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Introdução
Introdução
O coração é composto por 4 cavidades, sendo as menores os átrios (que recebem tanto sangue venoso quanto
arterial) e as maiores que são os ventrículos (que levam sangue tanto para o corpo quanto para o pulmão). Além de
tudo o coração possui propriedades elétricas diferentes do restante do corpo.
O músculo cardíaco pode ser dividido em: Músculo Atrial, Músculo Ventricular e Fibras Musculares Condutoras.
Sistema de Purkinje
Apesar do impulso cardíaco pode ser propagado, perfeitamente bem, pelas próprias fibras do músculo cardíaco, o
coração possui um sistema especial de condução, o sistema de purkinje, que transmite impulsos com velocidade
cerca de 5 vezes maior que a do músculo cardíaco normal: aproximadamente 2 m/s para apenas 0,4 m/s, no músculo
cardíaco.
Ele tem origem no nodo SA, dele saem vários feixes muito delicados de fibras de Purkinje, as vias internodais, que
passam pelas paredes atriais até um segundo nodo, o nodo atrioventricular, também situado na parede do átrio
direito, mas localizado na parte inferior da parede posterior, próximo ao centro do coração. Desse nodo, um grande
feixe de fibras de Purkinje, o feixe AV, passa imediatamente para os ventrículos, atingindo, primeiro, o septo
interventricular. Após seguir, por curta distância, por esse septo, o feixe AV se divide em dois grandes ramos; um
ramo esquerdo, que se continua pela e ao longo da superfície interna do ventrículo esquerdo, e um ramo direito,
com trajeto por percusso semelhante, no ventrículo direito.
Papel do sistema de Purkinje na produção da contração coordenada do músculo cardíaco; a principal função do
sistema de Purkinje é a de transmitir o impulso cardíaco com muita rapidez pelos átrios e, após pequena pausa do
nodo AV, também com muita rapidez, pelos ventrículos. A condução rápida do impulso fará com que todas as
porções de cada sincício de músculo cardíaco, o sincício atrial e o sincício ventricular, contraiam ao mesmo tempo,
de modo a exercerem esforço coordenado de bombeamento. Se não fosse o sistema de Purkinje, o impulso seria
propagado, muito mais lentamente, pelo músculo cardíaco, o que permitiria que algumas fibras musculares
contraíssem muito antes das outras e, também, relaxassem antes das outras. Obviamente, isso resultaria em
compressão reduzida do sangue e, por conseguinte, em eficácia diminuída do bombeamento.
Inervação Autonômica do Coração
A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: extrínseca que provém de nervos situados fora do coração e
outra intrínseca que constitui um sistema só encontrado no coração e que se localiza no seu interior.
● A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, isto é, simpático e parassimpático.
Do simpático, o coração recebe os nervos cardíacos simpáticos, sendo três cervicais e quatro ou cinco torácicos.
As fibras parassimpáticas que vão ter ao coração seguem pelo nervo vago (X par craniano), do qual derivam
nervos cardíacos parassimpáticos, sendo dois cervicais e um torácico.
Fisiologicamente o simpático acelera e o parassimpático retarda os batimentos cardíacos.
O simpático terá atividade inotrópica (aumenta a força de contração) e cronotrópica (aumenta a frequência
cardíaca) positivos.
O parassimpático terá atividades inotrópicas e cronotrópicas negativas, diminuindo a força e frequência
cardíaca.
● A inervação intrínseca ou sistema de condução do coração é a razão dos batimentos contínuos do coração. É
uma atividade elétrica, intrínseca e rítmica, que se origina em uma rede de fibras musculares cardíacas
especializadas, chamadas células auto-rítmicas (marca passo cardíaco), por serem auto-excitáveis.
A excitação cardíaca começa no nodo sino-atrial (SA), situado na parede atrial direita, inferior a abertura da veia
cava superior. Propagando-se ao longo das fibras musculares atriais, o potencial de ação atinge o nodo
atrioventricular (AV), situado no septo interatrial, anterior a abertura do seio coronário. Do nodo AV, o potencial
de ação chega ao feixe atrioventricular (feixe de His), que é a única conexão elétrica entre os átrios e os
ventrículos. Após ser conduzido ao longo do feixe AV, o potencial de ação entra nos ramos direito e esquerdo,
que cruzam o septo interventricular, em direção ao ápice cardíaco. Finalmente, as miofibras condutoras (fibras
de Purkinge), conduzem rapidamente o potencial de ação, primeiro para o ápice do ventrículo e após para o
restante do miocárdio ventricular.
Contratilidade
Ocorre através da estimulação dos sarcomeros, depende dos ions de cálcio.
Ocorre a despolarização: Entrada de Ca++ que permite contração por interação dos filamentos.
As três derivações unipolares aumentadas são aVF (nos pés), aVL (braço esquerdo) e aVR (braço direito)
As seis pré-goldidas são V1, V2, V3, V4, V5 e V6
Registro Cardíaco
Formado por 12 derivação (3 bipolares e 9 unipolares).
Ciclo Cardíaco
● Conceitos gerais:
Sístole: Contração
Diástole: Relaxamento
Sístole + Diástole = Ciclo
Em sístole ocorre o esvaziamento dos ventrículos, já na diástole o enchimento dos mesmos.
O lado direito do coração trabalha em pressão mais baixa que o lado esquerdo
A artéria pulmonar e a aorta retiram o sangue do coração
Para termos um gradiente que gera a circulação, nossas ventrículos trabalham em pressões diferentes.
● Eventos do Ciclo Cardíaco
Ocorre de maneira sinoatrial
1º Temos a Diástole Atrial, onde entra sangue nos átrios
2º Temos a Diástole Ventricular, onde o sangue passa para os ventrículos
3º Temos a Sístole atrial, onde o resíduo de sangue que ficou no átrio é propelido para o ventrículo
4º Temos a Sístole Ventricular, que ocorre após a sístole atrial e faz é a condução do impulso elétrico através das
fibras cardíacas, que chegam ao nódulo átrio ventricular.
Nos eventos ventriculares temos, em sístole: Contração isovolumétrica, ejeção e diástole atrial. Já em sístole
temos: relaxamento isovolumétrico, afluxo rápido, diástase (afluxo lento) e a sístole atrial.
OBS: O afluxo de sangue entre as câmaras cardíacas se dá através das valvas cardíacas, que se abrem e fecham
dependendo das diferenças de pressão das câmaras e grandes vasos.
Bulhas
São as manifestações acústicas (som) geradas pelo impacto do sangue em diversas estruturas cardíacas e nos
grandes vasos.
● 1ª Bulha: corresponde ao fechamento das válvulas átrio-ventriculares, e pode ser subdividida em 4
componentes:
- Fechamento das válvulas átrio-ventriculares com inicio da contração ventricular
- Desaceleração rápida do sangue pelo fechamento das válvulas, onde as câmaras vibram
- Oscilação do sangue entre a crossa da aorta e as paredes ventriculares
- Tuberlência do sangue na aorta
● 2ª Bulha: Corresponde ao fechamento das válvulas semilunares aórtica e pulmonar; é devida, principalmente, ás
vibrações e tensões das valvas semilunares
● 3ª Bulha: Devido a vibração das câmaras cardíacas; ocorre no final do enchimento rápido dos ventrículos
● 4ª Bulha: Sístole Atrial
Lei de Poiseuille
PAM= VMC.RP
Pressão Arterial
A expressão pressão arterial (PA) refere-se à pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. A pressão
arterial bem como a de todo o sistema circulatório encontra-se normalmente um pouco acima da pressão
atmosférica, sendo a diferença de pressões responsável por manter as artérias e demais vasos não colapsados. O seu
valor no indivíduo saudável varia continuamente, consoante a atividade física, o stress ou a emotividade.
● Métodos para medir pressão arterial:
- Método palpatório: mede apenas a pressão sistólica. Para tanto coloca-se o manguito, inflando-o até parar de
passar sangue (momento no qual para de sentir a pulsação na artéria radial).
- Método auscutório: é realizado com o estetoscópio. Para tanto coloca-se o manguito, inflando-o até parar a
passagem de sangue. Começa, então, a desinflar o manguito lentamente, o primeiro batimento será referente à
pressão sistólica enquanto o último, pressão diastólica.
O ideal é primeiramente utilizar o método palpatório para depois, o auscutório a fim de não proporcionar um
desconforto desnecessário ao paciente
● Controle da circulação: são dois tipos de mecanismos.
- Mecanismos de curto prazo: devem-se através reflexos circulatórios e mecanismos neurais. Há dois tipos de
receptores:
(I) Barorreceptores: são receptores de pressão, ou seja, estabilizam a nossa pressão independente da força
gravitacional (alterações posturais), já que a mesma produz variações de pressão no nosso corpo de acordo com
nossas variações posturais. Podem ser aórticos (localizados na aorta) ou carótideos (localizados na carótida) e
são envolvidos na regulação da pressão arterial momento a momento (batimento a batimento), visto que que
despolarizações acontecem durante a sístole, a cada batimento os barorreceptores são ativados. Ao chegarem
ao cérebro, os impulsos transmitidos por esses receptores inibem o centro vasomotor, produzindo dilatação dos
vasos sanguíneos e redução da atividade cardíaca (cai a pressão arterial). Quando a pressão arterial está baixa,
os barorreceptores deixam de ser estimilador, de modo que o centro vasomotor fica muito excitado, levando a
PA de volta a seu valor normal.
(II) Quimiorreceptores: são sensíveis à circulação de substâncias, principalmente de oxigênio. São localizados no
corpo carotídeo e no arco aórtico (recebem muito sangue). Só despolarizam com pouco oxigênio.
*Hipoxia: PO2 (ajustes cardiovasculares e respiratórios).
-Mecanismos de longo prazo:
(I)Rins: controlam volumes extracelulares. Ocorre regulação do conteúdo de líquido na circulação. Se deve
através de ingestão de água e sódio.
(II)Sistema renina-angiotensina: é um mecanismo hormonal. Cai a pressão arterial, diminui o fluxo sanguíneo nos
rins, ocorre secreção de renina a qual atua sobre o angiotensinogênio, libera angiotensina l seguida pela
angiotensina ll, ocorre vasoconstrição das arteríolas (aumentando a absorção de água e sódio), aumentando a
pressão arterial.
(III) Aldosterona: secretada pelo córtex da suprarrenal, controla o débito renal de água e sódio. Cai a pressão
arterial, ocorre liberação de aldosterona, diminui a excreção de água e de sódio pela urina, aumentando, assim, suas
absorções.
*Transpiração: volume de líquido perdido sai do extracelular para recompor o volume (diminui a excreção de
sódio e de água).
(IV)Queda do volume extracelular: cai a pressão arterial, barorreceptores deixam de ser ativados, ocorre
vasoconstrição renal, aumenta a liberação de renina e de angiotensina ll, aumenta a absorção de sódio e de água.
(V)Aumento do volume extracelular: o controle se dá através do sistema peptídeo atrial natriurético, o qual é
secretado pelos átrios e aumenta a excreção de sódio e água, fazendo com que o conteúdo extracelular diminua. Há
formação de NO (aumenta o fluxo sanguíneo renal, aumenta a excreção de sódio e de água).
● Pressão Arterial no Exercício Físico
Ao final de exercícios físicos ocorre aumento do suor e da vontade de beber água, a qual é controlada pela
angiotensina ll, com o intuito de repor o volume extracelular.
- Exercício aeróbico: é quando ocorre ativação de grandes massas musculares (por exemplo, corrida e natação).
A vasodilatação medida por fatores locais se contrapõem ao aumento da resistência periférica decorrente do
aumento do simpático.
- Exercício localizado: para este tipo de exercício, utiliza-se poucos agrupamentos musculares. O aumento do
simpático se dá no corpo todo, mas a vasodilatação, por fatores locais, ocorre apenas nos músculos ativos.
Ausculta Cardíaca
Ausculta ou Auscultação Cardíaca é a parte da Semiologia médica que estuda os sons gerados pelo ciclo cardíaco e
seu significado.
Escuta as Bulhas explicadas anteriormente.
Pressão Sanguínea
É a força que faz o sangue fluir pela circulação.
É a relação da pressão com o fluxo sanguíneo
A intensidade do fluxo sanguíneo é diretamente proporcional a diferença das pressões vigentes das duas
extremidades.
Condutância
Fluxo de sangue para uma determinada diferença de pressão
Arteríolas
São responsáveis por controlar a quantidade de fluxo sanguíneo em um determinado tecido.
Tem paredes resistentes
Força de Starling
● Contribui para a saída e entrada de água nos capilares
- Pressão intersticial negativa contribui para a saída de água; pressão coloidosmótica negativa contribui para a saída
de água; pressão coloidosmótica do interstício contribui com a saída de água e sais; pressão coloidosmótica do
plasma faz com que a água volte
- A água não se acumula no interstício porque é drenada pelo sistema linfático
- Edema: acúmulo de líquido no capilar – extravasamento de líquido
Circulação Venosa
A veia comporta mais sangue que as artérias, devido terem uma maior distensão
Circulação coronária
● Fluxo maior na diástole do que na sístole
- Fatores físicos, metabólicos e neurais influenciam nessa circulação
(I) Físicos: Contração- diminui o fluxo sanguíneo
(II)Relaxamento – aumenta o fluxo sanguíneo
* Auto regulação
(III) Metabólicos: Quanto maior a atividade metabólica, maior o consumo de O2, maior o fluxo sanguíneo
OBS: quando a necessidade metabólica de nutrientes (O2) fica maior que a quantidade que suprida, as arteríolas
dilatam; fluxo do sangue aumenta até que a intensidade de nutrição do coração fique ajustada.
(IV) Neurais: Atividade simpática aumentada provoca a intensificação do fluxo, enquanto que a diminuição reduz o
fluxo
Circulação cerebral
● Mecanismo de auto regulação do fluxo sanguíneo: são muito eficientes, pois diminuem a tensão na parede dos
vãos cerebrais, aumentando o fluxo. (fluxo no cérebro é fundamental para manter as funções)
● Fatores metabólicos: aumento na tensão do CO2 – vasodilatação – aumento do fluxo (muito sensíveis ao CO2)
- Dinâmica venosa: não são colapsáveis (veias)
- Inervação simpática: ativada em situações extremas
Quimiorreceptores carotídeos
● Sensíveis à circulação de substâncias, principalmente o oxigênio.
● Avisam a quantidade de oxigênio no sangue
● Só despolarizam com pouco oxigênio
Quimiorreflexo
● Pressão arterial:
- Baixa: número de pressão gerado na aorta é baixo (nervo depressor aórtico)
- Alta: número de pressão arterial sofre aumento progressivo
Atividade simpática
● Nas arteríolas controlam a resistência vascular periférica
- Nível baixo: aumentam a atividade simpática - vasoconstrição
- Nível alto: diminui a atividade simpática – vasodilatação
SNC
Participa dos reflexos cardiovasculares, sem ele a pressão cairia, pois o sistema ficaria sem inervação simpática das
arteríolas
Parassimpático
● Apenas o coração recebe
● Neurônios parassimpáticos localizados no núcleo ambíguo (não tem características de marcapasso, não se auto
despolarizam)
-Pressão arterial aumenta – núcleo ambíguo estimulado – gânglio do coração estimulado – libera acetilcolina –
diminui a atividade do coração
-Pressão arterial diminui – atividade parassimpática do coração será menor
Aldosterona
● Secretada pelo córtex suprarrenal
● Controlada o débito renal de água e sódio
● Pressão arterial diminui – aldosterona – redução de excreção de água e sódio pela urina (maior absorção de
água e sódio)
Zona de Condutância
Traqueia, brônquio, bronquíolos, bronquíolos terminais. São revestidos por cartilagem.
Zona de transição
Bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares. Possuem menos cartilagem.
Espaço próprio
O ar inspirado não tem contato com os capilares da circulação pulmonar.
Pressões pulmonares
● Pressão alveolar: durante a inspiração a caixa torácica é expandida, expandindo também os pulmões. A pressão
interna será negativa, já que é menor que a pressão atmosférica, facilitando a entrada de ar para os alvéolos. Já
na expiração, ocorre a compressão da caixa torácica, comprimindo também os pulmões. A pressão interna passa
a ser positiva (maior que a pressão atmosférica), empurrando o ar para fora dos alvéolos.
● Pressão interpleural: os pulmões tendem a se afastarem da caixa torácica já que tal órgão possui uma força
retrátil e a caixa torácica tende a se expandir. Essas duas forças criam um espaço virtual com uma força negativa,
ou seja, a pressão interpleural também será negativa.
Pneumatórax
Abertura da parede torácica.
Lei de Laplace
Se duas bolhas, uma maior que a outra, com a mesma tensão superficial estiverem conectadas por um mesmo tubo,
o ar encontrado dentro da bolha menor irá passar para a bolha maior. Como P=tensão/raio, a bolha menor possui
maior pressão, enquanto a maior é o oposto (por isso, o ar da menor passa para a maior). Como na natureza existem
alvéolos de tamanhos distintos conectados pela mesma traqueia, não podem possuir a mesma tensão superficial.
Para solucionar isso, o organismo produz sulfactante pulmonar, que faz os alvéolos menores possuírem maior tensão
superficial, equilibrando-se com os maiores.
Obs: crianças que não possuem tal substância podem chegar ao óbito se o médico não injeta-la no pulmão.
Alvéolo-capilar
Os alvéolos entram em contato com os capilares através de uma membrana, para que possam realizar o princípio da
respiração (troca de gases). A troca gasosa se deve da seguinte maneira: o PCO2 encontra-se em maior quantidade
nos capilares do que nos alvéolos, logo, o gás é difundido para os alvéolos. Já o PO2 encontra-se em maior
quantidade nos alvéolos, ou seja, o gás é difundo para os capilares.
Lei de Fick
A difusão de um gás através de uma camada de tecido está diretamente relacionada com a área de superfície do
tecido, a constante de difusão do gás específico e a diferença de pressão parcial do alvéolo e do capilar. Além de
relacionar-se de modo inverso com a espessura do tecido. Como pode ser observado na seguinte fórmula:
Vgás= (α.A.D(P1-P2))/T
Transporte de CO2
O CO2 é dissolvido no sangue na forma de bicarbonato formando compostos carbônicos ligados a hemoglobina.
Efeito Haldane
Queda de saturação de O2 no sangue aumenta a capacidade da hemácia de carregar CO2 (exercício físico). Enquanto
o aumento de saturação de O2 no sangue reduz a capacidade da hemácia em carregar CO2.
Centro aprêutico
Prolongam a inspiração.
Quimiorreceptores centrais
São muito sensíveis ao aumento de CO2 no sangue arterial (se não está conseguindo expulsar o gás carbônico, ativa-
se os neurônios para melhorar o sistema e, assim, expulsá-lo). Localizam-se na superfície ventral do bulbo e possuem
estímulos ao aumento de PaCO2 e à diminuição do pH (acidose metabólica). Caso altere o pH no sangue, há uma
leve alteração na ventilação já que o hidrogênio não atravessa facilmente as paredes dos capilares. Já pequenas
alterações de CO2 promovem elevadas alterações na ventilação já que CO2 é muito difusível nos capilares (cerca de
3x). Caso o CO2 esteja constante e o O2 diminua, também haverá estímulos ao SNC para que ele aumente a
ventilação pulmonar.
Quimiorreceptores periféricos
São sensores de O2, são localizados na bifurcação das duas artérias carótidas, ou seja, não estão localizados no SNC.
Se faltar oxigênio no sangue arterial, a célula glomo libera neurotransmissores quem mandam a informação ao SNC,
o qual aumenta a ventilação pulmonar para tentar captar mais oxigênio da atmosfera.
Capacidades Pulmonares
● Capacidade inspiratória: volume máximo de ar que pode ser inspirado a partir da posição expiratória de repouso.
É o volume corrente + volume de reserva inspiratório.
● Capacidade residual funcional: volume de ar que permanece no pulmão ao final de uma expiração normal.
● Capacidade vital: volume expirado durante uma expiração forçada, após uma inspiração máxima. É o volume
corrente + volume de reserva inspiratório + volume de reserva expiratório.
● Capacidade pulmonar total: volume máximo que os pulmões comportam após o maior esforço respiratório
possível.
Espaço Morto
É o espaço nas vias aéreas onde não ocorrem trocas gasosas (nariz, faringe e traqueia). É o volume de ar inalado
durante a respiração que permanece nas vias aéreas condutoras e não participa das trocas gasosas.