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FORMULAÇÃO E PRODUÇÃO DE ADESIVOS, SELANTES, ARGAMASSAS, IMPERMEABILIZANTES, PISOS E REVESTIMENTOS

A P R I M E I R A E Ú N I C A R E V I S TA D O S E T O R D E Q U Í M I C O S PA R A A C O N S T R U Ç Ã O C I V I L N O M U N D O

ANO 4 - Nº 22 - SETEMBRO/OUTUBRO 2015

ADITIVOS PARA
CONCRETO
Ampliando as qualidades
do produto final
CREATING TOMORROW’S SOLUTIONS

MUDE PARA A TECNOLOGIA VAE


PREPARANDO O FUTURO

O ligante certo nas formulações faz toda a diferença. Seja para adesivos utilizados em papel e embalagem, madeira, pisos e revestimentos,
indústria automotiva, adesivos PSA ou selantes, a tecnologia de acetato de vinila e etileno (VAE) de VINNAPAS® é a solução do futuro para
seus adesivos e selantes, proporcionando uma performance sustentável, segurança e versatilidade:
• Excelente adesão a vários substratos
• Rápida secagem e alto tack úmido
• Amplo espectro de resistência ao calor
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EDITORIAL
CONSTRUCHEMICAL
Ano 4 | Nº 22 - Setembro/Outubro 2015

DIRETOR PRESIDENTE
É preciso
seguir em
Agnelo de Barros Neto (agnelo@agneloeditora.com.br)
DIRETORA FINANCEIRA
Samantha de Barros (samantha@agneloeditora.com.br)
PUBLICIDADE
Michele Santos (michele@agneloeditora.com.br) frente!
EDITOR CHEFE
Marcos Mila (MTb 26.418) Apesar do cenário de incertezas na
(marcos@agneloeditora.com.br)
economia, é preciso dar atenção espe-
JORNALISTAS
cial aos resultados de um dos even-
Fábio Sabbag
Lucélia Monfardini
tos mais importantes do setor, que
Talita Molinero aconteceu em agosto, em São Paulo:
EDIÇÃO DE ARTE o Concrete Show South America. O
Geraldo de Oliveira (geraldo@agneloeditora.com.br) evento, que trouxe soluções para a ca-
DIAGRAMAÇÃO deia produtiva do concreto registrou, segundo a organização, um alto volume de
Talita Correia (talita@agneloeditora.com.br) vendas de equipamentos, maquinários, softwares e serviços para construtoras e
REVISÃO demais profissionais da área, reunindo mais de 25 mil visitantes interessados
Marcello Bottini em buscar novos fornecedores e encontrar soluções de otimização de processos
EDITOR DE FOTOGRAFIAS para garantir maior lucratividade nos canteiros de obras.
Yuri Zoubaref (fotografia@agneloeditora.com.br) Como avaliou o presidente da Associação Brasileira de Cimento Portland,
GERENTE DE TI Renato Giusti: “a situação está difícil para o Brasil como um todo, mas os prin-
Carlos Eduardo Manrubio Cabral cipais players participaram do evento e a visitação foi qualificada, por isso, por
(eduardo@agneloeditora.com.br) mais um ano, ficamos satisfeitos.”
MAILING E ASSINATURAS O volume de negócios gerados na feira, de acordo com o diretor do evento,
Fernando Clarindo (assinaturas@agneloeditora.com.br) Cassiano Facchinetti, garantiu a satisfação dos expositores e, inclusive, impul-
IMPRESSÃO sionou a renovação de espaços e patrocínios para a décima edição da feira, que
Gráfica Grass acontece no próximo ano. Ele justificou que, um dos expositores, por exemplo,
revelou que vendeu 14 máquinas nesta edição do Concrete Show, o que ele con-
sidera muito positivo para atingir o objetivo do evento, que é ser parceiro estra-
tégico no desenvolvimento da indústria e do mercado. A organização mede o
sucesso de uma edição considerando vários fatores, como número de visitação,
qualidade de público, volume de negócios para expositores e também o índice
CONSTRUCHEMICAL é uma publi­cação mensal da AGNELO
de renovação para o próximo ano. E, mesmo diante de todos os desafios, Fac-
EDITORA E CO­­­MÉR­CIO LTDA. Cir­culação Na­cional. Diri­gida
às Indústrias de Adesivos e Selantes, Pisos e Revestimentos, chinetti destaca que os indicadores foram excelentes.
Argamassas e Cimentos, Impermeabilizantes, Matérias- Da mesma forma, o diretor avaliou como sucesso o Concrete Congress, de-
Primas; Construtoras, Equipamentos de Produção, Aplicação fendendo o conteúdo de qualidade, focado em engenheiros, arquitetos e outros
e Acessórios, Laboratório e Ensaios; Aditivos, Embalagens, profissionais da construção civil, que reuniu mais de 500 pessoas para debater
Logística, Automação e Informática, Serviços, Univer­sida­
e aprender sobre 38 temas diferentes, contando inclusive com palestrantes in-
des, Escolas Técni­cas, Consula­dos, Órgãos Go­verna­mentais
e Entidades de Classe. ternacionais de grande prestígio. Na pauta do evento, destaque para a defesa do
uso do concreto nas vias e rodovias brasileiras como alternativa ao asfalto, já
INTERNATIONAL SALES que o país carece de soluções duradouras e econômicas, especialmente aquelas
Multimedia, Inc. (USA) - 7061 Grand National voltadas para o transporte coletivo.
Drive, Suite 127, Orlando, FL 32819-8398 A forte presença de expositores e de visitantes no evento demonstram que o
Tel +1 (407) 903-5000 - Fax +1 (407) 363-9809 setor tem ampla chance de recuperação, porque o mercado acredita nessa reto-
US Toll - Free 1-800-985-8588
mada. Esse é um país que carece muito de infraestrutura, de moradias e outros
E-mail: info@multimediausa.com
modelos de construção que não podem mais ser adiados. É preciso seguir em
ASSESSORIA JURÍDICA frente.

Boa leitura!

Rua José Tobias Santos, 37 A Marcos Mila


CEP 05121-050, São Paulo, SP, Brasil.
Tel(11) 3832-7979 - Fax (11) 3832-2850
Brasil Int’l CODE (55)

REVISTA CONSTRUCHEMICAL
3
SUMÁRIO
6 BIOCIDAS
ADITIVOS GARANTEM AÇÃO PREVENTIVA, EVITAM A DEGRADAÇÃO
DOS PRODUTOS E REDUZEM OS NÍVEIS DE CONTAMINAÇÃO
MICROBIOLÓGICA DO AMBIENTE

10 SISTEMAS CONSTRUTIVOS
PAREDE DE CONCRETO, UMA TÉCNICA CONSTRUTIVA DE
VELOCIDADE E ECONOMIA

14 ADITIVOS PARA CONCRETO


PRODUTOS ATUAM EM PARCERIA COM O CONCRETO SEMPRE NO
SENTIDO DE AUMENTAR CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS AOS
MAIS DIVERSOS CAMPOS DE ATUAÇÃO

24 CONSTRUTORA EM FOCO
MESMO COM CONJUNTURA DESFAVORÁVEL, COLLEM CONSTRUTORA
ENTREGA IMPORTANTES OBRAS EM 2015

25 CASE
INOVAÇÕES DOW PARA O MERCADO DE CONSTRUÇÃO
COLABORAM PARA EDIFICAÇÕES MAIS SUSTENTÁVEIS

29 INVESTIMENTOS
COM CRESCIMENTO DE VENDAS DE MAIS DE 90% NO ÚLTIMO
SEMESTRE, FCC ANUNCIA AUMENTO DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
DA MASSA DUNDUN

34 EVENTOS
CONCRETE SHOW 2015 REUNIU MAIS DE 25 MIL PESSOAS EM
SÃO PAULO COM LANÇAMENTOS, CONTEÚDO DE QUALIDADE
E GERAÇÃO DE NEGÓCIOS

E mais...
03 Editorial 41 Artigo
09 Artigo 43 News
26 Sustentabilidade 48 Produtos & Serviços
30 Conjuntura 50 Guia de Produtos
32 Incentivo
33 Certificação

4 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ANUNCIANTES

Aromat..................................19.............. Rentank................................21..............

Bandeirante Brazmo............17.............. Univar............................... 4ª capa............

BASF................................ 3ª capa.......... Wacker......................... 2ª capa e 15.....

Qualitá do Brasil..................13..............

REVISTA CONSTRUCHEMICAL
5
BIOCIDAS

DNA da preservação

O USO DE BIOCIDAS GARANTE AÇÃO PREVENTIVA, EVITA A DEGRADAÇÃO DOS PRODUTOS E


REDUZ OS NÍVEIS DE CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA DO AMBIENTE, ALÉM DE REDUZIR
SENSIVELMENTE OS CUSTOS COM MANUTENÇÃO
Fábio Sabbag

Sem pestanejar, a contaminação microbiana diminui a vida de materiais de construção, seja


os armazenados ou em uso. Calafetação, argamassa, pasta vedante, compostos de fita vedante
e misturas de concreto são todos menos efetivos e propensos à falha quando contaminados.
Nesse embalo, os biocidas, que são utilizados em diversos produtos dentro do segmento da
construção civil, atuam com a missão de oferecer ações preventivas, como, por exemplo, a proli-
feração de organismos não identificadose nocivos dentro da embalagem e durante a aplicação-
do produto. Especificamente na construção civil, os biocidas podem ser empregados em massas
para rejunte, misturas de concreto, divisórias de gesso, selantes, entre outros vários exemplos.
Consequentemente, acaba sendo um setor sempre aquecido, uma vez que a construção civil,
salvo alguns percalços, caminha para o lado positivo consecutivamente. Sendo assim, apoiados
na ampla inserção nos produtos que envolvem o segmento da construção civil, os biocidas con-
seguem se destacar devido àscaracterísticas peculiares. “Os biocidas são aditivos utilizados em
baixos teores, essenciais na preservação de produtos base aquosa contra contaminação por bac-

6 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
BIOCIDAS

térias e leveduras, bem como conserva o produto final aplicado. Os biocidas atuam nos so-
em materiais cimentícios de nhos das pessoas em ter uma casa nova, com cores vivas, uma
acabamento, como rejuntes e pintura ou revestimento sem fungos, ou mofo, como se diz
tipos de texturas, contra fun- popularmente.”
gos e algas. Sem o biocida, o
material perde suas caracte- TENDÊNCIA MUNDIAL
rísticas podendo ter quebra Uma das tendências é a busca por biocidas menos tóxicos,
de viscosidade, mau odor, com alternativas sustentáveis e melhor custo benefício. Esse
alteração de cor, comprome- esforço resulta em colocar à disposição do mercado produtos
tendo sua validade, aplicação, com baixo VOC e ativos mais resistentes contra lixiviação, de-
beneficio e aparência”, fala gradação por temperatura, entre outros aspectos. “O mercado
Adriana Batista, gerente de de biocidas está mudando em ritmo acelerado rumo a tecno-
vendas da Thor Brasil. logias mais sustentáveis, menos tóxicas e mais biodegradáveis.
Fernando Mesquita e Da- O uso de biocidas em diferentes mercados tem gerado uma
vid Suarez, respectivamente onda de inovação na indústria para atender a esses requisitos.
especialista técnico e gerente Nesse processo, a Dow é pioneira, uma vez que essas preocu-
de marketing de Microbial da pações sempre fizeram parte do nosso modelo de negócio. No-
Dow, avisam que a utilização vas tecnologias de matérias-primas vegetais não são aplicadas
Adriana Batista, gerente de de biocidas preserva as carac- em biocidas; esse uso é mais frequente nos aditivos e indústrias
vendas da Thor Brasil terísticas físico-química das de cuidados pessoais. O mercado da construção é um merca-
amostras, mantendo as fun- do mais tradicional e bastante pressionado pela eficiência de
cionalidades dos produtos custos e desempenho, onde nossos produtos competem bem”,
finais. “A não utilização ou explicam Mesquita e Suarez.
a utilização errada de bio- Adriana enxerga como tendência o uso de biocidas livres
cidas podem levar a sérios de formol e doadores de formol. Por sua vez, a Lonza usa seus
problemas de contamina- centros de tecnologia em Salto (SP), Alpharetta (EUA) e Visp
ção. Os problemas vão des- (Suíça) para desenvolverem produtos que atendam as tendên-
de a perda do material pro- cias e as necessidades do mercado. “Assim, as tecnologias de-
duzido, devido à mudança senvolvidas são fornecidas globalmente aos clientes. A Lonza
de cor, viscosidade e gera- tem um vasto portfólio de desenvolvimentos, incluindo molé-
ção de gases, até problemas culas de origem vegetal, inovadoras que podem fazer parte do
de saúde nos trabalhadores conceito dos produtos ecologicamente corretos. É sabido que
envolvidos”, completam. essa prática tem funcionado em produtos de uso cosmético,
Cleide Costa, coordena- mas infelizmente no setor industrial a viabilidade comercial é
dora de aplicação, Daniel um ponto a ser analisado, uma vez que o mercado quer pro-
Andrade, assistente técnico dutos de baixo custo e com
e Camila Rezende, vende- alto benefício”, observam
dora técnica, todos profis- Cleide, Andrade e Camila.
Fernando Mesquita, especialista sionais da Lonza, relatam Ribeiro indica como ten-
técnico de Microbial da Dow que as edificações estão dência mundial a linha BFA
naturalmente sujeitas a di- 5058 T e AT, “um produto
versas agressões, como a ação de agentes biológicos, micror- que possui espectro mui-
ganismos que são capazes de acelerar o mecanismo de enve- to amplo em bactericida,
lhecimento do material até a sua deterioração. “Além do fator fungicida e algicida. É ain-
visual da degradação há ainda o fator humano, pois a presença da uma linha tímida e que
de micro-organismos em ambientes internos é grande fator tem uma tendência de cres-
de reações alergênicas e potencializam doenças respiratórias. cimento interessante nos
O uso de biocidas específicos se destaca por apresentar ações anos seguintes.”
preventivas, evitando a degradação do produto, reduzindo os Adriana observa que
níveis de contaminação microbiológica do ambiente e custos há desenvolvimento para
em manutenção e reparos”, completam. aprovar soluções menos tó-
Ailton Ribeiro, gerente de vendas da Alcolina, diz que o xicas, mas nem sempre im-
destaque dos biocidas está em sua função: “O bactericida pre- plementadas de imediato. Ailton Ribeiro, gerente de vendas da
serva o produto acabado em sua embalagem, já o fungicida “Temos em linha produtos Alcolina

7 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
BIOCIDAS

livres de formol, e doadores, como o Acticide LT 2 e GT 1, já


consagrados em outros mercados. Para ser considerado ideal,
o biocida tem de ter amplo espectro de preservação, uso em
baixas concentrações, bom custo performance, baixo potencial
sensitizante aos operadores e menor impacto ambiental”, deta-
lha a gerente de venda da Thor Brasil.
De acordo com seus profissionais, a Lonza acompanha de
perto todas as mudanças que possam afetar seu portfólio de
produtos: “Utilizamos tecnologia avançada e inovação, asso-
ciadas ao entendimento das interações entre as formulações e
seus biocidas para encontrar as associações sinérgicas de mo-
léculas regulamentadas, com perfil toxicológico adequado a
baixas dosagens na aplicação, produtos com baixo VOC”, res-
saltam Cleide, Andrade e Camila. Cleide Costa, coordenadora de aplicação e Daniel Andrade,
assistente técnico, ambos profissionais da Lonza

PAPO RÁPIDO
CONSTRUCHEMICAL: GERALMENTE, SÃO NECESSÁRIAS PEQUENAS QUANTIDADES DE BIOCIDAS EM FORMULAÇÕES DE
MATERIAIS EM GERAL UTILIZADOS EM CONSTRUÇÃO CIVIL? PODEMOS CONCLUIR ENTÃO QUE O BIOCIDA NÃO APRESENTA
UM CUSTO SIGNIFICATIVO NO PRODUTO FINAL E, AINDA, CONSEGUE MANTER AS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS
IMACULADAS?

ALCOLINA ceiramente para redução de custos, uma vez que se


“Não representa nada no custo final das tintas e reduz os custos com manutenção, reparos e possíveis
revestimentos. Somos pioneiros em trabalhos com perdas geradas pela contaminação microbiológica”,
o departamento de microbiologia in loco. Quando dizem Cleide, Andrade e Camila.
entramos no parceiro/cliente temos como objetivo
alinhar seu pessoal de laboratório, desenvolvimento, THOR BRASIL
processo etc. em conhecimento de biocidas e suas ca- “Com certeza a participação em percentual e de
racterísticas gerais”, avisa Ribeiro. custo do biocida em várias formulações é baixa, mas
nosso mercado continua muito orientado por pre-
DOW ço por quilo, o que torna mais lenta a introdução e
“Exatamente. Devido à eficiência, o custo do bioci- aprovação de novas tecnologias já em uso em outros
da não impacta significativamente no custo final das países. A Thor conta com toda estrutura de serviços
formulações. O uso de biocidas não deve ser encara- e suporte técnico no atendimento de nossos clientes
do como um custo a mais na formulação, mas como no Brasil e América do Sul, para recomendação e
uma segurança para manter as características físico- acompanhamento do uso do melhor biocida em cada
-químicas e, por consequência, as funcionalidades do aplicação. Comercializamos os produtos globais do
material”, falam Mesquita e Suarez. grupo e também produzimos localmente formula-
ções customizadas: linha Actcide LPB. Nosso serviço
LONZA de pós-venda, aliado a um excelente time de assistên-
“Sim, trabalhamos fortemente em conjunto com o cia técnica, garante a nossos clientes suporte rápido
cliente para que as dosagens mínimas efetivas sejam e completo para monitoramento de produtos, saniti-
utilizadas. Quando o trabalho de escolha do bioci- zação de pontos críticos nas plantas, capacitação de
da é feita com critério, seguindo todas as etapas de operadores quanto ao manuseio seguro de biocidas,
implementação, o benefício adquirido durante todo treinamento nos clientes além de suporte regulatório.
o processo é mais relevante que o custo considerado Além disso, contamos com produção local, para me-
apenas por quilo de produto. O desenvolvimento e a lhor atender nossos mercados, com linha completa de
escolha do melhor biocida que atenda todas as carac- bactericidas, algicidas, fungicidas e sanitizantes”, fala
terísticas técnicas solicitadas podem contribuir finan- Adriana.

8 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ARTIGO

A resina MMA literalmente aos seus pés


* Por Michael F. Wolff

POR SUA ELEVADA RESISTÊNCIA MECÂNICA E QUÍMICA, E RÁPIDA LIBERAÇÃO DO LOCAL,


VEM GANHANDO CADA VEZ MAIS IMPORTÂNCIA COMO SISTEMA IDEAL NA ÁREA DE PISOS E
REVESTIMENTOS DE ALTO DESEMPENHO
Resina MMA (metil metacrilato), resina PMMA, resina tência mecânica ou quí-
de metacrilato (MA), resina acrílica ou resina de acrila- mica. A sua excelente
to. Os nomes são muitos e as aplicações amplas: indo de resistência a raios UV e
implante dentário e ósseo, lentes de contato, fibras óticas a variedade de formu-
e materiais ortopédicos até vidros à prova de bala. Mas o lações fazem da MMA
que pretendemos destacar é, na verdade, sua utilização na uma tecnologia indis-
área de pisos e revestimentos de alto desempenho. Por sua pensável para proteção
elevada resistência mecânica e química, vem ganhando e reparo de superfícies
cada vez mais importância como sistema ideal para locais de concreto. Piso indus-
de circulação interna e externa, seja pela estética diferen- trial é a principal área de
ciada, pelo desempenho, pela longa expectativa de vida aplicação na construção.
útil ou pelo excelente custo benefício, proporcionado pelo Para o cliente final isso
baixo custo de manutenção e conservação. significa curtas inter-
Tudo começou na década de 1960, com a precursora rupções e perda mínima
Evonik, quando ainda era Degussa. Naquela época o mer- de produção, economi-
cado de revestimentos necessitava urgentemente de um zando, dessa maneira,
produto de ágil aplicação. A partir disso, as resinas MMA tempo e dinheiro.
começaram a ser empregadas sobre concreto, cerâmica, Outro ponto importante é que a variedade de formula-
madeira e metal com grande ganho e, principalmente, ções de resinas de metacrilato permite ajustar as proprie-
sem a proliferação de fungos e bactérias. Resultado: des- dades mecânicas dos revestimentos, produzindo superfí-
de então a MMA é um dos revestimentos mais indicados cies duras e resistentes ao impacto mecânico ou elástica
para áreas industriais, decorativas e alimentícias. e flexível. Atributo bastante interessante é que as resinas
Resinas reativas à base de metacrilato têm sido usadas de metacrilato curam por uma reação química chamada
durante décadas no setor de construção para proteger su- polimerização via radical, bastante rápida em comparação
perfícies. Como curam rapidamente, mesmo sob baixas com outras reações. Variando a quantidade de endurece-
temperaturas, são o material de escolha em muitos casos, dor adicionado, o processo de cura pode ser ajustado in-
especialmente, quando existem altas exigências de resis- dividualmente para diferentes temperaturas de trabalho e
leva, na maioria das condições, menos de uma hora, o que
significa a liberação do local para uso em menos tempo.
Mundialmente, mais de 20 mil toneladas de resinas de
metacrilato são utilizadas por ano na área de construção,
como, por exemplo, na proteção de superfícies. No Bra-
sil, os sistemas em MMA vêm ganhando espaço por sua
performance superior, rapidez na aplicação e liberação de
área e grande versatilidade de acabamentos, apresentando
soluções eficientes para pisos industriais e comerciais. E,
considerando a orientação no Brasil por materiais mais
sustentáveis, espera-se que o MMA ganhe uma atenção
ainda maior no mercado nacional.
 
MICHAEL F. WOLFF É GERENTE DE VENDAS TÉCNICAS NA
EVONIK INDUSTRIES AG, NA ALEMANHA, E RESPONSÁVEL
PELA LINHA DEGADUR NAS AMÉRICAS.

REVISTA CONSTRUCHEMICAL
9
SISTEMAS CONSTRUTIVOS

Parede de concreto, uma técnica construtiva


de velocidade e economia
A UTILIZAÇÃO DE NOVOS MÉTODOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL É INCENTIVADA PELO
CRESCIMENTO NO NÚMERO DE CONSTRUÇÕES EM GRANDE ESCALA, COMO OS
PROGRAMAS HABITACIONAIS DE INICIATIVA PÚBLICA QUE REQUEREM AGILIDADE SEM
COMPROMETER A QUALIDADE E O DESEMPENHO

Muito utilizado em países como Chile, Colômbia e Mé- repetição dos projetos”, explica a arquiteta Vanessa Spina,
xico, o sistema construtivo de parede de concreto apre- sócia do Traço D Arquitetura e Urbanismo.
senta inúmeras vantagens em termos de velocidade de A praticidade dessa técnica reduz o desperdício, co-
execução e otimização da mão de obra para a produção de mum das obras de alvenaria convencional, e evita o re-
residências em massa. Os custos e qualidade do processo trabalho com a quebra de paredes para a instalação dos
e do projeto são outros pontos que contam bastante na tubos hidráulicos e elétricos. A economia pode ser sentida
escolha da técnica pelas construtoras, principalmente, as inclusive em relação aos gastos de mão de obra e, depen-
que ingressaram no mercado econômico de habitações. dendo da base do concreto, não tem a necessidade de tra-
Considerado um método de construção racionalizado, balhar o reboco.
o sistema se resume basicamente na montagem de formas Utilizando 80% menos resíduos em relação à alvenaria
que depois serão preenchidas com concreto, exigindo convencional, a opção está sendo a escolha de muitas em-
uma base arquitetônica bem projetada. Aliados a essa base presas para a construção residencial desde pequenas casas
arquitetônica, os projetos complementares devem ser bem a prédio de luxos em todos os cantos do país.
definidos e compatibilizados, uma vez que as tubulações “Além das vantagens práticas da parede de concreto,
são embutidas no concreto. para nós, arquitetos, a técnica permite uma liberdade de
 «A técnica construtiva de parede de concreto tem van- projeto muito interessante. A forma aceita modelações
tagem sobre as demais somente quanto aplicada em um variáveis, ângulos retos, diagonais, curvas, entre outros,
alto número de edificações. Como há um investimento o que atrai nossa escolha pela técnica”, finaliza a arquiteta
considerável na forma metálica, é necessário garantir sua Maria Fernanda Zumpano, sócia do escritório de arqui-
utilização várias vezes, por isso a técnica resulta em uma tetura.

10 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
SISTEMAS CONSTRUTIVOS

Placo do Brasil comemora 20 anos


EMPRESA RELEMBRA SUAS GRANDES CONQUISTAS. ENTRE OS DESTAQUES ESTÃO A
PARTICIPAÇÃO EM PROJETOS DE GRANDE RELEVÂNCIA NACIONAL E INVESTIMENTOS
NO FOMENTO DO DRYWALL

Em 2015 a Placo, indústria de drywall integrante do tar cada vez mais pelo drywall em seus diversos projetos
Grupo Saint-Gobain, comemora 20 anos de operações no Brasil afora, muitos deles considerados modelos em seus
Brasil. No período, a empresa se destacou por divulgar e segmentos. Entre os destaques estão estádios utilizados na
popularizar o sistema construtivo a seco de paredes, for- Copa do Mundo de 2014 (Arena Corinthians-SP, Fonte
ros e revestimentos, participar da construção de grandes Nova-BA, Maracanã-RJ e Beira Rio-RS), obras de infraes-
empreendimentos e, ainda, por contribuir diretamente trutura para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro (hotéis
com a qualidade de vida de usuários que se beneficiam Nacional, Holiday Inn - Porto Maravilha, Ibis e Mercure -
das vantagens do drywall.  Porto Atlântico), e ainda o projeto modelo em sustentabi-
Desde seu estabelecimento, em 1995, a companhia lidade Eurobusiness, edifício erguido em Curitiba (PR) e
montou uma infraestrutura sólida, capaz de atender à certificado com o selo internacional LEED de preservação
crescente demanda do mercado nacional. Hoje, conta com ambiental. 
duas fábricas, em Mogi das Cruzes (SP) e Feira de San- “Nosso objetivo é dar seguimento à nossa expansão
tana (BA), sendo a última inaugurada em 2014 com in- no mercado nacional nos próximos anos, de maneira que
vestimentos de R$ 125 milhões. Juntas, as unidades fabris possamos continuar contribuindo com a inovação em
geram em torno de 250 empregos diretos e garantem o processos construtivos, com o fomento do mercado da
fornecimento de aproximadamente 44 milhões de metros construção civil e com a melhoria da qualidade de vida da
quadrados de placas de gesso para drywall por ano.  população”, conclui Almeida. 
A presença da empresa no Brasil, no entanto, envol- Como parte das comemorações das suas duas dé-
veu muito mais do que aportes financeiros e criação de cadas, a empresa lançou um vídeo, já disponível em
empregos. A Placo trouxe ainda uma série de soluções seu canal no Youtube  https://www.youtube.com/
construtivas inovadoras para o mercado nacional capazes watch?v=C_6JDKUXVMc  em que é possível entender
de colaborar com o fomento do segmento da construção como a tecnologia das soluções em drywall da Placo evo-
civil. Entre os destaques, estão os produtos com foco no luíram ao longo desses anos.
atendimento à norma de desempenho, como a Phonique
e a Impact, soluções que melhoram a qualidade e conforto
do usuário, como a linha Gyptone Activ’Air, e as placas
Flexwall, que trazem mais praticidade para instalação por
se tratar de uma placa já revestida. 
“Dentro desse contexto, a Placo não produz e comer-
cializa apenas placas de gesso ou drywall. A empresa con-
tribui com o sonho e com a qualidade de vida de milhões
de brasileiros que passam a maior parte de seu tempo den-
tro de edificações”, diz Stenio Ribeiro de Almeida, diretor
geral da Placo do Brasil. Ele acrescenta que “o uso dos nos-
sos produtos propicia conforto acústico, térmico, lumíni-
co, qualidade do ar interior e permite diversas propostas
arquitetônicas, seja na forma ou na estética”. 
O diretor ainda destaca outras vantagens trazidas pela
utilização do drywall, como montagem rápida e realização
de obras limpas e secas, que reduzem consideravelmente
a quantidade de entulho gerado. Além disso, o material à
base de gesso torna o metro quadrado mais leve se compa-
rado a outros sistemas construtivos. 
Tais benefícios acabaram levando as construtoras a op-

11 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
SISTEMAS CONSTRUTIVOS

Light Steel Frame avança como uma nova


alternativa construtiva para o Brasil
COM O IMPULSO DOS SISTEMAS DE CONSTRUÇÃO A SECO, PRODUTOS INOVADORES, COMO AS
CHAPAS CIMENTÍCIAS SUPERBOARD, COMEÇAM A SE DESTACAR NO MERCADO

essas características exclusivas, os sistemas Superboard não


sofrem danos ao serem expostos a grandes variações de tem-
peraturas.
 “O Superboard é um sistema consagrado em outros países
da América Latina e agora trouxemos a linha completa para o
Brasil. A chapa traz um benefício real ao construtor, que pode
ficar tranquilo, pois a estabilidade do projeto está garantida.
Estamos também trazendo uma solução definitiva para a jun-
ta invisível, que é uma das grandes preocupações dos profis-
sionais do mercado da construção civil. Nosso produto chega
para ser definitivo”, afirma Tenório.
A linha Superboard oferece aos profissionais de engenharia
e arquitetura soluções rápidas e com qualidade, conforme o
gerente, diminuindo o tempo de construção e maximizando
os resultados. “Entre vários benefícios, as chapas cimentícias,
que são incombustíveis, oferecem ainda uma economia de até
70% no cronograma da obra, poupando tempo e dinheiro,
proporcionando versatilidade e design. Os sistemas Superbo-
ard são seis vezes mais leves que a alvenaria convencional”,
destaca.
Nas áreas internas de uma construção em Light Steel Frame
é frequente a aplicação de sistemas drywall, utilizados para
paredes, forros e revestimentos. O drywall também promete
mais produtividade em relação à utilização do sistema de al-
O Light Steel Frame vem ganhando desta- venaria tradicional, e também a sustentabilidade do projeto,
que na  construção civil e o motivo é a sus- uma vez que seus componentes são 100% recicláveis.
tentabilidade do produto com o baixo con-
sumo de água, aumento de produtividade, SISTEMA EM ALTA
perdas mínimas de materiais e, consequen- O Light Steel Frame é, hoje, um dos principais sistemas de
temente, pouco resíduo, além da racionali- construção a seco e tem como  seu principal elemento estru-
zação do canteiro. tural o aço galvanizado, observa Tenório. “É projetado para
Um dos principais componentes do Li- suportar altas cargas da construção e trabalha em conjunto
ght Steel Frame é a chapa cimentícia, usada com outros subsistemas construtivos, além de permitir a uti-
para fechamentos externos e a novidade no lização de diversos materiais inovadores. Ele também é capaz
mercado é a chapa Superboard, da Gypsum, de aperfeiçoar a utilização dos recursos e o gerenciamento da
produzida em autoclave, o que promete mais perda, permitindo o controle dos gastos já na fase de projeto,
estabilidade dimensional que os similares além de ser durável e reciclável.” 
do mercado. Consequentemente, explica Al- As chapas Superboard complementam a gama de produ-
berto Tenório, gerente de desenvolvimento tos da Gypsum, ampliando as possibilidades da construção
de negócios para o Superboard no Brasil, a seco, além de consolidar a oferta para os sistemas constru-
o processo permite ainda um desempenho tivos em Ligth Steel Frame, que estão em franco crescimento
superior de todo sistema construtivo. Com no Brasil, de acordo com o gerente.

12 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ADITIVOS PARA CONCRETO

Desenvolvimento concreto e aparente

ADITIVOSATUAMEMPARCERIACOMOCONCRETOSEMPRENOSENTIDODEAUMENTAR
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS AOS MAIS DIVERSOS CAMPOS DE ATUAÇÃO
Fábio Sabbag

Cimento é uma palavra originada do latim “caementu”, ou seja, pedra proveniente de ro-
chedos. A longa trajetória desse material passa pelas pirâmides do Egito, que utilizaram em
sua concepção uma espécie de gesso calcinado, e entra pela Roma e Grécia antigas, que aplica-
ram em seus monumentos uma massa obtida pela hidratação de cinzas vulcânicas. Ao chegar
ao conhecimento de John Smeaton, em suas pesquisas para encontrar um aglomerante para
construir o farol de Eddystone, em 1756, o concreto ganha mais corpo e alma. James Parker-
patenteou, em 1796, criou um cimento batizado como Romano, composto por sedimentos
de rochas da ilha de Sheppel. Já o construtor inglês Joseph Aspdin, com suas experiências
envolvendo processos de mistura, queima e moagem de argila e pó de pedra calcária retirado
das ruas, alcançou um material pulverulento, no qual misturava certa quantidade de água,

14 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ADITIVOS PARA CONCRETO

produzindo uma argamassa. Depois, deixava-a secar, con- hnson, encarrega-


seguindo um material de dureza parecida com as pedras do por Aspdin a
utilizadas nas edificações. Por fim, o construtor patenteou produzir o cimen-
esse pó em 1824, com o nome de cimento Portland, devi- to Portland, após
do às semelhanças de seu produto final com as rochas que várias observa-
eram extraídas nessa pequena península inglesa. ções, resolveu ele-
O cimento Portland passou ainda por uma difícil fase var a temperatura
de desenvolvimento, até que, em 1845, Isaac Charles Jo- da queima para
1400°C, e moer
mais o clinker ori-
ginado dessa quei-
ma, obtendo assim
um cimento mais
fino e de excelente
qualidade.
No Brasil, es-
tudos para aplicar
os conhecimentos Holger Schmidt, gerente de produto da MC-
relativos à fabri- Bauchemie no Brasil
cação do cimento
Portland ocorreram aparentemente em 1888, quando o
comendador Antônio Proost Rodovalho empenhou-se
em instalar uma fábrica na fazenda Santo Antônio, de sua

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REVISTAe excelente resistência a produtos químicos. Impermeabilização começa aqui.
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ADITIVOS PARA CONCRETO

portados oscilou durante as décadas seguintes, até praticamente


desaparecer nos dias de hoje.

BENDITAS EVOLUÇÕES
Hoje, em qualquer lugar, é possível ver concreto. O material
faz parte de praticamente todas as construções, de edificações
residenciais a grandes obras de infraestrutura, como as rodovias
que cortam o País. Acabou virando o material mais consumido
no mundo. Entre 2005 e 2012, enquanto o consumo de cimento
avançou mais de 80%, o aumento do concreto preparado em cen-
trais foi de 180%.
Pesquisa inédita realizada em parceria pela Associação Brasi-
leira de Cimento Portland (ABCP), e8 inteligência e a UBM Brazil
Ricardo Faria, coordenador técnico da Vedacit traçou perfis e tendências para o setor. A mudança da cultura dos
construtores também é um fator que colabora com esse cenário.
A utilização de sistemas construtivos racionalizados à base de ci-
propriedade, situada em Sorocaba (SP). Várias mento e concreto tem crescido de forma significativa nos últimos
iniciativas esporádicas de fabricação de cimento anos por conta da demanda por habitação. “O concreto preparado
foram desenvolvidas nessa época. Assim, chegou em centrais cresce a uma taxa superior ao crescimento da constru-
a funcionar durante apenas três meses, em 1892, ção civil porque seus sistemas construtivos têm ganhado a prefe-
uma pequena instalação produtora na ilha de rência dos construtores e porque tem caído o número de obras que
Tiriri, na Paraíba, cuja construção data de 1890, rodam concreto sem o uso do serviço das concreteiras”, observa
por iniciativa do engenheiro Louis Felipe Alves Valter Frigieri, diretor de mercado da ABCP.
da Nóbrega, que estudara na França e chegara ao São três os principais canais de consumo de concreto aponta-
Brasil com novas ideias, tendo inclusive o projeto dos pela pesquisa. As construtoras, principalmente de edificações,
da fábrica pronto e publicado em livro de sua au- são as grandes consumidoras de concreto dosado em central. As
toria. Atribui-se o fracasso do empreendimento de infraestrutura consomem bastante concreto, mas é comum
não à qualidade do produto, mas à distância dos montar sua central no canteiro. Em 2006, o concreto representava
centros consumidores e à pequena escala de pro- 7,2% do total gasto em materiais, enquanto em 2011 esse percen-
dução, que não conseguia competitividade com tual alcançava 8,7% – o que representou um ganho de 21,2% para
os cimentos importados da época. o concreto no período.
A usina de Rodovalho lançou em 1897 sua pri- A pesquisa demonstra que o setor de concreto possui um gran-
meira produção – o cimento marca Santo Anto- de potencial de expansão. Nos países desenvolvidos, o canal con-
nio – e operou até 1904, quando interrompeu suas creteira apresenta uma maior representatividade que a observada
atividades. Voltou em 1907, mas experimentou no Brasil. “No mercado americano, por exemplo, em 2013 cerca
problemas de qualidade e extinguiu-se definitiva- de 70% do cimento foi vendido pelo canal concreto, enquanto no
mente em 1918. Em Cachoeiro do Itapemirim, o Brasil, dados de 2011 revelados pelo SNIC/FGV indicavam que
governo do Espírito Santo fundou, em 1912, uma 28% das construtoras ainda produziam concreto na própria obra”,
fábrica que funcionou até 1924, com precarieda- diz Frigieri.
de e produção de apenas 8 mil toneladas por ano, Considerando a pro-
sendo então paralisada, voltando a funcionar em jeção do PIB Brasil e
1935, após modernização. do PIB da Construção
Todas essas etapas não passaram de meras para os próximos cinco
tentativas que culminaram, em 1924, com a im- anos, além de mudan-
plantação pela Companhia Brasileira de Cimen- ças no comportamento
to Portland de uma fábrica em Perus (SP), cuja construtivo, a pesquisa
construção pode ser considerada como o marco projeta que a produção
da implantação da indústria brasileira de cimen- de concreto nas centrais
to. As primeiras toneladas foram produzidas e co- atingirá 72,3 milhões de
locadas no mercado em 1926. Até então, o consu- metros cúbicos em 2017,
mo de cimento no país dependia exclusivamente crescimento de 41,2% no
do produto importado. A produção nacional foi período de cinco anos, a
gradativamente elevada com a implantação de uma taxa anual de 7,1%. Renato Stoicov, gerente de vendas – Resource
novas fábricas e a participação de produtos im- Um dos nichos de Efficiency Silanes da Evonik

16 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ADITIVOS PARA CONCRETO

REGRAS PARA ADIÇÃO DE ADITIVOS


ADITIBRAS juntamente aos outros ingredientes é suficiente, desde
“Dependendo do tipo de aditivo utilizado, é preciso que haja uma boa homogeneização”, diz Rocha.
respeitar o momento correto para a sua adição, o tem-
po necessário de mistura e, principalmente, a dosa- DOW
gem adequada para extrair todos os benefícios. Dessa “Não diria que há regras, mas metodologias de
forma, evitamos problemas indesejáveis. Importante como obter o melhor desempenho de aditivos no con-
ainda consultar a ficha técnica, FISPQ do aditivo a ser creto. Isso é necessário, devido aos diversos tipos de
utilizado, e a norma NBR 11768:2011, na qual são es- aditivos e dos diversos tipos de formulações do con-
tabelecidas todas as diretrizes referentes aos aditivos creto”, explicam Almeida e Freitas.
para concreto”, explica Silva.
EVONIK
AIR PRODUCTS “No caso dos dois produtos comercializados pela
“Antiespumantes são melhores quando adiciona- Evonik, recomendamos que ambos sejam adicionados
dos à formulação do que diretamente ao cimento, pois no momento da produção da argamassa”, frisa Stoicov.
isso assegura que dispersem melhor, ficando mais ho-
mogêneo no cimento”, diz Graziani. J.REMINAS MINERAÇÃO
“Não diria regra, mas sim metodologia. Cada em-
BYK presa tem sua fórmula e posso assegurar que difere
“No caso de nossos produtos uma adição direta mesmo sendo para um mesmo segmento. É o famoso

17 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ADITIVOS PARA CONCRETO

segredo industrial. O desempenho de cada aditivo é di-


ferente e é preciso estar atento às proporções. Nossos VEDACIT
aditivos são minerais e cada um tem uma medida certa “Não há nenhuma regra. Há muitos métodos de dosa-
para cada tipo de concreto”, detalha Elaine. gem dos aditivos. O mais comum é adicionar o aditivo nos
primeiros dois terços do consumo da água”, informa Faria.
MC-BAUCHEMIE
“Os aditivos Centripor 411 BR junto com o Centri- VIAPOL
por Retard 225 são um sistema para argamassa estabili- “Assim como é indicado nos documentos técnicos dos
zada, que é muito utilizada no Sul do país para reboco e aditivos, os mesmos devem ser adicionados à mistura
assentamento de alvenaria. O Centripor SK 100 é mais úmida; caso adicionado à mistura seca eles podem perder
indicado para concreto / argamassa celular, por exem- desempenho, como também alterar alguma propriedade
plo, na aplicação de contrapiso, enchimento ou cama- de maneira não satisfatória. A regra fundamental seria:
das de regularizações. Também pode ser aplicado nas após a adição de todos os materiais componentes do con-
paredes de concreto”, fala Schmidt. creto adicionar o(s) aditivo(s), e então verificar se o efeito
desejado foi obtido. Quando se tem mais de um aditivo
SIKA os mesmos podem ser adicionados juntos na mistura de
“Sim, as regras estão de acordo com a NBR 11768 concreto, mas quase nunca misturados em um recipien-
(ABNT 2011), classificando como aditivo todo produto te antes de serem adicionados ao concreto. Mas sabemos
adicionado durante o processo de preparação do con- que nem tudo funciona como o desejado e existem ocasi-
creto, em quantidade não maior que 5% da massa de ões onde esse formato desejado não é possível, e o ideal é
material cimentício contida no concreto, com o objeti- que sob orientação do fabricante o método diferenciado
vo de modificar suas propriedades no estado fresco e/ de dosagem seja desenvolvido e testado antes do uso em
ou no estado endurecido”, frisa Martinelli. larga escala”, fala Santos.

mercado que mais deverão aumentar o consumo de O coprocessamento representa, em muitos casos, a solu-
concreto é o das obras urbanas, por conta do cresci- ção mais eficiente e econômica para a gestão de resíduos, sem
mento dos investimentos nesse segmento e da neces- representar risco à qualidade do cimento Portland e ao meio
sidade de se criar cidades melhores como legado da ambiente. É também
realização dos eventos esportivos. Para os próximos uma das alternativas
anos, acredita-se no aumento da importância das para eliminar os li-
obras urbanas, que em 2010 consumiam 6,2% do to- xões urbanos.
tal de concreto e em 2011 passaram a consumir quase No período de
12% do total. 1991 a 2011 foram
coprocessados 8 mi-
UM CASE BRASILEIRO lhões de toneladas
De 1990 a 2005, a produção de cimento aumentou de resíduos. Só no
50%, mas a emissão de CO2 variou apenas 38%, re- ano passado, 220 mil
sultado da redução das emissões específicas do setor, toneladas de pneus
que caíram 8%. Levantamento realizado pelo Cement usados foram copro-
Sustainability Initiative (CSI), considerando mais de cessados em fornos
900 unidades fabris de 46 grupos industriais no mun- de cimento, o equi-
do todo, identificou o Brasil com a menor emissão es- valente a 45 milhões
pecífica de CO2. de unidades, que,
Esses dados revelam os resultados dos investimen- enfileiradas, iriam
tos realizados pela indústria de cimento brasileira do Rio de Janeiro a
para tornar a produção cada vez mais sustentável. Tóquio, no Japão.
Um dos principais avanços da indústria é o coproces- A indústria bra-
samento, uso dos fornos de cimento para destruição sileira possui um
de resíduos, que tem dado à indústria do cimento um parque industrial
novo e relevante papel no âmbito da promoção da sus- moderno e eficien- Marcelo Graziani, gerente de Negócios de
tentabilidade e do equilíbrio ambiental. te, com instalações Aditivos- Air Products

18 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ADITIVOS PARA CONCRETO

que operam com baixo consumo energético. Praticamente plastificantes permitem


todo o cimento no Brasil é produzido por via seca, proces- aumentar a plasticidade
so industrial que garante a diminuição do uso de combus- do concreto e quando se
tíveis em até 50% em relação a outros processos. Os fornos compensa esse ganho re-
via seca brasileiros são responsáveis por 99% da produção tirando parte da água do
de cimento, enquanto, em escala mundial, esses fornos concreto o mesmo ficará
representaram 81% em 2009. menos poroso, uma vez
Como resultado dessa modernização tecnológica, es- que terá menos água para
tudo da International Energy Agency (IEA) identificou o deixar vazio posterior-
Brasil como tendo um dos menores potenciais de redução mente, o que reflete dire-
de consumo energético, considerando as melhores tecno- tamente na resistência e
logias existentes. o deixa mais compacto e
Na produção de cimento, a água é utilizada nas torres durável”, diz Santos.
de arrefecimento e injeção nos moinhos para resfriamento Aurélio Rocha, gerente
do material, representando um consumo de 100 litros por geral para a América La-
tonelada de cimento. A água empregada para resfriamen- tina da BYK Chemie, afir-
to dos gases é absorvida no processo e liberada na forma ma que os destaques para
de vapor, sem nenhum contaminante. Já aquela utilizada o mercado de concreto
para resfriar equipamentos passa por separadores de óleo são, basicamente, aditivos
e é, em geral, reaproveitada. A água consumida na maioria antiespumantes sólidos,
das fábricas é praticamente 100% recirculada, não haven- na forma de pó, BYK- Geniclesio Santos, gerente técnico
do, portanto, geração de efluentes líquidos industriais. 1690 SD e BYK-1691 SD e da Viapol
aditivos reológicos, como
AMPLIANDO AS QUALIDADES DO CONCRETO Optibent-987. “Claro que estes aditivos são importantíssi-
O volume de obras representa consequentemente um mos para a qualidade final do concreto. Por exemplo, ima-
desafio que leva a todos os agentes da cadeia produtiva ginem um concreto cheio de bolhas e espumas”, completa.
(contratantes, projetistas, empreiteiros, fornecedores e so- Já Romeu Martinelli, gerente de TM Concrete e KPM da
ciedade) a lidar com informações corretas sobre os mate- Sika, explica que os aditivos atuam de forma direta nas
riais. De acordo com Geniclesio Santos, gerente técnico da propriedades reológicas do concreto, melhorando as rea-
Viapol, na prática os aditivos conseguem ampliar as qua- ções de hidratação do cimento, influenciando na melhoria
lidades do concreto. “Os aditivos plastificantes e super- da trabalhabilidade, modificando a viscosidade e atuando

PRODUTOS QUÍMICOS COM QUALIDADE INTERNACIONAL

• AGENTES REOLÓGICOS/ESPESSANTES

• ÉTERES DE CELULOSE (HPMC, HEC)

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• DISPERSANTES

• PIGMENTOS

• SOLVENTES

19 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ADITIVOS PARA CONCRETO

na retenção de água. De acordo Holger Sch-


Frederico Almeida e midt, gerente de produto
Moises Freitas, gerente da MC-Bauchemie no
de marketing e R&D ap- Brasil, a empresa traba-
plication development, lha com toda linha de
respectivamente, da Dow aditivos para concreto e
ConstructionChemicals, argamassa. “Com nosso
dizem que a empresa pro- foco nos químicos para a
duz pré-polímeros que construção civil estamos
são a principal matéria- formulando aditivos para
-prima para fazer aditivos qualquer necessidade
superplastificantes de alto para os clientes. Na linha
desempenho. “Esses adi- de argamassas a MC-Bau-
tivos conseguem reduzir chemie trabalha exclusi-
a quantidade de água e vamente com os produtos
de cimento dos concre- Centripor 411 BR e Cen-
Marcus Vinícius da Silva, químico tos, além de melhorar a tripor Retard 225. A fun- Elaine Luciano, do departamento
industrial e diretor técnico e trabalhabilidade”, com- cionalidade principal des- técnico da J.Reminas Mineração
industrial da Aditibras pletam. te sistema é a fazer uma

CONCRETO TÊXTIL, O FUTURO DO CONCRETO ARMADO


UFRGSÉAPRIMEIRAUNIVERSIDADEBRASILEIRAAINICIARPESQUISASOBRENOVATECNOLOGIA,QUEJÁ

É USADA EM OBRAS NA ALEMANHA E OUTROS PAÍSES EUROPEUS

As pesquisas sobre reforços estruturais do concreto arma- que tenham que ficar em contato com a água. Outra vanta-
do, desencadeadas em todo o mundo, culminaram, em 2009, gem é que ele permite construir peças pré-fabricadas com 10
na descoberta de um novo material que tende a revolucionar milímetros de espessura e resistência à tração de até 165 MPa.
a construção civil nas próximas décadas. Trata-se do concre- A primeira aplicação prática do concreto têxtil está expos-
to têxtil ou, como é chamado no exterior, textile-concrete. O ta na cidade de Albstadt, na Alemanha. É uma passarela com
invento, desenvolvido primeiramente na Alemanha, é uma 100 metros de comprimento, inaugurada no final de 2010,
rede formada por polímeros, fibras de carbono, vidro e re- e que impressiona pela esbelteza de suas linhas. Em Porto
sinas epóxi, capaz de substituir as armaduras de aço que há Alegre, se pretende construir obras semelhantes. O objetivo é
quase 200 anos compõem as estruturas de concreto armado. viabilizar duas passarelas dentro do campus da UFRGS, me-
O material tem uma configuração semelhante aos tecidos, lhorando acessos a paradas de ônibus. Em abril de 2015, a
por isso o nome concreto têxtil. “Esse polímero é introduzi- universidade trouxe uma delegação de outra empresa alemã
do dentro do concreto, substituindo a armadura tradicional. que desenvolve concreto têxtil - a Solidian-, para a implan-
Com isso, o concreto pode ser moldado de outras maneiras, tação do projeto e a produção do material nos laboratórios
com sessões menores, além de ficar livre de corrosões. Ele do departamento de engenharia civil da UFRGS. “Fechamos
põe fim também à questão da falta de cobrimento e, com acordo para ter a primeira estrutura de concreto têxtil da
isso, pode viabilizar estruturas mais eficientes e mais elegan- América Latina”, revelou Luiz Carlos Pinto da Silva Filho.
tes”, explicou o professor Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, di- A pesquisa sobre concreto têxtil dentro da universidade
retor da Escola de Engenharia da UFRGS, que recentemen- gaúcha está a cargo do Laboratório de Ensaios e Modelos
te palestrou no 11º Congresso Internacional de Patologia e Estruturais. Dois engenheiros da Solidian, Christian Kulas
Recuperação de Estruturas (Cinpar), realizado de 10 a 12 de e Roland Karle, já estiveram na UFRGS palestrando sobre o
junho nas dependências da Unisinos, em São Leopoldo (RS). material e firmando convênios para o desenvolvimento no
Na Alemanha, o concreto têxtil derivou do carboconcrete. Brasil. Na Alemanha, o concreto têxtil foi desenvolvido ini-
O material apresentou-se tão forte quanto as armaduras de cialmente dentro dos laboratórios da Universidade Técnica
aço, mas com 25% do peso do concreto armado e com maior de Dresden, em parceria com o Instituto de Pesquisa Têxtil
durabilidade. Além disso, em contraste com os componentes Saxon, localizado em Chemnitz. Na apresentação dos estu-
do aço das armaduras convencionais, o concreto têxtil não dos, os pesquisadores definiram o textile-concrete como o
oxida, o que o torna extremamente eficiente em estruturas concreto armado do futuro.

20 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ADITIVOS PARA CONCRETO

argamassa trabalhável e durável. Também temos o


produto Centripor SK 100 para fazer uma incor-
poração de espuma no concreto/argamassa com a
finalidade de produzir uma argamassa muito leve
com uma baixa condutividade térmica. Também
para o mercado de edificações e residências a MC-
-Bauchemie conta com soluções especiais. Ofere-
cemos um aditivo especial, MC-Chapisco Plus, à
base de acrílico, que garante uma aderência e vida
útil em áreas externas como, por exemplo, na fa-
chada. Além disso temos aditivos que substituem
a cal na argamassa ou propõem uma caraterística
impermeável”, diz Schmidt.
Elaine Luciano, do departamento técnico da
J.Reminas Mineração, conta que a empresa tem di-
Romeu Martinelli, gerente de TM versos aditivos para concreto de alto desempenho,
Concrete e KPM da Sika “dentre eles estão aditivos para aumento de resis-
tência, para acelerar ou retardar a secagem, melho-
rar a performance estética, aumento da rentabilidade. Desenvolvemos também
aditivos de acordo com as necessidades dos clientes. Cada aditivo tem extrema
importância para cada tipo de concreto”.
O coordenador técnico da Vedacit, Ricardo Faria, observa que os aditivos me-
lhoram algumas características tanto físicas como químicas do concreto, como
aumento das resistências mecânicas, melhora da trabalhabilidade e redução da
permeabilidade.
Renato Stoicov, gerente de vendas – Resource Efficiency Silanes da Evonik, fala
que na linha de produtos da empresa há dois que se encaixam na denominação
de aditivos para concreto: “São eles o Protectosil SC Powder e Protectosil Dry
Cit. O primeiro age como um aditivo no concreto evitando que o mesmo absorva
sujidades e deixando as superfícies cimentícias fáceis de limpar. O segundo, Pro-
tectosil Dry Cit, é incorporado à massa de concreto e evita que ele e a armadura
sofram corrosão.”
Marcelo Graziani, gerente de Negócios de Aditivos- Air Products, explica que
os aditivos reduzem a quantidade de ar no con-
creto e distribuem uniformemente os buracos
que são formados a partir da saída da água. “An-
tiespumantes efetivos asseguram a saída do ar,
uniformidade na distribuição dos buracos du-
rante a trabalhabilidade do cimento. Um concre-
to formado com poucos buracos e distribuição
uniforme é um material com maior resistência
mecânica e durabilidade. Os aditivos também
melhoram a fluidez dos cimentos autonivelan-
tes”, completa Graziani.
Rogério Ibanhez, gerente da unidade de ne-
gócios Rhein Chemie ADD da Lanxess, fala que
a unidade de negócio Rhein Chemie ADD pos-
sui o TBP (Tributilfosfafto) e o TiBP (Tri-iso-
-butil fosfato). “Estes produtos são usados em
concreto para evitar a formação de espumas. As
espumas são indesejáveis. Temos também o pro-
duto PPA 116, ácido polifosfórico, que pode ser Rogério Ibanhez, gerente da unidade
utilizado em asfaltos. Ele serve para endurecer de negócios Rhein Chemie ADD da
o asfalto e contribui bastante para evitar a de- Lanxess

21 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ADITIVOS PARA CONCRETO

NORMA DE PAVIMENTO PERMEÁVEL DE CONCRETO É APROVADA


COMAAPROVAÇÃODANOVANORMA,OSPAVIMENTOSPERMEÁVEISDECONCRETOGANHARÃOMAIS

QUALIDADE,AJUDANDOADIMINUIRENCHENTESEAECONOMIZARÁGUANASCIDADESBRASILEIRAS

As cidades brasileiras poderão contar com um grande permeáveis à base de cimento, que aumentam as áreas per-
reforço contra as enchentes e favoráveis aos lençóis freá- meáveis nas cidades, ajudando a minimizar a ocorrência
ticos e ao reuso da água da chuva. Em junho foi aprovada de enchentes ao eliminar a água de escoamento superficial
a norma da ABNT que estabelece os requisitos e procedi- e permitir que as águas das chuvas possam se infiltrar no
mentos de execução de pavimentos permeáveis de concre- solo e abastecer os lençóis freáticos. Esse tipo de pavimento
to, que inclui os pisos permeáveis intertravados e as placas também pode ser dimensionado para armazenar as águas
permeáveis de concreto. pluviais, que podem ser usadas como água de reuso, na
A nova norma estava em discussão desde outubro de irrigação de jardins, lavagem de áreas públicas e privadas,
2013 na Comissão de Estudo de Pavimentos Permeáveis de entre outros usos sanitários”, explica Oliveira.
Concreto (CE-18:600.10) do Comitê Brasileiro de Cimen- A nova norma, que foi publicada pela Associação
to, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18). Essa comissão Brasileira de Normas Técnicas em agosto, também pro-
contou com a participação intensa de órgãos públicos, de moverá a melhoria da qualidade dos projetos e obras de
empresas, associações setoriais, representantes de universi- pavimentos permeáveis de concreto, ao definir e detalhar
dades e profissionais da construção civil. os requisitos mínimos que devem ser atendidos por esse
Segundo Cláudio Oliveira, gerente de Indústria, Ino- tipo de pavimento, muito utilizado em calçadas e praças
vação e Sustentabilidade da Associação Brasileira de Ci- de áreas públicas e privadas, em estacionamentos e em
mento Portland (ABCP) e coordenador dessa comissão do vias de tráfego leve, entre outros. “Os projetistas, arqui-
CB-18/ABNT, a nova norma veio preencher uma lacuna tetos e engenheiros têm agora todos os parâmetros para
ao estabelecer os requisitos mínimos exigíveis ao proje- desenvolver um bom projeto e as construtoras, empresas
to, especificação, execução e manutenção de pavimentos e órgãos públicos que contratam e executam esse tipo de
permeáveis de concreto, construídos com revestimentos pavimento passam a dispor de todas as definições para
de peças de concreto intertravadas, placas de concreto ou realizar uma boa obra”, avalia Ramon Barral, presidente
pavimento de concreto moldado no local. “Essa norma es- da Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Con-
tabelece as diretrizes para a correta utilização dos sistemas creto (BlocoBrasil).

formação a temperaturas elevadas. Também é usado em melhoria da trabalhabilidade, modificando a viscosidade


telhas, para aumentar resistência mecânica. No Brasil não e na retenção de água.
temos nenhum cliente que utiliza esse material”, comenta
Ibanhez. BARREIRAS INERENTES AOS MERCADOS QUE ESTÃO
Marcus Vinícius da Silva, químico industrial e diretor EM FASE DE AMADURECIMENTO
técnico e industrial da Aditibras, ressalta que além de me- Na opinião do diretor técnico e industrial da Aditibras,
lhorar as características do concreto, tanto no estado plás- em países desenvolvidos, a utilização de aditivos para con-
tico, quanto no endurecido, os aditivos possibilitam me- creto faz parte da cultura técnica. “Já no Brasil, essa questão
lhorias significativas na aplicação do concreto, viabilizam está em desenvolvimento, pois ainda encontramos fabri-
o uso de materiais antes de difícil adequação e garantem cantes de concretos que não utilizam aditivos. Não há bar-
um melhor custo beneficio final em sua confecção devido reiras, mas sim desconhecimento, pois os aditivos possibili-
ao avanço na pesquisa e desenvolvimento. “Acreditamos tam melhorias e melhor custo benefício”, crê Silva.
que a Aditibras seja a grande novidade no fornecimento Para Stoicov, custo certamente é um fator que atrapalha
de aditivos, pois o mercado nacional estava carente de um a comercialização desses aditivos. “Quando comparados ao
atendimento personalizado e de respostas rápidas. Nada preço do concreto, os mesmos têm custo elevado. O mer-
melhor do que uma empresa 100% nacional e que entende cado brasileiro ainda é muito guiado por preço e não por
da necessidade do nosso dia a dia”, completa Silva. custo. Raros são os exemplos em que um projeto contempla
O Eng. Romeu Martinelli, gerente de TM Concrete e o custo das várias manutenções no decorrer dos anos e estes
KPM da Sika, observa que os aditivos atuam de forma di- dois produtos foram desenvolvidos pensando em diminuir
reta nas propriedades reológicas do concreto melhoran- o valor gasto com manutenções”, analisa o gerente de ven-
do as reações de hidratação do cimento, influenciando na das – Resource Efficiency Silanes da Evonik. Na visão de

22 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ADITIVOS PARA CONCRETO

Faria, da Vedacit, são dois os motivos: “Um por questão de Especialidades é represen-
custo, principalmente em obra onde não há planejamento tante exclusiva dos Aditivos
orçamentário em relação ao custo benefício; outra vertente BYK no mercado brasileiro,
em relação cultural ao uso dos mesmos. Ainda há uma bar- possui estoque local, corpo
reira em relação ao uso para fins de obras menores.” técnico e comercial espe-
Culturalmente, o mercado brasileiro tende a enxergar o cializado para encontrar
mercado de construção e reformas para o curto prazo, não a melhor solução para os
valorizando produtos de melhor qualidade e longevidade, clientes, atua com foco nos
mesmo sendo mais onerosos no curto prazo. “O compor- mercados de tintas, artes
tamento ainda está muito atrelado aos acontecimentos ma- gráficas, plásticos, cosmé-
croeconômicos e políticos do Brasil, cujas implementações ticos e também construção
dos projetos são focadas para resultados de curto prazo e civil, para os quais também
nem sempre duradouros. Um custo mais elevado atrelado oferece soluções tais como:
a uma alta performance precisa ser interpretado como um pigmentos orgânicos, inor-
investimento em longo prazo, provendo, assim, oportuni- gânicos, metálicos e de
dades de constante busca por desenvolvimento tecnológi- efeito, além de resinas espe- Aurélio Rocha, gerente geral para
co”, falam Almeida e Freitas, ambos executivos da Dow. ciais”, acrescenta. a América Latina da BYK Chemie
Já Martinelli acredita que os mercados mais desenvolvi- Santos, da Viapol, desta-
dos têm uma cultura mais forte na utilização dos aditivos ca que a principal barreira não é a financeira e sim tecnoló-
para concreto, “porém, podemos dizer que o Brasil evolui gica: “O desconhecimento técnico por parte dos usuários e
muito nos últimos anos e o uso dos aditivos está cada vez potenciais usuários inibe o avanço do mercado de aditivos
mais presente nos projetos do país”, completa. para concreto. Os aditivos para concreto, assim como os
Rocha argumenta que os produtos da BYK são vendidos medicamentos, quando usados corretamente são essenciais
mundialmente, independentemente do grau de desenvolvi- e nos trazem ganhos inestimáveis. Porém se forem usados
mento do país ou região. “A BYK tem uma atuação bastante de maneira equivocada podem ser um veneno e trazer
globalizada e nossos produtos estão muito bem introduzi- consequências indesejadas, causadas, principalmente, pelo
dos nos mercados em que atuamos: tintas e vernizes, plásti- desconhecimento da tecnologia envolvida”, pontua o pro-
cos, construção, cosméticos, petróleo e outros. A Colormix fissional.

CIMENTO SUSTENTÁVEL PRODUZIDO EM RONDÔNIA GANHA PRÊMIO DE


INOVAÇÃO DA INDÚSTRIA
OPROJETODAVOTORANTIMCIMENTOSFOIOGRANDEDESTAQUENOPRÊMIONACIONALDEINOVAÇÃO,DA
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS INDÚSTRIAS (CNI)

Votorantino, projeto da Votorantim Cimentos, foi o grande do material. Além da criação de uma composição inovadora
destaque no Prêmio Nacional de Inovação, da Confederação na indústria cimenteira no mundo, a pozolana é um material
Nacional das Indústrias (CNI). A construção de uma nova altamente sustentável: com o seu uso, a unidade reduziu em
fábrica de cimento em Porto Velho (RO) para produção de 50% as emissões de CO2, 40% de água, 25% da energia elétri-
cimento pozolânico é um projeto pioneiro na Votorantim Ci- ca e 10% na geração de resíduos.
mentos e no mundo. “O reconhecimento com o Prêmio Nacional da Inovação
“O cimento pozolânico nasceu do desafio de abastecer a coroa um longo processo de inovação que vem desde os anos
construção das Usinas de Jirau e de Santo Antônio, no Rio Ma- 90, quando iniciamos as pesquisas com a pozolana artificial.
deira. Era necessário um cimento com baixo desenvolvimento Queremos dar a nossa contribuição para a economia regional,
de calor para garantir a construção de grandes peças de concre- entregando produtos de excelência, inovadores e ecoeficien-
to sem riscos de trincas ou degeneração causadas pelo tempo. tes”, completa Rabelo.
A região não apresenta reservas de calcário e desenvolvemos O Prêmio Nacional de Inovação é anual e reconhece
um novo material a partir da argila - a pozolana calcinada”, empresas brasileiras que contribuíram para o aumento da
afirma Edvaldo Rabelo, diretor executivo global de Energia, competitividade do Brasil por meio da inovação. A premia-
Sustentabilidade & Segurança da Votorantim Cimentos. ção também tem o apoio da Mobilização Empresarial da
A região de Porto Velho é abundante em argila, o que per- Inovação, Sebrae, Senai, Ministério da Ciência e Tecnologia,
mitiu o desenvolvimento da pozolana, a partir da calcinação MBC e IEL.

23 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
CONSTRUTORA EM FOCO

Collem Construtora comemora 35 anos


MESMO COM CONJUNTURA DESFAVORÁVEL, A CONSTRUTORA
MINEIRA ENTREGA IMPORTANTES OBRAS EM 2015
A Collem Construtora, empresa mineira com sede em Belo Horizonte e filial em Bra-
sília, completou em julho 35 anos. Com cerca de 600 obras em seu portfólio, a empresa
atua nacionalmente no segmento de empreendimentos imobiliários e em relevantes ob-
ras para empresas da iniciativa privada, bem como para o setor público. São diferentes
áreas de atuação com um resultado em comum, segundo a empresa: qualidade dos em-
preendimentos e caráter inovador. A Collem Construtora é certificada ISO
Apesar da conjuntura desfavorável, a empresa entregou recentemente diversas ob- 9001, versão 2008, e PBQP-H classe A para
ras, como edifícios comerciais e residenciais em Belo Horizonte e Brasília, e o Terminal edificações e obras de artes especiais, tendo
Rodoviário de Ibirité, na Grande BH.  sido agraciada com vários prêmios ao longo
A participação do setor privado em desses 35 anos. Nesse período, novas empre-
seu faturamento cresceu muito nos últi- sas foram criadas e, hoje, o Grupo Collem
mos anos. Dentre seus clientes principais atende os segmentos de concessão pública
privados estão CSN, Namisa, Vale, MMX, (Cemitério Parque) e Agropecuária (Fazenda
Usiminas, Fiat, V&M, Vilma Alimentos, Minas Gerais).
Unimed, Instituto Newton Paiva, Funda- Sua matriz está localizada na rua das
ção Roberto Marinho. No setor público, Canoas, 719, Betânia, Belo Horizonte (MG),
a Collem presta serviços para Dnit, DER/ e sua filial no Edifício América Office Tower
MG, DEOP/MG, Novacap/DF, Sudecap/ SCN, Quadra 01, nº 79, Bloco F, sala 612, Asa
BH, Cemig, BB e Petrobrás.  Norte, Brasília (DF).

Construtora Cury apresenta novo site e


plataforma para mobile
CRIADO PELA TBOOM, PROJETO FOI DESENVOLVIDO DE
ACORDO COM A IDENTIDADE DA MARCA,ALIANDO TENDÊNCIAS
DO MERCADO IMOBILIÁRIO E FACILIDADE NA NAVEGAÇÃO
A Cury Construtora e Incorporadora, responsável por empreendimentos
econômicos, presente no mercado há mais de 50 anos, lança seu novo por- Diante das transformações no acesso à internet, o site
tal de vendas nos formatos web e mobile. As novas plataformas criadas pela está adaptado para o formato mobile. Eficiência no car-
agência Tboom se basearam em um estudo das exigências do mercado e estão regamento da página, navegabilidade e conversões estão
alinhadas com o presente momento da empresa, com visual moderno e o que entre os destaques criados para o formato, que também
há de mais atual em tecnologia, direção de arte e linguagem. dispõe de funcionalidades exclusivas, como a ligação
O projeto foi desenvolvido para modernizar as plataformas de serviço e para a construtora por meio de toque único. “Nossa
relacionamento online da empresa e reforçar a presença digital da marca nos preocupação em fazer a versão mobile teve base na estra-
ambientes mobile e desktop. A Tboom criou um ambiente que preza pela fac- tégia de atuação da marca, pois a Cury está presente no
ilidade na navegação e busca por informações com versatilidade para entregar segmento econômico do mercado imobiliário, e a classe
o melhor desempenho frente às diversas resoluções disponíveis no mercado. C, seu principal público, teve sua iniciação no mundo da
O novo site da Cury se destaca por otimizar o contato entre o cliente e o imóvel internet via dispositivos móveis. Sendo assim, mais do
desejado por ele, com o objetivo de aprimorar a performance de venda online que interessante, ter uma versão para celular foi uma ne-
da construtora. Outro diferencial é a possibilidade de mensuração do alcance cessidade latente de oferecer o produto no formato mais
das campanhas implantadas na página da empresa, permitindo o acesso com próximo desse consumidor”, comenta Leandro Ogalha,
exatidão e rapidez aos resultados das ações. sócio e diretor de estratégia da Tboom. 

24 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
CASE

Inovações Dow para o mercado de construção


colaboram para edificações mais sustentáveis
AEMPRESA,QUEACABADEGANHAROPRÊMIOINOVACIDADE,OFERECESOLUÇÕESVERDES
TANTONOPROCESSODEPRODUÇÃOQUANTONAAPLICAÇÃOFINAL,QUEPROPORCIONAM
MELHOR UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS, CONTRIBUINDO COM O MEIO AMBIENTE

A busca por construções e produtos mais sus- jeto de urbanização e


tentáveis é uma tendência cada vez mais crescen- transformação social
te no mercado. Adotar métodos que preservem com foco na susten-
e aproveitem da melhor forma os recursos natu- tabilidade, a empresa
rais é extremamente necessário para diminuir o comprovou que a apli-
consumo de materiais, água e energia.  A Dow, cação do Eco Telhado
como provedora de soluções para o mercado da Branco (Telhado Frio/
construção, desenvolve tecnologias baseadas em Cool Roof) - desen-
conceitos de sustentabilidade para diversos seg- volvido com tecnolo-
mentos do mercado, tais como aditivos, argamas- gia Dow, produzido e
sas, concreto, resinas e tintas. comercializado pela
Em reconhecimento às suas iniciativas sus- Hydronorth - em duas
tentáveis, a Dow acaba de ser um dos destaques comunidades da cida-
no Prêmio InovaCidade deste ano, realizado em de do Rio de Janeiro (Chapéu Mangueira e Babilônia), além de re-
maio, no Palácio do Iguaçu, sede do Governo do duzir as temperaturas internas das casas, evitou mofo e infiltração,
Paraná. Concedido às empresas e iniciativas que que são comuns nessas comunidades pelas condições climáticas e
colaboram para a  construção de cidades inteli- materiais de construção de baixa qualidade. A aplicação contém
gentes e sustentáveis, o evento, que está em sua Bio-Pruf, tecnologia antimicrobiana, também da Dow, que impede
em sua terceira edição, destacou projetos e ini- fungos e bactérias de proliferar em superfícies pintadas. Durante o
ciativas dos três setores da sociedade: governos, projeto, todas as ações foram definidas em conjunto com os mora-
empresas e organizações sociais.  “Sermos reco- dores, com base em suas prioridades. Segundo eles, foi a primeira
nhecidos pelo Prêmio  InovaCidade só reforça vez que tiveram a oportunidade de participar na construção de so-
a Dow em prosseguir investindo em inovação e luções para a sua própria comunidade.
tecnologias que facilitem o dia a dia das pessoas e O Telhado Frio é um revestimento elastomérico que tem o obje-
tragam benefícios também para o meio ambiente”, tivo de reduzir a temperatura no interior dos imóveis em grandes
ressalta Vanessa Grossi, gerente de marketing do centros urbanos. Ao utilizar o Telhado Frio em uma casa ou pré-
negócio de construção da Dow na América La- dio, ele reflete a luz solar e faz com que a temperatura interna dos
tina. ambientes seja mais agradável, reduzindo o consumo de energia e
Com o case “Rio Cidade Sustentável”, um pro- as ilhas de calor. Esse tipo de revestimento diminui em até 5ºC o
interior do imóvel e, aproximadamente, 18ºC na superfície do te-
lhado ou da laje. Possui performance e funcionalidades ampliadas,
conforme Vanessa, como maior resistência à água e aos raios UV,
poder de adesão, refletividade, eficiência térmica, resistência bioló-
gica e durabilidade prolongada. “Além disso, tem flexibilidade para
acompanhar os movimentos de expansão e contração do substrato,
em função das mudanças climáticas, sem trincar. A aplicação de
revestimentos elastoméricos é fácil e simples, tanto de forma ma-
nual com rolo ou pincel quanto com spray, dependendo do tipo
de telhado. O mecanismo de cura rápida do produto resiste bem
à umidade e é apropriado para regiões com clima chuvoso e alta
umidade do ar.”

REVISTA CONSTRUCHEMICAL
25
SUSTENTABILIDADE

CasaE está aberta para visitação gratuita


ESPAÇO APRESENTA INOVAÇÕES E SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS PARA O MERCADO
DE CONSTRUÇÃO E ARQUITETURA

algumas de suas peças fazem parte do acervo per-


manente do Museu de Arte de São Paulo (Masp). 
A CasaE é a primeira Casa Ecoeficiente da BASF
no Brasil e a 10ª unidade da empresa no mundo.
O projeto recebeu soluções inovadoras desenvolvi-
das pela BASF e pelos parceiros, com o objetivo de
reduzir o consumo de energia, a emissão de CO2 e
o consumo de água, assim como aumentar a efici-
ência no processo construtivo.
Foi reaberta para visitação gratuita a CasaE, Casa A BASF tem entre seus pilares a construção sus-
Ecoeficiente que a BASF mantém em São Paulo. O es- tentável e oferece soluções voltadas à ecoeficiên-
paço, que foi totalmente renovado, apresenta inova- cia, além de materiais de alto desempenho, design
ções e soluções sustentáveis para o mercado de cons- e decoração. Estão aplicados na CasaE plásticos,
trução e arquitetura. Um mural produzido pelo artista poliuretano, produtos químicos para construção,
plástico Rui Amaral, pioneiro do grafite no Brasil, tintas, vernizes e pigmentos de última geração.
compõem essa nova fase. Para se ter uma ideia, em 40 O projeto recebeu a certificação LEED-NC Gold,
anos, uma edificação como a CasaE traria economia Leadership in Energy and Environmental Design,
de energia equivalente ao consumo de 9 mil casas em concedida a novas construções pelo Green Buil-
um dia, além de poupar 300 mil litros de água, o que ding Council.
poderia abastecer mais de 1.600 habitantes por ano. Ao todo 29 parceiros contribuíram com produ-
Para conhecer as novidades da CasaE, basta agendar tos e tecnologias que estão alinhadas à temática da
uma visita monitorada gratuita pelo site www.casae. ecoeficiência: Vitra, Aureside, Edificios Inteligen-
basf.com.br ou e-mail casae@basf.com . tes, Tora Brasil, Gerconsult, Veka, Daikin, Atlas
Schindler, Isoeste, Bosch, Acenda, OWA, Redi-
MURAL DE RUI AMARAL max, MaxxiGold, Fineflex, Tecmar, Projetelas, Phi-
O artista plástico Rui Amaral, pioneiro do grafite lips, Nespresso, Gerdau, Trasix, Starrett, Aubicon,
no Brasil, produziu um mural de 75 metros quadra- Deca, Whirlpool, Tigre, Guardian, Knauf e Leicht.
dos, especialmente para a CasaE. Como inspiração,
ele uniu a comemoração dos 150 anos da BASF com
a vida urbana e a construção civil. “A transformação
moveu o trabalho: a ciência, a tecnologia, a química,
usadas para o bem-estar das pessoas, das famílias,
para a preservação do meio ambiente, a busca pela
sustentabilidade”, explica.
O artista, que costuma usar as cores fortes da cultu-
ra popular brasileira em suas pinturas, decidiu aplicar
todas as cores da paleta de tendências Suvinil de 2015.
“São tons vibrantes que usei como moldura, contras-
tando com o preto e branco do grafite”, conta. Artista
multimídia, professor e ativista cultural, Rui é forma-
do em artes plásticas pela Faap. Já expôs na Pinacote-
ca do Estado, MAC, MIS, Funarte e Paço das Artes, e

26 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
SUSTENTABILIDADE

As perícias contribuem para a construção de


prédios verdes mais eficientes
AS AUDITORIAS FEITAS EM EMPREENDIMENTOS NAS FASES INICIAIS DO PROJETO PODEM
IDENTIFICAR INTERVENÇÕES PARA MELHORAR O DESEMPENHO DOS EDIFÍCIOS
Cada vez mais a sustentabilidade tem se tornado oportuni- para aqueles que investem em empreendimentos, as constru-
dade de negócio em todas as áreas de investimento. E no mer- ções sustentáveis são ótimas oportunidades de investimento, “já
cado da construção civil não é diferente. Atualmente, de acordo que não se trata mais de modismo, e sim de se buscar melhor
com a ONG US Green Building Council (GBC),  o Brasil ocupa qualidade de vida e menores gastos econômicos”.
o 4º lugar no ranking mundial de prédios verdes, ficando atrás Além disso, é importante investir em perícias e laudos téc-
apenas dos Estados Unidos, China e Emirados Árabes, respec- nicos no início do projeto, nas fases do planejamento, projeto e
tivamente. execução, pois nessas etapas ocorrem as maiores possibilidades
De acordo com dados da Associação de Estudos Geobioló- de intervenções na vida útil futura de uma edificação. “Nessa
gicos da Espanha, na Jornada de Bioconstruccion, o impacto da fase do projeto elas podem contribuir para tornar o prédio verde
construção civil no meio ambiente é significativo, pois as edifi- mais eficiente, já que são capazes de sugerir materiais, sistemas e
cações consomem aproximadamente 50% da energia mundial conceitos que busquem mais eficiência e sustentabilidade”.
(construção e manutenção). Sendo assim, medidas que possam Apesar de ser considerado o quarto país em número de pré-
reduzir esse impacto são mais que necessárias no cenário am- dios verdes no mundo, o Brasil ainda tem muito que evoluir nes-
biental que nos encontramos. se segmento. “Os anúncios apelam maciçamente para ‘eco isso’,
Uma das alternativas é o aumento no volume de construções ‘eco aquilo’, mas muito do que se encontra é vazio, sem qualquer
tidas como sustentáveis, que são empreendimentos feitos para conteúdo verídico. Poucas são as iniciativas embasadas em con-
gerarem menos impactos ao meio ambiente e serem capazes ceitos de sustentabilidade. Portanto, esse mercado ainda está no
de reaproveitar os recursos naturais, como luz solar e água da início. Na faixa de grandes empreendimentos corporativos, essa
chuva. visão já é mais presente quando comparada com edifícios e con-
De acordo com Júlio Almeida, da J.Almeida Engenharia, domínios residenciais”, conclui o engenheiro.

BASF inaugura Casa Econômica com inovação para


maior produtividade e eficiência na construção
PROJETO ENTREGA SOLUÇÕES PARA PROMOVER RAPIDEZ E REDUÇÃO DO CUSTO TOTAL DA
OBRA. MODELO PERMITE A CONSTRUÇÃO DE UMA CASA EM
METADE DO TEMPO DE UMA EDIFICAÇÃO COMUM
A BASF lança uma proposta inovadora para a indústria da construção: a Casa
Econômica, edificação que aplica soluções acessíveis da BASF e seus parceiros,
com o objetivo de reduzir o custo total das obras, garantindo economia de tempo
e recursos. Com 32 metros quadrados, o novo projeto, localizado na zona sul de
São Paulo, está entre as ações criadas para comemorar os 150 anos da empresa.
Sob o lema “Celebrar e cocriar”, a companhia pretende transformar o futuro e
deixar aprendizados positivos para a sociedade.
A moradia urbana é um dos grandes desafios mundiais. Em 2025 estima-se
que 2/3 da população resida nos grandes centros, segundo a Organização das
Nações Unidas (ONU), gerando maior demanda de energia, transporte, alimen-
tação e infraestrutura. Só no Brasil, estima-se que, até 2022, serão necessárias

27 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
SUSTENTABILIDADE

23 milhões de novas moradias, conforme estudo explica Panhan.


publicado pela Câmara Brasileira da Indústria da “Estes fatores, por
Construção. si só, já qualificam
“As propostas atuais para resolver a questão o sistema a ser am-
habitacional acabam repetindo os sistemas cons- plamente aplicado
trutivos tradicionais ou trazem poucas inovações, em um breve futu-
mantendo a construção civil entre os setores que ro no Brasil”.
mais consomem recursos e geram resíduos”, con- Como é um
sidera Camila Lourencini, gerente da estratégia método industria-
para indústria da construção da BASF. lizado, a constru-
Diante desse cenário, a BASF identificou no ção pode ser feita
sistema construtivo isotérmico - painel sanduíche em até metade do
de poliuretano, o Elastopor - uma solução inova- tempo, quando comparada aos processos tradicionais, e com uma
dora para construir com mais rapidez, eficiência, redução de cerca de 40% na necessidade de mão de obra. A estrutu-
redução de mão de obra, menos resíduos e dura- ra, cobertura e fechamento da Casa Econômica foi montada em três
bilidade. A empresa fornece à indústria os produ- dias, 10 vezes mais rápido que uma construção tradicional. “Quan-
tos que compõem a espuma rígida, núcleo do pai- do aplicada na construção em série, esse tempo pode ser ainda mais
nel sanduíche, e contou com a parceria da Isoeste otimizado”, avalia Camila.
Construtivos Isotérmicos para este projeto. “Hoje o Brasil é o 56º no Ranking de Produtividade Global –
Atualmente, o material é utilizado em grandes os Estados Unidos constroem seis vezes mais rápido que o Brasil.
empreendimentos, como shoppings, galpões e É preciso industrializar o setor, torná-lo mais eficiente”, completa
também para alojamentos. A proposta leva a ino- Camila.
vação ao uso residencial, priorizando o conforto O método se ajusta a vários tipos de projetos. As peças são en-
dos moradores. comendadas nas medidas exatas, garantindo baixa geração de re-
“A Isoeste vê o projeto da Casa Econômica síduos. A taxa de desperdício do material é de apenas 0,5%, o que
como um grande avanço tecnológico rumo à representa oito vezes menos perdas do que o sistema tradicional.
industrialização da construção. Será possível de- Na Casa Econômica foram aplicadas outras soluções da BASF,
monstrar para toda a cadeia envolvida, e de forma tais como:
simples, os reais benefícios  deste sistema cons- MasterGlenium: hiperplastificante que aumenta a eficiência da
trutivo”, afirma Ricardo Panhan, diretor comer- hidratação do cimento, reduzindo o uso de água em até 40% em
cial América Latina da companhia. relação aos processos convencionais. A água é o insumo mais utili-
Elastopor é uma espuma rígida de poliureta- zado nas construções, seguido do concreto. Além disso, o produto
no que apresenta níveis de condutividade térmica gera uma diminuição nas emissões de CO2.
baixíssimos quando comparada a isolantes con- MasterSeal 515: argamassa polimérica impermeabilizante, semi-
vencionais: reduz em até 90% a transferência de flexivel, que proporciona revestimento com excelente aderência e
calor entre os ambientes. É 20 vezes mais isolante resistência mecânica.
que tijolos e 80 vezes mais que o concreto. MasterSeal NP 100: selante híbrido à base de poliuretano com
Além do conforto, essa propriedade garante alto desempenho utilizado na vedação das janelas e portas.
economia de energia durante o uso da edifica- Acronal: Adesivo acrílico base água para pisos vinílicos, com
ção. “A sustentabilidade também é garantida pela maior adesão e durabilidade.
ausência de água em todo o processo produtivo, Suvinil Maxx Rendimento: tinta que rende até 500m2, promete
desde a fábrica até a instalação no local da obra”, ultra cobertura e alto nível de qualidade.
Suvinil Textura: tinta à base de água, que promete maior dura-
bilidade e conforto visual, com diferentes opções de acabamento e
cores.
Além da Isoeste, outros parceiros viabilizaram a concretização
do projeto: a Daikin, com ar-condicionados; Redimax, com energia
solar; Veka, com portas e janelas; Fineflex com cortinas; Magazine
Luiza, que disponibilizou todo o mobiliário; e por fim a Consul,
com todos os eletrodomésticos.
A Casa Econômica foi construída no mesmo espaço da CasaE,
a Casa Ecoeficiente da BASF, em São Paulo. O local está aberto à
visitação gratuita, e a inscrição pode ser feita pelo e-mail casae@
basf.com.

28 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
INVESTIMENTOS

FCC dobra capacidade de produção


da massa DunDun
COM CRESCIMENTO DE VENDAS DE MAIS DE 90% NO ÚLTIMO SEMESTRE, EMPRESA ANUNCIOU
AMPLIAÇÃO DA PRODUÇÃO DA MASSA PARA ASSENTAMENTO DE TIJOLOS OU BLOCOS
A FCC anunciou na 18ª edição da Feira Internacional de Construção (Construsul),
que ocorreu em agosto, em Novo Hamburgo (RS), a ampliação da capacidade produti-
va da massa DunDun, uma massa polimérica destinada ao assentamento de tijolos ou
blocos.
A crise passa mesmo longe do produto. O setor da construção civil vive um momen-
to conturbado sem precedentes na história do país. Queda nas vendas, nos lucros, nos
empregos. Mas esses números não ecoam na FCC, ao contrário. A empresa de Campo
Bom (RS), responsável pela produção da massa DunDun, informou que vai dobrar a ca-
pacidade de fabricação do produto. “As vendas aumentaram 96% de janeiro a junho des-
te ano”, revela o gerente comercial da área de construção civil da FCC, Fabiano Andrade
de Araújo. Esse crescimento e a perspectiva contínua de expansão justificam o investi-
mento de R$ 2 milhões para ampliação da produção. “Estamos dobrando a capacidade
da fábrica.”, informa o gerente. Em 2015, a equipe técnica da FCC deve acompanhar a
aplicação do produto em mais de um milhão de metros quadrados de paredes por todo
o Brasil. Esse é o mesmo número que foi acompanhado nos últimos três anos somados.
Para Araújo, “os atributos que garantem economia aos construtores, como a dispensa
de água, areia, cal e cimento para se assentar a alvenaria, justificam o aumento do uso
da massa DunDun. Além disso, o produto rende três vezes mais que o processo de as-
sentamento com a argamassa convencional”. Por trás dos bons números está o aumento
da utilização em grandes obras em todo o país. É o caso, por exemplo, da Equipe Enge- sentar aos alunos novas tecnologias, testadas
nharia, de Porto Alegre, que construiu um edifício de 11 pavimentos com a DunDun e certificadas, por isso nos interessamos em
há dois anos e está erguendo outro de mesmo porte com o massa polimérica na capital incluir a massa DunDun no currículo”, conta
gaúcha. “Reduz perdas, desperdícios e aumenta o rendimento e a agilidade no processo”, o instrutor de construção civil do Senai, Car-
destaca o arquiteto Tonicler Flores Bolzan, responsável pela obra. “Com a utilização da los Hegele. O produto é a única massa poli-
massa, diminuímos o tempo de construção em um a dois meses em relação ao período mérica de assentamento certificada segundo
que seria necessário para erguer o mesmo edifício com argamassa convencional”, com- os critérios da NBR 15.575 - a Norma de
para Bolzan. Desempenho da Construção Civil. Os futu-
Com embalagem de 3kg, que pode ser aplicada diretamente, e também de 15kg, que ros profissionais ficaram encantados com as
utiliza uma pistola aplicadora, a FCC também viu crescer sua utilização em pequenas facilidades da tecnologia, tanto é que os pró-
obras, graças ao aumento de vendas no varejo de materiais de construção e a ações de prios alunos apresentaram sua aplicação em
capacitação. O gerente de compras da loja Zona Nova Center Construção, de Capão da evento aberto à comunidade no ano passado.
Canoa (RS), integrante da Redemac, Ezequiel Guerreiro da Luz, relata que foram rea- Os estudantes passam por um curso de 1.200
lizados dois eventos voltados para pedreiros e construtores da região. “Com os cursos horas, durante um ano e meio, em que apren-
promovidos pela FCC, mostramos que é possível fazer um assentamento rápido e lim- dem todas as técnicas de construção, desde
po. Podemos fazer até uma reforma com os móveis em casa”, ressalta. Outra vantagem o piso, argamassas, passando por instalações
é a economia. “Enquanto são necessários uma betoneira e dois profissionais para uma hidráulicas e elétricas. Os aprendizes são
obra com argamassa convencional, com a DunDun basta uma pessoa com uma emba- mantidos pelas empresas da região, não pa-
lagem plástica ou aplicador”, exemplifica o gerente. gam pelo curso, e recebem meio salário mí-
nimo ao mês, enquanto dura a capacitação.
RUMO AO FUTURO Com tantas frentes de atuação nacional e
A FCC também está pensando no futuro da construção civil e se uniu ao Serviço Na- até internacional, em países como Argentina
cional da Indústria (Senai) para levar formação aos jovens. A aplicação da massa Dun- e Uruguai, a massa DunDun também am-
Dun para assentamento de tijolos ou blocos agora faz parte do módulo de alvenaria do pliou sua base de atendimento no número
curso de edificador predial, ministrado em Novo Hamburgo (RS). “Procuramos apre- 0800 606 5975, em horário comercial.

REVISTA CONSTRUCHEMICAL
29
CONJUNTURA

Demanda e vendas internas caem entre


janeiro e julho de 2015, apesar da melhora

De acordo com dados preliminares do Relatório de Acompanha-


mento Conjuntural (RAC), divulgados pela Abiquim, o índice de
quantum das vendas internas dos produtos químicos de uso indus-
trial cresceu 17,62% em julho de 2015, em relação ao mês anterior.
Essa alta, no entanto, é atribuída à base de comparação deprimida do
período de abril a junho, ocasião em que as vendas acumulam queda
superior a 20%. Todavia, de janeiro a julho de 2015, sobre igual pe-
ríodo do ano anterior, o índice de vendas internas apresentou retra-
ção de 3,70%. No mesmo período, o consumo aparente nacional, que
mede a demanda e a atividade final, também teve declínio em relação de +11,0%. Descontados os efeitos da inflação
a igual período de 2014, com resultado negativo de 4,1%. (levando-se em consideração o IPA-Indústria
Por outro lado, a produção apresentou leve alta de 1,61% no acu- de Transformação, da FGV), os preços mé-
mulado de janeiro a julho de 2015. Esse resultado foi possível pela dios reais do segmento de produtos químicos
elevação das exportações e, principalmente, pela base deprimida de de uso industrial subiram 3,9% no acumula-
comparação dos primeiros sete meses do ano passado, por conta de do dos últimos 12 meses encerrados em ju-
paradas para manutenção. A desvalorização do real em relação ao lho. Se for utilizado o dólar como deflator, os
dólar também ajudou no resultado das exportações de produtos quí- preços reais estão 25,8% abaixo do que foram
micos, que cresceram, em volume, 15,3% sobre igual período do ano nos últimos 12 meses anteriores (e já haviam
passado. Apesar da alta expressiva, as exportações representam uma ficado 5,4% abaixo em 2014, especialmente
fatia pequena de tudo o que se produz localmente, em torno de 10 a pela desvalorização do real frente ao dólar).
15%. Já o volume de produtos químicos importados acompanhados A ocupação das plantas foi de 80% na média
nessa análise apresentou recuo de 16,9% nos primeiros sete meses de dos últimos 12 meses, percentual que vem se
2015. mantendo estável nesse patamar nos últimos
No que se refere à utilização da capacidade instalada, importante meses.
parâmetro de competitividade para o setor, a taxa dos primeiros sete A diretora de Economia e Estatística da
meses do ano ficou em 79%, um ponto acima do patamar registrado Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira,
em igual período do ano passado. Mesmo com leve aumento, a ocio- alerta que, embora no início deste ano as im-
sidade é considerada elevada para os padrões de produção da indús- portações estivessem mais contidas, há, no se-
tria química mundial e acaba forçando as empresas a realizarem mais tor, preocupação com a desaceleração da eco-
paradas para manutenção, gerando custos adicionais aos processos. nomia mundial, especialmente China e alguns
Vale lembrar que o nível de operação tem permanecido ao redor de países europeus, em razão da redução que esse
80% desde 2009. Essas plantas deveriam estar operando entre 87% ritmo menor trará à demanda de produtos
e 90%, o que seria um nível mais dentro do padrão de normalidade químicos: “Como a indústria química opera
para o segmento. No que se refere ao índice de preços, houve elevação em regime de processo contínuo e não pode
nominal de 3,15% no acumulado de janeiro a julho de 2015, sobre o fazer reduções abruptas na produção para se
mesmo período do ano anterior. adequar à demanda sem trazer prejuízos às
Na comparação dos últimos 12 meses, de agosto de 2014 a julho operações, devem se elevar os excedentes de
de 2015, sobre os 12 meses imediatamente anteriores, os índices de produtos no mercado internacional”. A execu-
produção e de vendas internas exibem as seguintes variações: produ- tiva também destaca a indústria química ame-
ção +0,26% e vendas internas -3,05%. O índice de preços registrou ricana, que passa por uma fase de ganhos de
recuo nos dois primeiros meses do ano, especialmente pela queda competitividade em relação ao Brasil. A tarifa
no mercado internacional, com resultados de -0,83% em janeiro e de energia elétrica nos EUA, por exemplo, re-
de -8,93% em fevereiro. Porém, os preços voltaram a apresentar ele- presenta metade da brasileira e o preço do gás
vações nos últimos cinco meses, puxando a média geral para cima. natural por lá é quatro vezes mais baixo.
Com isso, a variação nominal de preços acumulada de 12 meses é O governo tem dado sinais de que está pre-

30 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
CONJUNTURA

ocupado com a retomada da competitividade da indústria vas de óleo e gás, investimentos em infraestrutura, entre
e vem adotando importantes medidas nos últimos meses, outros). Apesar de algumas medidas pleiteadas significa-
a fim de elevar as exportações, garantir a manutenção do rem, no curto prazo, possíveis renúncias fiscais, a melhora
emprego e estimular investimentos em P&D. Todavia, ain- esperada com o aumento na produção, no ambiente de
da faltam ações de caráter mais estrutural e que estimulem negócios e na atração por novos investimentos, significará
a indústria brasileira a ocupar a capacidade ociosa e a in- mais empregos, mais negócios, mais investimentos e, con-
vestir em novas plantas industriais.  Há inúmeras oportu- sequentemente, mais riqueza. Não há país desenvolvido
nidades que se apresentam para o Brasil e para as quais a sem uma indústria química também expressiva. O Brasil
química pode ser excelente parceira (aumento das reser- não pode e não deve abrir mão dessas oportunidades.

Construção civil é um dos setores que mais


crescem em Camboriú
COM A AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE INDUSTRIAL E O DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO, O SETOR
DA CONSTRUÇÃO CIVIL ESTÁ EM ALTA NO MUNICÍPIO
Localizada estrategicamente entre gran- semana do lançamento grande público foi até o local para conhecer a es-
des cidades do Vale do Itajaí, Camboriú tem trutura que possui 70 casas com terrenos que variam de 112 a 198 m².
se tornado nos últimos tempos uma boa “O interesse do público sobre o condomínio superou a nossa expecta-
oportunidade para novos investidores. Isso é tiva. O Moradias Rio Jordão foi o nosso campeão de ‘leads on-line’ por
o que revela pesquisa realizada em 2014 pela causa da grande procura em um curto período de tempo e continuamos
consultoria Urban Systems, encomendada recebendo ligações de interessados”, conta a gerente de marketing Gabriel-
pelo Grupo RBS, que aponta o município le Laffitte.
como uma das 12 melhores cidades para se A região é considerada uma das que mais têm se desenvolvido na ci-
investir no estado. Entre os setores que estão dade devido à concentração de grandes indústrias voltadas para área da
em grande desenvolvimento está a constru- construção civil, além de entretenimento noturno.
ção civil, seguido do comércio e indústrias. “O mercado ainda tem uma carência de produtos como as nossas ca-
Exemplo disso é a expansão da G.Laffitte In- sas, que além de possuírem um valor acessível, com prestações a partir de
corporadora e Empreendimentos Imobiliá- R$760, trazem a segurança e qualidade de vida de um condomínio fecha-
rio, que lançou, recentemente, um condomí- do”, avalia.  
nio fechado de casas no bairro Rio Pequeno, Com previsão de entrega para o próximo ano, o condomínio, que já
o Moradias Rio Jordão. está com a metade das casas construídas, traz área de lazer com piscina
Antes mesmo da abertura do plantão de e quadra poliesportiva, além de natureza ao entorno. Será entregue com
vendas dentro do condomínio cerca de 200 pavimentação asfáltica, estrutura completa de água, esgoto e energia.
pessoas se cadastraram via internet para re- Também foi lançado recentemente no mesmo bairro o loteamento Rio
ceber mais informações. Durante o final de Pequeno I, com aproximadamente 300 lotes de 300m². Na primeira etapa
de vendas foram comercializadas mais de 70 unidades em apenas um dia,
e cerca de 50% dos terrenos já foram vendidos.  

NOVOS PROJETOS NA ÁREA DA CONSTRUÇÃO CIVIL


O Grupo Laffitte, responsável por contribuir na urbanização e expan-
são de diversas áreas da cidade, tem apostado no mercado da construção
civil, além dos loteamentos. Para o início de 2016 deverão ser lançados
dois empreendimentos: o Green Bay, em Camboriú, e o Vitória Catarina,
em Balneário Camboriú.
“Expandir para esse ramo já está no planejamento do grupo e como
parte do nosso processo sucessório criamos a Global, empresa focada em
construção civil para atendermos essa demanda”, complementa Gabrielle.

31 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
INCENTIVO

Finep e BNDES criam linha de financiamento


para investimentos em inovação e plantas de
produção na indústria química
PADIQ VAI DISPONIBILIZAR R$ 2,2 BILHÕES EM FINANCIAMENTOS PARA PROJETOS DE INOVAÇÃO,
DESENVOLVIMENTO DE MERCADOS E INVESTIMENTOS INDUSTRIAIS EM DIVERSAS CADEIAS
QUÍMICAS DO SETOR
Governo Federal, Banco Nacional de De- sicos do BNDES, Rodrigo Bacellar, ressaltou a importância da participação
senvolvimento Econômico e Social (BNDES), do setor para aprimorar o plano. “Contamos com a contribuição da indústria
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e e dos acadêmicos para avaliar se devemos incluir mais algum segmento da
Associação Brasileira da Indústria Química indústria química nos editais.”
(Abiquim) anunciara a implementação do Pla- A apresentação sobre o Padiq foi realizada na capital paulista e recebeu
no de Desenvolvimento e Inovação da Indústria um público de 130 pessoas, entre empresários do setor e representantes de
Química (Padiq), que vai disponibilizar inicial- entidades da cadeia química.
mente R$ 2,2 bilhões em financiamentos para O programa deverá ter cinco anos de duração e será avaliado pelo Finep e
projetos que devem agregar valor à produção BNDES a cada dois anos. Segundo Rodrigo Secioso, do Departamento de Pro-
química no país. cessos Industriais (DPIN) da Finep, a ideia é que o plano tenha continuidade.
Para os anos de 2015 e 2017 o plano deverá “Dessa forma, será possível alavancar investimentos privados e promover a
contar com três editais, que contemplarão proje- internacionalização da indústria brasileira. Nesse sentido, as contribuições da
tos de inovação, desenvolvimento de mercados e indústria e academia na consulta serão fundamentais para o aperfeiçoamento
investimentos industriais em diversas linhas te- do programa, alinhando expectativas de governo, academia e indústria”.
máticas, escolhidas com base nos resultados do O acordo de cooperação firmado entre a Finep e o BNDES prevê uma
Estudo de Diversificação da Indústria Química, consulta a parceiros e potenciais clientes empresariais e/ou acadêmicos, a ser
financiado pelo BNDES e realizado pelo consór- realizada antes do lançamento do edital definitivo do Padiq, permitindo a co-
cio formado pelas empresas Bain & Company e leta de opiniões que possibilite contribuir para o sucesso do programa.
Gas Energy, que mapeou oportunidades de in- De acordo com Gabriel Gomes, chefe do Departamento de Indústria Quí-
vestimentos em 20 segmentos da indústria. mica do BNDES, o Padiq é resultado do Estudo de Diversificação da Indústria
“O Padiq disponibilizará instrumentos de Química, lançado em 2014. “Foi feito um denso diagnóstico para identificar
fomento para as empresas do setor inovarem e os nichos mais promissores no país. Esperamos incentivar projetos que sejam
crescerem com bases sólidas”, declarou o diretor interessantes para as empresas e com uma visão de longo prazo”, afirma.
interino do Departamento de Setores Intensivos As empresas poderão participar do processo de seleção individualmente
em Capital e Tecnologia da Secretaria do Desen- ou em parceria com outras companhias ou instituições científicas tecnológi-
volvimento da Produção do Ministério do De- cas. Os planos de negócio deverão ter um valor mínimo para financiamento
senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior de R$ 1 milhão para desenvolvimentos tecnológicos e de R$ 20 milhões para
(MDIC), Marcus de Freitas Simões. instalação de plantas industriais. De acordo com as condições vigentes, para
Já o superintendente da Área de Insumos Bá- os planos de negócios financiados com recursos reembolsáveis e destinados
ao desenvolvimento de tecnologias, o financiamento terá carência de até 48
meses, prazo total para o pagamento de até 120 meses e taxa de juros de 6,5%
a 7% ao ano. O programa também prevê a possibilidade de financiamento
com recursos não reembolsáveis.
O Padiq foi criado com o objetivo agregar valor a indústria química bra-
sileira financiando projetos de inovação e investimentos em produtos. Des-
sa forma, também busca reduzir o déficit da balança comercial gerando um
novo ciclo virtuoso de crescimento. Segundo o presidente executivo da Abi-
quim, Fernando Figueiredo, o plano deve elevar a competitividade da indús-
tria nacional. “Com esse incentivo, o segmento químico se tornará o mais
brilhante da próxima década”, conclui.

32 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
CERTIFICAÇÃO

Parque da Cidade recebe certificação LEED ND


de sustentabilidade
EMPREENDIMENTO DA ODEBRECHT REALIZAÇÕES IMOBILIÁRIAS ATINGIU O NÍVEL SILVER,
INÉDITO NA AMÉRICA DO SUL

O Parque da Cidade, empreendimen-


to da Odebrecht Realizações Imobiliá-
rias, localizado na cidade de São Paulo,
recebeu a certificação LEED for Neigh-
borhood Development (LEED ND) ní-
vel Silver, desenvolvido pelo US Green
Building Council. Até então inédita na
América do Sul, a certificação atesta
que o Parque da Cidade reúne, entre
outros princípios, crescimento planeja-
do e inteligente, urbanismo sustentável
e edificações verdes, promovendo be-
nefícios tanto para seus usuários como
para as comunidades em seu entorno.
O LEED ND Silver reconhece ain-
da que o Parque da Cidade congrega
atributos que incentivam a utilização
de meios de transporte eficientes e al-
ternativos, favorecendo a melhoria da Ocupando um terreno com área de 80 mil metros na zona sul
mobilidade, além de projetar áreas de da capital paulista, o empreendimento é composto por 10 edi-
lazer e convívio para a vizinhança, tais ficações – cinco torres corporativas, uma de escritórios, duas
como parques e espaços públicos de residenciais, um shopping e um hotel –, e reúne um conjunto
alta qualidade. inédito de soluções sustentáveis que observa os aspectos am-
Para Saulo Nunes, diretor de Incor- bientais, a qualidade de vida das pessoas e os benefícios econô-
poração do Parque da Cidade, o empre- micos para a região. Ele está totalmente integrado a uma área
endimento demonstra que as cidades verde de 22 mil metros e em completa harmonia com os planos
podem crescer de maneira saudável ao municipais de revitalização da região da Chucri Zaidan, esta-
mesmo tempo em que se minimizam belecidos pela Operação Urbana Água Espraiada da Prefeitura
os impactos ambientais e promovem Municipal de São Paulo.
o desenvolvimento socioeconômico. O Parque da Cidade é permeável, sem muros, aberto a todas
“São Paulo é uma metrópole que ofe- as pessoas - moradores dos residenciais e do entorno, profissio-
rece grandes desafios e o Parque da nais e visitantes. A qualidade do projeto e as soluções de sus-
Cidade teve cada detalhe cuidadosa- tentabilidade empregadas levaram-no a integrar o seleto grupo
mente planejado para melhorar a vida de 17 empreendimentos do mundo que participam do Climate
das pessoas e trazer impactos sociais e Positive Development Program - iniciativa do grupo C40 Cities
ambientais positivos para a região. A Climate Leadership, desenvolvida pela Fundação Clinton em
aquisição da certificação LEED ND é o parceria com o US Green Building Council, que busca enfrentar
reconhecimento de que estamos no ca- os desafios decorrentes da rápida urbanização e das mudanças
minho certo.” climáticas.

REVISTA CONSTRUCHEMICAL
33
EVENTOS

Alto volume de vendas e uso do concreto para


urbanização foram destaques no Concrete
Show 2015
EVENTO REUNIU MAIS DE 25 MIL PESSOAS EM SÃO PAULO COM LANÇAMENTOS, CONTEÚDO DE
QUALIDADE E GERAÇÃO DE NEGÓCIOS. PRÓXIMO ENCONTRO CELEBRA 10 ANOS DO EVENTO EM
NOVO PAVILHÃO, COM NOVAS SALAS E ESTACIONAMENTO AUTOMATIZADO

O Concrete Show South America consolidou sua importância rantir maior lucratividade nos canteiros de obras
para o mercado da construção civil, com diversas soluções para e movimentou os negócios gerando venda de ma-
a cadeia produtiva do concreto e um alto volume de vendas de quinário para os expositores.
equipamentos, maquinários, softwares e serviços para construto- A Putzmeister, empresa de equipamentos para
ras e demais profissionais da área. Em três dias, o evento reuniu bombeamento, transporte e projeção de concreto,
mais de 25 mil visitantes interessados em buscar novos fornece- está entre as empresas que destacaram o poten-
dores e encontrar soluções de otimização de processos para ga- cial de geração de negócios da feira, com a venda
de uma bomba que lança de 36 metros de altu-
ra, capaz de fazer a distribuição de concreto e o
bombeamento em altura ou lugares confinados,
no valor de R$ 840 mil. A Schnell, fabricante de
máquinas e equipamentos para corte, também
contabilizou a venda de um PS4 para coluna sol-
dada, no valor de R$ 400 mil. Já a Soldac, empresa
de sistemas de captura e filtragem de partículas,
que expôs pelo segundo ano consecutivo na feira,
comercializou três equipamentos durante o even-
to, no valor total de R$ 75 mil.
Para o gerente comercial e de engenharia da
Liebherr, Guilherme Zurita, o Concrete Show é o
evento mais importante do ano para a divulgação
dos equipamentos, novos lançamentos e melho-
rias feitas em equipamentos antigos do portfólio.
“Nesta feira encontramos influenciadores, pode-
mos discutir aspectos técnicos e também tratar
de negócios diretamente com quem compra. É
muito bom para os negócios”, afirmou.
O sucesso do evento já era algo esperado para
o presidente da Associação Brasileira de Cimento
Portland, Renato Giusti. “A situação está difícil
para o Brasil como um todo, mas os principais
players participaram do evento e a visitação foi
qualificada, por isso, por mais um ano, ficamos
satisfeitos com a nossa parceria com a UBM”,
apontou.
Quem também viu de forma otimista a parti-
cipação no Concrete Show foi a RCO. Em mo-
mento de lançamento de produtos e ampliação de
fábrica, o diretor executivo, Carlos Donizetti de

34 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
EVENTOS

Oliveira, viu o Concrete Show como oportunidade para Na pauta do primeiro dia de evento o destaque foi para
futuros investimentos e relacionamento com o setor. “Te- a defesa do uso do concreto nas vias e rodovias brasileiras
mos foco em inovação e, por isso, vemos o momento de como alternativa ao asfalto, já que o país carece de solu-
adversidade como uma oportunidade. Nossa previsão é de ções duradouras e econômicas, especialmente, aquelas
crescimento de 20% em 2015”, comemora. voltadas para o transporte coletivo. Segundo o engenheiro
Segundo o diretor do evento, Cassiano Facchinetti, o e gerente regional do Centro-Oeste da ABCP, Fernando
volume de negócios gerados na feira garantiu a satisfação Crosara, os pavimentos de concreto destacam-se hoje no
dos expositores e, inclusive, impulsionou a renovação de Brasil, pois apresentam uma rigidez maior quando com-
espaços e patrocínios para a décima edição da feira, que parado ao asfalto, além de oferecer maior economia de
acontece no próximo ano. “Um dos nossos expositores combustível, menor distância de frenagem, bom conforto
revelou que vendeu 14 máquinas nesta edição do Concre- de rolamento, não sofre deformações, não promove aqua-
te Show, o que consideramos muito positivo para atingir planagem e tem grande vida útil, pois podem durar de 20
nosso objetivo com este evento, que é sermos parceiros a 40 anos. “É claro que o asfalto é um excelente produto,
estratégicos no desenvolvimento da indústria e do merca- mas para o tráfego leve. Quando falamos em obras para
do. Nós medimos o sucesso de uma edição considerando tráfego mais pesado, o ideal é utilizarmos o concreto.”
vários fatores, como número de visitação, qualidade de Outra alternativa ao asfalto para vias urbanas foi apre-
público, volume de negócios para expositores e também sentada na palestra “Como executar bem um pavimento
o índice de renovação para o próximo ano. Posso garan- intertravado”, do gerente da região sul da Associação Bra-
tir que tivemos sucesso em todos os indicadores este ano, sileira de Cimento Portland (ABCP), Alexsander Mas-
mesmo diante de todos os desafios. Empresas como BASF, chio, durante a rodada do conhecimento do Concrespaço.
Supremo Cimento e Liebherr já garantiram seus espaços A indicação de Maschio é para o uso do pavimento inter-
no ano que vem”, disse. travado, mais indicado para vias de tráfego leve e intenso,
Para 2016, ano em que o Concrete Show celebra 10 anos podendo ser dimensionado para receber cargas pesadas
de evento, a expectativa é superar o número de visitantes e e leves. “Comparado com o asfalto tradicional apresenta
reunir mais players, empresas e especialistas empenhados manutenção mais fácil, durabilidade de aproximadamente
no desenvolvimento do setor. O próximo encontro será de 20 anos e tem uma excelente aceitação em vias urbanas”,
24 a 26 de agosto de 2016, no São Paulo Expo, na capital explicou.
paulista, no novo pavilhão que está com suas obras avan- O presidente da Associação Brasileira das Empresas de
çadas. O evento contará com novas salas, mais modernas Serviços de Concretagem, Jairo Abud, também ressaltou
e confortáveis, para a realização do congresso, além de a importância do conteúdo para o sucesso do Concrete
um estacionamento novo, moderno e automatizado, com Show como evento e também dos profissionais do setor
mais de 4.500 vagas cobertas. que visitaram a feira. “O conteúdo é o caminho que a feira
deve sempre perseguir. Para mim, hoje, o Concrete é um
CONCRETE CONGRESS forte evento do setor que apresenta novidades construti-
Sempre com conteúdo de melhor qualidade, focado em vas, mas que também oferece muito conteúdo de quali-
engenheiros, arquitetos e outros profissionais da constru- dade. Um exemplo disso é que este ano os próprios ex-
ção civil, o Concrete Show reuniu nesta edição mais de positores organizaram palestras dentro de seus estandes.
500 pessoas para debater e aprender sobre 38 temas di- Neste ano criamos o Espaço das Concreteiras. Além de
ferentes, contando inclusive com palestrantes internacio- reunir as principais empresas do setor de Concreto Dosa-
nais de grande prestígio. do em Central, o espaço permitiu a apresentação de diver-
sas palestras que propiciaram a divulgação das mais novas
tecnologias.  Fabricantes de equipamentos - Zoomlion e
Iveco - e de aditivos - Master Builders e Grace - puderam
divulgar seus equipamentos e produtos aos participantes
do Concrete Show.”
 
HABITAÇÃO
Além de vias e rodovias, o mercado da habitação tam-
bém aqueceu os debates. O engenheiro Arcindo Vaquero
y Mayor, palestrante do curso “Paredes de Concreto”, rea-
lizado no Concrete Show, destacou que o mercado brasi-
leiro carece de novas moradias, visto a quantidade de fa-
mílias que ainda vivem em condições precárias. E a cadeia
do concreto pode colaborar. “Estimamos que de 2015 até

35 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
EVENTOS

2022 serão necessárias 11.584.093 novas moradias, para ano foi a área externa com as demonstrações de paredes
atender novas famílias e também aquelas que hoje ainda de concreto, com apoio da Associação Brasileira de Em-
não vivem em condições dignas”, explica. Para atender presas de Serviços de Concretagem (Abesc) e IBTS, e do
essa demanda, o concreto entra como uma opção durável, processo de construção do Tilt-up, que consiste na fabri-
prática, com baixo desperdício, alto desempenho térmico cação de placas de concreto de grandes dimensões que são
e acústico e com um custo viável. preparadas utilizando o piso do canteiro de obras como
forma na posição horizontal. Assim que o processo cons-
PAVIMENTAÇÃO URBANA trutivo é finalizado, as placas são içadas por guindastes e
Durante o seminário “Segmentos de Artefatos no Bra- colocadas em posição. “Fornecemos essas chapas que pro-
sil”, a arquiteta e urbanista da empresa de engenharia e ar- movem acabamento arquitetônico e podem ser escolhidas
tefatos ConcrEpoxI, Renata Gaudêncio, apresentou uma entre 1200 padrões que temos disponíveis ou até mesmo
alternativa para pavimentação de calçadas, garagens e customizadas”, explica o gerente da fabricante americana
até edificações que mescla eficiência com design arroja- Dayton Superior, Daniel Hernandez. A construção hori-
do. “Sabemos que o consumidor não quer mais comprar zontal das paredes, com ausência de colunas e fundações
commodities; ele quer inovação, beleza e preço adequa- simplificadas, promove a finalização mais rápida das obras
do. Na ConcrEpoxI desenvolvemos o artefato Vital, que a custos competitivos se comparado ao sistema construti-
pode ser utilizado na pavimentação urbana e também na vo tradicional. Participaram dessa demonstração as em-
construção de edifícios por sua diversidade de tamanhos presas Diase, Dayton Superior, BASF, além de Abesc e do
disponíveis no mercado”, explicou. TCA, a Associação Americana de Tilt-up.
As aplicações mais frequentes do artefato, segundo Re- Já para a pavimentação de estacionamentos, ruas, cal-
nata, são em pavimentação de praças públicas, garagens, çadas e decks de piscinas, que precisam de um material
calçadas e até mesmo ruas urbanas. “Os moldes são de com uma maior capacidade de absorção hídrica, o con-
tamanhos variados, pois investimos muito em pesquisa creto permeável foi a solução apresentada pela Ecocreto.
para criá-los e percebemos que o mercado precisava de “O concreto permeável é indicado em diversas situações,
artefatos que casassem entre si. Portanto, temos tamanho como em regiões que sofrem muito com enchentes, áreas
compatível para pavimentação de ruas, meio-fio e ram- com perda de aquífero subterrâneo, escoamento de resí-
pas”, falou. duos poluidores aos rios, entre outros”, explicou a gerente
  Núbia Magno.
EXPOSIÇÕES EXTERNAS (MEGADEMOS) Confira a seguir mais algumas novidades apresentadas
Outro destaque importante do Concrete Show este pelos expositores do evento. 

BANDEIRANTE BRAZMO
A Bandeirante Brazmo levou para o Concrete Show 2015 uma ampla linha de
produtos para argamassas, que inclui ácido cítrico, dióxido de titânio (pigmento
branco), formiato de cálcio, Mecellose (vários tipos), Monarch (pigmento preto),
policarboxilato e polímero redispersível em pó. De acordo com Carlos Eduardo
Marin, diretor superintendente, a empresa apresentou ainda uma extensa linha
de produtos para outras aplicações.

BASF
No estande da BASF foi possível conhecer as novidades da marca global
Master Builders Solutions, que unifica as soluções nos diversos segmentos de
atuação no mercado da construção, entre eles aditivos para concreto e cimento,
impermeabilizantes, selantes, revestimentos de alto desempenho, grautes, pro-
dutos para reparo e soluções para construção subterrânea.
“Utilizamos as tecnologias globais da BASF, bem como o nosso profundo
conhecimento das necessidades regionais, para desenvolver inovações que con-
tribuem para o sucesso dos nossos clientes e para o avanço de uma construção
sustentável”, afirma Ariane Linhares Zanetti, gerente de marketing da BASF.
O evento marcou o lançamento da linha MasterPolyheed 100, aditivos poli-

36 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
EVENTOS

funcionais recomendados para todos os tipos de concreto quando são necessários maior plasticidade, redução da água de
amassamento, aumento do tempo de trabalhabilidade e redução no consumo de cimento. Além dessas características, o
produto possui um excelente desempenho, mesmo com baixa utilização de cimento (abaixo de 250 kg/m³), segundo Ariane.
Outras novidades da marca global Master Builders Solutions, que também estiveram presentes na Concrete Show: Mas-
ter Top 2250 (revestimento epóxi aplicado em forma de pintura de baixa espessura), Master Fiber MAC 2200 CB (macro-
fibra sintética inovadora de desenho avançado), MasterSeal 675 (membrana impermeabilizante acrílica flexível) e Master
Brace (compostos de polímeros reforçados com fibra - FRP).
Além dos lançamentos, a BASF apresentou no evento outros importantes produtos do portfólio: o Master Seal Traffic
1500, sistema de impermeabilização de poliuretano aplicado a frio em áreas de tráfego de veículos e pedestres; e a linha
Master Glenium ACE, desenvolvida especialmente para o segmento de pré-moldados e concretos protendidos.
Em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Concretagem (Abesc), a BASF também promoveu
cinco palestras durante os três dias de feira. Ministradas por Marcelo Henriques, gerente de vendas, e Mauricio Garcia,
coordenador de vendas da BASF, as apresentações tiveram como tema “Aditivos para concreto: soluções customizadas para
grandes desafios” e “Inovação no mercado da construção: fibras estruturais com reforço químico”.
Além disso, a BASF patrocinou o lançamento do livro “Reforço de Estruturas de Concreto Armado com Sistemas Com-
postos FRP - Teoria e Prática”, escrito por Ari de Paula Machado e Bruno Alberto Machado.

SIKA
Durante a feira, a Sika destacou o já consagrado Sika Visco Flow 20, além dos lançamentos Sika Fiber Force PP e Sika
Color Flo.
A linha Sika Visco Flow é composta por aditivos superplastificantes com manutenção da trabalhabilidade extraprolonga-
da. Por serem aditivos líquidos de pega normal, eles permitem que a trabalhabilidade concreto seja mantida por um longo
período sem alterar as características do concreto. “Isso ocorre porque nossa tecnologia de policarboxilatos permite que o
grão do cimento seja envolvido pelo Sika Visco Flow diminuindo a perda d’água, o que assegura as características de fluidez
do concreto”, explica Romeu Martinelli, gerente TM concrete E-KPM. O produto é vendido em tambores de 200 litros, a
granel e em container de 1000 litros.
Já o Sika Fiber é a uma macrofibra sintética desenvolvida à base de polímeros de alta qualidade, segundo Martinelli, para
maximizar o desempenho no reforço do concreto convencional e concreto projetado. “Além de ser economicamente viável
comparada à tela de aço, nossa tecnologia proporciona ao concreto maior tenacidade, refletindo maior durabilidade da
estrutura em eventuais casos de incêndio.” Vendido na cor natural em caixas com 5kg.
A linha Sika Color Flo Liquid é composta de pigmentos previamente dispersos em óxido de ferro, dióxido de titânio e
óxido de crômio que proporcionam produtos com alta quantidade de sólidos conforme Martinelli, em uma base aquosa.
“De fácil manuseio, a linha proporciona um ambiente livre de pó para a coloração total de blocos e pavers de concreto, pisos
de concreto, elementos pré-fabricados e pré-moldados, além de concreto moldado no local.” Sika Color Flo está disponível
em 6 cores que permitem um leque de combinações com mais de 800 variações de cores uniformes e é vendido em tambor
de 272kg, baldes de 18 kg.
A linha Sika Color Flo Powder é composta de pigmentos em pó de óxido de ferro, dióxido de titânio e óxido de crômio
que proporcionam produtos com alta qualidade. De fácil manuseio para a coloração total de blocos e pavers de concreto,
pisos de concreto, elementos pré-fabricados e pré-moldados, além de concreto moldado no local. Está disponível em 6 cores
que permitem um leque de combinações com mais de 800 variações de cores uniformes. Vendido em sacos de 20kg e 25kg.
Sika WT-200 P é um aditivo em pó cristalizante desenvolvido para reduzir a permeabilidade do concreto, além de fazer
a autosselagem de fissuras. O sistema funciona a partir do desenvolvimento de compostos não solúveis na estrutura do
concreto, que selam e protegem permanentemente o concreto contra a penetra-
ção da água e de outros líquidos. Este produto é ideal para uso em fundações
e estruturas enterradas, estacionamentos, salas de máquinas, túneis, piscinas,
estruturas de retenção de água, estruturas de tratamento de águas residuais e
estruturas comerciais subterrâneas.
A linha de pisos da Sika agora conta com uma novidade: Sika Floor Pur Cem
Glossy, um revestimento uretano com acabamento brilhante. “Único no Brasil,
este produto foi especialmente desenvolvido para áreas expostas a condições
extremas, com variações de temperaturas, trânsito de pessoas e equipamentos.
Também é resistente a impactos, produtos químicos, formação de fungos e bac-
térias e é antiderrapante. Essas características fazem com que o nosso produto

37 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
EVENTOS

seja ideal para todas as aplicações,sem deixar de lado o apelo estético devido ao seu acabamento brilhante permanente. Sika
Floor Pur Cem Glossy pode ser especificado, inclusive, para a exigente indústria alimentícia”, esclarece Martinelli.
A Sika possui também uma linha completa de soluções para torres eólicas, desde a base até a turbina. “As soluções dis-
poníveis servem para construir e proteger as torres eólicas, cumprindo requisitos mínimos de desempenho sob as mais
exigentes condições ao redor do mundo. Com mais 20 anos de experiência neste mercado, a Sika oferece aditivos para
concreto, grautes, adesivos epóxi, revestimentos flexíveis, impregnantes inibidores de corrosão, primers e sistemas resis-
tentes aos raios, pastas de modelagem à base de resina epóxi e poliuretano, blocos de modelagem, resinas para compósitos,
selantes e adesivos estruturais bicomponentes de poliuretano”, completa Martinelli.

WACKER
O Grupo Wacker apresentou soluções inovadoras em polímeros para aplica-
ções desafiadoras na construção: com o Vinnapas 5518 H, a Wacker está introdu-
zindo um polímero dispersível em pó especialmente hidrofóbico para aplicações
modernas de ‘skim coat’, argamassas de revestimento de camada fina. Vinnapas
5518 H promete alta repelência à água e, ao mesmo tempo, muito boa aderência,
alta flexibilidade e trabalhabilidade.
No Concrete Show South America deste ano, a Wacker apresentou seu portfólio
de polímeros em pó Vinnapas para as aplicações modernas de argamassas e ‘skim
coat’, que são argamassas cimentícias para revestimentos aplicados com baixa es-
pessura, entre 1mm e 2mm, visando reduzir ondulações e criar um acabamento final ultraliso em fachadas e paredes para
posterior aplicação de pinturas. Cada vez mais as massas finas modernas são modificadas com ligantes poliméricos para
melhorar a trabalhabilidade e elasticidade, o que é particularmente essencial para prevenção de trincas e fissuras por mo-
vimentação estrutural.
Os polímeros dispersíveis em pó da marca Vinnapas são termoplásticos isentos de plastificantes, fabricados essencial-
mente à base de copolímeros de acetato de vinila e etileno (VAE). Os produtos de construção modificados com Vinnapas
possibilitam formulações e aplicações com características completamente novas e perfis de propriedades altamente espe-
cíficas. No Concrete Show South America foram focados especialmente pós hidrofóbicos Vinnapas H, que permitem a
formulação de aplicações altamente repelentes à água na construção, tais como ‘skim coat’.
Segundo a empresa, Vinnapas 5518 H é um polímero dispersível em pó que apresenta excelente trabalhabilidade, boa
aderência a todos os substratos e maior flexibilidade. Possui, além disso, propriedades otimizadas de limpeza e, por isso,
torna-se mais fácil de limpar após a formação de filme. Pela sua propriedade de hidrofugação, o ‘skim coat’ modificado
com Vinnapas 5518 H impede a penetração de umidade e partículas de sujeira na superfície das paredes e fachadas, o que
resulta em uma melhor resistência às intempéries e, consequentemente, maior durabilidade dos edifícios. Por estes motivos,
o Vinnapas 5518 H é particularmente recomendado para aplicações de ‘skim coat’ em fachadas e paredes exteriores.

MC-BAUCHEMIE
A principal novidade da MC no evento foi o lançamento do posicionamento
da sua marca respaldado pela assinatura “Construir é Cuidar“. Com esse lema,
observa Jaques  Pinto, diretor executivo da MC no Brasil, a companhia, que
construiu sua história com base na excelência de sua linha de produtos, reforça
sua preocupação com o fator humano, ou seja, com todas as vidas envolvidas em
uma obra, desde seu planejamento até as fases de construção, uso e manutenção
do empreendimento.
Durante o evento, a MC apresentou em seu estande o novo portfólio dividido
em quatro grandes áreas: MC para Indústria do Concreto, MC para Infraestru-
tura & Indústria, MC para Edificações e MC para Consumidor.
As soluções da MC para indústria do concreto abarcam tecnologia do concreto, incluindo os aditivos. Dentre os produ-
tos dessa linha está a família MC-PowerFlow, um superplastificante à base de PCE.
Já as soluções da área MC para Infraestrutura & Indústria são caracterizadas pelos segmentos de recuperação, imperme-
abilização e proteção de estruturas e pisos industriais. Dentro desse portfólio está a linha MC-Injekt, sistemas de injeção
para recuperação e impermeabilização de trincas e fissuras.
Para a área voltada ao atendimento de grandes construtoras e revendas técnicas, com argamassas colantes, rejuntes, entre

38 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
EVENTOS

outros, a companhia tem a linha MC para Edificações.  Destaque para o MC-DF9, uma manta líquida à base de copolíme-
ros. Uma solução especial para impermeabilização de áreas frias.
A companhia conta também com a sua mais nova área de produtos, voltada totalmente ao consumidor final. Trata-se da
MC para Consumidor, que   abrange a linha premium de argamassas e rejuntes, que atende ambientes domésticos, tanto
os consumidores finais quanto os  exigentes arquitetos, que fazem esta intermediação. A MC realizou também durante a
Concrete Show 2015 o lançamento do livro “Concreto Autoadensável”, publicado pela Editora Pini. A obra, que está em
sua segunda edição, foi escrita por Bernardo Fonseca Tutikian, coordenador do Instituto Tecnológico de Desempenho para
Construção Civil da Unisinos, e Denise Carpena Dal Molin, professora adjunta da UFRGS. O livro é resultado de mais de
15 anos de estudos que objetivam ressaltar vantagens, desvantagens e equipamentos de verificação da trabalhabilidade do
concreto autoadensável.
De acordo com diretor executivo da MC no Brasil, essa é uma publicação de relevância no cenário da construção, pois o
concreto é o material mais utilizado no mundo e, por isso, está em permanente evolução tecnológica. “Para a MC patrocinar
esse livro significa contribuir para o debate e o aprimoramento da construção civil”, explica.

VEDACIT
Com quase 80 anos de atuação no segmento de construção, a Vedacit apre-
sentou no Concrete Show o conceito completo de sua nova fábrica, que já está
na fase final. O lançamento está previsto para ainda este ano na cidade de Itatiba,
em São Paulo. A iniciativa faz parte da estratégia da companhia para impulsio-
nar seus negócios e oferecer produtos com tecnologia de ponta. Além disso, a
empresa exibe as inovações na logomarca, nas embalagens de seus produtos e
nos pontos de venda. Com isso cria uma identidade visual eficaz que transmite
aos seus consumidores toda força e credibilidade da organização, adquirida ao
longo do tempo a partir de sua expressiva participação no mercado. São impor-
tantes mudanças que consolidam uma nova etapa em sua trajetória.
Segundo a gerente de marketing Ana Paula Vales, após uma série de estudos e pesquisas a logomarca da Vedacit foi
modernizada. “O resultado da nova marca nasceu da preocupação legítima de reforçar nossa liderança e manter nossa
competitividade. A inovação dos produtos, uma fabricação orientada pela qualidade, a distribuição eficiente e a prioridade
no atendimento ao cliente fizeram da Vedacit uma marca de valor, reconhecida em todo o país. Agora, seu desenho é mais
claro, moderno e objetivo”, esclarece.
Assim os produtos Vedacit passam a dialogar melhor com seus diferentes públicos. “As mudanças na comunicação não se
limitam à marca e chegam também às embalagens dos produtos. Com um novo design, impressão em cores e informações
claras e objetivas, as novas embalagens facilitarão a escolha e o consumidor tomará uma decisão de compra mais consciente”,
informa a gerente. As embalagens contam ainda com elementos que direcionam o uso do produto, além do contato do SAC.

VIAPOL
A Viapol, que atua no desenvolvimento de soluções completas para cada necessidade da construção civil, levou cinco no-
vos produtos do catálogo de mais de 900 itens para serem apresentados na feira: o Viafloor Fast 24, uma argamassa autoni-
velante especialmente projetada para uma fácil aplicação; o Eucon Gunit 600, um aditivo líquido; Eucontrol TBM, também
um aditivo líquido, controlador da hidratação para misturas cimentícias; o Superstop, um perfil hidroexpansivo para juntas
de concretagem que se expande na presença de água; e a Viapol EPDM, uma manta pré-fabricada com características de
elasticidade, impermeabilidade, resistência aos raios UV e ao ozônio. 
A Viapol selecionou, ainda, produtos de alto desempenho que foram desta-
cados no seu estande de 180 metros quadrados que ocupou na Concrete Show
deste ano. São eles: o TUF-Strand SF e o Maxten, ambos macrofibras estrutu-
rais sintéticas, a primeira de polipropileno/polietileno e a outra de copolímeros
100% virgem; o Fiberstrand, uma microfibra de polipropileno monofilamento
para reforço secundário em concreto; o Aqua-Dam, um sistema de injeção de
poliuretano para bloqueio de infiltrações em estruturas de concreto ou outros
tipos de substratos que necessitem impedir o fluxo de água; o Vulken, sistema
impermeabilizante; a linha acústica Viapol Antirruído e as linhas de aditivos
Eucon e Plastol.

39 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
EVENTOS

WEBER
A Weber, fabricante dos produtos quartzolit, apresentou pro-
dutos para fachadas, pisos, reparos e impermeabilizantes de alta
tecnologia e desempenho, voltados para a construção civil.
Na categoria de fachadas, a empresa mostrou um sistema com-
pleto de produtos para fachadas específico para cada tipo de
construção. São soluções que reduzem o tempo da obra e rentabi-
lizam o investimento, segundo a empresa.
Na parte de pisos, a empresa levou as linhas industrial, resi-
dencial e comercial, com produtos autonivelantes. Já na linha de
reparos, reforços e proteção de estruturas, o foco foi no sistema
de poliureia weber.dry PUA, sistema de revestimento de alto de-
sempenho com aplicação pelo processo de spray airless.
Os visitantes tiveram, ainda, acesso ao Weber BIM, biblioteca e
acervo digital para especificação dos Sistemas Weber em projetos
desenvolvidos em BIM (Building Information Modeling). A nova tecnologia é voltada para arquitetos, engenheiros,
e projetistas, para especificação do sistema ideal em fachadas, pisos e paredes internas, nas diferentes tipologias
de projetos. Simples de utilizar, o serviço é disponibilizado no site da Weber: www.weber.com.br/especificacoes ou
pelo portal do mYbox.

CASA DO CONSTRUTOR
A Casa do Construtor, rede de franquias no segmento de locação de equipamentos direcionados à construção
civil, com foco em obras de pequeno porte, completa 22 anos de mercado. Resultado de uma história de muito tra-
balho e empreendedorismo de seus sócios-fundadores, os engenheiros civis Altino Cristofoletti Júnior e Expedito
Eloel Arena, está com um agressivo plano de expansão nacional para 2015. Atualmente com 227 unidades e 140
franqueados, a rede tem como meta até o final do ano ter 250 franquias comercializadas e estar com um fatura-
mento de R$ 200 milhões.
“Somos a franquia mais premiada do Brasil nos últimos anos e a maior da América Latina em aluguel de equi-
pamentos. Ano a ano, a Casa do Construtor vem registrando um crescimento médio de 20% no faturamento.
Encerramos 2014, por exemplo, com faturamento de R$ 175 milhões e a previsão para 2015 é de R$ 200 milhões.
Este ano, estamos com um forte plano de crescimento de nossas franquias, com foco, principalmente, nas regiões
Sul e Nordeste, onde a demanda é alta e existem boas oportunidades para crescer. Nossa intenção é atingir a marca
de mil unidades até 2025, com aposta na conversão de bandeiras e destacando cada vez mais nossos diferenciais,
como a credibilidade conquistada em todos esses anos no setor, a personalização do atendimento, além do ofereci-
mento de equipamentos de alta qualidade para o cliente. Somado a isso está o nosso ideal de mudar o método de se
construir no Brasil. Por meio de nosso negócio, é possível aumentar a produtividade e reduzir custos no segmento”,
afirma Altino Cristofoletti Júnior, um dos fundadores da Casa do Construtor.
Para comprovar sua história de sucesso, a rede recebeu mais de vinte prêmios ao longo dos anos. Em 2013, a As-
sociação Brasileira de Franchising (ABF), em parceria com a organização do Best Franchisee of the World, inscre-
veu os três franqueados que foram finalistas no Selo de Excelência 2013 da entidade na premiação. O objetivo era
reconhecer internacionalmente as marcas brasileiras que tiveram destaque durante o ano e a Casa do Construtor
foi uma delas, ganhando em segundo lugar na categoria “Melhor Franqueado”, com a unidade de Americana. O case
de sucesso foi um projeto de manutenção e conservação de andaimes, o qual acabou sendo aplicado em toda a rede.
A premiação ocorreu em 2013, em Florença, na Itália. Já em 2012 ganhou como a “Melhor Franquia do Brasil” pela
ABF. No mesmo ano foi certificada como uma das melhores empresas para se trabalhar pelo Great Place to Work.
Em 2011, a Casa do Construtor tornava-se Empreendedor do Ano, pela Consultoria Ernest & Young, passando
ainda a figurar como Empreendedor Endeavor.

40 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ARTIGO

Segurança química em todo lugar


Por Fabriciano Pinheiro*

A importância de se falar sobre segurança química,


muitas vezes, pode ser menosprezada pela crença de que
isso esteja ligado apenas ao setor químico, mas você já
parou para pensar que toda e qualquer indústria, seja de
medicamentos, automobilística, alimentos, cosmética,
tintas, varejo, petroquímica e muitos outros exemplos,
lida com produtos químicos e deve se preocupar com a
gestão segura desses? O tópico é uma discussão funda-
mental, já que faz parte do dia a dia de empregados, em-
pregadores e sociedade.
A segurança química ou gerenciamento do risco quí-
mico ganhou um forte aliado na sua implementação glo-
bal, o GHS (Globally Harmonized System of Classifica-
tion and Labelling of Chemicals -  Sistema Globalmente
Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos), publicado pela Organização das Nações Uni-
das (ONU). Apesar do nome complexo, o GHS nada mais
é do que uma abordagem sistematizada e de fácil com-
preensão para classificação de perigos dos produtos quí-
micos e para comunicação, por meio de rótulos e fichas
de dados de segurança.
O principal objetivo dessa harmonização global é con-
ferir maior proteção para a saúde humana e para o meio
ambiente ao oferecer informações consistentes sobre os
perigos dos produtos químicos. Através de um sistema
internacional de classificação e rotulagem, é possível que
os profissionais que lidam com produtos químicos sejam
alertados da necessidade de minimizar sua exposição, re-
sultando em manuseio, armazenagem, transporte e des-
carte mais seguros. Dessa maneira, todos os que estão
potencialmente expostos são comunicados dos perigos e
possíveis riscos, podendo fazer uma gestão segura mais
eficiente dos produtos.
Como diretor da Intertox, empresa referência nacional
em segurança química, acompanho a discussão sobre a
implementação do GHS no Brasil desde o início e fui,
inclusive, um dos representantes do país no Subcomitê
de Especialistas da ONU. A adoção e implementação
do sistema está baseada em quatro pilares. O primeiro
é a  determinação do perigo dos produtos químicos por
meio da classificação quanto ao perigo físico, à saúde hu-
mana (toxicidade aguda ou crônica) e ao meio ambiente
(ecotoxicidade aguda ou crônica ao ambiente aquático);
o segundo é a elaboração da Ficha de Informações de Se-
gurança de Produtos Químicos (FISPQ), que deve con-
ter as medidas de proteção e de precaução para que não
aconteçam acidentes; o terceiro seria a comunicação dos

41 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ARTIGO

perigos por meio da rotulagem dos produtos, o que é feito com frases e símbolos
universais; e por último e talvez o mais importante para que todo o sistema e
gestão funcionem, a capacitação dos trabalhadores para entendimento das in-
formações e da importância do GHS.
O princípio básico é harmonizar a comunicação de perigos através de um sis-
tema que seja usado em todo o mundo, facilitando que as empresas cumpram as
determinações das agências reguladoras utilizando um mesmo conjunto de cri-
térios. O que foi pensado pela ONU e ratificado pelos países foi o modo de tra-
balhar os quatro elementos obrigatórios para comunicar os perigos e precauções
quanto aos produtos químicos, sendo eles os pictogramas de perigo, as palavras
de advertência, as frases de perigo e as frases de precaução.
A ONU, para redigir o manual do GHS, o Livro Púrpura, ou do inglês, Purple
Book, levou em consideração os seguintes sistemas de classificação de perigo:
Recomendações da ONU para o transporte de produtos perigosos; os Requisi-
tos para Local de Trabalho, Consumidores e Praguicidas dos Estados Unidos;
as Diretivas da União Europeia para Substâncias e Preparados (misturas) Peri-
gosos; e os Requisitos para Local de Trabalho, Consumidores e Praguicidas do
Canadá. Tem havido um esforço global para a implementação do GHS e, nesse
sentido, espera-se que a harmonização da classificação internacional de perigos
de produtos químicos promova também a redução de custos no comércio inter-
nacional.
A Comunidade Europeia, por meio da publicação do Regulamento n°
1272/2008, Classification, Labelling and Packaging-CLP, adotou os critérios
do GHS no bloco econômico, enquanto no Brasil a publicação da Portaria n°
229/2011 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), alterou a Norma Re-
gulamentadora n° 26 (NR 26) e estabeleceu o GHS como sistema de classificação
e comunicação de perigo para os locais de trabalho, direcionando que os aspec-
tos relativos a aplicação do GHS devem seguir a norma técnica oficial vigente,
sendo esta a NBR 14725 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Conforme texto da NR 26 atualizada, o MTE definiu que para o local de tra-
balho, todo e qualquer produto químico usado tem que ser classificado, rotu-
lado e ter a FISPQ de acordo com o GHS, além de os trabalhadores receberem
treinamento para compreender estas informações. Isso passou a ser o norte para
qualquer indústria que tenha trabalhadores e utilize produtos químicos.
Um grande marco para o Brasil aconteceu em 1º de junho de 2015, que se tor-
nou o prazo final para adequação da classificação e FISPQ dos produtos quími-
cos que são misturas. A data é de extrema importância porque toda e qualquer
indústria brasileira trabalha com misturas, seja na manipulação ou na comer-
cialização, o que consolida a implementação global do GHS no Brasil; única
exceção é para a rotulagem das misturas conforme GHS que ainda tem o prazo
até 30 de novembro de 2015. A sociedade como um todo só tem a ganhar com a
implantação do sistema GHS, o qual passa a ser a base para uso seguro de qual-
quer produto químico. Essa iniciativa vai garantir mais segurança para todos,
seja o trabalhador durante o contato nos locais de trabalho, o consumidor ao
lidar com os produtos químicos, como também, o meio ambiente, fauna e flora.

*FABRICIANO PINHEIRO É BIOMÉDICO E MESTRE EM TOXICOLOGIA E ANÁLISES TOXI-


COLÓGICAS. DIRETOR TÉCNICO DA INTERTOX, É COORDENADOR DO CURSO DE PÓS-
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA TOXICOLÓGICAS E PROFESSOR DE TOXICOLOGIA NAS FAC-
ULDADES OSWALDO CRUZ E TAMBÉM COORDENA HÁ CINCO ANOS A COMISSÃO DE
ESTUDOS “INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE RELACIONADOS A
PRODUTOS QUÍMICOS” DO COMITÊ BRASILEIRO DE QUÍMICA DA ABNT. FOI, NO ÚL-
TIMO ANO, REPRESENTANTE DO BRASIL NO SUBCOMITÊ DE ESPECIALISTAS DA ONU
SOBRE O GHS.

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NEWS

Empresas Artecola estão entre as mais


inovadoras do Brasil
As Empresas Artecola estão em mais um importante ranking empresarial: o Anuário Inovação Brasil, produzido em conjunto
pelo jornal Valor Econômico e pela consultoria Strategy&, parte do network PwC. O resultado foi divulgado em julho, em São
Paulo (SP), quando foram conhecidas as 100 empresas mais inovadoras do Brasil. As Empresas Artecola ficaram na 34ª colocação.
A elaboração do ranking tem como base três pilares da cadeia de inovação: intenção, esforços e resultados. O objetivo é avaliar
como cada um desses pilares é desenvolvido nas empresas no Brasil, e como isso se reflete na inovação de cada participante. So-
mente participaram empresas com receita superior a R$ 750 milhões anuais.
“Estar entre as mais inovadoras do país, considerando somente as grandes empresas, é uma avaliação muito positiva para nós, que
buscamos nos diferenciar produzindo especialidades”, comemora o presidente executivo das Empresas Artecola, Eduardo Kunst. “Em
um cenário de dificuldades, apostamos cada vez mais na inovação para conquistar novos espaços e manter mercados”, complementa.

Solvay divulga resultados do segundo


trimestre de 2015
O Grupo Solvay obteve um faturamento de 2,675 bilhões de euros no segundo trimestre de 2015, registrando um crescimen-
to de 4,2 % em relação ao mesmo período do ano passado, segundo anúncio feito em 29 de julho pela companhia. O REBITDA
- lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização - subiu 8,1% no período, alcançando 500 milhões de euros.
O lucro líquido ajustado no segundo trimestre de 2015 foi de 143 milhões de euros.
No primeiro semestre de 2015, as vendas do Grupo Solvay alcançaram 5,322 bilhões de euros, com um crescimento de 5,3%
em relação ao primeiro semestre de 2014. O REBITDA subiu para 1,002 bilhão de euros - elevação de 10% em relação ao mes-
mo período do ano passado. O lucro líquido ajustado dentro das normas IFRS foi de 265 milhões de euros.
Segundo Jean-Pierre Clamadieu, CEO do Grupo Solvay, a amplitude do portfólio da empresa e as iniciativas de excelência
operacional contribuíram para o crescimento dos resultados, apesar da fraca demanda persistente nos mercados de petróleo e
gás e de cabo de acetato de celulose. “Muitas das nossas unidades globais de negócios entregaram um desempenho robusto, im-
pulsionado pela inovação, particularmente na área de materiais avançados, bem como tivemos no período um ‘pricing power’
em todo o nosso portfólio”, acrescentou Clamadieu.
O Grupo Solvay continua confiante de que gerará um crescimento sólido do seu REBITDA em 2015, a despeito das incerte-
zas que permanecem em diversos mercados.

Votorantim Cimentos ganha Prêmio Época


Negócios 360
A Votorantim Cimentos recebeu em agosto o Prêmio Época Negócios 360 na categoria Materiais de Construção e Deco-
ração. A empresa foi a melhor do setor por apresentar, além de desempenho financeiro sólido, boas práticas de governança
corporativa, recursos humanos, responsabilidade socioambiental, capacidade de inovar e visão de futuro.
O prêmio, que conta com patrocínio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), foi entregue durante
cerimônia em São Paulo, e foi recebido pelo presidente da empresa, Walter Dissinger.
A Votorantim Cimentos se destacou dentre os critérios da premiação por sua estratégia de atuação global, com respeito às
características dos mercados onde está presente.
Nos últimos anos, a companhia vem atuando no sentido de gerar valor não só para o próprio negócio, mas para o setor da
construção e as comunidades onde está presente, em 14 países de atuação, seguindo o conceito One Team, One Company.

43 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
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Vedacit apoia movimento Waves for Water


Em apenas um ano de parceria, a empresa de impermeabilizantes Vedacit já entregou 4 mil baldes à ONG Wa-
ves for Water (W4W), idealizada pelo surfista americano Jon Rose. O projeto tem por objetivo levar água potável
a quem não tem acesso, utilizando para isso um sistema de purificação simples de ser aplicado e, portanto, fácil
de ser apropriado a comunidades carentes, elaborado com um filtro e uma mangueira acoplados a um grande
recipiente, como o balde da empresa.
A crise hídrica é um problema que afeta o Brasil e muitos outros países, seja pela disponibilidade como pela
qualidade da água. Além disso, não consumi-la regularmente ou tomá-la contaminada, devido à ausência de
tratamento adequado, podem causar diversos riscos à saúde. A Organização das Nações Unidas (ONU), anun-
ciou neste ano que mais de um bilhão de pessoas - cerca de 18% da população mundial - estão sem acesso a uma
quantidade mínima de água boa para consumo. Calcula-se que, em 2025, dois terços da população global - 5,5
bilhões de pessoas - poderão ter dificuldade de acesso à água potável; em 2050, já seria cerca de 75% da huma-
nidade.
“É muito importante, para nós, participar tão ativamente de uma campanha como essa que educa e ajuda o
próximo, uma vez que a água é uma necessidade básica ao ser humano. Alguns de nossos colaboradores puderam
presenciar de perto a ação, percebendo como ela é positiva e eficaz. A doação dos baldes traduz nosso interesse
em contribuir para um mundo melhor”, esclarece Alexandre Baumgart, diretor técnico e comercial da Vedacit.
O sucesso da campanha ilustra a utilidade descomplicada da ação que já percorreu, ao longo de seis anos, di-
versos países, como Indonésia, Haiti, Paquistão, Nepal, Índia, Etiópia, África do Sul, Colômbia, Peru e, inclusive,
o Brasil, sempre em parceria com diferentes empresas, personalidades e organizações internacionais. O trata-
mento da água com os filtros do W4W proporciona melhor qualidade de vida a inúmeras famílias, pois além
de limpá-la, o sistema consegue interceptar micro-organismos que transmitem doenças como malária, febre
amarela, hepatite A, diarreia e cólera.

Viapol é patrocinadora do Sport de Recife


A Viapol patrocina o time Sport de Recife, que participou da 13ª
edição da Supercopa América Futsal. A competição foi realizada en-
tre julho e agosto, em Balneário Camboriú (SC). A equipe sub-09 de
Recife foi campeã invicta, tornando-se o único time do Nordeste a
conquistar o campeonato. Na fase de grupos, o Sport de Recife ficou
em segundo lugar, por conta do saldo de gols. Durante o torneio, o
clube superou Flamengo, Botafogo e São Caetano.
“Temos muita satisfação por incentivar o esporte nacional e o de-
senvolvimento de nossas crianças. Estamos muito orgulhosos com
o resultado do time no campeonato. A conquista e a felicidade da
equipe se estendem a toda nossa empresa. Também agradecemos e
parabenizamos o treinador da equipe, Felipe Portela, que foi eleito o melhor técnico da competição”, afirma a gerente
de marketing da Viapol, Cristiane Gottsfritz. Segundo a executiva, incentivar projetos culturais, musicais e outras
práticas saudáveis faz parte da filosofia e da essência da Viapol.
A Supercopa América é uma das mais importantes e disputadas competições na categoria de base do futsal. Par-
ticipam do campeonato equipes de todo o Brasil e também times da Argentina e Uruguai. Em 2015, 16 clubes dis-
putaram o título na categoria sub-09, entre eles Botafogo (RJ), Flamengo (RJ), Paraná (PR), Nueva Chigago (ARG),
Avaí, Curitiba, entre outros.

44 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
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Exto inicia movimento ‘Mãos à Obra’


Prestes a completar 28 anos de sua fundação, a Exto Incorporação &
Construção inicia uma importante fase de sua história. Em um ano de-
safiador para o mercado imobiliário, a empresa paulistana de Roberto
Matos concentra seus esforços em um programa de incentivo ao resgate
do orgulho cidadão na convivência com a cidade e outras pessoas. De-
senvolvido internamente, o movimento Exto Mãos à Obra busca inspirar
e aproximar públicos, gerando percepção positiva e incentivando boas
práticas por meio de ações e atitudes da marca. A empresa, que promove
ações voluntárias há dez anos por meio de seus diretores e colaborado-
res, oficializa suas práticas com o projeto que terá seu início oficial em
setembro.
“Uma incorporadora transforma paisagens, cidades e a vida das pes-
soas onde atua. Um desenvolvimento sustentável e colaborativo deve ser
iniciado dentro e fora da Exto e acreditamos que isso deva acontecer de forma contínua e positiva.”, diz Roberto
Matos, fundador da construtora e incorporadora que atua principalmente no Morumbi, bairro que é foco inicial do
movimento.
Cuidados com pessoas, animais e espaços públicos fazem parte do programa, que terá como símbolo um painel
branco com mãos carimbadas a tinta. Para preenchê-lo, a construtora e incorporadora reserva um fim de semana do
mês de setembro em sua Boutique Exto, recém-inaugurada no Morumbi, para ser o ponto de partida oficial do Exto
Mãos à Obra e servir como local de coleta de alimentos. Cada pessoa deverá, na ocasião, colorir o branco do painel
e doar 1kg de alimento. Para cada doação, a Exto fará outra, e destinará as arrecadações a diversos projetos menores
localizados na comunidade de Paraisópolis.
A partir daí, o movimento oficializa as novas atividades propostas e incorpora também as já iniciadas, como o
programa odontológico nos canteiros de obra feito em parceria com o Seconci-SP, que começou de maneira mais
esporádica em 2013 e obteve recente concretização para realização mensal; e as doações mensais para as ONGs Anjos
dos Bichos, que resgata animais das ruas, e a Laramara, que auxilia deficientes visuais. O projeto ainda compreende
eventos em associações carentes, com a integração de colaboradores Exto que busquem se voluntariar; a construção
de uma sala de Ballet e eventos para as 150 crianças auxiliadas - como o que aconteceu em junho, com a festa junina -
no Lar Jesus, Maria, José; a adoção de praças e ruas do Morumbi; e o comprometimento interno de aperfeiçoamento
da Exto para realização de estudos constantes de processos e práticas ainda mais sustentáveis nos canteiros e nos seus
empreendimentos. “As ações devem aproximar as pessoas de sua cidade e buscar uma interação positiva, entre elas e
inspirar que outras pessoas ou empresas repliquem estas ações, que não precisam ser sempre originais, mas devem ser
executadas.”, diz Flávia Matos, gerente de marketing da Exto e responsável pelo Mãos à Obra.

Lanxess aumenta as diretrizes para 2015


após um forte segundo trimestre
Depois de um forte segundo trimestre, a empresa de especialidades químicas Lanxess mais uma vez elevou a sua
orientação para o ano de 2015. A empresa agora espera atingir EBITDA pré-excepcionais dentro da meta de 840 a
880 milhões de euros. Ela já havia assumida que o EBITDA pré-excepcionais para o ano inteiro seria de 820 a 860
milhões de euros.
“Lanxess está voltando cada vez mais ao curso certo. No segundo trimestre deste ano, registramos um ótimo resul-
tado operacional no qual todos os segmentos da nossa empresa contribuíram”, disse Matthias Zachert, presidente do

45 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
NEWS

conselho de gestão administrativa da Lanxess. “Com base nestes dados fortes e na rápida implementação do nosso
programa de realinhamento, assumimos que o nosso resultado anual será maior do que o previsto”.
As vendas melhoraram em 4,3% no segundo trimestre de 2015 para 2,1 bilhões de euros, em comparação com os
2 bilhões de euros do mesmo trimestre do ano anterior. Volumes mais elevados e efeitos cambiais positivos mais do
que compensaram a matéria-prima, induzindo preços de venda mais baixos. EBITDA pré-excepcionais aumentaram
em 13%, de 239 milhões de euros para 270 milhões de euros. Este desenvolvimento foi impulsionado pelo aumento
dos volumes, pelas economias geradas pelo realinhamento e pelos efeitos positivos a moeda devido ao dólar forte. A
margem EBITDA pré-excepcionais subiu em conformidade para 12,8%, contra 11,8% no mesmo trimestre do ano
anterior.
O lucro líquido melhorou substancialmente, 58,2%, para 87 milhões de euros de 55 milhões de euros do ano
anterior. O desenvolvimento operacional e recursos provenientes da venda de ativos não circulantes contribuíram
para esse aumento.

Cerâmica Portinari ganha 1º


lugar em Prêmio de Design
A Cerâmica Portinari faturou duas grandes colocações no Prêmio As-
pacer de Design: 1º lugar na categoria “Porcelanato” com o produto Sides
BE, e 2º lugar na categoria “Pastilhas e Peças Especiais” com a coleção
Coffee.
O prêmio está em sua 3ª edição e tem por objetivo incentivar a indús-
tria do setor cerâmico a desenvolver produtos inovadores e criativos.  A
designer da Cerâmica Portinari, Patricia Loch conta que participar de um
prêmio nacional de design é muito importante, principalmente concorrendo com as melhores empresas do segmento
cerâmico do país.
“O resultado positivo vem após o esforço de toda a equipe, desde a concepção da ideia, produção, e até mesmo na
escolha das coleções participantes”, afirma Patricia.
O produto Sides BE é um porcelanato com relevo, no formato 45x90cm e faz parte da coleção Freedom HD. Seu uso
é indicado especialmente para fachadas. O design da superfície com volume é inspirado em marchetaria na madeira.
O relevo pode ser evidenciado com iluminação, criando um fascinante jogo de luz e sombra e tornado o ambiente
mais interessante e diferenciado.
A coleção Coffee é um revestimento para parede no formato 20x20cm. Essa coleção expõe a textura, as cores e as
sensações do mundo do café. É indicada para paredes internas e pode
ser aplicada misturada de diversas maneiras, tornando o ambiente único
e personalizado.
“Ficamos felizes pelo resultado e por estarmos ocupando as primeiras
posições do Prêmio Aspacer de Design, pelo segundo ano consecutivo.
O sucesso da nossa participação tem nos motivado a evoluir cada vez
mais no desenvolvimento de novos produtos, investindo sempre em ino-
vação, design e tecnologia”, finaliza a designer.
A realização é uma parceria entre a Associação Paulista das Cerâmi-
cas de Revestimento (Aspacer) e o Centro Cerâmico do Brasil. Entre os
concorrentes estavam grandes marcas do mercado, como Atlas, Eliane,
Portobello e Villagres. A Eliane ficou com o 2º lugar na Categoria “Por-
celanato”. Já o 1º lugar na categoria “Pastilhas e Peças Especiais” ficou
com a empresa NGK do Brasil.

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NEWS

Weber patrocina intervenção urbana em


São Paulo com aplicação de mosaicos
A Weber, fabricante dos produtos quartzolit, apoiou uma intervenção urbana na região de Pi-
nheiros, em São Paulo, cedendo os materiais para a aplicação dos revestimentos e os rejuntamentos
quartzolit. A ação realizada pelo grupo Mosaico Paulista foi inaugurada agosto na escadaria da Rua
Joaquim Antunes, em Pinheiros; a obra homenageia a artista plástica Mirthes Bernardes, criadora
do “piso paulista”
Integrantes do grupo, entre eles Claudete Martins, Gabriel Guyrá, Regina Shahini e Simone Ber-
ton, fizeram um mosaico no espelho da escadaria da Rua Joaquim Antunes, no formato do mapa
do Estado de São Paulo, utilizando azulejos coloridos, cimentcola externo quartzolit e rejuntamento
flexível quartzolit.
“Com o apoio da Weber, pretendemos dar continuidade a intervenções urbanas dedicadas à cida-
de.  Depois do espelho da escadaria, também faremos uma obra na parede anexa à escada, retratando
a memória de Pinheiros, com a araucária brasiliense que deu origem ao nome do bairro”, explica a
integrante do grupo Claudete Martins.
A obra foi inaugurada com uma homenagem à artista plástica Mirthes Bernardes, vencedora do
concurso realizado pela Prefeitura de São Paulo, em 1965, pela criação do “piso paulista”, utilizado
até hoje em várias calçadas, como na Av. Paulista e nas ruas da Consolação e Amaral Gurgel. A ação
contou, ainda, com o apoio da Associação dos Moradores da Rua Joaquim Antunes (AMJA).
“Apoiamos ações como esta por acreditar que é possível contribuir com a beleza da cidade e com a
manutenção e valorização de vias públicas”, afirma o diretor de marketing da Weber, Asier Amorena.

Setor de silicones quer aprimorar regulação


A Comissão Setorial de Silicones, da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), está tra-
balhando no biênio 2015-2016 para aprimorar a regulação que envolve aplicações de silicone em fios e
cabos.  Constituída pelas fabricantes Wacker Química, Bluestar Silicone e Dow Corning, a comissão está
colaborando no processo de normatização de fios e cabos, visando melhorar a segurança dos consumi-
dores, em conformidade com diversos regulamentos.
Essa iniciativa dos fabricantes tem como base estudos de mercado e tendências na área de fios e cabos e
pretende colocar o Brasil, em termos de regulação, no mesmo patamar de Estados Unidos, Europa e Ásia.
Por ser um material resistente a altas temperaturas, a borracha de silicone protege os fios e cabos de
forma mais eficiente, minimizando risco de fogo na camada de proteção, quando expostos à sobrecarga
de energia. Para algumas aplicações existe a regulação do uso de borracha de silicone e, para outras, não.
A intenção é aumentar o número de aplicações que levam borracha de silicone, melhorando a resis-
tência a altas temperaturas com os fios protegidos com silicone. Com isso, melhoraria a segurança para
consumidores de alguns mercados industriais, tais como motores, fornos e estufas, explica Irineu Bot-
toni, coordenador da comissão.
A indústria de silicone para uso industrial ainda precisa de alguns ajustes. “É um processo um pouco
demorado, mas estamos no caminho certo”, afirma Bottoni.
Estudo desenvolvido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre o
Potencial de Diversificação da Indústria Química, identificou que alguns segmentos químicos no Brasil,
quando comparados aos seus pares em outros países, apresentavam lacunas no campo regulatório.

47 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
PRODUTOS & SERVIÇOS

Usina Fortaleza apresenta cimento

A Usina Fortaleza apresenta a argamassa para assentamento de revestimentos cerâmico e


porcelanato sobre superfície de drywall. O produto é indicado para aplicação em chapas de
gesso acartonado e em áreas internas, conforme normas ABNT.
Cada saco do cimento colante drywall deve ser misturado com 3,9 litros de água potável e
deve ser utilizado no prazo máximo de 150 minutos.
A argamassa para drywall é composta por cimento Portland, agregados minerais classifica-
dos e aditivos especiais não tóxicos. Deve ser aplicada somente na base (6 kg/m²) e no verso da
placa (8,5 kg/m²).
A conservação do material deve ser em local seco e arejado, sobre estrados, em pilhas com, no
máximo, 15 sacos de altura e distância mínima de 30cm da parede na embalagem original fechada.
Desenvolvida na cor cinza, a embalagem plástica contém 20kg.

Placo lança biblioteca BIM com soluções


completas em drywall
Arquitetos, projetistas e profissionais da construção já contam
com mais uma opção prática e versátil para ajudar em cada detalhe
da concepção dos mais variados projetos arquitetônicos.
A Placo, indústria de drywall, sistema construtivo a seco de pare-
des, forros e revestimentos, acaba de lançar o “Espaço Técnico Pla-
co”. Trata-se de uma ferramenta de consulta dinâmica em que o usu-
ário descreve os parâmetros de especificação de seu projeto e acessa
uma biblioteca completa de tipologias em drywall que atendem às
suas necessidades.
Produzida toda na tecnologia BIM - Building Information Mo-
deling (ou Modelo de Informação da Construção), a biblioteca está
disponível para consulta e download.
O Espaço Técnico Placo já está no ar e pode ser acessado no en-
dereço http://www.placo.com.br/espacotecnico/

Crossfit Pisos apresenta na Feira do


Construtor pisos sustentáveis fabricados
com produção limpa
Feitos com 95% de pneu reciclado e sem componentes vinílicos, o que garante alta durabilidade e uso em locais de alto
tráfego, a sua produção não gera resíduos. Com selo do GBC e aprovado pelo Ibama, a Crossfit Pisos oferece uma nova
alternativa para construções sustentáveis.
O evento, patrocinado pelo Sebrae, está na sua segunda edição, e ofereceu a oportunidade de pequenas e médias empre-

48 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
PRODUTOS & SERVIÇOS

sas apresentarem seus produtos para o mercado de construção. Entre os apoiadores


está a Fundação Vanzolini, renomada instituição, que oferece o certificado Aqua,
Alta Qualidade Ambiental, para empreendimentos sustentáveis.
Cada vez mais é necessário poupar os recursos naturais e transformar o que seria
descartado no meio ambiente em novos produtos e, além disso, também produzir
sem poluir, e a Crossfit Pisos respeita todas essas etapas de sustentabilidade e con-
segue transformar pneus que não podem ser mais reformados em piso com alta
durabilidade e 100% reciclável.
O Brasil produz cerca de 50
milhões de pneus por ano. Se-
gundo o Instituto de Pesquisa
Tecnológica do estado de São
Paulo, 55% desses pneus não
podem ser mais reformados. A
reciclagem dos pneus, transformando-os em pisos de borracha, é uma
grande ajuda para o meio ambiente.
A Crossfit Pisos há quatro anos transforma pneus usados em pi-
sos antiderrapantes e amortecedores de impacto. Até o momento já
retirou 2,6 mil toneladas de pneus que seriam descartados no meio
ambiente.

Sika reposiciona sua linha Sikafill e


vislumbra crescimento com o lançamento de
dois produtos
A Sika apresenta  o novo posicionamento da sua linha SikaFill, com novas embala-
gens e fórmulas. Além dos já consagrados SikaFill Rápido e o SikaFill Rápido Power, a
empresa conta com dois novos produtos - o SikaFill Reflex PRO e o SikaFill Rápido Teto
Frio -, complementando a linha de mantas líquidas impermeabilizantes destinadas
tanto ao mercado técnico, que engloba as grandes construções, quanto para o varejo.
“A Sika, por sua expertise mundial, tornou-se especialista em membranas líqui-
das impermeabilizantes, possuindo uma linha
completa de soluções para coberturas, desde
um impermeabilizante acrílico a um imper-
meabilizante de poliuretano puro, que podem
ser utilizados de acordo com a especificação
de cada projeto e necessidade”, diz Emil Fehr,
gerente de marketing da Sika. Com essas mu-
danças, a empresa espera facilitar a decisão de
escolha dos consumidores, classificando os
produtos da linha SikaFill pelos seus benefícios, sua durabilidade e tecnologia. “Essas
informações estarão bem claras na embalagem. Assim, o consumidor pode identificar
melhor a relação de custo benefício de cada um dos produtos. Uma maneira clara e
transparente de se relacionar com os nossos clientes”, completa. 

49 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Guia Fornecedores de Produtos e Serviços
Fabricantes, distribuidores e revendedores de insumos e serviços para indústrias
de adesivos, selantes, argamassas, cimentos, impermeabilizantes, pisos e revestimentos
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