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Automatismo (cronotropia);
Contratilidade (inotropia);
Condutibilidade (dromotropia);
Excitabilidade – refratariedade.
A cronotropia causa alterações na FC atraves do nó sinoatrial, que estimula a
secreção e aumento da adrenalina, temos um segundo coração no nosso corpo – a
panturrilha – se aumenta a necessidade de sangue, o coração bombeia e distende
mais para enviar sangue. A dronotropia é o sistema especializado chamado de
junções de GAP, o estimulo passa rápido e nada pode atrapalhar (sincício).
Excitabilidade é fisiológico; refratariedade é o excesso de excitabilidade e é
fisiopatológico, quanto mais se estimula, mais diminui o batimento. Inotropia é a força
da contração, a concentração dos íons de cálcio afeta diretamente as contrações
musculares.
O automatismo é a característica única que permite despolarização espontânea. A
condutibilidade coordena a sequência de ativação cardíaca. A excitabilidade é a
resposta seletiva à estímulos externos. E, contratilidade é a principal determinante
da capacidade de bombeamento cardíaco.
*Quanto mais distensibilidade da fibra muscular, maior a velocidade e força de
contração.
O coração é estimulado pelo nó sinoatrial e em conjunto dos hormônios
catecolaminas, o sistema parassimpático é inibido, a hipófise é estimulada e envia
estimulo para a suprarrenal, que estimula a formação de hormônios catecolaminas
(adrenalina e noradrenalina) que vai até as células do nó sinoatrial para estimular a
contração das células do coração.
O no sinoatrial é estimulado através de nervos cardíacos e de hormônios específicos
(catecolaminas), e esse estimulo vai passar para todas as células atriais ate chegar no
nó atrioventricular. Quando isso ocorre, todas as células atriais, que foram estimuladas
no sentido de base-ápice, ocorrem um processo de despolarização das células atriais,
após isso, a contração atrial que faz com que as válvulas atrioventriculares se abram e
o sangue passe dos átrios para os ventrículos. O estimulo elétrico quando passa pelo
no sinoatrial, é retardado em um decimo de segundo, para que não ocorra a contração
simultânea das câmaras, primeiro deve-se contrair átrio e depois o ventrículo (tum-
tah).
Depois, o estimulo elétrico passa até o Feixe de Hiss que se subdivide em direito e
esquerdo no septo interventricular que chega até as Fibras de Purkinje, onde
estimulam todas as células ventriculares no sentido de ápice-base e as válvulas
semilunares se abrem permitindo a passagem do sangue.
A diferença entre as válvulas atrioventriculares e as válvulas semilunares é que, as
válvulas atrioventriculares se abrem para baixo e possuem músculos papilares e
cordas tendíneas, as válvulas semilunares se abrem para cima e não possuem os
anexos.
Ciclo cardíaco
Pressão e volume são inversamente proporcionais, quanto maior a pressão,
menor o volume; quanto maior o volume, menor a pressão. Ventrículo direito tem
baixa pressão porque manda sangue para o pulmão, sendo PAS 25mmHg e PAD
0mmHg. Ventrículo esquerdo tem alta pressão porque manda sangue para a
circulação sistêmica, sendo PAS 120mmHg e PAD 80mmHg.
O volume de sangue ejetado não tem diferença entre os ventrículos, apesar da
pressão (vazão igual).
As arteríolas que determinam a pressão diastólica. Hipertensos tem a pressão
diastólica alta.
Diástole ou relaxamento é o volume sanguíneo aumentado e o regime de baixa
pressão ventricular. Sístole ou contração é o volume sanguíneo diminuído e regime de
alta pressão ventricular.
Fases da diástole
VS VDF - VSF
Débito
Cardíaco Receptor β1
Simpático
Adrenérgico
FC
Receptores
Parassimpático
Muscarínicos
No primeiro momento do exercício físico, o corpo ainda não conseguiu produzir os
hormônios catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) na suprarrenal, então o
mecanismo que aumenta a FC é através da inibição do sistema parassimpático, ou
seja, inibição do sistema inibitório.
Circulação em paralelo e em série: Nossos sistemas não permitem a mínima
possibilidade de que falte o suprimento de sangue, pois cada um deles tem sua
importância e sua complicação caso isso ocorra. No cérebro por exemplo, se faltar
sangue, vai faltar glicose e oxigênio, e a pessoa pode desmaiar.
Se diminuir o suprimento nas coronárias, a pessoa vai infartar; nos rins vai ter
insuficiência renal aguda por fechamento da artéria renal; no sistema gastrointestinal,
ocorre necrose de alça no intestino; no sistema musculoesquelético, fadiga, dor,
caibra; na pele, necrose tecidual.
*A ulcera é uma complicação tecidual causada por isquemia tecidual, ela inicia em
uma área bem localizada, o sobrepeso na região faz com que não tenha circulação, e
a primeira fase da necrose é a isquemia, que gera palidez e isso desencadeia uma
hiperemia reflexa juntamente com a formação de uma bolha, a partir disso a ulcera já
está aberta.
Ritmo
Sinusal: Determinado pelo próprio NSA, distância semelhante entre as ondas.
Arritmia: muita estimulação fora do nó sinoatrial, sem ritmo, ritmo anormal ou
interrupção na regularidade do ritmo normal.
Ritmo variável: Apresenta sequência normal de ondas (P-QRS-T), mas com ritmo se
alterando continuamente.
Arritmia Sinusal: ondas P idênticas no traçado, impulso se origina no NSA, porém a
cronologia dos ciclos é irregular, distância e intensidade variável.
Marca-passo migratório: A atividade do marca-passo varia de foco, ritmo muito
irregular, ondas P de formas diferentes, ocorre inversão da onda P, que pode ser uma
hipertrofia.
Fibrilação atrial: É causada pela descarga de múltiplos focos atriais (focos ectópicos).
Apresenta um desenho todo arrepiado, cheio de ondas P minúsculas. Mesmo assim,
não interfere na ação ventricular.
Extra-sístole ventricular
Ritmos Rápidos
Taquicardia paroxística: significa frequência cardíaca rápida, de início súbito, origina-
se de um foco ectópico. A frequência pode variar de 150 a 250 bpm.
• Atrial
• Nodal: não aparece onda P.
• Ventricular: não aparece QRS e nem onda T.
As taquicardias atriais e nodais são também chamadas de supraventriculares.
Reabilitação cardiovascular
O exercício físico é o melhor remédio para os pacientes, porém, se for realizado de
forma correta. No processo de insuficiência cardíaca a primeira coisa que acontece é a
queda do débito cardíaco, ou seja, o volume de sangue ejetado pelo coração está
diminuído. Debito cardíaco é volume de sangue ejetado por minuto, diferente do
volume sistólico, que é o volume de sangue ejetado a cada contração.
Mecanismos compensatórios: quando cai o debito cardíaco, o organismo utiliza
desses meios para tentar ficar em equilíbrio. (CAI NA PROVA)
Diminuição da CV;
Diminuição da CRF;
Diminuição do VEFt;
Alterações V/Q;
Diminuição da PaO2;
Diminuição da diferença alvéolo/capilar O2;
c-) Sistema Musculoesquelético