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O processo de
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O Processo de Certificação
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Ficha Técnica
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Módulo 01 Autor
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Heitor Grima
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Coordenação e Revisão
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Eduardo Domingues
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Publicação
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Janeiro/2020 UC
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1 OBJETIVOS DA CERTIFICAÇÃO
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Diversos motivos levam as organizações a certificarem seus sistemas de gestão. Pode
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ser por um simples reconhecimento do trabalho da equipe em implementar aquele
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sistema, pode ser por uma exigência de um cliente, pode ser por um requisito da matriz
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aplicado a uma filial, pode ser por encontrar na certificação uma forma de demonstrar
aos demais sua preocupação com qualidade, meio ambiente ou saúde e segurança no
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trabalho e, assim, destacar seus próprios valores como organização.
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Dentre os vários objetivos que uma organização pode ter ao submeter seu sistema de
gestão a um processo de certificação, destaca-se, naturalmente, o objetivo de obter um
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reconhecimento formal da implantação de um sistema eficaz, baseado em alguma
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norma de referência e de reconhecimento do mercado global.
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Esse reconhecimento formal vem por meio da verificação do sistema de gestão de uma
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As organizações que realizam esta verificação independente para fins de certificação são
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Para isso, uma série de regras foi definida e uma estrutura de supervisão da atuação
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destes certificadores foi determinada para que os processos de certificação possam ser
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executados com credibilidade e para que a interpretação dos vários certificadores sobre
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conjunto de requisitos foi determinado pela ISO como base para que os certificadores
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adotem práticas comuns. Estes requisitos estão definidos na norma ABNT NBR ISO/IEC
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17021-1:2016 - Avaliação da conformidade — Requisitos para organismos que fornecem
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auditoria e certificação de sistemas de gestão. Parte 1: Requisitos.
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Podemos entender a ISO/IEC 17021 (dividida em sete partes) como um conjunto de
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requisitos para um sistema de gestão especificamente aplicáveis a estes organismos de
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certificação. Esta norma traz o mínimo que uma organização que atue neste ramo de
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atividade necessita implementar para que seja assim reconhecido.
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Ao contrário das normas de sistemas de gestão que são voluntárias para as
organizações, a adoção da ISO/IEC 17021 é obrigatória para todas as entidades que
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desejem atuar como organismos de certificação.
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Além da criação da norma que norteia a atuação dos certificadores, outra ferramenta é
utilizada para garantir que a atuação destes organismos seja padronizada e atue em
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privadas que supervisionam a atuação dos certificadores e são responsáveis por prover
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Em geral, cada país tem uma entidade de acreditação nacional, que se torna o ente que
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este processo.
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Entretanto, os acreditadores, por atuarem cada um em seu país, também devem atuar
de maneira alinhada, já que muitos deles lidam com certificadores globais, como o
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também uma norma de referência para se basearem: a ABNT NBR ISO/IEC 17011:2019
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O IAF congrega todos os acreditadores que firmam, entre si, um acordo de mútuo
reconhecimento, ou seja, os acreditadores se reconhecem como entes membros da
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em qualquer parte do mundo cujo acreditador seja, também, signatário do termo. Na
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prática, isso quer dizer que um certificado que possuir o reconhecimento de um
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acreditador membro do IAF tem o mesmo valor em qualquer país cujo acreditador
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também seja membro do IAF, dando às atividades de certificação um viés globalizado e
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internacional, e fazendo com que a certificação seja cada vez mais atrativa para as
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organizações.
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O IAF conta, hoje, com 84 membros que representam 93 países (em alguns casos o
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mesmo acreditador representa mais de um país, como é o caso de Austrália e Nova
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Zelândia, que possuem um acreditador conjunto, o Joint Accreditation System of
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Australia and New Zealand - JAS-ANZ). Dentre os acreditadores, membro do IAF e
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signatário do acordo de mútuo reconhecimento está o organismo de acreditação
brasileiro: a Coordenação Geral de Acreditação do INMETRO (Cgcre).
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O IAF determina, também, regras que se somam aos requisitos da ISO/IEC 17021 e que
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devem ser considerados pelas organizações que prestarão serviços de certificação. São
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Os MDs do IAF traçam regras para temas específicos com os quais os certificadores terão
que lidar para exercerem suas atividades, tais como o dimensionamento das auditorias,
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descritos no MD 5 e auditorias de certificação a serem realizadas em organizações que
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operam em mais de uma localidade as chamadas organizações multisites, expressos no
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MD 1.
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Fórum Internacional de Acreditação IAF
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Organismos de Acreditação
Cgcre ANAB UKAS
ISO/IEC 17011
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Organismos de Certificação
Bureau Veritas
ISO/IEC 17021 Certificador A Certificador B Certificador C
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Certification
Diretrizes do IAF
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Organizações
ISO 9001
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ISO 45001
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Para que uma organização obtenha uma certificação em alguma norma de sistema de
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sob a luz da ISO/IEC 17021 e dos MDs do IAF que sejam aplicáveis. As informações
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Tabela 1: Informações a serem prestadas pela organização solicitante ao organismo de certificação.
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Fonte: Adaptado de ABNT NBR ISO/IEC 17021:2016, p. 19.
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O certificador necessita conhecer qual escopo a
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organização deseja certificar para compreender o
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tipo de atividades que aquela organização
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desempenha, e se trata de uma organização
O escopo desejado da
multisite.
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certificação
O escopo de certificação é importante, também,
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para que o certificador possa enviar uma equipe
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de auditores que tenham conhecimento naquele
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tipo de atividades.
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Dados em geral como detalhes de suas
operações, processos e localidades, nível de
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processos e operações,
fornecidos pela organização solicitante.
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certificador.
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certificação
que aborde mais de um tema ao mesmo tempo,
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Com base nas informações prestadas pelo solicitante, o certificador irá fazer uma análise
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crítica de sua capacidade de fornecer os serviços de certificação solicitados. Nesta
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análise crítica o certificador leva em consideração questões relativas à imparcialidade,
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disponibilidade de auditores qualificados e se possui as acreditações necessárias. Neste
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momento é calculado, também, o dimensionamento da auditoria, baseado no número
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de funcionários e no nível de criticidade das atividades da organização e são definidas
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as tratativas para auditorias a serem realizadas em organizações que operam em mais
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de uma localidade (multisites).
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Após a prestação de informações por parte da organização solicitante, e da definição de
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datas e equipe auditora por parte do certificador, uma auditoria de fase 1 deverá ser
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conduzida.
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Organizações que estão buscando a certificação pela primeira vez devem ser submetidas
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certificação pretendido.
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As organizações devem ser submetidas à auditoria inicial somente uma vez enquanto
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certificador.
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3.5 cliente
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seu cliente e entenda se aquele sistema foi determinado e implementado, de fato, pela
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organização.
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Esta auditoria de fase 1 é, em sua maior parte, documental e tem o objetivo de, por
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meio da documentação do sistema, entender se aquele sistema de gestão está pronto
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para receber uma auditoria de fase 2, esta sim, completa.
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A seguir, estão detalhados os objetivos da auditoria de fase 1, segundo a ISO/IEC
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17021:2016.
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• Analisar a informação documentada do sistema de gestão
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Um sistema de gestão, independente da norma, gera uma série de documentos
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que deverão ser verificados pelos auditores em relação à sua conformidade com
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o padrão normativo. UC
• Avaliar as condições do local e o grau de preparação para a fase 2
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fase 2, quando passar por um ciclo de melhoria contínua baseado no PDCA o que
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A fase 1 também tem a função de verificar quais recursos serão necessários para
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O objetivo final de toda auditoria é avaliar se aquele sistema de gestão poderá ser
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recomendado, ou não, para o passo seguinte do processo de certificação. Na auditoria
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de fase 1 o auditor, ao final da avaliação e com base nas evidências analisadas, definirá
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pela recomendação, ou não, da organização à auditoria de fase 2.
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3.2 Auditoria de fase 2 (Auditoria principal)
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Ao contrário da auditoria inicial, focada mais na documentação e no planejamento do
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sistema de gestão, a auditoria de fase 2 é uma auditoria mais abrangente e operacional.
Aqui, o auditor irá se valer da análise de informações documentadas, entrevistas e
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observação de atividades para concluir a respeito da conformidade, ou não, do sistema
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de gestão do cliente. UC
A seguir, estão detalhados os itens que deverão ser inclusos em uma auditoria de fase
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É necessário que todos os requisitos aplicáveis da norma sejam auditados durante a fase
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auditoria principal.
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• Auditoria interna e análise crítica pela direção
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Como bases de qualquer sistema de gestão e entradas para o processo de
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melhorias, a auditoria interna e análise crítica serão alvo de auditoria durante a
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fase 2.
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• Responsabilidade da direção pelas políticas do cliente
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Por fim, a Alta Direção também deverá ser auditada em relação a seus
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compromissos com o sistema de gestão da organização
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Ao final da auditoria de fase 2 a equipe auditora também deverá determinar se
recomenda, ou não, aquela organização para seguir adiante e obter a certificação.
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menores.
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As não conformidades maiores são aquelas mais críticas, que afetam a organização de
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pretendidos
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circunstâncias:
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requisitos especificados;
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poderia demonstrar uma falha sistêmica e
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assim constituir uma não conformidade
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maior. (ABNT NBR ISO/IEC 17021:2016, p. 3)
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Já as não conformidades menores têm um caráter mais pontual e, normalmente, se
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referem a fatos isolados em um sistema de gestão.
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3.13 não conformidade menor
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não conformidade (3.11) que não afeta a
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capacidade do sistema de gestão de atingir os
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resultados pretendidos. (ABNT NBR ISO/IEC
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17021:2016, p. 3)
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Uma organização que não tenha recebido não conformidades em sua auditoria de fase
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que tenha recebido apenas não conformidades menores será recomendado mediante
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ser dada antes que uma nova auditoria ocorra. A essa nova auditoria damos o nome de
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follow up e ela deve ocorrer em até 90 dias após o encerramento da auditoria principal.
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Uma vez que a auditoria de follow up tenha sido satisfatória, a recomendação pode ser
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dada.
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3.3 Certificação
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gestão da organização e que não conformidades, caso haja, tenham sido abordadas de
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maneira adequada pela organização (isso inclui uma avaliação sobre as causas raízes e
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ações corretivas propostas pelo cliente para tratar as não conformidades). A este
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realizada, necessariamente, por pessoal que não fez parte da equipe de auditoria.
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3.4 Auditorias de manutenção (supervisão)
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Toda certificação, quando concedida, tem validade de três anos a partir da data em que
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foi concluído o processo de decisão de certificação.
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Entretanto, ao longo deste ciclo de três anos, o certificador deverá conduzir auditorias
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parciais no sistema de gestão do cliente para assegurar-se de que aquele sistema
continua adequado, é mantido e há evidências de que seja continuamente melhorado.
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Essas auditorias parciais, conhecidas como auditorias de supervisão ou auditorias de
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manutenção devem ser conduzidas no mínimo anualmente (frequências semestrais
também são possíveis) para abranger parte do sistema de gestão do cliente e avaliar se
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ele está sendo mantido eficazmente. A ideia de abordar o sistema de gestão de maneira
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parcial em cada auditoria de manutenção é para garantir que, ao longo das
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novamente.
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Ainda que parciais, alguns pontos chave, devem ser incluídos em todas as auditorias de
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manutenção:
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Novamente, temas como auditoria interna e análise crítica são avaliados durante
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anterior:
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manutenção.
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• Progresso de atividades planejadas visando a melhoria contínua
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Ações de melhoria, projetos e ações com características preventivas são também
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levadas em consideração.
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• Controle operacional contínuo
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As atividades operacionais sempre serão verificadas durante as auditorias de
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manutenção para avaliar a implementação continuada dos controles
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operacionais.
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• Análise crítica de quaisquer mudanças
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Mudanças ocorridas na organização, em especial mudanças de contexto ou nas
necessidades e expectativas das partes interessadas, serão foco das auditorias
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de manutenção.
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aprovado pela equipe auditora e não conformidades maiores somente serão encerradas
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Após o período de três anos, uma nova auditoria de fase 2 deve ser realizada,
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requisitos aplicáveis, com o objetivo de recertificar aquele sistema gestão por um novo
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período de três anos. Nesta auditoria de recertificação, uma auditoria inicial não é mais
requerida já que, por estar certificada, é considerado que aquele sistema de gestão está
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diante.
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4 REFERÊNCIAS
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/IEC 17011:2019: Avaliação
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da conformidade - Requisitos para os organismos de acreditação que acreditam
LV
organismos de avaliação da conformidade. Rio de Janeiro, 2019.
SI
DA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/IEC 17021-1:2016: Avaliação
ES
da conformidade — Requisitos para organismos que fornecem auditoria e certificação
AR
de sistemas de gestão Parte 1: Requisitos. Rio de Janeiro, 2016.
SO
INTERNATIONAL ACCREDITATION FORUM. ACCREDITATION. Facilitating world trade.
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Disponível em: https://www.iaf.nu/upFiles/iafilactradebrochure.pdf. Acesso em: 18
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dez. 2019.
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www.bvtreinamento.com.br
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