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Elaborado Por:
Copenhaga
Paris
Praga
&
Professor
2020-2021
La Casa de Fisiologia - Prática (Mod. II.II)
Índice
Aula 1 – Aparelho Respiratório I .................................................................................................. 2
Aula 2 – Aparelho Respiratório II ............................................................................................... 15
Aula 3 – Pressão Arterial e Pulsos .............................................................................................. 26
Aula 4 – ECG I .............................................................................................................................. 32
Aula 5 – ECG II ............................................................................................................................. 41
Aula 6 – Sistema Nervoso Autónomo ........................................................................................ 48
Anexo 1 – Perguntas Kahoot ...................................................................................................... 61
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Espaço Pleural:
• 2 folhetos: parietal e visceral;
• Fluido pleural: lubrificação (em quantidade mínima);
• Muito inervado – sensação de for, estiramento;
• Patologia pleural – mais frequentemente secundária a outra patologia orgânica.
O fluido pleural provem da filtração a nível alveolar para a cavidade pleural e dos capilares da
parede parietal para a cavidade pleural. A pequena quantidade em repouso na cavidade (7 a 14
ml), é posteriormente drenado pelos estomas, localizados principalmente na parte linfática na
zona diafragmática.
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De cima para baixo na cavidade pleural, existe em cima uma pressão negativa maior que em
baixo, sendo que no final da expiração a pressão existente varia entre os -14 cm H2O (em cima)
e os -5 cm H2O (em baixo).
A compressão dinâmica das vias aéreas limita o débito expiratório máximo a um dado volume
da CPT (Capacidade Pulmonar Total), ou seja, quando inspiramos temos uma facilidade em
encher o peito de ar, para expelir temos de pedir para expirar o mais rápido que puder, visto
que uma das medidas mais importantes é a do Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo
(FEV1). O FEV1 em relação à capacidade vital irá traduzir-se num índice que é o Índice de
Tiffeneau (para ser normal terá de ser maior que 0,75 ou 75% da capacidade vital).
Para que a respiração seja efetiva, é necessário que a ventilação (entrada e saída dos gases na
árvore respiratória), a difusão (passagem dos gases através da barreira alvéolo-capilar) e a
perfusão (no alvéolo pulmonar, de forma a permitir o transporte de gases no sangue)
funcionem.
Ao entrar nas fossas nasais e na passagem pelo trajeto labiríntico pelos cornetos, o ar sofre um
processo de filtragem grosseira, aquecimento e humidificação, pela riqueza de vasos na zona,
fazendo depois o seu movimento descendente pelas restantes estruturas da via aérea.
• Traqueia;
• Brônquios / Bronquíolos;
• Pulmões.
Alguns Números:
• Frequência respiratória: 12 a 16 ciclos / minuto;
• Quantidade de ar em cada ciclo: 500 ml;
• Débito 6 a 8 L / min;
• Área total da traqueia: 2.5 cm2
• Área transversal total dos brônquios respiratórios: 11800 cm2;
• Número de alvéolos: 300 milhões;
• Área total da parede alveolar: 70 m2;
• Espessura da membrana respiratória: 0,5 µm;
• Gradiente de pressão (- 1 +1 mmHg, em relação à pressão atmosférica);
• Trabalho respiratório (em %): 1 a 2 % (3% durante exercício).
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Ventilação Pulmonar
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Principais Sintomas:
• Tosse:
o Início e duração;
o Horário;
o Seca / expetoração;
o Caraterísticas sonoras (bitonal / rouca / afónica);
o Fatores desencadeantes;
o Fenómenos associados (vómito / síncope).
• Expetoração;
• Dor:
o Localização;
o Irradiação;
o Tipo (“facada” / “pontada” / “moínha”);
o Intensidade e horário (matinal / noturna);
o Início e duração;
o Fatores desencadeantes ou atenuantes.
• Dispneia:
o Sensação subjetiva de falta de ar;
o Aumento da frequência respiratória (e da profundidade);
o Aumento do tempo expiratório;
o Tiragem (retração e afundamento supraesternal, supraclavicular, intercostal);
o Adejo nasal e retração exagerada da parede abdominal;
o Circunstâncias (ortopneia / paroxística noturna).
• Outros:
o Anorexia / astenia / adinamia;
o Febre;
o Sudação.
Semiologia:
• Inspeção:
o Morfologia do tórax:
▪ Assimetrias, massas ou cicatrizes;
▪ Deformações:
• Tórax em tonel;
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Percussão: Timpanismo;
Pneumotorax
Auscultação pulmonar: murmúrio
vesicular ausente na zona afetada sem
ruídos adventícios.
Transmissão Vibrações Vocais:
Aumentadas;
Percussão: Macissez;
Pneumonia
Lobar Auscultação pulmonar: murmúrio
vesicular diminuídos na zona afetada,
com fervores (crepitantes e / ou sub
crepitantes audíveis).
Transmissão Vibrações Vocais: Normal
Diminuídas;
Bronquite /
Percussão: Som claro pulmonar;
Asma
Auscultação pulmonar: murmúrio
vesicular com roncos e sibilos audíveis.
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Provas Funcionais:
• Diagnóstico funcional;
• Avaliação da progressão da doença;
• Decisão terapêutica (ventiloterapia / oxigenoterapia);
• Monitorização da terapêutica;
• Avaliação da incapacidade;
• Fisiologia do exercício.
Métodos de Registo:
• Formas de apresentação dos resultados de sucessivas determinações de uma grandeza:
o Numérica (os resultados são apresentados em duas colunas: numa, os valores
da variável independente e, noutra, os da variável dependente);
o Geométrica (o valor de cada determinação é representado por uma grandeza
geométrica um comprimento, um ângulo, uma superfície, etc.);
o Gráfica (método de registo de forma contínua, geralmente de uma variável em
função do tempo, ou em função de outra).
Sensibilidade – Relação entre a amplitude do traçado e a variação que lhe deu origem.
• Depende do efeito amplificador da alavanca;
• Depende da elasticidade da membrana.
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Oscilógrafo Pneumático:
• Passagem de uma corrente
elétrica;
• Tinha de ser calibrado para poder
efectuar um bom registo:
o Sub-amortecido;
o Criticamente amortecido –
registo mais fidedigno;
o Sobre-amortecido.
Osciloscópio:
• Canhão de eletrões:
o Cátodo e filamento;
o Tubo de Wehnelt:
▪ Controla intensidade (brilho);
▪ Supressão de retorno.
o Ânodo colimador:
▪ F. aceleradora;
▪ F. colimadora;
▪ F. coletora.
o Grelha de focagem.
• Sistema de deflexão:
o Placas verticais XX (desvio horizontal);
o Placas horizontais YY (desvio vertical).
• Écran.
Volumes e Capacidades
Espirómetros:
• Mais antigos: de campânula ou de fole;
• São aparelhos que medem a respiração.
• Num espirómetro de campânula tenho:
o Uma estrutura cilíndrica, de parede
dupla, cheia de água entre as duas
paredes, na qual temos um copo
cilíndrico invertido, formando uma
zona selada onde existe ar;
o Um registador que através de um
sistema de alavancas vai registar o
movimento do copo invertido
dentro do cilindro de parede dupla.
Pletismógrafo:
• Aparelho mais complexo, com análise de gases.
Volumes Pulmonares
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Capacidades Pulmonares:
• Somatório de volumes;
• Principais capacidades pulmonares:
o Capacidade vital:
▪ Cerca de 4600 ml;
▪ Volume que é possível expulsar durante uma expiração forçada
consecutiva a inspiração máxima;
▪ Volume Corrente + Volume de Reserva Inspiratória + Volume de
Reserva Expiratória.
o Capacidade inspiratória máxima:
▪ Cerca de 3500 ml;
▪ Volume máximo que pode ser inspirado a partir da posição expiratória
de repouso;
▪ Volume Corrente + Volume de Reserva Inspiratória.
o Capacidade residual funcional:
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Capacidade Vital:
• Homem: VC – Litros
o VC = 0.052H – 0.22ª – 3.60. H – Altura (cm)
• Mulher: A - Idade
o VC = 0.041H – 0.018ª – 2.69.
Homem Mulher
Volume Reserva Inspiratório
3000 1900
(VRI)
500 Volume Corrente (VC) 500
Volume Reserva Expiratório
1100 700
(VRE)
1200 Volume Residual (VR) 1100
Capacidade Pulmonar Total
5800 ml 4200 ml
(CPT)
Parâmetros Importantes
Capacidade Vital Forçada (CVF / FVC) – Volume máximo de ar que pode ser expirado durante
uma manobra expiratória forçada, a partir do ponto de inspiração máxima, com um período
mínimo de expiração de seis segundos no adulto e de três segundos nas crianças;
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A qualidade do gráfico fluxo-volume é dada por alguns pontos. A expiração deve ter um início
rápido, instantâneo, com um rápido aumento do fluxo até se atingir um pico inicial precoce, que
corresponde ao Fluxo Expiratório de Pico (PEF). A expiração deve continuar sem interrupções,
de forma contínua, até á gradual extinção do fluxo. A inspiração por seu lado, e de igual forma,
deve apresentar um fluxo contínuo, até se atingir a capacidade pulmonar total. A manobra deve
ser realizada pelo menos três vezes, sendo que pelo menos duas das curvas, de preferência as
três, estejam livres de artefactos, incluindo artefactos que possam resultar da tosse (FEV1 ↓),
pelos entalhes identificáveis no gráfico, e devem ser reprodutíveis, devendo haver uma
diferença nos valores da capacidade vital forçada que não ultrapassem os 200 ml entre elas
(preferencialmente 150 ml).
Como referido anteriormente, deve-se assegurar que não acontece um término precoce quer
da inspiração (expiração não parte da CPT; FEV1, PEF, FVC ↓), quer da expiração (FVC ↓,
FEV1/FVC falsamente ↑), e que também não existe perda de fluxo por incorreta oclusão dos
lábios em torno do bucal (frequente em doentes com parésias orofaciais; FVC e FEV1 ↓, PEF
pode ↓). Deve-se também excluir que o bocal não seja ocluído pela língua do doente, o que leva
a limitação do fluxo.
Estamos em presença de um padrão ventilatório normal, quando os valores da FEV1 e FVC são
normais. Estes são normais quando o seu valor é superior ou igual a 80% do predito ou
superiores ou iguais ao limite inferior da normalidade. Obtemos estes resultados quando
comparamos os valores absolutos obtidos pelos sujeitos comparados com os valores obtidos
para uma população controlo, considerando a mesma idade, sexo, etnia e índices
antropométricos. A razão entre estas duas variáveis será normal quando esta for superior a 70%
do predito.
Padrões Anormais
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Os doentes com patologia restritiva, têm um FEV1 menor, mas geralmente superior aos doentes
com patologia obstrutiva, assim como o PEF. Geralmente conseguem deitar o ar todo fora e
fazem-no de uma forma paralela à forma como os controlos saudáveis o fazem, mas não o
conseguem fazer por um tempo tão prolongado, podendo nem sequer fazer o tempo de 6
segundos necessário para o teste. Estes doentes apresentam uma Capacidade Vital Forçada
geralmente inferior aos doentes com patologia obstrutiva. O comportamento da curva também
pode ser alterado pela patologia.
Os doentes com patologia obstrutiva têm maior dificuldade em expirar o ar, necessitando assim
de mais tempo para o fazer. Consequentemente o FEV1 vai ser menor e mais dificilmente estes
doentes em 6 ou 8 segundos conseguem apresentar o plateau. Na curva fluxo-volume
verificamos que o PEF é muito menor e na continuação da expiração observa-se a concavidade
característica da curva expiratória. Esta concavidade será tanto mais acentuada quanto mais
grave for a patologia de base.
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Doentes que apresentem obstrução das vias aéreas superiores podem ter uma de três situações:
• Diminuição acentuada de fluxo inspiratório, estando assim presente um envolvimento
das vias superiores extra-torácicas. Doentes apresentam estridor inspiratório;
• Diminuição acentuada de fluxo expiratório, estando assim presente um envolvimento
das vias superiores intra-torácicas. Doentes apresentam sibilância;
• Uma obstrução fixa, gera envolvimento quer inspiratória quer expiratória nas curvas
fluxo-volume.
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Curvas Fluxo-Volume
O fluxo encontra-se no eixo do Y e o volume encontra-se no eixo X. Não esquecer que o fluxo é
um volume por unidade de tempo (L/seg, por exemplo). A prova inicia-se na expiração máxima,
efetuando-se a seguir uma expiração máxima, que vai terminar no ponto onde X e Y se
encontram, o zero. De seguida efetua-se a expiração máxima, indo retornar ao ponto inicial. De
inicio o fluxo expiratório é maior que no final, aumentando até ao Pico de Fluxo Expiratório
Máximo (PFE). Entre o ponto de expiração máxima e o ponto de inspiração máxima temos o
valor da Capacidade Vital Forçada.
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Por vezes respira-se para dentro de um saco, de forma a evitar a perda de CO2 aumentando a
sua circulação de forma a evitar a alcalose provocada pela hiperventilação (ciclos rápidos de
respiração consecutivos mostrados na imagem) o que pode causar desmaios.
Valores médios:
• Homem – 140-180 L/min;
• Mulher – 80-120 L/min.
Atletas:
• Aumento da Capacidade Pulmonar Total;
• Aumento da Capacidade Vital;
• Aumento do Volume Residual;
• Aumento da Capacidade Residual Funcional;
• Aumento da Ventilação Voluntária Máxima;
• Aumento da Capacidade Difusão Pulmonar.
Ex-atletas, e pessoas que praticam exercício físico durante a juventude, mantêm estas
capacidades aumentadas quando são mais idosos.
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Um equipamento utilizado sobretudo pelos doentes em casa para o controlo da asma é o Peak
Flow Meter ou Determinador do Pico de Fluxo Expiratório Máximo. Este permite verificar o pico
máximo de fluxo de saída de ar dos pulmões. Estando o cursor no 0, este vai subir por uma escala
quanto maior for o volume de ar deslocado a quando da expiração.
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O aparelho de oximetria de pulso vai ter dois componentes principais: um emissor de luz
vermelha e infravermelha, e um detetor de luz vermelha e infravermelha, que vai receber os
comprimentos de onda não absorvidos. Este vai calcular o diferencial entre a luz emitida e
absorvida de forma a calcular a grau de oxigenação do sangue. Nestes casos estamos a medir a
saturação periférica, visto que estamos a medir a saturação sanguínea numa região periférica.
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Valores normais (ótimos): PaS < 120 mmHg e PaD < 80 mmHG
O objetivo é que a pressão arterial seja o mais constante possível. Há diversos mecanismos e
sistemas de órgãos a regular a pressão arterial, sendo esta fundamental à vida. A variabilidade
da FC e Pa durante 24h numa pessoa saudável: diversas alterações de FC porque se adapta às
circunstâncias e Pa constante.
A volémia (quantidade de sangue a circular) por si só não tem grande impacto na Pa, a não ser
que que sejam situações extremas.
Uma PAm que garanta uma boa perfusão de órgãos tem que ser de pelo menos 65 mmHg.
A pressão sistólica é muito dependente do débito cardíaco, mas a pressão diastólica é sobretudo
dependente da RVP, como da elasticidade das grandes artérias, principalmente da aorta.
A única maneira de medirmos a verdadeira pressão arterial é dentro da artéria. Isto é essencial
em doentes onde precisamos de saber a tensão a cada segundo. Normalmente a tensão arterial
é medida com o esfingmomanómetro de mercúrio, aneroide ou digital. A braçadeira deve ser
ajustada ao doente. Se tivermos uma manga muito curta dá-nos uma pressão arterial mais
elevada, se for muito larga dá-nos uma pressão arterial mais baixa.
Características da Braçadeira:
• Altura da manga – 40% da circunferência do braço;
• Bolsa insuflável – 80% da circunferência do braço;
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O braço deverá estar totalmente descoberto até à raiz do membro. A medição deve ser bilateral
e a braçadeira deve ser colocada 2-3 dedos acima da prega do cotovelo. Deve-se escolher o valor
mais elevado.
A pressão arterial deve ser medida ao nível do coração, daí se medirmos no pulso temos que
colocar a ponta dos dedos do doente no ombro para que o pulso fique perto do coração. O mais
correto é medir no braço.
Método palpatório:
1. Aplicar a braçadeira sobre o braço do paciente, 2 dedos acima do cotovelo
2. Palpar o pulso radial
3. Rodar totalmente a válvula no sentido horário; insuflar a braçadeira lentamente até
deixar de se palpar o pulso radial; insuflar mais 30 mmHg
4. Abrir lentamente a válvula, rodando no sentido anti-horário, até que se palpe
novamente o pulso radial: a pressão indicada na coluna de mercúrio neste preciso
momento corresponde à pressão sistólica.
5. Desinsuflar totalmente a braçadeira.
Método auscultatório:
Aqui temos em mente o que medimos pelo método palpatório. Imaginemos que medimos 110
mmHg de PA sistólica. Então aqui insuflamos mais 30 mmHg acima do que medimos no
palpatório, ou seja, até aos 140 mmHg.
1. Braço apoiado, em repouso e sem roupa
2. Semi-flexão do antebraço sobre o braço
3. Palpação da artéria braquial (umeral)
4. Colocação da manga sobre a artéria (2-3 cm acima da prega do
cotovelo)
5. Colocar o estetoscópio sobre a artéria braquial, um pouco abaixo
do bordo inferior da braçadeira dos esfingmomanómetro
6. Insuflar a braçadeira até se deixar de sentir o pulso radial
7. Desinsuflar lentamente, auscultando os sons de Korotkoff: a fase
1 corresponde à PAS e a fase 5 (desaparecimento de sons de
Korotkoff) à PAD.
8. Repetir mais duas vezes, eliminar a primeira medição e fazer a
média aritmética entre as duas últimas.
Sons de Korotkoff: resultantes do fluxo turbulento causado pela oclusão parcial da artéria. Têm
5 fases, a fase I corresponde à TA sistólica e a fase V à TA diastólica. Na prática estas fases são
difíceis de distinguir.
Exemplo:
Insuflação da braçadeira → Artéria ocluída → Ausência de som → Fase 1 dos sons de Korotkoff
120 mHg (TA sistólica) → Fase 2 dos sons de Korotkoff 108 mmHg → Fase 3 dos sons de
Korotkoff 100 mmHg → Fase 4 dos sons de Korotkoff 86 mmHg → Fase 5 dos sons de Korotkoff
80 mmHg (TA diastólica) → Artéria desobstruída
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Variação da PA:
• Ritmo diurno;
• Stress emocional;
• Exercício Físico;
• Idade.
Classificação da PA
O pulso arterial é a expansão da parede arterial síncrona com o batimento cardíaco, devida à
distensão súbita originada pela ejeção ventricular na aorta e sua transmissão aos vasos
periféricos → Onda de Pressão
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Características:
Frequência:
• Medir a frequência do pulso
• Normal: 60-100 p.p.m.
• Bradicárdia < 60 p.p.m.
• Taquicárdia > 100 p.p.m.
Amplitude:
Um pulso normal designa-se habitualmente como “amplo” (só a experiência e o treino nos
permitem avaliar corretamente a amplitude do pulso).
Podem-se classificar as amplitudes do pulso:
• 0: Ausência (pulso não palpável)
• 1: Diminuída (pulso dificilmente palpável)
• 2: Amplitude normal
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Aula 4 – ECG I
O importante a deter sobre a eletrocardiografia, é que esta é uma forma de avaliação da
atividade elétrica do coração, em que partimos do pressuposto de um potencial de ação a nível
celular, na sua fase de despolarização e repolarização, e vamos alargar a soma de toda essa
atividade elétrica em todo o coração e transpô-la para um eletrocardiograma de 12 derivações,
que no fundo é o registo, em diferentes ondas e intervalos, da atividade elétrica global do
coração.
O coração tem um sistema elétrico próprio, especializado, a que chamamos sistema cardionetor.
Esse sistema começa no nódulo sinusal, a zona comandante do ritmo cardíaco normal (sinusal),
tendo a partir daí a ativação das aurículas (da direita para a esquerda) através do feixe de
Bachmann. O nódulo sinusal vai também ativar o nódulo atrioventricular, através dos tratos
internodais. O nódulo atrioventricular, que se encontra na transição entre aurículas e ventrículos
vai, através do ramo direito e esquerdo do feixe de His, ativar a rede de Prukinje e assim os
ventrículos. Este fenómeno de ativação elétrica e mecânica chama-se binómio excitação-
contração.
Chamamos ao conceito de estar a ver cargas negativas, porque na despolarização são cargas
positivas que lideram, a teoria do dipolo, isto é, existe sempre um conjunto de cargas positivas
e negativas sendo que, numa onda de despolarização a carga positiva lidera. Um dipolo
representa um vetor que vai numa determinada direção, com uma determinada amplitude e um
determinado sentido. Quando o dipolo passa pela sonda de observação primeiro passa a zona
positiva e depois a negativa.
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A ativação elétrica é feita a partir do nódulo sinusal, que fica na porção antero-lateral da aurícula
direita. Esta produz o primeiro acidente do eletrocardiograma, a onda P (amplitude 0.2 mV) que
é marcada na sua primeira porção pela auricula direita e na segunda porção pela aurícula
esquerda. Depois desta existe um intervalo isoelétrico (PR) que corresponde a propagação do
impulso através do nódulo aurículo-ventricular e feixe de His/ sistema de Purkinje. A
despolarização do músculo ventricular, que começa pela porção septal e termina na porção
basal do ventrículo esquerdo, é dada no ECG pelo complexo QRS. À despolarização auricular
segue-se a sua repolarização, que não é evidente no
ECG, visto ocorrer ao mesmo tempo que a
despolarização ventricular, que origina voltagens
maiores. Depois da despolarização ventricular,
temos um segmento isoelétrico (ST), que nos vai
levar à repolarização ventricular, mostrada através
da onda T. A repolarização ventricular começa na
porção onde terminou a despolarização, sendo assim
uma onda T positiva.
Resumidamente:
• Onda P:
o Despolarização auricular.
• Complexo QRS:
o Despolarização ventricular;
o Repolarização auricular.
• Onda T:
o Repolarização ventricular.
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ECG é realizado em repouso e com o paciente decúbito dorsal. Todos os objetos metálicos
devem ser removidos. Devemos ter todos os cuidados para diminuir os artefactos, senão o
exame pode ficar prejudicado. Por exemplo se o doente tiver frio durante a realização do exame,
este pode ficar com interferências. O excesso de oleosidade da pele deve ser removido, e gel
condutor aplicado caso seja necessário. Na colocação dos elétrodos, começamos pelos
periféricos, aplicados nos membros utilizando as braçadeiras, sempre de forma a que o elétrodo
fique para medial, com o código de cores standard:
• Amarelo – Antebraço esquerdo;
• Verde – Perna esquerda;
• Vermelho – Antebraço direito;
• Preto – Perna direita (ligação à terra).
Para colocação dos elétrodos pré-cordiais:
• Após palpar a fúrcula esternal, deslizar os dedos sobre o esterno até achar uma saliência,
o ângulo de Louis, ou ângulo esternal. Abaixo deste estará o segundo espaço intercostal;
• Dois espaços para baixo do segundo espaço intercostal, ficará o quarto espaço
intercostal;
• Outro ponto importante é a linha hemiclavicular, que é a linha vertical que passa no
ponto médio da clavícula;
• As linhas axilar anterior e média são importantes também para a colocação dos
elétrodos;
• No quarto espaço intercostal, na borda para-esternal direita deve ser colocado o V1;
• No quarto espaço intercostal, na borda para-esternal esquerda deve ser colocado o V2;
• No quinto espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular esquerda deve ser
colocado o V4;
• O V3 é colocado no ponto médio entre V2 e V4;
• O V5 é colocado no mesmo plano horizontal do V4, na linha axilar anterior;
• O V6 é colocado no mesmo plano horizontal do V4 e V5, na linha axilar média.
É possível usar mais derivações pré-cordiais que as 6 standard em caso de necessidade.
Toda a atividade de despolarização é feita sempre da direita para a esquerda e de cima para
baixo. Se tiver um elétrodo à direita, todos os acidentes que registo no ECG são negativos. Todos
os acidentes positivos são registados em baixo e à esquerda. Assim aVR vai apresentar
normalmente ondas negativas
A frequência cardíaca normal varia entre 60 e 100 batimentos por minuto, no entanto devemos
ter em consideração o doente, pois há fatores que podem alterar a frequência cardíaca e serem
saudáveis na mesma. Um exemplo são os atletas que apresentam frequências cardíacas mais
baixas.
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Eletrocardiograma com artefactos, no entanto é possível analisar. Com uma frequência cardíaca
de 70 batimentos por que minutos. Apresenta intervalos PQ e QT normais.
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Quando se fala em intervalo PQ refere-se ao intervalo entre o início da onda P até ao início do
complexo QRS, quando se fala em segmento PQ refere-se ao intervalo entre o fim da onda P e
o início do complexo QRS. Assim, o segmento PQ é um momento que não apresenta voltagem.
O mesmo é válido para a diferença entre intervalo QT e segmento QT.
Podemos denominar variações esquerdas ou derivações laterais a D1, AVL, V5, V6, pois estão
todas à esquerda. Nestas derivações a onda P tem de ser positiva para ser sinusal porque a
despolarização ocorre da direita para a esquerda. Ainda, chamamos de derivações inferiores a
D2, D3 e AVF, que devem ser positivas também para ser sinusal, pois a despolarização dá-se de
cima para baixo. Para que o ritmo seja sinusal também é obrigatório que após uma onda P exista
um complexo QRS.
Frequência cardíaca de 40 batimentos por minuto, e ritmo sinusal. Sendo por isso uma
bradicardia sinusal.
Quando existe dilatação do átrio esquerdo o vetor de despolarização fica virado para trás e por
isso a onda P torna-se negativa em D1. Em D2 é possível observar uma onda bífida neste tipo de
casos. Por outro lado, quando há um aumento do átrio direito então o vetor passa a dirigir-se
para a frente e por isso a onda P apresenta-se aumentada em voltagem e diz-se que tem aspeto
de tenda.
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NOTA: NÃO CAIR NO ERRO!!!! Uma vez que somamos sempre D1 e outra derivação para calcular
o eixo isoelétrico, teríamos a ideia de que se essa outra derivação é zero, então, pela soma o
eixo isoelétrico coincidiria com D1. No entanto, para que um vetor de uma determinada
derivação seja zero é necessário que o eixo isoelétrico lhe seja perpendicular, e por isso a soma
com D1 não se aplica!!!
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Para vermos se o eixo é normal de um modo mais simples verificamos se D1 e outra derivação
são positivas ou negativas e sobrepomos os setores relativos ao sinal dessa derivações. Isto dá-
nos um intervalo de onde se encontra o eixo isoelétrico e podemos concluir se é normal ou não.
Por exemplo, se D1 é positivo sabemos que o eixo varia de -90º a 90º, e por sua vez, se D2
também é positivo este varia de -30º a -150º, assim a sobreposição destas duas derivações é de
-30º a 90º, sendo por isso normal.
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Aula 5 – ECG II
Passos na interpretação (analisar sequencialmente)
1. Frequência cardíaca - Quando um intervalo entre complexos QRS é maior (e a
velocidade de eletrocardiograma é a mesma), a frequência cardíaca é mais baixa.
2. Ritmo
3. Morfologia P
4. Morfologia QRS – A amplitude de QRS é superior à amplitude da onda P e corresponde
à despolarização ventricular.
5. Eixo do QRS – eixo cardíaco frontal (mede-se em graus)
6. Intervalo PQ (0,12 – 0,20)
7. Duração do QRS (0,08 – 0,10)
8. Segmento ST-T
9. Onda T (morfologia e polaridade) - Quando olhamos para a onda T olhamos
principalmente para a sua duração e polaridade. Regra: Se a duração da onda T for
menor do que metade da duração entre dois intervalos R-R, à partida é normal. Ver a
duração do intervalo QT para termos a certeza. A polaridade da onda T acompanha a
polaridade da onda QRS.
10. Intervalo QT (0,32-0,40) – QTc (homem 0,39+-0,039; mulher 0,41+-0,041)
Método: Sequencial
1. Atribua às linhas mais próximas seguintes números 300, 150, 100, 75, 60, 50, 40
2. Encontre o próximo pico da onda P e calcule a freq cardíaca com base no número
atribuído à linha escura mais próxima.
3. Calcular a frequência ventricular da mesma forma usando as ondas R
Neste método será mais simples encontrar o início de duas ondas P consecutivas e traçar duas
linhas. Depois, ver quantos quadrados estão entre essas linhas. Se forem 4 quadrados, serão
300/4=75 pulsações; se forem 5 quadrados, serão 300/5=60 pulsações; Se forem 3,5 quadrados
a pulsação será algo entre 60 e 75 pulsações.
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2- Ritmo
Arritmia Sinusal
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No plano frontal, a onda P vai de cima para baixo, desce da parte de cima da aurícula direita
para o resto do tecido auricular. A ativação é feita de cima para baixo pelo que a deflexão é
positiva em D2 e em aVF. Como a ativação vem da aurícula direita e vai para a aurícula esquerda,
vai afastar-se das derivações do lado direito (aVR) e aproximar-se das derivações do lado
esquerdo (D1 e aVL), portanto vai ser positivo em D1 e aVL.
No plano horizontal, temos as mesmas 2 componentes: primeiramente a componente positiva,
que representa a ativação da aurícula direita, de posterior para anterior, na direção de V1,
porque a despolarização se está a aproximar do elétrodo (e portanto origina uma deflexão
positiva em V1); e em segundo, a componente negativa, que representa a ativação da aurícula
esquerda, onde a ativação é feita do septo interventricular para a esquerda (a aurícula esquerda
é mais posterior que a aurícula direita), e portanto a deflexão é negativa em V1 porque o vetor
já não aponta no sentido de V1. Nota clínica: Há patologias em que há dilatação da aurícula
direita e esquerda em que estas defleções ficam alteradas. (Nota: V1 é bifásica, ao contrário de
V5 e V6 que é monofásica.).
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No plano frontal conseguimos determinar o eixo elétrico. Ou seja, calcular o vetor dominante
na despolarização do ventrículo.
Na imagem abaixo, temos as derivações dos membros sobrepostas.
• D1, D2 e D3, têm 60º entre si, estando D1 a 0º, D2 a 120º e D3 a 180º.
• aVL (-30º), aVR (-150º) e aVF (90º)
A despolarização ventricular vai ter uma direção e temos de olhar para as derivações para
perceber a direção desse eixo. Interessa-nos o complexo QRS para fazer essa análise, e temos
de analisar a amplitude e polaridade.
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1ª forma demonstrada para calcular o eixo elétrico: Primeiro olhamos para D1 e vemos que D1
é positivo. Sabendo que em D1 o complexo QRS é positivo, e que D1 está a 0º (apontando para
a esquerda), o vetor vai estar sempre localizado no hemicírculo esquerdo se traçarmos uma
linha vertical perpendicular a D1 (Fig. 2). Seguidamente olhamos para D2 e vemos que também
é positivo, ou seja, o vetor tem de estar no hemicírculo que aponta para D2. Daqui resulta que
o eixo do doente só possa estar na intersecção dos dois hemicírculos, ou seja entre aVL (-30º) e
aVF (90º), como demonstrado na Fig. 3.
Figura 2 Figura 3
2ª forma (mais rigorosa): Olhar para a amplitude. A amplitude (altura do pico) do complexo QRS
é muito semelhante em D1 e em D2. Fazemos uma intersecção entre as duas linhas que retratam
D1 e D2 e percebemos que o vetor fica no meio de D1 e D2, ou seja, entre 0º e 60º, e que
portanto o eixo elétrico seria algo como 30º.
3ª forma: Ir à procura de derivações onde o eixo cardíaco seja isoelétrico, o que significa que o
componente positivo e negativo do complexo QRS são semelhantes, e portanto que se anulam.
Na imagem abaixo conseguimos ver, em D3, que estas duas amplitudes se anulam. O que é que
isto significa na despolarização ventricular? Significa que o vetor da ativação ventricular tem de
ser perpendicular a D3, ou seja, pode ser aVR (-150º) e (30º). Como sabemos que D1 e D2 são
positivos, temos que a única hipótese possível para o vetor é cerca de 30º.
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Diz-se desvio esquerdo porque tem o vetor no sentido de aVL; chamar-se-ia desvio direito se o
vetor estivesse mais próximo de aVR. Vemos esse exemplo de seguida.
D1 é negativo, D2 é positivo, portanto o eixo estará posicionado entre aVF (90º) e 150º.
Se o eixo eletrico desta despolarização for -30º (que vai na direção de aVL), como representado
na figura, significa que a onda R do complexo QRS é a mais positiva de todas as derivações dos
membros. Para identificarmos a derivação isoelétrica a partir daqui, vamos encontrar a
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derivação perpendicular a aVL. Terá uma deflexão positiva e negativa que se anulam, que neste
caso será D2.
Também é possível fazer o raciocínio inverso e chegar ao eixo elétrico olhando para o eixo
isoelétrico. Tendo em conta que D2 é isoelétrico, o eixo cardíaco poderá estar em aVL (-30º) ou
150º. Para sabermos mais, teríamos de saber se D1 era positivo ou negativo ou se aVL era
positivo ou negativo. Neste caso que aVL é positivo porque se pode ver na imagem.
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O reflexo baroreceptor tem os seus recetores no seio carotídeo, transmite essa informação
através de fibras sensitivas aferentes, através do seio e do nervo de Hering, que vão fazer
sinapse ao nível do núcleo do tracto solitário (grande estação de receção de informação
autonómica no encéfalo, localizado na porção dorsal do bulbo) e a partir daí, a informação, após
integração é separada em duas vias: uma que vai até aos núcleos vagais e que daí, através do
nervo vago (fibra motora eferente), vai impressionar o nódulo sinusal modificando a frequência
cardíaca; e outra via, que vai impressionar os neurónios da coluna de células intermédio-lateral
da medula espinal e a partir daí dá origem á ativação parassimpática, que vai atuar sobre o
músculo liso vascular, condicionando a resistência vascular periférica. Há ainda fibras simpáticas
que vão atuar, de forma menos intensa, sob a função cardíaca.
Na fisiologia, através da mesma manobra que se aplica para a avaliação em medicina, o objetivo
é definir o que é a normalidade num teste de avaliação autonómica, visto existir uma grande
variação, quer interindividual, quer intraindividual. Outros objetivos são a atualização do tipo de
testes efetuados, e o desenvolvimento de novas técnicas, que originem medidas e avaliações
mais específicas e dirigidas, que depois possam ter valor diagnóstico. Enquanto em medicina o
homem é o objeto em estudo, em fisiologia usam-se modelos animais.
O rato é o modelo animal mais utilizado atualmente. Pode-se utilizar o rato saudável com as
suas diferentes idades, ou modelos animais de doença, que apesar de tentar mimetizar as
condições de doença do homem são sempre uma aproximação. Por outro lado, esses modelos
animais podem ser de resposta aguda, modelos esses que para o estudo dos circuitos
fisiológicos, depois da sua anestesia são intervencionados cirurgicamente, de forma a se estudar
um determinado trajeto ou uma determinada função. Nestes modelos animais agudos podemos
fazer registos de atividade central ou periférica. Podemos trabalhar também em modelos ex-
vivo, ou animais conscientes que são instrumentados com sensores que depois recolhem e
enviam a informação.
Na avaliação autonómica humana, existem uma série de manobras provocativas que permitem
o teste do sistema. Utiliza-se um estímulo supra-máximo para provocar um arco reflexo
autonómico e registar uma resposta. Na sua grande maioria é não invasiva, não permitindo
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Não basta fazer uma prova de avaliação autonómica para se concluir acerca de desautonomia
da pessoa que estamos a avaliar. A regra de boa prática é que são precisas 3 provas que tenham
o mesmo resultado, em que haja indicação de anormalidade para se definir acerca de alterações
do sistema nervoso autónomo. É também importante que os laboratórios de função autonómica
tenham condições que permitam a avaliação de forma estrita. As condições de temperatura,
humidade, ruido, entre outras, devem estar controladas.
Manobra de Valsalva
Prova mista. Decorre da inspiração forçada e da manutenção dessa respiração durante 1 minuto,
vai avaliar as variações de frequência cardíaca e de pressão arterial, devidas à ativação
baroreflexa decorrente da manobra. A manobra de Valsalva tem 4 fases, duas reflexas
(decorrentes da inspiração) e duas mecânicas (decorrentes na expiração). Vamos avaliar as
alterações decorrentes das duas fases mecânicas (fase I e III) na fase II e IV (fases reflexas) e
através delas definir aquilo que designamos por Índice de Valsalva (Valsava Ratio, VR) que faz a
relação entre a frequência cardíaca que é máxima na fase II, com o strain respiratório, e com a
frequência cardíaca que é mínima na fase IV. Se o VR for maior que 1 a prova está normal, se for
menor que 1 está anormal. Quando falamos da manobra de Valsalva, falamos de uma prova
mista, ou seja provoca modificações de frequência cardíaca e de pressão arterial em simultâneo,
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Uma prova anormal, existe uma variação da pressão arterial que decai no strain respiratório
para valores abaixo do baseline. Além disso, no traçado de pressão arterial não vemos que é o
overshooting que acontece após a eliminação do strain respiratório, ou seja após a fase III. As
variações da frequência cardíaca, sofrem um atraso na resposta de frequência cardíaca, que
tenta compensar a diminuição de pressão arterial e que ocorre durante a fase IV.
Respiração Profunda
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Ortostatismo Ativo
Prova mista. Pedimos ao paciente para se levantar de uma cadeira e se ponha de pé. Queremos
avaliar a modificação do reflexo barorecetor. As mudanças ortostáticas dependem de outros
factores:
• Composição muscular da perna;
• Ciclo respiratório;
É difícil fazer nesta prova a avaliação do baroreflexo. Vemos nos traçados, as alterações
decorrentes da mudança de posição. Inicialmente há uma subida de pressão e manutenção da
frequência cardíaca, seguida de uma “queda do sangue para as pernas” fruto da gravidade, a
qual se segue o controlo do retorno venoso e do reflexo barorecetor, que fazem com o valor
tensional e de frequência cardíaca, voltem ao normal. Na prova anormal, há um atraso na
resposta e o individuo não consegue adaptar-se as condições ortostáticas (queda da pressão
arterial em valor médio e em pressão de pulso, fortemente compensada pelo aumento da
frequência cardíaca).
A prova é normal quando o índice 30:15 (de acordo com o protocolo de Ewing, relação entre a
frequência cardíaca máxima ao batimento 15 e mínima ao batimento 30) é maior que 1 e
anormal quando é menor que 1, tudo isto para o controlo da frequência cardíaca.
Se existirem diminuições da pressão da pressão arterial sistólica maiores que 40mmHg ou
diastólica maiores que 25 mmHg, o teste é anormal para o componente da pressão arterial.
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Ortostatismo Passivo
Prova mista. É usada para eliminar os fatores que podem criar distorções na prova de
ortostatismo ativo e mostrar assim a interferência barorecetora, caso exista, de forma mais
pura. Realiza-se a prova numa cama de tilt (que é utilizada para muitos outros testes). Por
exemplo, num teste de diagnóstico de síncope reflexa, colocamos o indivíduo na cama de tilt, e
mudamos a inclinação de 0° para 70° esperando que o individuo desmaie. Caso não aconteça o
desmaio, administramos adenosina ou semelhantes para verificar se existe uma queda de
pressão e se assim a pessoa desmaia, ficando na posição de tilt o tempo que for necessário para
isso acontecer. Na avaliação autonómica, a avaliação começa com o paciente em posição de
repouso (supina), por 5 minutos, depois temos o tilt que dura 2 minutos, voltando depois
novamente a posição supina por 5 minutos (tendo assim uma duração limitada), de forma a se
avaliarem as alterações dinâmicas do sistema.
Num teste normal, verifica-se que, assim que a posição da cama de tilt passa de 0° para 70°, o
que é feito em 15 segundos, ocorre uma queda abrupta da pressão da arterial, com aumento
acompanhado de frequência cardíaca. Com o início de funcionamento do reflexo barorecetor,
há uma diminuição da frequência cardíaca e um aumento da pressão arterial, que restabelecem
até aos valores basais. De acordo com o protocolo de Ewing, se tivermos quedas de pressão
arterial sistólica maiores que 10 mmHg, ou diastólica de 5 a 10 mmHg, estamos perante um teste
anormal. Em casos anormais podem ocorrem modificações fisiológicas, mas mais lentas (em
casos mais leves de desautonomia) ou ausência de resposta fisiológica (em casos mais graves).
Podemos fazer de frio com as mãos ou com frio aplicado no tórax ou na cara com gelo fundente,
mas a prova mais comum é a imersão da mão, até ao punho, em gelo fundente a 4° durante 3
minutos, o que vai provocar a ativação dos recetores da dor (nociceptores), que vão provocar
ativação simpática. Tanto o teste pressor ao frio, como o teste de pressão isométrica, como o
teste de pressão mental, são predominantemente simpáticas. Qualquer prova deve ser
interrompida, caso o paciente mostre algum tipo de desconforto, porque este desconforto
origina reações de alerta que vão modificar os resultados.
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Numa prova normal, observamos nos momentos iniciais, a manutenção dos valores de pressão
arterial, mas que a partir do momento em que ocorre a ativação nociceptora, ocorre um
aumento da pressão arterial, principalmente da sistólica, mas também da diastólica. Assim que
a manobra termina, os valores voltam ao normal. Uma prova é normal quando observamos
aumentos de pressão arterial de 20 mmHg, acompanhados de aumentos de frequência cardíaca
de cerca de 10bpm. Numa prova anormal, verifica-se uma ausência de modificação da
frequência cardíaca e pressão arterial.
Outros testes:
• Sweat Testing – Teste de suor, em que ficam impressas num molde de silicone as
gotículas de suor, sendo observadas ao microscópio e contadas por cm2;
• Avaliação de microcirculação com avaliação por Iontoforese e medição simultânea de
pressão do pulso;
• Avaliação de função ocular – tonometria, e pupilometria IV (medição do diâmetro
pupilar).
Processamento de Sinal
As técnicas de processamento de sinal vão ser aplicadas à avaliação autonómica tendo por base
a variabilidade do sinal que estamos a registar. O organismo humano não tem o mesmo
comportamento a todas as horas do dia, por exemplo no caso das pressões arteriais e dos
valores tensionais que variam consoante a hora do dia, sendo maiores de dia que de noite
(período de sono). Por outro lado, esses valores são também diferentes em pacientes com
desautonomia.
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Quando queremos fazer a avaliação por processamento de sinal, fazemos a modificação do sinal
que estamos a registar, transformando-o noutro sinal. Através do ECG, por exemplo, originamos
o registo de frequência cardíaca, usando 3 elétrodos para capturar uma onda R. O novo sinal é
construído a partir dos pontos do ECG que normalmente são máximos da onda R, obtendo assim
um tacograma.
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Para a pressão arterial sistólica, em que a partir do traçado original, se unem os pontos máximos
do traçado, correspondentes à pressão sistólica, obtendo assim o sistograma.
Partindo desses sinais, fazemos uma avaliação baseada no domínio da frequência, indo utilizar
a Transformada de Fourier. Esta metodologia matemática decompõe um sinal, em múltiplas
ondas seno de amplitudes e períodos diferentes, que o compõem. A partir daí constrói-se um
espectro de potência/frequência que nos vai dizer qual é a impacto que cada função seno, com
determinado período e amplitude, tem para o sinal inicial. A partir daí podemos dizer quais as
frequências que estão em maior quantidade naquele sinal. Pegando no tacograma e sistograma,
podemos com a Transformada de Fourier, saber quais as frequências que impressionam mais
ou menos o traçado.
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Estudos em diferentes modelos animais, mostraram que existiam num sinal de frequência
cardíaca e de pressão arterial, frequências específicas que representavam a atividade simpática,
a atividade parassimpática, e algumas delas a respiração. Chegou-se à conclusão que existem
duas frequências principais, low frequencies (LF, 0.04-0.15 Hz) relacionadas com a função
simpática, e high frequencies (HF, 0.15-0.4 Hz) relacionadas com a função parassimpática e a
respiração.
Na arritmia sinusal respiratória, por exemplo, é que o ciclo ventilatório impressiona também as
altas frequências (onda HF), o que podemos confirmar, se pedirmos a um paciente para respirar
normalmente, mas depois lhe pedirmos para respirar de forma mais lenta (como no deep
breathing), verificando-se assim que a onda HF diminui, porque o componente ventilatório fica
dissociado do componente parassimpático e vamos obter um aumento da onda LF, que vai
sofrer a adição do componente ventilatório. Assim a onda HF, deve ser sempre observada com
atenção, porque por vezes os valores apresentados devem ser sempre relacionados com a
componente ventilatória, o que não acontece, levando a resultados menos corretos.
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destes, a onda seno consegue apanhar o sinal durante um período, mais vai perde-lo durante os
períodos de instabilidade, o que significa que não conseguiremos capturar as alterações que
acontecem, por exemplo, durante a passagem de um período de controlo para um período de
realização de um teste (de tilt, por exemplo), porque o sinal não é estacionário nos momentos
em que queremos a sua avaliação. A Transformada de Fourier é utilizada por exemplo num teste
Holter ou MAPA (Monitorização Ambulatória da Pressão Arterial), medições de frequência ou
pressão arterial ao longo de 24 horas e queremos perceber como é que variou o tónus
autonómico do individuo nas 24 horas. Quando queremos estudar modificações dinâmicas do
sistema, a Análise de Fourier não se adapta, sendo assim necessário outro método.
Um dos métodos adaptados é o dos Wavelets, que trabalham com variações de frequência do
longo do tempo, estando assim no domínio do tempo-escala. Podemos adaptar o raciocínio das
altas e baixas frequências, mas temos de adapta-lo a funções que variam ao longo do tempo e
que nos permitem um raciocínio de natureza mais clínica.
Os Wavelets (ondículas), são várias funções que têm a capacidade de mudar a sua energia ao
longo do tempo, percorrendo o sinal que queremos que queremos avaliar, ajustando-se ao perfil
do sinal, dando informação ao longo do tempo. O tipo de função, definido matematicamente, a
utilizar é escolhido de acordo com o perfil do sinal.
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No exemplo de teste de tilt acima, a avaliação com Wavelets é feita através da avaliação das
baixas frequências usando o sinal da pressão arterial sistólica (sistograma), que é aquela que
está mais relacionada com a ativação simpática do sistema, e avaliamos as altas frequências
através do tacograma (RR), porque de acordo com o reflexo barorecetor, a informação
parassimpática vai para o coração impressionar o nódulo sinusal e originar uma determinada
frequência e a simpática vai para o músculo liso vascular. Aquilo que vemos é que existe um
aumento da área sobre a curva da LF quando há uma diminuição da pressão arterial sistólica e
não se verifica nenhuma modificação ou existe um ligeiro aumento dos HF. Isso dá a indicação
que durante a fase inicial do tilt, para a ativação barorecetora, decorre uma maior ativação
simpática e uma menor ativação parassimpática.
Em doentes com Atrofia Multisistémica (uma forma de Parkinsonismo, mas com alterações
autonómicas muito mais exacerbadas, na fase inicial), verificamos que através da avaliação por
Wavelets, o doente 1 foi capaz de realizar alguma adaptação ortostática, tendo assim algum
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tónus autonómico, mas que o doente 2, não foi capaz de adaptar às alterações decorrentes do
tilt, não apresentando qualquer alteração simpática ou parassimpática.
Os métodos com base no tempo-escala permitem estudar doentes que estão a fazer modulação
autonómica, invasiva ou não-invasiva.
Existem outros métodos para análise do tempo-escala, como por exemplo através da
Transformada de Hibert-Huang, que tem poucas diferenças quando comparado o resultado final
com os Wavelets, mas que está mais adaptada aos resultados de natureza biológica, começando
assim a substituir os Wavelets.
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Coerência
Neste caso, um paciente com fibrilação auricular paroxística e síncope reflexa, em que um dos
mecanismos subjacentes a estas patologias pode ser a disfunção autonómica, foi sujeito a um
programa de modulação autonómica não invasiva, através de um teste de tilt, primeiro de
natureza hospitalar e depois em casa de natureza ortostática. Verificou-se uma melhoria da sua
condição deixando de ter fibrilação e sincope. Na imagem da esquerda temos as variações com
Wavelets contínuos de LF e HF, onde estudamos a inter-relação entre eles (coerência da variação
entre LF e HF), de um individuo normal, onde verificamos as variações que ocorrem antes e após
o momento do tilt (linha amarela vertical), para o LF e HF. Na comparação com o individuo
doente (direita), verificamos que o padrão é substancialmente diferente. Com as sessões de
modulação autonómica, verifica-se uma melhoria no padrão. Isto significa que se foi capaz de
modular o sistema nervoso autónomo do indivíduo, através da modulação do reflexo
barorecetor, garantindo-lhe melhor qualidade de vida.
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3. A inspiração é um fenómeno?
• Ativo;
• Passivo.
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20. A estrutura pulmonar com milhões de alvéolos ao invés de dois grandes sacos permite…
• Aumentar muito a área de superfície de contacto do sangue com o ar;
• Diminuir muito a área de superfície de contacto do sangue com o ar.
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Pressão Arterial
4. Quando a pressão arterial de um doente está mais alta que o normal, dizemos que ele
tem:
• Hipertensão;
• Hipotensão;
• Normotensão;
• Taquicardia.
6. Quando a pressão arterial de um doente está mais baixa que o normal, dizemos que ele
tem:
• Hipertensão;
• Hipotensão;
• Normotensão;
• Bradicárdia.
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10. Para ocluir o vaso, devemos insuflar a braçadeira, e para isso a válvula deve estar…
• Aberta;
• Fechada.
11. A medição da força exercida nas paredes das artérias quando o coração contrai é:
• Pressão sistólica;
• Pressão diastólica;
• Pulso;
• Palpação.
12. A pressão arterial mínima ocorre quando o coração relaxa e é definida como:
• Pressão sistólica;
• Pressão diastólica;
• Pulso;
• Bradicárdia.
13. A braçadeira deve ser colocada aproximadamente três dedos acima do pulso radial.
Verdadeiro ou Falso?
• Verdadeiro;
• Falso.
14. O estetoscópio é colocado sobre a artéria braquial para determinar a tensão arterial.
Verdadeiro ou Falso?
• Verdadeiro;
• Falso.
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Pulsos Arteriais
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