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“Poesia concreta: produto de uma evolução crítica de
formas dando por encerrado o ciclo histórico do verso
(unidade rítmico-formal), a poesia concreta começa por
tomar conhecimento do espaço gráfico como agente
estrutura. espaço qualificado: estrutura espácio-temporal,
em vez de desenvolvimento meramente temporístico-
linear, daí a importância da idéia de ideograma, desde o seu
sentido geral de sintaxe espacial ou visual, até o seu sentido
específico de método de compor baseado na justaposição
direta – analógica, não lógico-discursiva – de elementos.”
• Antologias de Noigrandes
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“A verdade é que as “subdivisões prismáticas da Idéia”
de Marllamé, o método ideogrâmico de Pound, a
apresentação “verbi-voco-visual” joyciana e a mímica
verbal de Cummings convergem para um novo conceito
de composição, para uma nova teoria de forma ---um
organograma --- onde noções tradicionais como
princípio-meio-fim, silogismo, verso, tendem a
desaparecer e ser superadas por uma organização
poético-gestaldiana, poético-musical, poético-
ideogrâmica da estrutura.”
(CAMPOS, Augusto, p.25)
“Quando surge a poesia Processo
escrita as malhas sociais Mallarmeano
já começaram a
emaranhar-se, e o poeta •Emprego de tipos
vê reduzindo-se seu diversos
auditório, até que suas
excogitações poéticas se
•Posição das linhas
transformem no
monólogo dos dias tipográficas
atuais.”
•Espaço Gráfico
(PIGNATARI,Décio,p.11)
•Uso especial da
folha
(PIGNATARI, Décio)
Poesia e paraíso
perdido
• Noção visual de
espaço gráfico
(CAMPOS, Augusto,1970)
POESIA CONCRETA E O MOVIMENTO
(VOLPI, Alfredo. Fachada com bandeirinhas, 1950, Têmpera sobre tela, Acervo Particular)
(VOLPI, Alfredo. Xadrez Branco e Vermelho, 1950,óleo sobre tela, Acervo Particular)
“Volpi, além do mais, é um dos raros artistas brasileiros que não só não decaiu
depois dos 40, mas teve a sábia e justa coragem de dar um belíssimo “ salto
qualitativo” em plena maturidade. Por tudo isto, os concretistas, que empenhados
justamente na fundação de uma tradição do rigor para a cultura brasileira forma
entre os primeiros a chamar a atenção para o “caso” Volpi, consideram-no não
somente o maior pintor brasileiro, mas entre os grandes num confronto
internacional.”
(PIGNATARI, Décio, p.61)
“ Como não está ligado à comunicação de conteúdos e usa a
palavra (som, forma visual, cargas de conteúdo) como material de
composição e não como veículo de interpretações do mundo
objetivo , sua estrutura é seu verdadeiro conteúdo”
(CAMPOS, Haroldo,p.73)
“A poesia concreta ,
ao buscar um
instrumento que a
traga para junto das
coisas, uma linguagem
que tenha, sobre a
poesia de tipo verbo-
discursivo, a
superioridade de
envolver, além de uma
estrutura temporal,
uma dimensão
espacial, ou mais
exatamente, que
opere espaço-
temporalmente.”
(CAMPOS,Haroldo,p.72)
(https://www.youtube.com/watch?v=yC3e7rmSYM4)
“As artes visuais encontraram na arquitetura e no urbanismo,
bem como no desenho industrial, no cinema, na propaganda,
um vasto campo possível de aplicações, enquanto, por
urgência de uma comunicação mais rápida e incisiva - mais
econômica - a nossa época se colocava sob o signo da
comunicação não-verbal. A música nova, eletrônica, já
começa a ser introduzida no cinema, na televisão e no rádio,
para efeitos de sonoplastia. A poesia concreta, por recente,
apenas principia a entrever possibilidades utilitárias na
propaganda, nas artes gráficas, no jornalismo.”
(Idem.p.137/138)
ABORDAGEM DO PRODUTO ESTÉ TICO
“A poesia concreta pretende criar novas reações
semânticas para a abordagem do produto estético, e se
isto não se faz de um dia para o outro, face ao lastro
negativo das convenções e dos interesses contrariados,
não há dúvida de que o produto concreto , mesmo para
aqueles que não o aceitam como poesia, já se comunica
na própria medida em que se dá esse repúdio e nas
próprias associações que provoca com o mundo de
realidades cotidianas, cinema, televisão, técnicas da
imprensa, propaganda, etc, que nos cerca.”
(CAMPOS , Haroldo.p.136)
INFORMAÇÃ O ESTÉ TICA
“ Assim, serão especifico da realização de ordem estética e não
exclusivamente linguístico-estatisiticas que envolverão a necessidade de
um teor mais alto ou mais baixo, máximo ou mínimo, na temperatura
informacional de um dado texto artístico.”
(CAMPOS, Haroldo, p.137/138)
(Ibid,p.152)
(GRUNEWALD, José Lino, 1960)
de sol a sol
soldado
de sal a sal
salgado
de sova a sova
sovado
de suco a suco
sugado
de sono a sono
sonado
sangrado
de sangue a sangue
(CAMPOS, Haroldo)
GREVE, DE AUGUSTO CAMPOS
(https://www.youtube.com/watch?v=VLu9Kx5whqA&feature=youtu.be )
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(CAMPOS, Augusto.1975)
AS CARTAS DE FERREIRA GULLAR E
AUGUSTO DE CAMPOS
“Gostaria de comentar acerca de tuas experiências, mas talvez isso se
fizesse mais fácil para mim se me desses uma explicação detalhada e
precisa do que pretendes. Era possível mesmo agora, opinar. Mas tenho
trabalhado demais e não sobra tempo para pensar, organizar as impressões
das várias leituras que fiz dos poemas. Explica-me: as relações da
experiência com a música; a função da cor; o critério das variações das
cores, etc. espero.”
(p.59)
PALAVRA
(p.61)
SINTAXE (p.62)
(https://www.youtube.com/watch?v=Ys4OxQOPXtQ)
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ISOMORFISMO
“[...]poemas falando de pássaros, ou linhas oblíquas significam a
chuva caindo, e assim por diante- tais disposições aparecem como
aproximações grosseiras do ideal isomórfico.”
(NASCIMENTO, Evando,p.43)
PAIDEUMA
“A ordenação do conhecimento de modo que o próximo homem
(ou geração) possa achar, o mais rapidamente possível, a parte viva
dele e gastar um mínimo de tempo com itens obsoletos.”
• Erza Pound
• James Joyce
• Roman Jakobson
• Max Bensen
UMA POÉ TICA DE TRADU/IÇÃ O
“O traduzir antes de tudo, como um gesto crítico, seletivo, não era
suficiente conhecer as obras no original, impunha traduzí-las ,
passando-as para o quadro da cultura nacional. Assim foi que se
fizeram inúmeras traduções do paradigma primacial, Mallarmé,
Joyce, Pound [...] foram atrás de outros nomes e obras
estrangeiros. Alguns bastante conhecidos, como Edgar Allan Poe,
Vladmir Maikovski e Goethe; outros menos presentes na ordem do
dia, como os poetas provençais, os “metafísicos/’, ingleses, o último
Holderin, a poesia russa moderna... Tradução da tradição, sempre
com o critério da inventividade textual.”
(NASCIMENTO, Evando,p.49)
UMA POÉ TICA DE TRADU/IÇÃ O
(NASCIMENTO, Evando,p.59)
“ A ‘física’ da tradução está em ser ela a possibilidade de revelação
daquilo que todas as diferenças fonológicas escondem: a linguagem
se apoia em sons e sentidos que provisoriamente se distinguem
entre si, mas que podem ser infinitamente reconvertidos uns nos
outros. A musicalidade dos idiomas é o ser da tradução literária,
um espaço sonoro em que as diferenças não se anulam
propriamente, melhor dizendo, é ai mesmo, nesse lugar anterior a
todas as diferenças opositivas que o jogo das significações não se
interrompe jamais. Todo sentido pode reverter em seu contrário,
todo som pode destoar de sua clave- mas todos os signos serão
“concretos”: audíveis, fragrantes, visíveis, tangíveis [...]”
(NASCIMENTO, Evando,p.62)
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“As primeiras observações sobre possíveis afinidades entre a
poesia concreta e a musica popular brasileira datam de 1960,
quando Brasil Rocha Brito valoriza algumas palavras críticas de
Augusto de Campos em um primeiro balanço interpretativo do
movimento da bossa nova.”
Batmacumba (Veloso-Gil)
Júlia/Moreno (Caetano Veloso)
Relance (Caetano Veloso-Pedro Novis)
Asa ( Caetano Veloso)
Domingo no parque – (Gilberto Gil)
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Da razão
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M O de antropofágica:
E aroldo Diálogo e diferença
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na cultura brasileira
“A ‘Antropofagia’ ‘ Oswaldiana’ , é o pensamento da devoração
crítica do legado cultural universal, elaborado não a partir da
perspectiva submissa e reconciliada do “bom selvagem” (idealizado
sob o modelo das virtudes européias no Romantismo brasileiro de
tipo nativista, em Gonçalves Dias e José de Alencar, por exemplo),
mas segundo o ponto de vista desabusado do “mal selvagem”,
devorador de brancos, antropófago.”
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“[...] o fato de que a poesia não é propriamente literatura,
valorizam os aspectos físicos da palavra, criando um tipo de poema
que foi qualificado inicialmente como visual- já que, sobre o papel,
a ênfase caía na tipografia, no uso da cor e dos espaços em branco-
mas que eles sempre quiseram, na expressão de Joyce.”
(VELOSO, Caetano. )
ANTROPOFAGIA
• Chico
• Vanguarda
• Antropofagia
CAETANO VELOSO- DE PALAVRA EM PALAVRA
(https://www.youtube.com/watch?v=jz4QD23DVpA&list=RDjz4QD23DVpA)
CONCLUSÃO