento parcela é de ao menos 10%, e há queixas de


A

de drones capazes de realizar uma atividade que não é o suficiente. E se no início eles
LV

ao mesmo tempo trivial e bilionária: a en- substituíam soldados em tarefas arriscadas,


SI

trega de encomendas, o famoso delivery. A agora solucionam até dilemas morais típicos
ideia é que os pequenos aviões transportem de situações de guerra, e que antes só hu-
DA

produtos de todo tipo (pizzas, livros, roupas, manos conseguiam resolver. Às 3máquinas
IA

aparelhos eletrônicos, celulares) e os deixem foram atribuídas decisões deontológicas.


R

na porta da casa dos consumidores. Parece Quando foram concebidos, os vants eram to-
TO

irrealizável. Não é. talmente guiados por um controle remoto.


VI

Isto É, 17 de setembro de 2014, p. 76-77. Tudo que a 4máquina fazia era responder aos
A
DI

9999
AU
CL
RI
TO
VI
IA
comandos de um humano. Mas cada vez mais

UD
o homem se mostra dispensável. Os drones
militares da década de 2010 contam com

LA
softwares dotados de algoritmos capazes de

7C
não só guiá-los, mas de identificar alvos e

82
decidir se é preciso abatê-los. Um ex-opera-

79
dor de 5drones militares dos Estados Unidos
revelou recentemente que as 6aeronaves ras-

08
treavam, sozinhas, o celular de um inimigo e

72
indicavam se era necessário executá-lo, mes-

32
mo que ele não fosse o dono do 7aparelho, e

A
com risco real de matar civis ao redor. Israel

LV
também divulgou a realização de testes com

SI
um programa que fará com que drones solu-
cionem dilemas éticos. Exemplo: se o dano

DA
colateral, a morte de civis, for matematica-

A
mente mais prejudicial do que a execução

RI
de um alvo de menor relevância, a máqui-

TO
na cancela o ataque. Fórmulas matemáticas,

VI
em vez de humanos, podem passar a reger o
campo de batalha.

IA
UD
THOMAS, Jennifer Ann. Veja, 14 de
fevereiro, 2015, p. 173. (Fragmento)

LA
No fragmento, uma das relações de coesão se 7C
estabelece por meio de
82

a) metonímia, o termo drones (ref. 1) constitui


79

uma parte de vants (ref. 2).


b) hiperonímia, a relação existente entre um
08

termo mais genérico, máquinas (ref. 3) e um


72

mais específico, drones (ref. 5).


32

c) catáfora, o termo aeronaves (ref. 6) substi-


A

tui o termo máquina (ref. 4).


LV

d) anáfora, o termo drones (ref. 1) aponta para


SI

o termo aparelho (ref. 7).


DA

Gabarito
R IA
TO

Aplicação dos conhecimentos


VI
IA

(com o professor)
UD
LA

1. D 2. A 3. B 4. D 5. A
7C

6. A
2
98
7

Aprofunde seus
08
72

conhecimentos (E.O.)
32
A

1. D 2. A 3. D 4. A 5. A
LV
SI

6. C 7. C 8. B 9. C 10. D
DA

11. D 12. B 13. A 14. B


IA
R
TO
VI
A
DI

100
100
AU
CL
CL
AU
DI
A
VI
TO
RIA
DA
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32
72
08
798
27C
LA
UD
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RIA
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7C
LA
UD
IA
VI
TO
RI
RI
TO
VI
IA
UD
LA
Tema • Teorias sociológicas

7C
UNIDADE

82
1

79
08
As questões de Sociologia desta unidade abordam as diversas teorias

72
de pensadores tais como: Auguste Comte; Émile Durkheim; Karl Marx;
Prescrição Friedrich Engels; Max Weber; Florestan Fernandes; Michael Foucault;

32
Pierry Lévy; Roberto DaMatta.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019)

VI
IA
UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA

<http://www.rogeriorocha.ecn.br/search?q=ao+mesmo+tempo%2C+as+oportunidades
R

+para+profissiona is+t%C3%A9cnicos+e+>. Acesso em: 09 mar. 2019.


TO
VI

Segundo alguns teóricos, há múltiplas possibilidades de orientação para a vida em que o uso de
tecnologias age sobre as ações dos indivíduos. Para Sales (2014), a juventude, particularmente,
IA

“estabelece um vínculo com a tecnologia da ordem da impregnação e da composição. Símbolos


UD

compartilhados no ciberespaço geram significados e referenciam atitudes e posturas das pessoas


LA

tanto quanto sinais e gestos do encontro físico.”


7C

SALES, Shirlei Rezende. Tecnologias digitais e juventude ciborgue: alguns desafios para o currículo
do Ensino Médio. In: DAYRELL, Juarez; CARRANO, Paulo; MAIA, Carla Linhares (Orgs.). Juventude e
2

Ensino Médio: sujeitos e currículos em diálogo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014. p. 234.
98
7

Com base na charge e na teorização apresentadas, é correto afirmar que os jovens do século XXI
08

a) são nativos digitais e instrumentalizados para o consumo tecnológico.


72

b) são familiarizados com as ciberculturas, mas não as consomem.


32

c) consomem a cibercultura e as tecnologias, mas não as produzem.


d) são familiarizados com a tecnologia e desconectados do consumo tecnológico.
A
LV
SI

2. (UFU 2019) Para Weber (1991, p. 130), “é decisivo que o trabalho rotineiro esteja entregue, de
maneira predominante e progressiva, ao elemento burocrático. Toda a história do desenvolvimento
DA

do Estado moderno, particularmente, identifica-se com a da moderna burocracia e a da empresa


IA

burocrática, da mesma forma que toda a evolução do grande capitalismo moderno se identifica com
R

a burocratização crescente das empresas econômicas. As formas de dominação burocrática estão


TO

em ascensão em todas as partes.”


VI

COHN, Gabriel (Org.) Weber: Sociologia. 5. ed. São Paulo: Ática, 1991.
A
DI

102
102
AU
CL
RI
TO
VI
IA
A partir da teorização sobre a burocracia e sobre o Estado em Weber, assinale a alternativa correta.

UD
a) A ideia de burocracia é negativa e caracteriza a morosidade do capitalismo moderno.

LA
b) A burocracia baseia-se tanto em costumes tradicionais quanto nos descritos na legislação vigente.
c) A ideia de burocracia está ligada à regulação da conduta dos indivíduos nas instituições em geral.

7C
d) A burocracia permite adaptação do sistema legislativo às flutuações da bolsa de valores do capitalismo

82
moderno.

79
08
3. (UFU 2019) Para Marx e Engels, os homens sempre tiveram acesso a ideias falsas a respeito de si
mesmos, daquilo que são ou deveriam ser, organizavam suas relações em função das representa-

72
ções sociais que lhes eram apresentadas, fazendo com que os produtos de suas ideias crescessem a

32
ponto de dominá-los. Para eles, os criadores inclinavam-se diante de suas próprias criações.

A
Com base nas informações deduzíveis do texto, o conceito analisado pelos autores e a obra que nos

LV
remete a esse conceito são

SI
a) mercadoria, na obra “O capital”.

DA
b) ideologia, na obra “A ideologia alemã”.
c) comunismo, na obra “O manifesto comunista”.

A
d) capitalismo, na obra “O 18 de brumário de Luís Bonaparte”.

RI
TO
4. (UFU 2018) “[...] Nós colocávamos – e éramos obrigados a colocar – a ênfase principal, antes de

VI
mais nada, em derivar de fatos econômicos fundamentais as ideias políticas, jurídicas e as demais

IA
noções ideológicas e as ações por elas desencadeadas. [...] A base dessa ideia é uma concepção

UD
vulgar da causa e do efeito como polos opostos de forma rígida”.

LA
ENGELS, F. Carta a Franz Mehring, Londres, 14 de julho de 1893. In: Cartas
filosóficas e outros escritos. São Paulo: Grijalbo, 1977. p. 42-44.
7C
A justificativa da posição teórica de Engels na citação acima teve por objetivo advertir sobre os
82

riscos do materialismo histórico


79

a) se distanciar do materialismo de Feuerbach.


08

b) deixar de ser determinista.


72

c) se aproximar do idealismo hegeliano.


d) deixar de ser dialético.
32
A
LV

5. (UFU 2018) Leia o excerto abaixo.


“[...] O centro dos primeiros sistemas da natureza não é o indivíduo, é a sociedade. É ela que se
SI

objetiva e não mais o homem.”


DA

RODRIGUES, J.A. (Org.). Durkheim. São Paulo: Ática, 1978. p. 201-202.


IA

Nesse trecho, Durkheim propõe romper com o humanismo antropocêntrico dos modernos em favor
R

de um novo modelo de conhecimento baseado no sociocentrismo. Não mais o homem, mas a socie-
TO

dade aparece como centro do conhecimento porque, para Durkheim,


VI

a) a sociedade é o modelo dos primeiros sistemas lógicos.


IA

b) os primeiros sistemas lógicos se fundem com a natureza.


UD

c) a consciência coletiva corresponde à totalidade dos conhecimentos individuais.


d) a proeminência da estrutura social se realiza em detrimento do acontecimento.
LA
7C

6. (UFU 2018) Para Weber, um tipo de dominação é estabelecido, pois “obedece-se não à pessoa em
2

virtude de seu direito próprio, mas à regra estatuída, que estabelece ao mesmo tempo a quem e
98

em que medida se deve obedecer.”


7
08

COHN, Gabriel (Org.). Weber: Sociologia. 5. ed. Coleção Grandes Cientistas Sociais. São Paulo: Ática, 1991, p. 129.
72

Com base na análise weberiana, assinale a alternativa que indica o tipo de dominação a que essa
32

descrição está relacionada.


a) Dominação Legal
A
LV

b) Dominação Carismática
c) Dominação Tradicional
SI

d) Dominação Altruísta
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

103
103
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

UD
LA
Teorias sociológicas

7C
82
1. (UFU 2018) Desde o final do século passado, os cientistas sociais vêm afirmando que as transfor-

79
mações globais têm levado a uma nova forma de sociedade, definida por sociedade em rede.

08
De acordo com as análises desse período, afirma-se que foram marcos importantes na emergência

72
desse novo modelo de sociedade

32
a) a rede mundial de computadores e os novos movimentos sociais.

A
b) os fluxos globais de mão de obra e o capital industrial.

LV
c) a revolução tecnológica da informação e a reestruturação do capitalismo.

SI
d) o ciberespaço, as guerras e a fome que aceleraram os fluxos migratórios.

DA
2. (UFU 2018) A Sociologia constitui-se como uma ciência que busca estudar os aspectos sociais da

A
relação dos indivíduos por meio de um estudo crítico, distante e sistemático dos fenômenos so-

RI
ciais. Com base em alguns autores da Sociologia que se propõem a interpretar o mundo, assinale a

TO
alternativa correta.

VI
a) Para Durkheim, a análise da luta de classes possibilita desvelar a realidade social para a compreensão
da sociedade e sua posterior transformação.

IA
b) Para Marx, a análise do fato social em oposição ao trabalho possibilita entender a sociedade por meio

UD
do conceito de habitus.

LA
c) Para Durkheim, a compreensão das relações e das instituições sociais possibilita compreender as es-
truturas e levar ao socialismo utópico. 7C
d) Para Weber, a compreensão da ação social do indivíduo em relação aos outros possibilita entender a
82

sociedade.
79
08

3. (UFU) A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba alerta pais e responsáveis por crianças e ado-
72

lescentes e os profissionais da educação e saúde em relação ao ‘jogo’ Baleia Azul, que propõe 50
32

desafios aos participantes e sugere o suicídio como última etapa.


A

Disponível em: <http://www.tribunapr.com.br/noticias/curitiba-regiao/jogo-baleia-azul-deixa-


LV

curitiba-em-alerta-oito-ja-brincaram-com-morte/>. Acesso em: 22 abr. 2017.


SI

Esse foi um dos alertas, nos últimos meses, relacionados ao “jogo Baleia Azul” e à possibilidade de
DA

suicídios de adolescentes (13 a 17 anos) ligadas a ele.


Pode-se realizar uma relação desses possíveis suicídios com os tipos de suicídios de Durkheim,
IA

pois, para esse pensador, os indivíduos são determinados pela realidade coletiva.
R

Assim, os suicídios gerados pelo “jogo” seriam classificados como


TO

a) suicídio egoísta.
VI

b) suicídio anômico.
c) suicídio etnocêntrico.
IA

d) suicídio cultural.
UD
LA

4. (UFU) Para Fernando José Martins, no “fenômeno contemporâneo das ocupações das escolas: os
7C

estudantes de São Paulo lutaram para que sua escola não feche, ou por melhores condições nas
escolas do Rio de Janeiro, ou contra a gestão privada das escolas em Goiás, o passe livre e aumento
2
98

da merenda no Ceará, ou, no caso paranaense, sobre a reforma do Ensino Médio, que subtrai a
7

obrigatoriedade de elementos curriculares fundamentais.”


08

Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/o-carater-pedagogico-da-


72

ocupacao-das-escolas-4qd45ib0p7hy6mli685kqzsxg>. Acesso em: 22 abr. 2017.


32

Avaliando o movimento das ocupações a partir do conceito de ação social em Weber, pode-se afir-
A

mar que o tipo de ação social prevalecente é


LV

a) ação afetiva.
SI

b) ação racional em relação a fins.


DA

c) ação tradicional.
d) ação altruísta em relação a valores.
IA
R
TO
VI
A
DI

104
104
AU
CL
RI
TO
VI
IA
5. (UFU) Conforme Marx e Engels: a) como a soma de indivíduos que definem seus

UD
“O modo pelo qual os homens produzem seus valores em comum, unindo-se por laços de
meios de vida depende, antes de tudo, da

LA
solidariedade voluntária.
própria constituição dos meios de vida já en- b) a partir da existência de um contrato social

7C
contrados e que eles têm de reproduzir. Esse que dá origem ao Estado e à sociedade civil.

82
modo de produção não deve ser considerado c) como o resultado da ação da classe dominan-

79
meramente sob o aspecto de ser a reprodu- te, capaz de reunir e controlar as massas.
ção da existência física dos indivíduos. Ele é, d) pela síntese de ações e sentimentos indivi-

08
muito mais, uma forma determinada de sua duais que originam uma vida psíquica sui

72
atividade, uma forma determinada de exte- generis.

32
riorizar sua vida, um determinado modo de

A
vida desses indivíduos.” 8. (UFU) Para Weber, “A dominação, ou seja,

LV
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia a probabilidade de encontrar obediência a

SI
alemã. São Paulo: Huitec, 1999, p. 27.
um determinado mandato, pode fundar-se

DA
Da leitura do trecho, conclui-se que: em diversos motivos de submissão.” (COHN,
a) As ideologias políticas possuem autonomia 1991. p. 128).

A
Nesse sentido, as ações de Mahatma Gandhi,

RI
em relação ao desenvolvimento das forças
líder no movimento de independência da Ín-

TO
produtivas.
b) A base da estrutura social reside no seu dia, representam qual tipo de dominação na

VI
modo de produção material. análise weberiana?

IA
c) O modo de produção é determinado pela ide- a) Dominação legal

UD
ologia dominante. b) Dominação anômica
c) Dominação carismática

LA
d) Toda atividade produtiva é uma forma desu-
manização. d) Dominação altruísta
7C
82

6. (UFU) A Sociologia surge no século XIX, mo- 9. (UFU) A concepção da Sociologia de


79

mento marcado por uma intensa crise social Durkheim se baseia em uma teoria do fato
social. Seu objetivo é demonstrar que pode e
08

na Europa. Émile Durkheim não deixou de


deve existir uma Sociologia objetiva e cientí-
72

ser influenciado por esse contexto. Nesse


sentido, um dos seus objetivos era fazer da fica, conforme o modelo das outras ciências,
32

Sociologia uma disciplina científica capaz de tendo por objeto o fato social.
A

criar repostas aos desafios enfrentados pela ARON, R. As etapas do pensamento sociológico.
LV

São Paulo: Martins Fontes, 1995. p. 336.


sociedade moderna.
SI

Entre os desafios, colocava-se a crescente Em vista do exposto, assinale a alternativa


DA

contradição entre capital e trabalho, enten- correta.


dida pelo autor como um exemplo dos efei- a) Durkheim demonstrou que o fato social está
IA

tos de um estado de anomia, caracterizado


R

desconectado dos padrões de comportamen-


a) pela excessiva regulamentação estatal sobre
TO

to culturais do indivíduo em sociedade e,


as atividades econômicas. portanto, deve ser usado para explicar ape-
VI

b) pela intensificação dos laços de solidarieda- nas alguns tipos de sociedade.


IA

de mecânica no interior das corporações.


b) Segundo Durkheim, a primeira regra, e a
UD

c) pela ausência de instituições capazes de exer-


mais fundamental, é considerar os fatos so-
cerem um poder moral sobre os indivíduos.
LA

ciais como coisas para serem analisadas.


d) pelo aprofundamento da desigualdade eco-
c) O estado normal da sociedade para Durkheim
7C

nômica.
é o estado de anomia, quando todos os indi-
2

víduos exercem bem os fatos sociais.


98

7. (UFU) Em 1987, a então Primeira-Ministra d) A solidariedade orgânica, para Durkheim,


7

da Grã-Bretanha, Margaret Thatcher, deu


08

possui pequena divisão do trabalho social,


uma declaração durante uma entrevista
72

como pode ser demonstrada pela análise dos


que resumia, em parte, o seu ideário polí- fatos sociais da sociedade.
32

tico liberal: “A sociedade não existe. Exis-


A

tem homens, existem mulheres e existem


10. (UFU) Observe o seguinte trecho da música
LV

famílias”.
“Sem Saúde” composta por Gabriel, o Pensa-
SI

O governo de Thatcher ficaria conhecido


dor, Memê e Fábio Fonseca:
como um dos precursores do chamado Estado
DA

neoliberal, que enfatizava, entre outros ide- “Pelo amor de Deus alguém me ajude!
IA

ais, o individualismo. Assim, esta concepção Eu já paguei o meu plano de saúde mas ago-
R

de governo contradiz os fundamentos da So- ra ninguém quer me aceitar


TO

ciologia de Durkheim, segundo o qual a so- E eu tô com dô, dotô, num sei no que vai dá!
VI

ciedade poderia ser identificada Emergência! Eu tô passando mal


A
DI

105
105
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Vô morrer aqui na porta do hospital integração ao grupo social, mais elevada é a

UD
Era mais fácil eu ter ido direto pro Instituto taxa de mortalidade-suicídio da sociedade.
Médico Legal

LA
b) ser possível observar uma certa predisposi-
Porque isso aqui tá deprimente, doutor” ção social para fornecer determinado núme-

7C
ro de suicidas, ou seja, uma tendência cons-
Considerando a relação entre problema social,

82
tante, marcada pela permanência, a despeito
problema sociológico e a denúncia apresenta-

79
de variações circunstanciais.
da na letra da música, relacionada à área da
c) configurar-se como uma morte que resulta

08
saúde, a denúncia apresentada pela música
direta ou indiretamente, consciente ou in-

72
a) tornou-se um problema social a partir da im-
conscientemente de um ato executado pela

32
plantação dos primeiros convênios médico-
-hospitalares no Brasil. própria vítima.

A
d) depender, exclusivamente, do temperamento

LV
b) poderá ser um problema sociológico tendo
em vista a sua divulgação pela música de Ga- do suicida, de seu caráter, de seu histórico

SI
briel, o Pensador. familiar, de sua biografia, uma vez que não

DA
c) tornou-se um problema social a partir da im- deixa de ser um ato do próprio indivíduo.
plantação do Sistema Único de Saúde (SUS).

A
13. (UFU) Ao contrário de outros pensadores so-

RI
d) poderá ser um problema sociológico a partir
ciológicos anteriores, Weber acreditava que

TO
da análise científica das condições de aten-
dimento dos hospitais brasileiros. a Sociologia deveria se concentrar na ação

VI
social e não nas estruturas.

IA
11. (UFU) Os crescentes casos de violência que, GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4. ed.

UD
Porto Alegre: Artmed, 2005, p. 33.
recorrentemente, têm ocorrido em nível na-

LA
cional e internacional, diuturna e diaria- De acordo com esta assertiva, Weber consi-
mente noticiados pela imprensa, convidam a dera que 7C
pensar em uma situação de patologia social. a) as ideias, os valores e as crenças têm o poder
82

No entanto, para Durkheim, o crime, ainda de ocasionar transformações.


79

que fato lastimável, é normal, desde que não b) o conflito de classes é o fator mais relevante
08

atinja taxas exageradas. É normal, porque para a mudança social.


existe em todas as sociedades; para o soci-
72

c) as estruturas existem externamente ou in-


ólogo, o crime seria, inclusive, necessário,
32

dependentemente dos indivíduos.


útil. Sem pretender fazer apologia do crime, d) os fatores econômicos são os mais importan-
A

compara-o à dor, que não é desejável, mas


LV

tes para as transformações sociais.


pertence à fisiologia natural e pode sinalizar
SI

a presença de moléstias a serem tratadas.


14. (UFU) Em artigo intitulado “Clientelismo
DA

O crime seria, pois, para Durkheim, social-


ainda domina política no interior do Brasil”,
mente funcional, porque
IA

da BBC, de 27 de outubro de 2002, o jorna-


a) exerce um papel regulador, contribuindo
R

lista Paulo Cabral desenha o painel de par-


para a evolução do ordenamento jurídico e
TO

te da política nacional. Ele destaca que, em


possível advento de uma nova moral.
comício de uma certa deputada, um grande
VI

b) é fator de edificação e fortalecimento da so-


churrasco foi oferecido para os eleitores de
IA

lidariedade orgânica, que se estabelece nas


uma vila: “Sob um sol escaldante, um cami-
UD

sociedades complexas.
nhão de som tocava o jingle – forró da can-
c) legitima a ampliação do aparelho repressivo
LA

didata a todo o volume, a população sentia o


e classista do Estado burocrático nas socie-
7C

cheiro da carne sendo assada trancada den-


dades baseadas no sistema capitalista.
tro de uma casa. Comida, só quando chegasse
d) contribui para o crescimento de seitas e de
2

a candidata”.
98

religiões, nas quais as pessoas em situação


BBC. Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/portuguese/
7

de risco buscam proteção.


08

noticias/2002/021027_seriedb.shtml>. Acesso: 11 mar. 2013.


72

12. (UFU) Durkheim caracteriza o suicídio – até A relação descrita entre os eleitores e a can-
32

então considerado objeto de estudo da epi- didata aproxima-se, na matriz teórica webe-
A

demiologia, da psicologia e da psiquiatria riana, de um tipo puro de relação de domi-


LV

– como fato social e, por isso, dotado das nação, uma vez que
SI

características da coercitividade, da exte- a) inscreve-se como relação de poder em que


rioridade, da generalidade. É tomado, pois, a candidata aproveita-se de uma probabili-
DA

como objeto de estudo sociológico, em virtu- dade de impor sua vontade, ainda que sem
IA

de do fato de legitimidade.
R

a) variar na razão inversa ao grau de integra- b) estabelece-se, retirando das relações os ele-
TO

ção dos grupos sociais de que faz parte o mentos não racionais, isto é, em evidente
VI

indivíduo, ou seja, quanto maior o grau de processo de desencantamento do mundo.


A
DI

106
106
AU
CL
RI
TO
VI
IA
c) sua natureza remonta uma tradição ini- científico. A Sociologia estaria no centro

UD
maginavelmente antiga e conduz ou dessa nova religião

LA
orienta a ação habitual do eleitor para o GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4. ed.
conformismo. Porto Alegre: Artmed, 2005, p. 28.

7C
d) expõe características típicas das formas ca-
Com base nessa assertiva, Comte aponta para

82
rismáticas de dominação, demonstrada pelo
o papel da Sociologia como ciência funda-

79
dom da graça extraordinário e pessoal mani-
festo nas práticas clientelistas. mental para a compreensão

08
a) da ideia da revolução, como solução para sa-

72
nar as questões da desigualdade social.
15. (UFU) E se, em toda ideologia, os homens

32
b) da crença na ação dos indivíduos, como fator
e suas relações aparecem invertidos como
de intervenção na realidade.

A
numa câmara escura, tal fenômeno decorre

LV
c) do consenso moral, como solução para regu-
de seu processo histórico de vida, do mes-

SI
lar e manter unida a sociedade.
mo modo porque a inversão dos objetos na
d) dos elementos subjetivos da sociedade, ten-

DA
retina decorre de seu processo de vida dire-
tamente físico. do em vista a pluralidade social.

A
MARX, Karl. A ideologia alemã. São

RI
Paulo: Hucitec, 1987, p. 37. 18. (UFU) Em uma passagem de As aventuras do

TO
Barão de Munchausem, personagem do fol-
Com essa famosa metáfora, Marx realiza a

VI
clore alemão, ele e seu cavalo encontram-se
definição de ideologia como inversão da rea- atolados em um pantanal e, para sair dessa

IA
lidade, da qual decorre para ele situação, o Barão puxa a si mesmo pelo ca-

UD
a) a alienação da classe trabalhadora. belo, levantando-se, com sua montaria, do

LA
b) a consciência de classe dos trabalhadores. terreno movediço. Em mais de uma ocasião,
c) a existência de condições para a práxis revo- 7C
os sociólogos usaram essa metáfora para
lucionária. aludir ao modo pelo qual os positivistas
82

d) a definição de classes sociais. procuravam um método objetivo, neutro,


79

livre das ideologias.


08

16. (UFU) A sociedade em rede ou socieda- Em oposição a essa suposta objetividade,


72

de da informação introduziu nas Ciências Marx criticou veementemente os positivis-


Sociais a noção de Ciberespaço como um
32

tas, uma vez que, para o autor,


locus virtual criado pela conjunção de di- a) o método possui uma objetividade parcial,
A

ferentes tecnologias de telecomunicação


LV

pois na escolha do objeto entra em ação a


e telemática, ou seja, como um espaço ideologia do autor, que não interfere, entre-
SI

criado pelas comunicações mediadas por tanto, na análise dos acontecimentos.


DA

computador, cujo principal veículo con- b) a análise social, a partir da perspectiva do


temporâneo é, sem duvida, a internet.
IA

operariado, deve contribuir para a harmonia


Sua consequência mais imediata foi a
R

das relações sociais de produção.


criação de novas redes de sociabilidade e,
TO

c) a análise das condições de vida do proleta-


por isso, o ciberespaço tem, como caracte-
riado europeu do século XIX deve incidir so-
VI

rística essencial ser


bre a crítica social, com vistas à reforma da
IA

a) um continuo homogêneo e democrático,


sociedade burguesa.
UD

cuja participação, além de aberta a todos,


d) o método deve contribuir não só para a in-
implica uma linguagem e uma prática de so-
LA

terpretação, mas igualmente para a transfor-


ciabilidade comum.
7C

mação social.
b) um espaço que cria uma cultura global co-
2

mum por suprimir as distâncias geográficas


98

e as diferenças culturais. 19. (UFU) O Egito passou recentemente por uma


7

c) um espaço heterogêneo e fragmentado em mudança política desencadeada por revolta


08

diferentes espaços simbólicos. popular, culminando na renúncia do pre-


72

d) um espaço simétrico de relações sociais, cul- sidente Hosni Mubarak que estava há 30
32

turais e políticas entre sujeitos virtuais. anos no poder. Além do Egito, os levantes
no mundo árabe, inspirados no exemplo da
A
LV

17. (UFU) Na parte mais tardia de sua carrei- Tunísia, espalharam-se por Jordânia, Iêmen,
Argélia, Síria, Mauritânia, Sudão, Omã e ou-
SI

ra, Comte elaborou planos ambiciosos para


a reconstrução da sociedade francesa em tros países.
DA

particular, e para as sociedades humanas em Singular no caso do Egito é o papel impor-


IA

geral, baseado no seu ponto de vista socio- tante que, nos últimos anos, as comunidades
R

lógico. Ele propôs o estabelecimento de uma de jovens ativistas blogueiros vêm desempe-
TO

“religião da humanidade”, que abandonaria nhando no movimento de oposição.


VI

a fé e o dogma em favor de um fundamento Nessa perspectiva, o ciberespaço


A
DI

107
107
AU
CL
RI
TO
VI
IA
a) tornou-se uma outra forma de controle pelo Estado, que estabelece quem são os provedores e quem

UD
terá acesso às informações, impossibilitando a formação de movimentos sociais.

LA
b) é caracterizado pelo manejo da informação, com consequências indiretas na cidadania.
c) estabelece formas contemporâneas de sociabilidade, que são preferencialmente relações intensas de

7C
conveniência e inconsequentes no mundo real.

82
d) é o espaço de emergência de novas sociabilidades, uma vez que nele se estabelecem construções de

79
espaços simbólicos que podem gerar transformações ou novas relações culturais.

08
20. (UFU)

72
32
A
LV
SI
DA
A
RI
TO
VI
IA
UD
A tirinha de Quino acima ilustra a concepção de fato social, segundo Durkheim. Para o autor, é

LA
característica do fato social
a) ser geral e igual em todas as sociedades. 7C
b) dar liberdade ao indivíduo, em uma dada sociedade, de praticar ações e atitudes ligadas ao seu senso
82

crítico.
79

c) ser particular de cada indivíduo, sem interferência do grupo social no qual está inserido.
d) exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior.
08
72

21. (UFU) De um ponto de vista histórico, a Sociologia como disciplina científica surgiu ao longo do
32

século XIX, como uma resposta acadêmica para os novos desafios da modernidade. Além das con-
A

cepções advindas da Revolução Francesa e dos fortes impactos gerados pela Revolução Industrial
LV

na estrutura da sociedade, muitos outros processos também contribuíram para essa nova configu-
SI

ração da sociedade.
DA

Em seu desenvolvimento ao longo do século XIX, a Sociologia esperava entender


a) os grupos sociais e as causas da desintegração social vigente.
IA

b) como a Revolução Industrial encerrou a transição entre feudalismo e capitalismo, sem prejuízo da
R

classe trabalhadora, pois foi beneficiada por esse processo.


TO

c) a subjetividade dos indivíduos nas pesquisas sociológicas, como uma disciplina científica com meto-
VI

dologia própria.
IA

d) a Revolução Francesa como um marco revolucionário que modificou o pensamento, apesar de manter
UD

as tradições aristocratas.
LA

Gabarito
7C
2
98

Aplicação dos conhecimentos (com o professor)


7
08
72

1. 2. 3. 4. D 5. A 6. A
32
A
LV

Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)


SI
DA

1. C 2. D 3. A 4. B 5. B 6. C 7. D
IA

8. C 9. B 10. D 11. A 12. B 13. A 14. C


R
TO

15. A 16. C 17. C 18. D 19. D 20. D 21. A


VI
A
DI

108
108
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
• Sociologia da Política

LA
Temas • Sociologia do Trabalho

7C
UNIDADE
• Sociologia da Cultura

82
2

79
08
As questões de Sociologia desta unidade abordam os fenômenos políti-

72
Prescrição cos, culturais e das relações de trabalho utilizando as teorias e metodo-

32
logias típicas da pesquisa sociológica, relacionando-as com a sociedade.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019) Em 2007, a escola de samba do Rio de Janeiro, Império Serrano, apresentou como en-
redo “Ser Diferente é Normal”, com a seguinte letra: “Temos que olhar de outro jeito/ Quem nasceu

VI
diferente/ E venceu preconceito/ A gente tem que admirar/ Harmonizar pra ser feliz/ Diferença

IA
social, pra quê?/ Tá na cara que a beleza/ Está nos olhos de quem vê/ Romantismo irradia energia

UD
pra viver”.
A letra dessa música traz informações que podem ser desdobradas e analisadas por meio de concei-

LA
tos analíticos das Ciências Sociais. Assinale a alternativa que apresenta esses conceitos analíticos.
7C
a) Infraestrutura, violência, nepotismo.
82

b) Inclusão social, fetichismo da mercadoria, nepotismo.


79

c) Inclusão social, controle social, desigualdades sociais e culturais.


d) Infraestrutura, fetichismo da mercadoria, desigualdades sociais e culturais.
08
72

2. (UFU 2018)
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
IA
UD
LA
7C
2
798

A personagem Mafalda do cartunista Quino está reagindo à primeira definição de democracia nessa
08

charge. Tal reação é oportuna pela diversidade de desdobramentos e pelos usos que a democracia
72

foi e está sendo utilizada ao longo dos séculos. Mesmo passando tanto tempo desde a primeira
32

definição de democracia, algumas afirmações permanecem válidas.


A

Assinale a alternativa correta.


LV

a) A democracia deve ser estabelecida pela igualdade jurídica nas eleições, uma segurança pública mili-
SI

tarizada e o nacionalismo integral ou ultranacionalismo.


DA

b) Em um sistema democrático, o poder pode ser atribuído com base em eleições livres em que ocorra a
participação política ampla e a concorrência justa pelos cargos eletivos.
IA

c) Em uma democracia liberal, o governo eleito expressa a vontade do povo e, para isso ser possível, esse
R

governo deve possuir poderes ilimitados sem regulações.


TO

d) A democracia deve ser estabelecida com o braço forte do Estado para permitir a uma pessoa ou a um
VI

grupo o poder político necessário para se conduzir o país ao progresso.


A
DI

109
109
AU
CL
RI
TO
VI
IA
3. (UFU 2019) compartilhados’ fazem parte de um conheci-

UD
mento comum, ordinário, quotidiano.”

LA
PAIS, José Machado. A construção sociológica
da juventude: alguns atributos. Revista Análise

7C
Social: Lisboa, vol. XXV, 1990, p. 164.

82
Considerando-se o excerto acima, é correto

79
afirmar que

08
a) a juventude pode ser estudada como uma

72
categoria social na qual é possível estabele-

32
cer similaridades e diferenças sociais.
b) a cultura juvenil, para as Ciências Sociais,

A
estabelece padrões individuais e próprios em

LV
todos os grupamentos humanos.

SI
c) a juventude não pode ser estudada como uma

DA
categoria social, porque os jovens não estão
no mercado de trabalho, e trabalho é a cate-

A
RI
goria fundamental para as Ciências Sociais.

TO
d) a juventude é um problema social que deve
ser enfrentado pelo Estado e pela Economia,

VI
mas está distante de se tornar um problema

IA
sociológico, pois carece de teorias próprias.

UD
<http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/
index.html>. Acesso em 09. mar. 2019.

LA
5. (UFU 2018)
O processo por meio do qual o indivíduo 7C
aprende a ser um membro da sociedade é de-
82

signado pelo nome de socialização, segundo


79

Peter Berger e Brigitte Berger.


08

Padrões de conduta são impostos aos indiví-


72

duos, e cada sociedade engendra seus pró-


prios padrões, como pode ser observado na
32

tirinha do Laerte, reproduzida acima.


A
LV

BERGER, Peter L.; BERGER, Brigitte. Socialização: como


ser um membro da sociedade. In: FORACCHI, Marialice
SI

Mencarini; MARTINS, José de Souza (Orgs.).


Sociologia e sociedade: leituras de introdução à
DA

Sociologia. São Paulo: LTC, 1994, p. 204.


IA

Considerando-se os posicionamentos apre-


R

sentados, assinale a alternativa que apre-


TO

senta a interpretação sociológica da tirinha. A charge de Ivan Cabral denuncia um proble-


VI

a) A tirinha satiriza os padrões culturais e ma social que pode ser compreendido como
IA

apresenta uma possibilidade de desnatura- uma forma de dominação.


UD

lização. Assinale a alternativa cujos conceitos defi-


b) A tirinha apresenta uma versão humorística nem corretamente a relação apresentada.
LA

da socialização primária e um processo de a) Clientelismo


7C

padronização cultural. b) Dominação legal


c) A tirinha retrata padrões sociais preestabe- c) Nepotismo
2
98

lecidos com enfoque no processo de fetichis- d) Coronelismo


7

mo da mercadoria.
08

d) A tirinha ironiza o consumo dentro da socie- 6. (UFU 2019) Elias (1994, p. 132-135), ao
72

dade e o processo da contracultura da socia- analisar o processo civilizador, questiona:


32

lização primária. “Por que é mais civilizado comer com gar-


A

fo?”. Ele discute, por meio de vários argu-


LV

4. (UFU 2019) Para Pais (1990, p. 164), “a cul- mentos e de relações históricas, o estabele-
SI

tura pode ser entendida como um conjunto cimento desse padrão social. Ainda, segundo
de significados compartilhados; um conjun- ele, “o padrão social a que o indivíduo fora
DA

to de símbolos específicos que simbolizam a inicialmente obrigado a se conformar por


IA

pertença a um determinado grupo; uma lin- restrição externa é finalmente reproduzido,


R

guagem com seus específicos usos, particu- mais suavemente ou menos, no seu íntimo
TO

lares rituais e eventos, através dos quais a através de um autocontrole que opera mes-
VI

vida adquire um sentido. Esses ‘significados mo contra seus desejos conscientes”.


A
DI

110
110
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Considerando-se a posição de Elias, é correto afirmar que

UD
a) as ações individuais são formas fixas de representação da realidade frente à cultura de uma sociedade.

LA
b) os padrões sociais podem não coincidir com os padrões individuais, e o indivíduo muda seu compor-
tamento por meio da cultura estabelecida, a também dita “civilizada”.

7C
c) como os padrões sociais operam externamente aos indivíduos, a relação entre cultura e civilização são

82
opostas e separam o comportamento dos indivíduos.

79
d) a partir do momento em que o indivíduo passou a comer com o garfo, a cultura civilizada foi estabe-
lecida dentro da Idade Média e se manteve inalterada.

08
72
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

32
A
LV
Sociologia da Política

SI
DA
1. (UFU) Em uma pesquisa acerca do deficit ha- b) controla e limita a participação política de

A
bitacional no Brasil, encontra-se a seguinte determinados grupos da sociedade civil.

RI
afirmação: c) garante apenas aos cidadãos letrados o aces-

TO
No contexto da rápida urbanização nos pa- so aos debates no espaço público.

VI
íses em desenvolvimento, o deficit habita- d) permite a elaboração de direitos políticos

IA
cional se constitui no grande desafio para a universalizáveis.

UD
gestão das cidades. [...] No Brasil, em 2008,
o deficit habitacional foi estimado em mais

LA
4. (UFU) O deputado federal Antonio Imbas-
de 5,5 milhões de unidades, do qual 83% sahy (PSDB-BA) recebeu da Odebrecht doa-
7C
é registrado em zonas urbanas, afetando, ções eleitorais no valor de aproximadamente
principalmente, as famílias com renda de
82

R$ 300 mil em 2014. Segundo o ex-diretor


até 3 salários mínimos, atingidas por 89,6%
79

de Relações Institucionais da construtora,


desse deficit. Cláudio Melo Filho, o apoio financeiro era
08

PASTERNAK, Suzanna; BÓGUS, Lucia Maria dado com intenção de troca de favores.
72

Machado. Habitação de aluguel no Brasil e em


Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/
32

São Paulo. Caderno CRH, V. 29, n. 77, 2016.


politica/ultimas-noticias/2016/12/10/delator-
A

diz-que-odebrecht-deu-r-300-mil-a-imbassahy-em-
Políticas públicas que visam a atacar o proble-
LV

troca-de-favores.htm>. Acesso em: 22 abr. 2017.


ma do deficit habitacional poderiam ser des-
SI

critas como políticas de garantia de um direito A troca de favores por benefícios econômicos
DA

a) social. como a que é noticiada no trecho, é conhe-


b) político. cida como
IA

c) civil. a) oligarquismo.
R

d) econômico. b) clientelismo.
TO

c) nepotismo.
VI

2. (UFU) A política neoliberalista é, segundo d) capitalismo.


IA

alguns estudiosos, uma resposta à crise do


UD

capitalismo na segunda metade do século 5. (UFU) A Comissão Nacional da Verdade


XX. Tal política ganharia força e visibilida- (CNV) foi instituída em 16 de maio de 2012
LA

de com o Consenso de Washington, em 1989, com o objetivo de trazer à tona os crimes co-
7C

apoiada naquele momento principalmente metidos pelo Estado brasileiro entre os anos
pela primeira-ministra do Reino Unido, Mar-
2

1946 e 1988, em especial durante a Ditadura


98

gareth Thatcher, e pelo presidente dos Esta- Civil-Militar. Entre esses crimes se destacam
7

dos Unidos, Ronald Reagan. a detenção ilegal ou arbitrária, a tortura, a


08

Qual das características abaixo não está liga- execução sumária, arbitrária ou extrajudicial
72

da às propostas neoliberais? e, por fim, o desaparecimento forçado e ocul-


32

a) Redução de gastos governamentais. tação de cadáver. Tal como aponta seu relató-
A

b) Preservação econômica da soberania nacio- rio publicado em dezembro de 2014, a CNV


LV

nal frente às importações. situou o Brasil entre as dezenas de países


SI

c) Liberação para entrada do capital estrangeiro. que “[...] criaram uma comissão da verdade
d) Privatizações. para lidar com o legado de graves violações
DA

de direitos humanos. Com a significativa pre-


IA

3. (UFU) Um sistema político democrático con- sença que detém no cenário internacional, o
R

temporâneo é aquele que reconhecimento do Estado brasileiro de que


TO

a) o direito ao voto como única forma de parti- o aperfeiçoamento da democracia não pres-
VI

cipação política. cinde do tratamento do passado fortalece a


A
DI

111
111
AU
CL
RI
TO
VI
IA
percepção de que sobram no mundo cada vez
Sociologia do Trabalho

UD
menos espaços para a impunidade.“.

LA
Relatório da Comissão Nacional da Verdade. Disponível
em: http://www.cnv.gov.br/images/pdf/relatorio/ 7. (UFU) Em 2006, o DIEESE (Departamento In-

7C
volume_1_digital.pdf. Acesso em: 22 fev. 2015. tersindical de Estatística e Estudos Socioeco-
nômicos) lançou um estudo intitulado “A jor-

82
O que justifica a criação de uma comissão nada de trabalho no Brasil” na qual se pode

79
com a natureza da CNV é a necessidade de ler que “[...] com exceção das conquistas

08
a) reforçar o conteúdo da lei de anistia (nº obtidas em acordos ou convenções coletivas

72
6683/1979), que traz o perdão aos crimes desde a Constituição de 1988, praticamente

32
políticos e conexos, dispensando das obri- todas as alterações nos direitos trabalhistas
gações legais os que resistiram e os que foram no sentido de diminuir direitos e/ou

A
LV
torturaram. de intensificar o ritmo de trabalho.“.
b) combater a impunidade e revelar os cri-

SI
DIEESE. A Jornada de Trabalho no Brasil.
mes contra a humanidade para que deles Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/

DA
não se esqueça e para que nunca mais se files/FF8080812BA5F4B7012BAB0CD8FE72AD/
Prod02_2006.pdf>. Acesso em: 22 fev. 2015.
repitam.

A
RI
c) reestabelecer a harmonia social a partir do Tomando por base as reflexões de Karl Marx

TO
perdão bilateral entre os que combateram acerca da jornada de trabalho e seus conhe-
durante a Ditadura, sem atribuir culpa ou

VI
cimentos sobre a realidade nacional, é corre-
instigar o revanchismo. to afirmar que

IA
d) virar uma página da história brasileira, apro- a) tal como todo aparato jurídico burguês, a

UD
veitando as instituições que tiveram vigên- Constituição de 1988 trouxe consigo a redu-

LA
cia no período da Ditadura, pois contribu- ção dos direitos trabalhistas e a ampliação
íram decisivamente para aperfeiçoar nossa 7C
da exploração sobre o trabalho.
democracia. b) a redução de direitos trabalhistas é uma
82

marca presente em todos os Estados de Bem-


79

6. (UFU) Ao abordar as razões da crise da -Estar Social no centro e na periferia do ca-


08

União Soviética e do Bloco Socialista, Ralph pitalismo.


72

Miliband assevera: c) intensificar o ritmo de trabalho significa, em


32

outras palavras, ampliar a extração de mais


Acredito que é sobretudo na sua natureza
valia relativa.
A

autoritária que devemos buscar a razão da


d) vive-se o paradoxo de a redução dos direitos
LV

crise que os engoliu. Pois a sua falta de


conviver com um momento especial de cres-
SI

democracia e de liberdades civis tem afe- cimento e ofensiva da mobilização sindical.


tado todo e qualquer aspecto de sua vida,
DA

do desempenho econômico à rivalidade


8. (UFU) Nas últimas décadas, o Brasil expe-
IA

étnica.
rimentou mudanças demográficas, sociais,
R

MILIBAND, Ralph. Reflexões sobre a crise dos regimes


TO

comunistas. In: BLACKBURN, Robin (Org.). Depois culturais, econômicas e políticas significa-
tivas. A crescente inserção das mulheres no
VI

da queda – o fracasso do comunismo e o futuro do


socialismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992, p. 21-35. mercado de trabalho e na política, a melho-
IA

ria de seu nível educacional, a redução da


UD

Várias passagens históricas, eventos e situa- fecundidade, a postergação da maternidade,


ções ilustram a afirmação de Miliband, den-
LA

a redução da resistência a novos atributos


tre elas, para os papeis feminino e masculino são al-
7C

a) a limpeza interna a que foi submetido o Par- gumas delas. No entanto, os ritmos de tais
tido Comunista da União Soviética (PCUS),
2

mudanças parecem seguir descompassados.


98

em função da qual as oposições ao stalinis- PICANÇO, Felícia Silva. Amélia e a mulher de verdade:
7

mo foram vitimadas pela perseguição, exílio representações dos papéis da mulher e do homem
08

e morte. em relação ao trabalho e à vida familiar. In: ARAÚJO,


72

C.; SCALON, C. (Orgs.). Gênero, família e trabalho


b) a excessiva centralização que transferia po-
32

no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.


deres aos sovietes, e estes, por seu turno,
A

dirigiam com mãos de ferro a URSS. De acordo com o trecho acima, as desigual-
LV

c) a opressão a que foi submetida a população dades de gênero na inserção no mercado de


SI

russa em face da hegemonia dos povos não trabalho persistiriam devido à


russos, arquitetos de uma ditadura étnica na
DA

a) maior participação dos membros masculi-


URSS. nos nas tarefas concernentes ao trabalho
IA

d) a coletivização compulsória que se abateu doméstico.


R

sobre o proletariado fabril, classe sobre a b) representação de que não cabe apenas ao
TO

qual o rigor do partido comunista foi mais homem, enquanto chefe de família, o papel
VI

intenso. de provedor do grupo doméstico.


A
DI

112
112
AU
CL
RI
TO
VI
IA
c) crença no fato de que o ingresso feminino a) Abadás e camarotes, exclusividades de uma

UD
no mercado de trabalho gera um prejuízo à elite, são portadores de uma aura mágica a

LA
família. quem se confere poderes especiais e desta-
d) crítica à representação da mulher como na- cada como desencantamento do mundo.

7C
turalmente disposta a assumir os papéis de b) O carnaval foi mergulhado nas águas géli-

82
esposa e mãe. das do cálculo egoísta, vendo extraídos seus

79
conteúdos e naturezas mais autênticos, mas
sendo finalmente democratizado.

08
9. (UFU) Levando em consideração as relações
c) Quando mercantilizado, o carnaval perde

72
do sistema de produção fordista e demais
sistemas de produção e suas consequências, seu caráter público e se privatiza, produzin-

32
constata-se que o trabalho no sistema do um acesso seletivo e dependente mais do

A
a) taylorista baseia-se em trabalhadores multi- marcador racial do que classista.

LV
funcionais, sendo que cada posto de traba- d) Tal como revelara Marx, o capitalismo traz

SI
lho executa várias tarefas, a fim de diminuir consigo a tendência de mercantilizar as rela-

DA
os custos de produção. ções sociais. Ao que tudo indica, o carnaval
também se transformou numa mercadoria.
b) fordista caracteriza-se pela separação entre

A
RI
elaboração e execução no processo de traba-
11. (UFU) A cultura é uma característica essen-

TO
lho, proporcionando a alienação.
c) fordista é repetitivo e parcelado, gerando cialmente humana, mas nem todas as socie-

VI
trabalhadores felizes e satisfeitos por não dades apresentam formas e padrões cultu-

IA
necessitarem de longos processos de capaci- rais idênticos.

UD
tação para o trabalho. A partir da afirmação acima, assinale a alter-
nativa incorreta.

LA
d) toyotista tem a produção vinculada à de-
manda, ocasionando flexibilização e evitan- a) A tolerância e aceitação da diferença permi-
7Cte compreender de forma mais adequada as
do, assim, as demissões e a precarização,
culturas diferentes da nossa a partir de um
82

além de possibilitar a utilização racional da


ponto de vista não etnocêntrico.
79

força de trabalho.
b) A diferença entre culturas pode ser percebi-
08

da não apenas quando comparamos culturas


72

Sociologia da Cultura distintas, mas também ao observarmos, no


32

interior das culturas, os grupos e segmentos


diversos que dela fazem parte.
A

10. (UFU) Quando aborda o carnaval de Salva-


LV

c) Compartilhar valores e códigos é essencial


dor/BA, Fátima Teles afirma que este festejo: para a definição e compreensão de uma cul-
SI

Foi incorporado à onda neoliberal do capital tura, mas isso não significa que a cultura
DA

fetiche e ficou restrito às classes privilegia- seja homogênea e que os indivíduos partici-
pem dela sempre da mesma forma.
IA

das que abandonaram os cordões e fecha-


d) Os povos que não tiveram contato com ou-
R

ram-se nos luxos dos camarotes ou nos blo-


TO

cos, cordões fechados por compra de abadás. tras culturas mantêm-se inalterados ao lon-
go do tempo, pois a cultura tem por caracte-
VI

Portanto hoje, atrás do trio elétrico só não


vai a classe menos favorecida, a classe que rística ser estática.
IA

vive de salário suado e só vai atrás do trio


UD

elétrico quem pode pagar caro, uma minoria


Gabarito
LA

que concentra renda de alguma forma. (...)


7C

A festa já não é mais popular, mas é a festa


de uma minoria privilegiada. Olhando para
Aplicação dos conhecimentos
2
98

o carnaval de Salvador lembramos do com-


positor baiano Gilberto Gil quando ele canta (com o professor)
7
08

“ó mundo tão desigual, tudo é tão desigual,


72

de um lado esse carnaval, de outro a fome


1. 2. B 3. 4. 5. C 6.
32

total...”
Fátima Teles. A mercantilização do carnaval soteropolitano.
A
LV

Disponível em: <http://www.vermelho.org.br/


noticia/258814-11>. Acesso em: 22 fev. 2015. Aprofunde seus
SI

Implícitas no fragmento acima estão várias conhecimentos (E.O.)


DA

categorias marxianas utilizadas, neste caso,


IA

para a interpretação das transformações


1. A 2. B 3. D 4. B 5. B
R

ocorridas em umas das mais importantes


TO

festas populares do país. Assim, é correto 6. A 7. C 8. C 9. B 10. D 11. D


VI

afirmar que:
A
DI

113
113
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
• Divisão cultural e estratificação social

LA
Temas • Movimentos sociais

7C
UNIDADE
• Sociologia brasileira

82
3

79
08
As questões de Sociologia desta unidade abordam os fenômenos culturais

72
que estratificam a sociedade, os diversos movimentos sociais e a socie-
Prescrição dade brasileira no geral, utilizando as teorias e metodologias típicas da

32
pesquisa sociológica.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019)

VI
IA
UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI

<https://construindofuturos.blogspot.com/2014/07/indios-e-reducao-do-pau-brasil.html>. Acesso em: 09. mar. 2019.


DA

De acordo com a charge acima, a fala do religioso, induz ao entendimento de que


IA

a) as desigualdades sociais, após o descobrimento do Brasil, apontam relações que podem levar à diver-
R

sidade cultural, à solidariedade mecânica e ao branqueamento da raça.


TO

b) a ação social relacionada a tradições religiosas apontam relações que podem levar ao genocídio, à
tolerância cultural e à alienação.
VI

c) a ação social racional relacionada a valores religiosos apontam relações que podem levar ao branque-
IA

amento da raça, à alienação e à tolerância cultural.


UD

d) as diferenças sociais e culturais existentes entre os indivíduos apontam relações que podem levar ao
LA

etnocentrismo, ao preconceito e à intolerância.


7C

2. (UFU 2019) A Estação Primeira de Mangueira se sagrou vitoriosa no carnaval de 2019 do Rio com a
2

proposta de contar o “avesso” da história do Brasil – com um samba-enredo que jogou os holofotes
98

do Sambódromo sobre heróis “apagados” da história e sobre as lutas de negros, de indígenas e de


7
08

mulheres ao longo dos séculos, após o descobrimento.


72

<https://www.bbc.com/portuguese/brasil-47409435>. Acesso em: 09. mar. 2019.


32

A questão da diversidade e do reconhecimento das diferenças faz parte da pauta de discussão dos
A

movimentos sociais feministas, negros, étnicos e indígenas.


LV

De acordo com os pressupostos sociológicos, constituem-se justificativas para o apagamento desses


SI

heróis
DA

a) a realização de movimentos sociais.


b) a existência de uma simplificação da nossa história.
IA

c) a nossa cultura passar a ser real e concisa com a ausência de heróis.


R

d) as elites se manterem no poder.


TO
VI
A
DI

114
114
AU
CL
RI
TO
VI
IA
3. (UFU 2019) As desigualdades sociais, étni- a) Indústria Cultural.

UD
cas e culturais existentes no Brasil fazem b) Movimento Social.

LA
com que exista uma mobilização de grupos, c) Relativismo Cultural.
exigindo atendimento às necessidades hu- d) Identidade Social.

7C
manas básicas, garantia de direitos e de

82
deveres iguais. O movimento negro, após 5. (UFU 2018) Observe as figuras abaixo.

79
anos de debate e de luta por seu reconhe-
cimento e por sua história, passou a ter

08
uma data, 20 de novembro, para que esse

72
debate fosse realizado e para mostrar a im-

32
portância de refletir sobre a posição dos

A
negros na sociedade. Contudo, o movimen-

LV
to negro ainda possui algumas bandeiras e

SI
pautas para realizar.

DA
Assinale a alternativa que contém somente
reivindicações e pautas desse movimento.

A
a) Cotas em universidades públicas, igualdade

RI
O quarto estado, obra do italiano
salarial entre gêneros e acesso igualitário à

TO
Giuseppe Pellizza (1868-1907)
previdência social.

VI
b) Redistribuição de terras aos sem-terra, aces-

IA
so igualitário às escolas e à educação supe-

UD
rior e reconhecimento do casamento civil
entre homossexuais.

LA
c) Fim da diferença salarial entre negros e 7C
brancos, acesso igualitário às escolas e à
82

educação superior, preservação e reconheci-


mento da herança cultural afro-brasileira.
79

d) Reforma agrária, combate às discrimina-


08

ções de gênero e à exploração do trabalha-


72

dor urbano.
32
A

4. (UFU 2018)
LV

Foto de manifestação de Black Bloc em São Paulo,


11/07/2013. Folha Digital: <http://www1.folha.
SI

uol.com.br/cotidiano/2013/07/130958-entenda-
o-que-e-o-ativismo-black-bloc-presente-nas-
DA

manifestacoes.shtml>. Acesso em: 19 mar. 2017.


IA

Essas figuras representam, respectivamente,


R

os movimentos dos trabalhadores no século


TO

XIX e os movimentos juvenis no século XXI.


VI

Embora existam entre esses dois movimen-


IA

tos diferenças importantes, há também en-


UD

tre eles algumas semelhanças.


Com base nesse sistema de semelhanças e de
LA

diferenças, afirma-se que,


7C

Disponível em: <http://igames.ig.com. a) embora afastados temporalmente, nos dois


br/2018-03-23/futebol-copa-do-mundo-2018.
movimentos a orientação política é difusa e
2

html>. Acesso em: 24 mar. 2018.


98

indefinida.
7

O futebol tornou-se um espetáculo profis- b) embora ideologicamente diferentes, os dois


08

sional que atualiza rituais, legitimando e movimentos se colocam em luta contra a or-
72

justificando o sacrifício de muitos esportis- dem econômica e política capitalista.


32

tas para uma possível futura profissionali- c) embora representem diferentes atores so-
A

zação dos jogadores, ao lado de uma gama ciais, os dois movimentos têm uma mesma
LV

de produtos negociáveis, desde os próprios orientação política.


SI

jogadores, passando por equipamentos es- d) embora sejam formas diretas de participação
portivos, transmissões televisivas e até ál- política, os dois movimentos não possuem
DA

buns de figurinhas. representação social definida.


IA

Os processos de conformação das práticas es-


R

portivas do futebol, como apresentado, po- 6. (UFU 2018) Quando de longe observamos
TO

dem ser analisados pela Sociologia a partir o mundo árabe e o mundo judeu, vemos o
VI

do conceito de contraste entre duas religiões – a judaica,


A
DI

115
115
AU
CL
RI
TO
VI
IA
baseada no Tanakh (da qual a Torá é parte) e a muçulmana, baseada no Alcorão ou no Corão. Me-

UD
nos comum é vermos as semelhanças tal como o ritual de circuncisão masculina que, em ambas as
religiões, se realiza a partir dos oito dias de vida e representa o pacto entre Deus e os homens.

LA
Por isso, entre sistemas com diferenças, também pode haver semelhanças e, para abarcar essa

7C
dupla realidade, as Ciências Sociais criaram o conceito de

82
a) religiosidade como propensão particular a crenças divinas universais.

79
b) identidade como sistemas de diferenças culturais internas.
c) alteridade como direito particular às diferenças universais.

08
d) cultura como conjuntos de sistemas simbólicos.

72
32
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

A
LV
SI
Divisão cultural e estratificação social

DA
A
1. (UFU) Ao investigar a situação dos migrantes, o sociólogo Willians de Jesus Santos afirma que:

RI
A construção da identidade nacional brasileira através da ideologia do sincretismo criminalizou as

TO
populações africanas escravizadas e seus descendentes, bem como, por certo tempo, as asiáticas.

VI
E hoje influenciam políticas de governança que priorizam a securitização, criminalizam protago-

IA
nistas específicos – sejam eles migrantes indocumentados, inclusive solicitantes de refúgio, assim

UD
como prostitutas que estão no mercado internacional de trabalho –, ou, ainda, moradores de fave-
las e da periferia, além de que os imigrantes são tratados como raças perigosas.

LA
Disponível em: <http://diplomatique.org.br/intimidacao-racismo-e-violencia-contra-
7C
imigrantes-e-refugiados-no-brasil>. Acesso em: 20 abr. 2017.
82

De acordo com o trecho, é possível concluir que:


79

a) O Estado brasileiro sempre respeitou as diferenças culturais da população migrante, garantindo o aco-
08

lhimento e o direito desta população.


72

b) A ideologia da democracia racial tem garantido a integração de migrantes e pobres no Brasil, dando
continuidade a uma tradição do Estado brasileiro.
32

c) Os fluxos migratórios atuais no Brasil são tratados como um problema de segurança pública, o que
A

explicita a influência do racismo científico.


LV

d) A criminalização de determinados tipos raciais no Brasil fundamenta-se no princípio do respeito à


SI

diversidade cultural.
DA

2. (UFU) Marx e Engels (http://www.culturabrasil.org/manifestocomunista.htm), em seu Manifesto


IA

do Partido Comunista, consideram que “a nossa época, a época da burguesia, caracteriza-se por
R
TO

ter simplificado os antagonismos de classes. A sociedade divide-se cada vez mais em dois vastos
campos opostos, em duas grandes classes diametralmente opostas: a burguesia e o proletariado.”
VI

Em vista disso, assinale a alternativa que define corretamente a burguesia e o proletariado.


IA

a) Os burgueses utilizam o trabalho escravo para a produção, e o proletariado é desprovido de liberdade


UD

para vender sua força de trabalho.


LA

b) Os burgueses são proprietários que utilizam da manufatura do proletariado para a produção de merca-
dorias, e o proletariado impulsiona o desenvolvimento da manufatura.
7C

c) Os burgueses são os grandes proprietários de terras, e o proletariado detém o poder social e econômico.
2

d) Os burgueses são os detentores dos meios de produção, e o proletariado vende sua força de trabalho.
98
7
08

3. (UFU) O acesso à internet cresceu 143,8% entre a população com mais de dez anos entre os anos
de 2005 e 2011, enquanto o crescimento populacional foi de 9,7%. Apesar desses números, apenas
72

53,5% brasileiros da mesma faixa etária não utilizam a internet.


32

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/05/1279552-acesso-a-


A

internet-no-brasil-cresce-mas- 53-da-populacao-ainda-nao-usa-a-rede.shtml>.
LV

Em vista dos dados apresentados, quais dos conceitos a seguir deveriam ser utilizados para anali-
SI

sar e mostrar que esses dados podem ser um problema sociológico?


DA

a) Gênero e Homofobia.
IA

b) Desigualdade Social e Inclusão Digital.


R

c) Solidariedade Mecânica e Solidariedade Orgânica.


TO

d) Movimento Social e Participação Política.


VI
A
DI

116
116
AU
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RI
TO
VI
IA
4. (UFU) A humanidade cessa nas fronteiras a) na capacidade das diferentes culturas hu-

UD
da tribo, do grupo linguístico, às vezes mes- manas em se adaptar ao seu meio ambiente

LA
mo da aldeia; a tal ponto, que um grande circundante.
número de populações ditas primitivas se b) na capacidade psíquica distinta dos diferen-

7C
autodesigna com um nome que significa tes grupos humanos.

82
‘os homens’ (ou às vezes – digamo-lo com c) no grau de conhecimento da natureza.

79
mais discrição? – os ‘bons’, os ‘excelentes’, d) nas formas distintas de expressar a condição
‘os completos’), implicando assim que as ou- humana por meio de atos e símbolos.

08
tras tribos, grupos ou aldeias não participam

72
das virtudes ou mesmo da natureza huma- 7. (UFU) A questão da demarcação de terras

32
na, mas são, quando muito, compostos de indígenas tem ao longo do tempo suscita-

A
‘maus’, ‘malvados’, ‘macacos da terra’ ou de do diversos conflitos. Mais recentemente,

LV
‘ovos de piolho’. observou-se a possibilidade de modificar os

SI
LÉVI-STRAUSS, C. Raça e História. Antropologia Estrutural critérios de demarcação, pois, conforme seus

DA
Dois. São Paulo: Tempo Brasileiro, 1989: 334. críticos, os regulamentos vigentes possibili-
tariam a ação de “indígenas civilizados”, ou

A
Nesse trecho, o antropólogo Claude Lévi-
seja, aqueles que supostamente teriam per-

RI
-Strauss descreve a reação de estranhamen-
dido sua identidade indígena, e que agora a

TO
to que é comum às das sociedades humanas
reivindicavam com o intuito de obter terras.
quando defrontadas com a diversidade cul-

VI
No centro deste debate, encontra-se a defini-
tural. Tal reação pode ser definida como uma

IA
ção do que é ser indígena, enfim, a definição
tendência:

UD
dos critérios definidores de uma etnia.
a) etnocêntrica.

LA
b) iluminista. Para os estudos antropológicos atuais, defi-
c) relativista. 7C
ne-se uma etnia por meio da
d) ideológica. a) identificação da presença de traços fenotípi-
82

cos comuns a uma população, atrelados ao


79

5. (UFU) A Universidade Federal de Juiz de Fora cultivo de uma tradição cultural.


08

(UFJF) liberou nesta quarta-feira (25) o uso b) ocupação territorial de um país específico e
72

de todos os banheiros da instituição por qual- pela persistência de traços culturais tradi-
32

quer pessoa, conforme o gênero com que se cionais.


identifica. A iniciativa se deu pela adoção da c) identificação de uma concepção, partilhada
A
LV

campanha “Libera meu xixi”, voltada ao com- por uma população, da existência de uma
bate da transfobia em espaços públicos. Nos trajetória histórica comum que funda uma
SI

próximos dias, banheiros de todo o campus identidade.


DA

receberão uma placa com a frase “Aqui você é d) identificação de traços raciais comuns a uma
livre para usar o banheiro correspondente ao população, aliados a elementos culturais es-
IA

pecíficos.
R

gênero com que se identifica”.


TO

Disponível em: <http://www.ufjf.br/


secom/2015/11/25/libera-meu-xixi-ufjf-lanca- 8. (UFU) Temos um trabalhador numa deter-
VI

campanha-em-prol-do-respeito-a-diversidade>.
minada indústria. Suponhamos que ele co-
IA

nheça o dono da pequena indústria em que


UD

Para se entender as motivações para o de-


senvolvimento de uma política pública como trabalha e que tenha até uma boa amizade
LA

a descrita, é necessário saber que: com ele. Em determinado momento, porém,


7C

a) o sexo determina a conduta social dos indi- acontece uma greve. Apesar da amizade en-
víduos. tre o trabalhador e seu patrão, provavelmen-
2

te durante a greve ambos estarão colocados


98

b) não há uma definição biológica para o con-


em lados opostos.
7

ceito de sexo.
08

c) o gênero é uma construção social. TOMAZI, Nelson. Iniciação à Sociologia.


72

São Paulo: Atual, 1993, p. 13-14.


d) as diferenças de gênero são definidas gene-
32

ticamente. Este exemplo, tomado para introduzir uma


A

reflexão sobre conceitos elaborados por


LV

6. (UFU) O encontro de culturas distintas e o Marx, em sua crítica à sociedade capitalista,


SI

convívio com a alteridade são temas recor- remete, claramente, à noção de “classes so-
rentes da história da humanidade. As rea- ciais”, entendida no marxismo como
DA

ções a uma cultura diversa à sua e as formas a) grupos de indivíduos que compartilham os
IA

como as diferenças culturais são concebidas mesmos motivos para realizarem ações so-
R

têm variado ao longo do tempo. Atualmente, ciais.


TO

a Antropologia entende que a diversidade b) grupos de indivíduos que agem de forma se-
VI

cultural tem origem melhante em face de um mesmo fato social.


A
DI

117
117
AU
CL
RI
TO
VI
IA
c) grupos de indivíduos que possuem a mesma crença com relação aos valores que precedem suas ações.

UD
d) grupos de indivíduos que ocupam uma mesma posição nas relações sociais de produção.

LA
9. (UFU) Na obra Grande sertão: veredas, Guimarães Rosa apresenta dois personagens Riobaldo e Dia-

7C
dorim numa relação inusitada de atração. A trama se desenvolve como uma relação entre pessoas

82
do mesmo sexo. As semelhanças nas aparências escondem, porém, diferenças de origem biológica,

79
porque se trata de uma mulher (Diadorim) que se passa socialmente por homem.

08
Escrita em 1956, essa obra de Guimarães Rosa trata de uma temática extremamente contemporâ-
nea, que é

72
a) a superação do conceito de sexo, biologicamente herdado, pelo conceito de transexualidade, como

32
categoria cientificamente possível.

A
b) a superação do conceito de sexo, de natureza biológica, pelo conceito de gênero, de natureza socio-

LV
cultural.

SI
c) a superação do conceito de sexo, de origem natural, pelo conceito de opção sexual, de natureza

DA
individual.
d) a superação do conceito de sexo, de viés anatômico, pelo conceito de homossexualidade.

A
RI
TO
Movimentos sociais • Sociologia brasileira

VI
IA
10. (UFU) Até a noite de 28 de junho, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) eram,

UD
sistematicamente, acuados e sofriam todo tipo de preconceitos, agressões e represálias por parte

LA
do departamento de polícia de Nova Iorque. Mas nesta noite, a população LGBT, presente no bar
Stonewall Inn, se revoltou contra as provocações e investidas da polícia e, munida de coragem,
7C
deu um basta àquela triste realidade de opressão. Por três dias e por três noites, pessoas LGBT, e
82

aliadas, resistiram ao cerco policial e a data ficou conhecida como a Revolta de Stonewall. Surgiu o
79

Gay Pride e a resistência conseguiu a atenção de muitos países, em especial a do governo estadu-
nidense, para os seus problemas.
08
72

Disponível em: <http://www.cepac.org.br/agentesdacidadania/?page_id=185>.


32

Considerando o texto, é correto afirmar que os novos movimentos sociais:


A

a) são definidos por sua associação às organizações de classe e defesa da população marginalizada.
LV

b) ampliam e redefinem as formas de participação política em regimes democráticos.


SI

c) lutam exclusivamente em defesa de seus interesses econômicos a partir de estruturas partidárias.


d) reivindicam a extensão de direitos sociais, civis e políticos, necessariamente universalizáveis.
DA
IA

11. (UFU) A sociedade contemporânea abriga inúmeros e diversificados movimentos sociais, dentre
R

eles, os movimentos feministas que visam à transformação da situação feminina e das relações
TO

entre mulheres e homens na sociedade, em diversos aspectos.


VI

A despeito de suas diversas configurações – liberal, socialista, radical, pós-moderna etc., são ban-
IA

deiras comuns às diversas agendas feministas


UD

a) a luta contra a discriminação sexual no trabalho, o combate à violência de gênero e a elaboração de uma
grande teoria capaz de aglutinar as mulheres e unificá-las no bojo da categoria universal “mulher”.
LA

b) a luta contra as desigualdades assentadas sobre as diferenças sexuais dos sujeitos sociais; a igualdade
7C

de oportunidades para mulheres e homens; o combate à violência de gênero.


c) o combate à violência de gênero; a luta pela preservação de guetos ocupacionais femininos e mascu-
2
98

linos; a defesa de direitos sexuais e reprodutivos.


7

d) o combate à propriedade privada como mecanismo de opressão de gênero; a defesa de direitos sexuais
08

e reprodutivos; a luta contra a discriminação no trabalho.


72
32

12. (UFU) O discurso sobre a formação da identidade nacional brasileira tem como uma de suas ver-
A

tentes o estudo das consequências do encontro de três matrizes étnicas: o negro, o europeu (bran-
LV

co) e o indígena. Em meio a este debate, e contrariando as teorias raciais, elaborou-se uma tese
SI

conhecida como “democracia racial”, caracterizada por


a) defender o direito de participação de representantes de todas as raças no processo político.
DA

b) pressupor a miscigenação harmoniosa entre os diferentes grupos étnicos que formaram a nação
IA

brasileira.
R

c) denunciar os conflitos raciais e a desvalorização dos afrodescendentes no Brasil.


TO

d) culpar os grupos dominantes pela marginalização dos afrodescendentes e da população indígena


VI

brasileira.
A
DI

118
118
AU
CL
RI
TO
VI
IA
13. (UFU) Dentre as várias interpretações sobre

UD
a brasilidade, destaca-se aquela que atribui
a nós, brasileiros, os recursos do jeitinho, da

LA
cordialidade e da malandragem.

7C
De acordo com as leituras weberianas apli-

82
cadas à realidade brasileira (por autores tais

79
como Sérgio Buarque de Hollanda, Gilberto
Freyre, Roberto Damatta), a malandragem

08
significaria

72
a) a manifestação prática do processo de misci-

32
genação que combinou elementos genéticos

A
pouco inclinados ao trabalho.

LV
b) a consagração do fracasso nacional represen-

SI
tado pela incapacidade de desenvolver for-

DA
mas capitalistas de relações sociais.
c) a inovação de um estilo especial de se re-

A
solver os próprios problemas, que tem sua

RI
origem nas tradições ibéricas.

TO
d) a materialização da oposição popular ao tra-

VI
balho e ao imperialismo europeu, como ca-
racterística de resistência de classe.

IA
UD
Gabarito
LA
7C
82

Aplicação dos conhecimentos


79

(com o professor)
08
72
32

1. 2. 3. 4. A 5. B
A

6. D
LV
SI

Aprofunde seus
DA

conhecimentos (E.O.)
IA
R
TO

1. C 2. D 3. B 4. A 5. C
VI
IA

6. D 7. C 8. D 9. B 10. B
UD

11. B 12. B 13. C


LA
2 7C
98
7
08
72
32
A
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SI
DA
IA
R
TO
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RIA
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27C
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7C
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7C
LA
UD
IA
VI
TO
RI
RI
TO
VI
IA
UD
LA
Temas • Redação

7C
UNIDADE

82
1

79
08
72
• Parâmetros para composição de redação da UFU
Prescrição • Proposta de redação (modelo editorial)

32
A
LV
SI
DA
Parâmetros para composição de redação da UFU

A
RI
TO
Na prova de Redação será avaliada a capacidade de o candidato produzir textos em diferentes gêneros: notí-
cia, relato, carta argumentativa (carta de solicitação, carta de reclamação, carta aberta), editorial, texto de

VI
opinião, resumo. O candidato deverá produzir seu texto em prosa, sem diálogos, atendendo aos seguintes

IA
aspectos:

UD
§§ pertinência em relação ao assunto desenvolvido;

LA
§§ clareza, progressão de ideias, coerência e coesão; 7C
§§ adequação à norma urbana de prestígio;
82

§§ construção de paráfrases a partir dos textos motivadores;


§§ estruturação adequada do gênero selecionado;
79

§§ fidelidade à proposta, evidenciando leitura dos textos motivadores;


08

§§ domínio de estruturas sintáticas próprias da escrita, bem como dos sinais de pontuação, tendo em vista
72

clareza e precisão expressivas.


32

O texto, portanto, deverá ser redigido de acordo com uma das três situações apresentadas na prova e o
A
LV

candidato deverá ser capaz de, minimamente, selecionar e organizar fatos, informações, dados, conceitos ou
SI

ideias que possam ser considerados relevantes ao tema proposto.


DA

A organização lógica e coerente do texto deve se concretizar na distribuição adequada das informações
em períodos e parágrafos; no emprego apropriado dos recursos oferecidos pela língua tanto para expressar
IA

ideias e aspectos da interação comunicativa, quanto para relacionar termos, períodos, parágrafos e quaisquer
R

outros segmentos do texto; no uso adequado das estruturas da norma urbana de prestígio; no emprego correto
TO

da ortografia oficial; enfim, no uso adequado da linguagem de forma significativa, em um contexto específico
VI

e para um fim específico.


IA
UD

ORIENTAÇÕES QUE VOCÊ PODERÁ EM ENCONTRAR EM RELAÇÃO ÀS PROPOSTAS DE REDAÇÃO.


LA

Leia com atenção todas as instruções.


7C

A) Você encontrará três situações para fazer sua redação. Leia as situações propostas até o fim e escolha a
2
98

proposta com a qual que você tenha maior afinidade.


B) Após a escolha de um dos gêneros, assinale sua opção no alto da Folha de Resposta e, ao redigir seu texto,
7
08

obedeça às normas do gênero.


72

C) Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida
32

que você pretende abordar. Escreva o título no lugar apropriado na folha de prova.
D) Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ ou JOSEFA.
A
LV

E) Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
F) Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os.
SI

G) Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.


DA
IA
R
TO
VI
A
DI

121
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
EDITORIAL

LA
7C
O editorial é um gênero discursivo em que se encontramos manifestada a opinião de um órgão de
imprensa (geralmente, jornais e revistas) a respeito de um assunto de grande relevância no cenário

82
nacional ou internacional. Como se trata de uma opinião articulada por uma empresa jornalística, não

79
deve apresentar assinatura de um indivíduo em particular (é assinado pelo jornal)

08
72
ESTRUTURA

32
1. O editorial deve ser enfático (deve apresentar ponto de vista argumentativo de modo claro)

A
2. O editorial deve ser equilibrado (não deve apresentar linguagem enérgica ou excessivamente combativa)

LV
3. O editorial também deve ser informativo (muitas vezes, o assunto abordado pelo editorial não é de am-

SI
plo conhecimento de todos, exigindo que se constitua brevemente um contexto vinculado ao que se irá

DA
discutir)
4. O editorial deve sustentar um argumento (defender um ponto de vista)

A
RI
5. O editorial pode resumir opiniões contrárias a fim de refutá-las no decorrer de seu texto

TO
6. O editorial nunca deve ser assinado por indivíduo em particular (a assinatura é “coletiva” – em nome do
própro jornal – uma vez que o editorial, em geral, é composto por uma equipe de jornalistas de confiança

VI
da empresa).

IA
7. O editorial é explicitamente formal, por isso deve ser redigido a partir dos parâmetros da gramática nor-

UD
mativa.
8. Sua estrutura básica apresenta introdução (com contexto da questão a ser analisada), desenvolvimento

LA
(apresentação de argumentos a serem defendidos e/ou refutados) e conclusão (apresentação da posição
7C
do veículo de comunicação).
82
79

Proposta de redação (modelo editorial)


08
72
32

TEXTO I
A
LV

Taxar grandes fortunas? Entenda as razões para isso não dar certo
SI

Para começar a conversa, aumentar impostos nem sempre significa aumentar a arrecadação. Este é um conceito
DA

bem conhecido em economia conhecido como Curva de Laffer. Se o país tira cada vez mais impostos de seus
IA

contribuintes e, pior, o retorno é péssimo, isso estimula a sonegação e desestimula a produtividade. Isso, como
R

disse antes, já aconteceu no ano passado quando diversos tributos foram aumentados e arrecadação continuou
TO

a cair.
VI

Em segundo lugar, é preciso entender que ricos não são burros. Podem ser muitas coisas ruins, mas burros não
IA

são. Quem, em sã consciência, deixaria seus negócios, seus imóveis, seus recursos, num país com uma alta
UD

carga tributária e que ainda não os retorna minimamente? Poucos, ou quase ninguém. Aqui mesmo, no Brasil,
LA

já tivemos exemplos claros de que isso acontece, já que mais de 40 empresas saíram do Brasil e foram para o
Paraguai. Em vez de gerarem empregos por aqui, ajudarem na atividade da economia e fazer o país crescer,
7C

estão ajudando nosso vizinho a fazer isso. Segundo a CNI - Confederação Nacional da Indústria, quase 400
2

empresas foram levadas ao Paraguai nos últimos dois anos em missão comercial, atraídos pelos menores custos
98

de produção e baixos impostos (...)


7
08

É claro que temos um problema sério de sonegação fiscal, mas uma das principais razões para isso reside no
72

baixíssimo retorno desses impostos mesmo com uma carga tributária alta, isso considerando os pequenos
32

empresários e/ou pessoas físicas autônomas. Além disso, boa parte da sonegação é proveniente de grandes
A

companhias que financiaram campanhas políticas legal e ilegalmente (...)


LV

Boa parte desta sonegação também acontece por conta da enorme quantidade de corrupção no país, com di-
SI

versos políticos enviando recursos de propinas ao exterior ou através de desvios de empresas. Esses problemas
DA

não se resolvem do dia para noite e, portanto, tentar melhorar a sonegação sem contrapartida na eficiência
do gasto público e achar ainda que taxar as grandes fortunas é uma solução de curto prazo, deixa a discussão
IA

muito aquém dos problemas principais.


R
TO

Qual é a solução para o Brasil, então? Ora, a primeira coisa é sabermos que nosso foco deve ser direcionado aos
VI

gastos públicos exagerados e precisamos corrigir essa trajetória fiscal. Sem isso, a confiança no país continuará
A
DI

122
AU
CL
RI
TO
VI
IA
baixa, os investimentos produtivos não reagirão (ainda mais com uma taxa de juros tão alta), as taxas de juros

UD
não poderão cair e a inflação, mesmo assim, permanecerá alta. (...)

LA
Muitos falam mal do empreendedorismo como se este fosse o que justificasse o mal do país, sendo que é o

7C
tamanho e ineficiência do Estado os verdadeiros inimigos. O Estado não gera riqueza, pode estimulá-lo através
de investimentos públicos que terão o investimento privado o seguindo, mas isso só acontece se a confiança

82
no país for razoável e as condições para isso sejam boas. Não adianta continuar achando que o Estado é quem

79
salva a tudo e todos. Empreendedores não são somente os grandes empresários, mas aqueles que têm um pe-

08
queno negócio na esquina de sua casa e fomentam a economia gerando empregos.

72
32
Renata Barreto
Fonte: http://www.infomoney.com.br/blogs/economia-e-politica/economia-com-renata-barreto/

A
LV
post/5858366/taxar-grandes-fortunas-entenda-razoes-para-isso-nao-dar-certo

SI
DA
TEXTO II

A
A maioria dos países desenvolvidos taxa ou já taxou as grandes fortunas

RI
TO
A taxação das grandes fortunas é um assunto levantado há muitos anos no Brasil, e apesar de constar na

VI
nossa Constituição, de 1988, nunca foi regulamentada. Em um período de aperto econômico e corte de gastos

IA
do governo, o aumento do imposto sobre os mais ricos volta a aparecer como possível solução para as contas

UD
públicas.

LA
Os conservadores argumentam que um imposto como esse, confiscatório, afugentaria os ricos e resultaria em
7C
um menor crescimento do país, o que seria ainda pior para a nossa economia. De fato, mudanças tributárias
envolvem uma estrutura complexa de impostos, e se não forem bem pensadas podem ter consequências indese-
82

jadas. Entretanto, as sociais-democracias escandinavas, por exemplo, sugerem que há sim caminhos possíveis
79

para uma tributação justa e eficiente.


08
72

(...)
32

A proposta dos impostos sobre fortunas voltou à tona no âmbito internacional após a crise de 2008, e, mais
A

recentemente, com o sucesso do livro “O Capital No Século XXI” (2013), do economista francês Thomas Piketty,
LV

para quem não discutir impostos sobre riqueza é loucura. Para Piketty, o ajuste da desigualdade de riqueza em
SI

todo o mundo deve passar por um imposto sobre a riqueza global, de modo que haja uma cooperação entre os
DA

países sobre os ativos financeiros transfronteiriços.


De acordo com um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a literatura internacional
IA

mostra que os impostos sobre riqueza, bem como os impostos sobre herança, são os mais eficazes em termos
R

distributivos. Para que a arrecadação seja alta e eficiente, o país deve ser desigual em termos de riqueza, e
TO

contar com muitas famílias muito ricas. Além disso, a incidência do imposto deve ser sobre pessoas físicas e
VI

jurídicas, a tributação deve ser especial para não residentes e deve haver severas normas contra evasão fiscal.
IA

Engana-se quem acredita que todos os ricos são contra essa taxação. Poderosos empresários, como Bill Gates,
UD

Warren Buffet, George Soros e Donald Trump, manifestam-se favoravelmente a essa medida, que no longo-
-prazo beneficia seus próprios negócios, já que a população pode consumir mais.
LA
7C

(...)
2

Se nossos impostos fossem mais direcionados a taxar a riqueza, a partir de impostos sobre transferências ban-
98

cárias ou heranças, seria possível começar a equilibrar essa conta. O Brasil tem uma boa quantidade de famílias
7

passíveis de serem tributadas. No ranking das famílias mais ricas do mundo, o Brasil está em 7º lugar, acima
08

de países como Holanda, Suíça e Argentina, que tributam riqueza.


72

A tributação de grandes fortunas, como afirma Thomas Piketty, trata-se de uma questão global. Enquanto
32

houver paraísos fiscais, a taxação dos mais ricos sempre será um desafio, em qualquer lugar do mundo. Mesmo
A

assim, em um país tão desigual em termos de renda e riqueza, como o Brasil, esse imposto poderia ser um
LV

primeiro passo.
SI

Luiza Bulhões Olmedo


DA

Fonte: https://www.sul21.com.br/areazero/2015/06/a-maioria-dos-paises-
desenvolvidos-taxa-ou-ja-taxou-as-grandes-fortunas/ - (adaptado)
IA
R
TO
VI
A
DI

123
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Com base nos textos, redija um EDITORIAL que explore o conceito de “taxação de grandes fortunas”.

UD
É necessário que se tome um posicionamento em relação ao tema discutido, articulando seu texto em
relação ao ponto de vista contrário.

LA
7C
82
NOTÍCIA

79
A notícia é um ramo do gênero jornalístico que tem como objetivo apresentar um puro registro de fatos,

08
sem que ocorra a emissão de opinião por parte de quem a escreve. Sendo assim, a notícia apresentará

72
sempre um texto objetivo que informa o leitor a respeito de fatos e circunstâncias de interesse geral.

32
A
ESTRUTURA

LV
SI
1. A notícia deve apresentar um título que chame a atenção do leitor para o que será discutido no decor-
rer do texto.

DA
2. Existe a liberdade de inserirmos um “olho”, logo abaixo do título (entende-se por “olho” uma espécie

A
de subtítulo, com uma descrição explicativa que melhora o entendimento sobre o titulo apresentado).

RI
3. O(s) parágrafo(s) inicial(ais) devem apresentar uma tríade de informações sobre o tema que estão

TO
vinculadas a justamente a três perguntas: quem / o quê / quando.

VI
4. O decorrer da notícia deve apresentar elementos também vinculados a outras duas perguntas: como /
por quê.

IA
5. A notícia não deve apresentar a opinião particular de quem a redige, pois se trata de um texto mera-

UD
mente informativo.

LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
RIA
TO
VI
IA
UD
LA
27C
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7
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A
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124
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
LA
Temas • Redação

7C
UNIDADE

82
2

79
08
72
• Proposta de redação (modelo notícia)
Prescrição • Proposta de redação (modelo resumo)

32
A
LV
SI
DA
Proposta de redação (modelo notícia)

A
RI
TO
TEXTO I

VI
IA
UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA

TEXTO II
IA
R
TO
VI
IA
UD
LA
7C
2
798
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

125
AU
CL
RI
TO
VI
IA
TEXTO III

UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
A
RI
TO
VI
IA
UD
TEXTO IV

LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
R IA
TO
VI
IA
UD
LA
7C

TEXTO V
2
98

DINHEIRO – Parece que estamos saindo da UTI, mas quando vamos sair de vez do hospital? Quanto
7
08

tempo será preciso para recuperar as perdas que foram provocadas pela recessão?
72
32

MEIRELLES – Elas serão recuperadas com a manutenção dessa política econômica. Vai demorar três anos para o
Brasil recuperar as perdas causadas pela crise econômica. Agora, se alguém perguntar o que é necessário para
A
LV

que o Brasil cresça a taxas maiores e que mantenha esse crescimento no longo prazo, teremos que controlar o
SI

crescimento das despesas no futuro. Principalmente, a despesa da Previdência Social. Para isso, é fundamental
a reforma da Previdência. Isso sim garante o crescimento do Brasil por vários anos.
DA

(Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, em entrevista para a revista Isto é Dinheiro) https://www.istoedinheiro.
IA

com.br/vai-demorar-tres-anos-para-o-brasil-recuperar-as-perdas-causadas-pela-crise-economica/ (02/03/2018)
R
TO
VI
A
DI

126
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Com base nas informações acima, redija uma NOTÍCIA.

UD
LA
7C
RESUMO

82
O resumo é um gênero textual em que se produz um texto mais curto, a partir de recortes de um texto

79
original mais amplo. Efetivamente, é necessário condensarmos de modo coerente as informações mais

08
relevantes do texto de base.

72
32
ESTRUTURA

A
LV
1. O resumo é feito com base em um processo chamdo de sumarização, em que se eliminam do texto de

SI
origem informações tidas como secundárias (explicações, exemplificações ou mesmo de descrições
amplas de espaços).

DA
2. A coerência do resumo deve ser garantida não apenas pela seleção das principais ideias do texto de

A
origem, mas também pelo devido encadeamento das informações por meio de elementos estruturais

RI
de coesão (conjunções, pronomes, numerais, hiperônimos, entre outros).

TO
3. O resumo deve apresentar o título e o autor do texto original logo em seu parágrafo inicial.

VI
4. A seleção dos fatos que compõem o resumo devem partir do seguinte pressuposto: o leitor conse-
guirá comprender a situação apresentada? Nesse sentido, é sempre necessária uma boa releitura do

IA
resumo recém produzido (comparando-o com o texto de origem) a fim de verificar inconsistências.

UD
5. A linguagem utilizada no resumo apresenta tom mais pessoal, embora não deva escapar de parâme-

LA
tros formais vinculados à gramática normativa.
7C
82
79
08

Proposta de redação (modelo resumo)


72
32

A importância da vacinação para prevenir doenças


A
LV

As vacinas são um dos mecanismos mais eficazes na defesa do organismo humano contra agentes infecciosos
SI

e bacterianos, e consiste na proteção do corpo por meio de resistências às doenças que o atingiriam. Elas são
DA

compostas por substâncias e microrganismos inativados ou atenuados que são introduzidos no organismo para
estimular a reação do sistema imunológico quando em contato com um agente causador de doenças.
RIA

Em 1776, há mais de 200 anos, foi produzida a primeira vacina, contra o vírus da varíola – hoje erradicado.
TO

Nessa época, o médico britânico Edward Jenner elaborou as vacinas a partir de lesões em vacas e, hoje em
VI

dia, por meio de avanços tecnológicos na medicina, existem vacinas para diversas doenças como contra gripe,
IA

hepatite, febre amarela, sarampo, tuberculose, rubéola, difteria, tétano, coqueluche, meningite, poliomielite,
UD

diarreia por rotavírus, caxumba e pneumonia causada por pneumococos entre muitas outras que estão em
constante evolução e estudo.
LA
7C

Para caxumba, por exemplo, de acordo com o dr. Lívio Dias, infectologista do Hospital e Maternidade Santa
Joana, de São Paulo (SP), a vacina a ser utilizada é a tríplice viral que protege contra sarampo caxumba e ru-
2

béola, ou a chamada quádrupla que confere proteção contra estes três vírus e ainda para varicela (catapora).
98

A tríplice viral foi incluída no calendário vacinal oficial do estado de São Paulo há mais de 20 anos, em 1992.
7
08

“A caxumba é uma doença viral de transmissão respiratória. Sua principal característica é causar o inchaço das
72

glândulas salivares, mais comumente as glândulas parótidas. Já foi muito comum no passado, ocorrendo em
surtos principalmente no início da primavera e inverno”, relata o profissional.
32
A

Já contra a gripe H1N1, há duas vacinas disponíveis, a trivalente e a tetravalente ou quadrivalente. De acordo
LV

com as recomendações da Sociedade Brasileira de Imunização, para as crianças com mais de nove anos e adul-
SI

tos, uma dose anual é suficiente para conferir a proteção desejada. Para crianças de seis meses a nove anos
DA

de idade são recomendadas duas doses na primeira vez em que forem vacinadas, a chamada primovacinação
e, posteriormente, uma dose anual. “A vacinação é a principal estratégia para a prevenção do H1N1 e outros
IA

tipos de influenza, mas para atingir seu objetivo deve ser repetida anualmente. Outras medidas também são
R

de grande importância, como cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir, higienizar as mãos com frequência,
TO

evitar grandes aglomerações, lugares fechados e mal ventilados e não compartilhar objetos de uso individual”,
VI

afirma o infectologista.
A
DI

127
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RI
TO
VI
IA
O tratamento para o H1N1 é baseado em medidas de suporte, como hidratação, medicamentos sintomáticos

UD
e o uso do antiviral fosfato de oseltamivir, principalmente, para aqueles indivíduos com condições e fatores

LA
de risco para complicações. “Importante ressaltar que, quando o antiviral está indicado, o seu uso deve ser
iniciado o mais precocemente possível”, diz o especialista.

7C
Para a Dra. Rosana Richtmann, médica infectologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, apesar de apre-

82
sentar bons níveis de vacinação, o Brasil ainda tem que melhorar. “Com a evolução da medicina e das vacinas,

79
temos uma boa cobertura no Brasil. Tradicionalmente, o país apresenta boas e elevadas taxas vacinais e os

08
brasileiros acreditam e confiam nesse método. Recentemente, tivemos questionamentos sobre algumas vacinas

72
mais novas introduzidas no PNI (Programa Nacional de Imunizações), e assim as coberturas ficaram fora do

32
esperado. Portanto, temos ainda muito que trabalhar para garantir taxas ainda mais elevadas de vacinação para
toda a população”, afirma.

A
LV
No Brasil o Programa de Imunizações (PNI) criado e gerenciado pelo Ministério da Saúde, tem como principal

SI
objetivo manter o controle de todas as doenças que podem ser erradicadas ou controladas com o uso da vacina.

DA
Por ser de extrema importância para a saúde da população, os pequenos logo ao nascer, já recebem duas vaci-
nas ainda na maternidade – a BCG vacina contra a tuberculose e a vacina contra a hepatite B. “A vacina é feita

A
RI
com os próprios microrganismos que causam as doenças, mas esses sem poder de ataque” explica Dra. Rosana.

TO
Em relação a efeitos adversos, a infectologista comenta que são raros casos considerados graves e que não exis-

VI
te nada mais recomendável do que as vacinas. “Os efeitos colaterais mais comuns são dor no braço, vermelhi-

IA
dão e inchaço onde foi aplicada a vacina. Também pode ocorrer febre ou mal-estar passageiro. Em alguns casos,

UD
e dependo do tipo de vacina, é possível apresentar sintomas parecidos com os da própria doença. Isso acontece
pelo fato de a vacina ter em sua composição um vírus enfraquecido, mas incapaz de transmitir a enfermidade.

LA
Em casos mais extremos, porém muito raros, pode causar choque anafilático. Não existe nada mais eficaz em
7C
saúde pública do que imunização. Por isso, ela é a melhor opção”, enfatiza Dra. Rosana.
82

Dra. Rosana Ritchmann lembra, porém, que as vacinas não “fazem milagre” e não garantem imunização
79

completa. “Praticamente nenhuma tem 100% de eficácia para todas as idades. O grande objetivo das vacinas
08

é deixar a população protegida contra determinadas doenças ou diminuir o risco de doença natural e, conse-
72

quentemente, mais grave. A vacinação não erradica a chance de contrair a doença em 100%. Cada uma tem um
potencial de proteção diferenciado”.
32

Fonte: (http://portalhospitaisbrasil.com.br/a-importancia-da-vacinacao-para-prevenir-doencas/) – Publicado em 07/06/2016


A
LV
SI

Com base no texto apresentado, produza um RESUMO


DA
IA

RELATO
R
TO

O relato é um texto em que se apresentam as informações mais importantes a respeito de um aconte-


VI

cimento específico. A principal finalidade do relato é informar esse acontecimento ao leitor a partir da
IA

reconstrução de uma sequência de eventos diferentes, organizados e apresentados num determinado


UD

espaço e tempo. Nesse sentido, a base para a construção do relato é a narração.


LA

ESTRUTURA
7C

1. No desenvolvimento do relato, um texto narrativo, o candidato deve se lembrar de alguns elementos


2
98

importantes, tais como: personagens, local, tempo (intervalo no qual ocorreram os fatos), enredo
7

(fatos a serem narrados), entre outros.


08

2. Além disso, não se pode esquecer do título (obrigatório) e da máscara, que - embora seja facultativa
72

– constitui a apresentação de um sujeito inserido no contexto, caracterizando um reforço argumen-


32

tativo importante.
3. Quanto ao foco narrativo, o relato pode ser escrito na 1ª pessoa do singular-plural ou na 3ª pessoa
A
LV

singular-plural. Tudo dependerá da proposta da prova. Se ela solicitar, por exemplo, que o candidato
SI

relate uma viagem realizada em turma, poderá ser ora na 1ª pessoa do singular (eu fui), ora na 1ª
do plural (nós nos encontramos), sempre observando a necessidade da narrativa.
DA

4. Do mesmo modo, a proposta pode exigir o uso da 3ª pessoa do singular ou do plural (Ele voltava de
IA

uma caminhada / Ele e sua namorada estavam atrasados).


R

5. Outro fato importante no relato é não usar nomes ou informações de cunho pessoal. O candidato
TO

pode inserir, na descrição, nomes de cidades ou localidades, mas nunca deverá se identificar usando
seu nome, seja no relato ou em qualquer outro gênero. É importante sempre obedecer às orientações
VI

dessa natureza que serão fornecidas pelo exame.


A
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VI
IA
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Temas • Redação

7C
UNIDADE

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3

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72
• Proposta de redação (modelo relato)
Prescrição • Proposta de redação (carta argumentativa)

32
A
LV
SI
DA
Proposta de redação (modelo relato)

A
RI
TO
Idosos percebem internação em asilos como “mal necessário”

VI
Hérika Dias / Agência USP de Notícias

IA
UD
Idosos que vivem em asilos expressam opiniões ambíguas e contraditórias em relação ao local onde estão
internados. Ao mesmo tempo em que significam a instituição como excludente, sobretudo em relação às suas

LA
necessidades pessoais e afetivas, por outro lado, apontam o abrigo como a única possibilidade de sobrevivência
7C
digna, de estabelecer um vínculo social, a partir de uma organização coletiva e relações com outras pessoas.
82

“Eles representam a instituição na qual vivem, ora como um castigo existencial pelo isolamento, solidão ou
79

ausência de vínculos familiares, ora como uma dádiva divina por propiciar alimento, abrigo e conforto, diante
08

da perda da autonomia e declínio das faculdades físicas e mentais. A instituição asilar é assim reconhecida
72

paradoxalmente, como lugar da ‘mortificação do eu’ e como suporte para a sobrevivência”, afirma o professor
32

Sergio Kodato.
A

Ele foi o orientador da pesquisa de mestrado Representações sociais sobre instituição asilar por idosos abri-
LV

gados: inclusão ou exclusão social?, apresentada junto à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão
SI

Preto (FFCLRP) da USP pela psicóloga Telma Maria Leite.


DA

O estudo investigou o discurso de 16 moradores de duas instituições públicas de Uberlândia, cidade do inte-
IA

rior de Minas Gerais, sobre a vida deles antes e depois da institucionalização (internação no asilo). Segundo
R

o professor Kodato, o objetivo foi compreender as representações sociais construídas pelos idosos em relação
TO

à instituição asilar e a sua própria condição de internos. “Isso para verificar se eles se representam como in-
VI

cluídos ou excluídos, já que o fato de viverem em um abrigo implica de algum modo uma ruptura com a vida
IA

grupal e socializada”.
UD

Kodato explica que há uma certa dificuldade dos entrevistados distinguirem o plano dos afetos com o das
LA

funções, intensificando-se os sentimentos e desejos de realização de tarefas e atividades produtivas ou a ex-


7C

pectativa de voltar a realizá-las. “Eles perderam sua função e identidade social pela inatividade e passividade
decorrente do agravamento de determinadas doenças crônicas e rejeição familiar”.
2
98

De acordo com o professor, os idosos creditam a ida ao asilo devido a perda progressiva dos vínculos familiares
7
08

e as limitações de saúde, que acabaram por dificultar o viver independente e a autonomia. “Representam, no
72

entanto, tal afastamento como abandono, tanto das relações afetivas anteriores como da inserção social que
32

pretendiam manter. A inserção neste novo grupo social de acolhimento institucional, no entanto, aplaca o
abandono e a solidão”.
A
LV

Ele destaca ainda que os resultados indicaram que a internação no asilo foi consequência de um longo processo
SI

existencial marcado por dificuldades de sobrevivência e conflitos psicológicos, com familiares e responsáveis.
DA

“A internação foi representada como ‘mal necessário’, fruto de uma série de perdas e complicações sociais
ocorridas ao longo dos anos”, disse Kodato.
IA
R
TO
VI
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TO
VI
IA
Inclusão

UD
Para que os idosos que vivem em asilos não se sintam excluídos da sociedade, o professor destaca a necessida-

LA
de do desenvolvimento de atividades ocupacionais e interinstitucionais. “Seria preciso uma vida grupal com

7C
atividades recreativas, culturais e laborativas, facilitar as visitas de familiares e amigos, promover atividades e
eventos que impliquem um fluxo constante de trocas materiais, humanas e simbólicas com o mundo exterior

82
ao asilo e com a comunidade do entorno”.

79
08
Ele ressalta que a “identidade de uma pessoa é sustentada e legitimada com base nos grupos dos quais parti-

72
cipa e se sente incluída e integrada”. Portanto torna-se importante propiciar ao idoso institucionalizado não

32
só os cuidados da vida diária, mas um grupo que baseado numa tarefa e atividade combata os efeitos nocivos
da solidão e sentimento de ser excluído e isolado do meio social.

A
LV
Fonte: (http://www5.usp.br/43779/idosos-percebem-internacao-em-asilos-como-mal-necessario/)

SI
A partir da leitura do texto, redija um RELATO, em primeira pessoa, imaginando uma experiência na

DA
qual você, por motivos de trabalho, tenha sido obrigado a permanecer em um asilo por duas semanas
ininterruptas. Relate, ainda, como teria sido sua experiência no contato com os idosos.

A
RI
TO
Proposta de redação (carta argumentativa)

VI
IA
É um gênero textual caracterizado por expressar o ponto de vista de um indivíduo que tem como principal

UD
objetivo a persuasão do leitor. A principal característica da carta argumentativa, e que também a diferencia de

LA
outros textos argumentativos, é o caráter interlocutivo, ou seja, uma presença clara de elementos linguísticos
7C
que revelam um diálogo ou conversa direta do autor (remetente) com o leitor (destinatário). Essa caracterís-
tica da interlocução se deve ao fato de que esse tipo de texto é dirigido a um interlocutor (leitor) específico,
82

normalmente uma autoridade, liderança ou um jornal/revista.


79
08

A interlocução nas cartas argumentativas: caracteriza-se pela presença de marcas linguísticas que evidenciam:
72
32

§§ O emissor: como os pronomes e verbos em 1ª pessoa, a apresentação do emissor, entre outros.


§§ O destinatário: a exemplo do vocativo, dos pronomes, das perguntas, dos verbos no imperativo, , entre
A
LV

outros.
SI

ESTRUTURA
DA

1. Cabeçalho (local e data): na primeira linha da carta, devem aparecer o nome da cidade e a data na qual
R IA

se escreve. Exemplo: Uberlândia, 03 de junho de 2019


TO

2. Vocativo: a escolha desse vocativo dependerá do que solicita a proposta e da relação social com ele es-
tabelecida. Exemplos: Prezado Senhor Fulano, Excelentíssimo Senhor Presidente Fulano de Tal; Senhor
VI

Sicrano, etc.
IA

3. Despedida: expressão que precede a assinatura do autor. A mais comum é “Atenciosamente”, mas, de-
UD

pendendo da proposta e das intenções para com o interlocutor, é possível gerar várias outras expressões,
LA

como “De um amigo”, “De um cidadão que votou no senhor”, De alguém que deseja ser atendido” etc.
7C

4. Assinatura: NÃO escreva o próprio nome por extenso. Veja o que solicita a proposta. Ela pode solicitar que
o candidato use um nome fictício, já dado, por exemplo.
2
98

OBS.: “Carta argumentativa” é o nome genérico que se dá para diversos formatos específicos dela, como a carta
7
08

de reclamação, a carta de solicitação, a carta do leitor, entre outras. A carta aberta é a única que apresenta
72

algumas especificidades, e por isso apresentamos em detalhes as suas características logo abaixo.
32

Carta Aberta: Normalmente apresenta a opinião de um grupo de pessoas (uma associação, uma ONG, um sin-
A
LV

dicato, entre outros) diante de uma questão social relevante e polêmica. É importante destacar que a carta
aberta possui uma função social, pois representa a possibilidade de participação política dos cidadãos, que
SI

podem emitir sua opinião publicamente. O objetivo geral desse tipo de texto pode ser o de alertar, denunciar
DA

ou criticar uma medida, uma postura ou uma ideia, geralmente visando reivindicar medidas ou mudanças
IA

que possam solucionar o problema discutido ou mobilizar pessoas para questionar ou agir diante da questão
R

apresentada.
TO
VI
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TO
VI
IA
ESTRUTURA

UD
LA
1. Título: normalmente antecipa o nome do gênero textual e o assunto (podendo também aparecer a iden-
tificação do remetente e/ou destinatário). Exemplos: Carta aberta sobre a reforma da previdência; Carta

7C
aberta de artistas brasileiros sobre a devastação da Amazônia; Carta aberta ao presidente sobre o porte de

82
armas no Brasil.

79
2. Introdução: identificação do remetente e do seu objetivo, apresentando o problema ou a questão a ser

08
discutida.
3. Desenvolvimento: apresentação dos argumentos que sustentem a crítica à questão.

72
4. Conclusão: retomada do ponto de vista e sugestão de soluções em busca de persuadir o interlocutor.

32
5. Assinatura: identificação do grupo de remetentes.

A
LV
Proposta de redação (modelo carta argumentativa)

SI
DA
Internet ajudou a derrubar o mito da tolerância brasileira

A
Bob Vieira da Costa*

RI
TO
A internet vem ajudando a derrubar o mito de que nós brasileiros somos tolerantes às diferenças. Histórias
que desnudam a intolerância entre nós surgem a cada dia. Para cada caso com pessoas conhecidas noticiado

VI
na mídia, há outros milhares nas redes sociais.

IA
Cabelo ruim, gordo, vagabundo, retardado mental, boiola, malcomida, golpista, velho, nega. Expressões

UD
como essas predominam nas nuvens de palavras encontradas em posts que revelam todo tipo de intransigência

LA
ao outro, em vários aspectos: aparência, classe social, deficiência, homofobia, misoginia, política, idade, raça,
religião e xenofobia. 7C
Segundo dados da ONG Safernet, denúncias contra páginas que divulgaram conteúdos do tipo cresceram
82

mais de 200% no país. Num primeiro momento, parece que a internet criou uma onda de intolerância.
79

O fato, porém, é que as redes sociais apenas amplificaram discursos existentes no nosso dia a dia. No fundo,
as pessoas são as mesmas, nas ruas e nas redes.
08

Vejamos: o Brasil lidera as estatísticas de mortes na comunidade LGBT (dado da Associação Internacional
72

de Gays e Lésbicas); mata muito mais negros do que brancos (Mapa da Violência); aparece em quinto lugar em
32

homicídios de mulheres (Mapa da Violência); registrou aumento de 633% nos casos de xenofobia (Ouvidoria
A

Nacional dos Direitos Humanos); e 6,2% dos seus empregadores confessam não contratar pessoas obesas (site
LV

de recrutamento).
SI

A intolerância nas redes é resultado direto de desigualdades e preconceitos sociais em geral, não é uma
DA

invenção da internet. O ambiente em rede facilita que cada um solte seus demônios, ao dar a sensação de
um pretenso anonimato. O mundo virtual é, portanto, mais uma forma de os intolerantes se manifestarem e
IA

ampliarem seu alcance.


R

Para se ter ideia, nossa agência, por meio da iniciativa Comunica que Muda, resolveu medir a intolerância
TO

na internet durante três meses, utilizando a plataforma Torabit.


VI

De abril a junho, foram analisadas nada menos que 393.284 menções aos tipos de intolerância citados no
início do texto. O percentual de abordagens negativas dos temas ficou acima de 84%. No caso do racismo,
IA

chegou a 97,6%.
UD

O maior número de menções (220 mil) foi para a política, seguido da misoginia (50 mil), mas há que se res-
LA

saltar que o tema reflete a crise atual. Entre os Estados, o Rio de Janeiro registrou o maior número de citações
7C

(58.284), apesar de, proporcionalmente à população, o Distrito Federal ser o mais intolerante.
Bem melhor seria se, na verdade, passássemos a adotar a aceitação como o contrário de intolerância. Porque
2
98

a própria palavra tolerância lembra indulgência e condescendência, e não é isso que se quer.
Suportar o outro é só o começo de uma evolução. Tolerar é manter uma relação positiva com pessoas com-
7
08

pletamente diferentes. É um processo de mão dupla, aceitar para ser aceito.


72

Não é um caminho fácil. O primeiro passo, sem dúvida, é tornar o debate de interesse público, fazer explí-
32

citas as ofensas cotidianas.


Já passou o tempo em que a internet era terra de ninguém. Não faltam canais para denúncias. O acesso
A
LV

a um meio amplo de comunicação, aliado a uma ideia distorcida de liberdade, fez com que os intolerantes
encontrassem eco.
SI

No entanto, como bem resume a frase, "liberdade de expressão não é licença para ser estúpido".
DA

*BOB VIEIRA DA COSTA é sócio fundador da agência de propaganda Nova/SB. Foi coordenador de comunicação do
IA

Ministério da Saúde e ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (governo FHC)


R
TO
VI
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Diante do texto apresentado, redija uma CARTA ARGUMENTATIVA, para ser enviada à seção de cartas da revista,

UD
posicionando-se, a favor ou contra, a respeito da afirmativa trazida pelo título do artigo em questão: Internet
ajudou a derrubar o mito da tolerância brasileira.

LA
7C
Assine apenas José ou Josefa no final da sua produção.

82
TEXTO DE OPINIÃO

79
08
O texto de opinião (também chamado de artigo jornalístico ou artigo de opinião) é aquele em que se expressa

72
um ponto de vista particular de um indivíduo a respeito de um tema com o objetivo de convencer o leitor.
Quando comparado ao texto dissertativo-argumentativo, percebe-se que há muitas semelhanças em termos de

32
estrutura e conteúdo, mas o texto de opinião se diferencia por permitir uma maior liberdade na escrita, carac-

A
terizada por uma maior nível de subjetividade, podendo ser escritos em 1ª pessoa e conter ironia, perguntas,

LV
linguagem figurada, coloquialidades e até certo tom de humor.

SI
Os artigos de opinião circulam sobretudo na mídia impressa (jornais, revistas), escritos por articulistas,

DA
pessoas contratadas pelo veículo de comunicação para escreverem periodicamente emitindo sua opinião sobre
os temas relevantes da atualidade.

A
RI
TO
ESTRUTURA

VI
1. Título: geralmente mais criativo, para chamar a atenção do leitor e instiga-lo a ler o texto.

IA
2. Corpo do texto: igual ao exigido no texto dissertativo-argumentativo: introdução, desenvolvimento e

UD
conclusão.

LA
3. Assinatura: normalmente exigida e sem ponto final. É importante conferir nas orientações se é obriga-
tória e verificar quais são as orientações da proposta para a assinatura. 7C
82

Proposta de redação (modelo texto de opinião)


79
08

Leia atentamente os textos a seguir.


72
32

Texto I
A

Temos vivido a era dos direitos humanos, mas por desconhecer o poder de influência que a mídia, através dos
LV

meios de comunicação, exerce em nossas vidas, em como penetra em nossa mente, não percebemos que nossos
SI

direitos jamais foram tão violados como nos dias de hoje. Temos visto um verdadeiro massacre humano, de
DA

mulheres, adolescentes se matando para atingir um inatingível padrão de beleza imposto pela mídia. Em uma
sociedade democrática, as mulheres tornaram-se escravas da indústria da beleza, tão difundida pelos meios
IA

de comunicação, os quais tem dilacerado a nossa juventude. Pessoas que estão perdendo o prazer de viver,
R

tornando-se solitárias, por estarem inconformadas com sua forma física, controlam alimentos que ingerem,
TO

para não engordar. Essa escravidão assassina a autoestima, produz uma guerra contra o espelho e gera uma
VI

auto rejeição terrível.


IA

Disponível <em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed794_o_padrao_de_beleza_imposto_pela_midia.>


UD

Texto II
LA
7C

Há nas sociedades contemporâneas uma intensificação do culto ao corpo, onde os indivíduos experimentam
2

uma crescente preocupação com a imagem e a estética.


98

Nas sociedades modernas há uma crescente preocupação com o corpo, com a dieta alimentar e o consumo
7

excessivo de cosméticos, impulsionados basicamente pelo processo de massificação das mídias a partir dos
08

anos 1980, onde o corpo ganha mais espaço, principalmente nos meios midiáticos. Não por acaso que foi nesse
72

período que surgiram as duas maiores revistas brasileiras voltados para o tema: “Boa Forma” (1984) e “Corpo
32

a Corpo” (1987).
A

Contudo, foi o cinema de Hollywood que ajudou a criar novos padrões de aparência e beleza, difundindo no-
LV

vos valores da cultura de consumo e projetando imagens de estilos de vida glamourosos para o mundo inteiro.
SI

Disponível < http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/a-influencia-midia-sobre-os-padroes-beleza.htm>


DA
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Texto III

UD
LA
Há alguns anos, o número de Cirurgias Plásticas vem crescendo visivelmente no Brasil. A cirurgia estética
vem se tornado cada vez mais acessível. Entretanto, um estudo publicado em 29 de julho de 2014, pela Inter-

7C
national Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS) / Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética

82
(entidade que reúne 2.700 membros em 95 países) chama atenção.

79
Pela primeira vez, o Brasil superou os EUA como o país com o maior número de Cirurgias Plásticas para fins

08
estéticos no mundo. Em 2013, dos 23 milhões de intervenções em todo o planeta, 1,49 milhão foram realizadas
no Brasil. Quase 13% do total mundial.

72
Disponível < http://www.plasticario.com.br/noticia/brasil-lidera-ranking-cirurgias-plsticas-no-mundo>

32
A
A partir das informações dos textos lidos, redija um texto de opinião em que você se posicione sobre a influ-

LV
ência dos padrões estéticos na sociedade.

SI
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2º DIA
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Filosofia, História, Inglês, Matemática e Química


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LA
Tema • Filosofia clássica

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UNIDADE

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1

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08
As questões de Filosofia desta unidade abordam: pré-socráticos e Sócra-

72
Prescrição tes; metafísica; Aristóteles; Platão; ética; teoria do conhecimento; alego-

32
ria da caverna; passagem do mito ao logos; definições de Filosofia.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019) Sócrates buscou verdades absolutas, enquanto os sofistas, por sua vez, afirmaram que
a verdade era construída pela linguagem, logo, para eles, todo conhecimento era relativo.

VI
“Embora em sua época tenha sido confundido com os sofistas, Sócrates travou uma polêmica pro-

IA
funda com estes filósofos. Ele procurava um fundamento último para as interrogações humanas (O

UD
que é o bem? O que é a virtude? O que é a justiça?)”.

LA
COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2017, p. 284.
7C
Com base nas considerações e no excerto acima, diz-se que Sócrates buscava principalmente
a) valores relativos.
82

b) verdades morais.
79

c) domínio retórico.
08

d) ensinar dogmas.
72
32

2. (UFU 2019) Leia o excerto abaixo.


A

“A alegoria da caverna representa as etapas da educação de um filósofo ao sair do mundo das


LV

sombras (das aparências) para alcançar o conhecimento verdadeiro. Após essa experiência, ele
SI

deve voltar à caverna para orientar os demais e assumir o governo da cidade. Por isso, a análise da
alegoria pode ser feita sob dois pontos de vista.”
DA

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2016, p. 109.
IA

Assinale a alternativa que apresenta os dois pontos de vista sobre a educação que são deduzidos
R
TO

da alegoria da caverna.
a) Individualista e teorizante.
VI

b) Dogmático e materialista.
IA

c) Relativista e democrático.
UD

d) Epistemológico e político.
LA

3. (UFU 2019) “O homem feliz deverá possuir o atributo em questão (isto é, constância na prática de
7C

atividades conforme a excelência) e será feliz por toda a sua vida, pois ele estará sempre, ou pelo
2

menos frequentemente, engajado na prática ou na contemplação do que é conforme a excelência.


98

Da mesma forma ele suportará as vicissitudes com maior galhardia e dignidade, sendo como é,
7
08

‘verdadeiramente bom e irrepreensivelmente tetragonal (honesto)’.”


72

ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1996, p. 132. (Adaptado)
32

Considerando-se o excerto acima, diz-se que, para Aristóteles, a felicidade é


A

a) um presente distribuído aleatoriamente por Deus.


LV

b) fruto do exercício da razão e das virtudes morais.


SI

c) o resultado da acumulação de riquezas materiais.


DA

d) somente uma possibilidade teórica, jamais real.


IA
R
TO
VI
A
DI

136
136
AU
CL
RI
TO
VI
IA
4. (UFU 2018) Silogismo. Essa palavra, que na origem significava cálculo, era empregada por Platão

UD
como raciocínio em geral e foi adotada por Aristóteles para indicar o tipo perfeito do racio-
cínio dedutivo, definido como um discurso em que, postas algumas coisas, outras se seguem

LA
necessariamente.

7C
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. BENEDETTI, I.C. São Paulo: Martins Fontes, 2003. (Adaptado)

82
Considerando-se a definição de silogismo, assinale a alternativa que indica sua interpretação

79
correta.

08
a) A conclusão pode contrariar todas as premissas.

72
b) O silogismo só conduz a conclusões hipotéticas.

32
c) A conclusão é sempre resultado das premissas.
d) A dedução é inaplicável ao silogismo categórico.

A
LV
SI
5. (UFU 2018) “Pois pensar e ser é o mesmo“

DA
PARMÊNIDES. Poema, fragmento 3, extraído de: Os filósofos pré-socráticos. Tradução de Gerd Bornheim. São Paulo: Cultrix, 1993.

A proposição acima é parte do poema de Parmênides, o fragmento 3. Considerando-se o que se sabe

A
RI
sobre esse filósofo, que viveu por volta do século VI a.C., assinale a afirmativa correta.

TO
a) Para compreender a realidade, é preciso confiar inteiramente no que os nossos sentidos percebem.
b) O movimento é uma característica aparente das coisas, a verdadeira realidade está além dele.

VI
c) O verdadeiro sentido da realidade só pode ser revelado pelos deuses para aqueles que eles escolhem.

IA
d) Tudo o que pensamos deve existir em algum lugar do universo.

UD
LA
6. (UFU 2018) Considere o seguinte texto do filósofo Heráclito (século VI a.C.).
7C
“Para as almas, morrer é transformar-se em água; para a água, morrer é transformar-se em terra.
Da terra, contudo, forma-se a água e da água, a alma.“
82

HERÁCLITO. Fragmentos. Extraído de: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de Filosofia.


79

Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000. Tradução do autor.


08

Em relação ao excerto acima, podemos afirmar que ele ilustra


72

a) a concepção heraclitiana que valoriza a importância do movimento na descrição da realidade.


32

b) a concepção dialética do pensamento heraclitiano, segundo a qual o movimento é uma ilusão dos
A

sentidos.
LV

c) a concepção heraclitiana da realidade, segundo a qual a multiplicidade dos fenômenos subjaz uma
SI

realidade única.
d) o pensamento religioso de Heráclito, segundo o qual a morte é a libertação da alma.
DA
IA

Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)


R
TO
VI

Filosofia clássica
IA
UD

1. (UFU 2018) Considere o seguinte trecho:


LA

“No diálogo Mênon, Platão faz Sócrates sustentar que a virtude não pode ser ensinada, consistindo-
7C

-se em algo que trazemos conosco desde o nascimento, defendendo uma concepção, segundo a qual
temos em nós um conhecimento inato que se encontra obscurecido desde que a alma encarnou-se
2
98

no corpo. O papel da filosofia é fazer-nos recordar deste conhecimento“


7

MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000, p. 31.
08
72

Nesse trecho, o autor descreve o que ficou conhecido como


32

a) a teoria das ideias de Platão.


b) a doutrina da reminiscência de Platão.
A

c) a ironia socrática.
LV

d) a dialética platônica.
SI
DA
IA
R
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A
DI

137
137
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RI
TO
VI
IA
2. (UFU 2018) O filósofo natural e o dialético 5. (UFU) De um modo geral, o conceito de

UD
darão definições diferentes para cada uma physis no mundo pré-socrático expressa um
dessas afecções. Por exemplo, no caso da princípio de movimento por meio do qual

LA
pergunta “O que é a raiva?“, o dialético dirá tudo o que existe é gerado e se corrompe.

7C
que se trata de um desejo de vingança, ou A doutrina de Parmênides, no entanto, tal

82
algo deste tipo; o filósofo natural dirá que como relatada pela tradição, aboliu esse

79
se trata de um aquecimento do sangue ou princípio e provocou, consequentemente,
de fluidos quentes do coração. Um explica um sério conflito no debate filosófico pos-

08
segundo a matéria, o outro, segundo a forma terior, em relação ao modo como conceber o

72
e a definição. A definição é o “o que é“ da ser.

32
coisa, mas, para existir, esta precisa da ma- Para Parmênides e seus discípulos:

A
téria. a) a imobilidade é o princípio do não-ser, na

LV
Aristóteles. Sobre a alma, I,1 403a 25-32. Lisboa: medida em que o movimento está em tudo o

SI
Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2010. que existe.

DA
b) o movimento é princípio de mudança e a
Considerando-se o trecho acima, extraído da
pressuposição de um não-ser.
obra Sobre a Alma, de Aristóteles (384-322

A
c) um Ser que jamais muda não existe e, por-

RI
a.C.), assinale a alternativa que nomeia cor-
tanto, é fruto de imaginação especulativa.

TO
retamente a doutrina aristotélica em ques-
d) o Ser existe como gerador do mundo físico,
tão.

VI
por isso a realidade empírica é puro ser, ain-
a) Teoria das categorias
da que em movimento.

IA
b) Teoria do ato-potência

UD
c) Teoria das causas
6. (UFU) O diálogo socrático de Platão é obra

LA
d) Teoria do eudaimonismo
baseada em um sucesso histórico: no fato
7C
de Sócrates ministrar os seus ensinamentos
3. (UFU) Leia o fragmento de autoria de Herá-
sob a forma de perguntas e respostas. Sócra-
82

clito.
tes considerava o diálogo como a forma por
79

“Deus é dia e noite, inverno e verão, guerra


excelência do exercício filosófico e o único
08

e paz, abundância e fome. Mas toma formas


caminho para chegarmos a alguma verdade
variadas assim como o fogo, quando mistu-
72

legítima.
rado com essências, toma o nome segundo o
32

De acordo com a doutrina socrática,


perfume de cada uma delas.“
a) a busca pela essência do bem está vinculada
A

BORNHEIM, G. (Org.). Os filósofos pré-socráticos.


LV

São Paulo: Cultrix, 1998, p. 40.


a uma visão antropocêntrica da filosofia.
b) é a natureza, o cosmos, a base firme da es-
SI

Conforme o exposto, “Deus”, no pensamento peculação filosófica.


DA

de Heráclito, significa: c) o exame antropológico deriva da impossibi-


lidade do autoconhecimento e é, portanto,
IA

a) a unidade dos contrários.


de natureza sofística.
R

b) o fundamento da religião monoteísta do pe-


TO

ríodo arcaico. d) a impossibilidade de responder (aporia) aos


c) uma abstração para refutar o logos. dilemas humanos é sanada pelo homem, me-
VI

d) a impossibilidade da harmonia no mundo. dida de todas as coisas.


IA
UD

4. (UFU) A respeito do método de Sócrates, as- 7. (UFU) A atividade intelectual que se insta-
LA

sinale a alternativa que apresenta a defini- lou na Grécia a partir do séc. VI a.C. está
7C

ção correta de maiêutica. substancialmente ancorada num exercício


a) Um método sintético, que ignora a argumen- especulativo-racional. De fato, “[...] não
2

tação dos interlocutores e prontamente defi- é mais uma atividade mítica (porquanto
98

ne o que é o objeto em discussão. o mito ainda lhe serve), mas filosófica; e


7
08

b) Uma estratégia sofística, que é empregada isso quer dizer uma atividade regrada a
partir de um comportamento epistêmico
72

para educar a juventude na prática da retóri-


ca, visando apenas ao ornamento do discur- de tipo próprio: empírico e racional”.
32

so. SPINELLI, Miguel. Filósofos Pré-socráticos.


A

c) Um método analítico, que interroga a res- Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998, p. 32.
LV

peito daquilo que é tido como a verdadeira


SI

Sobre a passagem da atividade mítica para


justiça, o verdadeiro belo, o verdadeiro bem.
a filosófica, na Grécia, assinale a alternativa
DA

d) Uma iluminação divina, que deposita na


correta.
mente do filósofo o conhecimento profundo
IA

a) A mentalidade pré-filosófica grega é expres-


das coisas da natureza.
R

são típica de um intelecto primitivo, próprio


TO

de sociedades selvagens.
VI
A
DI

138
138
AU
CL
RI
TO
VI
IA
b) A filosofia racionalizou o mito, mantendo- Com base em seus conhecimentos e no texto

UD
-o como base da sua especulação teórica e acima, assinale a alternativa que contenha
duas características do primeiro motor.

LA
adotando a sua metodologia.
c) A narrativa mítico-religiosa representa um a) O primeiro motor é imóvel, caso contrário,

7C
meio importante de difusão e manutenção alguma causa deveria movê-lo e ele não seria

82
de um saber prático fundamental para a vida mais o primeiro motor; é imutável, porque é

79
cotidiana. ato puro.
d) A Ilíada e a Odisseia de Homero são expres- b) O primeiro motor é imóvel, mas não imutá-

08
sões culturais típicas de uma mentalidade fi- vel, pois pode ocorrer de se transformar al-

72
losófica elaborada, crítica e radical, baseada gum dia, como tudo no Universo.

32
no logos. c) O primeiro motor é imutável, mas não imó-

A
vel, pois do seu movimento ele gera os de-

LV
8. (UFU) No pórtico da Academia de Platão, ha- mais movimentos do Universo.

SI
via a seguinte frase: “não entre quem não d) O primeiro motor não é imóvel, nem imutá-

DA
souber geometria”. Essa frase reflete sua vel, pois isto seria um absurdo teórico. Para
concepção de conhecimento: quanto menos Aristóteles, o primeiro motor é móvel e mu-

A
dependemos da realidade empírica, mais tável, como tudo.

RI
puro e verdadeiro é o conhecimento tal como

TO
vemos descrito em sua Alegoria da Caverna. 10. (UFU) Em um importante trecho da sua obra

VI
Metafísica, Aristóteles se refere a Sócrates
“A ideia de círculo, por exemplo, preexiste

IA
nos seguintes termos:
a toda a realização imperfeita do círculo na

UD
Sócrates ocupava-se de questões éticas e não
areia ou na tábula recoberta de cera. Se traço
da natureza em sua totalidade, mas busca-

LA
um círculo na areia, a ideia que guia a mi-
va o universal no âmbito daquelas questões,
nha mão é a do círculo perfeito. Isso não im- 7C
tendo sido o primeiro a fixar a atenção nas
pede que essa ideia também esteja presente
definições.
82

no círculo imperfeito que eu tracei. É assim


Aristóteles. Metafísica, A6, 987b 1-3.
79

que aparece a ideia ou a forma.” Tradução de Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2002.
08

JEANNIÈRE, Abel. Platão. Tradução de Lucy


Magalhães. Rio de Janeiro: Zahar, 1995. 170 p. Com base na filosofia de Sócrates e no trecho
72

supracitado, assinale a alternativa correta.


32

Com base nas informações acima, assinale


a) O método utilizado por Sócrates consistia
a alternativa que interpreta corretamente o
A

em um exercício dialético, cujo objetivo era


LV

pensamento de Platão.
livrar o seu interlocutor do erro e do pre-
a) A Alegoria da Caverna demonstra, claramen-
SI

conceito − com o prévio reconhecimento da


te, que o verdadeiro conhecimento não de-
DA

própria ignorância −, e levá-lo a formular


riva do “mundo inteligível”, mas do “mundo
conceitos de validade universal (definições).
sensível”.
IA

b) Sócrates era, na verdade, um filósofo da na-


b) Todo conhecimento verdadeiro começa pela
R

tureza. Para ele, a investigação filosófica é a


TO

percepção, pois somente pelos sentidos po-


busca pela “Arché”, pelo princípio supremo
demos conhecer as coisas tais quais são.
VI

do Cosmos. Por isso, o método socrático era


c) Quando traçamos um círculo imperfeito, isto
IA

idêntico aos utilizados pelos filósofos que o


demonstra que as ideias do “mundo inteli-
UD

antecederam (Pré-socráticos).
gível” não são perfeitas, tal qual o “mundo
c) O método socrático era empregado sim-
LA

sensível”.
plesmente para ridicularizar os homens,
d) As ideias são as verdadeiras causas e princí-
7C

colocando-os diante da própria ignorância.


pio de identificação dos seres; o “mundo in-
Para Sócrates, conceitos universais são ina-
2

teligível” é onde se obtêm os conhecimentos


98

tingíveis para o homem; por isso, para ele,


verdadeiros.
7

as definições são sempre relativas e subjeti-


08

vas, algo que ele confirmou com a máxima


72

9. (UFU) “Segundo Aristóteles, tudo tende a “o Homem é a medida de todas as coisas”.


passar da potência ao ato; tudo se move de
32

d) Sócrates desejava melhorar os seus conci-


uma para outra condição. Essa passagem se dadãos por meio da investigação filosófica.
A

daria pela ação de forças que se originam de


LV

Para ele, isso implica não buscar “o que é”,


diferentes motores, isto é, coisas ou seres mas aperfeiçoar “o que parece ser”. Por isso,
SI

que promoveriam esta mudança. No entan- diz o filósofo, o fundamento da vida moral
DA

to, se todo o Universo sofre transformações, é, em última instância, o egoísmo, ou seja,


o estagirita afirmava que deveria haver um o que é o bem para o indivíduo num dado
IA

primeiro motor [...]”. momento de sua existência.


R
TO

CHALITA, Gabriel. Vivendo a filosofia.


São Paulo: Ed. Ática, 2006, p. 58.
VI
A
DI

139
139
AU
CL
RI
TO
VI
IA
11. (UFU) A filosofia de Agostinho (354-430) d) A Ilíada e a Odisseia de Homero são expressões

UD
é estreitamente devedora do platonismo culturais típicas de uma mentalidade filosófica
cristão milanês: foi nas traduções de Mário

LA
elaborada, crítica e radical, baseada no logos.
Vitorino que leu os textos de Plotino e de

7C
Porfírio, cujo espiritualismo devia aproxi- 13. (UFU) A relação entre mito e filosofia é ob-

82
má-lo do cristianismo. Ouvindo sermões de jeto de polêmica entre muitos estudiosos

79
Ambrósio, influenciados por Plotino, que ainda hoje. Para alguns, a filosofia nasceu
Agostinho venceu suas últimas resistências

08
da ruptura com o pensamento mítico (teo-
(de tornar-se cristão). ria do “milagre grego”); para outros, houve

72
PEPIN, Jean. Santo Agostinho e a patrística ocidental. uma continuidade entre mito e filosofia, ou

32
In: CHÂTELET, François (org.) A Filosofia medieval.
seja, de alguma forma os mitos continuaram
Rio de Janeiro Zahar Editores: 1983, p. 77.

A
presentes – seja como forma, seja como con-

LV
Apesar de ter sido influenciado pela filosofia teúdo – no pensamento filosófico.

SI
de Platão, por meio dos escritos de Plotino, o A partir destas informações, assinale a al-

DA
pensamento de Agostinho apresenta muitas ternativa que NÃO contenha um exemplo de
diferenças se comparado ao pensamento de pensamento mítico no pensamento filosófico.

A
Platão. a) Parmênides afirma: “Em primeiro lugar, criou

RI
Assinale a alternativa que apresenta, corre- (a divindade do nascimento ou do amor) en-

TO
tamente, uma dessas diferenças. tre todos os deuses, a Eros...”

VI
a) Para Agostinho, é possível ao ser humano b) Platão propõe algumas teses como a teoria da

IA
obter o conhecimento verdadeiro, enquanto, reminiscência e a transmigração das almas.

UD
para Platão, a verdade a respeito do mundo c) Heráclito afirma: “As almas aspiram o aroma
é inacessível ao ser humano. do Hades”.

LA
b) Para Platão, a verdadeira realidade encon- d) Aristóteles divide a ciência em três ramos: o
tra-se no mundo das Ideias, enquanto para
7C
teorético, o prático e o poético.
Agostinho não existe nenhuma realidade
82

além do mundo natural em que vivemos. 14. (UFU) Leia o trecho abaixo, que se encontra
79

c) Para Agostinho, a alma é imortal, enquanto na Apologia de Sócrates de Platão e traz al-
08

para Platão a alma não é imortal, já que é gumas das concepções filosóficas defendidas
72

apenas a forma do corpo. pelo seu mestre.


32

d) Para Platão, o conhecimento é, na verdade, Com efeito, senhores, temer a morte é o mes-
reminiscência, a alma reconhece as Ideias mo que se supor sábio quem não o é, porque
A
LV

que ela contemplou antes de nascer; Agosti- é supor que sabe o que não sabe. Ninguém
nho diz que o conhecimento é resultado da
SI

sabe o que é a morte, nem se, porventura,


Iluminação divina, a centelha de Deus que será para o homem o maior dos bens; todos
DA

existe em cada um. a temem, como se soubessem ser ela o maior


IA

dos males. A ignorância mais condenável


12. (UFU) A atividade intelectual que se ins-
R

não é essa de supor saber o que não se sabe?


TO

talou na Grécia a partir do séc. VI a.C. está Platão, A Apologia de Sócrates, 29 a-b, In. HADOT, P. O que
substancialmente ancorada num exercício é a Filosofia Antiga? São Paulo: Ed. Loyola, 1999, p. 61.
VI

especulativo-racional. De fato, “[...] não


IA

é mais uma atividade mítica (porquanto o Com base no trecho acima e na filosofia de
UD

mito ainda lhe serve), mas filosófica; e isso Sócrates, assinale a alternativa INCORRETA.
quer dizer uma atividade regrada a partir de a) Sócrates prefere a morte a ter que renunciar
LA

um comportamento epistêmico de tipo pró- a sua missão, qual seja: buscar, por meio da
7C

prio: empírico e racional”. filosofia, a verdade, para além da mera apa-


rência do saber.
2

SPINELLI, Miguel. Filósofos Pré-socráticos.


98

Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998, p. 32. b) Sócrates leva o seu interlocutor a examinar-
7

-se, fazendo-o tomar consciência das contra-


08

Sobre a passagem da atividade mítica para


dições que traz consigo.
a filosófica, na Grécia, assinale a alternativa
72

c) Para Sócrates, pior do que a morte é admitir


correta.
32

aos outros que nada se sabe. Deve-se evitar a


a) A mentalidade pré-filosófica grega é expres-
A

ignorância a todo custo, ainda que defendendo


são típica de um intelecto primitivo, próprio
LV

uma opinião não devidamente examinada.


de sociedades selvagens.
SI

d) Para Sócrates, o verdadeiro sábio é aquele


b) A filosofia racionalizou o mito, mantendo-
que, colocado diante da própria ignorância,
DA

-o como base da sua especulação teórica e


admite que nada sabe. Admitir o não-saber,
adotando a sua metodologia.
IA

quando não se sabe, define o sábio, segundo


c) A narrativa mítico-religiosa representa um
R

a concepção socrática.
meio importante de difusão e manutenção
TO

de um saber prático fundamental para a vida


VI

cotidiana.
A
DI

140
140
AU
CL
RI
TO
VI
IA
15. (UFU) Em primeiro lugar, é claro que, com a

UD
expressão “ser segundo a potência e o ato”,
indicam-se dois modos de ser muito diferen-

LA
tes e, em certo sentido, opostos. Aristóteles,

7C
de fato, chama o ser da potência até mesmo

82
de não-ser, no sentido de que, com relação

79
ao ser-em-ato, o ser-em-potência é não-ser-
-em-ato.

08
REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga.

72
Vol. II. Trad. de Henrique Cláudio de Lima Vaz e

32
Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 1994, p. 349.

A
A partir da leitura do trecho acima e em con-

LV
formidade com a Teoria do Ato e Potência

SI
de Aristóteles, assinale a alternativa correta.

DA
a) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua
capacidade de se transformar em algo di-

A
ferente dele mesmo, como, por exemplo, o

RI
mármore (ser-em-ato) em relação à estátua

TO
(ser-em-potência).

VI
b) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e po-

IA
tência explica o movimento percebido no

UD
mundo sensível. Tudo o que possui matéria
possui potencialidade (capacidade de assu-

LA
mir ou receber uma forma diferente de si), 7C
que tende a se atualizar (assumindo ou re-
cebendo aquela forma).
82

c) Para Aristóteles, a bem da verdade, existe


79

apenas o ser-em-ato. Isto ocorre porque o


08

movimento verificado no mundo material


72

é apenas ilusório, e o que existe é sempre


32

imutável e imóvel.
d) Segundo Aristóteles, o ato é próprio do
A
LV

mundo sensível (das coisas materiais) e a


SI

potência se encontra tão-somente no mundo


inteligível, apreendido apenas com o inte-
DA

lecto.
R IA

Gabarito
TO
VI
IA

Aplicação dos conhecimentos


UD

(com o professor)
LA
7C

1. B 2. D 3. B 4. C 5. B 6. A
2
798

Aprofunde seus conhecimentos


08
72

(E.O.)
32
A
LV

1. B 2. C 3. A 4. C 5. B
SI

6. A 7. C 8. D 9. A 10. A
DA

11. D 12. C 13. D 14. C 15. B


IA
R
TO
VI
A
DI

141
141
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
LA
• Filosofia medieval
Temas • Filosofia moderna

7C
UNIDADE

82
2

79
08
As questões de Filosofia desta unidade abordam: padres apostólicos e

72
apologistas; patrística; escolástica; antropocentrismo; humanismo; cien-
Prescrição tificismo; racionalismo; empirismo; liberdade e idealismo; renascimento e

32
iluminismo; Filosofia laica.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU) Agostinho, em Confissões, diz: "Mas após a leitura daqueles livros dos platônicos e de ser
levado por eles a buscar a verdade incorpórea, percebi que 'as perfeições invisíveis são visíveis em

VI
suas obras' (Carta de Paulo aos Romanos, 1, 20)".

IA
Agostinho de Hipona. Confissões, livro VII, cap. 20, citado por: MARCONDES, Danilo. Textos

UD
Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000. Tradução do autor.

LA
Nesse trecho, podemos perceber como Agostinho
a) se utilizou da Bíblia para conhecer melhor a filosofia platônica. 7C
b) utiliza a filosofia platônica para refutar os textos bíblicos.
82

c) separa nitidamente os domínios da filosofia e da religião.


79

d) foi despertado para o conhecimento de Deus a partir da filosofia platônica.


08
72

2. (UFU) Considere o seguinte texto sobre Tomás de Aquino (1226-1274).


32

Fique claro que Tomás não aristoteliza o cristianismo, mas cristianiza Aristóteles. Fique claro que
ele nunca pensou que, com a razão se pudesse entender tudo; não, ele continuou acreditando que
A
LV

tudo se compreende pela fé: só quis dizer que a fé não estava em desacordo com a razão, e que,
portanto, era possível dar-se ao luxo de raciocinar, saindo do universo da alucinação.
SI

Eco, Umberto. “Elogio de santo Tomás de Aquino”. In: Viagem na irrealidade cotidiana, p.339.
DA

É correto afirmar, segundo esse texto, que:


IA

a) Tomás de Aquino, com a ajuda da filosofia de Aristóteles, conseguiu uma prova científica para as cer-
R
TO

tezas da fé, por exemplo, a existência de Deus.


b) Tomás de Aquino se empenha em mostrar os erros da filosofia de Aristóteles para mostrar que esta
VI

filosofia é incompatível com a doutrina cristã.


IA

c) o estudo da filosofia de Aristóteles levou Tomás de Aquino a rejeitar as verdades da fé cristã que não
UD

fossem compatíveis com a razão natural.


LA

d) a atitude de Tomás de Aquino diante da filosofia de Aristóteles é de conciliação desta filosofia com as
certezas da fé cristã.
7C
2

3. (UFU) Segundo o texto abaixo, de Agostinho de Hipona (354-430 d. C.), Deus cria todas as coisas a
98

partir de modelos imutáveis e eternos, que são as ideias divinas. Essas ideias ou razões seminais,
7
08

como também são chamadas, não existem em um mundo à parte, independentes de Deus, mas
residem na própria mente do Criador,
72

[...] a mesma sabedoria divina, por quem foram criadas todas as coisas, conhecia aquelas primei-
32

ras, divinas, imutáveis e eternas razões de todas as coisas, antes de serem criadas [...].
A

Sobre o Gênese, V
LV
SI

Considerando as informações acima, é correto afirmar que se pode perceber:


DA

a) que Agostinho modifica certas ideias do cristianismo a fim de que este seja concordante com a filosofia
de Platão, que ele considerava a verdadeira.
IA

b) uma crítica radical à filosofia platônica, pois esta é contraditória com a fé cristã.
R

c) a influência da filosofia platônica sobre Agostinho, mas esta é modificada a fim de concordar com a
TO

doutrina cristã.
VI

d) uma crítica violenta de Agostinho contra a filosofia em geral.


A
DI

142
142
AU
CL
RI
TO
VI
IA
4. (UFU) Em uma situação hipotética da saída dos homens do estado de natureza, o pacto social,

UD
firmado por um grupo de indivíduos, implica a renúncia ao direito individual absoluto, o qual

LA
será transferido para um soberano encarregado de promover a paz, e que merecerá desse grupo a
obediência total – salvo na situação em que esse soberano se tornar impotente para a manutenção

7C
da paz e da prosperidade.

82
Essas afirmações estão contidas no pensamento político de um filósofo contratualista moderno.

79
Assinale a alternativa que nomeia o filósofo em questão.
a) Jean-Jacques Rousseau

08
b) Jean Bodin

72
c) John Locke

32
d) Thomas Hobbes

A
LV
5. (UFU) Hume descreveu a confiança que o entendimento humano deposita na probabilidade dos

SI
resultados dos eventos observados na natureza. Ele comparou essa convicção ao lançamento de

DA
dados, cujas faces são previamente conhecidas, porém, nas palavras do filósofo:
[...] verificando que maior número de faces aparece mais em um evento do que no outro, o espírito

A
[o entendimento humano] converge com mais frequência para ele e o encontra muitas vezes ao

RI
considerar as várias possibilidades das quais depende o resultado definitivo.

TO
HUME, D. Investigação acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex.

VI
São Paulo: Nova Cultural, 1989, p. 93. Coleção “Os Pensadores”.

IA
UD
Esse tipo de raciocínio, descrito por Hume, conduz o entendimento humano a uma situação distin-
ta da certeza racional, uma espécie de “falha”, representada pelo(a)

LA
a) verdade da fantasia, que é superior à certeza racional.
b) crença, que ocupa o lugar da certeza racional.
7C
c) sentido visual, que é mais verídico que a certeza sensível.
82

d) ideia inata, que atua como o a priori da razão humana.


79
08

6. (UFU) Com relação à noção de estado de natureza, que é o estado em que os seres humanos se
72

achavam antes da formação da sociedade, podem-se identificar, na filosofia política moderna, três
32

tendências:
1. Os seres humanos são naturalmente egoístas e, no estado de natureza, se achavam numa guerra
A
LV

de todos contra todos daí que, por medo uns dos outros, aceitam renunciar à liberdade e consti-
SI

tuir um Soberano, o estado, que garanta a paz.


2. Não é por medo uns dos outros, e sim para garantir o direito à propriedade e à segurança que
DA

os seres humanos consentem em criar uma autoridade que possa tornar isso possível.
IA

3. No estado de natureza, os seres humanos eram felizes e foi o advento da propriedade privada
R

e da sociedade civil que tornou alguns escravos de outros.


TO

Podem-se atribuir essas três concepções, respectivamente, a


VI

a) Hobbes, Rousseau e Maquiavel.


b) Hobbes, Locke e Rousseau.
IA

c) Maquiavel, Hobbes e Locke.


UD

d) Rousseau, Maquiavel e Locke.


LA
7C

Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)


2
98
7

Filosofias medieval e moderna


08
72
32

1. (UFU) Porque as leis de natureza (como a justiça, a equidade, a modéstia, a piedade, ou, em re-
sumo, fazer aos outros o que queremos que nos façam) por si mesmas, na ausência do temor de
A
LV

algum poder capaz de levá-las a ser respeitadas, são contrárias a nossas paixões naturais, as quais
nos fazem tender para a parcialidade, o orgulho, a vingança e coisas semelhantes.
SI

HOBBES, Thomas. Leviatã. Cap. XVII. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria
DA

Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 103.


IA

Em relação ao papel do Estado, Hobbes considera que:


R

a) O seu poder deve ser parcial. O soberano que nasce com o advento do contrato social deve assiná-lo,
TO

para submeter-se aos compromissos ali firmados.


VI
A
DI

143
143
AU
CL
RI
TO
VI
IA
b) A condição natural do homem é de guerra de têm igual direito a todas as coisas; [...] e que

UD
todos contra todos. Resolver tal condição é todos os homens, tão cedo chegam a com-

LA
possível apenas com um poder estatal pleno. preender essa odiosa condição, desejam [...]
c) Os homens são, por natureza, desiguais. Por libertar-se de tal miséria.

7C
isso, a criação do Estado deve servir como HOBBES, Thomas, Do Cidadão, Ed. Martins Fontes, 1992.

82
instrumento de realização da isonomia entre
a) O estado de natureza não se confunde com o

79
tais homens.
d) A guerra de todos contra todos surge com o estado de guerra, pois este é apenas circuns-

08
Estado repressor. O homem não deve se sub- tancial ao passo que o estado de natureza é

72
meter de bom grado à violência estatal. uma condição da existência humana.

32
b) A condição de miséria a que se refere o texto

A
2. (UFU) A Itália do tempo de Nicolau Maquia- é o estado de natureza ou, tal como se pode

LV
vel (1469 – 1527) não era um Estado unifi- compreender, o estado de guerra.

SI
cado como hoje, mas fragmentada em reinos c) O direito dos homens a todas as coisas não

DA
e repúblicas. Na obra O Príncipe, declara seu tem como consequência necessária a guerra
sonho de ver a península unificada. Para de todos contra todos.

A
tanto, entre outros conceitos, forjou as con- d) A origem do poder nada tem a ver com as

RI
cepções de virtú e de fortuna. A primeira re- noções de estado de guerra e estado de na-

TO
presenta a capacidade de governar, agir para tureza.

VI
conquistar e manter o poder; a segunda é

IA
relativa aos “acasos da sorte” aos quais todos 4. (UFU) [...] O estado de guerra é um estado

UD
estão submetidos, inclusive os governantes. de inimizade e destruição [...] nisto temos a
Afinal, como registrado na famosa ópera de clara diferença entre o estado de natureza e

LA
Carl Orff: Fortuna imperatrix mundi (A For- o estado de guerra, muito embora certas pes-
tuna governa o mundo).
7C
soas os tenham confundido, eles estão tão
Por isso, um príncipe prudente não pode distantes um do outro [...].
82

nem deve guardar a palavra dada quando


79

LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo.


isso se lhe torne prejudicial e quando as cau- São Paulo: Ed. Abril Cultural, 1978.
08

sas que o determinaram cessem de existir.


72

MAQUIAVEL, N. “O príncipe”. Coleção os Pensadores.


Leia o texto acima e assinale a alternativa
32

São Paulo: Abril Cultura, 1973, p. 79 - 80. correta.


a) Para Locke, o estado de natureza é um es-
A

Com base nas informações acima, assinale a


LV

tado de destruição, inimizade, enfim uma


alternativa que melhor interpreta o pensa- guerra “de todos os homens contra todos os
SI

mento de Maquiavel. homens”.


DA

a) Trata-se da fortuna, quando Maquiavel diz b) Segundo Locke, o estado de natureza se con-
que “as causas que o determinaram cessem funde com o estado de guerra.
IA

de existir”; e de virtú, quando Maquiavel diz c) Segundo Locke, para compreendermos o po-
R

que o príncipe deve ser “prudente”.


TO

der político, é necessário distinguir o estado


b) Trata-se da virtú, quando Maquiavel diz que de guerra do estado de natureza.
VI

as “causas mudaram”; e de fortuna quan- d) Uma das semelhanças entre Locke e Hobbes
IA

do se refere ao príncipe prudente, pois um está no fato de ambos utilizarem o concei-


UD

príncipe com tal qualidade saberia acumular to de estado de natureza exatamente com o
grande quantidade de riquezas.
LA

mesmo significado.
c) Apesar de ser uma frase de Maquiavel, confor-
7C

me o texto introdutório, ela não guarda qual-


5. (UFU) Para responder a questão, leia o se-
quer relação com as noções de virtú e fortuna.
2

guinte texto.
98

d) O fragmento de Maquiavel expressa bem a no-


O universal é o conceito, a ideia, a essên-
7

ção de virtú, ao dizer que o príncipe deve ser


08

prudente, mas não se relaciona com a noção cia comum a todas as coisas (por exemplo,
72

de fortuna, pois em nenhum momento afirma o conceito de ser humano). Em outras pala-
32

que as “circunstâncias” podem mudar. vras, pergunta-se se os gêneros e as espécies


têm existência separada dos objetos sensí-
A

veis: as espécies (por exemplo, o cão) ou


LV

3. (UFU) Com base em seus conhecimentos e


os gêneros (por exemplo, o animal) teriam
SI

no texto abaixo, assinale a alternativa corre-


existência real? Ou seriam apenas ideias na
ta, segundo Hobbes.
DA

mente ou apenas palavras?


[...] a condição dos homens fora da socie-
IA

(ARANHA, M. L. A. & MARTINS, M. H. Filosofando.


dade civil (condição esta que podemos ade- 3ª edição. São Paulo: Moderna, 2003, p. 126.)
R

quadamente chamar de estado de natureza)


TO

nada mais é do que uma simples guerra de


VI

todos contra todos na qual todos os homens


A
DI

144
144
AU
CL
RI
TO
VI
IA
A resposta correta à pergunta formulada no c) A regra da análise orienta a remontar dos

UD
texto acima, sobre os universais, é: objetos mais simples até os mais comple-

LA
a) Segundo os nominalistas, as espécies e gê- xos; a regra da síntese orienta prosseguir
neros universais são meras palavras que ex- dos objetos mais complexos aos mais sim-

7C
pressam um conteúdo mental, sem existên- ples.

82
cia real. d) A regra da síntese orienta a acolher como

79
b) Segundo os nominalistas, os universais são verdadeiro apenas aquilo que é evidente;
conceitos, mas têm fundamento na realida- a regra da análise orienta descartar o que

08
de das coisas. é evidente e só orientar-se, firmemente,

72
c) Segundo os nominalistas, os universais (gê- pela opinião.

32
neros e espécies) são entidades realmen-

A
te existentes no mundo das Ideias, sendo 8. (UFU) Na obra Discurso do método, o filóso-

LV
as coisas deste mundo meras cópias destas fo francês Renê Descartes descreve as quatro

SI
Ideias. regras que, segundo ele, podem levar ao co-

DA
d) Segundo os nominalistas, os gêneros e as nhecimento de todas as coisas de que o espí-
espécies universais existem realmente, mas rito é capaz de conhecer.

A
apenas na mente de Deus. Quanto a uma dessas regras, ele diz que se

RI
trata de "dividir cada dificuldade que exami-

TO
6. (UFU) Em O Discurso sobre o método, Des- nasse em tantas partes quantas possíveis e

VI
cartes afirma: necessárias para melhor resolvê-las".

IA
Não se deve acatar nunca como verdadeiro Descartes. Discurso do método,I-II, citado por: MARCONDES,

UD
aquilo que não se reconhece ser tal pela evi- Danilo. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge
dência, ou seja, evitar acuradamente a preci- Zahar Editora, 2000. Tradução de Marcus Penchel.

LA
pitação e a prevenção, assim como nunca se
Essa regra, transcrita acima, é denominada
7C
deve abranger entre nossos juízos aquilo que
a) regra da análise.
não se apresente tão clara e distintamente à
82

b) regra da síntese.
nossa inteligência a ponto de excluir qual-
79

c) regra da evidência.
quer possibilidade de dúvida.
08

d) regra da verificação.
(REALE, G.; ANTISERI, D. História da
72

filosofia: Do humanismo a Descartes.


32

Tradução de Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2004. p. 289.) 9. (UFU) Com efeito, existem a respeito de
Deus verdades que ultrapassam totalmente
A

Após a leitura do texto acima, assinale a al- as capacidades da razão humana. Uma delas
LV

ternativa correta. é, por exemplo, que Deus é trino e uno. Ao


SI

a) A evidência, apesar de apreciada por Descar- contrário, existem verdades que podem ser
DA

tes, permanece uma noção indefinível. atingidas pela razão: por exemplo, que Deus
b) A evidência é a primeira regra do método existe, que há um só Deus etc.
IA

cartesiano, mas não é o princípio metódico


R

AQUINO, Tomás de. Súmula contra os Gentios.


fundamental.
TO

Capítulo Terceiro: A possibilidade de descobrir a


c) Ideias claras e distintas são o mesmo que verdade divina. Tradução de Luiz João Baraúna.
VI

ideias evidentes. São Paulo: Abril Cultural, 1979, p. 61.


IA

d) A evidência não é um princípio do método


UD

cartesiano. Para São Tomás de Aquino, a existência de


Deus se prova
LA

7. (UFU) Na obra Discurso sobre o método, René a) por meios metafísicos, resultantes de inves-
7C

Descartes propôs um novo método de inves- tigação intelectual.


b) por meio do movimento que existe no Uni-
2

tigação baseado em quatro regras fundamen-


98

tais, inspiradas na geometria: evidência, aná- verso, na medida em que todo movimento
7

lise, síntese, controle. deve ter causa exterior ao ser que está em
08

Assinale a alternativa que contenha corre- movimento.


72

tamente a descrição das regras de análise e c) apenas pela fé, a razão é mero instrumento
32

síntese. acessório e dispensável.


d) apenas como exercício retórico.
A

a) A regra da análise orienta a enumerar to-


LV

dos os elementos analisados; a regra da


SI

síntese orienta decompor o problema em 10. (UFU) O texto abaixo comenta a correlação
seus elementos últimos, ou mais simples. entre ideias e impressões em David Hume.
DA

b) A regra da análise orienta a decompor Em contrapartida, vemos que qualquer im-


IA

cada problema em seus elementos últi- pressão, da mente ou do corpo, é constan-


R

mos ou mais simples; a regra da síntese temente seguida por uma ideia que a ela se
TO

orienta ir dos objetos mais simples aos assemelha, e da qual difere apenas nos graus
VI

mais complexos. de força e vividez. A conjunção constante de


A
DI

145
145
AU
CL
RI
TO
VI
IA
nossas percepções semelhantes é uma prova A partir da leitura do texto acima e de acor-

UD
convincente de que umas são as causas das do com o pensamento político do autor, assi-
outras; [...].

LA
nale a alternativa correta.
HUME, D. Tratado da natureza humana. São Paulo: Editora a) Segundo Locke, o estado de natureza se con-

7C
da Unesp/Imprensa Oficial do Estado, 2001. p. 29. funde com o estado de servidão.

82
Assinale a alternativa que, de acordo com b) Para Locke, o direito dos homens a todas as

79
Hume, indica corretamente o modo como a coisas independe da conveniência de cada

08
mente adquire as percepções denominadas um.
c) Segundo Locke, a origem do poder político

72
ideias.
depende do estado de natureza.

32
a) Todas as nossas ideias são formas a priori da
mente e, mediante essas ideias, organizamos d) Segundo Locke, a existência de permissão

A
para agir é compatível com o estado de na-

LV
as respectivas impressões na experiência.
b) Todas as nossas ideias advêm das nossas ex- tureza.

SI
periências e são cópias das nossas impressões,

DA
as quais sempre antecedem nossas ideias. 13. (UFU) [...] a condição dos homens fora da
c) Todas as nossas ideias são cópias de percep- sociedade civil (condição esta que podemos

A
RI
ções inteligíveis, que adquirimos através de adequadamente chamar de estado de natu-

TO
uma experiência metafísica, que transcende reza) nada mais é do que uma simples guer-
toda a realidade empírica. ra de todos contra todos na qual todos os

VI
d) Todas as nossas ideias já existem de forma homens têm igual direito a todas as coisas;

IA
inata, e são apenas preenchidas pelas im- [...].

UD
pressões, no momento em que temos algum HOBBES, Thomas. Do Cidadão. Campinas:

LA
contato com a experiência. Martins Fontes, 1992.
7C
11. (UFU) Em seus estudos sobre o Estado, Ma- De acordo com o trecho acima e com o pen-
82

quiavel busca decifrar o que diz ser uma samento de Hobbes, assinale a alternativa
79

verità effettuale, a “verdade efetiva” das correta.


a) Segundo Hobbes, o estado de natureza se
08

coisas que permeiam os movimentos da mul-


tifacetada história humana/política através confunde com o estado de guerra, pois am-
72

dos tempos. Segundo ele, há certos traços bos são uma condição original da existência
32

humanos comuns e imutáveis no decorrer humana.


A

daquela história. Afirma, por exemplo, que b) Para Hobbes, o direito dos homens a todas as
LV

os homens são “ingratos, volúveis, simula- coisas está desvinculado da guerra de todos
SI

dores, covardes ante os perigos, ávidos de contra todos.


DA

lucro”. (O Príncipe, cap. XVII) c) Segundo Hobbes, é necessário que a condi-


Para Maquiavel: ção humana seja analisada sempre como se
IA

a) A “verdade efetiva” das coisas encontra-se em os homens vivessem em sociedade.


R

plano especulativo e, portanto, no “dever-ser”. d) Segundo Hobbes, não há vínculo entre o es-
TO

b) Fazer política só é possível por meio de um tado de natureza e a sociedade civil.


VI

moralismo piedoso, que redime o homem em


IA

âmbito estatal. 14. (UFU) Na medida em que o Cristianismo


UD

c) Fortuna é poder cego, inabalável, fechado a se consolidava, a partir do século II, vários
qualquer influência, que distribui bens de
LA

pensadores, convertidos à nova fé e, aprovei-


forma indiscriminada.
tando-se de elementos da filosofia greco-ro-
7C

d) A Virtù possibilita o domínio sobre a Fortu-


mana que eles conheciam bem, começaram a
na. Esta é atraída pela coragem do homem
2

elaborar textos sobre a fé e a revelação cris-


98

que possui Virtù.


tãs, tentando uma síntese com elementos da
7
08

filosofia grega ou utilizando-se de técnicas e


12. (UFU) Para bem compreender o poder polí- 86 conceitos da filosofia grega para melhor
72

tico e derivá-lo de sua origem, devemos con-


expor as verdades reveladas do Cristianismo.
32

siderar em que estado todos os homens se


Esses pensadores ficaram conhecidos como
acham naturalmente, sendo este um estado
A

os Padres da Igreja, dos quais o mais impor-


LV

de perfeita liberdade para ordenar-lhes as


tante a escrever na língua latina foi santo
SI

ações e regular-lhes as posses e as pessoas


Agostinho.
conforme acharem conveniente, dentro dos
DA

COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia: Ser, Saber


limites da lei de natureza, sem pedir per-
e Fazer. São Paulo: Saraiva, 1996, p. 128. (Adaptado)
IA

missão ou depender da vontade de qualquer


R

outro homem.
TO

LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o


Governo. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
VI
A
DI

146
146
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Esse primeiro período da filosofia medieval,

UD
que durou do século II ao século X, ficou co-
nhecido como

LA
a) Escolástica.

7C
b) Neoplatonismo.

82
c) Antiguidade tardia.

79
d) Patrística.

08
15. (UFU) A teologia natural, segundo Tomás de

72
Aquino (1225-1274), é uma parte da filo-

32
sofia, é a parte que ele elaborou mais pro-

A
fundamente em sua obra e na qual ele se

LV
manifesta como um gênio verdadeiramente

SI
original. Se se trata de física, de fisiologia

DA
ou dos meteoros, Tomás é simplesmente alu-
no de Aristóteles, mas se se trata de Deus, da

A
origem das coisas e de seu retorno ao Cria-

RI
dor, Tomás é ele mesmo. Ele sabe, pela fé,

TO
para que limite se dirige, contudo, só progri-

VI
de graças aos recursos da razão.

IA
GILSON, Etienne. A Filosofia na Idade Média,

UD
São Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 657.

LA
De acordo com o texto acima, é correto afir-
mar que 7C
a) a obra de Tomás de Aquino é uma mera repe-
82

tição da obra de Aristóteles.


79

b) Tomás parte da revelação divina (Bíblia)


08

para entender a natureza das coisas.


72

c) as verdades reveladas não podem de forma al-


32

guma ser compreendidas pela razão humana.


d) é necessário procurar a concordância entre
A

razão e fé, apesar da distinção entre ambas.


LV
SI

Gabarito
DA
R IA

Aplicação dos conhecimentos


TO

(com o professor)
VI
IA
UD

1. D 2. D 3. C 4. D 5. B 6. B
LA
7C

Aprofunde seus
2

conhecimentos (E.O.)
798
08

1. B 2. A 3. B 4. C 5. A
72
32

6. C 7. B 8. A 9. B 10. B
A
LV

11. D 12. C 13. A 14. D 15. D


SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

147
147
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
LA
• Filosofia moderna
Temas • Filosofia contemporânea

7C
UNIDADE

82
3

79
As questões de Filosofia desta unidade abordam: antropocentrismo; hu-

08
manismo; cientificismo; racionalismo; empirismo; liberdade e idealismo;

72
Prescrição renascimento e iluminismo; Filosofia laica; marxismo; positivismo; utilita-

32
rismo; pragmatismo; niilismo; existencialismo; fenomenologia; subjetivi-
dade; sistema hegeliano; materialismo dialético.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU) Leia a citação a seguir.
A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma grande parte dos homens, depois que a

VI
natureza de há muito os libertou de uma direção estranha, continuem no entanto de bom grado

IA
menores durante toda a vida. São também as causas que explicam porque é tão fácil que os outros

UD
se constituam em tutores deles.

LA
KANT, I. Resposta à pergunta: que é “Esclarecimento”? (Aufklarung). In: ______. Textos
seletos. Tradução de Raimundo Vier. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2005, p. 64.
7C
A menoridade de que fala Kant é a condição daqueles que não fazem o uso da razão. Essa condição
82

evidencia a ausência
79

a) do idealismo necessário para a ampliação dos horizontes existenciais.


08

b) da autonomia para fazer uso próprio da razão sem a tutela de outrem.


72

c) da religião encarregada de fazer feliz o homem indigente de pensamento.


32

d) da ignorância, pois quem se deixa guiar pelos outros acerta sempre.


A
LV

2. (UFU) Segundo Karl Marx (1818-1883), "não é a consciência dos homens que determina o seu ser;
SI

é o seu ser social que, inversamente, determina a sua consciência".


DA

Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: M. Fontes, 1977. p. 23.


Essa citação sintetiza o pensamento filosófico, político, histórico e econômico desse pensador, que
IA

se convencionou chamar de
R

a) Liberalismo de esquerda.
TO

b) Idealismo dialético.
VI

c) Atomismo econômico.
IA

d) Materialismo histórico.
UD

3. (UFU) Considere o seguinte trecho, extraído da obra A náusea, do escritor e filósofo francês Jean
LA

Paul Sartre (1889-1980).


7C

"O essencial é a contingência. O que quero dizer é que, por definição, a existência não é a neces-
2

sidade. Existir é simplesmente estar presente; os entes aparecem, deixam que os encontremos,
98

mas nunca podemos deduzi-los. Creio que há pessoas que compreenderam isso. Só que tentaram
7
08

superar essa contingência inventando um ser necessário e causa de si próprio. Ora, nenhum ser
necessário pode explicar a existência: a contingência não é uma ilusão, uma aparência que se pode
72

dissipar; é o absoluto, por conseguinte, a gratuidade perfeita."


32

SARTRE, Jean Paul. A Náusea. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1986. Tradução de Rita Braga, citado por:
A

MARCONDES, Danilo Marcondes. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000.
LV
SI

Nesse trecho, vemos uma exemplificação ou uma referência ao existencialismo sartriano que se
apresenta como
DA

a) recusa da noção de que tudo é contingente.


IA

b) fundamentado no conceito de angústia, que deriva da consciência de que tudo é contingente.


R

c) denúncia da noção de má fé, que nos leva a admitir a existência de um ser necessário para aplacar o
TO

sentimento de angústia.
VI

d) crítica à metafísica essencialista.


A
DI

148
148
AU
CL
RI
TO
VI
IA
4. (UFU) Nietzsche escreveu:

UD
E vede! Apolo não podia viver sem Dionísio! O “titânico” e o “bárbaro” eram no fim de contas,
precisamente uma necessidade tal como o apolíneo!

LA
NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. Tradução de

7C
J. Guinsburg. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 38.

82
Assinale a alternativa que descreve corretamente o dionisíaco e o apolíneo.

79
a) O dionisíaco é a personificação da razão grega; o apolínio equivale ao poder místico do uno primordial.

08
b) O dionisíaco é o homem teórico que personifica a sabedoria filosófica; o apolíneo é a natureza e suas

72
forças demoníacas.

32
c) O dionisíaco é o instinto, a embriaguez e a força vital; o apolíneo é a racionalidade, o equilíbrio, a
força figurativa.

A
LV
d) O dionisíaco representa a força figurativa atuante na arte; o apolíneo representa a música primordial
não objetivada.

SI
DA
5. (UFU) Leia o fragmento da obra Lógica para principiantes, de Pedro Abelardo.
Uma palavra universal, entretanto, é aquela que é apta pela sua descoberta para ser predicada

A
RI
singularmente de muitos seres, tal como este nome homem, que se pode ligar com os nomes par-

TO
ticulares dos homens segundo a natureza das coisas sujeitas (substâncias) às quais foi imposto.

VI
ABELARDO, P. Lógica para principiantes. Tradução de Ruy Afonso da Costa Nunes. São Paulo:
Nova Cultural, 1988, p. 230. Coleção “Os pensadores” – grifos do autor.

IA
UD
Para Abelardo, a palavra universal
a) sempre tem existência real e ela própria é a mais autêntica realidade, pois emana do mundo inteligível

LA
e contrasta com o mundo sensível. 7C
b) é tão só uma emissão da voz humana, que designa unicamente a coleção dos seres criados por Deus e
que estão dispostos na natureza.
82

c) é uma mera ideia abstrata, sem vínculo algum com a realidade corpórea das coisas existentes na na-
79

tureza.
08

d) por si mesma, não existe, mas se refere a seres reais e designa uma pluralidade de indivíduos seme-
72

lhantes, o que é constatado no nome homem.


32
A

6. (UFU) Conforme Arruda e Aranha, o materialismo de Karl Marx diferencia-se do materialismo


LV

mecanicista. Analisando estas diferenças as autoras concluem:


SI

[...] segundo o materialismo dialético, o espírito não é consequência passiva da ação da matéria,
podendo reagir sobre aquilo que determina. Ou seja o conhecimento do determinismo liberta o
DA

homem por meio da ação deste sobre o mundo, possibilitando inclusive a ação revolucionária.
IA

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando. São Paulo, Ed. Moderna, 2000, p. 241.
R
TO

Com base em seus conhecimentos e nas informações acima, assinale a alternativa correta.
a) Diferentemente dos idealistas, Marx considera que as manifestações espirituais humanas derivam da
VI

estrutura material ou econômica da sociedade, mas não de modo absoluto, pois o espírito pode se
IA

libertar.
UD

b) Como em Marx, a estrutura material ou econômica determina as manifestações do espírito, que será,
LA

em consequência, sempre passivo diante desta estrutura.


c) Marx entende que o espírito é resultado da estrutura material ou econômica da sociedade, por isso
7C

jamais pode modificá-la.


2

d) A dialética materialista de Marx sintetiza os momentos da realização da razão na história e não o agir
98

histórico que realiza os conteúdos da razão.


7
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
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VI
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DI

149
149
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RI
TO
VI
IA
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

UD
LA
Filosofias moderna e contemporânea

7C
82
1. (UFU) Friedrich Nietzsche (1844-1900) opõe à moral tradicional, herdeira do pensamento socrá-

79
tico-platônico e da religião judaica-cristã, a transvaloração de todos os valores. Conforme Aranha

08
e Arruda (2000): “Ao fazer a crítica da moral tradicional, Nietzsche preconiza a ‘transvaloração

72
de todos os valores’. Denuncia a falsa moral, ‘decadente’, ‘de rebanho’, ‘de escravos’, cujos valores

32
seriam a bondade, a humildade, a piedade e o amor ao próximo”. Desta forma, opõe a moral do

A
escravo à moral do senhor, a nova moral.

LV
(ARANHA, M. L. de A. e MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2000, p. 286.)

SI
Assinale a alternativa que contenha a descrição da “moral do senhor” para Nietzsche.

DA
a) É caracterizada pelo ódio aos instintos; negação da alegria.
b) É negativa, baseada na negação dos instintos vitais.

A
RI
c) É transcendental; seus valores estão no além-mundo.

TO
d) É positiva, baseada no sim à vida.

VI
2. (UFU) Para Marx, o materialismo histórico é a aplicação do materialismo dialético ao campo da

IA
história. Conforme Aranha e Arruda (2000) “Marx inverte o processo do senso comum que pre-

UD
tende explicar a história pela ação dos ‘grandes homens’ ou, às vezes, até pela intervenção divina.

LA
Para o marxismo, no lugar das ideias, estão os fatos materiais; no lugar dos heróis, a luta de clas-
ses”. 7C
Assim, para compreender o homem é necessário analisar as formas pelas quais ele reproduz suas
82

condições de existência, pois são estas que determinam a linguagem, a religião e a consciência.
79

(ARANHA, M. L. de A. e MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2000, p. 241.)
08

A partir da explicação acima e dos seus conhecimentos sobre o pensamento de Karl Marx, assinale
72

a alternativa que indica, corretamente, os dois níveis de “condições de existência” para Marx.
32

a) Infraestrutura (ou estrutura), caracterizada pelas relações dos homens entre si e com a natureza; e
A

superestrutura, caracterizada pelas estruturas jurídico-políticas e ideológicas.


LV

b) Infraestrutura (ou estrutura), caracterizada pelas relações dos homens entre si e com a natureza; e
SI

materialismo dialético, que é na verdade a forma pela qual o homem produz os meios de sobrevivência.
c) Modos de produção, caracterizados pelo pensamento filosófico dos socialistas utópicos; e o imperialis-
DA

mo, característica máxima do capitalismo industrial.


IA

d) Imperialismo, característica do capitalismo industrial; e infraestrutura (ou estrutura), caracterizada


R

pelas relações dos homens entre si e com a natureza.


TO
VI

3. (UFU) Jean-Paul Sartre (1905-1980) encontrou um motivo de reflexão sobre a liberdade na obra
IA

de Dostoiévski Os irmãos Karamazov: “se Deus não existe, tudo é permitido”. A partir daí teceu
UD

considerações sobre esse tema e algumas consequências que dele podem ser derivadas.
[...] tudo é permitido se Deus não existe e, por conseguinte, o homem está desamparado porque
LA

não encontra nele próprio nem fora dele nada a que se agarrar. Para começar, não encontra des-
7C

culpas. [...] Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está con-
denado a ser livre. Condenado, porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma
2
98

vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz.
7

SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 9 (coleção “Os Pensadores”).
08
72

Com base em seus conhecimentos sobre a filosofia existencialista de Sartre e nas informações aci-
ma, assinale a alternativa correta.
32

a) Porque entende que somos livres, Sartre defendeu uma filosofia não engajada, isto é, uma filosofia que
A

não deve se importar com os acontecimentos sociais e políticos de seu tempo.


LV

b) Para Sartre, a angústia decorre da falta de fé em Deus e não do fato de sermos absolutamente livres ou
SI

como ele afirma “o homem está condenado a ser livre”.


DA

c) As ações humanas são o reflexo do equilíbrio entre o livre-arbítrio e os planos que Deus estabelece
para cada pessoa, consistindo nisto a verdadeira liberdade.
IA

d) Para Sartre, as ações das pessoas dependem somente das escolhas e dos projetos que cada um faz
R

livremente durante a vida e não da suposição da existência e, portanto, das ordens de Deus.
TO
VI
A
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150
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CL
RI
TO
VI
IA
4. (UFU) A dialética de Hegel 7. (UFU) O texto abaixo comenta alguns aspec-

UD
a) envolve duas etapas, formadas por opostos tos da reflexão de Immanuel Kant sobre a
ética.

LA
encontrados na natureza (dia-noite, claro-
-escuro, frio-calor). E por que realizamos atos contrários ao de-

7C
b) é incapaz de explicar o movimento e a mu- ver e, portanto, contrários à razão?

82
dança verificados tanto no mundo quanto no Kant dirá que é porque nossa vontade é tam-

79
pensamento. bém afetada pelas inclinações, que são os
c) é interna nas coisas objetivas, que só podem desejos, as paixões, os medos, e não apenas

08
crescer e perecer em virtude de contradições pela razão.

72
presentes nelas. Por isso afirma que devemos educar a von-

32
d) é um método (procedimento) a ser aplicado tade para alcançar a boa vontade, que seria

A
ao objeto de estudo do pesquisador. aquela guiada unicamente pela razão.

LV
COTRIM, G.; FERNANDES, M. Fundamentos de

SI
Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2010. p. 301.
5. (UFU) Autonomia da vontade é aquela sua

DA
propriedade graças à qual ela é para si mes- Sobre a reflexão ética de Kant, assinale a al-
ma a sua lei (independentemente da natu- ternativa INCORRETA.

A
reza dos objetos do querer). O princípio da

RI
a) A ação por dever é aquela que exclui todas
autonomia é, portanto: não escolher senão de

TO
as determinações advindas da sensibilidade,
modo a que as máximas da escolha estejam como os desejos, as paixões e os medos.

VI
incluídas simultaneamente, no querer mes- b) A ação por dever está fundada na autono-

IA
mo, como lei universal. mia, ou seja, na capacidade que todo homem

UD
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica tem de escolher as regras que sua própria
dos Costumes. Tradução de Paulo Quintela.

LA
Lisboa: Edições 70, 1986, p. 85. razão construiu.
c) A ação por dever é uma expressão da boa von-
7C
De acordo com a doutrina ética de Kant: tade, na medida em que exige que a mesma
82

a) O Imperativo Categórico não se relaciona regra, escolhida para um certo caso, possa ser
79

com a matéria da ação e com o que deve utilizada por todos os agentes racionais.
resultar dela, mas com a forma e o princípio d) A ação por dever é aquela que reflete um meio
08

de que ela mesma deriva. termo ou um equilíbrio entre as determinações


72

b) O Imperativo Categórico é um cânone que das inclinações e as determinações da razão.


32

nos leva a agir por inclinação, vale dizer,


A

tendo por objetivo a satisfação de paixões 8. (UFU) Leia o excerto abaixo e assinale a al-
LV

subjetivas. ternativa que relaciona corretamente duas


SI

c) Inclinação é a independência da faculdade das principais máximas do existencialismo


de apetição das sensações, que representa
DA

de Jean-Paul Sartre, a saber:


aspectos objetivos baseados em um julga- I. “a existência precede a essência”
IA

mento universal. II. “estamos condenados a ser livres”


R

d) A boa vontade deve ser utilizada para satis- Com efeito, se a existência precede a essên-
TO

fazer os desejos pessoais do homem. Trata- cia, nada poderá jamais ser explicado por
VI

-se de fundamento determinante do agir, referência a uma natureza humana dada e


para a satisfação das inclinações.
IA

definitiva; ou seja, não existe determinismo,


UD

o homem é livre, o homem é liberdade. Por


6. (UFU) Para J.P. Sartre, o conceito de “para- outro lado, se Deus não existe, não encontra-
LA

-si” diz respeito mos já prontos, valores ou ordens que pos-


7C

a) a uma criação divina, cujo agir depende de sam legitimar a nossa conduta. [...]
princípio metafísico regulador. Estamos condenados a ser livres. Estamos
2
98

b) apenas à pura manutenção do ser pleno, sós, sem desculpas. É o que posso expressar
7

completo, da totalidade no seio do que é. dizendo que o homem está condenado a ser
08

c) ao nada, na medida em que ele se especifica livre. Condenado, porque não se criou a si
72

pelo poder nadificador que o constitui. mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez
32

d) a algo empastado de si mesmo e, por isso, que foi lançado no mundo, é responsável por
não se pode realizar, não se pode afirmar, tudo o que faz.
A
LV

porque está cheio, completo. SARTRE, Jean-Paul. O Existencialismo é um


Humanismo. 3ª. ed. S. Paulo: Nova Cultural, 1987.
SI
DA
IA
R
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A
DI

151
151
AU
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VI
IA
a) Se a essência do homem, para Sartre, é a
Gabarito

UD
liberdade, então jamais o homem pode ser,

LA
em sua existência, condenado a ser livre, o
que seria, na verdade, uma contradição.
Aplicação dos conhecimentos

7C
b) A liberdade, em Sartre, determina a essên-
(com o professor)

82
cia da natureza humana que, concebida por

79
Deus, precede necessariamente a sua exis-
tência.

08
c) Para Sartre, a liberdade é a escolha incondi- 1. B 2. D 3. D 4. C 5. D 6. A

72
cional, à qual o homem, como existência já

32
lançada no mundo, está condenado, e pela
Aprofunde seus

A
qual projeta o seu ser ou a sua essência.

LV
d) O Existencialismo é, para Sartre, um Huma- conhecimentos (E.O.)

SI
nismo, porque a existência do homem de-

DA
pende da essência de sua natureza humana,
que a precede e que é a liberdade. 1. D 2. A 3. D 4. C 5. A

A
RI
6. C 7. D 8. C 9. B
9. (UFU) O botão desaparece no desabrochar da

TO
flor, e poderia dizer-se que a flor o refuta;

VI
do mesmo modo que o fruto faz a flor pare-

IA
cer um falso ser-aí da planta, pondo-se como

UD
sua verdade em lugar da flor: essas formas
não só se distinguem, mas também se repe-

LA
lem como incompatíveis entre si [...].
HEGEL, G.W.F. Fenomenologia do Espírito.
7C
82
Petrópolis: Vozes, 1988.
79

Com base em seus conhecimentos e na lei-


08

tura do texto acima, assinale a alternativa


72

correta segundo a filosofia de Hegel.


32

a) A essência do real é a contradição sem inter-


rupção ou o choque permanente dos contrá-
A

rios.
LV

b) As contradições são momentos da unidade


SI

orgânica, na qual, longe de se contradize-


DA

rem, todos são igualmente necessários.


c) O universo social é o dos conflitos e das
IA

guerras sem fim, não havendo, por isso, a


R
TO

possibilidade de uma vida ética.


d) Hegel combateu a concepção cristã da his-
VI

tória ao destituí-la de qualquer finalidade


IA

benevolente.
UD
LA
27C
798
08
72
32
A
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SI
DA
IA
R
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152
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RIA
DA
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7C
LA
UD
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A
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7C
LA
UD
IA
VI
TO
RI
RI
TO
VI
IA
UD
LA
• História medieval
Tema • História moderna

7C
UNIDADE

82
1

79
08
72
As questões de História desta unidade abordam os fatos e acontecimentos
Prescrição nos períodos medieval e moderno no mundo.

32
A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU) “A apaixonada crença no progresso que professava o típico pensador iluminista refletia os
aumentos visíveis no conhecimento e na técnica, na riqueza, no bem-estar e na civilização que

VI
podia ver em toda a sua volta e que, com certa justiça, atribuía ao avanço de suas ideias. No começo

IA
do século, as bruxas ainda eram queimadas; no final, os governos do Iluminismo, como o austríaco,

UD
já tinham abolido não só a tortura judicial, mas também a servidão”

LA
HOBSBAWN, Eric. A Era das Revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. p. 38.
7C
Considerando-se o Movimento Iluminista, são características desse movimento, EXCETO,
82

a) críticas ao mercantilismo e às instituições centralizadoras do absolutismo.


b) críticas ao monopólio comercial, pois esse inviabilizaria o mercado autorregulado.
79

c) críticas ao questionamento, à investigação e à experiência como forma de conhecimento da natureza.


08

d) crença nos direitos naturais (à vida, à liberdade e à propriedade privada).


72
32

2. (UFU) A partir do século XI, observa-se em várias localidades da Europa Ocidental uma intensifi-
A

cação das atividades comerciais. Dentre os fatores que explicariam esse “renascimento comercial”,
LV

analise as informações abaixo.


SI

I. Uma forte diminuição demográfica, causada pela chamada peste negra e pelas chamadas inva-
DA

sões bárbaras.
II. O aumento do número de cidades e da intensificação da divisão social do trabalho que ajudou
IA

no desenvolvimento do artesanato.
R

III.O aumento da atividade bancária como atividade cada vez mais significativa para expansão do
TO

comércio.
VI

Em relação a essas informações, assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas.


IA

a) II e III.
UD

b) I e II.
LA

c) I e III.
d) I, II e III.
27C

3. (UFU) As revoluções que abalaram a Inglaterra no século XVII caracterizaram a superação tanto do
98

modo de produção feudal quanto do Antigo Regime e de suas instituições. Isso possibilitou o sur-
7
08

gimento e o desenvolvimento de uma sociedade burguesa e a futura emergência da produção ca-


72

pitalista no país. Um dos principais nomes desse processo revolucionário foi o de Oliver Cromwell
que, após um período de guerra civil, instaurou uma República que durou entre os anos 1649 e
32

1658.
A

Considera-se como alguns dos principais feitos do período Cromwell, EXCETO,


LV

a) a conquista da Irlanda, com a expropriação dos proprietários de terra e dos camponeses.


SI

b) a vitória dos ideais Levellers (sufrágio, fim dos monopólios, separação entre Estado e Igreja etc.).
DA

c) a conquista da Escócia, com o intuito de impedir ali o reestabelecimento da velha ordem.


d) o empreendimento de uma política naval e comercial mais avançada por meio do Ato de Navegação de 1651.
IA
R
TO
VI
A
DI

154
154
AU
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TO
VI
IA
4. (UFU) Observe a imagem

UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
A
RI
TO
Essa pintura retrata um dos fatores que contribuíram para a derrocada do sistema feudal na Eu-
ropa Medieval.

VI
Sobre o contexto abordado, é correto afirmar que a rápida disseminação da peste negra decorreu

IA
em grande parte em função

UD
a) da circulação de mercadorias na Europa totalmente urbanizada.

LA
b) do reforço do sistema servil, que debilitou ainda mais os camponeses.
7C
c) da crença na ira divina, que dificultava a cura pela medicina.
d) do baixo nível nutricional e das precárias condições sanitárias dos indivíduos.
82
79

5. (UFU) Observe a imagem e leia o texto abaixo:


08
72
32
A
LV
SI
DA
RIA
TO
VI
IA
UD
LA
27C

[...] Podemos dizer sem exagero que no Renascimento a humanidade começou a se libertar das
98

condições que lhe eram impostas pela natureza. O homem deixou de ser apenas uma parte da na-
7

tureza. A natureza passou a ser algo que se podia usar e explorar. ‘Saber é poder’, dizia o filósofo
08

inglês Francis Bacon, sublinhando com isto a aplicação prática do conhecimento.


72

E isto era uma coisa nova.


32

GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
A
LV

Sobre o movimento renascentista, assinale a alternativa incorreta.


SI

a) O Renascimento significou uma importante mudança na forma de expressão cultural e na relação do


homem com a natureza.
DA

b) O movimento renascentista estudou o homem e a natureza, fundamentado no espírito crítico e na razão.


IA

c) O racionalismo renascentista resgatou o princípio da autoridade da ciência teológica e a concepção


R

teocêntrica de mundo.
TO

d) O antropocentrismo valorizava o homem, difundindo a confiança nas potencialidades humanas e con-


VI

trapondo-se ao teocentrismo.
A
DI

155
155
AU
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RI
TO
VI
IA
6. (UFU) “No momento de sua descoberta, a América apresentava uma grande heterogeneidade et-

UD
nográfica. A escala civilizatória era muito variada desde as sociedades organizadas política e eco-

LA
nomicamente com um forte e bem estruturado aparelho estatal até as tribos de pescadores.”

7C
BRUIT, H. H. Bartolomé de Las Casas e a Simulação dos Vencidos: Ensaio sobre a conquista
hispânica da América. Campinas-SP: Editora Unicamp, 1995, p.42.

82
Há um consenso de que dentre as sociedades pré-colombianas de maior avanço estavam maias,

79
astecas e incas.

08
Sobre as características socioculturais dos incas, é correto afirmar que

72
a) cultuavam o Deus Uizlopochtli, os bairros eram administrados pelos calpullec, seus rituais religiosos

32
envolviam sacrifícios, a religião era politeísta e astral.

A
b) falavam o idioma quéchua, não possuíam escrita, seus maiores templos eram dedicados ao Deus Inti,

LV
os representantes do poder estatal eram os curacas.

SI
c) possuíam grande conhecimento sobre astronomia, utilizavam escrita hieroglífica, tinham como supre-
mo sacerdote Ahaucan e, como chefe supremo, Halach Uinic.

DA
d) eram o grupo mais religioso, prisioneiros e condenados eram chamados de tlatlacotin, tinham sistema

A
de numeração com base 20 e conheciam o número zero.

RI
TO
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

VI
IA
UD
História medieval e História moderna
LA
7C
1. (UFU) Os especialistas em demografia histórica são mais ou menos concordes em estimar que a
82

população global do reino da França no mínimo duplicou entre os anos mil e 1328, passando de
cerca de 6 milhões de habitantes para milhões, e de a milhões, considerando as regiões que
79

desde então se tornaram francesas.


08

LE GOFF, Jacques. O apogeu da cidade medieval. Trad. Antônio Danesi, São Paulo: Martins Fontes, 1992, p. 4. (Adaptado).
72
32

De acordo com a citação, pode-se afirmar que o principal fator que permitiu o crescimento da po-
pulação europeia foi
A
LV

a) o controle da Peste Negra por meio da implantação de medidas de saneamento das grandes cidades
SI

europeias.
b) o fim dos conflitos entre os reinos, especialmente o da “Guerra dos Cem Anos”, entre França e Inglaterra.
DA

c) a relativa estabilidade política e econômica, que fomentou a expansão dos burgos e o aumento da
IA

produção agrícola nos campos.


R

d) o incremento da agricultura, que impulsionou o sistema de trocas de mercadorias promovendo a pros-


TO

peridade nos feudos.


VI
IA

2. (UFU) Observe atentamente a imagem, os vários elementos que a compõem e a forma de composição.
UD
LA
27C
798
08
72
32
A
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DA
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R
TO
VI
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156
156
AU
CL
RI
TO
VI
IA
A obra Lienzo de Tlaxcala, pintada entre c) pela descentralização político-administra-

UD
1550 e 1564, possui a medida de 7 por 2,5 tiva das emergentes monarquias nacionais,
metros, sendo dividida em 87 quadros e ilus-

LA
fator de estímulo para o crescimento da pro-
tra e exalta a colaboração tlaxcalteca à inva- dução mercantil.

7C
são espanhola. Expressa, portanto, a versão d) pela aceleração das atividades urbanas e

82
tlaxcalteca dos acontecimentos. Tlaxcala era comerciais, com o crescimento da produção

79
um Estado poderoso, situado entre as terras mercantil e das camadas burguesas da socie-
quentes do golfo e o vale do México, que de- dade.

08
cidiu apoiar as expedições de Cortés, depois

72
de tê-la combatido. 4. (UFU) Tem-se muitas vezes a impressão de

32
Sobre a obra Lienzo de Tlaxcala, é correto que o clero detém o monopólio da cultura

A
afirmar que: na Idade Média. O ensino, o pensamento, as

LV
a) pertence tanto à tradição autóctone – au- ciências, as artes seriam feitas por ele, para

SI
sência de perspectiva, representação dos ín- ele ou pelo menos sob sua inspiração e con-

DA
dios de perfil – quanto adota elementos do trole. Trata-se de uma imagem falsa e que
estilo ocidental – marcas de ferraduras que exige profunda correção. A partir da revolu-

A
sinalizam os deslocamentos dos cavaleiros ção comercial e do desenvolvimento urbano,

RI
espanhóis, título que serve como legenda. grupos sociais antigos ou novos descobrem

TO
b) evidencia a autenticidade da arte tlaxcalte- outras preocupações, têm sede de outros co-

VI
ca frente à ofensiva espanhola, mantendo a nhecimentos práticos ou teóricos diferentes
percepção e linguagem autóctone intactas,

IA
dos religiosos, criam instrumentos de saber
uma vez que o Ocidente não está represen-

UD
e meios de expressão próprios.
tado na imagem. LE GOFF, Jacques. Mercadores e banqueiros na Idade

LA
c) evidencia o baixo grau de desenvolvimento Média. Lisboa: Gradiva, s.d, p. 77. (Adaptado).
da arte nas sociedades pré-colombianas se 7C
comparada à arte europeia, que conhecia a A historiografia costuma associar as trans-
82

perspectiva em profundidade e técnicas bem formações econômicas ocorridas na crise


79

mais avançadas de representação da vida nas do feudalismo na Europa Ocidental ao sur-


08

obras dos artistas do Renascimento. gimento do mundo moderno. A citação do


historiador medievalista Jacques Le Goff re-
72

d) ilustra a imagem dos tlaxcaltecas como ven-


força essa ligação, uma vez que a revolução
32

cidos pelo domínio espanhol, a adoção de


uma posição de subordinação humilhante, e comercial
A

a legitimação da sua traição à resistência dos a) arrefeceu a atividade evangelizadora da Igre-


LV

povos indígenas contra o domínio espanhol ja nas terras do Novo Mundo, uma vez que
SI

no Novo Mundo. os comerciantes que financiavam os jesuítas


DA

preferiram concentrar seus negócios nas fron-


teiras da Europa e no norte da África.
3. (UFU) Mas o objetivo da produção, mesmo
IA

b) transformou a Igreja em uma das principais


com meios modestos, não era um fim abs-
R

apoiadoras da expansão comercial em curso,


TO

trato como hoje, mas prazer e ócio. Esse


reforçando os laços com a burguesia ascen-
conceito antigo e medieval de ócio não deve
VI

dente na luta contra os privilégios feudais


ser confundido com o conceito moderno de
IA

da nobreza.
tempo livre. Isso porque o ócio não era uma
UD

c) acelerou o processo de reforma interna da


parcela da vida separada do processo de ati-
Igreja Católica, que passou a admitir que a
LA

vidade remunerada, antes estava presente,


busca pelos lucros e pela acumulação de capi-
por assim dizer, nos poros e nos nichos da
7C

tal não eram atividades que contrariavam a fé


própria atividade produtiva.
religiosa, conforme acreditava a nobreza.
2

KURZ, Robert. A expropriação do tempo. Folha


98

de São Paulo, 3 jan.1999. p. 5 (Adaptado). d) traduziu-se na aceleração do processo de se-


7

cularização do mundo, em que os poderes


08

A noção de tempo livre assumiu uma quali- religiosos passaram a ser confrontados, sem
72

dade positiva distinta daquela de ócio, em desaparecerem por completo, com novas in-
32

função de estar articulada a um conjunto de terpretações sobre o mundo e a realidade


transformações socioeconômicas, localizadas dos homens.
A
LV

a partir de fins da Idade Média, e que se ca-


racterizava
SI

5. (UFU) Se essa passagem de século tem hoje


a) pelo incremento da produção agrícola para o um sentido para nós, um sentido que talvez
DA

mercado interno, responsável pelo chamado não tinha nos séculos anteriores, é porque
renascimento feudal do século XV.
IA

vemos que aí é que surgem as primícias da


b) pela crescente mercantilização das terras da
R

globalização. E essa globalização é mais que


TO

Igreja, cada vez mais alinhada com as mo- um processo de expansão de origem ibérica.
dernas concepções sobre o trabalho.
VI
A
DI

157
157
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CL
RI
TO
VI
IA
Em 1500, ainda estamos bem longe de uma Texto 1

UD
economia mundial. No limiar do século XVI, Na metade do século XVI, um pintor nati-
a globalização corresponde ao fato de seto-

LA
vo mexicano, batizado Juan Gerson, criou
res do mundo que se ignoravam ou não se um extraordinário ciclo de pinturas para a

7C
frequentavam diretamente serem postos em igreja franciscana de Tecamachalco, no atual

82
contato uns com os outros. estado de Puebla. O ciclo representa os even-

79
GRUZINSKI, Serge. A passagem do século: tos bíblicos do Apocalipse, no formato oval,
1480-1520 – as origens da globalização. São Paulo:

08
pintados em papel amate, tradicionalmente
Companhia das Letras, 1999, p. 96-98. (Adaptado). usado pelos mexicas.

72
PERRY, Richard. Mexico’s fortress monasteries. Espadana,

32
Na busca das raízes do conceito de globa-
1993. Trecho disponível em: <http://www.colonial-mexico.
lização, os historiadores têm voltado suas

A
com/PueblaTlaxcala/apocalypse.html, com acesso em

LV
atenções às grandes navegações, porque este 05/07/2012>. Acesso em: 3 jul, 2012. (adaptado)
momento histórico

SI
a) permitiu, com anuência da Igreja, a forma- Texto 2

DA
ção de um verdadeiro mercado global de mão Os espanhóis, assustados de ver os progres-
de obra escrava, composta de indígenas. sos da adoção da escrita em latim entre os

A
RI
b) tornou a Igreja uma força política global, índios, escreviam já na década de 1540: “Os

TO
com hegemonia, por exemplo, sobre todo o índios têm escritores tão bons e tão numero-
continente americano. sos que não sei dizer o número deles, e esses

VI
c) representou a unificação dos mercados colo- escritores redigem cartas que os colocam a

IA
niais principalmente a partir do fornecimen- par de todos os negócios do país de um mar

UD
to de gêneros de subsistência. a outro, o que antes da Conquista era coisa

LA
d) foi decisivo na expansão da atividade comer- impossível.”
cial para além das fronteiras europeias e na 7CGRUZINSKI. Serge. O Renascimento ameríndio. In.
ampliação dos mercados. NOVAES, Adauto. A outra margem do Ocidente. São
82

Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 294. adaptado)


79

6. (UFU) A pintura e a escrita em latim eram


As informações sobre as práticas artísticas
08

práticas das elites artísticas e intelectuais in-


e intelectuais da elite indígena no processo
72

dígenas no processo de conquista e coloniza-


ção da América. O estudo de tais práticas per- de conquista e colonização da América evi-
32

mite, assim, analisar aspectos da participação denciam


A

dessas elites naquele período histórico. a) a mistura de elementos artísticos e culturais


LV

da tradição indígena e da cultura ocidental


SI

na sociedade colonial em construção.


DA

b) a dificuldade espanhola em impedir o acesso à


formação acadêmica e artística dos índios que
IA

se projetaram no cenário artístico europeu.


R

c) o poder da Igreja de destruir a cultura e a


TO

religião indígenas no processo de cristiani-


VI

zação e ocidentalização da América.


IA

d) o potencial civilizador europeu, que permi-


UD

tiu retirar da barbárie e do paganismo popu-


lações até então isoladas da civilização.
LA
7C

7. (UFU) A tranquilidade dos súditos só se en-


2

contra na obediência. [...] Sempre é menos


98

ruim para o público suportar do que contro-


7

lar incluso o mau governo dos reis, do qual


08

Deus é único juiz. Aquilo que os reis parecem


72

fazer contra a lei comum funda-se, geral-


32

mente, na razão de Estado, que é a primeira


A

das leis, por consentimento de todo mundo,


LV

mas que é, no entanto, a mais desconhecida


SI

e a mais obscura para todos aqueles que não


DA

governam.
LUÍS XIV, Rei da França. Memorias. (Versão espanhola
IA

de Aurelio Garzón del Camino). México: Fondo de


R

Cultura Económica, 1989. p. 28-37 (Adaptado).


TO
VI
A
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158
158
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RI
TO
VI
IA
As palavras do rei Luís XIV exemplificam 9. (UFU) Uma verdadeira paixão pelos Estados

UD
um complexo e longo processo sociopolítico, Unidos tomara conta dos franceses nos anos
identificado com o que comumente chama-

LA
que precederam a revolução, como testemu-
mos de Idade Moderna e que podia ser ca- nham Chateaubriand e o próprio Franklin,

7C
racterizado. que escrevia de Paris a seus correspondentes

82
a) por um crescente deslocamento do poder americanos: “aqui é comum dizer que nossa

79
político da burguesia, que passou a ver a causa é a do gênero humano”. Além do mais,
ascensão da nobreza feudal, cada vez mais essa república fora fundada por colonos com

08
próxima do poder e ocupando importantes quem a França tecera contra a Inglaterra

72
cargos políticos. uma aliança vitoriosa: os que tinham se en-

32
b) pela centralização administrativa sobre os par- gajado na aventura eram conhecidos por ter

A
ticularismos locais e pela crescente unificação sofrido [...] de “inoculação americana”.

LV
territorial, ainda que os senhores de terra não OZOUF, Mona. Varennes: a morte da realeza,

SI
perdessem inteiramente seus privilégios. 21 de junho de 1791. São Paulo: Companhia
das Letras, 2009. p. 175-176 (Adaptado).

DA
c) pelo fortalecimento do poder político da
Igreja Católica, resultado de um processo de
A historiografia é consensual em afirmar

A
crescente mercantilização de suas terras e de

RI
que o movimento revolucionário francês e os
sua consequente adequação ao mercado.

TO
ideais iluministas foram de grande impor-
d) pelo processo de cercamento dos campos,
tância para diversas lutas coloniais ocorridas

VI
com o consequente fortalecimento da no-
na América. Menos estudada é a influência
breza feudal, a qual, com os altos impostos

IA
que os norte-americanos exerceram sobre os
que pagava, contribuiu decisivamente para o

UD
revolucionários franceses. Essa influência
fortalecimento do poder real.

LA
pode ser explicada, para além dos fatores
mencionados na citação de Mona Ozouf,
7C
8. (UFU) Entre os eventos que merecem desta- a) pela forte tradição liberal dos colonos norte-
que na consolidação do absolutismo inglês
82

-americanos que, durante a luta pela inde-


estão o embate entre os York e os Lancaster,
79

pendência, foram contrários a toda forma de


na Guerra das Duas Rosas, o controle dos no-
exploração do trabalho.
08

bres por Henrique VII e, finalmente, as ações


b) pelo forte apelo simbólico que exercia o
72

de Henrique VIII, que rompeu com o papa e


exemplo norte-americano de emancipação
32

fundou a Igreja Anglicana, mantida sob sua


colonial, visto como caso modelar de luta
tutela. Com a morte de Henrique VIII e a as-
A

contra a opressão dos poderes instituídos.


LV

censão de Elizabeth I, o absolutismo inglês


c) pelo desprezo que os colonos norte-america-
conheceu seu período de maturidade.
SI

nos tinham em relação à religião, vista por


As ações de Elizabeth I e de seus sucessores,
DA

eles como braço aliado do poder da metrópo-


adotando medidas mercantilistas, criando
le inglesa, contra a qual deveriam lutar.
companhias de comércio, dissolvendo o Par-
IA

d) pela defesa da doutrina fisiocrata que, no


lamento, exigindo pensão vitalícia e criando
R

plano político, se traduzia na permanência


TO

taxas, marcaram acontecimentos que culmi-


de privilégios constitucionais para as cama-
naram, décadas mais tarde, numa página
VI

das senhoriais.
da história da sociedade inglesa conhecida
IA

como Revolução Gloriosa. Neste cenário,


UD

a) a economia inglesa, diante da instabilidade 10. (UFU) As mães, as filhas, as irmãs, repre-
sentantes da Nação pedem ser constituídas
LA

política, teve um desenvolvimento irregular


no século XIX, atrasando sua industrializa- em Assembleia Nacional. Considerando que
7C

ção frente a outros países. a ignorância, o esquecimento ou o menos-


2

b) a monarquia absolutista inglesa, reconhe- prezo dos direitos da mulher são as únicas
98

cendo suas limitações, tomou a iniciativa causas das desgraças públicas e da corrupção
7

na criação do Bill of Rights, evitando novas do governo, resolvemos expor, numa decla-
08

guerras civis no país. ração solene, os direitos naturais, inalterá-


72

c) as medidas absolutistas insuflaram questio- veis e sagrados da mulher. Em consequência,


32

namentos na sociedade inglesa, favorecendo o sexo superior em beleza, como em coragem


A

mudanças e rupturas na estrutura política nos sofrimentos maternais, reconhece e de-


LV

do país. clara, em presença e sob os auspícios do Ser


SI

d) as características absolutistas da monarquia Supremo, os seguintes direitos da mulher e


da cidadã.
DA

inglesa a afastavam do modelo constitucio-


nal que, desde o final da Idade Média, pre- Art. 1 - A mulher nasce livre e permanece
IA

dominava na Europa. igual ao homem em direitos. As distinções


R

sociais não podem ser fundadas, senão, so-


TO

bre a utilidade comum.


VI
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159
159
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RI
TO
VI
IA
Art. 2 - A finalidade de toda associação po-

UD
lítica é a conservação dos direitos naturais e
imprescritíveis da mulher e do homem.

LA
Estes direitos são: a liberdade, a prosperida-

7C
de, a segurança e, sobretudo, a resistência à

82
opressão.

79
Declaração dos Direitos da Mulher e

08
da Cidadã. 1791. (adaptado)

72
O documento acima foi proposto à Assem-

32
bleia Nacional da França, durante a Revolu-
ção Francesa, por Marie Gouze. A autora pro-

A
LV
punha uma Declaração de Direitos da Mulher

SI
e da Cidadã para igualar-se à Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada

DA
anteriormente. A proposta de Marie Gouze

A
expressa

RI
a) o reconhecimento da fragilidade feminina, de-

TO
vendo a Constituição francesa garantir ações
legais e afirmativas com o objetivo de reparar

VI
séculos de exploração contra a mulher.

IA
b) a participação das mulheres no processo re-

UD
volucionário e a reivindicação de ampliação

LA
dos direitos de cidadania, com o intuito de
abolir as diferenças de gênero na França. 7C
c) a disputa política entre os Jacobinos e Giron-
82

dinos, uma vez que estes últimos defendiam


79

uma radicalização cada vez maior das con-


08

quistas sociais no processo revolucionário.


d) o descontentamento feminino ante as de-
72

sigualdades que as leis francesas até então


32

garantiam entre os integrantes do terceiro


A

Estado e a aristocracia.
LV
SI

Gabarito
DA
IA

Aplicação dos conhecimentos


R
TO

(com o professor)
VI
IA
UD

1. C 2. A 3. B 4. D 5. C 6. B
LA

Aprofunde seus conhecimentos


7C
2

(E.O.)
798
08

1. C 2. A 3. A 4. D 5. D
72
32

6. A 7. B 8. C 9. B 10. B
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
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160
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RI
TO
VI
IA
UD
LA
Temas • História contemporânea

7C
UNIDADE

82
2

79
08
72
As questões de História desta unidade abordam os fatos e acontecimentos
Prescrição no período contemporâneo no mundo.

32
A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU) Desta vala imunda a maior corrente da indústria humana flui para fertilizar o mundo todo.
Deste esgoto imundo jorra o ouro puro. Aqui a humanidade atinge o seu mais completo desenvol-

VI
vimento e sua maior brutalidade, aqui a civilização faz milagres e o homem civilizado torna-se

IA
quase um selvagem.

UD
TOCQUEVILLE, A. de, Journeys to England and Ireland. Ed. Mayer, 1958, p. 107-8.

LA
O advento das revoluções burguesas na Europa, atrelado ao industrialismo, gerava, ao mesmo tem-
7C
po, perplexidade e deslumbramento ao promover mudanças sociais radicais e ambíguas, fomenta-
82

das pelos avanços tecnológicos em diferentes esferas.


79

Assinale a alternativa que apresenta a principal mudança no sistema produtivo dos países pionei-
ros em promover a industrialização.
08

a) A formação de mão de obra com os cercamentos dos campos cultiváveis, expulsando-se os trabalhado-
72

res dos grandes centros urbanos.


32

b) O declínio do proletariado enquanto grupo social hegemônico, arrefecendo-se os conflitos de classe.


A

c) A manutenção das terras comunais para a produção de alimentos voltados para a subsistência dos
LV

camponeses europeus.
SI

d) A adoção da divisão técnica do trabalho, com grande utilização de maquinários nas fábricas e aumento
DA

da acumulação de capitais.
IA

2. (UFU) "Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre
R
TO

Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, 'in perpetuum'. Está claramente demonstrado que, como
bom filho e príncipe católico, prestaste inumeráveis serviços a tua mãe, a Santa Igreja, (...) Por
VI

isso, nós, atendemos às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo que ilustram
IA

a tua pessoa, tomamo-la sob a proteção de São Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos por
UD

autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal (...)”


LA

Disponível em: <http://ensina.rtp.pt/artigo/a-bula-manifestis-probatum-o-


7C

documento-fundador-do-reino/>. Acesso em 06 de mar. 2018.

Em 23 de maio de 1179, o Papa Alexandre III emitiu uma bula, declarando D. Afonso Henriques
2
98

soberano de Portugal. Esse trecho do documento é testemunho do surgimento precoce da primeira


7

nação europeia. A aliança entre a nobreza e a burguesia (abençoada pela Igreja) enfraqueceu os
08

senhores feudais, dando início ao aparecimento dos Estados Nacionais. Esse processo se arrastaria
72

até o século XIX quando surgiu a última nação por meio da unificação de reinos.
32

De acordo com as informações dadas, a nação referida no trecho em destaque é


A

a) Alemanha.
LV

b) Itália.
SI

c) França.
DA

d) Inglaterra.
IA
R
TO
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A
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161
161
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TO
VI
IA
3. (UFU) “A Revolução Mexicana, que marca o início da Idade Contemporânea na América Latina, (...)

UD
derrotou a hegemonia da oligarquia, substituindo-a por uma burguesia agrária, desencadeando

LA
mudanças significativas na economia, na política, na diplomacia, nos campos social e cultural e
nas relações entre Estado e Igreja.”

7C
RAMPINELLI, W.J. A Revolução Mexicana: seu alcance regional, precursores, a luta de classes e a

82
relação com os povos originários. Revista Espaço Acadêmico, n.126, nov.2011, p.90.

79
Sobre os adventos que envolvem o processo revolucionário mexicano, é INCORRETO afirmar que

08
a) Porfírio Diaz, um dos principais nomes da revolução, defendia a realização de reformas trabalhistas e

72
agrárias já no decurso do processo revolucionário, sem esperar as decisões de um futuro Poder Legis-

32
lativo.
b) os intelectuais tiveram papel fundamental como precursores da revolução, em especial, aqueles vincu-

A
LV
lados às classes média e baixa, como Ricardo Flores Magón.

SI
c) o programa do Partido Liberal Mexicano, de 1906, foi o primeiro documento público com a exposição
dos 52 pontos que continham as principais ideias da revolução, fazendo um chamado ao povo sobre a

DA
vida nacional.

A
d) Emiliano Zapata comandava o Exército Libertador do Sul, que era formado essencialmente por cam-

RI
poneses, que não dispunham de uma visão nacional da revolução, apenas buscavam a defesa de suas

TO
tradições e de suas terras.

VI
4. (UFU) Objeto de estudo da nova historiografia, a “(...) história da vida cotidiana e privada é a his-

IA
UD
tória de pequenos prazeres, dos detalhes quase invisíveis, dos dramas do banal, do insignificante,
das coisas deixadas ‘de lado’.”

LA
DEL PRIORI, Mary. História do cotidiano e da vida privada. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo
7C
(Org.). Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
82

Esse fragmento de texto aborda a inovação do conhecimento histórico a partir da segunda metade
79

do século XX, conhecida como Nova História. Desde então, novos sujeitos tornaram-se objetos da
08

pesquisa histórica, observando-se o seu protagonismo em diferentes esferas sociais.


Com base nessa informação, é INCORRETO afirmar que compuseram o novo grupo de indivíduos
72

estudados
32

a) as mulheres atenienses na Grécia clássica.


A

b) os imperadores e os generais da Roma antiga.


LV

c) as comunidades manicomiais e as étnicas.


SI

d) os afrodescendentes no continente americano.


DA

5. (UFU) O texto seguinte, de Hannah Arendt, é uma interpretação da autora acerca da ascensão dos
IA

regimes totalitários no século XX.


R
TO

Os movimentos totalitários são possíveis onde quer que existam massas que, por um motivo ou
outro, desenvolveram certo gosto pela organização política. As massas não se unem pela consci-
VI

ência de um interesse comum e falta-lhes aquela específica articulação de classes que se expressa
IA

em objetivos determinados, limitados e atingíveis. O termo massa só se aplica quando lidamos


UD

com pessoas que, simplesmente devido ao seu número, ou a sua indiferença, ou a uma mistura
LA

de ambos, não se podem integrar numa organização profissional ou sindicato de trabalhadores.


Potencialmente, as massas existem em qualquer país e constituem a maioria das pessoas neutras
7C

e politicamente indiferentes, que nunca se filiam a um partido e raramente exercem o poder de


2

voto.
98

ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. Trad. Roberto Raposo. Vol. 1. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. p. 361.
7
08

Sobre o assunto, é possível afirmar que


72

a) o socialismo soviético teve importante apoio das massas populares e rejeitou a participação dos traba-
32

lhadores sindicalizados.
A

b) os regimes fascistas reconheciam a existência de classe, mas entendiam, voluntariamente, que uma
LV

hierarquia definiria os papéis sociais.


SI

c) o fascismo italiano derivou do projeto totalitarista alemão, que pretendia expandir suas fronteiras e
DA

ideias pelo mundo.


d) o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores, na Alemanha, sem apoio popular, ascendeu ao poder
IA

através de um golpe de estado comandado por Adolf Hitler.


R
TO
VI
A
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162
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RI
TO
VI
IA
6. (UFU) Tirinha publicada no Dia dos Veteranos norte-americano

UD
LA
7C
82
79
08
72
32
No quadrinho, uma aranha diz para o Garfield: “Se você me esmagar, eu ficarei famoso”. A aranha
continua: “Eles irão criar um dia anual de celebração em minha honra”. No terceiro quadrinho,

A
LV
uma “aranha professora” pergunta, diante da sala de aula: “Alguém aqui sabe por que nós celebra-
mos o ‘dia nacional da estupidez’”?

SI
A celebração do Dia dos Veteranos ocorre em 11 de novembro e marca o aniversário do armistício

DA
que pôs fim à Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Trata-se de feriado nacional nos EUA.

A
Disponível em: <www.entretenimento.uol.com.br>. Acesso em 13/11/2010.

RI
Assinale a alternativa incorreta.

TO
a) A tirinha mostra a existência do consenso nacional em torno da defesa das minorias sociais.

VI
b) O autor deixa a entender que considera estúpida a celebração do Dia dos Veteranos.

IA
c) A tirinha satiriza a onda do politicamente correto na sociedade norte-americana.

UD
d) O autor concede à escola o lugar de transmissão dos valores nacionais norte-americanos.

Aprofunde seus conhecimentos (E.O.) LA


7C
82
79

História contemporânea
08
72

1. (UFU) Da forma pela qual a fabricação de alfinetes é hoje executada, um operário desenrola o
32

arame, outro o endireita, um terceiro corta, um quarto faz as pontas, um quinto o afia nas pontas
A

para a colocação da cabeça do alfinete e assim por diante. Dessa forma, a importante atividade de
LV

fabricar um alfinete está dividida em aproximadamente dezoito operações distintas. Trabalhando


SI

desta maneira, dez pessoas conseguiam produzir entre elas mais de quarenta e oito mil alfinetes
DA

por dia. Assim, pode-se considerar que cada uma produzia 4.800 alfinetes diariamente. Se, porém,
tivessem trabalhado independentemente um do outro, sem que nenhum tivesse sido treinado para
IA

este ramo de atividade, certamente cada um deles não teria conseguido fabricar vinte alfinetes por
R

dia, e talvez nem mesmo um.


TO

SMITH, Adam. A riqueza das nações. São Paulo: Abril Cultural,1996, p. 65.
VI
IA

Sobre a divisão do trabalho instituída a partir da Revolução Industrial e seus desdobramentos, é


UD

correto afirmar que:


a) o toyotismo é uma forma de gerenciamento de estoque das indústrias, que proporcionou melhores
LA

meios de lidar com o meio ambiente e o controle de matérias-primas.


7C

b) o fordismo é uma forma de gerenciamento científico que serviu para os trabalhadores exercitarem suas
melhores habilidades em atividades específicas.
2
98

c) a redução da exigência do desenvolvimento das habilidades do trabalhador teve impacto sobre o pro-
7

cesso produtivo e restringiu o conhecimento integral do trabalhador sobre seu ofício.


08

d) a especialização do trabalhador obrigou que somente homens, bem treinados e com instrução sólida,
72

fossem absorvidos pelas vagas de trabalho geradas com o processo de industrialização.


32
A

2. (UFU) Sobre as características da propaganda nazista, assinale a alternativa correta.


LV

a) A ascensão de Hitler se deu pela natureza científica de suas afirmações, sendo a propaganda e o terror
SI

utilizados apenas quando se tratava da oposição política.


b) A propaganda utiliza fundamentos dissociados da cultura e das disposições sociais da população, por
DA

esta razão usa de insinuações indiretas, veladas.


IA

c) O terror e a propaganda tiveram semelhante grau de importância no estabelecimento da ideologia na-


R

zista, ao mostrar à população os benefícios de quem a ela aderisse e o horror destinado aos inimigos.
TO

d) A ameaça, a efetiva violência, o uso político da ciência e a propaganda alinhada aos princípios cultu-
VI

rais de um povo nunca foram usados como estratégia de doutrinação das massas.
A
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163
163
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RI
TO
VI
IA
3. (UFU) Acreditamos que a escravidão é um pe- d) o liberalismo, ao lado da democracia e da

UD
cado – onde quer que seja, sempre um p cado economia de mercado, significava o ápice do
– pecado em si, pecado na natureza que a cria.

LA
desenvolvimento humano e a realização da
Pecado porque ela converte pessoas em coisas, natureza do homem.

7C
faz dos homens propriedade, mercantilizando

82
a imagem de Deus. Em outras palavras, por- 5. (UFU) Tem havido um bom número de gran-

79
que a escravidão detém e usa os homens como des revoluções na história do mundo moder-
meros meios para concretizar seus fins, ani-

08
no, e certamente a maioria bem-sucedida.
quilando a distinção sagrada e eterna entre a

72
Mas nunca houve uma que tivesse se espa-
pessoa e a coisa – uma distinção proclamada lhado tão rápida e amplamente, se alastran-

32
como axioma de toda consciência humana – do como fogo na palha por sobre fronteiras,

A
uma distinção criada por Deus... países e mesmo oceanos. 1848 foi a primeira

LV
Declaration of Sentiment, in The Liberator, vol 5, revolução potencialmente global, cuja influ-

SI
n. 20, Boston, USA, maio 16, 1835. (adaptado)
ência direta pode ser detectada na insurrei-

DA
O texto acima, veiculado no jornal The Li- ção de 1848 em Pernambuco (Brasil) e pou-
berator, traz um argumento antiescravista cos anos depois na remota Colômbia

A
RI
da primeira metade do século XIX que re- HOBSBAWM, Eric. A era do capital: 1848-1875. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 1982, p. 30. (Adaptado)

TO
presenta
a) a presença da religião na política estaduni-

VI
A onda revolucionária de 1848 estava ligada,
dense, que se pretende virtuosa. inicialmente, à delicada conjuntura sociopo-

IA
b) o crescimento do movimento antiescravista lítica da França que, entre outros aspectos,

UD
que se propagava no sul do país. caracterizava-se

LA
c) a defesa do abolicionismo no período poste- a) pela consolidação, durante o reinado de Luís
rior à Guerra de Secessão. 7C
Felipe, das conquistas burguesas, o que ge-
d) o consenso nacional a respeito do atraso rou a revolta do proletariado.
82

econômico imposto pela escravidão. b) pela instabilidade institucional, resultante


79

das promessas não cumpridas do republi-


08

4. (UFU) Essa ideologia baseia-se no pressu- canismo francês e da ascensão das camadas
72

posto de que a liberalização do mercado oti- populares.


miza o crescimento e a riqueza no mundo, e
32

c) pelo protagonismo político do movimento


leva à melhor distribuição desse incremento. operário que, apesar de sua importância,
A

Toda tentativa de controlar e regulamentar


LV

ainda se mostrava desorganizado e sem lide-


o mercado deve, portanto, apresentar resul- ranças expressivas.
SI

tados negativos, pois restringe a acumulação d) pela aliança política entre os setores con-
DA

de lucros sobre o capital e, portanto, impede servadores e a Igreja Protestante, principal


a maximização da taxa de crescimento. força religiosa da França, para conter o cres-
IA

HOBSBAWM, Eric. O novo século: entrevista a Antonio Polito.


R

cimento do proletariado.
TO

São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 78 (Adaptado).


VI

A vitória do ideário liberal, após a queda do 6. (UFU) Durante o Congresso de Viena, esta-
beleceram-se as bases políticas e jurídicas
IA

Muro de Berlim e da URSS, foi saudada por


para uma nova ordenação da Europa desti-
UD

alguns estudiosos, entre eles o norte-ame-


ricano Francis Fukuyama, como o “fim da nada a durar um século redondo. O resultado
LA

história”, pois dos pactos inaugurou uma época na qual os


7C

a) representava, nos planos político, econômi- conflitos externos foram poucos; por outro
co e ideológico, a consolidação da aliança lado, aumentaram as guerras civis e a “revo-
2
98

entre EUA e China, impossibilitando o surgi- lução” se fez incessante.


7

mento de novos centros de poder. KOSELLECK, Reinhart. La época das revoluciones europeas:
08

b) simbolizava a retomada da hegemonia da 1780-1848. México: Siglo XXI, 1998. p.189. (Adaptado).
72

Rússia, agora capitalista, o que se tradu-


A constituição do Congresso de Viena, em
32

zia na retomada da corrida armamentista e


das disputas territoriais, especialmente no 1815, evidenciava a instabilidade da geopo-
A

lítica da Europa, e tinha entre seus objetivos


LV

Oriente Médio.
c) traduzia o princípio da liberdade plena de a) o incentivo aos movimentos de libertação
SI

circulação de capitais, plenamente adotada colonial, como forma de reduzir os conflitos


DA

por países como a China, cujo baixo inter- que pudessem ameaçar o equilíbrio europeu.
vencionismo estatal está na origem de sua b) a recomposição do equilíbrio europeu sob o
IA

domínio das forças conservadoras, antirrevo-


R

escalada econômica.
lucionárias e anti-iluministas.
TO
VI
A
DI

164
164
AU
CL
RI
TO
VI
IA
c) a preservação das aspirações nacionais de vários povos europeus, com o objetivo de evitar novos con-

UD
flitos que colocassem em risco o equilíbrio da Europa.

LA
d) a aceitação das fronteiras nacionais existentes em 1815, o que era visto como essencial para o fim dos
conflitos entre as grandes potências.

7C
82
7. (UFU)

79
08
72
32
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7C
2
798
08
72

O século XX é considerado o século dos Estados Unidos. O país tornou-se uma superpotência mun-
32

dial, internacionalizou valores e comportamentos por meio de Hollywood, esteve presente em


A

todos os conflitos mundiais e em grande parte dos conflitos regionais e construiu um império com
LV

a ampliação de sua área de influência após a Segunda Guerra Mundial. Neste processo, as guerras
SI

empreendidas pelos Estados Unidos ao longo do século XX tiveram grande importância. Contudo,
nem todos os norte-americanos aprovam as guerras empreendidas pelo país.
DA

Na visão de BilI Watterson, a guerra é indesejável,


IA

a) pois impõe a derrota a todos os lados envolvidos, inclusive aos Estados Unidos.
R

b) quando os Estados Unidos têm poucas chances de vencer o inimigo.


TO

c) mas ensina à população, e em especial às crianças, que o bem deve vencer o mal.
VI

d) porém própria da natureza humana, contra a qual não se pode lutar.


A
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165
165
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TO
VI
IA
8. (UFU) As pretensões expansionistas japo- d) à desindustrialização do Terceiro Mundo,

UD
nesas na Ásia, a construção da Grande Ásia tornando esta região especializada no forne-

LA
Oriental, colidiam com os interesses norte- cimento de matérias-primas para os países
-americanos para a região. Os imperialistas do centro do capitalismo.

7C
seguiam as estratégias siberiana e colonial.

82
A primeira encarregou o Exército de expan- 10. (UFU) A partir de 1948, o Partido Nacio-

79
dir o domínio Japonês para a China do Norte, nal, no poder na África do Sul, entregou-se
Mongólia e Sibéria, rivalizando com a União

08
à tarefa de transformar a separação em ba-
Soviética. A estratégia colonial, delegada à ses raciais – já existente na sociedade sul-

72
Marinha, visava a conquista de colônias in- -africana – num complexo sistema legal e no

32
glesas, francesas e holandesas na Ásia. O fundamento real do Estado. Essencialmente

A
obstáculo para esse projeto era a força dos preocupado em frear e impedir a vinda dos

LV
Estados Unidos no Pacífico (Alaska, Ilhas negros para as cidades, o governo branco ini-

SI
Aleutas, Filipinas e Havaí). ciou a montagem do apartheid (apart-heid,

DA
O projeto imperialista japonês “desenvolvimento separado”).
a) buscava contemporizar seus interesses com LOPES, Marta Maria. O apartheid. São Paulo:

A
as forças chinesas, vistas como um impor-

RI
Atual, 1990, p. 41. (Adaptado).
tante apoio na luta contra o imperialismo

TO
norte-americano. O apartheid, cujo desmantelamento contou

VI
b) ganhou força com o bombardeamento de Pe- com a histórica liderança de Nelson Mande-
la, estava originalmente relacionado

IA
arl Harbor e a entrada dos EUA na guerra,
a) à política expansionista da África do Sul, no

UD
forçando o recuo dos movimentos anti-im-
perialistas nipônicos. início do século XX, o que levou as potências

LA
c) manteve, com o fim da Segunda Guerra, suas estrangeiras a intervirem no país, instauran-
anexações territoriais, o que lhe permitiu
7C
do o apartheid.
continuar como uma grande potência. b) à luta dos escravos contra os senhores ingle-
82

d) previa a mobilização de recursos das áreas ses, que formavam a maioria da população
79

ocupadas para realimentar o complexo indus- sul-africana.


08

trial-militar que se fortalecia internamente. c) à divisão territorial da África do Sul, no pós-


72

-guerra, que foi apoiada pelas maiores po-


32

tências capitalistas, interessadas nos lucros


9. (UFU) O período posterior à Segunda Guerra da atividade mineradora.
A

Mundial foi de enorme crescimento produ- d) às disputas imperialistas entre holandeses


LV

tivo nos países desenvolvidos. Denominados e ingleses, culminando na chamada Guerra


SI

de anos gloriosos ou de idade do ouro, o fato dos Bôeres no final do século XIX.
DA

é que os primeiros trinta anos do pós-guerra


constituíram uma era única na história con-
IA

temporânea. A espantosa recuperação do


Gabarito
R

mundo capitalista, quanto ao crescimento


TO

econômico e avanços tecnológicos, revolucio-


VI

nou as pautas de consumo e comportamento Aplicação dos conhecimentos


IA

até então existentes.


(com o professor)
UD

PADRÓS, Enrique Serra. Capitalismo, prosperidade e estado


de bem-estar social. In: FILHO, Daniel Aarão Reis.
LA

FERREIRA, Jorge e ZENHA, Celeste (orgs.). O século XX. O


1. D 2. A 3. A 4. B 5. B 6. A
7C

tempo das crises: revoluções, fascismos e guerras. Rio de


Janeiro: Civilização Brasileira, 2000, p. 229. (Adaptado).
2
98

A euforia econômica que caracterizou o Aprofunde seus


7

mundo capitalista nos trinta anos seguintes


conhecimentos (E.O.)
08

ao fim da II Guerra estava fortemente rela-


72

cionada
32

a) ao crescimento dos níveis de desemprego, for- 1. C 2. C 3. A 4. D 5. B


A

mando um exército de mão de obra de reserva


LV

que estimulou a acumulação capitalista. 6. B 7. A 8. D 9. C 10. D


SI

b) ao desenvolvimento de outras formas de


energia, com a consequente redução da de-
DA

pendência em relação ao petróleo.


IA

c) à recuperação da economia europeia, que,


R

através do estado de bem-estar social, con-


TO

seguiu assegurar a acumulação capitalista


VI

em níveis elevados.
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166
166
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RI
TO
VI
IA
UD
LA
Temas • História do Brasil

7C
UNIDADE

82
3

79
08
72
As questões de História desta unidade abordam os fatos e acontecimentos
Prescrição desde a colonização até os dias atuais mo Brasil.

32
A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU) “A colonização brasileira tomou o aspecto de uma vasta empresa comercial que, apesar de
ser mais complexa que o sistema de feitorias, manteve o mesmo caráter que essa, explorando os

VI
recursos naturais em proveito do comércio europeu. [...] Esse sentido da colonização explicará a

IA
formação e a evolução histórica dos trópicos americanos”.

UD
PRADO Júnior, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1962. p. 22-23. (Adaptado)

LA
De acordo com a teoria apresentada, o modelo colonizador implementado no Brasil apresentava as
7C
seguintes características, EXCETO,
82

a) a proibição da instalação de manufaturas na colônia do Brasil, o que garantia à burguesia mercantil


79

metropolitana a venda de mercadorias produzidas na Europa com altas margens de lucro.


08

b) um sistema de agricultura baseado na policultura voltada para a exportação e financiada, sobretudo,


72

por investimentos externos. Esse modelo ajudou a inviabilizar a formação de pequenas e de médias
propriedades.
32

c) a organização da produção em larga escala, por meio de uma estrutura latifundiária, com uso de mão
A

de obra escrava, sobretudo, de origem africana.


LV

d) o chamado “exclusivo comercial”, o que garantia aos grandes comerciantes e à coroa portuguesa a
SI

apropriação da maior parte da renda gerada na colônia.


DA
IA

2. (UFU) “[...] foi o mais notável movimento popular do Brasil. O único em que as camadas mais
R

inferiores da população conseguiram ocupar o poder de toda uma província com certa estabilida-
TO

de. [...] primeira insurreição popular que passou da simples agitação para uma tomada efetiva de
VI

poder.”
IA

PRADO JÚNIOR, Caio. Evolução Política do Brasil e outros estudos. São Paulo: Brasiliense, 1975. p. 69. (Adaptado)
UD

A citação acima diz respeito à Cabanagem, uma das principais revoltas ocorridas no chamado Pe-
LA

ríodo Regencial Brasileiro. Acerca desse movimento, é correto afirmar que


7C

a) ocorreu na cidade de Salvador, em 1835, com significativa participação de africanos escravizados de


origem muçulmana. O levante durou menos de 24 horas e foi duramente reprimido. Os revoltosos so-
2
98

breviventes foram mortos, presos ou degradados.


b) ocorreu no Maranhão entre os anos de 1838 e 1841 e foi liderado por homens pobres (com apoio de
7
08

escravos, de vaqueiros e mesmo de alguns fazendeiros) que enfrentaram grandes proprietários de ter-
72

ra, comerciantes e autoridades políticas.


32

c) ocorreu na província da Bahia entre os anos de 1837 e 1838. Seu objetivo era, dentre outros, a criação
de uma república de caráter transitório até que Dom Pedro II alcançasse a maioridade.
A
LV

d) ocorreu na província do Grão-Pará, entre 1835 e 1840, em decorrência da exploração sofrida pelos tra-
SI

balhadores submetidos a um regime de trabalho de semiescravidão. Esses foram violentamente repri-


midos e aproximadamente 30 mil pessoas morreram assassinadas por tropas imperiais e em incêndios.
DA
IA
R
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3. (UFU) A história brasileira é repleta de eventos em que determinados grupos promoveram ações

UD
de ruptura das regras do jogo político, visando à conquista do poder, de forma que, tradicio-
nalmente, tais ações, em muitos casos, acabaram por compor a história da nação classificadas

LA
como golpes.

7C
Em um desses eventos, o poder central determinou que o exército invadisse o plenário do congres-

82
so que estava em reunião para a elaboração da Constituição Brasileira, o que resultou na prisão de

79
diversos deputados e na deportação de outros.
Esse episódio refere-se à

08
a) Ditadura Civil-militar.

72
b) Declaração da Maioridade.

32
c) Noite da Agonia.

A
d) Proclamação da República.

LV
SI
4. (UFU) Observe o trecho abaixo:

DA
O plano geral da cidade, de relevo acidentado e repontado de áreas pantanosas, constituía obstá-
culo permanente à edificação de prédios e residências que, desde pelo menos 1882, não acompa-

A
nhavam a demanda sempre crescente dos habitantes. A insalubridade da capital, foco endêmico

RI
de varíola, tuberculose, febre tifoide, lepra, escarlatina e sobretudo da terrível febre amarela, já

TO
era tristemente lendária nos tempos áureos do II Reinado, sendo o Rio de Janeiro cantado por um

VI
poeta alemão como "a terra da morte diária/Túmulo insaciável do estrangeiro.

IA
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão. São Paulo: Brasiliense, 1995. p. 52.

UD
No excerto, é relatado o triste cenário do Rio de Janeiro nos anos iniciais da Primeira República,

LA
agravado pela crise sanitária que assolou a cidade e também por outros aspectos da vida social,
entre eles, a economia. 7C
Com base nesse contexto, é correto dizer que a crise econômica derivou da
82

a) política de desenvolvimento focada na formação da indústria de base, desprestigiando a indústria de


79

bens de consumo.
08

b) política monetária, que propiciou o aumento de moeda no mercado e a facilidade na criação de socie-
72

dades anônimas.
32

c) queda drástica da produção cafeeira, que diminuiu o fluxo das exportações e impulsionou o desempre-
go nos campos.
A

d) política protecionista do governo federal, que visava investir no capital nacional, o qual ainda era
LV

incipiente e incapaz de fomentar a industrialização.


SI
DA

5. (UFU) Observe a imagem.


RIA
TO
VI
IA
UD
LA
27C
98
7
08
72
32

Na década de 1930, um dos mais atuantes grupos do movimento negro surgiu no Estado de São
A

Paulo, durante a crise constitucionalista. Esse grupo empenhou-se em campanhas beneficentes,


LV

buscando angariar apoio material e humano entre a comunidade negra, que apoiava o exército
SI

paulista. Tinha como liderança e criador Joaquim Guaraná de Santana que também contribuiu para
DA

a fundação do PRN (partido para negros). Uma de suas sucursais regionais criou o Jornal A Raça.
Também conhecido como Pérolas Negras, esse movimento se intitulava
IA

a) Frente Brasileira Negra.


R
TO

b) Panteras Negras.
c) União dos Homens de Cor.
VI

d) Legião Negra.
A
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168
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6. (UFU) Maio de 1978 tem suas raízes no cotidiano operário, tecido especialmente nos primeiros

UD
anos da década. Finda a euforia do ‘milagre’, o afloramento da crise econômica atingia ainda mais
diretamente a classe trabalhadora, que pautava a sua atuação nos marcos da resistência contra o

LA
binômio arrocho-arbítrio, superexploração-autocracia, que, entrelaçados intimamente, impunham

7C
ao proletariado uma dura realidade.

82
ANTUNES, Ricardo. A rebeldia do trabalho (confronto operário no ABC paulista: as greves de

79
1978/80). São Paulo: Ensaio; Campinas: Editora da UNICAMP, 1988, p.13.

08
No final da década de 1970, o Brasil assistiu a um grande movimento grevista que foi importante

72
ao provocar mudanças estruturais na política nacional. Aponte a principal motivação para as gre-

32
ves das diferentes categorias daquele momento.
a) A oposição ao cenário conhecido como “milagre econômico”, situação macroestrutural do período.

A
LV
b) A demanda por condições mais dignas de trabalho e o desejo pela estatização das fábricas automotivas.
c) A recessão econômica que ceifou postos de empregos e reforçou o poder do governo autocrático.

SI
d) A luta por recomposição salarial e pelo retorno do estado democrático de direito.

DA
A
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

RI
TO
VI
História do Brasil

IA
UD
1. (UFU) No final da década de 1970 e início da década de 1980, vários trabalhos foram publicados

LA
abordando a temática do mercado interno. Trabalhos esses, de base empírica, que se encarregaram
7C
de demonstrar a forte presença de relações de troca e a sua significação para o desenvolvimento
interno da colônia. Trata-se agora de avaliar as especificidades do mercado interno brasileiro, as
82

diversas modalidades em cada região e a sua integração com a sociedade local.


79

CHAVES, Cláudia Maria das Graças. Mercadores das minas setecentistas. São Paulo: Annablume, 1999, p. 27 (Adaptado).
08

A historiografia recente sobre a economia do Brasil colonial tem enfatizado uma dinâmica econô-
72

mica mais diversificada, que pode ser exemplificada


32

a) pela crescente presença de um tráfico interno de indígenas escravizados, com apoio da Igreja, e res-
A

ponsável pela formação de grupos mercantis no interior da colônia.


LV

b) pelo fortalecimento, ao longo de todo o século XVIII, da economia açucareira que, ao contrário da
SI

economia mineradora, era muito mais voltada ao mercado interno.


DA

c) pela presença de mecanismos de acumulação endógena de capital e pela formação de grupos mercantis
que constituíram riqueza para além das barreiras impostas pelo sistema colonial.
IA

d) pelas atividades bandeirantes de exploração do interior que, financiadas essencialmente pela Igreja,
R

foram decisivas na ampliação do mercado doméstico a partir do desenvolvimento de novas culturas.


TO
VI

2. (UFU) [...] devia ser um ponto capital para o historiador reflexivo mostrar como no desenvolvi-
IA

mento sucessivo do Brasil se acham estabelecidas as condições para o aperfeiçoamento de três


UD

raças humanas [...].


MARTIUS, Carl F. Ph. von. “Como se deve escrever a História do Brasil”. In: _____. O estado de direito
LA

entre os autóctones do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1982. p. 89.
7C

Considerando o texto, escrito por von Martius e publicado em 1845 pela Revista do Instituto His-
2

tórico e Geográfico Brasileiro, assinale a alternativa correta.


98

a) O autor demonstra que o branco português não obteve participação tão significativa na formação his-
7
08

tórica do Brasil quanto o africano ou o indígena.


72

b) O autor procura, em uma perspectiva evolutiva da humanidade, demonstrar que a história do Brasil é
o resultado do cruzamento gradativo entre brancos, indígenas e africanos.
32

c) O aperfeiçoamento das três raças no Brasil é resultado de um conjunto de políticas de branqueamento


A

populacional, ao mesmo tempo em que se extinguem as populações africanas e indígenas.


LV

d) O branco teria que aprender a cultura e a língua do indígena para sobreviver no Brasil, assim como
SI

deveria aprender a cultura do trabalho com o africano para desenvolver-se economicamente.


DA
IA
R
TO
VI
A
DI

169
169
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RI
TO
VI
IA
3. (UFU) “Por volta de 1880, os padrões de c) na criação de uma infraestrutura e de uma

UD
Haussmann foram universalmente aclama- indústria de base com forte participação es-
dos como verdadeiro modelo do urbanismo

LA
tatal.
moderno. Como tal, logo passou a ser repro- d) no fortalecimento da formação profissional,

7C
duzido em cidades de crescimento emergen- por meio do ensino superior tecnológico.

82
te, em todas as partes do mundo, de Santia-

79
go a Saigon.” 5. (UFU) Sobre o governo de João Goulart (1963-

08
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido 1964), é correto afirmar:
desmancha no ar: a aventura da modernidade.
a) Goulart procurou implementar todas as re-

72
São Paulo: Brasiliense, 1990, p.147.
formas de base, como a reforma agrária, a

32
As reformas urbanas foram inspiradas no reforma urbana e a maior intervenção do

A
modelo parisiense a partir de fins do século Estado na economia, sendo impedido pelo

LV
XIX, influenciando, por exemplo, a interven- golpe militar de 1964.

SI
ção urbanística do prefeito Pereira Passos no b) Goulart realizou acordos multilaterais com

DA
Rio de Janeiro. países europeus e os Estados Unidos para a
Sobre tais reformas, é INCORRETO afirmar criação de filiais das principais empresas au-

A
que tomobilísticas do mundo.

RI
a) as intervenções buscavam higienizar as cida- c) Goulart tinha amplo apoio do empresariado

TO
des com a instalação de redes de esgoto e de nacional, pois possuía ideias arrojadas para

VI
água com o objetivo de prevenir epidemias. a época, como fazer as reformas de base, que

IA
b) as ações urbanísticas modernizantes tinham aumentariam os lucros das empresas sedia-

UD
por objetivo deslocar as massas incivilizadas das no Brasil.
para as periferias citadinas. d) A Marcha da Família com Deus pela Liberdade,

LA
c) o traçado sinuoso das antigas ruas e aveni- realizada em 1964, foi uma manifestação de
7C
homenagem a João Goulart em defesa de seu
das era mantido, visando à preservação das
construções de valor histórico. governo e contra as ameaças dos militares.
82

d) o alargamento das ruas e das avenidas busca-


79

va ampliar a mobilidade e o controle policia- 6. (UFU) A partir de 1750-60, a produção mi-


08

lesco, agilizando o deslocamento de tropas. neradora começou a declinar. Tal mudança,


72

articulada a outros elementos, determinou


32

4. (UFU) Observe o trecho seguinte e responda uma revisão da política mercantilista duran-
te a administração do Marquês de Pombal,
A

ao que se pede.
LV

A ideia da adoção, aqui no Brasil, do planeja- secretário de Estado de D. José I.


SI

mento como instrumento de política econô- ALBUQUERQUE, Manuel Maurício de. Pequena
mica em economias de mercado, que acabou História da Formação Social Brasileira. 2.ed. Rio
DA

de Janeiro: Graal, 1981, p.100. (Adaptado).


por ser posta efetivamente em prática com
IA

o Programa de Metas, foi acompanhada de A crise econômica da segunda metade do sé-


R

acirrados debates. De um lado, como ferre- culo XVIII abriu caminho para as reformas
TO

nhos opositores, tínhamos adeptos da pos- pombalinas, vistas como inevitáveis para a
VI

tura liberal, cujos expoentes eram Eugênio recuperação econômica do reino de Portugal
Gudin e Octavio Gouvêa de Bulhões. De ou-
IA

e que se caracterizavam, entre outras medi-


tro, como proponentes, tínhamos Roberto Si-
UD

das,
monsen, que exerceu a presidência da Fede- a) pelo estreitamento das relações comerciais
LA

ração das Indústrias do estado de São Paulo, com a Inglaterra, país que era visto como
7C

e Evaldo Lódi, que presidiu a Confederação mercado seguro dos produtos primários das
Nacional das Indústrias. Para esses últimos colônias portuguesas.
2
98

era imprescindível a coordenação estatal das b) pelo estreitamento das relações com a Igre-
decisões econômicas.
7

ja, com o aumento da presença dos jesuítas,


08

SALOMÃO, C. F.; SILVA, L. Q. A década de 1950 e vistos como agentes importantes da moder-
72

o programa de metas. In. GOMES, A. C. O Brasil de


nização educacional.
JK. Rio de Janeiro: FGV/CPDOC, 1991. p. 80.
32

c) pelo incentivo à produção manufatureira na


O Plano de Metas foi fundamental para o de- colônia, com o objetivo de diminuir a depen-
A
LV

senvolvimento do Brasil moderno e se nor- dência econômica em relação aos produtos


primários.
SI

teou por um modelo econômico baseado


a) no financiamento do capital privado nacio- d) pelo surgimento dos primeiros projetos de
DA

nal para construção de hidrelétricas e gera- abolição de escravos, com o objetivo de for-
mar um mercado consumidor para as indús-
IA

ção de energia.
trias da colônia.
R

b) na formação de um complexo de indústrias


TO

de bens de consumo com controle estatal.


VI
A
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170
170
AU
CL
RI
TO
VI
IA
7. (UFU) Refiro-me à destruição que pudemos b) a busca por reconstruir sociedades existen-

UD
fazer da grande (20 x 40 metros) e velha tes antes do contato com os europeus, sendo
maloca taracuá [...] Sabe V. Rvma. que para o

LA
que tanto na santidade Jaguaripe como no
índio a maloca é cozinha, dormitório, refei- Quilombo de Palmares foi a religiosidade tu-

7C
tório, tenda de trabalho, lugar de reunião na pinambá e banto, respectivamente, revivida

82
estação de chuvas e sala de dança nas gran- sem a presença de elementos cristãos.

79
des solenidades. [...] A maloca é também, c) a luta contra o colonialismo e a escravidão,
como costumava dizer o zeloso dom Bazola, a sendo que Palmares entrou para a história

08
“casa do diabo”, pois que ali se fazem as or- não pelo nome português cristão, a exemplo

72
gias infernais, maquinam-se as mais atrozes da santidade dos tupis, senão como quilom-

32
vinganças contra os brancos e contra outros bo, vocábulo de origem banto (kilombo),

A
índios... alusivo a acampamento ou fortaleza.

LV
Monsenhor Pedro Massa, início século XX. In: ZENUN, K. d) a batalha pela manutenção de elementos

SI
H. e ADISSI, V. M. A. Ser índio hoje: a tensão territorial.
culturais de seus antepassados, sendo a san-
2. ed. São Paulo: Loyola, 1999, p. 70. (Adaptado).

DA
tidade de Jaguaripe e o Quilombo de Palma-
Com a chegada dos europeus ao continente res formas de negar o colonialismo europeu,

A
americano, teve início a subjetivação da fi- caracterizadas pela recusa ao enfrentamento

RI
gura do índio, delineando-se, gradativamen- direto dos senhores e das tropas portugue-

TO
te, a imagem do nativo ocioso, preguiçoso, sas, visando os acordos.

VI
indisciplinado e desorganizado. Esse ponto

IA
de vista atravessou séculos e sobrevive em 9. (UFU) Eles não tinham deixado a Inglaterra

UD
nossos dias. para escapar a toda forma de governo, mas
Dessa maneira, de acordo com a citação, der- para trocar o que acreditavam ser um mau

LA
rubar a maloca seria uma ação necessária, governo por um bom, ou seja, formado li-
7C
pois a moradia indígena representava o(a) vremente por eles mesmos. Tanto no plano
a) tradição da cultura pagã que contrariava os
82

político como no religioso, acreditavam que


planos de conversão e domínio espiritual. o indivíduo só poderia se desenvolver em li-
79

b) baluarte de expressão da organização tribal, berdade. Entretanto, convencidos de que a


08

influência do contato com a cultura africana. liberdade consiste em dar ao homem a opor-
72

c) símbolo de superioridade da cultura indíge- tunidade de obedecer aos desígnios divinos,


32

na, quando comparada à europeia. ela apenas permitia ao indivíduo escolher o


d) obstáculo que impedia o trabalho de cate-
A

Estado que deveria governá-lo e a Igreja na


LV

quese no espaço conhecido como reduções. qual ele iria louvar a Deus. [...]
SI

CRÉTÉ, Liliane. As raízes puritanas. Disponível


8. (UFU) A santidade Jaguaripe (Bahia) foi
DA

em: <http://www2.uol.com.br/historiaviva/
uma espécie de antecessora, à moda indíge- reportagens/as_raizes_puritanas.html.> Acesso
IA

em: 28 de janeiro de 2016 (Adaptado).


na, do que seria Palmares no século XVII.
R

Ela fez tremer o recôncavo, incendiando A historiografia sobre a colonização da Amé-


TO

engenhos e aldeamentos jesuíticos, prome- rica costuma realçar as peculiaridades da


VI

tendo a seus adeptos a iminente alforria na colonização britânica nas colônias do Norte.
“terra sem mal”, paraíso tupi, e a morte ou
IA

As diferenças, entretanto, em relação às co-


escravização futura dos portugueses pelos
UD

lonizações portuguesa e inglesa não são ab-


mesmos índios submetidos ao colonialismo. solutas, pois
LA

Na santidade baiana predominavam espe- a) ambos os modelos de colonização eram pre-


7C

cialmente os tupinambás, mas havia ainda dominantemente mercantis, ainda que a


uns cristãos, outros pagãos e ainda rebeldes
2

agricultura de subsistência fosse mais pre-


98

africanos, assim como em Palmares haveria sente na colonização portuguesa.


índios.
7

b) tanto os colonos ingleses quanto os portu-


08

VAINFAS, Ronaldo. Deus contra Palmares: representações


gueses eram profundamente marcados pelas
72

senhoriais e ideias jesuíticas. In: REIS, João Jose & GOMES,


Flávio dos Santos. Liberdade por um fio: história dos disputas entre as potências europeias, sendo
32

quilombos no Brasil. São Paulo: que os portugueses eram aliados preferen-


A

Companhia das Letras, 1996, p.61-62 (adaptado). ciais da França.


LV

c) em ambas as modalidades de colonização, a


Os movimentos conduzidos por indígenas
SI

administração colonial era formalmente des-


enegros no Brasil colonial representaram
centralizada, havendo espaço para uma ex-
DA

a) a resistência frente aos aldeamentos jesuí-


ticos que buscavam impor aos colonizados pressiva margem de autonomia dos colonos.
IA

a religião cristã em detrimento das crenças d) o sentido de missão religiosa estava presen-
R

tradicionais, sendo Palmares, localizado na te nas duas modalidades de colonização, re-


TO

Serra da Barriga, o maior e mais duradouro fletindo a ainda forte presença do misticis-
VI

símbolo dessa luta no século XVII. mo no mundo europeu.


A
DI

171
171
AU
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RI
TO
VI
IA
10. (UFU) No começo da década de 1830 na Cor- Para o autor do texto, o pacto político pro-

UD
te circulava um jornal intitulado O Homem posto por Campos Sales consolidou as nor-
de cor. A epígrafe do jornal era a citação

LA
mas de funcionamento da República Velha,
de um artigo constitucional: “Todo cidadão vigentes no Brasil até 1930. Por sua parti-

7C
pode ser admitido aos cargos públicos civis e cular maneira de organizar a política, esta

82
militares, sem outra diferença que não seja a nova ordem republicana resultava

79
de seus talentos e virtudes”. O redator com- a) na abolição do pacto federativo, proposta já
batia uma afirmação do presidente da pro-

08
na Constituição de 1891.
víncia de Pernambuco, Manoel Zeferino dos b) no revezamento das diferentes regiões do

72
Santos, que continha críticas à qualificação país na presidência.

32
dos oficiais da Guarda Nacional, e propunha c) no enfraquecimento das instituições repre-

A
a separação entre os batalhões “segundo os sentativas clássicas.

LV
quilates da cor”. d) na consolidação dos grupos oposicionistas

SI
LIMA, Ivana Stolze. Cores, marcas e falas: sentidos da nas instâncias governamentais.

DA
mestiçagem no Império do Brasil. Rio de Janeiro:
Arquivo Nacional, 2003, p. 51 (adaptado).
12. (UFU) Saído do regime servil sem condições

A
Artigo 6º. São Cidadãos Brasileiros:

RI
para se adaptar rapidamente ao novo sistema

TO
de trabalho, à economia urbano-comercial e
1) Os que no Brasil tiverem nascido, quer sejam à modernização, o “homem de cor” viu-se

VI
ingênuos, ou libertos, ainda que o pai seja duplamente espoliado. Primeiro, porque o

IA
estrangeiro, uma vez que este não resida por ex-agente de trabalho escravo não recebeu

UD
serviço de sua Nação. nenhuma indenização, garantia ou assistên-

LA
Constituição Imperial do Brasil de 1824 Vo- cia; segundo, porque se viu repentinamente
cabulário: em competição com o branco em ocupações
7C
Ingênuos: filhos de ex-escravos Libertos: ex- que eram degradadas e repelidas anterior-
82

-escravos O processo de independência do mente, sem ter meios para enfrentar e re-
79

Brasil e a abdicação de Dom Pedro I, em abril pelir essa forma mais sutil de despojamento
08

de 1831, alimentaram expectativas de apro- social. Só com o tempo é que iria aparelhar-
fundamento das reformas liberais. A epígra- -se para isso, mas de modo tão imperfeito
72

fe do jornal O Homem de cor expressa que ainda hoje se sente impotente para dis-
32

a) a crítica à própria Constituição do Brasil, que putar “o trabalho livre na Pátria livre”.
A

tratou de estabelecer diferenças entre os cida-


LV

FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos


dãos brancos e negros na ocupação de cargos. brancos. São Paulo: Difel, 1971, p.47.
SI

b) a construção de uma identidade racial que


Os primeiros anos pós-Abolição, no Brasil,
DA

previa a união de escravos, ex-escravos e


seus descendentes na oposição ao sistema foram marcados por ameaças de convulsão
IA

escravista. social e de reorganização do sistema produ-


R

c) a crítica ao monopólio dos portugueses na tivo. Nesse cenário, a força de trabalho esta-
TO

ocupação de cargos públicos e militares, que va marcada pelos


VI

se mantinha mesmo depois da independência. a) fortes fluxos migratórios de ex-escravos para


a região Nordeste, onde a permanência da
IA

d) a luta pelo reconhecimento do direito de ci-


UD

dadania a todos os não escravos nascidos no lavoura açucareira constituía um importante


Brasil, independente de critérios raciais. polo de trabalho assalariado.
LA

b) pela aceleração do emprego nas atividades


7C

11. (UFU) No final do governo de Prudente de industriais, cuja preponderância do setor de


bens de produção propiciou um forte cres-
2

Moraes (1894-8), ficou evidente que a li-


98

berdade do Executivo, do Legislativo e dos cimento da economia nas primeiras décadas


7

poderes estaduais não tendia ao equilíbrio do século XX.


08

institucional, gerando conflitos de sobera- c) por um processo de transformações, nas quais


72

nia e, por extensão, incerteza. Com relação a os imigrantes passavam a ocupar um papel de
32

esse dilema, já antes da eleição, e através de relevo, especialmente por causa da margina-
lização de expressivas parcelas de libertos.
A

seu Manifesto eleitoral, redigido em 1897,


LV

Campos Sales defendia a seguinte teoria: d) pelo crescimento do trabalho livre em se-
SI

os estados são autônomos, o Parlamento é tores de subsistência, especialmente após a


digno e fundamental, mas quem manda é o forte crise do setor cafeeiro provocada pela
DA

presidente. Para tal, uma vez eleito, é neces- Abolição.


IA

sário entender-se com os chefes estaduais e


R

controlar o congresso.
TO

LESSA, Renato. O pacto dos estados. Revista de História


VI

da Biblioteca Nacional. Edição Número 05. Rio de


Janeiro, Novembro de 2005, p.39. (adaptado)
A
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172
172
AU
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RI
TO
VI
IA
13. (UFU) Os anos que antecederam ao Estado O conceito de populismo é largamente utili-

UD
Novo foram de efervescência e disputa polí- zado tanto por intelectuais quanto por jorna-

LA
tica. Essa situação tinha a ver com a diver- listas, e mesmo no cotidiano. Recentemente,
sidade das forças que se haviam aglutinado como se depreende da citação do historiador

7C
em torno da Aliança Liberal, a coligação par- Jorge Ferreira, tal conceito vem ganhando

82
tidária oposicionista que em 1929 lançou a novos significados em função

79
candidatura de Getúlio Vargas à Presidência a) da percepção de que, nas grandes políticas

08
da República. Enquanto alguns dos que ade- nacionais, tal como a legislação trabalhista
riram à Aliança Liberal faziam oposição sis- de Vargas, há um ativo protagonismo das ca-

72
temática ao regime, outros ali ingressaram madas populares em busca do atendimento

32
apenas por discordar do encaminhamen- de suas demandas históricas.

A
to dado pelo então presidente Washington b) da reavaliação do alcance das políticas popu-

LV
Luís. listas, como a legislação trabalhista, as quais,

SI
PANDOLFI, Dulce Chaves. Os anos 1930: as incertezas do para vários autores, só foram efetivamente

DA
regime. In: FERREIRA, Jorge e DELGADO, Lucília Neves de implementadas entre as camadas rurais.
Almeida (orgs.). O Brasil Republicano. O tempo do nacional- c) do distanciamento em relação à herança ge-

A
estatismo: do início da década de 1930 ao apogeu do Estado
tulista que os governos Lula e Dilma fizeram

RI
Novo. Rio de Janeiro:
questão de efetivar.

TO
Civilização Brasileira, 2003, p.17. (Adaptado).
d) do questionamento da real capacidade da le-

VI
A instabilidade política no período de 1930 a gislação trabalhista em produzir uma efetiva

IA
1937 estava associada, entre outros fatores, consciência de classe entre os trabalhadores

UD
a) ao caráter liberal e pouco intervencionista brasileiros.
do governo Vargas, o que provocou a insatis-

LA
fação dos industriais, desejosos de medidas 15. (UFU) Após a morte de Tancredo Neves, a
7C
estatais de estímulo à economia. Rede Globo exibiu uma edição especial do
82
b) ao crescimento das oposições a Vargas, vin- “Jornal Nacional” sobre a doença e o fale-
das especialmente das oligarquias derrota-
79

cimento do presidente eleito intitulada: “O


das em 1930 e do nascente movimento co- martírio do Dr. Tancredo”. O suposto caráter
08

munista. heroico do presidente foi destacado: “Era um


72

c) ao avanço do movimento tenentista, que homem público predestinado, um homem


32

passou a organizar ações armadas contra o que tinha uma missão e que iria cumpri-la a
A

governo Vargas, como a Intentona de 1935. qualquer custo”, comentava Sérgio Chapelin.
LV

d) à inexistência, durante este período, de uma Tancredo aparecia como aquele que podia ler
SI

Constituição, o que aumentou a insatisfação na história o que os outros não viam, uma
DA

das forças de oposição, como as oligarquias espécie de intérprete profético do destino


de Minas e São Paulo. coletivo. O mito que ia sendo construído so-
IA

bre o presidente também se nutria do caráter


R

14. (UFU) [Populismo] Foi uma construção dos inusitado daqueles acontecimentos de março
TO

liberais derrotados e, depois, das esquer- e abril de 1985. Além da internação na vés-
VI

das revolucionárias. Para os liberais, eles pera da posse e de uma relativa melhora no
IA

só poderiam ter perdido porque alguém se Domingo de Páscoa, Tancredo morreu no dia
UD

deixou ludibriar. Para as esquerdas, que que- de Tiradentes.


riam primazia nos movimentos populares, os MARCELINO, Douglas Attila. “Especial Heróis na
LA

populistas eram todos os demais, inclusive mídia - São Tancredo”. Revista de História da
7C

Biblioteca Nacional. Edição Número 54. Rio de


outros ramos marxistas. Além da direita e Janeiro, Março de 2010, p. 58-61. (adaptado)
2

da esquerda, juntaram-se nessa poderosa


98

aliança a universidade, tentando dar uma Um dia antes de sua posse, marcada para o
7

consistência teórica à definição, e a impren- dia 15 de março de 1985, Tancredo Neves foi
08

sa, difundindo e popularizando a caracteri- internado. Após 7 cirurgias, ele faleceu no


72

zação. O princípio, totalmente improvável, é dia 21 de abril. A construção de uma memó-


32

da existência de uma multidão de tolos, um ria para este evento histórico por parte da
A

bando de idiotas, a seguir um líder malicioso mídia indica que,


LV

e poderosíssimo. a) ao ser eleito pelo voto direto, Tancredo Ne-


SI

Um sujeito capaz de enganar milhões e mi- ves consolidou a democracia no Brasil e, por
DA

lhões de pessoas durante décadas. isso, sua imagem foi associada pela Rede
FERREIRA, Jorge. Todos populistas. Revista Época, Globo à figura de Tiradentes, personagem
IA

22.set. 2009. Disponível em: <http://revistaepoca. que se transformou em um símbolo heroico


R

globo.com/Revista Epoca/0,,EMI31162-15228,00- das instituições republicanas no país.


TO

JORGE+FERREIRA+TODOS+POPUL STAS.html>. (Adaptado).


VI
A
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173
173
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TO
VI
IA
b) ao ser consagrado pela Rede Globo como uma

UD
espécie de “messias” republicano, Tancredo

LA
Neves foi representado muitas vezes como
o maior responsável pela transição para a

7C
Democracia no Brasil, em uma perspectiva

82
personalista da história.

79
c) ao ser internado, Tancredo Neves causou
grande comoção no país, impulsionada pela

08
edição especial do “Jornal Nacional”, de-

72
monstrando o temor que a emissora tinha,

32
naquele momento da posse do então vice-

A
-presidente, Ulisses Guimarães, figura políti-

LV
ca ligada aos militares.

SI
d) ao ser visto como um mártir, Tancredo Neves

DA
passava a representar toda a dor e sofrimen-
to das famílias brasileiras que perderam seus

A
membros para a ditadura militar nos porões

RI
da tortura, reforçando ainda mais a necessi-

TO
dade da criação de uma Lei de Anistia geral

VI
e irrestrita.

IA
UD
Gabarito
LA
7C
Aplicação dos conhecimentos
82

(com o professor)
79
08
72

1. B 2. D 3. C 4. B 5. D 6. D
32
A

Aprofunde seus
LV

conhecimentos (E.O.)
SI
DA
IA

1. C 2. B 3. C 4. C 5. A
R
TO

6. C 7. A 8. C 9. D 10. D
VI

11. C 12. C 13. B 14. A 15. B


IA
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7C
2
798
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LA
Tema • Língua estrangeira: Inglês

7C
UNIDADE

82
1

79
08
72
As questões de Inglês desta unidade abordam as capacidades de interpre-
Prescrição tação e compreensão de diversos tipos de texto.

32
A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
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1. (UFU 2019)

VI
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LA
7C
82
79
08
72
32

< https://reallifeglobal.com/learn-english-comic-strips-garfield/>. Acesso em 22.fev.2019.


A

Com base na tirinha, é correto afirmar que


LV

a) o gato Garfield acredita que, às vezes, vale à pena se antecipar.


SI

b) o gato Garfield achou a fala de seu amigo muito engraçada.


DA

c) o amigo de Garfield tinha uma notícia curta para compartilhar com ele.
d) o amigo de Garfield é um incansável contador de estórias.
R IA

2. (UFU 2019)
TO
VI
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LA
27C
98
7
08

<https://gizmodo.com/10-of-your-funniest-nerdiest-comic-strips-5375407>. Acesso em 25.fev.2019.


72
32

Based on this interaction, it is possible to state that


a) this patient believes in the advancement of technology.
A
LV

b) the doctor will implant a USB device in the man’s arm.


c) in this scenario the use of bioengineering is still fiction.
SI

d) the surgeon knows little about computer technology.


DA
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176
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3. (UFU 2019) REPORT SUGGESTS LIFTING BAN De acordo com o texto, é correto afirmar que

UD
ON ELEPHANT CULL a) o filme será o último da franquia James

LA
Bond.
b) o 25º filme de James Bond será lançado em

7C
abril.

82
c) Malek será um vilão no próximo “James

79
Bond”.
d) Scaramanga e Silva terão papéis nesse filme.

08
72
5. (UFU 2019) Scientists Make Meat

32
A laboratory in the Netherlands uses cow

A
LV
muscle and fat to grow meat, revolutionising
what we eat. Currently, a little piece of meat

SI
Some Botswanan MPs say the elephant
population is out of control costs around $12,500 to make, but professor

DA
Mark Post said that the laboratory has an
Botswana is considering the reintroduction investor from the meat industry, and he

A
RI
of big game hunting and reducing its envisions that it will take about three years

TO
elephant population by turning them into to get the first hamburger on the market. It
pet food. The recommendations were made will be still rather expensive and in small

VI
in a recent report to Mokgweetsi Masisi, the production, so it will target only specialty

IA
president. restaurants at a price of 12–14 dollars for

UD
Botswana has around 130,000 elephants, the a hamburger, but the price will inevitably
largest population in the world, and has long

LA
come down in the years after that. The
been hailed as a safe refuge for the species production will be more resource efficient
7C
amid an Africa-wide poaching crisis. But and it will hit the supermarket seven years
82

some Botswanan MPs argue the population is from now, according to the professor’s guess.
79

out of control and puts lives and livelihoods A butcher said that people are very skeptical
of small scale farmers at risk.
08

and nervous about manufactured products


The report says hunting would boost as it is, and scientists agree that public
72

tourism while “managing“ the elephant acceptance is key to the success of this
32

population. It also called for “regular but product.


A

limited” culling. It suggested meat from <https://www.newsinlevels.com>. Acesso em 7. mar. 2019.


LV

culled elephants could be used in canned


SI

pet food. Com base no texto, é correto afirmar que


a) açougueiros acreditam que esse novo produ-
DA

<https://www.pressreader.com; https://www.
telegraph.co.uk>. Acesso em 25. fev. 2019. to será muito bem aceito.
IA

b) os cientistas concordam que esse produto


According to the text, this recent report has
R

fará sucesso com o público.


TO

recommended c) a carne holandesa deve entrar nas cadeias de


a) the government needs to protect the
VI

restaurantes em breve.
elephants. d) é possível a produção de carne para consumo
IA

b) that elephant meat could be used as pet humano em laboratório.


UD

food.
LA

c) “culling”should be prohibited in the country. 6. (UFU 2019) High Mobility


d) the population of elephants is in danger.
7C

America’s extensive transportation network


2

4. (UFU 2019) 25th James Bond Movie is an important element in its high level of
98

economic interaction. Goods and people move


7

Actor Rami Malek is going to play the villain freely within and between regions of the
08

in the newest ‘James Bond’ movie, and he is country. Regional interdependence is great;
72

in final negotiations for the role. The news it ismade possible by these interregional
32

came after his win at the 2019 Oscars. He flows. Relative isolation is uncommon, but
A

will join a list of famous Bond baddies such it does exist.


LV

as Scaramanga and Silva. Nearly 20 percent of all Americans change


SI

The 25th Bond movie in the franchise is their residence in any one year. Although
called ‘Shatterhands’. Cary Joi Fukunaga is much of this residential migration is local
DA

the director and the filming will begin in in nature, it does result in substantial
IA

April 2019. Daniel Craig will play Bond for interregional population movement. Until
R

the last time, and other familiar and famous the last decade of the 19th century, there
TO

actors will join him. was a strong westward population shift


VI

<https://www.newsinlevels.com>. Acesso em 12. mar. 2019. toward frontier agricultural lands. The
A
DI

177
177
AU
CL
RI
TO
VI
IA
focus of opportunity then changed and migration shifted to urban areas. More recently, the U.S.

UD
economy has entered what some call a post-industrial phase; employment growth is primarily in

LA
professions and services rather than primary (extractive) or secondary (manufacturing) sectors.
Such employment is much more flexible in its location, and there has been a more rapid growth

7C
in such employment in areas that appear to contain greater amenities.

82
<https://usa.usembassy.de/etexts/outgeogr/geog01.htm>. Acesso em 24.fev.2019.

79
According to the text,

08
I. high population mobility rates are rather negative for the economy.

72
II. lots of people currently migrate towards frontier agricultural lands.

32
III.people tend to move where jobs are mostly readily available.

A
IV. most jobs now concentrate on primary and secondary sectors.

LV
V. most residential mobility flows occur at a local or regional level.

SI
Assinale a alternativa que contém somente afirmativas corretas.

DA
a) II e III.
b) III e IV.

A
RI
c) III e V.

TO
d) I e IV.

VI
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

IA
UD
LA
Língua estrangeira: Inglês 82
7C
1. (UFU 2019) Land of changes
79

The southeastern region is changing more rapidly than any other part of the United States – not
08

because the land is new, but because the area´s old, exhausted land is being given new life. The
72

problems of the southeast are best illustrated by a story that goes back a decade before the turn
32

of the century. The tale describes the funeral of a poor man. “They cut through solid marble
to make his grave and yet the little marble tombstone they put above him was from Vermont.
A
LV

They buried him in the heart of a pine tree forest, and yet his pine coffin came form Ohio. They
SI

buried him beside an iron mine, and yet his nails in his coffin and the iron in the shovel came
from Pittsburgh. They buried him in a coat form New York and shoes from Chicago and a shirt
DA

from Cincinnati. The South didn’t supply anything for that funeral except the body and the hole
IA

in the ground.”
R

An outline of American Geography. International Communication Agency. USA. 1978.


TO

Based on the text, one can say that


VI

I. the story shows the south had added too many skills to its raw materials.
IA

II. geography has been kind to the Southeastern resources of the United States.
UD

III.the South needs to change more rapidly than other parts of the U.S.
LA

IV. the story told reflects the present southerner socio-economic context.
V. the South did not supply anything to the funeral described in this text.
7C

Assinale a alternativa que contém somente afirmativas corretas.


2
98

a) I e III.
7

b) II e III.
08

c) III e IV.
72

d) I e V.
32
A

2. (UFU 2019) THE FIRST CHILD OF BOMI AND JER Bulsara, the boy named Farrokh was born on
LV

September 5, 1946, in the British protectorate of Zanzibar, an island off the east coast of Africa.
SI

The Bulsaras were Paris’s, Zoroastrian descendents of Persians who fled to India to escape Muslim
persecution. While Bomi worked as a high-court cashier for the British government, Jer looked
DA

after Farrokh, a lively child who took an early interest in music: “Folk, opera, classical, he loved
IA

them all,” she later said. “I think he always wanted to be a showman.”


R

When Farrokh was six, Jer gave birth to his sister, Kashmira, but the boy’s happy home life
TO

would be short-lived. As Kashmira later said, “I only had a year of him,” referrring to the fact
VI

that her older brother was sent to St. Peter’s, a boarding school in India, not far from Bombay.
A
DI

178
178
AU
CL
RI
TO
VI
IA
“I was a precocious child,” Farrokh would protection against self-incrimination or his

UD
say many years later, when he was known Sixth Amendment right to an attorney. The

LA
as Fred Mercury, “and my parents thought case went to trial in an Arizona state court
boarding school would do me good. It was an and the prosecutor used the confession

7C
upheaval of an upbringing, which seems to as evidence against Miranda, who was

82
have worked, I guess.” convicted and sentenced to 20 to 30 years

79
Life magazine. Queen. Fev. 2019. in prison. Miranda’s attorney appealed to
the Arizona Supreme Court, which upheld

08
Com base no texto, é correto afirmar que the conviction. Then he appealed to the

72
a) os pais de Fred Mercury não perceberam suas United States Supreme Court, which agreed

32
habilidades artísticas. to hear it along with four similar cases. The

A
b) Kashmira, seis anos mais jovem, cresceu sob Supreme Court ruled 5-4 in favor of Miranda.

LV
a proteção de Farrokh. This decision gave rise to what has become

SI
c) Fred Mercury achava que sua criação poderia known as the Miranda Warning.
ter sido mais harmoniosa.

DA
<https://www.uscourts.gov>. Acesso em 10.jan.2019.
d) Farrokh foi para um internato na Índia por-

A
que era uma criança difícil. According to the text,

RI
I. a fundamental right in US law has been

TO
3. (UFU 2019) ACTIVE TRIPS: Grab your gear named after a Mexican immigrant.

VI
and head into the wilderness with National II. Ernesto Miranda was innocent of the
crimes he was accused of in 1966.

IA
Geographic! On our active expeditions, you’ll

UD
venture off the beaten path in spectacular III.the Supreme Court considered other cases
places around the globe, following in the when judging Miranda’s appeal.

LA
footsteps of National Geographic’s explorers IV. Miranda confessed to his crimes and
7C served a 20 to 30-year sentence.
and adventurers. Trek through some of the
world’s most legendary mountain ranges; go V. immigrants in the US are subject to the
82

kayaking amid icebergs and calving glaciers; same laws as US citizens.


79

and discover wild and stunning landscapes by Assinale a alternativa que contém somente
08

foot, horseback, and even dogsled. Whether afirmativas corretas.


72

you find yourself snorkeling with majestic a) II e III.


32

whale sharks, snowshoeing to remote b) II e V.


A

waterfalls, or hiking an ancient pilgrimage c) I e IV.


LV

route, you’ll experience the unforgettable d) I e III.


SI

rush that comes with achieving a personal


quest. And we keep our group size to a
DA

5. (UFU) Tattoo Regret? A Topical Removal


maximum of 16 so that we can move with
Cream May Help
IA

agility, interact with local cultures, and


By Paula Mejia
R

enjoy every place we visit in-depth.


TO

<https://www.nationalgeographic.com>. Tats all, folks: A Ph.D. student has developed


VI

Acesso em 02. mar. 2019.


a cream that targets cells, not pigments, to
IA

Based on the text, one can infer that get rid of unwanted ink. Hannibal Hanschke/
UD

a) you have to be physically active to join Reuters


Today, before getting inked, one must have a
LA

these expeditions.
b) these trips explore untouched National serious think so as to avoid tattoo remorse. In
7C

Geographic routes. the future, though, you may not have to worry
about laser removal, or surgery, or a touch-
2

c) a disadvantage about these trips is that


98

they’re superficial. up tattoo for those inky regrets anymore,


7

though. Alec Falkenham, a Ph.D. candidate


08

d) the adventures are aimed at those who enjoy


privacy. at Halifax, Nova Scotia‘s Dalhousie University,
72

has developed a painless tattoo removal cream


32

that causes tats to gradually fade away.


4. (UFU 2019) Miranda v. Arizona (1966)
A

The application of the cream, which he


LV

Ernesto Miranda, a Mexican immigrant hopes will eventually become commercially


SI

living in Phoenix, Arizona, was identified available, involves none of the inflammation,
in a police lineup by a woman, who accused redness, blistering or scarring side effects
DA

him of kidnapping and raping her. Miranda that traditional tattoo removal procedures
IA

was arrested and questioned by the police can have, either. He believes the procedure
R

for two hours until he confessed to the might even be anti-inflammatory. All you
TO

crimes. During the interrogation, police did have to do is apply the topical cream to
VI

not tell Miranda about his Fifth Amendment your skin.


A
DI

179
179
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CL
RI
TO
VI
IA
Unlike lasers, which target the pigments created a fake Facebook page. He then used

UD
in tattoos, the Bisphosphonate Liposomal this fake account to gather information
Tattoo Removal (BLTR) cream targets

LA
about an alleged drug ring.
macrophages, immune system cells that work In 2013 Arquiett sued the agency, claiming

7C
to rid foreign agents from your body. When the page endangered her well being as

82
you tattoo your body, you are injecting ink it “initiate[d] contact with dangerous

79
deep into the dermis – and the macrophages individuals,” such as sending a friend
recognize tattoo ink as “foreign” invaders. request to a fugitive, and made it appear

08
Some of these macrophages absorb the ink as if she was cooperating with a federal

72
and then carry it to lymph nodes, where investigation.

32
both cells and ink are destroyed. Disponível no site: <http://www.newsweek.com/

A
feds-settle-over-fake-facebook-profile-used-drug-

LV
Em relação ao processo descrito no texto, case-301096>. Aceso em: 25 jan. 2015 (adaptado).
para a remoção de tatuagens, é correto afir-

SI
mar que ele De acordo com o texto, Sondra Arquiett deci-

DA
a) é ainda um processo doloroso e caro. diu processar o Departamento de Justiça dos
b) requer a aplicação de um creme especial. Estados Unidos, porque

A
RI
c) pode causar inflamação e outros efeitos co- a) discordava da sentença dada pelo juiz, após

TO
laterais. seu julgamento.
d) deve ser evitado por pessoas com problemas b) precisava chamar a atenção da mídia, depois

VI
imunológicos. da prisão domiciliar.

IA
c) sentia-se em situação de risco, depois das

UD
6. (UFU) Feds Settle Over Fake Facebook Profile ações de um agente do DEA.

LA
Used in Drug Case d) considerava impróprias as informações usa-
By Lauren Walker das pelo DEA, após sua prisão.
7C
82

A DEA agent created a fake Facebook profile 7. (UFU) World Health Organization Approves
in a woman's name using the contents from
79

15-Minute Ebola Detection Test


her seized cellphone
08

By Lydia Ramsey
72

The Justice Department reached a $134,000


Today, the World Health Organization
32

settlement with a woman in upstate New


York on Tuesday after the Drug Enforcement gave the green light to doctors in West
A

Administration used information from her Africa to use the first ever rapid test for
LV

cellphone to create a fake Facebook page in diagnosing the Ebola virus. Until now, the
SI

her name in an attempt to nab an alleged standard way to check for Ebola in the
DA

drug ring. region was to use the nucleic acid test,


The settlement comes more than a year which works by identifying the genetic
IA

after the woman, Sondra Arquiett, sued materials of the virus from a blood sample.
R

Yet the test requires a full lab to succeed,


TO

the Justice Department saying the DEA had


caused “fear and great emotional distress” by and it takes between 12 to 24 hours to
VI

creating the fake account. The government process the results. In comparison, the
IA

initially defended the agency, saying that ReEBOV Antigen Rapid Test gets the job
UD

Arquiett implicitly consented to the page by done in 15 minutes by testing a patient's


“granting access to the information stored blood for Ebola's antigen protein, which
LA

in her cellphone and by consenting to the is distinguishable from other healthy


7C

use of that information to aid in... ongoing proteins found in the body. The rapid test
isn't as precise as the full lab test, but
2

criminal investigations.” But as the case


98

attracted widespread media attention over it can still identify 92 percent of people
7

privacy concerns, the Justice Department infected with Ebola and 85 percent of
08

decided to review the case. those without the infection. This way, the
72

The drama began in 2010 when the quick test can easily identify who should
32

authorities arrested Arquiett and seized her at least enter quarantine, thus putting a
A

cellphone as part of a drug bust. Arquiett damper on potential flare-ups. However,


LV

later pleaded guilty to a conspiracy to WHO does recommend following up the


SI

distribute cocaine, and a judge eventually rapid test with a regular one to better
sentenced her six weeks of time already assess if a patient has the infection.
DA

served, in addition to a period of home As the epidemic dissipates, being able


IA

detention and five years probation. to clearly distinguish Ebola from other
R

But as Arquiett was awaiting trial, DEA diseases with similar symptoms will be
TO

Special Agent Timothy Sinnigen used key. Over the next few years, animals may
VI

information taken from her cellphone and reintroduce the virus to humans, and it
A
DI

180
180
AU
CL
RI
TO
VI
IA
will be important for health care providers suit suggests, which included making up for

UD
to quickly identify which diseases they time lost in deep sleep.
are dealing with: Is it a routine case of

LA
Disponível no site: http://www.newsweek.com/cia-
malaria, or Ebola? With this test, they'll narcolepsy-race-african-american-lawsuit-308494.

7C
Acesso em 22 fev. 2015 (fragmento).
have a good idea before things get worse.

82
Disponível em: http://www.popsci.com/ According to the text about “The Case of

79
who-approves-15-minute-ebola-test
the Sleepy Spy”, it is correct to say that

08
Sobre o ReEBOV Antigen Test, é correto afir- Jacob Abilt

72
mar que I. worked with secretly listening to or
recording conversations using a hidden

32
a) faz um diagnóstico tão preciso quanto ou-
tros testes usados. electronic device.

A
II. was fired because he unveiled classified

LV
b) requer um laboratório equipado e profissio-
nais especializados. information about the National

SI
c) identifica os infectados que deveriam entrar Clandestine Service

DA
em quarentena. III.sued the CIA because he felt discriminated
d) não distingue o vírus do Ebola de outras due to his disease and to his race.

A
RI
doenças. IV. disregarded the agreement he made with

TO
the CIA to compensate for the working
8. (UFU) The Case of the Sleepy Spy hours he missed.

VI
By Jeff Stein
V. omitted information about his disability

IA
narcolepsy when he was first hired by

UD
The lobby of the CIA Headquarters Building the CIA.
in McLean, Virginia in August 2008

LA
Assinale a alternativa que apresenta apenas
The case of the sleepy spy is not over. 7C
afirmativas corretas.
Although a federal judge ruled in favor a) I e III.
82

of the CIA this week in a discrimination b) II e V.


79

suit brought by an employee who claimed c) III e IV.


08

he was harassed out of his job because d) I e V.


72

of his narcolepsy and race, the African-


32

American man is back in court with another 9. (UFU) Is a Digital Gym Right for You?
complaint.
A

By Kelsey Kloss
“Jacob Abilt,” the pseudonym for the CIA
LV

“technical operations officer” – the bland If you want: Personalized treatment


SI

description for someone who works in If '80s-style group classes make you shudder,
DA

bugging, photo surveillance and similar check app ($10 per month for unlimited
clandestine operations-claimed in a
IA

classes). You'll access videos of an instructor


February 2014 suit that his medical ailment,
R

leading you, not an entire class, through


TO

which causes him to fall into a deep sleep a workout, creating the sense of a highly
with little warning, and his race led his
VI

personalized training session. Choose a class


supervisors to treat him differently than based on the trainer – each is taught by one
IA

they would a white employee. of eight Gym Box coaches, who cover details
UD

The CIA chose not to argue the case in like what your posture should look like and
court, but instead invoked the “state secrets
LA

how your muscles should feel throughout the


privilege” – a legal ploy that critics claim
7C

session – or your favorite exercises, which


has been routinely used to cover up human might include strength training, kickboxing,
2

rights and other abuses during the so-called dance, step, extreme cardio, cycling, and
98

war on terror – claiming that “Abilt's case


even “Easy Does It” (small weights, gentle
7

would expose classified information about


08

core training).
the National Clandestine Service, a branch of
72

Disponível em <http://www.rd.com/
the CIA which oversees foreign and counter
32

slideshows/digital-gym/>.
intelligence affairs within the agency,”
A

according to Courthouse News, which first De acordo com o texto, a Digital Gym
LV

reported on the decision. a) dispensa a figura de um treinador, estimu-


SI

According to the scant personnel information lando a autonomia.


listed in his complaint, Abilt was hired in
DA

b) encoraja exercícios a partir de aulas presen-


2006 as an “applications developer,” and ciais completas.
IA

“at or around the time plaintiff was hired, c) possibilita o desenvolvimento de sessões de
R

he informed his superiors of his disability treinamento grupais.


TO

narcolepsy.” The CIA and Abilt worked out a d) desenvolve uma concepção apurada de trei-
VI

plan that accommodated his forced naps, his namento personalizado.


A
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181
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TO
VI
IA
10. (UFU) Supermassive black hole found 11. (UFU) Drug-Resistant ‘Super Bacteria’

UD
farting a trillion suns' worth of energy Reportedly Found in Rio’s Olympic Waters

LA
By Loren Grush By Lucy Westcott

7C
At the center of any massive galaxy, A man sits on a deck over the Rio Carioca,
you‘ll most likely find one daunting near Guanabara Bay in Rio de Janeiro, Brazil,

82
portion of space-time: a supermassive Dec. 16, 2014.

79
black hole. These gigantic gravity wells

08
Windsurfers and sailors beware: Drug-
are so enormous, they have a mass that‘s resistant “super bacteria” have been found

72
equal to millions or even billions of times by researchers in the same waters off Rio de

32
the mass of our Sun. While extremely Janeiro where many water-sports events are

A
powerful, black holes can be relatively scheduled to take place during the Summer

LV
hard to study. But now researchers Olympic Games in July 2016.

SI
have accurately measured a substantial Researchers at Brazil‘s Oswaldo Cruz
byproduct of supermassive black holes:

DA
Foundation, a scientific research center,
winds that travel at more than 62,000 discovered the bacteria in samples collected

A
miles per second. Researchers have long from three locations, including Rio‘s Flamengo

RI
theorized that when a black hole draws in Beach, popular among swimmers, and the Rio

TO
matter with its large gravitational pull, Carioca, a river that runs into the Guanabara

VI
the process produces huge x-ray-emitting Bay, where sailing and windsurfing events
wind gusts, which emanate from the hole

IA
will take place, Reuters reports.
and shoot out into the nearby galaxy.

UD
Rio‘s residents have been told to exercise
While this concept had been widely caution when swimming off Flamengo

LA
accepted in the scientific community, no Beach, another area studied by researchers
one really knew what shape these winds 7C
that is “frequently declared unfit for
took. Using NASA‘s Nuclear Spectroscopic swimming,” the BBC reports, although most
82

Telescope Array and the ESA‘s XMM- people ignore the warning.
79

Newton telescope, researchers from As part of their Olympic bid, Rio agreed to
08

Caltech and Keele University of England clean Guanabara Bay by up to 80 percent,


72

were able to measure the speed, shape, although the city's Mayor Eduardo Paes has
32

and size of the winds blasting out from said that target would not be met.
PDS 456 – a super bright black hole Ana Paula D'Alincourt Carvalho Assef,
A
LV

located two billion light-years away. PDS coordinator of the study, said the bacteria
456 is a type of black hole known as a has potential to cause infections that could
SI

quasar, meaning it is extremely luminous. result in hospitalization. So far, there


DA

According to Emanuele Nardini, the lead have been no recorded infections from the
author of the study, which published in
IA

contaminated waters.
R

Science, the winds are actually a result “Since the super-bacteria are resistant to
TO

of the brightness surrounding the black the most modern medications, doctors need
hole. “When the energy of the matter that to rely on drugs that are rarely used because
VI

is folding into the black hole is released, they are toxic to the organism,“ she told the
IA

this energy is turned into heat, creating Associated Press.


UD

huge luminosity,” Nardini tells Popular Disponível no site: <http://www.newsweek.com>.


LA

Science. “When this luminosity is high Acesso em: 25 jan. 2015 (fragmento).
enough to counteract the black hole‘s
7C

Em relação à bactéria mencionada no texto,


gravitational attraction (about 10 billion
é correto afirmar que ela representa
2

times that of the Sun), it can push wind


98

I. uma ameaça para os Jogos Olímpicos de


gusts outward.”
7

2016.
08

Disponível em: http://www.popsci.com/telescopes-


II. um avanço nas pesquisas do Instituto
72

determine-shape-powerful-winds-birthed-black-holes.
Oswaldo Cruz.
32

Sobre os supermassive black holes, é incorre- III.um risco para surfistas e banhistas do Rio
de Janeiro.
A

to afirmar que
LV

a) os estudos sobre o PDS 456 revelaram que os IV. um motivo de pânico para os moradores
SI

ventos resultam da luminosidade. do Rio de Janeiro.


b) eles produzem ventos que viajam a mais de Assinale a alternativa que apresenta apenas
DA

62.000 quilômetros por segundo. afirmativas corretas.


IA

c) os pesquisadores determinaram a forma as- a) II e IV.


R

sumida pelos ventos produzidos. b) I e III.


TO

d) eles possuem uma quantidade de massa que c) I e IV.


VI

equivale à mesma do sol. d) III e IV.


A
DI

182
182
AU
CL
RI
TO
VI
IA
12. (UFU) Scientists figure out how to unboil Leia o texto a seguir para responder às ques-

UD
an egg tões 13 a 15.

LA
By Zoë Schlanger
Pajama power

7C
Chemistry major Stephan Kudlacek is part
of the team that has developed a way of

82
unboiling a hen egg

79
08
Scientists at the University of California
Irvine have developed a way to unboil egg

72
whites by “untangling” their proteins,

32
a development that has the potential

A
to significantly reduce costs for any

LV
biotechnology process that requires the

SI
folding of proteins.

DA
“Yes, we have invented a way to unboil a hen
egg,” UCI biochemistry professor Gregory

A
Weiss said in a statement. “We start with egg

RI
whites boiled for 20 minutes at 90 degrees

TO
A recent study by researchers at Stanford
Celsius and return a key protein in the egg University found that telecommuters

VI
to working order.” working from home outperformed

IA
Proteins are the workhorses within human their office-bound colleagues doing the

UD
cells. They copy DNA, and make it possible same tasks. The research, conducted in
for the body to read the DNA. The folding of

LA
cooperation with a Chinese travel agency,
proteins is key to several fields; industrial compared two groups of call-center workers
chemists use it to make chemical reactions
7C
who volunteered to be part of the study. The
possible, and the medical industry needs
82

telecommuters took more calls, worked more


to fold proteins for therapeutic treatments
79

hours, used fewer sick days, and were less


of diseases such as cancer. Often, though,
08

likely to quit.
when scientists attempt to fold proteins,
The results of the small study prompted
72

they come out as “scrambled messes,”


the company to expand its telecommuting
32

Weiss says.
program. But, according to slate.com, half
The process doesn‘t result in a gooey raw egg
A

of the employees, including some of the


LV

you would want to cook up and eat, because


telecommuters in the study, declined the
the egg white has been dissolved in other
SI

compounds. But one of the key proteins opportunity, preferring to work the old-
DA

found in egg white is returned. fashioned way.


Disponível em: <http://www.rd.com>.
Weiss and his team have filed for a patent,
IA

Acesso em: 04 jul. 2012.


and are raising funds to scale up the process
R
TO

to meet the needs of biotech companies. If


all goes well, the invention has the potential
VI

13. (UFU) De acordo com o texto, conclui-se que


to save several industries a lot of headache, telecommuters são
IA

and money.
UD

a) trabalhadores autônomos que vendem pro-


Disponível no site: <http://www.newsweek.com/
dutos pelo telefone.
LA

scientists-figure-out-how-unboil-egg-chemistry-301791>.
Acesso em: 25 jan. 2015 (fragmento). b) pessoas que trabalham em suas casas auxi-
7C

liadas pela tecnologia.


After reading the text “Scientists figure out c) profissionais que trabalham de pijamas em
2
98

how to unboil an egg”, one can say that the escritórios domésticos.
main objective of the author was to
7

d) empregados de call centers especializados


08

a) inform about a process to increase the level em agências de viagens.


72

of protein in eggs.
32

b) announce a new procedure for raising funds 14. (UFU) De acordo com o texto, os resultados
for biotech companies.
A

obtidos com a pesquisa realizada indicam que


c) report on recent findings related to DNA
LV

a) os trabalhadores que permaneceram no am-


found in hen eggs.
SI

biente do call center adoeceram menos.


d) describe a method to pull apart tangled
b) a ausência de um chefe deixou os colabora-
DA

proteins and refold them.


dores de pijama menos estressados.
IA

c) o trabalho voluntário gerou maior satisfação,


R

mais produtividade e menos desistência.


TO

d) aqueles que trabalharam em casa produzi-


VI

ram mais do que os colegas do escritório.


A
DI

183
183
AU
CL
RI
TO
VI
IA
15. (UFU) Sobre o estudo realizado pela

UD
Stanford University, infere-se que

LA
a) metade dos participantes prefere ambientes
de trabalho tradicionais.

7C
b) a amostragem utilizada foi insuficiente para

82
gerar resultados confiáveis.

79
c) os pesquisadores de Stanford pagaram os
participantes dos call centers.

08
d) a agência de viagens chinesa utilizou os re-

72
sultados dessa pesquisa.

32
A
Gabarito

LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos

A
(com o professor)

RI
TO
VI
1. A 2. A 3. B 4. C 5. D 6. C

IA
UD
Aprofunde seus
LA
conhecimentos (E.O.) 7C
82

1. B 2. C 3. A 4. D 5. B
79
08

6. C 7. C 8. A 9. D 10. D
72

11. B 12. D 13. B 14. D 15. D


32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
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IA
UD
LA
27C
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CL
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RIA
DA
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27C
LA
UD
IA
VI
TO
RIA
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7C
LA
UD
IA
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82
7C
LA
UD
IA
VI
TO
RI
RI
TO
VI
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UD
• Lógica

LA
• Álgebra
Temas • Sequências

7C
UNIDADE • Polinômios

82
1

79
As questões de Matemática desta unidade abordam conhecimentos em:

08
lógica matemática; potenciação e radiciação; equações, inequações e

72
Prescrição funções do 1º e 2º graus; equações, inequações e funções logarítmicas;

32
funções compostas e trigonométricas; equações, inequações e funções
modulares; PA e PG; números complexos; polinômios.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019) Em uma reunião para comemorar o ano novo, 13 familiares estavam reunidos em um
salão de festas e cada um levou um presente embalado com apenas uma cor, sendo que 3 presentes

VI
estavam embalados na cor branca, 4 na cor cinza, 4 na cor amarela e 2 na cor verde. Dois membros

IA
dessa família fizeram as seguintes afirmações independentes.

UD
Membro I. Se eu trocar a cor da embalagem do meu presente por uma nova embalagem na cor ver-

LA
de, então a moda passará a ser somente presentes embalados de cinza.
Membro II. Se mais uma pessoa chegar à nossa reunião e trouxer um presente embalado da mesma
7C
cor que a do meu presente, então a embalagem cinza deixará de ser moda.
82

Baseando-se nas informações apresentadas, é correto afirmar que


79

a) os membros I e II trouxeram presentes com embalagens amarelas.


08

b) o membro I trouxe um presente com embalagem cinza e o membro II, com embalagem amarela.
72

c) o membro I trouxe um presente com embalagem amarela e o membro II, com embalagem cinza.
d) os membros I e II trouxeram presentes com embalagens cinzas.
32
A
LV

2. (UFU 2019) Um mestre em caratê abriu uma academia há alguns anos e registrou a quantidade
de alunos que frequentava seu estabelecimento. A primeira turma era formada por 6 alunos e, a
SI

cada ano, esse número dobrava. A seguinte função exponencial descreve a quantidade de alunos
DA

que esta academia possui anualmente y = f(x) = c ∙ ebx, em que y é a quantidade de alunos que
frequentou o ano x e b e c são constantes reais.
IA

Baseando-se nas informações apresentadas, os valores das constantes são


R

​ 1 ​ln 2 e c = 6
TO

a) b = __
2
VI

b) b = ln 4 e c = 6
c) b = ln 2 e c = 3
IA

d) b = ln 4 e c = 3
UD
LA

3. (UFU 2019) O arremesso de peso é uma modalidade de esporte tradicional nos jogos olímpicos e
7C

em competições esportivas mundiais. A equipe de treinamento de um atleta, para melhorar seu


desempenho, analisou a trajetória de dois arremessos de peso, elaborando um esquema no plano
2
98

cartesiano de modo que o primeiro peso percorreu o gráfico da função do segundo grau p(x), par-
7

tindo do ponto de coordenadas (0, 0), atingindo altura máxima de 6 m e encontrando o solo no
08

ponto (10, 0). O segundo peso percorreu o gráfico da função do segundo grau q(x), partindo do
72

ponto (2, 0), passando pelo ponto em que o primeiro peso atingiu sua altura máxima, atingindo o
32

solo no ponto (15, 0).


A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

186
186
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Nessas condições, a função do segundo grau cujo gráfico descreve a trajetória do segundo peso é

UD
expressa por

LA
17x ​– 6
x2 ​ –​ ____
a) q(x) = –​ __
5 6

7C
x
__ 2
17
___
b) q(x) = –​   ​ + ​   ​x – 6
5 5

82
c) q(x)= –6x2 + 102 x – 180

79
d) q(x)= –6x2 – 102 x – 180

08
72
4. (UFU 2019) Se as funções reais f e g são definidas por f(x) = sen(x) e g(x) = x + π/4, então a fun-

32
ção composta (f ° g) tem sua expressão (f ° g)(x) igual a

A
​ ​  ​2 ​(sen(x) + cos(x)).
dXX
a) ___

LV
2
b) sen(x) cos(x) + __ ​ 1 ​.

SI
π 2
__

DA
c) sen(x) + ​   ​
__ 4

​ ​ 3 ​ ​ sen(x) + ​ __
d) ___ 1 ​ cos(x)

A
2 2

RI
TO
5. (UFU 2018) Considere a função definida por y = f(x) = k ∙ |x – 3| em que k é um número natural

VI
constante, x uma variável assumindo valores reais e |a| representa o módulo do número real a. Re-

IA
presentando, no sistema de coordenadas cartesianas, o gráfico de y = f(x), tem-se que esse gráfico

UD
e os eixos coordenados delimitam um triângulo de área igual a 72 cm2.
Nas condições apresentadas, o valor de k, em cm, é um número

LA
a) quadrado perfeito.
b) ímpar.
7C
c) múltiplo de 3.
82

d) divisível por 5.
79
08

6. (UFU 2018) Considere o plano munido de um sistema de coordenadas cartesianas xOy. Seja H o
72

conjunto dos pontos P(x, y) desse plano, cujas coordenadas cartesianas (x, y) satisfazem:
32

log3(x – y) < (log312) – 1


A

Assinale, dentre as alternativas que seguem, a que melhor representa graficamente o conjunto H.
LV
SI

a) c)
DA
IA
R
TO
VI
IA
UD
LA

b) d)
2 7C
98
7
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

187
187
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

UD
LA
7C
Sequências

82
79
1. (UFU) Assuma que a função exponen-

08
cial de variável real T = f(t) = r . ek . t em

72
que r e k são constantes reais não nu-

32
las, representa a variação da temperatu-
ra T ao longo do tempo t (em horas) com

A
LV
0 # t # 4.

SI
DA
A
RI
TO
VI
IA
Considerando um triângulo preto em cada ite-

UD
ração, da iteração 1 até a iteração N, e sabendo
que o produto dos valores numéricos das áreas

LA
Sabendo que os valores f(1), f(2), f(3) e f(4) 7C ​  1240 ​ então N é
desses triângulos é igual a ____
2
formam, nessa ordem, uma progressão geo- a) é um número primo.
82

b) é múltiplo de 2.
​ 255 ​, então
​ 1 ​e soma igual a ____
métrica de razão __
79

4 128 c) é um quadrado perfeito.


o valor de r é um número múltiplo de
08

d) é divisível por 3.
a) 9.
72

b) 5. 3. (UFU) A Secretaria de Saúde de um determi-


32

c) 3. nado Estado brasileiro necessita enviar 640


A

d) 7. estojos de vacinas para N regiões distintas.


LV

Após avaliar as demandas de cada uma des-


SI

2. (UFU) Os “fractais” são criados a partir sas regiões a serem atendidas, estabeleceu-
DA

de funções matemáticas cujos cálculos são -se o seguinte esquema de envio:


transformados em imagens. Geometrica-
IA

§§ para a região 1 serão enviados x estojos;


mente, criam-se fractais fazendo-se divisões
R

§§ para a região 2 serão enviados x estojos;


TO

sucessivas de uma figura em partes seme-


§§ para a região 3 serão enviados 2x estojos;
lhantes à figura inicial. Abaixo destacamos
VI

o Triângulo de Sierpinski, obtido através do §§ para a região 4 serão enviados 4x estojos;


IA

seguinte processo recursivo: e esse padrão se repete nas demais regiões,


UD

§§ Considere um triângulo equilátero de 1 ou seja, serão enviados tantos estojos a uma


LA

cm2 de área, conforme a Figura Inicial. região quanto for a soma dos que já foram
Na primeira iteração, divida-o em quatro
7C

enviados às regiões anteriores. O valor de x


triângulos equiláteros idênticos e retire
deve ser tal que N é o maior possível e exa-
2

o triângulo central, conforme figura da


98

tamente todos os estojos sejam distribuídos.


Iteração 1 (note que os três triângulos
7

Nas condições apresentadas, é igual a N . x


restantes em preto na Iteração 1 são se-
08

melhantes ao triângulo inicial). a) 35


72

§§ Na segunda iteração, repita o processo em b) 30


32

cada um dos três triângulos pretos res- c) 40


A

tantes da primeira iteração. E assim por d) 45


LV

diante para as demais iterações. Seguin-


SI

do esse processo indefinidamente, obte-


DA

mos o chamado Triângulo de Sierpinski.


IA
R
TO
VI
A
DI

188
188
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Álgebra 7. (UFU) Sejam K1 e K2 dois números reais po-

UD
sitivos com K2 = 3k1.
Suponha que os gráficos cartesianos das

LA
4. (UFU) O gráfico da função de variável real funções reais definidas por f(x) = |x| + k1 e

7C
y = f(x) = ax2 + bx + c, em que a, b e c são g(x) = –|x| + K2 delimitam um quadrilátero

82
constantes reais, é uma parábola. Sabe-se de área 8 unidades de área.
que a função y = g(x) = 2f(x + 1) apresenta

79
Segundo essas condições, o valor do produto
o gráfico que segue: k1 ∙ k2 é igual a

08
a) 9.

72
b) 15.

32
c) 18.

A
d) 12.

LV
SI
8. (UFU) Um indivíduo com uma grave doen-

DA
ça teve a temperatura do corpo medida em
intervalos curtos e igualmente espaçados de

A
tempo, levando a equipe médica a deduzir

RI
que a temperatura corporal T do paciente,

TO
Nessas condições, o produto entre os valores
da abscissa e da ordenada do vértice da pa- em cada instante t é bem aproximada pela

VI
rábola representando f(x) é igual a função T = 36 ∙ 10t/100 em que t é medido em

IA
a) 18. horas, e T em graus Celsius. Quando a tem-

UD
b) 6,5. peratura corporal deste paciente atingir os
c) 9. 40 °C a equipe médica fará uma interven-

LA
d) 4,5. ção, administrando um remédio para baixar
7C
a temperatura.
Nestas condições, quantas horas se passarão
82

5. (UFU) Em uma gráfica, uma impressora foi


desde o instante t = 0 até a administração
79

ajustada para imprimir as 323 páginas de um


do remédio?
livro, em ordem crescente da 1ª até a 323ª
08

Utilize log10 9 = 0,95.


página. Assuma que ocorreu uma pane, in-
72

a) 5
terrompendo a impressão e deixando de ser
32

b) 6
impresso um total de páginas, em cujas enu- c) 7
A

merações seriam utilizados 636 algarismos.


LV

d) 8
Se A é o conjunto de todos os números usados
SI

na enumeração das páginas, então a quan-


9. (UFU) Considere as funções polinomiais
DA

tidade de elementos desse conjunto que são


p(x) = x2 – 3x e q(x) = ax + b, onde a e b são
quadrados perfeitos é igual a
IA

números reais não nulos. Sabendo que 0 e


a) 11.
R

–1 são raízes do polinômio h(x) = (p°q)(x),


TO

b) 8. sendo que poq indica a composição das fun-


c) 9. ções p e q, pode-se afirmar que a diferença
VI

d) 10. b – a é igual a
IA

a) 6
UD

6. (UFU) Suponha que, para realizar traduções b) 0


LA

de textos egípcios para um museu brasi- c) −6


7C

leiro, um tradutor X cobre um valor fixo de d) −3


R$ 440,00, acrescidos de R$ 3,20 por linha
2

traduzida. Por outro lado, um tradutor Y, para


98

10. (UFU) Considere a função f definida no con-


executar o mesmo trabalho, cobra um fixo de junto dos números naturais, f :  → , cuja
7
08

R$ 800,00, mais R$ 2,30 por linha traduzida. lei de formação é dada por f(n) = 616 ∙ n
72

Nessas condições, o número que corresponde (em que x denota multiplicação). Suponha
32

à quantidade mínima de linhas a serem tra- que n = a é o menor valor natural tal que
duzidas de modo que o custo seja menor se f(a) é o quadrado de algum número natural.
A

Então, é correto afirmar que:


LV

for realizado pelo tradutor Y é


a) um quadrado perfeito. a) a é divisível por 3.
SI

b) divisível por 5. b) a soma dos algarismos de a é 45.


DA

c) um número ímpar. c) a é um número ímpar.


d) o produto dos algarismos de a é 20.
IA

d) divisível por 3.
R
TO
VI
A
DI

189
189
AU
CL
RI
TO
VI
IA
11. (UFU) Funções afins e quadráticas têm apli- 13. (UFU) Considere o polinômio de variável

UD
cações em alguns modelos simples, envol- real p(x) = x3 – kx + 150, com k sendo um
vendo os conceitos preço de venda e custo de número natural fixo não nulo.

LA
produção de uma mercadoria, bem como a Se o número complexo z = 3 + ai é uma raiz

7C
receita e o lucro obtidos com sua venda. Para de p(x), em que a é um número real positivo

82
uma empresa, é fundamental determinar o e i é a unidade imaginária, então o valor do

79
intervalo de produção em que a receita su- produto k ∙ a é igual a
pera o custo de produção. a) 44.

08
Suponha que o custo de produção de uma b) 66.

72
mercadoria de certa empresa, em função da c) 24.

32
quantidade produzida x, seja dado pela fun- d) 96.

A
ção C(x) = 40x + 1400 (c0 = 1400 é denomi-

LV
nado custo fixo de produção) e que o preço 14. (UFU) O polinômio p(x), na variável real x,

SI
de venda seja p(x) = –2x + 200, em que x é obtido por meio da multiplicação sucessiva

DA
é a quantidade demandada (vendida). Nesse de termos de tipo (x – i) para i = 1, 2, ..., k.
caso, a receita R obtida com as vendas é fun- Desse modo, p(x) = (x – 1)(x – 2)2 ... (x – k)k,

A
ção de x precisamente R(x) = x ∙ p(x). sendo k um número natural constante.

RI
As quantidades produzidas e vendidas x para Se o grau de p(x) é igual a 210, logo k é um

TO
as quais essa empresa tem lucro L(x) = R(x) número

VI
– C(x) positivo (receita supera o custo de a) primo.

IA
produção) é b) divisível por 5.

UD
a) {x ∈  | x > 40}. c) múltiplo de 7.
b) {x ∈  | 0 < x < 10}. d) ímpar.

LA
c) {x ∈  | 10 < x < 70}. 7C
d) {x ∈  | 10 < x < 40}.
Gabarito
82
79

Polinômios
Aplicação dos conhecimentos
08
72

12. (UFU) O polinômio de variável real y = p(x) (com o professor)


32

= x3 – a ∙ x2 – 9x + a ∙ r2 é representado
A

graficamente conforme ilustra a figura a se-


LV

guir, em que –r, r e a são constantes reais e 1. A 2. C 3. B 4. A 5. A


SI

encontram-se, nessa ordem, em progressão


6. A
DA

aritmética (PA).
IA

Aprofunde seus
R
TO

conhecimentos (E.O.)
VI
IA

1. C 2. D 3. C 4. D 5. D
UD

6. C 7. D 8. A 9. B 10. D
LA
7C

11. C 12. B 13. A 14. B


2

Nessas condições, o valor de a é um número


98

a) primo.
7
08

b) ímpar.
c) múltiplo de 5.
72

d) divisível por 7.
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

190
190
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
• Trigonometria

LA
• Aritmética
Temas • Análise combinatória

7C
UNIDADE • Probabilidade

82
2

79
As questões de Matemática desta unidade abordam conhecimentos em:

08
trigonometria no triângulo retângulo; produtos notáveis; razão, propor-

72
Prescrição ção e grandezas proporcionais; MMC e MDC; porcentagem, acréscimos,

32
descontos e juros; transformações, relações, equações e inequações trigo-
nométricas; arranjos, combinação, probabilidade e estatística.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019) Uma academia de ginástica disponibiliza a seus usuários um banco para que possam
desenvolver suas atividades físicas com o auxílio de um instrutor habilitado. Esse banco pode ser

VI
utilizado para diversas atividades e por pessoas com diferentes biotipos, uma vez que possui uma

IA
parte prolongável e uma parte inclinável.

UD
Na Figura 1, a seguir, o banco foi inclinado em 30º em relação à posição horizontal, mas a parte
prolongável não foi utilizada, mantendo sua extensão igual a d cm. Na Figura 2, o banco foi incli-

LA
nado um pouco mais até formar um ângulo de 45º em relação à posição horizontal e, além disso, a
7C
parte prolongável foi utilizada para ampliar a extensão do banco em x cm em relação à sua exten-
82

são inicial de d cm.


79

Na posição da Figura 1, o encosto desse banco atinge a altura de h cm em relação à base horizontal
do banco; na posição da Figura 2, o encosto desse banco atinge a altura de H cm em relação a essa
08

mesma base horizontal, que é o dobro da altura h.


72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
IA

2 ​ ≅ 1,4.
Considere d​ XX
UD

Segundo as informações apresentadas, a razão entre o prolongamento x e a extensão inicial d do


banco é um número que pertence ao intervalo
LA

a) [0, 1/5).
7C

b) [2/5, 4/5).
2

c) [1/5, 2/5).
98

d) [4/5, 6/5).
7
08

2. (UFU 2019) Algumas frutas possuem variações muito parecidas e, quando estão misturadas, é di-
72

fícil identificá-las corretamente, como é o caso das goiabas branca e vermelha. Em uma prateleira
32

do supermercado estão misturadas 20 goiabas vermelhas e 16 brancas.


A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

191
191
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Admitindo-se que não seja possível diferen- 5. (UFU 2018) Um açougueiro atendeu, nos

UD
ciar goiabas brancas de vermelhas, qual é a quatro primeiros dias de uma semana, res-
pectivamente, 20, 17, 16 e 19 pessoas. Con-

LA
probabilidade de se retirar uma goiaba ver-
melha e, em seguida, uma goiaba branca? siderando-se os atendimentos realizados na

7C
​ 16 ​
a) ___ sexta-feira e no sábado, a média do número
63

82
de pessoas atendidas, ao longo de todos es-
​ 21 ​
b) ___

79
44 ses dias da semana, foi de 21 pessoas.
​ 20 ​
c) ___ Se a moda referente às quantidades de pes-

08
81
soas atendidas diariamente é maior do que

72
d) ___​  9  ​ 20, logo a maior quantidade de pessoas
18

32
atendidas em um único dia é igual a

A
3. (UFU 2019) O imposto de renda atualmente a) 22.

LV
está dividido em cinco faixas de valores de b) 33.

SI
rendimentos mensais, de modo que na pri- c) 27.
meira faixa o contribuinte é isento de pagar

DA
d) 34.
imposto e, nas outras quatro, o imposto a

A
ser pago segue uma tabela crescente de per- 6. (UFU 2018) Um comerciante está negociando

RI
centuais chamados de alíquotas. Está sendo o valor V da venda à vista de uma mercado-

TO
estudada uma nova proposta de considerar ria que foi adquirida com seu fornecedor

VI
uma alíquota única de 20% para os contri- um mês antes por R$ 1.000,00 com 4 meses

IA
buintes com rendimentos mensais maiores de prazo para pagamento (sem pagar ju-

UD
do que R$ 5.000,00 e aqueles com rendimen- ros). Sabe-se que o comerciante aplica esse
tos mensais menores ou iguais a esse valor valor V à taxa de 2% de juros (compostos)

LA
estariam isentos de pagar esse imposto. O ao mês para viabilizar o pagamento futuro
cálculo do imposto a pagar é feito somente
7C
da mercadoria.
sobre o valor do rendimento mensal que ex- Para que a atualização do valor associado à
82

cede R$ 5.000,00. venda dessa mercadoria forneça, na data do


79

Considerando-se essa nova proposta de alí- pagamento do fornecedor, um lucro líquido


08

quota única, se uma pessoa que teve ren- de R$ 200,00, a venda à vista deve ser de
72

dimento mensal fixo pagou um total de


32

R$ 700,00 de imposto de renda em um ano, Observação: use a aproximação 1,0612 para


(1,02)3 e, ao expressar um valor monetário,
A

logo seu salário anual foi, em reais, igual a


LV

faça o arredondamento na segunda casa de-


a) 56.500,00.
cimal, considerando unidades inteiras de
SI

b) 42.000,00.
centavos.
DA

c) 102.000,00.
a) R$ 942,33.
d) 63.500,00.
b) R$ 1.130,80.
IA

c) R$ 1.232,89.
R

4. (UFU 2018) As irmãs Ana e Beatriz e seus


TO

d) R$ 1.108,62.
respectivos namorados vão sentar-se em um
VI

banco de jardim (figura) de modo que cada


IA

namorado fique ao lado de sua namorada.


UD
LA
27C
98
7
08
72
32

A probabilidade de as irmãs sentarem-se


A
LV

uma ao lado da outra é igual a


SI

a) 0,25.
b) 0,33.
DA

c) 0,45.
IA

d) 0,50.
R
TO
VI
A
DI

192
192
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

UD
LA
Trigonometria 3. (UFU) Em um determinado sistema mecâ-

7C
nico, as extremidades de uma haste rígi-
da AB ficam conectadas, de forma articu-

82
1. (UFU) A figura a seguir, sem escala, apre- lada, a um motor e a um corpo, conforme

79
senta informações parciais de um triângulo ilustra a figura. Quando o motor é ligado,

08
retângulo ABC, sendo CD uma mediana e g a haste imprime ao corpo um movimen-

72
um ângulo obtuso. to oscilatório, e a distância horizontal x(t)

32
do ponto B em cada instante t em relação a

A
um ponto fixo O é dado __
pela expressão

LV

​ 3 ​ ​ . cos(t) centímetros.
x(t) = __ |​  1 ​ . sen(t) + ​ ___ |

SI
2 2
Nestas condições, a maior distância x(t) em

DA
centímetros, será igual a:

A
Dados:

RI
π ​  ​= __ ​ 1 ​
( )
cos​  ​ __

TO
3 2 __

VI

Com base nessas informações, determinam- π ​  ​= ___
( )
sen​  ​ __ ​ ​ 3 ​ ​
-se as medidas dos ângulos d e g que pos- 3 2

IA
sibilitam encontrar os ângulos internos do

UD
triângulo ABC__Esses__ ângulos
__ internos são:

LA
Observação: √ ​ 2 ​= 2​√3 ​
​ 6 ​ √
^ ^ ^
a) ACB = 90°, CBA = 15° e BAC = 75°. 7C
^ ^ ^
b) ACB = 90°, CBA = 10° e BAC = 80°.
82

^ ^ ^
c) ACB = 90°, CBA = 20° e BAC = 70°.
79

^ ^ ^
d) ACB = 90°, CBA = 30° e BAC = 60°.
08

a) __​  1 ​
72

2. (UFU) O comandante de um navio fez, pela 2__


32

primeira vez, uma rota retilínea AC orienta- √ 3 ​



___
b) ​   ​
do por um farol F localizado numa ilha. Ele
A

2
LV

pretendia determinar as distâncias do farol


c) 1
F à rota AC e do ponto inicial A ao farol F.
SI

__
No início da viagem, o comandante obteve a 1+​
_____√ 3 ​
d) ​   ​
DA

medida FAC = 30° e, após percorrer 6 milhas 2


marítimas, localizando-se em B ele fez a me-
IA

dição do ângulo FBC, obtendo 60°. Observe a


Aritmética
R
TO

figura a seguir que ilustra esta situação.


VI

4. (UFU) Um grande tanque de capacidade 500


IA

litros contém, inicialmente, 100 litros de


UD

uma solução aquosa de cloreto de sódio, cuja


concentração é de 5 gramas por litro. Esse
LA

tanque é abastecido com uma solução aquo-


7C

sa de cloreto de sódio, com concentração de


2

1 grama por litro, a uma vazão de 10 litros


98

por minutos, e um mecanismo de agitação


7

mantém homogênea a solução no tanque.


08
72

De acordo com as informações, as distâncias,


32

em milhas, do farol F à rota AC e do ponto


inicial A ao farol F, obtidas pelo comandante
A
LV

foram, respectivamente,
SI

__ __
​ 3 ​​√ 3 ​.
a) 2​√3 ​ e __
2
DA

__ __
b) 2​√3 ​e 4​√3 ​. A concentração no tanque é a razão entre a
IA

quantidade do cloreto de sódio (em gramas


R

__ __
c) 3​√3 ​e 6​√3 ​. g) e o volume de solução (em litros, ℓ) Logo,
TO

a concentração no tanque, em g/ℓ, no ins-


__ __
VI

d) 3​√3 ​e √
​ 3 ​. tante em que ele começa a transbordar, é:
A
DI

193
193
AU
CL
RI
TO
VI
IA
a) __​ 9 ​ serem pagas junto com as mensalidades do

UD
5 aluguel nos três primeiros meses.
10 Essas mensalidades são fixas e de iguais va-

LA
___
b) ​   ​
5 lores. O estudante desembolsará, em um ano

7C
54
___
c) ​   ​ de contrato, um total de R$ 8.400,00, de ma-
50

82
neira que o desembolso total, após o término
d) ​ 4 ​
__

79
do pagamento do depósito caução, será 80%
5 superior àquele correspondente ao desem-

08
bolso referente aos três primeiros meses.

72
5. (UFU) Os alunos do curso de Educação Física Nas condições apresentadas, o valor do depó-

32
de uma instituição responderam a uma pes- sito caução é igual a
quisa que avaliou qual o seu esporte coletivo

A
a) R$ 1.400,00.

LV
predileto: basquete, futebol ou vôlei. Todos b) R$ 1.200,00.
responderam selecionando apenas uma opção.

SI
c) R$ 900,00.
Os dados coletados foram parcialmente divul-

DA
d) R$ 1.800,00.
gados conforme indica o quadro a seguir.

A
8. (UFU) Para realizar uma venda, uma loja

RI
Esporte Homens Mulheres Total virtual solicita de seus clientes o cadastra-

TO
Futebol 130 70 200 mento de uma senha pessoal que permitirá

VI
acompanhar a entrega de sua compra. Essa
Basquete 70 senha anteriormente era composta por qua-

IA
tro algarismos e uma letra (minúscula), sem

UD
Vôlei
quaisquer restrições de posicionamentos

LA
Total 268 entre letra e algarismos. Com o grande au-
7C
mento no número de vendas, houve a neces-
Sabe-se que 194 é a média aritmética entre
sidade de ampliação no número de senhas,
82

os totais das respostas das 3 opções, e que


as quais passaram a ser compostas por cinco
o número de mulheres optantes por vôlei é
79

algarismos e uma letra (minúscula). Sabe-se


20% superior ao de mulheres optantes por
08

que existem 26 letras no alfabeto e 10 alga-


basquete.
72

rismos disponíveis.
Segundo essas informações, o número de ma- Se denotarmos por N e M, respectivamente,
32

neiras de selecionar dois optantes por vôlei, o número total de senhas possíveis, antes e
A

sendo um homem e uma mulher, é igual a após a mudança, então, a relação entre N e
LV

a) 14.016. M é dada por:


SI

b) 222. a) M = 10∙N
DA

c) 12.312. b) M = 5!N
d) 380. c) M = 6!N
IA

d) M = 12∙N
R

6. (UFU) Juliana participa de um leilão de


TO

obras de arte adquirindo uma obra por D 9. (UFU) Um financiamento de R$ 10.000,00


VI

reais, em que é acordado que ela irá pagar foi contratado a uma taxa de juros (compos-
IA

em prestações mensais sem acréscimo de ju- tos) de 3% ao mês. Ele será liquidado em
UD

ros. Enquanto o saldo devedor for superior duas parcelas iguais, a primeira vencendo
a 25% do valor D, ela pagará uma prestação
LA

em 60 dias e a segunda em 90 dias após a


no valor de 20% do saldo devedor, no mês efetivação do contrato. O valor de cada par-
7C

que o saldo for inferior a 25% do valor D, cela desse financiamento é, aproximada-
2

ela pagará o restante de sua dívida. Nessas mente, igual a


98

condições, em quantos pagamentos Juliana Dados:


7

quitará sua dívida?


08

Sugestão: Utilize log10 (2) = 0,301. (1+0,03)1 = 1,03 (1+0,03)2 = 1,0609 (1+0,03)3 = 1,0927
72

a) 6
32

1
​ ________  ​ = 0,9709 1
​ ________  ​ = 0,9426 1
​ ________  ​ = 0,9151
b) 9 (1+0,03)1 (1+0,03)2 (1+0,03)3
A

c) 7
LV

d) 8 a) R$ 5.226,00.
SI

b) R$ 5.383,00.
DA

7. (UFU) Um estudante recorre a uma imobiliá- c) R$ 5.387,00.


ria na expectativa de alugar um apartamen- d) R$ 5.282,00.
IA

to. A imobiliária exige de seus locatários o


R

pagamento de um depósito caução, dividido


TO

em três parcelas fixas e de iguais valores, a


VI
A
DI

194
194
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Análise combinatória 12. (UFU) Uma fábrica de tintas necessita con-

UD
tratar uma equipe para desenvolver e produ-
zir um novo tipo de produto. A equipe deve

LA
10. (UFU) A senha de acesso ao cofre de um ser formada por 4 químicos, 1 engenheiro

7C
carro-forte é formada por d algarismos, em ambiental e 2 engenheiros de produção. Se

82
que esses algarismos pertencem ao conjunto no processo final de seleção compareceram 6

79
de inteiros {0, 1, 2, ..., 9}. Um dos guardas químicos, 3 engenheiros ambientais e 4 en-
genheiros de produção, o número de manei-

08
observa o colega digitar o último algarismo
ras que a equipe poderá ser formada é igual

72
da senha, concluindo que esta corresponde a
um número ímpar. Assuma que esse guarda a (nos itens abaixo, x denota multiplicação

32
demore 1,8 segundos para realizar cada ten- numérica):

A
tativa de validação da senha, sem realizar a) 6! ∙ 3

LV
repetições, de maneira que, assim proceden- b) 6! ∙ 18

SI
do, no máximo em duas horas e meia terá ​ 3 ​
c) 6! ∙ __
8

DA
sucesso na obtenção da senha. ​ 3 ​
d) 6! ∙ __
Segundo as condições apresentadas, conclui- 4

A
RI
-se que o valor de d é um número
Probabilidade

TO
a) quadrado perfeito.
b) primo.

VI
c) divisível por 3 13. (UFU) Uma loja que comercializa celulares re-

IA
d) múltiplo de 5 gistrou, em uma campanha de lançamento, o

UD
número de compradores, femininos e mascu-

LA
11. (UFU) Um projeto piloto desenvolvido em um linos, de um novo modelo de smartphone.
curso de Engenharia Mecânica prevê a cons-
7C
O gráfico a seguir descreve o ocorrido nos
trução do robô “Eddie”, cujos movimentos es- quatro dias de pré-venda desse modelo.
82

tão limitados apenas a andar para frente (F)


79

e para a direita (D). Suponha que Eddie está


08

na posição A e deseja-se que ele se desloque


72

até chegar à posição B, valendo-se dos movi-


32

mentos que lhe são permitidos. Admita que


cada movimento feito por Eddie o leve a uma
A
LV

posição consecutiva, conforme ilustra um es-


SI

quema a seguir, em que foram realizados 10


movimentos (as posições possíveis estão mar-
DA

cadas por pontos e o percurso executado de A


IA

até B, é representado pela sequência ordena-


Com o sucesso de vendas, a loja decidiu
R

da de movimentos D F D D F F D F F D).
TO

sortear um acessório para este modelo de


smartphone entre os compradores femini-
VI

nos e outro acessório entre os compradores


IA

masculinos.
UD

Qual é a probabilidade de que um dos sor-


LA

teados tenha feito sua compra no primeiro


dia de pré-venda e outro no último dia de
7C

pré-venda?
2
98

a) ____​  17  ​
120
7
08

b) ___ ​  11 ​
20
72

c) ​  7 ___
32

80
 ​d) ​  1  ​
___
A

40
LV
SI

Com base nas informações acima, o número


de maneiras possíveis de Eddie se deslocar
DA

de A até B, sem passar pelo ponto C, é igual a


IA

a) 192.
R

b) 60.
TO

c) 15.
VI

d) 252.
A
DI

195
195
AU
CL
RI
TO
VI
IA
14. (UFU) Uma pesquisa com 27 crianças, rea-
Gabarito

UD
lizada por psicólogos em um ambiente hos-
pitalar, avalia a redução dos custos hospi-

LA
talares mensais individuais em função do
Aplicação dos conhecimentos

7C
bem-estar emocional promovido pela vivên-
(com o professor)

82
cia de atividades artísticas.

79
Redução do custo mensal

08
Número de crianças
(por criança) em reais. 1. B 2. A 3. D 4. A 5. C

72
700,00 8

32
6. B
900,00 5

A
LV
1400,00 1 Aprofunde seus

SI
2000,00 7
conhecimentos (E.O.)

DA
2400,00 5

A
RI
3000,00 1 1. A 2. C 3. C 4. A 5. C

TO
6. D 7. B 8. D 9. B 10. A

VI
Com base nos dados descritos na tabela, a 11. A 12. C 13. C 14. A 15. A

IA
soma da média aritmética e da mediana cor-

UD
respondente à distribuição de redução dos

LA
custos mencionada é igual a
a) 2900. 7C
b) 3400.
82

c) 3200.
79

d) 3700.
08
72

15. (UFU) Um campeonato de múltiplas moda-


lidades integra 16 cidades, sendo 10 cida-
32

des do estado de Minas Gerais e 6 cidades


A

do estado de São Paulo. Elas concorrem em


LV

todas as modalidades praticadas. Assuma


SI

que as duas cidades têm as mesmas chances


DA

de vitórias e que os três primeiros lugares,


ordenadamente, serão ocupados, cada qual,
IA

por uma única cidade.


R

Considere as afirmativas:
TO

I. Existem 3360 diferentes possibilidades


VI

de três distintas cidades ocuparem, orde-


IA

nadamente, os três primeiros lugares.


UD

II. A probabilidade de uma cidade mineira


ganhar o primeiro lugar é de ​ 2__ ​.
LA

3
III.A probabilidade dos três primeiros luga-
7C

res não serem conquistados apenas por


2

cidades paulistas é de ​ 27


___ ​.
98

28
Com base nas afirmações acima, é correto
7
08

afirmar que:
72

a) apenas I e III são verdadeiras.


32

b) apenas I é verdadeira.
c) apenas II e III são verdadeiras.
A

d) apenas III é verdadeira.


LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

196
196
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
• Matrizes

LA
Temas • Sistemas lineares

7C
UNIDADE
• Geometrias plana, espacial e analítica

82
3

79
08
As questões de Matemática desta unidade abordam conhecimentos em:

72
matrizes; sistemas lineares; ângulos; triângulos; áreas; polígonos; quadri-
Prescrição láteros, círculo; poliedros; prismas; volumes; cilindros; cones; esferas; dis-

32
tância e ponto médio; posição relativa e perpendicularismo; elipse.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019) Para realizar a reforma de um restaurante, uma das paredes será revestida com peças
de cerâmica quadradas, formando padrões retangulares compostos por quatro dessas peças. Cada

VI
um desses padrões é formado por uma peça grande de cor cinza agrupada, na parte superior,

IA
a três peças pequenas de lados iguais, alternando-se as cores preta e cinza, conforme ilustra a

UD
imagem a seguir.
Os padrões serão colocados na parede, da esquerda para a direita, iniciando-se pelo padrão formado

LA
por duas peças pretas. 7C
82
79
08
72
32

Sabendo-se que nove desses padrões foram aderidos à parede, apenas na direção horizontal, um
A
LV

ao lado do outro, cobrindo uma área total de 2700 cm2, logo a área total coberta pelas peças pretas
é, em cm2, igual a
SI

a) 375.
DA

b) 350.
IA

c) 325.
R

d) 225.
TO
VI

2. (UFU 2019) Para proteger seus clientes em dias de chuva, a proprietária de uma loja planeja cons-
truir uma cobertura na entrada, utilizando telhas de fibrocimento. Cada telha tem formato de meio
IA

cilindro reto, com diâmetro da base medindo 60 centímetros e comprimento medindo 1,5 metros,
UD

como ilustra a imagem a seguir.


LA
27C
98
7
08
72
32

Imagem ilustrativa e sem escala.


A

Após construída essa cobertura, a proprietária pretende pintar apenas a parte superior das telhas
LV

na cor branca.
SI

Sabendo-se que serão utilizadas exatamente quatro dessas telhas, a área que será necessário pintar
DA

é, em metros quadrados, igual a


a) 8,0.
IA

b) 10,8.
R
TO

c) 21,6.
d) 5,4.
VI

Considere π ≅ 3,0.
A
DI

197
197
AU
CL
RI
TO
VI
IA
3. (UFU 2019) O produto de uma matriz quadrada A por ela mesma é denotado por A2 = A ∙ A, o

UD
produto de 3 dessas matrizes quadradas é denotado por A3 = A ∙ A ∙ A e o produto de n dessas
matrizes quadradas é denotado por An = A∙A∙A∙A∙...∙A .

LA
n termos

7C
82
0 –1
Para a matriz A = , o produto A2019 é igual a

79
1 0

08
a) 1 0

72
0 1

32
A
0 –1

LV
b)
1 0

SI
DA
0 1
c)

A
–1 0

RI
TO
d)
0 1

VI
1 0

IA
UD
4. (UFU 2018) Um recipiente, no formato de um cilindro circular reto de raio de base r cm, possui

LA
um líquido solvente em seu interior. A altura h desse solvente presente no recipiente é igual a
​ 16 ​cm, conforme ilustra a Figura 1.
___ 7C
3
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA

Quando uma peça maciça, no formato de uma esfera de raio igual a 3 cm, é mergulhada nesse
R
TO

recipiente até encostar no fundo, observa-se que o solvente cobre exatamente a esfera, conforme
ilustra a Figura 2.
VI

Segundo as condições apresentadas, o raio r, em cm, é igual a


IA

a) 4​dXX
3 ​
__.
UD

b) 2​√7 ​.
LA

c) 5​dXX
2 ​
__.
d) 3​√6 ​.
7C
2

5. (UFU 2018) Uma área delimitada pelas Ruas 1 e 2 e pelas Avenidas A e B tem a forma de um tra-
98

pézio ADD'A', com XAD​


​ XX = 90 e XA'D'​
​ XXX = 135 m, como mostra o esquema da figura abaixo.
7
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

198
198
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Tal área foi dividida em terrenos ABB'A', BCC'B' e CDD'C', todos na forma trapezoidal, com bases

UD
paralelas às avenidas tais que XAB​
​ XX = 40 m, XBC​
​ XX = 30 m e XCD​
​ XX = 20 m.

LA
De acordo com essas informações, a diferença, em metros, XA'B'​ ​ XXX – XC'D'​
​ XXX é igual a
a) 20.

7C
b) 30.

82
c) 15.

79
d) 45.

08
72
6. (UFU 2018) O compasso é um instrumento usado no desenho artístico e no desenho técnico. Um
exemplo de compasso especial é o compasso articulável, que possui cabeça de fricção para ajuste

32
preciso e suave do raio, um braço articulável e outro com barra prolongadora do braço, onde fica a

A
ponta seca, conforme ilustra a figura abaixo.

LV
SI
DA
A
RI
TO
VI
IA
UD
LA
7C
82

O esquema abaixo mostra um compasso articulável ajustado de modo que o braço articulável ​AO​
XXX é
79

perpendicular a AB​
X​ XX e OP​
X​ XX.
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
IA
UD

Para essa
__ configuração, a medida, em cm, do raio da circunferência traçado com o compasso é
a) 5​√3 ​.
LA

b) 8​dXX
3 ​
__.
7C

c) 9​√3 ​.
2

d) 13​dXX
3 ​.
98
7
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

199
199
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

UD
LA
7C
Geometria plana Suponha que o triângulo ABC seja retângulo
com altura h = CH = __​ 3  ​m e CB = __
​ 1 ​m e que,

82
13 4

79
1. (UFU) Dois irmãos herdaram um terreno na figura, r é o raio da região circular S, de

08
que, conforme consta no registro de imóvel, forma que r é igual ao dobro de AB.

72
pode ser representado pelo triângulo retân- Nessas condições, a área de S, em m2, é dada

32
gulo ABC da figura a seguir. pela expressão:

A
​ 169 ​p
a) ____

LV
100

SI
​  25  ​p
b) ____
169

DA
​ 144 ​p
c) ____

A
169

RI
d) ____​ 169 ​p

TO
400

VI
3. (UFU) Na Figura 1, o triângulo retângulo

IA
ABC possui ângulo reto em B, AF = 1 cm,

UD
AC = 10 cm e BDEF é um quadrado. Suponha

LA
que o quadrado BDEF seja transladado ao
7C
longo de AC, sem alterar a medida dos lados
e ângulos ao longo dessa translação, geran-
82

Os irmãos pretendem murar esse terreno e, do, dessa forma, um novo quadrado XYZW,
79

ao mesmo tempo, dividi-lo por um muro, re-


em que coincidem os pontos C e Z conforme
presentado pelo segmento AD, em dois ter-
08

ilustra a Figura 2.
renos triangulares de mesma área. O preço
72

de construção do metro quadrado de muro


32

foi orçado em R$ 90,00 e em toda extensão o


A

muro terá 3 m de altura.


LV

A parte inteira do custo da construção do


SI

muro, em milhares de reais, é


DA

a) 25.
b) 23.
IA

c) 24.
R

d) 26.
TO
VI

2. (UFU) Um lustre no formato cônico foi fi-


IA

xado ao teto por duas cordas linearmente


UD

esticadas, AC, BC conforme indica a figura a


seguir.
LA
27C
98

Nessas condições, qual é o valor (em cm2) da


7

área do triângulo HZW?


08

a) 5/2
72

b) 13/4
32

c) 3/2
A

d) 15/2
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

200
200
AU
CL
RI
TO
VI
IA
4. (UFU) O número áureo aparece com frequ- 5. (UFU) Uma empresa que presta serviços de te-

UD
ência em proporções ligadas a fenômenos lefonia rural possui duas torres T1 e T2 com es-

LA
da natureza e em magníficos projetos ar- pecíficas áreas de cobertura, correspondendo
quitetônicos. Neste contexto, alguns objetos a círculos C1 e C2 que se tangenciam, conforme

7C
matemáticos estão associados à elaboração ilustra a Figura 1.

82
estrutural de tais projetos. Este é o caso do

79
retângulo áureo, cuja razão entre o maior e o

08
menor lado é o número áureo. Uma maneira
simples de construir um retângulo áureo é

72
dada pelo seguinte roteiro:

32
1º)Construa um quadrado ABCD de lados me-

A
LV
dindo 1 metro e um segmento de reta li-
gando o ponto médio O do lado AD ao pon-

SI
to médio do lado BC, oposto ao lado AD.

DA
A
RI
TO
Essas torres serão desativadas e uma nova
torre será instalada de forma que sua área

VI
de cobertura corresponda ao círculo C tan-

IA
genciando C1 e C2 conforme Figura 2.

UD
Se x2 + y2 – 6x = 0 é a equação cartesiana

LA
descrevendo C1 e a medida da área (sombre-
ada) da ampliação da cobertura é 30p km2
7C
2º) Considere a reta r contendo o segmento então, o valor do raio, em km do círculo C2 é
82

AD. Com centro em O e raio OC, trace um um número


79

arco de circunferência do vértice C até in- a) par.


08

tersectar a reta r no ponto F. b) múltiplo de 3.


c) primo.
72

d) divisível por 7.
32
A

6. (UFU) Uma indústria de embalagens fabrica,


LV

em sua linha de produção, discos de pape-


SI

lão circulares conforme indicado na figura


DA

abaixo. Os discos são produzidos a partir


de uma folha quadrada de lado L cm. Pre-
IA

ocupados com o desgaste indireto produzi-


R
TO

do na natureza pelo desperdício de papel, a


3°) Prolongue BC e trace a perpendicular à indústria estima que a área do papelão não
VI

r por F, obtendo o ponto E. O retângulo aproveitado, em cada folha utilizada, é de


IA

ABEF é áureo. (100 – 25p) cm2.


UD
LA
27C
98
7
08
72

No retângulo áureo ABEF, se o ângulo θ é


32

Com base nas informações acima, é correto


dado em radianos, então, dentre as expres-
afirmar que o valor de L é
A

sões que seguem, aquela que corresponde ao


LV

a) primo.
valor da área sombreada, em m2 é
SI

b) divisível por 3.
​ 5u – ​
a) ______ 2
c) ímpar.
DA

8
d) divisível por 5.
​ 8 –  ​
b) ______ 5u
IA

8
R

c) ___ ​ 3u ​
TO

4 ___
VI

√ ​– 1
d) ​  5u  ​
2​
________
4
A
DI

201
201
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Geometria espacial 9. (UFU) Considere um balde para colocação de

UD
gelo no formato de um tronco de cone circu-
lar reto apresentando as medidas indicadas

LA
7. (UFU) Um recipiente cônico utilizado em na figura a seguir.

7C
experiências de química deve ter duas mar-

82
cas horizontais circulares, uma situada a 1
centímetro do vértice do cone, marcando um

79
certo volume v e outra marcando o dobro

08
deste volume, situada a H centímetros do

72
vértice, conforme figura.

32
A
LV
SI
DA
A
RI
TO
Considerando que esse balde esteja com 25%
de sua capacidade ocupada com gelo derre-

VI
Nestas condições, a distância H, em centíme- tido (água) e, consequentemente, com um

IA
tros,__é igual a: volume de água igual a 0,097π litros, qual

UD
3
a) ​√__2 ​ é o valor (em cm) do raio da base maior R?

LA
b) ​√3 ​ a) 8,5
c) 4/3 b) 9 7C
d) 3/2 c) 8
82

d) 7,5
79

8. (UFU) A densidade (ou densidade volumé-


08

10. (UFU) Um designer de jogos virtuais está


trica) de um material mede a quantidade de
72

simulando alguns deslocamentos associados


matéria (massa) que está presente em uma
com uma pirâmide quadrangular regular, em
32

unidade de volume desse material. Embo-


que o lado do quadrado da base mede 40 cm.
A

ra todo material seja um objeto espacial, é


LV

comum considerarmos sendo de “natureza


SI

linear”. Por exemplo, um fio de cobre tem


DA

natureza linear e consideramos sua densida-


de linear (razão de sua massa pelo seu com-
IA

primento).
R

O vergalhão CA-60 são barras de aço muito


TO

resistentes, utilizadas na construção civil e


VI

comercializadas em barras padrão de 12 me-


IA

tros. Admitindo que essas barras sejam ci-


UD

líndricas, seus diâmetros (bitolas) variam de


4,2 a 9,5 mm.
LA

De acordo com as especificações da norma


7C

NBR 7480, a barra da bitola de 6,0 mm tem Ele simula a trajetória de um lagarto pelas
2

densidade linear de 0,222 kg/m (quilogra- faces da pirâmide. Inicialmente o lagarto


98

ma por metro). desloca-se de A até E e, posteriormente, de E


7
08

Com base nas informações apresentadas, a até F em que F é o ponto médio de CD. Cada
um desses dois trechos da trajetória ocorre
72

densidade, em kg/m3, de uma barra de bitola


em linha reta.
32

6 mm é igual a
A projeção perpendicular dessa trajetória em
A

a) ​ ____222 ​ ABCD, presente no plano da base da pirâmi-


LV

36p
de, descreve uma curva R, a qual é a união de
SI

​ 222 ​
b) ____ dois segmentos.
9p
DA

Nessas condições, o comprimento de R em


c) ​  222000
_______  ​
9p cm, é igual
__ a
IA

a) 20​√__
2 ​
R

​ 222000
d) _______  ​ b) 40​√2 ​ __
TO

36p
c) 40(1 + √ ​ __
2 ​)
VI

d) 20(1 + √ ​ 2 ​)
A
DI

202
202
AU
CL
RI
TO
VI
IA
11. (UFU) Durante uma feira de exposição de Para a representação gráfica desses traba-

UD
animais, um tratador de cavalos é encarre- lhos artísticos, faz-se necessária a determi-

LA
gado de levar água a alguns animais em uma nação de elementos geométricos associados.
baia. É colocado um tanque vazio na baia na Suponha que, relativamente a um sistema

7C
forma de um paralelepípedo retangular com de coordenadas cartesianas xOy, duas cir-

82
a = 80 cm, b = 2 m e c = 50 cm, conforme cunferências, presentes no desenho, sejam

79
ilustra a figura. O tratador transporta água dadas pelas equações x2 + y2 – 6y + 5 = 0 e
de um reservatório para o tanque, em um x2 + y2 – 6x – 2y = –6.

08
balde de formato cilíndrico com base de 40 Assim sendo, a reta que passa pelos centros

72
cm de diâmetro e 50 cm de altura. Estima-se dessas circunferências pode ser representa-

32
que a cada vez que vai ao reservatório, ele da pela equação

A
enche o balde e, no caminho, derrame 5% de a) 2x + 3y = 9.

LV
seu conteúdo. Para que o nível de água no b) 2x + 3y = –9.

SI
tanque atinja a metade de sua capacidade, c) x + 2y =4.
d) x + 2y = –4.

DA
o número mínimo de vezes que o tratador
deverá buscar água no reservatório é igual a

A
(Utilize π = 3,1 ). 14. (UFU) Considere o feixe de retas concorren-

RI
tes no ponto P(8, 3). Seja r a reta desse feixe

TO
que determina junto com os eixos cartesia-

VI
nos um triângulo retângulo (ângulo reto na
origem) contido no quarto quadrante e área

IA
UD
igual a 6 unidades de área.
Na equação geral ax + by + c = 0 da reta r, a

LA
a) 6 soma dos inteiros a + b + c é múltiplo de
b) 5
7C
a) 7.
c) 7 b) 13.
82

d) 8 c) 11.
79

d) 5.
08

Geometria analítica
72

15. (UFU) Considere as retas r1 e r2, descritas


32

pelas equações cartesianas y1 = a ∙ x + d e


A

12. (UFU) Em relação a um sistema de coordena- y2 = b ∙ x + c, respectivamente, em que a, b,


LV

das x0y (x e y em metros), o triângulo PQR c e d são números reais. Sabe-se que a, b, c
SI

tem ângulo reto no vértice R = (3,5) base PQ e d formam, nessa ordem, uma progressão
geométrica de razão –2 e que a soma desses
DA

paralela ao eixo x e está inscrito no círculo


de centro C(1,1). A área desse triângulo, em números é igual a 5.
IA

metros quadrados, é igual a Com base nessas informações, é correto afir-


R

a) 40___ mar que a área do triângulo limitado pelas


TO

b) 8​√___
20 ​ retas r1, r2 e a reta de equação y = 0 é igual a
VI

c) 4​√20 ​ a) 24
b) 16
IA

d) 80
c) 12
UD

d) 32
13. (UFU) Inúmeras pinturas e desenhos em
LA

tela fazem uso de sobreposição de formas


7C

circulares, conforme ilustra a figura abaixo.


Sistemas lineares
2
798

16. (UFU) Por causa de hábitos alimentares ina-


08

dequados, um cardiologista nota que os seus


72

pacientes com hipertensão são cada vez mais


32

jovens e fazem uso de medicamentos cada


A

vez mais cedo. Suponha que Pedro, Márcia


LV

e João sejam pacientes, com faixas etárias


SI

bem distintas e que utilizam um mesmo


hipertensivo em comprimidos. Sabe-se que
DA

João utiliza comprimidos de 2 mg, Márcia de


IA

4 mg e Pedro de 10 mg. Além disso, mensal-


R

mente, Pedro toma o triplo de comprimidos


TO

de Márcia e os três consomem 130 comprimi-


VI

dos, totalizando 780 miligramas da droga.


A
DI

203
203
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Com base nestas informações, é correto afir-

UD
mar que Márcia, mensalmente, ingere

LA
a) 50 comprimidos.
b) 20 comprimidos.

7C
c) 60 comprimidos.

82
d) 30 comprimidos.

79
08
Gabarito

72
32
Aplicação dos conhecimentos

A
LV
(com o professor)

SI
DA
1. B 2. D 3. C 4. D 5. B

A
RI
6. D

TO
Aprofunde seus

VI
IA
conhecimentos (E.O.)

UD
LA
1. A 2. A 3. C 4. A 5. C
7C
6. D 7. A 8. C 9. C 10. D
82

11. C 12. C 13. A 14. B 15. C


79
08

16. B
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
IA
UD
LA
27C
98
7
08
72
32
A
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SI
DA
IA
R
TO
VI
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204
204
AU
CL
CL
AU
DI
A
VI
TO
RIA
DA
SI
LV
A
32
72
08
798
27C
LA
UD
IA
VI
TO
RIA
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SI
LV
A
32
72
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82
7C
LA
UD
IA
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TO
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A
DA
SI
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32
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08
79
82
7C
LA
UD
IA
VI
TO
RI
RI
TO
VI
IA
UD
• Atomística

LA
Temas • Funções inorgânicas

7C
UNIDADE
• Química descritiva

82
1

79
08
As questões de Química desta unidade abordam conhecimentos em: mo-

72
delos e estruturas atômicas; tabela e propriedades periódicas; ligações
Prescrição iônica, covalente e metálica; geometria, polaridade e forças intermolecu-

32
lares; ácidos; bases; sais; óxidos; Química descritiva ambiental.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019)

VI
IA
UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
R IA
TO
VI
IA

Disponível em https://www.fne.org.br/index.php/todas-as-noticias/5260-metais-pesados-sobre-brumadinho.
UD

Acesso em 06.mar.2019.
LA

A figura representa os problemas causados ao ambiente no desastre que ocorreu em Brumadinho,


7C

em janeiro de 2019. Pela análise dessa representação, infere-se que


a) o lixo tóxico, ao ser lançado no curso das águas, contamina os rios e deixa os lençóis freáticos imunes.
2
98

b) as substâncias químicas, presentes na lama tóxica, causam danos maiores aos seres humanos que aos
animais.
7
08

c) os metais pesados, que são bioacumulativos, têm efeito potencializado ao longo da cadeia alimentar.
72

d) a poeira tóxica, oriunda dos rejeitos, é proveniente da volatilidade dos metais pesados que contami-
32

nam o ar.
A
LV

2. (UFU 2019) Em 2019, o mundo celebra o Ano Internacional da Tabela Periódica dos Elementos
SI

Químicos, instituído pela Assembleia Geral da ONU e pela UNESCO. Nesses 365 dias, as Nações
Unidas comemoram um século e meio da descoberta do Sistema Periódico, em 1869, pelo russo
DA

Dmitri Mendeleev. A celebração é uma forma de reconhecer a tabela como uma das conquistas
IA

mais influentes da ciência moderna, que reflete a essência não apenas da Química, mas também
R

da Física, da Biologia e de outras áreas das ciências puras.


TO

A UNESCO explica que o ano internacional é uma oportunidade para refletir sobre a história da
VI

tabela periódica e também sobre outros temas, como o papel das mulheres na pesquisa científica,
A
DI

206
AU
CL
RI
TO
VI
IA
as tendências e as perspectivas globais sobre a ciência para o desenvolvimento sustentável, além

UD
dos seus impactos sociais e econômicos.

LA
Organização das Nações Unidas, 2019. Disponível em https://nacoesunidas.org/onu-comemora-
ano-internacional-da- tabela-periodica-em-2019/. Acesso em 03.mar.2019.

7C
Uma das características do sistema periódico proposto por Dmitri Mendeleev (1834-1907), em

82
1869, foi a

79
a) organização dos elementos químicos em ordem crescente de número atômico.

08
b) repetição periódica das propriedades dos elementos químicos conforme seus prótons.

72
c) proposição de modelos atômicos para os elementos químicos presentes na tabela.

32
d) previsão das propriedades de elementos que ainda não tinham sido descobertos.

A
LV
3. (UFU 2019) Qualidade da água de rio em Uberlândia é analisada por estudantes da UFU

SI
Com a intenção de analisar a qualidade da água do Rio Uberabinha, estudantes da Escola de Edu-
cação Básica (Eseba) e do Instituto de Biologia (Inbio), ambos da UFU, realizaram uma pesquisa,

DA
na qual apresentam as condições em que o rio se encontra e propuseram sugestões para melhorar a

A
situação da água no local.

RI
Os estudantes foram a campo durante o ano de 2013 e coletaram amostras em cinco pontos do rio:

TO
dois antes de Uberlândia, três dentro e depois da cidade. “Nestes cinco pontos, o que nós detec-

VI
tamos é que alguns deles, infelizmente, não indicam uma boa qualidade de água. Provavelmente
em função da presença de esgotos clandestinos. Não temos como precisar a origem dessa poluição,

IA
mas os dados indicam alguns trechos poluídos”, explicou o professor responsável pela pesquisa.

UD
http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2013/12/qualidade-da-agua-de-rio-

LA
em-uberlandia-e-analisada-por-estudantes.html. Acesso em 05.mar.2019. (Adaptado)
7C
A causa provável, levantada pelos estudantes-pesquisadores em entrevista ao G1, em 2013, pode
82

levar
79

a) ao aumento do mau cheiro na proximidade dos rios em função da redução do gás sulfídrico produzido
pelas bactérias.
08

b) à diminuição da disponibilidade de oxigênio dissolvido no rio e o consequente aumento da mortalida-


72

de dos peixes.
32

c) ao desequilíbrio do ecossistema, pois a presença de nitrogênio e de fósforo no esgoto diminui a proli-


A

feração das algas.


LV

d) à mudança da aparência do rio que fica menos turvo e permite mais entrada de luz para seu interior.
SI
DA

4. (UFU 2018)
R IA
TO
VI
IA
UD
LA
7C
2
798
08
72
32
A
LV
SI
DA

Na charge são lidas algumas substâncias que aparecem no "leite de caixinha", substâncias essas
IA

adicionadas com funções distintas na preservação e na conservação do produto.


R

As substâncias citadas na charge


TO

a) podem ser obtidas por reação de neutralização ácido-base e, quando dissolvidas em água, aumentam
VI

sua condutividade elétrica.


A
DI

207
AU
CL
RI
TO
VI
IA
b) formam um tampão que promove a variação contínua do pH do leite, aumentando seu tempo de vali-

UD
dade.

LA
c) são sais de ácido e base fortes que se neutralizam com a finalidade de manter a acidez do leite con-
trolada.

7C
d) estão presentes em diversos alimentos, pois são óxidos que colaboram na conservação dos produtos.

82
79
5. (UFU 2018) O “brilho” das placas de trânsito, quando recebem luz dos faróis dos carros no período

08
da noite, pode ser compreendido pelo efeito da luminescência. Sem esse efeito, teríamos dificulda-

72
de de visualizar a informação das placas no período noturno, o que acarretaria possíveis acidentes

32
de trânsito.
Esse efeito, conhecido como

A
LV
a) fosforescência, pode ser explicado pela quantização de energia dos elétrons e seu retorno ao estado

SI
mais energético, conforme o Modelo Atômico de Rutherford.
b) bioluminescência, pode ser explicado pela mudança de nível energético dos elétrons e seu retorno ao

DA
nível menos energético, conforme o Modelo de Rutherford-Bohr.

A
c) fluorescência, pode ser explicado pela excitação dos elétrons e seu retorno ao estado menos energéti-

RI
co, conforme o Modelo Atômico de Bohr.

TO
d) luminescência, pode ser explicado pela produção de luz por meio da excitação dos elétrons, conforme

VI
o Modelo Atômico de Thomson.

IA
UD
6. (UFU 2018) A diversidade de materiais existente no mundo tem relação com sua estrutura interna

LA
e com as interações que ocorrem no nível atômico e subatômico. As propriedades periódicas, como
raio, eletronegatividade, potencial de ionização e afinidade eletrônica, auxiliam a explicação de
7C
como formam esses materiais. Duas dessas propriedades são centrais: raio atômico e raio iônico.
82

Considere a figura abaixo.


79
08
72
32
A
LV
SI
DA
RIA
TO
VI
IA
UD
LA
27C
98
7
08
72
32

Essa figura representa os raios atômicos e iônicos de algumas espécies químicas.


Sobre essas espécies e seus raios, é correto concluir que
A
LV

a) o raio dos ânions é maior que o do respectivo elemento no estado neutro, porque o átomo ganhou
elétrons e manteve sua carga positiva.
SI

b) o raio atômico e iônico dos elementos de um mesmo período diminui com o aumento do número atô-
DA

mico e com a mudança de carga.


IA

c) o raio iônico dos elementos de uma mesma família não segue a periodicidade e varia independente-
R

mente do ganho ou da perda de elétrons.


TO

d) o raio dos cátions é menor que o do respectivo elemento no estado neutro, porque o átomo perdeu
VI

elétrons, aumentando o efeito da carga nuclear.


A
DI

208
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

UD
LA
Atomística

7C
82
1. (UFU) Welcome to the International Union of Pure and Applied Chemistry

79
Discovery and Assignment of Elements with Atomic Numbers 113, 115, 117 and 118

08
IUPAC announces the verification of the discoveries of four new chemical elements: The 7th period

72
of the periodic table of elements is complete.

32
A
LV
SI
DA
A
RI
TO
VI
IA
UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV

Foi assim que, em 30 de dezembro de 2015, a IUPAC (sigla, em inglês, de International Union of
SI

Pure and Applied Chemistry) anunciou, formalmente, a inclusão de novos elementos na Tabela
DA

Periódica: Unúntrio (113Uut) Unumpêntio (115Uup) Ununséptio (117Uus) e Ununóctio (118Uuo).


Esses novos elementos transurânicos possuem grandes núcleos e são
IA

a) naturais e de peso atômico elevado.


R

b) artificiais e altamente radioativos.


TO

c) isoeletrônicos e isótopos entre si.


VI

d) estáveis com semelhança no tempo de vida.


IA
UD

2. (UFU)
LA
27C
98
7
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

209
AU
CL
RI
TO
VI
IA
A charge, de forma humorada, revela um

UD
aspecto da presença do elemento químico

LA
hidrogênio na tabela periódica. Essa alusão
deve-se ao fato de o hidrogênio não ter “fa-

7C
mília” e de

82
a) possuir tendência em formar ligações cova-

79
lentes com os elementos metálicos, como o

08
sódio, o potássio e o alumínio.
b) possuir, preponderantemente, a mesma ten-

72
dência de ligação química que os metais do

32
primeiro grupo formando o íon H+.

A
c) ser um elemento representativo, do tipo me-

LV
tal, cujas características se assemelham aos Dentre os pigmentos naturais mais utiliza-

SI
metais alcalinos. dos por Volpi estão os do grupo das antocia-

DA
d) ser inserido no grupo I da tabela periódica ninas, responsáveis pela coloração de folhas,
devido à sua configuração eletrônica, porém, frutas e flores. A pelargonidina é uma an-

A
RI
com tendência de ligação química semelhan- tocianina que produz coloração laranja-aver-

TO
tes ao flúor. melhada de diferentes frutas, como a amora,
a acerola e o morango. A estrutura de uma

VI
3. (UFU) Atualmente, algumas tatuagens são molécula de pelargonidina está representa-

IA
consideradas como verdadeiras obras de arte da a seguir.

UD
ambulantes.

LA
As tatuagens podem apresentar diferentes
cores, formas e significados, servindo inclu- 7C
sive para identificar os membros de uma tri-
82

bo ou sociedade. Alguns compostos químicos


79

são os responsáveis pelas diferentes cores


08

das tatuagens, como por exemplo, os óxidos


72

de titânio (branco) ou de ferro (castanho,


rosa e amarelo) e diversos sais, como os de
32

Volpi preparava suas tintas utilizando uma


crômio (verde), cádmio (amarelo ou verme-
emulsão de verniz (que é um derivado do
A

lho) cobalto (azul).


LV

petróleo) e claras de ovos (que contém cerca


SI

de 90% de água) como solvente, sendo que


a) essa emulsão apresenta a propriedade de
DA

dissolver tanto compostos polares quanto


IA

apoIares.
R

b) a presença de grupos hidroxila na estrutura


TO

da pelargonidina justifica sua alta solubili-


VI

dade no verniz.
c) na estrutura da pelargonidina encontram-se
IA

as funções álcool e ácido carboxílico.


UD

d) a fórmula molecular da pelargonidina é


LA

Os elementos químicos representados na ta- C16H11O5.


7C

tuagem que aparece na figura acima


a) devem ser lipossolúveis para aumentar sua 5. (UFU)
2
98

fixação na pele.
b) possuem caráter metálico maior que o do
7
08

oxigênio.
72

c) são classificados como representativos e es-


32

tão localizados entre as colunas 1 e 12 da


tabela periódica.
A
LV

d) são metálicos e, respectivamente, um actiní-


dio, um representativo e um de transição.
SI
DA

4. (UFU) Alfredo Volpi é um pintor que gostava


IA

de misturar tintas e criar novas cores. Sua


R

obra era dominada pelas cores e pelo estilo


A jadeíte, também chamada de silicato de
TO

abstrato geométrico, sendo as bandeirinhas


alumínio e sódio (NaAlSi2O6), é um mineral
VI

multicoloridas sua marca registrada.


A
DI

210
AU
CL
RI
TO
VI
IA
muito utilizado por artesãos para a confec- c) O ciclo-hexano pode ser usado como solven-

UD
ção de peças de ornamentação e decoração, te de tintas e vernizes por ser uma substân-

LA
como joias e estatuetas. cia apolar.
O número de mols de silício presente em d) O ciclo-hexano é um composto aromático

7C
uma estatueta, com massa igual a 1.414, obtido pela destilação do petróleo bruto.

82
gramas, composta basicamente por jadeíte, é

79
a) 28 mols. 8. (UFU) O cara chegou na praia com o seu ber-
b) 14 mols.

08
mudão
c) 3,5 mols. todo inchado até a mente, se achando o tre-

72
d) 7 mols. mendão

32
azarou uma gatinha, pra ela disse assim

A
6. (UFU) Há um grande medo nas pessoas em isso é muita malhação e deca-durabolim

LV
relação aos avanços das técnicas nucleares. tomar bomba é muito bom, fica forte e ani-

SI
Porém, áreas como a medicina, a agricultura mal

DA
e particularmente a indústria farmacêuti- o único problema é o efeito colateral
ca são beneficiadas com o desenvolvimento ele tem picape e um cordãozão de ouro [...].

A
destas técnicas. A radioterapia, por exem- (Música: Bermuda Florida, Mr. Catra)

RI
plo, que teve sua origem na aplicação do ele-

TO
mento rádio pelo casal Curie, para destruir A letra do funk carioca acima diz respeito

VI
células cancerosas, é hoje realizada com ra- ao anabolizante injetável Deca-durabolim,
produto da indústria farmacêutica comercia-

IA
dioisótopos do iodo, como o iodo-131, em te-
lizado em caixas de 25 mg e 50 mg do deca-

UD
rapia para eliminar lesões, identificadas nos
radiodiagnósticos da tireoide. noato de nandrolona (C18H26O2), substância

LA
Fonte: http://www.cnen.gov.br/ensino/apostilas/aplica.pdf proibida para atletas profissionais, sob pena
7C
de dopping.
Sobre esse radioisótopo, assinale a alterna- Sobre essa substância, assinale a alternativa
82

tiva correta. incorreta.


79

a) A principal diferença entre radioisótopos do a) A massa de carbono presente em uma


08

iodo, como o iodo-131 e o iodo-123, está no caixa de 25 mg de decanoato de nandrolona


72

número de prótons presentes no núcleo des- é, aproximadamente, 20 mg.


32

tes elementos. b) A massa de um mol de decanoato de nandro-


b) O iodo-131 possui 77 nêutrons e seu número lona é 274 g.
A

atômico é 53. c) A fórmula mínima do decanoato de nandro-


LV

c) Sabendo que o iodo-131 é incorporado ao lona é C9H13O.


SI

corpo do paciente através da ingestão de io- d) Um indivíduo de 70 kg que utilizar uma vez
DA

deto de potássio (KI), pode-se afirmar que, por semana Deca-durabolim 50 mg terá, ao
neste composto, o número de oxidação do final de um mês (quatro semanas), injetado
IA

iodo é –1. 1,5 mg de decanoato de nandrolona por qui-


R

lograma corpóreo.
TO

d) Os isótopos, que são átomos de diferentes


elementos químicos, podem ser explicadas a
VI

partir dos postulados de Dalton sobre a teo- 9. (UFU) A atividade física intensa e prolonga-
IA

ria atômica. da causa a transpiração do corpo e, assim, a


UD

perda de sais minerais, principalmente sais


LA

7. (UFU) Um dos materiais mais utilizados de sódio, importantes para o equilíbrio or-
na fabricação de sacolas esportivas é o nái- gânico, que tecnicamente chamam-se hidro-
7C

lon. Esse polímero é produzido a partir do -eletrolíticos. Isso ocorre porque minerais
2

ciclo-hexano (pertencente à classe dos ci- como sódio, potássio, magnésio e cálcio são
98

clanos), que é um solvente e removedor de importantes para a maioria das funções de


7

materiais apolares como as tintas e verni- contração muscular do nosso corpo. Esses
08

zes. Os ciclanos existem, em quantidades minerais, perdidos pelo suor − cuja densida-
72

maiores ou menores, no petróleo de várias de média é 1,004 g/L − durante a transpira-


32

regiões do mundo. ção, podem ser repostos pela ingestão de be-


A

A partir do texto e de seus conhecimentos de bidas isotônicas, melhorando o desempenho


LV

química, assinale a alternativa correta. esportivo.


SI

a) O náilon apresenta baixa resistência mecâni- Considerando as informações do texto,


têm-se as seguintes afirmativas:
DA

ca e é um composto de moléculas pequenas


obtido por reações de adição. I. O suor é uma mistura heterogênea do
IA

b) Os ciclanos são hidrocarbonetos de cadeia tipo suspensão.


R

carbônica alifática e que possuem insatu- II. A densidade do suor é a razão entre seu
TO

rações. volume e sua massa e representa uma


VI

propriedade química.
A
DI

211
AU
CL
RI
TO
VI
IA
III.O suor sobre a pele desaparece quando o b) é um dos males do consumismo humano, ge-

UD
atleta para de jogar, porque retira ener- rando, entre outros problemas, a contamina-

LA
gia térmica do corpo para transformar ção do solo a partir do descarte incorreto de
seu estado físico de líquido para gasoso. pilhas ou baterias.

7C
IV. Os íons sódio e potássio, contidos no c) tem quantidade aumentada por meio da re-

82
suor, são metais alcalinos e pertencem ao ciclagem, uma vez que será devolvido para a

79
primeiro grupo da tabela periódica. natureza imediatamente.
d) recolhido pelas pessoas por catação, possui

08
V. Os íons sódio, potássio e magnésio, libera-
dos durante a transpiração, possuem car- grandes quantidades de sacolas plásticas de

72
gas iguais a +1, +1 e +2, respectivamente. fácil decomposição pelo meio natural.

32
Assinale a alternativa que reúne somente

A
afirmativas corretas. 11. (UFU) O grafitismo é um tipo de manifesta-

LV
a) II, III, IV, V ção artística surgida nos Estados Unidos, na

SI
b) I, II, IV, V década de 1970. No Brasil, o grafite chegou ao

DA
c) III, IV, V final dos anos de 1970, em São Paulo. Hoje,
d) I, II, IV o estilo desenvolvido pelos brasileiros é reco-

A
nhecido entre os melhores do mundo.

RI
A tinta mais usada pelos grafiteiros é o spray

TO
Química descritiva em lata, que possuiu, até o final da década de

VI
1980, o Clorofluorcarboneto como propelente.

IA
10. (UFU) Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com.

UD
br/artes/grafite.htm>. Acesso em: 14 jun. 2012.

LA
O spray em lata, utilizado na arte do grafite,
7C
a) possuía, em sua formulação, CFC, que cola-
borava para prevenir a degradação da cama-
82

da de ozônio.
79

b) deve ser armazenado em ambientes com in-


08

cidência direta da luz solar.


72

c) é uma dispersão coloidal, mantida sob pres-


são, de um líquido em um gás liquefeito.
32

d) possui probabilidade de explodir diretamen-


A

te proporcional à redução da temperatura.


LV
SI

12. (UFU) Leia o trecho da canção “Movido à


DA

água” (1986), de Itamar Assumpção.


IA

Existe o carro movido à gasolina


R

Existe o carro movido a óleo diesel


TO

Existe o carro movido a álcool


Existe o carro movido à eletricidade
VI

Existe o carro movido a gás de cozinha


IA

Eu descobri o carro movido à água


UD

Quase eu grito eureka Eurico


LA

Aí saquei que a água ia ficar uma nota


7C

E os açudes iam tudo secar


Os rios não desaguariam mais no mar
2

O documentário “Lixo Extraordinário”, basea- Nem o mar mais virar sertão


98

do nos trabalhos do artista plástico Vik Muniz, Nem o sertão mais vira mar
7
08

relata a trajetória do lixo dispensado em um Banho nem de sol


72

aterro, bem como a relação entre lixo e arte Chamei o anjo e devolvi a descoberta para o
aproximando o universo intelectual à tão dife-
32

infinito
rente realidade das pessoas que colhem o lixo. Aleguei ser um invento inviável
A

Só realizável por obra e graça do santo espírito


LV

Disponível em: <www.usinadocinema.


com.br>. Acesso em: 5 jul. 2012. Agora eu tô bolando um carro movido a ba-
SI

gulhos
O lixo, retratado pelo artista plástico Vik
DA

Dejetos, restos, detritos, fezes, três vezes es-


Muniz,
trume
IA

a) se enterrado e isolado da atmosfera por uma


Um carro de luxo movido a lixo.
R

camada de terra nos aterros sanitários, fi-


TO

cará protegido da decomposição de micro- A análise da letra da música de Assumpção, a


VI

-organismos. partir de conhecimentos de química, mostra que


A
DI

212
AU
CL
RI
TO
VI
IA
a) os combustíveis apresentados no verso são

UD
hidrocarbonetos.

LA
b) o consumo de água iria diminuir caso esta

7C
substância pudesse ser utilizada nos auto-
móveis como combustível.

82
c) é necessário encontrarmos alternativas para

79
substituição da gasolina, tendo em vista o

08
impacto de sua queima para o ambiente.

72
d) a matéria orgânica presente no lixo poderia A partir da análise de sua estrutura, verifica-
-se que a ibogaína possui fórmula molecular

32
gerar metano, um gás combustível produzi-
a) C19H24N2O e possui caráter básico.
do a partir do álcool.

A
LV
b) C19H23N2O e possui caráter ácido

SI
13. (UFU) Observe a figura abaixo. c) C20H26N2O e possui caráter alcalino.

DA
d) C20H24N2O e possui caráter adstringente.

A
RI
15. (UFU) Numa coletiva de imprensa, Carlos

TO
Col, ex-piloto e presidente da VICAR, em-

VI
presa organizadora e promotora da Stock
Car, anunciou, dentre outras medidas de

IA
preservação do meio ambiente, que todas

UD
as categorias que compõem o evento Stock

LA
Car utilizarão o etanol como combustível em
7C
substituição à gasolina.
Na realidade, essa medida de real impor-
82

Assinale a alternativa incorreta sobre as tância ecológica e ambiental é um retorno


79

emissões de gás carbônico. da categoria ao uso desse combustível reno-


08

a) As emissões de gás carbônico aumentam vável, uma vez que, há exatamente 30 anos
72

com a industrialização dos países em desen- atrás, a Stock Car começou a utilizar o etanol
32

volvimento. em substituição à gasolina. Mas existe uma


b) O gás carbônico, quando dissolvido na água grande diferença entre essas duas épocas,
A
LV

dos rios, tem seu pH reduzido. porque, em 1979, o governo militar, em fun-
c) O gás carbônico, representado por CO2 é emi- ção da crise do petróleo, proibiu a utilização
SI

tido pela queima de combustíveis fósseis em da gasolina em competições automobilísti-


DA

países pouco industrializados. cas e o etanol surgiu como uma alternativa


permitida.
IA

d) O gás carbônico é um dos gases responsáveis


A Stock Car utilizou o etanol por vinte e um
R

pelo efeito estufa.


TO

anos consecutivos e, somente em 2000, com


o advento dos motores V 8 importados dos
VI

Estados Unidos, que originariamente foram


Funções inorgânicas
IA

concebidos para uso de gasolina, a catego-


UD

ria abandonou o uso do combustível limpo


LA

14. (UFU) A iboga é uma misteriosa raiz africa- e renovável. Agora, em parceria com a UNI-
CA – União da Indústria de Cana-de-Açúcar,
7C

na à qual se atribuem fortes propriedades


terapêuticas. Trata-se de uma raiz subter- a Stock Car utilizará apenas etanol em suas
2

competições em todo o território brasileiro.


98

rânea que chega a atingir de altura, per-


É importante frisar que o petróleo demora 4
7

tencente ao gênero Tabernanthe, composto


08

milhões de anos para se formar no subsolo,


por várias espécies. A que tem mais interes-
enquanto o etanol tem um ciclo de apenas
72

sado a medicina ocidental é a Tabernanthe


um ano, desde o plantio da cana-de-açúcar
32

iboga, encontrada sobretudo na região dos


até o seu corte e extração pelas usinas.
A

Camarões, Gabão, República Central Africa-


LV

PANIZO, 2009. Stock Car retorna ao uso do


na, Congo, República Democrática do Congo, etanol. Disponível em <www.blog.superspeedway.
SI

Angola e Guinea Equatorial. com.br>. Acesso em 12 de abril de 2010.


Ao analisar o texto presente no blog do Su-
DA

Disponível em: <http://www.jornalgrandebahia.com.


br/2013/10/tratamento-de-toxicodependencia-a- per Speedway sobre as competições de Sto-
IA

ibogaina.html.> Acesso em: 26 de janeiro de 2016. ck Car, e a partir de seus conhecimentos de


R

química sobre as vantagens do uso do álcool


TO

A ibugaína é extraída dessa raiz e tem fór- com relação à gasolina, assinale a alternati-
VI

mula estrutural va correta.


A
DI

213
AU
CL
RI
TO
VI
IA
a) O texto do blog afirma que o etanol brasi-

UD
leiro é um combustível renovável, o que sig-

LA
nifica que pode ser obtido da destilação do
petróleo presente nas reservas de pré-sal.

7C
b) O texto do blog traz informações incorretas

82
sobre as vantagens do álcool em relação à

79
gasolina, pois na queima do etanol há maior
liberação de poluentes que na queima da ga-

08
solina.

72
c) Apesar das vantagens do uso do álcool em

32
relação à gasolina, é incorreto afirmar que o

A
álcool é um combustível limpo e não poluen-

LV
te, pois libera em sua queima um gás que

SI
provoca o efeito estufa.

DA
d) O uso da gasolina, no que tange à liberação
de gases estufa, pode ser mais vantajoso que

A
o uso do álcool; pois, na produção do etanol,

RI
há ocupação de grandes áreas de plantio da

TO
cana-de-açúcar.

VI
IA
Gabarito

UD
LA
Aplicação dos conhecimentos 7C
(com o professor)
82
79
08

1. C 2. D 3. B 4. A 5. C
72

6. D
32
A
LV

Aprofunde seus
SI

conhecimentos (E.O.)
DA
IA

1. B 2. D 3. B 4. A 5. B
R
TO

6. C 7. C 8. D 9. C 10. B
VI

11. C 12. C 13. C 14. C 15. C


IA
UD
LA
27C
98
7
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

214
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
• Propriedades coligativas

LA
Temas • Química geral

7C
UNIDADE
• Química orgânica

82
2

79
As questões de Química desta unidade abordam conhecimentos em: pres-

08
são; efeitos e propriedades coligativos; propriedades da matéria; mudan-

72
Prescrição ças de estados; hidrocarbonetos; funções orgânicas; isomerias plana, geo-

32
métrica e óptica; reações; oxidação; esterificação; hidrólise, condensação;
transesterificação; saponificação; polímeros; acidez; basicidade.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019) Número de vítimas de bebida alcóolica adulterada na Índia sobe para mais de 150
No início de fevereiro de 2019, 99 pessoas morreram em um fim de semana vítimas de bebida

VI
alcoólica adulterada. Muitas outras foram hospitalizadas em uma região entre os estados de Uttar

IA
Pradesh e Uttarakhand, no norte, a 150 km da capital Nova Delhi.

UD
A polícia iniciou, na ocasião, uma grande operação contra os produtos clandestinos. Centenas de

LA
indianos pobres morrem a cada ano vítimas do consumo de bebidas adulteradas. Os contrabandis-
tas misturam, com frequência, água, metanol e etanol para a produção da bebida.
7C
Dos 5 bilhões de litros de bebidas alcoólicas consumidas por ano na Índia, quase 40% são produ-
82

zidos ilegalmente, segundo a International Spirits and Wine Association of India. Vários estados
79

indianos proibiram a venda de bebida alcoólica ou anunciaram a intenção de adotar a medida. As


08

vozes mais críticas a esse tipo de veto afirmam que isso vai apenas aumentar a produção e a venda
de álcool clandestino.
72
32

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/02/25/numero-de-vitimas-de-bebida-alcoolica-
adulterada- na-india-sobe-para-mais-de-150.ghtml. Acesso em 08.mar.2019. (Adaptado)
A
LV

A notícia, publicada na imprensa mundial, revelou a produção clandestina de bebidas alcoólicas na


SI

Índia. A morte de indianos que consumiram essas bebidas ocorreu porque


a) o metanol, adicionado à mistura e largamente utilizado como solvente industrial, é altamente tóxico.
DA

b) o etanol, presente na mistura, apesar de ser atóxico, deve ser utilizado apenas como biocombustível.
IA

c) a mistura metanol-etanol, que forma um sistema heterogêneo, estava em alta concentração no produ-
R

to comercializado.
TO

d) a água, responsável pela diluição da bebida, faz interações fortes com a mistura etanol-metanol, au-
VI

mentando sua toxidez.


IA
UD

2. (UFU 2019) A perícia, que trabalha no Ninho do Urubu, investiga se as paredes dos contêineres
que pegaram fogo no dia 08/02/19 continham poliuretano, o mesmo material inflamável que ser-
LA

viu de combustível no incêndio da Boate Kiss, em 2013. A tragédia no CT do Flamengo matou dez
7C

jogadores das categorias de base do clube. Em seu site, a empresa, que instalou a estrutura no CT do
Flamengo, explica que utiliza uma espuma de poliuretano entre dois painéis para formar a parte
2
98

interna das paredes dos contêineres.


7

https://www.bol.uol.com.br/esporte/2019/02/09/policia-apura-presenca-de-poliuretano-em-
08

conteiner-de-incendio-no-ct-do-fla.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em 09.mar.2019.


72

A espuma, utilizada na fabricação contêineres do CT do Flamengo,


32

a) é um polímero que forma plásticos mais rígidos que os formados pelo poliestireno.
A

b) ao ser queimada, libera grande quantidade de gás cianeto, altamente tóxico.


LV

c) possui fórmula molecular simples, composta de átomos de carbono, de hidrogênio e de oxigênio.


SI

d) é biodegradável e se decompõe mais facilmente que outros polímeros.


DA
IA
R
TO
VI
A
DI

215
AU
CL
RI
TO
VI
IA
3. (UFU 2019)

UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
A
RI
TO
VI
IA
UD
https://s5.static.brasilescola.uol.com.br/img/2013/03/enfisema.jpg. Acesso em 15.fev.2019.

LA
A figura ilustra os efeitos do uso contínuo do cigarro que contém vários materiais, dentre eles:
o monóxido de carbono (CO), que possui alta afinidade com a hemoglobina do sangue; a amônia
7C
(NH3), que auxilia na liberação da nicotina; o alcatrão, um resíduo negro composto por centenas
82

de substâncias químicas que ficam impregnadas nos pulmões e a nicotina, essa última represen-
79

tada pela fórmula estrutural abaixo, que eleva a pressão arterial e causa dependência química e
08

doenças pulmonares.
72
32
A
LV
SI
DA
IA

Um estudante, a partir da análise da figura e das informações acima, concluiu que


R

a) o alcatrão é uma substância simples que dissolve o septo alveolar e deixa a cavidade cheia de depósitos
TO

de carbono.
VI

b) o monóxido de carbono é a substância menos danosa, liberada pelo cigarro e pouco interfere na circu-
IA

lação do oxigênio no sangue.


UD

c) a nicotina é uma substância do grupo orgânico das aminas, cujo efeito no organismo leva ao vício
químico e contribui para o enfisema pulmonar.
LA

d) a amônia dificulta a absorção da nicotina pelo organismo, apesar de ser uma substância inflamatória
7C

dos alvéolos.
2
98

4. (UFU 2019)
7
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO

http://interna.coceducacao.com.br/ebook/content/pictures/2002-11-133-02-i002.gif. Acesso em 08.mar.2019.


VI
A
DI

216
AU
CL
RI
TO
VI
IA
O gráfico indica a mudança de estado físico, por alteração na temperatura, de uma liga metálica de

UD
ouro/cobre. A análise gráfica permite concluir que

LA
a) independentemente da quantidade dos componentes da mistura, as temperaturas de fusão e de ebuli-

7C
ção serão as mesmas.
b) no estado líquido, o ouro e o cobre se aglomeram de modo semelhante à aglomeração dessas substân-

82
cias no estado de vapor.

79
c) a mistura não possui ponto de fusão e ponto de ebulição, e sim intervalos de fusão e de ebulição.

08
d) a mudança de temperatura na fusão e na ebulição permanecem constante, coexistindo duas fases em

72
cada uma dessas etapas.

32
5. (UFU 2018) “Dentre os estimulantes do chá, a teofilina e a teobromina pertencem a uma classe de

A
LV
compostos orgânicos, chamada xantina. Ambas têm vários efeitos fisiológicos no corpo. A teofilina

SI
relaxa a musculatura lisa das vias aéreas, tornando a respiração mais fácil. Já a teobromina pode
estimular o coração e tem um leve efeito diurético, melhorando o fluxo sanguíneo ao redor do

DA
corpo.”

A
Disponível em: <https://www.dicasnutricao.com.br/estimulantes-do-cha/.> Acesso em 25/03/2018.

RI
TO
As substâncias citadas possuem as seguintes fórmulas moleculares

VI
IA
UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI

Essas substâncias são


a) alótropos com fórmulas e com massas moleculares diferentes.
DA

b) alcaloides de massa molecular diferentes e fórmula estrutural distintas.


IA

c) amidas de mesma fórmula molecular e massas molares iguais.


R

d) isômeros, (C7H8N4O2) e possuem a mesma massa molecular.


TO
VI

6. (UFU 2018) Em países cuja produção da cana não é economicamente viável, utiliza-se reações do
IA

eteno (C2H4) em meio ácido para produção do álcool.


UD

Essa reação ocorre, porque


a) a tripla ligação entre os carbonos, em presença de catalisador, é atacada por gás hidrogênio.
LA

b) a dupla ligação entre os carbonos, quimicamente ativa, é atacada por água em meio ácido.
7C

c) a ligação simples, entre os carbonos, presente na estrutura, é instável e sofre uma adição
2

d) as ligações da molécula, entre hidrogênio e carbono, sofrem adição do grupo OH, característico do álcool.
98
7

7. (UFU 2018) A vitamina E tem sido relacionada à prevenção ao câncer de próstata, além de atuar
08

como antioxidante para prevenir o envelhecimento precoce. A dose diária recomendada para uma
72

pessoa acima de 19 anos é de 15 mg.


32

Considerando-se que, em alguns suplementos alimentares, existam 0,105 ∙ 1020 molécu-


A

las da vitamina E, por comprimido, fórmula molecular C29H50O2, e que o número de Avogadro é
LV

6 ∙ 1023 mol–1, o número de comprimidos que deve ser consumido em um mês (30 dias) para man-
SI

ter a dose recomendada diária é cerca de


DA

a) 30 comprimidos.
b) 45 comprimidos.
IA

c) 60 comprimidos.
R
TO

d) 15 comprimidos.
VI
A
DI

217
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

UD
LA
Química orgânica

7C
82
1. (UFU) O ácido tricloroacético é uma substância aquosa com grande poder cauterizante e muito

79
utilizado no tratamento de feridas, em doenças de pele, calos, verrugas, entre outros males. Seu

08
caráter ácido é maior que o do ácido acético. Essa diferença pode ser explicada pelo

72
a) elevado grau de ionização do H+ no ácido acético, que disponibiliza mais esse íon para a solução.

32
b) valor da constante ácida (Ka) do ácido acético ser maior do que a constante ácida (Ka) do ácido triclo-
roacético.

A
LV
c) efeito que os átomos de cloro exercem na estrutura do ácido tricloroacético.
d) número de átomos de cloro na estrutura do tricloroacético, que fixa melhor o hidrogênio ionizável,

SI
aumentando a acidez.

DA
A
2. (UFU) Nos últimos anos, vem se destacando o consumo da batata-doce com relação ao da batata

RI
inglesa, porém, é importante analisar cada uma delas sem o mito de que uma possa substituir a

TO
outra em qualquer situação nutricional. O índice glicêmico da batata-doce é baixo (IG = 48) quan-
do comparado ao da batata inglesa (IG = 70). Esse valor representa a velocidade com que os car-

VI
boidratos entram na nossa corrente sanguínea: quanto mais alto, mais insulina o pâncreas libera

IA
para tentar equilibrar os níveis de açúcar no sangue.

UD
Composição do alimento por 100 g de parte comestível.

LA
Energia Proteína7C Lipídeo Fibra Carboidrato
Descrição do alimento
(Kcal) (g) (g) (g) (g)
82

Batata-doce, cozida 77 0,6 0,1 2,2 28,2


79

Batata-inglesa, cozida 52 1,2 36,6 1,3 11,9


08

Batata-inglesa frita, tipo chips, industrializada 543 5,6 Sem referência 2,5 51,2
72

Batata-inglesa frita 267 5,0 13,1 8,1 35,6


32

Assim, verifica-se que o consumo de batata


A

a) doce é um importante aliado no emagrecimento e na prática de exercícios físicos, por ser uma opção
LV

vantajosa de liberação gradual de açúcares para o sangue e de fornecimento de energia.


SI

b) inglesa é vantajoso com relação ao consumo da batata-doce, para os casos em que se desejam mais
DA

proteínas e baixos índices de açúcar no sangue, o que auxiliaria no emagrecimento.


c) industrializada pode ser um importante aliado para a liberação de energia antes dos exercícios, pois
IA

libera grande quantidade de energia e de proteínas, diminuindo a produção de insulina pelo pâncreas.
R

d) frita interfere pouco no ganho de peso, pois colabora para a liberação da insulina, diminuição da glicose no
TO

sangue e transformação da glicose em glicogênio e em gordura abdominal.


VI
IA

3. (UFU) A nicotina, produzida na queima do cigarro, é a substância que causa o vício de fumar. É um
UD

estimulante do sistema nervoso central, provocando o aumento da pressão arterial e da frequência


dos batimentos cardíacos. A seguir, é descrita a fórmula da nicotina:
LA
27C
798
08
72

A nicotina é uma
32

a) amida cíclica, de caráter básico, que apresenta anéis heterocíclicos contendo nitrogênio e de fórmula
molecular C10H12N2.
A
LV

b) amina cíclica, de caráter básico, que apresenta anéis heterocíclicos contento nitrogênio e de fórmula
molecular C10H14N2.
SI

c) amina aromática, de caráter ácido, que apresenta um anel heterocíclico com ressonância e de fórmula
DA

molecular C10H14N2.
d) amida aromática, de caráter ácido, que apresenta um anel heterocíclico com ressonância e de fórmula
IA

molecular C10H12N2.
R
TO
VI
A
DI

218
AU
CL
RI
TO
VI
IA
4. (UFU) Existe uma série de substâncias de mesma fórmula molecular, mas cujos arranjos espaciais

UD
são tais que suas estruturas são relacionadas entre si como a imagem não sobreponível refletida

LA
em um espelho. É interessante notar que cada uma dessas moléculas pode exercer efeitos comple-
tamente diferentes no organismo. Um exemplo interessante é o aspartame. Uma de suas formas

7C
enantioméricas tem sabor adocicado (a forma (S,S)-aspartame), enquanto seu enantiômero (a

82
forma (R,R)-aspartame) tem sabor amargo.

79
08
72
32
A
LV
SI
DA
A
RI
Sobre essas formas isoméricas, é incorreto afirmar que:

TO
a) Estes compostos apresentam as funções ácido carboxílico, amina, amida e éster.

VI
b) Ambas apresentam mesma fórmula molecular, C14H18N2O5.

IA
c) Uma mistura de 50% do aspartame de sabor doce com a mesma quantidade de aspartame de sabor

UD
azedo produz um composto inativo chamado meso.
d) Por serem enantiômeros, estes compostos apresentam mesmo ponto de fusão, ponto de ebulição e

LA
solubilidade. 7C
82

5. (UFU) Diariamente produtos novos são lançados no mercado e muitos possuem como matéria-
79

-prima óleos ou gorduras. Tais substâncias, classificadas como lipídeos, podem ser encontradas em
08

tecidos animais ou vegetais e são constituídas por uma mistura de diversos compostos químicos,
72

sendo os mais importantes os ácidos graxos e seus derivados. Os ácidos graxos são compostos or-
gânicos lineares que diferem no número de carbonos que constitui a sua cadeia e, também, pela
32

presença de insaturações.
A

Existem diversos ácidos graxos conhecidos, sendo alguns listados na tabela abaixo.
LV
SI

P . F. (ºC)
Ácido graxo Nome sistemático Fórmula mínima
DA

Láurico Dodecanoico C12H24O2 44,8


IA

Palmítico Hexadecanoico C16H32O2 62,9


R
TO

Palmito leico ci–9–hexadecanoico C16H30O2 0,5


VI

Esteárico Octadecanoico C18H36O2 70,1


IA

Oleico cis–9–octadecanoico C18H34O2 16,0


UD

Linoleico cis–9, cis–12–Octadecanoico C18H32O2 –5,0


LA

A partir das informações acima e de seus conhecimentos de química, assinale a alternativa incor-
7C

reta.
a) O ponto de fusão do ácido láurico é menor que o ponto de fusão do ácido esteárico, pois possui maior
2
98

massa molar.
7

b) As moléculas do ácido esteárico são apolares.


08

c) O ácido linoleico é um ácido graxo insaturado.


72

d) O sabão é uma mistura de sais alcalinos de ácidos graxos.


32
A

6. (UFU) Antigamente era mais comum entre as famílias armazenar óleos usados em frituras para
LV

fabricação de sabão. Além do óleo, utilizam-se também água e soda cáustica (hidróxido de sódio,
SI

NaOH), que eram aquecidos até que a mistura adquirisse a consistência do sabão desejado.
DA

A respeito dessa reação assinale a alternativa incorreta.


a) O óleo é um tipo de lipídio imiscível em água.
IA

b) O sabão remove gorduras e, ao mesmo tempo, dissolve-se em água, pois parte de sua cadeia é polar e
R

parte apolar.
TO

c) O hidróxido de sódio possui características básicas.


VI

d) A reação de formação do sabão é chamada de esterificação.


A
DI

219
AU
CL
RI
TO
VI
IA
7. (UFU) A cãibra é uma contração súbita, de
Química geral

UD
curta duração e, geralmente, dolorosa de
um músculo ou de um grupo muscular. São

LA
9. (UFU) Técnicos do Instituto de Criminalísti-
comuns nos indivíduos saudáveis, especial-

7C
ca de Campinas realizaram perícia na atra-
mente após um exercício extenuante. O áci-
ção conhecida como “Labirinto” do parque

82
do lático, representado a seguir, corresponde
Hopi Hari, em Vinhedo, 79 km de São Paulo,

79
à forma do ácido produzido pelos músculos e
após a morte de um estudante que passou
responsável pelas cãibras.

08
mal nos corredores do brinquedo, no ano de

72
2007.

32
No “Labirinto“, os vários visitantes percor-
rem a pé 130 metros de corredores equipados

A
com jogos de luzes, gelo seco e atores fan-

LV
tasiados para dar sustos. Laudo preliminar

SI
do Instituto Médico-Legal diz que a causa da

DA
morte do estudante foi um edema pulmonar
(acúmulo de líquido nos pulmões).

A
RI
Disponível em: <http://g1.globo.com/
Sobre a estrutura do ácido lático, assinale a

TO
Noticias/SaoPaulo/0,MUL143336-5605,00.
alternativa incorreta. html.> Acesso em: 26 de janeiro de 2016.

VI
a) A fórmula molecular do ácido lático é C3H6O3
Associar, diretamente, a morte do estudante

IA
e seu nome ácido 2-hidroxi-propanoico.
ao gelo seco puro pode ser indevida, pois,

UD
b) O ácido lático possui um carbono assimétrico
e manifesta isomeria óptica. preliminarmente, sabe-se que

LA
c) Os enantiômeros do ácido lático (dextrógiro a) o gás carbônico sublimado não aumenta a
e levógiro) desviam o plano da luz polariza-
7C
quantidade de líquido nos pulmões.
da no mesmo sentido. b) a água sublimada acumula-se nos pulmões,
82

d) A estrutura revela que o ácido lático é um porém não causa edemas.


79

composto orgânico de função mista: ácido c) a mistura de água com gás nitrogênio subli-
08

carboxílico e álcool. ma e resseca os pulmões.


72

d) o nitrogênio sublimado é facilmente inala-


do, pois é inerte e não se liquefaz.
32

8. (UFU) As indústrias químicas e farmacêuti-


cas estão aperfeiçoando desodorantes para
A

10. (UFU) Uma das maiores emissoras de CO2 do


LV

minimizar o odor de nossa transpiração,


principalmente, após a realização de exer- país, a Petrobras anuncia que planeja deixar
SI

cícios. De fato, nosso suor elimina muitas de lançar na atmosfera milhões de toneladas
DA

substâncias orgânicas, que são decompostas de carbono presentes nos reservatórios de


petróleo e gás da camada pré-sal. As concen-
IA

por bactérias existentes em nossa pele, em


trações de carbono no local são muito maio-
R

compostos de odor desagradável como, por


TO

exemplo: res do que em outros campos petrolíferos.


Estimativas apontam que somente nas duas
VI

áreas com reservas delimitadas – os campos


IA

de Tupi e Iara, onde há um acúmulo de até 12


UD

bilhões de barris de óleo e gás – existam 3,1


bilhões de toneladas de CO2 um dos gases que
LA

contribuem para o aquecimento do planeta.


7C

Folha de São Paulo, 31 de maio de 2009.


2

A partir da estrutura acima, assinale a alter-


98

Caso todo gás produzido na exploração do


nativa incorreta.
7

pré-sal seja lançado na atmosfera, poderá


08

a) A hidrogenação catalítica do ácido 3-me-


acarretar aumento
72

til-2-hexenoico produz o ácido 3-metil-he-


a) do efeito estufa e, consequentemente, maior
xanoico.
32

dispersão dos raios solares para o espaço, ge-


b) A substância 3-metil-2-hexenoico pertence
rando aquecimento global.
A

ao grupo dos ácidos carboxílicos.


LV

b) considerável do pH das águas dos mares e,


c) A utilização de leite de magnésia (solução de
consequentemente, destruição dos corais
SI

hidróxido de magnésio) nas axilas provoca a


formados por carbonatos.
DA

reação entre o ácido carboxílico liberado no


c) da temperatura nos mares, ocasionando o
suor e a base, formando um sal orgânico e
desvio de curso de correntes marítimas e,
IA

água.
R

até mesmo, a extinção de animais marinhos.


d) A reação entre bicarbonato de sódio e o áci-
TO

d) da sensação térmica, sem, contudo provocar


do 3-metil-2-hexenoico forma água e gás
alterações climáticas consideráveis, pois o
VI

metano.
efeito estufa é um fenômeno natural.
A
DI

220
AU
CL
RI
TO
VI
IA
11. (UFU)

UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
A
A figura ilustra o ciclo da água, sendo que sua análise permite inferir que

RI
a) a água evaporada dos oceanos provoca chuvas esparsas com concentração salina proporcional àquela

TO
observada do mar.

VI
b) o processo de transpiração faz parte do ciclo hidrológico e está relacionado à umidade relativa do ar.
c) a temperatura elevada das montanhas faz com que, mesmo durante o verão, a precipitação ocorra na

IA
forma de neve.

UD
d) o fenômeno químico observado na mudança de estado da água de líquida para gasosa seja um processo

LA
endotérmico.
7C
12. (UFU) Em uma aula experimental de química, um grupo de alunos recebeu de seu professor três
82

amostras de sólidos brancos, não identificados, finamente pulverizados. O professor pediu aos
79

alunos que descobrissem qual desses compostos era o óxido de zinco (ZnO), qual era o cloreto de
08

sódio (NaCℓ) e qual era o açúcar (C12H22O11). Após alguns testes, os alunos observaram os resulta-
72

dos mostrados na tabela abaixo.


32

Composto A B C
A
LV

Teste de fusão de Muda de estado: só-


Permanece sólido Permanece sólido
até 200 ºC lido para líquido
SI

Teste de condução de Não apresentou Não apresentou Não apresentou


DA

corrente elétrica no sólido condutividade condutividade condutividade


IA

Teste de solubili-
solúvel Praticamente insolúvel solúvel
R

dade na água
TO

Teste de condução de
Não apresentou
VI

energia elétrica em Apresentou condutividade _____________


condutividade
solução aquosa
IA
UD

Sobre os testes realizados e a identificação dos compostos, assinale a alternativa correta.


LA

a) O cloreto de sódio e o açúcar são os compostos que permanecem sólidos no teste de fusão.
7C

b) O composto A é o cloreto de sódio, o B é o óxido de zinco e o C é o açúcar.


c) O cloreto de sódio é insolúvel em água.
2
98

d) O açúcar conduz corrente elétrica em solução aquosa.


7
08

13. (UFU) Observe as representações a seguir e assinale a alternativa correta.


72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

221
AU
CL
RI
TO
VI
IA
a) As figuras mostram substâncias que possuem
Gabarito

UD
as mesmas propriedades físicas e químicas.

LA
b) As figuras representam formas alotrópicas
do carbono, sendo que a estrutura dos fule-
Aplicação dos conhecimentos

7C
renos acima pode ser comparada a uma bola
(com o professor)

82
de futebol.

79
c) As representações indicam que a ligação quí-
mica entre os átomos de carbono − presentes

08
nos fulerenos, diamante e grafite − é do tipo 1. A 2. B 3. C 4. C 5. D

72
iônica.

32
6. B 7. C
d) As substâncias representadas nas figuras po-

A
dem ser classificadas como compostas, pois,

LV
por reações químicas, formam outras mais Aprofunde seus

SI
simples.
conhecimentos (E.O.)

DA
Propriedades coligativas

A
RI
1. C 2. A 3. B 4. C 5. A

TO
6. D 7. C 8. D 9. A 10. C
14. (UFU) O estudo das propriedades coligativas

VI
das soluções permite-nos prever as altera- 11. B 12. B 13. B 14. C

IA
ções nas propriedades de seu solvente.

UD
A respeito das propriedades coligativas, as-

LA
sinale a alternativa correta.
a) Se for colocada água com glutamato de mo- 7C
nossódio dissolvido para congelar em uma
82

geladeira, a temperatura de fusão da água


79

na solução permanecerá a mesma que a da


água pura.
08

b) As propriedades coligativas independem do


72

número de partículas do soluto na solução,


32

da natureza das partículas e de sua volatili-


A

dade.
LV

c) Se forem preparadas duas soluções aquosas


SI

de mesma concentração, uma de glutamato


DA

de monossódio e outra de açúcar, a tempe-


ratura de ebulição da água na solução será
IA

maior que a da água na solução de açúcar.


R

d) Em uma panela tampada, a pressão de vapor


TO

da solução aquosa de glutamato de monos-


VI

sódio é maior do que a pressão de vapor da


IA

água pura porque a presença do sal facilita a


UD

evaporação do solvente.
LA
27C
98
7
08
72
32
A
LV
SI
DA
IA
R
TO
VI
A
DI

222
AU
CL
RI
TO
VI
IA
UD
• Eletroquímica • Soluções

LA
• Radioatividade • Termoquímica
Temas • Cálculos químicos • Equilíbrios químicos

7C
UNIDADE • Gases • pH

82
3

79
As questões de Química desta unidade abordam conhecimentos em: oxir-

08
redução; pilhas; eletrólise; energia nuclear; emissões e decaimentos ra-

72
Prescrição dioativos; grandezas; estequiometria; transformações e misturas gasosas;

32
solubilidade; concentrações; diluição e mistura; termoquímica; cinética;
equilíbrios químicos, iônicos e heterogêneos; pH e pOH; hidrólise.

A
LV
SI
DA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

A
RI
TO
1. (UFU 2019)

VI
IA
UD
LA
7C
82
79

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/alcalose-acidose.htm. Acesso em 02.mar.2019.


08

O gás carbônico, dissolvido no sangue, estabelece o seguinte equilíbrio químico:


72
32

CO2 + H2O  H2CO3  H+ + HCO–


A

Uma pessoa fumante, com respiração deficiente em função de enfisema pulmonar, possui a trans-
LV

ferência de gás carbônico reduzida para o exterior. Nessa situação, pode ocorrer
SI

a) elevação no pH sanguíneo e agravamento do quadro de alcalose.


DA

b) normalização da acidez sanguínea pela manutenção do pH.


c) redução da concentração do H+ pelo deslocamento no equilíbrio da reação.
IA

d) diminuição no pH sanguíneo e desenvolvimento de quadro de acidose.


R
TO

2. (UFU 2019)
VI
IA
UD
LA
27C
98
7
08
72
32

No dia 11 de fevereiro, comemora-se o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, data
A

estabelecida pela Assembleia Geral da ONU em reconhecimento ao trabalho feminino para o de-
LV

senvolvimento científico. Dentre tantas mulheres que contribuíram para a ciência no século XX, a
SI

física nuclear austríaca Lise Meitner (1878-1968) se destacou por suas descobertas e pela Teoria
DA

da Fissão Nuclear, sendo, inclusive, considerada a mãe da era atômica.


https://www.thefamouspeople.com/profiles/images/lise-meitner-3.jpg. Acesso em 02.fev.2019.
IA
R

A teoria que deu o título de mãe da era atômica à Lise Meitner consiste no
TO

a) tempo necessário para que a metade da quantidade de um radionuclídeo presente em uma amostra
VI

sofra decaimento.
A
DI

223
AU
CL
RI
TO
VI
IA
b) processo de quebra de núcleos grandes em núcleos menores, liberando grande quantidade de energia.

UD
c) agrupamento de núcleos pequenos, formando núcleos maiores e liberando uma grande quantidade de

LA
energia.
d) estudo das reações nucleares com finalidade de produção de energia ou de construção de equipamen-

7C
tos bélicos.

82
79
3. (UFU 2019)

08
72
Experimento I Experimento II Experimento III

32
A
LV
SI
DA
A
RI
TO
http://www.marco.eng.br/cinetica/trabalhodealunos/CineticaBasica/Figuras/influencia/infl001.gif. Acesso em 12.fev.2019.

VI
Os experimentos ilustrados utilizaram, nas três situações, quantidades iguais de massa de carbo-

IA
nato de cálcio e mesma concentração e volumes de ácido sulfúrico. Na seringa, foi coletado o gás

UD
carbônico como um dos produtos dessa reação.

LA
A partir desses experimentos, deduz-se que, após reação total nos três casos,
a) o tempo necessário para se produzir a mesma quantidade de gás carbônico foi maior no experimento
7C
I, pois na placa a superfície de contato é menor.
82

b) a quantidade de gás carbônico produzida no experimento II é menor que aquela produzida no experi-
79

mento III, pois o carbonato estava despedaçado.


08

c) o volume de gás carbônico verificado na seringa no experimento III é menor que o volume do mesmo
72

gás na seringa do experimento I, em função da pulverização do carbonato.


32

d) o efeito do ácido sulfúrico na reação do experimento I é diferente do efeito no experimento II, produ-
zindo uma mistura de gases, além do gás carbônico.
A
LV

4. (UFU 2018) O gás cloro tem sido utilizado para potabilização de águas e se tornou um produto
SI

essencial
DA

para a vida diária. Sua produção começou em 1774, quando o polonês Karl Wilhenlm Scheele obte-
IA

ve pela primeira vez o cloro (C2) por meio da reação de ácido clorídrico com dióxido de manganês,
R

em presença de calor, alcançando os produtos óxido de manganês e água, além do cloro.


TO

A reação de Scheele de obtenção do gás cloro


VI

a) modifica o número de oxidação do cloro do ácido clorídrico de 0 para 2 do gás produzido de cor esver-
deada.
IA
UD

b) utiliza, na proporção mínima de números inteiros, 2 mols de ácido clorídrico aquoso para mol de
dióxido de manganês.
LA

c) produz, na proporção mínima de números inteiros, 36 gramas de água, ao reagir 2 mols de ácido clo-
7C

rídrico com 2 mols de dióxido de manganês.


d) resulta na liberação de energia, na forma de calor, por ser uma reação espontânea e exotérmica que
2
98

leva à liberação de 1 mol de monóxido de sódio.


7
08

5. (UFU 2018) O apodrecimento do ovo gera a formação do gás sulfídrico, com odor característico.
72

Ao se adicionar um ovo podre em um copo com água e um ovo normal (sadio) em outro copo,
32

observa-se que o ovo


A

a) sadio e o ovo podre irão afundar, pois possuem densidade maior que a densidade da água.
LV

b) podre irá boiar, pois a formação do H2S(g) diminui a densidade do conjunto em relação à água.
SI

c) podre irá afundar, pois a formação do gás sulfídrico não interfere em sua densidade final.
DA

d) sadio irá boiar, pois a presença de bolsas de ar dentro dele diminui sua densidade.
IA
R
TO
VI
A
DI

224
AU
CL
RI
TO
VI
IA
6. (UFU 2018)

UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
O esquema ilustra o aspecto energético da reação de formação de água líquida a partir dos gases

A
RI
hidrogênio e oxigênio.

TO
Essa reação é uma
a) eletrólise, que gera a alteração do número de oxidação do oxigênio e do hidrogênio da molécula de

VI
água.

IA
b) queima, com absorção de energia durante toda a etapa da reação química entre os reagentes.

UD
c) combustão, que libera energia na forma de calor e pode ser utilizada na propulsão de naves espaciais.

LA
d) hidrólise, que ocorre com a formação de água pela reação do oxigênio com o hidrogênio.
7C
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)
82
79
08

Radioatividade
72
32

1. (UFU) Leia os versos do poema “A bomba atômica”, de Vinícius de Moraes.


A
LV

A bomba atômica é triste, coisa mais triste não há


SI

Quando cai, cai sem vontade, vem caindo devagar


Tão devagar vem caindo, que dá tempo a um passarinho de pousar nela e voar...
DA

Coitada da bomba atômica, que não gosta de matar!


IA

Coitada da bomba atômica, que não gosta de matar


R

Mas que ao matar mata tudo, animal e vegetal


TO

Que mata a vida da terra e mata a vida do ar


VI

Mas que também mata a guerra...


Bomba atômica que aterra! Bomba atônita da paz!
IA

Pomba tonta, bomba atômica, tristeza, consolação


UD

Flor puríssima do urânio desabrochada no chão


LA

Da cor pálida do hélium e odor de rádium fatal


7C

Loelia mineral carnívora, radiosa rosa radical.


Nunca mais oh bomba atômica, nunca em tempo algum, jamais
2
98

Seja preciso que mates onde houve morte demais:


7

Fique apenas tua imagem, aterradora miragem


08

Sobre as grandes catedrais: guarda de uma nova era


72

Arcanjo insigne da paz!


32

<www.casadobruxo.com.br/poesia/vbomba.htm>. Acesso em: 3 jul. 2012.


A
LV

Os versos de Vinícius de Moraes, sobre a bomba atômica, mostram que


a) o material radioativo retratado no poema tem uma massa crítica de sais de hélio.
SI

b) o processo de detonação da bomba atômica, conhecido por fusão nuclear, libera partículas alfa, beta e
DA

radiação gama.
IA

c) o decaimento natural do rádio pode explicar o funcionamento desta ogiva nuclear.


R

d) as emissões radioativas exercem efeitos danosos e até letais em organismos vivos – vegetais e animais.
TO
VI
A
DI

225
AU
CL
RI
TO
VI
IA
2. (UFU)

UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A
LV
SI
DA
A
RI
TO
VI
IA
UD
LA
7C
82
79
08

Apesar da notícia veiculada, especialistas dizem que, provavelmente, a Coreia do Norte teria reali-
72

zado um teste nuclear e não um teste com a bomba de hidrogênio, no início de 2016.
Pela análise da figura, infere-se que a Coreia do Norte possui
32

a) tecnologia para produção da bomba termonuclear de poder destrutivo menor que a bomba atômica.
A

b) instalações que indicam sua capacidade de produção de bombas atômicas, cujo princípio é a fissão
LV

nuclear.
SI

c) reservas de urânio suficientes para a produção da bomba de hidrogênio, que se baseia na fusão de
DA

átomos de hélio.
d) potencial nuclear para produção da bomba H, cujo princípio é a fissão de átomos de urânio enriquecido.
RIA
TO

Gases
VI
IA

3. (UFU)
UD
LA
27C
98
7
08
72
32
A
LV
SI

A representação acima indica a classe de incêndio a ser combatida por diferentes tipos de extin-
DA

tores. Incêndios de classe A são originários da queima de madeira, papel e tecido; os de classe B,
por sua vez, são originários de líquidos inflamáveis, como gasolina, óleo e tintas e; por fim, os
IA

incêndios de classe C são provenientes da queima de equipamentos elétricos.


R
TO
VI
A
DI

226
AU
CL
RI
TO
VI
IA
No julgamento do tipo de extintor que se c) O volume do balão que foi colocado em água

UD
deve utilizar para cada classe de incêndio, fria diminuiu, porque a pressão do sistema
deve-se considerar que extintores à base de

LA
aumentou, reduzindo o choque das partícu-
a) pó químico são ideais para extinguir incên- las de gás com as paredes do balão.

7C
dios de classe B, pois o pó abafa o fogo e a d) Em qualquer um dos casos, o volume dos

82
cortina criada protege o operador do calor balões foi alterado, porque o tamanho das

79
do fogo. partículas de gás foi modificado.
b) água são comumente utilizados para apagar

08
fogos de classe C, pois a água impede que a

72
eletricidade seja conduzida até o operador
Soluções

32
do extintor.

A
c) gás carbônico são excelentes para combater

LV
e extinguir fogos de classe A, pois o gás im- 6. (UFU) A destilação também era utilizada em

SI
pede que o oxigênio aja como comburente. manufaturas como, por exemplo, na prepa-

DA
d) água são recomendados para combater incên- ração de perfumes, arte para a qual os árabes
dios do tipo B, pois a água satura o material muito contribuíram. Havia grandes centros

A
líquido em chamas e impede nova ignição. onde eram extraídos os aromas de rosas,

RI
violetas, jasmins e de outros materiais. Para

TO
4. (UFU) O oxigênio que entra nos pulmões du- isso, as flores eram maceradas em água e,

VI
rante a respiração irá se ligar à hemoglobina em seguida, esse material era destilado. Tal

IA
(Hb) segundo o equilíbrio: processo não era utilizado na Antiguidade,

UD
Hb + O2  HbO2 predominando então o método de extração
de essências pela infusão de flores em óleos

LA
Todavia, quando uma pessoa é submetida a
ou gorduras.
7C
um local cuja concentração de CO (monóxido
BELTRAN, M.H.R. Destilação: a arte de
de carbono) é elevada, o equilíbrio quími-
82

extrair virtudes. Revista Química Nova na


co se altera, pois a molécula de monóxido
79

Escola, nº 4, novembro, 1996, p. 26.


de carbono tem afinidade pela hemoglobi-
08

na cerca de 150 vezes maior que o oxigênio,


72

motivo pelo qual é tóxica.


32

A toxidez do CO pode ser atribuída


a) ao seu potencial venenoso e à sua capacida-
A
LV

de em se ligar com a hemoglobina, alterando


o equilíbrio no sentido de decomposição do
SI

HbCO.
DA

b) ao deslocamento de equilíbrio no sentido da


formação do HbO2, pois a quantidade de oxi-
IA

gênio disponível diminui.


R
TO

c) à formação da molécula de HbO2, que é mais


estável do que a molécula de HbCO, devido à
VI

concentração elevada do monóxido.


IA

d) à sua competição com o oxigênio para se li-


UD

gar à hemoglobina, se o ar inspirado tiver


LA

considerável conteúdo de monóxido.


A destilação, incorporada como um procedi-
7C

5. (UFU) Em uma atividade experimental o mento químico no século XVIII,


2

professor pegou duas garrafas PET vazias e a) era utilizada, na antiguidade, como princi-
98

colocou bexigas cheias na boca de cada uma pal método de extração das essências após
7
08

delas. Em seguida, colocou uma das garra- se fazer uma mistura heterogênea.
fas em uma bacia com água quente e a outra
72

b) é uma técnica ideal para extração de essên-


em uma bacia com água fria. Um dos balões
32

cias de rosas que, ao serem maceradas, tor-


murchou e o outro ficou mais cheio. nam-se sistemas homogêneos com a água.
A

Sobre estes fatos, assinale a alternativa cor-


LV

c) é uma técnica de separação que requer aque-


reta.
cimento da mistura homogênea ao longo do
SI

a) O balão que murchou foi colocado em água


procedimento.
DA

quente, pois o aumento da temperatura cau-


d) possui uma etapa de resfriamento e, em se-
sou uma contração dos gases da bexiga.
IA

b) O balão que ficou mais cheio foi colocado guida, de condensação da água onde estarão
R

em água quente, devido ao aumento da tem- dissolvidas essências oleosas.


TO

peratura do sistema e à expansão dos gases


VI

presentes na bexiga.
A
DI

227
AU
CL
RI
TO
VI
IA
7. (UFU) Para verificar se em uma amostra de água existem traços de íon cloreto, um estudante,

UD
no laboratório de química, decidiu adicionar, lenta e continuamente, nitrato de prata, AgNO3,
0,01 mol/L. É sabido que o produto de solubilidade do AgCℓ é 2 ∙ 10–10. Teoricamente, o estudante

LA
previu que haveria:

7C
a) Precipitação do cloreto de prata se a concentração do íon cloreto fosse maior ou igual a 2 ∙ 10–8 mol/L.

82
b) Efervescência, com liberação de gás carbônico, se a concentração do íon cloreto fosse menor ou igual

79
a 2 ∙ 10–10 mol/L.
c) Liberação de odor característico, se o nitrato, ao reagir com o cloreto de concentração 10–2 mol/L,

08
liberasse o gás amônia.

72
d) Mudança de cor da solução, indicando a presença de íon cloreto com concentração igual a 0,01 mol/L.

32
A
8. (UFU) Sobre os procedimentos químicos da destilação de uma solução aquosa de sal de cozinha e

LV
suas aplicações, assinale a alternativa correta.

SI
DA
A
RI
TO
VI
IA
UD
LA
7C
82
79
08
72
32
A

a) O sal de cozinha entra em ebulição ao mesmo tempo da água e é colhido no erlenmeyer.


LV

b) O condensador possui a função de diminuir a temperatura dos vapores produzidos pelo aquecimento
SI

e, assim, liquefazer a água.


DA

c) A temperatura de ebulição do sal de cozinha é menor que a temperatura de ebulição da água.


d) A eficiência do método de destilação é pequena para separar o sal da água.
IA
R
TO

Eletroquímica
VI
IA

9. (UFU) É bastante conhecido o efeito que a chuva ácida faz degradando esculturas de mármore.
UD

Porém outros materiais também sofrem degradação pela simples exposição à umidade, como é o
LA

caso das peças feitas de cobre, presentes nas cúpulas da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
7C

O cobre, quando em contato com o ar úmido e o gás carbônico, sofre um processo de oxidação,
formando carbonato de cobre II, que é o responsável pela coloração verde encontrada nas peças,
2

conforme as equações (não-balanceadas).


98
7

Cu(S) + O2(g) + H2O(l) → Cu(OH)2(S)


08

Cu(OH)2(S) + CO2(g) → CuCO3(S) + H2O(l)


72
32

A análise dessas equações químicas revela que


a) tanto o hidróxido de cobre II quanto o carbonato de cobre II são solúveis em água.
A
LV

b) o cobre sofre processo de oxidação na primeira equação, variando seu Nox de zero para +2.
c) em períodos chuvosos e poluídos em Roma, o efeito de corrosão da cúpula da Basílica de São Pedro é
SI

diminuído.
DA

d) a primeira equação, quando balanceada, resulta, respectivamente, nos coeficientes 2, 2, 1, 2.


IA
R
TO
VI
A
DI

228
AU
CL
RI
TO
VI
IA
pH

UD
LA
10. (UFU) Em máquinas fotográficas não digitais, a fotografia necessita de um filme fotográfico, tam-

7C
bém conhecido como película fotográfica, composto basicamente de brometo de prata. Quando um
filme fotográfico é revelado, o brometo de prata reage com hidroquinona (revelador) para produzir

82
prata metálica (parte escura do negativo) e quinona. A reação que ocorre nessa etapa está descrita

79
abaixo.

08
72
32
A
LV
A análise da equação química de revelação do filme fotográfico mostra que

SI
a) a variação do número de oxidação da prata é de +2.
b) a redução dos íons prata modifica o pH do meio reacional.

DA
c) o meio ácido é ideal para ocorrência da reação.

A
d) o brometo de prata (AgBr) é o agente redutor.

RI
TO
Equilíbrios químicos

VI
IA
UD
11. (UFU) Existem três locais do sistema digestório em que acontecem os processos de digestão, e em
cada um deles o pH é diferente e ocorre a ação de um suco digestivo, conforme a tabela a seguir.

LA
Local de digestão pH
7C Suco digestivo
82
Boca 6,4 a 7,5 Saliva
79

Estômago + ou – 2,0 Suco gástrico


08

Intestino delgado 7,8 a 8,2 Suco entérico/suco pancreático


72

Fonte: http://www.colegioweb.com.br
32

A digestão de alimentos e a absorção de medicamentos estão relacionadas, também, ao pH. Desse


A

modo,
LV

a) o suco gástrico estomacal, de concentração ácida e pH iguais a 2 mol/L, auxilia na absorção dos ali-
SI

mentos no estômago.
DA

b) a saliva que possui acidez acentuada auxilia o processo mecânico da digestão que ocorre na boca.
c) o meio básico do suco entérico no intestino favorece a absorção do analgésico ácido acetil salicílico.
IA

d) o pH do suco pancreático de característica neutra colabora para a digestão e para a absorção dos nu-
R

trientes alimentares.
TO
VI

12. (UFU) Pessoas que passam por tratamento quimioterápico e radioterápico têm um grande des-
IA

conforto causado pela baixa salivação (xerostomia). Uma solução para isso é encontrada pelo uso
UD

da saliva artificial que nada mais é do que um lubrificante oral, cuja finalidade é garantir que o
funcionamento da cavidade oral continue estável. Na saliva o sistema tampão mais importante é
LA

o sistema ácido carbônico/bicarbonato. A concentração do íon bicarbonato depende fortemente do


7C

fluxo salivar e a termodinâmica desse sistema é complicada pelo fato de envolver o gás carbônico
2

dissolvido na saliva. O equilíbrio completo simplificado (no qual a enzima anidrase carbônica, que
98

está presente na saliva, catalisa a reação, formando dióxido de carbono do ácido carbônico e vice-
7

-versa) pode ser escrito da seguinte forma:


08
72

1. CO2(g) + H2O()  H2CO3(aq)


32

2. H2CO3(aq) + H2O()  HCO–3(aq) + H3O+(aq)


A

A partir do texto e de seus conhecimentos de química, assinale a alternativa incorreta.


LV

a) O aumento da concentração do ácido carbônico na reação 1 causará maior saída de dióxido de carbono
SI

da saliva.
DA

b) A redução da quantidade de água na reação 2 facilita o aumento da concentração de íon bicarbonato.


c) A solução tampão representada pelas reações mantém o pH, praticamente, inalterado.
IA

[H CO ]
R

d) O equilíbrio químico da primeira equação pode ser escrito por ke = _________


​  2 3  ​.
TO

[CO2][H2O]
VI
A
DI

229
AU
CL
RI
TO
VI
IA
Gabarito

UD
LA
Aplicação dos conhecimentos (com o professor)

7C
82
79
1. D 2. B 3. A 4. B 5. B

08
6. C

72
32
Aprofunde seus conhecimentos (E.O.)

A
LV
SI
1. D 2. B 3. A 4. D 5. B

DA
6. C 7. A 8. B 9. B 10. B

A
RI
11. C 12. B

TO
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IA
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7C
82
79
08
72
32
A
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SI
DA
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R
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27C
98
7
08
72
32
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230
AU
CL

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