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SINAIS CLÁSSICOS
DA RADIOGRAFIA DE TÓRAX
DESCOMPLICADOS
EDIÇÃO @RADIOLOGIANAPRÁTICA
AUTORES
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A finalidade desse material é, em última análise,
melhorar a assistência em saúde através do ensino
de ferramentas de diagnóstico por imagem.
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SUMÁRIO
1. Sinal Do Menisco
2. Sinal Da Silhueta
3. Sinal Do S De Golden
4. Sinal De Hampton
5. Sinal De Fleischner
6. Sinal Do Duplo Contorno
7. Sinal Do Broncograma Aéreo
8. Sinal Do Diafragma Contínuo
9. Sinal Do Dedo De Luva
10. Sinal De Westermark
11. Sinal Da Asa De Borboleta
12. Sinal Da Palla
13. Sinal Cervicotorácico
14. Sinal Do Pico Justafrênico
15. Sinal Das Linhas B De Kerley
16. Sinal Do 1, 2 , 3
17. Sinal Do Crescente Aéreo
18. Sinal de Luftsichel
19. Sinal da Sobreposição Hilar
20. Sinal da Folha de Ginkgo
21. Sinal do Tamanco Holandês
SINAL DO MENISCO
6
É o sinal clássico mais comum do derrame
pleural. Diz respeito ao velamento dos seios
cardiofrênico e costofrênico.
7
Ao lado, o desenho do
menisco da articulação
femorotibial, cujo aspecto
foi descrito para os casos
de derrame pleural.
8
O acúmulo de 200ml de líquido na cavidade pleural
é suficiente para apagar o seio costofrênico na
radiografia de tórax em PA.
9
02
SINAL DA SILHUETA
10
O sinal da (perda da) silhueta é a perda
patológica da diferenciação entre as densidades
de duas estruturas adjacentes.
11
Opacidade no lobo inferior direito.
12
Denota, na verdade, a perda de uma silhueta ou
contorno devido a opacidades pulmonares,
atelectasias ou massas pulmonares.
13
03
SINAL “S” DE
GOLDEN
14
O sinal S de Golden é visto nas radiografias de
tórax frontais (PA e AP).
15
O sinal S de Golden é normalmente visto com o
colapso do lobo superior direito, mas também
pode ser visto no colapso de outros lobos.
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04
SINAL DE HAMPTON
17
Opacidade periférica em formato de cunha com
a base pleural e o ápice direcionado ao hilo
pulmonar, no lobo inferior esquerdo.
18
A TC de Tórax do mesmo paciente mostra
opacidades sólidas subpleurais inferindo infartos
pulmonares no lobo inferior esquerdo.
19
O Sinal de Hampton ou Corcova de Hampton
refere-se a uma opacificação subpleural em
forma de cunha ou cúpula.
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05
SINAL DE FLEISCHNER
21
O Sinal De Fleischner se refere à proeminência
das artérias pulmonares centrais. Nesse caso,
vemos o sinal bem demonstrado à direita (seta
curva).
22
O Sinal De Fleischner se refere à proeminência
das artérias pulmonares centrais.
23
06
SINAL DO
DUPLO CONTORNO
24
É visto em radiografias de tórax frontal quando
o lado direito do átrio esquerdo é empurrado
para trás da sombra cardíaca direita, recuando o
pulmão adjacente e formando sua própria
silhueta distinta.
25
AE
AD
26
O sinal do duplo contorno cardíaco, também
conhecido como sinal de densidade dupla, indica
dilatação da câmara cardíaca atrial esquerda.
27
07
SINAL DO
BRONCOGRAMA
AÉREO
28
O broncograma aéreo refere-
se ao fenômeno de brônquios
cheios de ar, destacados pela
opacificação dos alvéolos
circundantes.
29
Quase sempre é causada por um processo
patológico do espaço aéreo alveolar, no qual
algo diferente de ar enche os alvéolos.
30
08
SINAL DO
DIAFRAGMA
CONTÍNUO
31
Linha radiotransparente que atravessa a linha
média (seta), acima do diafragma.
32
O sinal de diafragma contínuo é um sinal de
radiografia de tórax de pneumomediastino ou
pneumopericárdio se a lucência estiver acima do
diafragma, ou de pneumoperitônio se a lucência
estiver abaixo do diafragma.
33
09
SINAL DO
DEDO DE LUVA
34
As setas apontam para
sombras tubulares como
dedos enluvados na
radiografia em PA (acima)
e na TC de tórax (ao lado),
indicando brônquios
preenchidos por material
com densidade de partes
moles e broncoceles.
35
Sinal de dedo na luva se refere ao sinal
característico de uma broncocele, dilatação
brônquica localizada. Pode ser visto em uma
radiografia de tórax ou em uma TC de tórax.
36
10
SINAL DE
WESTERMARK
37
Também chamado de oligoemia focal. Região de
hipertransparência focal periférica vista na
radiografia. Ocorre devido a obstrução de algum
ramo segmentar ou lobar da artéria pulmonar.
38
11
SINAL DA ASA DE
BORBOLETA/
MORCEGO
39
Diminuição da radiotransparência pulmonar na
região peri-hilar, simétrica bilateralmente.
40
Destacado, em amarelo, o aspecto de asa de
borboleta.
41
Refere-se a um padrão de sombreamento peri-
hilar bilateral.
• pneumonia viral
42
12
SINAL DA PALLA
43
Dilatação da artéria pulmonar descendente à
direita. Quando presente juntamente com o sinal
de Westenmark sugere uma oclusão de uma
artéria pulmonar lobar ou segmentar ou oclusão
generalizada de pequenas artérias.
44
13
SINAL
CERVICOTORÁCICO
45
A borda cefálica de uma massa está obscurecida no
nível das clavículas ou abaixo dela, é considerada
uma "lesão cervicotorácica" envolvendo o
mediastino anterior.
46
Este sinal é baseado no entendimento de que se
uma massa torácica estiver em contiguidade
direta com os tecidos moles do pescoço, as
bordas que delimitam seu ponto de contato
serão perdidas ou obscurecidas.
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14
SINAL DO PICO
JUSTAFRÊNICO
48
Também conhecido com Sinal da Tenda ou Sinal de
Kattan.
49
15
50
Setas brancas identificando as linhas B de Kerley,
na periferia do pulmão direito.
51
Aparecimento de opacidades lineares finas e
secundárias a infiltração do interstício pulmonar.
Correspondendo a septos interlobulares
proeminentes.
52
16
SINAL DO 1 2 3
53
Números 1, 2 e 3 identificando as
linfonodomegalias.
54
17
SINAL DO CRESCENTE
AÉREO
55
Região de hipertransparência (preenchida por
ar) em forma de crescente, circundando uma
região de maior opacidade.
56
O sinal do crescente aéreo aparece como uma
coleção crescente de ar periférica de tamanho
variável em torno de um foco necrótico de infecção
central nas radiografias torácicas e na TC.
57
18
SINAL DE
“LUFTSICHEL”
58
Refere-se a uma imagem de crescente aéreo adjacente ao
arco aórtico (seta azul e pretas), no pulmão esquerdo.
59
19
SINAL DA
SOBREPOSIÇÃO
HILAR
60
Na figura visualiza-se uma densidade anormal na
região hilar, porém com a visualização das
estruturas vasculares do hilo.
61
É a presença de uma densidade anormal na
região hilar, porém sem obliteração/apagamento
do contorno normal do mediastino e estruturas
vasculares.
62
20
SINAL DA FOLHA
DE GINKGO
63
O sinal da folha de ginkgo é uma aparência
radiográfica observada com enfisema subcutâneo
extenso da parede torácica.
64
Observa-se, na tomografia computadorizada de
tórax, gás situado nas partes moles da parede
torácica anterolateral esquerda, inclusive de
permeio aos músculo peitoral.
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21
SINAL DO
TAMANCO
HOLANDÊS
66
Imagem mostrando o coração em formato de
tamanco holandês.
67
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
68
1. Https://www.Scielo.Br/scielo.Php?Script 7. Case courtesy of Dr Sajoscha
=sci_arttext&pid=s0102- Sorrentino, Radiopaedia.org, rID:
35861999000500014#fig4 14982
7. Radiopaedia https://radiopaedia.org/
69
@radiologianapratica
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