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CURSO
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MATERIAL DE APOIO
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VIDEOAULAS NAKATA

DIREÇÃO LINHA LEVE


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ÍNDICE

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Aula 1 Página:

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• História da Direção 04

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Breve histórico de como o sistema de direção nasceu e evoluiu através do tempo,

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das carroças e carruagens até os modernos veículos equipados com direção com
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assistência hidráulica, elétrica e, em breve, os veículos autônomos.
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Aula 2
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• Conceitos do sistema de Direção 20


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Conceitos básicos usados no desenvolvimento do sistema, como a física e a


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matemática influenciam em cada componente da direção. As complicações que


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envolvem a criação de um novo projeto e porque é muito importante manter as


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características originais do sistema.


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Aula 3
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• Tipos de direção
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Atualmente, como a nossa frota é bem diversificada, as oficinas e os mecânicos


podem encontrar de tudo, desde as caixas mais simples até as semiautônomas.
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Confira os principais modelos que equipam os veículos em circulação.


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ÍNDICE

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Aula 4 Página:

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• Componentes da direção 39
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Cada componente da direção de um veículo precisa atuar em perfeita sintonia
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com o restante do sistema. A aula aborda quais são essas peças, suas
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características e funções, além de destacar os pontos de atenção que cada


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componente precisa ter.


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Aula 5
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• Cuidados com o sistema de direção


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Quais os cuidados que mecânico precisa ter para trabalhar no sistema de direção
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com profissionalismo e qualidade. Como orientar os clientes sobre os cuidados


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fundamentais com o sistema de direção, além de incentivar a manutenção


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preventiva.
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AULA 1

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Uma breve SI
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Quando as civilizações da Antiguidade
inventaram os primeiros veículos, por volta do
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ano 3500 antes de Cristo, logo perceberam


história do
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que era preciso criar algum sistema para virá-


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los. No início, resolveram o problema usando


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sistema de apenas duas rodas, como nas charretes.


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direção
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Desde então, evoluímos da tração animal para


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a inteligência artificial.
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AULA 1

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Uma breve história do sistema de direção

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DESAFIO PELA FRENTE

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A necessidade de transportar

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mais carga em cada viagem
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LV criou as grandes carroças
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com quatro rodas. Para guiar


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esses veículos com segurança


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foi preciso instalar um eixo


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dianteiro móvel.
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Preso pelo meio e conectado


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aos varais dos animais,


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esterçava as duas rodas no


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mesmo ângulo, conforme o


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condutor comandava a tropa.


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AULA 1

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Uma breve história do sistema de direção

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EVOLUÇÃO DE DARWIN

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Em 1759, o inglês Erasmus Darwin projetou um
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novo conceito de direção para as carruagens.


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A ideia foi simples: se numa curva as rodas


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dianteiras percorrem duas trajetórias distintas,


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elas precisam ser articuladas para virar em


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ângulos diferentes.
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Ninguém levou a sério e o inventor virou apenas o


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avô de Charles Darwin.


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AULA 1

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Uma breve história do sistema de direção

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POLÊMICA DOS ALEMÃES

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Georg Lankensperger era

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famoso pelos veículos de
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LV tração animal que fabricava
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na Alemanha. Ele evoluiu


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os estudos sobre as rodas


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independentes e patenteou
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o seu sistema de direção


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em 1816. Depois pediu para


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Rudolph Ackermann registrá-lo


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na Inglaterra.
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Ao final, o primeiro foi


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esquecido e a fama ficou para


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o segundo.
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Uma breve história do sistema de direção

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UM TOQUE FRANCÊS

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Esta foto, de cerca


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de 1894, mostra
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Charles Jeantaud
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com uma de suas


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criações, um veículo
elétrico de 4hp.
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Foto: autor desconhecido/domínio público


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O sistema de direção moderno, que é usado pela maioria da


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Foto: en.wikipedia.org

frota mundial até hoje, ainda contou com a grande colaboração


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de Charles Jeantaud. Ele corrigiu alguns erros de geometria que


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existiam no projeto alemão e que provocavam o arrasto das rodas


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durante as curvas. Apresentou esse novo conceito em 1878.


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AULA 1

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Uma breve história do sistema de direção

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PIONEIRO DUAS VEZES

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O alemão Karl Benz inventou um dos primeiros automóveis funcionais


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em 1886. Para facilitar, começou com um triciclo. Quando decidiu


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criar um modelo de quatro rodas, lançado em 1893, desenvolveu um


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mecanismo de direção que fez história. Tinha barras independentes e


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uma mola para ajudar a absorver os impactos.


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AULA 1

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Uma breve história do sistema de direção

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CHEGADA DO TIMÃO

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Até então, apesar de todas
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LV as inovações, os primeiros
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carros ainda eram dirigidos


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por alavancas, como um


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barco com motor de popa.


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Em 1894, Alfred Vacheron


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teve uma grande ideia


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para competir na primeira


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corrida do mundo, entre as


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cidades de Paris e Rouen:


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fabricou um volante,
A
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inspirado nos timões dos


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navios.
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AULA 1

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Uma breve história do sistema de direção

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MÁQUINAS INDOMÁVEIS

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Mas os primeiros veículos


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seguiam com um grande


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problema: usavam
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mecanismos bem simples


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de engrenagens e braços
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para conectar o volante às


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rodas. Chamada de “direção


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reversível”, transmitia a maioria


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dos defeitos do piso para o


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motorista. Mesmo usando


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luvas, era comum terminar o


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dia com bolhas nas mãos.


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AULA 1

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Uma breve história do sistema de direção

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MUDANÇA IRREVERSÍVEL

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Para acabar com esse


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sofrimento, foi preciso


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desenvolver novos
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acionamentos com o uso de


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terminais esféricos, molas,


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amortecedores e as primeiras
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caixas de direção “irreversíveis”.


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A meta era criar sistemas mais


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leves, estáveis e seguros. Os


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impactos e as vibrações das


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rodas não poderiam interferir no


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movimento do volante.
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AULA 1

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Uma breve história do sistema de direção

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EM BUSCA ENERGIA INOVADORA

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DO IDEAL No início do século XX, os veículos elétricos eram muito populares

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em vários países. Em 1903, a Electric Vehicle Company, dos
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Com o aumento da Estados Unidos, surpreendeu ao lançar um caminhão a bateria com
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velocidade e capacidade de capacidade para cinco toneladas. Tinha uma tecnologia inédita de
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carga, as caixas de direção direção com assistência elétrica para facilitar as manobras.
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ficaram mais sofisticadas.


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Inventaram modelos
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com redução planetária,


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rolete com cabos de aço,


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engrenagens cônicas, entre


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muitos outros. Hoje, os


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sistemas preferidos são o


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pinhão e cremalheira e o
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setor e rosca sem-fim com


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esferas recirculantes.
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Uma breve história do sistema de direção

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ASSISTÊNCIA HIDRÁULICA

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Outra grande inovação foi a direção hidráulica,
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inventada em 1926 pelo engenheiro norte-americano
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Francis Davis. Após um longo desenvolvimento, o


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equipamento foi aplicado nos tanques e caminhões


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da Segunda Guerra Mundial. Chegou aos carros


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apenas em 1951, na lista de opcionais do luxuoso


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Chrysler Imperial.
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Uma breve história do sistema de direção

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AUXÍLIO PNEUMÁTICO JUNTOS E
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MISTURADOS
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A partir de 1925, os freios “a


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ar” ganharam cada vez mais


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espaço nos caminhões. Homer O lançamento do Citroën Traction


RA

Gray e George Wichmann Avant, em 1934, trouxe novos desafios


ON

tiveram a ideia de adaptar um para os projetistas especializados em


IT
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cilindro pneumático na direção. direção. Pela primeira vez, um carro


W

Patentearam o Air-O-Matic em de alta produção unia na dianteira os


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semieixos de tração, freios e suspensões


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1956 e, apesar da assistência


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ser limitada, o invento foi vendido independentes. Era preciso pensar em


A
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com sucesso nos Estados cada detalhe para que um sistema não
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afetasse o outro.
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Unidos por quatro décadas.


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Uma breve história do sistema de direção

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HORA DA SEGURANÇA

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Conforme a frota aumentava, os acidentes também
A
LV faziam cada vez mais vítimas. Na época, um engenheiro
SI

da Mercedes-Benz, o austríaco Béla Barényi, começou a


DA

estudar o problema
S
MO

e patenteou várias
RA

soluções importantes,
ON

inclusive a coluna de
IT
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direção retrátil, que


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passou a equipar os
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modelos da marca a
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partir de 1959.
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Uma breve história do sistema de direção

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CONTROLE CONTROLE ELETRÔNICO

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INTEGRAL

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A eletrônica chegou com força total às direções em 1986,

42
quando a BMW passou a usar a tecnologia no Série 7. No XT6,
A
Em 1985, o novo Nissan LV de 1988, a Subaru introduziu o primeiro conjunto eletro-hidráulico
SI
Skyline surpreendeu computadorizado. A Honda
DA

ao adotar um sistema inovou com a direção


S
MO

hidráulico de direção nas elétrica inteligente no


RA

quatro rodas. Dois anos supercarro NSX, fabricado


ON

depois, a Honda lançou a partir de 1990.


IT
EL

uma versão mecânica no


W

cupê Prelude. O recurso


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foi muito bem aceito


6
42

pelos motoristas e,
A
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atualmente, é encontrado
SI

em veículos luxuosos e
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esportivos de diversas
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montadoras.
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Uma breve história do sistema de direção

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VIDEOGAME

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COM RODAS

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No Salão do Automóvel de
S

Paris, em 1996, a Mercedes-


MO

Benz apresentou o protótipo


RA

F200. Além do estilo futurista,


ON

o carro antecipava uma nova


IT
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maneira de dirigir: não tinha


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volante e nem pedais. O


6
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motorista controlava tudo pelo


A

joystick. Para agradar destros


LV
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e canhotos, existiam três: um


DA

no console e dois nas portas.


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AULA 1

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Uma breve história do sistema de direção

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SEGURA E FUTURO AUTÔNOMO

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INTELIGENTE

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Também estão ficando cada vez mais comuns os veículos

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que estacionam sozinhos e outros que até dirigem por nós.
A
Nas últimas décadas, LV Era um sonho
SI

com o avanço da antigo: o norte-


DA

eletroeletrônica, o sistema americano Francis


S
MO

de direção ganhou um Houdina criou


RA

alto nível de conforto, o primeiro carro


ON

segurança e inteligência. guiado por rádio


IT
EL

Hoje, muitos carros e em 1925. Na visão


W

caminhões se posicionam da multinacional


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6

automaticamente na pista, de serviços online


42

corrigem sua trajetória, Google, em poucos


A
LV

evitam derrapagens e até anos, vamos


SI
DA

neutralizam os defeitos do apenas entrar, falar


S

piso antes de afetarem o o destino, sentar e


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volante. aproveitar a viagem.


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AULA 2

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LV
Conceitos Nesta aula, explicaremos como a física e
SI
DA

a matemática influenciam em cada peça


S

utilizada, além de mostrar como é complexo


do sistema
MO

criar um projeto e por que é importante manter


RA

as características originais do sistema, para


de direção
ON

garantir a boa dirigibilidade e a segurança que


IT
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os veículos atuais devem ter.


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AULA 2

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Conceitos do sistema de direção

RA
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Se compararmos o conjunto da direção com Também temos outras movimentações,

EL
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outras partes do veículo, como o motor, o câmbio deformações e transferências de peso durante o

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ou as suspensões, parece algo bem mais simples, uso do veículo, além da influência do pavimento, a

42
mas é uma impressão errada. O desenvolvimento ação da força centrípeta nas curvas e até questões
A
LV
de um sistema de direção une vários conceitos aerodinâmicas, como os ventos laterais e frontais.
SI

geométricos, cálculos avançados e


DA

muita eletrônica nas versões mais


S
MO

luxuosas. Esses cuidados são decisivos


RA

para o conforto e a segurança, além de


ON

influenciar bastante nas vendas e pós-


IT
EL

vendas de um modelo de veículo.


W
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6

Na maioria dos carros modernos,


42

um grande complicador para o sistema


A
LV

de direção é a busca de uma “sintonia


SI

perfeita” entre semieixos, suspensões,


DA
S

freios, rodas e pneus.


MO
RA
ON
IT

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Conceitos do sistema de direção

RA
ON
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Na fase de projeto, além de considerar todos lado interno e externo da curva são diferentes,

EL
6W
esses fatores, os engenheiros precisam garantir existe a força centrípeta, o atrito dos pneus

63
uma série de características básicas da direção. com a pista e a deformação de várias peças,

42
principalmente as de borracha.
A
LV
Atualmente, é fundamental que o conjunto
SI

seja simples, durável, seguro, preciso,


DA

tenha a leveza ideal para cada situação,


S
MO

seja numa manobra ou em autoestrada, e


RA

ainda faça um retorno controlado do volante,


ON

além de “filtrar” os problemas da pista ou


IT
EL

interferências de outros sistemas mecânicos.


W
36
6

A exemplo do diferencial da transmissão,


42

uma das funções principais da direção é


A
LV

garantir que o veículo contorne as curvas


SI
DA

da melhor forma possível, com o motorista


S

sempre no controle e sem o arrasto dos


MO

pneus. A dificuldade é que as trajetórias do


RA
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Conceitos do sistema de direção

RA
ON
IT
Inventores como Darwin, Lankensperger e Ackermann passaram anos

EL
6W
estudando esse problema e criaram os princípios da geometria de direção.

63
42
Podemos resumir suas ideias
A
em dois pontos: LV
SI
DA

1) Numa curva, cada roda da


S
MO

frente precisa ter um ângulo


RA

próprio, acompanhando o raio.


ON
IT
EL

2) A dianteira e traseira do
W

veículo devem atuar em


36
6

harmonia, com as quatro rodas


42

alinhadas ao centro da curva.


A
LV
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DA
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MO
RA
ON
IT

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AULA 2

MO
Conceitos do sistema de direção

RA
ON
IT
EL
6W
Mas Jeantaud encontrou

63
um problema nessa solução.

42
A
Devido ao escorregamento,
LV
existe uma diferença entre a
SI
DA

trajetória ideal da roda - que


S

segue o raio da curva - e o


MO

seu movimento real.


RA

É o chamado “ângulo de
ON

deriva”. Para reduzir essa


IT
EL

tendência, ele descobriu


W
36

que era preciso alinhar


6
42

os pinos mestres e as
A

pontas dos braços das


LV
SI

mangas com o centro do


DA

eixo traseiro, formando o


S
MO

“quadrilátero” da direção.
RA
ON
IT

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AULA 2

MO
Conceitos do sistema de direção

RA
ON
IT
Nos veículos com direção integral, na dianteira e traseira, esses cálculos também são

EL
6W
usados, mas ficam muito mais complexos. Como pode-se ver na imagem à esquerda,

63
em manobras de baixa velocidade, o ideal é ter as rodas traseiras esterçando bastante

42
e no sentido contrário
A
das dianteiras. Já LV
SI

na imagem à direita,
DA

em alta velocidade, é
S
MO

preciso fazer o oposto:


RA

a traseira esterça
ON

pouco e no mesmo
IT
EL

sentido da dianteira.
W

Atualmente, modelos
36
6

luxuosos e esportivos
42

usam a eletrônica para


A
LV

atingir esse resultado.


SI
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RA
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AULA 2

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Conceitos do sistema de direção

RA
ON
IT
CÁSTER

EL
6W
63
O cáster é definido pela inclinação lateral do pino mestre

42
(ou peças equivalentes, como o pivô e o amortecedor) em

A
SI
LV relação à roda. Quando essa linha imaginária fica atrás
do centro, temos o cáster positivo; quando fica à frente,
DA

temos o negativo.
S

Aumentar o cáster amplia a força aplicada na roda,


MO

o que melhora a estabilidade direcional e o retorno


RA

automático do volante, mas deixa a direção mais dura e


ON

pode gerar vibrações.


IT
EL

Por essa razão, é comum um mesmo veículo ter valores


W

de cáster diferentes para as versões com direção mecânica,


36

hidráulica ou elétrica. As caixas assistidas precisam de um


6
42

cáster maior para melhorar a precisão e o retorno do volante.


A
LV

Essa alteração é feita com o uso de peças diferentes -


SI

como os coxins, bandejas, pivôs e mangas - ou mudanças


DA

no posicionamento. Um exemplo é o coxim superior do Fiat


S

Palio, que tem aplicações diferentes para a caixa mecânica e


MO

para a caixa com assistência.


RA
ON
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S
AULA 2

MO
Conceitos do sistema de direção

RA
ON
IT
EL
6W
INCLINAÇÃO DO PINO MESTRE

63
42
Além do cáster, outra variável importante na centro, temos o raio positivo, bastante comum em

A
posição do pino mestre – ou equivalente – é a
SI
LV veículos de tração traseira. Se tocar por fora, é
inclinação que existe quando olhamos o veículo de negativo, muito usado na tração dianteira.
DA

frente. Esse ângulo atua em conjunto


S

com a manga, a ponta de eixo, a roda e


MO

o pneu. Uma combinação exata entre a


RA

geometria dessas peças colabora para


ON

“filtrar” os defeitos da pista, amplia a


IT

estabilidade direcional e o retorno do


EL
W

volante, principalmente nas manobras.


36

Para alcançar os melhores resultados,


6
42

a inclinação do pino mestre deve formar


A

um pequeno ângulo em relação à


LV
SI

manga, ponta de eixo e distância até


DA

o meio da roda, conhecido como “raio


de deslizamento”. Quando essa linha
S
MO

imaginária toca o chão por dentro do


RA
ON
IT

VIDEOAULAS NAKATA | CURSO DE DIREÇÃO LINHA LEVE ©NAKATA AUTOMOTIVA. PROIBIDA REPRODUÇÃO | 27
EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 2

MO
Conceitos do sistema de direção

RA
ON
IT
EL
6W
CÂMBER

63
42
Na maioria dos veículos,

A
as rodas não formam um SI
LV
ângulo reto com o chão.
DA

Quando o ponto de contato


S

apresenta uma inclinação


MO

voltada para dentro da


RA

carroceria, temos o câmber


ON

positivo. Na posição
IT

oposta, virado para fora,


EL
W

é o negativo. A exemplo
36

dos outros ângulos, o


6
42

câmber é fundamental para


A

a estabilidade direcional e
LV

“filtragem” dos defeitos da


SI
DA

pista, além de colaborar


S

com a dirigibilidade em
MO

curvas.
RA
ON
IT

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EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 2

MO
Conceitos do sistema de direção

RA
ON
IT
EL
6W
CONVERGÊNCIA E DIVERGÊNCIA

63
42
A
Convergência e divergência são os
SI
LV
valores determinados pelas distâncias
DA

transversais medidas na dianteira e na


S

traseira das rodas. Estão em convergência


MO

as rodas que apresentam uma medida


RA

menor na frente. A divergência ocorre


ON

quando o espaço é menor atrás. A maioria


IT

dos carros usa ângulos de convergência


EL
W

ou divergência em todas as rodas. Esses


36

ajustes melhoram a estabilidade direcional


6
42

e reduzem as vibrações.
A
LV
SI

Conforme estudamos no início, a geometria da interno precisa ter um ângulo maior do que a roda
DA

direção também atua de maneiras diferentes quando que segue pela parte externa. Essa compensação,
S

o veículo está em linha reta ou numa curva. Quando geralmente ao redor de dois graus, é necessária para
MO

esterçamos o volante, a roda que contorna o lado ajustar as rodas aos raios e distâncias percorridas.
RA
ON
IT

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EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 2

MO
Conceitos do sistema de direção

RA
ON
IT
PESO DA DIREÇÃO

EL
6W
Outro cálculo fundamental é a

63
42
relação de desmultiplicação do

A
sistema, o popular “peso da direção”.
SI
LV
É uma equação bem complexa,
DA

que considera o tipo de roda,


S

modelo do pneu, manga de eixo e


MO

barras – agem como alavancas –,


RA

engrenagens da caixa, assistência


ON

hidráulica ou elétrica, programação


IT

eletrônica, diâmetro do volante, entre


EL
W

outros fatores. Tudo para garantir a


36

máxima suavidade e precisão.


6
42
A

Como resultado, os engenheiros


LV
SI

sempre buscam projetar veículos que tenham uma limite, a maioria dos carros tem uma tendência
DA

direção neutra, sempre dentro da trajetória correta. subesterçante – vira menos do que o ideal, a
chamada “saída de frente” – ou sobre-esterçante –
S

Mas atingir esse resultado é difícil, principalmente


MO

no contorno de curvas em alta velocidade. No vira demais, “saindo de traseira”.


RA
ON
IT

VIDEOAULAS NAKATA | CURSO DE DIREÇÃO LINHA LEVE ©NAKATA AUTOMOTIVA. PROIBIDA REPRODUÇÃO | 30
EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 2

MO
Conceitos do sistema de direção

RA
ON
IT
EL
6W
63
42
ELETRÔNICA EMBARCADA
A
LV
SI

Além de todos esses cuidados com o projeto Para dar conta de todas essas tarefas, o projeto
DA

mecânico, a eletrônica tem um papel decisivo na do sistema de direção de um novo veículo é


S
MO

maioria dos sistemas atuais de direção. Nas versões uma operação global que mobiliza centenas de
RA

mais sofisticadas, o gerenciamento é feito por engenheiros, técnicos e pilotos de testes, além de
ON

módulos avançados, vários sensores, câmeras e aproveitar o vasto conhecimento acumulado na


IT

lasers. Por isso que existem carros que estacionam empresa. As equipes da montadora e a rede de
EL

(ou até dirigem) sozinhos, compensam os ventos concessionárias também contam com o apoio
W

laterais, corrigem as saídas de pista e neutralizam os dos fabricantes de peças, rodas, pneus, eletrônica
36
6

defeitos do piso. avançada, entre outros.


42
A
LV
SI
DA
S
MO
RA
ON
IT

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EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
MO
AULA 3

RA
ON
IT
EL
6W
63
42
A
LV
SI

Tipos de Nesta aula, confira quais os principais tipos de


DA

direção, mecânicas e com assistência, suas


S
MO

direção características e aplicação usada para cada


RA

modelo de veículo que roda no Brasil, dos


ON

antigos aos atuais.


IT
EL
W
36
6
42
A
LV
SI
DA
S
MO
RA
ON
IT

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EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 3

MO
Tipos de direção

RA
ON
IT
EL
6W
63
42
A
SETOR E ROSCA SEM-FIM SI
LV
DA

Graças ao Fusca, Kombi


S

e todos os derivados com a


MO

plataforma Volkswagen “a ar”,


RA

essa solução fez história no Brasil.


ON

Sua construção é baseada num


IT
EL

parafuso com rosca sem-fim,


W

comandado pelo volante, e um


36

“setor” responsável por mover o


6
42

braço pitman, que pode ser uma


A
LV

engrenagem ou roldana. do modelo original com engrenagem, é uma patente


SI

Apesar de ser simples, compacta e robusta, essa de 1913, registrada pelo industrial inglês Henry
DA

caixa possui uma falta de precisão crônica. Mesmo a Marles. Na época, a maioria dos carros não chegava
S

versão com roldana, que surgiu como uma evolução aos 100 km/h.
MO
RA
ON
IT

VIDEOAULAS NAKATA | CURSO DE DIREÇÃO LINHA LEVE ©NAKATA AUTOMOTIVA. PROIBIDA REPRODUÇÃO | 33
EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 3

MO
Tipos de direção

RA
ON
IT
EL
6W
63
42
A
ESFERAS RECIRCULANTES SI
LV
DA

Nos Estados Unidos, onde os


S

clientes sempre preferiram os


MO

veículos grandes e luxuosos,


RA

as limitações das caixas de


ON

setor e rosca sem-fim logo


IT
EL

apareceram. A divisão Saginaw,


W

da General Motors, em um
36

projeto liderado pelo engenheiro


6
42

Harry Hawkins, apresentou a


A
LV

tecnologia de esferas recirculantes em 1939. das máquinas industriais. Esse conjunto tem uma
SI

Foi uma grande evolução com relação à ideia engrenagem incorporada, que movimenta uma
DA

original. O parafuso sem-fim foi trocado por segunda ligada ao braço pitman. No Brasil, equipou
S

um elemento parecido com um fuso de esferas vários sedans de luxo, picapes e jipes.
MO
RA
ON
IT

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EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 3

MO
Tipos de direção

RA
ON
IT
EL
6W
63
PINHÃO E CREMALHEIRA

42
A
(MECÂNICA)
LV
SI
DA

É o modelo mais popular


S

em todo o mundo. Possui um


MO

mecanismo simples, preciso,


RA

leve e barato. Uma curiosidade


ON

é que Karl Benz, um dos


IT

“pais do automóvel”, usou


EL
W

esse sistema no seu primeiro


36

Motorwagen, de 1886. Outra


6
42

grande colaboração veio do


A

australiano Arthur Bishop, que


LV
SI

inventou a relação variável em 1958. direção integral e voltou nas direções elétricas da
DA

Nas últimas décadas também surgiram Volkswagen. Outra inovação é a caixa com fuso de
S

derivações interessantes desse conceito. A versão esferas e motor elétrico na cremalheira, presente em
MO

de dois pinhões foi aplicada no Honda Prelude com muitos utilitários atuais.
RA
ON
IT

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EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 3

MO
Tipos de direção

RA
ON
IT
EL
HIDRÁULICA CONVENCIONAL

6W
63
Foi a primeira tecnologia criada

42
para reduzir o esforço do motorista
A
ao volante que alcançou um sucesso LV
SI
mundial. Na maioria dos veículos, o
DA

conjunto é formado por uma bomba


S

com pressão e vazão variáveis, seu


MO

sistema de acionamento, que é por


RA

polia com correia ou engrenagem, as


ON

mangueiras de alta e baixa pressão,


IT
EL

uma caixa de direção com câmaras


W

hidráulicas e o reservatório de fluido.


36
6
42

HIDRÁULICA COM MÓDULO


A
LV
SI

No Brasil, esse avanço chegou em 1991 com o formadas por tubos, vedações, molas e esferas)
DA

Opala Diplomata. A maior diferença, em relação aos para variar o nível de assistência. Em complemento,
S

modelos tradicionais, é não depender apenas das são usadas válvulas solenoides, sensores e uma
MO

válvulas mecânicas da bomba e da caixa (geralmente central eletrônica que analisa diversos parâmetros.
RA
ON
IT

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EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 3

MO
Tipos de direção

RA
ON
IT
EL
6W
ELETRO-HIDRÁULICA

63
Na frota nacional, foi outro

42
pioneirismo da Chevrolet,
A
apresentado no Astra de LV
SI
1998. Dando continuidade
DA

ao processo de evolução
S
MO

da direção hidráulica, a
RA

bomba trocou o acionamento


mecânico por um motor
ON

elétrico. Essa mudança


IT
EL

possibilitou a criação de
W

um módulo que ficava


36
6

posicionado perto da caixa


42

e que também incluía o


A
LV

reservatório. O sistema era


SI

compacto, silencioso e
DA

consumia menos potência.


S
MO
RA
ON
IT

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EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 3

MO
Tipos de direção

RA
ON
IT
EL
ELÉTRICA-ELETRÔNICA

6W
Com o desenvolvimento

63
acelerado e a alta confiabilidade da

42
eletroeletrônica moderna, o próximo
A
passo foi criar uma direção com LV
SI

assistência totalmente elétrica. Por


DA

aqui, o primeiro carro brasileiro a


S
MO

usar a novidade foi o Fiat Stilo, em


RA

2002. A peça principal do sistema


ON

é um pequeno motor elétrico com


IT

torque elevado e controle eletrônico.


EL

Pode ser instalado na coluna ou em


W

qualquer modelo de caixa.


36
6
42

ELÉTRICA INTELIGENTE
A
LV

Outra vantagem que colabora muito para a comuns os sistemas de correção de faixa de rodagem,
SI
DA

popularização da direção elétrica é a facilidade de compensação de ventos laterais e estacionamento


S

controlar seu motor, o transformando numa espécie automático. Entre os importados de luxo, até a
MO

de servo. É por isso que estão ficando cada vez mais condução semiautônoma já é uma realidade.
RA
ON
IT

VIDEOAULAS NAKATA | CURSO DE DIREÇÃO LINHA LEVE ©NAKATA AUTOMOTIVA. PROIBIDA REPRODUÇÃO | 38
EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
MO
AULA 4

RA
ON
IT
EL
6W
63
42
A
LV
SI

Componentes Veja nesta aula quais as peças que fazem parte


DA
S

do sistema de direção, suas características,


MO

da direção funções, localização e pontos de atenção que


RA

são importantes para cada componente.


ON
IT
EL
W
36
6
42
A
LV
SI
DA
S
MO
RA
ON
IT

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EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 4

MO
Componentes da direção

RA
ON
IT
VOLANTE

EL
6W
Nos carros mais antigos, era um componente

63
muito simples e chegava a ser quase um

42
acessório. Se o dono não gostava do original,

A
trocava por outro até na garagem de casa. Nos
SI
LV
modelos atuais, a situação é bem diferente. Além
DA

do airbag, obrigatório desde 2014, os volantes


S

multifuncionais equipam vários modelos.


MO
RA

COLUNA DE DIREÇÃO E JUNTAS


ON
IT

Apesar de parecer uma peça sem muita novos de qualidade. Nunca tente improvisar usando
EL

tecnologia, tem um papel fundamental na solda ou usinagem. Da mesma forma, não instale peças
W

segurança. No Brasil, desde 1976, é obrigatório recondicionadas ou compradas em desmanches.


36
6

que seu formato evite o avanço do conjunto da Na ponta da coluna, é comum encontrarmos um
42

direção para o interior do veículo e que absorva pequeno cardan com um par de juntas universais.
A
LV

energia numa colisão. Por essa razão, é comum É esse componente que evita que o volante atinja
SI

encontrarmos tubos colapsáveis e juntas universais. o motorista numa colisão, além de facilitar o
DA

Durante uma manutenção, é importante verificar o posicionamento da caixa de direção. Alguns modelos
S
MO

estado da coluna. Se encontrar algum problema faça também usam uma junta elástica para absorver as
RA

o conserto imediatamente, instalando componentes vibrações e os movimentos entre as peças.


ON
IT

VIDEOAULAS NAKATA | CURSO DE DIREÇÃO LINHA LEVE ©NAKATA AUTOMOTIVA. PROIBIDA REPRODUÇÃO | 40
EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 4

MO
Componentes da direção

RA
ON
IT
EL
6W
CAIXA DE DIREÇÃO

63
42
É a parte central do
A
sistema, responsável LV
SI
por garantir o conforto
DA

e a segurança do
S
MO

motorista. Na frota atual,


RA

encontramos três tipos


principais: mecânica,
ON
IT

hidráulica e elétrica. Mas,


EL

qualquer que seja a


W

forma de assistência, seu


36
6

funcionamento depende
42

basicamente da relação
A
LV

entre duas engrenagens


SI

diferentes: a do pinhão e a
DA

da cremalheira.
S
MO
RA
ON
IT

VIDEOAULAS NAKATA | CURSO DE DIREÇÃO LINHA LEVE ©NAKATA AUTOMOTIVA. PROIBIDA REPRODUÇÃO | 41
EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 4

MO
Componentes da direção

RA
ON
IT
EL
6W
PERIFÉRICOS

63
42
Além de usarem caixas exclusivas, as
A
LV
direções assistidas contam com uma série
SI
de agregados. A hidráulica convencional
DA

precisa da bomba, conjunto de acionamento,


S
MO

mangueiras, válvulas, reservatório e fluido.


RA

Na eletro-hidráulica, um motor elétrico aciona


ON

a bomba, temos vários sensores, o módulo e


IT

as válvulas solenoides.
EL

No caso da direção elétrica é mais


W

simples, mas também tem um motor,


36
6

diversos sensores, a central eletrônica e um


42

mecanismo de acionamento, geralmente por


A
LV

engrenagens ou correia com fuso de esferas.


SI

Para um diagnóstico preciso, é importante


DA

avaliar todos esses elementos antes de


S
MO

definir quais peças precisam ser trocadas.


RA
ON
IT

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EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 4

MO
Componentes da direção

RA
ON
IT
EL
6W
TERMINAIS

63
42
Nas extremidades das
A
caixas de direção do tipo LV
SI
pinhão e cremalheira,
DA

com poucas exceções,


S
MO

encontramos os terminais
axiais e terminais de
RA

direção. Essas peças


ON

trabalham unidas e usam


IT
EL

pinos esféricos de aço


W

para levar o movimento


36

gerado pelo volante até as


6
42

mangas de eixo.
A
LV
SI
DA
S
MO
RA
ON
IT

VIDEOAULAS NAKATA | CURSO DE DIREÇÃO LINHA LEVE ©NAKATA AUTOMOTIVA. PROIBIDA REPRODUÇÃO | 43
EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 4

MO
Componentes da direção

RA
ON
IT
EL
6W
BRAÇOS E BARRAS

63
42
Quando o veículo

A
tem uma caixa de setor LV
e rosca sem-fim ou
SI
DA

esferas recirculantes,
S

o sistema é mais
MO

complexo. Esses
RA

modelos usam um
ON

braço pitman, muitas


IT

vezes um braço
EL
W

auxiliar, barras de
36

direção e, em alguns
6
42

modelos, uma barra


A

de ligação transversal
LV

que conecta as duas


SI
DA

mangas, além de um
S

amortecedor.
MO
RA
ON
IT

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EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 4

MO
Componentes da direção

RA
ON
IT
EL
6W
63
42
A
LV
SI
MANGA DE EIXO
DA

Este é outro componente


S
MO

de extrema importância.
RA

Nos veículos leves atuais,


costuma concentrar os
ON

sistemas de suspensão,
IT
EL

transmissão, direção e
W

freios.
36
6
42
A
LV
SI
DA
S
MO
RA
ON
IT

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EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 4

MO
Componentes da direção

RA
ON
IT
EL
Além de todos os pontos que

6W
foram destacados, o sistema de

63
direção costuma sofrer a influência de

42
outros componentes que trabalham
A
interligados ou próximos, como os LV
SI
semieixos homocinéticos, elementos
DA

da suspensão, buchas, coxins,


S

rolamentos das torres, discos de freio


MO

e, principalmente, das rodas e pneus.


RA
ON

Portanto, além de cumprir o papel


IT
EL

para qual foi desenvolvido, a direção


W

também é parte de um “sistema”


36

maior, chamado veículo, e sua boa


6
42

condição é totalmente relevante para a


A
LV

segurança e conforto dos passageiros.


SI

De nada adianta estar com o sistema


DA

de direção em ordem e rodar com os


S

pneus carecas, por exemplo.


MO
RA
ON
IT

VIDEOAULAS NAKATA | CURSO DE DIREÇÃO LINHA LEVE ©NAKATA AUTOMOTIVA. PROIBIDA REPRODUÇÃO | 46
EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
MO
AULA 5

RA
ON
IT
EL
6W
63
42
A
LV
SI

Cuidados Diante da concorrência cada vez mais acirrada


DA
S

e de muita informação presente na internet, o


MO

com a mecânico deve trabalhar com profissionalismo


RA

e criar uma relação de confiança para se


ON

direção destacar perante seus clientes. Para isso,


IT
EL

alguns cuidados devem ser tomados.


W
36
6
42
A
LV
SI
DA
S
MO
RA
ON
IT

VIDEOAULAS NAKATA | CURSO DE DIREÇÃO LINHA LEVE ©NAKATA AUTOMOTIVA. PROIBIDA REPRODUÇÃO | 47
EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 5

MO
Cuidados com a direção

RA
ON
IT
EL
CONHECENDO UM POUCO MAIS OS TIPOS DE CAIXA DE DIREÇÃO

6W
63
42
A
SETOR E SEM-FIM
LV
SI
Como dito anteriormente, a caixa setor
DA

e sem-fim é uma patente de 1913 e sofre


S

de uma falta de precisão crônica. No


MO

Brasil, foi largamente utilizada nos veículos


RA

Volkswagen com motor a ar, na linha


ON

Willys, Jeep, Rural, F75, entre outros. A


IT
EL

caixa é composta por: setor, sem-fim,


W

rolamentos e buchas.
36

O sem-fim está ligado à coluna de


6
42

direção e, com o movimento do volante,


A

aciona o setor, que por sua vez é ligado ao


LV
SI

braço pitman e às barras. Dessa forma, os


CUIDADOS
DA

movimentos aplicados ao volante passam


S

pela caixa e chegam às rodas por meio do Com tempo de uso ocorre desgaste nos componentes
MO

conjunto de barras e braços. internos como setor, sem fim, buchas e rolamentos.
RA
ON
IT

VIDEOAULAS NAKATA | CURSO DE DIREÇÃO LINHA LEVE ©NAKATA AUTOMOTIVA. PROIBIDA REPRODUÇÃO | 48
EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 5

MO
Cuidados com a direção

RA
ON
IT
EL
PINHÃO E CREMALHEIRA

6W
Muito simples e compactas, as

63
42
caixas do tipo pinhão e cremalheira

A
são largamente utilizadas pela indústria
LV
automobilística e suas melhores
SI
DA

características são: precisão, peso e


simplicidade construtiva. A caixa é composta pela
S
MO

carcaça, pinhão, cremalheira, rolamentos, buchas,


RA

coifas e braços axiais.


ON

Neste caso, o pinhão é ligado à coluna e os


IT

movimentos do volante são transmitidos até a


EL

cremalheira que é ligada à manga de eixo por meio


W
36

dos braços axiais e terminais de direção.


6
42
A
LV

CUIDADOS
SI
DA

Os principais problemas encontrados nesse tipo de


S

caixa são os desgastes nos componentes, como pinhão, cremalheira, rolamentos e buchas.
MO
RA
ON
IT

VIDEOAULAS NAKATA | CURSO DE DIREÇÃO LINHA LEVE ©NAKATA AUTOMOTIVA. PROIBIDA REPRODUÇÃO | 49
EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 5

MO
Cuidados com a direção

RA
ON
IT
EL
6W
MODELOS COM ASSISTÊNCIA

63
42
HIDRÁULICA

A
Como já vimos, essa foi a LV
SI
primeira tecnologia criada para
DA

reduzir o esforço do motorista ao


S

esterçar o volante, que alcançou


MO

sucesso mundial.
RA

Na maioria dos veículos, o


ON

conjunto é formado por uma


IT
EL

bomba com pressão e vazão


W

variáveis, mangueiras de alta


36

e baixa pressão, uma caixa de


6
42

direção com câmaras hidráulicas e


A
LV

um reservatório de fluido.
SI

O acionamento da bomba hidráulica pode ser feito pelo


DA

motor do veículo através de uma correia ou por um motor


S

elétrico comandado através de um módulo.


MO
RA
ON
IT

VIDEOAULAS NAKATA | CURSO DE DIREÇÃO LINHA LEVE ©NAKATA AUTOMOTIVA. PROIBIDA REPRODUÇÃO | 50
EL
W
6
42
A
LV
SI
DA
S
AULA 5

MO
Cuidados com a direção

RA
ON
IT
EL
MODELOS COM ASSISTÊNCIA HIDRÁULICA

6W
Em repouso, as duas

63
42
câmaras estão abastecidas

A
de fluido hidráulico a baixa
LV
pressão. Ao acionar o
SI
DA

volante, o movimento é
transmitido para o pinhão por
S
MO

meio da coluna, que aciona


RA

o corpo de válvulas acoplado


ON

ao pinhão. Dependendo da
IT

direção de acionamento, o
EL

corpo de válvulas abre uma


W
36

passagem de fluido sobre


6

pressão para a câmara


42
A

da direita ou da esquerda,
LV

gerando assim um “auxílio”


SI
DA

que alivia a força para


deslocar o movimento da
S
MO

cremalheira.
RA
ON
IT

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Cuidados com a direção

RA
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A
LV
SI
CUIDADOS
DA

Apesar de ser uma tecnologia


S
MO

considerada antiga, a direção hidráulica


RA

é um assunto para especialistas nesse


ON

tipo de sistema.
IT
EL
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A
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A
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Cuidados com a direção

RA
ON
IT
EL
6W
MODELOS COM ASSISTÊNCIA ELÉTRICA

63
Por ser bastante precisa e considerada

42
ecologicamente correta, pois dispensa o
A
LV
uso de óleo, a direção elétrica está cada vez
SI

mais presente na frota nacional. Atualmente


DA

encontramos esse sistema em vários veículos,


S
MO

dos compactos aos utilitários. Sua grande


RA

vantagem é a de usar uma caixa mecânica com


ON

poucas alterações. Porém, suas desvantagens


IT

são a alta complexidade e a necessidade


EL

de equipamentos especiais para se fazer a


W

manutenção.
36
6

No Brasil, é comum encontramos três


42

principais tipos de direções com assistência


A
LV

elétrica: com o motor instalado na coluna, no


SI

eixo do pinhão ou na cremalheira. Entre esses, o


DA

mais utilizado atualmente é o modelo com motor


S
MO

elétrico na coluna.
RA
ON
IT

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Cuidados com a direção

RA
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IT
EL
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63
MODELOS COM ASSISTÊNCIA ELÉTRICA

42
A
LV
De forma muito simplista pode-se dizer
SI
que, ao acionar o volante, um sensor detecta
DA

essa informação e transmite ao módulo de


S
MO

controle que, de acordo com a necessidade,


aciona o motor elétrico acoplado à coluna,
RA

auxiliando o condutor nos movimentos de


ON

esterço da direção.
IT
EL

Embora simples, o sistema pode


W

apresentar uma série de problemas elétricos,


36

eletrônicos ou até erros no software de


6
42

controle. Aqui, todo cuidado é pouco e CUIDADOS


A
LV

o mecânico precisa, além de dominar a Definitivamente, o sistema de direção elétrica não é


SI

tecnologia, contar com os equipamentos de assunto para amadores e o correto é deixar a sua
DA

diagnóstico adequados e seguir sempre os manutenção ser feita somente por um especialista
S
MO

parâmetros preconizados pela montadora. nesse tipo de sistema.


RA
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A
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Cuidados com a direção

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ON
IT
MANUTENÇÃO DA DIREÇÃO AVALIAÇÃO DO SISTEMA

EL
6W
Na maioria dos veículos, os reparos no sistema O segredo de um bom diagnóstico é ser detalhista

63
de direção são relativamente simples. Porém, o e organizado. Comece sempre conversando com o

42
mecânico deve tomar muito cuidado para garantir a cliente de uma forma atenciosa, tentando extrair o
A
LV
segurança e a satisfação dos clientes. É importante máximo de informações. Em seguida, faça um teste de
SI
fazer um diagnóstico preciso, escolher bem as rodagem num percurso bem variado e simule algumas
DA

peças, usar as ferramentas certas e seguir os “balizas” para avaliar como a direção se comporta.
S
MO

procedimentos indicados para cada caso. Com a ajuda de uma lista padrão (que você mesmo
RA

pode criar), confira se não existem folgas, travamentos,


desalinhamentos, ruídos, quebras, deformações,
ON

rasgos, furos, vazamentos ou outros problemas.


IT
EL

Lembre-se de avaliar todos os itens que formam o


W

sistema de direção ou que também podem interferir


36
6

no seu funcionamento.
42

Ao olhar um modelo mais antigo, encontramos um


A
LV

conjunto de direção bem simples, com poucas peças e,


SI

provavelmente, baseado no funcionamento mecânico. Os


DA

veículos atuais são muito diferentes, até os “populares”


S
MO

têm vários equipamentos de segurança e, quase sempre,


RA

alguma eletrônica de controle embarcada.


ON
IT

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Cuidados com a direção

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IT
ANÁLISE DA CAIXA DE DIREÇÃO

EL
também complicam os diagnósticos. Ao notar

6W
Nas caixas, é preciso conferir se há folgas qualquer comportamento estranho numa direção

63
radiais ou axiais, além da região de contato entre hidráulica com módulo de controle, eletro-hidráulica

42
as engrenagens presentes em todos os eixos. As ou elétrica, antes de iniciar um reparo, avalie a fiação,
A
LV
coifas precisam estar perfeitas para evitar a entrada os fusíveis e verifique toda a eletrônica com um
SI
de impurezas. Nas caixas hidráulicas, fique atento scanner apropriado.
DA

também à presença de vazamentos.


S
MO

Nos veículos mais novos, as falhas de software EXCELÊNCIA NA MANUTENÇÃO


RA

Nessa etapa, listamos algumas dicas fundamentais


ON

para uma boa manutenção:


IT
EL
W

• Após avaliar o veículo e obter a lista com tudo o


36

que deverá ser trocado, não confie apenas na sua


6
42

experiência ou na dos balconistas. Diante da atual


A
LV

diversidade de modelos, o ideal é sempre consultar


SI

as últimas versões dos catálogos de peças dos


DA

principais fornecedores e, para não errar, sempre


S
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escolha as peças das melhores marcas.


RA
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Cuidados com a direção

RA
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EL
• Se tiver dúvidas, entre em contato com as • Além disso, é fundamental investir em informação.

6W
equipes de assistência técnica das fabricantes. Participe sempre de treinamentos e reúna muita

63
Com o apoio desses literatura técnica. Atualmente, com a ajuda da

42
especialistas, você internet e um maior apoio das montadoras, é
A
LV
nunca perde tempo relativamente fácil montar uma boa biblioteca
SI
ou compromete o seu gastando pouco.
DA

trabalho. Se necessário,
S

explique para o cliente


MO

os riscos que ele


RA

pode correr usando


ON

componentes inferiores.
IT
EL
W

• Mais do que um ferramental básico e um


36

torquímetro devidamente aferido, a oficina precisa


6
42

ter cavaletes telescópicos, extratores e instaladores


A
LV

para os principais componentes, alavancas


SI

apropriadas para poder avaliar as folgas e todos os


DA

dispositivos mecânicos e eletrônicos necessários


S

para a manutenção dos sistemas de direção,


MO

suspensão, freios e de transmissão.


RA
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AULA 5

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Cuidados com a direção

RA
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ALINHAMENTO E BALANCEAMENTO

IT
CHECAGEM FINAL

EL
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Ao término de qualquer serviço em um sistema
Dica importante:
de direção ou suspensão, por menor que

63
42
Após finalizar um reparo em uma direção com seja, é fundamental conferir o alinhamento e o

A
assistência elétrica, refaça a calibração do sistema balanceamento. Conscientize seus clientes de que
LV
com o scanner. É comum encontrar veículos esse é um trabalho rápido, de baixo custo e que
SI
DA

nas oficinas com problemas de dirigibilidade faz muita diferença na dirigibilidade, segurança e
causados pela falta dessa calibração. Feito isso, durabilidade das peças e pneus.
S
MO

realize um teste de rodagem para ter a certeza de


RA

que tudo ficou perfeito. Porém, antes de fazer esse serviço, é preciso
ON

checar alguns detalhes:


IT
EL

• Veja se a caixa de direção está devidamente


W
36

centralizada, ou seja, se está esterçando de


6
42

forma igual
A

para ambos
LV

os lados. A
SI
DA

quantidade de
S

fios de rosca
MO

que sobra nos


RA
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Cuidados com a direção

RA
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IT
axiais deve ser a mesma nas peças da direita e

EL
da esquerda.

6W
63
• Faça a calibração da pressão de ar nos pneus

42
com um equipamento confiável e meça a altura
A
LV
das suspensões nos quatro cantos do veículo,
SI

pois não podem existir diferenças entre os lados


DA

esquerdo e direito.
S
MO
RA
ON
IT
EL
W

• Nos veículos que usam caixa de direção com


36
6

pinhão e cremalheira e terminais axiais é


42

importante soltar as fixações das coifas antes


A
LV

de fazer os ajustes. Esse detalhe evita que as


SI

coifas sofram deformações e fiquem torcidas.


DA

Ao final, basta recolocar e fixar devidamente as


S
MO

abraçadeiras.
RA
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Cuidados com a direção

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Além disso, algumas dicas também são • Também, procure conscientizar seus clientes

6W
importantes para manter a vida útil da direção: de que a manutenção não acaba quando o

63
veículo sai da oficina. É fundamental fazer a

42
• Alerte o proprietário do veículo sobre os manutenção preventiva recomendada, manter
A
LV
prejuízos causados por situações que muitos o alinhamento, o balanceamento das rodas e
SI
até consideram normais, mas que devem ser o rodízio dos pneus em dia. Em uso normal,
DA

evitadas, como andar com excesso de carga, essa checagem deve ser feita a cada 10 mil
S
MO

abusar da velocidade em pisos ruins, subir em Km. Caso rode sempre em piso ruim, o ideal é
calçadas ou passar por obstáculos sem os antecipar esse período.
RA

devidos cuidados, enfim toda condição que seja


ON

prejudicial ao sistema. • Quando fizer a manutenção em um modelo mais


IT
EL

novo e sofisticado, alerte o motorista sobre a


W

• Outro vício bastante comum e muito prejudicial tecnologia empregada no sistema de direção.
36

para as caixas de direção é o de esterçar o Reforce que a luz de anomalia nunca pode ser
6
42

volante com o veículo parado ou até que atinja ignorada, não é “frescura” ou “mau contato”.
A
LV

o final de curso. Nos modelos com assistência Sempre que acende é preciso procurar a oficina
SI

elétrica, esse comportamento costuma provocar e, se a dirigibilidade mudar, é melhor não arriscar
DA

a quebra prematura do coxim interno. Esse vício e chamar um guincho.


S

também é um “velho inimigo” das direções com


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assistência hidráulica.
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