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Etapas
o Fase 0 – despolarização
Canais de Na+ voltagem dependentes abertos
Potencial de membrana atinge +20 mv
o Fase 2 – platô
Abertura de canais de Ca+
Fechamento rápido de canais de K+
Estabilização do potencial de ação
Durante toda fase 2 a célula permanece em estado de
contração
o Fase 3 – repolarização rápida
Canais de Na+ fechados
Fechamento de canais de Ca++
Canais lentos de K+ abertos
Retorno do potencial de membrana ao seu nível de repouso (-
90mV)
o Fase 4 – potencial de membrana em repouso
Cerca de -90mV
Período refratário
o Ventrículo -0,25 a 0,30 segundos
o Átrios – 0,15 segundos
Conceitos importantes
Pré-carga = relacionada ao que chega do retorno venoso/ pressão exercida dentro
do ventrículo
Volume diastólico final = volume que vai estar dentro do ventrículo na diástole
Pós-carga = valor de pressão / força que o VE precisa para conseguir ejetar o
sangue (Volume D Final)
Volume sistólico = 60% que vai ser ejetado que pode ser alterado com a fração
de ejeção
Volume sistólico final = é o que fica no ventrículo depois que foi ejetado
volume que foi ejetado x a freq. cardíaca
Debito cardíaco = VS x FC
ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA
O eletrocardiograma normal
Dispersão da corrente elétrica até a superfície do corpo
Características de um ECG normal
• Tempo
Linhas horizontais
25 mm/s
o 5mm = 0,2s
o 1mm = 0,04 s
Tempos normais
o Intervalo P-Q ou P-R (0,16s)
o Intervalo Q-T (0,35s)
RR – Tempo entre uma sístole ventricular e outra
Frequência cardíaca determinada pelo ECG
Tempo entre um batimento e outro
o Intervalo R-R
1s = 60 bpm
0,8 s = 60/0,8 = 75bpm
Obs: isso é valido para pacientes sem alterações na ritmicidade cardíaca
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Eletro – marca atividade elétrica em função do tempo, despolarização atrial (P),
despolarização ventricular (QRS), repolarização ventricular (T)
Derivações eletrocardiográficas frontais
Derivações bipolares – I, II, III
o Atividades captadas por eletrodos
o Derivações de membros, compostas por 2 eletrodos ativos posicionados
em lados diferentes do coração
o ECG normal registrado a partir das 3 derivações bipolares
Triângulo de Einthoven: Essa figura geométrica mostra que os dois braços e a perna
esquerda formam os ápices de um triângulo que circunda o coração. Os dois ápices da
parte superior do triângulo representam os pontos pelos quais os dois braços se
conectam eletricamente aos líquidos situados ao redor do coração, e o ápice inferior é o
ponto pelo qual a perna esquerda se conecta a esses líquidos.
Sempre se analisa de cara a derivação II
Lei de Einthoven: se o ECG for registrado simultaneamente com as 3 derivações dos
membros, a soma dos potenciais registrados nas derivações I e III será igual ao
potencial na derivação II.
Derivação II – rotina / para avaliar outras alterações -> vão precisar mais que apenas o
II.
Derivações unipolares aumentadas
Compostas por 1 eletrodo ativo
aVR – quando o terminal positivo está no braço direito. Sempre negativa, se tiver
positiva há grandes chances de alterações cardíacas
aVL, - quando o terminal positivo está no braço esquerdo
aVF – quando o terminal positivo está na perna esquerda
Causas:
o Anormalidade no sistema de condução e ritmo cardíaco;
Ritmicidade anormal do marca-passo;
Mudança do marca-passo do nódulo sinusal para outro local do
coração;
Bloqueio em diferentes pontos;
Vias anormais de transmissão de impulso através do coração;
Geração espontânea de impulsos em quase qualquer parte do
coração
Bloqueio de condução:
Bloqueio sinoatrial:
o Interrupção de ondas P;
o Ritmo ventricular;
Nodo AV;
o Redução da frequência dos complexos QRS.
o Átrios param sua atividade, porém ventrículos disparam o estimulo em
velocidade mais lenta
Bloqueio atrioventricular:
o Total ou incompleto:
Causas:
Isquemia:
o Nodo AV ou Fibras de Purkinje;
Compressão:
o Tecido cicatricial;
Inflamação;
Extrema estimulação vagal.
o Tipos:
1º Grau (BAV incompleto):
o Intervalo P-R prolongado;
o Média normal;
o BAV 1ºgrau >0,3s
Atraso na condução;
2º grau (BAV incompleto):
o Onda P sem complexo QRS;
Impulso chega fraco ao AV, não sendo suficiente para gerar QRS –
depolarização ventricular
Extra-sístole;
Causas:
Isquemia locais;
Calcificação – irritação mecânica;
Irritações – infecção, fármacos;
Tipos:
Extra-sístole;
Causas:
Tipos:
Taquicardias paroxísticas:
1. Monofásicos
Corrente unidirecional
4 a 6J/kg – externo
0,2 J/kg – Interna
2. Bifásicos
2 a 4 j/kg – externo
o Menor dano ao miocárdio
0,2 J/kg – Interna
Fibrilação atrial:
Flutter atrial:
“Vibração atrial”;
Movimentos circulares;
Fibrilação e flutter – diferença no ECG
Os impulsos chegam ao nodo A-V muito rápido para que todos sejam passados
para os ventrículos, considerando os períodos refratários do nodo A-V e do feixe
de HIS. Por isso, geralmente há 2 a 3 batimentos dos átrios para cada batimento
dos ventrículos
Parada cardíaca:
Assistolia;
Ausência de ondas típicas do ECG;
Causas:
o Anestesia profunda;
o Hipóxia;
o Doença miocárdica grave.
Hemodinâmica:
Componentes:
o Bomba.
Vasos sanguíneos:
o Condutores.
Função:
o Taxa de fluxo;
Necessidades teciduais.
Distribuição geral e regional de fluxo:
o Controle de volume e fluxo.
“Quais são os mecanismos pra controle e fluxo sanguíneo e como esse processo
se relaciona com outras funções da circulação?”;
Características físicas:
o Circulação sistêmica (periférica)
o Circulação pulmonar (baixa pressão);
Componentes funcionais:
o Artérias;
o Arteríolas;
o Capilares;
o Vênulas;
o Veias.
Volume de sangue em diferentes partes da circulação;
Sistema venoso “sistema de capacitância”, armazenamento de sangue;
84% sist. Sistêmica e 9% pulmonar);
Artérias – aorta
o 120 mmHg – 80mmHg;
Veias – cavas;
0 mmHg;
Capilares:
o 35 mmHg – próximo as arteríolas
o 10 mmHg – próximo as vênulas
Circulação pulmonar
o Artéria pulmonar
25 mmHg – 8 mmHg
Capilares pulmonares
7 mmHg
Fluxo sanguíneo:
o Quantidade/tempo – DC:
Gradiente de pressão;
Resistência vascular.
o Lei de Ohm: F: ∆P/R;
o Fluxo laminar de sangue nos vasos;
Aerodinâmica (B);
o Fluxo turbulento – condições específicas;
Pressão sanguínea:
o Força exercida pelo sangue contra o vaso;
Resistência ao fluxo:
o Impedimento ao fluxo sanguíneo em um vaso – força contrária à
progressão;
Medida por fluxo e diferença de pressão
o Alteração de diâmetro:
Quanto maior diâmetro, maior a condutância.
Todos são distensíveis:
o Veias
Reservatório
8 vezes mais distensíveis que as artérias;
o Circulação pulmonar:
Veias pulmonares
Mesma capacidade de distensão sistêmica
Artérias pulmonares
Pressão arterial pulmonar – 1/6 da sistêmica
6 vezes a distensibilidade das artérias sistêmicas
Como todos os vasos são distensíveis, cada um apresenta uma
certa complacência.
Pressões venosas
Pressão venosa central (direita)
o Pressão no átrio direito
o Regulação
Equilíbrio entre:
o Capacidade do coração de bombear sangue para fora do átrio e ventrículo
direito para os pulmões
o Tendência de o sangue fluir das veias periféricas para o átrio direito
Fatores que causam alterações
Força de bombeamento cardíaco
Velocidade do fluxo de sangue para o átrio direito
Aumento de volume sanguíneo
Aumento no tônus dos grandes vasos sistêmicos
Dilatação das arteríolas
o Contração muscular
Comprime as veias movendo o sangue
o
Microcirculação
o Função
Levar nutrientes e remover metabólitos
Transportar O2 e remover CO2
o Componentes
Arteríolas
Controlam o fluxo sanguíneo local
Metarteríolas
Esfíncter pré-capilar
Capilares
Vênulas
o Os “poros” presentes em alguns capilares tem características especificas
para atender as necessidades peculiares de cada alguns órgãos:
Tipos de capilares
Contínuos – SNC
Fenestrados – órgãos excretores
Sinusóides – fígado
o Capilares
Fluxo intermitente
Vasoconstrição
“forças de starling”
Determinam a direção do movimento dos fluidos entre o
sangue e o espaço intersticial
1. PC – pressão capilar
2. Pif – pressão fluido intersticial
3. Np – pressão coloidosmotica do plasma (no capilar)
4. Nf – pressão coloidosmotica de liquido instersticial
o Renina
Aparelho justa-glomerular
Converte o angiotensinogênio em angiotensina I
Angiotensina I > ECA > angiotensina II
Aldosterona: aumenta a reabsorção de Na e consequentemente de
água – aumenta hipovolemia – consequentemente aumenta
pressão
o DC
Volume de sangue bombeado pelo VE a cada minuto
DC = VS x FC
Parâmetro hemodinâmico mais importante!
Variação – nível de atividade do corpo
Metabolismo basal x exercício
Idade
Tamanho/ porte do animal (cães 1 a 2L/ min)
o Retorno venoso
Quantidade de sangue que flui das veias para o átrio direito a
cada minuto
o Mecanismo de frank-starling do coração
Quando uma quantidade maior de sangue flui para o coração, o
sangue aumentado estica as paredes das câmaras cardíacas.
Como resultado do alongamento......
Dentro dos limites fisiológicos
........
Circulação arterial e circulação venosa
o Pontos importantes