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Fátima Negri

Mestre em Ciências da Saúde – UNICSUL-SP


Especialista em Cardiologia e Ecocardiografia pela SBC
Especialista em Medicina Intensiva pela AMIB
Professora da Disciplina de Cardiologia do CCM-UFPB
Plantonista e Preceptora da Residência de Medicina Intensiva CTI-HULW-UFPB
Superfície Externa
1. Veia Cava Superior

2 Veia Cava Inferior

3. Átrio Direito

4. Ventrículo Direito

5. Ventrículo Esquerdo

6. Artéria Pulmonar

7. Aorta

8. Artéria Coronária Direita

9. Artéria Coronária
Descendente Anterior

10. Átrio esquerdo

11. Veias Pulmonares

Interior do Coração

1. Átrio Direito

2. Valva Tricúspide

3. Ventrículo Direito (via de entrada)

4. Ventrículo Direito (via de saída)

5. Valva Pulmonar

6. Artéria Pulmonar

7. Átrio Esquerdo

8. Septo Interventricular

9. Ventrículo esquerdo

10. Valva Mitral

11. Aorta

Inervação Autonômica do Coração
➔ Suprir as necessidades dos tecidos corporais

!Transporte de oxigênio e gás carbônico;


!Transporte de nutrientes absorvidos;
!Homeostasia de água e eletrólitos e

eliminação de escórias;
!Distribuição dos hormônios;
!Transporte de células (imunidade e de

coagulação).
Mecanismos de Controle da
Atividade Cardíaca
INTRÍNSECOS:

❖ Lei de Frank-Starling – Mecanismo Determinado pela Pré-carga

❖ Efeito Anrep – Mecanismo Determinado pela Pós-carga

❖ Efeito Escada (Bowditch) – Mecanismo Determinado pela Frequência

EXTRÍNSECOS:

❖ Sistema Nervoso Autônomo- Simpático e Parassimpático

❖ Hormônios Circulantes – catecolaminas, angiotensinas, etc…


Sistêmica
e
Pulmonar
Distribution of Cardiac Output
Total perfusion through
all systemic vascular beds
is equal to cardiac output.

Arteriolar resistance
determines the perfusion
through an organ.

Q= Pa
−Pv
R
The resistance of the
parallel systemic vascular
beds determines the
distribution of blood flow
through organs.
Exemplificando...
O CICLO CARDÍACO
3 Períodos:
1o: Período de Contração
Isovolumétrica
Maior consumo de O2 -
80%
2o: Período de Ejeção
Rápida
80 – 85% do volume VE
é ejetado
3o: Período de Ejeção Lenta
3 Períodos:
1o: Período de Contração
Isovolumétrica
Maior consumo de O2 - 80%
2o: Período de Ejeção Rápida
80 – 85% do volume VE é
ejetado
3o: Período de Ejeção Lenta

➔ Equalização das Pressões e


fechamento das valvas aórtica
e pulmonar
4Períodos:
1o: Período de Relaxamento
Isovolumétrico.
2o: Período de Enchimento Rápido:
➔ Enchimento de 2/3 volume
ventricular, passivamente.
3o: Período de Enchimento Lento
4o: Sístole atrial:
➔ Determinando o VDF dos
ventrículos.
4Períodos:
1o: Período de Relaxamento
Isovolumétrico.
2o: Período de Enchimento Rápido:
➔ Enchimento de 2/3 volume
ventricular, passivamente.
3o: Período de Enchimento Lento
4o: Sístole atrial:
➔ Determinando o VDF dos
ventrículos.
4Períodos:
1o: Período de Relaxamento
Isovolumétrico.
2o: Período de Enchimento Rápido:
➔ Enchimento de 2/3 volume
ventricular, passivamente.
3o: Período de Enchimento Lento
4o: Sístole atrial:
➔ Determinando o Volume
Diastólico Final dos ventrículos.
O Ciclo Cardíaco

Guyton &
Hall, 2000
Determinantes da Função Ventricular
Conceitos Importantes
➢Débito cardíaco:
➔ é a quantidade de sangue bombeado
através da aorta, a cada minuto, pelo coração.

➢Retorno venoso:
➔ é a quantidade de sangue que chega
ao átrio direito procedente das veias a cada
minuto.

DC = RV

Guyton & Hall, 2000


x
! Pré-Carga pode ser definida como o estiramento
inicial dos miócitos cardíacos antes da contração;
! Está relacionada, dessa forma, ao grau de
estiramento do sarcômero.

➔ Como o tamanho do sarcômero não pode ser


determinado no coração intacto, utilizam-se outros
índices, tais como volume ou pressão diastólicos
finais do ventrículo, para a sua avaliação.
(volume sistólico)

(pressão diastólica final do VE)


(volume sistólico)

(pressão diastólica final do VE)


Enchimento Ventricular Esquerdo e Pré-carga

➔ Volume Diastólico Final do VE determina o estiramento dos


sarcômeros antes da contração, o que representa a base
estrutural da lei de Frank-Starling.

Nitenberg A, 1993
➢Volume sistólico final;
➢Condições de carga e relaxamento;
Rigidez;
➢Propriedades miocárdicas passivas Espessura;
Propriedades Viscoelásticas
➢Contração atrial;
➢Interação ventricular com o pericárdio;
➢Função da circulação coronariana.

Nitenberg A, 1993
" Contratilidade Atrial Atrial
" Contratilidade ! Frequência cardíaca

Enchimento " Pressão Aórtica


éComplacência Ventricular
Ventricular (Pré-Carga)

é Volume Sanguíneo
" PVC Venoso Torácico
▪ Volume sanguíneo total
▪ Retorno Venoso
! Complacência Venosa o Respiração
o Contração Muscular
o Gravidade
! Pós-Carga pode ser imaginada como a
“carga” que o coração tem que vencer para
ejetar o sangue durante a sístole.

! Em termos simples, a pós-carga é fortemente


relacionada à Pressão Arterial;
! Mais precisamente, a pós-carga é relacionada
ao Estresse de Parede, ou Tensão:
Estresse na parede ventricular

➔Tensão aplicada a uma

determinada área.

Lei de Laplace
T = (P x R)
2M
!  Pós-Carga é aumentada quando a
Pressão Aórtica e a Resistência
Vascular Sistêmica estão aumentadas;

! Quando a Pós-Carga aumenta, ocorre


uma diminuição no Volume Sistólico.
! Um aumento na Pós-
Carga desvia a curva
de Frank-Starling para
baixo e para a direita
(de A para B);
! A base para isso está
na relação força-
contratilidade para os
miócitos cardíacos.
Regulação Neural do Vol. Sistólico
➢Sistema Nervoso Simpático:
➢Terminações nervosas liberam noradrenalina;
➢+ adrenalina da medula adrenal;
➔Ambas agem sobre os receptores ß1
dos miócitos ➔ aumento da contratilidade
(contrações fortes e de curta duração)

➢Sistema Nervoso Parasimpático:


➢ Pouco efeito sobre a contratilidade
➢ NSA e NAV
Obrigada!

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