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Alterações:
Lei nº 0427/82 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 0438/82 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 0547/82 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 0278/84 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 0299/84 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 0526/85 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 0430/85 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 0601/86 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 0956/88 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 1008/89 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 1011/89 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 1109/91 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 1139/92 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 1153/92 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 1235/93 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 1251/93 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 1259/94 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 1279/94 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 1280/94 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 1309/95 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 1335/95 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 1345/95 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 1346/95 (no rodapé desta Lei)
Lei Complementar nº 001/2000 (no rodapé desta Lei)
Lei nº 1.909/06 (no rodapé desta Lei)

LEI Nº 380 DE 29 DE OUTUBRO DE 1981.

Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores


Públicos Municipais.
A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, POR SEUS REPRESENTANTES
LEGAIS,

R E S O L V E:

ARTIGO 1º - Os Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo de Cabo Frio,ficam


regidos pelo Regime Jurídico, estabelecido neste Estatuto.
§ 1º - Para efeitos deste Estatuto, Funcionário é a pessoa legalmente investida em Cargo
Público Municipal (Permanente), de provimento efetivo ou em comissão.

ARTIGO 2º - Os Cargos Públicos são providos por:


I- nomeação
II - reintegração
III - transferência
IV - aproveitamento
V - readaptação
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ARTIGO 3º - O Funcionário não poderá, sem prejuízo de seu cargo, ser provido em
outro cargo efetivo ou admitido como contratado, salvo nos casos de acumulação legal.

ARTIGO 4º - A nomeação para Cargo de provimento Efetivo depende de prévia


habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos.

ARTIGO 5º - O Concurso de provas ou de provas e títulos para provimento de Cargos


por nomeação será sempre público, dele se dado prévia e ampla publicidade da abertura de
inscrições, requisitos exigidos, programas, realização, critérios de julgamento e tudo quando
disser respeito ao interesse dos possíveis candidatos.

ARTIGO 6º - O Concurso objetivará avaliar:


I- o conhecimento e a qualificação profissional, mediante provas ou provas e títulos;
II - as condições de sanidade físico-mental;
III - o desempenho das atividades do cargo, inclusive as condições psicológicas do
candidato, mediante estágio experimental.

ARTIGO 7º - Das instruções para o concurso contarão:


I- o limite de idade dos candidatos, que deverá variar de 18 (dezoito) anos
completos até 45 (quarenta e cinco) anos incompletos, dependentes da natureza do cargo a ser
provido;
II - o grau de instrução exigível, a ser comprovado mediante apresentação de
documento hábil;
III - o número de vagas a ser preenchida, distribuída por especialização, quando for o
caso;
IV - o prazo de validade das provas, será fixada nas instruções reguladoras do
concurso;
V - o prazo de duração do estágio experimental, que não será inferior a 6 (seis) nem
superior a 12 (doze) meses.
§ 1º - As instruções reguladoras do concurso serão aprovadas pelo Secretário Municipal
de Administração.
§ 2º - Além dos requisitos de que trata este Art., são exigíveis para inscrição em
Concurso público:
1 - nacionalidade brasileira ou portuguesa, desde que reconhecida, na forma da
legislação Federal pertinente, a igualdade de direitos e obrigações civis;
2 - pleno gozo dos direitos públicos;
3 - quitação das obrigações militares.

ARTIGO 8º - O candidato habilitado nas provas e no exame de sanidade físico-mental


será submetido a estágio experimental, mediante ato de designação do Secretário Municipal de
Administração.
Parágrafo Único: - O ato de designação indicará expressamente o prazo do estágio,
conforme o fixado pelas respectivas instruções reguladoras do concurso.

ARTIGO 9º - A designação prevista no Art. anterior observará a ordem de classificação


nas provas e o limite de vagas a serem preenchidas, percebendo o estagiário retribuição mínima,
correspondente a 80%(oitenta por cento) do vencimento do cargo, assegurada à diferença se
nomeado a final.

ARTIGO 10 - O candidato não aprovado no estágio experimental será considerado


inabilitado no concurso.
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ARTIGO 11 - Expirado o prazo do estágio experimental, a autoridade que tiver


designado o estagiário comunicará ao órgão promotor do concurso o resultado do desempenho
das atividades exercidas no cargo, inclusive suas condições psicológicas, idoneidade moral,
assiduidade, disciplina e eficiência, concluindo pela aprovação ou não do candidato.
§ 1º - O chefe imediato do estagiário encaminhará à autoridade referida neste Art., nos
15(quinze) dias anteriores ao término do estágio, relatório circunstanciado sobre o desempenho
das atividades do interessado, se motivo relevante não justificar encaminhamento antes deste
prazo.
§ 2º - Quando a autoridade competente para a avaliação concluir desfavoravelmente ao
estagiário fará publicar sua imediata dispensa.

ARTIGO 12 - A data da publicação do ato de nomeação será considerada, para todos os


efeitos, o início do exercício do cargo, salvo para a percepção da diferença de retribuição a que se
refere o Art. 9º e para aquisição de estabilidade, quando se computará o período do estágio
experimental.

ARTIGO 13 - A investidura em cargo em comissão ocorrerá com a posse, em cargo de


provimento efetivo, com o exercício.

ARTIGO 14 - São requisitos para a posse, além dos enumerados nos itens 1 a 3, do § 2º,
do Art. 7º, a declaração de bens.

ARTIGO 15 - Da posse se lavrará termos do qual constará compromisso de fiel


cumprimento dos deveres da função pública, e se consignará a apresentação de declaração de
bens de empossado, incluídos os do seu cônjuge, se for o caso.
Parágrafo Único: - Os termos de posse, acompanhados das respectivas declarações de
bens, deverão ser encaminhadas, dentro de 48(quarenta e oito) horas, à Secretaria Municipal de
Administração.

ARTIGO 16 - São competentes para dar posse:


I- o prefeito, os Secretários Municipais e demais autoridades que lhe sejam
diretamente subordinadas;
II - os Secretários Municipais, aos ocupantes do Cargo em comissão no âmbito das
respectivas Secretarias, inclusive aos dirigentes autarquias a estas vinculadas.

ARTIGO 17 - São requisitos para o exercício os mesmos estabelecidos para a posse.

ARTIGO 18 - E competente para dar exercício o Secretário Municipal de


Administração, quando se tratar de investidura em cargos de provimento efetivo.

ARTIGO 19 - A nomeação será feita:


I- em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de classe singular ou de cargo de
classe inicial de série de classe;
II - em comissão, quando se tratar de cargo que, em virtude de lei, assim deva ser
provido.

ARTIGO 20 - A nomeação em caráter efetivo obedecerá à origem rigorosa de


classificação dos candidatos em concurso.
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ARTIGO 21 - A reintegração, que decorrerá de decisão Administrativa ou judicial, é o


reingresso do funcionário exonerado ex-ofício ou demitido do serviço público municipal, com
ressarcimento do vencimento e vantagem e recolhimento dos direitos ligados ao cargo.

Parágrafo Único: - A decisão Administrativa que determinar a reintegração será sempre


proferida em pedido de reconsideração, recurso hierárquico ou revisão de processo.

ARTIGO 22 - A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado; se alterado, no


resultante da alteração; se extinto, neutro de vencimento equivalente, observada a habilitação
profissional.

ARTIGO 23 - Transferência é o ato de provimento do funcionário em outro de


denominação diversa e de retribuição equivalente.

ARTIGO 24 - Não poderá ser transferido o funcionário que não tenha adquirido
estabilidade.

ARTIGO 25 - Aproveitamento é o retorno ao serviço público municipal do funcionário


colocado em disponibilidade.

ARTIGO 26 - O funcionário em disponibilidade poderá ser aproveitado em cargos de


natureza e vencimento compatíveis com os do anteriormente ocupado.

Parágrafo Único: - Restabelecido o cargo, ainda que modificada sua denominação,


poderá nele ser aproveitado o funcionário posto em disponibilidade quando da sua extinção.

ARTIGO 27 - Havendo mais de um concorrente à mesma vaga,terá preferência o de


maior tempo de disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo de serviço público
municipal.

ARTIGO 28 - Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade, se


o funcionário não entrar em exercício no prazo legal salvo caso de doença comprovada em
inspeção médica.
ARTIGO 29 - O funcionário estável poderá ser readaptado ex-ofício ou a pedido em
função mais compatível, por motivo de saúde ou incapacidade física.

ARTIGO 30 - A readaptação de que o Art. anterior se fará por:


I- redução ou cometimento de encargos diversos daqueles que o funcionário estiver
exercendo, respeitadas as atribuições da série de classe a que pertencer, ou do cargo de classe
singular de que for ocupante;
II - provimento em outro cargo.

ARTIGO 31 - A readaptação será processada:


I- quando provisório, mediante ato do Secretário Municipal de Administração, pela
redução ou atribuição de novos encargos ao funcionário, na mesma ou em outra unidade
administrativa, considerada a hierarquia e as funções do seu cargo;
II - quando definitiva por ato do Prefeito para cargo vago, mediante transferência,
observados os requisitos de habilitação fixados para a classe respectiva.

ARTIGO 32 - Dar-se-á vacância do cargo ou da função na data do fato ou da publicação


do ato que implique desinvestidura.
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ARTIGO 33 - Dar-se-á exoneração ou dispensa:


I- a pedido;
II - ex-ofício.

Parágrafo Único: - A exoneração ou dispensa ex-ofício ocorrerá nas seguintes


hipóteses:
1 - de exercício de cargo em comissão ou função gratificada, salvo se a pedido, aceito
pela administração;
2 - de abandono de cargo, quando, extinta a punibilidade Administrativa por prescrição,
o funcionário não houver requerido exoneração.

ARTIGO 34 - O funcionário perderá o cargo:


I - em virtude de sentença judicial ou mediante processo Administrativo disciplinar em
que lhe tenha assegurado ampla defesa;
II - quando, por ser desnecessários, for extinto, ficando o seu ocupante, se estável, em
disponibilidade.

ARTIGO 35 - A remoção, a pedido ou ex-ofício, é o deslocamento do funcionário de


sua lotação.
§ 1º - A remoção só poderá dar-se para lotação em que houver claro.
§ 2º - O funcionário removido, quando em férias, não as interromperá.

ARTIGO 36 - A remoção por permuta será processada a pedido de ambos os


interessados.

ARTIGO 37 - Cabe ao Secretário Municipal de Administração expedir os atos de


remoção, após audiência dos titulares dos órgãos interessados.

ARTIGO 38 - O início, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no


assentamento individual do funcionário.
§ 1º - Ao entrar em exercício o funcionário apresentará ao órgão competente os
elementos necessários à abertura de seu assentamento individual.
§ 2º - O início do exercício e as alterações que nele ocorrerem serão comunicados ao
serviço de pessoal, pelo titular da unidade administrativa em que estiver servindo o funcionário.

ARTIGO 39 - O funcionário entrará em exercício no prazo de 30 (trinta) dias contados


da data:
I- da publicação de ato de nomeação em cargo efetivo;
II - da publicação do ato de reintegração, de transferência ou de aproveitamento;
III - da publicação do ato de provimento em função gratificada.

ARTIGO 40 - A transferência, a promoção e a readaptação por motivo de saúde não


interrompem o exercício, que é contado na nova classe a partir da validade do ato.

ARTIGO 41 - O funcionário terá exercício na unidade administrativa para a qual for


designado.

ARTIGO 42 - O funcionário será afastado do exercício de seu cargo:


I- enquanto durar o mandato legislativo ou executivo, Federal ou Estadual;
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II - enquanto durar o mandato de Prefeito ou Vice-Prefeito;


III - enquanto durar o mandato de Vereador;
IV - durante o lapso de tempo que mediar entre o registro da candidatura eleitoral e o dia
seguinte ao da eleição.

ARTIGO 43 - Preso preventivamente, pronunciado, denunciado por crime funcional ou


condenado por crime inafiançável em processo no qual não haja pronúncia, o funcionário será
afastado do exercício do cargo, até decisão transitada em julgado.
§ 1º - Será, ainda, afastado o funcionário condenado por sentença definitiva à pena que
não determine demissão.
§ 2º - O funcionário suspenso disciplinar ou preventivamente, ou preso
administrativamente, será afastado do exercício do cargo.

ARTIGO 44 - A suspensão do tempo de serviço será feita em dias, não considerado,


para qualquer efeito, o exercício de função gratuita.

§ 1º - O número de dias será convertido em anos, considerando o ano como de 365


(trezentos e sessenta e cinco) dias.

§ 2º - Feita à conversão, os dias restantes até 182 (cento e oitenta e dois) dias não serão
computados, arredondando-se para um ano, quando exceder esse número, nos casos de cálculo
para aposentadoria.

ARTIGO 45 - Os dias de efetivo exercício serão computados à vista de documentação


própria que comprove a frequência.

ARTIGO 46 - Admitir-se-á como documentação própria comprobatória de tempo de


serviço público:
I- certidão de tempo de serviço, extraída de folha de pagamento;
II - certidão de frequência, extraída de cartão de ponto;
III - justificação judicial.

ARTIGO 47 - Será considerado como de efetivo exercício o afastamento por motivo de:
I- férias;
II - casamento e luto, até 8 (oito) dias;
III - estágio experimental;
IV – licença para repouso à gestante;
V - acidente em serviço ou doença profissional;
VI - recolhimento à prisão, se absolvido a final;
VII - convocação para serviço militar ou encargo da Segurança Nacional, Júri e outros
serviços obrigatórios por lei.

ARTIGO 48 - Estabilidade é o direito que adquiri o funcionário de não ser demitido


senão em virtude de sentença judicial ou processo administrativo disciplinar em que se lhe tenha
assegurado ampla defesa.

Parágrafo Único: - O disposto neste Art. não se aplica aos ocupantes dos cargos em
comissão.
ARTIGO 49 - A estabilidade será adquirida pelo funcionário, quando nomeado em
caráter efetivo, depois de aprovado no estágio experimental.
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Parágrafo Único: - E de 2 (dois) anos de efetivo exercício e prazo aquisitivo da


estabilidade computando-se, para esse efeito, o período de estágio experimental.

ARTIGO 50 - O funcionário gozará, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias consecutivos e


férias remuneradas por ano civil, de acordo com a escala respectiva.

Parágrafo Único: - Somente depois do primeiro ano de efetivo exercício o funcionário


terá direito a férias, as quais corresponderão ao ano em que se completar esse período.

ARTIGO 51 - E proibida a acumulação de férias, salvo imperiosa necessidade de


serviço, não podendo a acumulação, nesse caso, abranger mais de dois períodos.

ARTIGO 52 - Conceder-se-á licença:


I- para tratamento de saúde;
II - para repouso à gestante;
III - para serviço militar, na forma da legislação específica;
IV - para desempenho de mandato legislativo ou executivo;
V - licença prêmio.

ARTIGO 53 - Salvo os casos previstos nos incisos III e IV, do Art. anterior, o
funcionário não poderá permanecer em licença por prazo superior a 24 (vinte e quatro) meses.
§ 1º - Excetua-se do prazo estabelecido neste Art. à licença para tratamento de saúde,
quando o funcionário for considerado recuperável, a juízo da junta médica.
§ 2º - Nas licenças dependentes de inspeção médica, expirado o prazo deste Art. e
ressalvada a hipótese referida no parágrafo anterior, o funcionário será submetido à nova
inspeção, que concluirá pela sua volta ao serviço, ou pela aposentadoria, se for julgado
definitivamente inválido para o serviço público em geral.

ARTIGO 54 - As licenças nos incisos I e II, do Art. 52, serão concedidas por órgão
médico, da secretaria municipal de saúde ou por outros aos quais aquele transferir ou delegar
atribuições, e pelo prazo indicado nos respectivos laudos.

§ 1º - Será facultado ao órgão competente, em caso de dúvida razoável, exigir nova


inspeção por outro médico ou junta oficial.

§ 2º - No caso do laudo ou atestado não ser homologado, o funcionário será obrigado


reassumir o exercício do cargo dentro de 3 (três) dias contados da publicação do despacho de
negatório, não sendo considerado como de efetivo exercício os dias que deixou de comparecer ao
serviço, por esse motivo.

ARTIGO 55 - A licença poderá ser prorrogada ex-ofício ou a pedido.

Parágrafo Único: - O pedido de prorrogação deverá ser apresentado antes de findo o


prazo da licença.

ARTIGO 56 - A licença superior a 90 (noventa) dias, com fundamento no Inciso I, do


Art. 52, dependerá de inspeção por junta médica.

ARTIGO 57 - No processamento das licenças dependerá de inspeção médica, será


observado o devido sigilo sobre os respectivos laudos ou atestados.
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ARTIGO 58 - No curso das licenças a que se refere o Inciso I, do Art. 52, o funcionário
abster-se-á de qualquer atividade remunerada, sob pena de intervenção da licença, com perda
total do vencimento e demais vantagens, até que reassuma o exercício do cargo.

Parágrafo Único: - Os dias correspondentes à perda de vencimento de que trata este


Art., serão considerados como faltas ao serviço.

ARTIGO 59 - Os estagiários não gozarão, nesta condição, das licenças referidas no Art.
52; a ocorrência de qualquer fato ou circunstância tipificadora daquelas licenças importará no seu
imediato afastamento do estágio e eliminação do respectivo concurso.

§ 1º - Na hipótese do estagiário sofrer acidente em serviço, contrair doença profissional


ou sofrer internação compulsória para tratamento psiquiátrico, a eliminação do concurso não
prejudicará a percepção se sua retribuição, que se fará até que o órgão médico oficial competente
declare seu pleno restabelecimento.

§ 2º - Aplica-se aos estagiários o disposto no Art. 104, excetuada a regra estabelecida


em seu parágrafo único.

ARTIGO 60 - A licença para tratamento de saúde será concedida, ou prorrogada, ex-


ofício ou a pedido do funcionário ou de seu representante, quando não possa ele fazê-lo.

Parágrafo Único: - Em qualquer dos casos é indispensável à inspeção médica, que será
realizada, sempre que necessário, no local onde se encontrar o funcionário.

ARTIGO 61 - O funcionário não reassumirá o exercício do cargo sem nova inspeção


médica, quando a licença concedida assim o tiver exigido; realizada essa nova inspeção, o
respectivo atestado ou laudo médico concluíra pela volta ao serviço pela prorrogação da licença,
pela readaptação do funcionário ou pela sua aposentadoria.

ARTIGO 62 - Em caso de doença grave, contagiosa ou não, que imponha cuidados


permanentes, poderá a junta médica, se considerar o doente irrecuperável, determinar, como
resultado da inspeção, sua imediata aposentadoria.

Parágrafo Único: - A inspeção, para os efeitos deste Art., será realizada


obrigatoriamente por uma junta composta de pelo menos 3 (três) médicos.

ARTIGO 63 - No curso da licença poderá o funcionário requerer inspeção médica, caso


se julgue em condições de reassumir o exercício ou de ser aposentado.

ARTIGO 64 - Quando a licença para tratamento de saúde for concedida em decorrência


de acidente em serviço ou de doença profissional, esta circunstância se fará, expressamente,
consignada.

§ 1º - Considera-se acidente em serviço todo àquele que se verifique pelo exercício das
atribuições do cargo, provocando, direta ou indiretamente,lesão corporal, perturbação funcional
ou doença que determine a morte; a perda total ou parcial, permanente ou temporária, da
capacidade física ou mental para o trabalho.
§ 2º - Equipara-se ao acidente em serviço o dano resultante da agressão não provocada,
sofrida pelo funcionário no desempenho do cargo ou em razão dele.
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§ 3º - A prova do acidente será feita em processo especial, no prazo de 8 (oito)


dias,prorrogável por igual período, quando as circunstâncias o exigirem.
§ 4º - Entende-se por doença profissional a que se deve atribuir como relação de efeito e
causa, as condições inerentes ao serviço ou fatos nele ocorridos.
§ 5º - A prova pericial da relação de causa e efeito a que se refere o parágrafo anterior
será produzida por uma junta médica oficial.

ARTIGO 65 - A licença para tratamento de saúde será concedida sempre com


vencimento e vantagens, calculadas sobre a média aritmética dos 12 (doze) meses anteriores à
licença.

ARTIGO 66 - A funcionária gestante será concedida licença pelo prazo de 4 (quatro)


meses.

Parágrafo Único: - Salvo prescrição médica em contrário, a licença será concedida a


partir do oitavo mês de gestação.

ARTIGO 67 - A licença de que trata o Art. anterior será concedida com vencimento e
vantagem integrais.

ARTIGO 68 - Ao funcionário que for convocado para serviço militar ou outro encargo
da Segurança Nacional, será concedida licença pelo prazo que durar a sua incorporação ou
convocação.
§ 1º - A licença será concedida à vista de documento oficial que prove a incorporação ou
convocação.
§ 2º - Do vencimento descontar-se-á a importância que o funcionário percebe na
qualidade de incorporado, alvo se optar pelas vantagens do serviço militar.

ARTIGO 69 - O Funcionário será licenciado para desempenho de mandato eletivo,


Federal, Estadual ou Municipal, sendo-lhe facultado optar pela percepção do vencimento e
vantagens de seu Cargo efetivo.

ARTIGO 70 - Vencimento é a retribuição pelo efetivo exercício do Cargo,


correspondente à referência ou símbolo fixado em Lei.

ARTIGO 71 - Perderá o vencimento e vantagens do Cargo efetivo o funcionário que se


afastar:
I- em decorrência de prisão Administrativa, salvo se inocente afinal;
II - para exercer cargo em comissão, ressalvado o direito de opção e de acumulação
legal;
III - para estágio experimental.

ARTIGO 72 - O funcionário deixará de receber:


I- 1/3 (um terço) de vencimento e vantagens, durante o afastamento por motivo de
suspensão preventiva ou recolhimento à prisão por ordem judicial não decorrente de condenação
definitiva, ressalvado o direito à diferença se absolvido a final, ou se o afastamento exceder o
prazo de condenação definitiva;
II - 2/3 (dois terços) do vencimento e vantagens, durante o cumprimento, sem perda
do cargo, de pena privativa de liberdade;
III - vencimento e vantagens do dia em que não comparecer ao serviço;
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IV - o vencimento e vantagens do dia, se comparecer ao serviço após os 60 (sessenta)


minutos seguintes à hora inicial do expediente, ou retirar-se antes dos 60 (sessenta) minutos
finais, ou, ainda, ausentar-se sem autorização por mais de 60 (sessenta) minutos;
V - 1.3 (um terço) do vencimento e vantagens do dia, se comparecer ao serviço dentro
dos 60 (sessenta) minutos seguintes à hora iniciaL do expediente ou retirar-se sem autorização,
dentro dos 60 (sessenta) minutos finais ou, ainda, ausentar-se sem autorização por período
inferior a 60 (sessenta) minutos.
§ 1º - No caso de faltas sucessivas serão computados, para efeito de descontos, os
sábados, domingos, feriados e pontos facultativos intercalados.
§ 2º - Na hipótese do Inciso V, os descontos acumuláveis havidos em um mesmo mês
não serão convertidos em faltas para efeito de contagem de tempo do serviço.

ARTIGO 73 - O vencimento, o provento, ou qualquer vantagem pecuniária não sofrerá


descontos além dos previstos em Lei, nem será objeto de penhora, salvo quando se tratar de:
I- prestação de alimentos determinada judicialmente;
II - dívida para com a Fazenda Municipal.

ARTIGO 74 - As reposições e indenizações devidas à Fazenda Municipal serão


descontadas, em parcelas mensais consecutivas, não excedentes da décima parte do vencimento
ou provento, exceto na ocorrência de má-fé, hipótese em que não se admitirá parcelamento.

ARTIGO 75 - O exercício de Função gratificada impede o recebimento da gratificação


pela prestação de serviço extraordinário.

ARTIGO 76 - A gratificação pela prestação de serviços extraordinários se destina a


remunerar as atividades executadas fora do período normal de trabalho a que estiver sujeito o
funcionário, no desempenho de seu cargo efetivo.

ARTIGO 77 - A duração normal do trabalho dos funcionários da Administração Direta


será de 40 (quarenta) horas semanais e excepcionalmente, ser acrescida de horas extraordinárias,
respeitado o limite de duas horas diárias, não se admitindo recusa por parte do funcionário em
prestá-las.

ARTIGO 78 - O acréscimo de horas extraordinárias, proposto pelo Chefe da Unidade


Administrativa interessada e ouvida a Secretaria Municipal de Administração sobre a existência
de saldo na dotação Orçamentária.

ARTIGO 79 - A Gratificação pela Prestação de Serviço Extraordinário será pago por


hora de trabalho prorrogado ou antecipado, ressalvados os casos previstos nesta Lei.

§ 1º - O valor da hora extraordinária será 25% (vinte e cinco por cento) superior ao da
hora normal.

ARTIGO 80 - Ao Funcionário não se concederá Gratificação por serviço extraordinário


quando:
I - no exercício de Cargo em Comissão ou Função Gratificada.
ARTIGO 81 - A Gratificação por Serviço Extraordinário tem caráter transitório, não
gerando a sua percepção qualquer direito de incorporação ao vencimento ou provento de
aposentadoria, sobre ela não incidindo o cálculo de qualquer vantagem.
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Parágrafo Único:- O desempenho de atividades em horas extraordinárias não será


computado como tempo de Serviço Público para qualquer efeito.

ARTIGO 82 - Extinto o Cargo, ou declarada sua desnecessidade, por força de Lei


Municipal, será o funcionário, se estável, colocado em disponibilidade.

§ 1º - O funcionário em disponibilidade perceberá provento proporcional ao tempo de


serviço e poderá ser aproveitado em cargo de natureza e vencimento compatíveis com os do
anteriormente ocupado.
§ 2º - Restabelecido o Cargo, ainda que modificada a sua denominação, poderá nele ser
aproveitado o funcionário posto em disponibilidade, quando de sua extinção ou da declaração da
sua desnecessidade, ressalvado o direito de optar por outro Cargo em que já tenha sido
aproveitado.

ARTIGO 83 - O funcionário em disponibilidade poderá ser aposentado.

ARTIGO 84 - O funcionário será aposentado:


I- compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade;
II - voluntariamente, após 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se do sexo masculino;
após 30(trinta) anos, se do sexo feminino;
III - voluntariamente, após 30 (trinta) anos de serviço se do sexo masculino e do
Quadro do magistério; após 25 (vinte e cinco) anos, se do sexo feminino e do Quadro do
magistério;
IV - por invalidez comprovada.

ARTIGO 85 - E automática a aposentadoria compulsória; o funcionário afastar-se-á do


exercício do seu cargo no dia imediato ao em que atingir a idade limite.

Parágrafo Único:- O ato respectivo tem efeito meramente declaratório e seu


retardamento não evitará o afastamento estabelecido, neste Art., nem servirá de base ao
reconhecimento de qualquer direito ou vantagem.

ARTIGO 86 - Nos casos dos Incisos II e III, do Art. 84, o funcionário aguardará, em
exercício ou dele legalmente afastado, a publicação do ato de aposentadoria.

ARTIGO 87 - Será aposentado o funcionário que for considerado inválido para o


serviço e não puder ser readaptado, conforme e previsto no Art. 29.

ARTIGO 88 - A aposentadoria por invalidez será sempre precedida de licença por


período não inferior a 36 (trinta e seis) meses, salvo quando ocorrer à hipótese prevista no Art.
63.

ARTIGO 89 - O provento da aposentadoria será:


I- integral, quando o funcionário:
a)- completar tempo de serviço para a aposentadoria;
b)- for atingido por invalidez em virtude de acidente em serviço, moléstia profissional
ou tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no
serviço público, lepra, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e
incapacitante, espendiolartrose anquilosante, neuropatia grave, estados avançados de doença de
Paget (estoíde deformante) e outras moléstias que a Lei indicar, com base nas conclusões da
medicina especializada;
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c)- na inatividade, for acometido de qualquer das doenças especificadas na Alínea


anterior;
II - proporcional ao tempo de serviço, quando o funcionário contar menos tempo que
os exigidos nos Incisos II e III, do Art. 84.

§ 1º - A proporcionalidade de que trata o Inciso II correspondente a 1/35 (um trinta e


cinco avos) por ano de efetivo exercício quando referente a funcionário do sexo masculino e 1/30
(um trinta avos) quando do quadro do Magistério; quando do feminino, a 1/30 (um trinta avos) e
1/25 (um vinte e cinco avos) quando do quadro do Magistério.
§ 2º - O provento proporcional não será nunca inferior a 50% (cinquenta por cento) do
vencimento e vantagens percebidos na atividade, e em caso nenhum será menor que o salário-
mínimo estabelecido para a Capital do Estado.

ARTIGO 90 - Além do vencimento, integram o provento as seguintes vantagens durante


a atividade:
I- adicional por tempo de serviço;
II - gratificações ou parcelas financeiras outras, percebidas em caráter permanente.

§ 1º - Para os efeitos deste Art., considera-se percepção em caráter permanente a


vantagem pecuniária inerente ao cargo e aquela em cujo gozo o funcionário se encontre
ininterruptamente, nos últimos 5 (cinco) anos anteriores à passagem para a inatividade.
§ 2º - A base de cálculo para a incorporação no provento, das vantagens a que se refere o
inciso II será:
1)- quando o valor da vantagem for variável, considerar-se-á para efeito de fixação do
correspondente quantitativo à média obtida nos últimos 12 (doze) meses que antecederem à
aposentadoria;
2)- quando o valor da vantagem não for variável, o quantitativo será fixado em
importância igual à percebida pelo funcionário ao tempo da passagem para a inatividade, em
todas as hipótese previstas no Inciso I, do Art. 89, nos demais casos, observar-se-á a
proporcionalidade ao tempo de serviço.

ARTIGO 91 - O funcionário que completar condições para aposentadoria voluntária fará


jus à inclusão, no cálculo do provento, das vantagens do maior cargo em Comissão ou Função
Gratificada que tiver exercício na Administração Direta ou Autárquica no mínimo por 2 (dois)
anos, desde que:
I- sem interrupção, nos últimos 5 (cinco) anos imediatamente anteriores à passagem
para a inatividade, o exercício de cargos em comissão ou funções gratificadas;
II - com interrupção, mas por 10 (dez) anos, o referido exercício.

ARTIGO 92 - Os proventos da inatividade serão revistos na mesma ocasião e na mesma


proporção em que, por motivo de alteração do poder aquisitivo da moeda, se modificarem os
vencimentos dos funcionários em atividades.

ARTIGO 93 - Sem prejuízo do vencimento, direitos e vantagens, o funcionário poderá


faltar ao serviço até 8 (oito) dias consecutivos, por motivo:
I- casamento;
II - falecimento do cônjuge, pais, filhos ou irmãos.
Parágrafo Único:- Computar-se-ão, para efeitos do Art., os sábados, domingos e
feriados compreendidos no período.
13

ARTIGO 94 - Salário-Família é o auxilio pecuniário especial concedido pelo Município


ao Funcionário, como contribuição ao custeio das despesas de manutenção de sua família.

Parágrafo Único:- A cada dependente relacionado no Art. seguinte corresponderá uma


cota de salário-família equivalente a 5% (cinco por cento) do Salário Mínimo Regional.

ARTIGO 95 - Conceder-se-á Salário-Família:


I- por filho menor até 16 anos;
II - por filho inválido de qualquer idade.

Parágrafo Único:- Compreendem-se neste Art. o filho de qualquer condição, o enteado,


o adotivo, e o menor que comprovadamente viva sob a guarda e o sustento do funcionário.

ARTIGO 96 - Quando o pai, e mãe forem funcionários de qualquer órgão público


federal, estadual ou municipal, e viverem em comum, o salário-família será concedido
exclusivamente ao pai.

Parágrafo Único:- Se não viverem em comum, será concedido ao que tiver os


dependentes sob sua guarda; se ambos os tiverem de acordo com a distribuição dos dependentes.

ARTIGO 97 - Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto e a madrasta, e na falta deste, os


representantes legais dos incapazes ou de quem mediante autorização a que se refere o Art. 95.

ARTIGO 98 - A cota de salário-família por dependente inválido corresponderá a 50%


(cinquenta por cento) do salário mínimo regional.

Parágrafo Único:- A invalidez que caracteriza a dependência e a comprovada


incapacidade total e permanente para o trabalho.

ARTIGO 99 - O salário-família será pago independente de frequência do funcionário e


não poderá sofrer qualquer desconto, nem ser objeto de transação ou consignação em folha de
pagamento

ARTIGO 100 - O salário-família será pago nos casos em que o funcionário deixar de
receber os respectivos vencimento ou provento.

ARTIGO 101 - Nos casos de acumulação legal de cargos, o salário-família será pago
somente em relação a um deles.

ARTIGO 102 - O cancelamento do salário-família será feito de ofício nos casos de


implemento da idade pelo dependente.

Parágrafo Único:- O cancelamento será feito,a requerimento interessado, nos casos de


exercício de atividade remunerada, falecimento, abandono no lar, casamento, separação judicial
ou divórcio de dependente, respondendo o funcionário, civil,penal e administrativamente pela
emissão ou inexatidão de suas declarações.

ARTIGO 103 - O salário-família, relativo a cada dependente, será devido a partir do


mês em que tiver ocorrido o fato que lhe deu origem, embora verificado no último dia do mês.
14

ARTIGO 104 - O tratamento do funcionário acidentado em serviço, acometido de


doença profissional ou internado compulsoriamente para tratamento psiquiátrico, ocorrerá,
integralmente por conta dos cofres do Município, e será realizado, sempre que possível, em
estabelecimento de assistência médica, que mantenha convênio com o Município.

Parágrafo Único:- Ainda que o funcionário venha a ser aposentado em decorrência do


acidente em serviço, de doença profissional ou de internação compulsória para tratamento
psiquiátrico, as despesas previstas neste Art. continuarão a correr pelos cofres do Município.

ARTIGO 105 - O titular do órgão competente para a concessão de licenças médicas aos
funcionários do Município decidirá sobre os pedidos de pagamento do tratamento a que se refere
o Art. anterior.

ARTIGO 106 - A família do funcionário ou inativo falecido será concedido auxílio-


funeral.

Parágrafo Único:- O auxílio será pago no valor correspondente a 6 (seis) "U.P.M.s".

ARTIGO 107 - Aos beneficiários do funcionário falecido em consequência de acidente


ocorrido em serviço ou doença nele adquirido, é assegurada pensão mensal equivalente ao
vencimento mais às vantagens percebidas em caráter permanente, por ocasião do óbito.

ARTIGO 108 - Do valor da pensão concedida será abatidas as importâncias


correspondentes à pensão recebida do IBASCAF. (Instituto de Benefícios e Assistência aos
Servidores Municipais de Cabo Frio).

Parágrafo Único:- Em nenhuma hipótese, a soma das pensões será inferior ao salário-
mínimo vigente na capital do Estado.

ARTIGO 109 - O disposto nesta Lei aplica-se, também, aos beneficiários do inativo,
quando o evento morte for consequência direta de acidente em serviço ou doença profissional.

ARTIGO 110 - O Município prestará assistência ao funcionário, ao inativo, e a sua


família.

ARTIGO 111 - Entre as formas de assistência incluem-se:


I - assistência médica, dentária e hospitalar além de outras julgadas necessárias,
inclusive em sanatórios;
II - a manutenção obrigatória dos sistemas previdenciários e de seguro social, em favor
de todos os funcionários inativos;
III - plano de seguro compulsório para complementação de proventos e pensões;
IV - financiamento para aquisição de imóveis destinado a residência.

ARTIGO 112 - A assistência, sob qualquer das formas, será prestada diretamente pelo
Município ou através de instituições próprias, criadas por Lei, às quais poderá o funcionário ou
inativo ser obrigatoriamente filiado.
Parágrafo Único:- Para execução do disposto neste Art. poderão ser celebrados
convênios com entidades públicas ou privadas.
15

ARTIGO 113 - É vedado a acumulação remunerada de Cargos e Funções Públicas,


exceto a de:
I- dois Cargos de Professor;
II - um Cargo de Professor com outro Técnico ou Científico;
III - dois cargos privativos de médico.

§ 1º - A acumulação, em qualquer dos casos, só é permitida quando haja correlação de


matéria e compatibilidade de horários.
§ 2º - A proibição de acumular se estende a cargos, funções de qualquer modalidade ou
empregos no Poder Público, Federal, Estadual ou Municipal, da Administração centralizada ou
autárquica, inclusive em sociedade de economia mista e empresas Públicas.

ARTIGO 114 - Não se compreende na proibição de acumular, nem está sujeito a


quaisquer limites, a percepção:
I- de pensões, com vencimento ou salário;
II - de pensões, com provento de disponibilidade ou aposentadoria;
III - de proventos resultantes de cargos legalmente acumuláveis;
IV - de provento, com vencimento nos casos de acumulação legal.

ARTIGO 115 - Cargo Técnico ou científico é aquele para cujo exercício seja
indispensável e predominante a aplicação de conhecimento científico ou artístico de nível
superior de ensino.

ARTIGO 116 - Cargo do Professor é o que tem como atribuição principal e permanente
lecionar em qualquer grau ou ramo de ensino legalmente previsto.

Parágrafo Único:- Inclui-se, também, para efeito de acumulação, o cargo de direção de


professor.

ARTIGO 117 - A simples denominação de técnico ou científico não caracteriza como


tal o cargo que não satisfazer às condições dos Arts 115 e 116.

Parágrafo Único:- As atribuições do cargo, para efeito de reconhecimento de seu caráter


técnico ou científico, serão consideradas na forma do parágrafo único do Art. 118.

ARTIGO 118 - A correlação de matéria pressupõe a existência de relação íntima e


recíproca entre os conhecimentos específicos, cujo ensino ou aplicação constitua atribuição
principal dos acumuláveis, de sorte que o exercício simultâneo favoreça o melhor de ambos os
cargos.

Parágrafo Único:- Tal relação não se haverá por presumida, mas terá de ficar provada
mediante consulta a dados objetivos, tais como os programas de ensino, no caso de professor, e
as atribuições legais, regulamentadas ou regimentais do cargo, no caso de cargo técnico ou
científico.

ARTIGO 119 - Para os efeitos desta Lei, a expressão Cargo compreende os Cargos,
Funções ou Empregos referidos no § 2º do Art. 113.

ARTIGO 120 - Verificada, em Processo Administrativo disciplinar, a acumulação


proibida, e provada a boa fé, o funcionário optará por um dos Cargos sem obrigação de restituir.
16

§ 1º - Provada a má fé, além de perder os cargos, restituirá o que tiver percebido


indevidamente pelo exercício de cargo que gerou a acumulação.
§ 2º - Na hipótese do Parágrafo anterior, se o cargo gerador da acumulação proibida for
de outra esfera de Poder Público, o funcionário restituirá o que houver percebido desde a
acumulação ilegal.
§ 3º - Apurada a má fé do inativo, este sofrerá a cassação da sua aposentadoria ou
disponibilidade, obrigando ainda, a restituir o que recebido indevidamente.

ARTIGO 121 - As acumulações serão objetos de estudo e parecer individuais por parte
do órgão Municipal para esse fim criado, que fará a apreciação de sua legalidade, ainda que um
dos Cargos integre os Quadros de outra esfera de poder.

ARTIGO 122 - São deveres do funcionário:


I- assiduidade;
II - pontualidade;
III - urbanidade;
IV - discrição;
V - boa conduta;
VI - lealdade e respeito às instituições constitucionais e administrativas a que servir;
VII - observância às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais.

ARTIGO 123 - Ao funcionário é proibido:


I - referir-se de modo depreciativo, em informação, parecer ou despacho, às autoridades
e atos da Administração Pública, ou censurá-los, pela imprensa ou qualquer outro órgão de
divulgação pública, podendo, porém, em trabalho assinado, criticá-los do ponto de vista
doutrinário ou da organização do serviço.
II - valer-se do cargo ou função para lograr proveito pessoal em detrimento da
dignidade da função pública;
III - coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza partidária;
IV - participar de diretoria, gerência, administração, conselho técnico ou
administrativo, de empresa ou sociedade;
1 - contratante permissionária ou concessionária de serviço Público Municipal;
2 - fornecedora de equipamento ou material de qualquer natureza ou espécie, a
qualquer órgão Municipal;
3 - de consultoria técnica que execute projetos e estudos, inclusive de viabilidade,
para órgãos Públicos Municipais;
V - pleitear, como procurador ou intermediário, junto aos órgãos Municipais, salvo
quando se tratar de percepção de vencimento, remuneração, provento ou vantagem de parente,
consanguíneo ou afim, até o segundo grau civil.
VI - exigir, solicitar ou receber propinas, comissões, presentes ou vantagens de
qualquer espécie em razão do cargo ou função, ou aceitar promessa de tais vantagens;
VII - revelar fato ou informação de natureza sigilosa, de que tenha ciência em razão do
cargo ou função, salvo quando se tratar de depoimento em processo judicial, policial ou
administrativo;
VIII - cometer a pessoa estranha ao serviço do município, salvo nos casos previstos em
Lei, o desempenho de encargo que lhe competir ou a seus subordinados;
IX - dedicar-se, nos locais e horas de trabalho, a palestras, leituras ou quaisquer outras
atividades estranhas ao serviço, inclusive ao trato de interesses de natureza particular;
X - deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada;
XI - empregar material ou quaisquer bens do Município em serviço particular;
XII - retirar objetos de órgãos Municipais, salvo quando autorizado por escrito pela
autoridade competente;
17

XIII - fazer cobranças ou despesas em desacordo com o estabelecimento na legislação


fiscal e financeira;
XIV - deixar de prestar declaração em processo Administrativo disciplinar, quando
regularmente intimado;
XV - exercer cargo ou função pública antes de atendidos os requisitos legais,ou
continuar a exercê-lo, sabendo-o indevidamente.

ARTIGO 124 - Pelo exercício irregular de suas atribuições, o funcionário responde


civil, penal e administrativamente.

ARTIGO 125 - A responsabilidade administrativa resulta de atos praticados ou


comissões ocorridos no desempenho do cargo ou função, ou fora dele, quando comprometedores
da dignidade e do decoro da função pública.

ARTIGO 126 - São Penas disciplinares:


I- advertência;
II - repreensão;
III - suspensão;
IV - multa;
V - destituição de função;
VI - demissão;
VII - cassação de aposentadoria, jubilação e disponibilidade.

ARTIGO 127 - A pena de advertência será aplicada verbalmente em caso de negligência


e comunicada ao Serviço de Pessoal.

ARTIGO 128 - A pena de repreensão será aplicada por escrito em caso de desobediência
ou falta de cumprimento dos deveres.

Parágrafo Único: - Havendo dolo ou má fé, a falta de cumprimento dos deveres punida
com pena de suspensão.

ARTIGO 129 - A pena de suspensão será aplicada nos casos de:


I - falta grave;
II - desrespeito a proibição que, pela sua natureza não ensejarem pena de demissão;
III - reincidência em falta já punida com repreensão.
§ 1º - A pena de suspensão não poderá exceder a 180(cento e oitenta) dias.
§ 2º - O funcionário suspenso perderá todas as vantagens e direitos decorrentes do
exercício do cargo.

ARTIGO 130 - A destituição de função dar-se-á quando verificada a falta de exação no


cumprimento do dever.

Parágrafo Único:- O disposto neste Art. não impede a aplicação da pena disciplinar
cabível quando o destituído for, também, ocupante de cargo efetivo.

ARTIGO 131 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:


I- falta relacionada no Art. 123, quando de natureza grave a juízo da autoridade
competente, e se comprovada má fé;
II - incompetência pública e escandalosa;
III - embriagues, habitual ou em serviço;
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IV - ofensa física em serviço, contra funcionário ou particular, salvo em legítima


defesa;
V - abandono de cargo;
VI - ausência ao serviço sem causa justificada, por 30 (trinta) dias, interpeladamente,
durante o período de 12 (doze) meses;
VII - insubordinação grave em serviço;
VIII - ineficiência comprovada, com caráter de habitualidade, no desempenho
dos encargos de sua competência;
IX - desídia no cumprimento dos deveres.

§ 1º - Considera-se abandono de cargo a ausência ao serviço, sem justa causa, por 30


(trinta) dias consecutivos.
§ 2º - Entender-se-á por ausência ao serviço, com justa causa a que assim for
considerada após a devida comprovação em processo administrativo disciplinar.

ARTIGO 132 - O ato de demissão mencionará sempre a causa da penalidade.

ARTIGO 133 - Conforme a gravidade da falta, a demissão poderá ser aplicada com a
nota "a bem do serviço público".

ARTIGO 134 - A pena de cassação de aposentadoria, jubilação ou de disponibilidade


será aplicada se ficar provado, em processo administrativo disciplinar, que o aposentado ou
disponível:
I - praticou, quando ainda no exercício do cargo, faltas suscetível de demissão;
II - aceitou, ilegalmente, cargo ou função pública provada a má fé;
III - perdeu a nacionalidade brasileira, ou, se português, for declarada extinta a igualdade
de direitos e obrigações civis e do gozo de direitos políticos.

Parágrafo Único: - Será cassada a disponibilidade do funcionário que não assumir, no


prazo legal, o exercício do cargo ou função em que for aproveitado.

ARTIGO 135 - São competentes para aplicação de penas disciplinares:


I- o Prefeito, em qualquer caso e, privativamente, nos casos de demissão, cassação
de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade;
II - os Secretários Municipais e demais titulares de órgãos diretamente subordinados
ao Prefeito em todos os casos, exceto nos de competência privativa do Prefeito;
III - os dirigentes de Unidades Administrativas em geral, nos casos de pena de
advertência, repreensão, suspensão até 30 (trinta) dias.

ARTIGO 136 - Constitui infração disciplinar, toda ação ou omissão de funcionário


capaz de comprometer a dignidade e o decoro da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia,
prejudicar a eficiência do serviço ou causar danos à administração Pública.

ARTIGO 137 - A autoridade que tiver ciência de qualquer irregularidade no serviço


Público é obrigada a promover-lhe a aspiração imediata, por meios sumários ou mediante
processo Administrativo disciplinar.
19

ARTIGO 138 - Cabe ao Secretário Municipal e demais dirigentes de órgãos diretamente


subordinados ao Prefeito ordenar, fundamentalmente e por escrito, a prisão Administrativa do
funcionário responsável pelo alcance, desvio e omissão em efetuar as entradas, nos devidos
prazos, de dinheiro ou valores pertencentes à Fazenda Municipal ou que se acharem sob a guarda
desta.

Parágrafo Único:- A prisão Administrativa, que será cumprida em estabelecimento


especial e não excederá de 90 (noventa) dias, será relaxada tão logo seja efetuada a reposição do
quantum relativo ao alcance ou desfalque.

ARTIGO 139 - A apuração sumária por meio de sindicância não ficará adstrita ao rito
determinado para o Processo Administrativo disciplinar, constituindo-se em simples averiguação.
§ 1º - A critério da autoridade que a instaurar, e segundo a importância maior ou menor
do evento, a sindicância poderá ser realizada por um único funcionário ou por uma Comissão de
3 (três), servidores, preferivelmente, efetivos.

ARTIGO 140 - Se, no curso da apuração sumária, ficar evidenciada falta punível e com
pena superior à de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, o responsável pela apuração
comunicará o fato ao superior imediato, que solicitará a instauração de Processo disciplinar.

ARTIGO 141 - São competentes para determinar a apuração sumária de irregularidade,


ocorrida no serviço público do Município, os dirigentes de Unidade Administrativas até o nível
de Chefe de Serviço.

ARTIGO 142 - O sindicante deverá colher todas as informações necessárias, ouvindo o


denunciante, a autoridade que ordenou a sindicância, quando conveniente; o suspeito se houver;
os servidores e os estranhos eventualmente relacionados com o fato, bem como procedendo à
juntada do expediente de instauração da sindicância e de quaisquer documentos capazes de bem
esclarecer o ocorrido.

ARTIGO 143 - Por se tratar de apuração sumária, as declarações do servidor suspeito


serão recebidas também como defesa, dispensada a citação para tal fim, assegurada, porém, a
juntada pelo mesmo, no prazo de 5 (cinco) dias, de quaisquer documentos que considere úteis.

ARTIGO 144 - A sindicância não poderá exceder o prazo de 30 (trinta) dias,prorrogável


uma única vez até 8 (oito) dias em caso de força maior,mediante justificativa à autoridade que
houver determinada a sindicância.

ARTIGO 145 - Comprovada a existência ou inexistência de irregularidades deverá ser,


de imediato, apresentado o relatório de caráter expositivo, contendo, exclusivamente, de modo
claro e ordenado, os elementos fáticos colhidos ao curso da sindicância, abstendo-se o relator de
quaisquer observações ou conclusões de cunho jurídico, deixando à autoridade competente a
capitulação das eventuais transgressões disciplinares verificadas.

ARTIGO 146 - O Processo Administrativo Disciplinar precederá sempre a aplicação das


penas de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, destituição de função, demissão, cassação de
aposentadoria, jubilação ou disponibilidade.
20

ARTIGO 147 - A determinação de instauração do Processo Administrativo Disciplinar é


da competência do Secretário Municipal de administração, inclusive em relação a servidores
autárquicos.

ARTIGO 148 - Promoverá o processo a Comissão Permanente de Inquérito


Administrativo da Secretaria Municipal de administração.

ARTIGO 149 - Se de imediato ou no curso do Processo Administrativo Disciplinar,


ficar evidenciado que a irregularidade envolve crime, a autoridade instauradora ou o Presidente
da Comissão a comunicará ao Ministério Público.

ARTIGO 150 - O processo Administrativo Disciplinar deverá estar concluído no prazo


de 90(noventa) dias, contados da data em que os autos chegarem à Comissão, prorrogáveis, por
um período de 30 (trinta) dias.

ARTIGO 151 - Ultimada a instrução, será feita, no prazo de 3 (três) dias, a citação do
indiciado para apresentação de defesa, no prazo de (dez) dias, sendo-lhe facultada vista do
processo, durante todo esse período, na sede da Comissão.

Parágrafo Único:- Estando o indiciado em lugar incerto, será citado por edital,
publicado 3 (três) vezes no órgão Oficial de Imprensa, durante 15 dias, contando-se o prazo de
10 dias para a defesa, da última publicação.

ARTIGO 152 - Nenhum acusado será julgado sem defesa, que poderá ser produzida em
causa própria.

ARTIGO 153 - No interrogatório do acusado, seu defensor não poderá intervir, de


qualquer modo, nas perguntas e nas respostas.

ARTIGO 154 - Concluída a defesa, a Comissão remeterá o processo à autoridade


competente, com relatório onde será exposta a matéria de fato e de direito; concluindo pela
inocência ou responsabilidade do indiciado, indicando, no último caso, as disposições legais que
entender transgredidas e pena que julgar cabível.

ARTIGO 155 - Recebido o Processo, o Secretário Municipal de administração proferirá


a decisão no prazo de 20 (vinte) dias, ou o submeterá, no prazo de 8 (oito) dias, ao Prefeito, para
que julgue nos 20 (vinte) dias seguintes ao seu recebimento.

ARTIGO 156 - Em caso de abandono de Cargo ou função, a Comissão iniciará seu


trabalho fazendo publicar, por 3 (três) vezes, Edital de chamada do acusado, no prazo máximo de
20 (vinte) dias.

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS


ARTIGO 157 - O Secretário Municipal de administração expedirá os atos
complementares de natureza procedimental necessários à plena execução das disposições da
presente Lei.

ARTIGO 158 - O dia 28 de outubro é consagrado ao Servidor Público do Município.


21

ARTIGO 159 - Mediante seleção e concurso adequado, poderão ser admitidos


servidores de capacidade física reduzida, inclusive os portadores de cegueira parcial ou total,
para cargos ou emprego compatíveis com a situação.

Parágrafo Único: - Aos servidores admitidos, na forma deste Art., não se concederão
quaisquer benefícios, direitos ou vantagens em razão da deficiência física já existente ao tempo
da sua admissão.

ARTIGO 160 - Os atuais Servidores, que foram contratados pelo regime da C.L.T., após
terem sido aprovados em Concurso Público ou Prova de Seleção, e que na data da publicação
desta lei já tenham completado 2 (dois) anos de efetivo exercício, ficam dispensados do estágio
experimental e são considerados funcionários estáveis, para todos os fins e efeitos desta Lei.

ARTIGO 161 - Para efeito de aposentadoria, a que se refere o Art. 84, será considerado
o tempo de serviço, prestado à Prefeitura, como Servidor C.L.T. ou Contratado.

ARTIGO 162 - Esta Lei entrará em vigor, na data de sua publicação, produzindo seus
efeitos, a partir de 1º/08/1981.

ARTIGO 163 - Revogam-se as disposições em contrário.

CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 11/11/81.

Oswaldo Rodrigues dos Santos


Presidente

Walter de Bessa Teixeira


1º Secretário

Renato Viana de Souza


2º Secretário

LEI Nº 427 DE 06 DE JANEIRO DE 1982.

Dispõe sobre a efetivação e o enquadramento do


pessoal do Poder Executivo Municipal de Cabo Frio
e dá outras providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, POR SEUS REPRESENTANTES


LEGAIS,

RESOLVE:
22

ARTIGO 1º - Fica criado o quadro do Pessoal do Poder Executivo do Município de Cabo


Frio, regido pelo Estatuto dos funcionários Públicos – Lei nº- 380, de 29 de outubro de 1981.

PARÁGRAFO ÚNICO – Consideram-se efetivadas os servidores de proceder Executivo


de Município de Cabo Frio, obedecidas as categorias funcionais estabelecidas conforme anexo,
que até 1º de agosto de 1981, foram considerados aptos em exame de seleção, a preencherem os
quesitos necessários ao seu enquadramento, bem como, aqueles que até 30 de novembro de 1981
estiverem no exercício de suas funções.

ARTIGO 2º - Aos servidores que no prazo de 90 dias, contados da data da publicação de


presente Lei, satisfazerem as exigências concernentes à provas de seleção já realizadas e a
realizarem-se, ficam concedidos os mesmos direitos decorrentes da efetivação estabelecida pelo
Artigo 1º .

ARTIGO 3º - Os funcionários que vierem a contar mais de 10 anos de efetivo exercício no


Quadro era instituto, à partir de 01 de agosto de 1981, passarão a ter direito à aposentadoria pelo
regime estatutário- Lei nº 380, de 29 de outubro de 1981, desde que obedecidos os Limites
mínimos fixadas pelas Legislações Federal e Estadual, com base no Artigo nº 190 da Lei
Complementar nº 1, de 17 de dezembro de 1975 combinado como o estatuído na Lei Federal nº
6.894, de 01 de dezembro de 1980.

ARTIGO 4º - O Regime de divulgação dos funcionários efetivos, do Poder Executivo do


Município de Cabo Frio, fica estabelecido em Lei própria já divulgada-Lei nº 329, de 24 de
setembro de 1981, para efeito de benefícios e Assistência Previdenciária.

ARTIGO 5º - Aplicam-se à Lei nº 55, de 20 de fevereiro de 1979- Estatuto de Magistério


Público Municipal, no que couber, as normas estabelecidas na presença Lei.

ARTIGO 6º - As despesas decorrentes de presente enquadramento deverão correr à conta


de dotações próprias consignadas no orçamento da prefeitura Municipal de Cabo Frio, obedecidos
os limites fixados.

ARTIGO 7º - Os servidores do Poder Executivo do Município de Cabo Frio, considerados


como pertencentes ao anterior quadro permanente, serão enquadrados nas categorias funcionais
criadas pela presente Lei sem prejuízo dos seus vencimentos e vantagens, podendo, entretanto,
por transformação, terem as suas respectivas titulações apostiladas para a devida adaptação às
normas vigente.

ARTIGO 8º - Ficam fixados os cargos correspondentes a cada categoria funcional nos


termos do parágrafo único, do Artigo Primeiro e Artigo segundo, desta Lei.

PARÁGRAFO ÚNICO - O Prefeito Municipal de Cabo Frio fará publicar a relação


nominal dos ocupantes dos cargos que comprem as diversas categorias funcionais.
23

ARTIGO 9º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as


disposições em contrário.

CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO 06/01/82

OSWALDO RODRIGUES DOS SANTOS


PRESIDENTE

WALTER DE BESSA TEIXEIRA


1º SECRETÁRIO

RENATO VIANNA DE SOUZA


2º SECRETÁRIO

LEI Nº 438 DE 23 DE MARÇO DE 1982.

Altera dispositivos da Lei nº 427/82 e em especial o


seu Artigo 1º e Parágrafo Único, que versa sobre o
Quadro de Pessoal do Poder Executivo do Município
de Cabo Frio.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, POR SEUS REPRESENTANTES


LEGAIS,

RESOLVE:

ARTIGO 1º - Fica refixado a Quadro de Pessoal do Poder Executivo do Município de


Cabo Frio, regido pelo Estatuto dos Funcionários Públicos-Lei nº 380 de 29 de outubro de 1981,
no que couber, nos termos da presente Lei.

PARÁGRAFO ÚNICO - Consideram- se efetivados os servidores do Poder Executivo do


Município de Cabo Frio, obedecidas as categorias funcionais estabelecidas as categorias
funcionais estabelecidas conforme, em anexo considerados aptos em exame de seleção, e
preencherem os quesitos necessários ao seu enquadramento, bem como, aqueles que até 28 de
fevereiro de 1982 estiverem no exercício pleno de suas funções.

ARTIGO 2º - Os servidores que ocupam a função de Mestre de Obras e se encontraram


exercendo funções administrativas compatíveis com as suas habilitações ficam reclassificados e
readaptados, por transformação, na categoria funcional de Auxiliar Administrativo, extinguindo-
se, em conseqüência, a função de Mestre de obras.
24

ARTIGO 3º - Os servidores que exercem as funções de pintor, bombeiro, calceteiro,


eletrecista, pedreiro e armador, ficam reclassificados e readaptados, por transformação, na
categoria funcional de Oficial de construção Civil, ficando extintas as categorias funcionais a que
pertenciam, respectivamente.

ARTIGO 4º - Ficam criados 10 (dez) Cargos em Comissão de Auxiliar de Gabinete,


fixados os vencimentos em C$16.000,00 (dezesseis Mil Cruzeiros) mensais.

PARÁGRAFO ÚNICO - Poderá ser atribuída aos ocupantes desses Cargos em Comissão
e gratificação de representação limitada ao máximo de 50% (cinqüenta por cento) do valor do
vencimento.

ARTIGO 5º - Ficam alterados e refixados os Cargos correspondentes a cada categoria


Funcional, conforme anexo único, nos termos do parágrafo único, do artigo 1º desta Lei.

ARTIGO 6º - A presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus
efeitos a partir de 1º de março de 1982, ficando as disposições em contrário.

CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 23/03/82.

OSWALDO RODRIGUES DOS SANTOS


PRESIDENTE

WALTER DE BESSA TEIXEIRA


1º SECRETÁRIO

RENATO VIANNA DE SOUZA


2º SECRETÁRIO

ANEXO A QUE SE REFERE O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 1º DA LEI Nº 438


DE 23 DE MARÇO DE 1982.
QUADRO DE PESSOAL DO PODER EXECUTIVO

02 (DOIS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO


ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR
CATEGORIA FUNCIONAL - ADVOGADO
25 (VINTE E CINCO) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR
CATEGORIA FUNCIONAL – MÉDICO
10 (DEZ) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR
CATEGORIA FUNCIONAL – DENTISTA
04 (QUATRO) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
25

ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR


CATEGORIA FUNCIONAL – ASSISTENTE SOCIAL
02 (DOIS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR
CATEGORIA FUNCIONAL – ECONOMISTA
01 (UM) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR
CATEGORIA FUNCIONAL – SANITARISTA
01 (UM) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR
CATEGORIA FUNCIONAL – BIBLIOTECÁRIO
01 CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR
CATEGORIA FUNCIONAL – FONOAUDIÓLOGO
03 (TRÊS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR
CATEGORIA FUNCIONAL – ARQUITETO
03 (TRÊS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR
CATEGORIA FUNCIONAL – ENGENHEIRO
01 (UM) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR
CATEGORIA FUNCIONAL – ENFERMEIRO
01 (UM) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO
CATEGORIA FUNCIONAL – TÉCNICO DE CONTABILIDADE
07 (SETE) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO
CATEGORIA FUNCIONAL – DESENHISTA
52 (CINQUENTA E DOIS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO
CATEGORIA FUNCIONAL – FISCAL

10 (DEZ) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO


ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO
CATEGORIA FUNCIONAL – INSPETOR DE ALUNOS
60 (SESSENTA) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO
CATEGORIA FUNCIONAL – AUXILIAR ADMINISTRATIVO
170 (CENTO E SETENTA) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR ESPECIALIZADO
CATEGORIA FUNCIONAL – ESCRITURÁRIO
16 (DEZESSEIS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
26

ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR ESPECIALIZADO


CATEGORIA FUNCIONAL – AUXILIAR DE ENFERMAGEM
45 (QUARENTA E CINCO) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR ESPECIALIZADO
CATEGORIA FUNCIONAL – MOTORISTA
120 (CENTO E VINTE) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR
CATEGORIA FUNCIONAL – AUX. DE SERVIÇOS GERAIS
05 (CINCO) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR
CATEGORIA FUNCIONAL – AUXILIAR DE OFICINA
12 (DOZE) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR ESPECIALIZADO
CATEGORIA FUNCIONAL – OPERADOR DE MÁQUINAS
07 (SETE) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR ESPECIALIZADO
CATEGORIA FUNCIONAL – MECÂNICO
02 (DOIS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR ESPECIALIZADO
CATEGORIA FUNCIONAL – MAESTRO
40 (QUARENTA) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR ESPECIALIZADO
CATEGORIA FUNCIONAL – OFICIAL DE CONSTRUÇÃO CIVIL
02 (DOIS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO
CATEGORIA FUNCIONAL – TOPÓGRAFO
01 (UM) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO
CATEGORIA FUNCIONAL – PROJETISTA
04 (QUATRO) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR
CATEGORIA FUNCIONAL – BALIZADOR
18 (DEZOITO) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR
CATEGORIA FUNCIONAL – GUARDA MUNICIPAL
18 (DEZOITO) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR
CATEGORIA FUNCIONAL – GUARDA VIDA
13 (TREZE) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR
CATEGORIA FUNCIONAL – PROFESSOR ESPECIALISTA
26 (VINTE E SEIS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR
27

CATEGORIA FUNCIONAL – PROFESSOR “A”


115 (CENTO E QUINZE) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO
CATEGORIA FUNCIONAL – PROFESSOR “B”
280 (DUZENTOS E OITENTA) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO
CATEGORIA FUNCIONAL – PROFESSOR “C”
02 (DOIS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIOESPECIALIZADO
CATEGORIA FUNCIONAL – PROFESSOR LEIGO

CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 23/03/82.

OSWALDO RODRIGUES DOS SANTOS


PRESIDENTE

WALTER DE BESSA TEIXEIRA


1º SECRETÁRIO

RENATO VIANNA DE SOUZA


2º SECRETÁRIO

LEI Nº 547 DE 17 DE JUNHO DE 1982.

Fica concedido aos servidores a gratificação de


insalubridade e adicional por trabalho noturno.

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara aprovou e eu promulgo a presente Lei:

Art. 1º - Ficam concedidos aos servidores regidos pela Lei nº 380 de 29 de outubro de 1981,
a gratificação de insalubridade e adicional por trabalho noturno.

Art. 2º - São considerados serviços insalubres, aqueles que, por natureza, exponham os
servidores a agentes nocivos a saúde em razão de sua natureza, da intensidade do agente e do
tempo de exposição aos seus efeitos.

Art. 3º - O direito do servidor a gratificação de insalubridade cessará quando de sua


transferência para serviços não enquadrados no Artigo 2º, devendo seu Chefe imediato comunicar
ao Serviço de Pessoal sob pena de apuração de responsabilidade.

Art. 4º - Fica assegurado ao servidor que exerça atividade considerada insalubre, um


adicional de 10% (dez por cento) sobre o seu salário básico.
28

Art. 5º - Considera-se trabalho noturno o executado entre as 22:00 (vinte e duas) horas de
um dia e as 6:00 (seis) horas do dia seguinte.

Art. 6º - O salário básico do servidor que exercer atividade em horário noturno, será
acrescido de 35% (trinta e cinco por cento).
Parágrafo Único:- O acréscimo correspondente ao trabalho noturno incidirá apenas sobre as
horas efetivamente trabalhadas conforme estabelecido no Artigo 5º.

Art. 7º - As despesas com a execução da presente Lei, correrão por conta das dotações
orçamentárias próprias, e serão suplementadas pelo Prefeito Municipal, por Decreto, caso sejam
necessárias.

Art. 8º - Esta Lei entrará em vigor a partir de 01 de abril de 1982, revogadas as disposições
em contrário.

Câmara Municipal de Cabo Frio, 20 de julho de 1982.

Oswaldo Rodrigues dos Santos


Presidente

LEI Nº 278 DE 14 DE AGOSTO DE 1984.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a presente Lei:

Art. 1º - Fica instituída oficialmente a Cédula de Identidade Funcional, para os servidores


públicos do Município de Cabo Frio, válida em todo o território Municipal.

Art. 2º - A cédula de identidade Funcional terá numeração própria, contendo espaços no


anverso para preenchimento de: nome, número de identidade da S.S.P, filiação, naturalidade, data
de nascimento, datiloscopia e espaço para colagem de um retrato 3x4; e o verso: local de
assinatura do portador, grupo sanguíneo e fator RH, PIS, C.P.F, Título Eleitoral (nº- Zona e
Seção), C.T.P.S., Registro Civil, data de Expedição e assinatura do Expedidor.

Art. 3º- O porte da cédula de Identidade Funcional será obrigatório, principalmente no


exercício das Funções e terá validade substitutiva dos documentos nela anotada para os Órgãos
Públicos Municipais.

Art. 4º - A cédula da Identidade Funcional será uniforme, na cores azul e branca, com o
brasão Municipal no centro do anverso, e será confeccionada no tamanho 9,5 cm, com os
seguintes dizeres de título: CEDULA DE IDENTIDADE FUNCIONAL - SECRETARIA
MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO.
29

Art. 5º - Fica a Prefeitura Municipal de Cabo Frio, encarregada da Criação do Serviço de


Identificação dos Funcionários Municipais dentro da própria Secretaria, para atender a presente
Lei.

Art. 6º - Após a criação do Serviço de identificação será adotado fichas e livros próprios
para anotação de dados do identificado conforme Artigo 2º, desta Lei, inclusive de endereço e
nome do conjunto e filhos.

Art. 7º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 16 de agosto de 1984.

Alair Francisco Correa


Prefeito Municipal

LEI Nº 299 DE 27 DE SETEMBRO DE 1984.

Acrescenta o Parágrafo VIII, no artigo 47 da Lei


380, de 29 de outubro de 1981 – Estatuto dos
Funcionários Públicos Municipais do Executivo
Municipal.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, POR SEUS REPRESENTANTES


LEGAIS, APROVA E, EU SANCIONO A PRESENTE LEI:

Art.1º - O Artigo 47º, da Lei nº 380, de 29 de outubro de 1981 - Estatuto dos Funcionários
Públicos do Poder Executivo Municipal de Cabo Frio, passa a vigorar com a inclusão
do Parágrafo VIII, com a seguinte redação:

"Art. 47º..............................................

VIII - Abono Incentivo Funcional.

I - Será concedido a todo Funcionário Público Municipal, dois dias de abono


quadrimestral àqueles que trabalharem período de quatro meses sem faltas e atrasos ao serviço.

II - O Funcionário ao cumprir a jornada exigida de assiduidade e pontualidade no


quadrimestre, solicitará através de Ofício ao seu Chefe imediato, indicando os dias do abono
adquirido.
30

Art.2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art.3º - Revogam-se disposições em contrário.

Câmara Municipal de Cabo Frio, 28/09/1994.

Renato Vianna de Souza


Presidente

Octávio Raja Gabaglia


1º Secretário

Onias Cordeiro de Morais


2º Secretário

LEI Nº 430 DE 10 DE SETEMBRO DE 1985.

O Artigo 52º, da Lei nº 380/81 – Estatuto dos


Funcionários Públicos Municipais de Cabo
Frio passa a vigorar com a inclusão do
Parágrafo V.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, POR SEUS


REPRESENTANTES LEGAIS, APROVA E, EU SANCIONO A PRESENTE LEI:

Art.1º - O Artigo 52º, da Lei nº 380 de 29 de outubro de 1981, "Estatuto dos Funcionários
Públicos Municipal de Cabo Frio", passa a vigorar com a inclusão do Parágrafo V, com a seguinte
redação:

"Art 52º -......................................

I -.............................................

II -............................................

III -...........................................

IV -............................................

V - Licença Prêmio.
31

a) - Será concedido a todo Funcionário Público Municipal, 180 (cento e


oitenta) dias de licença prêmio à aqueles que contarem 10 (dez) anos de serviços prestados, sem
faltas, afastado por força do Art. 43º, ou que tenha sido punido pelo Artigo 126º desta Lei.

b) - A licença prêmio será concedida ex-ofício ou pedido do funcionário


conforme certidão de tempo de serviço fornecida pelo Serviço de Pessoal da Prefeitura
Municipal.

Art.2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação

Art.3º - Revogam-se as disposições em contrário.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 10 DE SETEMBRO DE 1985.

ALAIR FRANCISCO CORRÊA


Prefeito

LEI Nº 601 DE 28 DE AGOSTO DE 1986.

Fica concedido aos Funcionários Públicos de Cabo Frio


desconto de 50% no preço dos ingressos no Estádio de
Futebol Nenzinho Carriço.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a presente Lei:

Art. 1º - Fica concedido aos Funcionários Públicos de Cabo Frio, portadores da Célula de
identidade funcional expedida em conformidade com a Lei n° 278 de 14 de agosto de 1984, o
desconto de 50% (cinquenta por cento) no preço dos ingressos no Estádio de Futebol Nenzinho
Carriço.

Art. 2º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 3° - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 29 de Agosto de 1986.

Alair Francisco Corrêa


Prefeito Municipal
32

LEI Nº 956 DE 01 DE DEZEMBRO DE 1988.

Dispõe sobre Licença Prêmio dos Servidores


Públicos.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, POR SEUS REPRESENTANTES


LEGAIS, APROVA E, EU SANCIONO A PRESENTE LEI:

Art.1º - Fica concedida aos funcionários públicos da Prefeitura Municipal de Cabo Frio,
Celetistas e Estatutários, LICENÇA PRÊMIO de acordo com os seguintes critérios: O
funcionário que completar 05 (cinco) anos de serviços prestados terá direito a Licença Prêmio de
03 (três) meses; O funcionário que completar 10 (dez) anos de serviços prestados terá direito a
Licença Prêmio de 06 (seis) meses, visando desta forma, premiar o Funcionalismo Público
Municipal.

Art.2º - A presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 01 DE DEZEMBRO DE 1988.

ALAIR FRANCISCO CORRÊA


Prefeito Municipal

LEI Nº 1.008 DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989.

Fica estendido aos Servidores da Administração


Pública Direta e Indireta da Prefeitura Municipal os
benefícios do Vale Transporte.

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara aprovou e eu promulgo a presente Lei:

Art. 1º - Fica estendido aos Servidores da Administração Pública Direta e Indireta da


Prefeitura Municipal, os benefícios do VALE TRANSPORTE instituídos pelas Leis 7.418 de
16/12/1985 e 7.619 de 30/09/87, combinado com o Decreto 92.180 de 19/12/85.

Art. 2º - A despesa decorrente desta Lei correrá á conta de verba própria de custeio pessoal,
constante do orçamento vigente.
33

Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação

Art. 4º - Revogam -se as disposições em contrário.

Câmara Municipal de Cabo Frio, 09 de janeiro de 1990.

Jânio dos Santos Mendes


Presidente

LEI Nº 1.011 DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989.

Altera o Artigo 66 da Lei nº 380/81, do Estatuto dos


Funcionários Públicos do Poder Executivo de Cabo
Frio.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, POR SEUS REPRESENTANTES


LEGAIS,
R E S O L V E:

Art. 1º - O Artigo 66 da Lei nº- 380, de 29 de Outubro de 1981, do Estatuto dos


Funcionários Públicos do Poder Executivo de Cabo Frio, passa a ter a seguinte redação:

“Artigo 66 – À funcionária gestante será concedida licença pelo prazo de 04 (quatro)


meses”.

Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Revogam –se as disposições em contrário.

CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 24 DE NOVEMBRO DE 1989.

JÂNIO DOS SANTOS MENDES


PRESIDENTE

WALMIR RODRIGUES DE LACERDA


1º SECRETÁRIO

ADAILTON PINTO DE ANDRADE


2º SECRETÁRIO
34

LEI Nº 1.109 DE 24 DE OUTUBRO DE 1991.

Dispõe sobre Doação de Sangue pelo Servidor


Público.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES


LEGAIS,
RESOLVE:

Art.1º - O Funcionário Público que doar sangue em órgãos públicos estará automaticamente
dispensado do ponto do dia, e ganhará um dia de serviço na contagem para a
aposentadoria.

§ 1º - A partir da 10ª (décima) doação o funcionário, além da dispensa do ponto do


dia da doação, passará a ganhar dois dias de serviço na contagem para sua aposentadoria.

§ 2º - As vantagens previstas nos Artigos 1º e 2º não poderão ter destinações diversas.

Art.2º - O prazo para apresentação do comprovante de doação será o mesmo previsto pelas
repartições para os casos de dispensa por atestado médico.

Art.3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art.4º - Revogam-se as disposições em contrário.

CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 24 de Outubro de 1991.

Acyr Silva da Rocha


Presidente

Marcos Valério Corrêa de Sant’anna


1º Secretário

Josênio Pacheco Filho


2º Secretário
35

LEI Nº 1.139 DE 05 DE MAIO DE 1992.

Fica concedido aos servidores da Prefeitura e da


Câmara Municipal de Cabo Frio 20% a título de
adicional de insalubridade em seus vencimentos.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a presente Lei:

Art. 1º - A partir de 1º de março de 1992, os servidores da Prefeitura Municipal de Cabo


Frio e da Câmara Municipal, que exerçam suas atividades em Bibliotecas, municipais e escolares,
e Centro de Documentação, perceberão 20%, a título de adicional de insalubridade, em seus
vencimentos.

Art. 2º - Não perderá o adicional de insalubridade o servidor que se afastar de suas funções,
por motivo de:
a - férias;
b - casamento;
c - luto;
d - licença para tratamento de saúde e gestação;
e - licença para tratamento de familiares;

Art. 3º - Fica cancelado o recebimento do benefício, de 20% de insalubridade, desde o


momento que o servidor for transferido para exercer suas atividades em outros órgãos públicos da
Prefeitura, que não estejam citados no Artigo 1º.

Art. 4º - As despesas resultantes desta Lei serão atendidas pelas dotações orçamentárias
próprias.

Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos
financeiros, desde que comprovadas a vinculação dos servidores às atividades desempenhadas
efetivamente nas bibliotecas e centros de Documentação do Município.

Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 05 de maio de 1992.

Ivo Ferreira Saldanha


Prefeito Municipal
36

LEI Nº 1.153 DE 13 DE NOVEMBRO DE 1992.

Altera os vencimentos, gratificações e salários dos


servidores públicos municipais.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a presente Lei:

Art. 1º - Os vencimentos, gratificações e salarios dos servidores públicos municipais, a


partir de 1º de setembro de 1992, observarão as Tabelas I, II e III anexas, que integram a presente
Lei.

Art. 2º - Fica majorada através da presente Lei a "UPS" (Unidade Padrão Salarial), para o
valor de CR$ 262.000,00 (duzentos e sessenta e dois mil cruzeiros), destinada aos vencimentos,
gratificações e salários dos servidores públicos municipais.

Art. 3º - A Função Gratificada de ADMINISTRADOR DE BAIRRO passa a denominar-se


COORDENADOR DE BAIRRO, e a pertencer ao grupo de Cargos Comissionados - 006,
conforme Tabela III anexa a esta Lei.

Art. 4º - A Função Gratificada de ADMINISTRADOR DE UNIDADE DE SAÚDE passa a


denominar-se COORDENADOR DE UNIDADE DE SAÚDE.

Art. 5º - O atual percentual concedido aos professores pela Regência de Turma passa a valer
30% (trinta por cento) a ser acrescido aos vencimentos do professor Regente.

Art. 6º - A Divisão de Transportes Concedidos de que trata a Lei nº 1.039, de 15/03/90,


passa a denominar-se INSPETORIA DE TRANSPORTE COLETIVO E TRÃNSITO.

Art. 7º - Fica criada a DIVISÃO DE TERMINAL RODOVIÁRIO subordinada a Secretaria


Municipal de Administração.

Art. 8º - O adicional por tempo de serviço - TRIÉNIO - será concedido aos servidores,
observando-se 10% (dez por cento) para o primeiro triênio e 5% (cinco por cento) do vencimento,
por período de 03 (três) anos trabalhados, até o limite de 10 (dez) triênios.
Parágrafo Único:- O adicional será devido a partir do dia imediato aquele em que o
servidor completar cada período do tempo de serviço exigido.

Art. 9º - O adicional por serviço extraordinário - HORAS EXTRAS - será remunerado com
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) em relação a hora normal de trabalho.
§ 1º - Este serviço extraordinário só será permitido para atender as situações excepcionais e
temporárias, respeitando o limite máximo de 02 (duas) horas diárias, podendo ser prorrogado por
igual período se o interesse público exigir.
37

§ 2º - O serviço extraordinário previsto neste Artigo ser sempre precedido de autorização


do respectivo Secretário ou Chefia Imediata que justificar o fato.

Art. 10 - O cargo de MAESTRO, integrante da Tabela I, passa a denominar-se Músico.

Art. 11 - O adicional por serviço extraordinário - ADICIONAL NOTURNO - realizado no


horário entre 22:00 (vinte e duas horas) de um dia e 05:00 (cinco horas) do dia seguinte ser
acrescido do percentual de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor relativo ao serviço de cada
HORA EXTRA.

Art. 12 - Fica garantido aos pensionistas e inativos da Prefeitura Municipal de Cabo Frio, de
cargos inexistentes nas Tabelas que complementam esta Lei, o reajuste de vencimentos no
percentual máximo concedido aos servidores públicos municipais.

Art. 13 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 14 de outubro de 1.992.

Ivo Ferreira Saldanha


Prefeito Municipal

LEI Nº 1.235 DE 14 DE SETEMBRO DE 1993.


VETO Nº 006 DE 25/11/1993.

Dispõe sobre licenças prêmios (especiais) e férias não


gozadas serão computadas em dobro na contagem de
tempo de serviço para efeito de aposentadoria e dá
outras providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES


LEGAIS,
RESOLVE:

Art.1º - As Licenças Prêmio (Especiais) e férias não gozadas serão computadas em dobro
na contagem de tempo de serviço para efeito de aposentadoria.

Art.2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art.3º - Revogam-se as disposições em contrário.

CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 14 de Setembro de 1993.

Marcos da Rocha Mendes


Presidente
38

Luiz Antonio de Melo Cotias


Vice-Presidente

Dirlei Pereira da Silva


1º Secretário

Adailton Pinto de Andrade


2º Secretário

LEI Nº 1.251 DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993.

Dispõe sobre inclusão de parágrafo único ao artigo


9º da Lei nº 1231/93.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, POR SEUS REPRESENTANTES


LEGAIS, APROVA E, EU SANCIONO A PRESENTE LEI:

Art. 1º - O Artigo 9º da Lei nº 1.231, de 24 de agosto de 1993, passa a vigorar com a


inclusão do seguinte parágrafo:

PARÁGRAFO ÚNICO - Os servidores a que se refere este Artigo, que comprovadamente


exerçam o cargo há mais de cinco anos e/ ou possuírem certificado de conclusão do 2º Grau,
serão automaticamente promovidos ao Cargo de Auxiliar Administrativo II.

Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário

CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 7 de Dezembro de 1993.

Marcos da Rocha Mendes


Presidente

Luiz Antônio de M. Cotias


Vice-Presidente

Dirlei Pereira da Silva


1º Secretário
39

Adailton Pinto de Andrade


2º secretário

LEI Nº 1.259 DE 7 DE JUNHO DE 1994.

Dispõe sobre a Estrutura Administrativa na


Governadoria alterando a Lei nº 1223 e dá outras
providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, POR SEUS REPRESENTANTES


LEGAIS, APROVA E, EU, SANCIONO A PRESENTE LEI:

Art. 1º - Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a reestruturar e reorganizar a Guarda


Municipal nos termos dos artigos 156 e 158 da Lei Orgânica do Município.

Art. 2º - O Regulamento do Departamento da Guarda Municipal de Cabo Frio, dispondo


sobre as distribuições e coordenação de suas atividades, as atribuições, das unidades que a
constitui, bem como, as normas aplicáveis ao seu pessoal serão expedidas mediante decreto, do
Prefeito Municipal de Cabo Frio, no prazo de 30 (trinta) dias.

Art. 3º - Fica o DEPARTAMENTO DA GUARDA MUNICIPAL, subordinado


diretamente ao CHEFE DE GABINETE DO PREFEITO e terá como base para sua reestruturação
a seguinte estrutura funcional:

a - DEPARTAMENTO DA GUARDA MUNICIPAL


b - ASSESSORIA
c- DIVISÃO DE VIGILÂNCIA
c.1 - SERVIÇO DE TRÂNSITO
d - DIVISÃO DE INSTRUÇÃO
e - DIVISÃO DE ADMINISTRAÇÃO E APOIO LOGÍSTICO
f - GUARDA MUNICIAPL “A”
g - GUARDA MUNICIPAL “ B “
h - GUARDA MUNICIPAL “C”

Art. 4º - São atribuições do Departamento da Guarda Municipal:

I - Exercer a vigilância interna e externa sobre os próprios municipais, estações e


terminais viários, parques e jardins, escolas, creches, teatros, museus, bibliotecas, cemitérios,
hospitais, postos de saúde, mercados e áreas de estacionamento da Prefeitura, e outras atribuições
conferidas pelo Diretor do Departamento da Guarda Municipal, no sentido de:

a - protegê-los contra o crime de patrimônio público;


40

b - orientar o público e o trânsito de veículos em caráter auxiliar à Polícia Militar


do Estado do Rio de Janeiro.
c - prevenir a ocorrência, internamente de qualquer ilícito penal;
d - controlar a entrada e saída de veículo de estacionamento e próprios municipais;
e - prevenir sinistros, atos de vandalismo e danos ao patrimônio municipal;

II - Garantir os serviços de responsabilidade do município, e, bem assim, sua ação


fiscalizadora no desempenho de atividade de Polícia Administrativa, nos termos das
Constituições Federal, Estadual e da Lei Orgânica do Município de Cabo Frio.

Parágrafo 1º - O Departamento da Guarda Municipal deverá atuar em sintonia com os


organismos policiais do Estado, dentro de suas atribuições específicas.

Parágrafo 2º - O Departamento da Guarda Municipal colaborará quando solicitado, com as


tarefas atribuídas à Defesa Civil, na ocorrência de Calamidade Pública e grandes sinistros.

Parágrafo 3º - Serão atribuições do Departamento, igualmente o desempenho das tarefas


enumeradas no caput deste Artigo, no Âmbito das Autarquias e Fundações 01.

Art. 5º - O Departamento da Guarda Municipal será dirigido por um Diretor, com Cargo
de provimento em Comissão.

Art. 6º - As funções exercidas pelos Chefes da Divisão serão gratificadas.

Art. 7º Fica criado o Quadro de carreira para os Guardas Municipais, constituído pelas
seguintes Classes, nominadas em ordem hierárquica decrescente:

I Inspetor
II Guarda Municipal “A”
III Guarda Municipal “B”
IV Guarda Municipal “C”

Parágrafo 1º - A admissão para Carreira de Guarda Municipal será feita através de


Concurso público e o ingresso dar-se-á no nível inicial da Classe de Guarda Municipal “C”.

Parágrafo 2º - A ascenção da Classe “C” à outras superiores no Quadro de Carreira,


obedecerá os critérios de acesso fixados no Decreto de Regulamentação.

Parágrafo 3º - Os vencimentos no Quadro de Carreira dos Guardas Municipais, deverão


ser diferenciados, de acordo com as Leis Salariais vigentes no País, pelo Chefe do executivo.

Art. 8º - Os Guardas Municipais estatutários e os celetistas com estabilidade, serão a partir


da data da aprovação da presente Lei, integrados ao quadro de carreira da Guarda Municipal.
41

Parágrafo 1º - A ascenção funcional dos guardas citados no presente artigo aos cargos
superiores no quadro de carreira, será efetivada pelo Chefe do Executivo, através de critérios
fixados em decreto de regulamentação da presente Lei.

Parágrafo 2º - A regulamentação da ascenção funcional terá como critérios básicos, a


antiguidade, como forma de promoção.

Art. 9º - O Poder Executivo, através das Secretarias competentes, identificará e corrigirá


todos os casos que contrariem o direito constitucional de Isonomia no âmbito da Guarda
Municipal, dentro de no máximo 90 (noventa) dias após a publicação desta Lei.

Art.10 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art.11 - Revogam-se as disposições em contrário.

CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 7 de Junho de 1994.

Marcos da Rocha Mendes


Presidente

Luiz Antônio de Mello Cotias


Vice-Presidente

Dirlei Pereira da Silva


1º Secretário

Adailton Pinto de Andrade


2º Secretário

LEI Nº 1.279 DE 18 DE OUTUBRO DE 1994.

Dispõe sobre concessão de licença sem vencimentos


ao Servidor Público Municipal e dá outras
providências.

= V E T A D A=
=============

A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES


LEGAIS,
R E S O L V E:

Art. 1º - Será concedida ao servidor público municipal (estatutários, estáveis) licença sem
vencimentos pelo prazo máximo de dois anos, prorrogável até igual prazo.
42

Parágrafo 1º - A licença sem vencimentos será concedida exclusivamente a servidores


que comprovem mais de vinte e quatro meses de efetivo exercício.

Parágrafo 2º - Não será computada para efeito de aposentadoria ou licença prêmio o


período do servidor enquanto no gozo desta licença.

Parágrafo 3º - O servidor que prover desta licença não terá prejuízo de cargo ou função ao
retornar.

Parágrafo 4º O funcionário poderá a qualquer tempo desistir da licença, fazendo a devida


comunicação 07 (sete) dias de antecedência.

Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art.3º - Revogam-se as disposições em contrário.

CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 18 de Outubro de 1994.

Marcos da Rocha Mendes


Presidente

Luiz Antônio de Mello Cotias


Vice-Presidente

Dirlei Pereira da Silva


1º Secretário

Adailton Pinto de Andrade


2º Secretário

LEI Nº 1.280 de 10 DE NOVEMBRO DE 1994.


Publicada no Jornal “O Cabofriense”, em 23/09/1995.

FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO APROVOU E EU


PROMULGO, EM CONFORMIDADE COM O PARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 42 DA LEI
ORGÂNICA MUNICIPAL, E ARTIGO 160 DO REGIMENTO INTERNO, A SEGUINTE LEI:

Art. 1º - Fica assegurado aos dependentes de servidor falecido o benefício da pensão por
morte.
43

Art. 2º - O benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos ou


proventos do servidor falecido, observado o disposto no Artigo 92 parágrafo 4º da Lei Orgânica
do Município, promulgada em 05 de abril de 1990.

Art. 3º - Para efeito desta Lei, considera-se como dependente do servidor falecido, o
cônjuge sobrevivente, os filhos comprovadamente inválidos, bem como qualquer outro
dependente que for reconhecido como tal pelo Poder Judiciário.

Art. 4º - O cônjuge sobrevivente receberá a pensão, não havendo outros beneficiários


legalmente reconhecidos.

Art. 5º - Havendo outros beneficiários, o cônjuge sobrevivente terá direito a 50%


(cinquenta por cento) do valor da pensão e os demais beneficiários terão direito aos outros 50%
(cinquenta por cento) divididos proporcionalmente pelo seu número.

Art. 6º - O valor da pensão não será diminuído no caso de falecimento de qualquer


beneficiário, durante a vigência da pensão, que será recebida integralmente pelos beneficiários
remanescente observada a proporcionalmente estabelecida no Artigo anterior.

Art. 7º - O cônjuge sobrevivente, caso tenha a guarda dos filhos, será responsável pelo
recebimento da pensão integralmente.
§ 1º - No caso de falecimento do cônjuge sobrevivente, a pensão será paga aquele que
ficar, por decisão judicial, com a guarda dos beneficiários menores ou inválidos.
§ 2º - No caso do cônjuge sobrevivente não ter a guarda judicial dos beneficiários, a pensão
que cabe a estes será paga a quem detê-la.

Art. 8º - O benefício da pensão por morte será extinto com o falecimento ou a maior idade
do último beneficiário, exceto no caso de beneficiário inválido.

Art. 9º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 10 - Revogam-se as disposições em contrário.

Câmara Municipal de Cabo Frio, 18 de setembro de 1995.

Marcos da Rocha Mendes


Presidente
44

LEI Nº 1.309 DE 09 DE MAIO DE 1995

Dispõe sobre alteração na Legislação Previdenciária


do IBASCAF e dá outras providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES


LEGAIS,
RESOLVE:

Artigo 1 - Em caso de falecimento de segurados do IBASCAF, Instituto de Benefícios e


Assistência aos Servidores Municipais de Cabo Frio, que não possuam dependentes, a respectiva
pensão será devida aos seus pais, desde que comprovadamente estivessem vivendo sob a
dependência econômica do mesmo, quando do falecimento.

Artigo 2 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 9 de maio de 1995.

ACYR SILVA DA ROCHA


Presidente

ANTONIO CARLOS PEREIRA DA CUNHA


Vice-Presidente

LUIZ ANTONIO DE MELO COTIAS


1 Secretário

ORLANDO DA SILVA PEREIRA


2 Secretário

LEI Nº 1.335, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1995.

Dispõe sobre alteração da Lei nº 526/82 de 13/05/82


– Estatuto do Magistério.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES


LEGAIS,
R E S O L V E:

Art.1º - Fica modificado o parágrafo único do artigo oitavo, que passa a ter a seguinte
redação:
45

ARTIGO 8º
“Parágrafo único” – Para efeito deste Estatuto, classe é um grupamento de cargos
do mesmo gênero, caracterizando-se, fundamentalmente, pelo nível de formação, para exercício
da função docente ou de especialista em educação, obtida conforme o caso, através de curso
específico de formação de professores ou em curso superior de graduação, nos termos da
legislação em vigor, verificação no momento do ingresso no Cargo.”

Art. 2º - Fica modificado o Artigo nono, que assa a ter a seguinte redação:

ARTIGO 9º
“O quadro permanente do Magistério Público Municipal é composto pelos
cargos de Professor A,B,C e Especialistas em Educação, distribuídos nas classes I, II, III E IV,
ordenados em referências de 1 a 3, conforme o grau de escolaridade.

Parágrafo 1º - Os cargos se referem a áreas de atuação do Professor da seguinte


forma:
a) Professor “A” - aquele que ingressa nos quadros do magistério para atuar
no 2º grau;
b) Professor “B” – aquele que ingressa nos quadros do magistério para atuar
no 2º segmento do 1º grau;
c) Professor “C” – aquele que ingressa nos quadros do magistério para atuar
no pré-escolar e no 1º segmento do 1º grau;
d) Professor Especialista em Educação – aquele que ingressa nos quadros do
magistério para atuar como Supervisor de Ensino, Orientador Educacional ou Planejador
Educacional.

Parágrafo 2º - São as seguintes, com as respectivas habilitações específicas, as classes


que constituirão a carreira do magistério e referem-se ao grau de escolaridade exigindo a
formação mínima de:
a) Classe IV - Supervisor de Ensino, Orientador Educacional e Planejador
Educacional e Planejador Educacional no efetivo exercício de suas funções, com licenciatura
plena, nos termos da legislação vigente;
b) Classe III – habilitação mínima específica de grau superior obtida em curso de
graduação, com licenciatura plena;
c) Classe II – habilitação mínima específica em curso de licenciatura curta;
d) Classe I – habilitação específica de 2º grau, obtida em curso de 4 ou 3 anos de
duração.
Parágrafo 3º - O quadro do Magistério Público Municipal é ordenado nas seguintes
referências:
a) Referência 1 - Professores com curso de nível de 2º grau de formação de
professores de 1ª a 4ª série do 1º grau;
b) Referência 2 – Professores com curso de licenciatura curta;
c) Referência 3 – Professores com graduação em curso relacionado, diretamente,
com a área respectiva de atuação na educação.
46

Parágrafo 4º - A promoção dar-se-á, para os professores com carga horária


semanal de 16/20 ou 40 horas, de efetivo exercício na unidade escolar ou no órgão central.
Parágrafo 5º - A promoção do professor de uma referência para outra superior,
com base em maior grau de formação profissional específica, dar-se-á conforme determina o
caput deste artigo, nas seguintes condições:
a) Só poderá concorrer a promoção o professor com no mínimo 3 (três) anos
de efetivo exercício, sem interrupção na referência de origem;
b) A promoção ocorrerá, semestralmente nos meses de agosto e março, de
forma automática, devendo o interessado requerer seu direto ao órgão competente, até o último
dia útil dos meses de julho e fevereiro.
c) Em caráter excepcional e dentro de 15 dias, após a publicação desta Lei, a
Secretaria Municipal de Educação e Cultura, abrirá inscrição para a primeira promoção.

Artigo 3º - Fica revogado o artigo 10.

Artigo 4º - Fica modificado o inciso II do Artigo 16, que passa a Ter a seguinte redação;
ARTIGO 16
“O docente de 5ª a 8ª série do 1º grau ou qualquer série do 2º grau será contratado com 20
horas semanais”.

Artigo 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 30 DE NOVEMBRO DE 1995.

ACYR SILVA DA ROCHA


Presidente

ANTONIO CARLOS PEREIRA DA CUNHA


Vice-Presidente

LUIZ ANTÔNIO MELO COTIAS


1º Secretário

ORLANDO DA SILVA PEREIRA


2º Secretário
47

ANEXO 1

CARGO CLASSE REFERÊNCIA VENC. 20H.


Professor C I 1 R$275,88
Professor C I 2 R$341,00
Professor C I 3 R$407,00
Professor B II 2 R$341,00
Professor B II 3 R$407,00
Professor A III 3 R$407,00
Professor Esp. IV 3 R$407,00

LEI Nº 1.345 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1995.

Dispõe sobre o reembolso aos profissionais da


educação e dá outras providências.

FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO APROVOU E EU


PROMULGO, EM CONFORMIDADE COM O PARÁGRAFO 7º, DO ARTIGO 42 DA LEI
ORGÂNICA MUNICIPAL, A SEGUINTE LEI:

Art. 1º - Fica assegurado, por parte do Poder Executivo, aos Profissionais da Educação da
Rede Pública Municipal, o reembolso referente aos dias descontados correspondentes ao período
de 20 a 24 de março de 1995.

Parágrafo Único - O referido reembolso disposto neste Artigo será feito, aplicando-se
sobre o valor da época, juros e correção monetária.

Art.2º - Fica anulado, para todos os efeitos, qualquer prejuízo funcional decorrente do
desconto dos dias dispostos no Art.1º.

Art.3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário

CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 14 DE MARÇO DE 1995.

ACYR SILVA DA ROCHA


PRESIDENTE

LEI Nº 1346 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1995.

Dispõe sobre licença especial para Amamentação no


Serviço Público Municipal.

FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO APROVOU E EU


PROMULGO, EM CONFORMIDADE COM O PARÁGRAFO 7º DO ARTIGO 42 DA LEI
ORGÂNICA MUNICIPAL, A SEGUINTE LEI:
48

“I N C O N S T I T U C I O N A L”
VER. F9

Artigo 1º - Após a Licença de gestação, a Funcionária Pública Municipal poderá requerer


Licença Especial para Amamentação.

Artigo 2º - Para efeito desta licença a matriz será encaminhada ao serviço médico indicado
pelo Poder Público onde será fornecido atestado para amamentação para um período de 30 (trinta)
dias.

Parágrafo Único - Após este período, a Funcionária que ainda estiver amamentando
poderá obter mais uma Licença por igual período, nos termos do caput do Artigo.

Artigo 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Artigo 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 14 DE MARÇO DE 1996.

ACYR SILVA DA ROCHA


Presidente

ANTONIO CARLOS PEREIRA DA CUNHA


Vice-Presidente

LUIZ ANTONIO DE MELLO COTIAS


1º Secretário

ORLANDO DA SILVA PEREIRA


2º Secretário

LEI COMPLEMENTAR Nº 1 DE 26 DE DEZEMBRO DE 2000.


Publicada no Jornal “O Cabofriense” em 31/12/2000.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara Municipal de Cabo Frio aprovou e eu sanciono a presente Lei:

Art. 1º - O Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município de Cabo Frio é o


estatutário previsto no Artigo 93, I, da Lei Orgânica Municipal, e consoante as Leis nº 380, de 29
de outubro de 1981 - Estatuto dos Funcionários do Poder Executivo, e nº 800, de 5 de maio de
1988, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal e o Enquadramento de Servidores, nos termos desta
Lei Complementar.
49

Art. 2º - Esta Lei Complementar consolida a legislação municipal existente sobre pessoal e
fixa o quantitativo do Quadro de Servidores do Poder Executivo, de acordo com as categorias
funcionais e níveis de remuneração, na forma dos Anexos I e II.

Art. 3º - Ficam submetidos ao regime jurídico instituído por esta Lei Complementar, e
reenquadrados como servidores ocupantes de cargos públicos, os servidores dos Poderes do
Município, das Autarquias e das Fundações Públicas, que tiveram os seus empregos
transformados em cargos na norma do disposto na Lei nº 800, de 5/05/88, e atualmente
vinculados ao regime de previdência do Instituto de Benefício e Assistência aos Servidores
Municipais de Cabo Frio - IBASCAF, aos quais se aplicam as disposições do Artigo 33 da
Emenda Constitucional nº 19, de 4 de junho de 1998.
Parágrafo Único:- Excetua-se da situação de reenquadramento tratada no caput deste
Artigo, os servidores admitidos até 4 de outubro de 1988 pelo regime da consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, que não optarem pelo regime estatutário, permanecendo na condição de
ocupantes de emprego público, vinculados ao regime geral de previdência social representado
pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
Art. 4º - O Quadro Permanente de Servidores do Poder Executivo é composto do
quantitativo de cargos de provimento efetivo e de provimento em comissão, de acordo com as
denominações, classes, padrões e níveis de vencimento, conforme discriminado nos Anexos I e II
desta Lei Complementar.

Art. 5º - O quantitativo de cargos de provimento efetivo previsto nesta Lei Complementar


compreende os Cargos do Quadro Permanente do Magistério Público, obedecidas as disposições
concernentes ao Estatuto e o Plano de Carreira e Remuneração do Magistério Municipal,
instituído pela Lei nº 1402, de 27 de junho de 1997.

Art. 6º - Os Cargos em Comissão (CC), de livre nomeação e exoneração pelo Chefe do


Executivo, destinados às atribuições de direção, chefia e assessoramento superiores, são
discriminados de acordo com as denominações, quantitativos, símbolos e níveis de remuneração
fixados no Anexo II desta Lei Complementar.
§ 1º - Os ocupantes dos cargos de Secretário Municipal e Procurador-Geral do Município
(CCI), serão remunerados por subsídios fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal,
observado o que dispõem os Artigos 29, V, 37, XI e 39, § 4º, da Constituição Federal, com a
redação dada pela Emenda nº 19, de 4 de junho de 1998.
§ 2º - Os cargos de Sub-Prefeito e Chefe de Gabinete do Prefeito (CC-I), são equivalentes,
para efeitos de remuneração e posicionamento funcional, ao de Secretário Municipal.
§ 3º - Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em cargo de provimento em
comissão com atribuições de direção, chefia ou assessoramento, é devida retribuição pelo seu
exercício, de acordo com os valores fixados no Anexo II.

Art. 7º - As Funções Gratificadas (FG), a serem preenchidas por servidores de carreira,


mediante livre designação e dispensa pelo Chefe do Executivo, destinam-se às funções de
direção, chefia e assessoramento intermediário, e são descritas de acordo com as denominações,
símbolos e níveis de retribuição fixados no Anexo III desta Lei Complementar.
50

Parágrafo Único:- O servidor investido em Função Gratificada perceberá o valor do vencimento


do cargo efetivo, acrescido da remuneração da função para a qual foi designado.
Art. 8º - As situações relativas aos servidores, referentes ao provimento de cargos,
exercício, vacância, direitos e vantagens, o regime disciplinar, são tratadas especificamente na Lei
que dispõe sobre o Estatuto e o Plano de Carreira dos Servidores Públicos do Município de Cabo
Frio.

Art. 9º - A vinculação dos servidores anteriormente ocupantes de emprego público ao


Regime Jurídico Estatutário instituído por esta Lei Complementar, opera efeitos retroativos a
contar desde 1º de janeiro de 1997.

Art. 10 - Fica o Poder Executivo autorizado a proceder, através de Decreto, alterações na


Estrutura do Quadro de Servidores, podendo promover o remanejamento de categorias
funcionais, a extinção ou fusão de cargos e sua transformação em cargos de provimento em
comissão, ou ainda em funções gratificadas, modificar suas nomenclaturas e símbolos, sem
aumento da despesa.

Art. 11 - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 12 - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 26 de dezembro de 2000.

Márcio Trindade Corrêa


Prefeito Municipal

LEI Nº 1.909 DE 13 DE ABRIL DE 2006.


Publicada no Jornal “Noticiário dos Lagos” em 15 e 16/04/2006.

Institui o Adicional de Plantão a ser concedido


ao Médico Socorrista do Quadro de Pessoal do
Poder Executivo, no valor e na situação que
menciona.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica instituído o Adicional de Plantão a ser concedido ao servidor que exerça
atividade laborativa de Médico Socorrista do Quadro de Pessoal do Poder Executivo, vinculado
ao regime Estatutário, Celetista ou sob Contrato Temporário.
51

Art. 2º - Terá direito ao recebimento do Adicional de Plantão o Médico Socorrista que


esteja efetivamente exercendo suas funções, em regime de plantão, nas unidades hospitalares da
Rede Municipal de Saúde.

Parágrafo único:- O Adicional de Plantão não será incorporado aos vencimentos ou


proventos, para nenhum efeito, não sendo computado para cálculo de vantagens pessoais.

Art. 3º - A concessão do Adicional instituído por esta Lei tem o objetivo de valorizar e
estimular o trabalho do Médico Socorrista, bem como diminuir a rotatividade destes profissionais
nos serviços de urgência e emergência exclusivamente.

Art. 4º - O Adicional de Plantão será fixado em percentual de 40% (quarenta por cento),
calculado sobre o vencimento base do cargo ou emprego da categoria funcional de que trata esta
Lei.

Art. 5o - Perderá o direito ao Adicional de Plantão, no mês em exercício, o Médico que:


I - ausentar-se do serviço sem justificativa;
II - estiver licenciado, para efeito de estudo por mais de 15 (quinze) dias, ou para tratar de
interesses particulares;
III - for suspenso através de Processo Administrativo Disciplinar.

Art. 6o - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos desde 1o de
abril de 2006.

Prefeitura Municipal de Cabo frio, 13 de abril de 2006.

Marcos da Rocha Mendes


Prefeito Municipal

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