Você está na página 1de 31

PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO

Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro


GABINETE DO PREFEITO

ESTATUTO DOS
SERVIDORES
PÚBLICOS MUNICIPAIS
LEI CONSOLIDADA COM AS
EMENDAS
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

CABO FRIO

16 DE ABRIL DE 2006
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

LEI Nº 380 DE 29 DE OUTUBRO DE 1981.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, POR SEUS REPRESENTANTES LEGAIS,

R E S O L V E:

ART. 1º - Os Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo de Cabo Frio ficam


regidos pelo Regime Jurídico, estabelecido neste Estatuto.
§ 1º - Para efeitos deste Estatuto, Funcionário é a pessoa legalmente investida em
Cargo Público Municipal (Permanente), de provimento efetivo ou em comissão.

ART. 2º - Os Cargos Públicos são providos por:


I- nomeação
II - reintegração
III - transferência
IV - aproveitamento
V - readaptação

ART. 3º - O Funcionário não poderá, sem prejuízo de seu cargo, ser provido em outro
cargo efetivo ou admitido como contratado, salvo nos casos de acumulação legal.

ART. 4º - A nomeação para Cargo de provimento Efetivo depende de prévia


habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos.

ART. 5º - O Concurso de provas ou de provas e títulos para provimento de Cargos por


nomeação será sempre público, dele se dado prévia e ampla publicidade da abertura de
inscrições, requisitos exigidos, programas, realização, critérios de julgamento e tudo quando
disser respeito ao interesse dos possíveis candidatos.

ART. 6º - O Concurso objetivará avaliar:


I- o conhecimento e a qualificação profissionais, mediante provas ou provas e
títulos;
II - as condições de sanidade físico-mental;
III - o desempenho das atividades do cargo, inclusive as condições psicológicas do
candidato, mediante estágio experimental.

ART. 7º - Das instruções para o concurso contarão:


I- o limite de idade dos candidatos, que deverá variar de 18 (dezoito) anos
completos até 45 (quarenta e cinco) incompletos, dependentes da natureza do cargo a ser
provido;
II - o grau de instrução exigível, a ser comprovado mediante apresentação de
documento hábil;
III - o número de vagas a ser preenchida, distribuída por especialização, quando for
o caso;
IV - o prazo de validade das provas, será fixada nas instruções reguladoras do
concurso;
V - o prazo de duração do estágio experimental, que não será inferior a 6 (seis)
nem superior a 12 (doze) meses.
§ 1º - As instruções reguladoras do concurso serão aprovadas pelo Secretário
Municipal de Administração.
§ 2º - Além dos requisitos de que trata este Artigo, são exigíveis para inscrição em
Concurso público:
1 - nacionalidade brasileira ou portuguesa, desde que reconhecida na forma da
legislação Federal pertinente, a igualdade de direitos e obrigações civis;
2 - pleno gozo dos direitos públicos;
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

3- quitação das obrigações militares.

ART. 8º - O candidato habilitado nas provas e no exame de sanidade físico-mental


será submetido a estágio experimental, mediante ato de designação do Secretário
Municipal de Administração.
Parágrafo Único:- O ato de designação indicará expressamente o prazo do estágio,
conforme o fixado pelas respectivas instruções reguladoras do concurso.

ART. 9º - A designação prevista no Artigo anterior observará a ordem de classificação


nas provas e o limite de vagas a serem preenchidas, percebendo o estagiário, retribuição
mínima, correspondente a 80% (oitenta por cento) do vencimento do cargo, assegurada à
diferença se nomeado a final.
ART. 10 - O candidato não aprovado no estágio experimental será considerado
inabilitado no concurso.

ART. 11 - Expirado o prazo de duração do estágio experimental, a autoridade que


tiver designado o estagiário comunicará ao órgão promotor do concurso o resultado do
desempenho das atividades exercidas no cargo, inclusive suas condições psicológicas,
idoneidade moral, assiduidade, disciplina e eficiência, concluindo pela aprovação ou não do
candidato.
§ 1º - O chefe imediato do estagiário encaminhará à autoridade referida neste Artigo,
nos 15 (quinze) dias anteriores ao término do estágio, relatório circunstanciado sobre o
desempenho das atividades do interessado, se motivo relevante não justificar
encaminhamento antes deste prazo.
§ 2º - Quando a autoridade competente para a avaliação concluir desfavoravelmente
ao estagiário fará publicar sua imediata dispensa.

ART. 12 - A data da publicação do ato de nomeação será considerada, para todos os


efeitos, o início do exercício do cargo, salvo para a percepção da diferença de retribuição a
que se refere o Artigo 9º e para aquisição de estabilidade, quando se computará o período
do estágio experimental.

ART. 13 - A investidura em cargo em comissão ocorrerá com a posse, em cargo de


provimento efetivo, com o exercício.

ART. 14 - São requisitos para a posse, além dos enumerados nos itens 1 a 3, do § 2º,
do Artigo 7º, a declaração de bens.

ART. 15 - Da posse se lavrará termos do qual constará compromisso de fiel


cumprimento dos deveres da função pública, e se consignará a apresentação de declaração
de bens de empossado, incluídos os do seu cônjuge, se for o caso.
Parágrafo Único:- Os termos de posse, acompanhados das respectivas declarações
de bens, deverão ser encaminhados, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, à Secretaria
Municipal de Administração.

ART. 16 - São competentes para dar posse:


I- o Prefeito, os Secretários Municipais e demais autoridades que lhe sejam
diretamente subordinadas;
II - os Secretários Municipais, aos ocupantes do Cargo em comissão no âmbito das
respectivas Secretarias, inclusive aos dirigentes autarquias a estas vinculadas.

ART. 17 - São requisitos para o exercício os mesmos estabelecidos para a posse.

ART. 18 - E competente para dar exercício o Secretário Municipal de Administração,


quando se tratar de investidura em cargos de provimento efetivo.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

ART. 19 - A nomeação será feita:


I- em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de classe singular ou de cargo de
classe inicial de série de classe;
II - em comissão, quando se tratar de cargo que, em virtude de lei, assim deva ser
provido.

ART. 20 - A nomeação em caráter efetivo obedecerá à origem rigorosa de


classificação dos candidatos em concurso.

ART. 21 - A reintegração, que decorrerá de decisão Administrativa ou judicial, é o


reingresso do funcionário exonerado ex-ofício ou demitido do serviço público municipal, com
ressarcimento do vencimento e vantagem e recolhimento dos direitos ligados ao cargo.
Parágrafo Único:- A decisão Administrativa que determinar a reintegração será
sempre proferida em pedido de reconsideração, recurso hierárquico ou revisão de
processo.

ART. 22 - A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado; se alterado, no


resultante da alteração; se extinto, neutro de vencimento equivalente, observada a
habilitação profissional.

ART. 23 - Transferência é o ato de provimento do funcionário em outro de


denominação diversa e de retribuição equivalente.

ART. 24 - Não poderá ser transferido o funcionário que não tenha adquirido
estabilidade.

ART. 25 - Aproveitamento é o retorno ao serviço público municipal do funcionário


colocado em disponibilidade.

ART. 26 - O funcionário em disponibilidade poderá ser aproveitado em cargos de


natureza e vencimento compatíveis com os do anteriormente ocupado.
Parágrafo Único:- Restabelecido o cargo, ainda que modificada sua denominação,
poderá nele ser aproveitado o funcionário posto em disponibilidade quando da sua extinção.

ART. 27 - Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá preferência o de


maior tempo de disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo de serviço público
municipal.

ART. 28 - Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade, se o


funcionário não entrar em exercício no prazo legal salvo caso de doença comprovada em
inspeção médica.

ART. 29 - O funcionário estável poderá ser readaptado ex-ofício ou a pedido em


função mais compatível, por motivo de saúde ou incapacidade física.

ART. 30 - A readaptação de que o Artigo anterior se fará por:


I- redução ou cometimento de encargos diversos daqueles que o funcionário
estiver exercendo, respeitadas as atribuições da série de classe a que pertencer, ou do
cargo de classe singular de que for ocupante;
II - provimento em outro cargo.

ART. 31 - A readaptação será processada:


I- quando provisório, mediante ato do Secretário Municipal de Administração, pela
redução ou atribuição de novos encargos ao funcionário, na mesma ou em outra unidade
administrativa, considerada a hierarquia e as funções do seu cargo;
II - quando definitiva por ato do Prefeito para cargo vago, mediante transferência,
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

observados os requisitos de habilitação fixados para a classe respectiva.

ART. 32 - Dar-se-á vacância do cargo ou da função na data do fato ou da publicação


do ato que implique desinvestidura.

ART. 33 - Dar-se-á exoneração ou dispensa:


I- a pedido;
II - ex-ofício.
Parágrafo Único:- A exoneração ou dispensa ex-ofício ocorrerá nas seguintes
hipóteses:
1 - de exercício de cargo em comissão ou função gratificada, salvo se a pedido, aceito
pela administração;
2 - de abandono de cargo, quando, extinta a punibilidade Administrativa por
prescrição, o funcionário não houver requerido exoneração.

ART. 34 - O funcionário perderá o cargo:


I- em virtude de sentença judicial ou mediante processo Administrativo disciplinar
em que lhe tenha assegurado ampla defesa;
II - quando, por ser desnecessários, for extinto, ficando o seu ocupante, se estável,
em disponibilidade.

ART. 35 - A remoção, a pedido ou ex-ofício, é o deslocamento do funcionário de sua


lotação.
§ 1º - A remoção só poderá dar-se para lotação em que houver claro.
§ 2º - O funcionário removido, quando em férias, não as interromperá.

ART. 36 - A remoção por permuta será processada a pedido de ambos os


interessados.

ART. 37 - Cabe ao Secretário Municipal de Administração expedir os atos de


remoção, após audiência dos titulares dos órgãos interessados.

ART. 38 - O início, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no


assentamento individual do funcionário.
§ 1º - Ao entrar em exercício o funcionário apresentará ao órgão competente os
elementos necessários à abertura de seu assentamento individual.
§ 2º - O início do exercício e as alterações que nele ocorrerem serão comunicados ao
serviço de pessoal, pelo titular da unidade administrativa em que estiver servindo o
funcionário.

ART. 39 - O funcionário entrará em exercício no prazo de 30 (trinta) dias contados da


data:
I- da publicação de ato de nomeação em cargo efetivo;
II - da publicação do ato de reintegração, de transferência ou de aproveitamento;
III - da publicação do ato de provimento em função gratificada.

ART. 40 - A transferência, a promoção e a readaptação por motivo de saúde não


interrompem o exercício, que é contado na nova classe a partir da validade do ato.

ART. 41 - O funcionário terá exercício na unidade administrativa para a qual for


designado.

ART. 42 - O funcionário será afastado do exercício de seu cargo:


I- enquanto durar o mandato legislativo ou executivo, Federal ou Estadual;
II - enquanto durar o mandato de Prefeito ou Vice-Prefeito;
III - enquanto durar o mandato de Vereador;
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

IV - durante o lapso de tempo que mediar entre o registro da candidatura eleitoral e


o dia seguinte ao da eleição.

ART. 43 - Preso preventivamente, pronunciado, denunciado por crime funcional ou


condenado por crime inafiançável em processo no qual não haja pronúncia, o funcionário
será afastado do exercício do cargo, até decisão transitada em julgado.
§ 1º - Será, ainda, afastado o funcionário condenado por sentença definitiva à pena
que não determine demissão.
§ 2º - O funcionário suspenso disciplinar ou preventivamente, ou preso
administrativamente, será afastado do exercício do cargo.

ART. 44 - A suspensão do tempo de serviço será feita em dias, não considerado, para
qualquer efeito, o exercício de função gratuita.
§ 1º - O número de dias será convertido em anos, considerando o ano como de 365
(trezentos e sessenta e cinco) dias.
§ 2º - Feita à conversão, os dias restantes até 182 (cento e oitenta e dois) dias não
serão computados, arredondando-se para um ano, quando exceder esse número, nos
casos de cálculo para aposentadoria.

ART. 45 - Os dias de efetivo exercício serão computados à vista de documentação


própria que comprove a frequência.

ART. 46 - Admitir-se-á como documentação própria comprobatória de tempo de


serviço público:
I- certidão de tempo de serviço, extraída de folha de pagamento;
II - certidão de frequência, extraída de cartão de ponto;
III - justificação judicial.

ART. 47 - Será considerado como de efetivo exercício o afastamento por motivo de:
I- férias;
II - casamento e luto, até 8 (oito) dias;
III - estágio experimental;
IV – licença para repouso à gestante;
V - acidente em serviço ou doença profissional;
VI - recolhimento à prisão, se absolvido a final;
VII - convocação para serviço militar ou encargo da Segurança Nacional, Júri e outros
serviços obrigatórios por lei.
VIII - Abono Incentivo Funcional. (1)
1 - Será concedido a todo Funcionário Público Municipal, dois dias de abono
quadrimestral a aqueles que trabalharem período de quatro meses sem faltas e atrasos ao
serviço.
2 - O Funcionário ao cumprir a jornada exigida de assiduidade e pontualidade no
quadrimestre, solicitará através de Ofício ao seu Chefe imediato, indicando os dias do abono
adquirido.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

ART. 48 - Estabilidade é o direito que adquiri o funcionário de não ser demitido senão
em virtude de sentença judicial ou processo administrativo disciplinar em que se lhe tenha
assegurado ampla defesa.
Parágrafo Único:- O disposto neste Artigo não se aplica aos ocupantes dos cargos
em comissão.

ART. 49 - A estabilidade será adquirida pelo funcionário, quando nomeado em caráter


efetivo, depois de aprovado no estágio experimental.
Parágrafo Único:- É de 2 (dois) anos de efetivo exercício e prazo aquisitivo da
estabilidade computando-se, para esse efeito, o período de estágio experimental.

ART. 50 - O funcionário gozará, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias consecutivos e


férias remuneradas por ano civil, de acordo com a escala respectiva.
Parágrafo Único:- Somente depois do primeiro ano de efetivo exercício o funcionário
direito a férias, as quais corresponderão ao ano em que se completar esse período.

ART. 51 - E proibida a acumulação de férias, salvo imperiosa necessidade de serviço,


não podendo a acumulação, nesse caso, abranger mais de dois períodos.

ART. 52 - Conceder-se-á licença:


I- para tratamento de saúde;
II - para repouso à gestante;
III - para serviço militar, na forma da legislação específica;
IV - para desempenho de mandato legislativo ou executivo;
V - licença prêmio. (2)
a)- Será concedido a todo Funcionário Público Municipal, 180 (cento e oitenta) dias de
licença prêmio a aqueles que contarem 10 (dez) anos de serviços prestados, sem faltas,
afastamentos por força do Artigo 42, ou que tenha sido punido pelo Artigo 126 desta Lei.
b)- A licença prêmio será concedida ex-ofício ou a pedido do funcionário, conforme
certidão de tempo de serviço fornecida pelo Serviço de Pessoal da Prefeitura Municipal.

ART. 53 - Salvo os casos previstos nos incisos III e IV, do Artigo anterior, o
funcionário não poderá permanecer em licença por prazo superior a 24 (vinte e quatro)
meses.
§ 1º - Excetua-se do prazo estabelecido neste Artigo à licença para tratamento de
saúde, quando o funcionário for considerado recuperável, a juízo da junta médica.
§ 2º - Nas licenças dependentes de inspeção médica, expirado o prazo deste Artigo e
ressalvado a hipótese referida no parágrafo anterior, o funcionário será submetido à nova
inspeção, que concluirá pela sua volta ao serviço, ou pela aposentadoria, se for julgado
definitivamente inválido para o serviço público em geral.

ART. 54 - As licenças nos incisos I e II, do Artigo 52, serão concedidas por órgão
médico, da Secretaria Municipal de Saúde ou por outros aos quais aquele transferir ou
delegar atribuições, e pelo prazo indicado nos respectivos laudos.
§ 1º - Será facultado ao órgão competente, em caso de dúvida razoável, exigir nova
inspeção por outro médico ou junta oficial.
(1) Texto adicionado pela Lei nº 299, de 27/09/1984.
(2) – Texto adicionado pela Lei nº 430, de 10/09/1985.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

§ 2º - No caso do laudo ou atestado não ser homologado, o funcionário será obrigado


reassumir o exercício do cargo dentro de 3 (três) dias contados da publicação do despacho
de negatório, não sendo considerado como de efetivo exercício os dias que deixou de
comparecer ao serviço, por esse motivo.

ART. 55 - A licença poderá ser prorrogada ex-ofício ou a pedido.


Parágrafo Único:- O pedido de prorrogação deverá ser apresentado antes de findo o
prazo da licença.

ART. 56 - A licença superior a 90 (noventa) dias, com fundamento no Inciso I, do


Artigo 52, dependerá de inspeção por junta médica.

ART. 57 - No processamento das licenças dependerá de inspeção médica, será


observado o devido sigilo sobre os respectivos laudos ou atestados.

ART. 58 - No curso das licenças a que se refere o Inciso I, do Artigo 52, o funcionário
abster-se-á de qualquer atividade remunerada, sob pena de intervenção da licença, com
perda total do vencimento e demais vantagens, até que reassuma o exercício do cargo.
Parágrafo Único:- Os dias correspondentes à perda de vencimento de que trata este
Artigo, serão considerados como faltas ao serviço.

ART. 59 - Os estagiários não gozarão, nesta condição, das licenças referidas no


Artigo 52; a ocorrência de qualquer fato ou circunstância tipificadora daquelas licenças
importará no seu imediato afastamento do estágio e eliminação do respectivo concurso.
§ 1º - Na hipótese do estagiário sofrer acidente em serviço, contrair doença
profissional ou sofrer internação compulsória para tratamento psiquiátrico, a eliminação do
concurso não prejudicará a percepção se sua retribuição, que se fará até que o órgão
médico oficial competente declare seu pleno restabelecimento.
§ 2º - Aplica-se aos estagiários o disposto no Artigo 104, excetuado a regra
estabelecida em seu parágrafo único.

ART. 60 - A licença para tratamento de saúde será concedida, ou prorrogada, ex-


ofício ou a pedido do funcionário ou de seu representante, quando não possa ele fazê-lo.
Parágrafo Único:- Em qualquer dos casos é indispensável à inspeção médica, que
será realizada, sempre que necessário, no local onde se encontrar o funcionário.

ART. 61 - O funcionário não reassumirá o exercício do cargo sem nova inspeção


médica, quando a licença concedida assim o tiver exigido; realizada essa nova inspeção, o
respectivo atestado ou laudo médico concluíra pela volta ao serviço pela prorrogação da
licença, pela readaptação do funcionário ou pela sua aposentadoria.

ART. 62 - Em caso de doença grave, contagiosa ou não, que imponha cuidados


permanentes, poderá a junta médica, se considerar o doente irrecuperável, determinar,
como resultado da inspeção, sua imediata aposentadoria.
Parágrafo Único:- A inspeção, para os efeitos deste Artigo, será realizada
obrigatoriamente por uma junta composta de pelo menos 3 (três) médicos.

ART. 63 - No curso da licença poderá o funcionário requerer inspeção médica, caso


se julgue em condições de reassumir o exercício ou de ser aposentado.

ART. 64 - Quando a licença para tratamento de saúde for concedida em decorrência


de acidente em serviço ou de doença profissional, esta circunstância se fará,
expressamente, consignada.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

§ 1º - Considera-se acidente em serviço todo àquele que se verifique pelo exercício


das atribuições do cargo, provocando, direta ou indiretamente, lesão corporal, perturbação
funcional ou doença que determine a morte; a perda total ou parcial, permanente ou
temporária, da capacidade física ou mental para o trabalho.
§ 2º - Equipara-se ao acidente em serviço o dano resultante da agressão não
provocada, sofrida pelo funcionário no desempenho do cargo ou em razão dele.
§ 3º - A prova do acidente será feita em processo especial, no prazo de 8 (oito) dias,
prorrogável por igual período, quando as circunstâncias o exigirem.
§ 4º - Entende-se por doença profissional a que se deve atribuir como relação de
efeito e causa, as condições inerentes ao serviço ou fatos nele ocorridos.
§ 5º - A prova pericial da relação de causa e efeito a que se refere o parágrafo
anterior será produzida por uma junta médica oficial.

ART. 65 - A licença para tratamento de saúde será concedida sempre com


vencimento e vantagens, calculadas sobre a média aritmética dos 12 (doze) meses
anteriores à licença.

ART. 66 - A funcionária gestante será concedida licença pelo prazo de 4 (quatro)


meses. (3)
Parágrafo Único:- Salvo prescrição médica em contrário, a licença será concedida a
partir do oitavo mês de gestação.

ART. 67 - A licença de que trata o Artigo anterior será concedida com vencimento e
vantagem integrais.

ART. 68 - Ao funcionário que for convocado para serviço militar ou outro encargo da
Segurança Nacional, será concedida licença pelo prazo que durar a sua incorporação ou
convocação.
§ 1º - A licença será concedida à vista de documento oficial que prove a incorporação
ou convocação.
§ 2º - Do vencimento descontar-se-á a importância que o funcionário percebe na
qualidade de incorporado, alvo se optar pelas vantagens do serviço militar.

ART. 69 - O Funcionário será licenciado para desempenho de mandato eletivo,


Federal, Estadual ou Municipal, sendo-lhe facultado optar pela percepção do vencimento e
vantagens de seu Cargo efetivo.

ART. 70 - Vencimento é a retribuição pelo efetivo exercício do Cargo, correspondente


à referência ou símbolo fixado em Lei.

ART. 71 - Perderá o vencimento e vantagens do Cargo efetivo o funcionário que se


afastar:
I- em decorrência de prisão Administrativa, salvo se inocente afinal;
II - para exercer cargo em comissão, ressalvado o direito de opção e de
acumulação legal;
III - para estágio experimental.

ART. 72 - O funcionário deixará de receber:


I- 1/3 (um terço) de vencimento e vantagens, durante o afastamento por motivo de
suspensão preventiva ou recolhimento à prisão por ordem judicial não decorrente de
condenação definitiva, ressalvado o direito à diferença se absolvido a final, ou se o
afastamento exceder o prazo de condenação definitiva;
II - 2/3 (dois terços) do vencimento e vantagens, durante o cumprimento, sem perda
do cargo, de pena privativa de liberdade;
III - vencimento e vantagens do dia em que não comparecer ao serviço;
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

IV - o vencimento e vantagens do dia, se comparecer ao serviço após os 60


(sessenta) minutos seguintes à hora inicial do expediente, ou retirar-se antes dos 60
(sessenta) minutos finais, ou, ainda, ausentar-se sem autorização por mais de 60
(sessenta) minutos;
V - 1/3 (um terço) do vencimento e vantagens do dia, se comparecer ao serviço
dentro dos 60 (sessenta) minutos seguintes à hora inicial do expediente ou retirar-se sem
autorização, dentro dos 60 (sessenta) minutos finais ou, ainda, ausentar-se sem
autorização por período inferior a 60 (sessenta) minutos.
§ 1º - No caso de faltas sucessivas serão computados, para efeito de descontos, os
sábados, domingos, feriados e pontos facultativos intercalados.
§ 2º - Na hipótese do Inciso V, os descontos acumuláveis havidos em um mesmo mês
não serão convertidos em faltas para efeito de contagem de tempo do serviço.

ART. 73 - O vencimento, o provento, ou qualquer vantagem pecuniária não sofrerá


descontos além dos previstos em Lei, nem será objeto de penhora, salvo quando se tratar
de:
(3) – Nova Redação dada pela Lei n.º 1.011, de 23/11/1989

I- prestação de alimentos determinada judicialmente;


II - dívida para com a Fazenda Municipal.

ART. 74 - As reposições e indenizações devidas à Fazenda Municipal serão


descontadas, em parcelas mensais consecutivas, não excedentes da décima parte do
vencimento ou provento, exceto na ocorrência de má-fé, hipótese em que não se admitirá
parcelamento.

ART. 75 - O exercício de Função gratificada impede o recebimento da gratificação


pela prestação de serviço extraordinário.

ART. 76 - A gratificação pela prestação de serviços extraordinários se destina a


remunerar as atividades executadas fora do período normal de trabalho a que estiver sujeito
o funcionário, no desempenho de seu cargo efetivo.

ART. 77 - A duração normal do trabalho dos funcionários da Administração Direta,


será de 40 (quarenta) horas semanais e excepcionalmente, ser acrescida de horas
extraordinárias, respeitado o limite de duas horas diárias, não se admitindo recusa por parte
do funcionário em prestá-las.

ART. 78 - O acréscimo de horas extraordinárias, proposto pelo Chefe da Unidade


Administrativa interessada e ouvida a Secretaria Municipal de Administração sobre a
existência de saldo na dotação Orçamentária.

ART. 79 - A Gratificação pela Prestação de Serviço Extraordinário será pago por hora
de trabalho prorrogado ou antecipado, ressalvados os casos previstos nesta Lei.
§ 1º - O valor da hora extraordinária será 25% (vinte e cinco por cento) superior ao da
hora normal.

ART. 80 - Ao Funcionário não se concederá Gratificação por serviço extraordinário


quando:
I - no exercício de Cargo em Comissão ou Função Gratificada.

ART. 81 - A Gratificação por Serviço Extraordinário tem caráter transitório, não


gerando a sua percepção qualquer direito de incorporação ao vencimento ou provento de
aposentadoria, sobre ela não incidindo o cálculo de qualquer vantagem.
Parágrafo Único:- O desempenho de atividades em horas extraordinárias não será
computado como tempo de Serviço Público para qualquer efeito.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

ART. 82 - Extinto o Cargo, ou declarada sua desnecessidade, por força de Lei


Municipal, será o funcionário, se estável, colocado em disponibilidade.
§ 1º - O funcionário em disponibilidade perceberá provento proporcional ao tempo de
serviço e poderá ser aproveitado em cargo de natureza e vencimento compatíveis com os
do anteriormente ocupado.
§ 2º - Restabelecido o Cargo, ainda que modificada a sua denominação, poderá nele
ser aproveitado o funcionário posto em disponibilidade, quando de sua extinção ou da
declaração da sua desnecessidade, ressalvado o direito de optar por outro Cargo em que já
tenha sido aproveitado.

ART. 83 - O funcionário em disponibilidade poderá ser aposentado.

ART. 84 - O funcionário será aposentado:


I- compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade;
II - voluntariamente, após 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se do sexo masculino;
após 30(trinta) anos, se do sexo feminino;
III - voluntariamente, após 30 (trinta) anos de serviço se do sexo masculino e do
Quadro do magistério; após 25 (vinte e cinco) anos, se do sexo feminino e do Quadro do
magistério;
IV - por invalidez comprovada.

ART. 85 - E automática a aposentadoria compulsória; o funcionário afastar-se-á do


exercício do seu cargo no dia imediato ao em que atingir a idade limite.

Parágrafo Único:- O ato respectivo tem efeito meramente declaratório e seu


retardamento não evitará o afastamento estabelecido, neste Artigo, nem servirá de base ao
reconhecimento de qualquer direito ou vantagem.

ART. 86 - Nos casos dos Incisos II e III, do Artigo 84, o funcionário aguardará, em
exercício ou dele legalmente afastado, a publicação do ato de aposentadoria.

ART. 87 - Será aposentado o funcionário que for considerado inválido para o serviço e
não puder ser readaptado, conforme e previsto no Artigo 29.

ART. 88 - A aposentadoria por invalidez será sempre precedida de licença por


período não inferior a 36 (trinta e seis) meses, salvo quando ocorrer à hipótese prevista no
Artigo 63.

ART. 89 - O provento da aposentadoria será:


I- integral, quando o funcionário:
a)- completar tempo de serviço para a aposentadoria;
b)- for atingido por invalidez em virtude de acidente em serviço, moléstia
profissional ou tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira posterior ao
ingresso no serviço público, lepra, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia
irreversível e incapacitante, espendiolartrose anquilosante, neuropatia grave, estados
avançados de doença de Paget (estoíde deformante) e outras moléstias que a Lei indicar,
com base nas conclusões da medicina especializada;
c)- na inatividade, for acometido de qualquer das doenças especificadas na Alínea
anterior;
II - proporcional ao tempo de serviço, quando o funcionário contar menos tempo
que os exigidos nos Incisos II e III, do Artigo 84.
§ 1º - A proporcionalidade de que trata o Inciso II correspondente a 1/35 (um trinta e
cinco avos) por ano de efetivo exercício quando referente a funcionário do sexo masculino e
1/30 (um trinta avos) quando do quadro do Magistério; quando do feminino, a 1/30 (um
trinta avos) e 1/25 (um vinte e cinco avos) quando do quadro do Magistério.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

§ 2º - O provento proporcional não será nunca inferior a 50% (cinquenta por cento) do
vencimento e vantagens percebidos na atividade, e em caso nenhum será menor que o
salário-mínimo estabelecido para a Capital do Estado.

ART. 90 - Além do vencimento, integram o provento as seguintes vantagens durante a


atividade:
I- adicional por tempo de serviço;
II - gratificações ou parcelas financeiras outras, percebidas em caráter permanente.
§ 1º - Para os efeitos deste Artigo, considera-se percepção em caráter permanente a
vantagem pecuniária inerente ao cargo e aquela em cujo gozo o funcionário se encontre
ininterruptamente, nos últimos 5 (cinco) anos anteriores à passagem para a inatividade.
§ 2º - A base de cálculo para a incorporação no provento, das vantagens a que se
refere o inciso II será:
1)- quando o valor da vantagem for variável, considerar-se-á para efeito de fixação
do correspondente quantitativo à média obtida nos últimos 12 (doze) meses que
antecederem à aposentadoria;
2)- quando o valor da vantagem não for variável, o quantitativo será fixado em
importância igual à percebida pelo funcionário ao tempo da passagem para a inatividade,
em toda as hipótese previstas no Inciso I, do Artigo 89, nos demais casos, observar-se-á a
proporcionalidade ao tempo de serviço.

ART. 91 - O funcionário que completar condições para aposentadoria voluntária fará


jus à inclusão, no cálculo do provento, das vantagens do maior cargo em Comissão ou
Função Gratificada que tiver exercício na Administração Direta ou Autárquica no mínimo por
2 (dois) anos, desde que:
I- sem interrupção, nos últimos 5 (cinco) anos imediatamente anteriores à
passagem para a inatividade, o exercício de cargos em comissão ou funções gratificadas;
II - com interrupção, mas por 10 (dez) anos, o referido exercício.

ART. 92 - Os proventos da inatividade serão revistos na mesma ocasião e na mesma


proporção em que, por motivo de alteração do poder aquisitivo da moeda, se modificarem
os vencimentos dos funcionários em atividades.

ART. 93 - Sem prejuízo do vencimento, direitos e vantagens, o funcionário poderá


faltar ao serviço até 8 (oito) dias consecutivos, por motivo:
I- casamento;
II - falecimento do cônjuge, pais, filhos ou irmãos.
Parágrafo Único:- Computar-se-ão, para efeitos do Artigo, os sábados, domingos e
feriados compreendidos no período.

ART. 94 - Salário-Família é o auxilio pecuniário especial concedido pelo Município ao


Funcionário, como contribuição ao custeio das despesas de manutenção de sua família.
Parágrafo Único:- A cada dependente relacionado no Artigo seguinte corresponderá
uma cota de salário-família equivalente a 5% (cinco por cento) do Salário Mínimo Regional.

ART. 95 - Conceder-se-á Salário-Família:


I- por filho menor até 16 anos;
II - por filho inválido de qualquer idade.
Parágrafo Único:- Compreende-se neste Artigo o filho de qualquer condição, o
enteado, o adotivo, e o menor que comprovadamente viva sob a guarda e o sustento do
funcionário.

ART. 96 - Quando o pai, e mãe forem funcionários de qualquer órgão público federal,
estadual ou municipal, e viverem em comum, o salário-família será concedido
exclusivamente ao pai.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

Parágrafo Único:- Se não viverem em comum, será concedido ao que tiver os


dependentes sob sua guarda; se ambos os tiverem de acordo com a distribuição dos
dependentes.

ART. 97 - Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto e a madrasta, e na falta deste, os


representantes legais dos incapazes ou de quem mediante autorização a que se refere o
Artigo 95.

ART. 98 - A cota de salário-família por dependente inválido corresponderá a 50%


(cinquenta por cento) do salário mínimo regional.
Parágrafo Único:- A invalidez que caracteriza a dependência e a comprovada
incapacidade total e permanente para o trabalho.

ART. 99 - O salário-família será pago independente de frequência do funcionário e


não poderá sofrer qualquer desconto, nem ser objeto de transação ou consignação em
folha de pagamento.

ART. 100 - O salário-família será pago nos casos em que o funcionário deixar de
receber os respectivos vencimento ou provento.

ART. 101 - Nos casos de acumulação legal de cargos, o salário-família será pago
somente em relação a um deles.

ART. 102 - O cancelamento do salário-família será feito de ofício nos casos de


implemento da idade pelo dependente.
Parágrafo Único:- O cancelamento será feito, a requerimento interessado, nos casos
de exercício de atividade remunerada, falecimento, abandono no lar, casamento, separação
judicial ou divórcio de dependente, respondendo o funcionário, civil, penal e
administrativamente pela emissão ou inexatidão de suas declarações.

ART. 103 - O salário-família, relativo a cada dependente, será devido a partir do mês
em que tiver ocorrido o fato que lhe deu origem, embora verificado no último dia do mês.

ART. 104 - O tratamento do funcionário acidentado em serviço, acometido de doença


profissional ou internado compulsoriamente para tratamento psiquiátrico, ocorrerá,
integralmente por conta dos cofres do Município, e será realizado, sempre que possível, em
estabelecimento de assistência médica, que mantenha convênio com o Município.
Parágrafo Único:- Ainda que o funcionário venha a ser aposentado em decorrência
do acidente em serviço, de doença profissional ou de internação compulsória para
tratamento psiquiátrico, as despesas previstas neste Artigo continuarão a correr pelos
cofres do Município.

ART. 105 - O titular do órgão competente para a concessão de licenças médicas aos
funcionários do Município decidirá sobre os pedidos de pagamento do tratamento a que se
refere o Artigo anterior.

ART. 106 - A família do funcionário ou inativo falecido será concedido auxílio-funeral.


Parágrafo Único:- O auxílio será pago no valor correspondente a 6 (seis) "U.P.M.s".

ART. 107 - Aos beneficiários do funcionário falecido em consequência de acidente


ocorrido em serviço ou doença nele adquirido, é assegurada pensão mensal equivalente ao
vencimento mais às vantagens percebidas em caráter permanente, por ocasião do óbito.

ART. 108 - Do valor da pensão concedida será abatidas às importâncias


correspondentes à pensão recebida do IBASCAF. (Instituto de Benefícios e Assistência aos
Servidores Municipais de Cabo Frio).
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

Parágrafo Único:- Em nenhuma hipótese, a soma das pensões será inferior ao


salário-mínimo vigente na capital do Estado.

ART. 109 - O disposto nesta Lei aplica-se, também, aos beneficiários do inativo,
quando o evento morte for consequência direta de acidente em serviço ou doença
profissional.

ART. 110 - O Município prestará assistência ao funcionário, ao inativo, e a sua família.

ART. 111 - Entre as formas de assistência incluem-se:


I - assistência médica, dentária e hospitalar além de outras julgadas necessárias,
inclusive em sanatórios;
II - a manutenção obrigatória dos sistemas previdenciários e de seguro social, em
favor de todos os funcionários inativos;
III - plano de seguro compulsório para complementação de proventos e pensões;
IV - financiamento para aquisição de imóveis destinado a residência.

ART. 112 - A assistência, sob qualquer das formas, será prestada diretamente pelo
Município ou através de instituições próprias, criadas por Lei, às quais poderá o funcionário
ou inativo ser obrigatoriamente filiado.
Parágrafo Único:- Para execução do disposto neste Artigo poderão ser celebrados
convênios com entidades públicas ou privadas.

ART. 113 - É vedado à acumulação remunerada de Cargos e Funções Públicas,


exceto a de:
I- dois Cargos de Professor;
II - um Cargo de Professor com outro Técnico ou Científico;
III - dois cargos privativos de médico.
§ 1º - A acumulação, em qualquer dos casos, só é permitida quando haja correlação
de matéria e compatibilidade de horários.
§ 2º - A proibição de acumular se estende a cargos, funções de qualquer modalidade
ou empregos no Poder Público, Federal, Estadual ou Municipal, da Administração
centralizada ou autárquica, inclusive em sociedade de economia mista e empresas
Públicas.

ART. 114 - Não se compreende na proibição de acumular, nem está sujeito a


quaisquer limites, a percepção:
I- de pensões, com vencimento ou salário;
II - de pensões, com provento de disponibilidade ou aposentadoria;
III - de proventos resultantes de cargos legalmente acumuláveis;
IV - de provento, com vencimento nos casos de acumulação legal.

ART. 115 - Cargo Técnico ou científico é aquele para cujo exercício seja
indispensável e predominante à aplicação de conhecimento científico ou artístico de nível
superior de ensino.

ART. 116 - Cargo do Professor é o que tem como atribuição principal e permanente
lecionar em qualquer grau ou ramo de ensino legalmente previsto.
Parágrafo Único:- Inclui-se, também, para efeito de acumulação, o cargo de direção
de professor.

ART. 117 - A simples denominação de técnico ou científico não caracteriza como tal o
cargo que não satisfazer às condições dos Artigos 115 e 116.
Parágrafo Único:- As atribuições do cargo, para efeito de reconhecimento de seu
caráter técnico ou científico, serão consideradas na forma do parágrafo único do Artigo 118.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

ART. 118 - A correlação de matéria pressupões a existência de relação íntima e


recíproca entre os conhecimentos específicos, cujo ensino ou aplicação constitua atribuição
principal dos acumuláveis, de sorte que o exercício simultâneo favoreça o melhor de ambos
os cargos.
Parágrafo Único:- Tal relação não se haverá por presumida, mas terá de ficar
provada mediante consulta a dados objetivos, tais como os programas de ensino, no caso
de professor, e as atribuições legais, regulamentadas ou regimentais do cargo, no caso de
cargo técnico ou científico.

ART. 119 - Para os efeitos desta Lei, a expressão Cargo compreende os Cargos,
Funções ou Empregos referidos no § 2º do Artigo 113.

ART. 120 - Verificada, em Processo Administrativo disciplinar, a acumulação proibida,


e provada a boa fé, o funcionário optará por um dos Cargos sem obrigação de restituir.
§ 1º - Provada a má fé, além de perder os cargos, restituirá o que tiver percebido
indevidamente pelo exercício de cargo que gerou a acumulação.
§ 2º - Na hipótese do Parágrafo anterior, se o cargo gerador da acumulação proibida
for de outra esfera de Poder Público, o funcionário restituirá o que houver percebido desde
a acumulação ilegal.
§ 3º - Apurada a má fé do inativo, este sofrerá o cassação da sua aposentadoria ou
disponibilidade, obrigado, ainda, a restituir o que recebido indevidamente.

ART. 121 - As acumulações serão objeto de estudo e parecer individuais por parte do
órgão Municipal para esse fim criado, que fará a apreciação de sua legalidade, ainda que
um dos Cargos integre os Quadros de outra esfera de poder.

ART. 122 - São deveres do funcionário:


I- assiduidade;
II - pontualidade;
III - urbanidade;
IV - discrição;
V - boa conduta;
VI - lealdade e respeito às instituições constitucionais e administrativas a que servir;
VII - observância às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais.

ART. 123 - Ao funcionário é proibido:


I- referir-se de modo depreciativo, em informação, parecer ou despacho, às
autoridades e atos da Administração Pública, ou censurá-los, pela imprensa ou qualquer
outro órgão de divulgação pública, podendo, porém, em trabalho assinado, criticá-los do
ponto de vista doutrinário ou da organização do serviço.
II - valer-se do cargo ou função para lograr proveito pessoal em detrimento da
dignidade da função pública;
III - coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza partidária;
IV - participar de diretoria, gerência, administração, conselho técnico ou
administrativo, de empresa ou sociedade;
1 - contratante permissionária ou concessionária de serviço Público Municipal;
2 - fornecedora de equipamento ou material de qualquer natureza ou espécie, a
qualquer órgão Municipal;
3 - de consultoria técnica que execute projetos e estudos, inclusive de viabilidade,
para órgãos Públicos Municipais;
V - pleitear, como procurador ou intermediário, junto aos órgãos Municipais, salvo
quando se tratar de percepção de vencimento, remuneração, provento ou vantagem de
parente, consanguíneo ou afim, até o segundo grau civil.
VI - exigir, solicitar ou receber propinas, comissões, presentes ou vantagens de
qualquer espécie em razão do cargo ou função, ou aceitar promessa de tais vantagens;
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

VII - revelar fato ou informação de natureza sigilosa, de que tenha ciência em razão
do cargo ou função, salvo quando se tratar de depoimento em processo judicial, policial ou
administrativo;
VIII - cometer a pessoa estranha ao serviço do município, salvo nos casos previstos
em Lei, o desempenho de encargo que lhe competir ou a seus subordinados;
IX - dedicar-se, nos locais e horas de trabalho, a palestras, leituras ou quaisquer
outras atividades estranhas ao serviço, inclusive ao trato de interesses de natureza
particular;
X - deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada;
XI - empregar material ou quaisquer bens do Município em serviço particular;
XII - retirar objetos de órgãos Municipais, salvo quando autorizado por escrito pela
autoridade competente;
XIII - fazer cobranças ou despesas em desacordo com o estabelecimento na
legislação fiscal e financeira;
XIV - deixar de prestar declaração em processo Administrativo disciplinar, quando
regularmente intimado;
XV - exercer cargo ou função pública antes de atendidos os requisitos legais, ou
continuar a exercê-lo, sabendo-o indevidamente.

ART. 124 - Pelo exercício irregular de suas atribuições, o funcionário responde civil,
penal e administrativamente.

ART. 125 - A responsabilidade administrativa resulta de atos praticados ou comissões


ocorridos no desempenho do cargo ou função, ou fora dele, quando comprometedores da
dignidade e do decoro da função pública.

ART. 126 - São Penas disciplinares:


I- advertência;
II - repreensão;
III - suspensão;
IV - multa;
V - destituição de função;
VI - demissão;
VII - cassação de aposentadoria, jubilação e disponibilidade.

ART. 127 - A pena de advertência será aplicada verbalmente em caso de negligência


e comunicada ao Serviço de Pessoal.
ART. 128 - A pena de repreensão será aplicada por escrito em caso de desobediência
ou falta de cumprimento dos deveres.
Parágrafo Único:- Havendo dolo ou má fé, a falta de cumprimento dos deveres
punida com pena de suspensão.

ART. 129 - A pena de suspensão será aplicada nos casos de:


I- falta grave;
II - desrespeito a proibição que, pela sua natureza não ensejarem pena de
demissão;
III - reincidência em falta já punida com repreensão.
§ 1º - A pena de suspensão não poderá exceder a 180(cento e oitenta) dias.
§ 2º - O funcionário suspenso perderá todas as vantagens e direitos decorrentes do
exercício do cargo.

ART. 130 - A destituição de função dar-se-á quando verificada a falta de exação no


cumprimento do dever.
Parágrafo Único:- O disposto neste Artigo não impede a aplicação da pena
disciplinar cabível quando o destituído for, também, ocupante de cargo efetivo.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

ART. 131 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:


I- falta relacionada no Artigo 123, quando de natureza grave a juízo da autoridade
competente, e se comprovada má fé;
II - incompetência pública e escandalosa;
III - embriagues, habitual ou em serviço;
IV - ofensa física em serviço, contra funcionário ou particular, salvo em legítima
defesa;
V - abandono de cargo;
VI - ausência ao serviço sem causa justificada, por 30 (trinta) dias,
interpeladamente, durante o período de 12 (doze) meses;
VII - insubordinação grave em serviço;
VIII - ineficiência comprovada, com caráter de habitualidade, no desempenho dos
encargos de sua competência;
IX - desídia no cumprimento dos deveres.
§ 1º - Considera-se abandono de cargo a ausência ao serviço, sem justa causa, por
30 (trinta) dias consecutivos.
§ 2º - Entender-se-á por ausência ao serviço, com justa causa a que assim for
considerada após a devida comprovação em processo administrativo disciplinar.

ART. 132 - O ato de demissão mencionará sempre a causa da penalidade.

ART. 133 - Conforme a gravidade da falta, a demissão poderá ser aplicada com a
nota "a bem do serviço público".

ART. 134 - A pena de cassação de aposentadoria, jubilação ou de disponibilidade


será aplicada se ficar provado, em processo administrativo disciplinar, que o aposentado ou
disponível:
I- praticou, quando ainda no exercício do cargo, faltas suscetível de demissão;
II - aceitou, ilegalmente, cargo ou função pública provada a má fé;
III - perdeu a nacionalidade brasileira, ou, se português, for declarada extinta a
igualdade de direitos e obrigações civis e do gozo de direitos políticos.
Parágrafo Único:- Será cassada a disponibilidade do funcionário que não assumir, no
prazo legal, o exercício do cargo ou função em que for aproveitado.

ART. 135 - São competentes para aplicação de penas disciplinares:


I- o Prefeito, em qualquer caso e, privativamente, nos casos de demissão,
cassação de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade;
II - os Secretários Municipais e demais titulares de órgãos diretamente
subordinados ao Prefeito em todos os casos, exceto nos de competência privativa do
Prefeito;
III - os dirigentes de Unidades Administrativas em geral, nos casos de pena de
advertência, repreensão, suspensão até 30 (trinta) dias.

ART. 136 - Constitui infração disciplinar, toda ação ou omissão de funcionário capaz
de comprometer a dignidade e o decoro da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia,
prejudicar a eficiência do serviço ou causar danos à administração Pública.

ART. 137 - A autoridade que tiver ciência de qualquer irregularidade no serviço


Público é obrigada a promover-lhe a aspiração imediata, por meios sumários ou mediante
processo Administrativo disciplinar.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

ART. 138 - Cabe ao Secretário Municipal e demais dirigentes de órgãos diretamente


subordinados ao Prefeito ordenar, fundamentalmente e por escrito, a prisão Administrativa
do funcionário responsável pelo alcance, desvio e omissão em efetuar as entradas, nos
devidos prazos, de dinheiro ou valores pertencentes à Fazenda Municipal ou que se
acharem sob a guarda desta.
Parágrafo Único:- A prisão Administrativa, que será cumprida em estabelecimento
especial e não excederá de 90 (noventa) dias, será relaxada tão logo seja efetuada a
reposição do quantum relativo ao alcance ou desfalque.

ART. 139 - A apuração sumária por meio de sindicância não ficará adstrita ao rito
determinado para o Processo Administrativo disciplinar, constituindo-se em simples
averiguação.
§ 1º - A critério da autoridade que a instaurar, e segundo a importância maior ou
menor do evento, a sindicância poderá ser realizada por um único funcionário ou por uma
Comissão de 3 (três), servidores, preferivelmente, efetivos.

ART. 140 - Se, no curso da apuração sumária, ficar evidenciada falta punível e com
pena superior à de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, o responsável pela apuração
comunicará o fato ao superior imediato, que solicitará, a instauração de Processo
disciplinar.

ART. 141 - São competentes para determinar a apuração sumária de irregularidade,


ocorrida no serviço público do Município, os dirigentes de Unidade Administrativas até o
nível de Chefe de Serviço.

ART. 142 - O sindicante deverá colher todas as informações necessárias, ouvindo o


denunciante, a autoridade que ordenou a sindicância, quando conveniente; o suspeito se
houver; os servidores e os estranhos eventualmente relacionados com o fato, bem como
procedendo à juntada do expediente de instauração da sindicância e de quaisquer
documentos capazes de bem esclarecer o ocorrido.

ART. 143 - Por se tratar de apuração sumária, as declarações do servidor suspeito


serão recebidas também como defesa, dispensada a citação para tal fim, assegurada,
porém, a juntada pelo mesmo, no prazo de 5 (cinco) dias, de quaisquer documentos que
considere úteis.

ART. 144 - A sindicância não poderá exceder o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável
uma única vez até 8 (oito) dias em caso de força maior, mediante justificativa à autoridade
que houver determinada à sindicância.

ART. 145 - Comprovada a existência ou inexistência de irregularidades deverá ser, de


imediato, apresentado o relatório de caráter expositivo, contendo, exclusivamente, de modo
claro e ordenado, os elementos fáticos colhidos ao curso da sindicância, abstendo-se o
relator de quaisquer observações ou conclusões de cunho jurídico, deixando à autoridade
competente a capitulação das eventuais transgressões disciplinares verificadas.

ART. 146 - O Processo Administrativo Disciplinar precederá sempre a aplicação das


penas de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, destituição de função demissão, cassação
de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade.

ART. 147 - A determinação de instauração do Processo Administrativo Disciplinar é


da competência do Secretário Municipal de administração, inclusive em relação a
servidores autárquicos.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

ART. 148 - Promoverá o processo a Comissão Permanente de Inquérito


Administrativo da Secretaria Municipal de administração.

ART. 149 - Se de imediato ou no curso do Processo Administrativo Disciplinar, ficar


evidenciado que a irregularidade envolve crime, a autoridade instauradora ou o Presidente
da Comissão a comunicará ao Ministério Público.

ART. 150 - O processo Administrativo Disciplinar deverá estar concluído no prazo de


90(noventa) dias, contados da data em que os autos chegarem à Comissão, prorrogáveis,
por um período de 30 (trinta) dias.
ART. 151 - Ultimada a instrução, será feita, no prazo de 3 (três) dias, a citação do
indiciado para apresentação de defesa, no prazo de (dez) dias, sendo-lhe facultada vista do
processo, durante todo esse período, na sede da Comissão.
Parágrafo Único:- Estando o indiciado em lugar incerto, será citado por edital,
publicado 3 (três) vezes no órgão Oficial de Imprensa, durante 15 dias, contando-se o prazo
de 10 dias para a defesa, da última publicação.
ART. 152 - Nenhum acusado será julgado sem defesa, que poderá ser produzida em
causa própria.
ART. 153 - No interrogatório do acusado, seu defensor não poderá intervir, de
qualquer modo, nas perguntas e nas respostas.
ART. 154 - Concluída a defesa, a Comissão remeterá o processo à autoridade
competente, com relatório onde será exposta a matéria de fato e de direito; concluindo pela
inocência ou responsabilidade do indiciado, indicando, no último caso, as disposições legais
que entender transgredidas e pena que julgar cabível.
ART. 155 - Recebido o Processo, o Secretário Municipal de administração proferirá a
decisão no prazo de 20 (vinte) dias, ou o submeterá, no prazo de 8 (oito) dias, ao Prefeito,
para que julgue nos 20 (vinte) dias seguintes ao seu recebimento.
ART. 156 - Em caso de abandono de Cargo ou função, a Comissão iniciará seu
trabalho fazendo publicar, por 3 (três) vezes, Edital de chamada do acusado, no prazo
máximo de 20 (vinte) dias.
Disposições Gerais e Transitórias

ART. 157 - O Secretário Municipal de administração expedirá os atos


complementares de natureza procedimental necessários à plena execução das disposições
da presente Lei.
ART. 158 - O dia 28 de outubro é consagrado ao Servidor Público do Município.
ART. 159 - Mediante seleção e concurso adequado, poderão ser admitidos servidores
de capacidade física reduzida, inclusive os portadores de cegueira parcial ou total, para
cargos ou emprego compatíveis com a situação.
Parágrafo Único:- Aos servidores admitidos, na forma deste Artigo, não se
concederão quaisquer benefícios, direitos ou vantagens em razão da deficiência física já
existente ao tempo da sua admissão.
ART. 160 - Os atuais Servidores, que foram contratados pelo regime da C.L.T., após
terem sido aprovados em Concurso Público ou Prova de Seleção, e que na data da
publicação desta lei já tenham completado 2 (dois) anos de efetivo exercício, ficam
dispensados do estágio experimental e são considerados funcionários estáveis, para todos
os fins e efeitos desta Lei.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

ART. 161 - Para efeito de aposentadoria, a que se refere o Artigo 84, será
considerado o tempo de serviço, prestado à Prefeitura, como Servidor C.L.T. ou Contratado.
ART. 162 - Esta Lei entrará em vigor, na data de sua publicação, produzindo seus
efeitos, a partir de 1º/08/1981.
ART. 163 - Revogam-se as disposições em contrário.
Câmara Municipal de Cabo Frio, 11 de novembro de1981.
Oswaldo Rodrigues dos Santos
Presidente

Walter de Bessa Teixeira


1.º Secretário

Renato Viana de Souza


2.º Secretário

LEI Nº 547 DE 17 DE JUNHO DE 1982.

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara aprovou e eu promulgo a presente Lei:

Art. 1º - Ficam concedidos aos servidores regidos pela Lei nº 380 de 29 de outubro de
1981, a gratificação de insalubridade e adicional por trabalho noturno.

Art. 2º - São considerados serviços insalubres, aqueles que, por natureza, exponham
os servidores a agentes nocivos a saúde em razão de sua natureza, da intensidade do
agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

Art. 3º - O direito do servidor a gratificação de insalubridade cessará quando de sua


transferência para serviços não enquadrados no Artigo 2º, devendo seu Chefe imediato
comunicar ao Serviço de Pessoal sob pena de apuração de responsabilidade.

Art. 4º - Fica assegurado ao servidor que exerça atividade considerada insalubre, um


adicional de 10% (dez por cento) sobre o seu salário básico.

Art. 5º - Considera-se trabalho noturno o executado entre as 22:00 (vinte e duas)


horas de um dia e as 6:00 (seis) horas do dia seguinte.

Art. 6º - O salário básico do servidor que exercer atividade em horário noturno, será
acrescido de 35% (trinta e cinco por cento).
Parágrafo Único:- O acréscimo correspondente ao trabalho noturno incidirá apenas
sobre as horas efetivamente trabalhadas conforme estabelecido no Artigo 5º.

Art. 7º - As despesas com a execução da presente Lei, correrão por conta das
dotações orçamentárias próprias, e serão suplementadas pelo Prefeito Municipal, por
Decreto, caso sejam necessárias.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

Art. 8º - Esta Lei entrará em vigor a partir de 01 de abril de 1982, revogadas as


disposições em contrário.

Câmara Municipal de Cabo Frio, 20 de julho de 1982.

Oswaldo Rodrigues dos Santos


Presidente

LEI Nº 278 DE 14 DE AGOSTO DE 1984.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a presente Lei:

Art. 1º - Fica instituído oficialmente a Cédula de Identidade Funcional, para os


servidores públicos do Município de Cabo Frio, válida em todo o território Municipal.

Art. 2º - A cédula de identidade Funcional terá numeração própria, contendo espaços


no anverso para preenchimento de: nome, número de identidade da S.S.P, filiação,
naturalidade, data de nascimento, datiloscopia e espaço para colagem de um retrato 3x4; e
o verso: local de assinatura do portador, grupo sanguíneo e fator RH, PIS, C.P.F, Título
Eleitoral (nº- Zona e Seção), C.T.P.S., Registro Civil, data de Expedição e assinatura do
Expedidor.

Art. 3º- O porte da cédula de Identidade Funcional será obrigatório, principalmente no


exercício das Funções e terá validade substitutiva dos documentos nela anotada para os
Órgãos Públicos Municipais.

Art. 4º - A cédula da Identidade Funcional será uniforme, na cores azul e branca, com
o brasão Municipal no centro do anverso, e será confeccionada no tamanho 9,5 cm, com os
seguintes dizeres de título: CEDULA DE IDENTIDADE FUNCIONAL – SECRETARIA
MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO.

Art. 5º - Fica a Prefeitura Municipal de Cabo Frio, encarregada da Criação do Serviço


de Identificação dos Funcionários Municipais dentro da própria Secretaria, para atender a
presente Lei.

Art. 6º - Após a criação do Serviço de identificação será adotado fichas e livros


próprios para anotação de dados do identificado conforme Artigo 2º, desta Lei, inclusive de
endereço e nome do conjunto e filhos.

Art. 7º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 16 de agosto de 1984.

Alair Francisco Correa


Prefeito Municipal
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

LEI Nº 299 DE27 DE SETEMBRO DE 1984.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a presente Lei:

Art. 1º - O Artigo 47, da Lei nº 380, de 29 de outubro de 1981, Estatuto dos


Funcionários Públicos do Poder Executivo Municipal de Cabo Frio, passa a vigorar com a
inclusão do Parágrafo VIII, com a seguinte redação:

"Art. 47 - ......................................................................................................................................
VIII - Abono Incentivo Funcional.
1 - Será concedido a todo Funcionário Público Municipal, dois dias de abono
quadrimestral a aqueles que trabalharem período de quatro meses sem faltas e atrasos ao
serviço.
2 - O Funcionário ao cumprir a jornada exigida de assiduidade e pontualidade no
quadrimestre, solicitará através de Ofício ao seu Chefe imediato, indicando os dias do abono
adquirido.”

Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Revogam-se disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 28 de setembro de 1984.

Alair Francisco Correa


Prefeito Municipal

LEI Nº 430 DE 10 DE SETEMBRO DE 1985.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a presente Lei:

Art. 1º - O Artigo 52, da Lei nº 380 de 29 de outubro de 1981, Estatuto dos


Funcionários Públicos Municipal de Cabo Frio, passa a vigorar com a inclusão do Parágrafo
V, com a seguinte redação:

"Art. 52º - .....................................................................................................................................


I - .................................................................................................................................................
II - ................................................................................................................................................
III - ...............................................................................................................................................
IV - ...............................................................................................................................................
V - Licença Prêmio.
a) - Será concedido a todo Funcionário Público Municipal, 180 (cento e oitenta) dias de
licença prêmio a aqueles que contarem 10 (dez) anos de serviços prestados, sem faltas,
afastados por força do Artigo 43, ou que tenha sido punido pelo Artigo 126 desta Lei.
b) - A licença prêmio será concedida ex-ofício ou pedido do funcionário conforme
certidão de tempo de serviço fornecida pelo Serviço de Pessoal da Prefeitura Municipal.”
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 11 de setembro de 1985.

Alair Francisco Corrêa


Prefeito Municipal

LEI Nº 601 DE 28 DE AGOSTO DE 1986.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a presente Lei:

Art. 1º - Fica concedido aos Funcionários Públicos de Cabo Frio, portadores da Célula
de identidade funcional expedida em conformidade com a Lei n° 278 de 14 de agosto de
1984, o desconto de 50% (cinquenta por cento) no preço dos ingressos no Estádio de
Futebol "Nenzinho Carriço".

Art. 2º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 3° - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 29 de Agosto de 1986.

Alair Francisco Corrêa


Prefeito Municipal

LEI Nº 1008 DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989.

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara aprovou e eu promulgo a presente Lei:

Art. 1º - Fica estendido aos Servidores da Administração Pública Direta e Indireta da


Prefeitura Municipal, os benefícios do VALE TRANSPORTE instituídos pelas Leis 7.418 de
16/12/1985 e 7.619 de 30/09/87, combinado com o Decreto 92.180 de 19/12/85.

Art. 2º - A despesa decorrente desta Lei correrá á conta de verba própria de custeio
pessoal, constante do orçamento vigente.

Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação

Art. 4º - Revogam –se as disposições em contrário.

Câmara Municipal de Cabo Frio, 09 de janeiro de 1990.

Jânio dos Santos Mendes


Presidente
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

LEI Nº 1011 DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989.


Publicado no Boletim Informativo da PMCF, em 29/12/1989

O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a presente Lei:

Art. 1º - O Artigo 66 da Lei nº 380, de 29 de Outubro de 1981, do Estatuto dos


Funcionários Públicos do Poder Executivo de Cabo Frio, passa a ter a seguinte redação:

“Art. 66 - A Funcionária gestante será concedida Licença pelo Prazo de 4 (quatro)


meses.”

Art. 2º- Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º- Revogam –se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 24 de Novembro de 1989.

Ivo Ferreira Saldanha


Prefeito Municipal

LEI Nº 1139 DE 05 DE MAIO DE 1992.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a presente Lei:

Art. 1º - A partir de 1º de março de 1992, os servidores da Prefeitura Municipal de


Cabo Frio e da Câmara Municipal, que exerçam suas atividades em Bibliotecas, municipais
e escolares, e Centro de Documentação, perceberão 20%, a título de adicional de
insalubridade, em seus vencimentos.

Art. 2º - Não perderá o adicional de insalubridade o servidor que se afastar de suas


funções, por motivo de:
a - férias;
b - casamento;
c - luto;
d - licença para tratamento de saúde e gestação;
e - licença para tratamento de familiares;

Art. 3º - Fica cancelado o recebimento do benefício, de 20% de insalubridade, desde o


momento que o servidor for transferido para exercer suas atividades em outros órgãos
públicos da Prefeitura, que não estejam citados no Artigo 1º.

Art. 4º - As despesas resultantes desta lei, serão atendidas pelas dotações


orçamentárias próprias.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos
financeiros, desde que comprovadas a vinculação dos servidores às atividades
desempenhadas efetivamente nas bibliotecas e centros de Documentação do Município.

Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 05 de maio de 1992.

Ivo Ferreira Saldanha


Prefeito Municipal

LEI Nº 1153 DE 13 DE NOVEMBRO DE 1992.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a presente Lei:
Art. 1º - Os vencimentos, gratificações e sala rios dos servidores públicos municipais,
a partir de 1º de setembro de 1992, observarão as Tabelas I, II e III anexas, que integram a
presente Lei.

Art. 2º - Fica majorada através da presente Lei a "UPS" (Unidade Padrão Salarial),
para o valor de CR$ 262.000,00 (duzentos e sessenta e dois mil cruzeiros), destinada aos
vencimentos, gratificações e salários dos servidores públicos municipais.

Art. 3º - A Função Gratificada de ADMINISTRADOR DE BAIRRO passa a denominar-


se COORDENADOR DE BAIRRO, e a pertencer ao grupo de Cargos Comissionados - 006,
conforme Tabela III anexa a esta Lei.

Art. 4º - A Função Gratificada de ADMINISTRADOR DE UNIDADE DE SAÚDE passa


a denominar-se COORDENADOR DE UNIDADE DE SAÚDE.

Art. 5º - O atual percentual concedido aos professores pela Regência de Turma passa
a valer 30% (trinta por cento) a ser acrescido aos vencimentos do professor Regente.

Art. 6º - A Divisão de Transportes Concedidos de que trata a Lei nº 1.039, de


15/03/90, passa a denominar-se INSPETORIA DE TRANSPORTE COLETIVO E
TRÃNSITO.

Art. 7º - Fica criada a DIVISÃO DE TERMINAL RODOVIÁRIO subordinada a


Secretaria Municipal de Administração.

Art. 8º - O adicional por tempo de serviço - TRIÉNIO - será concedido aos servidores,
observando-se 10% (dez por cento) para o primeiro triênio e 5% (cinco por cento) do
vencimento, por período de 03 (três) anos trabalhados, at‚ o limite de 10 (dez) triênios.
Parágrafo Único:- O adicional ser devido a partir do dia imediato aquele em que o
servidor completar cada período do tempo de serviço exigido.

Art. 9º - O adicional por serviço extraordinário - HORAS EXTRAS - será remunerado


com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) em relação a hora normal de trabalho.
§ 1º - Este serviço extraordinário só será permitido para atender as situações
excepcionais e temporárias, respeitando o limite máximo de 02 (duas) horas diárias,
podendo ser prorrogado por igual período se o interesse público exigir.
§ 2º - O serviço extraordinário previsto neste Artigo ser sempre precedido de
autorização do respectivo Secretário ou Chefia Imediata que justificar o fato.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

Art. 10 - O cargo de MAESTRO, integrante da Tabela I, passa a denominar-se Músico.

Art. 11 - O adicional por serviço extraordinário - ADICIONAL NOTURNO - realizado no


horário entre 22:00 (vinte e duas horas) de um dia e 05:00 (cinco horas) do dia seguinte ser
acrescido do percentual de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor relativo ao serviço de
cada HORA EXTRA.

Art. 12 - Fica garantido aos pensionistas e inativos da Prefeitura Municipal de Cabo


Frio, de cargos inexistentes nas Tabelas que complementam esta Lei, o reajuste de
vencimentos no percentual máximo concedido aos servidores públicos municipais.

Art. 13 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 14 de outubro de 1.992.

Ivo Ferreira Saldanha - Prefeito Municipal

LEI Nº 1280 de 10 DE NOVEMBRO DE 1994.


Publicada no Jornal “O Cabofriense”, em 23/09/1995.

FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO APROVOU E EU


PROMULGO, EM CONFORMIDADE COM O PARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 42 DA LEI
ORGÂNICA MUNICIPAL, E ARTIGO 160 DO REGIMENTO INTERNO, A SEGUINTE LEI:

Art. 1º - Fica assegurado aos dependentes de servidor falecido o benefício da


pensão por morte.

Art. 2º - O benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos


ou proventos do servidor falecido, observado o disposto no Artigo 92 parágrafo 4º da Lei
Orgânica do Município, promulgada em 05 de abril de 1990.

Art. 3º - Para efeito desta Lei, considera-se como dependente do servidor falecido, o
cônjuge sobrevivente, os filhos comprovadamente inválidos, bem como qualquer outro
dependente que for reconhecido como tal pelo Poder Judiciário.

Art. 4º - O cônjuge sobrevivente receberá a pensão, não havendo outros


beneficiários legalmente reconhecidos.

Art. 5º - Havendo outros beneficiários, o cônjuge sobrevivente terá direito a 50%


(cinquenta por cento) do valor da pensão e os demais beneficiários terão direito aos outros
50% (cinquenta por cento) divididos proporcionalmente pelo seu número.

Art. 6º - O valor da pensão não será diminuído no caso de falecimento de qualquer


beneficiário, durante a vigência da pensão, que será recebida integralmente pelos
beneficiários remanescentes observada a proporcionalmente estabelecida no Artigo anterior.

Art. 7º - O cônjuge sobrevivente, caso tenha a guarda dos filhos, será responsável
pelo recebimento da pensão integralmente.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

§ 1º - No caso de falecimento do cônjuge sobrevivente, a pensão será paga aquele


que ficar, por decisão judicial, com a guarda dos beneficiários menores ou inválidos.
§ 2º - No caso do cônjuge sobrevivente não ter a guarda judicial dos beneficiários, a
pensão que cabe a estes será paga a quem detê-la.

Art. 8º - O benefício da pensão por morte será extinto com o falecimento ou a maior
idade do último beneficiário, exceto no caso de beneficiário inválido.

Art. 9º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 10 - Revogam-se as disposições em contrário.

Câmara Municipal de Cabo Frio, 18 de setembro de 1995.

Marcos da Rocha Mendes


Presidente

LEI N 1309 DE 09 DE MAIO DE 1995.


Publicada no Jornal “Dois Pontos”, em 24/05/1995.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a presente Lei:

Art. 1 - Em caso de falecimento de segurados do IBASCAF - Instituto de Benefícios e


Assistência aos Servidores Municipais de Cabo Frio, que não possuam dependentes, a
respectiva pensão será devida aos seus pais, desde que comprovadamente estivessem
vivendo sob a dependência econômica do mesmo, quando do falecimento.

Art. 2 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 18 de Maio de 1995.

José Bonifácio Ferreira Novelino


Prefeito Municipal

LEI COMPLEMENTAR Nº 1 DE 26 DE DEZEMBRO DE 2000.


Publicada no Jornal “O Cabofriense” em 31/12/2000.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara Municipal de Cabo Frio aprovou e eu sanciono a presente
Lei:

Art. 1º - O Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município de Cabo Frio é o


estatutário previsto no Artigo 93, I, da Lei Orgânica Municipal, e consoante as Leis nº 380,
de 29 de outubro de 1981 - Estatuto dos Funcionários do Poder Executivo, e nº 800, de 5 de
maio de 1988, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal e o Enquadramento de Servidores,
nos termos desta Lei Complementar.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

Art. 2º - Esta Lei Complementar consolida a legislação municipal existente sobre


pessoal e fixa o quantitativo do Quadro de Servidores do Poder Executivo, de acordo com
as categorias funcionais e níveis de remuneração, na forma dos Anexos I e II.

Art. 3º - Ficam submetidos ao regime jurídico instituído por esta Lei Complementar, e
reenquadrados como servidores ocupantes de cargos públicos, os servidores dos Poderes
do Município, das Autarquias e das Fundações Públicas, que tiveram os seus empregos
transformados em cargos na norma do disposto na Lei nº 800, de 5/05/88, e atualmente
vinculados ao regime de previdência do Instituto de Benefício e Assistência aos Servidores
Municipais de Cabo Frio - IBASCAF, aos quais se aplicam as disposições do Artigo 33 da
Emenda Constitucional nº 19, de 4 de junho de 1998.
Parágrafo Único:- Excetua-se da situação de reenquadramento tratada no caput
deste Artigo, os servidores admitidos até 4 de outubro de 1988 pelo regime da consolidação
das Leis do Trabalho - CLT, que não optarem pelo regime estatutário, permanecendo na
condição de ocupantes de emprego público, vinculados ao regime geral de previdência
social representado pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.

Art. 4º - O Quadro Permanente de Servidores do Poder Executivo é composto do


quantitativo de cargos de provimento efetivo e de provimento em comissão, de acordo com
as denominações, classes, padrões e níveis de vencimento, conforme discriminado nos
Anexos I e II desta Lei Complementar.

Art. 5º - O quantitativo de cargos de provimento efetivo previsto nesta Lei


Complementar compreende os Cargos do Quadro Permanente do Magistério Público,
obedecidas as disposições concernentes ao Estatuto e o Plano de Carreira e Remuneração
do Magistério Municipal, instituído pela Lei nº 1402, de 27 de junho de 1997.

Art. 6º - Os Cargos em Comissão (CC), de livre nomeação e exoneração pelo Chefe


do Executivo, destinados às atribuições de direção, chefia e assessoramento superiores,
são discriminados de acordo com as denominações, quantitativos, símbolos e níveis de
remuneração fixados no Anexo II desta Lei Complementar.
§ 1º - Os ocupantes dos cargos de Secretário Municipal e Procurador-Geral do
Município (CCI), serão remunerados por subsídios fixados por lei de iniciativa da Câmara
Municipal, observado o que dispõem os Artigos 29, V, 37, XI e 39, § 4º, da Constituição
Federal, com a redação dada pela Emenda nº 19, de 4 de junho de 1998.
§ 2º - Os cargos de Sub-Prefeito e Chefe de Gabinete do Prefeito (CC-I), são
equivalentes, para efeitos de remuneração e posicionamento funcional, ao de Secretário
Municipal.
§ 3º - Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em cargo de provimento em
comissão com atribuições de direção, chefia ou assessoramento, é devida retribuição pelo
seu exercício, de acordo com os valores fixados no Anexo II.

Art. 7º - As Funções Gratificadas (FG), a serem preenchidas por servidores de


carreira, mediante livre designação e dispensa pelo Chefe do Executivo, destinam-se às
funções de direção, chefia e assessoramento intermediário, e são descritas de acordo com
as denominações, símbolos e níveis de retribuição fixados no Anexo III desta Lei
Complementar.
Parágrafo Único:- O servidor investido em Função Gratificada perceberá o valor do
vencimento do cargo efetivo, acrescido da remuneração da função para a qual foi
designado.
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

Art. 8º - As situações relativas aos servidores, referentes ao provimento de cargos,


exercício, vacância, direitos e vantagens, o regime disciplinar, são tratadas especificamente
na Lei que dispõe sobre o Estatuto e o Plano de Carreira dos Servidores Públicos do
Município de Cabo Frio.

Art. 9º - A vinculação dos servidores anteriormente ocupantes de emprego público ao


Regime Jurídico Estatutário instituído por esta Lei Complementar, opera efeitos retroativos a
contar desde 1º de janeiro de 1997.

Art. 10 - Fica o Poder Executivo autorizado a proceder, através de Decreto, alterações


na Estrutura do Quadro de Servidores, podendo promover o remanejamento de categorias
funcionais, a extinção ou fusão de cargos e sua transformação em cargos de provimento em
comissão, ou ainda em funções gratificadas, modificar suas nomenclaturas e símbolos, sem
aumento da despesa.

Art. 11 - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 12 - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 26 de dezembro de 2000.

Márcio Trindade Corrêa


Prefeito Municipal

Esta Resolução foi revogada pela Resolução nº 1247/2013. nlf

RESOLUÇÃO Nº 899 DE 25 DE ABRIL DE 2006.

DISPÕE SOBRE EMENDA MODIFICATIVA


AO ART. 183 DO REGIMENTO INTERNO.

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO.


FAÇO SABER QUE A CÂMARA APROVOU E EU PROMULGO A SEGUINTE
RESOLUÇÃO:

Art. 1º - O parágrafo 3º do Artigo 183 da Resolução nº 861, de 08 de janeiro de


2005 (Regimento Interno), passa a ter a seguinte redação:

“Art. 183 - .......................................................................................”

“Parágrafo 3º - O Vereador poderá propor por ano a concessão de


até três (03) Títulos de Cidadão Cabofriense”

Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Câmara Municipal de Cabo Frio, 26 de abril de 2006.

ACYR SILVA DA ROCHA


Presidente
PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro
GABINETE DO PREFEITO

Publicação no Jornal O Regional


Edição nº 247 – pág. 3
Cabo Frio, 14/06/2006

LEI Nº 1909 DE 13 DE ABRIL DE 2006.


Publicada no Jornal “Noticiário dos Lagos” em 15 e 16/04/2006.

Institui o Adicional de Plantão a ser concedido


ao Médico Socorrista do Quadro de Pessoal
do Poder Executivo, no valor e na situação
que menciona.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CABO FRIO


Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica instituído o Adicional de Plantão a ser concedido ao servidor que exerça
atividade laborativa de Médico Socorrista do Quadro de Pessoal do Poder Executivo,
vinculado ao regime Estatutário, Celetista ou sob Contrato Temporário.

Art. 2º - Terá direito ao recebimento do Adicional de Plantão o Médico Socorrista que


esteja efetivamente exercendo suas funções, em regime de plantão, nas unidades
hospitalares da Rede Municipal de Saúde.

Parágrafo único:- O Adicional de Plantão não será incorporado aos vencimentos ou


proventos, para nenhum efeito, não sendo computado para cálculo de vantagens pessoais.

Art. 3º - A concessão do Adicional instituído por esta Lei, tem o objetivo de valorizar e
estimular o trabalho do Médico Socorrista, bem como diminuir a rotatividade destes
profissionais nos serviços de urgência e emergência exclusivamente.

Art. 4º - O Adicional de Plantão será fixado em percentual de 40% (quarenta por


cento), calculado sobre o vencimento base do cargo ou emprego da categoria funcional de
que trata esta Lei.

Art. 5o - Perderá o direito ao Adicional de Plantão, no mês em exercício, o Médico que:


I – ausentar-se do serviço sem justificativa;
II – estiver licenciado, para efeito de estudo por mais de 15 (quinze) dias, ou para
tratar de interesses particulares;
III – for suspenso através de Processo Administrativo Disciplinar.

Art. 6o - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos desde
o
1 de abril de 2006.

Prefeitura Municipal de Cabo frio, 13 de abril de 2006.

Marcos da Rocha Mendes


Prefeito Municipal

Você também pode gostar