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Sumário
PRÉ-OPERATÓRIO 1
CICATRIZAÇÃO 8
TRAUMA 9
HERNIAS 29
RESPOSTA ENDÓCRINA E IMUNOLOGICA AO TRAUMA – REMIT 32
QUEIMADURA 33
ANEURISMAS 36
DISSECÇÃO DE AORTA 38
DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA 39
OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA 40
INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA 41
PROCTOLOGIA 43
DISTURBIOS DO ASSOALHO PÉLVICO 45
DOENCAS BENIGNAS PERIANAIS 46
NEOPLASIAS DA MARGEM 48
CIRURGIA BARIÁTRICA 49
“Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor
se lhe faltasse uma gota.”
Madre Teresa de Calcutá
PRÉ-OPERATÓRIO
Em cardiopatia ativa é contra indicado intervenção eletiva, deve ser realizado o IRCR:
Fatores: Coronariopatia, IC, DRC (Cr >2), diabete em uso de insulina, doença cerebrovascular previa (AVC/AIT) ou se cirurgia torácica, abdominal ou vascular
supra-inguinal.
➔ Se menos de 2 desses fatores: liberar para cirurgia
➔ Se 2 ou mais: ver a capacidade funcional: maior ou igual a 4METs: liberar a cirurgia com ECO de estresse.
2. EXAMES PRÉ-OPERATÓRIOS
De acordo com a Idade
< 45 anos Nada
45-54 ECG para homens
55-70 ECG + hemograma
>70 ECG + hemograma + eletrólitos +glicemia+ função renal
Segundo a cirurgia
Sangramento muito alto (mais de 2L)
Coagulograma Neurocirurgia
Cirurgia cardíaca e torácica
Radiografia de tórax Acesso ao tórax
- Rivaroxaban
24-48h antes
6- SUPORTES NUTRICIONAIS
Plaquetas História se sangramento na anamnese (Doença de Von Willebrand) → Usar ADH nasal ou venoso
Profilaxias de tromboembolismo - Para todos: Deambulação precoce, meias compressivas e Heparina de baixo peso molecular.
8- ANESTESIOLOGIA
− Inconsciência: hipnose + amnésia
− Dor: Analgésico
− Relaxamento muscular: bloqueio muscular (Curares)
ANESTESICO DE INDUÇÃO GERAL
HALOTANO + POTENTE (hipnose + amnésia + analgesia + bloqueio) → Crianças
INALATORIOS ISOFLURANO + UTILIZADO (cheiro ruim)
SEVOFLURANO MELHOR
TIOPENTAL HIPNOSE Atravessa a placenta
MIDAZOLAN HIPNOSE + AMNESIA
OPIOIDE ANALGESICO Atravessa a placenta → faz depressão respiratória
PROPOFOL HIPNOSE Melhor escolha em HIC, DPOC e asma → contra indicado em cardiopata
INTRAVENOSOS ETOMIDATO HIPNOSE Melhor escolha para coronariopatas →efeito colateral: insuficiência da
suprarrenal)
QUETAMINA HIPNOSE + ANALGESIA Melhor escolha no choque sem HIC ou AVEh
(PESADELO) - ANESTESIA
DISSOCIATIVA
ANESTESICO LOCAL
LIDOCAINA BUPIVACAINA ROPIVACAINA
POTENCIA Intermediário Alta
DURAÇÃO 1-2h 2-8 h
DOSE TOXICA S/ 4-5 mg/kg 2 mg/kg
ADRENALINA
DOSE TOXICA C/ 7 mg/kg 3 mg/kg
ADRENALINA
*BUPIVACAINA CARDIOTOXICA E VASOCONTRIÇÃO
9- TÉCNICAS ANESTESICAS
Infiltração local com anestésico locais
LOCAL Cirurgia ambulatorial com sedação consciente (MIDA)
Beira do leito (LIDOCAINA + PROPOFOL) dose baixa
Raquianestesia (subaracnoide)
BLOQUEIOS REGIONAIS Peridural (epidural)
Bloqueio de nervos periféricos
INFECÇÃO DE ORGÃO E
Toxemia + instabilidade hemodinâmica - ATB e punção guiada.
CAVIDADE
CICATRIZAÇÃO ANORMAL
QUELOIDE CICATRIZ HIPERTROFIA
Ultrapassa ferida Não ultrapassa ferida
>3 meses Precoce
Negros
Acima da clavícula e dorso Área de tensão
Refratário ao tto Passível de tto → Infiltração com corticoide
2. TRIAGEM:
1- MULTIPLAS VITIMAS: muitas vítimas, mas dou conta
Prioridade para mais graves: risco de vida + múltiplas lesões ou alteração do A
1- FASE PRÉ-HOSPITALAR
- Avaliar segurança da cena
- sinalizar via pública
2- Quem fala não tem dificuldade de via aérea. Caso contrário avaliar acesso definitivo se:
✓ Apneia
✓ Proteção de V.A. (vomito e sangramento)
✓ Comprometimento iminente da V.A. (convulsões, lesão inalação)
✓ TCE necessitando de hiperventilação (Glasgow ≤ 8)
A (VIA AÉREA + CERVICAL): ✓ Incapacidade de manter oxigenação adequada com máscara.
1- Duas vias periféricas → se não consegue → central, safena ou intra óssea (< 6 anos é preferencial)
2- Infusão de salina aquecida (Cristaloide 39º C)
C (CONTROLE DE HEMORRAGIAS): 3 - Compressão direta da ferida
4- Ácido Tranexamico até 3h do acidente: 1g em 10 min + 1g em 8h.
5 - Estabilização da pelve (lençol entre os trocanteres maiores e amarrar firme)
6 - Torniquete
B (VENTILAÇÃO E RESPIRAÇÃO):
- Manter O2
- Refazer exame do tórax + oxímetro
CILADAS DA FASE B:
1- PNEUMOTORAX HIPERTENSIVO (desvio contralateral)
Hipoxemia, turgência jugular, timpanismo, MUV - ou abolido.
Conduta: toracocentese (no 4º ou 5º entre LAA e LAM borda superior - em crianças: 2º EIC linha media clavicular) - depois: Toracostomia sob
silo d'água.
2- PNEUMOTÓRAX ABERTO:
Se 1- 1,5cm haverá competição com o ar inspirado.
Conduta: Curativo 3 pontos - depois: Toracostomia sob silo d'água.
3- TÓRAX INSTÁVEL:
Fratura em 2 pontos do arco costal em pelo menos 2 arcos consecutivos.
- ESTABILIZAÇAO DA PELVE:
- Pelve instável → lençol → Imagem: Sangue + Instabilidade – Laparotomia
Não sangra + estabilidade – Chama a orto
Não sangra + instabilidade – arteriografia com embolização ou tamponamento pré-peritoneal.
2 - Reação Pupilar:
✓ Pupilas reagentes bilateralmente : 0 pontos
✓ 1 pupila não reagente: 1 ponto
✓ Pupilas não reagente bilateralmente: 2 pontos
Cuidado com a herniação do uncos = MIDRIASE IPSILATERAL + DISFUNÇÃO MOTORA CONTRALATERAL = CHAMA A NEURO.
1. TCE:
ANATOMIA: CLASSIFICAÇÃO:
− Couro cabeludo: Hematoma subgaleal Osso temporal: hematoma extradural
− Crânio - Lineares:
− Espaço subdural: hematoma subdural (+ − CONTUSÃO CEREBRAL: Hemorragia + edema + L. parenquimatoso (20%
frequente): veias pontes dos hematomas intraparenquimatoso)
- DERMATOMOS:
• C5: deltóide
• T4: mamilo
• T8: apêndice xifóide
• T10: Umbigo
• T12: púbis
• S4-S5: perianal --> diz se é parcial ou total.
Dica:
T: tem duas axilas então T2, aí cada marco vai de 2 em 2 – mamilo T 4, apêndice xifoide
T6 umbigo T 10 (0 que parece o umbigo), sínfise púbica T 12.
L: o que você tem no meio da perna? Joelho, L3 é joelho, então L1 e L2 é pra cima. L4 é medial, L5 é lateral.
- CHOQUE MEDULAR:
Lesão da medula espinhal após qualquer trauma com medula totalmente afuncionante. Aparentando flacidez e perda dos reflexos medulares. Duração
variável que atrasa o dx do real grau da lesão.
- CHOQUE NEUROGENICO:
Instabilidade hemodinâmica causada por dissecção nervo da via descendente simpática. perde automatismo e reflexo de taqui e bradi. Lesões na medula
cervical até a T6. Clinica de hipotensão e bradicardia. TTO: vasopressor + atropina.
LESÕES ESPECÍFICAS
LUXAÇÃO ATLANTO-OCCIPTAL TRÍADE: Encefalopatia aguda + hemorragia subaracnóidea + hemorragia retiniana.
FRATURA DO ATLAS (C1) Fratura de Jefferson -> 3 pedaços - explosão da vértebra C1
SUBLUXAÇÃO ROTATORIA DE C1 Torcicolo mantido - comum em crianças - não tentar retificar.
- Fratura do Odontoide: tipo 2 mais comum
FRATURA DO AXIS (C2)
- Hangman (enforcado): hiperextensão cervical, fratura pedículo post. e transversal.
- Explosão (Burst injury): associada a fratura de Jefferson
FRATURAS TORACICAS
- Fratura de Chance (irmão mais novo): fratura do corpo
TORACOLOMBARES Movimentos de logrolling
LOMBARES Cauda equina a partir de L1, difícil ter secção total
VASCULARES Carótida e vertebral - iniciar anticoagulante
4. PESCOÇO
- DIVISÃO DO PESCOÇO:
Zona I: cartilagem cricoide até a base do pescoço
Zona II: Angulo da mandíbula até cartilagem cricoide.
Zona III: Base do crânio até angulo da mandíbula (art. carótida distal)
- CLASSIFICAÇÃO DO TRAUMA:
• Fechado + assintomático : TC + Doppler + observar
• Penetrante:
- Sintomas grave? Instabilidade hemodinâmica, sang. ativo, hematoma cervical expansivo, lesão aerodigestiva.
- Penetrou platisma?
Se sim para qualquer uma dessas perguntas --> exploração cirúrgica
Se não --> exames complementares
Maciço: drenagem imediata ≥1500 ml de sangue ou de 200 ml/h nas primeiras 2-4 h ---> cirurgia
TAPONAMENTO CARDIACO
DEFINIÇÃO Sangue na cavidade pericárdica (200- 300ml)
CLINICA Triada de BECK (turgencia jugular, hipotensão e abafamento de bulhas), pulso paradoxal, sinal de KUSSMAUL, debito sistólico
diminuído.
DX Eco transtorácico ou FAST
CONDUTA Toracotomia exploradora em centro cirúrgico
Pericardiocentese 15-20ml se não tem centro cirúrgico.
INDICAÇÃO DE TORACOTOMIA:
- De emergência, na sala de trauma: De urgência, centro cirúrgico:
Pacientes resgatáveis após PCR: Hipotensão grave persistente após trauma torácico: • Hemotórax maciço
− Trauma Torácico penetrante < 15 min de − Tamponamento cardíaco • Lesão penetrante + tamponamento cardíaco
RCP − Hemorragia intratorácica, intra - abdominal, de • Destruição da caixa torácica
− trauma torácico fechado < 5 min de RCP extremidades ou cervical. • Lesão vasos nobres + inst. hemodinâmica
− Embolia aérea. • Lesão traqueobrônquica extensa
• Perfuração esofagiana
ARMA BRANCA
LOCAL ABDOME ANTERIOR
ABDOME CIRURGICO?
SIM NAO
↓ ↓
Laparotomia Exploração da ferida
↓
Integra? → Sim → Alta
↓
Não ou duvidosa
↓
Observar 24h + Hb 8/8h → sem alteração → Reiniciar dieta + alta
↓
Abdome cx ou leucocitose ou Hb < 3g/dl
↓
Lapatoromia, TC, Fast ou LPD
- MANOBRAS:
- Pringle: clipar lig. hepatoduodenal (art. hepática, veia porta, ducto colédoco)
↓
Não parou → veia cava retro-hepática ou suprahepáticas.
- Kocher: liberação do duodeno
- Cattel: Liberação do colón D.
- Mattox: liberação do colón E
ABDOME FECHADO
PNEUMOPERITÔNIO OU PERITONITE?
SIM NAO
↓ ↓ FAST:
Laparotomia Estável? → Sim →Fast por segurança → TC DE ABDOMEN - Espaço sub-xifoide (saco pericárdico)
↓ ↓ - Espaço hepatorrenal
Não pneumoperitonio, retroperitônio, lesões específicas - Espaço esplenorrenal
↓ - Espaço pélvico (fundo de saco)
Lavado peritoneal ou FAST
↓
Positivo E-FAST: FAST + tórax (espaço pleural)
↓
Laparotomia
BAÇO
CLINICA Fratura de arco costal a esquerda
Sinal de Kehr (dor subescapular esquerda)
TTO - ESTAVEL: embolização
- CIRURGICO SE:
- Lesões : IV laceração vasos hilares
V Laceração baço (pulverizado)
- Coagulopatia
- Irritação peritoneal
- Instabilidade hemodinâmica
FÍGADO
I e II Conservador - Angiografia com embolização
III e IV Pringle + identificação +ligadura
Sangramento hepático difuso Tamponamento com compressas
V Shunt atriocaval (Shorck)
VI Hepatectomia total + Shunt porto-cava
Avulsão hepática Aguardar transplante por 36h
DUODENO
I e II Dieta zero + SNG
< 6h rafia simples + reforço omento
> 6h SNG + jejunostomia/duodenostomia com tubo
III Cirurgia de Vaughan (isola o duodeno)
IV Reparo duodenal + biliar com Kehr
V Duodenopancreatectomia
DELGADO
Lacerações pequenas e pontuais Rafia
Lacerações >50% ou varias Enterectomia
CÓLON E RETO
Reparo primário Rafia se < 4-6h, sem choque, sem lesão vascular, que utilizou menor que 6 concentrados de hemácias.
Dx > 6h Colectomia + anastomose primaria
Se > 50% e instável Colectomia + anastomose primaria tardia
Se contaminação Colectomia + colostomia/fistula mucosa
SISTEMA URINARIO
Rim TC de abdome com contrate venoso -> arteriografia
Lesões I-III : repouso 7 dias + ATB +TC em 1 mês
Lesões IV - V: TC com contraste extravasado → Estável: embolização
→ Instável: Nefrectomia.
Ureter TC de abdome -> Urografia excretora
Bexiga Cistografia -> cistotomia ou cateter vesical de demora (14 dias)
Uretra Uretrocistografia retrógrada
RETROPERITONEAL
ZONA CONTUSO PENETRANTE
1 (aorta e cava) Explora - exceto retro-hepático Explora
2 (rim/adrenal) Não explora - exceto instável Explora
3 (pelve) Não explora - exceto instável Explora
Hérnia formada na linha média entre o apêndice Hérnia entre a borda lateral do reto e a linha
xifóide e a cicatriz umbilical. semilunar. Normalmente se forma abaixo da cicatriz
- Conteúdo: gordura pré-peritoneal, omento, alças umbilical.
intestinais.
Pedir TC por difícil dx clinico.
HERNIA DE GRYNFELTT
HERNIA DE PETIT
Trígono de Kasselbach:
Inferior – ligamento inguinal
Abaixo do ligamento inguinal.
Anel inguinal interno Superior – vasos epigástricos inferiores
REGIÃO Mais comum em mulher e à direita.
Lateral aos vasos epigástricos. Medial – borda lateral do reto
Mais encarcera.
Medial aos vasos epigástricos.
DX Valsalva toca a ponta do dedo Toca a polpa ou lateral do dedo Maior risco de encarcerar
- Se baseia na quebra do estoque: Cai glicemia → insulina diminui → preciso de glicose pra luta ou fuga → Catabolismo: Fígado → glicogenólise e gliconeogênese
(proteólise e lipólise) → glicose → SNC e área lesada
Aumento de temperatura ou anorexia, quer dizer que a reação é imunológico. IL-1 e 2 e TNF-alfa respectivamente.
*IL-4, 10 e 13 são anti-inflamatorias
FASES DE RECUPERAÇÃO
Fase adrenérgica-corticoide 4 -8 dias – balance nitrogenado bem negativo
Fase anabólica precoce Pode durar até 1 ano - balance nitrogenado começa a igualar
Fase anabólica tardia Volta a ganhar peso.
Balance nitrogenado é a eliminação elevada de amônia na urina por degradação excessiva de aminoácidos no fígado.
Corpo precisa 400Kcal/dia de glicose = 100g de glicose. No SG 5% de 500ml tem 25g de glicose (5g de glicose / 100ml = 0,05g de glicose me 100ml, o soro tem
500ml então 0,05x5 = 25g) para chegar a 100g, preciso de 4 francos de 500ml (100g de glicose/25g de glicose no soro), ou seja, 2.000ml de SG 5% em 24h. + NaCl
20%: 5ml/franco + KCl 20%: 10ml por frasco.
1- TÉRMICA
PRIMEIRO ATENDIMENTO:
Indicação de IOT:
- Afastar o paciente das chamas
- ABCDE (cuidar das complicações respiratórias – QUEIMADURA É UM - Sinais de obstrução: rouquidão. Estridor, uso musc. Acessória.
TRAUMA!) - Necessidade durante a transferência
- Tirar toda roupa e irrigar com SF 15 a 30 min pós trauma - Queimadura > 40-50% SCQ
- Envolver o paciente em lençóis ou cobertor térmico - Hipoxemia ou hipercarbia
- Acesso venoso no local → Peso x SCQ / 8 = ml/h de RINGER!! - Dificuldade de engolir
- Quem vai pra Centro especializado em Terapia para Queimados: - Edema significativo
- 2º grau com >10% SCQ ou qualquer 3º grau - Redução nível de consciência
- Face, mão, pé, períneo/ genitália, grande articulação, olhos - Queimadura circunferencial no pescoço
- Química, elétrica ou por inalação - Bolhas na orofaringe.
- Comorbidades que podem agravar
- Crianças em hospital sem pessoal qualificado
COMPLICAÇÕES RESPIRATORIAS
1- Lesão térmica das VA: 2- Lesão pulmonar por inalação: 3- Intoxicação por Monóxido de 4- Intoxicação por Cianeto:
carbono (CO)
por inalação da fumaça. química, inalação da sujeira da Clinica: cefaleia e diminuição da impede resposta celular.
combustão. consciência.
Clinica: Hiperemia de orofaringe, Clinica com diminuição da
rouquidão e estridor. Clinica: Sibilos e escarros DX: PaO2 não adianta pra dx. Dosar consciência.
carbonáceos. carboxihemoglobina
DX: clinica + laringoscopia. - Cefaleia = COHb 20-30% DX: dosagem do lactato (alto) e
DX: broncoscopia e cintilografia com - Confusão mental = COHb 30-40% cianeto.
TTO: IOT precoce XE 133. - Coma = COHb 40-60%
- Óbito= COHb >60% TTO: hidroxicobalamina +- tiosulfato
TTO: NBZ com broncodilatador +- de sódio.
com heparina ou broncoscopia para TTO: O2 no máximo.
toalet pulmonar
Dilatação > 50% do vaso, ou seja: Homem > 3 cm (normal 1,5), na mulher > 2,4 (normal 1,2). Se dilatado porem < 50% é ectasia vascular.
1- AORTA
CLASSIFICAÇÃO FR DX
I- Infrarrenal (+comum) - Homem - Rx de abdome: se calcificada (70%)
II- Justarrenal - Tabagismo
III- Pararrenal - Idade avançada - USG de abdome: rastreio e acompanhamento
IV- Toraco abdominal (+grave) - Raça branca
- HAS - TC de abdome: melhor, programação cx pq mede aneurisma
- Hipercolesterolemia
- HF - Angiorressonancia se alérgico ao iodo
- DPOC
2- ANEURISMA DE ILÍACA
2º mais comum
20% junto com AAA
- Clínica: compressão adjacente: obstrução ureteral, equimose perineal (rompeu).
- DX: TC e/ou RM
- CX se >3cm
3- ANEURISMA POPLÍTEA
+ comum dos periféricos
- Clinica: isquemia de MMII e tromboembolismo – sd. Dedo azul
- DX: Doppler
- CX: ligadura + BYPASS femoropoplíteo – se sintomático ou >2cm
4- ANEURISMA FEMORAIS
Menos comum
+ freqüente na art femoral comum
- Clinica: semelhante ao poplíteo
- Complicação: tromboembolismo
- CX SEMPRE!!! Revascularização com prótese.
Forma um pseudo aneurisma (apenas 2 camadas – túnica intima e média) com maior risco de romper. Emergência!!
TTO
- Internação em CTI + analgésico com opioide CX:
- Controle da PA com B-Bloq → propanolol/labetalol IV dose de ataque - TIPO A + TROMBO: cirurgia + enxerto PTFE
PAS ALVO → 120-100 mmHg - TIPO B + ESTAVEL + ASSINTOMATICO: conservador
FC < 60 - TIPO B + COMPLICAÇÃO: cirurgia ou endovascular
Nitroprussiato após controle inicial.
*Complicações: dor persistente, dilatação > 5,5 aorta, isquemia, propagação
distal, dissecção retrógrada.
FR CLINICA
- DM + anteriores - Claudicação intermitente + diferença de pulso + depende do local afetado
DX
- Semiologia da claudicação: - EF:
DOR EM ALTERIA ACOMETIDA - Pulso + temperatura + pele + pelos → comparar MMII
Glúteo + todo MMII + impotência Femoral comum - Sinais de isquemia crítica: dor em repouso e/ou ulceras isquêmicas →
sexual revascularização de urgência ou amputação.
Coxa Femoral profunda
Joelho Poplítea - DX final: Doppler ou arteriografia (padrão ouro)
Panturrilha medial Tibial posterior
Panturrilha lateral Tibial anterior
Planta do pé Dorsal do pé
CLASSIFICAÇÃO
DOPPLER: ÍNDICE TORNOZELO/BRAQUIAL CLINICA: FONTAINE RUTHERFORD
- Pressão média pelo Doppler I- Assintomático
- ABI: pressão sistólica do tornozelo/ pressão sistólica do braço IIa – Claudicação leve
- Compara a pressão do Doppler com a ABI: IIb – Claudicação mod. A grave
- Normal: ABI >1-1,2 III – Dor em repouso
- Claudicação: ABI 0,5 – 0,9 IV – Ulcera (branca, seca, dor, borda pouco elevada) ou necrose.
- Isquemia crítica: ABI <0,4
TTO
CLINICO CIRURGICO
Se: I ou IIa e IIb enquanto espera cx. Se III ou IV de urgência.
CLÍNICA CONDUTA
Regra dos 5 Ps: - Proteção térmica
- Pain – dor
- Palidez - Heparinização sistêmica
- Pulso ausente
- Parestesia: alteração neural, isquemia crítica e rigidez. - Rutherford:
- Paralisia – flacidez membro I- Variável e sem ameaça Trombose → arteriografia + trombolítico
II- Ameaça reversível
Alguns autores falam do 6 P: Poiquilotermia: varia a temperatura III – ameaça reversível com tratamento imediato→ embolo → arteriotomia +
com o meio ambiente – recobrir com algodão para isolar. embolectomia
IV- Rigidez irreversível → amputação
- Avaliar arteriografia:
>4 -6h de sintoma → não faz
< 4-6h de sintoma → faz e trata
Alteração brusca dos eletrólitos – edema celular – apoptose – mioglobina, ac. láctico na corrente sanguínea.
- Cursa com: hipercalemia, acidose láctica, mioglobinuria, IRA nefrótica e SD. Compartimental
- TTO: Fasciotomia.
= VARIZES
FR CLINICA
- Mulheres (aumento de progesterona e estrogênio) - Alteração estética
- HF - Dor (ulcerando)
- Atividade física (ficar em pé) - Edema (sangue chega mas não sai)
- Neoplasias - Sensação de peso
- Ulceras – úmidas, pouca dor, fundo sujo, borda elevada e infecções presentes
- Dilatação: vênulas – veias varicosas – edema – hiperpigmentação pele – ulcera
úmida.
CLASSIFICAÇÃO DX
- Doppler: grau de acometimento, local afetado, patencia do sistema
perfurante e profundo.
CEAP - Flebografia:
Ascendente: parede, válvulas e lúmem.
Descendente: caracteriza refluxo venoso.
TTO
CLINICO CIRÚRGICO
Se: estética, sintomas refratários, sangramento, lipodermatofibrose,
Evitar FR: tromboflebite superficial, ulcera com infecção.
- Meia elástica
- Deambular C0: sem sinais
- Elevar membros 2x/dia C1: telangectasias → esclerose estética
- Bota em Unna C2: varicosas → safenectomia
C3: Edema → meias elásticas >35mmHg + venoativos
- Esclerose varizes – telangectasias: com glicose hipertônica C4: alt. cutânea (hiperpigmentação, eczema) → meia + ligar as perfurantes
C5: 4 +ulcera cicatrizada → safenectomia + meia
C6: 4 + ulcera ativa → safenectomia + meia
- ANATOMIA:
Se ao toque consigo tocar a lesão, quer dizer que é no reto médio ou inferior. Lembrar que < 10 cm faz neoadjuvante.
- VASCULARIZAÇÃO:
- Reto superior: artéria retal superior ramo da art. Mesentérica inferior + veia porta
- Reto médio: artéria retal media ramo da artéria ilíaca interna + veia cava
- Reto inferior: artéria retal inferior ramo art. Pudenda interna + veia cava.
- FASCIES RETAIS:
1 → POSIÇÃO:
Decúbito lateral esquerdo com joelho encostando no tórax e quadril para trás.
3 → Toque retal:
- Tonus esfincteriano: faz força paciente -> esfíncter vai relaxar
- massa palpável e próstata
- Sangue, muco, pus e fezes na luva
4 → Exames ambulatoriais:
- Anuscopia: se lesão abaixo de 10cm
- Retossigmoidoscopiacopia rígida: se lesão acima 25cm
= Prolapso retal
FR DX
ISQUIORRETAL
Desconforto anal, peso no reto, febre, induração nas nádegas, fistula em ferradura.
TTO
Drenar + cipro +metro
FISTULA PERIANAIS
CLASSIFICAÇÃO
INTERESFINCTERICA 45% - confinado a um plano → perianal
TRANSESFINCTERICA 30% - Esfíncter externo → isqueorretal
SUPRAESFINCTERICA 20% - Atravessa musc elevador do anus
EXTRAESFINCTERICA 5% - Conecta o reto a pele lateral ao esfíncter
COMO SABE O TRAJETO?
REGRA DE GOODSALL-SALMON:
- Fistula OE anterior: linha reta, busca a cripta mais próxima.
- Fistula OE posterior + OE lateral ou anterior : curva, complexo, busca a linha média posterior.
- Fistulotomia + cicatrização 2ª
- Fistulotomia + curetagem
- Fistulectomia (desuso)
TTO
- Complexas: dreno de Sedenho ou plug anal.
Neoplasia intraepitelial: Lesão precursora do CA epidermoide – Tem relação Adenocarcinoma intraepitelial –IDOSO
com HPV. Placa eczematosa + cel. Paget com Schiff
Bown: Carcinoma in situ – sem relação com HPV.
TTO: Excisão ampla .
TTO: Ressecção com margens livres.