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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Gabinete de Consultoria Legislativa

DECRETO Nº 55.755, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2021.


(publicado no DOE n.º 30, 2ª edição, de 10 de fevereiro de 2021)

Aprova o Regulamento de Promoções dos


integrantes do Quadro Especial de Servidores
Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso das


atribuições que lhe confere o art. 82, incisos V e VII, da Constituição do Estado, e em
conformidade com o disposto na Lei Complementar nº 13.259, de 20 de outubro de 2009,

DECRETA:

REGULAMENTO DE PROMOÇÕES DO QUADRO ESPECIAL DE SERVIDORES


PENITENCIÁRIOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica aprovado o Regulamento de Promoções dos integrantes do Quadro


Especial de Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 2º As promoções serão regidas pelas regras da Lei Complementar n° 10.098, de 3


de fevereiro de 1994, que dispõe sobre o Estatuto e Regime Jurídico Único dos Servidores
Públicos Civis do Estado do Rio Grande do Sul, pela Lei Complementar n° 13.259, de 20 de
outubro de 2009, que dispõe sobre o Quadro Especial de Servidores Penitenciários do Estado do
Rio Grande do Sul, da Superintendência dos Serviços Penitenciários – SUSEPE, criado pela Lei
nº 9.228, de 1º de fevereiro de 1991, e por este Regulamento.

Art. 3º Os atos de promoções são de competência do Governador do Estado.

CAPÍTULO II
DAS PROMOÇÕES ORDINÁRIAS

Art. 4º As promoções ordinárias consistem na passagem dos servidores de um grau


para o imediatamente superior àquele a que pertencem, nas respectivas categorias funcionais,
sendo realizadas nas modalidades de merecimento e de antiguidade, alternadamente.

Art. 5º O processo de aferição e de homologação das listas de promoção ocorrerá uma


vez por ano, podendo excepcionalmente serem complementadas no caso de ingressantes no
quadro especial de servidores da Superintendência dos Serviços Penitenciários.

Art. 6º Os percentuais para as promoções serão de 50% (cinquenta por cento) por
merecimento e de 50% (cinquenta por cento) por antiguidade.

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Parágrafo único. O processo de promoções consistirá na seleção do servidor melhor
classificado na lista de merecimento ou de antiguidade, observada a alternância em relação à
última promoção realizada.

Art. 7º Para a efetivação das promoções serão computadas as classificações relativas a


um marco anual, tomando por base o período de 1º de maio do exercício anterior a 30 de abril do
exercício vigente, sendo este intervalo denominado como período avaliado.

Parágrafo único. O processo de promoção ordinária terá início no dia 1º de maio do


exercício vigente e será finalizado na data de publicação das listas homologadas, que deverá
ocorrer até 20 de setembro de cada ano, sendo este intervalo denominado como período de
aferição.

Art. 8° O cadastramento da documentação comprobatória para a aferição da pontuação


para a promoção por merecimento deverá ser realizado pelos servidores até o dia 31 de maio do
exercício vigente por meio de Sistema Informatizado Específico.

Art. 9º As listas homologadas serão utilizadas para todas as promoções efetivadas até a
homologação correspondente ao período avaliado subsequente

Art. 10. Os servidores, quando promovidos, ainda que pelo critério de antiguidade,
terão zerada a pontuação correspondente ao seu histórico funcional, não podendo tal pontuação,
em nenhuma hipótese, ser utilizada por ocasião da formação de novas listas de promoção.

CAPÍTULO III
DA PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE

Seção I
Impedimentos à Promoção

Art. 11. Não será passível de promoção por antiguidade o servidor que na data de
publicação das listas homologadas:
I - encontrar-se preso em decorrência de condenação criminal, até o cumprimento total
da pena;
II - tiver recebido punição disciplinar irrecorrível nos últimos doze meses com pena de
suspensão, convertida, ou não, em multa;
III - estiver em gozo de licença para tratar de interesses particulares, na forma do art.
146 da Lei Complementar n° 10.098/1994;
IV - estiver em gozo de licença para acompanhar o cônjuge, na forma do art. 147 da Lei
Complementar nº 10.098/1994; ou
V - tiver sido promovido por merecimento ou por antiguidade, nos últimos dois anos,
salvo se não forem preenchidas todas as vagas no grau da categoria funcional.

Parágrafo único. A pena de demissão, quando convertida em suspensão ou multa,


consistirá como hipótese prevista no inciso II deste artigo.

Seção II
Listas de Antiguidade

Art. 12. Cabe à Divisão de Recursos Humanos elaborar e publicar na “intranet” da


Superintendência dos Serviços Penitenciários as listas preliminares e definitivas de antiguidade,
as quais serão separadas por grau, em cada uma das categorias funcionais.
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Art. 13. Nas listas de antiguidade constará o nome do servidor em ordem decrescente,
considerando o tempo de exercício no grau e o tempo de exercício na categoria funcional.

Parágrafo único. Será considerado como tempo de exercício no grau e na categoria


funcional todo o período de efetividade exercido como servidor integrante do Quadro Especial
de Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul, incluídas cedências ou
disposições, desde que com ônus para a origem, excetuando-se as hipóteses descritas pela
legislação como de não efetivo exercício.

Art. 14. No caso de empate entre os candidatos previstos das listas preliminares de
antiguidade, serão critérios de desempate, nesta ordem:
I – tempo de serviço exercido na estrutura organizacional do Órgão Administrador do
Sistema Penal em categoria funcional diversa daquela a que o servidor pertença atualmente;
II – tempo de serviço em órgãos relacionados à segurança pública;
III – tempo de serviço público no Estado do Rio Grande do Sul;
IV – tempo de serviço público geral; e
V – maior idade.

§ 1º O tempo de serviço em órgãos relacionados à segurança pública a que se refere o


inciso II deste artigo será aquele exercido nas instituições constantes do art. 144 da Constituição
Federal e da relação disposta no § 2º do art. 9º da Lei Federal nº 13.675, de 11 de junho de 2018,
ressalvado o exercício como integrante do Quadro Especial de Servidores da SUSEPE.

§ 2º O serviço militar obrigatório prestado às Forças Armadas não é considerado como


efetivo serviço em órgão relacionado à segurança pública.

CAPÍTULO IV
DA PROMOÇÃO POR MERECIMENTO

Seção I
Impedimentos à Promoção

Art. 15. Não será admitida a promoção por merecimento do servidor que na data de
publicação das listas homologadas:
I – tiver sido preso em razão de condenação criminal, até o cumprimento total da pena;
II – houver sofrido qualquer tipo de punição disciplinar irrecorrível nos últimos doze
meses;
III – tiver sido promovido por merecimento ou por antiguidade nos últimos dois anos;
IV – estiver em estágio probatório;
V – estiver em desempenho de mandato classista ou exercendo mandato eletivo federal,
estadual ou municipal;
VI – estiver exercendo outro cargo de provimento em comissão;
VII – estiver cedido ou à disposição de entidades ou de órgãos não pertencentes à
estrutura do Órgão Administrador do Sistema Penal; ou
VIII – não tiver sido atribuída pontuação no período avaliado em razão do disposto no
art. 16 deste Decreto.

Parágrafo único. Embora não admitida a ascensão funcional aos servidores que
incidam nas hipóteses elencadas nos incisos I a VII, deste artigo, tais impedimentos não
constituem obstáculo à participação destes no processo de aferição do correspondente período
avaliado.
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Seção II
Hipóteses de não Avaliação

Art. 16. O servidor não será avaliado quando o exercício de desempenho no cargo na
estrutura do Órgão Administrador do Sistema Penal, respectivo ao período avaliado, for inferior
a quatro meses.

§1º O primeiro período avaliado do servidor ingressante terá como data-base o início
do exercício na carreira.

§2º Para evitar prejuízo aos servidores, as hipóteses de afastamento e de licença,


reconhecidas como de efetivo serviço, não serão consideradas como de desempenho no cargo
para os fins de aplicação da regra disposta no “caput” deste artigo, tendo em vista a
impossibilidade fática de ser o servidor avaliado por seu desempenho no período em que estiver
ausente.

§3º Ainda que o servidor não possa ser avaliado, as titulações dispostas no item 1 do
Anexo II concluídas no transcorrer do período avaliado deverão ser obrigatoriamente
apresentadas no processo de aferição correspondente para os fins de pontuação para a próxima
promoção em que se encontrar apto, sob pena de preclusão.

Seção III
Listas de Merecimento

Art. 17. Cabe à Divisão de Recursos Humanos elaborar e publicar na “intranet” da


Superintendência dos Serviços Penitenciários as listas preliminares e definitivas de merecimento,
as quais serão separadas por grau em cada uma das categorias funcionais, constando o nome do
servidor, a pontuação respectiva a cada anexo deste Decreto e a pontuação final obtida,
computadas conforme as informações recebidas dos superiores hierárquicos dos avaliados, a
documentação apresentada voluntariamente pelo servidor e seu histórico funcional.

Art. 18. No caso de empate na classificação da promoção por merecimento, o


desempate será feito primeiramente pela antiguidade no grau e posteriormente pela antiguidade
na categoria funcional.

Parágrafo único. Persistindo o empate serão utilizados os critérios dispostos no art. 14


deste Decreto.

Art. 19. A pontuação para a promoção por merecimento será composta pelos seguintes
eixos:
I – avaliação institucional, a ser integrada por 1000 (mil) pontos, distribuídos nas
proporções de 30% (trinta por cento) no Anexo I, 30% (trinta por cento) no Anexo II, 30% (trinta
por cento) no Anexo III, 6,5% (seis e meio por cento) no Anexo IV e 3,5% (três e meio por
cento) no Anexo V:
a) Anexo I – desempenho funcional;
b) Anexo II – qualificação profissional;
c) Anexo III – atividades destacadas;
d) Anexo IV – provimento incentivado; e
e) Anexo V – valorização do servidor pelo trabalho prisional.
II – critérios adicionais:
a) Anexo VI - ferimento em ação;
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b) Anexo VII - demérito; e
c) Anexo VIII - teste de aptidão física – TAF.
III – histórico funcional.

Art. 20. A nota para a promoção por merecimento será a média aritmética da avaliação
do período e do histórico funcional.

§ 1° A avaliação do período será composta pelo somatório da avaliação institucional,


constante do inciso I do art. 19 deste Decreto, e dos critérios adicionais, previstos no inciso II do
art. 19 deste Decreto, quando existentes.

§ 2° O histórico funcional consiste na nota para a promoção por merecimento obtida na


última lista da qual o servidor tenha sido avaliado, observada a limitação constante do art. 10
deste Decreto.

§ 3º Quando o servidor avaliado não possuir histórico funcional dentro do respectivo


grau na classe funcional, a nota para a promoção por merecimento será a pontuação obtida
estritamente pela avaliação do período.

Art. 21. A nota final de desempenho funcional correspondente ao Anexo I deste


Decreto, descrito na alínea “a” do inciso I do art. 19 deste Decreto, que integrará a avaliação
institucional, será obtida pelo resultado da multiplicação da nota de desempenho funcional
preliminar pelo fator gerado no ponto de equalização.

§ 1º A aplicação do fator de equalização tem por finalidade a correção das notas


preliminares de desempenho funcional para evitar prejuízo a servidores avaliados pelas chefias
imediatas em disparidade com a instituição, na proporção da razão identificada entre a média
geral de desempenho do Órgão Administrador do Sistema Penal e a média do ponto de
equalização.

§ 2º O ponto de equalização será a menor unidade administrativa que contenha pelo


menos dez servidores avaliados, desconsiderando o avaliador.

§ 3º A unidade administrativa será cada setorização, dentro da estrutura organizacional


do Órgão Administrador do Sistema Penal, que contemple a presença de um avaliador e de pelo
menos um avaliado.

§ 4º A unidade administrativa composta por menos de dez servidores avaliados será


integralizada à unidade administrativa imediatamente superior a que esteja vinculada e, assim,
sucessivamente, até que seja possível a formação de um ponto de equalização.

§ 5º Sendo impossível a vinculação para uma unidade administrativa hierárquica


superior, a integralização se dará ao ponto de equalização imediatamente inferior.

§ 6º As médias aritméticas das notas preliminares de desempenho funcional dos pontos


de equalização e os seus respectivos fatores serão calculados por Sistema Informatizado
Específico e permanecerão disponíveis para a consulta por todos os servidores após o fim do
período de aferição.

§ 7º A nota final de desempenho funcional será obtida pela aplicação da seguinte


equação:

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onde,

sendo:

Nota Final = Nota final de desempenho funcional


Nota Preliminar = Nota preliminar de desempenho funcional
Fator de Equalização = Razão identificada entre a Média Geral e a Média do Ponto de Equalização.
Média Geral = Média aritmética simples de todas as notas preliminares de desempenho funcional do
órgão administrador do sistema penal
Média do Ponto de Equalização = Média aritmética simples das notas preliminares de desempenho
funcional dos servidores avaliados no ponto de equalização

Seção IV
Da Avaliação

Art. 22. A documentação comprobatória para a aferição da pontuação para a promoção


por merecimento, a ser apresentada em Sistema Informatizado Específico pelo servidor, será
valorada pela Divisão de Recursos Humanos conforme critérios de pontuação dispostos no art.
19 deste Decreto, limitada ao intervalo denominado como período avaliado.

Parágrafo único. A pontuação que exceder o limite máximo estabelecido em cada item
não será computada, sendo o excedente desconsiderado.

Subseção I
Anexo I – Desempenho Funcional

Art. 23. O Anexo I deste Decreto, de denominação Desempenho Funcional, tem por
finalidade a avaliação de desempenho do servidor em relação aos indicadores qualitativos
dispostos nos vinte subitens constantes dos itens 1 e 2 do referido anexo, sistematizados de
forma a aferir a qualidade das atividades prestadas, bem como a mensurar em que medida o
trabalho realizado corresponde às expectativas e necessidades do Órgão Administrador do
Sistema Penal.

Art. 24. A avaliação de desempenho funcional, realizada em Sistema Informatizado


Especifico, será registrada pela chefia imediata do servidor, devendo ser observada para cada
indicador qualitativo a escala numérica de um a dez, com a utilização de duas casas decimais por
arredondamento.

Parágrafo único. A avaliação de desempenho funcional será considerada preliminar


enquanto não aplicado o fator de equalização.

Art. 25. Em caso de impossibilidade de avaliação pela chefia imediata ou por seu
substituto legal, a avaliação preliminar de desempenho funcional será realizada pelo superior
hierárquico de ambos.

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Parágrafo único. Havendo subordinação a mais de uma chefia durante o período
avaliado, a avaliação será efetuada por aquela a quem atualmente o servidor esteja subordinado,
facultada a oitiva da(s) anterior(es).

Art. 26. O procedimento de avaliação de desempenho funcional será realizado


conforme o seguinte cronograma:
I – as chefias imediatas terão até o dia 31 de maio de cada ano para concluir as
avaliações preliminares de desempenho funcional de seus avaliados e encaminhá-las ao
validador a que estejam vinculadas;
II – o validador responsável poderá, até o dia 10 de junho, restituir a avaliação recebida
para o avaliador correspondente, sugerindo, se for o caso, a revisão da nota atribuída;
III – se recebida sugestão de revisão, o avaliador, até o dia 15 de junho, poderá
modificar a avaliação ou ratificá-la, encaminhando-a, em ambos os casos, para a nova ciência do
validador;
IV – o validador, até o dia 18 de junho, deverá encaminhar a avaliação preliminar de
desempenho funcional aos avaliados para a ciência;
V – cientificado da pontuação preliminar recebida referente ao seu desempenho
funcional, o servidor avaliado terá até o dia 23 de junho para declarar ciência do conteúdo da
avaliação ou, em caso de discordância justificada, interpor recurso direcionado ao avaliador,
apresentando argumentação que fundamente sua solicitação;
VI – recebida a avaliação, o avaliador, até 3 de julho, a encaminhará ao validador,
devendo, em caso de interposição de recurso, reconsiderar a pontuação atribuída ou justificar sua
negativa; e
VII – o validador, como última instância administrativa, terá até o dia 17 de julho para
proferir decisão acerca do recurso, quando interposto, devendo, em todos os casos, proceder ao
encaminhamento das notas preliminares de desempenho funcional à Divisão de Recursos
Humanos da Superintendência dos Serviços Penitenciários.

§ 1º Serão considerados validadores:


I – o Secretário de Estado da Administração Penitenciária;
II – o Superintendente dos Serviços Penitenciários;
III – os Diretores de Departamento;
IV – o Corregedor-Geral do Sistema Penitenciário; e
V – os Delegados Penitenciários Regionais.

§ 2º O validador será a autoridade imediatamente superior, dentre aquelas listadas no


§1º deste artigo, a que o avaliador esteja vinculado na estrutura hierárquica organizacional.

§ 3º Nos casos em que a data final das etapas do cronograma acima previsto não seja
considerada dia útil, a exemplo de feriados e finais de semana, o prazo para o cumprimento da
atividade será postergado para o dia útil imediatamente subsequente.

§ 4º Ocorrida a hipótese prevista no §3º deste artigo, não haverá compensação de dias
para a etapa seguinte, mantendo-se hígidos os demais prazos previstos no cronograma.

§ 5º Após a ciência referida no inciso IV deste artigo, incumbe ao servidor o dever de


acompanhar o andamento das etapas do cronograma por meio do Sistema Informatizado
Específico, não havendo, em qualquer hipótese, necessidade de novo encaminhamento formal do
processo ao interessado.

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§ 6º A ausência da declaração de ciência por parte do servidor não interromperá o
procedimento de avaliação, salvo na hipótese de comprovada inobservância da necessidade de
encaminhamento a que se refere o inciso IV deste artigo.

Art. 27. Os prazos do cronograma previsto no artigo anterior deste Decreto não serão
interrompidos, suspensos ou postergados em razão de férias, licenças ou demais hipóteses de
afastamento do servidor.

Art. 28. Finalizado o procedimento de avaliação, será convertida, após a incidência do


fator de equalização, a nota preliminar em nota final de desempenho funcional.

Subseção II
Anexo II – Qualificação Profissional

Art. 29. O Anexo II deste Decreto, de denominação Qualificação Profissional, tem por
finalidade fomentar e valorar a capacitação profissional e a qualificação formal dos servidores,
com vista ao aperfeiçoamento das atividades prestadas pelo Órgão Administrador do Sistema
Penal.

Art. 30. As pontuações de qualificação profissional somente serão valoradas quando o


conteúdo declarado guardar correlação com as atribuições do cargo, com a formação exigida
para o ingresso no cargo ou com a função exercida no período avaliado, acompanhadas das
seguintes informações:
I – data da conclusão do curso ou da atividade;
II – descrição da carga horária total, excetuado para a publicação de livros de conteúdo
técnico e de artigos científicos; e
III – declaração do servidor expondo as razões de pertinência temática, quando
relacionada à função exercida.

§ 1º A correlação será presumida quando o conteúdo do curso ou da atividade forem


afetos a áreas de segurança, de administração e daquelas previstas no inciso I do art. 75 da Lei
Federal 7.210, de 11 de julho de 1984, bem como quando realizadas em razão de designação do
Secretário de Estado da Administração Penitenciária ou do Superintendente dos Serviços
Penitenciários.

§ 2º Quando reconhecida, reiteradamente, a correlação de determinado curso ou


atividade pela Divisão de Recursos Humanos, a Comissão de Promoção Funcional poderá
converter a temática da área como presumível, de modo a dispensar a realização da declaração a
que se refere o inciso III deste artigo.

§ 3º Para o reconhecimento das atividades designadas pelas autoridades citadas no § 1º


deste artigo, será necessária a apresentação do respectivo documento comprobatório.

§ 4º Não serão valoradas as seguintes certificações:


a) cursos de graduação, de especialização, de mestrado e de doutorado não reconhecidos
ou revalidados pelo Ministério da Educação;
b) graduação em nível superior que se constitua em exigência ou requisito legal para
ingressar no cargo;
c) titulação apresentada em provas para o ingresso no respectivo cargo; e
d) curso preparatório para o concurso, inclusive como docente, painelista e palestrante.

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Art. 31. Os certificados, diplomas e comprovantes correspondentes às atividades de
qualificação profissional apenas serão considerados quando concluídos durante o período
avaliado, excetuada a apresentação de titulações constantes do item 1 do Anexo II deste Decreto
no tocante ao primeiro período avaliado após o ingresso na carreira, hipótese em que poderão ser
apresentados documentos pretéritos, desde que não configurada alguma das previsões constantes
do § 4º do art. 30 deste Decreto.

Subseção III
Anexo III – Atividades Destacadas

Art. 32. O Anexo III deste Decreto, de denominação Atividades Destacadas, tem por
finalidade estimular os servidores a assumirem funções consideradas de destacada relevância
pelo Órgão Administrador do Sistema Penal, retribuindo-os pela maior dedicação exigida para o
desempenho da atividade laboral e pela responsabilidade adicional advinda do encargo.

Art. 33. As atividades destacadas terão seus efeitos computados a contar de ato
publicado no Diário Oficial Eletrônico do Estado, sendo valoradas em conformidade com as
limitações, quantitativas e temporais, discriminadas no referido anexo, observado o intervalo
correspondente ao período avaliado.

Parágrafo único. Excetuam-se da regra de publicidade prevista no “caput” deste artigo


os servidores responsáveis por contas públicas e aqueles a que for atribuída indicação de
distinção, itens 7 e 8 do Anexo III deste Decreto, respectivamente.

Art. 34. A Superintendência dos Serviços Penitenciários deverá manter listas


atualizadas dos servidores designados para o desempenho das atividades previstas no item 1 do
Anexo III deste Decreto, conferindo publicidade imediata sempre que promovidas alterações.

Subseção IV
Anexo IV – Provimento Incentivado

Art. 35. O Anexo IV deste Decreto, de denominação Provimento Incentivado, tem por
finalidade ampliar o interesse dos servidores na ocupação de vagas cujo provimento deseje o
Órgão Administrador do Sistema Penal estimular, em especial quando a demanda local por
efetivo funcional não é naturalmente atendida ou quando a política penitenciária recomende a
realização de seleção qualificada de servidores.

Art. 36. A contagem temporal, para os fins de pontuação ao provimento incentivado,


somente será iniciada a partir da publicação deste Regulamento, sendo desconsiderados,
portanto, os períodos e locais de lotação pretéritos.

Parágrafo único. O cômputo do desempenho de serviço no mesmo local, previsto no


item 2 do Anexo IV deste Decreto, não será interrompido quando a mudança de lotação ocorrer
“ex officio”.

Art. 37. Além da possibilidade descrita no subitem 1.5 do Anexo IV deste Decreto, o
Órgão Administrador do Sistema Penal, a cada quatro anos, deverá revalidar, incluir ou suprimir
locais indicados no próprio Regulamento como de provimento incentivado.

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Parágrafo único. Quando realizadas inclusões ou supressões previstas no “caput”
deste artigo, os efeitos da medida somente terão repercussão a partir do período avaliado
subsequente.

Subseção V
Anexo V – Valorização do Servidor pelo Trabalho Prisional

Art. 38. O Anexo V desde Decreto, de denominação Valorização do Servidor pelo


Trabalho Prisional, tem por finalidade retribuir os servidores que, pelo seu trabalho, oportunizam
condições de plena segurança ao desenvolvimento do trabalho prisional remunerado interno,
criando, desta forma, mecanismo de estímulo ao aumento dos índices desta política pública.

Art. 39. A contagem temporal, para os fins de pontuação, somente será iniciada a partir
da publicação deste Regulamento, sendo desconsiderados, portanto, os períodos e locais de
lotação pretéritos.

Art. 40. A Divisão de Trabalho Prisional do Departamento de Tratamento Penal deverá


registrar no Sistema Informatizado Específico, até o dia 15 de julho de cada ano, os
estabelecimentos penais com presença de trabalho remunerado interno, identificando o
percentual deste índice correspondente a cada unidade.

Subseção VI
Anexo VI – Ferimento em Ação

Art. 41. O Anexo VI deste Decreto, de denominação Ferimento em Ação, tem por
finalidade compensar os servidores que venham a sofrer lesão corporal em razão do exercício de
suas atividades laborais.

Art. 42. O ferimento em ação, a ser previamente validado pelo órgão de perícia oficial
do Estado, somente será valorado por solicitação do servidor e após o reconhecimento, pela
autoridade máxima da Superintendência dos Serviços Penitenciários, de que a lesão sofrida se
deu em decorrência de participação em operação relativa às atividades fins dos órgãos
integrantes da segurança pública.

§ 1º O ferimento em ação será pontuado uma única vez, sendo computado no período
avaliado em que publicado o seu reconhecimento.

§ 2º As pontuações previstas neste anexo somente serão valoradas quando não


concedida a promoção extraordinária pelo mesmo fato, constituindo a atribuição de tal
pontuação, inclusive, causa preclusiva de concessão futura desta última hipótese de ascensão
funcional.

Subseção VII
Anexo VII - Demérito

Art. 43. O Anexo VII deste Decreto, de denominação Demérito, tem por finalidade
acrescer pontuação negativa aos servidores que praticarem condutas funcionais sujeitas a sanções
disciplinares administrativas, na medida em que tais penalidades, uma vez que configuram ações
reprováveis pelo Órgão Administrador do Sistema Penal, devem impactar a aferição do
merecimento.

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Art. 44. A pontuação de demérito será adicionada na primeira nota de avaliação
institucional subsequente à publicação da penalidade, irrecorrível administrativamente, imposta
ao servidor.

Subseção VIII
Anexo VIII – Teste de Aptidão Física – TAF

Art. 45. O Anexo VIII deste Decreto, de denominação Teste de Aptidão Física, tem por
finalidade fomentar a prática de atividades físicas, como forma de melhorar a saúde dos
servidores, reduzindo, inclusive, o número de afastamentos médicos, e como meio de qualificar a
atividade de segurança desenvolvida pela Superintendência dos Serviços Penitenciários.

Art. 46. Será facultada a organização do teste de aptidão física pela Superintendência
dos Serviços Penitenciários, garantindo-se, quando realizado, o acesso a todos os servidores
interessados.

Parágrafo único. A organização do teste de aptidão física será de responsabilidade da


Escola do Serviço Penitenciário, que deverá, previamente à realização de cada evento,
encaminhar o regulamento do cronograma das atividades para a homologação do
Superintendente dos Serviços Penitenciários.

CAPÍTULO V
COMISSÃO DE PROMOÇÃO FUNCIONAL

Art. 47. Fica instituída a Comissão de Promoção Funcional, com a finalidade de


orientar e decidir acerca das atividades relativas às promoções funcionais.

Art. 48. A Comissão de Promoção Funcional será composta pela seguinte estrutura:
I – como membros:
a) Superintendente dos Serviços Penitenciários;
b) Corregedor-Geral do Sistema Penitenciário;
c) Diretor do Departamento Administrativo;
d) Coordenador da Assessoria Jurídica; e
e) Chefe da Divisão de Controle Interno.
II – como convidados, representantes das seguintes departamentalizações:
a) Departamento de Segurança e Execução Penal;
b) Departamento de Tratamento Penal;
c) Divisão de Recursos Humanos;
d) Divisão de Tecnologia e Informação; e
e) Assessoria Jurídica do Órgão Administrador do Sistema Penal.

§ 1º A coordenação da comissão caberá ao Superintendente dos Serviços


Penitenciários.

§ 2º Os convidados, indicados pelas respectivas chefias das departamentalizações


dispostas no inciso II deste artigo, auxiliarão o desenvolvimento das atividades da comissão,
prestando esclarecimentos técnicos acerca das correspondentes áreas de atuação.

CAPÍTULO VI
RECONSIDERAÇÃO E RECURSO

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Art. 49. A Divisão de Recursos Humanos da Superintendência dos Serviços
Penitenciários elaborará e publicará na “intranet” as listas preliminares até dia 31 de julho do ano
vigente.

Art. 50. Os servidores terão até o dia 3 de agosto para interporem recurso, por meio do
Sistema Informatizado Específico, direcionado ao responsável pela valoração do respectivo item
ou subitem impugnado na Divisão de Recursos Humanos, a quem incumbirá o juízo de
admissibilidade recursal.

Parágrafo único. Salvo pedido de correção de erro material, não serão objeto de
recurso as questões relacionadas à avaliação de desempenho funcional, pois já exauridas na
hipótese descrita nos incisos V a VII do art. 26 deste Decreto.

Art. 51. Recebido o pedido, o servidor responsável pela valoração do item ou subitem
impugnado poderá:
I – reconsiderar sua decisão, procedendo, motivadamente, até o dia 13 de agosto, à
correção da avaliação; ou
II – entendendo por manter sua decisão, encaminhar o recurso, em prazo idêntico,
acompanhado de justificativa, ao Chefe da Divisão de Recursos Humanos para a análise e a
deliberação.

Art. 52. O Chefe da Divisão de Recursos Humanos decidirá acerca do recurso


interposto até o dia 23 de agosto, data limite para que seja dada ciência ao servidor.

Art. 53. O servidor interessado poderá, no prazo de até três dias úteis, a contar da
ciência do indeferimento da decisão proferida pelo Chefe da Divisão de Recursos Humanos,
interpor novo recurso direcionado à Comissão de Promoção Funcional.

Art. 54. A Comissão de Promoção Funcional terá até o dia 10 de setembro para
analisar e emitir decisão sobre os recursos interpostos, atuando como última instância
administrativa.

Art. 55. Nos casos em que a data final dos prazos constantes dos artigos previstos neste
Capítulo não seja considerada dia útil, a exemplo de feriados e finais de semana, o prazo para o
cumprimento da atividade será postergado para o dia útil imediatamente subsequente.

Parágrafo único. Ocorrida a hipótese prevista no “caput”, não haverá compensação de


dias para a etapa seguinte, mantendo-se hígidos os prazos previstos.

CAPÍTULO VII
LISTA CORRECIONAL

Art. 56. A Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário deverá registrar no Sistema


Informatizado Específico, até o dia 15 de setembro de cada ano, os servidores que incorram nas
hipóteses do inciso II do art. 11 e inciso II do art. 15, ambos deste Decreto.

CAPÍTULO VIII
EFETIVAÇÃO DAS PROMOÇÕES

Art. 57. A Divisão de Recursos Humanos da Superintendência dos Serviços


Penitenciários elaborará e publicará no Diário Oficial Eletrônico do Estado as listas definitivas
até o dia 20 de setembro do ano vigente.
http://www.al.rs.gov.br/legis 12
Art. 58. Recebidas as listas de antiguidade e de merecimento, o Superintendente dos
Serviços Penitenciários, após a homologação, as encaminhará ao Secretário de Estado da
Administração Penitenciária, que as remeterá ao Governador do Estado para a efetivação das
promoções, observado o disposto no § 6º do art. 31 da Constituição Estadual.

Art. 59. A Comissão de Promoção Funcional, até o dia 20 de outubro de cada ano,
tendo por base a coleta do percentual mínimo de 2% da totalidade das avaliações realizadas no
período avaliado, deve se reunir para proceder ao controle interno das notas atribuídas,
promovendo a análise da exatidão e da correlação dos itens e subitens valorados, assim como do
conteúdo da documentação apresentada pelos interessados.

Parágrafo único. O percentual mínimo a que se refere o “caput” deste artigo será
escolhido de forma randômica, preferencialmente via Sistema Informatizado Específico,
observada a proporção em relação a cada cargo, sem prejuízo da análise adicional de casos
pontuais definidos a critério da própria Comissão.

Art. 60. Finalizada a atividade, a Comissão de Promoção Funcional deverá emitir


relatório conclusivo sobre os trabalhos efetuados, remetendo-o ao Secretário de Estado da
Administração Penitenciária, até o dia 30 de outubro de cada ano, para a ciência.

Art. 61. Será declarado sem efeito, em benefício daquele a quem cabia o direito, o ato
que formalizou indevidamente a promoção.

§ 1º O servidor a quem cabia a promoção será indenizado pela diferença de


remuneração a que teria direito, observados os prazos prescricionais.

§ 2º O servidor promovido indevidamente não ficará obrigado a restituir o que a mais


tiver recebido, salvo em caso de dolo ou de má-fé.

CAPÍTULO IX
PERÍODO DE TRANSIÇÃO

Art. 62. O primeiro procedimento de promoções ordinárias sob a vigência deste


Regulamento compreenderá, excepcionalmente, o período avaliado correspondente ao dia 1º de
janeiro de 2019 a 30 de abril de 2020, regendo-se em conformidade com as seguintes diretrizes:
I – será utilizado, para os fins de valoração do desempenho funcional do servidor, o
formulário disposto no Anexo II do Decreto nº 54.296, de 25 de outubro de 2018, não se
aplicando, neste período de transição, as regras constantes dos arts. 23 a 28 deste Decreto.
II – os certificados, diplomas e comprovantes relativos à qualificação profissional,
Anexo II deste Decreto, e às atividades destacadas no Anexo III deste Decreto apenas serão
considerados quando corresponderem ao interregno previsto no “caput” deste artigo, excetuadas
as titulações previstas no item 1 do Anexo II deste Decreto, que poderão ser valoradas mesmo
quando concluídas anteriormente ao referido marco temporal, desde que tenham sido validadas
até 31 de dezembro de 2018 no Sistema Informatizado utilizado à época para os fins de
promoção;
III – para a valoração das titulações excetuadas no inciso II deste artigo, o servidor
deverá revalidá-las no Sistema Informatizado Específico, atendendo a regra disposta no art. 30
deste Decreto;
IV – a exceção prevista no inciso II deste artigo não será permitida quando o servidor
interessado já tiver sido promovido posteriormente à data da conclusão da titulação que pretende
valorar;
http://www.al.rs.gov.br/legis 13
V – será possível o reconhecimento das atividades destacadas do item 1 do Anexo III
deste Decreto por meio de certidão da chefia imediata do servidor, observadas as limitações
temporais e quantitativas discriminadas no referido Anexo III;
VI – a comprovação de participação nas atividades de comissão dispostas no item 3 do
Anexo III deste Decreto será valorada de forma integral pela demonstração da publicação de
designação no Diário Oficial do Estado, acompanhada de certidão do Presidente atestando a
efetiva participação do servidor;
VII – a comprovação de participação nas atividades dispostas no item 4 do Anexo III
deste Decreto será valorada de forma integral pela demonstração da publicação de designação no
Diário Oficial Eletrônico do Estado, acompanhada da entrega dos relatórios mensais, que, neste
período de transição, poderão ser substituídos pelos atestes de execução ou, quando inexistentes,
por certidão da chefia imediata do servidor;
VIII – será valorada a atuação do suplente, como se titular fosse, nas atividades de
gestão e de fiscalização de instrumentos constantes do item 4 do Anexo III deste Decreto;
IX – a pontuação do item 4 do Anexo III deste Decreto será valorada por mês de
exercício; e
X – os anexos I, IV, V, VI, VII e VIII deste Decreto não serão considerados para a
composição da nota para a promoção.

Art. 63. As regras procedimentais de transição previstas no inciso V a VIII do art. 62


deste Decreto terão seus efeitos estendidos ao período avaliado compreendido entre 1º de maio
de 2020 até a data de publicação deste Decreto.

Art. 64. A nota para a promoção por merecimento obtida no primeiro período avaliado,
correspondente ao período de transição descrito neste Capítulo, não integrará o histórico
funcional para as futuras promoções.

Art. 65. A Superintendência dos Serviços Penitenciários, em relação ao primeiro


procedimento de promoções ordinárias regido por este Regulamento, poderá realizar normativa
interna para definir cronograma específico correspondente ao processo de aferição e
homologação das listas de promoção, ressalvada a alteração dos termos inicial e final do período
avaliado previsto no “caput” do art. 62 deste Decreto.

CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 66. Nos casos não previstos neste Regulamento, caberá decisão do Secretário de
Estado da Administração Penitenciária, mediante proposta motivada do Superintendente dos
Serviços Penitenciários ou “ex officio”.

Art. 67. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogado o
Decreto nº 54.296, de 25 de outubro de 2018.

PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 9 de fevereiro de 2021.

ANEXO I
DESEMPENHO FUNCIONAL

O presente Anexo tem por finalidade a avaliação subjetiva de desempenho do servidor


em relação aos indicadores qualitativos dispostos nos 20 subitens constantes dos itens 1 e 2,
sistematizados de forma a aferir a qualidade das atividades prestadas, bem como a mensurar em
http://www.al.rs.gov.br/legis 14
que medida o trabalho realizado corresponde às expectativas e necessidades do Órgão
Administrador do Sistema Penal.

1. Disposições Gerais

1.1 A pontuação máxima validada nos itens deste Anexo será de 300 pontos, sendo qualquer
excedente desconsiderado para a integralização da avaliação institucional, inclusive aqueles
acrescidos pelo fator de equalização disposto no art. 21 deste Decreto.

2. Parâmetros de Pontuação

2.1 Indicadores do item 1

2.1.1 O formulário correspondente ao item 1 é composto por indicadores a serem avaliados


objetivamente, com base nos conceitos Insuficiente, Regular, Bom, Ótimo e Excepcional, aos
quais correspondem as pontuações trazidas na escala a seguir:

2.1.2. Escala de Pontuação


ESCALA DE PONTUAÇÃO PARA OS INDICADORES DO ITEM 1

Inicial Final Inicial Final Inicial Final Inicial Final Inicial Final

1,0 5,0 5,1 6,0 6,1 8,0 8,1 9,9 10

Insuficiente Regular Bom Ótimo Excepcional

Legenda:
Insuficiente - Apresenta desempenho que sempre requer melhora, demonstrando relevantes
deficiências na execução das atividades diárias.
Regular - Apresenta desempenho inferior ao esperado pela Administração, ainda assim em
níveis aceitáveis. Falhas ocasionais impediram um melhor resultado. Embora demonstre
capacidade em superar suas deficiências, seu desempenho caracterizou-se por certa instabilidade,
oscilando entre bons e maus momentos.
Bom - Apresenta desempenho compatível ao esperado pela Administração, demonstrando boa
postura profissional e atendendo satisfatoriamente as expectativas que recaem sobre sua atuação.
Ótimo - Revela desempenho superior àquele esperado do servidor médio, apresentando
resultados que ultrapassam as expectativas.
Excepcional - Apresenta desempenho impecável, inquestionável, extraordinário, destacando-se
sobremaneira em relação aos demais colegas. Sua exímia atuação é notoriamente reconhecida,
em especial pela equipe a qual pertence.

2.1.2.1 As notas correspondentes aos conceitos Insuficiente, Ótimo e Excepcional deverão ser
obrigatoriamente justificadas pelo avaliador, que se pautará pelas descrições trazidas em relação
a cada um dos indicadores.

http://www.al.rs.gov.br/legis 15
2.1.3 Tabela de Avaliação
ITEM 1

Subitem Descrição Nota


Respeito à legislação, às normas disciplinares e às orientações gerais
1.1 Respeito e Disciplina exaradas pela chefia, com a adoção de comportamento profissional ético e
ilibado.

JUSTIFICATIVA

Interesse, entusiasmo e determinação na execução das atividades


1.2 Dedicação
correlatas ao cargo ou função.

JUSTIFICATIVA

Responsabilidade, zelo, comprometimento e seriedade com que o servidor


1.3 Responsabilidade desempenha as atividades, tarefas, atribuições e metas estabelecidas pela
Instituição.

JUSTIFICATIVA

Pronta disposição e presteza no cumprimento das demandas de trabalho


1.4 Disponibilidade
repassadas pelos superiores hierárquicos.

JUSTIFICATIVA

Capacidade de adequar-se às mudanças, de assumir diferentes


1.5 Adaptabilidade responsabilidades e de executar demandas variadas no transcorrer das
atividades desempenhadas pelo servidor.

JUSTIFICATIVA

Aptidão de contribuir espontaneamente para o desempenho das atividades


e solução dos problemas, evidenciada na capacidade de buscar e indicar
1.6 Proatividade alternativas para encaminhamentos que demandem ações que extrapolam
os procedimentos ordinários, assumindo o servidor, de forma voluntária,
responsabilidades não impostas pela chefia ou pela legislação.

JUSTIFICATIVA

Habilidade de mobilizar e coordenar outros servidores na consecução dos


1.7 Liderança
objetivos institucionais.

JUSTIFICATIVA

Assertividade e responsabilidade na tomada de decisão, a qual deverá


1.8 Decisão pautar-se obrigatoriamente no interesse público e na busca dos fins
almejados pelo Órgão Administrador do Sistema Penal.

JUSTIFICATIVA

Capacidade de sistematização do trabalho desenvolvido, mantendo o local


1.9 Organização e o material em condições de serem prontamente utilizados, acessados ou
consultados, oportunizando a prestação de informações rápidas e precisas.

JUSTIFICATIVA

Capacidade de conceber antecipadamente as ações de forma ordenada,


lógica e racional, por meio do desenvolvimento de estratégias programadas
1.10 Planejamento
destinadas a atingir os objetivos da equipe, a partir da análise de contexto e
da avaliação dos recursos disponíveis.

JUSTIFICATIVA

Quantidade de atividades executadas com correção e eficiência, observado


1.11 Produtividade
o grau de complexidade de cada demanda.

JUSTIFICATIVA

http://www.al.rs.gov.br/legis 16
ITEM 1

Subitem Descrição Nota

Efetividade das atividades desenvolvidas, considerando o nível de precisão,


1.12 Êxito nas Atividades
exatidão, correção, confiabilidade, exatidão e clareza.

JUSTIFICATIVA

Estrito cumprimento das determinações repassadas pelos superiores


Cumprimento das
1.13 hierárquicos que digam respeito especificamente às atividades e demandas
Determinações
desenvolvidas pelo servidor.

JUSTIFICATIVA

Relacionamento Forma de interação e relacionamento com superiores, subordinados e


1.14
Interpessoal servidores em relação aos quais não detém nenhuma relação hierárquica.

JUSTIFICATIVA

Urbanidade com o Conduta pessoal no relacionamento com o público externo e com as


1.15 Público e Pessoas pessoas presas, demonstrando educação, cordialidade e comportamento
Presas ético no trato pessoal.

JUSTIFICATIVA

Conhecimento do Conhecimento de todas as atividades, tarefas, rotinas, atribuições e


1.16
Setor competências relativas ao setor de lotação do servidor.

JUSTIFICATIVA

Conhecimento da estrutura organizacional, dos fluxos administrativos e das


Conhecimento da
atribuições de cada unidade administrativa da instituição, bem como das
1.17 Estrutura do Órgão
atividades desenvolvidas pelas carreiras que integram o seu quadro
Prisional
funcional.

JUSTIFICATIVA

Conhecimento da legislação relacionada às atividades desenvolvidas pela


Conhecimento da
1.18 instituição, com especial relevo às normas que dizem respeito às
Legislação
atribuições do cargo ou função.

JUSTIFICATIVA

2.2 Indicadores do item 2

2.2.1 O formulário correspondente ao item 2 é composto por indicadores a serem avaliados


objetivamente, com base nos conceitos Nunca Atende, Frequentemente Atende, Quase Sempre
Atende e Sempre Atende, aos quais correspondem as pontuações trazidas na escala a seguir:

2.2.2 Escala de Pontuação


ESCALA DE PONTUAÇÃO PARA OS INDICADORES DO ITEM 2

Nota Nota Nota Nota

0 6 8 10

Nunca Atende Frequentemente Atende Quase Sempre Atende Sempre Atende

2.2.2.1 As notas relativas aos conceitos Quase Sempre Atende, Frequentemente Atende e Nunca
Atende deverão ser obrigatoriamente justificadas pelo avaliador, que se pautará pelas descrições
trazidas em relação a cada um dos indicadores.
http://www.al.rs.gov.br/legis 17
2.2.3 Tabela de Avaliação
ITEM 2

Subitem Descrição Nota

Frequência com que o servidor cumpre os horários correspondentes à


2.1 Pontualidade jornada de trabalho previamente estabelecida, sem atrasos ou saídas
antecipadas.

JUSTIFICATIVA

Frequência com que o servidor comparece ao trabalho, sem ausências,


2.2 Assiduidade exceto aquelas consideradas justificadas pela legislação que regulamenta o
serviço público estadual.

JUSTIFICATIVA

2.2.3.1 A aferição dos subitens constantes do item 2 deverá se dar com base no controle de
efetividade do servidor, devendo a nota a ele atribuída manter correspondência com a respectiva
documentação comprobatória.

ANEXO II
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

O presente Anexo tem por finalidade fomentar e valorar a capacitação profissional e a


qualificação formal do servidor, visando, assim, ao consequente aperfeiçoamento das atividades
prestadas pelo Órgão Administrador do Sistema Penal.

1. Disposições Gerais

1.1 A pontuação máxima validada nos itens deste Anexo será de 300 pontos, sendo qualquer
excedente desconsiderado para a integralização da avaliação institucional.

2. Parâmetros de Pontuação

2.1 Quadro de pontuação para o Item 1


ITEM 1

Pontuação
Subitem Pontuação Modo de Limite por
unitária pontuação item
1.1 Doutorado 210
1.2 Mestrado 140 até 01
1.3 Licenciatura e Bacharelado 105 titulação por
210
1.4 Especialização com trabalho de conclusão 70 período
avaliado
1.5 Tecnólogo 70
1.6 Especialização sem trabalho de conclusão 50

2.1.1 A valoração das titulações previstas no Item 1 se dará mediante apresentação de cópia
autenticada do diploma ou do certificado de conclusão do curso e, excetuada a especialização
constante do subitem 1.6, de exemplar digital da tese, dissertação ou trabalho final de curso.

http://www.al.rs.gov.br/legis 18
2.2 Quadro de pontuação para o Item 2
ITEM 2
Pontuação
Subitem Pontuação Modo de Limite por Limite por
unitária pontuação subitem item
Outras atividades de qualificação
2.1 0,3
operacional em segurança
hora/aula 45
2.2 Outras atividades de qualificação 0,15

Atuação como docente, painelista,


palestrante, etc., designado pelo Órgão
2.3 0,7 hora/aula 35
Administrador do Sistema Penal, em
eventos internos
Atuação como docente, painelista,
palestrante, etc., designado pelo Órgão 90
2.4 3,5 hora/aula 35
Administrador do Sistema Penal, em
eventos externos
Atuação como docente, painelista,
2.5 palestrante, etc., sem designação 0,35 hora/aula 35
específica, em eventos externos
Artigos científicos publicados em revistas artigo
2.6 3 9
científicas com conselho editorial publicado
livro
2.7 Publicação de livros de conteúdo técnico 10 10
publicado

2.2.1 Serão valoradas como outras atividades de qualificação operacional em segurança as


capacitações nas quais as atividades práticas representem pelo menos 50% da carga horária
certificada.

ANEXO III
ATIVIDADES DESTACADAS

O presente Anexo tem por finalidade estimular os servidores a assumirem funções


consideradas de destacada relevância pelo Órgão Administrador do Sistema Penal, retribuindo-os
pela maior dedicação exigida para o desempenho da atividade laboral e pela responsabilidade
adicional advinda do encargo.

1. Disposições Gerais

1.1 A pontuação máxima validada nos itens deste Anexo será de 300 pontos, sendo qualquer
excedente desconsiderado para a integralização da avaliação institucional;

1.2 Para fins de cômputo de acréscimos mensais, será considerado como mês de exercício apenas
o período superior ou idêntico a 20 dias;

1.3 À exceção da pontuação por substituição de função gratificada, não poderão ser cumuladas
as pontuações dos Itens 1 e 2 deste Anexo, prevalecendo a maior valoração para o servidor que
ambas desempenhar;

2. Parâmetros de Pontuação

2.1 Quadro de pontuação para o Item 1

http://www.al.rs.gov.br/legis 19
ITEM 1

Pontuação
Limite de
Subitem
indicados Por Por mês de Limite por Limite por
designa exercício subitem item

Coordenador Operacional
1.1 1 6 1,5 24
Regional

Coordenador Técnico
1.2 1 6 1,5 24
Regional

1.3 Gestor de Frota Regional 1 6 1,5 24

1.4 Chefe de Segurança 1 6 1,5 24

1.5 Coordenador Técnico 1 6 1,5 24

1.6 Coordenador Administrativo 1 6 1,5 24

1.7 Auxiliar Administrativo 0-3 4 1,25 19


24
1.8 Auxiliar de Segurança 0-3 4 1,25 19

Responsável pela
1.9 1 4 1,25 19
Manutenção

Responsável pela Lei de


1.10 2 4 1,25 19
Acesso à Informação

1.11 Supervisor da Segurança 5 2 1 14

Supervisor de Tecnologias e
1.12 1 2 1 14
Sistemas

Supervisor da Sala de
1.13 5 2 1 14
Revista

1.14 Ponto Focal Externo N/A 2 1 14

2.1.1 Pontuará pelo desempenho de atividade destacada o servidor formalmente reconhecido em


exercício por período superior a 6 meses;
2.1.2 Os subitens de coordenador operacional regional, coordenador técnico regional e gestor de
frota regional são de pontuação exclusiva nas Delegacias Penitenciárias Regionais;

2.1.3 Os subitens de chefe de segurança, coordenador técnico, coordenador administrativo,


auxiliar administrativo, auxiliar de segurança, responsável pela manutenção, supervisor de
segurança, supervisor de tecnologia e sistemas e supervisor da sala de revista são de pontuação
exclusiva dos estabelecimentos penais;

2.1.4 Somente pontuará o coordenador técnico que desempenhe a atividade destacada em


estabelecimento penal com 10 ou mais Técnicos Superiores Penitenciários em exercício no
período avaliado;

2.1.5 Poderão ser indicados até 3 auxiliares por estabelecimento penal, a critério do respectivo
administrador, como atividade destacada, de acordo com a média da população prisional no
período avaliado, sendo:

http://www.al.rs.gov.br/legis 20
2.1.5.1 1auxiliar administrativo e 1 auxiliar de segurança para população prisional de 200 a 500
pessoas presas;

2.1.5.2 2 auxiliares administrativos e 2 auxiliares de segurança para população prisional de 501 a


1000 pessoas presas; e

2.1.5.3 3 auxiliares administrativos e 3 auxiliares de segurança para população prisional acima


de 1000 pessoas presas;

2.1.6 Poderão ser pontuados tantos supervisores quantos forem necessários para o funcionamento
do estabelecimento penal, a critério do administrador, devendo a pontuação geral ser distribuída
entre os indicados, até o limite de 70 pontos totais e de 14 pontos por supervisor, nas mesmas
proporções indicadas pela designação e por mês de exercício no subitem 1.11 do Item 1;

2.1.7 Exclusivamente para fins de pontuação no processo de aferição, a Divisão de


Monitoramento Eletrônico será equiparada a estabelecimento penal, aplicando-se a regra
disposta no enumerado 2.1.6;

2.1.8 Pontuará como responsável pela Lei de Acesso à Informação o servidor que, indicado pelo
Secretário de Estado ou pelo Superintendente à Casa Civil, represente o Órgão Administrador do
Sistema Penal nos atos de cumprimento à referida legislação;

2.1.9 Pontuará como ponto focal externo o servidor que, indicado pelo Secretário de Estado ou
pelo Superintendente, atue como representante do Órgão Administrador do Sistema Penal na
qualidade de responsável pela interlocução junto aos demais órgãos ou entidades da
Administração Pública Direta ou Indireta, recebendo e repassando informações sobre projetos,
programas ou atividades de interesse da instituição.

2.2 Quadro de pontuação para o Item 2


ITEM 2

Pontuação

Subitem Por
Por Por mês Limite por Limite por
designação da
designação exercício subitem item
substituição

2.1 FG(E) 12 35 6 5,5 101

2.2 FG(E) 11 31 5 5 91

2.3 AS 06 31 5 5 91

2.4 FG(E) 10 27 4,5 4,5 81


101
2.5 FG(E) 09 24 4 4 72

2.6 FG(E) 08 20 3,5 3,5 62

2.7 FG(E) 07 16 3,5 3 52

2.8 FG(E) 06 12 3,5 2,5 42

http://www.al.rs.gov.br/legis 21
ITEM 2

Pontuação

Subitem Por
Por Por mês Limite por Limite por
designação da
designação exercício subitem item
substituição

2.9 FG(E) 05 9 3 2 33

2.10 FG(E) 04 6 3 1,5 24

2.2.1 Ao servidor designado substituto será atribuída a pontuação correspondente à designação


específica, somada à pontuação relativa ao período de exercício da substituição legal, a qual
deverá manter proporcionalidade com os dias efetivamente substituídos, devendo ser observado
o critério temporal disposto no parágrafo único do art. 61 da Lei 10.098/94.

2.2.1.1 Na hipótese prevista acima não será aplicada a regra constante do enumerado 1.2 das
Disposições Gerais deste Anexo.

2.2.2 Em caso de substituição, a pontuação atribuída ao servidor no item 2 estará limitada ao


limite do subitem correspondente à função, salvo nos casos em que a substituição se der fora da
cadeia hierárquica direta, permanecendo, neste caso, a limitação máxima de 101 pontos no item;

2.3 Quadro de pontuação para o Item 3


ITEM 3

Pontuação
Subitem Atividade
Pontuação Modo de Limite por Limite por Limite por
unitária pontuação comissão subitem item

Presidente 4 16

Comissão
3.1 Secretário 3 Reunião 12 64
Permanente

Membro 2 8

Presidente 16 16

Comissão Entrega do
3.2 Secretário 12 12 64
Especial objeto

Membro 8 8 64

Presidente 1 12
Comissão de
3.3 Relatório mensal 64
Fiscalização
Membro 1 12

Presidente 1,5 18
Conselho
3.4 Relatório mensal 18
Disciplinar
Membro 1 12

3.5 Conselho Presidente 4 Relatório mensal 16 16

http://www.al.rs.gov.br/legis 22
ITEM 3

Pontuação
Subitem Atividade
Pontuação Modo de Limite por Limite por Limite por
unitária pontuação comissão subitem item
Penitenciário
Membro 2 8

2.3.1 A comprovação da efetiva participação nos órgãos colegiados constantes do item 3 se dará
por relatório emitido e certificado pelas respectivas presidências, o qual deverá estar
acompanhado das atas de reunião; a participação somente será válida para o servidor
formalmente designado no Diário Oficial do Estado para o desempenho da atividade;
2.3.2 Comissão permanente é aquela designada para a realização de atividades inerentes ao pleno
funcionamento da instituição e sem prazo determinado;

2.3.3 Comissão especial é aquela designada para a realização de objeto específico e em tempo
determinado. A pontuação por participação em comissão especial será creditada quando da
entrega do objeto. A data base para definição do período avaliado no qual se computará a
pontuação é a data da entrega do objeto;

2.3.4 Os relatórios das comissões de fiscalização deverão ser vinculados ao número do


instrumento no Sistema de Finanças Públicas do Estado;

2.3.5 Pontuarão nos conselhos disciplinares dos estabelecimentos penais 1 presidente e até 2
membros;

2.3.6 Aplica-se ao Conselho Penitenciário o disposto no enumerado 2.3.1, sendo considerado


membro o servidor designado como Conselheiro Penitenciário.

2.4 Quadro de pontuação para o Item 4


ITEM 4

Pontuação
Subitem
Pontuação Modo de Limite por Limite por Limite por
unitária pontuação instrumento subitem item

4.1 Gestor de Parceria 3 36

Fiscal de Contratos com Mão


4.2 2 24
de Obra Exclusiva
Relatório
64 64
mensal
4.3 Gestor de Contratos 1 12

Fiscal de Contratos e
4.4 1 12
Convênios

2.4.1 Não serão pontuados suplentes para as atividades de gestão e de fiscalização de


instrumentos;

2.4.2 Poderão ser pontuados até 2 servidores por instrumento como titulares para a gestão e/ou
fiscalização;

http://www.al.rs.gov.br/legis 23
2.4.3 Os relatórios mensais deverão ser vinculados ao número do instrumento no Sistema de
Finanças Públicas do Estado.

2.5 Quadro de pontuação para o Item 5


ITEM 5

Pontuação
Subitem
Pontuação Modo de Limite por Limite por
unitária pontuação subitem item

Participação
5.1 Missão Institucional 24 24
em missão
24
Participação
5.2 Operação Integrada 5 15
em operação

2.5.1 A missão institucional pontuará a participação do servidor em ação integrada ou operação


conjunta fora do território estadual, a ser computada quando o afastamento se der por período
superior a 10 dias, devidamente publicado no Diário Oficial do Estado;

2.5.2 Quando, em decorrência da missão institucional, o servidor se enquadrar no disposto no art.


16 deste Decreto, a pontuação poderá ser computada no primeiro período avaliado subsequente
em que ocorrer a avaliação;

2.5.3 A pontuação por participação em operação integrada se dará pelo reconhecimento formal
da ação e de seus integrantes pelo Secretário de Estado da Administração Penitenciária.

2.5.4 Quadro de pontuação para o Item 6


ITEM 6

Pontuação
Subitem
Pontuação Modo de Limite por Limite por
unitária pontuação subitem item

6.1 Condecoração Interna 15 15

6.2 Condecoração Externa 10 Publicação 10 15

6.3 Voto de Louvor 10 10

2.6.1 A condecoração interna será computada para o servidor condecorado por ato do Secretario
de Estado da Administração Penitenciária, na forma do regulamento;

2.6.2 A condecoração externa será computada com a apresentação de certificado ou publicação


do ato por órgão da administração pública direta ou indireta;

2.6.3 O voto de louvor será computado com a apresentação da publicação do ato no Diário
Oficial do Estado, na forma do regulamento.

http://www.al.rs.gov.br/legis 24
2.7 Quadro de pontuação para o Item 7
ITEM 7

Pontuação
Subitem
Pontuação Modo de Limite por Limite por
unitária pontuação subitem item

7.1 Ordenador de Despesas 2 24


Mês de
24
exercício
7.2 Responsável por conta pública 1 12

2.7.1 O exercício do ordenador de despesas é assumido desde a data da publicação da designa no


Diário Oficial do Estado;

2.7.2 A comprovação do exercício do responsável por conta pública se dá pela apresentação do


extrato bancário e pela existência de débitos e/ou créditos dentro do mês de competência.

2.8 Quadro de pontuação para o Item 8


ITEM 8

Pontuação
Subitem
Pontuação Modo de Limite por Limite por
unitária pontuação subitem item

8.1 Distinção Secretário 20 20

8.2 Distinção Superintendente 15 Indicação 15 20

8.3 Distinção Geral 10 10

2.8.1 A Distinção constitui pontuação de livre indicação, tendo por finalidade prestigiar aqueles
servidores que, no período avaliado, tenham se destacado de forma singular no desempenho de
suas funções, vedada sua concessão aos detentores de função gratificada;

2.8.2 As indicações de Distinção serão limitadas, de acordo com a autoridade administrativa,


conforme os parâmetros a seguir colacionados:

2.8.2.1 Secretário de Estado da Administração Penitenciária: 15;

2.8.2.2 Superintendente dos Serviços Penitenciários: 10;


2.8.2.3 Diretor do Departamento de Segurança e Execução Penal: 6;
2.8.2.4 Diretor do Departamento de Tratamento Penal: 3;
2.8.2.5 Diretor do Departamento Administrativo: 3;
2.8.2.6 Diretor do Departamento de Planejamento: 2;
2.8.2.7 Diretor da Escola dos Serviços Penitenciários: 1;
2.8.2.8 Corregedor-Geral do Sistema Penitenciário: 1;
2.8.2.9 Delegados Penitenciários Regionais: 1 para cada 3 estabelecimentos penais vinculados à
respectiva região penitenciária;
2.8.2.10 Diretor de Estabelecimento Penal: 1.

http://www.al.rs.gov.br/legis 25
ANEXO IV
PROVIMENTO INCENTIVADO

O presente Anexo tem por finalidade ampliar o interesse dos servidores penitenciários
na ocupação de vagas cujo provimento deseje o Órgão Administrador do Sistema Penal
estimular, em especial quando a demanda local por efetivo funcional não é naturalmente
atendida ou quando a política penitenciária recomende a realização de seleção qualificada de
servidores.

1. Disposições Gerais

1.1 A pontuação máxima validada nos itens deste Anexo será de 65 pontos, sendo qualquer
excedente desconsiderado para a integralização da avaliação institucional;

2. Parâmetros de Pontuação

2.1 Quadro de pontuação para o Item 1


ITEM 1

Pontuação
Subitem
Pontuação Modo de Limite por Limite por
unitária pontuação subitem item

Penitenciária de Alta Segurança de


1.1 40 40
Charqueadas

Desempenho do serviço na sede central


1.2 da estrutura organizacional do Órgão 40 40
Administrador do Sistema Penal

Desempenho do serviço no Grupo de


1.3 40 40
Ações Especiais – GAES
Lotação 40
Desempenho do serviço nos Grupos de
1.4 20 20
Intervenção Regionais - GIR

Outros locais de provimento incentivado


devidamente reconhecidos por ato do
1.5 Secretário de Estado, conforme critérios 10 10
objetivos definidos em norma
regulamentar

2.1.1 Pontuará o servidor que desempenhar suas atividades durante todo o período avaliado em
um dos locais de provimento incentivado definidos no Item 1;

2.1.2 As vagas cujo provimento deverá ser incentivado referidas no subitem 1.2 são aquelas
vinculadas diretamente às unidades administrativas fisicamente situadas na sede central do
Órgão Administrador do Sistema Penal.

2.1.3 Quando realizadas inclusões ou supressões no reconhecimento de novos estabelecimentos


no subitem 1.5, os efeitos da medida somente terão repercussão no período avaliado
subsequente.

http://www.al.rs.gov.br/legis 26
2.2 Quadro de pontuação para o Item 2
ITEM 2

Pontuação
Subitem
Pontuação Modo de Limite por Limite por
unitária pontuação subitem item

Período
Desempenho do serviço no mesmo local
2.1 5 acumulado 40 40
por cada período de 01 ano subsequente
na lotação

2.2.1 Pontuará o servidor que, na data final do período avaliado, tiver desempenhado suas
atividades no mesmo local de lotação durante os últimos 12 meses, na proporção de 5 pontos
para cada período acumulado que nele esteve lotado, considerado o disposto no parágrafo único
do art. 36 deste Decreto;

2.2.2 A promoção, ainda que por antiguidade, acarretará o reinício da contagem dos períodos
acumulados para a aferição da pontuação a ser computada neste item.

ANEXO V
VALORIZAÇÃO DO SERVIDOR PELO TRABALHO PRISIONAL

O presente Anexo tem por finalidade retribuir os servidores que, pelo seu trabalho,
oportunizam condições de plena segurança ao desenvolvimento do trabalho prisional
remunerado interno, criando, desta forma, mecanismo de estímulo ao aumento dos índices desta
política pública.

1 Disposições Gerais

1.1 A pontuação máxima validada no item deste Anexo será de 35 pontos, sendo qualquer
excedente desconsiderado para a integralização da avaliação institucional;

2 Parâmetros de Pontuação

2.1 Quadro de pontuação para o Item 1

ITEM 1

Pontuação
Subitem
Pontuação Modo de Limite por Limite por
unitária pontuação subitem item

1% da população prisional do
1.1 estabelecimento penal desempenhando 3 3
trabalho interno remunerado

5% da população prisional do Lotação 35


1.2 estabelecimento penal desempenhando 5 5
trabalho interno remunerado

10% da população prisional do


1.3 10 10
estabelecimento penal desempenhando

http://www.al.rs.gov.br/legis 27
ITEM 1

Pontuação
Subitem
Pontuação Modo de Limite por Limite por
unitária pontuação subitem item
trabalho interno remunerado

15% da população prisional do


1.4 estabelecimento penal desempenhando 15 15
trabalho interno remunerado

20% da população prisional do


1.5 estabelecimento penal desempenhando 20 20
trabalho interno remunerado

25% da população prisional do


1.6 estabelecimento penal desempenhando 25 25
trabalho interno remunerado

30% da população prisional do


1.7 estabelecimento penal desempenhando 30 30
trabalho interno remunerado

35% da população prisional do


1.8 estabelecimento penal desempenhando 35 35
trabalho interno remunerado

2.1.1 Pontuará o servidor que estiver lotado por período superior a 6 meses em local enquadrado
nos subitens deste Anexo.

2.1.2 Considera-se trabalho prisional interno remunerado aquele que ocorra no interior do
estabelecimento penal e ao qual seja imprescindível a atuação de servidor para a sua efetivação,
independente da fonte de remuneração.

ANEXO VI
FERIMENTO EM AÇÃO

O presente Anexo tem por finalidade compensar o servidor penitenciário que venha a
sofrer lesão corporal em razão do exercício de suas atividades laborais, nos termos do art. 41
deste Decreto.

1 Parâmetros de Pontuação

http://www.al.rs.gov.br/legis 28
1.1 Quadro de pontuação para o Item 1

ITEM 1

Pontuação
Subitem
Limite por Limite por
subitem item

Ferimento em ação que resulte em afastamento superior a quinze dias,


1.1 desde que devidamente examinado e validado pelo órgão de perícia 10
oficial do Estado.
30
Ferimento em ação que resulte em lesão permanente, desde que
1.2 devidamente examinado e validado pelo órgão de perícia oficial do 30
Estado.

ANEXO VII
DEMÉRITO

O presente Anexo tem por finalidade acrescer pontuação negativa aos servidores que
praticarem condutas funcionais sujeitas a sanções disciplinares administrativas, na medida em
que tais penalidades, uma vez que configuram ações reprováveis pelo Órgão Administrador do
Sistema Penal, devem impactar a aferição do merecimento.

1 Parâmetros de Pontuação

1.1 Quadro de pontuação para o Item 1

ITEM 1

Pontuação
Subitem
Limite por Limite por
subitem item

1.1 Repreensão -40

1.2 Suspensão de até 10 dias convertida ou não em multa -80

1.3 Suspensão de até 30 dias convertida ou não em multa -120 -200

1.4 Suspensão por mais de 30 dias convertida ou não em multa -160

1.5 Demissão convertida em suspensão, convertida ou não em multa -200

ANEXO VIII
TESTE DE APTIDÃO FÍSICA

O presente Anexo tem por finalidade fomentar a prática de atividades físicas, como
forma de melhorar a saúde dos servidores, reduzindo, inclusive, o número de afastamentos

http://www.al.rs.gov.br/legis 29
médicos, bem assim como meio de qualificar a atividade de segurança desenvolvida pela
Superintendência dos Serviços Penitenciários.

1 Parâmetros de Pontuação

1.1 Quadro de pontuação para o Item 1

ITEM 1

Pontuação
Subitem
Limite por Limite por
subitem item

1.1 Aprovação em teste de aptidão física 10 10

2 Parâmetros de Avaliação

2.1 Teste de Aptidão Física – Masculino

Prova Até 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos Mais de 50 anos

Flexão abdominal 30 rept/min 27 rept/min 24 rept/min 21 rept/min

Flexão de braço 10 rept/min 9 rept/min 8 rept/min 7 rept/min

Corrida aeróbica (12 min) 2.400 m 2.300 m 2.200 m 2.100

2.2 Teste de Aptidão Física – Feminino

Prova Até 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos Mais de 50 anos

Flexão abdominal 20 rept/min 18 rept/min 16 rept/min 14 rept/min

Flexão de braço 10 rept/min 9 rept/min 8 rept/min 7 rept/min

Corrida aeróbica (12 min) 2.000 m 1.900 m 1.800 m 1.700 m

FIM DO DOCUMENTO

http://www.al.rs.gov.br/legis 30

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