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NV-004NB-22
Cód.: 7908428803612
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Obra
Autores
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA • Irineu Martins, Samara Kich, Samantha Rodrigues e Ana
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Philippini
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ISBN: 978-85-93690-91-4
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Edição: Novembro/2022
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protegidos pela Lei nº 9.610/1998. É proibida a reprodução parcial
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ou total, por qualquer meio, sem autorização prévia expressa por
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escrito da Nova Concursos.
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com pena de até um ano de prisão, além de multa (art. 180 do CP).
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consiga aprender e otimizar os seus estudos.
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Ao longo da teoria, você encontrará boxes – Importante e Dica
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– com orientações, macetes e conceitos fundamentais cobrados
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nas provas, e seção Hora de Praticar, trazendo exercícios gaba-
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ritados da banca VUNESP, organizadora contratada para a rea-
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lização do certame.
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ra é com você!
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line materiais especiais e exclusivos, selecionados e planejados de acordo com a proposta
deste livro. São conteúdos que tornam a sua preparação muito mais eficiente.
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SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA....................................................................................................11
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DIVERSOS TIPOS DE TEXTOS (LITERÁRIOS E NÃO
LITERÁRIOS)........................................................................................................................................ 11
PONTUAÇÃO....................................................................................................................................... 16
CLASSES DE PALAVRAS.................................................................................................................... 18
SUBSTANTIVO...................................................................................................................................................18
ADJETIVO...........................................................................................................................................................20
NUMERAL...........................................................................................................................................................23
69
8-
PRONOME..........................................................................................................................................................23
86
6.
Colocação Pronominal..................................................................................................................................... 26
9
.4
33
VERBO................................................................................................................................................................26
-4
ADVÉRBIO..........................................................................................................................................................32
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PREPOSIÇÃO .....................................................................................................................................................34
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CONJUNÇÃO......................................................................................................................................................37
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CRASE.................................................................................................................................................. 43
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MATEMÁTICA.......................................................................................................................61
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RAZÃO E PROPORÇÃO....................................................................................................................... 66
PORCENTAGEM................................................................................................................................... 70
RACIOCÍNIO LÓGICO.........................................................................................................................101
RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMA.....................................................................................................106
69
O NAZIFASCISMO E A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL...................................................................112
8-
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A GUERRA FRIA.................................................................................................................................114
9 6.
.4
GLOBALIZAÇÃO E AS POLÍTICAS NEOLIBERAIS..........................................................................116
33
-4
A REVOLUÇÃO DE 1930 E A ERA VARGAS.....................................................................................118
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A ABERTURA POLÍTICA E A REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL.................................................................122
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AS CONSTITUIÇÕES REPUBLICANAS............................................................................................123
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CONCEITO DE PASTAS, DIRETÓRIOS, ARQUIVOS E ATALHOS....................................................................155
ÁREA DE TRABALHO.......................................................................................................................................157
ÁREA DE TRANSFERÊNCIA.............................................................................................................................158
PROGRAMAS E APLICATIVOS........................................................................................................................162
MS-WORD 2010.................................................................................................................................166
CABEÇALHOS..................................................................................................................................................169
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PARÁGRAFOS..................................................................................................................................................169
8-
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FONTES............................................................................................................................................................170
9 6.
.4
COLUNAS.........................................................................................................................................................171
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MARCADORES SIMBÓLICOS E NUMÉRICOS.................................................................................................171
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TABELAS..........................................................................................................................................................172
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IMPRESSÃO.....................................................................................................................................................173
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LEGENDAS........................................................................................................................................................174
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ÍNDICES............................................................................................................................................................174
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INSERÇÃO DE OBJETOS.................................................................................................................................175
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CAMPOS PREDEFINIDOS................................................................................................................................175
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CAIXAS DE TEXTO...........................................................................................................................................175
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MS-EXCEL 2010................................................................................................................................177
IMPRESSÃO.....................................................................................................................................................184
INSERÇÃO DE OBJETOS.................................................................................................................................185
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CAMPOS PREDEFINIDOS................................................................................................................................187
CLASSIFICAÇÃO DE DADOS...........................................................................................................................189
ANOTAÇÕES.....................................................................................................................................................193
RÉGUA E GUIAS...............................................................................................................................................194
CABEÇALHOS E RODAPÉS..............................................................................................................................194
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INSERÇÃO DE OBJETOS.................................................................................................................................196
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NUMERAÇÃO DE PÁGINAS.............................................................................................................................197
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BOTÕES DE AÇÃO ...........................................................................................................................................197
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ANIMAÇÃO E TRANSIÇÃO ENTRE SLIDES....................................................................................................198
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CORREIO ELETRÔNICO....................................................................................................................200
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ANEXAÇÃO DE ARQUIVOS..............................................................................................................................203
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INTERNET..........................................................................................................................................204
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NAVEGAÇÃO NA INTERNET...........................................................................................................................205
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CONCEITOS DE URL.........................................................................................................................................207
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LINKS................................................................................................................................................................208
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SITES................................................................................................................................................................209
BUSCA .............................................................................................................................................................211
IMPRESSÃO DE PÁGINAS...............................................................................................................................212
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Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos............................................................................................. 219
Dos Direitos Políticos..................................................................................................................................... 234
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO.....................................................................................................................235
DA ORGANIZAÇÃO E PODERES......................................................................................................................246
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO.....................................................................................................................253
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Dos Servidores Públicos do Estado............................................................................................................... 257
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Da Segurança Pública..................................................................................................................................... 262
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LEI FEDERAL Nº 12.527, DE 2011 – LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO........................................263
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DECRETO Nº 58.052, DE 2012 – REGULAMENTA A LEI Nº 12.527, DE 2011, QUE REGULA
O ACESSO A INFORMAÇÕES, E DÁ PROVIDÊNCIAS CORRELATAS............................................272 O
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INFERÊNCIA – ESTRATÉGIAS DE
INTERPRETAÇÃO
Dica
Interpretar é buscar ideias e pistas do autor do
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE texto nas linhas apresentadas.
DIVERSOS TIPOS DE TEXTOS
(LITERÁRIOS E NÃO LITERÁRIOS) Apesar de, parecer algo subjetivo, existem “regras”
para se buscar essas pistas.
INTRODUÇÃO A primeira e mais importante delas é identificar a
orientação do pensamento do autor do texto, que fica
perceptível quando identificamos como o raciocínio
A interpretação e a compreensão textual são
dele foi exposto, se de maneira mais racional, a partir
aspectos essenciais a serem dominados por aque-
da análise de dados, informações com fontes confiáveis
les candidatos que buscam a aprovação em seleções
ou se de maneira mais empirista, partindo dos efeitos,
e concursos públicos. Trata-se de um assunto que
das consequências, a fim de se identificar as causas.
abrange questões específicas e de conteúdo geral nas
Por isso, é preciso compreender como podemos
provas; conhecer e dominar estratégias que facilitem
interpretar um texto mediante estratégias de leitura.
a apreensão desse assunto pode ser o grande diferen-
Muitos pesquisadores já se debruçaram sobre o tema,
cial entre o quase e a aprovação.
que é intrigante e de grande profundidade acadêmica;
Além disso, seja a compreensão textual, seja a
neste material, selecionamos as estratégias mais efica-
interpretação textual, ambas guardam uma relação
zes que podem contribuir para sua aprovação em sele-
de proximidade com um assunto pouco explorado
ções que avaliam a competência leitora dos candidatos.
69
pelos cursos de português: a semântica, que incide
A partir disso, apresentamos estratégias de leitura
8-
suas relações de estudo sobre as relações de sentido
que focam nas formas de inferência sobre um texto.
86
que a forma linguística pode assumir.
Dessa forma, é fundamental identificar como ocorre
6.
Portanto, neste material você encontrará recursos
o processo de inferência, que se dá por dedução ou
9
.4
para solidificar seus conhecimentos em interpretação por indução. Para entender melhor, veja esse exemplo:
33
e compreensão textual, associando a essas temáticas O marido da minha chefe parou de beber.
-4
as relações semânticas que permeiam o sentido de Observe que é possível inferir várias informa-
todo amontoado de palavras, tendo em vista que qual-
O
ções a partir dessa frase. A primeira é que a chefe do
IR
quer aglomeração textual é, atualmente, considerada enunciador é casada (informação comprovada pela
M
texto e, dessa forma, deve ter um sentido que precisa expressão “marido”), a segunda é que o enuncia-
A
ser reconhecido por quem o lê. dor está trabalhando (informação comprovada pela
R
Assim, vamos começar nosso estudo fazendo uma expressão “minha chefe”) e a terceira é que o marido
E
Para muitos, essas palavras expressam o mesmo contextuais do próprio texto que induzem o leitor a
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sentido, mas, como pretendemos deixar claro neste interpretar essas informações.
N
entre palavras do nosso vocabulário, a opção do autor de inferência, sejam por dedução ou por indução, par-
R
por um termo ao invés de outro reflete um sentido tem de uma certeza prévia para a concepção de uma
A
das ideias que o leitor pode concluir com a leitura. das pelo leitor do texto.
C
Já a compreensão busca a análise de algo exposto A seguir, apresentamos um fluxograma que repre-
A
no texto, e, geralmente, é marcada por uma palavra ou senta como ocorre a relação desses processos:
R
G
INFERÊNCIA
com a semântica. INDUÇÃO → INTERPRETAR → CERTEZA
Sabendo disso, é importante separarmos os con-
teúdos que tenham mais apelo interpretativo ou
compreensivo. A partir desse esquema, conseguimos visualizar
Esses assuntos completam o estudo basilar de melhor como o processo de interpretação ocorre.
semântica com foco em provas e concursos, sempre Agora, iremos detalhar esse processo, reconhecendo
de olho na sua aprovação. Por isso, convidamos você as estratégias que compõem cada maneira de inferir
a estudar com afinco e dedicação, sem esquecer de informações de um texto. Por isso, vamos apresentar
praticar seus conhecimentos realizando a seleção de nos tópicos seguintes como usar estratégias de cunho
exercícios finais, selecionados especialmente para dedutivo, indutivo e, ainda, como articular a isso o
que este material cumpra o propósito de alcançar sua nosso conhecimento de mundo na interpretação de
aprovação. textos. 11
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A Indução Ao formular hipóteses o leitor estará predizendo
temas, e ao testá-las ele estará depreendendo o tema;
As estratégias de interpretação que observam ele estará também postulando uma possível estru-
métodos indutivos analisam as “pistas” que o texto tura textual; na predição ele estará ativando seu
conhecimento prévio, e na testagem ele estará enri-
oferece e, posteriormente, reconhecem alguma certe-
quecendo, refinando, checando esse conhecimento.
za na interpretação. Dessa forma, é fundamental bus-
car uma ordem de eventos ou processos ocorridos no
Fique atento a essa informação, pois é uma das
texto e que variam conforme o tipo textual. primeiras estratégias de leitura para uma boa inter-
Sendo assim, no tipo textual narrativo, podemos pretação textual: formular hipóteses, a partir da
identificar uma organização cronológica e espacial no macroestrutura textual; ou seja, antes da leitura ini-
desenvolvimento das ações marcadas, por exemplo, cial, o leitor deve buscar identificar o gênero textual
pelo uso do pretérito imperfeito; na descrição, pode- ao qual o texto pertence, a fonte da leitura, o ano,
mos organizar as ideias do texto a partir da marcação entre outras informações que podem vir como “aces-
de adjetivos e demais sintagmas nominais; na argu- sórios” do texto e, então, formular hipóteses sobre a
mentação, esse encadeamento de ideias fica marcado leitura que deverá se seguir. Uma outra dica impor-
pelo uso de conjunções e elementos que expõem uma tante é ler as questões da prova antes de ler o texto,
ideia/ponto de vista. pois, assim, suas hipóteses já estarão agindo conforme
No processo interpretativo indutivo, as ideias são um objetivo mais definido.
organizadas a partir de uma especificação para uma O processo de interpretação por estratégias de dedu-
generalização. Vejamos um exemplo: ção envolve a articulação de três tipos de conhecimento:
Eu não sou literato, detesto com toda a paixão essa z Conhecimento Linguístico;
espécie de animal. O que observei neles, no tempo z Conhecimento Textual;
em que estive na redação do O Globo, foi o bastan- z Conhecimento de Mundo.
te para não os amar, nem os imitar. São em geral
de uma lastimável limitação de ideias, cheios de O conhecimento de mundo, por tratar-se de um
fórmulas, de receitas, só capazes de colher fatos assunto mais abrangente, será abordado mais adiante.
69
detalhados e impotentes para generalizar, cur- Os demais, iremos abordar detalhadamente a seguir.
8-
vados aos fortes e às ideias vencedoras, e antigas,
86
adstritos a um infantil fetichismo do estilo e guia- Conhecimento Linguístico
6.
dos por conceitos obsoletos e um pueril e errôneo
9
critério de beleza. Esse é o conhecimento basilar para compreensão
.4
33
(BARRETO, 2010, p. 21) e decodificação do texto, envolve o reconhecimento
das formas linguísticas estabelecidas socialmente por
-4
O trecho em destaque na citação do escritor Lima uma comunidade linguística, ou seja, envolve o reco-
Barreto, em sua obra “Recordações do escrivão Isaías O
nhecimento das regras de uma língua.
IR
É importante salientar que as regras de reconhe-
M
Caminha” (1917), identifica bem como o pensamento
cimento sobre o funcionamento da língua não são,
A
um texto. Para deixar ainda mais evidentes as estraté- necessariamente, as regras gramaticais, mas as regras
E
o cérebro a aproximar as pa- sobre como pronunciar português, passando pelo conhe-
R
PROCURE SINÔNIMOS
lavras que têm maior asso- cimento de vocabulário e regras da língua, chegando até
A
K
ciação com o tema do texto o conhecimento sobre o uso da língua” (2016, p. 15).
LI
ATENÇÃO AOS
A
calizadores textuais
A Dedução
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importante que o candidato a cargos públicos reserve
poética. A conotação tem como finalidade dar ênfase
8-
um tempo para ampliar sua biblioteca e buscar fontes
à expressividade da mensagem de maneira que ela
86
de informações fidedignas, para, dessa forma, aumen-
possa provocar sentimentos ou diferentes sensações
6.
tar seu conhecimento de mundo.
no leitor. Por esse motivo, é muito utilizada em poe-
9
Conforme Kleiman (2016), durante a leitura, nosso
.4
conhecimento de mundo que é relevante para a com- sias, conversas cotidianas, letras de músicas, anúncios
33
preensão textual é ativado; por isso, é natural ao nosso publicitários e outros.
-4
cérebro associar informações, a fim de compreender Ex.: “Amor é fogo que arde sem se ver”.
O
Você mora no meu coração.
o novo texto que está em processo de interpretação.
IR
A esse respeito, a autora propõe o seguinte exer-
M
sões de um idioma.
A
sobre o texto:
que cada falante seleciona do léxico para se
Quem é o herói de que trata o texto?
comunicar.
Quem são as três irmãs?
Qual é o planeta inexplorado?
LÍNGUA PORTUGUESA
Fonte: <https://www.soportugues.com.br/secoes/seman/seman6.
php>. Acessado em: 17/10/2020.
69
Parônimos
8-
86
Parônimos são palavras que apresentam sentido
6.
diferente e forma semelhante, conforme demonstra-
9
mos nos exemplos a seguir:
.4
33
Fonte: <https://bit.ly/3kETkpl>. Acesso em: 16/10/2020.
-4
z Absorver/absolver
A relação de sentido estabelecida na tirinha é
construída a partir dos sentidos opostos das palavras
O
Tentaremos absorver toda esta água com
IR
“prende” e “solta”, marcando o uso de antônimos, nes- esponjas. (sorver)
M
se contexto.
A
Homonímia
R
EI
z Aferir/auferir
R
núncia ou grafia, porém apresentam significados dife- Realizaremos uma prova para aferir seus
N
seus dois significados. A seguir, listamos alguns homô- O empresário consegue sempre auferir lucros
O
acerto (ato de acertar) asserto (afirmação) Todos os cavaleiros que integravam a cavala-
C
anda de cavalo).
G
69
(informação) e gráfico (desenho, imagem, representa-
8-
ção visual), ou seja, um desenho ou imagem que, com o
86
apoio de um texto, informa sobre um assunto que não
6.
seria muito bem compreendido somente com um texto.
9
Para interpretar os dados informativos em um
.4
infográfico, é preciso boa leitura e esta requer atenção
33
aos detalhes. As representações neste formato aliam
-4
Fonte: <https://bit.ly/3jynvgs>. Acessado em: 17/10/2020.
ao texto uma série de atrativos visuais, cabendo ao
O
leitor ser extremamente observador. Ter atenção ao
IR
Hipônimo e Hiperônimo título, ao tema e a fonte das informações é vital para
M
INFOGRÁFICOS
A
K
LI
Gráfico
Componentes de um gráfico:
A vírgula é um sinal de pontuação que exerce três � Nos contrastes, nas oposições, nas ressalvas
69
funções básicas: marcar as pausas e as inflexões da Ex.: Ela, quando viu, ficou feliz; ele, quando a viu,
8-
voz na leitura; enfatizar e/ou separar expressões e
ficou triste;
86
orações; e esclarecer o significado da frase, afastando
� No lugar das conjunções coordenativas deslocadas
6.
qualquer ambiguidade.
Ex.: O maratonista correu bastante; ficou, portan-
9
Quando se trata de separar termos de uma mesma
.4
to, exausto;
33
oração, deve-se usar a vírgula nos seguintes casos:
� No lugar do e seguido de elipse do verbo (= zeugma)
-4
� Para separar os termos de mesma função Ex.: Na linguagem escrita é o leitor; na fala, o
O
Ex.: Comprei livro, caderno, lápis, caneta; ouvinte. IR
z Usa-se a vírgula para separar os elementos de Prefiro brigadeiros; minha mãe, pudim; meu pai,
M
enumeração. sorvete;
A
Ex.: Comprei melancia na feira; ele, abacate. o Conselho Superior do Ministério Público Federal.
IF
e, nem, ou.
G
69
mos, expressões ou orações. Ex.: Na hora em que entrou no quarto ... e depois
8-
Ex.: Os professores (amigos meus do curso carioca)
desceu as escadas apressadamente. (Também pode
86
vão fazer videoaulas. (aposto explicativo)
ser usado: Na hora em que entrou no quarto [...] e
6.
Meninos (pediu ela), vão lavar as mãos, que vamos
depois desceu as escadas apressadamente.)
9
jantar. (oração intercalada)
.4
� Para sugerir prolongamento da fala:
33
Ex.: ― O que vocês vão fazer nas férias?
-4
PONTO-FINAL
― Ah, muitas coisas: dormir, nadar, pedalar...
O
� Para indicar hesitação:
É o sinal que denota maior pausa. Usa-se:
IR
Ex.: ― Eu não a beijava porque... porque... tinha
M
vergonha.
A
� Nas abreviaturas
IF
sec. = secretário.
LI
de destaque.
LI
69
a existência de espaços antes e depois da barra oblí-
8-
� É colocado à direita e no canto superior de uma
86
palavra do trecho para se fazer uma citação ou qua, privilegia-se o seu uso sem espaços: plural/singu-
6.
comentário qualquer sobre o termo em uma nota lar, masculino/feminino, sinônimo/antônimo.
9
de rodapé:
.4
Identificação e Função do Parágrafo
33
Ex.: A palavra tristeza é formada pelo adjetivo
-4
triste acrescido do sufixo -eza*.
*-eza é um sufixo nominal justaposto a um adjeti- Um parágrafo é o conjunto de um ou mais períodos
vo, o que origina um novo substantivo; O
cujas orações se prendem pelo mesmo grupo de ideias
IR
� Quando repetido três vezes, indica uma omissão e centro de interesse. Assim, um parágrafo é uma uni-
M
A
ou lacuna em um texto, principalmente em substi- dade de sentido, inserida num todo textual coeso.
R
Ex.: O menor *** foi apreendido e depois encami- do parágrafo é iniciada um pouco à frente da margem
R
EI
é, cuja existência é provável, mas não comprovada: Meu dia começou como habitualmente. Acor-
LI
tical, ou seja, uma frase que não respeita as regras Chegando ao trabalho, algo inesperado aconteceu:
K
da gramática.
LI
USO DA BARRA
R
G
69
masculino quanto no feminino: O personagem / a per-
rido. Vejamos: sonagem; O laringe / a laringe; O xerox / a xerox.
8-
Judas foi um apóstolo. (Judas como nome de uma
86
pessoa = Próprio);
6.
Flexão de Número
O amigo mostrou-se um judas (judas significando
9
.4
traidor = comum).
33
Os substantivos flexionam-se em número, de
-4
maneira geral, pelo acréscimo do morfema -s. Ex.:
Flexão de Gênero
Casa / casas.
O
Porém, podem apresentar outras terminações:
IR
Os gêneros do substantivo são masculino e
M
Porém, alguns deles admitem apenas uma forma Geralmente, devemos acrescentar -es ao singular
R
para os dois gêneros. São, por isso, chamados de uni- das formas terminadas em R ou Z, como: flor / flores;
E
R
formes. Os substantivos uniformes podem ser: paz / pazes. Porém, há exceções, como a palavra mal,
EI
nos e sua diferença é marcada pelo artigo. Ex.: O fazem plural trocando-se o L final por -is. Ex.: coral /
N
LI
pianista / a pianista; O gerente / a gerente; O clien- corais; papel / papéis; anzol / anzóis.
O
z Epicenos: Designam geralmente animais que mel apresenta duas formas de plural aceitas: meles
A
K
mas a diferença é marcada pelo uso do adjetivo Geralmente, as palavras terminadas em -ão fazem
IE
macho ou fêmea. Ex.: cobra macho / cobra fêmea; plural com o acréscimo do -s ou pelo acréscimo de -es.
C
onça macho / onça fêmea; gambá macho / gambá Ex.: capelães, capitães, escrivães.
A
69
por hífen devem ser escritos com as iniciais maiúscu-
8-
A flexão de grau dos substantivos exprime a varia-
las, como em Grã-Bretanha e Timor-Leste.
86
ção de tamanho dos seres, indicando um aumento ou
6.
uma diminuição.
ADJETIVO
9
.4
33
z Grau aumentativo: Quando o acréscimo de sufi-
Os adjetivos associam-se aos substantivos, garan-
-4
xos aos substantivos indicar um aumento de
tindo a estes um significado mais preciso. Os adjetivos
tamanho.
O
podem indicar:
Ex.: bocarra, homenzarrão, gatarrão, cabeçorra,
IR
fogaréu, boqueirão, poetastro;
M
do ser.
R
EI
pequenina, papelucho.
IF
Dica
LI
deles.
O emprego do grau aumentativo ou diminuti-
R
Pejorativo: mulherzinha / porcalhão. vas ao lado da forma adjetiva, importantes para seu
A
estudo:
R
G
69
relação”, muito cobrado por bancas de concursos.
correntes à prefeitura (Superlativo relativo de
8-
Para identificar um adjetivo de relação, observe as
inferioridade).
86
seguintes características:
Importante! Ao compararmos duas qualidades
6.
de um mesmo ser, devemos empregar a forma
9
z Seu valor é objetivo, não podendo, portanto, apre-
.4
analítica (mais alta, mais magra, mais bonito etc.).
33
sentar meios de subjetividade. Ex.: Em “Menino
Ex.: A modelo é mais alta que magra.
bonito”, o adjetivo não é de relação, já que é sub-
-4
Porém, se uma mesma característica referir-se
jetivo, pois a beleza do menino depende dos olhos
O
a seres diferentes, empregamos a forma sinté-
de quem o descreve;
IR
tica (melhor, pior, menor etc.).
z Posição posterior ao substantivo: Os adjetivos de
M
simples ou compostos.
IF
Não pode ser mapa “mundialíssimo” ou “pouco z Primitivos: Adjetivos que não derivam de outras
O
Alguns exemplos de adjetivos relativos: Presiden- z Derivados: São palavras que derivam de verbos ou
LI
te americano (não é subjetivo; posicionado após o substantivos. Ex.: bondade, lealdade, mulherengo
IE
forma variada em grau “americaníssimo”); platafor- z Simples: Apresentam um único radical. Ex.: por-
A
O adjetivo pode variar em dois graus: compara- O plural dos adjetivos simples é realizado da mes-
tivo ou superlativo. Cada um deles apresenta suas ma forma que o plural dos substantivos.
respectivas categorias.
Plural dos Adjetivos Compostos
z Grau comparativo: Exprime a característica de
um ser, comparando-o com outro da mesma classe O plural dos adjetivos compostos segue as seguin-
nos seguintes sentidos: tes regras:
Adjetivos Pátrios
Os adjetivos pátrios, também conhecidos como gentílicos, designam a naturalidade ou nacionalidade de seres
e objetos.
O sufixo -ense, geralmente, designa a origem de um ser relacionada a um estado brasileiro. Ex.: amazonense,
fluminense, cearense.
z Curiosidade: O adjetivo pátrio “brasileiro” é formado com o sufixo -eiro, que é costumeiramente usado para
designar profissões. O gentílico que designa nossa nacionalidade teve origem com as pessoas que comercia-
lizavam o pau-brasil; esse ofício dava-lhes a alcunha de “brasileiros”, termo que passou a indicar os nascidos
em nosso país.
69
8-
86
96.
.4
33
-4
O
IR
M
A
R
E
R
EI
R
IF
N
LI
O
R
A
K
LI
IE
C
A
R
G
22
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
NUMERAL PRONOME
São palavras que se relacionam diretamente ao Pronomes são palavras que representam ou acom-
substantivo, inferindo ideia de quantidade ou posi- panham um termo substantivo. Dessa forma, a função
ção. Os numerais podem ser: dos pronomes é substituir ou determinar uma pala-
vra. Eles indicam pessoas, relações de posse, indefini-
z Cardinais: Indicam quantidade em si. Ex.: Dois ção, quantidade, localização no tempo, no espaço e no
potes de sorvete; zero coisas a comprar; ambos os meio textual, entre outras funções.
meninos eram bons em português; Os pronomes exercem papel importante na análi-
z Ordinais: Indicam a ordem de sucessão de uma se sintática e também na interpretação textual, pois
série. Ex.: Foi o segundo colocado do concurso; che- colaboram para a complementação de sentido de ter-
gou em último/penúltimo/antepenúltimo lugar; mos essenciais da oração, além de estruturar a orga-
z Multiplicativos: Indicam o número de vezes pelo nização textual, contribuindo para a coesão e também
qual determinada quantidade é multiplicada. Ex.: para a coerência de um texto.
Ele ganha o triplo no novo emprego;
z Fracionários: Indicam frações, divisões ou dimi- Pronomes Pessoais
nuições proporcionais em quantidade. Ex.: Tomou
um terço de vinho; o copo estava meio cheio; ele Os pronomes pessoais designam as pessoas do dis-
recebeu metade do pagamento. curso. Acompanhe a tabela a seguir, com mais infor-
mações sobre eles:
Podemos encontrar ainda os numerais coletivos,
isto é, designam um conjunto, porém expressam uma PRONOMES DO PRONOMES DO
PESSOAS
quantidade exata de seres/conceitos. Veja: CASO RETO CASO OBLÍQUO
Dúzia: conjunto de doze unidades; 1ª pessoa do
Eu Me, mim, comigo
Novena: período de nove dias; singular
Década: período de dez anos; 2ª pessoa do
Tu Te, ti, contigo
69
Século: período de cem anos; singular
Bimestre: período de dois meses.
8-
3ª pessoa do Se, si, consigo
86
Ele/Ela
singular o, a, lhe
6.
Um: Numeral ou Artigo?
1ª pessoa do
9
Nós Nos, conosco
.4
plural
33
A forma um pode assumir na língua a função de
2ª pessoa do
-4
artigo indefinido ou de numeral cardinal; então, como Vós Vos, convosco
podemos reconhecer cada função? É preciso observar plural
o contexto em uso. Observe: O
IR
3ª pessoa do Se, si, consigo
Eles/Elas
M
plural os, as, lhes
A
por uma, realizando as devidas alterações sintáticas, e Ex.: Eu a vi com o namorado; Maura saiu comigo.
O
contra o projeto é um deputado e não uma deputada, to direto são: O, a, os, as, me, te, se, nos, vos. Ex.:
LI
Já na segunda oração, a alteração do gênero não z Já os que se relacionam com o objeto indireto são:
C
pretende indicar é que o projeto foi rejeitado por UM por preposição). Ex.: Já lhe disse tudo (disse tudo
G
que sempre fará com que a palavra “um” seja numeral. pronomes substantivos.
Ainda sobre os numerais, atente-se às dicas a Além disso, é importante saber que “eu” e “tu” não
seguir: podem ser regidos por preposição e que os pronomes
“ele(s)”, “ela(s)”, “nós” e “vós” podem ser retos ou oblí-
z Sobre o numeral milhão/milhares, é importante quos, dependendo da função que exercem.
destacar que sua forma é masculina. Logo, a con- Os pronomes oblíquos tônicos são precedidos de
cordância com palavras femininas é inaceitável preposição e costumam ter função de complemento:
pela gramática.
Errado: As milhares de vacinas chegaram hoje. z 1ª pessoa: Mim, comigo (singular); nós, conosco
Correto: Os milhares de vacina chegaram hoje; (plural);
z A forma 14 por extenso apresenta duas formas z 2ª pessoa: Ti, contigo (singular); vós, convosco
aceitas pela norma gramatical: catorze e quatorze. (plural); 23
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z 3ª pessoa: Si, consigo (singular ou plural); ele(s), Ainda sobre o assunto, veja algumas observações:
ela(s).
z Sobre o uso das abreviaturas das formas de tra-
Não devemos usar pronomes do caso reto como tamento é importante destacar que o plural de
objeto ou complemento verbal, como em “mate ele”. algumas abreviaturas é feito com letras dobradas,
Contudo, o gramático Celso Cunha destaca que é pos- como: V. M. / VV. MM.; V. A. / VV. AA. Porém, na
sível usar os pronomes do caso reto como comple- maioria das abreviaturas terminadas com a letra
mento verbal, desde que antecedidos pelos vocábulos a, o plural é feito com o acréscimo do s: V. Exa. / V.
“todos”, “só”, “apenas” ou “numeral”. Exas.; V. Ema. / V.Emas.;
Ex.: Encontrei todos eles na festa. Encontrei ape- z O tratamento adequado a Juízes de Direito é Meri-
nas ela na festa. tíssimo Juiz;
Após a preposição “entre”, em estrutura de recipro- z O tratamento dispensado ao Presidente da Repú-
cidade, devemos usar os pronomes oblíquos tônicos. blica nunca deve ser abreviado.
Ex.: Entre mim e ele não há segredos.
Pronomes Indefinidos
Pronomes de Tratamento
Os pronomes indefinidos indicam quantidade de
Os pronomes de tratamento são formas que expres- maneira vaga e sempre devem ser utilizados na 3ª
sam uma hierarquia social institucionalizada linguis- pessoa do discurso. Os pronomes indefinidos podem
ticamente. As formas de pronomes de tratamento variar e podem ser invariáveis. Observe a seguinte
apresentam algumas peculiaridades importantes: tabela:
69
z Sua: Designa a pessoa de quem se fala (relativo à nenhumas
8-
3ª pessoa). Todo, toda, todos, todas Quem
86
Ex.: Sua Excelência, o presidente do Supremo Tri-
Outro, outra, outros, outras Outrem
6.
bunal, fará um pronunciamento hoje à noite.
9
Muito, muita, muitos, muitas Algo
.4
Os pronomes de tratamento estabelecem uma hie-
33
Pouco, pouca, poucos, poucas Tudo
rarquia social na linguagem, ou seja, a partir das for-
-4
mas usadas, podemos reconhecer o nível de discurso Certo, certa, certos, certas Nada
e o tipo de poder instituídos pelos falantes. Vários, várias
O Cada
IR
Por isso, alguns pronomes de tratamento só devem
M
Quanto, quanta, quantos, Que
ser utilizados em contextos cujos interlocutores sejam
A
quantas
R
z Vossa Eminência (V. Ema.): Cardeais; indefinidos quando vierem antes do substantivo, e
K
z Vossa Excelência (V. Exa.): Autoridades do gover- serão adjetivos quando vierem depois.
LI
no e das Forças Armadas membros do alto escalão; Ex.: Busco certo modelo de carro (pronome
IE
z Vossa Reverendíssima (V. Rev. Ma.): Sacerdotes; A palavra bastante frequentemente gera dúvida
G
z Vossa Senhoria (V. Sa.): Funcionários públicos gra- quanto a ser advérbio, adjetivo ou pronome indefini-
duados, oficiais até o posto de coronel, tratamento do. Por isso, atente-se ao seguinte:
cerimonioso a comerciantes importantes;
z Vossa Santidade (V. S.): Papa; z Bastante (advérbio): Será invariável e equivalen-
z Vossa Excelência Reverendíssima (V. Exa. Rev- te ao termo “muito”.
ma.): Bispos. Ex.: Elas são bastante famosas;
z Bastante (adjetivo): Será variável e equivalente
Os exemplos apresentados fazem referência a pro- ao termo “suficiente”.
nomes de tratamento e suas respectivas designações Ex.: A comida e a bebida não foram bastantes para
sociais conforme indica o Manual de Redação oficial a festa;
da Presidência da República. Portanto, essas designa- z Bastante (pronome indefinido): Concorda com
ções devem ser seguidas com atenção quando o gêne- o substantivo, indicando grande, porém incerta,
ro textual abordado for um gênero oficial. quantidade de algo.
1 Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/pronomes-indefinidos-e-interrogativos-nenhum-outro-qualquer-quem-
24 quanto-qual.htm>. Acesso em: 14 jul. de 2020.
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Ex.: Bastantes bancos aumentaram os juros. Pronomes Relativos
Usamos este, esta, isto para indicar: z Variáveis: O qual, os quais, cujo, cujos, quanto,
quantos / A qual, as quais, cuja, cujas, quanta,
� Referência ao espaço físico, indicando a proximi- quantas;
dade de algo ao falante. z Invariáveis: Que, quem, onde, como;
Ex.: Esta caneta aqui é minha. Entreguei-lhe isto z Emprego do pronome relativo que: Pode ser asso-
como prova. ciado a pessoas, coisas ou objetos.
� Referência ao tempo presente. Ex.: Encontrei o homem que desapareceu. O
Ex.: Esta semana começarei a dieta. Neste mês, cachorro que estava doente morreu. A caneta que
pagarei a última prestação da casa. emprestei nunca recebi de volta.
� Referência ao espaço textual. � Em alguns casos, há a omissão do antecedente do
Ex.: Encontrei Joana e Carla no shopping; esta pro- relativo “que”.
curava um presente para o marido (o pronome Ex.: Não teve que dizer (não teve nada que dizer).
refere-se ao último termo mencionado).
� Emprego do relativo quem: Seu antecedente deve
ser uma pessoa ou objeto personificado.
69
Este artigo científico pretende analisar... (o prono-
Ex.: Fomos nós quem fizemos o bolo.
8-
me “este” refere-se ao próprio texto).
� O pronome relativo quem pode fazer referência
86
Usamos esse, essa, isso para indicar:
a algo subentendido: Quem cala consente (aquele
6.
que cala).
9
z Referência ao espaço físico, indicando o afasta-
.4
mento de algo de quem fala. � Emprego do relativo quanto: Seu antecedente
33
Ex.: Essa sua gravata combinou muito com você. deve ser um pronome indefinido ou demonstrati-
-4
z Indicar distância que se deseja manter. vo; pode sofrer flexões.
O
Ex.: Não me fale mais nisso. A população não con- Ex.: Esqueci-me de tudo quanto foi me ensinado.
IR
fia nesses políticos. Perdi tudo quanto poupei a vida inteira.
M
z Referência ao tempo passado. � Emprego do relativo cujo: Deve ser empregado para
A
Ex.: Nessa semana, eu estava doente. Esses dias indicar posse e aparecer relacionando dois termos
R
estive em São Paulo. que devem ser um possuidor e uma coisa possuída.
E
R
z Referência a algo já mencionado no texto/ na fala. Ex.: A matéria cuja aula faltei foi Língua portugue-
EI
Ex.: Continuo sem entender o porquê de você ter sa — o relativo cuja está ligando aula (possuidor) à
R
falado sobre isso. Sinto uma energia negativa nes- matéria (coisa possuída).
IF
sa expressão utilizada.
N
LI
relativo.
� Referência a um tempo muito remoto, um passa-
C
69
zação da atividade. O tempo estava instável)2.
Advérbio virgulado. Ex.: Talvez, diga-me o
8-
86
Pronomes Possessivos quanto sou importante.
6.
9
Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do Casos proibidos:
.4
33
discurso e indicam posse. Observe a tabela a seguir:
Início de frase: Me dá esse caderno! (errado) /
-4
1ª pessoa Meu, minha / meus, minhas Dá-me esse caderno! (certo).
SINGULAR 2ª pessoa Teu, tua / teus, tuas O
Depois de ponto e vírgula: Falou pouco; se lem-
IR
3ª pessoa Seu, sua / seus, suas brou de nada (errado) / Falou pouco; lembrou-
M
VERBO
R
IF
a, nos, vos) também podem atribuir valor possessivo Certamente, a classe de palavras mais complexa e
LI
Ex.: Apertou-lhe a mão (a sua mão). Ainda que o o verbo. A partir dos verbos, são estruturados as ações
R
A
pronome esteja ligado ao verbo pelo hífen, a relação e os agentes desses atos, além de ser uma importante
K
do pronome é com o objeto da posse. classe sempre abordada nos editais de concursos; por
LI
z Delimitam o substantivo a que se referem; em número, pessoa, modo e tempo, além da designa-
A
R
z Concordam com o substantivo que vem depois ção da voz que exprime uma ação, um estado ou um
G
dele; fato.
z Não concordam com o referente; As flexões verbais são marcadas por desinências,
z O pronome possessivo que acompanha o substan- que podem ser:
tivo exerce função sintática de adjunto adnominal.
z Número-pessoal: Indicando se o verbo está no
Colocação Pronominal singular ou plural, bem como em qual pessoa ver-
bal foi flexionado (1ª, 2ª ou 3ª);
Estudo da posição dos pronomes na oração. z Modo-temporal: Indica em qual modo e tempo
verbais a ação foi realizada.
z Próclise: Pronome posicionado antes do verbo.
Casos que atraem o pronome para próclise: Iremos apresentar essas desinências a seguir.
Antes, porém, de abordarmos as desinências modo-
Palavras negativas: Nunca, jamais, não. Ex.: -temporais, precisamos explicar o que são modo e
Não me submeto a essas condições. tempo verbais.
26 2 Exemplo disponível em: <https://www.todamateria.com.br/pronomes-substantivos/>. Acesso em: 30. jul. 2021.
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Modos
Indica a atitude da ação/do sujeito frente a uma relação enunciada pelo verbo.
Tempos
O tempo designa o recorte temporal em que a ação verbal foi realizada. Basicamente, podemos indicar o tem-
po dessa ação no passado, presente ou futuro. Existem, entretanto, ramificações específicas. Observe a seguir:
z Presente:
Pode expressar não apenas um fato atual, como também uma ação habitual. Ex.: Estudo todos os dias no
mesmo horário.
Uma ação passada. Ex.: Vargas assume o cargo e instala uma ditadura.
Uma ação futura. Ex.: Amanhã, estudo mais! (equivalente a estudarei).
z Passado:
69
Ex.: Estudava todos os dias.
8-
Pretérito mais-que-perfeito: Ação anterior à outra mais antiga.
86
Ex.: Quando notei (passado), a água já transbordara (ação anterior) da banheira.
96.
z Futuro:
.4
33
Futuro do presente: indica um fato que deve ser realizado em um momento vindouro.
-4
Ex.: Estudarei bastante ano que vem.
O
Futuro do pretérito: Expressa um fato posterior em relação a outro fato já passado. IR
Ex.: Estudaria muito, se tivesse me planejado.
M
A
A partir dessas informações, podemos também identificar os verbos conjugados nos tempos simples e nos
R
tempos compostos. Os tempos verbais simples são formados por uma única palavra, ou verbo, conjugado no
E
R
Já os tempos compostos são formados por dois verbos, um auxiliar e um principal; nesse caso, o verbo auxiliar
R
Agora, vamos conhecer as desinências modo-temporais dos tempos simples e compostos, respectivamente:
N
LI
O
z Pretérito perfeito composto: Verbo auxiliar: Ter (presente do indicativo) + verbo principal particípio.
Ex.: Tenho estudado.
� Pretérito mais-que-perfeito composto: Verbo auxiliar: Ter (pretérito imperfeito do indicativo) + verbo prin-
cipal no particípio.
Ex.: Tinha passado.
� Futuro composto: Verbo auxiliar: Ter (futuro do indicativo) + verbo principal no particípio.
Ex.: Terei saído. 27
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� Futuro do pretérito composto: Verbo auxiliar: Ter Classificação dos Verbos
(futuro do pretérito simples) + verbo principal no
particípio. Os verbos são classificados quanto a sua forma
Ex.: Teria estudado. de conjugação e podem ser divididos em: regulares,
irregulares, anômalos, abundantes, defectivos, prono-
Flexões Modo-Temporais — Tempos Compostos minais, reflexivos, impessoais e auxiliares, além das
(Subjuntivo) formas nominais. Vamos conhecer as particularida-
des de cada um a seguir:
� Pretérito perfeito composto: Verbo auxiliar:
Ter (presente do subjuntivo) + Verbo principal z Regulares: Os verbos regulares são os mais fáceis
particípio. de compreender, pois apresentam regularidade no
Ex.: (que eu) Tenha estudado. uso das desinências, ou seja, das terminações ver-
� Pretérito mais-que-perfeito composto: Verbo bais. Da mesma forma, os verbos regulares man-
auxiliar: Ter (pretérito imperfeito do subjuntivo) + têm o paradigma morfológico com o radical, que
verbo principal no particípio. permanece inalterado. Ex.: Verbo cantar:
Ex.: (se eu) Tivesse estudado
� Futuro composto: Verbo auxiliar: Ter (futuro sim- PRETÉRITO PERFEITO
PRESENTE — INDICATIVO
ples do subjuntivo) + verbo principal no particípio. — INDICATIVO
Ex.: (quando eu) Tiver estudado. Eu canto Cantei
Tu cantas Cantaste
Formas Nominais do Verbo e Locuções Verbais
Ele/ você canta Cantou
As formas nominais do verbo são as formas no Nós cantamos Cantamos
infinitivo, particípio e gerúndio que eles assumem em
Vós cantais Cantastes
determinados contextos. São chamadas nominais pois
funcionam como substantivos, adjetivo ou advérbios. Eles/ vocês cantam Cantaram
z Gerúndio: Marcado pela terminação -ndo. Seu z Irregulares: Os verbos irregulares apresentam
69
valor indica duração de uma ação e, por vezes, alteração no radical e nas desinências verbais.
8-
pode funcionar como um advérbio ou um adjetivo. Por isso, recebem esse nome, pois sua conjugação
86
Ex.: Olhando para seu povo, o presidente se ocorre irregularmente, seguindo um paradigma
6.
compadeceu. próprio para cada grupo verbal.
9
z Particípio: Marcado pelas terminações mais
.4
comuns -ado, -ido, podendo terminar também em
33
Perceba a seguir como ocorre uma sutil diferença na
-do, -to, -go, -so, -gue. Corresponde nominalmente conjugação do verbo estar, que utilizamos como exem-
-4
ao adjetivo; pode flexionar-se, em alguns casos, em plo. Isso é importante para não confundir os verbos irre-
O
número e gênero. gulares com os verbos anômalos. Ex.: Verbo estar:
IR
Ex.: A Índia foi colonizada pelos ingleses.
M
— INDICATIVO
Ela tinha pago a conta.
E
Eu estou Estive
R
Impessoal: Não é passível de flexão. É o nome z Anômalos: Esses verbos apresentam profundas
IE
do verbo, servindo para indicar apenas a con- alterações no radical e nas desinências verbais,
C
69
Eleger Elegido Eleito Após ter submer- Deixe os legumes
8-
Submergir gido os legumes, submersos por
86
Encher Enchido Cheio
reparou no amigo alguns minutos
6.
Entregar Entregado Entregue
9
Nunca tinha sus- Você está
.4
Morrer Morrido Morto Suspender
pendido ninguém suspenso!
33
Expelir Expelido Expulso
-4
Enxugar Enxugado Enxuto z Defectivos: São verbos que não apresentam algu-
O
mas pessoas conjugadas em suas formas, gerando
IR
Findar Findado Findo
um “defeito” na conjugação (por isso, o nome).
M
Pagar Pagado Pago nome oblíquo átono integrando sua forma verbal.
R
69
digma do verbo fazer, podendo ser impessoal, entre dois indivíduos. A ação pode ser comparti-
8-
também, o verbo ir: “Vai uns bons anos que lhada entre dois ou mais indivíduos que praticam
86
não vejo Mariana”. e sofrem a ação.
6.
Ex.: Os bandidos se olharam antes do julga-
9
z Auxiliares: Os verbos auxiliares são empregados mento. / Apesar do ódio mútuo, os candidatos se
.4
nas formas compostas dos verbos e também nas cumprimentaram.
33
locuções verbais. Os principais verbos auxiliares
-4
dos tempos compostos são ter e haver. A voz passiva é realizada a partir da troca de fun-
O
ções entre sujeito e objeto da voz ativa. Só podemos
IR
Nas locuções, os verbos auxiliares determinam a transformar uma frase da voz ativa para a voz passiva
M
mina a regência estabelecida na oração. indireto. Logo, só há voz passiva com a presença do
E
Gerúndio: Terminação -ndo. Apresenta valor diferentemente das vozes verbais, que acompanham
A
durativo da ação e equivale a um advérbio ou o pronome “se” com função sintática própria.
K
Particípio: Terminações -ado, -ido, -do, -to, -go, Outras Funções do “Se”
IE
C
ficado em particípio regular e irregular, sendo Como vimos, o “se” pode funcionar como item
R
as formas regulares finalizadas em -ado e -ido. essencial na voz passiva. Além dessa função, esse ele-
G
69
O sujeito da frase poderá estar explícito ou Tu Passeias
8-
implícito. Ele/Você Passeia
86
Nós Passeamos
6.
Ex.: Ele se via no espelho (explícito). Deu-se um
9
presente de aniversário (implícito). Vós Passeais
.4
33
Eles/Vocês Passeiam
-4
z Parte integrante do verbo: Nesses casos, o “se”
será parte integrante dos verbos pronominais,
O
Conjugação de Alguns Verbos
acompanhando-o em todas as suas flexões. Quan-
IR
do o “se” exerce essa função, jamais terá uma fun-
M
estar explícito ou implícito. verbos irregulares importantes, que sempre são obje-
E
Eu Adiro
pois é desnecessária.
O
Tu Aderes
R
Nós Aderimos
“se” exerce função de conjunção integrante, ape-
IE
Vós Aderis
C
Advérbios são palavras invariáveis que modificam um verbo, adjetivo ou outro advérbio. Em alguns casos, os
advérbios também podem modificar uma frase inteira, indicando circunstância.
As gramáticas da língua portuguesa apresentam listas extensas com as funções dos advérbios. Porém, decorar
as funções dos advérbios, além de desgastante, pode não ter o resultado esperado na resolução de questões de
concurso.
Dessa forma, sugerimos que você fique atento às principais funções designadas aos advérbios para, a partir
delas, conseguir interpretar a função exercida nos enunciados das questões que tratem dessa classe de palavras.
Ainda assim, julgamos pertinente apresentar algumas funções basilares exercidas pelo advérbio:
Novamente, chamamos sua atenção para a função que o advérbio deve exercer na oração. Como dissemos,
essas palavras modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio, por isso, para identificar com mais pro-
priedade a função denotada pelos advérbios, é preciso perguntar: Como? Onde? Por quê?
As respostas sempre irão indicar circunstâncias adverbiais expressas por advérbios, locuções adverbiais ou
orações adverbiais.
Vejamos como podemos identificar a classificação/função adequada dos advérbios:
z O homem morreu... de fome (causa) com sua família (companhia) em casa (lugar) envergonhado (modo);
z A criança comeu... demais (intensidade) ontem (tempo) com garfo e faca (instrumento) às claras (modo).
Locuções Adverbiais
69
8-
Conjunto de duas ou mais palavras que pode desempenhar a função de advérbio, alterando o sentido de um
86
verbo, adjetivo ou advérbio.
96.
A maioria das locuções adverbiais é formada por uma preposição e um substantivo. Há também as que são
.4
formadas por preposição + adjetivos ou advérbios. Veja alguns exemplos:
33
-4
z Preposição + substantivo: de novo. Ex.: Você poderia me explicar de novo? (de novo = novamente);
O
z Preposição + adjetivo: em breve. Ex.: Em breve, o filme estará em cartaz (em breve = brevemente);
IR
z Preposição + advérbio: por ali. Ex.: Acho que ele foi por ali.
M
A
R
As locuções adverbiais são bem semelhantes às locuções adjetivas. É importante saber que as locuções adver-
E
Nesse exemplo, o termo em negrito é uma locução adverbial, pois o valor é de passividade, ou seja, se inver-
R
IF
temos a ordem e inserirmos um verbo na voz passiva, a frase manterá seu sentido. Veja:
Ex.: Colapso foi ameaçado.
N
LI
Essa frase faz sentido e apresenta valor passivo, logo, sem o verbo, a locução destacada anteriormente é
O
adverbial.
R
Ainda sobre esse assunto, perceba que em locuções como esta: “Característica da nação”, o termo destacado
A
K
não terá o mesmo valor passivo, pois não aceitará a inserção de um verbo com essa função:
LI
Nação foi característica*. Essa frase quebra a estrutura gramatical da língua portuguesa, que não admite voz
IE
passiva em termos com função de posse (caso das locuções adjetivas). Isso torna tal estrutura agramatical; por
C
Dica
Locuções adverbiais apresentam valor passivo
Locuções adjetivas apresentam valor de posse
Com essas dicas, esperamos que você seja capaz de diferenciar essas locuções em questões. Buscamos desen-
volver seu aprendizado para que não seja preciso gastar seu tempo decorando listas de locuções adverbiais.
Lembre-se: o sentido está no texto.
Advérbios Interrogativos
Os advérbios interrogativos são, muitas vezes, confundidos com pronomes interrogativos. Para evitar essa
confusão, devemos saber que os advérbios interrogativos introduzem uma pergunta, exprimindo ideia de tempo,
modo ou causa.
Ex.: Como foi a prova?
32 Quando será a prova?
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Onde será realizada a prova?
Por que a prova não foi realizada?
De maneira geral, as palavras como, onde, quando e por que são advérbios interrogativos, pois não substi-
tuem nenhum nome de ser (vivo), exprimindo ideia de modo, lugar, tempo e causa.
Grau do Advérbio
Assim como os adjetivos, os advérbios podem ser flexionados nos graus comparativo e superlativo.
Vejamos as principais mudanças sofridas pelos advérbios quando flexionados em grau:
Obs.: As formas “mais bem” e “mais mal” são aceitas quando acompanham o particípio verbal.
ABSOLUTO ABSOLUTO
NORMAL RELATIVO
SINTÉTICO ANALÍTICO
Inferioridade
Bem Otimamente Muito bem
GRAU -
SUPERLATIVO Superioridade
69
Mal Pessimamente Muito mal
-
8-
86
Muito Muitíssimo - Superioridade: o mais
6.
Pouco Pouquíssimo - Superioridade: o menos
9
.4
33
Advérbios e Adjetivos
-4
O
O adjetivo é uma classe de palavras variável. Porém, quando se refere a um verbo, ele fica invariável, confun-
IR
M
dindo-se com o advérbio.
A
Nesses casos, para ter certeza de qual é a classe da palavra, basta tentar colocá-la no feminino ou no plural;
R
Palavras Denotativas
IE
C
A
São termos que apresentam semelhança com os advérbios; em alguns casos, são até classificados como tal, mas
R
G
Além dessas expressões, há, ainda, as partículas expletivas ou de realce, geralmente formadas pela forma
ser + que (é que). A principal característica dessas palavras é que elas podem ser retiradas sem causar prejuízo
sintático ou semântico à frase.
Ex.: Eu é que faço as regras / Eu faço as regras.
Outras palavras denotativas expletivas são: lá, cá, não, é porque etc. 33
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Algumas Observações Interessantes z Concessão: Com mais de 80 anos, ainda tem pla-
nos para o futuro;
z O adjunto adverbial sempre deve vir posicionado z Instrumento: Abrir a porta com a chave;
após o verbo ou complemento verbal. Caso venha z Matéria: Vinho se faz com uva;
deslocado, em geral, separamos por vírgulas. Ex.: z Modo: Andar com elegância;
Na reunião de ontem, o pedido foi aprovado (O z Referência: Com sua irmã aconteceu diferente;
pedido foi aprovado na reunião de ontem); comigo sempre é assim.
z Em uma sequência de advérbios terminados com
o sufixo -mente, apenas o último elemento recebe “Contra”
a terminação destacada. Ex.: A questão precisa ser
pensada política e socialmente. z Oposição: Jogar contra a seleção brasileira;
z Direção: Olhar contra o sol;
PREPOSIÇÃO z Proximidade ou contiguidade: Apertou o filho
contra o peito.
Conceito
“De”
São palavras invariáveis que ligam orações ou
outras palavras. As preposições apresentam funções
z Causa: Chorar de saudade;
importantes tanto no aspecto semântico quanto no
z Assunto: Falar de religião;
aspecto sintático, pois complementam o sentido de
z Matéria: Material feito de plástico;
verbos e/ou palavras cujo sentido pode ser alterado
sem a presença da preposição, modificando a transiti- z Conteúdo: Maço de cigarro;
vidade verbal e colaborando para o preenchimento de z Origem: Você descende de família humilde;
sentido de palavras deverbais3. z Posse: Este é o carro de João;
As preposições essenciais são: a, ante, até, após, z Autoria: Esta música é de Chopin;
com, contra, de, desde, em, entre, para, per, peran- z Tempo: Ela dorme de dia;
te, por, sem, sob, trás. z Lugar: Veio de São Paulo;
69
Existem, ainda, as preposições acidentais, assim z Definição: Pessoa de coragem;
8-
chamadas pois pertencem a outras classes grama- z Dimensão: Sala de vinte metros quadrados;
86
ticais, mas funcionam, ocasionalmente, como pre- z Fim ou finalidade: Carro de passeio;
6.
posições. Eis algumas: afora, conforme (quando z Instrumento: Comer de garfo e faca;
9
.4
equivaler a “de acordo com”), consoante, durante, z Meio: Viver de ilusões;
33
exceto, salvo, segundo, senão, mediante, que, visto z Medida ou extensão: Régua de 30 cm;
-4
(quando equivaler a “por causa de”). z Modo: Olhar alguém de frente;
O
Acompanhe a seguir algumas preposições e exem- z Preço: Caderno de 10 reais;
IR
plos de uso em diferentes situações: z Qualidade: Vender artigo de primeira;
M
“A”
R
corajosa.
E
R
z Destino (em correlação com a preposição de): De z Distância: Dormiu desde o acampamento até aqui;
Santos à Bahia;
N
“Em”
A
dólares;
z Lugar: Ir a Santa Catarina;
C
69
sorteio;
z Causa: Encontrar alguém por coincidência; junto de; perto de; por entre; por trás de; quanto a; a
8-
fim de; por meio de; em virtude de.
86
z Conformidade: Copiar por original;
z Favor: Lutar por seus ideais;
96.
z Medida: Vendia banana por quilo;
.4
z Meio: Ir por terra; Importante!
33
z Modo: Saber por alto o que ocorreu;
-4
z Preço: Comprar um livro por vinte reais; Algumas locuções prepositivas apresentam
z Quantidade: Chocar por três vezes;
O
semelhanças morfológicas, mas significa-
IR
z Substituição: Comprar gato por lebre; dos completamente diferentes. Observe estes
M
exemplos4:
R
“Sem”
R
dinheiro.
posta do programa = Discordância.
N
“Sob”
O
tas = Substituição.
R
A
z Tempo: Houve muito progresso no Brasil sob D. Ao invés de chegar molhado, chegou cedo =
K
convincente.
A
Combinações e Contrações
R
G
“Sobre”
As preposições podem se ligar a outras palavras de
outras classes gramaticais por meio de dois processos:
z Assunto: Não gosto de falar sobre política;
LÍNGUA PORTUGUESA
69
de + este(s)= deste, destes bios, os quais também apresentarão função deverbal.
8-
de + esta(s)= desta, destas Ex.: Concordo com o advogado (preposição exigida
86
de + isto= disto pela regência do verbo concordar).
6.
de + esse(s) = desse, desses Tenho medo da queda (preposição exigida pelo
9
.4
de + essa(s)= dessa, dessas complemento nominal).
33
de + isso = disso Estou desconfiado do funcionário (preposição exi-
-4
de + aquele(s) = daquele, daqueles gida pelo adjetivo).
de + aquela(s) = daquela, daquelas
O
Fui favorável à eleição (preposição exigida pelo
IR
de + aquilo= daquilo advérbio).
M
de + aqui= daqui
componentes obrigatórios na construção da senten-
O
de + aí= daí
ça, divergindo das preposições de valor relacional.
R
de + ali= dali
A
z Preposição “em”:
etc. Vejamos algumas na tabela a seguir:
IE
C
69
maior), tanto... quanto etc.
A culpa não foi a população, senão dos vereadores
8-
Ex.: Corria como um touro.
(equivale a “mas sim”).
86
Ela dança tanto quanto Carlos.
6.
� Conformativa: Expressam a conformidade de
Importante! A conjunção “e” pode apresentar
9
uma ideia com a da oração principal. Conforme,
.4
valor adversativo, principalmente quando é antecedi-
33
como, segundo, de acordo com, consoante etc.
da por vírgula: Estava querendo dormir, e o barulho
Ex.: Tudo ocorreu conforme o planejado.
-4
não deixava.
Amanhã chove, segundo informa a previsão do
tempo. O
IR
z Alternativas: Ligam orações com ideias que não
� Concessiva: Iniciam uma oração com uma ideia
M
ou...ou, quer...quer, seja...seja, ora...ora, já...já. to, ainda que, mesmo que, em que pese, posto que
E
tivesse gostado.
IF
Importante! A palavra “senão” pode funcionar Trabalhava, por mais que a perna doesse.
N
como conjunção alternativa: Saia agora, senão cha- � Condicional: Iniciam uma oração com ideia de
LI
marei os guardas! (pode-se trocá-la por “ou”). hipótese, condição. Se, caso, desde que, contanto
O
R
z Explicativas: Ligam orações, de forma que em Ex.: Se eu quisesse falar com você, teria respondi-
K
uma delas explica-se o que a outra afirma. Que, por- do sua mensagem.
LI
que, pois, (se vier no início da oração), porquanto. Posso lhe ajudar, caso necessite.
IE
As conjunções integrantes fazem parte das orações Em regra geral, o verbo concorda com o núcleo do
subordinadas; na realidade, elas apenas integram sujeito.
uma oração principal à outra, subordinada. Existem Ex.: Os jogadores de futebol ganham um salário
apenas dois tipos de conjunções integrantes: “que” e exorbitante.
“se”. Diferentes situações:
� Quando é possível substituir o “que” pelo pro- z Quando o núcleo do sujeito for uma palavra de
nome “isso”, estamos diante de uma conjunção sentido coletivo, o verbo fica no singular. Ex.: A
integrante. multidão gritou entusiasmada;
Ex.: Quero que a prova esteja fácil. (Quero. O quê? z Quando o sujeito é o pronome relativo que, o
Isso). verbo posterior ao pronome relativo concorda
� Sempre haverá conjunção integrante em orações com o antecedente do relativo. Ex.: Quais os limi-
69
substantivas e, consequentemente, em períodos tes do Brasil que se situam mais próximos do
8-
compostos. Meridiano?;
86
Ex.: Perguntei se ele estava em casa. (Perguntei. O z Quando o sujeito é o pronome indefinido quem, o
6.
quê? Isso). verbo fica na 3ª pessoa do singular. Ex.: Fomos nós
9
quem resolveu a questão;
.4
� Nunca devemos inserir uma vírgula entre um ver-
33
bo e uma conjunção integrante.
-4
Ex.: Sabe-se, que o Brasil é um país desigual Por questão de ênfase, o verbo pode também con-
(errado). cordar com o pronome reto antecedente. Ex.: Fomos
O
nós quem resolvemos a questão.
IR
Sabe-se que o Brasil é um país desigual (certo).
M
A
umas com as outras. Ao se relacionarem, elas obede- z Quando o sujeito é formado por palavras plurali-
LI
cem a alguns princípios: um deles é a concordância. zadas, normalmente topônimos (Amazonas, férias,
O
Observe o exemplo:
R
A pequena garota andava sozinha pela cidade. ver artigo definido antes de uma palavra plura-
K
A: Artigo, feminino, singular; lizada, o verbo fica no plural. Caso não haja esse
LI
Pequena: Adjetivo, feminino, singular; artigo, o verbo fica no singular. Ex.: Os Estados
IE
Tanto o artigo quanto o adjetivo (ambos adjuntos z Estados Unidos continua uma potência.
R
adnominais) concordam com o gênero (feminino) e o z Santos fica em São Paulo. (Corresponde a: “A cida-
G
É a adaptação em número – singular ou plural – z Quando o sujeito é formado pelas expressões mais
e pessoa que ocorre entre o verbo e seu respectivo de um, cerca de, perto de, menos de, coisa de,
sujeito. obra de etc., o verbo concorda com o numeral. Ex.:
Ex.: De todos os povos mais plurais culturalmen- Mais de um aluno compareceu à aula.
te, o Brasil, mesmo diante de opiniões contrárias, as Mais de cinco alunos compareceram à aula.
quais insistem em desmentir que nosso país é cheio
de ‘brasis’ – digamos assim –, ganha disparando dos A expressão mais de um tem particularidades:
outros, pois houve influências de todos os povos aqui: se a frase indica reciprocidade (pronome reflexivo
38 europeus, asiáticos e africanos. recíproco se), se houver coletivo especificado ou se
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a expressão vier repetida, o verbo fica no plural. Ex.: � Sujeito constituído pelas expressões um e outro,
Mais de um irmão se abraçaram. nem um nem outro
Mais de um grupo de crianças veio/vieram à festa. Ex.: Um e outro já veio/vieram aqui;
Mais de um aluno, mais de um professor esta- � Núcleos do sujeito ligados por nem... nem
vam presentes. Ex.: Nem a televisão nem a internet desviarão meu
foco nos estudos;
z Quando o sujeito é formado por um número per- � Entre os núcleos do sujeito, aparecem as palavras
centual ou fracionário, o verbo concorda com o como, menos, inclusive, exceto ou as expressões
numerado ou com o número inteiro, mas pode bem como, assim como, tanto quanto
concordar com o especificador dele. Se o numeral Ex.: O Vasco ou o Corinthians ganhará o jogo na
vier precedido de um determinante, o verbo con- final;
cordará apenas com o numeral. Ex.: Apenas 1/3 z Núcleos do sujeito ligados pelas séries correlativas
das pessoas do mundo sabe o que é viver bem. aditivas enfáticas (tanto... quanto / como / assim
como; não só... mas também etc.)
Apenas 1/3 das pessoas do mundo sabem o que é Ex.: Tanto ela quanto ele mantém/mantêm sua
viver bem. popularidade em alta;
Apenas 30% do povo sabe o que é viver bem.
Apenas 30% do povo sabem o que é viver bem. z Quando dois ou mais adjuntos modificam um úni-
Os 30% da população não sabem o que é viver mal. co núcleo, o verbo fica no singular concordando
A seguir, pratique seus conhecimentos com o exer- com o núcleo único. Mas, se houver determinante
cício comentado abaixo. após a conjunção, o verbo fica no plural, pois aí o
sujeito passa a ser composto.
� Os verbos bater, dar e soar concordam com o Ex.: O preço dos alimentos e dos combustíveis
número de horas ou vezes, exceto se o sujeito for a aumentou. Ou: O preço dos alimentos e o dos
palavra relógio. Ex.: Deram duas horas, e ela não combustíveis aumentaram.
chegou (Duas horas deram...).
Bateu o sino duas vezes (O sino bateu). Concordância Verbal do Verbo Ser
69
Soaram dez badaladas no relógio da sala (Dez
8-
badaladas soaram). � Concorda com o sujeito
86
Soou dez badaladas o relógio da escola (O relógio Ex.: Nós somos unha e carne;
6.
da escola soou dez badaladas). � Concorda com o sujeito (pessoa)
9
z Quando o sujeito está em voz passiva sintética, o
.4
Ex.: Os meninos foram ao supermercado;
33
verbo concorda com o sujeito paciente. Ex.: Ven- � Em predicados nominais, quando o sujeito for
-4
dem-se casas de veraneio aqui. representado por um dos pronomes tudo, nada,
Nunca se viu, em parte alguma, pessoa tão isto, isso, aquilo ou “coisas”, o verbo ser concor-
interessada; O
IR
dará com o predicativo (preferencialmente) ou
z Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o
M
com o sujeito
A
verbo fica sempre na 3ª pessoa. Ex.: Por que Vossa Ex.: No início, tudo é/são flores;
R
que ou quem
EI
É frio aqui.
R
do pronome o
G
� Núcleos do sujeito sendo sinônimos e estando no � Na expressão expletiva “é que”, se o sujeito da ora-
singular ção não aparecer entre o verbo ser e o que, o ser
Ex.: A angústia e a ansiedade não o ajudava/aju- ficará invariável. Se o ser vier separado do que, o
davam (preferencialmente no singular); verbo concordará com o termo não preposiciona-
� Gradação entre os núcleos do sujeito do entre eles.
Ex.: Seu cheiro, seu toque bastou/bastaram para Ex.: Eles é que sempre chegam cedo.
me acalmar (preferencialmente no singular); São eles que sempre chegam cedo.
� Núcleos do sujeito no infinitivo É nessas horas que a gente precisa de ajuda. (cons-
Ex.: Andar e nadar faz bem à saúde; trução adequada)
� Núcleos do sujeito resumidos por um aposto resu- São nessas horas que a gente precisa de ajuda.
mitivo (nada, tudo, ninguém) (construção inadequada)
Ex.: Os pedidos, as súplicas, nada disso o comoveu; 39
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CASOS ESPECIAIS DE CONCORDÂNCIA VERBAL Casos mais Frequentes em Provas
Concordância do Infinitivo Veja agora uma lista com os casos mais abordados
em concursos:
z Exemplos com verbos no infinitivo pessoal:
Nós lutaremos até vós serdes bem tratados. (sujei- � Sujeito posposto distanciado
to esclarecido) Ex.: Viviam no meio de uma grande floresta tropi-
Está na hora de começarmos o trabalho. (sujeito cal brasileira seres estranhos;
implícito “nós”) � Verbos impessoais (haver e fazer)
Falei sobre o desejo de aprontarmos logo o site. Ex.: Faz dois meses que não pratico esporte.
(dois pronomes implícitos: eu, nós) Havia problemas no setor.
Até me encontrarem, vocês terão de procurar Obs.: Existiam problemas no setor. (verbo existir
muito. (preposição no início da oração) vai ter sujeito “problemas”, e vai ser variável);
Para nós nos precavermos, precisaremos de luz. � Verbo na voz passiva sintética
Ex.: Criaram-se muitas expectativas para a luta;
(verbos pronominais)
� Verbo concordando com o antecedente correto
Visto serem dez horas, deixei o local. (verbo ser
do pronome relativo ao qual se liga
indicando tempo)
Ex.: Contratei duas pessoas para a empresa, que
Estudo para me considerarem capaz de aprova-
tinham experiência;
ção. (pretensão de indeterminar o sujeito)
� Sujeito coletivo com especificador plural
Para vocês terem adquirido esse conhecimento,
Ex.: A multidão de torcedores vibrou/vibraram;
foi muito tempo de estudo. (infinitivo pessoal com- � Sujeito oracional
posto: locução verbal de verbo auxiliar + verbo no Ex.: Convém a eles alterar a voz. (verbo no
particípio); singular);
z Exemplos com verbos no infinitivo impessoal: � Núcleo do sujeito no singular seguido de adjun-
Devo continuar trabalhando nesse projeto. (locu- to ou complemento no plural
ção verbal) Ex.: Conversa breve nos corredores pode gerar
69
Deixei-os brincar aqui. (pronome oblíquo átono atrito. (verbo no singular).
8-
sendo sujeito do infinitivo).
86
Casos Facultativos
6.
Quando o sujeito do infinitivo for um substantivo
9
.4
no plural, usa-se tanto o infinitivo pessoal quanto o z A multidão de pessoas invadiu/invadiram o
33
impessoal. “Mandei os garotos sair/saírem”. estádio;
-4
Navegar é preciso, viver não é preciso. (infinitivo z Aquele comediante foi um dos que mais me fez/
O
com valor genérico) fizeram rir; IR
São casos difíceis de solucionar. (infinitivo prece- z Fui eu quem faltou/faltei à aula;
M
Soldados, recuar! (infinitivo com valor de imperativo) z “Os Sertões” marcou/marcaram a literatura
E
brasileira;
R
equivalente a “Pareceu-me que os candidatos esta- z Um e outro / Nem um nem outro já veio/vieram
LI
a aprovação;
sempre na 3ª pessoa do singular.
R
69
� Meio
Existem complicadas regras e conceitos.
8-
Quando significar “metade”: concordará com o
Quando houver apenas um substantivo qualifica-
86
elemento referente.
do por dois ou mais adjetivos pode-se:
6.
Ex.: Ela estava meio (um pouco) nervosa.
Colocar o substantivo no plural e enumerar o adje-
9
Quando significar “um pouco”: será invariável.
.4
tivo no singular. Ex.: Ele estuda as línguas inglesa,
33
Ex.: Já era meio-dia e meia (metade da hora);
francesa e alemã.
-4
� Grama
Colocar o substantivo no singular e, ao enumerar
Quando significar “vegetação”, é feminino; quan-
O
os adjetivos (também no singular), antepor um artigo
do significar unidade de medida, é masculino.
IR
a cada um, menos no primeiro deles. Ex.: Ele estuda a
Ex.: Comprei duzentos gramas de farinha.
M
por sua vez concordará tanto com a soma dos elemen- É proibido entrada de crianças. / É proibida a
A
entrada de crianças.
K
69
nome é um termo regente, e seu complemento é um rege apenas objeto direto:
8-
termo regido, pois há uma relação de dependência Ajudaram o ladrão a fugir.
86
entre o nome e seu complemento. Não seguido de infinitivo, geralmente rege objeto
6.
O nome exige um complemento nominal sempre direto:
9
.4
iniciado por preposição, exceto se o complemento Ajudei-o muito à noite;
33
vier em forma de pronome oblíquo átono. � Ansiar: transitivo direto; transitivo indireto
-4
Ex.: Os discípulos daquele mestre sempre lhe Ex.: A falta de espaço ansiava o prisioneiro. (tran-
foram leais.
O
sitivo direto com sentido de “angustiar”)
IR
Observação: Complemento de “lhe”: predicativo Ansiamos por sua volta. (transitivo indireto com
M
do sujeito (desprovido de preposição) sentido de “desejar muito” – não admite “lhe”
A
Foram leais: complemento de “lhe”, predicativo do � Aspirar: transitivo direto; transitivo indireto
E
R
complemento. As relações podem ser diretas ou indi- Ex.: - Transitivo direto ou indireto no sentido de
R
Ex.: Aquela moça não esquecia os favores - Transitivo direto no sentido de “ver, presenciar”
C
V. T. D: esquecia
R
G
Objeto direto: os favores recebidos. O verbo assistir não pode ser empregado no
Aquela moça não se esquecia dos favores particípio.
recebidos. É incorreta a forma “O jogo foi assistido por milha-
V. T. I.: se esquecia res de pessoas.”
Objeto indireto: dos favores recebidos.
No entanto, na Língua Portuguesa, há verbos que, � Casar: intransitivo; transitivo indireto; transitivo
mudando-se a regência, mudam de sentido, alterando direto e indireto
seu significado. Ex.: Eles casaram na Itália há anos. (intransitivo)
Ex.: Neste país aspiramos ar poluídos. A jovem não queria casar com ninguém. (transiti-
(aspiramos = sorvemos) vo indireto)
V. T. D.: aspiramos O pai casou a filha com o vizinho. (transitivo dire-
Objeto direto: ar poluídos. to e indireto);
Os funcionários aspiram a um mês de férias. � Chamar: transitivo direto; transitivo seguido de
(aspiram = almejam) predicativo do objeto
V. T. I.: aspiram Ex.: Chamou o filho para o almoço. (transitivo dire-
42 Objeto indireto: a um mês de férias to com sentido de “convocar”);
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Chamei-lhe inteligente. (transitivo seguido de REGÊNCIA NOMINAL
predicativo do objeto com sentido de “denomi-
nar, qualificar”); Alguns nomes (substantivos, adjetivos e advér-
� Custar: transitivo indireto; transitivo direto e indi- bios) exigem complementos preposicionados, exceto
reto; intransitivo quando vêm em forma de pronome oblíquo átono.
Ex.: Custa-lhe crer na sua honestidade. (transitivo
indireto com sentido de “ser difícil”) Advérbios Terminados em “Mente”
A imprudência custou lágrimas ao rapaz. (transiti-
vo direto e indireto: sentido de “acarretar”) Os advérbios derivados de adjetivos seguem a
Este vinho custou trinta reais. (intransitivo); regência dos adjetivos:
� Esquecer: admite três possibilidades análoga / analogicamente a
Ex.: Esqueci os acontecimentos. contrária / contrariamente a
Esqueci-me dos acontecimentos. compatível / compativelmente com
Esqueceram-me os acontecimentos; diferente / diferentemente de
� Implicar: transitivo direto; transitivo indireto; favorável / favoravelmente a
transitivo direto e indireto paralela / paralelamente a
Ex.: A resolução do exercício implica nova teoria. próxima / proximamente a/de
(transitivo direto com sentido de “acarretar”) relativa / relativamente a
Mamãe sempre implicou com meus hábitos.
(transitivo indireto com sentido de “mostrar má Proposições Semelhantes a Primeira Sílaba dos
disposição”) Nomes a que se Referem
Ele implicou-se em negócios ilícitos. (transitivo
direto e indireto com sentido de envolver-se”); Alguns nomes regem preposições semelhantes a
� Informar: transitivo direto e indireto sua primeira sílaba. Vejamos:
Ex.: Referente à pessoa: objeto direto; referente à
dependente, dependência de
coisa: objeto indireto, com as preposições de ou
inclusão, inserção em
sobre
69
inerente em/a
Informaram o réu de sua condenação.
8-
descrente de/em
Informaram o réu sobre sua condenação.
86
desiludido de/com
Referente à pessoa: objeto direto; referente à coi-
6.
desesperançado de
9
sa: objeto indireto, com a preposição a
.4
desapego de/a
Informaram a condenação ao réu;
33
convívio com
� Interessar-se: verbo pronominal transitivo indi-
-4
convivência com
reto, com as preposições em e por
O
demissão, demitido de
Ex.: Ela interessou-se por minha companhia;
IR
encerrado em
M
instalação, instalado em
R
“encantar-se”);
R
CRASE
A
Não desobedeçam à sinalização de trânsito; Outro assunto que causa grande dúvida é o uso da
IE
� Pagar: transitivo direto; transitivo indireto; transi- crase, fenômeno gramatical que corresponde à junção
C
Ex.: Você já pagou a conta de luz? (transitivo direto) junção da preposição a + os pronomes relativos aque-
G
Você pagou ao dono do armazém? (transitivo le, aquela ou aquilo. Representa-se graficamente pela
indireto). marcação (`) + (a) = (à).
Vou pagar o aluguel ao dono da pensão. (transitivo Ex.: Entregue o relatório à diretoria.
LÍNGUA PORTUGUESA
69
de: Vocês o observaram a distância.
8-
Ex.: Referimo-nos à que está de preto.
86
Referimo-nos à de preto; Crase Facultativa
6.
� Com o pronome relativo a qual, as quais:
9
Ex.: A secretária à qual entreguei o ofício acabou Nestes casos, podemos escrever as palavras das
.4
33
de sair. duas formas: utilizando ou não a crase. Para entender
As alunas às quais atribuí tais atividades estão de detalhadamente, observe as seguintes dicas:
-4
férias.
O
� Antes de nomes de mulheres comuns ou com quem
IR
Casos Proibitivos se tem proximidade
M
Em resumo, seguem-se as dicas abaixo para melhor � Antes de pronomes possessivos no singular
E
orientação de quando não usar a crase. Ex.: Iremos a/à sua residência;
R
Ex.: “O mundo intelectual deleita a poucos, o mate- “Ouvindo isto, o desembargador comoveu-se até
N
rial agrada a todos.” (MM) às (ou “as”) lágrimas, e disse com mui estranho
LI
Venda a prazo;
R
Casos Especiais
K
artigos
LI
Ex.: Iremos a Portugal. Veremos a seguir alguns casos que fogem à regra.
IE
Se vou a; Volto da = Crase há! forem femininos, normalmente a crase não será utili-
A
evitar ambiguidades.
Vou a Fortaleza / Volto de Fortaleza;
Ex.: Matar a fome. (Quando “fome” for objeto
� Antes de forma verbal infinitiva
direto).
Ex.: Os produtos começaram a chegar.
Matar à fome. (Quando “fome” for advérbio de
“Os homens, dizendo em certos casos que vão falar
instrumento).
com franqueza, parecem dar a entender que o
fazem por exceção de regra.” (MM); Fechar a chave. (Quando “chave” for objeto direto).
� Antes de expressão de tratamento Fechar à chave. (Quando “chave” for advérbio de
Ex.: O requerimento foi direcionado a Vossa instrumento).
Excelência;
� No a (singular) antes de palavra no plural, quando Quando Usar ou Não a Crase em Sentenças com
a regência do verbo exigir preposição Nomes de Lugares
Ex.: Durante o filme assistimos a cenas chocantes;
� Antes dos pronomes relativos quem e cuja z Regidos por preposições de, em, por: não se usa
Ex.: Por favor, chame a pessoa a quem entregamos crase
o pacote. Ex.: Fui a Copacabana. (Venho de Copacabana,
44 Falo de alguém a cuja filha foi entregue o prêmio; moro em Copacabana, passo por Copacabana);
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� Regidos por preposições da, na, pela: usa-se crase a) É preciso manifestar o desejo de ser doador de órgão.
Ex.: Fui à Bahia. (Venho da Bahia, moro na Bahia, b) A Constituição garante o direito do cidadão.
passo pela Bahia). c) O carnaval tem sido aguardado pelo folião.
d) É preciso saber partilhar o pão.
Macetes e) Nem sempre o nosso irmão é de sangue.
z Haverá crase quando o “à” puder ser substituído 2. (VUNESP — 2021) Leia o texto para responder a questão.
por ao, da na, pela, para a, sob a, sobre a, contra
a, com a, à moda de, durante a; Vivendo e aprendendo
z Quando o de ocorre paralelo ao a, não há crase.
Quando o da ocorre paralelo ao à, há crase; A vida não tem rascunhos. Essa é uma ideia antiga e
z Na indicação de horas, quando o “à uma” puder que tem valor. Ela parte da constatação de que nós
ser substituído por às duas, há crase. Quando o a vamos vivendo a vida enquanto aprendemos a vivê-la.
uma equivaler a a duas, não ocorre crase; Nesse sentido, o jogo da vida, de fato, não tem rascu-
z Usa-se a crase no “a” de àquele(s), àquela(s) e àqui- nho. Estamos vivendo e aprendendo a jogar.
lo quando tais pronomes puderem ser substituídos Há uma música chamada “Aprendendo a jogar”, do
por a este, a esta e a isto; cantor e compositor paulistano Guilherme Arantes,
z Usa-se crase antes de casa, distância, terra e que traz uma ideia importante para nós: “Vivendo e
nomes de cidades quando esses termos estiverem aprendendo a jogar. Nem sempre ganhando, nem sem-
acompanhados de determinantes. Ex.: Estou à dis- pre perdendo, mas aprendendo a jogar”.
tância de 200 metros do pico da montanha. É fundamental que crianças, jovens e adultos entendam
que, na vida, nem sempre ganharemos, nem sempre
A compreensão da crase vai muito além da estética perderemos, mas estaremos o tempo todo aprendendo
gramatical, pois serve também para evitar ambigui- a jogar. Afinal, como diziam algumas pessoas, “não há
dades comuns, como o caso seguinte: Lavando a mão. mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe”.
Nessa ocasião, usa-se a forma “Lavando a mão”,
pois “a mão” é o objeto direto, e, portanto, não exi- (Mário Sérgio Cortella. Vamos pensar mais um pouco? Lições
ge preposição. Usa-se a forma “à mão” em situações ilustradas com a turma da Mônica. São Paulo: Cortez, 2018.
69
Adaptado)
como “Pintura feita à mão”, já que “à mão” seria o
8-
advérbio de instrumento da ação de pintar.
86
Assinale a alternativa em que a palavra destacada atri-
6.
bui uma qualidade ao vocábulo anterior.
9
HORA DE PRATICAR!
.4
33
a) A vida não tem rascunhos. (primeiro parágrafo)
-4
1. (VUNESP — 2022) Leia o texto para responder à questão. b) Essa é uma ideia antiga e que tem valor. (primeiro
parágrafo)
O
c) Nesse sentido, o jogo da vida, de fato, não tem rascu-
IR
O desafio
nho. (primeiro parágrafo)
M
A
(segundo parágrafo)
convite a uma posição mais científica na formulação
E
questão.
algo que está na cabeça sem observação da realida-
N
garante que é uma mangueira por ter encostado, exclu- A cidade de Nasu, no Japão, recebe turistas diariamen-
LI
[Paulo Freire]. Encontro bem menos leitores. Lanço o -seki em japonês. No sábado (05.03.2022), visitantes
R
Educação é algo muito sério. Paulo Freire encarou o Segundo a lenda, a sessho-seki é o corpo transforma-
gravíssimo drama do analfabetismo. Hoje vivemos do de Tamamo-no-Mae, mulher que participou de uma
outro tipo de drama: pessoas que possuem a capaci- conspiração para matar Toba, imperador de 1107 a
dade de ler e se recusam a fazê-lo. 1123. Ela teria sido uma das cortesãs de Toba e usou
artifícios para deixá-lo doente.
(Leandro Karnal. O desafio. Jomal O Estado de São Paulo, set.2021. Mais tarde, um astrólogo expôs o que considera a ver-
Adaptado) dadeira identidade de Tamamo-no-Mae: um espírito
na forma de uma raposa de sete caudas. Em outros
Assinale a alternativa cujo termo em destaque forma períodos da história, o mesmo espírito já teria se apro-
o plural em —ões, assim como no termo em destaque ximado de outros líderes japoneses para prejudicá-los.
do trecho — ...formulação de opiniões. Após ser vítima da raposa, Toba enviou homens para
45
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matá-la, mas ela encontrou refúgio se incrustando na Pose exibicionista demais. Preferível brindando simples-
pedra em Nasu. mente com alguém. Qualquer um. Vamos lá? Vamos.
Desde então, diz a mitologia, a rocha passou a libe- Tintim. Choque espumante de duas taças. O primei-
rar um gás venenoso que matava tudo o que tocava. ro tim foi meu. O segundo, olhei atônito. Foi dele, sim
Outra parte da lenda diz que um monge budista a dele, o rei da boca-livre! Com um sorriso e uma taça,
exorcizou e destruiu, mas muitos japoneses não con- aproximara-se:
sideram esse trecho da história, por isso a “pedra da – Não comprei seu livro porque, imagine, recebi dois de
morte” nas montanhas Nasu é considerada o objeto presente.
real da lenda.
Ao conhecer a história, fica mais fácil entender o fre- (Marcos Rey. O coração roubado. Global. Adaptado)
nesi causado pela imagem da rocha partida. Muitos * vernissage: inauguração de uma exposição de arte
acreditam que o espírito da raposa se libertou e está
novamente vagando pelo Japão. Atendendo à norma-padrão de emprego e colocação
dos pronomes, assinale a alternativa em que o trecho
(https://noticias.uol.com.br/internacional, 09.03.2022. Adaptado) destacado na frase está corretamente substituído
pelo trecho indicado entre parênteses.
Observe as passagens do texto:
a) O nome dele, ninguém sabe o nome. (sabe-o)
� A cidade de Nasu, no Japão, recebe turistas diariamen- b) Os convites, ora, quem manda os convites deve saber.
te em suas montanhas vulcânicas... (1º parágrafo) (os manda)
� Ela teria sido uma das cortesãs de Toba e usou artifí- c) Notícias de coquetéis, é nos jornais que ele habitual-
cios para deixá-lo doente. (2º parágrafo) mente procura essas notícias. (procura-as)
d) Quanto ao uísque, o homem de identidade misteriosa
As formas verbais destacadas expressam, correta e armazena outro na estante. (lhe armazena)
respectivamente: e) Visitei uma exposição de pinturas, e quem estava lá
observando as pinturas? (observando-lhes)
a) ação acabada; ação habitual.
b) ação acabada; hipótese. 5. (VUNESP — 2021) Leia o texto, para responder a questão.
69
c) hipótese; ação habitual.
8-
d) ação habitual; hipótese. Diamantes no deserto
86
e) ação habitual; ação acabada.
6.
Vales marcados pela intensa aridez parecem ter se
9
.4
4. (VUNESP — 2022) tornado ambientes ideais para o florescimento de fru-
33
tos típicos do século XXI: os produtos tecnológicos.
-4
O rei da boca-livre O maior centro de inovação do planeta se encontra
em uma região seca da Califórnia. Todos os anos,
O
o Vale do Silício concentra 50 bilhões de dólares de
IR
– Preste atenção naquele homem.
M
Tinha pouco mais de 50 anos, altura mediana, atitudes investimentos de alto risco, usualmente destinados a
A
discretas e trajes bem passadinhos. Tipo de pessoa startups – quase metade do montante movimentado
R
que, mesmo com um guarda-roupa reduzido, não faz dentro dos Estados Unidos –, além de 15% da produ-
E
– O maior frequentador de coquetéis da cidade. Já trial que põe o território em disputa direta com a cida-
LI
– Ora, quem manda os convites deve saber. inovação do mundo. No oásis tecnológico proliferam
A
– Nunca foi convidado. Lê a notícia dos coquetéis nos companhias de ponta, que se espalham ainda pela cos-
K
jornais. E numa noite de autógrafos ou vernissage*, ta litorânea, nos arredores de Tel-Aviv, fazendo dessa
LI
tidade misteriosa armazenara outro uísque numa cidade do Rio de Janeiro, um sinônimo de progresso.
R
estante. Colocado num lugar em que o garçom teria Como Israel transformou um deserto árido em centro
G
obrigatoriamente de passar, abastecia-se também de de inovação mundial? Responde Ran Natanzon, espe-
salgadinhos. Não bebia nem comia afobadamente, cialista em vender tal faceta do país: “Trata-se de uma
portando-se como um verdadeiro cavalheiro. combinação dos seguintes fatores, todos igualmente
Não comprou o livro de lançamento, mas o vi cumpri- essenciais: somos uma nação altamente militarizada;
mentar o autor à distância revelando infinita admiração. mantemos a indústria em ligação com as pesquisas
Semanas depois vou a uma exposição de pinturas e acadêmicas; o governo atua para fomentar o setor; há
quem estava lá, observando as obras de arte? Ele, cla- operação ativa de fundos de investimentos e multina-
ro. O interesse artístico não o impedia de beber uísque cionais; e existe uma proliferação de startups”.
e comer deliciosos pasteizinhos. Todo israelense, homem ou mulher, é obrigado a ser-
Desta vez, a bela festinha era em minha homenagem. vir no Exército ao completar 18 anos. O que não quer
Uma entidade cismara de premiar-me pela publicação dizer, no entanto, que o contingente completo vá para
de um romance. Recebi um objeto pequeno como tro- a linha de frente. Há, por exemplo, uma unidade, a 8
féu e um cheque ainda menor. Em compensação, qui- 200, integrante do Corpo de Inteligência das Forças de
seram que eu, diante do fotógrafo, erguesse vitorioso Defesa, cujos membros se dedicam a decifrar códigos
uma taça de champagne. de computador. “Essa tropa fornece veteranos hábeis
46
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em trabalhar com segurança de dados digitais e em muito.” Quem tem suas necessidades básicas assegu-
outras áreas do mercado da tecnologia”, explicou o radas e pode consumir além do que precisa é o que
engenheiro israelense Lavy Shtokhamer, que chefia mais sofre dessa doença.
uma divisão que mescla agentes ligados ao governo Segundo Vicki, nos países mais ricos, as pessoas com
e representantes de empresas parceiras, como a IBM, acesso ao consumo estão viciadas no excesso. Vão
em ações contra ataques de hackers que têm como comprando. E vão acumulando. Num dia é um traves-
alvo Israel ou, como vem sendo mais frequente, siste- seiro; no outro, o sapato que vai sair uma única vez do
mas de companhias privadas. armário.
Surgem depois a roupa de marca, o azeite importado,
(Filipe Vilicic. Veja, 12.02.2020. Adaptado) o carro do ano, o eletrodoméstico mais moderno – e
mais um armário na casa para acomodar o que se
Assinale a alternativa com os pronomes demonstra- compra.
tivos que retomam as expressões destacadas, dando O que leva muita gente a consumir é a falta de contato
sequência à passagem – ... o Deserto de Nevegue, em com as próprias coisas. A pessoa se esquece do que
Israel, vê crescer, sobre seu solo abrasador, um com- tem e, com a sensação de não ter, acaba comprando
plexo industrial que põe o território em disputa dire- mais. Estímulos não faltam: nunca houve tanta ofer-
ta com a cidade chinesa de Shenzhen pelo posto de ta e tanta facilidade para pagar. Outro aspecto que
maior polo de inovação do mundo. interfere muito é o uso cada vez menor do dinheiro
vivo como forma de pagamento, o que contribui para
a) Essa se destaca mundialmente; este se desenvolve a estimular compras desnecessárias. Ao pagar com car-
cada dia. tões, a pessoa não sente que está gastando.
b) Aquela se destaca mundialmente; aquele se desenvol- Na base do consumo exagerado está a insatisfação
ve a cada dia. permanente do ser humano, a sensação de que sem-
c) Esta se destaca mundialmente; aquele se desenvolve pre falta algo. Queremos o que não temos, mas, assim
a cada dia. que passamos a ter, aquilo já não nos interessa mais.
d) Essa se destaca mundialmente; esse se desenvolve a Ao refletirmos profundamente a respeito do consu-
cada dia. mismo, podemos entender que é muito mais impor-
e) Esta se destaca mundialmente; este se desenvolve a tante investir nos relacionamentos pessoais – amigos,
69
cada dia. filhos, colegas de trabalho – pois são eles que nos
8-
enriquecem verdadeiramente.
86
6. (VUNESP — 2022) Leia o texto para responder à questão. Porque a relação com o consumismo é clara: quanto
6.
mais pobre for nossa vida interior, mais sentiremos
9
.4
Aprecio no mais alto grau a resposta daquele jovem necessidade de ter coisas.
33
soldado, a quem Ciro perguntava quanto queria pelo
-4
cavalo com o qual acabara de ganhar uma corrida, e (Leila Ferreira. A arte de ser leve. São Paulo: Globo, 2010. Adaptado)
se o trocaria por um reino: “Seguramente não, senhor,
O
No trecho do parágrafo – … e mais um armário na casa
IR
e no entanto eu o daria de bom grado se com isso
para acomodar o que se compra. –, a palavra destaca-
M
obtivesse a amizade de um homem que eu conside-
A
rasse digno de ser meu amigo”. E estava certo ao dizer da estabelece sentido de
R
e) finalidade.
LI
correta e respectivamente, as circunstâncias das expres- O que existe de comum entre os Beatles e Ary Barroso?
LI
sões em destaque.
IE
� Aprecio no mais alto grau a resposta daquele jovem música popular brasileira. Sempre lembrado pela
R
� ...eu o daria de bom grado... netária, e também por Bahia, o nome que o mundo deu
à Na Baixa do Sapateiro, Ary deixou como legado um
a) modo − modo vastíssimo songbook que atravessa o tempo com sua
LÍNGUA PORTUGUESA
(Sílvio Osias, “O que há de comum entre os Beatles e Ary Barroso? a) A China também não os tem ganhado...”
O colunista revela”. Em: https://jornaldaparaiba.com.br/cultura,
09.02.2022. Adaptado)
b) A China também não tem-lhes ganhado...”
c) A China também não tem ganhado-lhes...”
d) A China também não tem ganhado-os...”
Na frase final do texto – Na noite daquele domingo
e) A China também não lhes tem ganhado...”
de carnaval, enquanto morria Ary Barroso, os Beatles
nasciam para o mundo. – a relação de sentido estabe-
lecida pela conjunção destacada e a relação de sen- 10. (VUNESP — 2022) Assinale a alternativa em que a
tido estabelecida entre as formas verbais “morria” e colocação dos pronomes está de acordo com a nor-
“nascia” são, correta e respectivamente, de: ma-padrão da língua portuguesa.
69
9. (VUNESP — 2022) Leia o texto, para responder à questão.
8-
11. (VUNESP — 2022)
86
China ultrapassa os EUA na produção científica
9 6.
Especialistas deveriam se impor pela competência, não
Pela primeira vez, a China superou os EUA em produ-
.4
pelo lobby*
33
ção científica. Em 2020, instituições chinesas publica-
-4
ram 788 mil artigos contra 767 mil das americanas. É
possível relativizar esse dado. Nesta semana eu quase recobrei minha fé na
O
A China tem uma população quatro vezes maior que humanidade. IR
a americana, de modo que a produção per capita dos
M
supor que, nas áreas mais relevantes, os americanos ele faria com a educação física. O menino me olhou
R
liderem. Tudo isso é verdade, mas o fato é que a ciên- como se eu viesse de Saturno e me explicou, para
EI
indica que um apagão esteja próximo. ciplina obrigatória no ensino superior. Ao contrário do
que acontecia no meu tempo, a molecada não precisa
N
ticularmente os da escola institucionalista*. Para eles, mais submeter-se às aulas de Educação Física para
O
cidadãos gozam de liberdade para decidir o que farão dade física. Há mais de 20 anos corro quase que
LI
de suas vidas e recursos. Isso ocorre porque a prosperi- diariamente. E recomendo a todos que se mexam,
IE
dade duradoura depende de um fluxo constante de ino- se possível sob a orientação de um profissional. Mas
C
vações, que resulte em ganhos de produtividade. Ainda sou veementemente contrário ao hábito corporativis-
A
como o chinês, não asseguram a liberdade necessária Estado para criar reservas de mercado.
para que ciência e tecnologia se desenvolvam. Acredito em ciência e estudo. Vale a pena procurar
É possível que tais economistas tenham razão e que um especialista. Mas fazê-lo deve ser uma escolha,
a China, por um déficit de liberdade, não consiga man- não uma obrigatoriedade. Numa sociedade funcional,
ter o ritmo. Já vimos ditaduras colapsarem porque você recorre aos serviços de um profissional, seja o
ficaram para trás na corrida tecnológica. O caso mais educador físico, o advogado ou qualquer outro, porque
notório é o da URSS, que, embora tenha chegado a lide- ele oferece um saber e uma experiência que lhe inte-
rar a ciência espacial, não foi capaz de manter-se com- ressam, não porque a lei o obriga a fazê-lo. Em outras
petitiva em outras áreas, com reflexos na economia. palavras, os especialistas deveriam se impor por sua
Mas não dá para descartar a hipótese de que os ins- competência, não por seus lobbies.
titucionalistas estejam errados. Não me parece em O leitor atento deve ter percebido que enfiei um “qua-
princípio impossível para um regime assegurar as se” ali no começo do texto. Embora tenha ficado feliz
liberdades necessárias para manter a ciência e a eco- ao descobrir que a educação física não é mais requisi-
nomia funcionando sem estendê-las à política. Ditadu- to para um diploma universitário, ao investigar melhor
ras podem se reinventar. como isso aconteceu, fiquei com a impressão de que
48 a desobrigatoriedade não veio porque legisladores e
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conselheiros ficaram mais sábios, mas porque o lobby havia por perto algum bolo de aniversário. Ao terminar
dos donos de faculdade é mais forte que o dos profes- a narrativa da tragédia de Veludo, havia olhos úmidos
sores de educação física. na pequena plateia. Esse era o nome do cão: Veludo.
Magro, asqueroso, revoltante, imundo – dizia o poema.
* Lobby: atividade de pressão de um grupo organizado sobre Passaram-se os anos e deles restaram em minha
políticos e poderes públicos, que visa exercer sobre estes qualquer memória os seis primeiros versos e uma lição de moral.
influência ao seu alcance.
(Hélio Schwartsman. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/
Nem sabia quem era o autor. Então, numa conversa
helioschwartsman/2022/03/ especialistas-deveriam-se-impor- com um amigo amante de livros, ouvi dele a promessa:
pelacompetencia- nao-pelo-lobby.shtml. 18.03.2022. Adaptado) “Vou te mandar o poema”. Mandou mais do que isso:
a cópia da folha de rosto do volume onde o poema, de
Considere a seguinte passagem do parágrafo: Luiz Guimarães, aparecera na edição de 1886.
Começava assim: Eu tive um cão. Chamava-se Velu-
Sou um entusiasta da atividade física. Há mais de 20 do: / Magro, asqueroso, revoltante, imundo; / Para
anos corro quase que diariamente. E recomendo a dizer numa palavra tudo / Foi o mais feio cão que
todos que se mexam, se possível sob a orientação de houve no mundo. (Alguém se lembra?) Recebi-o das
um profissional. Mas sou veementemente contrário mãos de um camarada / Na hora da partida. Exata-
ao hábito corporativista, tão disseminado por aqui... mente aí terminavam as minhas lembranças.
Prossegue a história o narrador dizendo que o amigo
No contexto em que estão inseridos, os termos em desta- tinha lágrimas nos olhos ao se separar do cão. E ao se
que na passagem têm como sinônimos, respectivamente: despedir deseja que o cão console o novo dono.
Mas aquele cão incomodava o novo dono. Deu-o à
a) prestigiador; evidentemente; recriminado. mulher de um carvoeiro. Respirou aliviado por não ter
b) praticante; totalmente; divulgado. mais de dar ossos diariamente ao animal. Porém à noi-
c) incentivador; insistentemente; mascarado. te alguém bateu à porta: Era Veludo, que entrou lamben-
d) admirador; energicamente; difundido. do as mãos do narrador e farejando a casa satisfeito.
e) contestador; impetuosamente; propalado. Para se livrar do cão, resolveu jogá-lo ao mar. Longe
da costa, dentro do barco, ergueu o cão nos braços e o
12. (VUNESP — 2022) Examine a tirinha de André Dahmer atirou às ondas.
69
para responder à questão. Doloroso que fosse, o narrador deixou-o lá, voltou à
8-
terra, entrou em casa e notou que havia perdido, na
86
operação, o cordão de prata com o retrato da mãe,
6.
QUERIDA, OS
QUEM uma relíquia que prezava tanto. Concluiu, com rancor,
9
JUROS DO
.4
ESTÁ AÍ?
CARTÃO que a culpa era do cão.
33
Nesse momento, ouviu uivos à porta. Era Veludo!
-4
(Arrepiado, leitor?) O cão arfava e, antes de morrer,
entendeu-se a seus pés e deixou cair da boca a meda-
O
IR
lha suspensa na corrente.
M
Aprendíamos dramaticamente os valores da vida.
A
Werneck. Adaptado)
R
minha.
ra na edição de 1886. (3º parágrafo)
R
13. (VUNESP — 2022) Leia a crônica de Ivan Angelo para enviado pelo amigo, e os parênteses contêm observa-
responder à questão. ções pessoais do cronista.
Cão reencontrado
LÍNGUA PORTUGUESA
69
na. Com o tempo, disse que precisava de companhia, elevaria duplamente o potencial produtivo do fator tra-
8-
que queria família e não podia viver sozinho. Notou balho, tornando-o mais eficiente e qualificando-o para
86
que a moça não parava de olhar para o seu chapéu, e tarefas mais complexas. Ganhariam indivíduos, famí-
6.
mesmo evitando seus olhos, a levou para casa. lias, empresas e, portanto, a economia nacional, se
9
.4
o País dispusesse de uma política bem desenhada e
33
(VIEIRA JUNIOR, Itamar. Torto arado. São Paulo: Todavia, 2019) bem executada de formação de recursos humanos ou,
-4
como dizem alguns especialistas, de capital humano.
Assinale a alternativa que apresenta interpretação do Formar capital humano é algo dificilmente compatível,
O
IR
texto adequada à norma-padrão da língua portuguesa no entanto, com políticas já aplicadas no Brasil. O Bra-
M
quanto à regência nominal. sil dispõe de respeitados educadores, de estudiosos da
A
a) Ao entender que o garimpo não seria sua vida, José políticas estaduais. São preciosas fontes de ideias para
E
Alcino decide provar para os demais sua capacidade formulação de boas políticas educacionais.
R
EI
de trabalhar a terra.
R
b) Depois de acomodar seus pertences, José Alcino (Opinião. https://opiniao.estadao.com.br/, 18.05.2022. Adaptado)
IF
resoluto por trabalhar naquela terra. a) No Brasil, as desigualdades sociais apontam de que
K
d) Servil com seus tutores, Donana, a avó da narradora, muitas pessoas não dispõe de acesso à educação,
LI
vivia entre a pobreza e trabalhava por comida. ficando mais sujeitas à informalidade e às piores con-
IE
e) Com o tempo, José Alcino decide assumir a responsa dições de emprego e de remuneração.
C
A
bilidade com o capataz e tomar Donana para esposa. b) Dados da Pnad Contínua mostram que ainda há um
R
15. (VUNESP — 2021) Não deves perguntar mim. mas muitas delas, ainda que aspirem a um posto de traba-
sim quem esteve presente discussão. lho, sofrem com a baixa instrução.
c) Cabe o governo à formulação de boas políticas edu-
a) a-a-a cacionais para a formação de capital humano, com
b) a-a-à as quais ganhariam indivíduos, famílias, empresas e,
c) a-à-a portanto, a economia nacional.
d) à-a-a d) O País não pode esquecer de que as pessoas menos
e) à-à-à educadas são também aquelas mais sujeitas à infor-
malidade e às piores condições de emprego e de
16. (VUNESP — 2022) Leia o texto para responder à questão. remuneração, devido baixa escolaridade.
e) Respeitados educadores, estudiosos da economia
Os perdedores de sempre da educação e experiências de sucesso em políticas
estaduais constitui preciosas fontes de ideias para
Continuou feio o quadro do emprego, no primeiro tri- formulação de boas políticas educacionais.
50 mestre, com 11,9 milhões de pessoas desocupadas,
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17. (VUNESP — 2021) CACHORROS ESPERAM POR DONO INTERNADO
NA PORTA DE HOSPITAL EM SC
A linguagem cinematográfica
69
ção. O espectador que já recebeu a linguagem cine- do na porta do hospital.
8-
matográfica “feita” – embora ainda hoje ela continue d) Na porta de hospital em SC, cachorros esperam por
86
“fazendo” a si mesma! – nem cogita das difíceis quere- dono que está internado.
6.
las entre Griffith e os colegas de produção da década e) Dono de cachorros internado dentro de hospital em SC
9
.4
de 10, quando ele insistia, por exemplo, em que podia é esperado por seus cachorros.
33
interromper a ação, geralmente filmada em plano de
-4
conjunto, para aí intercalar o rosto de um ator, tomado 19. (VUNESP — 2022) Leia o texto para responder à questão.
em primeiro plano. A produção alegava que tal prática
O
IR
era absurda, e que confundiria os espectadores, que Quando ouvir Beethoven, é hora de tirar o lixo
M
a recusariam como incompreensível. Griffith, por sua
A
vez, argumentava que o público a entenderia perfeita- “Pour Elise”, de Beethoven, é música onipresente em
R
mente, pois, no geral, era assim que funcionavam os lições de piano, mas para os moradores de Taiwan,
E
me sabemos, o seu modelo era o popular romance de noturno, um sinal para amarrar as sacolas plásticas e
R
Charles Dickens, superlido no final do século passado. descer: é hora da coleta de lixo.
IF
O resultado dessa polêmica, já o conhecemos, com a O caminhão de lixo amarelo e o caminhão de recicla-
N
vitória da intuição genial sobre o medo do novo. gem branco param na rua, os coletores descem e colo-
LI
(João Batista de Brito. Imagens Amadas. São Paulo: Ateliê Editoral, vidro, metal, comida crua (para adubo) e comida cozi-
A
A alternativa que está de acordo com a norma-padrão forma em algo semelhante a uma festa de bairro à
IE
da língua portuguesa no que se refere à concordância medida que moradores, velhos e jovens, convergem
C
A
mudo, filmava-se como se tudo estivesse ocorrendo faça chuva ou faça sol, você encontrará pessoas com
num palco de teatro. sacolas na beira da estrada esperando os caminhões
c) Alguns alegavam que seria pouco inteligível para os de lixo. Alguns passam o tempo olhando para seus
espectadores as mudanças de plano proposto por Griffith. celulares. Outros atualizam as fofocas e conversam
d) Teatro, fotografia, literatura, toda forma de arte ser- com os vizinhos. Estão com os ouvidos abertos para
viam como inspiração para o cinema. os primeiros compassos da música.
e) Todas as movimentações de câmera eram permitidas, Há os tipos antissociais que só querem despejar seu
desde que fosse compreensíveis para os espectadores. lixo e ir embora, e também moradores de apartamen-
tos de luxo que têm funcionários para realizar a tarefa.
18. (VUNESP — 2022) Considere a charge de Ricardo Ainda assim, as pessoas dizem que poder ver rostos
Manhães para responder à questão. familiares tem sido uma fonte de satisfação.
51
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Recentemente em Taipei2, Kusmi, de 52 anos, recebeu de A identidade com os mamíferos é muito grande para
uma amiga um recipiente com espaguete e laranjas. Lin você e para mim. Há mais gente criando cachorros e
Yu-wen, de 78, ajudou sua vizinha e amiga de longa data, gatos do que cobras ou lagartos. O carinho escasseia
Yu Tzu-tsu, de 91, a jogar fora uma pilha de jornais velhos. ainda mais se tratamos de insetos.
Lin e Yu têm idade para se lembrar dos dias em que as A Espanha aprovou lei que proíbe venda, em lojas, de
ruas de Taipei ficavam cheias de lixo e os aterros da ilha animais de estimação. Você conhece alguma norma
transbordavam. A situação tornou-se tão insuportável jurídica, ou condenação moral, contra empresas que
que, a partir da década de 1990, o poder público resolveu eliminam ratos?
agir. Desratização é palavra consagrada e parece con-
Em Taipei, os moradores foram obrigados a comprar tar com certo apoio social. Um restaurante pode ser
sacos de lixo azuis emitidos pelo governo, criando um multado se não exterminar ratos. Ratos perto das
imposto sobre o lixo a fim de diminuir a quantidade de mesas espantam clientes. Permitir cachorros entre os
comensais é gesto simpático.
resíduos; mais de quatro mil pontos de coleta foram
Ratos, cachorros e felinos são mamíferos de sangue
instalados; a maioria das lixeiras públicas foi removida;
quente, inteligentes, amamentam filhotes e estão pre-
e multas foram aplicadas. Tudo isso faz parte de uma
sentes em muitas casas.
política de gestão de resíduos segundo a qual “o lixo não Em 2012, em Cambridge, um grupo de cientistas lan-
pode tocar o chão”. As medidas funcionaram. Em 2017, çou um documento que expunha: “O peso das evi-
Taiwan teve uma taxa de reciclagem doméstica de mais dências indica que os humanos não são os únicos a
de 50%, perdendo apenas para a Alemanha, segundo a possuírem os substratos neurológicos que geram a
empresa de consultoria Eunomia. consciência. Animais não humanos também possuem
O jingle tornou-se definitivamente parte integrante da esses substratos”.
trilha sonora de Taiwan, visto que atrai uma multidão de Temos evidências científicas de que muitos animais
forma tão confiável que, quando a cidade de Tainan se sofrem e possuem elevada consciência disso. O rela-
atreveu a mudar e transmitir aulas de inglês, ninguém tório de Cambridge é sólido.
apareceu. Os animais nunca deveriam sofrer. Vivemos dias em
que temos de dizer isso de humanos também. Ape-
(Amy Qin e Amy Chang Chien. https://www.estadao.com.br/ nas indiquei nossas ambiguidades, não para diminuir
internacional. Tradução de Lívia Bueloni Gonçalves. Acesso em: a proteção e a sensibilidade em relação a alguns seres
69
26.05.2022. Adaptado)
vivos, mas para ampliá-las. O casal se separa e pode
8-
levar a juízo a posse do cachorro. Os ratos da casa dos
86
1. jingle: mensagem publicitária musicada de curta divorciados? Eles (os camundongos) que lutem.
6.
duração
9
2. Taipei: capital de Taiwan
.4
(Leandro Karnal. Disponível em https://cultura.estadao.com.br/
33
noticias/geral,a-dignidade-dos-mamiferos,70004084877. Acesso em
De acordo com o conteúdo do texto, é correto afirmar
-4
19.06.2022. Adaptado)
que
O
Assinale a alternativa cuja afirmação está de acordo
IR
a) os idealizadores do sistema de coleta asseguraram ao com o texto.
M
projeto por ser bastante conhecida entre aqueles que b) É característica dos mamíferos a adesão a regras que
EI
de resíduos domésticos colocaram Taiwan em pata- e) Não se aceita a presença de cães em ambientes onde
A
1 C
Vocês, queridas leitoras e estimados leitores, apre- 2 B
sentam sangue quente, como este articulista. Quem
registra ancestrais na Calábria ou Andaluzia costuma 3 D
se orgulhar de ter o fluido vermelho alguns graus aci-
ma da média. Talvez seja apenas lenda. 4 B
Nossos filhotes precisam ser amamentados. Em quan- 5 C
tidades e locais distintos, temos pelos. Nosso coração
é dividido em quatro cavidades. Se você se lembra do 6 E
Ensino Fundamental, algumas dessas características
nos classificam como mamíferos. 7 E
Somos também capazes de elaborar narrativas com
nossos cérebros desenvolvidos. A chamada Revo- 8 C
lução Cognitiva foi fundamental para a ascensão da 9 A
nossa espécie no planeta. Criamos códigos morais
52 como o interdito do assassinato de outro ser humano.
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Há uma música chamada “Aprendendo a jogar”, do
10 B
cantor e compositor paulistano Guilherme Arantes,
11 D que traz uma ideia importante para nós: “Vivendo e
aprendendo a jogar. Nem sempre ganhando, nem sem-
12 B pre perdendo, mas aprendendo a jogar”.
É fundamental que crianças, jovens e adultos entendam
13 A que, na vida, nem sempre ganharemos, nem sempre
14 A perderemos, mas estaremos o tempo todo aprendendo
a jogar. Afinal, como diziam algumas pessoas, “não há
15 B mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe”.
16 B (Mário Sérgio Cortella. Vamos pensar mais um pouco? Lições
ilustradas com a turma da Mônica. São Paulo: Cortez, 2018.
17 B Adaptado)
18 D
Assinale a alternativa em que a palavra destacada atri-
19 E bui uma qualidade ao vocábulo anterior.
69
um conceito surgido antes da experiência, algo que está questão.
8-
na cabeça sem observação da realidade. Como na pará-
86
bola dos cegos que apalpam um elefante, uns imaginam Pedra da morte”: Relíquia centenária aparece rachada e
6.
que a forma do mamiífero seja de uma espada por toca- assusta japoneses
9
rem no marfim, outro afirma ser uma parede por tocar
.4
33
seu abdômen e um terceiro garante que é uma manguei- A cidade de Nasu, no Japão, recebe turistas diariamen-
ra por ter encostado, exclusivamente, na tromba. (...)
-4
te em suas montanhas vulcânicas, muitos querendo
Tenho encontrado defensores e detratores apaixonados ver o que é chamado de “a pedra da morte” – sessho-
da obra do recifense [Paulo Freire]. Encontro bem menos
O
-seki em japonês. No sábado (05.03.2022), visitantes
IR
leitores. Lanço o desafio cheio de esperança no cente- encontraram a famosa rocha partida em dois pedaços
M
dois livros dele ao menos. Depois de ler e examinar a surgiu o medo de que alguma “força maligna” tenha
E
obra, (...) emita sua sagrada opinião, agora com certo escapado de lá, teoria sustentada pela mitologia local.
R
vivemos outro tipo de drama: pessoas que possuem a conspiração para matar Toba, imperador de 1107 a
N
capacidade de ler e se recusam a fazê-lo. 1123. Ela teria sido uma das cortesãs de Toba e usou
LI
(Leandro Karnal. O desafio. Jomal O Estado de São Paulo, set.2021. Mais tarde, um astrólogo expôs o que considera a ver-
R
Adaptado)
A
Assinale a alternativa cujo termo em destaque forma períodos da história, o mesmo espírito já teria se apro-
IE
o plural em —ões, assim como no termo em destaque ximado de outros líderes japoneses para prejudicá-los.
C
do trecho — ...formulação de opiniões. Após ser vítima da raposa, Toba enviou homens para
A
R
d) É preciso saber partilhar o pão. Outra parte da lenda diz que um monge budista a
e) Nem sempre o nosso irmão é de sangue. exorcizou e destruiu, mas muitos japoneses não con-
sideram esse trecho da história, por isso a “pedra da
2. (VUNESP — 2021) Leia o texto para responder a questão. morte” nas montanhas Nasu é considerada o objeto
real da lenda.
Vivendo e aprendendo Ao conhecer a história, fica mais fácil entender o fre-
nesi causado pela imagem da rocha partida. Muitos
A vida não tem rascunhos. Essa é uma ideia antiga e acreditam que o espírito da raposa se libertou e está
que tem valor. Ela parte da constatação de que nós novamente vagando pelo Japão.
vamos vivendo a vida enquanto aprendemos a vivê-la.
Nesse sentido, o jogo da vida, de fato, não tem rascu- (https://noticias.uol.com.br/internacional, 09.03.2022. Adaptado)
nho. Estamos vivendo e aprendendo a jogar.
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Observe as passagens do texto: a) O nome dele, ninguém sabe o nome. (sabe-o)
b) Os convites, ora, quem manda os convites deve saber.
� A cidade de Nasu, no Japão, recebe turistas diariamen- (os manda)
te em suas montanhas vulcânicas... (1º parágrafo) c) Notícias de coquetéis, é nos jornais que ele habitual-
� Ela teria sido uma das cortesãs de Toba e usou artifí- mente procura essas notícias. (procura-as)
cios para deixá-lo doente. (2º parágrafo) d) Quanto ao uísque, o homem de identidade misteriosa
armazena outro na estante. (lhe armazena)
As formas verbais destacadas expressam, correta e e) Visitei uma exposição de pinturas, e quem estava lá
respectivamente: observando as pinturas? (observando-lhes)
a) ação acabada; ação habitual. 5. (VUNESP — 2021) Leia o texto, para responder a questão.
b) ação acabada; hipótese.
c) hipótese; ação habitual. Diamantes no deserto
d) ação habitual; hipótese.
e) ação habitual; ação acabada. Vales marcados pela intensa aridez parecem ter se
tornado ambientes ideais para o florescimento de fru-
4. (VUNESP — 2022) tos típicos do século XXI: os produtos tecnológicos.
O maior centro de inovação do planeta se encontra
O rei da boca-livre em uma região seca da Califórnia. Todos os anos,
o Vale do Silício concentra 50 bilhões de dólares de
– Preste atenção naquele homem. investimentos de alto risco, usualmente destinados a
Tinha pouco mais de 50 anos, altura mediana, atitudes startups – quase metade do montante movimentado
discretas e trajes bem passadinhos. Tipo de pessoa dentro dos Estados Unidos –, além de 15% da produ-
que, mesmo com um guarda-roupa reduzido, não faz ção de patentes desse país.
feio em reuniões sociais. O referido comia delicada- A mais de 10 000 quilômetros de distância de lá, no
mente um bolinho. Oriente Médio, o Deserto de Nevegue, em Israel, vê
Na direita segurava um copo de uísque. crescer, sobre seu solo abrasador, um complexo indus-
– Quem é a figura? trial que põe o território em disputa direta com a cida-
69
– O maior frequentador de coquetéis da cidade. Já de chinesa de Shenzhen pelo posto de maior polo de
8-
investiguei. Ninguém sabe o nome. inovação do mundo. No oásis tecnológico proliferam
86
– Ora, quem manda os convites deve saber. companhias de ponta, que se espalham ainda pela cos-
6.
ta litorânea, nos arredores de Tel-Aviv, fazendo dessa
9
– Nunca foi convidado. Lê a notícia dos coquetéis nos
.4
jornais. E numa noite de autógrafos ou vernissage*, pequeníssima nação, com menos de 10% da área do
33
quem vai barrar a entrada de prováveis compradores? Estado de São Paulo e população pouco maior que a da
-4
Estávamos na Livraria Teixeira. O homem de iden- cidade do Rio de Janeiro, um sinônimo de progresso.
Como Israel transformou um deserto árido em centro
O
tidade misteriosa armazenara outro uísque numa IR
estante. Colocado num lugar em que o garçom teria de inovação mundial? Responde Ran Natanzon, espe-
M
obrigatoriamente de passar, abastecia-se também de cialista em vender tal faceta do país: “Trata-se de uma
A
salgadinhos. Não bebia nem comia afobadamente, combinação dos seguintes fatores, todos igualmente
R
portando-se como um verdadeiro cavalheiro. essenciais: somos uma nação altamente militarizada;
E
R
Não comprou o livro de lançamento, mas o vi cumpri- mantemos a indústria em ligação com as pesquisas
EI
mentar o autor à distância revelando infinita admiração. acadêmicas; o governo atua para fomentar o setor; há
R
Semanas depois vou a uma exposição de pinturas e operação ativa de fundos de investimentos e multina-
IF
quem estava lá, observando as obras de arte? Ele, cla- cionais; e existe uma proliferação de startups”.
N
Desta vez, a bela festinha era em minha homenagem. entanto, que o contingente completo vá para a linha de
A
Uma entidade cismara de premiar-me pela publicação frente. Há, por exemplo, uma unidade, a 8 200, integran-
K
de um romance. Recebi um objeto pequeno como tro- te do Corpo de Inteligência das Forças de Defesa, cujos
LI
seram que eu, diante do fotógrafo, erguesse vitorioso “Essa tropa fornece veteranos hábeis em trabalhar com
A
(Marcos Rey. O coração roubado. Global. Adaptado) Assinale a alternativa com os pronomes demonstra-
* vernissage: inauguração de uma exposição de arte tivos que retomam as expressões destacadas, dando
sequência à passagem – ... o Deserto de Nevegue, em
Atendendo à norma-padrão de emprego e colocação Israel, vê crescer, sobre seu solo abrasador, um com-
dos pronomes, assinale a alternativa em que o trecho plexo industrial que põe o território em disputa dire-
destacado na frase está corretamente substituído ta com a cidade chinesa de Shenzhen pelo posto de
pelo trecho indicado entre parênteses. maior polo de inovação do mundo.
54
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a) Essa se destaca mundialmente; este se desenvolve a Na base do consumo exagerado está a insatisfação
cada dia. permanente do ser humano, a sensação de que sem-
b) Aquela se destaca mundialmente; aquele se desenvol- pre falta algo. Queremos o que não temos, mas, assim
ve a cada dia. que passamos a ter, aquilo já não nos interessa mais.
c) Esta se destaca mundialmente; aquele se desenvolve Ao refletirmos profundamente a respeito do consu-
a cada dia. mismo, podemos entender que é muito mais impor-
d) Essa se destaca mundialmente; esse se desenvolve a tante investir nos relacionamentos pessoais – amigos,
cada dia. filhos, colegas de trabalho – pois são eles que nos
e) Esta se destaca mundialmente; este se desenvolve a enriquecem verdadeiramente.
cada dia. Porque a relação com o consumismo é clara: quanto
mais pobre for nossa vida interior, mais sentiremos
6. (VUNESP — 2022) Leia o texto para responder à questão. necessidade de ter coisas.
Aprecio no mais alto grau a resposta daquele jovem (Leila Ferreira. A arte de ser leve. São Paulo: Globo, 2010. Adaptado)
soldado, a quem Ciro perguntava quanto queria pelo
cavalo com o qual acabara de ganhar uma corrida, e No trecho do parágrafo – … e mais um armário na casa
se o trocaria por um reino: “Seguramente não, senhor, para acomodar o que se compra. –, a palavra destaca-
e no entanto eu o daria de bom grado se com isso da estabelece sentido de
obtivesse a amizade de um homem que eu conside-
rasse digno de ser meu amigo”. E estava certo ao dizer a) adição.
“se”, pois se encontramos facilmente homens aptos b) oposição.
a travar conosco relações superficiais, o mesmo não c) causa.
acontece quando procuramos uma intimidade sem d) tempo.
reservas. Nesse caso, é preciso que tudo seja límpido e) finalidade.
e ofereça completa segurança.
8. (VUNESP — 2022) Leia o texto para responder à questão.
(Montaigne, Da amizade. Adaptado)
O que existe de comum entre os Beatles e Ary Barroso?
69
Leia os trechos e assinale a alternativa que apresenta,
8-
correta e respectivamente, as circunstâncias das expres- Ary Barroso foi um dos maiores compositores da
86
sões em destaque. música popular brasileira. Sempre lembrado pela
6.
Aquarela do Brasil, ouvida e executada em escala pla-
9
.4
� Aprecio no mais alto grau a resposta daquele jovem netária, e também por Bahia, o nome que o mundo deu
33
soldado... à Na Baixa do Sapateiro, Ary deixou como legado um
-4
� ...eu o daria de bom grado... vastíssimo songbook que atravessa o tempo com sua
indiscutível qualidade.
O
IR
a) modo − modo Ary Barroso morreu cedo. Tinha somente 60 anos e
M
Uma das criadoras do movimento Simplicidade Volun- Os rapazes estavam em Paris quando receberam a
A
tária, Vicki Robin, critica rigorosamente o consumismo notícia: I Wanna Hold Your Hand estava em primeiro
K
desenfreado e afirma: “Estamos vivendo a doença do lugar nas paradas dos Estados Unidos. Os Beatles
LI
radas e pode consumir além do que precisa é o que de Ed Sullivan. Foram vistos, naquela noite, por uma
A
Pela primeira vez, a China superou os EUA em produ- Especialistas deveriam se impor pela competência, não
ção científica. Em 2020, instituições chinesas publica- pelo lobby*
ram 788 mil artigos contra 767 mil das americanas. É
possível relativizar esse dado. Nesta semana eu quase recobrei minha fé na
A China tem uma população quatro vezes maior que humanidade.
a americana, de modo que a produção per capita dos
EUA ainda é superior. A China também não tem ganha- Com a retomada das aulas presenciais, perguntei a
do tantos prêmios Nobel quanto os EUA, o que faz meu filho David, que cursa duas faculdades, como
supor que, nas áreas mais relevantes, os americanos ele faria com a educação física. O menino me olhou
liderem. Tudo isso é verdade, mas o fato é que a ciên- como se eu viesse de Saturno e me explicou, para
cia chinesa vem evoluindo de forma robusta. Nada minha surpresa, que a educação física não é mais dis-
indica que um apagão esteja próximo. ciplina obrigatória no ensino superior. Ao contrário do
A questão é relevante para os economistas liberais, par- que acontecia no meu tempo, a molecada não precisa
ticularmente os da escola institucionalista*. Para eles, mais submeter-se às aulas de Educação Física para
o crescimento sustentável só é possível quando as obter seu diploma.
instituições políticas de um país são inclusivas e seus Não me entendam mal. Sou um entusiasta da ativi-
cidadãos gozam de liberdade para decidir o que farão dade física. Há mais de 20 anos corro quase que
69
de suas vidas e recursos. Isso ocorre porque a prosperi- diariamente. E recomendo a todos que se mexam,
8-
dade duradoura depende de um fluxo constante de ino- se possível sob a orientação de um profissional. Mas
86
vações, que resulte em ganhos de produtividade. Ainda sou veementemente contrário ao hábito corporativis-
6.
segundo os institucionalistas, regimes autoritários, ta, tão disseminado por aqui, de sequestrar o poder do
9
como o chinês, não asseguram a liberdade necessária Estado para criar reservas de mercado.
.4
33
para que ciência e tecnologia se desenvolvam. Acredito em ciência e estudo. Vale a pena procurar
-4
É possível que tais economistas tenham razão e que um especialista. Mas fazê-lo deve ser uma escolha,
a China, por um déficit de liberdade, não consiga man- não uma obrigatoriedade. Numa sociedade funcional,
ter o ritmo. Já vimos ditaduras colapsarem porque O
você recorre aos serviços de um profissional, seja o
IR
ficaram para trás na corrida tecnológica. O caso mais educador físico, o advogado ou qualquer outro, porque
M
A
notório é o da URSS, que, embora tenha chegado a lide- ele oferece um saber e uma experiência que lhe inte-
R
rar a ciência espacial, não foi capaz de manter-se com- ressam, não porque a lei o obriga a fazê-lo. Em outras
E
petitiva em outras áreas, com reflexos na economia. palavras, os especialistas deveriam se impor por sua
R
EI
Mas não dá para descartar a hipótese de que os ins- competência, não por seus lobbies.
R
titucionalistas estejam errados. Não me parece em O leitor atento deve ter percebido que enfiei um “qua-
IF
princípio impossível para um regime assegurar as se” ali no começo do texto. Embora tenha ficado feliz
N
liberdades necessárias para manter a ciência e a eco- ao descobrir que a educação física não é mais requisi-
LI
nomia funcionando sem estendê-las à política. Ditadu- to para um diploma universitário, ao investigar melhor
O
R
ras podem se reinventar. como isso aconteceu, fiquei com a impressão de que
A
* Corrente de pensamento econômico que analisa o papel conselheiros ficaram mais sábios, mas porque o lobby
LI
instituições para o comportamento da economia. dos donos de faculdade é mais forte que o dos profes-
IE
helioschwartsman/ 2021/12/china-ultrapassa-os-eua-na-producao-
sores de educação física.
A
cientifica.shtml.
R
31.12.2021. Adaptado)
políticos e poderes públicos, que visa exercer sobre estes qualquer
influência ao seu alcance.
Substituindo-se a expressão destacada por um prono- (Hélio Schwartsman. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/
me, a frase “A China também não tem ganhado tantos helioschwartsman/2022/03/ especialistas-deveriam-se-impor-
prêmios Nobel...” atende à norma-padrão de uso e de pelacompetencia- nao-pelo-lobby.shtml. 18.03.2022. Adaptado)
colocação dos pronomes em:
Considere a seguinte passagem do parágrafo:
a) A China também não os tem ganhado...”
b) A China também não tem-lhes ganhado...” Sou um entusiasta da atividade física. Há mais de 20
c) A China também não tem ganhado-lhes...” anos corro quase que diariamente. E recomendo a
d) A China também não tem ganhado-os...” todos que se mexam, se possível sob a orientação de
e) A China também não lhes tem ganhado...” um profissional. Mas sou veementemente contrário
ao hábito corporativista, tão disseminado por aqui...
10. (VUNESP — 2022) Assinale a alternativa em que a
colocação dos pronomes está de acordo com a nor- No contexto em que estão inseridos, os termos em desta-
56 ma-padrão da língua portuguesa. que na passagem têm como sinônimos, respectivamente:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
a) prestigiador; evidentemente; recriminado. Mas aquele cão incomodava o novo dono. Deu-o à
b) praticante; totalmente; divulgado. mulher de um carvoeiro. Respirou aliviado por não ter
c) incentivador; insistentemente; mascarado. mais de dar ossos diariamente ao animal. Porém à noi-
d) admirador; energicamente; difundido. te alguém bateu à porta: Era Veludo, que entrou lamben-
e) contestador; impetuosamente; propalado. do as mãos do narrador e farejando a casa satisfeito.
Para se livrar do cão, resolveu jogá-lo ao mar. Longe
12. (VUNESP — 2022) Examine a tirinha de André Dahmer da costa, dentro do barco, ergueu o cão nos braços e o
para responder à questão. atirou às ondas.
Doloroso que fosse, o narrador deixou-o lá, voltou à
terra, entrou em casa e notou que havia perdido, na
QUERIDA, OS
QUEM
JUROS DO operação, o cordão de prata com o retrato da mãe,
ESTÁ AÍ? uma relíquia que prezava tanto. Concluiu, com rancor,
CARTÃO
que a culpa era do cão.
Nesse momento, ouviu uivos à porta. Era Veludo!
(Arrepiado, leitor?) O cão arfava e, antes de morrer,
entendeu-se a seus pés e deixou cair da boca a meda-
lha suspensa na corrente.
(André Dahmer. Quadrinhos do anos 10, 2016) Aprendíamos dramaticamente os valores da vida.
Em “Querida, os juros do cartão.” (3o quadrinho), a vír- (Coleção Melhores Crônicas – Ivan Angelo. Seleção de Humberto
Werneck. Adaptado)
gula é usada com a mesma finalidade da(s) vírgula(s)
empregada( s) em:
Considere os trechos do texto.
a) A fatura do cartão da minha esposa está alta, como a
minha. • Mandou mais do que isso: a cópia da folha de rosto
b) Os juros nem sempre foram altos assim, minha filha. do volume onde o poema, de Luiz Guimarães, aparece-
c) Minha filha, cujo nome é Helena, trabalha em um banco. ra na edição de 1886. (3º parágrafo)
• Foi o mais feio cão que houve no mundo. (Alguém se
69
d) Minha esposa, embora seja a mais inteligente da famí-
lembra?) (4º parágrafo)
8-
lia, não entende de juros.
• Nesse momento, ouviu uivos à porta. Era Veludo!
86
e) Não posso falar agora com minha esposa, não.
(Arrepiado, leitor?) (9º parágrafo)
9 6.
13. (VUNESP — 2022) Leia a crônica de Ivan Angelo para
.4
Os dois-pontos introduzem a descrição do material
33
responder à questão.
enviado pelo amigo, e os parênteses contêm observa-
-4
ções pessoais do cronista.
Cão reencontrado
O
IR
Assinale a alternativa que se refere, correta e respec-
Era muitas vezes com lágrimas nos olhos que se
M
Nunca pude me esquecer de um longo poema lido em a obra publicada; cativar a atenção dos interlocutores.
R
aula pela professora, no segundo ano primário. Falava b) a edição rara do livro de Luiz Guimarães; incentivar a
IF
de um cão, feio mas dedicado, de que o dono procura participação dos interlocutores.
N
atenção ao copiá-lo depois. Decorei-o inteiro, e decla- d) a cópia da página do livro em que se comentam os
A
dos interlocutores.
a narrativa da tragédia de Veludo, havia olhos úmidos
IE
na pequena plateia. Esse era o nome do cão: Veludo. poeta; comover os seus interlocutores.
A
69
vivia entre a pobreza e trabalhava por comida.
ficando mais sujeitas à informalidade e às piores con-
8-
e) Com o tempo, José Alcino decide assumir a responsa
dições de emprego e de remuneração.
86
bilidade com o capataz e tomar Donana para esposa.
b) Dados da Pnad Contínua mostram que ainda há um
6.
contingente expressivo de pessoas desempregadas, e
9
15. (VUNESP — 2021) Não deves perguntar mim. mas
.4
muitas delas, ainda que aspirem a um posto de traba-
33
sim quem esteve presente discussão.
lho, sofrem com a baixa instrução.
-4
c) Cabe o governo à formulação de boas políticas edu-
a) a-a-a
O
cacionais para a formação de capital humano, com
b) a-a-à
IR
as quais ganhariam indivíduos, famílias, empresas e,
c) a-à-a
M
16. (VUNESP — 2022) Leia o texto para responder à questão. remuneração, devido baixa escolaridade.
R
A linguagem cinematográfica
C
lizadas. Pode- se encontrar no mercado de trabalho Quem assiste a cinema hoje está longe de imaginar o longo
R
G
uma síntese das desigualdades brasileiras, principal- e árduo processo em que consistiu o desenvolvimento da
mente de raça, de gênero, de educação e de desen- linguagem cinematográfica, desde que os irmãos Lumière
volvimento regional. O exame dessas desigualdades exibiram o seu precário Saída dos Operários da Fábrica no
poderia fundamentar planos, programas de governo e Grand Café de Paris, em 28 de dezembro de 1895, oficial-
projetos econômicos e sociais. mente a primeira sessão de cinema do mundo.
O contraste mais notável é visível quando se examina Uma ilustração bem instrutiva do desenvolvimen-
a relação entre desemprego e escolaridade. Estiveram to da linguagem do cinema é a que diz respeito, por
desocupados no primeiro trimestre 5,6% das pessoas exemplo, ao emprego da câmera. De início completa-
com nível superior completo. Mais que o dobro, 11,9%, mente estática, somente aos trancos e barrancos foi
foi o desemprego encontrado entre os trabalhadores a câmera adquirindo a mobilidade que tem hoje. Nos
com educação superior incompleta. No caso daquelas primeiros tempos do cinema mudo, filmava- -se com a
com ensino médio incompleto, a desocupação chegou câmera imóvel posta diante de um cenário onde tudo
a 18,3%, taxa muito superior à taxa média geral, 11,1%. acontecia, como num palco teatral. Nessa época, ver
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de a imagem se movendo na tela já era suficientemente
Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de divertido, quando o ponto de contraste para isso era o
58 Geografia e Estatística (IBGE). estaticismo da fotografia.
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Foi o americano D. W. Griffith (1875-1942) quem siste- a) Cachorros esperam por dono que está internado den-
matizou, na prática, o uso do que chamamos hoje pla- tro de hospital em SC.
nificação, angulação e enquadramento (a variação da b) Dono está internado na porta de hospital em SC onde
posição da câmera com relação ao elemento filmado). seus cachorros o esperam.
Na verdade, Griffith não foi o primeiro a variar a posição c) Cachorros esperam em SC pelo dono que está interna-
da câmera, mas foi, sim, o pioneiro nessa sistematiza- do na porta do hospital.
ção. O espectador que já recebeu a linguagem cine- d) Na porta de hospital em SC, cachorros esperam por
matográfica “feita” – embora ainda hoje ela continue dono que está internado.
“fazendo” a si mesma! – nem cogita das difíceis quere- e) Dono de cachorros internado dentro de hospital em SC
las entre Griffith e os colegas de produção da década é esperado por seus cachorros.
de 10, quando ele insistia, por exemplo, em que podia
interromper a ação, geralmente filmada em plano de 19. (VUNESP — 2022) Leia o texto para responder à questão.
conjunto, para aí intercalar o rosto de um ator, tomado
em primeiro plano. A produção alegava que tal prática Quando ouvir Beethoven, é hora de tirar o lixo
era absurda, e que confundiria os espectadores, que
a recusariam como incompreensível. Griffith, por sua “Pour Elise”, de Beethoven, é música onipresente em
vez, argumentava que o público a entenderia perfeita- lições de piano, mas para os moradores de Taiwan,
mente, pois, no geral, era assim que funcionavam os o jingle1 é um chamado à ação, o início de um ritual
processos narrativos na literatura de ficção. Confor- noturno, um sinal para amarrar as sacolas plásticas e
me sabemos, o seu modelo era o popular romance de descer: é hora da coleta de lixo.
Charles Dickens, superlido no final do século passado. O caminhão de lixo amarelo e o caminhão de recicla-
O resultado dessa polêmica, já o conhecemos, com a gem branco param na rua, os coletores descem e colo-
vitória da intuição genial sobre o medo do novo. cam uma série de latas separadas para papel, plástico,
vidro, metal, comida crua (para adubo) e comida cozi-
(João Batista de Brito. Imagens Amadas. São Paulo: Ateliê Editoral, da (para ração de porcos).
1995. Adaptado.) Nos minutos seguintes, a rua desanimada se trans-
forma em algo semelhante a uma festa de bairro à
A alternativa que está de acordo com a norma-padrão medida que moradores, velhos e jovens, convergem
69
da língua portuguesa no que se refere à concordância de todas as direções para os caminhões. Eles vêm a
8-
pé, de bicicleta e de scooter, com o lixo já separado em
86
verbal é:
sacolas plásticas.
96.
a) Haviam membros da equipe de produção que eram con- A coleta de lixo varia em todo o mundo, mas nenhum
.4
trários às mudanças da linguagem cinematográfica. lugar faz como Taiwan. Nas cidades ou vilas rurais,
33
b) Nos primórdios do cinema, quando este ainda era faça chuva ou faça sol, você encontrará pessoas com
-4
mudo, filmava-se como se tudo estivesse ocorrendo sacolas na beira da estrada esperando os caminhões
O
num palco de teatro. de lixo. Alguns passam o tempo olhando para seus
IR
c) Alguns alegavam que seria pouco inteligível para os celulares. Outros atualizam as fofocas e conversam
M
espectadores as mudanças de plano proposto por Griffith. com os vizinhos. Estão com os ouvidos abertos para
A
e) Todas as movimentações de câmera eram permitidas, lixo e ir embora, e também moradores de apartamen-
EI
jornais velhos.
IE
JÁ DIZIA O DITADO:
ilha transbordavam. A situação tornou-se tão insupor-
R
QUE UM AMIGO CACHORRO. tável que, a partir da década de 1990, o poder público
resolveu agir.
Em Taipei, os moradores foram obrigados a comprar
LÍNGUA PORTUGUESA
69
8-
20. (VUNESP — 2022) Leia o texto para responder à questão. 9 GABARITO
86
6.
Vocês, queridas leitoras e estimados leitores, apre-
9
sentam sangue quente, como este articulista. Quem 1 C
.4
33
registra ancestrais na Calábria ou Andaluzia costuma
2 B
-4
se orgulhar de ter o fluido vermelho alguns graus aci-
ma da média. Talvez seja apenas lenda. 3 D
Nossos filhotes precisam ser amamentados. Em quan- O
IR
tidades e locais distintos, temos pelos. Nosso coração 4 B
M
A
eliminam ratos?
Desratização é palavra consagrada e parece con- 14 A
tar com certo apoio social. Um restaurante pode ser 15 B
multado se não exterminar ratos. Ratos perto das
mesas espantam clientes. Permitir cachorros entre os 16 B
comensais é gesto simpático.
Ratos, cachorros e felinos são mamíferos de sangue 17 B
quente, inteligentes, amamentam filhotes e estão pre- 18 D
sentes em muitas casas.
Em 2012, em Cambridge, um grupo de cientistas lan- 19 E
çou um documento que expunha: “O peso das evi-
dências indica que os humanos não são os únicos a 20 D
possuírem os substratos neurológicos que geram a
consciência. Animais não humanos também possuem
esses substratos”.
60
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MATEMÁTICA
Operações e Propriedades
Os números construídos com os algarismos de 0 a 9 são chamados de naturais. O símbolo desse conjunto é a
letra N, e podemos escrever os seus elementos entre chaves:
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, …}
As reticências indicam que este conjunto tem infinitos números naturais.
O zero não é um número natural propriamente dito, pois não é um número de “contagem natural”. Por isso, utili-
za-se o símbolo N* para designar os números naturais positivos, isto é, excluindo o zero. Vejam: N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7…}
Dica
O símbolo do conjunto dos números naturais é a letra N e podemos ter ainda, o símbolo N*, que representa
os números naturais positivos, isto é, excluindo o zero.
69
Conceitos básicos relacionados aos números naturais:
8-
86
z Sucessor: é o próximo número natural.
96.
.4
Exemplo: o sucessor de 4 é 5, e o sucessor de 51 é 52. E o sucessor do número “n” é o número “n+1”.
33
-4
z Antecessor: é o número natural anterior.
O
IR
Exemplo: o antecessor de 8 é 7, e o antecessor de 77 é 76. E o antecessor do número “n” é o número “n-1”.
M
A
Exemplo: 5, 6, 7 são números consecutivos, porém 10, 9, 11 não são. Assim, (n-1, n e n+1) são números
EI
consecutivos.
R
IF
z Números naturais pares: são aqueles que, ao serem divididos por 2, não deixam resto. Por isso o zero também
N
LI
z Números naturais ímpares: ao serem divididos por 2, deixam resto 1. Todos os números que terminam em 1,
R
3, 5, 7 ou 9 são ímpares.
A
K
LI
IE
Importante!
C
A
Ex.: 12 + 8 = 20; 12 – 8 = 4
G
Números Inteiros
Os números inteiros são os números naturais e seus respectivos opostos (negativos). Veja: 61
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Z = {..., -7, -6, -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...} Ex.: A soma dos números inteiros 8 e 2 gera o
O símbolo desse conjunto é a letra Z. Uma coisa número inteiro 10 (8 + 2 = 10)
importante é saber que todos os números naturais
são inteiros, mas nem todos os números inteiros são � Subtração: subtrair dois números é o mesmo que
naturais. Logo, podemos representar através de dia- diminuir, de um deles, o valor do outro. Ou seja,
gramas e afirmar que o conjunto de números naturais subtrair 7 de 20 significa retirar 7 de 20, restando
está contido no conjunto de números inteiros ou ain- 13: 20 – 7 = 13.
da que N é um subconjunto de Z. Observe:
Veja mais alguns exemplos:
Subtrair 5 de 16: 16 -5 = 11
30 subtraído de 10: 30 – 10 = 20
Podemos destacar alguns subconjuntos de núme- Ex.: 250 – 120 = 130 e 120 – 250 = -130
ros. Veja:
z Propriedade associativa: não há essa propriedade
z Números Inteiros não negativos = {4,5,6...}. Veja na subtração;
que são os números naturais; z Elemento neutro: o zero é o elemento neutro da
z Números Inteiros não positivos = {… -3, -2, -1, 0}. subtração, pois, ao subtrair zero de qualquer
Veja que o zero também faz parte deste conjunto, número, este número permanecerá inalterado.
pois ele não é positivo nem negativo;
69
z Números inteiros negativos = {… -3, -2, -1}. O zero Ex.: 13 – 0 = 13
8-
não faz parte;
86
z Números inteiros positivos = {5, 6, 7...}. Novamen- z Propriedade do fechamento: a subtração de dois
6.
te, o zero não faz parte. números inteiros sempre gera outro número
9
.4
inteiro.
33
Operações com Números Inteiros
-4
Ex.: 33 – 10 = 23
Há quatro operações básicas que podemos efetuar
O
IR
com estes números são: adição, subtração, multiplica- Multiplicação
M
ção e divisão.
A
69
Usando a propriedade:
decimais.
8-
3x(5+7) = 3x5 + 3x7 = 15+21 = 36
86
Ex.: 2 / 10 = 0,2 (não pertence ao conjunto dos
6.
z Divisão: quando dividimos A por B, queremos
números inteiros)
9
repartir a quantidade A em partes de mesmo
.4
Realize os exercícios comentados a seguir para
33
valor, sendo um total de B partes.
fixar o conteúdo aprendido.
-4
Ex.: Ao dividirmos 50 por 10, queremos dividir 50
O
1. (VUNESP – 2015) Dividindo-se um determinado núme-
em 10 partes de mesmo valor. Ou seja, nesse caso tere-
IR
ro por 18, obtém-se quociente n e resto 15. Dividindo-
mos 10 partes de 5 unidades, pois se multiplicarmos 10
M
b) 420.
IF
e) 340.
R
+ + +
A
K
Dividendo = 18 x n + 15
- - +
LI
Dividendo = 17 x (n+2) + 1
IE
+ - - 18 x n + 15 = 17 x (n+2) + 1
C
18n + 15 = 17n + 34 + 1
A
- + - 18n – 17n = 35 – 15
R
G
n = 20
Logo, n.(n+2) = 20.(20+2) = 20.22 = 440.
Dica Resposta: Letra A.
� A divisão de números de mesmo sinal tem
2. (FGV – 2019) O resultado da operação 2+3×4−1 é
resultado positivo.
Ex.: 60 ÷ 3 = 20; (-45) ÷ (-15) = 3
a) 13.
MATEMÁTICA
69
4 * 3 = 12
8-
Ex.: 57,3 – 0,12 = 57,18
–2/1= –2 =
86
12 – 2 = 10
6.
z Multiplicação de números decimais: aplicamos o
9
Resposta: Letra B. mesmo procedimento da multiplicação comum.
.4
33
-4
Ex.: 4,6 × 1,75 = 8,05
NÚMEROS RACIONAIS, O
z Divisão de números decimais: devemos multipli-
IR
REPRESENTAÇÃO FRACIONÁRIA car ambos os números (divisor e dividendo) por
M
A
São aqueles que podem ser escritos na forma da Ex.: 5,7 ÷ 1,3
IF
escritos na forma A/B (A dividido por B), onde A e B 1,3 × 100 = 130
LI
que os números 87, 321 e 1221 são racionais, pois são A seguir, realize os exercícios comentados para
K
Dica
C
( ) CERTO ( ) ERRADO
Z N
Qualquer número inteiro é possível obter o seu ante-
cessor. Basta subtrair 1 unidade. Veja: o antecessor
de 35 é o 34. O antecessor de 0 é -1. E o antecessor de
64 -299 é o -300. Resposta: Certo.
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2. (FCC – 2018) Os canos de PVC são classificados de
acordo com a medida de seu diâmetro em polegadas. MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM
Dentre as alternativas, aquela que indica o cano de
maior diâmetro é Os múltiplos de um número X são aqueles núme-
ros que podem ser obtidos multiplicando X por outro
a) 1/2. número natural. Agora observe o seguinte os múlti-
b) 1 ¼. plos dos números 4 e 6:
c) 3/4. M(4) = 4,8,12,16,20,24,28,32,36,...
d) 1 ½. M(6) = 6,12,18,24,30,36,42,...
e) 5/8. Quais são os múltiplos iguais (comuns) entre os
números? São eles: 12,24,36. E qual o menor deles? É
Vamos deixar todos na forma decimal. Ou seja, o número 12.
vamos dividir o numerador pelo denominador da Sendo assim, o número 12 é o menor múltiplo
fração. Veja: comum entre 4 e 6, ou seja, o MMC entre 4 e 6 é igual
5/8 = 0,625 a 12.
½ = 0,5
1 ¼ = 1 + 0,25 = 1,25 Cálculo do MMC por Fatoração Simultânea
¾ = 0,75
1 ½ = 1 + 0,5 = 1,5 Podemos calcular o MMC entre 2 ou mais números,
Logo, o maior diâmetro será 1 ½ polegadas, que de maneira mais rápida, fazendo a fatoração simultâ-
corresponde a 1,5 polegadas. Resposta: Letra D. nea dos dois números. Veja:
Ex.: Calcule o MMC entre 6 e 8.
3. (FCC – 2017) Sabendo que o número decimal F é
0,8666 . . . , que o número decimal G é 0,7111 . . . e que 6 – 8 2 (aqui devemos colocar o menor número primo)
o número decimal H é 0,4222 . . . , então, o triplo da
3 – 4 2 (nesse caso repetimos o nº 3, pois ele não é dividido pelo 2)
soma desses três números decimais, F, G e H, é igual a
3–2 2
a) 6,111 . . .
69
3–1 3
b) 5,888 . . .
8-
1 – 1 MMC = 2 × 2 × 2 × 3 = 24.
c) 6
86
d) 3
6.
Logo, o MMC (6 e 8) = 24.
9
e) 5,98
.4
Com esse método é possível calcular o MMC entre
33
Podemos resolver de forma aproximada, somando: vários números. Vamos exercitar, dessa vez com mais
-4
0,8666 + 0,7111 + 0,4222 = 1,9999 (aproximadamente 2) números. Ex.: Calcule o MMC entre os números 10, 12, 20.
O
A soma é aproximadamente 3×2 = 6. Resposta: Letra IR
C. 10 – 12 – 20 2 (aqui devemos colocar o menor número primo)
M
A B A B A B A B A B A
N
1,0 0,3 1,1 0,2 1,3 0,4 1,4 0,5 1,2 0,4 1,0 Logo, o MMC (10, 12 e 20) = 60.
LI
O
Dica
R
simultânea):
IE
b) 1,1.
A
d) 1,3.
fator primo (2) e só ir aumentando quando
e) 1,4.
nenhum dos números puder ser dividido;
Vamos calcular as diferenças entre os valores da � Se algum dos números não puder ser dividido,
tabela. Veja: basta copiá-lo para a próxima linha;
0,3 – 1 = -0,7 � O objetivo é fazer com que todos os números
1,1 – 0,3 = 0,8 cheguem ao valor 1;
MATEMÁTICA
69
será projetado num telão por exatos 10 segundos. Foi
8-
ainda escolhida uma música de fundo, com duração de
86
4min40s para acompanhar a apresentação dos slides.
RAZÃO E PROPORÇÃO
6.
Eles planejam que a música e a apresentação dos sli-
9
.4
des comecem simultaneamente e “rodem” ciclicamen-
A razão entre duas grandezas é igual à divisão
33
te, sem intervalos, até que ambas finalizem juntas. A
entre elas, veja:
-4
fim de estudar a viabilidade desse plano, eles calcula-
ram que a quantidade de vezes que a música teria de
O
IR 2
tocar até que seu final coincidisse, pela primeira vez 5
M
depois do início, com final da apresentação seria
A
R
c) 12.
R
2 4
d) 35. =
IF
3 6
e) 9.
N
LI
315 140 2
R
2 x
ou 2 ÷ 3 = x ÷ 6
G
=
315 70 2 3 6
3·X=2.6
Logo, após 2520 segundos a música e o slide irão
terminar ao mesmo tempo. 3X = 12
Slide: 2520/630 = 4 voltas
X = 12/3
Música: 2520/280 = 9 voltas.
66 Resposta: Letra E. X=4
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Lembre-se de que a maioria dos problemas envol- a
=
c
=
a+b
=
c+d
vendo esse tema são resolvidos utilizando essa proprie- b d a c
dade fundamental. Porém, algumas questões acabam
sendo um pouco mais complexas e pode ser útil conhe- Vejamos um exemplo:
cer algumas propriedades para facilitar. Vamos a elas.
x 2
=
Propriedade das Proporções -
14 x 5
C D
= z Soma com Produto por Escalar
3 2
69
a + 2b c + 2d
8-
Utilizando a propriedade das somas externas: a c
= = =
86
b d b d
6.
C D C+D
9
= = Vejamos um exemplo para melhor entendimento:
3+2
.4
3 2
Uma empresa vai dividir o prêmio de R$13.000
33
proporcionalmente ao número de anos trabalhados.
-4
Perceba que C + D = 10.000 (as partes somadas),
então podemos substituir na proporção: São dois funcionários que trabalham há 2 anos na
O
empresa e três funcionários que trabalham há 3 anos.
IR
Seja A o prêmio dos funcionários com 2 anos e B
M
C D C+D 10.000
= = = = 2.000 o prêmio dos funcionários com 3 anos de empresa,
A
3 2 3+2 5
R
temos:
E
A B
R
2 3
Esse valor de 2.000, que chamamos de “Constante
R
das partes dentro da proporção. Veja: Porém, como são 2 funcionários na categoria A e 3
N
C
= 2.000
R
3
A
2A + 3B = 13.000
K
C = 2000 x 3
LI
D
= 2.000
R
2 2A 3B
G
=
D = 2.000 x 2 4 9
=
4 9 4+9
z Somas Internas
Substituindo o valor da equação 2A + 3B na pro-
a c a+b c+d
= = = porção, temos:
b d b d
2A 3B 2A + 3B 13.000
É possível, ainda, trocar o numerador pelo denomi- = = = = 1.000
4 9 4+9 13
nador ao efetuar essa soma interna, desde que o mes-
mo procedimento seja feito do outro lado da proporção.
Logo, 67
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2A
= 1.000 Exemplo:
4 Suponha que queiramos dividir 740 mil em partes
inversamente proporcionais a 4, 5 e 6.
2A = 4 x 1.000
Vamos chamar de X as quantias que devem ser dis-
2A = 4.000 tribuídas inversamente proporcionais a 4, 5 e 6, res-
pectivamente. Devemos somar as razões e igualar ao
A = 2.000
total que dever ser distribuído para facilitar o nosso
cálculo, veja:
Fazendo a mesma resolução em B:
3B X X X
= 1.000 + + = 740.000
9 4 5 6
3B = 9 × 1.000
Agora vamos precisar tirar o M.M.C (mínimo múl-
3B = 9.000 tiplo comum) entre os denominadores para resolver-
mos a fração.
B = 3.000
4–5–6|2
Sendo assim, os funcionários com 2 anos de casa
receberão R$2.000 de bônus. Já os funcionários com 3 2–5–3|2
anos de casa receberão R$3.000 de bônus. 1–5–3|3
O total pago pela empresa será:
1–5–1|5
2 · 2000 + 3 · 3000 = 4000 + 9000 = 13000 1 – 1 – 1 | 2 x 2 x 3 x 5 = 60
69
15x 12x 10x
+ +
8-
Um dos tópicos mais comuns em questões de prova 60 60 60 = 740.000
86
é “dividir uma determinada quantia em partes propor-
6.
cionais a determinados números. Vejamos um exemplo 37x
= 740.000
9
para entendermos melhor como esse assunto é cobrado: 60
.4
Exemplo:
33
X = 1.200.000
A quantia de 900 mil reais deve ser dividida em
-4
partes proporcionais aos números 4, 5 e 6. A menor Agora basta substituir o valor de X nas razões para
dessas partes corresponde a:
O
IR
achar cada parte da divisão inversa.
Primeiro vamos chamar de X, Y e Z as partes pro-
M
A
x 1.200.000
EI
5 5
IF
X Y Z
= = = constante de proporcionalidade. x
=
1.200.000
= 200.000
N
4 5 6
LI
6 6
O
R
Usando uma das propriedades da proporção, Logo, as partes dividas inversamente propor-
A
X+Y+Z
IE
Vamos lá!
R
69
pessoa com 21 anos, e a razão em questão passará a W= 267-44
8-
ser de 5/8. O número total de pessoas nesse grupo é W= 223
86
Logo, os valores em ordem crescente que Wander-
6.
a) 30. son, Darlan, Arley recebem são, respectivamente,
9
b) 29. R$ 223,00, R$ 231,00 e R$ 267,00.
.4
33
c) 28. Resposta: Letra D.
d) 27.
-4
e) 26. 4. (CEBRASPE-CESPE - 2018) A respeito de razões, pro-
O
porções e inequações, julgue o item seguinte.
IR
A razão entre o número de pessoas com 20 anos e o Situação hipotética: Vanda, Sandra e Maura receberam
M
A
número de pessoas com 21 anos, atualmente, é 4/5. R$ 7.900 do gerente do departamento onde trabalham,
R
120 4x total de 9x
= porcional a 1/6, 2/9 e 3/8, respectivamente. Assertiva:
R
121 5x
EI
120 4x - 2
R
= = 5 6x
+
9x
+
8x
= 7.900
A
121 5x + 2 - 1 8 1 2 3
K
LI
4x - 2 5
= Tirando o MMC entre 1, 2 e 3 vamos achar 6. Temos:
IE
+
5x 1 8
C
8 (4x - 2) = 5 (5x + 1) 6 6 6
R
G
Para sabermos o total de pessoas, basta substituir o Sendo assim, Sandra está inversamente proporcio-
valor de X na primeira equação: nal a:
MATEMÁTICA
9x
9x = 9 x 3 = 27 é o número total de pessoas nesse
2
grupo.
Basta substituirmos o valor de X na proporção.
Resposta: Letra D.
9x 9 x 600
= = 2.700
3. (IBADE - 2018) Três agentes penitenciários de um 2 2
país qualquer, Darlan, Arley e Wanderson, recebem
(valor que Sandra irá receber é maior que 2.500).
juntos, por dia, R$ 721,00. Arley recebe R$ 36,00 mais
que o Darlan, Wanderson recebe R$ 44,00 menos que Resposta: Errado. 69
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5. (IESES - 2019) Uma escola possui 396 alunos matricu- Dessa maneira, 1000 é todo, enquanto 100 é a parte
lados. Se a razão entre meninos e meninas foi de 5/7, que corresponde a 10% de 1000.
determine o número de meninos matriculados.
a) 183 Dica
b) 225 Quando o todo varia, a porcentagem também
c) 165 varia!
d) 154
Veja um exemplo:
Total de alunos = 396
Roberto assistiu 2 aulas de Matemática Financeira.
Meninos = H Sabendo que o curso que ele comprou possui um total
de 8 aulas, qual é o percentual de aulas já assistidas
Meninas = M
por Roberto?
Razão: H + 5x O todo de aulas é 8. Para descobrir o percentual,
M 7x devemos dividir a parte pelo todo e obter uma fração.
Agora vamos somar 5x com 7x = 12x
2 1
12x é igual ao total que é 396 =
8 4
12x = 396
Precisamos transformar em porcentagem, ou seja,
x = 33
vamos multiplicar a fração por 100:
Portanto o número de meninos será:
Meninos = 5X = 5 x 33 = 165. 1 × 100 = 25%
4
Resposta: Letra C.
Soma e Subtração de Porcentagem
69
As operações de soma e subtração de porcentagem
8-
PORCENTAGEM
86
são as mais comuns. É o que acontece quando se diz
6.
que um número excede, reduziu, é inferior ou é supe-
A porcentagem é uma medida de razão com base
9
rior ao outro em tantos por cento. A grandeza inicial
.4
100. Ou seja, corresponde a uma fração cujo denomi-
corresponderá sempre a 100%. Então, basta somar ou
33
nador é 100. Vamos observar alguns exemplos e notar
subtrair o percentual fornecido dos 100% e multipli-
-4
como podemos representar um número porcentual.
car pelo valor da grandeza.
Exemplo 1:
O
30
IR
30% = (forma de fração)
Paulinho comprou um curso de 200 horas-aula.
M
100
A
30
30% = = 0,3 (forma decimal) aumentar a carga horária em 15%. Qual o total de
E
100
horas-aula do curso ao final?
R
EI
Sendo assim, a razão 30% pode ser escrita de várias 15% das aulas inicialmente previstas. Portanto, o total
LI
30% = = 0,3 =
100 10 tual deve ser feita sempre em relação ao valor inicial
LI
IE
da grandeza.
C
Inicial
Valor da bicicleta =1720,00 4. (FCC - 2018) Em uma pesquisa 60% dos entrevistados
Parcelado = 920,00 (entrada) + 920,00 (parcela) preferem suco de graviola e 50% suco de açaí. Se 15%
Na compra a prazo, o agente vai pagar 920,00 dos entrevistados gostam dos dois sabores, então,
(entrada), logo vai sobrar (1720-920 = 800,00) a porcentagem de entrevistados que não gostam de
No próximo mês é preciso pagar 920,00 ou seja nenhum dos dois é de
69
800,00 + 120,00 de juros. Agora é pegar 120,00
(juros) e dividir por 800,00 resultado: a) 80%.
8-
86
120,00/800,00 = 0,15% ao mês. b) 61%.
A questão diz que seria inferior a 0,14%, ou seja, c) 20%.
6.
9
está errada. d) 10%.
.4
Resposta: Errado. e) 5%.
33
-4
2. (CEBRASPE-CESPE – 2019) Na assembleia legislati- Vamos dispor as informações em forma de conjun-
va de um estado da Federação, há 50 parlamentares,
O
tos para facilitar nossa resolução:
IR
entre homens e mulheres. Em determinada sessão
M
a) 10 deputadas.
N
45% 35%
LI
b) 14 deputadas.
O
c) 15 deputadas. Nenhum = X
R
d) 20 deputadas.
A
K
e) 25 deputadas.
Vamos somar todos os valores e igualar ao total que
LI
Deputadas = X
A
X = 5%.
R
30 m -------- X (tijolos)
12 · X = 30 . 2160
REGRA DE TRÊS SIMPLES
12X = 64800
A Regra de Três Simples envolve apenas duas
grandezas. São elas: X = 5400 tijolos
z Grandeza Dependente: é aquela cujo valor se Assim, comprovamos que realmente são necessá-
deseja calcular a partir da grandeza explicativa; rios mais tijolos.
z Grandeza Explicativa ou Independente: é aque- Exemplo 2: Uma equipe de 5 professores gastou 12
la utilizada para calcular a variação da grandeza dias para corrigir as provas de um vestibular. Consi-
dependente. derando a mesma proporção, quantos dias levarão 30
professores para corrigir as provas?
Existem dois tipos principais de proporcionalida- Do mesmo jeito que no exemplo anterior, vamos
des que aparecem frequentemente em provas de con- montar a relação e analisar:
cursos públicos. Veja a seguir:
69
8-
z Grandezas Diretamente Proporcionais: o aumen- 5 (prof.) --------- 12 (dias)
86
to de uma grandeza implica o aumento da outra; 30 (prof.) -------- X (dias)
6.
z Grandezas Inversamente Proporcionais: o aumen-
9
Veja que de 5 (prof.) para 30 (prof.) tivemos um
.4
to de uma grandeza implica a redução da outra.
33
aumento (+), mas como agora estamos com uma equi-
Vamos esquematizar para sabermos quando será pe maior o trabalho será realizado mais rapidamente.
-4
direta ou inversamente proporcionais: Logo, a quantidade de dias deverá diminuir (-). Des-
O
sa forma, as grandezas são inversamente proporcio-
IR
nais e vamos resolver multiplicando na horizontal.
M
DIRETAMENTE
+ / + OU - / -
A
PROPORCIONAL Observe:
R
E
5 (prof.) 12 (dias)
R
EI
(sinais iguais)
IF
30 · X = 5 · 12
N
LI
30X = 60
PROPORCIONAL + / - OU - / +
O
R
X=2
A
K
Aqui uma grandeza aumenta e a outra diminui A equipe de 30 professores levará apenas 2 dias
LI
DIRETAMENTE
Multiplica cruzado
1. (CEBRASPE-CESPE — 2019) No item seguinte apre-
PROPORCIONAL senta uma situação hipotética, seguida de uma asser-
tiva a ser julgada, a respeito de proporcionalidade,
INVERSAMENTE
Multiplica na horizontal porcentagens e descontos.
PROPORCIONAL
No primeiro dia de abril, o casal Marcos e Paula com-
prou alimentos em quantidades suficientes para que
Vejamos alguns exemplos para fixarmos um pouco eles e seus dois filhos consumissem durante os 30
mais como isso tudo funciona. dias do mês. No dia 7 desse mês, um casal de amigos
Exemplo 1: Um muro de 12 metros foi construído uti- chegou de surpresa para passar o restante do mês
lizando 2160 tijolos. Caso queira construir um muro de com a família. Nessa situação, se cada uma dessas
30 metros nas mesmas condições do anterior, quantos seis pessoas consumir diariamente a mesma quan-
tijolos serão necessários? tidade de alimentos, os alimentos comprados pelo
Primeiro vamos montar a relação entre as gran- casal acabarão antes do dia 20 do mesmo mês.
dezas e depois identificar se é direta ou inversamente
72 proporcional. ( ) CERTO ( ) ERRADO
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4 Pessoas ------- 24 Dias mecânicos, com a mesma capacidade e ritmo de trabalho
6 Pessoas ------- x Dias para realizar o mesmo serviço, quantos minutos levariam
Temos grandezas inversas, então é só multiplicar para concluir o conserto desse mesmo caminhão?
na horizontal:
6x = 4 . 24 a) 20 minutos.
6x = 96 b) 35 minutos.
x = 96/6 c) 45 minutos.
x = 16 d) 50 minutos.
Como já haviam comido por 6 dias é só somar: e) 55 minutos.
6 dias (consumidos por 4) + 16 dias (consumidos por
6) = 22 dias (a comida acabará no dia 22 de abril). Mecânicos ------ Minutos
Resposta: Errado. 5 ---------------- 27
3 ---------------- x
2. (CEBRASPE-CESPE – 2018) O motorista de uma Quanto menos mecânicos, mais minutos eles gasta-
empresa transportadora de produtos hospitalares rão para finalizar o trabalho, logo a grandeza é inver-
deve viajar de São Paulo a Brasília para uma entrega samente proporcional. Multiplica na horizontal:
de mercadorias. Sabendo que irá percorrer aproxima- 3x = 27.5
damente 1.100 km, ele estimou, para controlar as des- 3x = 135
pesas com a viagem, o consumo de gasolina do seu x = 135/3
veículo em 10 km/L. Para efeito de cálculos, conside- x = 45 minutos.
rou que esse consumo é constante. Resposta: Letra C.
Considerando essas informações, julgue o item que
segue. 5. (IESES – 2019) Cinco pedreiros construíram uma casa em
Nessa viagem, o veículo consumirá 110.000 dm3 de 28 dias. Se o número de pedreiros fosse aumentado para
gasolina. sete, em quantos dias essa mesma casa ficaria pronta?
69
Com 1 litro ele faz 10 km. c) 20 dias.
8-
d) 22 dias.
86
Sabendo que 1 L é igual a 1dm³, então podemos
dizer que com 1dm³ ele faz 10km
6.
9
Portanto, 5 (pedreiros) ---------- 28 (dias)
.4
10 km -------- 1dc³ 7 (pedreiros) ------------- X (dias)
33
1.100 km --------- x Perceba que as grandezas são inversamente propor-
-4
10x = 1.100 cionais, então basta multiplicar na horizontal.
O
x = 110dm³ (a gasolina que será consumida). 5 . 28=7 . X IR
Resposta: Errado. 7X = 140
M
X = 140/7
A
X = 20 dias.
R
a) 60.
O
c) 80.
A
K
x = dias
A
de n números (x1, x2, x3, ..., xn). A soma dos termos des-
R
2 guardanapos por dia -------- x+15 Para calcular a média aritmética de uma lista de
São valores inversamente proporcionais, quanto números, basta somar todos os elementos e dividir
mais guardanapos por dia, menos dias durarão. pela quantidade de elementos. Ou seja,
Assim, multiplicamos na horizontal:
3x = 2 . (x+15)
X1+X2+ ⋯ +Xn
3x = 30+2x X=
3x-2x = 30 n
MATEMÁTICA
x = 30
Podemos substituir em qualquer uma das duas Veja um exemplo: Calcular a média aritmética dos
situações: números 5, 10, 15, 20, 50:
3 guardanapos x 30 dias= 90
2 guardanapos x 45(30+15) dias = 90. 5+10+15+20+50 100
Resposta: Letra D. X= = = 20
5 5
4. (FUNDATEC – 2017) Cinco mecânicos levaram 27 minutos
para consertar um caminhão. Supondo que fossem três A média aritmética é igual a 20. 73
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Sendo a e b números reais e a ≠ 0, veja um exemplo
EQUAÇÃO DO 1º GRAU a seguir:
Resolva a inequação 5x + 20 < 40:
EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES
5x + 20 < 40
Conceito 5x < 40 – 20
5x < 20
Uma equação é uma igualdade na qual uma ou mais x < 20 / 5
variáveis – geralmente são as letras do nosso alfabeto – x<4
denominadas por incógnitas são desconhecidas. O nosso
principal objetivo é encontrar o valor dessa incógnita. Podemos resolver uma inequação de uma outra
maneira, fazendo um gráfico no plano cartesiano.
Resolução e Discussão No gráfico, fazemos o estudo do sinal da inequação.
Vamos identificar quais valores de x transformam a
z Equação do Primeiro Grau desigualdade em uma sentença verdadeira.
Siga os passos:
A forma geral de uma equação do primeiro grau Resolva a inequação 5x + 20 < 40:
é: ax + b = 0.
O termo “a” é o coeficiente de “x” e o termo “b” é z Coloque todos os termos da inequação em um mes-
chamado de termo independente. mo lado.
Para resolver uma equação do 1°, devemos isolar
todas as partes que possuem incógnitas de um lado igual
5x + 20 - 40 < 0
e do outro os termos independentes. Veja um exemplo:
5x - 20 < 0
10x = 5x + 20
z Substitua o sinal da desigualdade pelo da igualdade.
Vamos achar o valor de “x”:
5x -20 = 0
69
10x – 5x = 20
8-
z Resolva a equação, ou seja, encontre sua raiz.
86
6.
Passamos o “5x” para o outro lado da igual com o
5x -20 = 0
9
sinal trocado:
.4
5x = 20
33
5x = 20 x = 20 / 5
-4
x = 20 / 5 x=4
O
IR
Isolamos o “x” transferindo o seu coeficiente “5” z Faça o estudo do sinal da equação, identificando os
M
reta.
E
x = 4.
R
EI
+
LI
Para x = 4
A
–
K
LI
10x = 5x + 20
IE
10 . 4 = 5 · 4 + 20
C
40 = 40
A
40 – 40 = 0
R
*
x + y = 10
*
x + y = 10
4x - y = 5
4x - y = 5
5x = 15
A principal forma de resolver esse sistema é usan- x=3
do o método da substituição. Este método é muito sim-
ples e consiste basicamente em duas etapas: Substituindo o valor de “x” na primeira equação
achamos o valor de “y”:
Isolar uma das variáveis em uma das equações;
Substituir esta variável na outra equação pela x + y = 10
expressão achada no item anterior.
3 + y = 10
Vamos aplicar no nosso exemplo: y = 10 – 3
Isolando “x” na primeira equação
y=7
x = 10 – y
Veja um outro exemplo que vamos precisar
Substituindo “x” na segunda equação por “10-y” multiplicar:
69
-5y = -35 (multiplica por -1) Multiplicando por -1 a primeira equação, temos:
8-
86
5y = 35
6.
- x - y = - 10
y=7
9
.4
x - 2y = 4
33
Logo, voltando na primeira equação, acharemos o
-4
valor de “x”
Fazendo a soma:
O
IR
x = 10 – y
(
M
- x - y = - 10
x = 10 – 7
A
R
x - 2y = 4
x=3
E
R
-3y = -6
EI
Assim, x = 3 e y = 7.
R
y = -6 / -3
IF
Dica y= 2
N
LI
Método da substituição
O
x + y = 10
IE
C
x = 10 – 2
G
Nesse exemplo, não vamos precisar fazer uma Quando estudamos o sistema de medidas, nos
multiplicação, pois já temos a condição necessária atentamos ao fato de que ele serve para quantificar 75
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dimensões que podem ter uma variação gigantesca. ×1.000 ×1.000 ×1.000 ×1.000 ×1.000 ×1.000
Porém, existem as conversões entre as unidades para
uma melhor interpretação e leitura.
Km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
Medidas de Comprimento
:1.000 :1.000 :1.000 :1.000 :1.000 :1.000
A unidade principal tomada como referência é o
metro. Além dele, temos outras seis unidades dife- Exemplo: Converter 5,3 m3 para cm3:
rentes que servem para medir dimensões maiores ou Para sair do metro cúbico e chegar no centímetro
menores. A conversão de unidades de comprimento cúbico devemos multiplicar por 1000000 (1000x1000),
segue potências de 10. Veja o esquema abaixo: pois “andamos” duas casas até chegar em centímetro
cúbico. Logo,
Km hm dam m dm cm mm
(quilômetro) (hectômetro) (decâmetro) (metro) (decímetro) (centímetro) (milímetro)
5,3m3 = 5,3 x 1000000 = 5300000 cm3.
×10 ×10 ×10 ×10 ×10 ×10 Veja, agora, algumas relações interessantes e que
você precisa ter em mente para resolver a diversas
questões.
Km hm dam m dm cm mm
69
8-
5,3m = 5,3 x 100 = 530 cm. 1 hectare (ha) 10000 metros quadrados (m2)
86
6.
Medidas de Área (Superfície) Medidas de Tempo
9
.4
33
A unidade principal tomada como referência é o Medindo intervalos de tempos temos (hora – minu-
-4
metro quadrado. Além dele, temos outras seis unidades to – segundo) que são os mais conhecidos. Veja como
diferentes que servem para medir dimensões maiores se faz a relação nessa unidade.
ou menores. A conversão de unidades de superfície O
Para transformar de uma unidade maior para a
IR
segue potências de 100. Veja o esquema a seguir: unidade menor, multiplica-se por 60. Veja:
M
A
R
1 hora = 60 minutos
E
×100 ×100 ×100 ×100 ×100 ×100 unidade maior, divide-se por 60. Veja:
N
LI
Exemplo: Converter 5,3 m2 para cm2: 1 grau equivale a 60 minutos (1º = 60’)
A
Observe o exemplo a seguir de uma conversão: Após olharmos toda a parte teórica, vamos resolver
algumas questões de diversas bancas que envolvem
Vamos transformar 3,5 kg em gramas. as grandezas de comprimento, volume, capacidade,
Sabemos que 1 kg equivale a 1000 gramas, logo: tempo, massa, temperatura e área.
69
d) 2.
O instrumento para a medição de temperatura é o
8-
termômetro, que é um tubo graduado com um líquido
86
em seu interior (mercúrio ou álcool). As escalas mais Para responder à questão, é necessário que lembre-
6.
comuns para medir temperatura são: mos da seguinte relação:
9
.4
1 m³ = 1000 l. Logo, 50 m³ = 50000 l. Então, a quan-
33
tidade de tonéis é de: 50000 / 1000 = 50 tonéis. Res-
z Celsius: Medida em graus centígrados;
-4
posta: Letra A.
z Kelvin: Medido em Kelvin;
O
z Fahrenheit: Medida em graus Fahrenheit.
2. (ENCCEJA – 2019) De acordo com dados do Instituto
IR
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produ-
M
32) / 9.
IF
a) 107.
R
b) 282.
K
c) 2 420.
LI
69
dados de maneira que fique mais fácil para uma leitu-
8-
ra e interpretação da tabela. Na ocasião, vamos criar
Vamos fazer as devidas conversões: 4 m3 = 4 × 103
86
dm3 = 4 000 dm3 = 4 000 litros intervalos que chamaremos de “Classes”.
6.
O volume de leite, em litros, contido em cada emba-
9
.4
lagem é (4000 litros) ÷ 4000 = 1 litro. CLASSE FREQUÊNCIAS (FI)
33
Logo, 1 litro = 1000 ml. Resposta: Letra E.
1,50 | - 1,60 33
-4
1,60 | - 1,70 17
O
IR
1,70 | - 1,80 13
M
TABELAS E GRÁFICOS
R
E
A apresentação de dados estatísticos por meio de ao seu lado está incluído na classe. Por exemplo, 1,50
EI
tabelas e gráficos fazem parte do ramo da Estatística | - 1,60 nos indica que as pessoas com altura igual a
R
IF
Descritiva. Esta tem por objetivo descrever um con- 1,50 são contadas entre as que fazem parte dessa clas-
N
junto de dados, resumindo as suas informações prin- se, porém as pessoas com exatamente 1,60 não são
LI
ferramentas muito importantes. Veja novamente a última tabela, agora com a colu-
R
TABELAS
LI
LADAS (FCA)
R
1,50 | - 1,60 33 33
VALOR DA VARIÁVEL FREQUÊNCIAS (Fi) 1,60 | - 1,70 17 50
Masculino 34 1,70 | - 1,80 13 63
Feminino 26 1,80 | - 1,90 17 80
Observe que na coluna da esquerda colocamos as
A coluna da direita exprime o número de indiví-
categorias de valores que a variável pode assumir, ou
seja, masculino e feminino, e na coluna da direita colo- duos que se encontram naquela classe ou abaixo dela.
camos o número de Frequências, isto é, o número de Ou seja, o número acumulado de frequências do valor
observações (ou repetições) relativas a cada um dos mais baixo da amostra (1,50m) até o valor superior
valores. Veja, ainda, que foi analisada uma amostra de daquela classe. Perceba que, para obter o número 50,
60 pessoas, das quais 34 eram homens e 26 mulheres. bastou somar 17 (da classe 1,60| - 1,70) com 33 (da
Estes são os valores de frequências absolutas. Pode- classe 1,50| - 1,60). Isto é, podemos dizer que 50 pes-
mos, ainda, representar as frequências relativas (per- soas possuem altura inferior a 1,70m (limite superior
centuais): sabemos que 34 em 60 são 56,67%, e 26 em da última classe). Analogamente, 63 pessoas possuem
78 60 são 43,33%. Portanto, teríamos: altura inferior a 1,80m.
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GRÁFICOS ESTATÍSTICOS z Gráfico de Linha
Uma outra maneira muito utilizada para a Estatística São mais utilizados nas representações de séries
Descritiva são os gráficos. Vejamos a seguir alguns tipos. temporais. Vamos analisar a evolução de um ano para
o outro, se houve um crescimento ou um decréscimo
z Colunas ou barras justapostas no número de alunos dentre as séries que estão em
evidência para estudo dentro da escola. Observe:
Utilizamos o gráfico de colunas ou barras justapos- Evolução anual no número de alunos do sétimo ao nono anos
tas para dados agrupados por valor ou por atributo. 35
Vamos supor que estamos interessados nas idades de
30
alguns alunos. O gráfico relaciona as idades com as
respectivas frequências. 25
20
Idade X Frequência
15
25
10
Frequência Absoluta Simples
20 5
0
2017 2018 2019 2020
15
sétimo ano oitavo ano nono ano
10
Histograma
5
É muito utilizado na representação gráfica de dados
0 agrupados em classes (distribuição de frequências).
20 23 27 30 33
Imagine que realizamos uma pesquisa sobre os salá-
rios dos funcionários de uma empresa de cosméticos e
Agora suponha, por exemplo, que queremos saber
obtivemos a seguinte distribuição de frequências:
69
a cidade natal de alguns alunos. Como algumas cida-
8-
des possuem nomes muito grandes, poderíamos optar
86
em usar um gráfico de barras justapostas. Veja: SALÁRIOS EM FREQUÊNCIA
MILHARES DE REAIS
9 6.
Cidade Natal X Frequência 10 – 15 15
.4
33
15 – 20 17
-4
Salvador
20 – 25 13
25 - 30 O 7
IR
Florianópolis
M
A
Milhares de Reais
18
IF
0 2 4 6 8 10 12 14 16
N
14
LI
12
R
10
A
8
te a relação com o total de observações. Vamos supor
LI
6
que analisamos as notas trimestrais de alguns alunos.
IE
4
Veja como fica a disposição usando o gráfico de pizza.
C
2
A
R
0
G
ÂNGULOS
B
Definições, Elementos e Propriedades
Definimos ângulo como a união de duas semirre- Observação: A figura acima mostra o Setor Angu-
tas de mesma origem e não colineares (que não per- lar do AOB
tencem a uma mesma reta). Veja a figura adiante:
z Classificação dos Ângulos
A
Vejamos de que maneira os ângulos podem ser
classificados.
A
B
69
8-
Figura 1. Definição de Ângulo
86
6.
Observação 1: O é chamado de Vértice do ângulo B
9
.4
e OA e OB são chamados de lados.
33
Observação 2: Na figura acima o ângulo é indica-
-4
do por AOB ou BOA.
O C
IR
z Ponto Interior de um Ângulo
M
A
uma reta qualquer que passa por P intercepta os lados Observação: os pares de ângulos AÔB e BÔC; AÔC
R
EI
do ângulo em dois pontos distintos A e B, de modo que e AÔB; AÔC e BÔC são consecutivos.
R
A
LI
A
IE
C
A
P
R
O
G
B
B O
Denominamos Setor Angular a reunião dos pontos Ângulos Opostos pelo Vértice: dois ângu-
80 pertencentes ao ângulo e dos seus pontos interiores. los serão chamados de Opostos pelo Vértice
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
quando os lados de um deles forem semirretas
opostas aos lados do outro.
A
H
O B
69
8-
A
86
9 6.
O H
.4
33
-4
O
IR
Figura 10. Ângulos Complementares
M
A
R
mentares.
R
EI
A
K
LI
IE
A
C
A
R
G
C O B
B
O Figura 11. Ângulos Suplementares
MATEMÁTICA
Ângulo Obtuso: um ângulo será chamado de Sejam os ângulos AÔB e BÔC, de vértice comum e
Obtuso quando sua medida for maior que 90º lado OB, também comum, conforme a figura abaixo.
e, ao mesmo tempo, menor que 180°. A semirreta OC divide o ângulo AÔB em duas partes 81
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congruentes, ou seja, iguais. Essa semirreta é denomi- z Elementos de uma Circunferência: na figura
nada bissetriz do ângulo AÔB. abaixo temos uma circunferência de centro C e
Portanto, a Bissetriz de um Ângulo é uma semir- raio r.
reta que tem origem no vértice e divide o ângulo em
duas partes iguais. N
A
B
r
C
Bissetriz r C
O
B D E
Ângulos na Circunferência
AC = raio
Vejamos abaixo as definições importantes acerca AB = diâmetro
de ângulos na circunferência.
DME = arco
69
8-
z Circunferência: definimos circunferência como ANB = semicircunferência
86
o conjunto de todos os pontos de um plano, de
AC = r e AB = 2r
6.
modo que a distância a um ponto fixo é uma cons-
9
tante positiva. A figura a seguir representa uma
.4
circunferência λ, em que C é o centro (ponto fixo), z Posições de um Ponto em Relação a uma Circun-
33
PC é um raio, com PC = r (constante positiva). ferência: sejam um ponto P e uma circunferência
-4
de centro C e raio r, sendo d a distância de P ao
centro C, temos:
O
IR
M
r
EI
C F
R
IF
N
LI
O
R
A
K
A
A
positiva.
C
P
r
C
Figura 16. Posições de alguns pontos em relação à Circunferência λ
69
8-
A Medida de um Ângulo é a medida do menor
86
arco determinado pelo ângulo em uma circunferência
6.
com o centro em seu vértice.
9
.4
O
33
-4
A
O B
IR
M
A
R
O
E
R
EI
B
IF
A
A
R
m (AOB) = AÔB
G
83
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Observação 1: O ângulo AP̂B é inscrito na circunferência.
Observação 2: AQB é o arco correspondente do ângulo AP̂B.
z Ângulo de Vértice Externo: denominamos de ângulo de vértice externo, ao ângulo que tem o vértice no exterior
da circunferência e seus lados secantes a ela.
Vejamos abaixo:
D N
M O
P
C
B
PARALELISMO
Retas Paralelas
69
8-
Duas retas serão chamadas de paralelas se, e somente se, elas forem coincidentes (iguais) ou se forem copla-
86
nares (pertencerem ao mesmo plano e não possuírem nenhum ponto em comum).
6.
r s
9
.4
33
r
-4
s
O
IR
M
A
R
Observação 2: r ⸦ β, s ⸦ β e r ∩ s = ø
R
Dadas duas retas r e s paralelas (ou não paralelas) e uma reta t concorrente com r e s, temos:
IF
N
LI
O
t
R
A
K
LI
a
IE
b
C
A
R
G
d r
e
f
s
h
g
69
8-
r
86
6.
9
.4
33
-4
A B
M
O
IR
s
M
A
R
E
R
EI
R
TRIÂNGULOS
O
Ângulo Externo
A
K
A
uma reta dada;
z Se duas retas paralelas distintas interceptam uma
transversal, então os ângulos alternos, ou ângulos
correspondentes, são congruentes.
e
PERPENDICULARIDADE
MATEMÁTICA
Retas Perpendiculares B
C
Duas retas serão chamadas de Perpendiculares Figura 28. Ângulo Externo a um Triângulo ABC
se, e somente se, forem concorrentes e formarem dois
ângulos retos suplementares, ou seja, cada um dos Observação: conforme mencionado acima, o ângu-
ângulos medindo 90°. lo externo a um triângulo é dado pela soma dos ângu-
los internos ao triângulo e que não são adjacentes a e
(Teorema do Ângulo Externo). Neste caso, temos: 85
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A z Os ângulos correspondentes sejam congruentes.
z Os lados homólogos sejam proporcionais.
B
C
 = Â’ , B̂ = B̂ ’ , Ĉ = Ĉ ’ e
AB AC BC ⇔ ΔABC ~ ΔA’ B’ C’
= = =k
A’ B’ A’ C’ B’ C’
69
8-
86
B C
6.
Observação: a constante k é chamada de Razão
9
de Semelhança.
.4
Figura 30. Soma dos ângulos internos de um Triângulo ABC
33
-4
Observação: a Soma dos Ângulos Internos de um Casos de Semelhança
triângulo é dada por: Â + B̂ + Ĉ = 180°.
O
Abaixo apresentamos cada um dos casos de seme-
IR
M
A altura de um triângulo é dada pelo segmento de z Caso AA (Ângulo-Ângulo): Se dois triângulos pos-
E
triângulo (no caso abaixo, a reta suporte é dada pelo então eles são semelhantes.
R
A
tice oposto (na figura é dada pelo vértice A) ao lado
N
LI
considerado.
O
R
A
A
K
LI
IE
C
A
C B
R
G
A’
B C
H
F D
G
C B C B
E
A’
Figura 36. Medianas e Baricentro de um Triângulo ABC
69
têm os três lados correspondentes proporcionais, extremidades no vértice desse ângulo e no ponto
8-
então esses dois triângulos são semelhantes. de encontro com o lado oposto. Logo, o incentro é
86
o ponto de encontro das bissetrizes internas deste
6.
A triângulo.
9
.4
33
A
-4
O
IR
M
D
A
F
R
I
E
R
EI
C B
R
IF
N
A’ C B
LI
E
O
R
A
ABC: AE, BF e CD
C
Apresentamos abaixo os pontos notáveis (B.I.C.O.) mento de reta é a reta perpendicular a esse seg-
de um triângulo: mento pelo seu ponto médio. Logo, o circuncentro
de um triângulo é o ponto de encontro das três
z Baricentro: para definir o baricentro de um triân- mediatrizes deste triângulo.
gulo temos que definir primeiro o que é a mediana
de um triângulo. A mediana é o segmento que une
um vértice ao ponto médio do lado oposto. Logo,
o baricentro será o ponto de encontro das três
medianas do triângulo.
87
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B
A
m1
m2
m3 D
F
C B
E
AC
Figura 38. Mediatrizes e Circuncentro de um Triângulo ABC
Figura 40. Triângulo ABC Retângulo no Vértice A
Observação 1: mediatrizes do triângulo ABC: m1,
m2 e m3 TEOREMA DE PITÁGORAS
Observação 2: pontos médios dos lados do triân-
gulo ABC: D, E e F O Teorema de Pitágoras diz que em todo triângu-
Observação 3: circuncentro do ΔABC : C lo retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa é
Observação 4: uma observação importante é que igual a soma dos quadrados das medidas dos catetos.
o circuncentro de um triângulo é o centro da circunfe-
rência nele circunscrita. B
69
o segmento da perpendicular traçada de um vérti-
8-
ce à reta suporte do lado oposto e que possui extre-
a
86
midades nesse vértice e no ponto de encontro com
6.
essa reta suporte. Logo, o ortocentro é o ponto de c
9
encontro das retas suportes das três alturas de um
.4
33
triângulo.
-4
A
D O
IR
F
M
A C
b
A
O
R
E
e os lados b e c de catetos.
O
gulo: a2 = b2 + c2
Figura 39. Alturas e Ortocentro de um Triângulo ABC
LI
IE
CD
R
n m
CB
H
a
88
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Figura 42. Triângulo Retângulo ABC com Hipotenusa BC e Altura do produto dessas medidas pelo cosseno do ângulo
AH que eles formam.
z BC é a hipotenusa;
z AB e AC são os catetos;
z AH é a altura relativa à hipotenusa; b c
z BH e CH são, respectivamente, as projeções dos
catetos AB e AC sobre a hipotenusa BC
69
lados são proporcionais aos senos dos ângulos FEIXE DE RETAS PARALELAS E TRANSVERSAIS
8-
86
opostos e a razão de proporcionalidade é a medi-
A transversal de um conjunto de retas todas para-
6.
da do diâmetro da circunferência circunscrita ao
lelas é uma reta do plano das paralelas que é concor-
9
triângulo.
.4
rente com todas as retas deste conjunto.
33
Os pontos correspondentes de duas transversais
Consideremos o triângulo ABC, inscrito na circun-
-4
são pontos destas transversais que estão numa mes-
ferência de raio R:
O
ma reta do conjunto de paralelas.
IR
Os segmentos correspondentes de duas transver-
M
A
pontos correspondentes.
R
E
R
b
EI
t1 t2
R
IF
C
N
A A’
LI
c
O
R
B B’
A
K
R
LI
IE
a
C
C C’
A
R
G
D D’
B
A’ b c
A
=
B B’ n m
69
A
8-
86
Figura 46. Feixe de Retas Paralelas, Transversais e Teorema de Tales
9 6.
.4
Pelo Teorema de Tales, temos as seguintes
33
igualdades:
-4
C
AB AC AD BC BD CD a B O
IR
x
= = = = =
M
y
R
E
AC AB
R
CD BD
Seja AD a bissetriz do ângulo BAC no triângulo
LI
IE
b c
=
y x
POLÍGONOS
C B
Polígonos e seus Elementos
Figura 47. Teorema da Bissetriz Interna Vamos considerar n · (n ≥ 3) pontos ordenados A1,
A2, ..., An. Consideremos também os n segmentos con-
secutivos determinados por estes pontos (A1A2, A2A3,
90 ..., AnA1), de modo que não existam dois segmentos
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consecutivos colineares. Definimos Polígono como a
reunião dos pontos dos n segmentos considerados.
Vejamos alguns exemplos:
B
A
D
A
C C
B
E
J D
E
69
poligonal é convexa.
M
8-
L Por definição, um polígono que não é convexo é
86
Q O côncavo.
9 6.
.4
33
-4
R N G
P
O
IR
Figura 49. Polígonos
I
M
A
Região Poligonal
R
H
E
F
R
seu interior.
R
IF
G
N
LI
O
R
A
A
F
K
LI
J
IE
H
C
A
R
D E B
z 2º caso: n é múltiplo de 10
n = 10 – Decágono
n = 20 – Icoságono
n = 30 – Tricágono
n = 40 – Quadricágono
n = 50 – Pentacágono
n = 60 – Hexacágono L
K
z 3° caso: n > 10 e n não é múltiplo de 10
n = 11 – Unodecágono
n = 17 – Heptdecágono
n = 26 – Hexaicoságono
n = 35 – Pentatricágono H
J
Número de Diagonais de um Polígono Convexo
69
Ângulos Internos de um Polígono Convexo
8-
86
A soma dos ângulos internos de um polígono con-
M
6.
vexo é dada pela expressão:
N
9
.4
Si = (n – 2) · 180º
33
A1
B1
-4
z
Ângulos Externos de um Polígono Convexo
C1
O
IR
A soma dos ângulos externos de um polígono con- W
M
D1
R
E
Se = 360º V
R
EI
S
R
Perímetro de Polígonos U
T
IF
N
QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS
A
somar os lados.
Trapézio: um quadrilátero é um Trapézio se, e
LI
IE
AB
69
8-
86
9 6.
.4
AB
33
-4
Figura 56. Trapézio Escaleno
O
IR
A C
z Trapézio Retângulo: quando existem dois ângu-
M
D
IE
C
Observação: AB = BC = CD = DA
Paralelogramo: um quadrilátero é Paralelogra-
mo se, e somente se, possuir os lados opostos paralelos. Propriedades dos Losangos
Área de um Retângulo
B C
69
de uma base, ou seja, um lado, pela altura relativa.
8-
86
D
6.
9
.4
33
-4
O
h IR
M
D
A
R
Observação 1: AB = BC = CD = AD
Observação 2: Â = B̂ = Ĉ = D̂ = 90°
R
b
IF
Área de um Triângulo
LI
A área de um Quadrado é dada pelo lado (L) ao duto da base pela altura, dividido por dois.
quadrado.
B L C
h
L
B
L D H
A área de um Triângulo Retângulo também é Temos duas situações no caso do cálculo da área
dada pelo produto da base pela altura, dividido por do Trapézio.
dois. A área de um Trapézio Isósceles é dada pela soma
das bases (maior e menor) multiplicada pela altura,
B
dividido por dois:
b B
Figura 66. Área de um Triângulo Retângulo
B
69
Observação: A área é dada por:
8-
Figura 68. Área de um Trapézio Isósceles
86
b·h
6.
A= 2 Observação: A área é dada por:
9
.4
33
Área de um Losango (b + B) · h
-4
A= 2
Á área de um Losango é dada pelo semiproduto
O
IR
das diagonais. A área de um Trapézio Retângulo também é dada
M
D
R
EI
R
IF
N
LI
h
O
R
A
K
LI
D B
IE
b
C
A
R
(b + B) · h
A= 2
MATEMÁTICA
Área do Círculo
D
Á área do Círculo é dada pelo produto de π pelo
d raio ao quadrado.
A
e=1
E
α = 121.86°
Ϛ = 118.08°
Figura 70. Área de um Círculo d = 3,16 a = 6.66
Υ = 69,17° B
Á área do Círculo é dada pelo produto do raio r
pelo arco L.
c = 4.17
δ = 94.8° b = 5.98
A
69
C
8-
C'
86
6.
L
O
9
.4
b' = 5.98 α1 = 121.86°
33
r c' = 4.17
-4
B
O
IR
B' Υ1 = 69,17°
M
D'
A
ɛ1 = 136.09°
R
E
d' = 3,16
EI
R
Ϛ1 = 118.08°
N
β1 = 94.8°
FÓRMULA DE HERON (HIERÃO)
LI
E'
O
e' = 2
R
A = √ p · (p – a) · (p – b) · (p – c)
IE
F
C
A
R
g = 3.03
G
Ɵ = 98.82°
h = 4.6
H K = 50.63°
c
l = 30.55°
f = 5.88
G
B
a
L λ1 = 119.21°
u' = 1,95
Figura 74. Congruência entre duas figuras planas (Triângulos) t' = 2.77
U'
Q
2.29 Figura 76. Congruência entre duas figuras planas (Quadriláteros)
ξ = 120°
M o = 120° 2.29
69
2.29
8-
N
86
Q1
6.
2.29
9
.4
2.29
P1
33
v1 = 120°
-4
σ1 = 120°
B
O
R1 IR
u1 = 120° 2.29 A’
M
A
R
2.29
E
p1 = 120° O1
R
EI
R
ξ1 = 120°
IF
M1 o1 = 120°
2.29
N
LI
2.29 C’ B’
O
N1
R
ϕ = 114.29°
G
V ABC e A’ B’ C’:
η1 = 80.03°
s = 3.11 A1
A2
= k2
Ψ = 46.47°
T A Razão entre as Áreas de dois Polígonos seme-
lhantes é igual ao quadrado da razão de semelhança.
U t = 2.77
97
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Figura 79. Triângulo Equilátero inscrito em uma Circunferência
E G
D
B
C’ E
K
L
B’
C’
69
8-
86
6.
9
C’ J
.4
33
A’
H
-4
Figura 78. Dois Polígonos Semelhantes
O
IR
Observação 1: Área do Polígono ABCDE: A1
M
ABCDE e A’ B’ C’ D’ E’:
EI
A1
= k2 Q
N
A2
LI
O
CIRCUNSCRITOS (CIRCUNSCRIÇÃO)
K
LI
98 �
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C Q
A
R
N
B
Figura 86. Hexágono circunscrito em uma Circunferência
Figura 83. Triângulo Equilátero circunscrito em uma Circunferência
Resolva os exercícios a seguir para fixar o conteú-
G do aprendido.
69
8-
86
96.
.4
2x
33
-4
x – 20º
O
IR
M
Se a pizza inteira tivesse sido dividida em fatias iguais,
A
a) 9
E
R
b) 10
IF
c) 11
N
e) 13
O
K
R
L
A
encontramos o valor de x.
C
A
x + 2x + x – 20º = 180º
4x – 20º = 180º
J 4x = 200º
x = 50º
H
Uma pizza inteira representa uma circunferência.
MATEMÁTICA
50 m 40 m
A soma dos ângulos internos de um triângulo é
igual a 180°. Portanto, basta somar os ângulos for-
Sabendo-se que os dois terrenos têm a mesma área e
necidos e igualar a 180°. Fazendo isso, encontrare-
que, no terreno A, será construído um galpão cuja área
mos o valor de x.
terá 1/6 da área dos dois terrenos juntos, então a área
4x + 6x + 8x = 180º do galpão, em metros quadrados, será:
18x = 180º
x = 10º
a) 450
Pelo enunciado, sabemos que o menor ângulo deste b) 500
triângulo é igual a 4x. Se x = 10°, então: c) 360
4x = 4 · 10° = 40° d) 420
Resposta: Letra D. e) 480
3. (VUNESP – 2020) Murilo vai colocar um varal em Os dois terrenos possuem a mesma área. Logo, a
seu quintal. Ele já colocou os ganchos em duas pare- ÁreaA=ÁreaB. Sabemos que a área de um retângulo
des perpendiculares, conforme indicado pelas setas é dada por b · h (medida da base multiplicada pela
da imagem a seguir, de acordo com as distâncias medida da altura).
marcadas. Deste modo, teremos:
ÁreaA = ÁreaB
Teorema de Pitágor as
a2 = b 2 + c 50x = 40 ⋅ (x+7,5)
69
8-
50x = 40x + 300
86
Representação Vara l
3m 50x – 40x = 300
6.
vista de cima a
9
b
10x = 300
.4
33
x = 30
-4
c
4m Sendo x = 30, e as duas áreas tendo a mesma medi-
O
da, ao descobrirmos a área de um terreno, teremos
IR
a área do outro.
M
6
colocará o varal bem esticado, se calcular corretamen- das duas áreas.
EI
a) 5,0 ÁreaGalpão =
1
(ÁreaA + ÁreaB) =
1
· (1500 + 1500) =
LI
b) 5,5 6 6
O
c) 6,0
R
3000
d) 6,5 = 500m 2
A
6
K
e) 7,0
LI
Resposta: Letra B.
IE
sa do triângulo retângulo formado na figura. Nesse 5. (INSTITUTO EXCELÊNCIA – 2019) Observando o polí-
A
R
caso, temos catetos iguais a 3m e 4m. Pela definição gono abaixo, o valor de x será:
G
69
Ex.: Paula vai à praia. Uma ordem não pode ser classificada como verdadeira
8-
Para saber se temos ou não uma proposição, preci- ou falsa. Muito cuidado com esse tipo de oração, pois pode
86
samos de três requisitos fundamentais: ser facilmente confundida com uma proposição lógica.
6.
Não são proposições – perguntas, exclamações e
9
z Ser uma oração: ou seja, são frases com verbos;
.4
ordens.
z Oração declarativa: a frase precisa estar apresen-
33
Temos um outro caso menos cobrado em provas,
tando uma situação, um fato;
-4
mas que também não é proposição lógica: o paradoxo.
z Pode ser classificada como Verdadeira ou Falsa:
Para ficar mais claro, veja o exemplo a seguir:
O
ou seja, podemos atribuir o valor lógico verdadeiro IR
ou o valor lógico falso para a declaração. Ex.: Esta frase é uma mentira.
M
Quando atribuímos um valor de verdade para a
A
Tendo isso em vista, podemos afirmar claramen- frase, então na verdade, ele mentiu, uma vez que a
R
te que a frase “Paula vai à praia” é uma proposição própria frase já diz isso, e se atribuirmos o valor falso,
E
lógica, pois temos a presença de um verbo (ir), uma então a frase é verdade, pois ela diz ser uma mentira
R
EI
informação completa (temos o sujeito claro na oração) e já sabemos que isso é falso.
R
e podemos afirmar se é verdade ou falsa. Perceba que sempre que valoramos a frase ela nos
IF
Ou então podemos também esquematizar o que é conseguimos ter a informação completa que a oração
A
que pode ser valorada ou só como verdadeira ou só Ex.: Ele é o melhor cantor de rock.
como falsa. A presença do verbo é obrigatória junta- Perceba que há presença do verbo e que consegui-
mente com o sentido completo (caráter informativo). mos parcialmente entender o que a frase quer dizer.
Todavia, logo surge a pergunta: Ele quem? Aqui nossa
Verdadeira informação não consegue ser completa e por isso temos
mais um caso que não é proposição lógica. Observe ou-
MATEMÁTICA
69
Basta, Quem, Todos, Qualquer, Toda vez que”:
8-
É fundamental que você conheça três princípios Exemplos: Desde que faça sol, Pedrinho vai à
86
para deixarmos tudo alinhado com as proposições praia;
6.
lógicas. Veja: Caso você estude, irá passar no concurso;
9
.4
Basta Ana comer massas, e engordará;
33
z Princípio do terceiro excluído: Uma proposição Quem joga bola é rápido;
-4
deve ser Verdadeira ou Falsa, não havendo outra Todos os médicos sabem operar;
possibilidade. Não é possível que uma proposição Qualquer criança anda de bicicleta;
O
IR
seja “quase verdadeira” ou “quase falsa”; Toda vez que chove, não vou à praia.
M
z Princípio da não contradição: Dizemos que uma
A
mesma proposição não pode ser, ao mesmo tempo, É importante saber que na condicional a primeira
R
P = antecedente
PROPOSIÇÕES COMPOSTAS
LI
O
Q = consequente
R
mais proposições simples ligadas por meio dos conec- TABELA VERDADE
K
z Sabino corre e Marcos compra leite; apresentar todos os valores lógicos possíveis de uma
A
F
P Q PVQ
V V V
z 4º passo: Preencher as demais colunas com agru- V F V
pamento de valores lógicos (V ou F) sempre pela
F V V
metade do agrupamento anterior.
F F F
69
8-
Exemplo: primeira coluna de 2 em 2 (a próxima
Conectivo Disjunção Exclusiva “ou...ou” ( v )
86
será de 1 em 1).
96.
Teremos resposta verdadeira quando os valores
.4
P Q PVQ
lógicos envolvidos forem diferentes.
33
V V
-4
V F P Q PVQ
O
IR
F V V V F
M
F F V F V
A
R
F V V
E
R
Bom! Vamos caminhar mais um pouco e apren- Teremos resposta verdadeira quando os valores
O
conectivo lógico.
K
P Q PQ
LI
Negação (~P)
IE
V V V
C
A
F V F
que iremos utilizar é ¬ p ou ~p.
F F V
a) 2.
69
P Q (P^Q) (PQ) (P^Q)→(PQ) b) 4.
8-
V V V V V c) 8.
86
V F F F V d) 16.
6.
e) 32.
9
F V F F V
.4
33
F F F V V O número de linhas da tabela verdade depende do
-4
número de proposições e é calculado pela fórmula:
CONTRADIÇÃO 2ⁿ. Assim,
O
IR
O contingente de policiais aumenta (1º proposição)
M
É uma proposição cujo valor lógico é sempre falso. O índice de criminalidade irá aumentar (2°
A
pois o seu valor lógico é sempre F, conforme a tabela 22 = 4 linhas. Resposta: Letra B.
E
R
verdade.
EI
logia a proposição:
IF
P ~P P ^ (~P)
N
CONTINGÊNCIA
e) Maria não é alta e Pedro não é alto.
LI
IE
valores lógicos falsos e verdadeiros, independente- Você precisa guardar essa dica: A proposição que
A
mente dos valores lógicos das proposições simples contiver uma afirmação com o conectivo ou mais
R
G
componentes, dizemos que a proposição em questão é a negação dessa mesma afirmação (ou vice-versa)
uma contingência. Ou seja, é quando a tabela verda- será sempre uma tautologia. Então,
de apresenta, ao mesmo tempo, alguns valores verda- É verão em Gramado ou não é verão em Gramado.
deiros e alguns falsos. A proposição p ∨ (~p) é uma tautologia, pois o seu
Exemplo: A proposição [P ^ (~Q)] v (P→~Q)] é uma valor lógico é sempre “verdadeiro”. Resposta: Letra
contingência, conforme a tabela verdade. B.
69
e) V, V, V e F. Na linguagem natural: Ou o elefante corre rápi-
do ou a raposa é lenta;
8-
86
Veja que precisamos saber quando o resultado das Na linguagem simbólica: p v q.
6.
combinações lógicas do conectivo “ou...ou” dá ver-
9
z Condicional (conectivos “se, então”): Sua repre-
.4
dade. Lembrando da nossa parte teórica, sempre sentação simbólica é →.
33
que tivermos valores lógicos diferentes, o resultado
-4
será verdadeiro. Sabendo disso, Exemplo:
O
IR
M J Ou M ou J Na linguagem natural: Se estudar, então vai
M
passar;
V V F
A
Na linguagem simbólica: p → q.
R
V F V
E
F F F representação simbólica é ⟷.
R
IF
Conceito
K
também podem ser chamados, servem para ligar duas posição original. O símbolo que iremos utilizar é
A
sições compostas.
Temos 05 (cinco) operadores lógicos no total e cada Exemplos:
um tem sua nomenclatura e representação simbólica.
p: O gato é amarelo;
Veja a tabela abaixo:
~p: O gato não é amarelo;
q: Raciocínio Lógico é difícil;
Tabela de Conectivos
~q: É falso que raciocínio lógico é difícil;
MATEMÁTICA
69
Estado é consequência da radicalização da sociedade
Na condicional a 1° proposição é o termo ante- civil em suas posições políticas.” pode ser corretamente
8-
cedente e a 2° é o termo consequente.
86
representada pela expressão lógica P→Q, em que P e Q
PQ são proposições simples escolhidas adequadamente.
6.
P = antecedente
9
.4
Q = consequente ( ) CERTO ( ) ERRADO
33
-4
RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMA A vigilância dos cidadãos exercida pelo Estado é (ver-
O
bo de ligação) consequência da radicalização da socie-
IR
1. (CEBRASPE-CESPE – 2018) As proposições P, Q e R a dade civil em suas posições políticas. Temos apenas
M
seguir referem-se a um ilícito penal envolvendo João, um verbo e por esse motivo é uma proposição simples.
A
( ) CERTO ( ) ERRADO
K
Veja que temos uma proposição condicional (se vos lógicos, julgue o item seguinte, relativos a lógica
C
69
e) 982.
d) 9 horas e 08 minutos.
8-
e) 9 horas e 14 minutos.
86
7. (VUNESP — 2022) Um grupo de 5 funcionários de
6.
uma mesma escola, todos trabalhando com a mesma
3. (VUNESP — 2021) Na garagem de um prédio, há auto-
9
eficiência e no mesmo ritmo, levaram 4 horas organi-
.4
móveis, motos e bicicletas, no total de 120 veículos.
33
1 3 zando as salas para uma feira cultural. Se mais 3 fun-
Desse total, 10 são motos, são bicicletas, e os cionários, de mesma eficiência e mesmo ritmo que os
-4
20
demais, tivessem feito parte desse grupo desde o iní-
demais são automóveis. Donúmero total de veículos
O
cio, essas mesmas salas teriam sido organizadas em
IR
dessa garagem, os automóveis correspondem à fração
M
A
2 a) 2 horas e 20 minutos.
R
a) b) 2 horas e 30 minutos.
3
E
c) 2 horas e 40 minutos.
R
3
b) d) 2 horas e 50 minutos.
EI
4
R
4 e) 3 horas.
IF
c)
5
N
d)
6 naturais e comprou: 50 g de orégano, a R$ 80,00 o qui-
O
7
e)
A
b) R$21,80.
médio completo, e os demais somente ensino funda-
R
c) R$ 22,40.
G
será de
d) 9%.
e) 10%.
a) 34 centímetros.
b) 36 centímetros.
5. (VUNESP — 2021) Um produto que custava R$ 40,00
c) 38 centímetros.
sofreu um aumento de 15%. Após o aumento, qualquer
d) 40 centímetros.
compra a dinheiro terá um desconto de 5% sobre o
novo preço. O valor a ser pago por esse produto, com-
prando a dinheiro, será de 10. (VUNESP — 2021) A soma dos pesos de todos paco-
tes no interior de um elevador é de 362,8 quilogramas.
107
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Se cada um dos pacotes pesasse 850 gramas a mais, lado do terreno correspondente ao lado BC é igual a 50
o peso total passaria a ser 395,1 quilogramas. Assim, metros, a área total do terreno AIBCD é igual a
é correto afirmar que o número total de pacotes é
a) 860 m2.
a) 38. b) 980 m2.
b) 40. c) 1 600 m2.
c) 45. d) 1 740 m2.
d) 50. e) 1 940 m2.
e) 55.
14. (VUNESP — 2022) Miguel comprou uma lata de tinta
11. (VUNESP — 2021) Em uma sala de aula, há 40 alunos, spray com 200 mL, cujo rendimento total é de 3,0 m2,
dos quais 60% falam inglês. Entre os alunos que falam e pretende usá-la para pintar a superfície circular da
inglês, 75% são meninas. Sabe-se que, nessa sala, há tampa de um poço, cujo raio mede 0,5 m. Assumindo
12 meninos que não falam inglês. Assim, o número a aproximação π = 3, depois de ter pintado a tampa do
total de meninas da sala é poço, a quantidade de tinta que ainda restará na lata
de tinta spray corresponderá a
a) 22.
b) 20. a) 75 mL.
c) 18. b) 100 mL.
d) 16. c) 125 mL.
e) 14. d) 150 mL.
e) 175 mL.
12. (VUNESP — 2022) Uma piscina tem uma capacidade
de 30 000 litros de água. O desenho a seguir ilustra a 15. (VUNESP — 2021) As dimensões internas de um
forma da piscina que em todos os vértices tem 90º. paralelepípedo reto-retân gulo são tais que a maior
dimensão é o triplo da menor dimensão e a dimensão
intermediária mede 10 cm a me nos do que a maior
dimensão. Se a face de maior área desse paralelepípe-
69
7m
do tem 231 cm² , seu volume é igual a
8-
86
a) 1617 cm³ .
6.
5m
b) 1848 cm³ .
9
.4
4m c) 2079 cm³ .
33
d) 2310 cm³ .
-4
e) 2541 cm³ .
O
IR
8m 16. (VUNESP — 2022) Os irmãos Alex, Breno e Caio, quan-
M
�
R
�
c) 26 m e 34 m2. Alex usa camisa preta.
N
d) 24 m e 33 m2.
LI
e) 24 m e 32 m2.
O
I
d) Caio não estava de tênis.
R
G
A área do terreno correspondente ao triângulo BIA é igual A partir dessas informações, é correto concluir que
a 240 m2 e a medida do lado BI é 16 m. Se a medida do
108
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a) Lucas não é eletricista. 9 GABARITO
b) Geraldo é encanador.
c) Francisco não é mecânico.
d) José é pedreiro. 1 D
e) Heitor não é vendedor.
2 C
18. (VUNESP — 2021) Considere verdadeiras as afirmações: 3 B
I, III e IV, e considere falsa a afirmação II.
4 A
I. Se Leonardo é escrevente, então Marcela é técnica 5 A
judiciária.
II. Se Natália é analista judiciária, então Olívia é oficial de 6 E
justiça.
III. Se Marcela é técnica judiciária, então Olívia é oficial de 7 B
justiça.
8 A
IV. Patrícia é juíza ou Leonardo é escrevente.
9 D
A partir dessas afirmações, é correto concluir que
10 A
a) Olívia é oficial de justiça ou Leonardo é escrevente. 11 A
b) Leonardo é escrevente e Natália é analista judiciária.
c) Patrícia é juíza ou Olívia é oficial de justiça. 12 A
d) Marcela é técnica judiciária e Patrícia é juíza.
e) Marcela é técnica judiciária e Natália é analista judiciária. 13 E
14 D
19. (VUNESP — 2022) Considere o diagrama, em que o
conjunto retangular representa os pescadores (P), o 15 A
conjunto triangular os bombeiros (B) e o conjunto cir-
69
cular os mergulhadores (M). 16 E
8-
86
17 C
6.
18 C
9
P
.4
M
33
19 C
-4
20 A
O
IR
B
M
A
R
ANOTAÇÕES
E
R
EI
R
IF
69
8-
86
96.
.4
33
-4
O
IR
M
A
R
E
R
EI
R
IF
N
LI
O
R
A
K
LI
IE
C
A
R
G
110
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
HISTÓRIA GERAL E HISTÓRIA DO BRASIL
O desenvolvimento industrial do século XIX levou as grandes potências mundiais a empreender a colonização
de vários territórios na África, Ásia e Oceania. Além do poder econômico, essas potências possuíam força militar
muito expressiva, já que estavam munidas de diversas inovações tecnológicas no setor bélico.
Dessa maneira, o imperialismo dominou vários povos e moldou o mundo na passagem do século XIX para o século
XX. O mapa a seguir demonstra como o mundo estava dividido entre as grandes potências no início do século XX:
69
8-
86
6.
9
.4
33
-4
O
IR
M
A
R
E
R
Fonte: Pinterest.
EI
R
A Conferência de Berlim, entre 1884 e 1885, foi convocada pelo chanceler alemão Otto Von Bismark e contou
IF
com a presença de 13 nações europeias, além dos Estados Unidos e do Império Turco-Otomano. O objetivo da
N
conferência era estabelecer regras e critérios para a anexação dos territórios africanos. A posse de um território
LI
O
era reconhecida mediante a fixação de um protetorado ou outra forma de administração sobre aquele território.
R
Vale destacar que o processo neocolonial foi caracterizado também pela grande violência empregada. Esta se deu
A
em sentido militar, sufocando qualquer iniciativa de oposição dos colonizados, assim como em sentido cultural, já que o
K
racismo, a segregação dessas populações e o esforço em aniquilar as práticas culturais nativas foram práticas europeias.
LI
IE
C
HISTÓRIA GERAL
Na imagem acima, observa-se o arquiduque Francisco Ferdinando acompanhado de sua esposa Sofia. No dia
28 de junho de 1914, o herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro foi à Sarajevo para uma solenidade. Um gru-
po de nacionalistas sérvios e bósnios assassinou o futuro imperador. Com isso, um jogo de alianças foi formado: 111
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acusada de envolvimento, a Rússia defendeu a Sérvia alumínio, carvão mineral e petróleo servir à recons-
contra Alemanha, Áustria-Hungria e Itália, ganhando trução industrial. Além dos empréstimos, os EUA
o reforço da Entente, formada com França e Inglater- viram o crescimento do nível de consumo de sua
ra. Tinha início a Primeira Guerra Mundial. população, o que deu força inclusive a países agroex-
As causas para a guerra vinham amadurecendo portadores, como era o Brasil naquela ocasião.
desde o século XIX. A emergência da Alemanha como Esse grande boom econômico levou a um grande
potência após sua unificação e tomada de territórios da otimismo por parte de investidores que passaram
França levou a um forte sentimento de revanche entre a hipotecar casas e outros bens na bolsa de valores
os franceses. Logo que a Alemanha formou a Tríplice esperando que eles rendessem cada vez mais. Esse
Aliança, a França correu para formar a Tríplice Entente. processo ao longo do tempo gerou uma bolha de espe-
A expansão do nacionalismo em meio às diver- culação, na qual muita gente estava colocando seus
gências étnicas e a expansão do neocolonialismo bens na oferta, mas não havia demanda.
Foi, então, em outubro de 1929 que a crise explodiu,
promovida sobre territórios na Ásia e na África con-
pois todos bens sofreram uma desvalorização profun-
duziram a Europa ao conflito em 1914. Vale o desta-
da. Ocorreu então um “efeito dominó” em que o setor
que para o fato de que a Itália abandonou a Tríplice
financeiro produziu uma crise econômica generaliza-
Aliança e se juntou à Entente no ano seguinte.
da afetando a produção, a renda nacional, o emprego,
A primeira fase da guerra foi conhecida Guerra de o empréstimo e, inclusive, o comércio externo, que viu
Movimento, quando a Alemanha avançou sobre territó- perder dois terços de sua atividade anterior.
rios franceses e sobre a região dos Balcãs no Leste Euro- Como resposta à crise de 1929, o governo de
peu. No entanto, o que realmente marcou a guerra foi sua Franklin D. Roosevelt, eleito em 1933, lançou o new
segunda fase, chamada de Guerra de Posição ou Guer- deal. Sua estratégia era romper com a doutrina libe-
ra de Trincheiras, entre 1915 e início de 1918, sem que ral de não intervenção na economia. Sendo assim: o
nenhum bloco tivesse conseguido avançar de maneira setor financeiro passou a sofrer com maior regulação,
considerável. O uso de novas armas, produzidas em rit- os sindicatos foram base para negociações de conflitos
mo industrial, e a presença de aviões e tanques, levou a de classe e obras públicas foram espalhadas por todo
uma grande mortalidade, estimada em 17 milhões de pes- o país para a retomada do emprego. No entanto, a
soas (soldados e civis) ao longo de toda a guerra. recuperação da chamada Grande Depressão só seria
Em 1917, a Tríplice Entente perdeu a Rússia, que saiu consolidada após a Segunda Guerra Mundial.
69
da guerra após a Revolução Bolchevique de outubro. No Na imagem a seguir pode ser visto a crítica feita ao slo-
8-
entanto, ganhou apoio militar, além de econômico, dos gan “O mais alto padrão de vida: não há vida igual à vida
86
Estados Unidos. A guerra chegou ao fim em 1918, com a americana”, pois o índice de desemprego era muito alto.
6.
vitória da Tríplice Entente e derrota da Tríplice Aliança.
9
.4
33
Consequências da Primeira Guerra Mundial
-4
O
Em 1919, o Tratado de Versalhes penalizou a Ale- IR
manha com a perda de território e de exército e obriga-
M
Império Turco-Otomano.
E
R
tilidades, como deram força ao revanchismo e à continui- padrão de vida: não há vida igual à vida americana”.
O
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d7/
K
American_way_of_life.jpg
LI
IE
Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/
um-lider-propagandista-como-adolf-hitler-enganou-toda-uma-nacao.
phtml
69
Fonte: http://herdeirodeaecio.blogspot.com/2017/10/a-marcha- ses. Nesse sentido, a Liga das Nações nasceu quase que
8-
sobre-roma.html fadada ao fracasso em garantir a paz. No Oriente, o Japão
86
começou a guerra de colonização da China em 1931. Esse
Nazismo na Alemanha
6.
conflito acabou se somando à Segunda Guerra.
9
Outro importante fator é o impacto da Revolução
.4
Os alemães foram tratados como os grandes cul- Bolchevique de 1917. Com a vitória dos comunistas, o
33
pados pela Primeira Grande Guerra, o que acarretou restante dos países europeus temeu que a revolução se
-4
grandes perdas territoriais, militares, além dos custos espalhasse naquele contexto de crise. Para evitar que isso
O
das indenizações ficassem sob sua responsabilidade. acontecesse, parte da burguesia europeia aderiu a movi-
IR
mentos radicalmente anticomunistas como no caso da
Nesse contexto, surgiu o Partido Nacional Socialista
M
Alemanha e da Itália. Outras nações viam o nazifascismo
dos Trabalhadores Alemães, que teve como importan-
A
te porta-voz um cabo da Primeira Guerra chamado de modo que foram complacentes com o militarismo e o
E
Adolf Hitler. Em 1923, no auge do colapso econômico expansionismo dos países que formaram o Eixo.
R
alemão, ele tentou promover em Munique uma Mar- A expansão territorial empenhada pela Alemanha
EI
cha sobre Berlim. Preso e solto quase dois anos depois, fazia parte da formação daquilo que os nazistas cha-
R
IF
tomou a liderança do partido e divulgou suas ideias mavam de “espaço vital”, região que deveria abrigar
os arianos. A prosperidade dos alemães seria garantida
N
em que defendia que o “passado glorioso alemão” foi por meio da exploração dos povos vistos como “sub-hu-
O
perdido graças à conspiração judaica e marxista que manos” e como “inferiores”, como os eslavos e judeus.
R
Eleição em eleição, o Partido Nazista foi ganhando voltaram para dominar a Tchecoslováquia, dominando
LI
cadeiras, na medida em que sua milícia, as SA, atuava os Sudetos e integrando a minoria alemã ao território do
IE
perseguindo opositores políticos. Com a crise de 1929 Reich. Durante a Conferência de Munique, ingleses e
C
A
e declínio da recuperação econômica alemã, o discur- franceses cederam às pressões alemãs e permitiram que
R
so extremista ganhou força, até que em janeiro de os alemães invadissem o território da Tchecoslováquia
G
1933 Hitler foi nomeado Chanceler. Por meio de sabo- para evitar que uma guerra fosse iniciada. No entanto,
tagens e perseguições, ele acumulou mais poderes, houve a contrapartida que aquela seria a última ofen-
até que, com a morte do presidente Hindenburg, ele siva alemã. Essa estratégia adotada por ingleses e fran-
assumiu o comando absoluto do país, sendo chamado ceses era conhecida como política de apaziguamento.
Para ganhar tempo, Hitler conseguiu assinar o
de führer (líder).
Pacto de Não Agressão com a União Soviética em agos-
HISTÓRIA GERAL
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/guerras/os-preparativos-
segunda-guerra-mundial.htm
69
do sudoeste asiático e a Itália tomou áreas na África. O fim da Segunda Guerra ocorreu primeiro na
Europa. Mussolini foi morto em 28 de abril de 1945.
8-
86
Dois dias depois, Hitler se suicidou em seu bunker na
6.
Chancelaria do Reich em Berlim, quando os soviéticos já
9
tomavam a cidade. A rendição alemã ocorreu em 8 de
.4
maio.
33
No Oriente, a guerra se arrastou até agosto. Os ataques
-4
com bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki junto à
O
entrada da União Soviética na luta contra o Japão, fez com
IR
que declarasse o fim das hostilidades em 14 de agosto. A
M
desfilam-em-paris
julgados pelo Tribunal de Nuremberg em 1946, com
N
z 1942-1943: equilíbrio entre as forças aliadas (URSS-In- perpetua e também os que tiveram a pena com direito
O
glaterra-EUA) e as forças do Eixo. Os EUA entraram na à liberdade depois de cumprida. Em 1948, foi criada
R
conseguiu reagir ao avanço alemão em seu território diplomacia mundial e manejar a paz mundial.
LI
A GUERRA FRIA
G
9 6.
.4
Empenhadas em manter as áreas de influência que haviam conquistado e em adquirir outras, as disputas
33
entre as duas superpotências geraram blocos de cooperação econômica: o Conselho de Assistência Mútua
-4
(COMECOM) foi fundado pelo governo soviético para ajudar os países de orientação comunista, enquanto os
Estados Unidos operaram o Plano Marshall, com o objetivo de reconstruir os países do ocidente europeu e o
O
IR
Japão destruídos pela guerra. Também houve a fundação de dois blocos de cooperação militar: a Organização
M
do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) tinha como objetivo impedir a expansão do comunismo pela Europa,
A
enquanto o Pacto de Varsóvia formou uma aliança militar entre os países alinhados à URSS.
R
Em alguns momentos, a Guerra Fria resultou em confrontos em regiões pretendidas pelas duas superpotên-
E
cias. Destacam-se a Guerra da Coreia, travada entre 1950 e 1953, quando a Coreia do Norte comunista tentou,
R
EI
sem sucesso, invadir e unificar a Coreia do Sul capitalista, e a Guerra do Vietnã, travada entre 1964 e 1974, quan-
R
do os EUA interviram para evitar que o Vietnã do Sul fosse integrado ao Vietnã do Norte, mas fracassou.
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N
Quanto ao Brasil, a Segunda Guerra contaria com uma participação brasileira bem mais ativa e significativa do que
A
teve na Primeira Guerra. No início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, o governo de Vargas ensaiou uma neutralidade
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para negociar tanto com os Aliados quanto com o Eixo, conseguindo financiamento dos Estados Unidos para a constru-
LI
ção da usina siderúrgica de Volta Redonda e trocas comerciais com a Alemanha. Apesar da neutralidade de Getúlio, que
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esperava o desenrolar do conflito para determinar apoio ao provável vencedor, em seu governo havia grupos divididos
C
A
e definidos sobre quem apoiar: Oswaldo Aranha, que era ministro das Relações Exteriores, era favorável aos Estados
R
Unidos, enquanto os generais Gaspar Dutra e Góis Monteiro eram favoráveis ao nazismo.
G
HISTÓRIA GERAL
Emblema utilizado pela Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial.
69
quando ocorre entre os países membros o comércio com USMCA
8-
a eliminação total de tarifas entre os seus membros.
86
Outra forma de organização de bloco econômico Esse novo acordo entre os três países da América
do Norte foi criado em 2018 em substituição ao Acor-
6.
é o Mercado Comum, no qual os países membros
9
do de Livre Comércio da América do Norte (na sigla
.4
usufruem de políticas igualitárias acerca da livre cir-
em inglês, NAFTA). A proposta feita pelos Estados Uni-
33
culação de pessoas, capitais e mercadorias, e tarifas
dos (principal economia do bloco) demorou a ser acei-
-4
externas diferenciadas para membros do bloco. ta pelos outros membros (Canadá e México).
A Zona de Preferência Tarifária é uma modalidade
O
Esse bloco caracteriza-se como área de livre
de bloco econômico na qual as tarifas alfandegárias entre
IR
comércio, com destaque para a produção automobi-
M
os países membros são fixadas de acordo com estratégias lística, eletrônicos e algumas atividades do setor pri-
A
específicas. Por último, existe também a União Econômi- mário, como o mercado lácteo do Canadá.
R
Outros Blocos
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para as questões políticas de forma permanente. Com menor expressividade, pode-se destacar,a
IF
Veja a seguir quais são os principais blocos econô- Ásia, a Associação de Nações do Sudeste Asiático
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O Mercado Comum do Sul é considerado o princi- (na sigla em inglês, RCEP), tornando-se o maior bloco
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pal bloco econômico do hemisfério sul. Foi fundado comercial do mundo, tendo vista que a China está nele.
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em 1991 através da assinatura do Tratado de Assun- Na África, temos a Comunidade para o Desenvolvi-
C
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ção, e tem como seus principais membros (signatários mento da África Austral (SADC); na América do Sul temos
R
– fundadores) Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. a Comunidade Andina, formada por países andinos.
G
69
nal permanente, com representantes de todos os paí-
ses membros.
8-
ETAPAS DA INTEGRAÇÃO ECONÔMICA
86
Assim, além da livre circulação de produtos, do
estabelecimento de um mercado comum e da livre
6.
As etapas de integração econômica dizem respeito
9
à estruturação em que os blocos econômicos se encon- circulação de pessoas, a União Econômica, Política e
.4
Monetária estabelece a abordagem de políticas econô-
33
tram; são adotadas como critérios para classificação.
A seguir, listarem as etapas do menor para o maior micas comuns para todo o bloco.
-4
nível de integração econômica. Um exemplo de União Econômica, Política e Mone-
O
tária é a União Europeia, considerado o bloco econô-
IR
Zona de Preferência Tarifária mico de maior integração do mundo.
M
A
R
Assim, os países que pertencem ao bloco terão vanta- processo acelerado de abertura econômica, e a situa-
ção gerou o aumento das importações. As empresas
N
Um exemplo de bloco econômico de Zona De Pre- estatais foram privatizadas e houve redução da parti-
O
ferência Tarifária é a Associação Latino Americana cipação do Estado na tomada de decisões; foram reali-
R
de Integração (ALADI), que possui treze países mem- zadas reduções de subsídios e mudanças na estrutura
A
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Nessa etapa, a liberdade de circulação não se restrin- quar a essas mudanças; como consequência dessa
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ge apenas a produtos, mas se estende a outros agentes situação, muitas empresas foram fechadas.
do mercado, como serviços, capital e pessoas. O estabe- Essa dificuldade, presente no cenário econômico
lecimento de um Mercado Comum visa diminuir (suces- dos anos 1990, permanece até os dias atuais: os peque-
sivamente, por meio de políticas), as barreiras físicas, nos e médios empresários não conseguem realizar
técnicas e fiscais entre seus países-membros, possibili- grandes investimentos em tecnologia, já que o crédito
tando o fortalecimento regional e integral entre eles.
HISTÓRIA GERAL
69
das, por conta da interferência na liberdade individual
8-
2013 3% e propriedade, e as classes mais pobres, pela violação
86
da “honra” e dos valores da casa e da família.
6.
2014 0,5%
9
.4
33
2015 -3,5%
-4
2016 -3,3%
O
IR
M
2017 1,1%
A
R
2018 2,2%
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R
EI
2019 3,5%
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IF
Fonte: IBGE.
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LI
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tações) brasileira vem, desde 2017, operando de forma Charge de Leônidas Freire, em 1904, ironizando o “despotismo” do
A
mudanças nas políticas externas. O Brasil voltou a ter eclodiu a Revolta da Chibata, quando marinheiros,
R
maior aproximação com os Estados Unidos, governa- liderados por João Cândido, exigiram o fim de casti-
G
do pelo agora ex-presidente Donald Trump. gos físicos na Marinha. Derrotados na Ilha das Cobras,
Foi adotada uma política econômica mais liberal, os 250 sobreviventes foram fuzilados ou enviados ao
com reduzida participação do Estado, defendida pelo trabalho forçados nos seringais da Amazônia, onde
Ministro da Economia Paulo Guedes. Estava na pauta muitos morreram de malária.
econômica uma série de privatizações em vários seto- Quatro anos depois, Hermes da Fonseca intervi-
res, porém, por enquanto, essa desburocratização e ria no Ceará. A Política das Salvações imposta por ele
menor participação do Estado Brasileiro nas questões tirou do poder a família Accioly no Ceará. Com sua
econômicas, propostas pelo Ministro, não ocorreram. popularidade, Padre Cícero convenceu os populares a
No cenário internacional, o Brasil possui como pegarem em armas contra a intervenção. Os Accioly
seus três maiores parceiros comerciais a China, os acabaram retomando o poder. Esse movimento foi
Estados Unidos e a Argentina. A Guerra Comercial que conhecido como Revolta de Juazeiro.
aconteceu entre Estados Unidos e China proporcionou Já em Santa Catarina, ocorreu a Guerra do Contes-
pontos positivos para o Brasil em determinados seto- tado, entre 1912 e 1916, conflito de cunho religioso.
res, promovendo um maior rendimento nas expor- O governo Venceslau Brás coincidiu com a Pri-
tações brasileiras para a China, com destaque para o
meira Guerra Mundial entre 1914 e 1918: o Brasil
118 agronegócio (em especial, a soja).
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
manteve-se neutro até outubro de 1917, quando a da Academia Brasileira de Letras, realizou exposições
Marinha Alemã afundou um navio mercante brasilei- que visavam criticar o “passadismo” e propor expres-
ro. A participação brasileira restringiu-se ao envio de sões estéticas inovadoras. Destacaram-se nesse movi-
uma equipe médica e de uma frente da Marinha para mento Tarsila do Amaral, Manuel Bandeira, Heitor
a patrulha da costa norte-africana. Villa-Lobos e Anita Malfatti.
69
bana” em julho de 1922.
8-
Entre 1924 e 1926, a Coluna Prestes, sob a liderança
86
de Miguel Costa, Luís Carlos Prestes e Juarez Távora,
6.
pretendia movimentar o país, guiada pelo sentimen- “Abaporu”, obra de Tarsila do Amaral, de 1928.
9
to patriótico de libertar as massas da dominação dos
.4
Fonte: Wikimedia Commons.
coronéis.
33
-4
Washington Luís, que governou entre 1926 e 1930,
não se deu conta da frágil relação entre as oligarquias
O
IR
mais poderosas, em especial São Paulo e Minas Gerais,
M
indicando o também paulista Júlio Prestes para sua
A
A insatisfação tinha entre seus atores: classe média pública, que acusava motivações políticas por trás do
C
A
o coronelismo como uma “pedra no caminho” para o No início de outubro, Minas, Rio Grande do Sul,
G
Brasil tornar-se civilizado), empresários (ligados aos Pernambuco e Paraíba mobilizaram tropas até as
setores têxteis e alimentícios que exigiam uma políti- fronteiras de São Paulo. Com a iminência de uma
ca de industrialização para o país), operários (comba- guerra civil, uma junta militar depôs Washington Luís
tivos e organizados em torno do Partido Comunista, em 24 de outubro de 1930.
fundado em 1922) e oficiais do exército (defendendo
HISTÓRIA GERAL
69
elites gaúchas positivistas eram inclinadas a um Esta-
sob Frente Única Paulista (junção do PRP com o Parti-
8-
do centralizado e interventor; já as elites mineiras
do Democrático).
86
liberais simpatizavam com o federalismo e com algu-
Com a pressão, Vargas acabou nomeando Pedro de
6.
mas reformas sociais.
9
Em meio às tensões entre liberais e autoritários, Toledo (paulista e civil). A intenção de acalmar os âni-
.4
estava Getúlio Vargas fazendo o papel de mediador de mos foi por água abaixo com a depredação do Diário
33
interesses em conflitos, dando equilíbrio entre os gru- Carioca (crítico do Governo Provisório), o que levou
-4
pos em disputa e isolando seus opositores. ao acirramento dos ânimos entre liberais e tenen-
O
Esse esquema ganhou o nome de “Estado de com- tistas. A visita do ministro Osvaldo Aranha foi vista
IR
promisso”, que reuniu liberais da velha prática polí- como uma provocação pelos liberais.
M
industrial – que ainda era dependente da ajuda do Partido Popular Paulista (PPP) acabou com a morte de
R
café –, a classe operária organizada em torno de orga- Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo, e suas iniciais
E
R
nizações sindicais e uma classe média que ocupava MMDC deram nome à sociedade secreta criada para
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cargos de funcionários públicos e profissionais libe- derrubar Vargas. A revolta explodiu em 9 de julho,
R
rais. Nesse período, destacam-se a fundação do Minis- durou quase 3 meses e terminou com a rendição de
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1930, sobressaíram-se:
LI
IE
69
suspensa.
8-
Em 1937, aproveitando-se do clima de agitação,
86
o governo alegou ter descoberto um documento que
6.
provava um plano de tomada do poder pelos comu-
9
.4
nistas, denominado Plano Cohen. Essa falsificação ser-
33
viu de pretexto para que Vargas fechasse o Congresso
-4
e suspendesse a constituição, dando início à ditadura,
O
chamada de Estado Novo. IR
M
do café;
A
K
linha de defesa dos cafeicultores, já que o cresci- Propaganda veiculada durante o Estado Novo.
IE
69
tudo a UDN, soube utilizar essas contradições.
Catete através do voto em 1951.
8-
Para piorar, a partir de 1952, o apoio ao programa
86
de investimentos dos Estados Unidos no Brasil dimi-
A ABERTURA POLÍTICA E A REDEMOCRATIZAÇÃO
6.
nuiu e o Banco Mundial iniciou a cobrança da dívida
9
DO BRASIL pelos empréstimos vencidos. Os sintomas foram ele-
.4
33
vação da inflação, aumento do gasto público e do cus-
A Redemocratização e a Constituição de 1946 to de vida e diminuição dos salários.
-4
As greves da primeira metade de 1953 deram
Com a redemocratização e o fim do Estado Novo,
O
um empurrão maior, sendo afrouxadas apenas com
IR
nove siglas partidárias foram criadas, sendo as princi- a nomeação de João Goulart, hábil articulador com
M
pais a União Democrática Nacional (UDN), de caráter os sindicatos, para o Ministério do Trabalho. Um ano
A
leiro (PTB), herdeiro do Varguismo. Com o insucesso no “Manifesto dos Coronéis”, de autoria de Golbery
R
69
os libertos podiam votar nas eleições primárias. Essa
A Constituição de 1988, que é a vigente em nossos
8-
constituição, que foi mantida até o final do Império,
dias, é conhecida como Constituição Cidadã. O texto
86
não mexeu na questão da escravidão nem na estru-
restabeleceu eleições diretas para presidente e demais
6.
tura da terra, sendo alguns aspectos alterados em
cargos executivos, reduziu o mandato para quatro
9
.4
meados do século XIX, assim como impôs uma grande
anos, fortaleceu o Ministério Público, deu direito de
33
centralização dos poderes na mão do Imperador.
voto aos analfabetos, assim como a pessoas a partir
-4
A Constituição republicana de 1891 definiu as
dos 16 anos, diminuiu a jornada de trabalho para 44
bases do novo regime nos termos do presidencialismo,
O
horas semanais, criou o abono de férias e o seguro-
do federalismo e do sistema bicameral. Na questão do
IR
-desemprego, o décimo terceiro salário para aposen-
voto, foram mantidas as reformas restritivas imple-
M
Findada a ditadura de Vargas, a carta de 1946 apoio de importantes lideranças como Juscelino Kubits-
preservaria as conquistas sociais obtidas no período chek e Carlos Lacerda, que os militares permaneceriam
anterior e realocaria a democracia enquanto aspec- no poder apenas por um período curto, até que a corrup-
to fundamental da vida pública. Estabelecia eleições ção fosse extinta e o crescimento econômico fosse reto-
diretas para o executivo e para o legislativo em todos mado, gozando, assim, de grande legitimidade. Contudo,
os âmbitos da federação, a liberdade de imprensa e logo descobriu-se que a intervenção de 1964 seria muito
opinião, e incorporava os eleitores alfabetizados aci- diferente das demais intervenções militares.
ma de 18 anos. O texto constitucional também regulou No dia 9 de abril de 1964, o primeiro Ato Institucio-
o fortalecimento dos partidos políticos, assim como a nal (AI-1) foi baixado, tendo sido elaborado por Francis-
independência dos sindicatos. co Campos, simpatizante do fascismo e idealizador do
Estado Novo, e possuía validade de 2 dois anos. Esse ato 123
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previa a cassação dos direitos políticos dos cidadãos, o “linha dura”, diferentemente de seu antecessor. Além
controle do Congresso Nacional, o decreto do estado de disso, implementou uma política externa mais nacio-
sítio, assim como marcava as eleições presidenciais para nalista e menos alinhada aos Estados Unidos.
o dia 3 de outubro de 1965, o que, evidentemente, não Seu breve governo ficou marcado pela implementa-
aconteceu. Esse ato marcou as primeiras dissidências ção do quinto Ato Institucional (AI-5), cujo conteúdo
dos liberais que apoiaram inicialmente o golpe como viabilizou o terrorismo de Estado. Esse ato estabele-
Lacerda e Kubitschek. cia a cassação ampla e irrestrita de políticos e cidadãos,
A vitória da oposição liberal nas eleições de 1965 suspendia o habeas corpus de presos políticos, permitia
fez com que o governo planejasse, também, o controle a decretação de estado de sítio sem autorização prévia
do sistema eleitoral. Assim, o segundo Ato Institucional mediante a centralização excessiva do poder Executivo
(AI-2) tinha como finalidade evitar que a oposição ascen- Federal e, por fim, a censura prévia sob todos os meios
de comunicação e sob os produtos culturais.
desse ao governo estadual de 9 estados nas eleições do
ano seguinte, ao mesmo tempo que almejava criar uma
fachada democrática. Médici
A manobra foi a seguinte: o multipartidarismo foi
substituído pelo bipartidarismo, a ARENA (Aliança O terceiro presidente da ditadura foi Emílio Gar-
rastazu Médici, o general de maior patente entre
Renovadora Nacional), partido governista, e o MDB
os pré-candidatos e que também pertencia à “linha
(Movimento Democrático Brasileiro), partido oposicio-
dura” palaciana. Seu governo ficou conhecido como
nista. Esse mesmo ato estabelecia eleições indiretas para
os “anos de chumbo”, dada à violação sistemática dos
presidente, realizadas via Colégio Eleitoral. Já o terceiro direitos humanos. Todo cidadão era passível de ser
Ato Institucional (AI-3) previa eleições indiretas para os acusado de subversivo, baseado em uma simples sus-
governos estaduais. A Lei da Imprensa e a Lei de Segu- peita, e ficando sujeito à detenção, à tortura e à morte.
rança Nacional, de 1967, solaparam de vez a liberdade Seu governo coincidiu, ainda, com o período do
de expressão e quarto Ato Institucional (AI-4) foi baixado “milagre econômico”, cuja taxa de crescimento
para garantir a aprovação da nova Constituição Federal. médio foi de 10% ao ano. A maior expansão industrial
Na intenção de erradicar a elite política e intelectual ficou concentrada – e sustentada pelos juros baixos –
reformista do coração do Estado, o governo de Marechal no setor de bens de consumo duráveis, além de um
Castelo Branco apelou ao uso irrestrito de Inquéritos crescimento exponencial no setor automobilístico. No
69
Policiais Militares (IPMs), sendo mais de 700 processos campo social, contudo, a situação não era favorável,
8-
tocados. Além disso, outras 3644 pessoas receberam uma vez que o arrocho salarial e a concentração de
86
sanções políticas baseadas nos Atos Institucionais, o que renda não permitiram a transformação dos ganhos de
6.
correspondeu a 65% de todo o ocorrido dessa natureza produtividade dos trabalhadores.
9
.4
nos 21 anos de ditadura, e 90% das 1230 punições aos O endividamento externo é, também, marca des-
33
militares oposicionistas ao longo de todo o regime foram se período, agravado ainda mais pela primeira crise do
-4
efetuadas sob seu mando. petróleo, em 1971, quando os preços e os juros interna-
A economia ficou a cargo de Roberto Campos, e suas cionais cresceram vertiginosamente. O maior problema
principais medidas estavam sintetizadas no Plano de O
estava no financiamento das indústrias estatais median-
IR
te crédito de bancos privados internacionais, que, por
M
Ação Econômica do Governo (Paeg), cujas prioridades
sua vez, possuíam taxas de juros altíssimas e flutuantes.
A
reorganização das finanças públicas mediante um novo de dólares em 1964 para mais de 90 bilhões de dólares
R
Geisel
derava não somente a inflação dos últimos doze meses,
O
fator para a insatisfação popular e para a consequente Geisel propôs quatro objetivos estratégicos: o
G
instabilidade do novo regime; assim, em 1964, foi cria- primeiro diz respeito ao restabelecimento da pro-
do o Banco Nacional da Habitação (BNH), mais tarde fissionalização dos quadros das Forças Armadas e à
incrementado pela criação do Fundo de Garantia do redução do poder dos “linha duras”; o segundo propu-
Tempo de Serviço (FGTS), formando uma política de nha a manutenção do controle da oposição de centro e
financiamento para a construção de casas populares e de esquerda, além daqueles indivíduos considerados
um fundo para o trabalhador demitido sem justa causa. “subversivos”; o terceiro planejava a construção de
Por fim, o projeto de modernização autoritária pressu- uma democracia restrita e controlada; e o quarto pre-
punha o controle das organizações de trabalhadores via a manutenção das elevadas taxas de crescimento,
urbanos e rurais pelo Estado, assim como a perseguição uma vez que era o principal mecanismo que atribuía
de líderes sindicais. legitimidade ao regime frente às classes médias e
empresariais.
Costa e Silva Somava-se a isso a aproximação do governo à
grande imprensa liberal. Contudo, alguns aconteci-
O Marechal Artur da Costa e Silva foi o segundo mentos provam que a tendência autoritária do regime
militar a ocupar a presidência e, empossado em 15 de ainda estava em voga: com a vitória do MDB nas elei-
124 março de 1967, pertencia ao grupo conhecido como ções parlamentares de 1974 e com as previsões de que
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a oposição ganharia ainda mais espaço nas eleições Jango, também começou a ser rediscutida ainda no
de 1978, órgãos do governo passaram a disseminar a começo do governo militar. Assim, o ministro Rober-
tese de que o Partido Comunista havia se infiltrado no to Campos apresentou uma proposta do Estatuto da
partido de modo a ampliar o número de votos. Terra baseada em três aspectos: primeiro, a tributa-
Além disso, militares de extrema direita respon- ção progressiva da propriedade, levando-se em con-
deram violentamente às medidas propostas por Gei- sideração seu tamanho e produtividade; o segundo
sel, participando de diversos ataques terroristas, ao previa a desapropriação mediante indenização para
mesmo tempo em que organizações anticomunistas o caso de terras improdutivas; terceiro, a coloniza-
tornavam a ganhar fôlego. Ainda em seu governo, ção de terras ociosas. Em outubro de 1964, o texto foi
39 opositores desapareceram e 42 foram mortos pela enviado para a apreciação do Congresso. Contudo,
repressão, o Congresso foi fechado por 15 dias e a cen- tratava-se de um texto bastante diferente do que fora
sura foi largamente utilizada até 1976. apresentado ao público dias antes, o que refletia con-
Em outubro de 1975, o comando do II Exército, com flitos de interesses.
sede em São Paulo, noticiou que o renomado diretor A principal alteração estava relacionada à des-
jornalístico da TV Cultura, Wladimir Herzog, havia centralização do aspecto fiscal da reforma agrária
suicidado. A notícia repercutiu negativamente, uma proposta pelo governo, uma vez que o mecanismo de
vez que setores importantes da sociedade descredita- tributação progressiva ficaria a cargo dos governos
vam o comunicado oficial. Diante do ocorrido, o pre- estaduais. Nesse sentido, o conflito mais claro era entre
sidente, tido como moderado, nada fez senão advertir a perspectiva modernizante defendida pelos militares,
o comandante do II Exército, Ednardo D’Ávila Melo. em detrimento à perspectiva conservadora dos gran-
Em 1976, outra morte tornou-se pública e como- des proprietários e por membros da UDN. A queda de
veu a sociedade: o sindicalista Manoel Fiel Filho braço entre o governo e as elites regionais resultou na
apareceu morto após ser interrogado pelas forças da derrota do primeiro e na impossibilidade de se imple-
repressão. Somente após forte pressão houve a demis- mentar o projeto de modernização do campo.
são de D’Avila Melo pelo presidente. É importante des-
tacar que embora somente esses dois casos tenham MOVIMENTOS SOCIAIS
repercutido de forma mais ampla, outras centenas de
denúncias eram feitas em relação às torturas.
69
Os movimentos de resistência à ditadura acontece-
Já em abril de 1977, o governo, prevendo a derro- ram em diversas frentes, começando pelas artes (sobre-
8-
ta do partido governista nas eleições do ano seguinte,
86
tudo o teatro, a música popular e o cinema) mobilizadas
fechou o Congresso por 15 dias e editou um conjun-
6.
em vanguarda pelas classes médias engajadas à esquer-
9
to de medidas autoritárias conhecido como “Pacote da. Por conta da característica heterogênea do golpe de
.4
de Abril”. Esse pacote, em síntese, previa a extensão Estado, e sendo as classes médias as principais apoiado-
33
do mandato do presidente, de cinco para seis anos, ras dos militares, a repressão, de início, não pôde recair
-4
eleições indiretas para governadores de Estado e a sobre essa parcela contestadora, embora fosse conside-
O
nomeação de um terço do Senado pelo presidente. rada subversiva. Aconteceu, assim, uma politização da
IR
A “Lei Falcão” foi promulgada na esteira do pacote, cultura concomitantemente ao fechamento dos canais
M
inviabilizando o acesso da oposição à televisão. de representação política, e todos aqueles que deseja-
A
nuclear, petroquímico e de equipamentos industriais, Assim, nesse começo, a ditadura teve de reprimir
EI
possível afirmar que a crise econômica efetivamen- são somente recaiu-se sobre esses indivíduos quando a
R
te havia se iniciado em seu governo, intercalada com classe média estudantil se engajou na luta armada. Ainda
A
K
períodos de crescimento, que seguiriam até o início do assim, é preciso dizer que a cultura engajada foi um dos
LI
O último presidente da ditadura foi João Baptista Frente Ampla era liderada por antigos simpatizantes
Figueiredo, cuja promessa ao tomar posse foi a conso- do golpe, como Juscelino Kubitschek e Carlos Lacerda, e
lidação da abertura. O último presidente não possuía contou até mesmo com a adesão do presidente deposto,
a mesma expertise política de seu antecessor e não João Goulart.
conseguiu manter o controle do processo de abertura. No que se refere às esquerdas, a radicalização do
HISTÓRIA GERAL
Seu governo ficou marcado pela maior crise eco- movimento estudantil era concomitante à preparação
nômica vivida pelo país e pelo fim do AI-5. Uma série e organização da luta armada. A adoção, pelo Partido
de protestos e a emersão de novos movimentos sociais Comunista Brasileiro, da perspectiva de se adotar uma
ocorreram sob sua governança, assim como violentos resistência pacífica à ditadura fez com que ocorressem
ataques terroristas praticados pela extrema direita muitas deserções no seio do partido.
militar, intencionando parar o processo de abertura. Assim, muitas figuras importantes organizaram-se
em grupos guerrilheiros, sendo os mais conhecidos Car-
Reforma Agrária los Marighela, com a Ação Libertadora Nacional (ALN),
e Carlos Lamarca com o Movimento Revolucionário
A questão agrária, que há tempos vinha se arras- Oito de Outubro (MR-8). O PCdoB também montou uma
tando no Brasil e foi fator importante na queda de base de guerrilha na região amazônica brasileira, ao 125
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
longo do rio Araguaia. Com a guerrilha urbana pratica-
mente extinta já no início do governo Médici, a repressão
pôde se concentrar totalmente no Araguaia, operaciona-
lizando uma verdadeira guerra que dizimou os últimos
guerrilheiros do PCdoB por volta de 1975 e a guerrilha
na região amazônica brasileira, ao longo do rio Araguaia.
Já o movimento estudantil viu seu auge em engaja-
mento em 1968. O assassinato do secundarista Edson
Luís Lima Souto pela polícia em um protesto contra
o fechamento do restaurante Calabouço gerou uma
grande comoção na sociedade como um todo, eviden-
Campanha pela Anistia.
ciada pela presença massiva em seu cortejo fúnebre. Fonte: Departamento de Direito da PUC-Rio.
Na conhecida “sexta-feira sangrenta”, no dia
21 de junho, mais um confronto violento aconteceu, Em 1981, a política econômica de Delfim Neto
resultando na morte de 4 pessoas e em mais de 20 colapsara e, em 1982, os partidos de oposição conse-
feridos à bala, aumentando a indignação da opinião guiram eleger cinco deputados a mais que o partido
pública. Por fim, em 26 de junho, estudantes, trabalha- governista (agora Partido Democrático Social), segun-
dores, artistas, políticos e intelectuais reuniram-se na do a reformulação partidária, demonstrando clara-
conhecida “Passeata dos Cem Mil”. mente aos militares que o fim do regime era iminente.
A imprensa, sobretudo a alternativa, mesmo sob Foi nesse momento que ganhou força entre os mili-
censura prévia e com oficiais instalados dentro das tares a possibilidade de uma “saída negociada”, uma
redações, também procurava meios de denunciar a vez que não estavam dispostos a se submeterem a tri-
tortura, a corrupção massiva, os erros da política eco- bunais de justiça que os investigassem e os punissem
nômica, o encaminhamento da guerrilha, a cassação pelas sucessivas violações aos direitos humanos.
de políticos, entre outros. Em relação ao PMDB, uma parte liderada por Ulys-
Ademais, os novos movimentos sociais que sur- ses Guimarães reivindicava a organização de comí-
giram ainda durante o auge repressor do governo cios e a condução de uma ampla campanha em prol
Médici protestavam contra a miséria da vida dos
69
das eleições diretas, enquanto outra parcela, liderada
trabalhadores urbanos. O melhor exemplo está nas
8-
por Tancredo Neves, estava disposta a negociar nos
Comunidades Eclesiais de Base, surgidas em 1969,
86
termos dos militares.
que estavam ligadas à Igreja Católica, mas abrigavam
6.
As ruas, contudo, pareciam ditar o ritmo da aber-
um número diverso de militantes.
9
tura e não estavam dispostas a ceder, e foi nesse
.4
Finalmente, desde os primeiros meses de 1978 o momento que estourou uma das maiores e mais entu-
33
movimento dos operários ganhava força, sobretudo siasmadas campanhas políticas da história brasileira:
-4
no ABC paulista. Em maio, milhares de metalúrgicos as Diretas Já, que, entre fevereiro e março de 1984, se
O
cruzavam os braços em sinal de protesto, ao mesmo espalharam por todo o país.
IR
tempo em que lideranças oriundas efetivamente das Na madrugada de 25 de abril de 1983, data da vota-
M
fábricas emergiam, como Luís Inácio Lula da Silva. ção da emenda Diretas Já, uma parte dos deputados,
A
sinalizou ao governo e aos parlamentares que a popu- a aprovação da PEC. Um balde de água fria foi jogado
EI
lação trabalhadora estava descontente com o ritmo na vigília cívica que acompanhava na madrugada a
R
votação.
agenda econômica do governo. Nesse sentido, o Tri-
N
ilegal; entretanto, isso não surtiu efeito na mobiliza- e agitação. Assim, um conjunto de negociatas escusas
R
herança da Era Vargas, procurando ter mais indepen- Esses indivíduos, junto à uma parcela significativa
C
dência junto aos trabalhadores. do PMDB, formaram uma chapa conservadora, a fim
A
como estrategista e chefe da Casa Civil, estipulou para 1985: Tancredo Neves encabeçava a chapa, ten-
uma agenda para a transição do poder civil, incor- do como vice o até então aliado histórico da ditadu-
porando diversas reformas políticas como a anistia ra, José Sarney. A chapa saiu vitoriosa nas eleições
política, a reorganização partidária e a eleição direta de janeiro de 1985; entretanto, por motivos de saúde,
para os governos públicos. As campanhas pela Anis- Tancredo Neves não pôde assumir a presidência, sen-
tia recebiam bastante atenção dos movimentos pela do empossado seu vice. Produto da saída negociada, a
democracia. transição democrática seria iniciada por Sarney, um
Em 1979, seguindo a pauta da abertura, foi pro- entusiasta da ditadura.
mulgada uma lei que prescrevia a maioria dos crimes
políticos ocorridos entre 1964 e 1979, seja daqueles
considerados subversivos, seja pelas forças da repres-
são. No mesmo ano, uma nova lei extinguia o sistema
bipartidário e estabelecia condições para um regime
HORA DE PRATICAR!
pluripartidário. Nesse ínterim, uma série de atenta-
1. (VUNESP — 2022) Depois que o novo sistema federal
dos terroristas ocorreu por parte dos militares contrá- se estabilizou, sob o controle civil, no final da década
126 rios à agenda da abertura. de 1890, a intervenção do governo central nos estados
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
tornou-se frequente, com exceção dos três grandes e macro-institucional e societário” como diz Roberto
suas máquinas políticas. Se por acaso um presidente Romano.
hostil aos interesses de São Paulo assumisse o poder
– ocorrência rara –, ele seria impedido de intervir no (Maria Helena Rolim Capelato, Estado Novo: novas histórias.
estado […] In: Marcos Cezar de Freitas (org.), Historiografia brasileira em
perspectiva. São Paulo: Contexto, 1998, p. 199)
(Joseph L. Love, A república brasileira: federalismo e regionalismo
(1889-1937). Em: Carlos Guilherme Mota (org.), Viagem incompleta: Para os historiadores que defendem que o Estado
a experiência brasileira (1500-2000): a grande transação) Novo não pode ser considerado um regime totalitário,
coloca- -se como argumentos, entre outros, que
O impedimento da intervenção federal em São Paulo,
ao menos até os anos 1930, tem relação, entre outras a) havia uma aversão, de Vargas e do seu ministério, em
razões, com relação às forças políticas nazifascistas, e a demora
em declarar guerra ao Eixo foi devida às exigências da
a) a exigência dos credores internacionais do Brasil de diplomacia estadunidense.
que novos empréstimos fossem concedidos desde b) forças partidárias continuaram atuando de forma legal
que fossem afiançado pelo governo paulista. durante o período autoritário, caso dos integralistas,
b) a existência da Força Pública paulista, organização importante grupo de apoio ao presidente Vargas, inclu-
policial estadual, que era efetivamente um exército e sive com participação no seu ministério.
chegou a contar com 14 mil soldados efetivos. c) mesmo com a outorga da Constituição de 1937 e o
c) o direito que os paulistas tinham de controlar a taxa de fechamento das casas legislativas em todas as esfe-
câmbio da moeda nacional, condição que prejudicava ras, ocorreu uma ampliação dos mecanismos de con-
as finanças federais. sulta popular, como nos plebiscitos.
d) a legislação tributária derivada da Constituição de 1891, d) durante esse regime, as oposições democráticas con-
que diminuía a autonomia dos estados, mas concentrava tinuaram atuando e, apesar da repressão intensa, não
nestes a arrecadação dos impostos sobre a importação. ocorreu o monopólio absoluto do Estado no plano jurí-
dico ou econômico.
e) o controle exercido pelos paulistas sobre o Poder Judi-
e) parcela considerável da legislação do período auto-
ciário federal, que sempre atendia aos interesses de
ritário tinha um caráter essencialmente liberal e, na
69
São Paulo contra as demandas federais.
realidade, houve pouco interferência do Estado em
8-
questões econômicas.
86
2. (VUNESP — 2021) A convocação para as eleições,
6.
visando à composição da Assembleia Constituinte,
9
4. (VUNESP — 2022) Tão visivelmente defeituosa era a
e os novos partidos, organizações políticas de mas-
.4
prática do nosso sistema representativo que os esta-
33
sa que surgiam, agitavam os anos que vão de 1932 a
distas, legisladores e escritores políticos do Império e
-4
1935. Nesse período, são perceptíveis ao menos quatro da Primeira República costumavam atribuir-lhe a prin-
grandes tendências político-ideológicas: autoritarismo
O
cipal responsabilidade pelos males do regime. […] Com
cientificista, liberalismo, esquerdismos e fascismo.
IR
semelhante visão dos problemas políticos brasileiros, é
M
(Marcos Napolitano, História do Brasil República: da queda da eleitoral tenha sido um dos mais eficientes slogans da
R
Monarquia ao fim do Estado Novo, p. 101. Texto adaptado) campanha de que resultou a Revolução de 1930.
E
R
EI
Sobre a tendência fascista, é correto afirmar que (Victor Nunes Leal. Coronelismo, enxada e voto, 1976. p. 240-241)
R
IF
a) se organizou em um partido de abrangência nacional, Os governos de Getúlio Vargas, de 1930 a 1945, procura-
N
o Partido Republicano Constitucional (PRC), que tinha ram responder a essa questão do regime representativo
LI
político, e fazia uma defesa radical das riquezas nacio- b) restringindo o número de candidatos às casas legisla-
LI
nais, caso do minério de ferro e do petróleo, que deve- tivas por meio do sufrágio universal.
IE
riam ser explorados pela iniciativa privada. c) suspendendo a eleição para presidente da República
C
logias variadas, que apoiavam medidas estatais para d) qualificando o voto popular por meio da concessão de
G
livrar o país da influência das grandes potências eco- direitos civis aos operários urbanos.
nômicas da época, como a França e a Inglaterra. e) generalizando as consultas plebiscitárias nos casos
d) teve origem nas organizações sindicais-operárias e sua de reformas políticas mais relevantes.
influência esteve presente, em especial, nas grandes
cidades do Nordeste ao fazer a defesa de uma inter- 5. (VUNESP — 2021) O Estado Novo foi arquitetado
HISTÓRIA GERAL
venção estatal para industrializar o Brasil. como um Estado autoritário e modernizador que deve-
e) se formou a Ação Integralista Brasileira (AIB) como ria durar muitos anos. No entanto, seu tempo de vida
principal grupo, que tinha apoio da classe média e acabou sendo curto, pois não chegou a oito anos. Os
uma ideologia caracterizada pelo nacionalismo, civis- problemas do regime resultaram mais da inserção do
mo, corporativismo e catolicismo ultraconservador. Brasil no quadro das relações internacionais do que
das condições políticas internas do país.
3. (VUNESP — 2022) Concordo com o argumento de que
os traços totalitários são identificáveis nos discursos (Boris Fausto, História concisa do Brasil)
e práticas de Vargas [durante o Estado Novo], mas não
se pode dizer que tenha havido, no período, “efetiva- No contexto apresentado no excerto, o “quadro das
ção histórica do conceito [de totalitarismo] em plano relações internacionais” refere-se à 127
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
a) demissão de parte do ministério de Vargas quando, responsabilização individual dos coautores dos crimes
em meio à Segunda Guerra, o governo ditatorial esta- praticados pelo Estado durante o regime autoritário.
beleceu um acordo com o Eixo, permitindo que esse b) proposta pelo ministro da Justiça e aprovada depois
bloco usasse o espaço marítimo do Brasil. de exaustivas negociações com os parlamentares
b) pressão diplomática da Argentina para que o Estado da ARENA, que não aceitavam que as principais lide-
brasileiro aderisse às forças aliadas, declarasse guer- ranças antes da ruptura institucional de 1964 fos-
ra aos países do Eixo e mandasse tropas para libertar sem anistiadas e tivessem os seus direitos políticos
o Norte da África das forças nazistas. reestabelecidos.
c) deliberação da I Conferência Internacional de Estados c) produto de uma longa negociação entre as lideran-
Americanos determinando, apesar da discordância do ças da ARENA e do MDB e, com a forte oposição das
Brasil, que todas as nações da América deveriam se principais centrais sindicais, resultou numa lei bem
manter neutras na Segunda Guerra. abrangente, que permitiu que os cargos políticos e
d) entrada do Brasil na Segunda Guerra, ao lado dos Alia- administrativos exercidos antes de 1964 fossem ime-
dos, provocando ação de opositores, que começaram diatamente reassumidos.
a explorar a contradição entre a ditadura Vargas e o d) derivada de uma emenda constitucional proposta pelos
apoio do governo brasileiro às democracias. deputados e senadores do MDB, com o apoio de alguns
parlamentares da ARENA, e garantiu uma anistia políti-
6. (VUNESP — 2022) Embora o argumento do pêndulo ca a todas as forças políticas, com exceção dos militan-
possa ter servido como elemento secundário de con- tes ligados aos grupos clandestinos de esquerda.
vencimento no processo decisório junto a funcioná- e) de Iniciativa Popular, a partir das lideranças da OAB e
rios em Washington, o mais plausível é, uma vez mais, da CNBB, aprovada apenas com os votos da oposição
a explicação pelo cálculo estratégico: tendo em vista a ao governo federal, permitindo a imediata liberdade de
alta possiblidade de envolvimento dos Estados Unidos todos os presos políticos, assim como a legalização
na guerra, seria útil atrair o Brasil como principal ponto dos partidos comunistas e das centrais sindicais.
de sustentação político-diplomática no hemisfério sul.
8. (VUNESP — 2022) A economia mundial deixara total-
(Rubens Ricupero. A diplomacia na construção do Brasil – 1750- mente de ser, como fora em meados do século XIX,
2016, 2017. p. 329 - 330) um sistema solar girando em torno de uma estrela
única, a Grã-Bretanha. […] Um certo número de eco-
69
nomias industriais nacionais agora se enfrentavam
8-
O texto alude à política exterior do governo de Getúlio
mutuamente. Sob tais circunstâncias a concorrência
86
Vargas durante o Estado Novo (1939-1945). A grave
econômica passou a estar entrelaçada com as ações
6.
tensão ideológica e militar em grande parte dos anos
políticas, ou mesmo militares do Estado. […] Do pon-
9
de 1930 poderia favorecer uma atitude “pendular” do
.4
governo brasileiro entre a Alemanha e os Estados Uni- to de vista do capital, o apoio político passaria a ser
33
dos da América. essencial para manter a concorrência estrangeira à
-4
distância. […] Do ponto de vista dos Estados, a econo-
mia passou a ser desde então tanto a base mesma do
No final, a aliança com os Estados Unidos
O
IR
poder internacional como seu critério.
M
c) pressupôs formalmente a democratização da política Primeira Guerra Mundial, que teria contribuído para a
R
brasileira.
d) decorreu da condenação pública do regime nazista
N
69
Estados Unidos, que acabou a autonomia nacional da cação secundária e universitária; ao declínio, a partir
8-
Polônia e incorporou a maior parte do seu território à dos anos 1980, das classes operárias industriais e
86
Tchecoslováquia. ao papel impressionantemente maior desempenhado
6.
pelas mulheres nas sociedades desenvolvidas.
9
10. (VUNESP — 2022) Quarta-feira, 9 de maio de 1945, foi c) à percepção, por parte das nações neocolonizadas, da
.4
33
o primeiro dia de paz na Europa. As celebrações nessa importante contribuição civilizatória oferecida pelos
países europeus; à materialização de um comércio
-4
semana foram ensombradas pelos acontecimentos
no leste da Europa. internacional marcado pela equidade entre nações
Churchill exprimia seu temor de que as infiltrações O
ricas e pobres e ao decréscimo dos gastos das nações
IR
soviéticas na Europa Central e nos Balcãs conduzis- com armamento.
M
notícias acerca da iminente partida para o Pacífico de nas nações mais ricas; ao aumento da igualdade eco-
E
pelo menos metade das tropas americanas na Europa, nômica entre as nações desenvolvidas e as nações
R
Churchill alertava para o fato de que os russos ainda mais pobres e o frágil desenvolvimento científico- tec-
EI
podiam manter grandes efetivos em campo, ainda por nológico fora das fronteiras norte-americanas.
R
IF
(Martin Gilbert. Churchill: uma vida, vol. 2, 2016. p. 315. Adaptado) quista da universalização do acesso à escola, mesmo
O
a) provocou a fusão das economias industriais desenvolvi- meiro-ministro inglês Winston Churchill, pronunciado
C
das por meio da adoção de um único padrão monetário. na cidade norte-americana de Fulton, em 1946.
A
R
69
nômico, diplomático ou cultural. político internacional.
8-
c) defendia que o mundo ocidental corria riscos com a b) demonstrando a inconsistência programática desse
86
consistente expansão do socialismo real, mas reco- movimento aos olhos dos grupos sociais.
6.
nhecia que a reconstrução europeia depois da Segun- c) expondo o papel de contestação desse movimento
9
.4
da Guerra dependia da planificação econômica. aos grandes conglomerados econômicos.
33
d) compreendia que o avanço da ordem socialista colo- d) problematizando os resultados políticos desse movi-
-4
cava em risco a paz mundial e que o combate a essa mento do ponto de vista socioeconômico.
ordem precisava ser feito, prioritariamente, por meio e) revelando a oposição desse movimento à estrutura
O
IR
de ações dirigidas, pelas nações capitalistas, na ONU político- eleitoral convencional.
M
e em outros organismos internacionais.
A
volvimento científico-tecnológico.
IF
2 E
N
4 C
A
7 A
R
11 B
Considerando o contexto histórico dessa manifesta-
ção, é correto afirmar que o líder soviético 12 D
GEOGRAFIA GERALE
lecida por meio da consolidação do Reino Unido como
uma grande nação hegemônica entre o século XVIII
e parte do século XIX (ordem unipolar – somente um
GEOGRAFIA DO BRASIL país exercendo o processo de influências e agindo de
forma hegemônica), é importante destacar o expres-
sivo poder marítimo e comercial, atrelado ao desen-
volvimento de seu processo produtivo no contexto da
Primeira Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra
A NOVA ORDEM MUNDIAL, O ESPAÇO por volta de 1750, com a transição da economia manu-
GEOPOLÍTICO E A GLOBALIZAÇÃO fatureira para a economia maquinofatureira.
Essa supremacia exercida pelos britânicos ocorreu
O Termo poder pode ser definido como “o direito até meados do século XIX, quando havia o processo de
ou a capacidade de decidir, agir e ter voz de mando; industrialização e expansão das áreas de influências
autoridade”, ou ainda, “como a supremacia em dirigir de algumas nações como França, Alemanha, Rússia
e governar ações de outrem pela imposição da obe- e Japão. Por meio da expansão das áreas de influên-
diência; domínio, influência”. Esses conceitos são bas- cias destas potências para regiões como África, Ásia
tante elucidativos, mas de que forma essas relações de e Oceania, em um contexto conhecido como Imperia-
poder se aplicam à geopolítica mundial? lismo ou Neocolonialismo, ocorreu nestas colônias a
Para compreendermos esse processo é necessá- formação de uma divisão internacional do trabalho
rio entender qual é o significado de Ordem Mundial: (DIT), na qual as áreas e países colonizados forneciam
uma forma de equilíbrio de poder que existe no cená- para as suas metrópoles europeias matérias-primas
rio internacional, mundial, global em um determi- de baixo custo e valor agregado, funcionado como
nado momento e período histórico da humanidade. uma economia complementar de sua metrópole.
É comum que essa forma de equilíbrio de poder se Essa Primeira Ordem Mundial tem seu término
69
encontra atrelada a momentos específicos em que com o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, quan-
8-
o crescimento econômico, as disputas políticas e/ou do as potências europeias se encontram enfraqueci-
86
comerciais e até mesmo os períodos de instabilidades das em vários aspectos, em especial o financeiro, oca-
6.
sionado pelos gastos com o conflito, e com um grande
9
diplomáticas podem alterar a ordem vigente.
.4
O conceito de Ordem Mundial é contestado por desafio pela frente que seria o processo de reconstru-
33
vários estudiosos, bem como por diplomatas e especialis- ção no período pós Guerra. Esse enfraquecimento das
-4
tas em política internacional, como o ex-secretário esta- potências europeias proporcionou o processo de inde-
O
dunidense Henry Kissinger, que acredita que o mundo pendência de suas colônias na África, Ásia e Oceania.
IR
no atual momento esteja passando por uma desordem. Sendo assim, ocorreu o deslocamento do centro
M
Segundo Kissinger, a comunidade internacional não de poder mundial para os países que saíram vitorio-
A
possui e não apresenta, de uma maneira clara e objeti- sos na Segunda Guerra Mundial, e emergiram como
R
va, um conjunto de metas, métodos e até mesmo limites. potências econômicas e políticas no pós guerra: EUA
E
R
De acordo com Kissinger, existe a necessidade de e URSS, tinha início então uma nova Ordem Mundial.
EI
jos conflitantes das nações, que são divididas em dois A Segunda Ordem Mundial: 1945 a 1991
IF
grupos diferentes:
N
LI
z Potência Ocidentais: estabeleceram as regras Segunda Ordem Mundial tem relação direta com a
R
z Potências emergentes: que não aceitam essas regras, geopolítico e econômico no período posterior ao da
LI
com destaque para a China, Rússia e Mundo Islâmico. Segunda Guerra Mundial.
IE
Ao longo da história foram constatados períodos Guerra Mundial, que ocorreu entre 1939 e 1945, assim
A
de ordem mundial e, para muitos, isso ainda ocorre como a Primeira Guerra Mundial, evidenciava a neces-
R
G
na contemporaneidade. Tais períodos poderiam ser sidade de reafirmação de uma Ordem Mundial em um
divididos em três momentos distintos, mas que mui- mundo que, desde o início do século XX, presenciava
tas vezes se complementam. um ambiente de pseudomultipolaridade. Entende-se
Abordaremos as três Ordens Mundiais existentes como multipolaridade um cenário que conta com
no mundo moderno e contemporâneo – entre os sécu- vários países na condução do processo de formação e
GEOGRAFIA GERAL
69
então presidente dos EUA, Harry Truman, apresen- culminaram na total dissolução do Pacto de Varsóvia,
8-
tou ao Congresso as diretrizes da sua nova política no início dos anos 1990. O enfraquecimento do Pacto
86
externa, que exigia esforços especiais para combater de Varsóvia e a conseguinte Queda do Muro de Ber-
6.
a expansão dos soviéticos no mundo. lim, em 9 de novembro de 1989, depois de 28 anos de
9
existência, marcam o início da derrocada da Guerra
.4
Dentre as principais propostas estavam a Doutrina
33
Truman e o Plano Marshall. A doutrina que levava o Fria, assim como da velha ordem mundial.
-4
sobrenome do ex-presidente, explicitava que o mun-
do, a partir daquele momento, estaria dividido entre A Terceira Ordem Mundial
dois sistemas: aqueles formados por governos livres O
IR
e apoiados na vontade da maioria (democráticos), e O processo de desintegração da URSS, seu conse-
M
de uma minoria imposta à força a uma maioria. ca, foram responsáveis por determinar a formação de
E
Um dos pontos fortes dessa doutrina de contenção uma Nova Ordem Mundial.
R
política era a ajuda econômica aos países conhecidos Com o processo de independência dos países que
EI
como “elos frágeis”, por meio do plano de ajuda e recu- formavam a antiga URSS, e a posterior formação da
R
IF
peração econômica conhecido como Plano Marshall. Comunidade dos Estados Independentes (CEI), bloco
A Doutrina Truman promoveu um real antagonismo que a Rússia, maior república soviética, criou para
N
LI
entre as duas superpotências que já dominavam o pla- manter o domínio ou pelo menos as influências sobre
O
co internacional pós guerra, acirrando o período que os países do leste europeu, um ponto final na ordem
R
ficou conhecido como Guerra Fria. bipolar e na Guerra Fria estava preste a acontecer.
A
atuação: capitalista, representado pelos EUA; socialis- início à ordem mundial multipolar: desde então não
C
ta, representado pela URSS), teve início com o término existe mais o socialismo enquanto sistema socioeconô-
A
da Segunda Guerra Mundial (1945) e a consequente mico e o capitalismo passa a ter vários polos de influên-
R
disputa geopolítica entre EUA e URSS. Esses dois Esta- cia, caracterizando assim a Nova Ordem Mundial.
G
dos emergiram como grandes potências mundiais que De uma maneira diferente do que ocorreu durante
lutaram pela hegemonia econômica, militar, política a Ordem Bipolar, as potências do novo mundo mul-
e cultural do mundo, tendo como reflexo dessa dispu- tipolar são os países que detém poderio econômico,
ta as corridas pelo desenvolvimento das tecnologias embora não há como descartar, no aspecto geopolíti-
espacial e armamentista, as guerras que foram palco co, o poder bélico dos EUA.
de conflitos indiretos (Vietnã, Coreias, Afeganistão) e o Em relação à questão econômica, destacam-se os
conflito ideológico entre sistemas políticos e socioeco- países considerados no cenário atual como os novos
nômicos opostos: capitalismo e socialismo. “polos de poder”. Além dos EUA, estão também nesse
Esse período histórico foi marcado por uma inten- grupo o Japão, os países da União Europeia e a China.
sa disseminação de ideologias pelas duas superpotên- Em um contexto mais recente, principalmente a partir
cias que, para o caso de um conflito bélico (possivel- do início dos anos 2000, não pode-se ignorar também
mente nuclear) em larga escala, buscavam conquistar o papel exercido pela Rússia, que passou a aumentar
cada vez mais países para fortalecerem suas fileiras. A sua influência após um longo período de sucessivas
bipolaridade entre o leste socialista e oeste capitalista crises econômicas. A quantidade de atores nesse novo
só se encerrou em 1991 com o desmembramento da cenário geopolítico mundial demonstra que a Nova
132 URSS. Ordem Mundial ainda está em processo de formação.
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O mundo multipolarizado se apresentou com um Mesmo com a consolidação do modelo neoliberal,
maior processo de integração entre os países graças ideologia que propõe uma menor interferência do
ao fenômeno da globalização internacional. Nos dias Estado na tomada de decisões relacionadas às ques-
atuais, ocorre entre as várias nações do mundo um tões econômicas, e as ideias neoliberais estarem atre-
constante processo de cooperação, uma maior inter-
ladas ao processo de globalização e vice-versa, a ori-
dependência que pode ser facilmente percebida no
aspecto econômico (assim como na questão política), gem deste termo ainda gera várias discussões, sendo
e isso fica evidente a partir da formação de merca- que a hipótese mais aceita é a de que o termo surge em
dos regionais, que ficaram mundialmente conhecidos meados dos anos 60, onde o teórico Marshall Mcluhan
como blocos econômicos. e o cientista político Zbigniew Brzezinski descrevem
Sendo assim, a velha divisão do mundo em Leste ideias consideradas inovadoras sobre o tema em seus
(socialista) e Oeste (capitalista) deu lugar a uma nova livros “Guerra e Paz na Aldeia Global” e “A Revolução
forma de regionalização, o que é representada pelos
Tecnotrônica”.
países do Norte (ricos) e os países do Sul (pobres), que
Nas obras, os autores apresentam termos como
mesmo com diferenças socioeconômicas e estrutu-
rais, ainda promovem um processo de integração e aldeia global e sociedade global, que buscavam con-
interdependência internacional. textualizar e caracterizar as variadas mudanças que
Mas afinal o que é o processo de globalização? vinham acontecendo, em especial aquelas de cunho
Quais são suas principais características? tecnológico, que estavam ligadas principalmente à
questão da comunicação global. E essa questão de
comunicação em escala global passou a ser uma reali-
Importante! dade a partir da cobertura da Guerra do Vietnã pelas
A globalização pode ser compreendida como um redes de televisão e também pela cobertura de acon-
conjunto de fatores e acontecimentos que vem tecimentos posteriores como o Massacre na Praça da
determinando de forma cada vez mais intensa a Paz Celestial ocorrido na China em 1988, e pela Queda
integração e a interdependência entre os diver- do Muro de Berlim em 1989.
sos países do mundo nos seguintes aspectos: O surgimento dessa aldeia global proporcionaria
69
político, econômico, comercial, financeiro, cul- um maior estreitamento dos laços entre as nações do
8-
tural, territorial e social. mundo, que realizariam entre si um volume cada vez
86
maior e mais complexo de transações financeiras, por
96.
A globalização pode ser vista também como o pro- meio da expansão das grandes empresas multinacio-
.4
33
cesso pelo qual a economia do mundo identifica-se nais para diversas localidades do globo, formando
como a economia mundial, ou seja, o espaço mundial
-4
assim um gigante e avassalador aumento do mercado
adquire dessa forma uma unidade. consumidor internacional.
Em um contexto histórico, o processo de globaliza-
O
IR
O término da Guerra Fria e da Velha Ordem Mun-
ção pode ser visto como o momento em que os seres
M
conhecimento de sociedades que habitavam regiões expandia para alguns países que estavam bem distan-
R
além-mar e passaram também a promover uma tes do capitalismo internacional globalizado. A antiga
EI
maior interação, em especial por meio das práticas Divisão Internacional do Trabalho (DIT) passou por
R
IF
comerciais. Assim fica fácil compreender o processo um processo de transformação e reformulação, sendo
N
conhecido com as Grandes Navegações ou a Expan- adequada para esta nova realidade, em especial pelo
LI
são Marítimo Comercial Europeia, esse fenômeno que processo de formação e consequente expansão dos
O
podem ser descritas e exemplificadas por meio do O mundo parecia estar cada vez menor, o chamado
IE
neocolonialismo europeu nos continentes africa- encolhimento do sistema mundo, pois o processo de
C
europeias, com destaque para Inglaterra, França, que ficasse cada vez mais barata, rápida e fácil (mes-
G
Alemanha, e também para o período ocorrido após a mo que sendo somente para alguns grupos de países,
2ª Guerra Mundial, que mesmo com as tensões pro-
pois a integração não ocorreu de forma homogênea) a
vocadas pela Guerra Fria, não impediu o processo de
obtenção de informações, conhecimento e influências
globalização, que atingiu seu ápice com o colapso do
socialismo entre os anos de 1989 e 1991. nos processos de transações comerciais, culturais e
GEOGRAFIA GERAL
Desta forma, o processo de globalização, visto antes como um processo com aspectos positivos, acabou por se
mostrar como algo muito mais nocivo a humanidade, além de mais complexo e excludente como poucos imagi-
navam até então.
69
O despertar para a questão ambiental ganha força com o movimento ambientalista dos anos 60, intensificando
8-
a atenção política para as questões ambientais. Nesse contexto surge o Clube de Roma, formado por industriais,
86
chefes de Estado e profissionais ligados ao movimento ambientalista. O objetivo desta reunião ocorrida em 1968
6.
era traçar metas e soluções para a problemática ambiental que deveriam ser tomadas em prol das gerações futu-
9
ras e para uma relação de harmonia entre os seres humanos e o meio ambiente. A partir da reunião do Clube de
.4
Roma, ficou decidida a realização de uma grande conferência ambiental que seria realizada no ano de 1972.
33
Após as decisões tomadas pelo Clube de Roma, os planos de ações pensados para a questão ambiental propor-
-4
cionaram a realização da Conferência de Estocolmo na Suécia, onde foram discutias questões como a possibili-
O
dade de crescimento econômico zero. Após estudos realizados pelo Massachusets Institute of Technology (MIT),
IR
que alertava as autoridades para um colapso ambiental, a proposta de desacelerar seus programas industriais
M
que estavam a todo vapor nos anos 70 não agradou as grandes potências econômicas do mundo, e os países mais
A
R
pobres que ansiavam por uma melhoria nas suas condições econômicas acabaram também por rejeitar essa
E
proposta.
R
Porém, nem tudo que foi discutido nessa conferência acabou perdido: dela surgiu as bases para fomentar o
EI
R
Direito Ambiental Internacional, que serviu para nortear as políticas públicas relacionadas ao meio ambiente nas
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décadas seguintes e os 26 princípios que as nações deveriam adotar para amenizar a problemática ambiental.
N
Em 1982, foi realizada a Conferência de Nairóbi no Quênia, que teve como principal objetivo avaliar de que
LI
forma as decisões tomadas em Estocolmo tinham avançado. No ano de 1983, foi criada a Comissão Mundial sobre
O
o Meio Ambiente, por pesquisadores e cientistas, e tinha como principais membros dez países desenvolvidos e
R
A
dez países emergentes e era presidida pela primeira-ministra norueguesa Gro Harlem Brundtland. Como conse-
K
quência desse grupo de estudiosos e chefes de Estado, foi elaborado o Relatório Brundtland, que tratava sobre os
LI
principais pontos da sustentabilidade e do desenvolvimento sustentável, relatório que foi oficialmente denomi-
IE
Importante!
O termo Desenvolvimento Sustentável está relacionado com a exploração de recursos naturais de forma
que não ocorresse a degradação e o esgotamento ao ponto de comprometer a sobrevivências das gerações
futuras.
Na tentativa de diminuir a destruição da camada de Ozônio, responsável por filtrar os raios ultravioletas que
incidem sobre o planeta, foram realizadas a Convenção de Viena, em 1985, e a assinatura do Protocolo de Mon-
treal, em 1987. O objetivo era promover a redução, tanto pelos países desenvolvidos, quanto pelos subdesenvol-
vidos, da emissão dos gases CFC – clorofluorcarbonetos, que são extremamente nocivos a Camada de Ozônio. O
acordo foi assinado por 24 países que participaram da Convenção de Viena, e o Brasil veio a ratificar esse acordo
por meio do Decreto Presidencial nº 99.280 de 1990. De acordo com a ONU, no ano de 2008, o protocolo represen-
tava 191 nações.
No ano de 1992 foi realizada a maior Conferência Ambiental da história: denominada Rio-92, Eco-92 ou Cúpula
134 da Terra, nesta conferência foram definidas ações como:
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Assinatura da Agenda 21, que trabalharia pela sus-
tentabilidade e justiça social; A NATUREZA BRASILEIRA (RELEVO,
z A criação do painel de mudanças climáticas, em HIDROGRAFIA, CLIMA E VEGETAÇÃO)
inglês United Nations Framework Convention on
Climate Change (UNFCCC), contando com a assina- RELEVO BRASILEIRO
tura de 150 Estados. Após várias negociações com
o objetivo de traçar metas para minimizar os efei- O relevo brasileiro possui como principais carac-
tos das ações antrópicas (causadas pelo homem) terísticas médias e baixas altitudes, ocorre o predomí-
nas mudanças climáticas no século XXI, o principal nio de formas de relevo como planaltos e depressões
ponto de discussão era a estagnação e a redução (que são formações de relevo cuja sua origem é crista-
dos chamados Gases do Efeito Estufa (monóxido lina e sedimentar).
de carbono, dióxido de carbono, metano etc.), com As formações de relevo, planaltos e depressões,
o objetivo de reverter o quadro em relação a esse ocupam em torno de 95% do nosso território. Já as pla-
problema e evitar futuras catástrofes. nícies, que possuem também uma origem sedimentar,
ocupam cerca de 5% do nosso território. Dessa forma,
Também na década de 90, no ano de 1997, foi assi- cerca de 60% do território nacional é composto por
nado o Protocolo de Kyoto, que visava a redução dos bacias sedimentares e os escudos cristalinos represen-
gases causadores do efeito estufa em pelo menos 5%, tam cerca de 40% do todo o território nacional, ocupan-
e a referência seria a quantidade presente no ano de do uma área de 5,000,00 km², as formas mais comuns
1990, e determinava que o principal gás a ser redu- são picos, as serras, as colinas, os morros e as chapadas.
zido era o dióxido de carbono. O Protocolo de Kyoto
entrou em vigor no ano de 2005, e recebe críticas, pois PLANALTOS
existe a não obrigatoriedade de cumprir metas para
São formas também denominadas como platôs,
os países que estão em desenvolvimento, como por
esta formação de relevo tem como principais caracte-
exemplo Brasil, China e Índia.
rísticas sua formação elevada e plana, com altura aci-
Para alcançar as metas foi criado o Mecanismo de
ma de 300 metros, e estão submetidos a um constante
Desenvolvimento Limpo (MDL), e a venda de créditos
69
processo erosivo.
de carbono, comercializado pelas empresas do país, Os planaltos podem ser classificados de acordo
8-
pela poluição que os países deixaram de emitir.
86
com a sua formação geológica:
A Conferência de Joanesburgo, na África do Sul,
6.
realizada em 2002, ficou também conhecida como
9
z Os planaltos sedimentares são formados por
.4
Rio +10. Nesta conferência foram propostas medidas rochas sedimentares;
33
como: a busca para tentar diminuir as desigualda- z Os planaltos cristalinos são formados por rochas
-4
des comerciais entre os países pobres e ricos, além cristalinas;
O
de uma análise das propostas de políticas ambientais z Os planaltos basálticos são formados por rochas
IR
que foram propostas em anos anteriores, mas que de origem vulcânica.
M
pois o esforço desempenhado não era o mesmo entre Dentre os principais planaltos presentes no territó-
E
ro, a Conferência Rio +20, também chamada de Con- z Planalto Central: que tem como destaque a Cha-
R
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ferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimen- pada dos Veadeiros, com altitudes que variam
entre 600m e 1650m, localizado nos estados de
N
das nações em trabalhar pela solução dos problemas Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Mato Grosso e
O
nativas ou limpas, e a busca pela redução da desigual- ritório brasileiro nos estados do Amazonas, Pará,
LI
2015, após várias rodadas de negociações, o acordo Planaltos do Leste e Sudeste, Planaltos do Mara-
foi assinado por 195 países, sendo que deste total, 147 nhão e Piauí, Planalto Nordestino, e pelo Planalto
países ratificaram. Esse acordo passou a vigorar em 4 Uruguaio-Rio-Grandense, destaque para o Pico da
de novembro de 2016. Bandeira, localizado na Serra do Caparaó, com alti-
No ano de 2017, os EUA, um dos principais emisso- tude em torno de 2900 metros.
res de poluentes, saem do acordo, por conta de uma
política adotada pelo ex-presidente Donald Trump. PLANÍCIES
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, já
prometeu colocar o país de volta no acordo e cumprir São formações que ocupam uma área em torno de
as propostas realizadas para chegarem no objetivo 3.000.000 km² de todo o território nacional, com des-
final e comum. taque para as seguintes áreas: 135
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Planície Amazônica: é considerada a maior área de em torno de 18ºC, porém, no período de inverno as
terras com baixa altimetria do país, está localizada quedas de temperaturas podem ser bem maiores;
principalmente no estado de Rondônia, as formas z Clima Tropical de Altitude: este tipo climático está
de planícies mais presentes aqui são as planícies de presente na região Sudeste do país, e devido a alti-
várzeas, os baixos planaltos e os terraços fluviais; metria do relevo, suas temperaturas são mais baixas
z Planícies Litorâneas: as faixas de terra localiza- que as temperaturas registradas no tipo climático
das em todo o litoral brasileiro, abrangendo uma tropical, em média os registros são inferiores a 18ºC,
área aproximada de 600 km; podendo ocorrer o registro de temperatura variando
z Planície do Pantanal: que está localizada nos esta- entre 7ºC e 9ºC. As atuações das frentes frias podem
dos do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, uma provocar a ocorrência de geadas. Já em relação ao
das características é que esta região está sujeita as regime de chuvas o clima tropical de altitude possui
um regime semelhante ao clima tropical;
constantes inundações, é a maior área de planície
z Clima Tropical Litorâneo: está presente em toda
inundável do mundo.
a faixa litorânea, principalmente entre o estado do
Rio de Janeiro e o estado do Rio Grande do Norte,
CLIMAS DO BRASIL a região é quente e chuvosa e possui essas carac-
terísticas por conta da ação da massa de ar Tro-
O território brasileiro encontra-se quase que em sua pical Atlântica. As médias de temperatura anuais
totalidade em regiões de baixas latitudes, principalmente variam entre 18ºC e 26ºC, com pluviosidade em
entre a Linha do Equador e o Trópico de Capricórnio, ou torno de 1.500 mm anuais. No litoral nordestino,
seja, nosso país está localizado na faixa tropical e por esse as chuvas ocorrem com mais frequência no outo-
motivo ocorre o predomínio de climas úmidos e quentes. no e inverno, já no litoral do sudeste, as chuvas são
Também por isso, temos em nosso território regiões que mais constantes e intensas no verão;
apresentam grandes índices de pluviosidade como, por z Clima Tropical: este tipo climático está presente
exemplo, a região norte, e regiões que sofrem com a falta na região Centro-Oeste e suas principais caracte-
e a escassez de chuvas, como o semiárido nordestino. rísticas são verões chuvosos e quentes e invernos
Os principais tipos climáticos do Brasil são os frios e secos. As estações são bem definidas e a
seguintes, classificados de acordo com as zonas cli- média de temperatura anual está acima de 18ºC,
69
máticas da Terra, nosso país possui 6 tipos de clima porém, podem ocorrer momentos em que as tem-
peraturas registradas podem chegar até 7ºC. Em
8-
listados a seguir:
86
relação ao clico de chuvas, a pluviosidade pode
variar entre 1.000 e 1.500 mm por ano;
6.
z Clima Equatorial;
9
z Clima Subtropical; z Clima Semiárido: este tipo climático está presente
.4
na região Nordeste e tem como principais carac-
33
z Clima Tropical de Altitude;
terísticas a ocorrências de chuvas irregulares. São
-4
z Clima Semiárido;
raras em determinadas áreas do sertão nordesti-
z Clima Tropical Litorâneo;
O
no e têm as temperaturas bem elevadas, chegando
z Clima Tropical.
IR
a registrar médias térmicas anuais em torno de
M
Vamos destacar as principais características dos das chuvas irregulares a região sofre com a falta
R
tipos climáticos presentes no território brasileiro: de chuvas e a escassez de água. Essa região faz par-
E
R
z Clima Equatorial: esse tipo climático está localizado tório brasileiro que sofre com a seca.
R
possui uma média de temperatura anual em torno sileiros estão entre os mais extensos e diversificados,
K
dos 25ºC, com baixa amplitude térmica (a diferença essa diversidade hídrica está relacionada a questões
LI
entre a maior e a menor temperatura registradas) e o como clima, relevo e vegetação. No total o Brasil pos-
IE
69
Paraná com extensão de 2.750 km. Dentre os prin- leiro, formadas por rios que possuem pequena exten-
8-
cipais afluentes do Rio Paraná podemos destacar são e vazão. A seguir, destacamos as principais bacias
86
os rios Tietê, Paranapanema, Paranaíba, Iguaçu; hidrográficas presentes no território brasileiro.
6.
z Podemos destacar também as bacias dos rios Uru-
9
.4
guai no sul do Brasil e parte da Argentina, Bacia Região Hidrográfica Amazônica
33
do Parnaíba, localizada na região Nordeste. Bacia
-4
do Atlântico Nordeste Oriental com destaque para A Região Hidrográfica Amazônica ou Bacia Amazô-
nica tem como principal rio o Amazonas e seus afluen-
O
o Rio Paraíba, Bacia do Atlântico Leste, Bacia do IR
Atlântico Sudeste, com destaque para o rio Paraíba tes. Ocupa uma área de 3.843.402 km², correspondente a
M
do Sul e para o rio Doce, com extensão de 229.972 km². 44,63% do território nacional. Abrange os territórios dos
A
E por último a bacia do Atlântico Sul, com 185.856 estados do Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima,
R
km², localizada nos estados da região Sul e na região Pará e Mato Grosso. O rio Amazonas é o maior rio do
E
R
Sudeste, com destaque para os rios Jacuí e Camaquã. mundo em volume de água e o segundo em extensão,
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Além das reservas de água superficiais, podemos Podemos destacar como principais afluentes do rio
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destacar também os reservatórios subterrâneos que o Amazonas os rios Javari, Juruá, Jutaí, Purus, Madeira,
N
Brasil possui, conhecidos como aquíferos, nosso país Tapajós e Xingu, localizados na margem direita; e os
LI
na margem esquerda.
A
dade de 1500 metros, possui um volume de água em A Região Hidrográfica Tocantins Araguaia ou Bacia
A
o SAGA tem reservas de água suficientes para abaste- fluvial do mundo, a Ilha do Bananal. Os principais rios
cer a população mundial mantendo os atuais níveis de afluentes da Bacia Tocantins Araguaia são: Formoso,
consumo por pelo menos 250 anos. Garças, Bagagem, Tocantíssimo, Paraná, Manuel Alves
O Brasil possui uma das mais extensas e diversifica- Grande, Rio Sono e Santa Tereza.
das reservas de recursos hídricos do planeta. No terri-
tório brasileiro, estão presentes cerca de 12% do total Região Hidrográfica do Paraná
das reservas de água doce existentes em todo o planeta.
Os rios ou cursos d’água brasileiros possuem A Região Hidrográfica do Paraná ou Bacia do Para-
características próprias e complexas resultantes da ná ocupa uma área de 879.860 km², correspondente a
combinação de diversos aspectos geográficos, como 10,33% de todo o território nacional. Localiza-se nos
por exemplo: a região onde os rios estão localizados, estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, 137
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Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e o Distrito Fede- território nacional. Localiza-se nos estados do Ceará,
ral, região de maior desenvolvimento econômico e de Rio Grande do Norte Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
maior concentração populacional do país. A região possui baixa disponibilidade de água prin-
O principal rio dessa bacia, o Paraná, possui uma cipalmente no período de seca ou estiagem; os prin-
extensão de 2.750 km; sua nascente está localizada cipais rios localizados na região são o Capibaribe,
entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Paraíba, Jaguaribe e Acaraú.
Grosso do Sul e corre na fronteira do Brasil com o
Paraguai até desaguar no rio Iguaçu. Os principais Região Hidrográfica do Parnaíba
afluentes são o rio Grande, Iguaçu, Paranaíba, Para-
napanema, Paraná e Tietê. A Região Hidrográfica do Parnaíba ou Bacia do
Parnaíba ocupa uma área de 344.112 km², que equiva-
Região Hidrográfica do São Francisco le a 4,04% do território nacional. Localizada nos esta-
dos do Piauí, Maranhão e Ceará. A maioria dos seus
A Região Hidrográfica do São Francisco ou Bacia do afluentes são rios perenes e abastecidos por águas
Rio São Francisco ocupa uma área de 641.000 km², abran- pluviais e subterrâneas.
gendo área equivalente a 7,52% do território nacional.
Localiza-se nos estados de Minas Gerais, Goiás, Bahia, Per- Região Hidrográfica Atlântico Leste
nambuco, Alagoas, Sergipe e também o Distrito Federal.
O rio São Francisco percorre todo o Sertão nordes- A Região Hidrográfica do Atlântico Leste ou Bacia
tino, região mais seca do Brasil. Suas águas são usadas Hidrográfica do Atlântico Leste ocupa uma área de
principalmente para abastecimento, lazer e irrigação. 374.677 km², que equivale a 4,4% do território nacio-
O rio São Francisco possui mais de 2.000 km de tre- nal. Localiza-se em parte dos estados de Sergipe, Bah-
cho navegáveis. Existem 158 afluentes; cerca de 90 são ia, Minas Gerais e Espírito Santo. Seus principais rios
perenes e 68 são temporários. Como principais afluen- são o Paraguaçu, São Mateus, Pardo, Salinas, Contas,
tes, destacam-se os rios Das Velhas, Abaeté, Correntes, Jequitinhonha e Mucuri.
Jequitaí, Verde Grande e Paracatu.
Região Hidrográfica Atlântico Sudeste
Região Hidrográfica do Paraguai
69
A Região Hidrográfica do Atlântico Sudeste ou Bacia
8-
A Região Hidrográfica do Paraguai ou Bacia do Hidrográfica do Atlântico Sudeste ocupa uma área de
86
Paraguai ocupa uma área de 361,35 km² e está locali- 229.972 km², equivalente a uma área de 2,7% do territó-
6.
zada nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. rio nacional. Localiza-se nos estados do Espírito Santo,
9
.4
O rio Paraguai tem sua nascente localizada na Cha- Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e no litoral do
33
pada dos Parecis, no estado do Mato Grosso. Ao lon- Paraná. Destaque para os rios Parnaíba do Sul e Doce.
-4
go de seu percurso em direção ao sul, recebe vários
O
afluentes, com destaque aos rios Cuiabá, Taquari, São Região Hidrográfica Atlântico Sul
IR
Lourenço, Negro e Miranda.
M
O rio percorre todo o Pantanal Mato-Grossense, con- A Região Hidrográfica Atlântico Sul ou Bacia Hidro-
A
siderado uma das maiores áreas úmidas contínuas do gráfica Atlântico Sul ocupa uma área de 185.856km², que
R
planeta. O Pantanal age como um grande reservatório, corresponde a 2,18% do território nacional. Tem início
E
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concentrando a maior parte da água vinda do planalto, na divisa dos estados de São Paulo e Paraná e se estende
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e contribui para a regulação da vazão do rio Paraguai. até o Arroio Chuí no extremo sul do país. Compreende os
R
A Região Hidrográfica do Uruguai ou Bacia do Uru- Itajaí e Capivari em Santa Catarina, que apresentam
R
guai ocupa uma área de 174.612 km², totalizando uma maior volume de água. São encontrados outros rios de
A
Santa Catarina, assim como na área de fronteira entre ESTRUTURAS DO SOLO E DO RELEVO
C
rios Chapecó, Passo Fundo, Peixe e Várzea. Os agentes do relevo são classificados em agentes
R
G
Os agentes modeladores do relevo são responsáveis A maior parte do território brasileiro está locali-
por transformar e modificar as formas e estruturas do zada nas baixas latitudes entre o Equador e o Trópi-
relevo terrestre. Eles atuam de forma intensa e cons- co de Capricórnio. Portanto, o clima quente e úmido
tante e também podem ser chamados de intemperismo. predomina. Em relação à umidade, existem algumas
O intemperismo é uma série de fenômenos bio- diferenças de clima de uma região para outra, de ultra
lógicos, químicos e físicos que degradam as rochas. O úmido (mais de 2500 mm de chuva por ano) a semiári-
intemperismo químico é comum em áreas tropicais, do (entre 300 e 600 mm de chuva anual).
nas quais a temperatura e a umidade são altas e os
elementos químicos na rocha se decompõem. Por Tipos de Climas do Brasil
outro lado, o intemperismo físico depende do vento,
da temperatura e da pressão, além da ação da água, As regiões brasileiras apresentam seis tipos de cli-
mas não há mudança química nos elementos; então, mas classificados com relação às zonas térmicas da
as rochas se fragmentam. Terra. São eles: equatorial, tropical, tropical semiári-
Os tipos de erosão são os seguintes: do, tropical de altitude, tropical litorâneo, subtropical
e clima equatorial. Vejamos as principais característi-
z Erosão pluvial: Causada pela chuva. As áreas cas de cada um dos climas do Brasil:
desmatadas de encostas dos rios são as principais
afetadas; quando há muita chuva em uma deter- z Tropical
minada área, o desmatamento acaba se tornando
um fator secundário nessa questão; Localizado na região central do Brasil, mais pre-
z Erosão fluvial: Causada pelas águas dos rios. O sente na região Centro-Oeste. Este clima tem duas
maior problema é que, quando a floresta marginal estações distintas: a temperatura é moderada e seca
é cortada e o assoreamento é promovido, o rio per- no inverno, e o verão é quente e chuvoso. A tempe-
de sua força e fica mais difícil chegar ao estuário. ratura média anual é superior a 18º C e a amplitude
Outro processo que pode ocorrer é o desgaste do térmica anual chega a 7º C. A precipitação anual varia
leito do rio, tornando-o mais profundo, como é o de 1.000 mm a 1.500 mm. Quanto à umidade, a região
69
caso do Grand Canyon nos Estados Unidos; central do país possui clima semiúmido;
8-
z Erosão das geleiras: Uma vez por ano, o desgaste é
86
formado nas áreas congeladas, pois a ação do con- z Tropical Semiárido
6.
gelamento e derretimento irá erodir diretamente
9
.4
as rochas (quando a água flui sobre as rochas), for- Esse clima é característico do Nordeste, região que
33
mando os chamados fiordes; inclui uma área chuvosa e outra com menos chuvas, e
-4
z Abrasão marinha: Causada pelas ondas, seja o a maior temperatura do país. No clima tropical semiá-
impacto das ondas no litoral suave ou erosivo; leva
O
rido, a temperatura média anual é de cerca de 27º C e a
IR
à degradação das rochas matriz, principalmente amplitude térmica é de cerca de 5º C. O índice de chuvas
M
das praias. Quando esses impactos são fortes, for- não é maior que 800 mm por ano. Neste tipo climático,
A
mam-se as chamadas falésias, como as de Torres-RS; está presente o Polígono das Secas, área que passa por
R
z Erosão eólica: Causada pelo vento, mas com a aju- constantes processos de escassez de água e de chuvas;
E
R
secas. Esta erosão proporciona belas paisagens. Do Rio Grande do Norte ao Rio de Janeiro, o clima
N
LI
em uma determinada área com base na temperatura, ta sudeste, são mais fortes no verão;
A
z Trewartha: Publicada pelo geógrafo americano tropical, com média inferior a 18º C. Sua amplitude tér-
Glenn Thomas Trewartha em 1966; mica anual também está entre 7º C e 9º C, e seu padrão
z Thornthwaite: Criada por Charles Warren Thorn- de chuvas é semelhante ao do clima tropical. No inver-
thwaite; o fator mais importante é a evapotranspira- no, a entrada de frentes frias pode causar geadas;
ção potencial e sua comparação com a precipitação;
z Strahler: Proposta pelo climatologista indiano z Subtropical
e professor de Ciências da Terra Arthur Newell
Strahler (Kolapur, Índia, 1918-2002), estrutura-se O clima subtropical ocorre na parte sul do país, abai-
de acordo com a origem do fenômeno, classifican- xo da zona tropical de Mori; por isso o nome subtropical.
do o estado da área, o desempenho da massa de ar, Possui duas estações distintas: verão quente e inverno
o tipo genético ou explicativo. rigoroso, durante o qual podem ocorrer geadas ou neve.
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A precipitação é uniformemente distribuída ao longo do Brasil, assim como em outras partes do continente ame-
ano, variando de 1.500 mm a 2.000 mm por ano. A tem- ricano e na África, Ásia e Oceania;
peratura média anual está quase sempre abaixo de 18º
C, e a amplitude térmica está entre 9º C e 13º C. z Pampa
GRANDES DOMÍNIOS DA VEGETAÇÃO NO BRASIL As características dos pampas são relevo pouco
acidentado e vegetação de herbáceas, pequenas árvo-
Vegetação é o termo usado para se referir à cober- res e arbustos. Ocorrem em regiões de clima subtropi-
tura vegetal do espaço geográfico. A vegetação nati- cal. É encontrado no sul do país e em países vizinhos,
va de uma área é diretamente afetada por seu clima. como Argentina e Uruguai;
Além do clima, outros fatores também participam do
desenvolvimento da vegetação, como relevo, hidro- z Pantanal
logia, solo, pressão atmosférica, altitude, latitude e
movimentação da qualidade do ar. É considerado a maior planície de inundação do
A vegetação é importante para regular os ciclos mundo. A vegetação que existe no Pantanal é chama-
biogeoquímicos, como os ciclos da água e do carbono, da de “vegetação de transição” (entre a pradaria e os
a manutenção do solo, o equilíbrio do clima, o habitat campos). Grande parte dessa vegetação desenvolve-se
e outras fontes de energia biológica. no período mais seco (estiagem), a maior parte do ano
Vale ressaltar que vegetação não é sinônimo de na área ainda submersa por inundações. Está locali-
flora. A vegetação representa as características gerais zado na região tropical Centro-Oeste do país (nos esta-
da vida vegetal e a flora é uma coleção de todas as dos de Mato Grosso e sul de Mato Grosso). Além do
espécies de plantas desenvolvidas em um único lugar. Brasil, esse bioma abrange também os vizinhos Para-
guai e Bolívia, lá chamado de “chaco”;
Tipos de Vegetação do Brasil
z Mata Atlântica
A vegetação do Brasil pode ser dividida em:
Também conhecida como floresta tropical, é rica
69
z Florestais ou arbóreas: Densas vegetações forma- em diversidade vegetal, incluindo árvores de médio
8-
das por árvores, como Floresta Amazônica, Mata e grande porte que foram florestas densas. Devido ao
86
Atlântica, Mata das Araucárias e Mata dos Cocais; clima tropical predominantemente úmido (quente e
6.
z Herbáceas e arbustivas: Formada por plantas de úmido), também pode apresentar microclima (tropi-
9
.4
porte rasteiro, nomeadamente, ervas e arbustos, cal alto úmido subtropical) por ser formado por pla-
33
como no Cerrado, na Caatinga e nos Pampas; naltos e montanhas. Esse tipo de vegetação existe na
-4
z Complexas: Formações vegetais heterogêneas, maioria das áreas do litoral do Brasil e também pode
como o Pantanal e a vegetação litorânea. ser encontrada em outros países da América do Sul,
O
IR
América Central, África, Ásia e Oceania;
M
A seguir, veremos algumas características das
A
z Caatinga
R
A Caatinga cresce no clima tropical semiárido e verão). Há grandes árvores, dentre as quais se destaca
IF
reúne principalmente vegetação arbustiva, cactos e o pinheiro-do-paraná ou “araucária”, que forma uma
N
plantas secas, próprias para climas áridos. Esse tipo de densa floresta fechada. Essa vegetação está distribuí-
LI
O
vegetação está distribuído na parte nordeste do Brasil da principalmente na parte sul do país. Embora seja
R
e, em menor medida, na parte sudeste. Também é cha- encontrada principalmente nos estados do Paraná
A
mado de estepe em países da Europa, Ásia e África; e Santa Catarina, a formação dessa planta também
K
69
8-
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96.
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-4
O
IR
M
A
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G
GEOGRAFIA GERAL
As razões para esta maior concentração populacional nas porções centro-sul e litorânea do país se devem aos ciclos
econômicos realizados ao longo da nossa história. Nosso país possui uma ocupação territorial diversificada, demons-
trando assim uma heterogeneidade estatístico-demográfica de sua população. Possuímos unidades da federação den-
samente povoadas, exemplos de Brasília (444 hab./km²) ou Rio de Janeiro (365 hab./km²), e possuímos também áreas
com reduzidas densidades demográficas por exemplo em Roraima ou Amazonas, ambas em torno de 2 hab./km².
A concentração populacional na vertente (que é um termo frequentemente utilizado na geografia como sinônimo de
“lado”, “flanco”), que é resultante do processo histórico de ocupação, que ocorreu da faixa litorânea para o interior do país
de forma gradual. Nas áreas litorâneas das regiões Sudeste, Nordeste, e Sul, ocorrem elevadas taxas de densidade demográ-
fica do país, em algumas chegam a ultrapassar a marca de 10 mil hab./km², em contrapartida as taxas mais baixas estão nos
estados da região amazônica (norte do país) e na região Centro-Oeste. A cidade de Brasília é uma exceção, pois o processo de 141
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construção da cidade foi em um momento específico da história do país, como políticas criadas pelo Governo Federal para
ocupar diversas áreas do território nacional. A tabela a seguir mostra dados sobre nosso país e as regiões administrativas.
POPULAÇÃO TOTAL
BRASIL/ DENSIDADE
(ABSOLUTA) EM POPULAÇÃO URBANA (%) POPULAÇÃO RURAL (%)
REGIÃO (HAB. / KM²)
MILHÕES
Apesar de serem menos populosas, as regiões Norte e Centro-Oeste apresentam um constante aumento da repre-
sentatividade populacional brasileira, enquanto as demais regiões apresentam uma leve tendência de declínio. (este
fato ocorre por conta da saturação das regiões que polarizavam as atividades econômicas e agora as outras regiões do
país, como Centro-Oeste e Norte estão passando por um processo de desenvolvimento).
O termo populoso refere-se à quantidade total de Já o termo povoado refere-se a forma como a população
pessoas em um país, estado, município. Refere-se ao se distribui pelo território, esse termo também pode
número total de habitantes de uma região, também ser explicado por população relativa ou densidade
69
conhecido como população absoluta. demográfica (número de habitantes por km² em uma
8-
determinada área)
86
9 6.
.4
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
33
-4
Para compreendermos melhor a questão demográfica brasileira, é importante tomarmos conhecimento dos
seguintes dados divulgados recentemente pelo IBGE, e estes dados traçam um panorama geral da população
O
IR
brasileira:
Segundo dados divulgados pelo IBGE em 2020, a expectativa de vida do brasileiro é de 76,6 anos, a expectativa de vida
M
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dos homens é de 73,1 anos e para as mulheres de 80,1. Esses indicadores vêm aumentando ano após ano desde a década
R
de 40, quando a expectativa de vida do brasileiro era de 45,5 anos (G1,2020). Nos recém nascidos essa situação se repete,
E
a mortalidade infantil (quando a criança vem a óbito antes de completar 1 ano de vida, para cada grupo de mil nascimen-
R
EI
tos), é maior entre os meninos, entre os nascidos do sexo masculino em 2018 cerca de 13,8 não chegam ao primeiro ano
R
de vida, já entre as meninas este número é de 11,8 mortes a cada mil nascimentos – dados do IBGE. (G1 em 2018.)
IF
E esse padrão se repete ao longo da vida: quando as mulheres completam 20 anos de idade elas tem cerca de
N
4,5 mais chances de chegar aos 25 anos que um homem da mesma idade.
LI
Essa diferença, de acordo com o IBGE se explica pela alta taxa de homicídios, suicídios, acidentes de trânsito
O
e outras mortes não naturais entre os indivíduos do sexo masculino. De acordo com o IBGE as causas de mortes
R
A
em homens a partir dos anos 80 começavam a ter um papel significativo na sociedade brasileira – isso pode ser
K
explicado pelo aumento populacional, agravamento da desigualdade social, aumento da criminalidade, etc.
LI
Um outro fator que tem consequência direta nas questões demográficas é a mortalidade infantil – crianças que
IE
vêm a óbito antes de completarem 5 anos de vida - Essas taxas vem caindo aos longo dos anos, em 2019 esse número
C
era de 14,4 contra 14,9 em 2017 e 15,5 em 2015, as chances são maiores no grupo que tem menos de 1 ano de vida – o
A
número registrado no ano passado é de cerca de 85% das crianças que morreram e tinham menos que 1 ano. Porém
R
G
mesmo com esses dados, as taxas de mortalidade infantil vêm diminuindo, no ano passado foram registradas 14
mortes a cada grupo de mil nascimentos, contra 17,2 em 2010 – dados do IBGE. No Brasil a redução total de mortali-
dade infantil e morte na infância foram os seguintes:
z Nos últimos 19 anos, os índices registraram queda de 56,11% nas mortes de recém-nascidos e 59,8% para crian-
ças de até cinco anos – dados do relatório da Unicef em 2020.
Em relação à expectativa de vida o estado de Santa Catarina tem os maiores índices com 79,9 anos ( 3,3 anos acima
da média nacional), e o estado do Maranhão tem a pior expectativa de vida registrando 71,4, seguido do Piauí com 71,6
e Rondônia com 71,9, ou seja, para cada criança nascida no Maranhão espera-se ou estima-se que ela viva em média 8,5
anos a menos do que uma criança nascida em Santa Catarina. Todos os estados da região Nordeste têm dados abaixo
da média nacional, ao contrário do que ocorre em todos os estados das regiões Sul e Sudeste, onde todos registram
expectativa de vida para populações acima da média nacional.
O envelhecimento da população nacional e consequentemente o aumento da expectativa de vida pode ser
explicado com o fenômeno da transição demográfica, onde são registrados um aumento da expectativa de vida e
142 de uma queda nas taxas de natalidade.
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No gráfico abaixo podemos perceber o aumento da As maiores migrações inter-regionais da história
expectativa de vida do brasileiro desde os anos 40: do Brasil foram realizadas por nordestinos para os
grandes centros econômicos da Região Sudeste. Essas
migrações tiveram início ainda no século XIX, decor-
reram em maior quantidade durante o século XX, per-
sistindo até os dias atuais, mesmo que em um ritmo
menos acelerado nas últimas décadas – veremos os
motivos que contribuem para esse fenômeno mais
adiante.
Esses movimentos migratórios se deram em espe-
cial por conta do crescimento e desenvolvimento eco-
nômico alcançado pela Região Sudeste – a princípio
com a lavoura de café, depois com os surtos indus-
triais, mas também contribui para que ocorresse o
deslocamento de nordestinos em massa para o sudes-
te alguns fatores repulsivos (que expulsam ou forçam
a população a sair de uma determinada região):
69
nos anos 60 a região Centro-Oeste fosse palco de uma
8-
das maiores correntes migratórias da nossa história.
86
No sul do país, o processo de modernização da
6.
agricultura (provocado pela mecanização do campo
9
Fonte: G1,2020.
.4
(utilização de máquinas no processo de produção
33
agrícola) e a Revolução Verde) juntamente com a con-
MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS NO BRASIL
-4
centração fundiária (onde as terras pertencem a uma
pessoa ou a um grupo econômico) na região, impul-
O
O deslocamento populacional interno (também IR
sionaram o deslocamento de pessoas para a região
conhecido como migrações), ocorre em nosso país
M
central do país.
desde o período colonial, porém estes movimentos se
A
Na história do Brasil, nossa economia foi caracte- logo depois para a região da Amazônia foram:
EI
econômicos:
O
solos do Cerrado;
R
Ciclo da cana-de-açúcar (séculos XVI e XVII); z A assistência realizada pelos engenheiros agrôno-
A
z
mos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agrope-
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z Ciclo do café (final do século XIX e início do século z Os financiamentos por parte dos governos esta-
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Fonte: IBGE,2010.
Mesmo com as mudanças no quadro de desenvolvimento regional, a região Sudeste ainda continua sendo o
principal destino das migrações internas, seguido pelo Nordeste e pelo Centro-Oeste. O Sudeste também é a região
que possui a maior parcela de habitantes que são oriundos de outras regiões, sendo que a maioria desses migran-
tes que se encontram no Sudeste tem como área de origem o Nordeste.
O Centro-Oeste é a região que apresenta o maior percentual de imigrantes nascidos em outras regiões (cerca
de 34,1% de acordo com dados do IBGE em 2012). A criação do órgão de desenvolvimento regional nos anos 60,
o Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste), as políticas de subsídios que foram ofertados
144
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para atividades agropecuárias, que impulsionaram o agronegócio, serviram como fatores de atração populacio-
nal para a região Centro-Oeste.
Por que as pessoas migram?
A migração pode ocorrer de diversas maneiras, espontânea ou forçada. Nos casos em que o migrante não se
desloca por vontade própria, existem fatores naturais ou conjunturais que impulsionam a sua saída como por
exemplo:
z Êxodo Rural: movimento de deslocamentos de pessoas das áreas rurais para as áreas urbanas por conta do
desemprego no campo, falta de moradia, dentre outros fatores;
z Transumância: é o tipo de movimento migratório que é temporário e pode ser reversível e é determinado
pelas condições climáticas (sazonalidade), como mudanças das estações ou secas temporárias;
z Movimento Pendular: é um movimento migratório diário, comum em grandes centros urbanos-industriais,
onde os trabalhadores residem em uma cidade e deslocam-se para trabalhar em outra, nesse caso a cidade
onde o cidadão mora passa a ser chamada de cidade-dormitório.
No mapa a seguir temos os principais fluxos migratórios do Brasil e os respectivos períodos da história em que
ocorreram:
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Já no próximo mapa temos a caracterização e ocorrência dos fluxos migratórios que são conhecidos como
migração de retorno. Os migrantes que saem principalmente do Sudeste e retornam para os seus estados de
origem.
GEOGRAFIA GERAL
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AS ATIVIDADES ECONÔMICAS: INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO, FONTES DE
ENERGIA E AGROPECUÁRIA O
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INDUSTRIALIZAÇÃO
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O processo de industrialização do Brasil teve seu início no século XIX, com surtos industriais, principalmente no
EI
Sudeste, no estado de São Paulo. Porém, foi somente com o declínio da lavoura cafeeira e com a ocorrência da crise do
R
modelo agrário exportador, que ruiu com a crise de 1929 e a adoção de políticas industriais com objetivos de substituir
IF
as importações. Contaram também com os incentivos governamentais, que de fato proporcionaram um processo de
N
A sociedade urbana e industrial, resultado de um intenso processo de êxodo rural, é um fenômeno que ocor-
R
reu em nosso país de forma tardia e recente, ocorrendo em um período de quase 200 anos de atraso em relação à
A
Revolução Industrial que ocorreu na Inglaterra por volta de 1750, no século XVIII.
K
A industrialização brasileira pode ser dividida em fases que vamos listar a seguir:
LI
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C
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z Quarta fase (1990 - atualidade).
Neste período, entre 1500 e 1808, nosso país estava preso a acordos que atendiam única e exclusivamente aos inte-
resses da Coroa Portuguesa, como por exemplo o Pacto Colonial, no qual as colônias só podiam estabelecer relações
comerciais com suas metrópoles. Este acordo proporcionou grandes vantagens para os portugueses e gerou uma série
de déficits e atrasos para o nosso país.
O Brasil era um simples fornecedor de matéria-prima e recebia em troca produtos manufaturados ou semi-indus-
trializados, já que existia uma política restritiva de desenvolvimento industrial no território brasileiro. Esta política era
o Alvará de Proibição Industrial, que foi assinado por D. Maria I em 1785 e proibia a instalação de fábricas e manufatu-
ras em território nacional. O objetivo desse acordo era que os brasileiros continuassem empenhados na exploração de
recursos naturais presentes em nosso território, como por exemplo a extração do ouro e do cultivo de gêneros tropicais.
Os portugueses tinham a preocupação que o desenvolvimento das atividades industriais e do comércio afetaria a mão de
146 obra utilizada nas atividades já citadas e dessa forma os lucros dos portugueses diminuiriam de forma drástica.
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O ano de 1808 marca a chegada da Família Real Por- como JK. Foi desenvolvido o processo de abertura do
tuguesa ao Brasil e uma série de mudanças, dentre elas mercado brasileiro para sediar as filiais das grandes
o processo de abertura dos portos para as nações ami- indústrias estrangeiras, em especial das automobilísti-
gas de Portugal e a revogação do Alvará assinado ante- cas. Esse período foi marcado por um tripé econômico:
riormente por D. Maria I. Porém, esse processo pouco
alterou a realidade industrial brasileira e a depen- z Capital Privado Internacional;
dência dos produtos industrializados importados. A z Capital Privado Nacional;
dependência, principalmente da Inglaterra, continua- z Capital Estatal.
va ocorrendo. Além disso, o governo que se instala no
Brasil, chefiado por D. João VI, concede grandes bene-
JK estabeleceu o Plano de Metas, que tinha como
fícios aos ingleses, prejudicando e inibindo qualquer
slogan promover o crescimento do país “50 anos em 5”.
tipo de investimento no setor industrial do nosso país.
Dentre os principais objetivos do Plano de Metas esta-
No período conhecido como Segundo Reinado, o
vam a realização de investimentos nas seguintes áreas:
Brasil enfrentava vários problemas, e a adoção da Tari-
fa Alves Branco, que impunha uma série de impostos
a produtos importados, proporcionou um desenvolvi- z Educação;
mento tímido do setor industrial, com alguns surtos z Transportes;
no século XIX, em especial na indústria têxtil. z Energia;
Alguns acontecimentos que começam a mudar a z Alimentação;
realidade industrial do Brasil foram: z Indústria de base.
z A assinatura de leis abolicionistas, que proibiam o Dessa forma, o presidente e sua equipe de gover-
trabalho escravo e ampliavam o trabalho assala- no acreditavam que o país daria passos cada vez mais
riado e o mercado consumidor; largos para o desenvolvimento que todos tanto alme-
z Crises e tensões na Europa; javam. Ocorreu a entrada de empresas multinacio-
z Grande quantidade de matérias-primas; nais, o que estimulou o setor de bens duráveis, como
z Modernização da infraestrutura portuária, com por exemplo o setor automobilístico, fazendo com que
destaque para o Porto de Santos e com o acúmulo o governo brasileiro fizesse investimentos no setor de
de capitais oriundos da lavoura de café.
69
transportes, em especial no setor rodoviário, causan-
do um problema que se arrasta até os dias atuais: a
8-
Ainda assim, a realidade industrial brasileira con-
86
dependência do setor rodoviário. A chegada dessas
tinuava extremamente dependente da manufatura corporações internacionais foi provocada pelo fenô-
6.
estrangeira.
9
meno conhecido como desconcentração industrial.
.4
Desconcentração industrial é o processo de desloca-
33
Segunda Fase (1931 - 1955) mentos de indústrias de regiões com elevados níveis
-4
de industrialização, que acabaram tornando-se onero-
O
Já no século XX, em especial no período da 1ª Guer- sos, com altos custos de manutenção, para regiões com
IR
ra Mundial (1914 -1918), o Brasil se viu na obrigação de menores custos para a manutenção da produção
M
adotar uma política industrial mais agressiva, pois os nos- industrial. Nestes novos locais que receberiam as indús-
A
Após a crise de 1929, que determinou a Quebra região Sudeste, em especial no estado de São Paulo, por
EI
da Bolsa de Nova York, e as constantes crises que a conta de todo o histórico de importância que a região
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indústria brasileira, criando uma espécie de suporte anos 60 e começo dos anos 70, ocorreu o chamado Mila-
LI
para as outras fases de industrialização que viriam a gre Econômico Brasileiro, época que o país apresentava
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seguir. Vargas, com seu projeto nacionalista, investiu taxas de crescimento econômico em torno de 10% ao ano.
C
na instalação de indústrias de base para a extração de Esse crescimento é medido por meio do Produto
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69
do o processo de internacionalização da economia. ma do Álcool Brasileiro, principalmente a partir do 1º
8-
choque do petróleo, ocorrido em 1973, que provocou
86
aumentos consideráveis no valor de barril.
Importante!
6.
O Brasil destaca-se também pela produção de
9
energia a partir de usinas hidrelétricas, com destaque
.4
Neoliberalismo: Conjunto de doutrinas econô-
33
micas, que começam a serem implantadas no para as Usinas de Itaipu, Ilha Solteira, Belo Monte,
-4
mundo nos anos 70 e 80, em nações como EUA Cachoeira Dourada e Furnas. Em relação à energia
eólica, merece destaque o crescimento apresentado
O
e Inglaterra, que forma baseadas nas ideias libe-
na região nordeste na interface continente-oceano
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rais do pensador Adam Smith, e as ideias neo-
(litoral), especialmente a Usina de Prainha no Ceará.
M
mais flexível na condução de ações econômicas região Sul também aumenta cada vez mais. Como evi-
R
regulação do Estado brasileiro, acabou por expor a lizadas em estados da região Sul, principalmente Santa
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várias empresas a falirem. reu sua inauguração e, nesse quesito, podemos destacar
C
A disparidade que existia entre as regiões do Brasil as reservas localizadas nas Bacias de Campos e Santos.
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vel por concentrar cerca de 80% das indústrias pre- vas de petróleo no pré-sal, localizado entre os estados de
sentes no território brasileiro. Diante desse cenário, Santa Catarina e Espírito Santo, totalizando uma área de
a partir dos anos 90, e principalmente nos anos 2000, mais de 800 km de extensão. Essa reserva de petróleo
o governo brasileiro, juntamente com governos esta- está localizada a uma profundidade superior a sete mil
duais e municipais, começa a criar uma série de situa- metros abaixo do nível do mar, por baixo de uma cama-
ções para que determinados segmentos industriais da de sal com espessura de 2 km, o que durante muito
se deslocassem para regiões como Norte, Nordeste e tempo inviabilizou a sua exploração. Com o desenvolvi-
Centro-Oeste. mento tecnológico, a Petrobrás já extrai grandes quanti-
Tem início um período de forte isenção fiscal por dades de petróleo na região. Estima-se que as reservas
parte dos gestores públicos para atrair indústrias para no pré-sal ultrapassam 200 milhões de barris e, por
seu território, iniciando um processo que ficou conhe- conta dessas reservas encontradas, o Brasil passou a ser
cido como Guerra Fiscal ou Guerra dos Lugares, autossuficiente na produção de petróleo.
nas quais as unidades da Federação disputavam para Em relação à energia nuclear, merecem destaque as
oferecer as melhores e mais atrativas cargas tributá- Usinas de Angra I e II, construídas nos anos 70, porém
rias e atrair as grandes marcas industriais para seus sem muita representatividade na matriz energética
148 territórios. brasileira, que atualmente se divide da seguinte forma:
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Lixívia e outras aumento da produtividade agrícola e consequentemente
renováveis Carvão a redução dos índices de fome na região.
Outras não 1,4% 5,7% O objetivo era acabar com a fome em todo o mundo,
renováveis porém em algumas regiões como América Latina e África
1,4%
não houve o recebimento desses incentivos, sendo assim
Lenha e Carvão os quadros de fome nestas duas regiões se agravaram.
vegetal O processo de utilização de insumos agrícolas na
1,4% produção ficou conhecido como Revolução Verde, que
além de receber produtos químicos e sementes melhora-
das e selecionadas, contava também com a utilização de
Petróleo e maquinários no campo e com a forte injeção de capitais
Derivados da
derivados
cana de grupos específicos.
36,4%
12,0% No Brasil, país com um histórico agrícola muito
intenso e forte (conforme vimos anteriormente), as con-
sequências da Revolução Verde foram chegando em
Hidráulica ritmo diferente dos outros países da América Latina), a
12,0% extensão do nosso território, a tropicalidade dos nossos
climas contribuiu para atrair os investimentos para o
Gás natural
setor agrícola.
13,0%
Nuclear A agricultura brasileira se modernizava em ritmo
1,4% cada vez mais acelerado, porém esse processo ocorreu
de forma desigual dentro do território nacional, visto
que a modernização da agricultura atingia uma parcela
A EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA E pequena das propriedades rurais. Aquelas que possuíam
PROBLEMAS DEMOGRÁFICOS NO CAMPO as melhores condições financeiras garantiam a esse gru-
po restrito de produtores o aumento da produtividade,
A atividade agropecuária teve um papel extrema- variedade de produtos lançados no mercado e o aumen-
mente importante no processo de evolução da huma- to das exportações – esse modelo é caracterizado como
nidade, pois possibilitou a produção de alimentos, a
69
agricultura comercial, que pratica a monocultura volta-
transição do estilo de vida nômade para o estilo seden-
8-
da para a exportação, também conhecida como latifún-
tário e a formação de aglomerados humanos, que poste-
86
dio agrário exportador.
riormente se transformaram em vilas e em cidades.
6.
Um outro tipo de agricultura presente no nosso país
Até a ocorrência da 1ª Revolução Industrial, a agri-
9
é a agricultura familiar – onde ocorre o emprego de mão-
.4
cultura era a principal atividade econômica, sendo res- -de-obra em grande quantidade, não há a utilização de
33
ponsável pela produção de recursos no meio rural e as máquinas e outros equipamentos em grande quantidade
-4
cidades eram os locais onde ocorria a distribuição das –, ocorre a prática de policultura que visa atender o mer-
O
mercadorias, criando assim espaços geograficamente cado interno, principalmente o mercado de alimentos.
IR
distintos: os espaços de produção (áreas produtoras) e O processo de mecanização e modernização da agri-
M
espaços de circulação (áreas em que ocorria o comércio). cultura trouxe problemas para a maioria dos trabalhado-
A
No século XVIII, como consequência do processo de res rurais que se viram à margem de toda essa situação
R
industrialização que o mundo passava, ocorreu o deslo- em decorrência única e exclusivamente da questão
E
R
urbano, assim os espaços urbanos passaram a concen- A Revolução Verde provocou a formação de um exér-
R
trar os recursos financeiros e tecnológicos, fazendo com cito de desempregados no campo (o uso da mão de obra
IF
que o meio rural se adequasse às novas exigências do em grande quantidade se fazia cada vez menor com a
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na Europa e em outras regiões do mundo nos séculos migrar para os centros urbanos, gerando o processo
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XVIII e XIX, o mundo passou por um conjunto de trans- conhecido como Êxodo rural.
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formações sociais, econômicas etc. Os conflitos no campo em prol de uma maior equida-
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Com a eclosão da 2ª Revolução Industrial surgiram de em relação a questão fundiária aumentavam cada vez
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várias inovações para o setor agrícola, como a produ- mais, provocando assim o surgimento de movimentos
C
A
ção de insumos, adubos e agrotóxicos, que ampliaram a sociais que lutavam pela reforma agrária como a Pasto-
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capacidade produtiva dos solos (diminuindo as perdas ral da Terra e, posteriormente, em tempos mais recentes,
G
das lavouras por conta das ações de pragas). com o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MTST).
Até o fim do século XIX, essa modernização na agri- Podemos destacar como ponto negativo do processo de
cultura estava concentrada nos países desenvolvidos, mecanização e modernização da produção agropecuária
pois neles estavam as melhores condições econômicas, o aumento da concentração fundiária – grandes porções
GEOGRAFIA GERAL
além de melhores condições técnico-científicas para rea- de terras nas mãos de poucas pessoas, problema este que
lizar investimentos no setor rural. está presente na realidade brasileira desde o período
A partir da segunda metade do século XX, em especial colonial.
nos anos 60, um grande problema mundial chamava a Os pequenos produtores rurais começaram a se des-
atenção das autoridades – a fome, embora esse problema locar pelo território brasileiro em um movimento que
já existisse anteriormente, foi com a 2ª Guerra Mundial ficou conhecido como expansão da fronteira agríco-
que ficou claro a desigualdade entre os países do mundo. la, muitas famílias saíram da região Sul em direção às
Com o apoio de organismos financeiros internacio- regiões Centro-Oeste e para a porção sul da região da
nais como o Banco Mundial e corporações privadas, Amazônia, constituindo uma nova dinâmica no cenário
começa a ocorrer a introdução de insumos, adubos, fer- brasileiro, com destaque para a soja e a criação de gado.
tilizantes, sementes selecionadas em algumas regiões Com o intenso processo de utilização de tecno-
da Ásia, e esse processo acabou por contribuir para o logias na produção agropecuária, estas atividades 149
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tornaram-se bases da economia brasileira no século XXI, ocorreu uma evolução na produção agrícola brasileira
das extensas monoculturas para uma diversificação da produção. No Brasil é possível encontrar uma grande
variedade de produtos que vão desde os mais historicamente tradicionais, como a cana-de-açúcar e o café, pas-
sando para outros, como soja, laranja, arroz, milho, trigo, algodão, dentre outros que encontram condições climá-
ticas favoráveis ou que foram adaptados pelas novas tecnologias agrárias, transformando o Brasil em um dos
grandes produtores agrícolas do mundo. Observe a tabela a seguir com alguns dados dos produtos agrícolas
brasileiros.
Óleo de soja 3º 2º 47 -
Milho 3º 1º 76 Irã
69
8-
86
Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2014/15.
96.
Os dados podem sofrer variações, pois em alguns produtos como a soja (o Brasil reveza com os EUA como
.4
33
principal produtor) e a carne bovina (a Índia, destaca-se nesse seguimento). O setor agropecuário alcançou níveis
-4
elevados de participação na economia brasileira que o PAP (Plano Agrícola e Pecuário – também conhecido como
Plano Safra), que já tem o valor de R$ 236,3 bilhões como crédito para os produtores para o biênio 2020/2021, onde
O
a maior parte vai para custeio e para a comercialização. Estes valores são distribuídos de acordo com o nível de
IR
M
importância do gênero ou atividade na economia brasileira. Os principais produtos do agronegócio brasileiro são:
A
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z Cana-de-açúcar: produto agrícola importante desde o período colonial com produção anual estimada de 47
E
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milhões de toneladas, com destino da produção para o etanol (combustível veicular) e para a produção do açúcar.
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As áreas produtoras com maior destaque são: São Paulo (60% da cana produzida no país), estados do Centro-Oeste,
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z Café: Principal produto no século XIX e início do Século XX, o Brasil é hoje o maior produtor e exportador de
N
LI
café do mundo, são mais de 2 milhões de hectares de áreas destinadas ao consumo, destaque para o estado de
O
z Soja: Principal produto do agronegócio brasileiro, com destaque para a produção nas regiões Centro-Oeste e
A
K
Na pecuária o destaque vai para a criação de bovinos: o rebanho já ultrapassa 219 milhões de cabeças de gado:
A
R
G
O Brasil destaca-se também na criação de suínos, com rebanho superior a 38 milhões de cabeças, com des-
taque para a região Sul do país, com quase a metade do rebanho, seguido por Nordeste e Sudeste. A criação de
suínos gera lucros superiores a US$ 1 bilhão por ano.
Destaque também para a criação de ovinos e caprinos, com rebanho superior a 14 milhões de animais, com
destaques para as regiões Sul e Nordeste.
O Brasil destaca-se como grande produtor de aves, chegando a dominar uma fatia do mercado de 90% do
150 comércio de carne de frango.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Destaque também para a equinocultura que gera construção de aterros sanitários). O problema ainda
lucros superiores a R$ 7,3 bilhões por ano com criação persiste por falta de interesse dos agentes públicos em
de bubalinos, asininos e muares. promover políticas para resolver a questão e também
pela falta de consciência da população em contribuir
Dica para amenizar os impactos deste problema. Como
consequências deste tipo de problema temos a conta-
Ovinos: Ovelhas minação dos solos e dos lençóis freáticos, por conta da
Caprinos: Cabras produção de chorume, a produção de gases tóxicos e o
Equinocultura: Criação de cavalos aquecimento global.
Bubalinos: Búfalos
Asininos: Jumentos A POLUIÇÃO DOS SOLOS
Muares: Burros e mulas
Por conta da utilização de agrotóxicos no setor
agrícola, a poluição dos solos acontece em conse-
quência do descarte incorreto dos produtos químicos
OS IMPACTOS AMBIENTAIS utilizados no meio rural. Nesse contexto, nosso país
é um grande produtor agrícola e o país que mais uti-
O histórico do agravamento dos impactos ambien- liza agrotóxicos em todo o mundo. Como impactos
tais no Brasil e no mundo começa a ser alterado a par- ambientais decorrentes dessa situação destacamos o
tir dos anos 30, e, no nosso país especificamente, esse processo de empobrecimento do solo, a contaminação
fenômeno veio acompanhado do processo de indus- dos lençóis freáticos e a destruição da biodiversidade
trialização e de urbanização. Esses eventos propor- (flora e fauna).
cionaram um certo desenvolvimento do país, porém,
o desenvolvimento não veio acompanhado de legis- POLUIÇÃO DO AR
lações adequadas que protegessem o meio ambien-
te das possíveis consequências de um crescimento Nosso país está entre as nações que mais emitem
industrial. dióxido de carbono. Esse problema tem como prin-
69
O crescimento urbano e industrial, associado ao cipais causas o crescimento da indústria e uma ele-
8-
crescimento populacional, são batalhas travadas vada concentração de veículos automotivos. Porém,
86
cotidianamente para conter o avanço da degradação não podemos esquecer de destacar a emissão do gás
6.
ambiental. metano na atividade pecuária. Os impactos ambien-
9
tais causados pela liberação dos gases do efeito estufa
.4
(GEE), são: o aumento do buraco na Camada de Ozô-
33
O DESMATAMENTO
nio, o agravamento de mudanças climáticas provo-
-4
cadas pelo aquecimento global e a contaminação da
Considerado como um dos mais antigos e mais
O
água, comprometimento da fauna e da flora.
IR
graves problemas ambientais que nosso país possui,
M
desde a chegada dos portugueses e dos diversos ciclos A POLUIÇÃO DA ÁGUA
A
expansão das atividades agropecuárias, a extração de ciada à falta de políticas para descarte do esgoto e
EI
madeira de lei e a utilização das terras para a pecuá- tratamento. Pouco mais da metade dos domicílios
R
diversidade, os processos de erosão e empobrecimen- natura diretamente nos rios sem qualquer forma de
R
z As queimadas: em sua maioria estão diretamen- consumo de acordo com estudos da Agência Nacional
C
te associadas às práticas de agricultura. Em nos- das Águas (ANA). Como consequências deste tipo de
A
so país, as queimadas vêm aumentando de forma problema ambiental destacamos a destruição e perda
R
G
considerável nos últimos anos, vide os exemplos de da biodiversidade, falta de água com qualidade para o
2020 ocorridos no Pantanal e na Amazônia. Como consumo humano e uma queda na qualidade de vida
consequências das queimadas, destaca-se o acele- da população, além do agravamento de doenças asso-
ramento do processo de desertificação, a poluição ciadas às questões citadas acima.
do ar e o processo de empobrecimento dos solos. O Governo Federal, no mês de julho de 2020, san-
GEOGRAFIA GERAL
HORA DE PRATICAR!
1. (VUNESP — 2021) Observe os gráficos que representam a distribuição das Unidades de Desenvolvimento Humano
(UDHs) segundo as faixas do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) entre o período de 2000 e 2010
para a Região Metropolitana de Natal, Rio Grande do Norte.
2000 2010
32% 36%
29%
11%
36%
69
12%
8-
19% 17%
86
8%
9 6.
.4
33
Muito baixo Baixo Médio Alto Muito alto
-4
O
(Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, 2014, p. 68)
IR
M
A análise do gráfico e a comparação entre o período de 2000 a 2010 permitem afirmar que
A
R
a) no período estudado, há uma concentração das UDHs nas faixas mais elevadas do IDHM, com uma redução das UDHs
E
R
b) ocorreu um acréscimo de concentração das UDHs nas faixas de menor IDHM em especial na categoria ‘muito baixo’ e
R
‘baixo’.
IF
c) do ponto de vista do IDHM, é possível dizer que houve uma piora na qualidade de vida da população entre os dois anos
N
LI
considerados na análise.
O
d) os resultados comparativos entre os dois períodos não permitem obter conclusões significativas acerca da distribui-
R
e) a categoria de IDHM ‘muito alto’ indica que a faixa etária da população apresenta aumento da expectativa de vida,
LI
2. (VUNESP — 2022) Esse modelo vincula-se a um compromisso entre três contradições fundamentais: os interesses
A
das gerações atuais diante dos das gerações futuras, os interesses dos países industrializados e os dos países em
R
G
a) um plano de uso e ocupação do solo orientado pelo valor de mercado dos insumos naturais.
b) uma relação sociedade-natureza pautada pelo desenvolvimento sustentável.
c) um conjunto de diretrizes para a elaboração de novas fronteiras políticas.
d) uma rede hierarquizada de interesses corporativos para o marketing positivo de produtos.
e) um projeto de biossegurança para a implantação de empreendimentos urbanos.
152
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Mecanização, Produção em massa, Computador
Sistemas
força hidráulica, linha de montagem, e
ciberfísicos
máquina a vapor eletricia automação
(http://especiais.estadao.com.br Adaptado.)
a) ao mercantilismo.
b) ao processo de metropolização.
c) às revoluções industriais.
d) ao processo de conurbação das cidades.
e) à gentrificação.
4. (VUNESP — 2022) O mundo está cada vez mais interligado, o que contribui de modo decisivo para a criação de uma ordem
econômica multilateral. Assim, o termo “multilateralismo” aplica- se a um sistema internacional, no qual diversos Estados
passam a se relacionar por princípios democráticos e a considerar os interesses de cada um na tomada de decisões.
Considerando o excerto, o marco que deu início à atual ordem econômica multilateral foi
69
b) a criação da Organização das Nações Unidas.
8-
c) o neocolonialismo no continente africano.
86
d) a adoção do ouro como lastro econômico.
6.
e) o fim da Segunda Guerra Mundial.
9
.4
33
5. (VUNESP — 2021) Analise a charge.
-4
O
Estudo mostra que concentração de gases do efeito estufa bate recorde
IR
ACHO QUE
M
O PROTETOR
A
FATOR 100
TÁ FICANDO
R
MUITO FRACO!
E
R
EI
R
IF
N
LI
O
R
A
K
LI
IE
6. (VUNESP — 2021) De uns tempos pra cá, o termo “gentrificação” passou a povoar discussões sobre a ocupação
humana nos bairros das cidades. Virou praxe encarar a mudança de perfil em determinadas regiões como “ocupação
hipster”. O termo pode parecer novo, mas seus efeitos são velhos conhecidos, muito antes da banquinha de fanzines1
e aquele café (que também é uma floricultura) abrirem perto de sua casa. Em São Paulo, seus efeitos podem ser vistos
desde o início do século 20, com a transformação do Vale do Anhangabaú em via ou com a inauguração do Teatro
Municipal e do Jardim da Luz, na região central.
8 B
Centro-Oeste
Norte
Nordeste ANOTAÇÕES
Sul
69
8-
Sudeste
86
10
6.
0 20 30 40 50 60 70
9
.4
33
2007/2008 2017/2018
-4
O
(Confederação Nacional da Indústria – CNI) IR
M
69
estejam em primeiro plano. Atalho de teclado:
Em concursos públicos, as novas tecnologias e
8-
Windows+D (Desktop);
suportes avançados são raramente questionados. As
86
z Bloquear o computador: com o atalho de tecla-
questões aplicadas nas provas envolvem os concei-
6.
do Windows+L (Lock), o usuário pode bloquear o
tos básicos e o modo de operação do sistema opera-
9
computador. Poderá bloquear pelo menu de con-
.4
cional em um dispositivo computacional padrão (ou trole de sessão, acionado pelo atalho de teclado
33
tradicional). Ctrl+Alt+Del;
-4
O sistema operacional Windows é um software z Gerenciador de Tarefas: para controlar os aplica-
O
proprietário, ou seja, não tem o núcleo (kernel) dispo- tivos, processos e serviços em execução. Atalho de
IR
nível e o usuário precisa adquirir uma licença de uso teclado: Ctrl+Shift+Esc;
M
talados no computador, com os itens recentes no acessos indevidos. Para uso no computador, uma
O
início da lista e os demais itens classificados em chave será gravada em um pendrive, e para aces-
R
ordem alfabética. Combina os blocos dinâmicos e sar o Windows, ele deverá estar conectado;
A
K
estáticos do Windows 8 com a lista de programas z Windows Hello: sistema de reconhecimento facial
LI
pesquisar permite localizar, a partir da digitação z Windows Defender: aplicação que integra recur-
A
de termos, itens no dispositivo, na rede local e na sos de segurança digital, como o firewall, antivírus
R
G
z Cortana: assistente virtual. Auxilia em pesquisas O botão direito do mouse aciona o menu de con-
de informações no dispositivo, na rede local e na texto, sempre.
Internet.
CONCEITO DE PASTAS, DIRETÓRIOS, ARQUIVOS E
ATALHOS
Importante!
No Windows 10, os diretórios são chamados de
A assistente virtual Cortana é uma novidade do pastas e algumas pastas são especiais, contendo cole-
Windows 10 que está aparecendo em provas de ções de arquivos que são chamadas de Bibliotecas. Ao
concursos com regularidade. Semelhante ao todo são quatro Bibliotecas: Documentos, Imagens,
Google Assistente (Android), Siri (Apple) e Ale- Músicas e Vídeos. O usuário poderá criar Bibliotecas
xa (Amazon), essa integra recursos de acessi- para sua organização pessoal, uma vez que elas oti-
bilidade por voz para os usuários do sistema mizam a organização dos arquivos e pastas, inserindo
operacional. apenas ligações para os itens em seus locais originais. 155
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Exabyte
Petabyte (EB)
Terabyte (PB)
Gigabyte (TB)
Megabyte (GB) trilhão
Kilobyte (MB) bilhão
(KB) mil milhão
Byte
(B)
Pasta com Pasta sem Pasta vazia Ainda não temos discos com capacidade na ordem
subpasta subpasta
de Petabytes (PB – quatrilhão de bytes) vendidos
comercialmente, mas quem sabe um dia... Hoje estas
O sistema de arquivos NTFS (New Technology File medidas muito altas são usadas para identificar gran-
System) armazena os dados dos arquivos em locali- des volumes de dados na nuvem, em servidores de
zações dos discos de armazenamento. Por sua vez, os redes, em empresas de dados etc.
arquivos possuem nome e podem ter extensões. Vamos falar um pouco sobre Bytes: 1 Byte repre-
O sistema de arquivos NFTS suporta unidades de senta uma letra, ou número, ou símbolo. Ele é forma-
do por 8 bits, que são sinais elétricos (que vale zero
armazenamento de até 256 TB (terabytes, trilhões de
ou um). Os dispositivos eletrônicos utilizam o sistema
bytes)
binário para representação de informações.
O FAT32 suporta unidades de até 2 TB. A palavra “Nova”, quando armazenada no disposi-
Antes de prosseguir, vamos conhecer estes concei- tivo, ocupará 4 bytes. São 32 bits de informação grava-
tos. da na memória.
A palavra “Concursos” ocupará 9 bytes, que são 72
TERMO SIGNIFICADO OU APLICAÇÃO bits de informação.
Os bits e bytes estão presentes em diversos momen-
Unidade de disco de armazena- tos do cotidiano. Um plano de dados de celular ofere-
Disco de mento permanente, que possui um ce um pacote de 5 GB, ou seja, poderá transferir até
69
armazenamento sistema de arquivos e mantém os
5 bilhões de bytes no período contratado. A conexão
8-
dados gravados
Wi-Fi de sua residência está operando em 150 Mbps,
86
Estruturas lógicas que endereçam ou 150 megabits por segundo, que são 18,75 MB por
6.
as partes físicas do disco de arma-
9
Sistema de segundo, e um arquivo com 75 MB de tamanho leva-
.4
zenamento. NTFS, FAT32, FAT são rá 4 segundos para ser transferido do seu dispositivo
33
Arquivos
alguns exemplos de sistemas de ar- para o roteador wireless.
-4
quivos do Windows
Circunferência do disco físico (como
O
IR
Trilhas um hard disk HD ou unidades remo- Importante!
M
víveis ópticas)
A
São ‘fatias’ do disco, que dividem as bido em modo de visualização de Detalhes, nas
E
Setores
trilhas
R
Pastas ou
quivos para organização dos dados
R
diretórios
A
na unidade de disco
K
Arquivos Dados. Podem ter extensões Quando os computadores pessoais foram apresen-
LI
Pode identificar o tipo de arquivo, gia para explicar o armazenamento de dados, criando
C
69
z Drivers
8-
Arquivos de configuração: Extensão DLL e Provas
86
Downloads Lista de Extra - dicas
Anteriores caragua.docx
e-mails par.. Ebook-Curs. concursos.txt
outras, usadas para comunicação do software
6.
com o hardware.
9
.4
33
O Windows 10 usa o Explorador de Arquivos (que Figura 1. Imagem da área de trabalho do Windows 10.
-4
antes era Windows Explorer) para o gerenciamento
de pastas e arquivos. Ele é usado para as operações
O
Na área de trabalho podemos encontrar Ícones
IR
de manipulação de informações no computador, e estes podem ser ocultados se o usuário escolher
desde o básico (formatar discos de armazenamento)
M
até o avançado (organizar coleções de arquivos em contexto (botão direito do mouse, Exibir). Os ícones
R
Bibliotecas).
representam atalhos, arquivos, pastas, unidades de
E
Drive. No Explorador de Arquivos, no painel do lado menu Iniciar será apresentado na interface de blocos
R
direito, o ícone OneDrive sincroniza os itens com a que surgiu com o Windows 8, interface Metro.
A
nuvem. Ao inserir arquivos ou pastas no OneDrive, A ideia do menu Iniciar é organizar todas as opções
K
eles serão enviados para a nuvem e sincronizados instaladas no Windows 10, como acessar Configura-
LI
Os atalhos são representados por ícones com uma tir da Windows Store (loja de aplicativos da Microsoft)
R
um arquivo, pasta ou unidade de disco. Os atalhos são Ao lado do botão Iniciar encontramos a caixa de
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
independentes dos objetos que os referenciam, por- pesquisas (Cortana). Com ela, poderemos digitar ou
tanto, se forem excluídos, não afetam o arquivo, pasta ditar o nome do recurso que estamos querendo exe-
ou unidade de disco que estão apontando.
cutar e o Windows 10 apresentará a lista de opções
Podemos criar um atalho de várias formas
semelhantes na área de trabalho e a possibilidade de
diferentes:
buscar na Internet. Além da digitação, podemos falar
z Arrastar um item segurando a tecla Alt no teclado, o que estamos querendo procurar, clicando no micro-
e ao soltar, o atalho é criado; fone no canto direito da caixa de pesquisa.
z No menu de contexto (botão direito) escolha A seguir, temos o item Visão de Tarefas sendo uma
“Enviar para... Área de Trabalho (criar atalho); novidade do Windows 10, que permite visualizar os
z Um atalho para uma pasta cujo conteúdo está sen- diferentes aplicativos abertos (como o atalho de tecla-
do exibido no Explorador de Arquivos pode ser do Alt+Tab clássico) e alternar para outra Área de
criado na área de trabalho arrastando o ícone da Trabalho. O atalho de teclado para Visão de Tarefas é
pasta, mostrado na barra de endereços e soltando- Windows+Tab.
-o na área de trabalho.
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Enquanto no Windows 7 só temos uma Área de Aplicativo que está em execução 1 vez possui um
Trabalho, o Windows 10 permite trabalhar com várias pequeno traço azul abaixo do ícone.
áreas de trabalho independentes, onde os programas
abertos em uma não interfere com os programas
abertos em outra.
A seguir, a tradicional Barra de Acesso Rápido, que
organiza os aplicativos mais utilizados pelo usuário,
permitindo o acesso rápido, tanto por clique no mou- Aplicativo que está em execução mais de 1 vez pos-
se, como por atalhos (Windows+1 para o primeiro, sui um pequeno traço segmentado azul no ícone.
Windows+2 para o segundo programa etc.) e também
pelas funcionalidades do Aero (como o Aero Peek, que
mostrará miniaturas do que está em execução, e con-
sequente transparência das janelas).
A Área de Notificação mostrará a data, hora, men-
sagens da Central de Ações (de segurança e manuten-
ção), processos em execução (aplicativos de segundo
plano) etc. Atalho de teclado: Windows+B.
Por sua vez, em “Mostrar Área de Trabalho”, o
atalho de teclado Windows+D mostrará a área de tra-
balho ao primeiro clique e mostrará o programa que
estava em execução ao segundo clique. Se a opção 1 +1 não está em
execução execução execução
“Usar Espiar para visualizar a área de trabalho ao
posicionar o ponteiro do mouse no botão Mostrar
Área de Trabalho na extremidade da barra de tarefas”
estiver ativado nas Configurações da Barra de Tare- ÁREA DE TRANSFERÊNCIA
fas, não será necessário clicar. Bastará apontar para
visualizar a Área de Trabalho. Um dos itens mais importantes do Windows não é
Uma novidade do Windows 10 foi a incorporação visível como um ícone ou programa. A Área de Trans-
69
dos Blocos Dinâmicos (que antes estavam na interface ferência é um espaço da memória RAM, que armazena
8-
Metro do Windows 8 e 8.1) no menu Iniciar. Os blocos uma informação de cada vez. A informação armaze-
86
são os aplicativos fixados no menu Iniciar. Se quiser nada poderá ser inserida em outro local, e ela acaba
6.
ativar ou desativar, pressione e segure o aplicativo trabalhando em praticamente todas as operações de
9
manipulação de pastas e arquivos.
.4
(ou clique com o botão direito do mouse) que mostra o
33
bloco dinâmico e selecione Ativar bloco dinâmico ou No Windows 10, se quiser visualizar o conteúdo
da Área de Transferência, acione o atalho de teclado
-4
Desativar bloco dinâmico.
Windows+V (View).
O
Ao acionar o atalho de teclado Ctrl+C (Copiar),
Navegador padrão do
IR
Atalhos
Windows 10 estamos copiando o item para a memória RAM, para
M
Itens Excluídos
ser inserido em outro local, mantendo o original e
A
R
Pastas de
Edge Chrome Thunderbird Secure Co..
Arquivos
de Transferência, para ser inserida em outro local,
R
IF
Provas Downloads
caragua.docx Lista de Extra - dicas Central pelo acessório Microsoft Paint.
LI
Dica
Mostrar área de trabalho agora está no canto infe-
rior direito, ao lado do relógio, na área de notifica- As três teclas de atalhos mais questionadas
ção da Barra de Tarefas. O atalho continua o mesmo: em questões do Windows são Ctrl+X, Ctrl+C
Win+D (Desktop) e Ctrl+V, que acionam os recursos da Área de
Transferência.
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
E outras ações podem ser repetidas, acionando o
OPERAÇÕES COM TECLADO
atalho de teclado Ctrl+Y (Refazer), quando possível.
Para obter uma imagem de alguma janela em Atalhos de teclado Resultado da operação
exibição, além dos atalhos de teclado PrintScreen e Não é possível recortar e colar na
Alt+PrintScreen, o usuário pode usar o recurso Instan- Ctrl+X e Ctrl+V
mesma pasta. Será exibida uma
tâneo, disponível nos aplicativos do Microsoft Office. na mesma pasta
mensagem de erro
Outra forma de realizar esta atividade é usar a Fer-
ramenta de Captura (Captura e Esboço), disponível no Ctrl+X e Ctrl+V Recortar (da origem) e colar (no
Windows. em locais diferentes destino). O item será movido
Mas se o usuário quer apenas gravar a imagem Copiar e colar. O item será dupli-
capturada, poderá fazer com o atalho de teclado Win- Ctrl+C e Ctrl+V
cado. A cópia receberá um sufixo
dows+PrintScreen, que salva a imagem em um arquivo na mesma pasta
(Copia) para diferenciar do original
na pasta “Capturas de Tela”, na Biblioteca de Imagens.
Copiar (da origem) e colar (no
A área de transferência é um dos principais recur- Ctrl+C e Ctrl+V
destino). O item será duplicado,
sos do Windows, que permite o uso de comandos, em locais diferentes
mantendo o nome e extensão
realização de ações e controle das ações que serão
desfeitas. Deletar, apagar, enviar para a Li-
xeira do Windows, podendo recu-
Tecla Delete em um
MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS E PASTAS perar depois, se o item estiver em
item do disco rígido
um disco rígido local interno ou
Ao nomear arquivos e pastas, algumas regras pre- externo conectado na CPU
cisam ser conhecidas para que a operação seja reali- Será excluído definitivamente. A
zada com sucesso. Tecla Delete em Lixeira do Windows não armaze-
um item do disco na itens de unidades removíveis
z O Windows não é case sensitive. Ele não faz distin- removível (pendrive), ópticas ou unidades
ção entre letras minúsculas ou letras maiúsculas. remotas
Um arquivo chamado documento.docx será consi-
derado igual ao nome Documento.DOCX; Independentemente do local
Shift+Delete onde estiver o item, ele será ex-
69
z O Windows não permite que dois itens tenham o
cluído definitivamente
8-
mesmo nome e a mesma extensão quando estive-
86
rem armazenados no mesmo local; Renomear. Trocar o nome e a
6.
z O Windows não aceita determinados caracteres extensão do item. Se houver ou-
9
nos nomes e extensões. São caracteres reservados, tro item com o mesmo nome no
.4
para outras operações, que são proibidos na hora
33
mesmo local, um sufixo numérico
de nomear arquivos e pastas. Os nomes de arqui- F2
será adicionado para diferenciar
-4
vos e pastas podem ser compostos por qualquer os itens. Não é permitido reno-
caractere disponível no teclado, exceto os carac-
O
mear um item que esteja aberto
IR
teres * (asterisco, usado em buscas), ? (interroga- na memória do computador
M
nifica unidade de disco), < (sinal de menor, signi- Um dos itens mais questionados em concursos
R
fica direcionador de entrada) e > (sinal de maior, públicos é a Lixeira do Windows. Ela armazena os
IF
significa direcionador de saída); itens que foram excluídos de discos rígidos locais,
N
CON (console, significa teclado), PRN (printer, sig- Ao pressionar o atalho de teclado Ctrl+D, ou a
R
nifica impressora) e AUX (indica um auxiliar), por tecla Delete (DEL), o item é removido do local original
A
tados no Prompt de Comandos. (por exemplo, para Quando o item está na Lixeira, o usuário pode
LI
IE
enviar para a impressora um texto através da linha escolher a opção Restaurar, para retornar ele para o
C
de comandos, usamos TYPE TEXTO.TXT > PRN). local original. Se o local original não existe mais, pois
A
à N caracteres em uma pesquisa, tanto no Windows excluídos definitivamente, escolhendo a opção “Esva-
como nos sites de busca na Internet. ziar Lixeira” no menu de contexto ou faixa de opções
As ações realizadas pelos usuários em relação à da Lixeira.
manipulação de arquivos e pastas pode estar condi- Quando acionamos o atalho de teclado Shift+De-
cionada ao local onde ela é efetuada, ou ao local de lete, o item será excluído definitivamente. Pelo Win-
origem e destino da ação. Portanto, é importante veri- dows, itens excluídos definitivamente ou apagados
ficar no enunciado da questão, geralmente no texto após esvaziar a Lixeira não poderão ser recuperados.
associado, estes detalhes que determinarão o resulta- É possível recuperar com programas de terceiros, mas
do da operação. isto não é considerado no concurso, que segue a con-
As operações podem ser realizadas com atalhos figuração padrão.
de teclado, com o mouse, ou com a combinação de Os itens que estão na Lixeira podem ser arrastados
ambos. As bancas organizadoras costumam questio- com o mouse para fora dela, restaurando o item para
nar ações práticas nas provas e, na maioria das vezes o local onde o usuário liberar o botão do mouse.
utilizam imagens nas questões.
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A Lixeira do Windows tem o seu tamanho definido Extensões de Arquivos
em 10% do disco rígido ou 50 GB. O usuário poderá
alterar o tamanho máximo reservado para a Lixei- O Windows 10 apresenta ícones que representam
ra, poderá desativá-la excluindo os itens diretamen- arquivos, de acordo com a sua extensão. A extensão
te e configurar Lixeiras individuais para cada disco caracteriza o tipo de informação que o arquivo arma-
conectado. zena. Quando um arquivo é salvo, uma extensão é
atribuída para ele, de acordo com o programa que o
OPERAÇÕES COM MOUSE criou. É possível alterar esta extensão, porém corre-
mos o risco de perder o acesso ao arquivo, que não
RESULTADO DA será mais reconhecido diretamente pelas configura-
AÇÃO DO USUÁRIO
OPERAÇÃO ções definidas em Programas Padrão do Windows.
Clique simples no botão
Selecionar o item
principal
Clique simples no botão Exibir o menu de contexto do Importante!
secundário item
Existem arquivos sem extensão, como itens do
Executar o item, se for exe- sistema operacional. Ela é opcional e procu-
cutável. Abrir o item, se for ra associar o arquivo com um programa para
editável, com o programa pa-
visualização ou edição. Se o arquivo não possui
Duplo clique drão que está associado. Nos
programas do computador,
extensão, o usuário não conseguirá executar ele,
poderá abrir um item através por se tratar de conteúdo de uso interno do siste-
da opção correspondente ma operacional (que não deve ser manipulado).
Renomear o item. Se o nome
já existe em outro item, será Confira na tabela a seguir algumas das extensões e
Duplo clique pausado
sugerido numerar o item re-
ícones mais comuns em provas de concursos.
nomeado com um sufixo
Arrastar com botão principal EXTENSÃO ÍCONE FORMATO
69
pressionado e soltar na mes- O item será movido
Adobe Acrobat. Pode ser criado e
8-
ma unidade de disco
editado pelos aplicativos Office.
86
Arrastar com botão principal Formato de documento portável
PDF
6.
pressionado e soltar em ou- O item será copiado (Portable Document Format) que
9
tra unidade de disco poderá ser visualizado em várias
.4
33
plataformas
Arrastar com botão secun- Exibe o menu de contexto,
-4
dário do mouse pressionado podendo “Copiar aqui” (no Documento de textos do Microsoft
e soltar na mesma unidade local onde soltar) Word. Textos com formatação que
DOCX
O
podem ser editados pelo LibreOffice
IR
Arrastar com botão secun- Writer
Exibe o menu de contexto, po-
M
XLSX
R
fice calc
Arrastar na mesma unidade, será movido. Arras-
R
a tecla CTRL for liberada, in- tas. Poderá ser aberto por vários
pal pressionado um item com
IE
destino da ação
A
69
múltiplas plataformas. A extensão RTF pode ser aber-
8-
ta pelos programas editores de textos, como o Micro-
86
soft Word e LibreOffice Writer, e é padrão do acessório Um dos temas mais questionado em provas ante-
riores são os modos de exibição do Windows. Se tem
6.
do Windows WordPad.
9
Se o usuário quiser, pode acessar Configurações um computador com Windows 10, procure visualizar
.4
(atalho de teclado Windows+I) e modificar o progra- os modos de exibição no seu Explorador de Arquivos.
33
ma padrão. Alterando esta configuração, o arquivo Praticar a disciplina no computador ajuda na memo-
-4
será visualizado e editado por outro programa de rização dos recursos.
escolha do usuário.
O
IR
2. Barra ou linha de título
As Configurações do Windows e dos programas
M
6. Barra de Rolagem
intuitivo.
A
K
Por meio do ícone Rede e Internet do Windows 10, 1. Barra de menus: são apresentados os menus com
A
Modo avião/ Status da rede/ Ethernet/ Conexão disca- vo e o nome do aplicativo que está sendo execu-
da/ Hotspot móvel/ Uso de dados/ Proxy. tado na janela. Através dessa barra, conseguimos
Modo Avião é uma configuração comum em smar- mover a janela quando a mesma não está maximi-
tphones e tablets que permite desativar, de manei- zada. Para isso, clique na barra de título, mante-
ra rápida, a comunicação sem fio do aparelho – que nha o clique e arraste e solte o mouse. Assim, você
inclui Wi‑Fi, Bluetooth, banda larga móvel, GPS, GNSS, estará movendo a janela para a posição desejada.
NFC e todos os demais tipos de uso da rede sem fio. Depois é só soltar o clique;
No Explorador de Arquivos do Windows 10, ao 3. Botão minimizar: reduz uma janela de documen-
exibir os detalhes dos arquivos, é possível visualizar to ou aplicativo para um ícone. Para restaurar a
informações, como, por exemplo, a data de modifica- janela para seu tamanho e posição anteriores, cli-
ção e o tamanho de cada arquivo. que neste botão ou clique duas vezes na barra de
títulos;
161
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
4. Botão maximizar: aumenta uma janela de docu- Cada item (pasta ou arquivo) armazena uma série
mento ou aplicativo para preencher a tela. Para de informações relacionadas a si próprio. Estas infor-
restaurar a janela para seu tamanho e posição mações podem ser consultadas em Propriedades,
anteriores, clique neste botão ou clique duas vezes acessado no menu de contexto, exibido quando clicar
na barra de títulos; com o botão direito do mouse sobre o item.
5. Botão fechar: fecha o aplicativo ou o documento. Ao clicar com o botão direito sobre o ícone da
Solicita que você salve quaisquer alterações não Lixeira, será mostrado o menu de contexto, e esco-
salvas antes de fechar. Alguns aplicativos, como lhendo ‘Esvaziar Lixeira’, os itens serão removidos
os navegadores de Internet, trabalham com guias definitivamente, utilizando o Windows, não haverá
ou abas, que possui o seu próprio controle para meio de recuperá-los.
fechar a guia ou aba. Atalho de teclado Alt+F4;
6. Barras de rolagem: as barras sombreadas ao PROGRAMAS E APLICATIVOS
longo do lado direito (e inferior de uma janela de
documento). Para deslocar-se para outra parte do Os programas associados ao Windows 10 podem
documento, arraste a caixa ou clique nas setas da ser classificados em:
barra de rolagem.
z Componentes do sistema operacional;
USO DOS MENUS z Aplicativos e Acessórios;
z Ferramentas de Manutenção e Segurança;
No Windows 10, tanto pelo Explorador de Arquivos z App’s – aplicativos disponíveis na Loja (Windows
como pelo menu Iniciar, encontramos as opções para Store) para instalação no computador do usuário.
gerenciamento de arquivos, pastas e configurações.
O Windows 10 disponibiliza listas de atalho como Dica
recurso que permite o acesso direto a sítios, músicas,
documentos ou fotos. O conteúdo dessas listas está Os acessórios do Windows são aplicativos nati-
diretamente relacionado com o programa ao qual vos do sistema operacional, que estão dispo-
elas estão associadas. O recurso de Lista de Atalhos, níveis para utilização mesmo que não existam
novidade do Windows 7 que foi mantida nas versões outros programas instalados no computador. Os
69
seguintes, possibilita organizar os arquivos abertos acessórios oferecem recursos básicos para ano-
8-
por um aplicativo ao ícone do aplicativo, com a possi- tações, edição de imagens e edição de textos.
86
bilidade ainda de fixar o item na lista.
6.
No Explorador de Arquivos do Windows 10, os
9
Na primeira categoria encontramos o Configura-
.4
menus foram trocados por guias, semelhante ao ções (antigo Painel de Controle). Usado para realizar
33
Microsoft Office. Ao pressionar ALT, nenhum menu as configurações de software (programas) e hardware
-4
escondido será mostrado (como no Windows 7), mas (dispositivos), permite alterar o comportamento do
os atalhos de teclado para as guias Arquivo, Início,
O
sistema operacional, personalizando a experiência no
IR
Compartilhar e Exibir. Windows 7. No Windows 10 o Painel de Controle cha-
M
chamada “Menu de Contexto”. Em cada local que for (como pequenos post its na tela do computador).
A
clicado, uma janela diferente será mostrada. Outros acessórios são o WordPad (para edição
K
As opções exibidas no menu de contexto contém de documentos com alguma formatação), Bloco de
LI
Através do menu de contexto da área de trabalho, (para edição de imagens) e Visualizador de Imagens
A
podemos criar nova pasta (Ctrl+Shift+N), novo Atalho, (que permite ver uma imagem e chamar o editor
R
correspondente).
Documento do Microsoft Word [DOCX Microsoft E finalmente, as ferramentas do sistema. Desfrag-
Word], Formato Rich Text [RTF WordPad], Documen- mentar e Otimizar Unidades1 (antigo Desfragmenta-
to de Texto [TXT Bloco de Notas], Planilha do Micro- dor de Discos, para organizar clusters2), Verificação de
soft Excel [XLSX Microsoft Excel], Pasta Compactada Erros (para procurar por erros de alocação), Backup
[extensão ZIP], entre outros). do Windows (para cópia de segurança dos dados do
usuário) e Limpeza de Disco (para liberar espaço livre
Dica no disco).
1 Em cada local do Windows, o item poderá ter um nome diferente. “Desfragmentar e Otimizar Unidades” é o nome do recurso. “Otimizar e
desfragmentar unidade” é o nome da opção.
162 2 Unidades de alocação. Quando uma informação é gravada no disco, ela é armazenada em um espaço chamado cluster.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Otimizar e desfragmentar unidade WINDOWS 10 O QUE
A otimização das unidades do computador pode O novo navegador da Microsoft
ajudá-lo a funcionar com mais eficiência. Microsoft Edge está disponível somente no Win-
dows 10
Otimizar
Com funcionamento análogo à
Google Play Store e à Apple Sto-
Windows Store re, o ambiente permite comprar
No menu Iniciar, em Ferramentas Administrativas jogos, apps, filmes, músicas e
do Windows, encontraremos os outros programas, programas de TV
como por exemplo: Agendador de Tarefas, Gerencia- O recurso permite visualizar da-
mento do Computador, Limpeza de Disco etc. Na par- Desktops virtuais dos de vários computadores em
te de segurança encontramos o Firewall do Windows, uma única tela
um filtro das portas TCP do computador, que autoriza
Windows Update, Windo-
ou bloqueia o acesso para a rede de computadores, e Fornecimento do Windows como
ws Update for Business,
de acesso externo ao computador. um serviço, para manter o Win-
Current Branch for Busi-
dows atualizado
ness e Long Term Servi-
Windows as a Service – WaaS
cing Branch
Firewall do Windows
Intregração com Windo-
Painel de controle Aplicativos Fotos aprimorado
ws Phone
O modo tablet deixa o Windo-
A tabela a seguir procura resumir os recursos e ws mais fácil e intuitivo de usar
Modo tablet
com touch em dispositivos tipo
novidades do Windows 10. Confira.
conversíveis
Email, Calendário, Notí-
WINDOWS 10 O QUE Executar aplicativos Metro (Win-
cias, entre outros – tam-
dows 8 e 8.1) em janelas
Gerenciamento de arquivos e bém foram melhorados.
Explorador de Arquivos
69
pastas do computador Compartilhar sua rede Wi-Fi com
8-
Compartilhar Wi-Fi
Referência ao local no gerencia- os amigos sem revelar a senha
86
dor de arquivos e pastas para Sincronizar dados entre seu PC e
6.
Este Computador Complemento para
unidades de discos e pastas
9
smartphone ou tablete, seja iOs
Telefone
.4
Favoritas ou Android.
33
Ferramenta de sistema para or- Configurações > Sistema Analisar o espaço de armazena-
-4
Desfragmentar e Otimi- ganizar os arquivos e pastas do > Armazenamento mento em seu PC
zar Unidades computador, melhorando o tem-
O
Usar o comando Ctrl + V no
IR
po de leitura dos dados Prompt de Comandos
prompt de comando
M
Win+S Pesquisar
A
Groove)
K
Menu Iniciar
(live tiles)
C
Hyperboot & InstantGo Inicialização rápida o “programa padrão” para esse tipo de arquivo no
R
163
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O Bloco de Notas (notepad.exe): é um acessório do Windows para edição de arquivos de texto sem formatação,
com extensão TXT.
69
8-
86
96.
.4
33
-4
O
IR
O WordPad (wordpad.exe) é um acessório do Windows para edição de arquivos de texto com alguma formata-
M
ção, com extensão RTF e DOCX.
A
O Paint (mspaint.exe) é o acessório do Windows para edição de imagens BMP, GIF, JPG, PNG e TIF.
164
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A Ferramenta de Captura é um aplicativo da área de trabalho do Windows 10, que permite copiar parte de
alguma tela em exibição.
Notas Autoadesivas (que agora se chama Stick Notes) é um aplicativo do Windows 10, que permite a inserção
de pequenas notas de texto na área de trabalho do Windows, como recados do tipo Post-It.
As Anotações podem ser vinculadas ao Microsoft Bing e assistente virtual Cortana. Assim, ao anotar um ende-
reço, o mapa é exibido. Ao anotar um número de voo, as informações serão mostradas sobre a partida.
O aplicativo “Filmes e TV” pode ser usado para visualização de vídeos, assim como o “Windows Media Player”.
O Prompt de Comandos (cmd.exe) é usado para digitar comandos em um terminal de comandos.
O Microsoft Edge é o navegador de Internet padrão do Windows 10 . Podemos usar outros navegadores, como
o Internet Explorer 11 , Mozilla Firefox , Google Chrome , Apple Safari, Opera Browser, etc.
O Windows Update (verificar se há atualizações) é o recurso do Windows para manter ele sempre atualizado.
Está em Configurações (atalho de teclado Windows+I), Atualização e segurança.
69
8-
86
96.
.4
33
-4
O
IR
M
A
R
E
R
EI
R
IF
N
LI
z Os documentos de texto produzidos pelo Microsoft Word 2010 possuem a extensão DOCX;
A
K
z Um modelo4 de documento é um arquivo que pode ser usado para criar novos arquivos a partir de uma for-
IE
z Um modelo de documento habilitado para macros contém além da formatação básica para criação de outros
A
z As pastas de trabalho produzidas pelo Microsoft Excel 2010 possuem a extensão XLSX;
z As pastas de trabalho habilitadas para macros possuem a extensão XLSM;
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
3 Macros são pequenos programas desenvolvidos dentro de arquivos do Office, para automatização de tarefas. Os códigos dos programas
são escritos em linguagem VBA – Visual Basic for Applications. Arquivos com macros podem conter vírus, e no momento da abertura, o
programa perguntará se o usuário deseja ativar ou não as macros.
4 Template = modelo de documento, planilha ou apresentação, com a formatação básica a ser usada no novo arquivo. 165
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Os arquivos de Internet, como páginas salvas, rece- ATALHO AÇÃO
bem a extensão HTML e uma pasta será criada
para os arquivos auxiliares (imagens, vídeos, etc.); Acessa o segundo programa da barra
Win+2
de tarefas
z O conteúdo de arquivos do Office pode ser transfe-
rido para outros arquivos do próprio Office através Win+B Acessa a Área de Notificação
da Área de Transferência do Windows; Win+D Mostra o desktop (área de trabalho)
z O conteúdo formatado do Office poderá ser trans-
Win+E Abre o Explorador de Arquivos
ferido para outros arquivos do Windows, mas a
formatação poderá ser perdida; Feedback – hub para comentários
Win+F
sobre o Windows.
Atalhos de Teclado – Windows 10 Win+I Configurações (Painel de Controle)
Bloquear o Windows
Win+L
Dica (Lock, bloquear)
Minimiza todas as janelas e mostra
Os atalhos de teclado do Windows são de ter- Win+M a área de trabalho, retornando como
mos originais em inglês. Por serem atalhos de estavam antes
teclado do sistema operacional, são válidos
Selecionar o monitor/projetor que será
para os programas que estiverem sendo execu- Win+P usado para exibir a imagem, podendo
tados no Windows. repetir, estender ou escolher
Search, para pesquisas (substitui o
Win+S
ATALHO AÇÃO Win+F)
Alterna para o próximo aplicativo em Exibe a lista dos aplicativos em execu-
Alt+Esc Win+Tab
execução ção em 3D (Visão de Tarefas)
Exibe a lista dos aplicativos em Menu de acesso rápido, exibido ao lado
Alt+Tab Win+X
execução do botão Iniciar
Volta para a pasta anterior, que es-
Backspace tava sendo exibida no Explorador de
69
Arquivos
8-
Ctrl+A Selecionar tudo MS-WORD 2010
86
6.
Copia o item (os itens) para a Área de
Ctrl+C
9
Transferência ESTRUTURA BÁSICA DOS DOCUMENTOS
.4
33
Ctrl+Esc Botão Início
Os documentos produzidos com o editor de textos
-4
Ctrl+E / Ctrl+F Pesquisar Microsoft Word possuem a seguinte estrutura básica:
O
Ctrl+Shift+Esc Gerenciador de Tarefas IR
Cola o item (os itens) da Área de Trans- z Documentos – arquivos DOCX criados pelo Micro-
M
Ctrl+V soft Word 2007 e superiores. Os documentos são
ferência no local do cursor
A
Transferência
R
colaborativa;
EI
Desfaz a última ação. Se acabou de têm formatações que serão aplicadas aos novos
IF
renomear um arquivo, ele volta ao documentos criados a partir dele. O modelo é usa-
N
arquivo, ele restaura para o local onde z O modelo padrão do Word é NORMAL.DOTM
O
Del Move o item para a Lixeira do Windows mento com macros). As macros são códigos desen-
K
F1 Exibe a ajuda
para a automatização de tarefas;
IE
com mesmo nome e mesma extensão As principais definições estão na guia Layout, mas
G
não podem estar na mesma pasta, se também encontrará algumas definições na guia
F2 já existir outro arquivo com o mesmo Design;
nome, o Windows espera confirmação, z Seção – divisão de formatação do documento,
símbolos especiais não podem ser onde cada parte tem a sua configuração. Sempre
usados, como / | \ ? * “ < > : que forem usadas configurações diferentes, como
Pesquisar, quando acionado no Explo- margens, colunas, tamanho da página, orientação,
F3
rador de Arquivos. Win+S fora dele cabeçalhos, numeração de páginas, entre outras,
F5 Atualizar
as seções serão usadas;
z Parágrafos – formado por palavras e marcas de
Exclui definitivamente, sem armazenar formatação. Finalizado com Enter, contém forma-
Shift+Del
na Lixeira tação independente do parágrafo anterior e do
Win Abre o menu Início parágrafo seguinte;
Acessa o primeiro programa da barra z Linhas – sequência de palavras que pode ser um
Win+1 parágrafo, ocupando uma linha de texto. Se for
de tarefas
finalizado com Quebra de Linha, a configuração
atual permanece na próxima linha;
166
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Palavras – formado por letras, números, símbolos, Os modos de exibição estão na guia “Exibir”, que
caracteres de formatação etc. faz parte da Faixa de Opções. Ela é o principal elemen-
to da interface do Microsoft Office.
Os arquivos produzidos nas versões anteriores do
Acesso Rápido Guia Atual Item com Listagem Guias ou Abas
Word são abertos e editados nas versões atuais. Arqui-
vos de formato DOC são abertos em Modo de Compa-
tibilidade, com alguns recursos suspensos. Para usar
todos os recursos da versão atual, deverá “Salvar
como” (tecla de atalho F12) no formato DOCX.
Os arquivos produzidos no formato DOCX poderão
ser editados pelas versões antigas do Office, desde que
instale um pacote de compatibilidade, disponível para
download no site da Microsoft.
Os arquivos produzidos pelo Microsoft Office Caixa de Diálogo do Grupo Grupo Ícone com Opções
podem ser gravados no formato PDF. O Microsoft
Word, desde a versão 2013, possui um recurso que
Figura 1. Faixa de opções do Microsoft Word
permite editar um arquivo PDF como se fosse um
documento do Word.
Para mostrar ou ocultar a Faixa de Opções, o ata-
O Microsoft Word pode gravar o documento no for-
lho de teclado Ctrl+F1 poderá ser acionado. Na versão
mato ODT, do LibreOffice, assim como é capaz de editar
2007 ela era fixa e não podia ser ocultada. Atualmen-
documentos produzidos no outro pacote de aplicativos.
te ela pode ser recolhida ou exibida, de acordo com a
Durante a edição de um documento, o Microsoft
preferência do usuário.
Word:
A Faixa de Opções contém guias, que organizam os
ícones em grupos.
z Faz a gravação automática dos dados editados en-
quanto o arquivo não tem um nome ou local de
GUIA GRUPO ITEM ÍCONE
armazenamento definidos. Depois, se necessário,
o usuário poderá “Recuperar documentos não sal-
69
Recortar
vos”;
8-
z Faz a gravação automática de auto recuperação
86
dos arquivos em edição que tenham nome e local Copiar
6.
definidos, permitindo recuperar as alterações que
9
Área de
.4
não tenham sido salvas; Transferência
33
z As versões do Office 365 oferecem o recurso de Colar
-4
“Salvamento automático”, associado à conta Mi-
crosoft, para armazenamento na nuvem Microsoft Pincel de
O
Formata-
IR
OneDrive. Como na versão on-line, a cada altera- Página
ção
M
ção, o salvamento será realizado. Inicial
A
Nome da
R
Calibri (Corp)
O formato de documento RTF (Rich Text Format) é fonte
E
R
Aumentar
N
fonte
Dica
LI
O
Diminuir
R
Folha de
costumam ser questionadas com regularidade.
LI
Rosto
IE
C
69
cando pronto... Ortografia e gramática, Selecionar
Revisão - Shift+End até o final
8-
idioma, controle de alterações, comen- até o final
da linha
86
tários, comparar, proteger etc.
6.
Seleciona
Visualização. Podemos ver o resulta-
9
Ctrl+Shif- Selecionar até o
.4
Exibir do de nosso trabalho. Será que ficou -
t+Home até o início início do
33
bom? documento
-4
Seleciona
EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DE TEXTOS O
IR
Ctrl+Shif- Selecionar até o
-
M
t+End até o final final do
A
sendo úteis para a criação dos índices ao final da edi- principal bloco até outro
LI
Botão
Seleção Seleção
A
menu Estilos.
IE
Seleção
principal Alt iniciando
R
Localizado na margem superior da página, poderá ser configurado em Inserir, grupo Cabeçalho e Rodapé5.
Poderá ser igual em toda a extensão do documento, diferente nas páginas pares e ímpares (para frente e verso),
semelhante ao da seção anterior, diferente para cada seção do documento, ser ocultado na primeira página etc.,
como podemos observar, são várias as opções de personalização.
Os cabeçalhos aceitam elementos gráficos, como tabelas e ilustrações.
A formatação de cabeçalho e rodapé, é diferente entre os programas do Microsoft Office. No Microsoft Word o
cabeçalho tem 1 coluna. No Excel, são 3 colunas. No Microsoft PowerPoint... depende. Poderá ter 2 ou 3 colunas.
A numeração de páginas poderá ser inserida no cabeçalho e/ou rodapé.
Digite aqui.
PARÁGRAFOS
69
Um parágrafo poderá ter diferentes formatações. Confira:
8-
86
z Marcadores – símbolos no início dos parágrafos;
6.
Numeração – números, ou algarismos romanos, ou letras, no início dos parágrafos;
9
z
.4
� Aumentar recuo – aumentar a distância do texto em relação à margem;
33
� Diminuir recuo – diminuir a distância do texto em relação à margem;
-4
� Alinhamento – posicionamento em relação às margens esquerda e direita. São 4 alinhamentos disponíveis:
O
Esquerda, Centralizado, Direita e Justificado; IR
� Espaçamento entre linhas – distância entre as linhas dentro do parágrafo;
M
deslocada em
LI
2 2 4 6 8 10 10 14 16
LI
IE
Recuo deslocamento - as
C
A
Nos editores de textos, recursos que conhecemos no dia a dia possuem nomes específicos. Confira alguns
exemplos:
5 O grupo Cabeçalho e Rodapé permite a inserção de um Cabeçalho (na margem superior), Rodapé (na margem inferior) e Número de Página
(no local do cursor, na margem superior, na margem inferior, na margem direita/esquerda) 169
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Quebras – são divisões, de linha, parágrafo, colunas ou páginas;
z Sumário – índice principal do documento.
Dica
Fontes e Parágrafos são os itens mais questionados do edital de Microsoft Word.
Muitos recursos de formatação não são impressos no papel, mas estão no documento. Para visualizar os carac-
teres não imprimíveis e controlar melhor o documento, você pode acionar o atalho de teclado Ctrl+* (Mostrar
tudo).
Quebra de coluna – indica que o texto continua na próxima coluna. ... Quebra de
Ctrl+Shift+ Enter
Disponível na guia Layout, grupo Configurar Página, ícone Quebras coluna..
69
Insere uma marca de tabulação (1,25cm). Se estiver no início de um
8-
TAB
texto, aumenta o recuo
86
6.
- - Fim de célula, linha ou tabela
9
.4
33
ESPAÇO Espaço em branco
-4
Ctrl+Shift+
Espaço em branco não separável
Espaço
O
IR
abc
M
- - Texto oculto (definido na caixa Fonte, Ctrl+D)
A
R
- - Hifens opcionais
E
R
EI
- - Âncoras de objetos
R
IF
N
FONTES
R
G
As fontes são arquivos True Type Font (.TTF) gravadas na pasta Fontes do Windows, e aparecem para todos os
programas do computador.
As formatações de fontes estão disponíveis no grupo Fonte, da guia Página Inicial.
Calibri 11
N I S abc x2 x2
170
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Nomes de fontes como Calibri (fonte padrão do Word), Arial, Times New Roman, Courier New, Verdana, são os
mais comuns. Atalho de teclado para formatar a fonte: Ctrl+Shift+F.
A caixa de diálogo Formatar Fonte poderá ser acionada com o atalho Ctrl+D.
Ao lado, um número indica o tamanho da fonte: 8, 9, 10, 11, 12, 14 e assim sucessivamente. Se quiser, digite o
valor específico para o tamanho da letra.
Atalhos de teclado: Pressione Ctrl+Shift+P para mudar o tamanho da fonte pelo atalho. E diretamente pelo
teclado com Ctrl+Shift+< para diminuir fonte e Ctrl+Shift+> para aumentar o tamanho da fonte.
Estilos são formatos que modificam a aparência do texto, como negrito (atalho Ctrl+N), itálico (atalho Ctrl+I)
e sublinhado (atalho Ctrl+S). Já os efeitos modificam a fonte em si, como texto tachado (riscado simples sobre as
palavras), subscrito (como na fórmula H2O – atalho Ctrl + igual), e sobrescrito (como em km2 – atalho Ctrl+Shift+mais)
A diferença entre estilos e efeitos é que, os estilos podem ser combinados, como negrito-itálico, itálico-subli-
nhado, negrito-sublinhado, negrito-itálico-sublinhado, enquanto os efeitos são concorrentes entre si.
Concorrentes entre si significa que você escolhe o efeito tachado ou tachado duplo, nunca os dois simultanea-
mente. O mesmo para o efeito TODAS MAIÚSCULAS e Versalete. Sobrescrito e subscrito, Sombra é um efeito indepen-
dente, que pode ser combinado com outros. Já as opções de efeitos Contorno, Relevo e Baixo Relevo não, devem
ser individuais.
Finalizando... Temos o sublinhado. Ele é um estilo simples, mas comporta-se como efeito dentro de si mesmo.
Temos então Sublinhado simples, Sublinhado duplo, Tracejado, Pontilhado, Somente palavras (sem considerar os
espaços entre as palavras), etc. São os estilos de sublinhados, que se comportam como efeitos.
Dica
As questões sobre Fontes são práticas. Portanto, se puder praticar no seu computador, será melhor para a
memorização do tema. As questões são independentes da versão, portanto, poderá usar o Word 2007 ou
Word 2016, para testar as questões de Word 2010.
COLUNAS
69
O documento inicia com uma única coluna. Em Layout da Página podemos escolher outra configuração, além
8-
86
de definir opções de personalização.
6.
As colunas poderão ser definidas para a seção atual (divisão de formatação dentro do documento) ou para o
9
documento inteiro. Assim como os cadernos de provas de concursos, que possuem duas colunas, é possível inserir
.4
uma ‘Linha entre colunas’, separando-as ao longo da página.
33
-4
O
IR
M
A
Colunas
R
E
R
Uma
EI
R
Duas
IF
N
LI
Três
O
R
A
Esquerda
K
LI
Direita
IE
C
A
R
G
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
São várias as possibilidades de marcadores que podem ser utilizadas. Veremos a seguir algumas opções:
Um símbolo neutro;
Setas;
Check... ou qualquer símbolo que o usuário deseja personalizar.
Ao pressionar duas vezes Enter, sairá da formatação dos marcadores simbólicos, retornando ao Normal.
Os marcadores numéricos são semelhantes aos marcadores simbólicos, mas com números, letras ou algaris-
mos romanos. Podem ser combinados com os Recuos de parágrafos, surgindo o formato Múltiplos Níveis.
NÚMEROS LETRAS
1. Exemplo a. Exemplo
2. Exemplo b. Exemplo
3. Exemplo c. Exemplo
4. Exemplo d. Exemplo
ROMANOS MÚLTIPLOS NÍVEIS
1) Exemplo
i. Exemplo
a) Exemplo
ii. Exemplo
2) Exemplo
iii. Exemplo
a) Exemplo
iv. Exemplo
i) Exemplo
Para trabalhar com a formatação de marcadores Múltiplos níveis, o digitador poderá usar a tecla TAB para
69
aumentar o recuo, passando os itens do primeiro nível para o segundo nível. E também pelo ícone Aumentar
recuo, presente na guia Página Inicial, grupo Parágrafo. Usando a régua, aumentando o recuo também.
8-
86
6.
Dica
9
.4
Ao teclar Enter em uma linha com marcador ou numeração, mas sem conteúdo, você sai do recurso, vol-
33
tando à configuração normal do parágrafo. Se forem listas numeradas, itens excluídos dela provocam a
-4
renumeração dos demais itens.
O
IR
TABELAS
M
A
R
As tabelas são estruturas de organização muito utilizadas para um layout adequado do texto, semelhante a
E
colunas, com a vantagem que estas não criam seções exclusivas de formatação.
R
As tabelas seguem as mesmas definições de uma planilha de Excel, ou seja, tem linhas, colunas, são formadas
EI
Ao inserir uma tabela, seja ela vazia, a partir de um desenho livre, ou convertendo a partir de um texto, uma pla-
nilha de Excel, ou um dos modelos disponíveis, será apresentada a barra de ferramentas adicional na Faixa de Opções.
N
LI
Um texto poderá ser convertido em Tabela, e voltar a ser um texto, se possuir os seguintes marcadores de for-
O
Algumas operações são exclusivas das Tabelas, como Mesclar Células (para unir células adjacentes em uma
A
K
única), Dividir células (para dividir uma ou mais células em várias outras), alinhamento do texto combinando
LI
elementos horizontais tradicionais (esquerda, centro e direita) com verticais (topo, meio e base).
IE
O editor de textos Microsoft Word oferece ferramentas para manipulação dos textos organizados em tabelas.
C
O usuário poderá organizar as células nas linhas e colunas da tabela, mesclar (juntar), dividir (separar), visua-
A
E caso a tabela avance em várias páginas, temos a opção Repetir Linhas de Cabeçalho, atribuindo no início da
tabela da próxima página, a mesma linha de cabeçalho que foi usada na tabela da página anterior.
As tabelas do Word possuem algumas características que são diferentes das tabelas do Excel. Geralmente estes
itens são aqueles questionados em provas de concursos.
Por exemplo, no Word, quando o usuário está digitando em uma célula, ocorrerá mudança automática de
linha, posicionando o cursor embaixo. No Excel, o conteúdo ‘extrapola’ os limites da célula, e precisará alterar as
configurações na planilha ou a largura da coluna manualmente.
Confira na tabela a seguir algumas das diferenças do Word para o Excel.
WORD EXCEL
Tabela, Mesclar Todos os conteúdos são mantidos Somente o conteúdo da primeira célula será mantido
Em inglês, com referências direcionais Em português, com referências posicionais
Tabela, Fórmulas
=SUM(ABOVe) =SOMA(A1:A5)
Tabelas, Fórmulas Não recalcula automaticamente Recalcula automaticamente e manualmente (F9)
172
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WORD EXCEL
Tachado Texto Não tem atalho de teclado Atalho: Ctrl+5
Quebra de linha manual Shift+Enter Alt+Enter
Pincel de Formatação Copia apenas a primeira formatação da origem Copia várias formatações diferentes
Ctrl+D Caixa de diálogo Fonte Duplica a informação da célula acima
Ctrl+E Centralizar Preenchimento Relâmpago
Ctrl+G Alinhar à Direita (parágrafo) Ir para...
Ctrl+R Repetir o último comando Duplica a informação da célula à esquerda
F9 Atualizar os campos de uma mala direta Atualizar o resultado das fórmulas
F11 - Inserir gráfico
Finaliza a entrada na célula e mantém o cursor na
Ctrl+Enter Quebra de página manual
célula atual
Alt+Enter Repetir digitação Quebra de linha manual
Finaliza a entrada na célula e posiciona o cursor na
Shift+Enter Quebra de linha manual
célula acima da atual, se houver
Shift+F3 Alternar entre maiúsculas e minúsculas Inserir função
IMPRESSÃO
Disponível no menu Arquivo e pelo atalho Ctrl+P (e também pelo Ctrl+Alt+I, Visualizar Impressão), a impres-
são permite o envio do arquivo em edição para a impressora. A impressora listada vem do Windows, do Painel
de Controle.
Podemos escolher a impressora, definir como será a impressão (Imprimir Todas as Páginas, ou Imprimir Sele-
ção, Imprimir Página Atual, imprimir as Propriedades), quais serão as páginas (números separados com ponto e
69
vírgula/vírgula indicam páginas individuais, separadas por traço uma sequência de páginas, com a letra s uma
8-
seção específica, e com a letra p uma página específica).
86
Havendo a possibilidade, serão impressas de um lado da página, ou frente e verso automático, ou manual.
O agrupamento das páginas permite que várias cópias sejam impressas uma a uma, enquanto Desagrupado, as
9 6.
páginas são impressas em blocos.
.4
As configurações de Orientação (Retrato ou Paisagem), Tamanho do Papel e Margens, podem ser escolhidas no
33
momento da impressão, ou antes, na guia Layout da Página. A última opção em Imprimir possibilita a impressão
-4
de miniaturas de páginas (várias páginas por folha) em uma única folha de papel.
O
IR
M
A
R
E
1
R
EI
R
Imprimir
IF
N
LI
O
EPSON8D025B(L5190 SERIES)
R
Pronto
A
K
LI
IE
C
Tudo
R
Imprimir
G
Imprimir em Um Lado
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Agrupado
1;2;3 1;2;3; 1;2;3;
Orientação Retrato
A4
21cm x 29,7 cm
Margens Personalizadas
Configurar Página
173
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CONTROLE DE QUEBRAS E NUMERAÇÃO DE Conforme observado na imagem acima, o núme-
PÁGINAS ro de página poderá ser inserido no Início da Página
(cabeçalho), ou no Fim da página (rodapé), ou nas
As quebras são divisões. E podem ser do tipo Pági- margens da página, e na posição atual do cursor.
na ou de Seção.
Podem ser automáticas, como quando formata- LEGENDAS
mos um texto em colunas. Mas também podem ser
manuais, como Ctrl+Enter para quebra de página, Uma legenda é uma linha de texto exibida abaixo
Shift+Enter para quebra de linha, Ctrl+Shift+Enter de um objeto para descrevê-lo. Podem ser usadas em
para quebra de coluna, e outras. Figuras (que inclui Ilustrações) ou Tabelas.
Disponível na guia Referências (índices), as legen-
Quebras das podem ser inseridas na configuração padrão ou
personalizadas. Depois, podemos criar um índice
específico para elas, que será o Índice de Ilustrações.
No final do grupo Legendas, da guia Referências, no
Word 2010, encontramos o ícone “Referência Cruzada”.
Em alguns textos, é preciso citar o conteúdo de outro
local do documento. Assim, ao criar uma referência
cruzada, o usuário poderá ir para o local desejado pelo
autor e a seguir retornar ao ponto em que estava antes.
Inserir
Legenda
Legenda
69
8-
Legenda
86
Figura 1
Opção
9 6.
Rótulo: Figura
.4
33
Posição: Abaixo do item selecionado
-4
Excluir rótulo da legenda
ÍNDICES
R
EI
Referências.
Quebra
Os índices podem ser construídos a partir dos Esti-
N
de Página
LI
Numeração de Páginas
Notas de Rodapé – inseridas no final de cada pági-
K
ro seja apresentado na página, informando a sua Notas de Fim – inseridas no final do documento,
C
Combinado com o uso das seções, a numeração de Citações e Bibliografia – permite a criação de
G
página pode ser diferente em formatação a cada seção índices com as citações encontradas no texto, além
do documento, como no caso de um TCC. das Referências Bibliográficas segundo os estilos
padronizados.
Legendas – inseridas após os objetos gráficos (ilus-
trações e tabelas), podem ser usadas para criação de
um Índice de Ilustrações.
Índice – para marcação manual das entradas do
índice.
Índice de Autoridades – formato próprio de cita-
ção, disponível na guia Referências.
Os índices serão criados a partir dos Estilos utili-
zados durante o texto, como Título 1, Título 2, e assim
por diante. Se não forem usados, posteriormente o
usuário poderá ‘Adicionar Texto’ no índice principal
(Sumário), Marcar Entrada (para inserir um índice) e
até remover depois de inserido.
174
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Os índices suportam Referências Cruzadas, que permitem ao usuário navegar entre os links do documento de
forma semelhante ao documento na web. Ao clicar em um link, o usuário vai para o local escolhido. Ao clicar no
local, retorna para o local de origem.
Dica
A guia Referências é uma das opções mais questionadas em concursos públicos por dois motivos: envol-
vem conceitos de formatação do documento exclusivos do Microsoft Word e é utilizado pelos estudantes na
formatação de um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).
INSERÇÃO DE OBJETOS
Disponíveis na guia Inserir, os objetos que poderiam ser inseridos no documento estão organizados em
categorias:
Páginas – objetos em forma de página, como a capa (Folha de Rosto), uma Página em Branco ou uma Quebra
de Página (divisão forçada, quebra de página manual, atalho Ctrl+Enter).
69
8-
z Links: indicador para acessar a Internet via navegador, ou acionar o programa de e-mail, ou criação de refe-
86
rência cruzada.
96.
.4
Cabeçalho e Rodapé
33
-4
z Texto: elementos gráficos como Caixa de Texto, Partes Rápidas (com organizador de elementos do documen-
to), WordArt (que são palavras com efeitos), Letra Capitular (a primeira letra de um parágrafo com destaque),
O
Linha de Assinatura (que não é uma assinatura digital válida, dependendo de compra via Office Marketplace),
IR
Data e Hora, ou qualquer outro Objeto, desde que instalado no computador;
M
A
CAMPOS PREDEFINIDOS
R
EI
R
Para essa seção, temos destaque para Linha de Assinatura e Data e Hora.
IF
Estes campos são objetos disponíveis na guia Inserir que são predefinidos. Após a configuração inicial, são
N
inseridos no documento.
LI
Além da configuração da Linha de Assinatura, existem outras opções, como ‘Data e Hora’, ‘Objeto’ e dentro do
O
Entre as categorias disponíveis, encontramos campos para: automação de documento, data e hora, equações
K
e fórmulas, índices, informação sobre o documento, informações sobre o usuário, mala direta, numeração e vín-
LI
culos e referências.
IE
C
CAIXAS DE TEXTO
A
R
G
Esta ferramenta possibilita a inserção de caixas de textos pré-formatadas, ou desenhar no documento, acei-
tando configurações de direção de texto (semelhante a uma tabela) e também configurações de bordas e sombrea-
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
175
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Atalhos de Teclado – Word 2010
69
Ctrl+Q Alinhar à esquerda – alinhamento de texto na margem esquerda
8-
86
Ctrl+R Refazer
9 6.
Ctrl+S Estilo Sublinhado simples
.4
33
Ctrl+Shift+ > Aumentar o tamanho da fonte
-4
O
Pincel de Formatação - para copiar a formatação de um local e aplicá-la a outro, seja no
IR
Ctrl+Shift+C Pincel de
mesmo documento ou outro aberto Formatação
M
A
Ctrl+Z Desfazer
LI
IE
F1 Ajuda
C
A
176
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MS-EXCEL 2010
INTRODUÇÃO
As Planilhas de cálculos são amplamente utilizadas nas empresas para as mais diferentes tarefas. Desde a cria-
ção de uma agenda de compromissos, passando pelo controle de ponto dos funcionários e folha de pagamento, ao
controle de estoque de produtos e base de clientes. Diversas funções internas oferecem os recursos necessários
para a operação.
O Microsoft Excel apresenta grande semelhança de ícones com o Microsoft Word. O Excel “antigo” usava os
formatos XLS e XLT em seus arquivos, atualizado para XLSX e XLTX, além do novo XLSM contendo macros. A
atualização das extensões dos arquivos ocorreu com o Office 2007, e permanece até hoje.
Importante!
As planilhas de cálculos não são banco de dados. Muitos usuários armazenam informações (dados) em
uma planilha de cálculos como
se fosse um banco de dados, porém o Microsoft Access é o software do pacote Microsoft Office desenvolvi-
do para esta tarefa. Um banco de dados tem informações armazenadas em registros, separados em tabelas,
conectados por relacionamentos, para a realização de consultas.
MS-EXCEL 2010
Começaremos agora a analisar ferramentas básicas disponíveis no programa Microsoft Excel 2010.
69
8-
LEMBRETE
86
BOTÃO/GUIA
(VÁLIDO PARA EXCEL 2010/2013)
96.
Arquivo Comandos para o documento atual: Salvar, salvar como, imprimir, salvar e enviar
.4
33
Tarefas iniciais: O início do trabalho, acesso à Área de Transferência (Colar Especial), formatação
Página Inicial
-4
de fontes, células, estilos etc.
O
Tarefas secundárias: Adicionar um objeto que ainda não existe. Tabela, Ilustrações, Instantâ-
Inserir
IR
neos, Gráficos, Minigráficos, Símbolos etc.
M
A
Fórmulas
R
Informações na planilha: Possibilitam obter dados externos, classificar e filtrar, além de outras
R
Dados
IF
ferramentas de dados
N
Correção do documento: Ele está ficando pronto... Ortografia e gramática, idioma, controle de
LI
Revisão
alterações, comentários, proteger etc.
O
R
Exibição Visualização: Podemos ver o resultado de nosso trabalho. Será que ficou bom?
A
K
Os atalhos de formatação (Ctrl+N para negrito, Ctrl+I para itálico, entre outros) são os mesmos do Word 2010.
A
R
G
Espaço de Trabalho – um conceito muito interessante do Excel 2010, que já existia antes, e no Office 2013 foi
estendido para os outros aplicativos, é o espaço de trabalho. Assim, quando temos vários arquivos abertos, pode-
mos salvar o espaço de trabalho. Em outro momento, quando abrirmos o arquivo do espaço de trabalho, todas as
planilhas que estavam abertas serão reabertas, posicionando o cursor na célula em que deixamos antes.
A planilha em Excel, ou folha de dados, poderá ser impressa em sua totalidade, ou apenas áreas definidas pelo
Área de Impressão, ou a seleção de uma área de dados, ou uma seleção de planilhas do arquivo, ou toda a pasta
de trabalho.
Ao contrário do Microsoft Word, o Excel trabalha com duas informações em cada célula: dados reais e dados
formatados.
Por exemplo, se uma célula mostra o valor 5, poderá ser o número 5 ou uma função/fórmula que calculou e
resultou em 5 (como =10/2).
69
z Célula: unidade da planilha de cálculos, o encontro entre uma linha e uma coluna. A seleção individual é com
8-
86
a tecla CTRL e a seleção de áreas é com a tecla SHIFT (assim como no sistema operacional);
z Coluna: células alinhadas verticalmente, nome das com uma letra;
96.
z Linha: células alinhadas horizontalmente, numeradas;
.4
33
-4
Barra de Acesso Rápido Coluna
O
Barra de Fórmulas
IR
Faixa
M
de Opções
A
R
E
R
EI
R
IF
Célula
N
LI
O
R
A
K
LI
IE
C
Linha
A
R
G
z Planilha: o conjunto de células organizado em uma folha de dados. Na versão atual são 65546 colunas (nomea-
das de A até XFD) e 1048576 linhas (numeradas);
z Pasta de Trabalho: arquivo do Excel (extensão XLSX) contendo as planilhas, de 1 a N (de acordo com quanti-
dade de memória RAM disponível, nomeadas como Planilha1, Planilha2, Planilha3);
z Alça de preenchimento: no canto inferior direito da célula, permite que um valor seja copiado na direção
em que for arrastado. No Excel, se houver 1 número, ele é copiado. Se houver 2 números, uma sequência será
criada. Se for um texto, é copiado. Mas texto com números é incrementado. Dias da semana, nome de mês e
datas são sempre criadas as continuações (sequências);
z Mesclar: significa simplesmente “Juntar”. Havendo diversos valores para serem mesclados, o Excel manterá
somente o primeiro destes valores, e centralizará horizontalmente na célula resultante.
178
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Mesclar e Centralizar Formatos de Números, Disponível na Guia Página
Mesclar e Centralizar
Inicial
Mesclar através Geral
Mesclar Células 123 Sem formato especifico
G H
Desfazer Mesclagem de Células
Número
12 4,00
E após a inserção dos dados, caso o usuário deseje,
poderá juntar as informações das células. Moeda
Existem 4 opções no ícone Mesclar e Centralizar, R$4,00
disponível na guia Página Inicial:
Contábil
z Mesclar e Centralizar – Une as células seleciona- R$4,00
das a uma célula maior e centraliza o conteúdo da
nova célula. Este recurso é usado para criar rótu- Data Abreviada
04/01/1900
los (títulos) que ocupam várias colunas;
z Mesclar através – Mesclar cada linha das células Data Completa
selecionadas em uma célula maior; quarta-feira, 4 de janeiro de 1900
z Mesclar células – Mesclar (unir) as células selecio-
nadas em uma única célula, sem centralizar; Hora
z Desfazer Mesclagem de Células – desfaz o proce- 00:00:00
dimento realizado para a união de células.
Porcentagem
ELABORAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS 400,00%
69
ficação), separados (filtro), manipulados (fórmulas 4,00E+00
8-
e funções), além de apresentar em forma de gráfico
86
Texto
(uma imagem que representa os valores informados). ab
6.
4
9
Para a elaboração, poderemos:
.4
33
z Digitar o conteúdo diretamente na célula. Basta
Dica
-4
iniciar a digitação, e o que for digitado é inserido As informações existentes nas células poderão
O
na célula; ser exibidas com formatos diferentes. Uma data,
IR
z Digitar o conteúdo na barra de fórmulas. Disponí- por exemplo, na verdade é um número formata-
M
vel na área superior do aplicativo, a linha de fór- do como data. Por isso conseguimos calcular a
A
aparecerá na barra de fórmulas. Se a célula possui Os formatos Moeda e Contábil são parecidos entre
EI
vírgula decimal.
K
formatação específica;
R$4,00
C
Contábil
R$4,00
179
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O ícone % é para mostrar um valor com o forma- OPERADORES ARITMÉTICOS OU MATEMÁTICOS
to de porcentagem. Ou seja, o número é multiplica-
Divide 25 por 10,
do por 100. Exibe o valor da célula como percentual / (barra) Divisão = 25 / 10
resultando em 2,5
(Ctrl+Shift+%)
Faz 20 por cento,
%
Percentual = 20% ou seja, 20 dividi-
FORMATO PORCENTAGEM (percentual)
do por 100
VALOR
PORCENTAGEM E 2 CASAS
Faz 3 elevado a 2,
Exponencia-
1 100% 100,00% =3^2 3 ao quadrado = 9
^ ção
=8^(1 Faz 8 elevado a
(circunflexo) Cálculo de
0,5 50% 50,00% /3) 1/3, ou seja, raiz
raízes
cúbica de 8
2 200% 200,00%
69
16777418 R$16.777.418,00 16.777.418,00 (matemática)
8-
z Realizar o teste, e fazer o verdadeiro ou falso
86
1 R$1,00 1,00
(raciocínio lógico)
6.
400 R$400,00 400,00
9
.4
OPERADORES RELACIONAIS, USADOS EM TESTES
33
27568 R$27.568,00 27.568,00
Símbolo Significado Exemplo Comentários
-4
Se o valor de A1
O
ß,0 ,0 0
= SE (A1 > 5 for maior que 5,
Os ícones ,0 0 à,0 são usados para Aumentar
IR
> (maior) Maior que
; 15 ; 17 ) então mostre 15,
casas decimais (Mostrar valores mais precisos exibin-
M
senão mostre 17
A
Se o valor de A1
tar casas decimais. Se não possuir, então será acres-
for maior ou igual
N
a 7, então mostre
Quando um número na casa decimal possui valor ou igual) igual a 7;5;1)
O
5, senão
absoluto diferente de zero, ele poderá ser arredonda-
R
mostre 1
A
Se o valor de A1
mais. É o mesmo que aconteceria com o uso da função
LI
a 5, então mostre
ou igual) igual a 5 ; 11 ; 23 )
C
11, senão
A
Se o valor de A1
Cada símbolo tem um significado, e nas tabelas a <> (menor = SE (A1 <> for diferente de 1,
Diferente
seguir, além de conhecer o símbolo, conheça o signifi- e maior) 1 ; 100 ; 8 ) então mostre 100,
cado e alguns exemplos de aplicação. senão mostre 8
Se o valor de A1
OPERADORES ARITMÉTICOS OU MATEMÁTICOS = SE (A1 = 2 for igual a 2, então
= (igual) Igual a
Símbolo Significado Exemplo Comentários ; 10 ; 50 ) mostre 10, senão
mostre 50
Faz a soma de
+ (mais) Adição = 18 + 2
18 e 2
Princípios dos operadores relacionais:
Subtrai 5 do va-
- (menos) Subtração = 20 – 5
lor 20
z Um valor jamais poderá ser menor e maior que
Multiplica 5 (mul-
outro valor ao mesmo tempo.
* (asterisco) Multiplicação =5*4 tiplicando) por 4
(multiplicador) z Uma célula vazia é um conjunto vazio, ou seja, não
é igual a zero, é vazio.
180
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z O símbolo matemático ≠ não poderá ser escrito diretamente na fórmula, use <>
z O símbolo matemático ≥ não poderá ser escrito diretamente na fórmula, use >=
z O símbolo matemático ≤ não poderá ser escrito diretamente na fórmula, use <=
OPERADORES DE REFERÊNCIA
Símbolo Significado Exemplo Comentários
=$A1 Trava a célula na coluna A
Travar uma
$ (cifrão) =A$1 Trava a célula na linha 1
célula
=$A$1 Trava a célula A1, ela não mudará
!
Planilha = Planilha2!A3 Obtém o valor de A3 que está na planilha Planilha2
(exclamação)
Pasta de
[ ] (colchetes) =[Pasta2]Planilha1!$A$2 Informa o nome de outro arquivo do Excel, onde deverá buscar o valor
Trabalho
=’C:\FernandoNishimura\ Informa o caminho de outro arquivo do Excel, onde deverá encontrar
‘ (apóstrofo) Caminho
[pasta2.xlsx]Planilha1’!$A$2 o arquivo para buscar o valor
; (ponto e
Significa E = SOMA (15 ; 4 ; 6 ) Soma 15 e 4 e 6, resultando em 25
vírgula)
: (dois Significa
= SOMA (A1:B4) Soma de A1 até B4, ou seja, A1, A2, A3, A4, B1, B2, B3, B4
pontos) ATÉ
Espaço Intersecção =SOMA(F4:H8 H6:K10) Executa uma operação sobre as células em comum nos intervalos
z O símbolo de cifrão transforma uma referência relativa ( A1 ) em uma referência mista ( A$1 ou $A1 ) ou em
referência absoluta ( $A$1 )
z O símbolo de exclamação busca o valor em outra planilha, na mesma pasta de trabalho ou em outro arquivo.
69
Ex.: =[Pasta2]Planilha1!$A$2
8-
86
6.
Importante!
9
.4
33
O símbolo de cifrão é um dos mais importantes na manipulação de fórmulas de planilhas de cálculos. Todas
-4
as bancas organizadoras questionam fórmulas com e sem eles nas referências das células.
O
IR
SÍMBOLOS USADOS NAS FÓRMULAS E FUNÇÕES
M
A
= 15 + 3 Faz a soma de 15 e 3
Início de fórmula, função
R
ou comparação.
=SE ( A1 = 5 ; 10 ;11 ) dadeiro, mostra 10, caso seja falso, mostra 11
R
IF
As fórmulas e funções começam com o sinal de igual. Outros símbolos podem ser usados, mas o Excel substi-
G
O símbolo & é usado para concatenar dois conteúdos, como por exemplo: =”15”&”A45” resulta em 15A45. Pode-
remos usar a função CONCATENAR, ou a função CONCAT, para obter o mesmo resultado do símbolo &.
181
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
CORRESPONDÊNCIA DE SÍMBOLOS E FUNÇÕES NO EXCEL
Símbolo Significado Exemplo Comentários
+ (sinal de mais) SOMA Adição =15+7 é o mesmo que =SOMA(15;7)
* (asterisco) MULT Multiplicação =12*3 é o mesmo que =MULT(12;3)
^ (circunflexo) POTÊNCIA Exponenciação =2^3 é o mesmo que =POTÊNCIA(2;3)
RAIZ Raiz quadrada =4^(1/2) é o mesmo que =RAIZ(4)
& (E comercial) CONCATENAR Juntar textos =A1&A2&A3 é igual a =CONCATENAR(A1;A2;A3)
Converte em
“ (aspas) TEXTO =”150144” é o mesmo que =TEXTO(150144).
texto
Erros
Quando trabalhamos com planilhas de cálculos, especialmente no início dos estudos, é comum aparecerem
mensagens de erros nas células, decorrente da falta de argumentos nas fórmulas, referências incorretas, erros de
digitação, entre outros. Vamos ver algumas das mensagens de erro mais comuns que ocorrem nas planilhas de
cálculos.
As planilhas de cálculos oferecem o recurso “Rastrear precedentes”, dentro do conceito de Auditoria de Fór-
mulas. Com este recurso, muito questionado em concursos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o usuário poderá
ver setas na planilha indicando a relação entre as células, e identificar a origem das mensagens de erros.
A seguir, os erros mais comuns que podem ocorrer em uma planilha de cálculos no Microsoft Excel:
69
z #NUM! – a fórmula apresenta um valor numérico inválido;
8-
z #REF! – indica que na fórmula existe a referência para uma célula que não existe;
86
z #VALOR! – indica que a fórmula possui um tipo errado de argumento;
6.
z ##### – indica que o tamanho da coluna não é suficiente para exibir seu valor.
9
.4
33
USO DE FÓRMULAS, FUNÇÕES E MACROS
-4
Funções Básicas
O
IR
M
z SOMA(valores) : realiza a operação de soma nas células selecionadas. No Microsoft Excel, a função SOMA
A
efetua a adição dos valores numéricos informados em seus argumentos. Se existirem células com textos, elas
R
=SOMA(A1;A2;A3) Efetua a soma dos valores existentes nas células A1, A2 e A3.
R
=SOMA(A1;34;B3) Efetua a soma dos valores da célula A1, com 34 (valor literal) e B3.
N
=SOMA(A1:B4) Efetua a soma dos 8 valores existentes, de A1 até B4. O Excel não faz ‘triangulação’, operando
LI
z SOMASE(valores;condição): realiza a operação de soma nas células selecionadas, se uma condição for aten-
IE
C
=SOMASE(A1:A5;”>15”) Efetuará a soma dos valores de A1 até A5 que sejam maiores que 15
G
=SOMASE(A1:A10;”10”) Efetuará a soma dos valores de A1 até A10 que forem iguais a 10.
z MÉDIA(valores): realiza a operação de média nas células selecionadas e exibe o valor médio encontrado.
=MEDIA(A1:A5) Efetua a média aritmética simples dos valores existentes entre A1 e A5. Se forem 5 valores,
serão somados e divididos por 5. Se existir uma célula vazia, serão somados e divididos por 4. Células vazias não
entram no cálculo da média.
69
retorna um valor caso o teste seja verdadeiro ou
8-
outro caso seja falso. z CONT.SE(células;condição): Esta função con-
86
ta quantas vezes aparece um determinado valor
6.
(número ou texto) em um intervalo de células (o
9
Esta função é muito solicitada em todas as bancas.
.4
A sua estrutura não muda, sendo sempre o teste na usuário tem que indicar qual é o critério a ser
33
primeira parte, o que fazer caso seja verdadeiro na contado)
-4
segunda parte, e o que fazer caso seja falso na últi-
O
ma parte. Verdadeiro ou falso. Uma ou outra. Jamais =CONT.SE(A1:A10;”5”) Efetua a contagem de quan-
IR
serão realizadas as duas operações, somente uma tas células existem no intervalo de A1 até A10 conten-
M
z CONT.SES(células1;condição1;células2;condi-
E
te) para construção do teste. As aspas são usadas para ção2) : Esta função conta quantas vezes aparece
EI
=SE(A1=10;”O valor da célula A1 é 10”;”O valor da qual é o critério a ser contado), atendendo a todas
N
LI
=SE(A1>0;”O valor da célula A1 é positivo”;”O valor gem de quantas células existem no intervalo de A1 até
LI
vo, positivo ou igual a zero. São 3 resultados possíveis. z CONTAR.VAZIO (células) : conta as células vazias
de um intervalo.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
183
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
=SOMASE(A1:A10;”<3”;B1:B10) somará os valores z ARRED(valor;casas decimais): Exibe um número
de B1 até B10 quando os valores de A1 até A10 forem com a quantidade de casas decimais, arredondan-
menores que 3. do para cima ou para baixo.
z SOMASES(células para somar; células1; teste1; =ARRED(PI();3) exibir o valor de PI com 3 casas
células2; teste2): Verifica as células que atendem decimais – valor 3,14159 exibe 3,142.
aos testes e soma as células correspondentes.
Os intervalos de teste e de soma podem ser os z HOJE() – Exibe a data atual do computador.
mesmos. z AGORA() – Exibe a data e hora atuais do compu-
z MÉDIASE(células para testar;teste;células para tador.
calcular a média): Efetua um teste nas célu- z DIA(data) – Extrai o número do dia de uma data.
las especificadas, e calcula a média das células z MÊS(data) – Extrai o número do mês de uma data.
correspondentes. z ANO(data) – Extrai o número do ano de uma data.
Os intervalos de teste e de média podem ser os z DIAS(data1;data2) - Informa a diferença em dias
mesmos. entre duas datas.
z PROCV(valor_procurado; matriz_tabela; núm_ z DIAS360(data1;data2) – Informa a diferença em
índice_coluna; [intervalo_pesquisa]): A função dias entre duas datas (ano contábil, de 360 dias)
PROCV é utilizada para localizar o valor_procu- z POTÊNCIA(base;expoente)
rado dentro da matriz_tabela, e quando encon- Eleva um número (base) ao expoente informado.
trar, retornar à enésima coluna informada em
núm_índice_coluna. A última opção, que será =POTÊNCIA(2;4) 2 elevado à 4, 24, 2x2x2x2 = 16
VERDADEIRO ou FALSO, é usada para identificar
se precisa ser o valor exato (F) ou pode ser valor z MULT(número;número;número; ... )
aproximado (V). Multiplica os números informados nos argumentos.
69
E (Função E) todos os seus argumentos
=PROCV(“Monte”;B2:E7;2;FALSO)
8-
forem VERDADEIROS
86
A função PROCV é um membro das funções de pes- Retorna VERDADEIRO se
6.
quisa e Referência, que incluem a função PROCH. OU (Função OU) um dos argumentos for
9
.4
Use a função TIRAR ou a função ARRUMAR para VERDADEIRO
33
remover os espaços à esquerda nos valores da tabela. Inverte o valor lógico do
-4
NÃO (Função NÃO)
argumento
O
z Esquerda (texto;quantidade): Extrai de uma
FALSO (Função FALSO) Retorna o valor lógico FALSO
IR
sequência de texto, uma quantidade de caracteres
M
VERDADEIRO) VERDADEIRO
R
SEERRO (Função
for avaliada para um erro; do
R
Importante!
K
LI
184
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
E na caixa de diálogo de impressão (Ctrl+P) temos o ajuste da impressão (zoom), permitindo ajustar para caber
em uma página, ajustar apenas as linhas, apenas as colunas, e mudar as quebras de páginas arrastando a divisão
na tela.
Arquivo
Área de
impressão
Definir área de impressão
Limpar área de impressão
Arquivo
Imprimir
Títulos
Imprimir Títulos
Especificar linhas e colunas a serem
repetidas em cada página impressa
INSERÇÃO DE OBJETOS
A inserção de objetos contém os mesmos itens do Microsoft Word, mas o destaque são os Gráficos.
69
8-
Arquivo
86
6.
9
.4
Tabela
33
dinâmica
-4
Inserir Tabela dinâmica
O
IR
Clique aqui para resumir os dados
M
usando uma tabela dinâmica ou para
A
detalhes
EI
R
IF
A tabela e o gráfico dinâmico possibilitam resumir os dados rapidamente, a partir de critérios padronizados
N
no Excel.
LI
O
R
A
K
LI
IE
C
A
R
G
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Os gráficos são representações visuais de dados da planilha. De acordo com a opção escolhida, teremos uma
forma de apresentação. Alguns gráficos são indicados para situações específicas. Outros gráficos são generalistas.
Gráficos
Além da produção de planilhas de cálculos, o Microsoft Excel (e o LibreOffice Calc) produz gráficos com os
dados existentes nas células.
Gráficos são a representação visual de dados numéricos, e poderão ser inseridos na planilha como gráficos
‘comuns’ ou gráficos dinâmicos.
Os gráficos dinâmicos, assim como as tabelas dinâmicas, são construídos com dados existentes em uma ou
várias pastas de trabalho, associando e agrupando informações para a produção de relatórios completos.
185
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z Os gráficos de Colunas representam valores em
colunas 2D ou 3D. São opções do gráfico de Colu-
nas: Agrupada, Empilhada, 100% Empilhada, 3D
Agrupada, 3D Empilhada, 3D 100% Empilhada, e
3D.
z O gráfico do tipo Mapa, exibe a informação de
acordo com cada região. Sua única opção é o Mapa
Coroplético.
z Os gráficos de Linhas representam valores com z Os gráficos de Ações necessitam que os dados este-
linhas, pontos ou ambos. São opções do gráfico de jam organizados em preço na alta, preço na baixa
Linhas: Linha, Linha Empilhada, 100% Empilha- e preço no fechamento. Datas ou nomes das ações
da, com Marcadores, Empilhada com Marcadores, serão usados como rótulos. São exemplos de gráficos
100% Empilhada com Marcadores, e 3D. de Ações: Alta-Baixa-Fechamento, Abertura-Alta-
-Baixa-Fechamento, Volume-Alta-Baixa-Fechamen-
to, e Volume-Abertura-Alta-Baixa-Fechamento.
69
8-
z Os gráficos de Pizza representam valores propor-
86
cionalmente. São opções do gráfico de Pizza: Pizza,
6.
Pizza 3D, Pizza de Pizza, Barra de Pizza, e Rosca.
9
.4
33
-4
O
IR
z Os gráficos de Barras representam dados de forma
M
A
semelhante ao gráfico de Colunas, mas na horizon- z Os gráficos de Superfície parecem com os gráficos
R
tal. São opções dos gráficos de Barras: Agrupadas, de Linhas, e preenchem a superfície com cores.
E
semelhante ao gráfico de Linhas, mas com preen- z Os gráficos de Radar são usados para mostrar a evo-
LI
chimento até a base (eixo X). São opções dos grá- lução de itens. São exemplos de gráficos de Radar:
IE
3D 100% Empilhada.
G
186
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z O gráfico do tipo Explosão Solar se assemelha ao gráfico de Rosca, mas o maior valor será o primeiro da série
de dados.
z Os gráficos do tipo Histograma são usados para séries de valores com evolução, como idades da população. São
exemplos de gráficos do tipo Histograma: Histograma e Pareto.
z O gráfico do tipo Cascata exibe e destaca as variações dos valores ao longo do tempo.
69
8-
86
9 6.
.4
33
-4
z O gráfico do tipo Funil alinha os valores em ordem decrescente.
O
IR
M
A
R
E
R
z Os gráficos do tipo Combinação permitem combinar dois tipos de gráficos para a exibição de séries de dados.
EI
R
São exemplos de gráficos do tipo Combinação: Coluna Clusterizada-Linha, Coluna Clusterizada-Linha no Ei-
IF
nalizada.
LI
O
R
A
K
LI
IE
C
CAMPOS PREDEFINIDOS
A
R
G
Semelhante ao Word, o Excel poderá operar com os mesmos campos. Campos são variáveis inseridas na plani-
lha de dados, que serão atualizadas segundo a necessidade.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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Lado esquerdo do rodapé Lado direito do rodapé
28/09/2014 - 11:05 Rodapé C:\users\FernandoNishimuta\Documents\Paasta1
69
8-
Visualização da Quebra de Página
86
Exibir uma prévia dos luga-
6.
res onde as páginas irão que-
9
brar quando o documento for
.4
impresso.
33
-4
A numeração de páginas está associada ao Cabeçalho e Rodapé.
O
IR
M
A
Cabeçalho
R
(nenhum)
E
R
Página 1
EI
Página 1de ?
R
Plan 1
IF
Pasta 1
LI
O
O Excel poderá trabalhar com as informações inseridas pelo usuário na planilha, e com dados provenientes de
LI
188
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Importar dados de um arquivo de texto (formato TXT, ou CSV – texto separado por
De Texto
vírgulas/ponto e vírgula)
De Outras
Fontes
Conexões Obter dados externos usando uma conexão existente – conectar a uma fonte de dados
Existentes externa, selecionando uma opção de uma lista de fontes usadas com frequência
CLASSIFICAÇÃO DE DADOS
69
mais colunas. Você também poderá classificar por uma lista de clientes (como Grande, Médio e Pequeno) ou por
8-
formato, incluindo a cor da célula, a cor da fonte ou o conjunto de ícones. A maioria das operações de classificação
86
é identificada por coluna, mas você também poderá identificar por linhas.
6.
Disponível na guia Dados, e na guia Página Inicial, a classificação poderá ser de texto, números, datas ou horas,
9
por cor da célula, cor da fonte ou ícones, por uma lista personalizada, linhas, por mais de uma coluna ou linha, ou
.4
por uma coluna sem afetar as demais.
33
-4
Arquivo Página Inicial
O
A IR
Z
Classificar
M
e filtrar
A Classificar de A a Z
A
Z
Z Classificar de Z a A
R
A
Classificação Personalizada
Filtro
E
Limpar
R
Reaplicar
EI
R
Arquivo
IF
Limpar
Reaplicar
Classificar Filtro
N
Avançado
LI
Classificar e filtrar
O
R
CLASSIFICAÇÃO COMENTÁRIOS
A
K
LI
Classificar números
ou ‘Classificar do maior para o menor’
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
MS-POWERPOINT 2010
INTRODUÇÃO
As apresentações de slides criadas pelo Microsoft PowerPoint 2010/2013/2016/2019 são arquivos de extensão
.PPTX. Caso contenham macros (comandos para automatização de tarefas) será atribuída a extensão .PPTM. e
ainda podemos trabalhar com os modelos (extensão .POTX e POTM).
Apesar de ser um aplicativo com finalidade diferente do editor de textos, ele possui muitas semelhanças que
acabam ajudando quem está iniciando nele. Da mesma forma que o editor de textos, é possível trabalhar com
seções (divisões), é possível inserir números de slides, é possível comparar apresentações etc.
69
Versão 2007 ou superior, que não
8-
PPSX Apresentação executável necessita de programas para ser
86
visualizada
6.
Recursos para padronização de novas
9
POTX Modelo de apresentação
.4
apresentações
33
Recursos para padronização e
-4
POTM Modelo de apresentação com macros
automatização de novas apresentações
O
Formato do LibreOffice Impress, que
IR
ODP Open Document Presentation pode ser editado e salvo pelo Microsoft
M
PowerPoint
A
R
apresentação de slide
EI
R
IF
BOTÃO/GUIA LEMBRETE
R
A
Arquivo Comandos para a apresentação atual: Salvar, salvar como, imprimir, Salvar e enviar
K
LI
Tarefas iniciais: O início do trabalho, acesso à Área de Transferência, formatação de slides, fontes, pará-
Página Inicial
IE
Tarefas secundárias: Adicionar um objeto que ainda não existe. Tabelas, Imagens, Ilustrações, Links, Tex-
A
Inserir
R
Configuração da página: Temas para toda a apresentação, ou apenas slides selecionados, e Plano de
Design
Fundo
Transições Animação entre os slides: Permitem visualizar, atribuir e configurar intervalo para a mudança de slides
Efeitos de animação para os objetos: Permitem visualizar, atribuir, configurar animação avançada e definir
Animação
seus intervalos
Apresentações
Iniciar apresentação de slides: configurar, definir resolução e escolha de monitores
de Slides
Correção da apresentação: Ela está ficando pronta... Revisão de Texto, Idioma, Comentários, Comparar e
Revisão
Compartilhar
Visualização: Modos de Exibição de Apresentação, Modos de Exibição Mestres, Mostrar (na janela do
Exibição
PowerPoint), Zoom, Cor/Escala de Cinza, Janela e Macros
190
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Dica
As guias de opções do Microsoft PowerPoint são semelhantes às guias dos demais programas do Microsoft
Office. As guias Apresentações de Slides, Transições e Animações são as mais questionadas em provas de
concursos.
Os atalhos de formatação (Ctrl+N para negrito, Ctrl+I para itálico, entre outros) são os mesmos do Word 2010.
ATALHO AÇÃO
Ctrl+M Inserir novo slide
F5 Iniciar apresentação de slides a partir do início (primeiro slide)
Shift+F5 Iniciar apresentação de slides a partir do slide atual
E ou ponto Durante a apresentação, esconde a apresentação, mostrando um fundo preto (escuro)
C ou vírgula Durante a apresentação, esconde a apresentação, mostrando um fundo branco (claro)
R ou mais ( + ) Para e reinicia uma apresentação automática
Durante a apresentação, mostra uma caneta para anotações, e o usuário poderá salvar estas
Ctrl+C (Caneta)
anotações na apresentação ao final
ATALHO AÇÃO
Ctrl+T (Target) Durante a apresentação, alterar o ponteiro para seta
Ctrl+E (Erase) Durante a apresentação, alterar o ponteiro para borracha
Ctrl+M (Mostrar) Durante a apresentação é para Mostrar ou Ocultar as marcações da caneta
69
Durante a apresentação, apaga o desenho da tela (mantendo o slide intacto,
D
8-
sem as alterações feitas durante o modo de apresentação)
86
ESC, Ctrl+Break ou hífen (traço) Sair do modo de Apresentação de Slides e voltar à edição
9 6.
p, clicar com o botão esquerdo, enter, page
.4
33
down, seta para a direita, seta para baixo Executar a próxima animação ou avançar para o próximo slide
ou barra de espaços
-4
a, clicar com o botão direito, page up,
O
IR
seta para a esquerda, seta para cima ou Executar a animação anterior ou voltar ao slide anterior
M
backspace
A
R
E
ATALHO AÇÃO
R
EI
(durante a apresentação)
IF
N
As apresentações de slides podem ser gravadas em formato de imagens (JPG, PNG), slide por slide, e até trans-
formadas em vídeo (extensão MP4).
Os recursos do PowerPoint, como animações, transições, narração, serão inseridos no vídeo, que poderá ser
reproduzido em outros dispositivos, como Smart TV em totens de propagandas.
191
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Figura 1. Para produzir um vídeo da apresentação, acessar o botão Arquivo, menu Exportar, item Criar Vídeo.
69
z Layout: disposição dos elementos dentro do slide. Quando a apresentação é iniciada, o slide de slide de título
8-
é apresentado. O usuário poderá alterar para outro layout. Cada slide da apresentação poderá ter um layout
86
diferente;
9 6.
.4
33
-4
O
IR
Slide de Título Título e Conteúdo Cabeçalho da Duas Partes de Comparação
M
Seção Conteúdo
A
R
E
R
EI
R
IF
Legenda Legenda
LI
O
z Seção: divisão de formatação dentro da apresentação (usadas para Apresentações Personalizadas). Poderá ter
LI
‘duas apresentações’ dentro de uma, e no início, escolher qual delas será exibida para o público;
IE
z Transições: animação entre os slides. Ao selecionar algum efeito de animação entre os slides (guia Transições,
C
grupo Transição para este slide), será disponibilizada a opção para configuração do Intervalo;
A
R
z Animação: animação dentro do slide, em um objeto do slide. Um objeto poderá ter diversas animações simul-
G
taneamente, enquanto a transição do slide é única. Poderão ser de Entrada, Ênfase, Saída ou Trajetórias de
Animação.
CONCEITOS DE SLIDES
Conforme observado no item anterior, os slides são as unidades de trabalho do PowerPoint. Assim como as
páginas de um documento do Microsoft Word, os slides possuem configurações como margens, orientação, núme-
ros de páginas (slides, no caso), cabeçalhos e rodapés etc.
O PowerPoint trabalha com 4 conceitos principais de slides:
z Slide (modo de exibição Normal): cada slide é mostrado para edição de seu conteúdo;
z Slide Mestre: para alterar o design e o layout dos slides mestres, alterando toda a apresentação de uma vez;
z Folhetos Mestre: para alterar o design e layout dos folhetos que serão impressos;
z Anotações Mestras: para alterar o design e layout das folhas de anotações.
192
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Dica
O slide mestre é o item mais questionado entre os modos de slides, seguido de Anotações (modo de apre-
sentação do Narrador).
69
Figura 3. Modo de exibição Normal, para edição da apresentação de slides
8-
86
Nos modos de exibição, na guia Exibição, ocorreu uma pequena mudança em relação às versões anteriores,
6.
com a inclusão do item Modo de Exibição de Estrutura de Tópicos:
9
.4
33
z Normal: no modo de exibição Normal, miniaturas dos slides ou os tópicos aparecerão no lado esquerdo, o apa-
-4
recerá no centro (sendo possível sua edição) e na área inferior da tela aparecerá a área de anotações. Ajustar
O
à janela encaixa o slide na área. IR
z Modo de Exibição de Estrutura de Tópicos: para editar e alternar entre slides no painel de estrutura de tópi-
M
cos. Útil para a criação de uma apresentação a partir dos tópicos de um documento do Microsoft Word.
A
z Classificação dos Slides: no modo de exibição Classificação de Slides, apenas miniaturas dos slides serão
R
mostradas. Estas miniaturas poderão ser organizadas, arrastando-as. As operações de slides estão disponíveis,
E
R
como Excluir slide, Ocultar slide etc. Mas não é possível editar o conteúdo. Somente após duplo clique será
EI
z Anotações: Exibir a página de anotações para editar as anotações do orador da forma como ficarão quando
IF
forem impressas.
N
LI
z Modo de Exibição de Leitura: Exibir a apresentação como uma apresentação de slides que cabe na janela. A
O
ANOTAÇÕES
LI
IE
Durante uma apresentação de slides em um projetor, o narrador poderá acessar as suas anotações enquanto a
C
Anotações do orador poderão ser inseridas no slide enquanto estiver em modo de edição Normal. Estará dis-
R
G
O modo de exibição Anotações serve para visualizar como serão impressos os slides e as anotações. É possível
editar o conteúdo das anotações no modo de exibição Anotações.
Para modificar o layout ou design, é preciso acessar Anotações Mestras (na guia Exibição), e as configurações
aplicadas serão válidas para toda a apresentação.
193
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z Modo de Exibição Anotações Linhas de grade são exibidas ao fundo do slide,
orientando o posicionamento dos elementos.
Réguas Guias
Linhas de Grade
[Texto] [Texto]
Anotações do orador
[Texto] [Texto]
[Texto]
CABEÇALHOS E RODAPÉS
z Anotações Mestras
69
ou formato utilizado.
8-
Clique para editar o título Mestre
86
6.
• Clique para editar os estilos de texto Mestres
9
.4
• Segundo nível
• Terceiro nível
33
• Quarto nível
• Quinto nível
-4
O
IR
M
A
R
Segundo nível
R
Terceiro nível
Quarto nível
EI
Quinto nível
R
IF
N
LI
O
Dica
Anotações poderão ser adicionadas nos slides,
exibidos em tela somente para o apresentador
ou impressos. Os elementos de uma anotação
não aparecem no slide exibido para o público.
RÉGUA E GUIAS
69
Web
exibição Leitura em Tela Inteira, a barra de títulos não
8-
será mostrada. Apresentação de Slides Personalizada: Criar
86
A outra forma de iniciar uma apresentação de sli- ou executar uma apresentação de slides
6.
des é a partir do Slide Atual, pressionando Shift+F5 ou personalizada. Uma apresentação de slides
9
.4
clicando no ícone da guia Apresentação de Slides. personalizada exibirá somente os slides se-
33
Durante a apresentação de slides, as setas de direção lecionados. Este recurso permite que você
-4
permitem mudar o slide em exibição. O Enter passa para tenha vários conjuntos de slides diferentes
o próximo slide. O ESC sai da apresentação de slides. (por exemplo, uma sucessão de slides de 30
O
minutos e outra de 60 minutos) na mesma
IR
Segurar a tecla CTRL e pressionar o botão princi-
apresentação
M
pal (esquerdo) do mouse exibirá um ‘laser pointer’ na
A
Pressionar a letra C ou vírgula deixará a tela em rar opções avançadas para a apresentação
E
A edição dos elementos textuais e parágrafos segue continua em loop até pressionar ESC), apre-
IF
os princípios do editor de textos Word. E os comandos sentação sem narração, vários monitores,
N
sos poderão ser desabilitados. sentação. Ele não será mostrado durante a
K
Dica
O slide oculto existe na apresentação, aparece
na edição, mas não é mostrado em modo de
apresentação de slides para o público. E também poderemos inserir uma ação no ícone
69
“Formas”, tanto em Página Inicial, grupo Desenho,
INSERÇÃO DE OBJETOS como em Inserir, Ilustrações. Apenas os ícones serão
8-
86
apresentados. Veja a descrição de cada um a seguir.
Os objetos poderão ser inseridos no PowerPoint
6.
de diferentes maneiras. A mais simples e óbvia é por
9
.4
meio da guia “Inserir.” Mas podemos adicionar tam-
33
bém no slide, na guia “Revisão (Comentários)” e até
-4
converter o que já existe na apresentação.
Voltar ou Anterior; Avançar ou Próximo; Início;
O
IR
Dica Final; Página Inicial; Informações; Retornar; Filme;
M
questionados em provas. Quando aparecem em Disponível na guia “Inserir”, grupo Texto, permite
R
uma questão de PowerPoint, basta lembrar do Inserir o número do slide. O número do slide reflete
IF
Álbum de Fotografias
R
A
K
cos, inserir caixa de texto, mudar todas as fotografias Inserir Vídeo no Slide
R
G
196
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Inserir Áudio no Slide z Agrupar: Unir dois ou mais objetos selecionados
para que sejam tratados como um único objeto;
Disponível na guia “Inserir”, grupo Mídia, per- z Desagrupar: Separar um conjunto de objetos
mite inserir um clipe de áudio no slide. Poderá ser agrupados para que se tornem novamente objetos
um áudio do arquivo (armazenado no computador), individuais;
áudio de Clipart ou Gravar áudio. z Reagrupar: se executarmos o Desagrupar, o
item Reagrupar se torna disponível, voltando o
Agrupamento;
z Alinhar: posiciona o objeto em relação às margens
ou à grade do slide;
z Girar: permite alterar a posição do objeto, rotacio-
nando em torno de seu próprio eixo;
z Painel de Seleção: mostrar o Painel de Seleção
para ajudar a selecionar objetos individuais e para
Inserir Formas alterar a ordem e a visibilidade desses objetos.
NUMERAÇÃO DE PÁGINAS
69
O número do slide reflete sua posição na apresentação.
8-
Será aberta a caixa de diálogo “Cabeçalho e Roda-
86
E todas as formas/objetos do slide, poderão ser pé”, para que o usuário possa habilitar a sua exibição,
6.
organizados, aplicados estilos rápidos, definir a cor de remover do slide de título, aplicar ao slide atual ou
9
.4
preenchimento, contorno da forma e efeitos da forma aplicar a todos os slides.
33
(sombra, reflexo, brilho, bordas suaves, bisel, rotação
-4
3d).
O
IR
M
A
R
E
R
EI
R
IF
N
LI
O
R
BOTÕES DE AÇÃO
R
Organizar
G
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
z Trazer para a Frente: Trazer o objeto seleciona- Veremos a seguir as funções dos botões de ação
do para frente de todos os outros objetos, a fim de (imagem acima). São elas: Voltar ou Anterior; Avan-
que nenhuma parte dele seja ocultada por outro çar ou Próximo; Início; Final; Página Inicial; Infor-
objeto; mações; Retornar; Filme; Documento; Som; Ajuda;
z Enviar para Trás: Enviar o objeto selecionado Personalizar.
para trás de todos os outros objetos;
z Avançar: Trazer o objeto selecionado para a frente z Voltar ou Anterior: voltará para o slide anterior.
para que menos objetos fiquem à frente dele; Se estamos no slide 5, volta para o slide 4;
z Recuar: Enviar o objeto selecionado para trás para z Avançar ou Próximo: avançará para o slide
que ele fique oculto atrás dos objetos à frente dele; seguinte. Se estamos no slide 5, avança para o slide
6;
197
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Início: volta para o primeiro slide da apresentação, sempre;
z Final: vai para o último slide da apresentação, sempre;
z Página Inicial: o mesmo que o botão de ação Início, mas com o ícone de Home (página inicial);
z Informações: o mesmo que o ícone Ação, mas com o ícone de Informações;
z Retornar: retorna para o último slide exibido. Em uma apresentação de slides não sequencial, passamos pelos
slides 1, 2, 5, 7, 4 e 3. Estamos no slide 5. Ao clicar em Retornar, voltará para o slide 2, porque este foi o último
a ser mostrado;
z Filme: permite adicionar uma mídia do tipo vídeo. Poderá ser um vídeo do arquivo (armazenado no compu-
tador), vídeo do site ou vídeo de Clipart;
z Documento: permite adicionar uma ação ‘Executar programa’. Será mostrado um ícone de documento;
z Som: permite adicionar uma mídia do tipo som. Poderá ser um áudio do arquivo (armazenado no computa-
dor), áudio de Clipart ou Gravar áudio;
z Ajuda: o mesmo que o ícone Ação, mas com o ícone de Ajuda;
z Personalizar: o mesmo que o ícone Ação, mas sem nenhum ícone.
Dica
Os botões de Ação são elementos visuais inseridos no slide, que ao serem clicados, executam uma ação
programada. Permite a personalização da navegação entre slides, para além da sequência original da
apresentação.
As animações são aplicadas aos objetos do slide. Possuem uma guia própria, mas no Painel de Animação é que
encontramos as opções de como eles estão configurados:
69
8-
86
96.
.4
33
-4
O
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M
A
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IF
N
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IE
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Em Animações, grupo Visualização, ícone “Visualizar”, podemos Visualizar as animações neste slide, ou desa-
tivar a AutoVisualização das animações;
z Em Animações, grupo Animação, encontramos as opções de efeitos de entrada, saída e ênfase, além das traje-
tórias de animação. As opções de Efeito permitem escolher a direção que o efeito usará;
z Em Animações, grupo Animação Avançada, encontramos “Adicionar Animação”, esta função permite que pos-
samos Escolher um efeito de animação para adicionar aos objetos selecionados. A nova animação será aplica-
da após qualquer animação já existente no slide;
z O Painel de Animação permite visualizar e organizar as animações no slide, possibilitando definir animações
personalizadas;
z Em Disparar podemos “Definir” uma condição inicial especial para uma animação. Você pode definir uma
animação para iniciar depois de você clicar em uma forma ou quando a reprodução da mídia alcançar um
indicador;
z No Word temos o Pincel de Formatação (assim como no PowerPoint, guia “Página Inicial”) com o objetivo de
copiar a formatação de um local e aplicar em outro. No PowerPoint temos o Pincel de Animação (Alt+Shift+c),
que pode Copiar a animação de um objeto e aplicá-la a outro objeto.
Todos os itens comentados neste tópico estão no Painel de Animação (que apresenta a Linha do tempo
avançada).
69
8-
86
96.
.4
33
-4
O
IR
M
A
R
E
R
EI
R
IF
z No PowerPoint temos o Pincel de Animação (Alt+Shift+c), que pode Copiar a animação de um objeto e aplicá-la
a outro objeto;
N
LI
z Em Animações, grupo “Intervalo”, temos o ícone Iniciar. Nele definimos o Intervalo de Tempo da Animação,
LI
que pode escolher quando uma animação iniciará a execução. As animações podem começar após um clique
IE
do mouse, ao mesmo tempo em que a animação anterior ou após a conclusão da animação anterior;
C
z Em Animações, grupo “Intervalo”, temos o ícone Iniciar. Nele definimos o Intervalo de Tempo da Animação,
A
que pode escolher quando uma animação iniciará a execução. As animações podem começar após um clique
R
G
do mouse, ao mesmo tempo em que a animação anterior ou após a conclusão da animação anterior;
z Em Animações, grupo “Intervalo”, temos o ícone Duração da Animação. Especificar a duração de uma
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
animação;
z Em Animações, grupo “Intervalo”, temos o ícone Atraso da Animação. Executar a animação após um determi-
nado número de segundos;
z E, finalmente, em Reordenar animação, podemos “Mover Antes” – mover a animação atual para executá-la
mais cedo ou “Mover Depois” – mover a animação atual para executá-la mais tarde;
z Em “Opções do efeito”, o usuário pode associar um som para a animação, configurar para que um áudio seja
executado durante toda a apresentação, entre outros.
Se existe uma animação, ela aparecerá no Painel de Animação. O número na frente é para indicar a ordem da
animação. No exemplo acima, temos 7 objetos com animação de entrada, em 4 momentos de animação “ao clicar”.
Observamos que a animação antes e depois da animação 4 possuem um “relógio”, e isso quer dizer que elas
acontecem “após o anterior”. A quinta animação na lista está alinhada com o término da quarta animação. Este é
o padrão. Já a última animação na lista está “distante” do término da penúltima animação. Isto significa que ela
tem “atraso”. 199
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A animação após a terceira não possui ícone. Isto significa que ela acontecerá “com a anterior”, simultanea-
mente à animação 3. O traço vertical nas duas últimas animações serve para mostrar que elas estão associadas
entre si.
Um traço vertical durante o comando “Visualizar” mostra em qual momento está a sequência das animações.
De forma semelhante ao item Animações, as Transições também possuem uma guia específica. As transições
são efeitos de animação aplicados na mudança dos slides, quando avançamos a apresentação.
A principal diferença para a guia Animações é a possibilidade de criar apresentações com passagem automá-
tica de slides, após um determinado tempo. Para fazer isto, basta atribuir um valor em Após, no item “Avançar
Slide”, grupo “Intervalo”, da guia Transições.
A seguir, uma imagem com todas as opções de Transição para este slide, disponível no PowerPoint 2010.
69
8-
86
96.
.4
33
-4
O
IR
M
A
R
E
R
EI
R
IF
N
z Transições do grupo Sutil: Recortar, Esmaecer, Empurrão, Revelar, Dividir, Revelar, Barras Aleatórias, For-
LI
O
z Transições do grupo Empolgante: Dissolver, Xadrez, Persianas, Relógio, Ondulação, Colmeia, Brilho, Vortex,
A
z Transições do grupo Conteúdo Dinâmico: Panorâmica, Roda Gigante, Transportadora, Girar, Janela, órbita,
LI
IE
Voar Através.
C
A
R
G
CORREIO ELETRÔNICO
O e-mail (Electronic Mail, correio eletrônico) é uma forma de comunicação assíncrona, ou seja, mesmo que o
usuário não esteja on-line, a mensagem será armazenada em sua caixa de entrada, permanecendo disponível até
ela ser acessada novamente.
O correio eletrônico (popularmente conhecido como e-mail) tem mais de 40 anos de existência. Foi um dos
primeiros serviços que surgiu para a Internet, e se mantém usual até os dias de hoje.
200
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
PROGRAMA CARACTERÍSTICAS FORMA DE ACESSO CARACTERÍSTICAS
Protocolo SMTP para enviar mensagens e
POP3 para receber. As mensagens são trans-
O Mozilla Thunderbird é um cliente de Cliente de E-mail
feridas do servidor para o cliente e são apa-
e-mail gratuito com código aberto que po- gadas da caixa de mensagens remota
derá ser usado em diferentes plataformas
Protocolo IMAP4 para enviar e para receber
mensagens. As mensagens são copiadas do
Webmail
O eM Client é um cliente de e-mail gratui- servidor para a janela do navegador e são
mantidas na caixa de mensagens remota
to para uso pessoal no ambiente Windo-
ws e Mac. Facilmente configurável. Tem
a versão Pro, para clientes corporativos
69
o protocolo IMAP4, a mensagem é copiada para o navegador de
8-
Dica Internet e mantida no servidor de e-mails.
86
Apesar de existirem diversas opções para com-
6.
Os protocolos de e-mails são usados para a troca
9
posição, envio e recebi mento de mensagens de mensagens entre os envolvidos na comunicação.
.4
eletrônicas, as bancas preferem as questões
33
O usuário pode personalizar a sua configuração, mas
sobre o cliente de e-mail Microsoft Outlook,
-4
em concursos públicos o que vale é a configuração
integrante do pacote Microsoft Office. padrão, apresentada neste material.
O
SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) é o Protoco-
IR
O Microsoft Outlook possui recursos que permitem o lo para Transferência Simples de E-mails. Usado pelo
M
tente e do destinatário.
R
computador do usuário e a versão on-line. Essa ver- removendo-as da caixa de entrada remota.
LI
Usuário
R
G
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
@
Servidor Exchange Enviar e Receber Servidor Gmail
SMTP
dispositivo (cliente de e-mail) ou qualquer navegador Figura 5. O remetente está usando o programa Microsoft Outlook
de Internet para acessarmos as mensagens recebi- (cliente) para enviar um e-mail. Ele usa o seu e-mail corporativo
das. A escolha por uma ou por outra opção vai além (Exchange). O e-mail do destinatário é hospedado no servidor
da preferência do usuário. Cada forma de acesso tem Gmail, e ele utiliza um navegador de Internet (webmail) para ler e
responder os e-mails recebidos.
suas características e protocolos. Confira. 201
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
PREPARO E ENVIO DE MENSAGENS
69
formato reduzido usuário@provedor no enunciado
Identifica o (primeiro) destinatário da
8-
das questões, ao invés do formato detalhado usuá-
mensagem. Poderão ser especifica-
86
rio@provedor.domínio.país. Ambos estão corretos.
dos vários endereços de destinatários
6.
nesse campo e serão separados por
9
CAMPOS DE UM ENDEREÇO DE E-MAIL – USUÁRIO@ TO (Para)
.4
vírgula ou ponto e vírgula (segundo o
33
PROVEDOR.DOMÍNIO.PAÍS
serviço). Todos que receberem a men-
-4
COMPONENTE CARACTERÍSTICAS sagem conhecerão os outros destina-
O
Antes do símbolo de @, identifica um tários informados nesse campo
Usuário
IR
único usuário no serviço de e-mail Identifica os destinatários da men-
M
@ que identifica o usuário, da parte a sua (com cópia ou Copy (cópia carbono)
R
direita, que identifica o provedor do cópia carbono) Todos que receberem a mensagem
EI
Nome do que armazena o serviço de e-mail (o BCC sagem que receberão uma cópia do
O
como o Microsoft Exchange Server por cópia oculta ou Carbon Copy (cópia carbono oculta).
K
Lixo Eletrônico ou SPAM é um local para onde são O usuário poderá sinalizar a mensagem, tanto as
direcionadas as mensagens sinalizadas como lixo. mensagens recebidas como as mensagens enviadas.
69
Spam é o termo usado para referir-se aos e-mails Ele poderá solicitar confirmação de entrega e confir-
8-
não solicitados, que geralmente são enviados para mação de leitura. A mensagem recebida poderá ser
86
um grande número de pessoas. Quando o conteúdo impressa, visualizar o código fonte ou ignorar mensa-
6.
é exclusivamente comercial, esse tipo de mensagem
9
gens de um remetente.
.4
é chamado de UCE (do inglês Unsolicited Commercial Confira a seguir as operações ‘extras’ para o uso do
33
E-mail – e-mail comercial não solicitado). Estas mensa- correio eletrônico com mais habilidade e profissiona-
-4
gens são marcadas pelo filtro AntiSpam, que procura lismo, facilitando a organização do usuário.
O
identificar mensagens enviadas para muitos destina- IR
tários ou com conteúdo publicitário irrelevante para Ação e Características
M
o usuário.
A
ANEXAÇÃO DE ARQUIVOS
E
Os anexos são arquivos enviados com as mensa- como Alta Prioridade, o destinatário verá um pon-
R
Cada serviço de e-mail possui um limite para o mensagem como Baixa Prioridade, o destinatário
O
tamanho máximo dos anexos. Quando o usuário pre- verá uma seta azul apontando para Baixo no des-
R
o WeTransfer (site para envio de arquivos com tama- ser impressa, sem as pastas e opções da visualiza-
C
Para enviar muitos arquivos como anexo, é possí- z Ver código fonte da mensagem: As mensagens
R
G
vel compactar os arquivos em uma pasta compactada. possuem um cabeçalho com informações técnicas
A pasta compactada é um recurso do sistema ope- sobre o e-mail, e o usuário poderá visualizar elas;
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
racional Windows, para criação de um arquivo com z Ignorar: Disponível no cliente de e-mail e em
extensão ZIP, que pode conter arquivos e pastas. Ao alguns webmails, ao ignorar uma mensagem, as
compactar arquivos, o tamanho de cada item costu- próximas mensagens recebidas do mesmo reme-
ma reduzir, e o arquivo ZIP, compatível com o sistema tente serão excluídas imediatamente ao serem
operacional Windows, poderá ser anexado de uma armazenadas na Caixa de Entrada;
vez, sem precisar repetir o procedimento arquivo por z Lixo Eletrônico: Sinalizador que move a mensa-
arquivo. gem para a pasta Lixo Eletrônico e instrui o correio
Além da opção Anexar Arquivo, o cliente de e-mail eletrônico para fazer o mesmo com as próximas
oferece o recurso Anexar Item. Com o Anexar Item, o mensagens recebidas daquele remetente;
usuário poderá adicionar outra mensagem de e-mail z Tentativa de Phishing: Sinalizador que move a
que recebeu, cartões de visita, anexar contatos, com- mensagem para a pasta Itens Excluídos e instrui o
promissos do calendário de reuniões etc. serviço de e-mail sobre o remetente da mensagem
estar enviando links maliciosos que tentam captu-
rar dados dos usuários; 203
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Confirmação de Entrega: O servidor de e-mails
do destinatário envia uma confirmação de entre- INTERNET
ga, informando que a mensagem foi entregue na
Caixa de Entrada dele com sucesso; A Internet é a rede mundial de computadores que
z Confirmação de Leitura: O destinatário pode surgiu nos Estados Unidos com propósitos militares,
confirmar ou não a leitura da mensagem que foi para proteger os sistemas de comunicação em caso de
enviada para ele. ataque nuclear, durante a Guerra Fria.
Na corrida atrás de tecnologias e inovações, Esta-
Dica dos Unidos e União Soviética lançavam projetos que
procuravam proteger as informações secretas de
A Confirmação de Entrega e a Confirmação de ambos os países e seus blocos de influência.
Leitura são opções do correio eletrônico que são ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced
muito usadas em ambientes corporativos, para Research Projects Agency, era um modelo de troca e
oficializar a comunicação entre os usuários. compartilhamento de informações que permitisse a
descentralização das mesmas, sem um ‘nó central’,
A confirmação de entrega é independente da con- garantindo a continuidade da rede mesmo que um nó
firmação de leitura. Quando o remetente está elabo- fosse desligado.
rando uma mensagem de e-mail, ele poderá marcar A troca de mensagens começou antes da própria
as duas opções simultaneamente. Se as duas opções Internet. Logo, o e-mail surgiu primeiro, e depois veio
forem marcadas, o remetente poderá receber duas a Internet como conhecemos e usamos.
confirmações para a mensagem que enviou, sendo Ela passou a ser usada também pelo meio educa-
uma do servidor de e-mails do destinatário e outra do cional (universidades) para fomentar a pesquisa aca-
próprio destinatário. dêmica. No início dos anos 90 ela se tornou aberta e
comercial, permitindo o acesso de todos.
69
com confirmação O servidor confirma a
Usuário Modem
8-
de entrega entrega do e-mail na caixa
de entreda do destinatário Internet
Provedor de Acesso
86
Recebendo a
6.
confirmação de entrega Figura 1. Para acessar a Internet, o usuário utiliza um modem
9
.4
que se conecta a um provedor de acesso através de uma linha
33
Destinatário telefônica
Webmail
-4
Remetente
Cliente
A navegação na Internet é possível através da com-
O
binação de protocolos, linguagens e serviços, operan-
IR
Figura 7. Quando uma mensagem é enviada com Confirmação de
do nas camadas do modelo OSI (7 camadas) ou TCP (5
M
Entrega, o remetente recebe a confirmação do servidor de e-mails
camadas ou 4 camadas).
A
na Caixa de Entrada do e-mail do destinatário. A Internet conecta diversos países e grandes cen-
E
O destinatário
com confirmação uma operadora de telefonia através de um modem, e
O
Recebendo a
A
Cliente
Webmail
C
Figura 8. Quando uma mensagem é enviada com Confirmação de Conhecida como nuvem e tam-
G
Leitura, o destinatário poderá confirmar (ou não) que fez a leitura do bém como World Wide Web, ou
conteúdo do e-mail. WWW, a Internet é um ambiente
Conexão entre
Internet inseguro, que utiliza o protoco-
computadores
Ao “Responder”, a resposta será enviada para o lo TCP para conexão em con-
junto a outros para aplicações
remetente do e-mail. específicas
Ao “Encaminhar”, a resposta será enviada para
Ambiente seguro que exige iden-
outros destinatários, com os anexos. tificação, podendo estar restri-
Ao “Responder para todos”, a resposta será envia- to a um local, que poderá acessar
Conexão com
da para o remetente do e-mail e para outros destinatá- Intranet
autenticação
a Internet ou não. A Intranet uti-
liza o mesmo protocolo da Inter-
rios visíveis do e-mail. net, o TCP, podendo usar o UDP
também
Conexão remota segura, prote-
Conexão entre gida com criptografia, entre dois
Extranet dispositivos ou dispositivos, ou duas redes. O
redes acesso remoto é geralmente su-
portado por uma VPN
204
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Os editais costumam explicitar Internet e Intranet, NAVEGADOR DESENVOLVEDOR CARACTERÍSTICAS
mas também questionam Extranet. A conexão remota
Edge
segura que conecta Intranet’s através de um ambiente Navegador padrão do
inseguro que é a Internet, é naturalmente um resulta- Windows 10, que subs-
Microsoft
do das redes de computadores. tituiu o Microsoft Inter-
net Explorer
69
Nos concursos públicos e no dia a dia, estes são os
Opera
8-
itens mais utilizados pelas pessoas para acessar o con-
Navegador leve com
86
teúdo disponível na Internet. proteções extras contra
6.
As informações armazenadas em servidores, Opera
rastreamento e minera-
9
sejam páginas web ou softwares como um serviço ção de moedas virtuais
.4
(SaaS – camada mais alta da Computação na Nuvem),
33
são acessadas por programas instalados em nossos
-4
dispositivos. São eles: Microsoft Edge
O
IR
z Navegadores de Internet ou browsers, para con- Navegador multiplataforma da Microsoft, padrão
M
z Softwares de correio eletrônico, para mensa- o kernel (núcleo) Google Chromium, o que traz uma
E
z Redes Sociais, para conteúdos compartilhados Integrado com o filtro Microsoft Defender SmartS-
EI
Este tópico é muito prático e nos concursos públi- Ele substituiu o aplicativo Leitor, tornando-se o
IE
cos são questionados os termos usados nos diferentes visualizador padrão de arquivos PDFs no Windows
C
softwares, como “Histórico”, para nomear a lista de 10. Foram adicionados recursos que permitem ‘Dese-
A
R
Ao navegar na Internet, comece a observar os deta- Mantém as características dos outros navegado-
res de Internet, como a possibilidade de instalação de
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
69
Possui suporte ao uso de applets (complementos de A navegação anônima é um recurso que muitos
8-
terceiros), que são instalados por outros programas usuários utilizam para aumentar a sua privaci-
86
no computador do usuário, como o Java. dade enquanto navega na Internet. Entretanto,
6.
Oferece o recurso Firefox Sync, para sincronização ela não te deixa anônimo. As informações aces-
9
de dados de navegação, semelhante ao Microsoft Con- sadas serão registradas em dispositivos na rede
.4
tas e Google Contas dos outros navegadores. Entretan-
33
e pelos servidores que foram acessados.
to, caso utilize o modo de navegação privativa, estes
-4
dados não serão sincronizados.
Assim como nos outros navegadores, é possível
O
O navegador Google Chrome, quando conectado
IR
definir uma página inicial padrão, uma página inicial em uma conta Google, permite que a exclusão do his-
M
escolhida pelo usuário (ou várias páginas) e continuar tórico de navegação seja realizada em todos os dis-
A
permite copiar para a Área de Transferência do com- Como já dito, um dos atalhos de teclado diferente
EI
putador, parte da imagem da janela que está sendo no Google Chrome em comparação aos demais nave-
R
acessada. A seguir, em outro aplicativo o usuário gadores é F6. Para acessar a barra de endereços nos
IF
poderá colar a imagem capturada ou salvar direta- outros navegadores, pressione F4. No Google Chrome
N
veitar ao máximo o Firefox. Também pode aparecer “Sobre o Google Chrome”. Se houver atualizações pen-
K
novidades sobre produtos Firefox, missão e ativismo dentes, elas serão instaladas. Se as atualizações foram
LI
da Mozilla, notícias sobre integridade da internet e instaladas, o usuário poderá reiniciar o navegador.
IE
69
deste arquivo? Como acessamos estas informações?
de de programas adicionais.
8-
Por meio de um endereço URL.
86
O endereço URL (Uniform Resource Locator) que
Recursos de Sites, Combinados com os Navegadores
6.
define o endereço de um recurso na rede. Na sua tra-
de Internet
9
dução literal, é Localizador Uniforme de Recursos, e
.4
possui a seguinte sintaxe:
33
z Cookies: arquivos de texto transferidos do ser-
-4
vidor para o navegador, com informações sobre protocolo://máquina/caminho/recurso
O
as preferências do usuário. Eles não são vírus de IR
computador, pois códigos maliciosos não podem z “protocolo” é a especificação do padrão de comu-
M
infectar arquivos de texto sem formatação; nicação que será usado na transferência de dados.
A
z Feeds RSS: quando o site oferece o recurso RSS, Poderá ser http (Hyper Text Transfer Protocol –
R
assinada pelo usuário. O RSS é muito usado entre (Hyper Text Transfer Protocol Secure – protocolo
EI
zar chaves de criptografia com mais de 1024 bits, arquivos), entre outros;
N
z Corretor ortográfico: permite a correção dos z “máquina” é o nome do servidor que armazena a
K
acessar.
G
Atalhos de Teclado
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
esquema://domínio:porta/caminho/recurso?- LINKS
querystring#fragmento
Transferência de Informação e Arquivos
Onde “esquema” é o protocolo que será usado na
transferência. Cada sistema operacional tem o seu sistema de
arquivos, para endereçamento das informações arma-
69
z “domínio” é o nome da máquina, o nome do site; zenadas nos discos de armazenamento. Diretamente,
8-
z “:” e “porta”, indicam qual, entre as 65536 portas não é possível a comunicação ou leitura destes dados.
86
TCP, serão usadas na transferência; A família de protocolos TCP/IP procura normatizar
6.
z “caminho” indica as pastas no servidor, que é um o envio e recebimento das informações entre disposi-
9
.4
computador com muitos arquivos em pastas; tivos conectados em rede, através dos protocolos de
33
z “recurso” é o nome do arquivo que está sendo transferência. Um protocolo é um padrão de comuni-
-4
acessado; cação, uma linguagem comum aos dois dispositivos
z “?” é para transferir um parâmetro de pesquisa, envolvidos na comunicação, que possibilita a transfe-
O
IR
usado especialmente em sites seguros; rência de dados.
M
z “#” é para especificar qual é a localização da infor- Alguns dos principais protocolos de transferência
A
Exemplo:
EI
de transferência de hipertextos;
R
esquema: https://
ferência de arquivos;
O
domínio: outlook.live.com
R
caminho: /owa/
LI
recurso: hotmail
Internet auxilia na compreensão das tarefas cotidia-
C
A
208
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
As tags (comandos) HTML são interpretadas pelo FTP – File Transfer Protocol _ Protocolo de Transferência de arquivos
Porta TCP 20 (dados) e 21 (controle)
navegador de Internet, que exibe o conteúdo;
Arquivos HTML podem ser produzidos em edi- FTP – Comando OPEN (iniciar
transferência)
tores de textos sem formatação (como o Bloco
de Notas) ou em editores de textos completos
FTP – Comando PUT (para upload,
(como o Microsoft Word). adicionar arquivos)
HTTP - Hyper Text Transfer Protocol - protocolo de transferência de FTP – Comando GET (para download,
hipertextos — Porta TCP 80 baixar arquivos)
Servidor
Cliente FTP – dados transferidos para a Web
HTTP - request (requisição) Web solicitação GET
z HTTPS – Hyper Text Transfer Protocol Secure: z SMTP – Simple Mail Transfer Protocol: protocolo
protocolo seguro de transferência de hipertextos: simples de transferência de e-mail:
Opera pela porta TCP 443; Pode operar pelas portas TCP 25, 587, 465, ou
Transfere arquivos HTML, ASP, PHP, JSP, DHT- 2525;
ML etc; A porta 25 é a mais antiga, e atualmente é blo-
Protocolo mais utilizado para navegação segu- queada pela maioria dos servidores, para evi-
ra, tanto na Internet como na Intranet; tar spam;
A porta 587 é a padrão, com suporte para TLS
As tags (comandos) HTML não mudam, mas pos-
(camada adicional de segurança);
suem comandos adicionais (scripts) que com-
A porta 465 foi atribuída para SMTPS (SMTP
plementam a exibição de conteúdo específico;
sobre SSL), mas foi reatribuída e depreciada;
69
Utiliza criptografia, acionando camadas adicio- A porta 2525 não é uma porta oficial, mas mui-
8-
nais como SSL e TLS na conexão; to usada por provedores para substituir a porta
86
587, quando ela estiver bloqueada;
6.
Transfere a mensagem de e-mail do cliente
9
HTTP - Hyper Text Transfer Protocol Secure - protocolo seguro de transferência de
.4
hipertextos - Porta TCP 443
para o servidor, e de um servidor para outro
33
servidor.
-4
HTTPS - request (requisição)
SMTP – Simple Mail Transfer Protocol – Protocolo de Transferência
Cliente WEB
O
Simples de E-mail – Porta TCP 25, 587, 465, ou 2525
IR
HTTPS - certificado digital
M
Identidade confirmada
SMTP – enviar SMTP – enviar
A
e-mail
R
E-mail E-mail
R
Informação.
R
z FTP – File Transfer Protocol: protocolo de trans- dados segura entre o cliente e o servidor.
LI
ferência de arquivos:
IE
C
SITES
A
Pode transferir em modo byte a byte (arquivos ou pastas ou arquivos. A primeira página de um site é
de textos) ou bit a bit (arquivos executáveis); o seu índice (index.html, index.php, home.asp etc) e a
Os navegadores de Internet possuem suporte partir dela poderemos acessar as outras informações
para acesso aos servidores FTP; armazenadas.
É possível acessar diretamente uma informação,
O usuário pode instalar um cliente FTP dedi- digitando o seu endereço na Barra de Endereços.
cado ao acesso aos servidores FTP, que opera Os recursos de sites acessados pelo usuário serão
de forma mais rápida que nos navegadores de armazenados em uma lista, no computador local,
Internet; chamada Histórico. Podemos excluir todo o histórico
Pode utilizar criptografia; através das opções de Internet existentes no menu/
O modo anônimo caiu em desuso, e poucos ser- função Ferramentas dos navegadores, ou evitar o seu
vidores FTP ainda aceitam conexão anônima. registro, utilizando o modo anônimo de navegação
(Navegação InPrivate).
209
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Os nomes entre os navegadores mudam um pouco, Favoritos
mas o princípio de funcionamento é semelhante. Outra
diferença é o atalho de teclado associado. Confira: São os links de páginas que o usuário adicionou
em seu bookmarks, dentro de seu navegador web. As
z Internet Explorer: Navegação InPrivate (Ctrl+ informações de favoritos produzem arquivos LNK
Shift+P) (links, atalhos), armazenados na pasta Favoritos, do
computador local, do usuário.
Arquivo Editar Exibir FavoritosFerramentas Ajuda Os itens existentes em Favoritos não estão disponí-
Excluir Histórico de Navegação
Navegação InPrivate
Ctrl+Shift+Del
Ctrl+Shift+P
veis em modo off-line, somente quando conectados à
Internet, sujeito à disponibilidade do recurso no servi-
dor. Páginas dinâmicas (como o Mural de Recados do
z Mozilla Firefox: Nova janela privativa (Ctrl+ Facebook), não serão adicionadas corretamente aos
Shift+P) Favoritos, gerando erro no acesso.
No menu Ferramentas, Opções de Internet, guia
Geral, Excluir Histórico de Navegação, o navegador
sugere manter os dados relacionados aos sites Favori-
tos, como cookies e arquivos temporários da Internet
que estejam associados, agilizando a navegação do
usuário nos sites
Para adicionar a página atual, teclar CTRL+D. Para
verificar os itens existentes, teclar CTRL+B.
Histórico de Navegação
69
através das opções de Internet existentes no menu/
8-
função Ferramentas dos navegadores, ou evitar o seu
86
registro, utilizando o modo anônimo de navegação
6.
(incógnito).
Nova guia Ctrl+T
9
Nova janela Ctrl+N
.4
Nova janela anônima Ctrl+Shift+N
33
z Internet Explorer: Navegação InPrivate
-4
z Microsoft Edge: Nova janela InPrivate
O
Arquivo Editar Exibir FavoritosFerramentas Ajuda
(Ctrl+Shift+N)
IR
Excluir Histórico de Navegação Ctrl+Shift+Del
M
Navegação InPrivate Ctrl+Shift+P
A
R
69
não diferenciam letras maiúsculas de letras minúsculas, suem espaço com a informação digitada na pesquisa.
O site de pesquisas Google também oferece respos-
8-
mesmo que sejam digitadas entre aspas.
86
E além de todas estas características, os sites de tas para pedidos de buscas. O site Microsoft Bing ofe-
6.
pesquisa permitem o uso de caracteres especiais (sím- rece mecanismos similares.
9
bolos) para refinar os resultados e comandos para As possibilidades são quase infinitas, pois os assis-
.4
selecionar o tipo de resultado da pesquisa. Nos con- tentes digitais (Alexa, Google Assistent, Siri, Cortana)
33
cursos públicos, estes são os itens mais questionados. permitem a pesquisa por voz. Veja alguns exemplos
-4
Ao contrário de muitos outros tópicos dos editais de pedidos de buscas nos sites de pesquisas.
O
de concursos públicos, esta parte você consegue prati- IR
car, até no seu smartphone. Comece a usar os símbolos
M
Pesquisa exata, na
IF
termos
O
Previsão do
clima localidade clima são paulo
R
Status de um
concursos código do voo ba247
LI
~públicos
C
O navegador de Internet poderá imprimir a página que está sendo acessada, se for possível (existem páginas
com restrições impostas por scripts Java).
No Internet Explorer, é possível escolher as opções de configuração de página, disponíveis no menu Arquivo,
Configurar página (imagem a seguir).
69
A configuração da página do Internet Explorer para impressão está dividida nas configurações para Opções
8-
do papel, Margens, Cabeçalhos e Rodapé. Possuem três partes (semelhante ao Microsoft Excel), sendo esquerda,
86
centro e direita. Em cada local é possível incluir uma informação (e personalizar a fonte utilizada).
6.
O Mozilla Firefox não possui uma tela própria para impressão, e utiliza a mesma janela do sistema operacional
9
.4
instalado no computador.
33
-4
O
IR
M
A
R
E
R
EI
R
IF
N
LI
O
R
A
K
LI
IE
212
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Janela de Impressão do Google Chrome
Caso seja selecionado o item “Gráficos de segundo plano”, as imagens e propagandas serão impressas também.
Caso seja selecionado “Apenas seleção”, somente a região selecionada será impressa.
Opcionalmente é possível salvar a página como PDF, muito útil para gravar as informações que seriam impres-
sas em um arquivo PDF no computador. O arquivo PDF, formato do Adobe Acrobat, reproduz exatamente o que
seria impresso no papel.
Importante!
Entre os tópicos do edital, este é um dos recursos menos questionados. De acordo com a impressora que o
usuário possui, alguns recursos adicionais poderão aparecer na caixa de diálogo de impressão, acionada pelo
atalho de teclado Ctrl+P.
HORA DE PRATICAR!
1. (VUNESP — 2022) Têm-se os seguintes elementos dentro de uma pasta do Microsoft Windows 10, em sua configura-
ção original:
69
8-
86
96.
.4
33
-4
O
IR
M
A
R
E
Assinale a alternativa correta, quando o usuário clica no item destacado a seguir, do grupo Mostrar/ocultar, guia Exibir,
R
EI
para ativá-lo.
R
IF
N
LI
O
R
A
K
LI
IE
C
A
R
G
a) Apenas os arquivos Documento, Imagem e Arquivo terão suas extensões apresentadas, respectivamente .rtf, .png e .txt.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
b) Apenas os elementos Pasta 2, Documento, Imagem e Arquivo terão suas extensões apresentadas, respectivamente
.zip, .rtf, .png e .txt.
c) Apenas os elementos Pasta 2, bate-papo, Documento, Imagem e Arquivo terão suas extensões apresentadas, respec-
tivamente .zip, .btp, .rtf, .png e .txt.
d) Apenas os elementos Pasta 2 e Pasta 1 terão suas extensões apresentadas, ambas .zip.
e) Apenas os elementos Pasta 2, bate-papo, Documento, Imagem, Arquivo e Pasta 1 terão suas extensões apresentadas,
respectivamente .zip, .btp, .rtf, .png, .txt e.zip.
2. (VUNESP — 2022) Tem-se a seguir o conteúdo de uma pasta chamada C:\DOCAS do Microsoft Windows 10, em sua
configuração original.
213
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Um usuário criou uma subpasta chamada Organização, dentro da pasta C:\DOCAS. Considerando que esse usuário
tem todas as permissões no computador, assinale a alternativa com o(s) elemento(s) da pasta C:\DOCAS que pode(m)
ser movido(s) para dentro da subpasta Organização.
a) Pesquisa, apenas.
b) Pesquisa e Planejamento, apenas.
c) Norma.rtf, Parecer.jpg e Processos.txt, apenas.
d) Norma.rtf, Parecer.jpg, Pesquisa e Processos.txt, apenas.
e) Norma.rtf, Parecer.jpg, Pesquisa, Planejamento e Processos.txt
3. (VUNESP — 2021) Em uma pasta do Microsoft Windows 10, em sua configuração geral original, mas com uma confi-
guração específica para que os arquivos ocultos sejam exibidos, existem 4 arquivos e 1 pasta, tal qual apresentado na
imagem a seguir.
69
8-
86
96.
.4
33
-4
O
O arquivo Arq1.txt está configurado como oculto. O arquivo Arquivo A.txt está configurado como apenas leitura. Os
IR
demais arquivos e a pasta Pasta 1 não possuem nenhuma configuração específica. Assinale a alternativa que indica
M
qual(is) item(ns) será(ão) apagado(s) quando o usuário selecionar todos, pressionando as teclas CTRL+A e pressio-
A
a) Pasta 1, apenas.
EI
4. (VUNESP — 2021) Um usuário do MS-Word 2010, em português e em sua configuração padrão, digitou uma frase e, na
A
K
5. (VUNESP — 2021) Observe a lista de ações executadas, nessa ordem, a partir de um documento vazio do MS-Word
214 2010, em sua configuração padrão.
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
1 – Digitar a palavra “Um” seguida de um espaço em branco.
2 – Clicar no ícone Negrito.
3 – Digitar a palavra “Dois” seguida de um espaço em branco.
4 – Clicar em Sublinhado.
5 – Digitar a palavra “Quatro” seguida de um espaço em branco.
6 – Clicar em Sobrescrito.
7 – Digitar a palavra “Oito” seguida de um espaço em branco.
8 – Clicar em Subscrito.
9 – Digitar a palavra “Dezesseis” seguida de um espaço em branco.
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
6. (VUNESP — 2021) No Microsoft Word 2010 em sua configuração padrão, é possível aumentar o nível de uma lista
numerada pressionando a tecla
a) Enter.
b) Shift.
c) Tab.
d) Ctrl.
e) Alt.
7. (VUNESP — 2021) Elaborou-se uma planilha no MS-Excel 2010 com os seguintes valores:
69
8-
86
96.
.4
33
-4
O
IR
M
– em A4: =A2*20%
R
– em B4: =MÁXIMO(A1:C2;7)
EI
R
– em C4: =SE(MÉDIA(A1:C3)>10;”A”;”B”)
IF
N
a) 0,8 ; 7 ; A
R
A
b) 0,8 ; 7 ; B
K
c) 4,8 ; 7 ; B
LI
d) 4,8 ; 9 ; A
IE
e) 4,8 ; 9 ; B
C
A
R
8. (VUNESP — 2021) Analise a planilha elaborada no Microsoft Excel 2010, em sua configuração padrão.
G
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
9. (VUNESP — 2021) As células de uma planilha que está sendo elaborada com programa MS-Excel 2010, em sua confi-
guração padrão, foram preenchidas conforme mostrado na figura a seguir.
Se a fórmula =A1*B$1 foi digitada na célula C1 e, em seguida, essa célula C1 for selecionada e depois copiada para as
células C2 e C3, o valor numérico obtido em C3 será
a) 24.
b) 26.
c) 33.
d) 34.
e) 68.
69
10. (VUNESP — 2021) Considere as marcações sobre uma forma inserida em uma apresentação do Microsoft Power
8-
Point 2010 em sua configuração padrão:
86
96.
.4
33
-4
O
IR
M
A
R
E
R
EI
R
11. (VUNESP — 2021) Tem-se a seguinte apresentação, criada no Microsoft PowerPoint 2010, em sua configuração
A
original.
R
G
216
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Ao pressionar a tecla F5 para iniciar o Modo de Apresentação, assinale a alternativa que indica qual(is) AutoForma(s)
será(ão) exibida(s).
https://google-facebook.itau.com/instagram.php?dominio=vunesp.com.br
a) google.com
b) facebook.com
c) instagram.com
d) itau.com
e) vunesp.com.br
13. (VUNESP — 2021) Navegando na Internet usando o Internet Explorer 11, em sua configuração original, um usuário tem
4 abas abertas, conforme imagem a seguir, com a aba da Vunesp ativa.
69
8-
86
96.
.4
33
-4
O
Atribuindo um número de 1 a 4, respectivamente para cada aba da imagem, assinale a alternativa que apresenta cor-
IR
retamente qual(is) aba(s) será(ão) fechada(s) ao se pressionar CTRL+F4.
M
A
R
a) 1, 2, 3 e 4.
E
b) 2, 3 e 4, apenas.
R
c) 4, apenas.
EI
d) 1, 2 e 3, apenas.
R
IF
e) 1, apenas.
N
LI
14. (VUNESP — 2022) Um usuário abriu o Google Chrome versão 101, em sua configuração padrão. O atalho por teclado
O
a) Ctrl + A
LI
b) Ctrl + N
IE
c) Ctrl + Shift + N
C
d) Ctrl + T
A
R
e) Ctrl + Shift +T
G
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
15. (VUNESP — 2021) Por meio do Google Chrome 78, em sua configuração padrão, um advogado deseja imprimir uma
página sendo exibida, para fazer um registro.
Assinale a alternativa que apresenta o atalho por teclado usado para imprimir a página.
a) Ctrl + P
b) Ctrl + U
c) Ctrl + I
d) Alt + J
e) Alt + M
16. (VUNESP — 2021) Um usuário estava com várias guias abertas em uma janela do navegador Microsoft Edge, em sua
configuração padrão. Assinale a alternativa que apresenta o atalho por teclado que permite fechar a guia atual.
217
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
a) Ctrl + Enter 9 GABARITO
b) Ctrl + F
c) Ctrl + H
d) Ctrl + W 1 B
e) Ctrl + J
2 E
17. (VUNESP — 2022) Imagine que o usuário diretor.finan- 3 E
ças@empresa.com enviou um e-mail através da sua
conta no Gmail. O campo CC está preenchido com 4 C
gerente.depto01@empresa.com e gerente.depto02@
5 D
empresa.com, e o campo CCO está preenchido com
fornecedor@defora.com. A partir daí, pode-se concluir 6 C
que
7 B
a) o gerente.depto02@empresa.com não consegue
8 B
visualizar todos os destinatários do e-mail.
b) todas as pessoas que receberam o e-mail necessaria- 9 D
mente têm conta no Gmail.
c) o e-mail foi enviado com cópia oculta para gerente. 10 D
depto01@empresa.com.
11 C
d) o fornecedor@defora.com não consegue visualizar
quem mais recebeu o e-mail. 12 D
e) todos os destinatários conseguem visualizar quem
recebeu o e-mail. 13 E
14 C
18. (VUNESP — 2021) Um especialista em saúde elaborou
um relatório por meio do MS-Word 2016, em sua con- 15 A
figuração padrão, sobre um estudo recente acerca de
69
imunidade de rebanho. Para incluir o arquivo docx do 16 D
8-
relatório em uma mensagem de e-mail que está sendo
86
17 A
preparada, esse especialista precisará utilizar o recur-
6.
so seguinte:
9
18 A
.4
33
a) Anexo. 19 E
-4
b) Cc.
20 E
O
c) Cco. IR
d) Agenda.
M
e) Inclusão.
A
R
a) denunciar spam.
IE
b) arquivar mensagem.
C
A
c) selecionar mensagem.
R
a) chaves.
b) colchetes.
c) asteriscos.
d) traços.
e) aspas.
218
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Importante: direitos e garantias não podem ser
confundidos. Direitos são bens e vantagens prescritos
na norma constitucional, como, por exemplo, o direito
de ir e vir (liberdade de locomoção). Garantias são os
instrumentos através dos quais se assegura o exercí-
NOÇÕES DE cio do referido direito, tanto preventivamente, como,
por exemplo, o habeas corpus, quanto repressivamen-
ADMINISTRAÇÃO te, quando, por exemplo, busca assegurar a sua repa-
ração no caso de violação.
69
zem na liberdade quanto à atuação do Estado nas a proteção da pessoa humana.
8-
ações de indivíduo. Aqui estão compreendidos os A imprescritibilidade também é uma de suas
86
direitos civis e políticos; características, visto que não deixam de ser exigíveis
6.
z Direitos de Segunda Geração: aqui compreen- em razão da falta de uso, ou seja, não prescrevem. Por
9
didos os direitos decorrente das obrigações do exemplo, o fato de determinada pessoa passar grande
.4
parte de sua vida sem ter uma religião específica não
33
Estado em prol dos indivíduos (direito à saúde,
educação e o direito ao trabalho), tendo como pri- a impede de optar por uma ou outra ou, até mesmo,
-4
mazia o valor “igualdade”; por nenhuma, pois seu direito à liberdade de crença
z Direitos de Terceira Geração: são os direitos rela- O
e exercício de culto não se perde em razão do tempo.
IR
cionado ao valor “fraternidade”. São direitos que Verifica-se, ainda, a irrenunciabilidade como uma
M
� 3ª geração — fraternidade/solidariedade
R
69
brasileiro. São destinatários do princípio da igualdade aplicada à Administração, tendo em vista que ao par-
8-
tanto o legislador como os aplicadores da lei. ticular tudo pode se não proibido por lei. Já em rela-
86
ção à Administração, seus atos são engessados, sendo
6.
z Igualdade na lei: direcionado ao legislador, de assim, somente pode praticar atos dispostos em lei.
9
.4
modo a vedar a elaboração de dispositivos que Art. 5º [...]
33
estabeleçam desigualdades ou privilégio entre as III - ninguém será submetido a tortura nem a tra-
-4
pessoas; tamento desumano ou degradante;
z Igualdade perante a lei: direcionado aos aplica-
O
IR
dores da lei, uma vez que não é possível utilizar O inciso III decorre do direito à vida, por decorrer
M
critérios discriminatórios na aplicação da norma, da violação à integridade humana, tanto física como
A
salvo nos casos em que a própria norma consti- psicológica. Torturar1 é causar ao indivíduo sofrimento
R
tucional estabelece a aplicação desigual. Como físico ou mental como forma de intimidação ou castigo.
E
mulheres e eclesiásticos do serviço militar obriga- lar a personalidade ou diminuir a capacidade física ou
R
tório em tempo de paz, ou os casos de existência metal, mesmo que sem dor. Assim, a CF, de 1988, veda
IF
de um pressuposto lógico e racional que justifique tanto a tortura como qualquer tipo de tratamento desu-
N
a desequiparação efetuada, como a existência de mano ou degradante. Temos como exemplo prático de
LI
assentos reservados para gestantes, idosos e pes- tal inciso a Súmula Vinculante nº 11, a qual dispõe sobre
O
R
soas com deficiência nos transportes coletivos. o uso de algemas, que, se for de forma arbitrária, pode
A
Art. 5º [...]
LI
I - homens e mulheres são iguais em direitos e Súmula Vinculante nº 11 Só é lícito o uso de alge-
IE
obrigações, nos termos desta Constituição; mas em casos de resistência e de fundado receio de
C
O inciso I decorre do direito à igualdade. Trata-se alheia, por parte do preso ou de terceiros, justifi-
G
da igualdade entre homens e mulheres. Inicialmen- cada a excepcionalidade por escrito, sob pena de
responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente
te, há de se esclarecer que os direitos das mulheres são
ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato
relativamente recentes, de modo que grande parte da
processual a que se refere, sem prejuízo da respon-
legislação anterior à CF, de 1988, estabelecia situações sabilidade civil do Estado.
diferenciadas entre homens e mulheres, como, por
exemplo, a necessidade de autorização marital para Art. 5º [...]
que a esposa ocupasse cargo público ou exercesse a IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo
profissão fora do lar e o fato de o marido ser tido como vedado o anonimato;
o chefe da sociedade conjugal, competindo a ele, entre
outros deveres, a administração dos bens do casal. Todas as pessoas possuem direito atinentes à
Assim sendo, esse inciso foi direcionado tanto liberdade de foro íntimo, ou seja, de ter convicções
ao legislador, para que corrigisse tais desigualdades religiosas, filosóficas, políticas, entre outras, possuin-
legais, como aos operadores do direito, para que não do, portanto, o direito de pensar. Além disso, possuem
fossem mais estabelecidos critérios discriminatórios. direito de expressar livremente esses pensamentos.
220 1 Conceito em conformidade com o art. 2º, da Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Assim, o direito à expressão do pensamento, que Art. 5º [...]
decorre do direito à liberdade de expressão (sendo VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação
este fundamento do Estado Democrático de Direito), de assistência religiosa nas entidades civis e
está disciplinado no inciso IV. militares de internação coletiva;
O pensamento em si é absolutamente livre, por ser
uma questão de foro íntimo. O indivíduo pode pen- O inciso VII é decorrência do direito à liberdade de
sar em que quiser, sem que o Estado possa interferir. crença e culto, de modo a garantir aos internados em
estabelecimentos prisionais e de saúde o acesso à assis-
No entanto, quando este pensamento é exteriorizado,
tência espiritual e religiosa; contudo, lembre-se de que
passa a ser possível a tutela e proteção do Estado.
essa admissão não influi no fato de o Estado ser laico.
Cumpre mencionar que é da liberdade de expres-
são que decorrem a proibição de censura e a vedação
Art. 5º [...]
do anonimato, por exemplo. Portanto, ao mesmo tem- VIII - ninguém será privado de direitos por moti-
po que a Constituição assegura a liberdade de mani- vo de crença religiosa ou de convicção filosófi-
festação de pensamento, ela obriga que as pessoas ca ou política, salvo se as invocar para eximir-se
assumam a responsabilidade pelo que exteriorizam. de obrigação legal a todos imposta e recusar-se
Além disso, a vedação ao anonimato é aplicada, a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
também, às denúncias. Segundo o STF, é vedado o
recebimento de denúncias anônimas, contudo, isso O inciso VIII traz a chamada escusa de consciên-
não impede que o Estado apure de forma sumária a cia ou objeção de consciência. Trata-se do direito de
verossimilhança das alegações. não cumprir um serviço obrigatório por razões rela-
cionadas a sua consciência ou crença, de modo a asse-
Art. 5º [...] gurar que não ocorrerá a perda dos direitos civis ou
V - é assegurado o direito de resposta, proporcio- políticos em decorrência de tal recusa. Por exemplo:
nal ao agravo, além da indenização por dano mate- a pessoa que, por questão religiosa, seja contrária ao
rial, moral ou à imagem; serviço militar poderá alegar tal imperativo de cons-
ciência em seu alistamento militar. No entanto, a CF,
A expressão do pensamento é livre, porém, não de 1988, estabelece que, mesmo que dispensada da
69
é absoluta. Assim, a pessoa é livre para expor sua prática dessa atividade, ela terá que cumprir serviço
8-
opinião, porém, atingindo-se a honra de alguém, alternativo.
86
por exemplo, ela poderá ser responsabilizada civil e
6.
Art. 5º [...]
9
penalmente. Além disso, a CF, de 1988, estabelece o
.4
IX - é livre a expressão da atividade intelectual,
direito de resposta, ou seja, o exercício do direito de
33
artística, científica e de comunicação, indepen-
defesa da pessoa que foi ofendida em razão da mani-
-4
dentemente de censura ou licença;
festação do pensamento de outra, como, por exemplo,
no caso de notícia inverídica ou errônea. Salienta-se
O
IR
O inciso IX trata da liberdade de expressão das
por fim que o direito de resposta é aplicado tanto à
M
atividades intelectual, artística, científica e de comu-
pessoa física quanto à jurídica.
A
Importante!
EI
são acumuláveis.
R
69
§ 4º A expressão «casa» compreende:
judicial (“salvo no último caso”) para fins de investiga-
8-
I - qualquer compartimento habitado;
86
ção criminal ou instrução processual penal. Portanto,
II - aposento ocupado de habitação coletiva;
somente para fins penais.
6.
III - compartimento não aberto ao público, onde
9
Atenção! Como não existe direito absoluto, é pos-
.4
alguém exerce profissão ou atividade.
sível a quebra do sigilo das demais comunicações
33
§ 5º Não se compreendem na expressão «casa»:
mediante autorização judicial.
-4
I - hospedaria, estalagem ou qualquer outra habita-
ção coletiva, enquanto aberta, salvo a restrição do
n.º II do parágrafo anterior; Art. 5º [...]
O
IR
II - taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero. XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofí-
M
grante delito ou desastre, ou seja, é possível ingressar O direito de exercício de qualquer atividade
EI
no local se um crime estiver ocorrendo ou tiver aca- profissional decorre do direito à liberdade. Trata-se
R
IF
bado de ocorrer, por exemplo. A segunda exceção per- da faculdade de escolher o trabalho que se pretende
exercer. No entanto, é necessário atender às qualifica-
N
por exemplo, no caso de o imóvel estar pegando fogo e ções profissionais exigidas pela lei, como, por exem-
O
ter alguém em seu interior. Por fim, é possível ingres- plo, para ser médico, um dos requisitos é ter feito
R
exemplo, quando o juiz expede um mandado judicial sido aprovado em exame de revalidação no caso de
LI
É importante consignar que, mesmo com autoriza- Essa é uma norma constitucional de eficácia con-
C
ção judicial, o ingresso deve ocorrer apenas durante tida, ou seja, uma norma que produz todos os efeitos.
A
R
o dia, ou seja, durante o período noturno, dependerá No entanto, cabe destacar que uma norma infracons-
G
do consentimento do morador. Assim sendo, durante titucional (lei) pode conter o seu alcance ao fixar
o dia, exibindo-se o mandado judicial, a busca pode condições ou requisitos para o pleno exercício da pro-
ser realizada mesmo sem a concordância do morador, fissão, como, por exemplo, a regra de que, para advo-
sendo possível, inclusive, o arrombamento de porta se gar, é necessária a aprovação no exame da Ordem dos
houver necessidade. Advogados do Brasil.
Atenção! O inciso III, do art. 22, da Lei nº 13.869,
de 2019, estabelece como dia o período compreendido Art. 5º [...]
entre as 5h e 21h. XIV - é assegurado a todos o acesso à informação
e resguardado o sigilo da fonte, quando necessá-
Art. 5º [...] rio ao exercício profissional;
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e
das comunicações telegráficas, de dados e das O inciso XIV disciplina o direito de informação,
comunicações telefônicas, salvo, no último caso, que é um dos desdobramentos do direito à liberdade.
por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que O direito à informação possui tríplice alcance, por
a lei estabelecer para fins de investigação criminal englobar o direito de informar, de se informar e de
222 ou instrução processual penal; ser informado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
No Brasil, é proibida a associação para fins ilícitos,
Importante! como, por exemplo, a associação para fins contrários
à lei penal. Também é vedada a associação de caráter
A liberdade de informação jornalística está pre- paramilitar, ou seja, a associação civil e desvinculada
vista no § 1º, do art. 220, da CF, de 1988, e é do Estado, que se encontra armada e com estrutura
mais abrangente que a liberdade de imprensa, similar às instituições militares, de modo a se utilizar
que assegura o direito de veiculação de impres- de táticas e técnicas policiais ou militares para alcan-
sos sem qualquer tipo de restrição por parte do çar os seus objetivos.
Estado.
Art. 5º [...]
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei,
Ressalta-se, ainda, que o dispositivo resguarda o a de cooperativas independem de autorização,
sigilo da fonte quando necessário ao exercício profis- sendo vedada a interferência estatal em seu
sional. Deste modo, por exemplo, nenhum jornalista funcionamento;
poderá ser obrigado a revelar o nome de seu infor-
mante ou a fonte de suas informações. Além disso, seu
silêncio não poderá sofrer qualquer sanção. O inciso XVIII disciplina o direito de associação.
Trata-se da possibilidade de criação de sindicatos sem
Art. 5º [...] a interferência do Estado.
XV - é livre a locomoção no território nacional
em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos Art. 5º [...]
termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair XIX - as associações só poderão ser compulso-
com seus bens; riamente dissolvidas ou ter suas atividades
suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no
A liberdade de ir e vir encontra-se disciplinada no primeiro caso, o trânsito em julgado;
inciso XV, do art. 5º, da CF, de 1988. Trata-se, portan-
to, do direito de locomoção, que é um dos desdobra- O inciso XIX, que também disciplina o direito de
mentos do direito à liberdade. Observa-se, no entanto,
associação, estabelece que as associações somente
que a liberdade de locomoção é restrita a tempo de
paz, ou seja, no caso de decretação de guerra, passa a poderão ter suas atividades suspensas ou encerra-
69
viger a lei marcial, de modo que o ir e vir dos indiví- das compulsoriamente (a força) por decisão do Poder
8-
duos pode sofrer limitações. Judiciário. Salienta-se, por necessário, que, no caso de
86
A garantia constitucional que objetiva assegurar o dissolução da associação, esta somente poderá ocor-
6.
direito de locomoção é o habeas corpus, que será tra- rer após o trânsito em julgado, ou seja, quando não
9
.4
tado adiante. couber mais recursos.
33
Art. 5º [...]
-4
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem Importante!
armas, em locais abertos ao público, indepen-
O
IR
dentemente de autorização, desde que não � Dissolução das associações: decisão judicial
M
da para o mesmo local, sendo apenas exigido pré- � Suspensão das associações: decisão judicial.
E
preencha os seguintes requisitos: reunião pacífica e O inciso XX, que também disciplina o direito de
R
petente e local aberto ao público. qualquer pessoa a se associar, ou seja, o indivíduo tem
LI
que a passeata é constitucional, assim, compatível grupo ou não. Além disso, uma vez associado, ele será
C
com o direito de reunião. Contudo, é inadmissível a livre para decidir se permanece ou não associado. Por-
A
Atenção! Aviso prévio não se confunde com auto- soas para formação de uma entidade, como também de
rização. Para se reunir, é preciso, apenas, comunicar deixar de participar quando for de seu interesse.
à autoridade local, a fim de evitar, por exemplo, que,
no mesmo local, dia e hora, coincidam agrupamentos Art. 5º [...]
de pessoas com posicionamentos distintos (exemplo:
XXI - as entidades associativas, quando expressa-
manifestações pró-aborto e contrária ao aborto). mente autorizadas, têm legitimidade para repre-
sentar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
Art. 5º [...]
XVII - é plena a liberdade de associação para fins
lícitos, vedada a de caráter paramilitar; O inciso XXI é o último dispositivo que trata do
direito de associação. Ele se refere à representação do
A liberdade de associação encontra-se disciplina- filiado pela associação, quer em âmbito judicial quer
da no inciso XVII. Diferentemente da reunião, a asso- em âmbito extrajudicial, isto é, ele se refere à legitima-
ciação não possui caráter transitório. Portanto, se o ção da associação para atuar em nome dos associados.
caráter do agrupamento for permanente, tem-se uma Cabe esclarecer que representante é aquele
associação. É importante mencionar que tanto a reu- que age em nome alheio, defendendo direito alheio.
nião como a associação devem possuir fins pacíficos. No caso das associações, para que estas atuem na 223
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condição de representantes, é preciso autorização é prévia, sendo o prazo de resgate (Títulos da Dívida
expressa dos filiados, não bastando que exista auto- Pública) de 10 (dez) anos para bens urbanos e de 20
rização em estatuto. Assim sendo, só poderão atuar se (vinte) anos para bens rurais. Ainda, não confunda
devidamente autorizadas pelos associados. desapropriação com expropriação, que consiste na
Além disso, ao contrário da representação, a subs- perda da propriedade no caso de cultivo de substân-
tituição judicial ou extrajudicial da associação inde- cias entorpecentes ou de trabalho escravo. Nela, não
pende de autorização, uma vez que, na substituição, a há pagamento de indenização.
associação atua em nome próprio, defendendo direito
alheio (dos associados). Art. 5º [...]
XXV - no caso de iminente perigo público, a auto-
Art. 5º [...] ridade competente poderá usar de propriedade
XXII - é garantido o direito de propriedade; particular, assegurada ao proprietário indeniza-
ção ulterior, se houver dano;
O direito de propriedade encontra-se disciplina-
do no inciso XXII, do art. 5º. Tratam-se dos direitos A requisição temporária da propriedade está
pessoais de natureza econômica. disciplinada no inciso XXV. Trata-se da possibilidade
De acordo com o art. 1.228, do Código Civil, o direi- de o Poder Público, em momentos de calamidade (já
to de propriedade consiste na faculdade de usar, gozar ocorrida ou prestes a ocorrer), ingressar na posse de
e dispor da coisa, assim como o direito de reavê-la do bem particular, para assegurar a preservação de direi-
poder de quem quer que, injustamente, a possua ou a tos mais importantes que a propriedade, tais como a
detenha. vida e a integridade das pessoas. Por exemplo, no caso
Observa-se, no entanto, que, em termos constitu- de uma enchente em um determinado local, o Poder
cionais, o direito de propriedade é mais amplo que no Público fazer de um imóvel privado, próximo ao local,
direito civil, por abranger qualquer direito de conteú- um hospital de atendimento às vítimas.
do patrimonial ou econômico, ou seja, tudo aquilo que A requisição temporária é uma exceção ao princí-
possa ser convertido em dinheiro, alcançando crédi- pio da indenização prévia, uma vez que o pagamento
tos e direitos pessoais. está condicionado à existência de danos.
69
Art. 5º [...]
Art. 5º [...]
8-
XXVI - a pequena propriedade rural, assim defi-
XXIII - a propriedade atenderá a sua função
86
nida em lei, desde que trabalhada pela família,
social;
6.
não será objeto de penhora para pagamento de
9
débitos decorrentes de sua atividade produtiva,
.4
O inciso XXIII traz um limite ao direito de pro-
33
dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu
priedade. Assim, a utilização de um bem deve ser fei- desenvolvimento;
-4
ta de acordo com a conveniência social da utilização
O
da coisa, ou seja, atendendo a sua função social. Por- O inciso XXVI disciplina a impenhorabilidade
IR
tanto, o direito do dono deve ajustar-se aos interesses da pequena propriedade rural, por ser esta consi-
M
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para disso, a CF, de 1988, estabelece que esta deverá rece-
EI
desapropriação por necessidade ou utilidade ber os recursos previstos em lei que financiem o seu
R
desenvolvimento.
e prévia indenização em dinheiro, ressalvados
N
bens de particulares, por meio do pagamento de jus- XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo
A
hipóteses de aquisição originária da propriedade. É obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo
cabível a desapropriação nas seguintes hipóteses: que a lei fixar;
z Por necessidade pública: hipótese na qual o bem O inciso XXVII disciplina o direito de proprieda-
a ser desapropriado é imprescindível para a reali- de intelectual, ou seja, a proteção legal e o reconheci-
zação de uma atividade essencial do Estado; mento de autoria em produções. Existem três tipos de
z Por utilidade pública: hipótese na qual o bem não propriedade intelectual, quais sejam:
é imprescindível, mas é conveniente para a reali-
zação de uma atividade estatal; z Propriedade industrial: criações que movimen-
z Por interesse social: hipótese na qual a desapro- tam o mercado e são empregadas para manter a
priação é conveniente para o desenvolvimento da competitividade. Seu foco é voltado para a área
sociedade. empresarial. São exemplos: as patentes, marcas,
desenhos, indicações geográficas, entre outros;
Atenção! Não confundir com desapropriação z Direitos autorais: criações artísticas, culturais e
sancionatória, hipótese em que o bem não respeita a científicas, como, por exemplo, as obras intelec-
224 função social da propriedade. Nela, a indenização não tuais, literárias e artísticas;
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z Proteção sui generis: são as criações híbridas, Art. 5º [...]
isto é, aquelas que se encontram em um estado XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situa-
intermediário entre a propriedade industrial e dos no País será regulada pela lei brasileira em
os direitos autorais. Exemplos: a topografia dos benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sem-
circuitos integrados (mask works), a proteção de pre que não lhes seja mais favorável a lei pes-
Cultivares (obtenções vegetais ou variedades vege- soal do de cujus;
tais) e conhecimentos tradicionais associados aos
recursos genéticos. Ainda com relação ao direito de herança, o inci-
so XXXI estabelece a lei que deverá ser aplicada caso
Neste sentido, a CF, de 1988, garante aos autores o a sucessão envolva bens de estrangeiros situados no
direito exclusivo de utilização, publicação ou repro- Brasil. Assim, a regra é que se aplica a lei brasileira
dução de suas obras, sendo esse direito transmitido sempre que esta beneficiar cônjuge ou filho brasilei-
aos herdeiros do autor (direitos sucessórios) pelo tem- ro. No entanto, caso a lei estrangeira (lei do país do
po que a lei fixar. de cujus) seja mais benéfica a estas pessoas, ela é que
será aplicada.
Art. 5º [...]
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: Art. 5º [...]
a) a proteção às participações individuais em XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a
obras coletivas e à reprodução da imagem e voz defesa do consumidor;
humanas, inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento O inciso XXXII traz a proteção ao consumidor
econômico das obras que criarem ou de que parti- como um dos direitos e deveres individuais e coleti-
ciparem aos criadores, aos intérpretes e às respecti- vos. Como consequência, a defesa do consumidor será
vas representações sindicais e associativas; promovida por meio do Estado. Vale lembrar que é
a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, conheci-
O inciso XXVIII também protege a propriedade da como Código de Defesa do Consumidor (CDC), que
intelectual. Deste modo, o dispositivo assegura a estabelece as regras de proteção ao consumidor.
proteção de tais direitos ao indivíduo que participou
69
de obra coletiva, além de proteger a reprodução da Art. 5º [...]
8-
imagem e voz humanas. Ainda, assegura o direito de XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos
86
fiscalização do aproveitamento econômico tanto nas públicos informações de seu interesse particu-
6.
obras individuais como nas coletivas. lar, ou de interesse coletivo ou geral, que serão
9
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsa-
.4
Art. 5º [...] bilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
33
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos imprescindível à segurança da sociedade e do
-4
industriais privilégio temporário para sua utili- Estado;
zação, bem como proteção às criações industriais,
O
IR
à propriedade das marcas, aos nomes de empresas O inciso XXXIII decorre do direito de informação.
M
e a outros signos distintivos, tendo em vista o inte- Trata-se de assegurar aos indivíduos o conhecimento
A
resse social e o desenvolvimento tecnológico e eco- de informações relativas à sua pessoa, quando cons-
R
O último dispositivo que trata da propriedade de interesse da coletividade. Aqui, vale mencionar
R
intelectual é o inciso XXIX, garantindo aos autores de que não óbice à divulgação da remuneração de ser-
IF
das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos XXXIV - são a todos assegurados, independente-
A
Art. 5º [...]
de poder;
C
225
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O exercício de tais direitos é gratuito, ou seja, inde- z Ato jurídico Perfeito: trata-se do ato realizado
pendem de qualquer pagamento. Importante men- validamente sob a vigência de uma lei, mesmo que
cionar que, embora o dispositivo empregue o termo esta tenha sido posteriormente revogada ou modi-
“taxas”, esta foi utilizada em sentido amplo, visto que ficada. Exemplo: adolescente que se casou antes
proíbe a cobrança de qualquer importância (taxa, tarifa de ter completado a idade núbil nas hipóteses per-
ou preço público). A função da gratuidade é não obstar mitidas pelo Código Civil terá seu casamento como
ou dificultar o exercício do direito, uma vez que pessoas válido mesmo após a alteração da lei civil, pela Lei
sem recursos financeiros teriam dificuldades de exercer nº 13.811, de 2019, que proibiu, expressamente, o
seu direito se este fosse condicionado ao pagamento. casamento de menor de 16 (dezesseis) anos, pois
seus efeitos são protegidos pela lei anterior;
z Coisa Julgada: é a autoridade dada às decisões
Importante! do Poder Judiciário quando destas não caiba mais
recurso, de modo a impedir a modificação ou dis-
Fique atento ao remédio constitucional aplicado cussão da decisão de mérito. Exemplo: uma ação de
para sanar ilegalidade quanto ao direito de certidão paternidade foi julgada procedente após o supos-
— Mandado de Segurança —, pois as bancas cos- to pai ter se recusado a realizar o exame de DNA.
tumam tentar confundir o candidato, dizendo que Assim, não é possível que, tempos depois, o suposto
o remédio constitucional cabível é o habeas data. pai resolva fazer o exame para se eximir da paterni-
dade, pois a decisão não pode ser mais modificada.
Art. 5º [...]
Atente-se: a coisa julgada divide-se em coisa julga-
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder
da material — quando impede a discussão em qual-
Judiciário lesão ou ameaça a direito;
quer processo — e coisa julgada formal — quando
impede a discussão no mesmo processo.
O princípio da inafastabilidade de jurisdição
ou do controle do Poder Judiciário está disciplina-
Art. 5º [...]
do no inciso XXXV. Tal princípio é um desdobramento
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
do direito à segurança (garantias jurisdicionais). Esse
69
princípio garante que todas as pessoas tenham acesso
A proibição dos tribunais de exceção, que decor-
ao Poder Judiciário.
8-
re do direito à segurança, encontra-se prevista no inci-
86
so XXXVII. Busca-se proibir que os tribunais ou juízos
6.
Art. 5º [...]
sejam criados especialmente para julgar determina-
9
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido,
.4
o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; dos crimes ou pessoas (nos casos concretos).
33
Atenção! Tribunal de exceção não se confunde
-4
O inciso XXXVI é, também, um desdobramento do com Justiças especializadas e foro privilegiado.
O
direito à segurança. Trata-se da garantia constitucio- IR
Art. 5º [...]
nal de que as novas leis não retirem das pessoas os
M
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a
direitos que elas adquiriram por meio de lei antiga, de
A
a) a plenitude de defesa;
E
devem continuar protegidas por esta mesmo depois de b) o sigilo das votações;
R
sua revogação ou substituição por outra em três casos3: c) a soberania dos veredictos;
EI
R
concessão pela norma anterior antes de ocorrer a alte- Outro desdobramento do direito à segurança é a
O
ração legal. Exemplo: uma pessoa completou o tempo garantia do julgamento pelo Tribunal do Júri em
R
optou por permanecer trabalhando. Se nova lei alterar 121, CP), induzimento, instigação ou auxílio a suicídio
LI
os requisitos para aposentadoria, de modo a aumentar ou à automutilação (art. 122, CP), infanticídio (art. 123,
IE
o tempo de contribuição, essa pessoa não será prejudi- CP) e aborto (arts. 124 a 128, CP); contudo, salienta-se
C
cada, pois adquiriu o direito pela lei anterior; que lei ordinária poderá ampliar a competência do
A
R
3 Em conformidade com o art. 6º, do Decreto Lei nº 4.657, de 1942 (Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro). Veja: “A Lei em vigor terá
efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. § 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado
segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. § 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ale, possa exer-
cer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. § 3º Chama-se coi-
226 sa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso”.
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Art. 5º [...] Dica: para lembrar dos crimes, memorize: T T T
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defi- H ou 3TH:
na, nem pena sem prévia cominação legal;
Tortura;
Os princípios da anterioridade e da reserva Tráfico;
da lei penal (nullum crimen, nulla poena, sine lege) Terrorismo;
encontram-se disciplinados no inciso XXXIX. Em sín- Hediondos.
tese, pelo princípio da reserva legal, não há crime sem
lei que o defina, nem pena sem cominação legal. Já A graça e o indulto são modalidades de perdão
pelo princípio da anterioridade, a lei que estabelece o concedidas pelo Presidente da República, de modo
crime e a pena deve ser anterior a sua prática. a extinguir a punibilidade do agente. Enquanto, na
graça, o perdão é concedido de forma individual por
Art. 5º [...] meio de decreto e mediante provocação do interes-
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para bene- sado, no indulto, o perdão é coletivo e concedido por
ficiar o réu; decreto, o qual não possui destinatário certo e inde-
pende de provocação. O indulto pode ser total ou par-
O princípio da irretroatividade da lei penal mais cial (comutação).
gravosa está disciplinado no inciso XL. Em termos de Já a anistia é o perdão concedido pelo Congresso
direito penal, a regra é a lei do tempo do crime, ou seja, Nacional, por meio de lei, aos crimes e atos adminis-
será aplicada a lei do tempo da ação ou omissão. É pos- trativos. Na anistia, exclui-se o crime, rescinde-se a
sível, no entanto, aplicar lei posterior caso esta seja condenação e extingue-se totalmente a punibilidade.
mais benéfica ao réu. Exemplo: nova lei deixa de consi- Cabe destacar que a anistia pode ser concedida pelas
derar o fato como crime ou diminui a sua pena. Assembleias Legislativas, porém se restringe aos atos
A retroatividade da lei penal mais benéfica é abso- administrativos, como, por exemplo, às transgres-
luta, isto é, ela desconstituirá, inclusive, condenações sões disciplinares de servidores estaduais.
já transitadas em julgado. Exemplo: sujeito que cum- É importante mencionar que esses crimes são
pre pena por um crime que lei posterior deixou de prescritíveis, além de ser cabível a liberdade provi-
considerar respectivo ato como crime (caso de abolitio sória. Ainda, a Lei nº 9.455, de 1997, trata dos crimes
69
criminis) será colocado em liberdade. de tortura; a Lei nº 11.343, de 2006, dos crimes de dro-
8-
gas; a Lei nº 13.260, de 2016, do terrorismo; a Lei nº
86
Art. 5º [...] 8.072, de 1990, cuida dos crimes hediondos.
6.
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atenta-
9
.4
tória dos direitos e liberdades fundamentais; Art. 5º [...]
33
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescri-
-4
O inciso XLI decorre do direito à igualdade. tível a ação de grupos armados, civis ou milita-
Trata-se da necessidade de reconhecer que todos os res, contra a ordem constitucional e o Estado
indivíduos possuem os mesmos direitos e as mesmas Democrático; O
IR
proteções. Além disso, a lei não só não poderá ser apli-
M
punir tais discriminações com base em qualquer con- cessão de fiança, cuja ação ou omissão pode ser julga-
E
dição pessoal, como sexo, cor, origem, entre outras. da a qualquer tempo, independentemente da data em
R
Art. 5º [...]
IF
XLII - a prática do racismo constitui crime tucional e democrática, como, por exemplo, no golpe
N
inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de de Estado. Cabe lembrar que a Lei nº 12.850, de 2013,
LI
Dica
A
RA — racismo
R
69
3P — Privação ou restrição da liberdade (não esque- Art. 5º [...]
8-
ça que no primeiro “p” há, implícito, um “r” da L - às presidiárias serão asseguradas condições
86
pena de restrição); perda de bens; prestação social para que possam permanecer com seus filhos
6.
alternativa; durante o período de amamentação;
9
M — Multa;
.4
O inciso L traz um princípio relativo à execução
33
S — Suspensão ou interdição de direitos (lembre-se de
que aqui também há, implícito, um “i” de interdição). da pena privativa de liberdade. Trata-se do direito
-4
dos filhos de permanecerem com suas mães e serem
O inciso XLVI disciplina o princípio da individua- O
amamentados por elas durante a execução da pena.
IR
lização da pena, uma vez que as penas devem ser Vale destacar que o art. 89, da Lei nº 7.210, de 1984
M
previstas, impostas e executadas, em conformidade (Lei de Execução Penal), estabelece que a penitenciá-
A
R
com as condições pessoais de cada réu. Para tanto, a ria de mulheres terá uma seção para gestantes e par-
E
individualização deve operar-se em três fases distin- turientes e uma creche para abrigar crianças entre 6
R
tas: legislativa, no momento em que elabora a norma; (seis) meses e 7 (sete) anos.
EI
R
nos termos do art. 84, XIX; entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
LI
b) de caráter perpétuo;
IE
69
avisar seu cliente da medida.
Art. 5º [...]
8-
LIII - ninguém será processado nem sentencia-
86
Art. 5º [...]
do senão pela autoridade competente; LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas
96.
obtidas por meios ilícitos;
.4
O princípio do juiz natural ou do juiz competen-
33
te encontra-se disciplinado no inciso LIII. Trata-se da A proibição de prova ilícita encontra-se estabele-
-4
garantia de que nenhuma pessoa será processada ou cida no inciso LVI. As provas obtidas de forma ilícita
O
julgada por uma autoridade especialmente designada são absolutamente nulas, não podendo gerar qual-
IR
para o caso. Deste modo, as regras de competência quer efeito no convencimento do juiz.
M
Art. 5º [...]
z Prova ilegítima é aquela que viola direito proces-
R
69
O inciso LIX traz a possibilidade de ação penal da e não cabe mais recurso, ingressando na fase de
8-
privada subsidiária à ação penal pública. Assim, execução penal. Além disso, há a prisão processual,
86
nos casos em que o representante do Ministério Públi- que tem função acautelatória e é aquela que ocorre
6.
co não ofereceu a denúncia, não requereu diligências durante a fase de investigação, instrução e antes do
9
ou não ordenou o arquivamento do Inquérito Policial,
.4
julgamento definitivo, como a prisão em flagrante, a
33
no prazo legal, admite-se o oferecimento da queixa prisão temporária e a prisão preventiva.
-4
crime.
Portanto, durante o curso do processo, o indiví-
A CF, de 1988, não estabeleceu hipótese de restri-
O
duo somente será preso se estiver em flagrante delito
ção quanto à aplicação da ação penal privada subsi-
IR
(estiver cometendo o delito, acabou de cometê-lo, foi
diária da pública nos processos relativos aos delitos
M
nas ações em que se apuram crimes eleitorais. com algo que faça presumir ser o autor da infração)7
E
prisões acautelatórias.
EI
Art. 5º [...]
R
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos Observa-se, ainda, que o inciso traz exceções, quais
IF
atos processuais quando a defesa da intimida- sejam: transgressão militar ou crime propriamen-
N
Como regra, todo processo é público, ou seja, é tanto das Forças Armadas como das Forças Auxiliares.
A
permitido o acesso aos atos. No entanto, em alguns A elas é aplicado procedimento de apuração especí-
K
casos, tais como ações de divórcio, guarda, entre fico, também garantindo o contraditório e a ampla
LI
curadores, com o objetivo de resguardar a intimidade no Código Penal Militar, porém esse diploma não defi-
A
dos envolvidos.
R
6 Art. 3º (Lei nº 12.037, de 2009) Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando: I - o documento
apresentar rasura ou tiver indício de falsificação; II - o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado; III - o indicia-
do portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si; IV - a identificação criminal for essencial às investigações poli-
ciais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério
Público ou da defesa; V - constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações; VI - o estado de conservação ou a distân-
cia temporal ou da localidade da expedição do documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais. Parágrafo
único. As cópias dos documentos apresentados deverão ser juntadas aos autos do inquérito, ou outra forma de investigação, ainda que considera-
das insuficientes para identificar o indiciado.
7 Art. 302 (CPP) Considera-se em flagrante delito quem: I -está cometendo a infração penal; II - acaba de cometê-la; III - é perseguido, logo após, pela
autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; IV - é encontrado, logo depois, com instru-
230 mentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Como a prisão em flagrante é a única modalida- Art. 5º [...]
de de prisão acautelatória que não conta com ordem LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela
judicial prévia, visto que é imposta no momento em mantido, quando a lei admitir a liberdade provi-
que a infração penal é praticada ou em momentos sória, com ou sem fiança;
após, faz-se necessária sua comunicação imediata ao
juiz, para que este possa efetuar o controle de legali- O inciso LXVI reforça que a regra é a liberdade e
dade da prisão. sua supressão é apenas medida excepcional e somente
A CF, de 1988, não fixa o prazo da comunicação, deve ser decretada nos casos em que a norma autorizar.
porém o art. 306, do Código de Processo Penal, estabe-
Art. 5º [...]
lece que a comunicação será imediata e os autos reme-
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo
tidos em até 24 (vinte e quatro) horas após a prisão. a do responsável pelo inadimplemento voluntário
Além da comunicação ao juiz, a CF, de 1988, prevê a e inescusável de obrigação alimentícia e a do
comunicação à família do preso ou pessoa por ele indi- depositário infiel;
cada, com o escopo não só de dar notícia de seu para-
deiro, como também de prestar-lhe a assistência devida. O inciso LXVII trata da prisão civil por dívida.
Considera-se prisão civil a medida privativa da liber-
Art. 5º [...] dade que não possui caráter de pena e que tem como
LXIII - o preso será informado de seus direitos, finalidade compelir o devedor a satisfazer uma obri-
entre os quais o de permanecer calado, sendo- gação. Atualmente, a única hipótese de prisão por
-lhe assegurada a assistência da família e de dívidas é a de caráter alimentar, ou seja, o indivíduo
advogado; deixou de pagar a pensão alimentícia devida.
Por se tratar de uma norma constitucional de efi-
Considerando que a liberdade é a regra e a sua res- cácia contida, a prisão do depositário infiel, prevista
trição só é legítima quando efetuada nos estritos limites na CF, de 1988, embora constitucional, tornou-se ilíci-
legais, o inciso LXIII estabelece que o preso em flagran- ta em razão das seguintes Súmulas:
te deve ser comunicado dos seus direitos. Entre esses
Súmula Vinculante nº 25 (STF) É ilícita a prisão
direitos, encontra-se o de permanecer em silêncio.
69
civil de depositário infiel, qualquer que seja a moda-
O silêncio do preso é apenas silêncio e não poderá
8-
lidade do depósito.
86
ser utilizado de forma contrária. O acusado não é obri-
6.
gado a produzir provas contra si mesmo. Ao se calar, Súmula nº 419 (STJ) Descabe a prisão civil do
9
esse silêncio não pode ser considerado como prova. depositário judicial infiel.
.4
Além disso, o dispositivo também estabelece a assis-
33
tência da família e do advogado, garantindo tanto o apoio Art. 5º [...]
-4
pessoal como a assistência técnica que lhe é devida.
O
LXVIII - conceder-se-á habeas-corpus sempre que
IR
Art. 5º [...] alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer
M
gatório policial;
R
responsáveis por sua prisão e interrogatório, uma O HC é uma dessas ações constitucionais, sendo
R
vez que lhe é garantido questionar a competência ou utilizado para a tutela da liberdade de locomoção
A
K
atribuição dessas autoridades em conformidade com sempre que alguém estiver sofrendo ou na iminência
LI
direitos humanos. e vir. Tal ação pode ser utilizada tanto em questões
C
Art. 5º [...]
G
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxa- e vir. Exemplo: prisão por débitos alimentares.
da pela autoridade judiciária; Existem três modalidades de HC, quais sejam:
O inciso LXV traz mais um dos desdobramentos z Habeas Corpus liberatório ou repressivo, em que
do direito à segurança ao prever o relaxamento da a ordem é concedida para fazer cessar o constrangi-
prisão ilegal. Assim, se o magistrado constatar que a mento à liberdade de locomoção quando já existente;
z Habeas Corpus preventivo, em que a ordem é
prisão foi ilegal, ele deverá colocar o preso em liber-
concedida quando houver ameaça ao direito de ir
dade de forma imediata e sem condições. Exemplo: o
e vir, de modo a impedir que uma pessoa venha a
indivíduo foi preso em flagrante, porém não se enqua-
ter restringido seu direito;
drava nas hipóteses de flagrância do art. 302, do CPP. z Habeas Corpus de ofício, em que a ordem é
Relaxa-se prisão ilegal e revoga-se as demais pri- concedida pela autoridade judicial sem pedido,
sões cautelares, uma vez que estas necessitam de quando esta verificar, no curso de um proces-
requisitos para serem decretadas e não estão estes so, que alguém está sofrendo ou na iminência de
presentes. O magistrado deve revogar a prisão ou sofrer constrangimento ilegal em sua liberdade de
substituí-la por medidas cautelares diversas. locomoção. 231
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Não cabe HC nos seguintes casos: a) partido político com representação no Con-
gresso Nacional;
z Perda de patente; b) organização sindical, entidade de classe ou
z Perda de cargo; associação legalmente constituída e em funciona-
z Pena de multa; mento há pelo menos um ano, em defesa dos inte-
resses de seus membros ou associados;
z Bens apreendidos (Obs.: no caso do passaporte, o
STJ diz que caberá o HC. Já o STF diz que não cabe);
Do mesmo modo que o MS individual, é possível
z Pena extinta.
ingressar com mandado de segurança coletivo nos
casos de direitos coletivos, assim entendidos como
De acordo com o § 2º, do art. 142, não caberá habeas
os transindividuais, cuja natureza for indivisível, ou
corpus em relação a punições disciplinares militares.
seja, de que sejam titulares grupos ou categorias de
Além dos militares das Forças Armadas, essa disposi-
pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por
ção é estendida aos membros das Polícias Militares e uma relação jurídica básica, e direitos individuais
dos Corpos de Bombeiros Militares (art. 42, CF, de 1988). homogêneos, assim entendidos como aqueles decor-
No entanto, é cabível o HC se a sanção militar tiver rentes de origem comum e de atividade ou situação
sido aplicada de forma ilegal por autoridade incompe- específica da totalidade ou de parte dos associados ou
tente ou em desacordo com as formalidades legais ou membros do impetrante.
além dos limites fixados em lei. Trata-se de inovação da CF, de 1988, para a tute-
la de direitos coletivos líquidos e certos, também não
Art. 5º [...] amparados por HC ou habeas data, quando o respon-
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para sável pela ilegalidade for autoridade pública ou agen-
proteger direito líquido e certo, não amparado te de pessoa jurídica no exercício de atribuições do
por habeas-corpus ou habeas-data, quando o Poder Público.
responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for O MS coletivo segue as mesmas regras do individual.
autoridade pública ou agente de pessoa jurídi-
Para partidos políticos, exige-se representação no
ca no exercício de atribuições do Poder Público;
Congresso Nacional (pelo menos, um deputado ou
senador do partido). Para associação, exige-se que ela
69
O inciso LXIX traz outro remédio constitucional: o tenha sido constituída há, pelo menos, um ano.
8-
mandado de segurança (MS). Se o HC tutela a liber-
86
dade de locomoção e o habeas data, o acesso e a retifi- Art. 5º [...]
6.
cação de dados, o MS é cabível para os demais direitos, LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sem-
9
sendo que seu objetivo e alcance é feito por exclusão. pre que a falta de norma regulamentadora tor-
.4
Cabe destacar que a lei que disciplina o MS é a Lei nº
33
ne inviável o exercício dos direitos e liberdades
12.016, de 2009. constitucionais e das prerrogativas inerentes à
-4
O MS é cabível quando houver direito líquido e nacionalidade, à soberania e à cidadania;
certo, ou seja, direito que pode ser comprovado de O
IR
plano e que se apresenta de forma manifesta. Deste O inciso LXXI traz o mandado de injunção (MI),
M
que os documentos comprobatórios do direito devem tos na CF, de 1988, inerentes à nacionalidade, à sobe-
E
acompanhar a própria petição inicial, salvo se estes rania e à cidadania, os quais não podem ser exercidos
R
cidadania;
R
z Mandado de segurança preventivo, cuja ordem dora que inviabilize o exercício do direito previsto
IE
na CF, de 1988.
C
nº 13.300, de 2016.
Não cabe MS contra:
A omissão normativa decorrente da não elabora-
ção de ato legislativo ou administrativo permite ao
z Ato do qual caiba recurso com efeito suspensivo,
indivíduo, ao Ministério Público e à Defensoria públi-
independentemente de caução;
ca ingressarem com o MI.
z Decisão judicial da qual caiba recurso com efeito Atualmente, adota-se a Teoria Concretista, ou
suspensivo; seja, o magistrado resolve o caso concreto (sentença
z Decisão judicial transitada em julgado. normativa) e não mais comunica o Poder Legislativo
para suprir a omissão.
Por fim, seu prazo (decadencial) de impetração
é de 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência do Art. 5º [...]
interessado do ato impugnado. LXXII - conceder-se-á habeas-data:
a) para assegurar o conhecimento de informa-
Art. 5º [...] ções relativas à pessoa do impetrante, constan-
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser tes de registros ou bancos de dados de entidades
232 impetrado por: governamentais ou de caráter público;
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b) para a retificação de dados, quando não se Art. 5º [...]
prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica
administrativo; integral e gratuita aos que comprovarem insufi-
ciência de recursos;
O habeas data (HD) é o remédio constitucional
para a tutela do direito de informação e de intimida- O inciso LXXIV garante o acesso à Justiça a todas
de do indivíduo, de modo a garantir ao impetrante as pessoas. Assim sendo, o Estado brasileiro deve-
o conhecimento de informações pessoais constantes rá prestar a assistência jurídica de forma integral e
de banco de dados de entidades governamentais ou gratuita àqueles que comprovarem insuficiência de
abertas ao público, bem como o direito de retificação recursos financeiros. Esse direito instrumentaliza-se
dessas informações quando errôneas. por meio da Defensoria Pública ou por meio do convê-
Cumpre salientar que a lei que disciplina o HD é nio com a Defensoria Pública/Ordem dos Advogados
a Lei nº 9.507, de 1997. Por essa lei, o HD também é do Brasil através da nomeação de advogado dativo.
cabível no que há registrado no inciso III, art. 7º. Veja:
Art. 5º [...]
Art. 7° (Lei nº 9.507, de 1997) [...] LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro
III - para a anotação nos assentamentos do interes- judiciário, assim como o que ficar preso além do
sado, de contestação ou explicação sobre dado ver- tempo fixado na sentença;
dadeiro mas justificável e que esteja sob pendência
judicial ou amigável. O inciso LXXV visa evitar abusos por parte do
Poder Público ao prever a responsabilidade civil do
Ademais, a informação, a retificação ou a anotação Estado nos casos de erro do Poder Judiciário e prisão
foram negadas pela Administração Pública (entidades por tempo além do fixado em sentença.
governamentais da Administração direta ou indireta) A responsabilidade civil do Estado será estudada
ou particular (pessoas jurídicas de direito privado) posteriormente.
que mantenham banco de dados aberto ao público.
Art. 5º [...]
O HD pode ser impetrado por qualquer pessoa,
69
LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente
física ou jurídica, brasileira ou estrangeira, desde que
8-
pobres, na forma da lei:
as informações solicitadas digam respeito ao próprio
86
a) o registro civil de nascimento;
indivíduo. Além disso, o HD não é instrumento jurídi-
6.
b) a certidão de óbito;
9
co adequado para se ter acesso aos autos do processo
.4
administrativo disciplinar (PAD).
33
Ao garantir a gratuidade das certidões de nasci-
-4
mento e óbito, a CF, de 1988, assegura que as pessoas
Art. 5º [...] possam ser registradas e possam usufruir dos direitos
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para
O
personalíssimos decorrentes, como, por exemplo, os
IR
propor ação popular que vise a anular ato lesivo
M
direitos de possuir um nome, de poder ser matricula-
ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado
A
direitos.
de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
R
IF
Art. 5º [...]
N
le que possui capacidade eleitoral ativa, ou seja, que O inciso LXXVII trata da gratuidade dos remédios
LI
69
O § 2º estabelece que o rol de direitos e deveres
8-
disposto no art. 5º é exemplificativo e não taxativo. z Capacidade eleitoral ativa: direito de votar;
86
Portanto, podem existir outros direitos em outros dis- z Capacidade eleitoral passiva: direito de ser
6.
positivos da CF, de 1988, em outros diplomas legais, votado.
9
.4
em tratados internacionais, entre outros.
33
Condições de Elegibilidade
-4
Art. 5º [...]
O
§ 3º Os tratados e convenções internacionais Conforme § 3º, art. 14, da CF, são condições de ele-
IR
sobre direitos humanos que forem aprovados, em gibilidade, na forma da lei:
M
cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos,
A
Alistamento eleitoral
EI
República, passa por referendo parlamentar para sua A constituição também define a idade mínima que
R
incorporação. Assim, o Poder Legislativo o aprova, cada candidato, correspondente a seu cargo, deve ter:
A
Decreto. O Decreto do Executivo é, por sua vez, pro- z Governador + Vice dos Estados e DF: 30 anos;
C
mulgado e publicado em Diário Oficial da União e pas- z Deputado Federal, Estadual e Distrital, Prefeito +
A
69
ao seguinte:
No que se refere à forma de acesso por brasileiro
8-
86
Conforme se observa do caput, do art. 37, a Admi- naturalizado, há de se esclarecer, inicialmente, que se
nistração Pública divide-se em Administração trata dos cargos não privativos de brasileiros natos,
96.
Pública Direta, que é composta pelos quatro entes uma vez que os cargos privativos de brasileiro nato
.4
federativos (União, Estados, Municípios e Distrito constam expressamente no § 3º, art. 12, da CF, de 1988.
33
Federal), e Administração Pública Indireta, compos- Observa-se que os cargos não privativos de brasilei-
-4
ta pelas autarquias, fundações públicas, sociedades de ros natos podem ser preenchidos por brasileiros (natos
economia mista e empresas públicas.
O
ou naturalizados) de forma ampla. Vale frisar que pode
IR
Via de regra, a Administração Pública submete-se a lei estabelecer requisitos limitadores, tais como for-
M
a um regime jurídico de direito público, ou seja, a sua mação escolar, idade, entre outros. Em contrapartida,
A
R
atuação independe da concordância dos administra- para que o estrangeiro possa ter acesso a tais cargos,
E
dos, pois se funda na própria soberania estatal. a lei deve especificar as hipóteses de admissibilidade.
R
O regime jurídico de direito público faz com que a Há que se fazer, aqui, duas observações quanto à
EI
Administração se sujeite a limites, que, por vezes, são aplicabilidade da norma. Com relação aos brasileiros, a
R
IF
mais estritos do que aqueles a que estão submetidos norma constitucional é de eficácia contida, ou seja, todos
os particulares. Como exemplo, pode-se citar o dever
N
Esse regime de prerrogativas e sujeições para a efeitos, estabelecendo critérios diferenciados. Portanto,
R
ma de princípios. De acordo com o dispositivo, são gos e funções desde que a norma não restrinja.
LI
e indireta: legalidade, impessoalidade, moralidade, de eficácia limitada, ou seja, para que o estrangeiro
C
da Administração Pública aos mandamentos da lei. geiros têm acesso somente aos cargos, empregos e
A legalidade traduz o sentido de que a Administra- funções públicos que a lei autorizar.
ção Pública somente pode fazer o que a lei manda ou
permite, bem como somente pode proibir o que a lei Art. 37 [...]
expressamente proíbe. II - a investidura em cargo ou emprego públi-
O Princípio da Impessoalidade traz a neutrali- co depende de aprovação prévia em concurso
dade necessária para o exercício da atividade admi- público de provas ou de provas e títulos, de
nistrativa. Destinado tanto ao administrador como ao acordo com a natureza e a complexidade do cargo
administrado, esse princípio impõe a objetividade e a ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas
isonomia da conduta administrativa. as nomeações para cargo em comissão declarado
O Princípio da Moralidade diz respeito à moral em lei de livre nomeação e exoneração;
administrativa. Segundo ele, os atos da administra-
ção pública devem ser balizados nas matrizes éticas O inciso II estabelece a necessidade de procedi-
dominantes. A finalidade do princípio é fixar limites mento administrativo destinado à seleção das pessoas
à atuação da Administração, evitando, por exemplo, o que irão ocupar empregos públicos ou cargos públicos
excesso de poder ou desvio de finalidade. de provimento efetivo ou vitalício. Trata-se, portanto, 235
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de uma forma de escolha para atender aos princípios Art. 37 [...]
da igualdade e da moralidade administrativa, evitan- V - as funções de confiança, exercidas exclusivamen-
do-se, com isso, que o ingresso no serviço público se dê te por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os
por critérios de favorecimento pessoal ou nepotismo. cargos em comissão, a serem preenchidos por servi-
Os concursos públicos devem ser abertos a todos dores de carreira nos casos, condições e percentuais
os interessados. Portanto, não se admite que a seleção mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atri-
ocorra de forma interna (concursos internos). buições de direção, chefia e assessoramento;
Cabe consignar que os concursos públicos podem
ser de provas ou de provas e títulos. Deste modo, O inciso V trata de duas situações distintas: a fun-
não se admite concurso apenas de títulos nem admis- ção de confiança e o cargo de confiança (em comissão).
são sem concurso público. Observa-se, no entanto, Cargo público é a unidade estrutural e funcional em
que existem exceções à regra relativa aos concur-
que o servidor exerce suas atribuições e responsabili-
sos públicos para os seguintes casos:
dades, ou seja, é o local dentro da estrutura organiza-
z Cargos de mandato eletivo; cional que deve ser atribuído a um servidor. Já função
z Cargo comissionado; pública é a própria atribuição e responsabilidade.
z Contratação temporária por excepcional interesse Em regra, os cargos públicos somente podem ser
público; criados, transformados ou extintos por lei. Assim,
z Ex-combatente que tenha efetivamente participa- cabe ao Poder Legislativo, com a sanção do chefe do
do de operações bélicas durante a Segunda Guerra Poder Executivo, dispor sobre a criação, transforma-
Mundial (inciso I, art. 53, ADCT); ção e extinção de cargos, empregos e funções públicas.
z Outras hipóteses: Ministros ou Conselheiros dos A iniciativa da lei que cria, extingue ou transforma
Tribunais de Contas; Ministros do STF, do STJ, TSE, cargos, varia conforme o caso. Por exemplo, no caso
TST e STM; integrantes do quinto Constitucional dos cargos do Poder Judiciário, dos Tribunais de Con-
dos Tribunais Judiciários. tas e do Ministério Público, a lei será de iniciativa dos
respectivos Tribunais ou Procuradores-Gerais.
Art. 37 [...] Excepciona a regra quando os cargos ou funções
III - o prazo de validade do concurso público será
se encontrarem vagos, uma vez que a Emenda Cons-
de até dois anos, prorrogável uma vez, por
titucional nº 32, de 2001, possibilitou a extinção por
69
igual período;
meio de decreto do Presidente da República. Com rela-
8-
O inciso III traz o prazo de validade do concurso ção aos Governadores e Prefeitos, a extinção do cargo
86
público, que é de até 2 (dois) anos. Assim sendo, cabe vago é possível se houver semelhante previsão nas
6.
ao edital definir qual o prazo do concurso, não poden- respectivas Constituições Estaduais ou Leis Orgânicas
9
.4
do, no entanto, ser superior a 2 (dois) anos. (princípio da simetria).
33
Além disso, é possível a prorrogação do prazo de vali- No que se refere às garantias e características
-4
dade por uma única vez e por igual período, ou seja, se o especiais, os cargos podem ser classificados em vitalí-
prazo de validade do edital é de 1 (um) ano, ele somente cios, efetivos e comissionados:
poderá ser prorrogado por 1 (um) ano. Aqui, cabe uma
O
IR
observação importante: a prorrogação só é possível ser
M
feita enquanto não expirado o prazo inicial. z Cargo vitalício é aquele com a maior garantia em
A
O candidato que for aprovado em concurso público relação à permanência. Trata-se daquele destina-
R
dentro do número de vagas previstas no edital, estando do a receber o ocupante em caráter permanente,
E
R
tal concurso dentro do prazo de validade, possui o direi- como no caso dos magistrados (inciso I, art. 95, CF,
EI
to subjetivo de ser nomeado, assim como a prioridade de 1988), os de membros do Ministério Público (alí-
R
na nomeação. Em contrapartida, o candidato aprovado nea “a”, inciso I, § 5º, art. 128, da CF, de 1988) e os
IF
fora do número de vagas possui mera expectativa de de ministros do Tribunal de Contas (§ 3º, art. 73, CF,
N
direito à nomeação, devendo submeter-se ao juízo de de 1988). A vitaliciedade é adquirida após 2 (dois)
LI
Art. 37 [...]
transitada em julgado;
K
público de provas ou de provas e títulos será con- público, cujos integrantes possuem a estabilida-
C
vocado com prioridade sobre novos concursa- de, ou seja, após 3 (três) anos de efetivo exercí-
A
dos para assumir cargo ou emprego, na carreira; cio, só poderão ser demitidos por decisão judicial
R
G
Segundo entendimento do STF, para gozar da prio- Além disso, é importante frisar que a nomeação aos
ridade na nomeação, não basta ao candidato a cargos em comissão somente é possível para os cargos
mera aprovação, sendo necessário que ele tenha de chefia, direção ou assessoramento. Portanto, para
sido classificado dentro do número de vagas dis- as atribuições de execução e, não, para as atribuições
ponibilizadas no concurso, ou seja, se o edital pre- técnicas e operacionais. Exemplo: cabe a nomeação
viu uma vaga e foram aprovados dois candidatos, para cargo em comissão de Secretário de Transportes,
236 somente o primeiro tem prioridade de nomeação. por demandar conhecimento específico e confiança. Já
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para o motorista, isso não é cabível, pois, diferentemen- estas essenciais e necessárias à coletividade. Para tan-
te do Secretário, sua atribuição é meramente operacio- to, a Norma Constitucional prevê que os termos e limi-
nal e não demanda a relação de confiança. tes devem ser estabelecidos em lei.
Como regra, os cargos em comissão são de livre Ainda não foi elaborada lei para dar aplicabilidade
nomeação e exoneração (ad nutum). A exceção a essa ao inciso VII. Por essa razão, o STF proferiu a seguinte
regra é o que se intitula nepotismo (favorecimento decisão nos autos do Mandado de Injunção 670-ES:
de parentes em detrimento de pessoas mais qualifi-
cadas). Importante salientar que essa prática também STF, MI 670-ES: Mandado de injunção. Garantia
pode ocorrer de forma cruzada. Por exemplo: quando fundamental (CF, Art. 5º, inciso LXXI). Direito de
autoridades, a fim de omitir o nepotismo, nomeiam greve dos servidores públicos civis (CF, Art. 37,
para determinado cargo parentes um do outro de inciso VII). Evolução do tema na jurisprudência
maneira recíproca. do Supremo Tribunal Federal (STF). Definição dos
Vejamos, a seguir, o texto da Súmula Vinculante nº parâmetros de competência constitucional para
13, do STF, relativa ao tema: apreciação no âmbito da justiça federal e da jus-
tiça estadual até a edição da legislação específica
Súmula Vinculante nº 13 A nomeação de cônju- pertinente, nos termos do art. 37, VII, da CF. Em
ge, companheiro, ou parente, em linha reta, cola- observância aos ditames da segurança jurídica e à
teral ou por afinidade, até o 3º grau, inclusive, da evolução jurisprudencial na interpretação da omis-
autoridade nomeante ou de servidor da mesma pes- são legislativa sobre o direito de greve dos servido-
soa jurídica, investido em cargo de direção, chefia
res públicos civis, fixação do prazo de 60 (sessenta)
ou assessoramento, para o exercício de cargo em
dias para que o Congresso Nacional legisle sobre
comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gra-
a matéria. Mandado de injunção deferido para
tificada na administração pública direta e indireta,
em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do determinar a aplicação das Leis n°s 7.701/1988 e
Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o 7.783/1989.
ajuste mediante designações recíprocas, viola a CF.
Seguimos com os incisos do art. 37, da CF, de 1988:
A Súmula Vinculante nº 13 aplica-se apenas aos
69
cargos de natureza administrativa, estando de Art. 37 [...]
8-
fora do seu âmbito as nomeações para cargos políti- VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empre-
86
cos. Exemplo: o STF considerou válida a nomeação gos públicos para as pessoas portadoras de defi-
6.
para o cargo de Secretário Estadual de Transportes ciência e definirá os critérios de sua admissão;
9
.4
de irmão de Governador de Estado sob a alegação de
33
que o cargo em questão possuía natureza política (Rcl O inciso VIII estabelece a reserva de vagas para
-4
6.650-MC-AgR). pessoas com deficiência. Trata-se de uma norma
Por fim, para o exercício da função de confiança, constitucional de eficácia limitada, ou seja, que depen-
O
IR
o pressuposto é que o nomeado já exerça cargo na de da edição de lei infraconstitucional para poder
M
Administração. Exemplo: um escrevente técnico é gerar os efeitos.
A
nomeado para a função de assessor do juiz. Com relação à reserva, cumpre salientar que as
R
Art. 37 [...] vagas será elevado até o primeiro número inteiro sub-
LI
Art. 37 [...]
A
da CF, de 1988. Lembrem-se: ninguém é obrigado a se tempo determinado para atender a necessidade
associar ou a se manter associado. temporária de excepcional interesse público;
Art. 37 [...]
O servidor temporário encontra-se disciplinado
VII - o direito de greve será exercido nos termos e
no inciso IX. Trata-se de uma categoria à parte, uma
nos limites definidos em lei específica;
vez que não titulariza cargo público nem possui
O direito de greve dos servidores públicos é dife- qualquer vínculo trabalhista regido pela CLT, sendo
rente do direito dos demais trabalhadores da inicia- regida por regime especial veiculado por meio de lei
tiva privada. Enquanto estes podem interromper específica de cada ente da federação.
completamente suas atividades, o servidor público O servidor público exerce funções públicas sem
precisa garantir que os serviços sejam mantidos e em ocupar cargos ou empregos públicos e sua contra-
percentual que possa atender à população. Trata-se tação é por tempo determinado e para atender
da aplicação do princípio da continuidade, uma vez necessidade temporária de excepcional interesse
que não é possível a interrupção total das atividades público. Por exemplo: agente sanitário em caso de
prestadas pela Administração à população por serem surto de dengue. 237
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Art. 37 [...] no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio
X - a remuneração dos servidores públicos e dos Desembargadores do Tribunal de Justiça,
o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centési-
poderão ser fixados ou alterados por lei especí- mos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos
fica, observada a iniciativa privativa em cada caso, Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito
assegurada revisão geral anual, sempre na mesma do Poder Judiciário, aplicável este limite aos mem-
data e sem distinção de índices; bros do Ministério Público, aos Procuradores e aos
Defensores Públicos;
O inciso X trata da remuneração dos servidores
públicos. Cumpre esclarecer, no entanto, que remu- Com relação ao teto do funcionalismo público, a
neração é o gênero, do qual salário, vencimentos e CF, de 1988, estabeleceu duas regras. A primeira é a
subsídios são espécies. Salário é a contraprestação do teto geral, ou seja, o limite máximo de remune-
pecuniária paga aos empregados públicos, regidos ração, que é o valor dos subsídios dos Ministros do
pela CLT. Vencimento é a modalidade remunerató- Supremo Tribunal Federal. Já a segunda regra trata
ria da maioria dos servidores submetidos a regime do denominado subteto, ou seja, o teto para os Esta-
jurídico estatutário, englobando o vencimento-base e dos, Municípios e Distrito Federal.
as vantagens pecuniárias. Já subsídio é uma parcela Vale destacar que o dispositivo previu duas hipóte-
única, sem qualquer acréscimo, obrigatória para as ses de subtetos: o teto único e o teto por Poder. O teto
seguintes categorias: único tem, como base, a fixação de um valor máximo
estabelecido para fins remuneratórios. Já o teto por
z Membros de Poder (chefes dos Poderes Executivos, Poderes faz com que cada ente político adote um sub-
senadores, deputados, vereadores, magistrados), teto próprio para a fixação dos subsídios.
detentores de mandato eletivo, Ministros de Esta- O Executivo tem, como subteto, os subsídios do
do e Secretários Estaduais e Municipais; Governador. O Legislativo tem, como subteto, os sub-
z Ministros ou Conselheiros dos Tribunais de Contas; sídios dos deputados estaduais, que, por sua vez, não
z Membros do Ministério Público; poderão exceder 75% dos subsídios dos deputados
z Integrantes das carreiras pertencentes à Advocacia federais. Por fim, o Judiciário adota, como subteto, o
Geral da União, à Procuradoria-Geral da Fazenda valor de 90,25% dos subsídios do Supremo Tribunal
69
Nacional, às Procuradorias dos Estados e do Dis- Federal, ressaltando que esse subteto se aplica tão
8-
trito Federal e às Defensorias Públicas da União, somente aos seus servidores e, não, aos membros da
86
DF e Territórios e Defensorias Públicas Estaduais Magistratura, pois a estes é aplicado o teto do Supre-
6.
(art. 135, CF); mo Tribunal Federal.
9
.4
z Servidores policiais integrantes da Polícia Fede-
33
ral, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Art. 37 [...]
-4
Federal, Polícias Civis, Polícias Militares e Corpos XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legis-
de Bombeiros Militares. lativo e do Poder Judiciário não poderão ser
O
superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
IR
M
do STF:
IF
nas da revisão geral, ou seja, do reajuste anual genéri- Súmula Vinculante nº 37 Não cabe ao Poder Judi-
LI
to de isonomia.
tanto, não a confunda com reajuste específico, que é
K
Art. 37 [...]
IE
Art. 37 [...]
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de A vedação à vinculação e à equiparação de
cargos, funções e empregos públicos da administra-
remunerações encontra-se prevista no inciso XIII.
ção direta, autárquica e fundacional, dos membros
Sobre isso, vejamos o texto da Súmula nº 681:
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores
Súmula nº 681 (STF) É inconstitucional a vincula-
de mandato eletivo e dos demais agentes políticos
ção do reajuste de vencimentos de servidores esta-
e os proventos, pensões ou outra espécie remu-
duais ou municipais a índices federais de correção
neratória, percebidos cumulativamente ou não,
monetária.
incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer
outra natureza, não poderão exceder o subsídio
mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Atenção! Há duas exceções à regra de não vincu-
Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos lação, quais sejam:
Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Esta-
dos e no Distrito Federal, o subsídio mensal do z A equiparação de vencimentos e vantagens entre
Governador no âmbito do Poder Executivo, o os Ministros do TCU e do STJ (§ 3º, art. 73, CF, de
238 subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais 1988);
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z A vinculação entre o subsídio dos Ministros dos Importante!
Tribunais Superiores e o subsídio mensal fixado
para os Ministros do STF (inciso V, art. 93, da CF). Cargos burocráticos não são considerados como
técnicos. Para ser enquadrado como cargo téc-
Art. 37 [...] nico passível de acumulação, é necessária for-
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por mação específica na área de atuação. Portanto,
servidor público não serão computados nem cargo técnico é aquele que requer conhecimento
acumulados para fins de concessão de acréscimos específico na área de atuação do profissional,
ulteriores; com habilitação específica de grau universitário
ou profissionalizante (ensino médio).
O inciso XIV trata da vedação ao efeito repicão ou
efeito cascata, ou seja, veda-se que a mesma vanta-
gem seja repetidamente computada para o cálculo das Em síntese:
demais vantagens. A finalidade do dispositivo é evitar
que, na base de cálculo de uma vantagem remunera- z Regra: não acumulação de cargos públicos
remunerados;
tória, seja acrescida outra vantagem. Por exemplo: se
z Exceção: acumulação de cargos públicos remune-
o servidor faz jus e recebe um adicional por tempo
rados, quando há compatibilidade de horários e
de serviço, não é possível inseri-lo na base de cálcu-
nas seguintes hipóteses:
lo para a concessão de outra gratificação, como, por
exemplo, uma gratificação de produtividade.
Dois cargos de professor;
Um cargo de professor com outro técnico ou
Art. 37 [...]
científico;
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de
Dois cargos privativos de profissionais de saú-
cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressal-
de, com profissões regulamentadas.
vado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos
arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
Art. 37 [...]
XVII - a proibição de acumular estende-se a empre-
A irredutibilidade dos subsídios e dos venci-
69
gos e funções e abrange autarquias, fundações,
mentos dos ocupantes de cargos, funções e empregos
8-
empresas públicas, sociedades de economia mis-
públicos encontra-se estabelecida no inciso XV. Trata-
86
ta, suas subsidiárias, e sociedades controladas,
-se da impossibilidade de redução do valor nominal, direta ou indiretamente, pelo poder público;
96.
ou seja, se a remuneração é de R$ 5.000,00, não pode-
.4
rá reduzi-lo para valor inferior. No entanto, é possível O inciso XVII estende a regra da não acumulação
33
que ocorra a redução real, ou seja, que o poder aquisi- para a Administração Indireta. Portanto, a proibição
-4
tivo desse valor seja atingido pela inflação. aplica-se às autarquias, fundações e empresas públi-
O
cas, sociedades de economia mista, bem como às suas
IR
Art. 37 [...] subsidiárias, além das sociedades controladas direta
M
a) a de dois cargos de professor; dores fiscais terão, dentro de suas áreas de com-
R
b) a de um cargo de professor com outro técni- petência e jurisdição, precedência sobre os demais
IF
O inciso XVI trata da vedação de acumulação de tro da estrutura da Administração Pública, esta deverá
LI
69
serão contratados mediante processo de licitação
pública que assegure igualdade de condições a Art. 37 [...]
8-
86
todos os concorrentes, com cláusulas que esta- § 3º A lei disciplinará as formas de participação
beleçam obrigações de pagamento, mantidas as do usuário na administração pública direta e
96.
condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o indireta, regulando especialmente:
.4
qual somente permitirá as exigências de qualifica- I - as reclamações relativas à prestação dos servi-
33
ção técnica e econômica indispensáveis à garantia ços públicos em geral, asseguradas a manutenção
-4
do cumprimento das obrigações. de serviços de atendimento ao usuário e a avalia-
O
ção periódica, externa e interna, da qualidade dos
IR
Outra regra contida na Constituição é a exigência serviços;
M
de licitação pública para contratação de obras, ser- II - o acesso dos usuários a registros administrati-
A
Vale frisar, aqui, que é assegurada a todos a igualda- III - a disciplina da representação contra o exercí-
EI
de de condições, com cláusulas que estabeleçam obriga- cio negligente ou abusivo de cargo, emprego ou fun-
R
XXII - as administrações tributárias da União, des ou ilegalidades praticadas pelos agentes públicos.
LI
exercidas por servidores de carreiras específicas, de condutas ilegais, desonestas, abusivas e incorretas.
R
69
sável nos casos de dolo ou culpa. órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
8-
I - o prazo de duração do contrato;
86
O § 6º trata da responsabilidade civil objetiva II - os controles e critérios de avaliação de desem-
6.
penho, direitos, obrigações e responsabilidade dos
9
do Estado, o que significa que o Estado é responsável
.4
dirigentes;
civilmente pelos atos praticados por seus agentes ou
33
III - a remuneração do pessoal.
pelos prestadores de serviço público de forma obje-
-4
tiva, isto é, independentemente de culpa. Trata-se da
O § 8º busca alcançar melhores resultados na
chamada Teoria do Risco Administrativo.
O
IR
Administração Pública por meio da criação de novos
Portanto, o Estado é responsável quando um de seus
M
instrumentos no âmbito do Direito Público, de modo
agentes, no desempenho da função, gera dano a um ter-
A
69
valência de vencimentos.
mentos nestes tenham ocorrido antes da vigência
8-
da EC n° 20/1998. [...] o art. 11 da EC n° 20/1998 No caso de inexistir cargo vago, o servidor exercerá
86
possibilita a acumulação, apenas, de um provento suas atribuições como excedente, permanecendo nessa
6.
de aposentadoria com a remuneração de um cargo situação até a ocorrência de vaga no cargo compatível.
9
.4
na ativa, no qual se tenha ingressado por concurso
Art. 37 [...]
33
público antes da edição da referida emenda, ainda
§ 14 A aposentadoria concedida com a utiliza-
-4
que inacumuláveis os cargos. Em qualquer hipóte-
ção de tempo de contribuição decorrente de
se, é vedada a acumulação tríplice de remunera-
O
cargo, emprego ou função pública, inclusive do
ções, sejam proventos, sejam vencimentos. (ARE
IR
Regime Geral de Previdência Social, acarretará o
848.993 RG)
M
tempo de contribuição.
R
Art. 37 [...]
E
§ 11 Não serão computadas, para efeito dos limi- O § 14 disciplina o rompimento do vínculo quan-
R
O § 11 traz uma regra com relação ao teto e subte- Neste sentido, o agente público que pretende se apo-
O
to do funcionalismo público. Trata-se do não cômputo sentar não poderá mais continuar a trabalhar no local em
R
A
das verbas indenizatórias, tais como diárias, ajuda de que utilizou o tempo para comprovação de contribuição.
K
Art. 37 [...]
IE
§ 12 Para os fins do disposto no inciso XI do caput dorias de servidores públicos e de pensões por
A
to Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda do disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 ou que não
às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como seja prevista em lei que extinga regime próprio de
limite único, o subsídio mensal dos Desembarga- previdência social.
dores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado
O § 15 proíbe toda espécie de complementação que
a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por
cento do subsídio mensal dos Ministros do Supre-
não seja aquela decorrente de Regime de Previdência
mo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto Complementar, como, por exemplo, as complementa-
neste parágrafo aos subsídios dos Deputados ções com base na Lei Estadual (São Paulo) nº 200, de
Estaduais e Distritais e dos Vereadores. 1974, pagas a ex-empregados e a seus dependentes da
Nossa Caixa, BANESPA, SABESP, VASP e FEPASA.
O dispositivo regulamenta a possibilidade de fixa- Art. 37 [...]
ção do subteto de forma única. Nesse caso, o valor § 16 Os órgãos e entidades da administração públi-
máximo da remuneração para todo e qualquer servi- ca, individual ou conjuntamente, devem realizar
dor corresponderá ao subsídio dos desembargadores avaliação das políticas públicas, inclusive com
do Tribunal de Justiça, ficando de fora desse subteto divulgação do objeto a ser avaliado e dos resulta-
242 apenas o subsídio dos deputados e dos vereadores. dos alcançados, na forma da lei.
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O § 16 foi acrescido pela Emenda Constitucional nº de agentes públicos. A expressão agente público é uti-
109, de 2021, e tem como objetivo aprimorar o meca- lizada como gênero, designando toda e qualquer pessoa
nismo de participação da sociedade na Administração que exerça uma função pública, quer de forma remune-
Pública. rada ou gratuita, quer de natureza política ou adminis-
trativa, quer com investidura definitiva ou transitória.
Art. 38 Ao servidor público da administração dire- Os agentes públicos dividem-se em quatro catego-
ta, autárquica e fundacional, no exercício de manda- rias, quais sejam:
to eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual
ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego Agentes políticos
ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado
do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado Servidores públicos
optar pela sua remuneração; AGENTES
III - investido no mandato de Vereador, havendo PÚBLICOS
Particulares em
compatibilidade de horários, perceberá as vanta-
público
gens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo
da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo
compatibilidade, será aplicada a norma do inciso Militares
anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para
o exercício de mandato eletivo, seu tempo de servi- Os agentes políticos são aqueles que exercem as
ço será contado para todos os efeitos legais, exceto típicas atividades de governo, ou seja, são responsá-
para promoção por merecimento; veis por fixar as metas e diretrizes políticas do Estado,
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio tais como os chefes do Poder Executivo (Presidente,
de previdência social, permanecerá filiado a esse Governador e Prefeito e seus vices) e seus auxiliares
regime, no ente federativo de origem.
diretos (Ministros e Secretários) e os membros do
Poder Legislativo (Senadores, Deputados federais,
O art. 38 estabelece regras relativas ao servidor
69
Deputados estaduais e Vereadores).
público da Administração direta, autárquica e funda-
8-
Os particulares em colaboração com o Poder
cional que passar a desempenhar cargo eletivo, ou
86
Público são aqueles que prestam serviços ao Estado,
seja, for eleito para o Poder Executivo ou Legislativo.
6.
porém sem vínculo estatutário ou celetista de tra-
Ao servidor público estadual, quando eleito para
9
balho, podendo ou não ter remuneração. Exemplo:
.4
cargo eletivo federal, estadual e distrital, aplica-se
33
jurados, mesários, notários e registradores (serviços
a seguinte regra: afastamento do cargo público esta-
-4
notariais).
dual para se dedicar exclusivamente ao mandato,
Os servidores públicos civis dividem-se em:
O
recebendo obrigatoriamente a remuneração do IR
cargo para o qual foi eleito. Em contrapartida, quan-
z Servidores públicos estatutários: exercem cargo
M
vinculados a um estatuto;
Se o cargo é de prefeito, ele será afastado para dedi-
E
remuneração do cargo público ou do cargo eletivo. e vinculam-se às regras da Consolidação das Leis
R
mo tempo, recebendo pelos dois. Se não houver com- os empregados públicos. São contratados por tem-
A
cargo público ou do cargo eletivo. funções públicas sem ocupar cargos ou empregos
A
69
públicos militares já diferiam entre si, até porque tivação militar ou aposentadoria e a compensação
financeira será devida entre as receitas de contribuição
8-
o ingresso nas Forças Armadas dá-se tanto pela via
referentes aos militares e as receitas de contribuição
86
compulsória do recrutamento oficial, quanto pela
aos demais regimes. Por exemplo, caso o militar tenha
6.
via voluntária do concurso de ingresso nos cursos
atuado nas forças armadas e posteriormente tomou
9
de formação dos oficiais; enquanto o ingresso dos
.4
servidores militares das polícias militares ocor- posse em cargo público poderá averbar esse tempo que
33
re somente por vontade própria do interessado, atuou como militar para fins de aposentadoria civil.
-4
que se submeterá a obrigatório concurso público. Por conseguinte, a Emenda Constitucional nº 101,
de 2019 também incluiu o § 3º ao art. 42 da CF para
O
(MORAES, 2011, p. 413) IR
vedar a acumulação remunerada de cargos públicos
M
DF e Territórios, vejamos.
E
Art. 37 [...]
Polícia Militar Forças Armadas
R
69
militares. vo das rodovias federais;
8-
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. z Polícia Ferroviária Federal (art. 144, § 3º da CF):
86
é órgão permanente, organizado e mantido pela
6.
Sobre o Departamento de Trânsito o STF já manifestou: União, tem como função o patrulhamento ostensi-
9
Os Estados-membros, assim como o Distrito Fede- vo das ferrovias federais.
.4
33
ral, devem seguir o modelo federal. O art. 144 da Cons-
A Polícia Ferroviária Federal surgiu no Brasil em
-4
tituição aponta os órgãos incumbidos do exercício da
1852 por Decreto Imperial, nessa época era denomi-
segurança pública. Entre eles não está o Departamen-
O
nada como “Polícia dos Caminhos de Ferro” e tinha o
to de Trânsito. Resta, pois, vedada aos Estados-mem-
IR
objetivo de cuidar das riquezas que eram transporta-
bros a possibilidade de estender o rol, que esta Corte
M
Vide ADI 2.827, rel. min. Gilmar Mendes, j. 16-9- por delegados de carreiras e subordinadas aos
IF
Serviços da segurança pública são custeados polícia judiciária (exercício da segurança pública)
LI
mediante impostos, sendo que não é permitida a cria- e apuração de infrações penais, salvo as militares.
O
R
ção dos servidores será exclusivamente por subsídio Art. 144 [...]
K
os Municípios instituirão conselho de política de Fique atento que o § 4º, art. 144 não menciona a
G
administração e remuneração de pessoal, integra- atividade penitenciária como atividade da polícia civil.
do por servidores designados pelos respectivos A Constituição do Brasil – § 4º, art. 144 – define
Poderes. [...] incumbirem às polícias civis “as funções de polícia
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as
eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários militares”. Não menciona a atividade penitenciária,
Estaduais e Municipais serão remunerados exclu- que diz com a guarda dos estabelecimentos prisionais;
sivamente por subsídio fixado em parcela úni- não atribui essa atividade específica à polícia civil.
ca, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, (STF. ADI 3.916, rel. min. Eros Grau, DJE de 14-5-2010)
adicional, abono, prêmio, verba de representação
ou outra espécie remuneratória, obedecido, em z Polícias militares e Corpo de Bombeiros Militar
qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. (art. 144, § 5º da CF): as polícias militares cabem
à polícia ostensiva sendo atribuído a preservação
z Polícia Federal (art. 144, § 1º da CF): é órgão per- da ordem pública e ao corpo de bombeiros milita-
manente, organizado e mantido pela União. Exer- res objetivam a execução das atividades de defesa
ce a função de polícia judiciária da União, que está civil, prevenção e combate a incêndios, buscas e
disposto nos incisos I ao IV, vejamos: salvamentos públicos. 245
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Ainda, conforme consagra § 6º do art. 144 da CF O impedimento compreende afastamentos tem-
ambos “subordinam-se, juntamente com as polícias civis porários, tais como viagens ou ausências para reali-
e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governado- zar tratamento de saúde. A vacância é ocasionada
res dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios”. por impossibilidade categórica e decisiva de exercer a
função pública, como, por exemplo, a morte, a renún-
z Polícias Penais Federal, estaduais e distrital cia, a perda do mandado etc.
(art. 144 § 5º-A): foi incluído pela Emenda Cons-
Art. 38 [...]
titucional nº 104 de 2019, às polícias penais cabe
Parágrafo único. O Vice-Governador, além de
à segurança dos estabelecimentos penais, vincula-
outras atribuições que lhe forem conferidas por lei
das ao órgão administrador do sistema penal da complementar, auxiliará o Governador, sempre que
unidade federativa a que pertencem. for por ele convocado para missões especiais.
69
ele exercer a função típica (ou função preponderante) primeiro e segundo turnos para Governador do Esta-
8-
e as funções atípicas (ou não preponderantes). do. Cabe lembrar que o art. 77, da CF, deve ser aplica-
86
A função típica é dividida em função de governo do nessas eleições naquilo que lhe for compatível.
6.
e função administrativa. A função de governo guarda A seguir, faremos as adequações do texto da CF
9
relação com a tomada de decisões políticas, nos limi-
.4
para a correta interpretação em face da Constituição
33
tes de suas atribuições fixados por nossa legislação. estadual de São Paulo (CE/SP). Vejamos:
-4
Dentre os principais objetivos da função administra-
tiva, estão as atividades de fomento, de intervenção e Art. 77 A eleição do Governador e do Vice-Governa-
a prestação de serviços públicos no âmbito do Estado. O
dor do Estado realizar-se-á, simultaneamente, no
IR
Por outro lado, a função atípica pode ser de legis- primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e
M
normativos infralegais, como, por exemplo, a edição dato do governador que estiver vigente.
E
de decisões em processos administrativos, tais como § 2º Será considerado eleito Governador o candi-
IF
a aplicação de sanções a servidores e particulares dato que, registrado por partido político, obtiver a
N
que mantêm vínculo específico com a administração maioria absoluta de votos, não computados os em
LI
Art. 37 O Poder Executivo é exercido pelo Governador luta na primeira votação, far-se-á nova eleição em
A
K
do Estado, eleito para um mandato de quatro anos, até vinte dias após a proclamação do resultado,
LI
podendo ser reeleito para um único período subse- concorrendo os dois candidatos mais votados e
IE
quente, na forma estabelecida na Constituição Federal. considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria
C
69
governamental, seu substituto natural deverá da CE/SP, o Governador e o Vice-Governador devem
8-
assumir a função de Governador (ou Chefe do fazer a declaração pública de bens.
86
Executivo Estadual).
6.
Art. 44 O Governador e o Vice-Governador não
9
.4
Conforme preceituado pelo parágrafo 2º, do art. poderão, sem licença da Assembleia Legislativa,
33
41, em qualquer das hipóteses acima, o sucessor do ausentar-se do Estado por período superior a quin-
-4
Governador deverá exercer a função de Chefe do ze dias, sob pena de perda do cargo.
Executivo Estadual objetivando completar o período
O
Parágrafo único. O pedido de licença, amplamente
IR
governamental restante, ou seja, o que faltar para motivado, indicará, especialmente, as razões da
M
Esse dispositivo elenca duas situações distintas, Mais de 15 dias: mediante pedido de licença à
O
sido aprovado em concurso público de prova razões pelas quais a viagem se faz necessária, o rotei-
R
69
desempenhadas por essa autoridade. Vejamos:
8-
A promoção dos diversos cargos existentes no Esta-
86
Art. 47 Compete privativamente ao Governador, além
do de São Paulo é competência privativa do Governa-
6.
de outras atribuições previstas nesta Constituição:
9
I - representar o Estado nas suas relações jurídicas, dor, devendo observar as regras estabelecidas nas
.4
políticas e administrativas; Constituições Federal e Estadual de São Paulo e, ainda,
33
[...] nas leis infraconstitucionais aplicadas ao caso.
-4
Parágrafo único. A representação a que se refere o
O
inciso I poderá ser delegada por lei, de iniciativa do Art. 35 [...] IR
Governador, a outra autoridade. VI - nomear e exonerar livremente os Secretários
M
de Estado;
A
R
Conforme preceitua o parágrafo único desse arti- VII - nomear e exonerar os dirigentes de autar-
E
go, essa atribuição pode ser delegada a outro agente quias, observadas as condições estabelecidas nesta
R
II - exercer, com o auxílio dos Secretários de Estado, nutum, ou seja, são cargos de livre nomeação e livre
O
a direção superior da administração estadual; exoneração por parte do Governador. Neste sentido,
R
A
Trata-se de típica função de chefia da administra- Nosso ordenamento jurídico não exige a motiva-
LI
ção estadual na qual o Governador do Estado, com ção para que ocorra a exoneração desses cargos, mas,
IE
Art. 35 [...]
Art. 35 [...]
III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis,
bem como, no prazo nelas estabelecido, não infe- VIII - decretar e fazer executar intervenção nos
rior a trinta nem superior a cento e oitenta dias, Municípios, na forma da Constituição Federal e
expedir decretos e regulamentos para sua fiel exe- desta Constituição;
cução, ressalvados os casos em que, nesse prazo,
houver interposição de ação direta de inconstitu- Trata-se de hipótese de intervenção estadual na
cionalidade contra a lei publicada; (NR) qual o Estado de São Paulo, por ato do Governador,
intervirá nos municípios que estão localizados dentro
Previamente, cabe consignar que esse inciso foi desse Estado. Trata-se de medida extrema, que relati-
incluído pela EC nº 24, de 2008, e, ainda, é objeto de viza o pacto federativo.
Ação Direta de Constitucionalidade em trâmite peran-
te o STF sob o nº 4.052, de 2008, sendo que, até a data Art. 35 [...]
de conclusão deste material, a Suprema Corte não IX - prestar contas da administração do Estado à
248 proferiu decisão final ao caso. Assembleia Legislativa, na forma desta Constituição;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O dever de prestar contas decorre do fato de o A pretensão, aqui, é atingir a descentralização da
Governador administrar algo que não lhe pertence. administração pública, por meio da concessão e das
Em última análise, os bens e interesses do Estado per- permissões dos serviços públicos estaduais.
tencem ao povo.
Art. 35 [...]
Art. 35 [...] XIX - dispor, mediante decreto, sobre:
X - apresentar à Assembleia Legislativa, na sua ses- a) organização e funcionamento da administração
são inaugural, mensagem sobre a situação do Esta- estadual, quando não implicar aumento de despe-
do, solicitando medidas de interesse do Governo; sa, nem criação ou extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando
Essa mensagem tem por pretensão apontar ao vagos.
Poder Legislativo do Estado a real situação do Estado
e, com isso, auxiliar na tomada das decisões políticas Redação dada pela EC nº 21, de 2006.
consubstanciadas por meio da legislação estadual.
Trata-se dos chamados decretos autônomos, que
permitiram ao Governador do Estado a edição de
Art. 35 [...]
XI - iniciar o processo legislativo, na forma e nos
atos primários, ou seja, decretos que são editados em
casos previstos nesta Constituição; decorrência diretamente do Texto Constitucional esta-
dual, que não necessitam de lei ou outro dispositivo
A CE/SP permite ao Governador do Estado a ini- que permita a sua existência.
ciativa de projetos de lei que irão tramitar perante a Com a edição da citada Emenda Constitucional,
Assembleia Legislativa do Estado. houve permissão, na Constituição estadual, para os
decretos autônomos, sendo que as hipóteses de sua
Art. 35 [...] existência estão elencadas nas alíneas “a” e “b”. Cabe
XII - fixar ou alterar, por decreto, os quadros, venci- frisar que, nas hipóteses elencadas nas alíneas desse
mentos e vantagens do pessoal das fundações insti- dispositivo constitucional, a Assembleia Legislativa
tuídas ou mantidas pelo Estado, nos termos da lei; deixou de ter competência para essas disciplinas. A
competência para a edição dos decretos autônomos é
69
O quadro dos servidores do Estado, seus venci- privativa do Governador do Estado.
8-
mentos e vantagens são fixados ou alterados pelo
86
Governador por meio de Decreto. z Seção III — Da Responsabilidade do Governador
6.
É importante consignar que o ato normativo não
9
Art. 48 São crimes de responsabilidade do Gover-
.4
pode ser arbitrário, ou seja, o Chefe do Executivo
33
deverá agir dentro da estrita legalidade. nador os que atentem contra a Constituição Federal
-4
ou a do Estado, especialmente contra:”
Art. 35 [...] I - a existência da União;
XIII - indicar diretores de sociedade de economia
O
II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder
IR
mista e empresas públicas; Judiciário, do Ministério Público e dos poderes
M
A
Os Diretores das sociedades de economia mista III - o exercício dos direitos políticos, individuais e
E
V - a probidade na administração;
IF
XV - subscrever ou adquirir ações, realizar ou como o seu processo e julgamento, será estabeleci-
R
da em lei especial
de sociedade de economia mista ou de empresa
K
XVI - delegar, por decreto, a autoridade do Execu- Esse artigo foi declarado inconstitucional em con-
G
tivo, funções administrativas que não sejam de sua trole concentrado de constitucionalidade, pelo STF,
exclusiva competência; na ADI nº 2.220, de 2000, julgado em 16/11/2011.
69
Direito Administrativo.
8-
Art. 49 [...]
86
§ 3º O Governador ficará suspenso de suas funções: Art. 51 Os Secretários de Estado serão escolhidos
6.
1. Nas infrações penais comuns, recebida a denún- entre brasileiros maiores de vinte e um anos e no
9
.4
cia ou queixa-crime pelo Superior Tribunal de exercício dos direitos políticos.
33
Justiça;
-4
Para a nomeação de um indivíduo ao cargo de
Caso o STJ receba a denúncia ou a queixa-crime
O
Secretário de Estado, a CE/SP exige o preenchimento
ofertada em desfavor do Governador do Estado pela
IR
de três requisitos, quais sejam:
prática de crime comum, o Chefe do Poder Executi-
M
A
assumir a frente da Administração Pública Estadual z Ser brasileiro, nato ou naturalizado. Exclui-se, des-
E
Art. 49 [...]
R
2. Declarado inconstitucional, em controle concen- z Estar em pleno exercício de seus direitos políticos,
N
trado, pelo Supremo Tribunal Federal. ou seja, pode votar e ser votado.
LI
O
do inconstitucional pelo STF, em controle concentrado Art. 52 Os Secretários de Estado, auxiliares diretos
A
69
8-
Art. 52 [...] O Secretário de Estado poderá adotar a providên-
86
§ 2º Para os fins do disposto no § 1º deste artigo, cia prevista no caput desse artigo ou a constante no
6.
§ 3º. É importante frisar que o objetivo de ambos os
9
os Secretários de Estado respondem pelos atos dos
.4
dirigentes, diretores e superintendentes de órgãos da dispositivos legais é o mesmo: a fiscalização das ativi-
33
administração pública direta, indireta e fundacional dades do Poder Executivo pelo Poder Legislativo.
-4
a eles diretamente subordinados ou vinculados.
Art. 52-A [...]
O
IR
Tal redação foi dada pela EC nº 24, de 2008, e é § 4º No caso das Universidades Públicas Estaduais e
M
objeto da ADI nº 4.052-9, de 2008, em trâmite perante da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São
A
informações requisitadas ao PROCON, por exemplo, às universidades públicas do estado e, ainda, à Funda-
O
serão prestadas pelo Secretário da Justiça e Cidadania. ção de Amparo à Pesquisa do Estado.
R
A
K
§ 3º Aos diretores de Agência Reguladora aplica-se Art. 53 Os Secretários farão declaração pública de
LI
A redação foi dada pela EC nº 24, de 2008, e é objeto dos nesta Constituição para os Deputados, enquan-
A
A Justiça Militar do Estado é dividida em primeiro Art. 81 Compete ao Tribunal de Justiça Militar pro-
grau de jurisdição e em segundo grau de jurisdição. cessar e julgar:
I - originariamente, o Chefe da Casa Militar, o
Comandante-Geral da Polícia Militar, nos crimes
z Em primeiro grau de jurisdição, é composta por
militares definidos em lei, os mandados de seguran-
juízes de direito e pelo Conselho de Justiça; ça e os “habeas corpus”, nos processos cujos recur-
z Em segundo grau de jurisdição, é formada pelo sos forem de sua competência ou quando o coator
Tribunal de Justiça Militar. ou coagido estiverem diretamente sujeitos a sua
jurisdição e às revisões criminais de seus julgados e
A composição do Tribunal de Justiça Militar encon- das Auditorias Militares;
69
tra-se elencada no art. 80, da CE/SP. II - em grau de recurso, os policiais militares, nos
8-
crimes militares definidos em lei, observado o dis-
86
Art. 79-B Compete à Justiça Militar estadual pro- posto no art. 79-B.
6.
cessar e julgar os militares do Estado, nos crimes § 1º Compete ainda ao Tribunal exercer a correi-
9
ção geral sobre as atividades de Polícia Judiciária
.4
militares definidos em lei e as ações judiciais con-
Militar, bem como decidir sobre a perda do posto e
33
tra atos disciplinares militares, ressalvada a com-
da patente dos Oficiais e da graduação das praças.
-4
petência do júri quando a vítima for civil, cabendo
ainda decidir sobre a perda do posto e da patente
dos oficiais e da graduação das praças. (NR) – Reda-
O
Além de suas atribuições ordinárias, a Polícia Militar
IR
ção acrescida pela EC nº 21, de 2006. do Estado exerce a função de Polícia Judiciária Militar,
M
Art. 81 [...]
R
z Crimes militares definidos em Lei, podendo ser de processar e julgar, singularmente, os crimes mili-
N
duas espécies, quais sejam: tares cometidos contra civis e as ações judiciais
LI
Crime propriamente militar (somente pode ser selho de Justiça, sob a presidência do juiz de Direi-
R
A
do pelo militar ou pelo civil, a depender do caso); A redação foi dada pela EC nº 21, de 2006. Como
IE
z Ações contra os atos disciplinares militares, que é composto pelos Juízes de Direito e pelo Conselho de
A
R
são atos administrativos praticados com base nos Justiça, sendo certo que esse dispositivo fixa a compe-
G
252
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Art. 82 Os juízes do Tribunal de Justiça Militar e os A inelegibilidade pode ser compreendida como
juízes de Direito do juízo militar gozam dos mesmos a ausência da capacidade eleitora passiva, ou seja,
direitos, vantagens e subsídios e sujeitam-se às mes- o indivíduo não pode ser candidato a cargo político,
mas proibições dos Desembargadores do Tribunal
não podendo, por consequência, ser votado. Ela está
de Justiça e dos juízes de Direito, respectivamente.
prevista nos §§ 4º, 7º e 9º, art. 14, da CF, de 1988, sen-
do que a legislação infraconstitucional estabelecerá
A redação foi dada pela EC nº 21, de 2006. Os magis-
trados que exercem suas funções públicas perante a outras hipóteses para a sua ocorrência.
Justiça Militar do Estado possuem os mesmos direitos, A Lei Complementar nº 64, de 1990, estabelece os
vantagens, subsídios e proibições dos demais Magis- demais casos de inelegibilidade e os prazos de cessa-
trados do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. ção. Se o indivíduo foi declarado inelegível, não pode-
rá ser nomeado para ocupar os cargos elencados no
Art. 82 [...] art. 111-A, da CE/SP, mesmo que esses cargos sejam
Parágrafo único. Os juízes de Direito do juízo mili- demissíveis ad nutum.
tar serão promovidos ao Tribunal de Justiça Militar
nas vagas de juízes civis, observado o disposto nos Art. 112 As leis e atos administrativos externos deve-
artigos 93, III e 94 da Constituição Federal. (NR) rão ser publicados no órgão oficial do Estado, para
que produzam os seus efeitos regulares. A publica-
Redação dada pela EC nº 21, de 2006. Este disposi- ção dos atos não normativos poderá ser resumida.
tivo trata das promoções dos juízes militares alocados
perante a Justiça Militar.
A publicação das leis e dos atos administrativos é
necessária para que tais normas possam iniciar a pro-
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
dução de seus esperados efeitos legais. O órgão oficial
de publicidade do Estado de São Paulo é o Diário Oficial
Da Administração Pública
do Estado, sob responsabilidade da Imprensa Oficial. A
publicidade das normas e atos administrativos poderá
z Disposições Gerais
ser feita na íntegra ou em resumo a depender do caso.
Art. 111 A administração pública direta, indireta
69
Art. 113 A lei deverá fixar prazos para a prática
ou fundacional, de qualquer dos Poderes do Esta-
dos atos administrativos e estabelecer recursos
8-
do, obedecerá aos princípios de legalidade, impes-
86
adequados à sua revisão, indicando seus efeitos e
soalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade,
forma de processamento.
6.
finalidade, motivação, interesse público e eficiência.
9
.4
(NR) – Redação dada pela EC nº 21, de 2006.
Esse preceito constitucional do Estado é tratado pela
33
Lei Estadual nº 10.177, de 1998, que regula o processo
-4
Esse dispositivo visa estabelecer os princípios bási-
cos da Administração Pública do Estado, quais sejam: administrativo perante a administração pública estadual.
Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, O
IR
Finalidade, Motivação, Interesse Público e Eficiência. Art. 114 A administração é obrigada a fornecer a
M
Assim, o art. 111, da CE/SP possui enorme semelhança qualquer cidadão, para a defesa de seus direitos e
A
R
com o disposto no art. 37, da CF, de 1988. esclarecimentos de situações de seu interesse pes-
E
Impessoalidade
K
É importante saber que, ao mnemônico “L.I.M.P.E.”, LXXII, art. 5º, da CF, de 1988.
se deve acrescentar os princípios da Finalidade, da
Motivação e do Interesse Público.
Importante!
Art. 111-A É vedada a nomeação de pessoas que
se enquadram nas condições de inelegibilidade O prazo estabelecido pela CE/SP é de 10 dias
nos termos da legislação federal para os cargos de úteis, sendo que seu descumprimento acarretará
Secretário de Estado, Secretário-Adjunto, Procura- a responsabilidade do servidor ou da autoridade
dor-Geral de Justiça, Procurador-Geral do Estado,
que recusar seu fornecimento ou retardar sua
Defensor Público-Geral, Superintendentes e Dire-
tores de órgãos da administração pública indireta, expedição.
fundacional, de agências reguladoras e autarquias,
Delegado-Geral de Polícia, Reitores das universida-
des públicas estaduais e ainda para todos os cargos Esse prazo (10 dias) também deve ser observado
de livre provimento dos poderes Executivo, Legisla- pelo Estado de São Paulo para cumprir as requisições
tivo e Judiciário do Estado. (NR) – Redação acresci- judiciais, caso não seja fixado outro prazo pela auto-
da pela EC nº 34, de 2012. ridade judicial. 253
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Art. 115 Para a organização da administração públi- Art. 115 [...]
ca direta e indireta, inclusive as fundações instituídas V - as funções de confiança, exercidas exclusiva-
ou mantidas por qualquer dos Poderes do Estado, é mente por servidores ocupantes de cargo efetivo,
obrigatório o cumprimento das seguintes normas: e os cargos em comissão, a serem preenchidos por
I - os cargos, empregos e funções públicas são aces- servidores de carreira nos casos, condições e percen-
síveis aos brasileiros que preenchem os requisitos tuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na às atribuições de direção, chefia e assessoramento;
forma da lei; (Redação dada pela EC nº 21, de 2006) (NR) – Redação dada pela EC nº 21, de 2006.
Os cargos, empregos e funções públicas do Estado Há significativa distinção entre função (ou cargo)
de São Paulo são acessíveis aos brasileiros natos e natu- de confiança e cargo em comissão. O cargo de con-
ralizados, sendo que estrangeiros poderão ter acesso a fiança só pode ser ocupado por servidores públicos
eles na forma e nos casos estabelecidos em Lei.
de carreira, aprovados em concurso público de pro-
vas ou provas e títulos. Já o cargo em comissão pode
Art. 115 [...]
ser ocupado por servidores públicos ou particulares,
II - a investidura em cargo ou emprego público
depende de aprovação prévia, em concurso públi- a depender da autoridade nomeante.
co de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as Ambos os cargos são demissíveis ad nutum, ou seja,
nomeações para cargo em comissão, declarado em são de livre provimento e livre exoneração, a cargo da
lei, de livre nomeação e exoneração; autoridade nomeante. Os indivíduos são nomeados
para exercer atribuições de direção (comando de mais
Existem duas formas para a investidura perante o de um departamento), chefia (comando de um único
Estado de São Paulo, quais sejam: departamento) ou assessoramento (auxílio à autori-
dade no desempenho de funções públicas).
z Concurso público de provas ou provas e títulos, que
permite a investidura em cargo ou emprego público; Art. 115 [...]
z Nomeação em cargos em comissão, chamados de VI - é garantido ao servidor público civil o direito à
demissíveis ad nutum, nos casos em que a legisla- livre associação sindical, obedecido o disposto no
69
ção do Estado assim permite. art. 8º da Constituição Federal;
8-
86
Art. 115 [...] Nos termos do inciso V, art. 8º, da CF, de 1988, o
6.
III - o prazo de validade do concurso público será de servidor público é livre para escolher entre filiar-se
9
até dois anos, prorrogável uma vez, por igual perío-
.4
ou não ao sindicato de sua categoria.
do. A nomeação do candidato aprovado obedecerá
33
à ordem de classificação;
-4
Art. 115 [...]
VII - o servidor e empregado público gozarão de
O concurso público terá prazo de validade de até 2
O
estabilidade no cargo ou emprego desde o registro
IR
(dois) anos, sendo admitida a prorrogação desse pra-
M
de sua candidatura para o exercício de cargo de
zo por uma única vez. O candidato aprovado em con-
A
curso público de provas ou provas e títulos deverá ter so XXIII deste artigo, até um ano após o término
E
sua nomeação na exata ordem da lista dos aprovados, do mandato, se eleito, salvo se cometer falta grave
R
definida em lei;
essa não seja respeitada.
R
Durante o prazo de vigência de um concurso o direito de greve no serviço público, sendo que, por
A
público (até 2 anos, podendo ser prorrogado por igual força da jurisprudência do STF (MI nº 670, 708 e 712),
R
69
Esse dispositivo fixa o limite da remuneração ou sub- XX-A - a administração tributária, atividade essen-
8-
sídios dos servidores públicos do Estado de São Paulo. cial ao funcionamento do Estado, exercida por
86
No Poder Legislativo Estadual, as vantagens pessoais servidores de carreiras específicas, terá recursos
6.
ou de qualquer outra natureza não poderão exceder o prioritários para a realização de suas atividades e
9
atuará de forma integrada com as administrações
.4
subsídio mensal do Governador do Estado.
33
tributárias da União, de outros Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, inclusive com o comparti-
-4
Art. 115 [...]
lhamento de cadastros e de informações fiscais, na
O
XIII - até que se atinja o limite a que se refere o
forma da lei ou convênio; (NR)
IR
inciso anterior, é vedada a redução de salários que
XXI - a criação, transformação, fusão, cisão, incor-
M
implique a supressão das vantagens de caráter
poração, privatização ou extinção das socieda-
A
Assembleia Legislativa;
EI
XIV - os vencimentos dos cargos do Poder Legislati- cionadas no inciso anterior, assim como a partici-
N
vo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores pação de qualquer delas em empresa privada;
LI
Os vencimentos dos servidores do Poder Legisla- sentantes, eleitos pelos servidores e empregados
K
tivo e do Poder Judiciário não poderão ser maio- públicos, nas autarquias, sociedades de economia
LI
69
XXVII - é vedada a estipulação de limite de idade ritório nacional nas hipóteses em que tiver, por pre-
para ingresso por concurso público na administra-
8-
tensão, a promoção do turismo nesse Estado.
86
ção direta, empresa pública, sociedade de economia
mista, autarquia e fundações instituídas ou manti- Art. 115 [...]
96.
das pelo Poder Público, respeitando-se apenas o limi- § 3º A inobservância do disposto nos incisos II, III
.4
te constitucional para aposentadoria compulsória; e IV deste artigo implicará a nulidade do ato e a
33
punição da autoridade responsável, nos termos
-4
Esse dispositivo constitucional estadual está em da lei.
conformidade com a Súmula n° 683, do STF, in verbis:
O
IR
o limite de idade para a inscrição em concurso público Relembre os incisos II, III e IV, do art. 115, da CE/SP:
M
só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição,
A
quando possa ser justificado pela natureza das atribui- Art. 115 Para a organização da administração públi-
R
Art. 7º (CF, de 1988) São direitos dos trabalhado- obrigatório o cumprimento das seguintes normas:
EI
[...]
R
melhoria de sua condição social (inciso XXX) proi- II - a investidura em cargo ou emprego público
depende de aprovação prévia, em concurso públi-
N
ções e de critério de admissão por motivo de sexo, co de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as
O
Voltando ao estudo do art. 115, da CE/SP: III - o prazo de validade do concurso público será de
K
compulsórios dos servidores públicos, bem como a IV - durante o prazo improrrogável previsto no
R
fundo próprio de previdência, deverão ser postos, público de provas ou de provas e títulos será con-
mensalmente, à disposição da entidade estadual vocado com prioridade sobre novos concursados
responsável pela prestação do benefício, na forma para assumir cargo ou emprego, na carreira.
que a lei dispuser;
XXIX - a administração pública direta e indireta, as
universidades públicas e as entidades de pesquisa
técnica e científica oficiais ou subvencionadas pelo Importante!
Estado prestarão ao Ministério Público o apoio Caso seja necessário aplicar as regras elenca-
especializado ao desempenho das funções da Cura- das nos incisos transcritos, o ato administrativo
doria de Proteção de Acidentes do Trabalho, da
praticado será considerado nulo. A nulidade pos-
Curadoria de Defesa do Meio Ambiente e de outros
interesses coletivos e difusos. sui efeitos ex tunc, ou seja, todas as consequên-
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, cias geradas pela prática do ato visto como nulo
serviços e campanhas da administração pública devem ser desfeitas, retornando-se ao status
direta, indireta, fundações e órgãos controlados quo antes da prática do ato administrativo.
pelo Poder Público deverá ter caráter educacional,
256
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Art. 115 [...] Nas hipóteses de readaptação do servidor público
§ 4º As pessoas jurídicas de direito público e as de estadual, não poderá haver qualquer redução de seus
direito privado, prestadoras de serviços públicos, vencimentos ou subsídios.
responderão pelos danos que seus agentes, nes-
sa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o Art. 115 [...]
direito de regresso contra o responsável nos casos § 10 A aposentadoria concedida com a utilização de
de dolo ou culpa. tempo de contribuição decorrente de cargo, empre-
go ou função pública, inclusive do Regime Geral de
A responsabilidade de administração pode ocor- Previdência Social, acarretará o rompimento do
rer por dois tipos de condutas, quais sejam: condutas vínculo que gerou o referido tempo de contribuição.
comissivas e condutas omissivas. Art. 116 Os vencimentos, vantagens ou qualquer
No que tange às condutas comissivas — danos parcela remuneratória, pagos com atraso, deverão
causados por condutas positivas (ou por ação) dos ser corrigidos monetariamente, de acordo com os
índices oficiais aplicáveis à espécie.
servidores públicos do Estado de São Paulo —, deve-
mos adotar a chamada Teoria Objetiva, ou seja, a res-
ponsabilidade da administração será fixada quando Na hipótese de o Estado de São Paulo atrasar os
vencimentos ou subsídios dos servidores públicos,
restar comprovada a conduta, o resultado e o nexo
estes valores deverão ser corrigidos monetariamente.
de causalidade entre elas, sendo irrelevante a análise
subjetiva da conduta. Em outras palavras, na respon-
Dos Servidores Públicos do Estado
sabilidade objetiva, não há questionamento acerca do
elemento subjetivo (dolo ou culpa).
z Dos Servidores Públicos Civis
Já na responsabilidade por condutas omissivas —
condutas negativas (ou decorrentes de atos omissivos)
Art. 124 Os servidores da administração pública
—, devemos adotar a Teoria Subjetiva. Nessa teoria,
direta, das autarquias e das fundações instituídas
além de restar provada a conduta, o resultado e o ou mantidas pelo Poder Público terão regime jurí-
nexo de causalidade entre elas, dever-se-á comprovar dico único e planos de carreira.
a existência de dolo ou culpa na conduta do servidor.
69
Os servidores públicos do Estado são regulados
Art. 115 [...]
8-
pela Lei nº 10.261, de 1968, conhecida como Estatuto
86
§ 5º As entidades da administração direta e indire- dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo.
ta, inclusive fundações instituídas ou mantidas pelo
6.
O plano de carreira estipula, previamente, o cami-
9
Poder Público, o Ministério Público, bem como os
nho que cada um dos servidores deverá percorrer
.4
Poderes Legislativo e Judiciário, publicarão, até o
33
para ascender hierarquicamente dentro da Adminis-
dia trinta de abril de cada ano, seu quadro de car-
-4
tração Pública. Cada cargo ou emprego possui o pró-
gos e funções, preenchidos e vagos, referentes ao
prio plano de carreira, haja vista as peculiaridades
O
exercício anterior.
de cada uma das atribuições relativas aos cargos ou
IR
§ 6º É vedada a percepção simultânea de proventos
emprego público.
M
acumuláveis na forma desta Constituição, os car- direta isonomia de vencimentos para cargos de atri-
R
gos eletivos e os cargos em comissão declarados em buições iguais ou assemelhados do mesmo Poder, ou
IF
lei de livre nomeação e exoneração. entre servidores dos Poderes Legislativo, Executivo e
N
previstas em lei.
K
69
§ 4º Lei estadual poderá estabelecer a relação entre
1 - por incapacidade permanente para o trabalho,
8-
a maior e a menor remuneração dos servidores
no cargo em que estiver investido, quando insusce-
86
públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto
tível de readaptação, hipótese em que será obriga-
6.
no art. 37, XI, da Constituição Federal e no art. 115,
tório realizar avaliações periódicas para verificar
9
XII, desta Constituição.
.4
a continuidade das condições que ensejaram a con-
§ 5º É vedada a incorporação de vantagens de
33
cessão da aposentadoria, na forma da lei;
caráter temporário ou vinculadas ao exercício de
-4
2 - compulsoriamente, nos termos do art. 40, § 1º,
função de confiança ou de cargo em comissão à
inciso II, da Constituição Federal;
O
remuneração do cargo efetivo. (Redação dada pela IR
EC nº 49, de 2020)
M
Art. 40 (CF, de 1988) [...]
A
dos servidores do Estado de São Paulo. 3 - voluntariamente, aos 62 (sessenta e dois) anos de
R
Art. 125 O exercício do mandato eletivo por servi- de, se homem, observados o tempo de contribuição e os
LI
dor público far-se-á com observância do art. 38 da demais requisitos estabelecidos em lei complementar.
IE
Constituição Federal.
C
Art. 38 (CF, de 1988) Ao servidor público da adminis- pela EC nº 49, de 2020. O dispositivo aponta as três for-
R
69
8-
z Pessoa com deficiência; Art. 126 [...]
86
z Membros da Segurança Pública; § 10 A lei não poderá estabelecer qualquer forma de
6.
contagem de tempo de contribuição fictício.
9
z Aqueles que exercem atividades expostas a agen-
.4
tes nocivos à saúde, tais como químicos, físicos e
33
biológicos. Tempo de contribuição fictício é todo aquele con-
-4
siderado em lei como tempo de contribuição para fins
O
Art. 126 [...] de concessão de aposentadoria, sem que haja, por par-
IR
§ 5º Os ocupantes do cargo de professor terão a te do servidor, a prestação do serviço público e a cor-
M
de magistério na educação infantil, no ensino fun- § 11 Aplica-se o limite fixado no art. 115, XII, des-
EI
damental ou no médio, nos termos fixados em lei ta Constituição e do art. 37, XI, da Constituição
R
complementar. (NR) – Redação dada pela EC nº 49, Federal à soma total dos proventos de inatividade,
IF
Os professores possuem tempo menor de aposen- atividades sujeitas a contribuição para o regime
O
R
tadoria, quando comparados com outros servidores, geral de previdência social, e ao montante resul-
A
haja vista a peculiaridade de suas atribuições. tante da adição de proventos de inatividade com
K
centrado, pelo Supremo Tribunal Federal, nos autos § 12 Além do disposto neste artigo, serão observa-
R
da ADI nº 755, de 1992, julgada em 01/07/1996. dos no Regime Próprio de Previdência Social, no
G
§ 6º-A Ressalvadas as aposentadorias decorrentes que couber, os requisitos e os critérios fixados para
dos cargos acumuláveis na forma da Constituição o Regime Geral de Previdência Social. (Redação
Federal, é vedada a percepção de mais de uma apo- dada pela EC nº 49, de 2020)
sentadoria à conta de Regime Próprio de Previdên-
cia Social, aplicando-se outras vedações, regras e O § 12 permite a aplicação subsidiária das regras
condições para a acumulação de benefícios previ- do Regime Geral de Previdência Social (INSS) ao Regi-
denciários estabelecidas no Regime Geral de Previ- me Próprio de Previdência Social quando houver
dência Social. compatibilidade entre as normas.
§ 7º A pensão por morte dos servidores de que trata
o item 2 do § 4º será concedida de forma diferen- Art. 126 [...]
ciada, nos termos da lei. (Redação dada pela EC nº § 13 Ao agente público ocupante exclusivamen-
49, de 2020) te de cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração, de outro cargo temporário
A pensão por morte dos membros da Seguran- - inclusive aos detentores de mandato eletivo - ou de
ça Pública possui regras próprias, fixadas em lei emprego público, aplica-se o Regime Geral de Previ-
infraconstitucional. dência Social. (Redação dada pela EC nº 49, de 2020) 259
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Caso o agente público do Estado seja ocupante de instruído com prova de ter cumprido os requisitos
cargo em comissão ou detentor de mandato eletivo, necessários à obtenção do direito, poderá cessar o
estará sujeito às regras do Regime Geral de Previdên- exercício da função pública, independentemente de
cia Social (INSS) e, não, àquelas previstas para o Regi- qualquer formalidade.
me Próprio de Previdência Social. Art. 127 Aplica-se aos servidores públicos esta-
duais, para efeito de estabilidade, o disposto no art.
Art. 126 [...] 41 da Constituição Federal.
§ 14 O Estado, desde que institua regime de pre-
vidência complementar para os seus respectivos Art. 41 (CF, de 1988) São estáveis após três anos
servidores titulares de cargo efetivo, poderá fixar, de efetivo exercício os servidores nomeados para
para o valor das aposentadorias e pensões a serem cargo de provimento efetivo em virtude de concur-
concedidas pelo regime de que trata este artigo, o so público.
limite máximo estabelecido para os benefícios do § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
regime geral de previdência social de que trata o I - em virtude de sentença judicial transitada em
art. 201 da Constituição Federal. julgado;
§ 15 O Regime de Previdência Complementar de que II - mediante processo administrativo em que lhe
trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente seja assegurada ampla defesa;
na modalidade contribuição definida, observará o III - mediante procedimento de avaliação periódi-
disposto no art. 202 da Constituição Federal e será ca de desempenho, na forma de lei complementar,
efetivado por intermédio de entidade fechada de assegurada ampla defesa.
previdência complementar. § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do
§ 16 Somente mediante sua prévia e expressa opção, servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual
o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo
servidor que tiver ingressado no serviço público até de origem, sem direito a indenização, aproveitado
a data da publicação do ato de instituição do cor- em outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração proporcional ao tempo de serviço.
respondente regime de previdência complementar.
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desneces-
(Acrescentado pela Emenda Constitucional nº 21,
sidade, o servidor estável ficará em disponibilidade,
de 14/02/2006)
com remuneração proporcional ao tempo de serviço,
69
até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
O Regime de Previdência Complementar é consi- § 4º Como condição para a aquisição da estabilida-
8-
derado um regime que pode ser instituído pelos entes
86
de, é obrigatória a avaliação especial de desempe-
federados (União, estados, Distrito Federal e municí- nho por comissão instituída para essa finalidade.
6.
pios) com a pretensão de complementar os proventos
9
.4
de aposentadoria dos servidores públicos do Estado, Art. 128 As vantagens de qualquer natureza só pode-
33
podendo fixar o limite máximo estabelecido para rão ser instituídas por lei e quando atendam efetiva-
-4
os benefícios do Regime Geral de Previdência Social mente ao interesse público e às exigências do serviço.
(RGPS) para os valores de aposentadoria e pensões.
O
Art. 129 Ao servidor público estadual é assegurado
IR
o percebimento do adicional por tempo de serviço,
M
§ 17 Todos os valores de remuneração considerados sua limitação, bem como a sexta-parte dos venci-
R
para o cálculo do benefício previsto no § 3º serão mentos integrais, concedida aos vinte anos de efeti-
E
§ 18 Incidirá contribuição sobre os proventos de para todos os efeitos, observado o disposto no art.
R
estabelecido para os benefícios do regime geral de Os servidores públicos do Estado têm direito ao
LI
previdência social de que trata o art. 201 da Consti- adicional por tempo de serviço público, que será pago
O
tuição Federal, com percentual igual ao estabelecido a cada 5 anos de efetivo serviço público estadual e, ao
R
A
para os servidores titulares de cargos efetivos. completar 25 anos de efetivo serviço público, a pro-
K
em lei, o servidor titular de cargo efetivo que tenha Os adicionais elencados nesse artigo incorporarão
IE
69
do do local de suas atribuições enquanto perdurar o ao ato que deu causa à demissão, será reintegrado à
8-
mandato eletivo. Corporação com todos os direitos restabelecidos.
86
6.
Art. 135 Ao servidor público titular de cargo efeti- No processo administrativo que acarreta a
9
vo do Estado será contado, como efetivo exercício,
.4
demissão ou a demissão a bem do serviço público do
para efeito de aposentadoria e disponibilidade, o
33
Militar do Estado deve ser assegurado o contraditó-
tempo de contribuição decorrente de serviço pres-
-4
tado em cartório não oficializado, mediante certi- rio e a ampla defesa, nos termos do inciso LV, art.
5º, da CF, de 1988. O ato administrativo irregular que
O
dão expedida pela Corregedoria-Geral da Justiça. IR
Art. 136 O servidor público civil demitido por ato admi- deu ensejo à instauração do Processo Administrativo
M
nistrativo, se absolvido pela Justiça, na ação referente Disciplinar poderá, ainda, fazer nascer um processo
A
ao ato que deu causa à demissão, será reintegrado ao judicial, havendo, então, dois procedimentos (admi-
R
serviço público, com todos os direitos adquiridos. nistrativo e judicial) apurando a ocorrência do ato
E
R
são ou a demissão a bem do serviço público do Esta- hipótese de demissão ou de demissão a bem do servi-
IF
do deve ser assegurado o direito ao contraditório e à ço público, acarreta sua reintegração aos quadros da
N
pelo servidor do Estado. A absolvição do servidor no e a patente se for julgado indigno do Oficialato ou
C
A
processo judicial, na hipótese de demissão ou demis- com ele incompatível, por decisão do Tribunal de
R
são a bem do serviço público, acarreta sua reintegra- Justiça Militar do Estado.
G
69
direito e responsabilidade de todos, é exercida para Oficiais Policiais Militares, conforme dispuser a lei,
a preservação da ordem pública e incolumidade
8-
devendo fazer declaração pública de bens no ato da
86
das pessoas e do patrimônio. posse e de sua exoneração.
96.
Esse dispositivo está em conformidade com o O Comandante-Geral da PM é um cargo privativo
.4
art. 144, da CF, de 1988, existindo, ao mesmo tempo, dos oficiais da ativa, que será exercido por meio de
33
duas vertentes à Segurança Pública. Em um primeiro nomeação do Governador do Estado, tratando-se, a
-4
momento, é vista como uma obrigação do Estado e, bem da verdade, de um cargo demissível ad nutum,
em um segundo instante, como direito e responsa-
O
ou seja, é de livre nomeação e exoneração desde que
IR
bilidade de todos, que envolve todos os membros da
preenchidos os requisitos legais.
M
sociedade, bem como o próprio Estado.
No momento da posse, bem como no da exonera-
A
ordem pública e a incolumidade (ausência de perigo) ção, deverá ocorrer a declaração pública de bens de
E
às pessoas e ao patrimônio. que trata o art. 13, da Lei nº 8.429, de 1992 (Lei de
R
§ 1º O Estado manterá a Segurança Pública por meio tes, dinheiro, títulos, ações e qualquer outra espécie
de bens e valores patrimoniais localizada no país ou
N
§ 2º A polícia do Estado será integrada pela Polícia no exterior e, quando for o caso, abrangerá os bens
O
beiros é força auxiliar, reserva do Exército. dência econômica do declarante, excluídos apenas os
LI
Segurança Pública é mantida por meio de dois órgãos Art. 141 [...]
A
69
ções definidas em lei, incumbe a execução de ativi- que auxiliam o Poder Legislativo, possuindo, como
8-
dades de defesa civil, tendo seu quadro próprio e especialidade, a fiscalização, sob o aspecto técnico,
86
funcionamento definidos na legislação prevista no das contas públicas.
6.
§ 2º do artigo anterior.
9
Além da subordinação da Administração Pública
.4
Direta, teremos a da Administração Pública Indireta,
33
No Estado de São Paulo, a Polícia Militar e o Corpo composta pelas Autarquias, Fundações Públicas,
-4
de Bombeiros Militares formam um órgão único cha- Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista,
mado de Polícia Militar do Estado, ao passo que, em
O
abarcando, ainda, outras entidades controladas,
IR
alguns Estados brasileiros, por opção política, existe direta ou indiretamente, pela União, Estados, Dis-
M
a criação de dois órgãos, quais sejam: a Polícia Militar
trito Federal e Municípios.
A
da Constituição Federal.
O
lo, a Lei Orgânica e o Estatuto daqueles deverão Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta
R
Público;
A
69
cos aplicáveis, assegurar a:
I - gestão transparente da informação, propiciando
8-
Divulgação de informações de interesse público,
II
86
independentemente de solicitações amplo acesso a ela e sua divulgação;
II - proteção da informação, garantindo-se sua dis-
96.
Utilização de meios de comunicação, viabilizados ponibilidade, autenticidade e integridade; e
.4
III III - proteção da informação sigilosa e da infor-
pela tecnologia da informação
33
mação pessoal, observada a sua disponibilidade,
-4
Fomento ao desenvolvimento da cultura de autenticidade, integridade e eventual restrição de
IV
transparência na Administração Pública
O
acesso. IR
Desenvolvimento do controle social da Administração
M
Pública
elenca um rol de direitos que devem ser observados,
R
necessária a compreensão de alguns conceitos. Previs- I - orientação sobre os procedimentos para a con-
R
tos no art. 4º, tais conceitos são muito relevantes ao secução de acesso, bem como sobre o local onde
IF
almejada;
O
podem ser utilizados para produção e transmis- tos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou
A
são de conhecimento, contidos em qualquer meio, entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;
K
z Informação Sigilosa: aquela submetida tempora- que esse vínculo já tenha cessado;
R
69
o caput, deverão constar, no mínimo:
8-
Importante! I - registro das competências e estrutura organiza-
86
cional, endereços e telefones das respectivas unida-
A parte que buscar acesso a informações de
6.
des e horários de atendimento ao público;
9
caráter coletivo poderá impetrar mandado de II - registros de quaisquer repasses ou transferên-
.4
segurança contra a autoridade que lhe negar, cias de recursos financeiros;
33
injustificadamente, o acesso a informações III - registros das despesas;
-4
IV - informações concernentes a procedimentos
quando sejam essas de caráter público, geral e
O
licitatórios, inclusive os respectivos editais e resul-
desprovidas de sigilo. Em contrapartida, quan-
IR
tados, bem como a todos os contratos celebrados;
M
do lhe for negado o acesso a informações de V - dados gerais para o acompanhamento de pro-
A
caráter pessoal, a parte poderá impetrar habeas gramas, ações, projetos e obras de órgãos e enti-
R
data. dades; e
E
R
sociedade.
R
rança para proteger direito líquido e certo, não Os órgãos e entidades deverão utilizar todos os meios
N
amparado por habeas corpus ou habeas data, quan- e instrumentos legítimos que dispuserem e, obrigatoria-
LI
O
do o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder mente, devem promover a divulgação em sítios ofi-
R
for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica ciais da rede mundial de computadores (internet). O §
A
registros ou bancos de dados de entidades governa- todos os meios e instrumentos legítimos de que
R
b) para a retificação de dados, quando não se em sítios oficiais da rede mundial de computa-
prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou dores (internet).
administrativo; § 3º Os sítios de que trata o § 2º deverão, na forma
§ 4º A negativa de acesso às informações objeto de de regulamento, atender, entre outros, aos seguin-
pedido formulado aos órgãos e entidades referidas tes requisitos:
no art. 1º, quando não fundamentada, sujeitará o I - conter ferramenta de pesquisa de conteúdo
responsável a medidas disciplinares, nos termos do que permita o acesso à informação de forma obje-
art. 32 desta Lei. tiva, transparente, clara e em linguagem de fácil
compreensão;
II - possibilitar a gravação de relatórios em
Dando prosseguimento ao estudo da Lei, o § 5º
diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos
determina o que deverá ser feito quando houver e não proprietários, tais como planilhas e texto, de
extravio de informação (documento). Neste caso, o modo a facilitar a análise das informações;
interessado deverá requerer à autoridade competente III - possibilitar o acesso automatizado por siste-
a imediata abertura de sindicância para apuração do mas externos em formatos abertos, estruturados e
desaparecimento da documentação. legíveis por máquina; 265
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
IV - divulgar em detalhes os formatos utiliza- A identificação do solicitante não poderá repri-
dos para estruturação da informação; mir as exigências que inviabilizem a solicitação
V - garantir a autenticidade e a integridade para o acesso a informações de interesse público (§
das informações disponíveis para acesso; 1º). Assim sendo, os órgãos e entidades devem viabi-
VI - manter atualizadas as informações dispo- lizar o encaminhamento de pedidos por meio de seus
níveis para acesso; sites oficiais na internet.
VII - indicar local e instruções que permitam O § 3º, por fim, veda qualquer exigência quanto
ao interessado comunicar-se, por via eletrôni-
aos motivos determinantes da solicitação de infor-
ca ou telefônica, com o órgão ou entidade deten-
mações de interesse público.
tora do sítio; e
O art. 11 impõe ao órgão ou entidade a obrigação
VIII - adotar as medidas necessárias para garantir
a acessibilidade de conteúdo para pessoas com
de autorizar ou conceder o acesso imediato à infor-
deficiência, nos termos do art. 17 da Lei nº 10.098, mação disponível.
de 19 de dezembro de 2000, e do art. 9º da Conven- Não sendo possível conceder o acesso imediato, o
ção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, órgão ou entidade que receber o pedido deverá em
aprovada pelo Decreto Legislativo nº 186, de 9 de prazo não superior a 20 (vinte) dias. Vejamos o § 1º:
julho de 2008.
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a
O § 4º estabelece que municípios com população consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão;
de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensa- II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa,
dos da divulgação obrigatória na internet, manti- total ou parcial, do acesso pretendido; ou
da a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, III - comunicar que não possui a informação, indi-
de informações relativas à execução orçamentária e car, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entida-
financeira, nos critérios e prazos previstos na Lei de de que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a
Responsabilidade Fiscal. esse órgão ou entidade, cientificando o interessado
da remessa de seu pedido de informação.
§ 4º Os Municípios com população de até 10.000 (dez
mil) habitantes ficam dispensados da divulgação O prazo referido supracitado poderá ser prorro-
obrigatória na internet a que se refere o § 2º, manti- gado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa
69
da a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, expressa, da qual será cientificado o requerente (§ 2º).
8-
de informações relativas à execução orçamentária O órgão ou entidade poderá oferecer meios para
86
e financeira, nos critérios e prazos previstos no art. que o próprio requerente possa pesquisar a informa-
6.
73-B da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de ção de que necessitar (§ 3º).
9
.4
2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).
33
Art. 11 [...]
-4
O acesso a informações públicas está disciplinado § 4º Quando não for autorizado o acesso por se tra-
no art. 9º determinando que deverá ser assegurado
O
tar de informação total ou parcialmente sigi-
mediante criação de serviço de informações ao cida-
IR
losa, o requerente deverá ser informado sobre a
dão e realização de audiências ou consultas públi-
M
possibilidade de recurso, prazos e condições para
A
cas, incentivo à participação popular, dentre outros. sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a
R
Art. 9º O acesso a informações públicas será asse- § 5º A informação armazenada em formato digital
R
gurado mediante:
EI
do requerente (§ 5º)
IF
nos órgãos e entidades do poder público, em local § 6º caso a informação solicitada esteja disponí-
N
a) atender e orientar o público quanto ao acesso a ou em qualquer outro meio de acesso universal,
O
II - realização de audiências ou consultas públicas, direto, salvo se o requerente declarar não dis-
A
Art. 10 Qualquer interessado poderá apresentar Art. 12. O serviço de busca e de fornecimento de
pedido de acesso a informações aos órgãos e enti- informação é gratuito.
dades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer § 1º O órgão ou a entidade poderá cobrar exclu-
meio legítimo, devendo o pedido conter a identifica- sivamente o valor necessário ao ressarcimento
ção do requerente e a especificação da informação dos custos dos serviços e dos materiais utilizados,
266 requerida. quando o serviço de busca e de fornecimento da
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
informação exigir reprodução de documentos pelo
órgão ou pela entidade pública consultada. DELIBERAÇÃO DA CGU (PRAZO: 5 DIAS)
§ 2º Estará isento de ressarcir os custos previstos Quando não forem observados os procedimentos
no § 1º deste artigo aquele cuja situação econômi-
III de classificação de informação sigilosa estabele-
ca não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento
cidos na Lei
próprio ou da família, declarada nos termos da Lei
nº 7.115, de 29 de agosto de 1983. Quando estiverem sendo descumpridos prazos ou
IV
outros procedimentos previstos nesta Lei
Importante!
O recurso será dirigido à Controladoria-Geral da
O indivíduo, sendo hipossuficiente, será isento do União, desde que, previamente, seja submetido a exa-
pagamento das custas, pois as custas poderão me de admissibilidade por, pelo menos, uma autori-
acarretar prejuízo ao seu sustento e de toda famí- dade hierarquicamente superior àquela que exarou a
lia, devendo, contudo, ser declarado pelo indivíduo. decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 dias
de acordo com o § 1º do art. 16.
E, finalmente, uma vez negado o acesso à infor-
Caso ocorra a manipulação de documento que pos-
mação pela Controladoria-Geral da União, poderá ser
sa prejudicar sua integridade, a informação contida
deverá ser oferecida à consulta de cópia, com certi- interposto recurso à Comissão Mista de Reavaliação
ficação de que esta confere com o original, conforme de Informações (§ 2º).
dispõe o art. 13. No caso de indeferimento de pedido de desclas-
Havendo, ainda, a impossibilidade de obtenção de sificação de informação, protocolado em órgão da
cópias, o interessado poderá solicitar que, as suas expen- Administração Pública Federal, poderá o requerente
sas, sob supervisão de servidor público, e a reprodução recorrer ao Ministro de Estado da área, sem prejuízo
seja feita por outro meio que não ponha em risco a con- das competências da Comissão Mista de Reavaliação
servação do documento original (parágrafo único). de Informações conforme dispõe o artigo 17.
E, finalmente, para fechar o tópico, o art. 14 estabelece Este recurso somente poderá ser dirigido às autori-
ser direito do requerente a obtenção de inteiro teor de dades mencionadas depois de submetido à apreciação
decisão de negativa de acesso por certidão ou cópia.
69
de, pelo menos, uma autoridade hierarquicamente
superior à autoridade que exarou a decisão impug-
8-
RECURSOS
86
nada e, no caso das Forças Armadas, ao respectivo
Comando (§ 1º).
6.
A partir do art. 15, a Lei trata dos recursos que
9
Em caso de indeferimento, cabe recurso à Comis-
.4
poderão ser interpostos em caso de recurso dos órgãos
são Mista de Reavaliação de Informações (§ 2º).
33
ou entidades referidas no art. 1º.
Seguindo, o teor do art. 18 dispõe sobre os procedi-
-4
mentos de revisão de decisões denegatórias. Vejamos:
Art. 15 No caso de indeferimento de acesso a infor-
mações ou às razões da negativa do acesso, poderá O
IR
o interessado interpor recurso contra a decisão no Art. 18 Os procedimentos de revisão de decisões
M
lece, portanto, o prazo de 10 (dez) dias, contados da § 2º Os órgãos do Poder Judiciário e do Ministério
O
às razões da negativa. O recurso deverá ser dirigido pectivamente, as decisões que, em grau de recurso,
LI
Caso haja negativa de acesso à informação pelos não existir previsão na Lei, o processo administrativo
G
órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o no âmbito da Administração Pública Federal (Lei nº
requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da 9.784, de 29 de janeiro de 1999).
União (CGU). Esta, por sua vez, deliberará no prazo
de 5 (cinco) dias nos casos previstos nos incisos do DAS RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO
art. 16. Veja a tabela a seguir:
A partir do art. 21 a Lei estabelece uma série as
DELIBERAÇÃO DA CGU (PRAZO: 5 DIAS) regras para a restrição do acesso à informação.
Em caso de negativa de acesso à informação não
I Art. 21 Não poderá ser negado acesso à informa-
classificada como sigilosa ção necessária à tutela judicial ou administrati-
Quando a decisão de negativa de acesso à infor- va de direitos fundamentais.
mação total ou parcialmente classificada como Parágrafo único. As informações ou documentos
II sigilosa não indicar a autoridade classificadora ou que versem sobre condutas que impliquem viola-
a hierarquicamente superior a quem possa ser di- ção dos direitos humanos praticada por agentes
públicos ou a mando de autoridades públicas não
rigido pedido de acesso ou desclassificação
poderão ser objeto de restrição de acesso. 267
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O artigo supracitado veda expressamente a negati- É de suma importância que você tenha em mente
va de acesso a informações que inviabilizem a busca todos os prazos, pois as bancas adoram cobrar esse ponto:
pela satisfação de violação a direitos fundamentais e
a direitos humanos. CATEGORIA PRAZO
De acordo com o art. 22, a previsão prevista no arti-
go anterior não exclui as demais hipóteses legais de Ultrassecreta 25 anos
sigilo e de segredo de justiça, nem as hipóteses de
Secreta 15 anos
segredo industrial que decorrem da exploração dire-
ta de atividade econômica pelo Estado ou por qual- Reservada 05 anos
quer que tenha vínculo com o poder público.
Quando as informações ou documentos versarem
sobre violação de direitos humanos praticadas por Além disso, se for transcorrido o prazo de classifi-
agentes públicos ou a mando de autoridades públicas cação ou consumado o evento que defina o seu termo
não poderão ser objeto de restrição de acesso. final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de
Lembre-se: violação dos direitos humanos pratica- acesso público.
da por agentes = não pode restringir o acesso.
Art. 24 [...]
Classificação da Informação quanto ao Grau e § 2º As informações que puderem colocar em
Prazos de Sigilo risco a segurança do Presidente e Vice-Presiden-
te da República e respectivos cônjuges e filhos(as)
serão classificadas como reservadas e ficarão sob
O art. 23 prevê as hipóteses que são consideradas
sigilo até o término do mandato em exercício ou do
imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Esta- último mandato, em caso de reeleição.
do e, portanto, passíveis de classificação as informa- § 3º Alternativamente aos prazos previstos no
ções cuja divulgação ou acesso irrestrito possam: § 1º, poderá ser estabelecida como termo final de
restrição de acesso a ocorrência de determinado
I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais evento, desde que este ocorra antes do transcurso
ou a integridade do território nacional; do prazo máximo de classificação.
II - prejudicar ou pôr em risco a condução de § 4º Transcorrido o prazo de classificação ou
69
negociações ou as relações internacionais do consumado o evento que defina o seu termo
8-
País, ou as que tenham sido fornecidas em cará- final, a informação tornar-se-á, automatica-
86
ter sigiloso por outros Estados e organismos mente, de acesso público.
6.
internacionais; § 5º Para a classificação da informação em
9
III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde
.4
determinado grau de sigilo, deverá ser obser-
33
da população; vado o interesse público da informação e uti-
IV - oferecer elevado risco à estabilidade finan-
-4
lizado o critério menos restritivo possível,
ceira, econômica ou monetária do País; considerados:
V - prejudicar ou causar risco a planos ou opera-
O
I - a gravidade do risco ou dano à segurança da
IR
ções estratégicos das Forças Armadas; sociedade e do Estado; e
M
como de investigação ou fiscalização em andamen- e do Estado (I) e o prazo máximo de restrição de acesso
O
to, relacionadas com a prevenção ou repressão de ou o evento que defina seu termo final (II).
R
A
infrações.
K
vará o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade A lei estabelece, ainda, algumas regras quanto à
C
poder dos órgãos e entidades públicas, poderá ser clas- sentido, o art. 25 impõe ao Estado o dever de contro-
G
sificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. lar o acesso e a divulgação de informações sigilosas
produzidas por seus órgãos e entidades, assegurando
Art. 24 A informação em poder dos órgãos e enti- a sua proteção.
dades públicas, observado o seu teor e em razão de
sua imprescindibilidade à segurança da sociedade Art. 25 É dever do Estado controlar o acesso e a
ou do Estado, poderá ser classificada como ultras- divulgação de informações sigilosas produzidas
secreta, secreta ou reservada. por seus órgãos e entidades, assegurando a sua
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à proteção.
informação, conforme a classificação prevista no § 1º O acesso, a divulgação e o tratamento de infor-
caput, vigoram a partir da data de sua produção e mação classificada como sigilosa ficarão restritos
são os seguintes: a pessoas que tenham necessidade de conhecê-la
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; e que sejam devidamente credenciadas na forma
II - secreta: 15 (quinze) anos; e do regulamento, sem prejuízo das atribuições dos
III - reservada: 5 (cinco) anos. agentes públicos autorizados por lei.
268
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
§ 2º O acesso à informação classificada como sigi- Exemplo: O Presidente da República realiza a dele-
losa cria a obrigação para aquele que a obteve de gação de seu poder para um agente público, tornando
resguardar o sigilo. esse agente público responsável, não podendo, por-
§ 3º Regulamento disporá sobre procedimentos e tanto, transferir tal poder para outro agente público,
medidas a serem adotados para o tratamento de pois é vedada a subdelegação.
informação sigilosa, de modo a protegê-la contra Ademais, é importante que você saiba que, quando
perda, alteração indevida, acesso, transmissão e se tratar de Comandantes da Marinha, do Exército e da
divulgação não autorizados.
Aeronáutica e Chefes de Missões Diplomáticas e Con-
sulares permanentes no exterior, responsáveis pela
Observe que o § 1º reserva o acesso às informações classificação de informação no grau ultrassecreto, esta
sigilosas aqueles que necessitem do acesso a elas, deverá ser ratificada pelos respectivos Ministros de
bem como aos agentes públicos devidamente cre- Estado em prazo devidamente regulamentado (§ 2º).
denciados, devendo, essas pessoas, resguardar sigilo
acerca dessas informações. Art. 27 [...]
Com base no art. 26, as autoridades públicas deve- § 3°A autoridade ou outro agente público que clas-
rão adotar as providências necessárias para que sificar informação como ultrassecreta deverá enca-
seus subordinados hierarquicamente conheçam as minhar a decisão de que trata o art. 28 à Comissão
normas e observem as medidas e procedimentos de Mista de Reavaliação de Informações, a que se refe-
segurança correspondentes às informações sigilosas. re o art. 35, no prazo previsto em regulamento.
Art. 26 As autoridades públicas adotarão as pro- Conforme dispõe o art. 28, para ocorrer a classifi-
vidências necessárias para que o pessoal a elas cação de informações, seja qual o for o grau de sigi-
subordinado hierarquicamente conheça as normas lo, deverá ser formalizada em decisão, contendo os
e observe as medidas e procedimentos de seguran- seguintes elementos:
ça para tratamento de informações sigilosas.
Parágrafo único. A pessoa física ou entidade pri-
z Assunto sobre o qual versa a informação;
vada que, em razão de qualquer vínculo com o
z Fundamento da Classificação;
poder público, executar atividades de tratamento
de informações sigilosas adotará as providências z Indicação do prazo de sigilo, contado em anos,
69
necessárias para que seus empregados, prepostos meses ou dias ou do evento que defina o seu termo
8-
ou representantes observem as medidas e procedi- final;
86
mentos de segurança das informações resultantes z Identificação da autoridade que a classificou.
6.
da aplicação desta Lei.
9
.4
Dica
33
Procedimentos de Classificação, Reclassificação e
Vale ressaltar que a decisão será abarcada
-4
Desclassificação
pelo mesmo nível que a informação tiver sido
O
entabulada. Exemplo: se a decisão considerou
IR
Para adentrarmos nesse assunto, torna-se necessá-
a informação secreta, a decisão também será
M
ria a apresentação do art. 27:
A
no âmbito da administração pública federal é de Art. 29 A classificação das informações será rea-
R
EI
c) Ministros de Estado e autoridades com as mes- considerar as peculiaridades das informações produ-
R
mas prerrogativas;
K
69
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros
8-
e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilida- As responsabilidades são um ponto importante da
86
de do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segu- nossa matéria. A seguir, analisaremos quais condutas
6.
rança e à propriedade, nos termos seguintes: [...] são consideras ilícitas.
9
O art. 32 estabelece, em seus incisos, as condutas ilí-
.4
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada,
33
a honra e a imagem das pessoas, assegurado o citas no âmbito da Lei de Acesso à Informação. Vejamos:
-4
direito a indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação; I - recusar-se a fornecer informação requerida nos
O
termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu
IR
As informações pessoais relativas à intimidade, fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de
M
vida privada, honra e imagem observarão o seguinte: forma incorreta, incompleta ou imprecisa;
A
R
I - terão seu acesso restrito, independentemente ou parcialmente, informação que se encontre sob
EI
de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de sua guarda ou a que tenha acesso ou conhecimen-
R
acesso por terceiros diante de previsão legal IV - divulgar ou permitir a divulgação ou acessar
A
ou consentimento expresso da pessoa a que elas ou permitir acesso indevido à informação sigilosa
K
§ 2º Aquele que obtiver acesso às informações de V - impor sigilo à informação para obter proveito
IE
270
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Ademais, é necessária a visualização do art. 32, pessoais, cabendo a apuração de responsabilidade
parágrafo 1º: funcional nos casos de dolo ou culpa, assegurado o
respectivo direito de regresso.
Art. 32 [...] Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se
§ 1º Atendido o princípio do contraditório, da à pessoa física ou entidade privada que, em virtu-
ampla defesa e do devido processo legal, as condu- de de vínculo de qualquer natureza com órgãos ou
tas descritas no caput serão consideradas: entidades, tenha acesso a informação sigilosa ou
I - para fins dos regulamentos disciplinares das pessoal e a submeta a tratamento indevido.
Forças Armadas, transgressões militares médias
ou graves, segundo os critérios neles estabelecidos, O artigo supramencionado impõe a responsabilida-
desde que não tipificadas em lei como crime ou con- de aos órgãos e entidades públicas (responsabilidade
travenção penal; ou objetiva) quando a divulgação de informações sigilosas,
II - para fins do disposto na Lei nº 8.112, de 11 de de forma indevida ou não autorizada, causa danos.
dezembro de 1990, e suas alterações, infrações admi-
Nesse caso, por tratar-se de responsabilidade obje-
nistrativas, que deverão ser apenadas, no mínimo, com
tiva do Poder Público, esse responde diretamente
suspensão, segundo os critérios nela estabelecidos.
pelas ocorrências supracitadas, cabendo a apuração
Uma vez esclarecido o entendimento quanto às de responsabilidade funcional nos casos de dolo ou
condutas ilícitas, podemos avançar as sanções que a culpa, assegurando-lhe o direito de regresso.
Lei n° 12.527, de 2011 estabelece no art. 33, são elas: Tal previsão é estendida à pessoa física ou entida-
de privada que, em virtude de vínculo com órgãos ou
I - advertência; entidades públicas, tenha acesso à informação sigi-
II - multa; losa ou pessoal e a submeta a tratamento indevido.
III - rescisão do vínculo com o poder público;
IV - suspensão temporária de participar em licitação DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
e impedimento de contratar com a administração
pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; e Conforme o decorrer dos tópicos, vimos um pou-
V - declaração de inidoneidade para licitar ou con- co sobre a Comissão Mista de Reavaliação de Infor-
tratar com a administração pública, até que seja
mações. Vale destacar que ela foi instituída, visando
promovida a reabilitação perante a própria autori-
69
decidir, no âmbito da Administração Pública Federal,
dade que aplicou a penalidade.
8-
sobre o tratamento e a classificação de informações
86
As sanções de advertência, rescisão do vínculo sigilosas, tendo, como competência e atribuição, as
6.
com o poder público e a suspensão temporária de seguintes condutas, possuindo como base o art. 35:
9
.4
participar da licitação e impedimento de contratar
33
com a administração pública poderão ser cumuladas z Requisitar da autoridade que classificar informa-
-4
com a imposição de multa (§ 1º). ção como ultrassecreta e secreta esclarecimento
Nos casos de cumulação das sanções descritas com ou conteúdo parcial ou integral da informação;
O
z Rever a classificação de informações ultrassecre-
IR
a imposição de multa, será assegurado o direito de
tas ou secretas, de ofício ou mediante provocação
M
defesa do interessado pelo prazo de 10 dias (§ 1º).
A
A reabilitação será autorizada somente quando o de pessoa interessada. Com isso, a revisão deverá
R
interessado efetivar o ressarcimento ao órgão ou enti- ocorrer, no máximo, a cada 4 (quatro) anos, após a
E
da sanção aplicada (2 anos) com base no inciso IV (§ 2º). documentos ultrassecretos ou secretos;
R
com a administração pública é de competência exclusi- Portanto, a não deliberação sobre a revisão pela
N
va da autoridade máxima do órgão ou entidade pública, Comissão Mista de Reavaliação de Informações, gera-
LI
rão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, ção puder ocasionar ameaça externa à soberania
C
respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias. ou grave risco às relações internacionais do país,
G
§ 2º A reabilitação referida no inciso V será auto- sendo esse prazo limitado à uma única renovação.
rizada somente quando o interessado efetivar o
ressarcimento ao órgão ou entidade dos prejuízos
Art. 36 O tratamento de informação sigilosa resul-
resultantes e após decorrido o prazo da sanção
tante de tratados, acordos ou atos internacionais
aplicada com base no inciso IV.
atenderá às normas e recomendações constantes
§ 3º A aplicação da sanção prevista no inciso V é
desses instrumentos.
de competência exclusiva da autoridade máxima
do órgão ou entidade pública, facultada a defesa do
interessado, no respectivo processo, no prazo de 10 Avançando no conteúdo, devemos analisar o dis-
(dez) dias da abertura de vista. posto no art. 37:
Por fim, estabelece o art. 34: Art. 37 É instituído, no âmbito do Gabinete de Segu-
rança Institucional da Presidência da República, o
Art. 34 Os órgãos e entidades públicas respondem Núcleo de Segurança e Credenciamento (NSC), que
diretamente pelos danos causados em decorrên- tem por objetivos:
cia da divulgação não autorizada ou utilização I - promover e propor a regulamentação do cre-
indevida de informações sigilosas ou informações denciamento de segurança de pessoas físicas, 271
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empresas, órgãos e entidades para tratamento de e consolidando a publicação de informações esta-
informações sigilosas; e tísticas relacionadas no art. 30;
II - garantir a segurança de informações sigilosas, IV - pelo encaminhamento ao Congresso Nacional
inclusive aquelas provenientes de países ou orga- de relatório anual com informações atinentes à
nizações internacionais com os quais a República implementação desta Lei.
Federativa do Brasil tenha firmado tratado, acordo,
contrato ou qualquer outro ato internacional, sem
prejuízo das atribuições do Ministério das Relações
Exteriores e dos demais órgãos competentes.
Parágrafo único. Regulamento disporá sobre a DECRETO Nº 58.052, DE 2012 –
composição, organização e funcionamento do NSC. REGULAMENTA A LEI Nº 12.527,
DE 2011, QUE REGULA O ACESSO A
Já com relação ao art. 38, a informação de pessoa,
física ou jurídica, constante de registro ou banco de INFORMAÇÕES, E DÁ PROVIDÊNCIAS
dados de entidades governamentais ou de caráter CORRELATAS
público, deverá ser analisada e aplicada a Lei que
regula o direito de acesso a informações e disciplina o O Decreto nº 58.052, de 2012 é o grande responsá-
rito processual do habeas data (Lei nº 9.507, de 1997). vel por regulamentar a Lei Federal nº 12.527, de 18 de
De acordo com a previsão do art. 39, os órgãos e novembro de 2011, que regula o acesso a informações
entidades públicas deverão proceder à reavaliação e dá providências correlatas no Estado de São Paulo.
das informações classificadas como ultrassecretas e Como base introdutória, temos o art. 1º.
secretas no prazo máximo de 2 (dois) anos, contado
do termo inicial de vigência desta Lei. Art. 1º Este decreto define procedimentos a serem
observados pelos órgãos e entidades da Adminis-
Art. 39 [...] tração Pública Estadual, e pelas entidades privadas
§ 2º No âmbito da administração pública federal, a sem fins lucrativos que recebam recursos públicos
reavaliação poderá ser revista, a qualquer tempo, estaduais para a realização de atividades de inte-
pela Comissão Mista de Reavaliação de Informa- resse público, à vista das normas gerais estabele-
69
ções, observados os termos desta Lei. cidas na Lei federal nº 12.527, de 18 de novembro
8-
§ 3º Enquanto não transcorrido o prazo de reavalia- de 2011.
86
ção previsto no caput, será mantida a classificação
6.
da informação nos termos da legislação precedente. Nota-se que o art. 1º aborda a abrangência do Decre-
9
§ 4º As informações classificadas como secretas e to, dispondo os procedimentos que deverão ser obser-
.4
vados pela Administração Pública Estadual. Chamo a
33
ultrassecretas não reavaliadas no prazo previsto
no caput serão consideradas, automaticamente, de sua atenção para esse ponto, uma vez que esse decreto
-4
acesso público. não se aplica à Administração Pública Federal.
O
Ademais, outro ponto interessante é que o Decreto
IR
E, por fim, temos os arts. 40 e 41, dispondo sobre: apresentou um rol de direitos fundamentais, no que
M
regulamentos.
Art. 41 O Poder Executivo Federal designará órgão
O Decreto compreende, também, alguns conceitos
da administração pública federal responsável:
e definições importantes ao seu estudo. Vejamos:
I - pela promoção de campanha de abrangência
nacional de fomento à cultura da transparência na
administração pública e conscientização do direito z Arquivos Públicos: conjuntos de documentos pro-
fundamental de acesso à informação; duzidos, recebidos e acumulados por órgãos públi-
II - pelo treinamento de agentes públicos no que se cos, autarquias, fundações instituídas ou mantidas
refere ao desenvolvimento de práticas relacionadas pelo Poder Público, empresas públicas, sociedades
à transparência na administração pública; de economia mista, entidades privadas encarrega-
III - pelo monitoramento da aplicação da lei no âmbi- das da gestão de serviços públicos e organizações
272 to da administração pública federal, concentrando sociais, no exercício de suas funções e atividades;
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z Autenticidade: qualidade da informação que tenha Segurança (grau de sigilo, informações sobre
sido produzida, expedida, recebida ou modificada por criptografia, assinatura digital e outras marcas
determinado indivíduo, equipamento ou sistema; digitais);
z Classificação de sigilo: atribuição, pela autori- Contexto tecnológico (formato de arquivo,
dade competente, de grau de sigilo a documentos, tamanho de arquivo, dependências de hard-
dados e informações; ware e software, tipos de mídias, algoritmos de
z Credencial de Segurança: autorização, por escrito, compressão) e localização física do documento;
concedida por autoridade competente, que habilita
o agente público estadual, no efetivo exercício de z Primariedade: qualidade da informação coletada
cargo, função, emprego ou atividade pública, a ter na fonte, com o máximo de detalhamento possível,
acesso a documentos, dados e informações sigilosas; sem modificações;
z Criptografia: processo de escrita à base de méto- z Reclassificação: alteração, pela autoridade com-
dos lógicos e controlados por chaves, cifras ou petente, da classificação de sigilo de documentos,
códigos, de forma que somente os usuários autori- dados e informações;
zados possam restabelecer sua forma original; z Rol de documentos, dados e informações sigi-
z Custódia: responsabilidade pela guarda de docu- losas e pessoais: relação anual, a ser publicada
mentos, dados e informações; pelas autoridades máximas de órgãos e entidades,
z Dado Público: sequência de símbolos ou valores, de documentos, dados e informações classificadas,
representado em algum meio, produzido ou sob no período, como sigilosas ou pessoais, com identi-
a guarda governamental, em decorrência de um ficação para referência futura;
processo natural ou artificial, que não tenha seu z Serviço ou atendimento presencial: aquele pres-
acesso restrito por legislação específica; tado na presença física do cidadão, principal bene-
z Desclassificação: supressão da classificação de ficiário ou interessado no serviço;
sigilo por ato da autoridade competente ou decur- z Serviço ou atendimento eletrônico: aquele pres-
so de prazo, tornando irrestrito o acesso a docu- tado remotamente ou à distância, utilizando meios
mentos, dados e informações sigilosas; eletrônicos de comunicação.
z Documentos de arquivo: todos os registros de infor-
mação, em qualquer suporte, inclusive o magnético Tabela de documentos, dados e informações
69
ou óptico, produzidos, recebidos ou acumulados por sigilosas e pessoais: relação exaustiva de documen-
8-
órgãos e entidades da Administração Pública Esta- tos, dados e informações com quaisquer restrições de
86
dual, no exercício de suas funções e atividades; acesso, com a indicação do grau de sigilo, decorrente
6.
z Disponibilidade: qualidade da informação que pode de estudos e pesquisas promovidos pelas Comissões de
9
.4
ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamen- Avaliação de Documentos e Acesso - CADA, e publica-
33
tos ou sistemas autorizados; da pelas autoridades máximas dos órgãos e entidades;
-4
z Documento: unidade de registro de informações, Tratamento da informação: conjunto de ações
qualquer que seja o suporte ou formato; referentes à produção, recepção, classificação, utiliza-
O
IR
z Gestão de documentos: conjunto de procedimen- ção, acesso, reprodução, transporte, transmissão, dis-
M
tos e operações técnicas referentes à sua produção, tribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação,
A
são de conhecimento, contidos em qualquer meio, Com relação ao acesso a documentos, dados e
N
riamente à restrição de acesso público em razão integridade, para garantir o pleno direito de acesso
LI
sociedade e do Estado;
C
z Integridade: qualidade da informação não modifi- pendentemente de solicitações (II); proteger os docu-
R
cada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino; mentos, dados e informações sigilosas e pessoais,
G
z Marcação: aposição de marca assinalando o grau por meio de critérios técnicos e objetivos, o menos
de sigilo de documentos, dados ou informações, restritivo possível (III).
ou sua condição de acesso irrestrito, após sua
desclassificação;
z Metadados: são informações estruturadas e codi-
ficadas que descrevem e permitem gerenciar,
compreender, preservar e acessar os documentos
digitais ao longo do tempo e referem-se a:
69
responsabilidade pela implementação, organização
como sobre os serviços prestados pelas respectivas
8-
e formulação da política estadual de arquivos e
unidades do órgão ou entidade;
86
gestão de documentos, possuindo o grande dever de
z Protocolar documentos e requerimentos de acesso
6.
apresentar as normas, os requisitos técnicos comple-
a informações, bem como encaminhar os pedidos
9
mentares e os procedimentos, visando o tratamento
.4
de informação aos setores produtores ou detento-
33
da informação.
res de documentos, dados e informações;
-4
z Controlar o cumprimento de prazos por parte dos
Dica
O
setores produtores ou detentores de documentos,
IR
Tratamento da informação é o conjunto de ações dados e informações;
M
Ademais, é necessário destacar que integram a designar, no prazo de 30 dias, os responsáveis pelos
LI
deverá:
C
A
R
de protocolo e arquivo;
As Comissões de Avaliação de z Buscar informações junto aos gestores de sistemas
Documentos e Acesso - CADA informatizados e bases de dados, inclusive de por-
tais e sítios institucionais;
INTEGRAM A POLÍTICA
ESTADUAL DE z Atuar de forma integrada com as Ouvidorias.
ARQUIVOS E GESTÃO
DE DOCUMENTOS
O Sistema Informatizado Unicodificado Importante!
de Gestão Arquivística de Documentos e
Informações - SPdoc A Casa Civil deverá providenciar a contratação
de serviços para o desenvolvimento de “Sistema
Integrado de Informações ao Cidadão”, capaz de
interoperar com o SPdoc, a fim de ser utilizado por
Os Serviços de Informações ao Cidadão todos os órgãos e entidades nos seus respectivos
- SIC Serviços de Informações ao Cidadão - SIC.
274
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A Unidade do Arquivo Público do Estado, da Casa Quanto ao acesso aos dados, informações e docu-
Civil, será a responsável por adotar as providências mentos, não estão abrangidas as informações refe-
necessárias para a organização dos serviços da rentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento
Central de Atendimento ao Cidadão – CAC, com a científicos ou tecnológicos, cujo sigilo seja impres-
finalidade de coordenar a integração sistêmica dos cindível à segurança da sociedade e do Estado.
Serviços de Informações ao Cidadão – SIC, instituídos No entanto, existem algumas informações que pos-
nos órgãos e entidades, realizar a consolidação e siste- suem uma característica mista ou parcial, como, por
matização de dados, bem como a elaboração de esta- exemplo, uma informação com uma certa quantida-
tísticas sobre as demandas de consulta e os perfis de de sigilosa e a outra parte, livre de acesso. Portanto,
usuários, visando o aprimoramento dos serviços. quando estivermos diante de uma informação parcial
ou mista, não será autorizado o acesso integral à infor-
Adotar as providências necessárias
mação por ser ela parcialmente sigilosa. É assegurado
para a organização dos serviços da o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão,
Central de Atendimento ao Cidadão extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.
- CAC Já o direito de acesso aos documentos, aos dados ou às
informações neles contidas, utilizados como fundamen-
to da tomada de decisão e do ato administrativo, será
Integração Sistêmica dos Serviços de assegurado com a edição do ato decisório respectivo.
Informações ao Cidadão - SIC No que tange a negativa de acesso às informações,
UNIDADE DO ARQUIVO objeto de pedido formulado aos órgãos e entidades da
PÚBLICO DO ESTADO Administração Pública direta ou indireta, quando não
Realizar a Consolidação e
fundamentada, sujeitará o responsável a medidas dis-
sistematização de dados ciplinares, que veremos em tópico específico.
Informado do extravio da informação solicitada,
poderá o interessado requerer à autoridade compe-
Elaboração de estatísticas sobre as tente a imediata abertura de sindicância para apurar
demandas de consulta e os perfis de o desaparecimento da respectiva documentação. No
usuários caso em que seja identificado o extravio, o responsá-
69
vel pela guarda da informação extraviada deverá, no
8-
prazo de 10 (dez) dias, justificar o fato e indicar teste-
86
Portanto, para que ocorra a fiscalização e o contro-
munhas que comprovem sua alegação.
6.
le desses dados, os Serviços de Informações ao Cida-
9
dão (SIC) deverão fornecer, periodicamente, à Central
.4
Das Comissões de Avaliação de Documentos e
de Atendimento ao Cidadão (CAC), dados atualizados
33
Acesso
dos atendimentos prestados.
-4
O art. 10 estabelece, dentre outros direitos, o de
Aqui há uma curiosidade, pois, as Comissões de
obter acesso aos documentos, dados e informações, os
O
IR
Avaliação de Documentos de Arquivo passaram a ser
quais estão descritos abaixo:
M
III - Documento, dado ou informação produzida ou integradas por servidores de nível superior das áreas
A
ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha informação e por representantes das áreas específicas
C
IV - Dado ou informação primária, íntegra, autên- postas sempre em número ímpar, englobando apenas
R
5, 7 ou 9 membros.
G
tica e atualizada;
V - Documento, dado ou informação sobre ativida- Ademais, a Lei estabeleceu algumas atribuições
des exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as à Comissões de Avaliação de Documentos e Acesso –
relativas à sua política, organização e serviços; CADA, sendo, em especial, apresentada pelo art. 12:
VI - Documento, dado ou informação pertinen-
te à administração do patrimônio público, utili- I - Orientar a gestão transparente dos documentos,
zação de recursos públicos, licitação, contratos dados e informações do órgão ou entidade, visando
administrativos; assegurar o amplo acesso e divulgação;
VII - Documento, dado ou informação relativa: II - Realizar estudos, sob a orientação técnica da
a) à implementação, acompanhamento e resulta- Unidade do Arquivo Público do Estado, órgão cen-
dos dos programas, projetos e ações dos órgãos e tral do Sistema de Arquivos do Estado de São Pau-
entidades públicas, bem como metas e indicadores lo - SAESP, visando à identificação e elaboração de
propostos; tabela de documentos, dados e informações sigilo-
b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações sas e pessoais, de seu órgão ou entidade;
e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de III - Encaminhar à autoridade máxima do órgão
controle interno e externo, incluindo prestações de ou entidade a tabela mencionada acima, bem como
contas relativas a exercícios anteriores. as normas e procedimentos visando à proteção de 275
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documentos, dados e informações sigilosas e pes- 2. Indicar as razões de fato ou de direito da recusa,
soais, para oitiva do órgão jurídico e posterior total ou parcial, do acesso pretendido;
publicação; 3. Comunicar que não possui a informação, indicar,
IV - Orientar o órgão ou entidade sobre a correta se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade
aplicação dos critérios de restrição de acesso cons- que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a
tantes das tabelas de documentos, dados e informa- esse órgão ou entidade, cientificando o interessado
ções sigilosas e pessoais; da remessa de seu pedido de informação.
V - Comunicar à Unidade do Arquivo Público do
Estado a publicação de tabela de documentos,
O prazo de 20 (vinte) dias poderá ser prorrogado
dados e informações sigilosas e pessoais, e suas
eventuais alterações, para consolidação de dados,
por mais 10 dias, devendo justificar o seu pedido.
padronização de critérios e realização de estudos Vale destacar, conforme § 3º, art. 15, que, desde
técnicos na área; que não ocorra prejuízo da segurança e da proteção
VI - Propor à autoridade máxima do órgão ou enti- das informações e do cumprimento da legislação apli-
dade a renovação, alteração de prazos, reclassifi- cável, o Serviço de Informações ao Cidadão – SIC do
cação ou desclassificação de documentos, dados e órgão ou entidade poderão oferecer meios para que
informações sigilosas; o próprio interessado possa pesquisar a informa-
VII - Manifestar-se sobre os prazos mínimos de res- ção de que necessitar, como, por exemplo em aplica-
trição de acesso aos documentos, dados ou infor- tivos, sites e outros canais de comunicação.
mações pessoais;
Já com base no § 4º, art. 15, quando não for autori-
VIII - Atuar como instância consultiva da autorida-
zado o acesso por se tratar de informação total ou par-
de máxima do órgão ou entidade, sempre que pro-
vocada, sobre os recursos interpostos relativos às cialmente sigilosa, o interessado deverá ser informado
solicitações de acesso a documentos, dados e infor- sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições
mações não atendidas ou indeferidas, nos termos para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indica-
do parágrafo único do artigo 19 deste decreto; da a autoridade competente para sua apreciação.
IX - Informar à autoridade máxima do órgão ou É importante destacar que a informação armaze-
entidade a previsão de necessidades orçamentá- nada em formato digital será fornecida nesse formato,
rias, bem como encaminhar relatórios periódicos caso haja anuência do interessado.
69
sobre o andamento dos trabalhos. Com relação ao § 6º, art. 15, quando for solicita-
8-
da a informação e ela estiver disponível ao público
86
Visando a eficiência na prestação de serviços, em formato impresso, eletrônico ou em qualquer
6.
poderá, a Comissão, realizar o chamamento de servi- outro meio de acesso universal, serão informados
9
dores que possam contribuir com seus conhecimentos
.4
ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela
e experiências, bem como constituir subcomissões e
33
qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a
grupos de trabalho, valendo ressaltar que esse chama-
-4
referida informação, procedimento este que desone-
mento se dará por convocação. rará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu
E, por fim, à Unidade do Arquivo Público do Esta-
O
IR
fornecimento direto, salvo se o requerente declarar
do, órgão central do Sistema de Arquivos do Estado de
M
não dispor de meios para realizar por si mesmo tais
São Paulo – SAESP, responsável por propor a política
A
procedimentos.
R
rá ser gratuito.
dados e informações sigilosas e pessoais dos órgãos e
EI
Do Pedido Importante!
LI
O
Avançando no tópico, deverá ser apresentado, ao Não se aplicará a gratuidade, quando ocorrer
R
entidade, um pedido, devendo constar a identificação do entidade pública consultada, situação em que
LI
Com isso, o Decreto apenas estabeleceu uma regra necessário ao ressarcimento do custo dos ser-
C
portar algum documento de identificação do interes- ato normativo pelo Chefe do Executivo, obser-
G
sado. Preenchendo esse requisito, o Serviço de Infor- vando as condições do indivíduo hipossuficien-
mações ao Cidadão – SIC ou a entidade responsável te, que não possua condições de arcar com as
pela informação devem conceder o acesso imediato
custas sem prejudicar seu sustento ou de seus
às informações disponíveis, atentando-se às informa-
familiares.
ções sigilosas.
Ademais, ocorrerão casos em que não será possí- Por exemplo, a expedição de segunda via do
vel a prestação das informações de maneira imediata. Registro Geral (R.G.).
Visando essas situações, o Decreto entabulou o § 1º,
art. 15, dispondo:
Quando se tratar de acesso à informação contida
em documento cuja manipulação possa prejudicar
Art. 15 [...]
§ 1º Na impossibilidade de conceder o acesso imediato, sua integridade, deverá ser oferecida a consulta de
o Serviço de Informações ao Cidadão - SIC do órgão ou cópia, com certificação de que esta confere com o ori-
entidade, em prazo não superior a 20 (vinte) dias, deverá: ginal, com a atualização e a tecnologia. Geralmente, os
1. Comunicar a data, local e modo para se realizar a documentos possuem QR Code, visando a celeridade
276 consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão; na verificação.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O interessado poderá requerer as suas expensas de requerimentos, a divulgação em local de fácil
sob Grupo Técnico de supervisão de servidor público, acesso, no âmbito de suas competências, de documen-
solicitando que a reprodução seja feita por outro meio tos, dados e informações de interesse coletivo ou geral
que não ponha em risco a conservação do documen- por eles produzidas ou custodiadas. Para isso é muito
to original. No entanto, para isso, deverá ocorrer a utilizado sites, facilitando assim o cumprimento da
impossibilidade das cópias. divulgação.
Com isso, o Decreto estabeleceu um rol exemplifi-
Art. 18 É direito do interessado obter o inteiro teor cativo que deverá conter, conforme § 1º, art. 23:
de decisão de negativa de acesso, por certidão ou
cópia. I - Registro das competências e estrutura organiza-
cional, endereços e telefones das respectivas unida-
Dos Recursos des e horários de atendimento ao público;
II - Registros de quaisquer repasses ou transferên-
Há casos em que poderão ser negados os pedidos
cias de recursos financeiros;
perante ao órgão público, visando um método para
III - Registros de receitas e despesas;
proteção das garantias do solicitante. Entabulou-se IV - Informações concernentes a procedimentos
os Recursos em que poderão ser utilizados nos casos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resul-
de indeferimento de acesso aos documentos, dados e tados, bem como a todos os contratos celebrados;
informações ou às razões da negativa do acesso, bem V - Relatórios, estudos e pesquisas;
como o não atendimento do pedido, podendo o inte- VI - Dados gerais para o acompanhamento da exe-
ressado interpor recurso contra a decisão no prazo cução orçamentária, de programas, ações, projetos
de 10 dias a contar de sua ciência, devendo ser ende- e obras de órgãos e entidades;
reçada à unidade superior da que proferiu a decisão, VII - Respostas a perguntas mais frequentes da
que exarou a decisão impugnada, a qual deverá se sociedade.
manifestar, após eventual consulta à Comissão de
Avaliação de Documentos e Acesso – CADA e ao Portanto, nota-se que aos órgãos e entidades esta-
órgão jurídico no prazo de 5 dias. duais compete a utilização de meios e instrumentos
O art. 20 dispõe, com relação à conduta de negar o legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a
69
acesso ao documento, dado e informação por parte dos divulgação em sítios oficiais da rede mundial de
8-
órgãos ou entidades da Administração Pública Estadual, computadores (internet).
86
o interessado poderá recorrer, no prazo de 10 (dez) dias, Para isso, o Decreto apresentou, no § 3º, art. 23,
6.
à Ouvidoria Geral do Estado, da Secretaria de Governo, alguns requisitos, sendo eles:
9
que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se:
.4
1. Conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que
33
I - O acesso ao documento, dado ou informação não permita o acesso à informação de forma objeti-
-4
classificada como sigilosa for negado. va, transparente, clara e em linguagem de fácil
O
II - A decisão de negativa de acesso ao documento, compreensão; IR
dado ou informação, total ou parcialmente clas- 2. Possibilitar a gravação de relatórios em diversos
M
sificada como sigilosa, não indicar a autoridade formatos eletrônicos, inclusive abertos e não pro-
A
a quem possa ser dirigido o pedido de acesso ou facilitar a análise das informações;
E
desclassificação.
R
III - Os procedimentos de classificação de sigilo não externos em formatos abertos, estruturados e legí-
R
IV - Estiverem sendo descumpridos prazos ou outros 4. Divulgar em detalhes os formatos utilizados para
N
submetido à apreciação de, pelo menos, uma autori- ressado comunicar-se, por via eletrônica ou telefô-
C
dade hierarquicamente superior àquela que exarou a nica, com o órgão ou entidade detentora do sítio;
A
R
No caso em que for analisada a procedência das a acessibilidade de conteúdo para pessoas com
razões do recurso, a Ouvidoria Geral do Estado deter- deficiência.
minará ao órgão ou entidade que adote as providên-
cias necessárias para dar cumprimento. Extrai-se que os documentos que contenham
Com relação ao caso de ser negado o acesso ao informações deverão estar cadastrados no Sistema
documento, dado ou informação pela Ouvidoria Geral Informatizado Unificado de Gestão Arquivística de
do Estado, o requerente poderá, no prazo de 10 Documentos e Informações – SPdoc.
(dez) dias a contar da sua ciência, interpor recurso Ademais, com base no art. 25, a autoridade máxi-
à Comissão Estadual de Acesso à Informação. ma de cada órgão ou entidade estadual publicará,
anualmente, em sítio próprio, bem como no Portal da
DA DIVULGAÇÃO DE DOCUMENTOS, DADOS E Transparência e do Governo Aberto:
INFORMAÇÕES
I - rol de documentos, dados e informações que tenham
Vale destacar, tendo como base a divulgação e o art. sido desclassificadas nos últimos 12 (doze) meses;
23, que é dever dos órgãos e entidades da Administra- II - rol de documentos classificados em cada grau
ção Pública Estadual promover, independentemente de sigilo, com identificação para referência futura; 277
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
III - relatório estatístico contendo a quantidade de – CADA a que se referem os arts. 11 e 12 deste Decre-
pedidos de informação recebidos, atendidos e inde- to, promover os estudos necessários à elaboração de
feridos, bem como informações genéricas sobre os tabela com a identificação de documentos, dados e
solicitantes. informações sigilosas e pessoais, visando assegurar a
Art. 26 Os órgãos e entidades da Administração sua proteção.
Pública Estadual deverão prestar no prazo de 60
(sessenta) dias, para compor o “Catálogo de Sis-
temas e Bases de Dados da Administração Públi-
ca do Estado de São Paulo - CSBD”, as seguintes Importante!
informações:
I - tamanho e descrição do conteúdo das bases de Não poderá ser negado o acesso à informação
dados; necessária à tutela judicial ou administrativa
II - metadados; de direitos fundamentais. Já os documentos,
III - dicionário de dados com detalhamento de conteúdo; dados e informações que versem sobre condu-
IV - arquitetura da base de dados; tas que impliquem violação dos direitos huma-
V - periodicidade de atualização;
nos praticada por agentes públicos ou a mando
VI - software da base de dados;
VII - existência ou não de sistema de consulta à
de autoridades públicas não poderão ser objeto
base de dados e sua linguagem de programação; de restrição de acesso.
VIII - formas de consulta, acesso e obtenção à base
de dados.
§ 1º - Os órgãos e entidades da Administração Reforço que sempre serão respeitados os casos de
Pública Estadual deverão indicar o setor respon- sigilo e de segredo de justiça, ou segredo industrial
sável pelo fornecimento e atualização permanente decorrentes da exploração direta de atividade econô-
de dados e informações que compõem o «Catálogo mica pelo Estado, por pessoa física ou entidade privada
de Sistemas e Bases de Dados da Administração que tenha qualquer vínculo com o Poder Público.
Pública do Estado de São Paulo - CSBD».
DA CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E
Com relação ao § 2º, art. 26, o desenvolvimento do DESCLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS, DADOS E
69
“Catálogo de Sistemas e Bases de Dados da Adminis- INFORMAÇÕES SIGILOSAS
8-
tração Pública do Estado de São Paulo – CSBD”, coleta
86
de informações, manutenção e atualização perma- O art. 30 estabelece as situações imprescindíveis à
6.
nente ficará a cargo da Fundação Sistema Estadual de segurança da sociedade ou do Estado e, portanto, pas-
9
.4
Análise de Dados - SEADE. síveis de classificação de sigilo.
33
Por fim, o “Catálogo de Sistemas e Bases de Dados
-4
da Administração Pública do Estado de São Paulo – I - Pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou
CSBD”, bem como as bases de dados da Administração a integridade do território nacional;
O
IR
Pública Estadual deverão estar disponíveis no Portal II - Prejudicar ou pôr em risco a condução de nego-
M
Governo Aberto SP e no Portal da Transparência Esta- ciações ou as relações internacionais do País, ou as
A
dual, nos termos da legislação pertinente, com todos que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por
R
os elementos necessários para permitir sua utilização outros Estados e organismos internacionais;
E
por terceiros, como a arquitetura da base e o dicioná- III - Pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da
R
EI
rio de dados, tendo como base legal o § 3º, art. 26. população;
R
SIGILOSOS familiares;
G
69
2. O prazo máximo de restrição de acesso ou o como ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada
8-
evento que defina seu termo final. pela autoridade responsável a agente público, vedada
86
a subdelegação.
6.
No art. 32 e seus respectivos incisos, notamos que
9
É de suma importância que, quando ocorrer a
.4
a informação da classificação de sigilo de documen- decisão dos Secretários de Estado e Procurador Geral
33
tos, dados e informações no âmbito da Administração do Estado, esta deverá ser ratificada (confirmada)
-4
Pública Estadual deverá ser realizada através de dois pela Comissão Estadual de Acesso à Informação.
meios. São eles:
O
Com relação ao art. 34, a classificação de docu-
IR
mentos, dados e informações será reavaliada pela
M
I - publicação oficial, pela autoridade máxima do autoridade classificadora ou por autoridade hierar-
A
pessoas, sejam passíveis de restrição de acesso, a ridades das informações produzidas no exterior por
autoridades ou agentes públicos.
N
II - análise do caso concreto pela autoridade res- Na reavaliação deverão ser examinadas a perma-
O
ponsável ou agente público competente, e formali- nência dos motivos do sigilo e a possibilidade de danos
R
ou desclassificação de sigilo, bem como de restri- ção. Já na hipótese de redução do prazo de sigilo da
LI
69
documentos, dados e informações relativos à vida pri-
8-
vada, honra e imagem de pessoa. I - deverão ser registrados no momento de sua pro-
86
dução, prioritariamente em sistema informatizado
6.
Dica de gestão arquivística de documentos;
9
.4
II - serão acondicionados em envelopes duplos;
33
Os documentos, dados e informações identifi- III - no envelope externo não constará qualquer indi-
-4
cados como pessoais somente poderão ser for- cação do grau de sigilo ou do teor do documento;
necidos pessoalmente, com a identificação do IV - o envelope interno será fechado, lacrado e expe-
O
dido mediante relação de remessa, que indicará,
IR
interessado.
necessariamente, remetente, destinatário, número
M
O dever do controle ao acesso e a divulgação de Com isso, o Decreto, visando à proteção dos dados
R
suindo sob seu controle os órgãos e entidades, asse- deverá ser realizada por agente público credenciado,
O
Conforme § 2º, art. 36, o acesso, a divulgação e o Entretanto, alguns casos demandarão atendimento ao
LI
tratamento de documentos, dados e informações, princípio da oportunidade ou, nestes, serão considera-
IE
classificados como sigilosos, ficarão restritos a dos os interesses da segurança da sociedade e do Estado,
C
pessoas que tenham necessidade de conhecê-la e podendo utilizar-se o adequado meio de criptografia.
A
das atribuições dos agentes públicos autorizados por são reservados, esta poderá ser realizada mediante o
lei, como, por exemplo, um funcionário que seja res- serviço postal (correios ou empresa autorizada), com
ponsável pela manutenção ou atualização do sistema. opção de registro, mensageiro oficialmente designa-
Portanto, criou-se a obrigação, para aqueles que do, sistema de encomendas ou, quando for o caso,
obtém tal autorização, de resguardar restrição de mala diplomática, valendo ressaltar, novamente, que
acesso aos documentos, dados e informações classifi- poderá ser realizada por outro meio, inclusive usu-
cados como sigilosos ou identificados como pessoais. fruindo dos recursos de criptografia compatíveis com
Já as autoridades públicas adotarão as providências o grau de sigilo do documento.
necessárias para que o pessoal a elas subordinado hie-
rarquicamente conheça as normas e observe as medi- Art. 43 Cabe aos agentes públicos credenciados res-
das e procedimentos de segurança para tratamento de ponsáveis pelo recebimento de documentos sigilosos:
documentos, dados e informações sigilosos e pessoais. I - verificar a integridade na correspondência rece-
A pessoa física ou entidade privada que, em razão bida e registrar indícios de violação ou de qualquer
de qualquer vínculo com o Poder Público, execu- irregularidade, dando ciência do fato ao seu supe-
tar atividades de tratamento de documentos, dados rior hierárquico e ao destinatário, o qual informará
280 e informações sigilosos e pessoais deverá adotar as imediatamente ao remetente;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
II - proceder ao registro do documento e ao controle Art. 50 A marcação da reclassificação e da desclas-
de sua tramitação. sificação de documentos, dados ou informações
Art. 44 O envelope interno só será aberto pelo des- sigilosos obedecerá às mesmas regras da marcação
tinatário, seu representante autorizado ou auto- da classificação.
ridade competente hierarquicamente superior, Parágrafo único. Havendo mais de uma marcação,
observados os requisitos do artigo 62 deste decreto. prevalecerá a mais recente
Art. 45 O destinatário de documento sigiloso comu-
nicará imediatamente ao remetente qualquer indí- Ademais, visando assegurar o sigilo de documen-
cio de violação ou adulteração do documento. tos, dados e informações o Decreto aprovou o uso de
código, cifra ou sistema de criptografia no âmbito da
Visando, novamente, à proteção dos dados os docu- Administração Pública Estadual e das instituições de
mentos, dados e informações sigilosos, serão manti- caráter público.
dos em condições especiais de segurança, na forma do Para que circulassem fora de área ou instalação
regulamento interno de cada órgão ou entidade e de sigilosa, os documentos, dados e informações sigi-
acordo com o art. 46, as empresas que realizam a losos, produzidos em suporte magnético ou óptico,
guarda dos documentos secretos e ultrassecretos deverão, necessariamente, estar criptografados, con-
são obrigadas a utilizar de cofre forte ou estrutura forme é apresentado no art. 52.
que ofereça segurança equivalente ou superior.
Art. 53 A aquisição e uso de aplicativos de cripto-
Art. 47 Os agentes públicos responsáveis pela grafia no âmbito da Administração Pública Esta-
guarda ou custódia de documentos sigilosos os dual sujeitar-se-ão às normas gerais baixadas pelo
transmitirão a seus substitutos, devidamente con- Comitê de Qualidade da Gestão Pública - CQGP.
feridos, quando da passagem ou transferência de Parágrafo único - Os programas, aplicativos, sis-
responsabilidade. temas e equipamentos de criptografia são consi-
derados sigilosos e deverão, antecipadamente, ser
Portanto, o grau de sigilo é essencial para verificar submetidos à certificação de conformidade.
o procedimento adequado para a proteção e, com isso, é
obrigatório que seja indicado em todas as páginas do docu- Tendo como base o art. 54, aplicam-se aos progra-
69
mento, nas capas e nas cópias, se houver, pelo produtor mas, aplicativos, sistemas e equipamentos de cripto-
8-
do documento, dado ou informação, após classificação, ou grafia todas as medidas de segurança previstas neste
86
pelo agente classificador que juntar a ele documento ou Decreto para os documentos, dados e informações
6.
informação com alguma restrição de acesso. sigilosos e, também, os seguintes procedimentos:
9
.4
E se forem mistos os graus de documentos?
I - realização de vistorias periódicas, com a finali-
33
Pode ocorrer de o documento conter uma folha de
dade de assegurar uma perfeita execução das ope-
-4
grau ultrassecreto e outra folha de nível secreto ou
rações criptográficas;
reservado. Nesses tipos de casos, o documento será
O
II - elaboração de inventários completos e atualiza-
IR
tratado nos termos de seu grau de sigilo mais elevado. dos do material de criptografia existente;
M
Com relação à marcação, o documento deverá ser III - escolha de sistemas criptográficos adequados a
A
marcado em local que possibilite a leitura e permita cada destinatário, quando necessário;
R
as folhas, devendo a juntada ser precedida de termo autoridade competente, de qualquer anormalidade
EI
próprio, consignando o número total de folhas acres- relativa ao sigilo, à inviolabilidade, à integridade,
R
Ademais, é importante a análise do art. 49, que tra- de de documentos, dados e informações sigilosos
N
legenda, a indicação do grau de sigilo será no verso responsável pela custódia de documentos, dados e
G
69
informações neles contidas, conforme art. 59. tenção de sigilo;
8-
II - O contrato conterá cláusulas prevendo:
86
Art. 60 A eliminação de documentos dados ou infor- a) obrigação de o contratado manter o sigilo relati-
6.
mações sigilosas em suporte magnético ou ótico que vo ao objeto contratado, bem como à sua execução;
9
b) obrigação de o contratado adotar as medidas de
.4
não possuam valor permanente deve ser feita, por
segurança adequadas, no âmbito de suas ativida-
33
método que sobrescreva as informações armazena-
des, para a manutenção do sigilo de documentos,
-4
das, após sua desclassificação, se acaso não estiver
ao alcance do órgão a eliminação, deverá ser pro- dados e informações aos quais teve acesso;
O
videnciada a destruição física dos dispositivos de c) identificação, para fins de concessão de creden-
IR
armazenamento. cial de segurança, das pessoas que, em nome da
M
informações sigilosos.
R
execução do contrato.
R
DAS RESPONSABILIDADES
prometer o sigilo, conforme art. 61.
LI
IE
estudo.
G
69
58.052, de 2012, poderá aplicar, sendo elas previstas
no art. 74: competência da Secretaria de Governo, com relação
8-
ao acesso.
86
6.
Art. 74 A pessoa física ou entidade privada que
9
detiver documentos, dados e informações em vir- Art. 78 Cabe à Secretaria de Gestão Pública:
.4
tude de vínculo de qualquer natureza com o poder I - realizar campanha de abrangência estadual de
33
público e deixar de observar o disposto na Lei fede- fomento à cultura da transparência na Administra-
-4
ral nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, e neste ção Pública Estadual e conscientização do direito
O
decreto estará sujeita às seguintes sanções: fundamental de acesso à informação;
IR
I - advertência; II - promover treinamento de agentes públicos no
M
III - rescisão do vínculo com o poder público; cionadas à transparência na Administração Públi-
R
ção e impedimento de contratar com a Administra- III - formular e implementar política de segurança
R
EI
ção Pública Estadual por prazo não superior a 2 da informação, em consonância com as diretrizes da
R
tratar com a Administração Pública Estadual, até denciamento de segurança de pessoas físicas,
LI
que seja promovida a reabilitação perante a pró- empresas, órgãos e entidades da Administração
O
pria autoridade que aplicou a penalidade. Pública Estadual para tratamento de informações
R
sigilosas e pessoais.
A
K
LI
Atente-se ao fato de que as sanções de adver- nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, e deste Decre-
A
e suspensão temporária poderão ser aplicadas prejuízo da atuação dos órgãos de controle interno.
juntamente com a multa, assegurado o direito de
defesa do interessado, no respectivo processo, DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
no prazo de 10 dias, analisando a situação eco-
nômica do indivíduo e gravidade da infração. Com relação às disposições transitórias, o Decreto,
em sua atribuição, instituiu o Grupo Técnico, junto ao
Comitê de Qualidade da Gestão Pública – CQGP, visan-
O § 2º, art. 74, por sua vez, estabelece que a reabilita- do promover os estudos necessários à criação, com-
ção será autorizada somente quando o interessado efeti- posição, organização e funcionamento da Comissão
var o ressarcimento, ao órgão ou entidade, dos prejuízos Estadual de Acesso à Informação.
resultantes e após decorrido o prazo da sanção, possuin-
do, como prazo máximo, o período de 2 anos. Art. 1º [...]
No que tange ao § 3º, art. 74, a aplicação da sanção Parágrafo único. O Presidente do Comitê de Qua-
da declaração de inidoneidade para licitar ou con- lidade da Gestão Pública designará, no prazo de
tratar com a administração pública é de competên- 30 (trinta) dias, os membros integrantes do Grupo
cia exclusiva da autoridade máxima do órgão ou Técnico. 283
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GRACIELI KAROLINI FREIRE RAMIRO - 433.496.868-69, vedada, por quaisquer meios e
a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Os órgãos e entidades da Administração Pública o Judiciário e o Ministério Público, que são regulados
Estadual, por sua vez, deverão proceder à reavaliação por leis específicas.
dos documentos, dados e informações classificados d) as autarquias e fundações (excetuando-se as funda-
como ultrassecretos e secretos no prazo máximo de ções públicas).
2 (dois) anos. e) as entidades controladas direta ou indiretamente pela
Vale destacar que, enquanto não transcorrer o União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
prazo, será mantida a classificação dos documentos,
dados e informações nos termos da legislação prece- 2. (VUNESP — 2022) Cabe aos órgãos e às entidades
dente, conforme é disposto no art. 2º. do poder público, observadas as normas e os proce-
dimentos específicos aplicáveis, assegurar a prote-
ção da informação sigilosa e da informação pessoal,
Importante! observada a sua disponibilidade, autenticidade, inte-
gridade e eventual restrição de acesso. Trata-se de
Abarcando o âmbito da Administração Pública uma especificação constante da
Estadual, a reavaliação poderá ser revista, a qual-
quer tempo, pela Comissão Estadual de Acesso a) Lei Federal nº 13.709 de agosto de 2018 – Lei Geral de
à Informação. Proteção de Dados Pessoais.
b) Lei Federal nº 8.159 de 8 de janeiro de 1991 – Lei dos
Arquivos.
O Decreto apresentou, ainda, as atribuições da c) Lei Federal nº 12.527 de 18 de novembro de 2011 – Lei
autoridade máxima de cada órgão ou entidade da de Acesso à Informação.
Administração Pública Estadual, dispondo: d) Lei Federal nº 11.419 de 19 de dezembro de 2006 – Lei
da Informatização do Processo Judicial.
Art. 3º No prazo de 30 (trinta) dias, a contar da e) Lei Federal nº 12.965 de 23 de abril de 2014 – Lei
vigência deste decreto, a autoridade máxima de sobre o uso da Internet no Brasil.
cada órgão ou entidade da Administração Pública
Estadual designará subordinado para, no âmbito 3. (VUNESP — 2022) De acordo com a Lei de Acesso à
do respectivo órgão ou entidade, exercer as seguin- Informação (Lei nº 12.527, de 18/11/2011), o órgão ou
69
tes atribuições: entidade pública deverá autorizar ou conceder o aces-
I - planejar e propor, no prazo de 90 (noventa) dias, so imediato à informação disponível. Porém, não sen-
8-
86
os recursos organizacionais, materiais e humanos, do possível conceder o acesso imediato, o órgão ou
bem como as demais providências necessárias à entidade que receber o pedido deverá tomar algumas
96.
instalação e funcionamento dos Serviços de Infor- providências, dentre as quais, em prazo não superior a
.4
mações ao Cidadão - SIC, a que se refere o artigo 7º
33
deste decreto; a) 90 (noventa) dias, prorrogável por mais 30 (trinta) dias,
-4
II - assegurar o cumprimento das normas relativas indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total
ao acesso a documentos, dados ou informações,
O
ou parcial, do acesso pretendido.
IR
de forma eficiente e adequada aos objetivos da Lei b) 7 (sete) dias úteis, improrrogável, fornecer a informa-
M
Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, e des- ção solicitada.
A
III - orientar e monitorar a implementação do dis- ta) dias, informar as providências que vêm sendo rea-
E
de 2011, e neste decreto, e apresentar relatórios d) 30 (trinta) dias úteis, comunicar que não possui a
R
IV - recomendar as medidas indispensáveis à imple- e) 20 (vinte) dias, comunicar a data, local e modo para
N
mentação e ao aperfeiçoamento das normas e pro- se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a
LI
a) rescisão do vínculo com o poder público, multa e 9. (VUNESP — 2021) Assinale a alternativa correta sobre
prisão temporária de 30 (trinta) dias, prorrogável em o mandado de segurança.
caso de não pagamento da multa.
b) impedimento definitivo e permanente de contratar com a) Não cabe mandado de segurança contra atos praticados
a administração pública, não sendo possível a sua rea- pelos administradores de empresas públicas, de socie-
bilitação perante a autoridade que aplicou a penalidade. dade de economia mista e de concessionárias de servi-
c) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar ço público, salvo contra os atos de gestão comercial.
com a administração pública, até que seja promovida b) Não se concederá mandado de segurança, entre
a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou outras hipóteses, quando se tratar de ato do qual caiba
a penalidade. recurso administrativo com ou sem efeito suspensivo,
d) advertência, multa de até 100 (cem) salários mínimos independentemente de caução.
e prisão, em caso de não pagamento da multa. c) Na hipótese de ser concedida liminar, os seus efeitos,
e) suspensão temporária de participar em licitação e salvo se revogada ou cassada, persistirão até o trânsi-
impedimento de contratar com a administração públi- to em julgado da decisão.
ca por prazo não superior a 10 (dez) anos. d) Não se concederá mandado de segurança que tenha
por objeto, entre outros casos, a compensação de
6. (VUNESP — 2022) Assinale a alternativa que diz res- créditos tributários e a entrega de mercadorias e bens
peito à modalidade de eficácia de princípio que propõe provenientes do exterior.
se possa exigir do Judiciário a invalidade da revoga- e) A sentença deverá ser necessariamente proferida em
ção de normas que, regulamentando o princípio, con- 30 (trinta) dias e, se concedida a segurança, pode ser
cedam ou ampliem direitos fundamentais, sem que executada provisoriamente, e estará sujeita obrigato-
a revogação em questão seja acompanhada de uma riamente ao duplo grau de jurisdição.
política substitutiva ou equivalente.
10. (VUNESP — 2022) Segundo a Constituição Federal,
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sempre que a falta de norma regulamentadora torne
8-
a) Simétrica.
inviável o exercício dos direitos e liberdades constitu-
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b) Diferida.
cionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade,
6.
c) Interpretativa.
9
à soberania e à cidadania, conceder-se-á
d) Preceptiva.
.4
33
e) Vedativa do retrocesso.
a) o mandado de segurança.
-4
b) o habeas data.
7. (VUNESP — 2021) Considerando o disposto na Cons-
O
c) a ação civil pública.
tituição Federal, assinale a alternativa que aponta uma
IR
d) o habeas corpus.
situação que, em tese, viola um dos direitos ou garan-
M
e) o mandado de injunção.
A
c) Policial, sem mandado judicial, adentra em domicílio, serão determinados em lei, observada a legislação fis-
A
cal e orçamentária.
efetuar prisão em flagrante.
LI
e) Suspensão das atividades de associação civil, de fins direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e
R
a) cabe à legislação infraconstitucional, observadas as 16. (VUNESP — 2022) Os partidos políticos adquirem per-
regras de competência, a disciplina da extensão aos sonalidade jurídica:
servidores públicos civis dos direitos sociais estabele-
cidos no art. 7º do Texto Constitucional. a) com o registro civil como pessoa jurídica de direito pri-
b) a Constituição não prevê o direito ao seguro-desem- vado na forma da lei civil.
prego, em caso de desemprego involuntário, mas ape- b) com o registro no Tribunal Superior Eleitoral como
nas a legislação infraconstitucional. pessoa jurídica de direito público interno.
c) é constitucional lei que vincule o valor do salário míni- c) após a conjugação de dois requisitos, quais sejam,
mo nacional à variação do preço da gasolina nos pos- com o registro na forma da lei civil e registro no Tribu-
tos de combustíveis. nal Superior Eleitoral.
d) o rol de garantias do art. 7º da Constituição exaure a d) como pessoa jurídica de natureza mista, independen-
proteção jurídica aos direitos sociais. temente de qualquer registro.
e) viola a Constituição o estabelecimento de remunera-
ção inferior ao salário mínimo para as praças presta- 17. (VUNESP — 2022) Sobre os partidos políticos, é corre-
doras de serviço militar inicial. to afirmar, com base na Constituição Federal, que
13. (VUNESP — 2022) Suponha que Josh e Mary, casa- a) os partidos políticos, após adquirirem personalidade
dos, cidadãos americanos, estavam de férias no Brasil jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatu-
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quando, devido a uma intercorrência médica, Mary deu tos na Junta Comercial.
8-
à luz prematuramente ao seu filho Brad. Considerando b) é facultada aos partidos a celebração de coligações
86
o disposto na Constituição Federal, é correto afirmar partidárias nas eleições proporcionais.
6.
que Brad c) somente terão direito a recursos do fundo partidário e
9
.4
acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei,
33
a) é brasileiro naturalizado e poderá perder sua natura- os partidos políticos que tiverem elegido pelo menos
-4
lização em virtude da prática de atividade nociva ao quinze deputados federais.
O
interesse nacional. d) não estão os partidos obrigados à vinculação entre as
IR
b) no futuro poderá se candidatar para o cargo de Pre- candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital
M
c) é brasileiro naturalizado e no futuro poderá ocupar o qual tenham sido eleitos perderão, em qualquer situa-
E
R
poderá ocupar o cargo de oficial das Forças Armadas, 18. (VUNESP — 2022) Quanto ao regramento constitucio-
IF
pois seus pais são estrangeiros. nal sobre a Administração Pública, assinale a alterna-
N
14. (VUNESP — 2022) Rômulo se tornou brasileiro naturali- b) As funções de confiança serão exercidas, preferencial-
LI
IE
zado no ano de 2012 e cometeu crime de estupro no ano mente, por servidores ocupantes de cargo de carreira
C
leno, residente no Brasil, mas que havia sido condenado c) Os cargos em comissão serão exercidos exclusiva-
R
G
no ano de 2015 em seu país por crime político. No ano de mente por servidores ocupantes de cargo efetivo.
2021, a Itália e o Chile apresentaram ao Estado brasileiro, d) O direito de greve será exercido nos termos e nos limi-
pelas vias adequadas, os respectivos pedidos de extra- tes definidos em lei complementar.
dição de Rômulo e Remo. Considerando o disposto na e) A remuneração dos servidores públicos somente
Constituição Federal sobre a extradição, é correto afirmar, poderá ser fixada por lei específica.
nessa situação hipotética, que
19. (VUNESP — 2022) A segurança pública, de acordo com
a) ambos poderão ser extraditados. a Constituição Federal, é exercida para a preservação
b) nenhum deles poderá ser extraditado. da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
c) Rômulo não poderá ser extraditado, mas Remo, sim. patrimônio, por intermédio, dentre outros, das
d) Rômulo poderá ser extraditado, mas Remo, não.
e) Rômulo não poderá ser extraditado, mas Remo, sim, a) polícias civis, a quem cabe exercer as funções de polí-
se a decisão condenatória for homologada no Brasil. cia marítima, aeroportuária e de fronteiras.
b) polícias militares, a quem cabe exercer as funções de
15. (VUNESP — 2022) De acordo com a Constituição polícia judiciária, inclusive da União.
286 Federal, são inelegíveis:
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a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
c) guardas municipais, responsáveis pela educação, b) Os recursos correspondentes às dotações orçamen-
engenharia e fiscalização de trânsito. tárias, exceto os créditos suplementares e especiais,
d) polícias penais, responsáveis pela segurança dos destinados ao Poder Legislativo serão entregues até o
estabelecimentos penais. dia 20 de cada mês, em duodécimos.
e) polícias rodoviárias dos Estados, que exerce o patru- c) A concessão de aumento de remuneração pelos
lhamento ostensivo das rodovias federais. órgãos e entidades da administração indireta só pode-
rá ocorrer se houver prévia dotação orçamentária.
20. (VUNESP — 2022) Consta da Constituição do Estado d) Os recursos financeiros, provenientes da exploração
de São Paulo que de gás natural, que couberem ao Estado, estão condi-
cionados à aplicação na construção, desenvolvimento
a) é vedada a publicidade de qualquer natureza, fora do e manutenção do sistema estadual de gás canalizado.
território do Estado, para fins de propaganda do turis- e) A despesa de pessoal inativo não ficará sujeita aos limi-
mo estadual. tes da lei complementar de responsabilidade fiscal.
b) o direito à livre associação sindical é garantia do servi-
dor público civil. 24. (VUNESP — 2022) Quanto aos orçamentos públicos,
c) a administração é obrigada a fornecer a qualquer cida- assinale a alternativa que atende aos comandos da
dão, no prazo máximo de 5 dias, certidão de atos, con- Constituição do Estado de São Paulo.
tratos, decisões ou pareceres.
d) a revisão geral anual da remuneração dos servidores a) A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá o orça-
públicos far-se-á em índices distintos entre civis e
mento fiscal referente aos Poderes do Estado, seus
militares.
fundos, órgãos e entidades da administração direta e
e) é obrigatória a declaração pública de bens antes da
indireta.
posse e depois do desligamento, dos servidores públi-
cos civis e militares. b) Leis de iniciativa do Poder Legislativo estabelecerão o
plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orça-
mentos anuais.
21. (VUNESP — 2022) Nos moldes do que dispõe expres-
samente a Constituição do Estado de São Paulo, se c) A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá as
um servidor público tiver sua capacidade de trabalho diretrizes, objetivos e metas da administração pública
reduzida em decorrência de acidente de trabalho ou estadual para as despesas relativas aos programas de
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doença do trabalho, ele duração continuada.
8-
d) A lei orçamentária será acompanhada de demons-
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a) terá garantida a sua transferência para locais ou ativi- trativo dos efeitos decorrentes de isenções, anistias,
6.
remissões, subsídios e benefícios de natureza finan-
9
dades compatíveis com sua situação.
.4
b) deverá ser aposentado por invalidez, com proventos ceira, tributária e creditícia.
33
proporcionais ao tempo de serviço. e) O Governador enviará à Assembleia Legislativa, nos
-4
c) deverá ser aposentado por invalidez, com proventos prazos estabelecidos pela Constituição Estadual, a lei
dispondo sobre o plano plurianual, a lei de diretrizes
O
integrais correspondentes ao seu cargo. IR
d) passará a receber parte dos seus vencimentos por meio orçamentárias e a lei orçamentária para o exercício
M
dição, com vencimentos proporcionalmente reduzidos. 25. (VUNESP — 2022) A Constituição do Estado de São
E
R
22. (VUNESP — 2021) É correto afirmar sobre a Polícia orçamentária do Estado, das entidades da adminis-
R
Militar, com base na Constituição do Estado de São tração direta e indireta e das fundações instituídas ou
IF
ções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais. racional e patrimonial do Estado, das entidades da
A
b) a remoção de integrante da carreira de soldado da Polícia administração direta e indireta será exercida, exclusi-
K
Militar somente poderá ocorrer mediante pedido do inte- vamente, pela Assembleia Legislativa.
LI
1 E
2 C
3 E
4 A
5 C
6 E
7 A
8 B
9 E
10 E
11 A
12 A
13 B
14 B
15 B
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16 A
8-
86
17 D
96.
18 E
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33
19 D
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20 B
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IR
21 A
M
A
22 E
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EI
24 C
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ANOTAÇÕES
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