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A P R I M E I R A E Ú N I C A R E V I S TA D O S E T O R D E Q U Í M I C O S PA R A A C O N S T R U Ç Ã O C I V I L N O M U N D O
ADITIVOS PARA
CONCRETO
Ampliando as qualidades
do produto final
CREATING TOMORROW’S SOLUTIONS
O ligante certo nas formulações faz toda a diferença. Seja para adesivos utilizados em papel e embalagem, madeira, pisos e revestimentos,
indústria automotiva, adesivos PSA ou selantes, a tecnologia de acetato de vinila e etileno (VAE) de VINNAPAS® é a solução do futuro para
seus adesivos e selantes, proporcionando uma performance sustentável, segurança e versatilidade:
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DIRETOR PRESIDENTE
É preciso
seguir em
Agnelo de Barros Neto (agnelo@agneloeditora.com.br)
DIRETORA FINANCEIRA
Samantha de Barros (samantha@agneloeditora.com.br)
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Michele Santos (michele@agneloeditora.com.br) frente!
EDITOR CHEFE
Marcos Mila (MTb 26.418) Apesar do cenário de incertezas na
(marcos@agneloeditora.com.br)
economia, é preciso dar atenção espe-
JORNALISTAS
cial aos resultados de um dos even-
Fábio Sabbag
Lucélia Monfardini
tos mais importantes do setor, que
Talita Molinero aconteceu em agosto, em São Paulo:
EDIÇÃO DE ARTE o Concrete Show South America. O
Geraldo de Oliveira (geraldo@agneloeditora.com.br) evento, que trouxe soluções para a ca-
DIAGRAMAÇÃO deia produtiva do concreto registrou, segundo a organização, um alto volume de
Talita Correia (talita@agneloeditora.com.br) vendas de equipamentos, maquinários, softwares e serviços para construtoras e
REVISÃO demais profissionais da área, reunindo mais de 25 mil visitantes interessados
Marcello Bottini em buscar novos fornecedores e encontrar soluções de otimização de processos
EDITOR DE FOTOGRAFIAS para garantir maior lucratividade nos canteiros de obras.
Yuri Zoubaref (fotografia@agneloeditora.com.br) Como avaliou o presidente da Associação Brasileira de Cimento Portland,
GERENTE DE TI Renato Giusti: “a situação está difícil para o Brasil como um todo, mas os prin-
Carlos Eduardo Manrubio Cabral cipais players participaram do evento e a visitação foi qualificada, por isso, por
(eduardo@agneloeditora.com.br) mais um ano, ficamos satisfeitos.”
MAILING E ASSINATURAS O volume de negócios gerados na feira, de acordo com o diretor do evento,
Fernando Clarindo (assinaturas@agneloeditora.com.br) Cassiano Facchinetti, garantiu a satisfação dos expositores e, inclusive, impul-
IMPRESSÃO sionou a renovação de espaços e patrocínios para a décima edição da feira, que
Gráfica Grass acontece no próximo ano. Ele justificou que, um dos expositores, por exemplo,
revelou que vendeu 14 máquinas nesta edição do Concrete Show, o que ele con-
sidera muito positivo para atingir o objetivo do evento, que é ser parceiro estra-
tégico no desenvolvimento da indústria e do mercado. A organização mede o
sucesso de uma edição considerando vários fatores, como número de visitação,
qualidade de público, volume de negócios para expositores e também o índice
CONSTRUCHEMICAL é uma publicação mensal da AGNELO
de renovação para o próximo ano. E, mesmo diante de todos os desafios, Fac-
EDITORA E COMÉRCIO LTDA. Circulação Nacional. Dirigida
às Indústrias de Adesivos e Selantes, Pisos e Revestimentos, chinetti destaca que os indicadores foram excelentes.
Argamassas e Cimentos, Impermeabilizantes, Matérias- Da mesma forma, o diretor avaliou como sucesso o Concrete Congress, de-
Primas; Construtoras, Equipamentos de Produção, Aplicação fendendo o conteúdo de qualidade, focado em engenheiros, arquitetos e outros
e Acessórios, Laboratório e Ensaios; Aditivos, Embalagens, profissionais da construção civil, que reuniu mais de 500 pessoas para debater
Logística, Automação e Informática, Serviços, Universida
e aprender sobre 38 temas diferentes, contando inclusive com palestrantes in-
des, Escolas Técnicas, Consulados, Órgãos Governamentais
e Entidades de Classe. ternacionais de grande prestígio. Na pauta do evento, destaque para a defesa do
uso do concreto nas vias e rodovias brasileiras como alternativa ao asfalto, já
INTERNATIONAL SALES que o país carece de soluções duradouras e econômicas, especialmente aquelas
Multimedia, Inc. (USA) - 7061 Grand National voltadas para o transporte coletivo.
Drive, Suite 127, Orlando, FL 32819-8398 A forte presença de expositores e de visitantes no evento demonstram que o
Tel +1 (407) 903-5000 - Fax +1 (407) 363-9809 setor tem ampla chance de recuperação, porque o mercado acredita nessa reto-
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mada. Esse é um país que carece muito de infraestrutura, de moradias e outros
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modelos de construção que não podem mais ser adiados. É preciso seguir em
ASSESSORIA JURÍDICA frente.
Boa leitura!
REVISTA CONSTRUCHEMICAL
3
SUMÁRIO
6 BIOCIDAS
ADITIVOS GARANTEM AÇÃO PREVENTIVA, EVITAM A DEGRADAÇÃO
DOS PRODUTOS E REDUZEM OS NÍVEIS DE CONTAMINAÇÃO
MICROBIOLÓGICA DO AMBIENTE
10 SISTEMAS CONSTRUTIVOS
PAREDE DE CONCRETO, UMA TÉCNICA CONSTRUTIVA DE
VELOCIDADE E ECONOMIA
24 CONSTRUTORA EM FOCO
MESMO COM CONJUNTURA DESFAVORÁVEL, COLLEM CONSTRUTORA
ENTREGA IMPORTANTES OBRAS EM 2015
25 CASE
INOVAÇÕES DOW PARA O MERCADO DE CONSTRUÇÃO
COLABORAM PARA EDIFICAÇÕES MAIS SUSTENTÁVEIS
29 INVESTIMENTOS
COM CRESCIMENTO DE VENDAS DE MAIS DE 90% NO ÚLTIMO
SEMESTRE, FCC ANUNCIA AUMENTO DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
DA MASSA DUNDUN
34 EVENTOS
CONCRETE SHOW 2015 REUNIU MAIS DE 25 MIL PESSOAS EM
SÃO PAULO COM LANÇAMENTOS, CONTEÚDO DE QUALIDADE
E GERAÇÃO DE NEGÓCIOS
E mais...
03 Editorial 41 Artigo
09 Artigo 43 News
26 Sustentabilidade 48 Produtos & Serviços
30 Conjuntura 50 Guia de Produtos
32 Incentivo
33 Certificação
4 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ANUNCIANTES
Aromat..................................19.............. Rentank................................21..............
Qualitá do Brasil..................13..............
REVISTA CONSTRUCHEMICAL
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BIOCIDAS
DNA da preservação
6 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
BIOCIDAS
térias e leveduras, bem como conserva o produto final aplicado. Os biocidas atuam nos so-
em materiais cimentícios de nhos das pessoas em ter uma casa nova, com cores vivas, uma
acabamento, como rejuntes e pintura ou revestimento sem fungos, ou mofo, como se diz
tipos de texturas, contra fun- popularmente.”
gos e algas. Sem o biocida, o
material perde suas caracte- TENDÊNCIA MUNDIAL
rísticas podendo ter quebra Uma das tendências é a busca por biocidas menos tóxicos,
de viscosidade, mau odor, com alternativas sustentáveis e melhor custo benefício. Esse
alteração de cor, comprome- esforço resulta em colocar à disposição do mercado produtos
tendo sua validade, aplicação, com baixo VOC e ativos mais resistentes contra lixiviação, de-
beneficio e aparência”, fala gradação por temperatura, entre outros aspectos. “O mercado
Adriana Batista, gerente de de biocidas está mudando em ritmo acelerado rumo a tecno-
vendas da Thor Brasil. logias mais sustentáveis, menos tóxicas e mais biodegradáveis.
Fernando Mesquita e Da- O uso de biocidas em diferentes mercados tem gerado uma
vid Suarez, respectivamente onda de inovação na indústria para atender a esses requisitos.
especialista técnico e gerente Nesse processo, a Dow é pioneira, uma vez que essas preocu-
de marketing de Microbial da pações sempre fizeram parte do nosso modelo de negócio. No-
Dow, avisam que a utilização vas tecnologias de matérias-primas vegetais não são aplicadas
Adriana Batista, gerente de de biocidas preserva as carac- em biocidas; esse uso é mais frequente nos aditivos e indústrias
vendas da Thor Brasil terísticas físico-química das de cuidados pessoais. O mercado da construção é um merca-
amostras, mantendo as fun- do mais tradicional e bastante pressionado pela eficiência de
cionalidades dos produtos custos e desempenho, onde nossos produtos competem bem”,
finais. “A não utilização ou explicam Mesquita e Suarez.
a utilização errada de bio- Adriana enxerga como tendência o uso de biocidas livres
cidas podem levar a sérios de formol e doadores de formol. Por sua vez, a Lonza usa seus
problemas de contamina- centros de tecnologia em Salto (SP), Alpharetta (EUA) e Visp
ção. Os problemas vão des- (Suíça) para desenvolverem produtos que atendam as tendên-
de a perda do material pro- cias e as necessidades do mercado. “Assim, as tecnologias de-
duzido, devido à mudança senvolvidas são fornecidas globalmente aos clientes. A Lonza
de cor, viscosidade e gera- tem um vasto portfólio de desenvolvimentos, incluindo molé-
ção de gases, até problemas culas de origem vegetal, inovadoras que podem fazer parte do
de saúde nos trabalhadores conceito dos produtos ecologicamente corretos. É sabido que
envolvidos”, completam. essa prática tem funcionado em produtos de uso cosmético,
Cleide Costa, coordena- mas infelizmente no setor industrial a viabilidade comercial é
dora de aplicação, Daniel um ponto a ser analisado, uma vez que o mercado quer pro-
Andrade, assistente técnico dutos de baixo custo e com
e Camila Rezende, vende- alto benefício”, observam
dora técnica, todos profis- Cleide, Andrade e Camila.
Fernando Mesquita, especialista sionais da Lonza, relatam Ribeiro indica como ten-
técnico de Microbial da Dow que as edificações estão dência mundial a linha BFA
naturalmente sujeitas a di- 5058 T e AT, “um produto
versas agressões, como a ação de agentes biológicos, micror- que possui espectro mui-
ganismos que são capazes de acelerar o mecanismo de enve- to amplo em bactericida,
lhecimento do material até a sua deterioração. “Além do fator fungicida e algicida. É ain-
visual da degradação há ainda o fator humano, pois a presença da uma linha tímida e que
de micro-organismos em ambientes internos é grande fator tem uma tendência de cres-
de reações alergênicas e potencializam doenças respiratórias. cimento interessante nos
O uso de biocidas específicos se destaca por apresentar ações anos seguintes.”
preventivas, evitando a degradação do produto, reduzindo os Adriana observa que
níveis de contaminação microbiológica do ambiente e custos há desenvolvimento para
em manutenção e reparos”, completam. aprovar soluções menos tó-
Ailton Ribeiro, gerente de vendas da Alcolina, diz que o xicas, mas nem sempre im-
destaque dos biocidas está em sua função: “O bactericida pre- plementadas de imediato. Ailton Ribeiro, gerente de vendas da
serva o produto acabado em sua embalagem, já o fungicida “Temos em linha produtos Alcolina
7 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
BIOCIDAS
PAPO RÁPIDO
CONSTRUCHEMICAL: GERALMENTE, SÃO NECESSÁRIAS PEQUENAS QUANTIDADES DE BIOCIDAS EM FORMULAÇÕES DE
MATERIAIS EM GERAL UTILIZADOS EM CONSTRUÇÃO CIVIL? PODEMOS CONCLUIR ENTÃO QUE O BIOCIDA NÃO APRESENTA
UM CUSTO SIGNIFICATIVO NO PRODUTO FINAL E, AINDA, CONSEGUE MANTER AS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS
IMACULADAS?
8 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ARTIGO
REVISTA CONSTRUCHEMICAL
9
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Muito utilizado em países como Chile, Colômbia e Mé- repetição dos projetos”, explica a arquiteta Vanessa Spina,
xico, o sistema construtivo de parede de concreto apre- sócia do Traço D Arquitetura e Urbanismo.
senta inúmeras vantagens em termos de velocidade de A praticidade dessa técnica reduz o desperdício, co-
execução e otimização da mão de obra para a produção de mum das obras de alvenaria convencional, e evita o re-
residências em massa. Os custos e qualidade do processo trabalho com a quebra de paredes para a instalação dos
e do projeto são outros pontos que contam bastante na tubos hidráulicos e elétricos. A economia pode ser sentida
escolha da técnica pelas construtoras, principalmente, as inclusive em relação aos gastos de mão de obra e, depen-
que ingressaram no mercado econômico de habitações. dendo da base do concreto, não tem a necessidade de tra-
Considerado um método de construção racionalizado, balhar o reboco.
o sistema se resume basicamente na montagem de formas Utilizando 80% menos resíduos em relação à alvenaria
que depois serão preenchidas com concreto, exigindo convencional, a opção está sendo a escolha de muitas em-
uma base arquitetônica bem projetada. Aliados a essa base presas para a construção residencial desde pequenas casas
arquitetônica, os projetos complementares devem ser bem a prédio de luxos em todos os cantos do país.
definidos e compatibilizados, uma vez que as tubulações “Além das vantagens práticas da parede de concreto,
são embutidas no concreto. para nós, arquitetos, a técnica permite uma liberdade de
«A técnica construtiva de parede de concreto tem van- projeto muito interessante. A forma aceita modelações
tagem sobre as demais somente quanto aplicada em um variáveis, ângulos retos, diagonais, curvas, entre outros,
alto número de edificações. Como há um investimento o que atrai nossa escolha pela técnica”, finaliza a arquiteta
considerável na forma metálica, é necessário garantir sua Maria Fernanda Zumpano, sócia do escritório de arqui-
utilização várias vezes, por isso a técnica resulta em uma tetura.
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SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Em 2015 a Placo, indústria de drywall integrante do tar cada vez mais pelo drywall em seus diversos projetos
Grupo Saint-Gobain, comemora 20 anos de operações no Brasil afora, muitos deles considerados modelos em seus
Brasil. No período, a empresa se destacou por divulgar e segmentos. Entre os destaques estão estádios utilizados na
popularizar o sistema construtivo a seco de paredes, for- Copa do Mundo de 2014 (Arena Corinthians-SP, Fonte
ros e revestimentos, participar da construção de grandes Nova-BA, Maracanã-RJ e Beira Rio-RS), obras de infraes-
empreendimentos e, ainda, por contribuir diretamente trutura para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro (hotéis
com a qualidade de vida de usuários que se beneficiam Nacional, Holiday Inn - Porto Maravilha, Ibis e Mercure -
das vantagens do drywall. Porto Atlântico), e ainda o projeto modelo em sustentabi-
Desde seu estabelecimento, em 1995, a companhia lidade Eurobusiness, edifício erguido em Curitiba (PR) e
montou uma infraestrutura sólida, capaz de atender à certificado com o selo internacional LEED de preservação
crescente demanda do mercado nacional. Hoje, conta com ambiental.
duas fábricas, em Mogi das Cruzes (SP) e Feira de San- “Nosso objetivo é dar seguimento à nossa expansão
tana (BA), sendo a última inaugurada em 2014 com in- no mercado nacional nos próximos anos, de maneira que
vestimentos de R$ 125 milhões. Juntas, as unidades fabris possamos continuar contribuindo com a inovação em
geram em torno de 250 empregos diretos e garantem o processos construtivos, com o fomento do mercado da
fornecimento de aproximadamente 44 milhões de metros construção civil e com a melhoria da qualidade de vida da
quadrados de placas de gesso para drywall por ano. população”, conclui Almeida.
A presença da empresa no Brasil, no entanto, envol- Como parte das comemorações das suas duas dé-
veu muito mais do que aportes financeiros e criação de cadas, a empresa lançou um vídeo, já disponível em
empregos. A Placo trouxe ainda uma série de soluções seu canal no Youtube https://www.youtube.com/
construtivas inovadoras para o mercado nacional capazes watch?v=C_6JDKUXVMc em que é possível entender
de colaborar com o fomento do segmento da construção como a tecnologia das soluções em drywall da Placo evo-
civil. Entre os destaques, estão os produtos com foco no luíram ao longo desses anos.
atendimento à norma de desempenho, como a Phonique
e a Impact, soluções que melhoram a qualidade e conforto
do usuário, como a linha Gyptone Activ’Air, e as placas
Flexwall, que trazem mais praticidade para instalação por
se tratar de uma placa já revestida.
“Dentro desse contexto, a Placo não produz e comer-
cializa apenas placas de gesso ou drywall. A empresa con-
tribui com o sonho e com a qualidade de vida de milhões
de brasileiros que passam a maior parte de seu tempo den-
tro de edificações”, diz Stenio Ribeiro de Almeida, diretor
geral da Placo do Brasil. Ele acrescenta que “o uso dos nos-
sos produtos propicia conforto acústico, térmico, lumíni-
co, qualidade do ar interior e permite diversas propostas
arquitetônicas, seja na forma ou na estética”.
O diretor ainda destaca outras vantagens trazidas pela
utilização do drywall, como montagem rápida e realização
de obras limpas e secas, que reduzem consideravelmente
a quantidade de entulho gerado. Além disso, o material à
base de gesso torna o metro quadrado mais leve se compa-
rado a outros sistemas construtivos.
Tais benefícios acabaram levando as construtoras a op-
11 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
12 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ADITIVOS PARA CONCRETO
ADITIVOSATUAMEMPARCERIACOMOCONCRETOSEMPRENOSENTIDODEAUMENTAR
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS AOS MAIS DIVERSOS CAMPOS DE ATUAÇÃO
Fábio Sabbag
Cimento é uma palavra originada do latim “caementu”, ou seja, pedra proveniente de ro-
chedos. A longa trajetória desse material passa pelas pirâmides do Egito, que utilizaram em
sua concepção uma espécie de gesso calcinado, e entra pela Roma e Grécia antigas, que aplica-
ram em seus monumentos uma massa obtida pela hidratação de cinzas vulcânicas. Ao chegar
ao conhecimento de John Smeaton, em suas pesquisas para encontrar um aglomerante para
construir o farol de Eddystone, em 1756, o concreto ganha mais corpo e alma. James Parker-
patenteou, em 1796, criou um cimento batizado como Romano, composto por sedimentos
de rochas da ilha de Sheppel. Já o construtor inglês Joseph Aspdin, com suas experiências
envolvendo processos de mistura, queima e moagem de argila e pó de pedra calcária retirado
das ruas, alcançou um material pulverulento, no qual misturava certa quantidade de água,
14 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ADITIVOS PARA CONCRETO
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exibir desempenho de poliuretanos? Com GENIOSIL® WP isto é possível! Sistemas líquidos baseados nestes
pré-polímeros proporcionam fácil aplicação sob quase todas as condições climáticas. Eles aderem a diver-
sos substratos sem a utilização de primer e formam uma membrana impermeável à água após a cura, com
resistência quase imediata à chuva. Ao mesmo tempo, apresentam elevada resistência mecânica, boa resis-
tência a fissuras
REVISTAe excelente resistência a produtos químicos. Impermeabilização começa aqui.
15 CONSTRUCHEMICAL
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ADITIVOS PARA CONCRETO
BENDITAS EVOLUÇÕES
Hoje, em qualquer lugar, é possível ver concreto. O material
faz parte de praticamente todas as construções, de edificações
residenciais a grandes obras de infraestrutura, como as rodovias
que cortam o País. Acabou virando o material mais consumido
no mundo. Entre 2005 e 2012, enquanto o consumo de cimento
avançou mais de 80%, o aumento do concreto preparado em cen-
trais foi de 180%.
Pesquisa inédita realizada em parceria pela Associação Brasi-
leira de Cimento Portland (ABCP), e8 inteligência e a UBM Brazil
Ricardo Faria, coordenador técnico da Vedacit traçou perfis e tendências para o setor. A mudança da cultura dos
construtores também é um fator que colabora com esse cenário.
A utilização de sistemas construtivos racionalizados à base de ci-
propriedade, situada em Sorocaba (SP). Várias mento e concreto tem crescido de forma significativa nos últimos
iniciativas esporádicas de fabricação de cimento anos por conta da demanda por habitação. “O concreto preparado
foram desenvolvidas nessa época. Assim, chegou em centrais cresce a uma taxa superior ao crescimento da constru-
a funcionar durante apenas três meses, em 1892, ção civil porque seus sistemas construtivos têm ganhado a prefe-
uma pequena instalação produtora na ilha de rência dos construtores e porque tem caído o número de obras que
Tiriri, na Paraíba, cuja construção data de 1890, rodam concreto sem o uso do serviço das concreteiras”, observa
por iniciativa do engenheiro Louis Felipe Alves Valter Frigieri, diretor de mercado da ABCP.
da Nóbrega, que estudara na França e chegara ao São três os principais canais de consumo de concreto aponta-
Brasil com novas ideias, tendo inclusive o projeto dos pela pesquisa. As construtoras, principalmente de edificações,
da fábrica pronto e publicado em livro de sua au- são as grandes consumidoras de concreto dosado em central. As
toria. Atribui-se o fracasso do empreendimento de infraestrutura consomem bastante concreto, mas é comum
não à qualidade do produto, mas à distância dos montar sua central no canteiro. Em 2006, o concreto representava
centros consumidores e à pequena escala de pro- 7,2% do total gasto em materiais, enquanto em 2011 esse percen-
dução, que não conseguia competitividade com tual alcançava 8,7% – o que representou um ganho de 21,2% para
os cimentos importados da época. o concreto no período.
A usina de Rodovalho lançou em 1897 sua pri- A pesquisa demonstra que o setor de concreto possui um gran-
meira produção – o cimento marca Santo Anto- de potencial de expansão. Nos países desenvolvidos, o canal con-
nio – e operou até 1904, quando interrompeu suas creteira apresenta uma maior representatividade que a observada
atividades. Voltou em 1907, mas experimentou no Brasil. “No mercado americano, por exemplo, em 2013 cerca
problemas de qualidade e extinguiu-se definitiva- de 70% do cimento foi vendido pelo canal concreto, enquanto no
mente em 1918. Em Cachoeiro do Itapemirim, o Brasil, dados de 2011 revelados pelo SNIC/FGV indicavam que
governo do Espírito Santo fundou, em 1912, uma 28% das construtoras ainda produziam concreto na própria obra”,
fábrica que funcionou até 1924, com precarieda- diz Frigieri.
de e produção de apenas 8 mil toneladas por ano, Considerando a pro-
sendo então paralisada, voltando a funcionar em jeção do PIB Brasil e
1935, após modernização. do PIB da Construção
Todas essas etapas não passaram de meras para os próximos cinco
tentativas que culminaram, em 1924, com a im- anos, além de mudan-
plantação pela Companhia Brasileira de Cimen- ças no comportamento
to Portland de uma fábrica em Perus (SP), cuja construtivo, a pesquisa
construção pode ser considerada como o marco projeta que a produção
da implantação da indústria brasileira de cimen- de concreto nas centrais
to. As primeiras toneladas foram produzidas e co- atingirá 72,3 milhões de
locadas no mercado em 1926. Até então, o consu- metros cúbicos em 2017,
mo de cimento no país dependia exclusivamente crescimento de 41,2% no
do produto importado. A produção nacional foi período de cinco anos, a
gradativamente elevada com a implantação de uma taxa anual de 7,1%. Renato Stoicov, gerente de vendas – Resource
novas fábricas e a participação de produtos im- Um dos nichos de Efficiency Silanes da Evonik
16 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ADITIVOS PARA CONCRETO
17 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ADITIVOS PARA CONCRETO
mercado que mais deverão aumentar o consumo de O coprocessamento representa, em muitos casos, a solu-
concreto é o das obras urbanas, por conta do cresci- ção mais eficiente e econômica para a gestão de resíduos, sem
mento dos investimentos nesse segmento e da neces- representar risco à qualidade do cimento Portland e ao meio
sidade de se criar cidades melhores como legado da ambiente. É também
realização dos eventos esportivos. Para os próximos uma das alternativas
anos, acredita-se no aumento da importância das para eliminar os li-
obras urbanas, que em 2010 consumiam 6,2% do to- xões urbanos.
tal de concreto e em 2011 passaram a consumir quase No período de
12% do total. 1991 a 2011 foram
coprocessados 8 mi-
UM CASE BRASILEIRO lhões de toneladas
De 1990 a 2005, a produção de cimento aumentou de resíduos. Só no
50%, mas a emissão de CO2 variou apenas 38%, re- ano passado, 220 mil
sultado da redução das emissões específicas do setor, toneladas de pneus
que caíram 8%. Levantamento realizado pelo Cement usados foram copro-
Sustainability Initiative (CSI), considerando mais de cessados em fornos
900 unidades fabris de 46 grupos industriais no mun- de cimento, o equi-
do todo, identificou o Brasil com a menor emissão es- valente a 45 milhões
pecífica de CO2. de unidades, que,
Esses dados revelam os resultados dos investimen- enfileiradas, iriam
tos realizados pela indústria de cimento brasileira do Rio de Janeiro a
para tornar a produção cada vez mais sustentável. Tóquio, no Japão.
Um dos principais avanços da indústria é o coproces- A indústria bra-
samento, uso dos fornos de cimento para destruição sileira possui um
de resíduos, que tem dado à indústria do cimento um parque industrial
novo e relevante papel no âmbito da promoção da sus- moderno e eficien- Marcelo Graziani, gerente de Negócios de
tentabilidade e do equilíbrio ambiental. te, com instalações Aditivos- Air Products
18 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ADITIVOS PARA CONCRETO
• AGENTES REOLÓGICOS/ESPESSANTES
• CERAS MICRONIZADAS
• ANTIESPUMANTES
• DISPERSANTES
• PIGMENTOS
• SOLVENTES
19 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ADITIVOS PARA CONCRETO
As pesquisas sobre reforços estruturais do concreto arma- que tenham que ficar em contato com a água. Outra vanta-
do, desencadeadas em todo o mundo, culminaram, em 2009, gem é que ele permite construir peças pré-fabricadas com 10
na descoberta de um novo material que tende a revolucionar milímetros de espessura e resistência à tração de até 165 MPa.
a construção civil nas próximas décadas. Trata-se do concre- A primeira aplicação prática do concreto têxtil está expos-
to têxtil ou, como é chamado no exterior, textile-concrete. O ta na cidade de Albstadt, na Alemanha. É uma passarela com
invento, desenvolvido primeiramente na Alemanha, é uma 100 metros de comprimento, inaugurada no final de 2010,
rede formada por polímeros, fibras de carbono, vidro e re- e que impressiona pela esbelteza de suas linhas. Em Porto
sinas epóxi, capaz de substituir as armaduras de aço que há Alegre, se pretende construir obras semelhantes. O objetivo é
quase 200 anos compõem as estruturas de concreto armado. viabilizar duas passarelas dentro do campus da UFRGS, me-
O material tem uma configuração semelhante aos tecidos, lhorando acessos a paradas de ônibus. Em abril de 2015, a
por isso o nome concreto têxtil. “Esse polímero é introduzi- universidade trouxe uma delegação de outra empresa alemã
do dentro do concreto, substituindo a armadura tradicional. que desenvolve concreto têxtil - a Solidian-, para a implan-
Com isso, o concreto pode ser moldado de outras maneiras, tação do projeto e a produção do material nos laboratórios
com sessões menores, além de ficar livre de corrosões. Ele do departamento de engenharia civil da UFRGS. “Fechamos
põe fim também à questão da falta de cobrimento e, com acordo para ter a primeira estrutura de concreto têxtil da
isso, pode viabilizar estruturas mais eficientes e mais elegan- América Latina”, revelou Luiz Carlos Pinto da Silva Filho.
tes”, explicou o professor Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, di- A pesquisa sobre concreto têxtil dentro da universidade
retor da Escola de Engenharia da UFRGS, que recentemen- gaúcha está a cargo do Laboratório de Ensaios e Modelos
te palestrou no 11º Congresso Internacional de Patologia e Estruturais. Dois engenheiros da Solidian, Christian Kulas
Recuperação de Estruturas (Cinpar), realizado de 10 a 12 de e Roland Karle, já estiveram na UFRGS palestrando sobre o
junho nas dependências da Unisinos, em São Leopoldo (RS). material e firmando convênios para o desenvolvimento no
Na Alemanha, o concreto têxtil derivou do carboconcrete. Brasil. Na Alemanha, o concreto têxtil foi desenvolvido ini-
O material apresentou-se tão forte quanto as armaduras de cialmente dentro dos laboratórios da Universidade Técnica
aço, mas com 25% do peso do concreto armado e com maior de Dresden, em parceria com o Instituto de Pesquisa Têxtil
durabilidade. Além disso, em contraste com os componentes Saxon, localizado em Chemnitz. Na apresentação dos estu-
do aço das armaduras convencionais, o concreto têxtil não dos, os pesquisadores definiram o textile-concrete como o
oxida, o que o torna extremamente eficiente em estruturas concreto armado do futuro.
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ADITIVOS PARA CONCRETO
21 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ADITIVOS PARA CONCRETO
QUALIDADE,AJUDANDOADIMINUIRENCHENTESEAECONOMIZARÁGUANASCIDADESBRASILEIRAS
As cidades brasileiras poderão contar com um grande permeáveis à base de cimento, que aumentam as áreas per-
reforço contra as enchentes e favoráveis aos lençóis freá- meáveis nas cidades, ajudando a minimizar a ocorrência
ticos e ao reuso da água da chuva. Em junho foi aprovada de enchentes ao eliminar a água de escoamento superficial
a norma da ABNT que estabelece os requisitos e procedi- e permitir que as águas das chuvas possam se infiltrar no
mentos de execução de pavimentos permeáveis de concre- solo e abastecer os lençóis freáticos. Esse tipo de pavimento
to, que inclui os pisos permeáveis intertravados e as placas também pode ser dimensionado para armazenar as águas
permeáveis de concreto. pluviais, que podem ser usadas como água de reuso, na
A nova norma estava em discussão desde outubro de irrigação de jardins, lavagem de áreas públicas e privadas,
2013 na Comissão de Estudo de Pavimentos Permeáveis de entre outros usos sanitários”, explica Oliveira.
Concreto (CE-18:600.10) do Comitê Brasileiro de Cimen- A nova norma, que foi publicada pela Associação
to, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18). Essa comissão Brasileira de Normas Técnicas em agosto, também pro-
contou com a participação intensa de órgãos públicos, de moverá a melhoria da qualidade dos projetos e obras de
empresas, associações setoriais, representantes de universi- pavimentos permeáveis de concreto, ao definir e detalhar
dades e profissionais da construção civil. os requisitos mínimos que devem ser atendidos por esse
Segundo Cláudio Oliveira, gerente de Indústria, Ino- tipo de pavimento, muito utilizado em calçadas e praças
vação e Sustentabilidade da Associação Brasileira de Ci- de áreas públicas e privadas, em estacionamentos e em
mento Portland (ABCP) e coordenador dessa comissão do vias de tráfego leve, entre outros. “Os projetistas, arqui-
CB-18/ABNT, a nova norma veio preencher uma lacuna tetos e engenheiros têm agora todos os parâmetros para
ao estabelecer os requisitos mínimos exigíveis ao proje- desenvolver um bom projeto e as construtoras, empresas
to, especificação, execução e manutenção de pavimentos e órgãos públicos que contratam e executam esse tipo de
permeáveis de concreto, construídos com revestimentos pavimento passam a dispor de todas as definições para
de peças de concreto intertravadas, placas de concreto ou realizar uma boa obra”, avalia Ramon Barral, presidente
pavimento de concreto moldado no local. “Essa norma es- da Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Con-
tabelece as diretrizes para a correta utilização dos sistemas creto (BlocoBrasil).
22 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ADITIVOS PARA CONCRETO
Faria, da Vedacit, são dois os motivos: “Um por questão de Especialidades é represen-
custo, principalmente em obra onde não há planejamento tante exclusiva dos Aditivos
orçamentário em relação ao custo benefício; outra vertente BYK no mercado brasileiro,
em relação cultural ao uso dos mesmos. Ainda há uma bar- possui estoque local, corpo
reira em relação ao uso para fins de obras menores.” técnico e comercial espe-
Culturalmente, o mercado brasileiro tende a enxergar o cializado para encontrar
mercado de construção e reformas para o curto prazo, não a melhor solução para os
valorizando produtos de melhor qualidade e longevidade, clientes, atua com foco nos
mesmo sendo mais onerosos no curto prazo. “O compor- mercados de tintas, artes
tamento ainda está muito atrelado aos acontecimentos ma- gráficas, plásticos, cosmé-
croeconômicos e políticos do Brasil, cujas implementações ticos e também construção
dos projetos são focadas para resultados de curto prazo e civil, para os quais também
nem sempre duradouros. Um custo mais elevado atrelado oferece soluções tais como:
a uma alta performance precisa ser interpretado como um pigmentos orgânicos, inor-
investimento em longo prazo, provendo, assim, oportuni- gânicos, metálicos e de
dades de constante busca por desenvolvimento tecnológi- efeito, além de resinas espe- Aurélio Rocha, gerente geral para
co”, falam Almeida e Freitas, ambos executivos da Dow. ciais”, acrescenta. a América Latina da BYK Chemie
Já Martinelli acredita que os mercados mais desenvolvi- Santos, da Viapol, desta-
dos têm uma cultura mais forte na utilização dos aditivos ca que a principal barreira não é a financeira e sim tecnoló-
para concreto, “porém, podemos dizer que o Brasil evolui gica: “O desconhecimento técnico por parte dos usuários e
muito nos últimos anos e o uso dos aditivos está cada vez potenciais usuários inibe o avanço do mercado de aditivos
mais presente nos projetos do país”, completa. para concreto. Os aditivos para concreto, assim como os
Rocha argumenta que os produtos da BYK são vendidos medicamentos, quando usados corretamente são essenciais
mundialmente, independentemente do grau de desenvolvi- e nos trazem ganhos inestimáveis. Porém se forem usados
mento do país ou região. “A BYK tem uma atuação bastante de maneira equivocada podem ser um veneno e trazer
globalizada e nossos produtos estão muito bem introduzi- consequências indesejadas, causadas, principalmente, pelo
dos nos mercados em que atuamos: tintas e vernizes, plásti- desconhecimento da tecnologia envolvida”, pontua o pro-
cos, construção, cosméticos, petróleo e outros. A Colormix fissional.
Votorantino, projeto da Votorantim Cimentos, foi o grande do material. Além da criação de uma composição inovadora
destaque no Prêmio Nacional de Inovação, da Confederação na indústria cimenteira no mundo, a pozolana é um material
Nacional das Indústrias (CNI). A construção de uma nova altamente sustentável: com o seu uso, a unidade reduziu em
fábrica de cimento em Porto Velho (RO) para produção de 50% as emissões de CO2, 40% de água, 25% da energia elétri-
cimento pozolânico é um projeto pioneiro na Votorantim Ci- ca e 10% na geração de resíduos.
mentos e no mundo. “O reconhecimento com o Prêmio Nacional da Inovação
“O cimento pozolânico nasceu do desafio de abastecer a coroa um longo processo de inovação que vem desde os anos
construção das Usinas de Jirau e de Santo Antônio, no Rio Ma- 90, quando iniciamos as pesquisas com a pozolana artificial.
deira. Era necessário um cimento com baixo desenvolvimento Queremos dar a nossa contribuição para a economia regional,
de calor para garantir a construção de grandes peças de concre- entregando produtos de excelência, inovadores e ecoeficien-
to sem riscos de trincas ou degeneração causadas pelo tempo. tes”, completa Rabelo.
A região não apresenta reservas de calcário e desenvolvemos O Prêmio Nacional de Inovação é anual e reconhece
um novo material a partir da argila - a pozolana calcinada”, empresas brasileiras que contribuíram para o aumento da
afirma Edvaldo Rabelo, diretor executivo global de Energia, competitividade do Brasil por meio da inovação. A premia-
Sustentabilidade & Segurança da Votorantim Cimentos. ção também tem o apoio da Mobilização Empresarial da
A região de Porto Velho é abundante em argila, o que per- Inovação, Sebrae, Senai, Ministério da Ciência e Tecnologia,
mitiu o desenvolvimento da pozolana, a partir da calcinação MBC e IEL.
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CONSTRUTORA EM FOCO
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CASE
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SUSTENTABILIDADE
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SUSTENTABILIDADE
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SUSTENTABILIDADE
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INVESTIMENTOS
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CONJUNTURA
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CONJUNTURA
ocupado com a retomada da competitividade da indústria vas de óleo e gás, investimentos em infraestrutura, entre
e vem adotando importantes medidas nos últimos meses, outros). Apesar de algumas medidas pleiteadas significa-
a fim de elevar as exportações, garantir a manutenção do rem, no curto prazo, possíveis renúncias fiscais, a melhora
emprego e estimular investimentos em P&D. Todavia, ain- esperada com o aumento na produção, no ambiente de
da faltam ações de caráter mais estrutural e que estimulem negócios e na atração por novos investimentos, significará
a indústria brasileira a ocupar a capacidade ociosa e a in- mais empregos, mais negócios, mais investimentos e, con-
vestir em novas plantas industriais. Há inúmeras oportu- sequentemente, mais riqueza. Não há país desenvolvido
nidades que se apresentam para o Brasil e para as quais a sem uma indústria química também expressiva. O Brasil
química pode ser excelente parceira (aumento das reser- não pode e não deve abrir mão dessas oportunidades.
31 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
INCENTIVO
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CERTIFICAÇÃO
REVISTA CONSTRUCHEMICAL
33
EVENTOS
O Concrete Show South America consolidou sua importância rantir maior lucratividade nos canteiros de obras
para o mercado da construção civil, com diversas soluções para e movimentou os negócios gerando venda de ma-
a cadeia produtiva do concreto e um alto volume de vendas de quinário para os expositores.
equipamentos, maquinários, softwares e serviços para construto- A Putzmeister, empresa de equipamentos para
ras e demais profissionais da área. Em três dias, o evento reuniu bombeamento, transporte e projeção de concreto,
mais de 25 mil visitantes interessados em buscar novos fornece- está entre as empresas que destacaram o poten-
dores e encontrar soluções de otimização de processos para ga- cial de geração de negócios da feira, com a venda
de uma bomba que lança de 36 metros de altu-
ra, capaz de fazer a distribuição de concreto e o
bombeamento em altura ou lugares confinados,
no valor de R$ 840 mil. A Schnell, fabricante de
máquinas e equipamentos para corte, também
contabilizou a venda de um PS4 para coluna sol-
dada, no valor de R$ 400 mil. Já a Soldac, empresa
de sistemas de captura e filtragem de partículas,
que expôs pelo segundo ano consecutivo na feira,
comercializou três equipamentos durante o even-
to, no valor total de R$ 75 mil.
Para o gerente comercial e de engenharia da
Liebherr, Guilherme Zurita, o Concrete Show é o
evento mais importante do ano para a divulgação
dos equipamentos, novos lançamentos e melho-
rias feitas em equipamentos antigos do portfólio.
“Nesta feira encontramos influenciadores, pode-
mos discutir aspectos técnicos e também tratar
de negócios diretamente com quem compra. É
muito bom para os negócios”, afirmou.
O sucesso do evento já era algo esperado para
o presidente da Associação Brasileira de Cimento
Portland, Renato Giusti. “A situação está difícil
para o Brasil como um todo, mas os principais
players participaram do evento e a visitação foi
qualificada, por isso, por mais um ano, ficamos
satisfeitos com a nossa parceria com a UBM”,
apontou.
Quem também viu de forma otimista a parti-
cipação no Concrete Show foi a RCO. Em mo-
mento de lançamento de produtos e ampliação de
fábrica, o diretor executivo, Carlos Donizetti de
34 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
EVENTOS
Oliveira, viu o Concrete Show como oportunidade para Na pauta do primeiro dia de evento o destaque foi para
futuros investimentos e relacionamento com o setor. “Te- a defesa do uso do concreto nas vias e rodovias brasileiras
mos foco em inovação e, por isso, vemos o momento de como alternativa ao asfalto, já que o país carece de solu-
adversidade como uma oportunidade. Nossa previsão é de ções duradouras e econômicas, especialmente, aquelas
crescimento de 20% em 2015”, comemora. voltadas para o transporte coletivo. Segundo o engenheiro
Segundo o diretor do evento, Cassiano Facchinetti, o e gerente regional do Centro-Oeste da ABCP, Fernando
volume de negócios gerados na feira garantiu a satisfação Crosara, os pavimentos de concreto destacam-se hoje no
dos expositores e, inclusive, impulsionou a renovação de Brasil, pois apresentam uma rigidez maior quando com-
espaços e patrocínios para a décima edição da feira, que parado ao asfalto, além de oferecer maior economia de
acontece no próximo ano. “Um dos nossos expositores combustível, menor distância de frenagem, bom conforto
revelou que vendeu 14 máquinas nesta edição do Concre- de rolamento, não sofre deformações, não promove aqua-
te Show, o que consideramos muito positivo para atingir planagem e tem grande vida útil, pois podem durar de 20
nosso objetivo com este evento, que é sermos parceiros a 40 anos. “É claro que o asfalto é um excelente produto,
estratégicos no desenvolvimento da indústria e do merca- mas para o tráfego leve. Quando falamos em obras para
do. Nós medimos o sucesso de uma edição considerando tráfego mais pesado, o ideal é utilizarmos o concreto.”
vários fatores, como número de visitação, qualidade de Outra alternativa ao asfalto para vias urbanas foi apre-
público, volume de negócios para expositores e também sentada na palestra “Como executar bem um pavimento
o índice de renovação para o próximo ano. Posso garan- intertravado”, do gerente da região sul da Associação Bra-
tir que tivemos sucesso em todos os indicadores este ano, sileira de Cimento Portland (ABCP), Alexsander Mas-
mesmo diante de todos os desafios. Empresas como BASF, chio, durante a rodada do conhecimento do Concrespaço.
Supremo Cimento e Liebherr já garantiram seus espaços A indicação de Maschio é para o uso do pavimento inter-
no ano que vem”, disse. travado, mais indicado para vias de tráfego leve e intenso,
Para 2016, ano em que o Concrete Show celebra 10 anos podendo ser dimensionado para receber cargas pesadas
de evento, a expectativa é superar o número de visitantes e e leves. “Comparado com o asfalto tradicional apresenta
reunir mais players, empresas e especialistas empenhados manutenção mais fácil, durabilidade de aproximadamente
no desenvolvimento do setor. O próximo encontro será de 20 anos e tem uma excelente aceitação em vias urbanas”,
24 a 26 de agosto de 2016, no São Paulo Expo, na capital explicou.
paulista, no novo pavilhão que está com suas obras avan- O presidente da Associação Brasileira das Empresas de
çadas. O evento contará com novas salas, mais modernas Serviços de Concretagem, Jairo Abud, também ressaltou
e confortáveis, para a realização do congresso, além de a importância do conteúdo para o sucesso do Concrete
um estacionamento novo, moderno e automatizado, com Show como evento e também dos profissionais do setor
mais de 4.500 vagas cobertas. que visitaram a feira. “O conteúdo é o caminho que a feira
deve sempre perseguir. Para mim, hoje, o Concrete é um
CONCRETE CONGRESS forte evento do setor que apresenta novidades construti-
Sempre com conteúdo de melhor qualidade, focado em vas, mas que também oferece muito conteúdo de quali-
engenheiros, arquitetos e outros profissionais da constru- dade. Um exemplo disso é que este ano os próprios ex-
ção civil, o Concrete Show reuniu nesta edição mais de positores organizaram palestras dentro de seus estandes.
500 pessoas para debater e aprender sobre 38 temas di- Neste ano criamos o Espaço das Concreteiras. Além de
ferentes, contando inclusive com palestrantes internacio- reunir as principais empresas do setor de Concreto Dosa-
nais de grande prestígio. do em Central, o espaço permitiu a apresentação de diver-
sas palestras que propiciaram a divulgação das mais novas
tecnologias. Fabricantes de equipamentos - Zoomlion e
Iveco - e de aditivos - Master Builders e Grace - puderam
divulgar seus equipamentos e produtos aos participantes
do Concrete Show.”
HABITAÇÃO
Além de vias e rodovias, o mercado da habitação tam-
bém aqueceu os debates. O engenheiro Arcindo Vaquero
y Mayor, palestrante do curso “Paredes de Concreto”, rea-
lizado no Concrete Show, destacou que o mercado brasi-
leiro carece de novas moradias, visto a quantidade de fa-
mílias que ainda vivem em condições precárias. E a cadeia
do concreto pode colaborar. “Estimamos que de 2015 até
35 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
EVENTOS
2022 serão necessárias 11.584.093 novas moradias, para ano foi a área externa com as demonstrações de paredes
atender novas famílias e também aquelas que hoje ainda de concreto, com apoio da Associação Brasileira de Em-
não vivem em condições dignas”, explica. Para atender presas de Serviços de Concretagem (Abesc) e IBTS, e do
essa demanda, o concreto entra como uma opção durável, processo de construção do Tilt-up, que consiste na fabri-
prática, com baixo desperdício, alto desempenho térmico cação de placas de concreto de grandes dimensões que são
e acústico e com um custo viável. preparadas utilizando o piso do canteiro de obras como
forma na posição horizontal. Assim que o processo cons-
PAVIMENTAÇÃO URBANA trutivo é finalizado, as placas são içadas por guindastes e
Durante o seminário “Segmentos de Artefatos no Bra- colocadas em posição. “Fornecemos essas chapas que pro-
sil”, a arquiteta e urbanista da empresa de engenharia e ar- movem acabamento arquitetônico e podem ser escolhidas
tefatos ConcrEpoxI, Renata Gaudêncio, apresentou uma entre 1200 padrões que temos disponíveis ou até mesmo
alternativa para pavimentação de calçadas, garagens e customizadas”, explica o gerente da fabricante americana
até edificações que mescla eficiência com design arroja- Dayton Superior, Daniel Hernandez. A construção hori-
do. “Sabemos que o consumidor não quer mais comprar zontal das paredes, com ausência de colunas e fundações
commodities; ele quer inovação, beleza e preço adequa- simplificadas, promove a finalização mais rápida das obras
do. Na ConcrEpoxI desenvolvemos o artefato Vital, que a custos competitivos se comparado ao sistema construti-
pode ser utilizado na pavimentação urbana e também na vo tradicional. Participaram dessa demonstração as em-
construção de edifícios por sua diversidade de tamanhos presas Diase, Dayton Superior, BASF, além de Abesc e do
disponíveis no mercado”, explicou. TCA, a Associação Americana de Tilt-up.
As aplicações mais frequentes do artefato, segundo Re- Já para a pavimentação de estacionamentos, ruas, cal-
nata, são em pavimentação de praças públicas, garagens, çadas e decks de piscinas, que precisam de um material
calçadas e até mesmo ruas urbanas. “Os moldes são de com uma maior capacidade de absorção hídrica, o con-
tamanhos variados, pois investimos muito em pesquisa creto permeável foi a solução apresentada pela Ecocreto.
para criá-los e percebemos que o mercado precisava de “O concreto permeável é indicado em diversas situações,
artefatos que casassem entre si. Portanto, temos tamanho como em regiões que sofrem muito com enchentes, áreas
compatível para pavimentação de ruas, meio-fio e ram- com perda de aquífero subterrâneo, escoamento de resí-
pas”, falou. duos poluidores aos rios, entre outros”, explicou a gerente
Núbia Magno.
EXPOSIÇÕES EXTERNAS (MEGADEMOS) Confira a seguir mais algumas novidades apresentadas
Outro destaque importante do Concrete Show este pelos expositores do evento.
BANDEIRANTE BRAZMO
A Bandeirante Brazmo levou para o Concrete Show 2015 uma ampla linha de
produtos para argamassas, que inclui ácido cítrico, dióxido de titânio (pigmento
branco), formiato de cálcio, Mecellose (vários tipos), Monarch (pigmento preto),
policarboxilato e polímero redispersível em pó. De acordo com Carlos Eduardo
Marin, diretor superintendente, a empresa apresentou ainda uma extensa linha
de produtos para outras aplicações.
BASF
No estande da BASF foi possível conhecer as novidades da marca global
Master Builders Solutions, que unifica as soluções nos diversos segmentos de
atuação no mercado da construção, entre eles aditivos para concreto e cimento,
impermeabilizantes, selantes, revestimentos de alto desempenho, grautes, pro-
dutos para reparo e soluções para construção subterrânea.
“Utilizamos as tecnologias globais da BASF, bem como o nosso profundo
conhecimento das necessidades regionais, para desenvolver inovações que con-
tribuem para o sucesso dos nossos clientes e para o avanço de uma construção
sustentável”, afirma Ariane Linhares Zanetti, gerente de marketing da BASF.
O evento marcou o lançamento da linha MasterPolyheed 100, aditivos poli-
36 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
EVENTOS
funcionais recomendados para todos os tipos de concreto quando são necessários maior plasticidade, redução da água de
amassamento, aumento do tempo de trabalhabilidade e redução no consumo de cimento. Além dessas características, o
produto possui um excelente desempenho, mesmo com baixa utilização de cimento (abaixo de 250 kg/m³), segundo Ariane.
Outras novidades da marca global Master Builders Solutions, que também estiveram presentes na Concrete Show: Mas-
ter Top 2250 (revestimento epóxi aplicado em forma de pintura de baixa espessura), Master Fiber MAC 2200 CB (macro-
fibra sintética inovadora de desenho avançado), MasterSeal 675 (membrana impermeabilizante acrílica flexível) e Master
Brace (compostos de polímeros reforçados com fibra - FRP).
Além dos lançamentos, a BASF apresentou no evento outros importantes produtos do portfólio: o Master Seal Traffic
1500, sistema de impermeabilização de poliuretano aplicado a frio em áreas de tráfego de veículos e pedestres; e a linha
Master Glenium ACE, desenvolvida especialmente para o segmento de pré-moldados e concretos protendidos.
Em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Concretagem (Abesc), a BASF também promoveu
cinco palestras durante os três dias de feira. Ministradas por Marcelo Henriques, gerente de vendas, e Mauricio Garcia,
coordenador de vendas da BASF, as apresentações tiveram como tema “Aditivos para concreto: soluções customizadas para
grandes desafios” e “Inovação no mercado da construção: fibras estruturais com reforço químico”.
Além disso, a BASF patrocinou o lançamento do livro “Reforço de Estruturas de Concreto Armado com Sistemas Com-
postos FRP - Teoria e Prática”, escrito por Ari de Paula Machado e Bruno Alberto Machado.
SIKA
Durante a feira, a Sika destacou o já consagrado Sika Visco Flow 20, além dos lançamentos Sika Fiber Force PP e Sika
Color Flo.
A linha Sika Visco Flow é composta por aditivos superplastificantes com manutenção da trabalhabilidade extraprolonga-
da. Por serem aditivos líquidos de pega normal, eles permitem que a trabalhabilidade concreto seja mantida por um longo
período sem alterar as características do concreto. “Isso ocorre porque nossa tecnologia de policarboxilatos permite que o
grão do cimento seja envolvido pelo Sika Visco Flow diminuindo a perda d’água, o que assegura as características de fluidez
do concreto”, explica Romeu Martinelli, gerente TM concrete E-KPM. O produto é vendido em tambores de 200 litros, a
granel e em container de 1000 litros.
Já o Sika Fiber é a uma macrofibra sintética desenvolvida à base de polímeros de alta qualidade, segundo Martinelli, para
maximizar o desempenho no reforço do concreto convencional e concreto projetado. “Além de ser economicamente viável
comparada à tela de aço, nossa tecnologia proporciona ao concreto maior tenacidade, refletindo maior durabilidade da
estrutura em eventuais casos de incêndio.” Vendido na cor natural em caixas com 5kg.
A linha Sika Color Flo Liquid é composta de pigmentos previamente dispersos em óxido de ferro, dióxido de titânio e
óxido de crômio que proporcionam produtos com alta quantidade de sólidos conforme Martinelli, em uma base aquosa.
“De fácil manuseio, a linha proporciona um ambiente livre de pó para a coloração total de blocos e pavers de concreto, pisos
de concreto, elementos pré-fabricados e pré-moldados, além de concreto moldado no local.” Sika Color Flo está disponível
em 6 cores que permitem um leque de combinações com mais de 800 variações de cores uniformes e é vendido em tambor
de 272kg, baldes de 18 kg.
A linha Sika Color Flo Powder é composta de pigmentos em pó de óxido de ferro, dióxido de titânio e óxido de crômio
que proporcionam produtos com alta qualidade. De fácil manuseio para a coloração total de blocos e pavers de concreto,
pisos de concreto, elementos pré-fabricados e pré-moldados, além de concreto moldado no local. Está disponível em 6 cores
que permitem um leque de combinações com mais de 800 variações de cores uniformes. Vendido em sacos de 20kg e 25kg.
Sika WT-200 P é um aditivo em pó cristalizante desenvolvido para reduzir a permeabilidade do concreto, além de fazer
a autosselagem de fissuras. O sistema funciona a partir do desenvolvimento de compostos não solúveis na estrutura do
concreto, que selam e protegem permanentemente o concreto contra a penetra-
ção da água e de outros líquidos. Este produto é ideal para uso em fundações
e estruturas enterradas, estacionamentos, salas de máquinas, túneis, piscinas,
estruturas de retenção de água, estruturas de tratamento de águas residuais e
estruturas comerciais subterrâneas.
A linha de pisos da Sika agora conta com uma novidade: Sika Floor Pur Cem
Glossy, um revestimento uretano com acabamento brilhante. “Único no Brasil,
este produto foi especialmente desenvolvido para áreas expostas a condições
extremas, com variações de temperaturas, trânsito de pessoas e equipamentos.
Também é resistente a impactos, produtos químicos, formação de fungos e bac-
térias e é antiderrapante. Essas características fazem com que o nosso produto
37 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
EVENTOS
seja ideal para todas as aplicações,sem deixar de lado o apelo estético devido ao seu acabamento brilhante permanente. Sika
Floor Pur Cem Glossy pode ser especificado, inclusive, para a exigente indústria alimentícia”, esclarece Martinelli.
A Sika possui também uma linha completa de soluções para torres eólicas, desde a base até a turbina. “As soluções dis-
poníveis servem para construir e proteger as torres eólicas, cumprindo requisitos mínimos de desempenho sob as mais
exigentes condições ao redor do mundo. Com mais 20 anos de experiência neste mercado, a Sika oferece aditivos para
concreto, grautes, adesivos epóxi, revestimentos flexíveis, impregnantes inibidores de corrosão, primers e sistemas resis-
tentes aos raios, pastas de modelagem à base de resina epóxi e poliuretano, blocos de modelagem, resinas para compósitos,
selantes e adesivos estruturais bicomponentes de poliuretano”, completa Martinelli.
WACKER
O Grupo Wacker apresentou soluções inovadoras em polímeros para aplica-
ções desafiadoras na construção: com o Vinnapas 5518 H, a Wacker está introdu-
zindo um polímero dispersível em pó especialmente hidrofóbico para aplicações
modernas de ‘skim coat’, argamassas de revestimento de camada fina. Vinnapas
5518 H promete alta repelência à água e, ao mesmo tempo, muito boa aderência,
alta flexibilidade e trabalhabilidade.
No Concrete Show South America deste ano, a Wacker apresentou seu portfólio
de polímeros em pó Vinnapas para as aplicações modernas de argamassas e ‘skim
coat’, que são argamassas cimentícias para revestimentos aplicados com baixa es-
pessura, entre 1mm e 2mm, visando reduzir ondulações e criar um acabamento final ultraliso em fachadas e paredes para
posterior aplicação de pinturas. Cada vez mais as massas finas modernas são modificadas com ligantes poliméricos para
melhorar a trabalhabilidade e elasticidade, o que é particularmente essencial para prevenção de trincas e fissuras por mo-
vimentação estrutural.
Os polímeros dispersíveis em pó da marca Vinnapas são termoplásticos isentos de plastificantes, fabricados essencial-
mente à base de copolímeros de acetato de vinila e etileno (VAE). Os produtos de construção modificados com Vinnapas
possibilitam formulações e aplicações com características completamente novas e perfis de propriedades altamente espe-
cíficas. No Concrete Show South America foram focados especialmente pós hidrofóbicos Vinnapas H, que permitem a
formulação de aplicações altamente repelentes à água na construção, tais como ‘skim coat’.
Segundo a empresa, Vinnapas 5518 H é um polímero dispersível em pó que apresenta excelente trabalhabilidade, boa
aderência a todos os substratos e maior flexibilidade. Possui, além disso, propriedades otimizadas de limpeza e, por isso,
torna-se mais fácil de limpar após a formação de filme. Pela sua propriedade de hidrofugação, o ‘skim coat’ modificado
com Vinnapas 5518 H impede a penetração de umidade e partículas de sujeira na superfície das paredes e fachadas, o que
resulta em uma melhor resistência às intempéries e, consequentemente, maior durabilidade dos edifícios. Por estes motivos,
o Vinnapas 5518 H é particularmente recomendado para aplicações de ‘skim coat’ em fachadas e paredes exteriores.
MC-BAUCHEMIE
A principal novidade da MC no evento foi o lançamento do posicionamento
da sua marca respaldado pela assinatura “Construir é Cuidar“. Com esse lema,
observa Jaques Pinto, diretor executivo da MC no Brasil, a companhia, que
construiu sua história com base na excelência de sua linha de produtos, reforça
sua preocupação com o fator humano, ou seja, com todas as vidas envolvidas em
uma obra, desde seu planejamento até as fases de construção, uso e manutenção
do empreendimento.
Durante o evento, a MC apresentou em seu estande o novo portfólio dividido
em quatro grandes áreas: MC para Indústria do Concreto, MC para Infraestru-
tura & Indústria, MC para Edificações e MC para Consumidor.
As soluções da MC para indústria do concreto abarcam tecnologia do concreto, incluindo os aditivos. Dentre os produ-
tos dessa linha está a família MC-PowerFlow, um superplastificante à base de PCE.
Já as soluções da área MC para Infraestrutura & Indústria são caracterizadas pelos segmentos de recuperação, imperme-
abilização e proteção de estruturas e pisos industriais. Dentro desse portfólio está a linha MC-Injekt, sistemas de injeção
para recuperação e impermeabilização de trincas e fissuras.
Para a área voltada ao atendimento de grandes construtoras e revendas técnicas, com argamassas colantes, rejuntes, entre
38 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
EVENTOS
outros, a companhia tem a linha MC para Edificações. Destaque para o MC-DF9, uma manta líquida à base de copolíme-
ros. Uma solução especial para impermeabilização de áreas frias.
A companhia conta também com a sua mais nova área de produtos, voltada totalmente ao consumidor final. Trata-se da
MC para Consumidor, que abrange a linha premium de argamassas e rejuntes, que atende ambientes domésticos, tanto
os consumidores finais quanto os exigentes arquitetos, que fazem esta intermediação. A MC realizou também durante a
Concrete Show 2015 o lançamento do livro “Concreto Autoadensável”, publicado pela Editora Pini. A obra, que está em
sua segunda edição, foi escrita por Bernardo Fonseca Tutikian, coordenador do Instituto Tecnológico de Desempenho para
Construção Civil da Unisinos, e Denise Carpena Dal Molin, professora adjunta da UFRGS. O livro é resultado de mais de
15 anos de estudos que objetivam ressaltar vantagens, desvantagens e equipamentos de verificação da trabalhabilidade do
concreto autoadensável.
De acordo com diretor executivo da MC no Brasil, essa é uma publicação de relevância no cenário da construção, pois o
concreto é o material mais utilizado no mundo e, por isso, está em permanente evolução tecnológica. “Para a MC patrocinar
esse livro significa contribuir para o debate e o aprimoramento da construção civil”, explica.
VEDACIT
Com quase 80 anos de atuação no segmento de construção, a Vedacit apre-
sentou no Concrete Show o conceito completo de sua nova fábrica, que já está
na fase final. O lançamento está previsto para ainda este ano na cidade de Itatiba,
em São Paulo. A iniciativa faz parte da estratégia da companhia para impulsio-
nar seus negócios e oferecer produtos com tecnologia de ponta. Além disso, a
empresa exibe as inovações na logomarca, nas embalagens de seus produtos e
nos pontos de venda. Com isso cria uma identidade visual eficaz que transmite
aos seus consumidores toda força e credibilidade da organização, adquirida ao
longo do tempo a partir de sua expressiva participação no mercado. São impor-
tantes mudanças que consolidam uma nova etapa em sua trajetória.
Segundo a gerente de marketing Ana Paula Vales, após uma série de estudos e pesquisas a logomarca da Vedacit foi
modernizada. “O resultado da nova marca nasceu da preocupação legítima de reforçar nossa liderança e manter nossa
competitividade. A inovação dos produtos, uma fabricação orientada pela qualidade, a distribuição eficiente e a prioridade
no atendimento ao cliente fizeram da Vedacit uma marca de valor, reconhecida em todo o país. Agora, seu desenho é mais
claro, moderno e objetivo”, esclarece.
Assim os produtos Vedacit passam a dialogar melhor com seus diferentes públicos. “As mudanças na comunicação não se
limitam à marca e chegam também às embalagens dos produtos. Com um novo design, impressão em cores e informações
claras e objetivas, as novas embalagens facilitarão a escolha e o consumidor tomará uma decisão de compra mais consciente”,
informa a gerente. As embalagens contam ainda com elementos que direcionam o uso do produto, além do contato do SAC.
VIAPOL
A Viapol, que atua no desenvolvimento de soluções completas para cada necessidade da construção civil, levou cinco no-
vos produtos do catálogo de mais de 900 itens para serem apresentados na feira: o Viafloor Fast 24, uma argamassa autoni-
velante especialmente projetada para uma fácil aplicação; o Eucon Gunit 600, um aditivo líquido; Eucontrol TBM, também
um aditivo líquido, controlador da hidratação para misturas cimentícias; o Superstop, um perfil hidroexpansivo para juntas
de concretagem que se expande na presença de água; e a Viapol EPDM, uma manta pré-fabricada com características de
elasticidade, impermeabilidade, resistência aos raios UV e ao ozônio.
A Viapol selecionou, ainda, produtos de alto desempenho que foram desta-
cados no seu estande de 180 metros quadrados que ocupou na Concrete Show
deste ano. São eles: o TUF-Strand SF e o Maxten, ambos macrofibras estrutu-
rais sintéticas, a primeira de polipropileno/polietileno e a outra de copolímeros
100% virgem; o Fiberstrand, uma microfibra de polipropileno monofilamento
para reforço secundário em concreto; o Aqua-Dam, um sistema de injeção de
poliuretano para bloqueio de infiltrações em estruturas de concreto ou outros
tipos de substratos que necessitem impedir o fluxo de água; o Vulken, sistema
impermeabilizante; a linha acústica Viapol Antirruído e as linhas de aditivos
Eucon e Plastol.
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EVENTOS
WEBER
A Weber, fabricante dos produtos quartzolit, apresentou pro-
dutos para fachadas, pisos, reparos e impermeabilizantes de alta
tecnologia e desempenho, voltados para a construção civil.
Na categoria de fachadas, a empresa mostrou um sistema com-
pleto de produtos para fachadas específico para cada tipo de
construção. São soluções que reduzem o tempo da obra e rentabi-
lizam o investimento, segundo a empresa.
Na parte de pisos, a empresa levou as linhas industrial, resi-
dencial e comercial, com produtos autonivelantes. Já na linha de
reparos, reforços e proteção de estruturas, o foco foi no sistema
de poliureia weber.dry PUA, sistema de revestimento de alto de-
sempenho com aplicação pelo processo de spray airless.
Os visitantes tiveram, ainda, acesso ao Weber BIM, biblioteca e
acervo digital para especificação dos Sistemas Weber em projetos
desenvolvidos em BIM (Building Information Modeling). A nova tecnologia é voltada para arquitetos, engenheiros,
e projetistas, para especificação do sistema ideal em fachadas, pisos e paredes internas, nas diferentes tipologias
de projetos. Simples de utilizar, o serviço é disponibilizado no site da Weber: www.weber.com.br/especificacoes ou
pelo portal do mYbox.
CASA DO CONSTRUTOR
A Casa do Construtor, rede de franquias no segmento de locação de equipamentos direcionados à construção
civil, com foco em obras de pequeno porte, completa 22 anos de mercado. Resultado de uma história de muito tra-
balho e empreendedorismo de seus sócios-fundadores, os engenheiros civis Altino Cristofoletti Júnior e Expedito
Eloel Arena, está com um agressivo plano de expansão nacional para 2015. Atualmente com 227 unidades e 140
franqueados, a rede tem como meta até o final do ano ter 250 franquias comercializadas e estar com um fatura-
mento de R$ 200 milhões.
“Somos a franquia mais premiada do Brasil nos últimos anos e a maior da América Latina em aluguel de equi-
pamentos. Ano a ano, a Casa do Construtor vem registrando um crescimento médio de 20% no faturamento.
Encerramos 2014, por exemplo, com faturamento de R$ 175 milhões e a previsão para 2015 é de R$ 200 milhões.
Este ano, estamos com um forte plano de crescimento de nossas franquias, com foco, principalmente, nas regiões
Sul e Nordeste, onde a demanda é alta e existem boas oportunidades para crescer. Nossa intenção é atingir a marca
de mil unidades até 2025, com aposta na conversão de bandeiras e destacando cada vez mais nossos diferenciais,
como a credibilidade conquistada em todos esses anos no setor, a personalização do atendimento, além do ofereci-
mento de equipamentos de alta qualidade para o cliente. Somado a isso está o nosso ideal de mudar o método de se
construir no Brasil. Por meio de nosso negócio, é possível aumentar a produtividade e reduzir custos no segmento”,
afirma Altino Cristofoletti Júnior, um dos fundadores da Casa do Construtor.
Para comprovar sua história de sucesso, a rede recebeu mais de vinte prêmios ao longo dos anos. Em 2013, a As-
sociação Brasileira de Franchising (ABF), em parceria com a organização do Best Franchisee of the World, inscre-
veu os três franqueados que foram finalistas no Selo de Excelência 2013 da entidade na premiação. O objetivo era
reconhecer internacionalmente as marcas brasileiras que tiveram destaque durante o ano e a Casa do Construtor
foi uma delas, ganhando em segundo lugar na categoria “Melhor Franqueado”, com a unidade de Americana. O case
de sucesso foi um projeto de manutenção e conservação de andaimes, o qual acabou sendo aplicado em toda a rede.
A premiação ocorreu em 2013, em Florença, na Itália. Já em 2012 ganhou como a “Melhor Franquia do Brasil” pela
ABF. No mesmo ano foi certificada como uma das melhores empresas para se trabalhar pelo Great Place to Work.
Em 2011, a Casa do Construtor tornava-se Empreendedor do Ano, pela Consultoria Ernest & Young, passando
ainda a figurar como Empreendedor Endeavor.
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ARTIGO
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perigos por meio da rotulagem dos produtos, o que é feito com frases e símbolos
universais; e por último e talvez o mais importante para que todo o sistema e
gestão funcionem, a capacitação dos trabalhadores para entendimento das in-
formações e da importância do GHS.
O princípio básico é harmonizar a comunicação de perigos através de um sis-
tema que seja usado em todo o mundo, facilitando que as empresas cumpram as
determinações das agências reguladoras utilizando um mesmo conjunto de cri-
térios. O que foi pensado pela ONU e ratificado pelos países foi o modo de tra-
balhar os quatro elementos obrigatórios para comunicar os perigos e precauções
quanto aos produtos químicos, sendo eles os pictogramas de perigo, as palavras
de advertência, as frases de perigo e as frases de precaução.
A ONU, para redigir o manual do GHS, o Livro Púrpura, ou do inglês, Purple
Book, levou em consideração os seguintes sistemas de classificação de perigo:
Recomendações da ONU para o transporte de produtos perigosos; os Requisi-
tos para Local de Trabalho, Consumidores e Praguicidas dos Estados Unidos;
as Diretivas da União Europeia para Substâncias e Preparados (misturas) Peri-
gosos; e os Requisitos para Local de Trabalho, Consumidores e Praguicidas do
Canadá. Tem havido um esforço global para a implementação do GHS e, nesse
sentido, espera-se que a harmonização da classificação internacional de perigos
de produtos químicos promova também a redução de custos no comércio inter-
nacional.
A Comunidade Europeia, por meio da publicação do Regulamento n°
1272/2008, Classification, Labelling and Packaging-CLP, adotou os critérios
do GHS no bloco econômico, enquanto no Brasil a publicação da Portaria n°
229/2011 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), alterou a Norma Re-
gulamentadora n° 26 (NR 26) e estabeleceu o GHS como sistema de classificação
e comunicação de perigo para os locais de trabalho, direcionando que os aspec-
tos relativos a aplicação do GHS devem seguir a norma técnica oficial vigente,
sendo esta a NBR 14725 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Conforme texto da NR 26 atualizada, o MTE definiu que para o local de tra-
balho, todo e qualquer produto químico usado tem que ser classificado, rotu-
lado e ter a FISPQ de acordo com o GHS, além de os trabalhadores receberem
treinamento para compreender estas informações. Isso passou a ser o norte para
qualquer indústria que tenha trabalhadores e utilize produtos químicos.
Um grande marco para o Brasil aconteceu em 1º de junho de 2015, que se tor-
nou o prazo final para adequação da classificação e FISPQ dos produtos quími-
cos que são misturas. A data é de extrema importância porque toda e qualquer
indústria brasileira trabalha com misturas, seja na manipulação ou na comer-
cialização, o que consolida a implementação global do GHS no Brasil; única
exceção é para a rotulagem das misturas conforme GHS que ainda tem o prazo
até 30 de novembro de 2015. A sociedade como um todo só tem a ganhar com a
implantação do sistema GHS, o qual passa a ser a base para uso seguro de qual-
quer produto químico. Essa iniciativa vai garantir mais segurança para todos,
seja o trabalhador durante o contato nos locais de trabalho, o consumidor ao
lidar com os produtos químicos, como também, o meio ambiente, fauna e flora.
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conselho de gestão administrativa da Lanxess. “Com base nestes dados fortes e na rápida implementação do nosso
programa de realinhamento, assumimos que o nosso resultado anual será maior do que o previsto”.
As vendas melhoraram em 4,3% no segundo trimestre de 2015 para 2,1 bilhões de euros, em comparação com os
2 bilhões de euros do mesmo trimestre do ano anterior. Volumes mais elevados e efeitos cambiais positivos mais do
que compensaram a matéria-prima, induzindo preços de venda mais baixos. EBITDA pré-excepcionais aumentaram
em 13%, de 239 milhões de euros para 270 milhões de euros. Este desenvolvimento foi impulsionado pelo aumento
dos volumes, pelas economias geradas pelo realinhamento e pelos efeitos positivos a moeda devido ao dólar forte. A
margem EBITDA pré-excepcionais subiu em conformidade para 12,8%, contra 11,8% no mesmo trimestre do ano
anterior.
O lucro líquido melhorou substancialmente, 58,2%, para 87 milhões de euros de 55 milhões de euros do ano
anterior. O desenvolvimento operacional e recursos provenientes da venda de ativos não circulantes contribuíram
para esse aumento.
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PRODUTOS & SERVIÇOS
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PRODUTOS & SERVIÇOS
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