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PAPA CONCURSOS |DIREITO DO TRABALHO | PROF. MARCELO SOBRAL
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Lei 12.815/2013 – Trabalho Portuário
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CAPÍTULO I
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DEFINIÇÕES E OBJETIVOS
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Art. 1º Esta Lei regula a exploração pela União, direta ou indiretamente, dos portos e instalações portuárias e as
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atividades desempenhadas pelos operadores portuários.
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§ 1º A exploração indireta do porto organizado e das instalações portuárias nele localizadas ocorrerá mediante
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concessão e arrendamento de bem público.
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§ 2º A exploração indireta das instalações portuárias localizadas fora da área do porto organizado ocorrerá
mediante autorização, nos termos desta Lei.
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Art. 2º Para os fins desta Lei, consideram-se:
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I - porto organizado: bem público construído e aparelhado para atender a necessidades de navegação, de
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movimentação de passageiros ou de movimentação e armazenagem de mercadorias, e cujo tráfego e operações
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portuárias estejam sob jurisdição de autoridade portuária;
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II - área do porto organizado: área delimitada por ato do Poder Executivo que compreende as instalações
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portuárias e a infraestrutura de proteção e de acesso ao porto organizado;
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III - instalação portuária: instalação localizada dentro ou fora da área do porto organizado e utilizada em
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IV - terminal de uso privado: instalação portuária explorada mediante autorização e localizada fora da área do
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porto organizado;
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CAPÍTULO VI
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DO TRABALHO PORTUÁRIO
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Art. 32. Os operadores portuários devem constituir em cada porto organizado um órgão de gestão de mão de
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Art. 1º As atividades de movimentação de mercadorias em geral exercidas por trabalhadores avulsos, para os fins
desta Lei, são aquelas desenvolvidas em áreas urbanas ou rurais sem vínculo empregatício, mediante
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intermediação obrigatória do sindicato da categoria, por meio de Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho
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(...)
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Art. 11. Esta Lei não se aplica às relações de trabalho regidas pela Lei no 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, e pela
Lei no 9.719, de 27 de novembro de 1998.
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II - manter, com exclusividade, o cadastro do trabalhador portuário e o registro do trabalhador portuário avulso;
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PAPA CONCURSOS |DIREITO DO TRABALHO | PROF. MARCELO SOBRAL
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IV - selecionar e registrar o trabalhador portuário avulso;
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V - estabelecer o número de vagas, a forma e a periodicidade para acesso ao registro do trabalhador portuário
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avulso;
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VI - expedir os documentos de identificação do trabalhador portuário; e
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VII - arrecadar e repassar aos beneficiários os valores devidos pelos operadores portuários relativos à
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remuneração do trabalhador portuário avulso e aos correspondentes encargos fiscais, sociais e previdenciários.
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Parágrafo único. Caso celebrado contrato, acordo ou convenção coletiva de trabalho entre trabalhadores e
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tomadores de serviços, o disposto no instrumento precederá o órgão gestor e dispensará sua intervenção nas
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relações entre capital e trabalho no porto.
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Lei 9.719/1998
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Dispõe sobre normas e condições gerais de proteção ao trabalho portuário,
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institui multas pela inobservância de seus preceitos,
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e dá outras providências.
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Art. 5º A escalação do trabalhador portuário avulso, em sistema de rodízio, será feita pelo órgão gestor de mão-de-
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obra.
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§ 1º O órgão gestor de mão de obra fará a escalação de trabalhadores portuários avulsos por meio eletrônico, de
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modo que o trabalhador possa habilitar-se sem comparecer ao posto de escalação. (Incluído pela Lei nº 14.047, de
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2020)
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§ 2º O meio eletrônico adotado para a escalação de trabalhadores portuários avulsos deverá ser inviolável e
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§ 3º Fica vedada a escalação presencial de trabalhadores portuários. (Incluído pela Lei nº 14.047, de 2020)
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Importante registrar que, nos termos da legislação vigente, o Órgão de Gestão de Mão de Obra – OGMO
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tem como finalidade específica a intermediação e gestão da mão de obra do trabalhador avulso, com
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caráter de utilidade pública, sendo-lhe vedado ter fins lucrativos, prestar serviços a terceiros ou exercer
qualquer atividade não vinculada à gestão de mão de obra (art. 39 da Lei 12.815/2013). Esse limite
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estabelecido na lei, que restringe como única razão para a existência do OGMO a atividade específica da
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gestão de mão de obra do trabalhador avulso, reforça o entendimento de que é atribuição exclusiva do
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OGMO a intermediação da mão de obra do trabalhador avulso nas atividades portuárias. Julga-se
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parcialmente procedente este dissídio coletivo jurídico para, conferindo interpretação sistêmica aos arts.
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1º e 13 da Lei nº 9.719/98, e, 32, 33, 39, 41 e 43 da Lei 12.815/13, declarar que o OGMO detém
exclusiva atribuição para gerir e intermediar o fornecimento de mão de obra de trabalhador avulso.
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Processo: DC - 1000360-97.2017.5.00.0000
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