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PAPA CONCURSOS |DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO | PROF. MARCELO SOBRAL

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Disciplina: Direito Individual do Trabalho


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Professor: Marcelo Sobral


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Bancários

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Art. 224 - A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será

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de 6 (seis) horas continuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de
trabalho por semana.

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§ 1º A duração normal do trabalho estabelecida neste artigo ficará compreendida entre sete e vinte e duas horas,

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assegurando-se ao empregado, no horário diário, um intervalo de quinze minutos para alimentação.

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§ 2º As disposições dêste artigo não se aplicam aos que exercem funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e
equivalentes ou que desempenhem outros cargos de confiança desde que o valor da gratificação não seja inferior a

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um têrço do salário do cargo efetivo.

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Art. 225 - A duração normal de trabalho dos bancários poderá ser excepcionalmente prorrogada até 8 (oito) horas
diárias, não excedendo de 40 (quarenta) horas semanais, observados os preceitos gerais sobre a duração do trabalho.

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Art. 226 - O regime especial de 6 (seis) horas de trabalho também se aplica aos empregados de portaria e de limpeza,

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tais como porteiros, telefonistas de mesa, contínuos e serventes, empregados em bancos e casas bancárias.

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Parágrafo único - A direção de cada banco organizará a escala de serviço do estabelecimento de maneira a haver

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empregados do quadro da portaria em função, meia hora antes e até meia hora após o encerramento dos trabalhos,

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respeitado o limite de 6 (seis) horas diárias. 26
SUM-55 FINANCEIRAS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
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As empresas de crédito, financiamento ou investimento, também denominadas financeiras, equiparam-se aos


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estabelecimentos bancários para os efeitos do art. 224 da CLT.


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SUM-93 BANCÁRIO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003


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Integra a remuneração do bancário a vantagem pecuniária por ele auferida na colocação ou na venda de papéis ou valores
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mobiliários de empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico, se exercida essa atividade no horário e no local de
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trabalho e com o consentimento, tácito ou expresso, do banco empregador.


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SUM-102 BANCÁRIO. CARGO DE CONFIANÇA (mantida) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e
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31.05.2011
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I - A configuração, ou não, do exercício da função de confiança a que se refere o art. 224, § 2º, da CLT, dependente da
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prova das reais atribuições do empregado, é insuscetível de exame mediante recurso de revista ou de embargos. (ex-
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Súmula nº 204 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)


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II - O bancário que exerce a função a que se refere o § 2º do art. 224 da CLT e recebe gratificação não inferior a um
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terço de seu salário já tem remuneradas as duas horas extraordinárias excedentes de seis. (ex-Súmula nº 166 - RA
RA

102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982)


E

III - Ao bancário exercente de cargo de confiança previsto no artigo 224, § 2º, da CLT são devidas as 7ª e 8ª horas, como
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extras, no período em que se verificar o pagamento a menor da gratificação de 1/3. (ex-OJ nº 288 da SBDI-I - DJ
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11.08.2003)
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IV - O bancário sujeito à regra do art. 224, § 2º, da CLT cumpre jornada de trabalho de 8 (oito) horas, sendo
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extraordinárias as trabalhadas além da oitava. (ex-Súmula nº 232- RA 14/1985, DJ 19.09.1985)


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V - O advogado empregado de banco, pelo simples exercício da advocacia, não exerce cargo de confiança, não se

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enquadrando, portanto, na hipótese do § 2º do art. 224 da CLT. (ex-OJ nº 222 da SBDI-I inserida em 20.06.2001)

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VI - O caixa bancário, ainda que caixa executivo, não exerce cargo de confiança. Se perceber gratificação igual ou

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superior a um terço do salário do posto efetivo, essa remunera apenas a maior responsabilidade do cargo e não as duas

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horas extraordinárias além da sexta. (ex- Súmula nº 102 - RA 66/1980, DJ 18.06.1980 e republicada DJ 14.07.1980)

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VII - O bancário exercente de função de confiança, que percebe a gratificação não inferior ao terço legal, ainda que

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norma coletiva contemple percentual superior, não tem direito às sétima e oitava horas como extras, mas tão somente

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às diferenças de gratificação de função, se postuladas. (ex-OJ nº 15 da SBDI-I - inserida em 14.03.1994)

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SUM-109 GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

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O bancário não enquadrado no § 2º do art. 224 da CLT, que receba gratificação de função, não pode ter o salário relativo

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a horas extraordinárias compensado com o valor daquela vantagem.

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SUM-113 BANCÁRIO. SÁBADO. DIA ÚTIL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

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O sábado do bancário é dia útil não trabalhado, não dia de repouso remunerado. Não cabe a repercussão do pagamento

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de horas extras habituais em sua remuneração.

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SUM-117 BANCÁRIO. CATEGORIA DIFERENCIADA (mantida) Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

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Não se beneficiam do regime legal relativo aos bancários os empregados de estabelecimento de crédito pertencentes a

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categorias profissionais diferenciadas.
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SUM-119 JORNADA DE TRABALHO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
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Os empregados de empresas distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobiliários não têm direito à jornada especial
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dos bancários.
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SUM-124 BANCÁRIO. SALÁRIO-HORA. DIVISOR (alterada em razão do julgamento do processo TST-IRR


RA

849-83.2013.5.03.0138) Res. 219/2017, DEJT divulgado em 28, 29 e 30.06.2017 – republicada - DEJT divulgado
CE

em 12, 13 e 14.07.2017
EI

I - o divisor aplicável para o cálculo das horas extras do bancário será:


GL

a) 180, para os empregados submetidos à jornada de seis horas prevista no caput do art. 224 da CLT;
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b) 220, para os empregados submetidos à jornada de oito horas, nos termos do § 2º do art. 224 da CLT.
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II – Ressalvam-se da aplicação do item anterior as decisões de mérito sobre o tema, qualquer que seja o seu teor,
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emanadas de Turma do TST ou da SBDI-I, no período de 27/09/2012 até 21/11/2016, conforme a modulação aprovada
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no precedente obrigatório firmado no Incidente de Recursos de Revista Repetitivos nº TST-IRR-849-83.2013.5.03.0138,


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DEJT 19.12.2016.
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SUM-199 BANCÁRIO. PRÉ-CONTRATAÇÃO DE HORAS EXTRAS (incorporadas as Orientações


RA

Jurisprudenciais nº s 48 e 63 da SBDI-I) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005


E

I - A contratação do serviço suplementar, quando da admissão do trabalhador bancário, é nula. Os valores assim
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ajustados apenas remuneram a jornada normal, sendo devidas as horas extras com o adicional de, no mínimo, 50%
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(cinqüenta por cento), as quais não configuram pré-contratação, se pactuadas após a admissão do bancário. (ex-Súmula
nº 199 – alterada pela Res. 41/1995, DJ 21.02.1995 - e ex-OJ nº 48 da SBDI-I - inserida em 25.11.1996)
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II - Em se tratando de horas extras pré-contratadas, opera-se a prescrição total se a ação não for ajuizada no prazo de
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cinco anos, a partir da data em que foram suprimidas. (ex-OJ nº 63 da SBDI-I - inserida em 14.03.1994)
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Súmula 39 TRT2:

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39 - Bancário. Acordo de prorrogação de jornada firmado após a contratação. Válido. (Res. TP n. 04/2015 -

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DOEletrônico 04/08/2015 - Republicada por erro material)

LE
O acordo de prorrogação de jornada do bancário firmado após a contratação é válido, já que não se trata de pré-

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contratação de labor extraordinário. A prestação de horas extras habituais em data anterior ao referido pacto, desde a

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contratação, caracteriza fraude que torna nula a avença.

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2020 – Pré-contratação de horas extras dias após admissão de bancária é considerada fraudulenta

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Com a decisão, o banco terá de pagar horas extras.

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A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou o Banco Daycoval S.A. ao pagamento de horas extras a

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uma analista de cobrança que, no mês seguinte ao da admissão, assinou acordo para prorrogar a jornada em duas horas.
A chamada pré-contratação de horas extras foi considerada irregular, por ter sido feita imediatamente após o início do

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contrato de trabalho.

LE
Dispensada em 2015, a profissional afirmou na reclamação trabalhista que jamais havia seguido a jornada de seis horas

7G
dos bancários e que sempre havia trabalhado oito horas diárias e 40 semanais. Por isso, pedia o pagamento de horas

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extras.

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O juízo da 18ª Vara de SP, com fundamentação na Súmula 199 do TST, que considera nula a contratação de serviço
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suplementar na admissão de bancário, determinou ao banco o pagamento de horas extras. De acordo com a sentença, o
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documento que demonstraria um suposto acordo de prorrogação de horário de trabalho, efetuado um mês após a
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admissão, fora desmentido pelas testemunhas da bancária, que confirmaram que, desde a admissão, a jornada era de oito
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horas.
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Acordo após admissão


RA

O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), no entanto, excluiu as horas extras da condenação, por entender
CE

que o acordo, firmado em agosto de 2007, seria válido, pois a bancária fora admitida em julho daquele ano.
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Intuito fraudulento
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O ministro Augusto César, relator do recurso de revista da analista, assinalou que, de acordo com o entendimento do
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TST, a pactuação de horas suplementares poucos dias após a admissão demonstra o intuito fraudulento do empregador
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de mascarar a pré-contratação, procedimento vedado na Justiça do Trabalho.


26

Por unanimidade, a Turma deu provimento ao recurso para restabelecer a sentença.


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Processo: RR-2083-31.2015.5.02.0018
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SUBSEÇÃO I ESPECIALIZADA EM DISSÍDIOS INDIVIDUAIS


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Bancário. Pré-contratação de horas extras. Pactuação posterior à admissão do empregado. Intuito de burlar o
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entendimento sufragado na Súmula nº 199, I, do TST. Configuração.


GL

É nula a contratação de labor extraordinário do empregado bancário, ainda que realizada em momento posterior à sua
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admissão, se constatada a intenção do empregador de obstar a incidência da Súmula nº 199, I, do TST. No caso, ainda
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que a contratação de horas extras tenha ocorrido quase dois anos após a admissão do empregado, ficou demonstrado nos
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autos o intuito fraudulento do empregador de mascarar a pré-contratação de horas extras. Por esse fundamento, a SBDI-
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I, por maioria, vencidos os Ministros Alexandre Luiz Ramos, relator, Renato de Lacerda Paiva, Guilherme Augusto

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Caputo Bastos e as Ministras Dora Maria da Costa e Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, conheceu dos embargos por

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divergência jurisprudencial e, ainda por maioria, deu-lhes provimento para restabelecer o acórdão regional no aspecto,

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vencidos o Ministro Alexandre Luiz Ramos, relator, e as Ministras Dora Maria da Costa e Maria Cristina Irigoyen

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Peduzzi. TST-E-ED-RR-1833000-79.2005.5.09.0004, SBDI-I, red. p/ acórdão Min. Breno Medeiros, 19/8/2021.

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27/03/22 – Acordo que previa pagamento de duas horas extras diárias a bancária não tem validade

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Para a 5ª Turma, o fato de a pactuação ter ocorrido após a admissão não a torna válida

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A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho considerou inválido o acordo entre uma analista e o Banco Original

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S.A., de São Paulo (SP), para pagamento de duas horas extras diárias. Ao aplicar ao caso a jurisprudência do TST

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(Súmula 199), o colegiado explicou que, admitida a contratação prévia de horas extras (e não a apuração mês a mês do

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trabalho efetivamente prestado), o fato de a pactuação ter ocorrido depois da admissão, como no caso, não a torna válida.

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Horas extras

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Na reclamação trabalhista, ajuizada em 2017, a analista disse que fora admitida em julho de 2012 e, em março de 2013,
teria sido coagida a firmar o acordo, que previa “unilateralmente que o trabalhador concordava em estender sua jornada

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por mais duas horas diariamente”. Ela pediu a nulidade do acordo, por entender que a jornada suplementar só pode

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ocorrer de forma excepcional, e não de forma permanente.

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Em contestação, o banco disse que não via nenhuma ilegalidade no acordo e que as horas extras “foram pagas de forma
suplementar, com o devido acréscimo legal”. 92
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Jurisprudência
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De acordo com a Súmula 199 do TST, é nula a contratação do serviço suplementar quando da admissão do bancário, e
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os valores assim ajustados apenas remuneram a jornada normal, sendo devidas as horas extras com o adicional de, no
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mínimo, 50%.
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Um ano depois
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Ao julgar o caso, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) considerou que não se tratava de pré-contratação,
porque o acordo fora assinado um ano depois da contratação.
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Pré-contratação
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Na sessão de julgamento, o relator do recurso de revista da bancária, ministro Breno Medeiros, explicou que a Subseção
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I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1), órgão responsável pela uniformização da jurisprudência do TST, ao
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interpretar a Súmula 199, concluiu que a pré-contratação não se dá, necessariamente, no início do vínculo. “A pré-
contratação independe do momento do vínculo empregatício”, pontuou, citando, em seu voto, diversos
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precedentes no sentido da nulidade quando for evidenciada a intenção do empregador de fraudar a aplicação da
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primeira parte da súmula.


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A decisão foi unânime.


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(RR/CF)
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Processo: RRAg-1000596-87.2017.5.02.0034
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23/11/22 – TST afasta reintegração de bancário dispensado na pandemia


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A Subseção II Especializada em Dissídios Individuais (SDI-2) do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu o direito

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do Banco Bradesco S.A. de dispensar, sem justa causa, um bancário do Rio de Janeiro, durante a pandemia da covid-

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19. De acordo com o colegiado, não há lei que garanta estabilidade durante a pandemia, e o empregador tem autonomia

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para administrar o seu negócio.

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Discriminação

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O bancário recorreu à Justiça do Trabalho para anular a sua demissão, ocorrida em outubro de 2020, com a alegação de

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que teria sido dispensado quando o país estava em estado de calamidade pública. Segundo ele, o banco se comprometera,

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publicamente, a suspender as dispensas nesse período, ao aderir ao movimento #NãoDemita. Como ele não se

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beneficiara desse compromisso, ao contrário de outros colegas, sustentava que sua dispensa seria discriminatória.

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Compromisso

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O juízo da 76ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro declarou nula a dispensa e determinou a reintegração do bancário no

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cargo antes ocupado, com o pagamento dos salários do período de afastamento, além de indenização por danos morais.

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A sentença ressaltou que o banco havia descumprido o compromisso público assumido e que, de fato, o bancário teria

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recebido tratamento desigual em relação aos empregados não dispensados.

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Direito de demitir

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Na sequência, o Bradesco ingressou com mandado de segurança para cassar a decisão da Vara do Trabalho. Seu

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argumento era de que o bancário não detinha nenhum tipo de garantia provisória no emprego e que o banco não assumira

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compromisso de suspender as demissões durante toda a pandemia, mas apenas em abril e maio de 2020.
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No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ) manteve a decisão, por avaliar que o Brasil foi um dos
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países mais atingidos no mundo pela pandemia e que, mesmo durante a crise, o banco publicara relatório informando o
lucro líquido obtido no período. Para o TRT, a medida não limitava o poder diretivo da empresa. A decisão ainda levou
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em conta o fato de que o bancário tinha prestado serviços para o banco por dez anos.
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Garantia de emprego
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CE

No recurso encaminhado à SDI-2, o banco insistiu que a garantia de emprego decorre de previsão legal ou norma
coletiva, condições que não existem no caso. Disse, ainda, que a adesão espontânea ao movimento #NãoDemita não
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significou um compromisso formal com os funcionários além dos 60 dias previstos.


GL
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Ausência de amparo legal


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O ministro Douglas Alencar, relator do recurso, assinalou que a dispensa do empregado, com exceção das situações
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em que há estabilidade, garantia provisória de emprego ou exercício abusivo do direito patronal, está inserida
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no direito do empregador de administrar o negócio. Na sua avaliação, a adesão ao movimento #NãoDemita não criou
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uma nova modalidade de garantia de emprego nem tinha caráter obrigatório. Tratava-se, apenas, de um propósito a ser
buscado pelos participantes.
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A decisão foi unânime, com ressalva de entendimento do ministro Alberto Balazeiro.


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03/08/22 – Engenheiro de banco não obtém enquadramento como bancário


EIC
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Ele integra categoria profissional diferenciada


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A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho julgou improcedente o pedido de um engenheiro em ação ajuizada
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contra o Banco do Brasil, em Fortaleza (CE), em que pedia que fosse enquadrado na categoria profissional de bancário
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para cálculo de pagamento de horas extras. Segundo o colegiado, engenheiros têm categoria profissional diferenciada,
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sem direito a jornada especial e demais benefícios específicos da categoria bancária.


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Horas extras

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O engenheiro disse, na ação trabalhista, que trabalhou 35 anos no banco, sendo 20 anos como analista e assessor nos

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setores de engenharia e arquitetura. Aposentado em julho de 2016, ele pediu seu enquadramento como bancário, com o

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pagamento de diferenças de horas extras referente à sétima e à oitava horas, uma vez que, como bancário, sua jornada

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seria de seis horas diárias.

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Por sua vez, o banco sustentou que o empregado havia atuado como assessor de arquitetura e engenharia, denominação

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dada a quem exerce o cargo de engenheiro na empresa, e que estaria enquadrado no conceito de categoria diferenciada,

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com jornada de oito horas. “Ele não exercia funções bancárias”, argumentou. “Era efetivamente o engenheiro do banco”.

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Escriturário

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O juízo da 1ª Vara do Trabalho de Fortaleza julgou improcedente o pedido do engenheiro, mas a sentença foi reformada

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pelo Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (CE). Na avaliação do TRT, apesar de ter desempenhado atribuições

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que exigiam a formação em curso de nível superior (engenharia), o empregado fora contratado para a carreira

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administrativa de escriturário. “Não é possível afastar sua condição de bancário, pois seu cargo efetivo pertence à

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estrutura bancária”, diz a decisão.

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Categoria diferenciada

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Segundo o ministro Dezena da Silva, relator do recurso de revista, arquitetos e engenheiros que desempenham suas

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atividades em bancos são equiparados a categoria profissional diferenciada, “seja por estarem incluídos como

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profissionais liberais, seja por estarem abrangidos por leis específicas”. A decisão, a seu ver, observa a jurisprudência
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do TST (Súmula 117), que diz que não se beneficiam do regime legal relativo aos bancários os empregados de
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estabelecimento de crédito pertencentes a categorias profissionais diferenciadas.
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A decisão foi unânime.


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(GL/RR)
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Processo: RR-1734-19.2017.5.07.0018
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16/12/22 – Justiça do Trabalho deve julgar pedido de bancário sobre salário de contribuição para previdência
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complementar
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A discussão diz respeito à repercussão de parcelas trabalhistas nas contribuições previdenciárias


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A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu a competência da Justiça do Trabalho para julgar a
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ação de um bancário de Varginha (MG) para que o Banco do Brasil S.A. recolha contribuições de previdência privada
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sobre as parcelas reconhecidas no processo. Para o colegiado, deve ser aplicada ao caso a tese vinculante do Supremo
EL

Tribunal Federal (STF) de que cabe à Justiça Trabalhista apreciar pedido de repercussão de diferenças salariais nas
contribuições destinadas à previdência complementar.
QU
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Complementação de aposentadoria
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Em setembro de 2017, o bancário ingressou com a ação, em que pedia diferenças de horas extras e integração ao salário
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da parcela denominada gratificação semestral. Por consequência, requereu a repercussão dessas parcelas no seu salário
E
GL

de contribuição e o repasse correspondente devido pelo banco à Caixa de Previdência dos Empregados do Banco do
Brasil (Previ), a fim de reajustar o valor da sua aposentadoria.
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Incompetência
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PAPA CONCURSOS |DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO | PROF. MARCELO SOBRAL

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O juiz da 2ª Vara do Trabalho de Varginha entendeu que não cabia à Justiça do Trabalho analisar a pretensão de

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condenação do banco ao recolhimento das contribuições. O magistrado se amparou no entendimento do STF (no RE

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586453) de que a competência para apreciar matéria relacionada à complementação de aposentadoria é da Justiça

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Comum.

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O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) manteve a sentença. Segundo o TRT, o STF estabelecera, também,
que apenas os processos com decisão de mérito até a data daquele julgamento (20/2/2013) permaneceriam na Justiça do

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Trabalho, e a sentença na ação do bancário era de 11/4/2018.

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Situação distinta

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Para o relator do recurso de revista do bancário, ministro José Roberto Pimenta, a situação examinada é diferente dos

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casos julgados pelo STF sobre a competência da Justiça Comum. “O pedido não se refere ao pagamento de diferenças

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de complementação de aposentadoria, mas à repercussão das diferenças salariais e reflexos pleiteados neste processo no
salário de contribuição para a previdência complementar”, explicou.

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Nesse sentido, o Supremo, ao julgar o RE 1265564 (Tema 1166 da Repercussão Geral), em setembro deste ano, firmou

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a tese de que cabe à Justiça do Trabalho “julgar causas ajuizadas contra o empregador nas quais se pretenda o

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reconhecimento de verbas de natureza trabalhista e os reflexos nas respectivas contribuições para a entidade de

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previdência privada a ele vinculada”. Este é, justamente, o caso do bancário.

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Com a decisão unânime, o processo retornará à Vara do Trabalho para prosseguir o exame da matéria.

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67
Processo: ARR-11313-82.2017.5.03.0153
92
26
SUM-239 BANCÁRIO. EMPREGADO DE EMPRESA DE PROCESSAMENTO DE DADOS (incorporadas as
08

Orientações Jurisprudenciais nº s 64 e 126 da SBDI-I) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005


EL

É bancário o empregado de empresa de processamento de dados que presta serviço a banco integrante do mesmo grupo
QU

econômico, exceto quando a empresa de processamento de dados presta serviços a banco e a empresas não bancárias do
RA

mesmo grupo econômico ou a terceiros.


CE

SUM-257 VIGILANTE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003


EI

O vigilante, contratado diretamente por banco ou por intermédio de empresas especializadas, não é bancário.
GL

SUM-287 JORNADA DE TRABALHO. GERENTE BANCÁRIO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
27

21.11.2003
6
67

A jornada de trabalho do empregado de banco gerente de agência é regida pelo art. 224, § 2º, da CLT. Quanto ao gerente-
92

geral de agência bancária, presume-se o exercício de encargo de gestão, aplicando-se-lhe o art. 62 da CLT.
26
08

OJ-SDI1-178 BANCÁRIO. INTERVALO DE 15 MINUTOS. NÃO COMPUTÁVEL NA JORNADA DE


EL

TRABALHO (inserido dispositivo) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005


QU

Não se computa, na jornada do bancário sujeito a seis horas diárias de trabalho, o intervalo de quinze minutos para
RA

lanche ou descanso.
E

OJ-SDI1-379 EMPREGADO DE COOPERATIVA DE CRÉDITO. BANCÁRIO. EQUIPARAÇÃO.


IC

IMPOSSIBILIDADE (republicada em razão de erro material no registro da referência legislativa) DEJT


E
GL

divulgado em 29, 30 e 31.03.2017


27

Os empregados de cooperativas de crédito não se equiparam a bancário, para efeito de aplicação do art. 224 da CLT,
6

em razão da inexistência de expressa previsão legal, considerando, ainda, as diferenças estruturais e operacionais entre
67

as instituições financeiras e as cooperativas de crédito. Inteligência das Leis n. os 4.595, de 31.12.1964, e 5.764, de
2
69

16.12.1971.
82

8
0
EL
QU
RA
CE
EI
GL
L08
UE
PAPA CONCURSOS |DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO | PROF. MARCELO SOBRAL

Q
Tema n. 02 – Repetitivo – A definição do sábado como dia de repouso semanal remunerado,

RA
por norma coletiva da categoria dos bancários, mesmo que apenas para fins de reflexos das
horas extras habituais, acarreta alteração no divisor utilizado para cálculo das horas

E
IC
extraordinárias, nos termos da Súmula nº 124 deste Tribunal?

LE
1. O número de dias de repouso semanal remunerado pode ser ampliado por convenção ou acordo

7G
coletivo de trabalho, como decorrência do exercício da autonomia sindical (decidido por unanimidade);

62
2. O divisor corresponde ao número de horas remuneradas pelo salário mensal, independentemente de

67
serem trabalhadas ou não (decidido por maioria);

92
26
3. O divisor aplicável para cálculo das horas extras do bancário, inclusive para os submetidos à jornada

08
de oito horas, é definido com base na regra geral prevista no artigo 64 da CLT (resultado da multiplicação

L
por 30 da jornada normal de trabalho), sendo 180 e 220, para as jornadas normais de seis e oito horas,

UE
respectivamente (decidido por maioria);

Q
RA
4. A inclusão do sábado como dia de repouso semanal remunerado, no caso do bancário, não altera o
divisor, em virtude de não haver redução do número de horas semanais, trabalhadas e de repouso

E
(decidido por maioria);

IC
LE
5. O número de semanas do mês é 4,2857, resultante da divisão de 30 (dias do mês) por 7 (dias da

7G
semana), não sendo válida, para efeito de definição do divisor, a multiplicação da duração semanal por

62
5 (decidido por maioria);

67
6. Em caso de redução da duração semanal do trabalho, o divisor é obtido na forma prevista na Súmula
92
n. 431 (multiplicação por 30 do resultado da divisão do número de horas trabalhadas por semana pelos
26
dias úteis) (decidido por maioria).
08

Vencidos quanto aos itens 2, 3, 4, 5 e 6, os Exmos. Ministros Aloysio Corrêa da Veiga, Ives Gandra
EL

Martins Filho, Emmanoel Pereira, José Roberto Freire Pimenta e Alexandre de Souza Agra Belmonte.
QU

Pelo voto prevalente da Presidência, que as normas coletivas dos bancários não atribuíram ao sábado a
RA

natureza jurídica de repouso semanal remunerado, vencidos os Exmos. Ministros Cláudio Mascarenhas
CE

Brandão, relator, Emmanoel Pereira, Aloysio Corrêa da Veiga, Augusto César Leite de Carvalho, José
Roberto Freire Pimenta, Hugo Carlos Scheuermann e Alexandre de Souza Agra Belmonte.
EI
GL

Por maioria, modular os efeitos dessa decisão, a fim de definir que a nova orientação será aplicada:
27

a) a todos os processos em curso na Justiça do Trabalho, à exceção apenas daqueles nos quais tenha
6
67

sido proferida decisão de mérito sobre o tema, emanada de Turma do TST ou da SBDI-1, no período de
92

27/09/2012 (DEJT em que se publicou a nova redação da Súmula 124, I, do TST) até 21/11/2016 (data
26

de julgamento do presente IRR);


08

b) às sentenças condenatórias de pagamento de hora extra de bancário, transitadas em julgado, ainda


EL

em fase de liquidação, desde que silentes quanto ao divisor para o cálculo.


QU

Definidos esses parâmetros, para o mesmo efeito e com amparo na orientação traçada pela Súmula n.
RA

83 deste Tribunal, as novas teses não servirão de fundamento para a procedência de pedidos formulados
em ações rescisórias. Vencidos, parcialmente, os Exmos. Ministros João Batista Brito Pereira, José
E
IC

Roberto Freire Pimenta e Hugo Carlos Scheuermann, que também votavam pela modulação, mas de
E

forma mais ampla, e, totalmente, os Exmos. Ministros Márcio Eurico Vitral Amaro, Ives Gandra Martins
GL

Filho e Augusto César Leite de Carvalho, que votavam pela não modulação dos efeitos da presente
27

decisão.
6
67

Pelo voto prevalente da Presidência, não suspender a proclamação do resultado do presente julgamento,
2

determinar a observância do procedimento previsto na Resolução nº 235/2016 do Conselho Nacional de


69
82

9
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EL
QU
RA
CE
EI
GL
L08
UE
PAPA CONCURSOS |DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO | PROF. MARCELO SOBRAL

Q
Justiça e, independentemente da remessa dos presentes autos, ouvida a Comissão de Jurisprudência e

RA
Precedentes Normativos, submeter à elevada apreciação do Tribunal Pleno a proposta de revisão do
enunciado da Súmula nº 124, vencidos os Exmos. Ministros José Roberto Freire Pimenta, Renato de

E
IC
Lacerda Paiva, Aloysio Corrêa da Veiga, Augusto César Leite de Carvalho, Hugo Carlos Scheuermann,

LE
Alexandre de Souza Agra Belmonte e Cláudio Mascarenhas Brandão, relator.

7G
01 – (Ano: 2015 Banca: TRT 16R Órgão: TRT - 16ª REGIÃO (MA) Prova: TRT 16R - 2015 - TRT - 16ª

62
REGIÃO (MA) - Juiz do Trabalho Substituto) Considerando a legislação em vigor e a jurisprudência

67
dominante do TST, analise as seguintes afirmações e marque a alternativa CORRETA:

92
26
I. O regime legal dos bancários estende-se a todos os empregados de estabelecimento de crédito.

08
II. Considerando as semelhanças estruturais e operacionais entre as instituições financeiras e as

L
UE
cooperativas de crédito, os empregados de cooperativas de crédito equiparam-se aos bancários, para efeito
de aplicação do art. 224 da CLT.

Q
RA
III. As empresas de crédito, financiamento ou investimento, também denominadas financeiras, equiparam-

E
se aos estabelecimentos bancários para os efeitos do art. 224 da CLT.

IC
LE
IV. A parcela paga aos bancários sob a denominação "quebra de caixa" possui natureza salarial, integrando

7G
o salário do prestador de serviços, para todos os efeitos legais.

62
V. Em razão da natureza de suas atividades, os empregados de empresas distribuidoras e corretoras de

67
títulos e valores mobiliários equiparam-se aos empregados do sistema financeiro, sendo a eles também
assegurada a jornada especial dos bancários. 92
26
A) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
08
EL

B) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.


QU

C) Somente as afirmativas II, III, IV e V estão corretas.


RA

D) Somente as afirmativas I e III estão erradas.


CE

E) Somente as afirmativas III, IV e V estão corretas.


EI
GL

02 – (Ano: 2015 Banca: TRT 2R (SP) Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) Prova: TRT 2R (SP) - 2015 - TRT -
27

2ª REGIÃO (SP) - Juiz do Trabalho Substituto) Em se tratando de bancário e financiário, à luz da


6

legislação vigente e da jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho, analise as seguintes


67

proposições:
92
26

I - Os empregados de estabelecimento de crédito pertencentes a categorias profissionais diferenciadas não


08

se beneficiam do regime legal relativo aos bancários, à exceção da secretária.


EL

II - As empresas de crédito, financiamento ou investimento, também denominadas financeiras, não se


QU

equiparam aos estabelecimentos bancários, tanto para os efeitos do art. 224, da CLT, quanto para aplicação
RA

das regras previstas nos instrumentos normativos dessa categoria.


E

III - A contratação de serviço suplementar, quando da admissão de trabalhador bancário, é nula. Na hipótese
IC

de pre-contratação de horas extras, opera-se a prescrição parcial, independentemente da data em que foram
E
GL

suprimidas, porquanto consubstancia parcela de trato sucessivo.


27

IV - Em referência ao gerente-geral de agenda bancária, presume-se o exercício de encargo de gestão,


6

aplicando-se-lhe o art. 62, da CLT. Entretanto, em razão da presunção gerada, a descaracterização desse
67

preceito legal implica imediata subsunção aos termos do art. 224, § 2°, do Texto Consolidado.
2
69
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10
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EL
QU
RA
CE
EI
GL
L08
UE
PAPA CONCURSOS |DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO | PROF. MARCELO SOBRAL

Q
V - Integra a remuneração do bancário a vantagem pecuniária por ele auferida na colocação ou na venda

RA
de papéis ou valores mobiliários de empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico, se exercida essa

E
atividade no horário e no local de trabalho e, ainda, independente do consentimento do banco empregador.

IC
LE
A) Somente as proposições III, IV e V estão corretas.

7G
B) Somente as preposições I, II estão incorretas.

62
C) Somente as proposições I, VI e V estão corretas.

67
92
D) Todas as preposições estão corretas.

26
08
E) Todas as preposições estão incorretas.

L
03 – (Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: FCC - 2015 - TRT - 23ª REGIÃO

UE
(MT) - Juiz do Trabalho Substituto) Sobre o cargo de confiança bancário, de acordo com o entendimento

Q
pacífico da jurisprudência do TST,

RA
E
A) considerando que a norma coletiva da categoria prevê gratificação de exercício de função de confiança

IC
bancário no valor de cinquenta por cento do salário do posto efetivo, o fato de Sandoval, exercente de cargo

LE
de confiança, receber gratificação equivalente a um terço do salário do posto efetivo faz com que o mesmo

7G
tenha direito de receber as horas extraordinárias além da sexta.

62
B) embora desde o início de vigência do seu contrato de trabalho Devonildo exerça cargo de confiança

67
bancário, somente a partir do terceiro ano de trabalho passou a receber gratificação de um terço do salário
92
do posto efetivo, razão pela qual tem direito a receber as horas extraordinárias excedentes da sexta em
26
relação aos dois primeiros anos do contrato.
08

C) o fato de Roberval exercer cargo de confiança bancário e receber gratificação não inferior a um terço de
EL

seu salário não lhe retira o direito ao recebimento das duas horas extraordinárias excedentes da sexta.
QU
RA

D) Josiel exerce a função de caixa executivo e recebe gratificação superior a um terço do salário do posto
efetivo, razão pela qual é considerado exercente de cargo de confiança e não tem direito ao recebimento
CE

das duas horas extraordinárias além da sexta.


EI
GL

E) Claudina, na condição de advogada do banco, trabalhando no departamento jurídico do mesmo, exerce


cargo de confiança e não tem direito às duas horas extraordinárias excedentes da sexta.
27
6

04 – (Ano: 2014 Banca: TRT 8R Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova: TRT 8R - 2014 - TRT - 8ª
67

Região (PA e AP) - Juiz do Trabalho) A respeito do trabalho do bancário, é INCORRETO afirmar que:
92
26

A) Aos bancários exercentes de cargos de confiança o teto diário é de 8h e o semanal de 40h, desde que
08

haja uma gratificação não inferior a 1/3 do salário do cargo efetivo, conforme estabelecido no art. 224, § 2º,
EL

da CLT. Entende-se que esta remuneração extra estaria pagando as 2h a mais de trabalho.
QU

B) O Colendo Tribunal Superior do Trabalho pacificou o entendimento de que o gerente-geral da agência


RA

possui a presunção de exercício de cargo de gestão, aplicando-se-lhe o art. 62 da CLT.


E

C) O intervalo de 15 minutos, concedido ao bancário para alimentação, é intervalo obrigatório para todos os
IC

que tenham jornada de 6 horas, não se aplicando aos que exercem funções de direção, gerência,
E
GL

fiscalização, chefia e equivalentes, ou que desempenhem outros cargos de confiança, desde que o valor da
gratificação não seja inferior a um terço do salário do cargo efetivo.
6 27

D) O pagamento da gratificação de função, em valor inferior a 1/3 do cargo efetivo, em determinados meses,
67

afasta, apenas naqueles meses, a aplicação do art. 224, § 2º, da CLT, gerando para o bancário direito às
2
69

horas suplementares.
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EL
QU
RA
CE
EI
GL
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UE
PAPA CONCURSOS |DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO | PROF. MARCELO SOBRAL

Q
E) O pagamento da gratificação de função em valor inferior ao previsto em convenção coletiva

RA
descaracteriza o cargo de confiança, mesmo que respeitado o 1/3 previsto na norma celetária.

E
IC
05 – (Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: FCC - 2014 - TRT - 24ª REGIÃO

LE
(MS) - Juiz do Trabalho Substituto) Com base na jurisprudência consolidada do Colendo Tribunal Superior

7G
do Trabalho, em relação à função de confiança do bancário é correto afirmar:

62
A) O advogado empregado de banco, pelo simples exercício da advocacia, exerce cargo de confiança, se

67
enquadrando, portanto, na hipótese do § 2º do art. 224 da CLT.

92
B) O bancário exercente de função de confiança, que percebe a gratificação não inferior ao terço legal, ainda

26
que norma coletiva contemple percentual superior, tem direito às sétima e oitava horas como extras, e às

08
diferenças de gratificação de função, se postuladas.

L
UE
C) O bancário que exerce a função a que se refere o § 2º do art. 224 da CLT e recebe gratificação não

Q
inferior a um terço de seu salário já tem remuneradas as duas horas extraordinárias excedentes de oitava.

RA
D) Ao bancário exercente de cargo de confiança previsto no artigo 224, § 2º, da CLT são devidas as sétimas

E
IC
e oitavas horas, como extras, no período em que se verificar o pagamento a menor da gratificação de um

LE
terço.

7G
E) O bancário sujeito à regra do art. 224, § 2º, da CLT cumpre jornada de trabalho de seis horas, sendo

62
extraordinárias as trabalhadas além da sexta.

67
_________

GABARITO 92
26
01 – B / 02 – E / 03 – B / 04 – E / 05 - D
08
EL
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CE
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GL
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