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Estádios
de Futebol
OPINIÃO
Francisco
Murteira Nabo
A oferta da Novabase para os estádios de futebol
A inovação,
FC Porto, Benfica e Leirisport: três clientes satisfeitos o elemento-chave
Futebol moderno: espectáculo em segurança da mudança
04 NOTÍCIAS
Acordos, distinções e eventos da vida recente da Novabase, com destaque para os
resultados do terceiro trimestre de 2003.
06 OPINIÃO
De Francisco Murteira Nabo, sobre inovação.
08 TEMA DE CAPA
Entrevista – a João Ranito, Administrador da Novabase SGPS, em que se fala de
bilhética, de controlo de acessos, de corporate TV, de sistemas de informação.
Competências – Luís Osório, um dos responsáveis pela tecnologia CARD, explica
em que consiste.
Clientes – Futebol Clube do Porto, Sport Lisboa e Benfica e Leirisport.
Três entidades, três discursos sobre as parcerias realizadas com a Novabase.
Parceiros – SkiData. Da Áustria para os novos estádios de futebol portugueses, a
estética no controlo de acessos.
Opinião – A segurança nos estádios de futebol por um conhecedor da matéria,
Vasco Tavares Rodrigues, Administrador da G.com. Ficha técnica
e-motion, edição nº 11, Dezembro de 2003
Publicação
23 CLIPPING Tiragem
5.000 exemplares
A Novabase na imprensa.
Nota: todos os artigos de opinião
são da responsabilidade dos seus autores
Dedicação
A Novabase sempre soube que os seus activos fundamentais diferentes estádios, à sua dispersão geográfica e às diferenças
eram os seus colaboradores. Não só para nós, para o nosso sec- técnicas existentes entre os vários projectos, a operação Euro
tor, mas um pouco para todos os negócios da “sociedade do 2004 exigiu um esforço sobre-humano a todas as nossas equi-
conhecimento”. Quem tem as melhores pessoas, tem os melho- pas no terreno. Estamos a falar de inaugurações desfasadas de
res sistemas, as melhores soluções, a maior satisfação de clien- apenas um ou poucos dias umas das outras, consoante os
tes, os melhores desempenhos. casos, em diferentes cidades do país.
Não basta porém ter os melhores talentos. É igualmente neces- Estamos a falar de um trabalho sem espaço para falhas, noite e
sário saber motivá-los, saber conquistar a sua dedicação e em- dia, dias a fio, com equipas em esforço máximo, tanto da nossa
penho, o seu “amor à camisola”. Conseguir tirar o melhor par- parte como da dos clientes. Uma autêntica maratona que fica
tido, para ambas as partes, do “contrato psicológico” que é de- na história da Novabase, como um dos seus momentos altos.
terminante ter sempre activo entre cada colaborador e a em- Fica também a demonstração cabal de que, quem tem cola-
presa. boradores assim, está talhado para vencer.
APCER certifica moradas das bases de dados, de forma rência aos valores propostos por Rogério
Novabase Consulting rápida e com custos reduzidos. Carapuça. Concordou com o q.b. avan-
“A par da contínua actualização, o enri- çado por este, propondo duas “receitas”
Norma ISO 9001:2000
quecimento da Base de Dados da Pági- para se lá chegar, por parte dos média –
A Novabase Consulting viu o seu Sistema nas Amarelas, SA representa uma melho- senso comum e o máximo de informação.
de Gestão da Qualidade ser certificado ria de natureza qualitativa que permitirá,
pela APCER (Associação Portuguesa de ainda, melhorar produtos comerciali-
Certificação), segundo a norma NP EN zados e sustentar o lançamento de novos Parceria Novabase-Microsoft
ISO 9001:2000, no âmbito da “Concepção produtos”, afirmou Miguel Pinto, Direc- Dispositivos para comunicações móveis
e Comercialização de Integração de Solu- tor de Marketing da Páginas Amarelas,
ções, Consultoria e Outsourcing de Tecno- SA. Para Susana Correia, Manager da A Novabase e a Microsoft estabeleceram
logias de Informação”. Esta certificação Novabase Consulting, “o processo de uma parceria para a oferta de dispositi-
junta-se à obtida em 1993, relativa a pro- Enriquecimento de Telefones eliminará vos high-end para comunicações móveis –
cessos. os custos supérfluos dos morosos mé- smart-phones, PDA-phones, PDA, PC
todos de consulta telefónica ou por aces- Cards e acessórios – no mercado portu-
so à Internet. Acreditamos que este ser- guês de GSM/GPRS. Este acordo é o
viço é a solução mais económica e eficaz mais recente de um conjunto de parcerias
para a obtenção de números de telefone estabelecidas entre ambas.
em bases de dados de contactos.”
A inovação, o elemento-chave
da mudança
Francisco Murteira Nabo, Presidente da COTEC
velocidade a que se está a dar a mu- ses que, entendendo mais rapidamente o
A dança do velho e já quase bi-cente-
nário modelo da sociedade industrial pa-
“novo ambiente” que vão enfrentar, lhe
fazem face com sucesso, tornando-se
ra a nova sociedade da informação e, vencedores, e países que se “distraem” e
quase em simultâneo, desta para um no- perdem na ocasião a “janela de opor-
vo modelo suportado na biotecnologia e tunidade” que se lhes abre. Portugal foi
na medicina regenerativa – para o qual, dos países que tendo tido um apogeu de
no dizer de Francis Fukuyama, na sua úl- reconhecido esplendor no século XVI, re-
tima obra Our Posthuman Future: Conse- sultante de uma estratégia de mudança
quences of the Biotechnology Revolution, não radical com a epopeia dos descobrimen-
sabemos ainda o grau de profundidade tos e do domínio do comércio interna-
da mudança e dos seus certamente irre- cional por via marítima, não teve condi-
versíveis efeitos sobre a organização po- ções ou não foi capaz de entender a im-
lítica e social das sociedades do século portância do capital financeiro e das no-
XXI – leva-nos a questionar se por detrás vas tecnologias da época, do quadro eco-
do que se convencionou chamar a socie- nómico que emergiu do liberalismo eco-
dade do conhecimento, em curso acele- nómico no século XIX. Em certa medida,
rado de implementação, não estará a ino- o mesmo se poderá dizer do que estará a
vação, não apenas como o elemento de- acontecer nestas últimas décadas do
terminante e decisivo para a competitivi- século XX, com a aceleração da imple-
dade e o sucesso empresarial, o que é já mentação da sociedade da informação,
uma evidência, mas também, e principal- onde países como os EUA e os países do
mente, como um elemento-chave e motor norte europeu claramente se adiantaram,
que transversalmente interfere em toda a apresentando já hoje indicadores difíceis
transformação em curso na evolução pa- de igualar.
ra as sociedades do futuro, há décadas Por estas razões, a INOVAÇÃO – no seu
atrás previstas por George Orwell (1948) conceito integral de introdução de novas
e Aldous Huxley (1932). tecnologias, engenharia de processos,
A história tem demonstrado que sempre lançamento de novos produtos de alto
que se verificam no mundo mudanças teor tecnológico, procura de novos mer-
profundas de tipo civilizacional, há paí- cados, modernas formas de organização,
OPINIÃO 7
ria. O cartão Leirisport será multifacetado – na bancada reservada aos seus adeptos plo as máquinas automáticas de venda, é
terá a ver com o estádio, com as piscinas, poderia ser em alemão). A flexibilidade da eminentemente exportável.
com os pavilhões gimnodesportivos, com o nossa solução permite conjugar conteúdos
parque de campismo, com a possibilidade totalmente interactivos com conteúdos É conhecida a capacidade da Novabase na
de fazer acordos comerciais para os utentes tradicionais, incluindo emissões normais bilhética e controlo de acessos na área dos
obterem descontos. Será mais um cartão de televisão. transportes. Já era conhecida, tendo ficado
regional, em lugar de ser apenas um cartão agora mais vincada, na área desportiva.
de acesso ao estádio. E em relação aos sistemas de informação? Que outras áreas estão a ser equacionadas?
Temos exemplos de clubes que queriam ga- Diria que o nosso grande objectivo a seguir
Temos estado a dar ênfase à componente rantir que a bilhética e o controlo de acessos ao do desporto é o dos eventos, em geral. Há
de bilhética e de controlo de acessos. No seriam integrados com os sistemas ERP (En- muitos eventos que não são desportivos e
que respeita a redes de dados, Corporate terprise Resource Planning) em utilização que temos de saber tratar melhor do que até
TV e sistemas de informação, o que pode ou os seus portais. Diziam-nos: “Garantam aqui. Refiro-me a concertos, a exposições, etc.
adiantar-nos? que isto vai funcionar tudo.” E, de facto, te- O mercado corporate é igualmente muito inte-
Quando a Novabase comprou a GE Capital mos contratos em que somos os respon- ressante. Temos muito know-how do lado da
IT Services [agora Novabase IIS], ficámos, sáveis pela coordenação de todos os siste- Novabase IIS em termos de segurança infor-
pela primeira vez, com um know-how real e mas, embora não façamos a implementação mática a todos os níveis – hardware, software,
com músculo na área das redes e das infra- de todas as peças. antivírus, firewalls. Queremos cruzá-la com a
-estruturas de grandes dimensões. Apresen- área da segurança física e do controlo de
támos soluções completas a alguns clubes, O que representa este evidente sucesso acessos. A Administração Pública será, deste
“de alto a baixo”, não só bilhética e controlo para a Novabase? ponto de vista, um sector a atender.
de acessos como também redes de dados, É uma forma de conseguir obter massa crí- Depois, há cruzamentos muito interessan-
configurando projectos bastante inovadores. tica e passar para outros mercados que são tes entre o controlo de acessos e outras áre-
No estádio do Futebol Clube do Porto, por vizinhos. O facto de ter uma quota de mer- as. Um bom exemplo é a televisão. Se eu
exemplo, estamos a instalar uma rede de cado muito significativa no futebol dá-nos souber quem circula num dado local, posso
dados que disponibiliza, entre outros ser- visibilidade para começarmos a estar mais mostrar o tipo de conteúdo mais adequado
viços, voz sobre IP (VoIP). presentes noutros sectores. A preocupação a esse público. Posso referir ainda o cruza-
Quanto à Corporate TV, já há algum tem- com a segurança é muito grande, neste mento com os dispositivos móveis. Falo do
po que a Novabase tem uma área de momento, e o facto de nós estarmos bem uso dos dispositivos móveis como iden-
televisão digital muito forte. Temos, pre- posicionados tem um excelente valor de tificação perante o controlo de acesso. Ima-
sentemente, a capacidade de instalar num marketing. Por outro lado, a vizinha Es- gine-se o que é receber no telemóvel via
estádio um sistema semelhante ao uti- panha tem uma Liga de Clubes muito ac- SMS um bilhete de ingresso (com um
lizado pela TV Cabo, ou seja, montar uma tiva na área da bilhética e controlo de aces- código de barras especial) e esse bilhete ser
rede de televisão interna, digital, dotada sos. Parte da nossa oferta, como por exem- lido automaticamente pelo torniquete, sem
de um emissor onde é possível injectar haver emissão de bilhete físico...
tanto um sinal de televisão externo como
produtos produzidos pelo clube. O Fute- Um sistema quase à prova de bala
bol Clube do Porto aderiu a este sistema. “Uma sanduíche em plástico, com uma antena e um chip internos.” Esta é a
Com a rede de televisão instalada no seu descrição sucinta, segundo João Ranito, do cartão utilizado pela Novabase nos
estádio – mais de duzentos pontos com novos estádios. Funciona do seguinte modo: o chip tem uma memória que pode ser
recurso a I-media Broadcast Stations, ligadas lida e escrita. Quando se aproxima o cartão do leitor, este emite ondas de rádio com
a plasmas e televisores– serão possíveis energia suficiente para alimentar o cartão e proceder-se à transacção. Embora a
variadas coisas, desde a repetição de joga- tecnologia não seja revolucionária, só agora é que se começa a utilizar de forma
das, até ao serviço de catering para os ca- generalizada nos estádios.
marotes VIP, passando pela publicidade Os cartões serão de dois tipos – de plástico para os sócios dos clubes, e de papel
dirigida para onde se quiser, conforme o para os espectadores esporádicos. Este último pode ser usado como descartável ou
tipo de audiência em determinado local permitindo alguns recarregamentos (como nos transportes). Um e outro permitirão
uma redução drástica nas fraudes. O investimento é rapidamente recuperado com o
(ex: num jogo com o Bayern, a publicidade
incremento das receitas. Haverá uma única entidade responsável pela emissão da
chave interna de cada cartão e uma grande dificuldade de cópia. Para João Ranito,
é um sistema “quase à prova de bala”.
TEMA DE CAPA COMPETÊNCIAS 11
Imaginação, precisa-se
Se bem que os principais trabalhos rela- contratos de manutenção celebrados vão 1,4 milhões de euros, e foi realizado em
tivos à infra-estrutura tecnológica este- permitir estarmos juntos nos próximos pouco mais de três meses, refere Ange-
jam realizados e os testes efectuados se- anos.” lino Ferreira, acrescentando que “perante
jam positivos, nomeadamente os do dia Esta certeza radica na relação “muito es- um projecto de grande dimensão como
da festa de inauguração, o dirigente da treita existente com a Octal, uma empresa este, tudo tem corrido bem, sem sobres-
SAP do FC Porto recorda que “este pro- Novabase, o que nos leva a ter muita con- saltos.” Questionado sobre o balanço ao
jecto nasceu antes da obra e vai continuar fiança na capacidade e no domínio das decorrer dos trabalhos, o dirigente da
depois de acabada a construção. Vamos tecnologias da parte da Novabase no sen- SAD do FC Porto começou por enaltecer
entrar na fase de exploração, uma fase tido de virmos a ter uma eficiência muito a apurada coordenação por parte do em-
mais difícil que a da construção, em que grande no estádio, porque creio não ser preiteiro-geral, a Somague, e o trabalho
vai ser precisa muita imaginação para en- normal existirem tantas aplicações sobre do gestor do projecto, a PT Comunica-
contrar formas de rentabilizar os equipa- a mesma rede.” ções, concluindo com uma frase que não
mentos. A nossa relação com a Novabase O conjunto do projecto executado no Es- deixa margem para dúvidas: “Sim, o
vai continuar depois da inauguração. Os tádio do Dragão pela Novabase rondou balanço é francamente positivo.”
Ultrapassar obstáculos
O novo Estádio da Luz é um exemplo de
construção cheio de contrastes em termos
temporais. Foi um dos últimos a ser ini-
ciado e, em contrapartida, dos primeiros
a ser inaugurado. Sendo uma obra com-
plexa e de grandes dimensões – é o maior
recinto desportivo nacional –, obrigou as
equipas presentes no terreno a desdo-
brarem-se e a ultrapassarem os obstácu-
los que iam aparecendo, o maior dos
quais era a aproximação da data estipu-
lada para a sua inauguração.
Foi uma obra muito grande em dimen-
são, e pequena em termos de prazos. As
maiores dificuldades, do ponto de vista
do controlo de acessos, prenderam-se
com o facto de a instalação dos disposi-
tivos estar no fim da cadeia: a instalação
tebol aos concertos. É por isso que foram recinto comporta. Os torniquetes esco- e o teste dos subsistemas só eram exequí-
tomados cuidados especiais com o som, lhidos são motorizados e dispõem de si- veis quando grande parte da infra-estru-
por exemplo, garantindo que o estádio nalização para advertir os stewards colo- tura se encontrava realizada – chão,
tem sistemas flexíveis que se adaptem às cados nas imediações para qualquer ava- tectos e redes eléctrica e informática.
variadas utilizações que dele irão ser ria que ocorra. Na zona VIP, instalaram- O projecto está praticamente concluído,
feitas. Por outro lado, não se referem ape- se torniquetes munidos de ecrãs de 17 embora se prevejam novas fases, como a
nas a um estádio. Haverá outras cons- polegadas como meio de comunicação emissão dos novos cartões de sócio e a
truções no perímetro, nomeadamente pa- personalizada com os sócios. mudança para bilhetes sem contacto. O
vilhões e zonas comerciais, que ajudarão Em termos de bilhética, o Benfica tem in- trabalho desenvolvido até ao momento
a potenciar a utilização do estádio como teresse em vir a apontar para o uso ge- foi considerado como positivo pelo dono
‘centro de negócios’ e a proporcionar neralizado da tecnologia sem contacto, da obra, a Benfica Estádio. O grande teste
uma experiência de entretenimento para de preferência compatível com aquela do passado dia 25 de Outubro, data da
toda a família, e não apenas para os adep- que se usa nos transportes em Lisboa, inauguração da “catedral”, como é desig-
tos. Esta visão abrangente é necessária usando para o efeito máquinas automá- nado o estádio do SL Benfica entre adep-
para rentabilizar um activo como este no- ticas de venda de bilhetes, uma inovação tos e simpatizantes, sustenta a afirmação.
vo estádio, onde foi gasta uma quantia no futebol. O uso de cartões sem contacto
significativa de dinheiro. ficou restringido, por ora, aos detentores
De entre as soluções instaladas no Está- de lugares comprados.
dio da Luz destaca-se a do controlo de A experiência adquirida ao longo de anos
acessos, que foi considerada pelo respon- em diversas instalações de norte a sul do
sável do Benfica pela interface com a país (com o SL Benfica incluído, através
Novabase o maior projecto deste tipo em da solução de Gestão de Associados
Portugal. Um sistema distribuído por 200 fornecida pela Octal), a que se juntou o
pontos ao longo do perímetro do estádio, melhor preço, permitiu à Novabase ser a
apto a servir os 65 mil espectadores que o escolhida para implementar as soluções
16 TEMA DE CAPA CLIENTES
Leirisport
João Paulo Empadinhas, Administrador-executivo da Leirisport, E.M.
Tecnologia RFID
Etiquetas que comunicam
A tecnologia explicada
A tecnologia RFID permite a recolha automática de informação, sem permitiram a produção de chips com dimensões reduzidas – é
intervenção humana, sobre produtos, locais ou transacções. Um siste- possível, por exemplo, integrá-los em tubos de pasta dentífrica –, a
ma RFID compreende um receptor/leitor equipado com uma antena e preços próximos do ponto óptimo da comercialização alargada.
um conjunto de etiquetas RF, cada uma com antena própria, que
suportam a informação. O modo de funcionamento é simples: o leitor,
via antena, transmite um sinal de rádio de baixa frequência para a Business intelligence
etiqueta; o chip integrado nesta é activado com a energia recebida do A adopção e o desenvolvimento da tecnologia poderá beneficiar
sinal; estabelece-se um diálogo rápido entre os dois dispositivos para tanto as empresas como os consumidores. Para estes, perspectiva-
verificação e troca de informações. De posse destas, o leitor envia-as se o fim das filas para pagamento nas caixas das lojas – o leitor
para um computador de controlo, sendo armazenadas numa base de instalado na porta de saída lerá as etiquetas dos produtos,
dados para posteriores processamento e análise. debitando o cartão de crédito RFID do cliente. As empresas terão
Esta tecnologia não é nova, existe desde o fim dos anos 1960. O seu um controlo completo sobre os seus produtos, poderão melhorar a
desenvolvimento tem sido incremental, feito sobretudo no sector gestão e os custos dos seus inventários, bem como obter informa-
industrial e com aplicações no seguimento dos trajectos de veículos e ção detalhada, correcta e de confiança sobre as preferências dos
contentores, manutenção e portagens. Avanços tecnológicos recentes consumidores quanto a locais e tipos de compras.
os direitos de propriedade intelectual de- para a área aumentaram sustentada- Adopção imposta
saparecerão, o que levará, segundo o es- mente, foram escassas as implementa- O interesse pela adopção da tecnologia
tudo considerado, à difusão da tecno- ções de grande escala publicitadas em regista já exemplos significativos (apesar
logia. 2002.” das arestas a limar…). A indústria farma-
O estudo da VDC refere, em terceiro lu- O estudo da VDC analisa ainda um outro cêutica dos Estados Unidos e a Food and
gar, que os actuais canais RFID se encon- conjunto de questões que se perfilam Drug Administration (FDA), o organismo
tram amplamente subdesenvolvidos e como obstáculos à difusão acelerada da regulador, estão a apostar na tecnologia
mal preparados para lidarem com a espe- tecnologia. À cabeça destes surge o pre- RFID como forma de travar a onda cres-
rada difusão alargada. Faltam revende- ço. Os fabricantes estão presentemente a cente de contrafacções, falsificações e ro-
dores e integradores qualificados e com trabalhar no sentido de fornecer chips a 5 tulações enganosas, e seguir o trajecto
experiência que assegurem a junção dos cêntimos a unidade, considerado como o dos medicamentos legais desde o fabri-
componentes do sistema RFID aos siste- limiar óptimo para a “descolagem” da cante até ao consumidor. A Johnson &
mas ERP (Enterprise Resource Planning) tecnologia. A colocação de grandes en- Johnson e a Eli Lilly, empresas do sector,
ou às bases de dados empresariais. comendas fará com que o preço desça preparam-se para utilizar a tecnologia
para o nível desejado. A escalabilidade de em todos os seus produtos já a partir do
Potencial e obstáculos arquitectura e o modo de gerir a infor- início do próximo ano.
Como qualquer mercado emergente, tam- mação coligida serão o segundo obstáculo. O empenho nas etiquetas RFID estende-
bém este está sujeito a muita especulação, A terceira barreira é a precisão da tecno- -se a outros sectores. A Gillette e a Wal-
especialmente quando se discute o futuro logia. Estudos levados a cabo em labo- -Mart destacam-se. A primeira anunciou
da RFID na cadeia de distribuição. O ratório permitiram concluir que esta se si- uma encomenda de mais de 500 milhões
potencial para aplicações RFID viáveis é tua nos 92%. O último desafio a ultrapas- de etiquetas, enquanto a segunda, a mai-
ilimitado. No entanto, a difusão da tecno- sar é o do Big Brother, traduzido na amea- or cadeia retalhista mundial, vai impor
logia não atingiu os níveis previstos tem- ça à privacidade do consumidor. Este as- aos seus fornecedores a utilização de eti-
pos atrás. Segundo um consultor da pecto faz com que organizações especia- quetas RFID em todas as caixas e paletes
VDC, “Os valores das receitas não reflec- lizadas na protecção da privacidade este- destinadas aos seus armazéns, num pro-
tem exactamente o nível de interesse e jam já a trabalhar na regulamentação do cesso que deverá estar completado até
actividade associados à tecnologia RFID e uso da informação transmitida e criada Janeiro de 2005. A Procter & Gamble e a
à cadeia de distribuição. Enquanto os pela tecnologia. As portas e janelas que se Unilever comprometeram-se com a ini-
projectos-piloto e o interesse nas soluções podem abrir são, na verdade, muitas. ciativa.
22 TEMA DE DESTAQUE PARCEIROS
Espaço para uma empresa de informação apresentou hoje um con- Tecnologias avançadas
“A Novabase quer liderar o movimento junto de terminais que já estão disponí- no Estádio do Dragão II
de consolidação nas tecnologias de infor- veis no mercado de retalho através das “(O Estádio do Dragão) conta com tecno-
mação, pois acredita que só há espaço lojas Excel, Fnac, entre outras.” logia de rede IP da Cisco, integrada pela
para uma grande empresa deste sector In Tek Sapo Novabase, que inclui uma verdadeira au-
em Portugal. «Podemos vir a ser o pólo to-estrada de dados e informação: telefo-
agregador dessa grande entidade nacio- ne, transmissão de dados, ECTV (vigilân-
nal», afirma o Presidente da Novabase, Crescimento a ritmo acelerado cia), CATV (circuito interno de televisão),
Rogério Carapuça.” “Depois da aquisição da Novabase IIS, bilhética e controlo de acessos. A coorde-
In Expresso antiga GE Capital IT Solutions, no início nação geral será feita por uma torre de
deste ano, a Novabase conseguiu acelerar controlo que terá oito pessoas ao serviço
o seu ritmo de crescimento, atingindo no durante os jogos.”
Contratos no valor final de Setembro 95,9 milhões de euros In A Bola
de cinco milhões em vendas e prestação de serviços.”
“A Novabase, empresa de tecnologias de In Euronotícias
informação liderada por Rogério Cara- Um ERP bem explorado
puça, ganhou contratos no valor de cinco “O Associate Partner da Novabase Con-
milhões para a implementação de solu- Portais colaborativos sulting, Maurício Domingues, acredita que
ções de bilhética e controlo de acessos a “Já para o Associate Partner da Nova- cada vez mais há uma necessidade de ma-
sete estádios de futebol que participam base, José Barbosa, há de facto uma ideia terialização de valor. «Um ERP não passa
no Euro 2004. A empresa não discriminou de que o portal colaborativo «é apenas de uma ferramenta que pode transformar-
o valor individual de cada um dos con- uma porta de acesso às bases de dados da -se num verdadeiro pesadelo ou, se bem
tratos. Os estádios que escolheram as so- empresa, às suas aplicações corporativas, explorada, pode representar um papel
luções apresentadas pela Novabase fo- ao correio electrónico e a pouco mais.» fulcral na concretização de benefícios para
ram os do Benfica, Porto e Boavista, para Este responsável chama, no entanto, a o negócio do cliente», explicou.”
além dos de Aveiro (Beira Mar), Fa- atenção para a particularidade de só ser In Semana Informática
ro/Loulé, Guimarães e Leiria.” possível considerar o portal uma ferra-
In Diário Económico menta colaborativa «se lhe estiverem
associadas algumas funções de apoio O valor da Novabase
efectivo ao trabalho em equipa.»” “(…) uma conferência organizada pelo
Outsourcing In Semana Informática Banco Santander de Negócios Portugal,
“Outra das empresas nacionais bem co- em Lisboa, que reuniu oito das maiores e
locada no ranking (de empresas de Out- médias sociedades cotadas na Euronext
sourcing) é a Novabase. Para Vasco Mon- Tecnologias avançadas Lisboa, do Banco Comercial Português à
teiro, Associate Partner da Novabase, no Estádio do Dragão I Novabase. Em termos de investidores,
«este posicionamento mostra claramente “Para responder eficazmente a novos marcaram presença instituições portu-
que a Novabase é um player a nível nacio- desafios, o complexo do Dragão inclui as guesas, europeias e norte-americanas.”
nal na área de outsourcing.” mais avançadas tecnologias. Algumas In Diário Económico
In Semanário Económico das inovações foram aplicadas pela
primeira vez em Portugal, como é o caso
do sistema de Corporate TV. Declarações:
Novabase nas comunicações José Jesus, Novabase.”
móveis In NTV
“A Novabase anunciou hoje uma par-
ceria com a Microsoft para a oferta de co-
municações móveis no mercado de
GSM/GPRS. A consultora de tecnologias
Contactos
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Tel. +351 213 836 300 Fax. +351 213 836 301
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