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1) A BASE 004
Base da Radiografia 005
Base da Tomografia 011
Base da USG 021
Planos Seccionais 026
Densidades na Radiografia 028
Unidades Hounsfield 031
Janelas na TC 036
2) TÓRAX 047
RX Tórax AP e PA 048
RX Tórax Arcos Mediastinais 052
Sinal do Duplo Contorno 061
RX Tórax Review Areas 067
Opacidades Pulmonares 072
Consolidação 074
Doença Intersticial 079
Nódulo ou Massa Pulmonar 083
Atelectasia 089
Sinal da Silhueta 095
3) ABDÔMEN 100
Regiões do Abdômen 101
RX Abdômen 107
Fases do Contraste na TC de Abdômen 114
Radioposts: O Método 2
4) CRÂNIO 125
Drenagem dos Seios Paranasais 126
Passo a Passo para Analisar TC de Crânio 133
Diferenciar TC e RM de Crânio 137
Sequências da RM de Crânio 142
5) MUSCULOESQUELÉTICO 146
Lesões Ósseas 147
6) MAMA 152
Incidências Mamográficas 153
Introdução ao BI RADS 158
BI RADS USG Parte 1 163
BI RADS USG Parte 2 170
Níveis Linfonodais Axilares 180
Contraste e Amamentação 189
Radioposts: O Método 3
1
A BASE
Radioposts: O Método 4
TUDO COMEÇA COM A BASE
Eu sei. Parece historinha. Mas é assim mesmo. Eu mesmo gosto
de começar a parte prática antes de me aprofundar na base.
É aquela vontade de entrar em campo, muitas vezes sem ouvir
as explicações do treinador.
Até tem algum efeito. Mas dificilmente te leva a excelência.
Todos aqueles que executam algo em nível de excelência tem
uma base forte.
Então se liga nesse bê-á-bá da produção das radiografias.
Leia com calma. Entenda.
E, em breve, em cima desse "bloco" de conhecimento vamos
sedimentar outros.
Juntos!
Radioposts: O Método 5
Radioposts: O Método 6
Radioposts: O Método 7
Radioposts: O Método 8
Radioposts: O Método 9
Radioposts: O Método 10
Se este título está parecendo “grego” para você...
Acertamos.
Isso mesmo.
TC é como, carinhosamente, chamamos a Tomografia
Computadorizada.
Você já sabe “O QUE” a TC faz.
Agora vamos falar sobre “COMO” ela faz.
Se você já se sentiu confuso com termos como HELICOIDAL,
MULTISLICE, CANAIS... É hora de perder o medo.
Se liga no resumão.
Radioposts: O Método 11
Radioposts: O Método 12
Radioposts: O Método 13
Radioposts: O Método 14
Radioposts: O Método 15
Radioposts: O Método 16
Radioposts: O Método 17
Radioposts: O Método 18
Radioposts: O Método 19
Radioposts: O Método 20
Se você nunca conseguiu entender muito bem o que significa
“aquelas coisas” que aparecem na tela na hora que estamos
fazendo uma ultrassonografia...
Seja bem vindo ao time.
Você não está sozinho.
Já estivemos exatamente aí nesse lugar.
Mas as coisas foram clareando.
E a melhor forma de ver as coisas clareando...
É começando do começo.
Radioposts: O Método 21
Entendendo que tudo
começa no Transdutor, na
Sonda.
Que gera ondas sonoras
de alta frequência – ondas
de ULTRASSOM.
Sem radiação ionizante.
E essas ondas
atravessam os
tecidos do corpo,
sendo refletidas ou
absorvidas.
Radioposts: O Método 22
E essas ondas atravessam
os tecidos do corpo, sendo
refletidas ou absorvidas.
Dependendo do grau
que essas ondas são
refletidas, elas voltam e
são captadas
novamente pelo
transdutor.
Pensa bem então.
O transdutor é um
EMISSOR e um
RECEPTOR ao mesmo
tempo.
Radioposts: O Método 23
Isso tudo é transformado
em sinal elétrico e exibido
na forma de imagem,
numa escala de cinzas
que depende do grau em
que essas ondas foram
refletidas.
Ou seja, se atravessaram
estruturas sólidas, mais
sólidas, menos sólidas.
Gás, líquido.
Radioposts: O Método 24
E ai? Clareou ou Escureceu pra você?
Vamos juntos!
Radioposts: O Método 25
Para entender melhor os planos da anatomia seccional, é
interessante conhecer primeiro a origem da palavra “anatomia”.
Vem do grego “ana” - em partes e “tomia” - cortar, ou seja,
significa “cortar em partes”.
Vamos imaginar então que os pacientes estejam sendo
“cortados em fatias” e essas fatias correspondem às imagens ou
cortes que vemos na TC e na RM, por exemplo.
Radioposts: O Método 26
E o que vai determinar o tipo da fatia é exatamente o plano de
corte ou plano seccional, como mostrado acima.
Ficou mais fácil?
Radioposts: O Método 27
Vamos entender melhor como as
diferentes densidades se
comportam na radiografia?
Radioposts: O Método 28
O feixe de raios X
ao atravessar o
corpo do paciente
sofre atenuação
de acordo com a
densidade de
cada tecido.
Radioposts: O Método 29
Já os pulmões, compostos essencialmente de ar, são áreas mais
facilmente penetradas pelo feixe de raios X, que chegam em
maior quantidade ao filme e, por isso, eles aparecem como
áreas mais escuras ou radiotransparentes.
Funciona então como se a gente estivesse enxergando uma
escala de cinza que vai do branco (osso) ao preto (ar) e todos
os outros tecidos com densidade intermediária vão variando nos
tons de cinza, como mostrado na figura acima.
Aposto que ficou mais fácil agora!
Radioposts: O Método 30
Vamos finalmente entender o que são as Unidades Hounsfield?
Assim como acontece na obtenção de uma Radiografia, na
aquisição da Tomografia Computadorizada (TC), feixes de raios
X atravessam o corpo do paciente sofrendo atenuação de
acordo com a densidade de cada tecido.
Estruturas mais densas absorvem e dispersam os raios, causando
maior atenuação e, portanto, aparecem mais claras, enquanto
as estruturas menos densas são áreas mais facilmente
penetradas pelo feixe de raios X e aparecem como áreas mais
escuras ou radiotransparentes.
Radioposts: O Método 31
A diferença então é que na TC a quantidade de tons de cinza
da escala que vai do branco ao preto é muito maior.
Radioposts: O Método 32
Já que o olho humano não é capaz de fazer essa distinção dos
tons de cinza e, portanto, da diferença de densidade dos
tecidos, foi criada a Escala de Hounsfield, que arbitrariamente
definiu a densidade da água como 0 UH e a do ar como -1000
UH, sendo as demais estruturas definidas a partir desses
parâmetros.
Radioposts: O Método 33
Mas porque na prática isso é importante? Porque é através
dessa medida que conseguimos diferenciar a densidade das
estruturas analisadas na TC, nos ajudando no diagnóstico
diferencial. "Huuumm, ainda não entendi."
Radioposts: O Método 34
Exemplo prático:
Você está de plantão e precisa avaliar uma
TC com sangramento intracraniano.
Uma das coisas críticas é definir se o
sangramento é agudo, subagudo ou crônico.
Radioposts: O Método 35
ABRA A JANELA
Radioposts: O Método 36
Eu morei em apartamento por muitos anos da minha infância.
E eu adorava as férias na casa da minha avó no interior.
Pé no chão, brincadeiras na rua, subir nas árvores. E, é claro,
histórias, carinho e comida de vó.
Eu me lembro que ela dizia que as JANELAS são mágicas.
Podiam nos transportar de um mundo para o outro.
Que através dela podemos ver o mundo e, muitas vezes, sonhar.
Imaginar.
Radioposts: O Método 37
E hoje, através dos exames de imagem, também posso “viajar”.
Pelos órgãos.
Pelas células.
E os exames.
Na vida.
E nos exames.
Radioposts: O Método 38
Radioposts: O Método 39
Radioposts: O Método 40
Radioposts: O Método 41
Radioposts: O Método 42
Radioposts: O Método 43
Radioposts: O Método 44
Radioposts: O Método 45
Radioposts: O Método 46
2
TÓRAX
Radioposts: O Método 47
Vamos entender melhor as diferenças entre as
radiografias do tórax PA e AP?
Radioposts: O Método 48
Mas por que a incidência PA é melhor?
Radioposts: O Método 49
Vantagens relacionadas ao ortostatismo e à
proximidade do coração com o filme:
Radioposts: O Método 50
Na AP vemos:
Radioposts: O Método 51
5 ARCOS, OU PISTAS, PARA ENTENDER O
MEDIASTINO
Radioposts: O Método 52
Algumas estruturas do
mediastino tocam a superfície
medial dos pulmões. Jeito mais
fácil de dizer isso: algumas
estruturas mediastinais causam
“impressões” na superfície
pulmonar. A estas impressões
chamamos “arcos”.
Radioposts: O Método 53
É muito mais comum do que pensa, estudantes se sentirem
confusos quando escutam o termo “arcos”, pensam em “arcos
costais”. E, muitas vezes, assim como eu, sofreram calados, sem
perguntar.
Mas a gente está aqui para isso. Para te fazer não se sentir assim.
Radioposts: O Método 54
Radioposts: O Método 55
👉 LADO ESQUERDO:
Radioposts: O Método 56
PUT IT ALL TOGETHER: do lado esquerdo temos 3
arcos em situação fisiológica e o aumento do
AE cursa com surgimento do 4º arco. OK?
Radioposts: O Método 57
👉 LADO DIREITO:
SUGESTÃO:
Radioposts: O Método 58
Radioposts: O Método 59
Radioposts: O Método 60
A grande quantidade de informações e a sobreposição das
estruturas anatômicas, muitas vezes, impõem ansiedade e
receio.
Radioposts: O Método 61
Radioposts: O Método 62
O pulo do gato aqui é ativar o
conhecimento prévio para facilitar:
Radioposts: O Método 63
Usualmente a silhueta direita cardíaca é formada pelo AD.
Quando se pode definir duas silhuetas à direita da linha média,
configura-se o SINAL DO DUPLO CONTORNO, que é formado
pelas silhuetas dos AD e AE. .
Radioposts: O Método 64
As linhas tracejadas representam o trajeto do feixe de raios-x
numa radiografia em PA.
Radioposts: O Método 65
MAS POR QUE NÃO VEJO
SEMPRE O SINAL DO
DUPLO CONTORNO?
Radioposts: O Método 66
UM DOS GRANDES ERROS QUE COMETEMOS É...
No futebol: o título!
Radioposts: O Método 67
“Aprendemos” que o maior valor está em aprender com pouco
esforço.
Eu já pensei assim.
E pode mudar.
Eu mudei.
E aprendi.
Radioposts: O Método 68
As “REVIEW AREAS” são um exemplo disso.
No seu MÉTODO.
Pra Radiologia.
E pra vida.
Radioposts: O Método 69
Radioposts: O Método 70
Radioposts: O Método 71
Pensa no seguinte cenário:
Radioposts: O Método 72
Recebemos algumas sugestões e decidimos detalhar mais esta
série sobre OPACIDADES PULMONARES no RX de tórax,
compilando alguns dados que vão te ajudar a criar uma
sequência para entender o que procurar e como caracterizar
cada padrão.
E aí? Animado?
Radioposts: O Método 73
Você identificou a opacidade pulmonar no RX.
Radioposts: O Método 74
Se liga nas dicas pulo do
gato que podem deixar as
coisas mais simples:
Radioposts: O Método 75
- os vasos estão menos nítidos nesta região?
(apagamento dos vasos - checa lá a imagem com zoom
e compara com o esquema que assinala os vasos
adjacentes);
Radioposts: O Método 76
- há respeito pelos limites físicos (fissuras, pleura)?;
Radioposts: O Método 77
- há perda de volume pulmonar? (atenção aqui: isso
pode ajudar demais. Se houver perda de volume,
favorece o diagnóstico de atelectasia).
Radioposts: O Método 78
Imagine o seguinte cenário: RX pendurado e você responsável
por interpretá-lo.
Radioposts: O Método 79
E é claro que nós não estamos propondo aqui que o RX seja a
solução para as doenças intersticiais pulmonares. O diagnóstico
é difícil e, muitas vezes, precisa de biópsia. Mas o objetivo aqui é
outro, mais simples, do dia-a-dia. O objetivo é te deixar
confortável com o RX de tórax.
Radioposts: O Método 80
Lembra que o interstício é a “estrutura” que dá
sustentação ao tecido pulmonar?
Radioposts: O Método 81
Atenção: as alterações intersticiais (reticulares ou nodulares)
podem se confundir com os vasos pulmonares subsegmentares.
Ufa! Complexo né? Mas nem tudo que é complexo precisa ser
complicado. Nós vamos dividindo o conteúdo e você vai
entender disso um pouco mais quando abordarmos a anatomia
dos lóbulos pulmonares secundários.
Radioposts: O Método 82
Achou que as informações iriam ficar meio perdidas?
Nada disso.
Radioposts: O Método 83
- DIMENSÕES: esse é fácil de entender e de
memorizar, quanto maior o nódulo, maior o risco.
Radioposts: O Método 84
- COMPOSIÇÃO: duas coisas para entender
aqui. O que é vidro fosco? Opacidade que não
obscurece completamente o parênquima
pulmonar subjacente. Qual a composição que
representa o maior risco de malignidade?
Parcialmente sólido.
Radioposts: O Método 85
- MARGENS: esta é quase intuitiva. Quando você
vê um nódulo espiculado, você já pensa
naturalmente naquela espícula crescendo e
infiltrando os tecidos adjacentes. Certamente, quem
quer invadir os tecidos adjacentes é maligno.
Radioposts: O Método 86
- CALCIFICAÇÃO: Os nódulos calcificados
estão entre as alterações benignas mais
comuns da radiologia do tórax. O pulo do gato
aqui é saber que nem sempre os nódulos
calcificados são benignos. Existem padrões e
doenças específicas que podem cursar com
nódulos pulmonares calcificados e malignos.
Radioposts: O Método 87
E mais uma super dica:
existem calculadoras de risco
gratuitas para os nódulos
pulmonares.
Radioposts: O Método 88
Você nunca entendeu muito bem o que era uma atelectasia?
Então vê se vai ficar mais fácil assim...
Radioposts: O Método 89
Qual a importância de se
identificar corretamente
uma atelectasia?
Radioposts: O Método 90
Radioposts: O Método 91
Radioposts: O Método 92
Radioposts: O Método 93
Radioposts: O Método 94
Imagina o cenário: início do internato e você é convidado a
discutir a radiografia de tórax do seu paciente durante a visita.
Radioposts: O Método 95
Tenso né?! Agora imagina formado já? Imagina na emergência?
Vem com a gente para acabar com essa tensão de uma vez
por todas.
Mas e a localização?
Radioposts: O Método 96
Radioposts: O Método 97
Radioposts: O Método 98
Radioposts: O Método 99
3
ABDÔMEN
Como assim?
Bora lá.
tudo interligado?
Conectado.
Junto.
Amarrado.
Vinculado.
Associado.
Articulado.
Anatomia.
Semiologia.
Radiologia.
E nos pressionamos.
Colocamos de lado.
2) Só depende de você.
Segura essa:
“Ler o manual”.
Adoramos um desafio!
CRÂNIO
Por quê
Tenha paciência.
Aos poucos, isso tudo vai ficar mais orgânico. Mais fácil. Medular.
- por ultimo:
MUSCULOESQUELÉTICO
Faltava a cola.
Faltava estudo?
Facilita o entendimento.
Sem decoreba.
Só equilíbrio.
Na medicina e na vida.
MAMA
Radioposts:
(Colaboração da radiologista O Método
especialista em mamas Sofia Cartaxo) 152
Para começar, vamos recordar que a mamografia de rotina
deve ser realizada nas duas incidências principais: MLO e CC.
MLO
- Músculo peitoral aparecendo até a
altura da papila;
- Prega inframamária na imagem;
- Gordura retro-glandular visualizada.
CC
- Bordas lateral e medial da mama
incluídas (sem cortar);
- Papila centrada;
- Gordura retro-glandular visualizada.
Confere aí na imagem!
período da faculdade.
professora.
QUEIXA DO
ESTUDANTE
RESPOSTA DA
PROFESSORA
(enquanto
mostrava uma
reportagem de
uma revista
semanal
famosa)
TUDO!
NÃO IMPORTA!
Se você realmente acredita que pode fazer diferença na vida dos pacientes.
Fazer mais.
Só depende de você.
Uma pena.
Isso mesmo.
Estamos juntos.
USG de mamas.
E como foi muito difícil para mim, acredito que posso ajudar
muita gente.
Valente.
Inovador.
Arrojado.
5 minutos de aula.
Dez.
Em um texto só.
Juntos.
Dividindo.
Às vezes, abandonadas.
MEDICINA NUCLEAR
Como assim?
EXATO!
CONFUSO?
O princípio é o mesmo.
MAIS FÁCIL?
“Radioposts, tá confuso.”
Na medicina. E na vida.